curso de hipnoterapia apostila 03

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  • 7/24/2019 Curso de Hipnoterapia Apostila 03

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    Rua Desembargador Jorge Fontana, 408/502 Belvedere BH - (31) 3286-8339www.sofiabauer.com.br

    CURSO BSICO

    DEHIPNOTERAPIA

    - APOSTILA III

    Por Sofia Bauer

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    CURSO BSICO DE HIPNOTERAPIA

    Sofia Bauer

    APOSTILA III

    DiagnsticoAvaliao - IntervenoCategorias de AvaliaoO Metamodelo de EricksonComo Fazer a HipnoterapiaComo Seguir Passo a Passo

    Sinergismo

    CATEGORIAS INTRAPSQUICAS

    A - Fazendo uso da percepo, da ateno1. Interno - voltado para dentro, preocupado com seus prprios

    problemas/sentimentos/sensaes, no olha para fora.Externo - observa tudo sua volta, quer estar bem ao olhar do outro, sabe sobre

    os outros.

    2. Focalizado - olhar sempre fixado a uma coisa s.Difuso - desloca o olhar o tempo todo. No fica focalizado.

    3. Visual - observa, usando palavras como Eu vejo, observo, olho...Auditivo presta ateno a msica, aos sons que desagradam. Fala isto soa, oua

    aqui...Censtico - corporal, ttil. Fala de sensaes ... Eu sinto, eu percebo...

    B - Processo de elaborao

    1. Linear metdico, segue uma sequencia linear, organizado, faz as coisas emsequencia lgica. (1,2,3...)

    Mosaico elaborao diversificada, vai ao meio, volta ao princpio, depois vai ao final,entremeia coisas num determinado assunto.

    2. Ampliador - Positivo exagera para o lado positivo: A hipnose uma experinciafantstica...

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    - Negativo exagera para o lado negativo: Este seu problema... que lhetraz tanta dor... pode ser focado de uma maneira sublime...

    Redutor qualifica de forma redutiva, menos emoo. Olha um elefante e v um rato.Faz-se um transe mais circunspecto: ... E voc pode reparar em certascoisas que te interessam...

    C - Desequilbrio - qual destas categorias est mais desequilibrada? Utilize-a levando-oao equilbrio.

    CATEGORIAS INTERPESSOAIS - SOCIAIS

    1 - Estrutura familiar- filho mais velho - protetor, dominante- filho do meio rebelde, adaptativo, artstico, comunicativo- filho mais novo requer proteo, obediente, conciliador

    2 - Regio:- Urbano vive o presente, linguagem urbana.- Rural orientado para o futuro, plantas, animais, tempo.

    3. Intrapunitivo - a culpaExtrapunitivo - a culpa do outro

    4. Absorvente - lua, aqueles que imitam sugam energia, conhecimento, pensamentos.Radiante - sol, doador

    5. Audacioso aventureiro, impulsivo, curioso, explorador, vai lutaAutoprotetor necessita ir devagar, ponderado, cauteloso.

    6. Em estresse agitado, gosta de muitas atividades, esportes, danas, crianasEm homeostase calmo, gosta de comodidade, faz uma coisa de cada vez, adulto

    7. Dominante (one up) dominante, comandaSubmisso (one down) submisso, prefere ser comandado.

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    UTILIZAO

    Mtodo empregado por Erickson no processo teraputico, em que se utiliza tudo aquilo que ocliente tem, at mesmo as resistncias, e procura conversar na lngua que o cliente fala. A

    partir desse mtodo, Jeffrey Kenneth Zeig criou o Tailoring, que o fazer sob medida a terapia

    para cada cliente, e os assessments, que so categorias diagnsticas que facilitam e

    encontram a melhor maneira de embrulhar para presente a induo do cliente. A base do

    mtodo ericksoriano da utilizao a sugesto indireta, sendo mesmo sinnima deste.

    definida por Zeig como a prontido do terapeuta para responder estrategicamente a qualquer

    ou todo aspecto do paciente e do ambiente. Para Willian Hudson OHanlon, significa usar o

    que a pessoa traz consigo para a sesso de hipnose, permitir que ele aja como quiser e

    informar que, qualquer que seja a sua reao, ela sempre correta.

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    EMBRULHANDO O PRESENTE

    Jeffrey K. Zeig

    Estgio 1Set-up Estgio IIInterveno Estgio IIIAcompanhamento

    Diagnstico teraputico Sugesto direta Ratificao demudanas

    Pacing Hipnose Promoo da Amnsia

    Estabelecimento rapport Sugesto indireta Instrues processuais:

    Estabelecer uma

    significao positiva.- Parabenizar a pessoaem suas posies.

    - Motivar- Amarrar em uma

    conotao- Criar expectativas

    Tarefas/Diretivas

    Proposio de tarefasambguasPrescrever sintomasRessignificao/conotao positivaPropor

    Como usar recursos de

    eliciaoTestar a terapia- no consultrio- simbolicamente- exercitar a fantasiaTarefas para consolidarTreinar aprendizado

    Utilizar a confuso pararomper com setshabituais. Semear

    objetivos ou metas.Intervirsignificativamente.

    DeslocarExercitar as fantasiasOrientar para o futuro

    Mudar a histria

    HipnoseCartas

    Promover mudanas aestratgicas mnimaspasso a passo

    ConfusoMetforas

    Criar um drama (SEE) Smbolos

    Acessar respostas

    cooperativas a estmulosmnimos- Usar hipnose- Identificar & utilizarrecursos

    Anedotas

    Comunicao paralelaTcnica do salpicamento

    Lidar com asresistncias.Estabelecer um smbolopara o problemaEstrias empticas.

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    LINHA TEMPORAL DA PSICOTERAPIA

    META-MODELO DE INTERVENO ERICKSONIANA

    Jeffrey K. Zeig

    Motivao

    DiagnoseTeraputica

    Construode respostas

    Semear Pequenospassos

    Interveno Principal Acompanhar

    2a. pergunta: O que eu querocomunicar?

    META

    3a. pergunta: Como eucomunico a meta?

    EMBRULHO DEPRESENTE

    PROCESSO5

    a

    . pergunta:Como criar um drama?ou Como criar fluxo?

    POSIO DO PACIENTETailoring

    4a. pergunta: Comoindividualizar? ou Como o

    paciente funciona?(Categorias diagnsticas

    ou de avaliao e ganchos)

    POSIO DO TERAPEUTAPessoalProfissional

    1a. pergunta: Que posio eutomo? Quem sou comoterapeuta? O que eu projeto?

    Corao = CompaixoChapu = Papel socialMsculos = Poder tcnicoLentes = Capacidade perceptiva

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    O PROCESSO DA HIPNOTERAPIA ERICKSONIANA

    Copyright 1988, Jeffrey K. Zeig, Ph.D

    1. Diagnostico do problema: Estabelecer rapport, ganhar confiana e eliciar a motivao.Redefinir o problema. Orientar para a utilizao do problema e o estilo do paciente.Estabelecer uma meta em potencial.

    2. Propor tarefas conscientes para acessar um conjunto de respostas (set) e diagnosticara responsividade.

    3. Orientar o transe - o transe eminente.4. Absorto em uma memria - estabelecer uma base para regresso.5. Promover a confuso - romper o set consciente.

    6. Semear passos futuros - na induo ao longo da terapia.7. Ratificar mudanas.8. Lidar com as resistncias.9. Continuar a eliciar. Desenvolver e demonstrar respostas - especialmente as dicas

    mnimas.10. Estabelecer uma zona neutra - dissociao.11. Recursos - especialmente fenmenos hipnticos

    a) Eliciar experincias referentes a recursos.b) Desenvolver.c) Espalhar.d) Atacar o problema.

    12. Terapia - principal interveno - desenvolver mudanas em pequenos passosestratgicos.

    13. Instrues progressivas - como e quando usar a principal interveno e recursosdesenvolvidos.

    14. Assegurar, (nail in) qualquer mudana, intrapsiquicamente e interpessoalmente.15. Promover insights - insight a sobremesa - no o prato principal.16. Enderear as questes residuais.17. Concluir:

    a) Construindo o egob) Testando a terapia

    1. Simbolicamente2. Demonstrando mudanas no consultrio

    18. Estratgia de aquiescncia: Qual o tipo de aquiescncia do paciente?19. Mecanismos: Quais os mecanismos pelos quais o problema mantido? Como isto

    pode ser usado como estratgia para induo?20. Metas do terapeuta: As metas do terapeuta podem deferir das metas do paciente.

    Qual a mudana estratgica mnima que pode ser conseguida?

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    21. Smbolo do problema: Metforas de problema. Como us-lo para induo e/ou comoum barmetro da mudana?

    COSTURANDO E ESTABELECENDO METASCopyright 1988, Jeffrey K. Zeig, Ph.D

    Questes Diagnsticas: um diagnstico de ao naturalmente estabelece metas e inicia oprocesso de terapia.

    1. Descrio: Obtenha uma descrio completa e detalhada do problema X.

    2. Analogia: Com o que a pessoa se parece? Problemas? Sistema? Soluo?

    3. Mecanismo do Problema: Como a pessoa faz X? Qual o mecanismo que mantmo problema? Exemplos paralelos do problema. Gatilhos e seqncias. Solues jensaiadas. Situaes nas quais ele piora. Como faz-lo piorar. Qual o modelo deproblema? Qual o subset of do problema? Qual o supraset do problema?

    4. Valores: Qual a posio/postura que o paciente assume? Quais so os valoresprimrios? Pontos de vista? Padres redundante/confuses? Linguagemexperimental? Sistema de crenas? Em que ele viciado? Quais so os seusextremos? Quais so suas ausncias conspcuas? Quais so seus interesses?

    5. Tratamento/Solues: Como faz qualquer pessoa oposta X? Como esta pessoafaria o oposto desse problema? (Apelo a histria construtiva). Como voc sabe sepode ou no resolver o problema? Excees. Exemplos paralelos de solues.Situaes nas quais voc melhor. Quais os passos estratgicos construtivos mnimosque podem ser iniciados?

    6. Relacional: As funes sistmicas do problema. H algum com problemassemelhantes? Quais as relaes dos outros? Papel social. Requisitos relacionais. O

    que o paciente procura superar? Rtulos? Recursos do sistema social. Procura poruma soluo interacional. Mudar causas sociais do problema.

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    PONTOS DE ESCOLHA

    Como utilizar os passos de 1 a 6 para estabelecer uma meta. Envolvendo o paciente com

    a meta a ser atingida. Como estabelecer uma ponte entre a posio do terapeuta e oembrulho do presente (Gift Wrapping). Estabelecimento de metas e procedimentos.Quando algum est fisgado modifique um dos 5 pontos de interveno.

    O DIAMANTE ERICKSONIANO

    Posio do terapeuta:a) Pessoal,b) Profissional,

    olhar, msculos, corao & o chapu.

    METAS

    Embrulhando opresente

    Pontua es

    Processamento

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    DIAGNSTICOS DE ZEIG PARA USO DE ANEDOTAS

    Diagnose: perguntar amistosamente sobre as questes no-clnicas, impessoais e no

    amedrontadoras. Por exemplo: sobre interesses, hobbies, amigos, trabalho, religio, etc.

    1. Categorias diagnsticas(Anote o que estiver mais gritante)A: Ateno

    Interna ___________________ / __________ ExternaFocalizada ________________ / __________ Difusa

    B. ProcessamentoCrescente ________________ / __________ Redutivo

    C. RelacionalEstar por cima (one up) ______ / __________ estar por

    baixo (one down)D. Sistema sensorial preferido

    Visual, auditivo, ttil.

    II. Valores: A posio que o paciente assume. Enumere duas ou trs.

    III. Padres no verbais:Operaes seguras.

    IV. AnalogiasCom o que a pessoa se parece? Por exemplo, se a pessoa fosse um animal,que espcie de animal ela gostaria de ser?

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    UM DIAGNSTICO DE AO(An action diagnosis)

    Copyright 1988, Jeffrey K. Zeig, Ph.D

    Atravs do Action Diagnosis dos valores do paciente, o terapeuta naturalmente ir criar umplano de tratamento. O diagnstico de cada uma dessas categorias dever ser breve,concreto e comportalmente orientado. Nem todas as categorias sero importantes. Odiagnstico de ao (ou action diagnosis), utilizado para obter informaes e para centraro terapeuta no processo, fornecendo informaes sobre como o paciente constri oumantm o seu problema.

    1) Ganchos (hooks): O que o paciente valoriza? Qual a posio que ele toma? Qual a cosmoviso do paciente?

    2) Responsabilidade:Faa um relatrio sobre a forma de resposta: por exemplo, se opaciente responsivo a sugestes diretas, sugestes indiretas etc.

    3. Ateno:Interna ou externa? Localizada ou difusa?

    4. Culpa:O paciente tende a ser intrapunitivo ou extrapunitivo?

    5) Operao processual: O paciente tende a aumentar ou reduzir as coisas na qual

    presta ateno? Linear ou mosaico?

    6) Formas de controle:Qual a forma do paciente controlar o relacionamento? O que opaciente pede para que o terapeuta faa? Como ele controla o relacionamento?

    7) Sistema Representativo Preferido:Forma perceptiva, especialmente em relao aoproblema.

    8) Relato: Cativante ou expressivo? Gato ou tartaruga?

    9) Resistncia:Como o paciente em relao ao que ele(a) deseja cumprir?

    10) Motivao:Descreva e indique inconsistncias e como elici-las.

    11) Comportamento no-verbal:Especialmente quando ele(a) descreve o problema.

    12) Tipo de humor

    13) Potncia do paciente:Seja especfico.

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    14) Linguagem simblica: Quais so as palavras especiais e as metforas que opaciente usa?

    15) Fenmeno hipntico: Quais fenmenos hipnticos essa pessoa desenvolvermelhor?

    16) Ausncia conspcua: O que conspicuamente ausente? Por exemplo: raiva,assertividade. O que fez (ou faz) essa pessoa tornar-se ausente? Esperana, poderetc.

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    EXERCCIO DE COMO TRABALHAR PASSO A PASSO NO SINTOMA

    Parte 1 - 7 participantes - 6 terapeutas / 1 paciente1. Descrio2. Analogia3. Mecanismo do problema4. Valores5. Tratamento/soluo6. Relacional

    Todos os terapeutas faro trs perguntas bem objetivas para o paciente,cada um seguir aquilo que comeou a ser desencadeado no paciente com sua srie deperguntas at o ltimo colega. Anotem as respostas.

    Avaliem e faam uma suposio do objetivo da terapia para este paciente,depois de pedirem para que ele se ausente por alguns instantes.

    Segunda parte1. Redefinir2. Induo3. Estria de empatia

    4. Semeadura - histria que motive o paciente5. Interveno principal - histria com a soluo do problema. Depois tirar o sujeito

    do transe.6. Tarefa

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    CASOS CLNICOS

    Manejo de stress

    Uma induo de Yapko In: YAPKO (1990) Trancework. P. 343.345

    O cliente um homem de 35 anos, que apresentou o problema de ter delidar com coisas demais chovendo em cima de mim. Seu trabalho como administradornuma construtora estava passando por uma mudana capital nas responsabilidades, suacriana mais velha, de 4 anos, estava com problemas de sade, e sua mulher, grvida doterceiro filho. Ele sentia como se cada domnio de sua vida estivesse desorganizado efosse uma fonte de stress, e desejava aprender a manejar o stress de forma mais efetiva,de modo a prevenir quaisquer efeitos debilitadores. Ele contou de sua fantasia de escaparpara uma ilha do Caribe, e desejou que houvesse um modo de se prevenir contra eventosestressantes que acontecessem em sua vida.

    Apresenta-se a seguir um processo de transe, na primeira de setesesses.

    ... Tudo bem, Ken, voc pode comear com umas poucas respiraesprofundas e relaxantes... e voc pode comear agora a se orientar... para a possibilidadede sentir-se... muito confortvel... e muito relaxado... e pouco a pouco, enquanto o mundosegue em frente sua volta... porque no se sentir realmente confortvel... que quantomais absorvido voc fica... em sua experincia interna... menos importncia ter o que est

    acontecendo no mundo sua volta... todo mundo precisa de um pouquinho de tempolivre... um pouco de descanso... voltar a ateno para uma direo diferente... e um dosmeus programas preferidos de televiso MASH... e no sei se voc gosta desteprograma ou no... mas de vez em quando ocorre... que o hospital que existe em MASH... bombardeado pelo inimigo... e acontecem muitas exploses... e as bombas caem... etodos correm amedrontados e indefesos... sem saber se conseguiro sobreviver... e vocpode imaginar... como lutar pela sua prpria vida... pode ser uma batalha to sria... eento o que sempre acontece, em algum ponto do caminho, e que o bombardeio para... ealgum poderia lhe dar a idia de que... oua o silncio... (pausa)... e, vivendo a vida a

    cada dia... os bombeiros tomam formas muito diferentes... podem ser brigas com outraspessoas... preocupaes acerca do ambiente... dvidas ntimas sobre o que se devefazer... as batalhas podem se dar dentro... podem se dar fora... podem ser curtas... podemser tolerveis... podem ser inspiradoras... podem causar crescimento... e podem estimulara criatividade, quando se tenta achar os meios de ver mais frente... mas ento vmtempos calmos... tempos em que toda a comoo passou... quando o barulho pra...quando seus pensamentos podem fluir devagar... e quando nada parece ter realmentemuita importncia... e so estes tempos de paz que preparam voc to bem... para ostempos que no so to tranqilos... poucos segundos, que podem parecer um longoperodo de quietude... eles restituem o conforto... e o equilbrio... que fortificam voc... para

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    qualquer... e para todas as ocasies futuras... onde a pacincia e a compreenso... podemfuncionar to bem... e agora mesmo voc j est num destes perodos e silncio... e omundo to imprevisvel... difcil saber... se as coisas permanecero tranqilas... na

    prxima semana... no prximo ms... no prximo ano... e na verdade no importa... tudoque realmente importa... como voc usa este perodo de quietude agora... se voc usar otempo para que voc torne-se mais forte...cuide-se com carinho... felicite-se... aprecie suacapacidade de crescer e fazer muito mais do que somente sobreviver... e por ummomento, quando eu era muito mais jovem... e tive a experincia de viver na Jamaica...vivi num vilarejo muito pequeno... no extremo oeste da ilha... onde poucos turistas realmentevo... e ningum l sabia ler... ou sabia escrever... e ningum estava informado sobre osacontecimentos do mundo... os jamaicanos ficaram chocados e no acreditaram... quandoeu lhes contei que os americanos haviam posto homens na lua... e conseguiram traz-los devolta a salvo... e apesar de sua ignorncia.. havia uma certa satisfao... em entender a ilhana qual viviam... onde a maior parte do tempo o cu to claro e azul... mas como tpicodos trpicos... de vez em quando... nuvens imensas apareciam em grande quantidade... ehavia chuva pesada, com raios e troves... e a as nuvens se desmanchavam de novo... eno comeo eu achei isso muito perturbador... to inesperadamente... meu prazer com o solbrilhante... poderia ser interrompido a qualquer momento... e obviamente, eu no tinhacontrole... sobre os troves... e a chuva... e voc aprende rapidamente... que o rudo... podeser bem apreciado quando contrabalanado pela quietude... e que o rudo... que faz achuva a floresta cheia de vida... e permite que o crescimento ocorra... e algumas vezes inconveniente... algumas vezes aparece desnecessrio... mas de fato a verdade... que a

    escurido da chuva... leva ao crescimento da vegetao... que permite o prazer... e todas ascoisas se equilibram... e como bom para voc sentir-se acomodado confortavelmente.... ecomo isto prepara bem voc para os perodos de incmodo... permitem que voc aprecierealmente... os tempos de conforto e comodidade... este agora... e por que no aproveitar...os tempos de quietude... e apreciar o que eles tm a oferecer... e por que no aceitar oinevitvel... que a chuva cai... que as pessoas mudem... e as coisas melhorem... a cada diao seu tempo... medida que voc se torne mais tolerante... e aproveite perodos maiores deconforto e estabilidade... e pode tornar-se mais e mais fcil... mover-se flexivelmente,fluidamente... atravs da chuva e do sol... esteja voc na Jamaica ou em qualquer lugar... na

    Europa ou na frica... o sol brilhando dentro... torna mais fcil lidar com a chuva que caifora... e algum disse, uma vez... a falta de notcia boa notcia... mas voc vai ter de sedecidir sobre isso sozinho... e usar o tempo para que aproveite sentimentos de conforto...aproveite a quietude de dentro... como bom... saber... que o bombardeio acabou... eexperimentar o conforto... certamente um privilgio... e ento por que no carreg-lo comvoc para qualquer lugar... qualquer lugar onde o conforto seja permitido... e compartilharum pouco dele, e guardar um pouco... deixar ir um pouco... segurar um pouco para voc...e quando voc comea a se reorientar... traga o suficiente com voc... para aproveitar aquietude... e ento, quando sentir que est pronto... voc pode tranqilamente abrir osolhos...

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    O cliente achou o processo de transe uma quebra das presses queestava enfrentando no dia-a-dia, e achou interessante que eu mencionasse MASH, um dos

    seus programas favoritos. Ele se lembrou de Hawkeye em particular, e como ele usa ohumor para permanecer sadio, numa situao insana. Decidiu que iria agir de formasemelhante, e se deu a tarefa de contar anedotas para pessoas, como uma forma detornar mais fceis as situaes de tenso. Pensou que esta maneira seria uma ferramentapositiva para o manejo do stress, como acrscimo auto-hipnose que ele aprendeu, erelacionou a mais coisas que havia lido sobre o humor e a cura. As sesses subseqentesenvolveram problemas especficos que necessitavam ateno.

    CASO DE MANEJAMENTO DE PESO

    A cliente uma mulher no incio dos seus quarenta anos, trabalhandocomo programadora de computadores, que apresentou preocupao em manter sua dietaque estava sendo bem sucedida. Ela j era capaz de controlar seu hbito disfuncional,exceto pelo fato de comer baguetes de po francs. Ela desejava moderar-se no hbito decomer po. Ela era uma mulher de valores lgicos e tinha uma longa histria de fracassosde sentimentos.

    ... Muito bem Guerda... voc pode respirar profundamente, respirando

    relaxadamente... e orientar-se para sua experincia interna agora por um tempo... emalgum lugar... um pouco mais profundo do que o racional... algum lugar saudvel... lgico...algum lugar direito do seu crebro esquerdo... algum lugar acima... da sua vida diria...onde voc est acima e abaixo... certa (right) das coisas que esto esquerda... assimtodas as direes providenciam uma nova oportunidade ou um senso profundo... deconforto... e por um longo tempo... voc teve a experincia de estar apta a pensarracionalmente... relatar um nvel profundo... da lgica dos computadores... a seqncia deprogramas... todos os exerccios... do intelecto... mas voc sabe, eu sei... que overdadeiro balanceamento das coisas descansa... nos movimentos contnuos... nos

    pequenos ajustamentos contnuos... na experincia diria... que nos move dobalanceamento ou no balanceamento... de volta ao balanceamento (equilbrio)...ajudando e ajustando... e tudo sobre isso... sobre o no balanceamento muito pesado e obalanceamento leve (light)... vermelho claro (light) leve... azul claro/leve... branco leve...cerveja leve... ar leve suave... pensamentos suaves... e o que faz uma coisa mais pesadaque o ar flutuar?... e qual parte do corpo mais leve?... o lado esquerdo... ou o direito... ametade de cima... ou a metade de baixo... a parte da frente das costas... ou as costas dafrente... voc realmente no sabe... mas quando voc experimenta... a experincia deflutuar... que faz aparecer sua conscincia... de como uma parte to distante de voc podeparecer... enquanto uma outra parte de voc pode flutuar... a de frente para voc... e se os

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    seus pensamentos estiverem acima daqui... e os sentimentos l... ento voc poderia...estar orientada para uma experincia desorientada... e apesar de ser uma desorientaotemporal ou fsica... sendo orientado de como seu corpo pode estar desorientado... ento

    voc est orientado a pensar... e percebeu como os seus pensamentos podem estardesorientados quando voc est to orientada para seu corpo... e isso pode parecer toperto e tambm to longe... e voc pode pensar que compreende e que voc sabe o queest ouvindo... mas se voc no sabe o que est ouvindo quando voc est aqui entotalvez voc saiba o que est l... e voc brinca... aquele jeito leve... aquela proteogostosa e livre volta... e seus pensamentos sorriem... e qual a sensao quando o corposorri... e em qual parte se experencia humor?... e o que voc acha ficar desorientada dosseus padres usuais... que voc realmente deseja diminuir (pesar menos)... e flutuaopermite a voc essa possibilidade... e se lembra uma vez que eu disse a voc que ooceano tem a habilidade de manter-se a si mesmo... e no nvel profundo... sua menteinconsciente est aprendendo a forma natural de manuteno do corpo... da gua... equanto o corpo tem de gua?... e voc sabe onde h a qumica... cada molcula... cadatomo... tem a sua atrao natural... e o que a qumica do preparo... da farinha brancaem comparao com o do centeio?... e quando eles levam a baguete de po para casa... equalquer coisa muda na sua estrutura e promove uma oportunidade de crescimentointeressante... que horrvel de digerir... mas quando a mente consciente estsobrecarregada... quando a mente inconsciente comea a aproveitar a luz do spot poralgum tempo... e quando ela realmente brilha... e eu no sei se algum realmente sabeporque isto verdade tudo o que eu sei ... que voc tem uma MCS... que muito

    esperta... e uma MIC... que ainda mais esperta... e eu me lembro... um colega meu,Jeff... que me disse uma vez... sobre o que Erickson havia lhe dito... que aquelavariedade... o tempero... da vida... mas ele disse um pouquinho diferentemente... eleassentou o Jeff numa cadeira... e Erickson disse que cada pessoa aproveita as refeiesdiferentemente... alguns realmente apreciam os sete pratos do jantar?... alguns preferemsopa... outros preferem de outra forma... e um poderia gostar... de alguma coisa paralimpar seu paladar... e qual o prato que vem com o principal?... e eu conheci um indivduoque gostava da sobremesa primeiro... a qual eu acho que uma deciso muito pesada detomar mas h diferenas em cada pessoa e Erickson continuou descrevendo as muitas

    maneiras de comer de um jeito saudvel e satisfatrio... ele finalmente levou conclusode que se o homem no pode viver s de po... ento mulher tambm no... e quando Jeffestava trabalhando demais... Erickson relembrou - h mais vida do que protena... e comoa mic entende mensagens profundas? E traduziu para ele que mudanas sbitas fazemrealmente se sentir bem... deixe a sua mcs absorver isso por um tempo... e se voc j tevea experincia de ser (crusty) e se descobrir levando isso a srio... vir a oportunidade derelembrar a voc mesmo... que voc no entende porque voc faz o que faz... um bomtempo para o servio de um bom tradutor/transe (trance-later)... ou talvez um tranceagora... eu no sei qual... mas eu sei... que isso poderia ser o sentimento... de umdivertimento guiando voc... que lhe distrai do que significativo voc aprendeu... ele pode

  • 7/24/2019 Curso de Hipnoterapia Apostila 03

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    ser um sentimento persistente... bem longe... dos sentimentos bons sobre o que voc fezno importa o que se lembrar... conscientemente ou inconscientemente... ou ambos...voc realmente no precisa saber... at voc se reorientar num momento... e achar seus

    olhos abertos... para descobrir o que voc sabe... que diferente... tome o seu tempo...antes de abrir os seus olhos dessa experincia.

    A resposta da cliente s sugestes de confuso foi um desligamentodivertido que pode lhe dar uma luz como as coisas podem ser impactantes num nvel noracional. Dando a ela nfase na lgica, num padro que no a assiste em perder peso, elaachou significativo descobrir quo subjetivo e malevel suas experincias realmente so.Ela fez uso freqente da fita da sesso que foi dada a ela, e achou a frase que a mulherno pode viver s de po vinha sempre de volta sua mente de uma maneira levementedivertida quando ela passava em frente a uma padaria que normalmente parava paracomprar po. O uso do humor na sesso mais um tom emocional positivo no contedo dasesso ajudaram bem. De todos os padres usados, o humor deve ser usadoseletivamente.