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Modificações no Simples Nacional (Páginas 8 e 9) Seguro Desemprego aos Domésticos (Páginas 46 a 48) Micro e Pequenas Empresas no eSocial (Página 49) www.mensariofiscal.com.br ANO LIX - SETEMBRO DE 2015 - Nº 658 Declaração do ITR até o dia 30 Até o dia 30 deste mês deve ser apresentada a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) referente ao exercício de 2015, conforme a Instrução Normativa nº 1.578 (nesta edição). A declaração será enviada por meio do programa de transmissão Receita- net, sendo fato gerador do imposto a propriedade, o domínio útil ou a posse (inclusive por usufruto) de imóvel por natureza, localizado fora da zona urba- na do município, em 1º de janeiro. Está obrigada a entregá-la toda pessoa física ou jurídica que, em re - lação ao imóvel rural a ser declara - do, exceto o imune ou isento, seja, na data da efetiva apresentação: proprietária, titular do domínio útil, possuidora a qualquer título, inclusive a usufrutuária. Também o titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título de imóvel rural imune ou isento, para o qual houve alteração nas informações cadas - trais correspondentes ao imóvel rural. Selecionar o programa de acordo com o sistema operacional, fazer o download e instalar: A) Para Windows: http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/programas/itr/2015/ITR2015Win32v1.0.exe B) Para Linux: http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/programas/itr/2015/ITR2015Linux-x86v1.0.bin C) Para MacOS X (arquitetura Intel): http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/programas/itr/2015/ITR2015MacOS-Xv1.0.app.tar.gz D) Para Solaris e outros sistemas operacionais: http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Programas/itr/2015/ITR2015v1.0.jar E) Além das opções acima com instalador, é disponibilizado abaixo o arquivo zip que deve ser descompactado no local desejado. http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/programas/itr/2015/ITR2015v1.0.zip

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Modificações noSimples Nacional

(Páginas 8 e 9)

Seguro Desempregoaos Domésticos

(Páginas 46 a 48)

Micro e PequenasEmpresas no eSocial

(Página 49)

www.mensariofiscal.com.br

A N O L I X - S E T E M B R O D E 2 0 1 5 - N º 6 5 8

Declaração do ITR até o dia 30Até o dia 30 deste mês deve ser

apresentada a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) referente ao exercício de 2015, conforme a Instrução Normativa nº 1.578 (nesta edição).

A declaração será enviada por meio do programa de transmissão Receita-net, sendo fato gerador do imposto a propriedade, o domínio útil ou a posse (inclusive por usufruto) de imóvel por natureza, localizado fora da zona urba-na do município, em 1º de janeiro.

Está obrigada a entregá-la toda pessoa física ou jurídica que, em re-

lação ao imóvel rural a ser declara-do, exceto o imune ou isento, seja, na data da efetiva apresentação: proprietária, titular do domínio útil, possuidora a qualquer título, inclusive a usufrutuária. Também o titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título de imóvel rural imune ou isento, para o qual houve alteração nas informações cadas-trais correspondentes ao imóvel rural.

Selecionar o programa de acordo com o sistema operacional, fazer o download e instalar:

A) Para Windows:http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/programas/itr/2015/ITR2015Win32v1.0.exe

B) Para Linux:http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/programas/itr/2015/ITR2015Linux-x86v1.0.bin

C) Para MacOS X (arquitetura Intel):http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/programas/itr/2015/ITR2015MacOS-Xv1.0.app.tar.gz

D) Para Solaris e outros sistemas operacionais: http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Programas/itr/2015/ITR2015v1.0.jar

E) Além das opções acima com instalador, é disponibilizado abaixo o arquivo zip que deve ser descompactado no local desejado. http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/programas/itr/2015/ITR2015v1.0.zip

Mensário Fiscal Setembro de 20152

OBRIGAÇÕES DO MÊSImposto de renda retido na fonte

TRABALHO ASSALARIADO (Código do DARF: 0561) - Recolhimento até o dia 18 deste mês do imposto des-contado na fonte sobre os rendimentos do trabalho assalariado pagos por pessoas físicas ou jurídicas. Na determinação da base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto podem ser deduzidas a partir de 1.4.2015: a) quantia de R$ 189,59 por dependente; b) o valor de até R$ 1.903,98 correspondente à parcela isenta dos rendimentos de aposentadoria e pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma pagos pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno, ou por entidade de previdência privada, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 anos de idade; c) contribui-ções para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; d) importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais; e) contribuições para entidade de previdência pri-vada e para FAPI, cujo ônus tenha sido do contribuinte, destina-das a custear benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social, cujo titular ou quotista seja trabalhador com vínculo empregatício ou administrador.

Imposto de renda pessoa físicaRECOLHIMENTO MENSAL – CARNÊ LEÃO (Código:

0190) – Pagamento, até o dia 30 deste mês, do imposto da pessoa física que recebeu em agosto de outras pessoas físicas ou de fontes situadas no exterior, rendimentos sujeitos ao recolhimento mensal (carnê leão), com base na tabela progressiva. Para cálculo do imposto podem ser deduzidas as seguintes parcelas do rendimento tributável:

I – as importâncias pagas em dinheiro a título de pensão ali-mentícia em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial, inclusive a prestação de alimentos provisionais, de acordo homologado judicialmente ou de escritura pública; II - a quantia de R$ 189,59 por dependente; III – as contri-buições para a Previdência Social; IV – as despesas escrituradas no

livro Caixa. As deduções referidas nos incisos I a III somente podem ser utilizadas quando não tiverem sido deduzidas de outros rendi-mentos auferidos no mês, sujeitos à tributação na fonte.

GANHOS LÍQUIDOS DE OPERAÇÕES EM BOLSAS (Código: 6015) – Pagamento até o dia 30 deste mês, do imposto da pessoa física, que auferiu em agosto, ganhos líquidos em opera-ções realizadas nas bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.

GANHOS DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE BENS E DI-REITOS (Código: 4600) – Recolhimento até o dia 30 deste mês, do imposto da pessoa física que recebeu, em agosto, ganhos de capi-tal na alienação de bens e direitos de qualquer natureza.

TRABALHO SEM VÍNCULO EMPREGATÍCIO (Códi-go: 0588) – Até o dia 18 deste mês recolhimento do imposto retido na fonte sobre rendimentos percebidos por pessoas fí-sicas, a título de trabalho sem vínculo empregatício, inclusive fretes e carretos em geral. No caso de prestação de serviços de transporte, em veículo próprio, locado ou adquirido com reser-va de domínio ou alienação fiduciária, o rendimento tributável corresponde a: 10% do rendimento decorrente do transporte de carga e de serviços com trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados (ver Lei n° 12.794, art. 18); 60%

do rendimento decorrente do transporte de passageiros. O im-posto é calculado pela tabela progressiva acima.

ALUGUÉIS E ROYALTIES PAGOS À PF (Código: 3208) - Recolhimento até o dia 18 deste mês do imposto reti-do na fonte sobre esses rendimentos, sendo que em relação a aluguéis de imóveis, podem ser deduzidos os seguintes encar-gos, desde que o ônus seja exclusivamente do locador: impos-tos, taxas e emolumentos sobre o bem que produzir o rendi-mento; aluguel pago pela locação de imóvel sublocado; despesas pagas por cobrança ou recebimento do rendimento; despesas de condomínio. O imposto é calculado pela tabela acima.

REMUNERAÇÃO DE SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOA JURÍDICA (Código: 1708) - Pagamento até o dia 18 deste mês do imposto retido na fonte, à alíquota de 1,5%, sobre as importâncias pagas ou creditadas por pessoa jurídicas a pessoas jurídicas, civis ou mercantis pela prestação de serviços profissionais e a sociedades civis prestadoras de serviços relati-vos ao exercício de profissão regulamentada.

LIMPEZA, VIGILÂNCIA E LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA (Código: 1708) – Até o dia 18 deste mês recolhimen-to do imposto descontado na fonte, à alíquota de 1%, sobre importâncias pagas ou creditadas a pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de serviços de limpeza, conservação, segurança, vigilância e locação de mão-de-obra.

DEMAIS RENDIMENTOS (Código: 8045) – Recolhi-mento até o dia 18 deste mês do imposto retido na fonte, à alíquota de 1,5%, sobre importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, a título de comis-sões, corretagens ou qualquer outra remuneração pela repre-sentação comercial ou pela mediação na realização de negócios civis ou comerciais, bem como por serviços de propaganda e publicidade.

PAGAMENTO DE PJ À COOPERATIVA DE TRABA-LHO (Código: 3280) – Até o dia 18 deste mês recolhimento do imposto retido na fonte à alíquota de 1,5%, sobre impor-tâncias pagas ou creditadas pelas pessoas jurídicas a cooperati-vas de trabalho, associações de profissionais ou assemelhados, relativas a serviços pessoais prestados por associados destas ou colocados à disposição.

ATENÇÃO: Constam acima alguns recolhimentos, consul-tar a Agenda Tributária completa, em nosso site. Em caso de fe-riado, os vencimentos devem ser antecipados ou prorrogados, de acordo com a legislação de regência.

Tabela do imposto na fonte - A partir de 1º de abril de 2015 ( MF nº 653, pág. 8)

Até 1.903,98 Isento - De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80 De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80 De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13 Acima de 4.664,68 27,5 869,36

Base de cálculo ( R$ ) Aliquota (%) Parcela a deduzir do imposto (R$)

Mensário FiscalseteMbro de 2015 3

Imposto de Renda Pessoa JurídicaAté o dia 30 deste mês, recolhimento:IRPJ RELATIVO A FATO GERADOR DE AGOSTO:PJ obrigadas à apuração com base no lucro real – Estimativa mensal – entidades financeiras (código 2319); demais empresas (código 2362).PJ não obrigadas à apuração com base no lucro real - optantes pela apuração com base no lucro real - estimativa mensal

(código 5993). FINOR/Estimativa (código 9017); FINAM/Estimativa (código 9032); FUNRES/Estimativa (código 9058).IRPJ REFERENTE A FATO GERADOR DE ABRIL A JUNHO (3ª quota):PJ obrigadas a apuração com base no lucro real – Balanço trimestral - entidades financeiras (código 1599); demais empresas

(código 0220).PJ não obrigadas à apuração com base no lucro real-optantes pela apuração com base no lucro real - Balanço trimestral

(código 3373). Lucro presumido (código 2089). Lucro arbitrado (código 5625).FINOR/Balanço Trimestral (código 9004); FINAM/Balanço Trimestral (código 9020); FUNRES/Balanço Trimestral (código 9045).Ganho de Capital (código 0507) - alienação de ativos ME/EPP optantes do Simples Nacional, referente a agosto.

Contribuição Social sobre o Lucro LíquidoPagamento até o dia 30 deste mês:REFERENTE A FATO GERADOR DE AGOSTO:Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ com base no lucro real – Estimativa mensal – entidades financeiras (código 2469); demais

empresas (código 2484).RELATIVO A FATO GERADOR DE ABRIL A JUNHO (3ª quota):Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ pelo lucro real - Balanço trimestral – entidades financeiras (código 2030); demais empresas

(código 6012). Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ pelo lucro presumido ou arbitrado (código 2372).

Pagamento do Imposto de Renda Pessoa FísicaAté o dia 30 deste mês, recolhimento da 6ª quota do IRPF/2015, com juros de 5,35% (código 0211).

Apresentação da DCTFA Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) deve ser entregue até o 15º dia útil do 2º mês subsequente ao mês de

ocorrência dos fatos geradores.

Envio da Escrituração Contábil FiscalAté o dia 30 deste mês, transmissão da ECF relativa ao ano-calendário de 2014 (tabela completa na página 76).

Retenção de CSLL, COFINS e PIS/PASEPAté o último dia útil do 2º decêndio do mês subsequente em que ocorrer o pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens ou

prestadora do serviço, devem ser recolhidos os valores de CSLL, COFINS e PIS/PASEP (alíquota de 4,65% - código 5952). Dispensada a retenção para pagamentos de valor igual ou inferior a R$ 10,00, exceto no caso de DARF eletrônico efetuado por meio de Siafi (Lei nº 13.137).

Prazos para recolhimento do IPI- Até o 10º dia do mês subseqüente ao de ocorrência dos fatos geradores (cigarros do código 2402.20.00).- Até o 25º dia do mês subseqüente ao mês de ocorrência dos fatos geradores (demais produtos). Ver MF 582, página 20. Códigos: Bebidas, 0668. Veículos, 0676. Cigarros do código 2402.20.00, 1020. Produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01,

87.02, 87.04, 87.05 e 87.11, 1097. Cigarros do código 2402.90.00, 5110. Demais produtos, 5123.

Empresas optantes pelo Simples NacionalAté o dia 21 deste mês deve ser efetuado o recolhimento pelo DAS, relativo a fato gerador de agosto, das optantes pelo Regime Es-

pecial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, bem como pelos microempreendedores individuais optantes do SIMEI.

Porto Alegre: Tributos Municipais e Declaração ISSQN ISSQN – Até o dia 10 deste mês, recolhimento do imposto sobre serviços de qualquer natureza relativo a agosto, das atividades sujeitas

à tributação com base na receita bruta. Até o dia 30, pagamento da 9ª parcela referente a trabalho pessoal (profissional autônomo). IPTU/Taxa de Lixo – Pagamento até o dia 8 deste mês, da 7ª parcela.Declaração do ISSQN eletrônico – Até o dia 10 deste mês, referente ao mês anterior (empresas em geral). Até dia 20 deste mês

dos optantes pelo Simples Nacional.

Mensário Fiscal Setembro de 20154

INFORMES ECONÔMICOS - 2015SALÁRIO MÍNIMO

A partir de janeiro ...................................................... R$ 788,00SALÁRIO-FAMÍLIA

A partir de janeiro: Remuneração até R$ 725,02 ......... R$ 37,18 Remuneração de R$ 725,03 até R$ 1.089,72 ............... R$ 26,20

IPCA/IBGEJaneiro ..............................................................................1,24%Fevereiro ..........................................................................1,22%Março ...............................................................................1,32%Abril ..................................................................................0,71%Maio ..................................................................................0,74%Junho ................................................................................0,79%Julho ..................................................................................0,62%

INPC/IBGEJaneiro ..............................................................................1,48%Fevereiro ..........................................................................1,16%Março ...............................................................................1,51%Abril ..................................................................................0,71%Maio ..................................................................................0,99%Junho ................................................................................0,77%Julho ..................................................................................0,58%

IPC/FIPEJaneiro ..............................................................................1,62%Fevereiro ..........................................................................1,22%Março ...............................................................................0,70%Abril ..................................................................................1,10%Maio ..................................................................................0,62%Junho ................................................................................0,47%Julho ..................................................................................0,85%Agosto ..............................................................................0,56%

IGPM/FGVJaneiro ..............................................................................0,76%Fevereiro ..........................................................................0,27%Março ...............................................................................0,98%Abril ..................................................................................1,17%Maio ..................................................................................0,41%Junho ................................................................................0,67%Julho ..................................................................................0,69%Agosto ..............................................................................0,28%

UFIRÚltimo valor................................................................ R$ 1,0641

TJLP1º de janeiro a 31 de março ..................0,4583% a.m./5,5% a.a1º de abril a 30 de junho ..........................0,5000% a.m./6% a.a1º de julho a 30 de setembro ................0,5417% a.m./6,5% a.a

PISO SALARIAL (RS)A partir de fevereiro: R$ 1.006,88 - R$ 1.030,06 - R$ 1.053,42 - R$ 1.095,02 - R$ 1.276,00 conforme a categoria.

TAXA DE JUROS (SELIC)Janeiro ..............................................................................0,94%Fevereiro ..........................................................................0,82%Março ...............................................................................1,04%Abril ..................................................................................0,95%Maio ..................................................................................0,99%Junho ................................................................................1,07%Julho ..................................................................................1,18%Agosto ..............................................................................1,11%

UPC/Banco CentralJaneiro a março............................................................. R$ 22,55Abril a junho ................................................................. R$ 22,60Julho a setembro .......................................................... R$ 22,69

UPF/RSAno de 2015 ............................................................. R$ 15,4856

UIF-RSJaneiro .......................................................................... R$ 20,34Fevereiro ...................................................................... R$ 20,50Março ........................................................................... R$ 20,75Abril .............................................................................. R$ 21,00Maio .............................................................................. R$ 21,28Junho ............................................................................ R$ 21,43Julho .............................................................................. R$ 21,59Agosto .......................................................................... R$ 21,76

UFM/PORTO ALEGREAno de 2015 ............................................................... R$ 3,3039

Juros de mora sobre tributos federaisOs juros de mora, incidentes sobre tributos federais, cujos fatos geradores tenham ocorrido a partir de 1º de

janeiro de 1995, devem ser calculados, no mês de SETEMBRO de 2015, nos percentuais abaixo indicados (divulgados pela Receita Federal), conforme o mês em que se venceu o prazo legal para pagamento (1995 a 1998 em nosso site).

Ano/Mês 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

227,33 205,03 189,03 172,69 154,59 134,13 118,88 101,27 87,49 76,39 64,45 55,34 45,77 34,70 26,82 18,65 8,16

224,95 203,58 188,01 171,44 152,76 133,05 117,66 100,12 86,62 75,59 63,59 54,75 44,93 33,95 26,33 17,86 7,34

221,62 202,13 186,75 170,07 150,98 131,67 116,13 98,70 85,57 74,75 62,62 53,99 44,01 33,13 25,78 17,09 6,30

219,27 200,83 185,56 168,59 149,11 130,49 114,72 97,62 84,63 73,85 61,78 53,32 43,17 32,42 25,17 16,27 5,35

217,25 199,34 184,22 167,18 147,14 129,26 113,22 96,34 83,60 72,97 61,01 52,57 42,18 31,68 24,57 15,40 4,36

215,58 197,95 182,95 165,85 145,28 128,03 111,63 95,16 82,69 72,01 60,25 51,78 41,22 31,04 23,96 14,58 3,29

213,92 196,64 181,45 164,31 143,20 126,74 110,12 93,99 81,72 70,94 59,46 50,92 40,25 30,36 23,24 13,63 2,11

212,35 195,23 179,85 162,87 141,43 125,45 108,46 92,73 80,73 69,92 58,77 50,03 39,18 29,67 22,53 12,76 1,00

210,86 194,01 178,53 161,49 139,75 124,20 106,96 91,67 79,93 68,82 58,08 49,18 38,24 29,13 21,82 11,85

209,48 192,72 177,00 159,84 138,11 122,99 105,55 90,58 79,00 67,64 57,39 48,37 37,36 28,52 21,01 10,90

208,09 191,50 175,61 158,30 136,77 121,74 104,17 89,56 78,16 66,62 56,73 47,56 36,50 27,97 20,29 10,06

206,49 190,30 174,22 156,56 135,40 120,26 102,70 88,57 77,32 65,50 56,00 46,63 35,59 27,42 19,50 9,10

Mensário FiscalseteMbro de 2015 5

Prazos para recolhimento do ICMS/RS(Principais prazos, conforme o RICMS - ver tabela completa em nosso site)

Prazos* (referentes ao mês de ocorrência do fato gerador)

Até o dia 12 do mês subseqüenteComércio

Até o dia 20 do mês subseqüente

Até o dia 21 do mês subseqüenteIndústria

Até o dia 27 do mesmo mês (saídas de 1º a 15 de cada mês)Até o dia 12 do mês subseqüente (período de 16 no úlltimo dia de cada mês)

Até o dia 20 do mesmo mês (saídas do período de 1º a 10)Até o último dia do mês (saídas de 11 a 20)Até o dia 10 do mês subseqüente (saídas de 21 ao último dia de cada mês)

Até o dia 27 do mês da quantificação (período de 1º a 20)Até o dia 10 do mês da subseqüente (período de 21 ao último dia de cada mês)

Até o dia 10 do mês da quantificação dos serviços (50%) e o saldo no dia 27

Até o dia fixado para pagamento das operações e/ou prestações do estabelecimento onde ocorreu a entrada ou do que utilizou o serviço

Até o dia 10 do segundo mês subseqüente

Até o dia 9 do mês subseqüente

Até o dia 20 do mês subseqüente

Até o dia fixado para o pagamento do débito próprio do respon-sável

Operações/ prestações

Saídas promovidas por estabelecimento comercial.Demais operações e prestações de serviços sujeitas ao pagamento do imposto e que não estejam enquadradas nos itens seguintes.

Saídas promovidas pela CONAB/PGPM e CONAB/PAA.

Saídas sujeitas ao IPI (inclusive com alíquota zero).Saídas, promovidas por produtor e as promovidas por empresa extratora de substâncias minerais.Saídas, promovidas por estabelecimento abatedor, de carne verde de caprinos e suínos, inclusive as simplesmente temperadas.Prestações de serviços de transporte.

Saídas promovidas por supermercados e minimercados no CAE 8.03.

Saídas promovidas por refinaria de petróleo.Saídas de cimento.

Fornecimento de energia elétrica, promovido pelos distribuidores.

Prestações de serviços de comunicação por empresas de teleco-municações.

Nos casos de entrada de mercadorias ou utilização de serviços, provenientes de outra unidade da Federação, e que não estejam vinculadas à operação ou prestação subseqüente.

Saídas promovidas por estabelecimentos abatedores de carne ver-de de aves

Regra geral, nos casos de substituição tributária não especificados nos demais itens.

Operações e prestações em que o substituto tributário é a CO-NAB/PGPM, ou CONAB/PAA; refinarias de petróleo.

Responsabilidade decorrente de prestações de serviços de trans-porte executadas por transportadores não estabelecidos no Esta-do.Quando referente às situações de responsabilidade decorrente de diferimento.

*Fica prorrogado para o 1º dia útil subseqüente o término do prazo de pagamento do imposto que recair em dia que não seja de expediente normal do estabelecimento arrecadador.

DESTINAÇÃO DAS VIAS DA NOTA FISCAL – Nas saídas internas, as Notas Fiscais serão emitidas, no mínimo, em três vias com a seguinte destinação: a 1ª acompanhará as mercadorias e será entregue, pelo transportador, ao destinatário; a 2ª permanecerá fixa ao bloco; a 3ª acompanhará as mercadorias e será recolhida no primeiro Posto Fiscal por onde passar o transportador, ou pela Fiscalização de Tributos Estaduais ou por unidade de apoio à Fiscalização de mercadorias, se por essas interceptado.

Nas saídas para outras unidades da Federação, as Notas Fiscais serão emitidas, no mínimo, em quatro vias que terão o seguinte destino: a 1ª acompanhará as mercadorias e será entregue, pelo transportador, ao destinatário; a 2ª permanecerá fixa ao bloco; a 3ª acompanhará as mer-cadorias para fins de controle do fisco da Unidade da Federação de destino; a 4ª acompanhará as mercadorias e será recolhida no primeiro Posto Fiscal por onde passar o transportador, ou pela Fiscalização de Tributos Estaduais ou por unidade de apoio à Fiscalização no trânsito de mercado-rias, se por essas interceptado. Se o contribuinte utilizar Notas Fiscais impressas em 3 vias, poderá usar, em substituição à 4ª via, cópia da 1ª via.

GUIA DE INFORMAÇÃO E APURAÇÃO DO ICMS – Até o dia 12 deste mês, entrega da GIA pelos contribuintes enquadrados na categoria geral, exceto os que tenham prazo especial, com informações do mês anterior.

Escrituração Fiscal Digital (EFD) - Até o dia 15 deste mês, envio dos arquivos referentes ao mês anterior.GIA-SN - Até o dia 30 deste mês envio da Guia de Informação e Apuração do ICMS - Simples Nacional, relativo ao mês anterior.

Mensário Fiscal Setembro de 20156

Í N D I C E Atos OficiaisLEGISLAÇÃO FEDERAL

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Leis

- nº 13.152, de 29.7.2015 ............................................................... 53- nº 13.154, de 30.7.2015 ...................................................... 58 e 59- nº 13.161, de 31.8.2015 ....................................................... 10 a 13

Medida Provisória- nº 681, de 10.7.2015 ............................................................ 66 e 67

Decreto- nº 8.499, de 12.8.2015 ................................................................. 49

Atos do Congresso Nacional- nº 25, de 6.8.2015 ........................................................................ 45- nº 29, de 25.8.2015 ...................................................................... 55

MINISTÉRIO DA FAZENDA Portaria Conjunta RFB/PGFN

- nº 1.037, de 28.7.2015 ......................................................... 26 a 28Instruções Normativas RFB

- nº 1.577, de 31.7.2015 ................................................................. 16- nº 1.578, de 5.8.2015 ........................................................... 20 a 22- nº 1.579, de 7.8.2015 .................................................................. 23- nº 1.580, de 14.8.2015 ................................................................ 15- nº 1.581, de 17.8.2015 ................................................................. 25- nº 1.582, de 17.8.2015 ................................................................. 24

Atos Declaratórios Executivos COFIS- nº 55, de 30.7.2015 ...................................................................... 13- nº 60, de 26.8.2015 ...................................................................... 19

Soluções de Consultas COSIT- nºs 181, 183, 186 e 190/15 ...................................... 59, 18, 14 e 17- nºs 192, 196, 198, 199 e 200 ............................. 19, 16, 15, 18 e 15- nºs 202, 204, 205 e 217 ................................................ 17, 19 e 68

Resoluções CG-eSocial- nº 3, de 27.7.2015 ....................................................................... 49- nº 4, de 20.8.2015 ....................................................................... 23

Resolução CGSN- nº 122, de 27.8.2015 ................................................................ 8 e 9

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGOPortarias Ministeriais

- nº 1.013, de 21.7.2015 ......................................................... 54 e 55- nº 1.151, de 12.8.2015 ................................................................ 28- nº 1.152, de 12.8.2015 ................................................................ 28- nº 1.166, de 18.8.2015 ................................................................. 52

Portaria SRT- nº 13, de 14.8.2015 ...................................................................... 51

Instrução Normativa SRT- nº 20, de 24.7.2015 ............................................................. 50 e 51

Instrução Normativa SIT- nº 120, de 25.8.2015 .................................................................... 57

Resolução CODEFAT- nº 754, de 26.8.2015 ............................................................ 46 e 48

Resolução CPPE- nº 2, de 21.7.2015 ................................................................ 56 e 57

Resolução Normativa CNIG - nº 117, de 12.8.2015 ................................................................... 42

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL Portaria Ministerial

- nº 365, de 12.8.2015 ............................................................ 70 e 71Instrução Normativa INSS

- nº 80, de 14.8.2015 ...................................................................... 68 Portaria SPU

- nº 149, de 17.8.2015 .................................................................... 44ENTIDADE DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL

Norma Brasileira de Contabilidade- nº 2002, de 21.8.2015 .................................................................. 67

LEGISLAÇÃO ESTADUAL/RSDecretos

- nº 52.482, de 31.7.2015 .............................................................. 41- nº 52.493, de 4.8.2015 ................................................................. 39- nº 52.494, de 4.8.2015 ................................................................. 33- nº 52.495, de 4.8.2015 ................................................................ 34- nº 52.529, de 24.8.2015 ............................................................... 35- nº 52.530, de 24.8.2015 ............................................................... 43- nº 52.532, de 31.8.2015 ....................................................... 29 a 32

SECRETARIA DA FAZENDAInstruções Normativas RE

- nº 39, de 5.8.2015 ........................................................................ 41- nº 40, de 7.8.2015 ....................................................................... 40- nº 41, de 7.8.2015 ........................................................................ 34- nº 42, de 7.8.2015 ................................................................ 36 a 39- nºs 44, 45 e 46/15 .......................................................... 35, 42 e 43

I R - Remuneração pela prestação de serviço de teleatendimento .................... 14- Valores de precatórios pagos ao cônjuge supérstite ................................... 15- Serviços de representação comercial autônoma ......................................... 15- Tributação de lucros auferidos no exterior .................................................. 16- Lucro real na securitização de créditos comerciais ..................................... 17- Retenção do imposto na fonte sobre contrato de mútuo ..................17 e 19- Deduções por dependente no imposto de renda ....................................... 17 SIMPLES NACIONAL - Modificados dispositivos da Resolução nº 94 ........................................... 8 e 9- Tratamento às micro e pequenas empresas no eSocial ............................... 49 RECEITA FEDERAL- Informações relativas a operações financeiras .....................................13 e 15- Regime especial de tributação a incorporações imobiliárias ....................... 16- Esclarecido parcelamento de débitos fiscais ................................................ 18- Débitos fiscais em discussão administrativa ou judicial........................ 26 a 28- Declarações na Receita Federal em setembro ............................................ 76 I T R - Entrega da declaração até o dia 30 deste mês .................................1, 20 a 22- Programa multiplataforma para declaração do imposto ............................. 23- Mudanças no cadastro de imóveis rurais .............................................24 e 25 CONTÁBEIS/SPED - Novo manual de orientação do leiaute da ECF ........................................... 19- Entidades sem finalidade de lucros............................................................... 67 I C M S - Redução de multa, juros e parcelamento de débitos ......................... 29 a 32- Atualizados dispositivos da Nota Fiscal Eletrônica ...................................... 33- Disposições sobre o Simples Nacional no RICMS ....................................... 34- Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica e NF-e ............................................ 34- Retificação da GIA-Simples Nacional ........................................................... 35- Crédito fiscal referente a reatores e transformadores ............................... 35- Ações municipais de fiscalização tributária .......................................... 36 a 39- Enquadramento e desenquadramento no cadastro estadual ..................... 40- Diferimento do pagamento do imposto e revogação de dispositivos ....... 41- Não incidência sobre água potável ............................................................... 41- Saídas promovidas por microprodutor rural .............................................. 42- Isenção do imposto e modificações na substituição tributária .................... 43- Regime especial na remessa de produtos médico-hospitalares ................. 43 TRABALHO/PREVIDÊNCIA- Aumento da contribuição previdenciária sobre receita bruta ............ 10 a 13- Crédito nas contas vinculadas do FGTS ....................................................... 44- Prorrogada MP sobre novas regras de aposentadoria ................................ 45- Concessão do seguro-desemprego para empregados domésticos.... 46 a 48- Contribuição previdenciária de empregador doméstico ....................48 e 65- Pescador artesanal segurado da Previdência Social ..................................... 49- Modificações em acordos coletivos de trabalho .................................50 e 51- Comprovação da atividade do dirigente de entidade rural ......................... 51- Concessão de registros profissionais ........................................................... 52- Débitos previdenciários inscritos em dívida ativa ........................................ 52- Política de valorização do salário mínimo .................................................... 53- Revisão de pensões por morte pelo INSS ................................................... 53- Pagamento da compensação pecuniária no PPE .................................54 e 55- Prorrogada Medida do Programa de Proteção ao Emprego ...................... 55- Adesão ao Programa de Proteção ao Emprego ..................................56 e 57- Fiscalização do FGTS e contribuições sociais .............................................. 57- Alterações no Código de Trânsito e na CLT ....................................... 58 e 59- Contribuições previdenciária substitutiva de cooperativa........................... 59- Tabelas para informar no eSocial (III) ................................................... 60 a 65- Alteradas disposições sobre empréstimo consignado ......................... 66 a 68- Bolsa de estudos paga a médico-residente .................................................. 68- Atualização de débitos trabalhistas ............................................................... 69- Fatores de atualização da Previdência Social .......................................70 e 71- Acréscimos legais sobre contribuições previdenciárias ............................... 73 EMPRESARIAL- Obrigações do mês .........................................................................2, 3, 5 e 75- Informes econômicos e juros sobre tributos federais ................................... 4- Instituída a Certidão de Domínio da União ................................................. 44- Recadastramento de alvarás em Porto Alegre............................................. 45- Percentuais da TR/TBF e juros sobre parcelas do Refis .............................. 72

Mensário FiscalseteMbro de 2015 7

NOTAS E NOTÍCIASNovas disposições sobre

o Simples NacionalO Comitê Gestor do Simples Nacional aprovou a Resolução nº 122

(nesta edição, páginas 8 e 9), dispondo que a certificação digital poderá ser exigida para entrega da GFIP ou para entrega eletrônica do eSocial:

- até 31 de dezembro de 2015, para empresas com mais de 10 empregados;

- a partir de 1º de janeiro de 2016, para empresas com mais de 8 empregados;

- a partir de 1º de julho de 2016, para empresas com mais de 5 empregados.

A certificação digital também poderá ser exigida para entrega aos Estados, a partir de 1º de janeiro de 2016, das informações relativas à substituição tributária, diferencial de alíquota ou recolhi-mento antecipado do ICMS, desde que a empresa já esteja obriga-da à emissão de documento fiscal eletrônico.

Tendo em vista questões legais apresentadas pela Polícia Fede-ral, foram suprimidas as seguintes ocupações dentre aquelas auto-rizadas a se inscrever como Microempreendedor Individual (MEI): guarda-costas; segurança independente; vigilante independente.

O MEI inscrito em uma dessas ocupações terá que pedir o de-senquadramento com validade a partir de 2016.

A partir de 1º de janeiro de 2016, os Estados e o Distrito Federal deverão observar o prazo mínimo de 60 dias, contado a partir do pri-meiro dia do mês do fato gerador da obrigação tributária, para estabe-lecer a data de vencimento do ICMS devido por substituição tributária.

O prazo acima se aplica quando a ME ou EPP optante estiver obrigada ao recolhimento do imposto diretamente ao Estado ou ao Distrito Federal, na forma da respectiva legislação;

E não se aplica no caso de a ME ou EPP estar impedida de recolher o ICMS no Simples Nacional por ultrapassar o sublimite; quando o contribuinte optante se encontrar em situação irregular, conforme definido na legislação da respectiva unidade federada.

Compõem a receita bruta tributável no Simples Nacional:- o custo do financiamento nas vendas a prazo, contido no valor

dos bens ou serviços ou destacado no documento fiscal;- as gorjetas.Não compõem a receita bruta tributável no Simples Nacional:- a venda de bens do ativo imobilizado, assim considerados ativos

tangíveis que: sejam disponibilizados para uso na produção ou forne-cimento de bens ou serviços, ou para locação por outros, para inves-timento, ou para fins administrativos; e sua desincorporação ocorra somente a partir do segundo ano de sua respectiva entrada;

Os juros moratórios, multas e quaisquer outros encargos aufe-ridos em decorrência do atraso no pagamento de vendas a prazo.

Não compõem a receita bruta do ano-calendário imediata-mente anterior ao da opção pelo Simples Nacional, para aferir se a empresa pode ou não aderir ao regime em virtude do total do seu faturamento, os valores cobrados a título de IPI e de ICMS retido por substituição tributária.

Fonte: Secretaria-Executiva do Comitê Gestor do Simples Nacional

Rendimentos auferidos nos mercados financeiros e de capitais - Expedidas novas disposições sobre o imposto de renda incidente nos rendimentos e ganhos líquidos auferidos nos mercados financeiros e de capitais, pela Instrução Normativa RFB nº 1.585 (DOU de 2 de setem-bro).

Incidência do IPI sobre bebidas; IRPJ e inclusão digital - Tratando da incidência do Im-posto sobre Produtos Industrializados - IPI sobre as bebidas classificadas nas posições 22.04, 22.05, 22.06 e 22.08, exceto o código 2208.90.00 Ex 01, da TIPI; alterando a Lei nº 9.430/96, quanto à legislação do Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica, e revogando artigos da Lei nº 11.196/05 sobre o Programa de Inclusão Digital, foi editada a Medida Provisória nº 690 (DOU Edição Extra de 31 de agosto).

E o Decreto nº 8.512 (mesmo DOU), mo-difica a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - Tipi, relativamente a bebidas do capítulo 22.

Penalidades pelo descumprimento de obrigações acessórias - O Secretário da Receita Federal aprovou o Parecer Normativo nº 3 (DOU de 1º de setembro), sobre análise das conseqüên-cias da redação do art. 57 da Medida Provisória nº 2.158-35/01, dada pela Lei nº 12.766/12, em relação a atos inerentes da Secretaria da Receita Federal, principalmente relativos à fiscalização e ao controle do crédito tributário.

Retificação da DCTF depois da trans-missão do PER/DCOMP - Não há impedi-mento para que a DCTF seja retificada depois de apresentado o PER/DCOMP que utiliza como crédito pagamento inteiramente alocado na DCTF original, ainda que a retificação se dê de-pois do indeferimento do pedido ou da não ho-mologação da compensação, respeitadas as res-trições impostas pela IN RFB nº 1.110/10. Neste sentido foi aprovado o Parecer Normativo nº 2 (DOU de 1º de setembro).

Antecipação do abono anual da Previ-dência Social - O Decreto nº 8.513 (DOU de 4 de setembro), dispõe que a antecipação do abono anual (13º salário) devido aos segurados e depen-dentes da Previdência Social no ano de 2015, será efetuado em duas parcelas: a primeira correspon-derá a até 50% do valor do benefício correspon-dente ao mês de setembro e será paga juntamente com os benefícios correspondentes a esse mês; e a segunda, correspondente à diferença entre o valor total do abono anual e o valor da parcela an-tecipada, será paga juntamente com os benefícios correspondentes ao mês de novembro.

Mensário Fiscal Setembro de 20158

O COMITÊ GESTOR DO SIMPLES NACIO-NAL, no uso das competências que lhe conferem a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, o Decreto nº 6.038, de 7 de fevereiro de 2007, e o Regimento Interno aprovado pela Resolução CGSN nº 1, de 19 de março de 2007, resolve:

Art. 1º Os arts. 2º, 3º, 15, 25-A, 72 e 103 da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2º ............................................................§ 4º A venda de bens do ativo imobilizado não

compõe a receita bruta de que trata este artigo. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 3º, § 1º; art. 18, § 4º, inciso I)

§ 5º Consideram-se bens do ativo imobilizado, ativos tangíveis que: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Resolução CFC nº 1.285, de 18 de junho de 2010)

I – sejam disponibilizados para uso na produ-ção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para locação por outros, para investimento, ou para fins administrativos; e

II – sua desincorporação ocorra somente a par-tir do segundo ano de sua respectiva entrada.

§ 6º Os juros moratórios, multas e quaisquer outros encargos auferidos em decorrência do atra-so no pagamento de vendas a prazo não compõem a receita bruta de que trata este artigo. (Lei Com-plementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 3º, § 1º)

§ 7º O custo do financiamento nas vendas a pra-zo, contido no valor dos bens ou serviços ou desta-cado no documento fiscal, compõe a receita bruta de que trata este artigo. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 3º, § 1º)

§ 8º As gorjetas compõem a receita bruta de que trata este artigo. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 3º, § 1º)” (NR)

“Art. 3º ............................................................§ 1º Se a receita bruta acumulada no ano-ca-

Modificações no Simples Nacional Efetuadas alterações na Resolução CGSN nº 94/11 (texto em nosso site), que dispõe sobre o Simples

Nacional e dá outras providências, referentemente à composição da receita bruta, vedações, assinatura digital, substituição tributária, obrigações acessórias e microempreendedor individual.

RESOLUÇÃO nº 122, de 27 de agosto de 2015 (DOU de 1º de setembro):

lendário de início de atividade, no mercado interno ou em exportação para o exterior, for superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), multiplicados pelo número de meses desse período, a empre-sa estará excluída do Simples Nacional, devendo pagar a totalidade ou a diferença dos respectivos tributos devidos de conformidade com as normas gerais de incidência, com efeitos retroativos ao iní-cio de atividade, ressalvado o disposto no § 2º. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, § 10)

..............................................................” (NR)“Art. 15 ...........................................................§ 7º Não compõem a receita bruta do ano-ca-

lendário imediatamente anterior ao da opção pelo Simples Nacional, para efeitos do disposto no in-ciso I do caput deste artigo, os valores cobrados a título de: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 3º, §§ 1º e 16)

I - IPI;II - ICMS retido por substituição tributária.”

(NR)“Art. 25-A .......................................................§ 1º ................................................................IX - prestação do serviço de escritórios de ser-

viços contábeis, que serão tributados na forma do Anexo III, desconsiderando-se o percentual relati-vo ao ISS, quando o imposto for fixado pela legisla-ção municipal e recolhido diretamente ao Municí-pio em valor fixo nos termos do art. 34, observado o disposto no § 8º do art. 6º e no § 11 deste artigo; (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-B, inciso XIV, § 22-A)

..............................................................” (NR)“Art. 72 ............................................................I - entrega da Guia de Recolhimento do Fundo

de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social - GFIP, bem como o recolhimen-to do FGTS, ou de declarações relativas ao Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Pre-videnciárias e Trabalhistas (eSocial):

a) até 31 de dezembro de 2015, para empresas

Mensário FiscalseteMbro de 2015 9

com mais de 10 (dez) empregados;b) a partir de 1º de janeiro de 2016, para em-

presas com mais de 8 (oito) empregados;c) a partir de 1º de julho de 2016, para empre-

sas com mais de 5 (cinco) empregados;II - emissão de documento fiscal eletrônico,

quando a obrigatoriedade estiver prevista em nor-ma do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) ou na legislação municipal;

III - prestação de informações relativas ao ICMS de que trata o § 12 do art. 26 da Lei Complemen-tar nº 123, de 2006, desde que a ME ou EPP esteja obrigada ao uso de documento fiscal eletrônico na forma do inciso II.

§ 2º Revogado.” (NR)“Art. 103 .........................................................Parágrafo único. Na hipótese de o empresário

individual exceder a receita bruta anual de que tra-ta o art. 91, a perda do tratamento diferenciado previsto no art. 97 ocorrerá: (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-A, § 16)” (NR)

Art. 2º A Seção III do Capítulo II do Título IV da Resolução CGSN nº 94, de 2011, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Seção IIIDas Normas Específicas Aplicáveis a Tributos

não Abrangidos pelo Simples Nacional

Subseção IDo Cálculo da CPP não Incluída no Simples

NacionalArt. 133. ..........................................................Art. 133-A .......................................................

Subseção IIDo Prazo Mínimo de Recolhimento do ICMS

Devido por Substituição Tributária, Tributação Concentrada em uma Única Etapa

(Monofásica) e por Antecipação TributáriaArt. 133-B. A partir de 1º de janeiro de 2016,

os Estados e o Distrito Federal deverão observar o prazo mínimo de 60 (sessenta) dias, contado a partir do primeiro dia do mês do fato gerador da obrigação tributária, para estabelecer a data de ven-cimento do ICMS devido por substituição tributária, tributação concentrada em uma única etapa (mo-nofásica) e por antecipação tributária com ou sem encerramento de tributação, nas hipóteses em que a responsabilidade recair sobre operações ou pres-tações subsequentes. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 21-B)

Parágrafo único. O disposto no caput: (Lei Com-plementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; e art. 21-B)

I - aplica-se na hipótese de a ME ou EPP optante estar obrigada ao recolhimento do imposto direta-mente ao Estado ou ao Distrito Federal, na forma da respectiva legislação, observado o disposto no inciso V do art. 94;

II - não se aplica:a) no caso de a ME ou EPP estar impedida de

recolher o ICMS no Simples Nacional nos termos do art. 12;

b) quando o contribuinte optante se encontrar em situação irregular, conforme definido na legisla-ção da respectiva unidade federada.” (NR)

Art. 3º Ficam suprimidas do Anexo XIII à Reso-lução CGSN nº 94, de 2011, as seguintes ocupações:

OCUPAÇÃO CNAE DESCRIÇÃO SUBCLASSE CNAE ISS ICMS

GUARDA-COSTAS 8011-1/01 ATIVIDADES DE VIGILÂNCIA E S N SEGURANÇA PRIVADA

SEGURANÇA 8011-1/01 ATIVIDADES DE VIGILÂNCIA E S NINDEPENDENTE SEGURANÇA PRIVADA

VIGILANTE 8011-1/01 ATIVIDADES DE VIGILÂNCIA E S NINDEPENDENTE SEGURANÇA PRIVADA

Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.Art. 5º Ficam revogados:I - o § 2º do art. 72 e o § 2º do art. 82 da Resolução CGSN nº 94, de 2011;II - as Resoluções CGSN nº 2, de 25 de abril de 2007, e nº 3, de 28 de maio de 2007.

Mensário Fiscal Setembro de 201510

A PRESIDENTA DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional de-

creta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º A Lei nº 12.546, de 14 de dezem-

bro de 2011, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 7º Poderão contribuir sobre o valor da receita bruta, excluídos as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, em substituição às contribuições previstas nos inci-sos I e III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991:

....................................................... " (NR)"Art. 7º-A. A alíquota da contribuição sobre

a receita bruta prevista no art. 7º será de 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por cento), ex-ceto para as empresas de call center referidas no inciso I e as constantes dos incisos III, V e VI, todos do caput do art. 7º, que contribuirão à alíquota de 3% (três por cento)."

"Art. 8º Poderão contribuir sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, em substituição às contribuições previstas nos inci-sos I e III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, as empresas que fabricam os produtos classificados na Tipi, aprovada pelo Decreto nº 7.660, de 23 de dezembro de 2011, nos códigos referidos no Anexo I.

§ 3º .........................................................II - de transporte aéreo de carga e de ser-

viços auxiliares ao transporte aéreo de carga;III - de transporte aéreo de passageiros re-

gular e de serviços auxiliares ao transporte aé-reo de passageiros regular;

....................................................... " (NR)

Aumento na contribuição previdenciáriasobre a receita bruta

Alteradas as Leis nºs 12.546/11, quanto à contribuição previdenciária sobre a receita bruta (desone-ração da folha de pagamento), 12.780/13, que dispõe sobre medidas tributárias referentes à realização, no Brasil, dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016, 11.977/09 e 12.035/09; e revogados dispositivos da Lei nº 11.196/05, quanto à tributação de bebidas frias.

LEI nº 13.161, de 31 de agosto de 2015 (DOU Edição Extra de igual data):

"Art. 8º-A. A alíquota da contribuição sobre a receita bruta prevista no art. 8º será de 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento), ex-ceto para as empresas constantes dos incisos II a IX e XIII a XVI do § 3º do art. 8º e para as empresas que fabricam os produtos classifica-dos na Tipi nos códigos 6309.00, 64.01 a 64.06 e 87.02, exceto 8702.90.10, que contribuirão à alíquota de 1,5% (um inteiro e cinco déci-mos por cento), e para as empresas que fabri-cam os produtos classificados na Tipi nos có-digos 02.03, 0206.30.00, 0206.4, 02.07, 02.09, 02.10.1, 0210.99.00, 03.03, 03.04, 0504.00, 05.05, 1601.00.00, 16.02, 1901.20.00 Ex 01, 1905.90.90 Ex 01 e 03.02, exceto 0302.90.00, que contribuirão à alíquota de 1% (um por cen-to)."

"Art. 8º-B. (VETADO).""Art. 9º ....................................................§ 13. A opção pela tributação substitutiva

prevista nos arts. 7º e 8º será manifestada me-diante o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta relativa a janeiro de cada ano, ou à primeira competência subsequente para a qual haja receita bruta apurada, e será irretratável para todo o ano calendário.

§ 14. Excepcionalmente, para o ano de 2015, a opção pela tributação substitutiva pre-vista nos arts. 7º e 8º será manifestada median-te o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta relativa a novembro de 2015, ou à primeira competência subsequente para a qual haja receita bruta apurada, e será irretra-tável para o restante do ano.

§ 15. A opção de que tratam os §§ 13 e 14, no caso de empresas que contribuem simulta-

Mensário FiscalseteMbro de 2015 11

neamente com as contribuições previstas nos arts. 7º e 8º, valerá para ambas as contribui-ções, e não será permitido à empresa fazer a opção apenas com relação a uma delas.

§ 16. Para as empresas relacionadas no in-ciso IV do caput do art. 7º, a opção dar-se-á por obra de construção civil e será manifestada mediante o pagamento da contribuição inciden-te sobre a receita bruta relativa à competência de cadastro no CEI ou à primeira competência subsequente para a qual haja receita bruta apu-rada para a obra, e será irretratável até o seu encerramento.

§ 17. No caso de empresas que se dediquem a atividades ou fabriquem produtos sujeitos a alíquotas sobre a receita bruta diferentes, o valor da contribuição será calculado mediante aplicação da respectiva alíquota sobre a receita bruta correspondente a cada atividade ou pro-duto." (NR)

Art. 2º A contribuição de que trata o caput do art. 7º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, permanecerá com a alíquota de 2% (dois por cento) até o encerramento das obras referidas:

I - no inciso II do § 9º do art. 7º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011;

II - no inciso III do § 9º do art. 7º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, nos ca-sos em que houve opção pelo recolhimento da contribuição previdenciária incidente sobre a receita bruta; e

III - no inciso IV do § 9º do art. 7º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, matri-culadas no Cadastro Específico do INSS - CEI até o dia anterior à data da vigência do art. 1º desta Lei.

Art. 3º A Lei nº 12.780, de 9 de janeiro de 2013, passa a vigorar com as seguintes altera-ções:

"Art. 3º .....................................................§ 1º Para fins do disposto nesta Lei, a atua-

ção das pessoas jurídicas de que trata o caput no Brasil em atividades próprias e diretamen-te vinculadas à organização ou realização dos

Eventos não configura estabelecimento perma-nente.

§ 2º O estabelecimento no Brasil da pes-soa jurídica domiciliada no exterior contratada pelo Rio 2016 para prestar serviços de capta-ção e transmissão de imagens de televisão dos Eventos de que trata esta Lei será realizado exclusivamente por meio de cadastro perante as administrações tributárias federal, estadual e municipal, nos termos por elas estabelecidos.

§ 3º As pessoas jurídicas de que tratam o § 2º deste artigo e os incisos I a VI do § 2º do art. 4º, domiciliadas no exterior, ficam dispen-sadas da apresentação da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social - GFIP, quan-do não houver a contratação de pessoas físicas, com ou sem vínculo empregatício.

§ 4º O Poder Executivo poderá dispor sobre procedimentos diferenciados e simplificados para o estabelecimento no Brasil das pessoas jurídicas tratadas no caput." (NR)

"Art. 4º ....................................................§ 4º A isenção concedida nos termos deste

artigo será aplicável, também, a bens duráveis:I - cujo valor unitário, apurado segundo as

normas do Artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio - GATT 1994, seja igual ou inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais); ou

II - em relação aos quais seja assumido com-promisso de doação formalizado em benefício de qualquer dos entes referidos nos incisos II e III do caput do art. 6º.

§ 6º Os bens objeto do compromisso de doação referido no inciso II do § 4º deverão ser transferidos aos donatários até 31 de dezembro de 2017.

§ 7º Até a data prevista no § 6º, o doador poderá revogar compromisso de doação de bem em benefício da União, desde que realize de forma concomitante nova doação desse bem em favor de entidade relacionada no inciso III do caput do art. 6º.

§ 8º Para a fruição da isenção prevista neste artigo não se exige:

Mensário Fiscal Setembro de 201512

I - o transporte das mercadorias em navio de bandeira brasileira; e

II - a comprovação de inexistência de similar nacional.

§ 9º A Secretaria da Receita Federal do Bra-sil do Ministério da Fazenda poderá disciplinar os despachos aduaneiros realizados com funda-mento neste artigo." (NR)

"Art. 5º A isenção de que trata o art. 4º, res-salvadas as hipóteses previstas no seu § 4º, não se aplica à importação de bens e equipamentos duráveis destinados aos Eventos, que poderão ser admitidos no País sob o Regime Aduaneiro Especial de Admissão Temporária, com suspen-são do pagamento dos tributos incidentes sobre a importação.

§ 1º O Regime de que trata o caput pode ser utilizado pelos entes referidos no § 2º do art. 4º, alcançando, entre outros, os seguintes bens duráveis:

................................................................III - equipamento médico;IV - equipamento técnico de escritório; eV - embarcações destinadas à hospedagem

de pessoas que atuarão na organização e exe-cução dos Eventos.

....................................................... " (NR)"Art. 12. ....................................................§ 4º Deverá constar nas notas fiscais relati-

vas às operações beneficiadas com a isenção de que trata o caput a expressão:

'Saída com isenção do IPI', com a especifica-ção do dispositivo legal correspondente, vedado o registro do imposto nas referidas notas." (NR)

"Art. 13. ....................................................§ 4º Deverá constar nas notas fiscais relati-

vas às operações beneficiadas com a suspensão de que trata o caput a expressão:

'Saída com suspensão do IPI', com a espe-cificação do dispositivo legal correspondente, vedado o registro do imposto nas referidas no-tas." (NR)

"Art. 14. ....................................................§ 2º A suspensão de que trata este artigo

será convertida em isenção depois da compro-

vação da utilização ou consumo nas finalidades previstas no caput das mercadorias ou serviços adquiridos, locados ou arrendados e dos direi-tos recebidos em cessão com a aplicação da mencionada suspensão.

§ 3º Ficam as pessoas mencionadas no caput obrigadas a recolher, na condição de respon-sáveis, as contribuições não pagas em decor-rência da suspensão de que trata este artigo, acrescidas de juros e multa, na forma da legis-lação específica, calculados a partir da data da aquisição ou contratação, caso não utilizem as mercadorias, serviços e direitos nas finalidades previstas nesta Lei.

§ 4º A suspensão prevista neste artigo apli-ca-se somente aos bens adquiridos, locados ou arrendados, serviços contratados, e direitos recebidos em cessão diretamente de pessoa ju-rídica previamente licenciada ou nomeada pelo CIO ou pelo RIO 2016 e habilitada pela Secre-taria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda, nos termos do art. 19.

§ 7º A Secretaria da Receita Federal do Bra-sil do Ministério da Fazenda poderá limitar a aplicação dos benefícios previstos neste artigo em relação a determinados bens, serviços ou direitos.

§ 8º O disposto neste artigo aplica-se tam-bém no caso de locação e arrendamento mer-cantil (leasing) de bens e de cessão de direitos a qualquer título para as pessoas mencionadas no caput para utilização exclusiva na organização ou na realização dos Eventos.

§ 9º Deverá constar nas notas fiscais relati-vas às operações beneficiadas com a suspensão de que trata este artigo a expressão:

'Venda efetuada com suspensão do paga-mento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins', com a especificação do dispositivo legal correspondente." (NR)

"Art. 15. Sem prejuízo das isenções de que tratam os arts. 8º a 10, a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre receitas decorrentes de atividades diretamente vincu-ladas à organização ou realização dos eventos

Mensário FiscalseteMbro de 2015 13

O COORDENADOR-GERAL DE FISCALIZA-ÇÃO no uso das atribuições que lhe confere o inciso III do art. 312 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, declara:

Art. 1º Fica aprovado o Manual de Preenchi-mento da e-Financeira, de que trata o inciso II do art. 15 da Instrução Normativa RFB nº 1.571, de 2

Manual de preenchimento da e-FinanceiraAprovação do Manual de Preenchimento da e-Financeira, obrigatoriedade de prestação de infor-

mações relativas às operações financeiras de interesse da Secretaria da Receita Federal do Brasil, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.571/15.

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO nº 55, de 30 de julho de 2015 (DOU de 31 do mesmo mês):

de julho de 2015, constante do anexo único deste Ato, disponível para download na página da Secreta-ria da Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet, no endereço <http://http://w w w1.receita.fazenda.gov.br/sistemas/e-Financeira/manual-de-preenchi-mento.htm>.

Art. 2º Este Ato Declaratório entra em vigor na data de sua publicação.

serão apuradas pelas pessoas jurídicas mencio-nadas no § 2º do art. 4º, quando domiciliadas no Brasil, na forma do art. 8º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e do art. 10 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003." (NR)

"Art. 18. Aplica-se o disposto no art. 14 aos patrocínios sob a forma de prestação de serviços, de locação, arrendamento mercantil (leasing) e empréstimo de bens, e de cessão de direitos efetuados por patrocinador dos Jogos domiciliado no País para as pessoas jurídicas mencionadas no § 2º do art. 4º.

....................................................... " (NR)Art. 4º O art. 6º-A da Lei nº 11.977, de 7

de julho de 2009, passa a vigorar com as seguin-tes alterações:

"Art. 6º-A..................................................§ 3º .........................................................IV - forem vinculadas a reassentamentos de

famílias, indicadas pelo poder público municipal ou estadual, decorrentes de obras vinculadas à realização dos Jogos Rio 2016, de que trata a Lei nº 12.035, de 1º de outubro de 2009.

§ 10. Nos casos de operações previstas no inciso IV do § 3º, fica dispensado o atendimento aos dispositivos estabelecidos pelo art. 3º, ca-bendo ao poder público municipal ou estadual restituir integralmente os recursos aportados pelo FAR, no ato da alienação do imóvel a bene-

ficiário final cuja renda familiar mensal exceda o limite estabelecido no caput deste artigo." (NR)

Art. 5º A Lei nº 12.035, de 1º de outubro de 2009, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 5º-A:

"Art. 5º-A. É facultada a cessão de uso de imóveis habitacionais de propriedade ou posse da União ou integrantes do patrimônio de fun-dos geridos por órgãos da Administração Fede-ral Direta ou Indireta, para atividades relacio-nadas à realização dos Jogos Rio 2016, na forma regulamentada pelo Poder Executivo."

Art. 6º A Secretaria da Receita Federal do Brasil disciplinará o disposto nesta Lei.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor:I - a partir do primeiro dia do quarto mês

subsequente ao de sua publicação quanto aos arts. 1º e 2º;

II - na data de sua publicação, quanto aos demais dispositivos.

Art. 8º Ficam revogados:I - a partir de 1º de maio de 2015, os arts.

52 a 54 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005;

II - a partir da data de publicação desta Lei, o art. 15 da Lei nº 12.035, de 1º de outubro de 2009.

Anexo I"(VETADO)

Mensário Fiscal Setembro de 201514

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP EMENTA: RETENÇÃO NA FONTE. A REMUNE-

RAÇÃO PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TELEA-TENDIMENTO (CALL CENTER).

Por falta de previsão legal, não está sujeita à retenção na fonte do PIS/Pasep a remuneração pela prestação de serviços de teleatendimento (call center) quando este for objeto principal e exclusivo de um contrato de prestação de serviço, no qual se constitui atividade preponderante. Quando o serviço de teleatendimento for acessório de outra atividade da empresa, cujo contrato de prestação de serviço tenha um objetivo mais amplo e que convirja para outra atividade econômica, poderá sofrer ou não as retenções na fonte, dependendo de estar o serviço pres-tado considerado preponderante inserido nos artigos 30 da Lei nº 10.833/2003, no que diz respeito à CSLL, PIS/Pasep e Cofins, e nos artigos 647, 649 e 651 do RIR/99, referente ao IRPJ.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art. 30; Decreto nº 3.000 de março de 1999, arts. 647, 649 e 651; CLT, art. 681, §§ 1º e 2º.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINAN-CIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL – COFINS

EMENTA: RETENÇÃO NA FONTE. A REMUNE-RAÇÃO PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TELEA-TENDIMENTO (CALL CENTER).

Por falta de previsão legal, não está sujeita à reten-ção na fonte da Cofins a remuneração pela prestação de serviços de teleatendimento (call center) quando este for objeto principal e exclusivo de um contrato de prestação de serviço, no qual se constitui atividade preponderante por falta de previsão legal. Quando o serviço de telea-tendimento for acessório de outra atividade da empresa, cujo contrato de prestação de serviço tenha um objetivo mais amplo e que convirja para outra atividade econômi-ca, poderá sofrer ou não as retenções na fonte, depen-dendo de estar o serviço prestado considerado prepon-derante inserido nos artigos 30 da Lei nº 10.833/2003, no que diz respeito à CSLL, PIS/Pasep e Cofins, e nos artigos 647, 649 e 651 do RIR/99, referente ao IRPJ.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art. 30; Decreto nº 3.000 de março de 1999, arts. 647, 649 e 651; CLT, art. 681, §§ 1º e 2º.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O

Remuneração pela prestação de serviçode teleatendimento

Não está sujeita à retenção na fonte do Imposto de Renda, CSLL, PIS/Pasep e Cofins a remuneração pela prestação de serviços de teleatendimento (call center) quando este for objeto principal e exclusivo de um contrato de prestação de serviço, no qual se constitui atividade preponderante.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 186, de 29 de julho de 2015 (DOU de 13 de agosto):

LUCRO LÍQUIDO – CSLL EMENTA: RETENÇÃO NA FONTE. A REMUNE-

RAÇÃO PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TELEA-TENDIMENTO (CALL CENTER).

Por falta de previsão legal, não está sujeita à retenção na fonte da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido a remuneração pela prestação de serviços de teleaten-dimento (call center) quando este for objeto principal e exclusivo de um contrato de prestação de serviço, no qual se constitui atividade preponderante por falta de previsão legal. Quando o serviço de teleatendimento for acessório de outra atividade da empresa, cujo contrato de prestação de serviço tenha um objetivo mais amplo e que convirja para outra atividade econômica, poderá so-frer ou não as retenções na fonte, dependendo de estar o serviço prestado considerado preponderante inserido nos artigos 30 da Lei nº 10.833/2003, no que diz respeito à CSLL, PIS/Pasep e Cofins, e nos artigos 647, 649 e 651 do RIR/99, referente ao IRPJ.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art. 30; Decreto nº 3.000 de março de 1999, arts. 647, 649 e 651; CLT, art. 681, §§ 1º e 2º.

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE – IRRF

EMENTA: RETENÇÃO NA FONTE. A REMUNE-RAÇÃO PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TELEA-TENDIMENTO (CALL CENTER).

Por falta de previsão legal, não está sujeita à retenção na fonte do Imposto de Renda a remuneração pela pres-tação de serviços de teleatendimento (call center) quando este for objeto principal e exclusivo de um contrato de prestação de serviço, no qual se constitui atividade pre-ponderante por falta de previsão legal. Quando o serviço de teleatendimento for acessório de outra atividade da empresa, cujo contrato de prestação de serviço tenha um objetivo mais amplo e que convirja para outra atividade econômica, poderá sofrer ou não as retenções na fonte, dependendo de estar o serviço prestado considerado pre-ponderante inserido nos artigos 30 da Lei nº 10.833/2003, no que diz respeito à CSLL, PIS/Pasep e Cofins, e nos arti-gos 647, 649 e 651 do RIR/99, referente ao IRPJ.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art. 30; Decreto nº 3.000 de março de 1999, arts. 647, 649 e 651; CLT, art. 681, §§ 1º e 2º.

Mensário FiscalseteMbro de 2015 15

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA – IRPF

EMENTA: PAGAMENTO DE PRECATÓRIOS POSTERIOR À PARTILHA. RECEBIMENTO PELO CÔNJUGE SUPÉRSTITE. RENDIMENTOS TRIBU-TÁVEIS. CONTRIBUINTE.

Valores referentes a precatórios pagos ao côn-juge supérstite depois de finalizada a partilha, ou a sobrepartilha, não se enquadram como herança. Tais

Valores de precatórios pagos ao cônjuge supérstite Valores referentes a precatórios pagos ao cônjuge supérstite depois de finalizada a partilha, ou a

sobrepartilha, não se enquadram como herança; tais valores constituem rendimentos tributáveis.SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 198, de 5 de agosto de 2015 (DOU de 14 do mesmo mês):

valores constituem rendimentos tributáveis, em rela-ção aos quais o cônjuge sobrevivente reveste a con-dição de contribuinte.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 – Código Tributário Nacional (CTN), arts. 43, 45 e 111; Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 – Regulamento do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (RIR/1999), arts. 2º, caput e § 2º, 37, 38 e 39, inciso XV.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, no art. 5º da Lei Comple-mentar nº 105, de 10 de janeiro de 2001, no art. 57 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, no Decreto nº 4.489, de 28 de novembro de 2002, no art. 30 da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e na Instrução Normativa RFB nº 802, de 27 de dezembro de 2007, RESOLVE:

Art. 1º O art. 11 da Instrução Normativa RFB nº 1.571, de 02 de julho de 2015, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 11 ................................................................§ 1º Para fins do disposto neste artigo, a e-Finan-

Informações relativas a operações financeirasAlterados dispositivos sobre a obrigatoriedade de prestação de informações relativas às operações

financeiras de interesse da Secretaria da Receita Federal do Brasil. INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.580, de 14 de agosto de 2015 (DOU de 17 do mesmo mês):

ceira poderá conter apenas os arquivos, de acordo com os leiautes definidos no inciso I do caput do art. 15, necessários para o cumprimento do Acordo de que trata o caput com dados referentes ao último dia útil do mês de dezembro de 2014 ou aos meses em que houve encerramento de alguma conta, plano de benefícios de previdência complementar, Fapi ou se-guro de pessoas nos termos dos incisos I e II do caput do art. 12, e deverá ser entregue até 31 de agosto de 2015.

§ 4º Caso sejam identificados encerramentos de contas reportáveis das pessoas de que trata o caput para fins de cumprimento do FATCA, no período compreendido entre janeiro e novembro de 2015, as informações referentes às contas encerradas deverão ser entregues até o último dia útil de maio de 2016.”

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA – IRPJ

EMENTA: LUCRO PRESUMIDO. PERCEN-TUAL DE PRESUNÇÃO. REPRESENTAÇÃO CO-MERCIAL.

Para fins de determinação do lucro presumido,

Serviços de representação comercial autônomaPara fins de determinação do lucro presumido, deve ser aplicado o percentual de 32% sobre a re-

ceita bruta, auferida no período de apuração, decorrente da prestação de serviços de representação comercial autônoma.

SOLUÇÃO DE CONSULTA Cosit nº 200, de 5 de agosto de 2015 (DOU de 19 do mesmo mês):

deve ser aplicado o percentual de 32% sobre a re-ceita bruta, auferida no período de apuração, de-corrente da prestação de serviços de representação comercial autônoma.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.249, de 1995, art. 15; Lei nº 9.250, de 1995, art. 40; Lei nº 4.886, de 1965.

Mensário Fiscal Setembro de 201516

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe con-fere o inciso III do art. 280 do Regimento In-terno da Secretaria da Receita Federal do Bra-sil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, resolve:

Art. 1º Os arts. 13 e 38 da Instrução Nor-mativa RFB nº 1.520, de 4 de dezembro de 2014, passam a vigorar com a seguinte reda-ção:

"Art. 13. .................................................IV - ser transmitida ao Sistema Público de

Escrituração Digital (Sped), instituído pelo Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, até a data estabelecida no art. 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.420, de 19 de dezembro de 2013.

§ 4º Excepcionalmente para o ano-calen-dário 2014, o arquivo previsto no inciso III do § 1º deverá ser transmitido utilizando-se de processo eletrônico da Secretaria da Receita Federal do Brasil, e cujo número do processo

Tributação de lucros auferidos no exterior Alterações nas disposições sobre a tributação de lucros auferidos no exterior pelas pessoas jurídicas

domiciliadas no País, e dá outras providências. INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.577, de 31 de julho de 2015 (DOU de 3 de agosto):

deverá ser informado na escrituração e prazo estabelecidos no art. 3º da Instrução Normati-va RFB nº 1.422, de 19 de dezembro de 2013." (NR)

"Art. 38. .................................................§ 1º Para o aproveitamento dos prejuízos

acumulados anteriores previstos na Seção I do Capítulo II, o demonstrativo de que trata o caput deve ser transmitido ao Sistema Pú-blico de Escrituração Digital (Sped) até 30 de setembro de 2015.

§ 2º Para o aproveitamento de resultados negativos apurados a partir de 1º de janeiro de 2015 ou a partir de 1º de janeiro de 2014 para as pessoas jurídicas optantes nos termos da Seção II do Capítulo I, o valor do resultado negativo apurado no período deve ser infor-mado no demonstrativo a ser entregue até a data estabelecida no art. 3º da Instrução Nor-mativa RFB nº 1.422, de 19 de dezembro de 2013. (NR)

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Ofi-cial da União.

ASSUNTO: NORMAS DE ADMINISTRA-ÇÃO TRIBUTÁRIA

EMENTA: REGIME ESPECIAL DE TRIBU-TAÇÃO. INCORPORAÇÕES IMOBILIÁRIAS.

O Regime Especial de Tributação (RET), instituído pelos arts. 1º a 10 da Lei nº 10.931, de 2004, aplica-se exclusivamente às incor-porações imobiliárias, não sendo, portanto, extensivo ao parcelamento do solo, mediante loteamento ou desmembramento. Caso ocor-ra posterior incorporação realizada nos lotes

Regime Especial de Tributação àsincorporações imobiliárias

O Regime Especial de Tributação (RET), instituído pelos arts. 1º a 10 da Lei nº 10.931/04, aplica-se exclusivamente às incorporações imobiliárias, não sendo, portanto, extensivo ao parcelamento do solo, mediante loteamento ou desmembramento.

SOLUÇÃO DE CONSULTA Cosit nº 196, de 5 de agosto de 2015 (DOU de 19 do mesmo mês):

resultantes do parcelamento, o incorporador poderá aderir ao RET e ter as receitas decor-rentes da incorporação tributadas na forma prevista no art. 4º da lei mencionada, desde que observados os requisitos previstos na Ins-trução Normativa RFB nº 1.435, de 2013.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.931, de 2004, arts. 1º e 4º; Lei nº 4.591, de 1965, arts. 28, parágrafo único, e 29; Lei nº 6.766, de 1979, art. 2º, §§ 1º e 2º; IN RFB nº 1.435, de 2013, art. 2º, § 1º.

Mensário FiscalseteMbro de 2015 17

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA RETI-DO NA FONTE – IRRF

EMENTA: CONTRATO DE MÚTUO. JUROS. RETENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA. PAGA-MENTO.

A pessoa jurídica mutuária deverá reter, no ato do pagamento, o imposto sobre a renda na fonte in-cidente sobre os rendimentos auferidos a título de juros pela mutuante nas operações de mútuo de re-cursos financeiros entre pessoas jurídicas, inclusive

Retenção do imposto na fonte sobre contrato de mútuo A pessoa jurídica mutuária deverá reter, no ato do pagamento, o imposto de renda na fonte inciden-

te sobre os rendimentos auferidos a título de juros pela mutuante nas operações de mútuo de recursos financeiros entre pessoas jurídicas, inclusive controladoras, controladas, coligadas e interligadas.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 190, de 31 de julho de 2015 (DOU de 13 de agosto):

controladoras, controladas, coligadas e interligadas. Considera-se pagamento o meio utilizado, nos ter-mos do Código Civil, para extinguir a obrigação, que pode ser representado por uma soma em dinheiro, ou pela conversão da dívida em capital social da mu-tuária.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.981, de 1995; Lei nº 10.406, de 2002, (Código Civil); Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999, (RIR/99) e IN RFB nº 1.022, de 2010.

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA – IRPJ

EMENTA: SECURITIZAÇÃO. LUCRO REAL. O parecer normativo, por se tratar de ato in-

terpretativo, possui natureza apenas declaratória, o que faz com que sua eficácia retroaja ao momento em que a norma por ele interpretada começou a produzir efeitos. Por essa razão, a obrigatoriedade de adoção do lucro real pelas pessoas jurídicas que explorem a atividade de securitização de créditos co-merciais, de que trata o Parecer Normativo Cosit nº 5, de 2014, subsiste desde a entrada em vigor do art.

Lucro real na securitização de créditos comerciais Vigência da obrigatoriedade de adoção do lucro real pelas pessoas jurídicas que explorem a ativida-

de de securitização de créditos comerciais. SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 202, de 5 de agosto de 2015 (DOU de 14 do mesmo mês):

14, VI, da Lei nº 9.718, de 1998. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.718, de 1998,

art. 14, VI; Parecer Normativo Cosit nº 5, de 2014; Parecer Normativo Cosit nº 5, de 1994.

ASSUNTO: PROCESSO ADMINISTRATIVO FIS-CAL

EMENTA: CONSULTA INEFICAZ. É ineficaz a consulta, não produzindo efeitos, quando a matéria estiver disciplinada em ato normativo publicado na Imprensa Oficial antes de sua apresentação.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Instrução Normativa RFB nº 1.396, de 2013, art. 18, VII.

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA RETI-DO NA FONTE – IRRF

EMENTA: DEPENDENTES. LIMITE DE IDADE. Na determinação da base de cálculo do imposto

de renda na fonte, podem ser empregadas as dedu-ções por dependente durante todo o mês, mesmo que a relação de dependência não abarque parte do mês.

A relação de dependência perdura: a) até o mês em que completarem 22 (vinte e

Deduções por dependente no imposto de renda Na determinação da base de cálculo do imposto de renda na fonte, podem ser empregadas as deduções

por dependente durante todo o mês, mesmo que a relação de dependência não abarque parte do mês. SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 204, de 5 de agosto de 2015 (DOU de 14 do mesmo mês):

dois) anos de idade, o filho, a filha, o enteado ou a enteada;

b) até o mês em completarem 25 (vinte e cinco) anos, se ainda estiverem cursando estabelecimen-to de ensino superior ou escola técnica de segundo grau, o filho(a) ou enteado(a).

DISPOSITIVOS LEGAIS: RIR/1999 (Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999), art. 77, § 1º, inciso III, e § 2º.

Mensário Fiscal Setembro de 201518

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - IPI

EMENTA: CAFÉ CRU EM GRÃO. BENEFI-CIAMENTO E ENSAQUE. NÃO CARACTERI-ZA INDUSTRIALIZAÇÃO.

A atividade de limpeza, catação, peneira, se-leção, separação e pesagem do café cru em grão não é considerada industrialização à luz da legis-lação do IPI, já que não altera em nenhum aspec-to o funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto original. O acondi-cionamento do café cru em grão em sacaria co-mum ou em embalagem própria para exportação igualmente não caracteriza industrialização.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010 (Regulamento do IPI - Ripi/2010), arts. 4º e 6º.

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ

EMENTA: LUCRO REAL. ESTIMATIVA MENSAL. PERCENTUAL DE APURAÇÃO.

Beneficiamento e ensaque de café cru em grãoA atividade de limpeza, catação, peneira, seleção, separação e pesagem do café cru em grão não é considerada

industrialização à luz da legislação do IPI, já que não altera em nenhum aspecto o funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto original.

A pessoa jurídica optante pelo lucro real, cuja atividade seja a de prestação de serviços, deverá apurar a estima-tiva mensal do IRPJ e da CSLL, calculada com base na receita bruta, mediante a aplicação do percentual de 32%.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 183, de 22 de julho de 2015 (DOU de 31 do mesmo mês):

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. A pessoa jurídica optante pelo lucro real, cuja

atividade seja a de prestação de serviços, deve-rá apurar a estimativa mensal do IRPJ, calculada com base na receita bruta, mediante a aplicação do percentual de 32% (trinta e dois por cento).

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, com a redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 15, § 1º.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SO-BRE O LUCRO LÍQUIDO - CSLL

EMENTA: LUCRO REAL. ESTIMATIVA MENSAL. PERCENTUAL DE APURAÇÃO. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. A pessoa jurídica optante pelo lucro real, cuja atividade seja a de prestação de serviços, deverá apurar a estima-tiva mensal da CSLL calculada com base na re-ceita bruta, mediante a aplicação do percentual de 32% (trinta e dois por cento).

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.249, de 1995, com a redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 20.

ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO

EMENTA: PARCELAMENTO DA LEI Nº 12.996, DE 2014. ANTECIPAÇÃO DO VALOR DEVIDO. BASE DE CÁLCULO. REDUÇÕES.

O enquadramento nos diferentes percentuais previstos nos incisos do § 2º do art. 2º da Lei nº 12.996, de 18 de junho de 2014, será determina-do pelo somatório dos débitos objeto de parcela-mento, consolidados para o mês do pedido, sem a aplicação das reduções cabíveis para a faixa de prestações indicada pelo sujeito passivo e sem a utilização de créditos de prejuízo fiscal e de base

Esclarecido parcelamento de débitos fiscais O enquadramento nos diferentes percentuais previstos na Lei nº 12.996/14, será determinado pelo

somatório dos débitos objeto de parcelamento, consolidados para o mês do pedido, sem a aplicação das reduções cabíveis para a faixa de prestações indicada pelo sujeito passivo e sem a utilização de créditos de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 199, de 5 de agosto de 2015 (DOU de 13 do mesmo mês):

de cálculo negativa da CSLL. A base de cálculo do montante a ser pago a título da antecipação, exigida como condição para opção pelo parcela-mento, será o somatório dos débitos consolida-dos na data do pedido, após aplicadas as reduções cabíveis para a faixa de prestações indicada pelo sujeito passivo, sem a utilização de créditos de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 12.996, de 18 de junho de 2014, art 2º, § 2º e § 3º, Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, art 1º, § 3º, § 7º e § 8º.

Mensário FiscalseteMbro de 2015 19

ASSUNTO: Imposto sobre Operações de Crédi-to, Câmbio e Seguros ou relativas a Títulos ou Valo-res Mobiliários – IOF

EMENTA: OPERAÇÃO DE CRÉDITO. SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA. ALÍQUOTA ZERO.

Está reduzida a zero a alíquota do imposto in-cidente sobre a operação de crédito realizada por instituição financeira, com recursos públicos ou

Alíquota zero do IOF no setor de energia elétrica Está reduzida a zero a alíquota do IOF incidente sobre a operação de crédito realizada por institui-

ção financeira, com recursos públicos ou privados, para financiamento de operações.SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 192, de 31 de julho de 2015 (DOU de 13 de agosto):

privados, para financiamento de operações, con-tratadas a partir de 2 de abril de 2013, destinadas ao setor de energia elétrica, desde que observados os critérios estabelecidos pela Resolução Bacen nº 4.170, de 2012.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 6.306, de 2007, art. 8º, XXVIII; Lei nº 12.096, de 2009, art. 1º, I e § 6º; Resolução Bacen nº 4.170, de 2012.

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA RE-TIDO NA FONTE – IRRF

EMENTA: MÚTUO DE RECURSOS FINAN-CEIROS. PAGAMENTO DO PRINCIPAL E JUROS EM PARCELAS. MOMENTO DE INCIDÊNCIA. DETERMINAÇÃO DA ALÍQUOTA.

Nas operações de mútuo de recursos finan-ceiros entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física, em que a restituição dos recursos e o pagamento dos juros sobre eles devi-dos se darão em parcelas, o imposto sobre a ren-da incidirá sobre os juros contidos em cada par-cela, no momento de seu pagamento. A alíquota do imposto será determinada, dentre as previstas

Operações de mútuo de recursos financeiros Nas operações de mútuo de recursos financeiros entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica

e pessoa física, em que a restituição dos recursos e o pagamento dos juros sobre eles devidos se da-rão em parcelas, o imposto de renda incidirá sobre os juros contidos em cada parcela, no momento de seu pagamento.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 205, de 5 de agosto de 2015 (DOU de 14 do mesmo mês):

nos incisos do caput do art. 1º da Lei nº 11.033, de 2004, levando em consideração o prazo de-corrido entre a data em que foram entregues os recursos pela mutuante e a data do pagamento dos juros.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.981, de 1995, art. 65, § 1º, § 4º, “c”, § 7º, “b”, e § 8º; Lei nº 9.779, de 1999, art. 5º; Lei nº 10.833, de 2003, art. 94, III; Lei nº 11.033, de 2004, art. 1º; Decre-to nº 3.000, de 1999 (Regulamento do Imposto de Renda - RIR/1999), art. 730, III, art. 731, § 2º, art. 732, II, e art. 733, I; IN RFB nº 1.022, de 2010, art. 37, § 4º, art. 38, III, § 1º, II, § 3º e § 4º, e art. 39, I, § 1º, I e II, e § 2º.

O COORDENADOR-GERAL DE FISCALIZA-ÇÃO no uso das atribuições que lhe confere o inciso III do art. 312 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012,

DECLARA:Art. 1º Fica aprovado o Manual de Orientação do

Novo manual de orientação do leiaute da ECF Aprovação do Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Contábil Fiscal (ECF), disponível

para download na Receita Federal.ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO nº 60, de 26 de agosto de 2015 (DOU de 28 do mesmo mês):

Leiaute da Escrituração Contábil Fiscal (ECF), cujo con-teúdo está disponível para download em: http://www1.receita.fazenda.gov.br/sistemas/ecf/legislacao.htm

Art. 2º Este Ato Declaratório entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Fica revogado o Ato Declaratório Execu-tivo Cofis nº 43, de 25 de maio de 2015.

Mensário Fiscal Setembro de 201520

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe con-fere o inciso III do art. 280 do Regimento In-terno da Secretaria da Receita Federal do Bra-sil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto na Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1996, resolve:

Art. 1º Esta Instrução Normativa estabe-lece normas e procedimentos para a apresen-tação da Declaração do Imposto sobre a Pro-priedade Territorial Rural (DITR) referente ao exercício de 2015.

CAPÍTULO I DA OBRIGATORIEDADE DE APRESEN-

TAÇÃOArt. 2º Está obrigado a apresentar a DITR

referente ao exercício de 2015 aquele que seja, em relação ao imóvel rural a ser declara-do, exceto o imune ou isento:

I - na data da efetiva apresentação:a) a pessoa física ou jurídica proprietária,

titular do domínio útil ou possuidora a qual-quer título, inclusive a usufrutuária;

b) um dos condôminos, quando o imóvel rural pertencer simultaneamente a mais de um contribuinte, em decorrência de contrato ou decisão judicial ou em função de doação rece-bida em comum; ou

c) um dos compossuidores, quando mais de uma pessoa for possuidora do imóvel rural;

II - a pessoa física ou jurídica que, entre 1º de janeiro de 2015 e a data da efetiva apresen-tação da declaração, perdeu:

a) a posse do imóvel rural, pela imissão prévia do expropriante, em processo de desa-propriação por necessidade ou utilidade públi-ca, ou por interesse social, inclusive para fins de reforma agrária;

b) o direito de propriedade pela transfe-rência ou incorporação do imóvel rural ao pa-trimônio do expropriante, em decorrência de desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, inclusive para fins de reforma agrária; ou

c) a posse ou a propriedade do imóvel ru-

Entrega da declaração do ITRDisposições sobre a apresentação da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural

(DITR) referente ao exercício de 2015, a ser enviada no período de 17 de agosto a 30 de setembro, pela Internet, mediante utilização do programa de transmissão Receitanet.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.578, de 5 de agosto de 2015 (DOU de 7 do mesmo mês):

ral, em função de alienação ao Poder Público, inclusive às suas autarquias e fundações, ou às instituições de educação e de assistência social imunes do imposto;

III - a pessoa jurídica que recebeu o imóvel rural nas hipóteses previstas no inciso II, desde que essas hipóteses tenham ocorrido entre 1º de janeiro e 30 de setembro de 2015; e

IV - nos casos em que o imóvel rural per-tencer a espólio, o inventariante enquanto não ultimada a partilha, ou, se esse não tiver sido nomeado, o cônjuge meeiro, o companheiro ou o sucessor a qualquer título.

Parágrafo único. Está obrigado, também, a apresentar a DITR referente ao exercício de 2015 aquele que, em relação ao imóvel rural a ser declarado, imune ou isento, e para o qual houve alteração nas informações cadastrais correspondentes ao imóvel rural, ao seu titu-lar, à composse ou ao condomínio, constantes do Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir) e que não foi comunicada à Secretaria da Receita Fe-deral do Brasil (RFB) para fins de alteração no Cafir, enquadre-se em qualquer das hipóteses previstas nos incisos I a IV do caput.

Seção ÚnicaDos Documentos da DITR

Art. 3º A DITR correspondente a cada imó-vel rural será composta pelos seguintes docu-mentos:

I - Documento de Informação e Atualiza-ção Cadastral do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (Diac), mediante o qual de-vem ser prestadas à RFB as informações cadas-trais correspondentes a cada imóvel rural e a seu titular; e

II - Documento de Informação e Apura-ção do Imposto sobre a Propriedade Territo-rial Rural (Diat), mediante o qual devem ser prestadas à RFB as informações necessárias ao cálculo do Imposto sobre a Propriedade Terri-torial Rural (ITR) e apurado o valor do imposto correspondente a cada imóvel rural.

§ 1º As informações constantes no Diac integrarão o Cafir, cuja administração cabe à RFB, que pode, a qualquer tempo, solicitar in-

Mensário FiscalseteMbro de 2015 21

formações visando à sua atualização.§ 2º É dispensado o preenchimento do Diat

no caso de imóvel rural imune ou isento do ITR.

CAPÍTULO II DA FORMA DE ELABORAÇÃO

Art. 4º A DITR deve ser elaborada com o uso de computador, mediante a utilização do Programa Gerador da Declaração do ITR, re-lativo ao exercício de 2015 (ITR2015), dispo-nível no sítio da RFB na Internet, no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br.

Parágrafo único. A DITR apresentada em desacordo com o disposto no caput será can-celada de ofício.

CAPÍTULO III DA APURAÇÃO DO ITR

Art. 5º Na DITR, estão obrigadas a apurar o imposto toda pessoa física ou jurídica, desde que o imóvel rural não se enquadre nas condi-ções de imunidade ou isenção do ITR, inclusive a de que trata o inciso II do caput do art. 2º.

Parágrafo único. A pessoa física ou jurídica, expropriada ou alienante, de que trata o inciso II do caput do art. 2º, apurará o imposto, no mes-mo período e nas mesmas condições dos demais contribuintes, considerando a área desapropria-da ou alienada como integrante da área total do imóvel rural, mesmo que esse tenha sido, após 1º de janeiro de 2015, total ou parcialmente:

I - desapropriado, ou alienado a entidades imunes do ITR; ou

II - desapropriado por pessoa jurídica de direito privado delegatária ou concessionária de serviço público.

Seção Única Do Ato Declaratório Ambiental

Art. 6º Para fins de exclusão das áreas não tributáveis da área total do imóvel rural, o contribuinte deve apresentar ao Instituto Bra-sileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Na-turais Renováveis (Ibama) o Ato Declaratório Ambiental (ADA) a que se refere o art. 17-O da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, ob-servada a legislação pertinente.

CAPÍTULO IV DO PRAZO E DO MEIO DISPONÍVEL

PARA A APRESENTAÇÃOArt. 7º A DITR deve ser apresentada no

período de 17 de agosto a 30 de setembro de

2015, pela Internet, mediante utilização do programa de transmissão Receitanet, disponí-vel no sítio da RFB na Internet, no endereço referido no art. 4º.

§ 1º O serviço de recepção da DITR de que trata o caput será interrompido às 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horário de Brasília, do último dia do prazo es-tabelecido.

§ 2º A comprovação da apresentação da DITR é feita por meio de recibo gravado depois de sua transmissão, em disco rígido de compu-tador ou em mídia removível que contenha a declaração transmitida, cuja impressão deve ser realizada pelo contribuinte mediante a utilização do programa ITR2015 de que trata o art. 4º.

CAPÍTULO VDA APRESENTAÇÃO APÓS O PRAZO

Seção I Dos Meios Disponíveis

Art. 8º A DITR deve ser apresentada, se após o prazo de que trata o caput do art. 7º:

I - pela Internet, mediante a utilização do programa de transmissão Receitanet; ou

II - em mídia removível, nas unidades da RFB, durante o seu horário de expediente.

Seção II Da Multa Por Atraso na Entrega

Art. 9º A entrega da DITR após o prazo de que trata o caput do art. 7º, se obrigatória, sujeita o contribuinte à multa de:

I - 1% (um por cento) ao mês-calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido, não podendo seu valor ser inferior a R$ 50,00 (cinquenta reais), no caso de imóvel rural sujeito à apuração do imposto, sem prejuízo da multa e dos juros de mora de-vidos pela falta ou insuficiência do recolhimen-to do imposto ou quota; ou

II - R$ 50,00 (cinquenta reais), no caso de imóvel rural imune ou isento do ITR.

Parágrafo único. A multa a que se refere este artigo é objeto de lançamento de ofício e tem, por termo inicial, o 1º (primeiro) dia subsequen-te ao do final do prazo fixado para a entrega da DITR e, por termo final, o mês da sua entrega.

CAPÍTULO VI DA RETIFICAÇÃO

Art. 10. Caso a pessoa física ou jurídi-

Mensário Fiscal Setembro de 201522

ca constate que cometeu erros, omissões ou inexatidões na DITR já transmitida, poderá apresentar declaração retificadora, antes de iniciado o procedimento de lançamento de ofício:

I - pela Internet, mediante a util ização do programa de transmissão Receitanet; ou

II - em mídia removível , nas unidades da RFB, durante o seu horário de expediente, se após o prazo de que trata o caput do art. 7º.

§ 1º O contribuinte deve apresentar DITR retificadora relativa ao exercício de 2015 sem interrupção do pagamento do imposto.

§ 2º A DITR retificadora tem a mes-ma natureza da declaração originariamente apresentada, substituindo-a integralmente e, portanto, deve conter todas as informações anteriormente declaradas com as alterações e exclusões necessárias, bem como as infor-mações adicionadas, se for o caso.

§ 3º Para a elaboração e a transmissão de DITR retificadora deve ser informado o número constante no recibo de entrega da última declaração apresentada referente ao exercício de 2015.

CAPÍTULO VIIDO PAGAMENTO DO IMPOSTO

Art. 11. O valor do imposto pode ser pago em até 4 (quatro) quotas iguais, mensais e consecutivas, observado o seguinte:

I - nenhuma quota deve ser inferior a R$ 50,00 (cinquenta reais);

II - o imposto de valor inferior a R$ 100,00 (cem reais) deve ser pago em quota única;

III - a 1ª (primeira) quota ou quota única deve ser paga até o último dia do prazo de que trata o caput do art. 7º; e

IV - as demais quotas devem ser pagas até o último dia útil de cada mês, acrescidas de ju-ros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic)

para títulos federais, acumulada mensalmen-te, calculados a partir do mês de outubro de 2015 até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) no mês do pagamento.

§ 1º É facultado ao contribuinte:a) antecipar, total ou parcialmente, o pa-

gamento do imposto ou das quotas, não sendo necessário, nesse caso, apresentar declaração retificadora com a nova opção de pagamento; ou

b) ampliar o número de quotas do impos-to inicialmente previsto na declaração, até a data de vencimento da última quota pretendi-da, observado o disposto no caput, mediante apresentação de declaração retificadora.

§ 2º Em nenhuma hipótese o valor do im-posto devido será inferior a R$ 10,00 (dez reais).

§ 3º O pagamento integral do imposto ou de suas quotas e de seus respectivos acrés-cimos legais pode ser efetuado das seguintes formas:

I - transferência eletrônica de fundos por meio de sistemas eletrônicos das instituições financeiras autorizadas pela RFB a operar com essa modalidade de arrecadação; ou

II - em qualquer agência bancária integran-te da rede arrecadadora de receitas federais, mediante Documento de Arrecadação de Re-ceitas Federais (Darf), no caso de pagamento efetuado no Brasil.

§ 4º O pagamento do ITR, nas hipóteses previstas no inciso II do caput do art. 2º, será efetuado no mesmo período e nas mesmas condições dos demais contribuintes, sendo considerado antecipação caso feito antes do referido período.

CAPÍTULO VIIIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 12. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

Mensário FiscalseteMbro de 2015 23

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.578, de 5 de agosto de 2015, RESOLVE:

Art. 1º Fica aprovado o programa multiplatafor-ma para preenchimento da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural do exercício de 2015 (ITR2015), para uso em computador que possua a máquina virtual Java (JVM), versão 1.6.0 ou superior, instalada.

Art. 2º O programa ITR2015 possui:I - 3 (três) versões com instaladores específicos,

compatíveis com os sistemas operacionais Windows, Linux e Mac OS X;

II - 1 (uma) versão com instalador de uso geral para todos os sistemas operacionais instalados em compu-

Programa multiplataforma para declaração do ITR Aprovação do programa multiplataforma para preenchimento da Declaração do Imposto sobre a

Propriedade Territorial Rural do exercício de 2015, para uso em computador que possua a máquina virtual Java (JVM), versão 1.6.0 ou superior, instalada.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.579, de 7 de agosto de 2015 (DOU de 11 do mesmo mês):

tadores que atendam à condição prevista no art. 1º; eIII - 1 (uma) versão sem instalador para qualquer

sistema operacional, destinada aos usuários ou ad-ministradores de sistemas que necessitam exercer maior controle sobre a instalação.

Art. 3º A partir de 17 de agosto de 2015, o pro-grama ITR2015, de reprodução livre, estará disponí-vel no sítio da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet, no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br.

Art. 4º Para a apresentação pela Internet das de-clarações geradas pelo programa ITR2015, deverá ser utilizado o programa de transmissão Receitanet, disponível no endereço mencionado no art. 3º.

Parágrafo único. Na hipótese de que trata o caput, poderá ser utilizada assinatura digital mediante certificado digital válido.

Art. 5º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

FUNDAMENTAÇÃO LEGALDecreto nº 8.373, de 11 de dezembro de

2014;Resolução n° 2, de 3 de julho de 2015 do Co-

mitê Gestor do eSocial.O COMITÊ GESTOR DO eSOCIAL, no uso

das atribuições previstas no art. 5º do Decreto nº 8.373, de 11 de dezembro de 2014 e considerando necessidade de realizar os batimentos dos dados cadastrais dos trabalhadores de forma a garantir sua correção antes de serem inseridos no Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Pre-videnciárias e Trabalhistas - eSocial, resolve:

Art. 1° O Módulo Consulta Qualificação Ca-dastral on-line é a ferramenta que verificará se o Número de Identificação Social – NIS e o Cadas-tro de Pessoas Físicas – CPF estão aptos para se-

Módulo de consulta da qualificação cadastral do eSocialLiberada a implantação do Módulo Consulta Qualificação Cadastral on-line para atendimento do

Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial), confor-me o seguinte cronograma: para empregadores/empregados domésticos: a partir de 31 de agosto de 2015; demais obrigados ao eSocial: a partir de 1º de fevereiro de 2016.

RESOLUÇÃO nº 4, de 20 de agosto de 2015 (DOU de 31 do mesmo mês):

rem utilizados no eSocial, conforme descrito no item 4.2.2 do Manual de Orientações do eSocial, versão 2.1 aprovado pela Resolução n° 2, de 3 de julho de 2015 do Comitê Gestor do eSocial

Art. 2° A implantação do Módulo Consulta Qualificação Cadastral on-line se dará conforme o seguinte cronograma:

I – para empregadores/empregados domésti-cos: a partir de 31/08/2015;

II – demais obrigados ao eSocial: a partir de 01/02/2016.

Art. 3° Os órgãos e entidades integrantes do Comitê Gestor do eSocial definirão as rotinas, no âmbito de suas competências, para atendimento ao disposto nesta Resolução.

Art. 4° Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Mensário Fiscal Setembro de 201524

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o dispos-to na Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional (CTN), e na Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1996, RESOLVE:

Art. 1º Os arts. 2º, 5º, 6º, 7º, 11, 16, 20 e 21 da Instrução Normativa RFB nº 1.467, de 22 de maio de 2014, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2º .......................................................................§ 2º A parcela, menor unidade territorial passível

de ser cadastrada, é definida como uma parte da su-perfície terrestre cujos limites e confrontações estejam devidamente descritos no documento que formaliza sua existência, que não apresente interrupções físicas ou de direito em sua extensão.” (NR)

“Art. 5º Denomina-se titular o proprietário, titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título das par-celas que compõem o imóvel rural, em nome de quem é efetuado o cadastramento no Cafir.

§ 1º Proprietário é aquele que tem a faculdade de usar, gozar e dispor de parcela que compõe o imóvel rural, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.

§ 2º Titular do domínio útil ou enfiteuta é aquele a quem foi atribuído, pelo senhorio direto, domínio útil de parcela que compõe o imóvel rural.

§ 3º Para fins do disposto nesta Instrução Normati-va, possuidor a qualquer título é aquele que tem a posse plena, sem subordinação, também chamada de posse com animus domini, de parcela que compõe imóvel ru-ral.” (NR)

“Art. 6º .......................................................................§ 1º. ............................................................................I - inconsistência de dados cadastrais;II - omissão na apresentação da Declaração do Im-

posto sobre a Propriedade Territorial Rural (Ditr) e dos documentos que a compõem, na forma estabelecida pelos atos normativos da RFB que tratam da matéria, observado o disposto no art. 6º da Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1996; ou

III - inobservância dos procedimentos previstos em ato normativo conjunto do Instituto Nacional de Colo-nização e Reforma Agrária (Incra) e da RFB no âmbito do Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR), previs-to no § 2º do art. 1º da Lei nº 5.868, de 12 de dezembro

Mudanças no Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir) Alterações na Instrução Normativa RFB nº 1.467/14 (Mensário Fiscal de julho/14, páginas 38 a 45),

que dispõe sobre o Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir), no âmbito da Secretaria da Receita Federal.INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.582, de 17 de agosto de 2015 (DOU de 18 do mesmo mês):

de 1972, incluído pela Lei nº 10.267, de 28 de agosto de 2001.” (NR)

“Art. 7º .......................................................................I - ................................................................................f) código do imóvel rural no Sistema Nacional de

Cadastro Rural (SNCR) do Incra, caso conste esta infor-mação no Cafir;

II - ...............................................................................g) nome, CPF ou CNPJ e participação percentual dos

condôminos, no caso de condomínio ou composse; eIII - referentes à condição de imunidade e isenção

do imóvel rural para fins de tributação do ITR:a) data início;b) motivo;c) data fim;d) exercícios com imunidade ou isenção.” (NR)“Art. 11 .......................................................................I - prevista nos Anexos V a IX desta Instrução Nor-

mativa, quando exigível;” (NR)“Art. 16. ......................................................................III - o expropriante, na hipótese de desapropriação

ou imissão prévia na posse; ou” (NR)“Art. 20. A situação em que alguém adquire parte

de imóvel e não realiza delimitação no título da parte adquirida é considerada:

I - condomínio, caso o instrumento de transferência tenha sido registrado no Cartório de Registro de Imó-veis; ou

II - composse, nas demais situações.§ 1º Na situação prevista no inciso I do caput, o

imóvel será cadastrado em nome:§ 7º É vedada a inscrição de parte ideal de imóvel

rural em condomínio ou composse.” (NR)“Art. 21 .......................................................................§ 3º Efetuada a partilha, se não tiver ocorrido a de-

limitação no título das partes adquiridas, o Nirf passará para o condomínio ou composse formado por aqueles que receberam frações ideais como pagamento de he-rança, legado ou meação.” (NR)

Art. 2º Os Anexos I, II e X da Instrução Normativa RFB nº 1.467, de 2014, ficam substituídos, respectiva-mente, pelos Anexos I, II e III desta Instrução Norma-tiva.

Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

Art. 4º Fica revogado o inciso II do caput do art. 29 da Instrução Normativa RFB nº 1.467, de 22 de maio de 2014.

Mensário FiscalseteMbro de 2015 25

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRA-SIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria Ministério da Fazenda - MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e a PRE-SIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE COLONI-ZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA, no uso da atribuição que lhe confere o inciso VII do art. 21 da Estrutura Regi-mental do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, aprovada pelo Decreto nº 6.812, de 3 de abril de 2009, e o inciso IX do art. 122 do Regimento Interno, aprovado pela Portaria Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA nº 20, de 8 de abril de 2009, e tendo em vista o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 1º e art. 2º da Lei nº 5.868, de 12 de dezembro de 1972, e § 2º do art. 6º e § 3º do art. 16 da Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1996, RESOLVEM:

Art. 1º Estabelecer a obrigatoriedade de atualização cadastral no Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR) e no Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir), visando propiciar a integração entre os referidos sistemas cadastrais com a finalidade de estruturação do Cadastro Nacional de Imó-veis Rurais (CNIR).

§ 1º Para fins da integração prevista no caput, fica criada a seção “Vincular Nirf” na Declaração para Ca-dastro de Imóveis Rurais prevista no art. 7º da Instrução Normativa INCRA nº 82, de 27 de março de 2015, para vincular o Número do Imóvel na Receita Federal (Nirf) ao SNCR.

§ 2º O procedimento de vinculação a que se refere § 1º é aquele descrito no Manual do SNCR, disponível no sítio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) na internet, no endereço www.incra.gov.br.

§ 3º Os prazos para realização da atualização cadas-tral serão fixados em função do tamanho da área total do imóvel rural em hectares (ha):

I - Acima de 1.000 ha, de 17 de agosto de 2015 a 30 de setembro de 2015;

II - Acima de 500 ha até 1.000 ha, de 1º de outubro a 30 de outubro de 2015;

III - Acima de 250 ha até 500 ha, de 3 de novembro a 31 de dezembro de 2015;

IV - Acima de 100 ha até 250 ha, de 4 de janeiro de 2016 a 29 de abril de 2016;

Prazos e procedimentos para atualização de cadastros rurais

Estabelecidos prazos e procedimentos para atualização do Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR) e do Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir) que visa propiciar a integração entre esses sistemas cadastrais com a finalidade de estruturação do Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR).

INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA nº 1.581, de 17 de agosto de 2015 (DOU de 18 do mesmo mês):

V - Acima de 50 ha até 100 ha, de 2 de maio a 19 de agosto de 2016.

§ 4º O procedimento e o prazo para vinculação de imóvel com área total menor ou igual a 50 hectares serão estabelecidos em ato normativo específico.

Art. 2º Cada imóvel cadastrado no SNCR deverá ser vinculado a um único imóvel cadastrado no Cafir, exceto nas situações previstas nos arts. 3º, 6º e 7º.

Art. 3º Fica dispensado de efetuar a vinculação o imóvel:

I – declarado no SNCR com a área total inserida no perímetro urbano do município;

II – informado na Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR), do exercício 2015 ou posteriores, como imóvel onde não é desenvolvida atividade rural.

Art. 4º Se o imóvel na situação prevista no inciso I do art. 3º estiver cadastrado no Cafir, a inscrição deverá ser cancelada, conforme previsto no inciso I do art. 25 da Ins-trução Normativa RFB nº 1.467, de 22 de maio de 2014.

Art. 5º Se o imóvel na situação prevista no inciso II do art. 3º estiver cadastrado no SNCR, a inscrição deverá ser cancelada, conforme previsto no inciso III do art. 11 da IN INCRA nº 82/2015.

Art. 6º A vinculação de um imóvel no SNCR a mais de um imóvel cadastrado no Cafir será admitida caso seja comprovado que o perímetro urbano do município pro-vocou a descontinuidade do imóvel cadastrado no SNCR, resultando em mais de uma parcela localizada em zona rural.

Art. 7º A vinculação de um imóvel no Cafir a mais de um imóvel cadastrado no SNCR será admitida caso seja comprovado que a perda de destinação rural, nos termos do Capítulo VI da IN INCRA nº 82/2015, provocou a des-continuidade do imóvel cadastrado no Cafir, resultando em mais de um imóvel cadastrado no SNCR.

Art. 8º A falta da vinculação prevista no art. 1º, de-corrido os prazos constantes desta Instrução Normativa, sujeita o imóvel rural, a partir de 22 de agosto de 2016, à situação de pendência cadastral no Cafir, conforme o inci-so III § 1º do art. 6º da IN RFB nº 1.467/2014, e à seleção no SNCR para fins de inibição da emissão do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR).

Art. 9º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

Mensário Fiscal Setembro de 201526

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRA-SIL e o PROCURADOR-GERAL DA FAZENDA NA-CIONAL Substituto, no uso de suas atribuições que lhes conferem o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e o art. 82 do Regimento Interno da Procuradoria-Geral da Fazen-da Nacional, aprovado pela Portaria MF nº 36, de 24 de janeiro de 2014, e tendo em vista o disposto nos arts. 1º a 6º e 13 da Medida Provisória nº 685, de 21 de julho de 2015, RESOLVEM:

CAPÍTULO I DO PROGRAMA DE REDUÇÃO DE LITÍGIOS

TRIBUTÁRIOS (PRORELIT)Art. 1º Os débitos de natureza tributária perante a

Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) ou a Pro-curadoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), vencidos até 30 de junho de 2015, e em discussão administrativa ou judicial, poderão, excepcionalmente, ser quitados com a utilização de créditos da pessoa jurídica prove-nientes de prejuízos fiscais e de base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), apurados até 31 de dezembro de 2013 e declarados até 30 de junho de 2015, na forma e nas condições estabele-cidas nesta Portaria Conjunta.

§ 1º Para efetuar a quitação de que trata o caput, o sujeito passivo deverá apresentar o Requerimento de Quitação de Débitos em Discussão (RQD) de que trata o art. 3º, observadas as seguintes condições:

I – desistir de forma expressa e irrevogável das im-pugnações ou dos recursos administrativos e das ações judiciais propostas, identificados por número de proces-so ou número de ação judicial, que tenham por objeto os débitos de natureza tributária a serem quitados na forma estabelecida nesta Portaria Conjunta e, cumulativamen-te, renúncia a quaisquer alegações de direito sobre as quais se fundem os referidos processos, a ser efetuada até o dia 30 de setembro de 2015.

II – efetuar pagamento em espécie de valor equiva-lente a, no mínimo, 43% (quarenta e três por cento) do saldo devedor consolidado de cada processo a ser incluí-do na quitação; e

III – efetuar quitação integral do saldo remanescente mediante a utilização de créditos de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL, observado o disposto

Débitos fiscais em discussão administrativa ou judicialProcedimentos sobre a quitação de débitos junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB)

ou à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), em discussão administrativa ou judicial, de que tratam os arts. 1º a 6º da Medida Provisória nº 685/15 (edição anterior, páginas 8 e 9).

PORTARIA CONJUNTA nº 1.037, de 28 de julho de 2015 (DOU de 29 do mesmo mês):

no Capítulo III.§ 2º Somente será considerada a desistência parcial

de impugnação e de recurso administrativo interposto ou de ação judicial se o débito objeto de desistência for passível de distinção dos demais débitos discutidos na ação judicial ou no processo administrativo.

§ 3º A quitação de que trata esta Portaria Conjunta não abrange débitos decorrentes de desistência de im-pugnações, recursos administrativos e ações judiciais que tenham sido incluídos em programas de parcelamentos anteriores, ainda que rescindidos.

Art. 2º O valor em espécie a que se refere o inciso II do § 1º do art. 1º deverá ser pago integralmente até o último dia útil do mês de apresentação do RQD.

§ 1º Os pagamentos a que se refere o caput deverão ser realizados nos mesmos códigos e documentos de ar-recadação dos tributos a serem quitados.

§ 2º Será indeferido o RQD cujo pagamento em espécie for inferior a 43% (quarenta e três por cento) do saldo devedor consolidado de cada processo, prosse-guindo-se na cobrança do saldo remanescente, inclusive com encaminhamento para inscrição em Dívida Ativa da União (DAU).

CAPÍTULO II DO REQUERIMENTO DE QUITAÇÃO DE DÉBI-

TOS EM DISCUSSÃOArt. 3º O RQD deverá ser:I - precedido de adesão ao Domicílio Tributário

Eletrônico (DTE), a ser realizada no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) da RFB, no endereço idg.receita.fazenda.gov.br;

II - formalizado em nome do estabelecimento ma-triz, pelo responsável perante o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), mediante o formulário “Reque-rimento de Quitação de Débitos em Discussão (RQD)”, na forma prevista nos Anexos I ou II, conforme o órgão que administra o débito;

III - apresentado em formato digital, assinado eletro-nicamente e autenticado com o emprego de certificado digital emitido no âmbito da Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), nos termos da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001; e

IV - efetuado até o dia 30 de setembro de 2015, na unidade de atendimento da RFB do domicílio tributário do sujeito passivo.

Mensário FiscalseteMbro de 2015 27

§ 1º No ato de apresentação do RQD, será forma-lizado processo digital (e-Processo), cujo número será informado ao sujeito passivo.

§ 2º O sujeito passivo deverá, até às 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquen-ta e nove segundos), horário de Brasília, do dia 30 de setembro de 2015, realizar solicitação de juntada ao e-Processo, por meio do e-CAC da RFB, dos seguintes documentos:

I - cópias dos documentos de arrecadação que com-provam o pagamento em espécie de, no mínimo, 43% (quarenta e três por cento) de cada um dos saldos dos processos a serem quitados na forma estabelecida nesta Portaria Conjunta;

II - indicação dos respectivos montantes de prejuízo fiscal decorrentes da atividade geral ou da atividade rural e de base de cálculo negativa da CSLL passíveis de utili-zação por meio do formulário constante do Anexo III;

III - no caso de utilização de créditos do responsá-vel, do corresponsável, de empresas controladora e controlada, de forma direta ou indireta, ou de empresas que sejam controladas direta ou indiretamente por uma mesma empresa, cópia do Contrato Social ou do Estatu-to, com as respectivas alterações, ou de qualquer outro documento que permita identificar, para cada uma delas, que o signatário tem poderes para realizar a cessão;

IV - no caso de desistência de ações judicias, com-provação que protocolou até o dia 30 de setembro de 2015 requerimento de extinção dos processos, com resolução do mérito, nos termos do inciso V do caput do art. 269 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil (CPC), mediante apresentação de comprovação do protocolo da petição de desistência ou de certidão do Cartório que ateste a situação das res-pectivas ações.

§ 3º A desistência de impugnações ou recursos ad-ministrativos relativos aos débitos objeto da quitação será declarada por meio do formulário constante do Anexo I ou II.

§ 4º O RQD importa confissão irrevogável e irretra-tável dos débitos indicados pelo sujeito passivo, e con-figura confissão extrajudicial nos termos dos arts. 348, 353 e 354 da Lei nº 5.869, de 1973 - CPC.

§ 5º Os depósitos existentes vinculados aos débitos a serem quitados nos termos desta Portaria Conjunta serão automaticamente convertidos em renda da União, aplicando-se o disposto nos incisos II e III do § 1º do art. 1º sobre o saldo remanescente.

CAPÍTULO IIIDA UTILIZAÇÃO DE CRÉDITOS DE PREJUÍZO

FISCAL E DE BASE DE CÁLCULONEGATIVA DA CSLL

Art. 4º Poderão ser utilizados para quitação na for-ma prevista nesta Portaria Conjunta os créditos próprios das pessoas jurídicas provenientes de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL, apurados até 31 de dezembro de 2013 e declarados à RFB até 30 de junho de 2015, observado o disposto neste Capítulo.

§ 1º O valor do crédito a ser utilizado será determi-nado mediante a aplicação das seguintes alíquotas:

I - 25% (vinte e cinco por cento) sobre o montante do prejuízo fiscal;

II - 15% (quinze por cento) sobre a base de cálculo negativa da CSLL, no caso das pessoas jurídicas de se-guros privados, das de capitalização e das referidas nos incisos I a VII, IX e X do § 1º do art. 1º da Lei Comple-mentar nº 105, de 10 de janeiro de 2001; e

III - 9% (nove por cento) sobre a base de cálculo negativa da CSLL, no caso das demais pessoas jurídicas.

§ 2º Os créditos de prejuízo fiscal e de base de cál-culo negativa da CSLL poderão ser utilizados entre pes-soas jurídicas controladora e controlada, de forma direta ou indireta, ou entre pessoas jurídicas que sejam contro-ladas direta ou indiretamente por uma mesma empresa, em 31 de dezembro de 2014, domiciliadas no Brasil, desde que se mantenham nessa condição até a data da opção pela quitação.

§ 3º Poderão ainda ser utilizados os créditos de pre-juízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL do res-ponsável ou corresponsável pelo respectivo débito em contencioso administrativo ou judicial.

§ 4º Para os fins do disposto no § 2º, inclui-se tam-bém como controlada a sociedade na qual a participação da controladora seja igual ou inferior a 50% (cinquenta por cento), desde que existente acordo de acionistas que assegure de modo permanente a preponderância in-dividual ou comum nas deliberações sociais, assim como o poder individual ou comum de eleger a maioria dos administradores.

§ 5º Os créditos das pessoas jurídicas de que tratam os §§ 2º e 3º somente poderão ser utilizados depois da utilização total dos créditos próprios.

§ 6º Na existência de créditos próprios e ocorrendo a indicação de créditos de responsáveis, de correspon-sáveis e de pessoas jurídicas controladora e controlada, de forma direta ou indireta, ou de pessoas jurídicas que sejam controladas direta ou indiretamente por uma mesma pessoa jurídica, os créditos serão utilizados na seguinte ordem:

I - primeiro os créditos próprios; eII - depois os créditos das demais pessoas jurídicas.§ 7º Os créditos provenientes de declaração apre-

sentada à RFB depois de 30 de junho de 2015 não po-derão ser utilizados na forma estabelecida nesta Portaria Conjunta.

Mensário Fiscal Setembro de 201528

Art. 5º Os valores de que trata o art. 4º, infor-mados para liquidação dos débitos, somente serão confirmados depois da aferição, pela RFB, da exis-tência de montantes acumulados de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL, suficientes para atender à totalidade da solicitação efetuada.

§ 1º Na hipótese em que os montantes de pre-juízo fiscal e de base de cálculo negativa da CSLL confirmados pela RFB forem inferiores aos indica-dos pela pessoa jurídica, será concedido o prazo de 30 (trinta) dias, contado da notificação do indeferi-mento, para o sujeito passivo promover o pagamen-to em espécie do saldo remanescente do débito.

§ 2º A falta do pagamento de que trata o § 1º implicará mora do devedor e o restabelecimento da cobrança dos débitos remanescentes.

Art. 6º A pessoa jurídica que efetuar a quitação prevista nesta Portaria Conjunta deverá promover a baixa dos valores nos respectivos livros fiscais e manter, durante todo o período de que trata o § 1º

do art. 7º, os livros e os documentos exigidos pela legislação fiscal, comprobatórios do montante do prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa da CSLL.

CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 7º A quitação na forma disciplinada nesta Portaria Conjunta extingue o débito sob condição resolutória de sua ulterior homologação.

§ 1º Não confirmada a existência dos créditos de prejuízos fiscais e de base de cálculo negativa da CSLL no montante informado para quitação, as pro-vidências para cobrança serão retomadas no prazo de que trata o § 2º.

§ 2º A RFB e a PGFN dispõem do prazo de 5 (cinco) anos, contado da data de apresentação do RQD, para efetuar a homologação de que trata o caput.

Art. 8º Esta Portaria Conjunta entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

PORTARIA nº 1.152, de 12 de agosto de 2015:

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal e os arts. 155 e 200 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, atendendo a determinação judi-cial proferida nos autos do processo n.º 11441-70.2015.4.01.3400, que tramita na Seção Judi-ciária do Distrito Federal - Tribunal Regional Federal da Primeira Região, resolve:

Art. 1º Suspender os efeitos da Portaria MTE nº 1.565 de 13 de outubro de 2014, em relação às empresas associadas ao SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS DE LIMPEZA UR-BANA - SELURB e SINDICATO DAS EMPRESAS DE LIMPEZA URBANA NO ESTADO DE SÃO PAULO em razão do deferimento do pedido de antecipação de tutela concedido no âmbito do processo nº 11441-70.2015.4.01.3400, que tramita na Seção Judiciária do Distrito Federal - Tribunal Regional Federal da Primeira Região.

Adicional de periculosidade a motociclistasSuspensos os efeitos da Portaria MTE nº 1.565/14 (Mensário Fiscal de novembro/14, página 65),

sobre adicional em atividades perigosas com motocicletas, em relação às empresas associadas aos Sin-dicatos e ao Instituto que menciona nos atos abaixo, publicados no DOU de 13 de agosto.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação

PORTARIA nº 1.151, de 12 de agosto de 2015:O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO

E EMPREGO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal e os arts. 155 e 200 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, atendendo a determinação judi-cial proferida nos autos do processo n.º 08027-59.2015.4.05.8100, que tramita na Seção Judi-ciária do Ceará/CE - Tribunal Regional Federal da Quinta Região, resolve:

Art. 1º Suspender os efeitos da Porta-ria MTE n.º 1.565 de 13 de outubro de 2014, em relação ao INSTITUTO AGROPOLOS DO CEARÁ em razão do deferimento do pedido de antecipação de tutela concedido no âmbito do nº 08027-59.2015.4.05.8100, que tramita na Seção Judiciária do Ceará/CE - Tribunal Regio-nal Federal da Quinta Região.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação

Mensário FiscalseteMbro de 2015 29

O Governador do Estado do Rio Grande do Sul, no uso da atribuição que lhe confe-re o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado,

DECRETA:Art. 1º Com fundamento no disposto no

Convênio ICMS 88/15, ratif icado nos termos da Lei Complementar Federal nº 24, de 7 de janeiro de 1975, conforme Ato Declaratório CONFAZ nº 17, publicado no Diário Ofi-cial da União de 31 de agosto de 2015, f ica instituído o Programa "REFAZ 2015" com o objetivo de regularizar os débitos f iscais de-correntes do ICMS perante Receita Estadual.

Art. 2º Os créditos tributários prove-nientes do Imposto sobre Operações Rela-tivas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Inte-restadual e Intermunicipal e de Comunica-ção - ICMS, constituídos ou não, inscritos ou não em Dívida Ativa, inclusive ajuizados, que contenham vencimentos até 31 de julho de 2015, poderão ser pagos, em moeda corren-te nacional, com redução de 40% (quaren-ta por cento) dos juros devidos até a data do enquadramento, pelos contribuintes que aderirem ao Programa, nos termos deste Decreto.

Art. 3º Os créditos tributários, além da redução prevista no art. 2º, poderão ser qui-tados ou parcelados com as seguintes dedu-ções incidentes sobre as multas previstas nos arts. 9º, 11 e 71 da Lei nº 6.537, de 27 de fevereiro de 1973, e a atual ização monetária sobre elas incidente, prevista na referida Lei, desde que a parcela inicial não seja inferior

Redução de multa e de juros e parcelamentode débitos do ICM/ICMS

Instituído o Programa “REFAZ 2015” para regularização tributária no Estado do Rio Grande do Sul, que preve a redução de multa e de juros e o parcelamento, em até 120 meses, de créditos tributários constituídos ou não, decorrentes do ICM e do ICMS, inscritos ou não em Dívida Ativa, inclusive ajuiza-dos, vencidos até 31 de julho de 2015.

DECRETO nº 52.532, de 31 de agosto de 2015 (DOE de 1º de setembro):

a 15% (quinze por cento) do valor do dé-bito, considerado os efeitos das respectivas reduções:

I - redução de 85% (oitenta e cinco por cento) quando o pagamento for feito em parcela única até 24 de setembro de 2015, sendo aplicável também à primeira parcela quando houver parcelamento e o seu paga-mento ocorrer até essa data;

II - redução de 75% (setenta e cinco por cento) quando o pagamento for feito em par-cela única até 30 de outubro de 2015, sendo aplicável também à primeira parcela quan-do houver parcelamento e o seu pagamento ocorrer até essa data;

II I - redução de 65% (sessenta e cinco por cento) quando o pagamento for feito em parcela única até 18 de dezembro de 2015, sendo aplicável também à primeira parcela quando houver parcelamento e o seu paga-mento ocorrer até essa data;

IV - redução de 50% (cinquenta por cen-to) para parcelamentos de até 12 parcelas, se o pagamento da parcela inicial ocorrer até 30 de outubro de 2015, e redução de 45% (quarenta e cinco por cento) se o pagamento da parcela inicial ocorrer até 18 de dezem-bro de 2015;

V - redução de 40% (quarenta por cento) para parcelamentos de 13 a 24 parcelas, se o pagamento da parcela inicial ocorrer até 30 de outubro de 2015, e redução de 35% (trinta e cinco por cento) se o pagamento da parcela inicial ocorrer até 18 de dezembro de 2015;

VI - redução de 30% (trinta por cento)

Mensário Fiscal Setembro de 201530

para parcelamento de 25 a 36 parcelas, se o pagamento da parcela inicial ocorrer até 30 de outubro de 2015, e redução de 25% (vinte e cinco por cento) se o pagamento da parcela inicial ocorrer até 18 de dezembro de 2015;

VII - redução de 20% (vinte por cento) para parcelamentos de 37 a 60 parcelas, se o pagamento da parcela inicial ocorrer até 30 de outubro de 2015, e redução de 15% (quinze por cento) se o pagamento da par-cela inicial ocorrer até 18 de dezembro de 2015; e

VIII - sem redução no valor da multa para parcelamentos de 61 a 120 parcelas, se o pa-gamento da parcela inicial ocorrer até 18 de dezembro de 2015.

§ 1º Na hipótese de se tratar de contri-buinte optante ou de débito declarado em guia informativa decorrente de período em que o contribuinte esteve como optante do Regime Especial Unif icado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Por-te - Simples Nacional, ou ainda de créditos constituídos em decorrência do programa especial de f iscal ização referente à antecipa-ção do recolhimento do imposto - Simples Nacional, identif icado pelo código 04170, aplica-se, exceto em relação à multa por in-fração formal prevista no § 2º, em substitui-ção aos incisos I, I I e I I I , redução de 100% (cem por cento) quando o pagamento for feito em parcela única até 18 de dezembro de 2015, sendo aplicável também à primeira parcela, desde que esta não seja inferior ao valor previsto no "caput" deste artigo e o seu pagamento ocorra até essa data.

§ 2º Na hipótese de se tratar de créditos tributários decorrentes das multas previstas no art. 11 da Lei nº 6.537/73 e a atual ização monetária sobre elas incidente, prevista na referida Lei, aplica-se, em substituição aos incisos I, I I e I I I , redução de 50% (cinquenta

por cento) quando o pagamento for feito em parcela única até 18 de dezembro de 2015, sendo aplicável também à primeira parcela, desde que esta não seja inferior ao valor pre-visto no "caput" deste artigo e o seu paga-mento ocorra até essa data.

Art. 4º Os créditos tributários, além da redução prevista no art. 2º, poderão ser par-celados com as seguintes deduções inciden-tes sobre as multas previstas nos arts. 9º, 11 e 71 da Lei nº 6.537/73, e a atual ização monetária sobre elas incidente, prevista na referida Lei, quando o valor da parcela inicial for inferior ao valor previsto no "caput" do artigo 3º:

I - redução de 35% (trinta e cinco por cento) para parcelamentos de até 12 parce-las, se o pagamento da parcela inicial ocor-rer até 30 de outubro de 2015, e redução de 30% (trinta por cento) se o pagamento da parcela inicial ocorrer até 18 de dezembro de 2015;

II - redução de 25% (vinte e cinco por cento) para parcelamentos de 13 a 24 parce-las, se o pagamento da parcela inicial ocor-rer até 30 de outubro de 2015, e redução de 20% (vinte por cento) se o pagamento da parcela inicial ocorrer até 18 de dezembro de 2015;

II I - redução de 15% (quinze por cento) para parcelamentos de 25 a 36 parcelas, se o pagamento da parcela inicial ocorrer até 30 de outubro de 2015, e redução de 10% (dez por cento se o pagamento da parcela inicial ocorrer até 18 de dezembro de 2015;

IV - redução de 5% (cinco por cento) para parcelamentos de 37 a 60 parcelas, se o pagamento da parcela inicial ocorrer até 30 de outubro de 2015, e sem redução se o pagamento da parcela inicial ocorrer até 18 de dezembro de 2015; e

V - sem redução no valor da multa para parcelamentos de 61 a 120 parcelas, se o pa-gamento da parcela inicial ocorrer até 18 de

Mensário FiscalseteMbro de 2015 31

dezembro de 2015, nas hipóteses de contri-buintes e débitos referidos no § 1º do artigo 3º.

Art. 5º Os créditos parcelados nos pro-gramas "AJUSTAR/RS", "EM DIA 2012", "EM DIA 2013" e "EM DIA 2014" poderão ser in-cluídos no Programa nas condições do art. 3º e os demais créditos parcelados nas con-dições dos arts. 3º ou 4º.

§ 1º O pedido de reparcelamento dos créditos nos termos deste artigo implica em cancelamento automático dos parcelamentos anteriores, f icando os créditos exigíveis até a apropriação do pagamento da parcela inicial no sistema de arrecadação da Receita Esta-dual.

§ 2º Os contribuintes que aderiram aos Programas "EM DIA 2012", "EM DIA 2013" e "EM DIA 2014" poderão parcelar os créditos declarados em guia informativa posteriores aos respectivos acordos, nos termos deste Decreto, durante o período de adesão ao Programa.

Art. 6º As garantias apresentadas em pe-didos de parcelamentos anteriores permane-cem vigentes até a quitação dos créditos.

Art. 7º A redução dos juros e o desconto na multa, referidos aos arts. 2º, 3º e 4º, se-rão concedidos proporcionalmente à medida do pagamento de cada parcela.

Art. 8º As reduções de multa previstas neste Decreto substituem as do art. 10 da Lei nº 6.537/73.

Art. 9º O disposto neste Decreto apli-ca-se também aos créditos tributários pro-venientes do Imposto sobre Operações Re-lativas à Circulação de Mercadorias - ICM.

Parágrafo único. O Programa inclui tam-bém os demais créditos tributários decor-rentes da aplicação da legislação do ICM/ICMS.

Art. 10 . A adesão ao Programa e o paga-mento da parcela inicial ou da quitação de-vem ser feitos no período de 1º de setembro

a 18 de dezembro de 2015.§ 1º A formalização do pedido de ingresso

no Programa implica o reconhecimento dos débitos f iscais nele incluídos, f icando condi-cionada à desistência de eventuais ações ou embargos à execução f iscal, com renúncia ao direito sobre o qual se fundam, nos au-tos judiciais respectivos, e da desistência de eventuais impugnações, defesas e recursos apresentados no âmbito administrativo.

§ 2º O ingresso no Programa dar-se-á pela formalização da opção, uti l izando-se os formulários previstos na regulamentação da Receita Estadual, e da homologação após o pagamento da parcela única ou da primeira parcela.

§ 3º As disposições deste Decreto, relati-vamente ao pagamento ou parcelamento dos créditos tributários originados de denúncia espontânea de infração, aplicam-se somen-te se a denúncia for apresentada na Receita Estadual até 17 de setembro, na hipótese de o prazo encerrar no dia 24 de setembro de 2015, até 23 de outubro, na hipótese de o prazo encerrar em 30 de outubro de 2015, e até 11 de dezembro, na hipótese do prazo encerrar em 18 de dezembro de 2015.

Art. 11 . Sobre o crédito tributário par-celado neste Programa fluirão juros morató-rios nos termos previstos no art. 69 da Lei nº 6.537/73.

Art. 12. A decisão f inal sobre os reque-rimentos formulados com fundamento neste Decreto, quando aos débitos f iscais em fase de cobrança judicial ou objeto de qualquer ação judicial, compete ao Procurador-Geral do Estado, ou a quem este delegar, respeita-das as seguintes condições:

I - o pagamento do débito f iscal não dis-pensa o recolhimento de custas, emolumen-tos e demais despesas processuais no prazo f ixado pelo juiz da causa;

II - o débito f iscal exigível em processo executivo será acrescido de honorários ad-

Mensário Fiscal Setembro de 201532

vocatícios arbitrados em 2% (dois por cento) para quitação integral do saldo em um único pagamento durante o período de adesão ao Programa e de 5% (cinco por cento) do valor pago com os incentivos deste Decreto nos demais casos, ainda que outro valor tenha sido f ixado judicialmente; e

III - prestação de garantia da execução fis-cal.

§ 1º O adimplemento dos honorários ad-vocatícios nos termos previstos no inciso II deverá ser realizado nos prazos fixados para o pagamento do débito fiscal.

§ 2º A verba honorária arbitrada no in-ciso II refere-se à ação de execução f iscal, permanecendo devidos os honorários advo-catícios dos embargos de devedor e/ou das demais ações judiciais propostas pelo con-tribuinte, de acordo com o art. 26 da Lei fe-deral nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, e alterações (Código de Processo Civi l), ob-servados os parâmetros f ixados no respecti-vo processo.

§ 3º A garantia da execução poderá ser excepcionalmente dispensada se não hou-ver bens passíveis de penhora, mantidas, em qualquer caso, as garantias já existentes, de-vendo ser observado o que segue:

I - a inexistência de bens passíveis de cons-trição deverá ser expressamente declarada no ato do parcelamento, sob as penas das leis civil e penal, cumprindo ser feita a respectiva compro-vação na mesma ocasião ou em até 30 (trinta) dias do requerimento, junto às sedes de Procu-radorias Regionais ou, em se tratando de execu-ção em trâmite na Capital, junto à Procuradoria Fiscal ou, ainda, nos próprios autos judiciais;

II - será considerado documento hábil ao atendimento da exigência constante da alínea "a" o último balanço patrimonial autenticado pela Junta Comercial ou, em se tratando de pessoa física, a cópia da última declaração de bens e rendas apresentada à Receita Federal do Brasil;

III - o não atendimento à exigência constante

da alínea "a" implicará o prosseguimento dos atos executivos, até que sobrevenha a garantia do juí-zo ou a confirmação da inexistência de bens; e

IV - o prosseguimento do feito, nos termos da alínea "c", não implica a perda do parcelamen-to.

Art. 13. A utilização de depósitos judiciais será admitida para quitação ou para pagamento da parcela inicial, nas seguintes condições:

I - o pedido deverá ser formalizado na Procu-radoria Regional da Procuradoria-Geral do Esta-do que jurisdiciona o domicílio do contribuinte; e

II - os percentuais de descontos serão os equivalentes à data de levantamento dos respec-tivos alvarás.

Art. 14. Fica vedado o parcelamento do ICMS declarado em guia informativa relativo a fatos geradores ocorridos após a formalização do acordo.

Art. 15. Implica revogação do parcelamento a inadimplência, por três meses, do pagamento integral das parcelas em moeda corrente nacio-nal, ou, nas mesmas condições, se houver o acú-mulo em Dívida Ativa exigível referente a três meses do ICMS declarado em guia informativa relativo a fatos geradores ocorridos após a for-malização do acordo.

§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, se-rão considerados todos os estabelecimentos da empresa beneficiária do parcelamento.

§ 2º Sobrevindo a revogação do parcelamen-to, o saldo devedor remanescente será exigido sem as reduções estabelecidas neste Decreto.

Art. 16. Os benefícios concedidos com base neste Decreto não conferem qualquer direito à restituição ou compensação de importâncias já pagas ou compensadas anteriormente.

Art. 17. A Receita Estadual e a Procura-doria-Geral do Estado expedirão instruções complementares que se f izerem necessárias ao cumprimento do presente Decreto.

Art. 18. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Mensário FiscalseteMbro de 2015 33

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constitui-ção do Estado,

DECRETA:Art. 1º Fica introduzida a seguinte altera-

ção no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4511 - No Livro II, é dada nova redação ao art. 26-A, conforme segue:

"Art. 26-A. A NF-e, modelo 55, será emi-tida:

NOTA - Deverão ser observadas as instru-ções baixadas pela Receita Estadual.

I - em substituição à NF, modelo 1 ou 1-A, obrigatoriamente;

NOTA - A obrigatoriedade prevista neste inciso não se aplica:

a) às operações realizadas fora do estabe-lecimento relativas às saídas de mercadorias sem destinatário certo, desde que seja util i-zada NF-e para documentar a saída das mer-cadorias do estabelecimento e o retorno das não entregues;

b) nas operações internas, para acober-tar o trânsito de mercadorias, na hipótese de operação de coleta em que o remetente esteja dispensado da emissão de documento fiscal, desde que o documento fiscal relati-vo à efetiva entrada seja NF-e e referencie a respectiva NF, modelo 1 ou 1-A, emitida pelo destinatário para acompanhar o transporte das mercadorias desde o estabelecimento do remetente;

c) ao Microempreendedor Individual - MEI, de que trata o art. 18-A da Lei Comple-mentar Federal nº 123, de 14.12.2006.

II - em substituição à Nota Fiscal de Pro-dutor, modelo 04, obrigatoriamente:

NOTA 01 - O produtor rural não inscrito no CNPJ deverá emitir NF-e avulsa no "site" da Secretaria da Fazenda http://www.sefaz.rs.gov.br.

NOTA 02 - No caso de impossibilidade técnica para a emissão de NF-e no local de início da operação, deverá ser emitida Nota

Atualizados dispositivos da Nota Fiscal EletrônicaEfetuado ajuste técnico para a atualização de dispositivos do Regulamento do ICMS/RS, relativos à

emissão da Nota Fiscal Eletrônica.DECRETO nº 52.494, de 4 de agosto de 2015 (DOE de 5 do mesmo mês):

Fiscal de Produtor, modelo 4, para acobertar o trânsito da mercadoria até o local em que for possível a emissão de NF-e.

NOTA 03 - As vias da Nota Fiscal de Pro-dutor emitida nos termos da nota 02 deverão ser juntadas à 2ª via do talão, contendo a in-formação: "Substituída pela NF-e nº.....".

a) nas hipóteses do art. 35, III;NOTA 01 - Esta obrigatoriedade somente

se aplica aos produtores rurais inscritos no CNPJ e credenciados à emissão de NF-e.

NOTA 02 - A NF-e prevista neste inciso deverá indicar, no quadro "GRUPO DE IN-FORMAÇÃO DO DOCUMENTO FISCAL RE-FERENCIADO", as informações relativas ao documento fiscal emitido pelo remetente.

b) nas saídas interestaduais;NOTA - O disposto nesta alínea não se

aplica ao microprodutor rural, conforme defi-nido na Lei nº 10.045 , de 29.12.1993, exceto nas saídas de arroz em casca.

c) nas operações de comércio exterior;d) nas saídas internas de arroz em casca

decorrentes de vendas.NOTA - O disposto nesta alínea não se

aplica ao microprodutor rural, conforme defi-nido na Lei nº 10.045, de 29/12/93.

Parágrafo único. A NF-e também será emi-tida obrigatoriamente pelos contribuintes que realizem operações destinadas à Administra-ção Pública direta ou indireta, inclusive em-presa pública e sociedade de economia mista, de qualquer dos Poderes da União, dos Es-tados, do Distrito Federal e dos Municípios.

NOTA - Fica facultada ao contribuinte não emitente de NF-e a emissão de Cupom Fiscal, Nota Fiscal de Venda a Consumidor ou Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica, desde que:

a) o destinatário possua inscrição estadual;b) a mercadoria seja destinada a uso ou

consumo;c) o valor da operação não ultrapasse 1%

(um por cento) do limite definido na alínea "a" do inciso II do "caput" do art. 23 da Lei Fede-ral nº 8.666, de 21/06/93."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Mensário Fiscal Setembro de 201534

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe con-fere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado,

DECRETA:Art. 1º Ficam introduzidas as seguintes alterações

no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4512 - No art. 9º do Livro I:a) no inciso XXV, é dada nova redação à nota

03, conforme segue:"NOTA 03 - Para efeito de fruição desta isenção,

o estabelecimento remetente deverá abater do pre-ço da mercadoria, indicando expressamente na Nota Fiscal, o valor equivalente ao imposto que seria devi-do se não houvesse a isenção."

b) no inciso LXXXIV, fica revogada a nota 02;c) no inciso CII, é dada nova redação à nota

03, conforme segue:"NOTA 03 - Para efeito de fruição desta isenção,

o estabelecimento remetente deverá abater do pre-ço da mercadoria, indicando expressamente na Nota Fiscal, o valor equivalente ao imposto que seria devi-do se não houvesse a isenção."

d) no inciso CIX, é dada nova redação à nota 03, conforme segue:

"NOTA 03 - Para efeito de fruição desta isenção, o estabelecimento remetente deverá abater do pre-ço da mercadoria, indicando expressamente na Nota Fiscal, o valor equivalente ao imposto que seria devi-do se não houvesse a isenção."

e) no inciso CXVII, é dada nova redação à nota 03, conforme segue:

"NOTA 03 - Para efeito de fruição desta isenção,

Disposições sobre o Simples Nacional no RICMSPromovidos ajustes técnicos para atualizar dispositivos do Regulamento do ICMS/RS que tratam do

Simples Nacional.DECRETO nº 52.495, de 4 de agosto de 2015 (DOE de 5 do mesmo mês):

o estabelecimento remetente deverá abater do pre-ço da mercadoria, indicando expressamente na Nota Fiscal, o valor equivalente ao imposto que seria devi-do se não houvesse a isenção."

f) no inciso CXX, é dada nova redação à alí-nea "a" da nota 03, conforme segue:

"a) o estabelecimento remetente deduza do pre-ço da mercadoria, indicando expressamente no do-cumento fiscal, o valor equivalente ao imposto que seria devido se não houvesse a isenção;"

ALTERAÇÃO Nº 4513 - No art. 53 do Livro I, é dada nova redação à alínea "c" do § 1º, con-forme segue:

"c) a entrada da mercadoria em estabelecimento optante pelo Simples Nacional;

NOTA - Aplica-se a essa alínea a exclusão de res-ponsabilidade pelo pagamento do imposto diferido prevista no art. 3º da Lei nº 13.036, de 19/09/08."

ALTERAÇÃO Nº 4514 - No art. 142 do Livro II, é dada nova redação à nota 03, conforme segue:

"NOTA 03 - A escrituração dos livros fiscais pe-los estabelecimentos optantes pelo Simples Nacional será regulada por legislação específica."

ALTERAÇÃO Nº 4515 - No art. 1º do Livro III, é dada nova redação à alínea "c" do § 1º, con-forme segue:

"c) a entrada da mercadoria em estabelecimento optante pelo Simples Nacional;

NOTA - Aplica-se a essa alínea a exclusão de res-ponsabilidade pelo pagamento do imposto diferido prevista no art. 3º da Lei nº 13.036, de 19/09/08."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, intro-duz a seguinte alteração na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Capítulo XI do Título I, fica acrescen-tado o subitem 29.1.3, conforme segue:

"29.1.3 - Na hipótese de emissão, para a mesma

Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica e NF-eProcedimento a ser observado no caso de emissão, para a mesma operação, de Nota Fiscal de Con-

sumidor Eletrônica - NFC-e e de Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, previstas no ICMS/RS.INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 41, de 7 de agosto de 2015 (DOE de 11 do mesmo mês):

operação, de Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica - NFC-e e de NF-e, será observado o seguinte:

a) na NF-e será informado o número e a série da NFC-e;

b) a NF-e será informada com os valores zerados na EFD."

2. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Mensário FiscalseteMbro de 2015 35

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ES-TADUAL, no uso de atribuição que lhe con-fere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, introduz a seguin-te alteração na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Capítulo LIII do Título I, o item 3.1 passa a vigorar com a seguinte reda-ção:

"3.1 - A GIA-SN poderá ser retif icada, a qualquer tempo, no "site" da Secretaria da Fazenda na Internet http://www.sefaz.rs.gov.br, exceto nas hipóteses abaixo, caso em que o contribuinte deverá proceder à correção mediante comunicação entregue na CAC,

Retificação da GIA-Simples NacionalEstabelecido que a Guia de Informação e Apuração do ICMS – Simples Nacional - GIA-SN poderá

ser retificada, a qualquer tempo, no site da Secretaria da Fazenda Estadual/Rio Grande do Sul, exceto nos casos que especifica.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 44, de 2015 (DOE de 18 de agosto):

se o estabelecimento estiver local izado em Porto Alegre, ou na repartição fazendária à qual se vincula o estabelecimento, se estiver local izado no interior do Estado, sujeita à homologação da Receita Estadual:

a) contribuinte sob ação f iscal no período de apuração da guia;

b) GIA-SN para inscrição baixada;c) GIA-SN anulada;d) contribuinte com dívida em execução

f iscal no período de apuração da guia;e) contribuinte com dívida ativa no perío-

do de apuração da guia."2. Esta Instrução Normativa entra em

vigor na data de sua publicação.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constitui-ção do Estado,

DECRETA:Art. 1º Ficam introduzidas as seguintes al-

terações no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4518 - No art. 32 do Livro I:

a) ficam revogados os incisos IX, XXIII, XXIV, XLIV, LXVII, LXX, LXXII, LXXV, LXXX, CI, CIX, CXIX, CXXIII, CXXVIII, CXLIV, e CXLVIII e a alínea "b" do inciso XXXI;

b) os incisos LVI e CXXXVII passam a vigorar com a seguinte redação:

"LVI - no período de 1º de abril de 2008 a 31 de dezembro de 2015, aos estabelecimen-tos fabricantes, nas saídas interestaduais de-

Crédito fiscal referente a reatores e transformadoresConcessão de crédito fiscal presumido do ICMS/RS nas saídas interestaduais decorrentes de venda

de reatores eletrônicos, bem como nas saídas internas e interestaduais decorrentes de vendas de trans-formadores novos.

DECRETO nº 52.529, de 24 de agosto de 2015 (DOE de 25 do mesmo mês):

correntes de venda de reatores eletrônicos, classificados no código 8504.10.00 da NBM/SH-NCM, sujeitas à alíquota de 12%, em montante igual ao que resultar da aplicação do percentual de 3% (três por cento) sobre o valor da operação;"

"CXXXVII - no período de 1º de novem-bro de 2012 a 31 de dezembro de 2015, aos estabelecimentos fabricantes, nas saídas in-ternas e nas saídas interestaduais sujeitas à alíquota de 12% (doze por cento), decorren-tes de vendas, de transformadores novos clas-sificados nos códigos 8504.21.00, 8504.22.00, 8504.33.00 e 8504.34.00, da NBM/SH-NCM, de produção própria, em montante igual ao que resultar da aplicação do percentual de 5% (cinco por cento) sobre o valor da ope-ração;"

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Mensário Fiscal Setembro de 201536

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, introduz as se-guintes alterações na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Capítulo II do Título V:a) é dada nova redação ao subitem 2.1.1, con-

forme segue:"2.1.1 - Para fins de formação da pontuação individual

de cada município, a que se refere o art. 4º do Decreto nº 45.659, de 19/05/08, com base nos critérios estabelecidos nesta Seção, as ações municipais serão avaliadas pela Divi-são de Promoção e Educação Tributária da Receita Esta-dual - DPET/RE."

b) é dada nova redação ao item 2.6, conforme segue:

"2.6 - Programas de Combate à Sonegação2.6.1 - Para implementar os programas de combate à

sonegação, são colocados à disposição da Prefeitura Muni-cipal os instrumentos previstos neste item.

2.6.1.1 - A Prefeitura Municipal, nas operações de fis-calização de trânsito de mercadorias efetuadas pela Turma Volante Municipal, deverá, através do Agente Municipal, realizar, por meio de equipamento homologado pela Re-ceita Estadual ou por meio da Internet, no site http://www.sefaz.rs.gov.br, o Registro de Passagem de NF-e, verifican-do a autenticidade do DANFE que acoberta a circulação da mercadoria e conferindo a mercadoria com as informa-ções constantes no respectivo documento fiscal.

2.6.1.2 - Realizado o Registro de Passagem da NF-e, os sistemas da Receita Estadual indicarão que a mesma foi consultada pelo Agente Municipal, e que as mercadorias daquela NF-e circularam naquele momento, impedindo posterior cancelamento.

2.6.1.3 - Quando os Agentes Municipais verificarem no trânsito documentos fiscais não eletrônicos, deverão visar as vias do documento fiscal, mediante aposição de carimbo no seu verso.

2.6.1.4 - O Estado disponibilizará acesso no autoa-tendimento para consulta de inadimplentes do IPVA a ser efetuada pela Turma Volante Municipal nas operações de fiscalização de trânsito de mercadorias, visando fiscalizar também veículos que eventualmente encontrem-se com o IPVA em atraso.

2.6.2 - As NF-e consultadas a partir de DANFE con-ferido por Turma Volante Municipal em atuação na con-ferência de cargas no trânsito de mercadorias, por meio

Ações municipais de fiscalização tributáriaNovas regras aplicáveis a operações de fiscalização de trânsito de mercadorias efetuadas pela Tur-

ma Volante Municipal, em ações de mútua colaboração com o Estado do Rio Grande do Sul.INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 42, de 7 de agosto de 2015 (DOE de 11 do mesmo mês):

do Registro de Passagem, serão computadas por meio dos seguintes instrumentos:

a) CVE - Comunicação de Verificação de Entradas;b) CVS - Comunicação de Verificação de Saídas;c) CVP - Comunicação de Verificação de Passagem.2.6.2.1 - A CVE será apurada pela Receita Estadual

através da soma das NF-e consultadas pelo Agente Munici-pal em atuação na Turma Volante Municipal em operações de fiscalização do trânsito de mercadorias, na hipótese em que o destinatário das mercadorias for contribuinte locali-zado no seu município.

2.6.2.1.1 - Os municípios que realizarem o previsto no subitem 2.6.1.1, relativamente às operações cujos des-tinatários estejam localizados no município, farão jus à pon-tuação que será atribuída em função da relação percentual entre o valor total das NF-e consultadas pela Prefeitura Municipal em cada semestre civil e a metade das entradas no município, obtida no último censo publicado, conforme segue:

a) até 0,1% .........................................................0 ponto;b) acima de 0,1% até 0,5%.............................................

número de pontos igual ao valor percentual com uma casa decimal multiplicado por 10;

c) acima de 0,5% ............................................. 5 pontos.2.6.2.2 - A CVS será apurada pela Receita Estadual

através da soma das NF-e consultadas pelo Agente Munici-pal em atuação na Turma Volante Municipal em operações de fiscalização do trânsito de mercadorias, na hipótese em que o remetente das mercadorias for contribuinte localiza-do no seu município.

2.6.2.2.1 - Os municípios que realizarem o previsto no subitem 2.6.1.1, relativamente às operações cujos reme-tentes estejam localizados no município, farão jus à pon-tuação, que será atribuída em função da relação percentual entre o valor total das NF-e consultadas pela Prefeitura Municipal em cada semestre civil e a metade das saídas no município, obtida no último censo publicado, conforme segue:

a) até 0,1% .........................................................0 ponto;b) acima de 0,1% até 0,5%.............................................

número de pontos igual ao valor percentual com uma casa decimal multiplicado por 10;

c) acima de 0,5% ............................................. 5 pontos.2.6.2.3 - A CVP será apurada pela Receita Estadual

através da soma das NF-e consultadas pelo Agente Munici-pal em atuação na Turma Volante Municipal em operações de fiscalização do trânsito de mercadorias, nas hipóteses

Mensário FiscalseteMbro de 2015 37

em que nem o remetente e nem o destinatário das merca-dorias for contribuinte localizado no seu município.

2.6.2.3.1 - Os municípios que realizarem o previsto no subitem 2.6.1.1, relativamente às operações em que nem os remetentes e nem os destinatários estejam localizados no município, farão jus à pontuação, que será atribuída em função da relação percentual entre o valor total das NF-e consultadas pela Prefeitura Municipal em cada semestre ci-vil e a metade da soma das entradas e saídas no município, obtida no último censo publicado, conforme segue:

a) até 0,1% .........................................................0 ponto;b) acima de 0,1% até 0,5%.............................................

número de pontos igual ao valor percentual com uma casa decimal multiplicado por 10;

c) acima de 0,5% ............................................. 5 pontos.2.6.2.4 - Farão jus a 5 pontos os municípios que efe-

tuarem, no mínimo, 100 Registros de Passagem em cada mês do semestre.

2.6.2.4.1 - Na hipótese de o município não efetuar, no mínimo, 100 Registros de Passagem em cada mês do semestre, a pontuação será proporcional ao número de meses em que foram efetuados, no mínimo, 100 Registros de Passagem, conforme segue:

Quantidade de meses com, nomínimo, 100 Registros de Passagem Pontos 6 5 5 4 4 3 3 3 2 2 1 1

2.6.3 - A Comunicação de Verificação no Trânsito - CVT (Anexo Z-1) será utilizada para a lavratura de Auto de Lançamento quando constatado o transporte de mercado-ria sem documento fiscal.

2.6.3.1 - A CVT deverá ser preenchida pelos Agentes Municipais habilitados que trabalham no trânsito de merca-dorias no momento em que for constatado o transporte de mercadoria sem documento fiscal, observado o dispos-to no item 5.2."

c) é dada nova redação ao subitem 2.9.1, con-

forme segue:"2.9.1 - O Prefeito Municipal poderá atestar em um

ofício a comprovação de todas as ações que serão analisa-das pela DPET/RE."

d) é dada nova redação à Seção 3.0, conforme segue:

"3.0 - COMPROVAÇÃO DAS AÇÕES MUNICI-PAIS

3.1 - Os municípios deverão comprovar junto à DPET/RE a implementação e a continuidade dos planos, progra-mas e ações municipais, nos seguintes prazos:

a) até 31 de agosto, relativamente ao primeiro semes-tre do ano corrente;

b) até 28 de fevereiro, relativamente ao segundo se-mestre do ano anterior.

3.2 - A comprovação das ações e os recursos que se-rão analisados pela DPET/RE deverão estar arrolados no formulário "PIT - Comprovação/Recurso das Ações" (Ane-xo Z-6), disponibilizado na Internet, no site da Secretaria da Fazenda.

3.3 - A comprovação das ações e os recursos arrola-dos conforme o item 3.2 deverá ser encaminhada direta-mente à DPET/RE."

e) é dada nova redação ao item 4.1, ao subitem 4.2.1 e ao item 4.3, conforme segue:

"4.1 - Caberá à DPET/RE, por meio da Seção de Promo-ção e Educação Tributária, receber a comprovação da imple-mentação dos planos, programas e ações, além de calcular a pontuação individual provisória dos municípios, que será publi-cada até 30 de abril e até 31 de outubro de cada ano."

"4.2.1 - O recurso deverá ser assinado pelo Prefeito Municipal ou por seu representante legalmente habilitado e dirigido ao Subsecretário da Receita Estadual, sendo en-caminhado diretamente à DPET/RE.

4.3 - No prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, contados da data da publicação do índice provisório, a Seção de Pro-moção e Educação Tributária da DPET/RE julgará os recur-sos e publicará a pontuação definitiva de cada município."

2. Fica revogado o Anexo Z-7 e fica substituído o Anexo Z-6, conforme modelo apenso a esta Instrução Normativa.

3. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO Z-6

PREFEITURA MUNICIPAL DE __________________

PIT - COMPROVAÇÃO/RECURSO DAS AÇÕES

SEMESTRE:______º ANO:______

(assinale com "X" ao lado das ações que a Prefeitura está comprovando ou objeto de recurso)

Mensário Fiscal Setembro de 201538

Programa de Educação Fiscal

Realizar evento de sensibilização e divulgação para implementação do Programa, por meio de reunião com a administração municipal, diretores de escolas, representantes da Câmara de Vereadores, multiplicadores e capa-citados para os temas do Programa, entidades da sociedade civil e outras pessoas estratégicas para a implemen-tação do Programa, com comprovação por meio de fotos, notícias, divulgações, convites, atas, etc.

Participar de cursos de educação fiscal, presencial ou à distância, oferecidos ou coordenados pelo Programa de Educação Fiscal, estadual ou nacional, com comprovação por meio de cópia do certificado de participação no curso

Divulgar o Programa, as ações ou os trabalhos realizados dentro do Programa, nos meios de comunicação, com comprovação por meio de cópias da divulgação

Participar, com servidores municipais, de seminários municipais, regionais, estaduais ou nacionais do Programa de Educação Fiscal, coordenado ou aprovado por grupo municipal ou estadual de educação fiscal, com comprova-ção por meio de cópia do certificado de participação no seminário

Elaborar, implementar e acompanhar a inserção dos temas e projetos pedagógicos do Programa em escolas municipais, com comprovação por meio da apresentação do projeto e de trabalhos de professores e alunos, devidamente datados, e de ofício do(a) diretor(a) da escola atestando a regularidade da prática de inserção dos temas do Programa como assunto interdisciplinar

Divulgar os temas do Programa por meio de cartazes, fôlderes, cartilhas e outros assemelhados, de forma a atingir os diversos segmentos da sociedade, com comprovação por meio do material de divulgação

Realizar seminário regional para divulgação de boas práticas de educação fiscal, cuja programação seja previamen-te aprovada pelos grupos municipais e estadual de educação fiscal, com comprovação por meio de divulgações, convites, fôlderes, lista de presença, etc.

Realizar concurso relativo ao Programa, com comprovação por meio da apresentação do regulamento e dos resultados alcançados

Atuar, funcionário municipal, como tutor em cursos de educação fiscal, presencial ou à distância, oferecidos ou coordenados pelo Programa de Educação Fiscal, estadual ou nacional, com comprovação por meio da coordena-ção do curso

Aprovar lei, decreto ou outro ato legal de implementação do Programa de Educação Fiscal no município ou criar um grupo municipal de educação fiscal

Inserir o tema Nota Fiscal Gaúcha, com assessoria da Receita Estadual, nas ações, trabalhos, seminários, reuniões e outros eventos relacionados com a Educação Fiscal, com comprovação por meio de divulgações, convites, fôlderes, lista de presença, etc.

Incentivo à emissão de documentos fiscais

Premiação a Consumidores

Implementação de Programa Municipal de Premiação a Consumidores utilizando sistema próprio de apuração e sorteio: Sorteio realizado em __/___/__; ofício-convite ao Delegado da Receita Estadual nº ___, de__/__/__.

Implementação de Programa Municipal de Premiação a Consumidores utilizando a plataforma do Programa Nota Fiscal Gaúcha: Sorteio realizado em__/__/__

Mensário FiscalseteMbro de 2015 39

Implementação de Programa Municipal de Premiação a Consumidores utilizando a plataforma do Programa Nota Fiscal Gaúcha: Sorteio realizado em__/__/__

Programa Nota Fiscal Gaúcha

Realização de evento específico de divulgação do Programa, por meio de reunião com a administração municipal, diretores de escolas, representantes da Câmara de Vereadores, pessoas capacitadas para os temas do Programa, entidades da sociedade civil e outras pessoas estratégicas para a implementação do Programa, com comprovação por meio de fotos, notícias, divulgações do evento, convites, atas, etc.

Divulgação do Programa, das ações ou dos trabalhos realizados, nos meios de comunicação, com comprovação através de exemplares de jornais, gravações na mídia falada e nota fiscal da prestação de serviços de comunicação

Participação, com servidores municipais, de eventos municipais, regionais, ou estaduais do Programa Nota Fiscal Gaúcha, coordenados ou aprovados pela Receita Estadual, com comprovação por meio de cópia do certificado de participação no evento

Divulgação dos temas do Programa por meio de cartazes, fôlderes, cartilhas e outros assemelhados, de forma a atingir os diversos segmentos da sociedade, com comprovação por meio de exemplares impressos e nota fiscal da prestação de serviços de impressão

Comunicação de Veriificação de Indícios

Comunicação de Veriificação de Indícios - CVI: CVIs solicitadas pela Receita Estadual, ou não havendo solicitação, 10 CVIs. Anexar formulários das CVIs emitidas

Gestão de informações do Setor Primário

SITAGRO - Ficha Cadastral Eletrônica e entrega de Talão de Produtor: realização da totalidade das operações de inclusão, exclusão e alterações cadastrais de produtores rurais, e da distribuição e controle dos talões de produ-tor, utilizando o aplicativo SITAGRO, disponibilizado pela Receita Estadual

SITAGRO - Digitação e Transmissão das NFPs: digitação das Notas Fiscais de Produtor dos talões dos produtores rurais (compra, venda, transferência, depósito, anuladas, etc.), utilizando o aplicativo SITAGRO, e transmissão dos arquivos à Receita Estadual, pelo menos uma vez no semestre

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado,

DECRETA:Art. 1º Ficam introduzidas as seguintes alterações no De-

creto nº 45.659, de 19 de maio de 2008:l - no art. 10, é dada nova redação à alínea "c" do

inciso VI, conforme segue:"c) Registro de Passagem até 5 pontos;"II - no art. 16, é dada nova redação ao inciso IV, con-

Alterações no Programa de Integração TributáriaModificações no Decreto nº 45.659/08, que regulamenta o Programa de Integração Tributária - PIT,

alterando a forma de acesso ao sistema, bem como a pontuação de ação específica a ser desenvolvida pelos municípios gaúchos participantes do referido Programa.

DECRETO nº 52.493, de 4 de agosto de 2015 (DOE de 5 do mesmo mês):

forme segue:"IV - realizar, através de equipamento homologado pela

Receita Estadual ou através do "site" da Secretaria da Fazenda http://www.sefaz.rs.gov.br., o Registro de Passagem de Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, verificando a autenticidade do Docu-mento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica - DANFE que aco-berta a circulação da mercadoria e conferir a mercadoria com as informações constantes no respectivo documento fiscal."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua pu-blicação.

Mensário Fiscal Setembro de 201540

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, intro-duz as seguintes alterações na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Capítulo X do Título I:a) no item 1.3, ficam revogadas as alíneas "b"

e "c" e fica acrescentada a alínea "g", conforme segue:

"g) Simples Nacional."b) no subitem 2.1.1, fica revogada a alínea

"i" e é dada nova redação à alínea "f", conforme segue:

“f) “Declaração de Enquadramento/Desenqua-dramento MPR” (Anexo B-6), que será utilizada pelo contribuinte para requerer o enquadramento na ca-tegoria microprodutor rural, bem como o desenqua-dramento dessa categoria;"

c) é dada nova redação ao título do subitem 2.2.6, mantida a redação do subitem 2.2.6.1, conforme segue:

"2.2.6 - "Declaração de Enquadramento/Desen-quadramento MPR"

d) é dada nova redação ao "caput" do subi-tem 2.3.5, mantida a redação de suas alíneas, conforme segue:

"2.3.5 - A "Declaração de Enquadramento/De-senquadramento MPR" será preenchido em 2 (duas) vias, que terão a seguinte destinação:"

e) é dada nova redação ao título do 3.1.1, mantida a redação dos subitens 3.1.1.1 e 3.1.1.2, conforme segue:

"3.1.1 - Inscrição de estabelecimento enquadrado na categoria geral"

f) é dada nova redação à alínea "a" do subi-tem 3.2.1, mantida a redação de seus números, conforme segue:

"a) se geral:"g) é dada nova redação ao "caput" do subi-

tem 3.2.1.1, mantida a redação de suas alíneas, conforme segue:

"3.2.1.1 - Tratando-se de estabelecimento enqua-drado na categoria geral, deverá ser solicitada por meio da Internet, no "site" da Secretaria da Fazenda http://www.sefaz.rs.gov.br, pelo próprio contribuin-te ou, desde que previamente autorizado por esse, pelo responsável pela sua escrita fiscal, observado o

Enquadramento e desenquadramento no cadastro estadualModificados dispositivos da legislação do ICMS/Rio Grande do Sul sobre enquadramento e desen-

quadramento no Cadastro Geral de Contribuintes de Tributos Estaduais – CGC/TE.INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 40, de 7 de agosto de 2015 (DOE de 11 do mesmo mês):

disposto no Capítulo VIII do Título V, as seguintes al-terações cadastrais:"

h) é dada nova redação à alínea "b" do subi-tem 6.1.2, conforme segue:

"b)"Declaração de Enquadramento/Desenqua-dramento MPR", na hipótese de o contribuinte solici-tar enquadramento na categoria MPR;"

i) é dada nova redação ao "caput" do subi-tem 6.2.1, mantida a redação de suas alíneas, conforme segue:

"6.2.1 - De acordo com o tipo de alteração cadas-tral que solicitar, o contribuinte enquadrado na cate-goria geral deverá apresentar, exceto na hipótese de solicitação via Internet, a documentação relacionada nas alíneas do subitem 6.1.1, conforme segue:"

j) fica revogado o subitem 6.2.1.2 e é dada nova redação ao subitem 6.2.2.1, conforme se-gue:

"6.2.2.1 - O MPR que solicitar desenquadramen-to dessa categoria para enquadrar-se na categoria produtor deverá, ainda, apresentar a "Declaração de Enquadramento/Desenquadramento MPR" referida no subitem 6.1.2, "b"."

k) no subitem 6.3.1, fica revogada a alínea "i" e é dada nova redação ao "caput", mantida a redação das alíneas "a" a "d", "g" e "j", conforme segue:

"6.3.1 - Na hipótese de encerramento das ativi-dades do estabelecimento, a solicitação de exclusão do CGC/TE por contribuinte enquadrado na catego-ria geral será efetuada mediante o encaminhamento:"

2. No Capítulo XI do Título I, fica revogada a alínea "d" do subitem 1.3.1.1.

3. No Capítulo XII do Título I, é dada nova redação ao item 3.3, conforme segue:

"3.3 - O Produtor e o MPR estão dispensados da elaboração do CIAP."

4. Fica revogado o Capítulo XXIV do Título I.5. No Capítulo XXXVIII do Título I, ficam

revogados o subitem 2.3.1 e o item 2.4.6. No Capítulo X do Título III, é dada nova

redação à alínea "b" do subitem 2.1.3.1, confor-me segue:

"b) do livro RUDFTO."7. Ficam revogados os Anexos B-9 e B-10.8. Esta Instrução Normativa entra em vigor

na data de sua publicação.

Mensário FiscalseteMbro de 2015 41

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTA-DUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, introduz a seguinte alteração na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Capítulo II do Título I, fica acres-centada a Seção 7.0 com a seguinte redação:

“7.0 - ÁGUA POTÁVEL CANALIZADA7.1 - O fornecimento de água tratada à

população por empresas públicas, concessio-nárias, permissionárias ou autorizadas não ca-racteriza uma operação de circulação de mer-cadoria, conforme decisão do Supremo Tribunal

Não incidência do ICMS sobre água potávelNão incidência do ICMS no fornecimento de água tratada à população por empresas públicas, con-

cessionárias, permissionárias ou autorizadas e sobre a vedação de inscrição no CGC/TE dessas empresas que exclusivamente forneçam água potável canalizada à população.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 39, de 5 de agosto de 2015 (DOE de 5 do mesmo mês):

Federal no Recurso Extraordinário nº 607.056."2. No Capítulo X do Título I, fica acres-

centado o item 1.7 com a seguinte redação:"1.7 - Em decorrência da decisão do Supre-

mo Tribunal Federal no Recurso Extraordinário nº 607.056, fica vedada a inscrição no CGC/TE de empresa pública, concessionária, permissio-nária ou autorizada que exclusivamente forneça água potável canalizada à população.

1.7.1 - A empresa inscrita no CGC/TE e que atenda as condições previstas no item 1.7 deve-rá solicitar a sua exclusão no prazo de 30 dias."

3. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe con-fere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado,

DECRETA:Art. 1º Com fundamento no art. 25, III, da Lei nº

Diferimento do ICMS e revogação de dispositivosConcedido diferimento do pagamento do ICMS/RS nas importações de ânodo de níquel, zamac, fecha-

duras para móveis, fechaduras externas com cilindro, cilindros para fechaduras, dobradiças e corrediças para móveis, trilhos telescópicos e disjuntores, efetuadas por estabelecimento localizado no Estado.

Revogados dispositivos do Regulamento relacionados às operações com água natural canalizada. DECRETO nº 52.482, de 31 de julho de 2015 (DOE de 3 de agosto):

8.820, de 27 de janeiro de 1989, fica introduzida a se-guinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4509 - Fica acrescentado o item LXXXI ao Apêndice XVII com a seguinte redação:

ITEM MERCADORIAS "LXXXI Ânodo de níquel, Zamac, fechaduras para móveis, fechaduras externas com cilindro, ci-

lindros para fechaduras e dobradiças para móveis, classificados, respectivamente, nos códigos 7502.10.90, 7901.20.10, 8301.30.00, 8301.40.00, 8301.60.00 e 8302.10.00, da NBM/SH-NCM, corrediças para móveis e trilhos telescópicos, classificados no código 8302.42.00 da NBM/SH-NCM, e disjuntores, classificados no código 8536.20.00 da NBM/SH-NCM, importados por estabelecimento industrial localizado no Estado.

NOTA - Este diferimento fica condicionado a que: a) o desembaraço aduaneiro ocorra neste Estado; b) as mercadorias não possuam similar fabricado neste Estado, o que será comprovado median-

te declaração emitida pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul - FIERGS.

Art. 2º Fica introduzida, ainda, a seguinte altera-ção no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decre-to nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4510 - Ficam revogados o inciso

VII do art. 23 do Livro I e o inciso VI do art. 44 do Livro II.Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de

sua publicação, produzindo efeitos, quanto à altera-ção do art. 1º, a partir de 1º de agosto de 2015.

Mensário Fiscal Setembro de 201542

O CONSELHO NACIONAL DE IMIGRAÇÃO, instituído pela Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980 e organizado pela Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, no uso das atribuições que lhe confere o De-creto nº 840, de 22 de junho de 1993, resolve:

Prorrogação de visto permanente a haitianosO Conselho Nacional de Imigração do Ministério do Trabalho e Emprego prorrogou a vigência da

resolução, que concede ao nacional do Haiti visto permanente, por razões humanitárias.RESOLUÇÃO NORMATIVA nº 117, de 12 de agosto de 2015 (DOU de 17 do mesmo mês):

Art. 1º Fica prorrogada, até 30 de outubro de 2016, a vigência da Resolução Normativa nº 97, de 12 de janeiro de 2012.

Art. 2º Esta Resolução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, introduz a se-guinte alteração na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Título I, fica reintroduzido o Capítulo XXIV com a seguinte redação:

"CAPÍTULO XXIV DO MICROPRODUTOR RURAL

1.0 - PROGRAMA DA AGROINDÚSTRIA FAMI-LIAR (RICMS, Livro I, art. 1º, XVIII, "c")

1.1 - As saídas promovidas por microprodutor rural e vinculadas ao Programa da Agroindústria Familiar, referi-das no RICMS, Livro I, art. 1º, XVIII, "c", alcançam exclusi-vamente os seguintes produtos, desde que devidamente acondicionados e rotulados, registrados no órgão de vigi-lância sanitária competente quando alimentares e portan-do o selo de identificação do programa, exceto quando este for dispensado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo:

a) carne e produtos comestíveis resultantes do abate de aves e de gado vacum, ovino, bufalino, suíno e caprino, bem como do abate de coelhos e rãs, inclusive salgados, resfriados ou congelados;

b) banha suína;c) pescado em estado natural, congelado ou resfria-

do;d) conservas e compotas de hortaliças, verduras e

frutas;e) geleias e doces;f) preparações alimentícias compostas para crianças;g) hortaliças, verduras e frutas:1. frescas;

Saídas promovidas por microprodutor rural/RSDefinidos os produtos considerados nas saídas promovidas por microprodutor rural e vinculadas ao

Programa da Agroindústria Familiar, referidas no Regulamento do ICMS/RS.INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 45, de 2015 (DOE de 21 de agosto):

2. limpas, descascadas ou cortadas;3. secas;4. cristalizadas;h) polpas de frutas;i) grãos e cereais;j) farinhas de cereais, de mandioca e de peixe;k) ovos frescos;l) leite fresco pasteurizado e os produtos comestíveis

dele resultantes;m) pães, bolos, cucas, biscoitos e massas frescas;n) vinhos;o) sucos de frutas;p) melado, açúcar mascavo e rapadura;q) mel;r) erva-mate e vegetais para o preparo de chás;s) plantas aromáticas e condimentares;t) essências vegetais;u) produtos comestíveis industrializados de carne de

aves e de gado vacum, ovino, bufalino, suíno e caprino, bem como de coelhos e rãs;

v) produtos comestíveis industrializados de pescado;w) artesanato com matéria-prima produzida no meio rural:1. artesanato com fibras vegetais e derivados de cul-

turas;2. artesanato com madeira e derivados florestais;3. artesanato com pele, couro, lã e derivados da pecuária;4. artesanato com derivados da aquicultura e pesca.1.1.1 - O microprodutor rural que promover saídas

de artesanato deve estar devidamente cadastrado na Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social - FGTAS como artesão familiar rural ou agricultor familiar artesão."

2. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 11 de agosto de 2015.

Mensário FiscalseteMbro de 2015 43

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe con-fere o art. 82, V, da Constituição do Estado,

DECRETA:Art. 1º Com fundamento no disposto no Convê-

nio ICMS 68/15, ratificado nos termos da Lei Com-plementar Federal nº 24, de 07/01/75, conforme Ato Declaratório CONFAZ nº 16, publicado no Diário Oficial da União de 18/08/15, fica introduzida a se-guinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4519 - No art. 9º do Livro I, a alínea "a" da nota 03 do inciso XL passa a vigorar com a seguinte redação:

"a) deficiência física, aquela que apresenta altera-ção completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimen-to da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, nanismo, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, tripare-sia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam difi-culdades para o desempenho de funções;"

Isenção do ICMS e modificações nasubstituição tributária

Introduzidas modificações no Regulamento do ICMS/RS sobre isenção do imposto na aquisição de veículo automotor por pessoas com necessidades especiais; sobre substituição tributária nas operações com bebidas quentes e com produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos.

DECRETO nº 52.530, de 24 de agosto de 2015 (DOE de 25 do mesmo mês):

Art. 2º Com fundamento no disposto nos Proto-colos ICMS a seguir relacionados, publicados no Diá-rio Oficial da União de 23/07/15 e 17/08/15, respec-tivamente, ficam introduzidas as seguintes alterações no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

I - Protocolo ICMS 52/15:ALTERAÇÃO Nº 4520 - No Livro III, a nota

01 do art. 226 passa a vigorar com a seguinte redação:

"NOTA 01 - As unidades da Federação referidas no "caput" são: AL, BA, ES, MA, MG, PR, RJ, SC e SP."

II - Protocolo ICMS 54/15:ALTERAÇÃO Nº 4521 - No Livro III, as no-

tas 01 e 02 do "caput" do art. 238 passam a vigo-rar com a seguinte redação:

"NOTA 01 - As unidades da Federação referidas no "caput" são: AM, AP, MG, MT, PR, RJ, SC e SP.

NOTA 02 - Fundamento legal: Prots. ICMS 88 e 192/09 e 54/15."

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos, quanto à altera-ção do art. 1º, a partir de 1º de outubro de 2015, e, quanto às alterações do art. 2º, a partir de 1º de setembro de 2015.

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTADUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, intro-duz a seguinte alteração na Instrução Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Capítulo LXX do Título I, com funda-mento no Ajuste SINIEF 3/15 (DOU 30/07/15), é dada nova redação ao item 1.1, mantida a reda-ção dos subitens 1.1.1 e 1.1.1.1, conforme segue:

Regime especial na remessa de produtosmédico-hospitalares

Instituído regime especial do ICMS/RS na remessa interna e interestadual de produtos médico-hos-pitalares, exceto medicamentos, relacionados a implantes e próteses médico-hospitalares, para utiliza-ção em ato cirúrgico por hospitais ou clínicas.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 46, de 2015 (DOE de 25 de agosto):

"1.1 - Com base no Ajuste SINIEF 11/14, fica instituído regime especial na remessa interna e inte-restadual de produtos médico-hospitalares, exceto medicamentos, relacionados a implantes e próteses médico-hospitalares, para utilização em ato cirúrgico por hospitais ou clínicas."

2. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de setembro de 2015.

Mensário Fiscal Setembro de 201544

FGTS: crédito nas contas vinculadas

Fonte: Edital Eletrônico da Caixa Econômica Federal

Competência do depósito

Coeficiente de JAMTaxa de juros

remuneratóriosCrédito em

06/2015

0,0047760,0055860,0063880,007183

3% a.a.4% a.a.5% a.a.6% a.a.

10/08/2015

A SECRETÁRIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO, do Ministério do Planejamento, Orça-mento e Gestão, no uso das atribuições previstas no art. 41 e seguintes, do Decreto nº 8.189, de 21 janeiro de 2014,

Considerando os princípios da Administração Pública do caput do art. 37 da Constituição Fede-ral de 1988, e

Considerando a necessidade de transparência e de maior celeridade aos procedimentos de aná-lise, liberação e emissão eletrônica da Certidão de Domínio de Imóvel da União, bem como de padronizar os procedimentos de solicitação por parte dos requerentes, resolve:

Art. 1º Para os fins do disposto nessa Portaria a Certidão de Domínio da União é um documento hábil para o conhecimento da condição de domi-nialidade de um imóvel em relação à área da União.

I - A Certidão de Domínio da União informa se o imóvel está contido integral, parcialmente, ou fora da área de domínio da União;

II - A natureza da informação a ser disponibi-lizada na Certidão de Domínio da União é pública e sua solicitação é de caráter universal;

III - A validade da Certidão de Domínio da União é de um ano a partir da data de emissão; e,

IV - A validação da Certidão de Domínio da União será realizada por meio da chave de vali-dação exatamente como apresentada ao final do documento.

Art. 2º O novo procedimento para a emissão eletrônica da Certidão de Domínio da União no âmbito da Secretaria do Patrimônio da União de-verá atender os seguintes requisitos:

I - A solicitação da Certidão de Domínio da

Instituída a Certidão de Domínio da UniãoDeterminada a instituição da Certidão de Domínio da União e os procedimentos para sua emissão

eletrônica, no âmbito da Secretaria do Patrimônio da União.PORTARIA nº 149, de 17 de agosto de 2015 (DOU de 19 do mesmo mês):

União será realizada por intermédio da internet no sítio da SPU no endereço eletrônico: http://atendimentovirtual.spu.planejamento.gov.br;

II - O Sistema de Administração Patrimonial - SIAPA funcionará como sistema único para que as Superintendências do Patrimônio da União re-cebam eletronicamente as solicitações de infor-mação dos requerentes acerca da localização dos imóveis em relação às áreas de domínio da União; e,

III - O prazo para o atendimento da solicita-ção, ou manifestação das Superintendências sobre a mesma, será de até 15 dias.

Art. 3º As informações constantes na Certidão de Domínio da União emitida por meio eletrônico serão consideradas válidas e íntegras para todos os efeitos legais e permanecerão à disposição das auditorias internas e externas do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Art. 4º As Superintendências do Patrimônio da União deverão notificar os Cartórios de Re-gistro de Imóveis do novo modelo de Certidão de Domínio conforme os Anexos: Anexo I - Lo-calizado em Área de Domínio da União; Anexo II - Localizado Parcialmente em Área de Domínio da União; e, Anexo III - Não Localizado em Área de Domínio da União.

Art. 5º Estabelecer o prazo de sessenta dias para que as Superintendências do Patrimônio da União se adequem ao novo procedimento ele-trônico implantado para a emissão eletrônica da Certidão de Domínio da União.

Art. 6º Esta portaria entra em vigor na data da sua publicação.

Mensário FiscalseteMbro de 2015 45

O PRESIDENTE DA MESA DO CONGRESSO NACIONAL, cumprindo o que dispõe o § 1º do art. 10 da Resolução nº 1, de 2002-CN,

Faz saber que, nos termos do § 7º do art. 62 da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001, a Medida

Prorrogada MP sobre novas regras de aposentadoriaProrrogada a vigência da Medida Provisória nº 676, de 2015 (Mensário Fiscal de julho/15, página 41),

que altera a Lei nº 8.213/91, dispondo sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, em que o se-gurado que preencher o requisito para aposentadoria por tempo de contribuição poderá optar pela não incidência do fator previdenciário no cálculo de aposentadoria, com utilização de fórmula progressiva.

ATO nº 25, de 6 de agosto de 2015 (DOU de 7 do mesmo mês):

Provisória nº 676, de 17 de junho de 2015, publicada no Diário Oficial da União do dia 18, do mesmo mês e ano, que "Altera a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social", tem sua vigência prorrogada pelo período de sessenta dias.

Começou dia 17 de agosto, o recadastramento dos Alvarás de Localização e Funcionamento dos estabelecimentos comerciais, industriais e de servi-ços de Porto Alegre. O contribuinte deverá atua-lizar e confirmar os dados do estabelecimento no site www.portoalegre.rs.gov.br/smic/recadastro, utilizando o número do alvará e o código de acesso, que estão sendo enviados por correio pela Secre-taria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic). A primeira etapa do processo acontecerá até o dia 30 de novembro para os alvarás emitidos nos anos de 1998, 2001, 2004, 2007, 2010 e 2013.

O recadastramento é necessário em função da Lei Complementar 755/14, que alterou a for-ma do cálculo da Taxa de Fiscalização, Localização e Funcionamento (TFLF) e entra em vigor a partir de 2016. O valor será pago pelo controle exercido sobre os estabelecimentos em relação ao uso e ocu-pação do solo urbano, higiene, saúde, segurança e meio ambiente.

Modernização - Segundo o secretário da Produ-ção, Indústria e Comércio, “a atualização dos dados das atividades econômicas vai resultar na moderni-zação do processo e melhora do planejamento das políticas públicas do Município”. Além disso, pa-dronizará os códigos das atividades com a adoção da Classificação Nacional de Atividades Econômi-cas (CNAE), usada nos registros do Estado do Rio Grande do Sul e União. Essa mudança possibilitará a implantação de novos mecanismos para agilizar o sistema de emissão de alvarás.

As informações também vão permitir a corre-ção do sistema de contribuição com o pagamen-to de taxas de acordo com a área e atividade do empreendimento. Atualmente, o cálculo só leva a

Recadastramento de alvarás em Porto Alegreatividade em consideração. Uma das modificações previstas pela nova legislação relativa à TFLF será a periodicidade da cobrança. A partir do ano que vem, a taxa passará a ser anual. Hoje, é cobrada a cada três anos. Outra novidade é que o contribuinte poderá escolher o mês de pagamento da taxa.

Os ambulantes não serão recadastrados, pois a licença é renovada anualmente.

Recadastramento via internet- A atualização e confirmação dos dados do es-

tabelecimento será feita somente no site www.por-toalegre.rs.gov.br/smic/recadastro, durante o pe-ríodo definido conforme a data de emissão de cada licença, utilizando o número do alvará e o código de acesso, enviados por meio de correspondência encaminhada a partir do dia 10 de agosto.

- Os empreendedores precisam atualizar os se-guintes dados:

Área ocupada pelo estabelecimento, em metros quadrados;

Escolher o mês de vencimento da taxa. - As informações fornecidas poderão ser con-

firmadas posteriormente por fiscalização de rotina. - A primeira etapa do processo acontecerá de

17 de agosto a 30 de novembro para os alvarás emi-tidos nos anos de 1998, 2001, 2004, 2007, 2010 e 2013.

- Quem tiver alguma dúvida, poderá esclarecer pelo telefone 3289-1704 ou no site da Smic no link Dúvidas e Esclarecimentos.

O projeto é desenvolvido pela Secretaria Mu-nicipal da Indústria e Comércio (SMIC) em parce-ria com a Secretaria Municipal da Fazenda (SMF) e Procempa.

Mensário Fiscal Setembro de 201546

O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador - CODEFAT, no uso das atribuições que lhe confere o inciso V, do artigo 19, da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990 e conforme o disposto no art. 26, § 1º da Lei Complementar nº 150, de 1º de junho de 2015, resolve:

Art. 1º Estabelecer os critérios relativos ao proces-samento de requerimentos e habilitação no Programa do Seguro Desemprego na forma do que dispõe o art. 26, § 1º, da Lei Complementar nº 150, de 1º de junho de 2015 e a Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, no que couber.

Art. 2º O Programa do Seguro Desemprego tem por finalidade:

I - prover assistência financeira temporária ao traba-lhador desempregado em virtude de dispensa sem justa causa, inclusive a indireta;

II - auxiliar os trabalhadores na busca ou preserva-ção do emprego, promovendo, para tanto, ações inte-gradas de orientação, recolocação e qualificação profis-sional na forma da Lei.

Art. 3º Terá direito a perceber o Seguro-Desem-prego o empregado doméstico dispensado sem justa causa ou de forma indireta, que comprove:

I - ter sido empregado doméstico, por pelo menos quinze meses nos últimos vinte e quatro meses que an-tecedem à data da dispensa que deu origem ao requeri-mento do Seguro-Desemprego;

II - não estar em gozo de qualquer benefício previ-denciário de prestação continuada da previdência social, exceto auxílio-acidente e pensão por morte;

III - não possuir renda própria de qualquer natureza, suficiente à sua manutenção e de sua família.

§ 1º Os requisitos de que trata este artigo serão ve-rificados a partir das informações registradas no CNIS e, se insuficientes, por meio das anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS, por meio de con-tracheques ou documento que contenha decisão judicial que detalhe a data de admissão, demissão, remunera-ção, empregador e função exercida pelo empregado.

§ 2º Considera-se um mês de atividade, para efeito do inciso I, deste artigo, a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias, conforme previsão do art. 4º, § 3º da Lei nº 7.998/90.

Art. 4º Para requerer sua habilitação no Programa do Seguro Desemprego, o empregado doméstico de-

Concessão de seguro-desemprego paraempregados domésticos

Regulamentados os procedimentos para habilitação e concessão de Seguro-Desemprego para em-pregados domésticos dispensados sem justa causa na forma do art. 26 da Lei Complementar nº 150/15.

RESOLUÇÃO nº 754, de 26 de agosto de 2015 (DOU de 28 do mesmo mês):

verá comparecer perante uma das Unidades da rede de atendimento vinculadas ou autorizadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE munido dos seguintes documentos:

I - Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS, na qual deverão constar a anotação do contrato de trabalho doméstico e a data de admissão e a data da dispensa, de modo a comprovar o vínculo empregatício doméstico, durante pelo menos 15 (quinze) meses nos últimos 24 (vinte e quatro) meses;

II - Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho - TRCT atestando a dispensa sem justa causa;

III - declaração de que não está em gozo de benefí-cio de prestação continuada da previdência social, exce-to auxílio-acidente e pensão por morte; e

IV - declaração de que não possui renda própria de qualquer natureza suficiente à sua manutenção e de sua família.

§ 1º As declarações de que tratam os incisos III e IV, deste artigo, serão firmadas pelo trabalhador no do-cumento de Requerimento do Seguro-Desemprego do Empregado Doméstico - RSDED fornecido pelo MTE na unidade de atendimento.

§ 2º Os documentos descritos nos incisos I e II se-rão substituídos por sentença judicial com força execu-tiva, decisão liminar ou antecipatória de tutela, ata de audiência realizada na Justiça do Trabalho ou acórdão de Tribunal onde constem os dados do trabalhador, tais como a data de admissão, demissão e salário, dados do empregador e o motivo da rescisão, se direta sem justa causa ou indireta.

Art. 5º É obrigatória a identificação do empregado doméstico no NIS, NIT ou no Programa de Integração Social - PIS, cujo número de inscrição deverá ser indica-do em campo próprio do requerimento de habilitação e do formulário de Comunicado de Dispensa do Empre-gado Doméstico - CDED.

Parágrafo único. O agente público ou atendente vin-culado ao Ministério do Trabalho e Emprego - MTE de-verá conferir se o requerente preenche os critérios de habilitação no Programa do Seguro Desemprego e, em caso afirmativo, fornecerá ao trabalhador a Comunica-ção de Dispensa do Empregado Doméstico - CDED, devidamente preenchida.

Art. 6º O valor do benefício do Seguro-Desempre-go do empregado doméstico corresponderá a 1 (um)

Mensário FiscalseteMbro de 2015 47

salário-mínimo e será concedido por um período má-ximo de 3 (três) meses, de forma contínua ou alterna-da, a cada período aquisitivo de 16 (dezesseis) meses, contados da data da dispensa que originou habilitação anterior.

§ 1º O requerimento de habilitação no Programa do Seguro Desemprego só poderá ser proposto a cada novo período aquisitivo, desde que cumpridos todos os requisitos estabelecidos na Lei Complementar nº 150/15 e nesta Resolução.

§ 2º A contagem do prazo do período aquisitivo não se interrompe, nem se suspende.

Art. 7º O direito de requerer a habilitação no Pro-grama do Seguro Desemprego, bem como o de re-ceber o benefício tem caráter pessoal e intransferível, exceto para os seguintes casos:

I - morte do trabalhador, para efeito de recebimen-to das parcelas legalmente adquiridas que abrangem o período que vai da data da dispensa à data do óbito do segurado, mediante a apresentação pelos sucessores de decisão oriunda do Poder Judiciário ou alvará judicial;

II - grave moléstia do segurado, comprovada pela perícia médica do Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS, quando serão pagas parcelas legalmente adquiridas ao seu curador legalmente designado ou re-presentante legal, mediante apresentação de mandato outorgado por instrumento público, com finalidade es-pecífica para o benefício a ser recebido;

III - moléstia contagiosa ou impossibilidade de lo-comoção, devidamente comprovada mediante perícia médica do Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS, quando serão pagas parcelas vencidas a procura-dor designado em instrumento público, com poderes específicos para receber o benefício;

IV - ausência civil, quando serão pagas parcelas ven-cidas ao curador designado pelo Juiz, mediante certidão judicial de nomeação do curador habilitado à prática do ato;

V - beneficiário preso, impossibilitado de compa-recer pessoalmente à instituição financeira responsável pelo pagamento, quando as parcelas legalmente adqui-ridas serão pagas ao dependente, segundo a ordem preferencial de que trata o art. 16, da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, indicado por meio de instrumento público com poderes específicos para o ato.

§ 1º Nas excepcionais hipóteses elencadas nos inci-sos I a V, o mandatário deverá instruir o requerimento de habilitação no Programa do Seguro Desemprego com os documentos exigidos no art. 4º desta Resolu-ção.

§ 2º O mandato deverá ser outorgado em caráter individual, especificando a modalidade de benefício de Seguro-Desemprego a qual o requerimento faz refe-

rência e à dispensa que lhe deu causa. § 3º Será permitido o processamento de requeri-

mento de parcelas legalmente adquiridas por benefi-ciário que se encontre preso na forma especificada na Resolução nº 745, de 27 de maio de 2015.

Art. 8º A habilitação no Programa do Seguro De-semprego deverá ser requerida perante as unidades de atendimento do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE ou aos órgãos autorizados no prazo de 7 (sete) a 90 (noventa) dias contados da data da dispensa.

§ 1º No ato do atendimento o agente público ve-rificará se o requerente reúne os requisitos legais e os estabelecidos nesta Resolução, bem como se está mu-nido dos documentos listados no art. 4º, necessários à habilitação no Programa do Seguro Desemprego.

§ 2º Sempre que viável, o requerente será incluído nas ações integradas de intermediação de mão-de-obra com o objetivo de recolocá-lo no mercado de trabalho ou, não sendo possível, encaminhado a curso qualifica-dor disponível ofertado no âmbito do Programa Nacio-nal de Acesso ao Ensino Técnico de Emprego - PRO-NATEC.

Art. 9º O pagamento da primeira parcela será agendado para trinta dias após a data do protocolo do RSDED e as demais a cada intervalo de trinta dias, con-tados da emissão da parcela anterior.

Art. 10. O trabalhador fará jus ao pagamento inte-gral das parcelas subsequentes para cada mês, quando contar com fração igual ou superior a quinze dias de de-semprego de forma que:

I - O segurado terá direito a 1 (uma) parcela se ficar desempregado até 44 dias após a demissão;

II - O segurado terá direito a 2 (duas) parcelas se ficar desempregado até 60 dias após a demissão; e

III - O segurado terá direito a 3 (três) parcelas se fi-car desempregado por 75 dias ou mais após a demissão.

Art. 11. A quantidade de parcelas adquiridas são ob-tidas a partir do cálculo feito entre a data da demissão e a data do reemprego, a data do implemento do bene-fício previdenciário, data do óbito ou da data da prisão do segurado.

Art. 12. O pagamento do benefício poderá ser efe-tuado mediante crédito em conta simplificada ou conta poupança na Caixa Econômica Federal - CEF ou, ainda, a partir de apresentação do cartão cidadão ou outro do-cumento de identificação com foto.

Parágrafo único. As parcelas creditadas indevida-mente pelo agente pagador em conta corrente reverte-rão automaticamente ao Programa do Seguro-Desem-prego.

Art. 13. O segurado deverá promover o recebi-mento de cada parcela no prazo de 67 (sessenta e sete) dias a contar de sua disponibilização para saque.

Mensário Fiscal Setembro de 201548

§ 1º Passado o período estabelecido no caput deste artigo, as parcelas não sacadas serão de-volvidas para o Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT.

§ 2º As parcelas devolvidas somente poderão ser reemitidas a partir de solicitação do bene-ficiário ou por meio de decisão proferida pelo Poder Judiciário.

§ 3º A reemissão da parcela devolvida pode-rá ser solicitada no prazo de 2 (dois anos) con-tados da data da sua devolução individualmente considerada.

§ 4º Na hipótese de não ser concedido o be-nefício do Seguro-Desemprego ao empregado doméstico, o Ministério do Trabalho e Emprego notificará o requerente quanto aos motivos do indeferimento.

Art. 14. O requerente que não satisfizer os requisitos legais e os estabelecidos nesta Reso-lução, terá o pedido de habilitação indeferido.

Parágrafo único. O agente público ou agente credenciado informará ao requerente que este poderá interpor recurso administrativo da deci-são de indeferimento.

Art. 15. A habilitação do trabalhador no Pro-grama do Seguro Desemprego do Empregado Doméstico será suspensa nas seguintes situa-ções:

I - admissão do empregado doméstico em novo emprego;

II - início de percepção de benefício de pres-tação continuada da Previdência Social, exceto aqueles permitidos pelo art. 28, III, da Lei Com-plementar nº 150, de 1º de junho de 2015; e

III - recusa injustificada por parte do traba-lhador desempregado em participar de ações de recolocação de emprego, conforme regulamen-tação do CODEFAT.

Art. 16. A habilitação do empregado domés-tico no Programa do Seguro Desemprego será cancelada:

I - pela recusa por parte do trabalhador de-sempregado de outro emprego condizente com sua qualificação registrada ou declarada e com

sua remuneração anterior; II - por comprovação de falsidade na pres-

tação das informações necessárias à habilitação; III - por comprovação de fraude visando à

percepção indevida do benefício do seguro-de-semprego; ou

IV - por morte do segurado. § 1º Nos casos previstos nos incisos I a III

deste artigo, será suspenso por um período de 2 (dois) anos o direito do trabalhador à percepção de parcelas de Seguro-Desemprego, dobrando-se este período em caso de reincidência;

§ 2º O ato de cancelamento consiste no im-pedimento de recebimento de parcelas liberadas ou emitidas que serão devolvidas ao Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT.

§ 3º Para efeito do Seguro-Desemprego, considerar-se-á emprego condizente com a vaga ofertada, aquele que apresente tarefas se-melhantes ao perfil profissional do trabalhador, declarado ou comprovado no ato do seu cadas-tramento.

§ 4º Para aferição de salário compatível, leva-se em consideração o piso salarial da categoria, a média do mercado baseado em dados de que dispõe o Sistema Nacional de Emprego - SINE e salário pretendido pelo requerente.

§ 5º O cancelamento do benefício em de-corrência de recusa de novo emprego, ocorrerá após análise por parte do Órgão competente das justificativas apresentadas pelo trabalhador.

Art. 17. As parcelas do Seguro-Desemprego do Empregado Doméstico, recebidas irregular-mente pelos segurados, serão restituídas me-diante Guia de Recolhimento da União - GRU ou por meio de compensação automática consoante previsão do art. 25-A da Lei nº 7.998/90, com redação dada pela Lei nº 13.134, de 16 de junho de 2015 e na forma regulamentada em resolução específica do CODEFAT.

Art. 18. Fica revogada a Resolução nº 253, de 4 de outubro de 2000.

Art. 19. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

A Receita Federal informa que já está disponível o programa SALWEB que permite gerar uma GPS para pagamento em atraso dos tributos recolhidos pelos empregadores domésticos.

GPS em atraso de empregador domésticoA Lei Complementar nº 150/2015, que instituiu o

Simples Doméstico, alterou desde o mês de julho, o vencimento dos tributos incidentes sobre os salários pagos aos domésticos para o dia 7.

Mensário FiscalseteMbro de 2015 49

O COMITÊ GESTOR do eSocial, no uso das suas atribuições previstas no art. 5º do Decreto nº 8.373, de 11 de dezembro de 2014, e, considerando o disposto no art. 179 da Constituição Federal, na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006; no § 2º do Decreto nº 8.373, de 2014; e no Decreto nº 8.414, de 26 de fevereiro de 2015, resolve:

Art. 1º As Microempresas e Empresas de Peque-no Porte terão à disposição, no âmbito do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previ-denciárias e Trabalhistas - eSocial, sistema eletrônico online gratuito, disponibilizado pela Administração Pública federal, que possibilitará, a partir da inserção de dados, a geração e a transmissão dos arquivos referentes aos eventos de que trata a Resolução n° 1, de 26 de janeiro de 2015 do Comitê Gestor do eSocial.

Parágrafo único. O microempreendedor indivi-dual que tenha um empregado terá módulo voltado para suas especificidades e será objeto de regulamen-tação própria.

Art. 2º Em cumprimento ao disposto no artigo 179 da Constituição Federal e com o objetivo de me-lhorar a experiência dos usuários do sistema, o sis-tema eletrônico online a que se refere o art. 1º será desenvolvido observadas as seguintes diretrizes:

I - não exigência de informações que, a partir da

Tratamento às micro e pequenas empresas no eSocialDisposições sobre o tratamento diferenciado, simplificado e favorecido a ser dispensado às Mi-

croempresas e Empresas de Pequeno Porte no âmbito do Sistema de Escrituração Digital das Obriga-ções Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial).

RESOLUÇÃO nº 3, de 27 de julho de 2015 (DOU de 31 do mesmo mês):

utilização de identificadores da empresa ou de seus empregados, possam ser obtidas em bases de dados disponíveis aos órgãos públicos;

II - ocultação de campos não aplicáveis à situação específica do usuário;

III - preenchimento automático de campos que resultem da combinação de dados já inseridos no sis-tema ou destes com informações que constam em cadastros de propriedade de órgãos públicos.

Art. 3º O sistema eletrônico online será dispo-nibilizado para utilização em caráter experimental e opcional, por parte das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, durante 6 (seis) meses.

Parágrafo único. Durante o período de que trata o caput, as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte poderão continuar a prestar as informações utilizando os meios de registro e transmissão permi-tidos na forma da legislação e regulamento vigentes na data de publicação desta Resolução.

Art. 4º Os prazos para inserção das informações do eSocial referentes aos eventos determinados no art. 3º da Resolução nº 1, de 2015, do Comitê Gestor aplicam-se, igualmente, às Microempresas e Empre-sas de Pequeno Porte, uma vez iniciada a obrigatorie-dade de adesão.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atri-buição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 11, caput, inciso VII, alíneas "b" e "c", da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, DECRETA:

Art. 1º O Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 9º .................................................................VII - .......................................................................c) cônjuge ou companheiro, bem como filho

maior de dezesseis anos de idade ou a este equipa-rado, do segurado de que tratam as alíneas "a" e "b"

Pescador artesanal segurado da Previdência Social Alterado o Regulamento da Previdência Social, para incluir como segurado obrigatório especial

aquele que exerce atividades pesqueiras artesanais que menciona. DECRETO nº 8.499, de 12 de agosto de 2015 (DOU de 13 do mesmo mês):

deste inciso, que, comprovadamente, tenham partici-pação ativa nas atividades rurais ou pesqueiras artesa-nais, respectivamente, do grupo familiar.

§ 14-A. Considera-se assemelhado ao pesca-dor artesanal aquele que realiza atividade de apoio à pesca artesanal, exercendo trabalhos de confec-ção e de reparos de artes e petrechos de pesca e de reparos em embarcações de pequeno porte ou atuando no processamento do produto da pesca artesanal."

................................................................ (NR)Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de

sua publicação.

Mensário Fiscal Setembro de 201550

O SECRETÁRIO DE RELAÇÕES DO TRABA-LHO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 17, incisos II e III, do Anexo I ao Decreto nº 5.063, de 3 de maio de 2004 e o art. 1º, incisos II e III, do Anexo VII à Portaria nº 483, de 15 de setembro de 2004, resolve:

Art. 1º Os arts. 2º, 3º, 7º, 13, 14, 15 e 16 da Instrução Normativa SRT nº 16, de 15 de outubro de 2013, passam a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 2º ............................................................I - Instrumento coletivo: convenção, acordo

coletivo de trabalho ou acordo coletivo de traba-lho específico, e seus respectivos termos aditivos, previstos nos artigos 611 e seguintes da CLT;

II - ...................................................................III - .................................................................IV - ..................................................................V - ...................................................................VI - ..................................................................VII - .................................................................Parágrafo único - Entendem-se como acordos

coletivos de trabalho específicos os que visem à adesão ao Plano de Proteção ao Emprego - PPE, a que se refere a Medida Provisória nº 680, de 06/08/2015, e à autorização transitória para traba-lho aos domingos e feriados civis e religiosos, na forma da Portaria MTE nº 945, de 08/07/2015." (NR)

"Art. 3º Os requerimentos de registro de con-venções, dos acordos coletivos de trabalho, dos acordos coletivos de trabalho específicos e res-pectivos termos aditivos deverão ser efetuados por meio do Sistema MEDIADOR, disponível no endereço eletrônico do MTE na internet (www.mte.gov.br), observados os requisitos formais e de legitimidade previstos na Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 e nesta Instrução Normativa.

Parágrafo único - As convenções coletivas, os acordos coletivos de trabalho e os acordos cole-tivos de trabalho específicos, bem como os seus respectivos termos aditivos, deverão ter seus re-gistros requeridos no sistema MEDIADOR por meio de menus próprios disponibilizados no Sis-tema." (NR)

Modificações em acordos coletivos de trabalho Alterações na Instrução Normativa nº 16/13, da Secretaria de Relações do Trabalho, que dispõe

sobre o depósito, registro e arquivo de convenções e acordos coletivos de trabalho e sobre a solicitação de mediação coletiva de conflitos trabalhistas nos órgãos do Ministério do Trabalho e Emprego.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 20, de 24 de julho de 2015 (DOU de 29 do mesmo mês):

"Art. 7º ............................................................§ 1º Quando versarem sobre o mesmo objeto,

as informações inseridas na descrição das cláusulas não devem divergir daquelas inseridas nas abas es-pecíficas do Sistema Mediador.

§ 2º Aos instrumentos coletivos em elabora-ção deverá ser inserido, na aba ANEXO do sistema MEDIADOR, arquivo contendo cópia da ata da as-sembléia dos trabalhadores que aprovou o referido instrumento.

§ 3º Quando o instrumento se referir a acordo coletivo de trabalho específico para efeitos de ade-são ao Programa de Proteção ao Emprego - PPE, deverá ser anexado, na aba TRABALHADORES, conforme modelo disponibilizado no Sistema, ar-quivo contendo a relação dos trabalhadores abran-gidos pelo acordo, onde deverão constar os se-guinte dados:

I - DA EMPRESA:a) razão social;b) número de inscrição no CNPJ/CEI;c) código CNAE da atividade principal;d) número de meses de adesão pretendida;e) dia do mês que a empresa quita a folha de

pagamento;f) endereço;g) endereço eletrônicoh) números de telefone e fax, para contato;i) dados da conta bancária para recebimento da

compensação prevista no § 1º do art. 4º da Medida Provisória n.º 680/2015;

j) código da agência da Caixa Econômica Fede-ral de relacionamento da empresa;

k) mês de competência de pagamento do be-nefício PPE ao empregado;

II - DOS EMPREGADOS ABRANGIDOS PELO PPE:

a) nome;b) data de nascimento;c) número do CPF;d) número do PIS;e) raça/cor;f) data de admissão;g) setor de trabalho na empresa;h) CBO da função/ocupação de trabalho;i) valor do salário sem a redução prevista no

Mensário FiscalseteMbro de 2015 51

acordo;j) percentual de redução do salário;k) valor do salário a ser pago pela empresa

após a redução prevista no acordo;l) valor da parcela correspondente ao Benefício

PPE; em) valor total a ser percebido durante a adesão

ao PPE." (NR)"Art. 13 ............................................................Parágrafo único. O requerimento de registro

de acordo coletivo de trabalho específico para efei-tos de adesão ao Programa de Proteção ao Empre-go - PPE deverá ser dirigido à Secretaria Executiva do Comitê do Programa de Proteção ao Emprego - SE-CPPE, juntamente com os demais documentos exigidos para adesão ao programa, que o encami-nhará à Secretaria de Relações do Trabalho." (NR)

"Art. 14 ............................................................I - pela Secretaria de Relação do Trabalho,

quando se tratar de instrumento coletivo com abrangência nacional, interestadual ou de acordo coletivo específico para efeitos de adesão ao Pro-grama de Proteção ao Emprego - PPE ; e

II - ......................................................... " (NR)

"Art. 15 ............................................................I - ...................................................................II - ..................................................................III - ..................................................................IV - ..................................................................V - ..................................................................VI - .................................................................VII - Ausência ou inconsistências nos anexos

exigidos.§ 1º§ 2º. ...................................................... " (NR)"Art. 16 ............................................................I - Instrumento elaborado sem observância ao

disposto nos artigos 6º e 7°, caput e § 1º, desta IN;II - ..................................................................III - .................................................................IV - ..................................................................V - Quando pendente de transmissão por mais

de 60 dias, a contar da sua última movimentação." (NR)

Art. 2º - Fica revogado o parágrafo único do art. 8º da IN nº 16, de 15 de outubro de 2013.

Art. 3º - Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

O SECRETÁRIO DE RELAÇÕES DO TRABA-LHO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 17 do Decreto nº 5.063, de 3 de maio de 2004, Anexo VII do art. 1º da Portaria nº 483, de 15 de setembro de 2004 e art. 49 da Portaria nº 326, de 11 de março de 2013,

Considerando a própria dinâmica da sociedade e das relações de trabalho e tendo em vista que os documentos elencados nos incisos V, VI e XI do art. 3º da Portaria nº 326, de 2013 não consegue atender todos os casos de comprovação de atividades de-sempenhadas pelos dirigentes da categoria de rurais, resolve:

Art. 1º Aprovar o enunciado nº 66.Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de

sua publicação.

ANEXOENUNCIADO N º 66

DOCUMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO DOS DIRIGENTES SINDICAIS DA CATEGORIA DE RU-

Comprovação da atividade do dirigente de entidade rural Aprovação de Enunciado da Secretaria de Relações do Trabalho sobre novos documentos para com-

provação do exercício da atividade do dirigente da entidade na categoria de rurais. PORTARIA nº 13, de 14 de agosto de 2015 (DOU de 17 do mesmo mês):

RAIS.Comprovação do exercício da atividade do di-

rigente da entidade na categoria de rurais. Novos documentos que servirá de comprovação em com-plementação aos elencados na Portaria 326, de 11 de maio de 2013:

a. Trabalhador Rural:1) Assalariado: Contrato de Safra; Contrato de Curta Duração. 2)Agricultor fami-liar: Documento que comprove que explora imóvel rural em área igual ou inferior a 2 módulo rurais.

b. Empregador Rural: 1) Pessoa física: Documen-to que comprove a condição de empregador ou; Do-cumento que comprove que explora imóvel rural em área superior a 2 módulos rurais. 2) Pessoa Jurídica: CNPJ; c. Propriedade explorada em nome de tercei-ro: Contrato de Cessão; Contrato de arrendamento rural, comodato, meação, parceria ou matrícula onde se encontra averbado o usufruto (todos os contratos devem estar registrados em Cartório).

Ref.: Art. 24 da Portaria nº 326, de 1º de março de 2013.

Mensário Fiscal Setembro de 201552

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das competências que lhe con-ferem o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Cons-tituição Federal, e tendo em vista o disposto no art. 3°, inciso IV, do Decreto n.º 5.063, de 03 de maio de 2004, resolve:

Art. 1º Estabelecer os procedimentos para a con-cessão de registros profissionais.

Art. 2º A concessão de registros profissionais obe-decerá ao disposto nesta Portaria e nos normativos que tratam sobre o assunto.

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art.3º O atendimento aos cidadãos interessados na solicitação de registros profissionais será feito pelas Superintendências, Gerências e Agências Regionais do Trabalho e Emprego.

Art. 4º A concessão dos registros profissionais será realizada pelas Superintendências e Gerências Regio-nais do Trabalho e Emprego.

Parágrafo único. A concessão dos registros profis-sionais poderá ser desempenhada pelas Agências Re-gionais do Trabalho e Emprego, mediante delegação do Superintendente Regional do Trabalho e Emprego.

CAPÍTULO IIDAS COMPETÊNCIAS

Art. 5º À Coordenação de Identificação e Registro Profissional compete:

I - coordenar e orientar as atividades relacionadas à concessão de registro profissional;

II - orientar e acompanhar a concessão de registro profissional, de competência das unidades descentra-lizadas do Ministério, padronizando os procedimentos de acordo com a legislação em vigor; e

III - analisar e informar, quando em grau de recur-so, os processos de registro profissional.

Concessão de registros profissionais Novas disposições sobre a concessão de registros profissionais, pelas Superintendências, Gerências e

Agências Regionais do Trabalho e Emprego.PORTARIA nº 1.166, de 18 de agosto de 2015 (DOU de 19 do mesmo mês):

Art. 6º Às Superintendências e Gerências do Tra-balho e Emprego compete:

I - coordenar, supervisionar, acompanhar e avaliar a execução das atividades relacionadas à concessão de registro profissional;

II - processar o cadastramento, controle e emissão de registro profissional, conforme legislação em vigor;

III - receber e encaminhar à Coordenação de Iden-tificação e Registro Profissional os recursos contra in-deferimento de pedidos de registro profissional; e

IV - emitir certidões de registro profissional.

CAPÍTULO IIIDOS PROCEDIMENTOS

Art. 7º A versão 2.0 do Sistema Informatizado de Registro Profissional - Sirpweb é a aplicação para pro-cessamento das atividades de concessão dos registros profissionais, ficando aprovados os modelos de docu-mentos emitidos pelo sistema.

Art. 8º Os cidadãos deverão acessar o Sirpweb por meio do endereço eletrônico http://sirpweb.mte.gov.br/sirpweb/, disponível no sítio eletrônico do Mi-nistério do Trabalho e Emprego, http://www.mte.gov.br, para registrar as solicitações, realizar consultas, acompanhar o andamento da solicitação ou obter in-formações.

Art. 9º Os servidores lotados nos setores de regis-tro profissional das unidades emissoras, responsáveis pela análise dos pedidos, deverão acessar o Sirpweb por meio do endereço eletrônico http://sirpweb.mte.gov.br/sirpwebintra/, disponível na Intranet do Minis-tério do Trabalho e Emprego, para realizar os procedi-mentos de concessão de registros profissionais.

CAPÍTULO IVDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 10 Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

A Receita Federal informa que já está disponível no e-CAC, aplicativo que permite o parcelamento simplificado de débitos decorrentes de contribuições previdenciárias inscritas em Dívida Ativa da União.

A Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 15, de 15 de dezembro de 2009, que regulamentou o parcelamento

Débitos previdenciários inscritos em Dívida Ativasimplificado, prevê a concessão de parcelamentos em até 60 (sessenta) parcelas, sendo o valor de cada nego-ciação limitado a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais).

Os débitos em cobrança judicial com leilão de-signado continuam sendo parcelados exclusivamente nas Unidades de Atendimento da Receita Federal.

Mensário FiscalseteMbro de 2015 53

A PRESIDENTA DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu

sanciono a seguinte Lei:Art. 1º São estabelecidas as diretrizes a vigorar entre

2016 e 2019, inclusive, a serem aplicadas em 1º de janeiro do respectivo ano, para:

I - a política de valorização do salário-mínimo; eII - (VETADO).§ 1º Os reajustes para a preservação do poder aquisiti-

vo do salário-mínimo corresponderão à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado e divulgado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acumulada nos 12 (doze) meses anterio-res ao mês do reajuste.

§ 2º Na hipótese de não divulgação do INPC referente a um ou mais meses compreendidos no período do cálculo até o último dia útil imediatamente anterior à vigência do reajuste, o Poder Executivo estimará os índices dos meses não disponíveis.

§ 3º Verificada a hipótese de que trata o § 2º, os índi-ces estimados permanecerão válidos para os fins desta Lei, sem qualquer revisão, sendo os eventuais resíduos com-pensados no reajuste subsequente, sem retroatividade.

§ 4º A título de aumento real, serão aplicados os se-guintes percentuais:

I - em 2016, será aplicado o percentual equivalente à taxa de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB),

Política de valorização do salário-mínimo Dispõe sobre a política de valorização do salário-mínimo e dos benefícios pagos pelo Regime Geral de Pre-

vidência Social (RGPS) para o período de 2016 a 2019 (conversão da Medida Provisória nº 672 /15, com vetos). LEI nº 13.152, de 29 de julho de 2015 (DOU de 30 do mesmo mês):

apurada pelo IBGE, para o ano de 2014;II - em 2017, será aplicado o percentual equivalente à

taxa de crescimento real do PIB, apurada pelo IBGE, para o ano de 2015;

III - em 2018, será aplicado o percentual equivalente à taxa de crescimento real do PIB, apurada pelo IBGE, para o ano de 2016; e

IV - em 2019, será aplicado o percentual equivalente à taxa de crescimento real do PIB, apurada pelo IBGE, para o ano de 2017.

§ 5º Para fins do disposto no § 4º, será utilizada a taxa de crescimento real do PIB para o ano de referência, divul-gada pelo IBGE até o último dia útil do ano imediatamente anterior ao de aplicação do respectivo aumento real.

§ 6º (VETADO).Art. 2º Os reajustes e os aumentos fixados na forma

do art. 1º serão estabelecidos pelo Poder Executivo, por meio de decreto, nos termos desta Lei.

Parágrafo único. O decreto do Poder Executivo a que se refere o caput divulgará a cada ano os valores mensal, diário e horário do salário-mínimo decorrentes do dispos-to neste artigo, correspondendo o valor diário a 1/30 (um trinta avos) e o valor horário a 1/220 (um duzentos e vinte avos) do valor mensal.

Art. 3º (VETADO).Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publi-

cação.

Os 44.718 benefícios de pensão por morte, con-cedidos de acordo com os critérios estabelecidos na Medida Provisória nº 664/14 (Mensário Fiscal de ja-neiro/15, páginas 46 a 49), foram revistos administra-tivamente pelo INSS e terão a renda mensal alterada conforme a Lei nº 13.135, de 17 de junho de 2015 (Mensário Fiscal de julho/15, páginas 38 a 41).

A revisão já foi processada e surte efeito financei-ro na folha que começou a ser depositada dia 25 de agosto. Além de receber o pagamento com a renda mensal atualizada, os beneficiários que tem direito à revisão também vão receber, na folha de agosto, as diferenças decorrentes dos meses em que o bene-fício foi pago com base na regra da MP nº 664. No total, serão pagos mais de R$ 96 milhões.

As pensões indeferidas em decorrência de outros critérios da MP, ou que ainda estão pendentes de aná-

Revisão de pensões por morte pelo INSSlise no INSS, serão revistas numa próxima etapa.

Revisão automática – O INSS revisou auto-maticamente aquelas pensões que, concedidas nos termos da MP 664, tiveram o valor da renda men-sal reduzido. Isso significa que nenhum beneficiário precisa se deslocar até uma Agência da Previdência Social para solicitar a revisão.

Extrato de pagamento – As informações sobre os valores da revisão (valor da renda mensal atualizada e montante de atrasados a receber) dos 44.718 bene-ficiários que tiveram seus benefícios revistos pelo INSS estarão disponíveis nos extratos de pagamento. Quem teve direito à revisão também pode confirmar a infor-mação por meio da Central de Atendimento da Pre-vidência Social 135. Para isso, é preciso ter em mãos o CPF e o número do benefício. O INSS não enviará correspondência para a residência dos beneficiários.

Mensário Fiscal Setembro de 201554

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista o disposto no art. 5º do Decreto nº 8.479, de 6 de julho de 2015, e

Considerando as disposições da Resolução nº 2, de 21 de julho de 2015, do Comitê do Programa de Proteção ao Emprego - CPPE, resolve:

Art. 1º Dispor que a compensação pecuniária de que trata a Medida Provisória nº 680, de 6 de julho de 2015, que institui o Programa de Proteção ao Emprego - PPE, será paga sob a forma de benefício concedido a empregado de empresa participante do Programa.

Parágrafo único. O benefício de que trata o caput deste artigo, Benefício PPE, consiste em ação para auxiliar trabalhadores na preservação do emprego, no âmbito do Programa Seguro-Desemprego, nos termos do inciso II do caput do art. 2º da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, conforme disposto no parágrafo único do art. 1º da MP nº 680/2015.

Art. 2º O Benefício PPE, devido aos emprega-dos que tiverem seus salários reduzidos nos termos do art. 3º da MP nº 680/2015, será custeado com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, com pagamento realizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, por intermédio da Cai-xa Econômica Federal - CAIXA, mediante depósito em conta bancária da empresa participante do PPE, para transferência do valor do benefício aos empre-gados beneficiários do Programa, via crédito em fo-lha de pagamento mensal da empresa.

Parágrafo único. A CAIXA está autorizada, a partir das alocações de recursos do FAT realiza-das pelo MTE, a executar as rotinas de pagamento do Benefício PPE, observadas as disposições desta Portaria e demais legislação aplicada ao Programa, bem como cláusulas do contrato com o MTE para operacionalização e pagamento das modalidades de benefícios do Programa Seguro-Desemprego.

Art. 3º Para operacionalização do pagamento do Benefício PPE, a empresa participante do Programa deverá, mensalmente, prestar ao MTE, no mínimo, as seguintes informações:

I - da empresa:a) razão social;b) número do CNPJ/CEI;c) código CNAE da atividade principal;d) número do termo de adesão ao PPE;

Pagamento da compensação pecuniária no PPEProcedimentos sobre a compensação pecuniária de que trata a Medida Provisória nº 680 (edição

anterior, páginas 42 e 43), que institui o Programa de Proteção ao Emprego - PPE.PORTARIA nº 1.013, de 21 de julho de 2015 (DOU de 22 do mesmo mês):

e) período de adesão ao PPE;f) endereço;g) endereço eletrônico, números de telefone e

fax, para contato;II - dos empregados abrangidos pelo PPE:a) nome;b) data de nascimento;c) nome da mãe;d) CPF;e) PIS;f) raça/cor;g) data de admissão;h) estabelecimento de trabalho;i) setor de trabalho;j) CBO da função/ocupação de trabalho;k) jornada de trabalho antes da redução;l) percentual de redução da jornada de trabalho;m) jornada de trabalho reduzida;n) valor do salário antes da redução da jornada

de trabalho;o) percentual de redução do salário;p) valor do salário depois da redução da jornada

de trabalho;q) valor da parcela correspondente ao Benefício

PPE; er) valor total a receber pelo empregado.§ 1º A empresa informará ao MTE os dados da

conta bancária para depósitos dos valores do Be-nefício PPE e o código da agência da CAIXA com a qual se relacionará para tratar das questões ope-racionais relativas ao pagamento do benefício aos empregados abrangidos pelo Programa.

§ 2º A empresa manterá atualizadas, junto ao MTE, a relação e as informações dos emprega-dos beneficiários do PPE constantes do respectivo Acordo Coletivo de Trabalho Específico - ACTE registrado no Sistema Mediador do MTE, as quais comporão base para a liberação mensal dos valores do Benefício PPE.

§ 3º O Benefício PPE será pago pelas empresas aos empregados, mensalmente, em folha de paga-mento.

Art. 4º A Secretaria Executiva do Comitê do Programa de Proteção ao Emprego - SE-CPPE, in-formará à CAIXA o rol de empresas participantes do PPE, com as respectivas relações e informações dos empregados abrangidos pelo Programa.

§ 1º A SE-CPPE prestará informações à CAIXA

Mensário FiscalseteMbro de 2015 55

sobre alterações na relação de empregados benefi-ciários do PPE.

§ 2º As alterações cadastrais das relações de empregados, apresentadas pelas empresas à SE-CPPE após o dia 10 (dez) de cada mês serão pro-cessadas para pagamento no mês subsequente.

Art. 5º A CAIXA deverá executar os serviços de validação dos dados de identificação da empresa e dos empregados participantes do PPE e dos respec-tivos vínculos empregatícios, por meio de consulta à base do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS.

§ 1º A CAIXA repassará às empresas, mensal-mente, os recursos para o pagamento do Benefício PPE e disponibilizará à SE-CPPE as informações da operacionalização do Programa.

§ 2º A CAIXA manterá disponível, pelo prazo mínimo de cinco anos, os registros comprobatórios das rotinas operacionais e dos repasses efetuados às empresas para os pagamentos do Benefício PPE.

Art. 6º Os recursos necessários ao pagamento do Benefício PPE serão depositados na conta-supri-mento do seguro-desemprego, observada a dispo-nibilidade orçamentária e financeira do FAT.

§ 1º Os recursos necessários ao pagamento do Benefício PPE serão transferidos em até cinco dias úteis após a data de solicitação da CAIXA, mediante acompanhamento do saldo da conta-suprimento.

§ 2º Não ocorrendo a transferência menciona-da no § 1º, a CAIXA não realizará o pagamento do benefício PPE.

Art. 7º O saldo diário da conta-suprimento será remunerado, pela CAIXA, com base na Taxa Extra-mercado do Banco Central, constituindo-se receita do FAT.

§ 1º A remuneração de que trata este artigo será apurada mensalmente e recolhida ao FAT até o

último dia útil do primeiro decêndio do mês subse-quente ao da apuração.

§ 2º O descumprimento do estabelecido no pa-rágrafo 1º deste artigo implicará remuneração do saldo diário da conta suprimento, eventualmente existente, com base na mesma taxa utilizada para remunerar as disponibilidades do Tesouro pela Lei nº 9.027, de 12 de abril de 1995, até o dia do cum-primento da obrigação.

Art. 8º A CAIXA deverá encaminhar ao Depar-tamento de Emprego e Salário - DES/SPPE, mensal-mente, até o quinto dia útil do mês subsequente, os relatórios gerenciais estabelecidos pela Resolução nº 9, de 31 de dezembro de 1990, e suas alterações, do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador - CODEFAT.

Parágrafo único. O descumprimento do estabe-lecido neste artigo sujeitará a CAIXA às penalidades previstas na Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e demais normas relativas a contratos.

Art. 9º A CAIXA prestará contas dos recursos recebidos, devolvendo, até o último dia útil do mês de fevereiro do exercício subsequente, o eventual saldo de recursos, apresentando a documentação pertinente, em conjunto com as demais modalida-des de pagamento dos benefícios do Programa Se-guro-Desemprego.

Parágrafo único. Ultrapassado o prazo estabe-lecido neste artigo, o saldo de recursos será remu-nerado conforme disposto no § 2º do art. 7º desta Portaria.

Art. 10. Caberá à SE-CPPE a adoção de provi-dências, expedição de orientações e atos normati-vos, e a celebração de instrumentos necessários ao cumprimento do disposto nesta Portaria.

Art. 11. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

O PRESIDENTE DA MESA DO CONGRESSO NACIONAL, cumprindo o que dispõe o § 1º do art. 10 da Resolução nº 1, de 2002-CN,

Faz saber que, nos termos do § 7º do art. 62 da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001, a

Prorrogada Medida do Programa deProteção ao Emprego

Determinada a prorrogação, pelo período de sessenta dias, da vigência da Medida Provisória nº 680/15 (edição anterior, páginas 42 e 43) que institui o Programa de Proteção ao Emprego e dá outras providências.

ATO nº 29, de 25 de agosto de 2015 (DOU de 26 do mesmo mês):

Medida Provisória nº 680, de 6 de julho de 2015, publicada no Diário Oficial da União no dia 7, do mesmo mês e ano, que "Institui o Programa de Proteção ao Emprego e dá outras providên-cias", tem sua vigência prorrogada pelo período de sessenta dias.

Mensário Fiscal Setembro de 201556

O Comitê do Programa de Proteção ao Emprego - CPPE, no uso das atribuições que lhe conferem os artigos 3º e 6º do Decreto nº 8.479, de 6 de julho de 2015, e tendo em vista o disposto na Medida Provisó-ria nº 680, de 6 de julho de 2015, resolve:

Art. 1º Estabelecer as regras e os procedimentos para a adesão e o funcionamento do Programa de Pro-teção ao Emprego - PPE.

Art. 2º A solicitação de adesão ao PPE deverá ser dirigida à Secretaria Executiva do Comitê do Programa de Proteção ao Emprego - SE-CPPE.

Art. 3º Para aderir ao PPE, a empresa deverá:I - apresentar solicitação de Adesão ao Programa

de Proteção ao Emprego, conforme modelo de for-mulário aprovado pela SE-CPPE, devidamente preen-chido;

II - comprovar registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ há, no mínimo, dois anos;

III - demonstrar a regularidade fiscal, previdenciá-ria e relativa ao Fundo de Garantia do Tempo de Servi-ço - FGTS, por meio da apresentação da Certidão de Débitos Relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União e do Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - CRF/FGTS;

IV - comprovar a sua situação de dificuldade eco-nômico-financeira; e

V - apresentar Requerimento de Registro e demais documentos necessários para o depósito e registro do Acordo Coletivo de Trabalho Específico - ACTE no Sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Empre-go, conforme instruções normativas da Secretaria de Relações do Trabalho.

§ 1º Para fins do disposto no inciso II do caput, em caso de solicitação de adesão por filial de empresa, poderá ser considerado o tempo de registro no CNPJ da matriz.

§ 2º A regularidade de que trata o inciso III do caput deverá ser observada durante todo o período de adesão ao PPE, como condição para permanência no programa.

Art. 4º Será considerada em situação de dificul-dade econômico-financeira, para fins do disposto no inciso IV do caput do art. 3º, a empresa cujo Indicador Líquido de Empregos - ILE for igual ou inferior a 1%, apurado com base nas informações da empresa dispo-níveis no Cadastro Geral de Empregados e Desempre-gados - CAGED.

Adesão ao Programa de Proteção ao EmpregoFixação de regras e procedimentos para a adesão e o funcionamento do Programa de Proteção ao

Emprego - PPE.RESOLUÇÃO nº 2, de 21 de julho de 2015 (DOU de 22 do mesmo mês):

§ 1º O ILE consiste no percentual representado pela diferença entre admissões e desligamentos, acu-mulada nos doze meses anteriores ao da solicitação de adesão ao PPE, em relação ao estoque de emprega-dos.

§ 2º Para fins de apuração do ILE, será considera-do o estoque de empregados verificado no 13º mês anterior ao da solicitação de adesão ao PPE.

Art. 5º O Acordo Coletivo de Trabalho Específi-co - ACTE de que trata o inciso V do caput do art. 3º, a ser celebrado com o sindicato dos trabalhadores representativos da categoria da atividade econômica preponderante da empresa, deverá ser registrado no sistema Mediador, nos termos do art. 614 do Decre-to-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 - Consolidação das Leis do Trabalho, e conter, no mínimo:

I - o período pretendido de adesão ao PPE;II - o percentual de redução da jornada de traba-

lho, limitado a trinta por cento, com redução propor-cional do salário;

III - os estabelecimentos ou os setores da empresa a serem abrangidos pelo PPE;

IV - a previsão de constituição de comissão pari-tária composta por representantes do empregador e dos empregados abrangidos pelo PPE para acompa-nhamento e fiscalização do Programa e do acordo.

V - a relação dos empregados abrangidos, anexa-da ao Acordo, contendo nomes, números de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Físicas - CPF e no Programa de Integração Social - PIS e demais dados necessários ao registro do ACTE no MTE e pagamen-to do Benefício PPE.

§ 1º O ACTE deverá ser aprovado em assembleia dos empregados a serem abrangidos pelo Programa.

§ 2º Para a pactuação do ACTE, a empresa de-monstrará ao sindicato que foram esgotados os perío-dos de férias, inclusive coletivas, e os bancos de horas.

§ 3º Previamente à celebração do ACTE, a empre-sa fornecerá ao sindicato as informações econômico-financeiras a serem apresentadas para adesão ao PPE.

§ 4º As alterações no ACTE referentes a prazo, setores abrangidos e percentual de redução de jorna-da e salário, bem como as prorrogações da adesão, deverão ser registradas no sistema Mediador do Mi-nistério do Trabalho e Emprego e submetidas à análise da SE-CPPE.

§ 5º Eventuais alterações na relação de emprega-dos abrangidos deverão ser encaminhadas à SE-CPPE,

Mensário FiscalseteMbro de 2015 57

com aprovação da comissão paritária de que trata o inciso IV do caput, em arquivo com o mesmo formato da relação inicialmente apresentada.

§ 6º O ACTE deverá prever percentual único de redução de salário para os empregados por ele abran-gidos.

§ 7º A redução temporária da jornada de trabalho poderá ter duração de até seis meses, podendo ser prorrogada, desde que o período total não ultrapasse doze meses.

Art. 6º As solicitações de adesão ao PPE serão recebidas e analisadas pela SE-CPPE, que decidirá em caráter final e informará os resultados às empresas so-licitantes.

Parágrafo único. A aprovação das solicitações de adesão ao PPE dependerá da disponibilidade orçamen-tária e financeira do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, o qual custeará o pagamento do Benefício PPE.

Art. 7º As empresas que aderirem ao PPE ficam proibidas de dispensar arbitrariamente ou sem justa causa os empregados que tiverem sua jornada de tra-balho temporariamente reduzida enquanto vigorar a adesão ao PPE e, após o seu término, durante o prazo equivalente a um terço do período de adesão.

Art. 8º No período de adesão ao PPE, a empresa não poderá contratar empregados para executar, total ou parcialmente, as mesmas atividades exercidas pelos trabalhadores abrangidos pelo Programa, exceto nos casos de reposição ou aproveitamento de concluinte de curso de aprendizagem na empresa, nos termos do

art. 429 da Consolidação das Leis do Trabalho, desde que o novo empregado também seja abrangido pela adesão.

Art. 9º Será excluída do PPE e ficará impedida de aderir novamente a empresa que:

I - descumprir os termos do ACTE relativo à redu-ção temporária da jornada de trabalho ou qualquer ou-tro dispositivo da Medida Provisória nº 680, de 2015, ou de sua regulamentação; ou

II - cometer fraude no âmbito do PPE.Parágrafo único. Em caso de fraude no âmbito do

PPE, a empresa ficará obrigada a restituir ao FAT os recursos recebidos, devidamente corrigidos, e a pagar multa administrativa correspondente a cem por cento desse valor, a ser aplicada conforme o Título VII do Consolidação das Leis do Trabalho e revertida ao FAT.

Art. 10. Caberá à SE-CPPE a adoção de providências, expedição de orientações e celebração de instrumentos necessários ao cumprimento do disposto nesta Resolu-ção, podendo submeter ao CPPE os casos omissos e as dúvidas suscitadas quanto à aplicação desta Resolução.

Art. 11. As empresas que não atenderem o re-quisito estabelecido no art. 4º poderão apresentar à SE-CPPE outras informações que julgarem relevantes para comprovar sua situação de dificuldade econômi-co-financeira, a fim de subsidiarem eventual aprimora-mento das regras e procedimentos do Programa pelo CPPE.

Art. 12. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

O SECRETÁRIO DE INSPEÇÃO DO TRABA-LHO, no exercício da competência prevista nos in-cisos VI e XIII do art. 1º, do Anexo VI da Portaria nº 483, de 15 de setembro de 2004 e tendo em vista o disposto no art. 1º da Lei nº 8.844, de 20 de janeiro de 1994, art. 23 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, art. 54 do Decreto nº 99.684, de 8 de novem-bro de 1990, art. 3º da Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001, no art. 31 da Lei nº 9.491, de 9 de setembro de 1997 e no art. 9º, do Decreto nº 2.430, de 17 de dezembro de 1997, resolve:

Art. 1º A Instrução Normativa nº 99, de 23 de agosto de 2012, publicada no Diário Oficial da União em 24 de agosto de 2012, Seção 1, páginas 102 a 105,

Fiscalização do FGTS e contribuições sociaisAlterações na Instrução Normativa SIT nº 99/12 (Mensário Fiscal de setembro/12, páginas 52 a 62),

que dispõe sobre a fiscalização do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS e das contribuições sociais instituídas pela Lei Complementar nº 110/01.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 120, de 25 de agosto de 2015 (DOU de 26 do mesmo mês):

passa a vigorar com as seguintes alterações:"Art. 39. ................................................................§ 2º O interstício entre a data da apuração, de-

finida pelo AFT que lavrou a notificação, e a data da emissão da Notificação não pode ser superior a 30 (trinta) dias.

Art. 61. .................................................................Parágrafo único. A quitação ou individualização

operada a partir da data da apuração do débito, pre-vista no art. 39, será apreciada pela CAIXA, cabendo ao MTE apreciar apenas aquela ocorrida em data an-terior à data de apuração."

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Mensário Fiscal Setembro de 201558

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional de-

creta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º A Lei nº 9.503, de 23 de setem-

bro de 1997 - Código de Trânsito Brasi leiro, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 24. Compete aos órgãos e entida-des executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição:

XVII - registrar e l icenciar, na forma da legislação, veículos de tração e propulsão humana e de tração animal, f iscal izando, au-tuando, aplicando penalidades e arrecadando multas decorrentes de infrações;" (NR)

"Art. 115. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .§ 4º Os aparelhos automotores desti-

nados a puxar ou a arrastar maquinaria de qualquer natureza ou a executar trabalhos de construção ou de pavimentação são su-jeitos ao registro na repartição competente, se transitarem em via pública, dispensados o l icenciamento e o emplacamento.

§ 4º-A. Os tratores e demais aparelhos automotores destinados a puxar ou a arras-tar maquinaria agrícola ou a executar traba-lhos agrícolas, desde que facultados a tran-sitar em via pública, são sujeitos ao registro único, sem ônus, em cadastro específ ico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento, acessível aos componentes do Sis-tema Nacional de Trânsito.

§ 8º Os veículos artesanais util izados para trabalho agrícola (jericos), para efeito do re-gistro de que trata o §4º-A, ficam dispensados da exigência prevista no art. 106." (NR)

"Art. 129. O registro e o l icenciamento dos veículos de propulsão humana e dos veí-culos de tração animal obedecerão à regu-lamentação estabelecida em legislação mu-nicipal do domicí l io ou residência de seus proprietários." (NR)

"Art. 129-A. O registro dos tratores e demais aparelhos automotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria agrícola ou a executar trabalhos agrícolas será efetuado, sem ônus, pelo Ministério da Agricultura,

Alterações no Código de Trânsito e na CLTModificada a Lei nº 9.503/97 - Código de Trânsito Brasileiro, a Consolidação das Leis do Trabalho -

CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452/43, e a Lei nº 13.001/14; e outras providências. (conversão da Medida Provisória nº 673/15, com vetos).

LEI nº 13.154, de 30 de julho de 2015 (DOU de 31 do mesmo mês):

Pecuária e Abastecimento, diretamente ou mediante convênio."

"Art. 134. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Parágrafo único. O comprovante de

transferência de propriedade de que trata o caput poderá ser substituído por documen-to eletrônico, na forma regulamentada pelo Contran." (NR)

"Art. 145. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .§ 1º .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .§ 2º (VETADO)." (NR) "Art. 184. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .I I I - na faixa ou via de trânsito exclusi-

vo, regulamentada com circulação destinada aos veículos de transporte público coletivo de passageiros, salvo casos de força maior e com autorização do poder público compe-tente:

Infração - gravíssima; Penalidade - multa e apreensão do veí-

culo; Medida Administrativa - remoção do veí-

culo." (NR) "Art. 231. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .VIII - (VETADO); .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . " (NR) "Art. 252. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .VII - real izando a cobrança de tarifa com

o veículo em movimento: Infração - média; Penalidade - multa." (NR) "Art. 261. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .§ 5º O condutor que exerce atividade

remunerada em veículo, habil itado na cate-goria C, D ou E, será convocado pelo órgão executivo de trânsito estadual a participar de curso preventivo de reciclagem sempre que, no período de um ano, atingir quatorze pon-tos, conforme regulamentação do Contran.

§ 6º Concluído o curso de reciclagem previsto no § 5º, o condutor terá el iminados os pontos que lhe tiverem sido atribuídos, para f ins de contagem subsequente.

§ 7º Após o término do curso de reci-clagem, na forma do § 5º, o condutor não poderá ser novamente convocado antes de transcorrido o período de um ano.

Mensário FiscalseteMbro de 2015 59

§ 8º A pessoa jurídica concessionária ou permissionária de serviço público tem o di-reito de ser informada dos pontos atribuí-dos, na forma do art. 259, aos motoristas que integrem seu quadro funcional, exercen-do atividade remunerada ao volante, na for-ma que dispuser o Contran." (NR)

"Art. 330. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .§ 6º Os l ivros previstos neste artigo po-

derão ser substituídos por sistema eletrôni-co, na forma regulamentada pelo Contran." (NR)

Art. 2º O registro de que trata os §§ 4º e 4º-A do art. 115 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Bra-si leiro, somente é exigível para os aparelhos ou máquinas produzidos a partir de 1º de ja-neiro de 2016.

Art. 3º (VETADO). Art. 4º O art. 235-C da Consolidação das

Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo De-creto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar acrescido do seguinte § 17:

"Art. 235-C. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .§ 17. O disposto no caput deste artigo

aplica-se também aos operadores de auto-motores destinados a puxar ou a arrastar

maquinaria de qualquer natureza ou a execu-tar trabalhos de construção ou pavimentação e aos operadores de tratores, colheitadei-ras, autopropelidos e demais aparelhos au-tomotores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria agrícola ou a executar trabalhos agrícolas." (NR)

Art. 5º O art. 17 da Lei nº 13.001, de 20 de junho de 2014, passa a vigorar com a se-guinte redação:

"Art. 17. Fica a Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB autorizada a rene-gociar e a prorrogar até dezembro de 2019 as operações com Cédula de Produto Rural - CPR, modalidade formação de estoque no âmbito do Programa de Aquisição de Alimen-tos, instituído pelo art. 19 da Lei nº 10.696, de 2 de julho de 2003, contratadas até 31 de dezembro de 2012, nas seguintes condições:

I - a renegociação das dívidas, vencidas e vincendas, deverá ser requerida pelo mu-tuário e formalizada pela Conab até 31 de dezembro de 2015;" (NR)

Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 7º Fica revogado o § 2º do art. 132 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁ-RIA SOBRE A RECEITA BRUTA. COOPERATIVA. PROPORCIONALIDADE. APLICABILIDADE.

A sociedade cooperativa que fabrica os pro-dutos classificados na Tipi, aprovada pelo Decre-to nº 7.660, de 23 de dezembro de 2011, nos códigos referidos no Anexo I da Lei n.º 12.546, de 2011, submete-se à regra da proporcionali-dade determinada pelo parágrafo 1º do artigo 9º dessa referida lei.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei n.º 12.546, de 14 de dezembro de 2011, na redação atualiza-da pela Lei n.º 12.995, de 18 de junho de 2014,

Contribuição previdenciária substitutiva de cooperativa A sociedade cooperativa que fabrica os produtos classificados na Tabela de Incidência do IPI,

aprovada pelo Decreto nº 7.660/11, nos códigos referidos no Anexo I da Lei nº 12.546/11, que trata da contribuição previdenciária sobre a receita bruta, submete-se à regra da proporcionalidade de-terminada pela mesma Lei.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 181, de 14 de julho de 2015 (DOU de 13 de agosto):

artigos 8º, caput, e 9º, parágrafos 1º, incisos I e II, e 9º.

ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO

EMENTA: CONSULTA. DESCRIÇÃO IN-COMPLETA. FALTA DE ELEMENTOS. INEFI-CÁCIA. A consulta acerca da interpretação da legislação tributária é ineficaz quando não des-crever, completa e exatamente, a hipótese a que se referir, ou não contiver os elementos neces-sários à sua solução.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto n.º 70.235, de 6 de março de 1972, artigo 52, inciso VIII; e Instrução Normativa RFB n.º 1.396, de 16 de setembro de 2013, artigo 18, incisos I e XI.

Mensário Fiscal Setembro de 201560

Continuamos a transcrever as tabelas de códigos anexas ao Manual de Orientação do eSocial, na versão 2.1, aprovado pela Resolução nº 1/15 (Mensário Fiscal de abril/15, páginas 44 a 46).

Tabela 6 – Países

Tabelas para informar no eSocial (III)

Código Nome do País Data de Data de do país criação * extinção ** 008 Abu Dhabi - 13/12/1996 009 Dirce - 13/12/1996 013 Afeganistao - 017 Albania, Republica Da - 020 Alboran-Perejil,Ilhas - 13/12/1996 023 Alemanha - 025 Alemanha, Republica Democratica - 13/12/1996 031 Burkina Faso - 037 Andorra - 040 Angola - 041 Anguilla - 043 Antigua E Barbuda - 047 Antilhas Holandesas - 053 Arabia Saudita - 059 Argelia - 063 Argentina - 064 Armenia, Republica Da - 065 Aruba - 069 Australia - 072 Austria - 073 Azerbaijao, Republica Do - 077 Bahamas, Ilhas - 080 Bahrein, Ilhas - 081 Bangladesh - 083 Barbados - 085 Belarus, Republica Da - 087 Belgica - 088 Belize - 090 Bermudas - 093 Mianmar (BIRMANIA) - 097 Bolivia, Estado Plurinacional Da - 098 Bosnia-Herzegovina (República Da) - 100 Int.Z.F.Manaus 01/12/1991 13/12/1996 101 Botsuana - 105 Brasil - 106 Fretado P/Brasil 01/12/1991 14/11/1996 108 Brunei - 111 Bulgaria, Republica Da - 115 Burundi - 119 Butao - 127 Cabo Verde, Republica De - 131 Cachemira - 13/12/1996 137 Cayman, Ilhas - 141 Camboja - 145 Camaroes - 149 Canada - 150 Jersey, Ilha Do Canal - 151 Canarias, Ilhas -

Código Nome do País Data de Data de do país criação * extinção ** 152 Canal,Ilhas - 13/12/1996 153 Cazaquistao, Republica Do - 154 Catar - 158 Chile - 160 China, Republica Popular - 161 Formosa (TAIWAN) - 163 Chipre - 165 Cocos(Keeling),Ilhas - 169 Colombia - 173 Comores, Ilhas - 177 Congo - 183 Cook, Ilhas - 187 Coreia (Do Norte), Rep. Pop.Democratica - 190 Coreia (Do Sul), Republica Da - 193 Costa Do Marfim - 195 Croacia (REPUBLICA Da) - 196 Costa Rica - 198 Coveite - 199 Cuba - 229 Benin - 232 Dinamarca - 235 Dominica,Ilha - 237 Dubai - 13/12/1996 239 Equador - 240 Egito - 243 Eritreia 17/07/2006 244 Emirados Arabes Unidos - 245 Espanha - 246 Eslovenia, Republica Da - 247 Eslovaca, Republica - 249 Estados Unidos - 251 Estonia, Republica Da - 253 Etiopia - 255 Falkland (ILHAS Malvinas) - 259 Feroe, Ilhas - 263 Fezzan - 13/12/1996 267 Filipinas - 271 Finlandia - 275 Franca - 281 Gabao - 285 Gambia - 289 Gana - 291 Georgia, Republica Da - 293 Gibraltar - 297 Granada - 301 Grecia - 305 Groenlandia - 309 Guadalupe - 313 Guam -

Mensário FiscalseteMbro de 2015 61

Código Nome do País Data de Data de do país criação * extinção ** 317 Guatemala - 325 Guiana Francesa - 329 Guine - 331 Guine-Equatorial - 334 Guine-Bissau - 337 Guiana - 341 Haiti - 345 Honduras - 351 Hong Kong - 355 Hungria, Republica Da - 357 Iemen - 358 Iemem Do Sul - 13/12/1996 359 Man, Ilha De - 361 India - 365 Indonesia - 367 Inglaterra - 18/03/1997 369 Iraque - 372 Ira, Republica Islamica Do - 375 Irlanda - 379 Islandia - 383 Israel - 386 Italia - 388 Servia E Montenegro - 391 Jamaica - 395 Jammu - 13/12/1996 396 Johnston, Ilhas - 399 Japao - 403 Jordania - 411 Kiribati - 420 Laos, Rep.Pop.Democr.Do - 423 Lebuan,Ilhas - 426 Lesoto - 427 Letonia, Republica Da - 431 Libano - 434 Liberia - 438 Libia - 440 Liechtenstein - 442 Lituania, Republica Da - 445 Luxemburgo - 447 Macau - 449 Macedonia, Ant.Rep.Iugoslava - 450 Madagascar - 452 Ilha Da Madeira - 455 Malasia - 458 Malavi - 461 Maldivas - 464 Mali - 467 Malta - 472 Marianas Do Norte - 474 Marrocos - 476 Marshall,Ilhas - 477 Martinica -

Código Nome do País Data de Data de do país criação * extinção ** 485 Mauricio - 488 Mauritania - 490 Midway, Ilhas - 493 Mexico - 494 Moldavia, Republica Da - 495 Monaco - 497 Mongolia - 499 Micronesia - 501 Montserrat,Ilhas - 505 Mocambique - 507 Namibia - 508 Nauru - 511 Christmas,Ilha (NAVIDAD) - 517 Nepal - 521 Nicaragua - 525 Niger - 528 Nigeria - 531 Niue,Ilha - 535 Norfolk,Ilha - 538 Noruega - 542 Nova Caledonia - 545 Papua Nova Guine - 548 Nova Zelandia - 551 Vanuatu - 556 Oma - 563 Pacifico,Ilhas Do (Adminis- tração Dos Eua) - 13/12/1996 566 Pacifico,Ilhas Do (Posessão Dos Eua) - 569 Pacifico,Ilhas Do (Território Em Fideicomisso Dos) - 13/12/1996 573 Paises Baixos (Holanda) - 575 Palau - 576 Paquistao - 578 Palestina 25/01/2011 580 Panama - 583 Papua Nova Guiné 01/12/1991 13/12/1996 586 Paraguai - 589 Peru - 593 Pitcairn,Ilha - 599 Polinesia Francesa - 603 Polonia, Republica Da - 607 Portugal - 611 Porto Rico - 623 Quenia - 625 Quirguiz, Republica - 628 Reino Unido - 640 Republica Centro-Africana - 647 Republica Dominicana - 660 Reuniao, Ilha - 665 Zimbabue - 670 Romenia -

* Data de Criação: Os países que já existem há mais de 100 anos estão com a data de criação não definida.** Data de Extinção: Data em que o país deixou de existir.

Mensário Fiscal Setembro de 201562

Tabela 7 – Resultado da Monitoração Biológica

Agente Químico Material Biológico Análise (1-Urina 2-Sangue) 01.1 P-aminofenol01 Anilina 1,2 01.2 Metahemoglobina 01.3 P-aminofenol e Metahemoglobina02 Arsênico 1 02.1 Arsênico03 Cádmio 1 03.1 Cádmio04 Chumbo Inorgânico 1,2 04.1 Chumbo e Ác. delta amino levulínico 2 04.2 Zincoprotoporfirina05 ChumboTetraetila 1 05.1 Chumbo06 Cromo Hexavalente 1 06.1 Cromo07 Diclorometano 2 07.1 Carboxihemoglobina08 Dimetilformamida 1 08.1 N-Metilformamida09 Dissulfeto de Carbono 1 09.1 Ác. 2-Tio-Tiazolidina 10.1 Acetil-Colinesterase Eritrocitária10 Ésteres Organofosforados 10.2 Colinesterase Plasmática e Carbamatos 2 10.3 Colinesterase Eritrocitária e Plasmática (sangue total) 11.1 Ác. Mandélico11 Estireno 1 11.2 Ác. Fenil-Glioxilico 11.3 Ác. Mandélico e Ác. Fenil-Glioxilico12 Etil-Benzeno 1 12.1 Ác. Mandélico13 Fenol 1 13.1 Fenol14 Flúor e Fluoretos 1 14.1 Fluoreto15 Mercúrio Inorgânico 1 15.1 Mercúrio16 Metanol 1 16.1 Metanol17 Metil-Etil-Cetona 1 17.1 Metil-Etil-Cetona18 Monóxido de Carbono 2 18.1 Carboxihemoglobina19 N-Hexano 1 19.1 2,5 Hexanodiona20 Nitrobenzeno 2 20.1 Metahemoglobina21 Pentaclorofenol 1 21.1 Pentaclorofenol22 Tetracloroetileno 1 22.1 Ác. Tricloroacético23 Tolueno 1 23.1 Ác. Hipúrico24 Tricloroetano 1 24.1 Triclorocompostos Totais25 Tricloroetileno 1 25.1 Triclorocompostos Totais26 Xileno 1 26.1 Ác. Metil-Hipúrico

Tabela 8 – Classificação Tributária

Código Descrição 01 Empresa enquadrada no regime de tributação Simples Nacional com tributação previdenciária

substituída 02 Empresa enquadrada no regime de tributação Simples Nacional com tributação previdenciária

não substituída 03 Empresa enquadrada no regime de tributação Simples Nacional com tributação previdenciária

substituída e não substituída 04 MEI - Micro Empreendedor Individual 06 Agroindústria 07 Produtor Rural Pessoa Jurídica 08 Consórcio Simplificado de Produtores Rurais 09 Órgão Gestor de Mão de Obra 10 Entidade Sindical a que se refere a Lei 12.023/2009 11 Associação Desportiva que mantém Clube de Futebol Profissional

Mensário FiscalseteMbro de 2015 63

Código Descrição 13 Banco, caixa econômica, sociedade de crédito, financiamento e investimento e demais empresas

relacionadas no parágrafo 1º do art. 22 da Lei 8.212./91 14 Sindicatos em geral, exceto aquele classificado no código [10] 21 Pessoa Física, exceto Segurado Especial 22 Segurado Especial 60 Missão Diplomática ou Repartição Consular de carreira estrangeira 70 Empresa de que trata o Decreto 5.436/2005 80 Entidade Beneficente/Isenta 85 Ente Federativo, Orgãos da União, Autarquias e Fundações Públicas 99 Pessoas Jurídicas em Geral

Tabela 9 – Tipos de Arquivo do eSocial Código Descrição S-1000 Informações do Empregador/Contribuinte S-1005 Tabela de Estabelecimentos e Obras de Construção Civil S-1010 Tabela de Rubricas S-1020 Tabela de Lotações Tributárias S-1030 Tabela de Cargos/Empregos Públicos S-1040 Tabela de Funções/Cargos em Comissão S-1050 Tabela de Horários/Turnos de Trabalho S-1060 Tabela de Ambientes de Trabalho S-1070 Tabela de Processos Administrativos/Judiciais S-1080 Tabela de Operadores Portuários S-1200 Remuneração do Trabalhador - RGPS S-1202 Remuneração do Trabalhador - RPPS S-1210 Pagamentos de Rendimentos do Trabalho S-1220 Pagamentos a Beneficiários Não Identificados S-1250 Aquisição de Produção Rural S-1260 Comercialização da Produção Rural Pessoa Física S-1270 Contratação de Trabalhadores Avulsos Não Portuários S-1280 Informações Complementares aos Eventos Periódicos S-1298 Reabertura dos Eventos Periódicos S-1299 Fechamento dos Eventos Periódicos S-1300 Contribuição Sindical Patronal S-2100 Cadastramento Inicial do Vínculo S-2190 Admissão de Trabalhador – Registro Preliminar S-2200 Admissão de Trabalhador S-2205 Alteração de Dados Cadastrais do Trabalhador S-2206 Alteração de Contrato de Trabalho S-2210 Comunicação de Acidente de Trabalho S-2220 Monitoramento da saúde do trabalhador S-2230 Afastamento Temporário S-2240 Condições Ambientais do Trabalho – Fatores de Risco S-2241 Insalubridade/Periculosidade/Aposentadoria Especial S-2250 Aviso Prévio S-2298 Reintegração S-2299 Desligamento S-2300 Trabalhador Sem Vínculo – Início S-2305 Trabalhador Sem Vínculo - Alteração Contratual S-2399 Trabalhador Sem Vínculo – Término S-3000 Exclusão de Eventos S-4000 Solicitação de Totalização de Eventos, Bases e Contribuições S-5001 Totalização da Contribuição Previdenciária por Trabalhador S-5002 Totalização do IRRF por Trabalhador S-5011 Totalização da Contribuição Previdenciária por Empregador S-5012 Totalização do IRRF por Empregador

Mensário Fiscal Setembro de 201564

Tabela 10 – Tipos de Lotação Tributária Cód. Descrição Preenchimento 01 Setor, departamento, estabelecimento ou conjunto de Não preencher estabelecimentos do contribuinte, inclusive administração, no caso de cooperativa de trabalho, obras próprias de construção civil da Pessoa Jurídica e dependências do próprio trabalhador (trabalho remoto). 02 Obra de Construção Civil (Empreitada Parcial ou CNO da Obra - A informação do CNPJ Sub-empreitada) do Contratante/Proprietário do CNO é prestada nos sub-registros 03 Pessoa Física Tomadora de Serviços prestados mediante CPF do contratante cessão de mão de obra, exceto contratante de cooperativa 04 Pessoa Jurídica Tomadora de Serviços prestados mediante CNPJ do Estabelecimento Contratante cessão de mão de obra, exceto contratante de cooperativa, nos termos da lei 8.212/1991 05 Pessoa Jurídica Tomadora de Serviços prestados por cooperados CNPJ do Estabelecimento Contratante por intermédio de cooperativa de trabalho, exceto aqueles prestados a entidade beneficente/isenta 06 Entidade beneficente/isenta Tomadora de Serviços prestados por CNPJ do Estabelecimento Contratante cooperados por intermédio de cooperativa de trabalho; 07 Pessoa Física tomadora de Serviços prestados por Cooperados CPF do contratante por intermédio de Cooperativa de Trabalho 08 Operador Portuário CNPJ do Operador Portuário 09 Empresa Contratante de Avulsos não portuários por intermédio CNPJ da Empresa Contratante de do Sindicato; Avulsos não portuários 10 Embarcação inscrita no Registro Especial Brasileiro (REB); Não Preencher 21 Estabelecimento rural ou urbano da Pessoa Física (escritório, Não preencher consultório, cartório etc) e obra própria de construção civil 24 Residência/Outros do Empregador Doméstico Não preencher 90 Lotação fora do País. Não preencher

Tabela 11 – Compatibilidade entre Categoria de Trabalhadores,Classificação Tributária e Tipos de Lotação

Cód. Classificação Tributária Tipos de Lotação Tributária Categ. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 21 24 90 101 Todos S S S S N N N N N S S N S 102 classTrib igual a [21,22] N N N N N N N N N N S N N 103 classTrib diferente de [22] S S N N N N N N N N N N N 104 classTrib igual a [21,22] N N N N N N N N N N N S N 105 classTrib diferente de [21,22] S N N N N N N N N N S N N 106 classTrib diferente de [21,22] S N N N N N N N N N N N N 201 classTrib igual a [09] S N N N N N N S N N N N N 202 classTrib igual a [10] S N N N N N N N S N N N N 301 classTrib igual a [85] S N N N N N N N N N N N S 302 classTrib diferente de [85] S N N N N N N N N N N N S 303 classTrib igual a [85] S N N N N N N N N N N N N 305 classTrib diferente de [85,99] S N N N N N N N N N N N N 306 classTrib igual a [85] S N N N N N N N N N N N N 309 classTrib igual a [85] S N N N N N N N N N N N S 401 classTrib igual a [10,14] S N N N N N N N N N N N N 410 classTrib igual [85,99] S N N N N N N N N N N N N

Mensário FiscalseteMbro de 2015 65

Cód. Classificação Tributária Tipos de Lotação Tributária Categ. 701 Todos S S S S N N N N N N S N N 711 Todos S S S S N N N N N N S N N 721 ClassTrib diferente de [04,21,22] S N N N N N N N N N N N S 722 ClassTrib diferente de [04,21,22] S N N N N N N N N N N N S 723 classTrib diferente de [04,21,22] S N N N N N N N N N N N N 731 ClassTrib igual a [99] e indCoop (evento S-1000) for igual a [1] S S S S S S S N N N N N N 734 ClassTrib igual a [99] e indCoop (evento S-1000) for igual a [1] S S S S S S S N N N N N N 738 ClassTrib igual a [99] e indCoop (evento S-1000) for igual a [2] S N N N N N N N N N N N N 741 ClassTrib diferente de [04,21,22] S S N N N N N N N N N N N 751 ClassTrib diferente de [04,21,22] S S N N N N N N N N N N N 761 ClassTrib igual [08,10,14,99] S N N N N N N N N N N N N 771 ClassTrib igual [85] S N N N N N N N N N N N N 781 ClassTrib igual [80,99] S N N N N N N N N N N N N 901 ClassTrib diferente de [22] S N N N N N N N N N S N N 902 ClassTrib diferente de [22] S N N N N N N N N N N N N

Tabela 12 - Compatibilidade entre Tipos de Lotação e Classificação Tributária

Código do Tipo de Lotação Class. Tributária 01 02 03 04 06 07 08 09 10 11 13 14 21 22 60 70 80 85 99 01 S S S S S S S S S S S S N N S S S S S 02 S S S N S S S S S S S S N N S S S S S 03 N N N N N N N N N N N N N N N N N N S 04 S S S N N N N N N N N N N N N S S N S 05 S S S N S S N N S N N S N N N S S S S 06 N N N N N N N N N N N N N N N N N N S 07 N N N N N N N N N N N N N N N N N N S 08 N N N N N N N S N N N N N N N N N N N 09 N N N N N N N N S N N N N N N N N N N 10 S S S S S S S S S S N N N N N S S S S 21 N N N N N N N N N N N N S N N N N N N 24 N N N N N N N N N N N N S S N N N N N 90 S S S N S S S S S S S N N N S S S S S

(Continua na próxima edição)

O Ministério da Previdência Social informou que o novo prazo para o empregador doméstico realizar o pagamento da contribuição previdenciária do segu-rado empregado já passou a valer a partir da compe-tência junho que deveria ser recolhida naquele mês, sem multa, até o dia 7.

A edição da Lei Complementar nº 150, de 1º de junho de 2015 (Mensário Fiscal de junho/15, páginas 60 a 66), alterou a data de vencimento da contribui-ção previdenciária dos empregados domésticos para até o dia 7, exceto quando a data coincide com sába-

Contribuição previdenciária do empregado doméstico dos, domingos e feriados, em que é transferida para o próximo dia útil. Antes os empregadores tinham até o dia 15 do mês para realizar o recolhimento da contribuição previdenciária. Contribuições atrasadas são cobradas com multa diária de 0,33%, regida pela taxa Selic mensal.

A alíquota passará de 12% para 8%, mas somen-te entrará em vigor com a regulamentação da nova legislação, num prazo de até 120 dias. Por enquanto, vale a alíquota atual, em que 12% se referem à con-tribuição do empregador e 8% à do trabalhador.

Mensário Fiscal Setembro de 201566

O Vice-Presidente da República, no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

Art. 1º A Lei nº 10.820, de 17 de dezembro de 2003, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 1º Os empregados regidos pela Consolida-ção das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo De-creto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, poderão autorizar, de forma irrevogável e irretratável, o des-conto em folha de pagamento ou na sua remunera-ção disponível dos valores referentes ao pagamento de empréstimos, financiamentos, cartão de crédito e operações de arrendamento mercantil concedidos por instituições financeiras e sociedades de arrenda-mento mercantil, quando previsto nos respectivos contratos.

§ 1º O desconto mencionado neste artigo tam-bém poderá incidir sobre verbas rescisórias devidas pelo empregador, se assim previsto no respectivo contrato de empréstimo, financiamento, cartão de crédito ou arrendamento mercantil, até o limite de trinta e cinco por cento, sendo cinco por cento des-tinados exclusivamente para a amortização de despe-sas contraídas por meio de cartão de crédito." (NR)

"Art. 2º ................................................................III - instituição consignatária, a instituição auto-

rizada a conceder empréstimo ou financiamento ou realizar operação com cartão de crédito ou de arren-damento mercantil mencionada no caput do art. 1º;

IV - mutuário, empregado que firma com institui-ção consignatária contrato de empréstimo, financia-mento, cartão de crédito ou arrendamento mercantil regulado por esta Lei;

VII - desconto, ato de descontar, na folha de pagamento ou em momento anterior ao do crédito devido pelo empregador ao empregado como remu-neração disponível ou verba rescisória, o valor das prestações assumidas em operação de empréstimo, financiamento, cartão de crédito ou arrendamento mercantil; e

.............................................................................§ 2º ......................................................................I - a soma dos descontos referidos no art. 1º

não poderá exceder a trinta e cinco por cento da remuneração disponível, conforme definido em re-gulamento, sendo cinco por cento destinados exclu-

Governo edita MP que amplia limite de empréstimo consignadoA Medida Provisória nº 681, de 10.07.2015, publicada no DOU de 13 do mesmo mês, altera a Lei nº

10.820, de 17 de dezembro de 2003, a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e a Lei nº 8.112, de 11 de dezem-bro de 1990, para dispor sobre desconto em folha de valores destinados ao pagamento de cartão de crédito.

Prorrogada a vigência desta Medida Provisória pelo Ato do Congresso Nacional nº 30 (DOU de 3 de setembro)

sivamente para a amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito; e

.................................................................... " (NR"Art. 3º .................................................................§ 3º Cabe ao empregador informar, no demons-

trativo de rendimentos do empregado, de forma dis-criminada, o valor do desconto mensal decorrente de cada operação de empréstimo, financiamento, cartão de crédito ou arrendamento mercantil e os custos operacionais referidos no § 2º." (NR)

"Art. 4º A concessão de empréstimo, financia-mento, cartão de crédito ou arrendamento mercantil será feita a critério da instituição consignatária, sendo os valores e as demais condições objeto de livre ne-gociação entre ela e o mutuário, observadas as de-mais disposições desta Lei e seu regulamento.

§ 1º Poderá o empregador, com a anuência da en-tidade sindical representativa da maioria dos empre-gados, sem ônus para estes, firmar, com instituições consignatárias, acordo que defina condições gerais e demais critérios a serem observados nas operações de empréstimo, financiamento, cartão de crédito ou arrendamento mercantil que venham a ser realizadas com seus empregados.

§ 2º Poderão as entidades e centrais sindicais, sem ônus para os empregados, firmar, com institui-ções consignatárias, acordo que defina condições gerais e demais critérios a serem observados nas operações de empréstimo, financiamento, cartão de crédito ou arrendamento mercantil que venham a ser realizadas com seus representados.

§ 3º Na hipótese de ser firmado um dos acordos a que se referem os §§ 1º ou 2º e sendo observados e atendidos pelo empregado todos os requisitos e condições nele previstos, inclusive as regras de con-cessão de crédito, não poderá a instituição consigna-tária negar-se a celebrar a operação de empréstimo, financiamento, cartão de crédito ou arrendamento mercantil." (NR)

"Art. 5º ................................................................§ 1º O empregador, salvo disposição contratual

em contrário, não será corresponsável pelo paga-mento dos empréstimos, financiamentos, cartões de crédito e arrendamentos mercantis concedidos aos seus empregados, mas responderá como devedor principal e solidário perante a instituição consignatá-ria por valores a ela devidos em razão de contrata-

Mensário FiscalseteMbro de 2015 67

ções por ele confirmadas na forma desta Lei e de seu regulamento que deixarem, por sua falha ou culpa, de ser retidos ou repassados.

§ 2º Na hipótese de comprovação de que o pagamento mensal do empréstimo, financiamento, cartão de crédito ou arrendamento mercantil te-nha sido descontado do mutuário e não tenha sido repassado pelo empregador, ou pela instituição financeira mantenedora, na forma do § 5º, à insti-tuição consignatária, fica esta proibida de incluir o nome do mutuário em cadastro de inadimplentes." (NR)

"Art. 6º Os titulares de benefícios de aposen-tadoria e pensão do Regime Geral de Previdência Social poderão autorizar o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS a proceder os descontos refe-ridos no art. 1º e autorizar, de forma irrevogável e irretratável, que a instituição financeira na qual re-cebam seus benefícios retenha, para fins de amor-tização, valores referentes ao pagamento mensal de empréstimos, financiamentos, cartões de cré-dito e operações de arrendamento mercantil por ela concedidos, quando previstos em contrato, nas condições estabelecidas em regulamento, observa-das as normas editadas pelo INSS.

§ 5º Os descontos e as retenções mencionados no caput não poderão ultrapassar o limite de trinta e cinco por cento do valor dos benefícios, sendo cinco por cento destinados exclusivamente para a amortização de despesas contraídas por meio de

cartão de crédito." (NR)Art. 2º A Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991,

passa a vigorar com as seguintes alterações:"Art. 115. .........................................................VI - pagamento de empréstimos, financiamen-

tos, cartões de crédito e operações de arrenda-mento mercantil concedidos por instituições finan-ceiras e sociedades de arrendamento mercantil, públicas e privadas, quando expressamente autori-zado pelo beneficiário, até o limite de trinta e cinco por cento do valor do benefício, sendo cinco por cento destinados exclusivamente para a amortiza-ção de despesas contraídas por meio de cartão de crédito." (NR)

Art. 3º A Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 45. ...........................................................§ 1º Mediante autorização do servidor, poderá

haver consignação em folha de pagamento em fa-vor de terceiros, a critério da administração e com reposição de custos, na forma definida em regula-mento.

§ 2º O total de consignações facultativas de que trata o § 1º não excederá trinta e cinco por cento da remuneração mensal, sendo cinco por cento reservados exclusivamente para a amortiza-ção de despesas contraídas por meio de cartão de crédito" (NR)

Art. 4º Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação.

Entidades sem finalidade de lucros

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDA-DE, no exercício de suas atribuições legais e regi-mentais e com fundamento no disposto na alínea "f" do Art. 6º do Decreto-Lei n.º 9.295/1946, al-terado pela Lei n.º 12.249/2010, faz saber que foi aprovada em seu Plenário a alteração da seguinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC):

1. Altera os itens 8 e 19 e a alínea (c) do item 27 e inclui os itens 9A e 9B na ITG 2002 - Entidade sem Finalidade de Lucros, conforme segue:

8. As receitas e as despesas devem ser reco-nhecidas, respeitando-se o princípio da Compe-tência.

9A. Somente as subvenções concedidas em ca-ráter particular se enquadram na NBC TG 07.

9B. As imunidades tributárias não se enqua-

Alterada a Norma Brasileira de Contabilidade ITG 2002, que trata de entidades sem finalidade de lucros. NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE - ITG 2002 (R1), de 21 de agosto de 2015 (DOU de 2 de

setembro):

dram no conceito de subvenções previsto na NBC TG 07, portanto, não devem ser reconhecidas como receita no resultado.

19. O trabalho voluntário, inclusive de mem-bros integrantes dos órgãos da administração, no exercício de suas funções, deve ser reconhecido pelo valor justo da prestação do serviço como se tivesse ocorrido o desembolso financeiro.

27. (...) (c) relação dos tributos objeto de re-núncia fiscal; (...)

2. Em razão dessas alterações, as disposições não alteradas desta Interpretação são mantidas e a sigla da ITG 2002, publicada no DOU, Seção 1, de 27/9/2012, passa a ser ITG 2002 (R1).

3. As alterações desta Interpretação entram em vigor na data de sua publicação.

Mensário Fiscal Setembro de 201568

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991;Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991;Lei nº 10.820 de 17 de dezembro de 2003;Medida Provisória nº 681 de 10 de julho de

2015; eDecreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999.A PRESIDENTA DO INSTITUTO NACIONAL

DO SEGURO SOCIAL -INSS, no uso das atribui-ções que lhe confere o Decreto nº 7.556, de 24 de agosto de 2011, e considerando a necessidade de adequação da Instrução Normativa nº 28/INSS/PRES, de 16 de maio de 2008, à Medida Provisória nº 681, de 10 de julho de 2015, resolve:

Art. 1º Fica alterada a Instrução Normativa nº 28/INSS/PRES, de 16 de maio de 2008, que passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 3º .........................................................§ 1º Os descontos de que tratam o caput não

poderão exceder o limite de 35% (trinta e cinco por cento) do valor da renda mensal do benefício, considerando que o somatório dos descontos e/ou retenções não exceda, no momento da contra-tação, após a dedução das consignações obrigató-rias e voluntárias:

I - até 30% (trinta por cento) para as opera-ções de empréstimo pessoal; e

II - até 5% (cinco por cento) para as opera-ções de cartão de crédito.” (NR)

Empréstimo consignado a beneficiários do INSS Alterações na Instrução Normativa INSS nº 28/08 (Mensário Fiscal de junho/08, páginas 60

a 67), regulamentando o aumento do limite para empréstimo consignado a beneficiários da Previdência Social.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 80, de 14 de agosto de 2015 (DOU de 17, retificada no DOU de 19 do mesmo mês):

"Art. 12. A identificação do limite de 35% (trinta e cinco por cento) de que trata o § 1º do art. 3º dar-se-á após a apuração das seguintes de-duções:

.........................................................§ 1º Na hipótese de coexistência de descontos

do inciso I do caput, com o empréstimo pessoal e/ou cartão de crédito, prevalecerão os descontos previstos no inciso I do caput." (NR)

"Art. 13 .........................................................I - o número de prestações não poderá ex-

ceder a 72 (setenta e duas) parcelas mensais e sucessivas;

II - a taxa de juros não poderá ser superior a 2,14% (dois vírgula quatorze por cento) ao mês, de-vendo expressar o custo efetivo do empréstimo;" (NR)

"Art. 16 .........................................................III - a taxa de juros não poderá ser superior a

3,06% (três vírgula zero seis por cento) ao mês, de forma que expresse o custo efetivo;" (NR)

"Art. 60-A. As atualizações e posteriores al-terações dos Anexos desta Instrução Normativa poderão ser objeto de Despacho Decisório da Dirben."

Art. 2º Ficam revogadas as alíneas "a" e "b" do § 1º e os §§ 2º, 3º e 8º do art. 3º e o inciso I do art. 16 da Instrução Normativa nº 28/INSS/PRES, de 2008.

Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vi-gor na data de sua publicação.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PRE-VIDENCIÁRIAS

EMENTA: Contribuição Patronal. Base de cál-culo. Residência médica.

A bolsa de estudos paga ou creditada ao mé-dico-residente, participante do programa de que trata a Lei nº 6.932, de 1981, integra a base de cálculo da Contribuição Social Previdenciária da

Bolsa de estudos paga ao médico-residente A bolsa de estudos paga ou creditada ao médico-residente, participante do programa de que trata

a Lei nº 6.932, de 1981, integra a base de cálculo da contribuição social previdenciária da empresa. SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 217, de 18 de agosto de 2015 (DOU de 24 do mesmo mês):

empresa. DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.212, de

1991, art. 12, inciso V, alíneas “g” e “h”, e art. 22, inciso III; Decreto nº 3.048, de 1999, art. 9º, inciso V, alíneas “j” e “l”, § 15, inciso X, e art. 201, incisos II e III, § 2º; Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, arts. 6º, inciso XXV; 9º, inciso XVIII, e 57, incisos I e II, e § 2º.

Mensário FiscalseteMbro de 2015 69

Tabela única para atualização de débitos trabalhistas PARA SETEMBRO DE 2015 - APLICAÇÃO DO IPCA-E A PARTIR DE JULHO DE 2009

Mês/AnoJANFEVMARABRMAIJUNJUL

AGOSETOUTNOVDEZ

Mês/AnoJANFEVMARABRMAIJUNJUL

AGOSETOUTNOVDEZ

Mês/AnoJANFEVMARABRMAIJUNJUL

AGOSETOUTNOVDEZ

Mês/AnoJANFEVMARABRMAIJUNJUL

AGOSETOUTNOVDEZ

19850,001209320,001209320,001209320,000864760,000864760,000864760,000643640,000643640,000643640,000506780,000506780,00050678

19930,000324030,000255620,000202230,000160740,000125370,000097420,000074900,057448700,043084370,032004440,023441320,01721601

20011,786905221,784462291,783805851,780735861,777987091,774744631,772160821,767845511,761791991,758930211,753821331,75044647

20091,474193841,471486301,470822961,468710961,468044461,467385611,466423631,463204571,459846931,457078481,454460451,44808886

19860,000369100,000317560,277682870,277988660,275837130,272028730,268617290,265458330,261072320,256657800,251896950,24387351

19940,012584800,008897630,006361810,004484890,003072470,002098113,928364473,740367893,662316603,575115953,486044043,38710665

20021,746982211,742467471,740429431,737375131,733289761,729654031,726922041,722347481,718084911,714732611,709999331,70549002

20101,442606951,435144201,421779471,414002461,407247671,398437511,395785521,397042861,397741731,393422121,384836141,37302810

19870,227345500,194628450,162705610,142088560,117467400,095161530,080631700,078245220,073566400,069612410,063759310,05650417

19953,292509563,224747933,166077353,094900822,991204732,897131962,815857852,734094752,664692822,613999532,571467462,53499647

20031,699357041,691107811,684175751,677830191,670839401,663105961,656206201,647204231,640579571,635079171,629842481,62695301

20111,363619131,353333791,340332561,332338531,322157921,312967151,309954251,308645611,305121781,298241101,292811291,28689159

19880,049504270,042489290,036020080,031049120,026030450,022100910,018489840,014906350,012354010,009962110,007828770,00616827

19962,501476682,470530812,446978642,427223472,411316022,397201292,382669392,368809492,354037902,338556662,321334672,30257788

20041,623869291,621793391,621050951,618173841,616760791,614265131,611427411,608288031,605069871,602301091,600527701,59869560

20121,279725131,271460631,264757421,261603411,256201741,249827621,247581981,243478501,238647771,232730661,224769661,21819143

19890,004789403,914190023,307300382,760454392,487792332,262863691,812756301,407856721,088492900,800656780,581788100,41139026

19972,282679762,265822042,250929842,236802242,222995222,208959492,194617672,180271482,166686362,152749462,138734332,10643427

20051,594867921,591875191,590345281,586165731,582994991,579004851,574292991,570249601,564825911,560710321,557439691,55444118

20131,209843511,199289761,191189671,185381301,179366531,173966281,169522101,168704011,166837071,163695091,158136041,15157208

19900,267919410,171622200,099329900,053889920,053889920,051138660,046655100,042111290,038082200,033745860,029677120,02544335

19982,079227572,055671632,046542012,028297472,018768882,009639091,999814011,988869261,981440841,972540741,955155491,94323182

20061,550922131,547323061,546202061,543003421,541685281,538780061,535805211,533120711,529395111,527072431,524214531,52226298

20141,142999581,135392451,127499951,119328851,110665661,104260951,099095201,097229911,095695931,091439321,086225441,08211341

19910,021311120,017727680,016567930,015269980,014018160,012861880,011756740,010683090,009542730,008171550,006822700,00522732

19991,928892441,918984721,903192031,881342121,869950381,859239311,853478701,848058341,842631791,837642591,833489741,82983373

20071,519949621,516629721,515537021,512699191,510777481,508230081,506792601,504582371,502379881,501851231,500138071,49925351

20151,073631721,064160691,050193121,037330221,026348301,020226931,010225371,004300001,00000000

---

19840,003915490,003915490,003915490,002886760,002886760,002886760,002229120,002229120,002229120,001653630,001653630,00165363

19920,004070490,003243930,002582540,002078170,001716360,001432570,001183450,000956790,000776490,000619310,000495170,00040163

20001,824364281,820452131,816223961,812161101,809806541,805307711,801452601,798670061,795035121,793173801,790817091,78867604

20081,498294611,496782851,496419221,495807441,494380311,493281251,491571911,488722491,486382931,483460511,479752251,47736188

Conforme decisão proferida em 04/08/15 pelo Tribunal Pleno do TST (processo nº TST-ArgInc-479-60.2011.5.04.0231), a atualização mo-netária dos débitos trabalhistas pela TR, prevista no art. 39 da Lei 8.177/91, foi declarada inconstitucional. Para substituir a TR, foi eleito o IPCA-E (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-Especial). À decisão foi atribuído efeito modulatório, para que o novo índice seja aplicado a partir de 30 de junho de 2009” Fonte: Conselho Superior da Justiça do Trabalho.

A tabela completa encontra-se no site do TST (www.tst.jus.br), nos sites dos TRTs de todas as regiões, e em nosso site (www.mensariofiscal.com.br).

Mensário Fiscal Setembro de 201570

Fatores de atualização da Previdência SocialEstabelecidos os fatores de atualização do pecúlio e dos salários-de-contribuição, no âmbito da Pre-

vidência Social, relativos ao mês de agosto (ver a tabela completa em nosso site).PORTARIA nº 365, de 12 de agosto de 2015 (DOU de igual data):

Tabela de atualização monetária dos salários-de-contribuição para apuração do salário-de-benefício (Art. 33, Decreto nº 3.048/99)

AGOSTO/2015 - (Portaria nº 365, de 12.8.2015)

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jan/96 4,613502fev/96 4,547114mar/96 4,515057abr/96 4,502001mai/96 4,470706jun/96 4,396839jul/96 4,343844ago/96 4,297007set/96 4,296835out/96 4,291256nov/96 4,281836dez/96 4,269881jan/97 4,232633fev/97 4,166798mar/97 4,149371abr/97 4,101790mai/97 4,077731jun/97 4,065535jul/97 4,037274ago/97 4,033644set/97 4,033644out/97 4,009985nov/97 3,996397dez/97 3,963500jan/98 3,936339fev/98 3,902001mar/98 3,901221abr/98 3,892269mai/98 3,892269jun/98 3,883337jul/98 3,872494ago/98 3,872494set/98 3,872494

out/98 3,872494nov/98 3,872494dez/98 3,872494jan/99 3,834912fev/99 3,791312mar/99 3,630134abr/99 3,559653mai/99 3,558585jun/99 3,558585jul/99 3,522654ago/99 3,467521set/99 3,417960out/99 3,368444nov/99 3,305962dez/99 3,224385jan/00 3,185207fev/00 3,153046mar/00 3,147066abr/00 3,141412mai/00 3,137333jun/00 3,116453jul/00 3,087737ago/00 3,019496set/00 2,965524out/00 2,945202nov/00 2,934345dez/00 2,922945jan/01 2,900898fev/01 2,886753mar/01 2,876972abr/01 2,854139mai/01 2,822247jun/01 2,809884

jul/01 2,769450ago/01 2,725300set/01 2,700991out/01 2,690766nov/01 2,652308dez/01 2,632302jan/02 2,627572fev/02 2,622589mar/02 2,617877abr/02 2,615001mai/02 2,596823jun/02 2,568315jul/02 2,524390ago/02 2,473680set/02 2,416647out/02 2,354489nov/02 2,259369dez/02 2,134702jan/03 2,078581fev/03 2,034434mar/03 2,002592abr/03 1,969892mai/03 1,961849jun/03 1,975082jul/03 1,989005ago/03 1,992991set/03 1,980710out/03 1,960129nov/03 1,951542dez/03 1,942219jan/04 1,930636fev/04 1,915313mar/04 1,907872

abr/04 1,897059mai/04 1,889313jun/04 1,881786jul/04 1,872424ago/04 1,858854set/04 1,849606out/04 1,846467nov/04 1,843333dez/04 1,835258jan/05 1,819610fev/05 1,809297mar/05 1,801371abr/05 1,788316mai/05 1,772189jun/05 1,759870jul/05 1,761808ago/05 1,761280set/05 1,761280out/05 1,758642nov/05 1,748500dez/05 1,739109jan/06 1,732180fev/06 1,725623mar/06 1,721663abr/06 1,717027mai/06 1,714969jun/06 1,712743jul/06 1,713942ago/06 1,712059set/06 1,712402out/06 1,709666nov/06 1,702346dez/06 1,695226

O MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA SO-CIAL, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto na Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e no art. 31 da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, resolve:

Art. 1º Estabelecer que, para o mês de agosto de 2015, os fatores de atualização:

I - das contribuições vertidas de janeiro de 1967 a junho de 1975, para fins de cálculo do pecúlio (dupla cota) corres-pondente, serão apurados mediante a aplicação do índice de reajustamento de 1,002305- Taxa Referencial-TR do mês de julho de 2015;

II - das contribuições vertidas de julho de 1975 a julho de 1991, para fins de cálculo de pecúlio (simples), serão apurados mediante a aplicação do índice de reajustamento de 1,005613 – Taxa Referencial -TR do mês de julho de 2015 mais juros;

III - das contribuições vertidas a partir de agosto de 1991, para fins de cálculo de pecúlio (novo), serão apura-dos mediante a aplicação do índice de reajustamento de 1,002305 - Taxa Referencial -TR do mês de julho de 2015; e

IV - dos salários-de-contribuição, para fins de concessão de benefícios no âmbito de Acordos Internacionais, serão apurados mediante a aplicação do índice de 1,005800.

Art. 2º A atualização monetária dos salários-de-con-tribuição para a apuração do salário-de-benefício, de que

trata o art. 33 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, e a atualização monetária das parcelas relativas aos benefí-cios pagos com atraso, de que trata o art. 175 do referido Regulamento, no mês de agosto, será efetuada mediante a aplicação do índice de 1,005800.

Art. 3º A atualização de que tratam os §§ 2º a 5º do art. 154 do RPS, será efetuada com base no mesmo índice a que se refere o art. 2º.

Art. 4º Se após a atualização monetária dos valores de que tratam os §§ 2º a 5º do art. 154 e o art. 175 do RPS, os valores devidos forem inferiores ao valor original da dívida, deverão ser mantidos os valores originais.

Art. 5º As respectivas tabelas com os fatores de atuali-zação, mês a mês, encontram-se na rede mundial de com-putadores, no sítio http://www.previdencia.gov.br, página “Legislação”.

Art. 6º O Ministério da Previdência Social, o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social - DATAPREV adotarão as providências necessárias ao cumprimento do disposto nesta Portaria.

Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-blicação.

Mensário FiscalseteMbro de 2015 71

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Tabela de atualização monetária das parcelas relativas a benefícios pagos com atraso (Art.175, Decreto nº 3.048/99)

AGOSTO/2015 - (Portaria nº 365, de 12.8.2015)

jan/07 1,684780fev/07 1,676565mar/07 1,669553abr/07 1,662239mai/07 1,657929jun/07 1,653629jul/07 1,648519ago/07 1,643260set/07 1,633622out/07 1,629548nov/07 1,624674dez/07 1,617718jan/08 1,602177fev/08 1,591198mar/08 1,583124abr/08 1,575091mai/08 1,565074jun/08 1,550192jul/08 1,536213ago/08 1,527354set/08 1,524153out/08 1,521871nov/08 1,514299dez/08 1,508567jan/09 1,504204fev/09 1,494639

mar/09 1,490020abr/09 1,487046mai/09 1,478912jun/09 1,470091jul/09 1,463942ago/09 1,460583set/09 1,459416out/09 1,457084nov/09 1,453596dez/09 1,448237jan/10 1,444770fev/10 1,432167mar/10 1,422211abr/10 1,412185mai/10 1,401950jun/10 1,395948jul/10 1,397485ago/10 1,398464set/10 1,399444out/10 1,391927nov/10 1,379238dez/10 1,365177jan/11 1,357035fev/11 1,344397mar/11 1,337177abr/11 1,328409

mai/11 1,318913jun/11 1,311438jul/11 1,308559ago/11 1,308559set/11 1,303086out/11 1,297248nov/11 1,293110dez/11 1,285781jan/12 1,279257fev/12 1,272766mar/12 1,267822abr/12 1,265544mai/12 1,257496jun/12 1,250617jul/12 1,247374ago/12 1,242033set/12 1,236469out/12 1,228728nov/12 1,220066dez/12 1,213513jan/13 1,204599fev/13 1,193617mar/13 1,187443abr/13 1,180361mai/13 1,173437jun/13 1,169345

jul/13 1,166080ago/13 1,167597set/13 1,165732out/13 1,162593nov/13 1,155544dez/13 1,149338jan/14 1,141122fev/14 1,133978mar/14 1,126767abr/14 1,117602mai/14 1,108952jun/14 1,102338jul/14 1,099480ago/14 1,098052set/14 1,096079out/14 1,090735nov/14 1,086606dez/14 1,080877jan/15 1,074217fev/15 1,058550mar/15 1,046412abr/15 1,030846mai/15 1,023579jun/15 1,013545jul/15 1,005800

jan/97 4,231368fev/97 4,165552mar/97 4,148130abr/97 4,100564mai/97 4,076512jun/97 4,064319jul/97 4,036067ago/97 4,032438set/97 4,032438out/97 4,008786nov/97 3,995202dez/97 3,962315jan/98 3,935162fev/98 3,900835mar/98 3,900055abr/98 3,891105mai/98 3,891105jun/98 3,882176jul/98 3,871337ago/98 3,871337set/98 3,871337out/98 3,871337nov/98 3,871337dez/98 3,871337jan/99 3,833766fev/99 3,790179mar/99 3,629049abr/99 3,558589mai/99 3,557522jun/99 3,557522jul/99 3,521601ago/99 3,466484set/99 3,416938out/99 3,367437nov/99 3,304973dez/99 3,223421jan/00 3,184254fev/00 3,152103mar/00 3,146125abr/00 3,140472mai/00 3,136395jun/00 3,115521jul/00 3,086814ago/00 3,018593set/00 2,964637out/00 2,944321nov/00 2,933467dez/00 2,922071jan/01 2,900031fev/01 2,885890mar/01 2,876111abr/01 2,853285mai/01 2,821403jun/01 2,809044jul/01 2,768622ago/01 2,724485

set/01 2,700183out/01 2,689962nov/01 2,651515dez/01 2,631515jan/02 2,626787fev/02 2,621805mar/02 2,617095abr/02 2,614219mai/02 2,596047jun/02 2,567547jul/02 2,523636ago/02 2,472940set/02 2,415925out/02 2,353785nov/02 2,258694dez/02 2,134064jan/03 2,077959fev/03 2,033825mar/03 2,001994abr/03 1,969303mai/03 1,961262jun/03 1,974491jul/03 1,988410ago/03 1,992395set/03 1,980118out/03 1,959543nov/03 1,950959dez/03 1,941639jan/04 1,931210fev/04 1,915313mar/04 1,907872abr/04 1,897059mai/04 1,889313jun/04 1,881786jul/04 1,872424ago/04 1,858854set/04 1,849606out/04 1,846467nov/04 1,843333dez/04 1,835258jan/05 1,819610fev/05 1,809297mar/05 1,801371abr/05 1,788316mai/05 1,772189jun/05 1,759870jul/05 1,761808ago/05 1,761280set/05 1,761280out/05 1,758642nov/05 1,748500dez/05 1,739109jan/06 1,732180fev/06 1,725623mar/06 1,721663abr/06 1,717027

mai/06 1,714969jun/06 1,712743jul/06 1,713942ago/06 1,712059set/06 1,712402out/06 1,709666nov/06 1,702346dez/06 1,695226jan/07 1,684780fev/07 1,676565mar/07 1,669553abr/07 1,662239mai/07 1,657929jun/07 1,653629jul/07 1,648519ago/07 1,643260set/07 1,633622out/07 1,629548nov/07 1,624674dez/07 1,617718jan/08 1,602177fev/08 1,591198mar/08 1,583124abr/08 1,575091mai/08 1,565074jun/08 1,550192jul/08 1,536213ago/08 1,527354set/08 1,524153out/08 1,521871nov/08 1,514299dez/08 1,508567jan/09 1,504204fev/09 1,494639mar/09 1,490020abr/09 1,487046mai/09 1,478912jun/09 1,470091jul/09 1,463942ago/09 1,460583set/09 1,459416out/09 1,457084nov/09 1,453596dez/09 1,448237jan/10 1,444770fev/10 1,432167mar/10 1,422211abr/10 1,412185mai/10 1,401950jun/10 1,395948jul/10 1,397485ago/10 1,398464set/10 1,399444out/10 1,391927nov/10 1,379238dez/10 1,365177

jan/11 1,357035fev/11 1,344397mar/11 1,337177abr/11 1,328409mai/11 1,318913jun/11 1,311438jul/11 1,308559ago/11 1,308559set/11 1,303086out/11 1,297248nov/11 1,293110dez/11 1,285781jan/12 1,279257fev/12 1,272766mar/12 1,267822abr/12 1,265544mai/12 1,257496jun/12 1,250617jul/12 1,247374ago/12 1,242033set/12 1,236469out/12 1,228728nov/12 1,220066dez/12 1,213513jan/13 1,204599fev/13 1,193617mar/13 1,187443abr/13 1,180361mai/13 1,173437jun/13 1,169345jul/13 1,166080ago/13 1,167597set/13 1,165732out/13 1,162593nov/13 1,155544dez/13 1,149338jan/14 1,141122fev/14 1,133978mar/14 1,126767abr/14 1,117602mai/14 1,108952jun/14 1,102338jul/14 1,099480ago/14 1,098052set/14 1,096079out/14 1,090735nov/14 1,086606dez/14 1,080877jan/15 1,074217fev/15 1,058550mar/15 1,046412abr/15 1,030846mai/15 1,023579jun/15 1,013545jul/15 1,005800

Mensário Fiscal Setembro de 201572

Taxas referencial e básica financeira Período TR (%) TBF (%) Comunicado nº

02/09/2015 a 02/10/201501/09/2015 a 01/10/201531/08/2015 a 01/10/201530/08/2015 a 30/09/201529/08/2015 a 29/09/201528/08/2015 a 28/09/201527/08/2015 a 27/09/201526/08/2015 a 26/09/201525/08/2015 a 25/09/201524/08/2015 a 24/09/201523/08/2015 a 23/09/201522/08/2015 a 22/09/201521/08/2015 a 21/09/201520/08/2015 a 20/09/201519/08/2015 a 19/09/201518/08/2015 a 18/09/201517/08/2015 a 17/09/201516/08/2015 a 16/09/201515/08/2015 a 15/09/201514/08/2015 a 14/09/201513/08/2015 a 13/09/201512/08/2015 a 12/09/201511/08/2015 a 11/09/201510/08/2015 a 10/09/201509/08/2015 a 09/09/201508/08/2015 a 08/09/201507/08/2015 a 07/09/201506/08/2015 a 06/09/201505/08/2015 a 05/09/201504/08/2015 a 04/09/201503/08/2015 a 03/09/201502/08/2015 a 02/09/201501/08/2015 a 01/09/2015

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Fonte: Banco Central do Brasil

Juros sobre parcelas do RefisMês de

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Agosto 2000SetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2001FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2002FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2003FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulho

Fonte: Receita Federal (Tabela completa em nosso site)

112,6041111,7499110,9374110,1249109,3124108,5416107,7707106,9999106,2290105,4582104,6874103,8957103,1040102,3123101,4790100,645799,812498,979198,145897,312596,520895,729194,937494,104193,270892,437591,604290,770989,937689,020988,104287,187586,187585,187584,187583,1875

AgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2004FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2005FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2006FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulho

82,187581,187580,270879,354178,437477,604176,770875,937575,125074,312573,500072,687571,875071,062570,250069,437568,625067,812567,000066,187565,375064,562563,750062,937562,125061,312560,500059,687558,875058,125057,375056,625055,945855,266654,587453,9624

53,337452,712452,141651,570851,000050,458349,916649,374948,833248,291547,749847,229046,708246,187445,666645,145844,625044,104243,583443,062642,541842,021041,500240,979440,458639,937839,417038,896238,375437,854637,333836,813036,292235,771435,250634,7506

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16,334015,875715,417414,959114,500814,084113,667413,250712,834012,417312,000611,583911,167210,750510,33389,91719,50049,08378,66708,25037,83367,41697,00026,58356,16685,75015,33344,91674,50004,04173,58343,12512,62512,12511,62511,08340,5417

AgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2007FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2008FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2009FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulho

AgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2010FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2011FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2012FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulho

AgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2013FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2014FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2015FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgosto

Mensário FiscalseteMbro de 2015 73

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Mensário Fiscal Setembro de 201574

Publicação mensal especializada em assuntos fiscais

Fundada em 16 de junho de 1957

Reg. DNPI nº 006016545

PROPRIEDADE:

EMPRESA JORNALÍSTICA

MENSÁRIO FISCAL LTDA.

FUNDADOR:

FELISBERTO CLÁUDIO

SÓCIAS GERENTES:

IONE DE A. CLÁUDIO

YARA DE A. CLÁUDIO

RESPONSABILIDADE

JORNALÍSTICA:

IONE DE A. CLÁUDIO

YARA DE A. CLÁUDIO

Redação e Administração:

Rua Félix da Cunha nº 333

CEP 90570-001 - P. Alegre - RS

Telefone: (51) 3222.3646

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Produção Gráfica:

Impresso Prático

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Semestral ....................R$ 458,00Anual ...........................R$ 890,00

Assinaturas:

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Mensário FiscalseteMbro de 2015 75

OBRIGAÇÕES DO MÊSPrevidência Social e Trabalho

CONTRIBUIÇÃO RELATIVA À COFINS

Discriminação Alíquota Código Prazo de recolhimento

Faturamento mensal COFINS não-cumulativa (lucro real)Entidades financeiras e equiparadasCOFINS - ImportaçãoCOFINS - Importação de Serviços

3%7,6%4%

7,6%7,6%

21725856798756295442

Até o 25º dia do mês subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador (Ver Lei nº 11.933)

Art. 13 da Lei nº 10.865 (MF 522, página 65)

Até o 20º dia do mês subseqüente (Lei nº 11.933)

CONTRIBUIÇÃO AO PIS/PASEP

Discriminação Alíquota Código Prazo de recolhimento

Faturamento mensalPessoas jurídicas de direito públicoFolha de salários do mês (entidades sem fins lucrativos)PIS não-cumulativo (Lei nº 10.637/02) - lucro realEntidades financeiras e equiparadasPIS/PASEP - ImportaçãoPIS/PASEP - Importação de Serviços

0,65%1%1%

1,65%0,65%1,65%1,65%

8109370383016912457456025434

Até o 25º dia do mês subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador (Ver Lei nº 11.933, no MF 582 pág. 20)

Art. 13 da Lei nº 10.865 (MF 522, página 65)

Até o 20º dia do mês subsequente ( Lei nº 11.933)

CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS – Empresas em geral: até o dia 18 deste mês, recolhimento da contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, nas seguintes alíquotas:

- 20% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, a qualquer título no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhes prestem serviços.

- 20% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês pelos serviços prestados sem vínculo empre-gatício, por segurados contribuintes individuais e trabalhadores avulsos. No caso de frete, carreto ou transporte de passageiros e cargas efetuados por profissional autônomo, a contribuição de 20% incide sobre 20% do valor pago no mês. E recolhimento do valor retido do contribuinte individual a seu serviço (11% da sua remuneração).

- 1%, 2% ou 3%, conforme o grau de risco, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas no mês aos segurados emprega-dos e avulsos, para o financiamento das prestações por acidente de trabalho. Ver tabela no MF 599, páginas 42 a 67.

Sobre a receita bruta - Até o dia 18 recolhimento da contri-buição previdenciária relativa a agosto, sobre receita bruta (código DARF 2985 - Art. 7°, Lei n° 12.546) e (código DARF 2991 - Art. 8°, Lei n° 12.546).

Contribuição relativa ao desconto dos empregados:A partir de 1º de janeiro de 2015 (MF 651, pág. 44)

As empresas com empregados sujeitos à aposentadoria especial, devem recolher com a contribuição patronal, um adi-cional de 12%, 9% ou 6% dependendo do risco ambiental do trabalho. Cooperativas também estão sujeitas ao adicional para aposentadoria especial.

E empresas contratantes de serviços mediante cessão de mão-de-obra (inclusive em regime de trabalho temporário) - até o dia 18 deste mês, recolher, em nome da empresa

cedente da mão-de-obra, os 11% retidos do valor bruto do documento (e adicional relativo à aposentadoria especial).

Rurais: até o dia 18 deste mês, recolhimento da contribui-ção do produtor rural pessoa física, do segurado especial e do empregador rural pessoa jurídica, sobre a receita bruta prove-niente da comercialização da produção.

Contribuintes Individuais: Recolhimento, até o dia 15 deste mês, da contribuição dos segurados contribuintes indivi-duais e facultativos, à alíquota de 20% sobre o total da remunera-ção auferida no mês ou 11% sobre o limite mínimo do salário de contribuição, se optou pela exclusão do direito à aposentadoria por tempo de contribuição. Contribuinte individual que presta serviço a uma ou mais empresas será descontado 11% do total da remuneração para recolhimento ao INSS, na GPS da empresa.

Domésticos: Até o dia 8 deste mês, pagamento da contri-buição do empregado doméstico, conforme o salário-de-con-tribuição do empregado (ver art. 35 da Lei Complementar nº 150/15).

Atenção: É vedada a utilização de GPS, de valor inferior a R$ 10,00. Se no período de apuração resultar valor inferior a esse limite, adicioná-lo à contribuição de períodos subseqüentes até atingir o limite (IN RFB n°1.238)

Se não houver expediente bancário nas datas de vencimento das contribuições de individuais e domésticos, o prazo de recolhimento fica prorrogado para o 1º dia útil posterior.

DEPÓSITO DO FGTS – Recolhimento na agência bancária, até o dia 7 de cada mês (ou dia útil anterior), na GFIP, da impor-tância correspondente a 8% da remuneração paga ou devida a cada empregado no mês anterior.

ADMISSÃO E DISPENSA DE EMPREGADOS – As em-presas que dispensarem ou admitirem empregados devem fazer a respectiva comunicação até o dia 7 do mês subseqüente (ou dia útil anterior), mediante entrega por meio eletrônico do CAGED.

CÓPIA DAS GPS AOS SINDICATOS – Encaminhamento pelas empresas ao sindicato representativo da categoria profissio-nal mais numerosa entre seus empregados, até o dia 10 de cada mês, cópia da Guia da Previdência Social relativa à competência anterior.

CADASTRAMENTO NO PIS – Os empregados admitidos devem ser cadastrados no Programa de Integração Social.

SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$) ALIQUOTA (%) Até 1.399,12 8 De 1.399,13 a 2.331,88 9 De 2.331,89 até 4.663,75 11

Mensário Fiscal Setembro de 201576

Data de apresentação: data em que se encerra o prazo legal para apresentação das principais declarações, demonstrativos e documentos exigidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil sem a incidência de multa.

Fonte: Agenda Tributária da Receita Federal (ver matéria completa em nosso site).

Data de Apresentação

Declarações, Demonstrativos e Documentos Período de Apuração

Declarações na Receita Federal em setembro

4

10

15

21

22

30

30

30

30

De Interesse Principal das Pessoas Físicas

4

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GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social

Envio, pelo Município, da relação de todos os alva-rás para construção civil e documentos de habite-se concedidos.

EFD-Contribuições - Escrituração Fiscal Digital das Contribuições incidentes sobre a Receita:- Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins - Pessoas Jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda. - Contribuição Previdenciária sobre a Receita- Pessoas Jurídicas que desenvolvam as atividades re-lacionadas nos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 2011. (Consulte a Instrução Normativa nº 1.252, de 1º de março de 2012)

PGDAS-D – Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional

DCTF Mensal - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais – Mensal

ECF – Escrituração Contábil Fiscal

DIPI - TIPI 33 - produtos de higiene pessoal, cosmé-ticos e perfumaria

DTTA - Declaração de Transferência de Titularidade de Ações

PERC - Pedido de Revisão de Ordem de Emissão de Incentivos Fiscais

GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social

DOI - Declaração sobre Operações Imobiliárias

1º a 31/Agosto/2015

1º a 31/Agosto/2015

Julho/2015

Agosto/2015

Julho/2015

Ano-Calendário/2014

Julho e Agosto/2015

Janeiro e Junho/2015

Exercício - 2013Ano-Calendário/2012

1º a 31/Agosto/2015

Agosto/2015

De Interesse Principal das Pessoas Jurídicas

De Interesse Principal do Proprietário de Imóvel Rural

30 DITR - Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural

Exercício - 2015