projeto pedagógico do curso de - faculdadepitagoras.com.br · 6 requisitos legais ..... 111 6.1...

177
0 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA

Upload: phungnhan

Post on 07-Dec-2018

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

0

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

LICENCIATURA

1

FACULDADE PITÁGORAS DE IMPERATRIZ

Faculdade Pitágoras de Imperatriz

Imperatriz/Maranhão

2

FACULDADE PITÁGORAS DE IMPERATRIZ

CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA_LICENCIATURA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA

Projeto pedagógico elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante do curso de Educação

Física_licenciatura da Faculdade Pitágoras de Imperatriz., homologado pelo colegiado do curso.

Imperatriz/Maranhão

2017

3

SUMÁRIO

LISTAS DE QUADROS, FIGURAS E TABELAS ................................................ 7

APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 8

1 CONTEXTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

SUPERIOR E DO CURSO .................................................................................. 9

1.1 GRUPO KROTON EDUCACIONAL S.A. ..................................................................... 9

1.2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA ................................................... 9

1.3 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES) ..... 10

1.4 DADOS GERAIS DO CURSO ................................................................................... 14

2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E POLÍTICAS

INSTITUCIONAIS ............................................................................................. 19

2.1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS ..................................................................................... 19

2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL ................................................................................ 20

2.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ......................................... 23

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO .......................... 26

3.1 CONCEITOS ACADÊMICOS .................................................................................... 26

3.1.1 MODELO ACADÊMICO ......................................................................................... 27

3.1.2 CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR .............................. 30

3.2 METODOLOGIA: AULA MODELO E MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL ......... 32

3.2.1 AULA MODELO ..................................................................................................... 34

3.2.2 MATERIAL DIDÁTICO ........................................................................................... 37

3.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO ............................ 38

3.3.1 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS ................................................................. 40

3.3.2 BSC ACADÊMICO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA_LICENCIATURA .......... 42

3.4 OBJETIVOS DO CURSO .......................................................................................... 50

3.5. ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................................... 51

3.5.1 MATRIZ CURRICULAR .......................................................................................... 51

3.5.2 INTERDISCIPLINARIDADE ................................................................................... 55

3.5.3 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR ........................................................................... 55

3.5.4 ACESSIBILIDADE PLENA ..................................................................................... 56

3.5.5 COMPATIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA ........................................................ 56

3.5.6 ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA ..................................................... 57

3.5.7 TÓPICOS ESPECIAIS ........................................................................................... 57

4

3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES .............................................................................. 58

3.6.1 PLANO DE ENSINO ............................................................................................... 59

3.6.2 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA ............................................................................. 60

3.6.3 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ...... 61

3.6.4 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS

HUMANOS ................................................................................................................... 61

3.6.5 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES

ÉTNICO-RACIAIS E AO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA,

AFRICANA E INDÍGENA .............................................................................................. 61

3.7 . ATIVIDADES PRÁTICAS DO CURSO .................................................................... 62

3.7.1. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ..................................................... 62

3.7.1.1 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – RELAÇÃO COM A REDE DE

ESCOLAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA ............................................................................ 64

3.7.1.2 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – RELAÇÃO ENTRE

LICENCIANDOS, DOCENTES E SUPERVISORES DA REDE DE ESCOLAS DA

EDUCAÇÃO BÁSICA ................................................................................................... 65

3.7.1.3 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – RELAÇÃO ENTRE TEORIA E

PRÁTICA ...................................................................................................................... 65

3.7.1.4 INTEGRAÇÃO COM AS REDES PÚBLICAS DE ENSINO .................................. 67

3.7.1.5 ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO PARA LICENCIATURAS ........................ 67

3.8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ............................................................ 68

3.8.1. OBJETIVOS .......................................................................................................... 69

3.8.2. CARGA HORÁRIA, ESTRUTURA E ORIENTAÇÃO ............................................. 69

3.8.3. AVALIAÇÃO .......................................................................................................... 70

3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ......................................................................... 70

3.10 APOIO AO DISCENTE ............................................................................................ 73

3.10.1 APOIO EXTRACLASSE ....................................................................................... 73

3.10.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO .............................................................................. 76

3.10.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO ............................................ 76

3.10.4 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO ........................................................................ 79

3.10.5 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES ............................................................... 80

3.10.6 PROGRAMAS DE PARTICIPAÇÃO EM CENTROS ACADÊMICOS E EM

INTERCÂMBIOS .......................................................................................................... 81

3.11 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ......... 82

3.12 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE

ENSINO-APRENDIZAGEM ............................................................................................. 83

5

3.13 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-

APRENDIZAGEM............................................................................................................ 85

3.14 NÚMERO DE VAGAS ............................................................................................. 86

3.15 PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES NO ACOMPANHAMENTO E NA AVALIAÇÃO

DO PPC .......................................................................................................................... 87

4.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE ......................................................... 87

4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO ......................................................... 89

4.2.1 GESTÃO DO CURSO ............................................................................................ 90

4.2.3 REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES .............................. 92

4.2.4 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO

COORDENADOR ......................................................................................................... 93

4.2.5 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR .................................................... 93

4.3 CORPO DOCENTE DO CURSO ............................................................................... 93

4.3.1 TITULAÇÃO ........................................................................................................... 94

4.3.2 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ............................. 94

4.3.3 Experiência profissional do corpo docente ............................................................. 94

4.3.4 EXPERIÊNCIA NO EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA .......... 95

4.3.5 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ................ 95

4.3.6 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ............ 95

4.4 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO ................................................... 96

4.4.1 REPRESENTATIVIDADE DOS SEGMENTOS ....................................................... 96

4.4.2 PERIODICIDADE DAS REUNIÕES ....................................................................... 96

4.4.3 REGISTRO E ENCAMINHAMENTO DAS REUNIÕES ........................................... 96

4.4.4 COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO ................................................... 97

4.5 TUTORES ................................................................................................................. 98

4.5.1 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO ................... 98

4.5.2 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ......... 98

5. INFRAESTRUTURA ..................................................................................... 98

5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI) 99

5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E PARA SERVIÇOS

ACADÊMICOS ................................................................................................................ 99

5.3 SALA DE PROFESSORES ....................................................................................... 99

5.4 SALAS DE AULA .................................................................................................... 100

5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ......................... 102

5.6 BIBLIOTECA ........................................................................................................... 102

5.6.1 ACERVO .............................................................................................................. 103

5.6.2 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ...................................................................................... 105

6

5.6.3 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ...................................................................... 106

5.6.4 BIBLIOTECA VIRTUAL ........................................................................................ 106

5.6.5 PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS ..................................................... 106

5.7 LABORATÓRIOS .................................................................................................... 108

5.7.1 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE .................... 109

5.7.2 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE ....................... 109

5.7.3 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS ......................... 110

6 REQUISITOS LEGAIS ................................................................................. 111

6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO ...................................... 111

6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES

ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA,

AFRICANA E INDÍGENA............................................................................................... 111

6.3 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS ......... 112

6.4. PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO

AUTISTA (Conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012) ............. 113

6.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE ...................................................................... 114

6.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE ....................................................... 114

6.7 CARGA HORÁRIA MÍNIMA - PARA LICENCIATURAS ........................................... 115

6.8 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO .............................................................................. 115

6.9 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU

MOBILIDADE REDUZIDA. ............................................................................................ 115

6.10 DISCIPLINA DE LIBRAS (Decreto nº 5.626/2005) ................................................ 116

6.11 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS .......................................................................... 116

6.12 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ............................................................ 117

6.13 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA ............... 118

6.14 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A FORMAÇÃO DE

PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA, EM NÍVEL SUPERIOR, CURSO DE

LICENCIATURA, DE GRADUAÇÃO PLENA ................................................................. 119

7. REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC ........................................................ 121

8. ANEXO I ..................................................................................................... 125

7

LISTAS DE QUADROS, FIGURAS E TABELAS

Quadro 1 - O PDI e as políticas de ensino do curso ............................................................ 24

Quadro 2 - O PDI e as políticas de extensão do curso ......................................................... 25

Quadro 3 - O PDI e as políticas de pesquisa ou iniciação científica do curso . Erro! Indicador

não definido.

Quadro 4 - BSC acadêmico ................................................................................................. 44

Quadro 5 - Composição do NDE ......................................................................................... 88

Quadro 6 - Perfil do coordenador do curso .......................................................................... 90

Quadro 7 - Titulação do corpo docente do curso ................................................................. 94

Quadro 8 - Componentes do colegiado do curso ................................................................. 97

Figura 1- Disciplinas profissionalizantes .............................................................................. 31

Figura 2- Aula Modelo .......................................................................................................... 35

Figura 3 - Tempos didáticos................................................................................................. 36

Tabela 1- Matriz curricular ................................................................................................... 55

Tabela 2 - Infraestrutura da IES ........................................................................................... 98

Tabela 3 - Acervo geral da biblioteca ................................................................................. 105

Tabela 4 - E-Books ............................................................................................................ 106

Tabela 5 - Periódicos eletrônicos da base EBSCO ............................................................ 107

Tabela 6 - Periódicos eletrônicos de outras bases ............................................................. 107

Tabela 7- Laboratórios didáticos especializados: quantidade ............................................ 109

8

APRESENTAÇÃO

A Faculdade Pitágoras de Imperatriz entende o projeto pedagógico como um documento orientador de um curso, que traduzirá as políticas acadêmicas institucionais, fundamentará a gestão acadêmica, pedagógica e administrativa e articulará as ações a serem adotadas em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais. O projeto contemplará conhecimentos e saberes necessários à formação das competências, estabelecidas a partir do perfil do egresso, que nortearão todo o processo de ensino-aprendizagem. Sua estrutura irá prever diversos elementos, dentre eles o contexto educacional e suas particularidades, os objetivos do curso, a matriz curricular com observância aos seus elementos e sua respectiva operacionalização, a metodologia e estratégias de ensino, os recursos humanos e materiais, bem como a infraestrutura adequada ao pleno funcionamento do curso.

Dessa forma, o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Educação Física Licenciatura foi construído coletivamente, e será implementado por meio do seu Núcleo Docente Estruturante (NDE), órgão que elaborará e acompanhará a consolidação do projeto em sintonia com o colegiado do curso. O processo de elaboração do PPC considerou a concepção de um curso superior que se venha a se concentrar na aprendizagem, no aluno e no professor. No que concerne à aprendizagem, ela se processará por meio de uma atividade cognitiva. Nesse sentido, aprender é operar mentalmente, é raciocinar, é refletir, é agir. Consequentemente, aprender resultará em mudanças de comportamento. Entende-se o aluno como um sujeito ativo que, ao assumir o papel de protagonista do seu processo de ensino-aprendizagem, viabiliza o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais e atitudinais. Nesse contexto, o professor assumirá o papel de mediador da aprendizagem, um processo em que a transmissão de conhecimentos evolui para uma postura dinâmica que estimula o diálogo, a interação e a cooperação. Ao professor será necessário ter a capacidade de adequar sua linguagem, suas estratégias e seus recursos ao perfil dos alunos, de forma a viabilizar uma comunicação assertiva, tornando significativa a aprendizagem.

Caberá ao NDE zelar para que esse documento se reflita como o produto de olhares atentos ao perfil do profissional, às competências e habilidades, aos conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais), à matriz curricular, à metodologia de ensino, às atividades de aprendizagem e ao processo de avaliação, de modo que todos sejam objetivo de discussões, de revisão de paradigmas, de mudança de modelos mentais, de hábitos e de culturas.

Nesse sentido, este projeto pedagógico estará aberto às inovações, práticas e legislações que exijam fazer reestruturações capazes de propiciar o fortalecimento dos vínculos entre educação e sociedade, visando a, em última instância, direcionar, positivamente, os destinos das pessoas e as políticas públicas que as influenciam. Por essas razões, o PPC de Educação Física_licenciatura será atualizado para fazer frente aos desafios, sempre que se fizer necessário.

A preocupação que permeará todo o PPC será a formação de um profissional com senso crítico e reconhecida capacidade em articular os conceitos para resolver problemas, agindo de forma ética e com competência, criatividade, autonomia, determinação, objetividade, sensibilidade e sociabilidade, competências tão reconhecidas e valorizadas pelo mundo do trabalho.

9

1 CONTEXTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR E DO CURSO

1.1 GRUPO KROTON EDUCACIONAL S.A.

A Faculdade Pitágoras de Imperatriz faz parte do grupo Kroton Educacional, empresa privada do ramo da educação, com uma trajetória de mais de 45 anos, por meio da marca Pitágoras, na prestação de serviços educacionais, com várias unidades de ensino distribuídas pelos estados brasileiros. Dentre as instituições de ensino que agregam o grupo estão a ANHANGUERA, FAMA, PITÁGORAS, UNIC, UNIME, UNIRONDON, UNOPAR e UNIDERP.

Dados institucionais da Kroton Educacional

CNPJ/MF n.º 02.800.026/0001-40

Av Paulista, 1106, Bela Vista,

CEP: 01310-914 – São Paulo – SP

Fone: (11) 3775-2000

E-mail: [email protected]

Home Page: www.kroton.com.br

Principais dirigentes executivos

Presidente (CFO): Rodrigo Galindo

Vice-presidente acadêmico: Mário Ghio Junior

Vice-presidente presencial: Américo Matiello

Diretora de avaliação e desenvolvimento institucional (DDI): Gislaine Moreno

1.2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA

Nome da mantenedora: Centro de Ensino Atenas Maranhense.

Nome da IES: FACULDADE PITÁGORAS DE IMPERATRIZ

Endereço: Rua Monte Castelo, 161 – Centro – Imperatriz/MA - CEP: 65.901-100 Telefone: (99) 2101.6000 – Site: www.faculdadepitagoras.com.br.

Data de publicação no D.O.U .: n° 131 E, SEÇÂO 1,p.47 de 09/07/2011

Representante legal da mantenedora

NOME FUNÇÃO

Gislaine Moreno Diretora de avaliação e desenvolvimento institucional (DDI) e representante legal

10

1.3 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES)

Faculdade Pitágoras de Imperatriz

Nome da IES: FACULDADE PITÁGORAS DE IMPERATRIZ

Endereço: Rua Monte Castelo, 161 – Centro – Imperatriz/MA - CEP: 65.901-100 Telefone: (99) 2101.6000 – Site: www.faculdadepitagoras.com.br.

Base legal da IES: Credenciada através da Portaria Ministerial nº 1.390 de 04 de julho de 2001, publicada no D.O. U . de 09 de julho de 2001.

O material didático oferecido ao aluno da (IES) também é pensado de acordo com os requisitos de acessibilidade necessários para a inclusão do público-alvo da Educação Especial, a saber, pessoas com:

deficiência;

transtornos globais do desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger, Transtorno Desintegrativo da Infância) ;

altas habilidades/superdotação.

Para tanto, há materiais compatíveis com leitores de tela e textos com fonte ampliada, vídeos com janela da Libras e, quando solicitado, a disponibilização de recursos e adaptações específicas.

Dirigentes da IES

NOME FUNÇÃO

Valéria de Sousa Matias Direção Geral

Milene Vieira Santos Rocha Coordenação Acadêmica

Valéria de Sousa Matias

Mestre em Educação pela Universidade Católica de Brasília- UCB, Especialista em Psicopedagogia pela Faculdade Atenas Maranhense – FAMA, Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Maranhão-UFMA. Tem 15 anos de experiência na área de Educação, atuando principalmente como gestora na Educação Superior; experiência na área Gestão Educacional, presidência da CPA e em Pesquisa Institucional-PI. Atuou como Diretora Acadêmica, Coordenadora de Pós-Graduação e Assessora Pedagógica.

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4231759P3

Milene Vieira Santos Rocha

Mestre em Ambiente e Desenvolvimento pelo Centro Universitário - UNIVATES. Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela Faculdade Adelmar Rosado; Licenciada em Pedagogia pela Faculdade de Educação Santa Terezinha. Experiência profissional com Assessoria Pedagógica, Assessoria Acadêmica, Coordenadora de Pós-graduação. Atualmente atuando como Coordenadora Acadêmica na Faculdade Pitágoras de Imperatriz - Grupo Kroton Educacional e como Servidora Pública na rede Municipal de Educação de Imperatriz-MA.

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4433613U9

11

Histórico da IES

O Centro de Ensino Atenas Maranhense de Imperatriz (Mantenedora), nome anteriormente dado à Faculdade Pitágoras de Imperatriz, foi fundado em 23 de março de 1999 sendo uma sociedade civil de direito privado, de natureza educacional e cultural, objetivando criar e manter estabelecimentos de ensino em todos os níveis, para promover a educação, a ciência, a cultura e a arte, a serviço da comunidade, com sede e foro na cidade de São Luís, no Estado do Maranhão, localizada na Av. São Luís Rei de França, 32 – Turu, na cidade de São Luís – Estado do Maranhão. Está registrado na Junta Comercial do Maranhão sob o nº 990.050.688, mantém a atual Faculdade Pitágoras de Imperatriz CNPJ 03062543000202, credenciada através da Portaria Ministerial nº 1.390 de 04 de julho de 2001, publicada no D.O.U. de 09 de julho de 2001e autorizado o curso de Turismo.

Os idealizadores da Faculdade Atenas Maranhense de Imperatriz-FAMA foram, Professor José de Ribamar Fiquene e as Professoras Zenira Massoli Fiquene e Maria de Nazaré Ferraz Tomaz, convictos de que é através da educação, do domínio do conhecimento e da formação para a cidadania que pode ser garantida, a cada pessoa, a oportunidade e o direito de alcançar a sua realização plena, assim como é impulsionado o desenvolvimento da sociedade e dos povos, conservando, transmitindo e enriquecendo seus valores e sua cultura, propuseram o desafio de implantar, em Imperatriz-MA, uma instituição de ensino superior capaz de preencher, com qualidade, lacunas observadas no quadro de oferta de educação superior no Estado.

Existiam, até então, duas universidade públicas, junto a uma IES privada, insuficientes para atender sozinhas o quantitativo e a diversificação de vagas aspiradas pela massa de jovens que buscava formação em nível superior. Neste espaço, é que se pôde inscrever o projeto educacional da Instituição voltado para contribuir com o resgate do compromisso social de dar resposta à demanda das pessoas por oportunidades de formação e de inserção no mundo do trabalho, no sentido da consolidação das bases da democracia, da cidadania e do desenvolvimento da sociedade.

No dia 15 de agosto de 2001 foi inaugurada a , localizada na Rua Monte Castelo, 161, Centro, o segundo curso autorizado o de Administração, com as habilitações: Gestão de Negócios, Sistemas de Informação Gerencial e Administração Hospitalar, através da Portaria Ministerial nº 1390, de 04 de julho de 2001, publicada no D.O.U. 131, seção 1, p.47 de 09 de julho de 2001, com um total de 450 (quatrocentas e cinquenta) vagas anuais.

Em 2014, por meio da Portaria Ministerial nº 298, de 16 de maio de 2014 o nome da Faculdade é alterado e a Instituição passa a se chamar Faculdade Pitágoras de Imperatriz, publicada no D.O.U. nº 93 de 19 de maio de 2014.

Assim, em 24 de novembro de 2001, a Faculdade oferta o Curso de Especialização em Didática Universitária, e, ao longo desses anos já foram oferecidos à comunidade turmas: de Didática Universitária, Gestão Educacional e Metodologia da Pesquisa Científica, de Administração Pública Municipal, de Gestão Empreendedora de Negócios, de Saúde da Família, de Engenharia de Segurança no Trabalho, de Gestão Ambiental, de Administração Integrada em Marketing e Recursos Humanos, de Recursos Humanos e de Marketing Estratégico com diversas turmas formadas. Atualmente a instituição conta com os cursos de graduação em Administração (Bacharelado) devidamente reconhecido pelo MEC através da Portaria nº. 88 de 12 de janeiro de 2006, Bacharelado em Serviço Social (Portaria nº 809, de 22 de dezembro de 2014); CST em Gestão de Recursos Humanos (Portaria de nº 362, de 2 de julho de 2014); Engenharia Civil (Portaria de nº 238, de 05 de março de 2015), Engenharia Elétrica ( Portaria nº 916 de 27 de novembro de 2015), Engenharia Mecânica (Portaria de nº 12 de 27 de janeiro de 2017), Educação Física –Licenciatura (Portaria de nº Nº 228, de 30 de novembro de 2015) CST em Redes de Computadores (Portaria de Nº 228,

12

de 30 de novembro de 2015), Odontologia (Portaria de nº ), Farmácia (Portaria de nº199 de 2 de junho de 2016) e Ciências Contábeis (Portaria de nº199 de 2 de junho de 2016).

Atualmente a Faculdade Pitágoras de Imperatriz vem desempenhando o seu papel enquanto Instituição de Ensino, preocupada com a formação profissional do cidadão em sua totalidade, a também oferece à comunidade cursos de extensão e eventos institucionais com a finalidade de contribuir no desenvolvimento da comunidade local e regional. Desde sua origem o município de Imperatriz teve sua economia baseada em ciclos econômicos que vão desde a agricultura de subsistência, passando por atividades extrativistas iniciadas com a descoberta do caucho no Sul do Pará, em seguida, veio o forte ciclo do relacionado ao ouro.

Depois de ter passado por todos esses dois ciclos, Imperatriz se firmou mesmo nas atividades comerciais e prestação de serviço nas mais diversas áreas ganhando destaque para a complexa área da saúde, constituindo-se ainda como um dos mais importantes centros atacadistas do Nordeste e Norte do Brasil, além de possuir um comércio varejista importante que atua em todos os seguimentos da manufatura, incluindo o segmento de comunicação, além de se configurar agora também como um importante centro de Ensino Superior. Dessa forma, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz encontra-se desempenhando o seu papel enquanto Instituição responsável em contribuir na formação intelectual, social, tecnológica e política da sociedade de Imperatriz e região e busca ser reconhecida como uma instituição de destaque na educação superior brasileira, em especial no Maranhão, na formação de profissionais competentes, empreendedores, éticos e cidadãos.

Missão

“Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”.

Visão

“Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nos mercados onde atua”.

Valores

Paixão por educar - Somos educadores movidos pela paixão em formar e desenvolver pessoas.

Respeito às pessoas - Promovemos o respeito à diversidade e aos compromissos assumidos, cultivando relacionamentos.

Honestidade e responsabilidade - Agimos com integridade, transparência e assumimos os impactos de nossas ações.

Fazer acontecer - Somos ágeis em transformar ideias e desafios em realizações.

Foco em geração de valor sustentável - Trabalhamos para gerar impactos positivos e sustentáveis para a sociedade.

Trabalhar e aprender juntos - Unimos esforços para o mesmo propósito.

13

Dados socioeconômicos e socioambientais da região

O município de Imperatriz foi fundando em 16 de julho de 1852, sendo que seu primeiro nome foi Povoação de Santa Teresa do Tocantins, seu fundador foi o Frei Manuel Procópio do Coração de Maria, que exercia a função de capelão de uma expedição que partiu do porto de Belém, no dia 26 de junho de 1849.

Em seguida, mais precisamente quatro anos depois, essa povoação teve seu status elevado para Vila de Imperatriz sob a lei de número 398, esse nome foi em homenagem à imperatriz Teresa Cristina. Com o passar do tempo a própria população foi ajustando e adequando esse nome até chegar como se conhece hoje simplesmente Imperatriz do Maranhão.

Em 1854 pode-se destacar o período que ocorre a “maranhensização” de Imperatriz até então no pensamento de seu fundador a cidade pertencia a terras paraenses. Nesse ano estabeleceu-se uma lei (n° 772), que criara uma linha imaginária divisória que definia a ainda povoação de Santa Teresa a sua “maranhensidade”. Perdeu a proteção do Pará, mas mesmo assim continuou com a benção do Frei Manoel Procópio, que decidiu ali se instalar em definitivo e continuar brigando pelo povoado, se destacando como bom articulador entre os nativos.

O dia 25 de setembro de 1858 é a data de instalação oficial da Câmara Municipal, bem como do Município e em 1924 acontece Imperatriz torn-se cidade. O então governador Godofredo Viana assina a Lei n° 1.179, que elevaria à categoria de cidade. Muitos anos depois o governador Godofredo Viana foi homenageado com seu nome em uma das principais ruas de Imperatriz.

Nos anos 50 e 60 acontece o desenvolvimento de uma forma mais acelerada com a abertura da rodovia BR-010, conhecida como a “Belém-Brasília”, inaugurada em abril de 1960, é uma verdadeiramente espinha dorsal do território brasileiro com extensão aproximada de 2.070 quilômetros, cortando o leste paraense, o sudoeste do Maranhão, quase todo o Goiás (hoje Estado do Tocantins) de norte a sul, e o sudoeste do Distrito Federal. A partir dela, surgiram outras ramificações, que solaparam a economia e edificaram comunidades inteiras por onde passou.

No final dos anos 60 até os anos 90 Imperatriz experimenta uma verdadeira onda de transformações tanto no aspecto cultural e econômico como também no campo político e administrativo, primeiramente tem-se o ciclo do arroz que aquece a economia de forma artesanal (roça no toco), porém importante. Em seguida surge o ciclo da madeira. Por sua localização ao sudoeste do Estado do Maranhão, Imperatriz faz parte da Amazônia legal com uma rica e densa floresta que serviu como atrativo para exploradores de todo Brasil enriquecendo esses trabalhadores, mas também degradando o meio ambiente de forma desregrada pois essa prática não tinha nenhum tipo de fiscalização.

Nas décadas de 70 e 80 surgem os primeiros pólos de movelaria, bem como o ciclo do ouro, apesar da exploração mineral acontecer em terras paraenses todos os insumos dessa modalidade eram adquiridos na cidade de Imperatriz aquecendo assim a economia local. Na década seguinte enfim Imperatriz se concretiza como o maior centro de prestação de serviços da região sul do Estado abastecendo as 49 cidades do sul do Maranhão bem como o norte de Goiás (agora, já Estado do Tocantins) e uma parte importante do Estado do Pará, as atividades se diversificam entre saúde e suas muitas especialidades.

14

Atualmente em Imperatriz existe um importante centro atacadista de secos e molhados, com lojas de rede nacional estabelecidas na cidade, na Educação Superior tem-se duas Universidades públicas (UEMA E UFMA) e no setor privado aparecem mais quatro instituições de ensino superior, o comércio de uma forma geral é bastante forte, na questão da comunicação (a cidade possui hoje 07 canais de TV com programação local) 05 rádios FM, 03 AM, 03 jornais diários além de parte dos grandes jornais a nível nacional também circularem.

A cidade possui ainda um aeroporto de médio porte com voos diários para as todas as regiões do Brasil, a ferrovia Norte-Sul também corta a cidade e é banhada pelo belíssimo navegável Rio Tocantins. Dados do Censo 2010 registram uma população: 247.505 habitantes; Área territorial de 1.368,98 Km²; População residente por sexo: homens: 119.227 e mulheres 128.278.

Imperatriz está agrupada por Região urbana de 234.547 e rural de 12.958 pessoas. Esta realidade mostra que o município de acordo com o IBGE (2010) conta quase completamente uma população urbana, sua área é de 1.369 km2. E, de acordo com o Censo Escolar 2011 Imperatriz registrou: 43.065 Matrículas Ensino Fundamental; 14.032 Matrículas no Ensino Médio; 1.903 docentes que atuam no Ensino Fundamental 815 docentes no Ensino Médio.

1.4 DADOS GERAIS DO CURSO

Instituição: Faculdade Pitágoras de Imperatriz

Endereço: Rua Monte Castelo, 161 – Centro – Imperatriz/MA - CEP: 65.901-100 Telefone: (99) 2101.6000 – Site: www.faculdadepitagoras.com.br.

15

Educação Física - Licenciatura

Nº de vagas ofertadas: 120 vagas anuais

Turno de funcionamento: Matutino

Regime de Matrícula: Seriada semestral

Duração do Curso: 6 semestres

Carga Horária Total: 2.800 horas

Coordenador do Curso: Cleyton Dias de Carvalho

Atos legais:

A Lei 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, define, em seu Art. 46: A autorização e o reconhecimento de cursos, bem como o credenciamento de instituições de Educação Superior, terão prazos limitados, sendo renovados, periodicamente, após processo regular de avaliação. Os atos autorizativos de cursos e da instituição, bem como os resultados das últimas avaliações in loco realizadas pelo INEP/MEC, e os resultados dos indicadores de qualidade da IES/Cursos (IGC/CPC/ENADE) estão disponíveis para consulta pública no seguinte endereço eletrônico:

Educação Física – Licenciatura

Portaria nº 228, de 30 de novembro de 2015.

http://emec.mec.gov.br/

Contexto educacional do curso

O contexto educacional no qual foi concebido o Curso de Educação Física Faculdade Pitágoras de Imperatriz busca contemplar, com qualidade, as demandas efetivas de natureza econômica, social e socioambientais, como pode ser mostrado nas informações apresentadas neste capítulo.

Em 1929 instalou-se o curso provisório de Educação Física, na Vila Militar do então Distrito Federal (RJ). Este curso provisório foi transformado em Centro Militar de Educação Física em 1930 e passou a funcionar no recinto da Fortaleza de São João da cidade do Rio de Janeiro. Após a vitória da revolução, é criado o Ministério da Educação e Saúde. Com ele surge maior interesse pela Educação Física, tanto no Rio de Janeiro, como nos demais estados.

Em 1931 é aprovada uma reforma educacional pala qual fica estabelecida a obrigatoriedade da Educação Física nos estabelecimentos de ensino secundário. Em seguida, surge o departamento de Educação Física do estado de São Paulo e o curso especial em Pernambuco. No Espírito Santo é criado organização idêntica e um curso de Educação Física infantil.

Em 1933, o Centro Militar de Educação Física é ampliado e transforma-se na atual Escola de Educação Física do Exército. De 1939 em diante, publicações especializadas

16

começam a surgir, os decretos e portarias se multiplicam e culminam com a criação da divisão de Educação Física do Ministério da Educação e Saúde.

Em 1939 foi fundada a Escola Nacional de Educação Física e Desportos da Universidade do Brasil através do decreto–lei 1212 de 17 de abril de 1939 tendo como primeiro diretor civil o professor Carlos Sanches de Queiros, sendo este empreendimento de grande significação para a evolução da Educação Física.

Em 1941, o governo, com bastante oportunidade estabeleceu as bases da organização desportiva brasileira e instituiu o Conselho Nacional de Desportos, destinado a orientar, fiscalizar e incentivar a prática desportiva em todo país.

Em 1º de SETEMBRO de 1998, foi promulgada a LEI Nº 9.696, que dispõe sobre a regulamentação da Profissão de Educação Física e cria os respectivos Conselho Federal e Conselhos Regionais de Educação Física.

Nessa perspectiva de desenvolvimento do Curso, a Faculdade Pitágoras tem uma proposta de formação de profissionais que comunga com a missão institucional de desenvolvimento de saberes, habilidades e valores, orientados por critérios de qualidade e relevância social. Neste sentido o curso de Licenciatura em Educação Física assume o desafio de preparar e formar profissionais para produzir conhecimentos de forma coletiva, através da relação professor-estudante-comunidade, bem como ter autonomia no pensar, decidir e esteja capacitado para atender as necessidades regionais e nacionais no âmbito de suas competências, mantendo postura ética e estética e respeito ao ser humano.

Imperatriz é um município brasileiro do estado do Maranhão, sendo sua segunda cidade mais populosa, com 320 203 habitantes e área de 1.367,901 km², dos quais 15,480 km² estão em zona urbana. Sede da Região Metropolitana do Sudoeste Maranhense, a cidade se estende pela margem direita do rio Tocantins, e é atravessada pela Rodovia Belém-Brasília, situando-se na divisa com o estado do Tocantins.

A cidade é o maior entroncamento comercial, energético e econômico do estado, sendo ainda o segundo maior centro populacional, econômico, político e cultural do Maranhão e possui um posicionamento estratégico útil não só ao estado, mas também para todo o norte do país. Imperatriz está num cruzamento entre a soja de Balsas, no sul do Maranhão, a extração de madeira na fronteira com o Pará, a siderurgia em Açailândia e a agricultura familiar no resto do estado, com destaque para a produção de arroz, e também das futuras potencialidades como a produção de energia e celulose com a implantação da hidroelétrica de Estreito, Serra Quebrada e da fábrica da Suzano Papel e Celulose em Imperatriz. Além dessas potencialidades, pode-se perceber também intensa atividade extrativista, principalmente na reserva do Ciriaco. Para dar suporte logístico a todas essas atividades, Imperatriz assume postura de capital local, pois através do Complexo atacadista do Mercadinho e do Centro Varejista do Calçadão, a produção do sul do Maranhão, norte do Tocantins e leste do Pará são escoados. Para tanto Imperatriz conta com a Rodovia BR-010 (Belém-Brasília), com um dos maiores rios do país, o Rio Tocantins e com a Ferrovia Norte-Sul e a Estrada de Ferro Carajás. Além disso, por Imperatriz passam as principais linhas de transmissão de energia elétrica do Maranhão e de outros estados.

Hoje, a cidade de Imperatriz por força de seu grande desempenho nos setores do comércio e da prestação de serviços, Imperatriz ocupa a posição de segundo maior centro político, cultural e populacional do estado, segundo maior PIB do Maranhão e 217º do Brasil com PIB de R$ 2.000.735,00 milhões, superada apenas pela capital São Luís. É também o principal polo da região que aglutina o sudoeste do Maranhão e norte do Tocantins. A história e o desenvolvimento de Imperatriz deram-lhe diversos títulos, entre eles o de "Portal da Amazônia - Capital da Energia”.

17

A Faculdade Pitágoras entende a amplitude do profissional de Educação Física pode atuar em diversos campos. Especificamente no curso de licenciatura, poderá atuar nas creches, escolas, faculdades. Instituições de Educação formal e informal na cidade de Imperatriz. Como professor, pode planejar, organizar e desenvolver atividades e materiais relativos à área. Sua atribuição central é a docência na Educação Básica, e em Imperatriz estes contextos de atuação cresce a cada dia, no setor público e privado.

Imperatriz apresenta 11 instituições de ensino superior sendo que, dessas apenas uma oferece o curso superior de Educação Física em Licenciatura. A cidade possui aproximadamente 150 escolas (Municipais, Estaduais, Federais e Particulares), 35 creches municipais. Nesses contextos, necessitam-se em média de 3 a 4 profissionais de educação física em cada instituição de ensino para desenvolver atividades nas modalidades esportivas (voleibol, basquetebol, handebol, futsal, futebol de campo, natação, judô, atletismo, etc.) e nas aulas de Educação Infantil e Educação Educação Básica.

Formas de acesso ao curso

O ingresso na Faculdade Pitágoras de Imperatriz será disciplinado pela Constituição

Federal, pelos Pareceres CNE/CP no 95/98 e, sobretudo, pelo que determina o Artigo 44 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em seu inciso II:

Art. 44º. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas: [...] II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo.

Desse modo, os alunos poderão ingressar no curso de Educação Física_licenciatura por meio das seguintes formas:

Concurso vestibular

Visando a selecionar candidatos, semestralmente, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz oferecerá concursos vestibulares, cujas questões buscarão mensurar no candidato o domínio de suas competências e habilidades, tais como aquelas definidas e avaliadas pelo Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). As condições para submissão aos exames de seleção serão que os candidatos tenham concluído o ensino médio ou equivalente, ou que estejam em processo de conclusão até o início das atividades letivas. Após os exames formais de seleção, caso haja vaga, o candidato poderá agendar e se submeter a um exame simplificado, que buscará avaliar uma produção textual argumentativa. Uma vez aprovado no exame simplificado, o candidato poderá ter acesso ao curso.

Transferência externa

Indicada para alunos regularmente matriculados, ou com matrícula trancada em outra IES, cujo curso seja devidamente autorizado ou reconhecido pelo MEC. Os alunos poderão solicitar transferência externa, em um processo que está condicionado à existência de vagas no curso pretendido. Caso o número de candidatos seja superior ao número de vagas, o candidato será submetido a um processo seletivo específico.

18

Reaproveitamento de curso

Esta será uma forma de ingresso em que o candidato portador de diploma de nível superior devidamente reconhecido solicita isenção do vestibular para ocupar uma vaga nos cursos da IES. Este processo estará condicionado à existência de vaga no curso pretendido. Caso o número de vagas seja inferior ao número de candidatos, será realizado um processo seletivo específico.

ProUni

Por meio do Programa Universidade Para Todos (ProUni), do Governo Federal, será possível o ingresso de alunos de baixa renda em instituições particulares credenciadas pelo Ministério da Educação com bolsas integrais ou parciais.

Enem

Considerando que o Enem avalia competências e habilidades inerentes a esse nível de ensino, o candidato pode optar por ingressar na instituição utilizando suas notas obtidas nesse exame, de acordo com os critérios estabelecidos pelo MEC.

19

2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

2.1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS

A filosofia adotada pela Faculdade Pitágoras de Imperatriz prevê um processo educacional onde predominarão a formação crítica dos indivíduos sobre a sociedade e seu papel enquanto cidadãos transformadores e o compromisso com a formação do homem e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico. Acredita-se que será preciso articular a formação científico-profissional e a formação ética, política e estética; a aprendizagem como atividade de assimilação/compreensão/produção do conhecimento; e o processo de ensino-aprendizagem que tem como proposta explícita a liberdade, igualdade, autonomia de direitos, democracia, cidadania, humanização da natureza, existência social e do próprio homem.

A instituição trabalhará ações na administração, nos cursos, nos colegiados e nos núcleos docentes estruturantes no sentido de manter uma estrutura organizacional dinâmica e flexível, que permitirá ajustes permanentes, adaptações e inovações contínuas, rupturas, quando necessárias, e transformações sobre o que estará acontecendo no que diz respeito a desenvolvimento cognitivo e tecnológico. Dessa forma, a instituição se tornará agente promotora dessas transformações. Para tanto, as aulas terão propostas dinâmicas, com conteúdos que usarão a problematização e os estudos de caso como forma de tornar o aluno agente ativo no processo de ensino-aprendizagem. Ao mesmo tempo, esta proposta metodológica será flexível e estimulará a discussão e a contextualização acerca de temas atuais entre alunos e professor, alinhados com a proposta das competências a serem desenvolvidas na aula. Essa proposta deslocará qualquer ideia de que a diretriz acadêmica definida pela Kroton possa causar engessamento ou falta de coerência com as demandas locais.

A Faculdade Pitágoras de Imperatriz se propõe a preparar profissionais pensantes, críticos, reflexivos e criativos, por meio do ensino e extensão, além de buscar formar profissionais competentes, éticos e cidadãos.

A relação entre a concepção filosófica e a prática pedagógica será acompanhada por meio de avaliações de processos, avaliações de ensino-aprendizagem e avaliações atitudinais, e terá como ferramentas fundamentais a avaliação institucional e a Comissão Própria de Avaliação (CPA), bem como discussões sobre os cursos nos aspectos administrativos e didático-metodológicos e atividades do cotidiano dos colegiados.

O projeto pedagógico da instituição, conforme descrito no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), visa a proporcionar aos alunos uma formação prática, realista, cidadã e solidária com as necessidades do meio, integrando aspectos regionais e nacionais, por meio de currículos flexíveis que permitirão eleger, reformular, ampliar as modalidades de formação. Este trabalho será desenvolvido no curso por meio dos seus colegiados, Núcleos Docentes Estruturantes, avaliações aplicadas pela Comissão Própria de Avaliação e reuniões entre coordenadores de curso, diretores e discentes. Em cada matriz curricular haverá disciplinas optativas que permitam atender a demandas de necessidade locais, caso não sejam contempladas em outras disciplinas, ou não sejam contextualizadas em discussões em salas de aula.

20

A identidade da Faculdade Pitágoras de Imperatriz será construída continuamente a partir dos princípios ético-políticos, epistemológicos e educacionais. Os princípios ético-políticos que embasarão o planejamento e as ações institucionais se refletirão nos valores e atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades de ensino, nas relações entre as pessoas e destas com o conhecimento. Esses princípios serão:

I. O respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres;

II. o respeito às diversidades de pensamento e ideologias como possibilidades de crescimento individual e social;

III. o compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando a atividade-fim, a educação, acima de qualquer interesse particular;

IV. a busca constante da qualidade institucional através da qualidade de seus elementos humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação;

V. o respeito às limitações físicas, mentais e emocionais.

A Faculdade Pitágoras de Imperatriz também adotará o Princípio Ser Educador, que norteia as ações de todos os colaboradores, pois a instituição acredita que a educação somente é possível se houver comprometimento em educar. Nessa perspectiva, se assume o compromisso em contribuir com o estabelecimento no que diz respeito ao sentimento de pertença de toda a comunidade acadêmica.

O ser educador possuirá, essencialmente, como característica do seu trabalho, a capacidade formadora, empreendedora e reflexiva, que contribuirá para o desenvolvimento de indivíduos conscientes, guiados por valores éticos e morais necessários à coletividade.

Em consonância com os princípios filosóficos, Faculdade Pitágoras de Imperatriz reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.

2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL

A Faculdade Pitágoras de Imperatriz reconhecerá a importância de sua contribuição

para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolverá ensino,

pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o

desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas

de diversos segmentos da sociedade.

As ações de responsabilidade social serão norteadas pelas diretrizes de seu Projeto

de Desenvolvimento Institucional. Fará parte da missão da IES contribuir para melhorar a

vida das pessoas por meio da educação responsável.

21

Para alcançar esse objetivo, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz desenvolverá

projetos institucionais de responsabilidade social e sustentabilidade voltados para a

diversidade e consciência humana, a fim de buscar o desenvolvimento da democracia, a

promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.

A garantia desse comprometimento institucional dar-se-á por meio das seguintes

políticas:

I. gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando seu

compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo social na tomada de

decisão e no debate e direcionamento das ações;

II. investimento na capacitação do corpo docente e promoção de programas de

treinamento ao pessoal administrativo, que visem à permanente qualificação e atualização;

III. possibilidade de oferta de bolsas de estudos a funcionários e docentes, como

também aos seus dependentes, cumprindo seu compromisso social em propiciar o acesso e

o crescimento profissional;

IV. promoção de palestras que abordem a promoção humana e a igualdade étnico-

racial;

V. realização de ações que proporcionem a educação ambiental;

VI. inclusão digital por meio da disseminação das tecnologias de informação;

VII. manutenção de currículos dos cursos que contemplem atividades complementares

para contribuir no desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, inclusive

aquelas constituídas fora do âmbito escolar, relacionadas ao mundo do trabalho, à prática

profissional e às ações de extensão junto à comunidade;

VIII. disseminação do conhecimento por meio de projetos de extensão e cursos livres;

IX. ampliação do acesso ao ensino de qualidade por meio da adesão a programas de

bolsas de estudos promovidos por órgãos federais, estaduais e municipais, além de

programas promovidos com recursos próprios;

X. desenvolvimento de projetos de extensão que envolvam ações de inclusão social,

promovendo a integração da comunidade com a instituição;

XI. interação e atendimento à sociedade através de prestação de serviços de qualidade;

XII. realização de ações voltadas à educação ambiental.

Por meio dessas políticas, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz buscará contribuir

para o desenvolvimento econômico e social de sua região por meio de ações e programas

de responsabilidade social, abaixo citadas, integrando as comunidades acadêmica e local:

Trote solidário: será um programa com o objetivo de engajar alunos, professores,

coordenadores, colaboradores, gestores e diretores no desenvolvimento de

ações que promovam cidadania, educação e trabalho em equipe, reafirmando o

compromisso de IES socialmente responsável e marcando posição contrária ao

trote violento.

Semana do ensino responsável: momento em que apresentará os resultados e

feitos de seus projetos sociais desenvolvidos ao longo do ano à comunidade por

22

meio de atendimentos, palestras, campanhas, oficinas, jogos e atividades

recreativas envolvendo alunos e colaboradores de todos os cursos.

Semana global de empreendedorismo: será um evento que envolverá 190

países com o objetivo de fortalecer e disseminar a cultura empreendedora,

conectando, capacitando e inspirando as pessoas a empreender a partir do

movimento. A Faculdade Pitágoras de Imperatriz participará todos os anos dessa

semana, que ocorrerá durante todo o mês de novembro, por meio de diversas

atividades, como oficinas, workshops, palestras, feiras, apresentação de projetos,

e envolverá alunos, professores, colaboradores e a comunidade, abordando o

empreendedorismo de alguma maneira.

Além dessas ações, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz adotará mecanismos de

incentivo e apoio à inclusão social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o

acesso e permanência dos estudantes, tais como:

bolsas de estudo oferecidas por meio de uma política de gerenciamento e concessão

interna;

financiamentos alternativos;

atendimento ao público alvo da educação especial por meio de um núcleo que

garanta a acessibilidade plena a todos os acadêmicos da educação especial,

respeitando seu direito de matrícula e permanência no Ensino Superior.

Em consonância com os princípios filosóficos, Faculdade Pitágoras de Imperatriz reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade, especialmente no que se refere à sua contribuição em relação:

I. à inclusão social: a ser alcançada por meio da adoção de mecanismos de incentivo e apoio a processos de inclusão social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso e permanência dos estudantes (bolsas de estudo, atendimento ao público alvo da educação especial, financiamentos alternativos, programas de extensão que visem à integração e ampliação da participação da sociedade como um todo, desenvolvimento de conteúdo específico que estimule a inclusão social de deficientes além de ações que busquem incentivar a integração social da região com a comunidade acadêmica;

II. à promoção humana e igualdade étnico-racial: partindo da premissa que “a escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados”, a instituição proporcionará acesso aos conhecimentos científicos, aos registros culturais diferenciados, à conquista da racionalidade que rege as relações sociais e raciais. Promoverá, também, os conhecimentos avançados indispensáveis para consolidação e ajuste das nações enquanto educacionais, que valorizam e respeitam as pessoas para que não haja discriminações sociais e raciais em sua comunidade acadêmica. Para isso, serão utilizadas ações como palestras, trote solidário, projetos de pesquisa, atendimentos e orientações em laboratórios, empresas juniores, Núcleo de Práticas Jurídicas e de conteúdos curriculares, com o objetivo de fomentar a promoção e respeito à igualdade entre as pessoas. Haverá eventos para recepção de estrangeiros e

23

sua integração na comunidade local, feira das nações com a missão de integração e propagação de costumes, danças e comidas típicas de países. A instituição promoverá, também, mutirões de atendimentos integrados para atividades gratuitas à sociedade, como orientações e atendimentos nas diversas áreas e apoio à causas relacionadas aos direitos humanos;

III. ao desenvolvimento econômico e social: almejado por meio de ações e programas que v i s a r ã o a concretizar e integrar as diretrizes curriculares com os setores sociais e produtivos, incluindo o mercado profissional, por meio de experiências de produção e transferência de conhecimentos, tecnologias e dispositivos decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais. A finalidade será atender as demandas locais, regionais e nacionais por meio da Semana Global de Empreendedorismo, de projetos e palestras que primem pelo desenvolvimento social da comunidade local como cursos de empreendedorismo, capacitações pessoais, atendimentos psicopedagógicos, orientações e ações. Ações essas que serão concretizadas por meio de conteúdos e componentes curriculares como as estágios e práticas em todas as áreas que ofereçam orientações e atendimentos públicos, além da iniciação científica, primando pelo crescimento e desenvolvimento da sociedade no âmbito econômico e social;

IV. à defesa do meio ambiente: estará presente em ações e programas que visarão a concretizar e integrar as diretrizes curriculares com políticas relacionadas à preservação do meio ambiente, estimulando parcerias e transferência de conhecimentos. Estará também presente em experiências de produção e transferência de conhecimentos e tecnologias decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais voltadas para a preservação e melhoria do meio ambiente. Para tal fim, haverá palestras e políticas voltadas à educação ambiental para a comunidade acadêmica e local, de modo a estimular coleta seletiva, consumo racional de água e energia, preservação de áreas verdes na região, incentivo de logística reversa e gestão dos resíduos sólidos;

V. à preservação da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural: buscada por meio de ações e programas que concretizarão e integrarão as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas ao patrimônio histórico e cultural, visarão à sua preservação e o estímulo à transferência de conhecimentos e tecnologias decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais com vistas à preservação da memória e do patrimônio cultural. Para isso, haverá a implantação de política de preservação cultural da região por meio de projeto de extensão, primando pela preservação e manutenção das origens, costumes e memória locais. Haverá a realização de palestras e orientações para estímulo de produções típicas artesanais, agrícolas, industriais e culturais. Ademais, serão realizadas orientações e palestras com o objetivo de informação à comunidade local sobre a importância da produção artística e sua proteção.

2.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

As políticas institucionais de ensino e extensão, constantes no PDI, estão implantadas no âmbito do Curso.

O PDI e as políticas de ensino do curso

24

Quadro 1 - O PDI e as políticas de ensino do curso

POLÍTICAS DE ENSINO DO PDI E DO CURSO

PDI

Elaboração e execução de projeto para estimular a abordagem interdisciplinar, a convivência, com foco em resolução de problemas, inclusive de natureza regional, respeitando as diretrizes curriculares pertinentes;

CURSO

O curso de Licenciatura em Educação Física possui um currículo que está formado por módulos de aprendizagem composto pelas diversas disciplinas inter-relacionadas entre si, que se estendem do primeiro ao sexto semestre, proporcionando o desenvolvimento das competências e habilidades do Educador Físico.

PDI Preparação do contexto e das circunstâncias para implementação das novas metodologias de ensino-aprendizagem adotadas;

CURSO

O curso de graduação em Licenciatura em Educação Física tem um projeto pedagógico construído coletivamente, centrado no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiado no professor como facilitador e mediador do processo ensino-aprendizagem. O projeto pedagógico é orientado para a formação por competências necessárias para a empregabilidade do egresso. Incentiva a busca do aprender, pode-se citar como ação a aula estruturada, que desperta o interesse do aluno para o assunto abordado em sala de aula.

PDI Elaboração e execução de projeto que, com base na abordagem interdisciplinar, maximize a integração entre a teoria e a prática, bem como entre a instituição e o seu entorno;

CURSO

O curso de Licenciatura em Educação Física configura-se também numa ótica diferenciada multi e interdisciplinar, integrado em módulos norteadores, propiciando articulação entre áreas do conhecimento, teoria, prática e formação humanística.

PDI Elaboração e execução de projeto de oferta de cursos baseados em currículos por competências e habilidades;

CURSO

A estrutura do Curso de Graduação em Licenciatura em Educação Física aborda as diversas áreas do conhecimento, habilidades, atitudes e valores éticos, fundamentais à formação do profissional; contempla a abordagem de temas, observando sempre o equilíbrio teórico-prático, permitindo, na prática e no exercício das atividades, a aprendizagem da arte de aprender; busca a abordagem precoce de temas inerentes às atividades profissionais de forma integrada, evitando a separação entre os módulos propostos, sem perda de conhecimentos essenciais ao exercício da profissão; compromete o aluno com o desenvolvimento científico e a busca do avanço tecnológico.

PDI Elaboração do BSC Acadêmico para cada curso;

CURSO

A construção do BSC Acadêmico do curso de Licenciatura em Educação Física foi dividida em fases; descritas a seguir: - Perfil do profissional almejado; - Campo de atuação de cada curso; - Competências; - Habilidades; - Banco de Conteúdos Profissionalizantes e de Conhecimento Prévio; Matriz Curricular.

PDI Elaboração de atividades provocadoras de aprendizagem que visam incutir no aluno o interesse pelo tema abordado nas atividades de aprendizagem presencial e/ou não presencial;

CURSO

É desenvolvida por meio de métodos e instrumentos diversificados, tais como: execução de projetos, relatórios, trabalhos individuais e em grupo, resolução de problemas, fichas de observação, provas escritas, simulação, autoavaliação, seminários, visitas técnicas, trabalhos desenvolvidos junto à

25

comunidade e outros em que possam ser observadas as atitudes e os conhecimentos construídos/adquiridos pelo aluno.

PDI Revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo escala de prioridades baseada nas avaliações institucionais e nas Diretrizes Curriculares Nacionais;

CURSO

Deverá ser realizada, semestralmente, uma revisão do PPC, de acordo com as novas legislações da DNCE, juntamente com os coordenadores das Faculdade Pitágoras de Imperatriz, Núcleo Docente Estruturante do Curso de Licenciatura em Educação Física e respectivo Colegiado do curso a partir do ato autorizativo de funcionamento do Curso.

PDI

Promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em áreas prioritárias, com envolvimento do corpo docente e discente, inclusive com efeitos multiplicativos de outros eventos de que professores e alunos tenham participado;

CURSO

Estimular a participação do acadêmicos em atividades curriculares e extra-curriculares, a saber: ciclo de palestras, cursos de extensão, minicursos, oficinas e projetos institucionais em geral oportunizados periodicamente perla faculdade.

PDI Desenvolvimento de ações que reduzam as taxas de evasão.

CURSO

Conversas constantes com o coordenador de curso e elaboração frequente de atividades integradoras entre os membros da comunidade acadêmica. Garantir um acompanhamento sistemático e permanente do aluno, inclusive no que refere ao controle de frequências; Implantação programas de monitoria; Incentivar a oferta de cursos e atividades de apoio a aprendizagem, organizados por alunos e sob supervisão de docentes, de modo a superar as dificuldades enfrentadas; Apoio psicopedagogico; Cursos de nivelamento.

O PDI e as políticas de extensão do curso

Quadro 2 - O PDI e as políticas de extensão do curso

POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO PDI E DO CURSO

PDI Aperfeiçoamento das atividades de extensão nos cursos, à luz da autoavaliação institucional e de cursos;

CURSO São coletados dados sobre o aproveitamento das atividades de extensão por meio de comissão de manutenção de ações estratégicas que visem os resultados satisfatórios

PDI Ampliação das atividades, segundo áreas prioritárias, especialmente onde for considerado mais necessário o estreitamento das relações entre a teoria e a prática;

CURSO Estágio baseado nas atribuições dadas ao profissional de Licenciatura em Educação Física; Execução de eventos acadêmicos calcados em temas específicos, analisando o contexto regional e a necessidade da comunidade.

PDI Oferecimento de cursos de extensão em áreas selecionadas, conforme as demandas da comunidade, detectadas mediante sondagem sistemática;

CURSO Estágio baseado nas atribuições dadas ao profissional de Licenciatura em

26

Educação Física; Execução de eventos acadêmicos calcados em temas específicos, analisando o contexto regional e a necessidade da comunidade.

PDI

Estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou de ações sociais, envolvendo o aluno com diferentes possibilidades de atuação no sentido de reduzir as mazelas sociais e promover a disseminação do conhecimento do bem público;

CURSO Estágios curriculares e extracurriculares, bem como atividades complementares dirigidas. Disponibilizar o curso para ações sociais em diversos campos: escolas, comunidades, instituições, eventos etc.

PDI Estabelecimento de ações que aliem a projeção da imagem da instituição a serviços específicos prestados à comunidade;

CURSO Campanhas sociais em parcerias com diversas esferas sociais incluindo as governamentais para execução de ações e serviços de voluntariado.

PDI Estabelecimento de estratégias para parcerias na busca de recursos financeiros externos, governamentais ou não governamentais, desde que compatíveis com as normas e políticas da instituição.

CURSO Campanhas sociais em parcerias com diversas esferas sociais incluindo as governamentais para execução de ações e serviços de voluntariado.

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO

3.1 CONCEITOS ACADÊMICOS

Para construção dos conceitos acadêmicos da instituição, primeiramente, debruçará-se acerca de respostas que possam elucidar a seguinte pergunta:

Qual o objetivo do aluno ao ingressar em um curso superior?

Naturalmente, vários motivos podem responder a essa questão. Entretanto, será necessária uma resposta que, em certa medida, represente a maioria dos ingressantes, pois somente assim, num trabalho de pensar e repensar conjunto e participativo, será possível criar os conceitos, elaborar os processos e implementar ações que levem à concretização dos objetivos da grande maioria dos futuros alunos. Considerando isso, assumiremos que o objetivo do aluno, ao ingressar no Ensino Superior, é de ter sucesso pessoal e/ou profissional, é ter um sonho realizado de conquista e superação, é consquistar a empregabilidade, tornando-se apto a ingressar e manter-se no mercado de trabalho, seja por meio do emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou de qualquer outra forma de ocupação.

Tendo reconhecido a empregabilidade como centro dessa representação, a próxima pergunta que estimulará a busca por respostas será descobrir: o que é preciso ter para ganhar empregabilidade?

Um dos valores emergentes na sociedade pós-industrial é a progressiva intelectualização da atividade humana, que requer cada vez mais o uso das tecnologias e do conhecimento constituído por quatro pilares: SABER, FAZER, SER e CONVIVER (DELORS, 1999).

27

O SABER permite compreender melhor a área de conhecimento escolhida pelo aluno e compreender o ambiente sob os seus diversos aspectos. Dessa forma, deve despertar a curiosidade intelectual, estimular o sentido crítico e permitir compreender o real mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir. Entretanto, de nada adianta SABER se o aluno não consegue utilizar e aplicar os conceitos e teorias adquiridas no meio onde vive (FAZER).

O SER e o CONVIVER constituem a formação do cidadão, já que trata do desenvolvimento do indívíduo e da aprendizagem do viver com os outros.

A Faculdade Pitágoras de Imperatriz entende como tarefa fundamental a promoção da convivência entre os acadêmicos dos diversos cursos, e trabalhará a competência socioafetiva tão necessária hoje no mercado de trabalho.

Consonante com esses conceitos e com o objetivo de atender aos novos desafios da Educação Superior, foi desenvolvido o Modelo Acadêmico Kroton Learning System - KLS 2.0, pautado na qualidade e na inovação, com foco na promoção da empregabilidade dos alunos.

3.1.1 MODELO ACADÊMICO

Tendo em vista a missão, a visão e os valores da IES, que remetem para o objetivo de melhorar a vida das pessoas e ser referência em educação com ética, respeito e integridade, promovendo o desenvolvimento das pessoas e atuando de forma inovadora e sustentável, o curso de graduação em Educação Física_licenciatura da Faculdade Pitágoras de Imperatriz será organizado e suas matrizes curriculares serão configuradas para promover a relação entre as teorias essenciais e a prática profissional, a fim de formar os egressos com as competências necessárias para atenderem às demandas da sociedade e do mercado de trabalho.

Será levada em conta, nessa perspectiva, a progressiva intelectualização da atividade humana. Atualmente, as atividades de trabalho requerem inteligência, criatividade, preparação cultural, enfim, requerem conhecimento. Ou seja, o conhecimento é um recurso indispensável.

Em concordância com Delors (1999), a Faculdade Pitágoras de Imperatriz entende que cada um dos quatro pilares do conhecimento

[...] deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a educação apareça como uma experiência global a levar a cabo ao longo de toda a vida, no plano cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade (UNESCO, 1999).

Tendo como suporte pressupostos teóricos de autores como Perrenoud, Delors e Zabala, em termos práticos, serão desenvolvidas ações para cada um dos pilares que a IES define como conhecimento.

A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados será substituída pela visão de que conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, mas representam suporte

28

para o desenvolvimento de competências. Assim, os métodos, as técnicas e as estratégias não serão meios no processo de ensinar e aprender, mas se identificarão com o próprio exercício das competências, mobilizados pelas habilidades, atitudes e conhecimentos em realizações profissionais.

Por meio da integração entre o SABER, o FAZER, o SER e o CONVIVER, o curso desenvolverá nos alunos não apenas uma nova mentalidade para o exercício profissional, mas um conjunto de habilidades procedimentais e atitudinais, que contribuirão para a formação cidadã.

O KLS 2.0 foi concebido para possibilitar a concretização dessa proposta. Um modelo integrado com as tecnologias da informação e comunicação (TIC), que focaliza na qualidade e na essencialidade dos conteúdos para a formação do perfil profissional desejado. Portanto, a proposta do curso privilegiará os conteúdos essenciais que poderão ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada campo de atuação em questão.

O pressuposto será o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do profissional que se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. A articulação, a operacionalização e a contextualização serão o cerne do processo de aprendizagem para que os conhecimentos construídos e assimilados possam ser colocados em prática de forma eficaz.

Consequentemente, torna-se imperativo que o processo de ensino-aprendizagem forneça ao aluno as ferramentas necessárias para que ele possa desenvolver suas competências, a partir da junção de habilidades, tais como: mobilizar o que aprendeu, desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio profissional, saber transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer análises e sínteses, relacionar aprendizado e tirar conclusões.

A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto (2005), em três aspectos básicos: ideia de pessoa, ser capaz de; a ideia de mobilização, isto é, a capacidade de se mobilizar o que sabe para realizar o que se busca; e a ideia de conhecimento intelectual, a cognição.

O conceito de competência, portanto, estará relacionado à sua finalidade, que consistirá em abordar e resolver situações complexas. Nesse contexto, o que mudará na prática é que as atividades de aprendizagem que antes continham apenas conteúdos conceituais, agora, necessariamente, deverão conter conteúdos procedimentais e atitudinais trabalhados metodologicamente numa proposta relacional dos diferentes conteúdos, atividades de aprendizagem e avaliação.

Para a organização da matriz curricular do KLS 2.0, foi construída uma metodologia adaptada a partir de uma ferramenta de gestão denominada Balanced Scorecard, desenvolvida pelos professores da Harvard Business School (HBS) Robert Kaplan e David Norton.

O BSC acadêmico é uma adaptação dos conceitos e princípios do Balanced Scorecard para escolha, organização, disponibilização, distribuição e avaliação das competências, habilidades e conteúdos de cada curso ofertado na IES.

Na construção do BSC acadêmico serão considerados:

29

PERFIL DO EGRESSO

O curso de Educação Física_licenciatura da Faculdade Pitágoras de Imperatriz se comprometerá a estruturar e seguir um perfil profissional com sólida formação geral e humanística, capacidade de análise, domínio dos conceitos de sua área aliada a uma postura reflexiva e de visão crítica, que fomente a capacidade e a aptidão para a aprendizagem autônoma e dinâmica, de forma a atender ao mercado de trabalho.

ÁREA DE ATUAÇÃO

A definição de área de atuação possuirá o intuito de facilitar a apuração das competências e habilidades necessárias para o bom desempenho profissional, e não deve ser confundida com local de trabalho. Tornar precisas as áreas de atuação do curso permitirá selecionar as competências e habilidades necessárias a tornar um profissional especialista na área escolhida, mas que também seja generalista e abrangente.

COMPETÊNCIAS GERAIS

Determinarão o que o aluno deverá conhecer bem para ser capaz de desempenhar suas funções na área de atuação em que estará sendo formado.

COMPETÊNCIAS TÉCNICAS

Determinarão o que o aluno deverá conhecer bem para aplicar métodos, processos e para ser capaz de responder às situações concretas encontradas na realidade profissional por meio da concretização da aprendizagem na forma de um produto, como por exemplo maquete, laudo, projeto, procedimento, entre outros.

DISCIPLINA

Representará o nome do componente curricular que agregará toda a estruturação de uma competência.

UNIDADE DE ENSINO

Tratarão das ementas que representarão o conjunto de conteúdos.

CONTEÚDO

Desdobramento dos assuntos granulares que deverão ser trabalhados para o desenvolvimento das competências previstas.

CLASSIFICAÇÃO DO CONTEÚDO

Determinará se o conteúdo é teórico ou prático (aquele que exigirá roteiros de aulas práticas e vivências em laboratórios específicos/campo).

CARGA HORÁRIA DO CONTEÚDO

Definição de carga horária para cada conteúdo a ser contemplado.

30

TIPO DE OFERTA

Modalidade de oferta presencial ou semipresencial (neste caso, exclusivo para curso reconhecido).

CATEGORIZAÇÃO DA DISCIPLINA

Disciplina de fundamento ou profissionalizante.

3.1.2 CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR

O processo de concepção e organização da matriz curricular e, consequentemente, das disciplinas que a compõem, seguirão um percurso particular dentro do KLS 2.0. Esse percurso se iniciará com a definição das competências que subsidiarão o ensino crítico, reflexivo e criativo por meio do desenvolvimento de conteúdos curriculares que contemplem saberes fundamentais à construção de um perfil acadêmico e profissional do egresso. O foco da construção da disciplina como elemento fundador resultante no currículo será desviado, sem contudo deixar de ser considerada sua importância no conjunto organizado que compõe a estrutura de uma matriz curricular.

Sendo assim, no contexto do KLS, as competências poderão ser compreendidas como aptidões adquiridas quando da junção e coordenação de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes que permitirão ao aluno constituir domínio suficiente para exercer, de modo eficaz e eficiente, as atividades requeridas no contexto do trabalho, nas diversas áreas de atuação de sua profissão. Essa capacidade de mobilizar recursos cognitivos em resposta às diversas situações determinará a seleção das técnicas apropriadas (o fazer associado ao aplicar, às habilidades exigidas pela prática) e suportará a definição dos conteúdos que deverão ser ministrados em uma disciplina.

O currículo será visto como conjunto integrado e articulado de situações-meio didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais. O alvo de controle se constituirá na geração das competências profissionais gerais e específicas. A Faculdade Pitágoras de Imperatriz trabalhará o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos, em que aluno atua como sujeito passivo.

Será assumido, nessa construção, o conceito de que uma disciplina consistirá na soma de competências gerais. A derivação da competência geral em seus componentes constitutivos dependerá, porém, da categorização das disciplinas, a saber: disciplinas de fundamentos ou disciplinas profissionalizantes.

DISCIPLINAS DE FUNDAMENTOS

Uma disciplina de fundamentos será, como se anuncia, elaborada para abranger as competências e conteúdos que estabelecem as relações de base e subsidiam a posterior

31

imersão em conteúdos de cunho profissional. Serão alicerces que consolidarão a estrutura conceitual necessária para o aluno progredir, e englobará conteúdos fundamentais que se interligarão aos eixos de formação.

Por meio de conteúdos que orientarão a construção do conhecimento, será proporcionado ao aluno conhecer e aprender conceitos e contextos para que ele seja capaz de desenvolver as competências profissionalizantes. Uma boa fundamentação conceitual e contextualizada facilitará a aprendizagem dos conteúdos profissionalizantes.

Uma disciplina de fundamentos será, portanto, a base estruturante para que as disciplinas profissionalizantes possam oportunizar o desenvolvimento das competências exigidas durante o exercício profissional.

DISCIPLINAS PROFISSIONALIZANTES

As disciplinas profissionalizantes propiciarão o desenvolvimento das competências técnicas exigidas para a atuação do futuro egresso. Será no momento do seu percurso formativo que o aluno desenvolverá o fazer prático, articulará os saberes, habilidades, técnicas e atitudes que prenunciarão a capacidade de responder a situações reais e complexas com os quais os profissionais se depararão cotidianamente. Essa capacidade de aprendizagem e de resposta às situações concretas contribuirá para o desenvolvimento de atitude profissional, e possibilitará a construção dessas experiências em novos saberes, possíveis de serem mobilizados em diferentes contextos.

Uma disciplina profissionalizante depreenderá de competências gerais e técnicas, bem como de produtos ou entregas relacionados ao exercício prático profissional. Os conteúdos que precisarão ser ministrados derivarão, portanto, da técnica e do produto (Figura 1).

Figura 1- Disciplinas profissionalizantes

Competência Geral

CONHECER para ser capaz de ATUAR

PROFISSIONALMENTE, nas diferentes Áreas

de Atuação

Competência Técnica

APLICAR (métodos, processos, técnicas)

para ser capaz de RESPONDER as

situações complexas encontradas na

realidade profissional.

Produto

ENTREGAR(maquete, laudo, projeto), para ser

capaz de SOLUCIONAR problemas.

Conteúdos

TEMAS que orientam a construção do

conhecimento e que constituem a base

mais granular para o processo de ensino e

aprendizagem.

CP△T△G

32

A disciplina profissionalizante será, portanto, concebida para atender ao conceito acadêmico do KLS 2.0, por meio de um ambiente de ensino-aprendizagem com enfoque na empregabilidade.

3.2 METODOLOGIA: AULA MODELO E MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL

Nos dias de hoje, a educação visa fundamentalmente à preparação para o exercício da cidadania, cabendo ao curso formar acadêmicos com conhecimentos, habilidades, valores, atitudes, ética e formas de pensar em atuar na sociedade por meio de uma aprendizagem significativa.

Nessa perspectiva, todas as ações do curso de Educação Física_licenciatura ocorrerão no sentido de romper com a perspectiva tradicional e se dirigir para um modelo em que professor e aluno interajam no processo de ensino-aprendizagem, por meio de diferentes canais e procedimentos de ensino, visando a que as aprendizagens se tornem significativas.

O principal papel na promoção de uma aprendizagem significativa será desafiar os conceitos já aprendidos, para que se reconstruam de forma mais ampliada. Isso será feito por meio de planejamento, quando se coloca ao aluno um novo desafio, no sentido de buscar formas de provocar instabilidade cognitiva. Dessa forma, planejar uma aula significativa será a primeira etapa da metodologia a ser aplicada, pois representará, em primeira análise, buscar formas criativas e estimuladoras de desafiar as estruturas conceituais dos alunos. Isso é importante, pois, segundo Ausubel (1982), “é indispensável para que haja uma aprendizagem significativa, que os alunos se predisponham a aprender significativamente”.

Neste sentido, serão buscadas estratégias de ensino-aprendizagem que utilizem recursos tais como: mapas conceituais, metodologias baseadas em projetos, tecnologias interativas de ensino, visitas técnicas, aulas práticas de laboratório, estudo de caso, problematização, grupos de verbalização e grupo de observação, metodologias de simulação, oficinas (workshops), aulas expositivas dialogadas, tempestade cerebral, seminários, aprendizagem baseada em problema, etc.

O curso de Educação Física_licenciatura adotará uma metodologia de trabalho que irá considerar o perfil do ingressante, e ensejará que cada disciplina ofertada venha a possibilitar o desenvolvimento das habilidades e competências projetadas, permitindo que o egresso venha a ter o perfil que lhe garanta uma boa empregabilidade. Para tal, a metodologia nascerá do planejamento, que irá propor novas metodologias, mais atualizadas e condizentes com os perfis dos ingressantes e egressos na atualidade.

Além disso, considerando os diferentes perfis que temos em nossa IES, busca-se contemplar nessa metodologia a acessibilidade plena.

Entende-se que a acessibilidade plena se remeterá ao direito assegurado ao público-alvo da educação especial às condições de igualdade no acesso, na permanência e na terminalidade dos estudos na educação superior. Tais condições serão promovidas institucionalmente a partir da eliminação do conjunto de barreiras, a saber: arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, comunicativas e digitais.

A acessibilidade arquitetônica se concretizará por meio do rompimento de barreiras físicas dentro do espaço acadêmico, incluindo a estrutura física da IES, de forma que seus ambientes permitam o desenvolvimento de atividades acadêmicas. Os exemplos mais

33

comuns de acessibilidade arquitetônica serão a presença de rampas, banheiros adaptados, elevadores adaptados, piso tátil, entre outras.

A acessibilidade atitudinal estará relacionada à capacidade do indivíduo de identificar-se como parte integrante da diversidade, livre de preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações, visto que serão as atitudes que impulsionarão a remoção de barreiras. Essa acessibilidade ocorrerá por meio de ações e projetos relacionados à acessibilidade em toda a sua amplitude.

Por meio dessas atitudes, a acessibilidade metodológica (também conhecida como pedagógica) será promovida pela eliminação de barreiras por meio de metodologias e técnicas de estudo desenvolvidas pelo docente. Será possível notar a acessibilidade metodológica nas salas de aula quando os professores promoverem processos pedagógicos, flexibilização do tempo e utilização de recursos para viabilizar a aprendizagem de estudantes com deficiência, como por exemplo: pranchas de comunicação, texto impresso e ampliado, softwares ampliadores e leitores de tela, comunicação alternativa, aprofundamento de estudos, entre outros recursos, conforme a Resolução VP Acadêmica de Graduação n° 1/2015, que regulamenta o atendimento ao público-alvo da educação especial, por meio do Núcleo de educação especial Inclusiva - NUEEI.

A acessibilidade digital e nas comunicações se efetivará por meio das variadas formas de comunicação sem obstáculos, como a língua de sinais, aprofundamento de estudos, uso de programas específicos por intermédio de computadores, bem como a difusão e facilidade no uso de novas tecnologias, mecanismos digitais e de tecnologias assistivas. Para garantir a contratação e gestão do intérprete, o NUEEI disponibilizará para as unidades o Manual de rientações para gestão do intérprete da Libras e a Declaração para solicitação de intérprete da Libras.

Além das orientações para a contratação dos intérpretes da Libras e, atentos à formação do professor e a familiarização com o contexto dos alunos, a IES oferecerá curso de capacitação em educação inclusiva e em Libras, oportunizando o contato e a difusão da Língua Brasileira de Sinais.

Essas orientações contribuirão para a eliminação de barreiras comunicacionais.

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) ao público-alvo da educação especial no curso de Educação Física_licenciatura será realizado pelo NUEEI, composto por profissionais da área da educação especial, que contará com a participação colaborativa de outros profissionais do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID), responsável pelo atendimento local na IES, composto por um representante dos coordenadores, um representante docente, um representante do corpo técnico-administrativo e um representante da CPA.

O procedimento metodológico para execução das aulas considerará o que determina o Kroton Learning System, cujos princípios, fundamentação e evolução foram descritos no item 3.1.1.

34

3.2.1 AULA MODELO

Em sintonia com os conceitos acadêmicos adotados, o curso de Educação Física_licenciatura irá buscar estratégias de ensino-aprendizagem por meio de metodologias ativas que desenvolvam competências e habilidades necessárias ao egresso que se quer formar, como possibilidade de desenvolvimento do pensamento, da autoanálise e da autoaprendizagem.

Por meio de situações propostas, didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais, o alvo se constituirá na geração das competências profissionais gerais e técnicas.

Dessa forma, o KLS 2.0 considera que a sala de aula é um espaço de aprendizado dialógico, baseando-se em situações da realidade profissional (SRs) e situações-problema (SPs) que instiguem reflexão e ação.

Nesse sentido, será criada a aula modelo, cujos principais objetivos serão:

• Maximizar a eficácia das atividades em sala de aula. • Estruturar o tempo fora da sala de aula para o máximo benefício de aprendizagem. • Criar e manter o espírito de parceria entre alunos e professores.

A aula modelo, baseada no conceito sala de aula invertida, compreenderá três momentos didáticos, a saber:

Pré-aula, momento que antecederá a aula, terá por objetivos desafiar, incentivar e estimular o aluno para a aprendizagem, por meio de proposições via webaula (WA), livro didático (LD), objetos de aprendizagem, textos ou outros recursos que o professor julgar relevantes.

Aula mediada, momento em que serão desenvolvidas atividades para resolver situações-problema, momento em que as trocas de experiências e conhecimentos serão estimuladas.

Pós-aula, momento destinado à realização de atividades e de propor novos desafios a fim de despertar os alunos para novas aprendizagens.

As aulas serão planejadas para serem desenvolvidas na seguinte sequência:

Introdução: levantamento de ideias a partir do assunto que será proposto na pré-aula.

Desenvolvimento: desencadeamento do tema e explicação dialógica do assunto pelo professor.

Conclusão: nessa etapa, o professor deve fazer uma síntese geral do assunto, retomando os pontos mais importantes, e questionando os alunos para perceber como a aprendizagem está se processando.

O professor, tendo o plano de ensino como referência, estruturará a sua aula modelo e disponibilizará, juntamente com o plano de ensino, no ambiente virtual de aprendizagem (AVA), uma sequência sistematizada do que deverá ser desenvolvido em sala de aula, como por exemplo: os conteúdos, os textos, os exercícios e/ou as atividades a serem realizadas.

35

Os materiais sugeridos pelo professor não deverão se limitar apenas ao assunto que será abordado, deverão também permitir ao aluno o estudo aprofundado do tema.

Todo o material e as atividades de aprendizagem a serem utilizadas ficarão disponíveis para o aluno durante todo o tempo de sua formação. Assim, a qualquer momento, o aluno poderá revisar o tema estudado e, a cada semestre, terá à sua disposição não apenas os materiais e atividades de aprendizagem daquele semestre, mas também os de todos os semestres já cursados.

Resumidamente, a aula modelo está representada pela figura a seguir (Figura 2):

Figura 2- Aula Modelo

Esse modelo partirá do pressuposto de que o conhecimento não deve ocorrer apenas ao tempo previsto para a duração das aulas, conforme determina a Resolução n.º 3/2007 e no Parecer CNE/CES n.º 261/2006, que define que

Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o mínimo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração da atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo que compreenderá:

I. preleções e aulas expositivas;

II. atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas.

Deste modo, o aluno desenvolverá, no mínimo, 60 minutos de atividades acadêmicas efetivas, 50 minutos de aula e 10 minutos de atividades orientadas compreendidas entre a pré-aula e a pós-aula. Todo o conteúdo será planejado pelo professor da disciplina, de modo a promover uma inter-relação entre os tempos didáticos e, consequentemente, viabilizar o

36

desenvolvimento do aluno. Nesse cenário, o professor estará presente em todo o processo orientando, auxiliando e intermediando o processo de ensino-aprendizagem.

É importante ressaltar que para a aula modelo será estruturado um material didático baseado na sistematização conceitual e no ensino fundamentado na problematização, que possiilitará ao aluno o desenvolvimento do pensamento crítico e a aplicação dos conhecimentos em situações práticas e reais. Os materiais didáticos visarãm a potencializar o processo ensino-aprendizagem por meio de livro didático, webaula, roteiro de aulas práticas, entre outros. Para além desses materiais, o professor poderá, se julgar necessário, agregar novos recursos e materiais que contribuirão com o desenvolvimento da disciplina. As disciplinas que não possuirem material didático terão, da mesma forma, os três momentos didáticos planejados e aplicados pelo professor da disciplina.

Em uma disciplina de fundamento, a problematização do conteúdo será realizada a partir de sua competência e dos resultados geradores de aprendizagem. Já para uma disciplina profissionalizante, a problematização do conteúdo será realizada a partir da competência técnica e do produto.

Resumindo, a metodologia adotada pelo KLS 2.0 pode ser representada por meio da aula modelo e pelos materiais adotados, conforme figura a seguir.

Figura 3 - Tempos didáticos

ME

TO

DO

LO

GIA

Pré-Aula

Sistematização de conceitos.

Deve ser provocativa e despertar o interesse do aluno no conteúdo.

Webaula, roteiro do vídeo, livro didático e atividades diagnósticas.

Aula

Mediada

Resolução de situação-problema.

Plano de aula e roteiros de aula prática (quando a disciplina exigir CH prática).

Pós-Aula

Aprofundamento por meio de atividades.

Preparação para a aula seguinte.

Atividade de aprendizagem.

Por fim, a metodologia a ser adotada, em consonância com o modelo acadêmico, promoverá ações de ensino-aprendizagem para desenvolver as competências necessárias para a empregabilidade dos seus alunos.

37

Sabe-se que, entre os principais desafios da era contemporânea, é necessário que os jovens sejam protagonistas de seu próprio desenvolvimento e do de suas comunidades. Uma das abordagens adotadas passará pelo desenvolvimento de competências socioemocionais. Nesse processo, se aprenderá a colocar em prática as atitudes e habilidades que possibilitarão ao aluno controlar suas emoções, alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões de maneira responsável.

Dessa forma, com base nos quatro pilares da educação - aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver -, a IES preparará os alunos não apenas para o aprendizado dos conteúdos curriculares, mas também a serem pessoas colaborativas e críticas, preparadas para desenvolver uma atividade profissional.

3.2.2 MATERIAL DIDÁTICO

O material didático da Faculdade Pitágoras de Imperatriz será um recurso pedagógico relevante, que auxiliará o processo de ensino-aprendizagem e materializará o ensino por competências. A cada aula, que corresponderá a uma seção do material, o conteúdo será abordado de forma contextualizada e exemplificada numa situação-problema (SP). Isso exigirá que o aluno compreenda e mobilize os conteúdos teóricos para análise, síntese e aplicação deles na resolução de um problema, viabilizando e reforçando o desenvolvimento das competências almejadas no perfil profissional do egresso.

Para o corpo docente serão disponibilizados planos de aulas e roteiros para as aulas práticas, contendo orientações de didática de ensino do conteúdo e técnicas de mediação para resolução da SP. Tais materiais auxiliarão o planejamento do professor em relação à aula, permitindo a avaliação contínua e formativa da aprendizagem em sala de aula. Também estimularão a autonomia do professor em sala de aula, permitindo a flexibilidade e interdisciplinaridade, focando nas necessidades locorregionais de seus discentes.

Dessa forma, por meio dos materiais didáticos, se buscará desenvolver o pensamento crítico dos alunos e as competências profissionais para a resolução de problemas, competências essas que são cada vez mais exigidas pelos empregadores.

A produção dos materiais didáticos seguirão etapas rigorosas de qualidade que serão organizadas por processos que interligam uma cadeia que tem como princípio a elaboração, posteriormente a editoração e, por fim, a disponibilização do material ao aluno no ambiente virtual de aprendizagem (AVA).

Essa construção terá o BSC do curso como documento norteador para promover a transformação do conteúdo em material didático, buscando oferecer todos os elementos necessários, compatibilizando com aprofundamento e coerência, aliando teoria e prática por meio das situações-problema a serem apresentadas ao longo do material.

O material didático que será oferecido ao aluno da (IES) também é pensado de acordo com os requisitos de acessibilidade necessários para a inclusão do público-alvo da Educação Especial, a saber, pessoas com:

deficiência;

38

transtornos globais do desenvolvimento (Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger, Transtorno Desintegrativo da Infância)

altas habilidades/superdotação

Para tanto, haverá materiais compatíveis com leitores de tela e textos com fonte ampliada, vídeos com janela da Libras e, quando solicitado, a disponibilização de recursos e adaptações específicas.

A IES disponibilizará auxílio de ledor/transcritor, intérprete da Libras, equipamentos (computador com software leitor de tela, além de formação continuada para o corpo docente e colaboradores, a fim de contribuir com o processo de inclusão dos alunos por meio de ações para atender os espectros de acessibilidade metodológica, atitudinal, programática, digital e nas comunicações em busca da acessibilidade plena.

3.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO

A Resolução nº 2, de julho de 2015, define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Os princípios da Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica são:

a formação docente para todas as etapas e modalidades da educação básica, construída em bases científicas e técnicas sólidas;

a formação que contribua para a consolidação de uma nação soberana, democrática, justa, inclusiva e que promova a emancipação dos indivíduos e grupos sociais, atenta ao reconhecimento e à valorização da diversidade e, portanto, contrária a toda forma de discriminação;

a qualidade dos cursos de formação de docentes ofertados pelas instituições formadoras;

a articulação entre a teoria e a prática no processo de formação docente;

os espaços necessários à formação dos profissionais do magistério;

a sólida base teórica e interdisciplinar que reflita a especificidade da formação docente;

a equidade no acesso à formação inicial e continuada, contribuindo para a redução das desigualdades sociais, regionais e locais;

articulação entre formação inicial e formação continuada, bem como entre os diferentes níveis e modalidades de educação;

compreensão da formação continuada como componente essencial da profissionalização docente; e,

compreensão dos profissionais do magistério como agentes formativos de cultura e da necessidade de seu acesso permanente às informações, vivência e atualização culturais.

Considerando as concepções filosóficas e educacionais, os objetivos formativos da IES, sua missão, visão, valores, e os preceitos dispostos no seu PDI; a Faculdade Pitágoras de Imperatriz busca que os egressos de todos os seus cursos superiores de licenciaturas, sejam profissionais que

Tenham competências geral, técnicas e tecnológica em sua respectiva área de atuação;

39

Sejam capazes de atuar de forma crítica, ética, estética, humanista, sustentável, investigativa, inovadora e contextualizada politicamente;

Possuam competências técnicas e de fundamentação teórica, mais especificamente relacionados aos fundamentos da educação e às políticas públicas;

Possuam fundamentação teórica e prática para a gestão da sala de aula, bem como o domínio de recursos tecnológicos e sua aplicabilidade em espaços educacionais;

Possuam uma perspectiva diversa e inclusiva – considerando os direitos humanos; as diversidades étnico-racial, de gênero, sexual, religiosa, de faixa geracional; a inclusão social, e a educação especial – de modo a contribuir para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem em sua plenitude;

Sejam capazes de acompanhar as tendências do mercado de trabalho por meio de princípios de empregabilidade, de modo compromissado com o desenvolvimento regional sustentável;

Saibam interagir e aprimorar continuamente seus aprendizados a partir da convivência democrática com culturas, modos de ser e pontos de vista divergentes e diversos;

Apresentem sólida formação teórico-prática e cultural;

Possuam competências comunicativas e sociais, adequadas à sua atuação;

Sejam cidadãos críticos, propositivos e dinâmicos na busca de novos conhecimentos.

Compreendam o papel do professor na formação dos estudantes da educação básica, de modo a levá-los à autonomia na construção do conhecimento.

O perfil do egresso dos cursos superiores de Licenciatura, está em consonância tanto com as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Educação Física, segundo a Resolução CNE/CES n° 7, de 31 de março de 2004, bem como com a Resolução nº 2, de julho de 2015 e com os pressupostos assumidos pela Faculdade Pitágoras de Imperatriz. Em alinhamento com o disposto nos referidos documentos, com os pressupostos assumidos pela Faculdade, e mediante o conjunto de conhecimentos que serão internalizados ao longo do Curso de Educação Física, busca-se que o seu egresso tenha o perfil de profissional humanista, com senso crítico e apto para atuar no planejamento, execução, avaliação e assessoria de todos os componentes curriculares da Educação Física na Educação Básica, Jovens e Adultos, com uma formação sólida com capacidade para promover o desenvolvimento de práticas que possibilitam ao aluno vivenciar, entender, produzir, reproduzir, transformar, desfrutar e estar apto para intervir por intermédio das diferentes manifestações e expressões culturais do movimento humano. Com base nos conhecimentos científicos, técnicos, teóricos e práticos sobre o movimento humano, adquiridos e produzidos, promovendo a melhora da qualidade de vida e bem estar das pessoas, famílias, grupos e comunidades, inclusive possibilitando a inclusão das pessoas portadoras de necessidades especiais ou com mobilidade reduzida, além disso, o egresso deve ter, segundo nossa proposta curricular, as seguintes competências e habilidades desenvolvidas:

Dominar os conhecimentos conceituais, procedimentais e atitudinais específicos da Educação Física como também aqueles provenientes das ciências afins, sempre guiados através de valores sociais, morais e éticos próprios de uma sociedade plural e democrática.

Conhecer, dominar, produzir, selecionar e avaliar as diferentes técnicas, instrumentos, equipamentos, procedimentos e metodologias para a produção e a intervenção acadêmico profissional em Educação Física tendo condições de planejar as aulas, realizar atividades avaliativas e de aprendizagem, tendo condições de analisar e interpretar os indicadores de desempenho, gerindo o espaço e o tempo de aula de forma adequada e coerente com o conteúdo.

40

Gerenciar os conflitos em sala de aula e espaços esportivos tendo condições de observar e testar métodos já utilizados e novos métodos através da implementação de práticas de aprendizagem de acordo com as dificuldades e o contexto sócio cultural dos alunos envolvidos.

Conhecer, compreender, analisar e avaliar as mais diversas manifestações e expressões do movimento humano, atuando com foco nas diferentes formas e modalidades do exercício físico, da ginástica, do jogo, do esporte, da luta/arte marcial, da dança, sempre voltado para a prevenção, promoção, proteção da saúde garantindo a adoção de um estilo de vida fisicamente ativo e saudável.

Desenvolver as várias habilidades sócio emocionais como: colaboração, comunicação, conhecimento cultural e social, criatividade, curiosidade, flexibilidade, iniciativa, liderança, persistência, raciocínio crítico e de solução de problemas, tendo responsabilidade e solidariedade social, procurando sempre o bem comum, empreendedorismo criativo, corporativamente responsável e socialmente inclusivo.

Considerando as habilidades e competências desenvolvidas ao longo do Curso e seu perfil profissiográfico, o profissional formado em Educação Física pela Faculdade Pitágoras de Imperatriz poderá atuar nas áreas de ensino em educação básica e ensino em educação de jovens e adultos. Na primeira área ele poderá atuar como professor de educação física ou nas demais atividades pedagógicas existentes em uma escola, em instituições públicas ou particulares, nos níveis de educação infantil, ensino fundamental e médio. Na segunda área ele poderá atuar no ensino em educação de jovens e adultos atuando através do exercício da docência bem como também nas demais atividades pedagógicas nos espaços formais e não formais através da educação profissional e tecnológica em educação presencial ou a distância.

3.3.1 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS

Com a finalidade de conhecer a vida profissional e educacional dos seus egressos, a

Faculdade Pitágoras de Imperatriz, por meio do Programa de Acompanhamento ao Egresso,

terá como objetivo restabelecer e manter o seu relacionamento com seus ex-alunos, de

graduação e pós-graduação, por meio do portal do aluno e de ferramentas de comunicação

síncronas e assíncronas.

Por meio do programa, será possível estabelecer uma troca de informações entre IES e

egresso, de forma que a primeira será beneficiada com informações acerca dos interesses

educacionais, científicos e profissionais dos ex-alunos, sua atuação no mercado, a

importância de sua formação no contexto de sua profissão, dentre outros assuntos. Em

contrapartida, o egresso terá acesso livre às informações acerca de oportunidades de

formação continuada e eventuais benefícios em cursos, palestras e inscrições em eventos

organizados pela IES ou suas parceiras, participação em eventos como ouvinte e como

profissional, participação em processos de seleção para o corpo técnico-administrativo ou

docente da IES, dentre outros temas que a IES venha a desenvolver e divulgar. Os

egressos poderão, ainda, trocar e atualizar informações entre eles sobre questões

profissionais e pessoais.

41

A Faculdade Pitágoras de Imperatriz entende que acompanhar os egressos de seus cursos

permitirá, além da integração e do estabelecimento de uma rede comunicação entre os

egressos de diferentes áreas e entre estes com a IES, a retroalimentação do modelo

acadêmico, uma vez que os resultados desse relacionamento podem resultar em

importantes feedbacks, que trarão indicadores importantes, que subsidiarão um processo de

reavaliação, adaptação ou inovação de suas estratégias e de seus projetos acadêmicos.

Além disso, será possível intensificar a integração entre os egressos e o corpo discente e

docente das IES.

Para viabilizar essa rede de comunicação, relacionamento e conhecimento, os egressos

serão submetidos a um processo de cadastramento voluntário em que, além de seus dados

pessoais, informarão dados referentes à sua inserção profissional e social por meio de uma

pesquisa sistemática que visará a gerar informações, tais como:

a. Feedback sobre o curso que concluiu na IES.

b. Compatibilidade entre a formação e as demandas da sociedade.

c. Sucessos do egresso no mercado de trabalho.

d. Oportunidades e dificuldades encontradas no mercado de trabalho.

e. Setores de atividade econômica que mais absorvem os profissionais.

d. Necessidade e interesses em buscar o aperfeiçoamento profissional.

e. Importância do desenvolvimento de competências técnicas versus competências

atitudinais no contexto do trabalho.

Além do levantamento de informações, o egresso terá oportunidades de se apresentar como

potencial profissional para empresas da região por meio do acesso o Canal Conecta e à

IES. Ao incluir em seus dados um currículo atualizado, tornar-se-á candidato às vagas da

IES. A manutenção desse vínculo viabilizará também a promoção de encontros de

confraternização com outros egressos, eventos acadêmicos e científicos para alunos da

IES, além da possibilidade de utilização da infraestrutura e dos serviços mantidos pela IES.

Nesse contexto, a ferramenta será um espaço que oportunizará o relacionamento, as trocas

de informações, materiais e o conhecimento acerca do desempenho institucional, resultante

da análise do acompanhamento da situação profissional de seus egressos.

O sistema constará das seguintes fases:

a) Fase de cadastro: recurso destinado ao cadastramento dos dados referentes aos

egressos e preenchimento de pesquisa por meio de formulário on-line.

1. Identificação pessoal: idade, sexo, nacionalidade, endereço, cidade, estado, e-

mail, curso e ano de conclusão da graduação e/ou pós-graduação.

2. Identificação profissional: informações relacionadas à sua trajetória profissional,

incluindo estágios; mapeamento da situação atual do egresso, se encontra-se

empregado ou é profissional autônomo, desempregado, aposentado, afastado ou

abandonou a profissão; questões referentes ao primeiro emprego e progressão

profissional, salários e carreira. Também são relevantes as dificuldades e

oportunidades que o egresso enfrentou para encontrar e manter-se empregado.

42

b) Fase de relacionamento e comunicação: recurso destinado à troca de informações entre

egressos da IES e entre os egressos e a IES.

A estratégia para tornar pública a ferramenta será estabelecer a comunicação da mesma

juntos aos alunos do último semestre dos cursos de graduação e do último módulo dos

alunos de pós-graduação, informando e orientando sobre a importância do programa,

estimulando a adesão dos mesmos. Igualmente relevante será mapear egressos dos cursos

da IES e iniciar o contato por meio de convite eletrônico e/ou telefone, além de estimular

egressos a convidarem os demais egressos para o programa.

3.3.2 BSC ACADÊMICO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA_LICENCIATURA

Considerando o perfil, as competências gerais e técnicas, o profissional formado poderá atuar nas seguintes áreas profissionais:

Ensino em Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio)

Ensino em Educação de Jovens e Adultos em Espaços Formais e não Formais

O BSC do curso de Educação Física_licenciatura está demonstrado a seguir:

PERFIL DO EGRESSO

Professor na Educação Física escolar, jovens e adultos humanista, com senso crítico e apto para agir

eticamente e para trabalhar o desenvolvimento motor dos indivíduos e a relação com a cultura

corporal, promovendo o desenvolvimento de práticas que possibilitam ao aluno vivenciar, entender,

produzir, reproduzir, transformar e desfrutar do movimento como patrimônio cultural da humanidade

nas suas mais diversas manifestações, levando-o à autonomia e à melhoria da qualidade de vida.

CICLO BÁSICO DE FORMAÇÃO

O Ciclo Básico de formação do licenciado em Educação Física está estruturado com as disciplinas de

conhecimentos específicos da área de conhecimento e as disciplinas do núcleo pedagógico,

compondo uma sólida formação para o profissional do magistério da Educação Básica.

A estrutura do ciclo básico do curso de Educação Física busca promover uma formação que

contemple:

Os fundamentos da educação – história, psicologia, sociologia e filosofia – que são base para

a compreensão da educação de forma crítica e contextualizada.

Os conhecimentos gerais contribuindo para a formação ética, estética, humanista e

sustentável dos profissionais.

Os conhecimentos pedagógicos e técnicos nas diferentes etapas e modalidades da educação

básica, para uma atuação investigativa e de gestão da sala de aula para a identificação,

intervenção e implementação de soluções que contribuam para a melhoria do processo de

43

ensino e aprendizagem, em uma perspectiva diversa e inclusiva.

Ainda na presente proposta curricular, os conteúdos caracterizadores básicos relacionados à

formação dos profissionais do curso de Educação Física contemplam o desenvolvimento de

competências e habilidades específicas, como está estabelecido pelo perfil do egresso.

CICLO PROFISSIONALIZANTE

ENSINO EM EDUCAÇÃO BÁSICA (EDUCAÇÃO

INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO)

ENSINO EM EDUCAÇÃO DE JOVENS E

ADULTOS EM ESPAÇOS FORMAIS E NÃO

FORMAIS

Atuar em atividades de docência e demais atividades

pedagógicas, em instituições públicas ou privadas,

em todos os níveis escolares da educação básica,

inclusive na promoção da inclusão de pessoas

portadoras de necessidades especiais ou com

mobilidade reduzida.

Atuar em atividades de docência e demais

atividades pedagógicas nas modalidades

educação de jovens e adultos, educação

profissional e tecnológica e educação a

distância, inclusive na promoção da inclusão

de pessoas portadoras de necessidades

especiais ou com mobilidade reduzida.

DISCIPLINAS DISCIPLINAS

- Anatomia aplicada a educação física

- Aprendizagem motora e psicomotricidade

- Ciências moleculares e celulares

- Cinesiologia aplicada a educação física

- Crescimento e desenvolvimento humano

- Didática: Planejamento e avaliação

- Educação e diversidade

- Educação e tecnologias

- Educação inclusiva

- Estágio curricular em educação física I - educação

infantil e/ou ensino fundamental

- Estágio curricular em educação física III: espaços

não escolares e/ou demais modalidades de educação

básica

- Estágio curricular II: ensino médio

- Estágio curricular IV: gestão educacional

- Ética, política e cidadania

- Fisiologia do exercício I

- Fisiologia do exercício II

- Fundamento da educação

- Fundamentos do movimento humano

- Gestão educacional

- Anatomia aplicada a educação física

- Aprendizagem motora e psicomotricidade

- Ciências moleculares e celulares

- Didática: Planejamento e avaliação

- Educação de jovens e adultos

- Educação e diversidade

- Educação e tecnologias

- Educação formal e não formal

- Educação inclusiva

- Estágio curricular em educação física III:

espaços não escolares e/ou demais

modalidades de educação básica

- Estágio curricular IV: gestão educacional

- Ética, política e cidadania

- Fisiologia do exercício I

- Fisiologia do exercício II

- Fundamento da educação

- Fundamentos do movimento humano

- Gestão educacional

- Homem, cultura e sociedade

- Libras – Língua brasileira de sinais

- Medidas e avaliação em educação física

44

- Homem, cultura e sociedade

- Jogos, brinquedos e brincadeiras

- Libras – Língua brasileira de sinais

- Medidas e avaliação em educação física

- Metodologia científica

- Metodologia do ensino da atividade rítmica e dança

- Metodologia do ensino de ginástica

- Metodologia do ensino de lutas na escola

- Metodologia do ensino do atletismo

- Metodologia do ensino do basquetebol

- Metodologia do ensino do futsal e futebol

- Metodologia do ensino do handebol

- Metodologia do ensino do voleibol

- Políticas públicas de educação básica

- Práticas pedagógicas em educação física: cultura

corporal e cidadania

- Práticas pedagógicas em educação física: práticas

corporais - das brincadeiras aos esportes

- Práticas pedagógicas: gestão da aprendizagem

- Práticas pedagógicas: gestão de sala de aula

- Práticas pedagógicas: identidade docente

- Primeiros socorros

- Psicologia da educação e da aprendizagem

- Tópicos em movimento humano

- Metodologia científica

- Metodologia do ensino da atividade rítmica

e dança

- Metodologia do ensino de ginástica

- Metodologia do ensino de lutas na escola

- Metodologia do ensino do atletismo

- Metodologia do ensino do basquetebol

- Metodologia do ensino do futsal e futebol

- Metodologia do ensino do handebol

- Metodologia do ensino do voleibol

- Práticas pedagógicas em educação física:

cultura corporal e cidadania

- Práticas pedagógicas em educação física:

práticas corporais - das brincadeiras aos

esportes

- Práticas pedagógicas: gestão da

aprendizagem

- Práticas pedagógicas: gestão de sala de

aula

- Práticas pedagógicas: identidade docente

- Primeiros socorros

- Tópicos em movimento humano

Quadro 3 - BSC acadêmico

O BSC também elenca as competências que o aluno terá desenvolvido com a conclusão dos conteúdos presentes no curso de Educação Física_licenciatura:

ANATOMIA APLICADA A EDUCAÇÃO FÍSICA Competência Geral: Conhecer os principais conceitos da anatomia humana e saber identificar, nomear e descrever as estruturas anatômicas do aparelho locomotor e do sistema nervoso e aplicar á Ciências da Educação física. APRENDIZAGEM MOTORA E PSICOMOTRICIDADE Competência Geral: Conhecer os pressupostos teóricos para entender a prática profissional relacionada ao desenvolvimento psicomotor. Competência Técnica: Conhecer e relacionar os pressupostos teóricos com a prática profissional, desenvolvendo sua percepção sobre os aspectos relacionados ao desenvolvimento psicomotor na primeira infância. CIÊNCIAS MOLECULARES E CELULARES

45

Competência Geral: Conhecer a estrutura e funções das moléculas biologicamente importantes ao organismo, bem como as transformações químicas realizadas pelas células nos seus processos metabólicos. Identificar e compreender os mecanismos da hereditariedade. CINESIOLOGIA APLICADA A EDUCAÇÃO FÍSICA Competência Geral: Conhecer os principais conceitos de cinesiologia e biomecânica dos segmentos corpóreos e aplicar á Ciências da Educação física. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO HUMANO Competência Geral: Conhecer os aspectos relacionados ao crescimento e desenvolvimento do corpo humano. DIDÁTICA: PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO Competência Geral: Conhecer a didática na perspectiva crítica, analisando os pressupostos históricos e políticos que a fundamentam, sua importância no processo de ensino e aprendizagem e na formação de professores. Competência Técnica: Compreender os principais conceitos da didática por meio da implementação de práticas da docencia. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Competência Geral: Conhecer e aplicar os fundamentos teóricos e metodológicos da Educação de Jovens e Adultos adequados ao contexto de atuação. Competência Técnica: Conhecer a Proposta Curricular para o ensino e a aprendizagem na Educação de Jovens e Adultos e estabelecer relações com os pressupostos básicos da área para subsidiar a definição de objetivos educacionais adequados ao contexto de atuação. EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE Competência Geral: Abordar a diversidade articulando-a com a educação, destacando-se marcadores de identidade tais como, étnico-raciais, de gênero, sexual, geracional, e religiosa.Reconhecer o direito à diversidade a fim de diminuir os vários tipos de violência, de intolerância e de discriminação, repensando a escola como um espaço de reafirmação dos direitos. EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS Competência Geral: Conhecer os recursos tecnológicos e sua aplicabilidade em espaços educativos formais e não formais. Competência Técnica: Identificar e analisar os desafios contemporâneos com relação ao uso das tecnologias na educação básica, construindo sua percepção com relação à sua atuação nas diferentes modalidades de ensino. EDUCAÇÃO FORMAL E NÃO FORMAL Competência Geral: Compreender e identificar a importância da integração da educação formal e não-formal, estimulando e considerando as diversas aprendizagens na formação do indivíduo como um ser integral. Competência Técnica: Compreender e identificar as aprendizagens nos contextos sociais e culturais. Compreender e identificar como a escola pode trabalhar em uma perspectiva de formação, integrando a educação formal e não-formal. EDUCAÇÃO INCLUSIVA Competência Geral: Conhecer o processo de inclusão das pessoas com necessidades especiais e refletir criticamente sobre o desafio do profissional da educação acerca da sua prática no desenvolvimento e aprendizagem dos alunos.

46

ESTÁGIO CURRICULAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA I – EDUCAÇÃO INFANTIL E/OU ENSINO FUNDAMENTAL Competência geral: Conhecer e vivenciar situações de ensino-aprendizagem no ensino fundamental II em ambientes escolares, relacionados à docência do ensino em educação física através de atividades de docência e demais atividades pedagógicas em educação física através do estudo do movimento humano. Competência técnica: Acompanhar e participar das atividades de planejamento, desenvolvimento e avaliação realizadas pelos docentes e participação de reuniões em conselhos de classe ou reunião de professores, relacionados ao ensino fundamental II. Observar o ambiente e o trabalho pedagógico no ensino fundamental II em ambientes escolares. Aplicar nesse contexto os conhecimentos teórico-práticos do curso em atividades relativas à docência do ensino de educação física com foco no movimento humano. ESTÁGIO CURRICULAR EDUCAÇÃO FÍSICA II – ENSINO MÉDIO Competência geral: Conhecer e vivenciar situações de ensino-aprendizagem no Ensino Médio em ambientes escolares, relacionados à docência do ensino de educação física através de atividades de docência e demais atividades pedagógicas em educação física através do estudo do movimento humano. Competência técnica: Acompanhar e participar das atividades de planejamento, desenvolvimento e avaliação realizadas pelos docentes e participação de reuniões em conselhos de classe ou reunião de professores, relacionados ao Ensino Médio. Observar o ambiente e o trabalho pedagógico no Ensino Médio em ambientes escolares. Observar e aplicar nesse contexto os conhecimentos teórico-práticos do curso em atividades relativas à docência do ensino em educação física atuando em instituições públicas ou privadas. ESTÁGIO CURRICULAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA III – ESPAÇOS NÃO ESCOLARES E/OU DEMAIS MODALIDADES DE EDUCAÇÃO Competência geral: Conhecer e vivenciar situações de ensino-aprendizagem em espaços não escolares e/ou demais modalidades da educação, em ambientes escolares e não escolares, relacionados à docência do ensino de educação física. Competência técnica: Acompanhar e participar das atividades de planejamento, desenvolvimento e avaliação realizadas pelos docentes e participação de reuniões em conselhos de classe ou reunião de professores, relacionados a espaços não escolares e/ou demais modalidades da educação. Observar o ambiente e o trabalho pedagógico em espaços não escolares e/ou demais modalidades da educação, em ambientes escolares e não escolares. Aplicar nesses contextos os conhecimentos teórico-práticos do curso em atividades relativas à docência do ensino de educação física com foco no movimento humano. ESTÁGIO CURRICULAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA IV – GESTÃO EDUCACIONAL Competência geral: Conhecer, compreender e vivenciar as práticas das diversas atividades e funções da gestão no contexto escolar.

47

Competência técnica: Acompanhar e participar das atividades de planejamento, desenvolvimento e avaliação realizadas pelos docentes e pelos demais agentes da gestão no contexto escolar. Participar de reuniões em conselhos de classe ou reunião de professores, relacionados à gestão em contexto escolar. Observar e aplicar nesse contexto os conhecimentos teórico-práticos do curso em atividades relativas à gestão no contexto escolar. Observar e vivenciar as práticas das diversas atividades e funções da gestão no contexto escolar, assim como aplicar os conhecimentos teóricos em atividades relativas à atuação profissional. ÉTICA, POLÍTICA E CIDADANIA Competência Geral: Conhecer as relações entre a filosofia, a ética e a política. FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO I Competência Geral: Conhecer a bionergética e os sistemas neuromuscular, cardiovascular, respiratório e endócrino envolvidos durante o exercício físico Competência Técnica: Conhecer métodos e técnicas de medidas para prescrever um protocolo de atividades físicas. Conhecer métodos e técnicas de medidas para prescrever uma avaliação da pressão arterial. FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO II Competência Geral: Conhecer as influências dos ambientes no exercício e a fisiologia do exercício aplicada a vários tipos de populações especialmente em crianças e adolescentes Competência Técnica: Conhecer métodos e técnicas de medidas para prescrever um protocolo de atividades físicas para vários tipos de populações. FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO Competência Geral: Conhecer e compreender os principais conceitos de filosofia, sociologia e história para análise crítica da educação no Brasil. FUNDAMENTOS DO MOVIMENTO HUMANO Competência Geral: Conhecer e Atuar nas diversas manifestações de movimento do corpo humano. HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE Competência Geral: Conhecer as diversas correntes teóricas que explicam o homem, a vida em sociedade e as diversas formas de explicação da realidade social. JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS Competência Geral: Conhecer metodologias de atividades lúdicas e recreativas. LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS Competência Geral: Conhecer os fundamentos e a língua que possibilita o ensino-aprendizagem de surdos. Competência Técnica: Identificar e analisar o trabalho com as libras na atuação enquanto docente. MEDIDAS E AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA Competência Geral: Conhecer métodos e técnicas relacionados à avaliação da capacidade funcional do indivíduo, para a prescrição de exercícios personalizados. Competência Técnica: Conhecer métodos e técnicas de medidas para avaliar a saúde

48

Conhecer técnicas para avaliar a saúde e/ou condicionamento físico dos indivíduos, para avaliar e prescrever o exercício físico. METODOLOGIA CIENTÍFICA Competência Geral: Conhecer Técnicas e métodos de Pesquisa Científica METODOLOGIA DO ENSINO DA ATIVIDADE RÍTMICA E DANÇA Competência Geral: Conhecer as diferentes metodologias e princípios do treinamento físico/desportivo relacionado à Atividade Rítmica e Dança, bem como os elementos envolvidos na organização e desenvolvimento de apresentações coletivas. Competência Técnica: Conhecer as diferentes metodologias e o desenvolvimento da criação das coreografias. Conhecer as diferentes metodologias e princípios do treinamento físico/desportivo relacionado à Atividade Rítmica e Dança. METODOLOGIA DO ENSINO DA GINÁSTICA Competência Geral: Conhecer as diferentes metodologias e princípios do treinamento físico/desportivo relacionado à Ginástica. Competência Técnica: Conhecer as diferentes metodologias e princípios do treinamento físico/desportivo relacionado à Ginástica Artística Conhecer as diferentes metodologias e princípios do treinamento físico/desportivo relacionado à Ginástica Rítmica e Acromática. METODOLOGIA DO ENSINO DE LUTAS NA ESCOLA Competência Geral: Conhecer os fundamentos teróricos e metodológicos do ensino de lutas Competência Técnica: Conhecer processos técnicos de lutas. Conhecer processos pedagógicos lutas. METODOLOGIA DO ENSINO DO ATLETISMO Competência Geral: Conhecer métodos de ensino, técnicas, aperfeiçoamento e preparação física direcionados ao atletismo. Competência Técnica: Conhecer aspectos relacionados ao planejamento, coordenação, orientação e aplicação de métodos e técnicas de aprendizagem, aperfeiçoamento, preparação física. Conhecer aspectos técnico-tático de atletismo. METODOLOGIA DO ENSINO DO BASQUETEBOL Competência Geral: Conhecer métodos de ensino, técnicas, aperfeiçoamento e preparação física voltados ao basquetebol. Competência Técnica: Conhecer aspectos relacionados a aplicação de métodos e técnicas de aprendizagem, aperfeiçoamento, preparação física, treinamento técnico-tático, para atuar no basquetebol. Conhecer aspectos relacionados aos Fundamentos e Métodos de ensino para o Basquetebol e a evolução Histórico-crítica do Basquetebol. METODOLOGIA DO ENSINO DO FUTSAL E FUTEBOL Competência Geral: Conhecer métodos de ensino, técnicas, aperfeiçoamento e preparação física voltados ao futsal e futebol. Competência Técnica: Conhecer aspectos relacionados a aplicação de métodos e técnicas de aprendizagem, aperfeiçoamento, preparação física, treinamento técnico-tático, para atuar no futsal e futebol. Conhecer aspectos relacionados aos Fundamentos e Métodos de ensino para o Futsal e Futebol e a evolução Histórico-crítica do Futsal e Futebol. METODOLOGIA DO ENSINO DO HANDEBOL

49

Competência Geral: Conhecer métodos de ensino, técnicas, aperfeiçoamento e preparação física voltados ao handebol. Competência Técnica: Conhecer aspectos relacionados a aplicação de métodos e técnicas de aprendizagem, aperfeiçoamento, preparação física, treinamento técnico-tático, para atuar no Handebol. Conhecer aspectos relacionados aos Fundamentos e Métodos de ensino para o Basquetebol e a evolução Histórico-crítica do Handebol. METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL Competência Geral: Conhecer métodos de ensino, técnicas, aperfeiçoamento e preparação física voltados ao voleibol. Competência Técnica: Conhecer aspectos relacionados a aplicação de métodos e técnicas de aprendizagem, aperfeiçoamento, preparação física, treinamento técnico-tático, para atuar no Voleibol. Conhecer aspectos relacionados aos Fundamentos e Métodos de ensino para o Basquetebol e a evolução Histórico-crítica do Voleibol. POLÍTICAS PÚBLICAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA Competência Geral: Conhecer os conceitos e fundamentos das políticas educacionais brasileiras. Competência Técnica: Compreender e Identificar, no contexto prático educacional, os desdobramentos das políticas educacionais. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM EDUCAÇÃO FÍSICA: CULTURA CORPORAL E CIDADANIA Competência Geral: Conhecer os principias aspectos da cultura corporal e cidadania Competência Técnica: Compreender e aplicar os conceitos da cultura corporal e cidadania. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM EDUCAÇÃO FÍSICA: PRÁTICAS CORPORAIS - DAS BRINCADEIRAS AOS ESPORTES Competência Geral: Conhecer os principias aspectos relacionados com as brincadeiras e os esportes. Competência Técnica: Compreender a fundamentação teórica e prática envolvidas nas brincadeiras e nos esportes. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: GESTÃO DA APRENDIZAGEM Competência Geral: Conhecer os principais aspectos teóricos e instrumentais da gestão da aprendizagem. Competência Técnica: Compreender e aplicar os aspectos teóricos e o instrumental para a gestão do acompanhamento, da avaliação e da promoção da aprendizagem. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: GESTÃO DA SALA DE AULA Competência Geral: Conhecer a fundamentação teórica e as práticas de gestão de sala de aula. Competência Técnica: Compreender a fundamentação teórica e aplicar a pragmática relacionada à gestão de sala de aula. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: IDENTIDADE DOCENTE Competência Geral: Conhecer e aplicar a fundamentação teórica relativa à aprendizagem e à atividade docente. Competência Técnica: Compreender e aplicar os aspectos teóricos, jurídicos e históricos da atividade docente e do direito da aprendizagem. PRIMEIROS SOCORROS Competência Geral: Conhecer como socorrer pessoas em perigo.

50

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E DA APRENDIZAGEM Competência Geral: Conhecer as contribuições da Psicologia para o processo de ensino e aprendizagem. Competência Técnica: Identificar e experenciar as contribuições da Psicologia da Educação no processo de ensino e aprendizagem. TÓPICOS EM MOVIMENTO HUMANO Competência Geral: Conhecer os aspectos relevantes e atuais relacionados ao movimento do corpo humano. Competência Técnica: Conhecer e aplicar o modelo biopsicossocial para entendimento da funcionalidade relacionados ao movimento humano. Conhecer e aplicar o modelo biopsicossocial para entendimento da incapacidade relacionados ao movimento humano. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I Competência geral: Conhecer os critérios para as definições metodológicas e conhecer as etapas de elaboração do projeto de conclusão do curso. Competência técnica: Conhecer as técnicas e métodos para o delineamento do projeto. Conhecer as técnicas e métodos para o desenvolvimento do projeto, compondo a proposta com as etapas do projeto de conclusão do curso. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II Competência geral: Conhecer o processo de desenvolvimento do trabalho científico, norteado pelos os critérios da metodologia científica, cumprindo o embasamento teórico dentro do esboço do objeto de estudo. Competência técnica: Conhecer o as características e meios para estruturar o trabalho científico. Conhecer o as características e meios para o desenvolvimento do trabalho científico, e ser capaz de definir os aspectos da metodologia científica, para cumprir o embasamento teórico dentro do esboço do objeto de estudo.

3.4 OBJETIVOS DO CURSO

Os objetivos do curso de Educação Física_licenciatura serão concebidos e implementados buscando uma coerência, em uma análise sistêmica e global, com os seguintes aspectos: perfil profissional do egresso, estrutura curricular e contexto educacional.

Nesse contexto, ao se definir o BSC do curso de Educação Física_licenciatura, será definido o perfil profissional do Professor na Educação Física a ser formado pela Faculdade Pitágoras de Imperatriz, e serão delineados os principais objetivos do curso à luz da Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e das das DCNs, dispostas na Resolução CNE/CES nº 7, de 31 de março de 2004 e Resolução CNE/CES No. 7, de 4 de outubro de 2007.

Assim, o curso tem como objetivo principal:

51

Formar um Professor na Educação Física escolar, jovens e adultos humanista, com senso crítico e apto para agir eticamente e para trabalhar o desenvolvimento motor dos indivíduos e a relação com a cultura corporal, promovendo o desenvolvimento de práticas que possibilitam ao aluno vivenciar, entender, produzir, reproduzir, transformar e desfrutar do movimento como patrimônio cultural da humanidade nas suas mais diversas manifestações, levando-o à autonomia e à melhoria da qualidade de vida.

O objetivo do curso será atender às necessidades locais e regionais, permitindo a integração social na comunidade externa por meio das seguintes atividades:

Brincando com a comunidade, escolhemos um bairo para desenvolver atividades lúducas com a crianças em uma manhã. Visitas a creches e casas de isodosos, levando atividades e recreações a essas pessoas.

3.5. ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular implantada no curso de Educação Física_licenciatura da Faculdade Pitágoras de Imperatriz buscará contemplar, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: flexibilidade, interdisciplinaridade, acessibilidade plena, compatibilidade da carga horária total e articulação da teoria com a prática.

Ao apresentar uma matriz curricular, o curso terá como preocupação realizar um currículo voltado para o alcance do perfil definido para o profissional a partir do desenvolvimento das competências previstas no BSC, estabelecidas a partir da Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e da Resolução CNE/CES nº 7, de 31 de março de 2004 e Resolução CNE/CES No. 7, de 4 de outubro de 2007 que institui as DCNs do curso de Educação Física_licenciatura, tendo em vista o mercado de trabalho e sua articulação com as tendências da profissão na sociedade contemporânea.

3.5.1 MATRIZ CURRICULAR

Em atendimento ao que recomendam as diretrizes nacionais para curso de Educação Física_licenciatura instituídas pela Resolução CNE/CES nº 7, de 31 de março de 2004 e Resolução CNE/CES No. 7, de 4 de outubro de 2007, a Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) será definida a seguinte matriz curricular do curso de Educação Física_licenciatura:

Disciplina Sem

. Tipo de Oferta

CH Teórica

CH Prática

CH Outros

CH TOTAL

52

ED - GRAMÁTICA 1º ACO-ED 10 10

JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS

1º PRESENCIAL 40 20 60

PRIMEIROS SOCORROS 1º PRESENCIAL 20 20 40

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: IDENTIDADE DOCENTE

1º PRESENCIAL 40 40 80

CIÊNCIAS MOLECULARES E CELULARES

1º PRESENCIAL 60 20 80

HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE

1º PRESENCIAL 60 60

ED - INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

2º ACO-ED 10 10

ANATOMIA APLICADA A EDUCAÇÃO FÍSICA

2º PRESENCIAL 60 20 80

FUNDAMENTOS DO MOVIMENTO HUMANO

2º PRESENCIAL 40 40 80

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: GESTÃO DA APRENDIZAGEM

2º PRESENCIAL 40 40 80

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO HUMANO

2º PRESENCIAL 40 20 60

FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO

2º PRESENCIAL 80 80

POLÍTICAS PÚBLICAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

3º PRESENCIAL 60 20 80

ED - COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA

3º ACO-ED 10 10

METODOLOGIA DO ENSINO DO ATLETISMO

3º PRESENCIAL 40 20 60

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO I

3º PRESENCIAL 60 20 80

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E DA APRENDIZAGEM

3º PRESENCIAL 60 20 80

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: GESTÃO DA SALA DE AULA

3º PRESENCIAL 40 40 80

DIDÁTICA: PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

4º PRESENCIAL 50 30 80

ED - LÓGICA MATEMÁTICA

4º ACO-ED 10 10

METODOLOGIA DO ENSINO DO HANDEBOL

4º PRESENCIAL 40 20 60

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO II

4º PRESENCIAL 60 20 80

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM EDUCAÇÃO FÍSICA: CULTURA CORPORAL E CIDADANIA

4º PRESENCIAL 40 40 80

METODOLOGIA DO ENSINO DA GINÁSTICA

4º PRESENCIAL 40 20 60

53

ED - EDUCAÇÃO AMBIENTAL

5º ACO-ED 10 10

ESTÁGIO CURRICULAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA I - EDUCAÇÃO INFANTIL E/OU ENSINO FUNDAMENTAL

5º ESTÁGIO 100 100

CINESIOLOGIA APLICADA A EDUCAÇÃO FÍSICA

5º PRESENCIAL 40 40 80

MEDIDAS E AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

5º PRESENCIAL 20 40 60

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM EDUCAÇÃO FÍSICA: PRÁTICAS CORPORAIS - DAS BRINCADEIRAS AOS ESPORTES

5º PRESENCIAL 40 40 80

METODOLOGIA CIENTÍFICA

5º PRESENCIAL 60 60

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

5º PRESENCIAL 20 20 40

EDUCAÇÃO FORMAL E NÃO FORMAL

5º PRESENCIAL 20 20 40

ED - PRÁTICAS DE ESTUDO - COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS

6º ACO-ED 10 10

ESTÁGIO CURRICULAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA II - ENSINO MÉDIO

6º ESTÁGIO 100 100

METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL

6º PRESENCIAL 40 20 60

METODOLOGIA DO ENSINO DO BASQUETEBOL

6º PRESENCIAL 40 20 60

APRENDIZAGEM MOTORA E PSICOMOTRICIDADE

6º PRESENCIAL 40 20 60

METODOLOGIA DO ENSINO DA ATIVIDADE RÍTMICA E DANÇA

6º PRESENCIAL 40 20 60

METODOLOGIA DO ENSINO DE LUTAS NA ESCOLA

6º PRESENCIAL 40 20 60

ED - CULTURA BRASILEIRA

7º ACO-ED 10 10

ESTÁGIO CURRICULAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA III - ESPAÇOS NÃO ESCOLARES E/OU DEMAIS MODALIDADES DE EDUCAÇÃO BÁSICA

7º ESTÁGIO 100 100

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

7º TCC 40 40

OPTATIVA 7º PRESENCIAL 60 60

54

METODOLOGIA DO ENSINO DO FUTSAL E FUTEBOL

7º PRESENCIAL 40 20 60

EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE

7º PRESENCIAL 60 60

EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS

7º PRESENCIAL 30 30 60

EDUCAÇÃO INCLUSIVA 7º PRESENCIAL 60 60

ED - EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

8º ACO-ED 10 10

ESTÁGIO CURRICULAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA IV - GESTÃO EDUCACIONAL

8º ESTÁGIO 100 100

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

8º TCC 40 40

LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

8º PRESENCIAL 30 30 60

ATIVIDADES FÍSICAS E ESPORTES ADAPTADOS

8º PRESENCIAL 60 60

ÉTICA, POLÍTICA E CIDADANIA

8º PRESENCIAL 60 60

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

* ACO-EI 60 60

GESTÃO EDUCACIONAL ** OPTATIVA

EDUCAÇÃO AMBIENTAL ** OPTATIVA

INTERDISCIPLINARIDADE NA ATENÇÃO À SAÚDE DE POVOS INDÍGENAS

** OPTATIVA

RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL

** OPTATIVA

EMPREENDEDORISMO ** OPTATIVA

RESUMO DA CARGA HORÁRIA

Total da Carga Horária Teórica 1.570

Total da Carga Horária Prática 610

Atividades Complementares

ED's 80

140 Outras 60

Total da Carga Horária de TCC 80

Total da Carga Horária de Práticas Pedagógicas 400

Total da Carga Horária de Estágio 400

TOTAL GERAL 3.200

** ROL DAS DISCIPLINAS OPTATIVAS

55

Tabela 1- Matriz curricular

3.5.2 INTERDISCIPLINARIDADE

A interdisciplinaridade será uma estratégia de abordagem em que duas ou mais disciplinas poderão interagir, estabelecendo relações entre os conteúdos, com o objetivo de proporcionar um conhecimento mais abrangente e contextualizado ao aluno.

Nessa concepção, permanecerão os interesses próprios de cada disciplina, porém, buscando soluções dos seus próprios problemas através da articulação com as outras disciplinas.

No modelo KLS 2.0, essa articulação se iniciará com a escolha das disciplinas de fundamento que embasarão as disciplinas profissionalizantes, as quais darão suporte, a partir das competências previstas e desenvolvidas, para a atuação do futuro egresso nas diferentes áreas da profissão.

3.5.3 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

O princípio da flexibilização da matriz curricular do curso de Educação Física_licenciatura

será promover fluidez na oferta dos componentes curriculares e, dessa forma, possibilitar

que coordenador e professores desenvolvam ações, entendidas como desdobramentos das

competências previstas na matriz curricular, que fortaleçam a identidade do curso, a partir

de suas características e necessidades.

Condiderando que o KLS 2.0 é organizado por competências, a flexibilidade para a oferta das disciplinas se potencializará. Significa dizer que a oferta das disciplinas se tornará um processo dinâmico, que oportunizará ao aluno um percurso que o desafie e o prepare para o desenvolvimento de uma visão crítica. A barreira da rigidez de oferta será rompida, valorizando-se e respeitando-se a articulação entre as disciplinas. Esse dinamismo irá estimular o trabalho com a diversidade, a interação entre os alunos e a interdisciplinaridade.

Além dessa maleabilidade na oferta e disposição de disciplinas, a flexibilização curricular se efetivará também por meio de componentes acadêmicos, tais como: disciplinas optativas, projetos integradores, trabalho de conclusão de curso e atividades complementares.

Trabalho de conclusão de curso

Descrito no item 3.8.

Atividades complementares

56

Descritas no item 3.9.

3.5.4 ACESSIBILIDADE PLENA

Conforme descrito no ítem 3.2, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz se preocupará com o direito às condições de igualdade no acesso, assegurado ao público-alvo da educação especial a permanência e a terminalidade dos estudos na Educação Superior. Tais condições serão promovidas institucionalmente a partir da eliminação do conjunto de barreiras, a saber: arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, comunicativas e digitais.

Para o público-alvo da educação especial, a flexibilização curricular também acontecerá por meio da ampliação ou redução do tempo de integralização do curso. Ampliação, considerando especificidades e o tempo de aprender de alunos com deficiência intelectual, por exemplo. Redução, para alunos com altas habilidades/superdotação, caso comprovado extraordinário aproveitamento, conforme previsto no Art. 47 da LDB 9.394/96.

3.5.5 COMPATIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA

A carga horária dos cursos será orientada pela Resolução CNE/CES n.º 3/2007 e pelo Parecer CNE/CES n.º 261/2006, que institui o mínimo dos duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, por meio de preleções e aulas expositivas e/ou atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das licenciaturas.

Dessa forma, no modelo KLS 2.0, a carga horária é mensurada em horas (60 minutos), composta de 50 minutos de aula mediada e 10 minutos de atividades orientadas, totalizando 60 minutos de efetiva atividade acadêmica. As atividades orientadas foram concebidas com a finalidade de desenvolver no aluno a cultura de autoestudo. Assim sendo, cada professor preparará e disponibilizará, antecipadamente, no ambiente virtual, o planejamento das atividades que irão preparar o aluno para a aprendizagem dos conteúdos da aula, conforme descrito no item 3.2.1 - Aula modelo.

A Faculdade Pitágoras de Imperatriz, atenta à Lei n.º 13.005/2014, também conhecida como Plano Nacional de Educação (PNE), visando a implementar a aplicação da carga horária mínima de 10% (dez por cento) do total da carga horária do curso de Educação Física_licenciatura para atender a tal normativa legal, aplicará gradativamente o aumento de sua carga horária para as atividades de extensão, e estará totalmente implementada até o ano de 2024.

57

3.5.6 ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA

Essa articulação da teoria com a prática será contemplada na abordagem dos diversos conteúdos, observando o equilíbrio teórico-prático, permitindo o desenvolvimento de temas inerentes às atividades profissionais de forma integrada, propiciando ao aluno o aprimoramento científico e a busca do avanço tecnológico. Nesse contexto, a estrutura curricular a ser desenvolvida, que possuirá coerência com o perfil traçado para o profissional egresso, será organizada de forma a propiciar uma articulação dinâmica entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente acadêmico e convívio comunitário, o básico e o profissionalizante, de modo que assegure ao longo do curso a formação científico-ético-humanista do profissional almejado, e que agregue diversas competências necessárias ao desenvolvimento autônomo no pensar e decidir. Para isso, podem ser utilizados outros ambientes de aprendizagem, como laboratórios, empresas juniores, escritórios de aplicação, núcleos de prática, clinícas modelo, escolas de aplicação, hospitais universitários e outros ambientes externos, quando possível.

Na elaboração da estrutura curricular serão adotados, também, princípios que promovam a organização do curso, partindo do geral para o específico, em níveis crescentes de complexidade e em sucessivas aproximações. Assim, uma sequência de conhecimentos definirá os objetivos a serem alcançados - novos conhecimentos e habilidades (cognitivos, afetivos e psicomotores) são introduzidos em momentos subsequentes, reforçando o que já se sabe e mantendo as interligações com as informações previamente aprendidas. Deste modo, o estudante irá gradualmente se apropriar do conhecimento em uma maior amplitude e profundidade, havendo uma concentração maior de disciplinas específicas à medida que o estudante vai avançando no curso. Contudo, se buscará essa articulação desde o início da formação acadêmica, por meio da metodologia de ensino a ser adotada.

3.5.7 TÓPICOS ESPECIAIS

Tópicos especiais serão disciplinas obrigatórias, previstas nas matrizes curriculares, que terão como finalidade oferecer aos discentes a oportunidade de estudar e discutir assuntos atuais, articulados com conteúdos específicos do curso, e, portanto, de relevância para o curso.

A ementa e os conteúdos poderão ser revistos, editados, atualizados ou modificados a partir da necessidade a ser mapeada, a fim de estimular a interdisciplinariedade no curso e de buscar contribuir para o desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, considerando os temas mais debatidos no momento, relacionados ao mundo do trabalho e à prática profissional.

Coerente com os conceitos acadêmicos e a metodologia adotados, as disciplinas ofertadas como Tópicos Especiais promoverão o debate entre o curso e os principais temas contemporâneos, a fim de formar os egressos com as competências necessárias para atenderem às demandas da sociedade e do mercado de trabalho.

58

3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES

Os conteúdos curriculares definidos para o curso estarão em consonância com o que preconiza a Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e a Resolução CNE/CES nº 7, de 31 de março de 2004 e Resolução CNE/CES No. 7, de 4 de outubro de 2007, que instituiu as diretrizes nacionais para cursos de Educação Física_licenciatura, e buscarão possibilitar, com qualidade, o desenvolvimento do perfil profissional do egresso considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: coerência com as DCNs e objetivos do curso, necessidades locorregionais, acessibilidade plena, adequação das cargas horárias (em horas), adequação da bibliografia e abordagem de conteúdos pertinentes às políticas de educação ambiental, de educação em direitos humanos, de educação das relações étnico-raciais e ao ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena e pessoas com deficiência. Integrará esse tópico do PPC o Anexo ( 8 ), com todos os conteúdos das disciplinas do curso.

O curso considerará as necessidades locorregionais, com o objetivo atende-las e supri-las, gerando bem-estar à comunidade local e regional com a formação de qualidade de seu futuro egresso.

Entre as necessidades locorregionais encontram-se:

Imperatriz apresenta 11 instituições de ensino superior sendo que, dessas apenas uma oferece o curso superior de Educação Física em Licenciatura. A cidade possui aproximadamente 150 escolas (Municipais, Estaduais, Federais e Particulares), 35 creches municipais. Nesses contextos, necessitam-se em média de 3 a 4 profissionais de educação física em cada instituição de ensino para desenvolver atividades nas modalidades esportivas (voleibol, basquetebol, handebol, futsal, futebol de campo, natação, judô, atletismo, etc.) e nas aulas de Educação Infantil e Educação Educação Básica.

A acessibilidade plena será concretizada nos conteúdos por meio da eliminação de qualquer obstáculo arquitetônico, pedagógico, atitudinal, comunicativo e digital, oferecendo mecanismos e meios para alcançar a todos os públicos no processo de ensino-aprendizagem, visando a atender às diretrizes curriculares e objetivos do curso com a formação e desenvolvimento de egressos com formação de qualidade.

A IES procurará adequar os conteúdos ao perfil profissional do egresso, considerando as especificidades do público-alvo da educação especial. Assim, organizará o curso de Formação em Educação Inclusiva, e o ofertará para todos os professores, buscando contribuir com as reflexões pedagógicas e adaptações necessárias para que todos os acadêmicos tenham condições de acesso para desenvolver esse perfil.

59

3.6.1 PLANO DE ENSINO

O plano de ensino do curso da Faculdade Pitágoras de Imperatriz será um instrumento de ação educativa, que promoverá a organização do conteúdo programático, o planejamento do processo metodológico e avaliativo e a sistematização do processo educacional das ações dos docentes e discentes em vista à consecução dos objetivos de aprendizagem estabelecidos.

O processo de elaboração irá considerar a participação ativa dos docentes e deverá ser consciente, refletido e planejado, trazendo consigo a característica da flexibilidade e da adaptabilidade a situações novas e imprevistas. O plano de ensino será elaborado e disponibilizado no ambiente virtual de aprendizagem, pois se tratará de um documento em que se pactuará o planejamento do semestre e a comunicação entre professor e aluno, passando a ser um instrumento de trabalho e um documento de compromisso com o processo de ensino-aprendizagem.

Em consonância com seu modelo de ensino, os planos de ensino da Faculdade Pitágoras de Imperatriz serão organizados e disponibilizados para os alunos de acordo com os seguintes tópicos:

I. curso. II. Identificação da disciplina. III. Docente. IV. Coordenador(a). V. Carga horária. VI. Objetivos da disciplina:

- competências gerais; - competências técnicas (quando for o caso).

VII. Estrutura da disciplina: - unidade de ensino;

- conteúdo Programático. VIII. Proposta metodológica. IX. Sistemática de avaliação. X. Referências bibliográficas:

- referências básicas; - referências complementares.

XI. Outras referências.

Esse modelo de plano de ensino permitirá ao professor ter clareza sobre o trabalho que desenvolverá em sala de aula.

Embora a maioria das IES opte por adotar o termo objetivo geral, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz optará por utilizar o termo competência, considerando o entrelaçamento existente entre os conceitos de objetivo geral e competência, bem como de objetivos específicos e habilidades, depreendidos a partir das leituras em Perrenoud (2002), Mager (1984) e Bloom (1971).

A Faculdade Pitágoras de Imperatriz trabalhará o currículo por competências, no qual o aluno passará a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a trajetória de sua

60

aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos, em que aluno atua como sujeito passivo.

O termo competência tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na atual LDB, competência é definida como:

Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, habilidades e conhecimentos necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho. (BRASIL, 1996)

Diante de todo o exposto, e considerando que o plano de ensino deverá guiar a ação docente no processo ensino-aprendizagem, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz optará por utilizar o termo competências, entendendo que

1. O objetivo geral não estará apenas no campo cognitivo, não se encontrará em algo que o docente deseja para o seu aluno (pois esse é o seu dever ético), mas naquilo que, após a sua completa mediação, o aluno será capaz de fazer para demonstrar que, de fato, desenvolveu a competência geral projetada.

2. Uma competência geral pode originar uma competência técnica, por isso, a seguir, é necessário anunciar qual será o produto (uma entrega que consolide uma etapa de aprendizagem pelo aluno) originado por essa competência.

Nesse contexto, o objetivo do conteúdo será desenvolver competências, cujo alcance abrangerá o CONHECER e se evidenciará no FAZER do discente/egresso, prenunciando a qualidade da sua atuação como profissional.

3.6.2 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA

As ementas e conteúdos de cada disciplina estão relacionados no Anexo I.

Bibliografia básica

O acervo da bibliografia básica, com no mínimo 3 títulos por disciplina, está disponível na proporção média de um exemplar para menos de 5 a 10 vagas anuais autorizadas, de cada uma das disciplinas, de todos os Cursos que efetivamente utilizam o acervo, além de estar informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES.

Bibliografia complementar

O acervo da bibliografia complementar possui, pelo menos, cinco títulos por unidade curricular, com dois exemplares de cada título ou com acesso virtual.

61

3.6.3 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Os conteúdos relacionados à temática de educação ambiental estarão presentes nos seguintes componentes curriculares:

Nas disciplinas Práticas Pedagógicas: CIDADANIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL e ED - EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Educador Ambiental e seu papel na responsabilidade sócio-ambiental e na preservação e conservação ambiental. Educador Ambiental: competências, habilidades e atitudes. Escolas e espaços educativos: conscientização e patrimônio ambiental. Escolas e espaços educativos: interdisciplinaridade e educação ambiental. Observação, pesquisa e entrevista com profissionais que atuam na educação ambiental nas escolas de educação básica

3.6.4 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

Os conteúdos relacionados à temática de educação em direitos humanos estarão presentes nos seguintes componentes curriculares:

HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE A formação do pensamento ocidental. O homem e a sociedade. O homem enquanto produtor e produto da cultura. As relações étnico-raciais e a luta antirracista do movimento negro do Brasil.

3.6.5 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA

Os conteúdos relacionados à temática de educação das relações étnico-raciais e ao ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena l estarão presentes nos seguintes componentes curriculares:

(Lei n. 11.645 de 10/3/2008; Resolução CNE/CP n. 01 de 17/06/2004).

A temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena está inclusa na disciplina HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE e em outras atividades curriculares do curso (Estudos Dirigidos), conforme descrito no Capítulo 2 do PPC – Modelo Acadêmico. A Faculdade Pitágoras de Imperatriz - FACULDADE PITÁGORAS DE IMPERATRIZ entende que esta temática nos sistemas de ensino significa o reconhecimento da importância da questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade em redução às desigualdades.

A Lei 11.645 (BRASIL, 2008) e a Resolução CNE/CP n.1 (BRASIL, 2004), que concedem a mesma orientação quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate à discriminação, são inclusive leis afirmativas, no sentido de que reconhece a escola como lugar da formação de cidadãos e afirmam a relevância desta em promover a

62

necessidade de valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil um país rico e múltiplo.

Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com frequência nas relações sociais brasileiras, para informar como determinadas características físicas, como cor de pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e até mesmo determinam o destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira. Contudo, o termo foi modificado pelo Movimento Negro que, em várias situações, o utiliza com um sentido político e de valorização do legado deixado pelos africanos.

É importante esclarecer que o emprego do termo étnico, na expressão étnico-racial, serve para marcar que essas relações tensas devido às diferenças na cor da pele e traços fisionômicos o são também devido à raiz cultural plantada na ancestralidade africana, que difere em visão de mundo, valores e princípios das de origem indígena, europeia e asiática.

Assim sendo, a educação das relações étnico raciais impõe aprendizagens entre brancos, negros e índios, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças e a criação de um projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, igual, equânime.

3.7 . ATIVIDADES PRÁTICAS DO CURSO

No contexto didático-pedagógico dos cursos de graduação, será fundamental o

estabelecimento de relações teórico-práticas que permitam o desenvolvimento das

competências necessárias para as áreas de atuação. Nesse sentido, a estruturação

curricular dos cursos de graduação da Faculdade Pitágoras de Imperatriz preverá atividades

práticas, na integralização das cargas horárias dos seus cursos, principalmente com o

objetivo de inserir a reflexão sobre os conceitos teóricos das respectivas disciplinas e sua

contribuição ou aplicabilidade na futura profissão.

3.7.1. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

O estágio curricular supervisionado oportunizará ao discente a realização de atividades práticas em situações reais de trabalho, enquanto componente da formação profissional, seja pelo desenvolvimento da competência técnica ou pelo compromisso político-social frente à sociedade. Por ser um componente fundamental na formação profissional e na cidadania dos alunos, terá como objetivos: • proporcionar o exercício do aprendizado compromissado com a realidade socioeconômica-política do país; • promover a realização de experiências de ensino e aprendizagem visando à formação profissional continuada, alicerçada no desenvolvimento de competências e habilidades, bem como no exercício do pensamento reflexivo e criativo.

63

No curso de Educação Física_licenciatura, os estágios estarão devidamente institucionalizados e normatizados pelo regulamento geral dos estágios curriculares obrigatórios, aprovado pela Resolução nº 017/2015. Carga horária

Quanto ao aspecto carga horária, o estágio curricular aparecerá na matriz do curso de Licenciatura em Educação Física como atividade obrigatória, perfazendo um total de 400 horas, e estará, assim, em consonância com o regulamento interno da Faculdade Pitágoras de Imperatriz. O estágio será desenvolvido em atividades extra e intramuros e é apresentado, em anexo, como documento do curso e será institucionalizado pelo Colegiado de Curso, sendo de conhecimento da comunidade acadêmica.

, distribuídas ao longo da matriz curricular com a(s) seguinte(s) denominação(ões): Estágio Supervisionado I Educação Infantil, Estágio Supervisionado II Ensino Fundamental e Estágio Supervisionado III Ensino Médio. Existência de convênios

A realização do estágio curricular da Faculdade Pitágoras de Imperatriz será feita mediante a celebração de convênios com instituições públicas e/ou privadas, governamentais e não governamentais, filantrópicas ou com fins lucrativos, que possam prover ao discente as condições necessárias para o pleno desenvolvimento da prática de estágio, em um ambiente estimulante e formativo. Nesse sentido, a IES reconhecerá e dispensará atenção especial à relação entre discentes estagiários, comunidade e organizações, de forma a oportunizar um ambiente colaborativo, de forte interação interpessoal e que permita a aplicação da bagagem conceitual a ser adquirida pelo discente em diferentes contextos da prática profissional, resgatando a premissa do modelo acadêmico sobre o saber, o fazer, o ser e o conviver.

Formas de apresentação Quanto às formas de apresentação, durante o estágio o aluno poderá desenvolver as seguintes atividades: observação - nesta modalidade de atividade o aluno deverá entender e compreender ações de planejamento, acompanhamento e avaliação de procedimentos práticos realizados, bem como analisar criticamente as condições em que serão realizadas estas ações e a sua inserção nesse contexto; coparticipação - o discente, além dos itens citados em observação, deverá auxiliar o profissional nas ações desenvolvidas durante o estágio; e intervenção - quando o discente assumirá as atividades junto à comunidade. Orientação e supervisão A instituição compreende que os estágios deverão propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem, sendo planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de se

64

constituírem em instrumentos de integração, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano. O discente será orientado e supervisionado por professores e/ou profissionais da área do curso quando se tratar de estágio intramuros ou extramuros. Em alguns cenários de prática de estágio em espaços conveniados, será possível a participação de preceptores e/ou profissionais, designados como orientadores ou supervisores de estágio, que serão responsáveis por acompanhar as questões relacionadas à prática da profissão, bem como as questões pertinentes a comportamentos, frequência ou qualquer outro assunto que exija colaboração das partes envolvidas. Coordenação Será função da coordenação de estágio supervisionado realizar os contatos com as instituições conveniadas, definir os professores e pactuar os preceptores e/ou profissionais da área nos diferentes cenários de desenvolvimento das atividades, realizando o acompanhamento destes e dos seus respectivos estagiários. Avaliação A avaliação do desempenho do estagiário será realizada de forma contínua e sistemática, durante o desenvolvimento de todo o estágio, envolvendo a análise dos aspectos técnicos-científicos, sociais e humanos da profissão. Serão considerados na avaliação os seguintes aspectos: o grau de aproveitamento técnico-profissional, a frequência às atividades programadas, o cumprimento das atividades estabelecidas, a ética e o relacionamento pessoal, a entrega dos diários de campo, relatórios parciais e do relatório final de estágio. Os acadêmicos serão avaliados tendo por base o programa de estágio e sua realização conforme o cronograma a ser estabelecido e demais critérios relativos à sua dedicação, frequência e interesse, constantes dos planos de ensino dos respectivos estágios.

As demais informações referentes aos critérios de avaliação estarão descritas no manual do aluno e em regulamento próprio.

3.7.1.1 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – RELAÇÃO COM A REDE DE ESCOLAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

O estágio supervisionado do curso de Educação Física_licenciatura da Faculdade Pitágoras de Imperatriz promoverá a relação entre estagiários e a rede da educação básica onde se realizarão os estágios, oportunizando ao discente interações interpessoais, ao mesmo tempo em que articulará a bagagem conceitual a diferentes contextos da prática profissional. Permitirá, também, a compreensão das necessidades e das carências da comunidade locorregional e auxiliará na compreensão das diversas nuances do mercado de trabalho.

Para realização do estágio, a instituição pactuará convênio, podendo ser com instituições públicas ou privadas de educação básica. O convênio para a realização de estágio terá como objetivo o desenvolvimento de atividades conjuntas entre a instituição de ensino e a

65

instituição concedente, a fim de possibilitar aos estudantes, regularmente matriculados nos cursos oferecidos, o contato com a realidade profissional, permitindo-lhes a associação entre teorias estudadas e práticas existentes, oportunizando a execução de tarefas relacionadas à sua área de interesse e desenvolvendo habilidades relacionadas à sua atuação profissional.

As atividades na instituição de ensino conveniada terão o acompanhamento do supervisor de campo durante o período letivo e permitirão ao aluno vivenciar integralmente a realidade escolar, inclusive em relação aos conselhos de classe e reuniões de professores. Os termos de compromisso, plano de atividade, ficha de acompanhamento, ficha de avaliação do supervisor e o relatório final serão arquivados e disponibilizados em um ambiente virtual de aprendizagem.

As demais informações estarão descritas e detalhadas em regulamento próprio (anexo) e também disponíveis no manual do aluno.

3.7.1.2 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – RELAÇÃO ENTRE LICENCIANDOS, DOCENTES E SUPERVISORES DA REDE DE ESCOLAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Quanto à orientação e supervisão do estágio supervisionado no curso Educação Física_licenciatura, a instituição compreende que os estágios deverão propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem, sendo planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de se constituírem em instrumentos de integração, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano.

A instituição concedente do estágio indicará um docente de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na área, para supervisionar o desenvolvimento das atividades de estágio em campo, bem como enviará à instituição de ensino o relatório individual de atividades desenvolvidas no estágio, assinado pelo supervisor de campo e com vista obrigatória ao estagiário. O supervisor manterá um diálogo permanente com o docente da escola do município para estabelecer um efetivo acompanhamento do estagiário.

Será função da coordenação do estágio supervisionado realizar os contatos com as instituições conveniadas, organizar semestralmente o encaminhamento de estagiários e a distribuição das turmas; participar da elaboração do plano do estágio curricular obrigatório; aprovar o planejamento das atividades de estágio curricular obrigatório; informar sobre as condições adequadas para a realização do estágio curricular obrigatório e orientar os supervisores de campo.

3.7.1.3 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – RELAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA

66

Nos cursos de formação de professores não dará para separar os conhecimentos teóricos do fazer pedagógico, já que tanto as práticas são uma importante fonte de conteúdo da formação como a dimensão teórica dos conhecimentos é um instrumento de seleção e análise contextual das práticas.

Dessa forma, “uma concepção de prática mais como componente curricular implica vê-la como uma dimensão do conhecimento que tanto está presente nos cursos de formação, nos momentos em que se trabalha na reflexão sobre a atividade profissional, como durante o estágio, nos momentos em que se exercita a atividade profissional”. (Parecer CNE/CP 9/2001, p. 23)

Nesse contexto, o estágio curricular supervisionado terá por objetivo oportunizar ao discente a realização de atividades práticas em situações reais de trabalho, enquanto componente da formação profissional, seja pelo desenvolvimento da competência técnico-científica, seja pelo compromisso político-social frente à sociedade. Tanto docentes quanto discentes deverão compreender que o estágio supervisionado no curso tem o intuito de proporcionar experiências realistas aos graduandos. Funcionará como embasamento em situações reais, e deverá realizar a ponte teórico-prática, permitindo que o aluno venha a experimentar o conteúdo do curso.

Na articulação entre teoria e prática, o estagiário desenvolverá atividades que contemplam:

a) uma fundamentação teórica através de estudos que auxiliem o estagiário nas análises, proposições e atividades docentes, em consonância com o tema a ser desenvolvido;

b) levantamento de dados sobre os processos educativos em escolas de educação básica ou em espaços educativos não escolares;

c) observação, considerando os seguintes pontos:

- ambiente escolar: descrição do ambiente a ser observado e das atividades nele desenvolvidas, tendo em vista, por exemplo, público atendido, material didático, projeto pedagógico, etc;

- professor: postura, conhecimento e domínio do conteúdo, práticas pedagógicas adotadas, processo de avaliação, etc;

- aluno: interesse, participação, relacionamento, desempenho;

- relacionamento e interação: do professor com os alunos, dos alunos com o professor e dos alunos entre si e destes com a comunidade escolar.

O estagiário deverá também intervir através de regência, auxílio nas atividades desenvolvidas no campo de estágio e/ou elaboração de proposta de trabalho que contribua para a melhoria das atividades desenvolvidas no local do estágio; acompanhar/participar das atividades de planejamento, desenvolvimento e avaliação realizadas pelos docentes e participar de reuniões em conselhos de classe ou reunião de professores.

O estágio curricular obrigatório preverá um conjunto de condições e procedimentos administrativos e pedagógicos que deverão ser cumpridos pelos alunos, como já citado anteriormente (termos de compromisso, plano de atividade, ficha de acompanhamento, ficha de avaliação do supervisor de campo e o relatório final). Assim, o aluno, ao final de cada

67

período letivo, deverá entregar tais documentos e elaborar obrigatoriamente o relatório final, sendo esse um documento no qual ele deverá expor os resultados das atividades desenvolvidas durante o estágio, e deverá ser apresentado obedecendo às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Ressalta-se que a construção do relatório de estágio será uma boa oportunidade de registrar a relação teoria e prática, pois seu objetivo será justamente fazer o resgate dos conceitos teóricos trabalhados em sala de aula e reconhecê-los com aplicabilidade no mercado, transportando o conceito para a realidade e reconhecendo, na vivência, os conhecimentos construídos em sala de aula.

3.7.1.4 INTEGRAÇÃO COM AS REDES PÚBLICAS DE ENSINO

A contextualização e a articulação entre teoria e prática devem configurar princípios basilares dos currículos dos cursos de licenciatura. Nesse sentido, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz entende ser necessário promover ações de parcerias com unidades escolares públicas a fim de realizar atividades de ensino e extensão nestes espaços, envolvendo a comunidade em que a escola está inserida.

Essas ações, acompanhadas de práticas de observação, planejamento e reflexão a partir de situações-problema encontradas nesses ambientes, permitirão que o discente relacione o vínculo entre o seu ambiente de estudo e o futuro ambiente de trabalho.

Essas ações abrangem escolas da educação básica das redes públicas do município de Imperatriz.

O aluno deste Curso é inserido neste cenário entre o 4º e o 6º semestres do curso e, em cada semestre, são desenvolvidas na escola de educação básica da rede pública as seguintes atividades: Aproximação do aluno com o trabalho docente na área de Educação Física Escolar (sob orientação e supervisão do professor). Elaboração de planejamentos didáticos, observação, co participação e intervenção na realização de aulas e discussão dos resultados do trabalho.

A consolidação das ações e dos convênios que promovem a integração com as escolas da educação básica das redes públicas de ensino pode ser comprovada por meio dos seguintes resultados alcançados durante o período de 2 anos.

3.7.1.5 ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO PARA LICENCIATURAS

Há a previsão de atividades práticas de ensino, chamadas de práticas pedagógicas, concebidas como componentes curriculares obrigatórios, que deverão ser vivenciados ao longo dos cursos de formação de professores, visando à consolidação dos desempenhos

68

acadêmicos e profissionais desejados no perfil do egresso definido pela instituição, unindo teoria e prática vivenciadas durante o curso.

Em articulação intrínseca com o estágio supervisionado e com as atividades de trabalho acadêmico, tais atividades contribuirão para a formação da identidade do professor como educador. Esta correlação entre teoria e prática será um movimento contínuo entre saber e fazer na busca de significados na gestão, administração e resolução de situações próprias do ambiente da educação escolar.

Dessa forma, as práticas pedagógicas devem proporcionar, enquanto componente curricular obrigatório dos cursos de formação de professores, a articulação entre o ensino, a pesquisa e a prática profissional através da discussão de temas específicos e/ou contemporâneos que contribuam para a formação integral do acadêmico da área da educação, favorecendo, atrelado com o estágio supervisionado, o desenvolvimento dos saberes que definem a identidade profissional docente.

Serão definidos como objetivos específicos:

Dinamizar o processo de ensino-aprendizagem por meio da interdisciplinaridade; proporcionar o desenvolvimento do estudante para a apreensão de constantes

mudanças nos perfis profissionais; desenvolver as habilidades lógico-argumentativas do estudante por meio de

apresentação e discussão de questões, ideias, processos relacionados às futuras atuações profissionais;

desenvolver as habilidades investigativas do estudante para a construção de técnicas, métodos, modelos de identificação, caracterização e operação de problemas;

dinamizar o processo de interação social, intelectual e humana do estudante junto a indivíduos, grupos, comunidades, por meio do desenvolvimento da capacidade de comunicação e expressão;

participar das discussões e debates de ideias relativas às questões contemporâneas de importância local, regional, brasileira e internacional, como meio ambiente, cidadania, diversidade, inclusão e direitos humanos, entre outras;

proporcionar ao estudante o desenvolvimento do sentido ético, da cidadania e da qualidade de vida relativos à sua área de atuação profissional.

Os detalhes da regulamentação estão descritos em regulamento próprio (anexo).

3.8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O trabalho de conclusão de curso (TCC) será uma oportunidade para o aluno

integrar e cunho prático ou aplicado. A IES compreenderá o TCC como um momento ímpar

para a formação do discente, ao passo em que esse assumirá uma produção intelectual

própria.

O modelo acadêmico adotado preconizará a importância do TCC como elemento

formativo, que venha a estimular a produção intelectual dos alunos. O TCC será a

oportunidade para o aluno demonstrar sua capacidade de aplicar as competências

69

adquiridas durante o seu percurso formativo de forma sistematizada, em um ambiente

profissional controlado e sob orientação.

Por meio do TCC, o discente poderá trabalhar temática relacionada a sua futura área

de atuação, permitindo a pesquisa científica, visando a completar sua formação de

qualidade e atingir o perfil desejado ao futuro egresso.

3.8.1. OBJETIVOS

O TCC terá como objetivos:

- estimular a produção intelectual dos alunos à luz de preceitos metodológicos e da

interlocução com a prática profissional;

- demonstrar a capacidade do discente de aplicar competências sintetizando

conhecimentos, habilidades e aspectos atitudinais adquiridos durante o seu percurso

formativo.

3.8.2. CARGA HORÁRIA, ESTRUTURA E ORIENTAÇÃO

Em termos gerais, o aluno cursará o TCC I e TCC II, respectivamente, totalizando

120 horas, conforme previsto na estrutura curricular do curso e o que preconiza o

regulamento específico da atividade. O regulamento do TCC encontra-se anexo a este PPC

e será de conhecimento da comunidade acadêmica, com sua fixação em murais do curso e

disponibilidade na biblioteca, em local acessível.

A elaboração do TCC deverá observar exigências metodológicas específicas e seguir

os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT sobre documentação, no que forem

a eles aplicáveis em relação aos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. As

instruções referentes à estrutura e as orientações para a monografia encontrar-se-ão no

regulamento do TCC.

Para realização do TCC I, o acadêmico deverá efetuar o desenvolvimento de um

projeto de pesquisa intimamente ligado ao TCC II, que, por sua vez, deverá cuidar do seu

desenvolvimento, resultando, preferencialmente, em um trabalho que mereça publicação.

Cabe ao discente escolher o tema, formular o problema, a justificativa; os objetivos gerais e específicos; elaborar a fundamentação teórica; escolher a metodologia, elaborar o cronograma de realização do trabalho e referenciar a bibliografia básica consultada.

Durante a elaboração do TCC, o discente contará com o apoio de atores que o

acompanharão e o orientarão em sua produção. Serão eles: o professor orientador de TCC,

que responderá pela orientação e atendimento ao discente na IES, bem como pela interação

e proposição de soluções junto aos demais agentes envolvidos e o coordenador do curso

que, como instância de gestão e conhecimento acadêmico, auxiliará o aluno em suas

demandas pontuais.

70

3.8.3. AVALIAÇÃO

A avaliação dos TCCs serão contínuas e cumulativas, atendendo a um cronograma definido, considerando aspectos qualitativos e quantitativos, focalizando a aquisição de competências, habilidades e atitudes necessárias ao bom desempenho da prática profissional. Para ser considerado aprovado no TCC I e no TCC II, o acadêmico deverá obter nota final igual ou superior a 7 (conforme Resolução da IES).

Ao final do TCC I, o discente apresentará um projeto de pesquisa, que será

avaliado como atividade final. No TCC II, o discente desenvolverá a monografia e a

defenderá em banca pública, ambas as apresentações serão avaliadas para compor a nota

final.

3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

A Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura), em seu Art 13 , em seu § 1º e inciso IV diz :

IV - 200 (duzentas) horas de atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas específicas de interesse dos estudantes, conforme núcleo definido no inciso III do artigo 12 desta Resolução, por meio da iniciação científica, da iniciação à docência, da extensão e da monitoria, entre outras, consoante o projeto de curso da instituição.

No curso de Educação Física_licenciatura da Faculdade Pitágoras de Imperatriz, as atividades complementares serão componentes curriculares obrigatórios, que se efetivarão por meio de experiências ou vivências intra ou extracurriculares do discente durante o período em que frequentará o curso. Elas terão como objetivos flexibilizar, diversificar e enriquecer a formação do acadêmico, ampliando suas chances de sucesso no mercado de trabalho, e estarão institucionalizadas e regulamentadas.

O regulamento de atividades complementares do curso de Educação Física_licenciatura determinará as formas de aproveitamento a serem cumpridas por meio de atividades, que poderão englobar atividades de ensino, de extensão, de iniciação científica e de estudos dirigidos. De modo geral, as atividades complementares poderão ser cumpridas por meio de:

I. atividades de ENSINO – a serem cumpridas mediante aproveitamento de disciplinas afins cursadas em outro(s) curso(s) da instituição, mas não previstas na matriz curricular do discente; cursos e/ou disciplinas a serem realizados em outras instituições; monitoria em disciplina(s) específica(s) do curso;

II. atividades de EXTENSÃO – mediante participação em seminários, palestras, cursos, jornadas, congressos, conferências, encontros, cursos de atualização e similares;

71

programas de extensão, relativos à área do curso; realização de estágios extracurriculares e execução de ações de extensão promovidas pela instituição;

III. atividades de INICIAÇÃO CIENTÍFICA – por meio de participação em programas de iniciação científica; trabalhos a serem publicados na íntegra em periódicos da área, resumos a serem publicados em anais de eventos científicos; apresentação de trabalhos em eventos científicos;

IV. atividades de Estudos Dirigidos – visando a desenvolver as capacidades de refletir, analisar, sintetizar, avaliar, argumentar, buscar novas informações e construir novos conhecimentos de maneira autônoma, aos alunos do curso Educação Física_licenciatura da Faculdade Pitágoras de Imperatriz, estimulando a autoaprendizagem, serão propostos estudos de temas que não apenas diversifiquem, flexibilizem e enriqueçam seus currículos, mas também desenvolvam as competências e habilidades que são essenciais para a empregabilidade.

Quanto às formas de aproveitamento, os documentos comprobatórios das atividades complementares – tipo I, II e III –, após apreciação pelo coordenador do curso, com a sua manifestação formal quanto à sua validação, serão encaminhados para a secretaria acadêmica para registro no histórico escolar do aluno e guardados pela mesma até a expedição do diploma. Já as atividades cumpridas por meio dos estudos dirigidos serão aproveitadas mediante aprovação nas atividades por frequência e por nota, conforme descrito no manual do estudo dirigido.

Os estudos dirigidos (ED) serão instituídos como uma inovadora modalidade de atividades complementares obrigatórias de ensino, respaldando-se no Parecer no 67 do CNE/CES, que estabelece um Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação, e na Resolução CNE/CES no 2/2007, que dispõe sobre a carga horária e os procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação.

A proposta dos EDs será a concretização do desejo institucional de fazer da educação, em todos os níveis, um instrumento de inclusão social, comprometida com a formação de atitudes, habilidades, interesses e valores que perpassam toda a realidade social, de modo a contribuir, dessa forma, para mudanças de comportamento a partir de uma formação acadêmica interdisciplinar.

A realização das atividades referentes aos estudos dirigidos ocorrerá por meio de ambiente virtual de aprendizagem que possibilite a interatividade, o acesso a materiais didáticos, a exercícios e avaliações, a fórum de discussão, à biblioteca digital, entre outros.

OBJETIVOS E ESTRUTURA DOS EDs

Os EDs se apresentarão como instrumento capaz de viabilizar as exigências de qualidade pedagógica requeridas por um processo educacional que objetiva propiciar meios para que o acadêmico possa vir a desenvolver, entre outras habilidades, a capacidade de se comunicar e interpretar de forma eficaz, de raciocinar de forma crítica e analítica e de saber conviver com as pessoas.

Além disso, os estudos dirigidos objetivarão incentivar a autoaprendizagem, produzir novos conhecimentos com a integração de informações acadêmicas, oportunizar uma nova forma de aprender e desenvolver a criatividade, contribuir para mudanças de comportamentos e

72

atitudes e estimular a autonomia e o aprimoramento do pensamento crítico.

Considerando-se que o desenvolvimento científico e tecnológico tem provocado mudanças nas necessidades de formação profissional, as atividades se centrarão no desenvolvimento de competências e habilidades, vinculando-se a um conceito mais abrangente e estrutural da inteligência humana. Nesse sentido, essa formação, antes de valorizar o conteúdo, buscará valorizar o desenvolvimento de habilidades cruciais para a atuação profissional em um mercado em constante mutação.

Para nortear os estudos será elaborada uma matriz pedagógica, a ser defininda em duas etapas:

Revisão de conhecimentos prévios fará parte da matriz curricular de cada curso e, como o próprio nome diz, no ED de revisão de conhecimentos prévios, o aluno realizará atividades que permitam rever os conteúdos de Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa, para nivelamento. Isso oportunizará ao aluno um melhor desempenho nas disciplinas oferecidas.

Formação geral (empregabilidade; políticas públicas; democracia, ética e cidadania; ciência, tecnologia e sociedade; responsabilidade social; formação de professores): terá como meta possibilitar aos alunos o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico a partir de temas de grande relevância social, como políticas públicas, responsabilidade socioambiental, novas tecnologias. Isso tudo visará a formação de cidadãos preparados de forma adequada para o mercado profissional.

Os estudos de formação geral privilegiarão o desenvolvimento de habilidades, utilizando-se das seguintes estratégias:

I. estudo de textos teóricos; II. pesquisas; III. sistematização e esquematização de informações; IV. resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com

abordagens de situações-problema e estudos de caso; V. simulações e interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas; VI. produção escrita;

VII. discussão em fóruns.

A integralização da carga horária pelo aluno nos estudos dirigidos será validada mediante o cumprimento dos critérios mínimos a serem definidos em regulamento próprio e à realização das atividades nos prazos determinados no calendário.

AVALIAÇÃO

A realização das atividades no AVA contará como integralização da carga horária prevista para o ED do semestre. A nota do aluno será resultante da realização da avaliação on-line. A aprovação do aluno e, consequentemente, o cômputo da carga horária relativa à atividade, estarão condicionados à integralização igual ou acima de 75% da carga horária e nota igual ou acima de 7 (sete inteiros) na avaliação final.

Em caso de reprovação, acumular-se-á o respectivo ED para o próximo semestre, não

73

acarretando encargos financeiros, nem implicando em retenção. O detalhamento das atividades e avaliações encontrar-se-ão descritos no manual de estudos dirigidos.

3.10 APOIO AO DISCENTE

O atendimento aos discentes é fundamental para qualquer instituição de Ensino Superior, visto que o processo pedagógico só realiza seus objetivos quando contempla as necessidades dos alunos. Neste sentido, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz ordenará diversas formas integradas de apoio aos discentes, a fim de buscar contemplar com qualidade os programas de apoio extraclasse e psicopedagógico, de atividades de nivelamento e extracurriculares (não computadas como atividades complementares) e de participação em centros acadêmicos e em intercâmbios.

3.10.1 APOIO EXTRACLASSE

O curso de Faculdade Pitágoras de Imperatriz oferecerá aos seus acadêmicos o apoio extraclasse no que diz respeito à sua vida acadêmica e à sua aprendizagem. Esse apoio será desenvolvido na modalidade presencial e na modalidade virtual:

Portal do aluno - por meio dele será possível oferecer o apoio extraclasse aos alunos, informando-os sobre o curso, disciplinas, biblioteca, materiais didático-pedagógicos e demais informações sobre a sua vida acadêmica.

Ambiente Virtual de Aprendizagem - constituído de conteúdo web, avaliação/exercícios on-line, portfólio e sistema de mensagens, os quais terão os seguintes objetivos:

I. conteúdo web: enriquecerão os conteúdos trabalhados em sala de aula por meio de conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter hipertextos, vídeos e links para sites de interesse;

II. avaliação/exercícios on-line: contribuirá para a fixação e verificação da aprendizagem dos conteúdos por meio da resolução de problemas de forma contínua, além de auxiliar na complementação da avaliação presencial;

III. portfólio: se caracterizará como um espaço para a postagem de trabalhos acadêmicos desenvolvidos, solicitados pelos docentes, dentro dos objetivos e critérios estabelecidos e com prazo determinado conforme calendário;

IV. sistema de mensagens: espaço que possibilitará a comunicação para troca de informações como avisos, comunicados e orientações entre alunos, professores e coordenador do curso.

Serviço de atendimento ao aluno - virtual - será o atendimento disponibilizado aos alunos que permite a realização de chamadas para esclarecimento de dúvidas sobre os produtos e serviços que virão a ser oferecidos presencialmente, além de acolhimento de reclamações, sugestões e solicitações diversas. Portanto, além do atendimento presencial, o aluno contará com o atendimento virtual por meio de:

74

I. chat, sendo uma forma de atendimento que o aluno poderá acessar, por meio do site da instituição, de qualquer lugar do mundo, e ter respostas on-line de forma rápida e segura;

II. “Fale conosco”, em que o aluno poderá acessar o site e encaminhar uma mensagem de e-mail. Essa demanda será encaminhada para a equipe de atendimento, que irá registrar as solicitações e respondê-las no prazo máximo 48h, dependendo do tipo de solicitação.

Coordenação do curso - o coordenador do curso na Faculdade Pitágoras de Imperatriz, conforme prevê o regimento interno, terá como atribuições da gestão do curso: manter o clima organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do curso; ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; controlar e minimizar índices de evasão do curso; apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos; estimular a participação dos alunos na avaliação institucional; promover ações de autoavaliação do curso; entre outras. Assim, os alunos disporão de acesso ao coordenador do curso para atendimento presencial e individual sempre que tiver necessidade, mediante agendamento prévio.

Serviço de atendimento ao aluno - será a estrutura de boas-vindas aos discentes na instituição. O setor representará o ponto único de atendimento ao aluno, seja qual for o serviço solicitado. Serão atribuições do serviço de atendimento ao aluno: realizar o pronto atendimento às demandas presenciais dos alunos; facilitar a comunicação com os alunos provendo informações, documentos; facilitar e solucionar as negociações financeiras; minimizar índices de evasão; representar a ouvidoria da instituição; atender e encaminhar os alunos com dificuldades acadêmicas aos serviços de apoio psicopedagógico; atender às solicitações e entrega de documentos acadêmicos e financeiros; coordenar e realizar o processo de matrícula; gerar os serviços solicitados pelos discentes, como: revisão de provas; segunda via de boletos etc.; promover negociação financeira com alunos inadimplentes; atendimento de retenção; efetuar atendimento Programa Universidade para Todos) ProUni, Promuni, Financiamento Estudantil (FIES) e outros créditos; e entregar documentos, tais como: declarações, históricos, certificados e diplomas.

Sala integrada de coordenadores e professores - terá por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores; servirá de ponto de atendimento aos alunos que vierem a necessitar de contato com professores e coordenadores, e para executar os seguintes processos da faculdade: operacionalizar o processo seletivo na unidade, como a organização de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a segurança das provas; confeccionar e controlar processos de alterações de faltas, abono de faltas, transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas e dos professores; cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de alunos); cadastro de aproveitamentos de estudos aprovadas pelos coordenadores de curso; coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no início de cada semestre; cadastro das datas de provas para cada disciplina dos cursos da instituição; preparar os processos com documentação física para registro de diplomas no Setor de Registro de Diplomas; gerir o arquivo físico de documentos dos discentes.

O Setor de Registro de Diplomas e Certificados é um órgão vinculado à Reitoria da Universidade de Cuiabá – UNIC, recredenciada pela Portaria n.º 316, de 15/04/2013, publicado em 17/04/2013.

75

O setor será responsável pelo registro dos diplomas de cursos de graduação, sequencial de formação específica, de pós-graduação Stricto Sensu e certificados de pós-graduação Lato Sensu, Pronatec e de cursos complementares.

O setor atuará em conformidade com a Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, art. 48 § 1º. O processo terá como base a Portaria n.º 33 DAU/MEC, de 02/08/78, e Parecer CNE/CNS n.º 379/2004, de 08/12/04.

O processo de registro será feito eletronicamente, gerando numeração sequencial em livros virtuais pelo Sistema SRD, um sistema desenvolvido pela Kroton Educacional que tem como objetivo garantir a implantação de processos que resultem em eficiência operacional, melhoria contínua, crescimento e segurança nos registros de diplomas e certificados.

O processo de registro terá como vantagem melhor eficiência no processo, rapidez e segurança nas informações. Todo o sistema será informatizado, permitindo acesso de qualquer lugar para um melhor acompanhamento.

O principal objetivo do Setor de Registro de Diplomas e Certificados será o trabalho cartorial de dar fé pública em diplomas e certificados.

Responsabilidades do Setor de Registro de Diplomas e Certificados (SRDC):

1. receber os processos via on-line pelo sistema SRD;

2. proceder com a análise dos processos, conferindo as informações da vida acadêmica dos discentes e toda documentação que comporá o processo de diplomas e certificados;

3. efetuar o registro que obedecerá à sequência numérica gerada pelo próprio sistema;

4. imprimir os diplomas e certificados de acordo com o layout de cada unidade que compõe o Grupo Kroton em consonância aos seus atos regulatórios;

5. gerir o controle de registros e seus livros;

6. armazenar e controlar os processos de registro de diplomas de cada aluno.

Ouvidoria - canal de comunicação entre as comunidades interna e externa e a Instituição, será disponibilizado para atender, registrar e responder as demandas dos solicitantes,referentes aos serviços prestados pela IES, e que incluirão sugestões, críticas, elogios, denúncias ou reclamações, que serão contabilizados com vistas a produzir subsídios para as ações de aprimoramento permanente da Instituição.

Caberá à ouvidoria garantir o acesso direto a todos os membros da comunidade interna e externa para as seguintes categorias de serviços:

I. reclamações fundamentadas; II. sugestões para mudanças de processos acadêmico-administrativos;

III. denúncias de natureza acadêmico-administrativa; IV. agradecimentos e elogios pelos serviços prestados pelos órgãos/setores da

instituição.

76

Neste contexto, a ouvidoria terá, prioritariamente, atendimento eletrônico, com o objetivo de facilitar e agilizar o processo de comunicação, devendo o seu endereço eletrônico ser amplamente divulgado na IES. A ouvidoria terá até três dias úteis para responder aos contatos recebidos pelo canal eletrônico e qualquer prazo que exceda a esse limite deverá ser comunicado ao solicitante.

Para garantir a melhoria e qualidade dos serviços prestados na instituição, a ouvidoria deverá expedir relatórios semestrais com informação de quantidade e tipo de reclamações, denúncias, elogios, críticas ou sugestões, para integrar o relatório anual da CPA e o plano de ação decorrente do processo de avaliação institucional.

3.10.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO

O apoio psicopedagógico será disponibilizado para alunos com dificuldades de aprendizagem e visará a fortalecê-los, de modo que eles possam melhorar o desempenho acadêmico. O acompanhamento enfatizará a superação e/ou minimização dos problemas emocionais que se refletirão no processo ensino-aprendizagem, por meio de uma proposta metodológica de acompanhamento sistemático, a ser desenvolvido de forma articulada com todos os setores da instituição.

Os casos que forem identificados pelos professores de distúrbios de comportamento do aluno, dificuldades de relacionamento interpessoal, dificuldade de aprendizagem ou assimilação de determinadas disciplinas, falta de concentração, depressão e outros, deverão ser levados para o coordenador do curso, que encaminhará o assunto ao NAID, que poderá realizar o encaminhamento do aluno para profissionais qualificados, quando necessário.

Durante o processo de interferência psicopedagógica, a ser realizado por profissionais qualificados, poderá ser feito contato com a família, professores e coordenadores, que são de extrema importância, pois exercem um papel incentivador na valorização do aluno como pessoa ativa no processo de ensino, colaborando para o desenvolvimento da sua autoestima e liberdade. Cabe ressaltar que essas pessoas somente serão envolvidas com a permissão e participação do próprio aluno.

Assim, serão realizados encaminhamentos para profissionais das diversas áreas, tais como: psicopedagogos, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, dentre outros, capacitados em prestar a melhor orientação na busca de superação das dificuldades do aluno. Após diagnóstico e orientação a ser realizada por estes profissionais, o NAID se reunirá com a coordenação do curso para elaboração de medidas a serem adotadas com o objetivo de garantir Educação Inclusiva, igualdade de oportunidades, resguardando-se as diferenças e concebendo o aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem e de construção.

3.10.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

77

O Atendimento educacional especializado (AEE) ao público-alvo da educação especial será realizado pelo Núcleo de educação especial Inclusiva (NUEEI), que tem por base os seguintes princípios:

I. garantia dos direitos dos alunos caracterizados como público-alvo da educação especial, de acordo com as especificidades, oportunizando acesso e permanência desses alunos no Ensino Superior;

II. desenvolvimento de seu papel de responsabilidade social como instituição de Ensino Superior, respeitando a diversidade, garantindo educação justa e igualitária.

Caracterizar-se-ão como público-alvo da educação especial, com direito a atendimento pelo NUEEI, os alunos com:

I. deficiência (física, visual, auditiva, intelectual e múltipla); II. transtorno global do desenvolvimento (autismo, síndrome de Rett, síndrome de

Asperger e psicose infantil); III. altas habilidades/superdotação.

O NUEEI será composto por profissionais da área da educação especial e contará com a participação colaborativa de outros profissionais do NAID, responsável pelo atendimento local na IES. Serão eles:

I. no ensino presencial: um representante dos coordenadores, um representante docente, um representante do corpo técnico-administrativo e um representante da CPA;

II. nos polos de apoio presencial: coordenador do polo, três representantes dos tutores externos e um representante da secretaria do polo.

Esses profissionais desenvolverão as seguintes ações na IES: identificarão o público-alvo da educação especial na IES; garantirão o acesso e a permanência dos alunos caracterizados como público-alvo da educação especial matriculados nos cursos presenciais e à distância; adaptarão materiais didáticos para os alunos caracterizados como público-alvo da educação especial; prestaarão assessorias às IES nas especificidades de acessibilidade física por meio do estudo da NBR9050 e legislação vigente; orientarão os colegiados de curso para que propiciem ações de ensino e aprendizagem voltadas para o respeito à diversidade; orientarão coordenadores, professores, tutores presenciais e à distância e demais colaboradores para o AEE, bem como para as especificidades da educação especial; pesquisarão recursos tecnológicos e propostas que propiciem a inclusão do público-alvo da educação especial nos cursos de graduação, pós-graduação; acompanharão a trajetória dos acadêmicos, público-alvo da educação especial, desde o ingresso até a conclusão do curso de graduação; e buscarão parcerias com outras instituições específicas de atendimento educacional especializado.

O atendimento educacional especializado ofertado na IES seguirá o fluxograma que apresentaremos a seguir:

78

79

3.10.4 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO

AULA MODELO INSTITUCIONAL ADAPTATIVA CONTEMPLANDO NIVELAMENTO

80

No intuito de oportunizar o acesso ao nivelamento de conteúdos e promover uma experiência adaptativa, com soluções que oportunizarão a personalização do processo de aprendizagem do aluno, a IES desenvolverá materiais didáticos com a granularidade necessária para garantir que a plataforma, por meio dispositivos de ensino interativo, disponibilize conteúdos que conduzam o caminho adequado à necessidade do aluno, na sequência que necessita percorrer. Dessa forma, antes que a disciplina apresente seus conteúdos específicos de formação, a plataforma disponibilizará conteúdos de conhecimento prévio que viabilizarão o nivelamento de conceitos ainda deficitários, mas que serão necessários à compreensão dos conteúdos previstos na disciplina.

Nesse sentido, o sistema recomendará conteúdos e caminhos de acordo com o perfil de cada aluno, criado a partir das definições estabelecidas no algoritmo. O algoritmo tratará o material didático como um item e disponibilizará ao aluno uma sequência personalizada de conteúdos, que irão se modificando a partir da interação, e recomendará as atividades mais adequadas, que auxiliarão na aprendizagem do aluno. Ao considerar o desenvolvimento do aluno nos conteúdos, o sistema medirá a proficiência adquirida por ele e definirá seu ritmo e programa de estudos de acordo com o grau de dificuldade, propondo novas aprendizagens. Dessa forma, o aluno assumirá o controle do seu processo de aprendizagem adaptativo e personalizado.

Enquanto esse processo se desenvolve na plataforma, o professor da disciplina se beneficiará com informações acerca do desenvolvimento cognitivo de seus alunos, obtendo informações sobre os temas e conteúdos de maior fragilidade e sobre os quais precisará atuar com maior ênfase e dedicação durante as aulas. É importante ressaltar que a relação professor e aluno permanecerá estabelecida em sala de aula. A plataforma irácomplementar o processo, contribuindo para se obter resultados ainda melhores.

Um exemplo de disciplina cujo material didático será desenvolvimento na plataforma de ensino adaptativo é a disciplina Raciocínio Lógico-Matemático, na qual conteúdos prévios de nivelamento em matemática básica serão contemplados, visando a promover a aprendizagem de conteúdos prévios que impactem no desenvolvimento das competências previstas para disciplina do currículo. O mesmo processo se aplicará a outras disciplinas previstas nos currículos dos cursos superiores, cuja base de conceitos se revelem necessárias serem retomadas, por meio do nivelamento.

3.10.5 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES

Centro de idiomas

A Faculdade Pitágoras de Imperatriz implantará um centro de idiomas, que terá por finalidade despertar nos alunos da instituição o desejo pelo aprendizado de uma segunda língua por meio de um processo motivador e interativo. Diante da universalização das línguas modernas, em especial das línguas Inglesa e Espanhola, devido a fatores políticos, socioculturais e econômicos, torna-se cada vez mais evidente a necessidade do conhecimento de tais idiomas por parte de quem não os domina, não somente pela influência cultural, mas principalmente no âmbito socioeconômico.

81

O centro de idiomas terá como proposta de trabalho um ensino de línguas totalmente voltado para atender às necessidades dos alunos e envolvê-los num processo de comunicação real, em que haverá a participação direta de cada um deles, sendo ofertados cursos de idiomas adequados aos contextos. Os acadêmicos da instituição representarão o público-alvo dos cursos de capacitação em línguas estrangeiras e possuirão desconto nas mensalidades, que inclusive apresentarão um valor bastante inferior àquele praticado no mercado externo à instituição.

3.10.6 PROGRAMAS DE PARTICIPAÇÃO EM CENTROS ACADÊMICOS E EM INTERCÂMBIOS

Apoio aos centros acadêmicos - CA

O curso de Faculdade Pitágoras de Imperatriz apresentará como princípios gerais o respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres e o respeito às diversidades de pensamento e ideologias como possibilidades de crescimento individual e social. Na filosofia institucional se incluirá, além da preparação de indivíduos para o mercado, a preocupação com a formação do indivíduo que busque reflexivamente e em ações a solução de problemas imediatos da sociedade, constituindo-se num espaço privilegiado de transformação e conservação do saber, onde se exercitará a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a humanização e a sua existência social.

Nesse contexto, os acadêmicos serão incentivados pelo curso de Educação Física_licenciatura, por meio da coordenação de curso, a motivar os líderes de turma, a serem eleitos a cada semestre letivo, a manterem essa atividade de forma contínua, dinâmica e renovável. Reuniões periódicas serão agendadas pelo coordenador do curso com os líderes, quando serão discutidas as diversas questões relacionadas ao desenvolvimento das atividades acadêmicas, esportivas, científicas e culturais do curso. Além disso, periodicamente, a direção da instituição convidará os alunos representantes de todos os cursos para discutir questões institucionais de interesse da comunidade acadêmica.

Intercâmbios

Será interesse do curso de Educação Física_licenciatura aprimorar o ensino, propiciando aos seus discentes a possibilidade de estabelecer e desenvolver relações com IES estrangeiras, pois ela entende que o contato com culturas distintas constitui-se em um importante mecanismo de desenvolvimento intelectual para os discentes.

O apoio ao intercâmbio será promovido pela Faculdade Pitágoras de Imperatriz por meio do Programa de Bolsas de Mobilidade Internacional Santander Universidades, o qual possibilitará a mobilidade internacional dos seus discentes, e terá por escopo propiciar aos discentes indicados pelas faculdades conveniadas a oportunidade de acesso às culturas estrangeiras, realizando cursos em renomadas universidades integrantes do programa. Além disso, considera-se que o contato com culturas distintas e o estabelecimento de relações com IES localizadas em outros países constitueirão importante instrumento de formação intelectual dos seus estudantes.

82

Os estudos e atividades acadêmicas a serem realizados pelos discentes contemplados junto às IES de destino serão computados, para efeito de integralização curricular, como atividade complementar (AC), obedecendo ao disposto no regimento interno da instituição. Qualquer eventual aproveitamento de disciplina(s) cursada(s) pelos discentes contemplados nas IES de destino, a título de equivalência e para efeito de dispensa em disciplina(s) cursada(s) ou a cursar na instituição de origem, estará sujeito a análise prévia e específica pelo colegiado do curso, obedecendo ao disposto no regimento interno.

3.11 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO

As ações acadêmico-administrativas, em decorrência das autoavaliações e das avaliações externas (avaliação de curso, Enade, CPC e outras), no âmbito do curso, comporão o planejamento estratégico da instituição.

Nesse contexto, os resultados da autoavaliação do curso de Educação Física_licenciatura procurarão identificar os aspectos que dificultam e/ou facilitam a ação acadêmica do curso, assim como sugerirão estratégias de intervenção para corrigir rumos, consolidar sua ação pedagógica e alcançar efetivamente maior qualidade no ensino-aprendizagem.

As ações acadêmico-administrativas, resultantes das avaliações externas (avaliação de curso, Enade e CPC), no âmbito do curso, resultarão da análise do relatório do Enade emitido pelo MEC. Serão realizadas reuniões com os docentes a fim de discutir o desempenho dos acadêmicos em cada questão de conhecimento geral e específica da prova. Os resultados do questionário socioeconômico, considerando as questões gerais e aquelas relacionadas ao CPC, serão analisadas, e ações serãoempreendidas em busca de melhorias.

Não se tratará apenas de levantar dados, elaborar questionários, aplicá-los, analisá-los, utilizando técnicas sofisticadas, produzir relatórios, publicá-los, considerando os diversos ângulos da vida acadêmica. Esses aspectos são relevantes, mas o importante é ter clareza do que deverá ser feito com os resultados levantados, com todos esses dados e informações colhidas. O importante é saber de que modo o processo de autoavaliação institucional e as avaliações externas podem vir a ser um efetivo e eficiente instrumento de mudança e melhoria de todos os processos acadêmicos e de gestão do curso.

A CPA trabalhará de forma colaborativa com os coordenadores de curso, identificando fragilidades e potencialidades, a fim de desenvolver os projetos de melhorias. Todo processo será permeado por um ciclo de ações que envolverão sensibilização, coleta, análise e socialização de dados. Após a socialização dos dados revelados por meio dos instrumentos de avaliação, como o questionário de avaliação institucional (AVALIAR), os dados de ouvidoria e das avaliações externas, será iniciado o desenvolvimento e divulgação das melhorias.

83

3.12 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-

APRENDIZAGEM

Tecnologias da informação e comunicação representarão um conjunto de recursos tecnológicos que irão auxiliar nos processos informacionais e comunicativos como importante ferramenta para o atendimento às mudanças educacionais para a melhoria da qualidade do ensino, do planejamento e da gestão dos processos educacionais.

Neste contexto, o curso de Educação Física_licenciatura irá incorporar continuamente as TIC através de diversas ferramentas, entre elas podemos destacar o AVA, o Banco de Objetos de Aprendizagem (BOA), o Livro Didático Digital (LDD) e a Studiare.

O AVA será um espaço virtual que proporcionará aprendizagem por meio de materiais didáticos disponibilizados para as disciplinas. Nesse espaço, o aluno terá acesso a materiais interativos como webaulas e livros digitais, participará de discussões com sua turma e realizará atividades avaliativas colaborativas. O aluno terá à sua disposição documentos relativos ao seu curso e disciplinas, tais como manuais com regras avaliativas, cronogramas de interações e também o plano de ensino da sua disciplina. Desse modo, docentes e discentes participarão, de forma colaborativa, por meio da construção coletiva, do processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares e pesquisas adicionais de temas correlatos.

O BOA será um ambiente de estudo onde se encontrará um amplo acervo acadêmico de alta qualidade disponibilizado em diversos formatos digitais, como livros didáticos, simuladores, infográficos, vídeos, podcasts e objetos digitais de aprendizagem. Por meio da ferramenta de busca avançada, o usuário poderá pesquisar sobre assuntos específicos, área de conhecimento, palavras-chave, autor e tipo de objeto que deseja utilizar. O acesso a ele se dará pelo link que estará disponível em: <https://krotonacademico.sharepoint.com/sites/bancodeobjetos/>.

Proporcionar uma experiência de aprendizagem inovadora e imersiva será a proposta do aplicativo Saber para a oferta dos livros didáticos digitais (LDDs). Lançado em 2015, ele está disponível para download na Apple Store, Google Play e Windows Store, e pode ser adquirido gratuitamente por qualquer usuário. Nesse espaço, serão oferecidos livros didáticos digitais abertos ao público em geral e conteúdo exclusivo para os alunos de suas unidades e polos de apoio presencial. Os alunos terão acesso a centenas de LDDs sobre os mais diversos assuntos e áreas do conhecimento e vivenciarão a experiência da leitura ativa, o que significa ler, escutar, assistir, interagir e simular o que aprendeu a qualquer hora e lugar. Tudo isso porque os LDDs estão disponíveis para download, garantindo o acesso aos conteúdos mesmo sem internet.

A plataforma Studiare é outra tecnologia da informação a ser utilizada pela IES, correspondendo à plataforma cloud que trabalha com adaptive learning, big data, data mining, analytics, blended learning e estímulos adaptativos. O seu uso objetivará propiciar ao discente conteúdos que fazem sentido para sua realidade, facilitando o processo de ensino-aprendizagem. A plataforma busca apresentar as lacunas de aprendizagem dos discentes após uma avaliação diagnóstica inicial, norteando seu processo de ensino–aprendizagem de modo individualizado diante da ferramenta adaptive learning. Os recursos que serão apresentados aos discentes que ocorrem por meio do uso da plataforma Studiare são: Projeto desafio nota máxima, estudo dirigido nivelamento e aula modelo adaptativa.

84

As TIC, diretamente relacionadas à comunicação dentro da unidade, serão bastante diversificadas, envolvendo a Kroton e o conjunto de unidades. Haverá três grandes áreas na comunicação: a comunicação interna direcionada a todos os colaboradores; a comunicação acadêmica direcionada para diretores, coordenadores acadêmicos e coordenadores de curso e a comunicação direcionada aos discentes.

Na comunicação interna serão veiculados informes, comunicações, e-mails e programas com o objetivo de divulgar informações fundamentais para o funcionamento da companhia como um todo, além da difusão de boas práticas e campanhas adotadas. Serão encontrados nesta modalidade o Portal Informa (intranet), Boletim Informa, e-mails institucionais e de campanhas voltadas para os colaboradores, a Revista Conexão e a TV Kroton, a ser disponibilizada via Universidade Kroton.

Para a comunicação acadêmica serão direcionadas informações e instruções acadêmicas para o funcionamento das unidades e dos cursos, envolvendo assuntos diretamente relacionados às competências da diretoria geral, coordenação acadêmica, coordenação de curso e docentes. Os meios utilizados para essa comunicação serão o Portal Espaço Acadêmico, onde serão divulgados documentos, informes e orientações relacionadas à área acadêmica, como avaliação, documentos, processos, Enade, entre outros. Além disso, serão utilizados e-mails informativos e transmissão via satélite de informações e entrevistas às unidades. Será denominado Espaço Acadêmico, e permitirá, inclusive, o envio de questionamentos sobre o tema que estará sendo abordado, sendo que alguns programas serão gravados e outros ocorrerão ao vivo. No início de cada semestre, ocorrerá a Semana Pedagógica em todas as unidades. Haverá reuniões com o corpo docente, coordenação e direção, e serão disponibilizados programas específicos para tal fim por meio do Espaço Acadêmico, visando a oferecer todas as informações necessárias, desde questões pedagógicas como também institucionais, oferecendo uma visão sistêmica da área acadêmica da IES para todos os atores que estarão envolvidos diretamente com o modelo de ensino-aprendizagem.

Na comunicação direcionada aos alunos, serão disponibilizados o manual do aluno, informações, orientações, calendários, documentos, assuntos financeiros e demais questões relacionadas à vida institucional do discente via Portal do Aluno. Serão direcionados e-mails e informes visuais em TVs quando a unidade possuir esse mecanismo de comunicação. A informação também ocorrerá via afixação de avisos em painéis em salas de aula e em corredores da unidade, na biblioteca, em laboratórios e demais locais de convivência acadêmica. O coordenador de curso e os professores também auxiliarão para que essa comunicação se torne mais efetiva em sala de aula.

Para os alunos calouros, ocorrerá uma semana de preparação e recepção nas unidades, com o repasse de todas as informações importantes, bem como a informação do manual do aluno e o acesso ao Portal do Aluno, à plataforma Studiare, ao AVA e à biblioteca virtual.

O KLS 2.0 foi concebido a partir de metodologias atualizadas e aderentes às TIC centradas na autoaprendizagem, possibilitando o desenvolvimento da autonomia e da disciplina.

Desse modo, foi possível compor um cenário de aprendizagem contemporâneo, inovador e motivador das atividades acadêmicas de ensino, em que as interações midiáticas serão incorporadas como recursos indispensáveis. Cabe destacar que, tão importante quanto a proposição destas TIC no processo de ensino-aprendizagem, será a garantia da acessibilidade e do processo de assimilação e domínio das mesmas. Para garantir acesso às TIC, o NUEEI realizará testes de acessibilidade e usabilidade com leitores de tela e

85

orientará os setores responsáveis pelo desenvolvimento dos produtos. Além das orientações que visarão às melhorias contínuas nos sites, AVAs e materiais, os alunos usuários de tecnologia assistiva serão acompanhados para que as possíveis dificuldades sejam sanadas. Com base nas dificuldades apresentadas será possível, também, avaliar e adequar os produtos às necessidades desse público.

Nesse sentido, destaca-se a importância do corpo docente, coordenador de curso e acadêmico, diretor e demais colaboradores no monitoramento da disponibilidade e acesso a estas tecnologias na IES.

3.13 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

A prática da avaliação do processo ensino–aprendizagem estará intrinsecamente relacionada a uma concepção de educação e à missão a que se propõe realizar uma instituição de ensino. Para a Faculdade Pitágoras de Imperatriz, a avaliação do processo ensino-aprendizagem assumirá os seguintes pressupostos e princípios:

Será um processo contínuo e sistemático. A avaliação não terá um fim em si mesma. Será um meio, um recurso para acompanhar o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. Por isso, não pode ser esporádica ou improvisada. Deverá ser constante e planejada, de modo a ocorrer ao longo de todo o processo, para reorientá-lo e aperfeiçoá-lo.

Será funcional: Ela funcionará em estreita relação com as competências e habilidades estabelecidas pelas DCNs, atendendo ao perfil do egresso, pois é o alcance desses itens que a avaliação deve buscar.

Será orientadora: Ela indicará os avanços e dificuldades do aluno, e o ajudará a progredir na aprendizagem, orientando-o no sentido de atingir os objetivos propostos.

Será integral: deverá considerar o aluno como um ser total e integrado, analisando e julgando todas as dimensões do comportamento: os elementos cognitivos, socioafetivos e psicomotores.

Diante do exposto, a Faculdade Pitágoras de Imperatriz entenderá que a avaliação será um processo interpretativo, baseado em aspectos qualitativos e quantitativos, que permitirá uma redefinição e reorientação no sentido de se alcançar os objetivos propostos. Como tal, constituir-se-á em um importante instrumento para orientar o processo pedagógico, de modo a fornecer informações aos alunos, aos professores e à instituição sobre a atuação dos mesmos. Desse modo, a prática da avaliação há de cumprir funções, tais como:

Diagnóstico: será importante investigar os conhecimentos que o discente possui antes de se introduzir um novo assunto;

Acompanhamento: para saber se as competências e habilidades propostas para o processo ensino-aprendizagem serão alcançadas;

Feedback: os resultados de avaliações terão caráter de mão dupla, pois fornecerão ao alunos informações sobre o seu desempenho acadêmico e, ao professor, dados para avaliar sua ação didática;

86

Promoção: a ascensão a um nível seguinte deverá ser consequência do alcance das competências, habilidades e objetivos institucionais propostos, essenciais para o alcance do perfil projetado para o egresso.

O processo avaliativo do rendimento acadêmico do curso de Educação Física_licenciatura será regido pelas disposições gerais fixadas pelo regimento interno da Faculdade Pitágoras de Imperatriz, e os procedimentos de avaliação do processo ensino-aprendizagem a ser utilizados no curso buscarão ser coerentes com as concepções teóricas, filosóficas e sociais que permearão o PPC.

De modo geral, a avaliação de aprendizagem do curso será feita por disciplina e incidirá sobre a frequência e o rendimento escolar, mediante acompanhamento contínuo do acadêmico e dos resultados a serem obtidos por ele nas avaliações. O processo de avaliação se traduzirá em um conjunto de procedimentos aplicados nas etapas formativa e somativa, objetivando, na primeira, a aferição da apreensão, pelo acadêmico, das competências e habilidades previstas no plano de ensino de cada disciplina e, na segunda, o consequente resultado.

As avaliações serão adaptadas em formato acessível para o público-alvo da educação especial sempre que solicitado. Dessa forma, cabe destacar a disponibilização de provas em fonte ampliada e compatíveis com leitores de tela. Além dos formatos disponibilizados, é importante salientar a ampliação de tempo para realização da avaliação para alunos com deficiência intelectual, transtorno global do desenvolvimento e deficiência auditiva. Será assegurada, também, a flexibilidade de correção.

A flexibilidade de correção visará a respeitar a condição dos acadêmicos, levando em consideração o processo de ensino e aprendizagem. Desta forma, o NUEEI orientará professores sobre a valorização quanto ao aspecto semântico e reconhecimento da singularidade linguística dos alunos com deficiência auditiva/surdez.

Sempre que solicitado, serão disponibilizados profissionais para acompanhar os acadêmicos no momento da realização das provas: intérpretes da Libras para acadêmicos com surdez e ledor/transcritor para acadêmicos com deficiência visual, intelectual, transtornos globais do desenvolvimento (autismo, síndrome de Rett e síndrome de Asperger) e transtornos funcionais específicos (dislexia, TDAH, etc.).

3.14 NÚMERO DE VAGAS

O número de vagas a serem implantadas visará a corresponder, com qualidade, à dimensão do corpo docente e às condições de infraestrutura da instituição.

O curso de Educação Física_licenciatura possuirá 120 vagas anuais autorizadas pela Portaria 017/2015.Para esse número de vagas, será disponibilizado um corpo docente composto por 6 professores e uma infraestrutura de qualidade constituída por salas climatizadas com data show e som , laboratório de Ciências Morfofuncionais, Laboratório de dança, Laboratório de Microscopia, Laboratório de Ginástica, auditório para 300 pessoas.

87

3.15 PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES NO ACOMPANHAMENTO E NA AVALIAÇÃO DO

PPC

Os discentes participarão no acompanhamento do projeto pedagógico do curso mediante as reuniões com o colegiado do curso Educação Física_licenciatura, e será registrada ata de todas as intervenções e solicitações pretendidas. O discente se tornará disseminador do conhecimento aos demais colegas. Da mesma forma em que compartilhará as informações, poderá também receber demandas dos alunos e compartilhá-las em discussões em próximas reuniões.

Essas reuniões também ocorrerão entre coordenador de curso e representantes de turmas, e visarão a ouvir coletivamente as sugestões de todos os grupos de discentes. Além da oportunidade de tratar recortes de temas relevantes do projeto, associando-os ao momento pedagógico da turma ou curso por meio da interlocução do professor em sala de aula. Dessa forma, os professores serão orientados a debater e reforçar a importância do PPC com os alunos durante o semestre letivo, inserindo o tema em suas aulas.

Entende-se o PPC como um documento vivo que revelará as estratégicas e organização do curso, sujeito a inserções que oportunizarão a sincronia com o contexto real, importante para o estabelecimento das competências tão explicitadas pelo modelo acadêmico. Nesse sentido, o PPC deverá ser conhecido por todos, ao mesmo tempo em que deverá merecer contribuições de atores tão importantes ao cotidiano do curso, especialmente alunos, professores e coordenador.

Novas interlocuções serão propostas pelos professor além da avaliação realizada pela CPA, mediante itens avaliatórios específicos que fizerem referência ao PPC, mensurando seu conhecimento e solicitando sugestões para melhoria do documento e do curso.

CORPO DOCENTE E TUTORIAL

NOME DO DOCENTE TITULAÇÃO

1 Aureo Honório Fontes Especialista

2 Anabella da Cruz Mestre

3 Conceição de Maria Aguiar Costa Melo Especialista

4 Cleyton Dias de Carvalho Especialista

5 Moisés Charles Ferreira Especialista

6 Edwin Hewry de Sousa Silva Especialista

4.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE

O NDE do curso de Educação Física_licenciatura será constituído em 06/2016 de acordo com a Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010. Será constituído por um grupo de docentes que exercerão liderança acadêmica no âmbito do curso, a ser percebida na produção de

88

conhecimentos, no desenvolvimento do ensino e em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição. A ata de constituição do NDE estará disponível e arquivada na coordenação do curso.

Será constituído por cinco professores do curso, a ser um deles o coordenador de curso e 80% com titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu; todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, 20% em tempo integral. Importa ressaltar que a instituição, por meio do seu regimento interno, irá assegurar a estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso.

Quadro 4 - Composição do NDE

NOME COMPLETO

TITULAÇÃO

(mestrado ou doutorado)

REGIME DE TRABALHO

(integral ou parcial)

DATA DE INGRESSO

NO NDE

1 Cleyton Dias de Carvalho Especialista Integral 16/05/2016

2 Edwin Hewry de Sousa Silva

Especialista Parcial 25/07/2016

3 Conceição de Maria Aguiar Costa Melo

Especialista Parcial 02/02/2017

4 Moisés Charles Ferreira Especialista Parcial 02/02/2017

5 Anabella da Cruz Mestre Parcial 02/02/2017

As atribuições do Núcleo Docente Estruturante serão:

I. Conhecer, adotar, implementar e contribuir para a consolidação, aplicação e melhoria do projeto pedagógico do curso. II. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino-aprendizagem do curso. III. Incentivar e contribuir para melhoria das atividades complementares. IV. Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso. V. Zelar pelo cumprimento das diretrizes curriculares do curso. VI. Zelar pela atualização da contextualização regional do curso e sua coerência com o perfil do egresso.

89

VII. Garantir que a estrutura do curso possibilite adicionalmente aos alunos com necessidades educacionais especiais a diversificação e a flexibilização curricular e metodológica. VIII. Assegurar estratégias de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a garantir continuidade no processo de acompanhamento do curso.

O NDE do curso de Educação Física_licenciatura realizará reuniões com intervalos

semestrais, conforme atas disponíveis e arquivadas na coordenação do curso, para

acompanhamento, estabelecimento das estratégias de consolidação e para avaliação deste

PPC. Para tanto, a coordenação do curso se reunirá periodicamente com os líderes de

turma e com os professores do curso para avaliar fragilidades e fortalezas das disciplinas e

seus planos de ensino. O resultado destas reuniões, juntamente com o resultado da

autoavaliações promovidas com a Comissão Própria de Avaliação (CPA), serão discutidos

com o NDE, que definirá estratégias de melhorias e adequações deste PPC.

O coordenador do curso de Educação Física_licenciatura, juntamente com professores, realizarão orientações aos alunos em sala de aula, e farão menção a partes e temas do PPC de forma a integrá-los no contexto do documento e da organização do curso, de modo a estimular a participação da comunidade acadêmica como um todo no conhecimento e apropriação do documento, permitindo o debate e o aperfeiçoamento, inter-relacionando essas informações com a análise detalhada dos resultados refletidos nos relatórios gerados pela CPA.

A versão atualizada e impressa do PPC do curso de Educação Física_licenciatura estará disponível na biblioteca da faculdade Faculdade Pitágoras de Imperatriz, em local público e acessível. Visando a atender à acessibilidade plena, poderá ser divulgado também em outras modalidades que se julgar necessárias pelo NAID após análise de corpos docente e discente.

4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO

O Coordenador de Curso de Licenciatura em Educação Física é o Professor Cleyton Dias de Carvalho designado pelo Diretor da instituição, sendo o responsável pelo curso – gestor eficaz, crítico, reflexivo, flexível e proativo –, catalisa o comprometimento com uma visão clara e forte, bem como envolve-se na busca vigorosa desta, estimulando padrões mais elevados de desempenho de todo o corpo docente e corpo discente de seu curso.

O professor Cleyton Dias de Carvalho busca uma atuação com qualidade considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: gestão do curso, relação com os docentes e discentes e representatividade nos colegiados superiores.

90

Quadro 5 - Perfil do coordenador do curso

FORMAÇÃO ACADÊMICA

(graduação)

TITULAÇÃO

MÁXIMA

OBTIDA

TEMPO DE EXERCÍCIO NA IES

(Data de admissão na IES)

TEMPO DE EXERCÍCIO NA FUNÇÃO DE COORDENADOR

(Data da Portaria de designação para o cargo)

Licenciatura Plena em Educacação Física

Especialização 05/02/2016 01/04/2016

4.2.1 GESTÃO DO CURSO

Em conformidade com o previsto no regimento da IES, serão funções do coordenador de curso:

I. Coordenar e supervisionar as atividades dos professores do curso.

II. Convocar e presidir as reuniões do colegiado de curso.

III. Representar a coordenação do curso perante as autoridades e órgãos da faculdade.

IV. Elaborar, em consonância com o diretor da faculdade, o planejamento estratégico do curso sob sua gestão.

V. Elaborar, implementar e acompanhar o orçamento do curso.

VI. Gerenciar e responsabilizar-se pela coordenação dos processos operacionais, pedagógicos e de registro do curso.

VII. Propor a adoção de estratégias de avaliação e ensino adequadas à educação inclusiva.

VIII. Manter o clima organizacional e motivacional dos corpos docente e discente do curso.

IX. Disseminar princípios e políticas que garantam a inclusão social e assegurar condições de acesso e permanência a estudantes com deficiências;

91

X. Gerenciar e manter a padronização do projeto pedagógico do curso em conformidade com os princípios institucionais.

XI. Coordenar o planejamento, (re)elaboração e avaliação das atividades de aprendizagem do curso.

XII. Buscar melhorias metodológicas de aprendizagem em sua área e implementá-las em seu curso.

XIII. Supervisionar as atividades dos professores do curso, buscando a maximização da qualidade do trabalho dos docentes.

XIV. Ser responsável pela coordenação das instalações físicas, laboratórios e equipamentos do curso.

XV. Ser responsável pelo estímulo e controle da frequência dos docentes e discentes.

XVI. Ser responsável pela indicação da contratação e demissão de docentes do curso.

XVII. Ser corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos.

XVIII. Ser corresponsável pela divulgação do curso.

XIX. Estimular a oferta e a participação em atividades complementares, eventos e cursos de extensão.

XX. Ser responsável pelos estágios supervisionados e não supervisionados realizados pelos discentes, quando aplicável.

XXI. Ser corresponsável pela realização das atividades complementares, quando previstas.

XXII. Ser responsável pelo estímulo ao bom desempenho dos discentes nas avaliações nacionais, como Enade e outras aplicáveis pelo nível do programa e pelo desempenho otimizado do curso nas demais avaliações.

XXIII. Ser corresponsável por ações que promovam a empregabilidade dos estudantes e dos egressos.

XXIV. Ser corresponsável pelo reconhecimento do curso e renovação periódica desse processo por parte do MEC, quando aplicável.

XXV. Estimular a participação dos alunos na avaliação institucional.

XXVI. Promover ações de autoavaliação do curso.

XXVII. Ser responsável pelo desenvolvimento do corpo docente para aplicação de novas metodologias e técnicas pedagógicas.

92

XXVIII. Ser responsável pela inscrição de alunos regulares e irregulares nas avaliações nacionais, como Enade e outras aplicáveis pelo nível do programa, nos termos legais.

XXIX. Coordenar o processo de seleção dos professores da área profissional (específica do curso).

XXX. Pronunciar-se sobre matrícula, quando necessário, e acompanhar o estudo do processo de transferência de aluno, inclusive no que se refere à adaptação, ao aproveitamento de estudos e à dispensa de disciplina, para deliberação superior.

XXXI. Acompanhar o cumprimento do calendário escolar.

XXXII. Dar parecer sobre representação de aluno contra professor, quando couber.

XXXIII. Controlar e minimizar índices de evasão do curso.

XXXIV. Apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos, não previstos no regimento interno.

A relação o Professor Cleyton Dias de Carvalho com os docentes e discentes do curso é avaliada por meio de questionário presente na autoavaliação e os relatórios resultantes deste processo são analisados pela CPA da instituição, ocorrendo a disponibilização subsequente à Coordenação do Curso, onde se pode verificar a relação estabelecida do(a) coordenador(a) Cleyton Dias de Carvalho com os docentes e discentes do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Pitágoras de Imperatriz

4.2.3 REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES

O coordenador do curso de Educação Física_licenciatura, conforme prevê o regimento interno da instituição, presidirá o colegiado do curso, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar.

Além disso, conforme o artigo 15 do regimento interno, poderá atuar como representante do Conselho Superior da Instituição, órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa em matéria de políticas e procedimentos, administrativa, disciplinar, de natureza didático-científica da faculdade.

O artigo 51 do regimento interno preverá a participação de coordenador de curso na composição do Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos, com o objetivo de garantir o atendimento ao estudante com deficiências, limitações, superdotações e com transtorno do espectro autista, prevendo o desenvolvimento de ações voltadas para o acesso, para a permanência e para qualidade do ensino oferecidos aos estudantes a serem matriculados na instituição e aos seus colaboradores. O coordenador do curso também deverá promover ações de difusão dos direitos humanos como processo dinâmico, e

93

multidimensional que envolva toda a comunidade acadêmica e que dissemine a necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana.

4.2.4 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO

COORDENADOR

O coordenador do Curso, o Professor Cleyton Dias de Carvalho, possui 7 anos e 10 meses de magistério superior e de gestão acadêmica, totalizando 7 meses de experiência, conforme comprovantes no currículo profissional do coordenador.

O coordenador do curso de Licenciatura em Educação Física, Cleyton Dias de Carvalho, possui graduação em Licenciatura Plena em Educação Física é especialista em Didática Universitária e em Nutrição Esportiva. Têm experiência em coordenação de Educação Física pela secretaria de Educação de Imperatriz a 8 anos, docência de magistério superior de 8 anos, docência na educação básica e como Personal Trainer e avaliador físico. Autor dos livros, Personal trainer e Métodos e Bases de Musculação e Avaliação física. Tem conhecimento profissional atuando principalmente nos seguintes temas: musculação e avaliação física, hidroginástica, educação física escolar e recreação.

Para executar a gestão acadêmica o coordenador trabalha e domina a legislação e tecnologia educacional disponível para seu curso, compatibilizando seu desenvolvimento científico na área educacional e na gestão de processos acadêmicos e na atualização e mudança curricular.

Para executar a gestão acadêmica, o coordenador trabalhará e dominará a legislação e tecnologia educacional disponíveis para seu curso, compatibilizando seu desenvolvimento científico na área educacional, na gestão de processos acadêmicos e na atualização e mudança curricular.

4.2.5 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR

O regime de trabalho do coordenador é de tempo integral, sendo que o número de vagas anuais autorizadas para o Curso de Licenciatura em Educação Física Licenciatura é de 120 (cento e vinte) vagas, e as horas semanais dedicadas à coordenação é 30 horas, ou seja, perfazendo uma relação de 4 vagas por hora de coordenação.

4.3 CORPO DOCENTE DO CURSO

94

4.3.1 TITULAÇÃO

O curso de Educação Física Licenciatura possuirá 6 docentes, conforme relação a seguir, sendo 1 docentes com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu, ou seja, 16,6%, conforme documentos comprobatórios a serem anexados aos respectivos currículos profissionais.

De acordo com a relação apresentada, o curso de Educação Física_licenciatura possuirá 0 docentes doutores, ou seja, 0%, conforme documentos comprobatórios a serem anexados aos respectivos currículos profissionais.

Quadro 6 - Titulação do corpo docente do curso

Nome dos docentes

Titulação (apenas MESTRE OU DOUTOR)

1 Cleyton Dias de Carvalho Especialista

2 Moisés Charles Ferreira Especialista

3 Edwin Hewry de Sousa Silva Especialista

4 Áureo Especialista

5 Conceição Especialista

6 Anabella da Cruz Mestre

4.3.2 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO

O Curso de Licenciatura em Educação Física possui 100% dos docentes com regime de trabalho de tempo parcial ou integral, conforme contratos de trabalho anexados às respectivas pastas individuais de cada professor.

4.3.3 Experiência profissional do corpo docente

O curso de Educação Física Licenciatura possuirá 83,3% dos docentes com experiência profissional (excluídas as atividades do magistério superior) de 3 anos conforme documentos comprobatórios a serem anexados aos respectivos currículos profissionais.

95

4.3.4 EXPERIÊNCIA NO EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

O curso de licenciatura em Educação Física Licenciatura possuirá 50 dos docentes com experiência no exercício da docência na educação básica de, pelo menos, 3 anos, conforme documentos comprobatórios a serem anexados aos respectivos currículos profissionais.

4.3.5 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE

O curso de Educação Física Licenciatura possuirá 66,6dos docentes com experiência de magistério superior de, pelo menos, 3 anos, conforme documentos comprobatórios a serem anexados aos respectivos currículos profissionais.

4.3.6 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA

De acordo com os respectivos Currículos Lattes, será possível comprovar que pelo menos 50% dos docentes do curso de Educação Física_licenciatura possuirão, nos últimos três anos, 3 relativas a produção científica, cultural, artística ou tecnológica, entendidas como livros, capítulos de livros, material didático institucional, artigos em periódicos especializados, textos completos em anais de eventos científicos, resumos publicados em anais de eventos internacionais, propriedade intelectual depositada ou registrada, produções culturais, artísticas, técnicas e inovações tecnológicas relevantes, publicações nacionais com e sem Qualis e regionais, considerando sua abrangência.

Para a Faculdade Pitágoras de Imperatriz, a publicação terá como principal objetivo promover a produção intelectual, de modo a exercer função essencial, na medida em que disponibilizará a divulgação dos resultados de pesquisa e promoverá a disseminação de conhecimentos, o que permitirá aos docentes aperfeiçoar e atingir o nível exigido pela comunidade científica.

Para a publicação de artigos, os docentes do curso de Educação Física_licenciatura contarão com as revistas institucionais, disponíveis no link <http://www.pgsskroton.com.br>. Os critérios para publicação estarão de acordo com os padrões estabelecidos pela comunidade científica. As revistas contarão com equipe constituída por editores científicos, corpo editorial externo, especialistas em editoração científica e revisores.

96

4.4 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO

O funcionamento do colegiado do curso de Educação Física_licenciatura estará regulamentado e institucionalizado conforme regimento interno da Faculdade Pitágoras de Imperatriz, considerando em uma análise sistêmica e global os aspectos: representatividade dos segmentos, periodicidade das reuniões, registros e encaminhamentos das decisões.

4.4.1 REPRESENTATIVIDADE DOS SEGMENTOS

De acordo com o gegimento geral da instituição, o colegiado de curso, órgão deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar, será constituído:

I. pelo coordenador de curso; II. por três representantes dos professores;

III. por um representante dos alunos, indicado por seu órgão representativo, que esteja regularmente matriculado no curso e que não tenha sido reprovado em nenhuma disciplina dentre as já cursadas.

4.4.2 PERIODICIDADE DAS REUNIÕES

As reuniões do colegiado do curso de Educação Física_licenciatura serão programadas e realizadas a cada semestre letivo, sendo realizadas, ordinariamente, uma vez por semestre. Reuniões extraordinárias poderão ocorrer em conformidade com o artigo 25 do regimento interno da Faculdade Pitágoras de Imperatriz.

4.4.3 REGISTRO E ENCAMINHAMENTO DAS REUNIÕES

Nas reuniões do colegiado do curso de Educação Física_licenciatura serão produzidas as atas que, após lidas e acordadas, deverão ser devidamente assinadas e arquivadas para fins de registro documental da coordenação do curso.

Após a realização das reuniões com a discussão e aprovação dos pontos de pauta, os encaminhamentos serão feitos pelos respectivos responsáveis designados em cada reunião.

E, de acordo com o regimento interno da instituição, competirá ao colegiado de cursos:

I. Apresentar propostas relacionadas ao projeto pedagógico do curso e acompanhar sua execução.

97

II. Coordenar os programas de ensino e as experiências pedagógicas.

III. Propor alterações na regulamentação da verificação do rendimento escolar, do trancamento de matrícula, da reopção de curso, da transferência e da obtenção de novo título, para decisão do conselho superior.

IV. Acompanhar a execução do regime didático e o cumprimento de programas aprovados.

V. Emitir resoluções, normas complementares e ordens de serviço, dentro de sua esfera de competência.

VI. Propor práticas de diversificação e flexibilização curricular, ouvido o NDE, quando couber, e estabelecer parâmetros para a consolidação da aprendizagem por todos os alunos do curso, inclusive aqueles com deficiência fisiológica ou psicológica, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

VII. Analisar e aprovar, em primeira instância, alterações no projeto pedagógico do curso, propostas pelo NDE, quando couber, e encaminhar o PPC para aprovação do conselho superior.

VIII. Propor e implementar a autoavaliação no âmbito do curso em complemento à avaliação institucional.

IX. Deliberar sobre proposta do coordenador do curso para desligamento de discente da faculdade motivado por ato de indisciplina, contrário à lei ou que apresente risco à integridade física ou moral dos discentes, docentes e empregados da faculdade.

X. Aprovar o plano acadêmico da Empresa Júnior, quando houver.

XI. Exercer outras funções na sua esfera de competência, de acordo com o regimento interno.

4.4.4 COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO

Quadro 7 - Componentes do colegiado do curso

Nome dos docentes REPRESENTAÇÃO

1 Cleyton Dias de Carvalho Coordenador do Curso

2 Diego Carvalho Viana Representante Docente 1

3 Camila Trigueiro de Lima Representante Docente 2

4 Katiana Lima Cardoso Representante Docente 3

8 Denival Alves Brasil Representante discente

98

4.5 TUTORES

4.5.1 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO

Todos os tutores do Curso de Licenciatura em Educação Física são graduados na área, conforme se comprova em seus curriculo lattes e documentos comprobatórios.

4.5.2 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

O Curso de Licenciatura em Educação Física possui 100% dos tutores do curso com experiência mínima de três anos em cursos à distância, conforme se comprova em seus curriculo lattes e documentos comprobatórios.

5. INFRAESTRUTURA

A Faculdade Pitágoras de Imperatriz possui uma área de 140,4m² destinada às instalações administrativas. Estas instalações são compostas por diversos ambientes, conforme especifica a tabela abaixo:

Tabela 2 - Infraestrutura da IES

Local Quantidade de sala

Metragem m² Capacidade

Administrativo 01 28,7 04

Diretoria 01 18,98 02

Recepção 01 12,38 02

Coordenação de Pós-graduação e Extensão - CPEx

01 18,56 03

SRM 01 29,58 02

RH 01 8,94 01

SICP 01 12,56 04

CPD 01 10,6 02

99

5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI)

Os espaços de trabalho na SICP para os docentes em tempo integral buscam atender com qualidade os aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.

Nesses ambientes são disponibilizados equipamentos de informática para os professores em regime de tempo integral, sendo ainda disponibilizada rede wifi para aqueles que trazem seus computadores portáteis.

A SICP disponibiliza cinco equipamentos de informática para os professores em regime de tempo integral, sendo ainda disponibilizada rede wi-fi para aqueles que trazem seus computadores portáteis.

DIMENSÃO, LIMPEZA, ILUMINAÇÃO, ACÚSTICA, VENTILAÇÃO, ACESSABILIDADE, CONSERVAÇÃO E COMODIDADE

A SICP da Faculdade Pitágoras de Imperatriz, iluminação artificial, acústica, refrigeração com ar condicionado, condições de acessibilidade, limpeza, conservação e comodidade.

5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E PARA SERVIÇOS

ACADÊMICOS

O espaço destinado às atividades de coordenação está localizado na SICP e tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e coordenadores, servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam de algum contato com coordenadores.

Cada coordenador possui gabinete individual de 6 metros quadrados, contando com computador, arquivos e telefone, armário. São disponibilizadas senhas para acesso a todos os sistemas, permitindo sua familiarização e uso.

As salas de coordenação da Faculdade Pitágoras de Imperatriz, iluminação artificial, acústica, refrigeração com ar condicionado, condições de acessibilidade, limpeza, conservação e comodidade.

5.3 SALA DE PROFESSORES

A convivência e a cooperação são condições importantes do cotidiano dos educadores de todos os cursos, relações estas que, na medida em que se busca a melhoria da qualidade interpessoal e intrapessoal, pode-se desenvolver e aperfeiçoar competências na perspectiva

100

de viver juntos e, a partir da troca de experiências, terem um desempenho melhor no processo de ensino-aprendizagem.

Neste processo, o que se pretende com a SICP é resgatar e valorizar atitudes e comportamentos mais humanos e cooperativos, para que surjam inovações e atividades de aprendizagem conjuntas entre os docentes dos diversos cursos.

Nesse espaço são disponibilizados 4 equipamentos de informática para os professores, sendo ainda disponibilizada rede wifi para aqueles que trazem seus computadores portáteis

A SICP da Faculdade Pitágoras de Imperatriz possui 12,56 metros quadrados, iluminação artificial, acústica, refrigeração com ar-condicionado, condições de acessibilidade plena, no moldes elencados no item 3.2, limpeza, conservação e comodidade.

5.4 SALAS DE AULA

O curso possuirá 252 discentes matriculados no curso distribuídos em 3 turmas no turno matutino e 2 turmas no turno noturno, de modo a permitir a excelente acomodação de seus discentes em suas salas de aula.

A Faculdade Pitágoras de Imperatriz possuirá uma área de 2.435,47 m² destinada às salas de aula, totalizando 57 salas, conforme tabela a seguir.

SALA BLOCO PAVIMENTO TIPO COMPLEMENTO

1 Bloco 0 Térreo LAB QUÍMICA

2 Bloco 0 Térreo LAB FÍSICA E MATERIAIS

3 Bloco 0 Térreo LAB PSICOLOGIA COMPORTAM.

4 Bloco 0 Térreo LAB MICROSCOPIA

5 Bloco 0 Térreo LAB MORFOFUNCIONAL

6 Bloco 0 Térreo LAB INFORMÁTICA 1

7 Bloco 3 Térreo SAL SALA DE AULA

8 Bloco 3 Térreo SAL SALA DE AULA

9 Bloco 3 Térreo SAL SALA DE AULA

10 Bloco 3 Térreo SAL SALA DE AULA

11 Bloco 3 Térreo SAL SALA DE AULA

12 Bloco 3 Térreo SAL SALA DE AULA

13 Bloco 3 Térreo SAL SALA DE AULA

14 Bloco 3 Térreo SAL SALA DE AULA

15 Bloco 1 Térreo LAB INFORMÁTICA 2

16 Bloco 1 Piso 1 LAB GINÁSTICA

17 Bloco 1 Térreo SAL SALA DE AULA

18 Bloco 1 Térreo SAL SALA DE AULA

19 Bloco 1 Térreo SAL SALA DE AULA

20 Bloco 1 Térreo SAL SALA DE AULA

21 Bloco 1 Piso 1 SAL SALA DE AULA

22 Bloco 1 Piso 1 SAL SALA DE AULA

23 Bloco 1 Piso 1 SAL SALA DE AULA

24 Bloco 1 Piso 1 SAL SALA DE AULA

25 Bloco 1 Piso 2 LAB APOIO LABORATORISTA / TOPOGRAFIA

26 Bloco 1 Piso 2 LAB CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

101

27 Bloco 1 Piso 3 LAB TECNICAS DIETÉTICAS

28 Bloco 1 Piso 3 LAB BRINQUEDOTECA

29 Bloco 1 Piso 3 LAB MULTIPROFISSIONAL

30 Bloco 1 Piso 3 LAB ATELIÊ DE PROJETOS/MULTIDISCIPLINAR

31 Bloco 1 Piso 3 LAB DESENHO TÉCNICO 1

32 Bloco 1 Piso 3 LAB PRÉ-CLÍNICA ODONTO

33 Bloco 1 Piso 3 LAB MAQUETERIA/CONFORTO

34 Bloco 1 Piso 4 LAB DANÇA

35 Bloco 1 Piso 4 LAB DESENHO TÉCNICO 2 E 3

37 Bloco 1 Piso 4 LAB INFORMÁTICA 3

38 Bloco 1 Piso 4 LAB FISIOTERAPIA

39 Bloco 2 Térreo LAB LABORATÓRIO

40 Bloco 2 Térreo SAL SALA DE AULA

41 Bloco 2 Térreo SAL SALA DE AULA

42 Bloco 2 Térreo SAL SALA DE AULA

43 Bloco 2 Térreo SAL SALA DE AULA

44 Bloco 2 Piso 1 LAB LABORATÓRIO

45 Bloco 2 Piso 1 SAL SALA DE AULA

46 Bloco 2 Piso 1 SAL SALA DE AULA

47 Bloco 2 Piso 1 SAL SALA DE AULA

48 Bloco 2 Piso 1 SAL SALA DE AULA

49 Bloco 2 Piso 3 LAB LABORATÓRIO

50 Bloco 2 Piso 2 SAL SALA DE AULA

51 Bloco 2 Piso 2 SAL SALA DE AULA

52 Bloco 2 Piso 2 SAL SALA DE AULA

53 Bloco 2 Piso 2 SAL SALA DE AULA

54 Bloco 2 Piso 3 LAB LABORATÓRIO

55 Bloco 2 Piso 3 SAL SALA DE AULA

56 Bloco 2 Piso 3 SAL SALA DE AULA

57 Bloco 2 Piso 3 SAL SALA DE AULA

58 Bloco 2 Piso 3 SAL SALA DE AULA

As salas de aula implantadas para o curso, considerando, em uma análise sistêmica e global, buscam atender, de maneira excelente, aos aspectos: quantidades e número de alunos por turma, disponibilidade de equipamentos, dimensões em função das vagas autorizadas, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.

As salas de aula são amplas, com capacidade entre 50 e 100 alunos, com boa iluminação, arejadas e equipadas com Datashow, o que contribui para um aprendizado mais eficaz, aumentando as possibilidades de interação entre os professores e alunos.

A Faculdade Pitágoras de Imperatriz divide suas instalações em blocos, denominados: Bloco 0, Bloco 1, Bloco 2 e Bloco 3. O Bloco 0 está destinado aos setores administrativos, SICP sala de coordenadores e professores, SAA, TI, Sala da direção, Coordenação da Pós-Graduação, Laboratórios e Relacionamento com a comunidade. O Bloco 1, 2 e 3 tem sua estrutura com salas de aulas e laboratórios de informática e de desenho. A Biblioteca se faz parte do Bloco 0 juntamente com outros laboratórios.

102

Estarão equipadas com ventiladores, exaustores de ar e ar-condicionado para um maior conforto. As salas de aula serão limpas diariamente e estarão preparadas para atender aos requisitos de acessibilidade plena nos moldes elencados no item 3.2. Também estarão disponíveis para utilização em sala de aula televisão com DVD, videocassete e telão, que poderão ser solicitados previamente pelos docentes.

As salas de aula contarão com quadro branco, projetor multimídia (data-show) e cadeiras almofadas.

Para uma adequada utilização do espaço é realizada limpeza duas vezes ao dia pelos funcionários Wanderly, Ana Paula, Hilderlan e Lúcia Maria. O ambiente possui iluminação natural e artificial. A iluminação natural é permitida pela presença de três grandes janela. A iluminação artificial é feita por meio de lâmpadas fluorescentes. Para manter o ambiente com temperatura agradável existe uma central de ar condicionado.

5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

A IES possui 4 laboratórios com capacidade para 30 alunos, com 30 computadores de mesa, scanner, softwares, de modo a atender plenamente o número total de usuários. Possui internet via banda larga, contando com Wi-Fi nos espaço de convivência, refrigeração com ar-condicionado, limpeza e conservação dos espaços físicos e equipamentos. atendendo plenamente o número total de usuários, possuindo velocidade de internet via banda larga, contando com wi-fi nas salas de aula, refrigeração com ar-condicionado, limpeza e conservação dos espaços físicos e equipamentos.

A atualização de equipamentos e softwares é feita através de trabalho conjunto entre a diretoria, coordenadores e professores da unidade, visando ofertar novas tecnologias e equipamentos modernos a seus discentes. Este trabalho é realizado no início de cada semestre, obedecendo à Política de Atualização de Equipamentos e Softwares.

A total adequação do espaço físico com condições de acessibilidade plena nos moldes elencados no item 3.2, eliminando as barreiras arquitetônicas, pedagógicas, atitudinais, de comunicação e digital.

O laboratório de informática conta com os seguintes softwares: A Faculdade

Pitágoras de Imperatriz disponibiliza aos alunos 4 laboratórios de informática, cuja

velocidade de acesso à internet é de 20MB. Todos estes laboratórios apresentam

regulamentos de normas de utilização que fica disponível nos próprios laboratórios e é de

conhecimento da comunidade acadêmica.

5.6 BIBLIOTECA

O Sistema de Bibliotecas da IES, unidade de apoio ao ensino, pesquisa e extensão, é formado pelo acervo bibliográfico presencial e virtual, e conta com recursos tecnológicos, espaços físicos adequados, serviços e produtos.

103

Com base neste novo cenário educacional, a Instituição vem buscando novas abordagens e modelos na prestação de serviços e ofertas de produtos.

Na Biblioteca, buscamos caminhos inovadores e criativos para apoiar a aprendizagem a distância e presencial, e, principalmente, oferecer aos estudantes de ambas as modalidades oportunidades iguais de acesso às fontes de informação.

Com as novas tecnologias e ferramentas de comunicação, a Biblioteca Virtual da Instituição tem como meta ofertar produtos e serviços à comunidade acadêmica, provocando na Instituição um “repensar nossas ações“, bem como a maneira em que os nossos serviços serão prestados no futuro. A Biblioteca tem, como premissa para atendimento, “informação ao alcance de todos“. E todos, para nossa unidade, são nossos alunos, professores, colaboradores, público-alvo da educação especial e a comunidade ao entorno desta.

Os serviços disponibilizados pela biblioteca compreendem:

Empréstimo domiciliar; Consulta local; Reserva local e on-line; Renovação local e on-line; Serviço de referência; Acesso a serviço de cópias de documentos da instituição; Serviços específicos ao deficiente visual; Ponto adicional para devolução de obras; Serviço de comutação bibliográfica; Apoio aos alunos quanto à normalização de trabalhos acadêmicos; Visita orientada; Catalogação na fonte de Trabalhos de Conclusão de Curso; Empréstimo entre Bibliotecas (EEB).

As unidades recebem ainda suporte e apoio do corporativo para possíveis adequações e ampliações de espaço para a Biblioteca Presencial, orientação para as necessidades de acessibilidade plena nos termos do item 3.2, treinamento para as formas de acesso a novos produtos e serviços disponíveis na Biblioteca Virtual. Para facilitar e motivar os alunos no acesso aos E-books, periódicos científicos, jornais e revistas, são elaborados e encaminhados aos bibliotecários tutoriais com orientações de acesso às bases de dados, com o objetivo de capacitá-los e, por consequência, a orientação a alunos e professores.

Também são ofertadas capacitações específicas, para que bibliotecários e assistentes recebam treinamento para apoio aos alunos público-alvo da educação especial.

O horário de funcionamento da biblioteca da IES busca atender toda a necessidade da comunidade acadêmica, adequando-se à realidade da Unidade. Assim, a Biblioteca funciona, de segunda a sexta entre 8 as 12 e 15 as 22. Aos sábados, funciona das 8 as 12 e 14 as 18.

5.6.1 ACERVO

O acervo da biblioteca estará disponível no catálogo on-line da Instituição, e possibilitará a recuperação da informação pela internet, de maneira a permitir a possibilidade de buscas

104

por meio da consulta simples e avançada. No catálogo on-line, também será possível realizar reservas e renovação de empréstimos.

O processamento técnico do acervo será feito de acordo com padrões bibliográficos, adotando-se as regras de catalogação Anglo-Americano (AACR2) e o sistema padrão de classificação bibliográfica a Classificação Decimal Dewey (CDD). O preparo físico dos livros será feito pela aplicação da identificação patrimonial (número de tombo) e de etiquetas contendo o número de chamada na lombada do livro. O sistema de circulação será automatizado, de forma que permita o controle através da carteira de identidade estudantil.

A atualização do acervo será feita por meio de trabalho conjunto entre o Sistema Integrado de Bibliotecas - SIBLI, coordenadores e professores da unidade, em função das bibliografias adotadas nos planos de ensino. Esse trabalho será realizado no início de cada semestre, obedecendo à política de aquisição, expansão e atualização do acervo bibliográfico.

Todas as aquisições da biblioteca estarão documentadas por notas fiscais e/ou termos de doações (originais ou cópias autenticadas disponíveis na unidade).

O acervo do sistema de bibliotecas será totalmente informatizado pelo sistema Pergamum no que diz respeito ao processamento técnico, trabalhos de circulação, catalogação, reserva (na biblioteca ou on-line) e consulta e renovação pelo catálogo on-line. A biblioteca possuirá o serviço de alerta, que informará a disponibilidade do material reservado.

As unidades ainda contarão com o apoio de uma equipe de especialistas em biblioteca no âmbito corporativo, encarregados de identificar novos conteúdos, fornecedores e melhorias no acesso à informação, sejam através de conteúdos para a biblioteca virtual ou presencial.

A aquisição sob demanda será feita no início de cada ano letivo, mas, no decorrer desse, outras sugestões poderão ser feitas pelos coordenadores, professores e alunos, sendo que as obras serão adquiridas de acordo com a necessidade de atualização das áreas, respeitada a programação orçamentária para esse fim. Também serão fontes de sugestões de aquisições: o serviço de atendimento ao público e empréstimo entre bibliotecas, pois esses fornecerão indicações sobre materiais que serão procurados pelos usuários, mas que possam vir a possuir alta demanda e/ou serem inexistentes em uma determinada unidade. Essas sugestões serão reunidas, organizadas e distribuídas conforme procedimento estabelecido, sendo que esse processo constituirá a base do modelo de aquisição sob demanda. A organização das sugestões irá contribuir para que seja adquirido material necessário e de acordo com a disponibilidade de recursos financeiros.

No planejamento preestabelecido para a vigência do plano de desenvolvimento institucional, a biblioteca apresentará um plano de evolução para o crescimento de acervo.

Outra função da política de aquisição e atualização do acervo bibliográfico será a formação cultural, com a aquisição de grande número de títulos e periódicos, e-books e jornais que possam vir oferecer informações diárias com a melhor qualidade. Além disso, serão disponibilizadas matérias multimídias que agreguem títulos técnicos e também filmes temáticos, desde clássicos do cinema até obras contemporâneas, as quais serão utilizadas em exercícios pedagógicos com os alunos. Em ambos os casos, o processo de aquisição obedecerá às mesmas normas adotadas para a compra de obras do modelo de aquisição sob demanda.

105

Outro formato de aquisição previsto é a compra dos livros-texto por parte de nossos alunos e ofertada pela instituição através dos serviços prestados pela biblioteca. O Programa do Livro-Texto (PLT), em função da alta qualidade das obras aliada ao baixo custo, incentivará a leitura e promoverá a cultura do combate às cópias de livros.

Contaremos ainda com a Livraria Kroton, que permitirá a aquisição de obras indicadas na bibliografia básica e complementar, bem como PLTs a um custo menor, a serem ofertados descontos de até 70% no preço de mercado. Serão preticadas, ainda, outras ofertas, como a aquisição de combos de livros a valores diferenciados a seus discentes e funcionários de todas as áreas. Tais ofertas e aquisições poderão ser realizadas por meio do link disponível em: <http://www.livrariakroton.com.br/>.

Os planos de ensino das disciplinas serão o ponto de referência fundamental para tal atualização, para a bibliografia básica, complementar e periódico científico.

Tabela 3 - Acervo geral da biblioteca

ÁREA DO CONHECIMENTO CNPQ QTD. DE TÍTULOS QTD. DE EXEMPLARES

Enciclopédias e referências 19.490 36.834

Ciências Exatas e da Terra 117.051 290.542

Ciências da Saúde 59.470 224.122

Ciências Sociais Aplicadas 332.116 1.242.814

Ciências Humanas 150.451 403.332

Engenharias 27.919 120.085

Linguística, Letras e Artes 149.089 391.188

Ciências Biológicas 11.024 41.276

Ciências Agrárias 11.957 23.825

Multidisciplinares 13.996 53.637

TOTAL 892.563 2.827.655

5.6.2 BIBLIOGRAFIA BÁSICA

O acervo da bibliografia básica possui 3 títulos por disciplina, com disponibilização na proporção média de um exemplar para menos de 5 a 10 vagas anuais autorizadas/pretendidas.

Todo o acervo de bibliografia básica está informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES.

106

5.6.3 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

O acervo da bibliografia complementar possuirá cinco títulos por disciplina, com disponibilização de dois exemplares de cada título ou com acervo virtual.

5.6.4 BIBLIOTECA VIRTUAL

A biblioteca virtual será um espaço que facilitará o acesso à informação científica e cultural, além de levar comodidade aos alunos e eliminar barreiras de espaço e tempo. Será referencial de pesquisa nas diversas áreas do conhecimento, já que irá promover a difusão intelectual. Essa ferramenta será composta por bases de dados, e-books, periódicos de acesso livre, teses, monografias, artigos e links de órgãos institucionais, regulamento, Fale Conosco e inclusive orientações quanto a acesso às bases de dados e orientações na elaboração de trabalhos de conclusão de curso com base na ABNT. O acesso ocorre por meio do link disponível em: <https://biblioteca-virtual.com/>.

A biblioteca virtual disponibilizará a seus alunos, professores e colaboradores de forma geral, um total aproximado de 15.103 títulos de periódicos científicos, nas diversas áreas de conhecimento oferecidas pela instituição, com acesso livre e de forma remota. Dessa forma, auxiliará na aprendizagem, permitirá o acesso simultâneo de vários usuários e ampliará a coleção bibliográfica do acervo de forma significativa e diária.

Destacamos, ainda, que praticamente toda a bibliografia complementar dos alunos se encontrará disponível na biblioteca virtual, que ofertará a seus usuários acesso simultâneo, de forma remota, através de qualquer dispositivo móvel. A bibliografia complementar que estará disponível na biblioteca virtual será atualizada e seu acervo crescerá diariamente, conforme demonstrado na tabela a seguir:

Tabela 4 - E-Books

Títulos de e-books Quantidade Cengage 260 Minha biblioteca 6.051 Pearson 3.277 TOTAL 9.588

5.6.5 PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS

O acervo de periódicos da Faculdade Pitágoras de Imperatriz está disposto de acordo com as necessidades de cada curso, possuindo um total de mais de 20 títulos de assinaturas correntes distribuídas nas principais áreas do conhecimento, além de assinaturas dos principais jornais estaduais e municipais, com o acervo atualizado.

107

Tabela 5 - Periódicos eletrônicos da base EBSCO

ÁREA DO CONHECIMENTO CNPQ QTD. ESTRANGEIRA QTD. NACIONAL

Ciências Exatas e da Terra 6166 106

Ciências da Saúde 2880 29

Ciências Sociais Aplicadas 2600 79

Ciências Humanas 990 31

Engenharias 437 25

Linguística, Letras e Artes 578 16

Ciências Biológicas 250 15

Ciências Agrárias 643 85

Multidisciplinares 149 2

TOTAL 14.693 388

Tabela 6 - Periódicos eletrônicos de outras bases

Revista dos Tribunais Quantidade

Doutrinas 30.000

Jurisprudência 97.000

Súmulas 42.111

Legislação 50.000

Revistas 27

IOB - Informação Objetiva Quantidade

Legislação 190.581

Procedimento 7.241

Notícia 30.420

IOB - Informação Objetiva - Revista Síntese Quantidade

Legislação 222.118

Jurisprudência 19.821.326

Doutrina 9.209

Práticas Processuais 352

Súmulas 11.997

Com a finalidade de manter nossos alunos e professores atualizados em relação ao mercado de forma geral, a instituição se preocupará em proporcionar aos mesmos os principais jornais de circulação nacional e internacional, especialmente alguns direcionados aos cursos em funcionamento na unidade. Com acesso através da Base Press Reader, o conteúdo disponível passará por reavaliação anualmente, privilegiando as escolhas em âmbito nacional, internacional e regional.

108

Jornais Press Reader Quantidade

Jornais - Títulos estrangeiros 2.575

Jornais - Títulos nacionais 29

Revistas 1.469

TOTAL 4.073

5.7 LABORATÓRIOS

Os laboratórios da instituição serão implementados para atender a todas as áreas do conhecimento ofertadas na IES, orientados pelos cursos de graduação que estarão em funcionamento, com a finalidade de assegurar as premissas acadêmicas previstas nesse documento e nos respectivos roteiros de aula prática.

A importância dos laboratórios na IES também estará presente nas pesquisas relacionadas aos trabalhos realizados em sala de aula e de conclusão de curso, em que os mesmos ofertarão horários específicos para desenvolvimento dos trabalhos sem impactar na programação das aulas.

A preocupação da IES centrar-se-á em oferecer os melhores equipamentos, sempre em sintonia com o mercado e roteiro das aulas práticas. Os técnicos de laboratórios serão treinados e capacitados a preparar, montar e desmontar as aulas práticas, a fim de assegurar que as próximas turmas encontrem os laboratórios em condições de utilização.

A estrutura física respeitará o previsto em relação às normas de acessibilidade plena e equipamentos de segurança, para que todos tenham acesso aos serviços oferecidos sem causar qualquer tipo de dano aos alunos, professores e colaboradores que estiverem presentes neste ambiente. Os laboratórios estarão preparados para atender a demanda dos alunos caracterizados como público-alvo da educação especial por meio de acessibilidade atitudinal, arquitetônica, instrumental, pedagógica e comunicativa. Dessa forma, a IES irá dispor de espaços adaptados com placas de sinalização, rampas de acesso, elevador adaptado e portas adaptadas de acordo com a NBR 9.050. Os computadores contarão com leitor de tela instalado (NVDA) e, sempre que solicitado, a IES disponibilizará profissionais para o acompanhamento dos alunos, como o intérprete da Libras e ledor transcritor.

A IES possuirá, ainda, uma equipe de profissionais especialistas em laboratórios nas diversas áreas de conhecimento, cujas atividades principais serão apoiar e zelar pela atualização dos equipamentos, planos de manutenção e garantir a entrega de insumos necessários para o bom andamento das atividades. Para garantir o programa de manutenção e atualização de equipamentos, os laboratórios serão inventariados anualmente. Essa equipe ainda terá como atividade pesquisar constantemente novos fornecedores no mercado nacional e internacional que possam vir contribuir para manter as práticas alinhadas às tecnologias mais modernas ofertadas em um país com proporções continentais.

109

A IES possui um programa de capacitação a todos os técnicos de laboratórios, com a finalidade de desenvolver competências relacionadas às práticas laboratoriais, estímulo à pesquisa, garantir a utilização dos EPIs , aprendizagem para novos equipamentos e roteiros de aula.

de aula.

Para uma adequada utilização do espaço é realizada limpeza duas vezes ao dia pelos funcionários Wanderly e Ana Paula. O ambiente possui iluminação natural e artificial. A iluminação natural é permitida pela presença de três grandes janela. A iluminação artificial é feita por meio de lâmpadas fluorescentes. Para manter o ambiente com temperatura agradável existe uma central de ar condicionado.

Os laboratórios funcionam de segunda a sábado assim distribuído:

Segunda a sexta no horário de 8:20 as 12:15 e 18:20 as 22:15 e aos sábados de 8:20 as 12:15 horas.

5.7.1 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE

Os laboratórios didáticos especializados a serem implantados com respectivas normas de funcionamento, utilização e segurança atenderão, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, aos aspectos: quantidade de equipamentos adequada aos espaços físicos e alunos vagas autorizadas/pretendidas, conforme tabela.

Tabela 7- Laboratórios didáticos especializados: quantidade

LABORATÓRIOS DIDÁTICOS

ESPECIALIZADOS DO CURSO

EQUIPAMENTOS QUANT.

Laboratório de Ciências Morfofuncionais

Laboratório de dança

Laboratório de Microscopia

Laboratório de Ginástica

5.7.2 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE

Os laboratórios especializados a serem implantados com respectivas normas de funcionamento utilização e segurança buscarão atender, com qualidade, em uma análise

110

sistêmica e global, aos aspectos: adequação, acessibilidade plena, atualização de equipamentos e disponibilidade de insumos.

A atualização de equipamentos e insumos será feita através de trabalho conjunto entre a diretoria, coordenadores e professores da unidade, visando a ofertar novas tecnologias e equipamentos modernos a seus discentes. Esse trabalho será realizado no início de cada semestre, obedecendo à política e ações de conservação, manutenção e atualização de espaço físico e equipamentos.

O laboratório de Ciências Morfofuncionais é destinado as práticas das disciplinas de ciências morfofuncionais (sistemas tegumentar, reprodutor e locomotor, sistemas nervoso e cardio-respiratório) e primeiros socorros, conta com apoio para a guarda de material, espaço amplo com bancadas e aramários com pia. Possui rampa de acesso e bancada para PNE. As peças anatômicas utilizadas são sintéticas e atuais. Os insumos são adquiridos conforme a demanda, de forma a suprir as necessidades das disciplinas.

O laboratório de dança tem um espaço amplo com espelho, sistema de som, barra fixa em inox, destinado as práticas das disciplinas, Metodologia do Ensino da ginástica, Jogos Brinquedos e Brincadeiras, Metodologia do ensino da atividade Ritmica e dança. O laboratório possui acessibilidade e os insulmos que são periodicamente atualizado de acordo com as necessidades.

O laboratório de microscopia conta com apoio para guarda de material, bancada com granito, armário com pia. É utilizado pela disciplina Ciências moleculares e celulares. Possui acessibilidade, bancada para PNE. Conta com microscópios binoculares, e um microscópio trinocular com câmera e aparelho de TV, laminário variado e atual e insulmos adquiridos conforme a demanda, de forma a suprir as necessidades das disciplinas.

O Laboratório de Ginástica tem espaço amplo com acessibilidade, piso revestido com tatame, sistema de som, espaço para guarda de marérial e insulmos disponíveis de acordo com a necessidade de cada disciplina que utilizam o espaço. As disciplinas que utilizam esse laboratório são: Metodologia do ensino da ginástica e Jogos brinquedos e brincadeiras.

Todos os laboratórios apresentam kit multimídia (som e Datashow) e quadro branco.

5.7.3 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS

Os serviços dos laboratórios especializados a serem implantados com respectivas normas de funcionamento utilização e segurança buscarão atender, com qualidade, em uma análise sistêmica e global, aos aspectos: apoio técnico, manutenção de equipamentos e atendimento à comunidade, conforme descrito a seguir.

Relação quantitativa dos laboratórios didáticos especializados e equipamentos do Curso de Licenciatura em Educação Física.

Educação Física 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º

111

Ciências Morfofuncionais x x x x x

Laboratório de dança x

x x

Microscopia x x

Laboratório de Ginástica x x x

*Para os dois primeiros anos do curso (1º a 4º semestre) serão disponibilizados inicialmente os laboratórios didáticos específicos do Curso de Licenciatura em Educação Física que são: Biologia, Ciências Morfofuncionais, Habilidades, Microscopia e Multiprofissional. Os demais laboratórios estarão disponíveis a partir do 5º semestre, serão preparados mediante parecer autorizativo de funcionamento do curso.

6 REQUISITOS LEGAIS

6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO

O projeto pedagógico do curso - PPC de Educação Física_licenciatura estará coerente com a Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e buscará atendê-la integralmente.

6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA

(Conforme Lei n.º 11.645, de 10/3/2008; Resolução CNE/CP n.º 01, de 17/06/2004.)

A temática da história e cultura afro-brasileira e indígena estará inclusa na disciplina Homem, Cultura e Sociedade e em outras atividades curriculares do curso, tais como os Estudos Dirigidos. A Faculdade Pitágoras de Imperatriz entenderá que essa temática nos sistemas de ensino significaará o reconhecimento da importância da questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade, com foco em redução às desigualdades.

A disciplina Homem, Cultura e Sociedade articulará a formação humano-social por meio do estudo do homem e de suas relações sociais, integrando aspectos psicossociais, culturais, filosóficos e antropológicos.

Serão abordados assuntos como igualdade básica de pessoa humana como sujeito de direitos; a compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas, e que, em conjunto constroem sua história na nação brasileira; o conhecimento e a valorização da história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira; a superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os povos indígenas e também as classes populares às quais os negros, no

112

geral, pertencem, são comumente tratados; a desconstrução, por meio de questionamentos e análises críticas, objetivando eliminar conceitos, ideias, comportamentos veiculados pela ideologia do branqueamento, pelo mito da supremacia racial, que tanto mal fazem a negros, índios e brancos.

Além desses, outros importantes assuntos serão abordados, como: a consolidação da sociedade global e implicações ambientais, sociedade, exclusão e direitos humanos por meio do desenvolvimento de conteúdos sobre antropologia, cultura, formação do povo brasileiro, heranças indígenas, portuguesas e africanas, discriminação racial, sexual, social, de pessoas com deficiência e de gênero.

A Lei 11.645 (BRASIL, 2008) e a Resolução CNE/CP n.1 (BRASIL, 2004), que concedem a mesma orientação quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate à discriminação, são inclusive leis afirmativas, no sentido de que reconhecem a escola como lugar da formação de cidadãos e afirmam a relevância desta em promover a necessidade de valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil um país rico e múltiplo.

Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com frequência nas relações sociais brasileiras para informar como determinadas características físicas, como cor de pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam, interferem e até mesmo determinam o destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira. Contudo, o termo foi modificado pelo Movimento Negro que, em várias situações, o utiliza com um sentido político e de valorização do legado deixado pelos africanos.

É importante esclarecer que o emprego do termo étnico, na expressão étnico-racial, serve para marcar que essas relações tensas devido às diferenças na cor da pele e traços fisionômicos o são também devido à raiz cultural plantada na ancestralidade africana, que difere em visão de mundo, valores e princípios das de origem indígena, europeia e asiática.

Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos, negros e índios, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças e a criação de um projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, igual, equânime.

6.3 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

(Conforme disposto no Parecer CNE/CP n° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP n° 1, de 30/05/2012.)

A Educação em Direitos Humanos (Parecer CP/CNE N° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CP/CNE N° 1, de 30/05/2012), estará contemplada na disciplina Homem, Cultura e Sociedade e, transversalmente, nas demais disciplinas do curso, como tema recorrente, garantindo atendimento ao requisito legal.

Por meio do seu núcleo de acessibilidade local (NAID), a IES garantirá o atendimento dos “princípios da educação em direitos”: a dignidade humana, a igualdade de direitos, o reconhecimento e a valorização das diferenças e da diversidade, a democracia na educação, a transversalidade. O NAID será orientado pelo NUEEI, que propiciará ao aluno, regularmente matriculado a permanência no Ensino Superior, garantindo o direito à

113

educação inclusiva, de acordo com as especialidades, acolhendo a diversidade e garantindo educação justa e igualitária.

Ao NAID caberá promover ações de difusão dos direitos humanos como processo dinâmico, que venha a envolver toda a comunidade acadêmica e que dissemine a necessidade de igualdade e de defesa da dignidade humana.

6.4. PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (Conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012)

O atendimento à Lei 12.764, de 27 de dezembro de 2012, é garantido pelo Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos. O NAID, responsável pelo Atendimento Educacional Especializado, realizará o acompanhamento dos alunos caracterizados como público-alvo da educação especial, a saber: pessoas com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, desde o processo seletivo até o término do curso. Dessa forma, buscará garantir os recursos de acessibilidade necessários para a inclusão deste público. Cabe ressaltar que comporão o grupo de pessoas com transtorno global do desenvolvimento as com transtorno do espectro autista, síndrome de Rett, síndrome de Asperger e psicose infantil.

o naid será responsável por garantir que a proteção dos direitos da pessoa com transtorno do espectro autista, nos termos legais, seja completamente atendida. As avaliações serão adaptadas em formato acessível para o público-alvo da educação especial, sempre que solicitado. Dessa forma, caberá destacar a disponibilização de provas em fonte ampliada e compatíveis com leitores de tela. Além dos formatos disponibilizados, será importante salientar a ampliação de tempo para realização da avaliação para alunos com deficiência intelectual, transtorno global do desenvolvimento e deficiência auditiva, e a flexibilidade de correção.

A flexibilidade de correção visará a respeitar a condição dos acadêmicos, levando em consideração o processo de ensino e aprendizagem. Dessa forma, o NUEEI orientará professores sobre a valorização quanto ao aspecto semântico e reconhecimento da singularidade linguística dos alunos com deficiência auditiva/surdez. Sempre que solicitado, serão disponibilizados profissionais para acompanhar os acadêmicos no momento da realização das provas. São eles: intérpretes da Libras para acadêmicos com surdez e ledor/transcritor para acadêmicos com deficiência visual, intelectual, transtornos globais do desenvolvimento (autismo, síndrome de Rett e síndrome de Asperger) e transtornos funcionais específicos (dislexia, TDAH, etc.).

Para garantir acesso nos processos acadêmicos, sempre que solicitado, o NAID designará profissional para acompanhar o estudante.

114

6.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE

O quadro a seguir apresenta o corpo docente do curso de Educação Física_licenciatura, no qual pode ser verificado que todos os professores possuem formação em pós-graduação (lato sensu ou stricto sensu).

Quadro 6.3 – Titulação do corpo docente do curso – lato sensu e stricto sensu.

NOME DO DOCENTE TITULAÇÃO

1 Aureo Honório Fontes Especialista

2 Anabella da Cruz Mestre

3 Conceição de Maria Aguiar Costa Melo Especialista

4 Cleyton Dias de Carvalho Especialista

5 Moisés Charles Ferreira Especialista

6 Edwin Hewry de Sousa Silva Especialista

6.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE

(Conforme Resolução CONAES n° 1, de 17/06/2010.)

O NDE do curso de Educação Física_licenciatura será constituído, de acordo com a Resolução CONAES n.° 1, de 17/06/2010, por um grupo de cinco docentes, conforme descrito no item 4.1:

NOME COMPLETO

TITULAÇÃO

(mestrado ou doutorado)

REGIME DE TRABALHO

(integral ou parcial)

DATA DE INGRESSO

NO NDE

1 Cleyton Dias de Carvalho Especialista Integral 16/05/2016

2 Edwin Hewry de Sousa Silva

Especialista Parcial 25/07/2016

3 Conceição de Maria Aguiar Costa Melo

Especialista Parcial 02/02/2017

4 Moisés Charles Ferreira Especialista Parcial 02/02/2017

5 Anabella da Cruz Mestre Parcial 02/02/2017

115

6.7 CARGA HORÁRIA MÍNIMA - PARA LICENCIATURAS

(Conforme Resolução CNE/CP n.º 2, de 1° de julho de 2015 (Formação inicial em nível superior - cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura - e formação continuada). O curso de Educação Física_licenciatura totalizará 3.200 horas e atenderá à carga horaria mínima em horas estabelecidas nas Resoluções CNE/CP nº 02/2015, conforme pode ser demonstrado no quadro a seguir.

Como explicado no item sobre aula modelo, o parecer CNE/CES n.º 261/2006 define que a carga horária é mensurada em horas (60 minutos) de atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo, e que a hora-aula é decorrente de necessidades acadêmicas das instituições de Ensino Superior.

6.8 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO

Resolução CNE/CP n.º 2, de 1° de julho de 2015 (Formação inicial em nível superior - cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura - e formação continuada).

O tempo mínimo de integralização do curso de Educação Física_licenciatura será de 8 semestres e atenderá ao tempo de integralização proposto na Resolução 8 semestres e o tempo máximo de integralização será de 10 semestres.

6.9 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA.

Conforme disposto na CF/88, art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei n° 10.098/2000, na Lei n° 13.146/2015, nos Decretos n° 5.296/2004, n° 6.949/2009, n° 7.611/2011 e na Portaria n° 3.284/2003,

RESUMO DA CARGA HORÁRIA

Total da Carga Horária Teórica 1.570

Total da Carga Horária Prática 610

Atividades Complementares

ED's 80 140

Outras 60

Total da Carga Horária de TCC 80

Total da Carga Horária de Práticas Pedagógicas 400

Total da Carga Horária de Estágio 400

TOTAL GERAL 3.200

Duração do Curso (em semestres) Prazo máximo de Integralização (em semestres)

8 10

116

A instituição, em respeito e acolhimento à diversidade, conceberá a educação especial na perspectiva da educação inclusiva de forma transversal, pois entende que a inclusão escolar deve perpassar todos os níveis e modalidades de ensino. Dessa forma, oferecerá aos alunos público-alvo da educação especial atendimento educacional especializado e os recursos necessários para garantir a acessibilidade, desde o ingresso até a conclusão do curso de graduação. Cabe ressaltar que a concepção de inclusão da instituição convergirá com a política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva e buscará garantir a acessibilidade aos alunos com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

A Faculdade Pitágoras de Imperatriz apresentará condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, atendendo ao Decreto 5.296/2004 e disponibilizando rampas de acesso às áreas acadêmico-administrativas, elevadores, possui em sua infraestrutura piso tátil, placas em braile, rampas, banheiros adaptados, entre outros.

O NAID garantirá o atendimento a todas as condições de acessibilidade arquitetônica de acordo com a NBR 9050, pedagógica e atitudinal.

A quebra de barreiras atitudinais, por meio de processos de implementação de núcleos de acessibilidade, sensibilização e formação humana, convergirá com um dos valores da IES, ou seja, o respeito às pessoas, contribuindo para a construção da cultura institucional inclusiva.

A instituição realizou obras civis e aquisição de equipamentos para atender a pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, disponibilizando rampas de acesso e elevadores às áreas de acesso acadêmico-administrativo, identificação em braile nos principais pontos da Instituição como foi citado acima.

6.10 DISCIPLINA DE LIBRAS (Decreto nº 5.626/2005)

A Faculdade Pitágoras de Imperatriz contempla a disciplina de Língua Brasileira de Sinais - Libras na estrutura curricular do Curso de Licenciatura em Educação Física, sendo esta uma disciplina obrigatória na sua estrutura curricular, atendendo ao disposto no Decreto n. 5.626/2005 e da Lei Nº 13.146.

6.11 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS

(Art. 32 da Portaria Normativa n.º 40, de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC n.º 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010.)

As informações acadêmicas exigidas pela Portaria Normativa nº 40, de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC nº 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010, estão disponibilizadas na forma impressa e virtual. Estão afixadas em local visível, próximo ao SAA ou SICP.

As seguintes informações:

117

I. ato autorizativo expedido pelo MEC, com a data de publicação no DOU; II. dirigentes da instituição e coordenador de curso efetivamente em exercício;

III. relação dos professores que integram o corpo docente do curso, com a respectiva formação, titulação e regime de trabalho;

IV. matriz curricular do curso; V. resultados obtidos nas últimas avaliações realizadas pelo MEC, quando houver;

VI. valor corrente dos encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos, incluindo mensalidades, taxas de matrícula e respectivos reajustes e todos os ônus incidentes sobre a atividade educacional.

As seguintes informações estão disponibilizadas em portal AVA e também na biblioteca:

I. projeto pedagógico do curso e componentes curriculares, sua duração, requisitos e critérios de avaliação;

II. conjunto de normas que regem a vida acadêmica, incluídos o estatuto ou regimento que instruíram os pedidos de ato autorizativo junto ao MEC;

III. descrição da biblioteca quanto ao seu acervo de livros e periódicos relacionados à área do curso, política de atualização e informatização, área física disponível e formas de acesso e utilização;

IV. descrição da infraestrutura física destinada ao curso, incluindo laboratórios, equipamentos instalados, infraestrutura de informática e redes de informação.

6.12 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

(Lei n.º 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002.)

O reconhecimento do papel transformador da temática educação ambiental torna-se cada vez mais visível diante do atual contexto regional, nacional e mundial, em que a preocupação com as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodiversidade, os riscos socioambientais locais e globais e as necessidades planetárias são evidenciados na prática social atual.

A Faculdade Pitágoras de Imperatriz entende que o termo educação ambiental é empregado para especificar um tipo de educação, um elemento estruturante em constante desenvolvimento, demarcando um campo político de valores e práticas, mobilizando a comunidade acadêmica, comprometida com as práticas pedagógicas transformadoras, capaz de promover a cidadania ambiental.

Neste contexto, no curso de Licenciatura em Educação Física há integração da educação ambiental às disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente como na disciplina Práticas Pedagógicas:Cidadania e Educação Ambiental. Ainda, outros projetos são desenvolvidos no curso de Licenciatura em Educação Física. Pode-se citar a entrega do Relatório Final de Estágio, iniciação científica, visitas técnicas, projetos institucionais que abordam o tema de diversas formas.

118

A Faculdade Pitágoras de Imperatriz entende que o termo Educação Ambiental é empregado para especificar um tipo de educação, um elemento estruturante em constante desenvolvimento, demarcando um campo político de valores e práticas, mobilizando a comunidade acadêmica, comprometida com as práticas pedagógicas transformadoras, capaz de promover a cidadania ambiental.

Neste contexto, no Curso de Licenciatura em Educação Física há integração da educação ambiental às disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente. Os componentes curriculares que abordam a temática Educação Ambiental durante o período de integralização do curso são: o Estudo Dirigido Educação Física e a disciplina Práticas Pedagógicas: Cidadania e Educação Ambiental

Além disso Faculdade Pitágoras de Imperatriz concebeu como política institucional, o Programa Eco Pitágoras, por meio do qual são desenvolvidas ações junto à comunidade acadêmica da Instituição, com os seguintes objetivos: desenvolver a compreensão integrada do meio ambiente para fomentar novas práticas sociais e de produção e consumo; garantir a democratização e acesso às informações referentes à área socioambiental; estimular a mobilização social e política e o fortalecimento da consciência crítica; incentivar a participação individual e coletiva na preservação do equilíbrio do meio ambiente; estimular a cooperação entre as diversas regiões do país, em diferentes formas de arranjos territoriais, visando à construção de uma sociedade ambientalmente justa e sustentável, e também fortalecer a cidadania, a autodeterminação dos povos e a solidariedade, a igualdade e o respeito aos direitos humanos.

6.13 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Conforme disposto na Resolução CNE/CEB 4/2010.

O curso, sobretudo por se tratar de uma licenciatura, e, portanto, versar sobre a formação de professores, estará ajustado às prerrogativas emanadas pela Resolução CNE/CEB 4/2010, em especial ao § 1º do artigo 56. Nele, haverá a descrição de itens fundamentais a serem considerados na elaboração do PPC do curso de formação de profissionais de educação, a saber: a) o conhecimento da escola como organização complexa que tem a função de promover a educação para e na cidadania; b) a pesquisa, a análise e a aplicação dos resultados de investigações de interesse da área educacional; c) a participação na gestão de processos educativos e na organização e funcionamento de sistemas e instituições de ensino; d) a temática da gestão democrática, dando ênfase à construção do projeto político-pedagógico, mediante trabalho coletivo de que todos os que compõem a comunidade escolar são responsáveis.

O curso contemplará, em seu PPC, cada um dos itens, e oferecerá ao profissional uma visão integral e holística da organização escolar e formas de gestão e acompanhamento do desenvolvimento do acompanhamento escolar, introduzindo o estudante na discussão das temáticas que produzam profissionais capazes de produzir melhorias significativas na educação. Ademais, o curso atenderá à Resolução CNE/CEB 4/2010, por promover a

119

valorização do profissional da educação, ao passo que garantirá oportunidades de uma formação adequada, com a correta preparação, para que cada egresso desenvolva suas funções como profissionais de educação de forma habilidosa e competente. O trabalho cooperativo em equipe, bem como interpretação e reconstrução do conhecimento coletivamente, previstos na resolução, serão partes fundamentais da metodologia adotada pela IES. A compreensão, interpretação e aplicação da linguagem e dos instrumentos produzidos ao longo da evolução tecnológica, econômica e organizativa, preconizados na resolução, serão a espinha dorsal do PPC, reforçada pelos estudos dirigidos adotados nas atividades complementares. O curso estará adequado, ainda, pois garantirá, conforme estabelece a resolução, em seu artigo 57, que os alunos sejam preparados para: a) a consolidação da identidade dos profissionais da educação, nas suas relações com a escola e com o estudante; b) a criação de incentivos para o resgate da imagem social do professor, assim como da autonomia docente tanto individual como coletiva; c) a definição de indicadores de qualidade social da educação escolar, a fim de que as agências formadoras de profissionais da educação revejam os projetos dos cursos de formação inicial e continuada de docentes, de modo que correspondam às exigências de um projeto de nação. O ambiente educacional promove facilidades na formação docente. Serão profissionais oferecendo sua experiência para a geração futura, debatendo modelos diferenciados de gestão e discutindo novas formas de consolidar o conhecimento. A valorização do profissional não se faz apenas por introdução de conteúdo ou por mera menção filosófica no PPC. Ela é derivada da forma com que a instituição percebe seus profissionais e gere a relação cotidiana com os estudantes. Na IES, os profissionais de educação, sejam os já atuantes ou aqueles em formação, na condição de alunos, serão valorizados, pois educação é compreendida como o caminho adequado para construir um mundo melhor. O curso atenderá à Resolução CNE/CEB 4/2010.

6.14 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA, EM NÍVEL SUPERIOR, CURSO DE LICENCIATURA, DE GRADUAÇÃO PLENA

Resolução CNE/CP n.° 2, de 1° de julho de 2015 (Formação inicial em nível superior - cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura - e formação continuada).

O curso atenderá às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, conforme disposto na Resolução CNE/CP 2/2015. O PPC foi construído de forma a garantir a formação do professor apto ao desempenho das atividades pedagógicas e consciente do seu papel como educador. Desse modo, como previsto nas Diretrizes, o PPC contempla: I - as competências referentes ao comprometimento com os valores inspiradores da sociedade democrática; II - as competências referentes à compreensão do papel social da escola; III - as competências referentes ao domínio dos conteúdos a serem socializados, aos seus significados em diferentes contextos e sua articulação interdisciplinar; IV - as competências referentes ao domínio do conhecimento pedagógico; V - as competências referentes ao conhecimento de processos de investigação que possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica; VI - as competências referentes ao gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional. O curso prevê atividades que estimularão o desenvolvimento de hábitos de colaboração e trabalho em equipe, essenciais para a formação docente, bem como usará recursos

120

tecnológicos inovadores, metodologias, estratégicas e incentivará práticas investigativas na construção de recursos de aprendizagem. Estão previstas atividades que envolvam a resolução de situações-problema, privilegiando as metodologias ativas. Os alunos serão conduzidos a atuar na comunidade local, orientados pelos docentes, de forma que os conteúdos aprendidos sejam socializados, compartilhados e aplicados. O curso, portanto, atenderá integralmente às diretrizes curriculares nacionais para a formação de professores da educação básica.

121

7. REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC

AUSUBEL, D. P. A aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes, 1982.

ALBRECHT, K. Revolução dos serviços: como as empresas podem revolucionar a maneira de tratar os seus clientes. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1992.

BOSSIDY, L.; CHARAN, R. Execução: a disciplina para atingir resultados. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

BELLONI, I. A educação superior na nova LDB. In: BRZEZINSKI, I. (Org.) LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005, p. 136-137.

BLOOM, B. S. et al. Taxonomy of educational objectives. New York: David Mckay, 1956. 262 p. (v. 1)

BLOOM, B. S.; HASTINGS, J. T.; MADAUS, G. F. Handbook on formative and sommative evaluation of student learning. New York: McGraw Hill, 1971. 923 p.

BRASIL. Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: MEC, 1996. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 1996.

______. Lei n.º 9.795, de 27/04/1999 e Decreto n.º 4.281, de 25/6/2002. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002a.

______. Resolução CNE/CP n.º 2/2002 (licenciaturas). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002b.

______. Resolução CNE/CP n.º 3, 18/12/2002). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002c.

______. Lei n.º 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2004.

______. Lei n.º 11.645, de 10 de março de 2008. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2008.

______. Decreto n.º 5.296/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004.

______. Decreto n.º 5.622/2005, art. 4, inciso II. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005a.

122

______. Decreto n.º 5.626/2005. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2005b.

______. Resolução CNE/CP n.º 1/2006 (Educação Física_licenciatura). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006a.

______. Portaria n.º 10, 28/7/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006b.

______. Portaria n.º 1024, 11/5/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006c.

______. Portaria Normativa n.º 12/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2006d.

______. Resolução CNE/CES n.º 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007a.

______. Resolução CNE/CES n.º 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007b.

______. Resolução CNE/CES n.º 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009a.

______. Resolução CNE/CES n.º 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009b.

______. Resolução CNE/CP n.º 1, 17/6/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004.

______. Portaria n.º 3, de 2 de julho de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007.

______. Portaria n.º 1.326, de 18 de novembro de 2010. Aprova, em extrato, o Instrumento de Avaliação de cursos de Graduação: Bacharelados e Licenciatura, na modalidade de educação a distância, do Sistema Nacional de Educação Superior – SINAES. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010a.

______. Portaria n.º 4059, de 2004 Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2004.

______. Portaria Normativa n.º 40, de 12 de dezembro de 2007. Instituição do e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação da educação superior no sistema federal de educação. Teve nova redação, foi consolidada e publicada no D.O.U em 29 de dezembro de 2010 como Portaria Normativa / MEC n.º 23. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010b.

______. Portaria Normativa MEC 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010. Altera dispositivos da Portaria Normativa n.º 40, de 12 de dezembro de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010c.

123

BRETAS, M. L. Ordem na Cidade: O exercício cotidiano da autoridade. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

BRUNER, J. Acción, pensamiento y lenguaje. Madrid: Alianza Editorial, 2002.

CAMARGO, P. Mapa do saber. Disponível em: <http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_revistas/revista_educacao/setembro01/entrevista.htm>. Acesso em: 11 out. 2012.

CAPES – FUNDAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR. Tabela de áreas de conhecimento. Disponível em: <http://www.capes.gov.br/avaliacao/tabela-de-areas-de-conhecimento>. Acesso em: 27 out. 2012.

CHRISTENSEN, C. M. O Dilema da inovação: quando novas tecnologias levam empresas ao fracasso. São Paulo: Makron Books, 2001.

CONAES. Resolução n.º 01, de 17 de junho de 2010. Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências. Brasília, DF: CONAES, 2010.

CONTRERAS, J. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002.

COVEY, S. R. O 8º hábito: da eficácia à grandeza. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

DELORS, J. (coord.) et al. Educação: um tesouro a descobrir. [Relatório para UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI]. São Paulo: Cortez Editora, 1999.

DE MASI, D. O futuro do trabalho. Rio de Janeiro: José Olympio, 2001.

DIAS SOBRINHO, J. (org.). Avaliação institucional: a experiência da UNICAMP – condições, princípios e processo. Pró-posições. v. 16, n.1 (16), p. 41-54, 1995.

ENRICONE, D (Org.). Ser professor. 5. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006.

FAVA, R. Educação 3.0: como ensinar estudantes com culturas tão diferentes. Cuiabá: Carlini & Caniato Editorial, 2011.

FAVA, R. O estrategista. Cuiabá: Unic, 2002.

FREIRE, P. Conscientização: teoria e prática da libertação, uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Moras, 1980.

______. Educação Física_licenciatura da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

JUNQUEIRA, A. M. (Org.) Educação continuada: reflexões, alternativas. Campinas: Papirus, 2000.

124

KAPLAN, R.; NORTON, D. The Balanced Scorecard: translating strategy into action. Boston: Harvard Business School Press, 1996.

KARDEC. A. A obsessão. 3. ed. São Paulo: O Clarim, 1978.

MACEDO, E. Currículo e competência. In: MACEDO, Elizabeth; LOPES, Alice Casimiro (Org.). Disciplinas e integração curricular: história e políticas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. p. 115-144.

MAGER, R. F. Preparing instructional objectives. Belmont: Lake Publishers, 1984. 136 p.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DO BRASIL. Instrumento de Avaliação de cursos de Graduação: Bacharelados e Licenciatura, na modalidade de educação a distância, do Sistema Nacional de Educação Superior – SINAES. Maio 2012.

MORAN, J. M.. Os modelos educacionais na aprendizagem on-line. 2007. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/modelos.htm>. Acesso em: 20 abr. 2012.

MOREIRA, A. F. B. Currículo: questões atuais. 9. ed. Campinas: Papirus, 2003.

MORETTO, V. P. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas. 9. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2010.

PERRENOUD, P. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002a.

______. As competências para ensinar no século XXI: a formação de professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002b.

______. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

______. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed, 2001.

______. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999.

PRIGOGINE, I. O fim das certezas: tempo, ciências e as leis da natureza. São Paulo: Unesp, 1996.

RIBEIRO DA SILVA, A. C.; PACHECO, J. A. Organização curricular por competências no Ensino Superior. Dificuldades e Possibilidades. In: SILVA, B.; ALMEIDA, L. (org.) Actas do VIII Congresso Galaico-Português de PsicoEducação Física_licenciatura. Braga: CIEd, pp. 2929-2941.

SALDANHA, L. E. Educação brasileira contemporânea: organização e funcionamento. São Paulo, McGraw-Hill, 1978.

SANTOS, B. S. A Universidade no século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da Universidade. São Paulo: Cortez, 2004.

125

SCHÖN, D. A. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

SENGE, P. et al. Presença: propósito humano e o campo do futuro. São Paulo: Cultrix, 2007.

STENGERS, I.; PRIGOGINE, I. A nova aliança. Metamorfose da ciência. 3. ed. Brasilia: UNB, 1997.

TAPSCOTT, D. Economia digital: promessa e perigo na era da inteligência em rede. São Paulo: Makron Books, 1997.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Guia de organização curricular: o ensino de graduação e a melhoria curricular. Niterói, 1998.

VYGOTSKY, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 6. ed. São Paulo: Ícone. 1998.

ZABALA, A. A prática educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998.

8. ANEXO I

1º Semestre JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS Ementa: A ludicidade no contexto sócio-cultural brasileiro Definição e características/Expressão corporal/Expressão oral/Técnicas teatrais/ História, características e classificação/Atividades de equilíbrio e acrobacias/Atividades de manipulação/Ator de circo. Organização/Planejamento/Execução/Avaliação. Ementa: Classificação dos Jogos, Brinquedos e Brincadeiras Atividades individuais e coletivas motoras e sensoriais/Atividades individuais e coletivas intelectuais e criativos/Atividades individuais e coletivas cooperativas/Atividades individuais e coletivas modificadas para os esportes. Brincadeiras cantadas/Brincadeiras de perseguição/Jogos tradicionais com materiais/Construção de brinquedos com sucatas. Jogos Tradicionais/Jogos Motores e Sensoriais/Jogos Intelectuais e Criativos/Jogos Cooperativos e modificados para o esporte. Ementa: Estudo histórico-conceitual dos Jogos, Brinquedos e Brincadeiras Conceitos e características de lúdico/Conceitos de características de recreação e lazer/Conceitos e características de brinquedo e brincadeira/Conceitos e características de Jogo. O Jogo e sua relação com infância ao longo do tempo/O Jogo em diferentes sociedades/Concepções teóricas do jogo, brinquedo e brincadeira/Jogo x Esporte. O papel do jogo e recreação na Educação Física/O jogo na infância/O jogo na adolescência/O jogo na fase adulta. Ementa: O jogo como recurso pedagogico e motivacional nos diferentes contextos da Educação Física

126

Corporeidade na aula/Desequilíbrio Cognitivo/Tomada de consciência/Avaliação da aula. Fatores motivacionais: intrínseco e extrínseco/Por que jogar?/Construção de regras por meio do jogo/Ganhar e perder. Princípios pedagógicos/Atividades pedagógicas/Procedimento metodológicos/Plano de aula/ Bibliografia Básica: SCHWARTZ, G.M., Atividades recreativas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. BROCK, Avril. Brincar. São Paulo: Penso, 2011 SCHWARTZ, Gisele Maria. Educação Física no Ensino Superior: atividades recreativas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. Bibliografia Complementar: SCHILLER, PAM. Ensinar e Aprender Brincando. São Paulo: Penso,2007 MOYLES, JANET R.. Só Brincar? São Paulo: Penso,2002 BROUGÈRE, G. Jogo e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 2008. KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. São Paulo: Cortez, 1997. LOPES, M. G. Jogos na educação: criar, fazer, jogar. 3ed. São Paulo: Cortez, 2000. PRIMEIROS SOCORROS Ementa: Acidentes com lesão Locais de queimaduras, sinais de hipotermia, primeiros cuidados, contra-indicações. Procedimentos para atendimento em Hemorragias, Quaimaduras e Picadas de Animais Peçonhentos. Verificação de local, identificar o tipo de animal, doença de notificação compulsória. Riscos ao socorrista e ao paciente que estão expostos em caso de acidente com material pérfuro-cortante. Tipos de hemorragias, classificação, sinais e sintomas, medidas para estancar sangramento. Ementa: Lesões osteomusculares Como proceder diante da exposição da lesão, cuidados iniciais. Medidas para redução da dor. Técnicas de imobilização, transporte da vítima. Tipos de fraturas. Ementa: Parada Cardiorrespiratória A, B, C, D, E para identificação da Parada Cardiorrespiratória. Medidas de proteção e cuidados. Ressuscitação Cardiopulmonar. Verificação dos sinais vitais. Ementa: Primeiros Socorros Acidentes com objetos estranhos ao organismo humano. Possíveis consequências para o corpo humano, caso não seja feito o atendimento adequado. Conduta e acoes adequada no caso de ingestão de substâncias químicas. O perfil e a conduta do socorrista, além da importância do conhecimento de indicadores de estado da vítima.

127

Patógenos adquiridos através do contato com sangue e secreções a fim de tomar medidas apropriadas de precaução e proteger a vítima e o socorrista. Bibliografia Básica: FLEGEL, M. J. Primeiros socorros no esporte. São Paulo: Manole, 2002. MORAES, Vilma G. de. Atendimento pré-hospitalar: treinamento da brigada de emergência do suporte básico ao avançado. Sao Paulo: Iatria, 2010. AYRES, Dennis de Oliveira; José Aldo Peixoto Corrêa. Manual de prevenção de acidentes do trabalho. 2. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2011. Bibliografia Complementar: KARREN, Keith J.; Vários autores. Primeiros socorros para estudantes. 10.ed. Barueri, SP: Manole, 2013. CAMPOS, Gastão Wagner de Souza (Org). Tratado de saúde coletiva 2. ed. São Paulo: Hucitec; 2013. HART, T. Primeiros Socorros para crianças. São Paulo: Ediouro, 2008. NORO, J. Manual de primeiros Socorros. São Paulo: Ática, 2009. KAWAMOTO, Emilia. Acidentes. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: IDENTIDADE DOCENTE Ementa: A atividade docente: deveres, direitos e profissionalização A profissionalidade docente Condições para o professor continuar aprendendo sobre sua profissão Os direitos de aprendizagem de todo professor Ementa: A função da docência na atualidade A diferença entre educar e instruir A história da docência no Brasil Ser professor hoje: enfrentando desafios contemporâneos Ementa: Fundamentos históricos e teóricos da docência: Narrativa de percurso Contexto histórico da trajetória docente no Brasil Os desafios da docência no Brasil contemporâneo Princípios da profissão docente Ementa: O direito da aprendizagem A ação docente na garantia dos direitos de aprendizagem Condições para aprender Os direitos de aprendizagem e o currículo escolar Bibliografia Básica: LIBÂNEO, José Carlos. Didatica. São Paulo: Cortez, 1990.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Coordenadora). Repensando a Didática. 29. ed. São

Paulo: Papirus, 2015.

DÍAZ BORDENAVE, Juan E; PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de ensino-

aprendizagem. 29. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.

128

Bibliografia Complementar: ASPARIN, João Luis. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 5. ed. Campinas:

Autores Associados, 2015.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e

prática? 11. ed. São Paulo: Cortez, 2012

SELBACH, Simone; ANTUNES, Celso. Educação física e didática. Petrópolis: Vozes, 2010

MARTINS, Lígia Márcia; DUARTE, Newton (Org.). Formação de professores: limites

contemporâneos e alternativas necessárias. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. 191 p.

ISBN 9788579831034. Disponível em :

<http://www.culturaacademica.com.br/_img/arquivos/%7BF8758FD2-BCCA-496B-A3C7-

616A2EE10440%7D_Formacao_de_professores-digital.pdf>. Acesso em : 14 nov. 2012.

MOLL, Jaqueline. Educação profissional e tecnológica no Brasil contemporâneo:

desafios, tensões e possibilidades. Porto Alegre: Artmed, 2010.

BITTAR, Carla Bianca. Educação e direitos humanos no Brasil. 1.ed. São Paulo: Saraiva,

2014.

CIÊNCIAS MOLECULARES E CELULARES Ementa: A química da vida Água como componente celular Aminoácidos peptídeos pH, tampão e sais minerais Ementa: Citologia Características das Células Procariotas e Eucariotas O fenômeno da vida. Origem e Evolução das Células. Vírus: entidade biológica dependente de células Ementa: Estrutura celular: membrana e citoplasma Carboidratos, enzimas Lipídios proteínas Ementa: Núcleo Celular e Fundamentos Genéticos Ácidos nucleicos Comunicações Celulares Membrana Plasmática Vitaminas Bibliografia Básica: CARNEIRO, José; JUNQUEIRA, Luiz C. Biologia celular e molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. MARZZOCO, Anita. Bioquímica básica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. MCINNES, Roderick R.; Nussbaum, Robert L.; Willard, Huntington F. Thompson & Thompson Genética Médica. 7ed. São Paulo: Elsevier, 2008.

129

Bibliografia Complementar: ALBERTS, Bruce. Biologia molecular da célula. Porto Alegre: Artmed., 2010. COOPER, Geoffrey M.; HAUSMAN, Robert E. A Célula: uma abordagem molecular. Porto Alegre: Artmed., 2007. DAVID L. Nelson; MICHAEL M. Cox. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: Artmed , 2014. RICHARD A. Harvey; FERRIER. Denise R. Bioquímica ilustrada. Porto Alegre: Artmed, 2012. LEWONTIN Richard C.; GRIFFITHS, Anthony J. F., CARROLL, Sean B., Susan R. Wessler. Introdução à Genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE Ementa: A consolidação da sociedade global Acesso à informação e interconectividade global; Multiculturalismo e Homogeneidade cultural; Globalização como processo disforme, heterogêneo e inacabado. Antecedentes históricos; Pressupostos da globalização. Aspectos econômicos e sociais da globalização; Aspectos políticos e culturais da globalização. Implicações ambientais da globalização; Aquecimento global; Cenários possíveis. Ementa: As ciências sociais: formas de compreender o mundo A busca da cientificidade da Sociologia; As leituras de Durkheim, Weber e Marx. A especificidade do fenômeno sociológico: o fato social; Os tipos de sociedade e as formas de solidariedade; A relação indíviduo-sociedade. A explicação materialista da vida social; O trabalho como característica humana; Origem e desenvolvimento da sociedade capitalista: a acumulação primitiva e extração da mais-valia; O modo de produção: infraestrutura e superestrutura; A crítica marxista ao Estado; A dominação ideológica a partir de K. Marx; A experiência da alienação. O tipo-ideal; O desenvolvimento do capitalismo moderno: o espírito capitalista e a ética protestante; Os três tipos puros de dominação legítima; Os tipos de desigualdade em perspectiva weberiana: classe, estamento e partido. Ementa: O Capitalismo: o surgimento de um novo mundo. Antecedentes da Revolução Francesa; A Revolução Francesa e um novo modelo político. Antecedentes da Revolução Industrial; Revolução Industrial e a consolidação de um novo modelo econômico; O Capitalismo e a Sociedade de Classes. Declínio do feudalismo e a emergência do capitalismo comercial; O capitalismo e racionalização do mundo. O contexto histórico de surgimento das Ciências Humanas e Sociais; A distinção entre Ciências Naturais e Ciências Humanas; O desenvolvimento da Sociologia e seus principais pensadores. Ementa: Sociedade, Exclusão e Direitos Humanos A formação histórica e heterogênea do povo brasileiro; As heranças indígenas, portuguesa e africana; O Mito da democracia racial. Antropologia como ciência: definição, objeto, objetivos e histórico. Campos de estudo: Antropologia Biológica e Antropologia Cultural; A condição humana; Explicações deterministas & Explicações antropológicas. Cultura: definições iniciais, características da cultura, Explicações sobre a origem das diferenças culturais.A distinção entre país, estado e

130

nação; Paulo Prado e a discussão sobre a identidade nacional. Etnocentrismo x Relativismo cultural. Conceitos de raça e etnia. O preconceito como negação dos direitos humanos; Reflexões sobre discriminação racial, sexual, social, de pessoas com deficiência e de gênero Políticas afirmativas relacionadas à diversidade sexual, às questões de gênero e à pessoa com deficiência; Políticas afirmativas e as cotas como instrumentos de inclusão e de garantia dos direitos humanos; A implantação de políticas afirmativas relacionadas às relações inter-étnicas: a Lei 11645 e o Estatuto da Igualdade Racial e políticas públicas. Bibliografia Básica: CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia.. São Paulo: Ática, 2010. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 24.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2011. Bibliografia Complementar: ARANHA, Maria Lucia Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. 4.ed. Moderna. São Paulo, 2011. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede: a era da informação, economia, sociedade e cultura. 6.ed. São Paulo: Ática, 2010. HOEBEL, E. Adamson; FROST, Everett L. Antropologia Cultural e Social. São Paulo: Cultrix, 2006. MONDIN, Battista. Homem, quem ele e?, O: elementos de antropologia filosófica. 13.ed. São Paulo: Paulus, 2008. VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2011.

2º Semestre ANATOMIA APLICADA A EDUCAÇÃO FÍSICA Ementa: Anatomia do sistema articular. Articulações das suturas do crânio/Articulação temporomandibular/Articulações do tórax/Articulações sinoviais da coluna vertebral/Articulações intervertebrais. Articulações do cíngulo escapular e ombro/Articulações do cotovelo, punho e mão/Articulações do cíngulo pélvico e quadril/Articulação do joelho/Articulações do tornozelo e pé. Conceito de articulação/Classificação das articulações/Articulações fibrosas ou sinartroses/Articulações cartilagíneas ou anfiartroses/Articulações sinoviais ou diartroses. Ementa: Anatomia do sistema muscular. Conceito e tipos de músculos do corpo humano/Componentes anatômicos dos músculos estriado esquelético/Mecânica, origem e inserção dos músculos estriado esqueléticos/Ação e inervação dos músculos estriado esqueléticos/Classificação morfológica e funcional dos músculos estriado esqueléticos. Músculos da cabeça/Músculos do tórax/Músculos do abdome/Músculos profundos do torso/Músculos superficiais do torso.

131

Músculos do cíngulo escapular e ombro/Músculos das regiões do braço, antebraço, punho e mão/Músculos do cíngulo pélvico e quadril/Músculos da região da coxa/músculos da perna, tornozelo e pé. Ementa: Anatomia do sistema nervoso. Nervos cranianos/Raízes nervosas/Plexos nervosos/Gânglios sensitivos/Nervos espinais e placa motora. Princípios gerais do sistema nervoso/Cérebro/Diencéfalo/Tronco encefálico/Cerebelo. Substância branca/Substância cinzenta/Vias motoras/Vias sensitivas/Meninges. Ementa: Conceitos gerais de anatomia humana e sistema ósseo. Acidentes ósseos do crânio/Acidentes ósseos do tórax/Acidentes ósseos da coluna vertebral/Acidentes ósseos dos membros superiores/Acidentes ósseos dos membros inferiores. Conceito de esqueleto/Funções dos ossos/Tipos e classificação dos ossos/Tipos de substâncias ósseas/Tipos de ossificações, periósteo e endósteo. Definição, terminologia anatômica e variação anatômica/Posição anatômica do corpo humano/Planos e eixos do corpo humano/Termos de posição e direção anatômica/Princípios gerais de construção corpórea. Bibliografia Básica: WEINECK, Jurgen. Anatomia aplicada ao esporte. 18. ed. São Paulo: Manole, 2013.

VELAYOS, José Luis; SANTANA, Humberto Díaz. Anatomia da cabeça e pescoço. Rio

Grande do Sul: Artmed, 3. ed. 2004.

GILROY, Anne M.; MACPHERSON, Brian R.; ROSS, Lawrence M. Atlas de anatomia. 2.

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

Bibliografia Complementar: FRITSCH, Helga; KÜHNEL, Wolfgang. Anatomia: texto e atlas. 9. ed. Porto Alegre: Artmed,

2008

TORTORA. Gerard J. Corpo Humano, fundamentos da anatomia e fisiologia. 4 ed. Porto

alegre: Artmed Editora. 2000

SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 21ª ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara

Koogan, 2000.

FREITAS, Valdemar de. Anatomia: conceitos e fundamentos. Porto Alegre ArtMed 2004

VANS, Nick. Anatomia da musculação. São Paulo Manole 2007.

FUNDAMENTOS DO MOVIMENTO HUMANO Ementa: Diversidade Cultural do Movimento Humano A dança como linguagem e manifestação da cultura corporal. A dança e suas dimensões sociopolíticas e culturais. Corporeidade e Influências afro-indígena, africana e relações étnico-raciais. Corporeidade, movimento humano e gênero. Movimento humano e sua relação com a música e o teatro. Manifestações da cultura corporal. Ementa: Fundamentos Básicos do Movimento Humano - Padrões de Movimento Compreensão do movimento humano através de suas funções: Esportes, Atividades Rítmicas, Dança, Recreações.

132

Definição do movimento, Causas do movimento, Movimento linear, Movimento angular, Tipos de movimentos realizados pelo corpo e fatores que modificam o movimento. Manipulação, Locomoção e Estabilização O movimento humano contribuindo para ampliação das linguagens, das interações e da leitura de mundo por parte das crianças. Ementa: Fundamentos Básicos do Movimento Humano - Postura e Corporeidade Definição de postura, localização e posição de uma estrutura, Método Mézières, Antiginástica de Thérèse Bertherat, Método Feldenkrais e Método Rolfing. Importância da consciência corporal, atividades corporais que atuam na percepção da consciência corporal (artes marciais, dança, educação escolar e reeducação física escolar, exercícios de relaxamento, Método Pilates e natação) Introdução a corporeidade, Corporeidade e a psicologia, Corporeidade na educação escolar, Corporeidade e o Método Pilates Reeducação Postural Global, Método Pilates, Yoga, natação, Ayurveda (exercícios calmantes, exercícios refrescantes e exercícios energizantes) Ementa: Metodologias e Práticas Pedagógicas do Movimento Humano Compreensão do movimento humano através da imitação (Mímica) e da dança. Jogos: de regras, grandes jogos e pré-desportivos. Práticas pedagógicas do movimento humano e propostas metodológicas de trabalho com a educação física: crianças de zero a 6 anos. Rodas, cantigas, brinquedos cantados, ladainhas e movimentos combinados em ritmos diferentes. Bibliografia Básica: FELDMAN, Ruth. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Mac Graw Hill, 2010. JOCIMAR, Daolio,. Da cultura do corpo. Campinas: Papirus, 2004. BRUHNS, Heloisa T.. O corpo parceiro e o corpo adversário. Campinas: Papirus, 1993. FREIRE, Joao Batista. Corpo e alma: o discurso da motricidade. São Paulo: Summus, 2009. Bibliografia Complementar: GALLAHUE, David L.. Compreendendo o desenvolvimento motor. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2013. HAYWOOD, Kathaleen M. Desenvolvimento motor ao longo da vida. Porto Alegre; Artmed, 2010. RUDOLF, Laban. Domínio do movimento. . São Paulo: Summus, 2010. SÉRGIO, Manuel. Alguns olhares sobre o corpo. Lisboa: Instituto Piaget, 2003. DAOLIO, Jocimar. Educação Física e o conceito de cultura. Campinas: Autores Associados, Coleção Polêmicas do nosso tempo, 2004. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: GESTÃO DA APRENDIZAGEM Ementa: A promoção da aprendizagem: Narrativa de percurso O que é preciso acompanhar no processo de aprendizagem dos alunos O que é preciso avaliar no percurso dos alunos O que é preciso documentar sobre a produção dos alunos Ementa: Aspectos da gestão da aprendizagem Relações entre os conhecimentos prévios e o projeto de aprendizagem Documentação dos saberes dos alunos

133

Estratégias docentes para o levantamento do conhecimento prévio dos alunos Ementa: Instrumentos para a gestão da avaliação de aprendizagem A avaliação formativa Avaliação como processo de construção de análises do professor Instrumentos para avaliar. Ementa: Instrumentos para a gestão do acompanhamento de aprendizagem A análise de dados de avaliação A auto regulação dos alunos A organização de dados de avaliação Bibliografia Básica: BiDÍAZ BORDENAVE, Juan E; PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de ensino-

aprendizagem. 29. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.

LA ROSA, Jorge. Psicologia e educação: o significado do aprender. 9. ed. Porto Alegre:

EDIPUCRS, 2004.

SCHILLER, Pam; ROSSANO, Joan. Ensinar e aprender brincando: mais de 750

atividades para educação infantil. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda., 2008.

Bibliografia Complementar: MARTINS, Lígia Márcia; DUARTE, Newton (Org.). Formação de professores: limites

contemporâneos e alternativas necessárias. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010.

Disponível em : <http://www.culturaacademica.com.br/_img/arquivos/%7BF8758FD2-BCCA-

496B-A3C7-616A2EE10440%7D_Formacao_de_professores-digital.pdf>. Acesso em : 14

nov. 2012

CASTELLANI FILHO, Lino et al. Metodologia do ensino de educação física. 2. ed. revista.

São Paulo: Cortez, 2012

DEMO, Pedro. Complexidade e aprendizagem : a dinâmica não linear do conhecimento.

São Paulo Atlas 2011.

MALUF, Maria Regina; CARDOSO-MARTINS, Cláudia. Alfabetização no século XXI :

como se aprende a ler e a escrever. 1. Porto Alegre: Penso, 2013.

ALHEIROS, Bruno Taranto. Didática geral. Rio de Janeiro LTC 2012.

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO HUMANO Ementa: Crescimento e Desenvolvimento Humano: atividade física e práticas esportivas Aprendizagem motora/Motricidade fina e motricidade global/Equilíbrio e lateralidade/Organização espacial e temporal Implicação do crescimento e desenvolvimento humano na educação física/Influência da prática de atividade para o crescimento e desenvolvimento humano/Princípios da atividade física para o desenvolvimento humano/Estratégias de intervenção na estimulação motora e psicossocial Possibilidades do esporte para as diferentes fases da vida/Treinamento esportivo e desenvolvimento humano/Aspectos do treinamento esportivo no desenvolvimento infantil/Influências do esporte no desenvolvimento humano.

134

Ementa: Crescimento e desenvolvimento humano: compreendendo conceitos. Conceitos Básicos de Crescimento Humano/Crescimento Fetal/Fases do crescimento/Fatores ambientais e genéticos associados ao crescimento humano Conceitos de maturação biológica/Proporções físicas/Funções esqueléticas, reprodutora, somática/Funções neuroendócrina e neuromuscular Teorias do desenvolvimento humano/Fases do desenvolvimento humano/Desenvolvimento dos sistemas corporais/Fatores ambientais e genéticos associados ao desenvolvimento humano. Ementa: Crescimento e desenvolvimento humano: desenvolvimento motor Conceito desenvolvimento motor/Modelo de desenvolvimento motor/Classificação de habilidades motoras/Fatores que afetam o desenvolvimento motor Conceitos, classificações e identificação das capacidades motoras/Desenvolvimento das capacidades motoras/Capacidades motoras nas diferentes fases da vida/Capacidade X Habilidade Desenvolvimento na primeira infância/Desenvolvimento na infância/Desenvolvimento na adolescência/Desenvolvimento na idade adulta. Ementa: Crescimento e desenvolvimento humano: Métodos de estudo e ferramentas avaliativas e de acompanhamento. Avaliação da maturação biológica/Metodologias de avaliação da maturação biológica/Ferramentas de avaliação da maturação biológica/Aplicação prática das avaliações e dos conceitos de maturação biológica Avaliação motora na infância/Avaliação motora na adolescência/Avaliação motora na idade adulta/Avaliação motora na terceira-idade Métodos de avaliação do crescimento e desenvolvimento na infância e adolescência/Critérios de avaliação do desenvolvimento e crescimento humano/Curvas de crescimento- infância e adolescência/Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento como eixo de atenção à saúde da criança e do adolescente Bibliografia Básica: PAPALIA, Diane E.; OLDS, Sally Wendkos; FELDMAN, Ruth Duskin. Desenvolvimento

humano. 12. ed. Porto Alegre: McGraw-Hill, Artmed, 2013.

TANI, Go (Editor); FREUDENHEIM, Andrea Michele (Editor) (Et.al.). Comportamento

motor: aprendizagem e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013

SCHMIDT, Richard A; WRISBERG, Craig A. Aprendizagem e performance motora: uma

abordagem da aprendizagem baseada na situação. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010

Bibliografia Complementar: ROSE JR., Dante de. Esporte e atividade física na infância e na adolescência: uma

abordagem multidisciplinar. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

KANAANE, Roberto. Manual de treinamento e desenvolvimento do potencial humano.

2. São Paulo Atlas 2009

EIZIRIK, Cláudio L. O ciclo da vida humana. 2. Porto Alegre ArtMed 2013

Dessen, Maria A. A ciência do desenvolvimento humano. Porto Alegre: ArtMed, 2005

MARTORELL, Gabriela. O desenvolvimento da criança: do nascimento à adolescência.

Porto Alegre AMGH 2014

135

GOUVÊA, Maria Cristina Soares de; GERKEN, Carlos Henrique de Souza.

Desenvolvimento humano: história, conceitos e polêmicas. São Paulo: Cortez, 2010.

FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO Ementa: Fundamentos Filosóficos na Educação A concepção essencialista de sujeito (Platão, Tomás de Aquino e Kant)/A concepção naturalista de sujeito (Bacon, Descarte). A concepção histórico-social de sujeito (Rousseau, Hegel e Sartre) O sujeito e a Teoria do conhecimento/Subjetividade e os graus de consciências e o inconsciente/O inconsciente e a consciência de si/Ciência e Educação. Ementa: Fundamentos Históricos na Educação Brasileira Governo Vargas/Pós II Guerra Mundial/Gov. J.K. Jânio e Jango. Influências do neoliberalismo na educação brasileira/Políticas educacionais atuais; as mudanças e continuidades na educação nacional. Reflexos da ditadura na educação; Reformas educacionais (Leis 5.692/71 e 5.540/68) e a educação tecnicista/ Abertura Política e Anos de 1980/Constituição de 1988. Ementa: Fundamentos Sociológicosna Educação As classes sociais e suas estratégias escolares/ Sociedade pela perspectiva da Escola de Frankfurt. Cultura e Humanização. O conceito marxiano de ideologia/O conceito gramsciano de ideologia. Ementa: Os fundamentos teóricos da Educação A educação e a emancipação social (Theodor Adorno). A educação e a reprodução sócio cultural (Pierre Bourdieu e Teoria do Capital Humano). Os desafios da educação para o século XXI (Edgar Morin). Bibliografia Básica: LLEIXA, Arribas, Teresa. A Educação Física de 3 a 8 Anos. Porto Alegre: Artmed,2002

DARIDO, Suraya Cristina (Coord.); RANGEL, Irene Conceiçao Andrade (Coord.). Educacao

fisica na escola: implicacoes para a pratica pedagogica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2011.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia: geral e Brasil. 3.

ed. rev. e ampl. São Paulo: Moderna, 2006

Bibliografia Complementar: MARQUES, Silvia. Sociologia da educação. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

UFINO, Luiz Gustavo Bonatto. O ensino das lutas na escola. Porto Alegre Penso 2015

UEVARA, Arnaldo José de Hoyos. Da sociedade do conhecimento à sociedade da

consciência. São Paulo: Saraiva, 2007

ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos do estado: nota sobre os aparelhos

ideológicos do Estado. Rio de Janeiro: Graal, c1985.

POLÍTICAS PÚBLICAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA Ementa: Estado e Políticas públicas na educação Característica do Estado. Instituições que o compõem. Conceito de Educação. Políticas públicas na educação brasileira Estrutura e organização do Estado e da educação Política de governo. Política de Estado.

136

Ementa: Financiamento da Educação Brasileira Fundeb: critérios de distribuição de recursos Fundeb: funções e características Saeb: funções e características. Sinaes: funções e características. Utilização (in)correta dos recursos do Fundeb. Orçamento x receita. Ementa: Funcionamento do sistema educacional brasileiro A LDB e as políticas públicas educacionais. Os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais). Gestão democrática na escola. Gestão escolar e a LDB. Projeto Político Pedagógico. Planos de melhoria das condições de trabalho do professor. Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica. Tipos de Avaliação. Ementa: Plano Nacional de Educação Metas estruturantes para a garantia do direito à educação básica com qualidade. Metas relacionadas à redução das desigualdades, à valorização da diversidade. Metas relacionadas à valorização dos profissionais da educação e ao ensino superior. PNE: definição. Legislação relacionada. Problemas e desafios da Educação Básica. Metas estruturantes para a garantia do direito à educação básica com qualidade Programas PNAE, Trasporte escolar, PNSE, PDDE, PNBE, PNLD, Plano de ações articuladas (PAR), entre outros. Bibliografia Básica: Bibliografia Básica: CARNEIRO, Moaci Alves. LDB fácil: leitura cítico-compreensiva artigo a artigo. 22. ed. Petropólis, RJ: Vozes, 2014.

FERRETTI, Celso João. Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. 14. ed. Petropolis: Vozes, 2012. BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Duas Cidades: 2002 Bibliografia Complementar: FARIA, Ana Lúcia G. de; PALHARES, Marina Silveira (Org). Educação infantil pós-LDB: remos e desafios. 6. ed. Campinas: Autores Associados, 2007. SMANIO, Gianpaolo Poggio Direito, políticas públicas e desenvolvimento. Rio de Janeiro Método 2013. ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira de. Serviço social, trabalho e políticas públicas. São Paulo: Saraiva, 2011 MOLL, Jaqueline. Educação profissional e tecnológica no Brasil contemporâneo : desafios, tensões e possibilidades. Porto Alegre: ArtMed, 2011. ANGOTTI, Maristela. O trabalho docente na pré-escola: revisitando teorias, descobrindo práticas. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2003.

3º Semestre METODOLOGIA DO ENSINO DO ATLETISMO Ementa: Atletismo na sociedade Objetivos, princípios e propostas Organização de festivais de atletismo. Periodização do treinamento, pré preparatório, preparatório, competição e transição Preparação física e elementos de condição física

137

Ementa: Conceitos e princípios que fundamentam as técnicas do atletismo. Fundamentos básicos e regras específicas Ementa: Estudo histórico-crítico do atletismo. Análise histórica do atletismo/o atletismo e a sociedade Classificação, características e desenvolvimento das provas de atletismo: Regras oficiais Ementa: Procedimentos pedagógicos e aspectos metodológicos do ensino do atletismo. Coordenação motora fina e grossa Organização do treinamento e orientação técnica Princípios de treinamento, sobrecarga, força Bibliografia Básica: MATTHIESEN, Sara Quenser. Atletismo: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. MATTHIESEN, Sara. Educação Física no Ensino Superior: atletismo, teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2007 OLIVEIRA, Maria Cecília Mariano. Atletismo escolar: uma proposta de ensino na educação infantil. Rio de Janeiro: Sprint, 2006. Bibliografia Complementar: RANGEL, Irene Conceição Andrade: Educação Física no Ensino Superior: atletismo, teoria e prática: Projeto Especial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. SOUZA JÚNIOR, Osmar Moreira de, DARIDO Suraya Cristina . Para Ensinar Educação Física: possibilidades de intervenção na Escola. Campinas, Papirus, 2007. ALVES Coiceiro, Geovana. Atletismo: 1000 Exercicios e jogos. São Paulo: Sprint 2007. MATTHIESEN, Odysseus Sara Quenzer. Corridas: atletismo. Porto Alegre: Artmed. 2004. TAKAHASHI, Kiyoshi, FROMETA, Edgardo Romero. Guia metodológico de exercícios em atletismo: formação, técnica e treinamento. Porto Alegre: Artmed. 2004. FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO I Ementa: Bioenergética e metabolismo Células, membrana plasmática e citoplasma/Organelas (núcleo, retículo endoplasmático, complexo de Golgi, lisossomos e mitocôndrias)/Peroxissomos, centríolos, proteossomos, cílios e flagelos/Divisão celular/Tecidos e morte celular. Conceitos sobre metabolismo/Regulação das vias metabólicas envolvidas na produção de energia/Via anaeróbica alática/Via anaeróbica lática/Via aeróbica. Macronutrientes (carboidratos, lipídios e proteínas)/Micronutrientes (Vitaminas e minerais)/Água/Metabolismo energético e gasto energético/Recomendações nutricionais. Ementa: Sistema cardiovascular e respiratório e exercício físico Anatomia do Coração/Ciclo cardíaco/Eletrocardiograma/Ajustes cardiovasculares durante o exercício físico/Adaptações cardiovasculares em resposta ao exercício físico. Anatomia do pulmão/Mecânica respiratória e ventilação pulmonar/Ergoespirometria/Ajustes cardiovasculares durante o exercício físico/Adaptações cardiovasculares em resposta ao exercício físico. Importância da utilização dos testes/Testes diretos e indiretos/Testes de campo/Teste de esforço em esteira e bicicleta ergométrica/Protocolos contínuos e descontínuos. Ementa: Sistema hormonal e exercício físico

138

Homeostase e estruturas químicas dos hormônios/Síntese, armazenamento e secreção de hormônios/Hipófise e a relação com o hipotálamo/Hormônios da hipófise anterior/Hormônios da hipófise posterior. Hormônios crescimento e tireoestimulante/Hormônios adrenocorticotrófico , prolactina e gonadotróficos/Hormônios tireódieos e paratireóideos/Hormônios supra renais/Hormônios pancreáticos. Hormônios da hipófise anterior/Hormônios da hipófise posterior/Síndrome metabólica/Diabetes e obesidade/Outras patologias. Ementa: Sistema neuromuscular e exercício físico Fatores básicos do exercício físico/Tipos de exercícios/Frequência de exercícios/Duração dos exercícios/Intensidade dos exercícios. Macroestruturas do sistema muscular/Mecanismos celulares da contração muscular/Contração muscular (teorias dos filamentos deslizantes)/Propriedades bioquímicas e fisiológicas dos diferentes tipos de fibras musculares/Propriedades mecânicas dos diferentes tipos de fibras musculares. Sistema nervoso (Organização, estrutura e atividade elétrica)/Sistema nervoso autônomo (Funções e controle)/Sistema nervoso periférico/Integração sensório motora/Informação sensorial e reflexos (Proprioceptores, quimiorreceptores e reflexos). Bibliografia Básica: RIZZO, Donald C. Fundamentos de anatomia e fisiologia. 3. ed. São Paulo: Cengage

Learning, 2012.

ORTORA, Gerard J. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 8. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2012.

MOURÃO JÚNIOR, Carlos Alberto; ABRAMOV, Dimitri Marques. Fisiologia essencial. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011

Bibliografia Complementar: DELAMARCHE, Paul; DUFOUR, Michel; MULTON, Frank. Anatomia, fisiologia e

biomecânica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

ACHOUR JUNIOR, Abdallah. Exercícios de alongamento: anatomia e fisiologia. 3. ed. São

Paulo: Manole, 2010

COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015

CURI, Rui. Fisiologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

PITHON-CURI, Tania Cristina. Fisiologia do exercício. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2013.

REVISTA BRASILEIRA DE FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO. São Paulo - SP: Atlântica,2002-.

Bimestral. ISSN 1677-8510.

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E DA APRENDIZAGEM Ementa: Concepções contemporâneas para o ensino-aprendizagem Compreensão da mente e a sua relação com o cérebro humano; as grandes áreas: as neurociências, a psicologia, a linguística, a filosofia e a inteligência artificial. Definindo as tecnologias de comunicação e informação. A aprendizagem ativa e o ensino adaptativo; Contribuições das tecnologias assistivas para a educação inclusiva e a acessibilidade.

139

Definindo Inteligências Múltiplas; A Inteligência Emocional; Os desdobramentos dos conceitos de inteligência para a Educação. Relação professor-aluno e o processo de desenvolvimento e aprendizagem. O que é a psicologia cognitiva; Explicações sobre a percepção; atenção e consciência; a estrutura da memória; desdobramentos da psicologia cognitiva no campo educacional. Ementa: Concepções de desenvolvimento e de aprendizagem A abordagem humanistica de Rogers; A aprendizagem siginificativa e o ensino centrado no aprendiz na abordagem de Rogers; A abordagem da afetividade de Wallon; Evolução psicológica da criança ao estágios de desenvolvimento de acordo com Wallon; Algumas considerações finais sobre as teorias: Behaviorista, Humanista, Cognitiva e Sociocultural. A abordagem sócio histórica de Vygotsky. Conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal. Mediação. Aprendizagem significativa de Ausubel. As abordagens teóricas da Psicologia e a contribuição para a Educação; A abordagem teórica de Skinner. Jean Piaget e a epistemologia genética. Conceitos fundamentais. Períodos do desenvolvimento infantil. Ementa: Desenvolvimento humano Desenvolvimento cogntitivo, afetivo e social. Processo de Ensino e Aprendizagem na Adolescência. Mudança e desenvolvimento durante a vida adulta e na terceira idade); Desenvolvimento cognitivo, da personalidade e social; Processo de Ensino e Aprendizagem na Vida Adulta e na terceira idade. Processos cognitivos básicos. O desenvolvimento (intelectual e da socialização) e o processo de Ensino e Aprendizagem dos 6 aos 12 anos. Psicologia Evolutiva (conceitos, enfoques, controvérsias e métodos); Desenvolvimento (físico, psicomotor, cognitivo, da linguagem e socioafetivo) e o processo de Ensino e Aprendizagem dos 0 aos 6 anos. Ementa: Psicologia e Educação A Importância das teorias da aprendizagem; aspectos relevantes do desenvolvimento e do comportamento humano para a formação do educador. As raízes filosóficas e sociológicas da educção; A Educação enquanto ciência; objeto de estudo da educação. Os conhecimentos psicológicos, a cultura, a educação e a escolarização; Processo de aprendizagem. Raízes filosóficas e fisiológicas da Psicologia; Estruturalismo e Funcionalismo; objeto de estudo da Psicologia. Bibliografia Básica: Bibliografia Básica: PILETTI, Nelson. Psicologia da aprendizagem: da teoria do condicionamento ao construtivismo. São Paulo: Contexto, 2013. COLL, César; PALACIOS, Jesús; MARCHESI, Álvaro. Desenvolvimento psicológico e educação: volume 2 : psicologia da educação escolar. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. DARIDO, Suraya Cristina (Coord.); RANGEL, Irene Conceiçao Andrade (Coord.). Educacao fisica na escola: implicacoes para a pratica pedagogica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011 Bibliografia Complementar: RAPPAPORT, C. R. Psicologia do desenvolvimento: idade pré-escolar v.3 . São Paulo: EPU, 2008.

140

ALMEIDA, Marcio Tadeu de. A educação dos profissionais de saúde na América Latina: teoria e prática de um movimento de mudança: Márcio Almeida, Laura Feuewerker e Manuel Llanos (org.). São Paulo: Hucitec, 2009. FIGUEIREDO, L. C. M., & SANTI, P. L. R. Psicologia, uma (nova) introdução: uma visão histórica da psicologia como ciência. 2.ed. São Paulo: EDUC, 2006. FIGUEIREDO, L. C. M., & SANTI, P. L. R. Psicologia, uma (nova) introdução: uma visão histórica da psicologia como ciência. 2.ed. São Paulo: EDUC, 2006. DEMO, Pedro. Educação e qualidade. 9. ed. São Paulo: Papirus, 2004 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: GESTÃO DA SALA DE AULA Ementa: A garantia das condições de aprendizagem para os alunos Agrupamentos produtivos e outros aspectos da gestão das interações Desafios do trabalho em grupo e do trabalho individual O papel das interações Ementa: A gestão aplicada à sala de aula: conceito e fundamentação A continuidade no planejamento docente Os diferentes níveis de planejamento Relações entre plano de ensino e a rotina pedagógica Ementa: O desenvolvimento das condições de ensino pelos professores A contextualização da aula As devolutivas As relações entre o ensino e a aprendizagem Ementa: Os requisitos necessários à gestão de sala de aula: Narrativa de percurso Os desafios da sala de aula hoje Os instrumentos do professor para a gestão da sala de aula Saberes e fazeres da profissão docente Bibliografia Básica: LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos

conteúdos. 28. ed. São Paulo: Loyola, 2011.

COLL, César; PALACIOS, Jesús; MARCHESI, Álvaro. Desenvolvimento psicológico e

educação: volume 2 : psicologia da educação escolar. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

DARIDO, Suraya Cristina; DARIDO, Suraya Cristina; SOUZA JÚNIOR, Osmar Moreira de.

Para ensinar educação física: possibilidades de intervencao na escola. 7. ed. Campinas:

Papirus, 2013.

Bibliografia Complementar: ROGERS, Bill. Gestão de relacionamento e comportamento em sala de aula. 2.ed. Porto

: ArtMed, 2008.

BRASILEIRO, Ada Magaly Matias. A emoção na sala de aula: impactos na interação

professor/aluno/objeto de ensino. Belo Horizonte, 2012. 263 f Tese (doutorado) - Pontifícia

Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2012. Disponível em :

http://www.biblioteca.pucminas.br/teses/Letras_BrasileiroAMM_1.pdf

PERISSÉ, Gabriel. A arte de ensinar. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

RUSSEL, Michael K. Avaliação em sala de aula. 7.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014

141

ORSO, Darci. Brincando em pequenos ambientes: atividades recrativas para sala de aula,

ônibus, hotel, turismo e terceira idade. Novo Hamburgo: Con-Texto, 2003.

ANGOTTI, Maristela. O trabalho docente na pré-escola: revisitando teorias, descobrindo

práticas. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2003.

DIDÁTICA: PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO Ementa: A prática docente A importância da avaliação no Planejamento Educacional; Quais os principais instrumentos de avaliação educacional? Quais as práticas avaliativas mais comuns do contexto educacional e quais as possibilidades? A proposta da avaliação educacional na LDB 9394/96; Definição de: Provinha Brasil, SAEB, Enceja, ENEM e ENADE; Como estas avaliações servem para produzir dados que fomentam políticas públicas na área da educação e seus desdobramentos na prática educacional. As principais concepções de avaliação no processo de esnino e aprendizagem no decorrer da história da educação; enfatizar durante a produção da seção os binômios: quantidade x qualidade; processo x produto; inclusão x exclusão; autoridade x autoritarismo. Como as inovações na educação tem transformado a didática? A identidade docente neste processo de transformação. Ementa: Didática: tendências e abordagens pedagógicas Abordagem liberal (tradicional, escolanovista e tecnicista): concepções de educação, ensino-aprendizagem, metodologia, avaliação e relação professor-aluno; Abordagem progressista (libertadora e histórico-crítica): concepções de educação, ensino-aprendizagem, metodologia, avaliação e relação professor-aluno. Conceito de Ensino; Conceito de Didática; conceito de Pedagogia; as diferenças e os pontos de inflexão entre didática, pedagogia e o ensino. Multidimensionalidade da didática; aspectos técnico, político-social e humano da didática; aspectos históricos da didática; aspectos filosóficos da didática. Políticas Educacionais para a Profissionalização docente na Educação básica; A importância da didática na formação do educador; o que a sociedade contemporânea exige do papel do professor. Ementa: O planejamento de ensino como elemento organizador do processo de ensino e aprendizagem Os saberes construídos no processo de ensino-aprendizagem; O que são conteúdos conceituais? O que são conteúdos factuais? O que são conteúdos procedimentais? Dimensão do planejamento; Ação educativa como prática sistemática e intencional; Planejamento organizado e sistemático para que seus resultados possam ser efetivos. Documentos que compõe o planejamento didático; O plano de aula como uma ferramenta de operacionalização da didática. Os objetivos de ensino dentro do plano de aula; Desdobramentos dos objetivos no processo de ensino e aprendizagem. Ementa: Qualidade educacional e avaliação Institucional. Como a didática engendra perspectivas de desenvolvimento do conhecimento pela perspectiva multidisciplinar, interdisciplinar e transdiciplinar. Conceitos de multi, inter e transdisciplinar e a prática docente. Como a prática docente mobiliza o processo de aprendizagem? Quais os recursos, técnicas e procedimentos que podem ser utilizados na prática docente? Quais os seus limites? O papel da didática como indutor da prática docente: limitações e possibilidades. Quais são as avaliações mediadas pelas TIC; quais as transformações no processo de ensino e aprendizagem e na prática educacional?

142

Bibliografia Básica: PALMA, Ângela P. T. V. Educação Física e a Organização Curricular. Londrina: Eduel, 2008 DARIDO, S. C. Educação Física na escola: ações e reflexões. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. Bibliografia Complementar: MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Parâmetros Curriculares Nacionais: da educação Física Brasília: MEC/SEF, 1998. FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da Educação Física. 4. ed. São Paulo: Scipione, 2009. FREIRE, João Batista; SCAGLIA, Alcides José. Educação como prática corporal. São Paulo: Scipione, 2003. COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 2010. SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia: teorias da educação, curvatura da vara. 32.ed. Campinas, Autores Associados, 2003.

4º Semestre METODOLOGIA DO ENSINO DO HANDEBOL Ementa: Evolução Histórico-crítica do Handebol (andar, correr saltar, rolar, entre outras). (sem pivô, 5X1 e 4X2), Sistemas de engajamento, circulação e ataque no handebol passes, recepção, drible, arremessos, fintas, técnicas defensivas Ementa: Fundamentos e Métodos de ensino para o handebol arremesso, atacante ataque, área, bloqueio, combinação condução, contra-ataque, cruzamento, defesa, deslocamento, drible, emparelhar, finta, infiltração, interceptação, marcação e passe. Descrição e aplicação das principais táticas Origem e evolução do esporte no Brasil e no mundo, Regras oficiais do handebol Ementa: Princípios táticos de jogo no handebol (sem pivô, 5X1 e 4X2) individual 6X0 básico e 5X1 zona, zona/ 2-1-2/ 3-2/ 2-3 e mista Movimentação e ações ofensivas específicas. Contra ataque no handebol. Ementa: Regras Oficiais, Súmula e Arbitragem em Handebol Apresentação de todos as regras e noções de arbitragem (gestos técnicos) no handebol. Principias itens para o preenchimento, forma correta para o preenchimento Utilização e importância Bibliografia Básica: DARIDO, Suraya Cristina; DARIDO, Suraya Cristina; SOUZA JÚNIOR, Osmar Moreira de. Para ensinar educação física: possibilidades de intervencao na escola. 7. ed. Campinas: Papirus, 2013.

143

EHRET, Arno; ROTH, Klaus; SPATE, Dietrich; SCHUBERT, Renate. Manual de handebol: treinamento de base para crianças e adolescentes. São Paulo: Phorte editora, 2008. DE ROSE JÚNIOR, Dante. Modalidades esportivas coletivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013 Bibliografia Complementar: CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HANDEBOL. Regras Oficiais de Handebol e beach handball. Rio de Janeiro: Editora Sprint, 2009. COZAC, João Ricardo Lebert. Psicologia do esporte: atleta e ser humano em ação. Rio de Janeiro: Roca, 2013. MCGILLICUDDY, Michael. Massagem para o desempenho esportivo. Porto Alegre: ArtMed, 2012. SANTOS, Ana Lucia Padrao dos. Manual de mini-handebol. São Paulo: Phorte, 2014. GOMES, Antonio Carlos. Treinamento desportivo: estruturação e periodização. 2.ed. Porto Alegre: ArtMed, 2011. FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO II Ementa: Fisiologia do exercício na criança Hormônio do crescimento e fator de crescimento/Crescimento cardíaco/Crescimento muscular/Diferenças interindividuais de aptidão em crianças/Efeitos do exercício no crescimento. Ontogenia/Filogenia/Determinantes do desenvolvimento/Alometria/Classificação filogenética e ontogenética. Tamanho corporal/Massa corporal/Altura corporal/Área de superfície corporal/Massa corporal magra. Ementa: Fisiologia do exercício no adolescente Função cardíaca/Eritropoiese/Desenvolvimento ósseo/Lesões musculares induzidas pelo exercício físico/Comportamentos emocionais. Principais transtornos de humor/Depressão/Ansiedade/Questionários utilizados para avaliação/Efeitos do exercício físico no sono. Processo da puberdade/Leptina e início da puberdade/Características sexuais secundárias/Puberdade e resistência a insulina/Composição corporal. Ementa: Fisiologia do exercício para várias populações Diabetes/Asma/Doença pulmonar obstrutiva crônica/Hipertensão arterial/Outras patologias. Limitações para atividade física/Resistência/Força/Osteoporose/Programas de condicionamento. Menarca/Menopausa/Exercícios e distúrbios menstruais/Treinamento e menstruação/Exercícios durante a gravidez. Ementa: Influências do ambiente no exercício e sistema renal Exercício e Equilíbrio Ácido-Base/Ácidos e base/Regulação renal/Exercícios físicos com pacientes renais/Contra indicações dos exercícios físicos para pacientes renais. Exercícios em ambientes hipobáricos/Exercícios em ambientes hiperbáricos/Exercícios na microgravidade/Riscos a saúde nestes ambientes/Problemas clínicos. Mecanismos da regulação da temperatura corporal/Respostas fisiológicas do exercício no calor/Riscos a saúde durante o exercício no calor/Respostas fisiológicas do exercício no frio/Riscos a saúde durante o exercício no frio. Bibliografia Básica:

144

KOEPPEN, Bruce M.; STANTON, Bruce A. (Editor). Berne & levy: fisiologia. 6. ed. Rio de

Janeiro: Elsevier Editora Ltda., 2009.

MCARDLE, William D; KATCH, Frank I.; KATCH, Victor L. Fisiologia do exercício: nutrição,

energia e desempenho humano. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.

NORDIN, Margareta; FRANKEL, Victor H. Biomecânica básica do sistema

musculoesquelético. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014

Bibliografia Complementar: NEUMANN, Donald A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: fundamentos para

a reabilitação. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda., 2011

IRES, Margarida de Melo. Fisiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

DOUGLAS, Carlos Roberto. Fisiologia aplicada à nutrição. 2.ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2006.

SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana. 5.ed. Porto Alegre: ArtMed, 2010

PLOWMAN, Sharon A. Fisiologia do exercício: para saúde, aptidão e desempenho. 2. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM EDUCAÇÃO FÍSICA: CULTURA CORPORAL E CIDADANIA Ementa: Como a conscientização corporal auxilia na formação cidadâ? Enfrentamento das situações de injustica e preconceito geradas nas situações de práticas corporais Identificação de múltiplos padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal Relações entre a realização de práticas corporais e os processos de saúde/doença Ementa: O que são as práticas sociais centradas no movimento? O contexto cultural na criação e realização de práticas corporais Práticas corporais como linguagem: passíveis de leitura e produção Uso de práticas corporais para potecializar a promoção da saude Ementa: Quais os elementos básicos da Educação Física? - Narrativa de percurso Elemento essencial às práticas corporais: movimento Conhecimento da organização interna da diferentes práticas corporais Práticas corporais como produtos culturais vinculados ao lazer, entretenimento e cuidado com o corpo Ementa: Qual a relação entre práticas corporais e construção da identidade? Cultura corporal: elementos constituivos da identidade cultural de povos e grupos Cultura coproral e a organização coletiva e individual Uso de práticas corporais para lazer e ampliação de redes de sociabilidade Bibliografia Básica: NISTA-PICCOLO, Vilma Leni; MOREIRA, Wagner Wey. Corpo em movimento na

educação infantil. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2012.

PINSKY, Jaime. Cidadania e educação. 10.ed. São Paulo: Editora Contexto, 2016.

FREIRE, João Batista. De corpo e alma: o discurso da motricidade. 4. ed. São Paulo:

Summus, 1991.

Bibliografia Complementar:

145

LABAN, Rudolf; LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. 5. ed. São Paulo: Summus, 1978

CASTORINA, José A. Desenvolvimento cognitivo e educação : processos do

conhecimento e conteúdos específicos, V.2. 1. Porto Alegre Penso 2014.

SHARKEY, Brian J. Aptidão física ilustrada: seu guia rápido para definir o corpo, ficar em

forma e alimentar-se corretamente. Porto Alegre: 2012

SÉRGIO, Manuel. Alguns olhares sobre o corpo. Lisboa: Instituto Piaget, 2003.

FORACCHI, Marialice Mencarini; MARTINS, José de Souza. Sociologia e sociedade:

leituras de introdução à sociologia. 1. ed. reimpressão. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e

Científicos Editora Ltda., 2014.

METODOLOGIA DO ENSINO DA GINÁSTICA Ementa: Ginástica Acrobática e Ginástica Aeróbica Conceitos. História. Características. Regras básicas Exercícios de equilíbrio. Dinâmicos. Individuais Passos básicos. Elementos de dificuldade. Elevações. Transições. Ligações Princípios para a elaboração de coreografias. Ementa: Ginástica Artística Conceito. Aparelhos oficiais, auxiliares e alternativos. Características, tendências e potencialidades Criação e execução de séries. Atividades alternativas Definição. Processo pedagógico. Erros, correções e variações Familiarização. Iniciação. Métodos. Aplicabilidade Ementa: Ginástica Rítmica Conceito. Aparelhos oficiais e alternativos. Exercícos de conjunto e individual Corda. Arco. Bola. Maças. Fitas Elaboração de coreografias de conjunto e individual Saltos. Equilíbrios. Elementos de rotação Ementa: O universo da ginástica e Coreografia Classificações das ginástica. Subdivisões: escola Alemã, escola Sueca, escola Francesa Montagem e construção coreografica aliado a trilogia: música, corpo e aparelho Movimentos naturais. Formativos e criativos aliados a expressão corporal e sua linguagem Musicalidade. Ritmo .Elementos corporais Bibliografia Básica: BROCHADO, F. A.; BROCHADO, N. M. V. Fundamentos de Ginástica Artística e de Trampolins. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005 Ana Angélica Freitas GÓIS , Roberta GAIO , José Carlos Freitas BATISTA. A Ginástica em questão: corpo e movimento. 2 ed. São Paulo: Phorte. 2010 AYOUB, Eliana. Ginástica geral e educação física escolar. Campinas, SP: Ed.da Unicamp, 2003. Bibliografia Complementar: PAOLIELLO, Elizabeth. Ginástica Geral: experiências e reflexões. São Paulo: Phorte, 2008. GAIO, Roberta. Ginástica rítmica “popular”: uma proposta educacional. São Paulo: Robe, 2007.

146

GAIO Roberta, Ginástica Rítmica: da iniciação ao alto nível. Jundiaí: Fontoura. 2013. NISTA-PICCOLO, Vilma Lení; NUNOMURA, Myrian. Compreendendo a ginástica Artística. São Paulo: Phorte, 2005. AWAD, Hani. Educação física escolar: múltiplos caminhos. Jundiaí: Fontoura, 2010.

5º Semestre ESTÁGIO CURRICULAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA I – EDUCAÇÃO INFANTIL E/OU ENSINO FUNDAMENTAL Ementa Observação e caracterização da estrutura institucional. Estudo de contextos escolares. Observação de aulas no Ensino Fundamental, notadamente nos anos finais do ensino fundamental II. Realização de atividades de docência na rede municipal, estadual ou particular de ensino. Discussão fundamentada e contextualizada de situações de ensino-aprendizagem através da atuação em atividades de docência e demais atividades pedagógicas na educação física voltadas ao estudo do movimento humano, em instituições públicas ou privadas, inclusive na promoção da inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais ou com mobilidade reduzida, exercidas pelo estagiário sob a responsabilidade de um docente supervisor da área. Elaboração de relatório de estágio supervisionado. Bibliografia Básica: DARIDO, Suraya Cristina, SOUZA Junior, Osmar Moreira de: Para ensinar educação física: Possibilidades de intervenção na escola – Campinas, SP: Papirus, 2007. NISTA-PICCOLO, Vilma Lení. Corpo em movimento na Educação infantil. São Paulo: Cortez, 2012. NEIRA, Marcos Garci. Educação Física: desenvolvendo competências. 3 ed. São Paulo: Phorte, 2009. Bibliografia Complementar: CURRICULARES NACIONAIS: Educação física. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC / SEF, 1998. PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? São Paulo: Cortez, 2002. BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Por amor e por força: rotinas na educação infantil. Porto Alegre: ArtMed, 2011. BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Projetos pedagógicos na educação infantil. Porto Alegre: ArtMed, 2011. OLIVEIRA, Zilma de M. Ramos. Educação infantil: fundamentos e métodos. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2007. CINESIOLOGIA APLICADA A EDUCAÇÃO FÍSICA Ementa: Aspectos Biomecânicos da Função Neuromuscular

147

Força-velocidade/Recrutamento e potencial de ação/Codificação da taxa de estímulo/Fadiga muscular e rigor mortis/Eletromiografia Morfologia do músculo/Músculo e tendão: Geração de força/Curva comprimento-tensão passiva e ativa/Somatória da força ativa e da tensão passiva/Curva comprimento-tensão total Sarcômeros/Contração muscular/Ações musculares isotônica, concêntrica e excêntrica/Ações Musculares Isométrica e isocinética/Tensão Muscular, Potência e Resistência Ementa: Estudo Cinesiológico e Biomecânico dos Segmentos Corporais Cíngulo escapular/Ombro e braço/Cotovelo e antebraço/Punho/Mão Cíngulo pélvico/Quadril e coxa/Joelho e perna/Tornozelo/Pé Segmento cervical/Segmento torácico e caixa torácica/Segmento lombar/Segmentos sacral e coccígeo/Postura Ementa: Estudo da marcha e mecânica dos fluídos Ciclo e fases da marcha/Deslocamento do centro de massa/Cinéticas da marcha/Cinemáticas das articulações na marcha/Disfunções da marcha Equilíbrio Estático/Equilíbrio Dinâmico/Centro de Gravidade/Estabilidade e Equilíbrio/Coordenação motora Importância e natureza dos Fluidos/Flutuabilidade/Resistência Dinâmica/Força de Sustentação/Propulsão de um meio Fluido Ementa: Introdução ao Estudo da Biomecânica Arquitetura Articular/Classificação das articulações Sinartose e Anfiartrose e potencial de movimento/Classificação das articulações sinoviais e analogia Mecânica/Estabilidade Articular/Flexibilidade Articular Planos e eixos/Classificação dos tipos de movimento/Formas de Movimentos/Conceitos Cinéticos e Cinemáticos para análise do movimento/Leis do Movimento de Newton e Torque Sistemas de alavancas/Arquitetura Óssea/Cargas Mecânicas sobre os Ossos/Crescimento e Desenvolvimento Ósseos/Resposta Óssea ao Estresse Bibliografia Básica: HAMILL, J: Knutzen, K.M. Bases Biomecânicas do Movimento humano. Manole. 3ª 2012.

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Elsevier / Campus. 2ª

2011

HALL, Susan. Biomecânica Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

Bibliografia Complementar: NORDIN, Margareta. Biomecânica Básica do Sistema Musculoesquelético. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2014. LIMA, CLAUDIA S. Cinesiologia e Musculação. Porto Alegre: Artmed,2006. LIPPERT, Lynn S. Cinesiologia clínica e anatomia. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013 MCGINNIS, P.M. Biomecânica do esporte e exercício. Porto Alegre: Artmed. 2002. Nordin, M., Frankel, V.H. Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. 3º ed. São Paulo: Guanabara Koogan. 2008. MEDIDAS E AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA Ementa: Cineantropometria e variáveis funcionais

148

Bi-acromial, bi-côndilo femural, bi-epicôndilo umeral, bi-estilóide, bi-ileocristal, bi-maleolar, bi-trocanteriano, torácico transverso e toráxico ântero-posterior Circunferências linear e angular Peso e estatura Ementa: Cineantropometria e variáveis morfológicas Principais testes diretos e indiretos Velocidade, resistencia muscular, teste de flexibilidade, teste de força estática e explosiva, teste de agilidade Ementa: Critérios para a seleção e validação de testes de aptidão fisica Frequência cardíca e respiratória basal, máxima, prevista para treinamento, variabilidade da frequência cardíaca/principais equipamentos para aferição Hipertensão arterial, arteriosclerose, infarto agudo do miocárdio Pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, pressão arterial média e principais equipamentos para avaliação Ementa: Medidas de sinais vitais e estratificação populacional Aspectos gerais sobre o avaliador. Aspectos gerais sobre o avaliado. Contra indicação para realização do teste absoluta e relativa. Sinais e sintomas de intolerância ao esforço. Instrumental. Etapas básicas de avaliação. Organização de baterias de testes de aptidão física. Elaboração de questionário prévio ao teste de aptidão física. Bibliografia Básica: Guedes DP, Guedes JERP. Manual Prático para Avaliação em Educação Física. São Paulo: Manole. 2006. Morrow JR, Jackson AW, Disch JG, Mood DP. Medida e Avaliação do Desempenho Humano. 4ª Edição. Porto Alegre: ArtMed. 2008 Norton K, Olds T. Antropométrica. Porto Alegre: ArtMed. 2005. Bibliografia Complementar: Barros MVG, Nahas MV. Medida da Atividade Física: Teoria e Aplicação em Diversos Gruos Populacionais. Londrina: MidioGraf. 2003. Heyward VH. Avaliação Física e Prescrição de Exercício. 6ª Edição. Porto Alegre: Art Med. 2013 Marins JCB, Giannichi RS. Avaliação e Prescrição de Atividade Física: Guia Prático. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Shape Editora. 2003. Tritschler K. Medida e Avaliação em Educação Física. 5ª Edição. São Paulo: Manole. 2003. Winnick JP, Short FX. Testes de Aptidão Física para Jovens com Necessidades Especiais PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM EDUCAÇÃO FÍSICA: PRÁTICAS CORPORAIS - DAS BRINCADEIRAS AOS ESPORTES Ementa: Como ensinar práticas corporais? Narrativa de percurso Diferenciar exercício físico de atividades físicas e de outras práticas corporais. Ensinar práticas corporais em suas diversas formas de codificação e significa- ção social Estratégias de ensino de práticas corporais Ementa: Por que e como categorizar as práticas corporais? Compreensão das transformações e possibilidades de recriação das práticas corporais na escola e fora dela Esportes, lutas e práticas corporais de aventura Jogos, brincadeiras, danças e ginástica

149

Ementa: Quais as condições didáticas para a experimentação de práticas corporais na escola? Construção coletiva de procedimentos e normas de convívio que viabilizem a participação de todos Experimentação e análise de diferentes práticas corporais - garantia de progressões no curríulo Identificação de potencialidades e dificuldades individuais para formular estratégias de ensino de práticas corporais. Ementa: Quais as condições didáticas para a experimentação de práticas corporais no território em que vivem? Elaboração de alternativas democráticas para superação de injustiças e preconceitos no território em que a escola está inserida Análise das mudanças e permanências das práticas corporais, especialmente esportivas, na atualidade Identificação e exploração de locais disponíveis na comunidade para a realização de prática corporais. Bibliografia Básica: KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 14. ed.

São Paulo: Cortez, 2014.

RANGEL, Irene Conceição Andrade. Educação física no ensino superior : educação física

na escola : implicações para a prática pedagógica. 2. Rio de Janeiro Guanabara Koogan

2006.

BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo:

Duas Cidades: 2002

Bibliografia Complementar: MACEDO, Lino de; PETTY, Ana Lúcia Sícoli. Aprender com jogos e situações-problema.

Porto Alegre: ArtMed , 2000

BROUGÈRE, Gilles; WAJSKOP, Gisela. Brinquedo e cultura. 7. ed. São Paulo: Cortez,

2008

AFFONSO, Rosa Maria Lopes. Ludodiagnóstico: investigação clínica através do

brinquedo. Porto Alegre: ArtMed, 2012.

SCHILLER, Pam; ROSSANO, Joan. Ensinar e aprender brincando: mais de 750

atividades para educação infantil. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda., 2008.

MOYLES, Janet R. A excelência do brincar: a importância da brincadeira na transição entre

educação infantil e anos iniciais. Porto Alegre: Artmed, 2012.

METODOLOGIA CIENTÍFICA Ementa: Cientificidade do Conhecimento A ciência em construção, aspectos históricos e conceituais; As diferentes formas de explicação para os fenômenos – os diferentes tipos de conhecimento. A filosofia como suporte para a ciência; A ética e a ciência; Características do conhecimento filosófico. Característica do conhecimento científico; O espírito científico; O pensamento científico. Conceituando o senso comum; Características do senso comum; O senso comum como base para o desenvolvimento da ciência. Ementa: Normas e Padronização Científica

150

Aspectos formais de um TCC conforme as normas da ABNT; A apresentação oral do trabalho. Como elaborar papers e sua utilização em apresentações acadêmicas; Eventos científicos. O que é um artigo científico – Normas da ABNT para a elaboração do artigo científico; Considerações sobre a tabulação e análise de dados. O que são as normas para apresentação de trabalhos científicos – a padronização; As principais normas da ABNT utilizada em um trabalho científico. Ementa: Projeto de Pesquisa A pesquisa bibliográfica e a revisão bibliográfica num processo de investigação científica; As características da pesquisa bibliográfica; As características da pesquisa documental. Elementos do projeto de pesquisa; Tecnicas para coleta de dados. O que é um projeto de pesquisa?; A pesquisa qualitativa e a pesquisa quantitativa. Os paradigmas da ciência – a influência das ciências naturais; As principais abordagens teóricas no âmbito das ciências sociais. Ementa: Tipos de Produção Científica A pesquisa como ferramenta para construção do conhecimento científico; O que é pesquisa?; O método científico. A pesquisa como princípio; O método científico e a pesquisa; Vantagens da utilização dos princípios do método científico nas práticas profissionais. Compreendendo melhor os resumos e resenhas; Como elaborar resumos e resenhas – normas da ABNT. Utilizando os recursos da informática – organização de arquivos; Diferentes tipos de leitura; O fichamento como estratégia para registro de informações. Bibliografia Básica: BRASILEIRO, A.M.M. Manual de Produção de textos acadêmicos e científicos. São Paulo: Atlas, 2013. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2011. ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar: BASTOS, Cleverson leite; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia científica. 23. ed. Petropolis: Vozes, 2011. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT: Referências técnicas NBR 6023 - 6024 -14724. Rio de Janeiro, 2011. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 11.ed. São Paulo: Atlas, 2012. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2010. ANDRADE, Maria Margarida De. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Ementa: As especificidades da Educação de Jovens e Adultos. A avaliação e o conceito de "erro" na Educação de Jovens e Adultos. As concepções teórico-metodológicas da Educação de Jovens e Adultos.

151

O perfil dos alunos e os desafios metodológicos para o professor da EJA Ementa: Educação de Jovens e Adultos na perspectiva Freireana. A democratização da cultura na perspectiva Freireana Educação Bancária X Educação Libertadora. Educação Libertadora como forma de proporcionar a autonomia aos educandos. Ementa: Pressupostos Básicos da Educação de Jovens e Adultos. A educação ao longo da vida/Os quatro pilares da educação: aprender a ser; aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver/ A educação profissionalizante no Brasil. A Proposta Curricular para a Educação de Jovens e Adultos - 1º Ciclo do Ensino Fundamental Histórico e Políticas Públicas para a Educação de Jovens e Adultos no Brasil - Parte III. Ementa: Seleção e Organização de Conteúdos e Materiais Didáticos para as turmas de Educação de Jovens e Adultos. O uso da mídia impressa como recurso didático nas aulas de EJA. O uso de acontecimentos locais recentes como ponto de partida para as aulas de EJA. O uso de propagandas e rótulos de produtos nas aulas com turmas de EJA. Bibliografia Básica: RANGEL, Irene Conceição Andrade. Educação física no ensino superior : educação física

na escola : implicações para a prática pedagógica. 2. Rio de Janeiro Guanabara Koogan

2006.

DARIDO, Suraya Cristina. Educação física na escola: questões e reflexões. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2008

DARIDO, Suraya Cristina; DARIDO, Suraya Cristina; SOUZA JÚNIOR, Osmar Moreira de.

Para ensinar educação física: possibilidades de intervencao na escola. 7. ed. Campinas:

Papirus, 2013.

Bibliografia Complementar: PACHECO, Eliezer Moreira. Ensino técnico, formação profissional e cidadania : a

revolução da educação profissional e tecnológica no Brasil. Porto Alegre Tekne 2012.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA.

Salto para o futuro: educação de jovens e adultos. Brasília: Ministério da Educação e

Cultura,1999.

MORAIS, Regis de. Cultura brasileira e educação. Campinas, SP: Papirus, 1989.

GHIRARDI, José Garcez. Métodos de ensino em direito : conceitos para um debate. São

Paulo Saraiva 2009

LÉPORE, Paulo Eduardo. Estatuto da juventude comentado: Lei n. 12.852/2013. São

Paulo Saraiva 2013.

EDUCAÇÃO FORMAL E NÃO FORMAL Ementa: A Educação não-formal em diferentes contextos A Memória Cultural (culturas regionais, capoeira, samba, entre outras)/O cinema, o teatro e as artes/A cultura urbana (hip hop, grafite, entre outros). O trabalho com crianças de rua/O trabalho com adolescentes e jovens infratores/O aprendizado por meio das diferenças. Pedagogia Social/Educação Popular/Os Movimentos Sociais. Ementa: A Educação não-formal na atualidade

152

As TICs na sociedade atual/O uso das TICs pelas crianças, adolescentes e jovens/Os benefícios e prejuízos do uso das TICs nos processos de aprendizagem. Cidade educadora: concepções, princípios e diretrizes/A cidade educando para a cidadania/Qual deve ser o papel de uma cidade que educa? Os tipos de redes sociais/As redes sociais mais utilizadas por crianças, adolescentes e jovens/Os benefícios e prejuízos para o processo de aprendizagem dos alunos. Ementa: Compreendendo a Educação Formal e Não-Formal Construção e reconstrução de concepções de mundo e sobre o mundo/A cultura política/As relações de poder e a violência simbólica (Foucault e Bourdieu) Novos espaços de formação/As múltiplas oportunidades de aprendizagem/Aprender a conviver com os demais, respeito mútuo, adaptação a diferentes culturas, reconhecimento dos indivíduos e do papel do outro. O direito à Educação/A Educação Formal: os principais atributos/A Educação Não-Formal: os principais atributos. Ementa: O papel da escola na integração da educação formal e não-formal A integração da educação formal e não-formal na escola/O currículo que considera a educação não-formal/O processo educativo em suas dimensões: ética, cultural, política e social. Educar além da sala de aula/A educação do ser integral/A Escola Cidadã. Os profissionais que atuam na educação não-formal/Postura e Ação destes educadores/A valorização profissional destes educadores. Bibliografia Básica: VON SIMSON, Olga R.M. (org) Educação Não Formal: Cenários de Criação.

Campinas: São Paulo. Editora da UNICAMP/ Centro de Memória, 2001.

GOHN, M.G . Educação não formal e cultura política: impactos do associativismo

no Terceiro Setor. São Paulo: Cortez, 1999.

FÁVERO, Osmar. Uma pedagogia da participação popular: análise da prática educativa do

MIEB – Movimento de Educação de Base (196/1966). Campinas, São Paulo: Autores

Associados, 2006

Bibliografia Complementar: GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. Disponível em

<http//:www.scielo.br/pdf/ssp/v14n2/9782.pdf> Acesso em 03/03/2007

GARCIA, Pedro B. Saber popular e Educação Popular. Cadernos de Educação

Popular. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1983

GRUPO DE EDUCAÇÃO POPULAR E MOVIMENTOS SOCIAIS. Disponível em

http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.jsp?grupo=0083708HAY1PQG.Acesso em

03/04/2009

PALUDO, Conceição. Educação Popular em busca de alternativas: Uma leitura

desde o campo democrático e popular. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2001.

VON SIMSON, Olga R.M. (org) Educação Não Formal: Cenários de Criação.

Campinas: São Paulo. Editora da UNICAMP/ Centro de Memória, 2001.

6º Semestre

153

ESTÁGIO CURRICULAR EDUCAÇÃO FÍSICA II – ENSINO MÉDIO Ementa Observação e caracterização da estrutura institucional. Estudo de contextos escolares. Observação de aulas no Ensino Médio, notadamente nos anos finais do Ensino Médio. Realização de atividades de docência na rede municipal, estadual ou particular de ensino. Discussão fundamentada e contextualizada de situações de ensino-aprendizagem em ensino de educação física em atividades de docência e demais atividades pedagógicas, em instituições públicas ou privadas, inclusive na promoção da inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais ou com mobilidade reduzida com foco no movimento humano, exercidas pelo estagiário sob a responsabilidade de um docente supervisor da área. Elaboração de relatório de estágio supervisionado. Bibliografia Básica: BORGES, Cecília Maria Ferreira. O professor de Educação Física e a construção do saber. Campinas: Papirus, 1998. DARIDO, Suraya Cristina, SOUZA Junior, Osmar Moreira de. Para ensinar educação física: Possibilidades de intervenção na escola – Campinas, SP: Papirus, 2007. NAHAS, M.V. Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida. Londrina: Editora Midiograf, 2003. Bibliografia Complementar: FAZENDA, Ivani C. A. et al. A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas: Papirus, 1991. FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da Educação Física. São Paulo: Scipione, 1997. GUEDES, D. P.; GUEDES, J. E. R. P.. Crescimento, Composição Corporal e Desempenho Motor de Crianças e Adolescentes. São Paulo: Balieiro Editores, 1997. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed. rev e ampl. de acordo com a ABNT. São Paulo: Cortez, 2002. ALVES, Nilda (Org.). Formação de professores: pensar e fazer. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2001. METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL Ementa: Evolução Histórico-crítica do voleibol Acelerar o passe, alavanca, atacante, barreira, bloqueio, cobertura, corredor, cortada, defesa, diagonal, infiltração, inversão e passe. Brincadeiras, formas jogadas e jogos Origem e evolução do esporte no Brasil e no mundo, Regras oficiais do voleibol Ementa: Metodologia de ensino do voleibol Manipulação, Locomoção e Estabilização Mini 1x1 (7-8 anos), Mini 2x2 (9-10 anos), Mini 3x3 (11-12 anos), Mini 4x4 (12-13 anos), Voleibol 6x6 (14 anos) saque, recepção, levantamento, ataque, bloqueio e defesa Ementa: Regras Oficiais, Súmula e Arbitragem Apresentação de todos as regras e noções de arbitragem (gestos técnicos) no voleibol.

154

Principias itens para o preenchimento, forma correta para o preenchimento Utilização e importância Ementa: Sistemas táticos do jogo de voleibol (5 jogadores - W, 4 jogadores - semicírculo) (Centro-Avançado - 3.1.2, Centro Recuado 3.2.1) (6x0, 4x2 c/lev pos 3 e 2, 5x1) e sistemas de Cobertura de Ataque (3-2 e 2-3) Bibliografia Básica: BIZZOCCHI, Carlos. O voleibol de alto nível: da iniciação à competição. 4.ed. Barueri, SP: Manole, 2013. BOJIKIAN, Jõao Crisóstomo M. Ensinando voleibol. 3 ed. São Paulo: Phorte, 2012. SUVOROV, Y. P; GRISHIN, O.N. Voleibol: iniciação 5 ed v. 1. Rio de Janeiro: Sprint, 2010. SHARKEY, Brian J. Aptidão física ilustrada: seu guia rápido para definir o corpo, ficar em forma e alimentar-se corretamente. Porto Alegre 2012. Bibliografia Complementar: SUVOROV, Y. P.; GRISHIN, O. N. Voleibol: iniciação. v.2. 6. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2010. KROGER, Christian. Escola da Bola: um ABC para iniciantes nos jogos esportivos. São Paulo: Phorte, 2002. GRECO, Pablo J. Iniciação esportiva universal. 2. Metodologia da iniciação esportiva na escola e no clube. Belo Horizonte: UFMG, 1998. KISS, Maria Augusta Peduti Dal'molin; CHIGA, André (Colab.); MANSOLDO, Antonio Carlos (Colab.) (Colab. et al.). Esporte e exercício: avaliação e prescrição. 1.ed. São Paulo: Roca, 2003 CONFEDERACAO BRASILEIRA DE VOLEIBOL. Regras oficiais de voleibol. Rio de Janeiro: Sprint, 2014. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS METODOLOGIA DO ENSINO DO BASQUETEBOL Ementa: Evolução Histórico-crítica do Basquetebol (ativo/global, tradicional/parcial, misto), formas de atividades (lúdícas, específicas, jogos) l (andar, correr saltar, rolar, entre outras). passes, recepção, drible, arremessos, fintas, técnicas defensivas. Ementa: Fundamentos e Métodos de ensino para o Basquetebol Arremesso, bloqueio, toco, cesta Descrição e aplicação das principais táticas Origem e evolução do esporte no Brasil e no mundo Ementa: Princípios táticos de jogo no Basquetebol (individual 6X0 básico e 5X1 zona e mista) (individual, zona/ 2-1-2/ 3-2/ 2-3 e mista) no basquetebol Ataque e contra ataque no basquetebol Ementa: Regras Oficiais, Súmula e Arbitragem em basquetebol

155

Apresentação de todos as regras e noções de arbitragem (gestos técnicos) no basquetebol. Principias itens para o preenchimento, forma correta para o preenchimento Utilização e importância Bibliografia Básica: ALMEIDA, B. Marcos. Basquetebol Iniciação. 3.ed. Porto Alegre: Editora Sprint, 2002 . COUTINHO, Nilton Ferreira. Basquetebol na escola. Rio De Janeiro, 2.ed. Sprint, 2003. COUTINHO, Nilton. Basquetebol na escola: da iniciação ao treinamento. Rio de Janeiro: Sprint, 2003 Bibliografia Complementar: CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BASQUETEBOL. Regras Oficiais de Basquetebol. Rio De Janeiro. Editora Sprint, 2004/2005. CARVALHO, Walter. Basquetebol: sistemas de ataque e defesa. Rio de Janeiro: Sprint, 2001. GUERRA, Jorge. Basquete: aprendendo a jogar. Bauru: ldea, 2001. MELHEM, A. Brincando e aprendendo basquetebol. Rio de Janeiro: Sprint, 2004. JUNIOR, D R T.; Basquetebol: uma visão integrada entre ciência e prática, São Paulo: Ranole, 2005. APRENDIZAGEM MOTORA E PSICOMOTRICIDADE Ementa: Aprendizagem motora e organização morfo-funcional do Sistema Nervoso A placa motora, unidades motoras e as vias eferentes ou motoras. Os processos cognitivos superiores e as aprendizagens humanas. As células do tecido nervoso, os impulsos nervosos e as sinapses. As cadeias neuronais (engramas), vias de associação. A sensação (receptores), vias aferentes ou sensitivas. O controle dos movimentos reflexos, automáticos e voluntários. Os processos de atenção, motivação, concentração e memorização. As áreas encefálicas que controlam as emoções. Ementa: Aspectos da Aprendizagem Motora Conceitos e definições de aprendizagem motora e controle motor. Introdução às Teorias e Modelos teóricos da aprendizagem motora e do controlo motor. Estágios: Verbal-Cognitivo, Associativo e Estágio Autônomo. Modelo aberto e modelo fechado. Teoria do circuito fechado de Adams. Teoria do Esquema de Schmidt. Teoria dos sistemas de ação. Ementa: Aspectos da Aprendizagem Motora e Psicomotricidade Conceito. Tipo: Geral (força, velocidade, resistência e flexibilidade) e Específica. Conceito. Tipos: Habilidades de Estabilização. Habilidades Locomotoras. Habilidades Manipulativas. Debilidade Motora, Dispraxias e Lateralidade. Transtornos da Memória. Transtornos da Atenção. Transtornos da Linguagem. Transtornos na aprendizagem da Lectoescrita e Matemática. Fatores contextuais e movimento. Desempenho de movimentos do indivíduo e sua relação com o meio ambiente. Ementa: Aspectos da Psicomotricidade Conceituação e evolução histórica. Psicomotricidade no Brasil (Sociedade Brasileira de Psicomotricidade). Psicomotricidade como uma abordagem multidisciplinar.

156

Esquema Corporal, Equilíbrio, Lateralidade, Ritmo, Organização espaço-temporal, Motricidade fina, Imagem corporal, Tônus, Coordenação global ou motricidade ampla. Fases do desenvolvimento psicomotor: do nascimento aos 6 anos. Principais teóricos (Wallon, Piaget, Le Boulch) e suas teorias. Pressupostos teóricos comuns. Bibliografia Básica: MAGILL, Richard A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. São Paulo: Edgard Blucher, 2000,2005. TANI, Go (Editor); FREUDENHEIM, Andrea Michele (Editor) (Et.al.). Comportamento motor: aprendizagem e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. SCHMIDT, Richard A; WRISBERG, Craig A. Aprendizagem e performance motora: uma abordagem da aprendizagem baseada na situação. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. Bibliografia Complementar: FONSECA, Vitor da. Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem. Porto Alegre ArtMed 2011. SHUMWAY-COOK, Anne; WOLLACOTT, Marjorie H. Controle motor: teoria e aplicações práticas. 3. ed. Barueri - SP: Manole, 2010 BOYD, Denise. A criança em crescimento. Porto Alegre: ArtMed, 2011. MARTORELL, Gabriela. O desenvolvimento da criança: do nascimento à adolescência. Porto Alegre AMGH, 2014. GALLAHUE, L; Ozmun, C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, 2006. METODOLOGIA DO ENSINO DA ATIVIDADE RÍTMICA E DANÇA Ementa: Apresentações Acadêmicas Apresentações coletivas, sistematizadas e criativas de movimentos rítmicos Movimentos naturais, formativos, movimentos criativos Organização e estruturação de um evento (local, acomodação, vestimenta, duração) Ementa: Consciência Corporal Coordenação motora fina e grossa Esquema corporal, Equilíbrio, Lateralidade, Ritmo, Orientação temporal e espacial Ementa: Noções Básicas de Criação Coreografica. Estruturação e aplicação de todas as normas existentes Planos de movimentos e seus significados Sequências didático-pedagógicas. Escala de variação rítmica Ementa: Ritmo e Dança Teoria musical. Tipos de ritmos, musicalidade, mapeamento musical Representações rítmicas presentes no cotidiano e sua relação à prática de atividade física. Tipos de danças rua, salão, clássicas Bibliografia Básica: FERREIRA, Vanja. Dança escolar: um novo ritmo para a educação fisica. Rio de Janeiro, RJ: Sprint, 2005.

157

RANGEL, Nilda Barbosa Cavalcante. Dança, educação, educação fisica: propostas de ensino da dança e o universo da educação fisica. Jundiai: Fontoura, 2002.

VIANNA, Klauss; CARVALHO, Marco Antonio de (Coaut. de). A dança. 5. ed. São Paulo, SP: Summus, 2008. Bibliografia Complementar: FERREIRA, Eliana Lucia. Dança em cadeira de rodas: os sentidos dos movimentos na dança como linguagem não-verbal. Brasília, DF; Campinas, SP: Secretaria Nacional de Esportes: Confederação Brasileira de Dança em Cadeira de Rodas, 2002. BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura corporal da dança. 2. ed. São Paulo, SP: Ícone, 2006. ARTAXO, I.; MONTEIRO, G. de A. Ritmo e Movimento. Guarulhos: Phorte Editora, 2000. SANTOS, S. O. dos. Educação física: diversidade da cultura corporal. São Bernardo do Campo: UMESP, 2002. HASELBACH, Barbara. Dança, improvisação e movimento: expressão corporal na educação fisica. Rio de Janeiro, RJ: Ao Livro Técnico, 2011. VERDERI , Érica Beatriz Lemes Pimentel . Dança na escola: uma proposta pedagógica. São METODOLOGIA DO ENSINO DE LUTAS NA ESCOLA Ementa: As dimensões dos conteúdos e as lutas nas aulas de Educação Física Escola Conteúdo, objetivos, sequência e duração Fáceis, médias e difíceis História dos Lutas: Agarre, Impacto, Mista e Implemento. Ementa: Conteúdo de Lutas na Educação Física Histórico, descrição e aplicação Ementa: Manifestações das lutas e aspectos históricos Exercícios de equilíbrio. Dinâmicos. Individuais Gestos, tempo, Passos básicos. Elementos de dificuldade. Elevações. Transições. Ligações Ementa: Processos pedagógicos e técnicos de diferentes luta Expressão do movimento humano, lutas e a violência e tradição e forma de exclusão Movimentos próprios exigidos para o lutador (ataque/defesa) Objetivos, materias e métodos Bibliografia Básica: CAPOEIRA, Nestor. Capoeira: pequeno manual do jogador. 7ed. Rio de Janeiro: Record, 2002. 238p. PEREIRA, Sebástian. Judô: Manual do judô: básico. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2004. v1. 98p. SMIT, Sanette. Karaté: guia essencial para dominar a arte. Lisboa: Estampa, 2003. 96p. Bibliografia Complementar: AREIAS, Anande das. O que é capoeira. 4ed. São Paulo: Tribuna de Santos, 1983. 127p.

158

FRANCHINI, E. Judô: desempenho competitivo. Barueri: Manole, 2001. FUNAKOSHI, Gichin. Karatê do Nyumon. São Paulo: Cultrix, 1998. MATTOS, Celso. Pequenos lutadores: a prática do karatê na infância pode dar mais autoconfiança e disciplina à criança: Academia Oguido BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. 2 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000

7º Semestre ESTÁGIO CURRICULAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA III – ESPAÇOS NÃO ESCOLARES E/OU DEMAIS MODALIDADES DE EDUCAÇÃO Ementa Observação e caracterização da estrutura institucional. Estudo de contextos escolares e não escolares. Observação de aulas em espaços não escolares e/ou demais modalidades da educação, tais como Educação de Jovens e Adultos, Organizações Não-Governamentais, contextos comunitários, entre outros. Realização de atividades de docência em espaços não escolares e/ou demais modalidades da educação. Discussão fundamentada e contextualizada de situações de ensino-aprendizagem em ensino com foco na educação física voltado para o estudo do movimento humano através da educação profissional e tecnológica e educação a distância, inclusive na promoção da inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais ou com mobilidade reduzida, exercidas pelo estagiário sob a responsabilidade de um docente supervisor da área. Elaboração de relatório de estágio supervisionado. Bibliografia Básica:

BATISTA, Luiz. Educação física no ensino fundamental. Rio de Janeiro: Sprint,

2003.

FERREIRA, Vanja. Educação Física Escolar: desenvolvendo habilidades. Rio de

Janeiro:

Sprint, 2006.

MELHEM, Alfredo. A prática da Educação Física na Escola. Rio de Janeiro: Sprint,

2009.

Bibliografia Complementar:

ASPARIN, João Luis. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 5. ed. Campinas: Autores Associados, 2015.

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? 11. ed. São Paulo: Cortez, 2012

SELBACH, Simone; ANTUNES, Celso. Educação física e didática. Petrópolis: Vozes, 2010.

dARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Irene Conceição Andrade. Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2005.

159

KROGER, Christian; ROTH, Klaus. Escola da Bola: um ABC para iniciantes nos jogos esportivos. São Paulo: Phorte, 2006.

METODOLOGIA DO ENSINO DO FUTSAL E FUTEBOL Ementa: Concepção de ensino do Futebol e Futsal (brincadeiras, formas jogadas, jogos reduzidos e jogos modificados) Análise histórica do futsal e futebol/futsal e futebol e a sociedade Regras oficiais do futsal e futebol/Reconhecer os termos técnicos e táticos do futebol e futsal, Ala, antecipação, aquecimento, ataque, barreira, colocação, condução, contra ataque e penalidade Ementa: Fundamentos e Métodos de ensino para o Futsal e Futebol. Planejamento de aulas para o ensino do Futebol e Futsal (passes, recepção, drible) . Modelo de aula 1 (6 a 9 anos) Modelo de aula 2 (10 a 11 anos) Equilíbrio Estático/Equilíbrio Dinâmico/Centro de Gravidade/Estabilidade e Equilíbrio/Coordenação motora Principais princípios, métodos e medotologia Ementa: Princípios táticos de jogo no futsal e futebol Ataque, Defesa e transição movimentação e ações ofensivas específicas Sistemas defensivos e ofensivos, noções, posições e funções dos jogadores Ementa: Regras Oficiais, Súmula e Arbitragem em futsal e futebol Apresentação de todos as regras e noções de arbitragem (gestos técnicos) no futsal e futebol Principias itens para o preenchimento, forma correta parar o preenchimento Utilização e importância Bibliografia Básica: DE ROSE JÚNIOR, Dante. Modalidades esportivas coletivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. KROGER, Christian;ROTH, Klaus. Escola da vola: um ABC para iniciantes nos jogos esportivos. 2. Ed. São Psulo: Phorte, 2006. DARIDO, Suraya Cristina; DARIDO, Suraya Cristina; SOUZA JÚNIOR, Osmar Moreira de. Para ensinar educacao fisica: possibilidades de intervencao na escola. 7. ed. Campinas: Papirus, 2013. Bibliografia Complementar: VOSER, Rogério da Cunha. O futsal e a escola : uma perspectiva pedagógica. 2. Porto Alegre Penso 2015. CUNHA, Sergio Augusto. Educação física no ensino superior: futebol: aspectos multidisciplinares ensino e treinamento. Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2009. GOMES, Antonio Carlos. Futebol: treinamento desportivo de alto rendimento. Porto Alegre: ArtMed, 2011. COZAC, João Ricardo Lebert. Psicologia do esporte: atleta e ser humano em ação. Rio de Janeiro Roca 2013.

160

VERSOÇA, Haroldo Malheiros Duclerc. Os segredos da arbitragem: para empresários que não sabem nada (e para advogados que sabem pouco). São Paulo Saraiva 2013. EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE Ementa: Aspectos teóricos da questão da diversidade A concepção sócio antropológica da educação; A educação não formal na perspectiva de Paulo Freire; A questão filosófica da educação: do senso comum a consciência; Concepção de cultura para o entendimento da diversidade. O processo de exclusão; A diversidade como direito humano; O processo de inclusão; Educar pela Diferença para a Cidadania. Processos de dominação geradores de preconceito; Multiculturalismo; A formação do povo brasileiro; Identidades. Ementa: Diversidade étnico-racial Colonização e escravidão indígena; Indígenas no Brasil, diversidade Sócio-linguística; Etnocidio e resistências indígenas; Aspéctos da cultura indígena Diáspora africana e as rotas da escravização; Africanos no Brasil, diversidade Sócio linguística; Resistências ao sistema escravista; Aspectos da cultura Afro-brasileira. Movimentos sociais no século XX; O movimento negro e as questões do racismo; O movimento indígena e suas questões; As identidades culturais afrobrasileira e indígenas. Ementa: Políticas Públicas e Combate à Intolerância A Declaração Universal dos Direitos Humanos; A LDB nº9394/96 e as questões da Diversidade Sociocultural; A lei nº10.639/03 e a obrigatoriedade de História e Cultura Africana e Afrobrasileira; A lei nº11.645/08 e a obrigatoriedade de Estudos sobre a Cultura Indígena. Intolerância e Tolerância Religiosa; Os grupos etários e suas problemáticas sociais; As questões sociais para a Juventude; As questões sociais para o Envelhecimento. Políticas Públicas de Inclusão Sócio Cultural: Cotas; Políticas Públicas de Inclusão Sócio Cultural: EJA, Cursinhos Pré-Vestibular Populares; Políticas Públicas de Inclusão Sócio Cultural: Bolsas de Permanência Universitárias e outras; O Estado de Direitos e a Escola Democrática. Ementa: Sexualidade, Gênero e a Educação A sexualidade como construção social; Os dispositivos da sexualidade; Michel Foucault e a constribuição aos estudos de sexualidade; O poder disciplinar e a sexualidade. História dos movimentos feministas; Gênero e a construção histórica; A contribuiçao de Joan Scott para o conceito de gênero; A teoria queer e a sua constribuição ao gênero. Pedagogias da sexualidade; Gênero na educação; Formação de professores/as para sexualidade e gênero; Educação sexual, homo/lesbo/transfobia e a diferença. Bibliografia Básica: MCQUAIL, Denis. Atuação da mídia: comunicação de massa e interesse público. Porto Alegre Bookman 2014.

DIAS, Reinaldo. Cultura organizacional: construção, consolidação e mudança. São Paulo: Atlas, 2013.

FERRAZ, Carolina Valença. Direito à diversidade. São Paulo: Atlas, 2015

Bibliografia Complementar:

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. Ensinando na diversidade: reconhecendo e respondendo às necessidades especiais. Brasília: Ministério da Educação e Cultura,2003.

161

CARVALHO, Josué. A educação social no Brasil. I Congresso Internacional de Pedagogia Social. São Paulo:USP, Anais eletrônicos do Evento,Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, Disponívelem:http://www.proceedings.scieloAcesso em: 04 Abr. 2009.

FÁVERO, Osmar. Uma pedagogia da participação popular: análise da prática educativa do MIEB – Movimento de Educação de Base (196/1966). Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2006

GARCIA, Pedro B. Saber popular e Educação Popular. Cadernos de Educação Popular. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1983.

PAULO FREIRE, EDUCAÇÃO E A CULTURA POPULAR. Disponível emhttp://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhelinha.jsp?grupo=0089708U4FPW6H&seqlinha=2. Acesso em 03/04/2009.

EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS Ementa: Educação, Comunicação e Tecnologias A realidade contemporânea da inclusão digital entre diferentes públicos. Inclusão digital possibilitando as condições de acesso às tecnologias. PNBL. A tecnologia e os portadores de necessidades especiais. O que é a Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). A contribuição das TICs para a Educação. Formas de aprendizagem (ativa, significativa, etc.) que podem ser mediadas pela tecnologia. O que é comunicação – pensando além dos atores receptor e destinatário. De que forma as tecnologias modernas facilitam a comunicação. Ruídos na comunicação e “ruídos” provocados pelas tecnologias. Comunicação entre aluno e professor mediada pela tecnologia. O que é mídia. O que é meio de comunicação de massa. Públicos-alvo e as diferentes linguagens. Os meios de comunicação em massa como agentes socializadores e sua concorrência com a escola. Ementa: O Uso Pedagógico das Ferramentas e Recursos Tecnológicos Os tipos de ferramentas. Autonomia no processo de ensino e aprendizagem. Como escolher as ferramentas e recursos mais apropriados para cada área do conhecimento. Quais são os principais softwares educacionais. Como está o mercado de softwares. Softwares e plataformas de desenvolvimento aberto. Softwares (gratuitos e pagos) para deficientes auditivos e visuais. Reflexão sobre as novas tecnologias nas práticas educacionais. Mediação e interação entre professores e alunos. As gerações e suas particularidades. As limitações e os desafios dos professores, alunos e do ambiente educacional. Ementa: O Uso Pedagógico das Ferramentas e Recursos Tecnológicos O uso dos computadores, prós e contras. Mobile-learning (SMS, Whatsapp, Sistemas operacionais). Jogos educativos. Ementa: Objetos de Aprendizagem e Recursos da Internet na Educação A história da internet. O contexto da internet como recurso educacional. Ferramentas informacionais: sites de busca, educacionais e de notícias. Aprendendo a selecionar informações de confiança. A história dos blogs e das redes sociais. Introduzindo o blog, redes sociais e webquests no plano de aulas. Desafios e limites no uso destas ferramentas (domínio, horários e formas intermediações). Compartilhamento de experiências. Definição de objetos de aprendizagem. Ampliação das abordagens pedagógicas e recursos práticos. Possibilidades de uso em diferentes níveis de educação.

162

Plataformas de interação entre professor e aluno. Ambientes virtuais (Moodle, Blackboard, etc.). Diferentes relações tempo-espaço. A importância do ambiente virtual na Educação a Distância. Ementa: Tecnologias e Educação: um desafio docente O que é tecnologia?. Os avanços tecnológicos na história e as três revoluções industriais. De que forma a tecnologia mudou o viver do homem. Como a tecnologia avança atualmente. Quem produz tecnologia (empresas versus comunidades de softwares livres). O que são os paradigmas educacionais? Os principais paradigmas durante a história da educação. O uso das tecnologias no Brasil. Ações do Estado para promover o uso de tecnologias. Envolvimento terceiro setor e da iniciativa privada na promoção do uso de tecnologias. Políticas focadas em alunos com necessidades especiais (direitos dos alunos e deveres dos professores e da escola). Tecnologia nas escolas brasileiras: realidade, desejo e possibilidade. A atuação docente. Formação do docente frente ao estado da arte da tecnologia. Novas competências do professor. Bibliografia Básica:

MORAN, José Manoel. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 7. ed. São Paulo: Papirus, 2003.

FERRETTI, Celso João. Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. 14. ed. Petropolis: Vozes, 2012.

VALLE, Luiza E.L. Ribeiro do. Educação digital : a tecnologia a favor da inclusão. 1. Porto Alegre Penso 2013

Bibliografia Complementar:

GABRIEL, Martha. Educar: a (r)evolução digital na educação. São Paulo Saraiva 2013.

BACICH, Lilian. Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre Bookman 2015.

MOMEREO, Carles. Psicologia da educação virtual: aprender e ensinas com as tecnologias da informação e da comunicação. Porto Alegre ArtMed 2011.

PIVA JR., Dilermando. Sala de aula digital. São Paulo Saraiva 2009.

TACHIZAWA, Takeshy. Tecnologias da informação aplicadas às instituições de ensino e às universidades corporativas. São Paulo Atlas 2003.

EDUCAÇÃO INCLUSIVA Ementa: Deficiências, Síndromes, Transtornos Globais do Desenvolvimento Altas habilidades/superdotação: definição, classificação. Recursos de acessibilidade. Autismo. Asperger e Rett. Transtorno Desintegrativo da Infância. Deficiência múltipla: definição, classificação. Recursos de acessibilidade. Síndromes: definição, classificação. Recursos de acessibilidade. Ementa: Escola e Atendimento Educacional Especializado Dislexia, Disgrafia e Disortografia. Discauculia. Transtorno de déficit de atenção, e hiperatividade. Formação de professores para a educação inclusiva. AEE em salas de recursos multifuncionais. AEE nos Núcleos de Acessibilidade

163

Gestão e Planejamento. Avaliação. Participação da Família e da Sociedade. Legislação. Formação. Inserção no Mercado de Trabalho. Ementa: História e Legislação Aspectos históricos. Aspectos, filosóficos e sociais da deficiência.Representação Social da Deficiência. Concepção de Inclusão.Caracterização de Escolas Inclusivas. Cultura Inclusiva. Documentos Internacionais para Inclusão. Documentos Nacionais para a Inclusão. Exclusão. Segregação.Integração. Ementa: Tipos de deficiência Deficiência Auditiva: definição, classificação. Recursos de acessibilidade. Deficiência física: definição, classificação. Recursos de acessibilidade. Deficiência intelectual: definição, classificação. Recursos de acessibilidade. Deficiência visual: definição, classificação. Recursos de acessibilidade. Bibliografia Básica: PACHECO, José. Caminhos para a inclusão. Porto Alegre: ArtMed, 2007 GOES, M.C.R e SMOLKA, A.L.B. (orgs). A linguagem e o outro no espaço escolar. Campinas: Papirus, 1993. LODI, A.C.B, HARRISON, K.M.P e TESKE, S.R.L.C (orgs). Letramento e Minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002. Bibliografia Complementar: VALLE, Jan W. Ressignificando a deficiência: da abordagem social às práticas inclusivas na escola. Porto Alegre: AMGH, 2014. GOLDFELD, Marcia. A Crianca surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista. São Paulo: Plexus, 2002. QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker . Lingua de sinais brasileira: estudos linguisticos. Porto Alegre: Artmed, 2009. VYGOTSKY, L.S. A formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 2010. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I Ementa: Definição do Tema Conteúdos: Definição do Problema. Elaboração do tema provisório. Estabelecimento do Objetivo Geral. Estabelecimento dos Objetivos Específicos. Proposta da Justicativa. Ementa: Estrutura do Projeto Conteúdos: Desenvolvimento da fundamentação teórica. Elaboração de: Capa, Contra capa e Sumário. Elaboração do Cronograma de trabalho, das Referências bibliográficas. Inserção dos Apêndices e dos Anexos. Inserção da Metodologia fundamentada e dos Resultados Esperados. Redação de: Introdução, Problema, Objetivo Geral, Objetivos Específicos e Justicativa.

164

Ementa: Metodologia da Pesquisa Conteúdos: Delineamento da Metodologia. Elaboração do Cronograma de trabalho. Estabelecimento dos Resultados esperados. Fundamentação Metodológica. Organização das Referências Bibliográficas utilizadas. Ementa: Projeto Final Conteúdos: Correções do Projeto revisado. Revisão da Fundamentação teórica. Revisão da Introdução. Revisão das definições metodológicas do Projeto. Revisão do texto Projeto. Bibliografia Básica: BARROS AJP & LEHFELD NAS. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2010. RUDIO, Frans Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 37. ed Petrópolis: Vozes, 2010 GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010. FURASTÉ, P. A. Normas Técnicas para o trabalho científico. 15.ed. Porto Alegre: Gráfica Editora Brasil, 2010. NUNES, Rizzatto. Manual da Monografia jurídica: Como se faz uma monografia, uma dissertação, uma tese.. 8 ed. São Paulo: Saraiva, 2011 . LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. FACHIN, O. Fundamentos de Metodologia. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2010. CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 2003.

8º Semestre ESTÁGIO CURRICULAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA IV – GESTÃO EDUCACIONAL Ementa Observação e caracterização da estrutura institucional. Orientações básicas sobre a disciplina Estágio Curricular em Gestão Educacional. Acompanhamento/participação de atividades de gestão escolar em ambientes escolares. Discussão fundamentada e contextualizada sobre a gestão nas diversas etapas e modalidades de educação no contexto educacional, partindo sempre de uma perspectiva inclusiva. Compreensão e análise do Projeto Político Pedagógico desde sua elaboração até a sua implementação. Compreensão, análise e elaboração de documentos pedagógicos que fazem parte do trabalho da gestão. Elaboração de relatório de estágio supervisionado. Bibliografia Básica:

165

DARIDO, Suraya Cristina, SOUZA Junior, Osmar Moreira de: Para ensinar

educação física: Possibilidades de intervenção na escola – Campinas, SP: Papirus,

2007.

NISTA-PICCOLO, Vilma Lení. Corpo em movimento na Educação infantil. São

Paulo: Cortez, 2012.

NEIRA, Marcos Garci. Educação Física: desenvolvendo competências. 3 ed. São

Paulo: Phorte, 2009.

Bibliografia Complementar:

CURRICULARES NACIONAIS: Educação física. Secretaria de Educação

Fundamental. Brasília: MEC / SEF, 1998.

PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática?

São Paulo: Cortez, 2002.

BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Por amor e por força: rotinas na educação

infantil. Porto Alegre: ArtMed, 2011.

BARBOSA, Maria Carmen Silveira. Projetos pedagógicos na educação infantil.

Porto Alegre: ArtMed, 2011.

OLIVEIRA, Zilma de M. Ramos. Educação infantil: fundamentos e métodos. 3. ed.

São Paulo: Cortez, 2007.

LIBRAS - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS Ementa: Aspectos gramaticais da Libras Estruturas sintáticas da Libras; Classificadores; Recursos narrativos da Libras. Flexão de pessoa; Flexão de número e grau; Flexão de aspecto. Pronomes pessoais e possessivos; Pronomes interrogativos; Adjetivos - Libras. Verbos sem concordância; Verbos com concordância; Verbos "manuais". Ementa: Aspectos linguísticos e culturais da Libras Configurações de mão, movimento, localização e orientação da(s) mão(s); Expressões faciais afetivas e gramaticais; Cumprimentos em Libras. Derivações na Libras; Incorporações na Libras; Formação de sinais compostos. Desmitificando algumas crenças sobre a Libras; Variedades linguísticas da Libras; Alfabeto manual da Libras Diferenças culturais na interação em Libras; Manifestações artísticas e culturais; Ementa: Fundamentos históricos e conceituais da educação de surdos A educação de surdos na Antiguidade; A educação de surdos na Idade Média; A educação de surdos na Idade Moderna até os dias atuais. Abordagem de ensino oralista; Abordagem de ensino bilíngue; Concepções sócio-antropológica e patológica da surdez. O conceito de identidade; A Libras como símbolo de identidade; Diferentes identidades surdas. Tipos de perdas auditivas; Graus de perdas auditivas; Aparelho de Amplificação Sonora Individual e Implante Coclear. Ementa: O surdo na escola Escolas ou classes bilíngues para alunos surdos; Inclusão do aluno surdo na sala regular com ou sem a presença de intérprete de Libras; Atendimento educacional especializado.

166

Fundamentação legal do ensino de língua portuguesa como segunda língua para surdos; A escrita de alunos surdos; Estratégias didáticas de ensino de língua portuguesa como segunda língua para surdos. O intérprete educacional de Libras; Diferença entre tradutor e intérprete de Libras; Código de ética do intérprete. O profissional docente de Libras; O ensino de Libras como primeira língua; O ensino de Libras como segunda língua. Bibliografia Básica: FERNANDES, S. Educação Bilíngue para surdos: desafios à inclusão. Curitiba: Ed UFPR, 2006. GÓES, M.C.R. Linguagem, Surdez e Educação. Campinas: Ed. Aut. Associados, 1996. LODI, A.C.B, HARRISON, K.M.P e TESKE, S.R.L.C (orgs). Letramento e Minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002. Bibliografia Complementar: ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de et al. Atividades ilustradas em sinais da LIBRAS. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. GOES, M.C.R e SMOLKA, A.L.B. (orgs). A linguagem e o outro no espaço escolar. Campinas: Papirus, 1993 GOLDFELD, Marcia. A Crianca surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista. São Paulo: Plexus, 2002. QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker . Lingua de sinais brasileira: estudos linguisticos. Porto Alegre: Artmed, 2009. VYGOTSKY, L.S. A formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 2010. TÓPICOS EM MOVIMENTO HUMANO Ementa: Atualidades em Movimento Humano Definição, principais escolas, resultados prós e contras Histórico, evolução, aplicação, Principais tecnologias, equipamentos, utilização e adequação Ementa: Corpo e Movimento Humano Diferentes percepções sobre o corpo/Do corpo-objeto para o corpo-sujeito. Expressão da comunicação humana/O conceito de cultura de movimento. Tipos, ampliação e funções das linguagens. Ementa: Funcionalidade e Incapacidade relacionada ao Movimento Humano Descrição, principais características, prós e contras deste modelo Principais conceitos/modelo biopsicossocial de entendimento da Funcionalidade e Incapacidade. Ementa: Noções sobre a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde - CIF Abordagem tradicional e Abordagem Funcional Fatores contextuais, ambientais e pessoais Processos históricos sobre movimento humano, conceitos científicos e entendimento do movimento pela população em geral

167

Bibliografia Básica: FELDMAN, Ruth. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Mac Graw Hill, 2010. JOCIMAR, Daolio,. Da cultura do corpo. Campinas: Papirus, 2004. BRUHNS, Heloisa T.. O corpo parceiro e o corpo adversário. Campinas: Papirus, 1993. FREIRE, Joao Batista. Corpo e alma: o discurso da motricidade. São Paulo: Summus, 2009.

Bibliografia Complementar: GALLAHUE, David L.. Compreendendo o desenvolvimento motor. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2013. HAYWOOD, Kathaleen M. Desenvolvimento motor ao longo da vida. Porto Alegre; Artmed, 2010. RUDOLF, Laban. Domínio do movimento. . São Paulo: Summus, 2010. SÉRGIO, Manuel. Alguns olhares sobre o corpo. Lisboa: Instituto Piaget, 2003. DAOLIO, Jocimar. Educação Física e o conceito de cultura. Campinas: Autores Associados, Coleção Polêmicas do nosso tempo, 2004. ÉTICA, POLÍTICA E CIDADANIA Ementa: A disputa contemporânea entre as concepções de mundo A Social-democracia e o Estado de Bem-Estar Social. A reação da europa ao modelo socialista. Os anos dourados do capitalismo. Meados do século XX. Consolidação do Estado Liberal e do Capitalismo no Séc. XIX e início do século XX. O esgotamento dos modelos social-democrata e socialista. O liberalismo revisitado. O neoliberalismo no final do século XX. A crise mundial do início do século XXI e o questionamento do neoliberalismo. Políticas públicas e intervenção estatal. o Socialismo como alternativa real ao capitalismo: URSS, China e Cuba. Ementa: A formação do pensamento ocidental O convencionalismo e relativismo dos sofistas/A maiêutica socrática. O racionalismo platônico e o mundo das ideias/A lógica aristotélica e formação dos conceitos universais. Principais características do período pré-socrático/Definição de mito. Natureza do mito. Função do mito/Condições históricas para o surgimento da Filosofia. René Descartes e o racionalismo/Immanuel Kant e o movimento iluminista/John Locke e o Empirismo. Tomás de Aquino e a busca pela conciliação entre fé e razão/Agostinho e a revelação divina como fonte de conhecimento. Ementa: A política e a evolução das concepções de mundo Agostinho e o direito divino de governar/Maquiavel e o realismo político/Hobbes e o Estado Soberano. Os sofistas e a política como uma construção circunstancial/Os regimes políticos. Platão e a construção idealista da República/Aristóteles e o homem como um animal político. Rousseau e o contrato social/Locke, o Estado Liberal e o direito à propriedade. Ementa: Formação da Moral Ocidental Hegel e a moral como uma construção histórico-cultural/Nietzsche e genealogia da moral/Sartre e a questão da liberdade.

168

O dualismo platônico e o antagonismo entre o corpo e a alma racional/O conceito de virtude em Aristóteles e a sabedoria prática/Sofistas e o relativismo ético. Sócrates e o racionalismo ético. Rousseau e a moral do coração/Kant e o imperativo categórico. Santo Agostinho: a importância da revelação/Renê Descartes: o valor da intenção. Bibliografia Básica:

BONJOUR, Laurence. Filosofia: textos fundamentais comentados. São Paulo, 2009.

LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2008..

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 22. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

Bibliografia Complementar:

KOTTAK, Conrad Phillip. Um espelho para a humanidade.: uma introdução a antropologia. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2013.

CLIFFORD Geertz. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2003.

MONDIN, Battista. O homem: quem é ele? 14. ed. São Paulo: Paulus, 2011.social..São Paulo

MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos à Wittgenstein. 12. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

MARTINS, Carlos. O que é Sociologia? São Paulo: Brasiliense. 2010.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II Ementa: Alinhamento Final Conteúdos: Alinhamento e revisão do trabalho final. Entrega das Considerações Finais. Entrega do Resumo. Entrega do Sumário. Vericação das normas. Inseção de todos os elementos pré e pós-textuais. Ementa: Estrutura do Trabalho Conteúdos: Adequações da Metodologia. Conferência das Referências Bibliográficas. Definição dos subcapítulos componentes dos capítulos. Estruturação dos capítulos a serem redigidos. Fundamentação teórica do desenvolvimento do trabalho. Ementa: Fundamentação Teórica Conteúdos: Apresentação dos resultados e da discussão. Desenvolvimento e fundamentação teórica parte 1. Desenvolvimento e fundamentação teórica parte 2. Elaboração e ajustes do Referencial teórico do trabalho. Entrega da Estrutura do Trabalho. Ementa: Sumário, Resumo e Considerações Finais Conteúdos: Desenvolvimento do Resumo. Elaboração das Considerações Finais.

169

Elaboração do Sumário. Entrega da Fundamentação Teórica. Revisão do texto. Bibliografia Básica: NUNES, Rizzatto. MANUAL da Monografia: Como se faz uma monografia, uma dissertação, uma tese.. 8 ed. São Paulo: Saraiva, 2011. CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 2003. THOMAS, Jerry. R.; NELSON, Jack K. Métodos de pesquisa em atividade física. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007 Bibliografia Complementar: LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. FACHIN, O. Fundamentos de Metodologia. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2010 FURASTÉ, P. A. Normas Técnicas para o trabalho científico. 15.ed. Porto Alegre: Gráfica e Editora Brasil, 2010 RUDIO, Frans Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 37. ed Petrópolis: Vozes, 2010 GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010

DISCIPLINAS OPTATIVAS

GESTÃO EDUCACIONAL Ementa: A Gestão Educacional no contexto da Educação Brasileira A Gestão Democrática. A Reforma do Estado brasileiro: a gestão da educação e da escola. As Diretrizes Curriculares Nacionais. As Questões ético-raciais; Cidadania; Meio Ambiente; Juventude e infância (ECA). Prevenção ao uso de drogas; Medidas Socioeducativas. As responsabilidades dos entes federativos. Autonomia e Participação. Base Nacional Comum. Histórico do Plano Nacional de Educação no Brasil. Os Parâmetros Curriculares Nacionais. PNE 2001-2010. PNE 2014-2024. Sistema Nacional da Educação. Ementa: Estado Avaliador CAQi e CAQ. Conceito do Estado Avaliador. Concepção da Avaliação Formativa. Concepção da Regulação. Encceja.

170

Enem. Histórico das Avaliações Externas no Brasil. Ideb. Indicadores e Contexto escolar. Indicadores Educacionais. Provinha Brasil. Saeb. Ementa: Gestão Democrática da Escola A gestão dos processos. A participação da comunidade acadêmica. A participação da comunidade e família. Alunos, comunidade, família e a gestão escolar. Concepção, elaboração e intencionalidades políticas. Mecanismos de participação e autonomia da unidade escolar. O conselho escolar e os demais cargos administrativos e pedagógicos para a Gestão Escolar. Os desafios da gestão democrática no contexto escolar. Planejamento Estratégico. Que tipo de escola e de egresso se deseja. Relações de poder no contexto educacional. Ementa: Sistemas de Gestão Educacional A capacitação. A Fundação Pitágoras. A gestão empresarial implantada no sistema educacional. Desdobramentos/Benefícios Integração e Alinhamento O contexto histórico, social, político e econômico dos Sistemas de Gestão O SGI em ação O Sistema de Gestão Integrado (SGI) Os casos de sucesso Os desafios do sistema de gestão Bibliografia Básica:

BOTH, Ivo José. Avaliação planejada, aprendizagem consentida: é ensinando

que se avalia, é avaliando que ensina. Curitiba: IBPEX, 2008.

CERVI, Rejane de Medeiros. Planejamento e avaliação educacional. Curitiba:

IBPEX, 2008.

ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

Bibliografia Complementar:

BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre:

Artmed, 2001.

LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

171

ZABALA, Antoni. Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o currículo escolar. Porto Alegre: Artmed, 2002.

BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre:

Artmed, 2001.

BERGER, Peter. Luckmann, Thomas. A construção social realidade: tratado de

sociologia do conhecimento. Petrópolis: Vozes, 2001.

IANNI, Octavio. A era do globalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL Ementa: Histórico da educação ambiental Conteúdos: Conceito e abordagens da educação ambiental. Implicações teóricas e sociais. Representações de meio ambiente e conceito de ecologia. Origem. História da educação ambiental no mundo e no Brasil. Mudanças ambientais. Cenário mundial contemporâneo. Crise Ambiental. Tendências na educação ambiental no Brasil. Governo e recursos. Regulamentação. O papel assumido pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) e pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). Programa Nacional da Educação Ambiental. Princípios da Agenda 21. Ementa: Problemas ambientais e percepção ambiental Conteúdos: Preocupações atuais globais. Eficiência da Educação Ambiental. Impactos socioambientais. Preocupações atuais no Brasil. Controle das poluições de cursos d’água. Proteção e conservação do patrimônio ambiental. Conceito. Diagnóstico. Comportamento. Conduta. Implicações para a educação ambiental. Ecologia e Ambientalismo. Construção do pensamento social crítico e reflexivo. Educação para o consumo consciente. Ementa: Profissionais de Educação Ambiental Conteúdos: Definições. Competências, habilidades e atitudes do profissional da educação. Responsabilidade sócio-ambiental. Preservação e Conservação Ambiental. Conscientização e patrimônio ambiental. Sustentabilidade empresarial. O empreendedor de sustentabilidade. Mudança de paradigmas. Escolas e espaços educativos. O papel do educador ambiental. Interdisciplinaridade em educação. Ementa: Educação ambiental, cidadania e desenvolvimento sustentável Conteúdos: Conceito de Cidadania Participativa. Definição de desenvolvimento sustentável. Ações para o Desenvolvimento Sustentável.

172

Importância da educação ambiental na vida coletiva. Consumo. Qualidade de vida. Saúde, prevenção, doenças. Movimentos ambientalistas. Educação e sociedade coletiva. As organizações ambientais não governamentais. Programas locais para o desenvolvimento sustentável. Exemplos de ações e programas para o desenvolvimento sustentável.

Bibliografia Básica:

ALIGLERI, Lilian. Gestão socioambiental: responsabilidade e sustentabilidade do negocio. São Paulo: Atlas, 2009.

SILVA, João Vitor da. Bioética: meio ambiente, saúde e pesquisa. 1ªedição. São Paulo: Érica ltda, 2009.

FUNKS, Mario. Conflitos ambientais no Rio de Janeiro: ação e debate nas arenas públicas. Rio de janeiro: UFRJ, 2001.

Bibliografia Complementar:

REIGOTA, Marcos. Meio ambiente e representação social. 7ªedição. São Paulo: Cortez, 2007.

CUNHA, Sandra. Avaliação e perícia ambiental. 3ªedição. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.

NEIMAN, Zysman. Meio ambiente, educação e ecoturismo. São Paulo: Manole.1999.

DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental; princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 2000.

JABUR, Maria Angela. Racionamento: do susto à consciência. São Paulo: Terra das artes, 2010.

INTERDISCIPLINARIDADE NA ATENÇÃO À SAÚDE DE POVOS INDÍGENAS Ementa: Assistência à saúde de populações indígenas no Brasil Conteúdo: Atenção à saúde materno-infantil. Atenção à saúde bucal. Atenção às doenças negligenciadas (malária, tracoma, tuberculose, doenças diarréicas agudas) e às DCNT (obesidade, hipertensão arterial, diabetes mellitus e câncer). Segurança alimentar e condições de saneamento como princípios de integralidade em saúde. Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena (Siasi): demonstram uma situação de maior vulnerabilidade desses grupos. Ementa: Contextualização e histórico da saúde indígena no Brasil Conteúdo: O Sistema Único de Saúde e as questões indígenas. Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas: diretrizes. Os cuidados dispensados à saúde da população indígena ao longo da história. Conferências Nacionais de Saúde Indígena e principais objetivos. Povos indígenas, meio ambiente, ações de saneamento básico e atuação da FUNAI/MJ. Territórios indígenas na Constituição Federal. Estimativa da população indígena.

173

Ementa: Especificidades relacionadas aos cuidados de saúde aos povos indígenas brasileiros Conteúdo: As doenças infecciosas, parasitárias e as doenças crônicas não-transmissíveis; morbi-mortalidade. Concepções, valores e práticas relativos ao processo saúde-doença próprios a cada sociedade indígena e a seus diversos especialistas. Dificuldades de acesso, deficiências de infra-estrutura local e recursos, e suas relações com a descontinuidade de ações e programas em saúde. Sistemas de representações, valores e práticas relativas ao adoecer. Propriedades curativas das plantas. Ementa: Modelo atual de atenção à saúde indígena Conteúdo: Comissão Intersetorial de Saúde Indígena (Cisi) - Funai, Funasa, universidades e organizações indígenas. Implantação dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Subsistema de Atenção à Saúde Indígena e fluxo de referência e contra-referência. O agente indígena de saúde. Rotatividade e descontinuidade da presença de profissionais de saúde nas áreas indígenas. Insuficiência de recursos humanos. Realidades locais e especificidades da cultura dos povos indígenas: modelo de atenção - assistência à saúde, saneamento básico, nutrição, habitação, ambiente, demarcação de terras, educação sanitária e integração institucional. Funasa. Bibliografia Básica:

FREYRE, Gilberto; CARDOSO, Fernando Henrique; FONSECA, Edson Nery da; TUNA, Gustavo Henrique. Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 51. ed., rev. São Paulo: Global, 2006.

UNHA, Manuela Carneiro da. Índios no Brasil: história, direitos e cidadania. São Paulo: Claro Enigma, 2012.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo (SP): Companhia das Letras, 1995

Bibliografia Complementar:

D'ABBEVILLE, Claude. História da missão dos Padres Capuchinhos na Ilha do Maranhão e terras circunvizinhas. São Paulo: Itatiaia, 1975

CARVALHO, José Jorge de. Inclusão etnica e racial no Brasil: a questão das cotas no ensino superior. São Paulo: Attar Editorial, 2006.

SANTOS, Christiano Jorge. Crimes de preconceito e de discriminação. 2. São Paulo Saraiva 2010.

MARQUES, Benedito Ferreira. Direito agrário brasileiro. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2012.

BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Gestão ambiental em terras indígenas. Brasília: o Ministério, 2001.

RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL Ementa: Crises Ambiental e Social e o Desenvolvimento Sustentável

174

Conteúdos: Apresentação das principais situações de crises ambientais no Brasil e no mundo e suas origens e consequências. Discussão das questões sociais e éticas relacionadas ao Capitalismo X Gestão Ambiental, com um viés no paradigma econômico, social e ambiental. Conceituação e dinâmica de Desenvolvimento Sustentável e de Sustentabilidade. Apresentação das principais questões relacionadas às ações de ONGs e Organismos Internacionais paradoxalmente aos interesses econômicos e políticos do Estado. Ementa: Contradições do Desenvolvimento Sustentável e a Abordagem Ecológica e Social Conteúdos: Apresentação da evolução histórica e os reflexos no contemporâneo. Conceituação de Governança Corporativa e de Responsabilidade Social Empresarial. Discussão a respeito da triangulação dos interesses de lucro versus produção em massa versus meios de produção, em uma abordagem ambiental. Ampliação da discussão por meio da proposta da análise e da fundamentação de consumo versus sociedade de risco. Ementa: Políticas Socioambientais e a Gestão Corporativa Conteúdos: Apresentação do cenário e das principais ações de políticas públicas ambientais no Brasil e no Mundo. Concepção e aplicação do Eco marxismo ou Ecos socialismo. Conceituação de indicadores de sustentabilidade e exemplos dos principais modelos/sistemas brasileiros e internacionais. Discussão sobre os Indicadores Ethos para Negócios Sustentáveis e Responsáveis. Apresentação das principais novas tecnologias para a Gestão Ambiental nos diversos segmentos de negócios. Ementa: Alternativas Socioambientais Conteúdos: Apresentação das características de negócios sociais, uma abordagem ambiental. Conceituação e dinâmica da Economia Solidária, Colaborativa e Criativa. Apresentação das principais questões relacionadas à Educação Ambiental. Discussão de fechamento sobre a relação existente entre Responsabilidade Social Ambiental e o Consumo Consciente. Bibliografia Básica:

DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 2.ed. rev; atual. São Paulo: Atlas, 2011.

ALIGLERI, Lilian; ALIGLERI, Luiz Antônio; KRUGLIANSKAS, Isak. Gestão socioambiental: responsabilidade e sustentabilidade do negócio. São Paulo, SP: Atlas, 2009

REIS, Luis Filipe Sousa Dias; QUEIROZ, Sandra Mara Pereira de. Gestão ambiental em pequenas e médias empresas. Rio de Janeiro: Qualitymark, c2002

Bibliografia Complementar:

TINOCO, João Eduardo Prudêncio. Balanço social e o relatório da sustentabilidade. São Paulo Atlas 2010.

175

REIGOTA, Marcos. Meio ambiente e representação social. 7.ed. São Paulo: Cortez, 2007.

CUNHA, Sandra. Avaliação e perícia ambiental. 3.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.

NEIMAN, Zysman. Meio ambiente, educação e ecoturismo. São Paulo: Manole.1999.

DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental; princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 2000.

EMPREENDEDORISMO

Ementa: Oportunidade Empreendedora Conteúdos: Análise do setor. Nicho de mercado. Público-Alvo. Análise dos Competidores. Pesquisa de mercado. Como gerar ideias de negócios. Fontes obtenção ideias. Como reconhecer oportunidades de negócios. Como avaliar oportunidades de negócios. Conceito, importância, objetivos, público-alvo e estrutura de um Plano de Negócios. Definir o diferencial competitivo, o modelo negócios e a estratégia futura da empresa. Negócios de escala. Linha de produtos/serviços. Mercado e consumidor. Segmentação. Ementa: Os Desafios do Empreendedor Conteúdos: Conceito de Startup e Projetos Solidários. Desafios da inovação. Clima de Inovação. Cultura de inovação. Como a Inovação Tecnológica pode ajudar o empreendedor. Novas configurações de empresa. Inovar X Empreender X Sustentar Negócios. Discussão sobre os desafios do empreendedorismo e da carreira empreendora. Organização dos processos da empresa. Ferramentas de gestão. Assessoria à gestão (Sebrae, Cooperativas, incubadoras, franquias, etc.). Questões Jurídicas. Venda consultiva x venda transacional. Canais de distribuição. E-commerce. Representantes de vendas. Vendas. Multimarcas. Processo de vendas. Relacionamento com cliente. Visual merchandising. Ciclo de vendas. Funil de vendas. Construindo e gerenciando equipe de vendas. Ementa: Panorama do Empreendedorismo Conteúdos: Conceito; Origem; Evolução do Empreendedorismo - Contexto nacional e mundial. Intraempreendedor x empreendedor; Organização Intraempreendedora. Desenvolvendo Perfil Empreendedor dentro da Organização. O Processo Empreendedor; as diferentes maneiras de empreender. Empreendedorismo Social x Corporativo. Práticas de Empreendedorismo (Brasil x Mundo). Perfil Empreendedor; Atitudes e Habilidades Empreendedoras. Ementa: Plano de Negócios Conteúdos: Demonstrações contábeis (Balanço e DRE projetados). Fluxo de Caixa projetado. Índices financeiros (VPL, TIR, ROE, etc.). Outras formas de Valuation do negócio. Principais falhas do planejamento financeiro. Formas de levantar capital. Fontes de captação de recursos. Angels e Venture Capitalists. Programas do Governo (FINEP, BNDES, etc.). Capital próprio, de familiares e amigos. Linhas de crédito bancário. Órgão de fomento. Capital de Risco. Investimento Anjo e

176

Venture Capital. Processo de Investimento. Valuation. Fontes criativas de recursos. Crowdfunding. Principais conceitos de marketing: Estratégias de marketing (4P’s). Criação e Posicionamento da marca. Relacionamento com a mídia. Marketing de guerrilha. Investindo em marketing. Bibliografia Básica:

IDALBERTO., Chiavenato. Empreendedorismo: Dando asas ao espírito empreendedor. 4. ed. Barueri: Manole, 2012.

ASSIS, Dornelas José Carlos. Empreendedorismo: Transformando idéias em negócios. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

JEAN., Degen, Ronald. O empreendedor: Fundamentos da iniciativa empresarial. 8. ed. São Paulo: Pearson, 1989.

Bibliografia Complementar:

ROBBINS, Stephen. Comportamento Organizacional: Teoria e prática no contexto brasileiro. 14. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

VICTOR., Mirshawka. Empreender é a solução. 2. ed. São Paulo: DVS, 2004.

MORAIS, Carme. Atitudes de empreendedores: Os surpreendentes segredos dos empreendedores de êxito. 1. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000.

DRUCKER, Peter. Inovação e o espírito empreendedor (entrepreneurship): Prática e princípios. 1. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011.

SEBRAE. Empreendedores maranhenses: Estudos de casos. 1. ed. São Luís: SEBRAE/MA, 2006.