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A liturgia deste XVII domingo do tempo comum, convida-nos a repensar a nossa vida, e desa- fia-nos a reflecr nas nossas prioridades, nos valores sobre os quais fundamentamos a nossa existência. E incenva todos os cristãos a construírem a sua vida sobre os valores propostos por Jesus. Na primeira leitura (1 Reis 3,5.7-12) somos desafiados a colocar o nosso olhar no exemplo de Salo- mão, rei de Israel. Ele é o protópo do homem sábio”, que consegue perceber e escolher o que é importante e que não se deixa seduzir e alienar por valores efémeros. Na segunda leitura (Rom 8,28-30) São Paulo conta, aos nossos olhos de crianças deslumbradas, a história verdadeira que o amor de Deus já fez acontecer na nossa vida: já fomos chamados, conhecidos, predesnados, jusficados e glorificados por Deus! Por isso, damos graças a Deus! No Evangelho (Mt 13,44-52), Jesus volva a ulizar a linguagem das parábolas, comparando o reino de Deus como um tesouro”. Através desta linguagem, Jesus recomenda aos seus seguidores que façam do Reino de Deus a sua prioridade fundamental. Mas para que isso aconteça é ne- cessário submeter a nossa vida àquela intensa rajada de verbos: Vai, vende, dá, vem e segue- Me(Mt 19,21). Boletim Paroquial de Caminha e Vilarelho ANO LVI BOLETIM N.º 1118 DOMINGO, 30 JULHO 2017 «Dai, portanto, ao vosso servo um coração inteligente, para saber distinguir o bem do mal…» XVII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A

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Page 1: «Dai, portanto, ao vosso servo um coração inteligente ... · Boletim Paroquial de Caminha e Vilarelho ANO ... SINAL DE ESPERANÇA PARA O NOSSO TEMPO Carta Pastoral da ... - Ana

A liturgia deste XVII domingo do tempo comum, convida-nos a repensar a nossa vida, e desa-fia-nos a reflectir nas nossas prioridades, nos valores sobre os quais fundamentamos a nossa existência. E incentiva todos os cristãos a construírem a sua vida sobre os valores propostos por Jesus. Na primeira leitura (1 Reis 3,5.7-12) somos desafiados a colocar o nosso olhar no exemplo de Salo-mão, rei de Israel. Ele é o protótipo do homem “sábio”, que consegue perceber e escolher o que é importante e que não se deixa seduzir e alienar por valores efémeros. Na segunda leitura (Rom 8,28-30) São Paulo conta, aos nossos olhos de crianças deslumbradas, a história verdadeira que o amor de Deus já fez acontecer na nossa vida: já fomos chamados, conhecidos, predestinados, justificados e glorificados por Deus! Por isso, damos graças a Deus! No Evangelho (Mt 13,44-52), Jesus volva a utilizar a linguagem das parábolas, comparando o reino de Deus como um “tesouro”. Através desta linguagem, Jesus recomenda aos seus seguidores que façam do Reino de Deus a sua prioridade fundamental. Mas para que isso aconteça é ne-cessário submeter a nossa vida àquela intensa rajada de verbos: “Vai, vende, dá, vem e segue-Me” (Mt 19,21).

Boletim Paroquial de Caminha e Vilarelho ANO LVI • BOLETIM N.º 1118 DOMINGO, 30 JULHO 2017

«Dai, portanto, ao vosso servo um coração inteligente,

para saber distinguir o bem do mal…»

XVII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A

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«A fé é uma grande coisa que temos»

Não se pode esquecer tão depressa a tragédia que o fogo levou a Pedrogão Grande, Casta-nheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Góis. Confesso que “perdi” algumas horas diante da televisão, mas foi uma forma de estar junto de quem passava horas a fio de “noite escura” e “calvário”. Segui várias reportagens e ouvi palavras de comentadores, peritos, responsá-veis de serviços públicos, políticos, etc. Já não me lembro de muitas coisas que ouvi, mas o que não posso esquecer, de maneira alguma, são as palavras repetidas por aqueles que, depois da deportação salvadora, regressaram às suas casas: isto era um inferno, foi um ver-dadeiro milagre, a fé é uma grande coisa que temos. Três expressões de conteúdos difíceis de analisar, mas pronunciadas de forma ver-dadeira e sentida na pele. Não sei porquê, mas a cada passo vem-me à memória a ima-gem de uma capelinha lá no alto, as chamas do fogo por ali perto a assustar a noite, as figuras “desfiguradas” dos bombeiros e uma senhora idosa a repetir: a fé é uma grande coisa que temos. Estou convencido que esta idosa não precisou nem estava à espera da acção dos psicólogos para a consolar ou “re-animar”, pois já tinha dentro de si a força, a esperança, o refrigério que não lhe deixou queimar a alma, nem desfalecer o corpo. Nes-te lugar de “calvário”, estava uma mulher dolorosa que, de pé como Maria junto à cruz de Jesus, meditando em tudo o que guardava no seu coração, deixou uma frase que se pode explanar muito bem com este hino litúrgico:

Atei os meus braços com a tua Lei, Senhor,

e nunca os meus braços chegaram tão alto.

Ceguei os meus olhos com a tua Luz, Senhor,

e nunca os meus olhos viram tão longe!

Só desde que Te dei a minha alma, Senhor, ela é verdadeiramente minha.

Por isso, hei-de subir até à vida, despedaçando o corpo na subida.

Por isso, hei-de gritar, de porta em porta, a mentira das noites sem estrelas;

Hei-de fazer florir açucenas nos meus lábios;

hei-de apertar a mão que me castiga; hei-de beijar a cinza dos escombros;

hei-de esmagar a dor e hei-de trazer, aqui,

sobre os meus ombros, a tua cruz, Senhor!

Ofício de leituras - Sexta-feira

FÁTIMA, SINAL DE ESPERANÇA PARA O NOSSO TEMPO

Carta Pastoral da Conferência Episcopal Por-tuguesa no Centenário das Aparições de Nos-sa Senhora em Fátima

Uma bênção para a Igreja e para o mundo Dom e interpelação 3. O ciclo das aparições de 1917 encerrou em 13 de Outubro e as últimas palavras do relato de Lúcia, na sua “Quarta Memória”, falam da bênção então dirigida ao mundo: «Desaparecida Nossa Senhora, na imensa distância do firmamento, vimos, ao lado do sol, S. José com o Menino e Nossa Senhora vestida de branco, com um manto azul. S. José com o Menino pareciam abençoar o Mundo com uns gestos que faziam com a mão em forma de cruz. Pouco depois, desva-necida esta aparição, vi Nosso Senhor e Nossa Senhora […]. Nosso Senhor parecia abençoar o Mundo da mesma forma que S. José». Esta bênção vinha sendo anunciada pelos pastorinhos desde os meses precedentes. E

Centenário de Fátima

Miradouro do Convento

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não era algo apenas para eles, mas para a humanidade inteira. Essa bênção era a moti-vação de quanto estava a acontecer e permi-te-nos penetrar no núcleo da iniciativa de Deus que, na presença cheia de luz e de bele-za da Virgem Maria, mostrava a sua proximi-dade misericordiosa, junto do seu povo pere-grino. No meio de situações verdadeiramente dra-máticas, quando muitos contemporâneos estavam dominados pela angústia e a incerte-za, quando a força do mal e do pecado pare-cia impor o seu domínio, a Virgem Maria faz brilhar em todo o seu esplendor a vontade salvífica de Deus, uma bênção que revela a extensão da sua ternura a todas as criaturas. O seu convite à conversão, à oração e à peni-tência pretende desbloquear os obstáculos que impedem os seres humanos de experi-mentar uma bondade que procede de Deus e foi depositada no coração humano. A Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa mãe, sai ao encontro dos seus filhos peregrinos a partir da glória da ressurreição de seu filho Jesus, para lhes oferecer consolação, estímu-lo e alento. Envolvidos por essa bênção, os três pastorinhos mostraram-se dispostos, pela boca de Lúcia, a serem louvor da glória de Deus e a entregarem-se plenamente aos desígnios de misericórdia que Deus manifes-tava através das aparições.

Continua no próximo boletim…

Dia 30: - Maria Isabel N. Afonso Cordeiro; - António Joaquim Calçada Maciel; - Ana Carolina Patrício Paço; - Ana Sofia Rodrigues Morais; - Aida da Ascensão Rio Tinto Costa. Dia 31: - Domingos Silva Aragão Pereira; - Ana Isabel M. Vaz Soutulho; - Armandino Vilaça de Almeida; - António José Sobral Pereira; - Maria Fernanda G. Sobral A. Ferreira; - Arminda Barge Lima; - Dalila Pereira Ferro E. Pinto; - João Manuel F. Felgueiras da Silva. Dia 01: - Manuel Lopes; - Maria Manuela Santos F. Lázaro; - Eduardo Alves Araújo; - Joana Maria Pinto Vila Pouca; - João Pedro Beites Gonçalves; - Inês Gomes Rodrigues. Dia 02: - António da Silva Vieira. Dia 03: - Júlia Paula P. Pereira da Costa; - Maria da Piedade de Abreu V. Lourenço; - Carla Judite B. Oliveira Rodrigues; - Tiago Alexandre Fernandes Passos; - Soraia Amorim Pedrulho. Dia 04: - António Domingos da Silva Ribas; - Mário Rui Afonso Braga; - Luna Soares Loureiro. Dia 05: - Liliana Cristina Santos Pinto; - Luís Alexandre M. Damião da Silva; - Ana Luísa Fonseca Rodrigues.

Aniversários

O Aluno Ao ver que teve más notas, o Pedro começa a chorar. A professora, com dó, diz: - Não chores. És um rapaz bonito e se cho-ras, vais ficar feio quando cresceres! - Então a senhora deve ter chorado muito quando era criança, não foi?

Sorria! - Informamos toda a comunidade, que na

próxima Sexta-feira, dia 04 de Agosto da-rão início as Novenas em honra de Santa Rita de Cássia todos os dias às 21H30 até ao Sábado, dia 12 de Agosto, na Igreja da Misericórdia de Caminha.

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Propriedade: Director: Colaborador: Publicação: Tiragem: Tel.:

E-mail: Site:

Dia Hora Intenções/Local

Segunda-Feira a Sábado

08h00 Convento de Santo António

Segunda-Feira 31 Julho

19h00

S. Inácio de Loiola, Presbítero Capela de Nossa Senhora da Agonia

Terça-Feira 01 Agosto

19h00

S. Afonso Maria de Ligório, Bispo e Doutor da Igreja Igreja Matriz de Caminha - Vetúria Jorge de Matos Esteves, Almas do Purgatório e Maria da Conceição Matos Sousa; - José Manuel Pereira Brochas, pai, avós e tios.

Quarta-Feira 02 Agosto

08h30 Igreja da Misericórdia de Caminha - João Luís Lourenço Ribeiro, avós e padrinho.

Sexta-Feira 04 Agosto

19h00

21h30

S. João Maria Vianney, Presbítero Igreja Matriz de Caminha - Lino José Portela, pais, sogros, cunhados e sobrinhos; - Maria Celeste Gandarachão Alves, pais e família. Igreja da Misericórdia de Caminha Início das Novenas em honra de Santa Rita de Cássia

Sábado 05 Agosto

18h00

19h15

21h30

Igreja Matriz de Caminha - Armando José Jorge de Matos; - Isac Gonçalves Presa e família; - Laurinda Fernandes Pereira Carvalho, pais e sogros; - Maria das Dores Penha e António Martins. Igreja Paroquial de Vilarelho - Carlos Alberto, tios e avós. Igreja da Misericórdia de Caminha Novena em honra de Santa Rita de Cássia

Domingo 06 Agosto

11h30

21h30

XVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM Igreja Matriz de Caminha - Dom da Vida; - Maria Beatriz Azevedo Felgueiras Carvalho. Igreja da Misericórdia de Caminha Novena em honra de Santa Rita de Cássia

Serviço Religioso da Semana