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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL UNIPLAN –– PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS (Área Profissional: Gestão e Negócios) (Nova Denominação do Curso, de acordo com o disposto no Anexo III do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, e em cumprimento à Portaria MEC nº 10, de 28 de julho de 2006). (PROJETO DE RECONHECIMENTO DE CURSO) Curso Superior de Tecnologia em Gestão Empreendedora (Área Profissional: Gestão e Negócios) Autorizado pela Portaria No. 4.085, de 30/12/2003. Publicado no D.O.U. em 31 de Dezembro de 2003, Página 46, Seção I Renovação de Reconhecimento Portaria No. 266, de 03 de abril de 2017. Publicado no D.O.U. em 04 de abril de 2017. 2017

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL

– UNIPLAN ––

PROJETO PEDAGÓGICO

DO

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA

EM

PROCESSOS GERENCIAIS

(Área Profissional: Gestão e Negócios)

(Nova Denominação do Curso, de acordo com o disposto no Anexo III do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, e em cumprimento à Portaria MEC nº 10, de 28 de julho de 2006).

(PROJETO DE RECONHECIMENTO DE CURSO)

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Empreendedora

(Área Profissional: Gestão e Negócios)

Autorizado pela Portaria No. 4.085, de 30/12/2003. Publicado no D.O.U. em 31 de Dezembro de 2003, Página 46, Seção I

Renovação de Reconhecimento – Portaria No. 266, de 03 de abril de 2017. Publicado no D.O.U. em 04 de abril de 2017.

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL

– UNIPLAN ––

Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais

Sumário

1. Caracterização Geral do Curso

1.1. Identificação da Instituição 1.2. Nova Denominação do Curso 1.3. Regime de Oferta 1.4. Dimensões da Turma 1.5. Turnos de Funcionamento 1.6. Regime de Matrícula 1.7. Carga Horária Total do Curso 1.8. Prazos de Integralização do Curso

2. Concepção do Curso

2.1. Bases Teóricas e Legais 2.2. Articulação com o Projeto Pedagógico Institucional - PPI 2.3. Justificativa e Necessidade Social do Curso 2.4. Concepção do Curso

3. Aderência do Projeto ao Conceito de Desenvolvimento Auto-Sustentado

3.1. Contexto Educacional 3.2. Autoavaliação

3.2.1. Concepção de Processos de Ensino e de Aprendizagem, de Currículo, de Avaliação de Ensino e de Planejamento e Avaliação Institucional 3.2.2. Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem 3.2.3. Critérios de Avaliação 3.2.4. Avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Processos

Gerenciais 3.2.4.1. Concepção do Processo de Auto-Avaliação do Curso

3.2.5. Avaliação Externa 3.3. Objetivos do Curso 3.4. Perfil Profissional do Egresso

3.4.1. Competências e Habilidades 3.4.2. Coerência dos Postos de Trabalhos a serem ocupados como Perfil Profissional de Conclusão

3.5. Número de Vagas 4. Organização Curricular

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4.1. Estrutura Curricular 4.2. Conteúdos Curriculares 4.3. Metodologia 4.4. Atendimento ao Discente

4.4.1. Apoio Pedagógico aos Discentes 4.4.2. Acompanhamento Psicopedagógico 4.4.3. Mecanismos de Nivelamento 4.4.4. Atendimento Extraclasse 4.4.5. Secretaria de Atendimento aos Alunos 4.4.6. Tesouraria 4.4.7. Orientação Administrativa 4.4.8. Bolsas de Estudos 4.4.9. Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES)

4.5. Conteúdos Curriculares, Flexibilidade e Interdisciplinaridade Curricular 4.5.1 Módulos com Certificação de Qualificação Profissional 4.5.2 Mecanismo de Aproveitamento de Competências Profissionais Adquiridas no Trabalho 4.5.3 Articulação das disciplinas/unidades curriculares/módulos com as bases tecnológicas

4.6. Matriz Curricular 4.7. Formas de Acesso ao Curso

5. Atividades Acadêmicas

5.1. Atividades Acadêmicas Articuladas com a Formação Profissional

5.1.1. Integração entre a IES e o Mercado de Trabalho 5.1.2. Oferta Regular de Atividades pela IES

5.2. Atividades Acadêmicas Articuladas com o Ensino: Pesquisa e Extensão 5.3. Atividades Complementares

5.3.1. Regulamento das Atividades Complementares 5.4. Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM

6. Administração Acadêmica do Curso

6.1. Núcleo Docente Estruturante 6.2. Coordenação do Curso

6.2.1. Titulação, Formação Acadêmica e Experiência do Coordenador do Curso 6.2.2. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso 6.2.3. Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso

6.3. Organização Acadêmico-Administrativa 6.3.1. Organização do Controle Acadêmico 6.3.2. Pessoal Técnico-Administrativo

7. Corpo Social (Comunidade Acadêmica)

7.1. Perfil dos Docentes 7.2. Tempo de Experiência do Corpo Docente Dentro e Fora do Magistério 7.3. Síntese Curricular 7.4. Experiência Profissional no Magistério/Educação Profissional

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7.5. Experiência Profissional Fora do Magistério 7.6. Certificações e Capacitações Profissionais na Área do Curso 7.7. Atuação nas Atividades Acadêmicas/Regime de Trabalho 7.8. Condições de Trabalho

7.8.1. Número de Alunos por Docente Equivalente a Tempo Integral 7.8.2. Número de Alunos por Turma em Disciplina Teórica 7.8.3. Número Médio de Disciplinas por Docente 7.8.4. Pesquisa, Produção Científica e Tecnológica

7.9. Da Qualificação do Corpo Docente 7.9.1. Plano de Qualificação Docente 7.9.2. Projeto de Incentivo à Qualificação Docente 7.10. Corpo Técnico-Administrativo

8. Infraestrutura Específica

8.1. Instalações Físicas

8.1.1. Sala de Professores e Sala de Reuniões 8.1.2. Gabinete de Trabalho para Professores 8.1.3. Salas de Aula 8.1.4. Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática 8.1.5. Registros Acadêmicos

8.2. Biblioteca 8.2.1. Espaço Físico da Biblioteca 8.2.2. Livros da Bibliografia Básica 8.2.3. Livros da Bibliografia Complementar 8.2.4. Periódicos Especializados e Indexados e Correntes 8.2.5. Política de Aquisição, Expansão e Atualização 8.2.6. Serviços

8.3. Instalações e Laboratórios Específicos 8.3.1. Laboratórios Especializados 8.3.2. Infraestrutura e Serviços dos Laboratórios Especializados

8.4. Demais Instalações e Serviços 8.4.1. Espaço Físico 8.4.2. Infraestrutura de Segurança

8.5. Equipamentos 8.5.1. Acesso a Equipamentos de Informática pelos Docentes e Alunos 8.5.2. Recursos Audiovisuais e Multimídia 8.5.3. Existência de Rede de Comunicação Científica (Internet)

8.6. Serviços 8.6.1. Manutenção e Conservação das Instalações Físicas 8.6.2. Manutenção e Conservação dos Esquipamentos

8.6.2.1. Plano de Conservação e Atualização Tecnológica 8.6.2.2. Plano de Manutenção 8.6.2.3. Pessoal Técnico de Apoio

8.7. Condições de Acesso para Portadores de Necessidades Especiais 9. Responsabilidade Social e Políticas de Educação Ambiental

9.1. Visão da IES quanto a sua Responsabilidade Social 9.2. Desenvolvimento da Capacidade de Acompanhar e Implementar Mudanças nas Condições de Trabalho 9.3. Relacionamento com os Grupos de Interesse

9.3.1. Público Interno 9.3.2. Alunos

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9.3.3. Comunidade 9.3.4. Parcerias 9.3.5. Governo

9.3.6. Políticas de Educação Ambiental 9.4. Conclusão

Anexo I - Ementas e Bibliografia Anexo II - Disciplina de Libras (optativa)

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1. Caracterização Geral do Curso

1.1. Identificação da Instituição Mantenedora Associação Objetivo de Ensino Superior – ASSOBES CNPJ: 01.711.282/0001-06

IES/Mantida Centro Universitário Planalto do Distrito Federal – UNIPLAN Endereços dos Campi Campus de Águas Claras Av. Pau Brasil, Lote-02, Bairro: Águas Claras – CEP 71.916-500 – Tel: (61) 3435-2200 Fax: (61) 3383-2330 E-mail: [email protected] Campus de Taguatinga Setor D Sul – Área Especial, No. 04, Bairro: Taguatinga Sul – CEP 72.020-000 – Fone/Fax: (61) 3351-7079 E-mail: [email protected]

Unidade SANDÚ - Taguatinga QNE 05, LOTE 10/11 - TAGUATINGA NORTE Fone: (61) 3351-7577

Obs: Local de funcionamento do Curso.

O Centro Universitário Planalto do Distrito Federal – UNIPLAN credenciado mediante a Portaria MEC 1.326/2005, de 20 de abril de 2005, cuja redação foi alterada por meio da Retificação publicada à página 28, Seção 1, do DOU de 27 de maio de 2005, tem sede no Distrito Federal, de acordo com seu ato de crede

nciamento.

No que diz respeito à localização geográfica, política, caracterização, autonomia, sede e foro, o Centro Universitário Planalto do Distrito Federal – UNIPLAN atende aos requisitos da legislação vigente. Segundo o art.1º, parágrafo único de seu Estatuto, a seguir transcrito:

O Centro Universitário Planalto do Distrito Federal – UNIPLAN -, com limite territorial de atuação circunscrito ao Distrito Federal, estabelecido na SGAS 913, Lotes 54/55, Asa Sul, Brasília, Distrito Federal, e doravante denominado “Centro Universitário”, é uma instituição de ensino superior mantida pela Sociedade Objetivo de Ensino Superior – SOES -, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com sede e foro em Goiânia/GO e inscrita no CNPJ do Ministério da Fazenda sob o nº 01.711.282/0001-06, tendo sido seu Estatuto registrado sob o nº de ordem 5.030, Livro A-13, folha 216, e arquivado e microfilmado sob o nº

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96.465 do protocolo A-5, no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas “Elvino Silva Filho”, em 29/10/1986.

A instalação de unidades de ensino nos limites do Distrito Federal ocorrerá de acordo com o planejamento da Mantenedora e em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional do Centro Universitário.

O UNIPLAN é mantida pela Sociedade Objetivo de Ensino Superior – SOES, que a partir de 08 de janeiro de 2007, passou a ser denominada Associação Objetivo de Ensino Superior – ASSOBES.

1.2. Nova Denominação do Curso

Curso: Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais. Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios.

Compreende tecnologias associadas aos instrumentos, técnicas e estratégias utilizadas

na busca da qualidade, produtividade e competitividade das organizações. Abrange ações de planejamento, avaliação e gerenciamento de pessoas e processos referentes a negócios e serviços presentes em organizações públicas ou privadas, de todos os portes e ramos de atuação. Esse eixo caracteriza-se pelas tecnologias organizacionais, viabilidade econômica, técnicas de comercialização, ferramentas de informática, estratégias de marketing, logística, finanças, relações interpessoais, legislação e ética.

1.3. Regime de Oferta

Entradas semestrais

1.4. Dimensões das Turmas

50 (cinqüenta) alunos por turma

1.5. Turnos de Funcionamento

Noturno

1.6. Regime de Matrícula

Seriado semestral

1.7. Carga Horária Total do Curso

Carga Horária Atual: 1.920 (mil e novecentos e vinte) horas (4 semestres).

1.8. Prazos de Integralização do Curso

Mínimo: 04 (quatro) semestres

Máximo: 08 (oito) semestres

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2. Concepção do Curso

2.1. Bases Teóricas e Legais

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Empreendedora, atualmente denominado Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais, de acordo com a área de convergência disposta no Anexo III do Catálogo Nacional de Cursos, e em cumprimento à Portaria MEC nº 10, de 28 de julho de 2006, é objeto do presente Projeto Pedagógico e tem por base a cuidadosa leitura e consideração, entre outros, dos seguintes dispositivos legais:

Parecer CNE/CEB N.º 16/99, publicado no D.O.U. em 22 de dezembro de 1999 (Diretrizes curriculares nacionais para a educação profissional de nível técnico);

Parecer CNE/CES N.º 436, de 02 de abril de 2001; Resolução CNE/CP N.º 03, de 18 de dezembro de 2002, publicada no D.O.U. de 23

de dezembro de 2002 (Institui as diretrizes curriculares nacionais para a organização e funcionamento dos cursos superiores de tecnologia);

Parecer CNE/CP N.º 29, de 03 de dezembro de 2002; Decreto N.º 5.154, de 23 de julho de 2004; Lei n.º 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional); Decreto Nº 5.773, de 09 de maio de 2006; Portaria Normativa nº 12, de 14 de agosto de 2006; e o Parecer CNE/CES Nº 277/2006.

São também considerados os mais recentes desdobramentos legais e de mercado

relativos à oferta de cursos desta natureza e os desenvolvimentos socioeconômicos, teóricos e

tecnológicos relevantes para o Eixo Tecnológico da Gestão e Negócios.

2.2. Articulação com o Projeto Pedagógico Institucional – PPI

O presente Projeto Pedagógico articula-se naturalmente com o Projeto Pedagógico Institucional – PPI e com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI do CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL - UNIPLAN, na medida em que seus pressupostos refletem aqueles estabelecidos nesses documentos: a oferta de cursos superiores de tecnologia é abordada no PPI e devidamente planificada no PDI.

A Instituição tem como propósito firmar-se como centro de excelência no ensino de graduação em suas diferentes categorias e programas, implantação de novos cursos de pós-graduação e à busca por projetos de pesquisa consistentes e significativos dentro do contexto acadêmico brasileiro. É também objetivo da Instituição relacionar-se produtivamente com a comunidade, por meio de ações que levem a ela, em formas relevantes para o seu bem-estar e desenvolvimento, o saber resultante de suas atividades pedagógicas e acadêmicas.

Neste contexto, os projetos pedagógicos dos cursos superiores de tecnologia do

UNIPLAN traduzem perfeitamente a filosofia institucional, ao se voltarem para a formação de profissionais éticos e competentes, cuja atuação no mercado deverá, além da melhoria nos níveis de qualificação da mão-de-obra regional, reverter-se também na consolidação do nome da Instituição junto ao seu público e em uma integração cada vez maior com a comunidade, aumentando os índices de atendimento aos seus objetivos e missão institucionais.

Em virtude de seu porte, e da realidade socioeconômica local, e também da própria vocação da Instituição, que está mais diretamente ligada às demandas do mercado de

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trabalho do Distrito Federal, os cursos superiores de tecnologia do UNIPLAN visam a aumentar o quociente de empregabilidade de seus egressos.

2.3. Justificativa e Necessidade Social do Curso

O mercado de trabalho para a área de gestão está mudando. As grandes transformações pelas quais as organizações estão passando neste século XXI e as tendências dos negócios indicam que as empresas investirão cada vez mais nos segmentos, que contribuam e possam auxiliá-las a permanecer e se consolidar neste mercado globalizado.

Assim sendo, a escolha do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais visa não apenas oferecer, mas também, atender ao mercado de trabalho gerado pela demanda das empresas localizadas na área geo-econômica de atuação/influência estadual/regional/nacional. Destina-se, ainda, a complementar a formação de profissionais possuidores do ensino médio e egresso dos cursos técnicos.

Dentro desse contexto, o Distrito Federal encontra-se cada vez mais inserido nas novas tendências do mercado, onde emergem oportunidades e obstáculos que representam grandes desafios. Um deles é encontrar formas de fomentar e consolidar o planejamento de negócios, as estratégias de gestão e os modelos gerenciais para negócios, para os mais diversos segmentos empresariais, a saber: marketing, finanças, empreendedora, vendas, logística, tecnologia da informação, O&M, qualidade, promoções, produção, estatística, pesquisa e desenvolvimento, entre outros.

Um estudo elaborado pelo Departamento de Micro, Pequena e Média Empresas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, justifica a importância de cursos voltados para a área de Processos Gerenciais, uma vez que é destacada a evolução desse modelo de empresas durante o período de 1994 até 2000.

Entre os números mais relevantes do estudo, com dados fornecidos pelo SEBRAE, pode-se citar o fato de que a participação das micro e pequenas empresas no total das empresas é bastante significativo: em 1994, a estimativa foi de 96,04%, onde 96,76% foi no comércio, 97,26% nos serviços e 91,86% na indústria.

No que tange ao valor agregado ou ao valor total do faturamento da economia, quanto à participação das micro e pequenas empresas, o montante é expresso na ordem de 28%, onde 17,24% corresponde a participação do setor industrial, 45,34% no comércio e 28,40% nos serviços.

Quanto ao quesito mão de obra, no ano de 1994, o comportamento das micro e pequenas empresas era de 39,58% (empregos gerados/mão-de-obra total), onde 25,98% correspondia a participação da indústria, 58,59% no comércio e 43,04% nos serviços. Quanto à força de trabalho, a representação das micro e pequenas empresas era na ordem de 52,8%, em empresas com até 99 empregados. (Rais/2000)

Segundo o informe nº 36 (jan/02) da AFE/BNDES, pode-se destacar alguns fatos significativos e norteadores da importância e relevância da criação do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais: 1. Em 2000 havia em todo o País 400 mil microempresas (com até 19 empregados) a mais do

que em 1995, representando 93% do total de estabelecimentos empregadores e 26% dos trabalhadores formais.

2. Entre 1995 e 2000 o número de grandes empresas cresceu 2,2% e o de microempresas (com até 19 empregados) cresceu 25%.

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3. Entre 1995 e 2000 o saldo entre contratações e desligamentos nas microempresas (com até 19 empregados) foi de mais de 1 milhão e 400 mil, enquanto nas grandes empresas foi de 29.652 novos postos de trabalho. Assim, enquanto o número de trabalhadores em empresas de grande porte cresceu 0,3%, nas microempresas o crescimento do número de trabalhadores foi de 25,9%.

4. Embora as maiores responsáveis pelo aumento no nível de emprego tenham sido as microempresas (com até 19 empregados), os estabelecimentos de médio e grande porte ainda respondiam, em 2000, por 55% dos postos de trabalho (e por menos de 2% do total de empresas).

5. Os setores de comércio e serviços foram os que tiveram maior aumento no nível de emprego entre 1995 e 2000, neles predominando as microempresas com até 19 empregados.

6. Em 2000 havia 2.161.783 empresas com até 99 empregados (micro e pequenas empresas), assim distribuídas: 0,29% no extrativismo mineral, 10,65% na indústria de transformação, 0,25% nos serviços industriais de utilidade pública, 4,3% na construção civil, 37,6% no comércio, 35% nos serviços, 0,37% na administração pública e 11,5% na agropecuária.

7. No período de 1990 a 1999, foram constituídas no Brasil 4,9 milhões de empresas, 55% delas como microempresas.

8. A taxa de mortalidade das microempresas e empresas de pequeno porte chega a 39% do total de empresas no 1º ano de atividade.

9. Em 1998, 64% das empresas tributadas optaram pelo Simples - Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte. Do total de empresas que integram o Simples, 92% eram microempresas, enquanto 8% eram empresas de pequeno porte, respondendo cada uma por 48% e 52% da receita bruta total, respectivamente. (SRF - Perfil do declarante da DIPS, 1999).

10. O total de empresas optantes pelo Refis é de 129.061, sendo que desse total, 14.373 empresas foram excluídas e 7.926 empresas tiveram sua adesão indeferida, seja por falta de garantia ou arrolamento de bens. Assim, o total de empresas inscritas no Refis é de 106.762.

11. Em 2001, das 147.165 empresas cadastradas no SIASG - Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais, que registra a movimentação do cadastro de fornecedores, de preços e do catálogo de materiais e serviços, 26,21% são microempresas, e 26,84% são empresas de pequeno porte. (SLTI/MP)

12. Nos contratos públicos federais de prestação de serviço em vigor até o ano 2000, 30% foram firmados com micro e pequenas empresas, sendo 9% com micro e 21% com pequenas empresas. (SLTI/MP)

13. Entre 1995 e 1997, 81% das micro e pequenas empresas exportadoras pesquisadas tiveram maior intercâmbio comercial com os países do Mercosul. Em seguida estava a Comunidade Européia, com 10%, e os Estados Unidos, com 4,3%. (Estudo: "A micro e pequena empresa no comércio exterior", Méthodos Consultoria, ago/00 - Sebrae).

14. Segundo pesquisa elaborada em 37 países, os quais, juntos, representavam quase 2/3 da população mundial, em 2002 o Brasil figurava em sétimo lugar no ranking dos países com maior nível geral de empreendedorismo. A taxa brasileira de atividade empreendedora total, que indica a proporção de empreendedores na população de 18 a 64 anos de idade, foi de 13,5%, estimando-se em 14,4 milhões o número de empreendedores no País, dos quais 42% eram mulheres. Além disso, o Brasil apresentou a maior taxa de empreendedorismo por necessidade, 7,5% do total, enquanto a média foi inferior a 2%. Isto é, 55,4% dos que abriram um negócio próprio em 2002 o fizeram por dificuldade em encontrar trabalho.

15. Em 2000, 16.016 empresas exportaram no Brasil, das quais 63,7% eram micro e pequenas empresas, tendo participado com 12,4% no valor total exportado.

Todos esses fatores fazem com que o mercado sinta, cada vez mais, a necessidade de

internalizar políticas empreendedoras, tornando-se mais agressivo e adaptável às diversas

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realidades emergentes. Por isso passou a ser tão fundamental conhecer as mais diversas formas de organizar e gerenciar as micro e pequenas empresas corretamente.

A justificativa para o curso situa-se na necessidade de maior profissionalização dos atuantes da área do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais, visando prepará-los para os grandes desafios de competitividade do mercado e pelo significativo aumento de sua importância no contexto econômico atual.

Destacamos que, no quadro geral das transformações que vêm afetando a totalidade dos países, inclusive o Brasil, com a reestruturação das economias e da produção, ocorre uma recomposição correspondente da estrutura ocupacional. Assim, profissões e ocupações caem em desuso ou são transformadas pela introdução de novas tecnologias, bem como emergem outras novas. Também, ocorrem mudanças na forma como muitas passam a ser exercidas (trabalho por conta própria formal ou informal, terceirizado, etc), bem como na quantidade requerida de profissionais em alguns sub-setores ou áreas em decorrência da utilização de novas tecnologias ou da reestruturação das empresas.

Os estudos referentes ao emprego indicam a prevalência crescente de trabalho no setor de serviços, o que segundo o Ministério do Trabalho (Mercado de Trabalho e Geração de Emprego no Brasil), foi a alternativa escolhida por uma boa parte da força de trabalho que não encontrou colocação em setor industrial sob forte pressão competitiva, pressão esta que é o resultado das práticas de ajuste e do processo de terceirização de serviços das empresas industriais brasileiras.

Outra tendência que pode ser assinalada é a da exigência de capacidade de gestão, seja para administrar seu trabalho autônomo, formal ou informal, seja para aplicá-la como empregado em empresas que, menos hierarquizadas, passaram a dele exigir desempenho gerencial, com iniciativa e autonomia, no desempenho do seu trabalho.

Por outro lado, em todos os setores, houve um intenso processo de terceirização de atividades de apoio administrativo e de serviços em geral. Este movimento vem dando origem ao nascimento de empresas classificadas setorialmente como de prestação de serviços, comércio ou indústria. Isto explicaria o fato de, invariavelmente, em todas as regiões, a abertura de novos postos de trabalho estar concentrada em serviços de gestão, conservação, limpeza, alimentação, segurança, apoio administrativo e vendas. Esses postos estão presentes em empresas de pequeno e médio porte.

Das tendências mencionadas anteriormente decorre uma percepção, até certo ponto inovadora, de que a capacidade de gestão é essencial ao desempenho profissional nesse setor, conforme os novos paradigmas que vêm se configurando. Ressalta-se que o setor de serviços implica preponderantemente o relacionamento do profissional com outro ser humano e não com uma máquina ou com insumos, como ocorre com os trabalhadores dos demais setores da economia.

Daí decorre a importância da capacidade de comunicação e relacionamento que devem ter esses profissionais, sob todas suas formas, seja a lingüística, seja a interpessoal ou ainda a tecnológica. Cabe assinalar, aliás, a tendência generalizada e irreversível da utilização cada vez mais intensa do instrumento representado pela tecnologia da informação e da comunicação baseada na microeletrônica, na telemática e nos processos digitais, em todas as atividades, inclusive nas administrativas.

No que diz respeito especificamente aos Processos Gerenciais às tendências indicam a necessidade de profissionais com perfil diferente daquele até agora previsto nos programas educacionais. Visam-se profissionais que tenham constituído suas competências na concretude de sua aprendizagem contextualizada nas atividades técnicas/tecnológicas próprias das ações: organizar, analisar e controlar as políticas empreendedoras e

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competitivas, tomando decisões operacionais e estratégicas nas micro e pequenas empresas, a fim de satisfazer às necessidades dos mercados consumidores.

2.4. Concepção do Curso

A educação tecnológica de graduação e de pós-graduação é forma de educação profissional prevista no art. 39 da Lei N.º 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional).

Os cursos tecnológicos, abertos aos portadores de certificado de conclusão de curso de ensino médio ou equivalente, classificados em processo seletivo, diferem dos cursos seqüenciais ao qualificarem seu egresso para o prosseguimento de estudos em cursos e programas de pós-graduação, tanto lato sensu quanto stricto sensu.

É interesse do CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL - UNIPLAN, ao ofertar cursos desta natureza, participar ativamente da transformação em curso na configuração atual do ensino brasileiro, em que paradigmas tradicionais, como a oposição entre o ensino profissional, associado à mera formação de mão-de-obra, e o ensino tradicional, associado à formação de uma suposta elite intelectual, estão sendo postos à prova e forçosamente assumindo outros valores em virtude da reestruturação mais profunda da própria dinâmica das forças sociais que compõem o País.

Recorre-se ao Parecer CNE/CEB N.º 16/99, publicado no DOU em 22/12/1999 (Diretrizes curriculares nacionais para a educação profissional de nível técnico) para uma explicação das origens da concepção dualista das funções do ensino profissionalizante:

A formação profissional, desde as suas origens, sempre foi reservada às classes menos favorecidas, estabelecendo-se uma nítida distinção entre aqueles que detinham o saber (ensino secundário, normal e superior) e os que executavam tarefas manuais (ensino profissional). (...) No Brasil, a escravidão, que perdurou por mais de três séculos, reforçou essa distinção e deixou marcas profundas e preconceituosas com relação à categoria social de quem executava trabalho manual. Independentemente da boa qualidade do produto e da sua importância na cadeia produtiva, esses trabalhadores sempre foram relegados a uma condição social inferior. (...) O saber transmitido de forma sistemática por meio da escola, e sua universalização, só foram incorporados aos direitos sociais dos cidadãos bem recentemente, já no século XX (...).”

O texto do Parecer afirma ainda que, até meados da década de 1970, “a formação

profissional limitava-se ao treinamento para a produção em série e padronizada, com a incorporação maciça de operários semi-qualificados, adaptados aos postos de trabalho, desempenhando tarefas simples, rotineiras e previamente especificadas e delimitadas.” Teria sido apenas na década de 1980, com o surgimento de “novas formas de organização e gestão”, que se teria modificado estruturalmente o mundo do trabalho: “passou-se a requerer sólida base de educação geral para todos os trabalhadores; educação profissional básica aos não qualificados; qualificação profissional de técnicos; e educação continuada, para atualização, aperfeiçoamento, especialização e requalificação de trabalhadores”.

Quatro importantes fenômenos merecem referência: a globalização, a competitividade,

o avanço tecnológico e a revolução nos serviços. Por meio da globalização, ganhou espaço o processo de busca por novos mercados produtores e consumidores, intensificando as relações

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internacionais. Por meio da competitividade, as firmas construíram instrumentos que permitiram o entendimento do processo de criação e renovação das vantagens competitivas. Pelo avanço tecnológico, os setores produtivos incorporaram a tecnologia como elemento de sustentação econômica na indústria. Pela revolução dos serviços, ganharam dimensão as formas de ampliação dos produtos e o grau de satisfação de necessidades. Diante disso, os setores produtivos adequaram-se às novas estruturas socioeconômicas.

O Parecer CNE/CEB N.º 16/99, assim como a Resolução CNE/CP N.º 03, de 18 de

dezembro de 2002, publicada no D.O.U. de 23 de dezembro de 2002 (Institui as diretrizes curriculares nacionais para a organização e funcionamento dos cursos superiores de tecnologia), expõe de maneira concisa a percepção da Instituição quanto à educação tecnológica nos dias atuais: mais do que um “simples instrumento de política assistencialista ou linear ajustamento às demandas do mercado de trabalho”, a educação profissionalizante, e o curso superior de tecnologia em especial, figuram como “importante estratégia para que os cidadãos tenham efetivo acesso às conquistas científicas e tecnológicas da sociedade.

Para refletir estes conceitos, o UNIPLAN, ao formular a grade curricular do curso, priorizou a interdisciplinaridade e a flexibilidade na disposição dos conteúdos, reservando naturalmente espaço para a necessária contextualização das práticas e conceitos propostos dentro da realidade regional, e também para sua constante atualização, imprescindível a um curso cujo propósito básico reside justamente em capacitar o aluno a acompanhar e interagir de maneira crítica e independente com os aspectos do desenvolvimento tecnológico na área de Processos Gerenciais que sejam mais relevantes à sua inserção, permanência e crescimento no mercado de trabalho do Distrito Federal.

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3. Aderência do Projeto ao Conceito de Desenvolvimento Auto-Sustentado

3.1. Contexto Educacional

O Centro Universitário Planalto do Distrito Federal surge para suprir as deficiências regionais em recursos humanos qualificados e para absorver a crescente massa de estudantes que concluiu ou, nos próximos anos, concluirá o ensino médio, conforme dados reveladores de pesquisa de mercado realizada.

Segundo os últimos dados do IBGE, a cidade de Brasília, com 2.606.885 habitantes, contava, em 2008, com 91.277 discentes no ensino médio. E, de acordo com a Sinopse Estatística da Educação Superior, no ano de 2008 houve, no Distrito Federal, 189.886 candidatos inscritos no vestibular e apenas 105.716 vagas oferecidas.

Neste aspecto, indiscutivelmente, verifica-se que as instituições particulares desempenham relevante papel na formação superior, de forma a atender a demanda de mercado resultante de um processo, qual seja o aumento do contingente de egressos do ensino médio, que reclama pela necessidade de mais vagas, mais cursos e mais instituições, democratizando, assim, o acesso dos jovens aos estudos de nível superior.

O papel do sistema educacional privado é diminuir o fosso entre os concludentes do ensino médio e o acesso ao ensino superior. Isso pode ser feito mediante a autorização de mais cursos que, com competência e credibilidade, formem profissionais capacitados, preparados tanto para o setor empresarial quanto para a administração de órgãos públicos e privados.

Brasília e o Distrito Federal precisam de profissionais qualificados para a gestão de práticas de trabalho modernas, para o empreendedorismo, para o emprego de atitudes inovadoras e para os desafios do desenvolvimento sustentável.

O Centro Universitário Planalto do Distrito Federal pretende estabelecer-se, ao longo do tempo, como um centro de referência na região no que diz respeito à formação de profissionais com competências e habilidades técnico-científicas reguladas pela ética e por uma visão crítica de seu papel na sociedade – uma formação profissional voltada para a assistência, o ensino, a pesquisa e a extensão em todos os níveis.

Além disso, há uma preocupação social da Instituição em atender ao mercado regional, já que, de acordo com informações obtidas do e-MEC, existem 73 instituições de ensino superior na cidade e, dentre elas, um número muito pequeno de Instituições oferecem o Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais, este insuficiente para abarcar a extensa demanda da região.

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3.2. Autoavaliação

3.2.1. Concepções de Processos de Ensino e de Aprendizagem, de Currículo, de Avaliação de Ensino e de Planejamento e Avaliação Institucional

As Diretrizes Pedagógicas da IES constituem orientações estratégicas da organização

institucional para o planejamento e a condução das atividades acadêmicas, de modo a definir e implementar direções a serem agregadas aos PPCs. Oferecem, ainda, condições para a integração e a efetivação, no contexto institucional, de todos os projetos pedagógicos com base em parâmetros bem definidos, referenciados pela missão da Instituição, por sua vocação e objetivos, pela norma legal e pelo contexto social, político, econômico e cultural no qual está inserida.

Essas condições são garantidas pelo Acompanhamento e Avaliação do Desempenho

Institucional. Reúnem os indicadores para a tomada de decisões, a preservação e a reavaliação, necessárias à adequação constante do planejamento institucional com as necessidades das dez dimensões que contemplam o Projeto de Auto-Avaliação, e com as diretrizes preconizadas pelo MEC.

Nesse contexto, a organização da IES busca integrar e articular os PPCs oferecidos e

estimular as práticas multidisciplinares e interdisciplinares da pesquisa, da extensão e das demais atividades extracurriculares, correlacionando-as e vinculando-as ao ensino.

As transformações sociais e o desenvolvimento científico-tecnológico acelerado,

aliados à expansão das bases de conhecimento em todos os campos do saber, tornam imperiosa a definição de orientações compatíveis com o estado de desenvolvimento do conhecimento e da realidade social.

Deverão, assim, contemplar a mudança de foco do processo ensino-aprendizagem,

cuja ênfase vem se deslocando do predomínio da aquisição de conhecimentos para privilegiar a capacidade de aprender a aprender, realçada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, envolvendo o desenvolvimento das capacidades de integração e de crítica das informações e das competências atuais, bem como de busca de novos conhecimentos e incorporação de novas tecnologias, desenvolvendo a habilidade de avaliá-las e selecionar, criticamente, as mais pertinentes.

Pretende-se, assim, centrar o processo educativo na construção, na produção e na

apropriação dos conhecimentos técnico-científicos e sócio-culturais, em uma visão integradora e crítica da realidade, mediante modelos de ensino-aprendizagem modernos e uso de apropriadas tecnologias. Uma perspectiva inovadora que traz, amalgamada, a aprendizagem de valores positivos e a formação de atitudes para a mudança e para a atuação solidária, calcada em padrões éticos, que promova a formação do profissional, com sólida base de conhecimento teórico, científico e humano, preparando o profissional para enfrentar as rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional.

3.2.2. Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem O principal propósito da avaliação é acompanhar a experiência do aluno, no processo de construção do conhecimento, com indicação contínua da efetividade das situações didático-pedagógicas propostas. Para Vasconcellos (2000, p. 58-59), “a avaliação deve ser contínua para que possa cumprir sua função de auxílio ao processo ensino-aprendizagem. A avaliação que importa é aquela feita no processo, quando o professor pode estar acompanhando a

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construção do conhecimento pelo [acadêmico]. Avaliar o processo e não apenas o produto, ou melhor, avaliar o produto no processo”.

Embora expresso em valor numérico, conforme normas institucionais, o resultado da

avaliação global do aluno deve, sobretudo, refletir os aspectos qualitativos – o perfil exigido pelo curso proposto.

A dinâmica curricular do Curso requer um processo avaliativo que prime pela

qualificação do futuro profissional, por meio de uma rede formativa que contemple, por um lado, os aportes metodológicos inovadores pautados por um viés interdisciplinar e, por outro, na interconexão do ensino, da pesquisa e da extensão.

A avaliação não só está enraizada no processo de aquisição de conhecimentos,

habilidades, competências e atitudes, mas também no envolvimento de alunos e professores por meio de diálogo crítico e emancipador, a fim de superarem as dificuldades encontradas no processo de aquisição, problematização, elaboração e recriação do saber.

Assim, a avaliação da aprendizagem caracteriza-se como um processo correlacional

entre os que ensinam e os que aprendem. Traz implicações positivas para o redimensionamento crítico dos papéis do educador e do educando no processo formativo, preocupando-se não apenas com a apropriação dos saberes, mas também com as suas formas de apreensão e de produção. Com isso quer se superar a concepção de avaliação de aprendizagem como uma variável independente, isto é, como uma variável com um fim em si mesma e não nas reais implicações e aplicações no contexto social e cultural vigente. Serão utilizados, para isso, diferentes instrumentos avaliativos que contemplem, tanto os aspectos formativos como somativos por meio de diferentes instrumentos de avaliação que promoverão a aprendizagem do aluno nas diferentes e variáveis situações do cotidiano acadêmico e social.

Em síntese, o acompanhamento do processo de aprendizagem dos alunos, ao longo

do curso, assumindo uma perspectiva formativa, inclui as seguintes situações: Autoavaliação: é efetivada pelo próprio acadêmico, a partir de reflexões sobre as

suas construções, habilidades desenvolvidas e atitudes (relacionamento interpessoal). Essa modalidade de avaliação permite o desenvolvimento do senso de co-responsabilidade no andamento das situações de ensino-aprendizagem propostas.

Avaliação inter-pares: é realizada por todos os membros do grupo (de atividades

teóricas e práticas), no intuito de avaliar o desempenho de cada um dos participantes (professor e acadêmicos).

Avaliação pelo professor: tem como objetivo o acompanhamento das

construções, representações, habilidades e atitudes do acadêmico, percebendo em que estágio se encontra, bem como as elaborações sintéticas produzidas até então, numa perspectiva de resgate de lacunas e incentivo à superação constante.

No que se refere à avaliação somativa, a mesma certificará a aprendizagem dos

acadêmicos tendo como referência os níveis de aproveitamento previamente estabelecidos. A avaliação somativa, tendo como objetivo a verificação das aprendizagens significativas, incluirá:

Avaliação teórica: envolve a avaliação do conhecimento efetivamente construído.

Será realizada em pelo menos dois momentos pontuais (sendo um deles ao final), dentro de uma disciplina. Poderá utilizar-se de diferentes técnicas, como provas, apresentação de seminários, relatórios, trabalhos individuais, entre outras.

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Avaliação prática: envolve a avaliação do desempenho prático dos acadêmicos, realizada ao final de uma disciplina, a partir das competências e habilidades desenvolvidas nessa disciplina. Envolve, também, a verificação das habilidades.

3.2.3. Critérios de Avaliação

Em sintonia com as modernas correntes que teorizam sobre os diferentes aspectos do processo ensino-aprendizagem, e visando adaptar-se às exigências do presente momento histórico, a Instituição, por meio de seu Regimento, estabeleceu uma orientação formal referente à avaliação da aprendizagem que deve pautar a atuação de todos os seus professores.

A ênfase dada à avaliação de processos, cuja prática pode justificar redefinições de caminhos, metas e planos de curso, além de reorientações didático-pedagógicas, empresta profundidade a eles, uma vez que poderão influir nos resultados finais das avaliações.

O aluno é considerado aprovado numa disciplina desde que tenha atingido estas duas condições, simultaneamente: 1) média final igual ou superior a 5,00 (cinco); e 2) freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento). Caso alguma das duas condições, independente da outra, não tenha sido atingida, você estará reprovado.

A média é obtida por meio de duas notas parciais e uma prova final. O cálculo é feito da seguinte forma: 1) a nota parcial é a média aritmética simples das duas notas das avaliações parciais; 2) a nota final é a nota obtida na prova final; e 3) a média final é a média aritmética simples da nota parcial e da nota final que não poderá ser inferior a 5,00 (cinco) para sua aprovação.

Para cursar uma nova disciplina na qual foi reprovado, O aluno deve requerer formalmente uma nova inclusão de matrícula para esta disciplina mediante o pagamento de taxa (valor estabelecido no contrato de prestação de serviço).

As faltas ocorridas em função de problemas de saúde (com exceção dos casos previstos na legislação), horário de trabalho, viagens ou questões pessoais relevantes estão incluídas nos 25% (vinte e cinco por cento) de faltas aceitáveis para sua aprovação. Assim sendo, atestados médicos, declarações de empresas, etc. não são aceitos para abonar percentual de faltas superior ao determinado por Lei. Independente da apresentação destes documentos; caso o seu percentual de faltas, para qualquer disciplina, tenha sido superior a 25%, você estará reprovado por freqüência.

3.2.4. Avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais

A avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais é feita regularmente, através do estudo do desempenho do Curso e dos aspectos relativos ao atendimento das expectativas da comunidade externa, ou seja, do próprio mercado de trabalho. Esta avaliação, de acordo com as determinações legais vigentes, é realizada em dois níveis: o Interno e o Externo.

Os relatórios correspondentes às avaliações interna e externa são encaminhados ao

Conselho Acadêmico para apreciação e emissão de parecer e propostas de alternativas e ações para sanar as deficiências apresentadas.

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3.2.4.1. Concepção do Processo de Autoavaliação do Curso Avaliação de Curso

A Avaliação de Cursos considera, basicamente, três conjuntos de elementos:

condições: corpo docente; corpo discente; corpo técnico-administrativo; infra-estrutura; perspectiva utilizada na definição e organização do currículo; perfil profissional e as perspectivas do mercado de trabalho; estágios; efetiva participação de estudantes em atividades de Iniciação Científica, extensão e monitoria; atratividade do curso e interação com área científica, técnica e profissional e com a sociedade em geral;

processos: interdisciplinaridade; formação interdisciplinar; institucionalização;

qualidade do corpo docente e sua adequação aos cursos de Graduação e Tecnológicos (domínio dos conteúdos, planejamento, comunicação, compromisso com o ensino, pesquisa, extensão, orientação/supervisão); avaliação da aprendizagem (critérios claros e definidos, relevância dos conteúdos avaliados, variedade de instrumentos, prevenção da ansiedade estudantil); estágio; interação IES/sociedade;

resultados: capacitação global dos concluintes; preparo para exercer funções

profissionais (executar atividades-tarefa típicas da profissão, aperfeiçoar-se continuamente); qualidade do curso (necessidades do mercado do trabalho, atualidade e relevância técnico-científica dos conteúdos, desempenho em Pós-graduação/cursos típicos da carreira, adequação do currículo às necessidades futuras); análise comparativa (cursos da mesma área em outras instituições, outros cursos da mesma instituição).

Avaliação de Disciplina

A organização do trabalho pedagógico é avaliada de modo a abranger os seguintes tópicos:

objetivos da disciplina, plano de ensino, fontes de consulta/bibliografia, procedimentos didáticos, instrumentos de avaliação, conteúdo das avaliações, atividades práticas, condições técnicas (recursos humanos e infra-estrutura disponíveis para o desenvolvimento das disciplinas);

desempenho do docente, em relação a clareza, fundamentação, perspectivas

divergentes, importância, inter-relação e domínio dos conteúdos, questionamento, síntese soluções alternativas;

desempenho didático-pedagógico, em relação ao cumprimento de objetivos, à

integração de conteúdos, aos procedimentos e materiais didáticos e bibliografia; e aspectos atitudinais e filosóficos (aspectos éticos, clima livre de tensão orientação, atitudes e valores); pontualidade do professor e exigência de pontualidade dos alunos;

desempenho discente, expressado pela participação em aula e atividades,

informação ética, realização de tarefas, interesse e presença integral;

desempenho técnico-administrativo, expressado pela avaliação individual dos funcionários; e

desempenho gerencial da IES.

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Auto-Avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais Nesse nível, a avaliação considerará o desenvolvimento das atividades de Ensino e Pesquisa no Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais, bem como as relações entre os três. O resultado desse diagnóstico, das variáveis e indicadores considerados emergentes face à especificidade do curso, após a sua sistematização, serão trabalhados pelo Curso em diferentes etapas, detalhadas a seguir:

reuniões de trabalho para elaboração do planejamento do processo de auto-

avaliação do curso para o ano letivo correspondente;

participação dos protagonistas do processo de auto-avaliação do curso nos Painéis promovidos pela CPA para conhecimento das informações e dos dados colhidos sobre a realidade do curso;

reuniões específicas para conhecimento detalhado das informações e dos dados

apresentados pelo diagnóstico da situação real do curso: pontos fortes e pontos fracos (incluem-se aqui dados e informações coletados pelo próprio curso, pela CPA;

reuniões específicas para a análise conjunta das variáveis e indicadores

contemplados no diagnóstico dos diferentes componentes curriculares do curso;

reuniões de trabalho para a identificação de variáveis e indicadores específicos, que porventura não contemplados pelo Sistema de Avaliação Institucional;

aplicação dos Instrumentos de Avaliação elaborados pelo próprio Curso e não

contemplados pelo processo de avaliação institucional e pela avaliação externa. Trata-se aqui de Instrumentos de Avaliação que abordam as dimensões específicas do Curso;

reuniões de trabalho para a elaboração conjunta de Planos de Trabalho com base

nos resultados da avaliação institucional, da avaliação externa e da auto-avaliação promovida pelo próprio Curso (componentes curriculares que caracterizam a especificidade do curso);

desenvolvimento e avaliação contínua dos Planos de Trabalho para a melhoria

permanente do curso e sua capacidade de inovação e de reflexão crítica; e

reuniões conjuntas, envolvendo o corpo docente, o corpo discente e a equipe de suporte técnico-administrativo, para proceder, por meio de uma atitude crítica e auto-reflexiva, à avaliação do processo de auto-avaliação empregado pelo curso no período letivo correspondente.

Numa perspectiva processual, essas atividades e reuniões de trabalho são realizadas no transcorrer do semestre letivo, cujo cronograma de atividades é estabelecido no início de cada ano letivo, durante as reuniões de trabalho para a elaboração do planejamento do processo de auto-avaliação do curso. Neste, busca-se imprimir uma metodologia de trabalho que contemple uma unidade e segmento de tempo concreto em relação ao qual se distinguem três fases para um paradigma que resulte num processo de auto-avaliação global: (a) avaliação inicial (condições existentes, fundamentação e necessidades); (b) avaliação de processo (variáveis que envolvem todo o processo de desenvolvimento curricular nos contextos político-administrativo, de gestão e de realização); (c) avaliação de resultados (ponderação dos resultados definidos no projeto pedagógico do curso).

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O projeto de auto-avaliação empregado caracteriza-se, assim, como um ciclo que toma

corpo e se justifica como um processo conjuntivo-formativo que visa implementar medidas concretas para o constante aperfeiçoamento da organização didático-pedagógica do curso.

3.2.5. Avaliação Externa Nesse nível, a avaliação externa considera o desempenho do Curso em relação ao

mercado de trabalho, ao grau de satisfação do egresso e aos critérios estabelecidos pelo Ministério da Educação (resultados do ENADE e da Avaliação das Condições de Ensino).

A avaliação externa abrangerá, ainda:

Pesquisa junto à sociedade civil organizada, com os quais o Curso desenvolve suas

atividades, para verificar a adequação dessas atividades e o grau de satisfação dos mesmos.

Pesquisa junto às empresas parceiras, que absorverá os egressos do Curso, para verificar o grau de satisfação da comunidade externa em relação ao desempenho dos mesmos.

Pesquisa junto aos egressos, para verificar o grau de satisfação dos ex-alunos em relação às condições que o Curso lhes ofereceu e vem lhes oferecer (formação continuada).

3.3. Objetivos do Curso

Cabe aos cursos superiores de tecnologia, nas palavras da Resolução CNE/CP n.º 03, de 18/12/2002, artigo 2º, “incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do processo tecnológico em suas causas e efeitos” e “incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho”.

Em virtude de seu porte, e da realidade socioeconômica local, e também da própria vocação da Instituição, que está mais diretamente ligada às demandas do mercado de trabalho da cidade, os cursos superiores de tecnologia da Instituição visam a aumentar o quociente de empregabilidade de seus egressos.

São características básicas dos cursos superiores de tecnologia: a Educação Profissional, considerando o avanço do conhecimento tecnológico e a

incorporação crescente de novos métodos e processos de produção e distribuição de bens e serviços;

a atuação prioritária na área tecnológica nos diversos setores da economia; a conjugação no ensino da teoria com a prática; a oferta de formação especializada, levando em consideração as tendências do

setor produtivo; o desenvolvimento do processo educacional que favoreça, de modo permanente, a

transformação do conhecimento em bens e serviços em benefício da sociedade; a qualificação, requalificação e reprofissionalização do profissional; e a formação de profissionais e especialistas na área tecnológica. A implementação do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais

tem como objetivo desenvolver competências associadas à utilização dos métodos e técnicas modernas da área de gestão aplicadas na formação e organização de micro e pequenas empresas, e, conseqüentemente, ao empreendedorismo – especificamente as funções e

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subfunções ligadas ao planejamento de negócios, estratégias de gestão e modelos gerenciais para negócios.

O mercado de trabalho para os tecnólogos em Processos Gerenciais é promissor. O campo de trabalho, até algum tempo restrito às grandes empresas, tende a alargar-se com a consciência da micro e pequena empresa, de que seu sucesso depende de uma gestão profissional empreendedora e competitiva. Além disso, o quantitativo de micro e pequenas empresas está aumentando, em decorrência da reorganização da economia local/regional/nacional.

Esse profissional, o tecnólogo, buscará os meios de viabilizar projetos, atentos aos problemas das micro e pequenas empresas, prontos a resolvê-los rápida e eficientemente; Estará sempre pesquisando novos métodos de trabalho e de organização, novos produtos e técnicas, além de novas estratégias e oportunidades de negócios, perseguindo a qualidade e o crescimento da empresa.

Precisará pensar estrategicamente, observará atentamente os passos dos concorrentes, antecipar-se-á e preverá os próximos movimentos do complexo jogo da sociedade moderna. Conviverá diariamente com níveis de estresse e será o responsável direto pelo sucesso ou fracasso da empresa.

Além disso, visitará pontos de venda da empresa para observar o andamento do trabalho e os pontos de venda da concorrência para assimilar novas técnicas/tecnologias e avaliar os pontos fortes e os pontos fracos, verificando com isso seus erros e acertos.

O curso além de desenvolver a formação tecnológica, cria condições para que o aluno desenvolva a sua capacidade de aprender a aprender, aprender a fazer, aprender como e porque fazer; o seu nível de organização pessoal e no trabalho; a sua habilidade de interagir em equipe e facilidade de adaptação a novos contextos; a sua capacidade de criatividade; espírito inovador; de liderança; de iniciativa; habilidade de articulação; capacidade de organização, de decisão, de síntese, de crítica, de trabalhar sob pressão, de liderança; ousadia; senso prático; habilidade empreendedora e consciência de cidadania e princípios éticos.

Na escolha do curso, ora proposto, foi considerada a demanda do estado/região/país, nos setores afins, visando oferecer ao mercado de trabalho um profissional especializado e atualizado, em condições de atender à demanda. Pretende-se, portanto, alcançar os seguintes objetivos:

(1) Definição das estratégias de atuação das empresas no mercado, analisando/contextualizando as necessidades dos clientes;

(2) Desenvolvimento de produtos e serviços para atender o mercado consumidor, planejando as formas de vendas, cuidando da imagem e da comunicação articulada.

O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais se propõe ajudar os

profissionais de todos os setores que desejem se qualificar para constituir e gerenciar suas empresas de maneira científica. O tecnólogo egresso do curso, terá condições de atuar nos diversos setores de micro e pequenas empresas, cooperativas, incubadoras, franquias, associações, sindicatos, consultorias, além de ter o seu próprio negócio. .

3.4. Perfil Profissional do Egresso

O aluno egresso do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais, ora proposto, caracteriza-se por suas competências profissionais, sociais, éticas e intelectuais em

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matéria de planejamento de negócios, estratégias de gestão e modelos gerenciais para negócios, referentes às práticas profissionais voltadas a área de Processos Gerenciais. Deverá ter competências que reflitam a variedade de demandas sociais e profissionais da área, propiciando uma capacidade de adequação à complexidade e velocidade do mundo moderno. Será um profissional especializado em área específica de tecnologia, capacitado para ocupar posições já existentes e emergentes no mercado de trabalho, decorrentes do desenvolvimento e progresso empresarial e industrial, às novas especializações da área.

O Tecnólogo em Processos Gerenciais, seja enquanto proprietário, sócio, funcionário e/ou consultor, deverá:

Ser empreendedor, ou seja, estar sempre buscando a ampliação, organização e eficiência da empresa, perseguindo a qualidade e oportunidades de novos negócios;

Pesquisar novas técnicas/tecnologias e produtos, além de definir oportunidades e ameaças derivadas de variáveis que envolvem às micro e pequenas empresas;

Definir rumos, lançamentos de novos produtos, novos investimentos e métodos de trabalho;

Planejar, conduzir e distribuir as equipes e suas tarefas;

Compatibilizar o desempenho de sua equipe com as metas das empresas;

Fazer a intermediação entre a equipe, o pessoal técnico e as empresas;

Prepara a equipe e manuais de funcionamento de procedimento, para que na sua ausência, o trabalho prossiga sem sobressaltos;

Realizar e conduzir reuniões periódicas com a equipe para avaliar a evolução de projetos, discutir eventuais problemas, avaliar normas, procedimentos e a qualidade do trabalho;

Elaborar e gerenciar as rotinas administrativas;

Definir os segmentos de mercado sobre os quais concentram as atenções e os recursos;

Classificar os produtos finais que possuam as características exigidas pelo consumidor ou pelo mercado;

Gerenciar todos os instrumentos de que o marketing dispõe, principalmente: a propaganda, preço, distribuição e o próprio produto, como forma de suporte ao desenvolvimento de novos negócios;

Gerenciar o retorno de informações (feedback) que permite à empresa manter contato direto com sua realidade do mercado.

Portanto, os Tecnólogos em Processos Gerenciais serão profissionais responsáveis

por: estudar e pesquisar: tem que estar sempre se atualizando, através de leituras, cursos,

seminários e palestras. É importante que dominem sua especialidade e características de seu mercado, procurando sempre se aperfeiçoar;

ouvir e observar: precisam desenvolver a capacidade de ouvir sugestões e críticas e de observar o comportamento das pessoas e do mercado. Todos esses dados vão lhe indicar caminhos na hora de tomar decisões;

refletir: é preciso gastar algumas horas de sue dia para pensar sobre o que está ocorrendo em seu trabalho. Se á um problema, qual a solução? Se alguém está insatisfeito, como melhorar seu humor? Se o serviço está acumulado, como aumentar o ritmo? ;

relacionar-se: não há mais lugar para profissionais isolados. Precisam saber lidar com gente – colegas de trabalho, clientes, parceiros, patrocinadores, chefes, empresários e subordinados – enfrentando mudanças de humor, problemas pessoais e até má fé;

tomar decisões: empreendedores saem na frente. Tomam iniciativas e nunca se esquivam quando podem participar de uma decisão ou mesmo tomá-la sozinhos.

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3.4.1. Competências e Habilidades

A Competência profissional é um conceito que pode ser compreendido como “a capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários ao desempenho eficiente e eficaz em atividades requeridas pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico” (Resolução CNE/CP n.º 03/02, art. 7º).

A Ciência integrada ao contexto do curso permite ao estudante perceber a tecnologia, sua influência no mundo produtivo e o seu papel enquanto ser agente de transformação. A Ciência não como conhecimento estático, mas integrado ao contexto de cada curso, vivenciando sua utilização na estruturação de soluções enquanto domínio de fundamentos tecnológicos e competências efetivas para o desenvolvimento profissional e a capacidade de perpassar os diversos ciclos tecnológicos que farão parte da vida profissional futura do estudante.

A Tecnologia caracteriza a identidade ao curso e, junto à Educação, permite ao

estudante construir o mundo real criando, inventando e projetando nossos bens, fugindo aos riscos de facilmente comprar soluções padronizadas. Exige, conseqüentemente, estudo e pesquisas, pois recorre cientificamente aos métodos para melhor exercer as práticas.

A Gestão, enquanto alavancadora de uma nova mentalidade profissional de busca de

espaços profissionais e ação empreendedora para a realização pessoal proporciona ao estudante uma postura profissional que se revele propulsora de uma nova economia. Vale ressaltar também que, entre as habilidades e competências do egresso, a Instituição procura promover aquelas consideradas importantes pelo CNE na supracitada Resolução CNE/CP n.º 3, de 18/12/2002, com destaque para:

a compreensão e avaliação dos impactos sociais, econômicos, culturais e ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias e

a capacidade de empreender estudos continuados.

O Tecnólogo em Processos Gerenciais elabora e implementa planos de negócios,

utilizando métodos e técnicas de gestão na formação e organização empresarial especificamente nos processos de comercialização, suprimento, armazenamento, movimentação de materiais e no gerenciamento de recursos financeiros e humanos. A habilidade para lidar com pessoas, capacidade de comunicação, trabalho em equipe, liderança, negociação, busca de informações, tomada de decisão em contextos econômicos, políticos, culturais e sociais distintos, são requisitos importantes a esse profissional.

3.4.2. Coerência dos Postos de Trabalhos a serem ocupados como Perfil Profissional de Conclusão

A Instituição ao oferecer o curso Tecnológico em Processos Gerenciais visa preparar profissionais com capacidade para trabalhar com pessoas e influenciar o comportamento do grupo. Tendo por objetivo maior os interesses interpessoais e institucionais, desenvolvendo habilidades para analisar planos estratégicos, táticos e operacionais para o setor de Recursos Humanos da organização, atuando de forma integrada com todos os outros setores.

Os profissionais estarão capacitados para atuarem no campo da administração de

organizações dos mais variados portes, públicas e privadas, aplicando à área de Recursos

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Humanos os conhecimentos e práticas, discutidos ao longo do curso, em constante sintonia com novas tendências, de forma a contribuir de fato com o desenvolvimento socioeconômico da região.

3.5. Número de Vagas

O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais oferece 400 vagas nos turnos da manhã, tarde e noite.

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4. Organização Curricular

4.1. Estrutura Curricular

A organização curricular proposta pela Instituição foi idealizada de forma a atender às recomendações das Diretrizes Curriculares Nacionais, ao Catálogo Nacional de Cursos e à legislação vigente no que tange à flexibilidade, à interdisciplinaridade, e à articulação teórico-prática, bem como: a nomenclatura do curso, aos conteúdos obrigatórios, carga horária total, à distribuição da carga horária entre os núcleos de formação geral/básica e profissional, às atividades complementares e às atividades desenvolvidas no campo profissional.

A Matriz Curricular reflete plenamente os objetivos do curso por meio dos conteúdos e componentes curriculares, das atividades curriculares desenvolvidas (atividades complementares e projeto integrado multidisciplinar) e da metodologia de ensino. As disciplinas são integradas com estudos de caso,e na disciplina denominada Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), isso acontece ao longo do curso, sendo o conteúdo programático embasado numa correlação entre as disciplinas.

Os docentes que coletivamente elaboraram o projeto pedagógico do curso desenvolveram propostas de componentes curriculares e atividades, objetivos gerais e específicos, e estratégias de ensino e de avaliação que venham a assegurar o desenvolvimento das competências e habilidades especificadas no perfil do egresso.

4.2. Conteúdos Curriculares

A educação do Tecnólogo em Processos Gerenciais deve manter equilíbrio entre os aspectos teóricos e práticos da formação e assegurar a aquisição de habilidades e conhecimentos. As diretrizes curriculares, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação, são referências na definição dos conteúdos curriculares e foram perfeitamente contemplados na presente proposta pedagógica.

O embasamento científico-metodológico aplicado nesta estrutura curricular encontra-se aliado a um projeto pedagógico centrado no aluno como sujeito da aprendizagem, na promoção e transmissão de valores calcados nos princípios e valores éticos, filosóficos, políticos e sociais que regem a conduta humana, sempre apoiados no professor como mediador do processo ensino-aprendizagem.

A organização curricular está estruturada por semestres e componentes curriculares que correspondem às qualificações profissionais identificáveis no mundo do trabalho e que proporcionam Certificação de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico aos concluintes.

A previsão da apresentação dos Projetos Integrados ligados às disciplinas da matriz curricular objetiva garantir o desenvolvimento de projetos integradores entre os componentes curriculares. Assim, visando propiciar um momento de avaliação, o aluno irá aplicar de forma integrada os conteúdos de diversas disciplinas que compuseram o semestre, por meio dos Projetos Integrados Multidisciplinares - PIM, totalizando 400 horas ao final do curso. Também estão previstas para o curso as Atividades Complementares.

As atividades complementares ampliam os conteúdos das disciplinas que integram a matriz curricular em sentido estrito permitindo de forma mais efetiva a interdisciplinaridade e multidisciplinaridade necessárias ao profissional. Possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente da IES,

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hipóteses em que o aluno alargará o seu currículo com experimentos e vivências acadêmicas, internos ou externos ao Curso.

4.3. Metodologia A escolha das metodologias de ensino-aprendizagem é de responsabilidade de cada

professor. Cabe a cada professor escolher as estratégias de ensino-aprendizagem mais adequadas aos conteúdos a serem desenvolvidos. Cabe a cada professor, também, buscar fazer com que suas estratégias de ensino-aprendizagem e de avaliação sejam, por si só, formas de desenvolvimento de competências dos alunos. Para tanto o que se requer dos professores é:

Foco nos objetivos do curso e no perfil desejado do egresso e nas competências relacionadas;

Foco nos objetivos da disciplina;

Visão sistêmica (capacidade de ver a importância de sua disciplina, no conjunto das disciplinas do curso e a importância destas para os objetivos do curso e para realização do perfil desejado do egresso);

Trabalho em equipe;

Liderança (da classe) pela competência e pelo exemplo;

Atualização;

Atratividade das aulas com foco na otimização do aprendizado dos alunos.

Para o Tecnólogo em Processos Gerenciais é de fundamental importância o uso de técnicas de ensino cuja dinâmica permita estabelecer relações entre os diversos conteúdos do curso e sua aplicação. As atividades delineadas a partir da proposta metodológica devem retratar esses aspectos pragmáticos, baseados em uma fundamentação teórica consistente.

Sob desta perspectiva, para o curso, são sugeridas as seguintes atividades:

Desenvolvimento de projetos de trabalho capazes de integrar diferentes componentes curriculares de um mesmo semestre do curso, ou, até mesmo, componentes de diferentes semestres;

Organização de laboratórios que permitam a simulação de situações de trabalho que poderão ser encontradas pelos futuros profissionais; e

Realização de atividades extracurriculares capazes de oferecer maiores informações a respeito das atividades realizadas pelo profissional de Processos Gerenciais.

Enfim, o proceder didático, uma vez dirigido para a apropriação do perfil delineado para

este curso, estará voltado para a formação do profissional que sabe fazer, a partir de uma concepção crítica das relações que permeiam a educação, a gestão, a sociedade e o trabalho.

4.4. Atendimento ao Discente

4.4.1. Apoio Pedagógico aos Discentes O apoio didático-pedagógico aos discentes do curso será realizado de diferentes maneiras:

visita às salas de aulas, com o objetivo de saber como as turmas estão se desenvolvendo, além de levar informações sobre a Instituição, eventos etc;

reuniões sistemáticas mensais com representantes de turmas e/ou centro acadêmico;

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divulgação contínua aos discentes dos horários de Coordenação do Curso, Secretaria, Biblioteca, Laboratórios etc;

entrega do calendário Escolar, no início de cada semestre, com todas as informações acadêmicas da Instituição, como: calendário de provas, processo de faltas, dias letivos, recessos e demais serviços da Unidade.

Ademais, a Instituição conta com um corpo de profissionais disponível para o

atendimento ao estudante, fora do expediente de aula, buscando dirimir dúvidas em relação às disciplinas e conteúdos ministrados, em salas específicas para o atendimento individual ou em grupo. Conta também com um Coordenador para cada curso existente, que fica à disposição dos estudantes e professores para o atendimento em relação à operacionalidade do curso e às questões acadêmico-pedagógicas. A Instituição promove a organização e a divulgação de atividades extracurriculares constantes e diversificadas, como semanas de estudo, seminários, congressos, palestras, jornadas, entre outras, ligadas às áreas dos cursos oferecidos com o intuito de integrar a comunidade científica e complementar a formação de sua comunidade acadêmica, além de incentivar a interdisciplinaridade.

4.4.2. Acompanhamento Psicopedagógico

Está em fase de implantação na Instituição um Núcleo de Acompanhamento Pedagógico que atuará no ensino desenvolvendo programas com alunos, professores e coordenadores, visando à dinâmica do processo ensino-aprendizagem, à formação global e à realização profissional e pessoal do aluno, facilitando dessa forma a integração à vida universitária e social. Procurar-se-á fazer um feedback entre as necessidades do aluno e as possibilidades da IES, proporcionando por meio do planejamento a expansão dos programas de acompanhamento que visem à adaptação e a permanência do aluno no curso escolhido e na Instituição. Com relação à extensão, procurar-se-á integração da comunidade interna e externa, oferecendo programas especiais que promovam a saúde mental, o enriquecimento da qualidade de vida e o sucesso acadêmico.

A orientação acadêmica (psicopedagógica) realizar-se-á através das seguintes ações:

atendimento a alunos com dificuldades de aprendizagem de expressão escrita, de falta de concentração etc;

esclarecimentos de dúvidas, promovendo a satisfação e a diminuição das dificuldades encontradas por parte dos acadêmicos;

trabalho na prevenção da evasão escolar, da inadimplência, da repetência;

realização de pesquisas de satisfação para subsidiar o redimensionamento das atividades, periodicamente ou quando necessário;

orientação para a reopção de curso quando necessária.

4.4.3. Mecanismos de Nivelamento

Os mecanismos de acompanhamento aos discentes emergem das reuniões pedagógicas entre o corpo docente, Coordenação de Curso e Colegiado de Curso, os quais, em conjunto, definem estratégias de trabalho, como a autorização de aulas extras para nivelamento, após verificação das deficiências das turmas recém ingressas, com o objetivo de permitir melhor rendimento do corpo discente em relação ao cumprimento dos conteúdos técnicos, administrados ao longo do primeiro ano letivo do curso.

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Também serão oferecidas disciplinas de ajustes e nivelamento, de conteúdo básico,

relativas às áreas de interesse de seu curso, a fim de suprir algum tipo de deficiência ou carência em sua formação anterior. Tais disciplinas não possuirão caráter obrigatório nem contarão crédito, apenas terão o intuito de contribuir para a aprendizagem dos estudantes no

escopo das disciplinas regulares.

4.4.4. Atendimento Extraclasse

A Instituição conta com um corpo de profissionais disponíveis para o atendimento ao estudante, fora do expediente de aula, buscando dirimir dúvidas em relação às disciplinas e conteúdos ministrados, em salas específicas para o atendimento individual ou em grupo. Conta também com um Coordenador para cada curso existente, que fica à disposição dos estudantes e professores para o atendimento em relação a operacionalidade do curso e às questões acadêmico-pedagógicas.

4.4.5. Secretaria de Atendimento aos Alunos

A Secretaria de Atendimento está à disposição dos estudantes para dirimir dúvidas quanto a notas, faltas, controles de freqüência e providenciar documentos referentes à sua situação escolar, como atestados, históricos, declarações, certidões e outros, que devem ser solicitados com antecedência por meio de requerimento adequado. A expedição de quaisquer documentos será feita no prazo de até 15 (quinze) dias úteis.

Os estudantes são orientados a notificá-la quando houver alteração de endereço,

número telefônico ou qualquer outra informação cadastral. Isso será fundamental para manter atualizados seus dados no cadastro da Instituição, evitando possíveis problemas de comunicação.

A solicitação de quaisquer equipamentos de apoio pedagógico (equipamento de som,

retroprojetor, projetor de slides, aparelho de TV, videocassete etc.) deverá ser feita à Secretaria, com antecedência mínima de 24 horas. O empréstimo de equipamentos obedecerá, rigorosamente, à ordem de precedência das reservas, além de estar condicionado à sua disponibilidade.

4.4.6. Tesouraria

Todos os pagamentos de matrículas e mensalidades são feitos por meio de boletos bancários.

Nos primeiros dias de aula de cada semestre, todos os alunos recebem os boletos para pagamento dos meses seguintes. O vencimento dos boletos acontece no dia 7 de cada mês, vencendo a primeira mensalidade nos meses de fevereiro (para alunos ingressando no 1o semestre de cada ano) ou agosto (para alunos ingressando no 2o semestre de cada ano), independente da data de pagamento da matrícula. A critério da instituição, as datas de vencimento de qualquer um dos meses poderá ser adiada sem que isso implique na mudança dos vencimentos dos meses subseqüentes.

Os boletos são entregues em sala de aula e depois permanecem à disposição dos alunos na Coordenação Geral da Unidade, sempre em tempo hábil para retirada antes da data de vencimento. O não recebimento dos boletos disponibilizados, por qualquer motivo, não exime o aluno da obrigatoriedade de pagamento.

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Até o vencimento, os pagamentos podem ser feitos em qualquer agência bancária ou

agente autorizado do Banco do Brasil. Depois do vencimento, os pagamentos só podem ser feitos nas agências do Banco do Brasil. Sobre pagamentos em atraso incidem juros e multa. A instituição reserva-se ao direito de alterar o agente arrecadador sem necessidade de comunicação prévia.

Fora dos períodos de renegociação, quando uma equipe do departamento financeiro é disponibilizada para atendimento aos alunos, nenhum colaborador da Instituição está autorizado a fazer qualquer tipo de recebimento financeiro, seja de taxas ou mensalidades.

Eventuais recebimentos relativos à taxas e mensalidades feitos pela equipe financeira, só serão considerados válidos mediante recibo automático, gerado pelo sistema financeiro da Instituição. Ao fazer qualquer pagamento, para sua segurança, o aluno deve exigir seu recibo. Recomendamos ainda, que o aluno mantenha guardado em seu poder, todos os comprovantes de pagamento de mensalidades e taxas até o recebimento do Diploma de conclusão do curso.

4.4.7. Orientação Administrativa

Para ingressar na Instituição, o estudante passa por processo seletivo, realizado por meio de um exame constituído por uma redação em Língua Portuguesa e 28 (vinte e oito) questões do tipo múltipla escolha, abrangendo o programa estabelecido. Para a orientação desse processo, o estudante contará com o Manual do Candidato à sua disposição pela internet, que o informará sobre os procedimentos para a inscrição, datas e horários dos exames, assim como a publicação dos resultados e períodos de matrículas.

No início de cada ano letivo, os estudantes recebem o Manual do Aluno, que terá por

finalidade transmitir uma série de informações gerais à comunidade acadêmica, com o objetivo de proporcionar a todos o melhor aproveitamento da experiência universitária e o entrosamento entre os corpos docente, discente e administrativo da Instituição.

Dentre as informações gerais, o Manual informa sobre: o horário das aulas; as notas e

faltas; a Secretaria de Atendimento; a expedição de documentos, como histórico escolar, atestados e declarações; o pagamento das mensalidades; a escolha de representação discente; a Biblioteca e os Laboratórios, a utilização e acesso a estes; o Serviço de Apoio Pedagógico; a Coordenação do Curso; a Monitoria e o Programa de Estágio Supervisionado.

Dentre as normas acadêmico-administrativas, o estudante é informado sobre: o ano

letivo; a efetivação, renovação, trancamento, cancelamento e reabertura da matrícula; as transferências; a adaptação; a inscrição em disciplinas optativas; a freqüência e o limite de faltas e seu controle; o abono e compensação de faltas; as atividades extraclasse; a dispensa de disciplinas; os requerimentos e recursos; seus direitos e deveres; as férias e o recesso escolar; as formas de avaliação, o cálculo das notas e seus critérios.

Aluno on line

A Instituição dispõe de um dos mais avançados sistemas acadêmicos disponíveis na

atualidade para facilitar a vida do aluno, cada vez mais, durante o tempo em que estiver estudando.

Ao matricular-se o aluno irá receber uma senha, correspondente ao seu número de matrícula, que lhe dará acesso ao aluno on line. O aluno on line é uma área do sistema

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acadêmico que disponibiliza diversos serviços aos alunos. Ao acessar, na internet, a página da Instituição o aluno identificará facilmente, um banner que dará a ele o acesso ao aluno on line.

Para a segurança do aluno, a Instituição recomenda que após o primeiro acesso ele substitua a sua senha padrão por uma senha pessoal. Este procedimento é muito simples, mas caso o aluno tenha dificuldade para fazê-lo nossos monitores de laboratório estão à disposição para auxiliá-los.

Os serviços que o aluno encontra no aluno on line são de dois tipos: gratuitos e pagos. O aluno sempre deve atentar para qual tipo de serviço está solicitando. Serviços gratuitos: Declarações de matrícula e históricos escolares com assinatura digital, comprovante de requerimento de colação de grau, comprovante de matrícula e solicitação de trancamento de disciplina (trancamento parcial). Além destes serviços, o aluno pode consultar seus extratos financeiros, notas, freqüência, receber e enviar mensagens para colegas, professores, reemitir documentos e comprovantes e fazer sua renovação de matrícula. Serviços pagos: Declarações de matrícula e históricos escolares com chancela da Coordenação Acadêmica e requerimento de matrícula para disciplinas perdidas.

Os serviços pagos geram um boleto bancário a ser liquidado em qualquer agente autorizado pelo Banco do Brasil. Ao solicitar um serviço pago o aluno estará gerando uma dívida financeira que, se não liquidada, impossibilitará a regularização futura de sua renovação de matrícula. De forma semelhante às mensalidades, sobre as dívidas dos serviços requeridos também incidem multas e juros. Após solicitado um serviço pago, a Instituição deverá atender a solicitação em até 72 horas. Depois de requerido um serviço pago o mesmo não poderá mais ser cancelado.

Qualquer outro tipo de solicitação feita pelo aluno, não disponibilizada no aluno on-line, deverá ser feita por meio de Requerimento, em formulário especial, na Coordenação da Unidade. Em nenhuma hipótese serão aceitos requerimentos manuais para a solicitação de serviços disponibilizados no aluno on-line.

Todos os valores dos serviços bem como os prazos de atendimento das solicitações feitas podem ser consultadas no formulário de Requerimento ou na tabela de serviços do aluno on-line, na internet. Docente on-line

Serviços semelhantes ao disponibilizado aos alunos também são ofertados aos professores da Instituição por meio do docente on-line. Todos os lançamentos de notas, presenças e o acompanhamento das aulas (diário eletrônico) são feitos, pelo professor, no sistema. Assim sendo, o aluno pode acompanhar o conteúdo das aulas ministradas e consultar suas freqüências e notas, on-line.

4.4.8. Bolsas de Estudo

O Programa de Assistência ao Corpo Discente prevê o oferecimento de bolsas de estudo referentes a descontos de 10% a 25% no valor da mensalidade do curso a estudantes carentes, mediante o preenchimento de formulário específico, que será, por sua vez, encaminhado para a avaliação e seleção de Comissão Especial, designada pela Diretoria. Essas bolsas serão oferecidas considerando o equilíbrio entre os recursos existentes e a cota de bolsas pleiteadas.

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4.4.9.. Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES)

A IES tem seu cadastro no Ministério da Educação, para que os seus alunos também possam ser beneficiados com o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES).

O financiamento concedido, nesse caso, poderá chegar até 75% dos encargos

educacionais. O agente financeiro responsável é a Caixa Econômica Federal que concede os financiamentos apenas aos alunos matriculados nos Cursos com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC.

A IES aderiu ao PROUni, recentemente criado pelo Ministério da Educação, com o

objetivo de atender aos alunos carentes do Município.

4.5. Conteúdos Curriculares, Flexibilidade e Interdisciplinaridade Curricular

A proposta que se desenrola busca a formação integral e pertinente por meio da

articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão. Entendido como instrumento de balizamento do fazer universitário, o Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais da IES toma como referência os princípios da autonomia e da flexibilidade.

Neste contexto, a flexibilidade e a autonomia curricular não constituem apenas

possibilidades, mas condições necessárias à efetivação deste projeto de ensino considerando que os processos de flexibilização curricular decorrem do exercício concreto da autonomia universitária e devem encontrar seus limites no projeto político-pedagógico e na avaliação. A flexibilização curricular compreendida como proposta de organização de conteúdos a partir da realidade de cada instituição no exercício de sua autonomia, não se esgota na ampliação da oferta de disciplinas eletivas, possibilitando ao aluno a montagem do seu currículo; nem se reduz ao aumento ou redução de carga horária de disciplinas ou do Curso, pois a experiência demonstra que isso não tem significado a obtenção de melhores resultados.

Com essa compreensão, propõe-se este projeto de curso associado à implementação

de alternativas didáticas, metodológicas, e pedagógicas que passam a configurar as ações pretendidas. Na proposta estão contemplados conteúdos básicos, conteúdos específicos e conteúdos teórico-práticos, de maneira a assegurar o espaço da avaliação contínua, que possibilita a incorporação de novos desafios. Isso evidencia o sentido de processualidade do Projeto que, a partir da crítica sobre a realidade vivenciada, estará aberto a alterações e reordenamentos necessários, de forma a assegurar o caráter coletivo das decisões e o compromisso social da instituição como norteadores da avaliação, com vistas a seu aperfeiçoamento.

O embasamento científico-metodológico aplicado nesta estrutura curricular encontra-se

aliado a um projeto pedagógico centrado no aluno como sujeito da aprendizagem, na promoção e transmissão de valores calcados nos princípios e valores éticos, filosóficos, políticos e sociais que regem a conduta humana, sempre apoiados no professor como mediador do processo ensino-aprendizagem.

A organização curricular está estruturada por semestres e componentes curriculares

que correspondem às qualificações profissionais identificáveis no mundo do trabalho e que proporcionam Certificação de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico aos concluintes.

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A previsão da apresentação dos Projetos Integrados ligados às disciplinas da matriz curricular objetiva garantir o desenvolvimento de projetos integradores entre os componentes curriculares. Assim, visando propiciar um momento de avaliação, o aluno irá aplicar de forma integrada os conteúdos de diversas disciplinas que compuseram o semestre, por meio dos Projetos Integrados Multidisciplinares - PIM, com uma carga horária de 100 horas, totalizando 400 horas ao final do curso. Também estão previstas para o curso as Atividades Complementares.

As atividades complementares ampliam os conteúdos das disciplinas que integram a matriz curricular em sentido estrito permitindo de forma mais efetiva a interdisciplinaridade e multidisciplinaridade necessárias ao profissional. Possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente da IES, hipóteses em que o aluno alargará o seu currículo com experimentos e vivências acadêmicas, internos ou externos ao Curso.

4.5.1 Módulos com Certificação de Qualificação Profissional

Não existe atualmente a certificação parcial dos Módulos.

4.5.2 Mecanismo de Aproveitamento de Competências Profissionais Adquiridas no Trabalho

No atendimento a este item, a Instituição utiliza professores que atuem no mercado de trabalho e que tenham capacidade de compartilhar com os alunos, por meio de estudos de caso, jogos de empresa e trabalhos de campo, sua competência profissional adquirida, favorecendo o desenvolvimento da capacidade empreendedora dos alunos.

Estes professores devem estimular o desenvolvimento de projetos interdisciplinares

que integrem as diferentes disciplinas e que propiciem a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos e favoreçam, simultaneamente, sua inserção na comunidade e o desenvolvimento de seu senso de responsabilidade social.

Este mecanismo otimiza a apreensão, por parte do aluno, das competências e

conhecimentos almejados, aproveitando aqueles adquiridos em sua vivência profissional prévia, resultando, assim, em melhor preparo para assumir cargos e funções diferenciadas em mercados de trabalho com altos níveis de exigência, buscando sempre a qualidade dos produtos e serviços prestados. 4.5.3 Articulação das disciplinas/unidades curriculares/módulos com as bases tecnológicas

Ao elaborar a matriz curricular do curso, a IES priorizou a interdisciplinaridade e a flexibilidade na disposição dos conteúdos, reservando naturalmente espaço para a necessária contextualização das práticas e conceitos propostos dentro da realidade regional. Também para sua constante atualização, imprescindível a um curso cujo propósito básico reside justamente em capacitar o aluno a acompanhar e interagir de maneira crítica e independente com os aspectos do desenvolvimento tecnológico que sejam mais relevantes à sua inserção, permanência e crescimento no mercado de trabalho local.

Dessa forma, a organização curricular proposta pela IES foi idealizada de forma a

atender às recomendações do Catálogo Nacional de Cursos, das Diretrizes Curriculares Nacionais e à legislação vigente no que tange à flexibilidade, à interdisciplinaridade, e à

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articulação entre a teoria e a prática, bem como: a nomenclatura do curso, aos conteúdos obrigatórios, carga horária total, à distribuição da carga horária entre os núcleos de formação geral/básica e profissional, às atividades complementares e às atividades desenvolvidas no campo profissional.

A matriz curricular reflete plenamente os objetivos do curso por meio dos conteúdos e

componentes curriculares, das atividades curriculares desenvolvidas (projetos integrados multidisciplinares e as atividades complementares) e da metodologia de ensino.

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4.6. Matriz Curricular

DISCIPLINAS SEMESTRE CARGA

HORÁRIA TIPO

COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 1º 60 FG

TÉCNICAS DE INFORMÁTICA 1° 30 FG

FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO 1° 60 FPG

ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL 1° 60 FPG

ECONOMIA E MERCADO 1º 60 FG

MATEMÁTICA APLICADA 1º 30 FPG

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR I 1º 100 PIM

CONTABILIDADE 2° 30 FPG

MERCADOLOGIA 2° 60 FPG

DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS 2º 30 FG

GESTÃO DA QUALIDADE 2° 60 FPE

MARKETING 2° 60 FPE

RECURSOS HUMANOS 2° 60 FPE

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR II 2º 100 PIM

PLANO DE NEGÓCIOS 3° 30 FG

ESTATÍSTICA APLICADA 3º 30 FPG

GESTÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS E LOGÍSTICOS 3° 60 FPG

SISTEMÁTICA DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO 3º 60 FPE

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 3º 60 FPE

CADEIA DE DECISÃO NA GESTÃO DE NEGÓCIOS 3º 60 FPE

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III 3º 100 PIM

LIBRAS (*) 3º 20 OPT

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AFRODESCENDÊNCIA* 3º 20 OPT

POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL* 3º 20 OPT

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 4° 30 FG

EMPREENDEDORISMO E ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS 4º 30 FPG

MARKETING GLOBAL 4º 60 FPE

LOGÍSTICA E REDES DE DISTRIBUIÇÃO 4º 60 FPE

GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS 4º 60 FPE

GESTÃO EMPRESARIAL 4º 60 FPE

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IV 4º 100 PIM

ATIVIDADES COMPLEMENTARES 320 AC

Resumo

FG – Formação Geral 240

FPG – Formação Profissional Geral 360

FPE – Formação Profissional Específica 600

PIM - Projeto Integrado Multidisciplinar 400

AC - Atividades Complementares 320

TOTAL 1920

(*) Disciplina Optativa– Carga horária 20 h/a – Caso solicitado pelo aluno, estas horas serão creditadas como

Atividades Complementares.

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4.7 Formas de Acesso ao Curso Formas de Acesso - Ingresso e Matrícula

O ingresso nos Cursos Superiores de Tecnologia dar-se-á mediante processo seletivo de Concurso Vestibular.

O programa do processo seletivo Vestibular abrangerá conhecimentos de Língua Portuguesa, Redação, Língua Estrangeira (Inglês), Matemática e Atualidades (História e Geografia).

Os candidatos serão classificados observando-se, rigorosamente, os critérios gerais do Edital do Concurso Vestibular.

A matrícula do primeiro módulo deverá ser requerida pelo(a) discente ou por seu procurador(a), nos prazos estipulados, obedecendo-se as seguintes condições:

a) Ter sido classificado no Concurso Vestibular; b) Apresentar, em tempo hábil, a documentação indispensável para avaliação da

matrícula.

O (a) discente deverá cursar integralmente o módulo básico.

As vagas remanescentes serão preenchidas mediante as seguintes alternativas: a) Re-opção de cursos na própria instituição, conforme parecer das coordenações; b) Transferência de curso na instituição; c) Admissão de Graduados.

Formas de Acesso - Transferência e Admissão de Graduados

A admissão de alunos, por meio de transferência escolar voluntária de outras Instituições de Ensino Superior (IES), aos Cursos Superiores de Tecnologia, idêntico ao de origem ou afim, do IESA, ocorrerá por intermédio de Processo Seletivo, destinado à classificação de candidatos, até o limite de vagas oferecidas no período letivo, conforme estabelece o artigo 49 da Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996.

São requisitos para transferência:

a) o curso superior de origem ser reconhecido pelo Ministério da Educação e mantido por instituição nacional de ensino superior credenciada ou oferecido por instituição estrangeira de ensino superior reconhecida pelo órgão competente do governo no país de origem.

b) a regularidade do vínculo da matrícula do(a) discente com a instituição de origem; c) a existência de vagas e a aprovação do(a) discente em processo seletivo na IES; d) a conclusão do primeiro semestre letivo na instituição de origem; e) a compatibilidade das bases tecnológicas entre os cursos, conforme parecer da IES.

O número de vagas para um determinado período letivo será definido de acordo com o

levantamento realizado pela Coordenação de Controle Acadêmico junto às coordenações de cada curso, observando os seguintes aspectos:

a) cancelamentos voluntários de matrículas; b) desistências.

O processo seletivo consistirá na classificação dos candidatos em ordem decrescente

do Coeficiente de Rendimento Escolar – CRE, observando o disposto nos artigos anteriores.

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Havendo empate terá prioridade o(a) candidato(a) com maior idade.

O requerimento da transferência deverá ser acompanhado de:

a) comprovante de pagamento da taxa de inscrição; b) declaração da Instituição de origem, com data do ano do processo seletivo, na forma

do modelo citado em Edital; c) histórico escolar com a respectiva carga horária; d) cópia autenticada da Cédula de Identidade, CPF, Título de Eleitor e Certificado de

Reservista; e) indicação do ato de autorização e reconhecimento do curso; f) certificado/histórico do Ensino Médio; g) informações específicas sobre a organização curricular do curso de origem, na forma

original ou autenticados.

As transferências ex-ofícios dar-se-ão na forma da Lei 9.536/97.

A admissão de graduados no âmbito da Instituição ocorrerá mediante a seleção e classificação de candidatos pelo Coeficiente de Rendimento Escolar – CRE, até o limite de vagas oferecidas para o respectivo curso e período letivo.

A admissão de graduados ocorrerá de acordo com as seguintes situações e ordem indicada: I – para realizar novo curso de graduação dentro da mesma área profissional ou de conhecimento; II – para obter, mediante complementação de estudos, nova habilitação dentro da mesma área profissional;

Não poderão ser admitidos como graduados, discentes que tenha registrado na Instituição situações de desistência, conforme Normas Didáticas a seguir.

O requerimento de admissão como graduado deverá ser acompanhado de: a) comprovante de pagamento da taxa de inscrição; b) diploma; c) histórico escolar com a respectiva carga horária; d) cópia autenticada da Cédula de Identidade, CPF, Título de Eleitor e Certificado de

Reservista; e) Certificado/Histórico do Ensino Médio; f) informações específicas sobre a organização curricular do curso de origem, na forma

original ou autenticados.

Os (as) candidatos (as) classificados (as) nos processos de transferência e de admissão de graduados deverão efetuar seu cadastramento junto à Coordenação de Controle Acadêmico, assim como realizar matrícula em módulo na Coordenação do Curso para o qual obteve admissão.

Haverá novas convocações para preencherem as vagas resultantes do não cadastramento de candidatos. Formas de Acesso - Trancamento e Reabertura da Matrícula O trancamento da matrícula no semestre letivo e/ou de unidades curriculares será concedido mediante requerimento à Coordenação de Controle Acadêmico – CCA, até 45 dias após o início do semestre letivo.

O trancamento do semestre letivo poderá ocorrer no máximo duas vezes não consecutivas.

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O (a) discente com reprovação total em até dois semestres letivos consecutivos pode

perder o direito à vaga, podendo ficar suspensa a matrícula, até regularização junto a Coordenação de Controle Acadêmico.

O (a) discente não poderá requerer trancamento de matrícula do módulo básico, exceto ns seguintes casos: a) doença infecto contagiosa; b) doença prolongada gerando afastamento de até 45 dias; c) convocação para Serviço Militar; d) mudança de domicílio para outro município ou unidade da federação; e) acompanhamento do(a) cônjuge em casos de viagens, transferência domiciliar e empregatícia;

O trancamento total de matrícula no módulo não é computado no prazo máximo, fixado para integralização do respectivo curso.

O (a) discente que não renovar a matrícula no prazo estabelecido pela Instituição será considerado desistente, perdendo o direito relativo à vaga.

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5. Atividades Acadêmicas

5.1. Atividades Acadêmicas Articuladas com a Formação Profissional Além dos conteúdos teóricos e práticos desenvolvidos ao longo da formação do

tecnólogo, o Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais incluiu, obrigatoriamente, no seu currículo os Projetos Integrados Multidisciplinares (PIM) e as Atividades Complementares, a serem realizados ao longo do curso. 5.1.1. Integração entre a IES e o Mercado de Trabalho Considerando a importância das práticas decorrentes de parcerias com o mundo do trabalho (integração empresa e IES); a articulação com os segmentos produtivos se caracteriza por uma função participativa, baseada em projetos institucionais que, envolvendo professores e alunos possibilitam, de um lado a interveniência da IES, de outro, a difusão e a assimilação da experiência pela Instituição.

Dentro deste contexto, é preocupação constante na IES a manutenção e a ampliação de sua interação com a comunidade onde se encontra inserida, mediante um relacionamento participativo e produtivo com instituições, empresas e organizações públicas e privadas.

A IES desenvolveu um canal de participação dos estudantes e um instrumento de

articulação da comunidade interna da instituição com a comunidade externa para troca de experiências e conhecimentos, em consonância com o seu Projeto Pedagógico Institucional.

O objetivo principal do desenvolvimento deste canal é estimular a participação dos

estudantes nos mais diferentes projetos, é auxiliar sua qualificação, fazendo com que desenvolvam noções de responsabilidade social e de organização, além de auxiliar na difusão do conhecimento que circula na instituição.

Seu objetivo secundário é contribuir para a construção e consolidação da identidade da

Instituição, associando a instituição com as causas da comunidade, através da realização de um trabalho de prestação de serviços, que beneficie tanto seus alunos quanto a comunidade que a circunda.

A aproximação com instituições e empresas tem uma importância significativa na

estruturação dos cursos da IES. Esta relação proporciona ganhos institucionais, seja através de estágios, visitas ou por meio da prestação de serviços.

A Instituição entende que toda integração com o setor produtivo gera ganhos para os

seus estudantes. Para que isto seja possível, diferentes projetos e atividades realizados pelos alunos possibilitam que algumas necessidades específicas de empresas e instituições sejam equacionadas pelos corpos docente e discente em diversas disciplinas e/ou projetos de diferentes cursos. Com isto, os alunos têm a oportunidade de propor soluções para problemas reais do cotidiano profissional.

Por meio da Instituição os alunos serão encaminhados para vagas de estágios e de

empregos, proporcionado à possibilidade de ingressarem no mercado de trabalho na sua área de formação. Além disso, projetos específicos poderão ser desenvolvidos pelos alunos para empresas conveniadas.

A instituição ampliará as parcerias estratégicas, associações e intercâmbios com empresas e outras entidades, para o desenvolvimento de programas de interesse mútuo, com

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o intuito de viabilizar intercâmbio e oportunizar campos de estágio e práticas profissionais para seus alunos e propiciar a educação continuada dos funcionários das empresas conveniadas.

5.1.2. Oferta Regular de Atividades pela IES

As atividades previstas para o Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais

são decorrentes de programas institucionais consolidados. As atividades de monitoria, regimentais, admitem alunos regulares, selecionados pelos Coordenadores de Curso e indicados pelo Diretor da IES, dentre os estudantes que tenham demonstrado rendimento satisfatório na disciplina ou área da Monitoria, bem como aptidão para as atividades auxiliares de Ensino e Pesquisa.

Previstos no planejamento acadêmico, semestralmente são desenvolvidos seminários

temáticos e palestras envolvendo a área de formação do curso e outros tópicos de interesse da comunidade acadêmica.

A partir do estabelecimento de parcerias com o setor produtivo, a IES possibilita o

desenvolvimento regular das atividades práticas dos alunos, permitindo uma maior mobilidade do capital humano dentro da sua área profissional, por meio da educação continuada, oferecendo aperfeiçoamento e renovação de conhecimentos e de técnicas, mediante o desenvolvimento de competências e habilidades para o trabalho.

A Instituição expandirá os convênios e acordos de intercâmbio com Instituições de

Ensino Superior e Centros de Pesquisas Nacionais e Internacionais para propiciar oportunidades de desenvolvimento de atividades práticas para seus alunos.

A IES, por intermédio de sua mantenedora, busca estabelecer parcerias, associações e

intercâmbios com empresas públicas e privadas para o desenvolvimento de programas de interesse mútuo, almejando a viabilização de intercâmbio oportunizando a prática profissional para seus alunos.

Paralelamente aos convênios celebrados pela Mantenedora, existem acordos por ela

firmados com organizações empresariais, múltiplas instituições e organismos nacionais e internacionais, públicos e privados, onde se contemplam objetivos que vão da cooperação científica e pedagógica à realização de ações de formação e estágios para os seus alunos.

5.2. Atividades Acadêmicas Articuladas com o Ensino: Pesquisa e Extensão

O Instituto, tendo em vista o reduzido tempo de experiência, tem investido em atividades de P&D (Pesquisa Aplicada e Desenvolvimento) de forma incipiente. Destaca-se que estas atividades deverão ser consolidadas por meio da integração do sistema de ensino superior, na condução de atividades de pesquisa relevantes no campo científico, no seu relacionamento com o setor produtivo com perspectiva de aplicação industrial, e na formação de recursos humanos para o processo de modernização tecnológica.

De modo geral, a Instituição se propõe a realizar sua integração com a sociedade por

meio:

da realização de seminários de atualização em suas áreas de competência; do programa de cursos de extensão, envolvendo temas atuais, de interesse e

necessidade das comunidades externa e interna; do programa de convênios com diversas instituições do Estado e dos Municípios;

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de encontros envolvendo categorias específicas; da prestação de serviços de assessoria e consultoria à comunidade; da criação de serviços de assessoria e consultoria, envolvendo estagiários e

docentes da Instituição e profissionais da comunidade estadual; de serviços de intermediação de oportunidades de estágio para estudantes da

Instituição; da participação em iniciativas de natureza cultural, artística e científica; de estudos e pesquisas em torno de aspectos da realidade local ou regional; da publicação de trabalhos de interesse cultural ou científico e divulgação de

conhecimentos e técnicas de trabalho; do estímulo à articulação da extensão com a pesquisa e o ensino visando integrar,

sempre que possível, o saber acadêmico com a realidade.

Esta perspectiva de desenvolvimento deverá alcançar os seguintes resultados: 1. Para a Instituição de Ensino: elementos para a reformulação curricular visando ao desenvolvimento da inovação

tecnológica; descrição das necessidades das empresas referentes a cursos de atualização e de

especialização na área de instrumentação; elementos sobre as necessidades do setor produtivo de informações científicas e

tecnológicas. 2. Para as empresas: informações sobre os mecanismos de transferência de tecnologia entre produtor e

usuário de instrumentos para serem utilizados na elaboração de estratégias visando facilitar o fluxo de informações e a sua incorporação na produção;

dados e recomendações para a elaboração de programas para geração de inovações em projetos de instrumentos e para o processo produtivo.

5.3. Atividades Complementares 5.3.1. Regulamento das Atividades Complementares As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e complementadores do perfil do formando, possibilitam o reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mercado do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. Compreende-se como Atividade Complementar toda e qualquer atividade, não compreendida nas práticas pedagógicas previstas no desenvolvimento regular das disciplinas e atividades do Curso Superior de Tecnologia da IES. Deve-se levar em conta a conexão material mínima da atividade com o Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais, em uma perspectiva interdisciplinar, e analisar-se a sua relevância para o processo de ensino-aprendizagem. A concepção de Atividades Complementares pretende que o aluno seja sujeito ativo no processo ensino-aprendizagem, participando, de forma autônoma, de uma formação diversificada, com base na integração entre ensino, pesquisa e extensão.

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Tais atividades cumprem um papel fundamental na estrutura do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais por inúmeros motivos, dentre eles:

permitir que o aluno possa ampliar, aprofundar e complementar o conteúdo trabalhado em sala de aula e no âmbito da prática jurídica;

permitir que o aluno tenha acesso a temas atuais e relevantes, que ainda não sejam contemplados nos conteúdos programáticos do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais;

estimular o contato com temas interdisciplinares ou externos à área Hospitalar, o que contribui para uma formação interdisciplinar e com maior capacidade de atender às complexas e diversificadas demandas do mercado;

contribuir para o aperfeiçoamento cultural do aluno;

favorecer o contato com a realidade social, política e econômica do meio em que vive;

facilitar o confronto entre o conteúdo trabalhado em sala de aula e a realidade social, revelando ao aluno as dificuldades de aplicação deste conhecimento;

permitir ao aluno uma formação em certa medida autônoma e flexível, dando-lhe capacidade de atuar em nichos do mercado de trabalho a partir de afinidades e escolhas pessoais.

Conforme regulamento que trata da matéria (apresentado a seguir), as atividades possíveis de serem convertidas em carga horária de Atividade Complementar são reunidas em 8 (oito) grupos, exigindo-se do aluno o cumprimento de carga horária em pelo menos 3 (três) desses grupos. São consideradas Atividades Complementares:

Grupo 1: aproveitamento em programas de pesquisa e participação em grupos de estudo;

Grupo 2: realização de monitoria;

Grupo 3: publicações, comunicações científicas, classificação em concurso de monografia;

Grupo 4: aproveitamento em atividade de extensão;

Grupo 5: presença em defesas de monografias, dissertações e teses;

Grupo 6: atividade de representação discente;

Grupo 7: participação em seminários, congressos, palestras, simpósios;

Grupo 8: aproveitamento em cursos e disciplinas. Os alunos deverão integralizar 320 (trezentas e vinte horas) h/a da carga horária total do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais sob a forma de Atividades Complementares. A integralização da carga horária das Atividades Complementares será realizada de acordo com os critérios definidos no Regulamento apresentado mais abaixo. As cargas horárias definidas nas provas exigidas não representam, necessariamente, a carga horária atribuída pelo Supervisor das Atividades Complementares como aproveitamento para a atividade realizada pelo aluno. Para o aproveitamento da carga horária em Atividade Complementar, o Supervisor das Atividades Complementares considerará as disciplinas já cursadas no momento da realização da Atividade Complementar. Para fins de acompanhamento e controle pelo Supervisor das Atividades Complementares, com vistas à integralização, o aluno deverá requerer sua participação nas Atividades Complementares, mediante formulário próprio, ao final de cada semestre. O Supervisor das Atividades Complementares é indicado pelo Coordenador do Curso dentre professores do quadro permanente de docentes do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais da IES, para o exercício do conjunto de atividades de orientação básica ao aluno e de administração dos atos relativos à política, ao planejamento e à supervisão das

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Atividades Complementares. A indicação do Supervisor das Atividades Complementares deve ser aprovada pelo Conselho Acadêmico. O Conselho Acadêmico deverá aprovar a regulamentação própria, com a discriminação das Atividades Complementares e as formas de acompanhamento e cumprimento. A seguir é apresentada a proposta de regulamentação.

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS DA IES

Dispõe sobre as Atividades Complementares do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais da IES.

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Este Regulamento dispõe sobre as Atividades Complementares do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais da IES.

CAPÍTULO II DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Art. 2º As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e complementadores do perfil do formando, possibilitam o reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mercado do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. Art. 3º Compreende-se como Atividade Complementar toda e qualquer atividade, não compreendida nas práticas pedagógicas previstas no desenvolvimento regular das disciplinas e atividades do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais da IES. Parágrafo único. Deve-se levar em conta a conexão material mínima da atividade com o Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais, em uma perspectiva interdisciplinar, e analisar-se a sua relevância para o processo de ensino-aprendizagem. Art. 4º São consideradas Atividades Complementares: I - Grupo 1: aproveitamento em programas de pesquisa e participação em grupos de estudo; II - Grupo 2: realização de monitoria; III - Grupo 3: publicações, comunicações científicas, classificação em concurso de monografia; IV - Grupo 4: aproveitamento em atividade de extensão; V - Grupo 5: presença em defesas de monografias, dissertações e teses; VI - Grupo 6: atividade de representação discente; VII - Grupo 7: participação em seminários, congressos, palestras, simpósios; VIII - Grupo 8: aproveitamento em cursos e disciplinas.

CAPÍTULO III DA CARGA HORÁRIA A SER INTEGRALIZADA

Art. 5º. O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais da IES atribui uma parte flexível da formação acadêmica do aluno, dentro da carga horária fixa do Curso Superior de Tecnologia, referente a 320 h/a, para a realização de Atividades Complementares.

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Parágrafo único. O cumprimento das 320 h/a em Atividades Complementares durante o Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais é um dos requisitos para a colação de grau. Art. 6º. A integralização da carga horária das Atividades Complementares é feita obedecidos os seguintes critérios: Grupos de Atividades Complementares Grupo 1 – Limite Máximo para Cômputo - Até 100 h/a

Aproveitamento em programas de pesquisa

Participação em grupos de estudo Grupo 2 – Limite Máximo para Cômputo - Até 100 h/a

Realização de monitoria Grupo 3 – Limite Máximo para Cômputo - Até 50 h/a

Publicações

Comunicações científicas

Classificação em concursos de monografia Grupo 4 – Limite Máximo para Cômputo - Até 100 h/a

Aproveitamento em atividades de extensão Grupo 5 – Limite Máximo para Cômputo - Até 40 h/a

Presença em defesas de monografias, dissertações e teses Grupo 6 – Limite Máximo para Cômputo - Até 40 h/a

Atividade de representação discente Grupo 7 – Limite Máximo para Cômputo - Até 40 h/a

Participação em seminários, congressos, palestras, simpósios Grupo 8 – Limite Máximo para Cômputo - Até 100 h/a

Aproveitamento em cursos e disciplinas Parágrafo Único. O aluno deverá realizar atividades necessariamente em pelo menos 3 (três) grupos de Atividades Complementares, independentemente de já ter atingido as 320 h/a exigidas.

CAPÍTULO IV DO APROVEITAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Art. 7º Para aproveitamento das Atividades Complementares exige-se: Atividades Complementares - Prova Exigida Grupo 1 Aproveitamento em programas de pesquisa Relatório do professor orientador Participação em grupos de estudo Certificado

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Grupo 2 Realização de monitoria Certificado Grupo 3 Publicações (Cópia da publicação) Comunicações científicas Atestado de comunicação Classificação em concursos de monografia Monografia elaborada e atestado de classificação Grupo 4 Aproveitamento em atividades de extensão Certificado de participação ou de aprovação e apresentação de relatório (quando a atividade não for promovida pela IES) Grupo 5 Presença em defesas de monografias, dissertações e teses Atestado de participação e apresentação de relatório (quando a atividade não for promovida pela IES) Grupo 6 Atividade de representação discente Certificado Grupo 7 Participação em seminários, congressos, palestras, simpósios Certificado de participação, programação e apresentação de relatório (quando a atividade não for promovida pela IES) Grupo 8 Aproveitamento em cursos e disciplinas Certificado de aprovação no curso e/ou disciplina Art. 8º. As cargas horárias definidas nas provas exigidas não representam necessariamente a carga horária atribuída pelo Supervisor das Atividades Complementares como aproveitamento para a atividade realizada pelo aluno. Parágrafo Único. Para o aproveitamento da carga horária em Atividade Complementar o Supervisor das Atividades Complementares considerará as disciplinas já cursadas no momento da realização da Atividade Complementar. Art. 9º. A carga horária tem como unidade de tempo mínima 30 (trinta minutos), aproximando-se para esse tempo quando a atividade tiver duração menor que essa. Art. 10. Se a prova da Atividade Complementar não informar a respectiva carga horária ou na hipótese de outras omissões o Supervisor das Atividades Complementares estimará a carga horária a ser aproveitada considerando o tipo de atividade realizada e do relatório feito pelo aluno. Art. 11. Para fins de acompanhamento e controle pelo Supervisor das Atividades Complementares, com vistas à integralização, o aluno deverá requerer sua participação nas Atividades Complementares, mediante formulário próprio, ao final de cada semestre.

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CAPÍTULO V DA SUPERVISÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Art. 12. O Supervisor das Atividades Complementares é indicado pelo Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais dentre professores do quadro permanente de docentes do curso, para o exercício do conjunto de atividades de orientação básica ao aluno e de administração dos atos relativos à política, ao planejamento e à supervisão das Atividades Complementares. Parágrafo Único. A indicação do Supervisor das Atividades Complementares deve ser aprovada pelo Conselho Acadêmico. Art. 13. É de competência do Supervisor das Atividades Complementares: I - organizar calendário de Atividades Complementares, incluindo o elenco de atividades institucionais informando, para divulgação, à Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais; II - acompanhar e controlar a participação dos alunos em ações e eventos promovidos pela Instituição, que visem o aproveitamento como Atividades Complementares; III - apreciar e decidir a respeito da validade de documentos apresentados pelos alunos, que objetivem aproveitamento de ações e eventos externos com Atividades Complementares; IV - enviar à secretaria o resultado da avaliação das Atividades Complementares de cada aluno, para os registros cabíveis; V - produzir, semestralmente, relatório de atividades desempenhadas à frente da Supervisão das Atividades Complementares, informando à Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais o detalhando as Atividades Complementares desenvolvidas pelos alunos e aceitas, acompanhado dos documentos comprobatórios de realização, com a indicação das cargas horárias e da freqüência registrada de cada um dos alunos, com vistas à integralização da carga horária. Parágrafo Único. Das decisões do Supervisor das Atividades Complementares caberá, em 15 dias, recurso à Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais.

CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 14. Os casos omissos serão decididos pelo Conselho Acadêmico. Art. 15. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais.

5.4. Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM

A educação tecnológica deve manter um equilíbrio entre os aspectos teóricos e práticos da formação e assegurar a aquisição de habilidades e conhecimentos. As diretrizes curriculares, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação, são referências na definição dos conteúdos curriculares e foram perfeitamente contemplados na presente proposta pedagógica.

O Professor do PIM desempenha um papel integrador, motivador e organizador na

implantação das matrizes curriculares, buscando favorecer a correlação dos conteúdos. No dimensionamento da carga horária de cada componente curricular buscou-se a adequação ao desenvolvimento dos conteúdos programáticos previstos.

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As disciplinas são integradas com estudos de caso, e na disciplina denominada Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), isso acontece ao longo do curso, sendo o conteúdo programático embasado numa correlação entre as disciplinas.

A previsão da apresentação dos Projetos Integrados ligados às disciplinas da matriz curricular objetiva garantir o desenvolvimento de projetos integradores entre os componentes curriculares. Assim, visando propiciar um momento de avaliação, o aluno irá aplicar de forma integrada os conteúdos de diversas disciplinas que compuseram o semestre, por meio dos Projetos Integrados Multidisciplinares - PIM, com uma carga horária de 100 horas, totalizando 400 horas ao final do curso. Objetivos

Favorecer aos alunos ingressantes a imersão no contexto de uma organização visando a um refinamento dos conceitos relacionados à estrutura e as práticas de gestão organizacional;

Descrever aspectos das práticas de gestão organizacional, estrutura, comunicação, aspectos éticos - legais e mercadológicos.

Identificar lacunas na prática da organização em estudo, a partir dos conceitos teóricos desenvolvidos em sala de aula.

O PIM – Projeto Integrado Multidisciplinar proporciona ao aluno a aplicação dos conhecimentos apreendidos nas disciplinas do semestre, através da imersão no contexto de uma organização, visando o refinamento dos conceitos relacionados à estrutura e as práticas de gestão organizacional. 1. A apreciação e avaliação dos trabalhos entregues no final de cada semestre serão

realizadas pelo Professor orientador do PIM. 2. Os trabalhos não serão mais aceitos após o término da data limite de envio definida no

calendário escolar em cada semestre. 3. O PIM só será aceito se o aluno enviá-lo através da ferramenta própria de envio no

sistema, que será apresentada ao aluno no início do semestre. Não serão aceitos trabalhos enviados via e-mail, correio, fax, etc.

4. Os relatórios enviados deverão estar no formato .DOC (documento Microsoft Word), ou formato . PDF (documento do Adobe Acrobat).

5. O Projeto deverá ser desenvolvido individualmente. Procedimento de Entrega e Validação do Trabalho 1. O acesso do aluno será pelo “banner” do PIM no site da instituição, onde ele entrará com

seu login e senha. 2. O aluno enviará o arquivo do seu trabalho feito de forma individual no formato .DOC ou

.PDF obedecendo ao modelo do site e/ou do CD do aluno e nas datas estipuladas. 3. O nome do arquivo (trabalho) do aluno deverá ser obrigatoriamente o número de matrícula

do aluno (ex: 06230001). 4. O Professor através de um login e senha terá acesso a uma área reservada onde receberá

os trabalhos somente dos alunos da sua unidade de ensino. 5. Caberá ao Professor do PIM validar o trabalho com a respectiva nota dentro da data de

entrega, ou não validar caso o trabalho não atenda as exigências do modelo. 6. Caso o Professor valide o trabalho do aluno dentro da data de envio, a nota será lançada

automaticamente pelo sistema. 7. Se o Professor não validar o trabalho, ele será cancelado automaticamente. Nessa fase o

contato com o aluno não será pelo sistema e sim pessoalmente.

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Conforme informado anteriormente a entrega dos trabalhos do PIM será feita por meio da internet, em ambiente criado exclusivamente para esta finalidade, conforme orientações a serem fornecidas pelo Professor do PIM e disponíveis na página da Instituição. A apreciação e avaliação dos trabalhos serão feitas por uma equipe coordenada também pelos Professores. Qualquer entrega realizada por outra forma que não a ferramenta disponibilizada na internet não será válida e seu trabalho não será considerado como efetivamente entregue. Para envio, os trabalhos (relatórios) devem estar no formato .DOC (documento Microsoft Word) ou formado .PDF (documento do Adobe Acrobat). Observação O aluno deverá identificar uma organização no mercado e analisá-la, apresentando como conteúdo do Projeto, as informações referentes às disciplinas focadas.

Material de Apoio:

Conteúdo das Aulas.

Modelo de Relatório do PIM (a seguir) Informações sobre o Modelo de Relatório do PIM

Itens Observações

A – Capa 1. Nome da Instituição 2. Nome completo do Aluno 3. Nome da empresa/tema do trabalho, seguida da nomenclatura do PIM.

B – Folha de Rosto 1. Nome completo do Aluno 2. Nome da empresa/tema do trabalho, seguida da nomenclatura do PIM.

C – Resumo 1. O aluno deverá fazer um resumo do trabalho, com no máximo 20 linhas.

D – Sumário 1. De acordo com as solicitações do Trabalho, o aluno deverá inserir o assunto, seguido da página a qual o texto se refere.

E – Pesquisa 1. Informações da Pesquisa conforme Modelo apresentado.

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6. Administração Acadêmica do Curso

6.1. Núcleo Docente Estruturante.

O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais da Instituição dispõe de um conjunto de professores, composto por cinco docentes do curso, de elevada formação e titulação, contratados em tempo integral ou parcial, que respondem mais diretamente pela concepção, implementação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso (Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010).

Atribuições do NDE

• Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso.

• Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades constantes do currículo.

• Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão

oriundas das necessidades de graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento o curso.

• Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos

Tecnológicos.

Funções do NDE

• Criar e apreciar as novas propostas acadêmicas e pedagógicas.

• Promover a implantação e a reativação dos laboratórios que estejam em uso adverso do objetivo do curso.

• Realimentar a comunidade acadêmica com atividades que faça acontecer a vivência e

a convivência entre os acadêmicos.

• Garantir qualidade na formação do aluno, visando oferecer para a sociedade do entorno um egresso capacitado para que se lancem como profissionais aptos a somar com os setores onde forem inseridos.

6.2. Coordenação do Curso A Instituição tem na sua organização administrativa e acadêmica um coordenador responsável pela articulação, formulação, e execução de cada projeto pedagógico de Curso. O coordenador possui uma formação que lhe permite ter domínio do desenvolvimento do projeto pedagógico do curso.

O Coordenador e o Corpo Docente da IES participaram diretamente da discussão e

elaboração do projeto pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais. Com certificações e capacitações profissionais relacionadas com a área do curso, o

Coordenador do Curso trabalhará em regime de tempo integral.

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6.2.1. Titulação, Formação Acadêmica e Experiência do Coordenador de Curso

A Coordenação e o Corpo Docente da IES participaram diretamente da discussão e elaboração do Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais.

6.2.2. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso A Coordenação de Curso dedica atenção integral à administração e à condução do curso, tendo tempo previsto de dedicação do ser suficiente para que exerça as atribuições inerentes à sua função. Isto pode ser constatado por meio de compatibilidade de sua carga horária com o número de professores e alunos do curso; e compatibilidade de sua carga horária com os turnos de funcionamento do curso. 6.2.3. Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso (Atual) Compete ao Colegiado de Curso

O Colegiado de Curso, previsto no Regimento da IES, é um órgão de natureza consultiva, representativo da comunidade acadêmica, anualmente constituído, e que tem a seu cargo a coordenação didática dos respectivos cursos.

O Colegiado de Curso é constituído, para cada curso, por três docentes que ministram disciplinas distintas do currículo pleno, pelo coordenador do curso em questão e por um representante do corpo discente.

Os docentes membros do Colegiado de Curso são indicados anualmente por seus pares e o representante do corpo discente deve ser um aluno regularmente matriculado no curso, indicado anualmente por seus pares. Atribuições e Competências

São atribuições do Colegiado de Curso:

acompanhar as atividades técnico-didáticas no âmbito do curso;

propor diretrizes para a elaboração de currículos, programas e normas metodológicas de ensino, em atendimento às regras aprovadas pelo Conselho Acadêmico;

propor, por iniciativa própria ou quando solicitado, projetos de ensino, de pesquisa e de extensão ao Conselho Acadêmico;

estabelecer normas de orientação e coordenação do ensino, no âmbito do curso;

elaborar, por solicitação de seu Presidente ou do Conselho Acadêmico, propostas de currículos e reformulações curriculares a serem submetidas à apreciação daquele Colegiado;

fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas ementas e respectivos programas;

elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes curriculares emanadas dos órgãos educacionais competentes;

sugerir alterações curriculares e o ajustamento de planos de ensino de disciplinas de acordo com os objetivos de curso e do perfil do profissional a ser formado, com base nas diretrizes curriculares aprovadas pelo Ministério da Educação;

promover a avaliação do curso;

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decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante requerimento dos interessados;

decidir sobre a dependência de disciplinas na programação acadêmica do aluno, respeitado o disposto no Regimento da Instituição e em normas do Conselho Acadêmico;

colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação; e

exercer outras atribuições que lhe forem delegadas pelos demais órgãos colegiados. O Colegiado de Curso é presidido pelo Coordenador de Curso e reúne-se ordinariamente duas vezes por semestre e extraordinariamente quando convocado pelo Coordenador do Curso, por iniciativa própria ou a requerimento de dois terços dos membros que o constituem, devendo constar da convocação a pauta dos assuntos a serem tratados.

6.3. Organização Acadêmico-Administrativa

A coordenação didática de cada curso está a cargo do Conselho Acadêmico, composto por coordenadores, docentes e discentes, com direito a voz e voto. Os órgãos colegiados da IES funcionam e deliberam com a presença da maioria de seus membros, e decidem por maioria de votos, ressalvados os casos previstos no Regimento da IES.

Compete ao Conselho Acadêmico:

manifestar-se sobre o Regimento do Instituto e suas alterações, submetendo-o aos órgãos competentes do Ministério da Educação para aprovação;

aprovar o plano anual de atividades do Instituto e o plano de aplicação dos recursos orçamentários, encaminhados pelo Diretor;

aprovar, anualmente, o Calendário Escolar; propor a criação, incorporação, fusão, suspensão e extinção de programas, cursos

e habilitações, submetendo-as à apreciação da Entidade Mantenedora e posterior aprovação pelo órgão competente do Ministério da Educação.

decidir, em grau de recurso, os casos apreciados pelo Diretor; aprovar, mediante proposta da Entidade Mantenedora, da Direção do Instituto ou de

membros do próprio Conselho Acadêmico, a concessão de títulos de “Professor Emérito” e de “Professor Honoris Causa”;

regulamentar as solenidades de colação de grau e outras promovidas pelo Instituto; sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades

do Instituto, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo Diretor;

emitir parecer sobre os currículos dos cursos de graduação e alterações propostas pelo Coordenador Pedagógico ou pelos Coordenadores de curso, em consonância com as Diretrizes Curriculares aprovadas pelo Ministério da Educação, encaminhando-os à homologação da Mantenedora;

apreciar o relatório anual da Diretoria, encaminhando-o à Mantenedora; emitir parecer sobre os assuntos suscitados pelo Plano de Carreira e de

Remuneração do Magistério Superior, encaminhando-os à Mantenedora; disciplinar, anualmente, a realização do processo seletivo; decidir sobre aceitação de pedidos de transferência e aproveitamento de estudos; aprovar as normas de funcionamento dos estágios curriculares; opinar sobre acordos e convênios com entidades nacionais e estrangeiras que

envolvam os interesses do Instituto, submetendo-os à Mantenedora; e exercer as demais competências previstas em Lei e no Regimento.

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6.3.1. Organização do Controle Acadêmico

A organização do controle acadêmico segue as normas regimentais estabelecidas. O órgão central de desempenho das atividades acadêmico-administrativas é a Secretaria Geral. O sistema de matrícula, trancamento, freqüência, notas, aprovação e reprovação, bem como os demais procedimentos de secretaria contam com sistema de informação apropriado.

A Secretaria, órgão de coordenação e execução dos serviços escolares, é dirigida por

um Secretário, contratado pela Mantenedora. Observado o disposto no Regimento, compete à Secretaria Geral: organizar, conferir e manter atualizada a escrituração escolar; assegurar a preservação dos documentos escolares; publicar, regularmente, o quadro de aproveitamento de notas e de faltas, para

conhecimento dos alunos; organizar e atualizar a coleção de leis, regulamentos, instruções e os livros de

escrituração; redigir e publicar os editais de chamada para exames e matrículas, após aprovação

da Diretoria; secretariar e lavrar a competente ata das reuniões do Conselho Acadêmico; expedir a correspondência do Instituto; atender pedido de informação ou de esclarecimento de interessados; expedir diplomas e demais documentos que lhe são afeitos; e exercer as demais atribuições previstas em Lei e no Regimento ou que lhe forem

conferidas pela Diretoria.

6.3.2. Pessoal Técnico-Administrativo

O pessoal técnico de apoio é formado por equipe de profissionais escolhidos pela

Instituição, tendo como responsabilidades a atualização tecnológica, manutenção da gerência de redes, manutenção e instalação dos equipamentos nos laboratórios, biblioteca e demais setores, para que a Instituição esteja sempre adaptada às novas tecnologias e consiga manter a qualidade de seus cursos.

A secretaria conta com funcionários responsáveis pela organização do setor, além de

auxiliares administrativos.

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7. Corpo Social (Comunidade Acadêmica)

7.1. Perfil dos Docentes O corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais é constituído por docentes com formação específica e titulação compatível aos conteúdos ministrados, à natureza das atividades acadêmicas que desenvolverá, às características do contexto da região, e à concepção do curso. O perfil do corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais da IES está representado na tabela, a seguir: 7.2. Tempo de Experiência do Corpo Docente Dentro e Fora do Magistério.

Vide formulário (Ficha individual dos docentes). 7.3. Síntese Curricular Vide formulário (Ficha individual dos docentes). 7.4. Experiência Profissional no Magistério/Educação Profissional A experiência no magistério ou na educação profissional (ensino técnico médio) possibilitará ao docente uma atuação segura, focada na aprendizagem dos alunos e integrada a presente proposta pedagógica (tanto na dimensão do coletivo como na dimensão do profissional). 7.5. Experiência Profissional fora do Magistério Entre os docentes responsáveis pelo núcleo profissionalizante do curso evidencia-se experiência fora do magistério que lhes possibilita uma abordagem que articule os conteúdos às necessidades da atuação profissional, o que resulta na contextualização do ensino. 7.6. Certificações e Capacitações Profissionais na Área do Curso Os docentes das unidades curriculares que desenvolverão as competências profissionais tecnológicas da área do curso possuem certificações e capacitações profissionais relacionadas com as competências ou objetivos das unidades curriculares a serem desenvolvidas. 7.7. Atuação nas Atividades Acadêmicas/Regime de Trabalho

Conforme descrito anteriormente, o atendimento extraclasse aos alunos será realizado

pelo Coordenador do Curso, pelos professores em regime de trabalho de Tempo Integral e Tempo Parcial, com jornada semanal específica para atendimento ao aluno. Portanto, existe a previsão de um contingente de docentes com dedicação ao curso nas atividades de orientação didática aos alunos, participação em reuniões de planejamento e desenvolvimento de semestres didáticos (experimentos para aulas práticas, aperfeiçoamento de metodologias de ensino).

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A formação dos docentes, na graduação ou na pós-graduação e/ou experiência profissional tem correspondência com as temáticas a serem desenvolvidas nas disciplinas/unidades curriculares/semestres que ministrarão; assim como a produção docente (técnica, artística, cultural) e as publicações estão em sintonia com o curso e com a presente proposta pedagógica.

O regime de trabalho a ser adotado é o de tempo parcial ou integral, e o de quarenta

horas para o coordenador do curso. Os docentes contratados em regime de tempo parcial terão 25% de sua carga horária dedicados a atividades extra-classe, atendimento aos alunos do curso, planejamento didático-pedagógico, desenvolvimento de atividades de extensão entre outras atividades. O coordenador do curso será contratado em regime de trabalho de quarenta horas semanais.

7.8. Da Qualificação do Corpo Docente

A IES conta com um plano institucional de qualificação de seu corpo docente que tem por objetivo promover a melhoria da qualidade das funções de ensino, pesquisa e extensão.

Entre os aspectos levados em consideração quando da composição do Plano de Qualificação do Corpo Docente da IES, destacam-se: titulação, regime de trabalho, plano de carreira, substituições, experiência acadêmica e experiência profissional não-acadêmica, mérito pelo trabalho desenvolvido e continuidade do processo de atualização. A Instituição tem a titulação como principal critério para progressão na carreira docente e, neste sentido, procura desenvolver uma política de qualificação que incentive o docente a continuar seus estudos de pós-graduação.

Outros importantes fatores que poderão ser considerados para a progressão na carreira docente são a produção e a publicação de obras técnico-científicas, resultantes dos trabalhos de investigação dos professores e estudantes.

7.8.1. Plano de Qualificação Docente

A busca da IES pela eficaz promoção do comprometimento do docente com os valores e princípios educacionais defendidos pela Instituição norteou a elaboração e implantação do Plano de Qualificação, de acordo com os termos a seguir destacados:

CAPÍTULO I DAS ATIVIDADES DE MAGISTÉRIO

Art. 1º São consideradas atividades acadêmicas próprias do pessoal docente de ensino superior:

I – as pertinentes ao ensino de graduação e de pós-graduação, que visem à

aprendizagem, ampliação e transmissão do saber e da cultura e à formação de sujeitos e profissionais nas diferentes áreas de conhecimento;

II – as de extensão que estendem à comunidade, sob a forma de cursos, serviços

especiais e transferência de conhecimento e tecnologia, aproximando a Instituição da realidade social em que se insere; e

III – as atividades de coordenação, assessoramento, chefias, comissões e administração

acadêmica.

Seção I Da Formação e Substituição

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Art. 2º O Corpo Docente do Instituto será formado por quantos nele exerçam as atividades de magistério e será constituído:

I – pelos professores integrantes da carreira docente; e

II – pelos professores visitantes e colaboradores.

Parágrafo único. Poderão ser contratados, em situações emergenciais, professores visitantes e colaboradores que não integrarão a carreira docente do Instituto.

Art. 3º A contratação de professor integrante, visitante ou colaborador será feita nos termos da legislação trabalhista, por período determinado.

Parágrafo único. Serão realizadas eventuais substituições do corpo docente, observando-se a equiparação em relação à titulação, experiência acadêmica e experiência profissional não-acadêmica.

Seção II

Do Plano de Carreira e Titulação Art. 4º A Carreira de Professor de Ensino Superior é constituída pela categoria de Professor Tecnológico, subdividida em quatro níveis, assim denominados:

I – Professor Tecnológico Nível I; II - Professor Tecnológico Nível II; III - Professor Tecnológico Nível III; e IV - Professor Tecnológico Nível IV.

Art. 5º O ingresso na carreira de Professor de Ensino Superior dar-se-á por meio de processo seletivo, exigindo-se os seguintes requisitos:

I – para Professor Tecnológico Nível I: diploma de curso superior na área de conhecimento em que irá atuar, ou em área afim;

II – para Professor Tecnológico Nível II: título de Especialista, obtido nos moldes da legislação específica;

III - Professor Tecnológico Nível III: título de Mestre na área correspondente ou em área afim, obtido em curso reconhecido nos termos da Lei; e

IV - Professor Tecnológico Nível IV: título de Doutor na área em que irá atuar ou em área afim, obtido em curso reconhecido nos termos da Lei.

CAPÍTULO II DA LOTAÇÃO E DO EXERCÍCIO

Art. 6º - Será estabelecida, pelos colegiados superiores, uma lotação ideal por categoria funcional, representada pela força de trabalho docente, de acordo com aspectos qualitativos e quantitativos entendidos como imprescindíveis ao correto desempenho das atividades acadêmicas dos cursos e programas existentes e ao atendimento da demanda de novos cursos e/ou vagas.

Parágrafo único. Para efeito do estabelecimento da lotação, deverão ser considerados o dimensionamento das atividades acadêmicas, a experiência profissional no magistério superior e a experiência profissional não-acadêmica, os regimes de trabalho e o grau de qualificação docente.

CAPÍTULO III

DO REGIME DE TRABALHO

Art. 7º - O professor integrante da carreira fica sujeito ao Regime Horista de Trabalho, que percebem seus vencimentos em função das horas aula contratadas. Parágrafo Único – A distribuição do número de horas destinadas ao ensino, pesquisa, extensão e à administração acadêmica, será definida pelo Coordenador de Curso, com aprovação do Diretor da Instituição, nos termos da legislação e do respectivo contrato.

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CAPÍTULO IV DOS VALORES E VANTAGENS

Art. 8º Os professores integrantes do quadro de carreira docente serão remunerados segundo a categoria, titulação e referências funcionais, constantes da tabela vigente para o período correspondente.

§ 1º O professor receberá gratificação adicional pela sua produção científica e intelectual.

§ 2º A progressão na carreira docente se dará com base:

I – na avaliação de desempenho (professores que por cinco anos consecutivos tenham

recebido o grau máximo “A” na avaliação dos estudantes); II – na titulação acadêmica (em concordância com a política de valorização da titulação de

mestres e doutores); III – na produção científica e intelectual, sendo parâmetro mínimo para a consideração

deste quesito a publicação de pelo menos três textos por ano, em cinco anos consecutivos; e IV – no tempo de serviço, que deve ser de pelo menos dois anos para cada referência.

§ 3º O processo de enquadramento no sistema de referências inicia-se mediante requerimento do docente, em impresso próprio, acompanhado de toda documentação comprobatória necessária, junto à Coordenadoria do Curso, durante e somente no mês de julho, abrangendo o período de 12 (doze) meses.

§ 4º A remuneração das horas-aula ou horas-atividade, nos cursos ou programas de pós-graduação e extensão, quando ministrados em módulos, será fixada em cada caso, em função das características do evento:

I – a remuneração em questão cessará quando terminarem as atividades do evento

discriminadas em sua programação; e

II – a atividade do evento não gerará direitos de continuidade por ser atividade eventual, temporária e por obra certa.

Art. 9º A hora-aula compreende, para efeitos de remuneração, a aula efetivamente ministrada segundo seu plano de ensino, seu planejamento e preparação, avaliação dos estudantes e desempenho de registro e controle acadêmico. Art. 10. A remuneração do professor colaborador ou visitante é fixada tendo em vista a qualificação do contratado, observada, sempre que possível, a correspondência com os valores estabelecidos para professor do Plano de Carreira Docente e o regime de trabalho que lhe for definido, nos termos do contrato.

CAPÍTULO V

DA FORMAÇÃO EM PÓS-GRADUAÇÃO

Art. 11. O docente a quem for concedida licença remunerada, bolsa de estudos para realização de pós-graduação ou qualquer outra ajuda financeira para realização de estudo, obriga-se a servir a Instituição, após seu regresso ou término do benefício, nos termos fixados no respectivo contrato. Parágrafo único. A Instituição oferece aos seus professores os seguintes incentivos:

I – bolsas de estudos para realização de cursos de Especialização, Mestrado, Doutorado e

Pós-doutorado em Instituições brasileiras;

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II – concessão de bolsas a recém-graduados para os cursos de pós-graduação lato sensu, como incentivo ao ingresso na carreira de magistério da Instituição, com preferência para os ex-monitores;

III – concessão de auxílio ao professores para participação em congressos, seminários, simpósios e eventos similares em sua área de atuação ou em área afim;

IV – oferta de cursos de treinamento e atualização profissional, com bolsas aos seus funcionários;

V – divulgação e/ou publicação de teses, dissertações, monografias ou outros trabalhos acadêmicos ou profissionais de seu pessoal docente ou técnico-administrativo;

VI – oferta de infra-estrutura que permita aos docentes a impressão ou edição de suas produções científicas, sob o patrocínio da Instituição; e

VII – licença, sem perda de vencimento (integral ou parcial), para participação em programas internos ou externos de pós-graduação e/ou de treinamento profissional.

7.8.2. Projeto de Incentivo à Qualificação Docente Metas

São quatro as principais metas do Plano de Incentivo à Qualificação Docente concebido pela IES:

investir na titulação dos professores, levando em consideração seus interesses e também os do curso e da Instituição;

estimular os docentes da Instituição a participar de cursos de pós-graduação;

criar um centro de treinamento em didáticas alternativas e atualização permanente

do corpo docente com o objetivo de oferecer programas, cursos, colóquios e outras atividades que desenvolvam o conhecimento; e

subsidiar aos docentes, por meio de ajuda de custos, a participação em eventos

científicos, tecnológicos, artísticos e culturais e em treinamentos específicos. Ações

Para que tais metas sejam satisfatoriamente atingidas, a Instituição propõe as seguintes ações:

estipulação de ajuda de custos, a critério da Diretoria e de acordo com os recursos existentes destinados ao Plano de Qualificação, aos docentes que participarem de eventos promovidos por entidades de reconhecido valor, e visando auxiliar na inscrição no evento e nas despesas com locomoção, hospedagem e alimentação;

concessão de bolsas-auxílio, de acordo com os recursos existentes,

correspondendo a 20 (vinte) horas-aula para os cursos de pós-graduação, pelo período de dois anos para Mestrado, podendo justificadamente ser prorrogada por mais 1 (um) ano, e de 3 (três) anos para o Doutorado, podendo ser também justificadamente prorrogada por mais 1 (um) ano.

Critérios

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A análise dos pedidos de ajuda de custo e de bolsas-auxílio leva em consideração os seguintes fatores:

os recursos financeiros disponíveis;

necessidade institucional em áreas prioritárias;

tempo de serviço do docente no quadro funcional da instituição; e

a produtividade e desempenho do professor, apresentados nos dados da avaliação anual feita pela Instituição.

7.9. Corpo Técnico-Administrativo A Instituição seleciona seu corpo técnico-administrativo de forma criteriosa; observando

o plano de carreira do corpo técnico-administrativo, priorizando a formação profissional do candidato, que deve ser compatível com as funções que exercerão nas respectivas categorias; e a adequação da experiência profissional, que deve corresponder às funções que exercerão.

Na IES há pessoal técnico suficiente e qualificado para executar as atividades previstas

pelo curso. Há uma política de contratação e de qualificação de pessoal técnico para os laboratórios e instalações especiais, essa política é plenamente executada, e tem por objetivo o aprimoramento profissional do seu quadro técnico-administrativo, de modo a promover a melhoria da qualidade das funções técnicas, administrativas e de gerência da Instituição; entendendo-se por aprimoramento profissional a conclusão de cursos de atualização, treinamento, aperfeiçoamento, graduação e pós-graduação na área de atuação do funcionário.

A cada dois anos de serviço os funcionários da IES passarão por cursos de

aperfeiçoamento e/ou atualização e poderão contar com uma redução da carga horária de trabalho para a realização destes cursos.

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8. Infra-Estrutura Específica

8.1. Instalações Físicas 8.1.1. Sala de Professores e Sala de Reuniões

A IES possui 1 sala de professores, com 2 microcomputadores ligados em rede. Esta sala está integrada com a sala de reuniões, totalizando um espaço de 32 m2. 8.1.2. Gabinetes de Trabalho para Professores

Existem atualmente 2 gabinetes de uso exclusivo dos professores, estas instalações são divididas por meio de divisórias para atendimento aos alunos, planejamento de aulas, correção de provas e outras atividades. 8.1.3. Salas de Aula

A IES possui 25 salas de aula. Sendo 12 localizadas no andar térreo e 8 salas localizadas no 1º andar e 8 salas no sub-solo. Todas as possuem capacidade para 60 alunos. O número total de carteiras escolares é igual a 1300 unidades. Todos os ambientes possuem uma excelente iluminação, aparelhos de ar condicionados e são equipadas com recursos audiovisuais quando solicitados pelos professores. 8.1.4. Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática

O laboratório de informática encontra-se localizado no primeiro andar com 60 m2 de área e tendo atualmente 25 máquinas instaladas. Na biblioteca foram instalados 5 microcomputadores ligados em rede para pesquisas acadêmicas. 8.1.5. Registros Acadêmicos

A coordenação, o serviço de atendimento aos alunos e a sala de registros acadêmicos encontra-se localizada no andar térreo. Os registros acadêmicos são acompanhados pelas pastas dos alunos localizadas em arquivos e também é feito o acompanhamento pelo sistema informatizado de acompanhamento educacional “Lyceum”.

A organização do controle acadêmico segue as normas regimentais estabelecidas. O órgão central de desempenho das atividades acadêmico-administrativas é a Secretaria Geral. O sistema de matrícula, trancamento, freqüência, notas, aprovação e reprovação, bem como os demais procedimentos de secretaria contam com sistema de informação apropriado.

A Secretaria, órgão de coordenação e execução dos serviços escolares, é dirigida por um Secretário, contratado pela Mantenedora.

Observado o disposto no Regimento, compete à Secretaria Geral:

organizar, conferir e manter atualizada a escrituração escolar;

assegurar a preservação dos documentos escolares;

publicar, regularmente, o quadro de aproveitamento de notas e de faltas, para conhecimento dos alunos;

organizar e atualizar a coleção de leis, regulamentos, instruções e os livros de escrituração;

redigir e publicar os editais de chamada para exames e matrículas, após aprovação da Diretoria;

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secretariar e lavrar a competente ata das reuniões do Conselho Acadêmico;

expedir a correspondência do Instituto;

atender pedido de informação ou de esclarecimento de interessados;

expedir diplomas e demais documentos que lhe são afeitos; e

exercer as demais atribuições previstas em Lei e no Regimento ou que lhe forem conferidas pela Diretoria.

8.2. Biblioteca

A biblioteca é um órgão de apoio ao ensino que coleta, organiza, armazena, recupera e dissemina informações para o corpo docente e discente, tendo como base os projetos pedagógicos e o desenvolvimento da literatura científica.

A finalidade da biblioteca é proporcionar ao corpo docente, discente e funcionários o acesso aos recursos informacionais de suas respectivas áreas de atuação objetivando manter a atualização, buscando ainda propiciar aos seus usuários instalações adequadas para a utilização e estudo, assim como garantir a armazenagem conveniente do acervo. 8.2.1 Espaço Físico da Biblioteca

Para atender às necessidades de conforto durante as pesquisas, a biblioteca conta com instalações para estudos em grupos e individuais, que são sempre ampliadas em consonância com a ampliação do número de usuários. 8.2.2. Livros da Bibliografia Básica

No período entre a abertura de um Pedido de Reconhecimento no e-MEC e a visita in loco, há uma contínua atualização do material no mercado editorial. Por conta disso, há uma constante adaptação do conteúdo e metodologia de ensino empregados nas disciplinas pelos professores, que procuram readequar os livros a serem utilizados em sala de aula buscando uma constante melhora na qualidade de ensino.

Os docentes das disciplinas e/ou coordenador do curso podem alterar as bibliografias à medida que julgarem necessário, desde que haja o material solicitado no acervo ou condição de aquisição.

Dessa forma, a Comissão Verificadora receberá na Instituição a Ementa com a

Bibliografia devidamente atualizada e em acordo com o acervo, conformidade que poderá ser prontamente constatada na Biblioteca. 8.2.3. Livros da Bibliografia Complementar

No período entre a abertura de um Pedido de Reconhecimento no e-MEC e a visita in loco, há uma contínua atualização do material no mercado editorial. Por conta disso, há uma constante adaptação do conteúdo e metodologia de ensino empregados nas disciplinas pelos professores, que procuram readequar os livros a serem utilizados em sala de aula buscando uma constante melhora na qualidade de ensino.

Os docentes das disciplinas e/ou coordenador do curso podem alterar as bibliografias à medida que julgarem necessário, desde que haja o material solicitado no acervo ou condição de aquisição.

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Dessa forma, a Comissão Verificadora receberá na Instituição a Ementa com a Bibliografia devidamente atualizada e em acordo com o acervo, conformidade que poderá ser prontamente constatada na Biblioteca. 8.2.4. Periódicos Especializados, Indexados e Correntes. Assim como as Bibliografias, a manutenção dos títulos e coleções de periódicos respeita a Legislação vigente para cada curso e/ou categoria de curso. 8.2.5. Política de Aquisição, Expansão e Atualização

O acervo é regularmente atualizado com base em:

bibliografia básica e específica, dentro do possível, bibliografia complementar referente a cada disciplina do curso;

indicação do corpo docente e discente; adequação dos assuntos às áreas exploradas pelos cursos oferecidos pela

instituição; produção técnica, didática e científica disponível no mercado editorial; necessidades derivadas dos programas de apoio à pesquisa oferecidos a

professores e estudantes. 8.2.6. Serviços

O funcionamento da biblioteca é de segunda a sexta-feira, das 15 às 22 horas. A biblioteca oferece os seguintes serviços:

auxílio na normalização de trabalhos acadêmicos segundo normas da ABNT;

apoio na consulta do acervo local e de materiais na INTERNET;

empréstimo domiciliar;

regime de reserva de materiais;

disseminação das novas aquisições e de novos sites pertinentes ao desenvolvimento acadêmico.

8.3. Instalações e Laboratórios Específicos 8.3.1. Laboratórios Especializados

A fim de concretizar seus objetivos institucionais e formar o egresso com o perfil descrito, a IES conta com a infraestrutura que, de fato, possibilita o desenvolvimento das atividades propostas no Projeto do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais. Diante disso, para a prática profissional dos egressos destacam-se:

Laboratório de Informática que oferece, além das máquinas e dos softwares necessários, o apoio técnico especializado para os alunos, tanto em horários de aula como em horários “livres”. Todas as máquinas estão interligadas em rede, com acesso à “Internet”.

Recursos didáticos audiovisuais, tais como: computadores, projetores multimídia, retroprojetores, TVs, DVD Players, sistemas de som etc.

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8.3.2. Infraestrutura e Serviços dos Laboratórios Especializados

O laboratório de informática utilizado pelo curso possui instalações, mobiliário e

equipamentos adequados aos trabalhos que são desenvolvidos.

O laboratório de informática tem como objetivo dar suporte às pesquisas, trabalhos, e projetos desenvolvidos pelos alunos, atendendo:

às aulas práticas do curso;

ao aluno interessado na prática dos conceitos apresentados em sala de aula, no horário que desejar;

aos componentes curriculares específicos;

ao desenvolvimento de estratégias de nivelamento em informática pela IES; e

às atividades complementares vinculadas ao ensino, à pesquisa, e à extensão.

Os computadores possuem configuração adequada a aplicações voltadas para a área e tecnologias atualizadas. São disponibilizados programas adequados ao Curso e todos os equipamentos estão interligados em rede e com acesso à Internet.

A seguir a descrição do laboratório:

Laboratório de Informática (nº e/ou nome) Área (m2)

01 60,00

Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)

Sistema Operacional Linux, AVG Free Edition, OpenOffice, Mozilla Firefox

Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)

Qtde. Especificações

25 Micros computadores, para uso dos alunos, todos os microcomputadores possuem: Memória 1

GB, Processador Celeron 1.6 GHZ, Disco rígido 160 GB, Monitor 15’’, com Sistema Linux e

Anti-vírus.

1 Servidor de Internet com sistema Operacional Linux para gerenciar a Internet com velocidade

de conexão de 1000Kbps, fornecido pelo Velox.Neste servidor está configurado o SQUID para

controle de conteúdo e banda larga.

8.4. Demais Instalações e Serviços 8.4.1 Espaço Físico

As instalações físicas da IES são adequadas para o número de usuários e para o ramo

de atividade que desenvolve. Todos os ambientes estão equipados com mobiliário e aparelhagem, ventiladores e ar condicionador. Além disso, possuem iluminação e isolamento de ruídos em níveis adequados.

As instalações físicas são inteiramente adequadas às funções a que se destinam e estão descritas a seguir:

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Dependências Quantidade M2 Sala de Coordenação 01 22 Sala de Professores 01 45 Sala de Coordenação de Curso 01 20 Banheiro para Portador de Necessidade Especial (masculino e feminino) 01 9 Sala de Atendimentto, Secretaria e Tesouraria 01 45 Banheiro (Masculino e Feminino) 02 27 Laboratório de Informática 01 60 Biblioteca 01 90 Quadra de Esportes 01 450 Área de Convivência 01 1.280 Cantina 01 35 Salas de Aula 25 1300

8.4.2. Infraestrutura de Segurança

Há extintores de incêndios, que são submetidos a manutenções preventivas exigidas por lei, além de sistema contra incêndio (hidrante) aprovado pelo corpo de bombeiros local. O sistema de vigilância é feito com porteiros e guardas contratados pela Instituição.

8.5. Equipamentos

A IES possui seus equipamentos interligados em rede de comunicação científica (Internet), e o acesso aos equipamentos de informática está disponível em quantidade suficiente para o desenvolvimento das atividades. 8.5.1. Acesso a Equipamentos de Informática pelos Docentes e Alunos

Os laboratórios são destinados às aulas práticas, conforme o cronograma estabelecido, e às necessidades dos professores dentro do horário de aula, que será das 18h40 às 22h00, podendo ser reservado com antecipação de, pelo menos, 24 horas.

Das 16h00 às 22h00, os laboratórios são destinados aos estudantes para que

aprimorem seus conhecimentos técnicos e executem trabalhos acadêmicos. A permanência dos estudantes nesse horário é acompanhada por monitores, em tempo integral, com a finalidade de orientá-los, de acordo com as necessidades instrucionais.

O acesso aos equipamentos do Laboratório de Informática é realizado por ordem de

chegada, enquanto houver disponibilidade desses. Cada estudante, assim, pode ocupar um equipamento por 02 (duas) horas consecutivas, inclusive para acessos aos serviços oferecidos pela Internet, podendo renová-las, caso não haja procura por outros estudantes. 8.5.2. Recursos Audiovisuais e Multimídia

Terão acesso aos equipamentos audiovisuais e multimídia da IES os professores e alunos. O horário de utilização dos equipamentos será das 18h40 às 22h00, de segunda a sexta-feira, e aos sábados das 08h00 às 12h00 quando solicitado com antecedência.

Os professores serão responsáveis pela reserva dos equipamentos para utilização em

aulas de suas disciplinas. Fora destes períodos, estarão abertos à utilização dos usuários, no horário fixado.

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Em apoio às metodologias de ensino adotadas, a IES propicia à sua comunidade

acadêmica o uso de tecnologia educacional contemporânea, de acordo com o quadro seguinte:

Item Quantidade

Televisor 04

Notebook 03

Vídeos cassete 01

Aparelho de DVD 05

Retroprojetor 05

Quadro Branco 14

Flip-chart -

Data show 04

CD Player 02

8.5.3. Existência de Rede de Comunicação Científica (Internet)

A Instituição possui seus equipamentos interligados em rede de comunicação científica (Internet), e o acesso aos equipamentos de informática está disponível em quantidade suficiente para o desenvolvimento das atividades.

8.6. Serviços 8.6.1. Manutenção e Conservação das Instalações Físicas

A manutenção e conservação das instalações físicas são realizadas por funcionários da Instituição ou mediante contratos com empresas especializadas.

Anualmente são feitas pinturas e reparos. Durante o período letivo, sempre que

necessário, é realizada manutenção nas instalações elétricas e hidráulicas, bem como a manutenção em equipamentos e máquinas elétricas. Para tal atividade, a Instituição dispõe de funcionários contratados especificamente para este fim. 8.6.2. Manutenção e Conservação dos Equipamentos

A manutenção dos equipamentos do Laboratório e material de apoio será realizada por

técnicos responsáveis da própria Instituição e também por técnicos contratados por meio de convênio com empresas da região.

A manutenção externa será realizada, regularmente, duas vezes por ano, mediante

solicitação por escrito feita pelos monitores do laboratório e sempre que se fizer necessário, pela equipe interna. 8.6.2.1. Plano de Conservação e Atualização Tecnológica A conservação e atualização dos equipamentos são feitas a partir de uma análise constante pelo pessoal técnico de apoio com o auxilio do pessoal da manutenção, os quais verificarão a necessidade de se adquirir novos equipamentos e/ou atualizar os existentes. A atualização dos softwares é feita também por meio de análise periódica do pessoal técnico de apoio, consideradas as sugestões de professores do curso que utilizarão os

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laboratórios como suporte para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão. 8.6.2.2. Plano de Manutenção A manutenção de equipamentos, dependendo de sua amplitude, é assegurada pelo pessoal técnico de apoio da própria Instituição ou através de contratos com os fornecedores dos equipamentos. A reposição de materiais de consumo será compatível com a demanda das atividades realizadas em cada semestre. 8.6.2.3. Pessoal Técnico de Apoio O pessoal técnico de apoio é formado por equipe de profissionais escolhidos pela Instituição, tendo como responsabilidades a atualização tecnológica, manutenção da gerência de redes, manutenção e instalação dos equipamentos nos laboratórios, biblioteca e demais setores, para que a Instituição esteja sempre adaptada às novas tecnologias e consiga manter a qualidade de seus cursos.

8.7. Condições de Acesso para Portadores de Necessidades Especiais

Atenta ao disposto na Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003, sobre os requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências físicas às dependências de IES, a Mantenedora do CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL determinou estudos para eliminação de quaisquer barreiras arquitetônicas que pudessem inibir a circulação de pessoas portadoras de necessidades especiais, ao que foram observados os seguintes itens:

assegurar o acesso aos espaços de uso coletivo, para que o deficiente possa

interagir com a comunidade acadêmica; instalar lavabos, bebedouros e banheiros adaptados ao uso de portadores de

deficiência física; colocar corrimãos ou construir rampas ou elevadores que facilitem a circulação de

cadeiras de rodas; instalação de telefones públicos para uso de deficientes; instalar nas praças de alimentação móveis que possam ser usados por deficientes

físicos; adaptar portas e banheiros para permitir o acesso de cadeiras de rodas.

Em relação aos alunos portadores de deficiência visual, a IES está comprometida, caso seja solicitada, desde o acesso até a conclusão do curso, a proporcionar sala de apoio contendo: máquina de datilografia braille, impressora braille acoplada a computador, sistema de síntese de voz; gravador e fotocopiadora que amplie textos; acervo bibliográfico em fitas de áudio; software de ampliação de tela; equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão subnormal; lupas, réguas de leitura; scanner acoplado a computador; acervo bibliográfico dos conteúdos básicos em braille. Em relação aos alunos portadores de deficiência auditiva, a IES está igualmente comprometida, caso seja solicitada, desde o acesso até a conclusão do curso, a proporcionar intérpretes de língua de sinais, especialmente quando da realização de provas ou sua revisão, complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha expressado o real conhecimento do aluno; flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo semântico; aprendizado da língua portuguesa, principalmente, na modalidade escrita, (para o uso de vocabulário pertinente às matérias do curso em que o estudante estiver

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matriculado); materiais de informações aos professores para que se esclareça a especificidade lingüística dos surdos. A IES coloca à disposição de professores, alunos, funcionários portadores de deficiência ou com mobilidade reduzida ajudas técnicas que permitem o acesso às atividades da IES e administrativas em igualdade de condições com as demais pessoas.

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9. Responsabilidade Social e Políticas de Educação Ambiental

9.1. Visão da IES quanto a sua Responsabilidade Social

A responsabilidade social da Instituição traduz-se pela busca da compreensão das reais necessidades e potencialidades da região, assim como dos caminhos para que seu desenvolvimento ocorra.

A IES, por meio das suas coordenações de curso, orienta seus docentes para que ao

longo do desenvolvimento dos conteúdos das disciplinas valorizem os aspectos relacionados à responsabilidade social e o desenvolvimento regional e do País.

Além disso, a presente proposta pedagógica prevê disciplinas voltadas ao

desenvolvimento da compreensão dos impactos sociais e/ou econômicos e/ou ambientais, e ao desenvolvimento da capacidade de acompanhar e implementar mudanças nas condições de trabalho.

A Instituição prima pela inclusão social de seus alunos e egressos, desenvolvendo

atividades educacionais de nível superior condizentes com o que se espera de uma Instituição cujos princípios, embora sólidos, a permitam responder com prontidão e eficiência aos muitos desafios de uma sociedade em constante transformação. Os cursos superiores de tecnologia da Instituição, conforme afirmou-se nos primeiros itens deste projeto, materializam estes princípios.

Em outras palavras, busca-se a excelência educacional e a melhoria contínua, tendo

como foco o aluno e o desenvolvimento da região. Em suas relações com a comunidade, especialmente quando esta se materializa na

forma de associações de classe, empresas, instituições financeiras, organizações sem fins lucrativos etc., a IES tem como responsabilidade, entre outras:

atuar junto a essas entidades, construindo uma imagem favorável de si mesma; promover seminários e cursos de interesse da comunidade e da Instituição, seja por

iniciativa própria ou em parceria e apoio com outras instituições; identificar na comunidade acadêmica e empresarial professores e outros

profissionais que tenham potencial para prestar serviços relevantes à Instituição; identificar necessidades não satisfeitas no mercado e viabilizá-las em cursos de

graduação, extensão e pós-graduação; atuar junto a escolas e entidades carentes, ministrando cursos sem qualquer

remuneração financeira; e avaliar semestralmente seu próprio desempenho, principalmente no tocante aos

seus cursos de graduação e, quando houver, pós-graduação e extensão, por meio do Plano de Auto-Avaliação Institucional, desenvolvido de acordo com os princípios estabelecidos na Lei dos SINAES.

Esse intercâmbio com a comunidade contribui para o desenvolvimento da região,

gerando mais empregos, capacitando profissionais para atender às necessidades das empresas e da comunidade em geral e formando cidadãos dotados de princípios éticos e responsabilidade social.

A IES desenvolve também uma política de apoio aos alunos carentes. Um exemplo é o

Programa de Bolsas de Estágio, que tem como objetivos:

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possibilitar, mediante recursos próprios, a concessão de Bolsas de Estágio a alunos de comprovada carência socioeconômica, matriculados nesta Instituição, visando o incentivo aos estudos e possibilitando o ingresso na carreira profissional;

incentivar a participação dos alunos em atividades que possibilitem a complementação da aprendizagem, através do engajamento em projetos específicos; e

proporcionar ao aluno bolsista atividades que possibilitem o seu crescimento pessoal e profissional, estimulando o desenvolvimento de competências e habilidades voltadas para o mundo do trabalho e da pesquisa.

Pode ser implementado, quando detectada a necessidade, o programa de “Bolsas-

Incentivo”, que proporciona uma mensalidade mais acessível aos alunos dos cursos no turno diurno. Já o programa de bônus nas mensalidades pode ser estabelecido para todos os alunos da IES que efetuem seus pagamentos rigorosamente em dia, respeitando as datas de seus vencimentos.

9.2. Desenvolvimento da Capacidade de Acompanhar e Implementar Mudanças nas Condições de Trabalho

No esforço de contribuir adequadamente para a melhor qualidade de vida da população local e para o desenvolvimento regional, a IES se empenhará em estabelecer parcerias que permitam aprofundar as relações que pretende construir com a comunidade por meio de suas instituições e empresas. Para isso: - estabelecer convênios com empresas interessadas em oferecer oportunidades de estágio para os estudantes da IES; - estabelecer contratos de parcerias com instituições comprometidas com o empreendedorismo, como o SEBRAE, com atividades de trabalho voluntário, de consultoria, com programas de pesquisa, com programas de treinamento/reciclagem, entre outras; - formalizar parcerias com as IES do País para a realização de programas de intercâmbio de estudantes e professores, para a realização de cursos interinstitucionais, e para realização de pesquisas conjuntas.

9.3. Relacionamento da IES com seus Grupos de Interesse

A responsabilidade social da IES é entendida também como o relacionamento ético da Instituição com todos os grupos de interesse que influenciam ou são impactados pela sua atuação. É a expansão e evolução do conceito e do papel da Instituição de Ensino Superior para além do ambiente interno da Instituição. Na medida em que a IES está inserida na sociedade, há uma importante relação de interdependência entre ambas.

A seguir, são apresentados os grupos de relacionamento da IES e a responsabilidade

para com eles. 9.3.1. Público Interno

Onde as pessoas, Diretores, Coordenadores, Professores, Técnico-Administrativos e demais Funcionários, como o diferencial da Instituição, são valorizadas e motivadas a fim de obter a coesão interna alinhada aos objetivos da Instituição. O Plano de Carreira, a Política de

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Qualificação, o tratamento dos funcionários com dignidade, responsabilidade e liberdade de iniciativa faz parte da cultura da IES.

A responsabilidade com o público interno também se manifesta na gestão democrática das atividades acadêmicas, mediante organização colegiada da instituição, de modo a promover e garantir a cooperação das categorias integrantes da comunidade acadêmica.

As oportunidades são oferecidas a todos, independentemente de sexo, idade, raça e origem. Esta postura traz para o ambiente de trabalho da IES diferentes histórias de vida, habilidades e visão de mercado, permitindo o crescimento da IES como um todo.

A IES constatou que a responsabilidade social com seu público interno proporciona maior produtividade, comprometimento com a IES, motivação, além de diminuir a rotatividade de mão-de-obra. 4.3.2. Alunos A responsabilidade social da IES para com os seus alunos está relacionada à educação ofertada com qualidade, que permita o desenvolvimento pleno do aluno, cidadão preparado para ser agente transformador da realidade, comprometido com a gradativa eliminação das desigualdades sociais. A transparência institucional, a divulgação dos resultados da auto-avaliação institucional, e as facilidades e oportunidades oferecidas aos alunos pela IES contribuem com a responsabilidade social da IES para com os seus alunos. 4.3.3. Comunidade

O envolvimento com a comunidade é uma prioridade da administração da IES. Socialmente responsável, a IES fortalece este envolvimento por meio de uma política de pesquisa e extensão com critérios bem definidos.

Com ações voltadas para a comunidade e para a localidade, as iniciativas da IES promovem a mudança das relações que se reproduzem na sociedade, incentivando a participação dos atores locais para que desempenhem o papel de agentes de mudanças sociais em suas comunidades.

A IES, por meio de suas ações envolvendo a comunidade, busca o desenvolvimento

das pessoas, isto é, o aumento de suas oportunidades, capacidades, potencialidades e direitos de escolha; o desenvolvimento para as pessoas, isto é, a garantia de que seus resultados sejam apropriados, eqüitativamente, por todos; e o desenvolvimento pelas pessoas, ou seja, o ganho aumentado da parcela de poder dos indivíduos e das comunidades, por sua participação ativa na definição do processo de desenvolvimento, tanto como seus sujeitos como seus beneficiários. Esses atributos básicos, comprometidos com o desenvolvimento humano, são parâmetros para a complexa missão da IES, instituição confrontada com os grandes desafios que o País enfrenta, como o de encontrar soluções para nossos graves problemas sociais, de modo a haver eqüidade social, questão que depende de forte vontade política e grandes modificações na estrutura social.

Os Projetos que a IES pretende desenvolver são voltados à população carente (principalmente crianças e adolescentes carentes), para a implantação de política nas áreas de educação, saúde, cultura, ciência, tecnologia, trabalho, desenvolvimento tecnológico e inclusão social. Promoverão diversidade cultural e da identidade, ação e memória dos diferentes segmentos étnicos nacionais, valorizando seus saberes, manifestações artísticas e

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culturais, modos de vida e formas de expressão tradicionais, em especial das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras.

Os funcionários, docentes e discentes da IES são envolvidos em “trabalho voluntário”

nos Programas de Ação Social desenvolvidos pelas Entidades parceiras (Governamentais e não Governamentais). O estímulo do trabalho voluntário possibilita a valorização e disseminação no meio educacional de ações que ofereçam oportunidades para o exercício de cidadania e da solidariedade. 9.3.4. Parcerias

A IES entende que a responsabilidade pela construção de uma sociedade mais justa seja de todos. A atuação das instituições educacionais é estratégica para tal, ao lado da participação de entidades filantrópicas, ONGs, movimentos sociais, institutos de origem empresarial, empresas, e dos órgãos governamentais.

Sabe-se que a ética nos negócios é a base da responsabilidade social, e se expressa

por meio de princípios e valores praticados pela organização. A IES transmite conduta ética no cumprimento de contratos e no relacionamento com Instituições Parceiras, independentemente da finalidade de seu convênio/parceria (bolsas de estudo, estágio, aquisição de acervo, entre outros). Como Instituição socialmente responsável incentiva a adoção de práticas socialmente responsáveis pelos seus parceiros, além de exigir dos trabalhadores terceirizados éticas semelhantes às de seus funcionários. 9.3.5. Governo

A IES atua com transparência, estimula a cidadania na sociedade, observa a legislação educacional vigente, e realiza adesão aos diversos programas disponibilizados pelo Governo. A Instituição entende que a complexidade dos problemas sociais demanda a parceria entre a iniciativa privada e o Estado para que seja feito um trabalho de caráter coletivo, para que a nação possa ser agraciada com resultados educacionais eficazes mais rapidamente. A IES parte do princípio de que é na sinergia dos esforços entre a iniciativa privada, Estado e sociedade que poderão ser solucionados os problemas socioeconômicos do país.

A IES aderiu ao Programa Universidade para Todos – PROUNI, criado pelo Ministério da Educação. Oferecerá bolsas de estudo aos seus alunos por meio do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES).

Trata-se de incluir nas suas atividades regulares alunos carentes. Permitir o acesso à educação pode ser considerado um investimento em capital humano, contribuindo para aumento de renda e produtividade dos beneficiados, diferentemente das práticas assistencialistas que não eliminam as causas dos problemas.

Há aqui uma verdadeira contribuição ao desenvolvimento social. 9.3.6. Políticas de Educação de Ambiental

A Instituição promove na sua Matriz Curricular a integração da educação ambiental às disciplinas de modo transversal, contínuo e permanente, principalmente nas Atividades Complementares e Projeto Integrado Multidisciplinar.

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Princípios básicos da educação ambiental:

I. o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; II. a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência

entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;

III. o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade;

IV. a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; V. a garantia de continuidade e permanência do processo educativo; VI. a permanente avaliação crítica do processo educativo;

VII. a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais; VIII. o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural. Objetivos fundamentais da educação ambiental:

I. o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos;

II. a garantia de democratização das informações ambientais; III. o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática

ambiental e social; IV. o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na

preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;

V. o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade;

VI. o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia; VII. o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como

fundamentos para o futuro da humanidade. Educação Ambiental Não-Formal:

Entendem-se por educação ambiental não-formal as ações e práticas educativas voltadas à sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais e à sua organização e participação na defesa da qualidade do meio ambiente. O Poder Público, em níveis federal, estadual e municipal, incentivará: I - a difusão, por intermédio dos meios de comunicação de massa, em espaços nobres, de programas e campanhas educativas, e de informações acerca de temas relacionados ao meio ambiente; II - a ampla participação da escola, da universidade e de organizações não-governamentais na formulação e execução de programas e atividades vinculadas à educação ambiental não-formal; III - a participação de empresas públicas e privadas no desenvolvimento de programas de educação ambiental em parceria com a escola, a universidade e as organizações não-governamentais; IV - a sensibilização da sociedade para a importância das unidades de conservação; V - a sensibilização ambiental das populações tradicionais ligadas às unidades de conservação; VI - a sensibilização ambiental dos agricultores;

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VII - o ecoturismo.

9.4. Conclusão

Este relacionamento da IES com os grupos de interesse deve acontecer de acordo com os seus valores, princípios, objetivos e missão. Desta forma, a IES estará contribuindo para a promoção do desenvolvimento científico e tecnológico da sua área de inserção, o qual é essencial para o crescimento econômico e social do País.

Uma comunicação transparente interna e externa, o investimento no ambiente de trabalho, no bem-estar dos funcionários, na satisfação dos alunos, professores e comunidade são exemplos de ações que caracterizam a responsabilidade social da Instituição.