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D. Manuel Linda, novo Bispo do Porto ANO LXV | Número 618 22 MARÇO 2018 SÃO JOÃO DA MADEIRA A 15 de março passado, a Santa Sé tornava pública a nomeação de D. Manuel Linda para Bispo do Porto. Desde 11 de Setembro de 2017, com a súbita morte de D. António Francisco dos Santos, que a nossa diocese esperava um sucessor, não para ultrapassar a dor da perda, mas para connuar a obra do Bispo da bondade (assim era conhecido D. António). Ao dirigir-se à diocese, D. Manuel Linda fez questão de dizer: “Sei bem que o meu antecessor direto marcou a história da Diocese com a sua proximidade e candura. Por isso, foi chorado como um pai. Também o foi por mim. Não ignoro que não é fácil substui-lo. Mas todos nós, agentes de pastoral, tomaremos em boa conta o seu grande legado: a certeza de que a única chave que abre o coração humano é a ternura e a simpaa.” Aos nossos leitores deixamos algumas das palavras que enviou aos seus novos diocesanos: “Não é sem emoção que regresso ao Porto passadas quase quatro décadas depois da minha formação no seu Seminário Maior. Daqui surgi para a vida sacerdotal, aqui exerci o sacerdócio colaborando na formação de novos padres, aqui volto como mais um de entre os muissimos que apostam tudo na evangelização e na promoção humana desta Diocese que sempre se disnguiu pela cultura dos seus membros, zelo missionário, sandade operante e sadia presença na sociedade. Tudo isto na fidelidade ao sopro do Espírito que nos manda edificar «um novo céu e uma nova terra», de acordo com os sinais dos tempos. É, pois, com uma imensa alegria e não menor admiração que saúdo quantos a constuem. Permitam-me um destaque especial para os mais débeis: os pobres, desempregados, doentes, idosos, dedos e quantos perderam os horizontes da esperança. Cumprimento as famílias, sem qualquer dúvida, a célula básica da sociedade e, consequentemente, também da nossa Igreja. Apetecia-me parafrasear o Papa São João XXIII e dizer com a mesma bonomia: dai um beijo aos vossos filhos e dizei-lhes que é o novo bispo quem lho manda. Felicito quantos constuem a necessária teia social da comunidade viva: o mundo do trabalho e suas organizações, os sectores da cultura e do desporto, os organismos voltados para a saúde e para a assistência social, autêncos pilares da liberdade e da felicidade possíveis. Uma palavra de admiração aos dirigentes da comunidade: sei bem do vosso valor e zelo nos diversos âmbitos, seja nas autarquias e no ensino, seja na segurança ou na administração.” D. Manuel Linda, novo Bispo do Porto

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D. Manuel Linda, novo Bispo do Porto

ANO LXV | Número 61822 mArçO 2018

s ã O j O ã O d A m A d e i r A

A 15 de março passado, a Santa Sé tornava pública a nomeação de D. Manuel Linda para Bispo do Porto. Desde 11 de Setembro de 2017, com a súbita morte de D. António Francisco dos Santos, que a nossa diocese esperava um sucessor, não para ultrapassar a dor da perda, mas para continuar a obra do Bispo da bondade (assim era conhecido D. António).

Ao dirigir-se à diocese, D. Manuel Linda fez questão de dizer: “Sei bem que o meu antecessor direto marcou a história da Diocese com a sua proximidade e candura. Por isso, foi chorado como um pai. Também o foi por mim. Não ignoro que não é fácil substitui-lo. Mas todos nós, agentes de pastoral, tomaremos em boa conta o seu grande legado: a certeza de que a única chave que abre o coração humano é a ternura e a simpatia.”

Aos nossos leitores deixamos algumas das palavras que enviou aos seus novos diocesanos:

“Não é sem emoção que regresso ao Porto passadas quase quatro décadas depois da minha formação no seu Seminário Maior. Daqui surgi para a vida sacerdotal, aqui exerci o sacerdócio colaborando na formação de novos padres, aqui volto como mais um de entre os muitíssimos que apostam tudo na evangelização e na promoção humana desta Diocese que sempre se distinguiu pela cultura dos seus membros, zelo missionário, santidade operante e sadia presença na sociedade. Tudo isto na fidelidade ao sopro do Espírito que nos manda edificar «um novo céu e uma nova terra», de acordo com os sinais dos tempos.É, pois, com uma imensa alegria e não menor admiração que saúdo quantos a constituem. Permitam-me um destaque especial para os mais débeis: os pobres, desempregados, doentes, idosos, detidos e quantos perderam os horizontes da esperança. Cumprimento as famílias, sem qualquer dúvida, a célula básica da sociedade e, consequentemente, também da nossa Igreja. Apetecia-me parafrasear o Papa São João XXIII e dizer com a mesma bonomia: dai um beijo aos vossos filhos e dizei-lhes que é o novo bispo quem lho manda. Felicito quantos constituem a necessária teia social da comunidade viva: o mundo do trabalho e suas organizações, os sectores da cultura e do desporto, os organismos voltados para a saúde e para a assistência social, autênticos pilares da liberdade e da felicidade possíveis. Uma palavra de admiração aos dirigentes da comunidade: sei bem do vosso valor e zelo nos diversos âmbitos, seja nas autarquias e no ensino, seja na segurança ou na administração.”

D. Manuel Linda, novo Bispo do Porto

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IBAN-PT50 0036 0150 9910 0000 0447 2Proprietário: Fábrica da Igreja de S. J. da Madeira – NIPC 501242546Diretor, Editor e Administrador: Pe. Álvaro RochaSede: Rua Dourado, 85 – 3700-107 S. João da MadeiraPreço 0,50 Euros – Tiragem 700 exs.

Pré-imp. e imp. offset:Escola Tipográfica das Missões, Cucujães“Isento do Registo na ERC ao abrigo do Decreto Regulamentar n.º 8/99 de 9/6/1999 artº 12 - n.º 1-A”

Quem é D. Manuel Linda?

S. João da Madeira saúda o nosso novo Bispo“Na alegria da fé e da pertença ao mesmo Corpo de Cristo, a Paróquia de S. João da Madeira louva agradecidamente o Senhor e saúda o nosso Bispo eleito do Porto, D. Manuel Linda. Desejamos um fecundo apostolado nesta missão que lhe é confiada. Rezamos para que a alegria do Evangelho seja a sua e a nossa missão!”

Saudação da Diocese a D. Manuel LindaCom data de 15 de março, o Santo Padre nomeou Bispo do Porto Sua Ex.cia Rev. ma o Senhor D. Manuel Silva Rodrigues Linda, até agora Bispo do Ordinariato Castrense.Recebemo-lo como um dom de Deus chegado até nós pela mão do zelo apostólico de Sua Santidade, a quem significamos a nossa gratidão.O Senhor Dom Manuel Linda não é estranho a esta Diocese. Foi aqui que terminou o seu curso teológico, no Seminário Maior de Nossa Senhora da Conceição. Saudamos o seu “regresso”A Diocese saúda Sua Ex.cia Rev.ma e significa a sua alegria e a sua esperança, e faz votos por fecundo e frutuoso Episcopado.

Todos quantos integram esta porção do Povo de Deus afirmam a sua disposição em colaborar, com lealdade e filial obediência, com o Bispo agora chegado.Teremos presente na nossa oração o Senhor Dom Manuel e solicitamos para a sua ação pastoral a bênção materna de Nossa Senhora da Assunção.A data da entrada solene, na Catedral do Porto, será comunicada a seu tempo.

† D. António Taipa† D. Pio Alves† D. António Augusto Azevedo

Manuel da Silva Rodrigues Linda é na-tural de Paus, Resende, e nasceu a 15 de abril de 1956. Está a um mês de completar 62 anos de idade.Frequentou o Seminário Menor de Re-sende, o Seminário Maior de Lamego e o Instituto de Ciências Humanas e Teo-lógicas do Porto onde terminou o curso superior de Teologia em 1980. Foi orde-nado presbítero a 10 de junho de 1981 pelo bispo António Cardoso Cunha.Ao longo dos anos desempenhou vá-rias funções como pároco, assistente diocesano da Ação Católica, Promo-tor de Justiça e Defensor do Vínculo no Tribunal Eclesiástico e responsá-vel pela Pastoral Juvenil, na Diocese de Vila Real. Foi reitor do Seminário de Vila Real, vigário episcopal para a Cultura, coordenador diocesano da pastoral e membro dos conselhos presbiteral, pastoral e de consultores.

Paralelamente à sua atividade eclesi-ástica, licenciou-se em Humanidades pela Faculdade de Filosofia de Braga da Universidade Católica Portuguesa (1987), em Teologia pela Faculdade de Teologia (Porto) da Universidade Católica Portuguesa (1988), obteve a licenciatura canónica em Teologia pela Pontifícia Universidade Lateranense em Roma (1991) e o doutoramento em Teologia pela Universidad Pontificia Comillas em Madrid (1998), com a tese “Andragogia política em D. António Ferreira Gomes”.Ao longo dos anos foi lecionando em diversas escolas e faculdades, orien-tando teses de licenciatura e mestrado. Foi nomeado bispo auxiliar de Braga em 27 de junho de 2009 pelo Papa Ben-to XVI, e bispo titular de Case Mediane, tendo sido ordenado por D. Joaquim Gonçalves a 20 de setembro de 2009.

A 10 de outubro de 2013 foi nomeado para suceder a Januário Torgal Mendes Ferreira na Diocese das Forças Arma-das e de Segurança. Canonicamente, tomou posse no dia 24 de Janeiro de 2014, em Fátima, perante os sacerdo-tes que trabalham no Ordinariato Mili-tar para Portugal. A 8 de Abril de 2014, foi nomeado Capelão-Mor por despa-cho conjunto dos Ministros da Defesa Nacional e da Administração Interna.A nível da Conferência Episcopal Por-tuguesa, foi membro da Comissão Episcopal da Pastoral Social e da Mobi-lidade, para a área da Saúde (de 2000 a 2014) e, a 29 de Abril de 2014, foi eleito Presidente da Comissão Episco-pal das Missões e Nova Evangelização e membro a Comissão Episcopal da Pas-toral Social e da Mobilidade. Foi a 15 de março de 2018, nomeado Bispo do Porto.

Periodicidade mensal | Ano LXV - N.º 618 | março 2018

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1. Entre os livros que constam na residência pastoral, reparo num livro do Padre A. Moura Aguiar, “Fragmentos de Memória”, edita-do pelo O Regional Edições. Na página 57, o Padre Aguiar apresenta os começos do Restaurar, que, como outros boletins paroquiais, visava ser “um meio de comunicar com os paroquianos, na transmissão da Palavra e na comunicação da vida activa da paróquia.”Só estas palavras justificam por si só a continuidade do nosso Restaurar, mesmo num mundo em que a comunicação se pode fazer por meios informáticos. Mas um jornal continua a ter virtualidades e queremos mantê-lo. A prova está na saída de mais este número, o 618.Poderia ter saído antes; aliás, não faltou até agora matéria e substância para o produzir. Só por isso deveria ter saído! Mas a verdade é que, como pároco, ao entrar na paróquia, privilegiei o conhecimento dos grupos e movimentos, que ainda não conclui.2. A este respeito quero agradecer toda a simpatia e acolhimento que a paróquia manifestou na minha entrada, a 22 de Outubro passado. Ao longo destes cinco meses como pároco de S. João da Madeira, olho já com alguma familiaridade para a comunidade e os seus grupos, desejando responder com a minha presença e envolvência, embora saiba que este espaço de tempo é manifestamente curto para conhecer uma grande paróquia: grande em história, grande em atividade pastoral, grande em testemunhos de amor e santidade, grande em vontade de crescer e se aproximar de tudo e de todos. Estamos todos unidos na vontade

de encarnar o Evangelho, de o anunciar e o testemunhar, sobretudo na nossa cidade e em comunhão com o plano pastoral diocesano. 3. Estamos a ativar os meios pastorais que fomentem a corresponsabilidade, começando pelo conselho pastoral paroquial, para sermos mais eficazes e fecundos na nossa atividade pastoral.Ainda não chegou a hora de trabalhar nas prioridades, mas conhecer e identificar a realidade, para que num próximo ano pastoral se posso avançar com um plano pastoral que seja o plano de todos os grupos e movimentos. Na verdade, muito ganhamos quando trabalhamos num só coração e com uma só alma!4. Contudo, quis a diocese que logo neste primeiro ano de paroquialidade houvesse Visita Pastoral a S. João da Madeira. Vai acontecer entre 13 e 20 de Maio, com um programa intenso

e envolvente. A seu tempo ( e no próximo número do Restaurar, em Abril) se revelará em detalhe; mas, desde já, podemos divulgar que a abertura da Visita Pastoral coincidirá com a dedicação da Capela de Nossa Senhora de Fátima do Parrinho, às 17h do dia 13 de Maio próximo, e no domingo dia 20 encerra com a administração do crisma a mais de 40 jovens. Pelo meio, haverá encontros com os grupos e movimentos, celebrações nas capelas, visitas a instituições várias da cidade, para que seja uma Visita englobante e interpeladora. 5. Neste número, um pouco maior do que as habituais oito páginas, queremos incluir ainda outros eventos que merecem ficar registados, ou então palavras de quem nos chama a crescer na fé, seja vindas da liturgia, seja do magistério fecundo do Papa Francisco. Mas também deixaremos algumas notas breves sobre o que de mais importante se deve registar na vida da paróquia. 6. Neste primeiro Restaurar, quero terminar recorrendo a palavras do padre Aguiar, em que me revejo, a propósito deste nosso Boletim Paroquial:“Uma senhora, que vive em França, dizia-me uma vez: ‘Olhe que eu, quando recebo o seu jornal, sento-me e leio-o de fio a pavio’. Era esta comunhão espiritual que eu desejava manter, como pároco, com estes que também eram da comunidade. (...)Oxalá continue a viver, para bem da Igreja, na dimensão que lhe está destinada!”Belas palavras, belo propósito, que assino por baixo!

Um abraço amigo a todos,Padre Álvaro

Editorial

Uma primeira palavra

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Cidade de S. João da Madeira presta

Homenagem ao P.e Domingos MilheiroNa tarde do dia 17 de Dezembro, por iniciativa do seu presidente, Dr. Jorge Sequeira, a Câmara Municipal de S. João da Madeira, na presença de toda a Assembleia Municipal, de ilustres convidados e dos representantes da Paróquia, homenageou o Padre Domingos Milheiro, que nos últimos 19 anos paroquiou esta cidade. Depois das palavras proferidas pelo Presidente da Câmara, que evidenciou e agradeceu a sua ação pastoral, o Padre Domingos Milheiro deixou algumas palavras de agradecimento que nos atrevemos a transcrever.

Cabe-me agradecer tantos elogios, nascidos da grandeza de alma do senhor Presidente e

sua vereação. Referem-se a um tempo da minha vida dada a São João da Madeira com

simplicidade e verdade, sem desejar elogios quem apenas quis cumprir o seu dever de

padre e pároco.

Quis ser o Abade de todos, saí no centenário do nascimento do Pe Aguiar a quem sempre

procurei respeitar e seguir.

Quis ser abade (pai) para todos… praticantes ou não, cultos ou ignorantes, bons ou maus…

Tudo, a diversidade da vida, mereceu a minha consideração: a cultura, o desporto, o

ambiente, o ensino, a vida social…

As alegrias e as tristezas desta terra tocaram-se sempre: nunca fui nem sou um marginal em

relação à vida das pessoas. Procurei viver aberto a tudo e a todos: o padre também é da

cidade e é para a cidade toda… não é só para os que vão à igreja.

Aqui vivi 19 anos de vida feliz, cheia de entrega, trabalhos e preocupações: esgotei-me

completamente. Aqui estou agora como sou.

Agradeço a homenagem da Câmara e das realidades cívicas da cidade. Faço votos por

uma cidade sempre maior e melhor, em que a Câmara e a Igreja possam ser cooperantes…

colaborantes.

Não fiz tudo bem, nem tudo o que poderiam esperar de mim: peço perdão pelas minhas

fragilidades. Agradeço à Paróquia a sua vitalidade religiosa e humana e desejo que cresça

sempre mais.

Agora vou descansar com o desejo de recuperar e regressar à vida pastoral, à Missão, para

servir como puder. Obrigado, aceitai a minha gratidão sincera e ficai com a certeza da

minha oração.

O que foi vosso abade… Domingos Milheiro

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MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA O I DIA MUNDIAL DOS POBRES

19 DE NOVEMBRO DE 2017

«Não amemos com palavras, mas com obras»

1. «Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a boca, mas com obras e com verdade» (1 Jo 3, 18). Estas palavras do apóstolo João exprimem um imperativo de que nenhum cristão pode prescindir. A importância do mandamento de Jesus, transmitido pelo «discípulo amado» até aos nossos dias, aparece ainda mais acentuada ao contrapor as palavras vazias, que frequentemente se encontram na nossa boca, às obras concretas, as únicas capazes de medir verdadeiramente o que valemos. O amor não admite álibis: quem pretende amar como Jesus amou, deve assumir o seu exemplo, sobretudo quando somos chamados a amar os pobres.

2. «Quando um pobre invoca o Senhor, Ele atende-o» (Sl 34/33,7). A Igreja compreendeu, desde sempre, a importância de tal invocação. Possuímos um grande testemunho já nas primeiras páginas do Atos dos Apóstolos, quando Pedro pede para se escolher sete homens «cheios do Espírito e de sabedoria» (6, 3), que assumam o serviço de assistência aos pobres. Este é, sem dúvida, um dos primeiros sinais com que a comunidade cristã se apresentou no palco do mundo: o serviço aos mais pobres.

3. Nestes dois mil anos, quantas páginas de história foram escritas por cristãos que, com toda a simplicidade e humildade, serviram os seus irmãos mais pobres, animados por uma generosa fantasia da caridade!Dentre todos, destaca-se o exemplo de Francisco de Assis, que foi seguido por tantos outros homens e mulheres santos, ao longo dos séculos. Não se contentou com abraçar e dar esmola aos leprosos, mas decidiu ir a Gúbio para estar junto com eles. (…)Se realmente queremos encontrar Cristo, é preciso que toquemos o seu corpo no corpo chagado dos pobres, como resposta à comunhão sacramental recebida na Eucaristia.

4. Não esqueçamos que, para os discípulos de Cristo, a pobreza é, antes de mais, uma vocação a seguir Jesus pobre. É um caminho atrás d’Ele e com Ele: um caminho que conduz à bem-aventurança do Reino dos céus (cf. Mt 5, 3; Lc 6, 20). Pobreza significa um coração humilde, que sabe acolher a sua condição de criatura limitada e pecadora, vencendo a tentação de omnipotência que cria em nós a ilusão de ser imortal.

5. Conhecemos a grande dificuldade que há, no mundo contemporâneo, de poder identificar claramente a pobreza. E todavia esta interpela-nos todos os dias com os seus inúmeros rostos marcados pelo sofrimento, pela marginalização, pela opressão, pela violência, pelas torturas e a prisão, pela guerra, pela privação da liberdade e da dignidade, pela ignorância e pelo analfabetismo, pela emergência sanitária e pela falta de trabalho, pelo tráfico de pessoas e pela escravidão, pelo exílio e a miséria, pela migração forçada. A pobreza tem o rosto de mulheres, homens e crianças explorados para vis interesses, espezinhados pelas lógicas perversas do poder e do dinheiro. (..)Benditas as mãos que se abrem sem pedir nada em troca, sem «se» nem «mas», nem «talvez»: são mãos que fazem descer sobre os irmãos a bênção de Deus.

6. No termo do Jubileu da Misericórdia, quis oferecer à Igreja o Dia Mundial dos Pobres, para que as comunidades cristãs se tornem, em todo o mundo, cada vez mais e melhor sinal concreto da caridade de Cristo pelos últimos e os mais carenciados. (…)Que este novo Dia Mundial se torne, pois, um forte apelo à nossa consciência crente, para ficarmos cada vez mais convictos de que partilhar com os pobres permite-nos compreender o Evangelho na sua verdade mais profunda. Os pobres não são um problema: são um recurso de que lançar mão para acolher e viver a essência do Evangelho.

Vaticano, Memória de Santo António de Lisboa, 13 de junho de 2017.Papa Francisco

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Pela Paróquia

Conselho Pastoral ParoquialDepois da tomada de posse do pároco, o Conselho Pastoral Paroquial (CPP) reuniu em plenário por duas vezes. No primeiro reunião, o CPP refletiu sobre a proposta diocesana para viver paroquialmente o lema “Movidos pelo Amor de Deus”. Para além da reflexão feita em conselho, ficaram os grupos de continuar a reflexão até ao novo plenário de Janeiro de 2018, que concluiu ser necessário fazer da família o ‘pivot’ do nosso plano pastoral para os próximos anos. Na visita pastoral iremos apresentar ao Sr. Bispo a nossa reflexão, esperando que até junho próximo se defina o trabalho para os próximos tempos, de modo a envolver toda a comunidade.No último CPP o pároco pediu uma reflexão ao conselho sobre o compasso/visita pascal, que concluiu ser melhor concentrar a visita pascal num só dia, para que se ganhe na força do sinal e no empenho evangelizador. Achou-se ainda oportuno definir critérios para identificar a ação pastoral das nossas capelas.Por último, o CPP desenvolveu a proposta de programa para a visita pastoral do bispo à nossa comunidade paroquial.

Fábrica da IgrejaDesde a tomada de posse do novo pároco, o Conselho Paroquial para os Assuntos Económicos (vulgarmente conhecido por Fábrica da Igreja) reuniu cinco vezes com o pároco. Tem sido objeto das reuniões da Fábrica da Igreja identificar e priorizar os investimentos e obras da paróquia: neste sentido, a Fábrica da Igreja esforça-se por encontrar capacidade financeira para fazer as obras no interior da Capela de Santo António. A oferta pascal do folar será canalisada para esta finalidade. A degradação das casas de banho no patronato mereceram já uma primeira resposta com obras no piso inferior, com a construção de casas de banho novas para homens e senhoras, ao mesmo tempo que se conseguiu criar espaço para duas novas salas de reunião, tão necessárias para as atividades pastorais.Estamos atentos à necessidade de melhorar as condições do salão paroquial, com a introdução de um novo sistema de som, reparando e estofando as cadeiras e em breve vamos cuidar do sistema elétrico, também deficitário. Também a capela de Casaldelo apresenta necessidade de algumas obras que iremos tentar fazer logo que se termine o dossier da capela de Santo António. Recebemos de alguns paroquianos e até de grupos e movimentos da paróquia ofertas diversas, que agradecemos profundamente. Muito precisamos de fazer e de angariar!

Movimento ParoquialPara memória futura, deixamos os dados estatísticos do ano 2017: batismos - 114; casamentos - 28, crismas - 57; óbitos – 164. Neste ano pastoral 2017/2018 frequentam a catequese da infância e da adolescência cerca de 1000 crianças e jovens.

Cruz ParoquialNo ano 2018 a cruz paroquial, que fica domiciliada numa família da comunidade, está entregue ao casal Rufino Tavares e Amália. A cruz une-nos na oração e na comunhão da fé.

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Mensagem do Papa para a Quaresma 2018

«Porque se multiplicará a iniquidade, vai resfriar o amor de muitos» (Mt 24, 12)

Amados irmãos e irmãs!Mais uma vez vamos encontrar-nos com a Páscoa do Senhor! Todos os anos, com a finalidade de nos preparar para ela, Deus na sua providência oferece-nos a Quaresma, «sinal sacramental da nossa conversão», que anuncia e torna possível voltar ao Senhor de todo o coração e com toda a nossa vida.Com a presente mensagem desejo, este ano também, ajudar toda a Igreja a viver, neste tempo de graça, com alegria e verdade; faço-o deixando-me inspirar pela seguinte afirmação de Jesus, que aparece no evangelho de Mateus: «Porque se multiplicará a iniquidade, vai resfriar o amor de muitos» (24, 12).Esta frase situa-se no discurso que trata do fim dos tempos, pronunciado em Jerusalém, no Monte das Oliveiras, precisamente onde terá início a paixão do Senhor. Dando resposta a uma pergunta dos discípulos, Jesus anuncia uma grande tribulação e descreve a situação em que poderia encontrar-se a comunidade dos crentes: à vista de fenómenos espaventosos, alguns falsos profetas enganarão a muitos, a ponto de ameaçar apagar-se, nos corações, o amor que é o centro de todo o Evangelho.

Os falsos profetasEscutemos este trecho, interrogando-nos sobre as formas que assumem os falsos profetas?Uns assemelham-se a «encantadores de serpentes», ou seja, aproveitam-se das emoções humanas para escravizar

as pessoas e levá-las para onde eles querem. Quantos filhos de Deus acabam encandeados pelas adulações dum prazer de poucos instantes que se confunde com a felicidade! Quantos homens e mulheres vivem fascinados pela ilusão do dinheiro, quando este, na realidade, os torna escravos do lucro ou de interesses mesquinhos! Quantos vivem pensando que se bastam a si mesmos e caem vítimas da solidão!Outros falsos profetas são aqueles «charlatães» que oferecem soluções simples e imediatas para todas as aflições, mas são remédios que se mostram completamente ineficazes: a quantos jovens se oferece o falso remédio da droga, de relações passageiras, de lucros fáceis mas desonestos! Quantos acabam enredados numa vida completamente virtual, onde as relações parecem mais simples e ágeis, mas depois revelam-se dramaticamente sem sentido! Estes impostores, ao mesmo tempo que oferecem coisas sem valor, tiram aquilo que é mais precioso como a dignidade, a liberdade e a capacidade de amar. É o engano da vaidade, que nos leva a fazer a figura de pavões para, depois, nos precipitar no ridículo; e, do ridículo, não se volta atrás. Não nos admiremos! Desde sempre o demónio, que é «mentiroso e pai da mentira»

(Jo 8, 44), apresenta o mal como bem e o falso como verdadeiro, para confundir o coração do homem. Por isso, cada um de nós é chamado a discernir, no seu coração, e verificar se está ameaçado pelas mentiras destes falsos profetas. É preciso aprender a não se deter no nível imediato, superficial, mas reconhecer o que deixa dentro de nós um rasto bom e mais duradouro, porque vem de Deus e visa verdadeiramente o nosso bem.

Um coração frioNa Divina Comédia, ao descrever o Inferno, Dante Alighieri imagina o diabo sentado num trono de gelo; habita no gelo do amor sufocado. Interroguemo-nos então: Como se resfria o amor em nós? Quais são os sinais indicadores de que o amor corre o risco de se apagar em nós?O que apaga o amor é, antes de mais nada, a ganância do dinheiro, «raiz de todos os males» (1 Tm 6, 10); depois dela, vem a recusa de Deus e, consequentemente, de encontrar consolação n’Ele, preferindo a nossa desolação ao conforto da sua Palavra e dos Sacramentos. Tudo isto se permuta em violência que se abate sobre quantos são considerados uma ameaça para as nossas «certezas»: o bebé nascituro, o idoso doente, o hóspede de passagem, o estrangeiro, mas também o próximo que não corresponde às nossas expectativas.A própria criação é testemunha silenciosa deste resfriamento do amor: a terra está envenenada por resíduos lançados por negligência e por interesses; os mares, também eles poluídos, devem infelizmente guardar os despojos de tantos náufragos das migrações forçadas; os céus – que, nos desígnios de Deus, cantam a sua glória – são sulcados por máquinas que fazem chover instrumentos de morte.

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E o amor resfria-se também nas nossas comunidades: na Exortação apostólica Evangelii gaudium procurei descrever os sinais mais evidentes desta falta de amor. São eles a acédia egoísta, o pessimismo estéril, a tentação de se isolar empenhando-se em contínuas guerras fratricidas, a mentalidade mundana que induz a ocupar-se apenas do que dá nas vistas, reduzindo assim o ardor missionário.

Que fazer?Se porventura detetamos, no nosso íntimo e ao nosso redor, os sinais acabados de descrever, saibamos que, a par do remédio por vezes amargo da verdade, a Igreja, nossa mãe e mestra, nos oferece, neste tempo de Quaresma, o remédio doce da oração, da esmola e do jejum.Dedicando mais tempo à oração, possibilitamos ao nosso coração descobrir as mentiras secretas, com que nos enganamos a nós mesmos, para procurar finalmente a consolação em Deus. Ele é nosso Pai e quer para nós a vida.A prática da esmola liberta-nos da ganância e ajuda-nos a descobrir que o outro é nosso irmão: aquilo que possuo, nunca é só meu. Como gostaria que a esmola se tornasse um verdadeiro estilo de vida para todos! Como gostaria que, como cristãos, seguíssemos o exemplo dos Apóstolos e víssemos, na possibilidade de partilhar com os outros os nossos bens, um testemunho concreto da comunhão que vivemos na Igreja. A este propósito, faço minhas as palavras exortativas de São Paulo aos Coríntios, quando os convidava a tomar parte na coleta para a comunidade de Jerusalém: «Isto é o que vos convém». Isto vale de modo especial na Quaresma, durante a qual muitos organismos recolhem coletas a favor das Igrejas e populações em dificuldade. Mas como gostaria também que no nosso relacionamento diário, perante cada irmão que nos pede ajuda, pensássemos: aqui está um apelo da Providência divina. Cada esmola é uma ocasião de tomar parte na Providência de Deus para com os seus filhos; e, se hoje Ele Se serve de mim para ajudar um irmão, como deixará amanhã de prover também às minhas necessidades, Ele que nunca Se deixa vencer em generosidade? Por fim, o jejum tira força à nossa violência, desarma-nos, constituindo uma importante ocasião de crescimento. Por um lado, permite-nos experimentar o que sentem quantos não possuem sequer o mínimo necessário, provando dia a dia as mordeduras da fome. Por outro, expressa a condição do nosso espírito, faminto de bondade e sedento da vida de Deus. O jejum desperta-nos, torna-nos mais atentos a Deus e ao próximo, reanima a vontade de obedecer a Deus, o único que sacia a nossa fome.

O fogo da Páscoa

Convido, sobretudo os membros da Igreja, a empreender com ardor o caminho da Quaresma, apoiados na esmola, no jejum e na oração. Se por vezes parece apagar-se em muitos corações o amor, este não se apaga no coração de Deus! Ele sempre nos dá novas ocasiões, para podermos recomeçar a amar.Ocasião propícia será, também este ano, a iniciativa «24 horas para o Senhor», que convida a celebrar o sacramento da Reconciliação num contexto de adoração eucarística. Em 2018, aquela terá lugar nos dias 9 e 10 de março – uma sexta-feira e um sábado –, inspirando -se nestas palavras do Salmo 130: «Em Ti, encontramos o perdão» (v. 4). Em cada diocese, pelo menos uma igreja ficará aberta durante 24 horas consecutivas, oferecendo a possibilidade de adoração e da confissão sacramental.Na noite de Páscoa, reviveremos o sugestivo rito de acender o círio pascal: a luz, tirada do «lume novo», pouco a pouco expulsará a escuridão e iluminará a assembleia litúrgica. «A luz de Cristo, gloriosamente ressuscitado, nos dissipe as trevas do coração e do espírito», para que todos possamos reviver a experiência dos discípulos de Emaús: ouvir a palavra do Senhor e alimentar-nos do Pão Eucarístico permitirá que o nosso coração volte a inflamar-se de fé, esperança e amor.Abençoo-vos de coração e rezo por vós. Não vos esqueçais de rezar por mim.

Vaticano, 1 de Novembro de 2017 + Solenidade de Todos os SantosFrancisco

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RAMOS – 25 MARÇO

- as missas na Igreja e nas capelas (incluindo as vespertinas) tem os horários

habituais;

- a missa das 11.30h, é antecedida pela procissão que começa junto do largo do

busto do Padre Aguiar, às 11.15h, onde se benzem os ramos. Daqui segue-se

para a Igreja para a celebração da Paixão.

QUINTA-FEIRA SANTA - 29 MARÇO

- não há a habitual missa das 19h

- às 21.30h, na Igreja Matriz temos a missa da Ceia do Senhor,

com lava-pés

- no fim da missa há procissão do Santíssimo Sacramento até ao salão grande do

Patronato, onde ficaremos em oração até à meia noite.

SEXTA-FEIRA SANTA – 30 MARÇO

- às 9h, rezamos em comunidade laudes (oração da manhã) na Igreja Matriz

- às 15h, na Matriz, celebramos a Paixão do Senhor e adoramos a Santa Cruz

- às 21.30h, faremos Via Sacra Pública, saindo de Casaldelo e terminando na Igreja

SÁBADO SANTO – 31 MARÇO

- às 9h, rezamos em comunidade laudes (oração da manhã) na Igreja Matriz

- às 22h, celebramos com solenidade a Vigília Pascal

DOMINGO DA RESSURREIÇÃO – 1 ABRIL

- às 8h, missa na Matriz, seguida de saída das cruzes do compasso;

- às 12h, missas na Matriz e em todas as quatro Capelas

- às 19h, missa de encerramento do compasso

COMPASSO – VISITA PASCAL

Será no domingo, dia 1 de Abril, começando às 9h, interrompendo às 12h,

retomando às 14.30h, para terminar pelas 18h (horas previstas).

SEMANA SANTA EM S. JOÃO DA MADEIRA

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ZONA 1 (CASALDELO) – 3 cruzesInicia na Rua do Outeiro, segue pela Avenida de Casaldelo e ruas adjacentes, até à Rua Vicente Ribeiro e Rua de Escarigo. Depois descem pela Avenida do Brasil até à passagem de nível da CP. Tempo de almoço.De tarde, o compasso inicia na Rua Afonso Henriques (Zé do Vário), na passagem de nível segue para a rua professor Egas Moniz, R. padre António Vieira, seguindo para sul, passando pela zona das Fontainhas, em direção à zona desportiva e dali desce pela rua Eng. Arantes de Oliveira até ao Mercado Municipal.

ZONA 2 (FUNDO DE VILA) - 2 cruzesInicia a sul, na Rua dos Chapeleiros, Rua de Cucujães, percorrendo depois todo o espaço entre a Av. Renato Araújo e a Rua de Vale do Vouga (passando pelas habitações de Fundo de Vila), até à Rua Cerqueira de Vasconcelos, fazendo aqui a pausa para almoço.Pelas 14.30h, as cruzes visitarão o lar da terceira idade, a casa de repouso, acamados e lar das crianças. Daqui seguem para a Praça da República e visitam todos os edifícios envolventes. A seguir vão para o Poder Local, Rua Fundo de Vila, e outras e cessa na Rua Infante D. Henrique.

VISITA PASCAL 2018O Conselho Pastoral Paroquial, a pedido do pároco, fez uma reflexão sobre o compasso. Aí se sublinharam algumas ideias:- a Páscoa é a principal festa cristã – precisa de ser vivida com a intensidade e o júbilo da nossa fé, devendo ser partilhada por todos os cristãos;- a visita pascal constitui uma forte experiência de anúncio pascal;- a visita pascal não deve perder a sua força – um dia fortemente vivido é mais aglutinador e interpelante- as missas e a visita pascal não devem estar separadas, mas articuladas- a presença do pároco na visita pascal é importante, pelo que integrará uma das cruzes na parte da manhã e uma outra cruz da parte de tarde;- os doentes não podem ser esquecidos neste dia, devendo todos eles poder receber a sagrada comunhão – estamos a articular com os ministros extraordinários da comunhão para que assim aconteça;

- a mudança de dois dias de compasso para um só dia pede uma divulgação ampla e atempada. Assim, achamos por bem, começar já a divulgar os itinerários que as cruzes vão fazer.A comissão que preparou a visita pascal, orientada pelo Sr. Carlos Matos, dividiu a cidade em sete zonas, tendo cada zona duas ou três cruzes. Nos vários placards da paróquia e capelas haverá também a afixação dos itinerários e das zonas.Na página da paróquia iremos colocar toda esta informação e vamos pedir à imprensa

regional que divulgue também os novos itinerários.

Este é um primeiro ano dum novo modelo, que merecerá seguramente posterior melhoramento, conforme a reflexão e a avaliação que no fim será feita.

Vamos deixar com todos os itinerários que as cruzes vão fazer em cada uma das zonas.

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ZONA 3 - 2 cruzesTem início a sul, Rua Visconde de S. João da Madeira, Rua Comendador Rainho (e adjacentes) terminarão, possivelmente para almoço, na rua Enedina Garcia e Rua dos Sapateiros. No reinicio, à tarde, percorrerão a Rua da Misericórdia, Rua da Quintã, Vasco da Gama, Visconde e termina na Rua João de Deus.

ZONA 4 – DEVEZA VELHA - 2 cruzesUma das cruzes começa junto à Rotunda Amaro da Costa (ao lado do hotel), segue para Rua Dr. Adolfo Coutinho, Rua “O Regional” e Rua das Pedreiras.A outra cruz sai da Rua de Fundões e percorre todas as ruas da Deveza Velha e as duas cruzes vão encontrar-se no largo da rua das Pedreiras, com pausa para o almoço.De tarde, vão estar na Avenida da Liberdade, Rua das Travessas, Rua do Emigrante, terminando na Rua Domingos José de Oliveira.

ZONA 5 – 2 cruzesUma das cruzes sai da Rua de S. José, segue pela Rua António Henriques, Rua Serpa Pinto (e subjacentes destas), Rua Alão de Morais e outras.A segunda cruz parte da Avenida da Buciqueira, passa na Rua da Fundição, António Oliveira Júnior e poderão encontrar-se na Rua Guerra Junqueiro, dirigindo-se para o largo do Quartel dos Bombeiros, onde fazem pausa para o almoço.De regresso, seguem em conjunto por todas as ruas em direção ao centro da Praça e terminam no largo do Souto.

ZONA 6 – 2 cruzesDescem a Avenida da Liberdade (até à rotunda das Torres de Pedra), seguindo para Rua do vale, subindo para a zona do espadanal, continuando para as ruas Afonso de Albuquerque, Rua de Jaime Afreixo e travessas, fazendo aqui pausa para almoço. Da parte de tarde, mantêm-se na Rua Jaime Afreixo, Rua Columbano, Rua Soares dos Reis e depois seguem para a Rua Dr. Serafim Leite, Rua Dr. Sá Carneiro (e próximas), terminando no largo do Souto.

ZONA 7 - PARRINHO – 2 cruzesComeça na Rua Milheirós de Poiares e Rua do Parrinho (sobem toda a encosta do lugar do Parrinho), e poderá terminar para almoço na Rua José Régio ou próximas.De tarde, Rua da Mourisca, R. José Soares da Silva, Mourisca, Rua Condestável, Rua das Águas e Rua da Pedra, onde terminará.

OBSERVAÇÕES:- o Compasso começa às 9h. - As referências às pausas para almoço são apenas uma previsão. Às 12h, o compasso interrompe para as missas na Igreja e nas capelas. - Há missa na Igreja Matriz às 8h, 12h e 19h, para encerramento do compasso.- a oferta (folar da Páscoa) será este ano destinada para as obras do interior da Capela de Santo António – agradecemos a vossa generosidade.- qualquer dúvida sobre o itinerário pode ser colocada ao Sr. Carlos Matos pelo telemóvel 913013637.

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“Buscais a Jesus de Nazaré, o

crucificado? Ressuscitou; não

está aqui. Vede o lugar onde o

tinham depositado. Ide, pois, e

dizei aos seus discípulos.”

P – Glória a Ti, Cristo Ressuscitado,

rosto do Amor do Pai!

T – Aleluia! Aleluia!

P – Glória a Ti, Cristo Ressuscitado,

fonte de Amor para o mundo!

T – Aleluia! Aleluia!

P – Senhor Jesus Ressuscitado,

abençoai a nossa comunidade

paroquial! Que todos experimentem

o teu imenso amor, na paz e na

alegria!

T – Aleluia! Aleluia!

A todas os paroquianos e suas famílias, aos nossos doentes e idosos, aos que nos visitam, aos que procuram sinais de Deus no meio das dificuldades das suas vidas, a presença da cruz vitoriosa do Senhor Ressuscitado seja sinal do Amor que cura e salva.

A todos uma santa Páscoa!Paróquia S. João da Madeira 2018

PÁSCOA 2018