dados da mantenedora - uniderp.br uniderp 2017 - 2021.pdf · tabela 12 - plano de metas para o...

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Dados da Mantenedora

Anhanguera Educacional Participações S.A. – Código e-MEC: 2600

CNPJ: 05.808.792/0001-49

Endereço completo: Rua Alameda Maria Tereza, 4266 - Dois Córregos. Município: Valinhos

- SP

CEP: 13278-181

Telefone: (19) 3517-1700

Natureza jurídica: Sociedade Anônima

Registro contrato social: 550.143/17-8 na Junta Comercial do Estado de São Paulo

Dados da Instituição

Código E-MEC: Uniderp - 671

Portaria de credenciamento: Decreto nº78375 de 03/09/1976

Portaria de recredenciamento: Decreto s/n de 18/12/1986

Portaria de transferência de mantença: Portaria nº 1620 de 13/11/2009

Endereço completo: Rua Ceará, nº333 - Bairro: Miguel Couto

Município: Campo Grande-MS

CEP: 79.003-010

Telefone:(67) 3348-8000

Sítio: www.uniderp.com

3

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Microrregiões do Estado do Mato Grosso do Sul ..................................... 17

Figura 2 - Organograma Institucional ............................................................................... 43

Figura 3 – Os Cinco Patamares do KLS ......................................................................... 112

Figura 4 - Matriz dos EDs ................................................................................................... 114

Figura 5 - Realização dos EDs .......................................................................................... 115

Figura 6 - Infraestrutura Tecnológica dos Polos EaD ................................................ 151

Figura 7- Etapas do PIC ...................................................................................................... 159

Figura 8 - Sistema de Transmissão via satélite ........................................................... 277

Figura 9 - Dinâmica do Processo ..................................................................................... 311

Figura 10- Etapas do Processo ........................................................................................ 314

4

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Cursos de Graduação - Modalidade Presencial ......................................... 58

Tabela 2 - Cursos de Graduação - Modalidade a Distância ........................................ 61

Tabela 3 - Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu .................................................... 67

Tabela 4 - Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu - Modalidade Presencial .......... 67

Tabela 5 - Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu - Modalidade a Distância ....... 68

Tabela 6 - Cursos de Extensão ........................................................................................... 68

Tabela 7 - Implantação de Cursos de Graduação - Modalidade Presencial ........... 70

Tabela 8 - Implantação de Cursos de Graduação - Modalidade a Distância .......... 72

Tabela 9 - Implantação de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu - Modalidade

Presencial ................................................................................................................................. 72

Tabela 10 - Implantação de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu - Modalidade a

Distância ................................................................................................................................... 73

Tabela 11 - Implantação de Cursos de Extensão ........................................................... 74

Tabela 12 - Plano de Metas para o Ensino..................................................................... 124

Tabela 13 - Plano de Metas para a Educação a Distância ......................................... 153

Tabela 14 - Plano de Metas para a Pesquisa e Pós-Graduação ............................... 170

Tabela 15 - Metas de Atendimento por Programa de Extensão ............................... 176

Tabela 16 - Metas de participantes nos principais projetos de Extensão ............ 176

Tabela 17 - Metas para Novos Projetos de Extensão ................................................. 177

Tabela 18 - Projetos de Responsabilidade Social ....................................................... 187

Tabela 19 - Metas para a Extensão e Responsabilidade Social ............................... 194

Tabela 20 - Plano de Metas para a Comunicação ........................................................ 206

Tabela 21 - Plano de Metas para a Gestão de Pessoas ............................................. 217

Tabela 22 - Instalações Administrativas e Acadêmicas ............................................. 219

Tabela 23 - Infraestrutura Física e Equipamentos do NEaD ..................................... 241

Tabela 24- Número de máquinas por laboratório ........................................................ 286

Tabela 25 - Número de máquinas por laboratório ....................................................... 287

Tabela 26- Computadores disponíveis aos professores nas Coordenações de

curso ........................................................................................................................................ 287

Tabela 27 - Computadores disponíveis aos professores nas Coordenações de

curso ........................................................................................................................................ 288

Tabela 28- Biblioteca Unidade Matriz .............................................................................. 289

Tabela 29 - Biblioteca Unidade Agrárias ........................................................................ 290

Tabela 30- Acervo de Livros por Área do Conhecimento ......................................... 292

Tabela 31 - Acervo de Livros por Área do Conhecimento ........................................ 293

Tabela 32 - E-Books ............................................................................................................. 294

Tabela 33 - Periódicos Eletrônicos da Base EBSCO .................................................. 294

Tabela 34 - Periódicos Eletrônicos Outras Bases ....................................................... 295

Tabela 35 - Jornais ............................................................................................................... 295

Tabela 36 - Ampliação do Acervo Geral - Unidade Matriz ......................................... 300

Tabela 37 - Ampliação do Acervo Geral - Unidade Agrárias .................................... 301

Tabela 38 - Plano de Metas para Expansão de Infraestrutura - Unidades Matriz e

Agrárias................................................................................................................................... 305

Tabela 39- Ritual de Gestão da Autoavaliação EaD .................................................... 311

Tabela 40- Cronograma do Processo de Autoavaliação ........................................... 321

5

Tabela 41 - Plano de Ação.................................................................................................. 324

Tabela 42 - Plano de Metas para a Autoavaliação ....................................................... 328

Tabela 43 - Atendimentos NUEEI e NAID - 2016 ......................................................... 346

Tabela 44 - Oferta de bolsas .............................................................................................. 347

Tabela 45 - Plano de Metas para o Atendimento ao Discente .................................. 355

Tabela 46 -Resultados Ensino Presencial e EaD ......................................................... 357

Tabela 47 - Ensino Presencial ........................................................................................... 358

Tabela 48 - Ensino EaD ....................................................................................................... 359

Tabela 49 - Plano de Investimentos - Valores em R$ (000) ....................................... 360

Tabela 50 - Programas do Stricto Sensu ....................................................................... 361

Tabela 51 - Áreas de Concentração e Linhas de Pesquisa ....................................... 361

Tabela 52 - Orçamento para Pesquisa ............................................................................ 362

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ACO – Atividade Complementar Obrigatória

AEE – Atendimento Educacional Especializado

AV – Avaliação Virtual

AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem

BOA – Banco de Objetos de Aprendizagem

CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

CDD – Classificação Decimal Dewey

CDU – Classificação Decimal Universal

CEP – Conselho de Ética e Pesquisa

CEUA – Conselho de Ética no Uso de Animais

CKS – Central Kroton de Suprimentos

CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

CONEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

CONSU – Conselho Universitário

CPA – Comissão Própria de Avaliação

DCN – Diretrizes Curriculares Nacionais

DGA – Diretoria de Gestão de Alunos

DI – Disciplina Interativa

EBB – Empréstimo entre Bibliotecas

ED – Estudos Dirigidos

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IC – Iniciação Científica

IES – Instituição de Ensino Superior

INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Teixeira

INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial

KLS – Kroton Learning System

FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos

LDD – Livro Didático Digital

NAID – Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos

NDE – Núcleo Docente Estruturante

7

NUEEI – Núcleo de Educação Especial Inclusiva

PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional

PIC – Programa de Iniciação Científica

PNE – Programa Nacional de Ensino

PPI – Projeto Pedagógico Institucional

PPMO – Project Portfolio Management Office

SGI – Sistema de Gestão Integrado

SRA – Setor de Registro Acadêmico

SRD – Setor de Registro de Diplomas

SISCON – Sistema de Conteúdo

TCC- Trabalho de Conclusão de Curso

TIC – Tecnologias de Informação de Comunicação

8

Sumário

1 PERFIL INSTITUCIONAL ...................................................................................................................... 15

CONTEXTO EDUCACIONAL DA UNIDERP ........................................................................................................... 15 1.1.1 Histórico da Implantação e Desenvolvimento da Uniderp ........................................................ 25

AS EXPERIÊNCIAS DA UNIDERP COM A EAD ...................................................................................................... 27 MISSÃO, VISÃO E VALORES ........................................................................................................................... 32 A KROTON EDUCACIONAL ............................................................................................................................. 33

1.4.1 Relacionamento com a Kroton Educacional ............................................................................. 35

2. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA .................................................................................................... 42

2.1 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA .............................................................................................................. 42 2.1.1 Organograma Institucional ....................................................................................................... 43

2.2 CONSELHO UNIVERSITÁRIO – CONSU ...................................................................................................... 43 2.3 CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – CONEPE ........................................................................... 44 2.4 REITORIA ............................................................................................................................................. 46

2.4.1 Reitor ........................................................................................................................................ 46 2.5 PRÓ-REITORIA DE ENSINO A DISTÂNCIA ..................................................................................................... 46

2.5.1 Núcleo de Educação a Distância – NEaD .................................................................................. 47 2.6 PRÓ-REITORIA DE ENSINO PRESENCIAL ...................................................................................................... 47 2.7 PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO-SENSU E PESQUISA .................................................................. 47 2.8 DIRETORIA DE GESTÃO DE POLOS DE APOIO PRESENCIAL ............................................................................... 48 2.9 COORDENADORIA DE EXTENSÃO ............................................................................................................... 49 2.10 COORDENADORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PRESENCIAL ................................................................ 50 2.11 COLEGIADO DE UNIDADE ...................................................................................................................... 50 2.12 COLEGIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU ..................................................................................... 50 2.13 COLEGIADO DE CURSO DE GRADUAÇÃO NO ENSINO PRESENCIAL .................................................................. 51 2.14 COLEGIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU NO ENSINO PRESENCIAL ........................................................ 51 2.15 COLEGIADO DE CURSO DE GRADUAÇÃO NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ............................................................. 51 2.16 COLEGIADO DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU NA MODALIDADE A DISTÂNCIA ................................. 51 2.17 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – NEAD .......................................................................................... 52 2.18 DIRETORIA DE UNIDADE ....................................................................................................................... 52 2.19 DIRETORIA ACADÊMICA ........................................................................................................................ 53 2.20 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE ............................................................................................... 53 2.21 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA .............................................................................................. 54 2.22 COMISSÃO PERMANENTE DE SUPERVISÃO E ACOMPANHAMENTO - CPSA ...................................................... 55 2.23 COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE SOCIAL DO PROUNI - COLAPS........................................... 56 2.24 OUTROS ÓRGÃOS (DE APOIO, SUPLEMENTARES, ASSESSORAS, CONFORME PREVISTO NO REGIME INTERNO) ........ 57 3. 1 CURSOS DE GRADUAÇÃO: BACHARELADO, LICENCIATURA, CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA IMPLANTADOS –

MODALIDADE PRESENCIAL ............................................................................................................................ 58 3.2 CURSOS DE GRADUAÇÃO: BACHARELADO, LICENCIATURA, CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA IMPLANTADOS –

MODALIDADE A DISTÂNCIA ........................................................................................................................... 61 3.3 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU ............................................................................................ 67 3.4 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU MODALIDADE PRESENCIAL ............................................................. 67 3.5 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU MODALIDADE A DISTÂNCIA ............................................................ 67 3.6 CURSOS DE EXTENSÃO .................................................................................................................... 68 3.7 PROGRAMA DE ABERTURA DE CURSOS DE GRADUAÇÃO: BACHARELADO, LICENCIATURA, CURSO SUPERIOR DE

TECNOLOGIA – MODALIDADE PRESENCIAL, A SEREM OFERTADOS NO PERÍODO DE VIGÊNCIA DESTE PDI ....................... 70 3.8 PROGRAMA DE ABERTURA DE CURSOS DE GRADUAÇÃO: BACHARELADO, LICENCIATURA, CURSO SUPERIOR DE

TECNOLOGIA – MODALIDADE A DISTÂNCIA A SEREM OFERTADOS NA VIGÊNCIA DESTE PDI......................................... 72

9

3.9 PROGRAMA DE ABERTURA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU – MODALIDADE PRESENCIAL, A SEREM

OFERTADOS NA VIGÊNCIA DESTE PDI ............................................................................................................... 72 3.10 PROGRAMA DE ABERTURA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU – MODALIDADE A DISTÂNCIA, A SEREM

OFERTADOS NA VIGÊNCIA DESTE PDI ............................................................................................................... 73 3.11 PROGRAMA DE ABERTURA DE CURSOS DE EXTENSÃO ................................................................................. 74 3.12 POLOS DE APOIO PRESENCIAL ................................................................................................................ 74

3.12. 1 Programa de Abertura de Polos de Apoio Presencial para a Educação a Distância .............. 75

4. PROJETO PEDAGÓGIO INSTITUCIONAL – PPI ................................................................................... 77

4.1 IDENTIDADE DA INSTITUIÇÃO ................................................................................................................... 77 4.2 OBJETIVOS INSTITUCIONAIS ..................................................................................................................... 79 4.3 POLÍTICAS ACADÊMICAS ......................................................................................................................... 80

4.3.1 Políticas Educacionais ............................................................................................................... 80 4.3.2 Políticas de Gestão Acadêmica ................................................................................................. 81

4.4 POLÍTICAS DE ENSINO ............................................................................................................................. 82 4.5 POLÍTICAS DE EXTENSÃO ......................................................................................................................... 83 4.6 POLÍTICAS DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO .............................................................................................. 84 4.7 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ...................................................................................................... 85 4.8 POLÍTICAS DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................................................................... 86 4.9 POLÍTICAS DE RECURSOS HUMANOS.......................................................................................................... 87

4.9.1 Políticas de Formação e Capacitação do Corpo Docente .......................................................... 87 4.9.2 Políticas de Capacitação do Pessoal Técnico-Administrativo ................................................... 88 4.9.3 Políticas do Plano de Carreira Docente ..................................................................................... 88 4.9.4 Políticas do Plano de Carreira Técnico-Administrativo ............................................................. 89

4.10 POLÍTICAS DE COMUNICAÇÃO ................................................................................................................ 89 4.11 POLÍTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL................................................................................................. 90 4.12 POLÍTICAS DE PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE ..................................................................................... 91 4.13 POLÍTICAS DE RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS ................................................................................................. 91 4.14 POLÍTICAS DE PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA CULTURAL, DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA E DO PATRIMÔNIO CULTURAL ... 92 4.15 POLÍTICA DE MANUTENÇÃO E GUARDA DO ACERVO ACADÊMICO.................................................................. 92 4.16 POLÍTICAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO ...................................................................................................... 93 4.17 POLÍTICAS PARA OS DISCENTES ............................................................................................................... 93

5. ENSINO ............................................................................................................................................ 95

5.1 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ..................................................................................................... 95 5.1.1 Princípios Filosóficos e Pedagógicos do Ensino por Competência ............................................ 96 5.1.2 Kroton Learning System (KLS) ................................................................................................... 97 5.1.3 O Currículo por Competências .................................................................................................. 99 5.1.4 Definindo Competência ........................................................................................................... 101

5.2 METODOLOGIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM ........................................................................................... 103 5.2.1 Plano de Ensino ....................................................................................................................... 104

5.3 O PDCA NO MODELO ACADÊMICO DO KLS ............................................................................................. 106 5.4 ESTUDOS DIRIGIDOS – EDS ................................................................................................................... 112 5.5 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO .................................................................................................. 115 5.6 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ............................................................................................ 117 5.7 PROGRAMA DE MONITORIA .................................................................................................................. 118 5.8 SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO ............................................. 119 5.9 DISCIPLINAS INTERATIVAS ..................................................................................................................... 121 5.10 CURSOS LIVRES ................................................................................................................................. 123 5.11 PLANO DE METAS PARA O ENSINO ........................................................................................................ 124

6.UNIDERP EAD .................................................................................................................................. 126

6.1 O MODELO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DA UNIDERP ................................................................................. 126

10

6.1.1 O AVA, o Portal do Aluno e a Visão Sistêmica do Processo de Ensino e Aprendizagem ......... 131 6.2 O PAPEL DO PROFESSOR E DO TUTOR NA MODALIDADE EAD DA UNIDERP ..................................................... 134

6.2.1 O Papel do Professor ............................................................................................................... 135 6.2.2 O Papel do Tutor a Distância e do Tutor Presencial ................................................................ 138

6.3 SISTEMA DE BIBLIOTECAS E BIBLIOTECA VIRTUAL ....................................................................................... 144 6.4 POLOS DE APOIO PRESENCIAL ................................................................................................................ 145

6.4.1 Infraestrutura de base tecnológica dos polos ......................................................................... 150 6. 5 A OPERAÇÃO DE EAD NA UNIDERP ........................................................................................................ 151 6.6 PLANO DE METAS PARA A MODALIDADE EAD ........................................................................................... 152

7. PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO ....................................................................................................... 154

7.1 ATIVIDADES DE PESQUISA ..................................................................................................................... 155 7.1.1 Gestão e Infraestrutura da Pesquisa....................................................................................... 155 7.1.2 Linhas e Grupos de Pesquisa ................................................................................................... 156 7.1.3 Quadro de Pesquisadores ....................................................................................................... 157 7.1.4 Programa de Iniciação Científica Presencial e EaD ................................................................. 157 7.1.5 Programa de Auxílio Evento e Publicação............................................................................... 160

7.2 EVENTOS CIENTÍFICOS INTERNOS ............................................................................................................ 161 7.3 REVISTAS CIENTÍFICAS E REPOSITÓRIO INSTITUCIONAL ................................................................................ 161 7.4 POLÍTICA DE PROPRIEDADE INTELECTUAL ................................................................................................. 162 7.5 COMITÊS DE ÉTICA ............................................................................................................................... 163

7.5.1 Comitê de Ética em Pesquisa - CEP ......................................................................................... 163 7.5.2 Comissão de Ética para o Uso de Animais - CEUA .................................................................. 164

7.6 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU .......................................................................................... 164 7.7 PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU .............................................................................................................. 168 7.8 PLANO DE METAS PARA A PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO ............................................................................ 170

8. EXTENSÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL ...................................................................................... 171

8.1 EXTENSÃO.......................................................................................................................................... 171 8.1.1 A Extensão e suas Formas de Planejamento ........................................................................... 173 8.1.2 Avaliação da Extensão ............................................................................................................ 174 8.1.3 A Extensão nos Polos de Apoio Presencial .............................................................................. 175 8.1.4 Metas de Atendimentos .......................................................................................................... 176 8.1.5 Metas de Participantes ........................................................................................................... 176 8.1.6 Metas para ampliação dos Programas de Extensão............................................................... 177

8.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL ................................................................................................................... 177 8.2.1 Laboratórios de Ensino ........................................................................................................... 181 8.2.2 Parcerias Institucionais ........................................................................................................... 186 8.2.3 Fundação Manoel de Barros – FMB ........................................................................................ 187

8.3 INCLUSÃO SOCIAL ................................................................................................................................ 190 8.4 MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL .............................................................................................. 190 8.5 RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS ................................................................................................................... 192 8.6 MEMÓRIA CULTURAL, DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA E DO PATRIMÔNIO CULTURAL ............................................... 192 8.7 SISTEMA DE GESTÃO DE AÇÕES SOCIAIS E CAPACITAÇÃO ............................................................................. 193 8.8 PLANO DE METAS DE EXTENSÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL ..................................................................... 194

9. COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE ............................................................................................... 195

9.1 CANAIS DE COMUNICAÇÃO E SISTEMAS DE INFORMAÇÕES ........................................................................... 196 9.1.1 Comunicação Externa: objetivos e canais ............................................................................... 196 9.1.2 Comunicação Interna: objetivos e canais ............................................................................... 198 9.1.3 Comunicação Com Estudantes: Canais e Objetivos ................................................................ 204

9. 2 OUVIDORIA ....................................................................................................................................... 205 9.3 PLANO DE METAS PARA A COMUNICAÇÃO................................................................................................ 206

11

10. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS ........................................................................................ 207

10.1 SELEÇÃO DE DOCENTES ...................................................................................................................... 208 10.2 POLÍTICA DE CARREIRA DOCENTE .......................................................................................................... 208 10.3 SELEÇÃO DE TUTORES ........................................................................................................................ 210 10.4 SELEÇÃO DE TÉCNICOS-ADMINISTRATIVOS ............................................................................................. 211

10.4.1 Plano de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo ............................................................. 211 10.5 POLÍTICAS DE INTEGRAÇÃO .................................................................................................................. 212 10.6 POLÍTICAS DE CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO .................................................................................. 212 10.7 POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO ............................................................................................................... 214 10.8 RESPONSÁVEIS PELA REMUNERAÇÃO ..................................................................................................... 215 10.9 METODOLOGIA DE REMUNERAÇÃO ....................................................................................................... 215 10.10 POLÍTICA DE INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS ........................................................................ 216 10.11 PLANO DE METAS PARA OS RECURSOS HUMANOS ................................................................................. 216

11. INFRAESTRUTURA ADMINISTRATIVA E ACADÊMICA .................................................................... 218

11.1 INSTALAÇÕES ADMINISTRATIVAS E ACADÊMICAS ...................................................................................... 218 11.2 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (NEAD) ......................................................................................... 239

11.2.1 Infraestrutura tecnológica do NEaD ..................................................................................... 276 11.3 POLOS DE APOIO PRESENCIAL .............................................................................................................. 280 12.4 RECURSOS DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TIC .......................................................... 283 11.5 LABORATÓRIOS ................................................................................................................................. 284 11.6 SISTEMA DE BIBLIOTECAS .................................................................................................................... 288

11.6.1 Infraestrutura Física .............................................................................................................. 289 11.6.2 Acervo ................................................................................................................................... 290 11.6.3 Política de aquisição/atualização, guarda e expansão do acervo ........................................ 291 11.6.4 Biblioteca Virtual .................................................................................................................. 293 11.6.5 Modelo de Aquisição Sob Demanda ..................................................................................... 295 11.6.6 Instrumento de Formação Cultural ..................................................................................... 296 11.6.7 Atendimento ao Público Alvo da Educação Especial ............................................................. 296 11.6.8 Atividades do Bibliotecário ................................................................................................... 297

11.6.8.1 Auxiliar ou Assistente de Biblioteca ............................................................................................... 298 11.6.9 Serviços Disponíveis .............................................................................................................. 299 11.6.10 Previsão de Ampliação do Acervo Geral por Área de Conhecimento.................................. 300

11.7 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO (SESMT) ............. 302 11.7.1 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) ............................................................ 302 11.7.2 Posto de Emergência ............................................................................................................ 303 11.7.3 Brigada de Emergência ......................................................................................................... 304

11.8 LIMPEZA, CONSERVAÇÃO E SEGURANÇA ................................................................................................ 304 11.9 PLANO DE METAS PARA A EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA ....................................................................... 304

12. AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................................... 307

12.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS .................................................................................................................... 307 12.2 POLÍTICA, PROCESSOS E INSTRUMENTOS DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................... 310

12.2.1 Processo de Autoavaliação Interna....................................................................................... 320 12.2.1.1 Avaliação Externa .............................................................................................................. 322

12.2.1.2 Coleta de Dados e Elaboração de Relatórios ................................................................................. 323 12.2.1.3 Devolutiva, Elaboração e Ajustes dos Planos de Ação ................................................................... 324 12.2.1.4 Implantação das Ações de Melhorias ............................................................................................ 325 12.2.1.5 Divulgação dos Resultados ............................................................................................................ 326 12.2.1.6 Elaboração do Relatório Anual de Autoavaliação .......................................................................... 327

12.3 PLANO DE METAS PARA A AUTOAVALIAÇÃO ........................................................................................... 328

13. ATENDIMENTO AO ESTUDANTE ................................................................................................... 331

12

13.1 SERVIÇOS DE ATENDIMENTO ACADÊMICO .............................................................................................. 332 13.1.1 Serviços de Atendimento ao Aluno do Ensino Presencial ...................................................... 333

13.1.1.1 Apoio Acadêmico ........................................................................................................................... 333 13.1.1.2 Serviço de Atendimento ao Aluno ................................................................................................. 334

13.1.1. 3 Departamento de Controle Acadêmico (DCA)................................................................... 335 13.1.2 Serviço de Atendimento ao Aluno da Educação a Distância ................................................. 336

13.1.2.1 Setor de Registro Acadêmico - SRA ............................................................................................... 338 13.1.3 Setor de Registro de Diplomas - SRD..................................................................................... 339 13.2 Programas de Apoio Pedagógico ........................................................................................ 340 13.2.1 Atendimento Educacional Especializado ao Público Alvo da Educação Especial - AAE ........ 340

13.2.1.1 O Núcleo de Educação Especial Inclusiva – NUEEI ......................................................................... 340 13.2.1.2 Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos – NAID.................................................... 343

13.3 PROGRAMA DE APOIO FINANCEIRO - PROGRAMAS DE BOLSAS DE ESTUDO ................................................... 347 13.4 REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL .............................................................................................................. 348 13.5 OUTROS SERVIÇOS DE APOIO AOS ESTUDANTES ...................................................................................... 350

13.5.1 Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA ........................................................................... 351 13.5.2.Centro de Idiomas ................................................................................................................. 351 13.5.3 Atendimento nas redes sociais ............................................................................................. 352 13.5.4 Acompanhamento de Egressos ............................................................................................. 352 13.5.5 Internacionalidade ................................................................................................................ 353

13.5.5.1 Programa de Bolsas de Mobilidade Internacional Santander ........................................................ 353 13.5.5.2 Parcerias internacionais para programas Stricto Sensu ................................................................. 354

13.5.6 Acompanhamento de Estágios Não Obrigatórios ................................................................. 354 13.6 PLANO DE METAS PARA O ATENDIMENTO AO DISCENTE ............................................................................ 355

14. SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ................................................................................................. 356

14.1 PROJEÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS – ENSINO ............................................................................... 356 14.1 PLANO DE INVESTIMENTOS .................................................................................................................. 359 14.2 PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU........................................................................................ 360

13

INTRODUÇÃO

A Uniderp é uma instituição de Ensino Superior privada,

particular no sentido estrito, com sede no município de Campo Grande, no

Estado de MS, mantida pela Anhanguera Educacional Participações S.A.

A Anhanguera Educacional Participações S.A., pessoa jurídica

de direito privado, sociedade anônima, com fins lucrativos, é registrada na Junta

Comercial do Estado de São Paulo sob o nº 550.143/17-8, com sede e foro no

município de Valinhos, no Estado de São Paulo.

No ano de 2014, após aprovação do Conselho Administrativo de

Defesa Econômica (CADE), é formalizada a fusão entre Anhanguera

Educacional Ltda. e Kroton Educacional S/A. O Grupo Kroton passou a ser a

holding, com as mantenedoras que já possuía e também a Anhanguera

Educacional.

Desde então, as instituições vêm realizando um alinhamento das

melhores práticas institucionais, garantindo, principalmente, a identidade das

Instituições de Ensino do Grupo.

Reconhecendo a necessidade e importância da Avaliação

Institucional como elemento de autogestão, a Uniderp aditou o seu Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI) considerando o novo alinhamento

institucional e o replanejamento contínuo da IES, por meio de sua Autoavaliação

Institucional e avaliações externas, demandas e necessidades cotidianas.

Para a construção do PDI, a Instituição de Ensino Superior (IES)

passou por um processo de discussão e diálogo, envolvendo todos os setores e

comunidade acadêmica, realizado em várias etapas, que proporcionou um

momento muito rico e importante de reflexão sobre onde a IES encontra-se e o

que visualiza para o futuro enquanto Instituição de Ensino Superior.

Os princípios norteadores do Plano de Desenvolvimento

Institucional da Uniderp e suas linhas de ação, em consonância com seu Projeto

de Autoavaliação Institucional envolvem todos os atores que atuam na

instituição, a fim de balizar as atividades acadêmicas desenvolvidas. É um

processo de indução de qualidade da instituição, que aproveita os resultados das

avaliações externas e internas, transformando-os em conhecimento e

possibilitando sua apropriação pelos atores envolvidos. Afinal, as ações de

14

melhoria a serem implementadas pela instituição dependem de sua própria

compreensão, de seu autoconhecimento.

O processo de Autoavaliação Institucional da Universidade

procura implementar uma prática de permanente reflexão autocrítica,

estimulando o debate interno e externo entre todos os agentes envolvidos

(alunos, docentes, gestores, técnicos-administrativos, mantenedores e

comunidade). Essa Autoavaliação é depois complementada pelos processos

avaliativos promovidos pelas comissões externas de avaliação do Ministério da

Educação e Cultura (MEC).

Este processo é baseado na busca incansável pela qualidade

dos cursos, e do desempenho de cada sujeito interveniente, que pressupõe uma

não acomodação, exigindo uma predisposição à mudança que acompanhe a

dinâmica científica, cultural, organizacional e tecnológica. A avaliação visa

nortear os rumos futuros da instituição por meio da correção de problemas, bem

como da identificação dos pontos fortes da instituição, sendo, portanto, um

instrumento valioso para a consolidação dos desejos, sonhos e aspirações da

comunidade acadêmica.

Assim, segue o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da

Uniderp, um instrumento de planejamento e gestão que considera a identidade

da Universidade, no que diz respeito à sua filosofia de trabalho, à missão a que

se propõe, às estratégias para atingir suas metas e objetivos, à sua estrutura

organizacional, ao Projeto Pedagógico Institucional com as diretrizes

pedagógicas que orientam suas ações e as atividades acadêmicas e científicas

que desenvolve ou que pretende desenvolver, as avaliações de discentes, de

cursos e institucionais internas e externas que norteiam as ações de

replanejamento e desenvolvimento contínuo e os recursos financeiros que

dispõe.

15

1 PERFIL INSTITUCIONAL

Contexto Educacional da Uniderp

A Universidade Uniderp é credenciada no cenário econômico,

social e educacional que se descreve a seguir.

O Estado de Mato Grosso do Sul (MS), desde sua criação em

1977, caracterizou-se por uma economia de base fortemente sustentada na

agropecuária, especialmente no binômio da produção de soja e bovinocultura.

Um de seus maiores desafios, desde então, tem sido transformar-se em um

centro de produção e distribuição ancorado em políticas de fomento à

agroindustrialização.

A modernização da agropecuária potencializou o Estado como

grande produtor de matéria-prima, a qual constituiu fator decisivo para a

agroindustrialização iniciada nos anos 1980, posicionando-se como setor que

agrega valor à produção estadual, possibilitando a capitalização do produtor sul-

mato-grossense e a ampliação de oportunidades de emprego e renda.1

Destacam-se outras oportunidades em desenvolvimento, como

o ecoturismo em áreas da região do Pantanal, do entorno de Coxim e Costa

Rica, além do turismo rural em todo o Estado.

Mato Grosso do Sul possui amplas reservas de riquezas

minerais, ainda subexploradas. Com a autossuficiência energética, alcançada

com a instalação das termelétricas de Campo Grande e Três Lagoas para o

aproveitamento do gás boliviano, viabilizou-se a implantação de investimentos

em polos petroquímicos e minero-siderúrgicos no eixo Três Lagoas/Campo

Grande/Corumbá.

O potencial de expansão da economia sul-mato-grossense

fortaleceu-se, nos últimos anos, por meio de expressivos investimentos em áreas

fundamentais para o desenvolvimento regional, em especial, na área energética

com o Gasoduto Bolívia/Brasil e a construção de duas termelétricas, além da

Usina Hidrelétrica de Costa Rica, da privatização da Novoeste, implantação da

1 Os dados utilizados na contextualização regional foram extraídos de: A). Diagnóstico Socioeconômico do Mato Grosso do Sul, da

Superintendência de Planejamento do Governo do Estado; B). MS Industrial, da Federação das Indústrias do Estado do Mato Grosso do

Sul (FIEMS/IEL); C). Revistas Comércio & Cia, do Sistema Fecomércio Mato Grosso do Sul; D). Perfil Socioeconômico de Campo

Grande, do Instituto Municipal de Planejamento Urbano.

16

ferrovia Ferronorte e Hidrovias Paraná-Tietê e Paraguai-Paraná, bem como a

expansão da malha rodoviária pavimentada e a ampliação da rede

armazenadora de grãos.

Diante disso, o Estado de Mato Grosso do Sul insere-se numa

posição de destaque econômico, inclusive por estar geograficamente localizado

numa posição estratégica entre mercados potenciais como o Mercosul e grandes

centros consumidores brasileiros, favorecendo o desenvolvimento de atividades

agroindustriais e de expansão do intercâmbio comercial.

Essas condicionantes ajudam a explicar o ritmo de

desenvolvimento que o Estado atravessa na conquista de novos mercados e na

agregação de valores, principalmente dentro daquelas cadeias de maior

potencial como: carnes, grãos, minérios, siderurgia, florestas, turismo, celulose

e sucroalcooleiro.

A população encontra-se distribuída em 11 Microrregiões

Geográficas (ver Figura 1).

17

Figura 1 – Microrregiões do Estado do Mato Grosso do Sul

Fonte: SEMAC/MS.

Entre os anos 2005 e 2012, a economia do Estado passou por

vários momentos com impactos diversos e importantes do ponto de vista dos

seus efeitos. O setor primário enfrentou dificuldades com redução expressiva da

produção de grãos, provocada pela escassez de chuva que já vinha desde 2004

e se prolongou até 2006. Por outro lado, o setor da indústria retomou a expansão,

principalmente nos segmentos sucroalcooleiro, papel e celulose e siderurgia,

provocando o avanço de atividades agrícolas como: a cana-de-açúcar e a

silvicultura com destaque para o eucalipto, culturas que vêm acompanhadas de

forte mecanização. A partir de 2012 a produção de grãos se recupera,

principalmente com o avanço da cultura do milho.

A população economicamente ativa do Mato Grosso do Sul

cresceu 7,1% entre os anos de 2008 e 2012, segundo o IBGE. O crescimento foi

gradativo. Em 2008, 39% dos moradores do Estado, 445,9 mil trabalhadores,

18

eram assalariados. Em 2012, a quantidade subiu para 46, %, o que representava

558,7 mil pessoas com carteira assinada. O maior salto foi registrado no intervalo

2009/2011 quando a quantidade de pessoas economicamente ativas aumentou

de 40,2% (474,6 mil trabalhadores) para 46% (544,3 mil funcionários). O estado

de Mato Grosso do Sul tinha em 2014, a maior População Economicamente Ativa

(PEA/MS) do Brasil, que representava 65,21% da população residente no

Estado. No mesmo ano, o Mato Grosso do Sul registrou o nono maior PIB per capita

do país, com R$ 30.137,58.

Setor Primário: Agropecuária

O agronegócio encerrou 2010 com uma expansão de 5,47% no

Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Tendo em vista a demanda internacional

e o peso que a produção nos campos tem sobre a balança comercial do País, a

política agrícola adotada pelo Governo Federal tem ampliado a ação de seus

instrumentos de incentivo e suporte ao produtor, notadamente o crédito rural,

bem como os mecanismos de apoio à comercialização e gestão de risco rural.

Desse modo, tem se ampliado as operações de custeio, investimento,

comercialização e subvenção ao prêmio do seguro rural.

A cultura da soja no Mato Grosso do Sul em 2016 produziu 7,597

milhões de toneladas e deve chegar a 7.760 milhões de toneladas em 2017,

recorde no país. A área também deve crescer 5,1%, subindo de 2.412 milhões

de hectares para 2.536 milhões hectares, segundo a Conab, representando mais

de 55% do espaço territorial utilizado na colheita dos principais grãos, incluído o

algodão. O Estado é o quinto maior produtor nacional de soja.

Já a lavoura de milho, com uma área plantada de 28 mil hectares

em 2016, foi 75% superior à safra anterior. Foram produzidos 6.029 milhões de

toneladas do grão e a estimativa para 2017 é de 8.662 milhões de toneladas, um

crescimento de 43%, levando o Estado para o terceiro lugar no ranking dos

maiores produtores de milho do país.

Destacam-se ainda as culturas de arroz, trigo, algodão, feijão e

sorgo, que estão presentes nas principais regiões agrícolas do Estado. Ressalta-

se também a relevância das culturas de mandioca e cana-de-açúcar, esta última

em expansão em função do crescimento da indústria sucroalcooleira. A

19

produção de oleaginosas, leguminosas e cereais, deve ter crescimento de 22%

no Estado em 2017, conforme estimativa do IBGE. A produção dos grãos deve

subir de 13.685 milhões de toneladas para 16.726 milhões. Com o crescimento

da produção, também aumenta em 3,6% a área plantada, passando de 4.202

milhões de hectares para 4.354 milhões de hectares.

Em oitavo lugar dentre os principais Estados agrícolas do País,

Mato Grosso do Sul aumentou de 4,8% para 5,0% sua participação no valor da

produção agrícola brasileira em 2016 em relação ao ano anterior, de acordo com

a Pesquisa Agrícola Municipal (PAM).

Os ganhos de rendimento alcançados pela agricultura de Mato

Grosso do Sul ao longo dos anos estão ligados a melhorias nos níveis de

mecanização, avanço em tecnologia, utilização de sementes mais adaptadas

e/ou transgênicas e o plantio direto.

A Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) para o conjunto dos

estados brasileiros aponta um rebanho de 218,23 milhões de animais para a

pecuária bovina nacional em 2016. Com 21,8 milhões cabeças, o MS contribui

com 10% do efetivo nacional. A atividade de bovinocultura sul-mato-grossense

está voltada principalmente para a produção de carne, tendo abatido em 2016

aproximadamente 3,2 milhões de cabeças, colocando-se como potencial para a

produção e abastecimento dos grandes mercados consumidores de carne.

Ainda na atividade pecuária bovina, destaca-se a produção de

couro que acompanha a evolução dos abates com inspeção e os abates feitos

nas propriedades, além da produção de leite. Na avicultura, ressalta-se a

produção de 700 mil ovos de galinha por dia, que respondeu por 12% da

produção nacional.

Setor Secundário: Indústrias

A economia sul-mato-grossense vem diversificando a sua base

econômica. O Estado se caracteriza pelo grande potencial no fornecimento de

matérias-primas para a agroindústria, tanto no segmento vegetal como animal,

além de suas enormes reservas minerais ainda a serem exploradas.

Considerando esse grande potencial existente, tanto para a diversificação da

base econômica, como para a agregação de valores à sua produção, o Mato

20

Grosso do Sul vem desenvolvendo ações para acelerar o seu processo de

industrialização, modernizando e diversificando a logística de transportes,

oferecendo ao investidor benefícios fiscais constitucionalmente autorizados,

direcionando recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste para

investimentos privados no setor, além de desenvolver políticas para a

qualificação de mão de obra direcionada ao atendimento dos segmentos em

expansão.

A atividade industrial ainda se encontra em fase de expansão e

consolidação dentro da economia do Estado. Isto pode ser observado

principalmente quando se compara a participação da indústria de transformação

na composição do PIB/MS – por ser este segmento voltado para o

beneficiamento da produção primária, que vem da cadeia dos complexos de

grãos, carnes, leite e demais produtos agropecuários e derivados, além do

complexo mineral localizado principalmente em Corumbá.

O setor secundário representa 22,16% na formação de renda no

Estado. Segundo resultados obtidos no PIB/MS de 2016, a indústria de

transformação corresponde a 11,73%, a construção civil representa 6,39% e os

demais segmentos, 3,57%. A maior contribuição para a economia é dada pelo

setor terciário, constituído pelo comércio e atividades de serviços.

O setor secundário vem aumentando a sua participação na

formação da riqueza do Estado, passando de 16,71 em 2002 para 22,16% em

2016. Esse ganho é resultado do avanço desse segmento na economia estadual.

A atividade industrial do Estado tem maior peso no processamento de alimentos

e bebidas, que representa o maior foco dentro do processo de agregação de

valores à produção básica do Estado, alcançando uma representatividade de

42,0% no total da indústria de transformação.

O setor industrial vem evoluindo a uma taxa média anual de

7,2%, ampliando sua capacidade de absorção da força de trabalho, demonstrado

pela ampliação em 33,4% da PEA alocada nesse segmento entre 2002, quando

tinha 206.567 pessoas, e 2012, quando esse número alcança 275.637 pessoas

(dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD). Já os dados

da intermediação de emprego do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM) para

2016 mostram que a indústria gerou naquele ano 943 postos de trabalho com

126.178 empregados, o terceiro maior contingente de trabalhadores do estado.

21

O parque industrial do Estado é constituído basicamente por

quatro polos em fase de expansão e consolidação que podem ser assim

distribuídos: Polo de Campo Grande, com segmentos industriais de frigoríficos,

lácteos, farinhas, farelos e óleos, curtumes, indústrias de madeira, mobiliária,

vestuário, etc., liderado pelos municípios de Campo Grande, Terenos e

Sidrolândia; Polo de Dourados, com indústrias de farelo e óleos vegetais,

frigoríficos (carne bovina, aves e suínos), indústria do álcool e do açúcar, erva

mate, têxtil, curtumes, beneficiamento de arroz, etc., destacando os municípios

de Dourados, Fátima do Sul, Itaporã e Rio Brilhante; Polo de Três Lagoas, com

indústria frigorífica, láctea, biscoitos, cerâmica, embalagens, álcool e açúcar,

curtume, papel e celulose, indústrias de bebidas, siderurgia, madeira, etc., com

maior expressão nos municípios de Três Lagoas, Paranaíba e Aparecida do

Taboado; e Polo Industrial de Corumbá, com indústria extrativa mineral, indústria

de cimento, siderurgia, calcário, láctea, frigorífica e estaleiros, nos municípios de

Corumbá e Ladário.

A política industrial está voltada para a implantação e expansão

de unidades agroindustriais que utilizem como insumo básico carne, couro, leite,

soja, cereais, cana-de-açúcar, madeira da silvicultura, plumas e outros,

propiciando agregar mais valor à produção interna. O objetivo é diversificar a

base econômica e promover o incremento da riqueza e renda estadual através

do aumento do emprego e da arrecadação de impostos, buscando atrair

investimentos de capital privado como forma de dinamizar a economia estadual.

Setor Terciário: Comércio e Serviços

A expansão das atividades econômicas do Estado, de um modo

geral – e em especial a agricultura, a agroindústria e o turismo – criaram as

condições necessárias para o crescimento do setor terciário, constituído pelos

ramos de comércio interno e externo e áreas de serviços – tanto de caráter

público, para atendimento à população, como saúde, educação, etc., bem como

os serviços mercantis de apoio às atividades econômicas, como transportes,

comunicações e uma gama de serviços especializados e auxiliares em todos os

segmentos econômicos.

22

O setor de Serviços é responsável por 60% do PIB (Produto

Interno Bruto) de Mato Grosso do Sul, além de ser o que mais emprega sendo

que 69,87% dos trabalhadores do Estado estão em empresas do setor

terciário. A expansão deste segmento reflete o grau de diversificação e

modernização da economia de Mato Grosso do Sul, através do avanço

quantitativo e qualitativo do setor primário e ampliação de plantas industriais e

agroindustriais, que no seu conjunto estão voltadas principalmente para o

mercado externo, exigindo cada vez mais a existência de serviços que venham

auxiliar no ganho de competitividade dos produtos exportados pelos

empresários. Dados da Receita Federal mostram que o Estado fechou 2015 com

mais de 137 mil empresas optantes do Simples Nacional, regime tributário que

beneficia empresas com baixo faturamento. O número estadual cresceu 30% em

um ano, sendo que em 2014 eram 105 mil empresas. Mato Grosso do Sul tem

outros 92 mil empreendedores individuais. Entre 2014 e 2016, o número de

inscritos nesta categoria cresceu 32%.

As atividades do setor estão voltadas principalmente para o

comércio varejista, predominantemente no ramo de produtos alimentícios,

vestuários, comércio de veículos, peças e acessórios, e material de construção,

segmentos que respondem por 68,6% dos estabelecimentos comerciais de

varejo. As microrregiões de Campo Grande e Dourados detêm mais de 60% do

total das empresas de comércio.

O maior volume comercial concentra-se nos municípios de

Campo Grande, Dourados, Ponta Porã e Três Lagoas. Um investimento de R$

7,5 bilhões feito pela indústria de celulose Fibria, para a implantação de uma nova

linha de produção, em Três Lagoas, transformou a cidade em capital nacional do

emprego em 2016. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e

Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a cidade sul-

mato-grossense foi o município entre todos os 5.570 do país, que registou o maior

saldo de empregos no ano passado, 3.569 postos de trabalho. Desse total, 2.389

vagas foram da construção civil, alavancadas pela expansão da planta de produção

de celulose.

As empresas comerciais do Estado estão concentradas

principalmente nos ramos de: alimentação e vestuário; comércio de veículos e

acessórios, materiais de construção e comércio de mobiliários.

23

De acordo com dados do Instituto nacional de Estudos e

Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), em 2016 Mato Grosso do Sul

possuía 31 instituições de ensino superior, das quais 6 eram universidades. O

número de estudantes em cursos de graduação era 91.739, o mais baixo do

Centro-Oeste e o sexto menor do país. Das 91 mil matrículas, 29.906, ou 33%,

estão na rede pública e a maioria, 61.833, ou 67%, estuda em instituições

privadas.

O Estado superou a meta do IDEB para os primeiros anos do

ensino fundamental, que era 5,0, alcançando a nota 5,7. As escolas da rede pública

(municipal e estadual) apresentaram média de 5,5 – quando a meta projetada era

de 4,9 –, e as escolas da rede privada alcançaram a nota 7,1, acima da meta

proposta pelo MEC de 6,6.

O desempenho dos anos finais do ensino fundamental também foi

positivo. A meta para o IDEB 2015 era de 4,3 e o estado alcançou a nota de 4,6. A

rede pública, com nota de 4,5, superou a meta de 4,2, enquanto a rede privada ficou

abaixo da meta proposta de 6,3, alcançando nota de 6,2.

O desempenho do ensino médio em Mato Grosso do Sul continua

abaixo da meta projetada, a exemplo do que ocorreu em 2013, apesar dos índices

terem aumentado em 2015. A nota do ensino médio foi 3,2, dois décimos acima da

nota alcançada na avaliação anterior, mas ainda abaixo da meta proposta, que era

4,0.

A cidade de Campo Grande é a capital do Mato Grosso do Sul.

Fundada por mineiros, foi planejada em meio a uma vasta área verde, com ruas

e avenidas largas e é uma das mais arborizadas do Brasil.

Com forte relação com a cultura indígena e suas raízes

históricas, recebeu o apelido de Cidade Morena por causa da cor da sua terra,

roxa ou vermelha.

A população é de 840 mil habitantes (31,77% do total estadual),

sendo o terceiro maior e mais desenvolvido centro urbano da Região Centro-

Oeste do Brasil e a 20º município mais populoso do Brasil em 2014, segundo

o IBGE.

A qualidade de vida é um grande atrativo para pessoas de outros

estados do Brasil. A cidade é a primeira capital a eliminar todas as favelas e,

além disso, os índices de violência são considerados muito baixos para os

24

padrões brasileiros. Segundo pesquisa feita em 2006 pela revista Exame,

Campo Grande é a 28ª melhor cidade do país em infraestrutura, fator decisivo

na atração de investimentos. A cidade também é considerada o mais importante

centro impulsionador de toda a atividade econômica e social do estado,

posicionando-se como o polo mais importante de toda a região.

Na agricultura as principais culturas são soja, milho, arroz e

mandioca. É o 4º produtor de leite do Estado, o 6º produtor de mel de abelhas,

o 11º produtor de ovos de galinha, o maior produtor de lã e o 17º produtor de

trigo. A pecuária bovina abastece os frigoríficos locais, que exportam carne para

outros estados do Brasil. Outra atividade importante é a pecuária leiteira. Campo

Grande tem o 3º rebanho suíno, o 6º rebanho bovino, o 14º rebanho ovino e o

12º efetivo de aves (galinhas, galos, frangos) do estado.

Segundo a Agência Municipal de Desenvolvimento Econômico,

o município tem 1300 indústrias de transformação (dados de 2016). Estima-se

que só nos polos industriais devem ser instaladas 180 indústrias nos próximos

anos, sendo que 40 estão em fase de execução, num investimento de R$ 900

milhões com a expectativa de pelo menos 15 mil novos empregos.

Campo Grande dispõe de uma grande infraestrutura tanto para

o turismo tradicional quanto para turismo de eventos e histórico. Oferece várias

opções de hotéis e equipamentos de lazer rural e urbano, sendo considerada um

importante ponto turístico em território brasileiro. É a porta de entrada para quem

se propõe a conhecer o Pantanal. Campo Grande também se destaca no turismo

de eventos, oferecendo diversas oportunidades de negócios e recebendo vários

eventos nacionais e internacionais anualmente. O aeroporto internacional de

Campo Grande é o maior do MS.

A cidade experimentou um grande desenvolvimento entre os

anos 1960 e 1980, condição que acelerou a construção das estradas de acesso,

e da geração de empregos. Estudos apontam a perspectiva de que no início da

década de 2020 a cidade conte com mais de 1 milhão de habitantes, podendo

assim ser considerada uma metrópole regional.

Entretanto, a expansão horizontal da cidade acabou provocando

baixa densidade populacional, grandes distâncias, bairros com pouca

infraestrutura, além de inúmeros terrenos vagos. Segundo urbanistas, caberia

outra Campo Grande dentro dela mesma. A urbanização dos vazios da cidade é

25

um dos desafios de Campo Grande para os próximos anos, além da questão da

moradia. De acordo com a administração municipal, há 32,5 mil famílias na fila

de espera da casa popular. Esse número é seis vezes maior que a quantidade

de unidades habitacionais (5.469, no total) entregues nos últimos três anos.

1.1.1 Histórico da Implantação e Desenvolvimento da Uniderp

A história da Uniderp começa em 1970, quando foi criada a

Moderna Associação Campo-Grandense de Ensino (MACE), para atuar no

ensino fundamental e médio, na capital sul-mato-grossense. Ela acompanhou o

desenvolvimento do Estado, o qual alcançou sua autonomia político-

administrativa ao final daquela década.

Em 1974, como consequência daquele empreendimento e

respondendo à crescente necessidade por ensino superior na região, surgiu o

Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos (CESUP)

constituindo, com a MACE, um conjunto de instituições educacionais

tradicionais, criadas e conduzidas por iniciativa de educadores do Estado de

Mato Grosso do Sul. O objetivo era o de integrar experiências, ideias e

patrimônios para atender às aspirações e às necessidades da população desse

Estado e sua região de influência.

O Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos

(CESUP) implantou, de acordo com o previsto em seu projeto educacional, ainda

em 1974, cursos de graduação, realizou pesquisas e projetos de extensão. Em

1989, ampliou a sua atuação com uma nova unidade em Rio Verde de Mato

Grosso-MS, conforme demanda local.

Como parte do seu desenvolvimento, em 1990, o CESUP

solicitou ao então Conselho Federal de Educação, autorização para a

transformação do Centro de Ensino Superior Prof. Plínio Mendes dos Santos na

Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal

(UNIDERP).

Tal solicitação mereceu aprovação de Carta-Consulta, pelo

Parecer n.º 43/91 - CFE, de 20/12/91, e do Projeto de Universidade, pelo Parecer

n.º 126/92 - CFE, homologado pelo Ministério da Educação em 02/07/92. O

reconhecimento da Universidade, pelo atual Conselho Nacional de Educação,

26

deu-se pelo Parecer n.º 153/96, de 02 de dezembro de 1996, homologado por

Decreto Presidencial de 18/12/1996.

A realidade regional e as necessidades educacionais da

sociedade sul-mato-grossense, aliadas às diretrizes da Coordenação de

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), permitiram a

implantação, a partir do segundo semestre letivo de 2002, de Programas de Pós-

Graduação stricto sensu.

No ano de 2005, após sua experiência em ofertar cursos de pós-

graduação lato sensu a distância (autorizada pela Portaria nº. 2.632, de

19/09/2002), a Uniderp decidiu ampliar a oferta de cursos a distância, agora no

âmbito da graduação, sendo credenciada pela Portaria nº. 4.069, de 29/11/2005.

Em outubro de 2007, por meio da 16ª Alteração do Contrato

Social, a Anhanguera Educacional S/A - AESA assumiu o controle acionário do

Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda (CESUP), mantenedor

Universidade Anhanguera-Uniderp, transferindo-o, posteriormente, em

dezembro de 2007 à Anhanguera Educacional Participações S.A. (AESAPAR),

nos termos da 17ª Alteração Social. Após um ano de atividades, definiu-se pela

alteração do Estatuto da Instituição mantida, de forma a incorporar as inovações

implementadas.

Em outubro de 2008, o Conselho Universitário decidiu, por

unanimidade, pelo novo texto do Estatuto, aprovado, em seguida, pelo Ministério

da Educação, por meio da Portaria MEC nº. 879, de 18 de novembro de 2008,

veiculada no D.O.U. nº. 225, de 19 de novembro de 2008. A partir desta data a

Universidade passou a denominar-se Universidade Anhanguera-Uniderp,

mantida pelo Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda-CESUP.

O Centro de Ensino Superior de Campo Grande Ltda.-CESUP,

foi incorporado pela Anhanguera Educacional S/A. - AESA em 30 de abril de

2009, conforme Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada na mesma

data e registrada na JUCESP (NIRE n.º 35.300.197.054), em 30 de setembro de

2009, sob o n.º 377.012/09-9.

Por meio da Portaria MEC n. 1.620, de 13 de novembro de 2009,

publicada no D.O.U. nº 218, de 16 de novembro de 2009, a mantença da

Universidade Anhanguera-UNIDERP foi transferida do Centro de Ensino

27

Superior de Campo Grande Ltda.-CESUP, para a Anhanguera Educacional S/A

- AESA.

Em 06 de setembro de 2010, a AESA transformou sua natureza

social de “Sociedade Anônima” para “Sociedade Empresária Ltda.”, passando a

denominar-se Anhanguera Educacional Ltda. - AELTDA., consoante atos

registrados na JUCESP (NIRE n.º 35.300.197.054), sob o n.º 380.452/10-8, em

25 de outubro de 2010.

No ano de 2014, após aprovação do Conselho Administrativo de

Defesa Econômica (CADE), foi formalizada a fusão entre a Anhanguera

Educacional Ltda. e a Kroton Educacional S/A. O Grupo Kroton passou a ser a

holding, com as mantenedoras que já possuía e também a Anhanguera

Educacional.

Com quase meio século de tradição, a Uniderp desenvolve um

modelo diferenciado de trabalho integrado entre ensino, pesquisa e extensão

que atende a uma grande comunidade de municípios, nas várias áreas do

conhecimento, sempre com foco na melhoria da qualidade de vida da população.

Isso pode ser evidenciado em iniciativas como a criação da Fundação Manoel

de Barros; em projetos de enorme relevância como Peixes de Bonito, Centro de

Tecnologia de Ovinos e Arara Azul; no pioneirismo e inovação do modelo

acadêmico do curso de Medicina, que mantém um Centro de Especialidades

Médicas na Unidade Matriz; na excelência das clínicas na área de saúde e do

Hospital Veterinário; na constante dedicação à qualidade do ensino, ao manter

uma Fazenda para as práticas dos cursos de Ciências Agrárias. Todas essas

ações, que se refletem também na educação a distância, estão em estreita

concordância com a Missão da IES e são descritas mais adiante neste PDI.

As experiências da Uniderp com a EaD

A partir de meados de 1990, com a chegada da Internet no

Brasil, instituições de pesquisa e Universidades começaram a utilizar a Rede em

seus projetos de estudo e trabalho. No início dos anos 2000 o Brasil já contava

com mais de 22 milhões de usuários. A Internet encurtou distâncias, diluiu

fronteiras e, principalmente, trouxe a oportunidade de compartilhar

28

conhecimento, informação e experiência. Tudo isso transformou radicalmente o

cenário da educação brasileira, e também da história da Uniderp.

Num país de dimensões continentais e profundas diferenças

sociais, a EaD surgiu como uma solução para a democratização do acesso ao

ensino superior, e também como um novo jeito de pensar a educação presencial,

que recebeu profunda influência das Tecnologias de Informação e Comunicação

(TIC).

A história da EaD na Uniderp está estreitamente vinculada à

Missão institucional e à identidade da IES, uma universidade que nasceu focada

no desenvolvimento do estado e da região do Pantanal.

As primeiras experiências da Uniderp com a EaD aconteceram

em 2002, a partir de uma dissertação do Mestrado Profissionalizante em

produção e Gestão Agroindustrial, intitulada “Protótipo de Educação a Distância

para Áreas Remotas”. A ideia era apresentar um projeto de implantação de

educação na modalidade a distância em áreas remotas, especialmente o

Pantanal Sul-Mato-Grossense. O projeto, que ficou conhecido como Navega

Pantanal, se tornou um programa piloto de educação de jovens e adultos e de

capacitação técnica, propiciando formas de acesso ao conhecimento, essencial

para o desenvolvimento econômico da região e dos aspectos sociais da

população pantaneira. Na época, a população estimada de analfabetos na região

do Pantanal era de quatro mil pessoas, ou 20% da população.

Ao longo dos três anos seguintes, em parceria com o Governo

do Estado e com a Fundação Manoel de Barros, da própria Uniderp, o projeto

Navega Pantanal implantou 16 estações móveis em sedes de fazendas,

equipadas com tecnologia e tutores para atender em média 20 alunos. As aulas,

gravadas ou transmitidas ao vivo, aconteciam aos sábados pela manhã. Os

cursos incluíam alfabetização para jovens e adultos e técnicas de

aperfeiçoamento em diferentes áreas do conhecimento (administração rural,

mecânica, gestão em agronegócios, manutenção de tratores e maquinário

agrícola, manejo de animais, economia doméstica, horticultura e artesanato).

As atividades do projeto Navega Pantanal levaram um grupo de

professores da Uniderp à Londrina, no Paraná, para conhecer a sede da Unopar,

pioneira na EaD no Brasil, atuando desde 2003 na formação superior de

professores. A Uniderp adaptou o modelo presencial conectado criado pela

29

Unopar com os resultados de suas experiências com a comunidade pantaneira

e iniciou a oferta de cursos de graduação de Administração, Letras e Pedagogia.

Sempre voltada para o desenvolvimento do Mato Grosso do Sul,

a Uniderp visualizou na EaD uma oportunidade de colaborar com o progresso

educacional, social e econômico da região onde se inseria. Assim, implantou um

modelo de parceria com os municípios do Estado para a instalação de polos de

apoio presencial, chegando a abrir 37 polos em diversas cidades do MS.

Em 2003, segundo o INEP, a Educação a Distância no Brasil

oferecia um total de 52 cursos e atendia 50 mil estudantes. No ano seguinte essa

modalidade registrou um crescimento de 105,8% em número de cursos

ofertados, chegando a 107 cursos e quase 60 mil alunos. Ainda segundo o INEP,

o Brasil tinha nessa época 107 cursos e quase 60 mil alunos em 45 instituições

de ensino credenciadas para EaD. Dois anos mais tarde o número de instituições

de ensino credenciadas no Brasil cresceu para 121. De acordo com a

Associação Brasileira de Educação a Distância – ABED, o crescimento médio

anual no número de matrículas EaD no país, entre os anos 2000 e 2005, foi de

251%, apenas nos cursos de graduação.

O Censo EaD.BR 2015, da ABED, contabilizou mais de 5

milhões de alunos, sendo 1.108.021 em cursos a distância e semipresenciais, e

3.940.891 em cursos livres. No ano anterior o total de alunos havia sido 30%

menor.

Atualmente a Uniderp tem mais de 300 polos em todo o território

nacional, com mais de 100 mil alunos matriculados em 84 cursos de graduação.

A Universidade Anhanguera-Uniderp está estruturada sob a

forma multicâmpus, os quais encontram-se a seguir identificados, com

referências de localização, contato e CNPJ:

1. Unidade Ceará Matriz (Sede)

CNPJ: 05.808.792/0065-03

Rua Ceará, nº 333 / Bairro: Miguel Couto / Campo Grande-MS / CEP: 79.003-

010

E-mail: [email protected] / Fone: (67) 3348-8000

30

Home Page: <www.uniderp.br>

Com uma área de 116.146,63 metros quadrados, a Unidade

Matriz foi inaugurada em fevereiro de 1974. São quase 49 mil metros quadrados

de área construída em um projeto arquitetônico inovador. Além das 194 salas de

aula e mais de 50 laboratórios, a Unidade sedia o Centro de Especialidades

Médicas (CEMED), onde equipes multiprofissionais formadas por professores e

alunos do curso de Medicina atendem a comunidade em 17 especialidades

diferentes. Com uma proposta pioneira, o curso de Medicina da Uniderp utiliza,

desde a sua implantação, o PBL - Ensino Baseado em Problemas, metodologia

de ensino agora também exigida pelo MEC para todas as faculdades de

Medicina do país.

Na Unidade Matriz funciona o Complexo Policlínico que reúne

as áreas de Odontologia, Nutrição, Farmácia, Fisioterapia e Psicologia, com

clínicas e instalações para atendimento à comunidade. A Unidade tem uma

biblioteca com mais de 273 mil exemplares.

2. Unidade Agrárias

CNPJ: 05.808.792/0069-37

Rua Alexandre Herculano, nº 1.400 / Bairro: Jardim Veraneio / Campo Grande-

MS / CEP: 79.037-280

E-mail: [email protected] / Fone e Fax: (67) 3309-6546

A Unidade Agrárias foi inaugurada em agosto de 1995. Com uma

área de 400.400 m², abriga quase 4 mil alunos, quadra poliesportiva, piscina

olímpica, academia de ginástica, Clínica Veterinária, Estação Meteorológica, e

mantém uma Fazenda que se constitui num grande diferencial em termos de

aprendizagem prática, com experimentos nas áreas animal e vegetal,

conduzidos por professores e alunos de graduação e pelos programas de pós-

graduação stricto sensu da IES.

31

A Unidade é também um grande laboratório de preservação

ambiental e área de observação de aves que atrai pesquisadores de todo o

Brasil, tendo 122 espécies catalogadas dentro do campus.

3. Núcleo de Educação a Distância

CNPJ: 05.808.792/0066-94

Rua Ceará, nº333 / Bairro Miguel Couto / Campo Grande-MS / CEP: 79.003-010

E-mail: [email protected] / Fone e Fax: (67) 3348-8344

Home Page: www.cead.uniderp.br

Além dos referidos câmpus, a Universidade Anhanguera-

Uniderp dispõe das seguintes Unidades Acadêmicas:

1. Centro Integrado de Saúde – CIS – Complexo Policlínico

CNPJ: 05.808.792/0067-75

Av. Ricardo Brandão, nº 900 / Bairro: Itanhangá Park / Campo Grande-MS / CEP:

79.003-027

E-mail: [email protected] / Fone: (67) 3348-8000 / Fax: (67)3341-9210

2. Centro de Especialidades Médicas – CEMED

CNPJ: 05.808.792/0086-38

Rua Nova Era, nº 480 / Bairro: Itanhangá Park / Campo Grande-MS / CEP:

79.003-026

E-mail: [email protected] / Fone: (67) 3348-8200 / Fax: (67) 3348-

8219

3. Fazenda-Escola “Três Barras”

CNPJ: 05.808.792/0068-56

Grande Anel Rodoviário - Rodovia MS-451 / Km 04 / Campo Grande-MS / CEP:

79.065-505

32

Fone: (67) 3318-3042

Missão, Visão e Valores

A Uniderp tem como missão “Melhorar a vida das pessoas por

meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e

preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o

desenvolvimento de seus projetos de vida”.

Sua Visão é “Ser referência em educação, atuando de forma

inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar, trabalhar e

investir, líder nos mercados onde atua”. Essa concepção serve como

referência na tomada de decisões quanto à expansão da instituição, além de

direcionar os rumos da organização com foco nos objetivos que pretende atingir.

Os valores são os princípios que norteiam todas as atividades

da instituição, os padrões que guiam as condutas da Universidade no Ensino,

Pesquisa e Extensão, e que influenciam de forma substancial o comportamento

de toda a sua comunidade, tanto na modalidade presencial como a distância. Os

valores da Uniderp são:

Paixão por educar

Somos educadores movidos pela paixão em formar e desenvolver

pessoas.

Respeito às pessoas

Promovemos o respeito à diversidade e aos compromissos assumidos,

cultivando relacionamentos.

Honestidade e responsabilidade

Agimos com integridade, transparência e assumimos os impactos de

nossas ações.

Fazer acontecer

Transformamos ideias e desafios em realizações.

33

Foco em geração de valor sustentável

Trabalhamos para gerar impactos positivos e sustentáveis para a

sociedade.

Trabalhar e aprender juntos

Unimos esforços para o mesmo propósito.

Com mais de 20 mil alunos, a Uniderp preserva o cumprimento

de sua missão institucional e a materialização dos seus valores em ações que

respeitem a coerência com o perfil institucional e as políticas de Ensino,

Pesquisa e Extensão, nas modalidades presencial e a distância. Esse esforço é

reconhecido por todos os atores institucionais e pela comunidade, pois para a

Uniderp ser referência em educação significa atuar de forma inovadora e

sustentável trazendo à tona os talentos nacionais por meio de formação de

qualidade dentro dos padrões estabelecidos pelo SINAES.

A Kroton Educacional

A Uniderp integra a Kroton Educacional, empresa privada e a

maior organização educacional privada do Brasil, om trajetória de mais de 50

anos na prestação de serviços no Ensino Básico e há cerca de 15 anos na

Educação Superior.

Nos anos 2000, com a mudança do marco regulatório do setor

de educação, deu-se início à história da Kroton Educacional, na educação

superior, com a primeira Faculdade Pitágoras, com um novo sistema de ensino

e uma metodologia exclusiva criada em parceria com uma das maiores

companhias de educação do mundo – a Apollo International, com sede no

Estado do Arizona, nos Estados Unidos da América. Tal parceria durou até 2005,

quando a Apollo International decidiu vender sua participação aos fundadores.

O ano de 2007 foi marcado pela abertura de capital do Pitágoras

na BM&Bovespa, com o nome Kroton Educacional (KROT11), possibilitando a

consolidação de uma fase de grande expansão e desenvolvimento da

Companhia. Já em 2009 a Kroton recebeu um novo aporte financeiro de um dos

maiores fundos de private equity do mundo, a Advent International, que, a partir

34

de então, compartilhou o controle da Companhia com os sócios-fundadores.

Comprometida com as boas práticas de governança corporativa e de excelência

em suas relações com investidores, a Kroton busca assegurar eficiência e

transparência na divulgação de informações. Como uma holding a Kroton

Educacional emana a todas as IES que pertencem ao grupo orientações

específicas que asseguram as boas práticas de governança corporativa. A

Kroton Educacional tem em sua estrutura Diretorias dedicadas à inovação das

práticas de ensino, extensão e responsabilidade social, que são discutidas com

as IES que compõem o grupo e respeitam as particularidades de cada uma das

instituições. É nesse mecanismo que se encontra toda a inovação educacional

proposta por essa holding.

Entre as instituições de ensino que hoje agregam o Grupo

Kroton, estão também as marcas Anhanguera, Fama, Pitágoras, Unopar, Unic,

Unime e Unirondon.

A Kroton Educacional atua em todos os níveis de educação

básica, de graduação e pós-graduação, expandindo os seus cursos em

consonância com as necessidades e desejos da sociedade. Como investimento

social, a Companhia mantém a Fundação Pitágoras, uma organização sem fins

lucrativos que viabiliza projetos educacionais em instituições públicas e privadas,

transferindo tecnologia de gestão e capacitando os profissionais para melhorar

o desempenho dos alunos da Educação infantil e do Ensino Fundamental.

Adicionalmente, a Companhia possui mais de 3.600 projetos de

responsabilidade social em todas as suas unidades de Ensino Presencial e nos

polos de educação a distância. Por meio desses projetos tem sido possível

realizar uma média anual de mais de 1 milhão de atendimentos, nas áreas de

saúde e bem-estar, educação, cultura, ações de assistência jurídica, assistência

veterinária e meio ambiente. Alinhada com os programas do Governo Federal, a

Kroton também disponibiliza bolsas de estudo e financiamento estudantil a fim

de permitir o acesso de todos à educação superior de qualidade reconhecida

pelo MEC. Entre as principais iniciativas dos projetos de responsabilidade social

e ambiental, destacam-se o Trote Solidário, a Semana de Ensino Responsável

e a Semana Global de Empreendedorismo. Estas ações, também realizadas na

modalidade a distância nos polos de apoio presencial distribuídos por todo o

País, têm um enorme impacto positivo na inclusão social brasileira.

35

A Kroton Educacional está presente em todos os estados

brasileiros, com 119 unidades presenciais, 1.110 polos EaD e 672 escolas

associadas de educação básica, somando aproximadamente 26 mil colabores e

876 mil alunos. A amplitude de suas ações de Responsabilidade Social estimula

as boas práticas e melhora a qualidade de vida no País.

1.4.1 Relacionamento com a Kroton Educacional

O modelo de gestão corporativa da Kroton trouxe para a Uniderp

a garantia de crescimento e sustentabilidade da instituição no longo prazo,

consolidando a oferta educacional de qualidade. Isso envolve as práticas e os

relacionamentos entre os acionistas, o Conselho de Administração, a Diretoria,

uma auditoria independente e até mesmo um conselho fiscal.

A boa Governança Corporativa assegura uma administração

consistente e o acompanhamento dos atos da direção executiva. A Kroton adota

os princípios fundamentais da boa Governança Corporativa que são:

transparência, equidade, prestação de contas, o cumprimento das leis e a ética.

Toda essa política institucional permite uma relação profícua com as IES que

compõem a holding e estimula o crescimento do País, não só no âmbito

educacional, mas também tecnológico e econômico, uma vez que ela está

presente em 638 municípios.

A visão institucional da Kroton de ser referência em educação e

líder no mercado em que atua traz este mesmo direcionamento para as ações

da Uniderp. Exemplo disso são os programas desenvolvidos pela Kroton que

atendem a Uniderp e seus colaboradores, respeitando as características da IES,

bem como sua categoria acadêmica, por meio de prestação de serviços

especializados ou projetos de consultoria interna, tais como:

a) Gerenciamento de Processos

Baseada na experiência, na prática e no desenvolvimento da

Gestão por Processos, aliada às melhores práticas em gerenciamento de

processos do mercado, a Kroton desenvolveu uma metodologia para o

desenvolvimento e implantação da gestão por processos na Uniderp,

36

considerando tanto suas particularidades regionais como sua relação com a

Kroton. A metodologia consiste em, a partir de um Escritório de Processos,

modelar processos, definir indicadores, elaborar book de processos, formalizar

metodologia de gestão por processos e capacitação de equipes.

b) Gerenciamento da Rotina

O gerenciamento da rotina fornece aos colaboradores da

Uniderp a capacidade de resolver problemas vinculados ao dia a dia, de forma a

minimizar a sobrecarga de supervisores e coordenadores. Utilizado para garantir

os resultados esperados de cada processo, o gerenciamento da rotina propicia

a prestação de serviços com prazo, custo e qualidade preestabelecidos. Esse

gerenciamento é fundamental para assegurar, junto com os programas de

autoavaliação, a melhoria contínua da Uniderp.

c) Universidade Corporativa Kroton – UK

A Universidade Corporativa da Kroton tem como premissa

auxiliar no crescimento profissional e desenvolver ainda mais os talentos da

companhia, potencializando o capital intelectual e preparando os colaboradores

para os novos desafios do presente e do futuro.

Na Universidade Corporativa são disponibilizados para os

colaboradores da Uniderp diversos cursos complementares aos programas

periódicos de treinamento, capacitação e qualificação. Estes cursos

complementares são divididos em quatro escolas, quais sejam: Negócio,

Eficiência, Liderança e Cultura, sendo disponibilizados em uma plataforma web.

Neste contexto, professores e técnicos da Uniderp podem realizar cursos de

todas as áreas a fim de obter uma visão mais ampla da instituição.

d) Canal Conecta

Como a melhoria da vida das pessoas por meio da

preparação dos profissionais para o mercado está no cerne da missão da Kroton,

criou-se o Canal Conecta, uma ferramenta que congrega a formação acadêmica

37

com as demandas do mercado.

O Conecta é um portal web que possibilita aproximar alunos

e ex-alunos da Uniderp, com o mercado de trabalho de forma rápida, fácil e

objetiva. Dentro do canal, as empresas têm a oportunidade de divulgar

gratuitamente suas vagas, visualizar currículos dos alunos e ex-alunos

cadastrados, agendar entrevistas, fazer a gestão dos seus processos seletivos

e realizar a contratação do candidato.

Dessa maneira, o Canal Conecta consegue estreitar o

caminho para o acesso dos alunos da Uniderp ao mercado de trabalho. Sob

outra ótica, possibilita a seleção continuada de profissionais que possuam as

competências certas para as necessidades do mercado, propiciando, de tal

modo, o desenvolvimento social através da maior empregabilidade.

e) Núcleo de Educação Especial Inclusiva – NUEEI

O NUEEI é responsável pelas ações de inclusão nas IES,

garantindo a acessibilidade a todos os acadêmicos caracterizados como público

da educação especial, respeitando seu direito de ingresso, permanência e

conclusão na Educação Superior.

Criado com base em documentos norteadores do INEP, bem

como nos Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior e a Avaliação in

Loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES, 2013),

presta importante serviço com o objetivo de planejar, encaminhar, acompanhar

e orientar o Atendimento Educacional Especializado (AEE), por meio da

adaptação de materiais, orientações e formação continuada para os atores

pedagógicos envolvidos com o processo de ensino e de aprendizagem.

f) Diretoria de Gestão de Alunos – DGA

A DGA tem por função planejar, desenvolver e controlar os

processos de atendimento aos alunos da Uniderp. Todos os processos

desenvolvidos têm como foco o pleno atendimento das demandas dos

estudantes, do ingresso até a conclusão do curso.

Compete ao DGA atuar nos processos que envolvem:

38

a) Processo Seletivo; b) Matrícula; c) Registro Acadêmico; d) Gestão de

Matrizes; e) Definição do Calendário Acadêmico; f) Estágios; e g) Emissão de

Diplomas. Ademais, as políticas institucionais voltadas ao atendimento aos

discentes orientam ações que viabilizam sua inserção no curso superior e sua

adaptação à vida universitária.

Assim, a DGA foi criada para atender todos os serviços que

envolvem e estimulam a vida do aluno fora da sala de aula, com a melhoria

contínua de seus processos. Para atender as demandas criadas a DGA adota 6

pilares: Escalabilidade, Centralização, Controle, Virtualização, Produtividade e

Foco no Aluno.

g) Comitê de Polos

Formado por representantes das seguintes Diretorias:

Acadêmica EaD, Operações EaD, Comercial EaD e Planejamento EaD, o Comitê

têm por função receber e analisar todas as propostas para implantação de novos

polos de apoio presencial interessados em atuar na educação a distância. As

propostas são analisadas com base em vários requisitos, como por exemplo a

falta de cursos de ensino superior na cidade em questão, a demanda por mão

de obra especializada e a existência de empreendedores locais interessados,

entre outros. As propostas aprovadas são encaminhadas para a Diretoria de

Regulação, que cuida de todos os detalhes da parceria entre a Uniderp e o polo.

h) Aliança Brasileira pela Educação / Fundação Pitágoras

A Fundação Pitágoras surgiu em 11 de abril de 1999, como

braço social da Kroton. O foco da Fundação é contribuir para a melhoria da

educação brasileira mediante a aplicação da metodologia avançada de gestão,

chamada SGI (Sistema de Gestão Integrado). A Fundação Pitágoras orienta a

implantação do SGI na rede pública de ensino, apoiando tecnicamente suas

lideranças e transferindo a metodologia. O resultado mais flagrante dessa

implantação é um avanço significativo da aprendizagem dos alunos,

principalmente nas suas habilidades de leitura, escrita, cálculo, expressão oral e

solução de problemas.

39

A Aliança Brasileira pela Educação tem a proposta de atuar

em duas frentes: capacitar lideranças por meio de encontros sistemáticos

mensais com os diretores das escolas das redes públicas municipais e

estaduais; e, também, compartilhar projetos de sucesso e sem custo algum para

as escolas, cedidos por parceiros do segundo e terceiro setores. O movimento

desenvolve o trabalho em conjunto com as Secretarias Estaduais e Municipais

de Educação do país.

Como maior instituição educacional do Brasil, a Kroton

coordena esse trabalho de grande magnitude social, seguindo sempre sua

filosofia "Paixão por Educar". Os projetos de Responsabilidade Social

desenvolvidos em suas IES em todo o país, dos quais a Uniderp participa,

beneficiaram mais de três milhões de pessoas nos anos de 2014 e 2015.

i) Kroton Learning System – KLS

No contexto da IES, em que várias instituições de Ensino

Superior são unidas por uma empresa de gestão em comum, com o objetivo de

atender aos novos desafios da Educação Superior, há também a necessidade

de uma estrutura em comum e uma linguagem única para compartilhar e

disseminar, da maneira mais adequada e rápida possível o mesmo modelo

acadêmico.

Este é o Kroton Learning System (KLS), um modelo

acadêmico pautado em três grandes alicerces: promoção da empregabilidade

dos alunos, foco em qualidade e inovação e oferta em escala. Esse é um grande

diferencial da holding que traça linhas mestras com política específica para

garantir a qualidade de seus processos educacional, conforme prevê a

Constituição Federal.

Com o KLS, alunos, técnico-administrativos e professores

da Uniderp têm acesso a recursos educacionais e tecnológicos, que permitem a

disseminação de um conteúdo de qualidade, para promover, com as

competências necessárias, uma ótima capacidade de empregabilidade aos

alunos.

j) AVALIAR

40

A avaliação institucional da Kroton tem como objetivo

demonstrar as forças e fragilidades das instituições. Partindo dessa premissa foi

criado um processo de avaliação endógena que mapeia todos os pontos de

atenção apontados pelos mais variados atores institucionais. De tal modo, o

Portal AVALIAR apresenta os resultados da Avaliação Institucional para as

lideranças corporativas da Companhia, os gestores do Ensino Presencial e da

EaD, os membros das CPAs, os coordenadores de curso e os professores que

participaram dessa avaliação.

k) Ouvidoria Geral

A Ouvidoria tem como objetivo disponibilizar mais um

serviço para estreitar a relação da Kroton com seus discentes, funcionários,

colaboradores e comunidade em geral para que possam sugerir, criticar ou

elogiar.

Mediante a atuação da Ouvidoria, as instituições podem

buscar cada vez mais, com transparência, fortalecer a qualidade dos seus

serviços. A Ouvidoria da Kroton tem o compromisso de valorizar, sobretudo, o

respeito ao ser humano.

l) Biblioteca Virtual – BV

A biblioteca virtual da Kroton oferece uma variedade de

serviços que permitem aos usuários tirar melhor proveito dos dados

representados, organizados e disponibilizados em mídia eletrônica. A biblioteca

permite uma gama de vantagens, tanto para os professores como para os

estudantes, sobre os materiais para a comunicação com pessoas fora do meio

de aprendizagem tradicional.

As instituições de ensino vinculadas ao grupo educacional

Kroton são beneficiadas com a disposição dessa ferramenta para o

desenvolvimento das ações vinculadas ao ensino, pesquisa e extensão, uma vez

que o acervo contabiliza em torno de 13.000 títulos, 17.000 periódicos, 2.600

jornais e 1.600 revistas, nacionais e internacionais, compondo desse modo, uma

41

sólida base de consulta à toda comunidade acadêmica.

O papel da BV é disponibilizar objetos digitais e serviços de

comunicação com o objetivo de atender prontamente às necessidades

informacionais dos seus usuários. Por meio da BV os discentes da Uniderp têm

acesso facilitado a bibliografias, fontes eletrônicas de informação como também

links, sites, bibliotecas virtuais, bases de dados. Ou seja, os discentes têm

acesso à informação desejada, podendo assim cumprir adequadamente as

atividades programadas pelos cursos. Nesse sentido, os recursos que são

disponibilizados pela estrutura de uma biblioteca virtual são fundamentais para

apoiar cursos a distância, pois os discentes dessa modalidade de ensino

precisam que a informação esteja organizada e acessível digitalmente.

O acesso à BV se dá por meio do link:

<https://biblioteca-virtual.com/uniderp> no site da Uniderp.

m) Material Didático e Logística

A Kroton possui uma diretoria de modelos e produtos

acadêmicos que possui a atribuição de coordenar as etapas de desenvolvimento

dos materiais didáticos, como os livros digitais, as web aulas e teleaulas, entre

outros. Essas etapas, organizadas em processos, interligam uma cadeia que

inicia na elaboração, passa pela curadoria, editoração e finaliza com a

disponibilização do material ao aluno no AVA. Para cada material didático

elaborado pelo professor, a instituição assina um contrato de direito autoral/uso

de imagem. A elaboração do material didático leva em consideração a ementa

da disciplina, as bibliografias básicas e complementares e as orientações para o

desenvolvimento do conteúdo. Na sequência, a equipe de curadoria realiza a

análise e validação do conteúdo segundo a estrutura pedagógica e metodológica

do material, bem como a análise e validação do conteúdo em consonância com

o plano de ensino da disciplina.

Após a elaboração e curadoria do material, inicia-se o

processo de editoração, que compreende as etapas de planejamento, revisão

metodológica e textual, diagramação e disponibilização.

42

2. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

A Universidade adota uma política de gestão profissional,

participativa, democrática, voltada à conduta ética e moral. A regulamentação

quanto à função e ao funcionamento da gestão acadêmica e administrativa, do

organograma e dos órgãos deliberativos, encontra-se destacada no Regimento

da Universidade.

Suplementarmente ao seu Regimento, a Universidade adota

uma política voltada à profissionalização de seu corpo diretivo, corpo docente e

corpo técnico-administrativo, ministrando cursos de atualização, capacitação e

treinamento.

2.1 Organização Administrativa

De acordo com o Regimento da Universidade Anhanguera-

Uniderp, a administração da Universidade está assim organizada:

I. Administração Superior

Integrada pelos Conselhos Universitário - CONSU e pelo Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão – CONEPE, como órgãos deliberativos e

pelos seguintes órgãos executivos: Reitoria, Pró-Reitoria de Ensino a

Distância, Pró-Reitoria de Ensino Presencial, Pró-Reitoria de Pesquisa

e Pós-Graduação Stricto Sensu, Diretoria de Gestão de Polos de Apoio

Presencial, Coordenadoria de Extensão, Coordenadoria de Pós-

Graduação Lato Sensu e Assessorias.

II. Administração Básica

a) Órgãos Colegiados: Colegiados de Unidade e Colegiados de Curso;

b) Órgãos Executivos: Direção de Unidades e Coordenações de Cursos.

III. Órgãos Suplementares, de apoio e laboratórios.

43

2.1.1 Organograma Institucional

Figura 2 - Organograma Institucional

Fonte: Institucional, 2017.

2.2 Conselho Universitário – CONSU

O CONSU é o órgão consultivo, normativo e deliberativo da

administração universitária, com poderes para decidir amplamente tudo o que se

refere à instituição, em matéria de administração universitária. Tem como

presidente o Reitor da Uniderp, e é formado pelos Pró-Reitores, Diretor de

Gestão de Polos de Apoio Presencial, Coordenador de Extensão, Coordenador

de Pós-Graduação Lato Sensu, Diretores de Unidade, um representante docente

com nível de doutor, um represente docente com nível de mestre, um

representante docente com nível especialista, um representante do corpo

técnico-administrativo, um representante discente da área da graduação e um

representante da comunidade escolhido pelo Reitor dentre elementos com

representatividade na comunidade local.

O CONSU tem como principais competências:

I. Exercer, como órgão consultivo, deliberativo e normativo, a jurisdição

superior da Uniderp;

44

II. Aplicar o Regimento Geral e o Estatuto da Universidade;

III. Reformular o Estatuto, por votação mínima de dois terços da totalidade

de seus membros, submetendo-o à Mantenedora, com vistas ao

encaminhamento para aprovação do órgão federal competente;

IV. Aprovar o Regimento Geral da Universidade;

V. Elaborar e aprovar seu próprio Regimento;

VI. Aprovar os demais Regimentos;

VII. Aprovar o Plano de Desenvolvimento Institucional e suas alterações,

ouvida a Diretoria da entidade mantenedora;

VIII. Aprovar os Projetos Pedagógicos dos cursos, bem como suas alterações,

ouvidos os demais órgãos competentes;

IX. Decidir os recursos interpostos das decisões dos demais órgãos

colegiados em matéria didático-científica e disciplinar;

X. Aprovar a criação, instalação, funcionamento, extinção, fusão ou o

desdobramento de setores, centros, unidades universitárias e cursos em

nível de graduação e programas de pós-graduação, observada a área de

abrangência da Universidade e o disposto no Regimento Geral e no

Estatuto da Universidade, ouvidas as instâncias institucionais

competentes;

XI. Aprovar a concessão de títulos honoríficos ou de benemerência, bem

como criar e conceder outras distinções e prêmios;

XII. Decidir sobre matéria omissa no Regimento Geral, ouvida, no que couber,

a Mantenedora; e

XIII. Exercer as demais atribuições previstas em Lei, no Estatuto e no

Regimento Geral.

2.3 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONEPE

O CONEPE tem atribuições deliberativas, normativas e

consultivas, e é o órgão responsável pelas políticas e supervisão do ensino da

Universidade. É formado pelo Reitor, que o preside, Pró-Reitores, Diretor de

Gestão de Polos de Apoio Presencial, Coordenador de Extensão, Coordenador

de Pós-Graduação Lato Sensu, Diretores de Unidade, um coordenador de curso

de graduação, um coordenador de curso de Pós-Graduação Stricto-Sensu, um

45

representante docente, um representante discente, em nível de graduação, e um

representante discente, em nível de pós-graduação Stricto Sensu.

O CONEPE tem as seguintes atribuições:

I. Estabelecer as diretrizes e políticas do ensino, da pesquisa e da extensão;

II. Fixar normas complementares às do Regimento Geral sobre as matérias

de sua competência;

III. Propor ao CONSU a criação, a incorporação, a suspensão ou a extinção

de cursos, bem como a fixação, a ampliação e a diminuição do número

de vagas;

IV. Expedir atos normativos referentes a assuntos acadêmicos;

V. Decidir sobre propostas, indicações ou representações, em assuntos de

sua esfera de ação;

VI. Deliberar, originalmente ou em grau de recurso, sobre qualquer matéria

de sua competência explícita ou implicitamente, prevista no Estatuto ou

no Regimento Geral;

VII. Estabelecer critérios para elaboração e aprovação de projetos de

pesquisa e extensão;

VIII. Fixar normas que favoreçam a articulação entre quaisquer órgãos

universitários, relativamente ao ensino, pesquisa e extensão;

IX. Aprovar o Calendário Acadêmico;

X. Aprovar os currículos dos cursos, ouvidos os colegiados de curso;

XI. Aprovar, no âmbito de sua competência, atos do Reitor praticados sob a

forma de ad referendum do Conselho;

XII. Acompanhar, periodicamente, a avaliação institucional da Universidade;

XIII. Emitir parecer sobre qualquer matéria de sua competência; e

XIV. Exercer outras competências atribuídas pela Lei, pelo Estatuto ou

Regimento Geral, notadamente aquelas asseguradas às universidades

pelo art. 53 da LDB.

Para o adequado desempenho de suas funções, o CONEPE

pode criar Câmaras para agilizar seus procedimentos. É responsabilidade do

CONEPE propor diretrizes que devem nortear a ação da Universidade nos

respectivos campos de atuação, atendidas às normas gerais fixadas pelo

CONSU, para as modalidades presencial e a distância.

46

2.4 Reitoria

A Reitoria é um órgão da administração superior que tem por

função exercer a gestão das atividades universitárias de natureza acadêmica e

administrativa. Para cumprir tal papel, além do Reitor, as Pró-Reitorias de Ensino

a Distância, Ensino Presencial e Pós-Graduação Stricto Sensu e Pesquisa

exercem as competências próprias elencadas no Estatuto e Regimento. Além

das Pró-Reitorias, compõem a estrutura da Reitoria a Diretoria de Gestão de

Polos de Apoio Presencial, as Coordenadorias de Extensão e Pós-Graduação

Lato Sensu e os órgãos de apoio e suplementares.

2.4.1 Reitor

O Reitor é nomeado pela mantenedora para um mandato de 5

anos com possibilidade de recondução. Dentre as funções previstas no Estatuto

da Uniderp, destaca-se a incumbência para representar a Universidade interna

e externamente nos assuntos de natureza acadêmica. Ademais, o Reitor tem a

competência para nomear e exonerar os Pró-Reitores e os cargos da

administração básica.

2.5 Pró-Reitoria de Ensino a Distância

A Pró-Reitoria de Ensino a Distância é o órgão que tem a função

de planejar, supervisionar, avaliar e controlar a execução das políticas de ensino

e formação continuada, na modalidade a distância da Universidade.

A estrutura da Pró-Reitoria é composta por:

I. Coordenação de Planejamento Acadêmico: Nomeada pela Pró-

Reitoria de Ensino a Distância, tem por função controlar a aplicação do

Plano de Desenvolvimento Institucional e planejar as ações envolvendo a

oferta de cursos a distância;

II. Coordenação de Operações Acadêmicas: Nomeada pela Pró-Reitoria

de Ensino a Distância, tem por função gerir a operação vinculada à oferta

dos cursos de graduação da modalidade EaD, garantindo a execução dos

processos conforme planejamento estabelecido. Atua diretamente com os

coordenadores de cursos;

47

III. Coordenação Acadêmica: Nomeada pela Pró-Reitoria de Ensino a

Distância, tem por função preparar os docentes, tutores e assistentes para

a execução do modelo acadêmico e demais processos institucionais,

inclusive os Projetos Político-Pedagógicos.

2.5.1 Núcleo de Educação a Distância – NEaD

O Núcleo de Educação a Distância é o órgão executivo da

administração básica, vinculado à Reitoria e à Pró-Reitoria de Ensino a

Distância, cumprindo os dispositivos legais dessa modalidade de ensino.

2.6 Pró-Reitoria de Ensino Presencial

A Pró-Reitoria de Ensino Presencial, nomeada pela Reitoria, tem

por competência estatutária o planejamento, a supervisão, a avaliação e o

controle das políticas de ensino presencial da Uniderp. As demais funções estão

reguladas no seu Estatuto. A Pró-Reitoria utiliza-se de vários órgãos para

atender suas funções. Seu principal papel é aplicar e controlar as diretrizes

contidas no Projeto Político Institucional (PPI) da Universidade, com foco no

desenvolvimento das políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão.

A estrutura da Pró-Reitoria de Ensino Presencial é composta

por:

I. Coordenação Acadêmica – Responde ao Diretor da Unidade nas

questões de âmbito administrativo. Já nas questões acadêmicas

responde à Pró-Reitoria de Ensino Presencial. Tem por competência gerir

as questões que envolvem a oferta dos cursos presenciais e o

atendimento dos padrões de qualidade institucionais e regulatórios.

II. Coordenação de Curso - nomeada pelo Reitor, tem por competência a

gestão acadêmica do curso. Responde pelo planejamento e execução

das diretrizes adotadas pelo modelo acadêmico da instituição.

2.7 Pró-Reitoria de Pós-Graduação Stricto-Sensu e Pesquisa

48

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação Stricto Sensu e Pesquisa é o

órgão que tem a função de planejar, supervisionar, avaliar e controlar a execução

da política de pesquisa e pós-graduação stricto sensu da Universidade. Tem

como competência viabilizar as condições materiais e humanas para a

implementação, manutenção e execução, de forma articulada, dos programas

de Pós-Graduação Stricto Sensu. Além disso, propõe e implementa a política de

Pós-Graduação da Universidade, bem como analisa e apresenta ao CONEPE e

ao CONSU os projetos de curso de pós-graduação stricto sensu. As demais

atribuições da Pró-Reitoria de Pós-Graduação Stricto Sensu e Pesquisa estão

elencadas no Regimento Geral da Uniderp.

A Pró-Reitoria responde pelos órgãos de composição

multidisciplinar e multiprofissional, integrando os recursos humanos envolvidos

nas atividades de pesquisa, vinculados às Pró-Reitoria de Ensino Presencial e

Pró-Reitoria de Ensino a Distância. Ela também é responsável pela articulação

e realização das atividades de pesquisa nas áreas estratégicas da Instituição.

Outra atribuição da Pró-Reitoria de Pós-Graduação Stricto

Sensu e Pesquisa é presidir o Colegiado dos Programas de Pós-Graduação

Stricto Sensu, assim como supervisionar o Comitê de Ética em Pesquisa da

Uniderp.

2.8 Diretoria de Gestão de Polos de Apoio Presencial

A Diretoria de Gestão de Polos de Apoio Presencial é o órgão

responsável por promover parcerias e convênios, a expansão, consolidação e

desativação de polos de apoio presencial para oferta de cursos e programas na

modalidade a distância. Dentre suas competências e atribuições estão as

atividades de prospecção, aprovação e implantação de novos polos de apoio

presencial, em articulação com a Mantenedora, e levando em consideração os

padrões de qualidade do MEC para a educação a distância. Além disso também

se incluem as atividades de suporte e auditoria nos polos.

A Diretoria de Gestão de Polos de Apoio Presencial atua em três

dimensões para oferecer suporte aos polos, garantindo aos alunos condições

adequadas que favoreçam seu processo de aprendizagem. São elas:

49

I. Desenvolvimento e Relacionamento EaD: Cuida do relacionamento e

comunicação com os polos; pesquisa e desenvolvimento de melhores

práticas; auditoria presencial de infraestrutura física dos polos; regulação

e controle de contratos, aditivos e outros documentos dos polos;

II. Expansão EaD: Responsável pelo processo de prospecção de novos

parceiros e alocação para novos credenciamentos;

III. Operações EaD: Controle e suporte das demandas operacionais dos

polos.

Também compõem a Diretoria as Coordenações de Auditoria,

Desenvolvimento e Regulação, explicitadas abaixo:

I. Coordenação de Auditoria: Responsável por garantir que a infraestrutura

dos polos atenda aos requisitos legais na oferta de Ensino a Distância;

II. Coordenação de Desenvolvimento: Desenvolve ferramentas e soluções

que facilitam as atividades de gestão dos polos;

III. Coordenação de Regulação e Controle: Responsável pela tramitação

interna de todos os documentos referentes aos polos, garantindo

aderência às normas regulatórias do EaD.

2.9 Coordenadoria de Extensão

A Coordenadoria de Extensão é o órgão que tem a função de

planejar, supervisionar, avaliar e controlar a execução das políticas de extensão

da Uniderp, para as modalidades presencial e a distância. Dentre as atribuições

da Coordenadoria de Extensão pode ser destacada a função de integrar a

Universidade com a comunidade através de projetos e cursos de extensão.

Essas ações estão em sintonia com a missão institucional de “melhorar a vida

das pessoas”. Outra característica da Coordenadoria de Extensão é a

necessária articulação com as Pró-Reitorias de Ensino a Distância, Ensino

Presencial e Pós-Graduação Stricto Sensu e Pesquisa para a efetivação da

tríade universitária. Nesse contexto, a extensão universitária desenvolve ações

que integram a comunidade por meio de eventos esportivos, artísticos e

culturais.

50

2.10 Coordenadoria de Pós-Graduação Lato Sensu Presencial

A Coordenadoria de Pós-Graduação Lato Sensu é o órgão que

tem como função a supervisão do funcionamento dos cursos de pós-graduação

lato sensu na modalidade presencial. A Coordenadoria tem por função analisar

a região em que está inserida, planejar e desenvolver cursos de pós-graduação

que atendam às demandas de formação continuada pertinentes.

Os cursos ofertados pela coordenadoria passam por análise de

mercado, regulatória e institucional a cargo dos Colegiados dos Cursos a que

estiverem vinculados. Outra função da Coordenadoria é a articulação com as

coordenações dos cursos e respectivos docentes para o atendimento dos

requisitos legais e fiel cumprimento dos calendários.

2.11 Colegiado de Unidade

É o órgão de natureza deliberativa que supervisiona as

atividades de cada Unidade da Uniderp, de modo a garantir harmonia, equilíbrio

e organicidade dos cursos, planos e programas a ele vinculados. É constituído

pelo Diretor da Unidade que o preside, e pelos Coordenadores de cursos que

integram a Unidade. Entre suas competências está a promoção da integração

das atividades de ensino, pesquisa e extensão da Unidade, compatibilizando a

ação administrativa com as decisões dos colegiados de cursos e das normas

emanadas dos órgãos competentes. As demais competências do Colegiado de

Unidade estão descritas no Regimento Geral da Uniderp.

2.12 Colegiado de Pós-Graduação Stricto Sensu

É o órgão de natureza consultiva, normativa e deliberativa,

encarregado pelo planejamento das atividades e definição das políticas dos

Programas Stricto Sensu da Universidade.

São atribuições do Colegiado orientar e acompanhar a execução

do projeto pedagógico dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, bem

como suas reformulações, a partir das recomendações da Coordenação de

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES; Supervisionar a

51

execução da matriz curricular dos programas Stricto Sensu em andamento, de

acordo com a legislação pertinente; e acompanhar, controlar e avaliar as

atividades de ensino, pesquisa e extensão que integram os projetos pedagógicos

dos programas. As demais atribuições do Colegiado estão descritas no

Regimento Geral da Uniderp.

2.13 Colegiado de Curso de Graduação no Ensino Presencial

É órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica

operacional, administrativa e disciplinar, cabendo-lhe exercer a coordenação

didática, e sendo integrado pelo Coordenador do Curso, três representantes

docentes e 1 representante discente.

2.14 Colegiado de Pós-Graduação Lato Sensu no Ensino Presencial

É órgão consultivo e deliberativo que supervisiona o

planejamento, coordenação, acompanhamento, registro, documentação e

avaliação dos cursos de pós-graduação lato sensu presenciais, de acordo com

o estabelecido no Estatuto, no Regimento Geral e conforme normas

estabelecidas pelos órgãos deliberativos da Uniderp.

2.15 Colegiado de Curso de Graduação na Educação a Distância

Exerce a coordenação didática dos cursos na Modalidade a

Distância, subordinada à Pró-Reitoria de Ensino a Distância, exercita pela

Coordenadoria do Curso, integrada pelo Colegiado e pelo Coordenador de

Curso.

2.16 Colegiado de Curso de Pós-Graduação Lato Sensu na Modalidade a

Distância

O Colegiado de cursos de pós-graduação lato sensu EaD é o

órgão consultivo e deliberativo que supervisiona o planejamento, coordenação,

acompanhamento, registro, documentação e avaliação dos cursos de pós-

graduação lato sensu ofertados na modalidade a distância, de acordo com o

52

estabelecido no Estatuto, no Regimento Geral e conforme normas estabelecidas

pelos órgãos deliberativos superiores da Uniderp. Ele é vinculado à Pró-Reitoria

de Ensino a Distância e composto pelo Pró-Reitor de Ensino a Distância, pelo

Coordenador de Pós-Graduação Lato Sensu EaD, por dois coordenadores de

cursos de pós-graduação lato sensu EaD e por um representante dos docentes

dos cursos lato sensu na modalidade a distância.

2.17 Núcleo de Educação a Distância – NEaD

O Núcleo de Educação a Distância – NEaD, é órgão executivo

da administração básica, vinculado à Reitoria, criado para o melhor

desenvolvimento do ensino a distância, cumprindo os dispositivos legais dessa

modalidade de ensino. O NEaD é responsável pela coordenação e operação da

modalidade de educação a distância na Uniderp.

As atividades presenciais, como tutorias, avaliações, estágios,

práticas profissionais e de laboratório e defesa de trabalhos, previstas neste PDI

e no Projeto Pedagógico dos Cursos, serão realizadas na sede da IES, nos polos

EaD ou em ambiente profissional: empresas públicas ou privadas, indústrias,

estabelecimentos comerciais ou de serviços, agências públicas e organismos

governamentais, destinados a integrar os processos formativos de cursos

superiores a distância, como a realização de atividades presenciais ou de estágio

supervisionado, com justificada relevância descrita no Projeto Pedagógico dos

Cursos. Tais ambientes profissionais poderão ser organizados de forma

exclusiva para atendimento de estágios supervisionados e de atividades

presenciais dos cursos a distância, ou em articulação com os polos de apoio

presencial da EaD.

2.18 Diretoria de Unidade

A Diretoria é o órgão executivo que implementa as ações

acadêmicas e administrativas na Unidade, cabendo-lhe superintender,

coordenar, acompanhar e avaliar todas as atividades da Unidade, sendo

exercida por um Diretor, nomeado pelo Reitor, com anuência da Mantenedora.

A duração do mandato é de 4 (quatro) anos, podendo haver recondução.

53

2.19 Diretoria Acadêmica

É responsável pela organização, coordenação da execução das

atividades de ensino da Universidade, dando suporte aos Coordenadores de

Curso e aos professores na realização de seus planos e atividade, como forma

de garantir a máxima qualidade acadêmica no âmbito da graduação, nos cursos

presenciais e na EaD. É nomeado pelo Reitor, que pode definir um coordenador

acadêmico para exercer o cargo.

2.20 Núcleo Docente Estruturante – NDE

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) dos cursos de graduação

da Universidade é o órgão consultivo do curso, que se constitui de um grupo de

docentes com atribuições acadêmicas de criação, implantação, consolidação e

contínua atualização do projeto pedagógico do curso (PPC), do Balanced

Scorecard de Curso (BSC), das Matrizes Curriculares e do Sistema de Banco de

Conteúdos.

São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:

I. Conhecer, adotar, implementar e contribuir para a consolidação,

aplicação e melhoria do Projeto Pedagógico do Curso;

II. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes

atividades de ensino-aprendizagem do curso;

III. Incentivar e contribuir para melhoria das atividades complementares;

IV. Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso;

V. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares do curso;

VI. Zelar pela atualização da contextualização regional do curso e sua

coerência com o perfil do egresso;

VII. Garantir que a estrutura do curso possibilite adicionalmente aos alunos

com necessidades educacionais especiais a diversificação e a

flexibilização curricular e metodológica;

VIII. Assegurar estratégias de renovação parcial dos integrantes do NDE de

modo a garantir continuidade no processo de acompanhamento do curso.

54

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) dos cursos de graduação

é constituído de Coordenador do Curso, como seu presidente e de no mínimo

quatro professores pertencentes ao corpo docente do curso.

Competências do presidente do Núcleo Docente Estruturante

(NDE):

I. Convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de

qualidade;

II. Representar o NDE junto aos órgãos da instituição;

III. Encaminhar as deliberações do Núcleo;

IV. Designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo

Núcleo e um representante do corpo docente para secretariar e lavrar as

atas;

V. Coordenar a integração com os demais colegiados e setores da

instituição;

VI. Propor alterações no PPC garantindo o atendimento às Diretrizes

Curriculares Nacionais.

Os membros do NDE para cursos autorizados devem

atuar em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo menos 20%

em tempo integral.

2.21 Comissão Própria de Avaliação – CPA

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Universidade atua

em consonância com a Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, e tem atuação

autônoma em relação aos conselhos e demais órgãos colegiados da IES, tendo

como atribuição a condução dos processos de avaliação internos. A CPA é

composta por representantes de todos os segmentos da comunidade acadêmica

(docente, técnico-administrativo e discente) e da sociedade civil organizada.

Fazem parte da sua estrutura 1 (um) representante do Corpo Discente, (um)

representante do Corpo Técnico-Administrativo, (um) representante do Corpo

55

Docente, (um) representante da Sociedade Civil Organizada e (um)

representante da Coordenação de Curso. A atribuições da CPA estão elencadas

no Estatuto e descritas neste PDI no capítulo sobre a Autoavaliação Institucional.

2.22 Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento - CPSA

A Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento

do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) – CPSA é o órgão responsável

pela validação das informações prestadas pelo candidato ao Programa.

A Comissão é composta por dois representantes da IES; dois

representantes do Corpo Discente e um representante do Corpo Docente.

Os representantes referidos integram o corpo docente, discente

e administrativo do local de oferta de cursos. Não havendo entidade

representativa dos estudantes no local de oferta de cursos, os representantes

estudantis serão escolhidos pelo corpo discente da instituição.

O presidente e o vice-presidente da Comissão devem,

obrigatoriamente, ser o representante da instituição de ensino ou o

representante da IES no local de oferta de cursos no FIES.

A Comissão pode contar com uma equipe de apoio técnico,

composta por até 10 funcionários efetivos da IES e lotados no mesmo local de

oferta de curso da Comissão. Considerando a Estrutura Organizacional, a

Instituição possui 2 (duas) Comissões, Matriz e Agrárias.

São atribuições da Comissão:

I. Tornar públicas as normas que disciplinam o FIES em todos os locais de

oferta de cursos da instituição;

II. Permitir a divulgação, inclusive via internet, dos nomes e dos endereços

eletrônicos dos membros da Comissão e dos integrantes da respectiva

equipe de apoio técnico;

III. Analisar e validar a pertinência e a veracidade das informações prestadas

pelo aluno no módulo de inscrição do sistema eletrônico SisFIES, bem

como a documentação apresentada para habilitação ao financiamento

estudantil;

56

IV. Emitir, por meio do sistema, Documento de Regularidade de Inscrição

(DRI) do estudante;

V. Avaliar, a cada período letivo, o aproveitamento acadêmico dos

estudantes financiados, tendo em vista o desempenho necessário à

continuidade do financiamento;

VI. Adotar as providências necessárias ao aditamento dos contratos de

financiamento.

2.23 Comissão de Acompanhamento e Controle Social do PROUNI - COLAPS

A Comissão Local de Acompanhamento e Controle Social -

COLAPS do Programa Universidade para Todos (PROUNI) é um órgão

colegiado de natureza consultiva, com a finalidade de promover a articulação

entre a Comissão Nacional de Acompanhamento e Controle Social - CONAP e

a comunidade acadêmica da Universidade.

Cada COLAPS é composta por um Representante do Corpo

Discente, que deve ser bolsista PROUNI; um Representante do Corpo Docente

contratado em regime de trabalho de tempo parcial; um Representante da

Direção da Universidade, que deve ser o Coordenador ou um dos representantes

do PROUNI na IES e um Representante da Sociedade Civil. Há um membro

suplente para cada membro titular, para substituí-lo nos casos de ausência

justificada.

Considerando a Estrutura Organizacional, a Instituição possui

três Comissões, na Unidade Matriz, Unidade Agrárias e no NEaD.

Compete à Comissão:

I. Exercer o acompanhamento, averiguação e fiscalização da

implementação do PROUNI na Universidade;

II. Interagir com a comunidade acadêmica e com as organizações da

sociedade civil, recebendo reclamações, denúncias, críticas e sugestões

para apresentação, se for o caso, à Comissão Nacional de

Acompanhamento e Controle Social do PROUNI – CONAP;

III. Emitir, a cada processo seletivo, relatório de acompanhamento do

PROUNI;

IV. Fornecer informações sobre o PROUNI à CONAP.

57

2.24 Outros Órgãos (de Apoio, Suplementares, Assessoras, Conforme Previsto

no Regime Interno)

A Administração Superior é auxiliada por outros órgãos com

atuação em áreas específicas. Dentre eles podemos destacar:

I. Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID) –

Nomeado pelo Reitor, tem por função garantir o atendimento ao estudante

com deficiências, limitações, superdotações e com Transtorno do

Espectro Autista, prevendo o desenvolvimento de ações voltadas para o

acesso, para a permanência e para qualidade do ensino oferecido aos

estudantes matriculados na Instituição e aos seus colaboradores.

II. Ouvidoria – Canal de comunicação entre as comunidades interna e

externa e a Universidade, disponibilizado para atender, registrar e

responder sugestões, elogios, denúncias, críticas e reclamações.

III. Instituto Superior de Educação (ISE) – Unidade acadêmica responsável

pelos projetos pedagógicos dos cursos e programas de formação de

professores.

58

3. IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

A Uniderp busca atender às diferentes demandas da sociedade,

através da inovação constante e de uma filosofia que contempla o aluno como

sujeito principal no processo de ensino e aprendizagem.

Seus cursos são estruturados com base em currículos por

competências e habilidades, favorecendo a empregabilidade e considerando seu

compromisso com a sociedade, o meio ambiente e a cidadania.

3. 1 Cursos de Graduação: Bacharelado, Licenciatura, Curso Superior de

Tecnologia Implantados – Modalidade Presencial

Tabela 1 - Cursos de Graduação - Modalidade Presencial

Cursos

Grau Acadêmico

Portaria/ Decreto/Resolução

Autorização

Portaria Reconhecimento

Portaria Renovação

Reconhecimento

Administração – Matutino

Bacharelado Dec. 97.582 de

20/03/1989

Port. 832 de

05/06/1992

Port. 271 de

03/04/2017

Administração – Noturno Bacharelado Dec. 97.582 de

20/03/1989

Port. 832 de

05/06/1992

Port. 271 de

03/04/2017

Agronomia Bacharelado Dec. s/n, de14/10/1993 Port. 598 de

08/05/1997

Port. 822 de

30/12/2014

Arquitetura e Urbanismo Bacharelado Dec. 85194 de

24/09/1980

Port. 408 de

03/06/1985

Port. 794 de

14/12/2016

Biomedicina Bacharelado Res. 003/CONSU/2016

de 12/01/2016 - -

Ciências Biológicas Bacharelado Dec. s/n de 07/07/1992 Port. 1259 de

23/08/1994

Port. 316 de

15/07/2016.

Ciências Biológicas Licenciatura Dec. s/n de 07/07/1992 Port. 1259 de

23/08/1994

Port. 794 de

14/12/2016

Ciência da Computação Bacharelado Dec. s/n de 16/04/1994 Port. 436 de

18/03/1997 -

Ciências Contábeis – Matutino

Bacharelado Res.039/CONSU/2007,

20/04/2007

Port. 445 de

01/11/2011

Port. 271 de

03/04/2017

59

Ciências Contábeis – Noturno

Bacharelado Res.039/CONSU/2007,

20/04/2007

Port. 445 de

01/11/2011

Port. 271 de

03/04/2017

Comunicação Social: Publicidade e Propaganda

Bacharelado Res.06/CONSU/1997 de

30/10/1997

Port. 2.377 de

22/08/2002

Port. 29 de

26/03/2012

Comunicação Social: Jornalismo

Bacharelado Res.06/CONSU/1997 de

30/10/1997

Port. 1.830 de

20/06/2002

Port. 705 de

18/12/2013

Direito – Matutino Bacharelado Res. 021/CONSU/2000,

de 01/01/2000

Port. 699 de

15/04/2003

Port. 1197 de

24/11/2017

Direito – Vespertino Bacharelado Res. 021/CONSU/2000,

de 01/01/2000

Port. 699 de

15/04/2003

Port. 1197 de

24/11/2017

Direito – Noturno Bacharelado Res. 021/CONSU/2000,

de 01/01/2000

Port. 699 de

15/04/2003

Port. 1197 de

24/11/2017

Educação Física – Matutino

Licenciatura Res. 006/CONSU/2002,

de 22/04/2002

Port. 2.235 de

23/06/2005

Port. 1095 de

24/12/2015

Educação Física – Noturno

Licenciatura Res. 006/CONSU/2002,

de 22/04/2002

Port. 2.235 de

23/06/2005

Port. 1095 de

24/12/2015

Educação Física –Noturno

Bacharelado Res. 006/CONSU/2002,

de 22/04/2002

Port. 2.235 de

23/06/2005

Port. 822 de

30/12/2014

Enfermagem – Matutino Bacharelado Res. 02/CONSU/1997,

de 20/03/1997

Port. 4.108 de

13/12/2004

Port. 01 de

09/01/2012

Enfermagem – Noturno Bacharelado Res. 02/CONSU/1997, de

20/03/1997

Port. 4.108 de

13/12/2004

Port. 01 de

09/01/2012

Engenharia Ambiental Bacharelado Res. 23 de 26/11/2013,

26/11/2013 - -

Engenharia Civil – Matutino

Bacharelado Dec. s/n de 19/01/1994 Port. 435 de

18/03/1997

Port. 794 de

14/12/2016

Engenharia Civil – Vespertino

Bacharelado Dec. 19/01/1994 Port. 435 de

18/03/1997

Port. 794 de

14/12/2016

Engenharia Civil – Matutino

Bacharelado Dec. s/n de19/01/1994 Port. 435 de

18/03/1997

Port. 794 de

14/12/2016

Engenharia da Computação

Bacharelado Res. 06/CONSU/1997, de

30/10/1997

Port. 3.015 de

24/10/2003

Port. 1095 de

24/12/2015

Engenharia Elétrica –Noturno

Bacharelado Dec. s/n de 19/01/1994 Port. 1221 de

30/10/1998

Port. 794 de

14/12/2016

Engenharia Elétrica –Noturno

Bacharelado Dec. s/n de 19/01/1994 Port. 1221 de

30/10/1998

Port. 794 de

14/12/2016

60

Farmácia – Matutino Bacharelado Res. 01/CONSU/1997, de

06/03/1997

Port. 2000 de

11/09/2001

Port. nº01 de

09/01/2012

Farmácia – Noturno Bacharelado Res. 01/CONSU/1997, de

06/03/1997

Port. 2000 de

11/09/2001

Port. nº01 de

09/01/2012

Fisioterapia Bacharelado Res.02/CONSU/1997, de

20/03/1997

Port. 1168 de

17/04/2002

Port. 1345 de

15/12/2017

Fisioterapia Bacharelado Res. 02/CONSU/1997, de

20/03/1997

Port. 1168 de

17/04/2002

Port. 1345 de

15/12/2017

Letras – Licenciatura em Português – Inglês e

Respectivas Literaturas Licenciatura Dec. S/N de 15/12/1992

Port. 331 de

10/04/1995 Port. 794 de

14/12/2016

Matemática Licenciatura Dec. s/n de 07/07/1992 Port. 1315 de

01/09/1994

Port. 794 de

14/12/2016

Medicina Bacharelado Res. 02/CONSU/1997, de

20/03/1997

Port. 959 de

30/03/2005

Port. 99 de

09/02/2018

Medicina Veterinária Bacharelado Dec. s/n de 13/04/1994 Port. 1437 de

23/12/1998

Port. 822 de

30/12/2014

Nutrição – Matutino Bacharelado Res. 39/CONSU/2003, de

23/09/2003

Port. 280 de

06/02/2009

Port. 822 de

30/12/2014

Nutrição – Noturno Bacharelado Res. 39/CONSU/2003, de

23/09/2004

Port. 280 de

06/02/2009

Port. 822 de

30/12/2014

Odontologia Bacharelado Res. 01/CONSU/1997, de

06/03/1997

Port. 2848 de

13/12/2001

Port. 822 de

30/12/2014

Pedagogia Licenciatura Res. 06/CONSU/2001, de

11/04/2001

Port. 1.650 de

13/05/2005

Port. 794 de

14/12/2016

Psicologia – Formação de Psicólogo

Bacharelado Res. 02/CONSU/1997, de

20/03/1997

Port. 3.732 de

16/11/2004

Port. 271 de

03/04/2017

Relações Internacionais Bacharelado Res. 001/CONSU/2016

de 12/01/2016 - -

Serviço Social Bacharelado Res. 017/CONSU/2006-

A,de 02/08/2006

Port. 189 de

01/10/2012

Port. 822 de

30/12/2014

Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Tecnólogo Dec. s/n de 97583 de

20/03/1989

Port. 1110 de

16/07/1992 Port. 794 de

14/12/2016

Superior de Tecnologia em Design de Interiores

Tecnólogo Res. 002/CONSU/2016

de 12/01/2016 - -

61

Superior de Tecnologia em Design de Moda

Tecnólogo

Res.

077/CONSU/2007,de

15/08/2007

Port. 447 de

01/11/2011.

Port. 447/11 de

03/11/2011

Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética

Tecnólogo RE. 010/CONSU/2006,

de 04/05/2006

Port. 236 de

27/05/2013 -

Superior de Tecnologia em Gastronomia

Tecnólogo Res. 013/CONSU/ 2009

de 13/08/2009 - -

Superior de Tecnologia em Produção Multimídia

Tecnólogo Res. 015/CONSU/2004,

10/09/2004

Port. 4 de

24/01/2012 -

Superior de Tecnologia em Redes de Computadores

Tecnólogo Res.033/CONSU/2003,

de 18/07/2003

Port. 75 de

10/03/2008

Port. 140 de

23/09/2010

Fonte: Institucional, 2016.

3.2 Cursos de Graduação: Bacharelado, Licenciatura, Curso Superior de

Tecnologia Implantados – Modalidade a Distância

Tabela 2 - Cursos de Graduação - Modalidade a Distância

CURSOS AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO

/ AUTORIZAÇÃO

CONCEITO

REFERENTE

A ÚLTIMA

VISITA

ENAD

E CPC

Administração Resolução

032/CONSU/2005 - 4 2 3

Agronomia Resolução

018/CONSU/2017 - - - -

Arquitetura E Urbanismo Resolução

017/CONSU/2016 - - - -

Artes Visuais Resolução

017/CONSU/2016-A - - - -

Ciências Biológicas Resolução

017/CONSU/2016-A - - - -

Ciências Contábeis Resolução

046/CONSU/2005

Portaria

SERES/MEC 274

DE 03/04/2017

3 2 3

Ciências Econômicas Resolução

017/CONSU/2016-A - - - -

62

Educação Especial Resolução

029/CONSU/2017 - - - -

Educação Física -

Licenciatura

Resolução - - - -

022/CONSU/2014

Educação Física -

Bacharelado

Resolução

017/CONSU/2016 - - - -

Enfermagem Resolução

045/CONSU/2006

Portaria

SERES/MEC 227

de 22/05/2013

3 sc sc

Engenharia da

Computação

Resolução

023/CONSU/2015 - - - -

Engenharia da Produção Resolução

020/CONSU/2014 - - - -

Engenharia Mecânica Resolução

- - - - 020/CONSU/2013

Engenharia Elétrica Resolução

- - - - 019/CONSU/2013

Engenharia Civil Resolução

- - - - 017/CONSU/2013

Engenharia de Controle

e Automação

Resolução - - - -

018/CONSU/2013

Física - Licenciatura Resolução

018/CONSU/2017 - - - -

Fisioterapia Resolução

017/CONSU/2016 - - - -

Formação Pedagógica

em Artes Visuais 2

semestres

Resolução

003/CONSU/2017 - B - - - -

Formação Pedagógica

em Ciências Biológicas 2

semestres

Resolução

003/CONSU/2017 - B - - - -

Formação Pedagógica

em Física 2 semestres

Resolução

003/CONSU/2017 - B - - - -

63

Formação Pedagógica

em Educação Física 2

semestres

Resolução

003/CONSU/2017 - B - - - -

Formação Pedagógica

em Geografia 2

semestres

Resolução

003/CONSU/2017 - B - - - -

Formação Pedagógica

em História 2 semestres

Resolução

003/CONSU/2017 - B - - - -

Formação Pedagógica

em Letras Espanhol 2

semestres

Resolução

025/CONSU/2017 - - - -

Formação Pedagógica

em Letras Inglês 2

semestres

Resolução

026/CONSU/2017 - - - -

Formação Pedagógica

em Letras Português 2

semestres

Resolução

003/CONSU/2017 - B - - - -

Formação Pedagógica

em Matemática 2

semestres

Resolução

003/CONSU/2017 - B - - - -

Formação Pedagógica

em Química 2 semestres

Resolução

003/CONSU/2017 - B - - - -

Formação Pedagógica

em Sociologia 2

semestres

Resolução

003/CONSU/2017 - B - - - -

Formação Pedagógica

em Artes Visuais 3

semestres

Resolução

003/CONSU/2017 - C - - - -

Formação Pedagógica

em Ciências Biológicas 3

semestres

Resolução

003/CONSU/2017 - C - - - -

Formação Pedagógica

em Educação Física 3

semestres

Resolução

037/CONSU/2017 - - - -

Formação Pedagógica

em Física 3 semestres

Resolução

003/CONSU/2017 - C - - - -

Formação Pedagógica

em Pedagogia 3

semestres

Resolução

003/CONSU/2017 - C - - - -

64

Formação Pedagógica

em Geografia 3

semestres

Resolução

003/CONSU/2017 - C - - - -

Formação Pedagógica

em História 3 semestres

Resolução

003/CONSU/2017 - C - - - -

Formação Pedagógica

em Letras Espanhol 3

semestres

Resolução

027/CONSU/2017 - - - -

Formação Pedagógica

em Letras Inglês 3

semestres

Resolução

028/CONSU/2017 - - - -

Formação Pedagógica

em Letras Português 3

semestres

Resolução

003/CONSU/2017 - C - - - -

Formação Pedagógica

em Matemática 3

semestres

Resolução

003/CONSU/2017 - C - - - -

Formação Pedagógica

em Química 3 semestres

Resolução

003/CONSU/2017 - C - - - -

Formação Pedagógica

em Sociologia 3

semestres

Resolução

003/CONSU/2017 - C - - - -

2ª Licenciatura em

Ciências Biológicas

Resolução

011/CONSU/2017 - - - -

2ª Licenciatura em

Educação Física

Resolução

011/CONSU/2017 - - - -

2ª Licenciatura em

Letras - Português

Resolução

011/CONSU/2017 - - - -

2ª Licenciatura em

Letras - Inglês

Resolução

011/CONSU/2017 - - - -

2ª Licenciatura em

Matemática

Resolução

011/CONSU/2017 - - - -

2ª Licenciatura em

Pedagogia

Resolução

011/CONSU/2017 - - - -

Geografia Resolução

- - - - 014/CONSU/2013

História Resolução - - - -

65

015/CONSU/2013

Letras Português e Inglês

- Licenciatura

Resolução

030/CONSU/2005

Portaria N.º 439

de 19/05/2017 3 2 3

Letras Português -

Licenciatura

Resolução

018/CONSU/2017 - - - -

Letras Português e

Espanhol - Licenciatura

Resolução

018/CONSU/2017 - - - -

Matemática -

Licenciatura

Resolução 016/CONSU/

2013

Portaria Nº729

de 17/06/2017 - - -

Nutrição Resolução

017/CONSU/2016 - - - -

Pedagogia Resolução

031/CONSU/2005

Portaria N.º 439

de 19/05/2017 4 2 3

Química - Licenciatura Resolução

018/CONSU/2017 - - - -

Serviço Social Resolução

017/CONSU/2006-B

Portaria

SERES/MEC 227

de 22/05/2013

- 2 3

Sociologia Resolução

017/CONSU/2016-A - - - -

Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de

Sistemas

Resolução

024/CONSU/2012

Portaria N.º 439

de 19/05/2017 4 2 Sc

Tecn. em Design de

Interiores

Resolução

018/CONSU/2016 - - - -

Tecn. em

Empreendedorismo

Resolução

011/CONSU/2015 - - - -

Tecn. em Estética E

Cosmética

Resolução

018/CONSU/2016 - - - -

Tecn. em Estética E

Imagem Pessoal

Resolução

024/CONSU/2014 - - - -

Tecn. Em Segurança No

Trabalho

Resolução

017/CONSU/2016-A - - - -

Tecn. Em Segurança

Pública

Resolução

019/CONSU/2016-A - - - -

66

Tecnologia em

Embelezamento e

Imagem Pessoal

Resolução

007/CONSU/2015 - - - -

Tecnologia em

Agronegócio

Resolução

03/CONSU/2017 - - - -

Tecnologia em

Gastronomia

Resolução

03/CONSU/2017 - - - -

Tecnologia em Gestão

Ambiental

Resolução

025/CONSU/2014

Portaria Nº729

de 17/06/2017 - - -

Tecnologia em Gestão

Comercial

Resolução

015/CONSU/2009

Portaria Nº729

de 17/06/2017 4 - -

Tecn. Gestão Da

Segurança Privada

Resolução

019/CONSU/2016-A - - - -

Tecnologia em Gestão da

Produção Industrial

Resolução

011/CONSU/2015 - - - -

Tecnologia em Gestão de

Recursos Humanos

Resolução

096/CONSU/2007

Portaria Nº729

de 17/06/2017 4 2 3

Tecnologia em Gestão

Financeira

Resolução

032/CONSU/2008

Portaria N.º 439

de 19/05/2017 5 - -

Tecnologia em Gestão

Hospitalar

Resolução

022/CONSU/2009

Portaria N.º 439

de 19/05/2017 4 1 SC

Tecnologia em Gestão

Pública

Resolução

016/CONSU/2009

Portaria N.º 439

de 19/05/2017 4 - -

Tecnologia em Logística Resolução 094/

CONSU/2007

Portaria

SERES/MEC 409

de 23/07/2014

4 2 -

Tecnologia em

Marketing

Resolução

154/CONSU/2007

Portaria N.º 439

de 19/05/2017 3 1 3

Tecn. Marketing Digital Resolução

011/CONSU/2015 - - - -

Tecnologia em Processos

Gerenciais

Resolução

021/CONSU/2009

Portaria

SERES/MEC 293

de 07/07/2016

4 SC -

Tecnologia em Serviços

Jurídicos, Cartorários e

Notariais

Resolução

03/CONSU/2017 - - - -

Fonte: Institucional, 2016.

67

3.3 Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu

Tabela 3 - Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu

Curso / Programa Nível Conceito

CAPES Ato de Criação/

Autorização Reconhecimento / Renovação

Reconhecimento

Produção e Gestão Agroindustrial

Mestrado 3 Resolução nº

048/CONSU/2002, de 23/12/2002

Portaria MEC Nº 0656, de 22/05/2017, D.O.U nº 143. Homologação do Parecer CNE/CES 288/2015. Resultado da Trienal 2013

Meio Ambiente e Desenvolvimento

Regional

Mestrado 4 Resolução nº

022/CONSU/1999, de 27/09/1999

Portaria MEC Nº 0656, de 22/05/2017, D.O.U nº 143. Homologação do Parecer CNE/CES 288/2015. Resultado da Trienal 2013

Doutorado 4 Resolução nº

013/CONSU/2008, de 02/06/2008

Portaria MEC Nº 0656, de 22/05/2017, D.O.U nº 143. Homologação do Parecer CNE/CES 288/2015. Resultado da Trienal 2013

Fonte: Institucional, 2016.

3.4 Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu modalidade presencial

Tabela 4 - Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu - Modalidade Presencial

Cursos Pós-Graduação Lato Sensu Ofertados

Curso / Programa Nível Ato de Criação / Autorização

Assistência na Urgência e Emergência Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007

Direito Civil e Processual Civil Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007

Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva

Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007

Engenharia de Segurança do Trabalho Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007

MBA em Logística Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007

MBA em Finanças e Controladoria Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007

MBA em Gestão de Pessoas Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007

MBA em Gestão de Projetos Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007

MBA em Gestão Estratégica de Negócios

Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007

MBA em Marketing e Vendas Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007 Fonte: Institucional, 2016.

3.5 Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu modalidade a distância

68

Tabela 5 - Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu - Modalidade a Distância

Curso / Programa Nível Ato de Criação / Autorização

Alfabetização e Letramento Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007

Docência do Ensino Superior Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007

Enfermagem do Trabalho Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007

Gestão de Projetos Sociais Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007

Gestão Social: Políticas Públicas, Redes e Def. de Direitos

Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007

Gestão, Auditoria e Licenciamento Ambiental

Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007

MBA em Finanças e Controladoria Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007

MBA Gestão Estratégica de Negócios

Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007

MBA em Gestão Pública Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007

MBA em Gestão de Pessoas Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007

MBA em Gestão da Tecnologia da Informação

Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007

MBA em Gestão de Projetos Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007

Metodologias para Educação a Distância

Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007

Psicopedagogia Institucional Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007

Saúde Pública Especialização Resolução CNE/CES Nº 1, de 08 de junho de 2007

Fonte: Institucional, 2016.

3.6 Cursos de Extensão

Tabela 6 - Cursos de Extensão

Denominação do Curso Tipo Modalidade Turno No Vagas/

Ano Carga

Horária

Inglês Básico I Extensão Presencial Matutino e Noturno 15 35

Inglês Básico II Extensão Presencial Matutino e Noturno 15 35

Inglês Básico III Extensão Presencial Matutino 15 35

Inglês Intermediário I Extensão Presencial Matutino 15 35

Inglês Intermediário II Extensão Presencial Matutino 15 35

Inglês Intermediário III Extensão Presencial Matutino 15 35

Inglês Avançado I Extensão Presencial Matutino 15 35

Inglês Avançado II Extensão Presencial Matutino 15 35

Francês Básico I Extensão Presencial Matutino 15 35

69

Francês Básico II Extensão Presencial Matutino 15 35

Inglês Básico III Extensão Presencial Matutino 15 35

Auxiliar de Contabilidade Extensão Presencial Matutino mín. 20 16

Contabilidade para Não- Contadores

Extensão Presencial Matutino mín. 20 8

Imposto de Renda Pessoa Física – IRPF

Extensão Presencial Matutino mín. 20 8

Introdução a Folha de Pagamento

Extensão Presencial Matutino mín. 20 8

Como Aumentar suas Vendas com Motivação

Extensão Presencial Matutino mín. 20 8

Excelência no Atendimento ao Cliente

Extensão Presencial Matutino mín. 20 8

Marketing de Relacionamento: Como Fidelizar Clientes

Extensão Presencial Matutino mín. 20 8

Cálculos Trabalhistas Extensão Presencial Matutino mín. 20 16

Educação Financeira para Jovens e Adultos

Extensão Presencial Matutino mín. 20 20

Perícia Trabalhista Extensão Presencial Matutino mín. 15 60

Técnicas de Departamento Pessoal

Extensão Presencial Matutino mín. 20 16

Auxiliar de Contabilidade Extensão Presencial Matutino mín. 20 16

Básico de Tributos IPI, ICMS e PIS/COFINS

Extensão Presencial Matutino mín. 20 20

Curso Preparatório para Exame de Suficiência do CFC

Extensão Presencial Matutino mín. 20 40

Revisão do Padrão de Repetição Conceitual do Exame de Suficiência para os Cursos de Ciências Contábeis

Extensão Presencial Matutino

mín. 20 40

Capacitação para Mediadores: Meios Alternativos de Resolução de Conflitos

Extensão Presencial Matutino

mín. 20 16

Como Falar em Público Extensão Presencial Matutino mín. 20 8

Direito Previdenciário Extensão Presencial Matutino mín. 20 8

Medicina Legal Extensão Presencial Matutino mín. 15 32

Novo Código de Processo Civil Brasileiro [Lei N. 13.105/2015]

Extensão Presencial Matutino mín. 20 16

Prática Civil Extensão Presencial Matutino mín. 20 16

Revit Estrutura Básica (Módulo I) Extensão Presencial Matutino mín. 20 50

Luminotécnica Aplicada Extensão Presencial Matutino mín. 15 20

Branding e Identidade Corporativa

Extensão Presencial Matutino mín. 20 8

Produção para Televisão Extensão Presencial Matutino mín. 15 32

Técnicas de Avaliação Psicológicas: A Confecção de Laudos e a Prática dos Instrumentos

Extensão Presencial Matutino

mín. 20 16

Psicopatologia: Critérios Diagnósticos e Tratamento

Extensão Presencial Matutino mín. 15 32

70

Serviço Social e Meio Ambiente Extensão Presencial Matutino mín. 20 20

Departamento Pessoal na Prática

Extensão Presencial Matutino mín. 20 16

Comunicação Empresarial Extensão Presencial Matutino mín. 20 8

Aplicação das Normas da Vigilância Sanitária no Segmento de Alimentação

Extensão Presencial Matutino

mín. 20 16

Atualização em Tratamento de Diabetes

Extensão Presencial Matutino mín. 15 8

Brigadeiro Gourmet Extensão Presencial Matutino mín. 10 8

Cozinha Saudável Extensão Presencial Matutino mín. 10 8

Risotos e Vinhos Extensão Presencial Matutino mín. 10 8

Transtornos Alimentares Extensão Presencial Matutino mín. 20 16

Nutrição Esportiva Extensão Presencial Matutino mín. 20 32

Administração e Gestão de Restaurantes

Extensão Presencial Matutino mín. 20 16

Fonte: Institucional, 2016.

Atenta à busca dos estudantes por cursos que atendam às

expectativas e necessidades do mercado de trabalho, a Universidade atualiza

constantemente sua oferta de cursos de graduação, pós-graduação e cursos

superiores de tecnologia, de modo que eles atendam às demandas locais,

regionais e nacionais.

Os quadros a seguir mostram o planejamento para a

implantação de novos cursos de graduação, bacharelado, licenciatura e superior

de tecnologia nas modalidades presencial e a distância.

3.7 Programa de Abertura de Cursos de Graduação: Bacharelado, Licenciatura,

Curso Superior de Tecnologia – Modalidade Presencial, a serem ofertados no

período de vigência deste PDI

Tabela 7 - Implantação de Cursos de Graduação - Modalidade Presencial

CURSOS PRESENCIAIS

Início de Pretendido

Denominação do Curso Grau Modalidade Turno No Vagas /

Ano

2017 Engenharia Agrícola Bacharelado Presencial Matutino /

Noturno 100

2017 Engenharia de Alimentos Bacharelado Presencial Noturno 100

2017 Engenharia de Minas Bacharelado Presencial Noturno 100

71

2017 Engenharia de Recursos Hídricos

Bacharelado Presencial Noturno 100

2017 Engenharia de Segurança do Trabalho

Bacharelado Presencial Noturno 100

2017 Engenharia Química Bacharelado Presencial Noturno 100

2017 Tecnologia em Agrimensura Tecnológico Presencial Noturno 100

2017 Tecnologia em Agroecologia Tecnológico Presencial Noturno 100

2017 Tecnologia em Agronegócio Tecnológico Presencial Noturno 100

2017 Tecnologia de Alimentos Tecnológico Presencial Noturno 100

2017 Tecnologia em Biocombustíveis Tecnológico Presencial Noturno 100

2017 Tecnologia em Comércio Exterior

Tecnológico Presencial Noturno 100

2017 Tecnologia em Gestão Ambiental

Tecnológico Presencial Noturno 100

2017 Tecnologia em Gestão de Cooperativas

Tecnológico Presencial Noturno 100

2017 Tecnologia em Gestão Hospitalar

Tecnológico Presencial Noturno 100

2018 Tecnologia em Gestão de Segurança Privada

Tecnológico Presencial Noturno 100

2018 Tecnologia em Hotelaria Tecnológico Presencial Noturno 100

2018 Tecnologia em Gestão de Varejo

Tecnológico Presencial Noturno 100

2018 Tecnologia em Papel e Celulose Tecnológico Presencial Noturno 100

2018 Tecnologia em Processamento de Carnes

Tecnológico Presencial Noturno 100

2018 Tecnologia em Processos Ambientais

Tecnológico Presencial Noturno 100

2018 Tecnologia em Produção Alimentícia

Tecnológico Presencial Noturno 100

2018 Tecnologia em Produção de Grãos

Tecnológico Presencial Noturno 100

2019 Tecnologia em Produção Sucroalcooleira

Tecnológico Presencial Noturno 100

2019 Tecnologia em Saneamento Ambiental

Tecnológico Presencial Noturno 100

2019 Tecnologia em Segurança Pública

Tecnológico Presencial Noturno 100

2019 Tecnologia em Segurança no Trânsito

Tecnológico Presencial Noturno 100

2019 Tecnologia em Serviços Penais Tecnológico Presencial Matutino /

Noturno 100

2019 Tecnologia em Sistemas Biomédicos

Tecnológico Presencial Matutino /

Noturno 100

2019 Tecnologia em Sistemas de Navegação Fluvial

Tecnológico Presencial Noturno 100

2019 Tecnologia em Segurança da Informação

Tecnológico Presencial Noturno 100

Fonte: Institucional, 2016.

72

3.8 Programa de Abertura de Cursos de Graduação: Bacharelado, Licenciatura,

Curso Superior de Tecnologia – Modalidade a Distância a serem ofertados na

vigência deste PDI

Tabela 8 - Implantação de Cursos de Graduação - Modalidade a Distância

Cursos a Distância

Início Pretendido

Denominação do Curso Grau Turno

2017 Arquitetura e Urbanismo Bacharelado Noturno

2017 Educação Física Bacharelado Noturno

2017 Nutrição Bacharelado Noturno

2017 CST em Design de Interiores Tecnológico Noturno

2017 CST em Estética e Cosmética Tecnológico Noturno

2018 CST em Negócios Imobiliários Tecnológico Noturno

2018 Teologia Bacharelado Noturno

2019 Rádio e TV Bacharelado Noturno

2019 Jornalismo Bacharelado Noturno

2019 CST em Turismo e Hotelaria Tecnológico Noturno

2020 Física Licenciatura Noturno

2020 Filosofia Licenciatura Noturno

2020 Química Licenciatura Noturno Fonte: Institucional, 2016.

3.9 Programa de Abertura de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu –

Modalidade Presencial, a serem ofertados na vigência deste PDI

Tabela 9 - Implantação de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu - Modalidade Presencial

Oferta Cursos Lato Sensu – Modalidade Presencial Turno

No Vagas /Ano

2016 a 2020

Alfabetização e Letramento

Sábado Diurno/ Integral 100

Cosmetologia e Estética Avançada Sábado Diurno/ Integral 100

Desenvolvimento de Jogos Digitais Sábado Diurno/ Integral 100

Direito Civil e Processual Civil Sábado Diurno/ Integral 100

Direito e Processo do Trabalho Sábado Diurno/ Integral 100

Direito Penal e Processual Penal Sábado Diurno/ Integral 100

Educação Física na Escola Sábado Diurno/ Integral 100

Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Sábado Diurno/ Integral 100

73

Enfermagem na Urgência e Emergência Sábado Diurno/ Integral 100

Engenharia da Segurança do Trabalho Sexta (Not); Sábado

Diurno/ Integral

100

Ensino da Matemática

Sábado Diurno/ Integral 100

Especialização em Psicanálise Sábado Diurno/ Integral 100

Fisioterapia Traumato-Ortopédica com ênfase em Terapia Manual e Postural

Sábado Diurno/ Integral 100

Gestão de Segurança da Informação Sábado Diurno/ Integral 100

Gestão Educacional Sábado Diurno/ Integral 100

Língua Portuguesa e Linguística Sábado Diurno/ Integral 100

MBA em Finanças e Controladoria Sábado Diurno/ Integral 100

MBA em Gestão de Negócios com ênfase em Marketing e Mídias Sociais

Sábado Diurno/ Integral 100

MBA em Gestão de Pessoas Sábado Diurno/ Integral 100

MBA em Gestão de Projetos Sábado Diurno/ Integral 100

MBA em Gestão Estratégica de Negócios Sábado Diurno/ Integral 100

MBA em Liderança e Coaching Sábado Diurno/ Integral 100

MBA em Marketing e Vendas Sábado Diurno/ Integral 100

Nutrição Clínica Sábado Diurno/ Integral 100

Psicopedagogia Clínica e Institucional Sábado Diurno/ Integral 100

Fonte: Institucional, 2016.

3.10 Programa de Abertura de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu –

Modalidade a Distância, a serem ofertados na vigência deste PDI

Tabela 10 - Implantação de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu - Modalidade a Distância

Cursos Lato Sensu a Distância

Início Pretendido

Denominação do Curso Grau Turno No Vagas /Ano

2017 Alfabetização e Letramento Pós-Graduação Noturno/semanal Ilimitado

2017 Docência do Ensino Superior

Pós-Graduação Noturno/semanal Ilimitado

2017 Gestão de Projetos Sociais Pós-Graduação Noturno/semanal Ilimitado

74

2017 Gestão Social: Políticas Públicas, Redes e Def. de Direitos

Pós-Graduação Noturno/semanal Ilimitado

2017 Metodologias para Educação a Distância

Pós-Graduação Noturno/semanal Ilimitado

2017 Psicopedagogia Institucional Pós-Graduação Noturno/semanal Ilimitado

2017 Saúde Pública Pós-Graduação Noturno/semanal Ilimitado

2018 MBA em Finanças e Controladoria

Pós-Graduação Noturno/semanal Ilimitado

2018 MBA Gestão Estratégica de Negócios

Pós-Graduação Noturno/semanal Ilimitado

2018 MBA em Gestão Pública Pós-Graduação Noturno/semanal Ilimitado

2019 MBA em Gestão de Pessoas Pós-Graduação Noturno/semanal Ilimitado

2019 MBA em Gestão da Tecnologia da Informação

Pós-Graduação Noturno/semanal Ilimitado

2020 MBA em Gestão de Projetos Pós-Graduação Noturno/semanal Ilimitado Fonte: Institucional, 2016.

3.11 Programa de Abertura de Cursos de Extensão

Tabela 11 - Implantação de Cursos de Extensão

Início de funcionamento

Denominação do Curso

Tipo Modalidade Turno Carga

Horária

20/02/2018 Inglês Básico I Extensão Presencial Matutino e Noturno 35

20/02/2017 Inglês Básico II Extensão Presencial Matutino e Noturno 35

20/02/2017 Inglês Básico III Extensão Presencial Matutino 35

20/02/2017 Inglês Intermediário I Extensão Presencial Matutino 35

20/02/2017 Inglês Intermediário II Extensão Presencial Matutino 35

20/02/2017 Inglês Intermediário III Extensão Presencial Matutino 35

20/02/2017 Inglês Avançado I Extensão Presencial Matutino 35

20/02/2017 Inglês Avançado II Extensão Presencial Matutino 35

20/02/2017 Francês Básico I Extensão Presencial Matutino 35

20/02/2017 Francês Básico II Extensão Presencial Matutino 35

20/02/2017 Inglês Básico III Extensão Presencial Matutino 35 Fonte: Institucional, 2016.

3.12 Polos de Apoio Presencial

A Uniderp oportuniza a oferta de educação de qualidade para

todo o território nacional, rompendo as barreiras geográficas e propondo um

processo inovador de construção de conhecimento. Para tanto, estruturou sua

proposta metodológica com base em contratos de parceria com Polos de Apoio

75

Presencial, que funcionam como unidades descentralizadas para o exercício das

atividades presenciais nos cursos da modalidade a distância.

Atualmente, a Uniderp conta com mais de 300 polos de apoio

presencial credenciados em todo o país, distribuídos em todo o território

nacional.

Cabe ressaltar que a plataforma tecnológica utilizada atualmente

pela Uniderp proporciona cobertura para toda a América do Sul. Nesta

plataforma é possível trafegar vários tipos de informações encapsuladas em

protocolo IP, além de telefonia, com todas as prerrogativas de aceleração e

priorização de tráfego. Isso confere ao sistema uma grande flexibilidade,

permitindo sua instalação, em curto espaço de temo, em qualquer localidade do

Brasil.

3.12. 1 Programa de Abertura de Polos de Apoio Presencial para a Educação a

Distância

Tendo em vista o disposto nos artigos 53 e 80 da Lei 9.394/2006,

e o seu credenciamento para atuar na EaD, conforme Portaria nº. 4.069, de

29/11/2005, entendendo como área de atuação o território nacional, a Uniderp

prevê também, no presente documento, o crescimento no número de polos de

apoio presencial, definidos como “unidades acadêmicas e operacionais

descentralizadas, no país ou exterior, para o desenvolvimento de atividades

presenciais relativas aos cursos ofertados na modalidade a distância”, conforme

Decreto Nº 9.057 de 25 de maio de 2017. Apoiada nessa conceituação legal, a

Uniderp entende o polo como ponto de referência fundamental para o aluno EaD.

Considerando as dimensões continentais do Brasil, o cenário da

educação e a Missão da Uniderp, que é “melhorar a vida das pessoas por meio

da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando

profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus

projetos de vida”, a implantação de novos polos deve apoiar a expansão,

interiorização e regionalização da oferta da educação no país. Ao realizar a

prospecção de novas localidades para oferta de cursos superiores pela EaD, a

76

Uniderp utiliza como critério principal atender preferencialmente às regiões cuja

demanda não seja plenamente suprida pelo ensino presencial, seja pela baixa

oferta de vagas ou por questões de natureza financeira, e dificuldades

geográficas de acesso, de forma que a instalação de um novo polo venha a

proporcionar melhoria no desenvolvimento local e regional por meio de formação

acadêmica, de forma sustentável e acessível.

Para conhecer e estabelecer esses referenciais em cada

localidade pretendida para um novo polo, a Uniderp realiza estudos que

consideram a distribuição geográfica, a demanda reprimida por educação

superior, a população do ensino médio regional, a demanda por cursos

superiores, a taxa bruta e líquida de matriculados na educação superior e os

indicadores estabelecidos no PNE. Além disso, a pesquisa leva em consideração

de que forma os cursos ofertados pela EaD poderão suprir a demanda local,

melhorando o desenvolvimento social, econômico e cultural da região.

Esse processo proporciona a garantia de que os polos a serem

implantados, assim como a Uniderp, apresentam plenas condições de

implantação e manutenção dos cursos previstos.

77

4. PROJETO PEDAGÓGIO INSTITUCIONAL – PPI

As políticas deste PPI são fundamentos que embasam as

concepções de ensino e aprendizagem da instituição, tendo como elementos

norteadores a sua Visão e a sua Missão.

Desta forma, os valores da Uniderp enquanto instituição

educativa, se constroem por meio de planejamento e aprendizado coletivo de

todos os atores institucionais, articulando de forma indissociável o saber e o

fazer, por meio do Ensino, da Pesquisa e da Extensão, com o objetivo de

garantir a excelência dos resultados.

É importante destacar que o PPI da Uniderp é um documento

em constante feitura, dinâmico e sempre passível de readequações. Sua

construção e retroalimentação refletem a síntese de múltiplas determinações,

na qual a Universidade se insere. Assim, o presente PPI ressalta a busca

contínua da Uniderp em implementar as mudanças necessárias para atender a

sua especificidade como organização acadêmica, tendo como premissa o

preconizado no SINAES em relação à garantia da qualidade.

4.1 Identidade da Instituição

Na elaboração da filosofia institucional, foi amplamente discutida

a realidade na qual a instituição está inserida. A localização na América Latina,

no Brasil, no Estado, características sociais, ecológicas, culturais e econômicas,

os elementos estruturais que condicionam a instituição e seus agentes e que

pesaram na decisão da implantação da Universidade Anhanguera-Uniderp.

A Instituição é comprometida com uma concepção progressista

e assume uma concepção filosófica em que predominam o ensino de qualidade,

a formação crítica do profissional em relação à sociedade e a compreensão do

papel que lhe é inerente, para que ele possa analisar e contribuir na discussão

dos problemas regionais e nacionais. Nessa concepção fica explicitado também

o compromisso com a formação do homem e com o desenvolvimento social,

científico e tecnológico, pois acredita-se que é preciso articular a formação

científica-profissional e a formação ética-política-estética, simultaneamente.

78

Essa filosofia se compromete não só com a formação do

profissional competente e crítico, do cidadão intelectual, mas daquele indivíduo

que é capaz de criar formas de compreensão, de equacionar e solucionar

problemas nas esferas pessoal e social.

Assim, além da preparação de indivíduos para o mercado de

trabalho, a Universidade tem em sua filosofia uma formação que busque,

reflexivamente e em ações, a solução para problemas imediatos da sociedade,

se constituindo num espaço privilegiado da transformação e conservação do

saber, na qual se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta

explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a

cidadania, a humanização, e a sua existência social.

A Instituição explicita, em sua proposição filosófica, a vinculação

do seu Projeto Global de Instituição de Ensino Superior a um Projeto de

Sociedade, que busca constantemente uma identificação com a região,

levantando aspectos do meio geográfico, social e político regional, que são

determinantes nos objetivos e na identidade da instituição.

A Uniderp adota um princípio denominado SER EDUCADOR, o

qual norteia as ações de todos os colaboradores da Universidade, pois a

instituição acredita que somente se educa quando todos estão comprometidos

em educar. Para tanto é preciso ter envolvimento, tenacidade e desejo de

realização. A ideia não é simplesmente estimular a paixão, mas fazer com que

os seus educadores se apaixonem por aquilo que fazem.

O termo paixão se adequa, pois ela é essencial para a

materialização de um modelo estratégico acadêmico, por isso a paixão se tornou

parte fundamental do princípio SER EDUCADOR. É sabido que não se consegue

fabricar esse sentimento ou motivar pessoas para que o sintam, mas é possível

descobrir e fomentar o que provoca tal emoção nas pessoas e nos educadores

desta instituição.

SER EDUCADOR, portanto, é ter a consciência de que todas as

condutas e ações podem ser educativas, seja por meio do discurso ou do

exemplo, tendo em vista que a educação não se resume a um conjunto de

conhecimentos acadêmicos, mas também a princípios morais e de cidadania.

Em consonância com essa crença, a primeira função de todo colaborador na

Uniderp é SER EDUCADOR; a segunda é o exercício de um cargo ou função.

79

Assim, todos os docentes e funcionários são considerados EDUCADORES,

administrativos e/ou acadêmicos, cumprindo juntos a missão institucional de

melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade,

formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo

para o desenvolvimento de seus projetos de vida.

4.2 Objetivos Institucionais

A Uniderp, no exercício de suas responsabilidades,

comprometida em zelar pela sua missão, contemplando sua Visão e pautada na

autonomia universitária, assume no princípio da indissociabilidade entre Ensino,

Pesquisa e Extensão de todos os níveis, nas modalidades presenciais e a

distância, integrada por uma ação conjunta da comunidade, seus objetivos:

I. Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do

pensamento reflexivo;

II. Diplomar pessoas nas diferentes áreas de conhecimento, aptas para a

inserção em setores profissionais e a participação no desenvolvimento da

sociedade brasileira e colaborar na sua formação contínua;

III. Incentivar o trabalho de pesquisa e a investigação científica, tendo em

vista o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, a criação e difusão da

cultural, e o entendimento do homem e do meio em que vive;

IV. Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos

que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio

do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;

V. Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em

particular, os nacionais e regionais, prestando serviços especializados à

comunidade e, ao mesmo tempo, estabelecendo com esta uma relação

de reciprocidade;

VI. Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à

difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da

pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição;

VII. Constituir centro de referência para as questões regionais no âmbito do

ensino, pesquisa e extensão;

80

VIII. Estabelecer o intercâmbio com instituições universitárias, de pesquisa e

outras agências públicas ou privadas, nacionais e internacionais, visando

potencializar o desenvolvimento da Universidade.

4.3 Políticas Acadêmicas

4.3.1 Políticas Educacionais

Tendo como base a Legislação em vigor pertinente,

fundamentada nos seus objetivos institucionais, e tendo como foco a excelência

acadêmica, a Uniderp direciona suas ações no ensino presencial e a distância

com base nas seguintes políticas:

I. Oportunizar uma educação superior que contribua para formar cidadãos

com base científico-profissional, com formação ética, política e estética e

competentes profissionalmente para ingressar, permanecer e ascender

no mercado de trabalho, contribuindo dessa forma para o

desenvolvimento de seus projetos de vida;

II. Estimular a prática democrática por meio da formação de sujeitos críticos,

com capacidade de analisar, refletir, planejar, contextualizar, desenvolver

e avaliar com base em conhecimentos científicos/tecnológicos e práticos

que lhes permitam atuar na sociedade;

III. Garantir a indissociabilidade entre as atividades de Ensino, Pesquisa e

Extensão na formação, contribuindo para que os alunos ampliem seus

conhecimentos e conquistem seus papeis profissionais e sua

empregabilidade;

IV. Utilizar a Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) com o

desenvolvimento de ações pedagógicas e a valorização da autonomia do

aluno;

V. Assumir em suas atividades, sempre que necessário, um caráter regional,

intensificando a relação com a sociedade para diagnosticar a realidade

social, e, ao mesmo tempo, propor alternativas de soluções através de

projetos e/ou programas;

81

VI. Planejar e aplicar a proposta de ensino e aprendizagem voltada para o

desenvolvimento de competências e habilidades;

VII. Desenvolver material didático contextualizado a partir da abordagem do

ensino por competências e habilidades, direcionando o planejamento de

ensino para aproximar o aluno das situações vinculadas à realidade

profissional do curso escolhido;

VIII. Escolher e aplicar metodologias de ensino e aprendizagem ativas e

inovadoras, coadunadas aos princípios de atratividade, qualidade e que

integrem o pensar, o sentir, o agir e o escolher.

4.3.2 Políticas de Gestão Acadêmica

A Universidade adota uma política de gestão profissional,

participativa, democrática, voltada à conduta ética e moral e à profissionalização

de seu corpo diretivo, corpo docente e corpo técnico-administrativo, por meio de

programas de atualização, capacitação e treinamento.

A regulamentação quanto à função e ao funcionamento da

gestão acadêmica e administrativa, do organograma e dos órgãos deliberativos,

encontra-se destacada no Estatuto, bem como no Regimento Geral da

Universidade.

São políticas de gestão acadêmica da Uniderp:

I. Adequar a infraestrutura física às ações de expansão da Universidade,

conforme previsto no cronograma de sustentabilidade financeira de

execução deste PDI;

II. Estimular a participação da comunidade acadêmica em programas de

qualificação educacional e de ferramentas de gestão:

III. Executar programa de avaliação contínua do corpo docente e técnico-

administrativo, por meio da CPA e do Programa Avaliar, para fortalecer as

ações inerentes a cada grupo de profissionais;

IV. Realizar a contratação de profissionais por meio de processo estruturado,

levando em consideração nas especificidades de cada função;

V. Articular os processos de gestão acadêmica e da administração, como

forma de efetivar a educação de excelência, de acordo com o cronograma

de execução estabelecido neste PDI.

82

4.4 Políticas de Ensino

A política de ensino de graduação da Universidade Anhanguera-

Uniderp efetiva-se pela busca da qualidade, atende às legislações e normas

estabelecidas pelo Ministério da Educação, comprometendo-se com a inovação

científica, tecnológica e metodológica na formação de profissionais que se

instrumentalizam para a construção do seu próprio conhecimento. A Uniderp

entende o Ensino como um processo indissociável da Pesquisa e Extensão,

tanto na modalidade presencial quanto na educação a distância.

Fundamentados neste pressuposto, os cursos propõem a

formação de indivíduos com habilidades e competências para promover o

desenvolvimento sociocultural e econômico local, regional e nacional, atuando

também na solução de problemas de interesses coletivos e no desenvolvimento

sustentável.

São Políticas de Ensino da Uniderp:

I. Revisar e atualizar constantemente os projetos pedagógicos com base

nas avaliações internas e externas e nas DCNs;

II. Fortalecer os vínculos do ensino de graduação e pós-graduação com os

projetos e atividades de extensão e pesquisa, nas modalidades presencial

e a distância;

III. Estabelecer vínculos entre os cursos de graduação e as demandas

sociais, colaborando para a melhoria da qualidade de vida e de

sustentabilidade ambiental da sociedade;

IV. Conceber estratégias de ensino, de produção científica e de geração de

inovação orientadas às necessidades sociais e aos objetivos de

desenvolvimento da região e do país.

V. Ter seus egressos inseridos no mercado de trabalho, por meio de oferta

de cursos de graduação, pós-graduação e formação continuada

baseados em currículos por competências e habilidades que favoreçam a

empregabilidade.

VI. Estimular o desenvolvimento do espírito reflexivo, crítico, incentivando a

pesquisa científica e tecnológica;

83

VII. Promover eventos de disseminação do conhecimento científico em áreas

prioritárias, com envolvimento do corpo docente e discente;

VIII. Firmar parcerias que potencializem a formação profissional dos cursos e

dos alunos, por meio de estágios, projetos interinstitucionais e

internacionalização;

IX. Desenvolver ações que oportunizem a permanência e desenvolvimento

do aluno na instituição, por meio de recursos como: plataformas de ensino

adaptativo, atendimento ao aluno, programa de bolsas e financiamento

estudantil, entre outros.

4.5 Políticas de Extensão

A Extensão universitária na Uniderp é atrelada à missão da IES,

em um processo educativo, cultural e científico, articulado com o Ensino e a

Pesquisa de forma indissociável, nas modalidades presencial e a distância.

São políticas de Extensão da Uniderp:

I. Instituir programas e mecanismos de fomento para as atividades de

extensão, respondendo ao compromisso com a realidade regional e

nacional, trazendo o sentimento humanista para o interior da

universidade;

II. Consolidar metodologias que garantam a integração do ensino, da

pesquisa e da extensão, efetivadas em torno de programas e projetos

construídos com base em critérios científicos, tecnológicos e em

experiências comunitárias;

III. Estimular o desenvolvimento de projetos em parcerias, permitindo a

legitimidade das prioridades demandadas, absorvendo valores culturais

próprios das comunidades;

IV. Apoiar e incrementar a participação da comunidade interna por meio de

programas com previsão de recursos para custeio de bolsas e/ou de outra

modalidade de incentivo;

V. Incentivar o trabalho voluntário junto às comunidades de baixo poder

aquisitivo, entre as quais as indígenas, quilombolas e assentados,

visando ao desenvolvimento da cidadania;

84

VI. Articular ações extensionistas por meio dos polos de apoio presencial

vinculados à universidade para os cursos na modalidade a distância;

VII. Criar programas de incentivo para que os programas desenvolvidos pela

instituição produzam conhecimentos sobre as atividades de extensão.

4.6 Políticas de Pesquisa e Pós-Graduação

A Pesquisa é parte indissociável da Missão da Universidade

Anhanguera-Uniderp e, portanto, é estimulada e apoiada, desde que inovadora

e relevante, consistindo na produção sistemática de conhecimento científico,

tecnológico ou humanístico, envolvendo docentes e discentes.

Como Instituição com forte vocação para o desenvolvimento

regional, a Universidade adota Políticas de Pesquisas voltadas para a solução

de problemas que envolvem o Pantanal e o Cerrado, o Meio Ambiente, os

Processos de Industrialização, a Saúde e o Saneamento Ambiental, a

Exploração Sustentável dos Recursos Naturais, o Desenvolvimento Urbano,

dentre outros.

Desse modo, as Políticas de Pesquisa e Pós-Graduação da

Uniderp são:

I. Contribuir para a solução dos problemas socioeconômicos, ambientais,

empresariais, governamentais, culturais, que produzem reflexos diretos

na qualidade de vida do estado de Mato Grosso do Sul e região;

II. Incentivar a capacitação e desenvolvimento de pesquisadores

preparando-os para enfrentar as realidades brasileira e internacional, por

meio de programas científicos e tecnológicos, visando ao bem-estar

social, econômico e ao desenvolvimento sustentável;

III. Aplicar o domínio científico e tecnológico para o desenvolvimento de

todos os estados do país onde a IES está inserida;

IV. Promover programa de iniciação científica para fortalecer os cursos e o

espírito científicos dos alunos;

V. Integrar os programas de pós-graduação com os cursos de graduação

para fortalecer e proporcionar uma melhor formação aos alunos de

graduação:

85

VI. Estimular a captação de recursos e de cooperação científica nacional e

internacional;

VII. Viabilizar a geração e a apropriação de conhecimentos por meio de

processos, métodos, patentes; e

VIII. Promover a difusão de conhecimentos à sociedade por meio de

transferência de produtos ao mercado, publicações especializadas,

divulgação junto aos órgãos e instituições de interesse.

4.7 Políticas de Educação a Distância

Considerando as características sociais, a diversidade territorial

de dimensões continentais do Brasil, e as necessidades regionais inerentes ao

aumento da demanda pelo ensino superior, a Uniderp trabalha com educação a

distância visando à integração das políticas e das diretrizes de qualidade da

Instituição, bem como assegurar uma oferta de cursos que possam contemplar

os pontos remotos nos quais se instalam as salas de aula, providenciando

recursos humanos, pedagógicos, tecnológicos e financeiros que garantam a

realização do ensino de qualidade.

Nesse contexto, as políticas para as ações de Educação a

Distância da Uniderp são:

I. Utilizar a mediação, através das TIC, aplicadas às áreas de Ensino,

Pesquisa e Extensão, na formação e capacitação profissional de seus

alunos;

II. Oferecer propostas pedagógicas vinculadas à modalidade de educação a

distância, garantindo a qualidade e inovação nas práticas do Ensino, da

Pesquisa e da Extensão;

III. Promover o acesso a cursos superiores e de formação continuada de

excelência, oportunizando principalmente a mobilidade, acessibilidade e

inclusão;

IV. Compreender os polos de apoio presencial como unidades acadêmicas e

operacionais descentralizadas, no país ou no exterior, para o

desenvolvimento de atividades presenciais relativas aos cursos ofertados

na modalidade a distância;

86

V. Buscar estratégias de ensino e aprendizagem com utilização de

metodologias ativas que desenvolvam competências e habilidades

necessárias ao egresso para o seu exercício profissional.

4.8 Políticas de Avaliação Institucional

O processo de Autoavaliação Institucional da Uniderp procura

implementar uma prática de permanente reflexão autocrítica, estimulando o

debate interno e externo entre todos os agentes envolvidos (alunos, docentes,

gestores, técnicos-administrativos, mantenedores e comunidade). Essa

Autoavaliação é complementada pelos processos avaliativos promovidos pelas

comissões externas de avaliação do Ministério da Educação e Cultura (MEC).

Este exercício é baseado na busca incansável pela qualidade

dos cursos, e do desempenho de cada sujeito interveniente, que pressupõe uma

não acomodação, exigindo uma predisposição à mudança que acompanhe a

dinâmica científica, cultural, organizacional e tecnológica. A avaliação visa

nortear os rumos futuros da instituição por meio da correção de problemas, bem

como da identificação dos pontos fortes da instituição, sendo, portanto, um

instrumento valioso para a consolidação dos desejos, sonhos e aspirações da

comunidade acadêmica.

São políticas para a consolidação das ações de autoavaliação

da Uniderp:

I. Produzir autoconhecimento que considere o conjunto de atividades e

finalidades cumpridas pela instituição, identificando as causas dos seus

problemas e deficiências;

II. Confirmar e promover a manutenção das forças e potencialidades da IES;

III. Conscientizar a comunidade acadêmica da importância da avaliação

institucional;

IV. Promover o envolvimento e o comprometimento de todos os segmentos

da comunidade acadêmica na autoavaliação institucional;

V. Fortalecer as relações de cooperação entre os diversos fatores

institucionais;

VI. Tornar mais efetiva a vinculação da instituição com a comunidade;

87

VII. Estabelecer critérios de excelência para a coleta de dados e

sistematização da entrega dos resultados;

VIII. Divulgar os resultados da autoavaliação à comunidade acadêmica,

oportunizando sua participação nos processos decisórios;

IX. Utilizar os índices apontados como direcionadores do processo de

aprendizagem organizacional e melhoria contínua, auxiliando a gestão

institucional na tomada de decisões acadêmico-administrativas.

4.9 Políticas de Recursos Humanos

A Uniderp tem como política uma gestão universitária

democrática, aberta e transparente, especificando seu compromisso social com

o ensino de qualidade e envolvendo o corpo social na tomada de decisão e no

debate e direcionamento das ações. A Universidade tem como objetivo garantir

a satisfação profissional de seus colaboradores, por meio da consolidação de

políticas de capacitação e remuneração direcionadas às especificidades de cada

grupo profissional.

4.9.1 Políticas de Formação e Capacitação do Corpo Docente

A capacitação docente compreende a realização de cursos de

atualização, capacitação e treinamento, presencial e/ou através da Universidade

Coorporativa (UK), pós-graduação stricto sensu e lato sensu, participação em

eventos de caráter científico ou cultural, que poderão ocorrer dentro ou fora da

instituição, na forma do Plano de Capacitação da Uniderp.

São políticas de formação e capacitação docente:

I. Criar e estabelecer formas sistemáticas e diversificadas de capacitação;

II. Oportunizar e incentivar os docentes à busca constante de capacitação;

III. Definir condições favoráveis para a participação nos programas

institucionais de capacitação;

IV. Possibilitar o afastamento para programas de qualificação e formação:

V. Valorizar a qualificação decorrente de programas de capacitação

acadêmica e profissional;

VI. Cumprir o Plano de Carreira Docente da Universidade;

88

VII. Realizar periodicamente avaliações de desempenho de caráter formativo.

4.9.2 Políticas de Capacitação do Pessoal Técnico-Administrativo

A capacitação do corpo técnico-administrativo compreende a

realização de graduação, pós-graduação stricto sensu e lato sensu, cursos de

atualização, capacitação e treinamento, presencial e/ou através da Universidade

Coorporativa, e participação em eventos de caráter técnico, científico ou cultural,

que poderão ocorrer dentro ou fora da instituição, por áreas aplicadas, podendo

ser remunerado ou não na forma do Plano de Capacitação da Universidade.

As políticas de capacitação de pessoal técnico-administrativo da

Uniderp são:

I. Reconhecer e reforçar as competências individuais, incentivando o

desenvolvimento profissional dos colaboradores, e a busca de resultados;

II. Estabelecer remuneração adequada no que diz respeito às

responsabilidades e contribuições dos cargos, em função dos objetivos e

metas da IES, da estrutura organizacional e dos parâmetros

orçamentários;

III. Criar e estabelecer formas sistemáticas e diversificadas de capacitação

de acordo com seus cargos e funções;

IV. Definir condições favoráveis para a participação nos programas

institucionais de capacitação;

V. Promover ações de integração dos novos colaboradores técnico-

administrativos;

VI. Cumprir o Plano de Carreira Técnico-Administrativo;

VII. Realizar periodicamente avaliações de desempenho de caráter formativo.

4.9.3 Políticas do Plano de Carreira Docente

Consciente da necessidade de promover, permanentemente,

um processo de qualificação crescente de seu quadro de professores, a Uniderp

desenvolve as seguintes políticas em busca da excelência nos processos

acadêmicos e na oferta de educação de qualidade:

89

I. Valorização da qualificação decorrente de cursos de formação acadêmica

e profissional;

II. Profissionalização, entendida como dedicação ao magistério;

III. Paridade de remuneração para os docentes integrantes da carreira, com

qualificação análoga;

IV. Conciliar a qualidade de vida no trabalho, satisfação profissional e

qualidade dos resultados oriundos das atividades profissionais de seus

docentes.

4.9.4 Políticas do Plano de Carreira Técnico-Administrativo

O objetivo geral do Plano de Carreira Técnico Administrativo da

Instituição de Ensino é informar os colaboradores e orientar os gestores quanto

às normas e os procedimentos relacionados à remuneração. Tal Plano aplica-se

a todos os colaboradores, a todas as áreas da Universidade, com exceção aos

docentes e tutores, aos quais estabelece-se política de remuneração específica.

São políticas do Plano de Carreira Técnico-Administrativo da

Uniderp:

I. Promover a valorização dos recursos humanos vinculados à carreira de

técnico administrativo:

II. Estabelecer condições para a admissão e progressão na carreira;

III. Permitir a valorização das habilidades e competências específicas de

cada cargo, bem como o tratamento salarial regrado por níveis e classes.

4.10 Políticas de Comunicação

A política de comunicação da Uniderp respeita seus valores e

tem os meios de comunicação interna e externa como canais para fortalecer

suas ações, visando a troca de informações entre a Universidade e seu público

(professores, funcionários, alunos e comunidade externa). Na Uniderp, a

comunicação é um serviço prestado pela Kroton por meio de uma equipe

especializada, com o objetivo de disponibilizar as informações de forma eficiente,

rápida e facilitada, contribuindo para simplificar a socialização das informações

entre a comunidade acadêmica.

90

São políticas de comunicação da Uniderp:

I. Atuar na difusão de conhecimentos culturais, científicos e técnicos

produzidos na Universidade, nas modalidades presencial e a distância;

II. Divulgar os serviços, programas e cursos à comunidade;

III. Configurar-se como um diálogo por meio do qual a instituição possa

perceber e conhecer os anseios e necessidades das comunidades onde

está inserida.

4.11 Políticas de Responsabilidade Social

As ações de Responsabilidade Social da Uniderp, nas suas

unidades presenciais e nos Polos de Educação a Distância, são norteadas pelas

diretrizes de seu Projeto de Desenvolvimento Institucional. A garantia deste

comprometimento institucional dá-se por meio das seguintes políticas:

I. Gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando

seu compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo

social na tomada de decisão e no debate e direcionamento das ações;

II. Investimento na capacitação do corpo docente e na promoção de

programas de treinamento ao pessoal administrativo, que visem a

permanente qualificação e atualização;

III. Oportunizar a oferta de bolsas de estudos a funcionários e docentes,

como também aos seus dependentes, cumprindo seu compromisso social

em propiciar o acesso e o crescimento profissional;

IV. Promoção de palestras que abordem a promoção humana e a igualdade

étnico-racial;

V. Realização de ações que proporcionem a educação ambiental;

VI. Ampliar a inclusão digital por meio da disseminação das tecnologias de

informação;

VII. Manutenção de currículos que contemplem atividades complementares

para contribuir no desenvolvimento de habilidades e competências

acadêmicas, inclusive aquelas constituídas fora do âmbito escolar,

relacionadas ao mundo do trabalho, à prática profissional e às ações de

extensão junto à comunidade;

91

VIII. Ampliar o acesso à educação de qualidade por meio da adesão a

programas de bolsas de estudos e financiamentos estudantis;

IX. Ampliar o acesso à educação superior de qualidade considerando a

dimensão continental do Brasil;

X. Buscar soluções para problemas locais, regionais e nacionais através do

desenvolvimento dos programas de pesquisa científica;

XI. Desenvolver projetos de extensão que envolvam ações de inclusão social,

promovendo a integração da comunidade com a universidade.

4.12 Políticas de Preservação do Meio Ambiente

A formação universitária deve cooperar para a conscientização

quanto à importância de proteger e recuperar a integridade dos sistemas

ecológicos da Terra, com especial cuidado para com a diversidade biológica e

os processos naturais que sustentam a vida.

As políticas que cooperam para essa filosofia são:

I. Encarar a prevenção dos problemas ambientais como o melhor método

de proteção do ambiente e, em caso de conhecimento insuficiente,

assumir medidas de prevenção;

II. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que salvaguardem

a capacidade regenerativa da Terra, os direitos humanos e o bem-estar

das comunidades;

III. Fomentar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover a livre troca

de conhecimento e sua aplicação.

4.13 Políticas de Relações Étnico-Raciais

Partindo da premissa de que “a escola tem papel preponderante

para a eliminação das discriminações e para a emancipação dos grupos

discriminados”, a Universidade Anhanguera-Uniderp guarda as seguintes

políticas de relações étnico-raciais:

I. Proporcionar acesso aos conhecimentos científicos, aos registros

culturais diferenciados, à conquista da racionalidade que rege as relações

sociais e raciais, aos conhecimentos avançados, indispensáveis para a

92

consolidação e ajuste das nações como espaços democráticos e

igualitários;

II. Adotar medidas educacionais que valorizem e respeitem as pessoas,

para que não haja discriminações sociais e raciais em sua comunidade

acadêmica;

III. Promover em suas ações, atividades e currículos acadêmicos a igualdade

humana e étnico-racial.

4.14 Políticas de Preservação da Memória Cultural, da Produção Artística e do

Patrimônio Cultural

A Universidade incentiva ações relacionadas ao resgate dos

bens culturais de todas as regiões onde está inserida. Por meio de estudos

dirigidos, seminários, pesquisas de campo e visitas, busca despertar nos alunos

e colaboradores o interesse em reconhecer a identidade social das comunidades

a que pertencem, bem como seu patrimônio cultural e as formas de preservá-lo.

São políticas para consolidar essas ações:

I. Valorizar a produção artística e cultural como atividade a ser desenvolvida

em todos os níveis da Uniderp: Ensino, Pesquisa e Extensão;

II. Promover eventos artísticos e culturais abertos à comunidade;

III. Expandir os programas que desenvolvem expressões artísticas e

culturais, tanto no ambiente interno da Uniderp como na comunidade

externa;

IV. Estabelecer estratégias para a produção, distribuição e divulgação da

produção artística e cultural da comunidade universitária.

4.15 Política de Manutenção e Guarda do Acervo Acadêmico

Considerando o grande volume da massa documental referente

ao seu corpo discente e sua importância no registro da formação acadêmico-

profissional de cada indivíduo, assim como o seu valor probatório, a

Universidade tem um plano institucional de Política de Arquivo, com atividades

de digitalização e microfilmagem de documentos de guarda permanente, sempre

buscando apoio tecnológico, respeitando as exigências legais.

93

As políticas de manutenção e guarda do Acervo Acadêmico

estão de acordo com a realidade da Uniderp, prevendo transparência,

efetividade e recursos tecnológicos. São elas:

I. Guardar e manter o Acervo Acadêmico, documentos de arquivo relativos

às atividades-fim da Uniderp, tendo em vista que a gestão de documentos

garante o cumprimento do previsto nos prazos de guarda, destinações

finais e observações previstas na legislação vigente;

II. Manter o Acervo Acadêmico permanentemente organizado e em

condições adequadas de conservação, fácil acesso e pronta consulta à

CPA e aos respectivos setores;

III. Disponibilizar o Acervo Acadêmico para possíveis averiguações e a

qualquer tempo pelos órgãos e agentes públicos atuantes para fins de

regulação, avaliação e supervisão.

IV. Garantir a permanência e segurança do Acervo Acadêmico através da

digitalização.

4.16 Políticas de Internacionalização

A produção do conhecimento científico se concretiza pelas

ações coletivas realizadas dentro da Universidade e nas parcerias entre

instituições de ensino superior. Na busca de concretizar essa visão, em produzir

excelência nos processos acadêmicos, a Uniderp estabelece como políticas de

cooperação interinstitucionais e internacionalização:

I. Firmar parcerias que potencializem a formação profissional dos cursos e

dos alunos, por meio de estágios, projetos interinstitucionais e

internacionalização;

II. Possibilitar a troca de experiência de conhecimentos entre docentes e

alunos entre as instituições de Educação Superior, divulgando as ações

que a Uniderp realiza na esfera do ensino, pesquisa e extensão.

4.17 Políticas para os discentes

O atendimento aos alunos do ensino presencial e a distância na

Uniderp tem como objetivo orientar sua inserção no curso superior, ajudá-lo em

94

suas necessidades e colaborar com sua adaptação e sucesso na vida

acadêmica.

São políticas de atendimento ao discente na Uniderp:

I. Oferecer informações e orientações para o processo seletivo, de maneira

que o aluno tenha condições para fazer a melhor opção de estudo;

II. Promover o relacionamento dos discentes com coordenadores e

professores;

III. Realizar procedimentos de atendimento e protocolar serviços solicitados,

dando suporte, orientação e informação ao discente em todas as áreas

de sua trajetória acadêmica, seja presencialmente, ou on-line;

IV. Oferecer Atendimento Educacional Especializado;

V. Disponibilizar ferramentas de autoavaliação contínua e melhoria do

desempenho acadêmico do aluno;

VI. Disponibilizar ferramentas que promovam seu ingresso, permanência e

ascenção no mercado de trabalho;

VII. Garantir acessibilidade plena no acesso, permanência e na conclusão dos

estudos na educação superior.

95

5. ENSINO

5.1 Organização Didático-Pedagógica

A política de ensino de graduação da Uniderp efetiva-se pela

busca da qualidade, atende às legislações e normas estabelecidas pelo

Ministério da Educação, comprometendo-se com a inovação científica,

tecnológica e metodológica na formação de profissionais que se

instrumentalizam para a construção do seu próprio conhecimento. A Uniderp

entende o Ensino como um processo indissociável da Pesquisa e Extensão,

tanto na modalidade presencial quanto na modalidade a distância.

Para a implementação e a execução dos Projetos Pedagógicos

dos Cursos (PPC) a fim de garantir sua adequação às Diretrizes Curriculares

Nacionais (DCN) e ao perfil profissional do egresso, bem como incorporar as

reorientações necessárias indicadas pelas avaliações realizadas, as políticas de

ensino têm como diretrizes gerais:

inovar nos currículos dos cursos, privilegiando a flexibilidade, a

transversalidade e a integração teoria-prática;

integrar a pesquisa e a extensão às atividades de ensino;

implementar e acompanhar os programas de monitoria de ensino;

implementar e acompanhar os programas de estágio;

aperfeiçoar os mecanismos de avaliação dos processos de ensinar e de

aprender;

implementar ações voltadas para a melhoria dos processos de ensinar

e de aprender;

capacitar os alunos e docentes para o uso de tecnologias de informação

e comunicação;

estruturar os currículos dos cursos de licenciatura com conteúdos e

atividades que efetivamente preparem o futuro professor na sua

competência didática.

O projeto pedagógico da Uniderp possibilita a seus alunos sólida

formação geral profissional, utilizando metodologias ativas que desenvolvem

96

competências e habilidades, como possibilidade de desenvolvimento do

pensamento, da autoanálise e da autoaprendizagem.

Cada curso, em seu projeto pedagógico, define com clareza o

perfil do egresso desejado, a área de atuação do profissional formado, as

competências e os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais

essenciais para o bom desempenho profissional.

Nessa perspectiva, a Uniderp implementa ações que

desenvolvam o diálogo e a convivência entre os diversos cursos, promove

mudanças estruturais, mudança de paradigmas e, principalmente, quebra de

modelos mentais arraigados e sedimentados.

O marco referencial da construção deste modelo pedagógico

proposto por Fava (2011) para a Universidade nasceu da resposta ao seguinte

questionamento: "Em que medida, enquanto IES democrática, é possível

efetivamente colaborar para a construção do novo homem e da nova

sociedade?"

No seu livro Educação 3.0, Fava (2011) afirma que uma grande

movimentação marcada por profundas mudanças nas expectativas e demandas

educacionais é apresentada na atualidade. O avanço e o uso de tecnologias de

informação e a velocidade das comunicações repercutem na forma de

convivência social, na organização do trabalho e na formação profissional. Os

atuais rumos da economia confrontam o Brasil com o problema de

competitividade para o qual a existência de profissionais qualificados é condição

indispensável. Diante disso, se amplia o reconhecimento da importância da

educação e, consequentemente, maior é o desafio para as instituições de ensino

superior.

Na elaboração da filosofia institucional, foi amplamente discutida

a realidade na qual a instituição está inserida. A localização na América Latina,

no Brasil, no Estado, características sociais, ecológicas, culturais e econômicas,

os elementos estruturais que condicionam a instituição e seus agentes, e que

pesaram na decisão da implantação da Uniderp.

5.1.1 Princípios Filosóficos e Pedagógicos do Ensino por Competência

97

O cenário educacional brasileiro mudou consideravelmente nos

últimos anos. Os professores e as instituições de ensino precisam estar em

constante atualização, para possibilitar a todos uma inserção adequada na

sociedade e, mais especificamente, no mundo do trabalho. A consequência

disso é o surgimento de modelos acadêmicos inovadores, além de novas

práticas educacionais.

A instituição adota o PRINCÍPIO SER EDUCADOR, o qual

norteia as ações de todos os colaboradores da Universidade. Isso significa que

todos os colaboradores da Uniderp – professores, tutores, técnicos-

administrativos, em primeiro lugar são educadores, conscientes de sua

participação num projeto global de educação que abrange muito mais do que o

ensino de conhecimento acadêmico, tendo como objetivo a formação de

profissionais-cidadãos, que contribuam para a construção de um mundo melhor.

O Educador tem como característica uma conduta e ações

reflexivas que contribuem para o desenvolvimento de indivíduos mais

conscientes. Ele desempenha ainda os papeis de mediador, facilitador, gestor e

mobilizador.

A Uniderp pensou o seu sistema de ensino considerando as

seguintes premissas:

identificar quais conteúdos são relevantes para garantir a

empregabilidade e dignidade do egresso;

permitir acesso fácil de qualquer lugar a qualquer momento;

possibilitar ambientes de colaboração mediados;

mensurar e certificar o conhecimento adquirido;

disponibilizar conteúdos de forma a otimizar o aprendizado (o que,

quando e como); e

garantir acesso a conteúdo consistente.

Para tal pensou em um modelo acadêmico integrado com a

tecnologia, capaz de fomentar a interatividade, a construção colaborativa e a

networking; além de controlar a gestão por meio da Avaliação, dos Indicadores

e de Análise de Dados.

5.1.2 Kroton Learning System (KLS)

98

No contexto da IES, em que várias instituições de Ensino

Superior são unidas por uma empresa de gestão em comum, há também uma

estrutura acadêmica em comum e uma única linguagem, que é usada para

compartilhar, da maneira mais adequada e rápida possível, alinhamentos

estruturais, pedagógicos e comportamentais, traduzindo-se em um novo modelo

acadêmico, o Kroton Learning System 2.0 (KLS 2.0). Este modelo acadêmico

consiste em uma proposta curricular para a formação acadêmica de profissionais

tendo em vista o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias

para a empregabilidade. Nesse sentido, o modelo KLS é a identidade curricular

e acadêmica orientadora de todos os processos formativos situados nas

relações de ensino e aprendizagem, na modalidade presencial e a distância.

O KLS sustenta-se nos princípios pedagógicos indicados a

seguir:

I. Formação integral do acadêmico como cidadão;

II. Desenvolvimento de competências e habilidades ligadas às situações da

realidade profissional;

III. Ensino responsável e de qualidade com foco na empregabilidade;

IV. Atratividade para gerar aprendizagem eficiente;

V. Inovação aliada ao uso de novas tecnologias de informação e

comunicação;

VI. Integração entre o pensar, o sentir, o agir e o escolher.

A definição de conhecimento utilizado pela Universidade foi

adaptada por Fava (2011) do conceito de conhecimento de Jacques Delors

(1999), autor e organizador do relatório para a Unesco da Comissão

Internacional sobre Educação para o Século XXI, intitulado: “EDUCAÇÃO: um

tesouro a descobrir” (1999), em que se exploram os quatro pilares do

conhecimento: SABER, FAZER, SER E CONVIVER.

O SABER pressupõe o conhecimento teórico conceitual da área

em que o aluno escolheu. O SABER permite compreender melhor a área de

conhecimento escolhida pelo aluno e compreender o ambiente sob os seus

diversos aspectos. Dessa forma, deve despertar a curiosidade intelectual,

estimular o sentido crítico e permitir compreender o real, mediante a aquisição

de autonomia na capacidade de discernir.

99

Entretanto, de nada adianta SABER se o egresso não consegue

utilizar e aplicar os conceitos e teorias adquiridas. Na busca da empregabilidade

o SABER e o FAZER são indissociáveis. A substituição do trabalho humano por

máquinas tornou-se cada vez mais latente, e acentua o caráter cognitivo das

tarefas. FAZER, portanto, não pode mais ter o significado simples de preparar

os egressos para uma tarefa material determinada. Não é possível trabalhar os

alunos com o que Paulo Freire (1996) caracterizou como “ensino bancário” no

qual o estudante é visto como “depositário” de conteúdos petrificados e sem vida.

Como consequência de reflexões como essa, a aprendizagem

evoluiu e não deve mais ser considerada como simples transmissão de práticas

mais ou menos rotineiras, mas deve buscar o desenvolvimento de competências

e habilidades procedimentais e atitudinais que certamente levarão o egresso ao

sucesso profissional, ou seja, a ter empregabilidade.

O SABER e o FAZER formam o profissional, porém, não são

suficientes para garantir empregabilidade para os egressos. É necessário o

desenvolvimento do SER e do CONVIVER para complementar a formação e a

possibilitar a empregabilidade. Neste sentido a Universidade entende como

tarefa fundamental a promoção da convivência entre os acadêmicos dos

diversos Cursos, despertando-os para a importante habilidade atitudinal, que é

a noção de interdependência multiprofissional tão necessária hoje no mercado

de trabalho.

O objetivo da Universidade, portanto, é a formação do

profissional-cidadão competente e capacitado a entrar e manter-se no mercado

e desenvolver-se com eficiência, eficácia e efetividade na ocupação que

escolheu.

5.1.3 O Currículo por Competências

A Uniderp vem trabalhando sistematicamente no sentido de

implementar o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser

responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua

aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos em que

aluno atua como sujeito passivo. A ênfase atribuída aos conteúdos transfere-se

para as competências a serem construídas pelo sujeito responsável pela sua

100

própria ação. A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados é substituída

pela visão de que o conteúdo não constitui o núcleo de uma proposta

educacional, mas representa o suporte para as competências.

Assim, a matriz curricular de cada curso deve ser elaborada

definindo-se primeiro as competências e habilidades e, a partir destas, os

conteúdos curriculares. Os conteúdos constituem os recursos para o

desenvolvimento das competências.

O termo COMPETÊNCIA tem recebido vários significados ao

longo do tempo. Na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB),

competência é definida como: "Capacidade de mobilizar, articular, colocar em

ação valores, habilidades e conhecimentos necessários para o desempenho

eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho."

Na concepção de Perrenoud (1999), competência é “uma

capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação, apoiada

em conhecimentos, mas sem limitar-se a eles”. Dessa forma, as pessoas valem-

se deles, estabelecem sua integração e mobilizam-nos no momento em que

exercem determinada ação. Esse autor diz que: “É na possibilidade de

relacionar, pertinentemente, os conhecimentos prévios e os problemas que se

reconhece uma competência”. Nesse contexto, as competências vêm a ser

aquisições ou aprendizados construídos que necessitam dos recursos do

conhecimento e de sua assimilação para mobilizá-los.

Ressalta-se que se trata de um processo complexo, cujo

significado não é simplesmente o de somar conteúdos de modo a usá-los;

envolve, isto sim, saber discerni-los, selecioná-los, organizá-los e,

especialmente, fazer conexões entre eles antes de empregá-los na ação

solicitada.

O pressuposto, então, é o de que o conteúdo ensinado, por si

só, não levará à formação do profissional que se deseja para enfrentar os

desafios do mundo contemporâneo. Neste contexto, a articulação, a

operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de

aprendizagem para que os conhecimentos adquiridos possam ser colocados em

prática de forma eficaz. Consequentemente torna-se imperativo que o processo

de ensino e aprendizagem forneça ao aluno as ferramentas necessárias para

que ele possa desenvolver capacidades, tais como: mobilizar o que aprendeu

101

para resolver problemas, desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio

profissional, saber transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer

análises, correlacionar informações, sintetizá-las, tirar conclusões e assumir

posturas.

5.1.4 Definindo Competência

A Universidade buscou elaborar um conceito de

COMPETÊNCIA que fosse coerente com o conceito de conhecimento adotado

pela instituição, ou seja, o SABER, FAZER, SER e CONVIVER. Assim, da junção

dos conteúdos conceituais com os conteúdos procedimentais tem-se o SABER

FAZER. Da junção dos conteúdos procedimentais com os conteúdos atitudinais

tem-se o SABER E QUERER AGIR. Da junção dos conteúdos atitudinais e

conteúdos conceituais tem-se o SABER SER e CONVIVER. E da junção dos

conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais tem-se a COMPETÊNCIA.

A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto

(2005), em três aspectos básicos: capacidade; mobilização, isto é, a capacidade

de mobilizar o que sabe para realizar; e cognição, ou conhecimento intelectual.

O conceito de competência, portanto, está ligado à sua

finalidade, que consiste em abordar e resolver situações complexas. Nesse

contexto, o que muda na prática é que as atividades de aprendizagem que antes

continham apenas conteúdos conceituais, agora, necessariamente, deverão

conter conteúdos procedimentais e atitudinais trabalhados metodologicamente

numa proposta relacional dos diferentes conteúdos, atividades de aprendizagem

e avaliação.

O desenvolvimento de competências ganha espaço nas

instituições educacionais por necessidades do mercado e por exigência da LDB

e se torna o eixo do processo de ensino e aprendizagem. A LDB focaliza a

dimensão da competência quando diz que: “não se limita ao conhecer, vai mais

além, porque envolve o agir numa determinada situação”.

As competências são, assim, as habilidades, atitudes e os

conhecimentos em uso.

102

A LDB explicita que alguém é competente quando: "(...) articula,

mobiliza valores, conhecimentos e habilidades para a resolução de problemas

não só rotineiros, mas também inusitados em sua área de atuação."

Assim, o indivíduo competente seria aquele que age com

eficácia diante da incerteza, utilizando a experiência acumulada e partindo para

uma atuação transformadora e criadora. As competências mobilizam

habilidades, sendo ambas classificadas e associadas a comportamentos

observáveis.

Face ao exposto, a Universidade opta por definir

competência como: "Mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e

valores para a solução de problemas e construção de novos conhecimentos."

Assim, no currículo por competências organizado por cada

curso, os conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais) passam a ser

definidos em termos de identificação com a aplicação que deve ser realizada

pelo aluno. Desse modo, a exigência do SABER FAZER (somatório do conteúdo

conceitual mais conteúdo procedimental) vem substituir o apenas SABER. Essa

lógica modifica a forma de pensar os conteúdos, relacionando-os à capacidade

efetiva de desempenhos, definindo um tratamento aplicado aos conteúdos de

ensino e aprendizagem.

A noção de COMPETÊNCIA, enquanto princípio de organização

curricular da Universidade, insiste na atribuição da aplicação de cada conteúdo

a ser ensinado. Todos os conteúdos foram revisados a fim de evitar sua

repetição e sobrecarga de horário para o acadêmico. Os conteúdos

desvinculados de aplicação e práticas profissionais e sociais foram tratados

como complementares. As competências a serem trabalhadas no Curso estão

de acordo com as respectivas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNS) e

respondem a seguinte pergunta: O que o egresso necessita conhecer bem para

ser capaz de desenvolver suas atividades nas diversas áreas de atuação de sua

profissão?

Desta forma, foram constituídos grupos de estudo que

realizaram a seleção de conteúdos relevantes à instrumentalização do

acadêmico para a aprendizagem significativa. Nesse processo, não foram os

conteúdos que definiram as competências, e sim as competências gerais que

delinearam as competências técnicas (e os produtos delas originados, quando é

103

o caso), as habilidades, os conteúdos e as disciplinas capazes de desenvolver

as competências que garantem o alcance do perfil do egresso projetado.

5.2 Metodologia de Ensino e Aprendizagem

A metodologia de ensino no KLS promove o desenvolvimento

das competências e aproxima o aluno do mercado de trabalho, convidando-o,

sistematicamente, a resolver situações-problema próximas à realidade

profissional, mobilizando um conjunto de conteúdos de natureza conceitual,

procedimental e atitudinal.

Toda atuação competente ocorre em um contexto situacional

único e completo, com problemas reais a serem resolvidos, ou seja, em

situações da realidade profissional. A partir dessas situações indica-se ao aluno

as competências a serem alcançadas e as ferramentas e procedimentos

necessários para desenvolvê-las no decorrer do processo de ensino e

aprendizagem.

A Situação Real (SR) é uma situação contextualizada extraída

do ambiente profissional e escolhida para possibilitar a problematização e a

formulação de um conjunto de Situações-Problema (SP) que oportunizam

aprendizagem ao aluno. Dessa forma, o KLS considera que a sala de aula é um

espaço de aprendizado dialógico, baseando-se em contextos de aprendizagem

e situações que instiguem reflexão e ação.

A metodologia de ensino do KLS compreende as seguintes

etapas de ensino e aprendizagem, no ensino presencial e na educação a

distância :

1. Análise e problematização da SR

2. Elaboração de um conjunto de SP

3. Identificação dos procedimentos possíveis para resolver a SP

4. Aprendizagem dos conhecimentos relevantes

5. Seleção dos procedimentos adequados

6. Aplicação dos procedimentos de atuação

7. Transferência para novo contexto

8. Avaliação dos resultados obtidos

104

5.2.1 Plano de Ensino

O Plano de Ensino dos cursos da Uniderp é um instrumento de

ação educativa, que promove a organização, o planejamento e a sistematização

das ações do professor e dos alunos em vista à consecução dos objetivos de

aprendizagem estabelecidos. Ele contempla as informações oficiais da disciplina

e permite ao discente do ensino presencial e da educação d distância ter

conhecimento sobre: carga horária da disciplina; ementa; objetivos gerais e

específicos da disciplina; competências e habilidades a serem desenvolvidas: os

conteúdos a serem trabalhados; justificativa da disciplina no curso; metodologia

utilizada; calendário de avaliações e bibliografia.

No plano de ensino, o perfil do egresso é comum a todas as

disciplinas do curso. Portanto, em todas as disciplinas deve-se trabalhar para

preparar o discente a alcançar o perfil profissional informado. Outros elementos

comuns às disciplinas são as habilidades e competências, que estão

relacionadas ao perfil profissional traçado.

O processo de elaboração passa pela participação ativa de

docentes e discentes e deve ser consciente, refletido e planejado, trazendo

consigo a característica da flexibilidade e da adaptabilidade a situações novas e

imprevistas. O plano de ensino é postado no Ambiente Virtual de Aprendizagem

(AVA), pois se trata de um documento de comunicação entre professor e aluno,

passando a ser um instrumento de trabalho e um documento de compromisso

com a aprendizagem.

Decorrente do Plano de Ensino está o plano de aula. Este

consiste um roteiro didático no qual se planejam as ações de ensino e a rotina

do professor, a fim de garantir aos alunos o aprendizado intencional e eficaz. É

nele que se discrimina o que vai ser realizado nos tempos didáticos da aula

modelo.

A aula modelo é baseada no conceito de aula invertida,

subdividida em três momentos: A pré-aula, a aula mediada e a pós-aula. Na pré-

aula se convida ao auto estudo, desafiando, incentivando e estimulando o aluno

por meio de proposições, objetos de aprendizagem, textos ou outros recursos

que o professor julgar relevantes. Na aula mediada ele terá um material

educacional de apoio ao desenvolvimento da teleaula, da videoaula ou da aula

105

presencial. Este será também o momento de resolver a Situação Problema e

trocar experiências e conhecimento. O tempo da pós-aula é o momento no qual

o aluno aprofundará o auto estudo por meio da resolução de atividades.

O plano de aula é estruturado em três etapas:

Pensando a Aula – momento no qual os professores usam dados

de desempenho do aluno para recuperar os déficits de

aprendizagem identificados na avaliação da pré-aula e pós-aula.

Esse é o momento em que o professor explica os principais

conceitos para resolução da Situação-Problema (SP).

Problematizando a Aula: apresenta os objetivos da

aprendizagem, discute a situação da realidade profissional ou

situação geradora de aprendizagem e a situação-problema;

apresenta atividades para que o professor faça a mediação e

discussão em sala de aula: resolve a SP.

Provocando Novas Situações: momento dedicado à exposição

de novas situações em que se aplicam os conteúdos e

procedimentos, diferentes das descritas no Livro Didático.

Todos os materiais didáticos do KLS contêm SP a serem

discutidas em cada aula, que são desenvolvidas para disponibilização nos três

tempos didáticos já citados anteriormente.

A sala de aula invertida modifica os métodos tradicionais de

ensino, levando a instrução para o AVA, fora da sala de aula, e trazendo a lição

de casa para dentro da sala de aula. Neste modelo a aula foca em desenvolver

a capacidade de síntese, análise e aplicação do conhecimento, já que o

conteúdo teórico é exposto na pré-aula por meio dos materiais disponíveis no

AVA. O professor, nesse contexto, desenvolve o papel de mediador de um saber

coletivo, desenvolvendo e mediando atividades colaborativas e muitas vezes em

grupo, para aprofundar um tema, conceito e os assuntos importantes do

conteúdo. O modelo de aula invertida permite que:

O reforço conceitual e esclarecimento de dúvidas aconteçam em

sala de aula com a ajuda do professor;

Os alunos usem recursos tecnológicos e aprendam por meio de

atividades;

106

Ocorra a cultura de aprendizagem, ou seja, que os alunos se

sintam motivados a serem os protagonistas do seu próprio

aprendizado;

As aulas sejam participativas, incluindo perguntas, discussões e

aplicações práticas dos conceitos aprendidos.

5.3 O PDCA no Modelo Acadêmico do KLS

O Kroton Learning System nasceu de cinco importantes

perguntas:

Qual conteúdo é relevante ensinar?

Como organizar o conteúdo para gerar valor?

Como disponibilizar o conteúdo?

Como distribuir o conteúdo?

Como acompanhar os processos, os resultados e garantir

eficácia e eficiência do processo ensino aprendizagem?

As respostas foram inspiradas em um PDCA, uma excelente

ferramenta de gestão denominada a partir de quatro ações fundamentais: Plan

(Planejar), Do (Fazer), Check (Checar) e Action (Agir). O PDCA aplicado ao

processo de ensino e aprendizagem do KLS é dividido, assim, em cinco

dimensões: escolha, organização, disponibilização, distribuição e avaliação dos

conteúdos.

Dimensão 1: Escolha dos Conteúdos

Em resposta à primeira pergunta a Uniderp escolheu pensar o seu

modelo de ensino voltado para a empregabilidade, buscando atender às

competências técnicas e comportamentais exigidas pelo mercado.

Essa dimensão compreende a escolha dos conteúdos essenciais que

servirão de meio para o desenvolvimento das competências necessárias ao perfil

desejado para o egresso. Para auxiliar na escolha foi elaborado o que se

denominou de BSC Acadêmico (Balanced Scorecard), um modelo

107

sistematizado de escolha de conteúdos cujo foco está voltado para a

produtividade e o desenvolvimento de competências e habilidades.

Na construção do BSC Acadêmico de qualquer projeto

acadêmico, as seguintes decisões orientam todo o processo:

1. Descrição sintética, pragmática, direta, objetiva do perfil do

egresso (o texto não deve ter mais do que quatro linhas e deve

iniciar com o verbo “atuar”);

2. Definição da área de atuação com o intuito de facilitar a apuração

das competências e habilidades necessárias para o bom

desempenho profissional (não confundir “área de atuação” com

“local de trabalho”);

3. Escolha das competências imprescindíveis para atingir o perfil

profissional, bem como cada um dos campos de atuação (começar

a descrição com o verbo “conhecer”);

4. Fixação das habilidades procedimentais e atitudinais

indispensáveis para o perfil profissional desejado;

5. Elaboração do banco de conteúdos conceituais profissionalizantes

essenciais para a aquisição da competência definida para o perfil

profissional desejado;

6. Elaboração do banco de conteúdos de conhecimentos prévios

necessários para a aprendizagem dos conteúdos

profissionalizantes.

A construção do BSC Acadêmico dos cursos é dividida nas

seguintes fases:

Fase 1: Perfil profissional almejado (elaborado de acordo com

as DCNs e as necessidades do mercado)

Fase 2: Área de atuação

Fase 3: Competências Gerais

Fase 4: Competências técnicas

Fase 5: Disciplina (nome do componente curricular que agrega

toda a estruturação de uma competência)

108

Fase 6: Unidade de Ensino (elenca as ementas que representam

o conjunto de conteúdos)

Fase 7: Conteúdo

Fase 8: Classificação dos conteúdos (se teórico ou prático)

Fase 9: Carga Horária do Conteúdo

Fase 10: Tipo de oferta (presencial ou a distância)

Fase 11: Categorização da disciplina (de fundamento ou

profissionalizante)

Na escolha dos conteúdos para os Projetos Pedagógicos, a

ênfase é aplicada na qualidade e na essencialidade dos conteúdos para a

formação do perfil profissional desejado e que estejam atrelados ao

desenvolvimento das competências necessárias para cada área de atuação. A

organização dos conteúdos a partir dessas premissas combate a repetição e

amplia a oportunidade de colocar o aluno em contato com novos conteúdos que

se julgam favoráveis às competências desejadas. Para isso, nenhum conteúdo

pode ser ofertado se não tiver um objetivo claro, e nenhum conteúdo pode ser

repetido sem um motivo justificável.

Dimensão 2: Organização dos Conteúdos

Respondendo ao segundo questionamento, a Instituição

organizou o seu sistema de ensino por meio de um Sistema de Conteúdos

(SISCON), considerando que: o conteúdo é a menor unidade acadêmica;

disciplina é um conjunto de conteúdos correlatos, e esses relacionam-se com o

desenvolvimento de competências.

Para facilitar, o KLS trabalha com dois tipos de disciplina:

Disciplina de Fundamentos de Área: Abrange competências e

conteúdos que estabelecem as relações de base e subsidiam a posterior imersão

nos conteúdos de cunho profissional. É o alicerce que consolida a estrutura

conceitual necessária para o aluno progredir e engloba conteúdos fundamentais

que se interligaram aos eixos de formação.

109

Disciplina Profissionalizante: Propicia o desenvolvimento de

competências técnicas exigidas para atuação do futuro egresso no mercado de

trabalho.

No SISCON os conteúdos estão divididos em dois grandes

blocos:

Banco de conteúdos conceituais de conhecimentos

prévios: são desenvolvidos por meio dos Estudos Dirigidos (EDs) voltados à

revisão de conhecimentos prévios.

Banco de conteúdos conceituais profissionalizantes:

voltados para o desenvolvimento das competências (gerais e técnicas).

Dimensão 3: Disponibilização dos Conteúdos

Para responder à terceira pergunta, a Universidade

disponibiliza os conhecimentos para os seus alunos por meio de conjunto

diferente de estímulos, em que se incluem: aula expositiva, trabalhos em grupo,

textos, livros digitais, jogos, desafios, simuladores, trabalhos individuais,

exposição e debates.

O KLS foi concebido a partir de metodologias atualizadas e

aderentes às TIC centradas na autoaprendizagem, possibilitando o

desenvolvimento da autonomia e da disciplina.

Cabe destacar que, tão importante quanto a proposição dessas

TIC no processo de ensino e aprendizagem é a garantia da acessibilidade e do

processo de assimilação e domínio delas. Para garantir acesso às TIC, o Núcleo

de Educação Especial Inclusiva (NUEEI), descrito mais adiante neste PDI,

realiza testes de acessibilidade e usabilidade com leitores de tela e orienta os

setores responsáveis pelo desenvolvimento dos produtos. Além das orientações

que visam as melhorias contínuas nos sites, AVA e materiais, os alunos usuários

de tecnologia assistiva são acompanhados, para que as possíveis dificuldades

sejam sanadas. Com base nas dificuldades apresentadas, é possível avaliar e

adequar os produtos às necessidades desse público.

Nesse sentido, destaca-se a importância do corpo docente, do

coordenador do curso e demais colaboradores no monitoramento da

disponibilidade e acesso a essas tecnologias.

110

Os cursos incorporam continuamente as TIC por meio de

diversas ferramentas. Entre elas, podemos destacar AVA, o Banco de Objetos

de Aprendizagem (BOA), o Aplicativo Saber, o Livro Didático Digital (LDD) e o

Desafio Nota Máxima (DNM).

O AVA proporciona aprendizagem por meio de materiais

didáticos disponibilizados para as disciplinas. Nesse espaço, o aluno tem acesso

a materiais interativos, como web aulas, fóruns de discussão e livros digitais,

participa de discussões com sua turma e realiza atividades avaliativas e

colaborativas. O aluno tem à sua disposição documentos relativos a seu curso e

disciplinas, tais como manuais com regras avaliativas, cronogramas de

interações e o plano de ensino da disciplina. Desse modo, docentes e discentes

participam, de forma colaborativa, do processo de aprendizagem dos conteúdos

curriculares e pesquisas adicionais de temas correlatos.

No ambiente de estudo BOA o aluno encontra um amplo acervo

acadêmico de alta qualidade disponibilizado em diversos formatos digitais, como

livros didáticos, simuladores, infográficos, vídeos, podcasts e objetos digitais de

aprendizagem. Por meio da ferramenta de busca avançada, o usuário pode

pesquisar assuntos específicos, área de conhecimento, palavras-chave, autor e

tipo de objeto que deseja utilizar.

A proposta do Aplicativo Saber é proporcionar uma experiência

de aprendizagem inovadora e imersiva, por meio da oferta de livros didáticos

digitais. Desde 2015 ele está disponível para download na Apple Store, Google

Play e Windows Store, e pode ser adquirido gratuitamente por qualquer usuário.

Ele oferece livros didáticos digitais para o público em geral e conteúdo exclusivo

para alunos, que têm acesso a centenas de volumes sobre os mais diversos

assuntos e áreas do conhecimento. Os LDD proporcionam a experiência de

leitura ativa, que inclui ler, escutar, assistir, interagir e simular o que aprendeu.

O Desafio Nota Máxima é outra inovação utilizada pela Uniderp.

Seu uso objetiva propiciar ao discente a implementação dos conteúdos que se

fazem necessários para a construção dos conhecimentos na área de formação

da graduação escolhida, facilitando o processo de ensino e aprendizagem. Essa

plataforma apresenta as lacunas de aprendizagem aos discentes após uma

avaliação diagnóstica inicial, norteando seu processo de ensino e aprendizagem

de modo individualizado. O Desafio Nota Máxima é uma ferramenta de

111

aprendizagem adaptativa, ou seja, é um sistema individualizado que permite que

cada aluno siga uma trilha de estudos que atenda às suas necessidades

particulares, utilizando algoritmos para auxiliar o ensino de forma personalizada.

Dimensão 4: Distribuição dos Conteúdos

Para responder à penúltima pergunta a Universidade escolheu

distribuir conhecimentos pelo Ensino Presencial e na Educação a Distância,

nos formatos semipresencial e 100% online.

Dimensão 5: Avaliação dos Conteúdos

Por fim, para gerir e controlar o seu Sistema de Aprendizagem,

escolheu o AVALIAR, e o faz em vários aspectos: o nível de satisfação e o perfil

do aluno por meio do Sistema de Autoavaliação Institucional; os Processos

(disponibilidade e uso dos serviços educacionais) por meio do Business

Intelligence Acadêmico; os Resultados Acadêmicos Internos através das

Avaliações Unificadas; os Resultados Acadêmicos Externos por meio do Enade;

e a Empregabilidade por meio de pesquisa.

Os princípios pedagógicos norteadores da avaliação da

aprendizagem são:

A avaliação de desempenho acadêmico nos cursos de graduação

é elaborada e realizada por disciplinas e com incidência sobre a

verificação da frequência e o aproveitamento das atividades e dos

conteúdos ministrados, mediante acompanhamento contínuo do

acadêmico e dos resultados por ele obtidos nas avaliações;

O processo de avaliação se traduz em um conjunto de

procedimentos aplicados de forma progressiva e somativa,

objetivando a aferição da apreensão, pelo acadêmico, dos

conhecimentos e habilidades previstas no plano de ensino de

cada disciplina;

Compete ao professor elaborar a avaliação sob a forma de prova,

bem como determinar trabalhos e julgar-lhes os resultados,

entregando-os no prazo fixado no calendário escolar;

112

As normas relativas ao processo de avaliação da aprendizagem

no ensino presencial e a distância são estabelecidas no

Regimento Geral da Universidade e, no que couber, de acordo

com as respectivas Resoluções:

As avaliações são adaptadas em formato acessível para o

público-alvo da Educação Especial sempre que solicitado. Dessa forma, cabe

destacar a disponibilização de provas em fonte ampliada e compatíveis com

leitores de tela. Além dos formatos disponibilizados é importante salientar a

ampliação de tempo para a realização da avaliação para alunos com deficiência

intelectual, transtorno global do desenvolvimento e deficiência auditiva.

Assegura-se também a flexibilidade de correção, que visa respeitar a condição

dos acadêmicos, levando em consideração o processo de ensino e

aprendizagem. Os professores são orientados quanto à valorização do aspecto

semântico e o reconhecimento da singularidade linguística dos alunos com

deficiência auditiva/surdez.

Figura 3 – Os Cinco Patamares do KLS

Fonte: Institucional, 2016.

5.4 Estudos Dirigidos – EDs

Os EDs foram instituídos como uma inovadora modalidade de

113

Atividades Complementares Obrigatórias de ensino, respaldando-se no Parecer

no67 do CNE/CES, que estabelece um Referencial para as Diretrizes

Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação, e na Resolução CNE/CES no

2/2007, que dispõe sobre a carga horária e os procedimentos relativos à

integralização e duração dos cursos de graduação.

A proposta dos EDs é a concretização do desejo institucional de

fazer da Educação, em todos os níveis, um instrumento de inclusão social,

comprometida com a formação de atitudes, habilidades, interesses e valores que

perpassam toda a realidade social, contribuindo, dessa forma, para mudanças

de comportamento, a partir de uma formação acadêmica interdisciplinar.

A realização das atividades referentes aos Estudos Dirigidos

ocorre por meio do AVA, o que possibilita a interatividade, o acesso a materiais

didáticos, a exercícios e avaliações, a fórum de discussão, à biblioteca digital,

entre outros.

Os EDs são ACOs aplicadas por semestre, a partir do calendário

acadêmico. Para coordenar, desenvolver e orientar as atividades, a instituição

criou o Núcleo de Estudos Dirigidos (NED), congregando profissionais de

diversas áreas do saber.

Os EDs apresentam-se como instrumento capaz de viabilizar as

exigências de qualidade pedagógica requeridas por um processo educacional

que objetiva propiciar meios para que o acadêmico possa desenvolver, entre

outras habilidades, a capacidade de se comunicar e interpretar de forma eficaz,

de raciocinar de forma crítica e analítica e de saber conviver com as pessoas.

Além disso, os Estudos Dirigidos objetivam incentivar a

autoaprendizagem, produzir novos conhecimentos com a integração de

informações acadêmicas, oportunizar uma nova forma de aprender e

desenvolver a criatividade, contribuir para mudanças de comportamentos e

atitudes e estimular a autonomia e o aprimoramento do pensamento crítico.

Considerando-se que o desenvolvimento científico e tecnológico

tem provocado mudanças nas necessidades de formação profissional, as

atividades centram-se no desenvolvimento de competências e habilidades,

vinculando-se a um conceito mais abrangente e estrutural da inteligência

humana. Nesse sentido, essa formação, antes de valorizar o conteúdo, busca

valorizar o desenvolvimento de habilidades cruciais para a atuação profissional

114

em um mercado em constante mutação.

Para nortear os estudos, o NED elaborou uma matriz

pedagógica, definindo-se em duas etapas, a saber: Revisão de Conhecimentos

Prévios e Formação Geral.

Fonte: Institucional, 2016.

Os EDs são realizados em uma plataforma adaptativa que

permite, através da realização do Simulado Diagnóstico, identificar as lacunas

de aprendizagem e determinar o melhor caminho de revisão e estudo dos

conhecimentos que o aluno precisa desenvolver. Somente após a realização do

Simulado Diagnóstico o aluno conseguirá realizar as demais atividades previstas

e necessárias para obtenção da pontuação para aprovação.

A realização dos EDs está de acordo com o quadro abaixo, a

partir da estrutura curricular e o tempo de duração do curso:

Figura 4 - Matriz dos EDs

115

Figura 5 - Realização dos EDs

Fonte: Institucional, 2016.

As atividades dos Estudos Dirigidos privilegiam o desenvolvimento de

habilidades, utilizando-se das seguintes estratégias:

estudo de textos teóricos;

pesquisas;

sistematização e esquematização de informações;

resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com

abordagens de situações-problema, estudos de caso, simulações e

interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas;

produção escrita; e

discussão em fóruns.

A integralização da carga horária pelo aluno nos Estudos

Dirigidos é validada mediante o cumprimento dos critérios mínimos definidos em

regulamento próprio e a realização das atividades nos prazos determinados no

calendário do NED.

Os Estudos Dirigidos constituem um programa de nivelamento e

implementação de conhecimentos que contribuem para que a aprendizagem

ocorra em melhores condições e, consequentemente, resulte em avanço

qualitativo no desempenho estudantil, ao longo do curso de graduação.

5.5 Estágio Curricular Supervisionado

116

O estágio curricular supervisionado tem por objetivo: oportunizar

ao discente a realização de atividades práticas em situações reais de trabalho,

enquanto componente da formação profissional, seja pelo desenvolvimento da

competência técnico-científica, seja pelo compromisso político-social frente à

sociedade. Tanto docentes quanto discentes compreendem que o estágio

supervisionado no curso tem o intuito de proporcionar experiências realistas aos

graduandos, funcionando como embasamento em situações reais e deverá

realizar a ponte teórico-prática, permitindo que o aluno experimente o conteúdo

do curso.

O estágio curricular supervisionado implantado está

regulamentado e institucionalizado, buscando considerar com qualidade, em

uma análise sistêmica e global, os aspectos: carga horária, existência de

convênios, formas de apresentação, orientação, supervisão e coordenação.

A Uniderp estabeleceu um Regulamento de Estágio Institucional

com objetivos e tarefas delimitadas do que deve ser operacionalizado de igual

maneira para todos os cursos e a partir desse, cada curso elabora seu próprio

regulamento de estágio, descrevendo as dinâmicas de orientação, prática,

supervisão e avaliação do estágio.

Quanto ao aspecto carga horária, o estágio curricular aparece

na matriz de cada curso como atividade obrigatória quando expresso em sua

respectiva diretriz curricular, de forma articulada e em complexidade crescente

ao longo do processo de formação e absorve a carga horária total do curso, em

consonância com as DCNs. O estágio é desenvolvido em atividades extra e

intramuros, distribuídas ao longo da matriz curricular com as seguintes

denominações: Estágio Supervisionado I e II.

Para realização do estágio curricular de cada curso a Instituição

firma convênios diversos, com instituições públicas e privadas, governamentais

e não governamentais, filantrópicas ou com fins lucrativos, cujos contratos e

termos de compromisso são arquivados e disponibilizados pela direção da

instituição. Neste sentido a instituição dispensa especial relevo à relação entre

estagiários, instituições de ensino e organizações onde se realizam os estágios,

de forma a oportunizar ao aluno interações interpessoais, ao tempo que integra

a bagagem conceitual a diferentes contextos da pratica profissional. Permite

117

também a compreensão das necessidades e das carências da comunidade loco-

regional e auxilia na compreensão das diversas nuances do mercado de

trabalho.

A Instituição compreende que os estágios devem propiciar a

complementação do ensino e da aprendizagem, sendo planejados, executados,

acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos, programas e

calendários escolares, a fim de se constituírem em instrumentos de integração,

em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico

e de relacionamento humano.

A avaliação do desempenho do estagiário será realizada de

forma contínua e sistemática, durante o desenvolvimento de todo o estágio,

envolvendo a análise dos aspectos técnicos-científicos, sociais e humanos da

profissão. Os acadêmicos são avaliados tendo por base o programa de estágio

e sua realização conforme o cronograma estabelecido e demais critérios

relativos à sua dedicação, frequência e interesse, constantes dos planos de

ensino dos respectivos estágios.

Para os alunos matriculados na modalidade a distância os

critérios de avaliação do Estágio Curricular Supervisionado estão estabelecidos

no Projeto Pedagógico do Curso e regulamentados em norma específica.

A Uniderp apoia a realização dos estágios não obrigatórios por

entender que eles ajudam a preparar o futuro profissional para a dinâmica do

mundo do trabalho.

Em ambos os estágios é disponibilizada ao estudante, por meio

da coordenação do curso, a documentação necessária que regulamenta os

direitos e deveres do estagiário, de acordo com as disposições legais da Lei

11.788 de 25 de setembro de 2008.

5.6 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso é uma oportunidade para o

aluno integrar e aplicar conhecimentos adquiridos ao longo da graduação. O

modelo acadêmico adotado preconiza a importância do TCC como elemento

formativo, que venha a estimular a produção intelectual dos alunos, tanto na

modalidade presencial como na EaD.

118

O TCC constitui-se em atividades acadêmicas obrigatórias,

integrante dos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PCC), a que devem se

submeter os alunos matriculados. Ele deve estar vinculado às áreas do

conhecimento dos cursos de graduação ofertados de acordo com a legislação

vigente, a partir da escolha de um tema que esteja em consonância com as áreas

de atuação definidas nos respectivos PPC.

São objetivos do TCC: estimular o desenvolvimento do espírito

científico e do pensamento reflexivo; suscitar o desejo permanente de

aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar correspondente

concretização no desenvolvimento de competências e habilidades; propiciar ao

aluno a oportunidade da correlação e aprofundamento dos conhecimentos

teóricos e práticos trabalhados no curso.

O planejamento do TCC é elaborado no início do período letivo

pelas Coordenações de Curso, com participação dos coordenadores,

considerando os temas estabelecidos de acordo com as competências e

habilidades relativas a cada curso.

Cabe ao discente escolher o tema, formular o problema, a

justificativa; os objetivos gerais e específicos; elaborar a fundamentação teórica;

escolher a metodologia, elaborar o cronograma de realização do trabalho; e

referenciar a bibliografia básica consultada.

O TCC é realizado em conformidade com o previsto nas matrizes

curriculares dos cursos e o aluno é orientado por um tutor, supervisionado por

um professor, com acompanhamento do coordenador do curso.

A avaliação do TCC é contínua e cumulativa, atendendo a um

cronograma definido, considerando aspectos qualitativos e quantitativos,

focalizando a aquisição de competências, habilidades e atitudes necessárias ao

bom desempenho da prática profissional.

5.7 Programa de Monitoria

O Programa de Monitoria é uma oportunidade para o aluno

explorar suas aptidões profissionais auxiliando o trabalho docente. O monitor

exerce suas atividades sob orientação de um professor responsável.

119

Entre os objetivos fundamentais do programa de monitoria,

destacam-se: desenvolver habilidades para a carreira docente, nas funções de

ensino, pesquisa e extensão; assegurar cooperação didática ao corpo docente

e discente nas funções universitárias; propiciar ao aluno oportunidades de

preparação e pré-capacitação profissional; estimular a participação de alunos

dos cursos de graduação no processo educacional, nas atividades relativas ao

ensino e na vida acadêmica da universidade; favorecer o oferecimento de

atividades de reforço escolar ao aluno com a finalidade de superar problemas de

repetência escolar, evasão e falta de motivação; pesquisar novas metodologias

de ensino adequadas ao ensino da disciplina ou módulo participante do

programa; contribuir, através da formação de monitores de ensino, com a

formação de recursos humanos para o ensino superior; e, estimular a

participação em projetos de pesquisa e extensão, no âmbito da disciplina ou

módulo.

5.8 Sistema de Controle de Produção e Distribuição de Material Didático

O material didático busca refletir a proposta pedagógica que se

propõe a criar desafios cognitivos para os alunos, tendo como eixo fundamental

o pensamento crítico e reflexivo, em que o aluno é agente do seu próprio

conhecimento. A logística de disponibilização e distribuição é um serviço

prestado pela Kroton à Uniderp.

O material didático é disponibilizado de forma ampla e imediata

aos alunos participantes dos cursos, motivo pelo qual o mesmo constitui

estratégia de ensino obrigatória nas propostas pedagógicas dos cursos

ministrados pela Uniderp.

O modelo de comunicação em que se apoia a abordagem ao

conteúdo no material didático implica no diálogo, envolvendo interação e

estimulação contínua e multilateral dos leitores, ativos no processo de

construção do conhecimento. A linguagem dialógica utilizada é informal e

pessoal, com a finalidade de buscar estabelecer vínculos com o aluno,

convidando-o à leitura e permitindo que o mesmo faça parte do processo

sugerido pela abordam dos conteúdos diferenciada sob diversos aspectos de

estímulo ao leitor. Os conteúdos são selecionados e estruturados por

120

competências e o material produzido possui foco no aluno, com quem busca

estabelecer diálogo, por meio da reflexão e da argumentação, fomentando

assim, a compreensão do assunto tratado. A inclusão de perguntas e atividades

favorece a reflexão, propiciando o estabelecimento de relações entre os

conteúdos abordados nas diferentes unidades de estudo, e faz com que o aluno

perceba aspectos mais relevantes, identificando, assim, o que é essencial e o

que é secundário, podendo verificar como e quanto está aprendendo,

concretizando seu processo de autoavaliação.

O material didático da Uniderp é produzido por docentes com

base em orientações que refletem a concepção pedagógica do projeto em

desenvolvimento. Na produção dos materiais didáticos, as etapas de

desenvolvimento são organizadas por processos que interligam uma cadeia que

inicia na elaboração, passa pela curadoria, editoração e finaliza com a

disponibilização do material ao aluno no AVA. Para cada material didático

elaborado pelo professor, a instituição assina um contrato de direito autoral/uso

de imagem.

A partir da assinatura do contrato, o professor inicia a escrita do

material didático levando em consideração a ementa da disciplina, as

bibliografias básicas e complementares e as orientações para o desenvolvimento

do conteúdo. Em seguida, a equipe de curadoria realiza a análise e validação do

conteúdo segundo a estrutura pedagógica e metodológica do material, bem

como a análise e validação do conteúdo em consonância com o plano de ensino

da disciplina. Esse processo de curadoria é realizado por profissionais das mais

diversas áreas de conhecimento: Exatas e Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas,

Biológicas e Saúde, Direito, Engenharias e Computação, Licenciatura, Humanas

e Psicologia, ou seja, o material elaborado pelo professor é analisado por um

profissional com formação acadêmica e experiência profissional ligadas à área

de conhecimento da disciplina.

Após a elaboração e curadoria do material, inicia-se o processo

de editoração, que compreende as etapas de planejamento, revisão

metodológica e textual, diagramação e disponibilização. A etapa de

planejamento organiza o material de acordo com as suas especificidades,

distribuindo-o aos demais setores. Em seguida, realiza-se a revisão

metodológica no que se refere à análise de similaridade e formatação do material

121

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), para depois ser feita a

revisão textual, analisando aspectos ortogramaticais, bem como a semântica e

estilística do texto. Finalizada a revisão textual, inicia-se a diagramação do

material didático de acordo com a identidade e a programação visual. A última

etapa de editoração compreende a disponibilização do material didático no AVA

de acordo com a estrutura de salas e oferta da disciplina.

5.9 Disciplinas Interativas

A Portaria Nº 1.134, de 10/10/2016 autoriza as IES, públicas e

privadas, a introduzirem, na organização pedagógica e curricular de seus cursos

superiores reconhecidos, a oferta de até 20% (vinte por cento) da carga horária

total do curso, por meio da modalidade semipresencial.

Essa mesma legislação define a oferta semipresencial como

quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem

centrados na autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos

organizados em diferentes instrumentos de informação, que utilizem as

Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC).

A introdução da oferta de disciplinas semipresenciais vem

complementar o modelo pedagógico de cada curso de graduação da Uniderp,

promovendo a inovação e o uso da tecnologia no processo de ensino e

aprendizagem, contribuindo significativamente para aproximar ainda mais o

aluno da realidade do mercado de trabalho.

Na modalidade de ensino a distância, estudantes e professores

estão separados fisicamente em determinados momentos da disciplina, porém

interligados por meio das TIC e dos materiais didáticos utilizados, ampliando as

possibilidades de interação no fazer pedagógico. Considerando tais

especificidades, a semipresencialidade constitui importante elemento de

flexibilização curricular, no que diz respeito às condições individuais do

estudante, ao ritmo de aprendizagem, ao local e ao tempo de dedicação aos

estudos.

A autonomia na aprendizagem decorrente da oferta de

disciplinas semipresenciais contribui para a formação de um aluno

comprometido com o estudo e responsável pela organização de seu tempo na

122

busca contínua do conhecimento, pois possibilita a realização das atividades

previstas para a disciplina em horário e local apropriados, de acordo com a

disponibilidade e características individuais.

Em função disso, os papéis do professor e do aluno se

modificam, passando ambos a desenvolverem uma relação colaborativa na

busca de informações, nas discussões e reflexões em outras fontes, que não

seja somente o professor, visando à superação de um ensino meramente

reprodutor. Novas situações são apresentadas aos alunos, considerando que

estudar assim exige mais disciplina e autonomia na construção do

conhecimento, pois favorece o desenvolvimento do senso de responsabilidade,

enquanto aumenta a autoestima.

Essa modalidade torna-se fundamental em um tempo em que

todo saber é provisório, pois os conhecimentos mudam todos os dias e as

informações estão disponíveis em vários suportes, em vários canais. Nesse

modelo o professor não é mais o dono do conteúdo, o ensinador, aquele que

está hierarquicamente em degrau superior, mas aquele que estimula, facilita,

instiga o aluno a descobrir o caminho que deverá trilhar para construir seus

conhecimentos.

Na modalidade interativa o professor não age mais sozinho, ou

de forma isolada, ele passa a ser corresponsável pela organização metodológica

da disciplina ou pelo planejamento dos materiais que disponibilizará para os

alunos da mesma forma que o aluno passa a ser corresponsável pela sua própria

aprendizagem.

As premissas gerais são:

As disciplinas semipresenciais serão ofertadas via web, com o

uso de AVA;

Cada uma das disciplinas semipresenciais ofertadas terá um

professor responsável, que coordenará a respectiva equipe de

tutores e fará o acompanhamento do processo de ensino-

aprendizagem dos alunos;

Cada uma das disciplinas deverá contemplar os respectivos

conteúdos definidos no SISCON e será composta por um

conjunto de atividades proporcionais à sua carga horária

semestral.

123

As atividades semipresenciais devem ser contempladas nos

planos de ensino das disciplinas, sendo de competência do coordenador do

Curso e dos docentes das disciplinas o acompanhamento das atividades

respectivas, sob a supervisão do Colegiado do Curso, contando com apoio de

equipe pedagógica especializada.

Os Cursos de Graduação oferecem atividades desenvolvidas de

forma semipresencial em disciplinas que podem ser disciplinas de fundamentos

ou disciplinas profissionalizantes. Estas disciplinas são ofertadas no AVA e o

aluno terá efetivo acompanhamento no processo de construção do seu

conhecimento, incrementando a interdisciplinaridade por meio da troca

constante de saberes junto aos colegas e professores.

A avaliação presencial das disciplinas semipresenciais é

normatizada conforme Resolução Nº 003/CONEPE/2018 e Resolução Nº

004/CONEPE/2018.

Para as disciplinas que adotam atividades semipresenciais o

cumprimento do limite mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) da carga

horária é verificado considerando-se as atividades presenciais obrigatórias e as

relativas às atividades semipresenciais mediadas por TIC.

5.10 Cursos Livres

O Curso Livre é uma modalidade de educação destinada a

proporcionar ao estudante conhecimentos que permitam a profissionalização,

qualificação e atualização. Ele tem duração variável e não exige escolaridade ou

idade mínima para a matrícula.

Ele é ofertado por meio das TIC em um AVA no qual o aluno

realiza as atividades previstas em qualquer lugar e em qualquer horário. Por não

depender de fechamento de turma, os cursos são permanentes e as matrículas

podem ser efetuadas em qualquer data ou horário. Os Cursos livres ofertados

são de curta e média duração e têm entre 20 a 40 horas de conteúdo que

contemplam vídeos, atividades, material para leitura e avaliação. As formas de

contato com o aluno se dão por meio de mensagens eletrônicas.

124

Os cursos são independentes entre si e permitem ao aluno

cursar quantos desejar, ao mesmo tempo. Todos dão direito à certificação, desde

que os alunos obtenham o conceito suficiente em cada uma das avaliações

virtuais e à finalização do período de oferta do curso.

5.11 Plano de Metas para o Ensino

No quadro a seguir estão relacionadas as ações institucionais

referentes ao Ensino da Uniderp previstas para o período de 2017-2021.

Tabela 12 - Plano de Metas para o Ensino

OBJETIVOS METAS 2017 2018 2019 2020 2021

Ampliar as opções de

cursos presenciais e o

acesso à educação

superior.

Ampliar em 5% ao ano,

em média, o portfólio de

cursos de graduação

presenciais.

X X X X X

Fortalecer o incremento

da inovação e do uso da

tecnologia no processo

de ensino e

aprendizagem.

Aplicar em 100% dos

cursos as Plataformas

de Estudos Adaptativos

(Desafio Nota Máxima,

Nivelamento e Aula

Modelo Institucional).

X X X X X

Expandir para todos os

cursos a oferta

semipresencial,

conforme legislação

vigente.

X X X X X

Ampliar os meios

tecnológicos de acesso

aos serviços

educacionais oferecidos

aos discentes - Portal

Digital do Aluno (PDA).

X

125

Garantir a oferta de

material didático para

todos as disciplinas

presenciais.

Desenvolver material

didático institucional

para todas as disciplinas

dos cursos presenciais.

X X X X X

Fortalecer o processo

formativo do aluno de

graduação.

Sensibilizar os discentes

da relevância dos

processos avaliativos

por meio de palestras e

fóruns de discussões.

X X X X X

Readequar os currículos

dos cursos de

graduação considerando

a análise dos relatórios

das avaliações internas

e externas.

X X X X X

Fonte: Institucional, 2017.

126

6.UNIDERP EaD

O desenvolvimento contemporâneo da sociedade, a

necessidade de metodologias inovadoras, democráticas e flexibilizadoras,

possibilitaram às instituições que disseminassem serviços educacionais de

ensino, pesquisa e extensão em locais mais distantes, mediados por tecnologias.

Nesse contexto, e considerando os princípios de universalidade do acesso à

educação e democratização do ensino superior, tem-se como atual marco

regulatório da educação a distância (EaD) no Brasil o Decreto Nº 9.057 de 25 de

maio de 2017, instrumento regulatório do Artigo de Nº 80 da Lei de Diretrizes e

Bases da Educação (9394/96), que caracteriza a EaD como a modalidade

educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino

e aprendizagem ocorra com a utilização de meios e tecnologias de informação e

comunicação, com pessoal qualificado, com políticas de acesso, com

acompanhamento e avalição compatíveis, entre outros, e desenvolva atividades

educativas por estudantes e profissionais da educação que estejam em lugares

e tempos diversos.

Considerando as características sociais, a diversidade territorial

de dimensões continentais do Brasil, e as demandas regionais inerentes ao

aumento da demanda pelo ensino superior, a oferta dos cursos de graduação na

modalidade a distância pela Uniderp corrobora seu compromisso com a

sociedade por meio do cumprimento de sua Missão institucional que é “melhorar

a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade”.

As ofertas de cursos de graduação, pós-graduação e

capacitação na modalidade a distância na Uniderp estão consolidadas no Núcleo

de Educação a Distância (NEaD), órgão coordenado pela Reitoria e Pró-Reitoria

de Educação a Distância, que organiza academicamente e administrativamente

seu funcionamento.

6.1 O Modelo de Educação a Distância da Uniderp

O modelo de educação a distância da Uniderp se sustenta no

desenvolvimento de relações pedagógicas mediadas pelas TIC, permitindo a

flexibilidade e a autonomia de estudo, bem como o desenvolvimento de

127

habilidades e competências gerais e específicas que atendam aos princípios

estabelecidos nas DCNs do MEC para os cursos ofertados.

Este modelo preenche lacunas inerentes às características

sociais e econômicas brasileiras, de dimensões geográficas continentais, grande

densidade populacional e baixo poder aquisitivo, atendendo às necessidades do

mercado de trabalho e possibilitando que pessoas em diferentes lugares e

culturas possam ter acesso à educação de qualidade, respeitando os princípios

das diferenças de aprendizagem, desenvolvimento humano e construção do

conhecimento.

Para isso a Uniderp tem como princípios a construção de

projetos pedagógicos que observam as demandas sociais e mercadológicas,

consonantes às DCNs estabelecidas. O modelo conta com a participação de

diferentes atores na composição de sua equipe multidisciplinar: coordenadores

de curso, professores especialistas e professores conteudistas, e tutores, com o

intuito de garantir a mediação presencial e a distância e o adequado atendimento

ao aluno. A equipe conta também com web designers alocados na área de

produção de material e com coordenadorias pedagógicas, nas quais pedagogos

atuam e acompanham o processo pedagógico de planejamento, supervisão e

acompanhamento de aulas. A EaD da Uniderp viabiliza ambientes virtuais que

favoreçam a aprendizagem flexibilizada, mediada e contínua por meio de

recursos multimidiáticos.

Na área tecnológica, os profissionais envolvidos são da área de

Ciência e Engenharia da Computação, e há ainda, para a transmissão das aulas,

profissionais da área de televisão. Essas equipes assim constituem, no cenário

da modalidade EaD, a sustentação da mediação didático-pedagógica da

formação que se utiliza das Tecnologias da Informação e Comunicação.

Desta forma a Uniderp oferece um modelo de educação que

permeia os espaços e a distância, utilizando a transmissão ao vivo, via satélite,

e recursos via web presentes nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA).

As atividades de educação a distância permitem um interagir

quase que instantâneo e criam meios para que os aprendizes troquem ideias,

reflitam pontos de vista e constituam comunidades virtuais que funcionam como

suporte ao processo de construção do conhecimento. De acordo com Valente

2009, as experiências com comunidades virtuais “têm sido facilitadas graças à

128

disseminação de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) em nossa

sociedade”.

Na EaD da Uniderp os professores, tutores e alunos

desenvolvem uma relação de colaboração. Na medida em que os alunos

desenvolvem seu aprendizado, novas exigências vão aparecendo, corroborando

a tese de ALVES (2015), de que o “professor rompe com a lógica da unidocência

e outros sujeitos, adquirindo novas competências e desenvolvendo novas

habilidades sociais que contribuem para práticas de interação e construção

coletiva”.

O aluno passa a desenvolver novas competências e a Uniderp

propicia os meios para que ele consiga cumprir seu papel, constituindo assim

uma comunidade virtual colaborativa que prima pelo desenvolvimento da

autonomia do aluno, por meio de uma formação caracterizada por ações como

a busca de informações, a construção de argumentos críticos nas discussões

propostas, e a reflexão positiva sobre os problemas apresentados no contexto

dos conteúdos previstos nas disciplinas dos cursos ofertados.

Tal proposta pedagógica, mediada pela tecnologia, busca

estabelecer uma formação emancipadora e autônoma e, para isso, no decorrer

do processo educativo do aluno, são propostas atividades, dialogicamente

organizadas em momentos que acontecem de maneira síncrona e assíncrona,

no AVA.

A oferta de cursos EaD na Uniderp acontece em dois formatos:

Ensino semipresencial com atividades presenciais e a

distância, síncronas e assíncronas, com a utilização de diferentes mídias na

transmissão e na construção do conhecimento. A presencialidade, neste modelo,

refere-se primeiramente às teleaulas, compostas por aulas transmitidas pelos

docentes responsáveis pelas disciplinas. Tais atividades são mediadas

presencialmente pelos tutores presenciais nos polos de apoio presencial, e pelos

tutores a distância, durante a transmissão das aulas. Cursos com atividades

práticas previstas em seus projetos pedagógicos curriculares realizam encontros

presenciais adicionais em laboratórios específicos localizados nos polos.

As disciplinas são organizadas em cronograma semestral de

atividades sequenciais, de acordo com especificidades da matriz curricular do

curso e da oferta de disciplinas como Estágio Curricular Obrigatório e Trabalho

129

de Conclusão de Curso. Neste formato, a organização de cada disciplina prevê

a realização de no mínimo quatro encontros presenciais no polo de apoio

presencial para as transmissões de teleaulas, e um encontro presencial para

realização de prova da disciplina.

No modelo 100% online, as atividades são assíncronas,

também com o uso de diferentes mídias na transmissão e na construção do

conhecimento. Nesse formato, o processo de ensino e aprendizagem mediado

pelas TIC acontece integralmente por meio do AVA, onde os alunos realizam as

atividades virtuais, têm acesso aos conteúdos digitais, ao livro didático, ao fórum

de discussão e videoaulas das disciplinas.

São atividades presentes nos dois formatos:

1. Prova Presencial por disciplina, realizadas no polo de apoio

presencial, aplicadas pelos tutores presenciais e acompanhadas

pelos docentes das disciplinas e tutores a distância, por meio das

ferramentas de comunicação em tempo real;

2. Estágio Curricular Obrigatório (nos cursos em que se aplica) com

acompanhamento de supervisores de campo, supervisores

acadêmicos e orientações exercidas pelos docentes e tutores a

distância;

3. Trabalhos de Conclusão de Curso (nos cursos em que se aplica)

mediados e orientados pelos tutores a distância e docentes

específicos, e apresentados nos polos de apoio presenciais aos

tutores presenciais;

4. Trabalhos Interdisciplinares Individuais (exclusivo do modelo

100% online) observando premissas estabelecidas pelos docentes

das disciplinas, e orientados pelos tutores a distância por meio das

ferramentas de comunicação;

5. Trabalhos Interdisciplinares em Grupo (exclusivo do formato

semipresencial) observando premissas estabelecidas pelos docentes

das disciplinas, orientados pelos tutores a distância por meio das

ferramentas de comunicação, e apresentados nos polos de apoio

presencial aos tutores presenciais;

6. Atividades por disciplina, embasadas no estudo autônomo mediado

no AVA, com suporte de recursos midiáticos contextuais dispostos na

130

forma de conteúdos hipertextos, com acompanhamento dos tutores a

distância e docentes das disciplinas;

7. Eventos ou Cursos de Extensão promovidos pelos cursos de

graduação à comunidade externa e comunidade acadêmica nos polos

de apoio presencial;

8. Projetos de Extensão com oferta permanente ou em período

determinados, vinculados a cursos específicos e sob a orientação de

docentes, com o objetivo de envolver as comunidades acadêmica e

externa para o atendimento de demandas sociais e regionais no

âmbito das áreas de conhecimento dos cursos que as ofertam;

9. Programa de Iniciação Científica vinculado aos cursos ofertantes

em sinergia às linhas de pesquisa existentes e regulamentação

específica articulada em conjunto pela Pró-Reitoria de Pesquisa e

Pós-Graduação e coordenações de cursos vinculadas à Pró-Reitoria

de Ensino a Distância.

Em ambos os modelos (semipresencial e 100% online), as

atividades são mediadas pedagogicamente a distância, por meio do Ambiente

Virtual de Aprendizagem, com a utilização de manuais de orientação, todos

específicos para o desenvolvimento e a orientação do processo educativo entre

todos os atores envolvidos.

Nos cursos ofertados no modelo 100% online, os encontros

presenciais são destinados às avaliações presenciais, de acordo com a

legislação vigente.

O modelo pedagógico adotado na educação a distância na

Uniderp é Bimodal e Multimidiático. Isso se dá pelo fato de em sua composição

existirem atividades presenciais e a distância, dentro de uma operação mediada

pelas TIC de forma contínua. As atividades síncronas e assíncronas acontecem

dentro do cronograma acadêmico nos polos de apoio presencial e por meio do

AVA.

A caracterização Bimodal ocorre pela existência de um

planejamento operacional que promove o processo de ensino e aprendizagem

reunindo atividades presenciais e outras não presenciais, com o aluno

acompanhando as Teleaulas e desenvolvendo as Aulas-Atividades no polo de

131

apoio presencial, ou então conectado ao AVA, realizando atividades com auxílio

de seus tutores a distância e docentes das disciplinas.

Nessa mesma concepção os alunos podem realizar pesquisas

ou se organizar em grupos de estudos com a utilização de recursos da estrutura

presente em seu polo de apoio presencial, como Biblioteca Física e laboratório

de informática, com apoio de seus tutores presenciais, ou compartilharem

experiências em um processo de construção do conhecimento, uns com os

outros por meio dos fóruns de discussão, mediados pelos tutores a distância e

docentes das disciplinas no AVA.

A caracterização também permeia o processo de avaliação, que

além da prova presencial, em que o aluno é avaliado dentro do cronograma de

atividades para cada disciplina, prevê também outas propostas avaliativas, como

produções textuais interdisciplinares.

O modelo é Multimidiático em razão da utilização de diferentes

mídias e linguagens como suporte ao modelo pedagógico dos cursos ofertados,

recursos estes que vão das Teleaulas transmitidas ao vivo via satélite ou das

videoaulas no formato 100% online, aos conteúdos hipertextos que chamamos

de Web Aulas, através do acesso ao acervo de livros didáticos, periódicos ou

produções de natureza técnica e científica disponíveis na Biblioteca Digital.

Os recursos multimidiáticos tornam acessível e tangível a

experiência de desenvolvimento nessa modalidade, sendo indispensáveis,

sustentando a ação docente e viabilizando a oferta dos cursos a distância, uma

vez que servem como objetos de aprendizagem que podem ser acessados pelos

alunos a qualquer hora e lugar, seja na forma de materiais impressos ou por

meio do AVA.

6.1.1 O AVA, o Portal do Aluno e a Visão Sistêmica do Processo de Ensino e

Aprendizagem

Em consonância com a evolução e a realidade educacional com

o uso de TIC, e ainda na perspectiva de organizar as produções de processos

que viabilizem o projeto de educação na modalidade EaD, esta Instituição utiliza-

se do conceito e põe em prática o AVA, cujo conceito é o de um sistema que

permite, além do armazenamento, a administração e a disponibilização de

132

conteúdos no formato WEB, assim como vias de comunicação interativas e

colaborativas, tais como: objetos de aprendizagem, simuladores, fóruns,

conexões, atividades interativas e virtuais.

No AVA, os alunos têm à disposição uma série de ferramentas,

documentos e atividades que os envolvem diretamente no processo de ensino e

aprendizagem por meio da interação com docentes, tutores presenciais e a

distância, e outros alunos, tecendo assim a rede de saberes, de forma

colaborativa e cooperativa, por meio das trocas constantes entre os participantes

do processo educativo.

O AVA permite que os alunos revisem conteúdos consultando

as teleaulas que ficam arquivadas. O AVA comporta relatórios que disponibilizam

a docentes e tutores a distância a visualização e o acompanhamento da

realização de atividades pelos alunos, bem como dos conceitos aferidos,

possibilitando assim a adoção de estratégias individuais de intervenção

pedagógica, quando necessárias.

O AVA possibilita a interação remota por meio de ferramentas

de comunicação, seja no âmbito do aluno com seu tutor presencial ou a

distância, entre tutores, entre alunos e docentes, tutores e docentes e destes

com as coordenações de curso. São componentes essenciais do AVA:

Conteúdo Web: enriquecem os conteúdos trabalhados em sala de aula

por meio de conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter

hipertextos, vídeos e links para sites de interesse;

Fórum: ambiente que propicia a interatividade entre alunos, docentes e

tutores a respeito dos assuntos pertinentes à formação proposta pelos

cursos. O Fórum é aberto pelo docente responsável pela disciplina e

mediado pelo tutor a distância e por esse mesmo docente. A atuação do

tutor a distância se dá na forma de moderador, enquanto o docente atua

pedagogicamente, auxiliando a moderação e orientando os alunos;

Caderno de Atividades: contribui para a fixação e verificação da

aprendizagem dos conteúdos, por meio da resolução de problemas de

forma contínua. Integradas às WEB aulas, as atividades estão previstas a

cada unidade e podem ser realizadas pelo aluno no prazo disponível no

AVA. Após o encerramento dos prazos são publicados os gabaritos

133

comentados pelos professores, com a finalidade da recuperação de

conteúdos;

Sistema de Mensagens: espaço que possibilita a comunicação para

troca de informações, como avisos, comunicados e orientações entre

alunos, professores e coordenador do Curso. O sistema também permite

o arquivamento de diálogos e documentos. Trata-se de componente

fundamental para a atuação dos tutores a distância no atendimento aos

alunos.

Planejador de Estudos: área em que o aluno visualiza, como em um

calendário, as atividades síncronas e assíncronas dentro de um

determinado dia, semana, ou semestre, permitindo a organização pessoal

e gerenciamento do tempo para o processo de estudo autônomo. O aluno

encontra na Agenda as informações relacionadas a cada atividade, como

prazos, localização e orientações (quando aplicável);

Área de downloads: subsistema desenvolvido para facilitar ao aluno o

acesso a softwares públicos ou desenvolvidos pela IES;

Boletim Acadêmico: permite a visualização dos lançamentos de

conceitos durante o semestre, e dos conceitos finais ao final do período

letivo;

Para que os alunos compreendam aspectos gerais relacionados

a seu curso são disponibilizados no AVA o Guia de Percurso, com as

informações da estrutura e funcionamento dos cursos, e tutoriais com as

explicações de acesso e a utilização do próprio AVA e suas funcionalidades.

Os polos de apoio presencial têm uma área restrita no AVA

contendo os diversos acessos à área acadêmica e pedagógica.

Além do AVA, o aluno conta com o Portal do Aluno para obter

informações, complementar e organizar seus estudos. Nesse espaço o aluno

encontra os seguintes componentes:

Biblioteca Virtual: plataforma onde o aluno pode acessar livros da

bibliografia do curso e vários outros livros, materiais, documentos e textos,

incluindo periódicos e revistas.

Boleto: subsistema que facilita o controle financeiro informando sobre a

quitação das parcelas relativas ao valor do curso. O aluno pode imprimir

o boleto para pagamento na rede bancária.

134

Área de Documentos: concentra formulários de procedimentos

específicos, manuais de estágio e/ou TCC (quando aplicáveis aos cursos),

informativos gerais, o Calendário Acadêmico em que constam as datas

comemorativas, feriados e recessos acadêmicos, bem como o Manual

Acadêmico, em que estão compiladas as regras relacionadas ao regime

acadêmico e sistema de avaliação, com periodicidade de revisão

semestral, de acordo com a legislação vigente.

Solicitação de 2ª Chamada de provas presenciais: formulário online

para que o aluno ausente em provas de primeira chamada apresenta

justificativa e efetive a solicitação em data prevista no cronograma das

atividades.

AVALIAR: ferramenta de avaliação institucional da Uniderp composta por

um formulário eletrônico onde os alunos podem registrar sua satisfação

ou insatisfação, bem como graduar aspectos de ordem quantitativa que

servem para o processo de autoavaliação institucional. Os alunos avaliam

seu curso, seu polo de apoio presencial, infraestrutura tecnológica, tutores

presenciais e a distância, docentes e coordenações de curso.

6.2 O Papel do Professor e do Tutor na Modalidade EaD da Uniderp

O modelo de EaD da Uniderp tem como foco o desenvolvimento

da aprendizagem pautada pela autonomia do aluno em um ambiente

colaborativo, sendo esta aprendizagem significativa e problematizada, através

da inserção dos alunos em um contexto que os aproxima da realidade

profissional.

Dessa maneira o aluno é contemplado com um ensino com foco

principal na aplicação de conceitos e soluções inseridas em situações

problematizadas que serão encontradas por eles futuramente em seu campo de

trabalho, relacionando a teoria com a prática e tornando a aprendizagem mais

efetiva.

Um dos princípios para isto é o da visão sistêmica, que integra,

inter-relaciona e articula conteúdos. Neste contexto a problematização busca a

construção do conhecimento através da descoberta de uma solução ou produto

que seja útil ou pertinente à situação apresentada, considerando como

135

aprendizagem significativa a condição real em que o aluno desenvolve as

habilidades e competências necessárias para a busca e entrega dessas

soluções.

Pimenta e Anastasiou (2014) colocam que o ensino e a

aprendizagem baseada em problemas são o eixo principal do aprendizado

centrado no aluno. As autoras acima incluem como proposição que o processo

de ensinar e aprender deve ser uma ação integrada à investigação, substituindo

o ensino que se limita à transmissão de conteúdos teóricos por um ensino que

se constitua num processo de investigação do conhecimento, e isso supõe um

trabalho de equipe. Dessa forma, propor situações contextuais problematizadas

de maneira que os alunos tenham de compreender distintos conteúdos em

cenários complexos, permite o desenvolvimento de condições reais de

construção do conhecimento vivencial.

O modelo da Uniderp na modalidade a distância também é

dialógico, observando a premissa de Freire (2004) em que a proposição

pedagógica coloca como necessário o diálogo entre os estudos autônomos

prévios e o processo de transmissão do conhecimento contextualizado, em uma

dinâmica de articulação no processo de ensino e aprendizagem.

Esse processo de construção de um ambiente colaborativo, em

que a interface do conhecimento prévio desenvolvido pelo aluno e o

conhecimento científico transmitido do professor se encontram, é permitido pela

utilização de recursos mediados pelas TIC. No entanto, é necessário

compreender o papel de cada um dos atores inseridos nesse ambiente

colaborativo e como eles desempenham funções que têm por objetivo principal

a superação do modelo reprodutor de informações, ou seja, um modelo que

ultrapassa a simples função de transmissão de conteúdos e que prima pela

construção do conhecimento e desenvolvimento de habilidades e competências

nas diferentes áreas de atuação dos cursos ofertados.

6.2.1 O Papel do Professor

O professor assume um novo papel no processo educativo na

modalidade a distância, ou seja, integra-se a uma equipe multidisciplinar, que

incorpora juntamente com ele, processos e procedimentos com a utilização de

136

metodologias que permitem ampliar formas tradicionais de transmissão do

saber, até então predominantemente oral ou escrita, em uma lógica racional de

transmissão de conteúdos. Isso provoca ainda uma renovação metodológica em

consonância com as linguagens e processos comunicativos atuais e utilizados

socialmente por meio de tecnologias, redes de computadores e agrupamentos

sociais.

Dessa maneira, a transmissão do conhecimento supera a

experiência vivenciada nas salas de aula presenciais, excedendo as paredes

que limitam uma sala de aula convencional por meios que entregam conteúdos

de diferentes formas, promovem a integração dos alunos de maneira

colaborativa, e ultrapassem também os limites territoriais.

Os professores dos cursos de graduação da Uniderp suscitam a

aprendizagem nos diferentes espaços de ensino e aprendizagem mediados

pelas tecnologias, corroborando o que Moran (2004b) apresenta, de que o

docente ensina em uma nova sala de aula, em um espaço laboratorial

conectado, utilizando AVAs que alinham as experiências práticas e teóricas, para

educar com qualidade, tendo acesso e competência para organizar e gerenciar

as atividades didáticas.

Para alicerçar uma ação docente ativa que cumpra o

rompimento do paradigma educacional convencional, e promova a

aprendizagem autônoma e colaborativa na EaD, a Uniderp parte do pressuposto

de que cabe aos professores e alunos participarem de um processo conjunto

para aprender de forma criativa, dinâmica, que tenha como essência o diálogo,

a descoberta e o estabelecimento de uma rede de saberes compartilhados.

É essencial que o professor se proponha a ser um mediador na

construção de ambientes colaborativos de aprendizagem. Cabe a este docente

colocar em prática algumas estratégias que propiciam a produção do

conhecimento no ambiente virtual, tais como:

Prática voltada para a aprendizagem significativa do aluno;

Incentivo às relações de empatia;

Corresponsabilidade e parceria, criando clima de mútuo respeito entre

todos os participantes;

Construção do conhecimento como o eixo da articulação da prática

educativa;

137

Criatividade, com uma atitude alerta para buscar, com o aluno, situações

novas e inesperadas;

Disponibilidade para o diálogo;

Respeito à diversidade e à individualidade dos atores do processo

educativo; e

Cuidado para que sua expressão e comunicação incentivem o aprendiz,

usando a linguagem para dialogar, lançar perguntas orientadoras, propor

desafios, reflexões e situações-problema.

Dessa forma, na educação a distância o professor deve

desenvolver sua ação profissional de forma a promover a reflexão analítica e

crítica nos estudantes, bem como, auxiliá-los a implementar e compartilhar seus

projetos, instigando-os a que construam soluções e encontrem respostas aos

cenários com os quais se deparam no curso das atividades curriculares.

O professor EaD fundamenta a sua ação tendo por base as

Diretrizes Curriculares Nacionais e o Projeto Pedagógico do Curso. Destacam-

se entre as suas principais funções:

produzir e atualizar o material didático a ser disponibilizado no ambiente

virtual de aprendizagem;

planejar e ministrar a teleaula, incluindo participação nos momentos

reservados às atividades que não coincidem com a transmissão ao vivo,

por meio de interação on line;

elaborar plano de ensino e roteiros de atividades, conforme modelos

orientados pela coordenação do curso;

elaborar os materiais didáticos cotidianos, tais como slides, avaliações da

aprendizagem e gabaritos;

orientar os tutores a distância na mediação com alunos;

auxiliar e orientar tutores a distância no processo de correção das

atividades avaliativas;

participar de atividades de capacitação.

Os professores são selecionados a partir de um conjunto de

conhecimentos, competências e habilidades necessárias para mediar o

processo de ensino e aprendizagem na modalidade a distância. Este profissional

deve ter capacidade e habilidade para compreender e colaborar com o processo

138

de aprendizagem do aluno no AVA, atento ao compromisso de melhorar

continuamente a sua prática pedagógica.

A formação continuada dos professores da EaD na Uniderp

ocorre tanto no exercício reflexivo e diário da sua prática docente,

acompanhados por uma equipe multidisciplinar e pela Coordenação de Curso ao

qual está vinculado, bem como nos cursos de capacitação didática e pedagógica

oferecidos pela Uniderp e Universidade Kroton (UK), incluindo atualizações

constantes sobre a utilização de recursos educacionais mediados pelas

tecnologias.

Os professores são incentivados a entender a docência como

um processo contínuo de formação, principalmente no que se refere à didática

específica para atuar em contextos da modalidade a distância, desenvolvendo

leituras constantes e atualizadas em sua área de atuação, analisando os

conteúdos de suas disciplinas, tendências ou descobertas científicas, mudanças

que estejam vinculadas à legislação ou normas estabelecidas pelos conselhos

de classe e por fim, alterações que advenham da análise autocrítica de sua

atuação.

6.2.2 O Papel do Tutor a Distância e do Tutor Presencial

A tutoria da Uniderp é constituída pelos profissionais que atuam,

presencialmente ou a distância, na mediação das ações pedagógicas de

interação entre professores e alunos, com o objetivo de facilitar o processo de

ensino, conforme a legislação pertinente em vigor.

O processo de capacitação continuada dos tutores ocorre por

meio de encontros semestrais de planejamento e organização das tarefas que

serão desenvolvidas no semestre, inerentes aos cursos ofertados na

modalidade. Estas capacitações são realizadas por meio de Teleaulas para os

tutores presenciais, com transmissão ao vivo, e presencialmente aos tutores a

distância, mediadas pelas coordenações dos cursos. O processo de capacitação

continuada está sob supervisão da Coordenação Acadêmica, vinculada à Pró-

Reitoria de Ensino a Distância. A capacitação também acontece por meio da

realização de cursos oferecidos pela Universidade Kroton, incluindo atualizações

constantes sobre a utilização de recursos educacionais mediados pelas

139

tecnologias.

O Tutor a Distância

O Tutor a Distância é um profissional graduado na área de

conhecimento do curso e tem a função de acompanhar e incentivar o processo

da aprendizagem dos estudantes, com ênfase nas relações destes com os

conteúdos, materiais didáticos, demais colegas de turma, tutores presenciais,

coordenadores acadêmicos EaD e professores EaD.

O Tutor a Distância deve colaborar com o pleno

desenvolvimento dos processos didático-pedagógicos, inclusive auxiliando na

correção das avaliações de aprendizagem a partir das orientações e sob

supervisão do professor EaD.

Dentre os fundamentos da atuação do Tutor a Distância está o

conhecimento do projeto pedagógico do curso, bem como do material didático e

dos conteúdos específicos preparados. O objetivo é auxiliar os estudantes no

desenvolvimento de suas atividades individuais e em grupo, fomentando o hábito

da pesquisa, colaborando no esclarecimento das dúvidas sobre as temáticas

abordadas, bem como incentivando a formação do sentimento de pertença

social, fator essencial para um processo educacional significativo.

Principais atividades desenvolvidas pelo Tutor a Distância:

Interação contínua com os docentes;

Recebimento de orientações dadas pela coordenação de curso;

Participação no Skype de Teleaula conforme escala previamente

estabelecida;

Participação no Skype de Aulas-Atividades e de provas presenciais das

disciplinas;

Acompanhamento pedagógico permanente e efetivo dos alunos no AVA;

Participação nas capacitações continuadas propostas presencialmente e

por meio das TIC;

Apresentação ao aluno no início do semestre letivo, através do AVA,

colocando-se à disposição para as dúvidas acadêmicas ou

direcionamentos gerais que envolvam os encontros presenciais ou as

atividades no AVA;

140

Orientações gerais ao aluno sobre o AVA, Biblioteca Virtual, Calendário

Acadêmico, Manual Acadêmico, Calendário Operacional, Guia de

Percurso do Curso e demais atividades desenvolvidas durante o

semestre;

Comunicação ao aluno do início de cada disciplina e seus conteúdos

digitais, guiando-o pela leitura dos materiais, sugerindo sua impressão

prévia ou estudo autônomo a realizar-se durante as semanas de teleaulas

de cada disciplina, leitura do livro didático e informando e lembrando o

aluno das atividades e prazos a serem cumpridos;

Informação ao aluno do prazo de realização das avaliações virtuais, bem

como monitoramento de sua realização, contatando o aluno em tempo

hábil para que elas sejam realizadas, esclarecendo as dúvidas e

reportando aos docentes e coordenação de curso eventuais dificuldades;

Informação ao aluno com antecedência sobre o período das provas

presenciais, de modo que ele tenha tempo hábil para preparar-se,

acompanhando sua execução com os docentes de cada disciplina;

Mediação dos Fóruns, informando os alunos sobre sua abertura e

encerramento, estimulando sua participação de maneira construtiva e

contextualizada;

Informação ao aluno sobre o período de início e término das postagens

das Produções Textuais Interdisciplinares, mediando seu

desenvolvimento com base nas orientações propostas pelos docentes

das disciplinas, dirimindo as dúvidas e realizando orientações durante o

processo, bem como sua correção no período regular e de recuperação,

instruindo aos alunos quanto aos prazos e condições de melhoria das

atividades;

Envio aos alunos de mensagens de conteúdo motivacional, com intuito de

estimular e promover o engajamento em relação aos estudos, fazendo-se

presente de forma a eliminar a sensação de isolamento do aluno nos

momentos de estudo autônomo;

Monitoramento do desenvolvimento e desempenho dos alunos durante o

semestre, identificando os que precisam de atenção diferenciada,

estimulando o estudo e a autoaprendizagem;

141

Abertura de sala do tutor, onde se trabalham aspectos de natureza geral

referentes ao semestre letivo, divulgando informações relevantes

designadas pela coordenação de curso, apresentando materiais

complementares propostos pelos docentes, e esclarecendo

questionamentos comuns dos alunos;

Acompanhamento do Sistema de Mensagens em que o aluno envia

individualmente ao tutor dúvidas, questionamentos, críticas, sugestões ou

relatos diversos, que devem ser respondidos no prazo de 24 horas, exceto

domingos e feriados, com a resolução ou encaminhamento claro e

completo para as situações apresentadas.

O Tutor Presencial

O Tutor Presencial é um profissional graduado na área de

conhecimento do curso com a função de acompanhar e incentivar o processo da

aprendizagem dos estudantes, com ênfase nas relações destes no âmbito do

polo de apoio presencial e, também, no auxílio quanto ao uso do ambiente virtual

de aprendizagem.

Dentre os fundamentos da atuação do Tutor Presencial está o

conhecimento do projeto pedagógico do curso, bem como do material didático e

dos conteúdos específicos preparados. O objetivo é auxiliar os estudantes no

desenvolvimento de suas atividades individuais e em grupo, fomentando o hábito

da pesquisa, colaborando no esclarecimento das dúvidas sobre as temáticas

abordadas, bem como sobre o uso das tecnologias disponíveis.

O Tutor Presencial participa de momentos presenciais

obrigatórios, tais como teleaulas (que incluem a transmissão via satélite e as

atividades de interação no polo de apoio presencial), acompanhamento das

avaliações, aulas práticas em laboratórios e estágios supervisionados, quando

se aplicam. Este profissional está em permanente comunicação com os

estudantes e com a equipe multidisciplinar do curso e do polo.

Principais atividades realizadas pelos tutores presenciais (formato

telepresencial)

Acompanhar os alunos nos polos de apoio, orientando e assessorando

em todas as circunstâncias ligadas à aprendizagem vivencial nos

encontros semanais previstos no cronograma de atividades;

Organizar os grupos que realizam as produções textuais

142

interdisciplinares, orientando sobre a condução das reuniões de

discussão para desenvolvimento do trabalho, e sobre a forma e período

de postagem no AVA;

Fazer a ponte entre os alunos, tutores a distância e docentes por meio

das TIC durante as Teleaulas e Aulas-Atividades, enviando as dúvidas,

críticas, sugestões e contribuições destes alunos em tempo real;

Realizar o controle de frequência dos alunos nos encontros presenciais

previstos no cronograma de atividades, bem como seu registro em

sistema;

Motivar e reforçar nos alunos a necessidade de organização e gestão do

tempo em favor dos estudos prévios, da leitura dos materiais didáticos

impressos ou digitais, da participação nos fóruns de discussão, bem como

do esclarecimento e lembrança a respeito dos prazos de entrega das

atividades virtuais e realização das provas presenciais;

Aplicar as provas presenciais, orientando e fiscalizando o processo,

garantindo assim a lisura necessária, bem como orientar os alunos em

caso de ausência sobre as regras e prazos para realização de provas de

segunda chamada, ou recuperação;

Presenciar e avaliar, com base em critérios estabelecidos pela

coordenação de curso, as apresentações das produções textuais

interdisciplinares em grupo, promovendo a oralidade e compartilhamento

entre os acadêmicos dos conhecimentos adquiridos, registrando em

formulário específico seu desempenho;

Assim como os tutores a distância e professores, os tutores presenciais

também participam dos espaços mediados pelas TIC para interação em

tempo real ou assíncrona, como chats, fóruns de discussão e sistema de

mensagens.

A mediação pedagógica na Uniderp sustenta-se na chamada

tríade de mediação: mediação pedagógica, mediação afetiva e mediação

operacional. A mediação pedagógica cuida de questões relacionadas ao

processo de aprendizagem, e tem relação direta com todas as atividades

desenvolvidas pelos alunos; a mediação afetiva cuida de aproximar e motivar o

aluno durante o desenvolvimento do curso, e a mediação operacional tem como

143

foco atender as demandas operacionais do aluno, como por exemplo,

informações e direcionamentos sobre processos administrativos. Essa tríade de

mediação é indissociável, e pode ser realizada por professores ou tutores, sendo

sua atuação considerada muito mais do que um aspecto estrutural e de apoio ao

estudante; ela é vista como o atendimento à educação individualizada e

promotora de formas e processos cooperativos, ou seja, como uma estratégia

de abordagem pedagógica centrada no ato de aprender, que põe à disposição

do estudante todos os recursos que permitem a consecução dos objetivos

previstos no curso, desenvolvendo nos alunos uma maior autonomia em seu

percurso de aprendizagem.

Sustentado na tríade de mediação, o tutor realiza procedimentos

como, por exemplo, a Tutoria Ativa, um modelo que visa aprimorar as atividades

revisando rotinas, estabelecendo indicadores para a gestão e controle do

processo, imprimindo maior qualidade no ensino e possibilitando um

acompanhamento dos processos de tutoria. Para que haja um bom

funcionamento da Tutoria Ativa são imprescindíveis a integração existente entre

coordenações de curso, professores e tutores a distância, e a observação do

cumprimento das tarefas da régua de comunicação, que prevê a organização e

a resposta sistêmica a fatos geradores de ações, que como veremos a seguir

estão vinculadas às atividades e atitudes dos alunos.

A Régua de Comunicação consiste em uma ferramenta

informativa sobre os prazos de cumprimento de atividades relacionadas ao

cotidiano vivencial dos alunos na modalidade a distância, em que os tutores a

distância devem cumprir rotinas que visam engajar e manter o aluno inserido no

contexto colaborativo do processo de ensino e aprendizagem. Os fatos

geradores que acionam a Régua de Comunicação são:

Início das disciplinas com a disponibilização dos conteúdos digitais e web

aulas;

Fóruns de discussão quando abertos pelos docentes das disciplinas;

Teleaulas a serem realizadas de acordo com o cronograma de atividades;

Leituras, com o início do período letivo e das atividades no cronograma

de atividades;

Atividades avaliativas presenciais (provas presenciais) e virtuais

(avaliações virtuais e produções textuais interdisciplinares;

144

Estágio e TCC (quando se aplicam).

Partindo destes fatos geradores os tutores a distância, sob

gestão das coordenações de cursos a que estão vinculados e orientação dos

docentes, trabalham com planejamento de comunicação periódica, confrontando

os fatos geradores com o cronograma de atividades, de maneira a observar as

datas de início e fim de cada instância, promovendo assim uma antecipação

destas informações e a lembrança destas aos alunos para que eles realizem

uma programação adequada de suas rotinas.

6.3 Sistema de Bibliotecas e Biblioteca Virtual

O Sistema de Bibliotecas da Uniderp para a modalidade EaD

tem como premissa a existência de uma biblioteca física em todos os polos de

apoio presencial com os livros didáticos impressos dos cursos de graduação

ofertados, bem como a bibliografia básica e complementar que constam nos

planos de ensino das disciplinas.

Esta biblioteca física tem funcionamento constante e é gerida

pelo polo de apoio presencial, sendo um ambiente de livre acesso aos alunos

matriculados nos cursos ofertados, de forma que estes podem realizar consultas,

pesquisas, leituras, além de empréstimos de livros quando necessário.

A biblioteca física dos polos também pode ser aberta à

comunidade externa, servindo como espaço para consulta e pesquisa para

alunos egressos, colaboradores dos polos de apoio presencial e outros, dentro

das premissas de difusão da informação.

As mesmas premissas aplicadas às bibliotecas físicas dos polos

de apoio presencial aplicam-se à biblioteca física da sede da Uniderp EaD, onde

tutores a distância, docentes, coordenadores e demais interessados têm à

disposição o acervo de livros didáticos dos cursos, bem como outros que venham

a compor a bibliografia destes cursos, para consulta, leitura ou empréstimo.

Já a Biblioteca Virtual da Uniderp disponibiliza diversos materiais

que vão desde os livros didáticos das disciplinas até outros conteúdos de estudo,

incluindo periódicos científicos, revistas, teleaulas e livros de literatura. A

Biblioteca Virtual é acessada através de link, o que permite ao aluno o estudo

autônomo planejado. Os objetivos da Biblioteca Virtual são:

145

Disponibilizar documentos sob forma digital que sustentem o processo de

ensino e aprendizagem por meio das TIC;

Oferecer suporte informacional à equipe de EaD (alunos, professores e

tutores) e responder prontamente às suas necessidades de pesquisa;

Oferecer acesso à informação independente do espaço territorial ou de

limitantes físicos estruturais;

Oferecer uma forma alternativa de preservação e armazenamento dos

objetos digitais;

Garantir o armazenamento e recuperação de todas as teleaulas e versões

dos materiais produzidos no âmbito dos cursos de EaD oferecidos pela

instituição;

Garantir aos alunos dos cursos de EaD o acesso facilitado a bibliografias,

fontes eletrônicas de informação, assim como links, sites, e bases de

dados para ter acesso à informação desejada e cumprir as atividades

programadas.

O acesso à Biblioteca Digital dá-se pelo site da Uniderp

(www.uniderp.br).

6.4 Polos de Apoio Presencial

Os Referenciais de Qualidade para a Educação Superior a

Distância definem os polos de apoio presencial como unidades acadêmicas e

operacionais descentralizadas, no país ou exterior, para o desenvolvimento de

atividades presenciais relativas aos cursos ofertados na modalidade a distância.

Dessa maneira os polos devem oferecer a infraestrutura física,

tecnológica e pedagógica para que os alunos possam desenvolver as atividades

acadêmicas inerentes aos cursos ofertados na modalidade a distância, em

especial para a realização das atividades presenciais previstas nos respectivos

projetos pedagógicos.

Na Uniderp os polos de apoio presencial são locais estruturados

para dar suporte aos estudantes, com acesso à biblioteca presencial e Biblioteca

Virtual, às telessalas e salas para aulas-atividades, e aos laboratórios

específicos, nos quais eles podem acessar e realizar as atividades previstas nos

cursos, disponíveis na Internet, além de ter atendimento de tutores para assistir

146

às teleaulas presenciais, realizar as avaliações presenciais e práticas de

estágios e Trabalhos de Conclusão de Curso, dentre outros.

As atividades presenciais são acompanhadas pelo tutor

presencial, graduado na área do curso e com especialização concluída. Esses

momentos possibilitam a discussão dos conteúdos tratados nas teleaulas, sua

aplicação, análise e crítica.

O polo desempenha um papel central na oferta da modalidade

EaD, que é o de ser o ponto de referência para os alunos, não apenas durante

os encontros presencias previstos no cronograma de atividades, mas também

para o atendimento das necessidades administrativas, utilização das instalações

físicas para reuniões, grupos de estudos, além de possibilitar aos alunos que

possuam limitações de acesso à internet em suas residências, a utilização de

laboratórios de informática que permitam a realização das atividades no AVA.

Os polos de apoio presencial da Uniderp são geridos pela

Diretoria de Gestão de Polos de Apoio Presencial, em estrutura que envolve as

áreas de Desenvolvimento e Relacionamento, Expansão e Operações. O

processo de gestão de polos de apoio presencial envolve também as áreas de

Auditoria, Desenvolvimento e Regulação.

Sobre a regulação de polos, à medida que surgem propostas de

implantação de novos polos, elas são encaminhadas para aprovação do Comitê

de Polos, órgão que tem a função de analisar as características regionais,

capacidade de sustentabilidade econômica, impedimentos legais ou de caráter

normativo, bem como perfil social, econômico e mercadológico da área que o

polo se propõe a atender. Na Uniderp o Comitê é representado pela Diretoria de

Gestão de Polos de Apoio Presencial. O Comitê de Gestão de Polos tem a

participação da Pró-Reitoria de Ensino a Distância e áreas específicas para

atender os processos de expansão, credenciamento, regulação e auditoria dos

polos.

As propostas aprovadas seguem para a área de Expansão,

encarregada de reunir toda a documentação necessária para estabelecer a

parceria e encaminhar esses documentos para a área de Regulação. Essa área,

representada na Uniderp pela Diretoria de Gestão de Polos de Apoio Presencial,

analisa todos os documentos exigidos e elabora um contrato padrão de parceria

entre a Uniderp e o novo polo de apoio presencial. Esse contrato prevê todos os

147

termos da parceria, resguardando os respectivos papeis funcionais e

estabelecendo o controle e responsabilidade dos processos e atividades

educacionais para a Universidade. O contrato especifica os deveres e direitos da

Uniderp e do polo, as exigências previstas pelo MEC para a oferta de educação

a distância, a estrutura exigida para os diferentes cursos a serem ofertados, os

processos acadêmicos e estrutura administrativa exigidos, recursos humanos

necessários, foro e período de vigência da parceria.

São deveres e direitos dos polos:

Contratar e remunerar empregados para as funções de Coordenador do

Polo de Apoio Presencial, tutores presenciais, técnico-administrativas e

todos os outros colaboradores do Polo;

Cumprir e fazer cumprir os regulamentos acadêmicos e pedagógicos

emitidos pela Uniderp;

Realizar a matrícula do aluno, prestar o atendimento ao aluno sobre as

dúvidas acadêmicas, financeiras e técnicas;

Permitir à Uniderp realizar auditoria presencial ou por retorno de imagens,

para acompanhamento de frequências em sala de aula e demais

atividades funcionais, administrativas e da infraestrutura do polo;

Comunicar à Uniderp qualquer alteração que efetue em suas instalações

físicas, encaminhando cópia de projetos, descrição detalhada das

modificações, prazo de conclusão e objetivo;

Pagar pontualmente todos os impostos, taxas, contribuições e encargos

sociais, bem como salários e outros encargos de natureza trabalhista ou

previdenciária de seus funcionários que estiverem envolvidos exclusiva e

diretamente na prestação do serviço contratado e comprovar, no início de

referida prestação, a regularidade dos contratos individuais de trabalho e

pagamento das respectivas obrigações;

Obter todas as licenças necessárias para o funcionamento local do polo

perante autoridades governamentais, como alvará de localização e

funcionamento, projeto de incêndio, licença sanitária, arcando

integralmente com os custos necessários à sua obtenção;

Realizar as adequações necessárias no imóvel para fins de acessibilidade

a pessoas com mobilidade reduzida, conforme determina a Lei nº

5296/2004, art. 24º e demais dispositivos legais aplicáveis;

148

Responsabilizar-se pela manutenção do ambiente utilizado pelos alunos

no que se refere à segurança, limpeza, iluminação, material de

expediente, água e energia elétrica;

Zelar pela adequada utilização, conservação, guarda e segurança dos

equipamentos cedidos em comodato pela Uniderp, até a sua efetiva

devolução;

Disponibilizar a infraestrutura necessária para execução dos serviços no

prazo para início dos cursos estabelecido pela Uniderp;

É obrigatória a frequência e assiduidade do responsável pelo polo nas

reuniões satelitárias e presenciais convocadas, bem como acessar

diariamente as ferramentas eletrônicas disponibilizadas, para adotar os

procedimentos definidos pela Uniderp e prestar atendimento adequado ao

aluno;

Realizar as atividades presenciais ou a distância requeridas pela

Uniderp, nas datas e horários estabelecidos, conforme cronograma

divulgado via comunicado.

Não é permitido ao polo estabelecer e cobrar do aluno, em

hipótese alguma, qualquer valor complementar referente ao curso matriculado,

receber mensalidades, como também certificar ou expedir declaração a respeito

da situação acadêmica e financeira do aluno. Além disso, o contrato estabelece

que o polo não pode mudar o endereço, salvo se houver prévia e expressa

autorização da Uniderp.

São deveres e direitos da Uniderp:

Programar os cursos a serem ministrados e respectivas aulas;

Fazer o recebimento diretamente ou por seu preposto das

mensalidades escolares junto aos alunos;

Disponibilizar, quando aplicável, um canal de comunicação, vinte e

quatro horas por dia, para executar as ações de educação, em todas

as fases pactuadas;

Prover os recursos tecnológicos e humanos, em quantidades e

qualidades necessárias ao desenvolvimento das atividades

contratadas;

Certificar e/ou Diplomar os alunos com base na legislação vigente;

149

Sanar as falhas ou irregularidades na execução das ações da

transmissão das aulas, detectadas pelo polo;

Fornecer em comodato ao polo conjunto de equipamento denominado

KIT Uniderp, para a transmissão das aulas;

Garantir aos alunos orientação para trabalhos de conclusão de curso,

com docentes e tutores a distância;

Realizar a supervisão acadêmica do polo;

Depois que o contrato é assinado pela Uniderp e pelo polo, a

área de Regulação, representada na Uniderp pela Diretoria de Gestão de Polos

de Apoio Presencial, faz um pedido de credenciamento do polo junto ao MEC,

utilizando as janelas definidas para tal. O processo de credenciamento é feito em

etapas, com acompanhamento da área de Regulação, que fornece todas as

informações solicitadas pelo MEC e informa ao polo o status do processo.

Os documentos que regem a relação do polo de apoio presencial

com a Uniderp, bem como toda a documentação que observa o atendimento das

premissas estabelecidas pelo MEC, são arquivados pela área de Regulação,

sendo que quaisquer mudanças necessárias como alterações de dados

cadastrais, mudanças de endereço, ou de natureza similar, são geridos pela

mesma área dentro da Diretoria de Gestão de Polos de Apoio Presencial. Esta

área também realiza o acompanhamento da situação diária com atualizações

quanto aos polos que estão ativos, inativos ou que tenham sido distratados

(processo de rompimento da parceria com a Uniderp).

Já a área de Auditoria exerce papel fundamental no suporte à

Missão da Uniderp de levar educação responsável e de qualidade, sendo seu

principal objetivo acompanhar e validar permanentemente a estrutura física e a

documentação dos polos, de forma a garantir que estas atendam

satisfatoriamente aos padrões da Uniderp e aos requisitos estabelecidos pelo

MEC, oferecendo ao aluno condições favoráveis para o processo de

aprendizagem.

São realizadas anualmente auditorias em todos os polos ativos,

de acordo com um roteiro previamente estabelecido. Os polos com maior número

de pendências são visitados primeiro. O gestor do polo recebe um comunicado

avisando a data da auditoria. Todos os polos recebem pelo menos uma visita

150

anual de auditoria, sendo que esse processo pode ser iniciado também sempre

que houver alguma denúncia de irregularidade feita pelos canais de Ouvidoria

ou instrumentos de comunicação existentes, bem como se houver a necessidade

de validação de uma nova estrutura quando da mudança de endereço de um

polo de apoio presencial.

O processo de auditoria é iniciado com uma visita do auditor ao

gestor do polo para explicar detalhadamente como o trabalho é realizado. O

auditor é um colaborador efetivo vinculado a esta área, treinado para a função,

e que atende um número limitado de polos.

São funções do auditor:

Revisar e validar toda a documentação administrativa e acadêmica do

polo;

Verificar a estrutura física para conferir se todos os ambientes e

equipamentos necessários estão funcionando corretamente, seguindo os

padrões estabelecidos, inclusive no que se refere à acessibilidade;

Conduzir entrevistas com funcionários e alunos para constatar o nível de

satisfação com relação ao atendimento, ambiente físico e processo de

ensino e aprendizagem;

Oferecer um diagnóstico da auditoria ao gestor do polo e à Pró-Reitoria

de Ensino a Distância.

Havendo irregularidades o polo é notificado pelo auditor com

prazos estabelecidos para as adequações necessárias. O acompanhamento é

feito pela área de expansão, com auxílio da área de auditoria. As notificações

não atendidas dentro dos prazos estabelecidos podem gerar sanções como

advertências, aplicação de Termos de Ajustes de Conduta, bloqueio de

processos seletivos e até encerramento da parceria (distrato).

6.4.1 Infraestrutura de base tecnológica dos polos

O sinal transmitido via satélite dos estúdios é recebido nos polos

através de uma antena de 2,60m de diâmetro composto por um LNBF, IRD –

Receptor Digital de Satélite e switch de rede para distribuição do sinal de vídeo,

conforme ilustra a figura abaixo. Após a recepção este sinal é distribuído via rede

IP e entregue para as telessalas da unidade, onde são reproduzidas as aulas

151

com a ajuda de um computador conectado a um projetor, tela de projeção e um

sistema amplificado de caixas de som, permitindo assim, que aos alunos

assistam ao conteúdo tem tempo real ministrado pelo professor em estúdio

geograficamente remoto.

Figura 6 - Infraestrutura Tecnológica dos Polos EaD

Fonte: Institucional, 2017.

6. 5 A Operação de EaD na Uniderp

A Universidade Anhanguera-Uniderp assegura a criação,

execução, avaliação, difusão e gestão de cursos, projetos e atividades em

Educação a Distância com interatividade, congregando uma equipe

multidisciplinar de diversas áreas do conhecimento, que estão sob a

responsabilidade do Núcleo de Educação a Distância-NEAD.

A oferta de Educação a Distância na Uniderp atende às

prerrogativas institucionais, está prevista e amparada no Projeto Político-

Pedagógico Institucional (PPI) e no Plano de Desenvolvimento Institucional

(PDI).

152

A operação de EaD na Uniderp é coordenada pelo Núcleo de

Educação a Distância (NEaD) de Campo Grande, com auxílio do polo avançado

de apoio presencial em Londrina.

Os processos e a operação da EaD nos dois núcleos seguem as

regras e diretrizes institucionais previstas nos documentos institucionais da

mesma forma, observando as premissas inerentes à oferta dos cursos,

disponibilização de materiais didáticos, avaliação de aprendizagem, alocação e

funcionamento do corpo docente. Assim, o NEaD de Campo Grande gerencia a

operação contando com o suporte de estrutura tecnológica do polo avançado em

Londrina.

Todas as políticas institucionais da Uniderp, e não só as políticas

para a modalidade EaD, estão alinhadas com o projeto pedagógico realizado nos

polos de apoio presencial, entendendo-se que estes são unidades

descentralizadas para o desenvolvimento das atividades presenciais relativas

aos cursos oferecidos na EaD, mas unificadas e integradas à sede com relação

à filosofia, objetivos e a formação pretendida para os discentes.

6.6 Plano de Metas para a Modalidade EaD

Considerando o atual cenário e o prognóstico de aumento da

demanda por cursos ofertados na modalidade a distância, conforme dados do

Anuário ABED (2015), Censo escolar e Censo da EaD, a EaD surge como uma

resposta para esta demanda, possibilitando a ruptura de paradigmas.

As políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão embasam as metas

da Uniderp para vigência do PDI. Para que as metas sejam alcançadas é

necessário no dia a dia da IES, por meio do processo de autoavaliação

institucional, uma constante revisão do modelo acadêmico, dos projetos

pedagógicos dos cursos e dos materiais didáticos e objetos de aprendizagem, o

aprimoramento das relações de mediação e a utilização de soluções e práticas

de excelência do processo executado por tutores e docentes, numa busca

constante por melhorias no processo de atendimento das necessidades dos

alunos.

No quadro a seguir estão relacionadas as ações institucionais

referentes à educação a distância previstas para o período de 2017-2021:

153

Tabela 13 - Plano de Metas para a Educação a Distância

OBJETIVOS METAS 2017 2018 2019 2020 2021

Ampliar o acesso e a

democratização do

ensino superior, em

todas as regiões e

cidades onde há uma

demanda consistente

Implantar polos de apoio

presencial em

localidades onde exista

demanda consistente de

ensino superior e

capacitação profissional

X X X X X

Contribuir para o

crescimento e a

excelência do modelo de

EaD no Brasil

Colaborar e participar de

eventos e congressos

sobre temas relevantes

relacionados à EaD

X X X X X

Desenvolver a

capacitação continuada

do corpo docente e

técnico-administrativo

que atua com a

modalidade EaD

Implantar cursos de

especialização e de

extensão voltados ao

aperfeiçoamento e

inovação da EaD

X X X X X

Ampliar as opções de

cursos EaD e o acesso à

educação superior nos

polos de apoio

presencial

Ampliar o portfólio de

cursos EaD nos polos de

apoio presencial

X X X X X

Garantir uma formação

de excelência aos

alunos de EaD,

considerando sua

participação na

produção e

disseminação do

conhecimento científico

Ampliar o Programa de

Iniciação Científica

vinculado a projetos de

pesquisa

X X X X X

Fortalecer os processos

de mediação pedagógica

nos cursos de

graduação

Implementar inovações

no processo de

avaliação do AVA

X X X X X

Fortalecer a integração

entre atividades de

pesquisa e extensão nos

cursos de graduação

Ampliar a oferta de

atividades

extracurriculares aos

alunos do EaD

X X X X X

Fonte: Institucional, 2017.

154

7. PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

A Universidade tem como um de seus fundamentos a integração

de Ensino, Pesquisa e Extensão, sendo isto garantido pela Constituição

Brasileira de 1988 que expressa, no artigo 207 que “As universidades gozam de

autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial,

e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e

extensão”. Nessa prerrogativa, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96,

nos artigos 52, 53 e 54, determina que as Universidades devem desenvolver

atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, sendo que no artigo 52 é posto que

“As universidades são instituições pluridisciplinares de formação dos quadros

profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo

do saber humano”.

Nesse contexto, se reconhece que são as atividades de

pesquisa que garantem a especificidade da Universidade enquanto instituição

de Ensino Superior, e a sua realização potencializa atividades de pós-graduação

Lato e Stricto Sensu.

As políticas para os Programas de Pós-Graduação Stricto

Sensu, em busca de padrões de excelência acadêmica, são norteadas pelo

sistema de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível

Superior (CAPES). Assegurar a adequada manutenção dos programas,

incluindo a infraestrutura e a logística de sustentação para o seu

desenvolvimento, além da aprovação prévia dos cursos, é papel das

Coordenadorias de Curso e seus Colegiados, que estão diretamente ligados a

Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Stricto-Sensu.

Para a Universidade é essencial e imprescindível o

desenvolvimento acadêmico e a promoção do desenvolvimento regional. Para

tanto, são fundamentais a promoção e o incentivo de competências e habilidades

altamente especializadas de seus alunos em nível de pós-graduação Stricto

Sensu, na qualificação de profissionais, docentes e pesquisadores identificados

com os objetivos e metas de crescimento qualitativo e de compromisso político

e social da Instituição com o Estado de Mato Grosso do Sul, bem como com o

restante do País.

Os Programas de Pós-Graduação da Uniderp tem como

155

objetivos:

Aproveitar o potencial institucional existente para a implantação de

cursos;

Qualificar recursos humanos para a docência e a pesquisa e, para as

necessidades sociais;

Consolidar a institucionalização de um programa de pós-graduação;

Desenvolver habilidades específicas para a docência e a pesquisa;

Utilizar a infraestrutura instalada e a experiência em ensino e pesquisa;

Criar um polo regional de recursos humanos especializados para

promover o bem-estar social.

7.1 Atividades de Pesquisa

As atividades de pesquisa são parte importante no

cumprimento da Missão da Uniderp, pois fortalecem a formação do aluno de

graduação e pós-graduação, seja no ensino presencial ou a distância, e são

assim constituídas:

Gestão e infraestrutura da pesquisa;

Linhas e Grupos de pesquisa;

Quadro de pesquisadores;

Programa de pesquisa;

Programa de Iniciação Científica;

Programa de auxílio evento e publicação;

Eventos científicos internos;

Revistas científicas;

Política de propriedade intelectual; e

Comitê e Comissão de Ética Humano e Animal.

7.1.1 Gestão e Infraestrutura da Pesquisa

As atividades de pesquisa da Uniderp estão sob a

responsabilidade da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Stricto Sensu,

156

que conta com um setor administrativo exclusivo constituído de coordenações e

secretaria. O setor faz o atendimento a alunos, docentes e comunidade; realiza

registro, documentação e controle das atividades de pesquisa desenvolvidas na

instituição. Realiza as tramitações de projetos e supervisiona as atividades de

alunos e docentes envolvidos em pesquisa, controlando ainda os recursos

orçamentários destinados ao desenvolvimento dos projetos de pesquisa, bem

como o acompanhamento dos mesmos.

A mantenedora da Uniderp disponibiliza orçamento próprio

anual para a área de pesquisa, conforme planejamento da Pró-Reitoria de

Pesquisa e Pós-Graduação Stricto Sensu. Os recursos são destinados para:

financiamento dos projetos de pesquisa dos docentes, aquisição de

equipamentos para laboratório, adequação de infraestrutura para pesquisa,

apoio para participação de docentes e discentes a eventos científicos,

publicação de artigos e livros e Programa de Iniciação Científica.

A infraestrutura de pesquisa conta com laboratórios

especializados e exclusivos para realização dos projetos de pesquisa

desenvolvidas por docentes, alunos de pós-graduação e graduação.

Semestralmente a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

Stricto Sensu publica editais para financiamento de projetos de pesquisa.

7.1.2 Linhas e Grupos de Pesquisa

A Uniderp tem as atividades de pesquisa organizadas em

Grupos de Pesquisa, que é a denominação atribuída ao grupo de pesquisadores

e estudantes que se organizam em torno de uma ou mais linhas de pesquisa de

uma área do conhecimento, com o objetivo de desenvolver pesquisa científica.

Esses grupos estão regularmente cadastrados no Diretórios dos

Grupos de Pesquisa do CNPq. Os grupos de pesquisa certificados desenvolvem

projetos de pesquisa vinculados às respectivas linhas de pesquisas, envolvendo

docentes, preferencialmente mestres e doutores, e alunos de graduação e pós-

graduação.

157

7.1.3 Quadro de Pesquisadores

O quadro de docentes pesquisadores é constituído

preferencialmente por doutores, organizados em grupos de pesquisa, vinculados

aos cursos de graduação e de pós-graduação. Os docentes com produção

técnico-científica compatível com os critérios da Capes podem participar dos

programas de pós-graduação stricto sensu da Uniderp

Os docentes são remunerados de acordo com a atividade de

pesquisa desempenhada. Os docentes vinculados aos programas de Pós-

Graduação Stricto Sensu têm a carga horária integral, sendo que pelo menos

dois terços são destinados para atividades de pesquisa.

Além da carga horária, há também um programa de bolsa

pesquisa, destinado aos docentes pesquisadores, concedidas por meio de

convênio com a Fundação Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior

Particular - Funadesp, instituição não-estatal de direito privado,

(http://www.funadesp.org.br/), cujo principal objetivo é apoiar o desenvolvimento

das Instituições Particulares de Ensino Superior do país. Outra fonte de captação

de bolsa pesquisa por docentes da Uniderp é a bolsa PQ/CNPq.

Todas as atividades de pesquisa dos docentes são

acompanhadas por meio de relatórios semestrais e pelo Termo de Metas anuais,

assinado pelo docente no início do ano. A renovação da carga horária está

condicionada ao cumprimento das metas.

7.1.4 Programa de Iniciação Científica Presencial e EaD

O objetivo da iniciação científica na Uniderp é promover a

integração entre o Ensino e a Pesquisa. Neste programa os alunos da graduação

das modalidades de ensino presencial e a distância têm a oportunidade de

participar da pesquisa científica, fortalecendo a sua formação. Com isso,

cumpre-se a Missão da Instituição, permitindo que o aluno se aproprie de

saberes teórico-metodológicos capazes de ampliar sua visão sobre a ciência e

158

seu olhar sobre o mundo que o cerca, garantindo a sua ascensão na carreira

profissional.

o Programa de Iniciação Científica - PIC da Uniderp é um

conjunto de atividades que visam despertar a vocação científica e incentivar

talentos potenciais entre alunos de graduação nas modalidades presencial e a

distância da Instituição. Nesta perspectiva, o Programa caracteriza-se como

instrumento de apoio teórico e metodológico à realização de projetos de

pesquisa e constitui um canal de auxílio para a formação de uma nova

mentalidade no aluno.

Os alunos de graduação podem participar do PIC da Uniderp em

duas modalidades: voluntários e bolsistas. Os alunos interessados em participar

do programa como bolsistas devem inscrever-se nos Editais específicos. As

bolsas são concedidas pela Funadesp e pelo Conselho Nacional de

Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.

Na Uniderp a Pesquisa e a Iniciação Científica - IC são partes

indissociáveis das demais atividades, portanto são estimuladas, apoiadas e

regulamentadas por resoluções específicas. São atividades que visam o estudo

contínuo de problemas regionais e resultam na produção sistemática de

conhecimento científico, tecnológico ou humanístico, envolvendo docentes e

discentes do ensino presencial e a distância.

As Atividades de Pesquisa na modalidade a distância iniciaram

com projetos de pesquisa envolvendo os alunos dos cursos de graduação nos

polos de apoio presencial da EaD. As atividades são realizadas no Ambiente

Virtual de Aprendizagem (AVA) Stricto <http://stricto.pgsskroton.com.br/> uma

plataforma de formação, orientação e comunicação para os alunos participantes

dos projetos de pesquisa. Utilizam-se as ferramentas digitais de aprendizagem

através de chat em tempo real, fóruns, disponibilização de artigos científicos

referentes aos projetos de pesquisa, com o acompanhamento permanente dos

docentes orientadores.

O Programa de Iniciação Científica na EaD – PIC/EaD é

constituído de seis etapas, conforme segue:

159

Figura 7- Etapas do PIC

Fonte: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação EaD, 2017.

A etapa de elaboração de projeto de pesquisa é realizada de

forma conjunta e sistêmica, envolvendo um grupo de docentes pesquisadores, a

coordenação do curso de graduação EaD e a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-

Graduação Stricto Sensu da Anhanguera-Uniderp. O projeto deve prever o

envolvimento de alunos de IC dos polos de EaD, mediante a chamada por Edital.

A distribuição geográfica de coleta de dados deve ser estabelecida no projeto de

pesquisa, o que implicará no envolvimento dos polos e na quantidade de alunos

do PIC-EaD.

O processo de formação e treinamento do aluno para o

desenvolvimento da Iniciação Científica passa por discussões específicas de

produção de conhecimento e elementos inerentes ao dia a dia do pesquisador.

Sendo assim, essa plataforma AVA inclui vídeo aulas e web aulas que abordam

temáticas essenciais para a formação do aluno, tais como: o que é Iniciação

Científica, Currículo Lattes, Banco e Base de Dados, Ética na Pesquisa e Projeto

de Pesquisa, previstos no Treinamento Básico. Além dessa formação geral, o

aluno de iniciação científica da EaD participa da capacitação para as atividades

referentes aos objetivos do projeto no qual está inserido, o que ocorre no

Treinamento Específico.

160

Além das discussões realizadas nas vídeo aulas e web aulas, as

atividades de Iniciação Científica no AVA Stricto envolvem também o

desenvolvimento do projeto de pesquisa, a elaboração de edital para inscrição e

seleção de alunos da EaD. O treinamento de alunos é realizado no ambiente

interativo em até três níveis, no qual ocorrem as atividades mediadas, por meio

de fórum, chat em tempo real, espaço para postagens de atividades e sistema

de mensagens.

Nesse ambiente é disponibilizado todo o material para o

desenvolvimento dos projetos, como links para material bibliográfico,

questionários, e outros, de acordo com a especificidade. O processo é

acompanhado pelo coordenador do projeto de pesquisa e sua equipe, com

realização de chats semanais e fórum permanente de dúvidas. Concluído o

treinamento, os alunos iniciam a coleta de dados sob orientação de docentes

pesquisadores. Ao final do projeto, o aluno encaminha o relatório final e recebe

certificação, na qual consta também a carga horária dos treinamentos realizados.

Na modalidade presencial, o PIC foi criado em 2009 e conta com

mais de 700 alunos egressos. Em 2017 foi implantado o PIC/EaD que permitiu

a participação dos alunos dos polos/EaD Uniderp em projetos de pesquisa da

instituição.

7.1.5 Programa de Auxílio Evento e Publicação

O desenvolvimento e o sucesso da pesquisa científica

dependem de canais de divulgação apropriados, que viabilizem o debate e a

difusão de ideias e, ao mesmo tempo, promovam a integração da Universidade

com a sociedade na qual está inserida.

A produção científica é quantificada e qualificada de acordo com

o tipo de veículo no qual o conhecimento científico está publicado. A sociedade

científica incentiva a publicação de pesquisas, seja por meio das revistas

científicas nacionais e internacionais, bem como em eventos científicos, tais

como encontros, simpósios e congressos nacionais e internacionais. Já os livros

e as produções técnicas são valorizados e amplamente utilizados não somente

pela comunidade acadêmica, mas também pelos profissionais de diferentes

segmentos da sociedade.

161

Dentro dessa perspectiva, e formalmente regulamentado, a

Uniderp possui recursos financeiros para o incentivo à participação de docente

e discente em eventos científicos. Da mesma forma há recursos para apoio à

publicação de artigos em revistas científicas nacionais e internacionais.

7.2 Eventos Científicos Internos

A Uniderp promove Eventos Científicos periodicamente e entre

eles destaca-se o Seminário de Iniciação Científica

<http://www.pgsskroton.com.br/seminario/> que tem como objetivo principal

proporcionar aos bolsistas do PIC, nas modalidades presencial e EaD, e

respectivos orientadores a oportunidade de expor e discutir o resultado de suas

pesquisas, por meio da apresentação de trabalhos. Participam do Evento os

bolsistas Funadesp, PIBIC e PIBITI do CNPq. As apresentações de trabalhos

são feitas no formato de comunicação oral, proferida pelo bolsista perante uma

banca avaliadora.

Outro evento promovido pela Uniderp é o Encontro de Atividades

Científicas - EAC (http://www.pgsskroton.com.br/eac/). O EAC tem como objetivo

estimular as atividades de iniciação à pesquisa no âmbito da universidade e das

demais instituições de ensino e pesquisa do país, além de oferecer à

comunidade científica a oportunidade de divulgar os resultados de seus

trabalhos, promovendo o intercâmbio entre alunos de graduação nas

modalidades presencial e EaD, pós-graduação, professores e pesquisadores

das mais diversas áreas do conhecimento. O evento é totalmente online, os

autores dos trabalhos encaminham o resumo expandido e a apresentação do

seu trabalho em vídeo. Os trabalhos aprovados ficam disponíveis para

visualização e interação com o público durante os dias do evento.

7.3 Revistas Científicas e Repositório Institucional

A Uniderp participa da edição do Portal de Periódicos Científicos

da Kroton (http://www.pgsskroton.com.br/seer/) onde estão publicadas 08

revistas científicas em diferentes áreas do conhecimento. O Portal utiliza a

Plataforma SEER - Serviço Eletrônico de Editorial de Revista do IBICT - Instituto

162

Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, o que permite submissão e

avaliação online dos artigos; possibilitando aos autores acompanharem os

trâmites dos artigos de sua autoria, desde submissão à publicação.

O Portal tem revistas que são publicadas desde 1999 e já totaliza

mais de 4.000 artigos científicos publicados, todos em sistema open access, full

text (acesso aberto ao texto completo). Todas as revistas têm classificação no

Qualis/Capes (A2, B1, B2, B3, B4...) e estão indexadas em Bases de Dados

internacionais (Cinahl; CAB, EBSCO Publishing, Latindex, DOAJ) e nacionais

(Lilacs, Periódicos da Capes, Sumarios.Org, Diadorim, Portal LivRe, Google

Scholar, entre outras).

Os docentes da Uniderp e de outras IES participam da Equipe e

do Conselho Editorial destas revistas e têm como função avaliar e selecionar os

artigos submetidos para publicação, mediante a critérios de excelência, que

visam criar e manter um padrão de qualidade das revistas. Outra importante

função dos Editores Científicos é a indicação de consultoria ad hoc externa,

utilizando o sistema duplo cego, afim de agregar qualidade e cientificidade aos

artigos publicados.

Outro importante veículo de divulgação da Uniderp é o

Repositório Institucional: Banco de Produção Acadêmica e Intelectual, acessível

no link <http://repositorio.pgsskroton.com.br/handle/123456789/17/>. Trata-se

de um espaço para publicação e consulta da produção intelectual de docentes e

alunos em formato digital. O Repositório tem como objetivo principal disseminar

a produção técnica-científica, além de disponibilizar as Teses e Dissertações dos

Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da Anhanguera-Uniderp. O acesso

ao conteúdo é gratuito e disponível para toda a comunidade da Anhanguera-

Uniderp e público em geral.

7.4 Política de Propriedade Intelectual

Os resultados dos projetos de pesquisa desenvolvidos pelos

discentes e docentes da graduação presencial e EaD e Pós-Graduação Stricto

Sensu, podem gerar produtos e/ou processos que requerem registro de proteção

intelectual.

A tramitação dos processos de propriedade intelectual é

163

gerenciada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Stricto Sensu da

Uniderp em conjunto com a Diretoria de Pós-Graduação Stricto Sensu e

Pesquisa da Kroton. A Diretoria conta com uma empresa contratada

especializada (Siga Marcas) que presta serviços na análise de busca de

anterioridade, elaboração de relatório, registro e acompanhamento das patentes

nacionais e internacionais.

7.5 Comitês de Ética

7.5.1 Comitê de Ética em Pesquisa - CEP

O Comitê de Ética em Pesquisa da Uniderp foi criado pela

Resolução nº 010/00 de 08/07/2000 e é constituído por 12 membros das várias

áreas do conhecimento, um representante da comunidade e uma secretária.

O CEP/Uniderp tem a aprovação da Comissão Nacional de Ética

em Pesquisa, CONEP/MS e visa atender o estabelecido na Resolução Nº 196

de 10 de outubro de 1996 do Conselho Nacional de Saúde - CNS.

Compete ao CEP/Uniderp a função de analisar os projetos de

pesquisa presencial e EaD que serão avaliados pelo Comitê, conferindo a

submissão online pela Plataforma Brasil da documentação completa exigida pela

Resolução Nº 196 do CNS e enviando os projetos para apreciação dos membros.

É também de responsabilidade do CEP proceder com o acompanhamento e a

baixa dos projetos cadastrados na Plataforma Brasil, emitir os pareceres

consubstanciados dos projetos aprovados ou em reformulação, além da

atribuição consultiva e educativa junto aos pesquisadores e comunidade em

geral.

O Comitê de Ética visa a proteção dos interesses dos sujeitos

da pesquisa, a fim de resguardar sua integridade e impulsionar o trabalho com a

pesquisa, dentro de parâmetros éticos e morais. Outro objetivo desse Comitê,

vinculado à Missão da Uniderp, é democratizar o ensino, atender demandas

educacionais, tanto no âmbito do ensino presencial como a distância, apontando

caminhos possíveis tendo a tecnologia como ferramenta a favor do ensino,

dentro de padrões éticos previamente estabelecidos.

164

7.5.2 Comissão de Ética para o Uso de Animais - CEUA

A Comissão de Ética no Uso de Animais – CEUA da Uniderp é

regulamentada pela Resolução CFMV nº 879/08 e pela Resolução Normativa

nº1 de 09 de julho de 2010. É um colegiado composto por médicos veterinários

e biólogos, com reconhecida competência técnica-profissional. Em 2014 a

Uniderp recebeu o CIAEP/CONCEA nº 01.0286.2014 – Credenciamento

Institucional para Atividades com Animais em Ensino ou Pesquisa do Conselho

Nacional de Controle da Experimentação Animal do Ministério da Ciência e

Tecnologia e Inovação, de acordo com a Resolução Normativa Nº 16, de 30 de

abril de 2014.

A CEUA/Uniderp tem como objetivos primordiais a

conscientização do meio acadêmico com relação às condições éticas na

utilização e manutenção de animais; analisar, à luz dos aspectos éticos, projetos,

protocolos para ensino e pesquisa e emitir pareceres; e expedir certificados à luz

dos princípios éticos na experimentação animal, obedecendo a normas

nacionais vigentes.

Entre as atividades da CEUA/Uniderp constam: cumprir e fazer

cumprir, no âmbito de suas atribuições, o disposto na Lei no 11.794 e nas demais

normas aplicáveis à utilização de animais para ensino e pesquisa, especialmente

nas resoluções do CONCEA; examinar previamente os procedimentos de ensino

e pesquisa a serem realizados pela instituição, para determinar sua

compatibilidade com a legislação aplicável; manter cadastro atualizado dos

procedimentos de ensino e pesquisa realizados, ou em andamento, na

instituição, enviando cópia ao CONCEA; manter cadastro dos pesquisadores

que realizem procedimentos de ensino e pesquisa, enviando cópia ao CONCEA;

expedir, no âmbito de suas atribuições, certificados que se fizerem necessários

perante órgãos de financiamento de pesquisa, periódicos científicos ou outros; e

notificar imediatamente ao CONCEA e às autoridades sanitárias a ocorrência de

qualquer acidente com os animais nas instituições credenciadas, fornecendo

informações que permitam ações saneadoras.

7.6 Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu

165

Os cursos e Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da

Uniderp buscam padrões de excelência acadêmica e são avaliados

periodicamente pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível

Superior – Capes/MEC. Portanto, aprovar e assegurar a adequada manutenção

dos Programas, incluindo a infraestrutura e a logística de sustentação para o

seu desenvolvimento, é papel de cada uma das Coordenações de Programas e

seus Colegiados, que estão vinculados à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-

Graduação Stricto Sensu.

A área de pós-graduação stricto sensu conta com uma

infraestrutura administrativa e funcionários próprios e capacitados para atender

docentes e alunos. Os programas de Pós-Graduação Stricto Sensu mantêm um

site com todas as informações atualizadas no

link: <http://www.pgsskroton.com.br/uniderp/>.

Nos programas de Pós-Graduação Stricto Sensu estão

vinculados docentes com titulação de doutor que ministram aulas, orientações

de mestrado e doutorado e desenvolvem projetos de pesquisa. Todos os

docentes dos Programas também exercem atividades nos cursos de graduação

presencial e/ou EaD, seja em aulas ou em orientações de alunos de Iniciação

Científica, contribuindo para a formação diferenciada.

As atividades de pesquisa vinculadas às teses e dissertações

que envolvem docentes, alunos de graduação e pós-graduação, são

direcionadas, preferencialmente, às necessidades da sociedade. Esta relação

possibilita aos docentes e alunos potencializar a integração com este segmento,

proporcionando ao discente uma formação integral. Assim, a Uniderp atende à

tríade Ensino, Pesquisa e Extensão.

A Uniderp possui cursos pós-graduação Stricto Sensu,

reconhecidos pela CAPES: Mestrado Acadêmico em Meio Ambiente e

Desenvolvimento Regional (Interdisciplinar), Mestrado Profissional em Produção

e Gestão Agroindustrial (Ciências Agrárias) e o Doutorado em Meio Ambiente e

Desenvolvimento Regional (Interdisciplinar). Três novos cursos foram

submetidos na CAPES em 2017, Doutorado em Produção e Gestão

Agroindustrial, Mestrado em Biociências e Saúde e Mestrado em Ensino de

Ciências e Matemática.

166

O Mestrado e Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento

Regional tem dentre seus objetivos capacitar profissionais para desenvolver

atividades voltadas ao desenvolvimento sustentável; buscar a integração com a

comunidade, empresas e órgãos de controle ambiental, visando aprofundar os

estudos e conhecimentos para a melhoria da qualidade de vida; ampliar os

conhecimentos para subsidiar a formulação e implementação de políticas

públicas e privadas, destinadas à conservação ambiental e ao desenvolvimento

regional, com ênfase nos biomas do Cerrado e do Pantanal.

O Mestrado Profissional em Produção e Gestão Agroindustrial

tem dentre seus principais objetivos suprir a demanda regional por profissionais

atualizados e aptos a encontrar soluções aos desafios da produção e da

transformação agropecuária, dentro de uma realidade globalizada e, ao mesmo

tempo, com características muito peculiares, como as encontradas nos

ecossistemas dos cerrados, Pantanal e florestas que compõem o Estado de

Mato Grosso do Sul; e formar profissionais aptos a se inserirem nos programas

federais e estaduais que tratam do desenvolvimento regional, assim como nas

cadeias produtivas agroindustriais.

O pleno desenvolvimento das atividades acadêmicas é

garantido pelas seguintes ações:

Estímulo aos grupos de pesquisa, que atuam como células básicas para o desenvolvimento da pesquisa, o que representa o desenvolvimento de trabalhos que resultam em avanço científico e ou tecnológico, assim como a produção científica gerada pelos atores dos programas de pós-graduação Stricto sensu. Nessa esteira, a Universidade adota estrategicamente a indução, por meio de lançamento de editais específicos, o desenvolvimento de projetos voltados para as linhas de pesquisa dos programas, com recursos financeiros da própria Instituição.

Integração com a graduação, na perspectiva que o corpo docente dos programas atue em cursos de graduação, seja ministrando aulas e ou participando das outras atividades acadêmicas, tais como palestras, seminários e bancas. Também por meio da orientação aos alunos em trabalhos de conclusão de curso e iniciação científica, inclusive nos programas institucionais já mencionados.

Concessão de bolsas de estudos por meio da captação de recursos junto aos órgãos de fomento à formação acadêmico-científica, para garantir o custeio de bolsas de estudo ao máximo possível de pós-graduandos e auxiliar na manutenção de padrões de excelência e eficiência, adequados à formação de recursos humanos de alto nível,

167

imprescindíveis ao desenvolvimento do País. As bolsas de estudos concedidas ao Stricto sensu são originárias do Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (PROSUP/CAPES), da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (FUNDECT), da Fundação Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior Particular (Funadesp) e da própria Instituição, sob a forma de concessão de descontos.

Acompanhamento de egressos, objetivando a troca de experiências, favorecendo o retorno de seus ex-alunos à Instituição para a apresentação de palestras, resultados de pesquisa e demais relatos sobre suas inserções no mundo do trabalho. Tal acompanhamento se dá a partir de um banco de dados, de forma a atender, não só às recomendações institucionais que valorizam este procedimento, como aos critérios estabelecidos pela CAPES.

Difusão e divulgação do conhecimento, como mecanismo de difusão e divulgação do conhecimento gerado por meio da iniciação científica ou dos resultados das dissertações. A Universidade Anhanguera-Uniderp financia a participação dos docentes e discentes pesquisadores em eventos científicos, atendendo aos critérios institucionais; promove eventos integradores (seminários, encontro de pós-graduação, etc); incentiva a publicação de trabalhos em revistas impressas e eletrônicas, bem como em anais digitais específicos. Além disso, dispõe para a sociedade sua página eletrônica que divulga suas ações e projetos.

Disponibilização de infraestrutura e equipamentos específicos para as atividades acadêmicas da pós-graduação stricto sensu, exclusivos, incluindo laboratórios, salas de reuniões e de docentes, salas de estudos individuais e coletivas com internet e secretaria, além de espaços compartilhados com outros segmentos da comunidade acadêmica.

Estabelecimento de parcerias: A Universidade Anhanguera-Uniderp apoia o desenvolvimento de projetos de pesquisa por meio de parcerias com órgãos de fomento e redes de pesquisa, tais como a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (FUNDECT); Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); Centro de Pesquisas do Pantanal (CPP); Instituto Nacional de Áreas Úmidas (INAU); Rede de Pesquisa Centro-Oeste.

Cooperação Acadêmica e Científica. As políticas que induzem à cooperação são efetivamente um fator importante na pós-graduação, oportunizando trocas de experiências entre alunos e pesquisadores. Assim, a Anhanguera-Uniderp mantém convênios com universidades nacionais e internacionais, bem como com outros setores da sociedade onde desenvolvem projetos de pesquisa e extensão, contribuindo com a formação do egresso, além de apoiar na solução de problemas deste segmento.

168

7.7 Pós-Graduação Lato Sensu

A Universidade Uniderp tem o propósito de oferecer um ensino

de pós-graduação lato sensu na perspectiva de continuidade da formação

adquirida pelos profissionais, egressos ou não da IES, investindo na

consolidação dos seus cursos, contribuindo no aperfeiçoamento dos quadros

profissionais para o mundo do trabalho.

As atividades desenvolvidas, presencialmente e/ou à distância,

são realizadas por gestão acadêmica e administrativa específica, em

consonância com a missão institucional.

Sob a coordenação de um gestor, conta com um corpo docente

qualificado e dispõe de instalações físicas (salas de aula, laboratórios, biblioteca,

salas de informática) dentro dos padrões exigidos pela legislação pertinente.

A consolidação e a expansão da oferta de cursos de pós-

graduação lato sensu se dão com prévia aprovação dos Colegiados, mediante a

identificação de demandas, da atualização dos cursos em oferecimento, do

aprimoramento dos sistemas de informação e da adequada divulgação dos

cursos.

Os projetos pedagógicos são elaborados de forma a cumprir as

orientações estabelecidas pelo CNE/CES/INEP e atender às necessidades

locais. Nesses projetos procura-se assegurar a unidade pedagógica mantendo

nos cursos um corpo docente qualificado e envolvido com a instituição, sem

desconsiderar a colaboração de profissionais que se encontram no mercado de

trabalho ou vinculados a outras instituições.

A Pós-Graduação Lato Sensu dispõe de instalações físicas tais

como salas de aula, laboratórios, biblioteca e salas de informática em padrão

superior ao exigido pela legislação pertinente.

Orientada pela demanda por capacitação específica e pela área

de formação dos egressos da graduação, oferece cursos de especialização em

todas as áreas do conhecimento, nas modalidades presencial e a distância, bem

como Programas de Residência Multiprofissional Integrada em Saúde e

Aprimoramento em Medicina Veterinária, em cursos próprios ou em parcerias.

169

Os Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu na modalidade

presencial têm seus projetos pedagógicos orientados de forma a cumprir o

roteiro estabelecido pela Regulação vigente, sem perder de vista o caráter plural

de cada região.

Atenta a expansão e diversificação da pós-graduação, a

Universidade Uniderp tem contribuído para a formação de profissionais para o

desempenho acadêmico, no ensino e na pesquisa, promovendo a geração do

conhecimento científico e tecnológico, capaz de formar profissionais para

atuarem no mercado de trabalho, retratando o quadro técnico diferenciado das

organizações.

Os Programas de Residência e Aprimoramento formam uma

modalidade de ensino da pós-graduação Lato Sensu da Uniderp organizado em

sistema presencial integral, que visa o treinamento profissional em serviço

supervisionado, aprimorando e capacitando os pós-graduandos para o exercício

da profissão, pesquisa e docência em suas várias vertentes. Tem por finalidade

contemplar a formação universitária em aspectos da prática profissional

possibilitando o seu aperfeiçoamento em uma área do exercício da profissão,

mediante programa de atividades a serem desenvolvidas junto aos serviços

integrados às unidades institucionais. São os seguintes:

Programa de Pós-Graduação Lato Sensu Aprimoramento em Medicina

Veterinária, nas áreas de Clínica e Cirurgia de Grandes Animais (R1 e

R2), Clínica e Cirurgia de Pequenos Animais (R1 e R2) e Patologia Clínica

Veterinária (R1 e R2), certificado pelo Conselho Federal de Medicina

Veterinária (CFMV), destinado a profissionais Médicos Veterinários,

ofertado integralmente no Hospital Veterinário da Uniderp, em seu

Campus Agrárias.

O Programa de Pós-Graduação Lato Sensu Residência Multiprofissional

Integrada em Saúde, ocorre em parceria com o Hospital Regional de Mato

Grosso do Sul (HRMS), conforme Resolução do Conselho Nacional de

Residência Multiprofissional em Saúde n.07 de 13/11/2014, na área de

concentração intensivismo, voltada para os seguintes profissionais:

enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes

sociais, fonoaudiólogos, biomédicos e bioquímicos.

170

7.8 Plano de Metas para a Pesquisa e Pós-Graduação

Tabela 14 - Plano de Metas para a Pesquisa e Pós-Graduação

OBJETIVOS METAS 2017 2018 2019 2020 2021

Fortalecer a política de

apoio a produção e

difusão científica

Ampliar o apoio ao

desenvolvimento de

projetos de pesquisa e a

divulgação de seus

resultados de acordo

com os critérios da

CAPES/MEC

X X X X

Ampliar o Programa de

Iniciação Científica

Aumentar o número de

alunos participantes do

PIC, como voluntários e

bolsistas, no mínimo

10% ao ano

X X X X

Expandir o Programa de

cursos de pós-

graduação Stricto Sensu

Implantar 03 cursos de

pós-graduação stricto

sensu:

- 01 Doutorado na área

de Agrárias;

- 01 Mestrado na área

de Ensino; e

- 01 Mestrado na área

de Saúde

X

Fonte: Pró- Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, 2017.

171

8. EXTENSÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL

8.1 Extensão

A extensão universitária na Uniderp é construída à luz da Missão

Institucional, do Plano Nacional de Extensão Universitária e do Sistema Nacional

de Avaliação da Educação Superior - SINAES, em um processo educativo,

cultural e científico que articula Ensino, Pesquisa e Extensão de forma

indissociável, nas modalidades presencial e a distância.

Em consonância com o Plano Nacional de Extensão

Universitária, a Política de Extensão da Universidade obedece às seguintes

diretrizes:

Interação Dialógica - A integração entre a IES e a comunidade onde está

inserida ocorre por meio do diálogo, superando a supremacia do

conhecimento e reconhecendo os saberes estabelecidos na prática

cotidiana, no fazer profissional ou vivência comunitária;

Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade – A ideia de interação

disciplinar e profissional só é possível e tem sentido na prática. O grande

desafio é implementar estes princípios em serviços concretos, com

resultados positivos aos estudantes e comunidade. A Extensão entendida

nesse contexto possibilita trocas entre áreas distintas do conhecimento,

revertendo a tendência de compartimentar o saber.

Impacto na Formação do Estudante - As atividades de Extensão ampliam

o universo de referência do estudante e possibilitam ao futuro profissional

utilizar os conhecimentos adquiridos na instituição para identificar e

propor soluções aos problemas vividos pela população que o cerca, o que

enriquece a sua formação em termos teóricos e metodológicos.

Impacto e Transformação social - Esta diretriz representa o papel

transformador da Extensão na relação da IES com todos os outros setores

da sociedade, no sentido da mudança social, de superação das

desigualdades, suprimindo, nesse exercício, ações simplesmente

reprodutoras do status quo.

172

A Uniderp entende a extensão de maneira transversal,

configurada como uma forma de intervenção que favoreça uma visão abrangente

e integradora da sociedade, constituindo-se em espaço privilegiado de

aprendizagem que vai além dos conhecimentos específicos do curso,

contribuindo com o processo de formação social e profissional dos alunos, nas

modalidades presencial e a distância.

Esta instituição se propõe manter as portas abertas para a

comunidade, possibilitando atividades efetivas nas quais a comunidade possa

participar, ser beneficiada com ações concretas. A aproximação com a

comunidade oferece oportunidades ímpar de crescimento, tanto para os

estudantes como para a comunidade.

Essas ações oportunizam o contato com as demandas

regionais, e a relação próxima com a comunidade, buscando a ampliação do

saber e da prática profissional de forma interdisciplinar, contribuindo para o

processo de inclusão social, valorização da diversidade, efetivação dos direitos

humanos e promoção da cidadania.

A política definida a partir destas diretrizes desmembra-se em

programas que buscam a melhoria da qualidade de vida da comunidade, o

aprimoramento permanente da qualidade do ensino, o desenvolvimento das

atividades artísticas e esportivas, fazendo dessas atividades meio de

intercâmbio e integração entre a IES e todas as comunidades onde está inserida.

São objetivos e finalidades dos projetos e atividades de

Extensão da Universidade Anhanguera-Uniderp:

Desenvolver atividades voltadas ao aprimoramento da produção e

geração do conhecimento sistematizado, artístico, cultural e tecnológico;

Viabilizar ações de interação da Universidade com a sociedade,

promovendo a troca entre os saberes acadêmico e popular e ações de

inovação social:

Contribuir para a formação de profissionais-cidadãos capacitados a

responder, antecipar e criar respostas aos problemas apresentados pela

sociedade visando sua transformação;

173

Proporcionar aos acadêmicos a participação em projetos, objetivando a

vivência social, política e profissional;

Desenvolver competências e habilidades complementares à formação

inicial, promovendo a relação entre a teoria e a prática;

Instituir programas e mecanismos de fomento para as atividades de

extensão, respondendo ao compromisso com a realidade regional e

nacional, trazendo o sentimento humanista para o interior da

universidade;

Consolidar metodologias que garantam a integração do ensino, da

pesquisa e da extensão, efetivadas em torno de programas e projetos

construídos com base em critérios científicos, tecnológicos e em

experiências comunitárias;

Estimular o desenvolvimento de projetos em parcerias, permitindo a

legitimidade das prioridades demandadas, absorvendo valores culturais

próprios das comunidades;

Articular ações extensionistas por meio dos polos de apoio presencial

vinculados à universidade para os cursos na modalidade a distância.

8.1.1 A Extensão e suas Formas de Planejamento

Para alcançar os objetivos propostos, a Extensão Universitária é

planejada em forma de projeto, atividades e ações, classificadas de acordo com

as especificidades dos cursos, ou modalidade de oferta (presencial ou a

distância), como demonstrado a seguir:

Projetos: conjunto de ações processuais e contínuas de caráter

comunitário, educativo, cultural, científico e tecnológico com objetivo

definido e prazo determinado. Pode ser vinculado ou não a um programa.

Os projetos podem ser: permanentes - atividades de natureza contínua,

cujos resultados somam-se aos anteriores para efeito de controle e

registro, visando o prosseguimento das ações; ou temporários - curta

duração e resultados finalizados.

Atividades: conjunto de ações pedagógicas, de caráter teórico ou prático,

articuladas com os objetivos do curso. As formas de organização

174

compreendem: atendimentos destinados à comunidade por meio de

laboratórios, clínicas, hospitais, núcleos específicos (jurídico,

comunicação, ensino e inclusão); cursos de extensão, online ou na

modalidade presencial, que objetivam capacitar e aperfeiçoar o

desenvolvimento das habilidades e competências dos alunos;

Ações: esporádicas e específicas, de caráter técnico, científico,

educacional, social, cultural, esportivo ou artístico. As formas de

organização compreendem palestras, mesas-redondas, seminários,

conferências, congressos, encontros, fóruns, oficinas, exposições,

apresentações, entre outros, e devem, obrigatoriamente, contar com a

participação de docentes, discentes, tutores e da comunidade interna

e/ou externa.

As atividades extensionistas da Universidade são ações junto à

comunidade interna e externa que resultam das contribuições das pesquisas

produzidas e das aprendizagens adquiridas nas situações de ensino,

fortalecendo a integração entre as três funções da Instituição.

Essas ações criam condições efetivas para o desenvolvimento

de uma Universidade voltada à qualificação profissional de nível superior e

agente promotora de crescimento e desenvolvimento sustentável, bem como

promotora da melhoria da qualidade de vida da comunidade de sua área de

abrangência.

Para tanto, valoriza e assume seu compromisso com a

Responsabilidade Social, com os conhecimentos, necessidades e

potencialidades locais em diversas regiões do país.

8.1.2 Avaliação da Extensão

A Avaliação da Extensão Universitária na Uniderp é pensada

visando o aperfeiçoamento das atividades acadêmicas da IES, e é concebida e

desenvolvida a partir dos seguintes pressupostos:

I. Valorizar a solidariedade e a cooperação entre toda a comunidade

acadêmica;

175

II. Buscar os significados mais globais da formação dos profissionais das

diversas áreas do conhecimento;

III. Explicitar a responsabilidade social da instituição, principalmente no que

se refere ao desenvolvimento regional, formação cidadã e

aprofundamento dos valores democráticos;

IV. Estimular a participação acadêmica e social de todos os envolvidos.

8.1.3 A Extensão nos Polos de Apoio Presencial

As ações extensionistas possibilitam o intercâmbio dos alunos e

o desenvolvimento regional nos cenários nos quais se encontram os polos de

apoio presencial da Uniderp. A interação e a articulação entre os polos, a

universidade e a sociedade visam desenvolver ações de qualidade e impacto,

concretizando a sua Missão institucional e o compromisso de formar

profissionais para a empregabilidade, de acordo com a realidade profissional e

social de sua inserção regional.

Considerando as reais necessidades da sociedade, sobretudo

do contexto social e econômico dos polos de apoio presencial, os programas,

projetos, atividades e ações extensionistas têm caráter interdisciplinar, buscando

ações mais globalizadas, voltadas para a transformação social e a

empregabilidade.

Os polos de apoio presencial, por meio dos coordenadores de

polo e tutores, atuam em parceria com a coordenação e colegiado dos cursos de

graduação na proposição de temáticas que fomentem os programas, projetos,

atividades e ações extensionistas articuladas com as entidades e instituições da

sociedade civil organizada e órgãos públicos da região. Isso significa que os

polos de apoio presencial também são responsáveis por identificar na

comunidade local as demandas em relação aos novos cursos de qualificação

profissional.

Além disso, eles devem promover atividades de divulgação,

apoio e estímulo à organização dos eventos e cursos extensionsitas,

possibilitando a visibilidade, bem como a relevância acadêmica e social da

universidade.

176

Para fins de acompanhamento e registro, os polos de apoio

presencial da Uniderp devem realizar o cadastro dos programas, projetos,

atividades e ações extensionistas no Sistema Gestão de Responsabilidade

Social (SGRS), bem como intensificar a divulgação da extensão universitária,

contribuindo ativamente com as demandas reais e gerando um canal ativo de

comunicação com o contexto local sendo, portanto, uma referência de

conhecimentos.

8.1.4 Metas de Atendimentos

A Universidade tem como meta ampliar o número de atendimentos dos

Programas de Extensão, conforme tabela abaixo:

Tabela 15 - Metas de Atendimento por Programa de Extensão

Programas de Extensão 2017 2018 2019 2020 2021

Projetos de Integração Universidade

Comunidade

5 8 10 15 18

Fonte: Coordenadoria de Extensão – 2016/1.

8.1.5 Metas de Participantes

A Universidade Anhanguera-Uniderp tem como meta ampliar o número de

participantes nos Projetos de Extensão, conforme tabela abaixo:

Tabela 16 - Metas de participantes nos principais projetos de Extensão

Projetos 2017 2018 2019 2020 2021

Ações Culturais e Esportivas 50.000 60.000 70.000 80.000 90.000

Atendimentos nas Unidades

de Saúde

85.000 90.000 100.000 120.000 150.000

Cursos de Línguas

Estrangeiras

650 700 750 800 900

Estágios Extracurriculares 2.000 2.500 3.000 4.000 5.000

177

Giro das Profissões 2.500 3.000 3.500 4.000 5.000

Semana de Responsabilidade

Social

110.000 120.000 130.000 150.000 180.000

Seminários, Jornadas e

outros.

15.000 20.000 25.000 30.000 35.000

Fonte: Coordenadoria de Extensão – 2016/1.

8.1.6 Metas para ampliação dos Programas de Extensão

A Universidade Anhanguera-Uniderp tem como meta ampliar os

Programas de Extensão, conforme quadro abaixo

Tabela 17 - Metas para Novos Projetos de Extensão

Projetos 2017 2018 2019 2020 2021

1. Inclusão Universitária 5 8 10 15 18

2. Desenvolvimento do

Empreendedorismo

5 8 10 15 18

3. Integrando Gerações 5 8 10 15 18

4. Economia Doméstica 5 8 10 15 18

5. Gestão Financeira Pessoal 5 8 10 15 18

Formação de Multiplicadores 5 8 10 15 18

Desenvolvendo Potencialidades

para Inserção Mercadológica

5 8 10 15 18

Saúde no Trabalho 5 8 10 15 18

Trânsito Responsável 5 8 10 15 18

Alimentação Saudável 5 8 10 15 18

Uso Correto de Recursos Hídricos 5 8 10 15 18

Publicando Conhecimentos 5 8 10 15 18

Descobrindo Talentos 5 8 10 15 18

Empregabilidade 5 8 10 15 18

Fonte: Coordenadoria de Extensão – 2016/1.

8.2 Responsabilidade Social

178

A educação é fundamental no processo de formação da

cidadania. Neste contexto, as instituições de ensino superior exercem o papel de

integrar uma oferta de ensino aderente às necessidades de transformação

social, contribuindo para o desenvolvimento sustentável.

Em relação aos alunos, um dos grandes objetivos e

responsabilidades da Universidade é promover a empregabilidade. Para a

Uniderp, o conceito de empregabilidade a capacidade de inserir-se, manter-se e

ascender no mercado de trabalho. Tendo isso em vista, a Universidade adota

um modelo acadêmico que oferece aos alunos uma formação por competências

definidas pelo mercado de trabalho. Para isso, empresas, carreiras públicas e

empreendedores são constantemente consultados com o objetivo de identificar

qual o perfil dos profissionais que precisam ser formados para atender ao

mercado.

Em relação aos seus colaboradores, a Uniderp tem como política

uma gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando seu

compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo social na

tomada de decisão e no debate e direcionamento das ações, proporcionando

condições de crescimento e desenvolvimento profissional e pessoal para todos.

A Universidade Anhanguera-Uniderp reconhece a importância

de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão

pela qual desenvolve ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e

consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção

da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da

sociedade, especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à

inclusão social, desenvolvimento econômico e social, preservação do meio

ambiente e memória cultural.

As ações de Responsabilidade Social da Universidade são

norteadas pelas diretrizes Institucionais, e fazem parte da missão da IES

contribuir para melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável.

A garantia deste comprometimento institucional dá-se por meio

das seguintes políticas:

179

Gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando

seu compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo

social na tomada de decisão e no debate e direcionamento das ações;

Investimento na capacitação do corpo docente e promoção de programas

de treinamento ao pessoal administrativo, que visem a permanente

qualificação e atualização, principalmente por meio da Universidade

Kroton (UK) que oferece mais de uma centena de cursos gratuitos para

seus colaboradores;

Possibilidade de oferta de bolsas de estudos a funcionários e docentes,

como também aos seus dependentes, cumprindo seu compromisso social

em propiciar o acesso e o crescimento profissional;

Promoção de palestras que abordem a promoção humana e a igualdade

étnico-racial;

Realização de ações que proporcionem a educação ambiental;

Inclusão digital por meio da disseminação das tecnologias de informação;

Manutenção de currículos dos cursos que contemplem atividades

complementares para contribuir no desenvolvimento de habilidades e

competências acadêmicas, inclusive aquelas constituídas fora do âmbito

escolar, relacionadas ao mundo do trabalho, a empregabilidade, à prática

profissional e às ações de extensão junto à comunidade.

Articuladas com as atividades de extensão, as ações de

responsabilidade social requerem, conforme os princípios da Unesco:

Caráter formador e gerador de conhecimentos;

Engajamento na criação e disseminação do conhecimento, no avanço da

ciência e desenvolvimento de inovações tecnológicas;

A busca constante da qualidade e do conhecimento;

Compromisso de uma educação permanente e o sentimento de

responsabilidade, visando o desenvolvimento social;

Apoio e cooperação com o setor produtivo e os serviços prestados na

região e no país;

Identificação de questões e soluções importantes, em nível local, regional

e nacional, de forma crítica e construtiva;

180

Referência em educação e democratização dos conhecimentos.

Uma boa formação acadêmica deva estar preocupada em

formar pessoas éticas e responsáveis para um mundo melhor. Nesse sentido, as

ações de responsabilidade social necessitam ultrapassar os limites da sala de

aula, articular ações sociais, integrar disciplinas e conteúdos acumulados,

envolvendo os alunos em práticas educativas relevantes, permitindo que ele

articule saberes e os transporte para a realidade concreta.

Os alunos nas modalidades a distância e presencial entram em

contato com a Responsabilidade Social desde o início de sua vida acadêmica na

Uniderp, por meio de inúmeras ações como o Trote Solidário, uma ação que

integra veteranos e calouros em ações educativas para a recepção dos novos

ingressantes. Os polos de apoio presencial recebem orientações e apoio

(material de divulgação, entre outros) para que as ações se efetivem.

Além disso, a Universidade participa da Campanha da

Responsabilidade Social, evento criado pela Associação Brasileira de

Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) com o objetivo de incentivar as

instituições a praticar atividades que contribuam para a melhoria da qualidade

de vida da comunidade externa. A Uniderp promove anualmente o Dia da

Responsabilidade Social, em conjunto com os polos de apoio presencial,

levando para a comunidade externa local programas gratuitos de orientações

para a saúde, educação e lazer. Neste dia os alunos aplicam, junto à sociedade,

os conhecimentos apreendidos em cada curso, trabalhando a educação e os

direitos humanos, levando dignidade, igualdade de direitos, reconhecimento e

valorização das diferenças e da diversidade, democratizando a educação,

sempre supervisionados pela equipe de coordenadores e tutores do polo e da

universidade.

Outro exemplo é Semana Global de Empreendedorismo, um

evento que envolve 140 países com o objetivo de fortalecer e disseminar a

cultura empreendedora, conectando, capacitando e inspirando as pessoas a

empreender, a partir do movimento. A Universidade participa todos os anos

dessa semana, que ocorre durante todo o mês de novembro, por meio de

diversas atividades, como oficinas, workshops, palestras, feiras, apresentação

de projetos, envolvendo alunos, professores, colaboradores e a comunidade.

181

É importante lembrar a importância da participação e do papel

de todos na realização de ações de responsabilidade social: da Universidade,

que cumpre sua função social/formadora, e da comunidade, que se desenvolve

com o conhecimento produzido.

Considerando que os polos de apoio presencial estão presentes

em diferentes estados brasileiros e, pensando na realidade local na qual cada

polo EaD está inserido, procura-se incentivar os polos a desenvolver com os

alunos ações sociais que proporcionem a integração do conhecimento

acadêmico com as necessidades de cada comunidade, seja nas áreas de saúde,

cidadania e educação, meio ambiente, arte e cultura, esporte ou tecnologia.

Estas ações favorecem a inter-relação da Universidade com a

sociedade, tornando-a uma Instituição presente e atuante no seu meio social,

independentemente da localização geográfica.

8.2.1 Laboratórios de Ensino

Os Laboratórios de Ensino, criados para o desenvolvimento das

atividades práticas dos Cursos de Graduação, contribuem para que a

Universidade cumpra a sua responsabilidade social, disponibilizando

atendimento acessível e de qualidade à comunidade campo-grandense. São

eles:

Clínica de Fisioterapia - unidade de apoio ao ensino e às atividades de

extensão do curso de Fisioterapia que proporciona aos alunos o

desenvolvimento de competências necessárias à sua formação

profissional, por meio de atividades de observação, atendimento e prática

supervisionada, e presta atendimento fisioterapêutico à população nas

áreas de neurologia, traumatologia e ortopedia e hidroterapia.

Clínica de Psicologia - oferece ao aluno de graduação do curso de

psicologia possibilidade de práticas de atendimento supervisionadas de

âmbito ambulatorial, e presta serviço de atendimento à comunidade nas

diversas áreas da psicologia.

182

Fazenda-Escola Três Barras - possui uma área de 263 hectares e está

localizada numa região privilegiada de Campo Grande, a quatro

quilômetros do Grande Anel Rodoviário, com recursos naturais

representativos do estado. Está à disposição de alunos, professores,

proprietários rurais e comunidade em geral para a geração e difusão de

conhecimentos que beneficiem a população campo-grandense. A

Fazenda-Escola Três Barras oferece recursos e infraestrutura

suplementares para as atividades práticas das disciplinas dos cursos

graduação de Agronomia, Medicina Veterinária e Biologia, e pós-

graduação de Mestrado em Produção e Gestão Agroindustrial e Meio

Ambiente e Desenvolvimento Regional, além de programas e projetos de

pesquisa e extensão desenvolvidas pela Universidade.

Centro Tecnológico de Ovinocultura (CTO) – localizado na Fazenda-

Escola, gera tecnologias para o aumento da produtividade, rentabilidade

e lucratividade dos rebanhos ovinos da região do Pantanal, por intermédio

de instrumentos científicos adequados e tecnologia apropriada,

fornecendo aos criadores os meios necessários para o melhoramento dos

rebanhos. Também capacita produtores, técnicos, professores, alunos e

profissionais nas áreas relativas ao desenvolvimento dos rebanhos de

ovinos.

Hospital Veterinário - atende a pequenos, médios e grandes animais da

comunidade, constituindo-se em laboratório para a prática do ensino no

Curso de Medicina Veterinária. O hospital faz atendimento clínico e

cirúrgico de animais, mantendo em funcionamento laboratórios de

análises clínicas, radiologia e videolaparoscopia.

TV Pantanal - laboratório de ensino do curso de Comunicação Social que

possibilita a realização de atividades práticas e o desenvolvimento de

técnicas de produção televisiva, além de produzir e veicular uma variada

programação pelo canal 14 da NET, no município de Campo Grande.

183

Núcleo de Prática Jurídica (PRAJUR) - laboratório de ensino para as

atividades práticas dos alunos do curso de Direito, nas diversas carreiras

jurídicas, como a advocacia, a Magistratura, o Ministério Público, dentre

outras. O Núcleo presta assistência jurídica gratuita nas áreas cível,

criminal e trabalhista às pessoas carentes, na forma da lei, atendendo

também micro e pequenas empresas. O PRAJUR integra dois outros

laboratórios de apoio: Jurídico e de Redação, que simulam processos de

várias naturezas e produção de textos destinados à composição de peças

processuais.

Agência Experimental de Publicidade e Propaganda (Unideias) -

laboratório de ensino destinado aos alunos da habilitação de Publicidade

e Propaganda, do curso de Comunicação Social. Desenvolve programas

e projetos publicitários para a IES e é responsável pelo material de

divulgação da Universidade, assim como de projetos e eventos

institucionais.

Clínica de Nutrição - proporciona experiência prática de atendimento

ambulatorial, constituindo-se em um laboratório de ensino para o

desenvolvimento dos estágios dos alunos do curso de Nutrição. A

localização da Clínica junto ao Centro de Especialidades Médicas

(CEMED), Clínica de Fisioterapia e Psicologia, Policlínica Odontológica e

Farmácia-escola, favorece o atendimento multidisciplinar. Destinada ao

atendimento de livre demanda, promove a saúde, prevenção e/ou

tratamento de doenças. Realiza atendimento nutricional a pacientes que

necessitem de tratamento dietoterápico; avaliação nutricional, assim

como orientação nutricional aos pacientes obesos, diabéticos e

hipertensos; atendimento à criança desnutrida, obesa, deficientes físicos

e mentais; realiza atividades de educação nutricional a usuários do

Serviço de Nutrição e Dietética; realiza atividades de educação nutricional

com os usuários das Unidades de Alimentação de empresas conveniadas

e realiza atividades de educação nutricional com alunos das escolas e

creches públicas da região.

184

Centro de Estética - laboratório de ensino que viabiliza a prática assistida

do aluno do Curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética. Sob

a supervisão assistida de professores qualificados, os alunos atendem à

comunidade escolhendo o melhor tratamento e aplicando as técnicas

estéticas, os produtos cosméticos e utilizando equipamentos

eletroterápicos e estéticos.

Empresa Júnior - proporciona aos seus membros associados a

oportunidade de desenvolver projetos, potencializando os conhecimentos

adquiridos em sala de aula, e enriquecendo os alunos com competências

primordiais para o mercado de trabalho. Suas ações estimulam o trabalho

em equipe, o senso de responsabilidade, a capacidade de interação com

o público interno e externo, e o desenvolvimento de liderança criativa, por

meio da promoção e organização de projetos, serviços, produtos e

informações; desenvolvimento de estudos e pesquisa multidisciplinar;

captação de recursos e patrocínio para projetos; gestão de projetos;

consultoria e assessoria nas áreas de Administração.

Centro de Ciências e Tecnologia de Alimentos - propicia aos alunos

dos cursos de Nutrição, Farmácia e Medicina Veterinária, a aquisição de

métodos e técnicas para o preparo, armazenamento, processamento,

controle, embalagem, distribuição e utilização de alimentos de origem

animal (carnes, pescado, leite e ovos), com ênfase nos princípios e nos

processos tecnológicos envolvidos no processamento de alimentos a

partir de matérias-primas alimentícias produzidas na região.

Centro de Especialidades Médicas (CEMED) - instalado em uma área

de 4 mil m², abriga 30 consultórios informatizados, Unidade de

Investigação Cardiológica, Centro de Cirurgia Ambulatorial com Salas de

Repouso, Clínica de Saúde da Mulher, Centro de Diagnóstico por

Imagem, Clínica de Assistência Integral à Saúde da Criança, Vacinação,

Laboratório de Função Pulmonar, Serviço de Ortopedia com Sala de

Gesso, Salas de Aula, Laboratórios, Biblioteca e Auditório. Conta com

185

médicos das várias especialidades para consultas médicas e exames

complementares.

Farmácia-Escola - atua nas áreas de atenção farmacêutica,

administração farmacêutica, controle de qualidade de fármacos,

deontologia farmacêutica, dispensação de medicamentos, produção de

medicamentos (alopáticos e homeopáticos) e saúde pública, bem como

oferece atendimento personalizado e orientações sobre o uso correto de

medicamentos e acompanha e orienta pacientes hipertensos de qualquer

faixa etária, sem custo.

Escritório Modelo de Arquitetura, Engenharia e Urbanismo -

desenvolve projetos e consultorias técnicas. Os estudantes dos cursos de

Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Elétrica e Civil e de outras áreas

afins executam projetos de empreendimentos com impacto social positivo

e relevante à comunidade carente ou para entidades sem fins lucrativos.

Centro de Línguas (CELIN) - centro de aprendizagem que oferece à

comunidade acadêmica a possibilidade de aprender uma ou mais línguas

estrangeiras, favorecendo-a com preços acessíveis, com horários

alternativos, fácil localização e qualidade de ensino/aprendizagem. São

oferecidos cursos de: Inglês, Francês, Alemão, Espanhol, Português,

Italiano, Libras, Inglês Instrumental e Inglês para adolescentes.

Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (NEPES), -

trabalha em cooperação com à comunidade comercial, fazendo pesquisas

relativas a estatísticas, preços, custo de vida, com emissão de boletins

encaminhados àquela comunidade, bem como aos órgãos de

comunicação local e regional.

Estação Meteorológica - faz previsões relativas ao tempo, com emissão

de boletins encaminhados à comunidade interessada, bem como aos

órgãos de comunicação local e regional.

186

Rádio FM 103,7 - criada em 2005, a Rádio FM 103,7 é uma emissora de

caráter exclusivamente educativo, de concessão da Fundação Manoel de

Barros. Instalada no campus sede da Universidade Anhanguera-Uniderp,

oferece possibilidades de atividades de extensão aos cursos de

Graduação e Pós-Graduação para que possam veicular informações de

interesse da população. Dispõe de dois estúdios, um para veiculação de

programas ao vivo e outro de uso pedagógico, destinado a produções dos

cursos de Comunicação Social.

Centro Esportivo Uniderp - conjunto de instalações destinadas à prática

desportiva para uso da comunidade interna e externa.

8.2.2 Parcerias Institucionais

Para efetivação das políticas de Responsabilidade Social e

Extensão, a Uniderp realiza parcerias com entidades dos setores público e

privado. Estas parcerias são importantes pois fortalecem os projetos e ações

garantindo uma maior abrangência e bons resultados, atingindo assim os

objetivos estabelecidos e ainda multiplicando conhecimentos. Destacam-se as

seguintes parcerias:

Rede Hospitalar de Campo Grande e Prefeituras Municipais são as

mais representativas, entre os mais de 1.300 convênios firmados pela

Universidade. Viabilizam ações conjuntas, abrem campo de estágio e

implementam atividades que possibilitam a formação dos acadêmicos dos

cursos presenciais e a distância e a realização das ações de

Responsabilidade Socioambiental da Instituição.

Projeto Rondon, coordenado pela Associação do Projeto Rondon do

Estado de Mato Grosso do Sul e em parceria com o Ministério da Defesa

e a Universidade, o Projeto Rondon tem o objetivo de promover a

integração social e envolver a participação voluntária de estudantes

universitários na busca de soluções que contribuam para o

desenvolvimento sustentável de comunidades carentes e ampliem o bem-

187

estar da população. Também busca aproximar os alunos da realidade do

interior do Estado, do País e no exterior, além de contribuir para o

desenvolvimento das comunidades assistidas. É com esse propósito que

grupos de acadêmicos e professores da Universidade Anhanguera-

Uniderp participam duas vezes por ano das ações desenvolvidas pelo

Projeto Rondon.

Estágio Regional de Medicina, criado em 2004 o Estágio Regional de

Medicina é um projeto permanente em que os alunos do último ano do

curso de graduação de Medicina permanecem, por um período de 7 (sete)

semanas, junto às equipes de saúde nas sedes dos municípios

conveniados com a universidade. O estágio propicia conhecimento prático

aos acadêmicos, principalmente no atendimento a comunidades mais

carentes como as indígenas e de Assentamentos de Reforma Agrária do

Estado de Mato Grosso do Sul.

No período de 2012 a 2015 a Uniderp realizou diversos Projetos

de Responsabilidade Social, em suas unidades presenciais e polos, conforme

demonstrado a seguir:

Tabela 18 - Projetos de Responsabilidade Social

Ano Número de Projetos

Realizados Pessoas Beneficiadas

2012 414 296.381

2013 314 234.928

2014 386 289.311

2015 345 270.550

Fonte: Coordenadoria de Extensão – 2016/1.

8.2.3 Fundação Manoel de Barros – FMB

Criada em 1988 com o objetivo de apoiar a Pesquisa na Uniderp,

a Fundação Manoel de Barros rapidamente se tornou um importante braço da

Responsabilidade Social da instituição. Seus projetos têm foco na missão

188

institucional, melhorando a vida das pessoas por meio de ações focadas em três

grandes pilares:

Pesquisa e Ensino

A Fundação mantém desde 2001 a INTERP - Incubadora de

Empresas, programa que oferece apoio e orientação para que

uma ideia de negócio de base tecnológica, tradicional ou de

impacto social e ambiental torne-se realidade de mercado. A

INTERP também oferece suporte a empresas já atuantes,

envolvendo acadêmicos, professores e pesquisadores a fim de

reduzir a mortalidade empresarial e promover a prática avançada

do ensino e aprendizagem nos cursos de gestão empresarial da

IES.

A Fundação é parceira da pesquisa Desenvolvimento da

Ovinocultura em MS, que busca estimular, acompanhar e

capacitar pequenos produtores rurais da região de Campo Grande

e municípios vizinhos na criação de ovinos, possibilitando uma

alternativa de renda e maior rentabilidade por meio do aumento da

produtividade com o uso de tecnologia. A pesquisa também busca

a recuperação de pastagens degradadas, utilização de manejo

rotacionado para ovinos e consolidar a raça Ovino Pantaneiro no

estado de Mato Grosso do Sul, envolvendo os cursos de

graduação de Medicina Veterinária e Agronomia, bem como os

programas de Mestrado e Doutorado da IES.

2. Arte e Cultura

Nomeada em homenagem ao poeta sul-mato-grossense Manoel

de Barros, a Fundação tem autorização do autor para divulgar sua

obra e usar seu nome e imagem para fins sociais. Nos últimos

anos a FMB realizou Concurso de Redação “Um Passeio com

Manoel”, envolvendo estudantes do Ensino Médio da Rede

Pública e o Curso de Letras e Comunicação Social; Concurso de

Criação “Um Passeio com Manoel”, com a participação dos os

189

cursos de Comunicação Social, e o projeto Letras de Barros, com

estudantes do Ensino Fundamental e o Curso de Letras.

A FMB é permissionária desde 2004 da Rádio Uniderp FM 103,7,

segundo lugar em audiência em Campo Grande, com um raio de

abrangência de 8 municípios (100 km). A Rádio transmite

programas pedagógicos gravados pelos cursos de Jornalismo,

Direito e de Publicidade da IES.

3. Assistência Social

O projeto Ativa Idoso, com cinco anos de atuação, promove a

autoestima e confiança da população de terceira idade por meio de

atividades físicas e informações sobre redes sociais e nutrição.

Atualmente são 80 inscritos. O projeto conta com a participação de

acadêmicos e professores dos cursos de Análise de Sistemas,

Fisioterapia, Serviço Social, Direito, Nutrição, Enfermagem, Educação

Física, Estética, Psicologia, Letras, Agronomia, Comunicação Social

e Multimidia.

Em Busca do Saber, projeto que trabalha o empoderamento de

mulheres de baixa renda informando sobre direitos sociais, saúde da

mulher, educação alimentar, lazer e integração social. Participam

atualmente 35 zeladoras da Uniderp.

A integração entre as duas instituições na promoção da

assistência social, cultura, pesquisa e, principalmente, atividades de extensão,

proporcionam melhor qualidade de vida para as pessoas da comunidade e

estimulam o contato do acadêmico com a prática da profissão.

Entre as campanhas sociais da Fundação pode-se citar o Natal

Solidário, que envolve a comunidade acadêmica numa gincana intercursos para

arrecadar alimentos. A iniciativa está na quinta edição e em 2017 distribuiu mais

de 3 toneladas de alimentos a instituições beneficentes, por meio da promoção

de palestras de temas relevantes para a comunidade universitária. Outra

campanha tradicional é a Doe Longa Vida, que arrecada leite e alimentos para

pacientes com câncer. Uma ação inovadora recente foi a

190

Pesquisa do Perfil do Terceiro Setor, realizada por 77 acadêmicos do curso

de Serviço Social junto a 107 instituições sociais de Campo Grande. Os

resultados, inéditos, constituem um mapa do terceiro setor, disponível para

download no site da Fundação: <www.fmb.org.br>.

8.3 Inclusão Social

A Universidade acredita na inclusão social por meio da educação

de qualidade e adota mecanismos de incentivo e apoio, envolvendo a alocação

de recursos, que possibilitem o acesso e permanência dos estudantes. São eles:

Bolsas de estudo oferecidas por meio de uma política de gerenciamento

e concessão interna;

Financiamentos alternativos;

Atendimento ao público alvo da educação especial por meio de um núcleo

que garante a acessibilidade a todos os acadêmicos da educação

especial, respeitando seu direito de matrícula e permanência com

sucesso no Ensino Superior. Para isso planeja, encaminha, acompanha

e orienta o Atendimento Educacional Especializado, por meio da

adaptação de materiais, orientações e formação continuada para os

atores pedagógicos envolvidos com o processo de ensino e

aprendizagem.

8.4 Meio Ambiente e Educação Ambiental

A Universidade promove ações e programas relacionados às

políticas de preservação do meio ambiente, procurando contribuir para a solução

dos problemas expostos nos diálogos com as comunidades onde está inserida

e com outros setores. A partir de projetos, a instituição procura envolver

professores, estudantes, colaboradores e a comunidade na busca de melhores

perspectivas e uma conscientização da complexidade em torno da temática

ambiental. Ações que vão desde a coleta seletiva do lixo e conservação de

energia, até programas de educação ambiental.

191

Para a Universidade o meio ambiente é responsabilidade de

todos e essa conscientização faz parte da formação dos alunos. A cidadania é

desenvolvida de forma que eles compreendam que o meio ambiente é tema que

deve pautar as rotinas diárias e as atuações profissionais, em todas as áreas. O

profissional de hoje não pode apenas ter as habilidades e competências

específicas da profissão escolhida, mas também, e com a mesma importância,

deve compreender e aplicar formas de atuação sustentável e políticas públicas

de sustentabilidade.

A questão da sustentabilidade envolve a preservação do meio

ambiente e a adoção dos princípios da Responsabilidade Socioambiental. É

assunto essencial na agenda de discussão e pesquisa de diversos segmentos

da sociedade. Governos, empresas e comunidade científica têm feito esforços

para desenhar a construção de uma sociedade sustentável e a função a ser

desempenhada pela tecnologia dela.

A tecnologia pode ser vista tanto como causa quanto solução

dos problemas ambientais. O desenvolvimento e a aplicação das chamadas

tecnologias limpas, da gestão de processos e das decisões estratégicas social e

ambientalmente responsáveis podem reverter de forma significativa o atual

quadro de crise ambiental.

Os cursos ofertados pela Universidade Anhanguera-Uniderp,

tanto na modalidade presencial como a distância, incluem os temas relacionados

à educação ambiental nas diferentes disciplinas, de modo transversal, contínuo

e permanente. A Responsabilidade Socioambiental se soma à ênfase para o uso

de tecnologias limpas que minimizem a emissão de resíduos, controlem a

poluição, substituam material não renovável por renovável, otimizem a utilização

de recursos, reduzindo a geração de rejeitos e consumo energético, além de

técnicas de reutilização.

A formação universitária deve cooperar para a conscientização

quanto à importância de proteger e recuperar a integridade dos sistemas

ecológicos da Terra, com especial cuidado para com a diversidade biológica e

os processos naturais que sustentam a vida. Encarar a prevenção dos

problemas ambientais como o melhor método de proteção do ambiente e, em

caso de conhecimento insuficiente, assumir medidas de prevenção. Ela também

deve adotar padrões de produção, consumo e reprodução que salvaguardem a

192

capacidade regenerativa da Terra, os direitos humanos e o bem-estar das

comunidades. Uma boa educação deve fomentar o estudo da sustentabilidade

ecológica e promover a livre troca de conhecimento e sua aplicação.

8.5 Relações Étnico-Raciais

Partindo da premissa de que “a escola tem papel preponderante

para eliminação das discriminações e para a emancipação dos grupos

discriminados”, a Universidade Anhanguera-Uniderp proporciona acesso aos

conhecimentos científicos, aos registros culturais diferenciados, à conquista da

racionalidade que rege as relações sociais e raciais, aos conhecimentos

avançados, indispensáveis para a consolidação e ajuste das nações como

espaços democráticos e igualitários, assim como adota medidas educacionais

que valorizam e respeitam as pessoas para que não haja discriminações sociais

e raciais em sua comunidade acadêmica, em busca constante da promoção

humana e igualdade étnico-racial.

8.6 Memória Cultural, da Produção Artística e do Patrimônio Cultural

A Uniderp tem como um dos seus valores o respeito e a

valorização da diversidade cultural existente em nossa sociedade. Esse valor

está presente nas políticas, ações e programas de ensino, pesquisa e extensão

da IES, nas modalidades presencial e a distância de forma a integrar as diretrizes

curriculares às políticas relacionadas ao patrimônio histórico e cultural, visando

a sua preservação, como também o estímulo à transferência de conhecimentos

e tecnologias decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais.

A Uniderp incentiva ações relacionadas ao resgate dos bens

culturais de todas as regiões onde está inserida. Por meio de estudos dirigidos,

seminários, pesquisas de campo e visitas, busca despertar nos alunos e

colaboradores o interesse em reconhecer a identidade social das comunidades

a que pertencem, bem como seu patrimônio cultural e as formas de preservá-lo.

Essas ações possibilitam:

193

A valorização da produção artística e cultural como atividade a ser

desenvolvida pela Universidade, em todos os seus níveis: ensino,

pesquisa e extensão;

A promoção de eventos artísticos e culturais abertos à comunidade;

A expansão dos programas que desenvolvem expressões artísticas e

culturais tanto no ambiente interno da Universidade como na comunidade

externa;

A ampliação das ações em defesa do meio ambiente e do patrimônio

público;

O estabelecimento de estratégias para a produção, distribuição e

divulgação da produção artística, cultural e do patrimônio público.

A IES fomenta a participação da comunidade acadêmica em

projetos artístico-culturais, bem como incentiva a integração com a sociedade

em um contexto pluricultural e de respeito.

A realização de eventos internos e externos é feita por meio de

recursos próprios, parcerias com Universidades Federais e Estaduais, e com

recursos recebidos de agências de fomento externo, às quais os docentes

submetem seus projetos. As ações buscam garantir a defesa da memória

cultural, da produção artística e do patrimônio cultural, e são conduzidas pelas

coordenações de curso e seus professores, levando em consideração o projeto

político pedagógico e a natureza do curso.

8.7 Sistema de Gestão de Ações Sociais e Capacitação

Todas as ações sociais e projetos de Responsabilidade Social

desenvolvidos pela Universidade são acompanhados por meio do Sistema

Gerenciador de Projetos (SGP), que permite o cadastro, o gerenciamento e a

mensuração dos resultados obtidos.

Além disso, a Universidade capacita, incentiva e orienta alunos

e colaboradores para o desenvolvimento de ações sociais nas comunidades, que

são contempladas de acordo suas necessidades regionais.

194

8.8 Plano de Metas de Extensão e Responsabilidade Social

Tabela 19 - Metas para a Extensão e Responsabilidade Social

OBJETIVOS METAS 2017 2018 2019 2020 2021

Fortalecer a

Responsabilidade Social

e Extensão na Uniderp

Expandir o Trote

Solidário para todos os

cursos da Uniderp.

X X

Implantar programas,

projetos, ações e

atividades de

Responsabilidade Social

e Extensão em todos os

cursos novos da Uniderp.

X X X

Garantir o

acompanhamento e

visibilidade das ações de

Extensão e

Responsabilidade Social

Aprimorar os processos

de gestão dos

programas, projetos,

ações e atividades de

Extensão e

Responsabilidade Social

X X X X X

Oportunizar canais de

divulgação de alto nível a

pesquisadores da

Uniderp e ampliar o

acesso do conhecimento

científico

Aprimorar a divulgação

da produção científica

através de eventos e

publicações científicas

X X X X X

Fortalecer a integração

dos polos de apoio

presencial com as

comunidades onde estão

inseridos.

Implantar projetos e

programas de Extensão

universitária que

promovam a integração

de alunos dos cursos da

EaD com a comunidade.

X X X X

Fonte: Coordenadoria de Extensão, 2017.

195

9. COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE

A comunicação é essencial para qualquer atividade humana,

principalmente a educação. Por isso, a Uniderp tem se esforçado e ampliado

investimentos nesta área, entendendo que uma efetiva comunicação com a

sociedade e com a comunidade interna favorece a socialização das informações

e a participação coletiva nas atividades da Universidade, permitindo a realização

de seus objetivos, já que todo e qualquer projeto só se desenvolve a partir da

comunicação eficiente.

Ao dialogar com a sociedade, a Uniderp pretende conhecer e

refletir sobre suas expectativas e necessidades, traduzindo-as em ações que

respondam a esses anseios, seja através de projetos de extensão, serviços,

pesquisas, convênios e parcerias em todas as áreas, contribuindo para melhorar

a vida das pessoas da comunidade onde está inserida, ao mesmo tempo em que

forma cidadãos profissionais comprometidos com seus próprios projetos de vida

A Uniderp compreende que seu papel é, antes de tudo,

estruturador e essa comunicação contribui ativamente para as transformações

sociais ao produzir, discutir e difundir conhecimento. Portanto, a comunicação

deve servir à Missão da Uniderp, ao melhorar a vida de todas as pessoas que

de alguma forma se relacionam com a instituição, seja por motivo de trabalho ou

em busca de conhecimento.

Na Uniderp a comunicação é um serviço prestado pela área de

Comunicação da Kroton. Ela é feita por uma equipe de profissionais de

jornalismo, assessoria de imprensa e marketing, que têm contato direto com

diretores, professores, colaboradores e alunos da IES. A Uniderp tem um

jornalista exclusivo para atendê-la, alocado na Unidade Matriz.

Os mecanismos de comunicação não têm caráter apenas

informativo, mas buscam também alimentar um sistema de serviços para a

comunidade interna e externa, tais como a consulta de matrículas,

transferências, boletins, informações e atividades acadêmicas da graduação,

pós-graduação, pesquisa e extensão. Estes mecanismos têm como objetivo

principal integrar os setores da universidade para que todos possam exercer

melhor suas atribuições.

Entende-se também que os mecanismos de comunicação

196

auxiliam o cumprimento do estabelecido no PDI e nos PPC dos cursos ofertados,

de modo a consolidar experiências democráticas, participativas e disseminar

boas práticas internas.

Para garantir a velocidade da comunicação, maior interatividade,

assim como economia e sustentabilidade, a Universidade tem priorizado

ferramentas e estratégias digitais. Elas permitem processos que disponibilizam

informações rápidas, fáceis de compreender, além de tecnologias que

colaboram com a socialização de forma segura.

Entre as ações de comunicação da Uniderp destacam-se:

I. Campanhas de divulgação dos mais variados processos seletivos da

Graduação, Pós-Graduação e Extensão;

II. Elaboração de materiais de apresentação institucional;

III. Fomento e promoção de eventos institucionais e ações de

relacionamento;

IV. Divulgação da produção acadêmica da instituição;

V. Ouvidoria responsável pela gestão e personalização do atendimento

diante de conflitos e demandas de alunos, colaboradores e comunidade

externa.

9.1 Canais de Comunicação e Sistemas de Informações

A Uniderp vem dando preferência para as versões digitais, que

possibilitam uma comunicação mais ágil, econômica e interativa. Alunos,

docentes, tutores e colaboradores de todas as áreas se comunicam através de

várias plataformas e ferramentas, onde quer que estejam, muitas vezes em

tempo real. Esse tipo de comunicação atende muito bem à capilaridade da

Uniderp, que tem duas Unidades presenciais em Campo Grande e polos de

apoio para a modalidade a distância distribuídos por todo o território nacional. O

meio digital oferece a agilidade necessária para cultivar dois dos valores da

Uniderp: a rapidez em transformar ideias e desafios em realizações e a

possibilidade de trabalhar e aprender juntos.

9.1.1 Comunicação Externa: objetivos e canais

197

A política de comunicação externa tem como objetivo atuar na

difusão de conhecimentos culturais, científicos e técnicos produzidos na

Universidade, que constituem patrimônio da humanidade; divulgar os serviços,

programas e cursos prestados à comunidade e ainda configurar-se como um

diálogo por meio do qual a instituição possa perceber e conhecer os anseios e

necessidades das comunidades onde está inserida, de modo a poder planejar

ações para participar e colaborar com essas realizações. A aproximação com a

comunidade oferece oportunidades de crescimento para todos. Os principais

canais de comunicação com o público externo são os seguintes:

I. Portal da Uniderp (<www.uniderp.br>): com as principais notícias e

informações sobre a IES. Administrado pela área de comunicação e

marketing corporativa, o Portal traz endereços e telefones da IES, assim

como informações sobre os cursos que ela oferta. Através do Portal é

possível acessar a Biblioteca Virtual, Ouvidoria e Trabalhe Conosco, além

das Clínicas de Atendimento, Projetos de Extensão e Laboratórios da

Universidade. Ele também permite acesso livre e gratuito a revistas e

periódicos científicos, e disponibiliza informações atualizadas sobre o

calendário acadêmico e serviços como agenda de atendimento,

transferência, convênios, crédito universitário, documentos institucionais,

livraria, regulamento de ofertas, seguro educacional e vagas para o FIES.

Também constam no Portal os itens obrigatórios conforme LDB 9394/96

artigo 47 parágrafo 10 e Portaria nº 40 no seu artigo 32 parágrafo 2º.

II. Redes Sociais (Facebook, Twitter e Reclame Aqui): A Uniderp está

presente no mundo virtual com o intuito de melhorar o relacionamento

com o público e divulgar as ações/projetos/eventos e informações da IES.

As postagens trazem conteúdos pertinentes à vida acadêmica, dicas para

vestibular, histórias e notícias de projetos, trabalho e conquistas de alunos

e professores. As respostas para as demandas e dúvidas dos alunos são

providenciadas por uma equipe da Diretoria de Gestão de Alunos (DGA).

III. Campanhas publicitárias: Ao longo de todo o ano o vestibular e outras

atividades da Uniderp são divulgadas por meio dos seguintes espaços na

mídia: outdoor; busdoor; backbus; tv; rádio; anúncios em jornais e

revistas; anúncios em ambientes on-line; espaços em estações de metrô;

198

painéis digitais em ônibus, metrô e vias públicas, tanto em Campo Grande

como nas cidades onde a Uniderp tem polos de apoio presencial para a

modalidade de educação a distância.

IV. Ações de Relacionamento: A Uniderp desenvolve ações de

relacionamento com a comunidade com o objetivo de informar, formar e

servir. Exemplos de ações tradicionais realizadas pela IES são: Giro de

Profissões, Trote Solidário, Dia da Responsabilidade Social, palestras,

shows, festas e seminários;

V. Revistas e Periódicos Científicos: São onze publicações: Journal of

Health Science; Revista de Ensino, Educação e Ciências Humanas;

Revista de Ciências Jurídicas e Empresariais; UNICIÊNCIAS; Revista de

Ciências Gerenciais; Ensaios e Ciência; Revista de Ciências Exatas e

Tecnologia; Revista de Equilíbrio Corporal e Saúde; Revista Brasileira de

Adolescência e Conflitualidade e Jornal Internacional de Estudos em

Educação Matemática. Todas essas revistas têm acesso livre e gratuito

no site da Uniderp. O gerenciamento do Portal de Revistas e Periódicos

Científicos é feito pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação Stricto Sensu e

Pesquisa.

VI. SAC- Canal de atendimento ao aluno, via chat on-line no Portal do Aluno

ou site institucional da marca.

VII. Trabalhe Conosco: Canal de atendimento disponível no site da Uniderp

que permite a busca de vagas disponíveis na IES, o cadastramento de

currículos e o acompanhamento de oportunidades de emprego e estágio.

São atribuições da Comunicação Externa: Divulgar e prestar

informações ao público externo sobre os cursos, serviços, eventos e atividades

da instituição; zelar pela transparência da comunicação e da imagem

institucional da Uniderp e facilitar acesso e entrada dos alunos na instituição.

9.1.2 Comunicação Interna: objetivos e canais

A comunicação interna permite que todos os colaboradores

conheçam melhor a IES, fortalecendo a integração, cooperação e a imagem da

Uniderp entre todos os seus protagonistas. Ela promove a eficiência nos

199

processos laborais, fomentando um ambiente de trabalho saudável e

harmonioso, informando e padronizando a missão, visão e valores da instituição

entre docentes, discentes e colaboradores. Além disso, a padronização das

informações garante que elas cheguem de forma correta e na hora certa para

todos.

Os principais canais de comunicação interna são os seguintes:

I. Portal Comunica: Centraliza todos os conteúdos relacionados ao

colaborador. As divulgações referem-se às notícias das unidades,

comunicados, campanhas e canais de relacionamento/denúncia da

empresa (canal confidencial). O portal disponibiliza ferramentas de

acessibilidade como busca, glossário, fale conosco, mapa do site, teste

seus conhecimentos e sites úteis;

II. Revista Conexão: Revista digital para divulgação da palavra dos

principais gestores corporativos sobre os assuntos mais relevantes na

companhia e na sociedade, além de boas práticas dos colaboradores e

das unidades.

III. E-mail Corporativo: Por meio do qual os colaboradores da IES recebem

informações sobre assuntos corporativos, cursos da UK, benefícios,

premiações, serviços, mudanças organizacionais, cronogramas

acadêmicos, etc.

IV. Skype for Business: Canal de mensagem instantânea que permite a

comunicação online entre todos os colaboradores da Uniderp e da Kroton,

inclusive com recursos de áudio e vídeo, o que possibilita a realização de

reuniões entre pessoas que estejam trabalhando em locais geográficos

distintos;

V. Boletins (Comunica, Informa, Você, Qualidade de Vida, DGA

Comunica): Newsletter com informações operacionais; divulgação das

principais boas práticas corporativas, movimentações de colaboradores,

dicas de saúde, culturais e campanhas institucionais;

VI. Programa Espaço Acadêmico: Programa ao vivo transmitido aos

diretores e coordenadores das Unidades com orientações sobre ações

acadêmicas;

200

VII. Satelitária: Vídeos de conteúdos operacionais transmitidos

semanalmente via satélite ou streaming para as unidades e polos de apoio

presencial;

VIII. Portal do Aluno: acessível no Portal institucional, informa o estudante

sobre novidades, oferece acesso a pesquisas de avaliação institucional,

ao Estatuto, ao Regimento Geral, a um conjunto de Normas Acadêmicas,

bem como aos projetos pedagógico dos cursos e componentes

curriculares, sua duração, requisitos e critérios de avaliação. No Portal o

aluno pode fazer requerimentos por meio do Departamento de Controle

Acadêmico, obter informações sobre o curso, consultar notas e

frequências, verificar informações financeiras e ter acesso às disciplinas

ofertadas no AVA.

IX. E-mail e SMS: são utilizados de maneira segmentada, visando informar,

sensibilizar ou provocar ação do estudante sobre diversos temas

relevantes. Ressalta-se que estes meios são utilizados dentro da política

de abordagem estabelecida, para que não haja excesso de transmissão

de informações ou mensagens.

A Uniderp ainda possui dois grandes e importantes meios de

comunicação: a Rádio Uniderp FM e a TV Pantanal.

TV Pantanal

Possui identidade própria, diferenciando-se das demais TVs

Universitárias do Estado pela diversificação de programas produzidos de forma

independente, com proposta moderna de linguagem visual, tornando a produção

de conteúdo mais acessível. Por meio do Blog é possível atualizar o

telespectador que não pode assistir à programação na NET, destacando as

melhores reportagens da programação. Dos mais de 30 mil acessos

registrados, cerca de 4 mil visualizações são de fora do Brasil. O conteúdo da

programação da TV Pantanal também pode ser acessado pelo canal no Youtube:

<TV Pantanal Uniderp>.

A demanda de produção, o dinamismo e as características

informativas e factuais do telejornal institucional, Jornalismo em Revista, e do

programa Entrevistando fazem com que estes tenham espaço fixo na grade de

201

programação e sejam exibidos semanalmente. Os demais programas são

exibidos quinzenalmente, de forma rotativa para que todos tenham uma edição

mensal. Opta-se por este tipo de grade para que os programas tenham tempo

de produção, execução, edição e finalização suficientes para o estabelecimento

e a manutenção de um padrão de qualidade, pois toda a produção envolve

estudantes de comunicação em fase de aprendizado.

A seguir, uma relação dos programas exibidos pela TV Pantanal:

Agro & Ambiente: com o apoio dos programas de mestrado e cursos afins da

Universidade são trabalhadas reportagens com enfoques diferenciados. O

programa traz informações sobre cuidados com o meio ambiente, dicas de

culinária e o quadro Produtor Pergunta, onde um especialista e/ou professor tira

as principais dúvidas de pequenos e grandes produtores sobre temas

relacionados à produção rural e meio ambiente.

Cult: programa com linguagem diferenciada e dicas de cultura (exposições,

artistas, espetáculo de música, dança e teatro).

Saúde em Pauta: programa no estilo ‘revista eletrônica’, voltado à discussão de

temas que permeiam o conceito de vida saudável. Com o apoio dos cursos da

universidade promove discussões sérias, instigantes, mas de forma leve,

inteligente e informativa. O programa se destaca com o quadro Dica de Saúde,

momento em que um profissional da área dá conselhos como, por exemplo, os

riscos da automedicação etc. Este programa contempla principalmente os cursos

de Medicina, Odontologia, Fisioterapia, Farmácia e Psicologia.

Entrevistando: programa de entrevistas sobre temas atuais e pertinentes a

sociedade e ao mundo acadêmico.

Personalidades: A proposta do programa, que já teve a participação de artistas

como Manolo Otero, Zeca Baleiro, Lenine, Almir Sater, Caetano Veloso, entre

outros, é que o convidado detalhe os principais momentos de sua carreira sem

a interferência de um entrevistador. A atração é uma oportunidade para que

admiradores e fãs conheçam melhor a vida de artistas de diferentes estilos e

vertentes. O programa reúne depoimentos ricos, bastante francos e lembranças

de momentos que marcaram as personalidades.

Sob Medida: Programa sobre comportamento (revista), estilo e moda. Iniciou-

se como projeto de duas alunas do curso de pós-graduação em moda e,

202

atualmente, é o único do segmento, tanto nas televisões universitárias como nas

emissoras regionais do estado.

Zeppelin (parceria com o curso de Publicidade e Propaganda): programa

informativo sobre as atividades cotidianas do mundo da comunicação.

Especial Regional: programa que divulga a cena musical de Mato Grosso do

Sul em formato acústico, com personalidades da música mostrando seus

trabalhos autorais. O programa é gravado no estúdio da TV Pantanal.

Sarau de Notícias: Programa de auditório que convida alunos a um dia de sarau

com muitas atrações artísticas. O programa é comandando pelos jornalistas da

TV Pantanal com produção de alunos do curso.

Jornalismo em Revista: Veiculado em TV aberta e para todo o estado de MS,

o programa segue o formato de revista eletrônica com as temáticas dos demais

programas da grade de programação, como meio ambiente, moda, saúde,

esporte, entre outros. Tem como carro chefe o registro jornalístico das ações dos

cursos e da instituição. Foi criado para ser veiculado na TVE de MS, parceira da

Universidade.

Rádio Uniderp FM

Divulga atividades e projetos realizados pela IES, fortalecendo

as relações com a comunidade externa.

No “ar” desde 2 de junho de 2005 a Uniderp FM credencia-se

como referência no contexto das emissoras de caráter educativo em Mato

Grosso do Sul. O modelo de comunicação da emissora atende às necessidades

acadêmicas (docentes e discentes) da Universidade, presta serviços relevantes

à comunidade por meio de ações sociais e parcerias em nível de extensão e

apoio à pesquisa, traz orientações de cidadania e divulga todas as

manifestações culturais legítimas da região.

A Uniderp FM tem um projeto de responsabilidade social

chamado Rádio Solidária que atende instituições filantrópicas e entidades do

terceiro setor. A divulgação das instituições na emissora é feita por meio de spots

e entrevistas, produzidos e veiculados pela rádio. Duas grandes campanhas de

arrecadação são promovidas durante o ano, com o apoio da Universidade: a

203

campanha Doe Longa Vida, que beneficia a Rede Feminina de Combate ao

Câncer, e o Natal Solidário, que beneficia várias instituições sociais da cidade.

Além disso, a Rádio recebe com frequência a visita de alunos de

instituições de ensino médio que desejam conhecer o funcionamento de uma

emissora de rádio. Tais visitas são agendadas diretamente com a coordenação

da emissora. Durante a visita, professores e alunos têm a oportunidade de

conversar com todos os profissionais que atuam no veículo. Curiosidades e

dúvidas referentes a cada setor da emissora são esclarecidas com os

produtores, jornalistas, técnicos e editores de som e de áudio, discotecários,

locutores e programadores. A Uniderp FM apoia escolas que desenvolvem

projeto de rádio no intervalo das aulas ajudando na produção de spots e

vinhetas.

Entre os programas veiculados pela Uniderp FM destacam-se:

UNIDERP Notícias: programa pedagógico realizado pela Universidade, é um

radiojornal dinâmico e diversificado. Cobre amplamente os acontecimentos de

Campo Grande, de Mato Grosso do Sul, do Brasil e do mundo. Os diversos

editoriais, da política ao esporte, trazem a participação de jornalistas e

acadêmicos do curso de Jornalismo. O programa, que recebe o apoio da

Fundação Manoel de Barros, apresenta entrevistas que debatem assuntos de

natureza política, educacional, econômica e social. O radiojornal começa às

18h15, de segunda a sexta-feira, trazendo os principais assuntos do dia,

destaques locais, nacionais e internacionais. Através de uma agenda cultural,

informa à população os principais eventos do teatro, cinema e música.

Rádio Fanzine: realizado pela Fundação Manoel de Barros (FMB) em parceria

com a Universidade, é uma revista radiofônica com conteúdo diversificado. O

programa é produzido por acadêmicos dos cursos de Publicidade e Propaganda

e Tecnologia em Produção Multimídia. Seus quadros trazem notícias, agenda

cultural e entrevistas com personalidades da região e do cenário nacional,

permitindo a participação do ouvinte por meio da caixa postal eletrônica 3358-

0103. O “Rádio Fanzine” é veiculado as quintas-feiras das 17h às 18h.

Informe 103: boletins apresentados de segunda a sexta-feira com notícias sobre

o tempo, trânsito e funcionamento do aeroporto na capital, além de notas com

as manchetes dos jornais e principais fatos do dia, com os quadros: Entrevista

204

103, que trata de assuntos de interesse nacional nas áreas de economia,

ciências, educação, saúde, esporte, cultura e tecnologia; e Conexão Estilo, com

dicas e entrevistas sobre moda, beleza, saúde, bem-estar, tendências e eventos

relacionados ao tema.

9.1.3 Comunicação Com Estudantes: Canais e Objetivos

Essa comunicação é extremamente importante porque permite

à instituição conhecer os acertos e erros do seu sistema de aprendizagem,

informações que subsidiam as mudanças e inovações no ensino. Este é outro

motivo pelo qual essa comunicação precisa ser ágil e constantemente

fortalecida, levando em consideração as novas plataformas e linguagens dos

discentes. A Uniderp se esforça por manter um diálogo aberto e produtivo com

seus alunos.

Dentro do site institucional há o Portal do Aluno, ambiente

restrito para acompanhamento e desenvolvimento do percurso acadêmico,

solicitação de serviços de secretaria e informações exclusivas e atualizadas. No

mesmo local estão disponíveis o Guia do Aluno de Graduação e o Manual

Acadêmico, que comunicam aos calouros e veteranos a sua trajetória, norteando

o seu percurso acadêmico, a estrutura da universidade e o regulamento dos

cursos de graduação.

Além disso, por entender que a comunicação é uma das facetas

mais importantes do processo de ensino e aprendizagem da educação a

distância, a Uniderp desenvolveu um Sistema de Mensagens que possibilita o

gerenciamento das atividades de comunicação entre alunos, tutores e

coordenadores, de forma organizada e racional. Na EaD o Fórum é um ambiente

de interatividade participativa que possibilita a comunicação voltada para a

construção colaborativa do conhecimento.

As Redes Sociais são cada vez mais utilizadas pelos alunos. O

Facebook da Uniderp tem mais de 40 mil fãs. Essas mídias são administradas

pela área de Comunicação da Kroton, com a participação da Uniderp, e são

atualizadas diariamente com posts informativos, de entretenimento, além de

sediar transmissões ao vivo de eventos culturais e acadêmicos. A Universidade

205

ainda utiliza materiais de comunicação como faixas, murais, totens e cartazes no

campus e nos polos de apoio presencial para divulgar informações e ações

acadêmicas.

9. 2 Ouvidoria

A Ouvidoria é um canal de comunicação entre as comunidades

interna e externa e a Instituição, com o objetivo de receber, registrar e responder

demandas, reclamações, críticas, elogios, denúncias e sugestões referentes aos

serviços prestados pela IES. O atendimento é eletrônico para facilitar e agilizar

o processo e pode ser feito através do site da instituição. O endereço da

Ouvidoria é amplamente divulgado, não só através do site mas também nos

canais de comunicação interna. Os usuários devem abrir um protocolo e se

identificar (nome, CPF, Unidade/local, email para contato). Os atendimentos

devem ser respondidos num prazo máximo de sete dias; se a demanda

necessitar de um prazo maior para ser resolvida, o solicitante deve ser

comunicado.

O Ouvidor da Instituição é o Coordenador da CPA – Comissão

Própria de Avaliação. As mensagens eletrônicas enviadas para a Ouvidoria são

processadas pela Ouvidoria Geral da mantenedora, que aciona o setor

responsável na Uniderp, a fim de resolver a pendência, apurar denúncias ou

obter informações para responder ao solicitante. O Reitor, Pró-Reitores,

Diretores e o Ouvidor local são informados sobre todos os chamados

processados pela Ouvidoria Geral. A Ouvidoria gera relatórios semestrais, com

informação de quantidade e tipo de reclamações, denúncias, elogios, críticas ou

sugestões. Essas informações são incluídas no relatório anual da CPA.

É preciso dizer que embora todas as solicitações recebam

resposta, nem todas as sugestões são aceitas. A Ouvidoria, no entanto, garante

a existência de um canal permanente e contínuo de comunicação da instituição

com seus diversos públicos, incentivando a participação e considerando

importante a opinião de todos.

As Figuras a seguir mostram as solicitações e soluções da

Ouvidoria nos anos de 2015 e 2016, assim como os motivos mais reclamados,

nas modalidades presencial e a distância:

206

9.3 Plano de Metas para a Comunicação

Tabela 20 - Plano de Metas para a Comunicação

OBJETIVOS METAS 2017 2018 2019 2020 2021

Aprimorar a

divulgação das

atividades de Ensino,

Pesquisa e Extensão

para toda a

comunidade Uniderp

Ampliar a

participação da

comunidade

acadêmica nos

canais de notícias

institucionais

X X X X X

Disseminar o

conhecimento

produzido pela

comunidade

acadêmica para a

comunidade externa

Buscar novos

canais de

divulgação do

conteúdo produzido

pela Assessoria de

Imprensa

X X X X X

Potencializar o uso

do grande acervo

disponível na

Biblioteca Virtual

Ampliar a

divulgação da

Biblioteca Virtual

por meio de ações

de comunicação e

marketing

X X X

Documentar a

história, a produção

de conhecimento e

as ações geradas

pela comunidade

acadêmica

Criar um Banco de

Imagem para a

Uniderp

Unidade

Matriz

Unidade

Agrárias

Divulgar o

conhecimento e

ações da Uniderp

junto à imprensa e

comunidade externa

Implantar o Projeto

Uniderp em OFF X X X

Fonte: Institucional, 2017.

207

10. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS

As políticas de pessoal desenvolvidas pela Uniderp buscam

conciliar a qualidade de vida no trabalho com a satisfação profissional e o

alcance dos objetivos e resultados previstos pela IES.

Os programas de capacitação e desenvolvimento existentes

visam integrar novos colaboradores, gerar oportunidades através de programas

específicos de formação, avaliação permanente do desempenho funcional, bem

como treinamentos contínuos para o aperfeiçoamento técnico de seu quadro de

pessoal.

Consoante com sua Visão institucional, que é ser referência em

educação e a melhor escolha para estudar e trabalhar, a Uniderp busca elevados

níveis de qualificação, não apenas no seu corpo docente, mas também nos

demais profissionais que atuam como tutores e colaboradores técnico-

administrativos, entendendo que as atividades que eles exercem são

fundamentais para garantir o cumprimento das finalidades de Ensino, Pesquisa

e Extensão da IES. A política de carreira está dividida entre Docentes, Tutores e

Técnicos-Administrativos.

As necessidades de pessoal surgem de acordo com as

demandas previstas no planejamento, seja na implantação de novos cursos, na

ampliação de ofertas regulares semestrais, no lançamento de novas atividades,

projetos ou serviços. Os processos de seleção, recrutamento, qualificação e

reconhecimento de seus colabores são realizados de acordo com um conjunto

de políticas e ações que denotam a importância e o respeito que a Uniderp

confere às pessoas, além do cuidado constante com a qualidade do clima

organizacional.

Um exemplo disso é o programa OI – Oportunidades Internas,

criado com o objetivo de identificar internamente colaboradores que possam

assumir outras posições dentro da empresa, em áreas de seu interesse. O

objetivo é promover o crescimento das pessoas dentro da Uniderp. Todos os

colabores, docentes e tutores podem concorrer às vagas divulgadas no Portal

de Vagas através do e-mail corporativo, desde que de acordo com seus

respectivos gestores.

A Uniderp também divulga suas vagas no site de empregos

208

vagas.com e no Canal Conecta, um portal de empregabilidade criado com o

objetivo de aproximar alunos e egressos da Universidade das oportunidades do

mercado de trabalho, de forma fácil, rápida e eficiente.

10.1 Seleção de Docentes

Com base nas necessidades apontadas pelos Coordenadores

de Cursos e devidamente aprovadas pela Pró - Reitoria de Ensino Presencial e

Pró-Reitoria de Ensino a Distância, a área de Recursos Humanos efetua o

recrutamento e a seleção de candidatos. Essa busca é feita dentro da própria

Uniderp, através do programa OI, e fora da Universidade, nos currículos

encaminhados pelo site (Trabalhe Conosco) e Banco de Talentos Docentes

através do site de empregos vagas.com, e ainda indicações de candidatos feitas

pelas coordenações dos cursos.

Os candidatos são selecionados entre profissionais de

reconhecida capacidade técnica, comprovada por currículo, observadas as

prescrições fixadas sobre a matéria pelo órgão competente, pela legislação do

Ensino Superior em vigor e pelo Regimento Geral da Instituição.

O ingresso na carreira docente é realizado mediante

comprovação de títulos e banca examinadora, tendo por base as normas fixadas

pelo Conselho Superior de Administração da Universidade, respeitadas a

legislação pertinente e as normas do Sistema de Ensino Superior; a admissão à

carreira docente far-se-á no nível correspondente à titulação, devidamente

comprovada; e não é permitida a contratação de docentes com titulação somente

de graduação.

10.2 Política de Carreira Docente

A política de carreira docente define os princípios básicos, a

estrutura em níveis, os incentivos funcionais, a forma de ingresso na carreira,

conceitua a docência, regula a promoção vertical, o regime de trabalho e a

remuneração. O Plano de Carreira Docente encontra-se protocolado junto à

DRT/MS Delegacia Regional do Trabalho do Mato Grosso do Sul.

O quadro docente é composto por professores contratados pelo

209

regime estabelecido na CLT – Consolidação das Leis do Trabalho do Brasil e no

Regulamento de Pessoal e demais documentos Institucionais. Os deveres,

direitos e responsabilidades e o regime disciplinar do corpo docente, bem como

de toda a comunidade escolar, estão dispostos no Regimento Geral.

Consciente da necessidade de promover, permanentemente,

um processo de qualificação de seu quadro de professores, a Uniderp

desenvolve uma política de incentivos procurando suprir as necessidades de seu

Corpo Docente com vistas à melhoria da qualidade do ensino e aprendizagem.

Os princípios básicos desta política visam a valorização da qualificação

decorrente de cursos de formação acadêmica e profissional, a

profissionalização, entendida como dedicação ao magistério, e a paridade de

remuneração.

A estrutura do Quadro de Carreira Docente de Ensino Superior

para as progressões por merecimento e antiguidade compreende as seguintes

Classes e Níveis:

I. Docente A (diploma de pós-graduação ou especialista, com experiência

comprovada em docência no Ensino Superior) – Níveis I, II, III, IV, V, VI,

VII VIII;

II. Docente B (diploma de Mestre, com experiência comprovada em

docência no Ensino Superior) – Níveis I, II, III, IV, V, VI, VII VIII;

III. Docente C (diploma de Doutor com experiência comprovada em docência

no Ensino Superior, além de comprovar a publicação de livros, ou capítulo

ou artigos em periódicos indexados nacionais e/ou internacionais) –

Níveis I, II, III, IV, V, VI, VII VIII;

O Regime de Trabalho dos docentes de Ensino Superior

contratados pela Uniderp divide-se em:

I. Horistas: docente contratado pela instituição exclusivamente para

ministrar aulas, independentemente da carga horária contratada, ou que

não se enquadre em outros regimes de trabalho;

II. Tempo Parcial: docentes contratados com 12 (doze) horas semanais de

trabalho na mesma instituição, nelas reservados pelo menos 25% (vinte

e cinco por cento) do tempo para estudos, planejamento, avaliação e

orientação de alunos; e

210

III. Tempo Integral: o regime de trabalho docente em tempo integral

compreende a prestação de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho,

na mesma instituição, nele reservado o tempo de, pelo menos, 20 (vinte)

horas semanais para estudos, trabalhos de extensão, pesquisa,

planejamento e avaliação (Art. 69 do Dec. 5.773/2006).

Cabe aos Coordenadores de Cursos elaborarem os Planos de

Trabalho de seus docentes e a distribuição da carga horária destinada às

atividades de ensino, pesquisa e extensão, observado o disposto no Regimento

Geral da Universidade, nos seus respectivos Regulamentos nas demais

ordenações gerais.

A remuneração mensal do docente tem como referencial o

número de horas semanais de trabalho, compreendendo as atividades didáticas

efetivamente realizadas, incluídos seu planejamento e preparação, avaliação

dos alunos e desempenho das tarefas de controle e registro de notas ou

menções e de frequência dos mesmos, respeitando a legislação em vigor e as

convenções coletivas de trabalho. A carga horária semanal do docente está

diretamente relacionada com o seu regime de trabalho.

10.3 Seleção de Tutores

A Tutoria é exercida por duas categorias: o Tutor a Distância e o

Tutor Presencial.

Assim como a Seleção de Docentes, a Seleção de Tutores

também é considerada prioridade para a Uniderp. Os tutores são selecionados

entre profissionais de reconhecida capacidade técnica, comprovada por

currículo, observadas as prescrições fixadas sobre a matéria pelo órgão

competente, pela legislação do Ensino Superior em vigor e pelo Regimento Geral

da Instituição.

O processo de recrutamento e seleção de tutores é conduzido

pela área de Recursos Humanos, em parceria com os Coordenadores de Curso

de cada disciplina, respeitando as etapas do processo de Recrutamento e

Seleção: alinhamento, divulgação da vaga, busca de candidatos e seleção. Para

211

atuar como tutor na Uniderp, além da graduação na área é necessário que o

candidato tenha no mínimo a titulação Especialista Lato Sensu.

Os tutores presenciais são contratados pelo polo de apoio

presencial, segundo os mesmos critérios de seleção do tutor a distância. A

Uniderp faz a avaliação da documentação para autorizar a contratação e

vinculação do tutor presencial ao curso pretendido.

10.4 Seleção de Técnicos-Administrativos

O corpo técnico-administrativo é constituído por todos os

colaboradores não docentes ou tutores, os quais têm a seu cargo a execução

das atividades técnicas e de apoio administrativo, necessárias ao bom

funcionamento da Universidade.

Os colaboradores técnico-administrativos são admitidos

mediante contrato celebrado com a Mantenedora e regidos pela legislação

trabalhista em vigor e por plano de carreira e salário próprio.

O processo de seleção é conduzido pela área de Recursos

Humanos que, de posse das necessidades enviadas pelas áreas requisitantes

inicia a busca por candidatos no âmbito interno da instituição, divulgando as

vagas de forma que todos os colaboradores tenham conhecimento das

oportunidades oferecidas. O recrutamento externo somente é acionado quando

não há interessados na vaga ou o cargo solicitado exige qualificações muito

específicas.

Todo o processo é sistematizado com as etapas definidas a

partir da triagem de currículos, pré-seleção dos candidatos, entrevista com

Analista de Recursos Humanos, dentro de uma combinação de metodologias

seletivas.

O técnico-administrativo é remunerado de acordo com o cargo e

a referência da tabela salarial em que estiver posicionado.

10.4.1 Plano de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo

O quadro de carreira do Técnico-Administrativo regula o

provimento de cargos, estabelece direitos, vantagens, define deveres,

212

responsabilidades e disciplina a carreira dos técnicos-administrativos que atuam

na Uniderp. O Plano de Carreira dos cargos técnicos-administrativos está

protocolado na Delegacia Regional do Trabalho/MS e destaca as políticas de

remuneração, regularizando os critérios para a progressão salarial nos diversos

cargos correspondentes. Ademais, é apto para desdobrar políticas que visem

capacitar e desenvolver o técnico-administrativo, valorizando e reconhecendo as

habilidades desse profissional.

Este Plano aplica-se a todos os colaboradores, a todas as áreas

da Universidade, com exceção aos docentes e tutores.

10.5 Políticas de Integração

Como parte das políticas de integração da Uniderp, todo novo

colaborador, seja docente, tutor ou técnico-administrativo, após a assinatura de

seu contrato de trabalho, participa de atividades para conhecer os princípios e

valores institucionais e informações importantes para o exercício de suas

funções. Em seguida, recebe instruções para acessar a plataforma da UK para

realizar os demais treinamentos, que são: Integração de Novos Colaboradores

e o Código de Conduta, entre outros cursos, de acordo com seu cargo.

10.6 Políticas de Capacitação e Desenvolvimento

A preocupação da Uniderp com a qualidade nas atividades

desenvolvidas pela Universidade, sobretudo aquelas relacionadas ao ensino,

aponta para a importância da preparação dos docentes, tutores e técnico-

administrativos nas suas áreas específicas.

Essa premissa está fundamentada na melhoria do desempenho

profissional de todos os seus colaboradores, por meio de ações contínuas como:

cursos online e presenciais, encontros, palestras, seminários, avaliações

periódicas de desempenho de caráter formativo e treinamentos específicos.

As ações de capacitação têm como foco central o alinhamento

das competências básicas e fundamentais da Uniderp, refletidas na sua Missão,

Visão e Valores, com as competências comportamentais e técnicas de seus

colaboradores, pois a Universidade entende que seus objetivos somente

213

poderão ser atingidos se os esforços conjuntos estiverem focados nesta direção.

Uma das ferramentas utilizadas pela Uniderp é a UK, que

oferece cursos voltados para a capacitação e desenvolvimento profissional e

pessoal de seus colaboradores. São ofertados cursos com certificação, alguns

obrigatórios, como por exemplo o Curso de Integração de Novos Colaboradores,

e opcionais, em várias áreas do conhecimento, numa plataforma online, que

pode ser acessada por todos.

Capacitação do Corpo Docente

A capacitação docente compreende a realização de cursos de

atualização, capacitação e treinamento, presencial e/ou através da Universidade

Coorporativa (UK), pós-graduação stricto sensu e lato sensu, participação em

eventos de caráter científico ou cultural, que poderão ocorrer dentro ou fora da

instituição, por áreas aplicadas na forma do Plano de Capacitação da Uniderp.

Como forma de incentivar a capacitação do corpo docente, a

instituição concede desconto de 35% do valor da mensalidade para os cursos

dos programas de Pós-Graduação Stricto Sensu.

Capacitação de Tutores

A Uniderp oferece aos seus tutores uma política de formação

para atuação na EaD. Esse processo de formação engloba todas as rotinas do

trabalho do tutor, desde de sua seleção para entrada na Universidade até a rotina

de trabalho na tutoria. Isso é feito através do “Programa de Formação

Continuada para Tutoria”, que tem como objetivo aprimorar as atividades de

mediação pedagógica dos tutores, revisando rotinas, atribuições, estabelecendo

indicadores para a gestão e controle do processo, imprimindo maior qualidade

no ensino. Assim como os demais colaboradores, os tutores também são

capacitados pela UK através de cursos gerais e específicos na sua área de

atuação.

Capacitação do Corpo Técnico-Administrativo

214

A capacitação do corpo técnico-administrativo compreende a

realização de graduação, pós-graduação stricto sensu e lato sensu, cursos de

atualização, capacitação e treinamento, presencial e/ou a distância, e

participação em eventos de caráter técnico, científico ou cultural, que poderão

ocorrer dentro ou fora da instituição, por áreas aplicadas, podendo ser

remunerado ou não na forma do Plano de Capacitação da Universidade.

A instituição também disponibiliza ao corpo técnico

administrativo mais de cem cursos na UK, com foco no aprimoramento das

atividades de atendimento, rotinas de trabalho, desenvolvimento pessoal, além

de estabelecer indicadores para a gestão e controle de inúmeros processos.

Além disso, para os técnicos-administrativos da EaD, a Uniderp

oferece um Programa de Formação Continuada que tem como base a

capacitação para atuar na modalidade a distância.

10.7 Política de Remuneração

O objetivo da política de remuneração é reconhecer o

desempenho individual, incentivando o desenvolvimento profissional dos

colaboradores. Ela alinha as responsabilidades e contribuições dos cargos com

os objetivos e metas da instituição, da estrutura organizacional e dos parâmetros

orçamentários.

Para garantir que os objetivos da Política de Remuneração

sejam atingidos de forma equilibrada define-se a remuneração como sendo a

composição das verbas que funcionam como contrapartida pelo serviço

prestado. A Tabela Salarial é a ferramenta que estabelece todos os referenciais

de aplicação desta política, tais como classificação e agrupamento dos cargos e

referenciais de valores salariais baseados em mercado.

A tabela salarial é dividida em grupos salariais, também

conhecidos como faixa ou classe salarial, que englobam cargos de mesma

importância relativa interna e, portanto, de mesmo valor salarial, e que serve

como base para as ações relacionadas à remuneração.

A Promoção é quando o colaborador assume cargo em grupo

salarial maior, configurando desta forma aumento no grau de responsabilidades,

resultados esperados, conhecimentos específicos e de gestão, já estabelecidos

215

na tabela salarial em função da descrição e avaliação de cargos.

As Alterações Funcionais Horizontais são as movimentações

indicadas aos colaboradores que assumirão outros cargos com a mesma

complexidade e grupo salarial e, portanto, sem haver alteração salarial.

10.8 Responsáveis pela Remuneração

Compete à área de Remuneração e Benefícios administrar a

política salarial, encaminhar arquivo com histórico salarial dos colaboradores aos

gestores, sempre que ocorrerem mudanças significativas, ou quando solicitado;

auxiliar os gestores nos processos de administração de remuneração; analisar

as “Movimentações de Pessoal” quanto às normas definidas nesta política e

orçamento; preparar carta dos aumentos solicitados e entregar ao gestor para

oficialização das alterações, oficialização essa que deve ser feita pelo gestor,

pessoalmente; e processar na Folha de Pagamento as alterações salariais.

Ao gestor compete acompanhar e avaliar o desempenho dos

colaboradores de suas equipes; preparar a documentação necessária, em caso

de Mérito ou Promoção, inclusive com as devidas assinaturas e encaminhar ao

RH nos prazos definidos e assinar as cartas dos aumentos salariais, entregar e

comunicar aos colaboradores.

Os colaboradores que terão aumento salarial são identificados

pelo resultado da avaliação de desempenho individual, considerando a Política

de Remuneração e o orçamento da área específica.

10.9 Metodologia de Remuneração

A Uniderp utiliza uma metodologia específica para definir e

administrar a estrutura de cargos e remuneração, procurando mantê-la

atualizada quanto às práticas e tendências do mercado.

A estrutura salarial consta na tabela salarial pré-estabelecida e

praticada pela Universidade, composta por grupos salariais que abrangem todos

os cargos mencionados no quadro de carreira.

A metodologia contempla níveis de evolução horizontal e

vertical, previstos nos respectivos planos de carreira. A estes níveis

216

correspondem crescente complexidade e profundidade de competências

técnicas e pessoais, bem como diferentes níveis salariais.

Os grupos salariais são utilizados para possibilitar flexibilidade

aos gestores na administração dos salários dos colaboradores, levando-se em

conta seus desempenhos.

Para todos os grupos salariais a posição “inicial” é o referencial

para o salário de admissão e a posição “final” do grupo é o limite máximo para

alterações salariais por mérito e/ou promoções.

Os aumentos salariais são decorrentes de vários fatores:

Reajuste Salariais previstos em Lei, promoções e méritos.

10.10 Política de Inclusão de Pessoas com Deficiências

A Uniderp tem incorporada na sua política de inclusão a

admissão de colaboradores com diferentes tipos de necessidades, buscando

oportunizar capacidades e potencial de realização pessoal e profissional. A IES

reconhece os ganhos obtidos com essas contratações e, evidencia significativo

fortalecimento do espírito colaborativo e de conscientização dos demais

colaboradores, humanizando o trabalho coletivo, e conquistando melhorias no

clima organizacional. A experiência obtida ao longo dos processos de

contratação de pessoas com necessidades especiais tem mostrado que o efeito

de superação de tais profissionais os coloca, não raro, na vanguarda de ganhos

de competitividade, o que demonstra que eles têm condições genuínas de

alcançar realização profissional e pessoal, integrando-se à realização dos

objetivos institucionais.

10.11 Plano de Metas para os Recursos Humanos

O quadro a seguir descreve as ações da área de Recursos

Humanos para o período de 2017-2021:

217

Tabela 21 - Plano de Metas para a Gestão de Pessoas

OBJETIVOS METAS 2017 2018 2019 2020 2021

Fortalecer o processo de

capacitação dos

colaboradores da IES

Ampliar em 10% ao ano

a participação de

docentes e tutores e

técnicos-administrativos

nos cursos de

capacitação e

desenvolvimento da UK

X X X X X

Ampliar oferta de vagas

nos cursos de mestrado

e doutorado e a

possibilidade de

intercâmbio científico

para os docentes da

Uniderp.

X X X X X

Oportunizar espaços de

trabalho para egressos

da Uniderp e fortalecer o

Canal Conecta

Divulgar todas as vagas

para docentes e

técnicos-administrativos

da Uniderp no Canal

Conecta

X X X X X

Atender as metas de

ampliação dos cursos de

graduação da Uniderp

Ampliar o quadro

docente conforme

implantação de novos

cursos na modalidade a

distância

X X X X X

Ampliar o quadro

docente conforme

implantação de novos

cursos na modalidade

presencial

X X X X X

Fonte: Institucional, 2017.

218

11. INFRAESTRUTURA ADMINISTRATIVA E ACADÊMICA

As instalações destinadas aos cursos atendem ao propósito de

promover a formação em nível superior, com eficiência e qualidade. As salas de

aula e laboratórios disponíveis para os cursos e demais instalações

administrativas são equipadas adequadamente e atendem às finalidades e aos

quesitos de limpeza, iluminação, ventilação, acústica, conservação, dentro dos

padrões de exigência para o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos e em

atendimento aos alunos e colaboradores com necessidades especiais.

A Uniderp tem duas Unidades localizadas em Campo Grande:

a) Unidade Matriz - Rua. Ceará, 333 – Bairro Miguel Couto

b) Unidade Agrárias – Rua Alexandre Herculano, 1440 – Jardim Veraneio

11.1 Instalações Administrativas e Acadêmicas

As unidades e polos de apoio presencial da Uniderp possuem

salas de aula com acesso aos portadores de necessidades especiais, equipadas

com equipamentos multimídia, com acesso à internet e projetores. Elas estão

organizadas de acordo com as especificidades da ABNT NBR 9.050/2004, com

as Leis 10.48/2000, 10.098/2000 e o Decreto nº 5.296/2004.

A Universidade adota o conceito de Apoio Acadêmico, onde a

estrutura é Integrada com Coordenadores e Professores com o objetivo de

promover a integração e a convivência entre todos os professores e

coordenadores. O setor de Atendimento ao Aluno foi planejado para suprir todas

as demandas dos estudantes em um único ponto. Localizado próximo ao Apoio

Acadêmico, permite que o aluno acesse as questões de ordem financeira e

acadêmica em um mesmo espaço.

O quadro a seguir relaciona os espaços destinados às atividades

de ensino, pesquisa, extensão e administração, nas modalidades presencial e a

distância.

219

Tabela 22 - Instalações Administrativas e Acadêmicas

Unidade Matriz (Sede) - Campo Grande – MS

Local Descrição Área (m2)

Bloco I

Áreas de Circulação 1.958,00

Assessoria das Coordenadorias 15,54

Assessoria Jurídica/Imprensa/Comunicação 86,50

Atendimento Médico/brigada 19,80

Cantina 210,00

Arquivo Geral - Departamento de Controle Acadêmico 204,50

Apoio 5,80

Diploma 29,20

Coordenadorias de Cursos 366,34

Copa 12,50

Departamento de Pessoal 60,00

Diretoria de Recursos Humanos 71,40

Comercial 181,14

Guarita 30,00

Atendimento ao Estudante 15,75

Posto de Atendimento Bancário 48,30

Coordenadorias de Cursos 150,20

Sala Reitoria 63,44

Bloco I

Sala Vice Reitoria 59,63

Sala Reunião da Reitoria 117,42

Sala da CPA - Comissão Própria de Avaliação 24,10

Sala Gerente de Operações 22,00

Sala Assessoria 10,58

Secretária da Assessoria 14,45

Secretária da Reitoria 13,67

Recepção da Reitoria 10,60

Circulação Reitoria 49,21

Banheiros Reitoria 15,11

Arquivo Reitoria 6,84

220

Reprografia 28,01

Sanitários 44,44

Secretaria Administrativa 35,00

Sala DCE 120,00

Gerência de Tecnologia 52,30

Subtotal 1 4.151,77

Bloco II

Áreas de Circulação 463,24

Biblioteca Central 3.878,00

Sala de aulas 1.013,82

Sala de Juiz 31,90

Sanitários 146,04

Tribunal de Júri 179,00

Subtotal 2 5.712,00

Bloco III

Apoio 25,50

Áreas de Circulação 790,78

Auditório com 140 lugares 142,91

Brinquedoteca 33,18

Sala dos professores 88,44

Copa 9,38

Depósito para Materiais de Limpeza 3,01

Sala de aulas 2.141,95

Sanitário 202,88

Setor de Multimeios 39,93

Subtotal 3 3.477,96

Área de Convivência coberta 1.050,00

Áreas de Circulação 211,00

Atelier Integrado 389,03

Sala dos professores 33,60

Sala dos Técnicos 8,56

Laboratório de Circuitos Elétricos 88,00

Laboratório de Concreto 88,00

Laboratório de Eletrônica Digital 88,00

221

Bloco IV

Laboratório de Eletrônica Geral e Servomecanismo 88,00

Laboratório de Estúdio Alternativo de Televisão 12,00

Laboratório de Fotografia 88,00

Laboratório de Máquinas Elétricas 88,00

Laboratório de Materiais e Técnicas da Engenharia Civil 88,00

Laboratório de Microprocessadores 88,00

Laboratório de Multimídia: Redação e Computação

Gráfica 88,00

Lab. de Mecânica de Fluidos 80,22

Laboratório de Plástica 177,66

Laboratório de Resistência dos Materiais 88,00

Laboratório de Telecomunicações 88,00

Sala de aula 630,05

Sanitário 82,30

Subtotal 4 3.642,42

Bloco V

Agência de Publicidade e Propaganda (UNIDEIAS) 94,50

Áreas de circulação 508,00

Auditório com 300 lugares 300,00

Laboratório de Multimídia e Computação Gráfica 140,00

Diretório Acadêmico de Arquitetura 14,16

Sala de estudos - Polo de Apoio Presencial 94,50

Sala Coordenação/Professores - Polo de Apoio

Presencial 72,93

Secretária - Polo de Apoio Presencial 46,75

Produtora 70,00

Sala de aula 2.620,64

Depósito 100,00

Sanitários 80,00

Edição switcher I 22,52

Edição switcher II 16,18

Edição ilha I 11,60

Edição ilha II 12,84

Camarin 5,52

222

Sanitários 6,60

Arquivo 7,84

Técnica 20,02

Espera 14,27

Recepção 17,10

Circulação 51,09

Estudio da TV 86,00

Laboratório pedagógico rádio 27,60

Estudio gravação rádio 17,02

Estudio ao vivo rádio 15,48

Subtotal 5 4.473,16

Bloco VI

Áreas de Circulação 985,46

Auditório (132 lugares) 210,00

Sala de Professores 192,00

Laboratório de Informática (01) 104,45

Laboratório de Informática (02) 103,50

Laboratório de Informática (03) 68,30

Laboratório de Informática (04) 60,90

Laboratório de Informática (05) 59,15

Laboratório de Informática (06) 70,42

Laboratório de Informática (07) 57,55

Laboratório de Informática (08) 178,82

Laboratório de Informática (09) 73,85

Laboratório de Informática (10) 59,25

Laboratório dos Técnicos 31,25

Sala de Professores 63,00

Salas de aula 2.114,98

Sanitários 72,00

Subtotal 6 4.504,88

Áreas de Circulação 292,50

Auditório com 222 lugares 325,18

Laboratório de Informática (11) 73,79

Laboratório de Informática (12) 69,76

223

Bloco VII

Laboratório de Informática (13) 72,48

Laboratório de Informática (14) 100,14

Laboratório de Informática (15) 94,42

Laboratório de Hardware 82,03

Sala de Professores / Pronatec 56,00

Cantina 1 59,20

Cantina 2 25,57

Salas de aula 2.780,59

Sanitários 64,00

Subtotal 7 4.095,66

Bloco VIII

Áreas de Circulação (interna e externa) 2.368,79

Recepção Prajur 40,92

PRAJUR 62,58

Justiça Federal 161,48

Arquivo 73,85

Tribunal de Justiça 90,00

Salas de Mediação 67,24

Sala de Professores 106,08

Salas de aula 2.899,10

Coordenadorias de Cursos 136,86

Núcleo de Educação a Distância - NEAD 1.254,13

Laboratório Núcleo de Apoio Fiscal – NAF 43,64

Sanitários 265,10

Copa 10,85

Subtotal 8 7.580,62

Bloco IX

Salas de Aula/ corredores e escadaria 5.498,30

Núcleo de Educação a Distância - NEAD 1.280,00

Sub Total 9 6.778,30

Anexo A

Almoxarifado 41,16

Laboratório de Física 243,94

Laboratório de Química Geral e Tecnológica 243,94

Protocolo Geral 34,18

Pró-Reitoria de Extensão 72,75

224

Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação 27,04

Comitê de Ética 15,62

Sala de Reunião do Comitê de Ética 25,65

Núcleo de Informática 41,70

Núcleo de Processamento de Dados – Servidores 28,90

Sub Total 10 774,88

Anexo B

Arquivo Ativo (Secretaria de Controle Acadêmico) 24,70

Secretaria de Controle Acadêmico 115,00

Laboratórios 200,00

Centro Integrado de Atendimento ao Estudante 224,59

Sub Total 11 564,29

Anexo C

Cantina 77,90

Serviços Gerais Administrativo 60,40

Etarq 12,00

Lab. TCC 38,40

Laboratório de Resistência de Materiais (Prensa) 38,40

Apoio Topografia 38,40

Sanitário 5,50

Garagem 72,00

Refeitório 48,00

Maquetaria 150,00

Setor de manutenção 45,00

Subtotal 12 586,00

Local Descrição Área (m2)

Banheiros 40,00

Área Verde 120,00

Almoxarifado 240,00

Laboratório de estetica [2 ] 214,00

Laboratório de RTM 64,00

Laboratório de Recursos Cinésicos 190,85

225

Anexo D

Laboratório de eletrotemoterapia 91,64

Fundação Manoel de Barros – FMB 115,00

Incubadora 22,70

Laboratório de Artes 104,80

Laboratório de eletroterapia 64,00

Laboratório de fisioterapia 56,00

Depósito 17,00

Área de circulação 240,22

SubTotal 1.580,21

Total 47.922,15

Complexo Policlínico Odontológico

Descrição Área (m2)

Almoxarifado 12,90

Arquivo 12,85

Assistência Social 9,45

Auditório 80,15

Biblioteca 120,00

Câmara Escura 18,25

Circulação 242,00

Copa 8,00

Depósito 4,60

226

Térreo

Depósito de material 12,00

Diretoria 9,90

Esterilização 11,70

Histopatologia 52,80

Odontopediatria 12,00

Ortodontia 17,28

Raio –X Panorâmico 15,60

Recepção 180,00

Sala de aulas 464,00

Sala de Escovação 25,77

Sala de Interpretação 60,00

Sala de Manutenção de Equipamentos 6,75

Sala de Raio X 12,80

Sala dos professores 29,15

Sala para pacientes especiais 10,80

Sanitários 60,00

Secretaria 11,65

Setor de odontologia com cap. para 40 alunos, cirurgia,

raio-x e farmácia 464,00

Setor de odontologia com cap. para 41 alunos, cirurgia,

raio-x e farmácia 468,80

Tesouraria 10,80

Total da Policlínica 2.444,00

227

Farmácia-Escola

Descrição Área (m2)

Térreo

Administração Central 22,00

Almoxarifado 37,70

Área de Vendas 82,00

Circulação 87,00

Laboratório 40,40

Laboratório de controle de qualidade 12,00

Laboratório de homeopatia 40,50

Laboratório de homeopatia II 39,95

Laboratório de lavagem de materiais 15,30

Laboratório de líquidos 30,00

Laboratório de Produção de medicamentos sólidos 28,20

Laboratório de Semisólidos 23,00

Sala de atendimento especial 6,30

Sala de curativos 4,60

Sala de injeções 3,65

Sala dos professores 8,50

Sanitários 38,90

Total da Farmácia-Escola 520,00

Centro de Reabilitação Física e Clínica de Psicologia

228

Descrição Área (m2) P

iso S

up

erio

r

Área de serviço e copa 9,70

Atendimento 15,00

Cardiovascular 30,30

Circulação 281,05

Consultórios 126,00

Diretoria 12,10

Eletroterapia 72,15

Ginásio e terapia ocupacional 147,65

Observatórios 36,00

Piscina aquecida 52,90

Recepção 63,00

Sala de arquivos 6,95

Sala de aulas 65,00

Sala de professores 32,15

Sala para turbilhão 34,80

Salas de estudos em grupo 58,85

Sanitário público 20,30

Sanitários 73,40

Sanitários 29,65

Sanitários para professores 11,85

Terapia infantil 93,20

229

Total 1.272,00

Centro de Especialidades Médicas –Cemed

Local Descrição Área (m2)

rre

o

Administração 10,45

Almoxarifado 39,31

Área de circulação 1.209,86

Armazenamento 10,40

Atendimento ambulatorial 13,45

Audiometria 12,00

Auditório 140,55

Banheiro 135,93

Bioquímico 10,88

Box 3,60

Câmara escura 6,00

Clínica cirúrgica 28,00

Clínica da dor 15,60

Clínica G.O 60,00

Clínica médica 24,00

Consultório da pediatria 48,00

Consultório médico 12,00

Copa 12,00

230

CPD 12,00

Desinfecção 10,40

Distribuição 7,00

DML 15,92

Ecocardiograma 18,20

Eletroencefalograma 20,20

Endoscopia 15,60

Espera infantil 12,00

Estar médico 19,95

Esterilização 13,00

Farmácia 12,00

Função pulmonar 12,00

Habilidades médicas 317,00

Copiadora 18,80

Investigação cardiológica 42,80

Lanchonete 16,65

Laudos 10,60

Litrotripsia 30,80

Mamografia 9,10

Material sujo 10,40

Microbiologia 17,50

Multimeios 3,70

Oftalmologia 24,45

231

Ortopedia 24,00

Otorrinolaringologia 12,00

Parasitologia 18,75

Pequenas cirurgias 18,45

Quadro de força 14,02

Raio X 33,00

Repouso 38,40

Repouso c/ cadeiras 9,87

Repouso Fem. 19,20

Repouso Masc 19,20

Reserva Raio X 24,60

Reserva Técnica 12,00

Roupas 11,66

Sala Bioquímica/Hematologia/Imunologia/Hormônios 81,00

Sala de coleta 26,40

Sala de espera 22,65

Sala de esterilização 26,00

Sala de gesso 12,00

Sala escura 6,00

Sala reserva 12,00

SAP 5,10

Secreção 10,40

Sonoteca 7,32

232

Tesouraria 12,00

Tratamento Químico 5,55

Ultrasom 9,10

Vacinação 12,00

Vestiário 17,84

Vitalidade fetal 12,00

Sub-total 2.994,61

Pis

o S

up

erio

r

Agendamento 12,30

Área de Circulação 342,65

Atendimento Diferenciado 14,40

Banheiro 27,00

Biblioteca 253,30

Laboratório Morfofuncional 272,78

Diretoria Clínica 22,80

Diretoria de Enfermagem 12,00

NPD 16,20

Recepção 61,45

Registro em Saúde 30,78

Sala da secretaria 11,25

Sala de aula 589,01

Sala de professores 22,80

Sala do Diretor 22,80

Sala do Diretor-Superintendente 22,80

Secretaria 4,50

Secretaria/arquivo 4,50

Sub-total 1.743,32

Área Total do CEMED 4.737,93

Total Geral Campus I 56.896,08

233

Unidade Agrárias – Campo Grande - MS

Bloco Descrição Área (m2)

Circulação 42,56

A1 Laboratório de Ecofisiologia vegetal 104,86

Laboratório de Genética e embriologia 104,86

Salas de aulas 209,72

Subtotal 1 462,00

Circulação 42,56

Laboratório de Bioquímica 104,86

A2 Laboratório de Microscopia 104,86

Laboratório de Odontologia II 104,86

Laboratório de Química Básica 104,86

Subtotal 2 462,00

Auditório com 200 lugares 209,72

Circulação 42,56

A3 Coordenadoria do Instituto de Pesquisa do Pantanal 58,00

Laboratório de Computação 104,86

Livraria 46,86

Subtotal 3 462,00

Circulação 38,58

A4 Laboratório de Anatomia Humana 195,30

Laboratório de Anatomia Veterinária 228,12

Salas de aula 745,00

Subtotal 4 1.207,00

Circulação 42,56

Consultório médico 25,00

Coordenação de Assuntos Estudantis 9,00

Coordenações de Cursos 118,44

Recepção 60,00

B1 Sala de Computação para alunos 9,00

Sala de Computação para Professores 9,00

234

Sala de Professores 50,00

Sala de Reuniões (atendimento ao aluno) 15,00

Sanitários 24,00

Secretarias de Cursos 90,00

Xerox 10,00

Subtotal 5 462,00

Arquivo 15,00

Reprografia 24,00

Circulação 60,00

Controle da Estação metereológica 12,00

Copa 10,00

Departamento Pessoal 20,00

Diretoria do Campus 37,00

Gerência Administrativa 42,00

Loja para vendas de produtos/UNIDERP 18,00

B2 Multimeios 20,00

Prefeitura do Campus 24,00

Recepção 25,00

Sala de Professores 35,00

Sala de Reuniões 20,00

Sala de Telefonista 10,00

Sala do Patrimônio/NPD 10,00

Sanitários 30,00

Secretaria de Controle Acadêmico 21,00

Tesouraria 29,00

Subtotal 6 462,00

B4 4 Salas e laboratórios 1.067,00

Sub total 6.1 1.067,00

Circulação 42,56

Herbário 48,86

C1 Laboratório de Entomologia 104,86

Laboratório de Morfologia Vegetal 104,86

Laboratório de Zoologia 160,86

235

Subtotal 7 462,00

Circulação 42,56

Laboratório de Odontologia I 104,86

C2 Laboratório de Química Analítica 104,86

Laboratório de Química Orgânica 104,86

Sala de aulas 104,86

Subtotal 8 462,00

Circulação 42,56

C3 Laboratório de Fitopatologia e Microbiologia 104,86

Laboratório de Pedologia e Geologia 104,86

Sala de aulas 209,72

Subtotal 9 462,00

Circulação 42,56

Laboratório de Fisiologia Animal 104,86

C4 Laboratório de Histopatologia 104,86

Laboratório de Imunologia e Microbiologia Animal 104,86

Laboratório de Parasitologia Animal 104,86

Subtotal 10 462,00

Circulação 42,56

Fertilidade do Solo 104,86

C5 Laboratório de Sementes 104,86

Sala de aulas 209,72

Subtotal 11 462,00

Circulação 42,56

Laboratório de Histologia e Histopatologia 104,86

C6 Laboratório de Microscopia 104,86

Sala de aulas 209,72

Subtotal 12 462,00

Circulação 42,56

Laboratório de Farmacologia 104,86

D1 Laboratório de Imunologia e Microbiologia 104,86

Laboratório de Parasitologia Humana 104,86

Sala de aulas 104,86

236

Subtotal 13 462,00

Circulação 42,56

Laboratório de Análises Clínicas 104,86

D2 Laboratório de Eletrotermoterapia 104,86

Laboratório de Recursos Cinésicos 104,86

Núcleo de Ensino e Pesquisa Interdisciplinar (Medicina) 104,86

Subtotal 14 462,00

Circulação 42,56

Laboratório de Enfermagem 209,72

D3 Laboratório de Histopatologia Humana 104,86

Sala de aulas 104,86

Subtotal 15 462,00

Circulação 42,56

Grupo Tutorial 104,86

D4 Laboratório de Habilidades Médicas 104,86

Laboratório Morfofuncional e Habilidades Médicas 104,86

Sala de Professores (Consultoria) 104,86

Subtotal 16 462,00

E1 Circulação 42,56

E1 Salas de aula 419,44

Subtotal 17 462,00

E2 Circulação 85,12

E2 Salas de aula 376,88

Subtotal 18 462,00

E3 Circulação 85,12

E3 Salas de aula 376,88

Subtotal 19 462,00

E4 Circulação 85,12

Sala de Pesquisa 104,86

E4 Salas de aula 877,02

Subtotal 20 1.067,00

Laboratório de Cirurgia Experimental/ Farmácia

Veterinária 52,43

237

Laboratório de Patologia Clínica 104,86

Hospital

Veterinário Laboratório de Reprodução Animal 68,00

Outras Dependências 1.874,71

Subtotal 21 2.100,00

Almoxarifado Central 240,00

Área de Convivência e Sanitários 756,47

Biblioteca Setorial 1.440,00

Biotério/ Canil 455,03

Blocos Casa de Bomba de Irrigação 12,00

Indepen- Casa de Força 20,00

Dentes Casa de Vegetação 182,70

Circulação 42,80

Cocheiras 194,00

Curral 640,00

Depósito 110,00

Estação Meteorológica 256,00

Galpão de Produção Hortifrutigranjeiros 270,00

Guarita de Controle de entrada/saída 25,00

Guarita Principal 50,00

Laboratório de Bromatologia 75,00

Blocos Laboratório de Entomologia 36,00

Indepen- Laboratório de Hidráulica e Irrigação 300,00

Dentes Laboratório de Mecânica e Máquinas Agrícolas 240,00

Laboratório de Quirópteros 125,00

Laboratório de Nutrição 384,00

Laboratório de Tecnologia de Alimentos (mini usina) 420,00

Marcenaria 189,00

Minhocário 144,00

Necrópsia 275,00

Pavilhão de Manipulação de Solos e Plantas 260,00

Quadra Poliesportiva 2.050,00

Refeitório de Funcionários 140,00

238

Restaurante e Cantina 350,00

Terminal de Consulta de notas/freqüência 20,00

Vestiários e WC de Funcionários 162,00

Campo de Futebol e pistas de atletismo 1.424,97

Sala Ginástica 378,00

Subtotal 19 11.666,97

Total 25.423,97

Fazenda-Escola Três Barras

Descrição m2

Alojamento 73,99

Área de Convivência 229,35

Baia I 124,72

Baia I I 412,20

Barracão 270,00

Canil 35,64

Capela 45,50

Casas de funcionários 559,00

Casa dos ovinos 23,59

Depósito de Insumos 79,13

Escritório 64,80

Galpão de máquinas agrícolas 288,00

Garagem/Oficina 315,14

Mangueiros 1.059,83

Paiol 45,32

Centro Tecnológico de ovinos 608,00

Sala de aulas 44,22

Total Geral Fazenda-Escola Três Barras 4.278,43

Área Física construída da Uniderp por Unidade

Unidade Área (m2)

Matriz 56.896,08

Agrárias 25.423,97

239

Fazendas-Escola Três Barras 4.278,43

Total 86.598,48

Fonte: Institucional, 2017.

11.2 Núcleo de Educação a Distância (NEaD)

O Núcleo de Educação a Distância – NEaD – tem como função

o planejamento, execução e monitoramento das políticas para implantação da

educação a distância na Uniderp. Ele é composto por uma área exclusiva de

coordenação administrativa e de cursos, conjugada com o espaço para equipe

de suporte e assistentes de coordenação, estúdio e sala de tutores, todos os

ambientes climatizados e com acessibilidade. Além disso, usufrui das áreas

comuns da IES, como áreas de convivência, sanitários e salas de reunião.

1. Equipe dimensionada

Para garantir as operações do NEaD foi dimensionado um quadro de

colaboradores com coordenadores, assistentes de coordenação, equipe de

suporte e tutores.

2. Descrição dos espaços do NEAD

Espaço de trabalho para as coordenações do NEaD e de cursos

O espaço destinado às atividades de coordenação conta com

mesas individuais para os coordenadores e mesas para a equipe de assistentes

de coordenação e suporte, contando com cadeiras ergonômicas próprias as

funções desempenhadas.

Os coordenadores possuem notebook e os demais membros do

NEaD possuem desktops, adequados à necessidade do trabalho planejado,

além de acesso à internet por cabo de rede ou wi-fi.

A sala conta com ramal para contato com os demais ambientes

do NEaD e impressora destinada a atender as demandas da coordenação.

A sala possui iluminação artificial, condições plenas de

acessibilidade, limpeza, conservação e todos os aspectos necessários ao

conforto e bom desempenho do time de coordenação e de suporte.

240

Sala de Tutores a Distância

Os tutores a distância possuem um espaço dedicado de trabalho

dentro da IES, contando com infraestrutura adequada para realização das

atividades da permanência semanal. O ambiente é climatizado, contendo

desktops adequados às funções acadêmicas, de consulta aos conteúdos,

acesso ao AVA e atendimento aos alunos.

A sala possui iluminação artificial, condições plenas de

acessibilidade, internet, limpeza, conservação e todos os aspectos necessários

ao conforto e bom desempenho dos tutores.

Estúdio

Para gerar e transmitir as teleaulas se utiliza uma infraestrutura

de gravação, equipada com tecnologia para captura das imagens,

processamento e transmissão.

O local é composto por dois ambientes: estúdio e sala de

controle (switcher). O estúdio é onde acontece a aula e a captura do áudio e

imagem. Nela encontram-se os equipamentos de gravação e suporte à gravação

(câmera, kit de iluminação cênica, microfone de lapela e microfone de mão) e os

equipamentos de suporte ao docente, sendo os principais a Lousa interativa e

data-show, onde o professor interage com os materiais apresentados, e o

teleprompter onde ele recebe as perguntas enviadas pelos tutores presenciais

que estão acompanhando as aulas nos polos de apoio.

Na sala de controle fica a equipe técnica que acompanha a

gravação, faz a seleção da câmera de transmissão, monitora o sinal de saída e

faz o controle de todos os equipamentos do estúdio.

Ambos os ambientes são iluminados artificialmente, possuem

condições plenas de acessibilidade, limpeza, conservação e todos os aspectos

necessários ao conforto e bom desempenho dos técnicos e docentes.

241

A coordenação das atividades na Educação a Distância ocorre

no NEaD, localizado na Unidade Matriz da Uniderp em Campo Grande, e no polo

avançado localizado na cidade de Londrina.

Nos quadros a seguir encontram-se especificados os espaços

físicos e equipamentos do Núcleo de Educação a Distância na sede da

Universidade, assim como do polo avançado em Londrina.

Tabela 23 - Infraestrutura Física e Equipamentos do NEaD

Setores Descrição Quantidade

Sala Direção/Gerência

NEAD

Mesa 2

Cadeira 11

Armário 5

Impressora 1

Ar Condicionado 1

Frigobar 1

Recepção Direção

Balcão de Atendimento 1

Armários 2

Computador 2

Impressora 1

Ar Condicionado 1

Telefone 1

Sala de Reuniões

Mesa 1

Cadeira 11

Televisão 1

Computador 1

242

Ar Condicionado 1

Telefone 1

Quadro Branco 1

Recepção Sala de Reuniões

Mesa 1

Sofá 2

Sala Regional/Polos

Mesa 1

Mesa Redonda 1

Armário 2

Cadeira 6

Computador 1

Ar Condicionado 1

Telefone 1

Sala Operações EAD/Polos

Mesa 2

Cadeira 5

Armário 1

Computador 1

Ar Condicionado 1

Telefone 1

Sala Logística

Mesa 1

Mesa Redonda 1

Ar Condicionado 1

Cadeira 3

Sofá 1

243

Sala Atendimento Tutoria

Mesa 1

Cadeira 3

Armário 2

Arquivo 1

Computador 1

Impressora 1

Ar Condicionado 1

Telefone 1

Tutoria I

Cabines de Trabalho 94

Computadores 77

Ar Condicionado 4

Cadeira 89

Tutoria II

Cabines de Trabalho 41

Computadores 41

Ar Condicionado 2

Cadeira 40

Armário 1

Tutoria III

Cabines de Trabalho 32

Computadores 31

Ar Condicionado 2

Cadeira 30

Armário 1

Mesa 1

244

Sala Suporte Acadêmico

EAD

Cadeira 9

Cabines de Trabalho 7

Armário 3

Gaveteiro 1

Computador 8

Ar Condicionado 1

Telefone 1

Impressora 1

Prateleira 1

Arquivo 2

Furador 1

Guilhotina 1

Mural 1

Sala Coordenação

Mesa 2

Mesa Redonda 1

Computador 2

Ar Condicionado 1

Cadeira 7

Armário 5

Arquivo 1

Mural 1

Sala de Reuniões

Professores

Mesa de Reunião 1

Cadeira 12

245

Sala Professores Cursos

Mesa 10

Cadeira 14

Computadores 7

Ar Condicionado 2

Impressora 1

Telefone 1

Armário 3

Prateleira 1

Gaveteiro 1

Cabine de Trabalho 1

Bebedouro 1

Sofá 1

Copa

Mesa 1

Cadeira 4

Prateleira 1

Armário 1

Geladeira 1

Microondas 1

Sala Arquivo I

Prateleira 40

Arquivo 9

Armário 2

Mesa 1

Mesa Redonda 1

246

Mesa Pequena 6

Cadeira 5

Ar Condicionado 2

Sala Arquivo II

Prateleira 48

Armário 11

Mesa 1

Ar Condicionado 1

Sala Coordenação de

Produção

Mesa 2

Cadeira 5

Armário 1

Impressora 0

Telefone 1

Ar Condicionado 1

Quadro de recados 1

Sala Produtora/Produção

Mesa 4

Armários 2

Computador 7

Impressora 1

Gaveteiro 2

Armarinho 1

Cadeira 5

Quadro de recados 1

Ar Condicionado 2

247

Duplicadora de DVD`s 2

Camarim

Mesa Balcão com Gavetas 1

Arara de Roupas 1

Cadeira 1

Espelho 1

Ar Condicionado 1

Engenharia Técnica

Mesa 2

Cadeiras 3

Computador 3

Armários 3

Rack de equipamentos 5

Ar Condicionado 2

TV LG 42” 2

NOBREAK MARCA SMS

SENOIDAL 10KVA C/ NS-

000421

1

Estúdio I – Switcher de

controle

Mesa de equipamentos 1

Cadeira 2

Armário 2

Ar Condicionado 1

Ilha de edição – Worstation DELL 1

Mesa de Controle EUROPACK

MOD –UB 1832 FX PRO NS-

PANASONIC AGMX-70

1

248

Mixer Amplificador MARCA

BEHRINGER ULTRALINK PRO

MOD.MX 882

1

Monitor de Vídeo em Cores p

Uso em BROADCAST MOD –TM

910SU9”JVC

1

Distribuidor de Áudio 1.8 MOD

VM 80ª C/ NS-04060587856 1

Distribuidor de Vídeo 1:5 MOD-

VM 50V NS -04080593455 1

Fone de Ouvido C/ Microfone

SBCHE-250 C/ Adaptador MOD

SC501

1

Gravadora de DVD Marca

SAMSUNG 1

Monitor LCD Marca SONY MOD-

LMD 7220WNS-1001186 1

NOBREAK MARCA SMS

SENOIDAL 2000VA C/ NS-

000421

2

TV Marca CCE 14” MOD.HPS

1471C/NS -11596 1

Unidade de Controle de Câmera

Marca SONY MOD –CCU D50

C/NS -101538

2

Videocassete Digital Marca Sony

(PUSH CASSETE CENTER)

MOD –DSR45

1

249

Videocassete Marca SEMP 7

HEAD 3 AUDIO/4 VIDEO

MOD.VC-X698 C/ NS-AA

1

Videocassete RECORDER

Marca JVC MOD-HR S 5912U

NS-150D0040

1

Amplificador Alesis RA 150 2

Canais 1

Aparelho de DVD RECORDER

Marca PANASONIC MOD-DMR

ES 20 NS DP5JG00

1

Caixa de SOM Acústica de

Parede Cor Preta 2

Caixa de Som Hinor 2

NOBREAK MARCA SMS

SENOIDAL 2000VA C/ NS-

000421

1

Estúdio I - Estúdio de

Gravação

Mesa 1

Mesa de centro 1

Cadeira 3

Poltronas Fixas 22

Poltronas 3

Rack 1

Ar Condicionado 1

TV de20” Polegadas 1

Lousa Digital 1

250

Relógio Digital de Parede 1

Semptrom 2.4, HD 40 GB,

Memória 256 DDR, Teclado,

Mouse, Leitor de CD-ROM 52x,

Disco Flexível 3½, Monitor 15”

1

DATA SHOW MARCA EPSON

LCD MOD EMP S3 C/ NS –

GM9GG5X5672F

1

Distribuidor de Vídeo Marca

KRAMER MOD. VM – 50V 1

Fone de Ouvido C/ Microfone

SBCHE-250 C/ Adaptador MOD

SC501

2

Módulo de Bateria EXT.MAX

80HA C/ NS -000384 2

Receptor de Microfone s/ Fio

Marca SENNHEISER C/ NS-

102064

2

Receptor p/ Microfone

EW100SNNHEISER C/NS-

118183

2

Tripé Profissional para Câmera

MOD.DMS-80 C.EST. de

Alumínio

2

VIEW FINDER ELETRONIC

MOD. DXF-801 C/ NS-38621 2

Base para Câmara TRIPOD

MOD.SCV3021 C/NS-5010460 2

251

Caixa de SOM Acústica de

Parede Cor Preta 2

Câmera de Vídeo DVCAM Marca

SONY DSR-380 2

Controle de Foco Marca JVC

MOD. HZ-FM15 2

Controle de ZOOM Marca JVC

MOD. HZ-FM15 2

Conversor de Vídeo Marca

TRANSCORTER MOD.PCVT

9000

1

Estúdio II – Switcher de

controle

Mesa de equipamentos 1

Cadeira 2

Armário 2

Ar Condicionado 1

Ilha de edição – Worstation DELL 1

Mesa de Controle EUROPACK

MOD –UB 1832 FX PRO NS-

PANASONIC AGMX-70

1

Mixer Amplificador MARCA

BEHRINGER ULTRALINK PRO

MOD.MX 882

1

Monitor de Vídeo em Cores p

Uso em BROADCAST MOD –TM

910SU9”JVC

1

Distribuidor de Áudio 1.8 MOD

VM 80ª C/ NS-04060587856 1

252

Distribuidor de Vídeo 1:5 MOD-

VM 50V NS -04080593455 1

Fone de Ouvido C/ Microfone

SBCHE-250 C/ Adaptador MOD

SC501

1

Gravadora de DVD Marca

SAMSUNG 1

Monitor LCD Marca SONY MOD-

LMD 7220WNS-1001186 1

NOBREAK MARCA SMS

SENOIDAL 2000VA C/ NS-

000421

2

TV Marca CCE 14” MOD.HPS

1471C/NS -11596 1

Unidade de Controle de Câmera

Marca SONY MOD –CCU D50

C/NS -101538

2

Videocassete Digital Marca Sony

(PUSH CASSETE CENTER)

MOD –DSR45

1

Videocassete Marca SEMP 7

HEAD 3 AUDIO/4 VIDEO

MOD.VC-X698 C/ NS-AA

1

Videocassete RECORDER

Marca JVC MOD-HR S 5912U

NS-150D0040

1

Amplificador Alesis RA 150 2

Canais 1

253

Aparelho de DVD RECORDER

Marca PANASONIC MOD-DMR

ES 20 NS DP5JG00

1

Caixa de SOM Acústica de

Parede Cor Preta 2

Caixa de Som Hinor 2

NOBREAK MARCA SMS

SENOIDAL 2000VA C/ NS-

000421

1

Estúdio II - Estúdio de

Gravação

Mesa 1

Cadeira 3

Rack 1

Ar Condicionado 1

TV de20” Polegadas 1

Lousa Digital 1

Relógio Digital de Parede 1

Semptrom 2.4, HD 40 GB,

Memória 256 DDR, Teclado,

Mouse, Leitor de CD-ROM 52x,

Disco Flexível 3½, Monitor 15”

1

DATA SHOW MARCA EPSON

LCD MOD EMP S3 C/ NS –

GM9GG5X5672F

1

Distribuidor de Vídeo Marca

KRAMER MOD. VM – 50V 1

254

Fone de Ouvido C/ Microfone

SBCHE-250 C/ Adaptador MOD

SC501

2

Módulo de Bateria EXT.MAX

80HA C/ NS -000384 2

Receptor de Microfone s/ Fio

Marca SENNHEISER C/ NS-

102064

2

Receptor p/ Microfone

EW100SNNHEISER C/NS-

118183

2

Tripé Profissional para Câmera

MOD.DMS-80 C.EST. de

Alumínio

2

VIEW FINDER ELETRONIC

MOD. DXF-801 C/ NS-38621 2

Base para Câmara TRIPOD

MOD.SCV3021 C/NS-5010460 2

Caixa de SOM Acústica de

Parede Cor Preta 2

Câmera de Vídeo DVCAM Marca

JVC mod.GY-DV550U C/NS-

13032364

2

Controle de Foco Marca JVC

MOD. HZ-FM15 2

Controle de ZOOM Marca JVC

MOD. HZ-FM15 2

255

Conversor de Vídeo Marca

TRANSCORTER MOD.PCVT

9000

1

Estúdio III – Switcher de

controle

Mesa de equipamentos 1

Cadeira 2

Armário 2

Ar Condicionado 1

Ilha de edição – Worstation DELL 1

Mesa de Controle EUROPACK

MOD –UB 1832 FX PRO NS-

PANASONIC AGMX-70

1

Mixer Amplificador MARCA

BEHRINGER ULTRALINK PRO

MOD.MX 882

1

Monitor de Vídeo em Cores p

Uso em BROADCAST MOD –TM

910SU9”JVC

1

Distribuidor de Áudio 1.8 MOD

VM 80ª C/ NS-04060587856 1

Distribuidor de Vídeo 1:5 MOD-

VM 50V NS -04080593455 1

Fone de Ouvido C/ Microfone

SBCHE-250 C/ Adaptador MOD

SC501

1

Gravadora de DVD Marca

SAMSUNG 1

Monitor LCD Marca SONY MOD-

LMD 7220WNS-1001186 1

256

NOBREAK MARCA SMS

SENOIDAL 2000VA C/ NS-

000421

2

TV Marca CCE 14” MOD.HPS

1471C/NS -11596 1

Unidade de Controle de Câmera

Marca SONY MOD –CCU D50

C/NS -101538

2

Videocassete Digital Marca Sony

(PUSH CASSETE CENTER)

MOD –DSR45

1

Videocassete Marca SEMP 7

HEAD 3 AUDIO/4 VIDEO

MOD.VC-X698 C/ NS-AA

1

Videocassete RECORDER

Marca JVC MOD-HR S 5912U

NS-150D0040

1

Amplificador Alesis RA 150 2

Canais 1

Aparelho de DVD RECORDER

Marca PANASONIC MOD-DMR

ES 20 NS DP5JG00

1

Caixa de SOM Acústica de

Parede Cor Preta 2

Caixa de Som Hinor 2

NOBREAK MARCA SMS

SENOIDAL 2000VA C/ NS-

000421

1

257

Estúdio III - Estúdio de

Gravação

Mesa 1

Cadeira 3

Rack 1

Ar Condicionado 1

TV de20” Polegadas 1

Lousa Digital 1

Relógio Digital de Parede 1

Semptrom 2.4, HD 40 GB,

Memória 256 DDR, Teclado,

Mouse, Leitor de CD-ROM 52x,

Disco Flexível 3½, Monitor 15”

1

DATA SHOW MARCA EPSON

LCD MOD EMP S3 C/ NS –

GM9GG5X5672F

1

Distribuidor de Vídeo Marca

KRAMER MOD. VM – 50V 1

Fone de Ouvido C/ Microfone

SBCHE-250 C/ Adaptador MOD

SC501

2

Módulo de Bateria EXT.MAX

80HA C/ NS -000384 2

Receptor de Microfone s/ Fio

Marca SENNHEISER C/ NS-

102064

2

Receptor p/ Microfone

EW100SNNHEISER C/NS-

118183

2

258

Tripé Profissional para Câmera

MOD.DMS-80 C.EST. de

Alumínio

2

VIEW FINDER ELETRONIC

MOD. DXF-801 C/ NS-38621 2

Base para Câmara TRIPOD

MOD.SCV3021 C/NS-5010460 2

Caixa de SOM Acústica de

Parede Cor Preta 2

Câmera de Vídeo DVCAM Marca

SONY DXC- D50 2

Controle de Foco Marca JVC

MOD. HZ-FM15 2

Controle de ZOOM Marca JVC

MOD. HZ-FM15 2

Conversor de Vídeo Marca

TRANSCORTER MOD.PCVT

9000

1

Estúdio IV – Switcher de

controle

Mesa de equipamentos 1

Cadeira 2

Armário 2

Ar Condicionado 1

Ilha de edição – Worstation DELL 1

Mesa de Controle EUROPACK

MOD –UB 1832 FX PRO NS-

PANASONIC AGMX-70

1

259

Mixer Amplificador MARCA

BEHRINGER ULTRALINK PRO

MOD.MX 882

1

Monitor de Vídeo em Cores p

Uso em BROADCAST MOD –TM

910SU9”JVC

1

Distribuidor de Áudio 1.8 MOD

VM 80ª C/ NS-04060587856 1

Distribuidor de Vídeo 1:5 MOD-

VM 50V NS -04080593455 1

Fone de Ouvido C/ Microfone

SBCHE-250 C/ Adaptador MOD

SC501

1

Gravadora de DVD Marca

SAMSUNG 1

Monitor LCD Marca SONY MOD-

LMD 7220WNS-1001186 1

NOBREAK MARCA SMS

SENOIDAL 2000VA C/ NS-

000421

2

TV Marca CCE 14” MOD.HPS

1471C/NS -11596 1

Unidade de Controle de Câmera

Marca SONY MOD –CCU D50

C/NS -101538

2

Videocassete Digital Marca Sony

(PUSH CASSETE CENTER)

MOD –DSR45

1

260

Videocassete Marca SEMP 7

HEAD 3 AUDIO/4 VIDEO

MOD.VC-X698 C/ NS-AA

1

Videocassete RECORDER

Marca JVC MOD-HR S 5912U

NS-150D0040

1

Amplificador Alesis RA 150 2

Canais 1

Aparelho de DVD RECORDER

Marca PANASONIC MOD-DMR

ES 20 NS DP5JG00

1

Caixa de SOM Acústica de

Parede Cor Preta 2

Caixa de Som Hinor 2

NOBREAK MARCA SMS

SENOIDAL 2000VA C/ NS-

000421

1

Estúdio IV - Estúdio de

Gravação

Mesa 1

Cadeira 3

Rack 1

Ar Condicionado 1

TV de14” Polegadas 1

Lousa Digital 1

Relógio Digital de Parede 1

Semptrom 2.4, HD 40 GB,

Memória 256 DDR, Teclado,

1

261

Mouse, Leitor de CD-ROM 52x,

Disco Flexível 3½, Monitor 15”

DATA SHOW MARCA EPSON

LCD MOD EMP S3 C/ NS –

GM9GG5X5672F

1

Distribuidor de Vídeo Marca

KRAMER MOD. VM – 50V 1

Fone de Ouvido C/ Microfone

SBCHE-250 C/ Adaptador MOD

SC501

2

Módulo de Bateria EXT.MAX

80HA C/ NS -000384 2

Receptor de Microfone s/ Fio

Marca SENNHEISER C/ NS-

102064

2

Receptor p/ Microfone

EW100SNNHEISER C/NS-

118183

2

Tripé Profissional para Câmera

MOD.DMS-80 C.EST. de

Alumínio

2

VIEW FINDER ELETRONIC

MOD. DXF-801 C/ NS-38621 2

Base para Câmara TRIPOD

MOD.SCV3021 C/NS-5010460 2

Caixa de SOM Acústica de

Parede Cor Preta 2

262

Câmera de Vídeo DVCAM Marca

SONY DXC- D50 2

Controle de Foco Marca JVC

MOD. HZ-FM15 2

Controle de ZOOM Marca JVC

MOD. HZ-FM15 2

Conversor de Vídeo Marca

TRANSCORTER MOD.PCVT

9000

1

Estúdio V – Switcher de

controle

Mesa de equipamentos 1

Cadeira 2

Armário 2

Ar Condicionado 1

Ilha de edição – Worstation DELL 1

Mesa de Controle EUROPACK

MOD –UB 1832 FX PRO NS-

PANASONIC AGMX-70

1

Mixer Amplificador MARCA

BEHRINGER ULTRALINK PRO

MOD.MX 882

1

Distribuidor de Áudio 1.8 MOD

VM 80ª C/ NS-04060587856 1

Distribuidor de Vídeo 1:5 MOD-

VM 50V NS -04080593455 1

Fone de Ouvido C/ Microfone

SBCHE-250 C/ Adaptador MOD

SC501

1

263

Gravadora de DVD Marca

SAMSUNG 1

NOBREAK MARCA SMS

SENOIDAL 2000VA C/ NS-

000421

2

TV Marca CCE 14” MOD.HPS

1471C/NS -11596 1

Unidade de Controle de Câmera

Marca SONY MOD –CCU D50

C/NS -101538

1

Videocassete Digital Marca Sony

(PUSH CASSETE CENTER)

MOD –DSR45

1

Videocassete Marca SEMP 7

HEAD 3 AUDIO/4 VIDEO

MOD.VC-X698 C/ NS-AA

1

Videocassete RECORDER

Marca JVC MOD-HR S 5912U

NS-150D0040

1

Aparelho de DVD RECORDER

Marca PANASONIC MOD-DMR

ES 20 NS DP5JG00

1

Caixa de Som Hinor 2

NOBREAK MARCA SMS

SENOIDAL 2000VA C/ NS-

000421

1

Estúdio V - Estúdio de

Gravação

Mesa 1

Cadeira 3

264

Rack 1

Ar Condicionado 1

TV de 14” Polegadas 1

Lousa Digital 1

Relógio Digital de Parede 1

Semptrom 2.4, HD 40 GB,

Memória 256 DDR, Teclado,

Mouse, Leitor de CD-ROM 52x,

Disco Flexível 3½, Monitor 15”

1

DATA SHOW MARCA EPSON

LCD MOD EMP S3 C/ NS –

GM9GG5X5672F

1

Distribuidor de Vídeo Marca

KRAMER MOD. VM – 50V 1

Fone de Ouvido C/ Microfone

SBCHE-250 C/ Adaptador MOD

SC501

2

Módulo de Bateria EXT.MAX

80HA C/ NS -000384 2

Receptor de Microfone s/ Fio

Marca SENNHEISER C/ NS-

102064

2

Receptor p/ Microfone

EW100SNNHEISER C/NS-

118183

2

Tripé Profissional para Câmera

MOD.DMS-80 C.EST. de

Alumínio

1

265

VIEW FINDER ELETRONIC

MOD. DXF-801 C/ NS-38621 2

Base para Câmara TRIPOD

MOD.SCV3021 C/NS-5010460 2

Câmera de Vídeo DVCAM Marca

SONY DXC- D50 1

Câmera de Vídeo XDCAM EX

Marca SONY PMW EX3 1

Controle de Foco Marca JVC

MOD. HZ-FM15 2

Controle de ZOOM Marca JVC

MOD. HZ-FM15 2

Conversor de Video Marca

TRANSCORTER MOD.PCVT

9000

1

Estúdio VI – Switcher de

controle

Mesa de equipamentos 1

Cadeira 2

Armário 2

Ar Condicionado 1

Mesa de Controle EUROPACK

MOD –UB 1832 FX PRO NS-

PANASONIC AGMX-70

1

Ilha de edição – Worstation DELL 1

Mixer Amplificador MARCA

BEHRINGER ULTRALINK PRO

MOD.MX 882

1

266

Distribuidor de Áudio 1.8 MOD

VM 80ª C/ NS-04060587856 1

Distribuidor de Vídeo 1:5 MOD-

VM 50V NS -04080593455 1

Fone de Ouvido C/ Microfone

SBCHE-250 C/ Adaptador MOD

SC501

1

Gravadora de DVD Marca

SAMSUNG 1

Monitor LCD Marca SONY MOD-

LMD 7220WNS-1001186 1

NOBREAK MARCA SMS

SENOIDAL 2000VA C/ NS-

000421

2

TV Marca CCE 14” MOD.HPS

1471C/NS -11596 1

Unidade de Controle de Câmera

Marca SONY MOD –CCU D50

C/NS -101538

2

Videocassete Digital Marca Sony

(PUSH CASSETE CENTER)

MOD –DSR45

1

Videocassete Marca SEMP 7

HEAD 3 AUDIO/4 VIDEO

MOD.VC-X698 C/ NS-AA

1

Videocassete RECORDER

Marca JVC MOD-HR S 5912U

NS-150D0040

1

267

Amplificador Alesis RA 150 2

Canais 1

Aparelho de DVD RECORDER

Marca PANASONIC MOD-DMR

ES 20 NS DP5JG00

1

Caixa de SOM Acústica de

Parede Cor Preta 2

Caixa de Som Hinor 2

NOBREAK MARCA SMS

SENOIDAL 2000VA C/ NS-

000421

1

Estúdio VI - Estúdio de

Gravação

Mesa 1

Cadeira 3

Rack 1

Ar Condicionado 1

TV de14” Polegadas 1

Lousa Digital 1

Relógio Digital de Parede 1

Semptrom 2.4, HD 40 GB,

Memória 256 DDR, Teclado,

Mouse, Leitor de CD-ROM 52x,

Disco Flexível 3½, Monitor 15”

1

DATA SHOW MARCA EPSON

LCD MOD EMP S3 C/ NS –

GM9GG5X5672F

1

Distribuidor de Vídeo Marca

KRAMER MOD. VM – 50V 1

268

Fone de Ouvido C/ Microfone

SBCHE-250 C/ Adaptador MOD

SC501

2

Módulo de Bateria EXT.MAX

80HA C/ NS -000384 2

Receptor de Microfone s/ Fio

Marca SENNHEISER C/ NS-

102064

2

Receptor p/ Microfone

EW100SNNHEISER C/NS-

118183

2

Tripé Profissional para Câmera

MOD.DMS-80 C.EST. de

Alumínio

2

VIEW FINDER ELETRONIC

MOD. DXF-801 C/ NS-38621 2

Base para Câmara TRIPOD

MOD.SCV3021 C/NS-5010460 2

Câmera de Vídeo DVCAM Marca

SONY DXC- D50 1

Câmera de Vídeo XDCAM EX

Marca SONY PMW EX3 1

Controle de Foco Marca JVC

MOD. HZ-FM15 2

Controle de ZOOM Marca JVC

MOD. HZ-FM15 2

269

Conversor de Vídeo Marca

TRANSCORTER MOD.PCVT

9000

1

Estúdio VII – Switcher de

controle

Mesa de equipamentos 1

Cadeira 2

Armário 2

Ar Condicionado 1

Mesa de Controle EUROPACK

MOD –UB 1832 FX PRO NS-

PANASONIC AGMX-70

1

Mixer Amplificador MARCA

BEHRINGER ULTRALINK PRO

MOD.MX 882

1

Distribuidor de Áudio 1.8 MOD

VM 80ª C/ NS-04060587856 1

Ilha de edição – Worstation DELL 1

Distribuidor de Vídeo 1:5 MOD-

VM 50V NS -04080593455 1

Fone de Ouvido C/ Microfone

SBCHE-250 C/ Adaptador MOD

SC501

1

Gravadora de DVD Marca

SAMSUNG 1

Monitor LCD Marca SONY MOD-

LMD 7220WNS-1001186 1

NOBREAK MARCA SMS

SENOIDAL 2000VA C/ NS-

000421

2

270

TV Marca CCE 14” MOD.HPS

1471C/NS -11596 1

Unidade de Controle de Câmera

Marca SONY MOD –CCU D50

C/NS -101538

2

Videocassete Marca SEMP 7

HEAD 3 AUDIO/4 VIDEO

MOD.VC-X698 C/ NS-AA

1

Videocassete RECORDER

Marca JVC MOD-HR S 5912U

NS-150D0040

1

Amplificador Alesis RA 150 2

Canais 1

Aparelho de DVD RECORDER

Marca PANASONIC MOD-DMR

ES 20 NS DP5JG00

1

Caixa de Som Hinor 2

NOBREAK MARCA SMS

SENOIDAL 2000VA C/ NS-

000421

1

Estúdio VII - Estúdio de

Gravação

Mesa 1

Cadeira 3

Rack 1

Ar Condicionado 1

TV de14” Polegadas 1

Lousa Digital 1

Relógio Digital de Parede 1

271

Semptrom 2.4, HD 40 GB,

Memória 256 DDR, Teclado,

Mouse, Leitor de CD-ROM 52x,

Disco Flexível 3½, Monitor 15”

1

DATA SHOW MARCA EPSON

LCD MOD EMP S3 C/ NS –

GM9GG5X5672F

1

Distribuidor de Vídeo Marca

KRAMER MOD. VM – 50V 1

Fone de Ouvido C/ Microfone

SBCHE-250 C/ Adaptador MOD

SC501

2

Módulo de Bateria EXT.MAX

80HA C/ NS -000384 2

Receptor de Microfone s/ Fio

Marca SENNHEISER C/ NS-

102064

2

Receptor p/ Microfone

EW100SNNHEISER C/NS-

118183

2

Tripé Profissional para Câmera

MOD.DMS-80 C.EST. de

Alumínio

2

VIEW FINDER ELETRONIC

MOD. DXF-801 C/ NS-38621 2

Base para Câmara TRIPOD

MOD.SCV3021 C/NS-5010460 2

Caixa de SOM Acústica de

Parede Cor Preta 2

272

Câmera de Vídeo DVCAM Marca

SONY DXC- D50 1

Controle de Foco Marca JVC

MOD. HZ-FM15 2

Controle de ZOOM Marca JVC

MOD. HZ-FM15 2

Conversor de Vídeo Marca

TRANSCORTER MOD.PCVT

9000

1

Estúdio VIII – Switcher de

Controle

Mesa de equipamentos 1

Cadeira 2

Armário 2

Ar Condicionado 1

Ilha de edição – Worstation DELL 1

Mesa de Controle EUROPACK

MOD –UB 1832 FX PRO NS-

PANASONIC AGMX-70

1

Mixer Amplificador MARCA

BEHRINGER ULTRALINK PRO

MOD.MX 882

1

Monitor de Vídeo em Cores p

Uso em BROADCAST MOD –TM

910SU9”JVC

1

Distribuidor de Áudio 1.8 MOD

VM 80ª C/ NS-04060587856 1

Distribuidor de Vídeo 1:5 MOD-

VM 50V NS -04080593455 1

273

Fone de Ouvido C/ Microfone

SBCHE-250 C/ Adaptador MOD

SC501

1

Gravadora de DVD Marca

SAMSUNG 1

Monitor LCD Marca SONY MOD-

LMD 7220WNS-1001186 1

NOBREAK MARCA SMS

SENOIDAL 2000VA C/ NS-

000421

2

TV Marca CCE 14” MOD.HPS

1471C/NS -11596 1

Unidade de Controle de Câmera

Marca SONY MOD –CCU D50

C/NS -101538

2

Videocassete Digital Marca Sony

(PUSH CASSETE CENTER)

MOD –DSR45

1

Videocassete Marca SEMP 7

HEAD 3 AUDIO/4 VIDEO

MOD.VC-X698 C/ NS-AA

1

Videocassete RECORDER

Marca JVC MOD-HR S 5912U

NS-150D0040

1

Amplificador Alesis RA 150 2

Canais 1

Aparelho de DVD RECORDER

Marca PANASONIC MOD-DMR

ES 20 NS DP5JG00

1

274

Caixa de Som Hinor 2

NOBREAK MARCA SMS

SENOIDAL 2000VA C/ NS-

000421

1

Estúdio VIII - Estúdio de

Gravação

Mesa 1

Cadeira 3

Rack 1

Ar Condicionado 1

TV de14” Polegadas 1

Lousa Digital 1

Relógio Digital de Parede 1

Semptrom 2.4, HD 40 GB,

Memória 256 DDR, Teclado,

Mouse, Leitor de CD-ROM 52x,

Disco Flexível 3½, Monitor 15”

1

DATA SHOW MARCA EPSON

LCD MOD EMP S3 C/ NS –

GM9GG5X5672F

1

Distribuidor de Vídeo Marca

KRAMER MOD. VM – 50V 1

Fone de Ouvido C/ Microfone

SBCHE-250 C/ Adaptador MOD

SC501

2

Módulo de Bateria EXT.MAX

80HA C/ NS -000384 2

275

Receptor de Microfone s/ Fio

Marca SENNHEISER C/ NS-

102064

2

Receptor p/ Microfone

EW100SNNHEISER C/NS-

118183

2

Tripé Profissional para Câmera

MOD.DMS-80 C.EST. de

Alumínio

2

VIEW FINDER ELETRONIC

MOD. DXF-801 C/ NS-38621 2

Base para Câmara TRIPOD

MOD.SCV3021 C/NS-5010460 2

Caixa de SOM Acústica de

Parede Cor Preta 2

Câmera de Vídeo DVCAM Marca

SONY DXC- D50 1

Controle de Foco Marca JVC

MOD. HZ-FM15 2

Controle de ZOOM Marca JVC

MOD. HZ-FM15 2

Conversor de Vídeo Marca

TRANSCORTER MOD.PCVT

9000

1

Sala PLAYOUT

TV LG 42” 2

TV LG 22” 1

Caixa de SOM Acústica Carewalk 1

276

Semptrom 2.4, HD 40 GB,

Memória 256 DDR, Teclado,

Mouse, Leitor de CD-ROM 52x,

Disco Flexível 3½, Monitor LCD

1

RECEIVER satélite TS14-IRD 2

Aparelho de DVD RECORDER

Marca PANASONICMOD-

DMREH59

2

Aparelho de DVD Marca SONY

MOD. DVP – SR370 8

Mixer Amplificador MARCA

BEHRINGER ULTRALINK PRO

MOD.UB 502

8

Fonte: Institucional, 2017.

11.2.1 Infraestrutura tecnológica do NEaD

A plataforma tecnológica utilizada pelo NEaD da Uniderp

permeia os espaços e a distância, utilizando a transmissão das teleaulas via

satélite ao vivo além de recursos via Web que integram o AVA com o sistema de

informação acadêmico. Nesta plataforma é possível trafegar vários canais de

vídeo aula encapsuladas em protocolo IP, além do suporte tecnológico ao

acadêmico.

Todas as aulas geradas nos estúdios são transmitidas para os

polos através de uma plataforma própria de satélite disponibilizada pela Kroton,

com cobertura de alcance para toda a América do Sul. O modelo utilizado está

entre os maiores do mundo e estabelece contato com os polos de apoio

presencial com sinal de vídeo e retorno de monitoramento, e controle dos

equipamentos via banda larga terrestre. Para atender as necessidades técnicas

de comunicação utiliza-se 1,5 Transponder do Satélite Intelsat/Galaxy 28, em

banda Ku. Estas especificações são plenamente suficientes para atender as

277

salas de geração (estúdios) em condições de segurança e excelência.

O sinal transmitido via satélite dos estúdios é recebido nos polos

através de uma antena de 2,60m de diâmetro composto por um LNBF, IRD –

Receptor Digital de Satélite e switch de rede para distribuição do sinal de vídeo,

conforme ilustra a figura abaixo. Após a recepção este sinal é distribuído via rede

IP e entregue para as telessalas da unidade, onde são reproduzidas as aulas

com a ajuda de um computador conectado a um projetor, tela de projeção e um

sistema amplificado de caixas de som, permitindo assim que aos alunos

assistam ao conteúdo, em tempo real, ministrado pelo professor em estúdio

geograficamente remoto.

Figura 8 - Sistema de Transmissão via satélite

POLOS EAD

SALAS DE AULA

INTERNET

CENTROS DE TRANSMISSÃO

Site Transmissão

Principal

CENTROS DE PRODUÇÃO

Satélite Galaxy 28

Antena

Recepção

Backup

T

CENTROS DE PRODUÇÃO

Switch de Rede

Projetor MultimidiaComputadorSala de Aula

IRD – Receptor Satélite

Fonte: Institucional, 2017.

Centro de Produção

278

O centro de produção é onde as aulas são gravadas ou

transmitidas ao vivo. Abaixo a lista de equipamentos das salas de geração do

NEaD da Uniderp:

No Estúdio:

02 Câmeras de vídeo

01 Lousa interativa

01 Monitor de retorno para professor

01 Microfone de lapela

01 Datashow

06 Kits de Iluminação cénica.

01 Relógio digital

01 Microfone de mão sem fio

No switcher (Sala de controle):

03 Monitores

01 Switcher de vídeo

01 Kit teclado e mouse

01 Painel do switcher de vídeo

01 Mixer de áudio

01 Workstation com Windows

01 Gravador de mídia

01 Relógio

Funcionamento do Estúdio:

Durante a apresentação da aula, o professor é visto através da

câmera principal que o acompanha; a segunda câmera mostra outro

enquadramento do professor no estúdio ou textos e pequenos objetos que

ilustram a aula do professor, como por exemplo um jornal do dia ou revista que

não estava na apresentação previamente formatada da aula, mas é factual.

Os microfones são para captar a voz do professor, um como

principal e outro para backup caso um pare de funcionar no ar. O microfone

bastão é para que alguém possa transmitir uma mensagem rápida.

279

O Datashow projeta na lousa interativa uma apresentação de

slides, onde ocorre a exibição do conteúdo da aula e o professor faz suas

marcações e citações em tempo real, podendo desfrutar de toda a gama de

recursos que a informatização proporciona. O monitor principal de retorno do

estúdio reproduz o sinal que o operador do switcher está colocando na

programação, e o outro monitor serve para mostrar o mesmo conteúdo da lousa

interativa. Finalmente, os kits de iluminação cénica servem para adequar a

imagem para as câmeras que necessitam de luz especial.

Funcionamento do Switcher:

No switcher ou sala de controle o operador seleciona os sinais

das câmeras, lousa interativa e outras fontes de mídia, através do Painel do

switcher de vídeo É também responsável pelos microfones e áudios que são

gerados durante a aula e mixados no mixer de áudio.

Todo sinal gerado nos estúdios é produzido em HD e transmitido

via satélite para todo o território brasileiro e Internet.

O AVA é disponibilizado no site da Anhanguera

(http://www.anhanguera.com/home/) e pode ser acessado via Web e por

dispositivos móveis. Todos os processos que envolvem a infraestrutura de TIC

têm respaldo em sistemas desenvolvidos pela Kroton. Tais sistemas permitem a

qualificação do atendimento da Instituição, a segurança das informações e o

constante acompanhamento do corporativo. As funcionalidades desenvolvidas

passam por um fluxo que reúne a identificação da necessidade, aprovação do

projeto, desenvolvimento da ferramenta, teste e homologação. Com tal

metodologia a Uniderp é beneficiada com agilidade, eficiência e qualidade nos

serviços de TI.

A garantia de capacidade e a estabilidade da energia elétrica do

NEaD são mantidas tanto pelo fornecimento feito pela concessionária quanto

pela geração de energia através de grupo moto gerador (utilizado em eventuais

falhas de fornecimento).

O plano de contingência descreve as condições de

funcionamento do NEaD e seus recursos tecnológicos mantidos 24 horas por dia

em 7 dias por semana. Quando ocorre uma falha no fornecimento de energia por

280

parte das concessionárias contratadas, é feito o acionamento imediato do grupo

moto gerador devidamente instalado e dimensionado e para manter as

operações do NEaD durante períodos de interrupção.

Já as conexões de internet são garantidas através de sistema

de redundância onde pelo menos dois links de internet de operadoras distintas,

com taxas de disponibilidade contratada de 90 a 99 %, e velocidade de 50 MB a

100 MB, que garantem o funcionamento da operação em caso de falhas no

fornecimento por parte de uma das operadoras contratadas. Em adição, as

conexões dos links são monitoradas através do Sistema Orion de Monitoração e

chamados atendidos por profissionais de TI da Kroton devidamente qualificados.

11.3 Polos de Apoio Presencial

O Polo de apoio presencial é a unidade operacional para

desenvolvimento de atividades pedagógicas e administrativas relativas aos

cursos e programas ofertados a distância. Logo, conforme estabelecido pelo

MEC, deve contar com estruturas essenciais e obrigatórias, cuja finalidade é

assegurar a qualidade no processo do ensino ofertado, assim como o

atendimento ao aluno. Os polos contam com ambientes administrativos,

acadêmico-pedagógicos e de uso comum, sendo Secretaria, Coordenação,

Tutoria, Biblioteca, Sala de Estudos, Laboratório de Informática, Telessalas e

Área de Convivência, descritos a seguir:

Secretaria Acadêmica

Ambiente destinado ao atendimento acadêmico-pedagógico aos

alunos, com espaço mínimo de 25 m², contendo os seguintes mobiliários e

equipamentos: mesas, cadeiras, balcão, armários, gaveteiros, computadores

com kit multimídia e acesso à internet, impressora, scanner, telefone, quadro de

aviso, identificação visual da marca.

Para os equipamentos de informática é solicitado ao polo:

Computadores de 7ª geração do Processador Intel® Core™ i3- 7100T (Dual

281

Core, 3,5 GHz, Cache de 3MB, com Intel® HD Graphics 630), Memória 6GB

(1x6GB) 2400MHz DDR4, Unidade de Disco Rígido 500GB 2.5inch SATA (7.200

RPM); Impressora laser – 28 ppm, processador de 600 MHZ, 28 MB de memória

e Scanner com alimentação automática para 50 folhas frente/ verso, 1200 dpi ou

acima.

Coordenação

Ambiente destinado ao atendimento pedagógico individualizado

aos alunos, com espaço mínimo de 10 m², contendo os seguintes mobiliários e

equipamentos: mesa com altura interna mínima de 0,70m de forma a permitir o

atendimento do cadeirante, cadeiras, computador com acesso à internet,

impressora (rede). O espaço não deve ser compartilhado com outros ambientes

para garantir privacidade.

Tutoria

Ambiente destinado ao atendimento pedagógico individualizado

aos alunos. Local onde o aluno poderá tirar dúvidas e receber orientações do

tutor, com espaço mínimo de 10 m², contendo os seguintes mobiliários e

equipamentos: mesa com altura interna mínima de 0,70m de forma a permitir o

atendimento do cadeirante, cadeiras, computador com acesso à internet,

impressora (rede). O espaço não deve ser compartilhado com outros ambientes

para garantir melhor qualidade no atendimento aos alunos.

Biblioteca

Ambiente destinado a estudos e pesquisas para consulta ao

acervo físico e à biblioteca digital, com espaço mínimo de 30 m², contendo os

seguintes mobiliários e equipamentos: estantes, mesas, cadeiras, computadores

com kit multimídia, impressora, acesso à internet e softwares necessários para

atendimento ao PNE. O local deve atender às leis de acessibilidade, possuindo

mesa/balcão de atendimento com altura mínima adequada, mesas e cadeiras de

estudo que permitam acesso de cadeirante, espaço entre as estantes com mais

de 0,90m e área de giro com 1,50m x 1,50m. Serão também disponibilizadas

282

cabines livres para estudo individual. A Biblioteca e a sala de estudo individual

não devem compartilhar espaço com outros ambientes.

Sala de estudo em grupo

Ambiente destinado ao uso dos alunos para pesquisas e debates

em grupo, com espaço mínimo de 10 m², contendo os seguintes mobiliários e

equipamentos: mesa de reunião e cadeiras, sendo a mesa contendo altura

mínima interna de 0,73m para permitir uso por cadeirante.

Laboratório de informática

Espaço que permite aos alunos o acesso ao Ambiente Virtual de

Aprendizagem, bem como consulta à internet e realização de trabalhos. Deve

ser um local de promoção de inclusão digital, com espaço mínimo de 25m²,

contendo os seguintes mobiliários e equipamentos: mesas/cabines, cadeiras,

computadores com kit multimídia e acesso à internet. Computadores na

proporção de um para cada 30 alunos. O local deve possuir acessibilidade e

mesa que possua altura mínima de 0,73m para acesso e utilização de

cadeirante. Para os equipamentos de informática, é solicitado: Computadores de

7ª geração do Processador Intel® Core™ i3- 7100T (Dual Core, 3,5 GHz, Cache

de 3MB, com Intel® HD Graphics 630), Memória 6GB (1x6GB) 2400MHz DDR4,

Unidade de Disco Rígido 500GB 2.5inch SATA (7.200 RPM); Software Windows

10 e pacote Office.

Telessala

Local onde ocorre a transmissão das teleaulas aos alunos. As

telessalas devem ser amplas de forma a acomodar confortavelmente os alunos

e contar com sistema de climatização, tendo no mínimo 35m² de área. Em

relação a mobiliários e equipamentos, deve conter computador, projetor

multimídia (mínimo de 2500 lumens), caixas de som amplificadas, tela de

projeção, switch/hub, cadeiras universitárias com braço, quadro branco, cadeira

e mesa para o tutor. Pode também ser utilizado, em substituição ao projetor

multimídia, uma TV de 60 polegadas com home theater para transmissão das

aulas. O computador deve ter as seguintes características técnicas: 7ª geração

283

do Processador Intel® Core™ i3- 7100T (Dual Core, 3,5 GHz, Cache de 3MB,

com Intel® HD Graphics 630), Memória 6GB (1x6GB) 2400MHz DDR4, Unidade

de Disco Rígido 500GB 2.5inch SATA (7.200 RPM), Placa de Vídeo AMD

Radeon R5 340 (2GB DP/DVI-I). O projetor deve ter no mínimo 2.500 lumens e

a tela de projeção de tecido em poliéster vinílico tipo Matte White (branco opaco)

com blackout total, superfície com ganho de até 1,5x de brilho e área de projeção

de 1,80m x 1,80m.

Área de convivência

Ambiente destinado à socialização dos alunos. Considera-se

área de convivência a cantina, pátio e outros ambientes comuns de socialização

(corredores e áreas administrativas não são considerados). Deverá dispor de

mesas, cadeiras, bancos e bebedouros, respeitando nos locais de atendimento

e mesas as alturas mínimas e especificações para cadeirante.

12.4 Recursos de Tecnologia de Informação e Comunicação - TIC

As Tecnologias de Informação e Comunicação - TIC,

implantadas no processo de ensino e aprendizagem, servem como ferramenta

que permite ampliar a capacidade formativa. As TIC na educação superior

permitem mostrar o mesmo objeto de várias formas, representando-o sob

ângulos e meios diferentes: pelos movimentos, cenários, sons, integrando o

racional e o afetivo, o dedutivo e o indutivo, o espaço e o tempo, o concreto e o

abstrato.

A qualidade dos serviços educacionais da Uniderp propicia um

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) que favorece essa nova forma de

avaliar por meio do incentivo à interação e por meio das ferramentas síncronas

e assíncronas oferecidas no ambiente: fóruns, e-mails, lista de discussão,

palestras, etc. Elas devem proporcionar um ambiente propício a aprendizagem

colaborativa e construção coletiva.

Neste contexto a Uniderp incorpora continuamente as TIC nas

suas diversas disciplinas por meio do Portal do Aluno, onde é possível interagir

por meio eletrônico com os estudantes através de mensagens, avisos, posts,

284

discussões, postagem dos planos de ensino e das aulas estruturadas. Docentes

e alunos participam, de forma colaborativa, por meio da construção coletiva, do

processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares e pesquisas adicionais

de temas correlatos. Somam-se a isso os recursos do AVA, compondo um

cenário de aprendizagem contemporâneo, completo, inovador e motivador das

atividades acadêmicas, onde as interações midiáticas são incorporadas como

recursos indispensáveis.

A Uniderp, preocupada com o desenvolvimento de cultura

institucional inclusiva, e, com a garantia dos espectros de acessibilidade ao

público-alvo da educação-especial, desenvolve práticas colaborativas entre o

NAID e a equipe da área de Tecnologia de Informação (TI), que buscam a

garantia de acessibilidade digital para este público. Desta forma, realiza testes

de acessibilidade no AVA e Site da IES, por meio de sítios eletrônicos, como o

Avaliador e Simulador de Acessibilidade de Sítios (ASES), feitos por

profissionais da área da Educação Especial, usuários de leitores de tela. Os

relatórios de acessibilidade ficam disponíveis na pasta do NAID.

Todos os processos que envolvem a infraestrutura de TIC têm

respaldo em sistemas desenvolvidos pela Kroton. Tais sistemas permitem a

qualificação e o constante acompanhamento do atendimento da Uniderp, além

da segurança das informações. As funcionalidades desenvolvidas passam por

um fluxo que reúne a identificação da necessidade, aprovação do projeto,

desenvolvimento da ferramenta, teste e homologação. Com tal metodologia a

Uniderp é beneficiada com agilidade, eficiência e qualidade nos serviços de TI.

11.5 Laboratórios

A aplicação de novas tecnologias no processo de ensino e

aprendizagem é um constante desafio a todas as áreas do conhecimento e por

essa razão os laboratórios de informática da Uniderp foram concebidos para

oferecer o suporte necessário às atividades desenvolvidas pelos cursos

oferecidos pela Instituição.

Ao final de todo semestre, são realizadas vistorias completas,

onde, além de avaliar o estado dos equipamentos, são realizadas rotinas de

285

manutenção preventiva e a preparação para o semestre letivo subsequente, com

a instalação e configuração das máquinas.

Funcionando durante os períodos matutino, vespertino e

noturno, além do suporte às aulas, os laboratórios de informática oferecem uma

série de serviços à comunidade acadêmica, como: acesso à Internet por meio

de rede sem fio, laboratórios reservados para estudo, repositório de software e

área para armazenamento de arquivos. Neste sentido, todos os alunos da

Universidade recebem acesso a uma área no servidor para armazenamento de

seus arquivos.

A Uniderp mantém um grupo de técnicos responsáveis por

garantir o bom uso e o funcionamento da estrutura de laboratórios da Instituição.

Eles também dão assistência aos professores, tutores e colaboradores na

instalação de ferramentas de software necessárias ao desenvolvimento das

disciplinas.

Os equipamentos são atualizados conforme a necessidade. No

momento da atualização, verifica-se se a expansão de memória, disco rígido e

processor atendem às necessidades de uso. Se esta atualização não for

suficiente para as necessidades das evoluções dos softwares utilizados nas

práticas acadêmicas, novos computadores são adquiridos e os computadores

removidos dos laboratórios são distribuídos para atividades administrativas que

requeiram pouca capacidade de processamento.

Quando os computadores não atendem mais às necessidades

administrativas, eles são vendidos para empresas terceirizadas especializadas

na destinação deste tipo de equipamento ou doados para empresas do terceiro

setor.

As aquisições de equipamentos e materiais de laboratórios

gerais devem sempre atender às necessidades de reposição, mantendo o

estoque. Os equipamentos são adquiridos com planejamento prévio, visando

atender modernizações, modificações nos planos de aula ou criação de novos

laboratórios.

A Uniderp, de acordo com a Norma Brasileira de Acessibilidade,

NBR 5090, disponibiliza instalações adequadas para o público alvo da educação

especial. Estas instalações são compostas por rampas de acesso, piso tátil,

instalações sanitárias adaptadas e elevadores adaptados. Para garantir a

286

acessibilidade digital e nas comunicações, os laboratórios contam com software

leitor de tela NVDA instalado. Os colaboradores recebem capacitação sobre a

utilização deste recurso, e quando necessário, o NUEEI orienta os alunos com

deficiência visual sobre as funcionalidades do NVDA.

Os laboratórios contam com uma área reservada, para

armazenamento dos materiais e demais documentos, além de uma sala de apoio

para os técnicos.

A internet utilizada nos laboratórios é proveniente do NIN

(Núcleo de Informática) da Uniderp, via fibra ótica, e possui dois links de

50MBytes. Essa conexão é compartilhada com a rede administrativa. O acesso

à Rede e Internet em cada Laboratório pode ser bloqueado por solicitação do

docente.

Além do suporte às atividades de ensino, os laboratórios de

informática também oferecem auxílio às atividades de extensão desenvolvidas

pelos cursos de graduação da Universidade, apoiando em diversas ocasiões a

realização de treinamentos e cursos de capacitação para a comunidade em

geral.

A Instituição possui 802 computadores, dispostos em 25

laboratórios, conforme apresentado nos quadros abaixo:

Tabela 24- Número de máquinas por laboratório

Unidade Matriz (Sede)

Descrição Quantidade

Laboratório 01 47

Laboratório 02 48

Laboratório 03 28

Laboratório 04 20

Laboratório 05 20

Laboratório 06 29

Laboratório 07 24

Laboratório 08 42

Laboratório 09 42

Laboratório 10 21

287

Laboratório 11 15

Laboratório 12 35

Laboratório 13 30

Laboratório 14 30

Laboratório 15 40

Laboratório 16 42

Laboratório 17 15

Laboratório 18 42

Laboratório 19 35

Laboratório 20 08

Laboratório 21 42

Laboratório 22 44

Tutorias de Medicina 39

Biblioteca 28

Total 766

Fonte: Gerência de Operações – 2017.

Tabela 25 - Número de máquinas por laboratório

Unidade Agrárias

Descrição Quantidade

Laboratório – bloco A3 22

Biblioteca – laboratório 01 26

Biblioteca – laboratório 02 39

Total 87

Fonte: Gerência de Operações – 2017.

Tabela 26- Computadores disponíveis aos professores nas Coordenações de curso

Unidade Matriz

Coordenação Sala Nº de Equipamentos

Coordenações de Cursos I Sala de professores 28 e Wifi

Coordenação de Direito Sala de professores 2

288

Coordenação de Medicina Sala de professores 2 e Wifi

Fonte: Gerência de Operações – 2017.

Tabela 27 - Computadores disponíveis aos professores nas Coordenações de curso

Unidade Agrárias

Coordenação Nº de Equipamentos

Agronomia 01

Nutrição 02

Enfermagem 03

Medicina veterinária 02

Educação Física 02

Odontologia 02

Biologia 01

Farmácia 01

Curso Técnico 01

Sala dos professores 03

TOTAL 18

Fonte: Gerência de Operações – 2017.

11.6 Sistema de Bibliotecas

O Sistema de Bibliotecas da IES, unidade de apoio ao ensino,

pesquisa e extensão, é formado pelo acervo bibliográfico presencial e virtual, e

conta com recursos tecnológicos, espaços físicos adequados, serviços e

produtos. Também têm convênio com as bibliotecas da Universidade Estadual

de Campinas (Unicamp), com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

e parceria com a Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da USP –

Pirassununga.

289

Com base neste novo cenário educacional a Uniderp vem

buscando novas abordagens e modelos na prestação de serviços e ofertas de

produtos.

Nas Bibliotecas, buscam-se constantemente caminhos

inovadores e criativos para apoiar a aprendizagem a distância e presencial, e,

principalmente, oferecer aos estudantes de ambas as modalidades,

oportunidades iguais de acesso às fontes de informação.

11.6.1 Infraestrutura Física

As instalações para o acervo do SIBLI são adequadas para a

implementação das políticas institucionais, com boas condições de acústica,

iluminação, ventilação, mobiliário e limpeza, oferecendo ótimas condições de

armazenagem das obras, salas de estudos em grupo, salas de estudos

individuais e computadores para consultas ao catálogo informatizado.

A área total da biblioteca Ivone Coelho de Souza é de

3.878,00m² e as instalações para o acervo estão alocadas em 611,45m²; a área

total da Biblioteca Prof.ª Ana de Souza Mecchi é de 1.410,30m² e os acervos

estão alocados em 472,56m². As áreas de acervo dispõem de estantes de aço,

adequadamente distribuídas para possibilitar a movimentação de pessoal e

alunos.

As bibliotecas têm iluminação com lâmpadas de Led e extintores

de incêndio estrategicamente posicionados. O sistema de sinalização foi

projetado para permitir a identificação das áreas específicas em harmonia com

o layout previamente definido. Essa sinalização possibilita a localização dos

serviços oferecidos aos usuários. A dedetização é realizada semestralmente.

Os quadros a seguir descrevem as bibliotecas presenciais da

Uniderp:

Tabela 28- Biblioteca Unidade Matriz

Espaço Quantidade

Total

Quantidade adequada para

pessoas com deficiência ou

mobilidade reduzida

Área total

(m²)

290

Fonte: Biblioteca Matriz, 2017.

Tabela 29 - Biblioteca Unidade Agrárias

Fonte: Biblioteca Agrárias, 2017.

11.6.2 Acervo

O acervo da biblioteca está disponível no catálogo online da

Instituição, possibilitando a recuperação da informação pela internet, permitindo

buscas por meio da consulta simples e avançada. No catálogo online também é

possível realizar reservas e renovação de empréstimos.

O processamento técnico do acervo é feito de acordo com

padrões bibliográficos, adotando as regras de catalogação Anglo-Americano

Ambiente de estudo em grupo 5 2 8,69m²

Ambiente de estudo individual 47 6 950,00 m²

Ambiente de atendimento 5 1 150,00 m²

Instalações do acervo 2 - 611,45m²

Sala de multimídia 1 - 44,00m²

Espaço para técnicos-

administrativos 1 - 35,00 m²

Sala do(a) bibliotecário(a) 1 - 28,00 m²

Instalações sanitárias 6 4 60,00 m²

Terminais de consulta 10 2 7,80 m²

Espaço Quantidade

Total

Quantidade adequada para

pessoas com deficiência ou

mobilidade reduzida

Área total

(m²)

Ambiente de estudo em grupo 4 - 30,55m²

Ambiente de estudo individual 27 3 16,22m²

Ambiente de atendimento 2 1 92,81m²

Instalações do acervo 2 - 472,56m²

Sala de multimídia (Lab.

Informática) 2 2 175,48m²

Espaço para técnicos-

administrativos 2 - 21,80m²

Sala do(a) bibliotecário(a) 1 - 11,90m²

Instalações sanitárias 10 2 43,36m²

Terminais de consulta 2 2 7,46m²

291

(AACR2) e o sistema padrão de classificação bibliográfica a Classificação

Decimal Dewey (CDD). O preparo físico dos livros é feito pela aplicação da

identificação patrimonial (número de tombo) e de etiquetas contendo o número

de chamada na lombada do livro. O sistema de circulação é automatizado,

permitindo o controle através da carteira de identidade estudantil, ou documento

válido em território nacional.

Todas as aquisições da biblioteca estão documentadas por

notas fiscais e/ou termos de doações (originais ou cópias autenticadas

disponíveis na unidade).

São analisados e indicados títulos de abrangência temática,

distribuídos entre as principais áreas dos cursos. Para isto, o ponto de referência

é o Projeto Pedagógico.

Os títulos são adquiridos a partir da implantação do Curso nas

unidades e são renovados sempre que necessário. Outras indicações podem ser

feitas no decorrer do Curso, mediante necessidade e adequação.

O acervo do Sistema de Bibliotecas é totalmente informatizado

pelo sistema Pergamum, no que diz respeito ao processamento técnico,

trabalhos de circulação de materiais, usuários, unidades organizacionais

(cursos), catalogação, aquisição, parâmetros, relatórios e consulta ao catálogo

online.

11.6.3 Política de aquisição/atualização, guarda e expansão do acervo

A atualização do acervo é feita através de um trabalho conjunto

entre os bibliotecários regionais, bibliotecários de unidade, coordenadores e

professores da unidade, em função das bibliografias adotadas nos Planos de

Ensino.

A Uniderp considera que a disseminação do conhecimento fruto

das produções técnicas, científicas e culturais, depende, dentre outros

elementos, dos processos de catalogação, organização e manutenção do acervo

acadêmico, na sede e nos polos de apoio presencial. Portanto, a política de

manutenção, atualização, guarda e expansão do acervo acadêmico considera:

I. A relação entre aspectos qualitativos e quantitativos, possibilitando

292

acesso à bibliografia básica e complementar dos cursos da Uniderp, em

número e conteúdo suficiente para o bom andamento das atividades

pedagógicas, bem como, para o cumprimento das normas, critérios e

indicadores regulatórios e de avaliação do MEC/INEP;

II. A Biblioteca como unidade orçamentária da Uniderp, para

desenvolvimento, manutenção, conservação de coleções e formação de

novos acervos, acompanhando a própria evolução dos conhecimentos

científicos das áreas, dos novos métodos de ensino e as novas

tecnologias;

III. A ampliação do acervo dos cursos de maneira gradativa, de acordo com

a retroalimentação do PPC dos cursos, a projeção dos semestres, o

crescimento do número de alunos, além da necessidade de atualização

do acervo da área, considerando a evolução das tecnologias acadêmico-

científicas, voltadas para os cursos, sendo respeitados os patamares

mínimos exigidos pelos órgãos regulatórios e de avaliação externa;

IV. O desenvolvimento das coleções de forma a manter a atualização de

edições e aquisição de novos títulos de livros e multimeios. O acervo de

periódicos é atualizado com a manutenção de assinaturas de títulos

nacionais, acréscimos anuais de novos títulos adquiridos por compra,

doação ou permuta.

Tabela 30- Acervo de Livros por Área do Conhecimento

Unidade Matriz (Sede)

Área do Conhecimento CNPQ

Quantidade de Títulos

Quantidade de

Exemplares

Enciclopédias e Referências 2.107 3.087

Ciências Exatas e da Terra 21.781 44.992

Ciências da Saúde 8.569 25.609

Ciências Sociais Aplicadas 43.057 97.608

Ciências Humanas 21.719 41.903

Engenharias 4.996 8.811

Linguística, Letras e Artes 28.098 48.458

Ciências Biológicas 281 734

Ciências Agrárias 486 660

Multidisciplinares 426 1.612

293

TOTAL 131.520 273.474

Fonte: Biblioteca Unidade Matriz, 2017.

Tabela 31 - Acervo de Livros por Área do Conhecimento

Unidade Agrárias

Área do Conhecimento CNPQ

Quantidade de Títulos Quantidade de Exemplares

Enciclopédias e Referências 570,39 1.032,62

Ciências Exatas e da Terra 1.092,72 2.494,69

Ciências da Saúde 4.994,85 13.449,27

Ciências Sociais Aplicadas 1.463,15 3.529,50

Ciências Humanas 1.422,72 3.288

Engenharias 421,78 877,45

Linguística, Letras e Artes 425,07 1.280,67

Ciências Biológicas 1.721,03 4.146,89

Ciências Agrárias 4.648,45 8.886,04

Multidisciplinares 155,15 587,88

TOTAL 16.915,66 39.573,01

Fonte: Biblioteca Agrárias, 2017.

11.6.4 Biblioteca Virtual

A Biblioteca Virtual é um espaço que facilita o acesso à

informação científica e cultural, além de levar comodidade aos alunos e eliminar

barreiras de espaço e tempo. É referencial de pesquisa nas diversas áreas do

conhecimento, já que promove a difusão intelectual. Esta ferramenta é composta

por bases de dados, e-books, periódicos de acesso livre, teses, monografias,

artigos e links de órgãos institucionais, Regulamento, Fale Conosco e inclusive

orientações quanto ao acesso às bases de dados e orientações na elaboração

de Trabalhos de Conclusão de Curso com base na Associação Brasileira de

Normas Técnicas - ABNT.

Atualmente, a Biblioteca Virtual da Uniderp disponibiliza a seus

alunos, professores e colaboradores um total de 15.108 títulos de periódicos

científicos, nas diversas áreas de conhecimento, com acesso livre e de forma

294

remota. Desta forma, auxilia na aprendizagem, permite o acesso simultâneo de

vários usuários e amplia a coleção bibliográfica do acervo de forma significativa.

Boa parte da bibliografia complementar dos alunos da

modalidade a distância também se encontra disponível na Biblioteca Virtual da

Universidade, ofertando a seus usuários acesso simultâneo, de forma remota

através de qualquer dispositivo móvel.

Os quadros a seguir descrevem o acervo da Biblioteca Virtual da

Uniderp:

Tabela 32 - E-Books

Cengage Quantidade

Títulos de e-books 260

Minha Biblioteca Quantitativo

Títulos de e-books 7.072

Pearson Quantitativo

Títulos de e-books 3.277

FONTE: SIBLI, 2017.

Tabela 33 - Periódicos Eletrônicos da Base EBSCO

FONTE: SIBLI, 2017.

Área do Conhecimento CNPQ Quantidade Estrangeira

Quantidade Nacional

Ciências Exatas e da Terra 6166 106

Ciências da Saúde 2880 29

Ciências Sociais Aplicadas 2600 79

Ciências Humanas 990 31

Engenharias 437 25

Linguísticas, Letras e Artes 578 16

Ciências Biológicas 250 15

Ciências Agrárias 643 85

Multidisciplinares 149 2

TOTAL 14.693 388

295

Tabela 34 - Periódicos Eletrônicos Outras Bases

Revista dos Tribunais Quantidade

Doutrinas 30.000

Jurisprudência 97.000

Súmulas 42.111

Legislação 50.000

Revistas 27

IOB - Informação Objetiva Quantidade

Legislação 190.581

Procedimento 7.241

Notícia 30.420

IOB - Informação Objetiva - Revista Síntese Quantidade

Legislação 222.118

Jurisprudência 19.821.326

Doutrina 9.209

Práticas Processuais 352

Súmulas 11.997

FONTE: SIBLI,2017.

Com a finalidade de manter nossos alunos e professores

atualizados, a Instituição assina os principais jornais de circulação nacional e

internacional, especialmente os que trazem temas direcionadas aos cursos em

funcionamento na Uniderp. Eles são disponibilizados conforme descrição no

quadro abaixo:

Tabela 35 - Jornais

Jornais Press Reader Quantidade

Jornais - Títulos Estrangeiros 2.857

Jornais - Títulos Nacionais 29

Revistas 2.068

Total 4.954

FONTE: SIBLI, 2018.

11.6.5 Modelo de Aquisição Sob Demanda

296

Este trabalho é feito no início de cada ano letivo, mas, no

decorrer deste, outras sugestões podem ser feitas pelos coordenadores,

professores e alunos, sendo que as obras são adquiridas de acordo com a

necessidade de atualização das áreas, respeitada a programação orçamentária

para esse fim. Também são fontes de sugestões de aquisições: o serviço de

atendimento ao público e empréstimo entre bibliotecas, pois esses fornecem

indicações sobre materiais que são procurados pelos usuários, mas inexistentes

em uma determinada unidade. Essas sugestões são reunidas, organizadas e

distribuídas conforme procedimento estabelecido, sendo que este processo

constitui a base do modelo de aquisição sob demanda. A organização das

sugestões contribui para que seja adquirido material necessário e de acordo com

a disponibilidade de recursos financeiros.

No planejamento pré-estabelecido para a vigência do Plano de

Desenvolvimento Institucional, a Biblioteca apresenta um plano de evolução para

o crescimento de acervo.

11.6.6 Instrumento de Formação Cultural

Outra função do SIBLI é a formação cultural, por meio da

disponibilização de grande número de títulos e periódicos, e-books e jornais que

ofereçam informações com a melhor qualidade. Além disso, o sistema reúne

materiais multimídias que agregam títulos técnicos e também filmes temáticos,

desde clássicos do cinema até obras contemporâneas, as quais são utilizadas

em exercícios pedagógicos com os alunos. Em ambos os casos, o processo de

aquisição obedece às mesmas normas adotadas para a compra de obras do

modelo de aquisição sob demanda.

11.6.7 Atendimento ao Público Alvo da Educação Especial

O público-alvo da educação especial tem garantia de

acessibilidade física na Biblioteca, através de acomodações nas salas de estudo,

bem como de adaptações nas instalações que propiciam autonomia para

locomoção, quando necessário. O atendimento é feito com atenção especial na

busca, localização e recuperação de materiais que necessitam, assim como no

297

acesso aos serviços oferecidos. Os profissionais que atuam nesses espaços

recebem capacitação para o atendimento a este público, respeitando suas

especificidades a fim de garantir a acessibilidade atitudinal.

Quando necessário, são oferecidos recursos e equipamentos

adaptados, como computadores com software de leitor de telas instalado e

scanner de conversão em áudio, garantindo a acessibilidade instrumental, nas

comunicações e também metodológica.

Sempre que solicitado, o NAID, em parceria com o NUEEI

realiza a digitalização de materiais em formato acessível, contribuindo com o

desenvolvimento da cultura inclusiva da IES.

11.6.8 Atividades do Bibliotecário

O Bibliotecário é o profissional responsável por administrar as

bibliotecas da Uniderp. Ele cuida da disponibilização de informação, dos centros

de documentação, dos centros de informação e correlatos, além de redes e

sistemas de informação. Esse profissional também desenvolve recursos

informacionais, dissemina informação com o objetivo de facilitar o acesso e

geração do conhecimento, além de desenvolver estudos, pesquisas e ações

educativas relacionadas à biblioteca.

O Bibliotecário da Uniderp atua no suporte em relação à gestão

das Bibliotecas do Sistema Integrado de Bibliotecas, por meio do

desenvolvimento de projetos e processos direcionados às políticas de

Bibliotecas Universitárias, com objeto de atender às Unidades no que diz

respeito aos produtos e serviços oferecidos à comunidade acadêmica, bem

como apoio na preparação das avaliações do MEC. São atividades do

bibliotecário:

I. Tratar tecnicamente recursos informacionais: registrar, catalogar e

classificar recursos informacionais; elaborar linguagens documentárias;

desenvolver bases de dados; efetuar manutenção de base de dados;

gerenciar qualidade e conteúdo de fontes de informação; elaborar

resumos e resenhas;

II. Disponibilizar informação em qualquer suporte: localizar e recuperar

298

informações; prestar atendimento personalizado; elaborar estratégias de

buscas avançadas; prestar serviço de informação on-line;

III. Gerenciar unidades, redes e sistemas de informação: elaborar programas

e projetos de ação; projetar custos de serviços e produtos; administrar

recursos orçamentários; implementar atividades cooperativas entre

instituições; administrar o compartilhamento de recursos informacionais;

desenvolver políticas de informação; automatizar unidades de

informação; desenvolver padrões de qualidade; controlar a execução dos

planos de atividades; elaborar políticas de funcionamento; avaliar

produtos e serviços; avaliar desempenho de pessoas em unidades de

informação; elaborar relatórios; elaborar manuais de serviços e

procedimentos; analisar tecnologia de informação e comunicação;

IV. Disseminar e orientar o usuário a utilizar a ferramentas e conteúdo da

Biblioteca Digital;

V. Disseminar seletivamente a informação; compilar sumários correntes e

bibliografias; elaborar clipping de informações; elaborar alerta e boletim

bibliográfico;

VI. Desenvolver estudos e pesquisa: fazer sondagens sob demanda

informacional; elaborar dossiê de informação e pesquisas temáticas;

acessar bases de dados e outras fontes em meio eletrônico; elaborar

estudos de perfil de usuários e comunidade usuária; elaborar diagnóstico

de unidades de informação;

VII. Desenvolver ações educativas; capacitar a comunidade usuária e

recursos humanos; elaborar serviços de apoio à comunidade usuária.

11.6.8.1 Auxiliar ou Assistente de Biblioteca

O Auxiliar de Biblioteca ou Assistente de Biblioteca é o

profissional responsável por executar atividades auxiliares especializadas e

administrativas relacionadas à rotina de bibliotecas. São atividades do Auxiliar

ou Assistente de Bibliotecas auxiliar o bibliotecário em todas as atividades

pertinentes ao Sistema de Bibliotecas.

299

11.6.9 Serviços Disponíveis

Empréstimo domiciliar;

Consulta local;

Reserva local e online;

Renovação local e online;

Serviço de referência;

Acesso a serviço de cópias de documentos da instituição;

Serviços específicos ao deficiente visual;

Ponto adicional para devolução de obras;

Serviço de comutação bibliográfica;

Apoio aos Alunos quanto à normalização de trabalhos acadêmicos;

Visita orientada;

Catalogação na fonte de Trabalhos de Conclusão de Curso;

Empréstimo entre Bibliotecas (EEB);

Horários de Funcionamento

Unidade Matriz

Comunidade Acadêmica:

Segunda à Sexta: 7h e 35min às 22h

Sábado: 7h e 35min às 15h

Visitantes:

Segunda à Sexta: 7h e 35min às 17h

Sábado: 7h e 35min às 15h

Unidade Agrárias:

Comunidade Acadêmica:

Segunda à Sexta: 7h e 05min às 21h e 45min

Sábado: 7h e 05min às 10h e 45min

Visitantes:

Segunda à Sexta: 7h e 05min às 21h e 45min

Sábado: 7h e 05min às 10h e 45min

300

11.6.10 Previsão de Ampliação do Acervo Geral por Área de Conhecimento

Tabela 36 - Ampliação do Acervo Geral - Unidade Matriz

Item Área do Conhecimento Exemplares 2018 2019 2020 2021

Livro

Ciências Exatas e da

Terra 44.992 46.341 47.731 49.163 50.638

Ciências Biológicas 734 756 778 802 826

Engenharia/Tecnologia 8.811 9.075 9.347 9.628 9.916

Ciência da Saúde 25.609 26.377 27.168 27.983 28.823

Ciências Agrárias 660 679 699 720 741

Ciências Sociais

Aplicadas 97.608 100.536 100.552 103.552 106.658

Ciências Humanas 43.515 44.820 46.165 47.550 48.976

Linguística, Letras e

Artes 51.545 53.091 54.684 56.324 58.014

Total 273.474 281.765 287.124 295.722 304.592

CD-ROM

Ciências Exatas e da

Terra 9 9 9 9 10

Ciências Biológicas 8 8 8 8 8

Engenharia/Tecnologia 15 15 15 16 16

Ciência da Saúde 29 29 30 31 31

Ciências Agrárias 11 11 11 11 12

Ciências Sociais

Aplicadas 130 132 135 138 140

Ciências Humanas 76 77 79 80 82

Linguística, Letras e

Artes 28 28 29 30 30

Total 306 309 316 323 329

DVD

Ciências Exatas e da

Terra 69 70 71 73 74

Ciências Biológicas 99 101 102 105 107

Engenharia/Tecnologia 40 40 41 42 43

Ciência da Saúde 180 183 187 191 194

Ciências Agrárias 294 299 305 311 318

Ciências Sociais

Aplicadas 677 690 704 718 732

Ciências Humanas 184 187 191 195 199

301

Linguística, Letras

e Artes 277 282 288 293 299

Total 1.820 1.852 1.889 1.927 1.966

Total Geral 275.600 283.926 289.329 297.972 306.887

FONTE: Biblioteca Matriz, 2017.

Tabela 37 - Ampliação do Acervo Geral - Unidade Agrárias

Item Área do

Conhecimento Exemplares 2018 2019 2020 2021

Livro

Ciências Exatas e da

Terra

2.422,03

2.494,69

2.569,53

2.646.61

2.726,01

Ciências Biológicas 4.026,11 4.146,89 4.271,30 4.399,43 4.531,42

Engenharia/Tecnologia 851,90 877,45 903,78 930,89 958,82

Ciência da Saúde 13.057,55 13.449,27 13.852,75 14.268,33 14.696,38

Ciências Agrárias 8.627,23 8.886,04 9.152,62 9.427,20 9.710,02

Ciências Sociais

Aplicadas

3.426,70

3.529,50

3.635,38

3.744,44

3.856,78

Ciências Humanas 3.192,24 3.288 3.386,64 3.488,24 3.592,89

Linguística, Letras e

Artes

1.243,37

1.280,67

1.319,09

1.358,66

1.399,42

Total 36.847.13

37.952,51

39.091.09

40.263,80

41.471,74

CD-ROM

Ciências Exatas e da

Terra

2

2

2

2

2

Ciências Biológicas 16 16 16 16 17

Engenharia/Tecnologia 4 4 4 4 4

Ciência da Saúde 18 18 18 19 19

Ciências Agrárias 13 13 13 13 14

Ciências Sociais

Aplicadas

7

7

7

7

7

Ciências Humanas 1 1 1 1 1

Linguística, Letras e

Artes

3

3

3

3

3

Total 64 64 64 65 67

DVD

Ciências Exatas e da

Terra

-

-

-

-

-

Ciências Biológicas 16 16 16 16 17

302

Engenharia/Tecnologia - - - - -

Ciência da Saúde 21 21 21 22 22

Ciências Agrárias 39 39 40 41 42

Ciências Sociais

Aplicadas

2

2

2

2

2

Ciências Humanas 1 1 1 1 1

Linguística, Letras

e Artes

50

51

52

53

54

Total 129 130 132 135 138

Total Geral 37.040,13 38.146,51 39.287,09 40.463,80 41.676,74

FONTE: Biblioteca Agrárias, 2017.

11.7 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do

Trabalho (SESMT)

As empresas privadas que possuam empregados regidos pela

Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) devem manter, obrigatoriamente,

Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do

Trabalho (SESMT), com a finalidade de promover a saúde e proteger a

integridade do trabalhador no local de trabalho.

O SESMT da Uniderp é composto por um técnico de segurança

do trabalho; um engenheiro de segurança do trabalho; um enfermeiro do

trabalho; um auxiliar de enfermagem do trabalho e um médico do trabalho.

Os objetivos e atribuições do SESMT da Uniderp são:

I. Identificar o grau de riscos;

II. Relacionar o grau de risco com o número de empregados;

III. Aplicar as melhores práticas prevencionistas;

IV. Responder às entidades de fiscalização;

V. Atuar para que as medidas de Segurança do trabalho sejam respeitadas;

VI. Apurar os acontecimentos envolvendo acidentes de trabalho;

VII. Desenvolver a cultura prevencionista na IES;

VIII. Contribuir para a melhoria da qualidade de vida da comunidade acadêmica.

11.7.1 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)

303

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) tem

como objetivo desenvolver atividades voltadas para a prevenção de doenças,

acidentes de trabalho e qualidade de vida dos funcionários, mediante o controle

de riscos presentes no ambiente, nas condições e na organização do trabalho,

visando à preservação da vida e promoção da saúde dos trabalhadores.

O mandato dos membros eleitos tem a duração de um ano,

permitida uma reeleição, com as seguintes atribuições:

I. Sugerir medidas de prevenção de acidentes;

II. Discutir os acidentes ocorridos;

III. Promover a divulgação e zelar pela observância das normas de

segurança e medicina do trabalho ou de regulamentos e instrumentos de

serviços emitidos pelo empregador;

IV. Despertar o interesse dos funcionários pela prevenção de acidentes e de

doenças ocupacionais e estimulá-los permanentemente a adotar

comportamento preventivo durante o trabalho;

V. Promover, anualmente, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes no

Trabalho-SIPAT;

11.7.2 Posto de Emergência

A Universidade possui um Posto de Emergência, na Unidade

Matriz, para atendimento emergencial e pré-hospitalar aos alunos, funcionários

e corpo docente, durante todos os turnos de aula.

Estes atendimentos são realizados por profissional devidamente

habilitado em atendimento pré-hospitalar e consistem apenas nos primeiros

socorros e encaminhamento, de imediato, se necessário, do paciente à Unidade

de pronto Atendimento e/ou hospitais. A IES também possui contrato com

empresa particular que presta serviços de urgência e emergência e de

locomoção do paciente à Unidade do Pronto Atendimento e/ou hospitais, com

atendimento 24 horas.

Cartazes informando a localização do Posto Médico estão

dispostos em locais de grande visibilidade, por toda a instituição.

304

11.7.3 Brigada de Emergência

A Universidade possui Brigada de Emergência nas Unidades

Matriz e Agrárias, com responsabilidades de prevenção e combate a incêndios,

com equipes previamente estruturadas e capacitada a utilizar o equipamento de

combate ao fogo existente nos locais de trabalho.

11.8 Limpeza, Conservação e Segurança

O setor de Serviços Gerais é o responsável pela conservação

das condições de funcionamento das Unidades, incluindo edifícios, instalações

hidráulicas, elétricas, telefonia, ar condicionado, instalações especiais, bem

como os serviços e logísticas necessários ao pleno andamento das atividades

institucionais. A limpeza das Unidades é realizada diariamente, por equipe

terceirizada.

As atividades desenvolvidas pelos Serviços Gerais incluem:

I. Edificação, recuperação e manutenção de edifícios;

II. Aquisição, instalação, manutenção de mobiliários;

III. Aquisição, instalação, manutenção de equipamentos;

IV. Serviços de limpeza;

V. Serviços de multimeios;

VI. Serviços de segurança;

VII. Operação e manutenção da frota de veículos;

VIII. Supervisão operacional das Unidades.

11.9 Plano de Metas para a Expansão da Infraestrutura

A manutenção e aprimoramento das instalações físicas das

Unidades da Uniderp são metas importantes para a IES. A projeção do aumento

no número de equipamentos, tanto de informática para a área acadêmica, como

de cadeiras e recursos audiovisuais e multimídia, é elaborada com base na

expansão prevista. Para o cálculo, considerou-se tanto o crescimento das

matrículas nos cursos atuais como a expectativa de alunos ingressantes nos

cursos a serem implantados no período de vigência deste PDI.

305

O aumento no número de equipamentos de informática, na área

administrativa, foi projetado com base no crescimento previsto para o quadro de

pessoal técnico-administrativo.

A aquisição de novas carteiras deve atender o crescimento

projetado nas matrículas nos cursos atuais e à expectativa de ingressantes nos

cursos a serem implantados até 2021.

O quadro a seguir descreve as ações de expansão,

revitalização, aquisição e atualização da infraestrutura da Uniderp para o período

2017-2021.

Tabela 38 - Plano de Metas para Expansão de Infraestrutura - Unidades Matriz e Agrárias

Bibliotecas 2017 2018 2019 2020 2021

Implantação do Sistema de Biometria

Instalação e Manutenção de Impressoras

Térmicas X X X X X

Aquisição de Leitores de BluRay

Troca de Leitores de código de barras X X X X X

Manutenção, se preciso, dos terminais de

consulta X X X X X

Reforma das cabines de estudo, com instalação

de tomadas X X X X X

Salas de Aula

Aquisição, manutenção e , se preciso,

atualização de kits multimídia e lousa X X X X X

Aquisição, manutenção e , se preciso,

substituição de carteiras X X X X X

Aquisição, manutenção e , se preciso,

substituição de sistema de climatização X X X X X

Laboratórios e clínicas

306

Aquisição, manutenção e , se preciso,

substituição de equipamentos de laboratórios

básicos e específicos

X X X X X

Aquisição, manutenção e , se preciso,

substituição de equipamentos de laboratórios de

informática

X X X X X

Aquisição, manutenção e , se preciso,

substituição de equipamentos para as clínicas X X X X X

Áreas Administrativas

Aquisição, manutenção e , se preciso,

substituição mobiliários X X X X X

Aquisição, manutenção e, se preciso,

substituição de equipamentos de informática X X X X X

Aquisição, manutenção e, se preciso,

substituição sistema de climatização X X X X X

Áreas Comuns

Pintura da estrutura física X X X X X

Revisão do sistema elétrico X X X X X

Revisão equipamentos segurança X X X X X

Reforma auditório X X X X X

Revisão equipamentos acessibilidade X X X X X

Atualização e revitalização do sistema de

controle de acesso X X X

Aquisição, manutenção e se preciso,

Reestruturação da Rede Lógica X X X X X

Fonte: Institucional, 2017.

307

12. AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

12.1 Considerações Iniciais

A autoavaliação institucional, gerida pela Comissão Própria de

Avaliação (CPA), tem como principal objetivo produzir conhecimento acerca da

realidade da IES, oferecendo subsídios para a tomada de decisões, sempre

buscando atingir melhoria contínua para a instituição e cumprir a meta da

Uniderp, que é “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável

e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado,

contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”.

A Comissão Própria de Avaliação da Uniderp é constituída por

representantes de todos os segmentos da comunidade acadêmica e tem

atuação autônoma em relação a conselhos e demais órgãos colegiados

existentes na instituição, conforme preconiza a Lei 10.861/2004, do Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES.

O processo de avaliação institucional, coordenado pela CPA, em

consonância com a legislação vigente, está pautado nos seguintes objetivos:

I. Produzir autoconhecimento que considere o conjunto de atividades e

finalidades cumpridas pela instituição;

II. Identificar as causas dos seus problemas e deficiências;

III. Confirmar e promover a manutenção das forças e potencialidades da IES;

IV. Aumentar a consciência pedagógica e a capacidade profissional do corpo

docente e técnico-administrativo, na medida em que apresenta

indicadores de seu desempenho, estimulando-os a reflexão, análise e

adoção de medidas de melhoria;

V. Fortalecer as relações de cooperação entre os diversos atores

institucionais;

VI. Tornar mais efetiva a vinculação da instituição com a comunidade;

VII. Possibilitar melhorias sistematizadas em todos os processos e

procedimentos da IES.

308

A fim de estabelecer integração entre poder público e

Instituições de Ensino Superior, o SINAES definiu que cada uma das CPAs é

também parte integrante do Sistema Nacional de Ensino, criando assim um elo

entre as avaliações internas e externas. Dessa forma o projeto de autoavaliação

da IES se articula com o sistema de educação superior do País, levando em

consideração, em suas atividades:

I. A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional;

II. A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as

respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos

para o estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de

monitora e demais modalidades;

III. A responsabilidade social da Uniderp, considerada especialmente no

que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao

desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da

memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;

IV. A comunicação com a sociedade;

V. As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico

administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e

suas condições de trabalho;

VI. Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e

representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na

relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da

comunidade universitária nos processos decisórios;

VII. Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa,

biblioteca, recursos de informação e comunicação;

VIII. Planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e

eficácia da autoavaliação institucional;

IX. Políticas de atendimento aos estudantes;

X. Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da

continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.

A CPA tem como atribuição principal a condução de um

processo cíclico de busca de qualidade, por meio da correção de problemas

309

detectados, bem como da consolidação dos pontos fortes da instituição, sendo,

portanto, um instrumento valioso para a consecução dos desejos, sonhos e

aspirações da comunidade acadêmica previstos em sua Missão.

Desde a implantação da CPA, os princípios norteadores do

Plano de Desenvolvimento Institucional da Uniderp, sua Missão e Visão,

constituem o referencial para o desenvolvimento da Autoavaliação Institucional,

com a participação da comunidade acadêmica, a fim de:

I. Fortalecer a disseminação de resultados e as relações com os processos

decisórios, agilizando os resultados e as práticas recomendadas;

II. Repensar periodicamente os projetos pedagógicos, frente à evolução e

às exigências do mercado, seja na modalidade presencial ou a distância;

e

III. Integrar a avaliação interna e externa, para buscar os melhores

indicadores dos serviços prestados e adequações de objetivos

específicos na formação profissional.

No modelo avaliativo da Uniderp são respeitados os princípios

de diversidade e individualidade, característicos da avaliação formativa e

participativa, que permitem que se tomem, de forma fundamentada, as decisões

consideradas necessárias para alcançar os objetivos e metas fixadas pela

instituição.

Nesse sentido, o processo de autoavaliação institucional da

Uniderp vem se desenvolvendo e aprimorando constantemente suas ações.

São objetivos da CPA da Uniderp:

I. Coordenar e articular o processo de autoavaliação institucional;

II. Acompanhar o processo de Avaliação Interna dos Cursos;

III. Elaborar os relatórios dos processos de avaliação;

IV. Divulgar os resultados consolidados da avaliação institucional;

V. Analisar os relatórios das comissões externas de avaliação dos cursos;

VI. Examinar os resultados de desempenho dos alunos nas avaliações

externas;

310

VII. Avaliar a implantação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);

VIII. Extrair indicativos para tomada de decisão nas diversas instâncias da IES;

IX. Orientar a elaboração do plano de ação de melhorias, em decorrência dos

resultados da avaliação institucional, e acompanhar sua implementação

pelos segmentos envolvidos;

X. Divulgar as ações implantadas de melhorias institucionais decorrentes da

avaliação.

12.2 Política, Processos e Instrumentos de Autoavaliação Institucional

Todo o processo de autoavaliação interna, bem como da análise

das avaliações externas, é conduzido pela CPA em trabalho conjunto com a

comunidade acadêmica, envolvendo de forma direta ou indireta o trabalho de

diversos setores.

De acordo com as necessidades do processo de avaliação

institucional e para o cumprimento de suas atribuições, a CPA conta com o apoio

operacional e logístico das unidades existentes na estrutura organizacional, em

suas respectivas áreas de atuação.

A melhoria da qualidade na educação tem sido foco contínuo do

processo de autoavaliação da Uniderp, por meio da execução de ações pontuais

e continuadas de sensibilização da comunidade acadêmica para o

desenvolvimento da cultura avaliativa.

Para atingir índices satisfatórios na avaliação interna e externa,

a CPA vem trabalhando na busca de melhores práticas de avaliação institucional,

e de ferramentas que possam contribuir de forma efetiva e eficaz para esse

processo. A seguir, programas e projetos específicos desenvolvidos para a

Autoavaliação:

1. Radar Modelo de gestão que consiste em monitoramento de metas e

indicadores, viabilizando a tomada de decisão e a execução da estratégia.

311

Ele imprime cadência e perpetuidade às ações, de forma a garantir foco

de atuação. O Radar é estruturado em três pilares:

I. Indicadores: para dar visibilidade de performance, direcionando a

tomada de decisão;

II. Reuniões: para dar frequência de análise e discussão dos

indicadores e outros pontos relevantes no período, viabilizando o

fluxo de informações entre as instâncias do ciclo de gestão;

III. Planos de ação: para identificar causas que estão impactando

negativamente os resultados e criar cronograma de ações para

reverter esse quadro.

Figura 9 - Dinâmica do Processo

Fonte: Institucional, 2016.

Desenvolve-se, assim, um ritual de gestão, como demonstrado

a seguir, para as operações que envolvem a EaD, considerando que há outros

para os demais níveis de gestão da Uniderp.

Tabela 39- Ritual de Gestão da Autoavaliação EaD

Reunião Participantes Pauta Periodicidade

mínima*

312

Polos

EaD: Gerente de

negócio

Polo Parceiro:

Gestor do Polo

Polo Próprio:

Diretor de Unidade

Analisar a

performance do

polo com base em

seu painel de

indicadores

comerciais,

acadêmicos,

operacionais e

financeiros. Trocar

boas praticas e

construir plano de

ação para melhoria

de performance

Mensal

Universidade

Corporativa

EaD: Diretor

deFormatação,

Auditoria e

Treinamento e

Analista de

Certificação

RH: Gerente

Recursos Humanos

(T&D)

Avaliar a evolução

das capacitações

por trilha de

conhecimento,

definir próximos

conteúdos e

debater sobre

pontos de melhoria

(acesso,

atratividade e

aumento da

absorção do

conhecimento)

Bimestral

Falha Zero

EAD: Gerente

Operacional

(condução); VP

EAD e toda a sua

estrutura de N1 e

N2

Áreas de Negócio:

conforme pauta

Elaboração e

monitoramento de

plano de ação para

problemas de alta

criticidade

detectados na

operação EaD

Semanal

DGA

EaD: Pró-Reitoria

de Ensino a

Distância;

Coordenação de

Planejamento;

Coordenação de

Operações;

Coordenação

Acadêmica

DGA: Diretoria

daDGA;

Avaliar SLA’s de

atend., bem como

taxa de desvios de

atend.

solucionados.

Analisar curva de

demanda de

atend., avaliar

backlog e elaborar

um plano de ação

para normalização

Mensal

313

Ger.Gest.Serv. e

Ger.Atend.

dos atend.conforme

SLA

TI

EaD: Pró-Reitoria

de Ensino a

Distância;

Coordenação de

Planejamento;

Coordenação de

Operações;

Coordenação

Acadêmica

DGA: Dir.TI; Ger.de

Web.; Ger.

Suport.TI; Dir.TI

Avaliar

performance de

disponibilidade do

AVA, períodos

críticos e plano de

ações preventivo

as crises. Avaliar

atend.sobre acesso

e disponibilidade de

materiais e elaborar

plano de ação para

causa raiz. Avaliar

performance dos

sistemas de

interface como

parceiro

(Ex:extranet,

colaborar,

qualitor)e elaborar

plano de ações

para correção da

causa raiz de

problemas

Mensal

Fonte: Institucional, 2016.

2. Book de Processos e Indicadores de Processos

É o mapa de controle de todos os processos da instituição. Nele,

todos os processos organizacionais são delineados, possibilitando a

identificação das principais fragilidades nos processos, de forma a solucioná-los

pelos meios mais seguros e eficientes, prezando sempre pela qualidade final do

produto e ou serviço prestado. No Book, também se encontram todos os

indicadores de processos, para monitoramento contínuo das metas

estabelecidas.

Com o book de processos é possível garantir a descrição das

314

etapas do processo detalhando regras, observações, ferramentas utilizadas,

periodicidade de execução, indicadores a serem acompanhados e pontos de

atenção, conforme demonstrado nos pilares abaixo:

Figura 10- Etapas do Processo

Fonte: Institucional, 2016.

3. Qualitor

É o sistema de gerenciamento de serviços da instituição, pelo

qual é possível realizar solicitações, consultas de chamados de diversos serviços

oferecidos e monitoramento dos atendimentos. Alguns exemplos de serviços que

este sistema compreende são:

I. Tecnologia da Informação - Engloba os serviços de Tecnologia da

Informação (TI) subdivididos em três grandes grupos: Educacionais,

Corporativos e Suporte;

II. Diretoria de Gestão de Alunos (DGA) - Reúne os serviços da DGA

divididos em 5 áreas: Preparação ao ingresso do aluno e cadastros,

Suporte ao Ensino de Formação, Suporte Financeiro, Bolsas e Convênios

e Serviços de Atendimento;

III. Central Kroton de Serviços - Compreende os processos administrativos

transacionais: Serviços de Contas a Pagar, desde a criação de cadastro

de fornecedor ao pagamento de títulos/Repasse Polos e Administração

315

de Pessoal - Admissões, Demissões, Benefícios, Alteração de Carga

Horária, Pagamento, Férias, Controle de Jornada, Encargos, Obrigações

trabalhistas e Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e

Medicina do Trabalho (SESMT);

IV. Suprimentos - Compreende os Serviços relacionados ao processo de

Compras.

4. Pesquisa de satisfação dos polos

Na estrutura do Ensino a Distância, o polo de apoio presencial é

uma unidade descentralizada da Universidade, para a realização das atividades

presenciais dos cursos de educação a distância ofertados nas localidades

distribuídas por todos os Estados do país.

Anualmente, os polos são convidados a participar de uma

Pesquisa de Satisfação que tem como principal objetivo avaliar, da forma mais

abrangente possível, a percepção acerca da qualidade e eficiência dos

processos acadêmicos, operacionais, comerciais e administrativos em que eles

estão inseridos.

A EaD da Uniderp chega aos alunos através dos polos, que são

uma extensão natural da estrutura em que esta modalidade foi concebida.

Portanto, a Pesquisa se constitui numa ferramenta de autovaliação que serve de

instrumento de reforço desta relação.

A pesquisa é aplicada anualmente, entre os meses de outubro e

novembro, concebida em dez pilares:

I. Ingresso do Aluno

II. Ensino

III. Oferta de Cursos e Grade Satelitária

IV. Captação e Conversão

V. Gestão Administrativa do Aluno

VI. Gestão Administrativa do Polo

VII. Comunicação com os Polos

VIII. Tecnologia e Informática

IX. Pós-Graduação

316

X. Missão, Visão e Valores.

As perguntas são formuladas através de um questionário

eletrônico, dispostas na forma de uma afirmativa, com a qual os Polos devem

concordar totalmente, parcialmente, discordar parcialmente ou discordar

totalmente. No final de cada bloco de questões e em situações específicas,

quando necessário uma informação qualitativa, há questões abertas que

permitem comentários expositivos.

Todos os Polos são convidados a participar e cada um recebe

por e-mail um link individual para ter acesso ao questionário, que deve ser

respondido pelo gestor do Polo. A meta de participação é de no mínimo 80% dos

Polos ativos.

Os resultados da Pesquisa são importantes subsídios para

nortear os movimentos de mudança, inovação e ações futuras da Universidade

Anhanguera-Uniderp. A cada início de ano são apresentados os resultados para

representantes de todas as áreas envolvidas nos processos avaliados ou citados

pelos Polos. Os pontos mais críticos são destacados e recebem atenção

especial, com planos de ação definidos em conjunto para garantir melhorias.

Dessa forma, é possível atacar com eficiência as fragilidades e

falhas encontradas nos processos, impactando sensivelmente as áreas

deficientes, melhorando indicadores tangíveis, como a taxa de evasão, assim

como outros mais subjetivos, como a própria satisfação dos Polos com relação

à desenvoltura dos procedimentos cotidianos.

Pela capacidade de criar um ciclo virtuoso a Pesquisa de

Satisfação dos Polos contribui para tornar a EaD da Uniderp a melhor alternativa

para os alunos nas comunidades onde ela atua.

Por fim, entre os demais instrumentos de autovaliação utilizados

pela Uniderp, a Pesquisa de Satisfação é o que mais coloca em prática um de

seus valores: “Trabalhar e aprender juntos, unindo esforços para o mesmo

propósito”, e reforça sua visão de “ser referência em educação, atuando de forma

inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir,

líder nos mercados onde atua”.

5. Control desk de tutores

317

O Control Desk de Tutores é uma ferramenta de gestão do

trabalho do tutor a distância, que permite monitorar o atendimento realizado por

eles, gerando indicadores em diferentes frentes, tais como: acesso ao ambiente

(AVA), mensageria, correção de atividades, rendimento dos alunos.

Com esse monitoramento é possível verificar, por exemplo, se

os tutores a distância atendem ao tempo médio de resposta às mensagens dos

alunos, o que não deve ultrapassar 24 horas.

Por meio desses indicadores, as coordenações pedagógicas

terão condições de tomar decisões e ações para garantir a efetividade do

trabalho do tutor a distância e seu atendimento em relação aos alunos, visando,

dessa forma, conseguir um maior engajamento dos alunos e,

consequentemente, maio rendimento escolar em suas atividades.

6. Auditoria

A área de Auditoria consiste no acompanhamento da

regularidade dos polos de apoio presencial da Uniderp no que se refere à

operação, estrutura física e documentos, com equipe que valida se atendem a

aspectos regulatórios do MEC e os referenciais de qualidade da IES. Os polos

de apoio presencial são visitados por auditores alocados em diferentes

localidades do país, com três diferentes finalidades:

I. Rotina – para validar a estrutura física e documentação, além de

entrevistar alunos e funcionários do polo. Essa auditoria acontece

anualmente e notifica o gestor sobre não-conformidades. O check-list da

visita de rotina engloba 72 itens de avaliação, estruturados em 4 blocos:

documentação (10 itens), estrutura (50 itens), acessibilidade (7 itens) e

conservação (5 itens). Cada item avaliado gera uma pontuação. A cada

visita de rotina, o polo recebe uma nota final e sofrerá um decréscimo ao

longo do tempo em função da não regularização das pendências

apontadas;

II. Denúncia – visita emergencial, sem prévia comunicação, para verificar

denúncias recebidas via Ouvidoria ou Diretoria de Gestão de Polos de

318

Apoio Presencial;

III. Substituição de gestor/mudança de endereço – toda mudança de

endereço de um polo de apoio presencial é submetida a uma auditoria

para garantir que inicie as atividades oferecendo aos alunos estrutura

adequada e que atendam ao padrão exigido pela Uniderp e MEC.

Ao término da visita de rotina, o processo é acompanhado pelo

Portal da Auditoria, desenvolvido para garantir o controle das visitas, envio das

notificações, gestão das pendências e geração de relatórios.

Havendo irregularidades o polo é notificado pelo auditor com

prazos estabelecidos para as adequações necessárias. O acompanhamento é

feito pela gerência de expansão, com auxílio do auditor. As notificações não

atendidas dentro do prazo podem gerar sanções como advertências, Termo de

Ajuste de Conduta, bloqueio de processo seletivo e até encerramento da parceria

(distrato).

7. AVALIAR

A avaliação interna na Uniderp tem como principal instrumento

de coleta de dados o Programa AVALIAR, um processo sistemático importante

para captar a percepção da comunidade acadêmica em relação a determinados

aspectos dos cursos e da instituição, a fim de garantir a qualidade do serviço

educacional. A coleta de dados para as modalidades presencial e a distância é

feita através de um questionário on line disponibilizado no Portal Avaliar

<http://www.portalavaliar.com.br>.

Por meio desse sistema, professores, alunos, coordenadores e

técnicos-administrativos participam de maneira voluntária e contribuem para

uma avaliação diferenciada. A participação, o envolvimento e a conscientização

de todos esses segmentos no processo de autoavaliação é fundamental para a

sua efetividade. Dessa forma, a sensibilização para a colaboração no processo

de coleta de dados, divulgação de resultados, elaboração e implementação de

melhorias é amplamente incentivada pela CPA por meio de diferentes

estratégias.

319

Para que a autoavaliação seja bem-sucedida é necessário que

se obtenha uma taxa mínima de participantes, visando à fidedignidade dos

resultados, uma vez que as respostas são voluntárias e censitárias. Assim, a

Uniderp estabeleceu as seguintes porcentagens mínimas de participação por

segmento:

Alunos – 70%

Professores e funcionários técnico-administrativos – 90%

Coordenadores de Curso – 100%

Tutores – 90%

O modelo conceitual do sistema AVALIAR considera dados da

Instituição (Atendimento aos alunos; Gestão da Instituição; Valores da

Instituição; NPS Instituição), dos Cursos (Organização didático-pedagógica;

Atuação do Professor; Atuação do Tutor Presencial; Atuação do Tutor a

Distância; Atuação do Coordenador de Curso; Formação do Concluinte), e da

Infraestrutura (Ambiente Virtual; Biblioteca; Laboratório de Informática;

Laboratório de Práticas; Sala de Aula; Espaço de Uso Comum). Há, também,

itens sobre o perfil dos alunos e dos educadores. Assim, o AVALIAR tem grande

abrangência nos diversos segmentos envolvidos no dia a dia da Instituição,

gerando indicadores que permitem à IES identificar suas potencialidades e suas

oportunidades de melhoria à luz dos eixos/dimensões previstos no SINAES,

conforme a Lei 10.861/2004 e a Nota Técnica INEP/DAES/CONAES 065/2014.

8. Ouvidoria

Além dos dados do AVALIAR, para o processo de autoavaliação

institucional, a CPA utiliza-se também dos relatórios emanados pela Ouvidoria,

que é um canal de comunicação entre as comunidades interna e externa e a

Instituição, disponibilizado para registrar as demandas dos solicitantes

referentes aos serviços prestados pela IES.

Nas demandas, pode-se registrar sugestões, críticas, elogios,

denúncias ou reclamações. Esses dados são encaminhados para resolução e

320

resposta ao solicitante e, posteriormente, mensurados com vistas a produzir

subsídios para as ações de aprimoramento permanente da Instituição.

Os interessados podem se manifestar através de formulário

online, disponibilizado no site, ou pessoalmente em contato com o Ouvidor Local.

O prazo de resposta é de até 7 dias úteis para os contatos recebidos pelo canal

eletrônico, e o solicitante recebe um número de protocolo para

acompanhamento.

A Ouvidoria gera relatórios mensais destinados à CPA e à

gestão. Nos relatórios há o volume de manifestações recebidas, pendentes e

finalizadas; volume dos elogios enviados da comunidade interna e externa;

resumo das ações de melhorias realizadas, através da análise da categoria

“reclamação”.

Além dos processos de avaliação destinados à verificação e

participação da comunidade acadêmica, o acompanhamento dos egressos é

possibilitado pelo Canal Conecta <http://www.canalconecta.com.br/index>, que

integra a política de empregabilidade da IES. As pesquisas de empregabilidade

feitas pelo Conecta permitem que a IES conheça a evolução do desempenho

dos alunos em suas carreiras e, assim, entenda melhor os efeitos da formação

superior sobre suas vidas, retroalimentando as decisões no âmbito acadêmico e

administrativo.

12.2.1 Processo de Autoavaliação Interna

Ao início de cada ano, um cronograma de autoavaliação é

definido em conjunto pelos membros da CPA. A partir daí todas as ações a

serem realizadas são detalhadas e servem de referência para o desenvolvimento

do processo. O quadro a seguir ilustra um exemplo de cronograma definido para

o processo de autoavaliação na Uniderp:

321

Tabela 40- Cronograma do Processo de Autoavaliação

AÇÕES MESES

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

AVALIAÇÃO INTERNA

Reuniões dos membros da

CPA para organizar e

desenvolver o processo de

autoavaliação.

Contatos com setores para preparação do fluxo de relatórios administrativos acadêmicos: Pesquisa de satisfação dos polos, Control desk de tutores, Radar, Book de processos, Indicadores de processos, Auditoria, Ouvidoria, Qualitor, entre outros.

Sensibilização: Reunião

com gestores acadêmicos

(do ensino presencial e da

EaD), encontros com

representantes de turmas,

visitas em salas de aulas,

seminários, exposição de

cartazes, informativos, site,

entre outros, para alimentar

a cultura avaliativa da IES.

Aplicação dos

questionários – Programa

AVALIAR (ensino

presencial e EaD)

Análise dos resultados.

Reuniões com a Direção,

Coordenação Acadêmica e

de Cursos (do ensino

presencial e da EaD) para

sistematização das ações.

Plano de Melhorias - ações

planejadas a partir dos

resultados.

322

Divulgação dos resultados

à comunidade acadêmica.

AVALIAÇÕES EXTERNAS E ENADE

Análise dos relatórios junto

aos coordenadores

acadêmicos e de cursos

(do ensino presencial e da

EaD).

Elaboração do Plano de

Melhorias, por curso.

RELATÓRIO ANUAL DE AUTOAVALIAÇÃO

Organização dos

Documentos para

elaboração do relatório de

Autoavaliação. (Check list).

Reuniões com a Direção,

Coordenação Acadêmica e

de Cursos (do ensino

presencial e da EaD) para

análise do PDI.

Elaboração do relatório

parcial/final

Envio do Relatório para a

apreciação dos dirigentes

da IES e DDI.

Conclusão do Relatório.

Fonte: Institucional, 2016.

12.2.1.1 Avaliação Externa

Compreendendo a importância dos processos de avaliação para

o desenvolvimento da educação e promoção da melhoria da qualidade do

ensino, em conformidade com o SINAES, o poder público estabeleceu processos

de verificação e avaliação do ensino ofertado pelas instituições de ensino

superior. Assim, são realizadas avaliações, sob a responsabilidade do INEP, a

cursos de graduação e às IES.

O enfoque a ser adotado considera a Avaliação Institucional não como um fim em si, mas como parte de um conjunto de políticas públicas, no

323

campo da educação superior, voltadas para a expansão do sistema pela democratização do acesso para que a qualificação do mesmo faça parte de um processo mais amplo de revalorização da educação superior como parte de um projeto de desenvolvimento da nação brasileira. (SINAES – Bases para uma nova proposta da educação superior, 2003)

Tendo em vista ampliar e fortalecer a relação entre os processos

de avaliação, além dos processos internos, para maior eficácia e eficiência das

ações de melhoria, realiza-se articulação entre as avaliações internas e externa,

visando garantir a melhoria da qualidade da educação e dos serviços ofertados

pela IES. Dessa forma, os dados das avaliações externas são coletados por meio

da análise dos relatórios das comissões de avaliação in loco do INEP, de curso

e de IES, e ainda dos resultados das avaliações de alunos no ENADE (Exame

Nacional de Desempenho de Estudantes) e nos relatórios de desempenho de

cada curso nesse exame.

Os conceitos atribuídos e as observações dos avaliadores são

analisados e confrontados com as informações fornecidas pelo Relatório de

Autoavaliação Institucional (RAI) e demais documentos institucionais.

12.2.1.2 Coleta de Dados e Elaboração de Relatórios

A partir do levantamento e da consolidação de informações dos

processos acadêmicos/administrativos (Radar, Book de Processos e

Indicadores, Control Desk de Tutores, Avaliação de Satisfação dos Polos,

Auditoria, Qualitor, Ouvidoria), das avaliações externas de cursos/IES, do

ENADE, e do Avaliar, inicia-se a etapa de organização dos dados coletados e

elaboração dos relatórios para a disponibilização dos resultados aos envolvidos.

Nesse processo, a CPA considera os seguintes indicadores de

avaliação externa: Avaliação do Guia do Estudante; Avaliação por especialistas

do MEC; Conceito Preliminar de Curso - CPC; Conceito de Curso – CC

(decorrente de visita in loco), Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição -

IGC; Avaliação da CAPES (cursos de pós-graduação stricto sensu).

Os relatórios são consolidados mediante a análise de dados

provenientes de fontes diversas para que a CPA possa traçar um panorama geral

324

das ações realizadas pela IES e para dar conhecimento aos gestores e à

comunidade interna dos aspectos que necessitam de acompanhamento e de

providências.

12.2.1.3 Devolutiva, Elaboração e Ajustes dos Planos de Ação

A Autoavaliação é entendida como uma importante ferramenta

de aperfeiçoamento de gestão, pois fornece subsídios para adotar e priorizar

melhorias internas. Portanto, após a devolutiva dos resultados para todos os

segmentos envolvidos, são elaborados “Planos de Ação”, cujo enfoque é a

implantação de melhorias e projetos com vistas a aperfeiçoar as dimensões com

índice de desempenho insatisfatórios e, dessa forma, garantir a qualidade da

educação superior oferecida. Todas as unidades presenciais e polos de ensino

a distância, setores e cursos avaliados são orientados a analisar os resultados e

a apresentar os Planos de Ação, de forma conjunta entre o gestor e sua equipe,

propiciando um diálogo direto entre as partes.

Esses Planos de Ação são acompanhados durante o ano, e

auxiliam os gestores a preservar e aprimorar a qualidade de ensino da Uniderp,

com vistas a uma melhor performance no próximo ciclo de avaliação.

Tabela 41 - Plano de Ação

Compartilhamento dos resultados da avaliação: cultura focada no

melhoramento

Especificar como o setor / unidade presencial ou polo de apoio presencial /

curso realizou as discussões sobre os resultados da avaliação de maneira

colaborativa e contínua, em uma conversa aberta e transparente com sua

equipe.

Tirar fotos das reuniões e anexar outras evidências.

Identificação dos pontos fortes e as oportunidades de melhorias

Enumerar pontos que se destacam positivamente e pontos que precisam

melhorar

Priorização das áreas de atuação

325

Elencar os aspectos que serão trabalhados.

Estabelecimento de pelo menos três metas a serem alcançadas

Destacar três metas a serem cumpridas pelo setor / unidade presencial ou polo

de apoio presencial / curso.

Planos de ação: preparação, execução e avaliação

Preencher os dados do plano de ação:

Metas Atividades a serem

realizadas Responsáveis Prazo

Meta 1

(especificar)

Meta 2

(especificar)

Meta 3

(especificar)

Divulgação das ações à comunidade acadêmica

Anexar fotos de reuniões realizadas, cópia de cartazes e outras evidências

da divulgação realizada à comunidade acadêmica.

Fonte: Institucional, 2016.

A CPA recebe os planos de ação de setor / unidade presencial

ou polo de apoio presencial / curso, analisa, faz considerações e solicitação de

ajustes, conforme resultados disponibilizados nos relatórios provenientes do

processo de autoavaliação. Tais planos são acompanhados pela CPA e

alimentam o relatório anual de autoavaliação.

Assim, uma devolutiva da CPA é realizada para cada plano de

ação, visando dar respaldo aos envolvidos, de forma educativa, para a

construção da cultura avaliativa.

12.2.1.4 Implantação das Ações de Melhorias

A partir dos Planos de Ação, o gestor tem autonomia para realizar

ações para viabilizar as propostas. Este trabalho tem início assim que os planos

são elaborados, visando a que as melhorias sejam perceptíveis no próximo

326

período avaliativo.

Assim, a avaliação institucional é entendida como um processo

permanente e contínuo, sendo um referencial para a definição de ações

alinhadas à Missão da IES. O acompanhamento das ações de melhorias é

realizado por toda a comunidade acadêmica, permitindo que os resultados sejam

verificados e que sirvam como referenciais para o próximo ciclo de avaliação.

12.2.1.5 Divulgação dos Resultados

A comunicação dos resultados é entendida como etapa

indispensável ao processo de autoavaliação da instituição. A CPA possui um

plano de divulgação para cada grupo e atua de forma estratégica, abrangendo

todos os envolvidos na divulgação dos resultados da avaliação.

Os resultados são divulgados aos estudantes por meio de

reuniões da coordenação de curso e professores. É realizada também a

divulgação individual aos professores, uma vez que o perfil destes é abrangido

no questionário do sistema de avaliação. Os gestores tomam conhecimento dos

resultados da avaliação por meio de relatórios e reuniões com os responsáveis.

Há ainda encontros com as lideranças internas (Diretoria,

Coordenações de Cursos, Representantes de Turmas e os integrantes da CPA),

conforme calendário divulgado pela CPA, para discutir as dificuldades e

facilidades encontradas nos percursos das etapas, críticas e sugestões para

aprimorar o processo e quais ações deverão ser implementadas para que os

índices possam ser melhorados nas próximas avaliações.

O gestor, seja na modalidade do ensino presencial ou a

distância, é orientado a envolver-se em discussões sobre os resultados da

avaliação de maneira colaborativa e contínua, em uma conversa aberta e

transparente com sua equipe, para iniciar uma cultura focada no melhoramento.

Dessa forma, a autoavaliação é vista como um processo de

autoconhecimento conduzido pela CPA, mas que envolve todo o corpo social da

instituição, a fim de analisar as atividades acadêmicas desenvolvidas. É um

processo de indução de qualidade da instituição, em que os resultados são

transformados em conhecimento, possibilitando a todos os agentes envolvidos

327

– alunos, docentes, gestores, técnico-administrativos e mantenedores –

conhecer a realidade institucional.

12.2.1.6 Elaboração do Relatório Anual de Autoavaliação

Conforme orientações da Nota Técnica INEP/DAES/CONAES nº

65/2014, o Relatório de Autoavaliação Institucional (RAI) é organizado por meio

da comparação das metas estabelecidas no PDI, os dados coletados no ano de

referência – ou ciclo avaliativo – por meio das avaliações interna e externa, os

pontos fortes e as oportunidades de melhoria que emergiram desses resultados,

as ações previstas e implantadas tendo como referência os eixos avaliativos

estabelecidos pelo SINAES, quais sejam:

- Eixo 1: Planejamento e Avaliação Institucional Dimensão 8: Planejamento e Avaliação - Eixo 2: Desenvolvimento Institucional Dimensão 1: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional Dimensão 3: Responsabilidade Social da Instituição - Eixo 3: Políticas Acadêmicas Dimensão 2: Políticas para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão Dimensão 4: Comunicação com a Sociedade Dimensão 9: Política de Atendimento aos Discentes - Eixo 4: Políticas de Gestão Dimensão 5: Políticas de Pessoal Dimensão 6: Organização e Gestão da Instituição Dimensão 10: Sustentabilidade Financeira - Eixo 5: Infraestrutura Física Dimensão 7: Infraestrutura Física

O RAI elaborado pela CPA é um importante documento e tem

como finalidades consolidar o processo de autoavaliação da IES, fomentar a

cultura de avaliação institucional e subsidiar os processos de avaliação externa,

uma vez que este deve ser postado no sistema e-MEC anualmente, até o dia 31

do mês de março.

328

Nesse relatório, os resultados mais relevantes de todo o

processo avaliativo e as propostas de melhoria são elencadas e discutidas, para

depois serem utilizadas como subsídio pelos gestores para as tomadas de

decisão. O RAI também é divulgado aos líderes dos setores administrativos da

instituição e aos segmentos da comunidade acadêmica, explicitando-se as

principais ações aplicadas no processo e os resultados obtidos.

Os dados e as informações apresentadas são analisados e

apropriados pelos diferentes segmentos da comunidade acadêmica,

possibilitando a construção conjunta de um diagnóstico a respeito da IES,

ressaltando os avanços e os desafios a serem enfrentados. O documento

também evidencia o quanto foi alcançado em relação ao estabelecido neste PDI,

considerando o perfil e a identidade da IES.

Por fim, o enfoque a ser adotado nesta IES considera o processo

de autoavaliação institucional não como um fim, mas sim como parte de um

conjunto de atividades contínuas, com objetivo de contribuir para o

autoconhecimento da Instituição, para os processos de gestão e para a melhoria

dos serviços ofertados, valorizando todos os partícipes da comunidade

acadêmica.

12.3 Plano de Metas para a Autoavaliação

Tabela 42 - Plano de Metas para a Autoavaliação

OBJETIVOS METAS 2017 2018 2019 2020 2021

Aprimorar os

mecanismos

de guarda e

manutenção

dos

documentos de

autoavaliação

Criar um projeto

para sistematizar

o arquivo de toda

a documentação

da CPA da IES

X X X X

Fortalecer a

comunicação

da CPA com

toda a

comunidade

acadêmica

Implementar o

Projeto Amigo da

CPA em todos os

polos

X X X X

Sistematizar a

participação da

X X X X

329

CPA nas

reuniões

satelitárias com

gestores dos

polos

Criar um espaço

para as

informações da

Autoavaliação no

site institucional

X X X X

Intensificar as

ações de

sensibilização da

comunidade

acadêmica para

a Autoavaliação

com campanhas

nas mídias

sociais

X X X X X

Fortalecer e

capacitar a

atuação da

CPA

Viabilizar as

comissões

auxiliares da

CPA nas

unidades

presenciais

X X X

Criar curso de

formação para

membros da CPA

X

Intensificar

mecanismos

de apropriação

da

Autoavaliação

Institucional

pela

comunidade

acadêmica

Criar e

sistematizar

informativo da

CPA para alunos

do ensino

presencial e EaD

X X X

Realizar

seminários e

eventos sobre a

Autoavaliação na

IES (Unidades e

Polos de Apoio

Presencial) com

a participação da

comunidade

interna e externa

X X X

Identificar

visualmente para

a comunidade

acadêmica as

melhorias

oriundas do

X X X X

330

processo de

Autoavaliação

Ampliar a

articulação dos

resultados da

Autoavaliação

com o

planejamento e

processos de

gestão

institucional

Utilizar os

resultados da

Autoavaliação no

planejamento

anual da gestão

da Uniderp

X

X

X

Fonte: Institucional, 20167

331

13. ATENDIMENTO AO ESTUDANTE

O atendimento aos alunos da Uniderp tem como objetivo orientar

sua inserção no curso superior, ajudá-los em suas necessidades e colaborar com

sua adaptação e sucesso na vida universitária.

Conforme normas regimentais, a admissão aos cursos

superiores de graduação é feita mediante processo seletivo, com normas

aprovadas pelo Conselho Superior da IES. Há quatro formas distintas de

ingresso:

I. Concurso Vestibular

Os concursos vestibulares são realizados semestralmente, com

questões formuladas para mensurar o domínio das competências e habilidades

de cada candidato, segundo modelo do Enem - Exame Nacional de Ensino

Médio. Para participar do concurso o candidato deve ter concluído o Ensino

Médio ou equivalente, ou estar em processo de conclusão até o início das

atividades letivas. Após os exames formais de seleção, caso haja vaga, o

candidato pode agendar e se submeter a um exame simplificado, que busca

avaliar uma produção textual argumentativa. Uma vez aprovado no exame

simplificado, o candidato pode ter acesso ao curso. O processo de seleção para

as vagas nos cursos de educação a distância consiste de uma dissertação, com

tema definido pela IES.

II. Transferência Externa

Indicada para alunos regularmente matriculados, ou com

matrícula trancada em outra IES, cujo curso seja devidamente autorizado ou

reconhecido pelo MEC. Eles podem solicitar Transferência Externa, em um

processo que está condicionado à existência de vagas no curso pretendido.

Caso o número de candidatos seja superior ao número de vagas, o candidato

será submetido a um processo seletivo específico.

III. Reaproveitamento de Curso

Forma de ingresso para candidato que já tem diploma de nível

superior, devidamente reconhecido, que o isenta de participar do vestibular para

332

obter uma vaga num dos cursos de graduação presencial ou a distância da

Uniderp. Este processo está condicionado à existência de vaga no curso

pretendido. Quando o número de vagas for inferior ao número de candidatos,

será realizado um processo seletivo específico.

IV. Prouni

Programa Universidade Para Todos (Prouni) do Governo

Federal que oportuniza o ingresso de alunos de baixa renda em instituições

particulares credenciadas pelo Ministério da Educação com bolsas integrais ou

parciais nos cursos presenciais e de educação a distância.

V. Enem

Considerando que o Exame Nacional de Ensino Médio - Enem

avalia competências e habilidades inerentes a esse nível de ensino, o candidato

pode optar por ingressar na instituição, nos cursos presenciais ou de educação

a distância, utilizando suas notas obtidas nesse exame, de acordo com os

critérios estabelecidos pelo MEC.

O ingresso na Universidade se efetua mediante a formalização

e pagamento da matrícula ou da comprovação da participação do candidato em

programa de financiamento do Governo Federal, assim como com o

cumprimento de todas as formalidades previstas nas regulamentações próprias

e pela assinatura de contrato de prestação de serviços educacionais entre a

Universidade e o matriculando, conforme descrito no Regimento da IES.

13.1 Serviços de Atendimento Acadêmico

A Diretoria de Gestão de Alunos – DGA, órgão da Kroton que

atende a Uniderp por meio de equipes de suporte local nas Unidades – Gerência

de Atendimento na Uniderp, tem por função planejar, desenvolver e controlar os

processos de atendimento aos alunos. Todos os processos desenvolvidos têm

como foco o pleno atendimento das demandas dos estudantes, do ingresso até

a conclusão do curso.

Os serviços da DGA são divididos em 5 áreas: Preparação ao

333

Ingresso do Aluno e Cadastros, Suporte ao Ensino de Formação, Suporte

Financeiro, Bolsas e Convênios e Serviços de Atendimento.

Compete a DGA os processos que envolvem: Processo Seletivo;

Matrícula; Registro Acadêmico; Gestão de Matrizes; Definição do Calendário

Acadêmico; Estágios; e Emissão de Diplomas.

13.1.1 Serviços de Atendimento ao Aluno do Ensino Presencial

13.1.1.1 Apoio Acadêmico

O espaço de Apoio Acadêmico foi idealizado para promover o

conceito "Conviver", que prega o relacionamento entre diferentes áreas do

conhecimento em todos os níveis de trabalho, entre coordenadores, professores,

técnicos-administrativos e entre alunos de diversas áreas.

O Apoio Acadêmico não representa apenas o espaço físico onde

coordenadores e professores convivem, mas onde uma equipe local é

responsável pelo controle das informações acadêmicas dos docentes. Ela

representa o antigo conceito de Secretaria Acadêmica e possui esta função em

eventos regulatórios como visitas de comissões de autorização, reconhecimento

e renovação de reconhecimento de cursos. Os processos acadêmicos que

dependem do contato direto com o aluno são realizados por esta estrutura que

também gera a documentação física dos acadêmicos de cada Unidade.

São responsabilidades do Apoio Acadêmico:

I. Operacionalizar o Processo Seletivo na Unidade, como a organização

de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a

segurança das provas;

II. Confeccionar e controlar processos de alterações de faltas, abono de

faltas, transferências internas e externas;

III. Cadastro do quadro de horários das aulas que serão ministradas no

próximo semestre, com o vínculo de professores;

IV. Cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de

alunos);

V. Operacionalizar a realização das provas do Estudo Dirigido;

VI. Cadastro de aproveitamentos de estudos aprovadas pelos

334

coordenadores de curso;

VII. Coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no

início de cada semestre;

VIII. Divulgar o mapa de salas utilizadas para cada disciplina na Unidade;

IX. Confecção de documentos para discentes;

X. Cadastro das datas de provas para cada disciplina dos cursos da

Unidade;

XI. Preparar os processos com documentação física para registro de

diplomas no Setor de Registro de Diplomas; e

XII. Gerir o arquivo físico de documentos dos discentes.

13.1.1.2 Serviço de Atendimento ao Aluno

O Atendimento ao Aluno é a estrutura de boas-vindas aos

discentes e ingressantes na modalidade presencial. O Atendimento ao Aluno

realiza procedimentos de atendimento e protocola solicitações de serviços

realizados por outras áreas.

Entre os objetivos do Atendimento ao Aluno está o pronto

atendimento às demandas presenciais dos alunos e a realização de serviços de

ingresso como a Matrícula. O Atendimento ao Aluno possui funções de facilitar

a comunicação com os alunos provendo informações, documentos e

solucionando negociações financeiras e no tratamento da retenção dos que

possuem interesse em deixar a instituição.

O Atendimento ao Aluno também conta com uma série de

serviços disponíveis no site da instituição, os quais o aluno pode solicitar

digitalmente.

São responsabilidades do Atendimento ao Aluno:

I. Solicitação e entrega de documentos;

II. Confecção de documentos;

III. Coordenação e realização do processo de matrícula;

IV. Geração de serviços solicitados pelos discentes como: revisão de

provas; segunda via de boletos, etc.;

V. Negociação financeira com alunos inadimplentes (até 2 meses de

335

atraso);

VI. Atendimento de retenção;

VII. Atendimento PROUNI, FIES e outros créditos;

VIII. Entrega de certificados e diplomas;

13.1.1. 3 Departamento de Controle Acadêmico (DCA)

O Departamento de Controle Acadêmico (DCA) é o órgão

responsável pelos registros acadêmicos e seus controles, bem como pela

emissão de documentos relativos às atividades de ensino.

São atribuições do DCA:

I. atender ao público interno e externo, nas solicitações e requerimentos;

II. planejar, coordenar e supervisionar as atividades registro e

processamento da informação acadêmica;

III. operacionalizar e processar os resultados dos concursos vestibulares

principais e continuados;

IV. responder pelos registros da vida acadêmica do aluno, tais como:

matrícula, rematrícula (renovação de matrícula), trancamento de

matrícula, desistência, transferência, notas, provas, frequências,

prontuários e arquivo da documentação acadêmica;

V. verificar a legalidade dos documentos apresentados pelos alunos;

VI. orientar os alunos em relação às opções de financiamento estudantil,

disponibilizadas pela universidade;

VII. realizar negociações financeiras relativas às mensalidades e taxas por

serviços prestados;

VIII. compor e manter os arquivos acadêmicos atualizados;

IX. organizar os processos de conclusão de curso e colação de grau;

X. organizar os processos de expedição dos diplomas e certificados dos

cursos oferecidos pela IES;

XI. emitir pareceres e instruções sobre matérias de sua competência;

XII. coordenar todas as atividades na recepção, cadastro e entrega do passe

do estudante, em conformidade com as instruções da prefeitura municipal

de Campo Grande;

336

XIII. prestar assessoria aos demais órgãos da universidade em matérias de

sua competência.

O DCA utiliza para o desenvolvimento de suas atividades o

Sistema Integrado de Administração Escolar – Olimpo / Módulo Acadêmico,

elaborado pela equipe de desenvolvimento da mantenedora, e que constitui o

canal de comunicação entre os atores dos processos de gestão e de ensino da

IES. A finalidade do Olimpo é controlar todos os processos acadêmicos: do

cadastro até a formatura do corpo discente. Alguns destes processos estão

relacionados a seguir:

I. cadastro de aluno (matrícula, currículo, dados pessoais etc.);

II. cadastro de professor (dados pessoais, endereço, titulação, etc.);

III. cadastro de horário de aula;

IV. cadastro, controle e publicação de notas, ausências e frequências;

V. encerramentos semestrais ou anuais;

VI. configuração e impressão de diplomas;

VII. relatórios: (listas de presença, atas de provas, estatísticas etc.)

O Olimpo possibilita o acompanhamento do aluno desde sua

fase “candidato” até a conclusão de seu curso. Por meio dele a administração,

os professores e os alunos têm acesso, cada um em uma área específica, aos

dados necessários ao desenvolvimento de suas atividades.

13.1.2 Serviço de Atendimento ao Aluno da Educação a Distância

Os Referenciais de Qualidade para a Educação Superior a

Distância contidos no Decreto 9.057 de 25.05.2017 definem os polos de apoio

presencial como unidades operacionais para o desenvolvimento descentralizado

de atividades pedagógicas e administrativas relativas aos cursos e aos

programas ofertados a distância.

Dessa forma, os polos devem oferecer a infraestrutura física,

tecnológica e pedagógica para que os alunos possam desenvolver as atividades

acadêmicas inerentes aos cursos ofertados na modalidade a distância, em

especial para a realização das atividades presenciais previstas nos respectivos

projetos pedagógicos.

337

Na Uniderp, os polos de apoio presencial são locais estruturados

para dar suporte aos estudantes dos cursos a distância ofertados. Nos polos, o

estudante tem acesso à biblioteca, inclusive à Biblioteca Virtual, às telessalas e

às salas para aulas-atividade e aos laboratórios de informática, nos quais podem

acessar e realizar as atividades previstas nos cursos, disponíveis na Internet,

além de ter atendimento de tutores, assistir às teleaulas presenciais, realizar as

avaliações presenciais e as práticas de estágios e o Trabalho de Conclusão de

Curso (TCC), entre outros.

O polo desempenha um importante papel para a oferta da

modalidade EaD, auxiliando no desenvolvimento do curso e funcionando como

um ponto de referência para os alunos. Além da estrutura física, o polo também

dispõe de tutoria presencial, com horários de atendimentos diversificados, para

inclusão dos alunos nas atividades acadêmicas previstas.

O polo tem ainda uma Secretaria Acadêmica, para

acompanhamento e suporte aos alunos no tocante à documentação, às regras

e às normativas acadêmicas, assim como para o atendimento acadêmico e

administrativo.

A Secretaria Acadêmica do polo tem um canal direto para

atendimento a diversos serviços institucionais através do Sistema Qualitor, onde

a Coordenação de cada Curso está disponível para atendimento aos assuntos

acadêmicos, mediante abertura de chamado.

São responsabilidades da Secretaria Acadêmica

I. Solicitação e entrega de documentos;

II. Informações sobre cursos, bolsas, créditos educativos e outros;

III. Confecção de documentos;

IV. Acompanhamento de serviços solicitados pelos alunos, como: revisão de

provas, segunda via de boletos, etc;

V. Negociação financeira com alunos inadimplentes (até 2 meses de atraso);

VI. Atendimento de retenção;

VII. Atendimento PROUNI e outros créditos.

Além disso, os alunos podem obter informações e solicitar

serviços através do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), conforme

descrição abaixo.

338

13.1.2.1 Setor de Registro Acadêmico - SRA

O Setor de Registro Acadêmico (SRA) tem como objetivo

coordenar a operacionalização dos registros acadêmicos de todos os alunos da

educação a distância da Uniderp. Atividades como a elaboração de provas,

virada de semestre (que consiste na aprovação de todos os alunos cursantes no

semestre atual e sua promoção, ou enturmação, nas novas disciplinas a serem

cursadas no próximo semestre).

O SRA possui quatro estruturas internas que realizam serviços

específicos dentro de cada fase da vida escolar dos discentes: Processo

Seletivo; Registro Acadêmico; Gestão de Matrizes Curriculares, Integração e

Expedição de Diplomas. Para garantir a qualidade da informação inserida no

sistema de gestão acadêmica, a equipe conta com uma estrutura de Gestão de

Qualidade que periodicamente revisa o histórico escolar de todos os alunos.

Os polos podem solicitar ao SRA os seguintes documentos e

serviços: documentos acadêmicos do aluno; formas de ingresso (nos casos de

transferência externa e portador de diploma de curso superior); aproveitamento

de estudos; transferências de polo, de turno, de dia ou de modalidade;

cancelamento, trancamento de matrícula e rematrícula; conferência de

documentação de formandos para emissão de diploma; transferência de cursos

de licenciatura.

São responsabilidades SRA:

I. Processo Seletivo: Prover as provas e suas questões formatadas para

operacionalização na unidade; confeccionar o manual do candidato;

confeccionar o edital de processos seletivos; realizar a classificação

dos candidatos; emitir editais após o processo seletivo; controlar a

abertura de novas turmas; operacionalizar a formatação das provas do

Estudo Dirigido;

II. Registro Acadêmico: Coordenar o controle de inserção de informações

sobre a vida acadêmica do aluno como notas e frequências pelos

docentes; realizar o procedimento de Encerramento do Semestre

(geração das disciplinas a serem ofertadas, retenção, promoção e

outros); realizar as transferências solicitadas pelos alunos; emitir e

339

assinar os documentos acadêmicos digitalmente (histórico escolar,

atestado, declarações e outros); realizar a conferência dos alunos

aptos para colação de grau; emitir as atas, deixar disponíveis para os

Polos realizarem o ato oficial e posteriormente emitir e enviar por

correio para todos os Polos de Educação a Distância, todos os

documentos oficiais (Certificado de Conclusão de Curso e Histórico

Escolar) de conclusão de curso; conferir dados para o processo do

diploma e encaminhar ao departamento de registro;

III. Gestão de Matrizes / Integração: Equipe responsável pela manutenção

das matrizes curriculares, parâmetros de média e equivalências de

todos os cursos a distância da Uniderp. Confecciona a proposta de

calendário unificado e prepara equipes para novas integrações;

IV. Gestão da Qualidade (QA): Revisa periodicamente as informações de

registro acadêmico contidas no sistema de gestão.

13.1.3 Setor de Registro de Diplomas - SRD

O Setor de Registro de Diplomas (SRD) foi oficializado em 2008,

baseado na nova legislação que permite o registro de seus próprios diplomas

por instituições de ensino superior com status de Universidade, Resolução nº 12

de dezembro 2007. O principal objetivo do SRD é o trabalho cartorial de dar fé

pública em diplomas e certificados, garantindo que os discentes completaram

com suas obrigações acadêmicas. O fluxo do SRD inclui: envio de documentos

do aluno para a matricula; envio de documentos pendentes para a emissão do

diploma; envio da ata de colação de grau após a solenidade; solicitação da

segunda via do diploma em casos de extravio, dano ou roubo, assim como o

envio da documentação necessária para esse processo; solicitação da reedição

do diploma, em casos de necessidade de atualização de dados pessoais; e

solicitação de colação de grau especial e colação de grau antecipada, caso o

aluno tenha essa necessidade.

As responsabilidades do SRD são:

I. imprimir certificados e diplomas das unidades da Kroton;

II. registrar certificados e diplomas dando fé pública a tais

documentos;

340

III. gerir o controle de registros e seus livros;

IV. armazenar e controlar os processos de registro de diplomas de

cada aluno.

13.2 Programas de Apoio Pedagógico

13.2.1 Atendimento Educacional Especializado ao Público Alvo da Educação

Especial - AAE

O atendimento educacional especializado - AEE tem como

função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade

que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando

suas necessidades específicas. Esse atendimento complementa e/ou

suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência.

A Instituição, em respeito e acolhimento à diversidade, concebe

a Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de forma

transversal, pois entende que a Inclusão Escolar deve perpassar todos os níveis

e modalidades de ensino. Dessa forma, oferece aos alunos público-alvo da

Educação Especial o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e os

recursos necessários para garantir a acessibilidade, desde o ingresso até a

conclusão do curso de graduação.

Cabe ressaltar que a concepção de inclusão da Instituição

converge com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da

Educação Inclusiva e busca garantir a acessibilidade aos alunos com deficiência,

transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao público alvo

da educação especial é realizado pelo Núcleo de Educação Especial Inclusiva

(NUEEI), com a colaboração do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos

Humanos (NAID).

13.2.1.1 O Núcleo de Educação Especial Inclusiva – NUEEI

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao público alvo

da educação especial é realizado na Uniderp pelo Núcleo de Educação Especial

Inclusiva (NUEEI), que tem por base os seguintes princípios:

341

I. Garantia dos direitos dos alunos caracterizados como público alvo da

Educação Especial, de acordo com as especificidades, oportunizando

acesso e permanência no ensino superior; e

II. Desenvolvimento de seu papel de responsabilidade social como

Instituição de Ensino Superior, respeitando a diversidade, garantindo

educação justa e igualitária.

Caracteriza-se como público alvo da Educação Especial, com

direito a atendimento pelo NUEEI, os alunos com:

I. Deficiência (física, visual, auditiva, intelectual e múltipla);

II. Transtorno Global do Desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett,

Síndrome de Asperger e Psicose Infantil); e

III. Altas habilidades/superdotação.

O NUEEI é composto por profissionais da área da Educação

Especial e conta com a participação colaborativa dos profissionais do Núcleo de

Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), que configuram a equipe

de apoio presente na Uniderp e nos Polos de Apoio Presencial.

Entende-se que acessibilidade plena é assegurar ao público-

alvo da educação especial condições de igualdade no acesso, na permanência

e na conclusão dos estudos na educação superior. Tais condições são

promovidas institucionalmente a partir da eliminação de barreiras arquitetônicas,

pedagógicas, atitudinais, nas comunicações e digitais.

A acessibilidade arquitetônica se concretiza por meio do

rompimento de barreiras físicas dentro do espaço acadêmico, incluindo a

estrutura física de forma que seus ambientes permitam o desenvolvimento de

atividades acadêmicas com autonomia e segurança. Os exemplos mais comuns

de acessibilidade arquitetônica são a presença de rampas, banheiros adaptados,

elevadores adaptados, piso tátil, entre outras.

A acessibilidade atitudinal está relacionada à capacidade do

indivíduo de identificar-se como parte integrante da diversidade, livre de

preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações, visto que são as atitudes

que impulsionam a remoção de barreiras. Essa acessibilidade ocorre através de

ações e projetos relacionados à acessibilidade em toda a sua amplitude. Mais

especificamente, o NUEEI trabalha a quebra de barreiras atitudinais por meio de

342

transmissões do Programa Espaço Acadêmico, satelitárias com os Polos

(reuniões transmitidas ao vivo por meio de satélite), capacitações e curso de

formação continuada. Tais ações convergem com os processos de

sensibilização, reflexão, respeito e acolhimento da diversidade, contribuindo

para o desenvolvimento da Cultura Institucional Inclusiva.

Por meio destas atitudes, a acessibilidade metodológica

(também conhecida como pedagógica) é promovida pela eliminação de barreiras

por meio de metodologias e técnicas de estudo desenvolvidos pelo docente. É

possível notar a acessibilidade metodológica nas salas de aula quando os

professores promovem processos pedagógicos, flexibilização do tempo e

utilização de recursos para viabilizar a aprendizagem de estudantes com

deficiência, como por exemplo: pranchas de comunicação, texto impresso e

ampliado, softwares ampliadores e leitores de tela, comunicação alternativa,

aprofundamento de estudos, entre outros recursos, conforme a Resolução da

Diretoria de Desenvolvimento Institucional n° 1/2015, que regulamenta o

atendimento ao público alvo da educação especial, por meio do NUEEI.

A acessibilidade nas comunicações e digital se efetiva por meio

das variadas formas de comunicação sem obstáculos como a língua de sinais, a

digitalização de materiais para conversão em áudio, com o uso de programas

específicos por intermédio de computadores, bem como a difusão e facilidade

no uso de novas tecnologias, mecanismos digitais e de tecnologia assistiva. Para

garantir a contratação e gestão do Intérprete o NUEEI disponibiliza para as

unidades e polos dois documentos, a saber:

I. Manual de orientações para Gestão do Intérprete da Libras;

II. Declaração para solicitação de intérprete da Libras.

Considera-se este profissional indispensável para garantir a

comunicação entre surdos e ouvintes, bem como a interação entre estes alunos,

tutores e professores. Além das orientações para a contração dos intérpretes da

Libras e, atentos à formação do professor e a familiarização com o contexto dos

alunos, a IES oferece curso de capacitação em Libras, oportunizando contato e

difusão da Língua Brasileira de Sinais.

343

Essas orientações contribuem para a eliminação de barreiras

comunicacionais.

13.2.1.2 Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos – NAID

O NAID é orientado pelo NUEEI - Núcleo de Educação Especial

Inclusiva, que propicia ao aluno, regularmente matriculado, a permanência no

ensino superior, garantindo o direito à Educação Inclusiva, de acordo com as

especialidades, acolhendo a diversidade e garantindo educação justa e

igualitária.

É responsável pelo atendimento local nas Unidades presenciais

e nos polos de apoio presencial, sendo composto pelos seguintes profissionais:

I. No Ensino Presencial: um representante dos coordenadores, um

representante docente, um representante do corpo técnico-

administrativo e um representante da CPA;

II. Nos Polos de Apoio Presencial: coordenador do Polo, três

representantes dos tutores e um representante da secretaria do

Polo;

III. No NEaD: Coordenador Acadêmico, coordenador da CPA, um

representante dos coordenadores de Curso, um representante

dos Docentes, um representante dos Tutores a distância e um

representante do corpo técnico-administrativo.

Esses profissionais têm as seguintes atribuições:

I. Identificar o público-alvo da Educação Especial na IES;

II. Garantir o acesso e a permanência dos alunos caracterizados

como público alvo da Educação Especial matriculados nos cursos

presenciais e a distância;

III. Adaptar materiais didáticos para os alunos caracterizados como

público alvo da Educação Especial;

344

IV. Prestar assessorias nas especificidades de acessibilidade física

por meio do estudo da NBR9050 e legislação vigente;

V. Orientar os Colegiados de Curso para que propiciem ações de

ensino e aprendizagem voltadas para o respeito a diversidade;

VI. Orientar coordenadores, professores, tutores presenciais e a

distância e demais colaboradores para o AEE, bem como para as

especificidades da Educação Especial;

VII. Pesquisar recursos tecnológicos e propostas que propiciem a

inclusão do público alvo da Educação Especial nos cursos de

graduação, pós-graduação;

VIII. Acompanhar a trajetória dos acadêmicos, público-alvo da

educação especial, desde o ingresso até a conclusão do curso de

graduação; e

IX. Buscar parcerias com outras instituições específicas de

atendimento educacional especializado.

Para garantir acesso nos processos acadêmicos, sempre que

solicitado, o NAID designa profissional para acompanhar o estudante.

A instituição também oferece apoio psicopedagógico

personalizado. Os estudantes identificados com dificuldades de aprendizagem,

ou que solicitam ajuda são entrevistados pela Coordenação Acadêmica para

entender suas necessidades e quais as melhores práticas pedagógicas para que

ele(a) obtenha sucesso na sua empreitada acadêmica.

Com ajuda do coordenador do curso, docentes e equipe do

NAID, por meio do apoio pedagógico, definem-se as melhores estratégias para

que o aluno possa aprender os conhecimentos e habilidades pertinentes à

carreira escolhida, utilizando metodologias para cada caso. Quando necessário

345

e possível, o aluno pode ser encaminhado aos profissionais de fonoaudiologia,

psicologia, pedagogia e outras especialidades que atendem nas Clínicas da

Uniderp. A Coordenação Acadêmica supervisiona para que esses alunos

tenham acompanhamento constante do corpo docente, assim como adaptações

específicas para seu caso.

O NAID garante ainda atendimento às pessoas com deficiência

ou mobilidade reduzida, conforme determinação das legislações vigentes.

A quebra de barreiras atitudinais, por meio de processos de

implementação de núcleos de acessibilidade, sensibilização e formação

humana, converge com um dos valores da IES, ou seja, o “respeito às pessoas”,

contribuindo para a construção da cultura institucional inclusiva.

O Atendimento Educacional Especializado ofertado na Uniderp

reúne as seguintes ações:

I. Processo Seletivo (no Setor de Atendimento ao Aluno – SAA): Se

o candidato for caracterizado como público-alvo da educação especial, o

SAA solicita ajuda do NAID;

II. O NAID disponibiliza prova adaptada, intérprete de LIBRAS para

acompanhar a prova, Ledor/escriba, ampliação de tempo para realizar a

prova (quando solicitado) e flexibilização na correção;

III. Quando o candidato é aprovado, ele é encaminhado ao NAID, que

cuida dos processos de matrícula, identificação, preenchimento do

formulário eletrônico, solicitação de laudo, encaminhamento ao NUEEI;

IV. O NUEEI orienta e realiza o Atendimento Educacional

Especializado por especificidade;

V. O NUEEI oferece formação para professores, coordenadores,

tutores e demais funcionários;

VI. O NUEEI orienta a família e encaminha o aluno para serviços

especializados, quando necessário;

VII. O NUEEI providencia orientações sobre acessibilidade para a

comunidade acadêmica onde o aluno está inserido;

346

Atendimento Educacional Especializado ao público-alvo

conforme suas especificidades:

I. Deficiência Física: adaptação dos espaços físicos conforme NBR9050 e

Tecnologia Assistiva, quando solicitada;

II. Deficiência Intelectual: flexibilidade de tempo (quando solicitado) e

ampliação do tempo de integralização do curso;

III. Deficiência Visual: adaptação de materiais e provas em PDF (compatível

com leitores de tela) e fonte ampliada, e adaptação dos espaços físicos

conforme NBR9050;

IV. Deficiência Auditiva: contratação de intérprete de LIBRAS e flexibilidade

de tempo (quando solicitado) para realização e correção de provas;

V. Surdocegueira: contratação de guia-intérprete (quando solicitado) e

adaptação de materiais (provas e espaços físicos);

VI. Altas habilidades/Superdotação: enriquecimento curricular

(aprofundamento de estudos), provas de proficiência e redução do tempo

de integralização do curso, em casos de excepcional desempenho;

VII. Transtorno Global do Desenvolvimento: flexibilidade de tempo (quando

solicitado), análise do espectro apresentado e as dificuldades de

comunicação e relações sociais;

VIII. Transtorno Funcional Específico: flexibilidade de tempo (quando

solicitado) e adaptação de materiais (quando solicitado);

Os números abaixo são referentes ao atendimento do NUEEI e NAID aos alunos no ano de 2016:

Tabela 43 - Atendimentos NUEEI e NAID - 2016

Educação a distância Ensino presencial Deficiência física - 145 Deficiência física - 27

347

Deficiência visual - 108 Deficiência visual - 11

Deficiência auditiva/ surdez - 89 Deficiência auditiva/surdez - 22

Deficiência intelectual - 09 Deficiência intelectual - 01

Deficiências múltiplas - 07 Transtorno de aprendizagem - 05

Transtorno do Espectro Autista - 02 Altas habilidades/Superdotação - 01

Surdocegueira - 03

Total – 363 atendimentos Total – 67 atendimentos Fonte: Institucional, 2016.

13.3 Programa de Apoio Financeiro - Programas de Bolsas de Estudo

A missão da Uniderp é contribuir para o desenvolvimento dos

projetos de vida das pessoas. Para isso, a IES incentiva e apoia a inclusão,

alocando recursos que possibilitam o acesso e a permanência dos estudantes,

mediante a adoção de uma política de bolsas de estudos e benefícios.

A concessão do benefício é realizada pela Diretoria de Gestão

de Alunos – DGA, órgão da Kroton, através da equipe de apoio local na Uniderp,

responsável pela conferência de todas as regras no momento da parametrização

do benefício.

Cada política possui um processo e responsáveis por sua

aprovação. Todas as situações não previstas são submetidas à aprovação da

área de Bolsas de Convênios e Mesa de Créditos da DGA.

Os benefícios começam a vigorar a partir do mês de inclusão da

bolsa no sistema, nunca de forma retroativa. Todas as bolsas possuem vigência

semestral, sendo necessária sua renovação ou encerramento a cada início de

semestre.

Tabela 44 - Oferta de bolsas

Tipo de Bolsa Descrição Oferta

Prouni

O Programa Universidade para Todos -

Prouni, é um programa do Ministério da

Educação que oferece bolsas de estudo

integrais e parciais (50%) em

instituições privadas de educação

superior, em cursos de graduação e

sequenciais de formação específica, a

estudantes brasileiros sem diploma de

nível superior.

Graduação presencial e

graduação EaD

348

FIES

FIES: o Fundo de Financiamento

Estudantil - FIES, é um programa do

Ministério da Educação destinado a

financiar a graduação presencial na

educação superior de estudantes

matriculados em cursos superiores não

gratuitas.

Graduação presencial

Bolsas Comerciais

São bolsas ofertadas pelas IES com o

objetivo de oferecer descontos aos

alunos calouros.

Graduação presencial,

graduação EaD e Pós-

graduação

Bolsas Institucionais

São bolsas mantenedoras

determinadas em política corporativa

que exigem que o aluno comprove com

documentação de elegibilidade o direito

ao benefício.

Graduação presencial,

graduação EaD e Pós-

graduação

Convênios com

empresas

A Bolsa Empresa é oferecida aos

alunos funcionários de empresa

conveniadas, seus dependentes legais

e cônjuges.

Graduação presencial,

graduação EaD e Pós-

graduação

Convênios com órgãos

públicos

São bolsas oferecidas aos alunos

inscritos em Programas com Prefeituras

ou Governo de Estado conveniados

com a IES, onde existe repasse

financeiro das mensalidades.

Graduação presencial e

graduação EaD

´Fonte: Institucional, 2016.

13.4 Representação Estudantil

A Uniderp apresenta como princípios gerais o respeito ao ser

humano, entendo-o como cidadão integrante da sociedade, com direitos e

deveres, e o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como

possibilidades de crescimento individual e social. Na filosofia institucional se

incluiu, além da preparação de indivíduos para o mercado, a preocupação com

a formação do indivíduo que busque reflexivamente e, em ações, a solução de

problemas imediatos da sociedade; portanto, a IES pretende ser um espaço

privilegiado da transformação e conservação do saber, onde se exercita a

reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a

349

igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a humanização e

a sua existência social.

Os acadêmicos são incentivados por meio das coordenações de

Curso a participar do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e do Centro

Acadêmico (CA), a elegerem líderes de turma, a cada semestre letivo, e a

manterem esta atividade de forma contínua, dinâmica e renovável. Reuniões

periódicas são agendadas pelo coordenador do Curso com os líderes, para

discutir as diversas questões relacionadas ao desenvolvimento das atividades

acadêmicas, esportivas, científicas e culturais do Curso. Além disso,

periodicamente, a direção da instituição convida os alunos representantes de

todos os Cursos para discutir questões institucionais de interesse da

comunidade acadêmica.

A organização, o funcionamento e as atividades dos órgãos de

representação estudantil são estabelecidos em seus respectivos Estatutos,

elaborados e aprovados de acordo com a legislação vigente.

Conforme o Regimento Geral da Instituição, Capítulo III do

Corpo Discente, Seção III, a representação estudantil é realizada através dos

seguintes Órgãos de Representação Estudantil da Universidade: o Diretório

Central dos Estudantes (DCE) e, em cada Curso, o Centro Acadêmico (CA),

organizados em conformidade com a lei e com seus respectivos Estatutos.

Ao Diretório, regularmente constituído, compete indicar os

representantes discentes, com direito a voz e voto, nos órgãos colegiados da

Unidade, vedada a acumulação de cargos.

Aplicam-se aos representantes estudantis nos órgãos

colegiados as seguintes disposições:

I. São elegíveis os discentes regularmente matriculados;

II. Os mandatos de todos os representantes estudantis têm duração de 1

(um) ano, vedada a recondução imediata;

III. O exercício da representação não exime o estudante do cumprimento de

suas obrigações escolares, inclusive com relação à frequência às aulas e

atividades.

Na ausência de Diretório, a representação estudantil poderá ser

feita por indicação do colegiado de alunos eleitos como representantes de

turmas, nos termos das normas aprovadas pela Reitoria. Compete ao Diretório

350

Central dos Estudantes indicar a representação discente no CONSU e CONEPE.

É vedado o exercício do acadêmico em mais de um órgão colegiado,

simultaneamente.

Os discentes matriculados regularmente na Universidade podem

organizar o Centro Acadêmico (CA) do próprio curso. Compete aos Centros

Acadêmicos indicar a representação discente nos órgãos colegiados de cada

curso. Os cursos que não estiverem com o seu Centro Acadêmico organizado

devem promover processo eleitoral para escolha da representação discente no

respectivo Colegiado de Curso.

A representação estudantil deve encaminhar os interesses do

corpo discente e cooperar com o aprimoramento da Universidade, vedadas as

atividades de natureza político-partidária. A organização, o funcionamento e as

atividades dos órgãos de representação estudantil são estabelecidos em seus

respectivos Estatutos, elaborados e aprovados de acordo com a legislação

vigente.

Cessa automaticamente o mandato do representante do corpo

discente que:

I. Solicitar transferência ou trancamento de matrícula, ou deixar de renová-

la;

II. Sofrer pena de suspensão ou exclusão;

III. Exceder o prazo máximo de integralização de seu curso; e

IV. Concluir o curso pelo qual foi indicado como representante.

13.5 Outros Serviços de Apoio aos Estudantes

Para o acompanhamento pedagógico do aluno, oferecendo

subsídios para a melhoria de seu desempenho para a elevação da qualidade de

sua formação, a Uniderp conta com professores que têm como objetivo auxiliar

no processo de ensino e aprendizagem dos cursos ofertados, visando ao

desenvolvimento eficaz de atividades para superação das dificuldades inerentes

aos processos educativos.

Além disso, a existência de mecanismos sistemáticos de

desenvolvimento de projetos que envolvem o aluno em atividades de estágio,

iniciação científica e extensão, como meio de formação profissional de alta

351

qualidade, contribui para o bom relacionamento entre a Instituição e seus alunos

e egressos.

Como forma de envolvimento estudantil nas decisões da

Universidade relativas aos cursos, os alunos participam, através de seus

representantes, dos Colegiados de Curso, além de se incentivar o exercício da

liderança através da escolha dos líderes de turma.

Por sua vez, a participação dos alunos em projetos e eventos

científicos é igualmente incentivada, principalmente através do Programa de

Iniciação Científica - PIC. O envolvimento dos alunos nesses eventos e projetos

contribui para melhorar a sua formação, preparando-os para a pós-graduação.

A Uniderp concede, ainda, auxílio financeiro para participação

docente e discente em eventos de abrangência internacional, nacional, regional

ou local, de cunho científico, artístico, cultural e/ou técnico.

Outros serviços de apoio aos estudantes são descritos a seguir.

13.5.1 Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA

O discente conta com um sistema de orientação acadêmica, por

meio do AVA, que permite identificar as necessidades de aprendizagem e

disponibilizar fontes de informação e programas de apoio e orientação, de modo

a favorecer a permanência dos estudantes nos cursos.

O AVA também disponibiliza informações acadêmicas e

disponibiliza serviços como impressão de boletos, boletim, entre outros. O aluno

do ensino a distância conta ainda com o Manual do Ambiente Virtual de

Aprendizagem cujo foco principal é indicar todas as informações necessárias

sobre o funcionamento dos cursos, acesso ao Guia de Percurso, Calendário

Acadêmico, Manual Acadêmico e o funcionamento do AVA para o

desenvolvimento da prática educativa.

13.5.2.Centro de Idiomas

A Uniderp disponibiliza aos alunos do ensino presencial o Centro

de Idiomas, que tem por finalidade despertar o desejo pelo aprendizado de uma

segunda língua. Diante da universalização das línguas modernas, em especial

352

das línguas inglesa e espanhola, por causa de fatores políticos, socioculturais e

econômicos, torna-se cada vez mais evidente a necessidade do conhecimento

de tais idiomas, não somente pela influência cultural, mas, principalmente, no

âmbito socioeconômico.

O Centro de Idiomas tem como proposta de trabalho um ensino

de línguas totalmente voltado para atender às necessidades dos alunos e

envolvê-los em um processo de comunicação real, em que haverá a participação

direta de cada um deles, sendo ofertados cursos de idiomas adequados aos

contextos. Os acadêmicos da instituição representam o público-alvo dos cursos

de capacitação em línguas estrangeiras e possuem desconto nas mensalidades,

que inclusive apresentam um valor bastante inferior àquele praticado no

mercado.

O Centro de Idiomas oferece cursos de Inglês, Italiano,

Espanhol, Alemão, Libras, Mandarim, Francês e Português para concurso.

Oferece ainda cursos específicos para crianças, adolescentes, adultos e

preparatórios para exames das universidades de Cambridge e Salamanca.

13.5.3 Atendimento nas redes sociais

O atendimento nas Redes Sociais (Facebook, Twitter e Reclame

Aqui) é realizado diariamente por uma equipe da DGA da Kroton, conforme

descrito neste PDI no capítulo sobre Comunicação com a Sociedade. Cada

solicitação é analisada para garantir a procedência da reclamação e em seguida

o aluno recebe uma notificação do recebimento da sua mensagem. O DGA então

encaminha a mensagem ao setor responsável da Uniderp, que tem o prazo

regular de até 5 dias úteis para solucionar o problema e dar um retorno ao DGA.

A resposta final é direcionada ao aluno pela equipe do DGA.

13.5.4 Acompanhamento de Egressos

O Canal Conecta é portal web do grupo, criado para aproximar

alunos e ex-alunos dos empregos disponíveis na região, de forma rápida, fácil e

objetiva, bem como auxiliar as empresas na indicação dos melhores

profissionais, de acordo com suas demandas mercadológicas atuais.

353

Totalmente gratuita e inédita, a nova ferramenta permite às

empresas a divulgação de suas vagas em aberto, incluindo estágio, visualização

de currículos, agendamento de entrevistas e, ainda, a gestão de seus processos

seletivos até a contratação do candidato.

Os alunos e ex-alunos formados na IES podem se candidatar

para as vagas, acompanhar o processo seletivo, acessar conteúdos sobre

carreira, empreendedorismo e mercado, para auxiliar no crescimento profissional

e desenvolvimento individual. A plataforma indica cursos livres de curta duração

a preços acessíveis, com o intuito de ampliar as oportunidades de

empregabilidade de acadêmicos e egressos.

A ferramenta auxilia na gestão da carreira do aluno e se

consolida como uma forte parceria com a área de RH das empresas locais e

regionais, o que comprova a atuação da IES em aspectos como

responsabilidade social e cidadania onde está inserida.

O canal CONECTA foi implantado na Uniderp em 2016. O

cadastro é gratuito tanto para alunos ou ex-alunos, quanto para as empresas.

Em 2016 o Conecta registrou a inscrição de 3.140 alunos da

Uniderp, 14 empresas e um total de 228 vagas publicadas.

13.5.5 Internacionalidade

Os avanços da tecnologia nos últimos anos diminuíram

sensivelmente as barreiras, encurtaram distâncias e aproximaram as pessoas.

Essa globalização tem grande impacto no universo do trabalho. O perfil dos

profissionais valorizados atualmente inclui domínio de idiomas, experiências e

vivências internacionais e multiculturais.

13.5.5.1 Programa de Bolsas de Mobilidade Internacional Santander

Aberto à participação de alunos do ensino presencial e ensino a

distância, o programa é uma parceria da Uniderp, através da Kroton, com o

Banco Santander e promove a mobilidade de estudantes de graduação,

oferecendo possibilidade de acesso a culturas estrangeiras. Os alunos podem

354

participar de diferentes categorias:

Programa Top-China, Programa Top-Espanha, Bolsas Luso-

Brasileiras, Bolsas Ibero-Americanas, Bolsas Internacionais Fórmula Santander

e Programa de Estágio. As vagas são divulgadas todos os semestres nos canais

de comunicação com os alunos. Para concorrer eles devem se inscrever

diretamente no site do Programa Santander Universidades:

<https://www.santanderuniversidades.com.br/bolsas/paginas/default.aspx>.

Os critérios de seleção levam em consideração o desempenho

acadêmico, a participação em projetos de educação científica, extensão,

atividades de monitoria, congressos, eventos, seminários e fóruns, e o domínio

de uma segunda língua. Os estudos e atividades acadêmicas realizados nas

universidades estrangeiras são registrados como Atividade Complementar

Obrigatória (ACO).

13.5.5.2 Parcerias internacionais para programas Stricto Sensu

A Uniderp também tem parcerias com as seguintes instituições

internacionais em programas de mestrado e doutorado:

I. Universidade Degli Studi Di Udine, com sede na Itália

II. Grupo Brazzale, com sede na Itália

III. Universidade de Bolonha, na Itália

IV. University of Manitoba, com sede na cidade de Winnipeg, Canadá.

13.5.6 Acompanhamento de Estágios Não Obrigatórios

Os estágios curriculares estão devidamente institucionalizados

e normatizados pelo Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado de cada

curso da Uniderp. Os estágios curriculares não obrigatórios têm suas diretrizes

estabelecidas no PPC dos cursos, sendo desenvolvidos como atividade opcional

do curso. Eles contam também com Regimento Próprio indicando sua natureza,

objetivos, procedimentos de acompanhamento e orientação.

A Uniderp apoia a realização dos estágios não obrigatórios por

entender que eles ajudam a preparar o futuro profissional para a dinâmica do

355

mundo do trabalho.

A IES disponibiliza ao estudante., por meio da coordenação de

curso competente, toda a documentação necessária que regulamenta os direitos

e deveres do estagiário, de acordo com as disposições legais da Lei 11.786 de

25 de setembro de 2008.

13.6 Plano de Metas para o Atendimento ao Discente

Tabela 45 - Plano de Metas para o Atendimento ao Discente

OBJETIVOS METAS 2017 2018 2019 2020 2021

Fortalecer os

mecanismos

de

permanência

do discente

Ampliar o

cadastro de

alunos de

todos os

cursos no

Canal Conecta

X X X X X

Fortalecer os

mecanismos

de apoio

financeiro a

todos os

alunos com

dificuldade

X X X X X

Fortalecer o

processo

formativo do

discente

Ampliar a

divulgação de

bolsas de

estudo e

intercâmbios

para alunos de

graduação

X X X X X

Garantir a

inclusão do

discente em

todos os níveis

Incrementar os

recursos

tecnológicos

que propiciem

a inclusão do

aluno

X X X X X

Fonte: Institucional, 2017.

356

14. SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

Os dados apresentados a seguir mostram, de forma sucinta, as

projeções de resultado da Uniderp para os próximos 5 anos. Estes dados

demonstram que a Uniderp deve alcançar, em 2017, uma receita líquida de

542.642.705 milhões de reais, com previsão de alcançar 594.065.057 milhões

de reais em 2021, após expansão da rede de polos EaD e oferta de novos

cursos, nas modalidades presencial e a distância.

A Universidade tem uma gestão de controle orçamentário

robusta, que deve resultar em uma margem operacional (EBITDA) em 2017 de

54%, aproximadamente 290.410.978 milhões de reais.

Essas projeções apresentam um crescimento composto anual

de 9,47% para a receita líquida e um decrescimento composto anual de 10%

para a margem operacional. O crescimento de Receita Líquida apresentado está

acima da inflação de 5,5% utilizada nas projeções, a Margem Operacional

reagirá positivamente após o período de investimentos previstos para suportar a

expansão proposta.

As projeções demonstram a saúde e lastro financeiro da Uniderp

para suportar investimentos necessários à expansão de novos polos de apoio

presencial, à criação de novos cursos nas modalidades EaD e presencial, e

principalmente, para garantir os investimentos necessários nas áreas de Ensino,

Pesquisa e Extensão.

14.1 Projeção dos Resultados Financeiros – Ensino

As tabelas a seguir apresentam os dados pertinentes às

projeções financeiras referentes ao ensino de graduação da Uniderp. De modo

a facilitar a interpretação dos dados, são apresentadas três tabelas: Ensino

Presencial e EaD; Ensino EaD e Ensino Presencial. Todos os valores estão em

Reais (R$):

357

Tabela 46 -Resultados Ensino Presencial e EaD

PDI - UNIDERP (Presencial e EAD) Realizado

Descrição 2017 2018 2019 2020 2021

Receita Líquida 542.642.705 531.425.757 533.047.088 563.298.989 594.065.057

( + ) Anuidade/Mensalidades 747.542.123 842.907.800 895.215.719 970.795.489 1.026.357.964

( - ) Bolsas (112.952.366) (124.611.523) (149.633.494) (180.125.274) (192.750.485)

( - ) Diversos (67.272.013) (145.585.448) (150.564.497) (162.633.272) (171.176.929)

( + ) Financiamentos - - - - -

( - ) Inadimplências (48.222.542) (50.468.749) (71.439.276) (74.955.839) (79.331.988)

( + ) Serviços 4.971.708 5.595.162 5.670.573 6.067.263 6.510.216

( + ) Taxas 18.575.795 3.588.515 3.798.063 4.150.621 4.456.279

Custos e Despesas (252.231.727) (293.832.701) (303.177.362) (315.591.147) (332.222.070)

Acervo Bibliográfico (2.466.908) (2.766.585) (2.789.493) (2.965.674) (3.171.345)

Aluguel (23.188.558) (23.667.398) (24.117.941) (25.310.372) (26.670.589)

Despesas Administrativas (91.044.424) (23.610.612) (30.058.800) (31.436.126) (32.989.258)

Encargos (3.369.675) (3.898.032) (4.074.601) (4.236.125) (4.418.041)

Equipamentos (4.590.075) (20.905.017) (19.781.410) (21.053.773) (22.482.117)

Eventos (2.859.479) (56.976.354) (56.774.757) (56.064.513) (57.776.721)

Manutenção/Limpeza (12.519.632) (18.240.433) (18.700.957) (19.638.131) (20.712.671)

Pagamento Pessoal Administrativo (16.490.059) (15.964.572) (16.196.786) (17.035.650) (17.996.674)

Pagamento Professores (94.074.991) (126.631.841) (129.451.282) (136.555.234) (144.646.101)

Extensão (542.643) (329.892) (349.265) (366.629) (382.905)

Treinamento (1.085.285) (841.966) (882.071) (928.920) (975.649)

Resultado 290.410.978 237.593.056 229.869.726 247.707.842 261.842.987

Margem 54% 45% 43% 44% 44%

358

Tabela 47 - Ensino Presencial

PDI - UNIDERP (Presencial) Realizado

Descrição 2017 2018 2019 2020 2021

Receita Líquida 242.370.927 275.931.726 256.710.201 273.808.933 293.468.492

( + ) Anuidade/Mensalidades 319.683.900 348.979.386 351.307.024 374.602.673 401.912.444

( - ) Bolsas (33.946.200) (35.085.820) (35.319.837) (37.661.944) (40.407.624)

( - ) Diversos (29.421.484) (30.663.526) (30.868.047) (32.914.949) (35.314.558)

( + ) Financiamentos - - - - -

( - ) Inadimplências (20.992.756) (14.719.928) (35.880.054) (38.183.381) (41.269.092)

( + ) Serviços 4.031.340 5.295.120 5.330.438 5.683.906 6.098.282

( + ) Taxas 3.016.127 2.126.494 2.140.677 2.282.629 2.449.040

Custos e Despesas (111.887.084) (147.841.521) (147.399.801) (157.179.230) (168.617.641)

Acervo Bibliográfico (1.099.563) (2.536.703) (2.553.622) (2.722.957) (2.921.469)

Aluguel (14.011.437) (13.159.580) (13.247.352) (14.125.802) (15.155.620)

Despesas Administrativas (21.509.096) (13.820.537) (13.912.718) (14.835.289) (15.916.831)

Encargos (1.206.506) (1.225.035) (1.233.206) (1.314.981) (1.410.848)

Equipamentos (2.045.913) (18.705.550) (17.402.513) (18.561.645) (19.894.376)

Eventos (1.486.707) (1.990.578) (2.003.855) (2.136.733) (2.292.508)

Manutenção/Limpeza (7.748.074) (10.788.744) (10.860.703) (11.580.891) (12.425.177)

Pagamento Pessoal Administrativo (9.181.218) (9.993.552) (10.060.207) (10.727.314) (11.509.370)

Pagamento Professores (52.871.456) (75.253.535) (75.755.464) (80.778.913) (86.667.962)

Extensão (242.371) (62.588) (63.005) (67.183) (72.081)

Treinamento (484.742) (305.119) (307.154) (327.522) (351.399)

Resultado 130.483.843 128.090.205 109.310.400 116.629.703 124.850.851

Margem 54% 46% 43% 43% 43%

359

Tabela 48 - Ensino EaD

14.1 Plano de Investimentos

A tabela abaixo demonstra os investimentos necessários para

atender às previsões contidas neste PDI. Os investimentos estão divididos nas

seguintes áreas: antenas, acervo bibliográfico, equipamento de informática,

produção de material didático, máquinas e equipamentos (laboratórios), móveis

e utensílios, obras e projetos de TI.

PDI - UNIDERP (EAD) Realizado

Descrição 2017 2018 2019 2020 2021

Receita Líquida 300.271.778 255.494.031 276.336.887 289.490.055 300.596.565

( + ) Anuidade/Mensalidades 427.858.223 493.928.414 543.908.696 596.192.816 624.445.520

( - ) Bolsas (79.006.165) (89.525.703) (114.313.657) (142.463.330) (152.342.862)

( - ) Diversos (37.850.530) (114.921.922) (119.696.450) (129.718.323) (135.862.371)

( + ) Financiamentos -

( - ) Inadimplências (27.229.786) (35.748.821) (35.559.222) (36.772.457) (38.062.896)

( + ) Serviços 940.369 300.042 340.136 383.357 411.934

( + ) Taxas 15.559.667 1.462.021 1.657.385 1.867.992 2.007.239

Custos e Despesas (140.344.643) (145.991.180) (155.777.561) (158.411.916) (163.604.429)

Acervo Bibliográfico (1.367.344) (229.882) (235.870) (242.717) (249.876)

Aluguel (9.177.120) (10.507.818) (10.870.589) (11.184.570) (11.514.969)

Despesas Administrativas (69.535.328) (9.790.075) (16.146.082) (16.600.837) (17.072.427)

Encargos (2.163.169) (2.672.997) (2.841.395) (2.921.143) (3.007.193)

Equipamentos (2.544.162) (2.199.467) (2.378.897) (2.492.128) (2.587.740)

Eventos (1.372.771) (54.985.776) (54.770.902) (53.927.780) (55.484.213)

Manutenção/Limpeza (4.771.558) (7.451.689) (7.840.253) (8.057.239) (8.287.495)

Pagamento Pessoal Administrativo (7.308.841) (5.971.020) (6.136.578) (6.308.337) (6.487.304)

Pagamento Professores (41.203.535) (51.378.306) (53.695.818) (55.776.322) (57.978.139)

Extensão (300.272) (267.304) (286.260) (299.445) (310.823)

Treinamento (600.544) (536.847) (574.917) (601.398) (624.249)

Resultado 159.927.134 109.502.851 120.559.326 131.078.139 136.992.136

Margem 53% 43% 44% 45% 46%

360

Tabela 49 - Plano de Investimentos - Valores em R$ (000)

2017 2018 2019 2020 2021

Investimentos (12.559) (14.123) (17.851) (21.584) (22.538)

Antenas - - (1.864) (1.632) (1.600)

Acervo Bibliográfico - Livros (2.466) (2.788) (2.295) (3.171) (3.369)

Equipamento de informática (2.135) (2.667) (3.157) (3.372) (3.565)

Produção de Material Didático (3.650) (3.881) (5.287) (6.806) (7.122)

Máquinas e Equipamentos (1.377) (1.681) (1.789) (1.911) (2.020)

Móveis e Utensílios (1.063) (1.030) (1.159) (1.449) (1.464)

Obras (980) (864) (877) (1.201) (1.044)

Projetos de TI (888) (1.212) (1.423) (2.042) (2.354)

Fonte: Institucional,2017.

Conforme citado, a Uniderp possui um resultado financeiro

adequado à expansão da rede de polos EaD e oferta de novos cursos, com

investimento estimado para o período de aproximadamente 90 milhões de reais.

Estas projeções de investimentos apresentam um crescimento composto anual

de 4,4% e representam, em média 2,2% da margem operacional.

Estes investimentos contemplam a aquisição de equipamentos

para polos de apoio presencial; acervo bibliográfico para sede e polos de apoio

presencial; equipamentos de informática, equipamentos técnicos, máquinas,

móveis e insumos para laboratórios; investimento de obras em edificações para

expansão; produção de material didático para novos cursos e atualização dos

cursos atuais; além da previsão de investimento em projetos especiais de TI.

14.2 Pesquisa e Pós-Graduação Stricto Sensu

361

Tabela 50 - Programas do Stricto Sensu

Tabela 51 - Áreas de Concentração e Linhas de Pesquisa

Fonte: Institucional,2017.

O orçamento para a área de pesquisa em 2017 foi de R$

921.160,66. Os recursos são destinados para financiamento dos projetos de

pesquisa, aquisição de equipamentos para laboratório, adequação de

infraestrutura para pesquisa, apoio para participação de docentes e discentes

em eventos científicos, publicação de artigos e livros e Programa de Iniciação

Científica.

362

Tabela 52 - Orçamento para Pesquisa

Conta Descrição_Conta Verba Descrição_Verba Total (1º sem/2018)

4130101 ASSESSORIA ACADEMICA 10003 ASSESSORIA ACADEMICA 47,997,28

4130324 PATROCINIOS 46002 DOACOES E PATROCINIOS 66,667,97

4130701 MATERIAL DE EXPEDIENTE 76042 MATERIAL DE CONSUMO 2,911,57

4130702MATERIAIS DE CONSUMO-

CLINICAS E LABORAT77001

MATERIAL DE CLINICAS E

LABORATORIOS107,506,23

4130805 LANCHES E REFEICOES 67001 LANCHES E REFEICOES 3,730,52

228,813,57

4130324 PATROCINIOS 46002 DOACOES E PATROCINIOS 231,766,56

231,766,56

460,580,13

Total - Stricto Sensu

TOTAL GERAL (1º sem)

Total - Medicina

Fonte: Institucional,2017.

A área de Pesquisa e Pós-Graduação Stricto Sensu da Uniderp,

possui 78 alunos matriculados e um total de 52 professores distribuídos em 05

Programas. Atualmente são 02 programas de Mestrado ativos e 01 de

Doutorado. O planejamento é para chegar ao total de 05 Mestrados e 02

Doutorados até 2021. Como os programas estão em andamento, a projeção

demonstra que a formação de mestres e doutores pela Uniderp é subsidiada,

uma vez que a área apresenta margem operacional negativa.