decantaÇÃo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE EDUCAO SUPERIOR DO NORTE DO RS ENGENHARIA AMBIENTAL TRATAMENTO DE GUAS DE ABASTECIMENTO

1

Francllwica C. G. de Azevedo Gilneia M. do Amaral Keila F. Hedlund Nathana K. S. Arboit Samara T. Decezaro Tiago Liberalesso Vincio M. Mayer Frederico Westphalen Nov. 2012

2

DECANTAO Tambm denomina-se de SEDIMENTAO; Processo de separao slido-lquido pela ao

da gravidade;O

verbo decantar surgiu em 1813, com o significado de purificar ou filtrar;

Os

egpcios, por volta de 2000 a.C, j acondicionavam as guas naturais em jarros para serem consumidas depois de um tempo, com o intuito de reduzir a quantidade de 3 partculas suspensas;

DECANTAO Esse processo de separao slido-

lquido feito em unidades da ETA conhecidas como tanques ou bacias de decantao; Geralmente so tanques retangulares,

mas pode assumir a forma, circular ou quadrada;4

A decantao normalmente pressupe o

DECANTAO Para

pequenas comunidades, sedimentao simples;

pode-se

usar

a

A coagulo-floculao, a decantao e a filtrao recebem

o nome de clarificao; A remoo

de materiais em suspenso obtida, reduzindo-se a velocidade da gua, a ponto de causar a deposio das partculas, dentro de um determinado tempo de decantao;

5

DECANTAO

Figura 1- Decantadores da ETA do municpio de Frederico Westphalen.6

Fonte: Plano Municipal de Saneamento Bsico de Frederico Westphalen (2011).

MATERIAIS SEPARVEIS POR SEDIMENTAO

Slidos sedimentveis:

Partculas granulares: Que se sedimentam independente uma da outra, com velocidade constante7

Partculas flocosas: Resultam de uma aglomerao natural ou provocada pelas matrias coloidais em suspenso . A velocidade de sedimentao aumenta constantemente

Densidade das partculas; Tempo de reteno; Tamanho, formato e carga eltrica das partculas;

Velocidade do vento; Temperatura.

8

DECANTADORES CONVENCIONAIS EM ETA

A

D

B

C

9

Figura 2- Principais partes de um decantador. (a) zona de entrada; (b) zona de decantao; (c) zona de formao de lodo; (d) zona de sada Fonte: Moraes (?)

DECANTAO As unidades de decantao so projetadas com base Q tratada na ETA TAS

na taxa de aplicao superficial (TAS);

At 1000 m3/d relacionada25 m3.m-2.d-1 At com a velocidade A TAS est diretamentede sedimentao das partculas suspensas na gua;

Entre1000 e 10000 At 35 m3.m-2.d-1 A ABNT 3 (1992) recomenda que a TAS dos m /d determinada por meio de ensaios de decantadores sejalaboratrio; Mais de 10000 m3/d

At 40 m3.m-2.d-1

Caso no seja possvel os ensaios, adotam os valores10

tabelados.

Mecanismo da decantaoUma partcula est submetida a duas foras: horizontal - devido ao movimento da gua no decantador; vertical - devido ao da gravidade.

Figura 11

3- Mecanismo da decantao

Em que: L = comprimento do decantador H = altura V = velocidade horizontal da gua V1 = velocidade de decantao da menor partcula que se deseja remover.

Tipos de Decantadores retangulares (os mais comuns);

circulares; trapezoidais; de placas paralelas.

12 Figura

4: Corte longitudinal de um decantador convencional

Zonas do Decantador - Zona de turbilhonamento;

- Zona de decantao; - Zona de asceno;

- Zona de repouso.

13

Lavagem do DecantadorDeve-se lavar um decantador quando: a camada de lodo se torna espessa quando se inicia a fermentao

14

Decantadores Convencionais

15 Figura

5 Decantadores convencionais ETA Alto da Boa Vista

Decantadores ConvencionaisCondies para funcionamento normal: Tempo de deteno = 2 a 4 horas; Risco sade pblica e dos ecossistemas

Profundidade = 3,6 a 6,0 m para decantadores de escoamento horizontal; Taxa de escoamento = 5 a 80 m3 /m2 . dia em funo do tipo de partcula a remover; Relao comprimento(L) Largura(B) = L=2,5 B (para melhor funcionamento o comprimento deve ser longo para evitar correntes transversais);16

Decantadores de Mdulos Tubulares ou de Placas Paralelas

So

decantadores de taxa acelerada, consequentemente de tempo de deteno reduzido.

As taxas em funo da rea coberta pelos mdulos

esto compreendidas entre 180 e 240 m3/m2 dia. Isto corresponde a cerca de 5 vezes as taxas adotadas em decantadores convencionais.17

Corte esquemtico de um decantador de placas paralelas

Decantadores de Mdulos Tubulares ou de Placas Paralelas

.

Decantadores de placas paralelas18

Figura 6 - Decantadores de mdulos tubulares ou de placas paralelas

Mdulos Tubulares Brasileiros O mdulo formado por duto de PVC de 4,9 x 8,8 cm,

com paredes em torno de 1mm de espessura, pesa cerca de 28 kg por m2; Cor adotada: preta;

ngulo de inclinao: deve ser mantido entre 55 e 600

; Comprimentos dos tubos: devem ser na faixa de 0,60

a 1,20m, em mdulos com alturas de 0,53 a 1,06m; Tratando-se de placas: a inclinao adotada a19

mesma (600) e o espaamento entre elas varia de 5 a 6 cm, com comprimento obedecendo o mesmo

Decantador Pulsator o decantador que obtm melhores performances. simples de utilizar e facilmente adaptvel a tanques pr existentes aumentando assim a eficcia do tratamento.Permite o tratamento de mais de 1 milho de m3 de gua por hora.

Figura 7- Esquema de um decantador pulsator20

Curiosidade Na entrada do decantador

(ou na sada da cmara de mistura rpida) pode-se adicionar carvo ativado em p, de modo a obter um tempo de contacto mais elevado, entre a gua e o carvo activado.

21

REFERNCIASGUEDES, B. A.; CARVALHO, T. M. J. Operao e manuteno de ETAS. Disponvel em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAboYAF/apostilatratamento-agua. Acesso em: 23 nov. de 2012.

HELLER, L.; PDUA, V. L. Abastecimento de gua para consumo humano. 2 ed. Belo Horizonte: UFMG, 2006.

LIBNIO, M. Fundamentos de qualidade e tratamento de gua. 3 ed. Campinas: Atmo, 2010.

22

REFERNCIASMORAES, P. Decantao primria e precipitao. UNICAMP. Disponvel em: http://webensino.unicamp.br/disciplinas/ST503293205/apoio/3/decanta__o_prim_ria_e_precipita__o_alunos.pdf . Acesso em: 20 nov. 2012.PIANT, V. A. C. Emprego de coagulantes orgnico naturais como alternativa ao uso de sulfato de alumnio no tratamento de gua. Porto Alegre, 2008. Disponvel em: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/26026/000754989.pdf ?sequence=1. Acesso em: 20 nov. 2012.

SERVIO AUTNOMO DE GUA E ESGOTO- SAAE. Sistemas de tratamento de gua. Aracruz, 2006. Disponvel em: http://www.saaeara.com.br/arquivos/outros/Tratamento_de_Agua.pdf. Acesso em: 20 de nov. 2012.23