curso palpaÇÃo + us

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DIAGNÓSTICO GESTACIONAL E ULTRASSOM EM BOVINOS DIAGNÓSTICO GESTACIONAL E ULTRASSOM EM BOVINOS Manoel Francisco de Sá Filho M.V. Msc- Reprodução Animal

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Page 1: CURSO PALPAÇÃO + US

DIAGNÓSTICO GESTACIONAL

E ULTRASSOM EM BOVINOS

DIAGNÓSTICO GESTACIONAL

E ULTRASSOM EM BOVINOS

Manoel Francisco de Sá Filho

M.V. Msc- Reprodução Animal

Page 2: CURSO PALPAÇÃO + US

ROTEIRO CURSO TEÓRICO

� ANATOMIA DO SISTEMA GENITAL DA FÊMEA BOVINA

� FISIOLOGIA E ENDOCRIONOLGIA DA REPRODUÇÃO

� DIAGNÓSTICO GETACIONAL EM BOVINOS� DIAGNÓSTICO GETACIONAL EM BOVINOS

� INTRODUÇÃO A ULTRASSONOGRAFIA

� USO DO ULTRASSON EM PROGRAMAS DE

REPRODUÇÃO

Page 3: CURSO PALPAÇÃO + US

ANATOMIA DO

SISTEMA GENITAL DA

ANATOMIA DO

SISTEMA GENITAL DA

FÊMEA BOVINAFÊMEA BOVINA

Manoel Francisco de Sá Filho

M.V. Msc- Reprodução Animal

Page 4: CURSO PALPAÇÃO + US

TRATO REPRODUTIVO DA FÊMEA BOVINA

• ESTRUTURAS ANATÔMICAS– OVÁRIOS– OVIDUTOS– UTERO– CÉVIX – VAGINA – VAGINA – GENITÁLIA EXTERNA (VULVA)

• PALPAÇÃO RETAL– DIAGNÓSTICO DE ESTRUTURAS OVARIANAS

– DIAGNÓSTICO DE GESTAÇÃO (PRESENÇA DO FETO)

– INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL

– COLETA DE EMBRIÕES

– IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS REPRODUTIVOS

Page 5: CURSO PALPAÇÃO + US
Page 6: CURSO PALPAÇÃO + US
Page 7: CURSO PALPAÇÃO + US
Page 8: CURSO PALPAÇÃO + US

HORMÔNIOS REPRODUTIVOS

Hormônio Local de Produção Ação

GnRH Hipotálamo Liberação de FSH e LH

LH HipófiseCrescimento Folicular Ovulação

FSH HipófiseEmergência e Crescimento Folicular

FSH HipófiseCrescimento Folicular

Estrógeno Ovário (Folículo) P4 dependente

Progesterona Ovário (CL) Manutenção da Gestação

PGF2α Endométrio Uterino Luteólise

eCG Placenta Semelhante ao FSH/LH

hCG (LH) Placenta Semelhante ao LH

Page 9: CURSO PALPAÇÃO + US

Hipotálamo

Neuro-HipófiseAdeno-Hipófise

Corpo LúteoFolículo Dominante

E2

P4P4P4P4

RETROALIMENTAÇÃO

FSH / LHFSH / LHFSH / LHFSH / LH

GnRH

P4 / E2

FSH / LH

Page 10: CURSO PALPAÇÃO + US

ONDAS FOLICULARESONDAS FOLICULARES

Adams et al., 1998

Page 11: CURSO PALPAÇÃO + US

Con

cent

raçã

o ho

rmon

al

Ovulação OvulaçãoPGF2αααα

FSH

E2

LH

Ciclo estral

CL Progesterona

Estro Estro5 10 15

Con

cent

raçã

o ho

rmon

al

Endometrium PGF2αααα

Adaptado de Thacher 2002

Page 12: CURSO PALPAÇÃO + US

BOVINOS:BOVINOS:

HORMÔNIOS DA GESTAÇÃOHORMÔNIOS DA GESTAÇÃO

Page 13: CURSO PALPAÇÃO + US

TIPO DA PLACENTATIPO DA PLACENTA

Bovinos: Bovinos: CotiledonáriaCotiledonária

Page 14: CURSO PALPAÇÃO + US

CotilédonesFetais

(Placenta)

+ CarúnculasMaternais

(Útero)

Placentomas=

Page 15: CURSO PALPAÇÃO + US

DIAGNÓSTICO GESTACIONAL

EM BOVINOS

DIAGNÓSTICO GESTACIONAL

EM BOVINOS

Page 16: CURSO PALPAÇÃO + US

Sinais positivos para diagnóstico gestacional1.Deslisamento de membrana fetal

2.Vesícula Aminiótica

3.Placentomas

4.Feto4.Feto

Sinais adicionais e sugestivos de gestação1.Cervix pesada

2.Assimetria

3.Localização do útero

4.Frenito da artéria uterina

Page 17: CURSO PALPAÇÃO + US

Diagnóstico de gestação por palpação retal

• Pode ser executado a partir de 35 dias

–Ideal >45 dias (iniciante > 60 dias)–Ideal >45 dias (iniciante > 60 dias)

• Cuidado com fragilidade das membranas

• Presença de conteúdo líquido no útero

• Presença do embrião/feto

Page 18: CURSO PALPAÇÃO + US
Page 19: CURSO PALPAÇÃO + US

Asymmetry of the Uterine Horns.The earliest presumptive diagnosis of pregnancy by transrectal palpation can be made on the basis of asymmetry of the horns and the presence of fluid in the larger horn on the side of a fully developed corpus luteum. This is particularly valid in heifers.

Source: Drost M (personal collection

Page 20: CURSO PALPAÇÃO + US

Early Asymmetry of the Horns.The earliest presumptive diagnosis of pregnancy by transrectal palpation can be made on the basis of asymmetry of the horns and the presence of fluid in the larger horn on the side of a fully developed corpus luteum. This is particularly valid in heifers. This is an image of a 32-day gravid uterus.

Source: Drost M (personal collection)

Page 21: CURSO PALPAÇÃO + US
Page 22: CURSO PALPAÇÃO + US

Diagnóstico de gestação

30, 40, 50 dias 70 dias

Page 23: CURSO PALPAÇÃO + US

Estágio da Prenhez (dias)

Membrana Fetal Vesícula Aminiótica Cabeça Fetal Posição do Útero

28-31 Filamento em 1 corno Pélvico

35 1 dedo (7 mm) Pélvico

42 Pequena faixa em 1 Corno 1 , 5 dedo (15 mm) Pélvico

Critérios para diagnóstico de gestação na vaca.

45 2 dedos (35 mm) Pélvico

50 3 dedos (55 mm) Pélvico

55 4 dedos (75 mm) Pélvico

60 Faixa nos dois CornosMão sem o dedão

(90 mm)Início descida

65Mão com o dedão

(105 mm)1 dedo (15 mm)

(Adaptado de Dr. Marten Drost

Page 24: CURSO PALPAÇÃO + US

Day 60 Conceptus / Ultrasound.The fetus is the size of a mouse. The amniotic vesicle is losing its turgidity allowing the fetus to be felt directly by palpation. Legend: 13 = head, 16 = limbs.

Source: Pieterse MC (1999)

Page 25: CURSO PALPAÇÃO + US

1. Útero no assoalho pélvico 1. Útero no assoalho pélvico 1. Útero no assoalho pélvico 1. Útero no assoalho pélvico

2. 2. 2. 2. AssimetriaAssimetriaAssimetriaAssimetria acentuadaacentuadaacentuadaacentuada entre entre entre entre osososos cornoscornoscornoscornos ( 5/6,5 cm)( 5/6,5 cm)( 5/6,5 cm)( 5/6,5 cm)

3. 3. 3. 3. ÁreaÁreaÁreaÁrea embrionáriaembrionáriaembrionáriaembrionária de 2/5 cmde 2/5 cmde 2/5 cmde 2/5 cm

4. 4. 4. 4. BeliscamentoBeliscamentoBeliscamentoBeliscamento + + + +

5. 805. 805. 805. 80----300 ml líquido envolvendo feto300 ml líquido envolvendo feto300 ml líquido envolvendo feto300 ml líquido envolvendo feto

6. CL no ovário 6. CL no ovário 6. CL no ovário 6. CL no ovário ipsilateralipsilateralipsilateralipsilateral ao corno gestanteao corno gestanteao corno gestanteao corno gestante

Segundo Segundo Segundo Segundo GötzeGötzeGötzeGötze (1955) (1955) (1955) (1955) ––––pequena bolsa característica pequena bolsa característica pequena bolsa característica pequena bolsa característica

Page 26: CURSO PALPAÇÃO + US

AVALIAÇÃO DO DESLIZAMENTO DE MEMBRANAS (PROVA DO BELISCAMENTO)

Page 27: CURSO PALPAÇÃO + US
Page 28: CURSO PALPAÇÃO + US

1. 1. 1. 1. ÚteroÚteroÚteroÚtero pélvicopélvicopélvicopélvico ((((6,56,56,56,5----7,0 cm) 7,0 cm) 7,0 cm) 7,0 cm)

2. 2. 2. 2. BeliscamentoBeliscamentoBeliscamentoBeliscamento++++

3. 3. 3. 3. ÚtÚtÚtÚteroeroeroero comocomocomocomo um um um um balãobalãobalãobalão cheiocheiocheiocheio de de de de águaáguaáguaágua

4. 3004. 3004. 3004. 300----700 ml 700 ml 700 ml 700 ml líquidoslíquidoslíquidoslíquidos envolvendoenvolvendoenvolvendoenvolvendo fetofetofetofeto

5. 5. 5. 5. FetoFetoFetoFeto tamanhotamanhotamanhotamanho camundongocamundongocamundongocamundongo (possível apenas contorná(possível apenas contorná(possível apenas contorná(possível apenas contorná----lo)lo)lo)lo)

Segundo Segundo Segundo Segundo GötzeGötzeGötzeGötze (1955) (1955) (1955) (1955) ––––grande bolsa inicialgrande bolsa inicialgrande bolsa inicialgrande bolsa inicial

Page 29: CURSO PALPAÇÃO + US
Page 30: CURSO PALPAÇÃO + US

1. Útero inicia descida para abdômen (8/10cm)1. Útero inicia descida para abdômen (8/10cm)1. Útero inicia descida para abdômen (8/10cm)1. Útero inicia descida para abdômen (8/10cm)

2. Feto 102. Feto 102. Feto 102. Feto 10----15 cm comprimento15 cm comprimento15 cm comprimento15 cm comprimento

3. 700 ml3. 700 ml3. 700 ml3. 700 ml----2,0 L líquidos envolvendo feto2,0 L líquidos envolvendo feto2,0 L líquidos envolvendo feto2,0 L líquidos envolvendo feto

Segundo Segundo Segundo Segundo GötzeGötzeGötzeGötze (1955) (1955) (1955) (1955) –––– grande bolsa grande bolsa grande bolsa grande bolsa

Page 31: CURSO PALPAÇÃO + US

Day 105 Fetal Head / Ultrasound.The head of the fetus measures between 100 and 110 mm from the tip of the nose to the center of the forehead. Legend: 13 = head.

Source: Pieterse MC (1999)

Page 32: CURSO PALPAÇÃO + US

1. 1. 1. 1. Feto palpável Feto palpável Feto palpável Feto palpável abaixo da borda pélvica/tamanho abaixo da borda pélvica/tamanho abaixo da borda pélvica/tamanho abaixo da borda pélvica/tamanho

gato pequenogato pequenogato pequenogato pequeno

2. 22. 22. 22. 2----7 L líquidos envolvendo feto7 L líquidos envolvendo feto7 L líquidos envolvendo feto7 L líquidos envolvendo feto

3. 3. 3. 3. PlacentomasPlacentomasPlacentomasPlacentomas (pequenos) (pequenos) (pequenos) (pequenos) palpáveispalpáveispalpáveispalpáveis

4. 4. 4. 4. Frêmito Artéria Uterina+Frêmito Artéria Uterina+Frêmito Artéria Uterina+Frêmito Artéria Uterina+

Segundo Segundo Segundo Segundo GötzeGötzeGötzeGötze (1955) (1955) (1955) (1955) –––– balãobalãobalãobalão

Page 33: CURSO PALPAÇÃO + US

1. 1. 1. 1. ÚteroÚteroÚteroÚtero nananana cavidadecavidadecavidadecavidade abdominalabdominalabdominalabdominal

2. 2. 2. 2. CérvixCérvixCérvixCérvix deslocadeslocadeslocadesloca----se se se se paraparaparapara bordabordabordaborda pélvicapélvicapélvicapélvica

2. Alguns 2. Alguns 2. Alguns 2. Alguns placentomasplacentomasplacentomasplacentomas palpáveispalpáveispalpáveispalpáveis

3. Feto bem formado/ tamanho gato grande 3. Feto bem formado/ tamanho gato grande 3. Feto bem formado/ tamanho gato grande 3. Feto bem formado/ tamanho gato grande 3. Feto bem formado/ tamanho gato grande 3. Feto bem formado/ tamanho gato grande 3. Feto bem formado/ tamanho gato grande 3. Feto bem formado/ tamanho gato grande

4. É 4. É 4. É 4. É maismaismaismais difícildifícildifícildifícil localizarlocalizarlocalizarlocalizar o o o o fetofetofetofeto

5. 5. 5. 5. FrêmitoFrêmitoFrêmitoFrêmito ArtériaArtériaArtériaArtéria UterinaUterinaUterinaUterina + + + +

Segundo Segundo Segundo Segundo GötzeGötzeGötzeGötze (1955) (1955) (1955) (1955) –––– descidadescidadescidadescida

Page 34: CURSO PALPAÇÃO + US

1. 1. 1. 1. CérvixCérvixCérvixCérvix à à à à direitadireitadireitadireita dadadada bordabordabordaborda pélvicapélvicapélvicapélvica

2. 2. 2. 2. PlacentôniosPlacentôniosPlacentôniosPlacentônios de de de de tamanhostamanhostamanhostamanhos diferentesdiferentesdiferentesdiferentes

3. Frêmito Artéria Uterina + 3. Frêmito Artéria Uterina + 3. Frêmito Artéria Uterina + 3. Frêmito Artéria Uterina +

5. 5. 5. 5. Dos 6 Dos 6 Dos 6 Dos 6 mesesmesesmesesmeses atéatéatéaté o o o o nascimentonascimentonascimentonascimento, , , , movimentosmovimentosmovimentosmovimentos do do do do

fetofetofetofeto podempodempodempodem ser ser ser ser percebidospercebidospercebidospercebidos a a a a palpaçãopalpaçãopalpaçãopalpação

Segundo Segundo Segundo Segundo GötzeGötzeGötzeGötze (1955) (1955) (1955) (1955) –––– subidasubidasubidasubida

Page 35: CURSO PALPAÇÃO + US

1. 1. 1. 1. FetoFetoFetoFeto insinuadoinsinuadoinsinuadoinsinuado emememem direçãodireçãodireçãodireção à à à à pelvepelvepelvepelve –––– posicionamentoposicionamentoposicionamentoposicionamento1. 1. 1. 1. FetoFetoFetoFeto insinuadoinsinuadoinsinuadoinsinuado emememem direçãodireçãodireçãodireção à à à à pelvepelvepelvepelve –––– posicionamentoposicionamentoposicionamentoposicionamento

paraparaparapara o o o o partopartopartoparto

2. Feto palpável2. Feto palpável2. Feto palpável2. Feto palpável

3. Percebe3. Percebe3. Percebe3. Percebe----se movimentos do fetose movimentos do fetose movimentos do fetose movimentos do feto

Page 36: CURSO PALPAÇÃO + US

Estágio daPrenhez (dias)

Tamanho do Feto Placentonio Artéria Uterina Cabeça do feto Posição Utero

70 Camundongo 1 dedo - 15 mm

80 ervilha 2 dedos- 35 mm Descendo

90 Rato 3 mm 1 lado 3 dedos - 55 mm Descendo

100 5 centavos 4 dedos - 75 mm Descendo

Critérios para diagnóstico de gestação na vaca.

115 10 centavos 5 dedos - 90 mm

125 Gato Pequeno 50 centavos 6 mm 1 lado 1 mão - 105 mm

150 Gato Grande 1 Real 9 mm 1 lado Útero no abdomen

180 Beagle Variable12mm gestante,

6 mm não gestanteÚtero no abdomen

21015 mm gestante

9 mm não gestante

(Adaptado de Dr. Marten Drost)

Page 37: CURSO PALPAÇÃO + US

Fetal Sizes.At 2 months of gestation the fetus is the size of a mouse, at 3 months the size of a rat, at 4 month a small cat, at 5 months a large cat, and at 6 months the size of a Beagle dog.

Source: Drost M (personal collection)

Page 38: CURSO PALPAÇÃO + US

Palpation of the Uterine Artery.The character of the blood flow in the uterine artery from a pulse to fremitus (Latin: murmur - roar), which is palpable [er rectum from thethird month of gestation on. The diameter of the uterine artery on the gravid side increases from 3 mm at 3 months, 6 mm at 4 months, 9 mm at 5 months, to 12 mm at 6 months. At 7 months of gestation the contralateral uterine artery also begins to enlarge and become readily palpable. Legend: 1 = dorsal aorta; 2 = ovarian A; 3 = internal iliac A; 4 = uterine A; 5 = pudendal A; 6 = vaginal A.

Source: Source unknown (German textbook)

Page 39: CURSO PALPAÇÃO + US

AVALIAÇÃO OVARIANA

Page 40: CURSO PALPAÇÃO + US

Ovaries on Day 2 of the Estrous Cycle.The left ovary shows a corpus hemorrhagicum (red) which has a soft consistency, as well as a corpus albicans (yellow) which has a firm / dense consistency. Legend: 1 = follicle 4 = regressed corpus luteum 5 = stroma.

Source: Pieterse MC (1999

Page 41: CURSO PALPAÇÃO + US

Ovaries on Day 5 of the Estrous Cycle.The left ovary shows a late corpus hemorrhagicum, the right ovary a dominant follicle. Legend: 1.follicle 2. corpus hemorrhagicum, 5. ovarian stroma, 8. artefact.

Source: Pieterse MC (1999)

Page 42: CURSO PALPAÇÃO + US

Ovaries on Day 7 of the Estrous Cycle.The left ovary shows a fully developed corpus luteum, the right ovary a dominant follicle. Legend: 2. corpus luteum, 5. stroma.

Source: Pieterse MC (1999)

Page 43: CURSO PALPAÇÃO + US

Ovaries on Day 9 of the Estrous Cycle.The left ovary shows a corpus luteum, the right ovary a fully developed dominant follicle. Legend: 2. corpus luteum, 4. corpus albicans, 5. stroma.

Source: Pieterse MC (1999)

Page 44: CURSO PALPAÇÃO + US

Ovaries on Day 15 of the Estrous Cycle.The left ovary shows a fully developed corpus luteum with a smaller ovulation papilla than the one in the previous image, perhaps the result of the distension due to the fluid filled cavity which causes the CL to feel rounder. The rightovary shows a large dominant follicle. Legend:1. follicle, 3. corpus luteum with a cavity (lacuna), 5. stroma. Source: Pieterse MC (1999)

Page 45: CURSO PALPAÇÃO + US

Inactive Ovaries.Inactive ovaries during anestrus.

Source: Pieterse MC (1999)

Page 46: CURSO PALPAÇÃO + US

INTRODUÇÃO A

ULTRASONOGRAFIA

INTRODUÇÃO A

ULTRASONOGRAFIA

EM BOVINOSEM BOVINOS

Manoel Francisco de Sá Filho

M.V. Msc- Reprodução Animal

Page 47: CURSO PALPAÇÃO + US

O QUE É ULTRA-SOM

Ultra-som é o termo dado a freqüências de som

acima das detectadas pelo ouvido humano.acima das detectadas pelo ouvido humano.

- Ouvido Humano: 30Hz a 20 kHz

- Imagem de u l t r a - so m : 2 Mhz a 10 Mhz

Page 48: CURSO PALPAÇÃO + US

PRINCÍPIOS FÍSICOSExemplos na Natureza

Page 49: CURSO PALPAÇÃO + US

PRODUÇÃO ONDAS SONORAS

• Cristais Piezoelétricos:

piezo = pressão

• Cristais se expandem e contraem quando sob uma corrente elétrica

• Um “eco”é produzido.

• O retorno do eco comprime os cristais gerando energia elétrica

• Corrente elétrica transformada em imagem.

• Materiais piezoelétricos mais comuns: quartzo, turmalina, Sal de Rochelle, Titanato de Bário, Titanato Zirconato de Chumbo (PZT).

Page 50: CURSO PALPAÇÃO + US

O QUE É FREQÜÊNCIA

É o número de ciclos completos que ocorrem em 1 segundo.

1 c i c l o / s e g u n d o

4 c i c l o s / s e g u n d o

=

=

=

=4 H e r t z

1 H e r t z 1 Hz

4 Hz

Page 51: CURSO PALPAÇÃO + US

O funcionamento do ultra-som:

Cristais vibram com frequência > 20.000 HTz

Eletricidade

Superfície com Resistência

Superfíciesem Resistência

ecogênico anecóico

Page 52: CURSO PALPAÇÃO + US

Energia física/elétrica

Transdutor ou probe

Ondas

Unidade de formação de imagens - Monitor

Impulsoselétricos

Ondas sonoras

Page 53: CURSO PALPAÇÃO + US

TIPOS DE

TRANSDUTORESTRANSDUTORES

Page 54: CURSO PALPAÇÃO + US

Tipos de transdutores

Linear Convexo Setorial

Page 55: CURSO PALPAÇÃO + US

Tipos de Transdutores• Transdutor Micro-convexo

Page 56: CURSO PALPAÇÃO + US

Que equipamento devo utilizar?

• Probe linear de 5 ou 7.5 MHZmaioria dos procedimentos emreprodução bovina

• Probe micro convexaaspiração folicular (FIV)

• Probe linear 3.5 MHZqualidade de carcaça

Page 57: CURSO PALPAÇÃO + US

Ultrasonografia em reprodução bovina

•• Principais AplicaçõesPrincipais Aplicações–– Avaliação do Sistema UrogenitalAvaliação do Sistema Urogenital

–– Diagnóstico de gestaçãoDiagnóstico de gestação

–– Patologias do trato genitalPatologias do trato genital

–– Avaliação atividade ovarianaAvaliação atividade ovariana

–– Punção folicularPunção folicular

Page 58: CURSO PALPAÇÃO + US

Avaliação ultra-sonográfica do genital de fêmeas bovinas

ÚteroCorte longitudinal

Page 59: CURSO PALPAÇÃO + US

Avaliação ultra-sonográfica do genital de fêmeas

bovinas

ÚteroCorte transversal

Page 60: CURSO PALPAÇÃO + US

Estruturas ovarianasEstruturas ovarianas::

Folículo Corpo lúteo (CL)

Page 61: CURSO PALPAÇÃO + US

Imagens:

Page 62: CURSO PALPAÇÃO + US

DIAGNÓSTICO GESTACIONAL

E SEXAGEM FETAL EM

BOVINOS

DIAGNÓSTICO GESTACIONAL

E SEXAGEM FETAL EM

BOVINOS

Page 63: CURSO PALPAÇÃO + US

Diagnóstico de gestação

30, 40, 50 dias 70 dias

Page 64: CURSO PALPAÇÃO + US

Diagnóstico de gestação

• Pode ser executado a partir de 25 dias• Cuidado com fragilidade das membranas• Presença de conteúdo líquido no útero• Presença do embrião/feto• Presença do embrião/feto

– Cuidados• Animais próximos do cio• Veias e artérias

Page 65: CURSO PALPAÇÃO + US

Early Asymmetry of the Horns.The earliest presumptive diagnosis of pregnancy by transrectal palpation can be made on the basis of asymmetry of the horns and the presence of fluid in the larger horn on the side of a fully developed corpus luteum. This is particularly valid in heifers. This is an image of a 32-day gravid uterus.

Source: Drost M (personal collection)

Page 66: CURSO PALPAÇÃO + US
Page 67: CURSO PALPAÇÃO + US

28-Day Pregnancy.The fetus can be seen on the left. Crown / rump length (CRL) = 9 mm. A mature CL is visible on the ipsilateral ovary.

Source: Colloton J (2006)

Page 68: CURSO PALPAÇÃO + US

29-Day Pregnancy.The developing embryo is clearly delineated and partially surrounded by fetal fluids. in this cross section of the gravid uterine horn.

Source: Colloton J (2006)

Page 69: CURSO PALPAÇÃO + US

33-Day Pregnancy.A 33 day pregnancy. Fetus has a crown / rump length (CRL) = 13 mm. There is a CL on the ipsilateral ovary.

Source: Colloton J (2006)

Page 70: CURSO PALPAÇÃO + US

38-Day Pregnancy.There are two cross section of the curled uterine horn. Follicular waves continue during pregnancy, particularly during the first trimester.

Source: Colloton J (2006)

Page 71: CURSO PALPAÇÃO + US

39-Day Twins.These 39 day old twin fetuses are in opposite uterine horns and have a crown / rump length (CRL) = 21 mm.

Source: Colloton J (2006)

Page 72: CURSO PALPAÇÃO + US

40-Day PregnancyThis is a 40 day pregancy. Note the thin amniotic membrane surrounding the fetus. Allantoic fluid surrounds the amniotic vesicle.

Source: Colloton J (2006)

Page 73: CURSO PALPAÇÃO + US

41-Day Pregnancy.The embryo is surrounded by the amniotic vesicle. The fluid to the right is allantoic fluid. The CL of pregnancy is shown in the right panel.

Source: Colloton J (2006)

Page 74: CURSO PALPAÇÃO + US

Ultrassom em fêmeas bovinas(40 dias de gestação)

Page 75: CURSO PALPAÇÃO + US

42-Day Pregnancy.On the right is a 42 day fetus. In this view the spine is clearly visible. The fetus has a crown / rump length (CRL) = 26mm.

Source: Colloton J (2006)

Page 76: CURSO PALPAÇÃO + US

43-Day Pregnancy.The head, body and four appendages are clearly visible in this small fetus.

Source: Colloton J (2006)

Page 77: CURSO PALPAÇÃO + US

45-Day Pregnancy.A 45 day fetus on the right. Note the thin amniotic membrane. The fetus has a crown / rump (CRL) = 29 mm.

Source: Colloton J (2006)

Page 78: CURSO PALPAÇÃO + US

48-Day Pregnancy.The small fetus is curled up and neatly surrounded by its amniotic membrane. The longitudinal diameter of the vesicle is 35 mm on palpation.

Source: Colloton J (2006)

Page 79: CURSO PALPAÇÃO + US

49-Day Pregnancy.This is a 49 day pregnancy. The fetus has a crown / rump length (CRL) = 36 mm.

Source: Colloton J (2006)

Page 80: CURSO PALPAÇÃO + US

54-Day Pregnancy.This is a 54-day pregnancy. The fetus has a crown / rump (CRL) = 48 mm.

Source: Colloton J (2006)

Page 81: CURSO PALPAÇÃO + US

Ultrassom em fêmeas bovinas

Page 82: CURSO PALPAÇÃO + US

Day 60 Conceptus / Ultrasound.The fetus is the size of a mouse. The amniotic vesicle is losing its turgidity allowing the fetus to be felt directly by palpation. Legend: 13 = head, 16 = limbs.

Source: Pieterse MC (1999)

Page 83: CURSO PALPAÇÃO + US

Avaliação ultra-sonográfica do genital de fêmeas bovinasGestação

Gestação - 64 dias

Page 84: CURSO PALPAÇÃO + US

Ultrassom em fêmeas bovinas

Page 85: CURSO PALPAÇÃO + US

Day 105 Fetal Head / Ultrasound.The head of the fetus measures between 100 and 110 mm from the tip of the nose to the center of the forehead. Legend: 13 = head.

Source: Pieterse MC (1999)

Page 86: CURSO PALPAÇÃO + US

PATOLOGIAS DE TRATO GENINAL

EM BOVINOSEM BOVINOS

Page 87: CURSO PALPAÇÃO + US

Patologias do trato genital

CistosCistos

Page 88: CURSO PALPAÇÃO + US

Cisto Folicular

Page 89: CURSO PALPAÇÃO + US

Cisto folicular

Page 90: CURSO PALPAÇÃO + US

Cisto luteinizado

Page 91: CURSO PALPAÇÃO + US

Piometra

Page 92: CURSO PALPAÇÃO + US

SEXAGEM FETALSEXAGEM FETAL

PARÂMETROS ULTRAPARÂMETROS ULTRA--SONOGRÁFICOS SONOGRÁFICOS DE REFERÊNCIADE REFERÊNCIA

• Tubérculo Genital: estrutura bilobulada, com cada lobo

alongado e ovóide, de poucos milímetros de tamanho e alongado e ovóide, de poucos milímetros de tamanho e

ecogenicidade intensa.

machos: pênis fêmeas: clitóris

• Posicionamento: longitudinal com visão lateral do feto.

• Período ideal: 60 a 70 dias de gestação.

Page 93: CURSO PALPAÇÃO + US

SEXAGEM FETAL (MACHO)

Plano longitudinal látero-lateral do feto macho: membros anteriores

(MA), cordão umbilical (C), tubérculo genital (TG), membros posteriores (MP), rafe ano-genital

(RA) e cauda (CA)

Gestação de 92 dias

Visualização do tubérculo genital adjacente ao cordão

umbilical no feto macho

Page 94: CURSO PALPAÇÃO + US

SEXAGEM FETAL (FÊMEA)SEXAGEM FETAL (FÊMEA)

Gestação de 92 dias

Visualização do tubérculo genital adjacente à cauda no

feto fêmea

Plano longitudinal látero-lateral do feto fêmea: tronco (T),

membros posteriores (MP), tubérculo genital (TG) e

vértebra coccígea (V)

Page 95: CURSO PALPAÇÃO + US

Fêmea

Source: Rezende C.R.L. (2004)

Page 96: CURSO PALPAÇÃO + US

Macho

Source: Rezende C.R.L. (2004)

Page 97: CURSO PALPAÇÃO + US

Macho

Source: Rezende C.R.L. (2004)

Page 98: CURSO PALPAÇÃO + US

Ultrassom em fêmeas bovinas(macho)

Page 99: CURSO PALPAÇÃO + US

Ultrassom em fêmeas bovinas(fêmea)

Page 100: CURSO PALPAÇÃO + US

ULTRASONOGRAFIA

OVARIANA

ULTRASONOGRAFIA

OVARIANA

Manoel Francisco de Sá Filho

M.V. Msc- Reprodução Animal

Page 101: CURSO PALPAÇÃO + US

PRINCIPAIS APLICAÇÕES COMERCIAIS

1. AVALIAÇÃO DE DOADORAS

2. AVALIAÇÃO DE RECEPTORAS

3. PROGRAMAS DE OPU-FIV

4. PROGRAMAS DE IATF

Page 102: CURSO PALPAÇÃO + US

PRINCIPAIS APLICAÇÕES COMERCIAIS

• AVALIAÇÃO DE DOADORAS

– POPULAÇÃO FOLICULAR

– TAMANHO DO OVÁRIO– TAMANHO DO OVÁRIO

– RESPOSTA SUPERESTIMULATÓRIA

– RESPOSTA OVULATÓRIA

– TAXA DE RECUPERAÇÃO

EMBRIONÁRIA

Page 103: CURSO PALPAÇÃO + US

PRINCIPAIS APLICAÇÕES COMERCIAIS

• AVALIAÇÃO DE RECEPTORAS

– SELEÇÃO INÍCIO TRATAMENTO

• CICLICIDADE• CICLICIDADE

• PRENHEZ

• PATOLOGIAS OVARIANAS OU UTERINAS

– RESPOSTA AO TRATAMENTO

• PRESENÇA

• LOCALIZAÇÃO

• TAMANHO DO CORPO LUTEO

Page 104: CURSO PALPAÇÃO + US

PRINCIPAIS APLICAÇÕES COMERCIAIS

• PROGRAMAS DE ASPIRAÇÃO FOLICULAR

– AVALIAÇÃO DA POPULAÇÃO FOLICULAR– AVALIAÇÃO DA POPULAÇÃO FOLICULAR

– PREDIÇÃO DA PRODUÇÃO OOCITÁRIA

– AVALIAÇÃO DA TAXA DE RECUPERAÇÃO DE

OÓCITOS

Page 105: CURSO PALPAÇÃO + US

PRINCIPAIS APLICAÇÕES COMERCIAIS

• PROGRAMAS DE IATF

– AVALIAÇÃO DA RESPOSTA AO

TRATAMENTOTRATAMENTO

• NO MOMENTO DA IATF

– DIÂMETRO FOLICULAR NA IATF

• NO MOMENTO DO DIAGNÓSTICO

– AVALIAÇÃO DA CICLICIDADE

– TAXA DE PRENHEZ AO REPASSE COM TOUROS

Page 106: CURSO PALPAÇÃO + US

NÚMERO DE PERDAS

NÚMERO DE GESTAÇÕES

% PERDAS

PERDA ENTRE 30 E 120 DIAS 38 869 4.4%

PERDA FETAIS EM VACAS DE CORTE LACTANTES

SUBMETIDAS A INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO

PERDA ENTRE 30 E 120 DIAS 38 869 4.4%

PERDA ENTRE 60 E 120 DIAS 9 364 2.5%

GERAL 47 1233 3.8%

Sá Filho, M.F. Dados não publicados

Page 107: CURSO PALPAÇÃO + US

[email protected]@usp.br

Page 108: CURSO PALPAÇÃO + US

ALTERAÇÕES

DO SISTEMA

REPRODUTIVOProf. Manoel F. Sá Filho

E-mail: [email protected]

Page 109: CURSO PALPAÇÃO + US

Patologia dos OváriosPatologia dos OváriosPatologia dos OváriosPatologia dos Ovários

• Alterações do desenvolvimento

• Alterações circulatórias

• Alterações inflamatórias

• Alterações regressivas

• Alterações progressivas

Page 110: CURSO PALPAÇÃO + US

Hipoplasia ovariana• Tamanho ovariano reduzido

• Redução do no de células germinativas.

• Superfície lisa ou rugosa, ausência de folículos ou CL.

• Cortical hipodesenvolvida e medular bem desenvolvida.

• Uni ou bilateral. Total ou parcial.

– Subdesenvolvimento das vias genitais.

• Hereditária � gene recessivo de baixa penetrabilidade

ou de penetrabilidade incompleta.

• Acomete: todas as espécies.

Page 111: CURSO PALPAÇÃO + US

Hipoplasia parcial congênitaHereditária.

Roberts SJ (1973)

Page 112: CURSO PALPAÇÃO + US

• Ooforite ou ovarite

– Associada a infecções do peritônio ou serosas de outros órgãos ou de estroma, que se propagam pela tuba uterina.

– Aspecto: nódulos avermelhados ou amarelados, elevados e

Alterações InflamatóriasAlterações Inflamatórias

– Aspecto: nódulos avermelhados ou amarelados, elevados e de aspecto granuloso; lesões necróticas multifocais, além de poder encontrar abcessos ováricos e aderênicas ováricas.

– Causas: Infecciosas: Tuberculose, Brucella suis, DBV, Herpesvírus bovino tipo 1, vírus Akabane.

Manipulações: extirpação de CL, drenagens de cistos ovarianos e aspiração folicular.

Page 113: CURSO PALPAÇÃO + US

Absesso ovariano.

Drost M (1971)

Page 114: CURSO PALPAÇÃO + US

HIPOTROFIA

• Processo regressivo ovariano � diminuição do tamanho ovariano devido a ausência de crescimento folicular.

• Ocorre em animais adultos.• Ocorre em animais adultos.

• Causas: inanição crônica, doenças crônicas caquetizantes, deficiência nutricional, amamentação, pós-parto e senilidade.

• Adquirida e reversível.

• Acomete: todas as espécies.

Page 115: CURSO PALPAÇÃO + US

Fibrose

• Em animais velhos � acúmulo de tecido conjuntivo fibroso resultante da degeneração de CL e lesões vasculares pós-parto.

• Resultado de programas repetidos de OPU.• Resultado de programas repetidos de OPU.

Page 116: CURSO PALPAÇÃO + US
Page 117: CURSO PALPAÇÃO + US

CISTOS OVARIANOS

• Cisto paraovárico

– Localiza-se adjacente ao ovário, originando-se a partir de resquícios embrionários dos túbulos mesonéfricos.

Page 118: CURSO PALPAÇÃO + US

Cisto folicular com hidrosalpinge

Pieterse MC (1999)

Page 119: CURSO PALPAÇÃO + US

Cisto Mesonéfrico.Cisto mesonéfrico no ligamento intercornual. Persitência dos ductosmesonéfricos.Drost M (1974)

Page 120: CURSO PALPAÇÃO + US

Cistos Ovarianos

• Cisto da rete ovarii

– A rete ovarii é constituída por grupo de túbulos anastomosados, revestido por epitélio simples cúbico ou colunar.

– Originam-se a partir do acúmulo de secreção na rede ovariana e subseqüente dilatação cística da mesma.

– Ocorre em todas as espécies, sendo mais freqüentes em cadelas e gatas.

Page 121: CURSO PALPAÇÃO + US

Cistos Ovarianos

• Cisto do Corpo Lúteo (CL cavitário)

– É a formação de uma cavidade cística na porção central do corpo lúteo, irregular com tamanho variado. (não é patológico)

– Possivelmente ocorre por falta de irrigação na porção central do corpo lúteo. A função luteínicanão é afetada.

Page 122: CURSO PALPAÇÃO + US

Cistos Ovarianos

• Cisto Folicular

– Persistência de estrutura folicular grande (diâmetro > 2,5 cm na vaca) por período >7-10 dias, ausência de CL.de CL.

– Parede fina, único ou múltiplo.

Page 123: CURSO PALPAÇÃO + US

Cisto folicularEstrutura cistica com ausência de corpo lúteo.Drost M (1970)

Page 124: CURSO PALPAÇÃO + US

Cistos Ovarianos

• Cisto Folicular

– Causas: insuficiência da ação de LH.

– Sinais: ninfomania, anestro ou virilismo.

– Etiopatogenia: ? alterações FSH, LH, GnRH, – Etiopatogenia: ? alterações FSH, LH, GnRH, estrógeno.

Page 125: CURSO PALPAÇÃO + US

Vaca NinfomaniacaElevação da base da cauda é resultado da exposição cronica ao estradio, levando aorelaxamento cronico dos ligamentos pelvicos. Vacas tem comportamento de cio constante e são chamadas de “rufiões”

Page 126: CURSO PALPAÇÃO + US

• Cisto Folicular

Page 127: CURSO PALPAÇÃO + US

Persistência de ductos mesonéfricos

(Cistos remanescentes)

• Podem ser encontrados freqüentemente na

mesossalpinge, adjacentes à tuba uterina. São

geralmente pequenos e possuem alguns

milímetros de diâmetro.

Page 128: CURSO PALPAÇÃO + US

Cisto paraovárico.Relacionaldo a persitência dos ductos mesonéfricos (macho). Não levam alteração de fertilizade desde que não cause obstrução da tuba.

Roberts SJ (1973)

Page 129: CURSO PALPAÇÃO + US

Agenesia

• Ocorre nos freemartins e no pseudo-hermafrodita macho. Em geral as tubas uterinas estão presentes no pseudo-hermafrodita fêmea e, às vezes, em hermafrodita fêmea e, às vezes, em hermafroditas verdadeiros.

Page 130: CURSO PALPAÇÃO + US

Aplasia segmentar

• Pode apresentar em vários segmentos e ser uni ou bilateral.

• Observa-se hidrossalpinge secundária, resultante da aplasia, contendo líquido resultante da aplasia, contendo líquido aquoso e claro.

• Predominante em vacas,.

Page 131: CURSO PALPAÇÃO + US

Duplicação das tubas uterinas

• A presença de duas tubas uterinas de um mesmo lado é rara e pode ocorrer em vacas e porcas.

Page 132: CURSO PALPAÇÃO + US

Alterações InflamatóriasAlterações Inflamatórias

• Salpingite

• Piossalpinge

• Cistos da mucosa

• Hidrossalpinge• Hidrossalpinge

• Aderências

Page 133: CURSO PALPAÇÃO + US

Hidrossalpinge

• É a distensão do lúmen da tuba devida ao acúmulo de líquido. Ocorre associada a anormalidades congênitas da tuba ou após obstrução adquirida como conseqüência de obstrução adquirida como conseqüência de salpingite.

Page 134: CURSO PALPAÇÃO + US

Hidrosalpinge.

Drost M (1971)

Page 135: CURSO PALPAÇÃO + US

Hidrosalpinge- Fechada.Oclusão do ducto decorrente a uma adesãoDrost M (1971)

Page 136: CURSO PALPAÇÃO + US

Hidrosalpinge.Oviduto esquerdo repleto. Ovario contralateral com a presença de um corpo lúteo. A vaca é subfertil pois somente pode conceber no corno uterino direito.

Drost M (1971)

Page 137: CURSO PALPAÇÃO + US

Aderências

• Aderências da fímbria com o ovário e na bursa

ovariana desenvolvem frequentemente em

associação da piossalpinge, podendo surgir associação da piossalpinge, podendo surgir

após enucleação de corpo lúteo. Pode impedir

a captação do ovócito e causar infertilidade,

pode causar cistos bursa-ovárico.

Page 138: CURSO PALPAÇÃO + US

Adesão ovariana.Infundíbulo aderiu-se ao ovário. Torna dificil a palpação. Quando bilateral causaesterilidade.

Drost M (1970)

Page 139: CURSO PALPAÇÃO + US

Patologia do ÚteroPatologia do ÚteroPatologia do ÚteroPatologia do Útero

• Alterações de posição ou distopias adquiridas

• Alterações do desenvolvimento• Alterações do desenvolvimento

• Alterações circulatórias

• Alterações regressivas

• Alterações inflamatórias

• Alterações progressivas

Page 140: CURSO PALPAÇÃO + US

Alterações de posição ou distopias Alterações de posição ou distopias adquiridasadquiridas

• Torção

• Prolapso uterino

• Hérnia

• Ruptura• Ruptura

Page 141: CURSO PALPAÇÃO + US

Torção

• Quando acentuada pode causar transtornos circulatórios: congestão venosa, edema e

� É mais comum em gestantes e em casos de piometrite, mucometra e hidrometra.

congestão venosa, edema e alterações degenerativas e necróticas da parede do órgão. Em conseqüência ocorrem morte do feto e, às vezes, ruptura com mumificação fetal na cavidade abdominal.

Page 142: CURSO PALPAÇÃO + US

Torção UterinaTorção Uterina

Page 143: CURSO PALPAÇÃO + US

Torção UterinaTorção Uterina

• Etiologia:

– forma do útero e disposição do ligamento largo

– Comportamento de deitar e levantar

– Assimetria de cornos uterinos

– Idade do animal e número de partos

– Transporte dos animais

– Contenção de animais no final da gestação

Page 144: CURSO PALPAÇÃO + US

Torção UterinaTorção Uterina

• Sintomas: variam de acordo com o grau da torção

– Leve � desconforto abdominal

– Graves � necrose uterina � morte fetal, – Graves � necrose uterina � morte fetal, esgotamento e debilidade materna.

• Tratamento:

– Correção via retal ou rolamento do animal.

– Correção cirúrgica � cesariana.

Page 145: CURSO PALPAÇÃO + US

Torção UterinaTorção Uterina

Page 146: CURSO PALPAÇÃO + US

Prolapso Uterino

• Causas: processos irritativos da vagina, reto e bexiga urinária, tração forçada, retenção de forçada, retenção de anexos fetais.

Page 147: CURSO PALPAÇÃO + US

Prolapso Uterino

• É mais comum em ruminantes.• Em vacas está relacionada ao período de involução

uterina, podendo ser causada por tração forçada do feto no parto, retenção de placenta e hipocalcemiapós-parto.

� Em ovelhas está relacionada a ingestão de plantas fitoestrogênicas. Como conseqüência ocorre congestão, edema, hemorragia e necrose, podendo evoluir para gangrena.

Page 148: CURSO PALPAÇÃO + US

Prolapso UterinoProlapso Uterino

Page 149: CURSO PALPAÇÃO + US

Prolapso UterinoProlapso Uterino

Page 150: CURSO PALPAÇÃO + US

Prolapso UterinoProlapso Uterino

• Tratamento– Bovinos

• Anestesia epidural

• Higienização

• Água fria• Água fria

• Reposição do útero

• Infusão de líquido

• Sutura (Bühner, Caslick ou Flessa)

• Necrose � Amputação uterina

Page 151: CURSO PALPAÇÃO + US

Prolapso Prolapso UterinoUterino

• Amputação

Page 152: CURSO PALPAÇÃO + US
Page 153: CURSO PALPAÇÃO + US

Cuidado na amputação uterina!!!!

Page 154: CURSO PALPAÇÃO + US

Prolapso UterinoProlapso Uterino

• Tratamento

– Eqüinos

• Anestesia epidural

• Higienização• Higienização

• Água fria

• Reposição do útero

• Infusão de líquido

• Sutura em “U”

Page 155: CURSO PALPAÇÃO + US

Prolapso UterinoProlapso Uterino

• Tratamento

– Cadelas e Gatas

• Laparotomia � OSH

• Drenagem de bexiga urinária• Drenagem de bexiga urinária

Page 156: CURSO PALPAÇÃO + US

Alterações do DesenvolvimentoAlterações do Desenvolvimento

• Aplasia segmentar

• Hipoplasia uterina

• Hipoplasia do endométrio

• Útero duplo• Útero duplo

Page 157: CURSO PALPAÇÃO + US

APLASIA

SEGMENTAR

Desenvolvimento incompleto dos ductos • Desenvolvimento incompleto dos ductos paramesonéfricos, por parada do desenvolvimento ou por não fusão desses ductos.

• Possivelmente hereditárias.

• Pode ser total (unicorno) ou segmentar

Page 158: CURSO PALPAÇÃO + US

Aplasia segmentar uterina.

Drost M (2009)

Page 159: CURSO PALPAÇÃO + US

Aplasia segmentar

Page 160: CURSO PALPAÇÃO + US

Hipoplasia uterina

• Pode ser moderada ou grave de todo o útero � falha no desenvolvimento dos ductos paramesonéfricos.

• Pode ser visto em intersexos.• Pode ser visto em intersexos.

• Ocorre raramente em bovinos (novilhas) por ausência das glândulas endometriais e, em éguas XO

Hipoplasia do endométrio

Page 161: CURSO PALPAÇÃO + US

Útero duplo

• Caracteriza-se por um septo que se estende da cérvix até a bifurcação dos cornos, não havendo comunicação entre eles.

• O septo nada mais é do que a persistência da • O septo nada mais é do que a persistência da parede medial dos ductos paramesonéfricos.

Page 162: CURSO PALPAÇÃO + US

Útero duplo

Goemann GG (1975)

Page 163: CURSO PALPAÇÃO + US

Mucometra e Hidrometra

• Caracterizam-se pelo acúmulo de líquido ou muco dentro do útero, muco dentro do útero, podendo haver invasão bacteriana e evoluir para endometrite.

� Mucometra em éguas.

Page 164: CURSO PALPAÇÃO + US

Mucometra e Hidrometra

• São causadas por obstrução do canal cervical ou da vagina, hiperestrogenismo, como nos casos de cistos foliculares como nos casos de cistos foliculares acompanhado de ninfomania e persistência do hímen.

Page 165: CURSO PALPAÇÃO + US

Hidrometra

Hidrometra.Resultado da oclusão cervical.Roberts SJ (1973)

Drost M (1971)

Page 166: CURSO PALPAÇÃO + US

Endometrites

• São caracterizadas por hiperemia e edema da mucosa uterina com exsudato purulento com estrias de pus, células de escamação e hemorragia.

• Endometrites crônicas degenerativas (endometrioses), características em éguas, há fibrose periglandular com conseqüente dilatação cística das glândulas endometriais e fibrose perivascular.

Page 167: CURSO PALPAÇÃO + US

Endometrites

• Alguns abscessos podem ser decorrentes de endometrites ou traumas causados por pipeta de inseminação artificial. Podem ser diagnosticadas por ultra-sonografia, swab diagnosticadas por ultra-sonografia, swab uterino, citologia, biopsia uterina.

Page 168: CURSO PALPAÇÃO + US

Doenças uterinasDoenças uterinas

• Principalmente durante o período pósparto:– Retenção de placenta– Metrite puerperal– Endometrite clínica SISTEMA

IMUNEX– Endometrite sub-clínica IMUNE

Bruno 2006

X

Page 169: CURSO PALPAÇÃO + US

Sequência das doenças uterinasSequência das doenças uterinas

Metrite aguda

Contaminaçã

Uterina

SistemaImune

Metrite agudaEndometrite clínicaEndometrite sub-clínica

Bruno 2006

Efeito negativo na fertilidade

Page 170: CURSO PALPAÇÃO + US

Metrite puerperal séptica

• É o mais grave dos processos inflamatórios do útero.

• Aparece após retenção de placenta ou distocias. O quadro infeccioso se instala distocias. O quadro infeccioso se instala logo após o parto, podendo evoluir para peritonite ou para um quadro septicêmico ou toxêmico. Os casos não letais podem evoluir para metrite crônica, conduzindo a redução da fertilidade ou infertilidade.

Page 171: CURSO PALPAÇÃO + US

Piometrite ou piometra

• Caracteriza-se pela presença de exsudato purulento, espessamento da parede pela presença de fibrose do miométrio.

• Em vacas ocorre principalmente por infecção • Em vacas ocorre principalmente por infecção por Trichomonas, ocorre persistência do corpo lúteo.

Page 172: CURSO PALPAÇÃO + US
Page 173: CURSO PALPAÇÃO + US

Ultrasonography of Pyometra.Pyometra in the cow manifests itself by the accumulation of pus in the uterus while the cervix is closed and the corpus luteum is maintained, with the result that the cow is anestrous.

Page 174: CURSO PALPAÇÃO + US

Piometrite ou piometra

• Na cadela existe uma relação complexa entre piometrite e hiperplasia cística endometrial, designada “complexo hiperplasia endometrial cístico-hiperplasia endometrial cístico-piometrítico”, que ocorre no diestro, quando o CL está produzindo progesterona ativamente.

Page 175: CURSO PALPAÇÃO + US

Patologia da CérvixPatologia da CérvixPatologia da CérvixPatologia da Cérvix

• Alterações do desenvolvimento

• Alterações adquiridas• Alterações adquiridas

Page 176: CURSO PALPAÇÃO + US

VAGINOSCOPIA

Page 177: CURSO PALPAÇÃO + US

Postestrous Bleeding.The amount of postestrual hemorrhage varies considerably and is most consistently observed as a spontaneous vaginal discharge 48 hours after the onset of estrus in 60% of cycling heifers and 40% of cycling cows.Roberts SJ (1973)

Page 178: CURSO PALPAÇÃO + US

Prolapso do anel cervical

• Acomete bovinos e se desenvolve com a idade, após vários partos, ou após distocias.

Page 179: CURSO PALPAÇÃO + US

Secreção cervical.Indicativo de infecção uterinal e cervical

Roberts SJ (1973)

Page 180: CURSO PALPAÇÃO + US

Patologia da VaginaPatologia da Vaginae da Vulvae da Vulva

Patologia da VaginaPatologia da Vaginae da Vulvae da Vulva

• Alterações do desenvolvimento

• Cistos vaginais e vulvares• Cistos vaginais e vulvares

• Alterações inflamatórias

• Prolapso vaginal

• Neoplasias da vulva e da vagina

Page 181: CURSO PALPAÇÃO + US

Alterações InflamatóriasAlterações Inflamatórias

• Vaginites e Vulvites � caracterizam-se por hiperemia e presença de exsudato catarral e, histologicamente, por infiltrado inflamatório linfocitário.

• Infecções causadas por vírus, bactérias ou protozoários que podem ser transmitidas pelo coito: cinomose, vulvovaginite granular, vulvovaginite pustular infecciosa em bovinos (IBR), exantema coital eqüino, tumor venéreo transmissível (TVT), vibriose ou campilobacteriosee tricomonose.

Page 182: CURSO PALPAÇÃO + US

Vaginite por trauma

Plahotnik A (2007)

Page 183: CURSO PALPAÇÃO + US

Vaginite necrotica.Vaginite necrotica devido contaminação e excesso de força durante o auxílioobstétrico.Roberts SJ (1973)

Page 184: CURSO PALPAÇÃO + US

Reação alérgia de vulva.Cow com diarréia ou comendo subprodutos. Tambem após ataque de insetos.

Drost M (1970)

Page 185: CURSO PALPAÇÃO + US

Alterações InflamatóriasAlterações Inflamatórias

• Vulvovaginite granular (vacas) � Ureaplasma diversum ou pelo Mycoplasma

bovigenitalium. Hiperemia da mucosa vulvo-vaginal e da mucosa vulvo-vaginal e presença de nódulos marrom ou avermelhados (1-2 mm), associada a infertilidade (repetição de cio).

Page 186: CURSO PALPAÇÃO + US

Inversão e Prolapso de vaginaInversão e Prolapso de vagina

• São conseqüências de relaxamento da fixação da vagina na cavidade pélvica, permitindo a exteriorização da mucosa vaginal através da rima vulvar.

• Inversão vaginal

• Prolapso vaginal:– Parcial

– Total

Page 187: CURSO PALPAÇÃO + US

Prolapso vaginal.

Roberts SJ (1973)

Page 188: CURSO PALPAÇÃO + US

Prolapso cervicovaginal

Utrecht (1976)

Page 189: CURSO PALPAÇÃO + US

Inversão e Prolapso de vaginaInversão e Prolapso de vagina

Page 190: CURSO PALPAÇÃO + US

Inversão e Prolapso de vaginaInversão e Prolapso de vagina

• Etiologia:

– Predisposição hereditária

– Relaxamento do sistema de fixação da vagina na cavidade pélvica

– Aumento da pressão intra-abdominal– Aumento da pressão intra-abdominal

– Agentes mecânicos

– Distúrbios metabólicos e emaciação.

Page 191: CURSO PALPAÇÃO + US

Inversão e Prolapso de vaginaInversão e Prolapso de vagina

• Sintomas:

– Inversão vaginal �exposição da mucosa vaginal, perceptível no animal deitado.

– Prolapso parcial da vagina – Prolapso parcial da vagina � mucosa vaginal avermelhada com pequenas lesões.

– Prolapso total � projeção da vagina e cérvix fora da vulva, permanentemente.

Page 192: CURSO PALPAÇÃO + US

Inversão e Prolapso de vaginaInversão e Prolapso de vagina

• Tratamento: depende da gravidade, da espécie e tempo de gestação– Evitar a exteriorização da parede vaginal pela

vulva até o momento do parto.

– Reduzir o prolapso � limpeza e desinfecção da – Reduzir o prolapso � limpeza e desinfecção da região perineal e anestesia epidural.

– Suturas vulvares:• Processo de Bühner

• Processo de Flessa

• Caslick modificado

Page 193: CURSO PALPAÇÃO + US

Inversão e Prolapso de vaginaInversão e Prolapso de vagina

• Processo de Bühner

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Page 197: CURSO PALPAÇÃO + US

Inversão e Prolapso de vaginaInversão e Prolapso de vagina

• Processo de Flessa

Page 198: CURSO PALPAÇÃO + US

Inversão e Prolapso de vaginaInversão e Prolapso de vagina

• Sutura tipo Caslickmodificada

Page 199: CURSO PALPAÇÃO + US

Pneumovagina e UrovaginaPneumovagina e Urovagina

• Acúmulo de ar ou urina na vagina.

• Ocorre por mal posicionamento de vulva e vagina.

• Acomete animais mais velhos.• Acomete animais mais velhos.

• Tratamento: vulvoplastia.

Page 200: CURSO PALPAÇÃO + US

Pneumovagina.Tipped vulva. Horizontal orientation of the vulva may lead to pneumovagina. A Caslick operation may be indicated.Roberts SJ (1973)

Page 201: CURSO PALPAÇÃO + US

Neoplasias Vaginais e VulvaresNeoplasias Vaginais e Vulvares

• Fibropapiloma

Page 202: CURSO PALPAÇÃO + US

Patologia da Patologia da VulvaVulvaPatologia da Patologia da VulvaVulva

• Neoplasia de vulva

• Cistos vulvares• Cistos vulvares

• Alterações inflamatórias

Page 203: CURSO PALPAÇÃO + US

Fibropapiloma penduloso.Traumatizado pelo movimento da cauda

Zimmerman JM (2011)

Page 204: CURSO PALPAÇÃO + US

Neoplasias Vaginais e VulvaresNeoplasias Vaginais e Vulvares

• Carcinoma das células escamosas.

Page 205: CURSO PALPAÇÃO + US

Tumor de célula escamosa

Page 206: CURSO PALPAÇÃO + US

Tumor de célula escamosaAssociado a áreas despigmentadas da pele em vacas velhas

Utrecht (1976)

Page 207: CURSO PALPAÇÃO + US

Vulvo vaginite contagiosaGranular Venereal Disease.Forma genital da IBR (Rinotraqueite infecciosa bovina)

Plahotnik A (2007)

Page 208: CURSO PALPAÇÃO + US

ALTERAÇÕES

DE PÓS-PARTO

Page 209: CURSO PALPAÇÃO + US

Postpartum Uterus - 12 hours.Uterus 12 hours after a spontaneous delivery. The fetal membranes were delivered by 8 hours post partum. Note the rugae of a well contracted uterus.Morrow DA (1975)

Page 210: CURSO PALPAÇÃO + US

Postpartum Uterus - 5 Days.Involuting uterus at 5 days post partum. In the normal cow, firm rugae should be palpable at this stage and there should be no gross accumulation of fluid.Morrow DA (1975)

Page 211: CURSO PALPAÇÃO + US

Postpartum Uterus - Day 11.The uterus is thick walled. The ovaries are inactive.Morrow DA (1975)

Page 212: CURSO PALPAÇÃO + US

Postpartum Uterus - Day 15.Distinct asymmetry remains and the uterus is firm. Both ovaries are inactive.Morrow DA (1975)

Page 213: CURSO PALPAÇÃO + US

Postpartum Uterus - Day 30.At 30 days post partum the uterus is generally 95% involuted after a spontaneous vaginal delivery. A fully developed corpus luteum is present on the left ovary.Morrow DA (1975)

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Retained Fetal Membranes.The fetal membranes are normally expelled within 2 to 6 hours after calving. If they are not delivered by 12 hours they are considered retained.Drost M (1978)

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Prolapsed Uterus in an Angus Cow.Total, fresh, prolapsed uterus in an Angus cow in Argentina. Rings of the fully dilated cervix are exposed.Iturreria M (2009)

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Puerperal Metritis.Postmortem specimen from a first calf heifer that died from toxemia nine days after calving. Exposure of the endometrium shows delayed involution of the caruncles and discoloration due hydrogen sulfide production. There was a foul odor.Plahotnik A (2007)

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ALTERAÇÕES DE GESTAÇÃODE GESTAÇÃO

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Fetal Maceration.Fetal maceration of an approximately 5 month old fetus. Presence of a corpus hemorrhagicum on the right ovary indicates that the cow had been in heat about 3 days earlier (slaughter house specimen). Most of the fetal parts appear to have been expelled.Drost M (1980)

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Complete Maceration of 4-5 Month Old Fetus.Slaughterhouse specimen. Complete maceration of a 4 to 5 month old fetus. Black discoloration is usually accompanied by a strong hydrogen sulfite odor.Drost M (1980)

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Complete Maceration of 6-7 Month Old Fetus.Slaughterhouse specimen. Complete maceration of a 6 to 7 month old fetus. Flies are evidence of foul odor.Drost M (1980)

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Feto MumificadoDrost M (1979)