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PORTARIAS DO COMANDANTE GERAL PORTARIA NORMATIVA Nº 012/Aj. Geral/PMAM, de 09 janeiro de 2017. SUMÁRIO CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ........................................ 4 Seção I - Da Subseção de Registro e Controle de Porte de Armas (SSRCPA) ........ 4 CAPÍTULO II - DO REGISTRO, CADASTRO E CARGA DE ARMA DE FOGO E MUNIÇÕES PERTENCENTES A POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS................................................. 4 SEÇÃO I - DO REGISTRO ..................................................................................... 4 Seção II - Do Cadastro 5 Seção III - Da Carga Pessoal de Arma de Fogo e Munições .................................... 5 Subseção I - Da Posse e Zelo da Arma de Fogo da PMAM 7 Subseção II - Das Formalidades para a Obtenção da Autorização de Carga de Arma de Fogo e Munições ..................................................................................................... ............................... 7 Subseção III – Da Cassação e Suspenção da Autorização de Carga de Arma de Fogo e Munições 8 Subseção IV - Do Extravio do Certificado de Autorização de Carga de Arma de Fogo e Munição 9 Subseção V - Da Carga de Arma de Fogo e Munição em posse fora do Estado do Amazonas 9 Seção IV - Do Termo de Responsabilidade 9 CAPÍTULO III - DA AQUISIÇÃO, REGISTRO E CADASTRO DE ARMA DE FOGO, MUNIÇÃO E COLETE BALÍSTICO PARTICULAR ........................................................... 10 Seção I - Da Aquisição de Arma de Fogo 10 Subseção I - Da Aquisição das Armas de Fogo de Uso Permitido na Indústria .... 11 Das Formalidades para Aquisição 12 Do Pagamento da Arma adquirida na Indústria ........................................ 12 Do Recebimento e da Entrega das Armas adquiridas na Indústria ............ 13 Subseção II - Da Aquisição de Arma de Fogo de Uso Permitido no Comércio .... 13 Dos Limites de Aquisição 13 Das Formalidades para Aquisição de Armas de Fogo no Comércio ........ 13 Do Recebimento e da Entrega da Arma ..................................................... 14 Dispõe sobre a carga, o registro, o porte e ressarcimento de arma fogo, munições e coletes no âmbito da Polícia Militar do Amazonas e dá outras providências. O Comandante- Geral da Polícia Militar do Amazonas, no uso de suas atribuições legais e, CONSIDERANDO que a Lei Federal nº. 10.826, de 22 de dezembro de 2003, estabelece condições para o registro, posse e comercialização de armas de fogo e munições, sobre o Sistema Nacional de Armas (SINARM), define crimes e outras providências; CONSIDERANDO que o Decreto Federal nº. 5.123, de 1º de julho de 2004, que regulamenta a Lei Federal nº 10.826/03 e, em seu artigo 33, § 1º, estabelece a competência do Comandante-Geral da Polícia Militar para regular por meio de norma específica o porte de armas de fogo por militares estaduais; CONSIDERANDO as disposições da Portaria Normativa nº. 40-MD, de 17 de janeiro de 2005, que define a quantidade de munição e acessórios que cada proprietário de arma de fogo pode adquirir; CONSIDERANDO que a Lei Estadual nº. 1.154, de 09 de dezembro de 1975, Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Amazonas, estabelece em seu artigo 49, inciso III, alíneas “l” e “m”, que dispõe sobre o porte de arma de fogo de oficiais e de praças; CONSIDERANDO que a Lei Estadual Promulgada nº. 131, de 28 de setembro de 2012, que dispõe sobre o porte de arma de fogo de oficiais e de praças; CONSIDERANDO que a Lei n. 3.514, de 08 de junho de 2010, estabelece em seu Art. 9, inciso XVI que compete ao Comandante Geral da PMAM aprovar e fazer cumprir o regulamento geral, os regimentos internos, as diretrizes, planos e demais normas administrativas e operacionais de interesse da Corporação; CONSIDERANDO as disposições da Portaria Normativa º 1.042 de 10 de dezembro de 2012/Comando do Exército, a qual autoriza em seu Art. 1º a aquisição na indústria nacional, de até 2 (duas) armas de uso restrito, para uso próprio, dentre os calibres .40 S&W, .357 Magnum e .45 ACP, em qualquer modelo por Policiais e Bombeiros dos estados e do Distrito Federal, entre outros.RESOLVE baixar, para conhecimento geral e devida execução por parte dos militaresestaduais, as seguintes normas:

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PORTARIAS DO COMANDANTE GERAL

PORTARIA NORMATIVA Nº 012/Aj. Geral/PMAM, de

09 janeiro de 2017.

SUMÁRIO

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

........................................ 4

Seção I - Da Subseção de Registro e Controle de Porte de

Armas (SSRCPA) ........ 4

CAPÍTULO II - DO REGISTRO, CADASTRO E CARGA

DE ARMA DE FOGO E MUNIÇÕES

PERTENCENTES A POLÍCIA MILITAR DO

AMAZONAS................................................. 4

SEÇÃO I - DO REGISTRO

..................................................................................... 4

Seção II - Do Cadastro 5

Seção III - Da Carga Pessoal de Arma de Fogo e Munições

.................................... 5

Subseção I - Da Posse e Zelo da Arma de Fogo da PMAM 7

Subseção II - Das Formalidades para a Obtenção da

Autorização de Carga de Arma de Fogo e

Munições

.....................................................................................................

............................... 7

Subseção III – Da Cassação e Suspenção da Autorização de

Carga de Arma de Fogo e Munições 8

Subseção IV - Do Extravio do Certificado de Autorização de

Carga de Arma de Fogo e Munição 9

Subseção V - Da Carga de Arma de Fogo e Munição em posse

fora do Estado do Amazonas 9

Seção IV - Do Termo de Responsabilidade 9

CAPÍTULO III - DA AQUISIÇÃO, REGISTRO E

CADASTRO DE ARMA DE FOGO,

MUNIÇÃO E COLETE BALÍSTICO PARTICULAR

........................................................... 10

Seção I - Da Aquisição de Arma de Fogo 10

Subseção I - Da Aquisição das Armas de Fogo de Uso

Permitido na Indústria .... 11

Das Formalidades para Aquisição 12

Do Pagamento da Arma adquirida na Indústria

........................................ 12

Do Recebimento e da Entrega das Armas adquiridas na

Indústria ............ 13

Subseção II - Da Aquisição de Arma de Fogo de Uso

Permitido no Comércio .... 13

Dos Limites de Aquisição 13

Das Formalidades para Aquisição de Armas de Fogo no

Comércio ........ 13

Do Recebimento e da Entrega da Arma

..................................................... 14

Dispõe sobre a carga, o registro, o porte e ressarcimento de arma fogo, munições e coletes no âmbito da Polícia Militar do Amazonas e dá outras providências. O Comandante-Geral da Polícia Militar do Amazonas, no uso de suas atribuições legais e, CONSIDERANDO que a Lei Federal nº. 10.826, de 22 de dezembro de 2003, estabelece condições para o registro, posse e comercialização de armas de fogo e munições, sobre o Sistema Nacional de Armas (SINARM), define crimes e dá outras providências; CONSIDERANDO que o Decreto Federal nº. 5.123, de 1º de julho de 2004, que regulamenta a Lei Federal nº 10.826/03 e, em seu artigo 33, § 1º, estabelece a competência do Comandante-Geral da Polícia Militar para regular por meio de norma específica o porte de armas de fogo por militares estaduais; CONSIDERANDO as disposições da Portaria Normativa nº. 40-MD, de 17 de janeiro de 2005, que define a quantidade de munição e acessórios que cada proprietário de arma de fogo pode adquirir; CONSIDERANDO que a Lei Estadual nº. 1.154, de 09 de dezembro de 1975, Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Amazonas, estabelece em seu artigo 49, inciso III, alíneas “l” e “m”, que dispõe sobre o porte de arma de fogo de oficiais e de praças; CONSIDERANDO que a Lei Estadual Promulgada nº. 131, de 28 de setembro de 2012, que dispõe sobre o porte de arma de fogo de oficiais e de praças; CONSIDERANDO que a Lei n. 3.514, de 08 de junho de 2010, estabelece em seu Art. 9, inciso XVI que compete ao Comandante Geral da PMAM aprovar e fazer cumprir o regulamento geral, os regimentos internos, as diretrizes, planos e demais normas administrativas e operacionais de interesse da Corporação; CONSIDERANDO as disposições da Portaria Normativa º 1.042 de 10 de dezembro de 2012/Comando do Exército, a qual autoriza em seu Art. 1º a aquisição na indústria nacional, de até 2 (duas) armas de uso restrito, para uso próprio, dentre os calibres .40 S&W, .357 Magnum e .45 ACP, em qualquer modelo por Policiais e Bombeiros dos estados e do Distrito Federal, entre outros.RESOLVE baixar, para conhecimento geral e devida execução por parte dos militaresestaduais, as seguintes normas:

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Seção II - Da Aquisição De Munições ................................................................... 14

Subseção I - Da Aquisição na Indústria 15

Subseção II - Da Aquisição no Comércio .............................................................. 15

Seção III - Da Aquisição de Colete Balístico ......................................................... 16

Subseção I - Da Aquisição na Indústria ................................................................. 16

Subseção II - Da Aquisição no Comércio .............................................................. 16

Subseção III - Da Posse e Uso ............................................................................... 17

Continuação do BG nº 009

Quinta-feira, 12 de janeiro de 2017 Cmt G

437 Seção IV - Do Registro e do Cadastro das Armas de Fogo 17

Subseção I - Da Expedição do Certificado de Registro de Arma de Fogo Pertencente ao

Policial

Militar ......................................................................................................................................

18

Subseção II - Do Cancelamento do Certificado de Registro de Arma de Fogo...... 19

Subseção III - Da Cassação do Registro da Arma de Fogo ................................... 20

Seção V - Dos Colecionadores, Atiradores ou Caçadores 21

Seção VI - Das Restrições ..................................................................................... 22

CAPÍTULO IV - DO PORTE DE ARMA DE FOGO 23

Seção Única - Do Porte de Arma de Fogo por Policiais Militares ......................... 23

Subseção I - Da Vedação do Porte de Arma 24

Subseção II - Da Cassação e da Suspensão do Porte de Arma de Fogo . ............... 24

Subseção III - Do Porte dos Policiais Militares Atiradores, Caçadores ou Colecionadores 25

Subseção IV - Dos Policiais Militares Considerados Inaptos Para o Porte de Arma de Fogo

.................................................................................................................................................

25

CAPÍTULO V - DA TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE, POR POLICIAIS

MILITARES,

DE ARMAS, MUNIÇÕES E COLETES BALÍSTICOS 26

Seção I - Da Transferência de Propriedade de Arma De Fogo 26

Seção II - Da Transferência de Propriedade de Munição ....................................... 27

Seção III - Da Transferência da Propriedade de Colete Balístico ......................... 28

CAPÍTULO VI - DO EXTRAVIO, FURTO OU ROUBO 28

Seção I - Da Arma de Fogo, Munição e Colete Balístico Pertencente ao Patrimônio da

PMAM

.................................................................................................................................................

28

Subseção I - Da Arma de Fogo em Carga Pessoal do Policial Militar ................... 28

Subseção II - Da Munição e do Colete Balístico ................................................... 29

Subseção III - Processo de Ressarcimento.............................................................. 29

Seção II - Da Arma de Fogo Particular .................................................................. 30

Subseção I - Da Arma de Fogo Particular de uso ................................................... 30

Subseção II - Da Arma de Fogo Particular de Uso Restrito ................................... 30

Seção III - Do Certificado de Registro de Arma de Fogo ....................................... 30

CAPÍTULO VII - DOS PROCEDIMENTOS EM CASO DE MORTE OU INTERDIÇÃO

DE

POLICIAL MILITAR PROPRIETÁRIO DE ARMA DE FOGO ..........................................

31

Seção I - Da Arma De Fogo de Uso Permitido ....................................................... 31

Seção II - Da Arma De Fogo de Uso Restrito ........................................................ 32

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CAPÍTULO VIII - DO TRANSPORTE E APREENSÃO DE ARMA DE FOGO e

MUNIÇÃO

.................................................................................................................................................

32

Seção I - Do Transporte de Armas De Fogo .......................................................... 32

Seção II - Do Transporte de Munição ..................................................................... 33

Seção III - Da Apreensão de Armas de Fogo e Munições ..................................... 33

CAPÍTULO IX - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS .................................................. 33

Seção I - Da Formalização dos Pedidos ................................................................. 33

Seção II - Prescrições Diversas ............................................................................... 38

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 40

ANEXOS ............................................................................................................... 42

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1° Esta Portaria Normativa destina-se a regular os procedimentos relativos:

I - ao registro e cadastro de armas de fogo pertencentes ao patrimônio da PMAM;

II - à autorização para aquisição, ao registro e ao cadastro de armas de fogo de uso

permitido e

restrito dos policiais militares, constantes de seus registros próprios;

III - à autorização para aquisição de munições e coletes por policiais militares;

IV- à transferência de propriedade, por policiais militares, de armas, munições e coletes;

V - à carga de arma de fogo pertencente à PMAM;

VI - à indenização em caso de extravio, furto ou roubo de arma de fogo, munição e colete

balístico

institucionais;

VII - ao porte de arma de fogo dos policiais militares do serviço ativo, da reserva

remunerada e reformados.

Parágrafo único. Consideram-se armas de fogo aquelas previstas nos Art. 10 e 11 do

Decreto nº5.123/04.

Art. 2° Para os efeitos desta Portaria Normativa consideram-se Unidades os Órgãos de

Direção, os Órgãos de Apoio e Órgãos de Execução definidos no Art. 6º, §3º, inc. III da Lei

n. 3514/10.

Seção Única

Da Subseção De Registro E Controle De Porte De Armas (SSRCPA)

Art. 3º A Subseção de Registro e Controle de Porte de Armas, funcionará na Segunda Seção

do Estado-Maior da PMAM e terá as seguintes atribuições:

I - receber, anotar e controlar os requerimentos para fins de aquisição, registro, porte e

transferência

de propriedade de arma de fogo.

II - Verificar alterações de extravio, roubo, furto, cadastro das armas de fogo e outros que

couber, fins de comunicá-las ao SFPC/12ª Região Militar do Exército Brasileiro e SINARM

da Polícia Federal;

II - Criar um banco de dados específico visando cadastrar e controlar as armas de fogo

particulares dos policiais militares e a carga de arma de fogo e munição de propriedade da

PMAM;

III - Encaminhar e acompanhar os processos de registro de arma de fogo particular dos

policiais militares, bem como as respectivas alterações junto à Diretoria de Fiscalização de

Produtos Controlados (DFPC) e SFPC/12ª Região Militar do Exército Brasileiro;

IV - Atuar como liame entre PMAM e o SFPC/12ª Região Militar do Exército Brasileiro;

V - Controlar a suspensão do porte de arma de fogo prevista nesta Portaria Normativa.

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CAPÍTULO II

DO REGISTRO, CADASTRO E CARGA DE ARMA DE FOGO E MUNIÇÕES

PERTENCENTES A POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS.

Seção I

Do Registro

Art. 4º As armas de fogo adquiridas pela PMAM serão registradas na Diretoria de Apoio

Logístico - DAL, que manterá o controle desses registros em caráter permanente.

Parágrafo único. As quantidades e tipos de armamentos, de coletes balísticos e de munições

a serem adquiridos pela PMAM, para sua utilização, serão previamente definidos pelo

EMG/PMAM.

Art. 5º As armas de fogo de porte e portáteis pertencentes ao patrimônio da PMAM serão

cadastradas no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA), por intermédio da

DAL, que manterá banco de dados visando o controle eficaz das armas.

Parágrafo único. O banco de dados acima referido será estruturado com as informações

exigidas pelo Comando do Exército, independente daquelas definidas pela PMAM, que

tenham por finalidade o controle do seu material bélico, devendo encaminhar cópia

impressa e em dispositivo de mídia removível à PM-2 sempre que houver alterações no

cadastro das armas no banco de dados.

Seção II

Do Cadastro

Art. 6º A DAL será a responsável pelo controle e cadastro de todas as armas adquiridas pela

Corporação ou que lhes forem doadas, atribuindo-lhes número de patrimônio.

Parágrafo único. As armas de fogo cedidas deverão ser controladas e cadastradas, mas não

receberão número de patrimônio.

Art. 7º O controle de armamento deverá conter as seguintes informações:

a) espécie (tipo);

b) fabricante;

c) modelo;

d) calibre;

e) número de série;

f) acabamento;

g) capacidade de cartuchos;

h) comprimento do cano;

i) número de patrimônio;

j) número do termo de inclusão;

k) data do termo de inclusão;

l) número do documento de autorização do Exército Brasileiro;

m) situação da arma.

Seção III

Da Carga Pessoal de Arma de Fogo e Munições

Artigo 8º O Subcomandante Geral da PMAM é a autoridade policial militar competente

para autorizar, conforme modelo constante do Anexo “H”, a carga pessoal de uma arma

de fogo de porte e munições de propriedade da PMAM.

§1º A autorização de que trata este artigo pode ser delegada ao CHEMG.

§2º A cautela para o serviço policial militar não autoriza a carga pessoal fora do serviço,

devendo o policial militar restituir à reserva o armamento após o seu término.

Art. 9º A autorização para Carga Pessoal de arma de fogo de porte e munições de

propriedade da PMAM constitui ato discricionário do Subcomandante Geral da PMAM,

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observado os critérios descritos nos artigos seguintes, podendo ser revogada a qualquer

tempo.

Art. 10. Não será concedida autorização de carga pessoal de arma de fogo e munição ao

policial militar que:

I - Estiver sendo processado por crime doloso previsto em lei que comine pena máxima

de reclusão, superior a dois anos, desconsideradas as situações de aumento ou

diminuição de pena;

II - Tenha praticado ato que afete o sentimento do dever, o pundonor militar ou o decoro

da classe;

III - Estiver em situação de inatividade ou agregado aguardando a reserva remunerada

ou reforma.

IV - Estiver classificado no comportamento “mau”;

V - Estiver com qualquer tipo de proibição ou restrição ao uso de arma de fogo;

VI - Estiver frequentando curso de formação para ingresso previstos no Art. 17 da Lei n.

3.498, de 19 de abril de 2010;

VII - Contribuir dolosa ou culposamente para o extravio ou furto da arma de fogo e

munição.

VIII - Estiver cumprindo pena privativa de liberdade, por sentença transitada em

julgado, ou preso à disposição da Justiça, enquanto perdurar essa situação;

IX - Por decisão judicial, enquanto perdurar essa situação;

X - Ter sido punido disciplinarmente nos últimos 2 (dois) anos, por transgressão

disciplinar cujo fato evidencie a utilização indevida de arma de fogo;

XI - estar submetido a processo administrativo de natureza demissionária ou com vistas

à exoneração;

XII - estar curatelado ou interditado judicialmente;

XIII - encontrar-se na situação de desertor;

XIV - ter sido transferido para a reserva não remunerada;

Parágrafo Único. Nos casos previstos nos incisos I, II, IV, VI, VII, X, XI do caput, o

Subcomandante Geral da PMAM poderá autorizar a carga de arma de fogo, quando o

policial militar comprovar a necessidade e ainda quando verificados indícios de

excludente de ilicitude ou culpabilidade, conforme o caso.

Art. 11. O comandante da Unidade ou Subunidade deverá adotar providências

concernentes a inspeções diárias nas armas e munições sob carga de policiais militares.

Art. 12. O policial militar movimentado deverá devolver a arma e as munições da

PMAM que tiver como carga à Unidade detentora.

Art. 13. O policial militar detentor usuário de arma de fogo pertencente ao patrimônio

da PMAM torna-se inteiramente responsável pela arma e munições, por sua correta

utilização, manutenção de primeiro escalão e guarda.

§1º Em razão do disposto neste artigo fica vedado:

I – substituir as munições recebidas, bem como a utilização de munições recarregadas

ou outras que não as entregues pela Corporação;

II – emprestar ou permutar arma sob sua guarda;

III – substituir qualquer peça ou parte da arma, principalmente, as que contenham

numeração de série.

Parágrafo único. Constatada qualquer irregularidade prevista no caput deste artigo, a

arma deverá ser recolhida à reserva de armamento e instaurado o competente

procedimento apuratório.

Art. 14. A utilização de munições deverá ser comunicada ao seu comandante imediato

para que seja realizada descarga.

§1º Na comunicação deverá constar um breve histórico do fato.

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§2º Só será autorizada a reposição de munição utilizada em serviço ou em razão da

função policial militar.

Art. 15. A Autorização de Carga de Arma de Fogo e Munições deverá conter os

seguintes dados:

I – do artigo 153 desta Portaria Normativa:

a) do inciso I, exceto a alínea “h” e “j”;

b) as alíneas do inciso II;

c) as alíneas do inciso III.

II – validade (prazo máximo de três anos);

III – indicação do número de patrimônio da arma.

IV – indicação de validade em todo o território nacional.

§1º Após a expedição da autorização, o ato será publicado em Boletim Geral Reservado,

sendo transcrito o número do boletim no assentamento individual do policial militar

interessado.

§2º O policial militar deve entregar todos os documentos necessários à renovação da

autorização de carga e arma até trinta dias antes do seu vencimento, sob pena de ter a

arma recolhida ate que se regularize a situação.

§3º No caso de afastamentos superiores a quarenta e cinco dias, o detentor usuário

deverá restituir à reserva de armas, sendo facultado ao Comandante da Unidade,

autorizar, por igual período, e mediante solicitação escrita do policial militar

subordinado, a permanência com a carga durante afastamento regulamentar, de modo

que este possa portá-la, com o objetivo de garantir a sua segurança pessoal.

Subseção I

Da Posse e Zelo da Arma de Fogo da PMAM

Art. 16. O detentor usuário deve sempre ter a arma consigo, e na impossibilidade, ou se

não quiser ou não puder portá-la, deverá guardá-la em local seguro, ou poderá deixá-la

na Reserva de Armas de uma Unidade, retirando-a imediatamente depois de cessado o

motivo.

§1º Considera-se local seguro compartimento, onde o acesso seja restrito ao

proprietário, possuindo sistema de tranca individual, demonstrando que o usuário tomou

medidas de precaução para dificultar o acesso a arma e/ou munição.

§2º A arma de fogo recolhida na Reserva de Armas, nas condições do caput deste

artigo, somente será guardada por quarenta e cinco dias, quando então será encaminhada

a Unidade detentora do material.

Subseção II

Das Formalidades para a Obtenção da Autorização de Carga de Arma de Fogo e

Munições

Art. 17. O policial militar ao solicitar a Autorização de Carga de Arma de Fogo e

Munições deverá preencher o Requerimento (Anexo A) e assinar o Termo de

Responsabilidade, nos termos do Art. 153 desta Portaria Normativa.

Art. 18. A carga pessoal de arma de fogo e munições será controlada observando-se o

que segue:

I - registro em sistema eletrônico confiável com banco de dados armazenado em

servidor e com redundância, a cargo da PM-2.

II - os registros relativos à carga de arma de fogo e munição da PMAM por policiais

militares serão guardados pela Administração durante o período de 20 (vinte) anos,

contados a partir da data do último lançamento.

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Subseção III

Da Suspensão e Cassação da Autorização de Carga de Arma de Fogo e Munições

Art. 19. Terá suspensa a autorização de carga pessoal de arma de fogo e munição:

I - O policial militar que por prescrição médica ou avaliação psicológica institucional

tiver sido considerado inapto ao uso de arma de fogo.

II - pelo período que perdurar o gozo da licença especial e para tratamento de interesse

particular.

III - pelo período em que perdurar a apuração de furto, roubo ou extravio da arma de

fogo e/ou munição pertencente à PMAM e que se encontravam sob sua

responsabilidade;

IV - por até 180 (cento e oitenta) dias, o policial militar que disparar arma de fogo por

negligência, imprudência ou imperícia, comprovados após apuratório.

V - por até 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, o policial militar que tiver a arma de

fogo e munição da PMAM furtadas, roubadas ou extraviadas, comprovado em

apuratório que o evento se deu por imperícia, imprudência ou negligência.

VI - por até 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, quando for reincidente, nos últimos

cinco anos, em perda de arma de fogo e munição da PMAM.

VII - por até 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, o policial militar que for

surpreendido portando arma de fogo e/ou munição estando de serviço, folga ou em

trânsito, com sintomas de embriaguez por uso de bebida alcoólica ou de substância

entorpecente, comprovados após apuratório.

VIII - por até 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, o policial militar que for

surpreendido portando a arma de fogo e munição da Corporação em atividade

extraprofissional, independentemente das medidas disciplinares cabíveis ao caso.

IX - quando ingressar no comportamento “Mau”;

§ 1º No caso do inciso I do caput, o policial militar deverá realizar nova avaliação de

aptidão, após o término do período que perdurar a restrição ao uso de arma de fogo.

§ 2º Nos casos dos incisos II, III, IV, VI, VII, VIII do caput, o Subcomandante Geral da

PMAM poderá autorizar a manutenção da carga de arma de fogo.

Art. 20. O policial militar terá cassada a autorização de carga pessoal de arma de fogo e

munição quando for movimentado ou quando se enquadrar nas situações previstas no

Art. 10 desta portaria normativa, salvo nos casos previstos no § único do referido artigo.

Art. 21. A cassação ou suspensão da autorização de carga pessoal de arma de fogo e

munição não constituem medida punitiva e, portanto, não elidem a eventual aplicação

das sanções disciplinares por infrações administrativas praticadas.

Art. 22. Caberá a suspensão cautelar da autorização de carga de arma de fogo e munição

ao policial militar que fizer uso irregular, ainda que a apuração administrativa esteja em

instrução.

Art. 23. O detentor usuário, quando não efetuar a retirada, no prazo máximo de 45

(quarenta e cinco dias) dias, de arma de fogo e munição que detém como carga pessoal

guardada em unidade distinta da qual pertence, conforme art. 16 desta Portaria

Normativa, será responsabilizado disciplinarmente e terá suspensa a sua Autorização

para Carga de Arma de Fogo e Munição pelo período de 90 (noventa) dias.

Art. 24. Os atos de cassação ou suspensão da autorização de carga de arma de fogo e

munição da PMAM deverão ser publicados em Boletim Geral Reservado e transcritos

na ficha cadastral do policial militar, mas seus efeitos se darão somente a partir da

ciência pessoal do interessado.

Art. 25. Nas situações de cassação ou suspensão da autorização de carga de arma de

fogo e munição, o respectivo certificado deverá ser recolhido pelo comandante imediato

e encaminhado à PM-2.

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Subseção IV

Do Extravio do Certificado de Autorização de Carga de Arma de Fogo e Munição

Art. 26. O extravio, furto ou roubo do Certificado e Autorização de Carga de Arma de

Fogo e Munição deverá ser comunicado ao comandante imediato, o qual adotará as

providências cabíveis e informará a PM-2.

Parágrafo único. Enquanto não for expedido novo documento, a arma e as munições

ficarão guardadas na reserva de armas da unidade a que pertence, na ausência desta, no

Centro de Suprimento PMAM.

Subseção V

Da Carga de Arma de Fogo e Munição em posse fora do Estado do Amazonas

Art. 27. Quando o policial militar possuidor de carga da arma de fogo for se ausentar do

Estado, durante o período de férias e outros afastamentos temporários ou a serviço da

Corporação, somente poderá levar consigo o armamento mediante autorização do

Comandante da Unidade.

Parágrafo único. Caso o policial militar a serviço da Corporação não possua carga de

arma de fogo, a Unidade à qual pertencer deverá conceder o armamento ao policial

militar, mediante assinaturade Termo de Responsabilidade.

Seção IV

Do Termo de Responsabilidade

Art. 28. O policial militar para ter como carga arma de fogo, colete e munição, assinará

o Termo de Responsabilidade (Anexo “E”), caso contrário não terá a carga dos referidos

materiais.

Parágrafo único - O termo de responsabilidade deverá permanecer na P4 da Unidade à

qual pertencer o policial militar detentor dos referidos materiais.

Art. 29. O termo de responsabilidade deverá conter:

I - As questões referentes à responsabilidade civil pelo extravio, roubo ou furto.

II - Autorização e anuência expressa para desconto em folha, em caso de dano, roubo,

furto ou extravio.

III - As características da arma de fogo, do colete e da munição, conforme o caso.

IV - O dever de registro da ocorrência policial militar nos casos de furto, roubo ou

extravio;

V - O dever de guardar em local seguro, arma de fogo, munição e colete, quando não

estiver portando.

VI - Compromisso de fornecer contracheque quando solicitado.

CAPÍTULO III

DA AQUISIÇÃO, REGISTRO E CADASTRO DE ARMA DE FOGO, MUNIÇÃO E

COLETE BALÍSTICO PARTICULAR.

Art. 30. A aquisição de arma de fogo, munição e colete à prova de balas, para uso

próprio, é direito do militar da ativa, da reserva remunerada e do reformado, observado

o disposto na legislação específica e nesta Portaria Normativa.

Art. 31. Para a aquisição de arma de fogo de uso permitido, munição e colete à prova de

balas serão observados os seguintes aspectos:

I - de posse da autorização, o militar dirigir-se-á ao comércio especializado;

II - de posse da Nota Fiscal, o militar dirigir-se-á à Seção de Pessoal da Unidade à qual

estiver vinculado para encaminhamento à PM-2;

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III - a PM-2 publicará Boletim Geral Reservado, a aquisição de arma de fogo, munição

e colete à prova de balas;

IV - em se tratando de arma de fogo, a PM-2 providenciará o seu cadastro no Sistema de

Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA);

V - recebido o número de cadastro da arma no SIGMA, a PM-2 expedirá o Certificado

de Registro de Arma de Fogo (CRAF) e o remeterá à Unidade;

VI - para a retirada da arma de fogo, o adquirente comparecerá ao estabelecimento

comercial e apresentará o CRAF.

Art. 32. A aquisição de arma de fogo, de munição, de colete à prova de balas ou outro

produto controlado, por militar filiado a confederação, federação, clube de caça ou de

tiro e pelo colecionador, devidamente credenciado, será processada diretamente, pelo

interessado, junto ao Exercito Brasileiro, observando-se a legislação específica.

Art. 33. Toda autorização para aquisição de arma de fogo, munição ou colete à prova de

balas deve respaldar-se nas condições estabelecidas pela legislação em vigor e pelos

atos normativos aplicáveis.

Seção I

Da Aquisição de Arma de Fogo

Art. 34. As armas de fogo se dividem em:

I - de uso, calibre permitido: aquela cuja utilização é autorizada a pessoas físicas e

jurídicas, de acordo com as normas do Comando do Exército Brasileiro e nas condições

previstas na legislaçãoespecífica;

II - de uso, calibre restrito: aquela de uso exclusivo das Forças Armadas, de instituições

de segurança pública e de pessoas físicas e jurídicas habilitadas, devidamente

autorizadas pelo Comando do Exército Brasileiro, de acordo com legislação específica.

Parágrafo único. O policial militar poderá adquirir, mediante autorização, arma de fogo

destinada a uso próprio, no comércio, na indústria, de civil, de militar da PMAM ou de

militar de outras instituições, observados os parâmetros estabelecidos nesta Portaria

Normativa.

Art. 35. O interessado em adquirir arma de fogo, munição ou colete à prova de balas

depende de prévia autorização do Comandante Geral da PMAM, que pode ser delegada

ao Subcomandante Geral da PMAM.

§ 1º O requerimento para autorização (Anexo A), deverá ser protocolado na Unidade à

qual pertence o policial militar.

§ 2º É intransferível a autorização para a aquisição ou para a venda de arma de fogo,

munição e colete à prova de balas.

§ 3º A autorização será fornecida em duas vias devidamente assinadas pela autoridade

prevista no caput deste artigo, e terá validade de 60 (sessenta) dias, contados da data de

sua emissão.

§ 4º A autorização não utilizada no prazo de sua validade será devolvida pelo militar

interessado à Unidade expedidora, que se responsabilizará pelo seu cancelamento.

§ 5º A ocorrência de extravio da autorização deverá ser formalmente comunicada pelo

militar interessado, no prazo de 02 (dois) dias úteis, à Unidade expedidora, que se

responsabilizará pelo seu cancelamento.

§ 6º No caso do descumprimento do previsto nos parágrafos 4º e 5º, a Unidade

expedidora fará o registro junto à PM-2 e adotará as medidas administrativas

disciplinares pertinentes.

§ 7º Nenhuma autorização poderá ser expedida enquanto persistir pendência de

autorização anterior referente ao mesmo militar.

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Art. 36. Para a aquisição de arma de fogo de uso restrito, a PM-2 encaminhará a

documentação 12ª RM - à Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC),

do Departamento Logístico do Exército Brasileiro, para os fins de autorização por

aquele órgão, nos termos da Portaria Normativa º1.042 de 10 de dezembro de 2012 do

Comando do Exército.

Art. 37. O policial militar poderá adquirir até 02 (duas) armas de fogo de uso restrito na

indústria nacional.

Art. 38. A arma de uso restrito pertencente a policial militar não será brasonada nem

terá gravado o nome da PMAM.

Art. 39. O policial militar, respeitado o limite de 06 (seis) armas de fogo de uso

permitido, poderá ter a posse de:

I - duas armas de porte;

II – duas armas longas de alma raiada ou duas de tiro ao alvo;

III - duas armas longas de alma lisa.

Parágrafo único. Não há limite na quantidade de pistolas, espingardas ou carabinas de

pressão por mola, com calibre menor ou igual a 6 mm e que atiram setas metálicas,

balins ou grãos de chumbo, proibidas a menores de 18 (dezoito) anos, podendo, as

aquisições desses materiais, serem feitas mediante a apresentação ao lojista de

documento de identidade pelo próprio comprador sendo Oficial ou Praça, independente

de autorização.

Subseção I

Da Aquisição das Armas de Fogo de Uso Permitido na Indústria

Art. 40. A aquisição de arma de fogo diretamente na indústria, dar-se-á somente pela

PM-2, conforme cronograma estabelecido e mediante autorização do Comando do

Exército.

Artigo 41. A aquisição de armas de fogo na indústria obedecerá ao que segue:

I - os Oficiais, Subtenentes, Sargentos e Cabos, atendidas as prescrições legais e

respeitado o limite estabelecido nas normas em vigor desta Portaria Normativa, poderão

solicitar autorização para adquirir na indústria, uma arma de:

a) porte (arma curta ou de defesa pessoal): revólver ou pistola;

b) arma longa de alma raiada (para caça ou esporte): carabina ou rifle;

c) arma longa de alma lisa (para caça ou esporte): espingarda ou toda arma congênere

de alma lisa de qualquer modelo, calibre ou sistema.

II - Os Soldados, após o período de formação, e atendidas as prescrições desta norma,

poderão solicitar autorização para adquirir, na indústria, 01 (uma) arma de porte para

uso exclusivo em sua

segurança pessoal;

Parágrafo único - Nas quantidades acima especificadas, não está inclusa a possibilidade

de aquisição na indústria nacional, de uma pistola de uso restrito a todos os Oficias e

Praças do serviço ativo, da reserva remunerada e os reformados.

Das Formalidades para Aquisição

Art. 42. Ao assinar o pedido de autorização para adquirir a arma, o policial militar

deverá formalizar, também, o seu pleno conhecimento do contido nesta Portaria

Normativa.

Parágrafo único - O policial militar inativo deverá solicitar autorização para aquisição

de armas ao Diretor de Pessoal Inativo.

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Art. 43. O pedido de aquisição será firmado em documento individual, por intermédio

de Parte dirigida ao Comandante da Unidade do interessado, juntando os documentos

constantes do Art. 153 desta norma.

Art. 44. Caso seja autorizada a aquisição de arma de fogo, obedecidas às exigências

desta Portaria Normativa, a Unidade deverá juntar o respectivo comprovante bancário

do recolhimento da taxa quando encaminhar o expediente.

Art. 45. Os requerimentos dos interessados deverão ser remetidos à PM-2 conforme

estabelecido no Art. 153 desta norma, para elaboração da relação a que se refere o

“Anexo XXVII” do

Regulamento para Fiscalização de Produtos Controlados, R-105.

Art. 46. Preparará expediente a ser assinado pelo Cmt Geral, o qual solicitará

autorização para aquisição de arma ao Cmt da 12ª Região Militar, com 6 (seis) vias do

“Anexo XXVII” do R - 105, sendo que 4 (quatro) vias seguirão com o expediente.

Art. 47. Obtida a autorização da 12ª RM, a PM-2 providenciará:

I - remessa de cópia do “Anexo XXVII” do R - 105, por intermédio de ofício, ao

Comando de Operações Terrestres e à Região Militar onde a fábrica produtora estiver

sediada;

II - encaminhamento de uma cópia do mesmo documento ao Centro de Suprimento

PMAM.

Do Pagamento da Arma adquirida na Indústria

Art. 48. Autorizada a aquisição, os entendimentos para pagamentos processar-se-ão

diretamente entre a indústria produtora ou seu representante legal e os interessados.

Do Recebimento e da Entrega das Armas adquiridas na Indústria

Art. 49. Recebido o armamento pelo Centro de Suprimento, este encaminhará as notas

fiscais originais e suas demais vias para que a PM-2 providencie a publicação dos

registros em Boletim Geral Reservado e o cadastramento das armas junto à DFPC.

Parágrafo único - O CRAF será expedido pela PM-2, após cadastro no SIGMA.

Art. 50. As armas adquiridas na indústria serão retiradas no Centro de Suprimento

PMAM pelos seus respectivos proprietários mediante apresentação da Carteira de

Identidade Militar e Certificado de Registro de Arma de Fogo com autorização para

Porte de Arma de Fogo.

Parágrafo Único – Se o policial militar não obtiver autorização para Porte de Arma de

Fogo pela falta de preenchimento dos requisitos constantes nesta Portaria Normativa,

não será expedido CRAF até que o impedimento seja sanado e o armamento deverá

permanecer acondicionado no Centro de Suprimento da PMAM.

Art. 51. Toda arma adquirida por policial militar e não retirada, decorridos seis meses

da data de expedição do Certificado de Registro de Arma de fogo terá o CRAF

cancelado e será reincluída no estoque da indústria, caso não tenha sido paga

totalmente, ou recolhida à Organização Militar competente do Exército, caso já tenha

ocorrido o pagamento, tendo, neste caso, a destinação prescrita na Portaria Ministerial

que regula o destino de armas, munições, explosivo e petrechos apreendidos,

excedentes, obsoletos ou imprestáveis.

Subseção II

Da Aquisição de Arma de Fogo de Uso Permitido no Comércio

Dos Limites de Aquisição

Art. 52. O policial militar poderá solicitar para adquirir no comércio, anualmente,

observado o intervalo de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, atendidas as prescrições

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legais e respeitado o limite estabelecido no art. 39 desta Portaria Normativa, uma arma

de:

I - porte (arma curta ou de defesa pessoal): revólver ou pistola;

II – arma longa de alma raiada (para caça ou esporte): carabina ou rifle;

III - arma longa de alma lisa (para caça ou esporte): espingarda ou toda arma congênere

de alma lisa de qualquer modelo, calibre ou sistema.

Das Formalidades para Aquisição de Armas de Fogo no Comércio

Art. 53. A compra e venda de armas aos policiais militares ativos ou inativos, nos

limites e prazos fixados nesta Portaria Normativa, será autorizada após satisfeitas, no

que couber, as seguintes exigências:

I - pedido de autorização para aquisição, firmado em documento individual, por

intermédio de Parte endereçada ao Comandante da Unidade do interessado.

II - preenchimento do requerimento para Aquisição de Arma de Fogo conforme

disposto no Art. 153 desta Portaria Normativa;

III - apresentação ao vendedor, pelo policial militar, da autorização expedida pela PM-2

(Anexo I) e da sua Carteira de Identidade Militar;

IV – entrega da terceira via da Nota Fiscal à PM-2, onde será providenciado o CRAF;

V - expedição do CRAF pela PM-2, que será encaminhado à Unidade a que pertence o

interessado, quando só então, de posse do Certificado de Registro de Arma de Fogo,

poderá recebê-la juntamente com a 1ª via da Nota Fiscal.

Art. 54. A autorização para aquisição de armas no comércio (Anexo I), expedida pela

PM-2, terá validade de 60 (sessenta) dias, a contar da data de expedição, e somente para

as quantidades de produtos controlados nela especificados, sendo que expirado este

prazo, o lojista terá ainda o prazo de 30 (trinta) dias para a emissão da Nota Fiscal.

Do Recebimento e da Entrega da Arma

Art. 55. Após o recebimento da arma de fogo pelo policial militar, ele procederá a

conferência referente à documentação da aludida arma, e em seguida deverá apresentá-

la ao P-4 da Unidade, juntamente com a documentação expedida qual seja segunda via

da Autorização para Aquisição de

Arma de Fogo no Comércio, conforme Anexo “I”, CRAF e Nota Fiscal, para

confrontação física das características alfanuméricas da arma de fogo com os dados da

documentação apresentada, para controle.

Art. 56. Toda arma de fogo não retirada junto à loja pelo adquirente, decorridos 06

(seis) meses da data de expedição do Certificado de Registro pela PM-2, terá o

respectivo Certificado de Registro cancelado e recolhido em face da sua situação

irregular e será reincluída no estoque da loja, caso não tenha sido paga totalmente, ou

será recolhida à Organização Militar competente do Exército; caso já tenha ocorrido o

pagamento, tendo, neste segundo caso, a destinação prescrita na Portaria Ministerial

que disciplina o assunto.

Seção II

Da Aquisição De Munições

Art. 57. A aquisição de munição ficará limitada ao calibre correspondente a arma

registrada ou a arma que o policial militar possua como carga individual.

Art. 58. A quantidade máxima de munições e de elementos componentes que poderão

ser adquiridos na indústria e mantidos em estoque, anualmente, por um mesmo policial

militar, são as seguintes:

I - 300 (trezentos) cartuchos carregados a bala, para arma de porte, no total;

II - 500 (quinhentos) cartuchos carregados a bala, para carabina, no total;

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III - 500 (quinhentos) cartuchos de papelão para caça (carregados, semi carregados ou

vazios), no total;

IV - 500 (quinhentas) espoletas para caça;

V - 05 (cinco) quilogramas de pólvora para caça, no total, e, sem limite, chumbo para

caça.

Parágrafo único - A quantidade de munição de uso permitido, por arma registrada, que

cada policial militar poderá adquirir anualmente, exclusivamente na indústria, para fins

de aprimoramento e qualificação técnica, será de até 600 (seiscentos) cartuchos.

Art. 59. A aquisição de munição para policiais militares colecionadores, atiradores e

caçadores seguirá o previsto em norma do Exército Brasileiro.

Art. 60. A quantidade máxima de cartuchos de munição de uso permitido que um

mesmo policial militar poderá adquirir e manter em estoque anualmente, no comércio

especializado, mediante autorização expressa do Comandante da Unidade à qual

pertencer o policial militar, é de até 50 (cinquenta) cartuchos carregados a bala, para

armas de porte em um mesmo calibre, para armas de caça de alma raiada em um mesmo

calibre, para armas de caça de alma lisa em um mesmo calibre.

Art. 61. O policial militar proprietário de arma de fogo de uso restrito poderá adquirir,

por ano, até 50 (cinquenta) cartuchos do calibre da mencionada arma, diretamente da

indústria, por intermédio da PM-2 nos termos do artigo XX desta Portaria Normativa.

Art. 62. Os cartuchos excedentes aos limites previstos nos artigos 57 e 58 desta Portaria

Normativa deverão ser recolhidos na Reserva de Armas ou no P/4 da Unidade, para

utilização do policial militar em instrução, objetivando o seu aprimoramento e

qualificação técnica.

Subseção I

Da Aquisição na Indústria

Art. 63. O pedido de aquisição será firmado em requerimento individual (Anexo “K”),

conforme o que se segue:

I - se proprietário de arma de fogo: apresentar Anexo correspondente, cópia do CRAF e

cópiada identidade militar;

II - se o pedido de aquisição de munição for efetuado junto com o pedido de aquisição

de arma de fogo: apresentar Anexo correspondente;

III - se o pedido de aquisição de munição tiver como destino arma que possua como

carga:

Anexo correspondente, cópia da identidade militar e cópia do Certificado de Carga de

Arma de Fogo.

§1º - A tramitação dos pedidos e das autorizações dar-se-ão conforme os incisos III, IV,

V e VI do Artigo 127 desta Portaria Normativa.

Art. 64. Recebido o material pelo Centro de Suprimento, este encaminhará para a PM-2

a relação do material recebido bem como de suas especificações, a fim de que sejam

publicados em Boletim Geral Reservado, para que só então seja efetuada a retirada

pelos seus respectivos proprietários, os quais deverão apresentar a Carteira de

Identidade Militar e Certificado de Registro de Arma de Fogo

ou do Certificado de Carga de Arma de Fogo.

Subseção II

Da Aquisição no Comércio

Art. 65. A compra e venda de munições aos policiais militares, nos limites e prazos

fixados nesta Portaria Normativa, será autorizada após satisfeitas, as seguintes

exigências:

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I - pedido de autorização para aquisição, firmado em documento individual, por

intermédio de parte endereçada ao Comandante da Unidade do policial militar ativo ou

inativo e, se o interessado for de posto superior ao do Comandante da Unidade, a

autorização será concedida pela autoridade imediatamente superior, dentro do escalão

de comando respectivo;

II - apresentação ao vendedor, pelo policial militar, da autorização do Comandante da

Unidade

(Anexo "L"), da sua Carteira de Identidade Militar e o respectivo CRAF;

Art. 66. A autorização para aquisição de munições no Comércio expedida pelo

Comandante da Unidade do interessado terá validade de 60 (sessenta) dias, a contar da

data de expedição, e somente para as quantidades de produtos controlados nela

especificados.

Art. 67. A Unidade do policial militar que adquirir munição no comércio procederá à

publicação desse ato em Boletim Interno Reservado (Anexo “L”), constando o

Posto/Graduação, C.I.,

CPF, nome do adquirente, a quantidade e o calibre da munição.

Seção III

Da Aquisição de Colete Balístico

Art. 68. O colete à prova de balas poderá ser adquirido diretamente de fábricas, de

comércios civis regulares e de particulares, em níveis de proteção permitidos pelo

Exército Brasileiro, após devidamente autorizado.

Parágrafo único. O colete à prova de balas somente poderá ser retirado do

estabelecimento comercial após o recebimento, pelo vendedor, do registro emitido pela

PM-2.

Art. 69. O limite para aquisição de coletes, tanto na indústria como no comércio, será de

um exemplar por policial militar, podendo este realizar nova aquisição somente no

último ano de validade do colete em uso.

Subseção I

Da Aquisição na Indústria

Art. 70. O pedido de aquisição será firmado em requerimento próprio e encaminhado ao

Comandante da Unidade à qual pertencer o policial militar.

§1º. O policial militar inativo que deseja adquirir colete balístico fará o pedido através

de requerimento endereçado à DPI.

Art. 71. Recebido o material pelo Centro de Suprimento, este encaminhará para a PM-2

a relação do material recebido bem como de suas especificações (marca, cor, nível de

proteção balística, quantidade de camadas, nº de fabricação, modelo, tamanho e

material), a fim de que sejam publicados em Boletim Geral Reservado, para que só

então seja efetuada a retirada pelos seus respectivos proprietários, os quais deverão

apresentar a Carteira de Identidade Militar e Certificado de Propriedade de Colete

Balístico, o qual será expedido pela PM-2.

Art. 72. No Certificado de Propriedade de Colete Balístico deverá constar os seguintes

dados:

I – do art. 153 desta Portaria Normativa:

a) do inciso I, exceto as alíneas “a” e “j”;

b) as alíneas do inciso II.

II – características do colete balístico com a indicação de:

a) número;

b) marca;

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c) tamanho;

d) modelo;

e) material;

f) nível de proteção balística.

III – as inscrições “Polícia Militar do Estado do Amazonas” e “Características do Colete

Balístico”.

Subseção II

Da Aquisição no Comércio

Art. 73. O policial militar, para adquirir no comércio especializado colete balístico de

uso permitido, deverá encaminhar a solicitação de autorização para aquisição ao

Comandante da Unidade, o qual, aprovando, emitirá a Autorização para Aquisição no

Comércio de Colete Balístico de Uso Permitido (Anexo L).

Parágrafo único. A Unidade do policial militar deverá providenciar a publicação da

aquisição do colete balístico no comércio em Boletim Interno Reservado e encaminhar

cópia da publicação à PM-2, juntamente com a relação do material recebido bem como

de suas especificações como marca, cor, nível de proteção balística, quantidade de

camadas, nº de fabricação, modelo, tamanho e material, a fim de que sejam publicados

em Boletim Geral Reservado, fins de que seja efetuada a retirada pelos seus respectivos

proprietários, os quais deverão apresentar a Carteira de Identidade Militar e Certificado

de Propriedade de Colete Balístico, o qual será expedido pela PM-2.

Subseção III

Da Posse e Uso

Art. 74. O policial militar, de folga ou de serviço, ao utilizar colete balístico particular,

deverá portar o Certificado de Propriedade de Colete Balístico e a Carteira de

Identidade Militar.

Art. 75. O policial militar poderá utilizar em serviço colete balístico de sua propriedade,

desde que o nível de proteção balística seja de nível igual ou superior ao adotado pela

PMAM, mediante autorização do Comandante de Unidade, o qual deverá ser publicada

em Boletim Interno Reservado.

Seção IV

Do Registro e do Cadastro das Armas de Fogo

Art. 76. As armas de fogo de uso permitido e restrito pertencentes aos policiais militares

ativos e inativos serão registradas, nos termos do parágrafo único do artigo 2º da Lei nº

10.826/03, na própria Polícia Militar.

§ 1º O Comandante Geral é a autoridade competente para expedir o registro próprio das

armas de fogo de que trata este artigo, previsto do artigo 2º da Lei n. 10.826/03, que

pode delegar esta competência ao Subcomandante Geral da PMAM.

§ 2º A PM-2 manterá banco de dados para os registros próprios das armas particulares

dos policiais militares.

§ 3º O cadastro das armas particulares dos policiais militares será realizado pela PM-2,

utilizando-se de banco de dados.

§ 4º As armas de fogo de uso restrito adquiridas pelos policiais militares, diretamente na

Indústria, por intermédio da PM-2, serão registradas na própria Polícia Militar do

Amazonas e os dados enviados para Cadastro no SIGMA.

§ 5º As alterações de características como calibre, comprimento do cano, capacidade

e/ou acabamento das armas de fogo de propriedade de policiais militares, procedidas

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com a devida autorização da SFPC/12ª RM, devem ser obtidas pessoalmente pelo

interessado e publicadas em Boletim Geral Reservado.

Art. 77. O policial militar agregado permanecerá com o Certificado de Registro de

Arma de Fogo e, caso venha a ser licenciado, excluído ou demitido da PMAM, aplicar-

se-á a ele o disposto dos art. 83, 84 e 85 desta Portaria Normativa.

Art. 78. Os policiais militares da ativa, da reserva ou reformados que possuírem, em seu

nome, arma de uso permitido, registrada em outros órgãos públicos, deverão registrá-la

no SIGMA, por intermédio da PMAM.

Subseção I

Da Expedição do Certificado de Registro de Arma De Fogo Pertencente ao Policial

Militar Art. 79. A PM-2 expedirá o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF)

referente às armas de fogo de uso permitido pertencentes aos policiais militares ativos e

inativos, adquiridas no Comércio ou na Indústria, conforme Anexo “A”.

Art. 80. O Certificado de Registro de Arma de Fogo será expedido com base no

cadastro da

PM-2 e conterá os seguintes dados:

I – dos itens gerais do formulário:

a) as inscrições “Polícia Militar do Amazonas” e “2ª Seção do Estado Maior Geral”;

b) brasão da República Federativa do Brasil;

c) denominação do documento;

d) Amparo Legal para Registro de Arma de Fogo;

e) no caso das praças, as inscrições “autorizado a portar a arma de fogo descrita no

verso”,

quando houver a autorização para o porte;

f) amparo legal para o Porte de Arma de Fogo;

g) a inscrição “obrigatória à apresentação da carteira de identidade”;

II – do cadastro:

a) Número do Sistema de Gerenciamento de Armas Particulares (SIGAP);

b) Validade (três anos da data de emissão);

c) Abrangência;

d) Documento de Registro (Boletim Reservado);

e) Número do Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA);

f) Data de expedição;

g) posto, nome e assinatura da autoridade policial militar competente para a expedição.

III - do policial militar:

a) nome;

b) CPF;

c) Identidade;

d) Órgão emissor da identidade.

IV - da arma de fogo:

a) espécie e/ou tipo;

b) marca;

c) calibre;

d) comprimento do cano;

e) modelo;

f) número de série;

Art. 81. A pessoa admitida na Polícia Militar, proprietária de arma de fogo, deverá, por

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intermédio da Unidade responsável pela realização do respectivo Curso de Formação ou

Estágio, cadastrá-la junto à PM-2, que expedirá o CRAF da Polícia Militar, após a

devida publicação do registro em Boletim Reservado.

Parágrafo único. A PM-2 enviará os dados da arma da pessoa admitida na PMAM para

o devido cadastro no SIGMA, informando ao SINARM sobre a alteração do local de

registro.

Art. 82. O CRAF da arma de uso restrito, pertencente à policial militar, adquirida

diretamente na indústria por intermédio da PM-2, será expedido pela própria PMAM,

por delegação do Comando da 12ª Região Militar do Exército.

Subseção II

Do Cancelamento do Certificado de Registro de Arma de Fogo

Art. 83. Na hipótese de demissão, exclusão ou licenciamento do policial militar, a

Unidade deverá recolher o CRAF expedido pela PMAM, encaminhando-o à PM-2,

juntamente com o requerimento para a alteração do cadastro da arma de fogo no

SIGMA (Anexo “D”).

§ 1º Caso não seja possível recolher o CRAF, o comandante imediato deverá fazer essa

observação e justificá-la no documento que encaminhar o requerimento para a alteração

do cadastro da arma de fogo no SIGMA (Anexo “D”).

§ 2º A Diretoria de Pessoal da Ativa deverá informar a PM-2 as alterações de efetivo da

Corporação, todas as vezes que houver policial militar demitido, excluído ou licenciado.

Art. 84. À PM-2 caberá:

I – adotar providências concernentes ao cancelamento o CRAF expedido pela PMAM,

ato que deverá ser publicado em Boletim Geral Reservado, e atualizar o seu cadastro;

II - expedir certidão de origem da arma de fogo para fins de regularização junto ao

órgão competente da Polícia Federal, mediante apresentação de cópia pela unidade do

requerimento para alteração do cadastro da arma de fogo no SIGMA (Anexo “D”), de

comprovante de residência, do CPF

e da cédula de identidade militar (RG).

III - Encaminhar a documentação de que trata o inciso anterior para a 12ª Região Militar

do Exército Brasileiro para que essa possa dar a baixa no SIGMA.

Art. 85. A Unidade cientificará por escrito o policial militar demitido, licenciado ou

excluído da Corporação da necessidade de regularização da arma de fogo de que seja

proprietário junto ao órgão competente da Polícia Federal e, até que seja feita tal

regularização, recolherá e guardará o referido

armamento em sua reserva de armas pelo prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias,

que será entregue à Polícia Federal.

§ 1º – Quando da guarda da arma de fogo de que trata o caput deste artigo, será lavrado

o Termo de Recolhimento de Arma de Fogo de Propriedade Particular (Anexo “H”),

com as seguintes adaptações:

a) não inserir posto ou graduação;

b) substituir C.I. por RG;

c) substituir “da (o) (UNIDADE)” por “tendo como última UNIDADE o (a)”;

d) alterar a parte final para “ficará guardada na reserva de armas desta Unidade até que

seja registrada na Polícia Federal, ou que seja transferida de propriedade, observando-se

as formalidades legais, não ultrapassando a data de (indicar dia, mês e ano), quando será

encaminhada à Polícia Federal, nos termos do artigo 31 da Lei nº 10.286/03”.

§ 2º Caso o policial militar demitido, licenciado ou excluído da Corporação se recuse a

deixar a arma guardada na reserva de armas de sua última Unidade, o comandante da

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Unidade, após o cancelamento do CRAF pela PM-2, deverá comunicar a irregularidade

ao distrito policial da respectiva circunscrição.

§ 3º Após a realização da entrega prevista no caput, o ato deverá ser publicado em

Boletim Interno Reservado da unidade e encaminhar uma cópia à PM-2 para a devida

atualização do cadastro.

Subseção III

Da Cassação do Registro da Arma de Fogo

Art. 86. O militar terá o seu registro de arma de fogo cassado quando:

I - da transferência para a reserva não remunerada;

II - do falecimento;

III - da perda do posto ou patente;

IV - da demissão, exclusão ou licenciamento;

V – da reforma por incapacidade mental ou física por doença que possa implicar em

impedimentos para o manuseio de arma de fogo;

VI - sendo militar reformado ou da reserva remunerada, não se submeter à avaliação de

saúde ou nela obter parecer desfavorável à manutenção da posse de arma de fogo;

VII - da deserção ou extravio;

VIII – da interdição judicial.

§ 1º Serão adotados, pela Unidade, os seguintes procedimentos para a cassação do

registro de arma de fogo:

I - notificará o proprietário, o representante legal ou o administrador da herança,

conforme o caso, sobre a obrigatoriedade de recolhimento do CRAF e da arma de fogo à

reserva de armamentos, até que a situação seja regularizada;

II – comunicará à PM-2, que providenciará a cassação do CRAF, com a devida

publicação em BR, para fins de alteração do cadastro da arma junto ao SIGMA;

III - não sendo possível recolher o CRAF, comunicará o fato à PM-2, para alteração do

cadastro;

IV - não sendo recolhida a arma de fogo, a Unidade comunicará o fato ao Distrito

Policial,

dando conhecimento à PM-2.

§ 2º Para fins de regularização pelo interessado, a arma de fogo recolhida à reserva de

armamentos será acautelada pelo prazo máximo de cento e oitenta dias, findo os quais,

ela será enviada, por intermédio da PM-2, ao órgão competente para destruição.

§ 3º O interessado poderá requerer junto à Unidade a expedição de certidão de origem

da arma de fogo, para fins de regularização na Polícia Federal ou no Exército Brasileiro,

conforme seja a arma de uso permitido ou restrito, devendo juntar cópias autenticadas

do comprovante de residência, do Cadastro de Pessoa Física e da cédula de identidade

do ex-proprietário.

§ 4º O administrador da herança ou o representante legal deverá providenciar a

regularização da arma, mediante alvará judicial ou autorização firmada por todos os

herdeiros, desde que maiores e capazes, aplicando-se ao herdeiro ou interessado na

aquisição, as disposições legais cabíveis.

§ 5º Após regularizada, a arma de fogo somente poderá ser retirada se apresentados o

CRAF e o Porte ou o CRAF e a Guia de Trânsito.

§ 6º Excepcionalmente, atendendo ao pedido fundamentado do interessado, o

Comandante da Unidade poderá prorrogar o prazo de que trata o § 2º deste artigo por

igual período.

§ 7º Quando do recolhimento da arma de fogo à reserva de armamentos da Unidade,

será lavrado o Termo de Recolhimento, conforme Anexo J.

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§ 8º A PM-2 será responsável pela destruição do CRAF cassado.

§ 9º O policial militar que se enquadrar nas situações previstas no Art. 96 desta Portaria

Normativa, poderá ter seu CRAF suspenso e sua arma de fogo recolhida à Unidade,

preventivamente, enquanto perdurar a situação, a critério do Comandante Geral da

PMAM, exceto na hipótese de ter sido transferido para a reserva não remunerada, nos

termos do inciso I deste artigo.

Art. 87. O policial militar agregado, em outras situações não previstas nesta Portaria

Normativa, permanecerá com o CRAF e, caso venha a ser demitido, excluído ou

licenciado da PMAM, aplicar-se-á a ele o disposto nesta Seção.

Art. 88. Na hipótese de exoneração, demissão ou expulsão de policial militar

proprietário de arma de fogo de uso restrito, sua arma deverá ser recolhida à reserva de

armamentos da Unidade à qual pertencia, observando-se o previsto no art. 82 desta

Portaria Normativa, e será estabelecido o prazo de sessenta dias, para se iniciar o

procedimento de transferência de propriedade da arma ou para recolhimento à 12ª

Região Militar do Exército Brasileiro.

Seção V

Dos Colecionadores, Atiradores ou Caçadores

Art. 89. Os policiais militares colecionadores, atiradores ou caçadores deverão

comunicar esta condição ao seu comandante imediato, mediante parte, a qual deve ser

encaminhada à PM-2, para conhecimento e controle.

§ 1º - Os policiais militares atiradores devem estar filiados a um clube de tiro, à

federação com jurisdição sobre seu domicílio e à confederação nacional, na modalidade

de tiro que praticar, se houver.

Art. 90. A aquisição de armamento deverá ser feita conforme normas da Diretoria de

Logística do Exército Brasileiro.

Art. 91. O Certificado de Registro de Arma de Fogo das armas pertencentes à policial

militar colecionador, atirador ou caçador será expedido pelo Serviço de Fiscalização de

Produtos Controlados

da 12ª Região Militar do Exército (SFPC/12ª RM).

Art. 92. As autorizações para aquisição de equipamento de recarga e munição deverão

ser solicitadas pelo interessado na 12ª Região Militar, sendo que poderão ser efetuadas

junto ao comércio especializado ou diretamente da indústria nacional, por intermédio do

clube, ou órgão que estiver filiado;

Art. 93. Os atiradores que possuam equipamento de recarga, apostilado ao seu CR, estão

autorizados a executar a recarga de munição, para o seu uso exclusivo na prática do

esporte.

Art. 94. O policial militar colecionador, atirador ou caçador deverá registrar sua arma de

fogo particular no Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 12ª Região

Militar (SFPC/12ª RM), a qual será cadastrada no SIGMA, e encaminhar à PM-2, cópia

do Certificado de Registro e do Mapa de Armamento emitidos pelo Exército Brasileiro,

para publicação em Boletim Geral Reservado, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da

emissão do Certificado de Registro.

Art. 95. O policial militar que possuir arma de caça de alma raiada, de uso permitido,

poderá adquirir como acessório, no comércio especializado, mediante autorização de

seu respectivo Comandante da Unidade, um dispositivo ótico de pontaria, nos termos

desta Portaria Normativa.

Seção VI

Das Restrições

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Art. 96. São consideradas situações impeditivas à autorização interna da PMAM para o

militar adquirir arma de fogo, munição ou colete à prova de balas:

I - estar processado por crime doloso previsto em lei que comine pena máxima de

reclusão, superior a dois anos, desconsideradas as situações de aumento ou diminuição

de pena;

II - estar cumprindo pena privativa de liberdade, por sentença transitada em julgado, ou

preso à disposição da Justiça, enquanto perdurar essa situação;

III - encontrar-se afastado do exercício de função, por decisão judicial, enquanto

perdurar essa situação;

IV - estar classificado no comportamento “mau”;

V - ter sido punido disciplinarmente nos últimos 2 (dois) anos, por transgressão

disciplinar cujo fato evidencie a utilização indevida de arma de fogo;

VI - estar submetido a processo administrativo de natureza demissionária ou com vistas

à exoneração;

VII - estar sob licença ou dispensa de saúde com restrição ao uso de arma de fogo;

VIII - estar curatelado ou interditado judicialmente;

IX - encontrar-se na situação de desertor;

X - ter sido transferido para a reserva não remunerada;

XI - tenha contribuído dolosamente para o extravio de arma de fogo que se encontrava

sob sua responsabilidade.

§ 1º Nos casos do inciso I, verificados indícios de excludente de ilicitude ou

culpabilidade, o Comandante Geral da PMAM poderá autorizar a aquisição de arma de

fogo.

§ 2º Não é necessária a avaliação de saúde do militar da ativa para a obtenção de

autorização, exceto na situação prevista no inciso VII, quando poderá ser autorizada a

aquisição, mediante parecer favorável da Junta de Ordinária de Inspeção de Saúde e do

Centro de Psicologia (CPsi).

§ 3º Excepcionalmente, o militar enquadrado nas situações impeditivas previstas nos

incisos

IV, V, VI e XI do caput poderá adquirir arma de fogo, munição ou colete à prova de

balas, mediante

parecer favorável do Comandante Geral da PMAM, observadas as demais condições

deste artigo.

Art. 97. Não será deferida a autorização para a aquisição de arma de fogo, munição ou

colete à prova de balas ao militar da reserva remunerada e ao reformado que se

encontrar nas seguintes situações:

I – se enquadrar no disposto nos incisos I, II, IV, V, VII, VIII e XI do caput do Art. 96

desta Portaria Normativa;

II – ter sido reformado por invalidez, doença mental ou outra patologia incompatível

com a aquisição, manutenção de porte ou com a posse de arma de fogo;

III - ter sido dispensado, durante o serviço ativo, do uso e do manuseio de armamento,

por mais de dois anos, contínua ou alternadamente, nos últimos cinco anos anteriores à

transferência para a reserva ou à reforma;

IV - ter sido dispensado definitivamente, durante o serviço ativo, por doença mental;

V - estiver submetido a processo administrativo disciplinar com vistas à perda do posto

ou da graduação;

§ 1º Excepcionalmente, o policial militar da reserva remunerada e o reformado que se

enquadrarem nas situações impeditivas previstas nos incisos IV, V e XI do caput do Art.

96 poderão adquirir arma de fogo, munição ou colete à prova de balas, mediante parecer

favorável do Comandante Geral da PMAM.

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§ 2º Aplica-se ao policial militar da reserva remunerada e ao reformado o disposto no §

1º do Art. 96 desta Portaria Normativa.

§ 3º O policial militar da reserva remunerada e o reformado será avaliado por oficial

médico e psicólogo da Junta de Inspeção de Saúde e do CPsi para obter a autorização

para aquisição de arma de fogo.

§ 4º Nas situações impeditivas descritas nos incisos II, III e IV do caput, o policial

militar, da reserva remunerada e o reformado, poderá obter a autorização para aquisição

de arma de fogo, mediante parecer da Junta Inspeção Saúde.

Art. 98. É vedada a expedição de autorização para aquisição de munições ao policial

militar que não esteja com o Certificado de Registro de Arma de Fogo ativo e dentro da

validade ou ainda que tenha o seu Porte de Arma de Fogo indeferido ou suspenso pelo

Comando da Corporação ou determinação médica ou judicial.

CAPÍTULO IV

DO PORTE DE ARMA DE FOGO

Seção Única

Do Porte de Arma de Fogo Por Policiais Militares

Art. 99. O porte da arma de fogo de uso permitido e de uso restrito é inerente ao policial

militar, com validade em todo território nacional, mediante apresentação da Cédula de

Identidade expedida pela Diretoria de Pessoal da Ativa da PMAM.

§ 1º A autorização para portar arma de fogo de propriedade particular será concedida

pelo Comandante Geral e inserida no CRAF, conforme modelo constate no anexo “G”

desta Portaria Normativa.

§ 2º As armas de fogo a que se refere o caput deverão pertencer ao patrimônio da

PMAM ou estarem devidamente registradas em nome do portador, cujo CRAF seja

emitido pela PM-2.

§ 3º O porte de arma também é válido para as armas pertencentes a outros órgãos do

Governo estadual, da União, de outros Estados da Federação ou de Municípios,

utilizadas em face de contrato ou qualquer outra modalidade de cooperação.

§ 4º Quando o policial militar estiver de folga, o porte de arma de fogo citado no caput,

será válido somente para as armas classificadas como de porte, sendo vedada a sua

aplicação para as armas portáteis.

Art. 100. Para portar arma de fogo de uso permitido e de uso restrito, o policial militar

deverá observar as seguintes regras:

I - quando de serviço com arma e munições da PMAM, deverá portar somente a Cédula

de Identidade Militar;

II - quando de folga com arma de fogo e munições da PMAM, deverá portar a Cédula

de Identidade Militar e a Certificado de Carga de Arma de Fogo e Munições (Anexo

“H”).

III - quando de serviço ou de folga com arma particular, deverá portar a Cédula de

Identidade Militar e o CRAF com autorização de Porte de Arma (Anexo “F”).

IV - quando de folga, sendo colecionador, atirador ou caçador, para a arma particular

cujo Certificado de Registro tenha sido emitido pelo Serviço de Fiscalização de

Produtos Controlados (SFPC/12ª RM), deverá portar a Cédula de Identidade Militar, o

CRAF e o Porte de Arma de Fogo ou a Guia de Tráfego Especial emitido pelo Exército

Brasileiro.

Art. 101. Ao portar arma de fogo nos locais onde haja aglomeração de pessoas, em

virtude de evento de qualquer natureza, público ou privado, tais como interior de

igrejas, templos, escolas, clubes, estádios desportivos, eventos culturais e outros

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similares, o policial militar, não estando em serviço, deverá obedecer às seguintes

normas gerais, além de outras previstas em normas específicas:

I - não conduzir a arma de fogo ostensivamente;

II - cientificar o policiamento no local, se houver, fornecendo nome, posto ou

graduação,

Unidade e a identificação da arma de fogo;

III - observar as determinações das autoridades competentes responsáveis pela

segurança pública, quanto à restrição ao porte de arma de fogo no local do evento.

§3º. O porte de arma de fogo a bordo de aeronaves e embarcações civis e comerciais,

além do previsto na legislação em vigor e nesta Portaria Normativa, deve atender as

regras expedidas pelos órgãos competentes da União, encarregados da fiscalização e

segurança aeroportuária brasileira.

Subseção I

Da Vedação do Porte de Arma

Art. 102. É vedado o porte de arma de fogo:

I - ao policial militar ao qual foi determinada a proibição ou a restrição, seja judicial ou

médica, no tocante ao uso de arma de fogo.

II - ao policial militar que não esteja habilitado à utilização do armamento a que requer

portar.

III - ao policial militar que tenha praticado fato desabonador que afete a honra pessoal, o

pundonor policial militar e o decoro da classe ou possuir antecedentes que contraindique

o Porte de

Arma de Fogo.

IV - ao policial militar que estiver cumprindo pena privativa de liberdade.

Subseção II

Da Cassação e da Suspensão do Porte de Arma de Fogo

Art. 103. O policial militar terá o porte de arma de fogo cassado quando se enquadrar

nas situações previstas nos incisos I a VIII do Art. 86 desta Portaria Normativa e

quando:

I - existir parecer de saúde no sentido de restrição definitiva para o porte de arma de

fogo,

devidamente homologado pela JOIS;

II - for reformado disciplinarmente;

III - tiver sido dispensado, durante o serviço ativo, do uso e manuseio de armamento,

por mais de dois anos continuamente ou alternadamente, nos últimos cinco anos

anteriores à reforma;

IV - tenha contribuído, dolosamente, para o extravio de arma de fogo que se encontrava

sob sua responsabilidade.

V - tenha praticado ato que afete o sentimento do dever, o pundonor militar e o decoro

da classe.

Parágrafo único. Estando na reserva remunerada ou reformado não se submeter, a cada

05 (cinco) anos, aos testes de aptidão psicológica e comprovação de capacidade técnica

para manuseio de arma de fogo.

Art. 104. O policial militar terá o porte de arma de fogo suspenso:

I - durante período em que perdurar a proibição ou a restrição quanto ao uso de arma de

fogo;

II - por até 180 (cento e oitenta) dias, que disparar arma de fogo por imprudência,

negligência ou imperícia, após apuratório.

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III – por 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias o policial militar que estiver portando

arma de fogo sob a influência de álcool ou de qualquer substância entorpecente ou que

determine a dependência física ou psíquica, devendo, em tais circunstâncias, como

pronta intervenção para preservar a disciplina e o decoro da Corporação, ser

apreendidos o armamento e a respectiva autorização para o porte, após apuratório.

IV – quando ingressar no comportamento “Mau”;

V - pelo período em que perdurar o cumprimento de pena decorrente de sentença

judicial transitada em julgado pela prática de infração penal dolosa contra a vida, contra

a autoridade ou a disciplina militar ou contra o serviço militar e o dever militar.

Parágrafo único. Para efeitos deste artigo, a arma e o CRAF deverão ser recolhidos à

reserva de armamentos até que cessem as causas determinantes da suspensão do porte.

Art. 105. A cassação ou suspensão do porte de arma de fogo não constitui medida

punitiva e, portanto, não elide a eventual aplicação das sanções disciplinares por

infrações administrativas praticadas.

Art. 106. Os atos de cassação ou suspensão do Porte de Arma de Fogo deverão ser

publicados em Boletim Geral Reservado e transcritos na ficha cadastral do policial

militar.

§1º O ato que determinar a cassação ou a suspensão só produzirá efeitos a partir da

ciência pessoal do interessado feita pelo Comandante da Unidade.

§2º os prazos da suspensão da autorização para porte de arma de fogo deverão ser

contados a partir da ciência pessoal.

Subseção III

Do Porte dos Policiais Militares Atiradores, Caçadores ou Colecionadores

Art. 107. Os policiais militares atiradores, colecionadores ou caçadores para poderem

portar as armas cadastradas e registradas na 12ª Região Militar, deverão solicitar o porte

de arma de fogo junto ao Comando do Exército.

Subseção IV

Dos Policiais Militares Considerados Inaptos Para o Porte de Arma de Fogo

Art. 108. O Comandante de Unidade, ao tomar ciência por meio de laudo médico, da

situação psicológica de subordinado que expressamente determine restrição ao uso de

arma de fogo, realizará o recolhimento imediato da arma e munições das quais o policial

militar tenha carga pessoal e o convocará a entregar imediatamente sua arma particular,

caso tenha, a qual ficará guardada na reserva de armas de sua Unidade até que cessem

os motivos do impedimento ou até que a propriedade da arma seja transferida para

outrem, observando-se as formalidades legais.

Art. 109. A Diretoria de Pessoal Inativo, ao tomar ciência por meio de laudo médico, de

que policial militar inativo se encontra em situação psicológica que o impeça de portar

arma de fogo, adotará as medidas necessárias ao recolhimento da arma particular, a qual

ficará guardada no Centro de Suprimento PMAM, até que cessem os motivos do

impedimento ou até que a propriedade da arma seja transferida para outrem,

observando-se as formalidades legais e as contidas nesta Portaria Normativa.

Parágrafo único. A Diretoria de Saúde deverá encaminhar uma cópia do laudo à que se

refere este artigo à DPI e outra à PM-2.

Art. 110. O comandante da Unidade que tomar ciência de decisão judicial que

determine a proibição ou a restrição do uso de arma de fogo por policial militar realizará

o recolhimento imediato da arma e munições pertencentes à PMAM que o policial

militar detenha como carga pessoal e o convocará a entregar imediatamente sua arma

particular, caso tenha, a qual ficará guardada na reserva de armas de sua unidade, até

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que cessem os motivos do impedimento ou até que a propriedade da arma seja

transferida para outrem, observando-se as formalidades legais e as Contidas nesta

Portaria Normativa.

Art. 111. Quando do recolhimento da arma particular do policial militar nas situações

descritas nesta Seção, será lavrado o Termo de Recolhimento (Anexo “F”), sendo

entregue uma cópia ao próprio policial ou a seu familiar ou representante legal, e este

ato deverá ser publicado em Boletim Interno Reservado, e enviado à PM-2 uma via

deste Boletim, a fim de que sejam tomadas as medidas cabíveis.

Art. 112. O policial militar considerado inapto ao uso de arma de fogo que se recusar a

entregar sua arma particular à autoridade policial militar competente terá o seu CRAF

cancelado, nos termos do Art. 86 desta Portaria Normativa.

CAPÍTULO V

DA TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE, POR POLICIAIS MILITARES, DE

ARMAS, MUNIÇÕES E COLETES BALÍSTICOS

Seção I

Da Transferência de Propriedade de Arma de Fogo

Art. 113. O Comandante da Unidade do policial militar interessado em receber ou

adquirir arma de fogo por meio de transferência de propriedade, deverá observar as

situações de restrições, impedimentos e exceções previstos no Art. 96 desta Portaria

Normativa.

Art. 114. As transferências de propriedade de arma de fogo de uso permitido, após

autorizadas, serão feitas imediatamente, obedecendo aos procedimentos estabelecidos

para o cadastro.

Art. 115. A transferência de propriedade de arma de fogo, pertencente a policial militar,

será precedida de autorização:

I - de autoridade militar do SFPC/12ª Região Militar do Exército Brasileiro, caso a arma

de fogo de uso permitido seja registrada diretamente na DFPC, quando tal transferência

ocorrer entre policiais militares ou entre civil e policial militar;

II - do Comandante Geral da PMAM quando ocorrer a transferência de arma de fogo de

uso permitido, entre civil e policial militar, ou entre policiais militares;

III - de Comandante Geral da PMAM, quando ocorrer a transferência de arma de fogo

de uso permitido compradas diretamente na indústria, entre policiais militares, ou entre

civil e policial militar.

§1º A transferência de propriedade de arma de fogo envolvendo militares das Forças

Armadas dependerá de autorização do Comandante Geral da PMAM, além de serem

observadas normas específicas daquelas Forças.

Art. 116. O policial militar proprietário de arma de fogo de uso permitido, adquirida

diretamente na indústria, observará o prazo mínimo de 04 (quatro) anos para

transferência de sua propriedade a contar da data de expedição do primeiro registro.

Art. 117. As transferências de propriedade de arma de fogo entre policiais militares, ou

entre civil e policial militar, serão publicadas em Boletim Geral Reservado, sendo

providenciado pela PM-2 o cadastramento no SIGMA e posterior impressão do CRAF,

a fim de que seja entregue ao novo proprietário policial militar.

§1º Quando o policial militar adquirir arma de fogo de um cidadão civil, após o

recebimento do CRAF, deverá a PM-2 comunicar a transferência à Polícia Federal,

enviando cópia do CRAF para ser realizada a alteração no SINARM.

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§2º Quando o adquirente de arma de fogo for um cidadão civil, deverá satisfazer as

exigências do artigo 12 do Decreto nº 5.123/04, registrando-a previamente na Polícia

Federal, para após receber a posse da arma.

Art. 118. O policial militar que receber arma de fogo na condição de legatário ou

herdeiro, comunicará o fato por escrito à sua unidade, solicitando as providências

necessárias para cadastramento e regularização junto à PM-2, juntando o formal de

partilha, o alvará judicial ou a declaração de cessão de direito, firmada pelos sucessores

de acordo com o Art. 67 do Decreto Federal 5.123 de 02JUL04, respeitado o limite

permitido e as hipóteses de restrição previstas nesta norma, exceção feita aos

colecionadores, os quais deverão regularizar a situação junto à 12ª RM.

Art. 119. Todos os processos de transferência de arma de fogo, a serem encaminhados

para a PM-2, deverão estar instruídos com os documentos constantes do Art. 153 desta

Portaria Normativa.

Art. 120. A transferência de propriedade da arma de fogo de uso restrito poderá ser

realizada pelo policial militar somente depois de decorridos 04 (quatro) anos de sua

aquisição, a contar da data de expedição do primeiro registro, e ocorrerá da seguinte

forma:

I - o policial militar interessado em transferir a propriedade preencherá o requerimento

conforme procedimentos descritos no Art. 153 desta Portaria Normativa, e o

encaminhará ao Comandante da Unidade.

II - o Comandante da Unidade remeterá o requerimento à PM-2, que publicará o ato em

Boletim Geral Reservado e o encaminhará a 12ª RM, para a atualização do registro e

emissão de novo CRAF, se for o caso.

Parágrafo único. O prazo previsto no caput deste artigo não se aplica nas hipóteses de

demissão, exclusão ou licenciamento.

Seção II

Da Transferência de Propriedade de Munição

Art. 121. A transferência de propriedade de munições envolvendo policial militar será

requerida conforme apresentação dos documentos constantes no Art. 153 desta Portaria

Normativa.

§ 1º O Comandante da Unidade é a autoridade policial militar competente para autorizar

a transferência de propriedade de munições.

§ 2º As transferências de propriedade de munições entre policiais militares, ou entre

cidadão civil e policial militar, serão publicadas em Boletim Interno Reservado da

Unidade, devendo esta remeter uma cópia do Boletim Interno Reservado à PM-2.

Art. 122. No caso de transferência da propriedade de munições, por venda, permuta ou

doação, ou de sua perda por inutilização, extravio, furto ou roubo, o policial militar

somente poderá adquirir este material, dentro do limite fixado nesta Portaria Normativa,

depois de comprovado o fato perante a autoridade policial militar competente,

publicando-se tais alterações em Boletim Interno Reservado, remetendo-se cópia desta

publicação à PM-2, para atualização do cadastro.

Seção III

Da Transferência da Propriedade de Colete Balístico

Art. 123. A transferência de propriedade de colete balístico envolvendo policial militar

será requerida conforme apresentação dos documentos constantes no Art. 153 desta

Portaria Normativa.

§ 1º Não será autorizada a transferência de propriedade de colete balístico para cidadão

civil ou para pessoa jurídica de direito privado.

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§ 2º O Comandante da Unidade do policial militar interessado em adquirir o colete é

autoridade policial militar competente para autorizar transferência de propriedade de

colete entre policiais militares.

Art. 124. O prazo para a transferência de propriedade de colete adquirido diretamente na

indústria ou no comércio é de 01 (um) ano.

Art. 125. As transferências de propriedade de coletes entre policiais militares, será

publicada em Boletim Interno Reservado Unidade, devendo esta remeter uma cópia do

Boletim Interno Reservado para a PM-2.

CAPÍTULO VI

DO EXTRAVIO, FURTO OU ROUBO.

Seção I

Da Arma De Fogo, Munição e Colete Balístico Pertencente ao Patrimônio da PMAM

Subseção I

Da Arma de Fogo em Carga Pessoal do Policial Militar

Art. 126. Ocorrendo extravio, roubo ou furto de arma de fogo objeto de carga pessoal, o

detentor usuário deverá comunicar imediatamente ao Centro de Operações Policiais

Militares - CECOPOM, para adoção de providências concernentes ao atendimento e

registro da ocorrência.

Parágrafo único. A ocorrência policial deverá ser registrada no Distrito Policial

competente.

Art. 127. Após o registro da ocorrência, o policial militar deverá comunicar o ocorrido

ao seu Comandante imediato, devendo constar em tal comunicação:

I - local exato inserido rua, nº, bairro, cidade, Estado, data e hora dos fatos;

II - descrição de como ocorreram os fatos, arrolando testemunhas;

III - anexar boletim de ocorrência.

Art. 128. O Comandante da Unidade detentora da arma da PMAM extraviada, furtada

ou roubada deverá:

I - comunicar o fato ao PM-2, o qual se incumbirá de fazer os registros necessários e

comunicar

à 12ª Região Militar;

II – comunicar o fato à DAL, a fim de que seja atualizado o controle de patrimônio.

III - instaurar Inquérito Policial Militar para a apuração da responsabilidade penal e

disciplinar.

IV – após a conclusão do IPM, instaurar processo referente à indenização da arma

extraviada,

furtada ou roubada conforme previsto nesta norma.

Art. 129. Caso a arma seja recuperada, o Comandante da Unidade deverá encaminhá-la

ao CMMB, a fim de que seja submetida à exame e averiguação de material.

§1º Se constatada sua servibilidade, deverá ser reintegrada ao patrimônio da PMAM e

retornar à Unidade detentora da carga.

§2º Se constatada sua inservibilidade, o próprio CS deverá adotar as providências

concernentes à descarga do material.

Art. 130. A PM-2 deverá elaborar estatística mensal e anual das armas da PMAM que

forem roubadas, furtadas, extraviadas e recuperadas e encaminhá-las ao Subcomandante

Geral da PMAM.

Subseção II

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Da Munição e do Colete Balístico

Art. 131. Ocorrendo extravio, roubo ou furto de munição particular ou como carga de

policial militar, além de se fazer os registros pertinentes no Distrito Policial, o detentor

usuário deverá comunicar imediatamente o ocorrido ao seu comandante imediato,

devendo constar em tal comunicação:

I - local exato inserido a rua, nº, bairro, cidade, Estado, data e hora dos fatos;

II - descrição de como ocorreram os fatos, arrolando testemunhas;

III - anexar boletim de ocorrência;

Art. 132. O colete de propriedade de policial militar seja objeto de roubo, furto ou

extravio, deverá ser instaurada Sindicância e, se for concluído que o proprietário não

contribuiu no mínimo culposamente para a ocorrência, poderá ser autorizada nova

aquisição a qualquer tempo; caso contrário, o policial militar só poderá adquirir outro

após decorridos cinco anos da data de registro do fato.

Subseção III

Do Processo Administrativo de Ressarcimento

Art. 133. A Unidade detentora da arma de fogo ou munição danificada, extraviada,

furtada ou roubada de propriedade da PMAM deverá instaurar Processo Administrativo

de Ressarcimento – PARE - para a apuração da responsabilidade disciplinar e civil, após

a Solução do Inquérito Policial Militar ou Sindicância, conforme norma específica.

I - Caso o policial militar tenha assinado o Termo de Responsabilidade (Anexo “E”) e

não

estava em serviço quando da perda da arma de fogo ou munição, apurar-se-á a

responsabilidade civil e

as providências concernentes ao desconto do valor da mesma nos seus vencimentos.

II - Sendo comprovado que a perda da arma de fogo ou da munição ocorreu em serviço

será

avaliada a responsabilidade civil (culpa ou dolo), e ao término do PARE, concluindo-se

pelo pagamento

ou não pelo policial militar;

Parágrafo único – Para fins deste artigo será considerado serviço o período

compreendido em

escala de serviço ou quando de sua antecipação ou prorrogação.

Seção II

Da Arma de Fogo Particular

Subseção I

Da Arma de Fogo Particular de uso Permitido

Art. 134. Ocorrendo roubo, furto ou extravio de arma de fogo de uso permitido,

pertencente a policial militar, o fato deverá ser comunicado imediatamente a

Comandante Unidade e publicado em Boletim Interno Reservado.

Parágrafo único. Deverá ser encaminhado pela Unidade à PM-2 para atualização no

SIGMA, no prazo máximo de oito dias a contar da publicação, os documentos

constantes nos incisos I, II, III doa Art. 127 desta Portaria Normativa.

Art. 135. A Unidade do policial militar deverá ser comunicada sobre a recuperação da

arma particular, fato que será publicado em Boletim Interno Reservado, remetendo-se

cópia da publicação à PM-2, para atualização do cadastro.

Art. 136. Quanto à arma particular do policial militar, a PM-2 comunicará o fato ao

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SIGMA/SFPC (Sistema de Gerenciamento Militar de Armas) para efetuar a atualização

do cadastro da mencionada arma.

Subseção II

Da Arma de Fogo Particular de Uso Restrito

Art. 137. Ocorrendo extravio, furto ou roubo de arma de fogo de uso restrito, o policial

militar fará o registro da ocorrência no Distrito Policial e confeccionará Parte relatando

o ocorrido, anexando cópia do boletim de ocorrência, endereçando-a ao Comandante da

Unidade, que providenciará remessa à PM-2, juntamente com os documentos elencados

no Artigo 153 desta Portaria Normativa, a qual publicará o fato em Boletim Geral

Reservado, atualizará seu banco de dados e encaminhará o expediente à 12ª RM.

§ 1º - Para apurar o roubo, furto ou extravio de arma de fogo de uso restrito de

propriedade de policial militar deverá ser instaurada Sindicância e, se for concluído que

o proprietário da referida arma não contribuiu culposamente para a ocorrência, poderá

ser autorizada nova aquisição a qualquer tempo; caso contrário, o policial militar só

poderá adquirir outra arma de uso restrito após decorridos 05 (cinco) anos da data de

registro do fato, observado o Art. 78 desta Portaria Normativa.

§ 2º - Caso a arma de fogo de uso restrito seja localizado, os mesmos procedimentos

descritos no caput deste artigo devem ser realizados.

Seção III

Do Certificado de Registro de Arma de Fogo

Art. 138. O policial militar proprietário de arma de fogo de uso permitido e restrito que

tiver seu CRAF extraviado, roubado, furtado, ou recuperado deverá fazer o registro no

Distrito Policial e comunicar ao seu comandante imediato por meio de parte.

§1º A parte deve vir acompanhado pela Ficha de Requerimento (Anexo “C”) e cópia do

Boletim de Ocorrência, os quais deverão ser encaminhados por meio de memorando à

PM-2, para que esta possa expedir a 2ª via desse documento.

§2º Durante o período entre o extravio, furto ou roubo e a emissão da 2ª via do CRAF

pela PM- 2, a arma deverá ficar depositada na residência ou na Reserva de Armas da

Unidade de vinculação do interessado.

Art. 139. Ocorrendo extravio, furto ou roubo do CRAF de arma de fogo pertencente a

policial militar atirador, colecionador ou caçador, este fará o registro do fato no Distrito

Policial e confeccionará parte relatando o ocorrido, anexando cópia do boletim de

ocorrência e Ficha de Requerimento (Anexo “C”), endereçando-a ao seu comandante

imediato, os quais deverão ser encaminhados através de memorando à PM-2 para

controle.

Parágrafo único - A emissão da 2ª via do CRAF será expedida pelo Serviço de

Fiscalização de Produtos Controlados da 12ª Região Militar (SFPC/12ª RM) por conta

do interessado.

Art. 140. Nas situações em que for localizado, e tendo sido praticados os procedimentos

constantes no Art. 130 desta Portaria Normativa, e o CRAF deverá ser inutilizado e

arquivado na Pasta Individual do interessado na PM-2.

Art. 141. O extravio, o furto ou o roubo do CRAF serão publicados em Boletim Geral

Reservado, e a PM-2 deverá efetuar atualização de seu cadastro.

Art. 142. O policial militar inativo que tiver o seu CRAF roubado, furtado ou

extraviado, registrará o fato no Distrito Policial e comunicará, por meio de parte, ao

Diretor da Diretoria de Pessoal

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Inativo, a qual deverá ser encaminhada por meio de memorando à PM-2 para que esta

possa expedir a 2ª via desse documento, e desde que não seja colecionador, atirador ou

caçador.

Parágrafo único. A parte deverá ser acompanhada pela Ficha de Requerimento

(Anexo”C”) e cópia do boletim de ocorrência.

CAPÍTULO VII

DOS PROCEDIMENTOS EM CASO DE MORTE OU INTERDIÇÃO DE POLICIAL

MILITAR PROPRIETÁRIO DE ARMA DE FOGO

Seção I

Da Arma De Fogo de Uso Permitido

Art. 143. A arma de fogo pertencente a policial militar falecido ou interdito deverá ser

guardada na reserva de armas da Unidade mais próxima da residência do policial

militar, pelo prazo máximo de seis meses, quando a mesma será entregue à Polícia

Federal, por meio da PM-2.

§1º O prazo acima não se aplica no caso de a arma encontrar-se em processo de partilha

de bens, até sua conclusão.

§ 2º - Será expedido ao representante legal do policial militar falecido, o recibo de

guarda de arma de fogo, constando:

I - a identificação do policial militar falecido;

II - as características da arma;

III - a identificação e a assinatura do representante legal do policial militar falecido;

IV - a informação de que, se a arma não for retirada no prazo de seis meses, ressalvada a

hipótese do parágrafo primeiro deste artigo, será encaminhada ao Exército Brasileiro

para destruição.

V - data, identificação e assinatura do Oficial responsável pela Reserva de Armas.

§ 3º - Os sucessores legítimos do policial militar falecido poderão, por meio de formal

de partilha, alvará judicial ou declaração de cessão de direito, firmada nos termos do

artigo 67 do Decreto Federal 5.123, de 02JUL04, transferir o armamento a qualquer

cidadão que preencha os requisitos legais na forma da lei. Enquanto tais procedimentos

estiverem em andamento, a arma poderá permanecer na Reserva de Armas da Unidade

mais próxima à residência dos sucessores, observando-se os prazos desta Portaria

Normativa.

Seção II

Da Arma De Fogo de Uso Restrito

Art. 144. O proprietário de arma de uso restrito que falecer ou for interditado deve ter a

sua arma recolhida e ser estabelecido prazo de sessenta dias, a contar da data da certidão

de óbito ou da interdição judicial para a transferência da arma para quem esteja

autorizado a adquirir ou para recolhimento à Polícia Federal, nos termos do art. 31 da

Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003.

§1º Caberá ao Comandante da Unidade estabelecer e executar mecanismos que

favoreçam o controle da arma de uso restrito após a morte do adquirente ou qualquer

outro impedimento do mesmo que recomende a cessação da autorização de posse,

orientando o interessado como segue:

I - guardar a referida arma na Reserva de Armas da Unidade de origem ou a mais

próxima de sua residência pelo prazo máximo de sessenta dias, quando será expedido o

recibo de guarda de arma de fogo, nos termos do art. 141 desta Portaria Normativa, e

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caso não tenha sido doada ou transferida sua propriedade no período indicado, proceder

conforme o caput.

II - os sucessores legítimos do policial militar falecido poderão, por meio de formal de

partilha, alvará judicial ou declaração de cessão de direito firmada nos termos do artigo

67 do Decreto Federal 5.123, de 02JUL04, transferir o armamento, munição e

acessórios (se houver) a qualquer cidadão que preencha os requisitos legais na forma da

lei.

§ 2º Caso não haja interesse por parte dos sucessores, na transferência ou na doação da

arma de fogo de uso restrito, o armamento, munição e os acessórios deverão ser

entregues à Polícia Federal nos termos do artigo 31 da Lei nº 10.826/03, devendo a 12ª

RM ser comunicada para alteração de seus registros.

CAPÍTULO VIII

DO TRANSPORTE E APREENSÃO DE ARMA DE FOGO e MUNIÇÃO

Seção I

Do Transporte de Armas De Fogo

Art.145. A autorização para transporte de arma de fogo portátil de uso permitido e

restrito pertencente à PMAM (Anexo M) terá validade em todo o território nacional,

será expedida pelo Diretor de Apoio Logístico.

Art. 146. O transporte de armamento pertencente à PMAM deve ser realizado mediante

escolta armada, a ser definida em função da quantidade e características das armas a

serem transportadas.

Art. 147. O embarque de policiais militares ativos ou inativos, com arma de fogo, em

aeronaves comerciais, obedecerá às normas baixadas pelo Ministério da Defesa e

Ministério da Justiça.

Seção II

Do Transporte de Munição

Art. 148. O policial militar que desejar trafegar, em todo o território nacional, com

quantidade superior a 50 (cinquenta) munições, deverá solicitar ao Comandante da

Unidade, autorização para o transporte de munições.

§ 1º - A remessa de munição via malote ou correio é regulada por Norma do Ministério

da Defesa.

§ 2º - O transporte de munição pertencente à PMAM deve ser realizado mediante

escolta armada, a ser definida em função da quantidade e características das munições a

serem transportadas.

Art. 149. Todo o deslocamento de atirador com munições, para a prática desportiva ou

não, deverá ser acompanhado de Guia de Tráfego Especial - GTE, fornecida pelo

Comando da 12ª Região Militar.

Art. 150. O embarque de policiais militares com munições em aeronaves comerciais

obedecerá às normas baixadas pelo Ministério da Defesa e Ministério da Justiça.

Seção III

Da Apreensão de Armas de Fogo e Munições

Art. 151. O comandante da Unidade, por meio da P-4, deverá acompanhar

procedimentos administrativos, policiais ou judiciais que envolvam armas de fogo e

munições da PMAM apreendidas, visando que estas sejam reintegradas ao patrimônio

da Polícia Militar o mais rápido possível, observando o disposto nas normas em vigor.

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CAPÍTULO IX

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Seção I

Da Formalização dos Pedidos

Art. 152. Os procedimentos regulados neste capítulo destinam-se a formulação dos

pedidos concernentes a:

I – Aquisição de Arma de Fogo de uso permitido;

II – Aquisição de Arma de Fogo de uso restrito;

III – Registro e Porte de Arma de Fogo;

IV – Renovação de Registro e Renovação de Porte de Arma de Fogo;

V – Transferência de Propriedade de Arma de Fogo;

VI – Carga e Renovação de Carga de Arma de Fogo Institucional;

VII – Segunda-Via de Certificados de Registro, Porte e Carga de Arma de Fogo;

VIII – Cancelamento de Registro e de Carga de Arma de Fogo.

Art. 153. A solicitação do policial militar interessado deverá ser firmada

em parte dirigida ao Comandante da Unidade à qual pertence e, no caso de

ser deferida a solicitação, dar-se-á início aos procedimentos aos quais se

referem acompanhados pelos seguintes documentos: I - Para Aquisição de Arma de Fogo no Comércio:

a) Requerimento SRCPA (Anexo A) preenchido em duas vias, devidamente despachado

no canto inferior esquerdo pelo Comandante, Chefe, Diretor ou Assessor da Unidade

onde o policial está lotado;

b) Ficha SIGMA (Anexo C) preenchida em uma via;

c) Ficha Cadastral

d) Cópia da Identidade Militar em duas vias;

e) Cópia do Comprovante de Residência em uma via;

f) Uma foto 3x4 (fardado, se policial militar da ativa);

g) Certidão Negativa de Processo Administrativo Disciplinar e de caráter demissionário

da PMAM.

h) Certidões Negativas de Antecedentes Criminais, que poderão ser fornecidas por

meios eletrônicos, dos seguintes Órgãos:

1. Justiça Estadual - Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (www.tjam.jus.br);

2. Justiça Federal - Tribunal Regional Federal – Regional Amazonas (www.jf.jus.br);

3. Justiça Eleitoral Estadual - Tribunal Regional Eleitoral (www.tre-am.jus.br).

II - Para Aquisição de Arma de Fogo na Indústria:

a) Requerimento para Aquisição de Arma de Fogo na Indústria (Anexo B) preenchido

em duas vias, devidamente despachado (no canto inferior direito) pelo Comandante,

Chefe, Diretor ou Assessor da Unidade onde o policial está lotado;

b) Requerimento SRCPA (Anexo A) preenchido em duas vias, devidamente despachado

(no canto inferior esquerdo) pelo Comandante, Chefe, Diretor ou Assessor da Unidade

onde o policial está lotado;

c) Ficha SIGMA (Anexo C) preenchida em uma via;

d) Cópia da Identidade Militar em uma via;

e) Uma foto 3x4 (fardado, se policial militar da ativa);

f) Certidão Negativa de Processo Administrativo de caráter demissionário da PMAM.

g) Certidões Negativas de Antecedentes Criminais, que poderão ser fornecidas por

meios eletrônicos, dos seguintes Órgãos:

1. Justiça Estadual - Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (www.tjam.jus.br);

2. Justiça Federal - Tribunal Regional Federal – Regional Amazonas (www.jf.jus.br);

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3. Justiça Eleitoral Estadual - Tribunal Regional Eleitoral (www.tre-am.jus.br).

III - Para Registro de Arma de Fogo:

Para Arma de Fogo com documento de origem (Nota Fiscal):

a) Requerimento SRCPA (Anexo A) preenchido em duas vias, devidamente despachado

no canto inferior esquerdo pelo Comandante, Chefe, Diretor ou Assessor da Unidade

onde o policial está

lotado;

b) Ficha SIGMA (Anexo C) preenchida em uma via;

c) Cópia da Identidade Militar em duas vias;

d) Cópia do Comprovante de Residência em uma via;

e) Uma foto 3x4 (fardado, se policial militar da ativa);

f) Cópia da Nota Fiscal.

IV - Para Porte de Arma de Fogo para policiais militares inativos:

a) Requerimento SRCPA (Anexo A) preenchido em duas vias, devidamente despachado

(no canto inferior esquerdo) pelo Comandante, Chefe, Diretor ou Assessor da Unidade

onde o policial está lotado;

b) Cópia da Identidade Militar em uma via;

c) Cópia do Comprovante de Residência em uma via;

d) Uma foto 3x4 (fardado, se policial militar da ativa);

e) Cópia do Registro de Arma de Fogo dentro do prazo de validade e cadastrado no

SIGMA;

f) Certidão Negativa de Processo Administrativo de caráter demissionário da PMAM.

g) Certidões Negativas de Antecedentes Criminais, que poderão ser fornecidas por

meios

eletrônicos, dos seguintes Órgãos:

1. Justiça Estadual - Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (www.tjam.jus.br);

2. Justiça Federal - Tribunal Regional Federal – Regional Amazonas (www.jf.jus.br);

3. Justiça Eleitoral Estadual - Tribunal Regional Eleitoral (www.tre-am.jus.br);

h) Atestado de Aptidão Psicológica para manuseio e utilização de arma de fogo, que

deverá ser apresentado mediante Certidão expedida pelo Núcleo de Psicologia da

PMAM.

V - Para Renovação de Registro e Autorização de Porte de Arma de Fogo particular:

a) Requerimento SRCPA (Anexo A) preenchido em duas vias, devidamente despachado

(no canto inferior esquerdo) pelo Comandante, Chefe, Diretor ou Assessor da Unidade

onde o policial está lotado;

b) Ficha SIGMA (Anexo C) preenchida em uma via;

c) Cópia da Identidade Militar em uma via;

d) Cópia do Comprovante de Residência em uma via;

e) Uma foto 3x4 (fardado, se policial militar da ativa);

f) Cópia do Porte da Arma de Fogo, vencido ou atual, cadastrada no SIGMA.

g) Certidão Negativa de Processo Administrativo de caráter demissionário da PMAM.

h) Certidões Negativas de Antecedentes Criminais, que poderão ser fornecidas por

meios eletrônicos, dos seguintes Órgãos:

1. Justiça Estadual - Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (www.tjam.jus.br);

2. Justiça Federal - Tribunal Regional Federal – Regional Amazonas (www.jf.jus.br);

3. Justiça Eleitoral Estadual - Tribunal Regional Eleitoral (www.tre-am.jus.br);

i) Atestado de Aptidão Psicológica para manuseio e utilização de arma de fogo, que

deverá ser apresentado mediante Certidão expedida pelo Centro de Psicologia da

PMAM, quando o requerente for policial militar inativo.

VI - Transferência de Propriedade de Arma de Fogo:

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Transferência de Propriedade, Registro e Autorização de Porte de Arma de Fogo entre

Policiais Militares, para o Comprador/Recebedor:

a) Requerimento SRCPA (Anexo A) preenchido em duas vias, devidamente despachado

(no canto inferior esquerdo) pelo Comandante, Chefe, Diretor ou Assessor da Unidade

onde o policial está lotado;

b) Ficha SIGMA (Anexo C) preenchida em uma via;

c) Cópia da Identidade Militar em duas vias;

d) Cópia do Comprovante de Residência em uma via;

e) Uma foto 3x4 (fardado, se policial militar da ativa);

f) Cópia do Registro da Arma de Fogo e Nota Fiscal, se houver;

g) Cópia do Contrato de Compra e Venda, Recibo ou Termo de Doação, devidamente

autenticado em Cartório com Firma Reconhecida;

h) Certidão Negativa de Processo Administrativo de caráter demissionário da PMAM.

i) Certidões Negativas de Antecedentes Criminais, que poderão ser fornecidas por meios

eletrônicos, dos seguintes Órgãos:

1. Justiça Estadual - Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (www.tjam.jus.br);

2. Justiça Federal - Tribunal Regional Federal – Regional Amazonas (www.jf.jus.br);

3. Justiça Eleitoral Estadual - Tribunal Regional Eleitoral (www.tre-am.jus.br).

Para o Vendedor/Doador:

a) Requerimento SRCPA (Anexo A) preenchido em duas vias, devidamente despachado

(no canto inferior esquerdo) pelo Comandante, Chefe, Diretor ou Assessor da Unidade

onde o policial está lotado;

b) Ficha SIGMA (Anexo C) preenchida em uma via;

c) Cópia da Identidade Militar em duas vias;

Transferência de Propriedade de Arma de Fogo de Policial Militar para Civil, Para o

Comprador/Recebedor (Civil):

a) Requerimento SRCPA (Anexo A) preenchido em uma via;

b) Cópia da Identidade Civil em uma via;

c) Cópia da autorização de compra de arma de fogo expedida pelo SINARM.

Para o Vendedor/Doador (Policial Militar):

a) Cópia do Contrato de Compra e Venda, Recibo ou Termo de Doação, devidamente

autenticado em Cartório com Firma Reconhecida;

b) Requerimento SRCPA (Anexo A) preenchido em duas vias, devidamente despachado

(no canto inferior esquerdo) pelo Comandante, Chefe, Diretor ou Assessor da Unidade

onde o policial está lotado;

c) Ficha SIGMA (Anexo C) preenchida em uma via;

d) Cópia da Identidade Militar em duas vias;

e) Uma foto 3x4 (fardado, se policial militar da ativa);

f) Cópia do Registro da Arma de Fogo e Nota Fiscal, se houver.

Transferência de Propriedade, Registro e Autorização de Porte de Arma de Fogo de

Cidadão Civil para Policial Militar, para o Comprador/Recebedor (Policial militar):

a) Requerimento SRCPA (Anexo A) preenchido em duas vias, devidamente despachado

(no canto inferior esquerdo) pelo Comandante, Chefe, Diretor ou Assessor da Unidade

onde o policial está lotado;

b) Ficha SIGMA (Anexo C) preenchida em uma via;

c) Cópia da Identidade Militar em duas vias;

d) Cópia do Comprovante de Residência em uma via;

e) Uma foto 3x4 (fardado, se policial militar da ativa);

f) Cópia do Registro da Arma de Fogo (e Nota Fiscal, se houver);

g) Cópia do Contrato de Compra e Venda, Recibo ou Termo de Doação, devidamente

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autenticado em Cartório com Firma Reconhecida;

h) Certidão Negativa PMAM PAD

i) Certidões Negativas de Antecedentes Criminais, que poderão ser fornecidas por meios

eletrônicos, dos seguintes Órgãos:

1. Justiça Estadual - Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (www.tjam.jus.br);

2. Justiça Federal - Tribunal Regional Federal – Regional Amazonas (www.jf.jus.br);

3. Justiça Eleitoral Estadual - Tribunal Regional Eleitoral (www.tre-am.jus.br).

j) Atestado de Aptidão Psicológica para manuseio e utilização de arma de fogo, que

deverá ser apresentado mediante Certidão expedida pelo Centro de Psicologia da

PMAM, quando o requerente for policial militar inativo.

Para o Vendedor/Doador (Civil):

a) Requerimento SRCPA (Anexo A) preenchido em uma via,

b) Cópia da Identidade em uma via;

c) Cópia do Comprovante de Residência em uma via.

VII - Carga e Renovação de Carga de Arma de Fogo Institucional:

a) Requerimento SRCPA (Anexo A) preenchido em duas vias, devidamente despachado

(no canto inferior esquerdo) pelo Comandante da Unidade à qual pertence;

b) Da Parte à que se refere o se refere o caput do Art. 153 redigida pelo requerente e

endereçada ao Comandante da Unidade à qual pertence, na qual deve constar a efetiva

necessidade (justificativa) de utilização de Carga de Arma de Fogo da Corporação,

devidamente comprovada e a função exercida pelo policial.

c) Termo de Responsabilidade (Anexo E), assinado pelo requerente em três vias e

assinado por duas testemunhas;

d) Cópia da Identidade Militar em uma via;

e) Uma foto 3x4 (fardado);

f) Certidão Negativa PAD PMAM

g) Certidões Negativas de Antecedentes Criminais, que poderão ser fornecidas por

meios eletrônicos, dos seguintes Órgãos:

1. Justiça Estadual - Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (www.tjam.jus.br);

2. Justiça Federal - Tribunal Regional Federal – Regional Amazonas (www.jf.jus.br);

3. Justiça Eleitoral Estadual - Tribunal Regional Eleitoral (www.tre-am.jus.br).

VIII - Segunda-via de Certificado de Registro, Porte ou Carga de Arma de Fogo:

a) Requerimento SRCPA (Anexo A) preenchido em duas vias;

b) Cópia da Identidade Militar em uma via;

c) Cópia do Boletim de Ocorrência que registrou o extravio, furto ou roubo do

documento.

d) Cópia da Solução da sindicância apuratória.

IX - Cancelamento de Registro e Porte por extravio, furto ou roubo de Arma de Fogo:

a) Requerimento SRCPA (Anexo A) preenchido em duas vias, devidamente despachado

(no canto inferior esquerdo) pelo Comandante da Unidade à qual pertencer o policial

militar;

b) Ficha SIGMA (Anexo C) preenchida em uma via;

c) Cópia da Identidade Militar em duas vias;

d) Certificado de Registro da Arma de Fogo original.

e) Cópia da solução da sindicância apuratória.

§1º Quando do requerimento para Registro e Porte de Arma ou Renovação de Registro e

Porte de Arma, concomitantemente, os documentos solicitados que se repetem devem

ser entregues somente uma vez.

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§2º Nos procedimentos de Transferência de Propriedade, a Arma de Fogo somente

deverá ser entregue ao novo proprietário quando este já possuir o Certificado de

Registro da Arma (CRAF)

negociada em seu nome.

§3º O requerente de pedido para Transferência de propriedade de Arma de Fogo deve

observar os prazos legais vigentes para a movimentação de armas provenientes da

indústria, os quais restringem o tempo para quatro anos se arma de calibre restrito e

quatro anos se arma de calibre permitido, a contar da data de expedição do primeiro

registro.

Art. 154. Os documentos de que trata o artigo anterior deverão ser solicitados pela

própria Unidade do requerente aos Órgãos competentes.

Parágrafo Único – Somente será aceito o Registro de Punições da Ficha Disciplinar A e

B e encaminhado pela Diretoria de Pessoal da PMAM, sendo vedada a utilização de

cópia da Ficha Disciplinar do requerente em posse da Unidade de Lotação.

Art. 155. Após a juntada do processo, a verificação será efetuada pela P-1 da Unidade

do requerente, sendo o Requerimento SRCPA (Anexo A) despachado pelo Comandante

da Unidade, opinando pelo deferimento ou indeferimento, assinando e datando o

despacho.

Parágrafo Único – Quando da verificação, devem ser observados os prazos de

vencimento das Certidões Negativas anexas aos requerimentos.

Art. 156. O encaminhamento dos processos a 2ª Seção do Estado-Maior Geral da

PMAM será feito por meio de documento próprio expedido pela Unidade do

interessado, constando relação nominal

dos requerentes.

Art. 157. As soluções dos requerimentos encaminhados a 2ª Seção do Estado-Maior

Geral da PMAM deverão ser publicadas em Boletim Reservado, a fim de que possam

ser concluídos seus processos.

Parágrafo Único - As soluções dadas aos requerimentos e publicadas em Boletim

Reservado deverão ser informadas aos requerentes através de seu Comandante da

Unidade.

Art. 158. O envio de Certificados de Registro (CRAF) com Autorização de Porte e

Carga de

Arma de Fogo, bem como das Autorizações para Aquisição de Arma de Fogo do

Comércio será efetuado por meio de documento próprio endereçado à unidade do

requerente à época de sua solicitação.

Seção II

Prescrições Diversas

Art. 159. Toda arma de fogo de porte, patrimônio da PMAM, será identificada pela

numeração e pelo Brasão da PMAM.

Art. 160. O uso de arma de fogo de porte, curta ou de defesa pessoal, como

sobressalente ou com outros uniformes que não comportem o uso do coldre externo,

deve ser discreto e não ostensivo.

Art. 161. Os Cmt, Ch, Dir ou Ass da Unidade providenciarão a permanência do policial

militar na segurança de material bélico da PMAM, quando em locais de exposição,

exceção feita quando se tratar de evento organizado por repartição federal, estadual ou

municipal, com autorização da Região Militar e designação de responsável.

Art. 162. É vedada a remessa de armamento, colete, algema, carregadores e munição via

malote ou correio.

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Art. 163. A aquisição, a transferência de propriedade, o extravio, o furto ou o roubo de

arma de fogo de uso restrito e do CRAF serão publicados em Boletim Geral Reservado.

Art. 164. A inobservância ao disposto na presente Portaria Normativa sujeitará o

infrator às sanções disciplinares cabíveis, sem prejuízo de outras cominações legais que

couberem ao caso.

Art. 165. O Diretor DTI/PMAM adotará as medidas necessárias para a integração de

dados das armas particulares pertencentes aos policiais militares ativos e inativos, entre

a PMAM e o órgão competente.

Art. 166. As normas baixadas por esta Portaria Normativa não se aplicam aos Oficiais

da Reserva não remunerada.

Art. 167. Aplicam-se, no que couber, as disposições desta Portaria Normativa às armas

de fogo utilizadas pela PMAM em decorrência do convênio celebrado entre o Estado do

Amazonas e o SENASP/MJ.

Art. 168. O Comandante de Unidade deverá, no prazo de quarenta dias, adotar as

seguintes providências:

a) Regularizar a carga de armas, munição e colete junto à DAL.

b) Inspecionar todas as armas da PMAM em carga de policias militares, atentando para

a obrigatoriedade do Certificado de Carga de Arma de Fogo.

c) Determinar a todos os policiais militares com carga de arma da PMAM a assinatura

de termo de responsabilidade, nos termos desta norma.

d) Diligenciar junto ao Poder Judiciário ou outras instituições a existência de armas à

disposição da justiça ou como peça de inquérito a fim de que retornem à Unidade

detentora da carga o mais rápido possível.

e) Determinar a instauração de Processo de Ressarcimento, após a conclusão do

respectivo IPM ou Sindicância, nos termos do Art. XX desta norma, das armas

extraviadas, roubadas, furtadas ou que sofreram dano, caso não tenham sido

instaurados.

Art. 169. O policial militar que possua armamento acautelado em seu nome fora das

prescrições contidas nesta norma deverá devolvê-las no prazo de cinco dias à Unidade

detentora da carga, para regularização. Art. 170. Revogam-se a Portaria nº 237/Aj. Geral/PMAM/2007 e a Portaria nº 104-PM-

2/PMAM/2011.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- AMAZONAS. Lei n. 3.514, de 08 de junho de 2010 - Dispõe sobre a organização básica

da

Polícia Militar do Estado do Amazonas e dá outras providências.

- AMAZONAS. Lei Estadual Promulgada nº. 131, de 28 de setembro de 2012 - Dispõe

sobre a

Identificação do Pessoal da Polícia Militar do Amazonas, e dá outras providências. Diário

Oficial do Estado

do Amazonas do dia 02/10/2012

- AMAZONAS. Lei Estadual nº. 1.154, de 09 de dezembro de 1975 - Estatuto dos Policiais

Militares do Estado do Amazonas.

- AMAZONAS. Procuradoria Geral do Estado. Parecer nº 162/15/PPE/PGE – processo

233/2015

– AJAI/PMAM

- BRASIL. Câmara dos Deputados. Estatuto do desarmamento. Lei nº 10.826, de 19 de

novembro

de 2003. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2004. 20 p.

- BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.

Organização de

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Alexandre de Moraes. 16.ed. São Paulo: Atlas, 2000.

- BRASIL. Decreto Federal nº. 5.123, de 1º de julho de 2004 - Regulamenta a Lei no 10.826,

de

22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de

fogo e munição,

sobre o Sistema Nacional de Armas - SINARM e define crimes. Diário Oficial da União de

2.7.2004.

- BRASIL. Decreto Federal Nº 3.665, de 20 de novembro de 2000 - Dá nova redação ao

Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados (R-105).

- BRASIL. Sistema Integrado de Administração e Finanças. Manual SIAFI Web. Secretaria

do

Tesouro Nacional (Macrofunção 02 03 30 - Reavaliação, Redução a Valor Recuperável,

Depreciação,

Amortização e Exaustão na Administração Direta da União, suas Autarquias e Fundações).

- MINISTÉRIO DA DEFESA. Portaria Normativa nº. 40-MD, de 17 de janeiro de 2005 -

Define a

quantidade de munição e os acessórios que cada proprietário de arma de fogo poderá

adquirir. Diário Oficial

da União - Seção 1 - 19/01/2005.

- MINISTÉRIO DA DEFESA. Portaria nº 008 -SEF, de 23 de Dezembro de 2003 - Aprova

as

Normas para a Apuração de Irregularidades Administrativas.

- MINISTÉRIO DA DEFESA. Portaria Ministerial nº 767, de 04 Dez 1998 - Dispõe sobre a

regulamentação do Sistema Nacional de Armas - SINARM e dá outras providências.

- MINISTÉRIO DA DEFESA. Portaria n.º 1.042, de 10 Dez 2012 - Autoriza a aquisição de

armas

de uso restrito, na indústria nacional, para uso próprio e dá outras providências.

- MINISTÉRIO DA DEFESA. Portaria n.º 069-EME-RES, de 30 Set 1975 - Normas para o

controle do material bélico das Polícias Militares e Corpos de bombeiros Militares.

- MINISTÉRIO DA DEFESA. Portaria n.º 002-Res, de 06 Jun 2001- Aprova as tabelas de

dotação de armamento, colete à prova de balas e munição das Polícias Militares e Corpos de

Bombeiros

Militares e dá outras providências.

- MINISTÉRIO DA DEFESA. Portaria Normativa nº 40/MD, de 17 Jan 2005 -

Regulamenta a

aquisição de munições e acessórios de armas no comércio especializado.

- MINISTÉRIO DA DEFESA. Portaria nº 197 – DGP, de 31 Jul 2009 - Aprova as normas

relativas à Avaliação Psicológica para a Autorização do Porte de Arma de Fogo, pelos

Militares Inativos, no

âmbito do Exército.

- PMESP. PORTARIA do CMT G Nº PM1-004/02/06, de 5 de maio de 2006. Dispõe sobre

o

registro e o porte de arma de fogo na Polícia Militar e dá outras providências.

- PMMG. Resolução n. 4.085/10- CG, DE 11 DE MAIO DE 2010. Dispõe sobre a

aquisição, o

registro, o cadastro e o porte de arma de fogo de propriedade do militar; e o porte de arma

de fogo

pertencente à Polícia Militar de Minas Gerais.

OBS.: Os apensos referente a Portaria Normativa encontram-se anexo a este BG.

CEL QOPM AUGUSTO SÉRGIO FARIAS PEREIRA - Comandante Geral da PMAM.

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Quinta-feira, 12 de janeiro de 2017 Cmt G

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SENT. RAIAS

FUNCIONAMENTO

BR DE PUBLICAÇÃO DATA DO BR.

POLICIA MILITAR DO AMAZONAS 2ª SEÇÃO DO ESTADO-MAIOR GERAL

1- TIPO DE SOLICITAÇÃO OU COMUNICAÇÃO

AQUISIÇÃO REGISTRO RENOVAÇÃO DE REGISTRO TRANSFERÊNCIA PORTE RENOVAÇÃO FURTO/ROUBO EXTRAVIO CARGA APREENSÃO RECUPERAÇÃO DE PORTE

2- DADOS DO SOLICITANTE NOME COMPLETO CPF

NOME DO PAI NOME DA MÃE DATA DE NASC. 1- MASC PAÍS DE NASCIMENTO MUNICIPIO DE NASCIMENTO UF

2- FEM

ESTADO CIVIL MATRICULA INSITUCIONAL E-MAIL

IDENTIDADE ORGÃO EXPEDIDOR UF EXP. DATA DE EMISSÃO POSTO/ GRADUAÇÃO ENDEREÇO RESIDENCIAL DISTRITO/ BAIRRO MUNICIPIO UF CEP TELEFONE OPM ENDEREÇO DISTRITO/ BAIRRO MUNICIPIO UF CEP TELEFONE

3- DADOS DA ARMA NOTA FISCAL/ DES. ALFAN. DATA P. JURIDICA/ FISICA CNPJ NÚMERO DA ARMA REGISTRO ESTADUAL ÓRGÃO EXPEDIDOR UF DATA DE EMISSÃO CADASTRO SIGMA ESPÉCIE MARCA MODELO CALIBRE PAIS DE FABRICAÇÃO CAPACIDADE Nº DE CANOS COMP. CANO 1- RAIADA Nº DE RAIAS 1- E 1- REPETIÇÃO 3- AUTOMATICO

2- LISA 2- D 2- SEMI-AUTOMÁTICO 4- OUTROS 1- OXIDADO 3- AÇO-INOX

2- NIQUELADO 4- TENOX

4- FURTO/ ROUBO/ EXTRAVIO/ APREENSÃO NÚMERO DA OCORRÊNCIA DP MUNICÍPIO DO REGISTRO UF DATA

5- TERMO DE RESPONSABILIDADE

DECLARO VERDADEIROS OS DADOS QUE CONSIGNEI NESTE FORMULÁRIO NESTES TERMOS, PEDE DEFERIMENTO.

______________________________, __________ DE _______________________ DE ___________ ____________________________________________________ CARIMBO / ASSINATURA

CMT GERAL DESPACHO CMT UNIDADE DESPACHO CH PM-2 DESPACHO SCMT GERAL PARECER: PARECER:

PARECER:

DEFERIMENTO DEFERIMENTO DEFERIMENTO INDEFERIMENTO INDEFERIMENTO INDEFERIMENTO (VIDE ANEXO) (VIDE ANEXO) (VIDE ANEXO)

____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ CARIMBO/ ASSINATURA CARIMBO /ASSINATURA CARIMBO / ASSINATURA DATA:________/_________/____________ DATA:________/_________/____________ DATA:________/_________/____________

SRCPA REQUERIMENTO (ANEXOA )

SEXO

ALMA

ACABAMENTO

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ANEXO B

REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO NA INDÚSTRIA

POLÍCIA MILITAR DO AMAZONAS PEDIDO DE AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO NA INDÚSTRIA

Identificação do requerente

Membro do (identificar a instituição):

Nome:

Cargo:

Unidade de lotação:

Identidade: Endereço:

CPF:

e-mail: Telefone/Fax:

Arma desejada

Tipo: Fabricante:

Marca: Quantidade:

Modelo: Outras especificações:

Calibre:

Forma de aquisição

Declaro conhecer as normas vigentes que regulam a aquisição de armas de fogo de uso restrito. __________________________________ Nome completo do adquirente

OBSERVAÇÕES JULGADAS NECESSÁRIAS:

Da instituição respectiva

Local e data

De acordo: ______________________________

Nome completo e cargo

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SIGMA (ANEXO C)

FICHA AUXILIAR PARA CADASTRAMENTO DE ARMA DE POLICIAL MILITAR NO SISTEMA DE GERENCIAMENTO MILITAR DE ARMAS

FICHA AUXILIAR PARA CADASTRAMENTO DE ARMAS

NOME CPF IDT/ORGÃO EMISSOR/EXPEDIÇÃO/UF DATA NASCIMENTO MÃE PAI PROFISSÃO ENDEREÇO COMERCIAL BAIRRO/CIDADE/UF

ENDEREÇO RESIDENCIAL BAIRRO/CIDADE/UF

DADOS DAS ARMAS

CAMPOS A SEREM PREENCHIDOS

ARMA 1 ARMA 2 ARMA 3

Nº SERIE DA ARMA

MODELO

TIPO DE FUNCIONAMENTO

PAÍS DE FABRICAÇÃO

CALIBRE

MARCA

ACABAMENTO

QUANTIDADE DE CANOS

COMPRIMENTO DO CANO

UNIDADE MEDIDA COMP CANO

NÚMERO DE RAIAS

SENTIDO DAS RAIAS

TIPO DA ALMA

CAPACIDADE DO CARREGADOR

DATA, OM E NR. BOLETIM DE AQUISIÇÃO ARMA DE FOGO

TERMO DE RESPONSABILIDADE

DECLARO VERDADEIROS OS DADOS QUE CONSIGNEI NESTE FORMULARIO.

________________,______DE_____________DE________. _______________________________________________

CARIMBO/ASSINATURA

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PMAM

________________________________________________________________________________________________________

(Unidade) (Endereço, Cep, Município-AM)

PPPMMMAAAMMM (escalão superior)

(escalão considerado)

ANEXO D

Termo de Declaração

Eu, .............................................................................................................................., estado civil .............................................., natural de ............................, UF: ............, C.I. Nº ...................... -SI/PMAM, C.P.F nº ............................................. , militar estadual, lotado no ............................................................, residente e domiciliado à .................................................................................., bairro ......................................................., complemento............................................, declaro para os devidos fins que .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

Diante do exposto vem mui respeitosamente, solicitar a vossa senhoria, autorização para o Registro Federal no SIGMA, de uma arma de fogo, Espécie ............................, calibre ..............., Marca: ..................., Modelo:................ Nº ................................., que está em posse deste requerente, conforme regulamentação da Lei nº 10.826/2003.

............................................................................

1º Testemunha

............................................................................

2º Testemunha

Manaus-AM, ........... de ............................ de 20......

.....................................................................................

C.I. nº ..........................-SI/PMAM

Ao Exmo. Sr. Comandante Geral / PMAM

( ) Deferimento( ) Indeferimento (vide anexo)

__________________________

Ch PM-2/PMAM

Parecer

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PMAM

________________________________________________________________________________________________________

(Unidade) (Endereço, Cep, Município-AM)

PPPMMMAAAMMM (escalão superior)

(escalão considerado)

ANEXO E

TERMO DE RESPONSABILIDADE

Eu ................................................................................., RG.................................., CPF.........................................., Matrícula ........................................... declaro que assumo total responsabilidade pela manutenção, conservação e funcionamento da(o) ( ) arma, ( ) colete e ( ) algema que segue(m) relacionada(os) e me comprometo a ressarcir o Estado em caso dano, roubo ou furto, nas suas formas simples ou qualificadas, ou qualquer outra forma de extravio, por dolo, culpa, caso fortuito ou força maior, além da responsabilidade administrativa disciplinar e penal que o caso possa requerer.

Autorizo, de forma irrevogável, a Policia Militar do Amazonas consignar em minha folha de pagamento o valor correspondente ao da arma e dos cartuchos, do colete e/ou da algema, em parcelas, conforme o previsto nas normas sobre processo administrativo da Policia Militar, no caso de ressarcimento pelos motivos citados no item anterior.

Estou ciente de que no caso extravio, roubo ou furto de arma de fogo objeto de carga pessoal, devo comunicar imediatamente ao Centro de Operações Policiais Militares - CECOPOM, para adoção de providências concernentes ao atendimento, e registrar da ocorrência no Distrito Policial competente. Igualmente, de que devo sempre ter a arma comigo, e na impossibilidade, ou se não quiser ou não puder portá-la, deverei guardá-la em local seguro, ou poderá deixá-la na Reserva de Armas de uma OPM, retirando-a imediatamente depois de cessado o motivo.

Comprometo-me, ainda, a fornecer cópia de meu contracheque e do espelho da margem consignável, quando solicitado pela Unidade durante Processo de Ressarcimento.

CARACTERÍSTICAS DA ARMA

ESPÉCIE:____________________________________________ MARCA:_______________________________ MODELO:____________________________________________ CALIBRE:______________________________ Nº DA ARMA:____________________________ Nº PATRIMÔNIO:_____________________ CANO_______________ CAPACIDADE: ___________ tiros.

CARACTERÍSTICAS DO COLETE

MARCA:____________________ COR:___________ NÍVEL PROTEÇÃO BALÍSTICA.:___________ Nº FABRICAÇÃO: __________ MODELO:_______________ TAMANHO:______________________.

CARACTERÍSTICAS DA ALGEMA

MARCA:____________________ Nº FABRICAÇÃO:_______________________ Nº PATRIMÔNIO (se houver):_____________________.

Manaus-AM,________de______________de 20.......

.....................................................................

C.I. n°.......................-SI/PMAM

1° TESTEMUNHA: ______________________________________ (posto/graduação - CI - nome completo - assinatura)

2° TESTEMUNHA: ______________________________________ (posto/graduação - CI - nome completo - assinatura)

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PMAM

________________________________________________________________________________________________________

(Unidade) (Endereço, Cep, Município-AM)

PPPMMMAAAMMM (escalão superior)

(escalão considerado)

Anexo F Modelo de Certificado de Registro de Arma de Fogo com Autorização de Porte de Arma

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PMAM

________________________________________________________________________________________________________

(Unidade) (Endereço, Cep, Município-AM)

PPPMMMAAAMMM (escalão superior)

(escalão considerado)

Anexo G Modelo de Certificado de Registro de Arma de Fogo sem Autorização de Porte de Arma

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PMAM

________________________________________________________________________________________________________

(Unidade) (Endereço, Cep, Município-AM)

PPPMMMAAAMMM (escalão superior)

(escalão considerado)

Anexo H Modelo de Certificado de Registro de Arma de Fogo sem Autorização de Porte de Arma

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PMAM

PPPMMMAAAMMM (escalão superior)

(escalão considerado)

Anexo I - Modelo de Autorização para Aquisição de Arma de Fogo do Comércio

Autorização para Aquisição de Arma de Fogo nº XXX/XX De acordo com o Art. Xº da Portaria XXXXXXX (PMAM), o Sr. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, RG nº XXXX/SIPMAM está autorizado pelo Exmo. Sr. Comandante Geral da PMAM a adquirir junto ao comércio de armas e munições, para uso pessoal, a arma de fogo abaixo especificada:

Marca: XXXXXX Calibre:XXX Quantidade:XXXX (ou)

Marca: XXXXX Modelo: XXX Cor: XXXX Nível de Proteção Balística: XXXX

Obs.: Autorizado no Boletim Reservado nº XXX/XXX, de XX de XXXX de XXXX.

Quartel em Manaus-AM, XX de XXX de XXXX.

XXXXXXXXXXXXXX – XXXX QOPM Comandante da Unidade

1ª via – Vendedor

Esta Autorização tem validade de 60 dias, a contar da data de emissão.

Prazo para recebimento da Nota Fiscal: 90 dias após a emissão desta Autorização.

__________________________________________________________________________

Autorização para Aquisição de Arma de Fogo nº XXX/XX

De acordo com o Art. Xº da Portaria XXXXXXX (PMAM), o Sr. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, RG nº XXXX/SIPMAM está autorizado pelo Exmo. Sr. Comandante Geral da PMAM a adquirir junto ao comércio de armas e munições, para uso pessoal, a arma de fogo abaixo especificada:

Marca: XXXXXX Calibre:XXX Quantidade:XXXX (ou)

Marca: XXXXX Modelo: XXX Cor: XXXX Nível de Proteção Balística: XXXX

Obs.: Autorizado no Boletim Reservado nº XXX/XXX, de XX de XXXX de XXXX.

Quartel em Manaus-AM, XX de XXX de XXXX.

XXXXXXXXXXXXXX – XXXX QOPM Comandante da Unidade

2ª via – Comprador

Esta Autorização tem validade de 60 dias, a contar da data de emissão.

Prazo para recebimento da Nota Fiscal: 90 dias após a emissão desta Autorização.

PPPMMMAAAMMM (escalão superior)

(escalão considerado)

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PMAM

PPPMMMAAAMMM (escalão superior)

(escalão considerado)

ANEXO J

Anexo J – Modelo de Termo de Recolhimento de Arma de Fogo de Propriedade Particular

TERMO DE RECOLHIMENTO DE ARMA DE FOGO DE PROPRIEDADE PARTICULAR

Nos termos da Portaria do XXXXXXXXXXXXX, a arma particular de

n°___________, marca ________________, calibre __________, espécie ______________,

registrada no PM-2 sob o n° __________, pertencente ao (Posto/Graduação)____________,

CI _______, nome_________________________________________________, da(o) (OPM)

_______________, ficará recolhida na reserva de armas desta Unidade, até que cessem os

motivos que impeçam o seu proprietário de portá-la.

Município-AM, ____ de __________ de 20___ .

___________________________________

(Comandante, Diretor ou Chefe da Unidade )

1° TESTEMUNHA: ______________________________________ (posto/graduação - CI - nome completo - assinatura)

2° TESTEMUNHA: ______________________________________ (posto/graduação - CI - nome completo - assinatura)

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PMAM

PPPMMMAAAMMM (escalão superior)

(escalão considerado)

Anexo K – Modelo de Requerimento de Autorização de Compra de Munição e Colete

Manaus-AM, xx de aaaaa de 20_ _. Parte s/n Do _____________________ Ao Sr. ___ (Comandante da Unidade) Assunto: autorização para aquisição

de munição e colete Anexo: cópia do CRAF ou Certificado de Carga de Arma de Fogo (no caso de munição)

Senhor Comandante,

Solicito autorização de V.Sª. para adquirir munição (especificar o calibre e a

quantidade) ou colete de uso permitido (especificar a marca, modelo, cor, nível de proteção balística), na loja / empresa _________.

Declaro que estou ciente do contido na Portaria XXXXXX.

Respeitosamente,

AAAAAAAAAAAAAAA Posto/Grad CI XXXXX

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PMAM

PPPMMMAAAMMM (escalão superior)

(escalão considerado)

Anexo L - Modelo de Autorização para Aquisição de Arma de Fogo do Comércio

AUTORIZAÇÃO PARA TRANSPORTE DE ARMA DE MUNIÇÃO

Nos termos da Portaria do XXXXXXX, o (Posto ou Graduação, Nome,

Identidade, CPF, residência), está autorizado a transportar: (especificar a arma, constando

tipo, marca, calibre, modelo, acabamento, capacidade, comprimento do cano, funcionamento,

fabricação - nacional ou estrangeira, número da arma e do Certificado de Registro expedido

pelo CSM/AM e/ou _____cartuchos calibre __ , marca, tipo ou modelo - máximo permitido

pelos artigos 61 e 62 desta portaria).

O transporte ora autorizado tem por finalidade (......especificar o obje-

tivo...), e permite o deslocamento do armamento e ou munição de (local de origem) para

(local de destino), com validade pelo período de (data de início) a (data de término).

Esta autorização terá validade somente com a apresentação da

Identidade Funcional, não tem valor de Porte de Arma e nem permite o transporte da

arma municiada.

Obs.: Autorizado no Boletim Reservado nº XXX/XXX, de XX de XXXX de XXXX.

Quartel em Manaus-AM, XX de XXX de XXXX.

XXXXXXXXXXXXXX – XXXX QOPM Comandante da Unidade

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PMAM

PPPMMMAAAMMM (escalão superior)

(escalão considerado)

Anexo M - Modelo de Autorização de Transporte

AUTORIZAÇÃO PARA TRANSPORTE DE ARMA DE ARMA DE FOGO E MUNIÇÃO

Nos termos da Portaria do XXXXXXX, o (Posto ou Graduação, Nome,

Identidade, CPF, residência), está autorizado a transportar: (especificar a arma, constando

tipo, marca, calibre, modelo, acabamento, capacidade, comprimento do cano, funcionamento,

fabricação - nacional ou estrangeira, número da arma e do Certificado de Registro expedido

pelo CSM/AM e/ou _____cartuchos calibre __ , marca, tipo ou modelo - máximo permitido

pelos artigos 61 e 62 desta portaria).

O transporte ora autorizado tem por finalidade (......especificar o obje-

tivo...), e permite o deslocamento do armamento e ou munição de (local de origem) para

(local de destino), com validade pelo período de (data de início) a (data de término).

Esta autorização terá validade somente com a apresentação da

Identidade Funcional, não tem valor de Porte de Arma e nem permite o transporte da

arma municiada.

Obs.: Autorizado no Boletim Reservado nº XXX/XXX, de XX de XXXX de XXXX.

Quartel em Manaus-AM, XX de XXX de XXXX.

XXXXXXXXXXXXXX – XXXX QOPM Comandante da Unidade

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ANEXO N DEFINIÇÕES REFERENTES À LEGISLAÇÃO DE ARMAMENTO

E DE INTERESSE DA FISCALIZAÇÃO MILITAR

Ação simples

É o tipo de ação na qual é necessário que o cão seja armado antes do primeiro tiro para poder disparar.

Ação dupla

É o sistema que permite que as armas de mão que o possuem possam ser acionadas sem antes ter que se engatilhar o cão; o gatilho exerce duas funções, a saber: engatilha a arma e libera o cão.

Acessório (Ac)

É um engenho primário ou secundário que suplementa um artigo principal para possibilitar ou melhorar o emprego deste.

Arma (A)

É um artefato que tem por objetivo causar dano, permanente ou não, a seres vivos e coisas.

Arma Semi-Automática É aquela que realiza automaticamente todas as operações de funcionamento, com exceção do disparo, que para ocorrer necessita um novo acionamento do gatilho.

Arma Automática

É aquela em que o carregamento, o disparo e todas as operações de funcionamento ocorrem continuamente, enquanto o gatilho estiver sendo acionado (rajadas).

Arma Controlada

É a arma que, pela suas características de efeito físico e psicológico, pode causar danos altamente nocivos e por este motivo é controlada pelo Comando do Exército por competência outorgada pela União.

Arma de Fogo

É uma arma que arremessa projéteis, empregando a força expansiva dos gases gerados pela combustão de um propelente confinado em uma câmara, a qual, normalmente, está solidária a um cano que tem a função de propiciar continuidade à combustão do propelente, direção e estabilidade ao projétil. Arma de Porte

É uma arma de fogo de dimensões e peso reduzidos, que pode ser portada por indivíduo em um coldre e disparada comodamente com somente uma das mãos pelo atirador, enquadrando-se nesta definição pistolas, revólveres e garruchas.

Arma de Pressão É uma arma cujo princípio de funcionamento implica no emprego de gases comprimidos para projeção do projétil, os quais podem estar previamente comprimidos em

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um reservatório ou se comprimidos por ação de um mecanismo, tal como um embolo solidário a uma mola, no momento do disparo, incluídas as que utilizam gás CO2 .

Arma de Repetição É a arma em que o atirador, após cada disparo realizado, decorrente de sua ação sobre o gatilho, necessita empregar sua força física sobre um componente do mecanismo desta para que as operações anteriores e necessárias ao disparo seguinte sejam realizadas, tornando-a pronta para o disparo seguinte.

Arma de Uso Permitido É a arma cuja utilização é permitida a pessoas físicas em geral, bem como a pessoas jurídicas, de acordo com a legislação normativa do Comando do Exército.

Arma de Uso Restrito É a arma que só pode ser utilizada pelas Forças Armadas, por alguns órgãos de segurança, e por pessoas físicas e jurídicas habilitadas, devidamente autorizadas pelo Comando do Exército, de acordo com legislação específica.

Arma de Fogo Obsoleta

Armas obsoletas são as fabricadas há mais de 100 (cem) anos, sem condições de funcionamento eficaz, cuja munição não mais seja de produção comercial. São também consideradas obsoletas as réplicas históricas de comprovada ineficácia para o tiro, decorrente da ação do tempo, de dano irreparável, ou de qualquer outro fator que impossibilite seu funcionamento eficaz, e usadas apenas em atividades folclóricas ou como peças de coleção.

Arma Portátil É uma arma que, devido às suas dimensões e ao seu peso, pode ser transportada por um único homem, porém, este, não podendo conduzi-la em um coldre devido às suas dimensões e, em situações normais, precisa usar ambas as mãos para dispará-la eficientemente.

Calibre É a medida do diâmetro interno do cano de uma arma medido entre os fundos do raiamento. É a medida do diâmetro externo de um projétil sem cinta. É a dimensão usada para definir ou caracterizar um tipo de munição ou de arma.

Carabina É uma arma de fogo portátil, semelhante a um fuzil, de cano, embora longo, relativamente menor que o fuzil, e cuja alma do cano é raiada. A constante evolução da tecnologia de armamentos tem reduzido acentuadamente o comprimento dos canos e dimensões dos fuzis, o que pode tornar difícil a classificação de uma arma de assalto moderna em um dos dois conceitos.

Carregador

É um artefato projetado e produzido especificamente para conter os cartuchos de uma arma de fogo, apresentar-lhe um novo cartucho após cada disparo e a ela estar solidário em todos os seus movimentos. Pode ser parte integrante da estrutura da arma ou, o que é mais comum, ser independente, fixado ou retirado da arma, com facilidade, por ação sobre um dispositivo de fixação.

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Certificado de Registro (CR)

É o documento hábil que autoriza as pessoas físicas ou jurídicas a realizarem a utilização industrial, a armazenagem, o comércio, a exportação, a importação, o transporte, a manutenção, a recuperação e o manuseio de produtos controlados pelo Comando do Exército.

Colecionador

É a pessoa física ou jurídica que coleciona armas, munições e/ou viaturas blindadas, devidamente registrada e sujeita a normas baixadas pelo Comando do Exército.

Espingarda É uma arma de fogo portátil, de cano longo e cuja alma do cano é lisa, isto é, não é raiada.

Explosivo É o tipo de matéria que, quando iniciada, sofre transformação química muito rápida, em produtos mais estáveis, com grande liberação de calor e desenvolvimento súbito de pressão.

Fuzil É uma arma de fogo portátil, de cano longo e cuja alma do cano é raiada.

Guia de Tráfego

É um documento que autoriza o tráfego de produtos controlados.

Metralhadora É uma arma de fogo portátil, que realiza tiro automático.

Mosquetão É uma arma semelhante a um fuzil, porém, em tamanho reduzido, de emprego militar. É uma arma de repetição por ação de ferrolho montado no mecanismo da culatra, acionado pelo atirador por meio de sua alavanca de manejo.

Munição É o artefato completo pronto para carregamento e disparo de uma arma, cujo efeito desejado pode ser: destruição, iluminação ou ocultação do alvo, efeito moral sobre pessoal, exercício, manejo e outros efeitos especiais.

Petrecho É o aparelho ou equipamento elaborado para o emprego bélico.

Pistola

É uma arma de fogo de porte, geralmente semi-automática, cuja única câmara faz parte do corpo do cano e carregador, mantido em posição fixa, mantém os cartuchos em fila e os apresenta seqüentemente para o carregador inicial e após cada disparo. Há pistolas de repetição que não dispõem de carregador e cujo carregamento é feito manualmente, tiro a tiro, pelo atirador.

Plano de segurança de OPM relativo ao armamento da PMESP

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Documento onde serão lançadas as providências tendentes a garantir a segurança na guarda, embarque, transporte e desembarque de armamento pertencente à PMESP.

Porte de arma Significa ter a arma ao alcance e em condições de fazer dela pronto uso.

Não é necessário que a arma seja exibida.

Posse de arma Para as posse de arma de fogo de uso permitido é necessário que esteja

registrada no órgão competente. Nesse caso, o registro só autoriza a posse no interior da casa do possuidor.

Produto Controlado pelo Comando do Exército

É um produto que, devido ao seu poder de destruição ou outra propriedade, deva ter seu uso restrito a pessoas físicas e jurídicas legalmente habilitadas, capacitadas técnica, moral e psicologicamente, de modo a garantir a segurança social e militar do País. Faz parte da Relação de Produtos controlados pelo Comando do Exército ou está genericamente classificado nesta.

Raias

São sulcos feitos na parte interna (alma) dos canos das armas de fogo, geralmente de forma helicoidal, que têm a finalidade de propiciar o movimento de rotação dos projéteis, ou granadas, que lhes garante estabilidade na trajetória. Registros próprios

São aqueles previstos para as Forças Armadas e Forças Auxiliares, no parágrafo único do artigo 2º da Lei nº 10.826/03 e artigo 3º do Decreto nº 5.123/04, consignados em documentos oficiais permanentes da Instituição alcançando, inclusive, as armas particulares de seus integrantes para garantia do controle administrativo sobre elas e outras finalidades legais e regulamentares.

Revólver É uma arma de fogo de porte, de repetição, dotada de um cilindro giratório, posicionado atrás do cano, que serve de carregador e contém perfurações paralelas, eqüidistantes do seu eixo, que recebem a munição e servem de câmara.

Transporte de arma

Corresponde à locomoção de arma desmuniciada de um local para outro. Revela apenas a intenção de mudar o objeto material de lugar, sem a finalidade de uso. Já o porte dá a idéia de trazer consigo a arma para utilização imediata. Transporte só ocorre quando o uso da arma, pela forma que é conduzida, não se mostra imediato e fácil. Casos: arma desmuniciada no porta-luvas de veículo; arma desmuniciada longe do alcance das mãos do transportador; revólver desmuniciado, dentro de uma pasta executiva, no porta-malas de um automóvel. Há necessidade de autorização da autoridade competente para o transporte, autorização esta que não se confunde com o registro ou cadastro de arma.

Tráfego É o conjunto de atos relacionados com o transporte de produtos controlados, compreendendo as seguintes fases: embarque, trânsito, desembaraço, desembarque e entrega.