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Conselho Académico Campus de Gualtar 4710-229 Braga P PROPOSTA DE CRIAÇÃO DO Curso de Formação Especializada em Planeamento de Experiências Dossier Interno Dossier elaborado com base nos Despachos RT-41/2005 de 14 de Julho de 2005, RT-35/2005 sobre Orientações para a Apresentação de Propostas de Criação ou Reestruturação de Cursos e Aplicação do Sistema de Créditos Curriculares, Despacho RT-16/2007 e DL 107/2008 art.º 39. O proponente deste curso de Formação Especializada em Planeamento de Experiências é o Departamento de Produção e Sistemas da Escola de Engenharia

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Page 1: Curso de Formação Especializada em Planeamento de Experiências · Em termos de recursos materiais, este curso irá recorrer a qualquer dos laboratórios do DPS, em Gualtar, nomeadamente:

Conselho Académico

Campus de Gualtar

4710-229 Braga – P

PROPOSTA DE CRIAÇÃO DO

Curso de Formação Especializada

em Planeamento de Experiências

Dossier Interno

Dossier elaborado com base nos Despachos RT-41/2005 de 14 de Julho de 2005, RT-35/2005 sobre

Orientações para a Apresentação de Propostas de Criação ou Reestruturação de Cursos e Aplicação do

Sistema de Créditos Curriculares, Despacho RT-16/2007 e DL 107/2008 art.º 39.

O proponente deste curso de Formação Especializada em Planeamento de Experiências é o Departamento

de Produção e Sistemas da Escola de Engenharia

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ÍNDICE

1. ENQUADRAMENTO E JUSTIFICAÇÃO .................................................................................... 3

2. OBJECTIVOS ........................................................................................................................ 3

3. RESULTADOS ESPERADOS DE APRENDIZAGEM ..................................................................... 4

4. ESTRUTURA DO CURSO E PLANO DE ESTUDOS ..................................................................... 4

5. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS .................................................................................... 9

6. ENCARGOS DECORRENTES DO FUNCIONAMENTO DO CURSO ............................................... 9

ANEXO 1- MINUTA DE RESOLUÇÃO DO SENADO.............................................................. 11

ANEXO 2 – PLANO DE ESTUDOS ......................................................................................... 16

ANEXO 3– PROPOSTA DE REGULAMENTO INTERNO DA DIRECÇÃO DE CURSO........... 19

ANEXO 4 – CONDIÇÕES DE CANDIDATURA E CRITÉRIOS DE SELECÇÃO ...................... 22

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1. ENQUADRAMENTO E JUSTIFICAÇÃO Este documento consubstancia a proposta de criação do Curso de Formação Especializada em

Planeamento de Experiências e é dirigido a detentores de cursos de Licenciatura em Engenharia,

Licenciatura em Ciências de Engenharia e Licenciatura em Ciências. O curso baseia-se no

pressuposto de que as unidades curriculares de Ciências Básicas e de Ciências de Engenharia já

foram leccionadas nos cursos de que são detentores os seus alunos, bem como as unidades

básicas de Estatística. Visa proporcionar:

i) formação especializada em Planeamento de Experiências a alunos provenientes de cursos

de 1º ciclo de Engenharia e Ciências;

ii) actualização de conhecimentos na área da Estatística por parte de investigadores;

iii) formação complementar a profissionais da Indústria e Serviços.

Este Curso de Formação Especializada corresponde a 15 ECTS e é caracterizado por:

agregar conteúdos de Unidades Curriculares, algumas delas oferecidas noutros projectos

de ensino;

as unidades curriculares são disjuntas, isto é, não há repetição de conteúdos entre

unidades curriculares;

tem a duração de um trimestre.

O diploma em Planeamento de Experiências será atribuído aos alunos que tenham a aprovação

nas três unidades curriculares indicadas na seguinte tabela:

Unidade Curricular ECTS

Planeamento experimental 5

Planeamento completamente casual 5

Planeamento factorial 5

Total 15

A frequência do curso poderá permitir também a obtenção de créditos para a persecução de um

2º ciclo.

2. OBJECTIVOS O Curso de Formação Especializada em Planeamento de Experiências tem como objectivo

principal que os alunos obtenham competências relevantes na área da Planeamento de

Experiências.

Os objectivos educacionais do curso são:

proporcionar a compreensão dos princípios, conceitos e técnicas associadas à

Planeamento de Experiências;

oferecer uma visão abrangente nos campos de aplicação da Planeamento de

Experiências;

desenvolver competências analíticas e de aprendizagem na área.

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3. RESULTADOS ESPERADOS DE APRENDIZAGEM Entre as competências esperadas para um aluno que obtenha o diploma em Planeamento de

Experiências, destacam-se as capacidades de:

Reconhecer problemas de Planeamento de Experiências;

Compreender os conceitos de Planeamento de Experiências;

Analisar problemas;

Aplicar técnicas de Planeamento de Experiências.

4. ESTRUTURA DO CURSO E PLANO DE ESTUDOS As unidades curriculares do curso pertencem à área científica de Ciências da Engenharia e

Tecnologias/Engenharia de Sistemas, CET/ES, a leccionar pelo Departamento de Produção e

Sistemas (DPS).

Unidade Curricular Horas de contacto com o docente Horas

totais ECTS Área discip.

T TP PL S OT E

Planeamento experimental 30 30 140 5 CET/ES

Planeamento completamente casual 30 30 140 5 CET/ES

Planeamento factorial 30 30 140 5 CET/ES

Total 90 90 420 15

4.1. PROGRAMAS DAS UNIDADES CURRICULARES

PLANEAMENTO EXPERIMENTAL 1. O papel do planeamento experimental. 2. Princípios básicos, 3. Desenho e planeamento de experiências, aleatoriedade

PLANEAMENTO COMPLETAMENTE CASUAL 1. COMPARAÇÃO DE VÁRIOS TRATAMENTOS

1.1. Classificação "one-way" (análise da variância). 1.2. Análise de modelos com efeitos fixos.

1.2.1. Decomposição da soma dos quadrados. 1.2.2. Análise estatística. 1.2.3. Estimação dos parâmetros do modelo.

2. COMPARAÇÃO ENTRE MÉDIAS DOS TRATAMENTOS 2.1. Contrastes ortogonais. 2.2. Comparação entre os contrastes (método de Scheffe). 2.3. Comparação entre médias dos tratamentos aos pares.

3. ESTUDO DA "ADEQUAÇÃO" DO MODELO 3.1. 3.1 - Estudo das hipóteses do modelo.

3.1.1. Normalidade. 3.1.2. Gráfico dos resíduos. 3.1.3. Gráfico dos resíduos vs valores estimados. 3.1.4. Homogeneidade da variância.

3.2. Intervalos de confiança.

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PLANEAMENTO FACTORIAL 1. Definições básicas e princípios 2. Vantagens do planeamento factorial 3. “Two Way ANOVA”

3.1. Estudo das hipóteses do modelo. 3.1.1. Normalidade. 3.1.2. Gráfico dos resíduos. 3.1.3. Gráfico dos resíduos vs valores estimados. 3.1.4. Homogeneidade da variância.

3.2. Intervalos de confiança. 4. Planeamentos factoriais 2f

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CURSO ___ de Formação Especializada em Planeamento de Experiências __

UNIDADE CURRICULAR Planeamento Experimental___

ÁREA CIENTÍFICA _____ Ciências da Engenharia e Tecnologias/Engenharia de Sistemas, CET/ES

UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA OPCIONAL

Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de _5_ créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho

independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA

(entre 4 a 6)

Colectivas Laborato-riais

T. de

campo

Seminário Tutórias Estágios

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto

T

TP

PL

TC

S

OT

E

Identificar unidades experimentais, blocos e factores 3 2 7 3 0,5 15,5

Definir o planeamento adequado a uma experiência 3 2 8 5 0,5 18,5

Planear a aleatoriedade da experiência 6 4 13 6 1 30

Planear uma experiência 10 12 12 6 1,5 41,5

Utilizar software específico na análise do planeamento experimental

8 10 10 5 1,5 34,5

TOTAL 0 30 30 0 0 0 0 50 0 25 5 140

T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória

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CURSO ___ de Formação Especializada em Planeamento de Experiências __

UNIDADE CURRICULAR _____Planeamento Completamente Casual_______

ÁREA CIENTÍFICA Ciências da Engenharia e Tecnologias/Engenharia de Sistemas, CET/ES

UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA OPCIONAL

Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de _5_ créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho

independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA

(entre 4 a 6)

Colectivas Laborato-riais

T. de

campo

Seminário Tutórias Estágios

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto

T

TP

PL

TC

S

OT

E

Definir o planeamento adequado a uma experiência 3 2 7 3 0,5 15,5

Planear uma experiência 3 2 8 5 0,5 18,5

Analisar resultados de experiências 6 4 13 6 1 30

Verificar os pressupostos subjacentes ao planeamento casual

10 12 12 6 1,5 41,5

Utilizar software específico na análise do planeamento experimental

8 10 10 5 1,5 34,5

TOTAL 0 30 30 0 0 0 0 50 0 25 5 140

T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória

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CURSO ___ de Formação Especializada em Planeamento de Experiências __

UNIDADE CURRICULAR ___Planeamento Factorial ___

ÁREA CIENTÍFICA __ Ciências da Engenharia e Tecnologias/Engenharia de Sistemas, CET/ES

UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA OPCIONAL

Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de _5_ créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho

independente

Horas de avaliação

Total

Listagem de RA

(entre 4 a 6)

Colectivas Laborato-riais

T. de

campo

Seminário Tutórias Estágios

Estudo

Trabº grupo

Trabº

projecto

T

TP

PL

TC

S

OT

E

Definir o planeamento adequado 3 2 7 3 0,5 15,5

Planear uma experiência 3 2 8 5 0,5 18,5

Analisar resultados de experiências 6 4 13 6 1 30

Verificar os pressupostos subjacentes ao planeamento factorial

10 12 12 6 1,5 41,5

Utilizar software específico na análise do planeamento experimental

8 10 10 5 1,5 34,5

TOTAL 0 30 30 0 0 0 0 50 0 25 5 140

T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória

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5. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS O DPS é o único departamento envolvido neste curso.

Os docentes do DPS que irão estar envolvidos neste curso pertencem ao grupo disciplinar de

Engenharia de Sistemas e de Processos Industriais e têm procurado desenvolver harmoniosamente

as componentes pedagógica e de investigação. A equipa docente integra 3 docentes doutorados e

um não doutorado. Dos docentes doutorados, um é Professor Associado com Agregação e os

restantes são Professores Auxiliares. Estes docentes integram o grupo NSOS (Nonlinear Systems

Optimization and Statistics) do Centro de Investigação ALGORITMI, que tem sido classificado como

excelente pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia nos dois últimos triénios de avaliação.

No vector ensino, estes docentes asseguram serviço docente e trabalho de coordenação ao nível de

licenciatura, de pós-graduação e de formação especializada. Têm participado nos Mestrados

Integrados em Engenharia e Gestão Industrial, Engenharia Biomédica, Engenharia Mecânica,

Engenharia das Comunicações, nas Licenciaturas em Engenharia Informática, Matemática e

Ciências da Computação, Matemática Aplicada e Medicina. Ao nível do ensino pós-graduado, o DPS

assegura serviço docente nos Mestrados/Especializações em Engenharia Industrial, Engenharia

Humana e Contabilidade e Auditoria.

Um dos docentes colabora com o Instituto Politécnico de Viana do Castelo e assegura cursos de

formação especializada correspondendo a solicitações específicas.

Outro docente colabora com o Instituto Superior de Ciências da Saúde do Norte (ISCSN) na CESPU

e assegura cursos de pós-graduação e orientações científicas correspondendo a solicitações

específicas.

Em termos de recursos materiais, este curso irá recorrer a qualquer dos laboratórios do DPS, em

Gualtar, nomeadamente:

Laboratório Pedagógico 1

Laboratório Pedagógico 2

Laboratório de Investigação de Computação

As aulas do curso serão asseguradas pelos docentes Ana Cristina Braga, Lino Costa e Pedro

Oliveira.

6. ENCARGOS DECORRENTES DO FUNCIONAMENTO DO CURSO Os recursos materiais e humanos para o funcionamento do curso são os actualmente existentes no

DPS, não se prevendo nenhum custo adicional, quer em termos de laboratórios, corpo docente e

material.

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ANEXOS

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ANEXO 1- MINUTA DE RESOLUÇÃO DO SENADO

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Senado Universitário

Resolução

SU-#/2009

Sob proposta da Escola de Engenharia;

Ouvido o Conselho Académico;

Ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 11.º, no n.º 1 do artigo 61.º, no n.º 1 do artigo 71.º e no

artigo 74.º da Lei n.º 62/2007, de 10 de Setembro; no Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março,

alterado pelo Decreto-Lei n.º 107/2008, de 25 de Junho; e no n.º 2 do artigo 121.º dos Estatutos

da Universidade do Minho, publicados no Diário da República, 2.ª série, de 5 de Dezembro de

2008;

O Senado Universitário da Universidade do Minho, em sessão plenária de # de # de 2009,

determina:

(Criação do curso)

É criado na Universidade do Minho o Curso de Formação Especializada em Planeamento de

Experiências, ministrando aquela, em consequência, o respectivo curso.

2.º

(Objectivos do curso)

O Curso tem como objectivo assegurar formação científica e técnica no âmbito da Planeamento

de Experiências. Em particular, são de salientar os seguintes resultados de aprendizagem:

1. Reconhecer problemas de Planeamento de Experiências;

2. Compreender os conceitos de Planeamento de Experiências;

3. Analisar problemas;

4. Aplicar técnicas de Planeamento de Experiências.

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3.º

(Organização e estrutura curricular)

1. O Curso de Formação Especializada em Planeamento de Experiências, adiante simplesmente

designado por curso, organiza-se pelo sistema de unidades de crédito europeus (ECTS).

2. A estrutura curricular é a indicada no anexo I à presente Resolução.

4.º

(Plano de Estudos)

O plano de estudos do Curso será fixado por despacho do Reitor da Universidade do Minho, sob

proposta dos órgãos para o efeito competentes, a publicar na II Série do Diário da República.

5.º

(Habilitações de acesso)

Podem candidatar-se à candidatura no curso:

a) Titulares de licenciatura em Engenharia ou Ciências, ou equivalente legal;

b) Titulares do Grau Académico Superior Estrangeiro, conferido na sequência de um 1º

ciclo de estudos em Engenharia ou Ciências, organizado de acordo com os princípios do

processo de Bolonha por um Estado aderente a este processo;

c) Titulares de um Grau Académico Superior Estrangeiro que seja reconhecido como

satisfazendo os objectivos do Grau de Licenciado em Engenharia ou Ciências pelo

Conselho Científico da Escola de Engenharia;

d) Detentores de um currículo escolar, científico ou profissional, que seja reconhecido

como atestando capacidade para realização deste ciclo de estudos pelo Conselho

Científico da Escola de Engenharia.

6.º

(Limitações quantitativas)

1. A matrícula e a inscrição no curso estão sujeitas a limitações quantitativas a fixar anualmente

por despacho do Reitor.

2. O despacho a que se refere o n.º 1 deste artigo estabelecerá o número mínimo de inscrições

indispensável ao funcionamento do Curso.

7.º

(Prazos)

Os prazos em que decorrerão a candidatura, a afixação dos resultados, a matrícula e a inscrição

serão fixados por despacho do Reitor, sob proposta do Conselho Científico da Escola de

Engenharia.

8.º

(Propinas)

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A inscrição do Curso estará sujeita ao pagamento de uma propina de valor a ser fixado pelo

Conselho Científico da Escola de Engenharia.

(Classificação final)

A classificação final do Curso, expressa na escala de 0 a 20 valores, resulta da média aritmética

simples das classificações obtidas em cada unidade curricular que integra o plano de estudos.

10.º

(Certidão do curso)

Os alunos que terminem com aproveitamento o Curso têm direito a um diploma que certifica o

Curso de Formação Especializada em Planeamento de Experiências, passado nos termos do

Anexo II à presente Resolução.

11.º

(Início de funcionamento)

O início de funcionamento do Curso será fixado por despacho do Reitor, verificada a existência

de recursos humanos e materiais necessários à sua concretização.

Universidade do Minho, # de # de 2009.

O Presidente do Senado Universitário,

A. Guimarães Rodrigues

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SU-#/200# (anexo) 1. Área Científica do curso:

Ciências da Engenharia e Tecnologias/Engenharia de Sistemas, CET/ES

2. Duração normal do curso:

1 trimestre.

3. Número mínimo de unidades de crédito necessário à atribuição do grau:

15 ECTS

4. Áreas científicas e distribuição das unidades de crédito (ECTS):

Ciências da Engenharia e Tecnologias/Engenharia de Sistemas, CET/ES – Análise de Clusters – 5 ECTS

Ciências da Engenharia e Tecnologias/Engenharia de Sistemas, CET/ES – Análise de Componentes Principais – 5 ECTS

Ciências da Engenharia e Tecnologias/Engenharia de Sistemas, CET/ES – Análise Factorial – 5 ECTS

5. Taxa de matrícula e propinas:

Estes montantes serão fixados pelos órgãos competentes da Universidade, nos termos dos

respectivos Estatutos

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ANEXO 2 – PLANO DE ESTUDOS

Universidade do Minho Escola de Engenharia

Planeamento de Experiências

Curso de Formação Especializada

Ciências da Engenharia e Tecnologias/Engenharia de Sistemas

QUADRO N.º 2.1

UNIDADES CURRICULARES ÁREA

CIENTÍFICA TIPO

TEMPO DE TRABALHO

(HORAS) CRÉDITOS OBSERVAÇÕES

TOTAL CONTACTO

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)

Planeamento experimental CET/ES Trimestral 140

TP-30

PL-30 5

Planeamento completamente casual CET/ES Trimestral 140

TP-30

PL-30 5

Planeamento factorial CET/ES Trimestral 140

TP-30

PL-30 5

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Área científica do Curso de Formação Especializada:

Ciências da Engenharia e Tecnologias/Engenharia de Sistemas (CET/ES).

Duração normal do Curso:

1 trimestre lectivo.

Condições mínimas necessárias à concessão do grau:

Aprovação nas 15 unidades ECTS para obtenção do diploma.

Áreas científicas e distribuição das unidades de crédito:

Todas as unidades de crédito (15) pertencem à área científica de Ciências da Engenharia e

Tecnologias/Engenharia de Sistemas (CET/ES).

Precedências:

Aprovação final:

O aluno tem que obter aprovação nas unidades curriculares oferecidas.

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Senado Universitário

resolução

SU-#/2009 (anexo II) República (*) Portuguesa

Universidade do Minho

CERTIDÃO DE CURSO DE FORMAÇÃO ESPECIALIZADA

(a) Reitor da Universidade do Minho

Certifico que … (b), filho de ... (c), natural de ...(d), concluiu nesta Universidade, em ...

(e), com a classificação de ...valores (f), o Curso de Formação Especializada em ...(g),

constituído pelas seguintes unidades curriculares: ....(h).

Mais certifico que o referido curso constitui uma modalidade de formação pós-graduada

no domínio de.............., perfazendo um total de 15 unidades de crédito.

Pelo que, em conformidade com as disposições legais em vigor, lhe mandei passar a

presente Certidão final em que o(a) declaro habilitado(a) com o referido Curso.

Universidade do Minho, ... (i)

O Reitor,...

O Director dos Serviços Académicos,

(*) Emblema da Universidade do Minho

(a) Nome do Reitor

(b) Nome do titular do diploma

(c) Nome do pai e da mãe do titular

(d) Freguesia, concelho e distrito do titular do diploma

(e) Data da conclusão do Curso

(f) Classificação final do Curso

(g) Designação do Curso de Formação Especializada, nos termos da respectiva Resolução

SU

(h) Designação das unidades curriculares e dos correspondentes ECTS

(i) Data da emissão da Certidão

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ANEXO 3– PROPOSTA DE REGULAMENTO INTERNO DA DIRECÇÃO DE CURSO

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REGULAMENTO DO CURSO DE FORMAÇÃO ESPECIALIZADA EM PLANEAMENTO DE

EXPERIÊNCIAS

Artigo 1º

(Enquadramento jurídico)

O presente Regulamento dá cumprimento ao estabelecido no anexo 1B das Orientações para a Apresentação de

Propostas de Criação ou Reestruturação de Cursos e Aplicação do Sistema de Créditos Curriculares,

homologado pelo Reitor através do despacho RT-41/2005, de 19 de Setembro, especificando os elementos nele

exigidos bem como as normas de funcionamento específicas do curso.

Artigo 2º

(Âmbito de aplicação)

O presente Regulamento aplica-se ao Curso de Formação Especializada em Planeamento de Experiências

criado pelo Despacho RT XXXXXX de XXXXX, adiante designado por Curso, conducente à obtenção de uma

certidão em Planeamento de Experiências.

Artigo 3.º

(Concessão da certidão)

A concessão da certidão em Planeamento de Experiências é feita mediante a frequência e aprovação das três

unidades curriculares que integram o plano de estudos do Curso.

Artigo 4º

(Estrutura do curso)

O curso conducente à certidão em Planeamento de Experiências é constituído por um conjunto organizado de

três unidades curriculares a que correspondem 15 créditos ECTS.

Artigo 5º

(Organização e estrutura curricular)

1. O curso é organizado de acordo com o sistema de créditos.

2. O plano de estudos é organizado de acordo com o regime semestral.

3. Para o curso de Formação Especializada em Planeamento de Experiências:

a) a área científica do curso é Ciências da Engenharia e Tecnologias/Engenharia de Sistemas;

b) a duração normal do curso é de 1 semestre;

c) o número total de créditos necessário à concessão do diploma do curso de Formação Especializada é

15 créditos ECTS;

d) o plano de estudos, com indicação das unidades curriculares por área científica, o seu regime de

escolaridade, a carga horária e o número de créditos constam do despacho de criação do curso aprovado.

Artigo 6º

(Acesso ao curso)

1. Podem candidatar-se ao acesso ao curso titulares do grau de licenciado ou equivalente legal em Engenharia

ou Ciências.

2. São também admitidos à candidatura ao Curso os candidatos que cumpram um dos requisitos constantes nas

alíneas b) a d) do ponto 1 do artigo 17º do Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março

.

Artigo 7º

(Limitações quantitativas e prazos)

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O número de vagas em cada especialidade, o número mínimo de inscrições indispensável ao funcionamento do

ciclo de estudos e o período lectivo são fixados por despacho reitoral, sob proposta do Conselho Científico da

Escola. Todas as normas de candidatura e funcionamento serão publicitadas através de edital para cada edição

ou reedição dos cursos.

Artigo 8º

(Selecção, classificação e ordenação dos candidatos)

1. Os candidatos serão seleccionados pelos doutores que constituem a Comissão Directiva do curso de acordo

com a classificação da licenciatura ou equivalente legal e com o curriculum vitae académico e/ou profissional.

2. A competência para a ordenação dos candidatos é cometida à Comissão Directiva do curso.

Artigo 9º

(Regime Geral)

As regras de matrículas e inscrição, o regime de faltas, de avaliação de conhecimentos e de classificação da

unidade curricular que integra o Curso são os previstos por lei para os cursos de 2º ciclo, naquilo em que não

são contrariados pelo regulamento do Ciclo de Estudos Conducentes à Obtenção do Grau de Mestre pela U.M.,

pelo diploma de criação do Curso e pelo presente Regulamento

Artigo 10º

(Órgãos de direcção e gestão do curso)

O curso é objecto de direcção e gestão próprias através dos seguintes órgãos:

a) Comissão Directiva;

b) Director.

Artigo 11º

(Constituição da Comissão Directiva)

1. Constituem a Comissão Directiva dois docentes doutorados que leccionam no curso.

2. O Director do Curso será eleito de entre os membros da Comissão Directiva.

Artigo 12º

(Competências dos órgãos de direcção)

As competências do Director do Curso e da Comissão Directiva são as referidas (deve ser referido ao

regulamento do grau de mestre)

Artigo 13º

(Revisão do regulamento)

O presente Regulamento poderá ser revisto sempre que ocorra uma reedição do Curso.

Artigo 14º

(Casos omissos)

Os aspectos não contemplados neste Regulamento regem-se pelo Regulamento do Ciclo de Estudos Conducentes à

Obtenção do Grau de Mestre pela Universidade do Minho.

Artigo 15º

(Entrada em vigor)

O presente Regulamento entra em vigor após a sua aprovação pelo Conselho Científico da Escola de Engenharia

e homologado pelo Reitor da Universidade do Minho.

Page 22: Curso de Formação Especializada em Planeamento de Experiências · Em termos de recursos materiais, este curso irá recorrer a qualquer dos laboratórios do DPS, em Gualtar, nomeadamente:

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ANEXO 4 – CONDIÇÕES DE CANDIDATURA E CRITÉRIOS DE SELECÇÃO

Poderão ser admitidos à frequência do curso os detentores de licenciaturas ou 1º ciclo em

Engenharia ou Ciências.(por conforme regulamento)

Na selecção e seriação dos candidatos será considerada a experiência profissional do candidato.

(por conforme regulamento)