curso controle interno das receitas dos municÍpios – retenÇÕes legais tributÁrias

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1 CURSO CONTROLE INTERNO DAS RECEITAS DOS MUNICÍPIOS RETENÇÕES LEGAIS TRIBUTÁRIAS 14 E 15 DE ABRIL DE 2011 INSTRUTOR DANIEL ARRUDA (TCE) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO TEORIA CONTEMPORÂNEA DAS FINANÇAS PÚBLICAS De uma forma geral, a teoria contemporânea das finanças públicas gira em torno da existência das falhas de mercado que tornam necessária a presença do governo, compreendendo o estudo das funções do governo, da Teoria da tributação e do Orçamento Público. 1 As Falhas de Mercado: a) Existência dos bens públicos b) Existência de monopólios naturais c) As externalidades d) Desenvolvimento, emprego e estabilidade 2 Funções do Governo: a) função alocativa b) função distributiva c) função estabilizadora 3 Teoria da Tributação 4 O Orçamento Público FINANÇAS PÚBLICAS X MACROECONOMIA 1. Setor Governamental 2. O Tamanho do Setor Governamental 3. Distribuição dos Gastos Públicos na Economia Nacional a) Despesas de consumo das autoridades públicas; b) Despesas de investimento das autoridades públicas; c) Pagamentos de transferências (pensões, salários-família, juros da dívida pública etc); d) Despesas com subsídios. 4. A Estrutura Orçamentária x Política Fiscal 4.1 Tributação 5. O Governo e a Renda 6. EFEITOS DA TRIBUTAÇÃO NA MACROECONOMIA 7. Exercício Proposto

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14 E 15 DE ABRIL DE 2011 - INSTRUTOR :DANIEL ARRUDA (TCE) - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

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CURSO CONTROLE INTERNO DAS RECEITAS DOS MUNICÍPIOS –

RETENÇÕES LEGAIS TRIBUTÁRIAS – 14 E 15 DE ABRIL DE 2011

INSTRUTOR – DANIEL ARRUDA (TCE)

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

TEORIA CONTEMPORÂNEA DAS FINANÇAS PÚBLICAS

De uma forma geral, a teoria contemporânea das finanças públicas gira em torno da existência das falhas

de mercado que tornam necessária a presença do governo, compreendendo o estudo das funções do

governo, da Teoria da tributação e do Orçamento Público.

1 As Falhas de Mercado:

a) Existência dos bens públicos

b) Existência de monopólios naturais

c) As externalidades

d) Desenvolvimento, emprego e estabilidade

2 Funções do Governo:

a) função alocativa

b) função distributiva

c) função estabilizadora

3 Teoria da Tributação

4 O Orçamento Público

FINANÇAS PÚBLICAS X MACROECONOMIA

1. Setor Governamental

2. O Tamanho do Setor Governamental

3. Distribuição dos Gastos Públicos na Economia Nacional

a) Despesas de consumo das autoridades públicas;

b) Despesas de investimento das autoridades públicas;

c) Pagamentos de transferências (pensões, salários-família, juros da dívida pública etc);

d) Despesas com subsídios.

4. A Estrutura Orçamentária x Política Fiscal

4.1 Tributação

5. O Governo e a Renda

6. EFEITOS DA TRIBUTAÇÃO NA MACROECONOMIA

7. Exercício Proposto

Page 2: CURSO CONTROLE INTERNO DAS RECEITAS DOS MUNICÍPIOS – RETENÇÕES LEGAIS TRIBUTÁRIAS

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INTRODUÇÃO ÀS RETENÇÕES LEGAIS

APRESENTAÇÃO

O presente Módulo objetiva dar noções introdutórias ao aprendizado e exercício contábil das retenções legais

e da necessidade dos órgãos e entidades públicas em manter à disposição dos técnicos que lidam com

processos das mais diversas naturezas, dentre elas dos procedimentos a serem adotados quanto aos tributos e

contribuições.

Assim, o presente módulo, fruto de pesquisas e esforços de laboriosos profissionais, tem como objetivo

auxiliar e orientar os técnicos de cada órgão ou entidade pública, constituindo-se dessa forma, em importante

instrumento na busca de atender as legislações aplicadas aos mais diversos segmentos das retenções legais.

Com isso, caminhamos para melhoramentos dos padrões de qualidade e levando conforto que deve ter o

ordenador de despesa municipal na sua missão de autorizar os pagamentos.

Com essa sistemática propiciou-se o acervo das mais relevantes informações acerca das normas gerais que

regem este Imposto, as quais servirão como fonte de consulta a todos aqueles que delas necessitarem.

Salienta-se que o seu conteúdo poderá ser atualizado às inovações legislativas e às dúvidas ou sugestões

que forem apontadas pelos seus usuários.

Por último, cabe salientar que a utilização desse Módulo de estudo não dispensa a consulta à legislação

pertinente ao imposto nele referido e à obras especializadas sobre o assunto.

Daniel Gomes Arruda

Professor

Page 3: CURSO CONTROLE INTERNO DAS RECEITAS DOS MUNICÍPIOS – RETENÇÕES LEGAIS TRIBUTÁRIAS

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IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISS

1 CONTEXTO HISTÓRICO-LEGAL

2 PREVISÃO DE INCIDÊNCIA

2.1 NÃO INCIDÊNCIA

3CONTRIBUINTE

I) Pessoas Jurídicas

II) Pessoas Físicas

4 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA E RETENÇÃO NA FONTE

5 REGRAS PARA PAGAMENTO DO ISS

5.1 IMPOSTO DEVIDO NO LOCAL DO ESTABELECIMENTO DO TOMADOR OU

INTERMEDIÁRIO DO SERVIÇO

5.2 IMPOSTO DEVIDO NO LOCAL DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

5.3 IMPOSTO DEVIDO NO LOCAL DO ESTABELECIMENTO PRESTADOR

6 BASE DE CÁLCULO

7 ALÍQUOTAS

7.1 ALÍQUOTA MÍNIMA

7.2 ALÍQUOTA MÁXIMA

I - PREVIDÊNCIA SOCIAL – INSS

A) DA RETENÇÃO:

B) DO RECOLHIMENTO:

C) DA PENALIDADE:

D) DA OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA:

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TESTE DE SONDAGEM – FINANÇAS PÚBLICAS

Após responder as questões, deverá ser enviado ao e-mail: [email protected]

Teoria das Finanças Públicas De uma forma geral, a teoria das finanças públicas gira em torno da existência das falhas de mercado que tornam

necessária a presença do governo: o estudo das funções do governo e orçamento público, da teoria da tributação e

do gasto público.

1 Direito Financeiro abarca o estudo:

1. Receitas públicas;

2. Receitas tributárias;

3. Despesas públicas;

4. Orçamento público.

2 Direito Tributário:

1. Não cabe disciplinar as despesas públicas nem a gestão das receitas originárias;

2. Não cabe disciplinar as receitas públicas, nem a gestão das receitas originárias;

3. Não cabe disciplinar as despesas públicas, nem a gestão das receitas derivadas;

4. Cabe-lhe disciplinar as despesas públicas e a gestão das receitas originárias.

3 Administração Financeira do Estado:

1. Conjunto de atos que o Ente público pratica, visando à obtenção, à administração e a aplicação dos

recursos monetários indispensáveis à consecução de seus fins;

2. Conjunto de atos que o Ente público pratica, visando à obtenção, à administração e a aplicação dos

tributos indispensáveis à consecução de seus fins;

3. Conjunto de atos que o Ente público pratica, visando à obtenção, à administração e a aplicação das

receitas derivadas indispensáveis à consecução de seus fins;

4. Conjunto de atos que o Ente público pratica, visando à obtenção, à administração e a aplicação dos

recursos originários indispensáveis à consecução de seus fins;

4 Receita Pública:

1. Todos e quaisquer ingresso de recursos aos cofres públicos;

2. Todos e quaisquer ingresso de receitas originárias aos cofres públicos;

3. Todos e quaisquer ingresso de receitas derivadas aos cofres públicos;

4. Todos e quaisquer ingresso de receitas tributárias aos cofres públicos;

5 Receita Pública, é errado afirmar:

1. Entrada que, integrando-se ao patrimônio público sem quaisquer reservas, condições ou correspondência

no passivo, vem acrescer o seu vulto como elemento novo e positivo;

2. Arrecadação de rendas autorizadas pela Constituição, leis e títulos creditórios à Fazenda pública;

3. Conjunto de meios financeiros que o Estado e as outras pessoas de direito público auferem, e, livremente,

e sem reflexo no seu passivo, podem dispor para custear a produção de seus serviços e executar as tarefas

políticas dominantes em cada comunidade;

4. Dispêndios dos cofres do Estado destinados a custear a produção de seus serviços e executar as tarefas

políticas

6 Receita Tributária (segundo o CTN) é “Toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se

possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade

administrativa plenamente vinculada”.

Que entende por:

e) Prestação compulsória Obrigatoriedade de pagamento

f) Prestação pecuniária Prestação em moeda

g) Prestação que não constitua sanção de ato ilícito Não se confunde com penalidade

h) Prestação instituída em lei só pode resultar de Lei

i) Prestação cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada a atividade de cobrar tributos

deve seguir exatamente a previsão legal.

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7 Tributo, é errado afirmar:

1. Receita instituída pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, compreendendo os impostos, as

taxas e as contribuições de melhorias, nos termos da Constituição e das leis vigentes e pertinentes em

matéria financeira;

2. Prestação em dinheiro que o Estado, no exercício de seu poder de império, exige dos cidadãos, com o

objetivo de obter recursos para o cumprimento de seus fins;a

3. Receita derivada que o Estado arrecada mediante o emprego de sua soberania, nos termos fixados em lei

e cujo produto se aplica ao custeio das atividades que lhes são próprias;

4. Obrigação ex lege, tendo por sujeito ativo uma pessoa privada e sujeito passivo uma pessoa

subordinada a seu poder e por objeto a transferência a soma em dinheiro.

8 Receita Pública Derivada, é errado:

1. Procedente do setor privado da economia, isto é, de famílias, empresas e do resto do mundo;

2. São devidas por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado, que desenvolvem atividades econômicas,

exceto as que gozem de imunidade ou isenção e correspondem aos tributos;

3. Determinada unilateralmente pelo Estado, impositiva e coercitivamente, através de mandamento

legislativo, independente de vontade dos particulares, obtida na economia privada;

4. Obtida pelo Estado através da exploração de seus próprios recursos patrimoniais, industriais e outros.

9 Receita Pública Originária, é errado:

1. Originária do setor privado da economia, isto é, de famílias, empresas e do resto do mundo;

2. Provém da exploração de bens pertencentes ao próprio Estado ou de empreendimento empresarial por ele

mesmo realizado;

3. Decorre do interesse bilateral, isto é, de livre vontade das partes, de natureza voluntária;

4. Rendimentos que Estado aufere, utilizando seus próprios recursos patrimoniais, industriais e outros

10 Imposto

1. Espécie de tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade

estatal específica em relação ao contribuinte;

2. Tem origem numa situação extraordinária independente de qualquer atividade estatal específica em

relação ao contribuinte;

3. Origina-se de uma situação que represente o exercício do poder de polícia ou a utilização, efetiva ou

potencial, de serviço público, prestado ao contribuinte;

4. Tem origem na realização de obra pública ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público,

prestado ao contribuinte;

11 Espécies de Tributo:

1. Não-vinculado (imposto e empréstimo compulsório);

2. Não-vinculado (taxa e contribuição de melhoria);

3. Vinculado (imposto, taxa e contribuição parafiscal);

4. Vinculado (imposto, taxa e contribuição de melhoria)

12 Contribuição Parafiscal, é errado:

1. Tributo vinculado cuja obrigação tem origem na intervenção do Poder Público no domínio econômico e

no interesse das categorias profissionais ou econômicas como instrumento de sua atuação nas

respectivas áreas;

2. Tem caráter obrigatório, instituída por lei, tem por característica a delegação de poder fiscal do estado a

um órgão oficial ou semi-oficial autônomo, com destinação especial para fins de ordem econômica, social

e profissional;

3. Com a Constituição de 88, seu conceito se aproximou de receita tributária, sendo obrigatoriamente

orçamentada, mas mantêm a característica da delegação de poder fiscal do Estado;

4. faz parte das receitas públicas originárias, instituída por lei, tendo por característica a delegação de poder

fiscal do estado a um órgão oficial ou semi-oficial autônomo.

13 Tarifa Pública

1. Receita originária/facultativa referida ordinariamente a serviços industriais ou comerciais prestados em

caráter de empresa pelo Estado, como poderiam ser também explorados por particulares;

2. É compulsória e tem sua cobrança condicionada à prévia autorização orçamentária;

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3. Depende de lei para sua cobrança e está submetida ao poder de tributar;

4. Deve obedecer princípios da anualidade e anterioridade;

14 Contribuição Social

1. Criadas para financiar atividades ligadas à Ordem Social (seguridade social, educação, cultura, desporto,

ciência e tecnologia, comunicação social, meio ambiente, família, criança, adolescente, idoso e índio);

2. Não obedece ao princípio tributário da anterioridade;

3. Divide-se em contribuição social para a seguridade social e contribuição social geral;

4. A Constituição não estabelece quais os fatos geradores dessas contribuições, exceto as para a seguridade

social.

15 Imposto Progressivo, é errado:

1. Característica dos impostos diretos;

2. As alíquotas do tributo aumentam em razão do crescimento do valor do objeto tributado (base de

cálculo);

3. Quando o seu crescimento é mais do que proporcional ao incremento da propriedade ou do rendimento

taxado;

4. Aplicado sob alíquota única.

16 A proporcionalidade do imposto pode ser:

1. fiscal ou pelo valor;

2. extrafiscal ou pela finalidade (o imposto será maior quanto mais improdutiva for a propriedade);

3. são exemplos o IR, IPTU e ITR;

4. aplicável à maioria dos tributos, significa que a alíquota permanecerá constante com qualquer valor da

base de cálculo.

17 A regressividade do imposto, é incorreto afirmar:

1. extrafiscal ou pela finalidade (o imposto será maior quanto mais improdutiva for a propriedade);

2. representa ofensa ao princípio da capacidade contributiva;

3. quanto maior a base de cálculo, menor será a alíquota;

4. as opções 2 e 3 estão corretas.

18 Princípios Tributários:

1. divide-se em geral e específico;

2. Geral (legalidade, isonomia, capacidade contributiva, irretroatividade, anteioridade, vedação ao confisco,

liberdade de trafego e uniformidade geográfica, universalidade);

3. Específico (não-cumulatividade, progressividade, regressividade, proporcionalidade,);

4. Geral (legalidade, isonomia, capacidade contributiva, irretroatividade, anteioridade, vedação ao confisco,

liberdade de trafego e uniformidade geográfica, universalidade).

19 Relacione a primeira coluna com a segunda, quanto aos princípios tributários:

( a ) Legalidade a) Somente mediante lei pode-se instituir, majorar, redução e extinguir tributos,

inclusive fato gerador, sujeito ativo e passivo, base de cálculo e alíquota.

( b) Isonomia/igualdade b) Vedado instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontre em

situação equivalente, inclusive quanto a ocupação profissional e função exercida

pelo contribuinte.

( f ) Capacidade

contributiva

c) Instituição de tributo que sejam excessivamente onerosos, antieconômicos,

inviabilizando o desenvolvimento de atividades econômicas capazes de produzir

riquezas.

( d ) Irretroatividade d) Vedado a cobrança de tributo em relação a fatos geradores ocorridos antes do

início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado.

( e ) Anterioridade e) Lei que cria ou majora tributos só entra em vigor no exercício financeiro

seguinte ao de sua publicação e depois de decorridos 90 dias da respectiva

publicação.

( c ) Vedação ao confisco f) Sempre que possível, os impostos serão graduados segundo a capacidade

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econômica do contribuinte. Decorre dos princípios da igualdade e tributo

confiscatório.

( i ) Liberdade de trafego g) Todas as pessoas, independente de sexo, estado civil, raça, ocupação ou

função exercida estão submetidas ao IR.

( h ) Uniformidade

geográfica

h) É vedado a União instituir tributo que não seja uniforme em todo território

nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, Distrito

Federal ou a Município

( j ) Não-cumulatividade i) Vedação de limitação ao trafego de pessoas e bens, com exceção à cobrança

de pedágio pela utilização de vias públicas conservadas pelo poder público.

( k ) Progressividade j) A incidência monofásica ocorre quando o tributo incide apenas uma fase na

cadeia produtiva ou de comercialização; a plurifásica quando o tributo incide em

mais de uma fase (CPMF).

( l ) Seletividade k) Determina que, quanto maior a base de cálculo, maior será a alíquota.(IR,

IPTU, ITR)

(m) Não – diferenciação

Tributária

l) Tributação em função da essencialidade do produto (IPI e ICMS).

( n ) Generalidade m) É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer

diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza,em razão de sua

procedência ou destino.

( g ) Universalidade n) Todos os tipos de renda, independente de sua fonte, origem (interno ou

externo) ou natureza, devem estar submetidas ao IR.

20 Não é exceção ao princípio tributário da anterioridade e de obediência ao prazo de 90 dias de sua publicação:

1. Impostos de importação de produtos estrangeiro e exportação de produtos nacionais ou nacionalizados;

2. Imposto sobre operação de crédito, câmbio, seguros ou relativas a títulos ou valores mobiliários e imposto

sobre produtos industrializados;

3. imposto extraordinário de guerra, imposto compulsório destinadas a atender a despesas extraordinárias

decorrentes de calamidade pública, guerra externa ou sua iminência;

4. contribuição social para a seguridade social.

21 Impostos Diretos e Indiretos

Impostos Diretos

1. pelo critério do lançamento, compreende o imposto cujo sistema de arrecadação determina através de lista

nominativa e indicação do valor do objeto sobre que recairá a tributação, como deverá esta ser feita;

2. pelo critério da repercussão econômica, é o imposto em que o contribuinte legal estaria impedido de

passá-lo adiante ou repercuti-lo;

3. pelo critério do fato gerador, é o imposto cuja hipótese de incidência consistesse numa situação

permanente, durável ou continuada no tempo, periodicamente constatada;

4. a opção um está errada.

22 Impostos Indiretos

1. pelo critério do lançamento, compreende o imposto cuja iniciativa coubesse ao próprio contribuinte legal,

dito autolançamento, sujeito a homologação posterior pelo fisco;

2. pelo critério da repercussão econômica, é o imposto em que o contribuinte legal estaria permitido sua

repercussão até chegar ao contribuinte de fato ou efetivo, ou seja, o consumidor;

3. pelo critério do fato gerador, é o imposto cuja hipótese de incidência fosse uma situação instantânea, ou

que pudesse ser isolada no tempo, como certos atos, fatos, transações;

4. a opção um está errada.

23 Ajuste Fiscal compreende, marque V (verdadeiro) ou F (falso):

1. a abtenção do equilíbrio ou superávit entre as receitas fiscais (receitas derivadas, resultante das ações

precípuas do Estado, tributos, taxas, contribuições, transferências constitucionais) e as despesas fiscais

(despesas típicas das ações de governo); (V)

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2. diferença positiva entre as receitas derivadas fiscais e as despesas fiscais; (V)

3. diferença positiva entre as receitas derivadas fiscais e não-fiscais e as despesas fiscais e não-fiscais; (F)

4. diferença positiva entre as receitas originárias fiscais e as despesas fiscais; (F)

24. Despesa Pública:

1. Aplicação de recursos pecuniários em forma de gastos e em forma de mutação patrimonial, com o fim de

realizar as finalidades do Estado;

2. Compromisso de gasto dos recursos públicos, autorizados pelo poder competente, com o fim de atender a

uma necessidade da coletividade prevista no orçamento;

3. Realizadas com o propósito de formar/adquirir ativos reais;

4. As duas primeiras estão corretas.

GLOSSÁRIO

CONTRIBUIÇÕES PARAFISCAIS – São designadas de Parafiscais as seguintes Contribuições: FGTS,

Contribuições Econômicas, Taxas e Emolumentos.

ALÍQUOTA - Percentual que será aplicado sobre a base de cálculo para apurar o valor de determinado tributo.

IMPOSTO – Segundo o Código Tributário Nacional, "imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma

situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte". Em outras palavras, é um

tributo pago, compulsoriamente, pelas pessoas físicas e jurídicas para atender parte das necessidades de Receita

Tributária do Poder Público (federal, estadual ou municipal), de modo a assegurar o funcionamento de sua burocracia,

o atendimento social à população e os investimentos em obras essenciais.

IMPOSTO CUMULATIVO – Diz-se de um imposto ou tributo que incide em todas as etapas intermediárias dos

processos produtivo e/ou de comercialização de determinado bem, inclusive sobre o próprio imposto/tributo

anteriormente pago, da origem até o consumidor final, influindo na composição de seu custo e, em conseqüência, na

fixação de seu preço de venda.

IMPOSTO INDIRETO – Diz-se do tributo não explicitado na Nota Fiscal, cujo valor, embutido no preço final do

produto, é repassado ao consumidor. Exemplo: o imposto direto que se paga na conta do telefone ou de energia

elétrica, transforma-se em imposto indireto quando repercute no preço final do produto.

IMPOSTO INDIRETO – Diz-se do tributo não explicitado na Nota Fiscal, cujo valor, embutido no preço final do

produto, é repassado ao consumidor. Exemplo: o imposto direto que se paga na conta do telefone ou de energia

elétrica, transforma-se em imposto indireto quando repercute no preço final do produto.

IMPOSTO NÃO-CUMULATIVO – Diz-se do imposto/tributo que, na etapa subseqüente dos processos produtivos

e/ou de comercialização, não incide sobre o mesmo imposto/tributo pago/recolhido na etapa anterior. Exemplos: IPI e

ICMS.

IMPOSTO PROGRESSIVO – Diz-se do imposto em que a alíquota aumenta à proporção que os valores sobre os

quais incide são maiores. Um exemplo disto é a Tabela do Imposto de Renda – Pessoa Física, cuja alíquota varia de 15

a 27,5%, conforme a renda.

IMPOSTO PROPORCIONAL – É aquele em que a alíquota é constante (igual/uniforme/fixa) e cujo resultado só

aumenta à proporção em que aumenta o valor sobre o qual incide. É um tributo de alíquota inalterável, qualquer que

seja o montante tributável ou a base tributária.

IMPOSTO REGRESSIVO – Diz-se do imposto em que a alíquota diminui à proporção que os valores sobre os quais

incide são maiores.

IMPOSTO SELETIVO – Diz-se do imposto que incide somente sobre determinados produtos. No sistema tributário

atual os impostos sobre bebidas alcoólicas, fumo, perfumes/cosméticos e carros (automóveis), dentre outros, são

seletivos, porquanto têm alíquotas diferenciadas. Por sinal, no sistema tributário nacional vigente, a seletividade

tributária praticamente tornou-se uma regra, ao invés de exceção.

INCENTIVOS FISCAIS (ou BENEFÍCIOS FISCAIS) - Redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus

tributário, oriundo de lei ou norma específica.

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INFORMAÇÕES ADICIONAIS:

PERÍODO: 14 e 15/04/2011

HORÁRIO: das 08:00h às 17:00h

DURAÇÃO: 16 horas/aula

INVESTIMENTO: R$ 550,00 e R$ 500,00(acima de 02 participantes) Incluso: Material didático, coffee-break e certificado.

LOCAL DE REALIZAÇÃO: Rua Dr. José Peroba, 275 – Ed. Metropolis Empresarial – Cobertura – Stiep - Fone: (71) 3341-5190

Salvador – BA – 41.770.235 Prática Auditoria e Treinamento -Tel/Fax: (71) 3015-9410 – 3616-9400 E-mail: Tâ[email protected] Site: www.consultoriapratica.com.br

Confirmação das Inscrições: As inscrições devem ser confirmadas até 03 dias antes da data de realização dos cursos, mediante nota de empenho ou comprovante de depósito.

Cancelamento: A PRÁTICA reserva-se o direito em adiar ou cancelar os eventos se houver insuficiência de quórum, bem como substituir palestrantes, em caso fortuito ou força maior.

O cancelamento só será aceito com antecedência de 03 (três) dias úteis da data de realização dos cursos. Após este prazo deverá ser feita substituição ou solicitação de crédito no valor da inscrição.