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Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Engenharia PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL VOLUME 1 Belo Horizonte MG versão D-2018/1

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Universidade Federal de Minas Gerais

Escola de Engenharia

PROJETO PEDAGÓGICO DO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM

ENGENHARIA AMBIENTAL

V O L U M E 1

Belo Horizonte – MG

versão D-2018/1

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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Versão 2018/1 ii

SUMÁRIO

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA UFMG ....................................................................................................... 1

1.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................................................ 1 1.2 PERFIL INSTITUCIONAL, MISSÃO, BREVE HISTÓRICO................................................................................. 2

1.2.1 Missão ............................................................................................................................................. 2 1.2.2 Breve Histórico ................................................................................................................................ 2

2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO...................................................................................................... 4

2.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE E DO CURSO ............................................................................... 4 2.2 BREVE HISTÓRICO DA UNIDADE E DO CURSO ............................................................................................ 5

3 REQUISITOS DE ACESSO ....................................................................................................................... 5

4 BASES LEGAIS ........................................................................................................................................... 6

5 OBJETIVOS................................................................................................................................................. 7

5.1 OBJETIVOS GERAIS .................................................................................................................................... 7 5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................................................ 7

6 PERFIL DO EGRESSO .............................................................................................................................. 8

7 PRINCÍPIOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS ............................................................................... 10

8 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .......................................................................................................... 11

8.1 TRAJETÓRIAS/PERCURSOS DE INTEGRALIZAÇÃO ..................................................................................... 12 8.2 REPRESENTAÇÃO DO CURRÍCULO ............................................................................................................ 12 8.3 EIXO METODOLÓGICO ............................................................................................................................. 22 8.4 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO .................................................................................................... 24 8.5 ESTÁGIO SUPERVISIONADO ...................................................................................................................... 25 8.6 ATIVIDADES ACADÊMICO - CIENTÍFICO - CULTURAIS DE NATUREZA OPTATIVA ........................................ 26

9 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM .................................................................................................... 26

10 POLÍTICAS ACADÊMICAS ................................................................................................................... 28

10.1 PROGRAMAS DE PESQUISA E EXTENSÃO ............................................................................................. 28 10.2 ACESSIBILIDADE ................................................................................................................................. 30

11 INSTALAÇÕES, LABORATÓRIOS E EQUIPAMENTOS ................................................................. 31

12 BIBLIOTECA ............................................................................................................................................ 33

13 GESTÃO DO CURSO, PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO .......................... 33

13.1 GESTÃO DO CURSO .............................................................................................................................. 33 13.2 PESSOAL DOCENTE .............................................................................................................................. 34 13.3 FUNCIONÁRIOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS ...................................................................................... 34 13.4 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) ........................................................................................ 34

14 AVALIAÇÃO DO CURSO ....................................................................................................................... 34

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1 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Volume 1 - Versão 2018/1

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA UFMG

1.1 Dados de Identificação

Mantenedora: Ministério da Educação

IES: Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Natureza Jurídica:

Pessoa Jurídica de Direito Público - Federal

CNPJ:

00.394.445/0188-17

Endereço:

Av: Antônio Carlos, 6627

Pampulha – Belo Horizonte – MG

CEP: 31270 – 901

Fone:

+55 (31) 3409-5000

Sitio: http//: ufmg.br

e-mail: [email protected]

Ato Regulatório: Credenciamento

Lei Estadual

Nº documento: 956

Data de Publicação: 07/09/1927

Prazo de Validade:

Vinculado ao Ciclo Avaliativo

Ato Regulatório: Recredenciamento

Lei Federal

Nº documento: 971

Data de Publicação: 19/12/1949

Prazo de Validade:

Vinculado ao Ciclo Avaliativo

CI - Conceito Institucional 4 2009

IGC – Índice Geral de Cursos 5 2009

IGC Contínuo 4.1700 2009

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1.2 Perfil Institucional, Missão, Breve Histórico

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) tem por finalidades precípuas a geração, o

desenvolvimento, a transmissão e a aplicação de conhecimentos por meio do ensino, da pesquisa

e da extensão, compreendidos de forma indissociada e integrados na educação e na formação

técnico-profissional dos cidadãos, bem como na difusão da cultura e na criação filosófica,

artística e tecnológica. No cumprimento dos seus objetivos, a UFMG mantém cooperação

acadêmica, científica, tecnológica e cultural com instituições nacionais e internacionais e

constitui-se, também, em veículo de desenvolvimento regional, nacional e internacional.

1.2.1 Missão

Visando ao cumprimento integral das suas finalidades, e ao seu compromisso com os interesses

sociais, a UFMG assume como missão gerar e difundir conhecimentos científicos, tecnológicos e

culturais, destacando-se como Instituição de referência na formação de indivíduos críticos e

éticos, dotados de sólida base científica e humanística e comprometidos com intervenções

transformadoras na sociedade, visando o desenvolvimento econômico, a diminuição de

desigualdades sociais e a redução das assimetrias regionais, bem como o desenvolvimento

sustentável.

1.2.2 Breve Histórico

Em 7 de setembro de 1927, por meio da Lei Estadual nº 956, foi fundada a Universidade de

Minas Gerais (UMG), pela reunião das quatro instituições de ensino superior existentes, à época,

em Belo Horizonte: a Faculdade de Direito, criada em 1892; a Faculdade de Medicina, criada em

1911; a Escola de Engenharia, criada em 1911; e a Escola de Odontologia e Farmácia, cujos

cursos foram criados em, respectivamente, 1907 e 1911.

Essa Universidade permaneceu como Instituição Estadual – UMG – até 17 de dezembro de 1949,

quando foi federalizada. A Universidade Federal de Minas Gerais, cujo nome foi adotado em

1965, por determinação do Governo Federal, é pessoa jurídica de direito público, mantida pela

União, dotada de autonomia didático-científica, administrativa, disciplinar e de gestão financeira

e patrimonial.

A partir da década de 1960, iniciou-se a implantação do Campus Pampulha, que passou por um

processo de reestruturação em 1967. Com o advento da Reforma Universitária, em 1968, a

UFMG sofreu profunda alteração orgânica, principalmente no que se refere à estrutura do seu

sistema de ensino. Ainda em 1968, elaborou-se um plano paisagístico que definiu diretrizes para

a implantação definitiva do Campus, o qual foi sendo complementado, até o final dos anos 1990,

mediante políticas específicas, o qual permitiram a ocupação do amplo terreno da Pampulha.

Além do Campus Pampulha, em sua estrutura física atual a UFMG conta com o Campus Saúde,

localizado na região central de Belo Horizonte, a Faculdade de Direito, além do Centro Cultural

e do Museu de História Natural e Jardim Botânico. Fora da capital, funcionam o Instituto de

Ciências Agrárias, situado no Campus Regional de Montes Claros.

Ao lado de uma política de expansão que perpassa sua trajetória desde a fundação, a UFMG tem-

se pautado por parâmetros de mérito e qualidade acadêmicos em todas as suas áreas de atuação.

Como Instituição de Ensino Superior integrante do Sistema Federal de Ensino Superior

Brasileiro, a UFMG é a maior Universidade Pública do Estado de Minas Gerais e destaca-se não

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apenas pela abrangência de sua atuação, mas também pelos mais elevados índices de produção

intelectual, características que justificam sua posição de referência e de liderança, tanto regional

quanto nacional.

A UFMG desenvolve projetos e programas de ensino, nos níveis de Graduação e de Pós-

Graduação, Pesquisa e Extensão, sob a forma de atividades presenciais e a distância, em todas as

áreas do conhecimento. Ocupa-se, também, da oferta de cursos de Educação Básica e

Profissional – na Escola de Educação Básica e Profissional, no Campus Pampulha, e no Núcleo

de Ciências Agrárias, no Campus Regional de Montes Claros. Além de se constituírem um

campo de experimentação para a formação no ensino superior, esses sistemas de Educação

Básica e Profissional da UFMG compõem um locus de produção teórica e metodológica sobre

questões referentes a esses níveis de ensino, inclusive de propostas de integração entre ambos.

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2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO

2.1 Dados de Identificação da Unidade e do Curso

Curso: Engenharia Ambiental

Unidade: Escola de Engenharia

Endereço: Av. Antônio Carlos, 6.627 - Campus

Pampulha – CEP: 31270-901 Belo Horizonte - MG

Fone:

+55 (31) 3409-3552

Sitio:

http//:colgrad.ufmg.br/ambiental

e-mail:

[email protected]

Número de Vagas:

50 vagas

CPC:

Não se aplica

Turno de Funcionamento:

Diurno

Carga Horária Total:

3630 h

Tempo de Integralização:

Mínimo: 10 semestres

Máximo: 17 semestres

Modalidade:

Presencial

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2.2 Breve Histórico da Unidade e do Curso

A Escola de Engenharia da UFMG (EE/UFMG) é uma das mais antigas e tradicionais

instituições de ensino de Belo Horizonte, sendo criada em 1911.

Ao longo de sua trajetória, tem oferecido à sociedade o melhor e mais moderno padrão de

ensino. Destaca-se por ter uma proposta de ensino baseada na formação de alunos com elevada

capacitação técnica, e inclui nos currículos dos seus cursos os aspectos considerados

imprescindíveis para formar profissionais capazes de contribuir para o desenvolvimento

científico, tecnológico e cultural da sociedade brasileira. Desta forma, aspectos como

responsabilidade social, capacidade crítica e respeito ambiental são temas que perpassam toda a

vida acadêmica na EE/UFMG.

A pesquisa científica e tecnológica desenvolvida na EE/UFMG e os trabalhos de extensão

universitária apresentam reconhecido nível de qualidade, beneficiando a comunidade

universitária e contribuindo para o aprimoramento do trabalho em instituições públicas e

privadas, nacionais e internacionais. Essa excelência deve-se ao seu corpo docente altamente

qualificado e ao corpo técnico-administrativo, que estão em constante aprimoramento

profissional.

É neste contexto de busca pela excelência acadêmica e profissional que se insere o curso de

Engenharia Ambiental da UFMG, criado no âmbito do projeto REUNI, e que teve sua primeira

oferta em 2009.

Os Cursos de Engenharia Ambiental foram concebidos para sanar a degradação ambiental gerada

ao longo de décadas pela indústria, agricultura e municípios. A partir dos anos 80, o foco das

atenções foi direcionado para a minimização dos passivos ambientais. Dentro deste contexto,

surgiu a necessidade de profissionais capacitados para avaliar, diagnosticar e remediar o legado

das más práticas de gerenciamento de resíduos e utilização de produtos perigosos que levaram à

contaminação do meio físico.

Assim, a partir da sua origem, espera-se que o profissional de engenharia ambiental tenha sólida

base científica e ampla cultura, um caráter empreendedor, capaz de solucionar problemas,

inclusive com a criação de novas tecnologias, apto a trabalhar em equipe, atuando sempre de

maneira ética e zelando pelo interesse social. Possuindo uma visão integrada das dimensões

ecológicas, sociais, econômicas e tecnológicas, ou seja, uma visão holística da relação entre meio

ambiente, desenvolvimento e sociedade, tem o intuito de promover um desenvolvimento

equilibrado e sustentado, privilegiando a prevenção ou sanando e minimizando os danos ao

ambiente.

3 REQUISITOS DE ACESSO

A admissão dos alunos da graduação ocorreu, até o ano de 2013, mediante processo seletivo, via

vestibular. A partir de 2014, a UFMG passou a adotar o Sisu – (Sistema de Seleção Unificada)

como processo seletivo. O Sisu, criado pelo Governo Federal em parceria com o MEC, seleciona

os estudantes através de suas notas no ENEM, o Exame Nacional do Ensino Médio. A média

obtida na prova é a única etapa no processo seletivo.

Uma vez encerrado o período de matrícula nas vagas iniciais de cada curso, as vagas

remanescentes, porventura existentes, são oferecidas à comunidade através dos procedimentos de

Rematrícula, Reopção, Transferência e Obtenção de Novo Título. A rematrícula é a readmissão,

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ao mesmo curso, de aluno desligado da UFMG; a reopção é a transferência do aluno de um para

outro curso da UFMG; a transferência é a admissão, a cursos de Graduação da UFMG, de alunos

oriundos de cursos correspondentes ou afins, ofertados por outras instituições de ensino superior,

nacionais ou estrangeiras; a obtenção de novo título é a oportunidade de o portador de diploma

de curso de Graduação, com validade no País, iniciar novo curso de mesmo nível na UFMG.

Será, ainda, facultada ao graduado em curso da UFMG com mais de uma habilitação ou ênfase, a

possibilidade de requerer a Continuidade de Estudos, para obter outra habilitação ou ênfase no

mesmo curso, observadas as Normas Gerais de Graduação.

4 BASES LEGAIS

A criação do Curso de Engenharia Ambiental contempla os seguintes itens:

a) Cumprimento das metas previstas no Programa de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2008-

2012 da UFMG, no que se refere ao atendimento das demandas sociais e à criação de

oportunidades de inclusão social através da expansão das matrículas da graduação; efetivação

de um projeto pedagógico que atenda a flexibilização curricular; ampliação das possibilidades

de participação dos estudantes em ações que contribuam para uma formação com relevância

acadêmica e social, e intensificação das relações com a respectiva área do conhecimento e de

atuação profissional.

b) Cumprimento das Diretrizes de Flexibilização Curricular da UFMG aprovada pelo Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) em 2001. Segundo esta norma, os currículos dos cursos de

graduação têm por base a flexibilidade, a diversidade, o dinamismo do conhecimento, da

ciência e da prática profissional. Nesse sentido, o currículo é concebido como um sistema

articulado de saberes, organizado sob a forma de atividades acadêmicas obrigatórias, optativas e

eletivas, de modo a favorecer ao estudante a construção de trajetórias, cujos percursos

contemplam uma estrutura com três dimensões, a saber: Núcleo de Formação Específica,

Formação Complementar e um conjunto de atividades de Formação Livre.

c) Cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) dos Cursos de Graduação em

Engenharia (Resolução CNE/CES 11/2002, baseada na Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995 e

com fundamento no Parecer CES 1.362/2001). Assim, o currículo do curso está organizado

tendo por elementos básicos o perfil do egresso/profissional (engenheiro) com formação

generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas

tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de

problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais,

com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.

d) A carga horária total do curso é de 3.645 horas, conforme Parecer CNE/CES 08/2007 e

Resolução CNE/CES 02/2007 que dispõem sobre carga horária mínima e procedimentos

relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade

presencial, que estabelece o mínimo de 3.600 horas, quando o limite mínimo para

integralização do curso é de 5 (cinco) anos.

e) A oferta do ensino de Libras (Língua de sinais) está contemplada no currículo do curso, de

acordo com o Decreto nº 5.626/2005, como atividade optativa.

f) Nos termos explicitados no Parecer CNE/CP 03/2004, a oferta do ensino de conteúdos que

contemplam a educação das relações étnico-raciais, bem como o tratamento de questões e

temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes também está prevista no curso em várias

disciplinas obrigatórias e em uma optativa.

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g) Do mesmo modo, a promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, em consonância

com a Lei nº 13.005/2014, está contemplada em várias disciplinas obrigatórias.

h) Cumprimento da Resolução CONAES 01/2010, de 17 de junho de 2010 e da Resolução 15/2011

do CEPE, com o estabelecimento de um Núcleo Docente Estruturante – NDE – definido como

o grupo de docentes com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de

concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso.

i) De acordo com o Decreto 5.296/2005, que regulamenta as normas gerais e critérios básicos para

a acessibilidade das pessoas com necessidades especiais, a UFMG possui um cronograma com

as metas para atendimento aos portadores de necessidades especiais, cujos objetivos são criar

mecanismos que garantam a plena acessibilidade, assegurar a aplicação das políticas públicas

voltadas a portadores de necessidades especiais e democratizar o acesso à informação, à leitura

e à cultura.

5 OBJETIVOS

5.1 Objetivos Gerais

Formar engenheiros nas áreas de engenharia sanitária, engenharia ambiental e engenharia de

recursos hídricos, com sólida base de conhecimentos científicos, dotado de consciência ética,

política, com visão crítica e global da conjuntura econômica, social, política e cultural da região

onde atua. O profissional formado deverá estar apto a compreender e traduzir as necessidades de

indivíduos, grupos sociais e comunidade, com relação aos problemas tecnológicos,

socioeconômicos, gerenciais e organizativos, utilizando racionalmente os recursos disponíveis e

conservando o equilíbrio ambiental.

5.2 Objetivos Específicos

Formar profissionais com sólidos conhecimentos teóricos e práticos nas áreas de ciências

básicas (matemática, física, química e biologia), ciências ambientais e tecnologia de

controle ambiental, ferramentas essenciais para o entendimento e a aplicação da ciência e

tecnologia de controle ambiental, dentro de um caráter multidisciplinar.

Fornecer uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, com egressos capacitados

a absorver e desenvolver novas tecnologias.

Estimular a atuação crítica e criativa dos profissionais na identificação e resolução de

problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais.

Formar engenheiros comprometidos com as relações humanas, éticas, sociais e econômicas,

capazes de viabilizar soluções para demandas e problemas que afetam a sociedade.

Formar profissionais com capacidade e aptidão para pesquisar, elaborar e propor soluções

que permitam a harmonia das diversas atividades humanas com o meio físico e com o

ecossistemas.

Integrar ensino, pesquisa e extensão, oferecendo ao aluno a dimensão exata da sua vivência

na universidade, estimulando as atividades extramuros.

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8 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Volume 1 - Versão 2018/1

6 PERFIL DO EGRESSO

O profissional formado no Curso de Engenharia Ambiental deve ser dotado de conhecimentos

para desenvolver as seguintes habilidades e competências:

Adquirir conhecimentos sólidos das ciências fundamentais de base para a engenharia

(matemática, física, química, biologia), das ciências ambientais (água, ar solo) e das

tecnologias de controle ambiental;

ter capacidade de diálogo técnico-científico, inclusive no que respeita aos paradigmas e aos

jargões setoriais, com profissionais que tradicionalmente atuam na área ambiental, como a

geografia, a geologia, a biologia, a economia, ciências humanas, ciências agrárias e ciências da

saúde;

possuir capacidade de atuar em equipes interdisciplinares;

adquirir elevada capacidade de expressão oral e escrita;

ter conhecimento dos fundamentos da metodologia científica;

ter conhecimento de recursos de informática;

possuir visão crítica da atuação social e política da engenharia;

possuir visão crítica da política ambiental e atualização quanto aos movimentos sociais que

tratam da temática ambiental.

O egresso do Curso de Engenharia Ambiental da UFMG deve ser capaz de atuar

profissionalmente, de modo individual ou em equipe, das seguintes formas:

elaborar levantamentos e diagnósticos ambientais, caracterizando os meios físicos, bióticos e

antrópicos dos compartimentos água, solo e ar;

estruturar programas de monitoramento ambiental, com aquisição de dados e sua apresentação

e interpretação;

elaborar estudos e relatórios de impacto ambiental de locais submetidos a interferências;

desenvolver, utilizar e interpretar modelos matemáticos de representação do comportamento

dos compartimentos água, ar e solo sujeitos a poluição, degradação, interferência e impactos

ambientais;

elaborar relatórios de concepção, com proposição de alternativas de controle ambiental;

elaborar levantamentos em indústrias e propor instrumentos de gestão, apontando

possibilidades e meios de minimização da geração de resíduos e da utilização de recursos;

elaborar projetos dos itens de processo relativos a instalações e sistemas de controle ambiental,

tais como estações de tratamento de águas residuárias domésticas e industriais, aterros de

resíduos sólidos domésticos e industriais e equipamentos de controle da emissão de poluentes

gasosos;

elaborar projetos de sistemas de infraestrutura de saneamento, tais como sistemas hidráulicos

prediais, sistemas de abastecimento de água, sistemas de esgotamento sanitário, sistemas de

drenagem pluvial e sistemas de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos;

operar sistemas e instalações de saneamento e controle ambiental, dentro de suas atribuições;

participar em trabalhos de gestão ambiental, gestão de recursos hídricos e gestão de

saneamento.

A seguir apresentam-se, no Quadro 6.1, as habilidades e competências gerais propostas nas

Diretrizes da UFMG, confrontadas com os mecanismos propostos para o Curso de Engenharia

Ambiental.

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9 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Volume 1 - Versão 2018/1

Quadro 6.1. Lista de habilidades e competências gerais propostas nas Diretrizes da UFMG de

19/04/01 versus mecanismos propostos para o Curso de Engenharia Ambiental

Habilidades e competências gerais Mecanismos propostos no Curso de Engenharia

Ambiental da UFMG

Conduta pautada pela ética e preocupação

com as questões sociais e ambientais.

1. Contínua valorização dos aspectos éticos pelos vários

professores das disciplinas e orientadores de trabalhos.

2. Inserção na problemática social por meio de trabalhos de

campo aplicados e aprofundamento nas questões de

saneamento básico.

3. Aprofundamento ao longo de todo o curso nas questões

ambientais.

Capacidade de atuar de forma crítica,

autônoma e criativa.

4. Incentivo à participação em discussões em sala de aula.

5. Incentivo à livre expressão perante professores e colegas.

6. Elaboração de trabalhos individuais.

Atuação propositiva na busca de soluções

para as questões apresentadas pela

sociedade.

7. Aprofundamento ao longo de todo o curso em questões

de importância social e ambiental.

8. Trabalhos de campo de diagnóstico de condições de vida

da população.

Capacidade de comunicação e expressão em

múltiplos códigos e linguagens, em

particular na língua portuguesa.

9. Apresentação de vários trabalhos orais e escritos, com

gráficos, tabelas, figuras e texto.

10. Atividades Integradoras de Conhecimentos (AIC) e

Trabalhos Temáticos(TT) de integração horizontal e

vertical do conhecimento, com apresentação de

detalhados relatórios na forma oral e escrita.

11. Possibilidade de se ter Seminários (dentro das disciplinas

de Tópicos em Engenharia Ambiental).

12. Apresentação de trabalho de fim de curso.

Capacidade de diagnosticar, analisar e

contextualizar problemas.

13. Trabalhos de integração horizontal do conhecimento

relacionados ao diagnóstico do meio físico, biótico e

antrópico.

14. Disciplinas de avaliação e diagnóstico do meio (água, ar,

solo).

Busca de constante aprimoramento científico

e técnico a partir da capacidade de articular

elementos empíricos e conceituais inerentes

ao conhecimento.

15. Incentivo à participação em atividades curriculares, tais

como congressos e cursos de extensão e outros.

16. Incentivo à participação em atividades de Iniciação

Científica, que possibilitarão uma inserção na pós-

graduação existente nos departamentos (especialização,

mestrado e doutorado). Desenvolvimento da capacidade

investigativa.

Domínio de técnicas essenciais à produção e

aplicação do conhecimento. 17. Participação em trabalhos de campo, trabalhos

experimentais, estudos, projetos e pesquisa.

Trabalho integrado e contributivo em

equipes transdisciplinares.

18. Possibilidade de integração a trabalhos de pesquisa

existentes nos departamentos envolvidos e na UFMG,

como um todo.

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10 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Volume 1 - Versão 2018/1

7 PRINCÍPIOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS

A proposta pedagógica do curso de Engenharia Ambiental da UFMG tem como um dos seus

referenciais os instrumentos regulatórios da educação superior no Brasil, em especial os

princípios basilares presentes na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB – Lei

9394/96, sobretudo o artigo que trata da Educação Superior no Brasil que tem como premissa:

I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento

reflexivo;

II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em

setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e

colaborar na sua formação contínua;

III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o

desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse

modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que

constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de

publicações ou de outras formas de comunicação;

V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar

a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos

numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;

VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os

nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com

esta uma relação de reciprocidade;

VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das

conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e

tecnológica geradas na instituição. (LDB – Lei 9394/96).

Além destes princípios o projeto pedagógico se alinha às recomendações das Diretrizes

Curriculares Nacionais para os curso de Engenharia e adota a flexibilização curricular,

recomendada nas Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação da UFMG, o qual tem

como meta assegurar que os egressos tenham autonomia intelectual, sejam capazes de atuarem

na sociedade de forma ética e em sintonia com necessidades presentes no país e no mundo.

A diversidade das atividades acadêmicas e as metodologias de ensino adotadas pelo curso e pela

UFMG, que serão vivenciadas pelos alunos, serão responsáveis por garantir aos egressos uma

formação profissional contextualizada com a sociedade. É importante destacar que um dos

princípios presentes na formação do aluno do curso de Engenharia Ambiental da UFMG é a

compreensão de que sua formação profissional não se encerra com a graduação, considerando

que na sociedade contemporânea se manter em permanente formação é uma condição necessária

para uma atuação profissional responsável.

Dentre as metodologias adotadas destaca-se a preocupação com a aprendizagem, onde a

responsabilidade é compartilhada entre os professores e alunos, sendo este último sujeito ativo

no seu processo de aprendizagem e de produção do conhecimento. Para tanto, o curso propõe

articulação entre atividades teóricas e práticas, bem como estratégias que visam a integração

entre ensino, pesquisa e extensão, com os demais níveis de ensino oferecidos pela Universidade,

assim como integração com a sociedade. Ressalta-se ainda que, para atender às exigências da

flexibilização curricular, o curso oferece uma formação abrangente e de acordo com a

interdisciplinaridade exigida na formação do profissional do engenheiro ambiental.

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11 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Volume 1 - Versão 2018/1

8 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

De acordo com as Diretrizes para a Flexibilização Curricular da UFMG, aprovadas pelo

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), em 2001, os currículos dos cursos de

graduação têm por base a flexibilidade, a diversidade, o dinamismo do conhecimento, da ciência

e da prática profissional.

Nesse sentido, o currículo é concebido como um sistema articulado de saberes, organizado sob a

forma de atividades acadêmicas obrigatórias, optativas e de formação livre, de modo a favorecer

ao estudante a construção de trajetórias, cujos percursos contemplam uma estrutura com três

dimensões, a saber: um Núcleo de Formação Específica, uma Formação Complementar e um

conjunto de atividades de Formação Livre.

a) Núcleo de Formação Específica (NFE) - é constituído por duas bases de conhecimentos. A

primeira base é formada por conhecimentos característicos do campo profissional, os quais

imprimem visibilidade ao exercício da profissão, ou seja, representa os saberes

fundamentais da área específica do curso. A segunda integra os saberes de outros campos

correlatos que sustentam esse saber. Neste núcleo as atividades acadêmicas ofertadas, seja

de natureza obrigatória ou optativa, cujo conteúdo seja imprescindível ao desempenho

profissional, podem ser organizadas na modalidade presencial e/ou à distância. No que se

refere à integralização das atividades optativas, essas podem ser organizadas a partir de

diversas possibilidades formativas conforme proposto pelo estudante.

b) Formação Complementar (FC) - integra um conjunto de conhecimentos conexos de um

determinado campo profissional. Baseia-se na possibilidade de escolha de uma

complementação da formação específica, mediante aquisição de saberes em áreas afins,

cujos conteúdos apresentem conexão com o NFE. A Formação Preestabelecida implica a

oferta de atividades de áreas do conhecimento conexo, definidas pelo Colegiado do Curso,

constituída por atividades acadêmicas ofertadas pelos demais cursos da Universidade.

No caso de opção por um percurso de Formação Complementar, a integralização curricular

ocorre na forma de bacharelado/licenciatura com Formação Complementar na área

escolhida pelo estudante,. Quando o estudante opta por essa forma, esta ocorre de maneira

concomitante com as atividades do Núcleo de Formação Específica.

Dessa forma, o modelo de currículo proposto enfatiza a flexibilidade e a diversidade,

representadas tanto pela possibilidade de trajetórias diferenciadas através dos percursos

acadêmicos, quanto pelos diversos formatos das atividades que compõem o currículo e que são

consideradas relevantes para a formação do estudante, entre as quais: seminários, monitorias,

projetos de pesquisa e/ou extensão, vivências extracurriculares, participação em congressos e

eventos ou ainda na forma de disciplina.

Para a completa implementação das diretrizes estabelecidas, o CEPE considerou importante a

reorientação de algumas práticas, entre elas: a redefinição do perfil de atuação dos Colegiados de

Curso que, além do seu papel de gestor, devem tornar-se responsáveis pela articulação, estímulo

e orientação acadêmica; a institucionalização da orientação acadêmica, tendo em vista o papel

fundamental que essa atividade assume na estrutura curricular, no sentido de articular as

possibilidades oferecidas pela UFMG.

Outro aspecto a ser ressaltado, visando contribuir com a implementação do currículo dos cursos

de graduação, na perspectiva do entendimento do curso como um percurso, é a criação e

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12 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Volume 1 - Versão 2018/1

disponibilização, a docentes e discentes, de instrumentos facilitadores da relação pedagógica.

Assim, destacam-se recursos tecnológicos diversos, tais como, a utilização do Moodle e a

implantação do Diário Eletrônico, para uso dos docentes, além das metodologias ativas propostas

pelo Programa de Formação Docente de responsabilidade da PROGRAD.

8.1 Trajetórias/Percursos de Integralização

O núcleo de Formação Específica do Curso de Engenharia Ambiental agrega a maioria das

disciplinas, constituídas de disciplinas obrigatórias, mais a oferta de disciplinas optativas. As

disciplinas obrigatórias perfazem uma carga horária total de 3165 horas (211 créditos).

Destas, 3105 horas estão ligadas às disciplinas obrigatórias (ver Quadro 8.1), e 60 horas estão

associadas à carga horária de disciplina optativa direcionada.

A carga de disciplinas optativas é composta por um amplo elenco (ver Tabelas 8.4 e 8.5), das

quais o aluno deverá cursar 29 créditos (435 horas). Parte desta carga pode ser cursada dentre as

opções de disciplinas apresentadas na Tabela 8.3, compondo a chamada formação complementar,

sendo que esta decisão compete ao aluno, que poderá se manifestar quando tiver integralizado o

4º período do Curso.

O projeto prevê duas possibilidades de formação ou percurso acadêmico:

1. Bacharelado com formação livre;

2. Bacharelado com formação complementar em Processos industriais;

Bacharelado (formação livre);

Esta formação é destinada ao aluno que não optarem pela formação complementar. Neste caso,

deverá ser integralizada uma carga de atividades acadêmicas optativas, totalizando 29 créditos

em disciplinas e atividades acadêmico-científico-culturais, constantes nos grupos G1 e G9, a

serem apresentados em seguida.

Bacharelado com formação complementar pré-estabelecida

Os alunos podem optar pela formação complementar pré-estabelecida em Processos industriais

(opção 2), sendo exigida a integralização de 29 créditos, sendo 20 cursados em atividades

acadêmicas optativas específicas para este percurso (G1) e os nove restantes dentro do grupo G9.

O grupo é caracterizado da seguinte forma: G1 - Grupo de disciplinas optativas destinadas à

Formação complementar em Processos industriais.

8.2 Representação do Currículo

Com base no fluxo geral do currículo, é apresentada a seguir uma síntese integrativa dos

componentes curriculares.

A Figura 8.1 apresenta a representação gráfica dos percursos referentes ao bacharelado com

formação livre e ao bacharelado com formação complementar pré-estabelecida. No diagrama é

apresentada a distribuição das disciplinas segundo grandes temas, em cores diferentes, para

facilitar a compreensão da estrutura curricular. Observa-se que, além dos tópicos das ciências

básicas e das disciplinas optativas, tem-se o eixo das disciplinas/trabalhos temáticos e da

formação dos conhecimentos do ambiente e da tecnologia, dividida segundo as três principais

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13 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Volume 1 - Versão 2018/1

vertentes do curso: recursos hídricos, saneamento e tecnologia ambiental. No Quadro 8.1, as

mesmas informações são apresentadas de forma ainda mais detalhada, com uma representação

gráfica de cada percurso acadêmico proposto, incluindo a integralização curricular de cada um

dos percursos.

Pode-se observar que o elenco de disciplinas obrigatórias em cada uma destas três vertentes é

suficiente para permitir as respectivas atribuições profissionais (engenharia sanitária, engenharia

ambiental e, talvez no futuro, engenharia de recursos hídricos) para todos os egressos do curso.

Desde o início do curso, há uma preocupação em se inserirem disciplinas e atividades

relacionadas à prática da engenharia, de forma a manter a motivação do aluno e o seu bom

aproveitamento nos semestres iniciais. O chamado ciclo básico é mesclado com disciplinas de

aplicação, além dos trabalhos temáticos, contribuindo para o alcance destes objetivos.

O elenco de disciplinas obrigatórias é apresentado na Tabela 8.1 e as disciplinas optativas

direcionadas, hoje representada por uma única disciplina, é mostrada na Tabela 8.2. As Tabelas

8.3 e 8.4 apresentam, respectivamente, as disciplinas optativas por percurso formativo e as

disciplinas optativas gerais. Já a Tabela 8.6 apresenta as atividades acadêmico-científico-

culturais do curso de Engenharia Ambiental.

Observando-se a Tabela 8.1, nota-se que a janela na grade curricular reservada para as atividades

de formação livre encontra-se no 3º período. Assim, a partir deste período o aluno poderá cursar

a carga de formação livre exigida. Por outro lado, é possível cursar as optativas e/ou disciplinas

de formação complementar a partir do 5º período. No entanto, uma maior facilidade para cursar a

carga optativa será a partir do 8º período, quando há maior disponibilidade na grade, e quando se

presume que o aluno terá um melhor conhecimento sobre o curso, e poderá exercer uma escolha

mais embasada. As atividades acadêmico-científico-culturais encontram-se detalhadas no Item

8.6 deste projeto.

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14 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Volume 1 - Versão 2018/1

Figura 8.1 - Representação gráfica dos percursos referentes ao bacharelado com

formação mais generalista e formação complementar pré-estabelecida

Período DIAGRAMA DO CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL

1o

Subtotal:

330h - 22cr

Cálculo

Diferencial e

Integral I

(90h - 6cr)

Geometria

Analítica e

Álgebra Linear

(60h - 4cr)

Física

Experimental

Básica: Mecânica

(30h - 2cr)

Cartografia e

Topografia

(60h - 4cr)

Desenho

Projetivo p/

Engenharia

(30h - 2cr)

Saúde Ambiental

(30h - 2cr)

Introdução à

Engenharia

Ambiental

(30h - 2cr)

2o

Subtotal:

420h - 28cr

Cálculo

Diferencial e

Integral II

(60h - 4cr)

Fundamentos

de Mecânica

(60h - 4cr)

Química Geral B

(60h - 4cr)

Introdução ao

Urbanismo

(45h - 3cr)

Ecologia

Geral

(60h - 4cr)

Desenho Auxiliar

por

Computador

(45h - 3cr)

Introdução à

Geologia e

Hidrogeologia

(60h - 4cr)

Trabalho

Temático 1

(30h -2cr)

3o

Subtotal:

420h - 28cr

Cálculo

Diferencial e

Integral III

(60h - 4cr)

Equações

Diferenciais C

(60h - 4cr)

Programação de

computadores

(60h - 4cr)

Fundamentos de

Mecânica dos

Fluidos e

Termodinâmica

(30h - 2cr)

Química

Analítica I

(60h - 4cr)

Genética

Aplicada à

Engenharia

Ambiental

(45h - 3cr)

Química analítica

experimental

(30h - 2cr)

Economia

p/ Engenharia

(30h - 2cr)

Carga

Formação livre

(45h - 3cr)

4o

Subtotal:

435h - 29cr

Cálculo

Numérico

(60h - 4cr)

Estatística e

Probabilidade

(60h - 4cr)

Fenômeno

Transporte Eng.

Ambiental

(60h - 4cr)

Química

Orgânica I

(60h - 4cr)

Microbiologia

Aplicada à

Engenharia

Ambiental

(45h - 3cr)

Climatologia

(60h - 4cr)

Trabalho

Temático 2

(30h - 2cr)

Carga Optativa

Direcionada

(60h - 4cr)

5o

Subtotal:

405h - 27cr

Laboratório de

Instrumentação

(30h - 2cr)

Cinética Química

e Bioquímica

(45h - 3cr)

Fundamentos de

Mecânica dos

Sólidos A

(45h - 3cr)

Eletrotécnica

(30h - 2cr)

Fundamentos de

Geotecnia I

(60h - 4cr)

Avaliação

de Impactos

Ambientais (60h

- 4cr)

Gerenciamento

de Resíduos

Sólidos Urbanos

(45h - 3cr)

Hidráulica

Ambiental I

(60h - 4cr)

Carga Formação

livre (45h

- 3cr)

6o

Subtotal:

375h - 25cr

Fundamentos de

Geotecnia II

(60h - 4cr)

Diagn.e Aval. da

Poluição das

Águas

Superficiais (45h

- 3cr)

Sistemas de

Abastecimento

de Água

(60h - 4cr)

Hidráulica

Ambiental II

(60h - 4cr)

Hidrologia

Ambiental

(60h - 4cr)

Noções de

Materiais de

Construção

(30h - 2cr)

Trabalho

Temático 3

(30h - 2cr)

Carga Formação

livre (30h

- 2cr)

7o

Subtotal:

360h - 24cr

Diagn. e Aval. da

Poluição

Solo e Águas

Subterrâneas

(60h - 4cr)

Diagn. e Aval.

Poluição

Atmosférica

(60h - 4cr)

Operações

Unitárias

e Processos p/

Eng. Ambiental

(60h - 4cr)

Sistemas de

Esgotamento

Sanitário

(45h - 3cr)

Tratamento de

Resíduos

Sólidos

(30h - 2cr)

Sistemas de

Drenagem

Pluvial

(30h - 2cr)

Hidrogeologia

Ambiental

(45h - 3cr)

Carga

Formação livre

(30h - 2cr)

8o

Subtotal:

300h - 20cr

Controle da

Poluição Solo e

Águas

Subterrâneas

(45h - 3cr)

Controle da

Poluição

Atmosférica

(45h - 3cr)

Tratamento de

Águas

deAbastecimento

(60h - 4cr)

Tratamento de

Esgotos

Sanitários (60h

- 4cr)

Trabalho

Temático 4

(30h - 2cr)

Carga Formação

livre

(60h - 4cr)

9o

Subtotal:

405h - 27cr

Legislação e

Gestão de

Saneamento e

Meio Ambiente

(30h - 2cr)

Tratamento de

Efluentes

Industriais

(60h - 2cr)

Gestão de

Recursos

Hídricos

(30h - 2cr)

Estágio

Supervisionado

Obrigatório

(165h - 11cr)

Carga

optativa

(75h - 5cr)

Carga

Formação livre

(135h - 9cr)

10o Subtotal:

180h - 12cr

Trabalho de

Conclusão de

Curso

(15h - 1cr)

Carga

optativa

(165h - 11cr)

Legenda - cores referentes à distribuição temática das disciplinas :

Matemática Civil/Outras Optativas, formação livre, formação complementar

Física Disciplinas e trabalhos Integradores Tecnologia Ambiental

Química Recursos hídricos Eletivas

Biologia Saneamento

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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Versão 2018/1 15

Quadro 8.1 - Representação gráfica de cada percurso acadêmico, incluindo a integralização

curricular de acordo com as possibilidades formativas

Percurso Bach. + Formação Livre

Identificação Nat. Min. Max

Obrigatórias OB 2925 2925

Estágio Curricular OB 165 165

Optativas Engenharia Ambiental OB 495 495 Optativas Direcionadas OB 60 60 Grupos G1 e G9 OB 210 435 Atividades Acadêmico-Científico-Culturais OP 0 225

Formação Livre OB 45 45

Percurso Bach. + Formação Livre + Form. Compl. em Processos Industriais

Identificação Nat. Min. Max

Obrigatórias OB 2925 2925

Estágio Curricular Obrigatório OB 165 165

Optativas Engenharia Ambiental OB 195 195 Optativas Direcionadas OB 60 60 Grupo G9 OB 45 135 Atividades Acadêmico-Científico-Culturais OP 0 90

Grupo G1 OB 300 300

Formação Livre OB 45 45

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16 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Versão 2018/1

Tabela 8.1 – Elenco de disciplinas obrigatórias que compõem a estrutura curricular do curso de Engenharia Ambiental

Período/

CH/Cred. Código Disciplina Créditos

Carga horária(h) Pré-requisitos

Percurso

Total Teó. Pra. 01 02

330

22

CRT003 Cartografia e topografia 4 60 45 15 OB OB

EMC608 Desenho projetivo para engenharia 2 30 15 15 OB OB

ENG152 Introdução à Engenharia Ambiental 2 30 30 0 OB OB

FIS151 Física experimental básica: Mecânica 2 30 0 30 OB OB

UNI008 Saúde ambiental 2 30 30 0 OB OB

MAT001 Cálculo diferencial e integral I 6 90 90 0 OB OB

MAT038 Geometria analítica e álgebra linear 4 60 60 0 OB OB

420

28

BIG048 Ecologia geral 4 60 45 15 OB OB

EHR021 Trabalho temático 1 2 30 0 30 ENG152 OB OB

EMC014 Desenho auxiliado por computador 3 45 30 15 EMC013 OB OB

ETG048 Introdução ao urbanismo 3 45 30 15 OB OB

FIS065 Fundamentos de mecânica 4 60 60 0 MAT001 OB OB

GEL056 Introdução à geologia e hidrogeologia 4 60 30 30 OB OB

MAT039 Cálculo diferencial e integral II 4 60 60 0 MAT001/MAT038 OB OB

QUI003 Química geral B 4 60 60 0 OB OB

420

28

BIG049 Genética aplicada à engenharia ambiental 3 45 30 15 OB OB

DCC001 Programação de computadores 4 60 60 0 OB OB

ECN075 Economia para Engenharia 2 30 30 0 OB OB

FIS152 Fundamentos de mecânica dos fluidos e termodinâmica 2 30 30 0 FIS065/MAT001 OB OB

MAT002 Cálculo diferencial e integral III 4 60 60 0 MAT039 OB OB

MAT040 Equações diferenciais C 4 60 60 0 MAT039 OB OB

QUI260 Química analítica I 4 60 60 0 QUI003 OB OB

QUI625 Química analítica experimental 2 30 30 OB OB

Carga formação livre 3 45 45 0 FL FL

LEGENDA: OB = Disciplina Obrigatória; OD = Disciplina Optativa Direcionada; FL = Disciplina de Formação Livre; GR = Grupo

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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Versão 2018/1 17

Tabela 8.1 – Elenco de disciplinas obrigatórias que compõem a estrutura curricular do curso de Engenharia Ambiental (Cont.)

Período/

CH/Cred. Código Disciplina Créditos

Carga horária(h) Pré-requisitos

Percurso

Total Teó. Pra. 1 2

435

29

DCC034 Cálculo numérico 4 60 45 15 DCC001 OB OB

EHR022 Fenômenos de transporte para engenharia ambiental 4 60 45 15 FIS065 OB OB

ESA117 Trabalho temático 2 2 30 0 30 OB OB

EST031 Estatística e probabilidades 4 60 60 0 OB OB

MIC119 Microbiologia aplicada à engenharia ambiental 3 45 30 15 OB OB

QUI261 Química orgânica I 4 60 60 0 QUI003 OB OB

GEO608 Climatologia 4 60 45 15 OB OB

Carga optativa direcionada 4 60 OD OD

405

27

EES153 Fundamentos de mecânica dos sólidos A 3 45 45 0 FIS065 OB OB

EHR035 Hidráulica Ambiental I 4 60 30 30 EHR022 OB OB

ELE063 Eletrotécnica 2 30 30 0 MAT001/FIS065 OB OB

EQM060 Laboratório de instrumentação 2 30 0 30 QUI260 OB OB

EQM061 Cinética química e bioquímica 3 45 30 15 OB OB

ESA610 Avaliação de impactos ambientais 4 60 45 15 OB OB

ESA119 Gerenciamento de resíduos sólidos urbanos 3 45 30 15 OB OB

ETG049 Fundamentos de geotecnia I 4 60 30 30 GEL056 OB OB

Carga optativa - grupos 2 30 GR1 GR2

Carga eletiva 3 45

375

25

EHR036 Hidráulica Ambiental II 4 60 30 30 EHR035 OB OB

EHR024 Hidrologia ambiental 4 60 30 30 EHR035 OB OB

EHR026 Trabalho temático 3 2 30 0 30

OB OB

EMC609 Noções de materiais de construção 2 30 30 0

OB OB

ESA011 Sistema de abastecimento de água 4 60 45 15 EHR035 OB OB

ESA120 Diagnóstico e avaliação da poluição das águas superficiais 3 45 30 15 OB OB

ETG050 Fundamentos de geotecnia II 4 60 60 0 ETG049 OB OB

Carga optativa - grupos 2 30 GR1 GR2

Carga eletiva 2 30

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Tabela 8.1 – Elenco de disciplinas obrigatórias que compõem a estrutura curricular do curso de Engenharia Ambiental (Cont.)

Período/

CH/Cred. Código Disciplina Créditos

Carga horária(h) Pré-

requisitos

Percurso

Total Teó. Pra. 1 2

360

24

EHR025 Hidrogeologia ambiental 3 45 30 15 GEL056 OB OB

EHR027 Sistemas de drenagem pluvial 2 30 20 10 EHR036 OB OB

EQM062 Operações unitárias e processos para a eng. ambiental 4 60 30 30 EQM061 OB OB

ESA611 Sistemas de esgotamento sanitário 3 45 30 15 EHR036 OB OB

ESA121 Diag. e aval. da poluição do solo e das águas subterrâneas 4 60 45 15 GEL056 OB OB

ESA122 Tratamento de resíduos sólidos 2 30 20 10 ESA119 OB OB

ESA123 Diagnóstico e avaliação da poluição atmosférica 4 60 45 15 OB OB

Carga optativa - grupos 2 30 GR1 GR2

Carga eletiva 2 30

300

20

ESA014 Tratamento de águas de abastecimento 4 60 45 15 ESA011 OB OB

ESA612 Tratamento de esgotos sanitários 4 60 45 15 ESA611 OB OB

ESA125 Controle da poluição do solo e das águas subterrâneas 3 45 30 15 ESA121 OB OB

ESA126 Controle da poluição atmosférica 3 45 30 15 ESA123 OB OB

ESA127 Trabalho temático 4 2 30 0 30 OB OB

Carga optativa - grupos 4 60 GR1 GR2

Carga eletiva 4 60

405

27

EHR029 Gestão de recursos hídricos 2 30 30 0 OB OB

ENG087 Estágio supervisionado 11 165 15 150 OB OB

ESA128 Legislação e gestão de meio ambiente 2 30 30 0 OB OB

ESA613 Tratamento de efluentes industriais 4 60 45 15 EQM062 OB OB

Carga optativa - grupos 8 120 GR1 GR2

Carga optativa - grupos 5 75

Carga eletiva 9 135

10º

180

12

ENG088 Trabalho de conclusão de curso 1 15 0 15 OB OB

Carga optativa - grupos 11 165 GR1 GR2

Carga optativa - grupos 4 60

Total 242 3630

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Tabela 8.2 – Disciplina optativa direcionada que compõe a estrutura curricular do curso de Engenharia Ambiental

Classificação Código Disciplinas Créditos Carga horária(h) Pré-

requisitos Total T P

OD SOA046 Abordagens Temáticas em Sociologia 4 60 60 0 -

Tabela 8.3 – Elenco de disciplinas optativas por percurso formativo e grupos, que constam na estrutura curricular do curso de Engenharia Ambiental

Classificação em função da formação

escolhida Código Disciplinas Créditos

Carga horária(h) Pré-

requisitos Total T P

G1 para Formação Complementar

em PROCESSOS INDUSTRIAIS

ECN029 Economia Industrial 2 30 30 0

EMA176 Ventilação industrial e controle da poluição 3 45 45 0 EHR022

EMN008 Flotação 4 60 30 30

EMN013 Processos em engenharia mineral 2 30 30 0 EMN014

EMN014 Noções de mineração 2 30 30 0

EMN015 Separação sólido líquido no processamento mineral 4 60 60 0

EMT077 Hidro e eletrometalurgia 4 60 60 0

EMT046 Siderurgia I 3 45 45 0

EMT047 Siderurgia II 3 45 45 0 EMT046

EMT053 Processos metalúrgicos 2 30 30 0

EPD016 Gerência de qualidade industrial 4 60 60 0

EPD059 Segurança e higiene do trabalho 4 60 45 15

ESA018 Controle Ambiental na Indústria Têxtil 3 45 45 0

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Tabela 8.4 – Elenco de disciplinas optativas gerais que constam na estrutura curricular do curso de Engenharia Ambiental

Classificação Código Disciplinas/ Atividades Especiais Cré-

ditos

Carga horária(h) Pré-requisitos

Total T P

G9 para todas as

formações

CRT009 Geoprocessamento 4 60 15 45 CRT003

ECN073 Economia e Ecologia 4 60 60 0 ECN075

ECN061 Microeconomia AI 4 60 60 0 ECN075

ECN203 Economia Industrial 4 60 60 0 ECN061

EES154 Introdução à análise estrutural 4 60 60 0 EES153

EHR010 Máquinas Hidráulicas 4 60 60 ERH035

EHR018 Engenharia de recursos hídricos 4 60 45 15 EHR 024 / EHR036

EHR019 Hidráulica e hidrologia computacionais 4 60 45 15 EHR 024 / EHR036

EHR020 Usinas hidrelétricas 4 60 30 30 EHR036

EHR030 Planejamento de sistemas de recursos hídricos 4 60 45 15 EHR 029

EHR037 Obras hidráulicas 4 60 45 15 EHR024 / EHR036

EHR038 Fontes, geração e impactos de energia elétrica 4 60 60

ELE045 Geração de energia elétrica 4 60 60 0

EEE024 Fundamentos de energia alternativa 2 30 30

ELT002 Introdução à engenharia de controle 3 45 45 0

EMA092 Metrologia 3 45 30 15 EST031

EMC610 Aproveitamento e gerenciamento de resíduos na construção civil 4 60 40 20 EMC609

ENG089 Tópicos em Engenharia Ambiental I 1 15 15 0

ENG090 Tópicos em Engenharia Ambiental II 2 30 30 0

ENG091 Tópicos em Engenharia Ambiental III 3 45 45 0

ENG092 Tópicos em Engenharia Ambiental IV 4 60 60 0

ENU001 Aplicações de radioisótopos 4 60 60 0 FIS054

ENU 009 Introdução à Engenharia Nuclear I 4 60 60

ENU005 Metodologias e modelos de planejamento energético 4 60 60

EPD069 Introdução à tecnologia da qualidade 4 60 60 0

EPD095 Fundamentos de Engenharia Econômica 2 30 30 0

EQM059 Instrumentação e engenharia de controle de processos 4 60 45 15

ESA136 Saneamento e meio ambiente em grupos étnico-raciais 1 15 15 0

ESA016 Microbiologia Aplicada ao tratamento de resíduos 2 30 15 15

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Tabela 8.4 – Elenco de disciplinas optativas gerais que constam na estrutura curricular do curso de Engenharia Ambiental (Cont.)

Classificação Código Disciplinas/ Atividades Especiais Cré-

ditos

Carga horária(h) Pré-requisitos

Total T P

G9 para todas as

formações

ESA614 Estatística para engenharia sanitária e ambiental. 2 30 30 EST031

ESA615 Modelagem Numérica de Escoamentos Atmosféricos 2 30 30

ESA617 Introdução à Engenharia de Segurança 2 30 30

ETG045 Recuperação de áreas degradadas 2 30 20 10 ETG049

ETG046 Disposição de resíduos 3 45 30 15 ETG050

GEO023 Planejamento regional 3 45 45 0

GEO330 Geografia e recursos hídricos 4 60 36 24

GEO332 Instrumentos de gestão ambiental 4 60 44 16

GEO363 Sensoriamento remoto 4 60 52 8

GEO369 Geomorfologia e dinâmica das vertentes 4 60 36 24

ICB001 Bases ecológicas para o desenvolvimento sustentável 2 30 30 0

LET223 Fundamentos de LIBRAS 4 60 60 0

PSI316 Psicologia na saúde coletiva 4 60 60 0

PSI320 Psicologia e cultura 4 60 60 0

PSI321 Planejamento socioambiental 4 60 60 0

PSI334 Psicologia do trabalho 4 60 60 0

PSI634 Psicologia comunitária ecologia humana I 4 60 60 0

QUI215 Química ambiental C 4 60 45 15 QUI625

QUI229 Criação de empresas de base tecnológica 4 60 60

SOA091 Cultura e ambiente 4 60 60 0

SOA093 Ecologia, política e justiça ambiental 4 60 60 0

Tabela 8.5 - Atividades acadêmico-científico-culturais do curso de Engenharia Ambiental

Código Atividade Número máximo de créditos Atribuição de créditos

ENG093 Iniciação à pesquisa 4 1 crédito para cada semestre de atividades

ENG094 Vivência profissional complementar 4 1 crédito para cada 300 horas de atividades

ENG095 Projetos de extensão 4 1 crédito por semestre de exercício

ENG096 Iniciação à docência 4 1 crédito por semestre de exercício

ENG097 Participação em evento com trabalho publicado 4 1 crédito para trabalho em anais;

2 créditos para trabalho em periódico

Obs.: O máximo de 15 (quinze) créditos poderá ser utilizado para efeito de integralização curricular e o aluno deverá atender às exigências constantes em Resolução

específica do Curso.

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8.3 Eixo Metodológico

O curso de Engenharia Ambiental pressupõe uma formação nos três seguintes elementos:

ciências básicas (matemática, física, química e biologia, além de outros conhecimentos

básicos)

ciências do ambiente (estrutura e comportamento do ambiente – água, solo, ar - em

condições naturais e sujeitas à poluição ou degradação)

tecnologia de controle ambiental (controle da poluição do solo, ar e água)

Estes três elementos são cobertos de forma aproximadamente sequencial ao longo do curso,

caracterizando uma integração vertical do conhecimento. No entanto, há interseções

programadas. Esta concepção é ilustrada na Figura 8.1.

Ciências básicas

Ciências do

ambiente

Tecnologia de

controle ambiental

Seqüência do

curso

Sequência do

curso

Figura 8.1. Esquema da evolução dos conhecimentos ao longo do curso

À integração vertical dos conteúdos mencionados se agrega ainda uma integração horizontal

dos saberes, isto é, os temas sendo abordados em um determinado período têm uma ligação

entre si. Isto é alcançado através da concepção inovadora de uma sequência de trabalhos

temáticos, iniciados no segundo período, e concluídos no final do curso.

Os trabalhos temáticos são ofertados nos semestres pares, e buscam integrar o conhecimento

daquele semestre e do semestre anterior, de uma forma prática e centrada no aluno. Para

permitir o treinamento de trabalho em equipe, os trabalhos temáticos são feitos com os alunos

organizados em grupos.

O primeiro trabalho temático (2º semestre) aborda o diagnóstico de uma bacia hidrográfica,

em seus meios físico, biótico e antrópico. Ainda que os alunos estejam apenas iniciando o

curso, eles terão a oportunidade de integrar conhecimentos introdutórios, ao mesmo tempo em

que se motivam para o curso, tendo a clara percepção de que estão inseridos em um ambiente

profissional, desde o início. Para a elaboração deste primeiro trabalho, o aluno utilizará

conhecimentos de matemática, física, química e biologia (ecologia) adquiridos até o

momento, além de cartografia, topografia, desenho, geologia, hidrogeologia e climatologia, os

quais o capacitarão para a elaboração do diagnóstico.

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O segundo trabalho temático (4º semestre) é ainda no formato de um diagnóstico ou

avaliação, reconhecendo a pouca vivência do aluno com a maioria das ferramentas da

engenharia. Desta feita, será elaborada uma avaliação do impacto da urbanização sobre o

meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas. O estudo poderá contemplar um loteamento,

bairro, município ou uma pequena bacia urbana, onde será efetuada uma caracterização do

meio físico, biótico e antrópico e proposição de medidas mitigadoras. O uso e ocupação

desigual do espaço urbano pela população de diversas classes sociais e grupos étnico-raciais

deverá ser abordado, além do direito de toda a população a uma boa qualidade de vida e a um

meio ambiente preservado. Neste momento, o aluno terá avançado nas ciências básicas, ao

mesmo tempo em que adquire conhecimentos específicos para o trabalho, tais como

estatística, urbanismo, saúde ambiental, tópicos da área de humanas etc.

O terceiro trabalho temático (6º semestre) compreende um trabalho aprofundado de

caracterização de um curso d’água, em seus aspectos de quantidade e qualidade da água. Para

a consecução deste trabalho, várias disciplinas de interesse direto estão presentes no 5º e 6º

períodos, destacando-se: hidráulica, hidrologia, hidrogeologia, diagnóstico e avaliação da

poluição das águas superficiais, laboratório de instrumentação e outros.

O quarto trabalho temático (8º semestre) centra-se na elaboração de um projeto de um

sistema, unidade, instalação ou equipamento de controle ambiental. O pressuposto deste

trabalho é o posicionamento, já relatado, de que o curso objetiva formar alunos que saibam

realmente projetar. Ainda que projetos estejam incorporados em diversas disciplinas, neste

trabalho temático será efetuado um projeto mais aprofundado. Serão utilizados conhecimentos

referentes às seguintes disciplinas do 7º e 8º período: operações unitárias e processos,

sistemas de esgotamento sanitário, sistemas de drenagem pluvial, tratamento de águas de

abastecimento, tratamento de esgotos sanitários, tratamento de resíduos sólidos, disposição de

resíduos, materiais de construção.

A ideia é que os trabalhos temáticos envolvam uma série de atividades de campo e obtenção

de dados primários e secundários, permitindo um contato do aluno com a realidade que ele

vivenciará ao longo da vida profissional, capacitando-o a resolver problemas do mundo real,

tais como falta de informações, incerteza em dados, conhecimento dos órgãos detentores dos

dados, contato com a população, medições em campo, coleta de amostras etc.

Ressalta-se que a questão ambiental é a proposta formativa do curso de Engenharia

Ambiental, estando presente em todas as atividades específicas do Curso e que, na maioria

das disciplinas, ainda que indiretamente, os direitos humanos a um meio ambiente preservado

e a uma boa qualidade de vida, considerando todas as raças e etnias, são abordados. No

entanto, algumas tratam destas questões diretamente, caso das seguintes disciplinas

obrigatórias:

Introdução à Engenharia Ambiental (1º período), onde diversas palestras que focam

aspectos sociais, ambientais e culturais, a partir de uma visão ética e social, são

ministradas aos futuros engenheiros.

Introdução ao Urbanismo (2º período), que aborda o direito à cidade e o uso

diferenciado e desigual do espaço geográfico pelas classes econômicas/sociais e pelos

grupos étnico-raciais.

Trabalho Temático 2 (4º período), que discute uso e ocupação desigual do espaço

urbano pela população de diversas classes sociais e grupos étnico-raciais, além do

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direito de toda a população a uma boa qualidade de vida e a um meio ambiente

preservado.

Avaliação de impactos ambientais (5º período), onde os conflitos ambientais e os

aspectos sociais, econômicos, étnicos e raciais da população atingida por

empreendimentos são discutidos.

Sistema de abastecimento de água (6º período), que trata da água como direito humano

e a influência de aspectos demográficos, sociais, econômicos, étnicos e raciais nas

soluções de abastecimento de água.

Sistemas de esgotamento sanitário (7º período), que aborda a problemática dos esgotos

sanitários, considerando aspectos demográficos, sociais, econômicos, étnicos, raciais

e de direitos humanos.

Legislação e gestão de saneamento e meio ambiente (9º período), onde o direito

humano à água e ao esgotamento sanitário e aspectos étnicos-culturais são discutidos

com profundidade, além da participação e controle social.

A disciplina optativa “Saneamento e meio ambiente em grupo étnico-raciais” também aborda

a questão supra citada.

O trabalho de conclusão de curso, de caráter individual, será detalhado no item 8.4 a seguir.

A participação do Núcleo Docente Estruturante, que se reúne com frequência para discussão

sobre o conteúdo pedagógico das disciplinas ofertadas e das atividades acadêmico-científico-

culturais, tem contribuído de maneira efetiva para a boa condução do Curso.

8.4 Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Curso de Engenharia Ambiental da UFMG

constitui atividade acadêmica obrigatória no âmbito do Curso, para garantir uma formação

sólida, estruturada a partir de formação teórica/conceitual, fundamentação metodológica e

análise de problemas, com consequente proposta e desenvolvimento de projeto ou solução.

O TCC deve ter um caráter aplicado, voltado para a resolução de problemas práticos de

engenharia, desenvolvido dentro ou fora da universidade, neste caso em empresas com

vinculação à área temática do curso. O TCC deve conter as etapas efetivas de resolução de

problemas reais, sendo enfatizada a aplicação prática de conhecimentos de engenharia, e a

validação/avaliação dos resultados. Ao final do Projeto de Conclusão de Curso, o aluno

deverá apresentar uma monografia e ser arguido em sessão pública, por uma banca

examinadora.

A orientação quanto ao conteúdo e desenvolvimento do trabalho e redação do TCC ficará a

cargo do Professor-Orientador, de livre escolha do aluno ou designado pelo Colegiado, com

competência reconhecida no tema escolhido. O orientador deverá se comprometer

formalmente, junto ao Colegiado, a orientar o aluno. Se o trabalho for realizado na empresa, o

orientador deve verificar sua viabilidade técnica e se as condições e equipamentos necessários

estão disponíveis de imediato.

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A elaboração e a defesa de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), sob forma de monografia,

serão realizadas nos termos de Resolução específica do Curso de Graduação em Engenharia

Ambiental.

8.5 Estágio Supervisionado

A partir do levantamento da legislação e das normas jurídicas relativas aos estágios, bem

como das diretrizes curriculares, pareceres e resoluções do Conselho Nacional de Educação

(CNE), com suas respectivas alterações, estabeleceu-se uma política para a realização dessas

atividades nos cursos de Graduação da UFMG.

Em março de 2009, considerando o que determina a Lei nº 11.788, de 25/09/2008, bem como

os estudos realizados pela Pró-Reitoria de Graduação, o CEPE/UFMG aprovou a Resolução

Nº 02/2009, que dispõe sobre os Estágios Acadêmicos de estudantes matriculados em cursos

de Graduação e da Educação Básica e Profissional. Nos termos dessa Resolução, o Estágio

Curricular – obrigatório ou não – configura-se como vivência profissional complementar que

se deve realizar sob a responsabilidade de um professor orientador; incluir um plano de

trabalho por ele aprovado; constar no sistema de registro de atividades acadêmicas da UFMG;

e incluir a obrigatoriedade de Relatório Final avaliado pelo Supervisor do Campo de Estágio e

pelo Orientador responsável. Tal atividade deve constar da proposta pedagógica do curso em

que se insere, com a respectiva especificação do número de créditos e da instância

responsável pelo seu acompanhamento, e implicar uma jornada semanal compatível com seu

projeto curricular. O estágio realizado com fins de enriquecimento curricular poderá, a critério

do Colegiado de Curso envolvido, contar créditos ou apenas constar do histórico escolar do

estudante.

Para a realização do estágio curricular, impõe-se a celebração de instrumentos jurídicos

específicos, devidamente regulamentados em Portarias do Reitor. O início de tal atividade é

precedido de Termo de Compromisso, assinado entre o aluno e o campo de estágio, com a

interveniência da UFMG, de modo a se configurar a inexistência de vínculo empregatício

entre as partes. É facultado aos Colegiados de Curso, ou às instâncias universitárias

responsáveis pelo acompanhamento do estágio, estabelecer normas específicas, quando

couber.

O Estágio Curricular de Natureza Obrigatória do Curso de Engenharia Ambiental da UFMG

possui uma carga horária de 150 horas exercidas no local de estágio do aluno, mais 15 horas

de acompanhamento pelo professor supervisor.

Para se matricular na disciplina Estágio Supervisionado, o aluno deverá atender às exigências

constantes em resolução específica da Escola de Engenharia, que dispõe sobre os critérios

para a realização do Estágio Curricular no âmbito dos cursos de graduação da Escola de

Engenharia da UFMG.

A integração das atividades do Estágio e as do Trabalho de Conclusão de Curso é aceitável e

até recomendável.

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8.6 Atividades acadêmico - científico - culturais de natureza optativa

Considerando as Diretrizes de Flexibilização Curricular da UFMG (2001), o currículo deve

buscar a indissociabilidade de ensino, pesquisa e extensão, devendo ser concebido como um

sistema articulado. Além da transmissão de conteúdos e da produção do conhecimento, inclui

o desenvolvimento, por parte do aluno, de habilidades básicas, específicas e globais, de

atitudes formativas, de análise crítica e de percepção mais global da sua atuação futura como

profissional e como membro da sociedade.

Como tal, ele é um conjunto de atividades acadêmicas que possibilitam a integralização de um

curso. Entende-se por atividade acadêmica curricular toda aquela considerada relevante para

que o estudante adquira, durante a integralização curricular, o saber e as habilidades

necessárias à sua formação. O aproveitamento de uma atividade acadêmica para

integralização curricular deve estar condicionado à autorização prévia do colegiado de curso e

a um processo de avaliação.

Nesse sentido, o Curso de Engenharia Ambiental oferece aos seus alunos a oportunidade de

exercerem uma série de atividades acadêmicas complementares as quais, mesmo que não

obrigatórias, possibilitarão um importante complemento à sua formação.

No que concerne à integralização curricular de carga horária, no âmbito do Curso de

Engenharia Ambiental, as atividades acadêmico – científico – culturais de natureza optativa

são as seguintes:

(i) iniciação à pesquisa;

(ii) vivência profissional complementar (VPC);

(iii) projetos de extensão;

(iv) iniciação à docência;

(v) participação em evento com publicação científica.

As seguintes condições devem ser atendidas para a integralização curricular de carga horária

destas atividades: (a) o máximo de 15 (quinze) créditos poderá ser utilizado para efeito de

integralização curricular e (b) para integralização dos créditos em todas as atividades, o aluno

deverá atender às exigências constantes na Resolução que dispõe sobre atribuição de créditos

em atividades acadêmico-científico - culturais para efeito de integralização curricular no

Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG.

A UFMG possui ainda disciplinas com código UNI, que são entendidas como disciplinas de

interesse potencial de alunos de vários cursos da universidade. Neste sentido, dentro do

campo específico da “Engenharia Ambiental” e sob a responsabilidade do colegiado do curso,

são ofertadas 15 vagas na disciplina Saúde Ambiental para uso de alunos de outros cursos da

UFMG (além das vagas para os alunos do curso de Engenharia Ambiental, para os quais a

disciplina é obrigatória).

9 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Os procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem assumem caráter

múltiplo e complementar, em exercícios individuais e compartilhados, contemplando as

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dimensões formativa e somativa, por meio de instrumentos variados, tais como: provas, testes,

seminários, relatórios e outros. A verificação do rendimento escolar é feita por disciplina,

abrangendo os aspectos de frequência e aproveitamento, ambos eliminatórios, em

consonância com o Regimento Geral da UFMG. Entende-se por frequência o comparecimento

às atividades didáticas de cada disciplina, sendo fixado nas Normas Gerais de Graduação o

mínimo exigido, vedado o abono de faltas. Entende-se por aproveitamento o resultado da

avaliação do aluno nas atividades desenvolvidas na disciplina. A apuração do aproveitamento

em cada disciplina será feita por pontos cumulativos, em uma escala de 0 a 100, sendo o

rendimento escolar de cada aluno convertido aos conceitos: A - Excelente (90 a 100); B -

Ótimo (80 a 89); C – Bom (70 a 79); D - Regular (60 a 69); E - Fraco (40 a 59); F -

Insuficiente (abaixo de 40 e/ou infrequente).

Será considerado aprovado o aluno que obtiver, simultaneamente, no mínimo, 60 pontos e, no

mínimo, 75% de frequência nas atividades acadêmicas em que se matriculou no semestre

letivo. O aluno aprovado que desejar melhorar o(s) conceito(s) obtido(s) em disciplina(s)

poderá submeter-se, a seu critério, a Exame Especial. Nesse caso, prevalecerá a melhor nota

que obtiver. Será considerado reprovado o aluno que obtiver de 0 a 59 pontos e/ou for

infrequente. Se obtiver conceito E – ou seja, de 40 a 59 pontos e tiver frequência suficiente –

poderá submeter-se a Exame Especial ou a Tratamento Especial.

O Exame Especial vale 100 pontos e pode ser utilizado como uma oportunidade de aprovação

em determinada(s) disciplina(s), exceto por aluno que obtiver o conceito F. A nota final do

aluno corresponde à média aritmética dos pontos obtidos ao término do período letivo e da

pontuação obtida no Exame Especial. O Tratamento Especial possibilita ao aluno que obteve

o conceito E prestar, no semestre seguinte, os exames de determinada disciplina, sem

necessidade de frequência às aulas correspondentes. Permitido em situações bem específicas,

o Tratamento Especial deve ser requerido pelo aluno nas datas fixadas para tanto no

Calendário Acadêmico da UFMG, na Seção de Ensino da sua Unidade Acadêmica, e será

concedido uma única vez na mesma disciplina, desde que o aluno não tenha, nela, se

submetido anteriormente a Exame Especial.

O Regime Especial consiste na substituição da frequência às aulas por exercícios domiciliares,

permitida em casos excepcionais, a critério do Colegiado de Curso e mediante apresentação

de laudo médico emitido pelo Serviço de Assistência à Saúde do Trabalhador (SAST). Pode

reivindicar Regime Especial o aluno portador de problemas congênitos, traumatismos ou

outras condições incompatíveis com a frequência às aulas, bem como a aluna em estado de

gravidez, a partir do oitavo mês de gestação.

O rendimento semestral global de um aluno de graduação corresponderá à média ponderada

do desempenho acadêmico do aluno em cada semestre. É desejável que o aluno mantenha

sempre um alto RSG, na medida em que, por se tratar de um parâmetro de desempenho, esse

Rendimento pode se refletir em todos os processos de seleção durante sua vida acadêmica e

profissional, inclusive na obtenção de bolsas acadêmicas. Para o cálculo do RSG, convertem-

se os conceitos obtidos em cada atividade/disciplina em valores, observando-se a

correspondência entre conceito e valor: A = 5; B = 4; C = 3; D = 2; E = 1 e F = 0.

O valor do conceito de cada atividade em que o aluno se matriculou no semestre, excluídas as

porventura trancadas, é multiplicado pelo seu respectivo número de créditos; os produtos

assim obtidos são somados e o resultado é dividido pelo número total de créditos em que o

aluno se matriculou no semestre. É importante ressaltar que o Rendimento Semestral Global

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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Versão 2018/1 28

menor ou igual a 1 é considerado insuficiente, levando à exclusão do aluno da Universidade,

caso ocorra em três semestres, consecutivos ou não.

No caso de alunos com dificuldade de aprendizagem, a Fundação Universitária Mendes

Pimentel (FUMP) oferece programas de apoio à aprendizagem que auxiliam os estudantes a

ter um bom desempenho acadêmico e, consequentemente, reduzem a evasão na Universidade.

A FUMP oferece programas de complementação educacional, desenvolvimento pessoal e

profissional voltados para a formação acadêmica e cidadã dos estudantes, além de oferecer

atendimento psicopedagógico individual ou coletivo aos estudantes que apresentem

dificuldades de aprendizagem durante o desenvolvimento das atividades acadêmicas.

10 POLÍTICAS ACADÊMICAS

10.1 Programas de Pesquisa e Extensão

Os programas e cursos de Pós-Graduação da UFMG, abertos a candidatos diplomados em

cursos de Graduação, investem na qualificação de pessoal para o exercício de atividades de

ensino e pesquisa, bem como para o mercado de trabalho. Os cursos de Pós-Graduação são

oferecidos nos níveis de Mestrado e Doutorado – que conferem graus e expedem diplomas de,

respectivamente, Mestre e Doutor – e de Especialização – que expedem certificados de

Especialista.

O sistema de Pós-Graduação stricto sensu da UFMG, constituído de um número crescente de

programas e de cursos, que abrangem as diversas áreas do conhecimento, mantém-se de forma

consolidada no cenário nacional. As estruturas curriculares, bem como o número de

horas/créditos necessários para a integralização de cada uma delas, variam de acordo com a

proposta didático-pedagógica definida no regulamento de cada curso/programa, atendidos os

termos do Regimento Geral e das Normas Gerais de Pós-Graduação da UFMG. Além do

cumprimento de todos os requisitos regimentais, normativos e regulamentares, para a

obtenção dos diplomas de Mestre ou de Doutor, o aluno deve elaborar uma dissertação, no

primeiro caso, ou uma tese, no segundo, a ser aprovada por Banca Examinadora, em sessão

pública de defesa.

O ensino de Pós-Graduação na modalidade lato sensu corresponde aos cursos de

Especialização, que, em sua maioria, mantêm oferta anual regular. Para obter o certificado de

Especialista, além da integralização dos créditos, o aluno deve comprovar, nos termos do

regulamento de cada curso, aprovação em monografia elaborada individualmente.

Os principais departamentos da Escola de Engenharia envolvidos na oferta do Curso de

Graduação em Engenharia Ambiental, DESA e DEHR, trabalham, de forma conjunta, há mais

de uma década na área de Engenharia Ambiental. O DESA foi o responsável pela criação do

Curso de Especialização em Engenharia Sanitária (atualmente denominado Saneamento e

Meio Ambiente), ofertado ininterruptamente desde 1955. O DESA e o DEHR ofertam,

conjuntamente, o Programa de Pós-graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos

Hídricos, nos níveis de Mestrado e Doutorado – PPGSMARH - (mestrado criado em 1972;

doutorado criado em 2000).

A Pró Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) responsabiliza-se pelo gerenciamento e/ou

acompanhamento dos Programas de Bolsas de Pós-Graduação financiados pela Capes, pelo

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Fundação de

Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

Além de apoiar e incentivar as metas de produção acadêmico-científicas almejadas pelos seus

pesquisadores, vinculados aos seus respectivos grupos de pesquisa, e pelos bolsistas de

Iniciação Científica, a UFMG tem implementado ações e projetos inovadores no campo da

pesquisa de ponta.

A UFMG mantem, ainda, alguns programas institucionais de Bolsas de Iniciação Científica

(BIC) coordenados pela Pró Reitoria de Pesquisa. Esses Programas têm por objetivo

introduzir o aluno na produção do conhecimento e na convivência cotidiana com os

procedimentos científicos, com sua organização, técnicas e métodos. Pelo seu caráter

institucional, possibilitam um modo de gestão da pesquisa que amplia e revitaliza a produção

científica não apenas em áreas já consolidadas, mas também naquelas em que essas atividades

estão, ainda, em processo de estruturação.

Alguns programas coordenados pela Pró Reitoria de Pesquisa da UFMG que merecem

destaque são:

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), do CNPq;

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PROBIC) da Fapemig;

A Pró Reitoria de Graduação (PROGRAD) administra um Programa de Bolsas Acadêmicas

que tem contemplado, a cada ano, um número crescente estudantes, alcançando um percentual

relevante do alunado de Graduação da UFMG. A Monitoria, uma exigência estabelecida no

Regimento Geral da Universidade há mais de duas décadas, sofreu alterações visando a sua

adequação aos preceitos regimentais. Nessa oportunidade, foram também criados outros dois

Programas de Bolsas: o Pronoturno, especialmente destinado a estudantes do turno noturno, e

o Programa Especial de Graduação (PEG), que tem por objetivo apoiar os Colegiados de

Curso.

O Programa de Bolsas Acadêmicas administrado pela PROGRAD e vigente a partir de 2006

compreende os tipos que se seguem.

1. Monitoria – Tem por propósito iniciar o estudante nas atividades de docência no Ensino

Superior, bem como apoiar os professores nas suas tarefas didáticas.

2. Programa Especial de Graduação (PEG) – Objetiva apoiar os Colegiados de Curso em

ações referentes à modernização dos seus projetos acadêmicos curriculares, bem como na

adoção de novas metodologias de ensino, inclusive no que diz respeito à produção de material

didático.

3. Pronoturno – Destina-se a possibilitar dedicação integral aos estudos a estudantes do turno

noturno que mais se destacam por sua competência. Condicionadas ao cumprimento de um

conjunto de requisitos acadêmicos, tais bolsas são garantidas aos estudantes desde os períodos

iniciais do curso e no transcorrer dos demais períodos letivos. Nesse caso, os bolsistas

cumprem um período de treinamento, que envolve atividades de ensino, pesquisa e extensão.

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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFMG – Versão 2018/1 30

4. Programa de Educação Tutorial (PET) – Consiste em um tradicional programa do MEC,

originalmente coordenado pela Capes e, atualmente, sob a responsabilidade da SESu, sendo

considerado como importante estratégia para a formação de lideranças acadêmicas.

Outro programa de bolsas, coordenado pela Pró Reitoria de Extensão, denominado Programa

de Bolsas de Extensão, tem por objetivo apoiar, por meio da concessão de bolsas, o

desenvolvimento de programas e/ou de projetos de extensão de Unidades, órgãos ou setores

que têm potencial para implementar experiências acadêmicas, de forma qualitativa e de

acordo com a política da UFMG para essa área.

A Extensão Universitária consiste numa ação política, cujo compromisso deliberado é o

estreitamento de vínculos com a sociedade. Essa forma de atuar tem por finalidade aprofundar

as ações de democratização do saber científico, artístico e tecnológico, levando o

conhecimento acadêmico ao encontro dos anseios da comunidade e, ao mesmo tempo,

aprendendo com ela, a fim de produzir novos conhecimentos. Nesse sentido, ela constrói-se

com base em ações indutoras do desenvolvimento social, nos diferentes âmbitos e espaços, e

assume papel de importância destacada na luta contra as diferentes facetas da exclusão social

e da degradação ambiental.

A Extensão também é responsável pela promoção de um permanente diálogo com a

comunidade interna à Instituição e, para isso, conta com uma ampla participação dos

diferentes órgãos institucionais. Com esses objetivos articula projetos, programas, cursos e

eventos, que promovem relações interdisciplinares e transversais.

Vale destacar, ainda, os Programas de intercâmbio para os estudantes da UFMG. Ciente da

importância que a experiência internacional desempenha na formação acadêmica de um

estudante, a UFMG, por intermédio da Diretoria de Relações Internacionais (DRI), oferece

programas acadêmicos que têm alcançado expressivos resultados no que concerne ao fluxo de

intercâmbio de alunos dos níveis de Graduação e Pós-Graduação, que, por essa via, têm

oportunidade de vivenciar sistemas educacionais distintos e uma outra ótica de formação

universitária, além de poderem interagir com estudantes de culturas diversas. O intercambista

passa um a dois períodos letivos numa instituição estrangeira e as atividades desenvolvidas

por ele no exterior, desde que aprovadas pelo Colegiado do seu curso, podem ser incorporadas

ao seu histórico escolar. O intercâmbio de alunos é amparado pela Resolução no 05/1998, do

CEPE.

10.2 Acessibilidade

As ações pedagógicas desenvolvidas no Curso de Engenharia Ambiental, destinadas ao

público com deficiência, orientam-se pelo disposto na Lei nº 13.146/2015 e legislações

correlatas. Para tanto, conta com o apoio do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI) da

UFMG que tem como responsabilidade a proposição, organização e coordenação de ações

para assegurar e garantir as condições de acessibilidade necessárias ao ingresso, à

permanência, à plena participação e à autonomia das pessoas com deficiência no âmbito da

UFMG. Busca-se assim, eliminar ou reduzir as barreiras pedagógicas, arquitetônicas,

barreiras à comunicação e ao acesso à informação, maximizando o desenvolvimento

acadêmico e social do estudante com deficiência durante seu percurso acadêmico.

É parte integrante do NAI, o Centro de Apoio ao Deficiente Visual (CADV), que oferece

suporte acadêmico aos estudantes com deficiência visual, incluindo assessoria de natureza

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didático-pedagógica e de recursos tecnológicos. O Centro funciona na Biblioteca Professor

Luiz Antônio Paixão, da FAFICH, oferecendo serviço de confecção de material didático em

diferentes formatos (textos gravados, digitalizados, em braile e ampliados proporcionando

acesso literatura básica das disciplinas, quanto apoio para docentes na condução dos

trabalhos com esses estudantes. Para tanto, o CADV dispõe de infraestrutura de e uipamentos

específicos, tais como, microcomputadores com acesso nternet, impressora Braille, lupa

eletrônica, além dos softwares JAWS, DOSVOX, AUDACITY, Braille Fácil e ABBYY

FINEREADER, scanner.

O NAI conta ainda com a participação de Intérpretes de Libras na sua equipe que são

responsáveis pelo desenvolvimento ações voltadas para o público surdo ou com deficiência

auditiva, tais como, Interpretação em sala de aula; tradução de material didático, tradução de

provas, tradução de produtos midiáticos; produção de áudio visual acessível em desenho

universal com acessibilidade comunicacional para surdos e cegos; produção de legendas para

deficientes auditivos não usuários de Libras; áudios para cegos e comunidade em geral; áudio

descrição para cegos e pessoas com baixa visão.

Alunos que apresentem condições de saúde que interfiram no processo de aprendizagem e

socialização são avaliados e acompanhados, em sua particularidade, pelo Núcleo de Inclusão

e Acessibilidade da UFMG, sendo as orientações específicas repassadas ao Colegiado de

Curso.

Por fim, destaca-se, na estrutura curricular do Curso de Engenharia Ambiental (em atenção ao

disposto no Decreto 5626/2005) a oferta regular da disciplina Fundamentos de Libras para

integralização da carga horária optativa.

As instalações físicas disponibilizadas ao Curso de Engenharia Ambiental, na Escola de

Engenharia e nos Centro de Atividades Didáticas, garantem condições de acessibilidade –

estrutura essa que se encontra em contínua avaliação e aperfeiçoamento.

11 INSTALAÇÕES, LABORATÓRIOS E EQUIPAMENTOS

a) Ambientes Administrativos e de Apoio docente

Na Escola de Engenharia da UFMG estão disponibilizados para os diversos Cursos de

Engenharia da Unidade uma Secretaria Acadêmica, salas para Coordenações, uma sala para

reuniões de Congregação e diversas salas de aula.

O prédio da Escola de Engenharia oferece ótimas condições em termos de espaço,

equipamentos, acesso à internet, conforto, conservação e iluminação.

b) Laboratório (s) de Informática Centro de Cálculo Eletrônico (CCE)

O Centro de Cálculo Eletrônico disponibiliza diversas salas de aula, equipadas com

microcomputadores e vários servidores da área administrativa para atender as centenas de

usuários cadastrados no laboratório do CCE.

A política adotada para atualização dos equipamentos e softwares é baseada na avaliação

anual e de acordo com a disponibilidade orçamentária. Considerando a adequação do espaço

físico, o laboratório se encontra em local separado do prédio de aulas, em ambiente tranquilo,

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onde todas as salas são climatizadas e o acesso às salas é feita por corredor largo que não se

congestiona nos momentos de troca de aulas.

O laboratório possui normas internas de funcionamento que são informadas ao aluno no

momento de seu cadastro. Para suporte técnico, conta com técnicos permanentes, monitores

nos meses de abril a dezembro, e ainda com o apoio do Setor de Tecnologia da Informação da

Escola de Engenharia.

c) Recursos Multimídia

A Escola de Engenharia possui registrados em seu acervo projetores multimídia (data shows),

instalados em todas as salas de aula, no CCE, nos auditórios da Unidade, além de diversos

outros disponíveis nos Departamentos e nos próprios gabinetes dos professores.

Laboratórios específicos

Vários laboratórios especializados estão disponíveis para os alunos do Curso de Engenharia

Ambiental em diversas Unidades da UFMG. No entanto, os laboratórios mais específicos do

Curso de Engenharia Ambiental, são disponibilizados pelos dois principais departamentos da

Escola de Engenharia envolvidos com a oferta do Curso, departamentos de Engenharia

Sanitária e Ambiental (DESA) e de Engenharia Hidráulica e Recursos Hídricos (DEHR).

Os principais laboratórios do DESA, listados a seguir, são utilizados tanto para pesquisa

quanto para demonstração e treinamento de alunos de graduação, com destaque para bolsistas

de Iniciação Científica:

Laboratório de microbiologia: desenvolvimento de pesquisas na área de microbiologia,

tratamento biológico de águas, águas residuárias, efluentes industriais e caracterização

de amostras ambientais, com área de 91m2.

Laboratório de controle da poluição: desenvolvimento de pesquisas na área de

caracterização, prevenção e controle da poluição na indústria; área de 45m2.

Laboratório de resíduos: desenvolvimento de pesquisas na área de resíduos industriais

e urbanos; área de 45m2.

Laboratório de ensaios biológicos: desenvolvimento de ensaios de toxicidade, apoio a

várias linhas de pesquisa; área de 27m2.

Laboratório geral de apoio as pesquisas: laboratório de apoio às diversas pesquisas.

Nele são feitas análises físico-químicas convencionais; área de 78m2.

Laboratório de instrumentação analítica: laboratório de apoio analítico às pesquisas,

onde instrumentos como cromatógrafos, absorção atômica e carbono orgânico total

estão disponíveis para atender todas as áreas; área de 84m2.

Laboratório de aulas práticas - laboratório exclusivo de ensino; área de 63m2.

Merece destaque, ainda, o Centro de Pesquisa e Treinamento em Saneamento (CePTS), uma

unidade de experimentação, em escala de demonstração, de uma estação de tratamento de

esgotos. Unidades experimentais em escala piloto e real são também instaladas para pesquisa

no tema de resíduos sólidos urbanos e controle da poluição na indústria.

No que diz respeito à área de Hidráulica e Recursos Hídricos, tem sido dada sequência às

atividades de implantação dos equipamentos do Centro de Pesquisas Hidráulicas e Recursos

Hídricos da UFMG (CPH). O CPH conta ainda com um laboratório de eletrônica, para dar

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suporte às atividades de medição, e das oficinas mecânica e carpintaria necessárias à sua

operação. Além de pesquisas científicas em desenvolvimento, o laboratório está sendo

intensamente utilizado para o desenvolvimento de ensaios em modelos hidráulicos reduzidos

e para a realização de estudos, projetos e pesquisas de interesse da UFMG.

O curso conta ainda com a utilização de diversos outros laboratórios de práticas de outros

departamentos e unidades, todos eles situados no Campus da UFMG.

12 BIBLIOTECA

A Biblioteca da Escola de Engenharia (BEE) foi fundada juntamente com a Escola Livre de

Engenharia em 21/Maio/1911, ano do centenário do patrono da Engenharia Nacional,

Christiano Otoni.

Seu acervo é hoje estimado em milhares de volumes, entre livros, teses, memórias, normas

técnicas e mantém mais de mil títulos de periódicos, cobrindo as áreas das Engenharias

Ambiental, Civil, Controle e Automação, Elétrica, Eletrônica, Mecânica, Metalúrgica, de

Minas, Produção, Química e Nuclear.

A biblioteca encontra-se hoje automatizada em seus serviços de empréstimo e tratamento do

material bibliográfico, integrando-se à rede da UFMG, permitindo ao usuário a renovação e

reservas de livros pela internet.

A Biblioteca da Escola de Engenharia possui um dos mais importantes acervos de periódicos

das áreas de engenharias do País.

Os seguintes serviços são prestados pela Biblioteca: empréstimo domiciliar; empréstimo entre

bibliotecas; atendimento ao usuário via telefone e e-mail; normalização de fichas

catalográficas; orientação e treinamento à pesquisa bibliográfica; comutação bibliográfica de

materiais indisponíveis no acervo da UFMG; treinamento de usuário; elaboração de Ficha

Catalográfica e recebimento de doações.

13 GESTÃO DO CURSO, PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

13.1 Gestão do curso

Ao Colegiado incumbe a coordenação didática do Curso de Graduação em Engenharia

Ambiental, sendo de sua competência, entre outras funções: orientar e coordenar as atividades

do curso e propor ao Departamento, ou estrutura equivalente, a indicação ou substituição de

docentes; elaborar o currículo do curso, com indicação de ementas, créditos e pré-requisitos

das atividades acadêmicas curriculares que o compõem; referendar os programas das

atividades acadêmicas curriculares que compõem o curso, nos termos do art. 49 do Estatuto

da UFMG; decidir das questões referentes a matrícula, reopção, dispensa e inclusão de

atividades acadêmicas curriculares, transferência, continuidade de estudos, obtenção de novo

título e outras formas de ingresso, bem como das representações e recursos contra matéria

didática, obedecida a legislação pertinente; coordenar e executar os procedimentos de

avaliação do curso.

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13.2 Pessoal docente

O corpo docente que atua no Curso de Graduação em Engenharia Ambiental é constituído por

professores efetivos da Universidade, em sua maioria em regime de trabalho de tempo

integral. Destaca-se que a quase totalidade do corpo docente (> 90%) apresenta titulação

obtida em Programas de Pós graduação strictu sensu, no nível de Doutorado e o restante

apresenta nível de Mestrado.

Destaca-se no corpo docente o perfil multiprofissional com professores de formação na área

de Ciências Exatas (engenheiros de diversas formações, matemáticos, químicos e físicos), de

Ciências Biológicas (biólogos), da área de Ciências Humanas (sociólogos), que conferem ao

curso um caráter interdisciplinar.

13.3 Funcionários técnico-administrativos

O número de funcionários técnico-administrativos, considerando os assistente em

administração, técnicos de laboratório e em informática, auxiliares de administração,

bombeiro hidráulico, contramestre-ofício, e técnicos em mecânica e química é suficiente para

o bom andamento do Curso, dando apoio a todas as atividades do Curso.

13.4 Núcleo Docente Estruturante (NDE)

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) foi um conceito criado pela Portaria Nº 147, de 2 de

fevereiro de 2007, com o intuito de qualificar o envolvimento docente no processo de

concepção e consolidação de um curso de graduação. Ele é caracterizado por ser “responsável

pela formulação do projeto pedagógico do curso (PPC), sua implementação e

desenvolvimento, composto por professores: a) com titulação em nível de pós-graduação

stricto sensu; b) contratados em regime de trabalho que assegure preferencialmente dedicação

plena ao curso; e c) com experiência docente.”

O Colegiado do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental, considerando o disposto no

Parecer CONAES nº 4, de 17 de junho de 2010, na Resolução CONAES nº 1, de 17 de junho

de 2010 e na Resolução nº 15/2011 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da

Universidade Federal de Minas Gerais, instituiu o seu Núcleo Docente Estruturante-NDE em

03 de maio de 2012, por meio da Resolução Nº 01/2012.

O NDE é muito atuante no Curso, com reuniões frequentes para discussões sobre alterações

necessárias em programas de disciplinas, análise de conteúdo oferecido e mesmo para

proposta de alterações no projeto pedagógico do Curso.

14 AVALIAÇÃO DO CURSO

A UFMG conta com um Setor de Avaliação de Cursos de Graduação vinculado à Pró Reitoria

de Graduação, ao qual compete a realização de uma avaliação interna dos seus cursos de

Graduação. Essa avaliação compreende:

a) a aplicação a todos os alunos de questionário de avaliação não só das disciplinas

cursadas a cada semestre, mas também dos professores responsáveis por elas; e

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b) a aplicação a todos os formandos de questionários de avaliação tanto do curso

concluído quanto das expectativas dos concluintes.

Os questionários de avaliação de disciplina/atividade e do professor e os de avaliação do

curso pelo formando podem ser acessados, via internet, através do Portal MinhaUFMG. Os

resultados das avaliações são colocados no módulo gerencial para consulta pelos Diretores de

Unidade, Coordenadores de Colegiados de Cursos e Chefes de Departamento, e

disponibilizados para a comunidade pela internet.

Além desses procedimentos, o Setor de Avaliação auxilia a Diretoria de Avaliação

Institucional (DAI) em diversos procedimentos, incluindo o preenchimento do Censo da

Educação Superior e a abertura e o acompanhamento dos processos de reconhecimento e

renovação de cursos de graduação da UFMG. O Setor ainda coordena e assessora os

Colegiados de Curso durante o ciclo do Exame Nacional de Avaliação de Desempenho dos

Estudantes de Graduação (ENADE).

Na atualidade a questão da inovação e atualização curricular impõe a qualquer curso a

necessidade de constante reflexão sobre a formação acadêmica e profissional dos seus

egressos. Assim, considera-se que o processo de avaliação do curso deve ser contínuo, com o

objetivo de serem realizadas as mudanças necessárias a tempo. Todo o processo de avaliação

do curso de Engenharia Ambiental é acompanhado pelo Colegiado e é pautado por uma ação

coletiva, onde participam professores, alunos e demais sujeitos envolvidos no curso.

Destaca-se que o principal instrumento de avaliação do Curso é efetuado pelo NDE, que

efetua avaliações constantes com a intenção de fortalecer os aspectos positivos e reorientar os

aspectos negativos evidenciados ao longo de sua trajetória.

A Escola de Engenharia da UFMG conta, ainda, com um Conselho de Coordenadores dos

Cursos de Engenharia, instância de caráter consultivo da Congregação da Escola, que tem

como uma de suas atribuições a avaliação do ensino de graduação nos cursos de engenharia

da UFMG. O Conselho se reúne mensalmente, onde são apresentadas questões e são

propostas soluções e inovações para os cursos de Engenharia. Por fim, deve-se considerar

como um mecanismos institucional de auto-avaliação, o processo de Avaliação docente

adotado na UFMG, através da análise do Relatório Anual de Atividades dos professores,

submetidos à aprovação do Departamento de vinculação do docente e à Comissão Permanente

de Pessoal Docente (CPPD) vinculado à Pró-reitoria de Recursos Humanos. Assim, os

professores do Curso são submetidos a essa avaliação institucional, bem como as avaliações

realizadas pelas Comissões de Estágio probatório (no caso de docentes recém-admitidos na

Universidade) e quando da solicitação de Progressão Horizontal na carreira de Magistério

Superior.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995. Altera dispositivos da Lei nº 4.024, de 20 de

dezembro de 1961, e dá outras providências

______. Decreto nº 5.626/2005, de 22 de dezembro de 2005.- Regulamenta a Lei no

10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e

o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.

______. Decreto 5.296/2005, que regulamenta as normas gerais e critérios básicos para a

acessibilidade das pessoas com necessidades especiais.

______. Lei 11.788/2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes. Brasília, 2005.

COMISSÃO NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR – CONAES.

Resolução CONAES 01/2010, de 17 de junho de 2010. Normatiza o Núcleo Docente

Estruturante e dá outras providências.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (CNE) e CÂMARA DE EDUCAÇÃO

SUPERIOR (CES). PARECER CNE/CES 1.362/2001. Dispõe sobre as diretrizes Curriculares

Nacionais dos Cursos de Engenharia.

______. RESOLUÇÃO CNE/CES 11, de 11 de março de 2002. Institui Diretrizes

Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia.

______. Parecer CNE/CP 03/2004. Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educação das Relações Étnico - Raciais e para o Ensino de História e Cultura

Afro-Brasileira e Africana.

______. Resolução CNE/CES 02/2007. Dispõe sobre carga horária mínima e

procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação,

bacharelados, na modalidade presencial.

______. Parecer CNE/CES 08/2007. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos

relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na

modalidade presencial.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG). Plano de desenvolvimento

institucional (PDI) 2008-2012. Disponível em: www.ufmg.br.

______. Diretrizes para os currículos de graduação da UFMG. CEPE, 2001.

______. Resolução CEPE nº 15, de 31 de maio de 2011 – Cria Núcleo Docente Estruturante

(NDE) dos Cursos de Graduação da UFMG.

______. Resolução n. 02/2009, de 10 de março de 2009 - Regulamenta o Estágio em cursos

de Graduação da UFMG e revoga a Resolução no 03/2006 do Conselho de Ensino, Pesquisa e

Extensão.