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Guia do Facilitador – Curso de Formação de Agentes de Desenvolvimento 1 Curso de Formação de Agentes de Desenvolvimento Etapa 1 – Formação Básica Módulo 1 – Agente de Mudanças Unidade 4 – Mobilização para o Desenvolvimento GUIA DO FACILITADOR Versão Preliminar

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Guia do Facilitador – Curso de Formação de Agentes de Desenvolvimento 1

Curso de Formação de

Agentes de Desenvolvimento

Etapa 1 – Formação Básica Módulo 1 – Agente de Mudanças

Unidade 4 – Mobilização para o Desenvolvimento

GUIA DO FACILITADOR Versão Preliminar

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Guia do Facilitador – Curso de Formação de Agentes de Desenvolvimento 2

COPYRIGHT © 2010, FRENTE NACIONAL DE PREFEITOS E CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE MUNICÍPIOS TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – É permitida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio, desde que divulgadas as fontes. FRENTE NACIONAL DE PREFEITOS – FNP Presidente: João Carlos Coser (Prefeito de Vitória/ES) 1º Vice-presidente nacional: Edvaldo Nogueira (Prefeito de Aracaju/SE) 2º Vice-presidente nacional: Eduardo Paes (Prefeito do Rio de Janeiro/RJ) 1ª Vice-presidenta de Relações Internacionais: Luzianne Lins (Prefeita de Fortaleza/CE) Secretária - geral: Maria do Carmo Lara Perpétuo (Prefeita de Betim/MG) Secretário- executivo: Gilberto Perre PROJETO INCENTIVO PARA O DESENVOLVIMENTO CONVÊNIO FNP E SEBRAE Coordenação Geral: Antônio Carlos Granado FNP - BRASÍLIA SRTVS – Quadra 701, Bloco H, Loja 10, Edifício Record, Sala 603 70.340-910 – Brasília – DF www.fnp.org.br CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE MUNICÍPIOS – CNM Presidente: Paulo Ziulkoski 1º Vice-presidente: vago por desincompatibilização 2º Vice-presidente: Luiz Benes Leocádio de Araujo 3° Vice-presidente: Pedro Ferreira de Souza 4° Vice-presidente: Valtenis Lino Da Silva CONVÊNIO CNM E SEBRAE NACIONAL Coordenação Geral: Augusto Braun CNM - BRASÍLIA SCRS 505, Bloco C Lote 01 - 3º andar CEP 70.350-530 – Brasília – DF www.cnm.org.br SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS – SEBRAE Diretor Presidente: Paulo Tarciso Okamotto Diretor Técnico: Carlos Alberto dos Santos Diretor de Administração e Finanças: José Cláudio dos Santos SEBRAE NACIONAL - BRASÍLIA SEPN - Quadra 515 - Lote 03 - Bloco C - Asa Norte CEP 70.770-530 – Brasília – DF www.sebrae.com.br Ficha Catalográfica

VERAS, Claudio; BARCELLOS, Flávio; OLIVEIRA, Inocêncio; SOUZA, Carlos; DIAS, Antônio Carlos. Curso para Agentes de Desenvolvimento: Agente de Mudanças - Mobilização para o Desenvolvimento - Brasília: FNP, CNM e Sebrae NA, 2010. 36 p. 1. Agente 2. Desenvolvimento 3. Pequenas Empresas I - Título

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Guia do Facilitador – Curso de Formação de Agentes de Desenvolvimento 3

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO: O que vem a ser, na prática, a promoção do desenvolvimento? ....................................................................................4

1.1.Como compreender a mobilização social ......................................................7

1.2.Dimensões recomendáveis para um projeto de mobilização. ..................8

1.2.1. Anúncio de um propósito e imaginário atraentes .................................................8

1.3.Identificação dos atores essenciais ao processo de mobilização.............8

1.3.1. Compreendendo o que vem a ser o Produtor Social .............................................9

1.3.2.Compreendendo o que vem a ser o Editor Social ..............................10

1.3.3.Compreendendo o que vem a ser o Re-editor Social........................11

1.4.Compreendendo o que vem a ser o Campo de Atuação .........................12

2. Pesquisa Bibliográfica .......................................................................13

3. Transparências .................................................................................15

4. Roteiro de Atividades de Apoio Didático à Unidade 4 ..........................25

5. Referências ......................................................................................31

6. Lista de materiais .............................................................................31

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Guia do Facilitador – Curso de Formação de Agentes de Desenvolvimento 4

Mobilização para o Desenvolvimento

1. ]INTRODUÇÃO: O que vem a ser, na prática, a promoção do

desenvolvimento?

O processo de desenvolvimento é complexo e difícil de ser explicado, em

razão das múltiplas variáveis que o implicam. Quando buscamos saber o

que é o desenvolvimento, deparamo-nos com a dificuldade de circunscrevê-

lo.

O índice populacional, avançada urbanização, conglomerados de casas,

prédios, rodovias asfaltadas não explicam o fenômeno do desenvolvimento.

O desenvolvimento de uma comunidade expressa-se pelo bem-estar de

quem nela vive, se é ou não um bom lugar para se viver.

O desenvolvimento de uma comunidade ou região só ocorre se todas as

dimensões forem contempladas: o desenvolvimento humano, o

desenvolvimento social, desenvolvimento econômico e desenvolvimento

sustentável.

Em outras palavras, o desenvolvimento só acontece quando se melhora a

vida das pessoas (dimensão humana) que compõem uma sociedade, sem

excluir quem quer que seja (social) com olhos para o presente e para o

futuro (sustentável).

Crescer economicamente é, sem dúvida, necessário. Contudo, não é

suficiente. Para que uma localidade ou região cresça é necessário que ela

favoreça não apenas o acesso à renda, mas também às riquezas, ao

conhecimento, ao poder e/ou à capacidade de influenciar nas decisões

públicas. Mas isso é sabido. O que se desconhece é a fórmula, a receita

para se alcançar esse estágio.

Por muito tempo, admitia-se, que existia somente um tipo de capital

relacionado aos bens e serviços produzidos e à renda gerada por eles, o

econômico. No entanto, atualmente sabemos que existem outros tipos de

capitais que são inerentes ao desenvolvimento: o capital humano, o social e

o natural.

O capital humano se refere ao conhecimento e à criação. Está ligado à

capacidade de partir de um conhecimento e transformá-lo em outro. Esse

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capital influi diretamente na educação, na nutrição, alimentação, cultura,

pesquisa, etc. Baixos níveis de capital humano apontam para o baixo índice

de desenvolvimento humano.

O capital social é relativo aos níveis de organização da sociedade. Tem a ver

com o caráter democrático do perfil associacionista, cooperativista e de

confiabilidade dos membros de uma sociedade, que tem o objetivo de

defender a coletividade e proporcionar espaço para o exercício da cidadania.

Baixos níveis de capital social apontam para o baixo índice de

desenvolvimento social.

O capital natural está relacionado às condições ambientais de uma região,

que definem o potencial de produtividade e fertilidade. Relaciona-se,

também, aos aparatos tecnológicos disponíveis, para maximizar o

desempenho dessa herança ecológica. Baixos níveis de capital natural

apontam para o baixo índice de desenvolvimento natural.

Assim, apesar de não compreendermos qual a liga que associa todas essas

dimensões do desenvolvimento, sabemos que o desenvolvimento pleno de

uma região exige o investimento nesses três tipos de capitais. No entanto,

existem evidências de que o alto desenvolvimento de um desses tipos de

capital pode compensar o baixo rendimento de outro.

Dessa forma, se o Brasil tivesse maior desenvolvimento humano (pessoas

com nível mais elevado de escolaridade, por exemplo) ou maior

desenvolvimento social (maior número de pessoas reunidas em

organizações civis), provavelmente seria um país mais desenvolvido.

A certeza é: o aumento do PIB pode significar a concentração da renda, no

entanto, a riqueza, o conhecimento e o poder, se não forem melhor

distribuídos, não haverá desenvolvimento. É pouco provável que o PIB se

eleve duradoura e significativamente, enquanto houver tão alta

concentração de riqueza, conhecimento e poder.

A base do desenvolvimento, então, consiste em quatro ações básicas:

1. Favorecer a geração de renda;

2. Multiplicar a quantidade de proprietários produtivos;

3. Elevar o nível de escolaridade;

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4. Intensificar o número de organizações civis.

Em outras palavras, fazer crescer a produção e proporcionar a todos igual

acesso à riqueza, escolaridade, conhecimento e poder, visando o

empoderamento das populações, compõe a mobilização para o

desenvolvimento.

Em síntese, a promoção do desenvolvimento envolve o incremento de cinco

tipos de capital – a renda, o capital empresarial, o capital humano, o capital

social e o capital natural.

Tudo isso ainda não esclarece a forma através da qual essas variáveis estão

tão proximamente relacionadas. Mas é visivelmente perceptível que o

investimento nesses fatores deve ocorrer de maneira simultânea: o capital

humano gera capital social, que gera capital empresarial, que gera renda e

assim sucessivamente. Quando o sistema se habituar a esse ritmo, teremos

alcançado um círculo virtuoso chamado desenvolvimento humano e social

sustentável.

Para que isso ocorra, é necessário promover as condições para que o

desenvolvimento aflore. Não cabe, nessa perspectiva, apenas o

planejamento. A ação e o desencadeamento do processo se fazem

indispensáveis.

Essa argumentação incita uma discussão necessária: os governos

argumentam, favoravelmente, pela valorização do planejamento e do

planejador do desenvolvimento local e regional, papel que atribui a ele

mesmo. Essa é uma maneira de resistir às mudanças globais que estão

tirando o foco da atuação protagonizada pelo Estado. O novo projeto de

desenvolvimento não é mais mérito do Estado. Ele é construído socialmente

com a participação dos setores governamental, social e empresarial.

Assim, compreendemos por que o desenvolvimento, enquanto processo,

necessita ser Local, Integrado e Sustentável.

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Guia do Facilitador – Curso de Formação de Agentes de Desenvolvimento 7

1.1. Como compreender a mobilização social

Mobilização social sugere ser um aglomerado de pessoas, manifestando-se

em praça pública, em forma de passeatas, podendo ser também, uma

reunião de pessoas. No entanto, essa é uma percepção equivocada.

A mobilização se dá quando um grupo de pessoas voluntariamente assume

objetivos comuns, tomando ações e decisões cotidianas, com vistas a

resultados almejados por todos. Daí, deriva que contribuir para um

processo de mobilização é uma escolha, uma decisão livre. As pessoas são

convidadas a compartilhar de um processo de mobilização, mas a decisão

pela participação apenas se dá quando elas, voluntariamente, vêem-se

como responsáveis e potenciais atores da transformação.

Bernardo Toro (1995) conceitua mobilização, com propriedade, através da

expressão “convocar vontades”, significando convocar discursos, decisões e

ações à procura de um propósito comum, com interpretação e sentido

compartilhados, para assunção de um compromisso que abraça todo o

cotidiano.

A mobilização social objetiva alguma coisa. Constitui-se em um propósito

comum e racional. Parte-se do pressuposto de que haja uma certeza

comum de ganho social coletivo, e de que essa consciência generaliza-se a

todos que compartilham dela. A mobilização trabalha com um cenário de

futuro. Trabalhar no curto prazo significaria emprestar à mobilização um

caráter de evento ou de uma campanha transitória. No entanto, os

resultados de uma mobilização abre-se a um cenário de longo prazo, mas

serão contabilizados cotidianamente.

Bernardo Toro compreende a mobilização social como um ato de

comunicação, pelo qual se compartilham discursos, informações e visões. O

autor afirma que o que torna um processo de mobilização social estável é a

certeza de que as ações e decisões contínuas, tomadas por um, em um

determinado espaço de atuação, são as mesmas ações e decisões tomadas

por outros, em seus respectivos espaços de atuação, com as mesmas metas

e objetivos, da mesma forma e pelo mesmo caminho, gerando efeito

sinérgico peculiar a uma ação coletiva.

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1.2. Dimensões recomendáveis para um projeto de mobilização.

1.2.1. Anúncio de um propósito e imaginário atraentes

O anúncio de um propósito e imaginário atraentes empresta um caráter de

convocação e de convite. Tal anúncio substitui de maneira sedutora a

explicitação das metas que se pretende atingir, promovendo a motivação,

aspirações e o desejo de compartilhar do propósito anunciado.

Desta maneira, pretende-se gerar entusiasmo a partir de fundamentos

racionais e emocionais. O propósito deverá provocar uma adesão coletiva, e

ao mesmo tempo retratar o interesse comum, permanecendo a motivação

individual, independentemente do nome que se lhe dê: propósito, meta,

objetivo, missão e assim por diante.

Nesse contexto, as diferenças individuais serão não só respeitadas, mas

também valorizadas, como forma de enriquecer o propósito comum. A idéia

é de que prevaleça um clima e um processo democrático.

Bernardo Toro considera que a mobilização social não é a congregação de

pessoas para viabilizar o sonho de um ou de alguns. É a união de pessoas

para a construção de um sonho comum e de todos. Havendo nesse sonho

exclusão de uns, os excluídos podem descomprometer-se com o objetivo

comum, podendo somar nocivamente e colocar em risco a estrutura social.

O imaginário exprime um futuro a ser construído, sendo fonte de

possibilidades de ação e pensamento. Serve como uma experiência de

perspectiva tátil, para referenciar os seus atores sobre a efetividade da sua

participação, na busca do objetivo comum, e sobre as possibilidades de se

extrapolarem as ações já concretizadas.

1.3. Identificação dos atores essenciais ao processo de mobilização

Bernardo Toro explicita diferentes papéis a serem desempenhados por

instituições, grupos ou pessoas, cuja função consiste em criar a dinâmica

fundamentada no imaginário anunciado. Há papéis a serem desempenhados

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nesse processo, que podem ser ocupados por um ou mais de um. E,

contrariamente, um pode ocupar vários papéis, desde que orientados pelos

princípios e valores consensados. Tais papéis podem ser assim

compreendidos:

1.3.1. Compreendendo o que vem a ser o Produtor Social

O Produtor Social pode ser uma pessoa ou instituição que tenha aparato

econômico, técnico, profissional e institucional para colocar em marcha um

processo de mobilização. É responsabilidade do Produtor Social viabilizar o

movimento e conduzir as negociações que darão legitimidade política e

social ao imaginário e à concretização do movimento.

O Produtor Social objetiva transformar a realidade. Assim, cabe-lhe

compartilhar suas intenções e anunciar os seus propósitos. À medida que as

pessoas forem aderindo e apoiando o movimento, elas se apropriarão e se

responsabilizarão pela disseminação e ampliação do propósito. A

credibilidade do Produtor Social é garantida pela legitimidade que lhe é

conferida. Tal legitimidade aumenta, se a condução estiver sendo bem

sucedida.

É extremamente relevante que o Produtor Social não seja visto como

proprietário, mas como precursor do movimento. Para isso, ele deve

considerar os seguintes aspectos:

Respeitar e confiar na capacidade das pessoas de tomarem decisões

em conformidade com suas escolhas, incentivando o surgimento dessas

iniciativas e a sua continuidade. A indolência e a passividade das pessoas

serão desestimuladas, procurando transformá-las em autênticas cidadãs,

pelo reconhecimento incondicional de sua capacidade de agir e decidir, a

partir dos seus referenciais próprios.

Conscientizar-se da necessidade de despertar a energia, a

criatividade e o espírito empreendedor das pessoas e da coletividade.

A iniciativa e a pró-atividade integram o ambiente democrático e

produtivo. Tal ambiente pode e deve ser ensinado. É necessário

converter uma proposta de ação em ação realizada: o empreendedorismo

social alinha-se à mobilização social. A criatividade e a descoberta de

soluções fazem parte desse aprendizado.

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Guia do Facilitador – Curso de Formação de Agentes de Desenvolvimento 10

O Produtor Social precisa ajudar as pessoas a visualizarem os problemas

como oportunidades e desafios de atuação, ajudando-as a evadirem-se

do comportamento e do discurso conformistas e fatalistas.

Ele promoverá a leitura da realidade social. Deverá conhecer e

interpretar os significados, os valores, os símbolos, a legislação, as

necessidades e prioridades da realidade social em que se encontra

inserido.

Ele assumirá como missão orientar o Editor Social, esclarecendo-o

sobre as formas mais eficazes de comunicação, bem como os seus

limites. Os meios de comunicação são instrumentos recomendados,

necessitando de um uso adequado e oportuno, na dimensão eficaz.

Sensibilidade e tolerância para favorecer a autonomia e iniciativa das

redes de Re-editores, para que se apropriem do seu próprio sentido. O

Produtor Social necessitará de sensibilidade para interagir com as redes,

sem burocratizá-las ou subordiná-las.

“Ter conceitos claros de democracia, cidadania, público e

participação”. Bernardo Toro recomenda tais conceitos como de

fundamental importância, para que se gere uma imagem social positiva,

de forma que os Re-editores viabilizem os seus interesses em condições

igualitárias.

1.3.2. Compreendendo o que vem a ser o Editor Social

Cabe ao Produtor Social convocar Re-editores a que produzam leitura de

sua respectiva realidade e adequações à sua atuação.

A mobilização requer que as mensagens sejam editadas, que se convertam

em formas, objetos, símbolos e signos adequados ao campo de atuação dos

Re-editores. Estes, por sua vez, irão decodificar e recodificar, conforme a

percepção que tenham de sua realidade. Ao profissional ou a instituição

especializados e competentes a esse tipo de comunicação, doravante,

chamaremos de Editor Social.

O sucesso e eficácia da mobilização compartilhada dependem da maneira

como o Editor introduz a mensagem no campo de atuação dos Re-editores.

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Guia do Facilitador – Curso de Formação de Agentes de Desenvolvimento 11

A primeira missão do Editor Social é convocar a vontade dos Re-editores

para concretizarem mudanças em seu espaço de atuação. Para tanto, é

necessário que ele tenha conhecimento e visão sistêmicas do processo de

mobilização.

A maneira, o conteúdo e os códigos a serem utilizados pelo Editor, em sua

comunicação, devem ser criteriosamente elaborados e selecionados. Ele

precisa ter clareza de quem são os Re-editores e quais os seus respectivos

espaços de atuação.

Compreender o espaço de atuação dos Re-editores é fundamental para que

se possa provê-los de alternativas de ação e decisão e para que se possa

dar a eles compreensão do processo como um todo, de suas partes, dos

papéis e suas funções. Com o tempo, os Re-editores poderão fazer

individualmente essa análise, bem como irão encontrar sua própria maneira

de realizar o seu trabalho, mas inicialmente precisam de um estímulo.

É, também, função do Editor Social assegurar aos Re-editores fornecimento

de instrumentos de trabalho, o que inclui materiais e contatos que possam

facilitar alguns acessos, bem como orientações sobre meios de

comunicação, dentre outros. É importante que o Editor transmita segurança

aos Re-editores, para que possam levar adiante o seu propósito e legitimar

o seu discurso, perante o seu público.

1.3.3. Compreendendo o que vem a ser o Re-editor Social

A função primeira do Re-editor Social é adequar a mensagem recebida, de

acordo com as circunstâncias e objetivos, à realidade de sua atuação. Ele

possui um público próprio, que lhe confere credibilidade e legitimidade. A

partir desse reconhecimento social ele pode negar, afirmar, transformar,

introduzir, criar novos sentidos e terá o acolhimento necessário. É dessa

maneira que ele consegue estimular os sentimentos, os pensamentos, as

atitudes e as impressões da sua comunidade.

Alguns exemplos de Re-editores sociais são os educadores, os professores,

os líderes comunitários, líderes religiosos, gerentes, dentre outros. No

entanto, eles são diferentes dos multiplicadores, que transmitem a

mensagem o mais fiel possível à mensagem original recebida.

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Os Re-editores adaptam e ampliam a mensagem, de maneira a adequá-la

ao seu público. Ele enriquece a mensagem com elementos da cultura e da

história do grupo, da experiência, dos princípios e valores predominantes na

sua comunidade. O Re-editor incrementa a mensagem, mas sem deixar de

colocar em evidência o imaginário da mobilização.

Os Re-editores Sociais diferenciam-se dos militantes tradicionais. Acreditam

no convencimento de cada um, e não na conversão. As ações dos militantes

possuem um tom de quem necessita de um salvador, de alguém que

resolva a desordem instaurada. Millôr Fernandes já dizia: “O povo que

precisa de um salvador, não merece ser salvo”. O Re-editor crê no conceito

de democracia e de cidadania, no empoderamento da sociedade de se

estabelecer e estabelecer sua própria ordem.

1.4. Compreendendo o que vem a ser o Campo de Atuação

Novamente, coletando contribuições de Bernardo Toro, que assim diz: “não

se faz mobilização social com heroísmos. As mudanças são construídas no

cotidiano por pessoas comuns, que se dispõem a atuar coletivamente,

visando alcançar propósitos compartilhados.”

Muitas pessoas encontram-se motivadas a participar de um processo de

mudança. No entanto, precisam encontrar algumas respostas às perguntas

sobre como elas podem contribuir dentro do seu espaço, no dia-a-dia.

Para ajudá-las é necessário subsidiá-las das seguintes informações:

Quais os propósitos e objetivos pretende a mobilização alcançar. Como

se caracteriza a situação atual e quais as características e prioridades de

cada etapa da mobilização. As pessoas necessitam ser informadas sobre

o projeto a que pretendem aderir. O desconhecido amedronta e

afugenta.

É necessário assegurar às pessoas, pretendentes à adesão, que suas

formas de agir e pensar serão respeitadas, valorizadas e reconhecidas,

uma vez que ninguém se dispõe a ser coagido, pressionado, ameaçado

de exclusão ou mal compreendido.

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As pessoas precisam sentir que os demais participantes reconhecem

suas potencialidades de contribuição e que elas são dignas de sua

confiança.

Assim sendo, o projeto de mobilização social deverá promover, junto

aos partícipes:

a) Explicações concretas sobre o problema a ser resolvido, sobre as

circunstâncias a serem promovidas ou transformadas, sobre o

sentido e propósito das decisões e ações a serem tomadas

diariamente, em seu espaço de trabalho.

b) Esclarecimentos sobre as decisões e ações de sua alçada, dentro do

espaço de sua atuação e trabalho, juntamente com a explicação

quanto à forma e à razão, pelas quais contribuem com o objetivo

traçado.

Tal leque de sugestões deve ser aberto de forma transparente e

estimulante para que culmine, posteriormente, na criação voluntária,

autônoma e no desenvolvimento de novas formas de participação.

Assim, as pessoas não se sentirão manipuladas, nem acomodadas e

terão sua liberdade garantida.

2. Pesquisa Bibliográfica

A construção do conhecimento sobre a Mobilização Social deve muito a José

Bernardo Toro, principalmente à sua obra intitulada: “Mobilização Social:

um modo de construir a democracia e a participação” – Eidtora Autêntica,

2004 – para a qual contou com a co-autoria de Nísia Maria Duarte Werneck.

Bernardo Toro é pensador, educador, filósofo e sociólogo colombiano, e

presidente da Confederação Colombiana de ONG’s. É considerado o filósofo

da Ética. A ele tributamos a inspiração para a redação desse texto.

Nísia Maria Duarte Werneck é educadora, palestrante e professora da

Fundação Dom Cabral.

A redação desse texto teve, também, como fonte de inspiração

contribuições de Augusto de Franco a partir de conceitos por ele formulados

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Guia do Facilitador – Curso de Formação de Agentes de Desenvolvimento 14

em sua obra: “Por que precisamos de Desenvolvimento Local Integrado e

Sustentado”, Separata da Revista Século XXI – Instituto de Política,

Millennium, 2000.

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3. Transparências

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4. Roteiro de Atividades de Apoio Didático à Unidade 4

4.1. Dinâmica Alternativa 1:

“Mapeamento das Relações”

Natureza da Atividade: Esta atividade é adequada para o exercício de reflexão e tomada de consciência do postulante ao papel de Agente de Desenvolvimento, sobre a cadeia de relações influentes em seu município, como base para sua atuação estratégica.

Objetivos: Possibilitar, aos participantes, a oportunidade:

Diagnosticar preliminarmente, a rede de influências existente no município e compartilhar com os demais colegas.

Compreender o espaço de possibilidades de influência que possa o Agente de Desenvolvimento ter em seu município.

Conscientizar-se de seu papel e instrumentar-se desse diagnóstico, como forma de situar-se no contexto sócio-político do seu município, e como forma de projetar estratégias de ações.

Tamanho do Grupo: Até 25 pessoas.

Tempo Requerido: Até 01:00 h

Arranjo Físico:

Auditório com carteiras móveis ou mesas, com layout em formato de “U”.

Recursos ou Materiais Necessários:

Uma folha de Flip-Chart para cada participante.

8 jogos de canetas “hidrocor” de cores variadas.

5 rolos de fita crepe.

Formulários para preenchimento pelo participante.

Especificação da Atividade:

“MAPEAMENTO DAS RELAÇÕES”

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Guia do Facilitador – Curso de Formação de Agentes de Desenvolvimento 26

Descrição do Processo:

Momento I:

Orientações

O Facilitador dará aos participantes as seguintes instruções:

1. Trabalhe no formulário recebido denominado “MAPEAMENTO DAS RELAÇÕES”, como o formulário sugere.

2. Identifique a pessoa que você julga mais influente de sua cidade, colocando seu nome no círculo central. Doravante nós o chamaremos de Sol.

3. Nomeie de três a cinco pessoas que recebem influência direta do Sol e em torno dele gravitam. A estes chamaremos de Planetas.

4. Resgate nomes de até três pessoas que gravitam em torno dos Planetas. A estes daremos o nome de Satélites.

5. Adote para o Sol, Planetas e Satélites, pseudônimos que, com humor, caracterizem os estilos das pessoas que você identificou.

6. Agora reflita sobre o mapa encontrado e prepare-se para apresentá-lo a um pequeno grupo, tecendo considerações sobre a realidade que diagnosticou.

7. Concluída a fase individual, os participantes se reunirão em grupos de cinco a seis pessoas.

8. Cada qual apresentará o seu MAPEAMENTO DE RELAÇÕES tecendo ligeiras considerações e respondendo a questionamentos surgidos.

9. Após a apresentação individual, o grupo escolherá um dos mapas para ser apresentado em plenário, obedecendo a critérios de curiosidade, complexidade, clareza e válida instrumentação para aprendizagem.

Momento II:

Processamento

Concluído o Momento I, cada grupo apresentará em plenário, o MAPEAMENTO DE RELAÇÕES por ele eleito.

Ao término das apresentações, o facilitador convocará a turma para uma reflexão sobre as realidades apresentadas, a partir das questões:

1. Como pensar o Campo de Atuação do Agente de Desenvolvimento?

2. Com quais dificuldades mais freqüentes se depararão?

3. Quais habilidades serão necessárias ao enfrentamento da realidade?

4. O que se pode aprender dessa reflexão, para transpor à realidade?

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“Mapeamento das Relações” – Parte I

Instruções: O mapa abaixo deverá ser preenchido da seguinte maneira:

1. Identifique a pessoa que você julga mais influente de sua cidade, colocando seu nome no círculo central, que nós o chamaremos de Sol.

2. Nomeie de três a cinco pessoas que recebem sua influência e em torno dele gravitam. Doravante os chamaremos de Planetas.

3. Resgate nomes de até três pessoas que gravitam em torno dos Planetas. Doravante lhes daremos o nome de Satélites.

4. Adote para o Sol, Planetas e Satélites, pseudônimos que caracterizem os estilos das pessoas que você identificou, com humor.

Atividade didática elaborada por Inocêncio Magela de Oliveira.

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“Mapemanto das Relações – Parte II

Que ações prioritárias eu devo planejar na atuação do meu papel de Agente

de Desenvolvimento e na Mobilização de atores relevantes do município:

1.___________________________________________________________

___________________________________________________________

2.___________________________________________________________

___________________________________________________________

3.___________________________________________________________

___________________________________________________________

4.___________________________________________________________

___________________________________________________________

5.___________________________________________________________

___________________________________________________________

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Guia do Facilitador – Curso de Formação de Agentes de Desenvolvimento 29

4.2. Dinâmica Alternativa 2:

“Seminário Diversificado sobre o Tema: MOBILIZAÇÃO PARA O

DESENVOLVIMENTO”

Natureza da Atividade: Esta atividade propõe-se a estimular os participantes a pesquisarem conceitos e noções no texto disponível, a partir de questões formuladas pelo facilitador.

Objetivos: Possibilitar, aos participantes, a oportunidade:

Adquirirem conhecimentos, conceitos e noções relevantes, a partir do texto disponível: “Mobilização para o Desenvolvimento”.

Tamanho do Grupo: Até 25 pessoas.

Tempo Requerido: Até 01:00 h

Arranjo Físico:

Auditório com carteiras móveis ou mesas, com layout em formato de “U”.

Recursos ou Materiais Necessários:

Uma folha de Flip-Chart para cada pequeno grupo.

Canetas para Flip-Chart de diferentes cores.

Especificação da Atividade:

“SEMINÁRIO DIVERSIFICADO SOBRE O TEMA: MOBILIZAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO”

Descrição do Processo:

Momento I:

Orientações

O Facilitador distribuirá os participantes em pequenos grupos, atribuindo a cada um, uma das seguintes questões, solicitando que reflitam sobre elas e busquem referência no texto disponível: “Mobilização para o Desenvolvimento”.

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Guia do Facilitador – Curso de Formação de Agentes de Desenvolvimento 30

Mobilizar é convocar vontades para atuar na busca de um propósito comum, sob uma interpretação e um

sentido também compartilhados

(Bernardo Toro, 1995)

1.Como interpretar a profundidade da seguinte assertiva

2.Como compreender a seguinte expressão e o significado de sua extrapolação, exemplifique:

Um imaginário convocante e um horizonte atraente

(Bernardo Toro, 1995)

3. Esclareça e exemplifique o que vem a ser:

Produtor Social e Editor Social

4.Como compreender o perfil do:

Re-editor Social

5. Analise, comente e esclareça a seguinte assertiva

Respeite e confie na capacidade das pessoas de decidirem coletivamente sobre suas escolhas e

estimule o desenvolvimento desses comportamentos.

(Bernardo Toro, 1995)

6. Analise e responda a seguinte questão, a partir do texto: Mobilização para o Desenvolvimento

O que proporcionar para que as pessoas se disponham a participar e descubram sua forma de

contribui no processo de Mobilização Social.

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Momento II:

Processamento

Concluído o Momento I, cada grupo apresentará em plenário, em folha de Flip-Chart, as conclusões encontradas coletivamente.

O facilitador poderá processar as conclusões dos grupos, ao término da exposição de cada um, ou mesmo, ao final de todas as apresentações, sempre buscando valorizar e contribuir com o que foi apresentado.

Durante o processamento do facilitador, é importante que ele faça alusões ao texto ou às transparências projetadas, identificando-se com o papel de editor e convidando os participantes a se pensarem como reeditores.

Atividade didática elaborada por Inocêncio Magela de Oliveira.

5. Referências

FRANCO, Augusto de — Porque precisamos de Desenvolvimento Local

Integrado e Sustentável; separata da Revista Século XXI, nº 3, p. 21 a 26,

Ed Millennium, março de 2000.

TORO, J. B., La Calidad de la Educación Primária. Medios de Comunicación

Massiva y Comunidad civil: EI Proyecto “Primero mi primário para Triunfar”

en BOLETIN UNESCOOREALC, n.28, Santiago de Chile, 1992, p.98.

6. Lista de materiais

Arquivo eletrônico CAD_M1U4.ppt

Computador

Projetor tipo data-show

Parede ou tela para projeção

Flip-chart

Canetas para flip-chart

Formulários impressos

Lápis e Borracha

O que proporci

onar para que

as