de jk a lula-lÁ

185
Brasil Democrático ou República Populista

Upload: jorge-miklos

Post on 01-Jul-2015

3.539 views

Category:

Education


5 download

DESCRIPTION

Breve retrospecto da História do Brasil do governo Juscelino Kubitschek ao Governo Luiz Inácio Lula da Silva.

TRANSCRIPT

Page 1: DE JK A LULA-LÁ

Brasil Democráticoou

República Populista

Page 2: DE JK A LULA-LÁ

Quais eram os partidos políticos antes da queda de Vargas?

Page 3: DE JK A LULA-LÁ

E quanto às mudanças na Constituição de 1946?

Page 4: DE JK A LULA-LÁ

Qual era o quadro da política internacional na época?

Page 5: DE JK A LULA-LÁ

Como se deu a volta de Getúlio Vargas ao poder?

Criada pela Lei nº 2004 (3/10/1953)

Empresa de capital misto

Monopólio estatal da pesquisa, exploração, refino e transporte de jazidas petrolíferas e de outros hidrocarbonetos (óleo bruto, gases de qualquer origem)

Page 6: DE JK A LULA-LÁ
Page 7: DE JK A LULA-LÁ

Quais as principais razões para a crise do governo Vargas?

Page 8: DE JK A LULA-LÁ

O que representou para o país o suicídio de Getúlio?

Page 9: DE JK A LULA-LÁ

Qual o legado da Era Vargas?

• E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História." (Rio de Janeiro, 24/08/54 - Getúlio Vargas)

Page 10: DE JK A LULA-LÁ

Slogan do governo JK“cinquenta anos de progresso em cinco de governo”

Page 11: DE JK A LULA-LÁ

Governo Juscelino Kubitschek (31/01/1956 – 31/01/1961)

JK marca uma das fases mais importantes da história econômica do Brasil:

desenvolvimentismoindustrialização

Page 12: DE JK A LULA-LÁ

Plano de Metas

Programa destinado a desenvolver cinco setores considerados estratégicos:

a-) energia (43% do investimento)b-) transporte (29% do investimento)c-) indústria (21% do investimento)d-) educação (4% do investimento)e-) alimentação (3% do investimento)

Page 13: DE JK A LULA-LÁ

O GOVERNO DE JUSCELINO KUBITSCHEK (1956 - 1960)

• O governo de JK criou um clima de euforia e otimismo alimentado pela política populista e por grandes símbolos como Brasília, pela idéia de estar começando “um novo tempo”, “uma nova maneira de ser” e por um estilo próprio de governo (“presidente voador”, “presidente bossa-nova”, “presidente sorriso”).

Page 14: DE JK A LULA-LÁ

Inauguração da fábrica da Mercedes Benz, em São Bernardo do Campo, em 28 de setembro de 1956.

Page 15: DE JK A LULA-LÁ

Fábrica da Willys Overland do Brasil, em São Bernardo do Campo.

Page 16: DE JK A LULA-LÁ
Page 17: DE JK A LULA-LÁ
Page 18: DE JK A LULA-LÁ
Page 19: DE JK A LULA-LÁ
Page 20: DE JK A LULA-LÁ
Page 21: DE JK A LULA-LÁ
Page 22: DE JK A LULA-LÁ
Page 23: DE JK A LULA-LÁ
Page 24: DE JK A LULA-LÁ
Page 25: DE JK A LULA-LÁ
Page 26: DE JK A LULA-LÁ
Page 27: DE JK A LULA-LÁ

Brasília

• prevista desde a Constituição de 1891;• arquiteto Oscar Niemeyer;• urbanista Lúcio Costa;• inaugurada em 21 de abril de 1960;• localizada no Brasil Central geopolítica /

“grande meta de integração nacional”.

Page 28: DE JK A LULA-LÁ

Plano Piloto de Brasília

– desenho original de Lúcio

Costa

Page 29: DE JK A LULA-LÁ
Page 30: DE JK A LULA-LÁ

Foto de Milan Alram (1959)

Page 31: DE JK A LULA-LÁ
Page 32: DE JK A LULA-LÁ
Page 33: DE JK A LULA-LÁ
Page 34: DE JK A LULA-LÁ
Page 35: DE JK A LULA-LÁ
Page 36: DE JK A LULA-LÁ
Page 37: DE JK A LULA-LÁ
Page 38: DE JK A LULA-LÁ

As eleições de 1960

Page 39: DE JK A LULA-LÁ

O GOVERNO DE JUSCELINO KUBITSCHEK (1956 - 1960)

• Nas eleições de 1960, os candidatos foram os seguintes:– Jânio Quadros (PDC + UDN + PTN) = 48%

(campanha da “vassoura”)– Mal. Lott ( PSD + PTB + apoio do PCB) = 28 % – Ademar de Barros (PSP) = 23%

Page 40: DE JK A LULA-LÁ
Page 41: DE JK A LULA-LÁ

Jânio Quadros: resumo do breve governo

• O homem do tostão contra o milhão”

•Governou de 31/01/1961 a 25/08/1961.

• Grande apoio popular: eleito com quase 60% dos votos válidos.

• Apoio da minoria no congresso: menos de 30%.

• Lema: “A vassoura contra a corrupção”.

•Campanha eleitoral baseada na renovação de costumes.

Page 42: DE JK A LULA-LÁ

Jânio Quadros resumo do breve governo

O irresistível populista

Algumas medidas moralizadoras:

•Proíbe o uso de biquínis nas praias.

• Proíbe corridas de cavalos em dias úteis.

• Manda recolher revistas para adultos.

•Proíbe shows de hipnotismo.

Page 43: DE JK A LULA-LÁ

Jânio Quadros: resumo do breve governo

Medidas econômicas:

• Economia - Para derrotar a inflação, Jânio adotou uma política econômica ditada pelo FMI (Fundo Monetário Internacional): restringiu o crédito e congelou os salários.

Page 44: DE JK A LULA-LÁ

Jânio Quadros: Resumo do breve governo

Jânio Quadros e Fidel Castro se encontram. O então candidato à presidência da República visita Cuba e assume cada vez mais sua posição anti-americanista

Page 45: DE JK A LULA-LÁ

O revolucionário Ernesto Che Guevara é condecorado pelo então presidente da República Jânio Quadros.

• Aproximação com Cuba criou atritos com a UDN e desagradou o governo norte-americano

• Apoiou Cuba na questão da invasão norte americana na Baía dos Porcos

Jânio Quadros resumo do breve governo

Page 46: DE JK A LULA-LÁ

Jânio Quadros: Resumo do breve governo

•Crise Política - Pressões norte-americanas e da UDN provocaram freqüentes atritos entre o Presidente e o Congresso Nacional.

•Em sua jornada política, enfrentou adversários que não lhe poupavam ataques pessoais. Diziam que era alcoólatra e deselegante.

• Dentre eles Carlos Lacerda, que forja carta insinuando golpe socialista por parte de Jânio Quadros.

Page 47: DE JK A LULA-LÁ

Jânio Quadros: Resumo do breve governo

Carta de renúncia

• No dia seguinte ao fato, 25/08/1961, Jânio renuncia ao cargo por motivo de “Forças terríveis”.

• Como o vice Jango encontrava – se na China, assume o presidente da câmara Ranieri Mazzilli.

Page 48: DE JK A LULA-LÁ

renúncia de Jânio Quadros crise político-militar.

impasse: o vice-presidente João Goulart (político ligado a Getúlio) era malvisto pelos militares por suas ligações com o movimento trabalhista. A cúpula das Forças Armadas tentou impedi-lo de tomar posse. A solução para a crise foi a instituição do cargo de primeiro-ministro para chefiar o governo, enquanto o presidente seria apenas chefe de Estado.

Page 49: DE JK A LULA-LÁ
Page 50: DE JK A LULA-LÁ

João Goulart: da posse ao golpe• Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e

Social: • Elaborado pelo ministro do Planejamento Celso

Furtado.• Objetivo: manter as taxas de crescimento da

economia e reduzir a inflação.• Condições exigidas pelo FMI indispensáveis para

a obtenção de novos empréstimos, para a renegociação da dívida externa e para a elevação do nível de investimento.

Page 51: DE JK A LULA-LÁ

João Goulart: da posse ao golpe

• Estreitou alianças com o movimento sindical e setores nacional-reformistas.

• Paralelamente tentou implementar uma política de estabilização baseada na contenção salarial.

Page 52: DE JK A LULA-LÁ

João Goulart: da posse ao golpe

13 de março de 1964: Comício em frente à Estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro, Jango decretou a nacionalização das refinarias privadas de petróleo e desapropriou, para a reforma agrária, propriedades às margens de ferrovias, rodovias e zonas de irrigação de açudes públicos.

Page 53: DE JK A LULA-LÁ

João Goulart: da posse ao golpe

• 19 de março de 1964: Em São Paulo ocorre a "Marcha da Família com Deus pela Liberdade", organizada por grupos da direita, com influência dos setores conservadores da Igreja Católica, em apoio à derrubada do Presidente.

Page 54: DE JK A LULA-LÁ

31 de março: Movimento para o Golpe. 1º de abril: tentativa de controle da situação, mas não há apoio militar ou armado algum. É declarado vago o cargo de Presidente. Jango exila-se no Uruguai.

Page 55: DE JK A LULA-LÁ

Qual a causa do golpe militar de 1964?

Page 56: DE JK A LULA-LÁ

Regime Militar1964 - 1985

Page 57: DE JK A LULA-LÁ

Golpe militar de 1964

Page 58: DE JK A LULA-LÁ

Castelo Branco

Lista com 100 nomes que tiveram seus direitos políticos suspensos.

Em primeiro lugar está Luiz Carlos Prestes, seguido de João Goulart, Jânio...Brizola...Celso Furtado...

Page 60: DE JK A LULA-LÁ

• Os ATOS INSTITUCIONAIS• AI -1 (suspensão das garantias constitucionais,

aumento dos poderes do Executivo, diminuição do poder Legislativo, cassação dos mandatos, suspensão dos direitos políticos por 10 anos), passando a governar através de decretos-leis, Atos Institucionais (AIs), Atos Complementares e uma nova Constituição que foi outorgada em 1967.

Castelo B ranco

Page 61: DE JK A LULA-LÁ

ATOS INSTITUCIONAIS

AI 2 Estabelecia eleição indireta para a Presidência da república e extinguia todos os partidos políticos, dando origem ao bipartidarismo. O sistema bipartidário era baseado num partido ao governo (ARENA - Aliança Renovadora Nacional), e outro de oposição (MDB – Movimento Democrático B rasileiro).

AI 3 Estabelecia eleições indiretas para governadores dos estados, a serem realizadas pelas assembléias estaduais, bem como a nomeação dos prefeitos das capitais, mediante a aprovação do respectivo legislativo estadual.

Convocava o Congresso Nacional, em recesso desde 20 de outubro, para votar uma nova Constituição, em substituição à de 1946.

AI 4 Convocava o Congresso Nacional, em recesso desde 20 de outubro, para votar uma nova Constituição, em substituição à de 1946.

Page 62: DE JK A LULA-LÁ

Constituição 1967Principais características– Incorporação da legislação autoritária e centralizadora; – Eleição indireta para presidente e governadores; – Concentração dos poderes no Executivo (mandato de 4

anos, eleito indiretamente pelo Congresso com voto a descoberto) podendo fazer decretos-lei, emendas à Constituição, intervenção nos Estado e exclusividade em decretar leis sobre segurança e orçamentos;

– Legislativo (número de deputados proporcional ao número de eleitores nos Estado)

– Diminuição da autonomia dos Estados; – Lei de Greve;

Page 63: DE JK A LULA-LÁ

PAEG – Plano de Ação Econômica do Governo Governo Humberto de Alencar Castello Branco (15/04/1964-15/03/1967)

– corte de gastos;– aumento de tarifas e impostos;– fim da Lei da Estabilidade;– criação do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo

de Serviço) e do INPS (Instituto Nacional de Previdência Social);

– aumento salarial (1X ao ano);– restrição de crédito;– arrocho salarial, recessão e desemprego.

Page 64: DE JK A LULA-LÁ

Principais Realizações do Governo Castelo Branco

• INPS• Banco Central• Reforma Agrária• FGTS• BNH

Page 65: DE JK A LULA-LÁ

Quem foi o sucessor de Castelo Branco?

Page 66: DE JK A LULA-LÁ

Costa e Silva Do conturbado governo à trombose cerebral

• Crescimento da oposição ao regime militar, como a Frente Ampla, composta por Carlos Lacerda, Juscelino Kubitschek e Jango.

• 1968: O ano que não acabou

Page 67: DE JK A LULA-LÁ

O que significou o ano de 1968?

Page 68: DE JK A LULA-LÁ

Costa e Silva Do conturbado governo à trombose cerebral

• intensificação dos protestos e a imediata reação do governo.

• As manifestações estudantis, que denunciavam a falta de verbas para educação e se opunham ao projeto de privatização do ensino público, ganharam nova dimensão com a morte do estudante secundarista Edson Luís, em conflito com a Polícia militar no Rio de Janeiro.

Page 69: DE JK A LULA-LÁ

Costa e Silva Do conturbado governo à trombose cerebral

• Em resposta, houve uma greve estudantil nacional, comícios e manifestações urbanas com a participação de amplos setores da sociedade, cujo ponto alto foi a Passeata dos Cem Mil, ocorrida no Rio de Janeiro.

• O ambiente político tornou-se ainda mais tenso, e em abril o governo proibiu a Frente Ampla, tornando ilegal suas reuniões, manifestações e publicações.

Page 70: DE JK A LULA-LÁ
Page 71: DE JK A LULA-LÁ

Costa e Silva Do conturbado governo à trombose cerebral

• O diagnóstico militar era o de que havia "um processo bem adiantado de guerra revolucionária" liderado pelos comunistas.

Page 72: DE JK A LULA-LÁ

Costa e Silva Do conturbado governo à trombose cerebral • Nesse contexto o presidente baixa em, 13/12/1968 o AI 5,

que entregou o país às forças mais retrógradas e violentas de nossa História recente.

• O AI 5 dava direito (entre outros) ao presidente sem apreciação judicial a:• Intervir nos estados e municípios;• Cassar mandatos parlamentares;• Suspender, por dez anos, os direitos políticos de qualquer

cidadão;• Decretar o confisco de bens considerados ilícitos;• Autorizar pena de morte para crimes políticos e prisão

perpétua

Page 73: DE JK A LULA-LÁ
Page 74: DE JK A LULA-LÁ

Costa e Silva Do conturbado governo à trombose cerebral

• Mas, em 1969, o presidente Costa e Silva sofreu um derrame cerebral, e seu vice Pedro Aleixo foi impedido de assumir pois os militares da linha dura alegavam que ele era contra os "princípios revolucionários". Na verdade, Aleixo havia-se posicionado contrariamente ao AI-5.

• Assume a Junta Militar.

Page 75: DE JK A LULA-LÁ

Costa e Silva Do conturbado governo à trombose cerebral

A Junta Militar: General Aurélio de Lira Tavares, Almirante Augusto Rademaker e o Brigadeiro Márcio de Sousa Melo.

Page 76: DE JK A LULA-LÁ

• Diante da situação uma parcela da esquerda brasileira decidiu organizar-se e derrubar a ditadura por meio da luta armada

Page 77: DE JK A LULA-LÁ

Alguns dias depois, o embaixador norte – americano Charles Burke Elbrick foi seqüestrado por organizações esquerdistas. Os seqüestradores exigiram a libertação de presos políticos

Page 78: DE JK A LULA-LÁ

Principais Realizações do Governo Costa e Silva

• Rio Niterói• Funai• Mobral• Funrural

Page 79: DE JK A LULA-LÁ

Governo Médici

Page 80: DE JK A LULA-LÁ

• O binômio Segurança e Desenvolvimento constituiu a base de seu governo e justificou a sistemática destruição das oposições: a luta contra “comunistas” e “subversivos” foi intensificada; os meios de comunicação e a produção artística sofreram os rigores da censura, e as liberdades, os direitos e garantias individuais conheceram grandes limitações. No governo Médici começou o MILAGRE BRASILEIRO, exaltado na publicidade oficial e reforçado pelas conquistas nos esportes.

Governo Médici

Page 81: DE JK A LULA-LÁ

Carlos Lamarca assassinado

Repressão a qualquer

manifestação antigovernista

Page 82: DE JK A LULA-LÁ
Page 83: DE JK A LULA-LÁ

• prisões, torturas, assassinatos (“desaparecidos”).

• repressão intensa e eliminação da guerrilha de esquerda (SNI, DOI-CODI, OBAN, DOPS...)

Assassinato de Marighella

Pau de arara

Page 84: DE JK A LULA-LÁ

A tortura foi um instrumento político da ditadura

Page 85: DE JK A LULA-LÁ

CENSURA

Page 86: DE JK A LULA-LÁ
Page 87: DE JK A LULA-LÁ
Page 88: DE JK A LULA-LÁ

O governo militar procurava criar uma política cultural ufanista e otimista, divulgando slogans como “Brasil, ame-o ou deixe-o”, aproveitando-se da vitória do Brasil na Copa de 1970, capitalizando-a como expressão do “milagre brasileiro”.

Page 89: DE JK A LULA-LÁ

O milagre econômico brasileiro

Page 90: DE JK A LULA-LÁ

Milagre econômico

O estouro de crescimento econômico, ocorrido entre 1968 e 1973 (governos Costa e Silva e Médici), ficou conhecido como “milagre econômico”. Mas, ao lado da euforia da classe média, que teve seu poder aquisitivo ampliado naquele momento, convivia um outro país, que não era atingido por esse milagre.

Page 91: DE JK A LULA-LÁ

Ano PIB Indústria Agricultura Serviços

1968 9,8 14,2 1,4 9,9

1969 9,5 11,2 6,0 9,5

1970 10,4 11,9 5,6 10,5

1971 11,3 11,9 10,2 11,5

1972 12,1 14,0 4,0 12,1

1973 14,0 16,6 0,0 13,4Fonte: GREMAUD, A. P.; VASCONCELLOS, M. A. S.; TONETO JÚNIOR, R. Economia brasileira contemporânea. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008, p. 385.

Page 92: DE JK A LULA-LÁ

1970 – criado o PIN (Programa de Integração Nacional) – construção da Transamazônica.

Grandes obras

públicas

Page 93: DE JK A LULA-LÁ
Page 94: DE JK A LULA-LÁ

Ponte Rio-Niterói

Page 95: DE JK A LULA-LÁ

Itaipu

Page 96: DE JK A LULA-LÁ
Page 97: DE JK A LULA-LÁ

Principais Realizações do Governo Médici

• Estradas - Construção da Rodovia Transamazônica.

• Petróleo - Inauguração da Refinaria de Paulínia (SP)

• Hidrelétrica - Inauguração da Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira (SP)

• Usina Nuclear - Início da construção da Usina Nuclear de Angra dos Reis (Angra I ) RJ

Page 98: DE JK A LULA-LÁ

Ernesto Geisel (1974-1979)

Page 99: DE JK A LULA-LÁ

Governo Geisel

• Governou em meio aos problemas que afetaram o Brasil nos anos 70 e que encerraram a era do Milagre Brasileiro. Nesse contexto, Geisel deu início ao processo de abertura “lenta gradual e segura” do regime, isto é, conduzida pelo próprio governo.

Page 100: DE JK A LULA-LÁ

• Apesar de ter iniciado a abertura política, o governo Geisel procurou obstruir a atuação das oposições. Assim, a vitória do MDB na eleições de 1974, aumentando o número de seus deputados e senadores, teve como respostas a LEI FALCÃO e o PACOTE DE ABRIL. Entre 1975 e 1977, vários mandatos de parlamentares foram cassados e, nas prisões, ainda se praticava a tortura.

Governo Geisel

Page 101: DE JK A LULA-LÁ

Outubro de 1975:

assassinato do jornalista Wladimir

Herzog sob tortura

Page 102: DE JK A LULA-LÁ

Principais Realizações do Governo Geisel

• Energia- Proálcool (1975)• Sociedade-Aprovada a Lei do Divórcio em

1977• Hidrelétrica-Início da construção das usinas

de Itaipu e Tucuruí• Usina Nuclear-Acordo Nuclear Brasil-Alemanha

prevendo a construção de novas usinas nucleares: a continuação das obras da USINA Angra

Page 103: DE JK A LULA-LÁ

Figueiredo

Page 104: DE JK A LULA-LÁ

Figueiredo

• LEI DA ANISTIA • PLURIPARTIDARISMO• GOVERNADORES estaduais voltaram a ser

escolhidos por meio de eleições diretas.

Page 105: DE JK A LULA-LÁ
Page 106: DE JK A LULA-LÁ

São Bernardo do Campo, 13 de maio de 1979:Lula discursa para 60 mil metalúrgicos do ABC.

Os trabalhadores influíram na abertura

Page 107: DE JK A LULA-LÁ

Lula liderou a greve dos metalúrgicos de 1980. O movimento provocou a intervenção do Governo Federal no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e a prisão de Lula e outros dirigentes sindicais, com base na Lei de Segurança Nacional. Foram 31 dias de prisão.

Page 108: DE JK A LULA-LÁ
Page 109: DE JK A LULA-LÁ

Figueiredo

• CRISE DO PETRÓLEO

• O aumento da dívida externa, que girava em torno de 61 bilhões de dólares, associado ao crescimento negativo do PIB e aos altos índices inflacionários geraram a estagnação das atividades econômicas e produtivas aliada à inflação dos preços.

Page 110: DE JK A LULA-LÁ

Figueiredo

• Em 1983 formou-se uma frente única que reuniu partidos e entidades de oposição numa campanha que tomou o país, reivindicando eleições diretas para a presidência da República, era a campanha das “Diretas Já”.

Page 111: DE JK A LULA-LÁ

O que foi o movimento das Diretas Já

Page 112: DE JK A LULA-LÁ

Figueiredo

• Mas, a emenda foi derrotada na Câmara em abril de 1984.

Page 113: DE JK A LULA-LÁ

Figueiredo

• Concorreram à presidência dois candidatos: Paulo Maluf e Tancredo Neves. Paulo Maluf era o candidato oficial do PDS, o partido do governo. Entretanto, não contavam com o apoio afetivo das forças tradicionais que estavam no poder.

• Tancredo Neves era o candidato de uma confusa aliança política (Aliança Democrática) composta por ex-integrantes do PDS e membros do PMDB.

Page 114: DE JK A LULA-LÁ

Figueiredo

• Por eleições indiretas é eleito Tancredo Neves, que recebeu 480 votos contra 180 dados a Maluf e 26 abstenções. Mas Tancredo não conseguiu tomar posse da presidência da República: doze horas antes da solenidade de posse, foi internado e operado no Hospital de Base de Brasília com fortes dores abdominais. Depois foi transferido para o Instituto do Coração, em São Paulo.

• Tancredo morreu em 21 de abril de 1985. O país foi tomado de grande comoção, em face da morte de Tancredo e das esperanças de mudança nele depositadas. O Vice-Presidente em exercício, José Sarney, assume o comando da nação.

Page 115: DE JK A LULA-LÁ

O que se esperava de Tancredo Neves

Page 116: DE JK A LULA-LÁ
Page 117: DE JK A LULA-LÁ
Page 118: DE JK A LULA-LÁ

A Nova República

1985 - atualmente

Page 119: DE JK A LULA-LÁ
Page 120: DE JK A LULA-LÁ

Governo Sarney

• A “Constituição Cidadã” – Com emendas populares;– Fixou o mandato presidencial em 5 anos (que depois foi

alterado para 4 anos);– Afirmou a independência dos Três Poderes;– Restringiu o poder das Forças Armadas;– Estabeleceu eleições diretas com dois turnos para

presidência;– Manteve o voto facultativo para os jovens entre 16 e 18

anos e analfabetos;– Fixou os direitos individuais e coletivos.

Page 121: DE JK A LULA-LÁ
Page 122: DE JK A LULA-LÁ
Page 123: DE JK A LULA-LÁ

Governo Sarney

• A partir de 1986 o Brasil passou por diversos planos de estabilização econômica. Todos com o mesmo objetivo: eliminar a inflação e criar condições para um desenvolvimento auto-sustentado.

Page 124: DE JK A LULA-LÁ

PLANOS ECONÔMICOS

Plano Cruzado

Foi implantado em 1986. Mudou a moeda de cruzeiro para cruzado, congelou preços e salários, extinguiu a correção monetária e criou o seguro-desemprego e o gatilho salarial (reajuste automático dos salários toda vez que a inflação atingisse certo nível).

Plano Bresser

Foi lançado em 1987. Congelou preços e salários, aumentou as tarifas públicas e extinguiu o gatilho salarial.

Plano Verão

Foi implantado em 1989. Mudou a moeda para Cruzado Novo. Ocorreu nova mudança através do, que buscou segurar a inflação pelo controle do déficit público, privatizando as empresas estatais e demitindo funcionários.

Page 125: DE JK A LULA-LÁ

O Cruzado é proveniente do Plano Cruzado, implantado pelo governo Sarney. O Plano tinha como objetivo combater a inflação e aumentar o

poder aquisitivo da população. A partir do dia 28 de Fevereiro de 1986, mil cruzeiros passaram a valer um cruzado.

Para implantar o Cruzado o governo aproveitou as cédulas de 10 mil, 50 mil e 100 mil cruzeiros, carimbando-as para o novo padrão. O Carimbo era

circular com as palavras "Banco Central do Brasil" e "Cruzado", com o valor no centro.

Cr$ 1.000 = Cz$ 1,00

Page 126: DE JK A LULA-LÁ
Page 127: DE JK A LULA-LÁ
Page 128: DE JK A LULA-LÁ
Page 129: DE JK A LULA-LÁ

Cruzado Novo entrou em circulação no dia 15 de janeiro de 1989, na segunda reforma monetária do presidente José Sarney. A nova moeda substituía o Cruzado, sendo que um Cruzado Novo valia 1000 Cruzados.

Foram aproveitadas as cédulas de mil, 5 mil e 10 mil Cruzados, que receberam um carimbo para o novo padrão monetário. O carimbo adotado era um triangulo com as palavras "cruzado novo" em duas linhas próximas à base do triângulo.

Cz$ 1.000,00 = NCz$ 1,00

Page 130: DE JK A LULA-LÁ
Page 131: DE JK A LULA-LÁ
Page 132: DE JK A LULA-LÁ

O Cruzeiro foi reintroduzido como padrão monetário em substituição ao "Cruzado Novo", como parte do "Plano Collor", sem ocorrer a perda de três

zeros.

NCz$ 1,00 = Cr$ 1,00

Page 133: DE JK A LULA-LÁ
Page 134: DE JK A LULA-LÁ
Page 135: DE JK A LULA-LÁ
Page 136: DE JK A LULA-LÁ

O Cruzeiro Real foi implantado no 1o de Agosto de 1993, substituindo o Cruzeiro, por excesso de zeros. Foram aproveitadas as notas de 50 mil, 100

mil e 500 mil Cruzeiros, devidamente carimbadas para o novo padrão.

Cr$ 1.000,00 = CR$ 1,00

Page 137: DE JK A LULA-LÁ
Page 138: DE JK A LULA-LÁ
Page 139: DE JK A LULA-LÁ

A sucessão de Sarney

Page 140: DE JK A LULA-LÁ

GOVERNO COLLOR (1990-1992)

• Em 15 de março de 1990, Fernando Collor de Mello, ex-governador de Alagoas, tomou posse como o primeiro presidente eleito pelo voto direto, depois de 25 anos. Iniciou imediatamente a luta contra a crise econômica, por meio do PLANO BRASIL NOVO.

Page 141: DE JK A LULA-LÁ

GOVERNO COLLOR (1990-1992)

• Plano Collor extinguiu o Cruzado Novo e voltou ao padrão Cruzeiro.

• Congelou salários e preços. • Bloqueou a maior parte do dinheiro das contas bancárias,

poupança e aplicações financeiras como estratégia para controlar a hiperinflação.

• Demitiu milhares de funcionários públicos. • Reduziu os impostos de importação de vários produtos com o

objetivo de abrir a economia brasileira ao mercado internacional já em fase de globalização

Page 142: DE JK A LULA-LÁ
Page 143: DE JK A LULA-LÁ

IMPEACHMENT

• Denúncias de corrupção, envolvendo altos escalões do governo, assessores, amigos e familiares do presidente, levaram o Congresso a formar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), a qual constatou a existência de um esquema de corrupção. Uma campanha nacional liderada pela mídia e tendo como símbolo estudantes “os caras pintadas” tomou as ruas exigindo o Impeachment do presidente.

• Em 29 de setembro de 1992 foi instaurado um processo de impeachment contra o presidente Fernando Collor de Mello, que renunciou horas antes do julgamento em 29/12/1992.

Page 144: DE JK A LULA-LÁ
Page 145: DE JK A LULA-LÁ

GOVERNO ITAMAR FRANCO (1992-1994)

• Após a renúncia de Collor o vice-presidente Itamar Franco assumiu oficialmente a presidência em 29 de dezembro de 1992, procurando ajustar o ministério às forças políticas do Congresso Nacional.

• Seu governo foi marcado pelo PLEBISCITO e pela implantação do PLANO REAL em 1994 criado pela equipe econômica do ministro da fazenda, Fernando Henrique Cardoso. A popularidade do plano que conseguiu diminuir a inflação e estabilizar a economia após anos de descontrole e hiperinflação, deu a Fernando Henrique a vitória nas eleições de 1994 no primeiro turno.

Page 146: DE JK A LULA-LÁ

O Real foi lançado em 01/07/1994 pelo Plano Real no governo Itamar Franco, com o objetivo de criar uma moeda forte e acabar com a inflação. Primeiramente foi estabelecido um índice paralelo para efeito de transição, a Unidade Real de Valor (URV). A Conversão de Cruzeiros Reais para Reais foi feita mediante a divisão do valor em Cruzeiros Reais pelo valor da URV de CR$2.750,00.

CR$ 2.750,00 = R$ 1,00

Page 147: DE JK A LULA-LÁ
Page 148: DE JK A LULA-LÁ
Page 149: DE JK A LULA-LÁ
Page 150: DE JK A LULA-LÁ

GOVERNO ITAMAR FRANCO (1992-1994)

• O período da redemocratização é marcado pelo avanço das fórmulas neoliberais, que estimulam a abertura do mercado nacional, a privatização de estatais e um recuo nos programas sociais do governo. A inflação é controlada, porém a economia cresce pouco, e a dívida externa e o desemprego aumentam.

Page 151: DE JK A LULA-LÁ

Fernando Henrique Cardoso• Com o apoio do governo e da

aliança formada entre o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB),e o Partido da Frente Liberal (PFL), Fernando Henrique Cardoso apresenta-se à disputa eleitoral como o idealizador do Plano Real e vence ainda no 1º turno das eleições diretas.

• Seu 1º mandato vai de 1995 a 1998 .

Page 152: DE JK A LULA-LÁ
Page 153: DE JK A LULA-LÁ

No primeiro dia de seu mandato passar a vigorar o Tratado de Assunção, assinado pelo governo Collor, cujo objetivo era a implantação do Mercosul. O acordo foi entre Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil consistia na criação de uma área de livre comércio

Fernando Henrique Cardoso

Page 154: DE JK A LULA-LÁ

Projeto Reformador (emendas constitucionais) - Dentre as aprovadas pelo Congresso destacam-se:

• Quebra dos monopólios do petróleo;

• Quebra dos monopólios de telecomunicações;

• Alteração do conceito de empresa nacional (no sentido de não discriminar o capital estrangeiro) - Neoliberalismo

• Idéia de modificar a Constituição para permitir a reeleição presidencial.

Fernando Henrique Cardoso

Page 155: DE JK A LULA-LÁ

Fernando Henrique Cardoso privatizou muitas estatais contribuindo para o desemprego estrutural.A primeira privatização ocorreu em 1995, com a venda da ESCELSA.

Page 156: DE JK A LULA-LÁ
Page 157: DE JK A LULA-LÁ
Page 158: DE JK A LULA-LÁ
Page 159: DE JK A LULA-LÁ
Page 160: DE JK A LULA-LÁ
Page 161: DE JK A LULA-LÁ
Page 162: DE JK A LULA-LÁ
Page 163: DE JK A LULA-LÁ
Page 164: DE JK A LULA-LÁ
Page 165: DE JK A LULA-LÁ
Page 166: DE JK A LULA-LÁ

Muitos dizem que a reeleição foi um “golpe branco” de FHC, pois ele alterou as regras do jogo para se favorecer, e obteve sucesso: a emenda não só se tornou viável, como ele foi reeleito ao fim de 1998, permanecendo no governo até 2002.

Page 167: DE JK A LULA-LÁ

Eleições de 2002

(PT, PL, PC do B, PCB e PMN)O PT elaborou um programa de governo para resgatar as dívidas sociais fundamentais que o Brasil tem com a maioria da população.a abertura do leque de alianças para o PL, atraiu o voto dos empresários e dos evangélicos.

Page 168: DE JK A LULA-LÁ

5 de julho de 2002: Lula com José Alencar (vice), Genoino e Mercadante, em caminhada pelo centro de São Paulo.

Page 169: DE JK A LULA-LÁ
Page 170: DE JK A LULA-LÁ
Page 171: DE JK A LULA-LÁ
Page 172: DE JK A LULA-LÁ
Page 173: DE JK A LULA-LÁ

Luiz Inácio Lula da Silva(1º/01/2003 – ...)

Eleito e reeleito presidente (duas legislaturas: 2003-2007 / 2007-2010);

Política econômica conservadora superávit alcançado por meio do corte de investimentos;

Page 174: DE JK A LULA-LÁ

Fome Zero

Page 175: DE JK A LULA-LÁ

PAC

Page 176: DE JK A LULA-LÁ

Bolsa Família

Page 177: DE JK A LULA-LÁ

Mensalão

Page 178: DE JK A LULA-LÁ

Pré-sal

Page 179: DE JK A LULA-LÁ
Page 180: DE JK A LULA-LÁ
Page 181: DE JK A LULA-LÁ
Page 182: DE JK A LULA-LÁ
Page 183: DE JK A LULA-LÁ
Page 184: DE JK A LULA-LÁ
Page 185: DE JK A LULA-LÁ