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LEI COMPLEMENTAR Nº 121, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2014. “Altera, Acrescenta e Revoga artigos da Lei Complementar nº 089/2012 – Código Tributário Municipal e dá outras providencias”. O Sr. Adriano Xavier Pivetta, Prefeito de Nova Mutum, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei Complementar: Art. 1º. Ficam alterados na íntegra os artigos 130, 132, 133, 134, 136, 137, 138, 140, 144, 146, 147, 148, 149, 154, 162 até 178, 170, 180 até 227, 229, 230, 235, 236, 237, 239, 242 até 252, 254, 255, 257 até 264, 274, 276, 277, 279, 282, 294 da Lei Complementar nº 089, de 18 de dezembro de 2012, passando a vigorar com as seguintes redações: Art. 130. O imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, a posse e o domínio útil de bem imóvel por natureza ou acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município. § 1º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto em 1º de janeiro de cada ano. § 2º No caso de imóvel beneficiado por imunidade tributária, isenção ou não incidência à época da respectiva transmissão, ou, ainda, no caso de novos loteamentos, o fato gerador considerar-se-á ocorrido no momento da efetivação do compromisso de venda e compra, aplicando-se para os anos subsequentes a previsão do §1º. § 3º Para os efeitos de imposto, entende-se como zona urbana a localidade definida em lei municipal observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos seguintes melhoramentos, construídos ou mantidos pelo Poder Público: I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; II - abastecimento de água; III - sistema de esgotos sanitários; IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; V - escola de ensino fundamental ou posto de saúde, a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado. § 4º Consideram-se zonas urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria, ao comércio ou à prestação de serviços, mesmo que localizados fora das zonas definidas no §3º. § 5° Por loteamento aprovado, para fins do lançamento do I.P.T.U. entende-se aquele cuja lei de criação já haja sido sancionada. Art. 132. ... § 1º Para os efeitos do inciso I do “caput”, no imóvel onde tiver edificação imprópria para o fim ao qual se destina, esta edificação será considerada pelo agente administrativo

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Page 1: DE 2014. Adriano Xavier Pivetta - novamutum.mt.gov.br · § 7º Para os efeitos de apuração do valor venal aludido no § 6º serão considerados os ... na seguinte proporção:

LEI COMPLEMENTAR Nº 121, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2014. “Altera, Acrescenta e Revoga artigos da Lei Complementar nº 089/2012 – Código Tributário Municipal e dá outras providencias”.

O Sr. Adriano Xavier Pivetta, Prefeito de Nova Mutum, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei Complementar: Art. 1º. Ficam alterados na íntegra os artigos 130, 132, 133, 134, 136, 137, 138, 140, 144, 146, 147, 148, 149, 154, 162 até 178, 170, 180 até 227, 229, 230, 235, 236, 237, 239, 242 até 252, 254, 255, 257 até 264, 274, 276, 277, 279, 282, 294 da Lei Complementar nº 089, de 18 de dezembro de 2012, passando a vigorar com as seguintes redações:

“Art. 130. O imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, a posse e o domínio útil de bem imóvel por natureza ou acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município. § 1º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto em 1º de janeiro de cada ano. § 2º No caso de imóvel beneficiado por imunidade tributária, isenção ou não incidência à época da respectiva transmissão, ou, ainda, no caso de novos loteamentos, o fato gerador considerar-se-á ocorrido no momento da efetivação do compromisso de venda e compra, aplicando-se para os anos subsequentes a previsão do §1º. § 3º Para os efeitos de imposto, entende-se como zona urbana a localidade definida em lei municipal observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos seguintes melhoramentos, construídos ou mantidos pelo Poder Público: I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; II - abastecimento de água; III - sistema de esgotos sanitários; IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; V - escola de ensino fundamental ou posto de saúde, a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado. § 4º Consideram-se zonas urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria, ao comércio ou à prestação de serviços, mesmo que localizados fora das zonas definidas no §3º. § 5° Por loteamento aprovado, para fins do lançamento do I.P.T.U. entende-se aquele cuja lei de criação já haja sido sancionada. Art. 132. ... § 1º Para os efeitos do inciso I do “caput”, no imóvel onde tiver edificação imprópria para o fim ao qual se destina, esta edificação será considerada pelo agente administrativo

Page 2: DE 2014. Adriano Xavier Pivetta - novamutum.mt.gov.br · § 7º Para os efeitos de apuração do valor venal aludido no § 6º serão considerados os ... na seguinte proporção:

competente para fins de lançamento do imposto, sem prejuízo das sanções administrativas aplicáveis de acordo com a legislação urbanística vigente. § 2º O lançamento do imposto nos termos do §1º não regularizará a área impropriamente edificada para o fim ao qual ela se destina e não excluirá a aplicação das sanções administrativas previstas na legislação urbanística específica. § 3º Para os efeitos do inciso II do “caput” será considerado “abrigo provisório” o local que se destina ao uso de armazenamento de materiais de construção, bem como para pernoite de vigilantes ou operários que estejam executando as obras de construção civil, desde que este abrigo não permaneça como tal por um período superior a 1 (um) ano contado este prazo desde a expedição do respectivo alvará de construção.”

Art. 133. A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel, sobre o qual incidirão as seguintes alíquotas: I – Para imóveis não edificados será de 2% (dois por cento), sendo progressivo nos casos de subutilização prevista na presente Lei Complementar e na Lei Complementar nº 008/2001 – Plano Diretor. II – Para imóvel que seja caracterizado como o único imóvel de família, pelo prazo de 04 ( quatro ) anos, desde a sua aquisição, será de 1,5% ( um e meio por cento). III – Para imóveis edificados para fins residenciais, será de 0,40% ( quatro décimos por cento):IV – Para imóveis edificados para fins não residenciais, será de 0,40% ( quatro décimos por cento): § 1º Considera-se valor venal mencionado no “caput” o preço à vista que o imóvel alcança se colocado à venda no mercado imobiliário. § 2º Para a apuração do valor venal será considerada a área do imóvel, assim entendida a metragem quadrada do terreno, bem como a da edificação que nele existir ou sua fração ideal, além das benfeitorias imóveis a eles agregadas para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade. § 3º Planta genérica de valores, a ser editada pelo Poder Executivo, fixará o valor do metro quadrado dos imóveis, estabelecendo os valores venais dos mesmos, levando-se em consideração em relação estes, os equipamentos públicos, a localização, o uso e o padrão de acabamento. § 4º É facultado ao Poder Executivo, por Decreto, atualizar a planta genérica de valores, aplicando-se lhe percentuais igual ou inferiores ao índice oficial de correção monetária. § 5º Na apuração do valor venal do imóvel não serão computados: a) o valor dos bens móveis mantidos em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade; b) as edificações descritas no artigo 132. § 6º Sempre que necessário, o Poder Executivo nomeará uma Comissão Avaliadora de Imóveis, que será formada por agentes públicos e representantes da sociedade, todos devidamente capacitados, com a finalidade de realizar a apuração do valor venal individual de cada imóvel, permitindo a atualização do respectivo cadastro imobiliário. § 7º Para os efeitos de apuração do valor venal aludido no § 6º serão considerados os eventuais acréscimos na área edificada, padrões de acabamento e outros aformoseamentos, bem como destinação e uso que agreguem valor econômico ao bem imóvel fiscalizado.

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§ 8º Na hipótese de o imóvel passar por reformas ou acréscimos em sua área construída e que lhe agreguem valor econômico deverá ser feita, por ocasião da conclusão da obra do decorrente do alvará de licença para execução de obras particulares, a respectiva atualização do valor venal do imposto junto ao setor de cadastro imobiliário. § 9º O imóvel onde tiver edificação imprópria para o fim ao qual se destina, esta edificação será considerada pelo agente administrativo competente para fins de lançamento do imposto subutilizado, sem prejuízo das sanções administrativas aplicáveis de acordo com a legislação urbanística vigente. § 10º O lançamento do imposto nos termos do §1º não regularizará a área impropriamente edificada para o fim ao qual ela se destina e não excluirá a aplicação das sanções administrativas previstas na legislação urbanística específica. § 11º para os imóveis que não cumprem a sua função social, ou seja, enquadrados no Cadastro de Contribuintes Imobiliários como não edificados, subutilizados ou não utilizados, localizados nas áreas incluídas no Plano Diretor Municipal e concernentes com o regramento previsto no Estatuto da Cidade o imposto terá alíquotas progressivas no tempo na seguinte proporção: a) no primeiro ano de enquadramento: 2,0% (dois por cento); b) no terceiro ano de enquadramento: 4,0% (quatropor cento); c) no quartoano de enquadramento: 6,0% (seis por cento); d) no quinto ano de enquadramento: 8,0% ( oito por cento); e) no sextoe demais anos de enquadramento: 10% ( dez por cento).

§ 12º Os imóveis edificados, localizados em vias públicas que possuam guias, sarjetas e asfalto e que tenham passeio público feito dentro dos padrões exigidos pela legislação urbanística do Município, bem como os imóveis edificados localizados em logradouros não servidos de asfalto, terão desconto de 20% ( vinte por cento) no valor do imposto a ser lançado. I – Os imóveis não edificados, localizados em vias públicas que possuam guias, sarjetas e asfalto e que tenham passeio público feito dentro dos padrões exigidos pela legislação urbanística do Município, bem como muro de contenção, terão desconto de 20% ( vinte por cento) no valor do imposto a ser lançado. II – Não terão direito ao incentivo previsto no inciso anterior os imóveis localizados nas áreas de expansão urbana do Município. § 13 As alíquotas progressivas no tempodeterminadas neste Artigo, serão aplicadas de acordo com a data de aquisição do imóvel constante no cadastro mobiliário do Município. § 14 Cumpridas as exigências legais que demonstrem a adequada aplicação da função social do imóvel será, para o exercício financeiro seguinte, restabelecida a alíquota original nos termos doParágrafo 11. § 15 No caso de loteamentos, empreendimentos de grande porte ou incorporações, a progressividade no tempo dependerá da caracterização de descumprimento da função social do imóvel, conforme critérios definidos no Plano Diretor do Município. § 16 No caso de loteamentos, se for a hipótese de imóvel não edificado que tenha sido alienado pela loteadora ou incorporadora, a contagem dos prazos previstos no § 10

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reiniciará, passando a incidir, para o comprador, as regras e prazos previstos no citado dispositivo a partir do momento do apontamento da transferência do imóvel no Cadastro de Contribuintes Imobiliários do Município. § 17 Se o comprador pertencer ao mesmo grupo econômico da loteadora ou incorporadora, ou ainda pertencer ao quadro social ou à diretoria da mesma, incluindo funções de confiança, não gozará do benefício do §16, sendo contínua a contagem dos prazos. § 18 Nas transferências entre particulares que não sejam loteadores ou incorporadores só haverá reinício da contagem dos prazos em se tratando de transferência através de escritura pública ou quando a transferência for através de cessão autorizada pela loteadora ou incorporadora detentora do loteamento. Art. 134. Não haverá a alíquota progressiva prevista no artigo 133sobre o imóvel considerado “chácara de recreio”, situado em área de expansão urbana do Município, ainda que neste local não existam os melhoramentos previstos no art. 130, § 3º desta Lei Complementar. Parágrafo único – Considera-se “chácara de recreio”, o imóvel onde inexiste qualquer atividade extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou industrial com fins comerciais, admitindo-se, no entanto, a atividade eventualmente ali desenvolvida destinada exclusivamente à subsistência do seu proprietário do imóvel e/ou de sua família.”

“Art. 136....: I - ...; II- ...; III -...; Muda o IV - posse do imóvel, nos termos do §3º, do art. 130; V - ...; VI - ....” “Art. 137.Os responsáveis pelo parcelamento de loteamentos são obrigados a fornecer, duas vezes por ano, até o dia 20 de junho e 20 de dezembro, ao Cadastro de Contribuintes Imobiliários no Setor de Tributação, em documento específico para tal fim, a relação dos lotes que no decorrer do período tenham sido alienados, definitivamente, ou por meio de compromisso de venda e compra, mencionando o nome completo do adquirente, sua inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, do Ministério da Fazenda seu endereço residencial atualizado, localização detalhada do imóvel adquirido, constando, para tanto, o número da quadra e do lote, nome do logradouro público e numeração oficial, dados estes necessários para o correspondente cadastramento.” “Art.138. Caso o contribuinte obrigado ao cadastramento, forneça dolosamente ao Cadastro de Contribuintes Imobiliários informações inexatas reputar-se-á como se omisso fosse, submetendo-o à penalidade prevista no art. 136 ou art. 137, conforme o caso, independentemente das providências junto à autoridade criminal competente.”

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“Art. 140. Ocorrido o fato gerador do imposto, com base nos valores venais apurados na planta genérica de valores ou nas demais hipóteses previstas no artigo 133, a autoridade administrativa competente fará o correspondente lançamento e a respectiva notificação. § 1º O lançamento será feito em nome da pessoa física ou jurídica cadastrada no Cadastro de Contribuintes Imobiliários do Setor de Tributação, sendo irrelevante quem seja o efetivo proprietário, sendo de responsabilidade das partes envolvidas a alteração dos dados cadastrais perante o Poder Público Municipal.” “Art. 144. O imposto poderá ser pago em cota única ou em até 6 (seis) parcelas mensais iguais e sucessivas, nos vencimentos estabelecidos nas respectivas notificações de lançamento. Parágrafo único - Para o pagamento em cota única poderá ser concedido desconto de até 40% (quarenta por cento).”

“Art. 146. Não implicará em reconhecimento pelo Poder Público Municipal da legitimidade da propriedade, da posse ou do domínio útil do imóvel, o fato de o contribuinte haver pagado o imposto que sobre este bem incide.”

“Art. 147.O não pagamento do imposto em seu respectivo vencimento implicará na aplicação dos índices oficiais de correção monetária, conforme o permitido por legislação federal, e sem prejuízo das seguintes penalidades: I – multa de 2% (dois por cento) sobre o valor originário do débito para os atrasos de até 30 (trinta) dias; II – multa de 5% (cinco por cento) sobre o valor corrigido do débito para os atrasos superiores a 30 (trinta) dias e inferiores a 60 (sessenta) dias; III – multa de 7% ( sete por cento) sobre o valor corrigido do débito para os atrasos superiores a 60 (sessenta) dias e inferiores a 90 (noventa) dias; IV – multa de 10% ( dez por cento) sobre o valor corrigido do débito para os atrasos superiores a 90 (noventa) dias; V - juro de mora de 1% (um por cento) ao mês, que incidirá sobre o valor originário do tributo devido.” “Art. 148. São isentos do imposto: I - os imóveis edificados ou não pertencentes ao patrimônio de: a) empresas públicas, instituídas e mantidas pelo Município, Estados, Distrito Federal e União; b) particulares, quando cedidos em comodato ao Município, ao Estado, ao Distrito Federal ou à União, durante o prazo de comodato; c) particulares, quando cedidos em comodato a instituições ou sociedades sem fins lucrativos, declaradas de utilidade pública, enquanto perdurar as atividades ou utilização pela cessionária; d) sociedades de instituição sem fins lucrativos, ou que a elas sejam cedidos em comodato, que se destinem a congregar classes patronais ou de trabalhadores com a finalidade de

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realizar sua união, representação, defesa, elevação de nível cultural, físico ou recreativo de seus associados; e) particulares, quando declarados de utilidade pública para fins de desapropriação, a partir da parcela correspondente ao período de arrecadação do imposto em que ocorrer a emissão de posse ou ocupação efetiva pelo Poder desapropriante. II - os imóveis edificadospertencentes a inativos, aposentados ou pensionistas, desde que nele residam, recebam comprovadamente benefício previdenciário e que não possuam outro imóvel urbano ou rural, limitada a isenção somente aos imóveis residenciais. Parágrafo único – Para fazer jus à isenção prevista no inciso II o contribuinte deverá requerer esta não incidência até o dia 20 de novembro de cada ano, em formulário específico para esta finalidade, segundo modelo disponibilizado pela Secretaria de Economia e Planejamento do Município, devendo no ato apresentar documentação idônea para comprovar o benefício previdenciário e assinar o requerimento atestando reconhecimento de veracidade das informações prestadas, sob as penas da lei, inclusive criminal.” “Art. 149.À exceção da isenção prevista no art. 148, II e seu parágrafo único, nas demais hipóteses de isenções individualizadas, o benefício deverá ser pleiteado em requerimento apropriado, instruído com as documentações necessárias e probatórias para ter direito ao mesmo, desde que o requerimento seja feito em até 30 (trinta) dias antes de findar o respectivo exercício anterior ao da ocorrência do fato gerador, sob pena de perda do mesmo. Parágrafo Único. Compete ao Poder Executivo, através de decreto, fixar o modelo de requerimento para a isenção, bem como os documentos que deverão ser apresentados pelo contribuinte e necessários à concessão do benefício.”

“Art.154..... §1ºNa hipótese de o valor declarado pelo contribuinte como sendo o pactuado ser desproporcional àquele vigente no mercado imobiliário ou indicar hipótese de inconsistência, fraude ou simulação, a AdministraçãoMunicipalsevalerá,parafinsdebasedecálculo,dovalorvenalfixadoem planta genérica para a incidência do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU. §2ºNa arrematação ou leilão e na adjudicação de bens imóveis,abasedecálculoseráovalorestabelecidopelaavaliaçãojudicialouadministrativa, ou o preço pago, se este for maior. §3ºNa instituição de fideicomisso,a base de cálculo será o valordonegóciojurídicoou80%(oitentaporcento)dovalorvenaldobemimóveloudo direito transmitido, se maior. §4º N as rendas expressamente constituída sobre imóveis,a base de cálculoseráovalordonegócioou30%(trinta por cento)do valor venal do bem imóvel, se maior. §5ºNa concessão real de uso,a base de cálculo serão valor do negócio jurídico ou 40% (quarenta por cento) do valor venal do bem imóvel, se maior. §6ºNo caso de cessão de direitos de usufruto,a base de cálculoseráovalorvenaldonegóciojurídicoou70%(setentaporcento)dovalorvenaldo bem

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imóvel, se maior. §7ºO valor venal das glebas situadas na zona rural do Município será fixado de acordo com a planta genérica de valores prevista no§1ºdeste artigo. §8ºPoderá o contribuinte impugnar o valor fixado pela AdministraçãoMunicipal,medianteaapresentaçãoderecursoadministrativoinstruídocomo respectivo laudo técnico de avaliação do imóvel ou direito transmitido. §9ºO valor venal do imóvel inclusive sua benfeitoria não poderá ser inferior ao valor lançado para base de cálculo do IPTU do ano corrente.

“Art. 159. Os notários,oficiais de Registros de Imóveis ou seus prepostos,queinfringiremodispostonosartigos157e158 desta Lei Complementar ficam sujeitos à multa de 100(cem) UPFM’s, por item descumprido. Parágrafo único. A multa prevista neste artigo terá como base o valor da UPFM vigente à data da infração.”

“Art. 162.O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN - tem como fato gerador a prestação de serviços definidos em lei complementar nacional e constantes da Lista de Serviços que integra o Anexo VIII desta Lei Complementar, ainda que esse não constitua atividade preponderante do prestador. § 1º O ISSQN incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado em outro país. § 2º Os serviços mencionados na Lista de Serviços que integra o Anexo VIII desta Lei Complementar ficam sujeitos apenas ao ISSQN, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias, ressalvadas as exceções expressas na Lista de Serviços. § 3º O ISSQN incide ainda sobre o serviço prestado mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente, por intermédio de autorização, permissão ou concessão, com pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço. § 4º A incidência do ISSQN independe de: I - denominação do serviço prestado; II - existência de estabelecimento fixo; III - cumprimento de exigência legal, regulamentar ou administrativa, relativa ao exercício da atividade, sem prejuízo das cominações cabíveis; IV - do resultado financeiro obtido no exercício da atividade.” “Art. 163.O ISSQN não incide sobre: I - a exportação de serviço para o exterior do País; II - a prestação de serviço em relação de emprego, de trabalhador avulso, de diretor e membro de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedade e fundação, bem como de sócio-gerente e de gerente-delegado; III - o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, os juros e os acréscimos moratórios relativos à operação de crédito realizada por instituição financeira.

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Parágrafo Único - Fica excluído do disposto no inciso I deste artigo o serviço desenvolvido no País, cujo resultado se verifique no Brasil, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.” “Art. 164.Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte preste serviço, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, tornando-se irrelevante para caracterizá-lo qualquer denominação como sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato, entre outras. Parágrafo único – São também considerados estabelecimentos prestadores os locais onde forem exercidas as atividades de prestação de serviços de natureza itinerante, enquadradas como diversões públicas.” “Art. 165.O serviço será considerado prestado e o imposto será considerado devido quando o estabelecimento prestador ou, na sua falta, o domicílio do prestador localizar-se no Município, ressalvadas as hipóteses previstas no § 1º deste artigo. § 1º - O ISSQN será devido no Município quando seu território for o local de: I - estabelecimento do tomador ou do intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde estes estiverem domiciliados, como dispõe o § 1º do art. 162 desta Lei Complementar; II - instalação de andaime, palco, cobertura e outras estruturas de uso temporário, quando cedidas; III - execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poço, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem, instalação e montagem de produto, peça e equipamento, bem como acompanhamento e fiscalização da execução de obra de engenharia, arquitetura e urbanismo; IV - serviço de demolição; V - reparação, conservação e reforma de edifício, estrada, ponte, porto e congêneres; VI - execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos; VII - execução de limpeza, manutenção e conservação de via e logradouro público, imóvel, chaminé, piscina, parque, jardim e congêneres; VIII - execução de decoração, jardinagem, corte e poda de árvores; IX - controle e tratamento de efluente de qualquer natureza e de agente físico, químico e biológico; X - florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres; XI - execução de serviço de escoramento, contenção de encosta e congêneres; XII - serviço de limpeza e dragagem de rio, porto, canal, baía, lago, lagoa, represa, açude e congêneres; XIII - guarda de bem e estacionamento de veículo terrestre automotor, aeronave e embarcação;

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XIV - de bens ou de domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços de vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas; XV - armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie; XVI - execução de serviço de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, exceto a produção, com ou sem encomenda prévia, de evento, espetáculo, entrevista, show, balé, dança, desfile, baile, teatro, ópera, concerto, recital, festival e congêneres; XVII - onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços de transporte de natureza municipal; XVIII - estabelecimento ou domicílio do tomador da mão-de-obra, para serviço de fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregado ou trabalhador avulso ou temporário, contratado pelo prestador de serviço; XIX - feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e administração, no caso dos serviços de planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres; XX - prestação de serviço portuário, aeroportuário, ferroportuário e de terminal rodoviário, ferroviário e metroviário. § 2º - Em caso de serviço de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio, dos usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência ao usuário e outro serviço definido em contrato, ato de concessão ou de permissão ou em norma oficial, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o ISSQN no Município, quando, em seu território, houver extensão de rodovia explorada.” “Art. 166 -Cada estabelecimento, matriz, filial, sucursal ou agência, que pertençam ao mesmo contribuinte é considerado autônomo para o efeito exclusivo de escrituração fiscal e pagamento do imposto relativo aos serviços prestados, respondendo a empresa pelo imposto, bem como por acréscimos e multas referentes a qualquer um deles.” “Seção II Da Base de Cálculo” “Art. 167. A debase de cálculo do ISSQN é o preço do serviço, assim considerado, para fins desta Lei Complementar, como sendo o valor total recebido ou devido em consequência da prestação do serviço, vedando-se quaisquer deduções, exceto as expressamente autorizadas em Lei Complementar Nacional ou nesta legislação.” “Art. 168.Incorporam-se à base de cálculo do ISSQN: I - o valor acrescido e o encargo de qualquer natureza; II - o desconto e o abatimento concedido sob condição.” “Art. 169. Quando se tratar de contraprestação, sem prévio ajuste do preço, ou quando o pagamento do serviço for efetuado mediante o fornecimento de mercadorias, a base de cálculo do ISSQN será o preço do serviço corrente na praça.”

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“Art. 170. Nos serviços de execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obra de construção civil, hidráulica ou elétrica e congêneres, inclusive sondagem, perfuração de poço, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem, instalação e montagem de produto, peça e equipamento, bem como reparação, conservação e reforma de edifício, estrada, ponte, porto e congêneres, fica excluído da base de cálculo do ISSQN o valor dos materiais fornecidos pelo prestador do serviço até om quando estes forem adquiridos de terceiros.” § 1ºA dedução referente a material não poderá exceder a 50% do valor total dos serviços.

“Seção III

Da Incidência no Trabalho Pessoal” “Art. 171.O ISSQN incidente sobre serviço prestado sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte será exigido deste, anualmente, em função de cada atividade profissional exercida, à razão de:

I - atividade profissional de nível superior – profissional liberal: a) Médico com até 1 (um) ano de formado 60UPFM’s com mais de 1 (um) ano e menos do que 2 (dois) anos de formado

80UPFM’s

acima de 2 (dois) anos de formado 100UPFM’s b) Dentista com até 1 (um) ano de formado 50UPFM’s com mais de 1 (um) ano e menos do que 2 (dois) anos de formado

60UPFM’s

acima de 2 (dois) anos de formado 80UPFM’s c) Fonoaudiólogo com até 1 (um) ano de formado 40UPFM’s com mais de 1 (um) ano e menos do que 2 (dois) anos de formado

50UPFM’s

acima de 2 (dois) anos de formado 60UPFM’s d) Psicólogo com até 1 (um) ano de formado 40UPFM’s com mais de 1 (um) ano e menos do que 2 (dois) anos de formado

50UPFM’s

acima de 2 (dois) anos de formado 60UPFM’s e) Enfermeiro com até 1 (um) ano de formado 40UPFM’s

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com mais de 1 (um) ano e menos do que 2 (dois) anos de formado

50UPFM’s

acima de 2 (dois) anos de formado 60UPFM’s f) Médico Veterinário com até 1 (um) ano de formado 40UPFM’s com mais de 1 (um) ano e menos do que 2 (dois) anos de formado

50UPFM’s

acima de 2 (dois) anos de formado 60UPFM’s g) Advogado com até 1 (um) ano de formado 40UPFM’s com mais de 1 (um) ano e menos do que 2 (dois) anos de formado

50UPFM’s

acima de 2 (dois) anos de formado 60UPFM’s h) Contador e Economista com até 1 (um) ano de formado 40UPFM’s com mais de 1 (um) ano e menos do que 2 (dois) anos de formado

50UPFM’s

acima de 2 (dois) anos de formado 60UPFM’s i) Engenheiro, Arquiteto e Urbanista com até 1 (um) ano de formado 60UPFM’s com mais de 1 (um) ano e menos do que 2 (dois) anos de formado

70UPFM’s

acima de 2 (dois) anos de formado 80UPFM’s j) Perito com até 1 (um) ano de formado 60UPFM’s com mais de 1 (um) ano e menos do que 2 (dois) anos de formado

70UPFM’s

acima de 2 (dois) anos de formado 80UPFM’s k) Demais profissionais não enquadrados nos itens anteriores com até 1 (um) ano de formado 40UPFM’s com mais de 1 (um) ano e menos do que 2 (dois) anos de formado

50UPFM’s

acima de 2 (dois) anos de formado 60UPFM’s II - demais atividades profissionais com formação técnica: a) Técnico protético com até 1 (um) ano de formado 30UPFM’s

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com mais de 1 (um) ano e menos do que 2 (dois) anos de formado

40UPFM’s

acima de 2 (dois) anos de formado 50UPFM’s b) Técnico contábil com até 1 (um) ano de formado 30UPFM’s com mais de 1 (um) ano e menos do que 2 (dois) anos de formado

40UPFM’s

acima de 2 (dois) anos de formado 50UPFM’s c) Técnico agrimensor com até 1 (um) ano de formado 30UPFM’s com mais de 1 (um) ano e menos do que 2 (dois) anos de formado

40UPFM’s

acima de 2 (dois) anos de formado 50UPFM’s d) Técnico perito com até 1 (um) ano de formado 30UPFM’s com mais de 1 (um) ano e menos do que 2 (dois) anos de formado

40UPFM’s

acima de 2 (dois) anos de formado 50UPFM’s e) Técnico desenhista projetista com até 1 (um) ano de formado 30UPFM’s com mais de 1 (um) ano e menos do que 2 (dois) anos de formado

40UPFM’s

acima de 2 (dois) anos de formado 50UPFM’s f) Fonoaudiólogo com até 1 (um) ano de formado 30UPFM’s com mais de 1 (um) ano e menos do que 2 (dois) anos de formado

40UPFM’s

acima de 2 (dois) anos de formado 50UPFM’s

“Seção IV Da Incidência nas Sociedades Uniprofissionais” “Art. 172. Quando os serviços de médico, enfermeiro, obstetra, ortóptico, fonoaudiólogo, protético, médico veterinário, contador, técnico em contabilidade, agente da propriedade industrial, advogado, engenheiro, arquiteto, urbanista, agrônomo, dentista, economista e psicólogo forem prestados por sociedades constituídas por profissionais de mesma habilitação, o ISSQN devido será exigido mensalmente em relação a cada sócio da sociedade, bem como em relação a cada profissional habilitado, empregado ou não, que

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preste serviço em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal nos termos da lei aplicável.” “Seção V Da Estimativa” “Art. 174.O valor do imposto poderá ser fixado pela autoridade administrativa, a partir de uma base de cálculo estimada, nos seguintes casos: I – quando se tratar de atividade exercida em caráter provisório, considerando-se estas cujo exercício seja de natureza temporária e estejam vinculadas a fatores ou acontecimentos ocasionais ou excepcionais; II – quando se tratar de contribuinte de rudimentar organização; III – quando o contribuinte deixar de cumprir com regularidade as obrigações acessórias previstas na legislação; IV – quando, a exclusivo critério da autoridade competente, se tratar de contribuinte ou grupo de contribuintes cuja espécie, modalidade ou volume de negócios ou de atividades, aconselhe tratamento fiscal específico.” “Art. 175. Para a fixação da base de cálculo estimada, a autoridade competente levará em consideração, conforme o caso: I – o tempo de duração e a natureza do acontecimento ou da atividade; II – o preço corrente dos serviços; III – o volume de receitas em períodos anteriores e sua projeção para os períodos seguintes podendo observar outros contribuintes de idêntica atividade; IV – a localização do estabelecimento; V – as informações do contribuinte e outros elementos informativos, inclusive estudos de órgãos públicos e entidade de classes diretamente vinculadas à atividade.” “Art. 176. O valor da estimativa será sempre fixado para período determinado e servirá como limite mínimo de tributação.” “Art. 177. Independente de qualquer procedimento fiscal, sempre que o preço total dos serviços exceder o valor fixado pela estimativa fica o contribuinte obrigado a recolher o imposto pelo movimento econômico real apurado.” “Art. 178. O valor da receita estimada será automaticamente corrigido nas mesmas datas e proporções em que ocorrer reajuste ou aumento do preço unitário dos serviços.” “Art. 179. Findo o exercício ou o período a que se refere a estimativa ou, ainda, suspensa a aplicação deste regime, apurar-se-ão as receitas da prestação de serviços e o montante do imposto devido pelo contribuinte”.

“Seção VI

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Do Arbitramento” “Art. 180.A autoridade administrativa lançará o valor do imposto, a partir de uma base de cálculo arbitrada, sempre que se verificar qualquer das seguintes hipóteses: I - o sujeito passivo não possuir os documentos necessários à fiscalização das operações realizadas, principalmente nos casos de perda, extravio ou inutilização de livros ou documentos fiscais de utilização obrigatória; II - o sujeito passivo, depois de intimado, deixar de exibir os documentos necessários à fiscalização das operações realizadas; III - serem omissos ou, pela inobservância de formalidades intrínsecas ou extrínsecas, não mereçam fé os livros ou documentos exibidos pelo sujeito passivo, ou quando estes não possibilitem a apuração da receita; IV - existência de atos qualificados como crimes ou contravenções ou, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação; atos estes evidenciados pelo exame de livros e documentos do sujeito passivo, ou apurados por quaisquer meios diretos ou indiretos, inclusive quando os elementos constantes dos documentos fiscais ou contábeis não refletirem o preço real do serviço; V - não prestar o sujeito passivo, após regularmente intimado, os esclarecimentos exigidos pela fiscalização, prestar esclarecimentos insuficientes ou que não mereçam fé; VI - exercício de qualquer atividade que constitua fato gerador do imposto, sem se encontrar o sujeito passivo devidamente inscrito no órgão competente; VII - prática de subfaturamento ou contratação de serviços por valores abaixo dos preços de mercado; VIII - flagrante insuficiência do imposto pago em face do volume dos serviços prestados; IX - serviços prestados sem a determinação do preço ou a título de cortesia. Parágrafo Único. O arbitramento referir-se-á exclusivamente aos fatos ocorridos no período em que se verificarem os pressupostos mencionados nos incisos deste artigo.”

“Art. 181.Quando o imposto for calculado sobre a receita bruta arbitrada, poderá o Fisco considerar: I - os pagamentos de impostos efetuados pelo mesmo sujeito passivo em outros exercícios, ou por outros contribuintes de mesma atividade, em condições semelhantes; II - peculiaridades inerentes à atividade exercida; III - fatos ou aspectos que exteriorizem a situação econômico-financeira do sujeito passivo; IV - preço corrente dos serviços oferecidos à época a que se referir à apuração; V - com base em informações fornecidas pelos órgãos vinculados às atividades exercidas pelo contribuinte; VI - com base em informações apuradas na própria documentação do contribuinte; VII - a média das receitas do mesmo contribuinte, no caso de extravio ou não apresentação de notas fiscais, apuradas em períodos anteriores ou posteriores ao fato.” “Seção VII Do Regime Especial de Estimativa”

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“Art. 182. O ISSQN terá o regime especial de estimativa mensal de recolhimento nas hipóteses elencadas no Anexo IX desta Lei Complementar.” “Seção VIII Das Alíquotas” “Art. 183. As alíquotas do ISSQN são as definidas no Anexo VIII desta Lei Complementar, de acordo com os serviços ali elencados.”

“Seção IX Do Sujeito Passivo – Do Contribuinte” “Art. 184. Contribuinte do imposto é o prestador do serviço.” “Seção X Do Sujeito Passivo – Da Responsabilidade por Solidariedade” “Art. 185.São solidariamente responsáveis com o prestador do serviço: I - o proprietário do estabelecimento ou veículo de aluguel a frete ou de transporte coletivo no território do Município; II - o proprietário da obra; III - o proprietário ou seu representante que ceder dependência ou local para a prática de jogos, estacionamento, eventos e diversões; IV - o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.”

“Seção XI Do Sujeito Passivo – Da Responsabilidade por Substituição” “Art. 186. São considerados substitutos tributários em relação ao prestador do serviço os tomadores de serviços obrigados a efetuar a retenção do ISSQN na fonte, mesmo que incluídos como imunes ou isentos e que fizerem uso dos serviços prestados por empresas ou por profissionais autônomos cadastrados ou não no Município de Nova Mutum.” “Art. 187. São responsáveis pelo pagamento do ISSQN, desde que estabelecidos no Município de Nova Mutum, devendo reter na fonte o seu valor, nos termos do art. 186: I - os tomadores ou intermediários de serviços provenientes do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País; II – o tomador do serviço que for prestado em caráter pessoal e o prestador, profissional liberal ou autônomo, não apresentar comprovante de inscrição no cadastro de atividades econômicas e recolhimento atualizado do imposto; III – as pessoas jurídicas, ainda que imunes ou isentas, e os condomínios edilícios residenciais ou comerciais, quando tomarem ou intermediarem qualquer dos serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 do Anexo VIII desta Lei Complementar;

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IV- as instituições financeiras, quando tomarem ou intermediarem os serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, a elas prestados por prestadores de serviços estabelecidos no Município de Nova Mutum; V - os órgãos da administração pública direta da União, dos Estados e do Município de Nova Mutum, bem como suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, pelos Estados ou pelo Município, quando tomarem ou intermediarem os serviços de: a) limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres, a eles prestados dentro do território do Município de Nova Mutum; b) coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, a eles prestados por prestadores de serviços estabelecidos no Município de Nova Mutum; c)decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores, a eles prestados dentro do território do Município de Nova Mutum por prestadores de serviços estabelecidos dentro do Município de Nova Mutum; d) transporte de natureza municipal, a eles prestados dentro do território do Município de Nova Mutum por prestadores de serviços estabelecidos dentro do Município de Nova Mutum; VI - as empresas de aviação, quando tomarem ou intermediarem os serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres, a elas prestados dentro do território do Município de Nova Mutum; VII - as empresas administradoras de aeroportos e de terminais rodoviários, quando tomarem ou intermediarem os serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, a elas prestados por prestadores de serviços estabelecidos no Município de Nova Mutum.” § 1º Fica o Poder executivo Municipal autorizado a nomear as pessoas físicas, jurídicas ou a estas equiparadas como responsáveis pela retenção e repasse do ISS à Fazenda Pública Municipal. “Art. 188. Os responsáveis tributários ficam desobrigados da retenção e do pagamento do ISSQN, em relação aos serviços tomados ou intermediados, quando o prestador de serviços for beneficiado por isenção do ISSQN ou por imunidade tributária.” “Art. 189. O substituto tributário deverá apresentar à Secretaria de Economia e Planejamento até o dia 10 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador relatório mensal, contendo o nome e número da inscrição cadastral, assim como o número, a série, data e valor da Nota Fiscal recebida, alíquota e valor do imposto retido.” “Art. 190. O tomador do serviço deverá exigir do prestador do serviço a sua assinatura no documento “Declaração de ISSQN Retido na Fonte” em modelo específico instituído para tal fim pela Secretaria Municipal de Economia e Planejamento.”

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“Art. 191. A retenção do imposto na fonte será comprovada pelo recolhimento efetivo do imposto na rede bancária autorizada através de Documento de Arrecadação Municipal – DAM. Parágrafo único – O responsável pelo recolhimento dará ao prestador do serviço uma via quitada do DAM ou documento equiparado, a qual lhe servirá como comprovante de pagamento do imposto.” “Art. 192. Os contribuintes do ISSQN registrarão, no livro de registro de notas fiscais de serviços prestados ou nos demais controles de pagamento, os valores que lhes foram retidos na fonte pagadora, tendo por documento hábil o recibo a que se refere o art. 191.” “Art. 193. A legitimidade para requerer a restituição do indébito, na hipótese de retenção indevida ou maior que a devida do ISSQN na fonte recolhido ao Município de Nova Mutum, pertence ao responsável tributário.”

“Art. 194. O tomador do serviço é responsável pelo ISSQN, e deve reter e recolher o seu montante, quando o prestador: I - obrigado à emissão de Nota Fiscal de Serviços ou outro documento fiscal exigido pela Secretaria Municipal de Economia e Planejamento, não o fizer; II - desobrigado da emissão de Nota Fiscal de Serviços ou outro documento fiscal exigido pela Secretaria Municipal de Economia e Planejamento, não fornecer recibo de que conste, no mínimo, o nome do contribuinte, o número de sua inscrição no Cadastro de Contribuintes Mobiliários - CCM, seu endereço, a descrição do serviço prestado, o nome e número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física - CPF ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ do tomador, e o valor do serviço.”

“Art. 195. O ISSQN retido na fonte nas hipóteses previstas nesta Lei Complementar deverá ser recolhido aos cofres públicos até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador.” “Art. 196.Ficam excluídos da obrigação da retenção do ISSQN: I - os serviços de registros públicos, cartorários e notariais; II - os serviços prestados por Microempreendedor Individual.” Seção XII Das Obrigações Acessórias “Art. 197. Todas as pessoas físicas ou jurídicas, contribuintes ou não do imposto, ou dele isentas, que de qualquer modo participem direta ou indiretamente de operações relacionadas com a prestação de serviços estão obrigadas, salvo norma em contrário, ao cumprimento das obrigações deste título e das previstas em regulamento.”

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“Art. 198. As obrigações acessórias constantes deste título não excetuam outras de caráter geral e comuns a vários tributos previstos na legislação própria.” ”Art. 199. O contribuinte poderá ser autorizado a se utilizar de regime especial para emissão e escrituração de documentos e livros fiscais, inclusive, através de processamento eletrônico de dados observado o disposto em regulamento.”

“Seção XIII Da Inscrição no Cadastro de Atividades Econômicas” “Art. 200. Todas as pessoas físicas ou jurídicas, com ou sem estabelecimento fixo, que exerçam habituais ou temporariamente, individualmente ou em sociedade, quaisquer das atividades constantes no Anexo VIII desta Lei Complementar, ficam obrigadas à inscrição no Cadastro de Atividades Econômicas do Município de Nova Mutum.” “Art. 201. As declarações prestadas pelo contribuinte ou responsável, no ato da inscrição ou da atualização dos dados cadastrais, não implicam sua aceitação pela Fazenda Municipal, que as poderá rever a qualquer época, independentemente de prévia ressalva ou comunicação.”

“Art. 202. A obrigatoriedade da inscrição se estende às pessoas físicas ou jurídicas imunes ou isentas do pagamento do imposto.” “Art. 203. O contribuinte é obrigado a comunicar o encerramento da atividade no prazo e na forma do regulamento.” “Art. 204. É facultado à Fazenda Municipal promover, periodicamente, a atualização dos dados cadastrais, mediante notificação, fiscalização e convocação por edital dos contribuintes.”

“Seção XIV Das Declarações Fiscais” “Art. 205. Além da inscrição e respectivas alterações, o contribuinte fica sujeito à apresentação de quaisquer declarações de dados, na forma e nos prazos que dispuser o regulamento.” “Art. 206. Todas as pessoas inscritas no Cadastro de Atividades Econômicas do Município de Nova Mutum ficam obrigadas a apresentar as declarações de dados, na forma e nos prazos que dispuser o regulamento estabelecido em ato próprio do Chefe do Poder Executivo.” “Seção XV

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Do Lançamento”

“Art. 207. O lançamento será feito a todos os contribuintes sujeitos ao ISSQN, na forma e nos prazos estabelecidos em regulamento, tendo como base os dados constantes no Cadastro de Atividades Econômicas do Município.” “Art. 208.O lançamento do ISSQN será feito: I - mediante declaração do próprio contribuinte, devidamente protocolada; II - de ofício, quando calculado em função da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes que independam do preço do serviço, a critério da autoridade administrativa; III - de ofício, quando em consequência do levantamento fiscal ficar constatada a falta de recolhimento total ou parcial do imposto, podendo ser lançado, a critério da autoridade administrativa, através de notificação ou por auto de infração.” “Art. 209.O preço de determinados serviços poderá ser fixado pela autoridade competente, da seguinte forma: I - em pauta que reflita o corrente na praça; II - mediante estimativa; III - por arbitramento nos casos especificamente previstos.”

“Seção XVI Do Pagamento”

“Art. 210.O ISSQN será recolhido no ultimo dia útil do mês subsequente ao do fato gerador: I - por meio de guia preenchida pelo Fisco; II - por meio de notificação de lançamento, emitida pela repartição competente, nos prazos e condições constantes da própria notificação.” “Art. 211.No ato da inscrição e encerramento, o recolhimento da prestação será proporcional à data da respectiva efetivação da inscrição ou encerramento da atividade.” “Art. 212. A retenção será correspondente ao valor do imposto devido, deverá ocorrer no ato do pagamento da prestação do serviço, fazendo-se o recolhimento aos cofres da Fazenda Pública Municipal, até o ultimo dia útil do mês subsequente.” “Art. 213. Nas obras por administração e nos serviços cujo faturamento dependa da aprovação pelo contratante da medição efetuada, o mês de competência será o seguinte ao da ocorrência do fato gerador.”

Seção XVII Da Isenção

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“Art. 214.São isentos do ISSQN: I - Conferências científicas, culturais ou literárias e exposições de arte; II - Eventos culturais e esportivos, quando as rendas líquidas forem para fins beneficentes; III - Exposições Comerciais, Industriais e Agropecuárias que tenham como objetivo a divulgação do Município.”

Seção XVIII Da Escrituração Fiscal “Art. 215. O sujeito passivo da obrigação tributária fiscal é obrigado a manter, em cada um de seus estabelecimentos, escrita fiscal destinada ao registro dos serviços prestados, ainda que isentos, ou não tributados.” “Art. 216. Os livros fiscais não poderão ser retirados do estabelecimento,sob pretexto algum, a não ser nos casos expressamente previstos, presumindo-se retirado o livro que não for exibido ao fisco, quando solicitado.” “Art. 217.Os modelos de livros, notas fiscais e demais documentos necessários à escrituração a serem obrigatoriamente utilizados pelo contribuinte, serão definidos em regulamento e deverão ser visados pela repartição competente, mediante Termos de Abertura e Encerramento. Parágrafo Único. Salvo a hipótese de início de atividade, os livros novos somente serão vistados, mediante a apresentação dos livros correspondentes a serem encerrados.”

“Art. 218. Sempre que requisitados pela autoridade competente, os livros fiscais e comerciais são de exibição obrigatória ao Fisco, devendo ser conservados, por quem, deles tiver feito uso durante o prazo de 5 (cinco) anos, contados do encerramento. Parágrafo Único. Observados os direitos e garantias constitucionais, para os efeitos deste artigo não tem aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito do Fisco de examinar livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais prestadores de serviço, de acordo com o disposto no artigo 195 e parágrafo único da lei 5.172/66 – CTN.” “Art. 219. O contribuinte do ISSQN deverá, por ocasião da prestação de serviço, emitir a respectiva Nota Fiscal com preenchimento de todos seus campos, indicando obrigatoriamente, a data da emissão, nome do destinatário, endereço e valor total da nota.” “Art. 220. As Notas Fiscais de Prestação de Serviços serão fornecidas pela Secretaria de Economia e Planejamento do Município conforme ato de regulamentação.” “Art. 221. A Secretaria Municipal de Economia e Planejamento poderá adotar o sistema de Nota Fiscal Eletrônica.”

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“Art. 222. Sendo utilizado o sistema de controle de que trata o art. 221, o Fisco poderá dispensar a emissão de Nota Fiscal de Serviço, devendo, entretanto, o contribuinte possuir os talões, obrigatoriamente, para uso eventual nos impedimentos ocasionais do equipamento utilizado.”

“Art. 223.O processo fiscal relativo ao ISSQN terá início com: I - a lavratura do termo de início de fiscalização; II - a notificação e/ou intimação de apresentação de documentos; III - a lavratura do auto de infração; IV - a lavratura de termos de apreensão de mercadorias, livros ou documentos fiscais; V - a prática, pela Administração, de qualquer ato tendente à apuração do crédito tributário ou do cumprimento de obrigações acessórias, cientificando o contribuinte. § 1º O início do procedimento exclui a espontaneidade do sujeito passivo, desde que devidamente intimado, em relação aos atos acima e, independentemente da intimação, a dos demais envolvidos nas infrações verificadas. § 2º O ato referido no inciso I valerá por 90 (noventa) dias, prorrogáveis por até mais 02 (dois) períodos sucessivos, com qualquer ato escrito que indique o prosseguimento da fiscalização. § 3º A exigência do crédito tributário, inclusive multas, será formalizada em notificação de lançamento ou auto de infração, que conterão os requisitos especificados nesta lei.” “Art. 224.As infrações sofrerão as seguintes penalidades: I - infrações relativas aos impressos fiscais: a) confecção para si ou para terceiro, bem como encomenda para confecção, de falso impresso de documento fiscal, de impresso de documento fiscal em duplicidade, ou de impresso de documento fiscal sem autorização fiscal - multa equivalente a 10 (dez) UPFM, por documento impresso, aplicável ao contribuinte e ao estabelecimento gráfico; b) falta do número de inscrição do cadastro de prestadores de serviços em documentos fiscais: por autorização - multa de 50 (cinquenta) UPFM’s, aplicável também ao estabelecimento gráfico; c) fornecimento, utilização de falso impresso de documento fiscal ou de impresso de documento fiscal que indicar estabelecimento gráfico diverso do que tiver confeccionado - multa equivalente a 200 (duzentas) UPFM’s por documento fiscal, aplicável também ao estabelecimento gráfico; d) confecção, para si ou para terceiro, de impresso de documento fiscal, em desacordo com modelos exigidos em regulamento - multa de 100 (cem) UFPM’s, aplicável ao estabelecimento gráfico; e) não entrega da Relação de Impressão dos Documentos Fiscais prevista em regulamento - multa equivalente a 200 (duzentas) UPFM’s; II - infrações relativas às informações cadastrais: a) falta de inscrição no Cadastro Mobiliário de Contribuinte – multa equivalente a 100 (cem) UPFM’s;

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b) falta de solicitação de alteração no Cadastro Mobiliário de Contribuintes, quanto à venda ou alteração de endereço, ou atividade - multa equivalente a 100 (cem) UPFM’s; c) a falta de informação quanto a abertura, encerramento ou paralisação do ramo de atividade, fora do prazo previsto em regulamento, no caso de pessoa física estabelecida - multa de importância igual a 100 (cem) UPFM’s; d) a falta de informação quanto à abertura, encerramento ou paralisação do ramo de atividade, fora do prazo previsto em regulamento, no caso de pessoa jurídica - multa de importância igual 150 (cento e cinquenta) UPFM’s; III - infrações relativas a livros e documentos fiscais: a) inexistência de livros ou documentos fiscais - multa de 200 (duzentas) UPFM’s; b) pelo atraso ou a falta de escrituração dos documentos fiscais, ainda que isentos, imune ou não tributável - multa de 50 (cinquenta) UPFM’s. c) utilização de documento fiscal em desacordo com o regulamento - multa de 50 (cinquenta) UPFM’s, por exercício; d) emissão de documentos para recebimento do preço do serviço sem a correspondente nota fiscal - multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valor do serviço prestado; e) deixar de comunicar, no prazo de 60 (sessenta) dias, ao órgão fazendário, a ocorrência de inutilização, furto ou extravio de livro ou documento fiscal - multa de 100 (cem) UPFM’s; f) deixar de apresentar quaisquer declarações ou documentos a que esteja obrigado por lei ou o fizer com dados inexatos - multa de 150 (cento e cinquenta) UPFM’s; g) não atendimento à notificação fiscal, sonegação ou recusa na exibição de livros e outros documentos fiscais - multa de 200 (duzentas) UPFM’s; h) falta ou recusa na exibição de informações ou de documentos fiscais de serviços prestados por terceiros - multa de 200 (duzentas) UPFM’s; i) emissão de documentos fiscais que consigne declaração falsa ou evidencie quaisquer outras irregularidades, tais como duplicidade de numeração, preços diferentes nas vias de mesmo número, adulteração, preço abaixo do valor real da operação ou subfaturamento – multa equivalente a 25% (vinte e cinco por cento) do valor dos serviços prestados; j) emissão de nota fiscal de serviços não tributados ou isentos em operações tributáveis pelo ISSQN - multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valor dos serviços prestados. IV - infrações relativas ao imposto: a) pagamento do imposto em atraso, desde que antes do início do procedimento de fiscalização, implicará na aplicação dos índices oficiais de correção monetária, bem como juro de mora de 1% (um por cento) ao mês, que incidirá sobre o valor originário do imposto devido. b) não pagamento do imposto em seu respectivo vencimento, sendo já iniciado o procedimento de fiscalização, implicará na imposição do respectivo Auto de Infração de Imposição de Multa com a aplicação dos índices oficiais de correção monetária, conforme o permitido por legislação federal, e sem prejuízo das seguintes penalidades: 1 – multa moratória de 2% (dois por cento) sobre o valor originário do débito para os atrasos de até 30 (trinta) dias;

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2 – multa moratória de 5% (cinco por cento) sobre o valor corrigido do débito para os atrasos superiores a 30 (trinta) dias e inferiores a 60 (sessenta) dias; 3 – multa moratória de 10% (dez por cento) sobre o valor corrigido do débito para os atrasos superiores a 60 (sessenta) dias e inferiores a 90 (noventa) dias; 4 – multa moratória de 20% (vinte por cento) sobre o valor corrigido do débito para os atrasos superiores a 90 (noventa) dias; 5 - juro de mora de 1% (um por cento) ao mês, que incidirá sobre o valor originário do imposto devido; 6 – multa punitiva de 30% (trinta por cento) sobre o valor originário do imposto devido. c) falta de recolhimento do imposto retido na fonte, quando apurado por meio de ação fiscal: multa igual a 100% (cem por cento) sobre o valor do imposto devido, sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas na alínea “b”, exceto a do item 6; d) falta de retenção do imposto devido, quando exigido este procedimento, quando apurado por meio de ação fiscal: multa de 200% (duzentos por cento) sobre o valor do imposto devido, sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas na alínea “b”, exceto a do item 6. V - demais infrações: a) por embaraçar ou impedir a ação fiscal - multa de 200 (duzentas) UPFM’s; b) aos que infringirem a legislação tributária e para a qual não haja penalidade específica nesta lei - multa equivalente ao valor de 200 (duzentas) UPFM’s.” “Art. 225. A reincidência da infração será punida com multa em dobro e, a cada reincidência subsequente, aplicar-se-á a multa correspondente à reincidência anterior, acrescida de 20% (vinte por cento) sobre seu valor.” “Art. 226. No concurso de infrações, as penalidades serão aplicadas conjuntamente, uma para cada infração, ainda que capituladas no mesmo dispositivo legal.”

Da Contribuição de Melhoria Seção I Da Incidência

“Art. 227. ... “§ 3º A valorização imobiliária será determinada mediante o confronto de laudos que apontem individualmente o valor venal dos imóveis abrangidos pela zona beneficiada definida § 1º, I, “d”, sendo que, para tanto, deverá ser feito um laudo imediatamente anterior à obra pública e outro laudo imediatamente posterior à mesma.” “Art. 229. O pagamento da contribuição de melhoria, segundo opção expressa do contribuinte, poderá ser: I - em parcela única, no vencimento indicado na notificação de lançamento com desconto de 10% (dez por cento);

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II - em parcelas mensais e sucessivas, expressas em moeda corrente nos vencimentos indicados na notificação de lançamento, observando-se, entre o pagamento de uma e outra prestação, o intervalo mínimo de 30 (trinta) dias, da seguinte forma: a) em 03 (três) parcelas mensais, iguais e sucessivas expressas em moeda corrente com desconto de 5% (cinco por cento) do valor da contribuição de melhoria; b) em 06 (seis) parcelas mensais, iguais e sucessivas expressas em moeda corrente com desconto de 2% (dois por cento) do valor da contribuição de melhoria; c) acima de 06 (seis) parcelas mensais e sucessivas sem descontos,nos vencimentos indicados na notificação de lançamento, observando-se, entre o pagamento de uma e outra prestação, o intervalo mínimo de 30 (trinta) dias, em quantidade de parcelas a ser determinada no ato de lançamento efetuado pelo Secretário de Planejamento e Finanças, segundo opção expressa feita pelo contribuinte, respeitado o prazo máximo de 36 (trinta e seis) parcelas, desde cada parcela não seja inferior à 30 (trinta) UPFMs.” “Art. 230. O não pagamento da contribuição de melhoria em seu respectivo vencimento implicará na aplicação dos índices oficiais de correção monetária, conforme o permitido por legislação federal, e sem prejuízo das seguintes penalidades: I – multa de 2% (dois por cento) sobre o valor originário do débito para os atrasos de até 30 (trinta) dias; II – multa de 5% (cinco por cento) sobre o valor corrigido do débito para os atrasos superiores a 30 (trinta) dias e inferiores a 60 (sessenta) dias; III – multa de 10% (dez por cento) sobre o valor corrigido do débito para os atrasos superiores a 60 (sessenta) dias e inferiores a 90 (noventa) dias; IV – multa de 20% (vinte por cento) sobre o valor corrigido do débito para os atrasos superiores a 90 (noventa) dias; V – juros moratórios à razão de 1% (um por cento) ao mês, incidente sobre o valor originário.” “Art. 235. As taxas de licença ou de autorização têm como fato gerador o efetivo exercício regular do poder de polícia efetivado pela Administração Municipal, que limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, mediante a realização de diligências, exames, inspeções, vistorias e outros atos administrativos.” “Art. 236. O poder de polícia administrativa será exercido em relação a quaisquer atividades ou atos, lucrativos ou não, nos limites da competência do Município, dependentes, de acordo com a legislação municipal específica aplicável, bem como nos termos deste Código, do prévio alvará da Prefeitura.” “Art. 237. Serão exigidas taxas de poder de polícia nas seguintes hipóteses: I – localização de estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviço; II – funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviço;

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III – funcionamento em horário extraordinário de estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviço; IV – exercício de atividades de comércio ambulante; V – execução de obras particulares; VI – publicidade; VII – inumação, exumação, transferências e concessão de sepultamento.” “Art. 239. A base de cálculo das taxas de poder de polícia corresponde ao custo estimado da fiscalização demandada e exercida de forma regular pela Administração Municipal.” “Art. 242. As taxas decorrentes do exercício do poder de polícia podem ser lançadas de forma isolada ou em conjunto com outros tributos.” “Art. 243. As taxas de licença serão arrecadadas por ocasião do efetivo exercício do poder de polícia da Administração Municipal, mediante documento de arrecadação a ser estabelecido em ato do Poder Executivo, nos prazos estabelecidos neste Código. Parágrafo único – Efetivada a fiscalização por parte do Poder Público Municipal e por decorrência desta não haver a concessão do alvará por falta de cumprimento dos pressupostos legais necessários por parte do interessado não o exonerará do pagamento da correspondente taxa de poder de polícia.”

“Art. 244. Para além da aplicação das sanções pecuniárias ou não que a legislação municipal específica prevê para o interessado que exercer quaisquer atividades ou praticar quaisquer atos sujeitos ao poder de polícia do Município e que dependam de prévia anuência, sem o obrigatório alvará da Administração Municipal, o não pagamento da devida taxa de poder de polícia em seu respectivo vencimento implicará na aplicação dos índices oficiais de correção monetária, conforme o permitido por legislação federal, e sem prejuízo das seguintes penalidades: I – multa de 2% (dois por cento) sobre o valor originário do débito para os atrasos de até 30 (trinta) dias; II – multa de 5% (cinco por cento) sobre o valor corrigido do débito para os atrasos superiores a 30 (trinta) dias e inferiores a 60 (sessenta) dias; III – multa de 10% (dez por cento) sobre o valor corrigido do débito para os atrasos superiores a 60 (sessenta) dias e inferiores a 90 (noventa) dias; IV – multa de 20% (vinte por cento) sobre o valor corrigido do débito para os atrasos superiores a 90 (noventa) dias; V - juro de mora de 1% (um por cento) ao mês, que incidirá sobre o valor originário do tributo devido.” “Da Taxa de Licença de Localização e Instalação de Estabelecimentos Industriais, Comerciais, Prestadores de Serviços, Depósitos Fechados e Armazéns em Geral”

“Art. 245. Qualquer pessoa física ou jurídica que se dedique à atividade industrial, comercial ou à prestação de serviços, ou a qualquer outro ramo de natureza econômica, em

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caráter permanente ou temporário, somente poderá instalar-se mediante prévia licença da Prefeitura e pagamento da correspondente taxa de licença de localização e instalação.” “§ 2º A taxa de licença é também devida pelos depósitos fechados destinados ao armazenamento de bens e/ou mercadorias.” “Art. 246. A licença será concedida desde que as condições de zoneamento sejam adequadas à espécie de atividade a ser exercida, observados os requisitos da legislação edilícia e urbanística do Município.” “§ 1º Será obrigatória nova licença e o pagamento da respectiva taxa quando existir mudança de endereço, alteração de área, ou de razão social que modifique a finalidade original da atividade econômica em exercício.” “§ 2º A licença e o respectivo alvará poderão ser cassados, determinando-se o fechamento do estabelecimento, a qualquer tempo, desde que deixem de existir as condições que viabilizaram a concessão da licença, ou quando o contribuinte, mesmo após a aplicação das penalidades cabíveis, não cumprir as determinações da Prefeitura para regularizar a situação do estabelecimento.” “§ 4º A taxa de licença de localização e instalação das empresas e prestadores de serviços, que já estejam em funcionamento, será recolhida anualmente com valor integral, e proporcionalmente aos meses de funcionamento em caso de inicio de atividade durante o ano fiscal.” “Art. 247. A taxa de licença de localização e instalação é devida de acordo com a Tabela I do Anexo I, desta Lei Complementar.” Seção VII “Da Taxa de Funcionamento de Estabelecimentos Industriais, Comerciais e Prestadores de Serviços.” “Art. 248.A taxa de funcionamento em horário regular de estabelecimentos industriais, comerciais e prestadores de serviços será devida na proporção de 10% (dez por cento) da tabela I constante no anexo I desta Lei Complementar e será ser lançada e arrecadada anualmente até o dia 31 de março, salvo se for a hipótese do primeiro alvará, quando a taxa será devida em até 10 (dez) dias após a manifestação do Poder Público. § 1º – A taxa de licença é também devida pelos depósitos fechados destinados ao armazenamento de bens e/ou mercadorias. § 2º Entende-se por horário regular o período determinado de segunda-feira à sexta-feira das 08h00 às 18h00 e aos sábados das 08h00 às 12h00.” “Art. 249. O alvará de licença será concedido desde que observadas as condições constantes na legislação específica da Administração Municipal. § 1º Será obrigatória nova licença e o pagamento da respectiva taxa quando existir mudança de endereço, alteração de área, ou de razão social que modifique a finalidade original da atividade econômica em exercício.

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§ 2º A licença e o respectivo alvará poderão ser cassados, determinando-se o fechamento do estabelecimento, a qualquer tempo, desde que deixem de existir as condições que viabilizaram a concessão da licença, ou quando o contribuinte, mesmo após a aplicação das penalidades cabíveis, não cumprir as determinações da Prefeitura para regularizar a situação do estabelecimento.” “Art. 250. Qualquer pessoa física ou jurídica que se dedique à atividade industrial ou comercial ou à prestação de serviços, ou qualquer outro ramo de natureza econômica, em caráter permanente ou temporário, somente poderá exercer suas atividades em horário extraordinário mediante prévia licença da Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo do Município e pagamento anual da correspondente taxa de licença para funcionamento em horário extraordinário. § 2º A taxa de licença é também devida pelos depósitos fechados que se destinem ao armazenamento de bens e/ou mercadorias.” “Art. 251. As pessoas mencionadas no art. 250 que queiram manter seus estabelecimentos abertos fora do horário normal, nos casos em que a lei assim autorizar, somente poderão realizar suas atividades mediante prévia licença da Administração Municipal e o pagamento da correspondente taxa.” “Art. 252. Para os estabelecimentos abertos em horário extraordinário, a taxa de licença será acrescida das seguintes alíquotas, tendo como base a Tabela I do Anexo I desta Lei Complementar: I – Taxa de licença para funcionamento em horário extraordinário cobrada para funcionamento anual: a) atividade nos domingos ou feriados: 40% (quarenta por cento) da taxa; b) de segunda-feira à sexta-feira das 18h00 às 22h00 e aos sábados a partir das 12h00: 20% (vinte por cento) da taxa; c) das 22h00 às 06h00: 30% (cinquenta por cento) da taxa. II – Taxa de licença para funcionamento em horário extraordinário cobrada por dia de funcionamento: a) atividade nos domingos ou feriados: 10% (dez por cento) da taxa; b) de segunda-feira à sexta-feira das 18h00 às 22h00 e aos sábados a partir das 12h00:5% (cinco por cento) da taxa; c) das 22h00 às 06h00: 7,5% (sete e meio por cento) da taxa.” “Art. 254. Os acréscimos previstos no art. 252 não se aplicam às seguintes atividades:” “Art. 255. ... § 1º Será obrigatória nova licença e o pagamento da respectiva taxa quando existir mudança de endereço, alteração de área, ou de razão social que modifique a finalidade original da atividade econômica em exercício.

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§ 2º A licença e o respectivo alvará poderão ser cassados, determinando-se o fechamento do estabelecimento, a qualquer tempo, desde que deixem de existir as condições que viabilizaram a concessão da licença, ou quando o contribuinte, mesmo após a aplicação das penalidades cabíveis, não cumprir as determinações da Prefeitura para regularizar a situação do estabelecimento.” “Art. 257. A Taxa de Autorização para o exercício de comércio eventual ou ambulante será arrecadada, por ocasião do requerimento do respectivo alvará, que se for concedido, será a título precário. § 1º Considera-se comércio eventual o que é exercido em determinadas épocas do ano, especialmente em ocasiões de festejos ou comemorações, nos locais regulamentados em legislação municipal específica. § 2º Entende-se por comércio ambulante como sendo a atividade exercida por pessoa física, individualmente, sem estabelecimento, instalações ou localização fixa.” “Art. 258. Somente será permitida a venda ambulante de mercadorias que sejam comprovadamente procedentes de empresas do ramo com elas relacionadas e desde que devidamente constituídas no município de Nova Mutum, devendo o ambulante estar de posse da nota fiscal da mercadoria em trânsito ou outro documento fiscal idôneo admitido pela legislação tributária, acompanhado de bloco de nota fiscal, que obrigatoriamente será emitida por ocasião de cada venda.

§ 1º Não se aplica o disposto neste artigo quando se tratar de mercadoria eminentemente artesanal. § 2º O Departamento de Cultura, da Secretaria da Educação do Município de Nova Mutum expedirá o documento apropriado denominado “Certidão de Procedência de Produto Artesanal” e determinará o local onde o mesmo poderá ser comercializado. § 3ºA Taxa de Autorização para o Exercício do Comércio Eventual ou Ambulante será cobrada de acordo com Anexo I Tabela I deste Código e em conformidade com as mercadorias a serem comercializadas.”

“Art. 259. A inscrição dos comerciantes eventuais e ambulantes no Cadastro Mobiliário da Prefeitura é obrigatória, antes do início da atividade, mediante o preenchimento de formulário próprio acompanhado dos documentos pessoais do requerente, inclusive a inscrição no CPF/MF e, se pessoa jurídica, da documentação probatória de sua regularidade constitutiva, inscrição no CNPJ/MF e na Fazenda Pública Estadual e se for a hipótese de artesão apresentar a “Certidão de Procedência de Produto Artesanal” prevista no § 2º do art. 258. § 2º Sempre que solicitados pelo agente fiscal competente o contribuinte eventual ou ambulante deverá apresentar o cartão de inscrição, a guia de pagamento da Taxa de Autorização para o Exercício do Comércio Eventual ou Ambulante, bem como o respectivo alvará de autorização.”

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“Art. 260. Os comerciantes eventuais e ambulantes que forem encontrados sem portarem a documentação exigida no § 2º do art. 259 terão apreendidos os equipamentos necessários ao seu comércio, bem como as mercadorias nele envolvidas, que serão conduzidas ao depósito público, até que seja paga a taxa devida, acrescida das penalidades previstas no art. 244, e sem prejuízo da incidência da multa no valor de 1.000 (mil) UPFM’s, bem das despesas decorrentes da remoção. § 1º Depois de decorridos 30 (trinta) dias da data da apreensão, se não satisfeitos os pagamentos a que se refere este artigo, os equipamentos e mercadorias apreendidos terão destinação especifica. § 2º Caso sejam apreendidos produtos perecíveis e de fácil deterioração e não forem reclamados pelo proprietário num prazo de 24 (vinte e quatro) horas a contar do ato da apreensão, os mesmos poderão, se for o caso, ser utilizados na merenda escolar ou, em qualquer hipótese, segundo critérios do Prefeito Municipal e mediante recibo, serem doados às instituições de caridade ou de assistência social instaladas no Município de Nova Mutum. § 3º Os equipamentos e produtos apreendidos, que no ato da apreensão não possuírem Nota Fiscal ou documento equivalente atestando a procedência e idoneidade dos mesmos, não serão passíveis de regularização e devolução, e nem será expedido o necessário alvará autorização para o comércio ambulante a eles relativos, aplicando para tanto a destinação prevista no § 2º. § 4º Quando se tratar de produto de origem ilícita os mesmos serão encaminhados mediante “protocolo de remessa e recebimento” diretamente à autoridade policial competente, para que sejam tomadas as providencias cabíveis.”

“Art. 261. Qualquer pessoa física ou jurídica que queira construir, ampliar, reformar, reparar, ou demolir edifícios, apartamentos, casas, edículas, salas e salões comerciais, muros, grades, guias e sarjetas, assim como proceder ao parcelamento do solo urbano, à colocação de tapumes ou andaimes, e quaisquer outras obras em imóveis, está sujeita a prévia licença da Administração Municipal e ao pagamento da Taxa de Licença para a Execução de Obras Particulares devida por ocasião do requerimento do respectivo alvará acompanhado da documentação necessária para tanto.” “§ 1º Mesmo o contribuinte recolhendo a Taxa de Licença para Execução de Obras Particulares a licença só será concedida mediante prévio exame e aprovação das plantas ou projetos das obras, na forma da legislação aplicável.” “§ 3º Será cobrada multa de 150% (cento e cinquenta por cento) sobre o valor efetivamente devido, em casos em que for comprovada a omissões ou fraudes nas solicitações relacionadas ao projeto sobre o qual se demanda o alvará.” “Art. 262. Estão isentas da taxa prevista no artigo 262, as construções de instalações provisórias destinadas a alojamentos de operários e seguranças de obras, bem como à guarda de equipamentos e materiais de construção destinados destas, desde que já licenciadas pela Prefeitura Municipal.”

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“Art. 263. A taxa de licença para execução de obras particulares cujo comprovante de recolhimento será exigido juntamente com os documentos necessários para a obtenção do respectivo alvará será recolhida de acordo com os valores determinados na tabela I do anexo V, constante desta Lei Complementar.”

“Art. 264. A publicidade realizada por quaisquer instrumentos de divulgação ou comunicação de todo tipo ou espécie, processo ou forma, inclusive as que contiverem apenas dizeres, desenhos, siglas, dísticos ou logotipos indicativos ou representativos de nomes, produtos, locais ou atividades, mesmo aqueles fixados em veículos, fica sujeita à prévia licença da Prefeitura Municipal e ao pagamento da taxa de licença para publicidade devida por ocasião do requerimento do respectivo alvará acompanhado da documentação necessária para tanto.” “Art. 274. A taxa prevista no artigo 272 deverá ser recolhida de uma só vez, antes da prática dos atos sujeitos à permissão da Prefeitura, de acordo com a tabela I do anexo VII, constante desta Lei Complementar.” “Art. 276. Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica usuária efetiva ou potencial do serviço público específico e divisível prestado ou colocado à disposição pela Administração Pública, diretamente ou por delegação.” “Art. 277. As taxas de serviços públicos serão devidas pelos serviços de expediente prestados pela Administração Pública Municipal.” “Art. 279. O custo da prestação dos serviços públicos será cobrado do contribuinte de acordo com os valores estimados e determinados nas tabelas anexas a esta Lei Complementar.” “Art. 282. O contribuinte que deixar de recolher as taxas de serviços previstas se submeterá às seguintes penalidades: I – multa de 2% (dois por cento) sobre o valor originário do débito para os atrasos de até 30 (trinta) dias; II – multa de 3% (três por cento) sobre o valor corrigido do débito para os atrasos superiores a 30 (trinta) dias e inferiores a 60 (sessenta) dias; III – multa de 5% (cinco por cento) sobre o valor corrigido do débito para os atrasos superiores a 60 (sessenta) dias e inferiores a 90 (noventa) dias; IV – multa de 7% (sete por cento) sobre o valor corrigido do débito para os atrasos superiores a 90 (noventa) dias; V - juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, que incidirá sobre o valor originário do tributo devido.” “Art. 294. A taxa de expediente é devida a cada prestação de serviço, de acordo com a tabela I do anexo VI desta Lei Complementar.”

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Art. 2º. Acrescenta parágrafos e/ou incisos aos artigos 165, 168, 170, 171, 172, 175, 179, 181, 184, 187, 188, 194, 200, 201, 203, 204, 208, 210, 212, 215, 219, 221, 225, 226, 227, 229, da Lei Complementar nº 089, de 18 de dezembro de 2012, passando a vigorar com as seguintes redações:

“Art. 165. ... § 3º - Nos casos de incidência do ISSQN segundo a regra geral prevista no “caput” deste artigo, em sendo emitida Nota Fiscal de Serviços ou Nota Fiscal de Serviços Eletrônica autorizada pela Administração Tributária Municipal, considera-se localizado o estabelecimento prestador no Município e devido o imposto incidente à Fazenda Pública Municipal, ainda que a pessoa jurídica emissora dos referidos documentos fiscais possua outros estabelecimentos, formal ou informalmente situados em outras localidades. § 4º - Fica excluído do disposto no §3º deste artigo o serviço portuário, ferroportuário, utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de embarcação, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviço de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviço acessório, movimentação de mercadoria, serviço de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviço de armador, estiva, conferência, logística e congêneres.” “Art. 168. ... § 1º - O valor do ISSQN é parte integrantee indissociável do preço do serviço, constituindo o seu destaque nos documentos fiscais, mera indicação para fins de controle e esclarecimento ao usuário do serviço. § 2º - Na hipótese de o ISSQN ser cobrado em separado, o seu respectivo valor passará a integrar a sua própria base de cálculo, como se a importância cobrada do tomador do serviço fosse uma despesa.” “Art. 170. § 1º - Para fins deste artigo, considera-se material fornecido pelo prestador do serviço aquele que permanecer incorporado à obra após sua conclusão, desde que a aquisição, pelo prestador, seja comprovada por meio de documento fiscal idôneo, e o material seja discriminado, com o seu valor, no documento fiscal emitido em decorrência da prestação do serviço. § 2º - No caso de o prestador do serviço não conseguir comprovar de forma inequívoca a procedência dos materiais aludidos no “caput” e no § 1º, ou se os valores destes não forem compatíveis com o preço corrente no mercado varejista e, ou, ainda, se houver indícios de fraudes ou sonegações nos dados apresentados, a juízo da autoridade administrativa competente poderá ser arbitrada uma redução no preço total a ser cobrado do tomador do serviço na ordem de 50% (cinquenta por cento) como se fosse este o valor a ser excluído da base de cálculo do ISSQN. § 3º - Serão deduzidos da base de cálculo do ISSQN os valores das subempreitadas já tributadas pelo imposto.”

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“Art. 171. § 1° - Entende-se por trabalho pessoal do próprio contribuinte a exploração individual da atividade por pessoa física, por conta própria, feita sem o concurso habitual de profissionais qualificados ou especializados nada impedindo, entretanto, a utilização de pessoal para atendimento de tarefas de apoio, a título de auxiliares ou colaboradores, necessários à execução do trabalho. § 2º - Nos serviços aludidos neste artigo, não se configura prestação de serviço sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte quando o profissional atuar como empresário ou equiparado à pessoa jurídica, caso em que, salvo nas hipóteses de sociedades uniprofissionais previstas no art. 172 desta Lei Complementar, o ISSQN será cobrado em relação à sociedade pluriprofissional da qual ele fizer parte, de acordo com o faturamento, aplicando-se sobre este aalíquota específica da atividade de acordo com o Anexo II e não individualmente, em relação a cada sócio. § 3º - No caso do §2º, estando profissionais liberais congregados em sociedade profissional, não haverá incidência do imposto em relação a cada profissional, individualmente, mas apenas em relação à sociedade, desde que o profissional integre o ato constitutivo da empresa ou suas alterações. § 4°O não atendimento das condições previstas no §1º e do caput deste artigo implicará a revisão de ofício, a qualquer tempo, do regime especial de tributação do ISSQN para o regime geral, cuja base de cálculo é preço do serviço. § 5º - Mediante requerimento do contribuinte, a ser formulado até o dia 10 de novembro de cada ano, em documento específico, o ISSQN anual devido pelos prestadores de serviços na forma prevista neste artigo será parcelado em 12 (doze) vezes, mensais e sucessivas, com vencimento no último dia útil do mês subsequente, cabendo ao contribuinte retirar a respectiva guia de recolhimento junto ao Setor de Tributação da Secretaria de Economia e Planejamento do Município. “Art. 172 § 1º - O disposto neste artigo não se aplica à sociedade que apresente qualquer uma das seguintes características: I – possua natureza comercial; II – tenha como sóciopessoa jurídica; III – exerça atividade diversa da habilitação profissional dos sócios; IV – tenha sócio não habilitado para o exercício de atividade correspondente ao serviço prestado pela sociedade; V – possua sócio que não preste serviço em nome da sociedade, nela figurando apenas com aporte de capital; VI – contenha caráter empresarial; VII – seja sociedade pluriprofissional, constituída por sócios com habilitações profissionais diferentes; VIII – exerça terceirização de serviços vinculados a sua atividade fim a outra pessoa jurídica.

Page 33: DE 2014. Adriano Xavier Pivetta - novamutum.mt.gov.br · § 7º Para os efeitos de apuração do valor venal aludido no § 6º serão considerados os ... na seguinte proporção:

§ 2º - O disposto neste artigo só se aplica às Sociedades Simples ou que, embora Simples, tenham se constituído sob uma das formas previstas nos artigos 1.039 a 1.092 do Código Civil, desde que haja a previsão legal ou expressa em seus documentos constitutivos da assunção da responsabilidade pessoal dos sócios. § 3º - O ISSQN será calculado em relação ao número de profissionais da sociedade, incluindo-se todos os sócios mais os profissionais habilitados, empregados ou não, que prestam serviços em nome da sociedade, na seguinte proporção:”

I –sociedade de médicos QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS UPFM’s por profissional com até 5 profissionais 100 de 6 a 10 profissionais 80 de 11 a 20 profissionais 70 acima de 20 profissionais 60

II – sociedade de advogados QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS UPFM’s por profissional com até 5 profissionais 60 de 6 a 10 profissionais 50 de 11 a 20 profissionais 40 acima de 20 profissionais 30 III – sociedade de contadores QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS UPFM’s por profissional com até 5 profissionais 80 de 6 a 10 profissionais 60 de 11 a 20 profissionais 50 acima de 20 profissionais 40 IV – sociedade de engenheiros ou arquitetos QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS UPFM’s por profissional com até 5 profissionais 60 de 6 a 10 profissionais 50 de 11 a 20 profissionais 40 acima de 20 profissionais 30 V – sociedade de dentistas QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS UPFM’s por profissional com até 5 profissionais 80 de 6 a 10 profissionais 60 de 11 a 20 profissionais 50 acima de 20 profissionais 40

Page 34: DE 2014. Adriano Xavier Pivetta - novamutum.mt.gov.br · § 7º Para os efeitos de apuração do valor venal aludido no § 6º serão considerados os ... na seguinte proporção:

VI – sociedade de psicólogos QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS UPFM’s por profissional com até 5 profissionais 60 de 6 a 10 profissionais 50 de 11 a 20 profissionais 40 acima de 20 profissionais 30 VII – sociedade de veterinários QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS UPFM’s por profissional com até 5 profissionais 60 de 6 a 10 profissionais 50 de 11 a 20 profissionais 40 acima de 20 profissionais 30 VIII – sociedade de outras categorias não especificadas acima QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS UPFM’s por profissional com até 5 profissionais 60 de 6 a 10 profissionais 50 de 11 a 20 profissionais 40 acima de 20 profissionais 30

§ 4º - A sociedade enquadrada nas disposições do “caput” deste artigo fica obrigada a relacionar no documento fiscal específico a ser emitido pela prestação do serviço o nome, a inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF - e o número de registro no órgão de classe dos profissionais que, com seu trabalho pessoal, prestaram o serviço em nome da sociedade..” “Art. 175. “§ 1º A base de cálculo estimada poderá, ainda, considerar o somatório dos valores das seguintes parcelas: I - o valor das matérias-primas, combustíveis e outros materiais consumidos ou aplicados no período; II - folhas de salários pagos durante o período, adicionada de todos os rendimentos pagos, inclusive honorários de diretores e retiradas de proprietários, sócios ou gerentes, bem como das respectivas obrigações trabalhistas e sociais; III - aluguel mensal do imóvel e dos equipamentos ou, quando próprio, 1,0% (um por cento) do valor dos mesmos, computado ao mês ou fração; IV - despesas com o fornecimento de água, telefone e demais encargos obrigatórios ao contribuinte. § 2º O enquadramento do contribuinte no regime de estimativa poderá, a critério da autoridade competente, ser feito individualmente, por categorias de contribuintes e grupos ou setores de atividade.

Page 35: DE 2014. Adriano Xavier Pivetta - novamutum.mt.gov.br · § 7º Para os efeitos de apuração do valor venal aludido no § 6º serão considerados os ... na seguinte proporção:

§ 3º Quando a estimativa tiver fundamento na localização do estabelecimento, prevista no inciso IV, o sujeito passivo poderá optar pelo pagamento do imposto de acordo com o regime normal. § 4º A aplicação do regime de estimativa independerá do fato de se encontrar o contribuinte sujeito a possuir escrita fiscal. § 5º Poderá, a qualquer tempo e a critério da autoridade fiscal, ser suspensa a aplicação do regime de estimativa, de modo geral ou individual, bem como rever os valores estimados para determinado período e, se for o caso, reajustar as prestações subsequentes à revisão.” “Art. 179 Parágrafo único - Verificada qualquer diferença entre o imposto estimado e o efetivamente devido, deverá ser recolhida no prazo previsto em regulamento. “Art. 181. § 1º A receita bruta arbitrada poderá ter ainda como base de cálculo, o somatório dos valores das seguintes parcelas: I - o valor das matérias-primas, combustíveis e outros materiais consumidos ou aplicados no período; II - folhas de salários pagos durante o período, adicionada de todos os rendimentos pagos, inclusive honorários de diretores e retiradas de proprietários, sócios ou gerentes, bem como das respectivas obrigações trabalhistas e sociais; III - aluguel mensal do imóvel e dos equipamentos ou quando próprio, 1,0%(um por cento) do valor dos mesmos computado ao mês ou fração; IV - despesa com o fornecimento de água, telefone e demais encargos obrigatórios ao contribuinte. § 2º Do imposto resultante do arbitramento serão deduzidos os pagamentos realizados no período.” “Art. 184. § 1ºConsidera-se prestador do serviço o profissional autônomo ou a empresa que exerce, em caráter permanente ou eventual, quaisquer das atividades referidas na lista de serviços. § 2ºEntende-se como sendo trabalhador autônomo a pessoa física que exerce, de forma eventual, sua atividade profissional sem vínculo empregatício, por conta própria e assumindo seus próprios riscos. § 3ºPor empresa se entende toda e qualquer pessoa jurídica, inclusive a sociedade de fato, que exercer atividade de prestação de serviço. “Art. 187. § 1º - Os responsáveis de que trata este artigo podem enquadrar-se em mais de um inciso do "caput" deste artigo. § 2º - O ISSQN a ser retido na fonte, para recolhimento no prazo legal, deverá ser calculado mediante a aplicação da alíquota específica para o serviço nos termos do Anexo VIII desta Lei Complementar, sobre a base de cálculo prevista na legislação vigente.

Page 36: DE 2014. Adriano Xavier Pivetta - novamutum.mt.gov.br · § 7º Para os efeitos de apuração do valor venal aludido no § 6º serão considerados os ... na seguinte proporção:

§ 3º -No caso de empresas optantes pelo Simples Nacional oISSQN a ser retido na fonte será calculado aplicando-se a alíquota do mês anterior sobre o preço total do serviço, devendo se discriminar no documento fiscal “ Empresa Optante pelo Simples Nacional” e a alíquota a ser retida. § 4º - Independentemente da retenção do ISSQN na fonte a que se refere o "caput" deste artigo, fica o responsável tributário obrigado a recolher o Imposto integral, multa e demais acréscimos legais, na conformidade da legislação, eximida, neste caso, a responsabilidade do prestador de serviços. § 5º - Os responsáveis de que trata este artigo não poderão utilizar qualquer tipo de incentivo fiscal previsto na legislação municipal para recolhimento do Imposto relativo aos serviços tomados ou intermediados.

§ 6º - Os prestadores de serviços alcançados pela retenção do Imposto não estão dispensados do cumprimento das obrigações acessórias previstas na legislação tributária, devendo manter controle em separado das operações sujeitas a esse regime.”

“Art. 188. § 1º - Para os fins do disposto neste artigo, o responsável tributário deverá exigir que o prestador de serviços comprove sua condição de isento ou imune mediante documentação específica expedida pela Secretaria Municipal de Economia e Planejamento. § 2° - O prestador de serviços responde pelo recolhimento do ISSQN integral, multa e demais acréscimos legais, na conformidade da legislação, no período compreendido entre a data da prestação do serviço e a apuração de que ele não estava enquadrado como isento ou imune, nos termos do § 1° deste artigo. “Art. 194. § 1º - Para a retenção do ISSQN na fonte, nos casos de que trata este artigo, o tomador do serviço aplicará sobre a base de cálculo a alíquota específica prevista no Anexo IIdesta Lei Complementar. § 2º - O responsável, ao efetuar a retenção do ISSQN, deverá fornecer comprovante ao prestador do serviço.” “Art. 200. Parágrafo Único. A inscrição no cadastro a que se refere este artigo será promovida pelo contribuinte ou responsável, na forma estipulada em regulamento, nos seguintes prazos: I - até 30 (trinta) dias após o registro dos atos constitutivos no órgão competente, no caso de pessoa jurídica; II - antes do início da atividade, no caso de pessoa física.” “Art. 201.

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Parágrafo único.A inscrição, alteração ou retificação de ofício não exime o infrator das multas cabíveis.”

“Art. 203. § 1º Em caso de deixar o contribuinte de recolher os tributos devidos ou deixar de cumprir as obrigações acessórias por mais de dois anos consecutivos ou não ser encontrado no domicílio tributário fornecido para tributação, a inscrição e o cadastro poderão ser baixados de ofício na forma que dispuser o regulamento. § 2º A anotação de encerramento da atividade não extingue débitos existentes, ainda que venham a ser apurados posteriormente à declaração do contribuinte ou à baixa de ofício.” “Art. 204. Parágrafo único. A não inscrição no Cadastro de Atividades Econômicas, bem como a não informação do encerramento das atividades sujeitam a imposição de penalidades administrativas, cíveis e criminais.” “Art. 208. Parágrafo Único. Quando constatado qualquer infração tributária prevista nesta lei, o lançamento da multa pecuniária se dará por auto de Infração.” “Art. 210. § 1º No caso de lançamento por homologação, o pagamento deverá ser efetuado no prazo de 30 (trinta) dias corridos, contados da ocorrência dos fatos geradores verificados no mês imediatamente anterior. § 2º É facultado ao Fisco, tendo em vista a regularidade de cada atividade, adotar outra forma de recolhimento, determinando que se faça antecipadamente, operação por operação, ou por estimativa em relação aos serviços de determinado período.” “Art. 212. Parágrafo único. A falta da retenção do imposto implica em responsabilidade do pagador pelo valor do imposto devido, além das penalidades previstas nesta Lei Complementar.” “Art. 215. Parágrafo Único - O regulamento disporá sobre a dispensa ou a obrigatoriedade de manter determinados livros tendo em vista a natureza dos serviços ou ramo de atividade dos estabelecimentos.” “Art. 219. § 1º O não atendimento ao “caput” deste artigo acarretará ao sujeito passivo infrator as penalidades previstas nesta Lei Complementar. § 2º Em caso de extravio de documentos fiscais o contribuinte deverá apresentar Boletim de ocorrência na Delegacia de polícia e providenciar 02 (duas) publicações em jornal local.”

Page 38: DE 2014. Adriano Xavier Pivetta - novamutum.mt.gov.br · § 7º Para os efeitos de apuração do valor venal aludido no § 6º serão considerados os ... na seguinte proporção:

“Art. 221. Parágrafo único - O Chefe do Poder Executivo regulamentará o sistema de Nota Fiscal Controlada.” “Art. 225 § 1ºCaracteriza reincidência a prática de nova infração de um mesmo dispositivo da legislação tributária pela mesma pessoa, dentro de 05 (cinco) anos a contar da data do pagamento da exigência ou do término do prazo para interposição da defesa ou da data da decisão condenatória irrecorrível na esfera administrativa, relativamente à infração anterior. § 2ºO contribuinte reincidente poderá ser submetido a sistema especial de fiscalização.” “Art. 226. Parágrafo único.No caso de enquadramento em mais de um dispositivo legal de uma mesma infração tributária será aplicada a de maior penalidade.” Da Contribuição de Melhoria Seção I Da Incidência

“Art. 227. ...

§ 4º Os laudos antecedentes e posteriores à obra pública previstos no § 3º serão elaborados por uma Comissão de Avaliação, específica para cada obra pública, nomeada pelo Prefeito Municipal e formada por 10 (dez) membros, sendo metade deles representantes escolhidos dentre os agentes da Administração Pública e a outra metade composta por representantes indicados por entidades da sociedade civil, cabendo 1 (um) representante com indicação da Subseção da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil do Município de Nova Mutum, 2 (dois) representantes com indicação do CRECI-MT – Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Mato Grosso e 2 (dois) representantes indicados pelos moradores onde será realizada a obra pública. § 5º A avaliação resultante dos laudos previstos no § 3º vinculará a Fazenda Pública Municipal e servirá como parâmetro máximo de valorização a ser considerada para os fins de incidência e lançamento da contribuição de melhoria. § 6º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser notificado do montante da contribuição de melhoria, na forma e dos prazos de seu pagamento e dos elementos que integram o respectivo cálculo.” Seção II Da Arrecadação “Art. 229.

Page 39: DE 2014. Adriano Xavier Pivetta - novamutum.mt.gov.br · § 7º Para os efeitos de apuração do valor venal aludido no § 6º serão considerados os ... na seguinte proporção:

§ 1º Na hipótese de o contribuinte não se manifestar expressamente sobre a opção de prazo para pagamento da contribuição de melhoria, o lançamento será efetuado valendo-se do prazo máximo fixado na alínea “c” do inciso II, deste artigo. § 2º A opção sobre o prazo de pagamento prevista no “caput” deste artigo deverá ocorrer dentro de 30 (trinta) dias a contar da data da notificação expedida pela Prefeitura Municipal para que a mesma seja feita e será formalizada em documento específico para esta finalidade, em conformidade com Portaria exarada pelo Secretário de Economia e Planejamento. § 3º Fica facultado ao contribuinte, a qualquer tempo, liquidar o saldo do débito, com base na UPFM vigente à época do pagamento.”

Art. 3º. Fica acrescentado os artigos 156-A e 226-A a Lei Complementar nº 089, de 18 de dezembro de 2012, passando a vigorar com as seguintes redações:

“Art. 156-A. O não pagamento do imposto em seu respectivo vencimento implicará na aplicação dos índices oficiais de correção monetária, conforme o permitido por legislação federal, e sem prejuízo das seguintes penalidades: I - multa de 2% (dois por cento) sobre o valor originário do débito para os atrasos de até 30 (trinta) dias; II - multa de 5% (cinco por cento) sobre o valor corrigido do débito para os atrasos superiores a 30 (trinta) dias e inferiores a 60 (sessenta) dias; III - multa de 10% (dez por cento) sobre o valor corrigido do débito para os atrasos superiores a 60 (sessenta) dias e inferiores a 90 (noventa) dias; IV - multa de 20% (vinte por cento) sobre o valor corrigido do débito para os atrasos superiores a 90 (noventa) dias; V - juro de mora de 1% (um por cento) ao mês, que incidirá sobre o valor originário do tributo devido.” Seção XXI Das Demais Disposições “Art. 226-A. A prova de quitação do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza é indispensável para: I - a expedição do visto de conclusão - habite-se - de obras de construção civil; II - o recebimento de obras e/ou serviços contratados com o Município. III - a liberação de novos loteamentos.”

“TÍTULO IV

DA DISPOSIÇÃO TRANSITÓRIA”

Art. 4º. No exercício financeiro de 2015, excepcionalmente, o fato gerador do imposto previsto no art. 130 desta Lei Complementar, considerar-se-á ocorrido no dia 01 de abril.

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Art. 5º. Acrescentam os anexos VIII e IX a Lei Complementar nº 089, de 18 de dezembro de 2012, que segue como parte integrante desta Lei Complementar. Art. 6º. Esta Lei Complementar entra em vigor nada data de sua publicação. Art. 7º. Revogam – se as disposições em contrário. Gabinete do Prefeito Municipal de Nova Mutum, Estado de Mato Grosso, em 15 de dezembro de 2014.

Adriano Xavier Pivetta Prefeito Municipal

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ANEXO VIII

LISTA DE SERVIÇOS DO ISSQN E ALÍQUOTAS

1 SERVIÇOS DE INFORMÁTICA E CONGÊNERES ALÍQUOTA - 3%

1.01 Análise e desenvolvimento de sistemas 1.02 Programação 1.03 Processamento de dados e congêneres 1.04 Elaboração de programas de computadores, inclusive de

jogos eletrônicos

1.05 Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação

1.06 Assessoria e consultoria em informática 1.07 Suporte técnico em informática, inclusive instalação,

configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados

1.08 Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas

2 SERVIÇOS DE PESQUISAS E DESENVOLVIMENTO DE QUALQUER NATUREZA

ALÍQUOTA - 3%

2.01 Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza

3 SERVIÇOS PRESTADOS MEDIANTE LOCAÇÃO, CESSÃO DE DIREITO DE USO E CONGÊNERES

ALÍQUOTA - 3%

3.01 Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda 3.02 Elaboração de programas de computadores, inclusive de

jogos eletrônicos

3.03 Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza

3.04 Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza

3.05 Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário

4 SERVIÇOS DE SAÚDE, ASSISTÊNCIA MÉDICA E CONGÊNERES

ALÍQUOTA - 3%

4.01 Medicina e biomedicina 4.02 Análises clínicas, patologia, eletricidade médica,

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radioterapia, quimioterapia, ultrassonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres

4.03 Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros, ambulatórios e congêneres

4.04 Instrumentação cirúrgica 4.05 Acupuntura 4.06 Enfermagem, inclusive serviços auxiliares 4.07 Serviços farmacêuticos 4.08 Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia 4.09 Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico,

orgânico e mental

4.10 Nutrição 4.11 Obstetrícia 4.12 Odontologia 4.13 Ortóptica 4.14 Próteses sob encomenda 4.15 Psicanálise 4.16 Psicologia 4.17 Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e

congêneres

4.18 Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres 4.19 Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e

congêneres

4.20 Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie

4.21 Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres

4.22 Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres

4.23 Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário

5 SERVIÇOS DE MEDICINA E ASSISTÊNCIA VETERINÁRIA E CONGÊNERES

ALÍQUOTA - 3%

5.01 Medicina veterinária e zootecnia 5.02 Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e

congêneres, na área veterinária

5.03 Laboratórios de análise na área veterinária 5.04 Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres 5.05 Bancos de sangue e de órgãos e congêneres

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5.06 Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie

5.07 Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres

5.08 Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres

5.09 Planos de atendimento e assistência médico-veterinária

6 SERVIÇOS DE CUIDADOS PESSOAIS, ESTÉTICA, ATIVIDADES FÍSICAS E CONGÊNERES

ALÍQUOTA - 3%

6.01 Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres 6.02 Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres 6.03 Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres 6.04 Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais

atividades físicas

6.05 Centros de emagrecimento, spa e congêneres

7 SERVIÇOS RELATIVOS A ENGENHARIA, ARQUITETURA, GEOLOGIA, URBANISMO, CONSTRUÇÃO CIVIL, MANUTENÇÃO, LIMPEZA, MEIO AMBIENTE, SANEAMENTO E CONGÊNERES

ALÍQUOTA - 3%

7.01 Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres

7.02 Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS)

7.03 Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia

7.04 Demolição 7.05 Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas,

pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS)

7.06 Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço

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7.07 Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres

7.08 Calafetação. 7.09 Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento,

reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.

7.10 Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres.

7.11 Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores. 7.12 Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de

agentes físicos, químicos e biológicos.

7.13 Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização, pulverização e congêneres.

7.14 Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres.

7.15 Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres. 7.16 Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos,

lagoas, represas, açudes e congêneres.

7.17 Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo.

7.18 Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento, levantamentos topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres.

7.19 Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação, testemunhagem, pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos minerais.

7.20 Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres.

8 SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO, ENSINO, ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA E EDUCACIONAL, INSTRUÇÃO, TREINAMENTO E AVALIAÇÃO PESSOAL DE QUALQUER GRAU OU NATUREZA

ALÍQUOTA - 3%

8.01 Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior. 8.02 Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional,

avaliação de conhecimentos de qualquer natureza.

9 SERVIÇOS RELATIVOS A HOSPEDAGEM, TURISMO, VIAGENS E CONGÊNERES

ALÍQUOTA - 3%

9.01 Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suiteservice, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por

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temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).

9.02 Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres.

9.03 Guias de turismo.

10 SERVIÇOS DE INTERMEDIAÇÃO E CONGÊNERES ALÍQUOTA - 3% 10.01 Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de

seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada.

10.02 Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e contratos quaisquer.

10.03 Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística ou literária.

10.04 Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring).

10.05 Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios.

10.06 Agenciamento marítimo. 10.07 Agenciamento de notícias. 10.08 Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o

agenciamento de veiculação por quaisquer meios.

10.09 Representação de qualquer natureza, inclusive comercial. 10.10 Distribuição de bens de terceiros.

11 SERVIÇOS DE GUARDA, ESTACIONAMENTO, ARMAZENAMENTO, VIGILÂNCIA E CONGÊNERES

ALÍQUOTA - 3%

11.01 Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcações.

11.02 Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas. 11.03 Escolta, inclusive de veículos e cargas. 11.04 Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e

guarda de bens de qualquer espécie.

12 SERVIÇOS DE DIVERSÕES, LAZER, ENTRETENIMENTO E CONGÊNERES

ALÍQUOTA - 3%

12.01 Espetáculos teatrais. 12.02 Exibições cinematográficas. 12.03 Espetáculos circenses. 12.04 Programas de auditório.

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12.05 Parques de diversões, centros de lazer e congêneres. 12.06 Boates, taxi-dancing e congêneres. 12.07 Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos,

recitais, festivais e congêneres.

12.08 Feiras, exposições, congressos e congêneres. 12.09 Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não. 12.10 Corridas e competições de animais. 12.11 Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual,

com ou sem a participação do espectador.

12.12 Execução de música. 12.13 Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos,

espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.

12.14 Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer processo.

12.15 Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres.

12.16 Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres.

12.17 Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza.

13 SERVIÇOS RELATIVOS A FONOGRAFIA, FOTOGRAFIA, CINEMATOGRAFIA E REPROGRAFIA

ALÍQUOTA - 3%

13.01 Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres.

13.02 Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem e congêneres.

13.03 Reprografia, microfilmagem e digitalização. 13.04 Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia,

litografia, fotolitografia.

14 SERVIÇOS RELATIVOS A BENS DE TERCEIROS 14.01 Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga,

conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

14.02 Assistência técnica. 14.03 Recondicionamento de motores (exceto peças e partes

empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

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14.04 Recauchutagem ou regeneração de pneus. 14.05 Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura,

beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos quaisquer.

14.06 Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido.

14.07 Colocação de molduras e congêneres. 14.08 Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e

congêneres.

14.09 Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento.

14.10 Tinturaria e lavanderia. 14.11 Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral. 14.12 Funilaria e lanternagem. 14.13 Carpintaria e serralheria.

15 SERVIÇOS RELACIONADOS AO SETOR BANCÁRIO OU FINANCEIRO, INCLUSIVE AQUELES PRESTADOS POR INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS AUTORIZADAS A FUNCIONAR PELA UNIÃO OU POR QUEM DE DIREITO

ALÍQUOTA - 5%

15.01 Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres.

15.02 Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e aplicação e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas e inativas.

15.03 Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral.

15.04 Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e congêneres.

15.05 Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais.

15.06 Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência

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ou com a administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia.

15.07 Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-símile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo.

15.08 Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão, concessão, alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins.

15.09 Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing).

15.10 Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento; fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e documentos em geral.

15.11 Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos, reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados.

15.12 Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários. 15.13 Serviços relacionados a operações de câmbio em geral,

edição, alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento e demais serviços relativos a carta de crédito de importação, exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio.

15.14 Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de crédito, cartão de débito,

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cartão salário e congêneres. 15.15 Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços

relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento.

15.16 Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços relacionados à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral.

15.17 Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques quaisquer, avulso ou por talão.

15.18 Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário.

16 SERVIÇOS DE TRANSPORTE DE NATUREZA MUNICIPAL

ALÍQUOTA - 3%

16.01 Serviços de transporte de natureza municipal.

17 SERVIÇOS DE APOIO TÉCNICO, ADMINISTRATIVO, JURÍDICO, CONTÁBIL, COMERCIAL E CONGÊNERES

ALÍQUOTA - 3%

17.01 Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares.

17.02 Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infra-estrutura administrativa e congêneres.

17.03 Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa.

17.04 Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra.

17.05 Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço.

17.06 Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais

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publicitários. 17.07 Franquia (franchising). 17.08 Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas. 17.09 Planejamento, organização e administração de feiras,

exposições, congressos e congêneres.

17.10 Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).

17.11 Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros.

17.12 Leilão e congêneres. 17.13 Advocacia. 17.14 Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica. 17.15 Auditoria. 17.16 Análise de Organização e Métodos. 17.17 Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza. 17.18 Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares. 17.19 Consultoria e assessoria econômica ou financeira. 17.20 Estatística. 17.21 Cobrança em geral. 17.22 Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta,

cadastro, seleção, gerenciamento de informações, administração de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operações de faturização (factoring).

17.23 Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres.

18 SERVIÇOS DE REGULAÇÃO DE SINISTROS VINCULADOS A CONTRATOS DE SEGUROS; INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DE RISCOS PARA COBERTURA DE CONTRATOS DE SEGUROS; PREVENÇÃO E GERÊNCIA DE RISCOS SEGURÁVEIS E CONGÊNERES

ALÍQUOTA - 3%

18.01 Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.

19 SERVIÇOS DE DISTRIBUIÇÃO E VENDA DE BILHETES E DEMAIS PRODUTOS DE LOTERIA, BINGOS, CARTÕES, PULES OU CUPONS DE APOSTAS, SORTEIOS, PRÊMIOS, INCLUSIVE OS DECORRENTES DE TÍTULOS DE CAPITALIZAÇÃO E CONGÊNERES

ALÍQUOTA - 3%

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19.01 Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.

20 SERVIÇOS PORTUÁRIOS, AEROPORTUÁRIOS, FERROPORTUÁRIOS, DE TERMINAIS RODOVIÁRIOS, FERROVIÁRIOS E METROVIÁRIOS

ALÍQUOTA - 3%

20.01 Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres.

20.02 Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres.

20.03 Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros, mercadorias, inclusive suas operações, logística e congêneres.

21 SERVIÇOS DE REGISTROS PÚBLICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS

ALÍQUOTA - 3%

21.01 Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.

22 SERVIÇOS DE EXPLORAÇÃO DE RODOVIA ALÍQUOTA - 3% 22.01 Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de

preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais.

23 SERVIÇOS DE PROGRAMAÇÃO E COMUNICAÇÃO VISUAL, DESENHO INDUSTRIAL E CONGÊNERES

ALÍQUOTA - 3%

23.01 Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.

24 SERVIÇOS DE CHAVEIROS, CONFECÇÃO DE CARIMBOS, PLACAS, SINALIZAÇÃO VISUAL, BANNERS, ADESIVOS E CONGÊNERES

ALÍQUOTA - 3%

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24.01 Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres.

25 SERVIÇOS FUNERÁRIOS ALÍQUOTA - 3% 25.01 Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes;

aluguel de capela; transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres.

25.02 Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos. 25.03 Planos ou convênio funerários. 25.04 Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios.

26 SERVIÇOS DE COLETA, REMESSA OU ENTREGA DE CORRESPONDÊNCIAS, DOCUMENTOS, OBJETOS, BENS OU VALORES, INCLUSIVE PELOS CORREIOS E SUAS AGÊNCIAS FRANQUEADAS; COURRIER E CONGÊNERES

ALÍQUOTA - 3%

26.01 Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.

27 SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ALÍQUOTA - 3% 27.01 Serviços de assistência social.

28 SERVIÇOS DE AVALIAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA

ALÍQUOTA - 3%

28.01 Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.

29 SERVIÇOS DE BIBLIOTECONOMIA ALÍQUOTA - 3% 29.01 Serviços de biblioteconomia.

30 SERVIÇOS DE BIOLOGIA, BIOTECNOLOGIA E QUÍMICA

ALÍQUOTA - 3%

30.01 Serviços de biologia, biotecnologia e química.

31 SERVIÇOS TÉCNICOS EM EDIFICAÇÕES, ELETRÔNICA, ELETROTÉCNICA, MECÂNICA, TELECOMUNICAÇÕES E CONGÊNERES

ALÍQUOTA - 3%

31.01 Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres.

32 SERVIÇOS DE DESENHOS TÉCNICOS ALÍQUOTA - 3% 32 Serviços de desenhos técnicos.

33 SERVIÇOS DE DESEMBARAÇO ADUANEIRO, COMISSÁRIOS, DESPACHANTES E CONGÊNERES

ALÍQUOTA - 3%

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33.01 Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.

34 SERVIÇOS DE INVESTIGAÇÕES PARTICULARES, DETETIVES E CONGÊNERES

ALÍQUOTA - 3%

34.01 Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.

35 SERVIÇOS DE REPORTAGEM, ASSESSORIA DE IMPRENSA, JORNALISMO E RELAÇÕES PÚBLICAS

ALÍQUOTA - 3%

35.01 Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.

36 SERVIÇOS DE METEOROLOGIA ALÍQUOTA - 3% 36.01 Serviços de meteorologia.

37 SERVIÇOS DE ARTISTAS, ATLETAS, MODELOS E MANEQUINS

ALÍQUOTA - 3%

37.01 Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.

38 SERVIÇOS DE MUSEOLOGIA ALÍQUOTA - 3% 38.01 Serviços de museologia.

39 SERVIÇOS DE OURIVESARIA E LAPIDAÇÃO ALÍQUOTA - 3% 39.01 Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for

fornecido pelo tomador do serviço).

40 SERVIÇOS RELATIVOS A OBRAS DE ARTE SOB ENCOMENDA

ALÍQUOTA - 3%

40.01 Obras de arte sob encomenda.

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ANEXO IX ISSQN – REGIME ESPECIAL DE ESTIMATIVA

ITEM DA

LISTA ATIVIDADE/SERVIÇO ISSQN

MENSAL UPFM’s

6.01 Barbeiro, cabelereiro, manicuro, pedicuro e congêneres: Por cadeira, assento ou similares:............................

12

9.01 Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, pensões, pousadas e congêneres: - por quarto.................................................................. - por apartamento....................................................... - por suíte..................................................................... - por chalé....................................................................

20 25 30 35

9.01 Hospedagem em motéis: - por quarto.................................................................. - por apartamento....................................................... - por suíte.....................................................................

25 35 40

11.01 Guarda estacionamento de veículos: por box ou espaço equivalente:.....................................................

08

12.09 Bilhares e congêneres: - Mesa 1.1. por mesa:............................................... - Mini bilhar, por mesa:............................................

10 12

12.09 Pebolim, fliperama, videogame, jogos eletrônicos, mecânicos ou eletrônicos, a cores ou preto e branco, salas de acesso à internet, “lan-house” e similares - por máquina ou aparelho:.......................

25

12.09 a) Boliche, por pista: ................................................ b) Mesas de jogos, por mesa:...................................

18 25

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13.03 Máquinas foto copiadoras - por máquina (impressão tamanho padrão):..................................

25

14.01 Lavagem, lubrificação de veículos automotores, aparelhos e similares: por espaço box de lavagem e ou lubrificação:.........

110

14.01 Lavagem, lubrificação de motos e similares: por espaço box de lavagem e ou lubrificação:..........

65

09-01

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