de gramido à regeneração
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De Gramido à Regeneração. De Julho de 1847 a Abril de 1851 (continuação). E … VIVA O VELHO !…. Almeida Garrett, in Mouzinho da Silveira. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
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De Julho de 1847 a Abril de 1851 (continuação)
De Gramido à Regeneração
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E … VIVA O VELHO !…
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Almeida Garrett, in Mouzinho da Silveira
“Hoje (1849) nos achamos entre um passado impossível
(…) [e] (…) um futuro tremendo porque é obscuro,
insondável e de nenhum modo preparado, e com um
presente tão absurdo, tão desconexo, tão incongruente,
tão quimérico, tão ridículo, enfim, que se a perspectiva
não viesse, como vem, tão cheia de lágrimas, seria para
rir e tripudiar de gozo ver como vivemos, como nos
tributamos, como nos administramos, como somos
enfim um Povo, uma Nação, um Reino.”
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Questão:
Perante a situação que estratégias foram adotadas ?
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Atitudes dos responsáveis, face à crise
Novembro de 1846 – fundação do Banco de Portugal• Resulta da fusão do Banco de Lisboa com a Companhia
Confiança NacionalSucessivas remodelações ministeriais que não resolvem os problemas• De Julho de 1847 a Janeiro de 1849 há cinco
recomposições do Governo, sempre presidido por SaldanhaJaneiro de 1849 – a rainha chama Costa Cabral
para chefiar um novo governo• Governo frágil e bloqueado por falta de apoios e pelos
violentos ataques à honorabilidade do presidente do Ministério
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SEGUNDO CABRALISM
O
(dificuldades e
fraquezas)
Indecisões políticas
Resistência passiva
das populaçõe
s
Acusações de
corrupção contra o
Governo1a)
Oposição de
Saldanha, demitido
dos cargos palacianos
Conflito com o
Banco de Portugal
“Lei das Rolhas”
eAffidavit
2ª)
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Costa Cabral e a Imprensa
“Senhora! O vosso
ministro é acusado de
receber um caleche e
dar por ele uma
comenda. Senhora! O
vosso ministro pedia-
vos uma comenda para
pagar os caleches com
que o peitavam” In A
Nação
“Protege V. M. os homens
sabedores? Favorece os
artistas? Acode à pobreza
desvalida? Nada disso: só
deu a Costa Cabral o
Alfeite.”
In Revista
de Portugal
1a)
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“Lei das Rolhas”
Costa Cabral e
a liberdade
de imprensa
1850
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Conde de Tomar, sois um concussionário, porque
entrastes para o poder pobre e tendes adquirido uma
fortuna imensa por meios torpes e vergonhosos. Conde
de Tomar, sois um déspota ignóbil, porque calcais a
decência, as leis, a Constituição e governais só pela
bitola do vosso capricho. Conde de Tomar, sois um
imbecil, porque a vossa habilidade cifra-se na intriga e
o vosso poder depende só do favoritismo. Conde de
Tomar sois um miserável porque vos servis como meio
político da honra de uma senhora, de uma rainha.
Casal Ribeiro – A Imprensa e Costa Cabral
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Primavera de 1851Movimento de moderados, ponderando alternativas políticas e
estratégias novas
Pronunciamento militar de
Saldanha contra o governo (iniciado
a 7 de Abril)
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O Pronunciamento militar de Abril de 1851
• Não obtém adesões dos regimentos locais.
Partida do Marechal Saldanha para Sintra e para Santarém
• Entusiasmo dos clubes radicais; mas Saldanha não pretende a sua aliança.
Chegada de Saldanha a Coimbra
• Os oficiais dos regimentos da cidade recusam aderir a um pronunciamento antigovernamental.
Chegada de Saldanha ao Porto
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O Pronunciamento Militar de Abril de 1851
• Passa a fronteira e refugia-se em Vigo.
Desanimado o Marechal abandona o país
• Aos gritos de … E VIVA O VELHO … os soldados de vários regimentos do Porto levantam-se contra os seus oficiais e controlam a situação
Madrugada de 25 de Abril
• Constatando o entusiasmo existente aconselha a rainha a chamar Saldanha e empossá-lo como presidente do governo.
D. Fernando parte para o norte como comandante chefe do exército
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Regeneração
Maio de 1851 – Saldanha, empossado pela rainha, reúne consensos das diferentes correntes políticas e constitui um governo de conciliação.
Inicia-se o período político chamado de “Regeneração”