decreto nº 357 - dispõe sobre as medidas de segurança contra

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DECRETO Nº 357, DE 21 DE AGOSTO DE 2007 Institui o Regulamento de Segurança contra Incêndio e Pânico das edificações e áreas de risco para os fins da Lei nº 5731, de 15 de dezembro de 1992 e estabelece outras providências. ANA JÚLIA CAREPA, Governadora do Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, Decreta: CAPÍTULO I Disposições Preliminares Art. 1º Este Regulamento dispõe sobre as medidas de segurança contra incêndio e pânico nas edificações e áreas de risco, atendendo ao previsto no artigo 144 § 5º da Constituição Federal, ao artigo 135, inciso V da Constituição Estadual combinado com o disposto no art. 52 da Lei Estadual nº 5.731, de 15 de dezembro de 1992. Art. 2º As exigências das medidas de proteção contra incêndio e pânico das edificações e áreas de risco devem ser cumpridas visando atender aos seguintes objetivos: I - proporcionar condições de segurança contra incêndio e pânico aos ocupantes das edificações e áreas de risco, possibilitando o abandono seguro e evitando perdas de vidas, II - minimizar os riscos de eventual propagação do fogo para edificações e áreas adjacentes, reduzindo danos ao meio ambiente e patrimônio; III - proporcionar meios de controle e extinção do incêndio e pânico; IV - dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros Militar; e V - garantir as intervenções de socorros de urgência. CAPÍTULO II DAS DEFINIÇÕES Art. 3º Para efeito deste Decreto aplicam-se as definições a seguir descritas: I - altura ascendente ou altura do subsolo da edificação: é a medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída ao nível de descarga, sob a projeção do paramento externo da parede da edificação, ao ponto mais baixo do nível do piso do pavimento mais baixo da edificação (subsolo); II - altura da edificação ou altura descendente: é a medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída ao nível de descarga (nível térreo, 2º piso, ou pilotis, desde que haja acesso dos usuários ao exterior da edificação), sob a projeção do paramento externo da parede da edificação, ao piso do último pavimento, excluindo o ático, casa de máquinas, barriletes, reservatórios de água, pavimento superior da cobertura (duplex), e assemelhados;

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Decreto 357

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  • DECRETO N 357, DE 21 DE AGOSTO DE 2007

    Institui o Regulamento de Segurana contra Incndio e Pnico das edificaes e reas de risco para os fins da Lei n 5731, de 15 de dezembro de 1992 e estabelece outras providncias.

    ANA JLIA CAREPA, Governadora do Estado do Par, no uso de suas atribuies

    legais,

    Decreta:

    CAPTULO I

    Disposies Preliminares

    Art. 1 Este Regulamento dispe sobre as medidas de segurana contra

    incndio e pnico nas edificaes e reas de risco, atendendo ao previsto no artigo 144 5

    da Constituio Federal, ao artigo 135, inciso V da Constituio Estadual combinado com

    o disposto no art. 52 da Lei Estadual n 5.731, de 15 de dezembro de 1992.

    Art. 2 As exigncias das medidas de proteo contra incndio e pnico das

    edificaes e reas de risco devem ser cumpridas visando atender aos seguintes objetivos:

    I - proporcionar condies de segurana contra incndio e pnico aos

    ocupantes das edificaes e reas de risco, possibilitando o abandono seguro e evitando

    perdas de vidas,

    II - minimizar os riscos de eventual propagao do fogo para edificaes e

    reas adjacentes, reduzindo danos ao meio ambiente e patrimnio;

    III - proporcionar meios de controle e extino do incndio e pnico;

    IV - dar condies de acesso para as operaes do Corpo de Bombeiros

    Militar; e

    V - garantir as intervenes de socorros de urgncia.

    CAPTULO II

    DAS DEFINIES

    Art. 3 Para efeito deste Decreto aplicam-se as definies a seguir descritas:

    I - altura ascendente ou altura do subsolo da edificao: a medida em

    metros entre o ponto que caracteriza a sada ao nvel de descarga, sob a projeo do

    paramento externo da parede da edificao, ao ponto mais baixo do nvel do piso do

    pavimento mais baixo da edificao (subsolo);

    II - altura da edificao ou altura descendente: a medida em metros

    entre o ponto que caracteriza a sada ao nvel de descarga (nvel trreo, 2 piso, ou pilotis,

    desde que haja acesso dos usurios ao exterior da edificao), sob a projeo do paramento

    externo da parede da edificao, ao piso do ltimo pavimento, excluindo o tico, casa de

    mquinas, barriletes, reservatrios de gua, pavimento superior da cobertura (duplex), e

    assemelhados;

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  • III - ampliao: o aumento da rea construda da edificao;

    IV - anlise: o ato formal de verificao das exigncias das medidas de

    proteo contra incndio e pnico das edificaes e reas de risco no processo de

    segurana contra incndio;

    V - andar ou pavimento: o volume compreendido entre dois pavimentos

    consecutivos, ou entre o nvel do piso e o nvel imediatamente superior;

    VI - rea a construir: a somatria das reas em metros quadrados a serem

    construdas de uma edificao;

    VII - rea do pavimento: a rea em metro quadrado, calculada a partir

    das paredes externas;

    VIII - rea construda: a somatria das reas em metros quadrados

    cobertas de uma edificao;

    IX - rea protegida: a rea dotada de medidas ativas e passivas para

    proteo contra incndio e pnico;

    X - rea total da edificao: somatria da rea a construir e da rea

    construda de uma edificao;

    XI - rea edificada: entende-se por rea edificada toda a rea que possuir

    piso e teto construdos, pertencentes ao imvel;

    XII - rea imprpria ao uso: so reas que por sua caracterstica geolgica

    ou topogrfica impossibilitam a sua explorao. Exemplificam esta definio os taludes em

    aclive acentuado, barrancos em pedra, lagos (mesmo os artificiais), riachos e poos, dentre

    outros;

    XIII - rea de armazenamento: aquela destinada a guarda de materiais,

    podendo ser edificada ou aberta, sobre piso, com ou sem acabamento ou em terreno

    natural, esta rea poder estar inclusa na rea de risco ou na rea edificada, conforme o

    caso;

    XIV - rea de risco: rea onde haja possibilidade da ocorrncia de um

    sinistro;

    XV - rea utilizvel: toda aquela que de alguma forma pode ser utilizvel

    para manobra de veculos, aes de carga e descarga, movimentao de pessoas e/ou

    materiais sem parte edificada. Excetuam-se destas as reas destinadas a jardinagem,

    passeios pblicos e reas imprprias ao uso;

    XVI - tico: parte do volume superior de uma edificao, destinada a

    abrigar mquinas e equipamentos, casa de mquinas de elevadores, placas e equipamentos

    de aquecimento solar, aquecedores de gua a gs ou eltricos localizados na cobertura do

    edifcio, caixas de gua e circulao vertical;

    XVII - Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros - AVCB: documento

    emitido pelo CBMPA, certificando que a edificao possui as condies de segurana

    contra incndio e pnico, previstas na legislao, estabelecendo um perodo de revalidao;

    XVIII - carga de incndio: a soma das energias calorficas possveis de

    serem liberadas pela combusto completa de todos os materiais combustveis em um

    espao, inclusive o revestimento das paredes, divisrias, pisos e tetos;

    XIX - compartimentao: a caracterstica construtiva, concebida pelo

    arquiteto ou engenheiro, na qual se tem a diviso em nvel (cmodos) ou vo vertical (p

    direito), cujas caractersticas bsicas so a vedao trmica e a estanqueidade fumaa, em

    que o elemento construtivo estrutural e de vedao possui resistncia mecnica variao

    trmica no tempo requerido de resistncia ao fogo - TRRF, determinado pela norma

    correspondente, impedindo a passagem de calor ou fumaa, conferida edificao em

    relao s suas divises internas;

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  • XX Cmara Tcnica: um grupo de estudos formado por profissionais qualificados do CBMPA, legalmente habilitado no mbito de segurana contra incndio e

    pnico, tendo como objetivos propor normas de preveno contra incndio e pnico,

    analisar, avaliar e emitir pareceres relativos aos casos que necessitarem de solues

    tcnicas complexas ou apresentarem dvidas quanto s exigncias previstas neste Decreto;

    XXI Comisso Especial de Avaliao (CEA): um grupo de pessoas qualificadas no campo da segurana contra incndio e pnico, representativas de entidades

    pblicas e privadas, com o objetivo de avaliar e propor alteraes necessrias ao presente

    Regulamento;

    XXII - edificao: a rea construda destinada a abrigar atividade humana

    ou qualquer instalao, equipamento ou material;

    XXIII - edificao trrea: a edificao de um pavimento, podendo

    possuir mezaninos, sobrelojas e jiraus;

    XXIV - emergncia: a situao crtica e fortuita que representa perigo

    vida, ao meio ambiente e ao patrimnio, decorrente de atividade humana ou fenmeno da

    natureza que obriga a uma rpida interveno operacional;

    XXV - Instruo Tcnica: o documento elaborado pelo Corpo de

    Bombeiros Militar com objetivo de normalizar medidas e procedimentos de segurana,

    preveno e proteo contra incndio e pnico nas edificaes e reas de risco;

    XXVI - incndio: o fogo sem controle;

    XXVII - isolamento de risco: a caracterstica construtiva, concebida pelo

    arquiteto ou engenheiro, na qual se tem a separao fsica de uma edificao em relao s

    demais circunvizinhas, cuja caracterstica bsica a impossibilidade tcnica de uma

    edificao ser atingida pelo calor irradiado, conduzido ou propagado pela conveco de

    massas gasosas aquecidas, emanadas de outra edificao atingida por incndio;

    XXVIII - mezanino: o pavimento que subdivide parcialmente um andar

    em dois andares, sendo considerado andar o mezanino que possuir rea superior metade

    da rea do andar subdividido;

    XXIX - mudana de ocupao: consiste na alterao de uso da edificao

    que motive a mudana de classificao na Tabela 1 do anexo deste Decreto;

    XXX - medidas de proteo contra incndio e pnico: o conjunto de

    aes e dispositivos a serem instalados nas edificaes e reas de riscos necessrios a

    evitar o surgimento de incndio e pnico, limitar sua propagao, possibilitar sua extino

    e ainda propiciar a proteo incolumidade das pessoas, ao meio ambiente e ao

    patrimnio;

    XXXI - megajoule - MJ: a medida de capacidade calorfica dos corpos e

    materiais, estabelecida pelo Sistema Internacional de Unidades - SI;

    XXXII - nvel: a parte da edificao no contida em um mesmo plano;

    XXXIII - nvel de descarga: o nvel no qual uma porta externa conduz ao

    espao exterior;

    XXXIV - nvel de segurana: o enquadramento dado ao nvel potencial

    de risco que a edificao oferece em sua utilizao prevista, conforme concebida pelo

    arquiteto ou engenheiro;

    XXXV - ocupao: a atividade ou uso da edificao;

    XXXVI - ocupao mista: a edificao que abriga mais de um tipo de

    ocupao;

    XXXVII - ocupao predominante: a atividade ou uso principal

    exercido na edificao, levando-se em considerao o risco de ativao das estruturas ou o

    potencial danoso aos usurios;

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  • XXXVIII - pnico: susto ou pavor que, repentino, provoca nas pessoas

    reao desordenada, individual ou coletiva, de propagao rpida;

    XXXIX - pavimento: est compreendido entre o plano de piso e o plano do

    teto imediatamente acima do piso de referncia;

    XL - percia tcnica: consiste no levantamento e apurao efetuado por

    profissional do CBMPA legalmente habilitado, para emisso de parecer tcnico quanto aos

    sinistros e exigncias de proteo contra incndio e pnico nas edificaes, mediante

    exame circunstanciado e descrio minuciosa dos elementos que o constituem, bem como

    das causas do desenvolvimento e conseqncias dos incndios, atravs do exame tcnico

    das edificaes, materiais e equipamentos, no local ou em laboratrio especializado,

    apontando as causas que o motivaram;

    XLI - piso: superfcie superior do elemento construtivo horizontal sobre a

    qual haja previso de estocagem de materiais ou onde os usurios da edificao tenham

    acesso irrestrito;

    XLII - preveno contra incndio e pnico: conjunto de aes e medidas

    que visam orientao das pessoas, objetivando diminuir a possibilidade da ocorrncia de

    um princpio de incndio e pnico, e estabelecer o comportamento a ser adotado frente

    emergncia;

    XLIII - procedimento simplificado: constitui-se na ao de anlise e

    vistoria do CBMPA em edificaes de uso coletivo, com rea de at 750 m2

    (setecentos e

    cinqenta metros quadrados) regulado por meio de Instruo Tcnica, em conformidade

    com o disposto no 9 do art. 5;

    XLIV - Processo de Segurana Contra Incndio e Pnico - PSCIP: a

    documentao que contm os elementos formais das medidas de proteo contra incndio e

    pnico de uma edificao ou rea de risco que deve ser apresentada no CBMPA para

    avaliao em anlise tcnica;

    XLV - reforma: alterao na edificao e reas de risco sem aumento de

    rea construda;

    XLVI - responsvel tcnico: profissional legalmente habilitado perante o

    rgo de fiscalizao profissional, para elaborao ou execuo das atividades relacionadas

    com a segurana contra incndio e pnico;

    XLVII - risco: o acontecimento possvel, futuro e incerto, seja quanto a

    sua realizao, seja quanto poca em que poder ocorrer, independente da vontade

    humana ou no e de cuja ocorrncia decorrem prejuzos de qualquer natureza;

    XLVIII - risco isolado: o risco separado dos demais por paredes ou

    espaos desocupados, suficientes para evitar a propagao de incndio de um para o outro;

    XLIX - risco predominante: a atividade principal exercida na edificao,

    que tambm pode ser definido como o risco principal na edificao, ou o que predomina

    sobre os demais, ou ainda o maior nvel de risco, desde que na ocorrncia de um sinistro

    ele contribua de alguma forma para o agravamento da situao de forma significativa e em

    termos proporcionais;

    L risco iminente: a constatao de situao atual e iminente de exposio ao perigo e a probabilidade de ocorrncia de um sinistro que deve ser

    fundamentada pelo CBMPA durante a realizao de vistoria, levando-se em considerao a

    exposio ao perigo potencial e as medidas de proteo adotadas no local;

    LI - sada ou rota de fuga: caminho contnuo contendo portas, acessos,

    corredores, halls, escadas, rampas, ou outros dispositivos de sada ou combinaes destes,

    a ser percorrido pelo usurio, para acesso e descarga;

    LII - sada de emergncia: caminho contnuo, devidamente protegido e

    sinalizado, proporcionado por portas, corredores, halls, passagens externas, balces,

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  • vestbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de sada ou combinaes destes, a ser

    percorrido pelos usurios em caso de um incndio e pnico, que conduzam os usurios de

    qualquer ponto da edificao at atingir a via pblica ou espao aberto, protegido do

    incndio ou pnico, em comunicao com o logradouro;

    LIII - segurana contra incndio e pnico: o conjunto de aes e

    recursos internos e externos edificao ou rea de risco que permitem controlar a situao

    de incndio e pnico e remoo das pessoas do local de sinistro em segurana;

    LIV - servio de segurana contra incndio e pnico: compreende a

    Diretoria de Servios Tcnicos, e demais unidades do CBMPA que tm por finalidade

    desenvolver as atividades relacionadas preveno e proteo contra incndio e pnico nas

    edificaes e reas de risco, observando-se o cumprimento das exigncias estabelecidas

    neste Decreto;

    LV - sistema de preveno contra incndio e pnico: sistema constitudo

    de equipamentos, materiais e conjuntos que atuam na proteo da vida e das edificaes;

    LVI - sistema preventivo automtico: entende-se por todo equipamento

    que no dependa da ao humana para entrar em funcionamento e que debele o incndio

    ainda no incio, permitindo o menor dano possvel ao patrimnio e preservando a vida

    humana;

    LVII - sistema preventivo manual: entende-se pelo conjunto de

    equipamentos, cujo funcionamento dependa da ao humana para funcionar e possua carga

    extintora de comprovada eficincia;

    LVIII - vistoria: o ato de certificar o cumprimento das exigncias das

    medidas de proteo contra incndio e pnico nas edificaes e reas de risco por meio de

    exame no local.

    CAPTULO III

    DA COMPETNCIA DO CBMPA

    Art. 4 Ao CBMPA cabe estudar, pesquisar, analisar, planejar, vistoriar,

    periciar, fiscalizar, aplicar sanes administrativas, dispor sobre as medidas de proteo

    contra incndio e pnico nas edificaes e reas de risco e demais aes previstas neste

    Decreto.

    Art. 5 As exigncias constantes das tabelas de medidas de proteo contra

    incndio e pnico previstas no anexo deste Decreto aplicam-se s edificaes e reas de

    risco por ocasio:

    I - da construo ou modificaes que comprometam a eficincia dos meios

    preventivos contra incndio e pnico;

    II - da mudana da ocupao ou uso, ou ainda ampliaes de rea

    construda; e

    III - a todas as edificaes e reas de risco existentes ou que surjam a partir

    da publicao deste Decreto.

    1 Os sistemas de proteo instalados em edificao, com base na

    legislao da poca, tero validade para definio de qualquer exigncia relativa proteo

    contra incndio.

    2 As edificaes projetadas ou em construo, cujo PSCIP tenha sido

    aprovado pelo CBMPA at a data da publicao deste Decreto, tero garantidos os direitos

    de acordo com a legislao anterior, inclusive a emisso do AVCB.

    3 As edificaes existentes, cujos PSCIP foram aprovados e liberados

    pelo CBMPA, sofrero vistorias permanentes, observada a legislao vigente poca de

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  • sua aprovao inicial, devendo estas serem adaptadas exigncia deste Decreto,

    considerando suas devidas limitaes .

    4 Esto excludas das exigncias deste Regulamento:

    I - residncias exclusivamente unifamiliares;

    II - residncias exclusivamente unifamiliares localizadas no pavimento

    superior de ocupao mista, com at dois pavimentos e que possuam somente acessos

    independentes.

    5 As medidas de proteo contra incndio e pnico em edificaes

    histricas devero ser especificadas atravs de Instruo Tcnica.

    6 As edificaes contendo ocupaes mistas so consideradas conforme

    os seguintes critrios:

    I - os parmetros correspondentes ocupao que apresentar exigncias

    mais rigorosas, caso no haja compartimentao garantindo a separao destas ocupaes;

    II - os parmetros correspondentes s exigncias a cada uma das ocupaes,

    caso haja compartimentao, garantindo a separao entre elas.

    III - no considerada ocupao mista o conjunto de atividades, onde

    predomina uma atividade principal que possua atividades secundrias fundamental para a

    concretizao da primeira.

    7 As edificaes e reas de risco que no tenham sua ocupao ou seu

    uso definido, so consideradas como indefinidas e submetem-se s exigncias especficas

    da Cmara Tcnica, devendo ser classificadas no maior risco possvel para a edificao.

    8 Na ausncia de normas ou omisso de regras gerais e especficas ou

    quando da impossibilidade tcnica do cumprimento de qualquer das exigncias contidas

    neste Decreto, os casos especiais sero analisados pela Cmara Tcnica, admitindo-se

    adotar literaturas internacionais cientficas consagradas, desde que atendam aos objetivos

    propostos.

    9 A edificao de uso coletivo, com rea de at 750,00m2

    (setecentos e

    cinqenta metros quadrados), poder atender aos requisitos para o procedimento

    simplificado, a ser regulado por Instruo Tcnica.

    CAPTULO IV

    DO SERVIO DE SEGURANA CONTRA INCNDIO E PNICO

    Art. 6 de responsabilidade do CBMPA, por intermdio do Servio de

    Segurana Contra Incndio e Pnico:

    I - analisar o processo de segurana contra incndio e pnico;

    II - realizar a vistoria nas edificaes e reas de risco;

    III - expedir o respectivo AVCB;

    IV - cassar o AVCB ou o ato de aprovao do processo, no caso de

    apurao de irregularidade; e

    V realizar pesquisas no campo da preveno, do combate ao incndio e ao pnico, por intermdio de profissionais legalmente habilitados.

    Pargrafo nico. da competncia do Comandante-Geral do CBMPA a

    homologao, por meio de Portarias, das Instrues Tcnicas expedidas pela Cmara

    Tcnica.

  • CAPTULO V

    DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

    Seo I

    Da Tramitao

    Art. 7 O processo ser iniciado com o protocolo de requerimento,

    devidamente instrudo com o projeto tcnico que deve conter plantas, especificaes das

    medidas de segurana contra incndio e pnico e demais documentos necessrios

    demonstrao do atendimento das disposies tcnicas contidas na forma deste Decreto e

    respectivas Instrues Tcnicas.

    1 O CBMPA, por intermdio do Servio de Segurana Contra Incndio e

    Pnico, dever manter disponvel ao proprietrio ou responsvel tcnico interessado as

    informaes sobre o andamento do processo.

    2 O proprietrio ou o responsvel tcnico da edificao poder solicitar

    informaes sobre o andamento do processo ou do pedido de vistoria ao Servio de

    Segurana Contra Incndio e Pnico do CBMPA, que dever se pronunciar no prazo de at

    dois dias teis.

    3 As medidas de segurana contra incndio e pnico submetidas

    aprovao do CBMPA devem ser projetadas e executadas por profissionais ou empresas,

    legalmente habilitados, sendo obrigatria a comprovao da capacitao, a qualquer

    tempo.

    Seo II

    Da Anlise do Processo

    Art. 8 A anlise do processo de segurana contra incndio e pnico de

    competncia do Servio de Segurana Contra Incndio e Pnico, que tero prazo mximo

    de quinze dias teis para este fim.

    1 O processo ser objeto de anlise por oficial ou praa (Sub Ten e

    Sargento) desde que legalmente habilitado.

    2 Atendidas as disposies contidas neste Decreto, o processo ser

    deferido.

    3 O indeferimento do processo dever ser motivado com base na

    inobservncia das disposies contidas neste Decreto e respectivas Instrues Tcnicas,

    devendo a documentao ser devolvida ao interessado, com a capitulao que caracterizou

    as irregularidades, para as devidas correes.

    4 Aps as correes, o interessado apresentar o processo para nova

    anlise e o CBMPA ter o prazo mximo de quinze dias teis para pronunciar-se a

    respeito.

    5 O processo ser aprovado desde que regularizado ou sanadas as

    irregularidades apontadas em anlise.

    6 Nas edificaes destinadas realizao de eventos diversos, o

    interessado dever apresentar ao CBMPA, no prazo definido em Instruo Tcnica, o

    PSCIP contendo as adaptaes para o evento especfico, mesmo que a edificao possua

    AVCB.

    7 Sero objetos de anlise especfica pela Cmara Tcnica, as edificaes

    e reas de risco cuja ocupao ou uso, no se encontrem entre aquelas relacionadas na

    Tabela 1 do anexo.

  • 8 O requerente ser notificado quanto ao resultado da anlise do

    processo, s devendo executar as medidas de segurana contra incndio e pnico aps a

    sua aprovao.

    Seo III

    Da Vistoria para fins de Emisso do AVCB

    Art. 9 A vistoria para a emisso do AVCB, nas edificaes e reas de risco,

    ser feita mediante solicitao do proprietrio, responsvel pelo uso, responsvel tcnico

    legalmente habilitado ou representante legal.

    1 O prazo mximo para realizao da vistoria ser de quinze dias teis a

    contar do protocolo do pedido.

    2 O AVCB ser expedido depois de verificado no local, o funcionamento

    e a execuo das medidas de segurana contra incndio e pnico, de acordo com o

    processo aprovado em anlise e, ainda, que foram sanadas as possveis irregularidades

    apontadas em vistoria.

    3 Aps a expedio do AVCB, constatada qualquer irregularidade nas

    medidas de proteo contra incndio e pnico, que concorram para a modificao do nvel

    de segurana, o CBMPA providenciar a notificao do responsvel para sanar as

    irregularidades.

    4 A critrio do CBMPA, as alteraes nas edificaes que no

    implicarem em modificao do nvel de segurana e no estiverem enquadradas nos incisos

    I, II e III do art. 5, sero desprezadas para efeito de vistoria.

    5 A impossibilidade tcnica de execuo de uma medida de proteo

    contra incndio e pnico no impede a exigncia, por parte do CBMPA, de outras de

    mesma natureza que possam reduzir a condio de risco, suprindo a ao protetora daquela

    dispensada.

    6 Apurada a continuidade do descumprimento de notificaes para

    correes das irregularidades o AVCB ser cassado mediante procedimento administrativo.

    Art. 10 O AVCB ter validade de:

    I - dois anos para ocupao de baixo risco de incndio, de acordo com a

    tabela 3 em anexo;

    II - um ano para ocupaes de mdio e alto risco de incndio, de acordo

    com a tabela 3 em anexo;

    III - um ano para ocupao de local de reunio de pblico e;

    IV - um ano para edificao ou rea de risco desocupada e que no possa

    ser fornecido o atestado de brigada contra incndio.

    V um ano para ocupaes de risco baixo, localizados nas reas de Centro Histrico e seu entorno.

    Pargrafo nico: As instalaes provisrias tero prazo de validade

    estabelecido em Instruo Tcnica.

    Seo IV

    Do Cadastro de Pessoas Fsicas e Jurdicas

    Art. 11. A pessoa fsica ou jurdica responsvel pela comercializao,

    instalao, manuteno e conservao de aparelhos de preveno contra incndio e

    pnico, utilizados em edificao de uso coletivo, dever cadastrar-se no CBMPA para o

    exerccio dessas atividades.

  • Art. 12. O profissional legalmente habilitado responsvel pela elaborao do

    processo de segurana contra incndio e pnico dever cadastrar-se no CBMPA para o

    exerccio dessa atividade.

    Pargrafo nico. As especificaes tcnicas do cadastro a que se refere o

    caput sero definidas pelo CBMPA por meio de Instruo Tcnica.

    CAPTULO VI

    DAS SANES ADMINISTRATIVAS

    Art. 13. A inobservncia do disposto neste Decreto sujeita o infrator s

    sanes administrativas que sero estabelecidas em legislao pertinente matria.

    CAPTULO VII

    DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES DO PROPRIETRIO OU

    RESPONSVEL PELO USO DO IMVEL

    Art. 14. O proprietrio, o responsvel pelo uso ou o seu representante legal

    podem tratar de seus interesses perante o CBMPA, quando necessrio, devendo comprovar

    a titularidade ou o direito sobre a edificao e rea de risco, mediante documentao.

    Art. 15 O proprietrio do imvel ou o responsvel pelo uso obrigam-se a

    manter as medidas de segurana contra incndio e pnico em condies de utilizao,

    providenciando sua adequada manuteno, sob pena de cassao do AVCB,

    independentemente das responsabilidades civis e penais cabveis.

    Art. 16. Para as edificaes e reas de risco a serem construdas caber aos

    respectivos autores ou responsveis tcnicos o detalhamento tcnico dos projetos e das

    instalaes das medidas de segurana contra incndio e pnico, de que trata este Decreto, e

    ao responsvel pela obra, o fiel cumprimento do que foi projetado e aprovado.

    Art. 17. Em se tratando de edificaes e reas de risco j construdas de

    inteira responsabilidade do proprietrio ou do responsvel pelo uso, a qualquer ttulo:

    I - utilizar a edificao de acordo com o uso para o qual foi projetada; e

    II - adotar as providncias cabveis para a adequao da edificao e das

    reas de risco s exigncias deste Decreto, quando necessrias.

    CAPTULO VIII

    DA CLASSIFICAO DAS EDIFICAES E REAS DE RISCO

    Art. 18. Para efeito deste Decreto, as edificaes e reas de risco so assim

    classificadas:

    I - quanto ocupao:

    a) de acordo com a Tabela 1 do Anexo, podendo conter na mesma

    edificao um ou mais tipos de ocupao, caracterizando-a como ocupao mista;

    II -quanto ao risco:

    a) quanto ao nvel de segurana: de acordo com a Tabela 3 do anexo; e

    b) quanto segurana contra incndio: de acordo com a Tabela 4 do anexo.

  • CAPTULO IX

    DAS MEDIDAS DE PROTEO CONTRA INCNDIO E PNICO

    Art. 19. As medidas de proteo contra incndio e pnico das edificaes e

    reas de risco so as constantes abaixo:

    I - acesso de viatura at a edificao;

    II - separao entre edificaes (isolamento de risco);

    III - segurana estrutural nas edificaes;

    IV - compartimentao horizontal;

    V - compartimentao vertical;

    VI - controle de materiais de acabamento;

    VII - sadas de emergncia;

    VIII - elevador de segurana;

    IX pressurizao de escada de segurana; X - brigada de incndio;

    XI - iluminao de emergncia;

    XII - alarme de incndio;

    XIII - sinalizao de emergncia;

    XIV - extintores;

    XV - hidrante ou mangotinhos;

    XVI - chuveiros automticos;

    XVII - resfriamento;

    XVIII - espuma;

    XIX sistema fixo de gases limpos e dixido de carbono CO; XX - sistema de proteo contra descargas atmosfricas - SPDA;

    XXI - plano de interveno de incndio; e

    XXII - outras especificadas em Instruo Tcnica.

    1 Para a execuo e implantao das medidas de proteo contra incndio

    e pnico, as edificaes e reas de risco devem atender s exigncias previstas nas

    Instrues Tcnicas e, na sua falta, s normas tcnicas da ABNT.

    2 As medidas de proteo contra incndio e pnico devem ser projetadas

    e executadas objetivando a preservao da vida humana, evitando ou confinando o

    incndio e evitando ou controlando o pnico.

    CAPTULO X DAS EXIGNCIAS DAS MEDIDAS DE PROTEO CONTRA INCNDIO E PNICO

    Art. 20. O responsvel tcnico poder apresentar medidas de proteo

    contra incndio e pnico diferentes das exigveis neste Decreto, desde que comprovada a

    sua eficcia.

    Pargrafo nico. No caso do disposto no caput, a comprovao que a

    eficcia seja, no mnimo, igual s tambm exigveis neste Decreto.

    Art. 21. As edificaes e reas de risco enquadradas conforme o art. 5

    devem atender s exigncias de sistema preventivo de acordo com o mnimo exigvel.

    1 Cada medida de proteo contra incndio e pnico, constante do

    Captulo IX, deve obedecer aos parmetros estabelecidos na Instruo Tcnica respectiva,

    nas normas brasileiras da ABNT aplicveis, na legislao especfica ou nas literaturas

    internacionais cientficas consagradas, conforme este Decreto.

    2 As edificaes e reas de risco devero ainda atender Instruo

    Tcnica respectiva, quando:

  • I - houver comercializao ou utilizao de gs liqefeito de petrleo -GLP;

    II - houver manipulao ou armazenamento de produtos perigosos;

    III - utilizar cobertura de sap, piaava ou similares; e

    IV - for provida de heliporto ou heliponto.

    CAPTULO XI

    DAS DISPOSIES DIVERSAS

    Art. 22 Qualquer licena para funcionamento de empresas, a ser expedida

    no Estado, bem como para ocupao de prdios novos ou a serem construdos, dependero

    da emisso do AVCB a ser expedido pelo CBMPA que fiscaliza as medidas de segurana

    contra incndio e pnico daquele estabelecimento observando se est de acordo com as

    especificaes tcnicas pertinentes.

    Art. 23 Fica o CBMPA autorizado a celebrar, em nome do Estado,

    convnios com a Unio, os Estados e os Municpios, ou qualquer outro rgo, visando ao

    atendimento dos interesses relacionados s medidas de segurana contra incndio nas

    edificaes e reas de risco.

    Art. 24 Nos locais em que o servio de segurana contra incndio e pnico,

    detectar gravidade nas medidas de segurana contra incndio e que oferea risco iminente

    segurana de pessoas, informar de imediato, a Diretoria de Servios Tcnicos, que

    decretar a interdio do local, proibio das atividades, at o cumprimento total das

    exigncias, sem prejuzo das demais sanes legais cabveis.

    Art. 25 Sempre que o Corpo de Bombeiros julgar necessrio, quando em

    atendimento a sinistro poder utilizar-se de gua armazenada na reserva tcnica de

    incndio dos reservatrios privativos de edificaes particulares ou pblicas, devendo

    aps, encaminhar relatrio de consumo ao responsvel ou proprietrio da edificao de

    onde for retirada a gua e empresa concessionria do servio pblico.

    Pargrafo nico: A empresa concessionria do servio pblico, ao receber o

    relatrio de consumo do Corpo de Bombeiros Militar, providenciar os meios necessrios

    para que no seja lanado na conta de gua das edificaes particulares ou pblicas, o volume de gua consumido pelas guarnies de Bombeiros Militares, na situao prevista

    neste artigo.

    CAPTULO XII

    DAS DISPOSIES FINAIS

    Art. 26 Fica instituda Comisso Especial de Avaliao (CEA), prevista no inciso

    XXI, do artigo 3 do presente Regulamento que presidida pelo Comandante Geral do

    CBMPA e composta por 2 (dois) representantes da Corporao, 2 (dois) representantes do

    Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Par (CREA-PA), 2 (dois)

    representantes de entidades pblicas ou privadas, ligadas s questes de segurana e

    incndio, 2 (dois) representantes de Universidades, 2 (dois) representantes da Associao

    Brasileira de Normas Tcnicas e outros representantes afins.

    Pargrafo nico Caber ao presidente a nomeao dos demais integrantes que compem a CEA, a qual dever reunir-se semestralmente em local apropriado, nas

    instalaes do Comando do CBMPA.

    Art. 27 Competir Comisso a que alude o artigo anterior:

  • I avaliar a execuo das normas previstas neste Regulamento e os eventuais problemas ocorridos em sua aplicao;

    II apresentar propostas de alterao deste Regulamento. Pargrafo nico As propostas de alterao deste Regulamento e das Instrues

    Tcnicas devero ser apreciadas pela Cmara Tcnica antes de serem homologadas pelo

    Comandante do CBMPA, desde que as considere convenientes e oportunas, e na medida

    que atendam aos objetivos deste Regulamento.

    Art. 28 Decorridos 2 (dois) anos de vigncia deste Regulamento, a CEA

    apresentar uma proposta para sua reviso.

    Art. 29 Os casos omissos deste decreto sero resolvidos pelo Comandante Geral do

    Corpo de Bombeiros Militar do Par e a ele caber, igualmente, baixar instrues para o

    fiel cumprimento do mesmo.

    Art. 30 Este Decreto entrar em vigor no dia 22 de outubro de 2007, ficando

    revogadas as disposies em contrrio.

    PALCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PAR, 21 de agosto de 2007.

    ANA JULIA CAREPA Governadora do Estado do Par

    Vera Lucia Tavares Secretria de segurana pblica

  • ANEXO

    TABELA 1

    CLASSIFICAO DAS EDIFICAES E REAS DE RISCO QUANTO OCUPAO

    Grupo Ocupao/Uso Diviso Descrio Exemplos

    A Residencial

    A-1 Habitao unifamiliar Casas trreas ou assobradadas (isoladas e no isoladas) e condomnios horizontais.

    A-2 Habitao multifamiliar Edifcios de apartamento em geral.

    A-3 Habitao coletiva

    Pensionatos, internatos, alojamentos, mosteiros, conventos, residncias geritricas. Capacidade mxima de 16 leitos, sem acompanhamento mdico.

    B Servio de

    Hospedagem

    B-1 Hotel e assemelhado Hotis, motis, penses, hospedarias, pousadas, albergues, casas de cmodos e diviso A3 com mais de 16 leitos, e assemelhados.

    B-2 Hotel residencial Hotis e assemelhados com cozinha prpria nos apartamentos (incluem-se apart-hotis, hotis residenciais) e assemelhados.

    C Comercial

    C-1 Comrcio com baixa carga de incndio

    Armarinhos, artigos de metal, louas, artigos hospitalares e outros.

    C-2 Comrcio com mdia e alta carga de incndio

    Edifcios de lojas de departamentos, magazines, galerias comerciais, supermercados em geral, mercados e outros.

    C-3 Centro de compras Centro de compras em geral (shopping centers).

    D Servio

    profissional

    D-1 Local para prestao de servio profissional ou conduo de negcios

    Escritrios administrativos ou tcnicos, instituies financeiras (que no estejam includas em D-2), reparties pblicas, cabeleireiros, centros profissionais e assemelhados.

    D-2 Agncia bancria Agncias bancrias e assemelhadas.

    D-3 Servio de reparao (exceto os classificados em G-4)

    Lavanderias, assistncia tcnica, reparao e manuteno de aparelhos eletrodomsticos, chaveiros, pintura de letreiros e outros.

    D-4 Laboratrio Laboratrios de anlises clnicas sem internao, laboratrios qumicos, fotogrficos e assemelhados.

    E Educacional e cultura fsica

    E-1 Escola em geral Escolas de primeiro, segundo e terceiro graus, cursos supletivos e pr-universitrios e assemelhados.

    E-2 Escola especial Escolas de artes e artesanato, de lnguas, de cultura geral, de cultura estrangeira, escolas religiosas e assemelhados.

    E-3 Espao para cultura fsica

    Locais de ensino e/ou prticas de artes marciais, ginsticas (artstica, dana, musculao e outros) esportes coletivos (tnis, futebol e outros que no estejam includos em F-3), sauna, casas de fisioterapia e assemelhados.

    E-4 Centro de treinamento profissional

    Escolas profissionais em geral.

    E-5 Pr-escola Creches, escolas maternais, jardins-de-infncia.

    E-6 Escola para portadores de deficincias

    Escolas para excepcionais, deficientes visuais e auditivos e assemelhados.

    F Local de Reunio

    de Pblico F-1

    Local onde h objeto de valor inestimvel.

    Museus, centro de documentos histricos, bibliotecas e assemelhados.

  • F-2 Local religioso e velrio. Igrejas, capelas, sinagogas, mesquitas, templos, cemitrios, crematrios, necrotrios, salas de funerais e assemelhados.

    F-3 Centro esportivo e de exibio.

    Estdios, ginsios e piscinas com arquibancadas, rodeios, autdromos, sambdromos, arenas em geral, pista de patinao e assemelhados.

    F-4 Estao e terminal de passageiro.

    Estaes rodoferrovirias e lacustre, portos, metr, aeroportos, heliponto, estaes de transbordo em geral e assemelhados.

    F-5 Arte cnica e auditrio Teatros em geral, cinemas, peras, auditrios de estdios de rdio e televiso, auditrios em geral e assemelhados

    F-6 Clubes sociais e Diverso.

    Boates, sales de baile, restaurantes danantes, clubes sociais, bilhares, boliche e casa de show e assemelhados.

    F-7 Construo provisria. Circos, feiras em geral e assemelhados.

    F-8 Local para refeio. Restaurantes, lanchonetes, bares, cafs, refeitrios, cantinas e assemelhados.

    F-9 Recreao pblica. Jardim zoolgico, parques recreativos e assemelhados. Edificaes permanentes

    F-10 Exposio de objetos e animais.

    Sales e salas de exposio de objetos e animais, show-room, galerias de arte, aqurios, planetrios, e assemelhados. Edificaes permanentes.

    G Servios

    automotivos e assemelhados

    G-1 Garagem sem acesso de pblico e sem abastecimento.

    Garagens automticas.

    G-2 Garagem com acesso de pblico e sem abastecimento.

    Garagens coletivas sem automao.

    G-3 Local dotado de abastecimento de combustvel.

    Postos de abastecimento e servio

    G-4 Servios de conservao, manuteno e reparos.

    Oficinas de conserto de veculos, borracharia (sem recauchutagem). Oficinas de veculos de carga e coletivos, mquinas agrcolas e rodovirias, retificadoras de motores.

    G-5 Hangares. Abrigos para aeronaves com ou sem abastecimento.

    G-6 Garagem sem acesso de pblico, com abastecimento.

    Garagem de veculos de carga e coletivos

    H Servio de sade

    e institucional

    H-1 Hospital veterinrio. Hospitais, clnicas veterinrias (inclui-se alojamento com ou sem adestramento)

    H-2

    Locais onde as pessoas requerem cuidados especiais por limitaes fsicas ou mentais

    Asilos, orfanatos, abrigos geritricos, hospitais psiquitricos, reformatrios, tratamento de dependentes de drogas, lcool e assemelhados. Todos sem celas.

    H-3 Hospitais e assemelhados

    Hospitais, casa de sade, prontos-socorros, clnicas com internao, ambulatrios e postos de atendimento de urgncia, postos de sade e puericultura e assemelhados com internao.

    H Servio de sade

    e institucional H-4

    Repartio pblica, edificaes das foras armadas e policiais.

    Edificaes do Executivo, Legislativo e Judicirio, tribunais, cartrios, quartis, centrais de polcia, delegacias, postos policiais e assemelhados.

  • H-5 Local onde a liberdade das pessoas sofre restries.

    Hospitais psiquitricos, manicmios, reformatrios, prises em geral (casa de deteno, penitencirias, presdios) e instituies assemelhadas. Todos com celas.

    H-6 Clnicas mdicas, odontolgicas e veterinrias.

    Clnicas mdicas em geral, unidades de hemodilise, ambulatrios e assemelhados. Todos sem internao.

    I Indstria

    I-1

    Locais onde as atividades exercidas e os materiais utilizados apresentam baixo potencial de incndio. Locais com carga de incndio at 300MJ/m

    2

    Atividades que manipulam materiais com baixo risco de incndio, tais como fbricas em geral, onde os processos no envolvem a utilizao intensiva de materiais combustveis (ao; aparelhos de rdio e som; armas; artigos de metal; gesso; esculturas de pedra; ferramentas; fotogravuras; jias; relgios; sabo; serralheria; suco de frutas; louas; metais; mquinas).

    I-2

    Locais onde as atividades exercidas e os materiais utilizados apresentam mdio potencial de incndio. Locais com carga de incndio acima de 300 e at 1.200MJ/m

    2

    Atividades que manipulam materiais com mdio risco de incndio, tais como: artigos de vidro; automveis, bebidas destiladas; instrumentos musicais; mveis; alimentos marcenarias, fbricas de caixas e assemelhados.

    I-3

    Locais onde h alto risco de incndio. Locais com carga de incndio superior a 1.200MJ/m

    Fabricao de explosivos, atividades industriais que envolvam lquidos e gases inflamveis, materiais oxidantes, destilarias, refinarias, ceras, espuma sinttica, elevadores de gros, tintas, borracha e assemelhados.

    J Depsito

    J-1 Depsitos de material incombustvel.

    Edificaes sem processo industrial que armazenam tijolos, pedras, areias, cimentos, metais e outros materiais incombustveis.

    J-2 Todo tipo de Depsito. Depsitos com carga de incndio at 300MJ/m2

    J-3 Todo tipo de Depsito. Depsitos com carga de incndio acima de 300 at 1.200MJ/m

    2

    J-4 Todo tipo de Depsito. Depsitos onde a carga de incndio ultrapassa a 1.200MJ/m.

    L Explosivos

    L-1 Comrcio. Comrcio em geral de fogos de artifcio e assemelhados.

    L-2 Indstria. Indstria de material explosivo.

    L-3 Depsito. Depsito de material explosivo.

    M Especial

    M-1 Tnel. Tnel rodoferrovirio e lacustre, destinados a transporte de passageiros ou cargas diversas.

    M-2 Tanques ou Parque de Tanques.

    Edificao destinada a produo, manipulao, armazenamento e distribuio de lquidos ou gases combustveis e inflamveis.

  • M-3 Central de comunicao e energia.

    Central telefnica, centros de comunicao, centrais de transmisso, de distribuio de energia e central de Processamentos de dados.

    M-4 Propriedade em transformao.

    Locais em construo ou demolio.

    M-5 Processamento de lixo. Propriedade destinada ao processamento, reciclagem ou armazenamento de material recusado/descartado.

    M-6 Terra selvagem. Floresta reserva ecolgica, parque florestal.

    M-7 Ptio de Containers. rea aberta destinada a armazenamento de containers

    TABELA 2 CLASSIFICAO DAS EDIFICAES QUANTO ALTURA

    Tipo Denominao Altura

    I Edificao Baixa H 12,00 m

    II Edificao de Mdia Altura 12,00 m < H 30,00 m

    III Edificao Mediamente Alta 30,00 m < H 54,00 m

    IV Edificao Alta Acima de 54,00 m

    TABELA 3 CLASSIFICAO DO RISCO QUANTO CARGA INCNDIO

    Risco Carga Incndio (MJ/ m2)

    Baixo At 300

    Mdio Acima de 300 at 1200

    Alto Acima de 1200

  • TABELA 4

    EXIGNCIAS PARA EDIFICAES COM REA MENOR OU IGUAL A 750 m2 E ALTURA INFERIOR OU IGUAL A 12m

    Medidas de Segurana contra Incndio

    A2, A3, D,

    E e G B C

    F H

    I e J

    L

    F2, F3, F4, F6, F7,F8 e F11

    F1 e F5 H1, H4 e H6

    H2 e H3 H5 L1

    Iluminao de emergncia X X X X1

    X X X X X X2

    Sadas de Emergncia X X X X X X X X X X

    Sinalizao de Emergncia X X X X X X X X X X

    Extintores X X X X X X X X X X

    NOTAS ESPECFICAS:

    1 para edificao com lotao superior a 100 pessoas ou altura superior a 6m; e

    2 luminrias prova de exploso.

    NOTAS GENRICAS:

    a para a diviso M, ver tabelas especficas;

    b a Diviso L1 (Explosivos) est limitada a edificao trrea at 100 m2 (observar Instruo Tcnica especifica);

    c os subsolos das edificaes devem ser compartimentados com PCF P-90 em relao aos demais pisos contguos.

    d- para as edificaes de uso/ocupao residencial (classificao A), a rea considerada ser igual ou menor 1200 m2

    e- para as divises L2 e L3, somente podero ser analisadas mediante Cmara Tcnica. f- a rea a ser considerada para definio de exigncias a rea total da edificao (item X do Art. 3), podendo ser

    subdividida se os riscos forem isolados (item XLVIII do Art. 3).

  • TABELA 5A

    EDIFICAES DO GRUPO A COM REA SUPERIOR A 1200 m2

    Grupo de ocupao e uso

    GRUPO A RESIDENCIAL

    Diviso A-2 A-3

    Medidas de Segurana contra Incndio Classificao quanto altura (em metros)

    H 12 12 < H 30 30 < H 54 Acima de 54

    Acesso de Viatura X1

    X1

    X1

    X1

    Segurana Estrutural contra Incndio X X X

    Compartimentao Vertical X X

    Controle de Materiais de Acabamento X

    Sadas de Emergncia X X X X

    Brigada de Incndio X X

    Iluminao de Emergncia X X X X

    Alarme de Incndio X X

    Sinalizao de Emergncia X X X X

    Extintores X X X X

    Hidrante ou Mangotinhos X X X X

    NOTAS ESPECFICAS:

    1 recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o porto de acesso

    edificao.

    NOTAS GENRICAS:

    a o pavimento superior da unidade duplex do ltimo piso, no ser computado para a altura da

    edificao.

    b as sadas ou rotas de sadas j existentes, podero ser adotadas como sadas de emergncias, em

    caso de incndio e pnico, desde que atendam as especificaes mencionadas no presente

    Decreto, e conduzam os usurios de qualquer ponto da edificao at atingir a via pblica ou

    espao aberto protegido, em comunicao com o logradouro.

  • TABELA 5B

    EDIFICAES DO GRUPO B COM REA SUPERIOR A 750 m2

    Grupo de ocupao e uso

    GRUPO B SERVIOS DE HOSPEDAGEM

    Diviso B-1 e B-2

    Medidas de Segurana contra Incndio Classificao quanto altura (em metros)

    H 12 12 < H 30 30 < H 54 Acima de 54

    Acesso de Viatura X3

    X3

    X3

    X3

    Segurana Estrutural

    X X X

    Compartimentao Horizontal X1

    X2

    X2

    Compartimentao Vertical X1

    X2

    X2

    Controle de Materiais de Acabamento X X X

    Sadas de Emergncia X X X X

    Plano de Interveno de Incndio X X

    Brigada de Incndio X X X

    Iluminao de Emergncia X X X X

    Deteco de Incndio

    X4

    X4

    Alarme de Incndio X5

    X5

    X5

    Sinalizao de Emergncia X X X X

    Extintores X X X X

    Hidrante ou Mangotinhos X X X X

    Chuveiros Automticos X X

    NOTAS ESPECFICAS:

    1 pode ser substitudo por sistema de chuveiros automticos;

    2 pode ser substitudo por sistema de pressurizao de escada de segurana, exceto para as

    compartimentaes das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalaes;

    3 recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o porto de acesso

    edificao.

    4 os detectores de incndio devem ser instalados em todos os quartos; e

    5 os acionadores manuais devem ser instalados nos corredores.

    NOTA GENRICA:

    a- a rea a ser considerada para definio de exigncias a rea total da edificao (item X do Art. 3), podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVIII do Art. 3).

  • TABELA 5C

    EDIFICAES DO GRUPO C COM REA SUPERIOR A 750 m2

    Grupo de ocupao e uso

    GRUPO C COMERCIAL

    Diviso C-1, C-2 e C-3

    Medidas de Segurana contra Incndio

    Classificao quanto altura (em metros)

    H 12 12 < H 30 30 < H 54 Acima de 54

    Acesso de Viatura X6

    X6

    X6

    X6

    Segurana Estrutural contra Incndio X X X

    Compartimentao Horizontal

    X2

    X2

    X8

    Compartimentao Vertical X3

    X7

    X7

    Controle de Materiais de Acabamento X X X

    Sadas de Emergncia X X X X

    Plano de Interveno de Incndio X5;1

    X5

    X5

    X5

    Brigada de Incndio X1

    X X X

    Iluminao de Emergncia X X X X

    Deteco de Incndio X4

    X4

    X

    Alarme de Incndio X X X

    Sinalizao de Emergncia X X X X

    Extintores X X X X

    Hidrante ou Mangotinhos X X X X

    Chuveiros Automticos X X

    NOTAS ESPECFICAS:

    1 quando a edificao possuir rea total construda igual e/ou superior a 2.000m; 2 pode ser substitudo por sistema de deteco de incndio e chuveiros automticos; 3 pode ser substitudo por sistema de pressurizao de escada de segurana e sistema de chuveiros

    automticos; exceto para as compartimentaes das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalaes; 4 somente quando houver reas de depsitos superiores a 750m; 5 somente para edificaes de diviso C-3 (Shopping centers); 6 recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o porto de acesso edificao; 7 pode ser substitudo por sistema de pressurizao de escada de segurana; exceto para as compartimentaes das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalaes; e 8 pode ser substitudo por sistema de pressurizao de escada de segurana. NOTA GENRICA:

    a- a rea a ser considerada para definio de exigncias a rea total da edificao (item X do Art. 3), podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVIII do Art. 3).

  • TABELA 5D

    EDIFICAES DO GRUPO D COM REA SUPERIOR A 750 m2

    Grupo de ocupao e uso

    GRUPO D SERVIOS PROFISSIONAIS

    Diviso D-1, D-2, D-3 e D-4

    Medidas de Segurana contra Incndio Classificao quanto altura (em metros)

    H 12 12 < H 30 30 < H 54 Acima de 54

    Acesso de Viatura X2

    X2

    X2

    X2

    Segurana Estrutural contra Incndio X X X

    Compartimentao Horizontal X1

    X6

    X

    Compartimentao Vertical X3

    X5

    X5

    Controle de Materiais de Acabamento X X X

    Sadas de Emergncia X X X X

    Plano de Interveno de Incndio X4

    Brigada de Incndio X

    X X

    Iluminao de Emergncia X X X X

    Deteco de Incndio X

    Alarme de Incndio X X X

    Sinalizao de Emergncia X X X X

    Extintores X X X X

    Hidrante ou Mangotinhos X X X X

    Chuveiros Automticos X X

    Escada pressurizada X7

    NOTAS ESPECFICAS:

    1 pode ser substitudo por sistema de chuveiros automticos;

    2 recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o porto de acesso

    edificao;

    3 pode ser substitudo por sistema de chuveiros automticos; exceto para as compartimentaes das fachadas

    e selagens dos shafts e dutos de instalaes;

    4 somente para edificaes acima de 60m;

    5 pode ser substitudo por sistema de pressurizao de escada de segurana; exceto para as

    compartimentaes das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalaes

    6 pode ser substitudo por sistema de deteco de incndio e chuveiros automticos;

    7 somente para edificaes acima de 60m

    NOTA GENRICA:

    a- a rea a ser considerada para definio de exigncias a rea total da edificao (item X do Art. 3), podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVIII do Art. 3).

  • TABELA 5E EDIFICAES DO GRUPO E COM REA SUPERIOR A 750 m

    2

    Grupo de ocupao e uso

    GRUPO E EDUCACIONAL E CULTURAL

    Diviso E-1 , E-2 , E-3 , E-4 , E-5 e E-6

    Medidas de Segurana contra Incndio Classificao quanto altura (em metros)

    H 12 12 < H 30 30 < H 54 Acima de 54

    Acesso de Viatura X3

    X3

    X3

    X3

    Segurana Estrutural contra Incndio X X X

    Compartimentao Vertical X1

    X1

    X2

    Controle de Materiais de Acabamento X X X

    Sadas de Emergncia X X X X

    Plano de Interveno de Incndio X X

    Brigada de Incndio X X X

    Iluminao de Emergncia X X X X

    Alarme de Incndio X X X

    Sinalizao de Emergncia X X X X

    Extintores X X X X

    Hidrante ou Mangotinhos X X X X

    Chuveiros Automticos X X

    NOTAS ESPECFICAS:

    1 a compartimentao vertical ser considerada para as fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalaes;

    2 poder ser substitudo por sistema de pressurizao de escada de segurana, exceto para as

    compartimentaes das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalaes;

    3 recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o porto de acesso

    edificao;

    NOTAS GENRICAS:

    a os locais destinados a laboratrios devem ter proteo em funo dos produtos utilizados.

    b a rea a ser considerada para definio de exigncias a rea total da edificao (item X do Art. 3), podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVIII do Art. 3).

  • TABELA 5F.1 EDIFICAES DE DIVISO F-1 e F-2 COM REA SUPERIOR A 750 m

    2

    Grupo de ocupao e uso

    GRUPO F LOCAIS DE REUNIO DE PBLICO

    Diviso F-1 F-2

    Medidas de Segurana

    contra Incndio

    Classificao quanto altura (em metros) Classificao quanto altura (em metros)

    H 12 12 < H 30 30 < H 54 Acima de

    54 H 12 12 < H 30 30 < H 54

    Acima de 54

    Acesso de Viatura X3

    X3

    X3

    X3

    X3

    X3

    X3

    X3

    Segurana Estrutural contra Incndio

    X X X X X X

    Compartimentao Vertical X2

    X X X1

    X2

    Controle de Materiais de Acabamento

    X X X X X X

    Sadas de Emergncia X X X X X X X X

    Plano de Interveno de Incndio

    X4

    X4

    X4

    X4

    X4

    X4

    X4

    X4

    Brigada de Incndio X X X X X X X

    Iluminao de Emergncia X X X X X X X X

    Alarme de Incndio X X X X X X

    Deteco de Incndio X X X X X

    Sinalizao de Emergncia X X X X X X X X

    Extintores X X X X X X X X

    Hidrante ou Mangotinhos X X X X X X X X

    Chuveiros Automticos X X

    NOTAS ESPECFICAS:

    1 a compartimentao vertical ser considerada para as fachadas e selagens dos shafts e dutos de

    instalaes;

    2 pode ser substitudo por sistema de chuveiros automticos quando houver aberturas entre pavimentos,

    exceto para as compartimentaes das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalaes; e

    3 recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o porto de acesso

    edificao

    4- somente para locais com pblico acima de 1000 ( hum mil) pessoas;

    NOTA GENRICA:

    a- a rea a ser considerada para definio de exigncias a rea total da edificao (item X do Art. 3), podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVIII do Art. 3).

  • TABELA 5F.2

    EDIFICAES DE DIVISO F-3, F-9 E F-4 COM REA SUPERIOR A 750 m2

    Grupo de ocupao e uso GRUPO F LOCAIS DE REUNIO DE PBLICO

    Diviso F-3 , F-9 F-4

    Medidas de Segurana contra

    Incndio

    Classificao quanto altura (em metros) Classificao Quanto altura (em metros)

    H 12 12 < H 30 30 < H 54 Acima de

    54 H 12 12 < H 30 30 < H 54

    Acima de 54

    Acesso de Viatura X3

    X3

    X3

    X3

    X3

    X3

    X3

    X3

    Segurana Estrutural contra Incndio

    X X X X X X

    Compartimentao Vertical X1

    X1

    X1

    X1

    X1

    Controle de Materiais de Acabamento

    X X X X X X X X

    Sadas de Emergncia X X X X X X X X

    Plano de Interveno de Incndio X X X

    X4

    X4

    X4

    Brigada de Incndio X4

    X X X X X X

    Iluminao de Emergncia X X X X X X X X

    Deteco de Incndio X X

    Alarme de Incndio X X X X X X

    Sinalizao de Emergncia X X X X X X X X

    Extintores X5

    X5

    X5

    X5

    X X X X

    Hidrante ou Mangotinhos X5;6

    X5

    X5

    X5

    X X X X

    Chuveiros Automticos X X

    NOTAS ESPECFICAS:

    1 a compartimentao vertical ser considerada para as fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalaes;

    2 somente para a diviso F-3;

    3 recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o porto de acesso edificao;

    4 somente para locais com pblico acima de 1000 pessoas;

    5 os equipamentos devero ser instalados em locais com acesso privativo (Fica vedada a instalao dos

    equipamentos em arquibancadas e reas de circulao de expectadores);

    6 - admite-se a iseno de hidrantes ou mangotinhos atravs do clculo da carga de incndio para diviso F-3, com valor

    inferior ou igual a 200 mj/m, desde que as reas de apoio no ultrapassem 750m.

    NOTAS GENRICAS:

    a os locais de comrcio ou atividades distintas das divises F3 e F4 tero as medidas de proteo conforme suas

    respectivas ocupaes.

    b - a rea a ser considerada para definio de exigncias a rea total da edificao (item X do Art. 3), podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVIII do Art. 3).

  • TABELA 5F.3

    EDIFICAES DE DIVISO F-5 , F-6 E F-8 COM REA SUPERIOR A 750 m2

    Grupo de ocupao e uso GRUPO F LOCAIS DE REUNIO DE PBLICO

    Diviso F-5 F-6 e F-8

    Medidas de Segurana

    contra Incndio

    Classificao Quanto altura (em metros)

    Classificao Quanto altura (em metros)

    H 12 12 < H 30 30 < H 54 Acima de

    54 H 12 12 < H 30 30 < H 54

    Acima de 54

    Acesso de Viatura X4

    X4

    X4

    X4

    X4

    X4

    X4

    X4

    Segurana Estrutural contra Incndio X X X X X X X

    Compartimentao Horizontal X X7 X7 X X7 X7

    Compartimentao Vertical X2

    X7

    X

    X2

    X

    Controle de Materiais de Acabamento X X X X X X X

    Sadas de Emergncia X X X X X X X X

    Plano de Interveno de Incndio X3

    X3

    X3

    X3

    X3

    X3

    Brigada de Incndio X X X X X X X X

    Iluminao de Emergncia X X X X X X X X

    Deteco de Incndio X X X X X X

    Alarme de Incndio X X X X X X X

    Sinalizao de Emergncia X X X X X X X X

    Extintores X X X X X X X X

    Hidrante ou Mangotinhos X X X X X8

    X X X

    Chuveiros Automticos X6

    X X X X6

    X X

    NOTAS ESPECFICAS:

    1 pode ser substitudo por sistema de deteco de incndio; 2 pode ser substitudo por sistema de pressurizao de escada de segurana e deteco de incndio; exceto para as compartimentaes das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalaes;

    3 somente para locais com capacidade de concentrao de pblico acima de 1000 pessoas; 4 recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o porto de acesso

    edificao; 5- Somente para as divises F-5 e F-6 para os locais onde haja carga de incndio como depsitos, escritrios,

    cozinhas, pisos tcnicos, casa de mquinas etc. e nos locais de reunio onde houver teto ou forro falso com revestimento combustvel; e

    6- somente para locais com capacidade de concentrao de pblico acima de 2000 pessoas 7 pode ser substitudo por sistema de pressurizao de escada de segurana. 8 admite-se a iseno de hidrantes e mangotinhos atravs do clculo da carga de incndio para sales de baile e clubes sociais (diviso F-6), com valor inferior ou igual a 200 mj/m.

    NOTAS GENRICAS:

    a nos locais com capacidade de concentrao de pblico acima de 1000 pessoas obrigatria a comunicao ao pblico da localizao das sadas de emergncia, bem como dos sistemas de segurana contra incndio existentes no local.

    b- a rea a ser considerada para definio de exigncias a rea total da edificao (item X do Art. 3), podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVIII do Art. 3).

  • TABELA 5F.4

    EDIFICAES DE DIVISO F-7 E F-10 COM REA SUPERIOR A 750 m2

    Grupo de ocupao e uso

    GRUPO F LOCAIS DE REUNIO DE PBLICO

    Diviso F-7 F-10

    Medidas de Segurana contra Incndio Classificao quanto

    altura (em metros) Classificao Quanto altura (em metros)

    H 12 H 12 12 < H 30 30 < H 54 Acima de 54

    Acesso de Viatura X3

    X3

    X3

    X3

    Segurana Estrutural contra Incndio X X X

    Compartimentao Horizontal X1

    X1

    X

    Compartimentao Vertical X2

    X2

    X2

    Controle de Materiais de Acabamento X X X X

    Sadas de Emergncia X X X X X

    Plano de Interveno de Incndio X4

    X4

    X4

    X4

    X4

    Brigada de Incndio X X X

    Iluminao de Emergncia X X X X X

    Deteco de Incndio X5

    X X X

    Alarme de Incndio X X X

    Sinalizao de Emergncia X X X X X

    Extintores X X X X X

    Hidrante ou Mangotinhos X X X X

    Chuveiros Automticos X4

    X4

    X X

    NOTAS ESPECFCAS:

    1 pode ser substitudo por sistema de deteco de incndio e chuveiros automticos;

    2 pode ser substitudo por sistema de pressurizao de escada de segurana e chuveiros automticos,

    exceto para as compartimentaes das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalaes;

    3 recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o porto de

    acesso edificao;

    4 somente para locais com capacidade de concentrao de pblico acima de 1000 pessoas;

    5 quando a edificao possuir rea total construda superior a 4000m;

    NOTA GENRICA:

    a- a rea a ser considerada para definio de exigncias a rea total da edificao (item X do Art. 3), podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVIII do Art. 3).

  • TABELA 5G.1

    EDIFICAES DE DIVISO G-1 E G-2 COM REA SUPERIOR A 750 m2

    Grupo de ocupao e uso GRUPO G SERVIOS AUTOMOTIVOS E ASSEMELHADOS

    Diviso G-1 e G-2

    Medidas de Segurana contra Incndio

    Classificao quanto altura (em metros)

    H 12 12 < H 30 30 < H 54 Acima de 54

    Acesso de Viatura X3

    X3

    X3

    X3

    Segurana Estrutural contra Incndio

    X X X

    Compartimentao Vertical X1

    X1

    Controle de Materiais de Acabamento

    X X

    Sadas de Emergncia X X X X

    Brigada de Incndio X X

    Iluminao de Emergncia X X X X

    Deteco de Incndio

    Alarme de Incndio X2

    X2

    X2

    Sinalizao de Emergncia X X X X

    Extintores X X X X

    Hidrante ou Mangotinhos X X X X

    Chuveiros Automticos X X

    NOTAS ESPECFICAS:

    1 a compartimentao vertical ser considerada para as fachadas e selagens dos shafts e dutos de

    instalaes;

    2 deve haver pelo menos um acionador manual, por pavimento, a no mximo 5 m da sada de

    emergncia; e

    3 recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o porto de

    acesso edificao;

    NOTA GENRICA:

    a- a rea a ser considerada para definio de exigncias a rea total da edificao (item X do Art. 3), podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVIII do Art. 3).

  • TABELA 5G.2

    EDIFICAES DE DIVISO G-3, G-4 COM REA SUPERIOR A 750 m2

    Grupo de ocupao e uso GRUPO G SERVIOS AUTOMOTIVOS E ASSEMELHADOS

    Diviso G-3

    G-4

    Medidas de Segurana contra Incndio

    Classificao quanto altura (em metros)

    Classificao quanto altura (em metros)

    H 12 H 12 12 < H 30 30 < H 54 Acima de 54

    Acesso de Viatura X4

    X4

    X4

    X4

    X4

    Segurana Estrutural contra Incndio X X X

    Compartimentao Horizontal X1

    X X

    Compartimentao Vertical X3

    X3

    X3

    Controle de Materiais de Acabamento X X X

    Sadas de Emergncia X X X X X

    Brigada de Incndio X X X X X

    Iluminao de Emergncia X X X X X

    Deteco de Incndio X

    Alarme de Incndio X2

    X2

    X2

    X2

    Sinalizao de Emergncia X X X X X

    Extintores X X X X X

    Hidrante ou Mangotinhos X5

    X X X X

    Chuveiros Automticos X X

    NOTAS ESPECFICAS:

    1 pode ser substitudo por sistema de chuveiros automticos;

    2 dever haver pelo menos um acionador manual, por pavimento, no mximo 5 m da sada de emergncia;

    3 a compartimentao vertical ser considerada para as fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalaes;

    4 recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o porto de acesso edificao;

    5- o sistema de hidrantes dever ter caractersticas especiais para combate a incndio em lquidos inflamveis;

    NOTA GENRICA:

    a- a rea a ser considerada para definio de exigncias a rea total da edificao (item X do Art. 3), podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVIII do Art. 3).

  • TABELA 5G.3

    EDIFICAES DE DIVISO G-5, G-6 COM REA SUPERIOR A 750 m2

    Grupo de ocupao e uso

    GRUPO G SERVIOS AUTOMOTIVOS E ASSEMELHADOS

    Diviso G-5 G-6

    Medidas de Segurana contra Incndio

    Classificao quanto altura (em metros)

    Classificao quanto altura (em metros)

    H 12 12 < H 30 30 < H 54 Acima de

    54 H 12 12 < H 30 30 < H 54

    Acima de 54

    Acesso de Viatura X4

    X4

    X4

    X4

    X4

    X4

    X4

    X4

    Segurana Estrutural contra Incndio

    X X X X X X X

    Compartimentao Horizontal X1

    X1

    X1

    Compartimentao Vertical X X X3

    X3

    X3

    Controle de Materiais de Acabamento

    X X X X X X X

    Sadas de Emergncia X X X X X X X X

    Brigada de Incndio X X X X X X X X

    Iluminao de Emergncia X X X X X X X X

    Deteco de Incndio X X X X

    Alarme de Incndio X2

    X2

    X2

    X2

    X2

    X2

    X2

    X2

    Sinalizao de Emergncia X X X X X X X X

    Extintores X X X X X X X X

    Hidrante ou Mangotinhos X5

    X5

    X5

    X5

    X5

    X5

    X5

    X5

    Chuveiros Automticos X X X X

    NOTAS ESPECFICAS:

    1 o processo deve ser analisado atravs de Cmara Tcnica;

    2 dever haver pelo menos um acionador manual, por pavimento, no mximo 5 m da sada de emergncia;

    3 a compartimentao vertical ser considerada para as fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalaes;

    4 recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o porto de acesso edificao;

    5- o sistema de hidrantes dever ter caractersticas especiais para combate a incndio em lquidos inflamveis;

    NOTAS GENRICAS:

    a- Para ocupao da diviso G5, aplica-se a tabela acima, complementada pelas exigncias especficas do Ministrio

    da Aeronutica.

    b- a rea a ser considerada para definio de exigncias a rea total da edificao (item X do Art. 3), podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVIII do Art. 3).

  • TABELA 5H.1 ESPECIFICACOES DE DIVISAO H-1 E H-2 COM AREA SUPERIOR A 750 m2

    Grupo de ocupao e uso GRUPO H SERVIOS DE SADE E INSTITUCIONAL

    Diviso H-1 H-2

    Medidas de Segurana contra Incndio Classificao quanto altura (em metros) Classificao quanto altura (em metros)

    H 12 12 < H 30 30 < H 54 Acima de 54 H 12 12 < H 30 30 < H 54 Acima de 54

    Acesso de Viatura X4

    X4

    X4

    X4

    X4

    X4

    X4

    X4

    Segurana Estrutural contra Incndio X X X X X X

    Compartimentao Vertical X3

    X X3

    X

    Controle de Materiais de Acabamento X X X X X X

    Sadas de Emergncia X X X X X X X X

    Plano de Interveno de incndio X X X

    Brigada de Incndio X X X X X

    Iluminao de Emergncia X X X X X X X X

    Deteco de Incndio X X1

    X1

    X1

    Alarme de Incndio X2

    X2

    X2

    X2

    X2

    X2

    Sinalizao de Emergncia X X X X X X X X

    Extintores X X X X X X X X

    Hidrante ou Mangotinhos X X X X X X X X

    Chuveiros Automticos X X X

    NOTAS ESPECFICAS:

    1 os detectores devero ser instalados em todos os quartos;

    2 acionadores manuais sero obrigatrios nos corredores;

    3 pode ser substitudo por sistema de pressurizao de escada de segurana e chuveiros automticos, exceto as

    compartimentaes das fachadas e selagens dos shafts e dutos de instalaes;

    4 recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o porto de acesso edificao;

    NOTA GENRICA:

    a- a rea a ser considerada para definio de exigncias a rea total da edificao (item X do Art. 3), podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVIII do Art. 3).

  • TABELA 5H.2

    EDIFICAES DE DIVISO H-3 E H-4 COM REA SUPERIOR A 750 m2

    Grupo de ocupao e uso GRUPO H SERVIOS DE SADE E INSTITUCIONAL

    Diviso H-3 H-4

    Medidas de Segurana contra Incndio

    Classificao quanto altura (em metros)

    Classificao Quanto altura (em metros)

    H 12 12 < H 30 30 < H 54 Acima de

    54 H 12 12 < H 30 30 < H 54

    Acima de 54

    Acesso de Viatura X3

    X3

    X3

    X3

    X3

    X3

    X3

    X3

    Segurana Estrutural Contra Incndio

    X X X X X X

    Compartimentao Horizontal X X X X X X

    Compartimentao Vertical X2

    X X2

    X

    Controle de Materiais de Acabamento

    X X X X X X

    Plano de Interveno de Incndio X X X X X X

    Sadas de Emergncia X X X X X X X X

    Brigada de Incndio X X X X X X X

    Iluminao de Emergncia X X X X X X X X

    Alarme de Incndio X1

    X1

    X1

    X X X

    Sinalizao de Emergncia X X X X X X X X

    Extintores X X X X X X X X

    Hidrante ou Mangotinhos X X X X X X X X

    Chuveiros Automticos X X X X

    NOTAS ESPECFICAS:

    1 acionadores manuais sero obrigatrios nos corredores;

    2 pode ser substitudo por sistema de pressurizao de escada de emergncia;

    3 recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o porto de acesso edificao;

    NOTA GENRICA:

    a- a rea a ser considerada para definio de exigncias a rea total da edificao (item X do Art. 3), podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVIII do Art. 3).

  • TABELA 5H.3

    ESPECIFICACOES DE DIVISAO H-5E H-6 COM AREA SUPERIOR A 750 m2

    EDIFICAES DE DIVISO H-5 E H-6

    COM REA SUPERIOR A 750 m2Grupo

    de ocupao e uso

    GRUPO H SERVIOS DE SADE E INSTITUCIONAL

    Diviso H-5 H-6

    Medidas de Segurana contra Incndio

    Classificao quanto altura (em metros)

    Classificao Quanto altura (em metros)

    H 12 12 < H 30 30 < H 54 Acima de

    54 H 12 12 < H 30 30 < H 54

    Acima de 54

    Acesso de Viatura X4

    X4

    X4

    X4

    X4

    X4

    X4

    X4

    Segurana Estrutural contra Incndio X X X X X X X

    Compartimentao Vertical X X X X3

    X

    Controle de Materiais de Acabamento

    X X X X X X X

    Sadas de Emergncia X2

    X2

    X2

    X2

    X X X X

    Plano de Interveno de Incndio X X X X

    Brigada de Incndio X X X X X X

    Iluminao de Emergncia X X X X X X X X

    Alarme de Incndio X X X X X X X

    Sinalizao de Emergncia X X X X X X X X

    Extintores X1

    X1

    X1

    X1

    X X X X

    Hidrante ou Mangotinhos X1

    X1

    X1

    X1

    X X X X

    Chuveiros Automticos X

    NOTAS ESPECFICAS:

    1- para a Diviso H-5, nas prises em geral (Casas de Deteno, Penitencirias, Presdios, etc.), os equipamentos devero ser instalados em locais com acesso privativo. (Fica vedado a instalao dos equipamentos em reas onde os detentos tenham acesso;

    2- sadas com portas controladas pela segurana;

    3- pode ser substitudo por chuveiros automticos, exceto as compartimentaes das fachadas e selagens dos

    shafts e dutos de instalaes;

    4 - recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o porto de acesso edificao.

    NOTA GENRICA:

    a - a rea a ser considerada para definio de exigncias a rea total da edificao (item X do Art. 3), podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVIII do Art. 3).

    b - caso haja internao em um nmero maior de 20 leitos na Diviso H-6 (clnica), a edificao ser enquadrada

    como H-3;

  • TABELA 5I.1

    EDIFICAES DE DIVISO I-1 E I-2 COM REA SUPERIOR A 750 m2

    Grupo de ocupao e Uso GRUPO I INDUSTRIAL

    Diviso I-1 I-2

    Medidas de Segurana contra Incndio

    Classificao quanto altura (em metros)

    Classificao quanto altura (em metros)

    H 12 12 < H 30 30 < H 54 Acima de 54 H 12 12 < H 30 30 < H 54 Acima de 54

    Acesso de Viatura X2

    X2

    X2

    X2

    X2

    X2

    X2

    X2

    Segurana Estrutural contra Incndio

    X X X X X X

    Compartimentao Horizontal X1

    X1

    X X1

    X3

    X3

    Compartimentao Vertical X X X X X X

    Controle de Materiais de Acabamento

    X X X X X X

    Sadas de Emergncia X X X X X X X X

    Plano de Interveno de Incndio

    X X X X

    Brigada de Incndio X X X X X X X X

    Iluminao de Emergncia X X X X X X X X

    Deteco de Incndio X X X

    Alarme de Incndio X X X X X X X

    Sinalizao de Emergncia X X X X X X X X

    Extintores X X X X X X X X

    Hidrante ou Mangotinhos X4

    X X X X X X X

    Chuveiros Automticos X X X

    NOTAS ESPECFICAS:

    1 pode ser substitudo por sistema de chuveiros automticos;

    2 recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o porto de acesso edificao.

    3 o processo deve ser analisado atravs de Cmara Tcnica; e

    4 esto isentas as indstrias com carga incndio inferior ou igual a 200 mj/m.

    NOTA GENRICA:

    a- a rea a ser considerada para definio de exigncias a rea total da edificao (item X do Art. 3), podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVIII do Art. 3).

  • TABELA 5 I.2

    EDIFICAES DE DIVISO I-3 COM REA SUPERIOR A 750 m2

    Grupo de ocupao e uso GRUPO I INDUSTRIAL

    Diviso I-3

    Medidas de Segurana contra Incndio

    Classificao quanto altura (em metros)

    H 12 12 < H 30 30 < H 54 Acima de 54

    Acesso de Viatura X2

    X2

    X2

    X2

    Segurana Estrutural contra Incndio X X X X

    Compartimentao Horizontal X1

    X3

    X X

    Compartimentao Vertical X X X

    Controle de Materiais de Acabamento X X X X

    Sadas de Emergncia X X X X

    Escada Pressurizada X X X

    Plano de Interveno de Incndio X X X X

    Brigada de Incndio X X X X

    Iluminao de Emergncia X X X X

    Deteco de Incndio X

    Alarme de Incndio X X X X

    Sinalizao de Emergncia X X X X

    Extintores X X X X

    Hidrante e Mangotinhos X X X X

    Chuveiros Automticos X3

    X X X

    NOTAS ESPECFICAS:

    1 pode ser substitudo por sistema de chuveiros automticos;

    2 recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o porto de acesso

    edificao;

    3 o processo deve ser analisado atravs de Cmara Tcnica.

    NOTAS GENRICAS:

    a- a rea a ser considerada para definio de exigncias a rea total da edificao (item X do Art. 3), podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVIII do Art. 3).

  • TABELA 5J.1

    EDIFICAES DE DIVISO J-1 E J-2 COM REA SUPERIOR A 750 m2

    Grupo de ocupao e uso GRUPO J DEPSITO

    Diviso J-1 J-2

    Medidas de Segurana contra Incndio

    Classificao quanto altura (em metros)

    Classificao Quanto altura (em metros)

    H 12 12 < H 30 30 < H 54 Acima de

    54 H 12 12 < H 30 30 < H 54

    Acima de 54

    Acesso de Viatura X3

    X3

    X3

    X3

    X3

    X3

    X3

    X3

    Segurana Estrutural contra Incndio X X X X X X

    Compartimentao Horizontal X1

    X

    Compartimentao Vertical X2

    X2

    X2

    X2

    Controle de Materiais de Acabamento

    X X X X X

    Sadas de Emergncia X X X X X X X X

    Brigada de Incndio X X X X X

    Iluminao de Emergncia X X X X X X X X

    Deteco de Incndio X

    Alarme de Incndio X X X X X X

    Sinalizao de Emergncia X X X X X X X X

    Extintores X X X X X X X X

    Hidrante ou Mangotinhos X X X X4

    X X X

    Chuveiros Automticos X

    NOTAS ESPECFICAS:

    1 pode ser substitudo por sistema de chuveiros automticos;

    2 somente para shafts e dutos de instalaes e fachadas;

    3 recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o porto de acesso edificao.

    4 esto isentos os depsitos com carga incndio inferior ou igual a 100 mj/m.

    NOTAS GENRICAS:

    a- Para as edificaes de uso/ocupao depsito de materiais incombustveis(J1), a rea considerada ser superior a

    1000m.

    b- a rea a ser considerada para definio de exigncias a rea total da edificao (item X do Art. 3), podendo ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVIII do Art. 3).

  • TABELA 5J.2

    EDIFICAES DE DIVISO J-3 E J-4 COM REA SUPERIOR A 750 m2

    Grupo de ocupao e uso GRUPO J DEPSITO

    Diviso J-3 J-4

    Medidas de Segurana contra Incndio

    Classificao quanto altura (em metros)

    Classificao quanto altura (em metros)

    H 12 12 < H 30 30 < H 54 Acima de

    54 H 12 12 < H 30 30 < H 54

    Acima de 54

    Acesso de Viatura X2

    X2

    X2

    X2

    X2

    X2

    X2

    X2

    Segurana Estrutural contra Incndio

    X X X X X X

    Compartimentao Horizontal X1

    X1

    X X X1

    X1

    X X

    Compartimentao Vertical X X X X X X

    Controle de Materiais de Acabamento

    X X X X X X X X

    Sadas de Emergncia X X X X X X X X

    Escada pressurizada X X X X

    Plano de Interveno de Incndio

    X X X X X X X

    Brigada de Incndio X X X X X X X X

    Iluminao de Emergncia X X X X X X X X

    Deteco de Incndio X X X

    Alarme de Incndio X X X X X X X X

    Sinalizao de Emergncia X X X X X X X X

    Extintores X X X X X X X X

    Hidrante ou Mangotinhos X X X X X X X X

    Chuveiros Automticos X X X X

    NOTAS ESPECFICAS:

    1 pode ser substitudo por sistema de chuveiros automticos;

    2 recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o porto de acesso

    edificao;

    NOTA GENRICA:

    a- a rea a ser considerada para definio de exigncias a rea total da edificao (item X do Art. 3), podendo

    ser subdividida se os riscos forem isolados (item XLVIII do Art. 3).

  • TABELA 5L-1

    GRUPO L EXPLOSIVOS

    Diviso L-1 (COMRCIO)

    Medidas de Segurana contra Incndio

    Classificao quanto altura (em metros)

    Trrea H 6 6 < H 12

    NOTA GENRICA:

    a ser permitida somente edificao com rea at 100 m - Vide Tabela 4

  • TABELA 5M.2

    EDIFICAES E REAS DE RISCO DE DIVISO M-2 (QUALQUER REA E ALTURA)

    Grupo de ocupao e uso GRUPO M ESPECIAIS

    Diviso M-2 Lquidos e gases combustveis e Inflamveis(volume total)

    Medidas de Segurana contra Incndio

    Tanques ou cilindros Produtos acondicionados

    Lquidos at 20 m ou gases at 6.240kg

    Lquidos acima de 20 m3

    ou gases acima de 6.240kg Lquidos at 20 m

    3 ou

    gases at 6.240kg Lquidos acima de 20 m

    3

    ou gases acima de 6.240kg

    Acesso de Viatura X4

    X4

    X4

    X4

    Segurana Estrutural contra Incndio

    X X

    Compartimentao Horizontal X X

    Compartimentao Vertical X X

    Controle de Materiais de Acabamento

    X X

    Sadas de Emergncia X X

    Plano de Interveno de Incndio

    X X

    Brigada de Incndio X X X X

    Iluminao de Emergncia X1,3

    X3

    Deteco de Incndio X

    Alarme de Incndio X X

    Sinalizao de Emergncia X X X X

    Extintores X X X X

    Hidrantes X X

    Resfriamento X X5

    Espuma X2

    X2

    NOTAS ESPECFICAS:

    1 somente quando a rea construda for superior a 750 m; 2 somente para lquidos inflamveis, conforme exigncias da IT especfica; 3 luminrias prova de exploso; e

    4 recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o porto de acesso edificao;

    5- poder ser substitudo por chuveiros automticos.

    NOTA GENRICA: a devero ser verificadas as exigncias quanto ao armazenamento constantes das IT especfica;

  • TABELA 5M.3

    EDIFICAES DE DIVISO M-3

    Grupo de ocupao e uso GRUPO M ESPECIAIS

    Diviso M-3 Centrais de Comunicao e Energia

    Medidas de Segurana contra Incndio Classificao Quanto altura (em metros)

    H 12 12 < H 30 30 < H 54 Acima de 54

    Acesso de Viatura X2

    X2

    X2

    X2

    Segurana Estrutural contra Incndio X X X

    Compartimentao Horizontal X X X

    Compartimentao Vertical X X X

    Controle de Materiais de Acabamento X X X

    Sadas de Emergncia X X X X

    Plano de Interveno de Incndio X X

    Brigada de Incndio X X X

    Iluminao de Emergncia X X X X

    Deteco de Incndio X X

    Alarme de Incndio X X X X

    Sinalizao de Emergncia X X X X

    Extintores X X X X

    Hidrante ou Mangotinhos X3

    X3

    X3

    X3

    Chuveiros Automticos X1

    X1

    X1

    NOTAS ESPECFICAS:

    1- o sistema de chuveiros automticos para a diviso M-3 pode ser substitudo por sistema de gases, atravs de

    supresso total do ambiente;

    2- recomendado para as vias de acesso e faixas de estacionamento. Exigido para o porto de acesso

    edificao;

    3 - dispensada em centrais de distribuio ou transmisso de energia eltrica.

    NOTA GENRICA:

    a - para as centrais de distribuio ou transmisso de energia eltrica deve-se observar tambm os critrios da

    IT especifica.

  • TABELA 5M.4

    EDIFICAES DE DIVISO M-4; M-5;M-6 E M-7

    Grupo de ocupao e uso GRUPO M ESPECIAIS

    Diviso M-4 - M-5 - M-6 e M-7

    Medidas de Segurana contra Incndio Classificao quanto altura (em metros)

    H 12 12 < H 30 30 < H 54 Acima de 54

    Sadas de Emergncia X X X X

    Brigada de Incndio X X X X

    Sinalizao de Emergncia X X X X

    Extintores X X X X

    NOTA GENRICA:

    1 nas divises M-5; M-6 e M-7, quando houver edificao (construo) com rea superior a 750m, o

    processo deve ser analisado pelo Corpo Tcnico.

  • TABELA 6

    EXIGNCIAS PARA EDIFICAES EXISTENTES COM REA SUPERIOR A 1200m OU ALTURA SUPERIOR A 12m

    Medidas de Segurana contra Incndio

    A, D, E e G B C

    F H

    I e J

    L

    F2, F3, F4, F6 e F8

    F1 e F5 H1, H3, H4 e H6

    H2 e H5 L1

    Alarme de incndio X1

    X1

    X X1

    X

    Brigada de incndio X7

    X1

    X1

    X9

    X X1

    X1

    X

    Sadas de Emergncia X5

    X5

    X5

    X4;5

    X4,5

    X5

    X5

    X5

    X5

    Iluminao de Emergncia X X X X X X X X X6

    Sinalizao de Emergncia X X X X X X X X X

    Hidrantes ou Mangotinhos X X X X8

    X X X3

    X8

    X

    Extintores X X X X X X X X X

    Chuveiros automticos X3

    X3

    X3

    X3

    X3

    NOTAS ESPECFICAS:

    1 somente para as edificaes com altura superior a 12 m ou rea superior a 2000m;

    2 - os equipamentos devero ser instalados em locais com acesso privativo. (fica vedada a instalao dos

    equipamentos em reas onde os internos tenham acesso);

    3 - somente para edificaes com altura superior a 54 m ou com reas classificadas em risco alto;

    4 para edificao com lotao superior a 200 pessoas ou altura superior a 12m;

    5 - a adaptao a ser feita em escadas e rampas diz respeito a pisos, guarda-corpo e corrimo e ser exigida somente

    nas rotas de fuga (escadas destinadas a uso restrito esto isentas);

    6 - luminrias prova de exploso;

    7 - somente para as edificaes com altura superior a 30 m.

    8 - admite-se o clculo da carga incndio para iseno de hidrantes para edificaes e rea de risco com at 200mj/m

    9 somente para a diviso F-6

    NOTAS GENRICAS:

    a- as edificaes existentes que no se enquadrarem nesta Tabela, tero exigncias definidas conforme Tabela 6

    A

    b- esta tabela aplica-se, exclusivamente, s edificaes existentes, entretanto sem projeto aprovado pelo CBMPA.

    c- para as divises L2 e L3, somente podero ser analisadas mediante Cmara Tcnica.

    d- a rea a ser considerada para definio de exigncias a rea total da edificao (item X do Art. 3), podendo ser

    subdividida se os riscos forem isolados (item XLVIII do Art. 3).

  • TABELA 6A

    EXIGNCIAS PARA AS EDIFICAES EXISTENTES COM REA MENOR OU IGUAL A 1200 m2 E

    ALTURA INFERIOR OU IGUAL A 12,00 m

    Medidas de Segurana contra Incndio

    A2, A3, D, E e G

    B C

    F H

    I e J

    L

    F2, F3, F4, F6, F7,F8 e F11

    F1 e F5 H1, H4 e H6

    H2 e H3 H5 L1

    Iluminao de emergncia X X X X X X X X X X1

    Sadas de Emergncia X X X X X X X X X X

    Sinalizao de Emergncia X X X X X X X X X X

    Extintores X X X X X X X X X X

    NOTA ESPECFICA:

    1 - luminrias prova de exploso;

    NOTAS GENRICAS:

    a - a Diviso L1 (Explosivos) est limitada a edificao trrea at 100 m2 (observar Instruo Tcnica especifica);

    b - os subsolos das edificaes devem ser compartimentados com PCF P-90 em relao aos demais pisos contguos.

    c - para as divises L2 e L3, somente podero ser analisadas mediante Cmara Tcnica.

    d - a rea a ser considerada para definio de exigncias a rea total da edificao (item X do Art. 3), podendo ser

    subdividida se os riscos forem isolados (item XLVIII do Art. 3).