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DD 038/2017/C AVALIAÇÃO DE RISCO

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DD 038/2017/C

AVALIAÇÃO DE RISCO

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Objetivos Caracterizar a existência de risco aos receptores

identificados, expostos e potencialmente expostos às

substâncias químicas de interesse presentes na Área

Contaminada sob Investigação (ACI).

Decidir sobre a necessidade de implementação de

medidas de intervenção.

Avaliação de Risco

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RISCO

Risco à saúde

humana

Risco ecológico

Padrões Legais

Padrões Legais e

modelagem

Risco à vida

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Execução da Avaliação de Risco

MCA 3

MCA 4

Manual de ACs

Normas técnicas

nacionais e

internacionais

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Avaliação de Risco à Saúde

Determinação dos riscos

Concentrações Máximas

Aceitáveis (CMA) para os

receptores humanos

identificados

PLANILHAS DE AVALIAÇÃO

DE RISCO

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Execução da Avaliação de Risco

Avaliação de Risco

Receptores

Quantificação do Risco

Concentração de Exposição

Caminho de Exposição

Vias de Ingresso

Substâncias Químicas

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AR Saúde - Exigências

• Identificar as unidades de exposição;

Unidade de Exposição (UE): áreas que são delimitadas durante

a Avaliação de Risco e que se caracterizam por conter

receptores expostos, ou potencialmente expostos, a cenários

comuns de exposição, considerando os caminhos de exposição

e as substâncias químicas de interesse presentes.

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AR Saúde - Exigências

• Identificar as unidades de exposição;

• Identificar os receptores humanos considerando o uso atual e

futuro da área, em cada unidade de exposição, bem como os

receptores que se situam fora da área de exposição mas que

possam vir a ser atingidos em decorrência da expansão da

pluma de contaminação;

• Identificar as substâncias químicas de interesse em cada

unidade de exposição;

• Identificar todos os caminhos de exposição presentes e

potenciais, atuais e futuros, para todos os em cada unidade

de exposição;

• Calcular o risco para cada substância química de interesse

considerando os diferentes receptores e caminhos de

exposição, para cada unidade de exposição;

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AR Saúde - Exigências

• Calcular o risco total para cada unidade de exposição, por

receptor, considerando a soma dos riscos individuais das

Substâncias Químicas de Interesse, agrupando-as em função

dos seus efeitos carcinogênicos e não carcinogênicos;

• Calcular as Concentrações Máximas Aceitáveis para as

Substâncias Químicas de Interesse existentes, para cada

meio, considerando cada caminho de exposição e receptor

identificado;

• Apresentar mapas de risco com a indicação dos receptores e

dos hot spots;

• Apresentar conclusão sobre a necessidade de

implementação de medidas de intervenção

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AR Saúde - Exigências

• Limite aceitável de risco total à saúde humana para

exposição a substâncias carcinogênicas:

1x10-5

• Limite de aceitação para substâncias não

carcinogênicas:

quociente de risco total igual a 1 (um)

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AR Saúde - Exigências

Observação 1: Os cálculos do risco deverão se basear

nas maiores concentrações detectadas junto aos

receptores ou decorrentes do tratamento estatístico das

concentrações determinadas em cada Unidade de

Exposição;

Observação 2: No caso das substâncias com efeitos não

carcinogênicos a soma dos riscos individuais poderá se

aplicar somente às substâncias que possuam

mecanismos semelhantes de ação, devidamente

demonstrados com base em estudos toxicológicos

publicados.

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Metodologia

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Gerenciamento do risco

Avaliação de risco

AC

AS

AP

Cadastro de

ACs

Modelo

conceitual 3

Coleta e

avaliação de

dados

Avaliação

da

toxicidade

Avaliação

da

exposição

Caracterização

do risco

Forma de

intervenção?Remediação

Compatibilização

do uso do solo

Modelo

conceitual 4

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DEFINIÇÕES

Risco - probabilidade de ocorrência de um efeito adverso

à saúde como resultado de uma exposição à substâncias

tóxicas.

Avaliação de risco - estimativa da exposição de uma

população a uma determinada substância e a avaliação

do efeito adverso à saúde em decorrência desta

exposição.

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RISCO ?

Percepção do Risco Avaliação do Risco Gerenciamento do Risco

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DOIS ELEMENTOS DE RISCO

RISCO EXPOSIÇÃO

(Contato) PERIGO

(Toxicidade) x

PERIGO – IMPÕE UM DANO

Envenenamento, Câncer, Ecológico

EXPOSIÇÃO - SUJEITO A UM PERIGO

Ingestão, Absorção, Inalação

RISCO BAIXO RISCO ALTO

EXPOSIÇÃO

EXPOSIÇÃO

PERIGO PERIGO

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Contaminantes Receptores

Vias de Exposição

Risco

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USEPA Risk Assessment Guidance (RAGS)

For Superfund Volume I Parts A-E

1989, Part A; Baseline Risk Assessment ◦ Define os detalhes técnicos do processo de avaliação de risco

1991, Part B; Development of Preliminary Remediation Goals

1991, Part C; Risk Evaluation of Remedial Alternatives

1998, Part D; Standardized Planning, Reporting and Review

2004, Part E; Dermal Risk Assessment

2009, Part F; Supplemental Guidance for Inhalation Risk

Assessment

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Avaliação de Risco

Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas - Capítulo IX - Avaliação de Risco

(http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/areas_contaminadas/Capitulo_IX.pdf)

AÇÕES CORRETIVAS BASEADAS EM RISCO (ACBR) APLICADAS A

ÁREAS CONTAMINADAS COM HIDROCARBONETOS DERIVADOS DE

PETRÓLEO E OUTROS COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS – PROCEDIMENTOS -

ANEXO VII - dos Procedimentos para Identificação de Passivos em Postos

de Combustíveis

(http://www.cetesb.sp.gov.br/Ambiente/camaras/texto_ca/documentos/acbr.pdf)

Procedimento para Gerenciamento de Áreas Contaminadas da

CETESB, aprovado pela Decisão de Diretoria - DD 38/2017/C.

Planilha da CETESB para avaliação de risco (dezembro/2010) -

Atualizada em 2013.

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Coleta de

Dados

Avaliação da

Exposição

Avaliação Preliminar

Investigação Confirmatória

Investigação Detalhada

Organização e Avaliação dos Dados Existentes

Identificação da Necessidade de Dados Adicionais

Verificação de Parâmetros Necessários à Modelagem

Avaliação Preliminar da Exposição

Definir Estratégia para Coleta de Amostras

Estabelecer Medidas de QA/QC

Identificar Necessidade de Análises Especiais

COLETA DE DADOS

Avaliação

de Dados

Caracterização do

Risco

Avaliação da

Toxicidade

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Coleta de

Dados

Avaliação da

Exposição

Avaliação Preliminar

Investigação Confirmatória

Investigação Detalhada

Avaliar Métodos Analíticos

Avaliar Limites de Detecção

Avaliar Brancos de Campo e Laboratório

Comparar Dados Obtidos com Valores de “Background”

Identificar Substâncias Químicas Relevantes

AVALIAÇÃO DE DADOS

Avaliação

de Dados

Caracterização do

Risco

Avaliação da

Toxicidade

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Avaliação dos Dados

Combinar dados de diferentes campanhas de

monitoramento/investigação:

◦ métodos analíticos similares (tipo e controles de

qualidade)

◦ concentrações similares

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Avaliação dos Dados

Avaliação dos métodos analíticos ◦ Métodos não aceitáveis para avaliação de risco

quantitativa ( Medidor de VOC, explosivímetros,

cromatógrafos de campo)

◦ Compostos passíveis de serem avaliados pelo

método analítico

◦ Limite de detecção do método analítico

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Avaliação dos Dados

Limites de Quantificação ◦ Limites de quantificação menores que os valores

orientadores definidos para comparação

◦ Análises químicas especiais (definir antes das

coletas)

◦ Re-análise de amostras

◦ Comparar o LQ com a maior concentração detectada

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Avaliação dos Dados

Avaliar Brancos de Campo e Laboratório

◦ Branco contendo contaminantes de laboratório

comuns

acetona, 2-butanona, cloreto de metileno, tolueno e

ftalatos

Se eles forem detectados no branco, somente serão

selecionados para a avaliação de risco resultados com

concentração superior a 10 vezes a máxima

concentração detectada nas amostras de branco.

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Avaliação dos Dados

Avaliar Brancos de Campo e Laboratório

◦ Branco contendo químicos que não são

contaminantes de laboratório comuns

Resultado positivo somente se a concentração for 5

vezes superior à concentração máxima detectada no

branco.

Caso contrário, considerar o LQ.

Se todas as amostras forem menores do que 5 vezes a

concentração do branco, eliminar esta substância da

avaliação de risco

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Avaliação dos Dados

Comparação com dados de background

◦ Identificar contribuição de fontes externas ao site

avaliado.

◦ Necessário avaliação estatística dos dados (mínimo

de 10 amostras).

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Avaliação dos Dados

Identificar as substâncias de interesse

◦ Substâncias relacionados com as atividades

desenvolvidas

◦ Redução do número de substâncias a serem

consideradas na avaliação de risco

informações históricas consistentes

concentração x toxicidade

mobilidade, persistência e bioacumulação

rotas de exposição sensíveis

“tratabilidade”

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Avaliação dos Dados

Identificar as substâncias de interesse ◦ Redução do número de substâncias a serem

consideradas na avaliação de risco

Freqüência de detecção

◦ não detectado com freqüência em alguns dos

meios avaliados

◦ detectados com baixa freqüência (por exemplo

5%)

◦Ranqueamento de toxicidade (Fatores de risco)

R = Concentração x RfD ou Slope Factor

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Coleta de

Dados

Avaliação da

Exposição

Caracterizar o Espaço Físico

Identificar Populações Potencialmente Expostas

Identificar os Caminhos Potenciais de Exposição

Estimar as Concentrações de Exposição

Estimar a Absorção das Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO

Avaliação

de Dados

Caracterização do

Risco

Avaliação da

Toxicidade

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Avaliação da Exposição

◦ Estimar o tipo e a magnitude da exposição às

substâncias de interesse (SI) para o site. ◦ Determinar as concentrações das SI onde é necessário (Ponto

de exposição) ou predizer as condições futuras (modelos de

transporte).

◦ Identificar os receptores reais e potenciais.

◦ Quantificar as Doses de Ingresso Diárias.

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Avaliação da Exposição

Exposição Humana a uma substância química

magnitude

freqüência

duração

rota de exposição ◦ ingestão

◦ dérmica

◦ inalação

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VIAS DIRETAS

SOLO

VIAS INDIRETAS

INALAÇÃO INGESTÃO VIA

CUTÂNEA

ÁGUA SUBTERRÂNEA PLANTAS

ÁGUA

POTÁVEL

ALIMENTOS

ABSORÇÃO PELO HOMEM

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Avaliação da Exposição

Características do local que facilitam

ou dificultam a exposição às

substâncias químicas de interesse

(SQI)

Avaliar ◦Caracterização do espaço físico

◦Receptores potencialmente expostos

◦Uso do solo

◦Cenário e período de exposição

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Avaliação da Exposição

Caracterização do Espaço Físico

Avaliar as condições da superfície e sub-subperfície que

controlam a atual e futura distribuição e migração das

SQI

Características do Site incluem: ◦ Geologia

◦ Hidrogeologia

◦ Localização das fontes de contaminação secundárias

◦ Clima (e.g., precipitação, velocidade do vento, direção do vento)

◦ Cobertura de superfície (e.g., vegetação, pavimentação, etc.)

◦ Caminhos preferenciais (e.g., utilidade subterrâneas)

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Avaliação da Exposição

Uso do solo

Levantamento do uso atual e futuro ◦ Agricultura

◦ Residencial

◦ Comercial

◦ Industrial

◦ Recreacional

◦ Outros

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Avaliação da Exposição

◦ Caminhos de exposição : descreve a rota que um SQI

segue da fonte de contaminação até um receptor

potencial

Uma rota completa requer : ◦ Uma fonte de contaminação e um mecaniso de liberação para o

ambiente

◦ Um meio de transporte (e.g., ar, solo, água subterrânea)

◦ Um ponto de contato do receptor com o meio afetado (ponto de

exposição).

◦ Uma rota de exposição (e.g., ingestão, inalação)

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Transport (Ground Water Movement)

Transport (Air Movement)

Release(leaching)

Source

SourceTransport (Surface Water)Release (Volatilization)

POEPOE

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Avaliação da Exposição

Solo superficial

Solo subsuperficial

Água Superficial

Água subterrânea

Ar (interno e externo)

◦ Particulados

◦ Voláteis

Vegetais

◦Raízes

◦ Folhas

◦ Frutos

Consumo de Peixes

Sedimentos

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Avaliação da Exposição

◦ Solo até 1 metro de profundidade é classificado

como solo superficial para cenários comerciais

e industriais

◦ Solo até 3 metros de profundidade é

classificado como solo superficial para

cenários residenciais

◦ Caminhos de exposição avaliados:

Ingestão de solo superficial

Contato dérmico com solo superficial

Inalação de COV em ambiente externo

Inalação de partículas em ambiente exyterno

Lixiviação para a água subterrânea

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Avaliação da Exposição

◦ Solo de subsuperfície

◦ Contato direto não é considerado

◦ Vias de exposição normalmente consideradas:

Lixiviação para a água subterrânea

Inalação de voláteis para o ar externo e interno

◦ Necessária a modelagem intra meios para as

vias de contato indireto.

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Avaliação da Exposição

◦ Água Subterrânea

◦ Caminhos de exposição considerados:

Ingestão de água subterrânea

Contato dérmico durante o banho

Inalação de COV ambiente externo

Inalação de COV ambiente interno ◦ durante o banho

◦ emissão de vapores (Johnson & Ettinger)

◦ Necessária a modelagem intra meios para as

vias de contato indireto.

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Solo Superficial

1. Ingestão acidental de solo

2. Contato dérmico

3. Lixiviação para a água subterrânea

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Solo Subsuperficial e Água Subterrânea

1. Inalação de voláteis durante o banho

2. Inalação de voláteis em ambientes fechados

3. Inalação de voláteis em ambientes abertos

4. Contato dérmico

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Armazenamento

Descarga

Tanques

Distribuição

Tubulação

Abastecimento

Operação

Resíduos

Caixa separadora

Armazenamento de

óleo usado

Residencial

Comercial/Industrial

Trabalhador de obra Receptor Ecológico

Relevante

Residencial Comercial/Industrial Trabalhador de obra

Residencial Comercial/Industrial

Recreacional

Receptor Ecológico

Relevante

Fonte Primária Fonte

Secundária

Rota de Exposição Receptores

Mecanismo de

Transporte

Solo Subsuperficial

(> 1 metro)

Chuva/ Água

Superficial Transporte

Água Superficial

Uso Recreacional/ Habitate relevante

Volatilização e

Dispersão Atmosférica

ÁGUA SUBTERRÂNEA

(Potável)

AR

Inalação de Vapores

ou Particulados

SOLO

Contato dérmico e ingestão

Solo

superficial

(< 1 metro)

Erosão eólica e

dispersão atmosférica

Volatilização e Acumulação em espaços Fechados

NAPL Móvel

Pluma Dissolvida

Água subterrânea

Lixiviação e transporte para A.S

Solo superficial Sedimentos Água superf.

Fase não aquosa (NAPL)

Residencial

Receptor Ecológico

Relevante

Modelo Conceitual

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Avaliação da Exposição

◦ Modelos Inter-Meios ◦ Modelos de partição para determinar o fluxo ou transferência de

um meio para outro (e.g., volatilização do solo para o ar do solo

que migra para o interior de um prédio).

◦ Johnson & Ettinger

◦ Modelos Intra-Meios ◦ Caminhamento (migração) e comportamento (atenuação) de

uma pluma dissolvida na água subterrânea até um poço de

captação.

Exemplos: BIOSCREEN, BIOPLUME

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Intrusão de Vapores em uma construção à

partir da água subterrânea

D

LDF

L D

LD

L DF

D1

H

1

1

cVF

eff

ws

GWesp

GW

eff

crack

eff

ws

GWesp

eff

ws

eff

3

3

indoor

crack

aircm

waterm

Heff = constante da lei de Henry

LGW = profundidade da fonte na água sub. (cm)

Lcrack = espessura da fundação (cm)

= área de fraturamento da fundação (cm2/cm2)

Deffws = coeficiente de difusão efetiva dos vapores na zona vadosa (cm2/s)

Deffcrack = coeficiente de difusão efetiva através das fraturas (cm2/s)

Deffcap = coeficiente de difusão efetiva na franja capilar (cm2/s)

DFesp = fator de dispersão para espaço fechado = ER x LB(cm/s)

ER = taxa de renovação de ar (s-1)

LB = volume da área fechada/área de infiltração (cm3/cm2)

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Avaliação da Exposição

Modelo analítico de transporte na água subterrânea

(Domênico)

x4

Serf

x4

Serf

V

R411

2

xexp

C

)x(CAF

z

d

y

w2

1

x

x0

Longitudinal

Dispersivity

Concentration at Down gradient

Distance x Away from Source

Ground Water

Seepage Velocity

First-Order Decay

Constant

Error

Function

Transverse

Dispersivity Vertical

Dispersivity

Ground Water

Source Width and Depth

Concentration

at Source

Retardation Factor

dd dw

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POE POD

POD

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EQUAÇÃO GERAL PARA CÁLCULO DO

INGRESSO DE SUBSTÂNCIAS NO ORGANISMO

I = C x CR x EF x ED x 1_

BW AT

I – ingresso (mg/kg.dia)

C – concentração da substância no meio de contato

(ex: mg/L de água)

CR – taxa de contato (ex: litros/dia)

EF – freqüência da exposição (dias/ano)

ED – duração da exposição ( anos)

BW – massa corpórea (kg)

AT – tempo médio (dias)

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EXEMPLO DE DADOS RELATIVOS À

EXPOSIÇÃO

USO DO SOLO VIA DE EXPOSIÇÃO TAXA

Residencial Ingestão de água 2 litros/dia

Comercial Ingestão de água 1 litro/dia

Residencial Inalação “outdoor” 20 m3/dia

Inalação “indoor” 15 m3/dia

Comercial Inalação 20 m3/dia

Residencial Ingestão de solo-crianças 100 mg/dia

Ingestão de solo-adulto 50 mg/dia

Comercial Ingestão de solo 50 mg/dia

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Coleta de

Dados

Avaliação da

Exposição

Coletar Informações sobre Toxicidade das Substâncias

Identificar Períodos de Exposição às Substâncias

Determinar Doses de Referência

Determinar Fatores de Carcinogenicidade

AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE

Avaliação

de Dados

Caracterização do

Risco

Avaliação da

Toxicidade

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Objetivos da Avaliação de Toxicidade

◦ A avaliação da toxicidade descreve quantitativamente

e qualitativamente os efeitos e mecanismos pelo qual

uma substância de interesse pode atuar no organismo

humano.

Levantamento dos fatores de toxicidade apropriados

◦ Fatores de carcinogênicidade Slope Factors (SFo,i,d)

◦ Doses de referência (RfDo,i,d)

Seleção e aplicação dos ajustes necessários

◦ Fatores de absorção

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Oportunidade de receber uma dose Quantidade absorvida

Exposição Dose

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Efeitos carcinogênicos vs Não-

Carcinogênicos

Câncer

Um efeito que causa o desenvolvimento de câncer.

Non-threshold - qualquer dose da substância significa

um risco a saúde.

◦ Risco de câncer é comumente expresso com uma

probabilidade

(i.e., um caso a mais/por 100.000 pessoas; 1e-5)

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Alguns compostos carcinogênicos

Benzeno

Dibenzo(a,h)antraceno

Criseno

Benzo(a)pireno

Perileno

Arsênico

Metil Mercúrio

Tetracloreto de carbono

Cloreto de Vinila

1,1-Dicloroeteno

Dieldrin

Dioxina

Hexaclorobenzeno

Cloroformio

Tetracloroetileno

Chlordano

Cromo (VI)

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Carcinogênicos vs Não-Carcinogênicos

Não carcinogênicos Um efeito que altera o desenvolvimento, tamanho ou

o funcionamento de todo o organismo ou de um

órgão específico, porém não leva ao desenvolvimento

de câncer.

Efeito de Threshold – pode ocorrer uma certa

exposição antes do efeito ocorrer. ◦ Efeito não carcinogênico é expresso como Índice de Perigo

(Hazard Index - HI) o qual quando excede uma unidade

(1.0) configura um potencial de ocorrer um efeito adverso a

saúde.

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Derivação de Valores de Toxicidade

Estudos Epidemiológicos

Saúde Ocupacional

Exposição Acidental

Estudos com animais

Espécie Alvo

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Dose de Referência (RfD)

Quantifica a toxicidade para os não carcinogênicos.

É uma estimativa de uma exposição diária máxima

para ausência de efeitos deletérios durante o

período de vida. ◦ Grau de incerteza de no máximo uma ordem de magnitude.

◦ Conservador para grupos mais sensíveis, como crianças e

idosos.

Unidade: mg/kg-dia

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Dose de Referência (RfD)

RfD = NOAEL

UF x MF

UF – FATORES DE INCERTEZA

MF – FATORES DE MODIFICAÇÃO

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R

E

S

P

O

S

T

A

DOSE (mg/kg.dia) RfD NOAEL

UF x MF

DOSE DE REFERÊNCIA

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No Observed Adverse Effect Level

(NOAEL)

A maior dose experimental de uma substância

química na qual nenhum aumento (estatístico)

na freqüência ou severidade de um efeito

adverso a saúde em indivíduos de um grupo

exposto é verificado, quando comparado com

um grupo controle.

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Lowest Observed Adverse Effect Level

(LOAEL)

O menor nível de exposição no qual existe

(estatístico ou biológico) aumento significativo

na freqüência ou severidade de um efeito

adverso, entre uma população exposta e um

grupo de controle.

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Fator de Incerteza (UF)

Um fator de segurança é aplicado para estimar

as incertezas dos dados, usualmente um fator

de 10 é adotado. Variabilidade de resposta dos organismos

Extrapolação de estudos com animais (i.e. variabilidade de

espécies)

Utilização de dados subcrônicos ao invés de crônicos

Uso do LOAEL ao invés do NOAEL

Banco de dados incompletos

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Fator de Incerteza (UF)

FATOR EXTRAPOLAÇÃO

10 Dados médios para populações sensíveis

10 ou 3 Dados de animais para seres humanos

< 10 Dados de exposição de curta duração

para longa duração

< 10 LOAEL para NOAEL

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Fator de Incerteza (UF)

Exemplo Aldrin/Dieldrin

USEPA - 1000 (10 pela diferença intespécies, 10 pela

diferença intra-espécies e 10 por se partir do LOAEL

e não do NOAEL)

RIVM - 250 (10 pela diferença interespécies, 10 pela

diferença intra-espécies e 2,5 por partir do LOAEL e

não do NOAEL)

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Fatores de Modificação (MF)

Fator de segurança aplicado para compensar

incertezas não consideradas pelos fatores de

incerteza convencionais.

MF varia de 0 a 10.

◦ exemplo:

proteção de crianças

populações sensíveis

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Doses de referência

• Oral (RfDo)

• Inalação (RfDi)

• Dermica (RfDd)

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Doses de referência

Oral - RfDo (mg/kg-day) = (NOAEL) / (UF)(MF)

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Concentração de Referência (RfC)

RfC (mg/m3) = (NOAEL) / (UF)(MF)

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Conversão do RfC to RfDi:

BW

IRRFCRfD Diário

i

Parametro Definição Units

iRfD Dose de Referência p/inalação (mg/kg-day)

RFC Concentração de referência (mg/m3)

DAILYIR Taxa de inalação diária (m3/day)(IRdiária=20)

1

BW Peso do corpo (mass)(kg)(BW=70)1

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Dose de Referência Dérmica (RfDd)

• Obtida à partir do RfDo

Fórmula:

RfDd = (RfDo).(OAF)

•OAF é um fator de absorção oral específico da substância

•Assumir 100% de absorção quando não houver um OAF

disponível.

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Câncer Slope Factor (SF)

O Slope Factor (SF) é a inclinação da curva de dose-resposta no ponto de dose mais baixa.

Usualmente o 95th UCL da inclinação.

UCL- Upper Confidence Level

Usado para estimar o limite superior de probabilidade de um indivíduo desenvolver câncer como resultado de exposição para um determinado nível de uma substância carcinogênica.

Unidade: (mg/kg-day)-1

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Cancer Slope Factor

CSF=

# de câncer

1 milhão de

indivíduos

Dose (mg/kg-

d)

( )

Incid

ência

de c

âncer

(%)

0

0

Baixo Alto Muito alto

Dose

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Cancer Slope Factors

Oral (SFo)

Inalação (SFi)

Dérmico (SFd)

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Derivação dos Slope Factor

SFo tipicamente derivado de estudos de

exposição oral

SFi tipicamente derivado de estudos de

exposição por inalação

SFd tipicamente derivado do SFo

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Slope Factor Dérmico (SFd)

Convertido do SFo

Fórmula: ◦ SFd = (SFo) / (OAF)

◦ OAF é um fator de absorção oral específico da

substância

◦ Assumir 100% de absorção quando não houver um

OAF disponível.

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Período de Exposição e o Slope Factor

O slope factor é baseado no tempo de

exposição durante o período de vida.

Não são feitas considerações sobre efeitos

crônicos ou subcrônicos quando utilizado o SF

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Extrapolação de Rotas

Na ausência de dados toxicológicos para uma

determinada rota de exposição, utilizar aquele

que estiver disponível para outra

RfDo = RfDi

SFo = SFi

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Hierarquia na seleção de bancos de dados

toxicológicos atualmente recomendada pela

CETESB

◦ USEPA, Integrated Risk Information System (IRIS),

atualizado mensalmente:

http://www.epa.gov/iriswebp/iris/index.html

◦ Preliminary Remediation Goals (PRG) da Região 9

da USEPA

http://www.epa.gov/region9

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Coleta de

Dados

Avaliação da

Exposição

Avaliação Preliminar

Investigação Confirmatória

Investigação Detalhada

Quantificar os riscos de substâncias individuais para

cada via de exposição

Quantificar os riscos de substâncias conjuntamente

Avaliar e apresentar as incertezas

Considerar estudos epidemiológicos específicos para

o local

CARACTERIZAÇÃO DO RISCO

Avaliação

de Dados

Seleção da Remediação

Projeto de Remediação

Remediação

Caracterização do

Risco

Avaliação da

Toxicidade

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DETERMINAÇÃO DO RISCO

SUBSTÂNCIAS NÃO CANCERÍGENAS

QR = I / RfD

QR – Quociente de risco (adimensional)

I – Ingresso da substância na via de exposição considerada

(mg/kg.dia)

RfD – Dose de referência (mg/kg.dia)

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DETERMINAÇÃO DO RISCO

SUBSTÂNCIAS NÃO CANCERÍGENAS

Múltiplas vias de exposição

IRa = QR1 + QR2 + ... + QRn

IRa – Índice de risco para a substância “a”

QRn – Quociente de risco para a via de exposição “n”

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DETERMINAÇÃO DO RISCO

SUBSTÂNCIAS NÃO CANCERÍGENAS

Risco final

IRT = IRa + IRb + ... + IRi

IRT – Índice de risco final

IRi – Índice de risco para a substância “i”

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DETERMINAÇÃO DO RISCO

SUBSTÂNCIAS CANCERÍGENAS

RISCO = I x SF

Risco – Probabilidade de um indivíduo contrair câncer

(adimensional)

I – Ingresso diário médio da substância na via de exposição

considerada (mg/kg.dia)

SF – Fator de Carcinogenicidade (mg/kg.dia)-1

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DETERMINAÇÃO DO RISCO

SUBSTÂNCIAS CANCERÍGENAS ou NÃO

RISCO = concentração no

ponto de exposição/meta de

remediação

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EXPECTATIVA DE PERDA DE VIDA (Baseada em 70 anos de vida média)

Atividade

Pobreza (EUA)

Fumante (1 maço/dia-homem)

Homem Solteiro

Mulher Solteira

Fumante (1maço/dia-mulher)

Desempregado (1 ano)

Uso Abusivo de Álcool

Dirigir Automóveis

Fumante Passivo

Pasta de Amendoim

(1 colher sopa/dia)

Beber Água Clorada

Anos Perdidos

10

6.4

6

3

2.3

1.5

0.65

0.5

0.14

0.003

0.0015

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RISCOS COMPARATIVOS PROBABILIDADES DURANTE O

PERÍODO DE VIDA

• MORTE POR CÂNCER: 1 EM 4

• MORTE ACIDENTAL: 1 EM 23

• ELETROCUSSÃO POR RAIOS: 1 EM 9000

• ELETROCUSSÃO DOMÉSTICA: 1 EM 14000

• PASTA DE AMENDOIM DIARIAMENTE: 1 EM 2000

• INGESTÃO MODERADA DE ÁLCOOL: 1 EM 700

• MORTE NO TRABALHO: 1 EM 250

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SEGURANÇA

A Qualidade ou Estado de possuir um Nível de Risco Aceitável .

PREVENÇÃO e CORREÇÃO

São adotadas para manter a segurança humana e o meio ambiente.

NADA É ABSOLUTAMENTE SEGURO!

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PORQUE ACEITAR RISCOS?

O que determina a aceitabilidade de um risco?

I. Um benefício deve justificar um risco.

II. Risco 1 pode ser menor que um Risco 2 associado com o benefício.

III. Risco 1 deve ser percebido como sendo menor que o Risco 2.

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Meta de Risco

Padrão Genérico

Custo Total ($)

Risco Total

Processo de Remediação

Concentração do

Poluente

O que deve-se esperar de um Processo de

Ações Corretivas?

Resultados Protetores e Atingíveis

• Conduzir ações de remediação quando apropriadas para atingir os critérios legais.

• Concentração do poluente avaliada com base na exposição e no risco.

• Redução de massa pode ou não pode resultar na redução de risco mais eficiente.

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Avaliação de Risco Ecológico

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Avaliação de Risco Ecológico

A Avaliação de Risco Ecológico deverá ser elaborada nas

situações em que exista ecossistema natural sob

influência ou que possam estar sob influência de uma

Área Contaminada sob Investigação (ACI).

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QUESTÕES

1. O que é um ecossistema natural?

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Avaliação de Risco Ecológico

A Avaliação de Risco Ecológico tem como objetivo

verificar a ocorrência de risco para uma espécie,

comunidade ou ecossistema. Deve ser realizada por

Unidade de Exposição e por compartimento ambiental,

considerando efeitos diretos e indiretos aos receptores

ecológicos, estruturais e funcionais, nas escalas espacial

e temporal.

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Avaliação de Risco Ecológico

O Plano de Avaliação de Risco contendo o Modelo

Conceitual e a metodologia a ser empregada deverá ser

submetida previamente à avaliação da CETESB.

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Execução da Avaliação de Risco

MCA 3

MCA 4

Manual de ACs

Normas técnicas

nacionais e

internacionais

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ASTM E2205 / E2205M - 02(2014)

Standard Guide for Risk-Based Corrective Action for

Protection of Ecological Resources

ASTM E2020 - 16

Standard Guide for Data and Information Options for

Conducting an Ecological Risk Assessment at

Contaminated Sites

ASTM E1848 - 96(2014)

Standard Guide for Selecting and Using Ecological

Endpoints for Contaminated Sites

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AR Ecológico - Exigências

Apresentar Modelo Conceitual da Avaliação de Risco Ecológico,

contendo:

i. A identificação das unidades de exposição por compartimento

ambiental;

ii. A identificação dos receptores potenciais e presentes em cada

uma das unidades de exposição;

iii. A identificação das Substâncias Químicas de Interesse por

unidade de exposição;

iv. A identificação dos caminhos de exposição relacionados a todos

receptores identificados, por unidade de exposição, considerando

todos os caminhos reais e potenciais, atuais e futuros;

v. O Modelo Conceitual 3 (MCA 3), relativo à Investigação

Detalhada;

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AR Ecológico - Exigências

b. Apresentar a Metodologia de Avaliação de Risco Ecológico

contendo:

i. Descrição e justificativa da metodologia selecionada;

ii. Apresentação das linhas de evidências, considerando no mínimo

três linhas: química, ecotoxicológica e ecológica;

iii. Descrição de incertezas analíticas e de modelos;

iv. Apresentação dos critérios de avaliação para cada linha de

evidência e por compartimento ambiental;

v. Apresentação da base dos cálculos de risco, informando o nível de

risco aceitável;

vi. Identificação de área de referência com características

semelhantes à área contaminada, por compartimentos ambientais;

vii. Descrição e localização dos pontos de coleta por Unidade de

Exposição;

viii. Descrição e justificativa das metodologias de amostragem e de

ensaios.

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AR Ecológico - Exigências

A interpretação dos resultados da Avaliação de Risco Ecológico

deverá incluir:

i. A quantificação do risco para cada substância química de interesse,

em cada caminho de exposição considerado em cada unidade de

exposição;

ii. A quantificação do risco total para cada unidade de exposição;

iii. O cálculo das Concentrações Máximas Aceitáveis (CMA) para

cada substância química de interesse em cada compartimento do

meio, por unidade de exposição;

iv. Mapas de risco com a indicação dos receptores e os hot spots;

v. A conclusão acerca da necessidade de implementação de medidas

de intervenção

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Avaliação de Risco – Padrões Legais

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Padrões Legais

• Portaria do Ministério da Saúde 2914/2011

A existência de risco para ingestão de águas

subterrâneas será confirmada quando for constatado que

a concentração das substâncias químicas de interesse

nas amostras coletadas em poços e nascentes de

captação de água para abastecimento ou em poços de

monitoramento, ultrapassam o padrão de potabilidade.

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Padrões legais

• Resolução CONAMA 357/2005

A existência de risco à qualidade do corpo d’água será

confirmada quando forem observadas concentrações das

substâncias químicas de interesse acima dos padrões

legais citados, nos pontos de conformidade posicionados

junto ao corpo d’água superficial.

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AR Padrões Legais - Exigências

a) Texto explicativo, plantas e seções, indicando a

posição dos receptores (corpos d’água superficiais,

poços de abastecimento de água e nascentes) e pontos

de conformidade, além da distribuição das concentrações

de cada substância química de interesse;

b) Mapas de risco com a indicação dos receptores;

c) Conclusão sobre a necessidade de implementação de

medidas de intervenção.

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Avaliação de Risco

Padrões legais e modelagem

• Comportamento temporal da contaminação

• Verificação de alterações nos cenários de exposição

• Prever a potencial alteração da qualidade de recursos hídricos superficiais e subterrâneos

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Modelagem & Padrões Legais

No caso da verificação da ultrapassagem dos padrões

legais para as águas subterrâneas por meio de modelos

matemáticos, a modelagem deverá contemplar o

transporte tridimensional das substâncias químicas de

interesse, assim como os efeitos de retardamento, a

influência de eventual bombeamento de poços de

captação e outras interferências

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Modelagem & Padrões Legais -

Exigências

a) Texto explicativo, plantas e seções, para cada

substância química de interesse, indicando a posição dos

receptores e a distribuição das concentrações das

substâncias químicas de interesse atual e futura obtida

por modelagem matemática;

b) A partir da modelagem, apresentar as concentrações

máximas aceitáveis (CMA), em plantas e seções, para

cada substância química de interesse junto a cada

receptor e nos hot spots;

c) Conclusão sobre a necessidade de implementação de

medidas de intervenção.

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Modelagem na ID

Nesta etapa, visando subsidiar a execução da etapa de

Avaliação de Risco, será necessário estabelecer as

substâncias químicas de interesse e determinar suas

concentrações nos meios investigados, especialmente

nos hot spots ou centros de massa, assim como as

concentrações que atingem ou atingirão os

receptores identificados, tanto na área interna como

nas áreas externas. Essa determinação deve ser

realizada com base nos resultados analíticos obtidos

por meio de métodos diretos de investigação e por

meio de modelos matemáticos para determinação das

concentrações no futuro.

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Avaliação de Risco

Risco à vida

• Caracterizar o vínculo entre a contaminação e o risco existente

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Avaliação de Risco à Segurança -

Exigências

a) Texto explicativo, plantas e seções, indicando a posição

dos receptores e a distribuição das concentrações das

substâncias químicas de interesse;

b) Mapas de risco com a indicação dos receptores;

c) Conclusão sobre a necessidade de implementação de

medidas de intervenção.

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Avaliação de Risco à Segurança -

Exigências

Observação 1: Nos casos em que seja constatada

exposição aguda aos contaminantes ou condição de risco

à segurança dos receptores, as medidas emergenciais

deverão ser prontamente adotadas, conforme determina o

artigo 19 do Decreto nº 59.263/2013 e apresentado o

Relatório das Medidas Emergenciais que foram adotadas.

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Relatório

a) Texto contendo conclusão acerca da existência de risco acima dos

níveis considerados aceitáveis e da necessidade de adoção de

medidas de intervenção;

b) Análise das incertezas associadas à Avaliação de Risco realizada;

c) Texto e ilustrações com o Modelo Conceitual (MCA 4);

d) Proposta de Plano de Monitoramento para Encerramento, nos

casos em que a área sob avaliação tenha sido classificada como Área

em Processo de Monitoramento para Encerramento (AME);

e) Identificação de todos os Responsáveis Legais e do Responsável

Técnico (conforme artigo 18 do Decreto nº 59.263/2013),

especificando os respectivos e-mails e endereços completos;

f) Cópia atualizada (expedida há 3 meses no máximo) de todas as

matrículas do imóvel onde se localiza a área sob avaliação, nos casos

em que a área do imóvel seja composta por mais de uma matrícula,

estas deverão ser identificadas em planta.