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Deficiência de Desempenho Muscular Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa

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Page 1: Deficiência de Desempenho Muscular Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa

Deficiência de Desempenho MuscularProf. Esp. Kemil Rocha Sousa

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Desempenho Muscular

Refere-se à capacidade do músculo de produzir trabalho (força X distância).

(KISNER & COLBI, 2009)

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Fatores que afetam o desempenho muscular

Qualidades morfológicas do músculo;

Influências neurológicas;

Influências bioquímicas;

Influências biomecânicas;

Funções metabólicas;

Função cardiovascular;

Função respiratória;

Cognitivo;

Emocional.

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Para que possamos antecipar, responder e controlar as forças aplicadas ao corpo e desempenhar as demandas físicas diárias de modo seguro e eficiente, os músculos do corpo precisam ser capazes de produzir, sustentar e regular a tensão muscular de modo a suprir tais demandas.

(KISNER & COLBI, 2009)

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FORÇA

Termo geral que refere-se à habilidade do tecido contrátil de produzir tensão e uma força resultante baseada nas demandas colocadas sobre o músculo;

Força muscular é a maior força mensurável que pode ser exercida por um músculo ou grupo muscular para vencer a resistência durante um esforço máximo único;

Força funcional relaciona-se à habilidade do sistema neuromuscular de produzir, reduzir ou controlar as forças, contempladas ou impostas, durante as atividades funcionais, de modo suave e coordenado.

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TREINAMENTO DE FORÇA

É definido como um procedimento sistemático em que um músculo ou grupo muscular levanta, abaixa ou controla cargas pesadas (resistência) em um número relativamente baixo de repetições ou por um curto período de tempo.

A adaptação mais comum ao exercício resistido pesado é o aumento na capacidade do músculo de produzir força máxima, ou seja, o aumento na força muscular como resultados de adaptações neurais e do aumento no tamanho das fibras musculares.

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POTÊNCIA

Potência= Força X distância/ unidade de tempo;

É a rapidez com que um trabalho é realizado;

A rapidez com que um músculo se contrai e produz uma força resultante e a relação entre força e velocidade são fatores que afetam a potência muscular.

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TREINAMENTO DE POTÊNCIA

A força muscular é o elemento básico para o desenvolvimento da potência muscular: Aumentar o trabalho que o músculo precisa realizar durante

um período de tempo específico.

Reduzir a quantidade de tempo necessária para produzir uma determinada força.

Quanto maior a intensidade do exercício e menor o tempo gasto para gerar força, maior a potência muscular.

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RESISTÊNCIA À FADIGA

Habilidade de realizar atividade de baixa intensidade, repetitivas ou mantidas por um período de tempo prolongado.

Resistência cardiopulmonar à fadiga (resistência corporal total) está associada a atividades motoras dinâmicas e repetitivas que envolvem o uso de grandes músculos do corpo. Ex: andar, nadar, correr, pedalar, exercícios ergométricos de MMSS.

Resistência muscular à fadiga (resistência local) é a habilidade de um músculo contrair-se repetidamente com uma carga (resistência), gerar e sustentar tensão e resistir à fadiga durante um período extenso.

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TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA À FADIGA Exercícios de resistência.

Fazer um músculo se contrair e movimentar (levantar ou abaixar) uma carga leve por várias repetições ou sustentar uma contração muscular por um período extenso.

Elementos fundamentais: Contrações musculares de baixa intensidade

Grande número de repetições

Período prolongado

Os músculos se adaptam aumentando sua capacidade oxidativa e metabólica, melhorando a distribuição e uso do oxigênio.

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PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO

Sobrecarga

Adaptação específica às demandas impostas (AEDI)

Reversibilidade

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Princípio da Sobrecarga

Para que o desempenho muscular melhore, é preciso aplicar uma carga que exceda a capacidade metabólica do músculo, ou seja, o músculo precisa ser desafiado a trabalhar em um nível mais alto do que estava acostumado.

Se a demanda permanecer constante depois que o músculo estiver adaptado, o desempenho pode ser mantido, mas não aumentado.

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Aplicação

Em um programa de treinamento de força, a quantidade de resistência aplicada ao músculo é aumentada aos poucos e de forma progressiva;

Para treinar resistência à fadiga, enfatiza-se mais o aumento do tempo durante o qual uma contração muscular é mantida ou o número de repetições realizadas.

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Trabalhando com segurança

Patologia de base

Idade do paciente

Estado de cicatrização dos tecidos

Fadiga

Habilidade

Metas gerais do paciente

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Princípio AEDI

Necessidade de uma estrutura de especificidade como fundamento para a elaboração dos programas de exercício.

Complemento da lei de Wolff- com o tempo os sistemas corporais se adaptam às cargas colocadas sobre eles.

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Especificidade do treinamento ou exercício

Os efeitos adaptativos do treinamento, como melhora da força, da potência e da resistência à fadiga, são altamente específicos para o método de treinamento empregado.

Sempre que possível, os exercícios incorporados em um programa devem simular a função que se espera melhorar.

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Princípio da Reversibilidade

As mudanças adaptativas nos sistemas corporais em resposta a um programa de exercícios, são transitórias, a menos que as melhoras sejam usadas regularmente nas atividades funcionais.

O destreinamento ou descondicionamento começa após 1 ou 2 semanas da interrupção dos exercícios e continua até ser perdido totalmente.

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Transferência de treinamento

Também chamado de transferência de treinamento, extravasamento ou treinamento cruzado.

Treino para desenvolver força pode melhorar a resistência (moderadamente)...

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Determinantes dos exercícios resistidos Alinhamento e estabilização

Intensidade

Volume

Ordem dos exercícios

Frequência

Intervalo de repouso

Duração

Modo de exercício

Velocidade do exercício

Periodização

Integração dos exercícios em atividades funcionais