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CURSO DE AGRONOMIA
ADEMIR DIAS DALSICO
DENSIDADE POPULACIONAL DA CULTIVAR DE SOJA DESAFIO, EM VILHENA-RO
VILHENA 2018
ADEMIR DIAS DALSICO
DENSIDADE POPULACIONAL DA CULTIVAR DE SOJA DESAFIO, EM VILHENA-RO
Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito para obtenção do grau de Bacharel em Agronomia da Faculdade da Amazônia. Orientadora: Dra. Elonha Rodrigues dos Santos.
VILHENA 2018
A Deus, por ser extremamente paciente e piedoso comigo nessa longa caminhada. A minha esposa Valeria Mendonça de Souza Dalsico e a toda a minha família.
AGRADECIMENTOS
Grato a Deus pelo dom da vida, pelo seu amor infinito, sem ele nada nós
somos. Agradeço aos meus pais, Natal Dalsico (In memoriam), Iracema Dias de
Oliveira Dalsico e ao meu padrasto Jonas Vicente, meus maiores exemplos.
Obrigado por ter incentivado e me orientado, pelas orações ao meu favor, pela
preocupação em me ensinar a andar pelo caminho correto. A minha esposa Valeria
Mendonça de Souza Dalsico, por todo amor, carinho, paciência e compreensão que
tem me dedicado.
Às minhas irmãs, Anathalia, Jucimara e Jumaria, também aos meus colegas
de classe, por todo o companheirismo e dedicação pelo tempo que estivemos juntos
nesses anos todos. Aos meus tios, tias, avós e primos que sempre estiveram
presentes, ainda que distante.
A professora e orientadora Dra. Elonha Rodrigues dos Santos que, com
muita paciência e atenção, dedicou do seu valioso tempo para me orientar em cada
passo deste trabalho. Aos professores que fazem parte desta Instituição (FAMA) ou
que já fizeram pela contribuição na minha vida acadêmica e por tanta influência na
minha futura vida profissional, em especial aos professores, Esp. Willian Pereira, Dr.
Fabricio Alves, Me. Weslei O. Ribeiro, Ma. Gleice F. Bento, Me. Jhonatan M. de
Oliveira, Dr. Hugo de A. Dan, Me. Leonardo dos S. F. Shockness, Dra. Érica de O.
Araújo e Me. Marcos Sonorrata.
Agradeço ao Senhor Nivaldo Jacinto dos Santos e Adailton Sawaris, pela
oportunidade dada a mim, pelos anos de serviços e conhecimento adquirido na
empresa Fazenda União (Agroplan Agrícolas). Ao meu Amigo Engenheiro agrônomo
Rafael Bass, qυе de forma especial dеυ a oportunidade de poder repassar o seu
conhecimento no estagio realizado com a sua supervisão, Obrigado meu Amigos,
Waltoilson de Souza, Claudinei de Jesus, Edcarlos Brito, Rogério dos Santos, Elias
Trento, Poliano de Oliveira, Thiago Dias e Ailton Texeira mesmo qυе embora eu não
tivessem conhecimento disto, mas vocês puderam iluminar de maneira especial, mе
levando а buscar mais conhecimentos.
"É muito melhor lançar-se em busca de conquistas
grandiosas, mesmo expondo-se ao fracasso, do
que alinhar-se com os pobres de espírito, que nem
gozam muito nem sofrem muito, porque vivem
numa penumbra cinzenta, onde não conhecem
nem vitória, nem derrota." (Theodore Roosevelt)
RESUMO
Objetivou-se com este trabalho avaliar a influência da densidade populacional de plantas no desempenho agronômico e na produtividade da cultivar de soja Desafio em Vilhena-RO. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com quatro tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos testados foram compostos por 280.000, 320.000, 360.000 e 400.000 plantas por hectare. A cultivar utilizada foi a Desafio. As variáveis analisadas foram: altura da planta, altura de inserção da primeira vagem, números de vagens por planta, número de grãos nas vagens por planta, números de grãos por planta, massa de 1.000 grãos e produtividade. A maior população de plantas (400.000 ha) apresentou maior altura de planta e altura de inserção da 1º vagem. A menor população (280.000 ha) apresentou maior número de vagem por planta, menor número de vagem com um grão e maior número de grão por planta. As populações de 280.000, 360.000 e 400.000 plantas.ha-1 igualaram para produtividade de grãos e sacas por hectare. Recomenda-se para a Cultivar Desafio a população de 360.000 plantas por hectare em Vilhena - RO.
Palavras-chave: Glycine max. Produtividade. Desempenho agronômico. Cone sul. Arranjo espacial.
ABSTRACT
The objective of this study was to evaluate the influence of the density of the plant population in agronomic performance and on the production of soybean Desafio in Vilhena-RO. The experimental design was a randomized block with four treatments and five replications. The treatments tested were composed of 280,000, 320,000, 360,000 and 400,000 plants per hectare. The cultivar used was the Desafio. The variables analyzed were: plant height, height of first pod insertion, number of pods per plant, number of grains in plants per plant, number of grains per plant, mass of 1,000 grains and productivity. The larger plant population (400,000 ha) exhibited biggest height of plant and first pod insertion as well. The smaller population (280,000 ha) exhibited a higher number of pods per plant, a smaller number of pods with a larger number of grains per plant. The populations of 280,000, 360,000 and 400,000 plants.ha-1 were the same on productivity of grains and sacks per hectare. It is recommended for the Cultivated Desafio of 360,000 plants per hectare in Vilhena – RO. Keywords: Glycine max. Productivity. Agronomic performance. Southern Cone. Space arrangement.
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Resumo da análise de variância de 12 caracteres avaliados na cultivar
Desafio em diferentes populações em Vilhena, RO - safra 2016/17. ................. 20
Tabela 2 – Teste de média de sete caracteres avaliados na cultivar Desafio RR em
diferentes populações em Vilhena, RO safra 2016/17. ....................................... 21
Tabela 3 – Teste de média de cinco caracteres avaliados na cultivar Desafio RR em
diferentes populações em Vilhena, RO safra 2016/17. ....................................... 22
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 10
2 REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................... 12
2.1 CULTURA DA SOJA ............................................................................................. 12
2.2 FORMAS DE UTILIZAÇÃO DA SOJA .................................................................. 13
2.3 PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL E NO MUNDO ............................................ 14
2.4 DENSIDADE POPULACIONAL DE PLANTA NA CULTURA DA SOJA .............. 14
2.5 PLASTICIDADE DA SOJA .................................................................................... 15
3 MATERIAL E MÉTODOS ....................................................................................... 17
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................... 20
5 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 25
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 26
10
1 INTRODUÇÃO
A soja se destaca por ser a principal oleaginosa cultivada no mundo. Seus
grãos quando beneficiado e processado fornecem óleo, farelo, farinha além de
derivados usados na alimentação humana com produtos cárneos e extrato
hidrossolúvel. O Brasil é o segundo maior produtor dessa oleaginosa perdendo
apenas para o Estados Unidos (CONAB, 2017).
Na safra 2017/18 o Brasil produziu 3,076 milhões toneladas de soja a mais
que a safra passada. Isso ocorreu pelo aumento de 1,210 milhões de hectares
plantadas quando compara com mesmo período da safra passada (EMBRAPA,
2018). Esse aumento se deu pelo uso de áreas oriundas de pastagens degradadas
para cultivo de soja, bem como lançamento de cultivares adaptada a diversas
regiões de cultivo e ao melhor manejo da cultura.
Dentre as práticas de manejo adotadas, na cultura da soja, destaca-se o
arranjo espacial das plantas, o qual pode interferir de forma na velocidade de
fechamento das entre linhas, na arquitetura das plantas, na produção de fitomassa e
na produtividade de grãos. Esse arranjo afeta nas competições intra e
interespecíficas e na quantidade de água, luz e nutrientes disponíveis para as
plantas (BALBINOT JUNIOR et al., 2015).
Estudos têm demonstrado que é possível alcançar um máximo rendimento
pela mínima restrição de competição intraespecífica, mas é necessário ter as
informações relacionadas a populações máxima e mínima da cultivar que será
utilizada na semeadura, no qual o uso de populações impróprias pode causar efeitos
indesejáveis, tais com acamamento e a perda de produtividade.
Atualmente, vários trabalhos foram realizados com variações de densidade
de plantas de soja no Brasil (PROCÓPIO et al., 2013; LUCA; HUNGRIA, 2014;
BALBINOT JUNIOR et al., 2015).
O Estado de Rondônia possui terras agricultáveis, boa capacidade de
escoamento de grãos, isso favorece o cultivo da soja. Nos últimos anos, houve um
aumento na produtividade dessa cultura no Estado, entretanto, ainda há escassez
de informações sobre o manejo da cultura, entre elas a densidade populacional a ser
usada para uma melhor produção e retorno econômico na região. Essas
informações ainda são insipientes para a cultivar Desafio RR nas condições
endafoclimáticas da região de Vilhena-RO, com isso há necessidade de estudos
11
mais específicos para essa cultivar.
Diante disso, objetivou-se com este trabalho avaliar a influência da
densidade populacional de plantas, no desempenho agronômico e na produtividade,
da cultivar de soja Desafio em Vilhena-RO.
12
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 CULTURA DA SOJA
A soja (Glycine Max) pertence à Família das leguminosas, da Classe das
dicotiledôneas e da subfamília da Papilionoides. O sistema radicular é pivoltante
(raiz principal) e nas raízes secundaria estão alojados os nódulos de bactérias
Bradyrhizobium japonicum que fazem a fixação de nitrogênio atmosférico, deixando
disponível para a planta (BORBA, 2010).
O caule é ereto podendo atingir até 1,50 m, herbáceo (macio ou maleável) e
possui ramificações. As folhas em geral têm um comprimento médio de 12,5 cm, são
alternadas e com 3 folíolos (NUNES, 2016).
A soja possui flores de coloração que varia de acordo com a variedade
(branca, amarela e violeta), com 9 a 10 flores cada planta (axiliares de terminais). Os
frutos são vagens que tem o formato achatado, de coloração cinza, amarelo, palha
ou preto (dependendo da variedade e do estágio de desenvolvimento da planta,
podendo produzir até 400 vagens). As sementes da soja são lisas, arredondadas,
elípticas, com a coloração que varia de acordo com a variedade: amarela, preto ou
verde (NUNES, 2016).
O centro de origem da soja é a Manchúria (China). Tendo relato de plantio
da soja a cinco mil anos atrás, onde foi disseminado pelo mundo com o auxílio dos
viajantes ingleses, por imigrantes chineses e japoneses (EMBRAPA, 2011).
O surgimento do Brasil no cenário mundial em relação ao plantio da cultura
da soja se deu no início do século XX, mas só no ano de 1970 o Brasil teve seu
maior impulso no cultivo da soja, por causa da grande redução na produção sofrida
na safra da Rússia e pela incapacidade dos Estados Unidos em atender a demanda
mundial. Nesse período o Brasil conseguiu superar a China (que era o 2º maior
produtor mundial), ficando atrás somente dos Estados Unidos (maior produtor) em
termos de produção. Este período coincidiu com o fim do término do ciclo da
extração da madeira (Paraná), onde a soja passou a ser a principal cultura da região
oeste. Também foi favorecido pelo ocorrido em 1975, com a grande geada que
arrasou os cafezais do norte do Paraná, que consequentemente levou os
proprietários de fazendas daquela região a optar pelo cultivo da soja ao invés do
café (MANDARINO, 2017).
13
A soja possui dois tipos de hábito de crescimento predominante que são:
determinado e indeterminado. O determinado é quando têm bem definidos as fases
de floração, formação de vagem e de enchimento de grãos, no qual o crescimento
após o florescimento é de 10 a 15%. Já o hábito de crescimento indeterminado se
caracteriza por continuar o crescimento após o início da floração, com isso as
vagens na base da planta poderão estar bem desenvolvidas e na parte superior da
planta ainda ter flores (VIEIRA, 2017), tendo a particularidade das plantas
segurarem as primeiras vagens até a completa maturação das vagens do rácimo
apical. As variedades de crescimento indeterminado vêm dominando o mercado,
pois apresenta grande potencial produtivo e precocidade (ciclo em torno de 100-120
dias) quando comparadas com as cultivares de crescimento determinado e permite
semeadura antecipada favorecendo o plantio da segunda safra (NORDESTE
RURAL, 2017; MENDES, 2011).
2.2 FORMAS DE UTILIZAÇÃO DA SOJA
Do grão da soja são extraído o óleo vegetal e o farelo. O farelo da soja
possui 40% de proteína, portanto utiliza-se para a alimentação de animais
domésticos, na aquicultura e como fonte alternativa para amamentação de bezerros
(COSTA, 2005).
O óleo vegetal da soja possui ácidos graxos poli-insaturados em altas
quantidades. O óleo é utilizado para várias finalidades, como: óleo para uso
doméstico, na produção de margarinas e maioneses e pela indústria: tinta de caneta
e de pintura em geral, biodiesel, xampus, detergentes e sabão (COSTA, 2005).
A casca da soja extraída no início do processo de descascamento é usada
como forragem grossa (por ser material fibroso) e também utilizada em cereais
dietéticos naturais (COSTA, 2005).
Na alimentação humana pode ser usada como: molho de soja, pasta de
missô, como salada, na forma de brotos de soja, tofu (queijo de soja), extrato
hidrossolúvel de soja (leite de soja). Sua proteína também é à base de ingredientes
de padaria, massas, produtos cárneos, cereais, misturas pré-preparadas, bebidas,
alimentação para bebês e alimentos dietéticos (SANTOS, 2016).
14
2.3 PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL E NO MUNDO
A média de produção de soja no Brasil há vários anos é de 50 sacas por
hectare (CONAB, 2015), mas alguns produtores chegam a ter uma produção de
mais de 100 sacas por hectare. Segundo previsão da FAO (2014), estima que até
2050 a produção mundial de soja deve passar dos atuais 300 milhões para 600
milhões de toneladas, para suprir a demanda, a produção média por hectare terá
que alcançar 85 sacas por hectare, correspondendo a um crescimento de uma saca
por hectare por ano, a partir da safra de 2015. No período do ano 1976 e 2014, teve
um aumento de 0,75 sacas por hectare ano com o uso do melhoramento genético
utilizado na cultura.
A produção da safra brasileira 2017/18 segundo dados da Embrapa (2018)
foi de 116,996 milhões de toneladas em uma área plantada de 35,100 milhões de
hectares com produtividade de 3.333 kg/ha, deixando o Brasil em segundo lugar no
ranking mundial maior produtor de grãos de soja.
Enquanto a produção mundial foi de 336,699 milhões de toneladas em uma
área plantada de 124,580 milhões de hectares. Nos Estados Unidos da América
(maior produtor mundial do grão) a produção foi de 119,518 milhões de toneladas
em uma área plantada de 36,228 milhões de hectares e produtividade de 3.2991
kg/ha (EMBRAPA, 2018).
No Brasil o consumo interno de soja em grão foi de 59,000 milhões de
toneladas; sua exportação foi de 68,1 milhões de toneladas equivalendo em U$
25,73 bilhões; a exportação de farelo: 14,2 milhões de toneladas - U$ 5,0 bilhões; a
exportação de óleo: 1,3 milhões de toneladas - U$ 1,0 bilhões. Totalizando em
exportação: U$ 31,74 bilhões (EMBRAPA, 2018).
A produção de soja do estado de Rondônia safra de 2016/17 segundo dados
da Conab (2018) foi de 930,3 mil/toneladas em uma área plantada de 296,0
mil/hectares e com produtividade de 3.143 kg/ha. A estimativa para safra 2017/18 é
uma produção de 1.009,9 milhões/toneladas em uma área plantada de 311,7
mil/hectares e com produtividade de 3.240 kg/ha.
2.4 DENSIDADE POPULACIONAL DE PLANTA NA CULTURA DA SOJA
Apesar de ter ocorrido um aumento relevante na produtividade na cultura da
15
soja nos últimos anos, ainda existem fatores que estão limitando o potencial máximo
na cultura da soja, que são: luminosidade, espaçamento e densidade populacional
de plantas (BALBINOT JUNIOR et al., 2015).
Uma prática de manejo usada para ter aumento na produtividade de grãos é
o ajuste adequado na densidade de plantas na lavoura de soja. A densidade de
planta por área causa a competição de água, luz e nutrientes na planta de soja, que
consequentemente levará a ter a alteração no crescimento, na velocidade de
fechamento entre linhas, na ocorrência de pragas, no acamamento e na
produtividade e qualidade de grãos nas plantas (BALBINOT JUNIOR et al., 2015).
Quando há um adensamento de plantas ocorre o aceleramento do processo
de sombreamento das folhas inferiores, consequentemente acarretando a
diminuição das atividades fotossintéticas da planta, causando á redução da
absorção de CO2. Também poderá ocorrer o abortamento das flores na fase
reprodutiva. Para tanto, a interceptação da radiação solar aumenta com
espaçamentos maiores, que proporciona uma maior produtividade na soja, por
causa do aproveitamento mais eficiente da luz (TAIZ; ZEIGER, 2004).
Experimentos realizados demostraram que houve um aumento de
produtividade quando reduziu à população de plantas, isso pode ter ocorrido devido
à distribuição espacial das plantas de maneira satisfatória e pelas novas variedades
que surgiram no mercado com maiores potenciais produtivos bem como a
plasticidade da cultura (VASQUEZ; CARVALHO; BORBA, 2008; BIANCHI et al.,
2010).
2.5 PLASTICIDADE DA SOJA
A variação de temperatura, fotoperíodo e umidade devida à época de
semeadura influenciam o crescimento e a produção de grãos. Essa cultura é uma
das espécies cultivadas mais sensíveis ao comprimento do dia, que regula a indução
floral e o crescimento das plantas. Assim, a época da semeadura pode alterar o
porte do genótipo com período juvenil curto e crescimento determinado em regiões
quentes e de menores latitudes. O porte reduzido prejudica a produtividade e
dificulta a colheita mecanizada (OLIVEIRA, 2010; CAPONE et al., 2018). Por outro
lado, o crescimento excessivo, promove o acamamento das plantas e também pode
resultar em queda na produtividade potencial de grãos e dificultar a colheita
16
(OLIVEIRA, 2010).
Produtores vêm utilizando estratégia de diminuir o espaçamento entre linhas
na cultura da soja para reduzir custos, uma vez que reduz o número de aplicações
de herbicidas e aumenta a eficiência da cultura em relação à competição com as
plantas daninhas (FISS, 2015).
A soja possui elevada plasticidade fenotípica frente a alterações na
densidade de plantas, no qual a plasticidade é capaz de alterar na cultura da soja a
arquitetura e componentes de rendimento da planta. Isso permite variações na
densidade populacional de plantas e no arranjo espacial, sem que ocorram
alterações na produtividade. Essa planta tem um mecanismo para compensar à
redução da densidade de plantas em relação à produção de grãos, que consiste
elevar os números de ramificações por plantas elevando à produção de grãos
(FERREIRA et al., 2018).
Segundo Rambo et al. (2003) o aumento no espaçamento entre linhas e
plantas tem proporcionado aumento satisfatório no rendimento em relação à
produção e na diminuição nos custo de produção. Em alguns casos esse rendimento
pode chegar a 40%, devido ao melhor uso da água resultante do sombreamento
rápido do solo, redução da competição intraespecífica, melhor distribuição de raízes,
maior habilidade de competição com plantas daninhas, exploração uniforme da
fertilidade do solo e mais eficiência na interceptação da energia solar.
17
3 MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido na área da fazenda União localizado na Br -
174, km 30, sentido Juína a 12°30'52.6"S 60°01'21.0"W, entre outubro de 2017 a
fevereiro de 2018 no município de Vilhena/RO. O clima segundo a classificação de
Köppen é do tipo Am, clima quente de monção e com o solo do tipo argiloso e
estrófico (ALVARES et al., 2013).
O delineamento experimental foi de blocos casualizados com quatro
tratamentos 280.000 (14 plantas metro linear), 320.000 (16 plantas metro linear),
360.000 (18 plantas metro linear), 400.000 (20 plantas metro linear) e cinco
repetições (totalizando 20 parcelas). A cultivar da soja utilizada foi a Desafio RR
(Brasmax) e apresenta hábito de crescimento indeterminado e pertence ao grupo de
maturação 7.4, com ciclo aproximadamente de 105 dias em Vilhena/RO.
O espaçamento adotado foi de acordo com a densidade populacional de
plantas de cada tratamento, com espaçamento entre linha de 0,50 m. Cada parcela
foi composta por 2,5 m x 5 m (com cinco linhas e com cinco metros lineares). Sendo
considerados como parcela útil os três metros centrais das três linhas centrais,
descartando um metro das extremidades.
O solo da área do experimento apresentou as seguintes características:
Química: pH (CaCl2)= 4,7; P (mg/dm³)= 10,5; K (Cmolc/dm³)= 0,13; Ca+Mg
(Cmolc/dm³)= 2,5; Ca (Cmolc/dm³)= 1,8; Mg (Cmolc/dm³)= 0,7; Al (Cmolc/dm³)= 0,2;
H (Cmolc/dm³)= 4,2; H+Al (Cmolc/dm³)= 4,4. Física: Areia= 27,3%; Silte= 15,2%;
Argila= 57,5%. Realizou-se a coleta do solo para análise, a fim de determinar a
necessidade de calagem, no qual utilizou 1.500 kg/ha do calcário calcítico de PRNT
90%.
A semeadura foi mecanizada sob sistema de plantio convencional.
Momentos antes da semeadura realizou o tratamento das sementes com fungicida
Maxím xl (100 ml para 100 kg de sementes), inseticida Imidacloprid (300 ml para 100
kg de sementes) e inoculou: cobalto, molibdênio (120 ml pra 100 kg de sementes) e
estirpes de Bradyrhizobium japonicum (200 ml para 100 kg de sementes)
recomendada para a cultura de acordo com Sedyama (2009).
Efetuou uma adubação de base, utilizando o formulado 04-28-08 (222
kg/ha). Uma adubação de cobertura a lanço, utilizando o KCl - 60% (155 kg/ha),
realizada aos 22 dias após a semeadura, quando as plantas encontravam-se no
18
estádio V3.
Os tratos culturais realizado na área foram: a) Dessecação pré-plantio:
Roundup Transorb - 1,2 l/ha; DMA 806 – 0,22 l/ha; Classic – 0,04 kg/ha; Triunfo Flex
– 0,04 l/ha; b) 1º de aplicação de pós-emergente: Roundup Transorb – 2 l/ha; Profol
Prime – 0,5 l/ha; Engeo Pleno – 0,12 l/ha; Triunfo Flex – 0,04 l/ha; c) 2º aplicação de
pós-emergente: Roundup Transorb – 1,4 l/ha; Profol Prime – 0,5 l/ha; Engeo Pleno –
0,1 l/ha; Helper Neutrum – 0,04 l/ha; d) Dessecação pré-colheita: Reglone – 0,6 l/ha;
Agral – 0,1 l/ha.
O manejo fitossanitário foi realizado de acordo com as recomendações para
a cultura na região, evitando ao máximo o aparecimento de plantas daninhas,
pragas e doenças (EMBRAPA, 2011). Foram: a) 1º aplicação de fungicida e
inseticida (preventivo): Orkestra – 0,3 l/ha; Assit – 0,4 l/ha; Profol Produtividade – 1
kg/ha; Starphos Mn – 1 l/ha; Match – 0,3 l/ha; Hero – 0,2 l/ha; Helper Neutrum – 0,04
l/ha; b) 2º aplicação inseticida (preventivo e curativo): Bazuka – 1 l/ha; Agral – 0,1
l/ha; c) 3º aplicação fungicida e inseticida (preventivo): Ativum EC – 0,8 l/ha; Assist –
0,4 l/ha; Unizeb Gold – 1,5 kg/ha; Connect – 1 l/ha; Match – 0,36 l/ha; Talisman – 0,3
l/ha; Helper Neutrum – 0,04 l/ha; d) 4º aplicação fungicida e inseticida (preventivo):
Sphere Max – 0,15 l/ha; Aureo – 0,4 l/ha; Perito – 0,8 kg/ha; Helper Neutrum – 0,04
l/ha.
As variáveis avaliadas foram: a) altura da planta na maturação (AP): foi
medida (em cm) da base da planta até a extremidade apical (tufo foliar) da haste
principal, com auxilio de uma trena graduada; b) altura de inserção da primeira
vagem (APV): foi realizada na maturação medindo a distância (em cm), a partir da
base da planta até a primeira vagem da haste principal, com auxílio de uma trena
graduada; c) números de vagens por planta (NVP): a média (em %) foi obtida pela
contagem direta de vagens de todas as plantas da parcela útil; d) número de grãos
por vagens por planta (NGVP): a média (em %) foi obtida pela contagem direta de
todos os grãos de todas as plantas da parcela útil; e) números de grãos por planta
(NGP): a média (em %) foi obtida após a debulha manual das vagens das plantas de
cada parcela útil; f) massa de 1.000 grãos (PMG): a média (em g) foi obtida pela
pesagem direta de mil grãos na balança de precisão; g) produtividade (PROD): foi
obtida pela colheita da parcela útil após a trilha dos grãos com umidade dos grãos
corrigida a 13%, que em seguida foi convertido em kg/ha; h) sacas por hectare
(sc/ha): obtida pela divisão da produtividade por 60 (peso de cada saca).
19
Os dados obtidos foram submetidos ao teste de Tuckey 0,05 de
probabilidade pelo programa estatístico Sisvar (FERREIRA, 2011).
20
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Verificou-se diferença significativa para as variáveis AP, APV, NV, V1G, GP,
PROD e SC. Mostrando que cultivar Desafio RR responde à diferentes populações
de plantas. Observou-se ainda que o coeficiente de variação (CV) variou de 2,17 a
17,8% para as características P1000 e V4G estando dentro aceito a campo
(FERREIRA, 1991).
Tabela 1 – Resumo da análise de variância de 12 caracteres avaliados na cultivar Desafio em diferentes populações em Vilhena, RO - safra 2016/17.
FV
GL
Pr>Fc
AP (cm) APV (cm) NV (%) V1G (%) V2G (%) V3G (%)
Tratamento 3 0,039* 0,0013** 0,013* 0,0034** 0,2900 ns 0,8703 ns Bloco 4 0,610ns 0,982 ns 0,4613ns 0,5194 ns 0,6973 ns 0,7383 ns Erro 12
CV (%) 3,12 6,79 5,07 8,82 5,61 5,59 Média 41,82 8,66 30,03 11.01 41,62 44,86
FV
GL
Pr>Fc
V4G (%) GV (%) GP (%) P1000 (g)
PROD (kg.ha-1) sc (ha)
Tratamento 3 0,146ns 0,3743ns 0,047* 0,062 ns 0,0011** 0,0012** Bloco 4 0,37ns 0,1919 ns 0,375 ns 0,6050
ns 0,9581 ns 0,9583 ns
Erro 12
CV (%) 17,81 3,21 6,14 2,17 2,39 2,39 Média 5,60 2,42 72,90 196,15 4264,20 71,07
Variáveis: Altura da planta (AP), Altura de inserção da 1° vagem (AIV), Número de vagem por planta (NVP), % de vagem com 1 grão (V1G), % de vagem com 2 Grãos (V2G), % de vagem com 3 Grãos (V3G), % de vagem com
4Grãos (V4G), Grãos por vagem (GV), Grãos por planta (GP), Massa de mil grãos (P1000), Produção
(PROD) e Sacas por hectare (sc/ha).
Verificou-se maior AP para o tratamento com 400.000 plantas por hectares
sendo que este diferiu significativamente do tratamento com 320.000 plantas em
2,45 cm (Tabela 2). Observou-se ainda que os tratamentos 280.000 e 360.000
plantas igualaram significativamente ao tratamento 400.000 e 320.000 plantas,
respectivamente. O porte mais elevado das plantas na população de 400.000
plantas pode ter ocorrido pela competição por luz entre as plantas conforme relata
BALBINOT JUNIOR et al. (2015).
21
Tabela 2 – Teste de média de sete caracteres avaliados na cultivar Desafio RR em diferentes populações em Vilhena, RO safra 2016/17.
População de plantas (ha)
AP (cm)
AIV (cm)
NVP (%)
V1G (%)
V2G (%)
V3G (%)
V4G (%)
280.000 41,44 ab 7,77 b 32,24 a 9,50 b 40,62 a 45,16 a 5,67 a 320.000 41,06 b 8,57 b 30,17 ab 11,59 a 41,90 a 44,81 a 5,27 a 360.000 41,28 ab 8,51 b 28,87 b 12,34 a 43,26 a 44,11 a 4,98 a 400.000 43,51 a 9,79 a 28,86 b 10,62 ab 40,70 a 45,34 a 6,49 a
Letras iguais na coluna não diferem a P >0,05 pelo teste de Tuckey. Variáveis: Altura da planta (AP), Altura de inserção da 1° vagem (AIV), Número de vagem por planta (NVP), % de vagem com 1 grão (V1G), % de vagem com 2 Grãos (V2G), % de vagem com 3 Grãos (V3G) e % de vagem com 4 Grãos (V4G).
Em estudo realizado por Junior et al. (2018), com diferentes densidades de
semeadura de plantas de soja por hectare, em Mato Grosso, não constataram
influência das diferentes populações testada na altura de plantas divergindo assim,
dos resultados obtidos nesta pesquisa. Resultados semelhantes foram obtidos por
Lima et al. (2012), avaliando a produtividade de grãos na cultura da soja, submetida
a diferentes densidades de semeadura e adubação observaram que o aumento da
densidade de plantas propiciou maior altura final de plantas.
A maior AIV influência de forma positiva na colheita da soja, isso porque
quanto maior a AIV menores serão as perdas de vargens na planta durante a
colheita. Verificou-se na Tabela 2 que a maior população de plantas (400.000)
proporcionou maior altura de primeira vagem. Essa diferença foi de 1,51 cm quando
comparado com os demais tratamentos testados.
Resultados semelhantes forma obtidos por Mauad et al. (2010), ao
realizarem pesquisa com populações de 250.000 a 400.000 plantas/ha em que
observaram maior altura de inserção da 1º vagem e altura final da planta na maior
densidade populacional de plantas.
Costa (2013) concluiu no experimento realizado com soja, que independente
da cultivar e do espaçamento entre linhas de soja, a altura de inserção da 1º vagem
é influenciada pela população de plantas, onde semeaduras mais adensadas
promovem maior AIV.
De acordo com Nakagawa et al. (1985) relataram que com o aumento da
população de plantas existe uma tendência à elevação da AIV. Isso porque há um
aumento na altura das plantas e essa característica correlaciona diretamente com
AIV. Logo as parcelas com menor número de plantas por metro resultaram em
plantas com altura menor e, consequentemente, também com menor altura da
inserção da primeira vagem.
22
Verificou-se diferença para NVP para as populações de 280.000 e 320.000
plantas/ha (Tabela 2). Isso demostra a plasticidade da cultura da soja onde há uma
compensação o número de vagens com a redução da população. Logo, houve uma
redução no número de vagens por plantas com o aumento da densidade de plantas.
Esses resultados corroboram aos obtidos por Gomes et al. (2017), em Roraima,
testando diferentes densidades de plantas de soja (10, 14, 18 e 22 plantas por metro
linear) que observaram diminuição no número de vagens total da planta com o
aumento da densidade de plantas na linha.
Peixoto et al. (2000) e Mauad et al. (2010) também relataram que o aumento
da densidade de semeadura diminuiu significativamente o número de vagens por
planta. Isto está relacionado ao fato de que nas maiores densidades de semeadura
há maior competição por luz e menor disponibilidade de fotoassimilados, fazendo
com que a planta diminua o número de ramificações.
Houve diferença significativa para a variável V1G nos tratamentos com
360.000 plantas/ha e 320.000 plantas/ha em relação aos demais tratamentos
utilizados (Tabela 2). A população que apresentou menor porcentagem de vagens
com um grão foi o tratamento com menor população, demostrando a capacidade da
planta compensar o menor espaçamento (9,50%)
Não verificou diferença significativa para V2G, V3G, V4G (Tabela 2) e, GPV
e P1000 (Tabela 3), demonstrando que essas variáveis não foram afetadas pelas
diferentes populações de plantas testadas.
Tabela 3 – Teste de média de cinco caracteres avaliados na cultivar Desafio RR em diferentes populações em Vilhena, RO safra 2016/17. População de plantas (ha)
GPV (%)
GP (%)
P1000 (g)
PROD (kg/ha)
sc/ha
280.000 2,43 a 78,37 a 198,48 a 4249 ab 70,82 ab 320.000 2,38 a 72,21 ab 197,82 a 4063 b 67,71 b 360.000 2,41 a 69,75 ab 197,18 a 4394 a 73,24 a 400.000 2,47 a 71,27 b 191,12 a 4350 a 72,50 a
Letras iguais na coluna não diferem a P >0,05 pelo teste de Tuckey. Variáveis: Grãos por vagem (GPV), Grãos por plantas (GP), Peso de 1000 grãos (P1000), Produção (PROD) e Sacas por hectare (sc/ha).
Pesquisa conduzida por Junior et al., (2018), em relação ao número de
grãos por vagem, perceberam-se uma interação entre os fatores, sendo que, dentre
de cada densidade avaliada, a cultivar BRS 7380RR foi sempre superior a BRS
7780IPRO. A cultivar BRS 7380RR não apresentou diferenças no número de grãos
23
por vagem, em função do aumento da densidade de semeadura, apresentando em
média 2,5 grãos por vagem em todas as densidades avaliadas. Já a cultivar BRS
7780IPRO apresentou pequena redução com ajuste linear em relação ao aumento
da densidade de plantas, sendo na menor densidade a quantidade média obtida de
2,4 grãos por vagem e na maior densidade 1,9.
A população com 280.000 plantas/ha proporcionou o aumento significativo
de GP em 7,3% em relação aos demais tratamentos. Isso ocorreu porque nesse
tratamento as plantas produziram um maior número de vagem mostrando uma
relação proporcional positiva de forma que quanto maior o NVP maior será o GP.
Verificou-se diferença significativa na produtividade para os tratamentos. A
produtividade equivaleu significativamente nos tratamentos com 280.000, 360.000 e
400.000 plantas/ha respectivamente. O tratamento menos produtivo foi com 320.000
plantas/ha. De forma geral pode-se observar que houve aumento da produção com
o aumento da população de plantas (400.000 plantas por hectare), entretanto, esse
tratamento não diferiu significativamente do tratamento com menor população
(280.000 plantas/ha) mostrando assim a capacidade compensativa da soja
(plasticidade).
No que se refere à produtividade de grãos, observou-se que não houve
diferenças entre as cultivares estudadas. Para ambas, o aumento na densidade de
semeadura até 380.000 plantas por hectare, proporcionou aumento na produtividade
de grãos. Sendo aproximadamente 3140 kg/ha na menor densidade e 3390 kg/ha na
maior densidade (JUNIOR et al., 2018).
Ocorreu diferença significativa para produção de sacas por hectare. Os
tratamentos com 360.000, 400.000 e 280.000 plantas por hectare, foram os mais
produtivos. Em média esses três tratamentos foram 4,47 sacas superior à população
com 320.000 plantas por hectare. Pesquisa feita por Costa (2013), com duas
cultivares (BMX Potência RR e NA 5909RG) de crescimento indeterminado,
constatou que elevando a população de plantas de soja na linha ocorreu redução no
número de vagens, grãos, números de ramificações por plantas e em contrapartida,
teve aumento na massa de 100 grãos, na altura média das plantas e a altura média
de inserção da primeira vagem.
Pesquisa feita por Modolo et al. (2016), observaram que o número de ramos
por planta, altura de inserção da primeira vagem, altura final de planta, número de
vagens por planta e a produtividade de grãos de soja foram influenciados
24
significativamente pelos espaçamentos entre linhas, pelas populações de plantas e
pela interação espaçamento x população. O número médio de grãos por vagens e
massa média de mil grãos, não foram influenciados significativamente, pelos
diferentes espaçamentos entre linhas, pelas populações de plantas e suas
interações, devido ao material genético da cultivar/espécie quanto à expressão
destes caracteres citados acima.
25
5 CONCLUSÃO
A população recomendada de plantas para Vilhena – RO na época 27/10 é
de 360.000 plantas por hectare.
26
REFERÊNCIAS
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