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Aula 00 Análise de Informações p/ TCU-2015 - Auditor Professor: Victor Dalton 00000000000 - DEMO

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1. Aula 00 Anlise de Informaes p/ TCU-2015 - Auditor Professor: Victor Dalton 00000000000 - DEMO 2. Anlise de Informaes para TCU 2015 Auditor Federal de Controle Externo Prof Victor Dalton Aula 00 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 23 AULA 00: Bancos de dados 1 Parte SUMRIO PGINA Motivao para o curso 1 Cronograma 3 Apresentao 4 1.Bancos de Dados: Conceitos Bsicos 5 1.1 Definies 5 1.2 SGBD 8 1.3 Caractersticas de um banco de dados 10 1.4 Vantagens da abordagem SGBD 13 1.5 Desvantagens da abordagem SGBD 13 1.6 Arquitetura trs esquemas de um SGBD 14 1.7 Categorias de modelos de dados 16 1.8 Tipos de modelos de dados 19 Consideraes Finais 23 Ol a todos! E sejam bem-vindos ao projeto Anlise de Informaes para o cargo de Auditor Federal de Controle Externo (AG e TI) do Tribunal de Contas da Unio! conhecimentos gerais, para ambos os cargos de Auditor, Auditoria Governamental e Tecnologia da Informao. Afinal, Anlise de Informaes no uma matria formal , com livros, didtica e bibliografia consolidada. 00000000000 00000000000 - DEMO 3. Anlise de Informaes para TCU 2015 Auditor Federal de Controle Externo Prof Victor Dalton Aula 00 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 23 Mas ns, claro, conhecemos o contedo, que oriundo de tpicos esparsos de TI. E ns vamos transmiti-lo a voc, para que faa uma excelente prova. Vem comigo? Pois bem, e como sero distribudas as nossas aulas? Observao importante: este curso protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislao sobre direitos autorais e d outras providncias. Grupos de rateio e pirataria so clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente atravs do site Estratgia Concursos ;-) Observao importante II: todo o contedo deste curso encontra-se completo em nossos textos escritos. As videoaulas visam reforar o aprendizado, especialmente para aqueles que possuem maior facilidade de aprendizado com vdeos e/ou querem ter mais uma opo para o aprendizado. 00000000000 00000000000 - DEMO 4. Anlise de Informaes para TCU 2015 Auditor Federal de Controle Externo Prof Victor Dalton Aula 00 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 23 Aula 00 1 Dado, informao, conhecimento e inteligncia. Dados estruturados e no estruturados. Dados abertos. Coleta, tratamento, armazenamento, integrao e recuperao de dados. 2 Banco de dados relacionais: conceitos bsicos e caractersticas. Metadados. Tabelas, vises (views) e ndices. Chaves e relacionamentos. (1 parte) Aula 01 1 Dado, informao, conhecimento e inteligncia. Dados estruturados e no estruturados. Dados abertos. Coleta, tratamento, armazenamento, integrao e recuperao de dados. 2 Banco de dados relacionais: conceitos bsicos e caractersticas. Metadados. Tabelas, vises (views) e ndices. Chaves e relacionamentos. (2 Parte) Aula 02 3 Noes de modelagem dimensional: conceito e aplicaes. 4 Noes de minerao de dados: conceituao e caractersticas. Modelo de referncia CRISP-DM. Tcnicas para pr-processamento de dados. Tcnicas e tarefas de minerao de dados. Classificao. Regras de associao. Anlise de agrupamentos (clusterizao). Deteco de anomalias. Modelagem preditiva. Aprendizado de mquina. Minerao de texto. Aula 03 5 Noes de Big Data: conceito, premissas e aplicao. 6 Visualizao e anlise exploratria de dados. Aula 04 8 Lei de Acesso a Informao (Lei n 12.527/2011): conceitos e aplicao. Aula 05 7 Noes de sistemas de informao da Administrao Pblica Federal: SIAFI, SIASG e SICONV. Finalidade. Principais informaes. Ilustrado o cronograma, permitam-me que eu me apresente. 00000000000 00000000000 - DEMO 5. Anlise de Informaes para TCU 2015 Auditor Federal de Controle Externo Prof Victor Dalton Aula 00 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 23 APRESENTAO Eu sou Victor Dalton Teles Jesus Barbosa. Minha experincia em concursos comeou aos 15 anos, quando consegui ingressar na Escola Preparatria de Cadetes do Exrcito, em 1999. Cursei a Academia Militar das Agulhas Negras, me tornando Bacharel em Cincias Militares, 1 Colocado em Comunicaes, da turma de 2003. Em 2005, prestei novamente concurso para o Instituto Militar de Engenharia, aprovando em 3 lugar. No final de 2009, me formei em Engenharia da Computao, sendo o 2 lugar da turma no Curso de Graduao. Decidi ento mudar de ares. Em 2010, prestei concursos para Analista do Banco Central (rea 1 Tecnologia da Informao) e Analista de Planejamento e Oramento (Especializao em TI), cujas bancas foram a CESGRANRIO e a ESAF, respectivamente. Fui aprovado em ambos os concursos e, aps uma passagem pelo Ministrio do Planejamento, optei pelo Banco Central do Brasil. Em 2012, por sua vez, prestei concurso para o cargo de Analista Legislativo da Cmara dos Deputados, aplicado pela banca CESPE, e, desde o incio de 2013, fao parte do Legislativo Federal brasileiro. Alm disso, possuo as certificaes ITIL Foundation, emitida pela EXIN, e Cobit Foundation, emitida pela ISACA. Aqui no Estratgia Concursos, j ministrei e ministro cursos para vrios certames, como CGU, Receita Federal, ICMS/PR, ICMS/SP, ISS/SP, ICMS/RJ, ICMS/MS, ICMS/RS, ICMS/PI, Banco Central, MPU, IBAMA, ANS, Ministrio da Sade, Polcia Federal, MPOG, PCDF, PRF, TCE-RS, AFT, ANCINE, TCDF, ANATEL, CNMP, Cmara dos Deputados, Caixa Econmica Federal, cursos para Tribunais, dentre outros. Alm disso, tambm ministro aulas presenciais em diversos Estados, cujo feedback dos alunos tem me impulsionado a continuar cada vez mais a ministrar aulas. 00000000000 00000000000 - DEMO 6. Anlise de Informaes para TCU 2015 Auditor Federal de Controle Externo Prof Victor Dalton Aula 00 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 23 BANCOS DE DADOS 1. BANCOS DE DADOS: CONCEITOS BSICOS 1.1 Definies Para iniciar nosso estudo, que envolver a compreenso sobre bancos de dados, nada melhor do que comear por um tpico explcito do edital, destacando a diferena entre dado, informao, conhecimento e inteligncia. Um dado uma informao quantificada. Pode ser interpretado tambm como a menor unidade de informao. Descrevem um acontecimento, um fato, sem fornecer julgamento nem interpretao. Ex: Paulo tem 23 anos. Uma informao uma abstrao produzida a partir dos dados, ou do processamento dos dados. Ex: Muitos dos nossos clientes so jovens (informao), uma vez que 80% dos nossos clientes cadastrados possuem entre 18 e 25 anos (dado). Conhecimento, por sua vez, envolve uma abstrao em um nvel mais profundo, tomando por base os dados e as informaes, como forma de subsidiar decises. Ex: O nosso produto atrai muitos jovens (conhecimento extrado com base em dados e informaes). O conhecimento pode Precisamos enfatizar nosso marketing nesse pblico alvo , ou precisamos modificar nosso produto para atingir outras faixas etrias (decises de negcio), etc. Quando o conhecimento aproveitado, alcanamos a inteligncia, que se encontra no topo dessa hierarquia. Veremos mais sobre produo de conhecimento e inteligncia em Business Intelligence (Inteligncia de Negcio). Entendidos esses aspectos, podemos responder o que Banco de Dados. 00000000000 00000000000 - DEMO 7. Anlise de Informaes para TCU 2015 Auditor Federal de Controle Externo Prof Victor Dalton Aula 00 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 23 banco de dados. Entretanto, a definio correta de banco de dados gira em torno de duas ideias chave: relacionamento e finalidade. Um banco de dados um conjunto de dados relacionados com uma finalidade especfica. Esta finalidade pode a produo de informao, para determinado pblico alvo (uma empresa, ou um rgo pblico, por exemplo), bem como suportar um negcio (como o estoque de produtos de um fornecedor, ou um cadastro de funcionrios, ou tudo isso junto). Um banco de dados tem alguma fonte da qual o dado derivado, algum grau de interao com eventos no mundo real e um pblico interessado no seu contedo. Para que um banco de dados seja preciso e confivel o tempo todo, as mudanas no minimundo (mundo real) precisam ser refletidas nele o mais breve possvel. Um banco de dados pode ter qualquer tamanho e complexidade. As informaes precisam ser organizadas e gerenciadas de modo que os usurios possam consultar, recuperar e atualizar os dados quando necessrio. Um banco de dados pode ser gerado e mantido manualmente ou computadorizado. Um banco de dados computadorizado pode ser criado e mantido por um grupo de programas de aplicao especficos para essa tarefa ou por um sistema gerenciador de banco de dados. Eu costumo brincar, e acho que isso ajuda a memorizar, que no se desorganizados no servem para nada; um conjunto dados que se relacionam, com alguma finalidade, esses sim compem um Banco de Dados. de um sistema, ou software. Um sistema de venda de produtos online, por exemplo, provavelmente possui em seu banco de dados uma vasta quantidade de registros de clientes e produtos. Esses dados provavelmente relacionam- se atravs dos pedidos, que devem conter dados dos clientes e dos produtos. Os pedidos tambm sero dados. Comeou a visualizar? 00000000000 00000000000 - DEMO 8. Anlise de Informaes para TCU 2015 Auditor Federal de Controle Externo Prof Victor Dalton Aula 00 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 23 Consegue imaginar que, por trs desse sistema, existe um Banco de Dados? Nossa prxima definio importante a de Esquema de Banco de Dados. Um esquema do banco de dados uma coleo de objetos de um banco de dados que esto disponveis para um determinado usurio ou grupo. Os objetos de um esquema so estruturas lgicas que se referem diretamente aos dados do banco de dados. Eles incluem estruturas, tais como tabelas, vises, seqncias, procedimentos armazenados, sinnimos, ndices, agrupamentos e links de banco de dados. Falaremos mais sobre esses elementos ao longo da apostila, fique tranquilo. 00000000000 00000000000 - DEMO 9. Anlise de Informaes para TCU 2015 Auditor Federal de Controle Externo Prof Victor Dalton Aula 00 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 23 Ou seja, ao se elaborar um sistema, seu projeto de banco de dados idealizado em um esquema (como a figura acima). de um Banco de Dados. O esquema essa ferramenta utilizada para a representao do banco como um todo, podendo servir tanto para facilitar o entendimento do Banco de Dados como para implementar o prprio Banco de Dados. Com base no esquema acima, por exemplo, um Administrador de Dados j consegue criar o Banco. Visualize a imagem acima, veja as tabelas e os relacionamentos, e no se incomode se estiver entendendo pouco ou quase nada. Iremos ver e rever essa imagem, explicando os detalhes dela aos poucos. Tudo bem? 1.2 SGBD Imagine agora um sistema de uma grande vendedora de produtos online, ou mesmo o sistema de vendas de uma grande companhia area. Essas empresas vendem produtos e servios por segundo, para usurios distribudos geograficamente pelo mundo inteiro. Deste simples exemplo, percebe-se que Bancos de Dados precisam de gerenciamento prprio, e eficiente, para coordenar um volume gigantesco de operaes simultneas. 00000000000 00000000000 - DEMO 10. Anlise de Informaes para TCU 2015 Auditor Federal de Controle Externo Prof Victor Dalton Aula 00 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 23 Para tal, existem os Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados. O SGBD o conjunto de programas de computador (softwares) responsveis pelo gerenciamento de uma (ou mais) base de dados. Seu principal objetivo retirar da aplicao cliente (o sistema da empresa propriamente dito) a responsabilidade de gerenciar o acesso, a manipulao e a organizao dos dados. O SGBD disponibiliza uma interface para que seus clientes possam incluir, alterar ou consultar dados previamente armazenados. Em bancos de dados relacionais a interface constituda pelas APIs (Application Programming Interface) ou drivers do SGBD, que executam comandos na linguagem SQL (Structured Query Language). Certamente voc j ouviu falar de alguns SGBDs, como o Oracle, o IBM DB2, o Microsoft SQL Server, MySQL, ou at mesmo o PostgreSQL, que gratuito. Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados: softwares comerciais. Os SGBDs facilitam o processo de definio, construo, manipulao e compartilhamento de bancos de dados entre diversos usurios e aplicaes. e restries dos dados a serem armazenados. em algum meio controlado pelo SGBD. es no banco de dados como consultas para recuperar dados especficos, atualizao que reflita mudanas no minimundo e gerao de relatrios com base nos dados. 00000000000 00000000000 - DEMO 11. Anlise de Informaes para TCU 2015 Auditor Federal de Controle Externo Prof Victor Dalton Aula 00 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 23 programas acessem-no simultaneamente. Outras funes importantes fornecidas pelo SGBD incluem proteo e manuteno do banco de dados por um longo perodo. A proteo pode ser contra defeitos (falhas) de hardware e software ou contra acesso no autorizado ou malicioso (segurana). A manuteno permite a evoluo do sistema de banco de dados ao longo do ciclo de vida, medida que os requisitos mudem com o tempo. Sistema de Banco de Dados: ilustrao 1.3 Caractersticas de um banco de dados Na abordagem de banco de dados, um nico repositrio mantm dados que so definidos uma vez e depois acessados por vrios usurios. Os nomes ou rtulos de dados so definidos uma vez, e usados repetidamente por consultas, transaes e aplicaes. 00000000000 00000000000 - DEMO 12. Anlise de Informaes para TCU 2015 Auditor Federal de Controle Externo Prof Victor Dalton Aula 00 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 23 Natureza de Autodescrio de um Sistema de Banco de Dados Na abordagem de banco de dados, seu sistema contm no apenas o banco de dados, mas tambm uma definio ou descrio completa de sua estrutura e restries. Essa definio armazenada no catlogo do SGBD (falaremos mais sobre ele adiante). A informao armazenada no catlogo chamada metadados (tambm ser melhor explicado posteriormente). O catlogo usado pelo software de SGBD e tambm pelos usurios do banco de dados que precisam de informaes sobre a estrutura do banco de dados (tipo e o formato dos dados). O software SGBD precisa trabalhar de forma satisfatria com qualquer quantidade de aplicaes de banco de dados. Isolamento Entre Programas e Dados, e Abstrao de Dados Na maioria dos casos, qualquer mudana na estrutura de dados do SGBD no exige mudanas nos programas que acessam o banco de dados. A estrutura dos arquivos de dados armazenada no catlogo do SGBD separadamente dos programas de acesso. Essa propriedade chamada de independncia programa-dados. Em alguns tipos de sistemas de banco de dados os usurios podem definir operaes (funes ou mtodos) sobre como os dados como parte das definies de banco de dados. A interface de uma operao inclui o nome da operao e os tipos de dados de seus argumentos (parmetros). A implementao (mtodo) da operao especificada separadamente e pode ser alterada sem afetar a interface. Isso chamado de independncia programa-operao. A independncia programa-dados e a independncia programa- operao s so possveis em virtude de uma caracterstica do SGBD, que a abstrao de dados. Um SGBD oferece aos usurios uma representao conceitual de dados, que no inclui muitos detalhes de como os dados so armazenados ou como as operaes so implementadas. Um modelo de dados um 00000000000 00000000000 - DEMO 13. Anlise de Informaes para TCU 2015 Auditor Federal de Controle Externo Prof Victor Dalton Aula 00 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 23 tipo de abstrao de dados usado para oferecer essa representao conceitual. Na abordagem de banco de dados, a estrutura detalhada e a organizao de cada arquivo so armazenadas no catlogo. Os usurios do banco de dados e os programas de aplicao se referem representao conceitual dos arquivos, e o SGBD extrai os detalhes do armazenamento do arquivo do catlogo quando estes so necessrios para os mdulos de acesso a arquivo do SGBD. Suporte para Mltiplas Vises dos Dados Cada usurio do banco de dados pode exigir um ponto de vista ou viso (view) diferente do banco de dados. Uma viso pode ser um subconjunto do banco de dados ou conter dado virtual que derivado dos arquivos de banco de dados, mas no esto armazenados explicitamente. Um SGBD multiusurio precisa oferecer facilidades para definir mltiplas vises. Compartilhamento de Dados e Processamento de Transao Multiusurio Um SGBD multiusurio precisa permitir que mltiplos usurios acessem o banco de dados ao mesmo tempo. O SGBD precisa incluir um software de controle de concorrncia para garantir que vrios usurios tentando atualizar o mesmo dados faa isso de uma maneira controlada, de modo que o resultado dessas atualizaes seja correto. Esses tipos de aplicaes so chamados OLTP (On-Line Transaction Processing, processamento de transaes on-line). Por exemplo, se vrios agentes de viagem tentam reservar um assento em um voo de uma companhia area. O SGBD precisa garantir que cada assento s possa ser acessado por um agente de cada vez para que seja atribudo a um nico passageiro. Um papel do software SGBD multiusurio garantir que as transaes concorrentes operem de maneira correta e eficiente. Uma transao um programa em execuo ou processo que inclui um ou mais acessos ao banco de dados, como a leitura ou atualizao de 00000000000 00000000000 - DEMO 14. Anlise de Informaes para TCU 2015 Auditor Federal de Controle Externo Prof Victor Dalton Aula 00 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 23 seus registros. Uma transao executa um acesso logicamente correto a um banco de dados quando ele executada de forma completa e sem interferncia de outras operaes. Tambm falaremos adiante sobre Gerenciamento de Transaes. 1.4 Vantagens da abordagem SGBD Via de regra, os SGBDs so ferramentas carssimas, da ordem de milhares de dlares. Algumas de suas vantagens so: Controle de redundncia: quando os Bancos de Dados precisam ser replicados em mais de um lugar, o SGBD evita a inconsistncia das diferentes bases de dados; Restrio a acesso no autorizado: em Bancos de Dados com diferentes nveis de permisso de acesso, o SGBD realiza o controle dos diversos nveis de permisso; Backup e restaurao: o Sistema de Banco de Dados deve ser tolerante a falhas, ou seja, o SGBD deve ser capaz de voltar a um estado anterior falha, a despeito de falhas de hardware ou software; Forar as restries de integridade: os relacionamentos entre dos dados so implementados por meio de restries de integridade. Ser visto mais adiante. 1.5 Desvantagens da abordagem SGBD Instalar e manter Sistemas de Bancos de Dados carregam consigo alguns nus intrnsecos. So eles: Custos: alm do preo elevado das ferramentas de SGBD, manter um Sistema de Banco de Dados implica em hardware, software e pessoal especializados; 00000000000 00000000000 - DEMO 15. Anlise de Informaes para TCU 2015 Auditor Federal de Controle Externo Prof Victor Dalton Aula 00 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 23 Gerenciamento Complexo: o Sistema necessita interfacear com diferentes tecnologias, afetando os recursos e cultura da empresa; Dependncia do fornecedor: o investimento inicial alto complexo; Manuteno e atualizao: como todo software, o SGBD deve ser mantido atualizado. Alm disso, periodicamente surgem novas verses, com mais funcionalid substituies peridicas, com novos custos de hardware, software e treinamento de pessoal. 1.6 Arquitetura trs esquemas de um SGBD A arquitetura trs esquemas uma abordagem, que ilustra a separao entre usurio e aplicao. Nesta arquitetura, os esquemas podem ser descritos em trs nveis: Arquitetura trs esquemas, Elmasri e Navathe (2006) Nvel externo (ou nvel de viso): abrange os esquemas externos, ou vises de usurio. Cada esquema descrever apenas a viso pertinente de cada usurio a respeito do Banco de Dados, ocultando o 00000000000 00000000000 - DEMO 16. Anlise de Informaes para TCU 2015 Auditor Federal de Controle Externo Prof Victor Dalton Aula 00 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 23 restante. Por exemplo, para um aluno, de um sistema de aulas online, somente determinada parte do BD lhe relevante, provavelmente relacionada aos cursos que realiza. Para um administrador financeiro desse sistemas, por sua vez, aspectos administrativos sero mais relevantes, relacionados aos pagamentos dos cursos e de pessoal. Nvel conceitual: possui um esquema conceitual, que descreve o banco de dados como um todo. Oculta detalhes do armazenamento fsico, enfatizando entidades, tipos de dados e restries. Nvel interno: apresenta um esquema interno, descrevendo a estrutura de armazenamento fsicos do banco de dados. (CESPE MEC Atividade Tcnica de Complexidade Intelectual Administrador de Dados - 2011) 1. O nvel fsico descreve quais dados esto armazenados no banco de dados e quais os inter-relacionamentos entre eles. Assim, o banco de dados como um todo descrito em termos de um nmero relativamente pequeno de estruturas simples, conhecidas como tabelas. Errado! Essa uma caracterstica do nvel conceitual! 2. O nvel de viso o nvel mais baixo de abstrao e descreve completamente o banco de dados. Errado! O nvel de viso, ou nvel externo, o mais alto nvel de abstrao, e mostra apenas um subconjunto do banco de dados, de acordo com o usurio que o visualiza. 00000000000 00000000000 - DEMO 17. Anlise de Informaes para TCU 2015 Auditor Federal de Controle Externo Prof Victor Dalton Aula 00 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 23 1.6.1 Independncia lgica e independncia fsica dos dados Dois conceitos relacionados arquitetura trs esquemas que, no raro, aparecem em questes de concursos so a independncia lgica e a independncia fsica dos dados. Independncia lgica a capacidade de alterar o esquema conceitual sem precisar modificar os esquemas externos. Independncia fsica a capacidade de alterar o esquema interno sem precisar modificar o esquema conceitual. Esses esquemas e seus respectivos mapeamentos so guardados no catlogo do banco de dados. Ele ser visto na prxima aula. 1.7 Categorias de modelos de dados Projetar um banco de dados, como voc provavelmente deve imaginar, uma atividade que requer planejamento e organizao. Didaticamente, pode-se dividir esta tarefa em etapas. A primeira fase do projeto do banco o levantamento e anlise de requisitos, que na prtica, a especificao das necessidades do usurio do banco. Entrevista-se o usurio do banco para entendimento e documentao dos seus requisitos de dados. A segunda fase o projeto conceitual, em que j se criam descries detalhadas de tipos de entidades, relacionamentos, atributos e restries. A modelagem conceitual empregada baseia-se no mais alto nvel e deve ser usada para envolver o cliente. Os exemplos de modelagem de dados visto pelo modelo conceitual so mais fceis de compreender, j que no h limitaes ou aplicao de tecnologia especfica. O modelo normalmente utilizado o modelo entidade- relacionamento, com a construo do Diagrama de Entidade e Relacionamento. Este diagrama a chave para a compreenso do modelo conceitual de dados. Cria- - observao da realidade mapeada dentro do sistema que se deseja 00000000000 00000000000 - DEMO 18. Anlise de Informaes para TCU 2015 Auditor Federal de Controle Externo Prof Victor Dalton Aula 00 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 23 desenvolver. O modelo e-r muito importante e ser bastante explorado nos exerccios. Ilustrao de modelagem conceitual usando o Diagrama E-R. Posteriormente ocorre as especificaes das necessidades funcionais, depreendidas do prprio projeto conceitual. Caso exista algum impedimento funcional para a implementao do banco, talvez seja necessrio voltar ao projeto conceitual e realizar algumas modificaes. Em seguida aparece o projeto lgico, ou mapeamento do modelo de dados. A modelagem lgica (ou representacional, ou de implementao), por sua vez, j realiza o mapeamento do esquema conceitual para o modelo de dados que ser usado. O modelo de dados de implementao normalmente o modelo de dados relacional, que tambm importantssimo, muito cobrado em provas e ser bastante abordado nos exerccios. Tal projeto consolidar a escrita do script do banco, com a criao do seu esquema. 00000000000 00000000000 - DEMO 19. Anlise de Informaes para TCU 2015 Auditor Federal de Controle Externo Prof Victor Dalton Aula 00 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 23 Modelagem relacional: ilustrao com tabelas e atributos Por fim, temos o projeto fsico, durante a qual so definidas as estruturas de armazenamento interno, ndices, caminhos de acesso e organizaes de arquivo para os arquivos do banco de dados. J passa a depender de regras de implementao e restries tecnolgicas. Figura: Do modelo conceitual ao fsico(MAXEY,2002) 00000000000 00000000000 - DEMO 20. Anlise de Informaes para TCU 2015 Auditor Federal de Controle Externo Prof Victor Dalton Aula 00 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 23 (CESPE ANATEL Analista Desenvolvimento de Sistemas - 2014) 3. So empregados no projeto de aplicaes de um banco de dados o modelo entidade-relacionamento (MER), que um modelo representacional, e suas variaes. Errado! O modelo E-R um modelo conceitual. Modelo representacional (ou lgico) o modelo relacional. 4. O modelo de dados fsico considerado de baixo nvel, o que significa que somente os sistemas gerenciadores de banco de dados conseguem interpret-lo. Errado! O modelo de dados fsico pode e precisa ser interpretado pelos profissionais de computao. Caso contrrio, quem programaria o SGBD? 1.8 Tipos de modelos de dados Apoiando a estrutura de um banco de dados est o modelo de dados: uma coleo de ferramentas conceituais para descrever dados, relaes de dados, semntica de dados e restries de consistncia. Um modelo de dados oferece uma maneira de descrever o projeto de um banco de dados no nvel fsico, lgico e de viso. Existem vrios modelos de dados diferentes. Vejamos alguns: Modelo hierrquico: O modelo hierrquico foi o primeiro a ser reconhecido como um modelo de dados. Nele, os registros so conectados em uma estrutura de dados em rvore, similar a uma rvore invertida (ou s razes de uma rvore). 00000000000 00000000000 - DEMO 21. Anlise de Informaes para TCU 2015 Auditor Federal de Controle Externo Prof Victor Dalton Aula 00 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 23 Neste modelo, uma ligao uma associao entre dois registros. O relacionamento entre um registro-pai e vrios registros- filhos possui cardinalidade 1:N, ou 1:1, sendo N =1. Os dados organizados segundo este modelo podem ser acessados segundo uma sequncia hierrquica com uma navegao do topo para as folhas e da esquerda para direita. Um registro pode at estar associado a vrios registros diferentes, desde que seja replicado. Neste exemplo, perceba que os registros da tabela empregado possuem hierarquia direta em relao aos registros da tabela departamento. O modelo hierrquico possui muitas limitaes. Ele pode ser til para modelar esquemas fortemente hierrquicos (como classificaes para espcies dos reinos animal e vegetal, corporaes, hierarquias governamentais, etc.), mas apresenta limitaes quando representa modelos no-hierrquicos. Isto provocou o surgimento do modelo em rede. Modelo em rede: o modelo em rede acabou eliminando a hierarquia, pois passou a permitir que, em tese, cada registro filho pudesse ser ligado a mais de um registro pai. 00000000000 00000000000 - DEMO 22. Anlise de Informaes para TCU 2015 Auditor Federal de Controle Externo Prof Victor Dalton Aula 00 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 23 Nesse caso, a estrutura em rvore se desfaz, e passa a se assemelhar a uma estrutura em grafo. Relacionamentos N:M tambm passam a ser permitidos (lembrando que o relacionamento estabelecido entre registros). Perceba que, neste modelo, possvel colocar um empregado vinculado a mais de um departamento, o que no era possvel no modelo hierrquico. Os modelos de dados em rede e hierrquicos precederam o modelo de dados relacional, que o mais utilizado atualmente. So muito pouco utilizados nos dias de hoje, a no ser em bancos de dados antigos que ainda estejam em vigor. Modelo relacional: O modelo relacional usa uma coleo de tabelas para representar os dados e as relaes entre eles. Foi o modelo que eu utilizei para explicar os conceitos bsicos de banco de dados, e o modelo mais utilizado (e cobrado em provas). Cada tabela possui diversas colunas, e cada coluna possui um nome nico. Tabelas tambm so chamadas de relaes.(Deixei isso pra depois de propsito: no confunda relao com os relacionamentos entre as tabelas). Cada tabela contm tuplas. Cada tupla possui um nmero fixo de campos, ou atributos. As colunas das tabelas correspondem aos atributos do tipo de 00000000000 00000000000 - DEMO 23. Anlise de Informaes para TCU 2015 Auditor Federal de Controle Externo Prof Victor Dalton Aula 00 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 23 registro. Este modelo o mais utilizado na fase de projeto lgico do BD. Modelo Entidade/Relacionamento: O modelo de Entidade- Relacionamento (E-R) baseado na percepo de um mundo real que consiste em uma coleo de objetos bsicos, chamados entidades, e os relacionamentos entre esses objetos (existem autores que falam em relao para descrever relacionamentos. Preste ateno em uma eventual questo de prova, para saber o que a banca quer). Uma entidade uma undo real que distinguvel dos outros objetos (como pessoa, ou carro). um modelo mais alto nvel, empregado na fase do projeto conceitual, que anterior fase do projeto lgico, no qual se utiliza o modelo relacional. Tambm cai em provas. Modelo de dados orientado a objetos: uma extenso do modelo ER com noes de encapsulamento de identidade do objeto (isso ser visto em programao). Modelo de dados objeto-relacional: Combina caractersticas do modelo relacional com o modelo orientado a objetos. P.S: No se surpreenda em ter visto os modelos relacional e entidade relacionamento tambm neste tpico. Os tipos de modelos de dados apresentados no deixam de ter um carter histrico, refletindo a evoluo dos modelos ao longo do tempo. Por isso, os modelos relacional e E-R acabaram se consolidando nas categorias vistas anteriormente. 00000000000 00000000000 - DEMO 24. Anlise de Informaes para TCU 2015 Auditor Federal de Controle Externo Prof Victor Dalton Aula 00 Prof. Victor Dalton www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 23 (CESPE TJ/SE Analista Banco de Dados - 2014) 5. Em um relacionamento pai-filho, no modelo hierrquico, registros do mesmo tipo do lado pai correspondem a um nico registro do lado filho. Errado! No modelo hierrquico, um filho tem um nico pai, mas um pai pode ter vrios filhos. Modelo hierrquico. CONSIDERAES FINAIS E finalmente encerramos a aula demonstrativa! Informaes, traz uma srie de tpicos de Tecnologia da Informao espalhados. Neste comeo, estamos estudando bancos de dados, cortando vrios tpicos que parecem no se relacionar com o que deve ser cobrado para vocs. Nossa meta fazer um contedo sob medida e que cumpra com sua funo, que preparar voc adequadamente para a prova. Conto com sua presena, como um aluno(a) efetivo(a). At a prxima aula! Victor Dalton 00000000000 00000000000 - DEMO