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CURSO DE DIREITO 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS - FMU AV. LIBERDADE, 749 LIBERDADE - SÃO PAULO - SP - BRASIL - CEP 01503-001 TEL.: (011) 3346-6224/3346-6225 - E-MAIL: DIREITO@FMU.BR - INTERNET: HTTP://WWW.FMU.BR PLANO DE ENSINO Disciplina Carga Horária Semestre Direito do Trabalho II 40 1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA Propiciar aos alunos o estudo dos institutos, bases normativas e aplicabilidade dos pilares de Proteção do Direito do Trabalho, através da visitação das temáticas do Meio Ambiente do Trabalho como direito fundamental, de Segurança e Medicina do Trabalho, Trabalho da Criança e do Adolescente e Trabalho da Mulher e das minorias sociais e étnicas, bem como a base histórica, social e dogmática das categorias jurídicas de Direito Coletivo do Trabalho através da problematização de tais institutos na sociedade da informação no mundo globalizado e na sociedade brasileira do Século XXI, de forma a conduzir o aluno no caminho da reflexão e crítica fundamentada. 2. EMENTA DA DISCIPLINA MEIO AMBIENTE LABORAL. SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO. A DESIGUALDADE COMO PRODUTO DAS RELAÇÕES SOCIAS. A INCLUSÃO E PROTEÇÃO DAS MINORIAS SOCIAIS E ETNICAS NO MERCADO DE TRABALHO. TRABALHO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. PROTEÇÃO DO TRABALHO DA MULHER. ACERVO NORMATIVO PROTETIVOTRABALHO DO ESTRANGEIRO. INSERÇÃO DO REFUGIADO NO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO. DIREITO COLETIVO DO TRABALHO: QUESTÕES PROPEDÊUTICAS. CONTEXTUALIZAÇÃO DA TEMÁTICA. CONCEITO, NATUREZA JURÍDICA E DIVISÃO DO DIREITO DO TRABALHO LIBERDADE SINDICAL OIT E BRASIL. ORGANIZAÇÃO SINDICAL BRASILEIRA, FONTES DE CUSTEIO. PARTICIPAÇÃO EM LUCROS E RESULTADOS. LAY-OFF E OUTRAS FORMAS DE PROTEÇÃO DO EMPREGO CONCERTAÇÃO SOCIAL. FORMAS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS TRABALHISTAS. UNIDADE Carga Horária Subunidade MEIO AMBIENTE LABORAL SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO. 6h/a Questões propedêuticas. Conceitos de Meio ambiente e de meio ambiente laboral. O meio ambiente laboral como direito fundamental dos trabalhadores. Natureza Jurídica. A proteção jurídica ao meio ambiente laboral saudável no direito pátrio e no direito internacional. Segurança e Medicina do Trabalho. Conceito. Normas. Órgãos. CIPA. Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva. Insalubridade. Periculosidade e Penosidade. Prova técnica. Fiscalização. A DESIGUALDADE COMO PRODUTO DAS RELAÇÕES SOCIAS. A INCLUSÃO E PROTEÇÃO DAS MINORIAS SOCIAIS E ETNICAS NO MERCADO DE TRABALHO. TRABALHO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. PROTEÇÃO DO TRABALHO DA MULHER. ACERVO NORMATIVO PROTETIVO TRABALHO DO ESTRANGEIRO. INSERÇÃO DO REFUGIADO NO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO. 10h/a A desigualdade como produto das relações sociais. A desigualdade social no Brasil. O perfil da discriminação no mercado de trabalho. Discriminação negativa e discriminação positiva (ações afirmativas) As políticas públicas de emprego e trabalho no Brasil. Normas Nacionais e Internacionais. Inclusão no mercado de trabalho das minorias sociais e étnicas. Proteção das Minorias Lei nº 7.716/89 (lei de combate ao preconceito). Trabalho Permitido e Proibido para a criança e o adolescente. Proteção contra práticas discriminatórias por gênero Proteção à maternidade Constituição Federal e Consolidação das Leis do Trabalho. Lei nº 7.853/98 (combate a discriminação ao deficiente); Lei 8213/91 (cotas deficientes) Lei 10.741/13 (combate da discriminação em razão da idade); Lei nº 12.984/14 (combate a discriminação aos portadores e doentes em razão do HIV). O trabalho do estrangeiro no Brasil (6.815/80). A

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CURSO DE DIREITO

1

CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS - FMU AV. LIBERDADE, 749 – LIBERDADE - SÃO PAULO - SP - BRASIL - CEP 01503-001

TEL.: (011) 3346-6224/3346-6225 - E-MAIL: [email protected] - INTERNET: HTTP://WWW.FMU.BR

PLANO DE ENSINO

Disciplina Carga Horária Semestre

Direito do Trabalho II 40 7º

1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

Propiciar aos alunos o estudo dos institutos, bases normativas e aplicabilidade dos pilares de Proteção do Direito do

Trabalho, através da visitação das temáticas do Meio Ambiente do Trabalho como direito fundamental, de Segurança e

Medicina do Trabalho, Trabalho da Criança e do Adolescente e Trabalho da Mulher e das minorias sociais e étnicas, bem

como a base histórica, social e dogmática das categorias jurídicas de Direito Coletivo do Trabalho através da

problematização de tais institutos na sociedade da informação no mundo globalizado e na sociedade brasileira do Século

XXI, de forma a conduzir o aluno no caminho da reflexão e crítica fundamentada.

2. EMENTA DA DISCIPLINA

MEIO AMBIENTE LABORAL. SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO. A DESIGUALDADE COMO

PRODUTO DAS RELAÇÕES SOCIAS. A INCLUSÃO E PROTEÇÃO DAS MINORIAS SOCIAIS E ETNICAS NO

MERCADO DE TRABALHO. TRABALHO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. PROTEÇÃO DO TRABALHO DA

MULHER.

ACERVO NORMATIVO PROTETIVOTRABALHO DO ESTRANGEIRO. INSERÇÃO DO REFUGIADO NO

MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO. DIREITO COLETIVO DO TRABALHO: QUESTÕES PROPEDÊUTICAS.

CONTEXTUALIZAÇÃO DA TEMÁTICA. CONCEITO, NATUREZA JURÍDICA E DIVISÃO DO DIREITO DO

TRABALHO LIBERDADE SINDICAL OIT E BRASIL. ORGANIZAÇÃO SINDICAL BRASILEIRA, FONTES DE

CUSTEIO. PARTICIPAÇÃO EM LUCROS E RESULTADOS. LAY-OFF E OUTRAS FORMAS DE PROTEÇÃO DO

EMPREGO CONCERTAÇÃO SOCIAL. FORMAS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS TRABALHISTAS.

UNIDADE

Carga

Horária

Subunidade

MEIO AMBIENTE LABORAL

SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO.

6h/a Questões propedêuticas. Conceitos de Meio ambiente e

de meio ambiente laboral. O meio ambiente laboral

como direito fundamental dos trabalhadores. Natureza

Jurídica. A proteção jurídica ao meio ambiente laboral

saudável no direito pátrio e no direito internacional.

Segurança e Medicina do Trabalho. Conceito. Normas.

Órgãos. CIPA. Equipamentos de Proteção Individual e

Coletiva. Insalubridade. Periculosidade e Penosidade.

Prova técnica. Fiscalização.

A DESIGUALDADE COMO PRODUTO DAS

RELAÇÕES SOCIAS.

A INCLUSÃO E PROTEÇÃO DAS MINORIAS

SOCIAIS E ETNICAS NO MERCADO DE

TRABALHO.

TRABALHO DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE. PROTEÇÃO DO TRABALHO

DA MULHER.

ACERVO NORMATIVO PROTETIVO

TRABALHO DO ESTRANGEIRO. INSERÇÃO DO

REFUGIADO NO MERCADO DE TRABALHO

BRASILEIRO.

10h/a A desigualdade como produto das relações sociais. A

desigualdade social no Brasil. O perfil da discriminação

no mercado de trabalho. Discriminação negativa e

discriminação positiva (ações afirmativas) As políticas

públicas de emprego e trabalho no Brasil. Normas

Nacionais e Internacionais.

Inclusão no mercado de trabalho das minorias sociais e

étnicas. Proteção das Minorias Lei nº 7.716/89 (lei de

combate ao preconceito).

Trabalho Permitido e Proibido para a criança e o

adolescente. Proteção contra práticas discriminatórias

por gênero Proteção à maternidade Constituição Federal

e Consolidação das Leis do Trabalho.

Lei nº 7.853/98 (combate a discriminação ao deficiente);

Lei 8213/91 (cotas deficientes) Lei 10.741/13 (combate

da discriminação em razão da idade); Lei nº 12.984/14

(combate a discriminação aos portadores e doentes em

razão do HIV).

O trabalho do estrangeiro no Brasil (6.815/80). A

CURSO DE DIREITO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS - FMU AV. LIBERDADE, 749 – LIBERDADE - SÃO PAULO - SP - BRASIL - CEP 01503-001

TEL.: (011) 3346-6224/3346-6225 - E-MAIL: [email protected] - INTERNET: HTTP://WWW.FMU.BR

inserção do refugiado no mercado de trabalho brasileiro.

O alto Comissariado da ONU para Refugiados –

resolução 428. Conceito de Refugiado no ordenamento

brasileiro (lei 9474/97)

DIREITO COLETIVO DO TRABALHO:

QUESTÕES PROPEDÊUTICAS.

CONTEXTUALIZAÇÃO DA TEMÁTICA.

CONCEITO, NATUREZA JURÍDICA E DIVISÃO

DO DIREITO DO TRABALHO.

2 h/a

Estruturação e Divisão do Trabalho e Direito do

Trabalho, no fordismo, taylorismo e sociedade da

informação. Estado Democrático de Direito e Direitos

Sociais. Atuação coletiva e globalização. Evolução

histórica: proibição, tolerância e reconhecimento jurídico

Conceito, natureza jurídica e divisão desse ramo do

Direito.

LIBERDADE SINDICAL OIT E BRASIL.

ORGANIZAÇÃO SINDICAL BRASILEIRA,

FONTES DE CUSTEIO

10 h/a

Liberdade sindical como direito social fundamental.

Dimensões da liberdade sindical: liberdade de

organização, liberdade de administração. liberdade de

filiação,liberdade de exercício de funções.

Garantias da liberdade sindical: proteção contra atos

anti-sindicais. Liberdade Sindical. Convenção 87 da

OIT. Constituição Federal de 1988. Artigo 8º da

Constituição Federal. Unicidade Sindical. Categoria

Econômica e Categoria Profissional. Categoria

Profissional Diferenciada.

Sistema confederativo. Centrais sindicais.

Sindicato, Federações, Confederações: definição,

natureza jurídica, distinções e funções. Requisitos para o

exercício de investidura sindical. Exigência do Cadastro

Nacional das Entidades Sindicais.

Contribuição Sindical; Contribuição Assistencial;

Contribuição confederativa; Mensalidade Sindical.

Distribuição da arrecadação.

PARTICIPAÇÃO EM LUCROS E RESULTADOS 2 h/a Integração Capital e Trabalho. Procedimentos (comissão

de trabalhadores e representantes da empresa e

sindicato). Solução de impasses.

LAY-OFF E OUTRAS FORMAS DE PROTEÇÃO

DO EMPREGO

CONCERTAÇÃO SOCIAL

2 h/a

Concertação Social como instrumento de efetivação da

Democracia através da participação do Estado, e das

entidades representativas de trabalhadores e empresários.

FORMAS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS

TRABALHISTAS.

8 h/a Autocomposição.Autodefesa e Heterocomposição.

Autocomposição:Negociação Coletiva: Acordo e

Convenção Coletiva de Trabalho Terminologia,

conceito, natureza jurídica, partes, sujeitos, conteúdo,

requisitos formais. Relação entre contrato individual de

trabalho e instrumento normativo. Conteúdo das

cláusulas. Incorporação ao contrato individual de

trabalho; Negociação coletiva na Administração Pública.

Mediação: Em conflitos individuais - Comissões de

Conciliação Prévia ( 625 A e ss do CLT); Em conflitos

coletivos artigo 616 da CLT; PLR lei 10.101/2000, lei

10.192/2001.

Lei da Mediação 13.140/2015 artigo 42.

Autodefesa:Greve: Evolução histórica, conceito,

natureza jurídica, distinção de outras figuras. Direito de

greve no modelo brasileiro Normas aplicáveis,

titularidade, procedimento, limitações, serviços e

atividades essenciais, efeitos no contrato de trabalho.

Greve no setor Público. Dissídio Coletivo. Lockout.

CURSO DE DIREITO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS - FMU AV. LIBERDADE, 749 – LIBERDADE - SÃO PAULO - SP - BRASIL - CEP 01503-001

TEL.: (011) 3346-6224/3346-6225 - E-MAIL: [email protected] - INTERNET: HTTP://WWW.FMU.BR

Heterocomposição: Arbitragem; conflitos coletivos de

trabalho. Jurisdição Trabalhista e Organização da Justiça

do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho

TOTAL 40H/A

3. METODOLOGIA DE ENSINO

1. É obrigatório o cumprimento do conteúdo programático do semestre estabelecido para a disciplina, sendo que as aulas a serem

ministradas devem ser preparadas pelo professor com a devida antecedência.

2. O docente, de modo geral, deve estimular variadas formas de participação dos alunos, eis que as aulas não podem ser estritamente

teóricas.

3. Os alunos devem ser orientados no sentido de efetuar a pesquisa, exercendo desde logo um pensamento crítico de maneira a

buscar soluções próprias para os problemas que o docente apresentar durante as aulas.

4. Na exposição das aulas, o docente pode valer-se de recursos audiovisuais como, por exemplo, projetores de slides, data show,

dentre outros.

5. Ao docente cabe transmitir os ensinamentos condizentes com a interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade, tudo em perfeita

harmonia com a melhor doutrina e jurisprudência atuais.

3. BIBLIOGRAFIA BÁSICA1

1. BARBOSA GARCIA, Gustavo Felipe. Curso de Direito do Trabalho. 9ª edição – São Paulo: Gen/ Forense, 2015.

2. FERREIRA NETO, Jorge Francisco e CAVALCANTE, Jouberto Quadros Pessoa. Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2015.

3. LEITE, Carlos Henrique , Direito do Trabalho . São Paulo: Saraiva 2015

4. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR2

BARBOSA GARCIA, Gustavo Felipe. Meio Ambiente do Trabalho. Direito Segurança e Medicina do Trabalho São Paulo: Gen/

Forense .2014

CAVALCANTI, Ana Elizabeth Lapa Wanderlei LEITE, Flávia Piva Almeida .LISBOA, Roberto Senise ( coordenadores )

Direito da infância, juventude, idoso e pessoas com deficiência. – São Paulo : Atlas, 2014

HINZ, Henrique Macedo. Direito Coletivo do Trabalho 3ª Edição, São Paulo: Saraiva 2012.

1 O aluno deverá consultar a obra mais atualizada. 2 O aluno deverá consultar a obra mais atualizada.

CURSO DE DIREITO

AVENIDA LIBERDADE, 749 – LIBERDADE - SÃO PAULO – SP – BRASIL – CEP. 01503-001 TEL: (011) 3346.6200 - E-MAIL: [email protected] - INTERNET: WWW.FMU.BR

PLANO DE ENSINO

Disciplina Carga Horária Semestre

Direito Recuperacional e Falimentar 40 7º

1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA Formar o aluno quanto aos aspectos legais, doutrinários e jurisprudenciais relativos ao Direito Falimentar e Recuperacional, proporcionando um conhecimento fundamental para o enfrentamento, na vida profissional, dos inúmeros problemas decorrentes da matéria.

2. EMENTA DA DISCIPLINA

A crise da empresa. Recuperação de empresas. Recuperação extrajudicial. Recuperação judicial especial para microempresa e

empresa de pequeno porte. Recuperação judicial. Falência.

Unidade Carga Horária

Sub-unidade

1. INTRODUÇÃO

1.1. Visão histórica evolutiva 1 h/a Desenvolvimento histórico evolutivo da crise empresarial e do instituto falimentar. Legislação aplicável. A aspiração protecionista da empresa: razões, princípios e função.

1.2. Princípios do Direito Recuperacional e Falimentar 2 h/a Preservação da empresa. Função social da empresa. Proteção da fonte produtora, preservação dos empregos dos trabalhadores e dos interesses dos credores. Par conditio creditorum e correlatos.

2. DIREITO RECUPERACIONAL

2.1. Instrumentos recuperacionais da Lei n. 11.101/05 1 h/a Acordos privados: soluções éticas e mediação. Recuperação extrajudicial: homologável ou não. Recuperação judicial especial para microempresa e empresa de pequeno porte. Recuperação judicial.

2.2. Recuperação extrajudicial 2 h/a Conceito, créditos abrangidos, procedimento: principais requisitos. Faculdade de homologação: efeitos em relação aos credores e terceiros.

2.3. Recuperação judicial 2 h/a Devedores sujeitos e excluídos do regime. Legitimidade ativa. Créditos sujeitos e excluídos.

2.3.1. Petição inicial e Processamento do Pedido 2 h/a Condições e requisitos necessários para o pedido (arts. 48 e 51). Competência material e territorial. Decisão que defere o processamento do pedido: conteúdo, efeitos (arts. 52 e 66) e recurso.

2.3.2. Órgãos da Recuperação Judicial 1 h/a Noções gerais. Composição: juiz como diretor presidente do processo; administrador judicial como órgão de gestão, administração do procedimento e fiscalização; assembleia geral de credores como órgão deliberativo e fiscalizador; comitê de credores como órgão facultativo de representação de credores e fiscalização; Ministério Público como elemento de apoio e custus legis.

2.3.2.1. Administrador judicial 1 h/a Atributos da função (art. 21), características, impedimentos, competência (art. 22), deveres (relatórios), exercício excepcional da gestão da empresa (art. 65), remuneração, responsabilidades, causas de substituição e destituição.

2.3.2.2. Assembleia geral de credores 1 h/a Natureza, composição, atribuições (art. 35), convocação, procedimento, sistema de aprovação de propostas: em matéria comum e na aprovação do plano de recuperação judicial, efeitos da deliberação assemblear em relação ao juízo.

2.3.2.3. Comitê de credores 1 h/a Natureza, composição (art. 26), impedimentos, atribuições (art. 27), responsabilidades, despesas incorridas e remuneração, causas de substituição e destituição.

2.3.3. Sistema de verificação e classificação de créditos 2 h/a O administrador judicial como titular do sistema (art. 7º). Habilitação e divergência: tempestiva e retardatária,

CURSO DE DIREITO

AVENIDA LIBERDADE, 749 – LIBERDADE - SÃO PAULO – SP – BRASIL – CEP. 01503-001 TEL: (011) 3346.6200 - E-MAIL: [email protected] - INTERNET: WWW.FMU.BR

conteúdo (art. 9º), base de verificação: documentação contábil (art. 7º) e procedimento. Impugnação de créditos: legitimidade, prazo, hipóteses de cabimento, procedimento, decisão e recurso. Quadro geral de credores: conteúdo, publicação, efeitos e possibilidade de retificação.

2.3.4. Plano de Recuperação Judicial e sistema de aprovação

2 h/a Meios de recuperação judicial admissíveis (art. 50). Venda de ativos: sucessão (art. 60). Conteúdo do plano e prazo (art. 53). Credores com tratamento diferenciado (art. 54). Procedimento de disponibilização aos credores e direito de objetar (art. 55). Aprovação tácita: sem objeções. Aprovação ordinária: aprovação pela assembleia geral de credores em quórum regular. Aprovação extraordinária: mediante imposição do juiz (cram down).

2.3.5. Concessão da Recuperação Judicial 2 h/a Decisão concessiva: momento, natureza, efeitos: novação e nome empresarial (arts. 59 e 69); recurso.

2.3.6. Execução do Plano de Recuperação Judicial 2 h/a Administração das atividades do devedor. Cumprimento do plano: lapso temporal. Descumprimento do plano: convolação em falência e seus efeitos. Extinção da Recuperação Judicia: conteúdo e efeitos em relação aos credores.

2.4. Recuperação judicial especial para microempresa e empresa de pequeno porte

2 h/a Sujeito ativo, facultatividade do procedimento, competência, créditos abrangidos, modalidades de meios de recuperação, procedimento, sentença e encerramento.

3. DIREITO FALIMENTAR

3.1. Pressupostos do processo falimentar 2 h/a A crise da empresa e suas razões. A busca da proteção da fonte produtora. Devedor sujeito à falência. Agentes econômicos não sujeitos ao regime falimentar. Competência material e territorial. Causas da falência: impontualidade injustificada, execução frustrada, atos de falência e convolação da Recuperação Judicial em falência.

3.2. Fase pré-falimentar: pedido de falência 1 h/a Sujeito ativo e passivo, procedimento: mecanismos de defesa, depósito elisivo e possibilidade de pedido de Recuperação Judicial.

3.2.1. Sentença denegatória e declaratória 1 h/a Sentença denegatória da falência: conteúdo, responsabilidade civil do autor por dolo no pedido (art. 101) e recurso. Sentença declaratória da falência: natureza e recurso.

3.3. Fase falimentar:

3.3.1. Efeitos da sentença declaratória da falência 2 h/a Em relação ao falido, falência dos sócios e sócios de responsabilidade ilimitada. Efeitos quanto aos bens do falido: constrição judicial. Efeitos quanto aos contratos. Efeitos quanto aos credores: formação da massa falida, constituição do juízo universal, suspensão das ações e execuções, vencimento antecipado dos créditos, suspensão da fluência dos juros.

3.3.2. Órgãos da falência 1 h/a Composição: juiz como diretor presidente do processo, administrador judicial como gestor e fiscalizador da massa falida, assembleia geral de credores, comitê de credores, Ministério Público: órgão fiscalizador.

3.3.3. Procedimento falimentar 1 h/a Sistema de arrecadação de bens: formação da massa falida subjetiva.

1 h/a Sistema de restituição: o pedido de restituição.

1 h/a Sistema de verificação de nulidades e ineficácia: ação revocatória ou pedido incidental.

2 h/a Fase de liquidação: sistema de realização do ativo e pagamento do passivo.

1 h/a Aspectos gerais dos crimes falimentares

3.3.4. Encerramento da falência 1 h/a Prestação de contas e apresentação dos relatórios. Sentença de encerramento: conteúdo e recurso.

3.3.5. Extinção das obrigações e reabilitação do falido 1 h/a Causas de extinção das obrigações, procedimento e sentença.

CURSO DE DIREITO

AVENIDA LIBERDADE, 749 – LIBERDADE - SÃO PAULO – SP – BRASIL – CEP. 01503-001 TEL: (011) 3346.6200 - E-MAIL: [email protected] - INTERNET: WWW.FMU.BR

3. METODOLOGIA DE ENSINO

1. É obrigatório o cumprimento do conteúdo programático do semestre estabelecido para a disciplina, sendo que as aulas a serem ministradas devem ser preparadas pelo professor com a devida antecedência.

2. O docente, de modo geral, deve estimular variadas formas de participação dos alunos, eis que as aulas não podem ser estritamente teóricas.

3. Os alunos devem ser orientados no sentido de efetuar a pesquisa, exercendo desde logo um pensamento crítico de maneira a buscar soluções próprias para os problemas que o docente apresentar durante as aulas.

4. Na exposição das aulas, o docente pode valer-se de recursos audiovisuais como, por exemplo, projetores de slides, data show, dentre outros.

5. Ao docente cabe transmitir os ensinamentos condizentes com a interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade, tudo em perfeita harmonia com a melhor doutrina e jurisprudência atuais.

4. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial: Direito de Empresa. 16ª edição. Saraiva, 2014, v.3. DE LUCCA, Newton e SIMÃO FILHO, Adalberto. Comentários à Lei de Recuperação e Falência. São Paulo: Quartier Latin,

2005.

PEDRO, Paulo Roberto Bastos. Curso de Direito Empresarial. 2. ed. São Paulo: RT, 2014.

5. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BERTOLDI, Marcelo M. Curso Avançado de Direito Comercial. 5ª ed. rev. e atual., São Paulo, Editora Revista dos Tribunais, 2014.

COELHO, Fábio Ulhoa. Comentários à Nova Lei de Falências e Recuperação de Empresas, São Paulo, Saraiva, 2014.

BEZERRA FILHO, Manuel Justino. Lei de Recuperação de Empresa e Falência Comentada – Lei 11.101/2005. São Paulo, RT, 2012.

DE LUCCA, Newton e DOMINGUES, Alessandra de Azevedo. Direito Recuperacional. Aspectos Teóricos e Práticos. São Paulo. Quartier Latin. 2009.

NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e de Empresa. 9ª ed., São Paulo, Saraiva, 2014.

Aprovado pelo Departamento

Assinatura Chefe de Departamento

Data: 07.08.2015

CURSO DE DIREITO

1

Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU Av. Liberdade, 749 – Liberdade - São Paulo - SP - Brasil - CEP 01503-001

Tel.: (011) 3346-6224/3346-6225 - E-mail: [email protected] - INTERNET: http://www.fmu.br

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Disciplina Carga Horária Semestre

Direito Tributário II 40 7º

Objetivos Específicos da Disciplina

Transmitir ao aluno, futuro bacharel em direito, a importância destas disciplinas para o exercício da atividade profissional, dando continuidade à disciplina de Direito Tributário – Financeiro e Fiscal I. Serão tratadas as limitações constitucionais ao poder de tributar para, logo em seguida, iniciar os estudos dos dispositivos do Código Tributário Nacional, analisando a Obrigação Tributária e Sujeição Passiva Tributária, com todas as implicações do regime jurídico da responsabilidade tributária e do crédito tributário, relativamente às causas de suspensão, exclusão e extinção do crédito tributário, bem como suas garantias e privilégios e, por fim, a Administração Tributária. Ementa As Limitações como Disciplina da Competência. Limitações Expressas. Imunidades: Conceitos e Regime Jurídico Constitucional. Obrigação Tributária. Responsabilidade Tributária e regime jurídico. Crédito Tributário: suspensão, exclusão e extinção do crédito tributário; Garantias e privilégios do crédito tributário; Administração Tributária.

Unidade

Carga Horária

Sub-unidade

Imunidades Tributárias 8 h/a As Limitações como Disciplina da Competência. Limitações Expressas. Imunidades: Conceitos e Regime Jurídico Constitucional

Responsabilidade Tributária 8 h/a Responsabilidade e Solidariedade Tributária – Conceitos e Diferenças

Responsabilidade de terceiros

Responsabilidade dos sucessores

Responsabilidade por infrações

Domicílio tributário

Lançamento Tributário 8 h/a Lançamento Tributário. Ato Administrativo Vinculado e Exclusivo da Administração Tributária

Características / Modalidades

Alteração: Efeitos e Limites

Revisão e Anulação

Suspensão do Crédito Tributário 4 h/a Suspensão do Crédito Tributário – Modalidades

Extinção do Crédito Tributário 4 h/a Extinção do Crédito Tributário – Modalidades

Exclusão do Crédito Tributário 4 h/a Exclusão do Crédito Tributário – Modalidades

Garantias e privilégios do crédito tributário 2 h/a Conceito e Limites

Garantias, Privilégios e Preferências – Diferenças

Presunção de Fraude e vedações

Administração tributária 2 h/a Fiscalização

Poder/Dever de Fiscalizar – Limites

Certidão Negativa

Divida Ativa

METODOLOGIA DE ENSINO 1. É obrigatório o cumprimento do conteúdo programático do semestre estabelecido para a disciplina, sendo que as aulas devem ser

preparadas com antecedência pelo professor. 2. O docente deve estimular formas de participação dos alunos de modo geral, já que as aulas não podem ser estritamente teóricas. 3. Os alunos devem ser orientados no sentido de efetuar a pesquisa, exercer o pensamento crítico e buscar soluções próprias para os

problemas que o docente apresentar durante as aulas. 4. Na exposição das aulas o docente pode valer-se de recursos audiovisuais. 5. Ao docente cabe transmitir ensinamentos condizentes com a interdisciplinaridade e multidisciplinaridade.

e em perfeita harmonia com a melhor doutrina e jurisprudência atuais.

CURSO DE DIREITO

2

Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU Av. Liberdade, 749 – Liberdade - São Paulo - SP - Brasil - CEP 01503-001

Tel.: (011) 3346-6224/3346-6225 - E-mail: [email protected] - INTERNET: http://www.fmu.br

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A avaliação do aluno corresponderá à escala de notas de 0 (zero) a 10 (dez), divididas em avaliação continuada com atribuição de 0 (zero) a 1,0 (hum) ponto. Avaliação Unificada com atribuição de 0 (zero) a 2,0 (dois) pontos e Avaliação Complementar de 0 (zero) a 7 (sete). Na avaliação continuada, estimular-se-á a avaliação da participação do aluno em sala de aula, aquilatada mediante diversos instrumentos, tais como: prova de múltipla escolha, argüição oral, trabalhos que envolvam pesquisa bibliográfica, organização de grupos de estudo com apresentação de resultados objetivos, proposição de atividades que envolvam pesquisa de campo, dentre outros. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO, Paulo de Barros, Curso de Direito Tributário. 27ª Ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2016.

MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 36ª ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2015.

MELO, José Eduardo Soares de. Curso de Direito Tributário. 10ª Ed. São Paulo: Dialética Editora, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 21ª Ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2016.

CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de Direito Constitucional Tributário. , 30ª Ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2015.

COELHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de Direito Tributário Brasileiro. 14ª Ed. Rio de Janeiro: Forense Editora, 2015.

COSTA, Regina Helena. Imunidades Tributárias. 5ª Ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2015.

KFOURI JR., Anis. Curso de Direito Tributário. 3ª Ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2015.

CURSO DE DIREITO

1

Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU E-mail: [email protected] - INTERNET: http://www.fmu.br

PLANO DE ENSINO

Disciplina Carga Horária Semestre

Direitos Reais, Imobiliário e Registral 80 7º

1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA Formar o aluno quanto aos aspectos históricos, legais, doutrinários e jurisprudenciais relativos ao Direito das Coisas (posse, propriedade e direitos reais sobre coisa alheia), Direito Registral e Imobiliário, proporcionando um conhecimento fundamental para o enfrentamento, na vida profissional, dos inúmeros problemas decorrentes da matéria. 2. EMENTA DA DISCIPLINA

DIREITOS REAIS 4 Teoria Geral dos Direitos Reais: Conceito. Relação Jurídica de Direito Real. Características dos Direitos reais. Direitos reais e pessoais. Classificação dos direitos reais e as ações reais. Constituição dos direitos reais. Obrigações “Propter rem”.

POSSE 2 Definição. Teorias (Ihering e Savigny). Posse e detenção. Natureza jurídica da posse. Composse. Função social.

CLASSIFICAÇÕES DA POSSE 6 Classificação da posse: Direta e indireta; Justa e injusta (violência, clandestinidade e precariedade). De boa fé e de má fé, Nova e velha. “Ad interdicta” e “ad usucapionem”. “jus possessionis” e “jus possidendi”.

AQUISIÇÃO E PERDA DA POSSE 2 Aquisição pela vontade do agente. Causa possessionis. Constituto possessório e Traditio brevi manu. Interversão.

EFEITOS DA POSSE 5 Limites ao exercício da posse. Autotutela da posse. Desforço imediato e legítima defesa. Tutela judicial da posse. Direito ao uso dos interditos: Reintegração da posse, Manutenção da posse e Interdito proibitório. Tutela da posse por outras ações (imissão na posse, Embargos de terceiro, Nunciação de obra nova, Despejo). Direito à percepção dos frutos. Riscos sobre a coisa. Indenização e retenção por benfeitorias.

PROPRIEDADE 2 Noção. Elementos. Propriedade e domínio. Poderes do proprietário. Regime Constitucional da Propriedade e dos Direitos Reais. Função Social. Atributos. Propriedade Plena e Limitada, Resolúvel e Fiduciária.

EFEITOS DA PROPRIEDADE 2 Tutela judicial da propriedade: ação reivindicatória. ação declaratória, ação negatória, ação compulsória, ação demolitória, ação avulsória. Usucapião.

DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVEL 2 Aquisição da propriedade imóvel: originária e derivada; Formas de aquisição; Registro do título; Usucapião; Casamento; Sucessão; Acessão: naturais e artificiais.

DA AQUISIÇÃO DA PROPRIDADE IMÓVEL PELA ACESSÃO ARTIFICIAL

3 Construções e Plantações. Acessão inversa. Indenização e retenção.

DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVEL PELO REGISTRO 6 Sistema de Aquisição da Propriedade (Romano-germânico, Franco-italiano e Brasileiro). Introdução ao Direito Notarial e Registral. Princípios do Registro de Imóveis. Transcrição e Matrícula. Retificação do Registro e Processo de Dúvida.

DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE MÓVEL 2 Propriedade móvel e sua aquisição: Usucapião; Ocupação; Descoberta; Tradição; Especificação; Confusão, comistão e adjunção; Sucessão; Casamento.

DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE POR USUCAPIÃO 6 Usucapião e prescrição aquisitiva. Conceito. Pressupostos e requisitos reais, pessoais e formais. Usucapião como defesa no processo. Objeto. Bens não usucapíveis. Usucapião de bem imóvel: extraordinária, ordinária, tabular, especial urbana, coletiva, administrativa, rural e indígena. Usucapião de bem móvel: extraordinária e ordinária. Interversão da posse.

DA PERDA DA PROPRIEDADE 1 Perecimento; Abandono; Renúncia; Alienação; Desapropriação. Interesse social. Desapropriação pro labore, por improdutividade e culturas ilegais.

CONDOMÍNIO 3 Noção. Classificações. Constituição. Administração. Direitos e obrigações. Frutos e rendimentos. Destinação da coisa comum. Direito de preferência. Interditos. Ação divisória. Extinção.

CONDOMÍNIO EDILÍCIO 3 Conceito. Incorporação. Elementos Constitutivos. Direitos e Deveres dos Condôminos. Administração. Extinção.

DIREITOS DE VIZINHANÇA 4 Uso Anormal. Direito de Construir. Águas. Árvores. Passagem

CURSO DE DIREITO

2

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Forçada. Limites entre Prédios.Tapagem. Ação demarcatória.

DIREITOS REAIS DE USO E FRUIÇÃO 1 Noção e espécies.

USUFRUTO 3 Noção. Usufruto legal e voluntário. Usufruto universal e particular. Usufruto pleno e restrito. Usufruto vitalício e temporário. usufruto próprio e impróprio. Regime jurídico. Extinção.

SERVIDÃO 2 Noção. Servidão aparente e não aparente. Servidão pessoal e real. Servidão contínua e descontínua. Servidão positiva e negativa. Regime jurídico. Extinção.

SUPERFÍCIE E ENFITEUSE 1 Noção. Regime jurídico. Extinção. Noções sobre enfiteuse e sua diferença para o direito real de superfície

PARCELAMENTO DO SOLO 1 Loteamento e Desmembramento. Loteamento Fechado e aberto. Condomínio de Fato.

DIREITO REAL DE AQUISIÇÃO 2 Promessa e Compromisso de Compra e Venda. Eficácia obrigacional e real. Adjudicação. Temas controvertidos.

DIREITOS REAIS DE GARANTIA 2 Conceito Princípios gerais e espécies Natureza jurídica; Requisitos para validade contra terceiros; Garantia real oferecida por condômino; Capacidade para constituir; Antecipação do vencimento; Pacto comissório; Saldo devedor e natureza quirografária na insuficiência da garantia.

HIPOTECA 2 Conceito; Espécies (convencional, judicial e legal); Natureza jurídica; Princípios que regem a matéria; Pluralidade de hipotecas; Objeto; Efeitos; Registro; Remissão; Excussão; Extinção.

PENHOR e ANTICRESE 2 Conceito; Espécies (penhor, penhor legal; penhor industrial e mercantil; penhor de veículos, e; penhor rural). Extinção. Anticrese: Conceito; Natureza jurídica; Finalidade; Constituição; Cumulação com hipoteca; Extinção.

ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA 2 Conceito. Direitos reais e obrigacionais. Processo. Consolidação.

3. METODOLOGIA DE ENSINO 1. É obrigatório o cumprimento do conteúdo programático do semestre estabelecido para a disciplina, sendo que as aulas devem ser

preparadas com antecedência pelo professor. 2. O docente deve estimular formas de participação dos alunos de modo geral, já que as aulas não podem ser estritamente teóricas. 3. Os alunos devem ser orientados no sentido de efetuar a pesquisa, exercer o pensamento crítico e buscar soluções próprias para os

problemas que o docente apresentar durante as aulas. 4. Na exposição das aulas o docente pode valer-se de recursos audiovisuais. 5. Ao docente cabe transmitir ensinamentos condizentes com a interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e em perfeita harmonia com a

melhor doutrina e jurisprudência atuais. 5. BIBLIOGRAFIA BÁSICA1

SENISE LISBOA, Roberto. Manual de Direito Civil : Direitos Reais e Direitos Intelectuais. v. 4 . 7ª ed. . São Paulo : Saraiva, 2013.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Vol. V, 6ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil : Direitos Reais. V. 5. 11ª ed., São Paulo : Atlas, 2015.

GARBI, Carlos Alberto . Relação Jurídica de Direito Real e Usufruto. São Paulo : Método, 2007. 6. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR2

CAMILLO, Carlos Eduardo Nicoleti; FUJITA, Jorge Shiguemitsu; ; SCAVONE JUNIOR, Luiz Antonio ; TALAVERA; Glauber Moreno (orgs.). Comentários ao Código Civil. 2ª ed. . São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009.

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro, 25ª Ed. Saraiva, 2010.

1 O aluno deverá consultar a obra mais atualizada. 2 O aluno deverá consultar a obra mais atualizada.

Aprovado pelo Departamento

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PLANO DE ENSINO

Disciplina Carga Horária Semestre

Processual Penal I 80 7º

Objetivos Específicos da Disciplina

Nesta disciplina, aproveitando-se as noções gerais do Direito Processual, já ministradas aos acadêmicos, eis que inseridas no conteúdo programático de Teoria Geral do Processo, transmite-se aos alunos os ensinamentos próprios da ciência processual penal, desde a fase inquisitorial, passando por ação penal e civil, competência, questões e processos incidentes, provas, até sujeitos processuais e auxiliares da justiça.

Além de desenvolver a exposição doutrinária de todos os conceitos, princípios e institutos reguladores do processo penal, o Professor deverá oferecer aos alunos uma visão coerente e compatível com a realidade processual criminal, empregando sempre que possível, o método comparativo e pesquisador entre a vontade do legislador e a jurisprudência firmada pelos nossos Tribunais, a fim de melhor preparar o futuro bacharel que pretenda se dedicar profissionalmente nessa área. Ementa Noções introdutórias do direito processual penal e princípios informadores do processo penal. Da persecução penal: Inquérito policial, ação penal e ação civil ex delicto. Da competência penal. Das Questões e Processos Incidentes. Das Provas: disposições gerais e provas em espécie. Da Prisão, das Medidas Cautelares Restritivas e da Liberdade Provisória.

Unidade

Carga Horária

Sub-unidade

DAS NOÇÕES INTRODUTÓRIAS

O Direito Processual Penal 06h/a Direito processual penal como ciência. Sistemas processuais

Conteúdo e fontes do direito processual penal. Ciências auxiliares do processo penal

Aplicação da lei processual penal no tempo e no espaço

Princípios informadores do processo penal 06h/a Do devido processo penal e dignidade da pessoa humana

Do contraditório e da ampla defesa. Da publicidade

Do estado de inocência. Do juiz e promotor natural

DA PERSECUÇÃO PENAL

08h/a

O inquérito policial Polícia judiciária. Noticia do crime.

Instauração do inquérito policial

Diligências e valor probante do inquérito policial

Arquivamento e desarquivamento do Inquérito Policial. O termo circunstanciado da Lei n.9.099/95

DA AÇÃO PENAL E DA AÇÃO CIVIL EX-DELICTO

Ação Penal 10h/a Condições da ação, pressupostos processuais e condições de procedibilidade da ação penal pública

Classificação da ação penal e Princípios relativos à ação penal.

Elementos da denúncia ou queixa. Rejeição. Aditamento.

Renúncia, decadência, perdão do ofendido e perempção

Renúncia e decadência ao direito de queixa ou representação no JECrim

Ação civil de reparação do dano “ex-delicto” 04h/a Sistemas de apuração da responsabilidade penal e civil. Efeitos civis da sentença penal condenatória

Efeitos civis da sentença penal absolutória. Fixação do valor mínimo para reparação do dano

DA COMPETÊNCIA PENAL

06h/a

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Jurisdição e repartição da competência. Competência absoluta e competência relativa

Competência territorial. Prerrogativa da função e natureza do crime

Modificação de competência e juízo prevalente

DAS QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTES

04h/a

Da questão prejudicial. Das exceções.

Do conflito de jurisdição. Da restituição das coisas apreendidas.

Das medidas assecuratórias. Do incidente de falsidade. Da insanidade mental do acusado

DOS SUJEITOS PROCESSUAIS E AUXILIARES DA JUSTIÇA

02h/a O juiz penal e os auxiliares da justiça

A acusação e a defesa

DAS PROVAS – DISPOSIÇÕES GERAIS

06h/a

Conceito, finalidade, ônus e objeto da prova. Da prova emprestada

Da inadmissibilidade das provas obtidas por meios ilícitos

Sistemas de apreciação da prova

DAS PROVAS EM ESPÉCIE

10h/a

Do exame de corpo de delito e das perícias em geral

Do interrogatório do acusado. Da confissão. Perguntas ao ofendido e testemunhas

Do reconhecimento de pessoas e coisas. Da acareação.

Da prova documental. Dos indícios. Da busca e apreensão

Sigilo de dados, telefônico e telemático e gravações ambientais nas Leis n. 9296/1996 e 12.850/2013

DA PRISÃO, DAS MEDIDAS CAUTELARES E DA LIBERDADE PROVISÓRIA

Prisão 10h/a Conceito e espécies de prisão: mandado de prisão

Prisão em flagrante

Prisão preventiva

Prisão domiciliar

Prisão temporária

Medidas cautelares restritivas 04h/a Características das medidas cautelares pessoais. Requisitos genéricos e pressupostos específicos

Medidas cautelares em espécie

Liberdade Provisória 04h/a Conceito e hipóteses de cabimento.

Liberdade provisória com ou sem fiança

METODOLOGIA DE ENSINO 1. É obrigatório o cumprimento do conteúdo programático do semestre estabelecido para a disciplina, sendo que as aulas devem

ser preparadas com antecedência pelo professor. 2. O docente deve estimular formas de participação dos alunos de modo geral, já que as aulas não podem ser estritamente

teóricas. 3. Os alunos devem ser orientados no sentido de efetuar a pesquisa, exercer o pensamento crítico e buscar soluções próprias

para os problemas que o docente apresentar durante as aulas.

CURSO DE DIREITO 3

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4. Na exposição das aulas o docente pode valer-se de recursos audiovisuais. 5. Ao docente cabe transmitir ensinamentos condizentes com a interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e em perfeita harmonia

com a melhor doutrina e jurisprudência atuais. BIBLIOGRAFIA BASICA

AVENA, Norberto Cláudio Pâncaro. Processo Penal: esquematizado, 6ª edição, São Paulo, editora Método, 2014.

REIS, Alexandre Cebrian Araujo et GONÇALVES, Victor Eduardo Rios, Direito Processual Penal Esquematizado, São Paulo, Saraiva, 2014.

NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal, Rio de Janeiro, 2015. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PACELLI, Eugênio. Curso de Processo Penal, 18ª edição, São Paulo, Editora Atlas, 2015. TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de Processo Penal, 16ª Edição, Editora Saraiva, São Paulo, 2013.

MOUGENOT Bonfim, Edilson. Curso de Processo Penal, 7ª edição , São Paulo, Saraiva, 2013. CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal, 19ª edição, São Paulo, Saraiva, 2013.

MAGNO, Levy Emanuel. Curso de Processo Penal Didático, São Paulo, Editora Atlas, 2013.

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PLANO DE ENSINO

Disciplina Carga Horária Semestre

Títulos de Crédito e Mercado de Capitais 40 7º

1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

Propiciar aos alunos a base dogmática dos institutos jurídicos do ordenamento empresarial pátrio, possibilitando o desenvolvimento do estudo dos títulos de créditos, tanto os próprios quanto os impróprios, sempre com ênfase às questões cambiárias indispensáveis ao futuro exercício da profissão, possibilitando, ainda, o estudo do mercado de capitais. 2. EMENTA DA DISCIPLINA Títulos de crédito. Nota promissória. Letra de câmbio. Duplicata mercantil. Cheques. Conhecimento de depósito e warrant. Conhecimento de transporte. Outros títulos de crédito. Mercado de Capitais.

Unidade

Carga Horária

Sub-unidade

1. TEORIA GERAL DOS TÍTULOS DE CRÉDITO 1 h/a Noções. Função econômica. Natureza jurídica. Evolução histórica. Regime jurídico: Código Civil e Legislação especial. Espécies.

1.1. PRINCÍPIOS DO DIREITO CAMBIÁRIO 2 h/a Cartularidade; literalidade; autonomia; independência; abstração e seus efeitos (inoponibilidade das exceções pessoais a terceiro de boa-fé).

1.2. CLASSIFICACAO 2 h/a Quanto ao modelo; emissão; estrutura e circulação.

2. CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO

2.1. SAQUE OU EMISSAO 2 h/a Noções. Natureza jurídica. Efeitos.

2.2. FORMAS DE CIRCULAÇÃO DO TÍTULO DE CRÉDITO 2 h/a Conceito. Formas. Efeitos.

2.2.1. ENDOSSO 2 h/a Conceito. Natureza jurídica. Efeitos. Espécies: em branco e em preto. Restrições: cláusula proibitiva de endosso; impossibilidade de endosso parcial. Classificação: endosso póstumo, endosso mandato e endosso caução. Distinção com cessão civil de crédito.

2.3. ACEITE 2 h/a Conceito. Natureza jurídica. Espécies: parcial e total; facultativo e obrigatório. Recusa e seus efeitos.

2.4. AVAL 2 h/a Conceito. Natureza jurídica. Efeitos. Espécies: parcial e total; sucessivo e simultâneo. Distinção com a fiança.

3. EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO 2 h/a Vencimento. Pagamento. Protesto cambial: conceito, regime jurídico, espécies (por falta de pagamento, por falta de aceite e por falta de devolução), sustação e cancelamento. Ação cambial. Prescrição.

4. TÍTULOS CAMBIAIS 2 h/a Noções: origem e evolução histórica. Função econômica. Espécies. Regime jurídico: Decreto n. 2.044 de 1908 e Lei Uniforme de Genebra.

4.1. LETRA DE CAMBIO 2 h/a Conceito. Requisitos essenciais. Figuras intervenientes. Saque. Vencimento. Pagamento. Cobrança judicial. Prescrição.

4.2. NOTA PROMISSÓRIA 2 h/a Conceito. Requisitos essenciais. Figuras intervenientes. Saque. Vencimento. Pagamento. Cobrança judicial. Prescrição.

5. TÍTULOS CAMBIARIFORMES 1 h/a Noções. Função econômica. Regime jurídico.

5.1. DUPLICATAS 2 h/a Conceito. Legislação aplicável: Lei n. 5.474/68). Requisitos essenciais. Figuras intervenientes. Espécies: duplicata mercantil e de serviços. Saque: título causal. Aceite. Duplicata escritural. Triplicata. Pagamento. Vencimento. Protesto. Duplicata eletrônica. Cobrança judicial. Prescrição.

5.2. CHEQUES 2 h/a Conceito. Legislação aplicável: Lei n. 7.357/85. Requisitos essenciais. Figuras intervenientes. Espécies. Emissão. Pagamento: prazo para apresentação. Antedatamento do cheque e seus efeitos. Cobrança judicial. Prescrição.

6. OUTROS TÍTULOS DE CRÉDITO

6.1. TÍTULOS REPRESENTATIVOS DE MERCADORIAS 2 h/a Conceito. Regime jurídico. Espécies: conhecimento de

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transporte, conhecimento de depósito e warrant.

6.2. TÍTULOS BANCÁRIOS 2 h/a Conceito. Regime jurídico. Espécies: cédulas e notas de crédito.

7. MERCADO DE CAPITAIS 2 h/a Conceito, natureza, função econômica, formação, composição: mercado primário e secundário.

7.1. VALORES MOBILIÁRIOS 2 h/a Debêntures, Partes beneficiárias, Bônus de Subscrição, Commercialpaper, Promissory Notes: conceito, características e espécies.

7.2. ÓRGAO REGULADOR 2 h/a Comissão de Valores Mobiliários: natureza, composição e atribuições.

7.3. SISTEMA REPRESSIVO DE CONDUTAS 2 h/a Condutas lesivas ao mercado: Insider Tradinge sistema de repressão.

3. METODOLOGIA DE ENSINO 1. É obrigatório o cumprimento do conteúdo programático do semestre estabelecido para a disciplina, sendo que as aulas devem

ser preparadas com antecedência pelo professor. 2. O docente deve estimular formas de participação dos alunos de modo geral, já que as aulas não podem ser estritamente

teóricas. 3. Os alunos devem ser orientados no sentido de efetuar a pesquisa, exercer o pensamento crítico e buscar soluções próprias

para os problemas que o docente apresentar durante as aulas. 4. Na exposição das aulas o docente pode valer-se de recursos audiovisuais. 5. Ao docente cabe transmitir ensinamentos condizentes com a interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e em perfeita harmonia

com a melhor doutrina e jurisprudência atuais. 4. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial: direito de empresa. 16ª ed., São Paulo, Saraiva, 2014, v.1 e 2.

NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e de Empresa. 9ª ed., São Paulo, Saraiva, 2014, v. 1 e 2.

PEDRO, Paulo Roberto Bastos. Curso de Direito Empresarial. São Paulo: RT, 2. ed., 2014.

5. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BERTOLDI, Marcelo M. Curso Avançado de Direito Comercial. 5ª ed. rev. e atual., São Paulo, Editora Revista dos

Tribunais, 2014.

MARTINS, Fran. Títulos de crédito. 16. ed. atual. São Paulo: Forense, 2014.

MAMEDE, Gladston. Direito Empresarial Brasileiro. São Paulo: Atlas, 2012, v. 2 e 3.

TOMAZETTE, Marlon. Curso de Direito Empresarial. 3ª ed. São Paulo. Atlas. 2011.

VERCOSA, Haroldo Malheiros Duclerc. Direito Comercial. São Paulo: RT, 2014.

Aprovado pelo Departamento

Assinatura Chefe de Departamento

Data: 07.08.2015

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Plano de Aula

Disciplina Carga horaria Semestre

Tutela dos interesses difusos e coletivos 40 horas 7º Objetivos Específicos da Disciplina A defesa em juízo de interesses transindividuais é um imperativo derivado da inafastabilidade do controle jurisdicional sempre que houver lesão ou ameaça de lesão a direito difuso e/ou coletivo. Interesses difusos e coletivos (qualificados pela doutrina como “essencialmente coletivos”; que são indivisíveis por definição), sejam os relacionados ao meio ambiente, ou às relações de consumo coletivas, aos interesses urbanísticos, históricos, culturais, artísticos e paisagísticos, ou das pessoas com deficiência, dos idosos, das criança e dos adolescentes, os relacionados ao patrimônio público etc., exigem a compreensão de estrutura processual que não se confunde com a destinada à defesa de interesses individuais, que é baseada, sobretudo em sistema de aferição de legitimação ordinária e de limites subjetivos da coisa julgada material apenas aos partícipes da relação processual. Além disso, em 1990, com o advento da Lei nº 8.078, o legislador, no Título III do Código do Consumidor passou a tutelar coletivamente (em juízo) interesses que, na essência, são individuais. São os denominados interesses individuais homogêneos, também apresentados pela doutrina de “acidentalmente coletivos”. Além da “economia processual” (uma única demanda para a defesa de interesses de ‘origem comum”- art. 81, parágrafo único, inciso III do CDC), há a possibilidade de obtenção de resultado uniforme para eventos comuns. A compreensão dos mecanismos de tutela dos interesses transindividuais em juízo, assim, é primordial para todos os profissionais do Direito. Crescente é a utilização das ações para a defesa desses interesses em juízo, fato que se comprova pelo vasto repertório jurisprudencial (principalmente nas Cortes de sobreposição) e pela vasta produção doutrinária, implicando na necessidade do domínio de seu conteúdo, haja vista que a disciplina é requisitada nos exames da OAB e nos concursos públicos de ingresso nas carreiras jurídicas. Crescem, ainda, os mecanismos de combate à “corrupção”, o que implica na análise da já consagrada Lei da Improbidade Administrativa. A ela, somam-se, recentemente, a “Lei Anticorrupção” e a Lei nº 13.004/2014. Ementa Interesses . Fundamentos Constitucionais da Tutela dos Interesses Difusos e Coletivos . Os interesses difusos e a litigiosidade contida . Ação Civil Pública . Ação Civil Coletiva para a defesa de interesses individuais homogêneos . Mandado de Segurança Coletivo . Ação Popular.

Unidade Carga Horária

Sub-unidades

Tutela dos interesses difusos e coletivos 40 h/a Conteúdo 1. A defesa de direitos e interesses em juízo: a inafastabilidade do controle jurisdicional (Constituição Federal, art. 5º, inciso XXXV)

8h/a 1.1. Interesses individuais e a estrutura individualista e tradicional do processo civil para a solução dos conflitos de interesses. 1.2. Bases processuais individualistas: demonstração do interesse de agir; legitimação ordinária e legitimação extraordinária; ônus da produção da prova; limites subjetivos da coisa julgada material. 1.3. A existência de interesses transindividuais e a constatação da inadequação e da insuficiência do modelo processual individualista para a defesa dessa classe de interesses. 1.4. Interesses indivisíveis (essencialmente coletivos) e interesses “acidentalmente” coletivos – conceitos.

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2. Os interesses transindividuais em espécie e suas características principais

8h/a 2.1. A importância da Lei nº 7.347/85 (Lei da Ação Civil Pública) e a reciprocidade determinada pelo legislador, no Título III da Lei nº 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor); demais diplomas legislativos de relevância. 2.2. Interesses difusos: conceito e principais características; 2.3. Interesses coletivos em sentido estrito: conceito e principais características; 2.4. Interesses individuais homogêneos: conceito e principais características; 3. Identificação dos interesses nos casos concretos: importância (da legitimidade à disciplina da extensão dos limites subjetivos da coisa julgada material).

3. Ações coletivas para a tutela de interesses transindividuais – a estrutura do processo coletivo

8h/a 3.1. A representatividade adequada dos legitimados para a tutela dos interesses transindividuais; 3.2. A natureza jurídica da legitimidade ativa; 3.3. A estreita relação entre a eficiência da prova produzida e a possibilidade do advento da “coisa julgada material” 3.4. Os limites subjetivos da coisa julgada material: a extensão. 3.5. Sobre a controvertida conversão dos processos individuais em coletivos e a defesa de interesses transindividuais por mecanismos existentes no Código de Processo Civil de 2015. 3.6. Inquérito Civil. 3.7. Compromisso de Ajustamento de Conduta.

4. Particularidades das ações coletivas 8 h/a 4.1. Ação popular: Constituição Federal, art. 5º, inciso LXXIII e Lei nº 4.717/65 4.2. Ação civil pública: Lei nº 7.347/85 e Título III da Lei nº 8.078/90. Os dispositivos constitucionais que disciplinam a ação civil pública (previsão da extensão da legitimidade para outros legitimados além do Ministério Público). 4.2.1. Particularidade procedimentais da ação civil pública para a defesa dos interesses individuais homogêneos. Ação civil pública ou ação coletiva? 4.3. Mandado de segurança coletivo 4.4. Contornos do Inquérito Civil

5. Direito administrativo sancionador : necessidade de meios processuais adequados. Tutela coletiva dos princípios tutelados na Constituição Federal.

8h/a 5.1. Ação civil de improbidade administrativa 5.1.2 As relações entre ação popular e ação civil de improbidade administrativa 5.2 Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013) 5.3. Particularidade da Lei nº 13.004/2014

METODOLOGIA DE ENSINO

1. É obrigatório o cumprimento do conteúdo programático anual estabelecido para a disciplina, sendo que as aulas devem ser preparadas com antecedência pelo professor.

2. O docente deve estimular formas de participação dos alunos de modo geral, considerando que as aulas não devem ser estritamente teóricas. Assim, o curso, preferencialmente, será ministrado por meio de: a) aulas expositivas; b) seminários; c) trabalhos em grupo;

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3. Os alunos devem ser orientados no sentido de efetuar a pesquisa, exercer o pensamento crítico e buscar soluções próprias para os problemas que o docente apresentar durante as aulas

4. Na exposição das aulas o docente pode valer-se de recursos audiovisuais 5. Ao docente cabe transmitir ensinamentos condizentes com a interdisciplinaridade e multidisciplinaridade

Bibliografia básica:

MAZZILLI, Hugo Nigro. A defesa dos interesses difusos em juízo: meio ambiente, consumidor, patrimônio cultural, patrimônio público e outros interesses. 16ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

OSHIDA, Consuelo Yatsuda Moromizato. Tutela dos interesses difusos e coletivos. 2ª ed. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2006

VIGLIAR, José Marcelo Menezes Vigliar. Tutela jurisdicional coletiva. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.

Bibliografia complementar

MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Interesses difusos: conceito e legitimação para agir. 8ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013.

VIGLIAR, José Marcelo Menezes. Interesses individuais homogêneos em juízo. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2013. MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Ação Civil Pública. 13ª. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014. LEONEL, Ricardo de Barros. Manual do Processo Coletivo. 3ª ed. São Paulo. Revista dos Tribunais, 2013.

SOUZA, Motauri Ciochetti de. Interesses Difusos em espécie. 3ª ed. São Paulo: Saraiva. 2013.