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Aula 02 Revisão de Direito Previdenciário em 1000 assertivas CESPE p/ INSS Professor: Amable Zaragoza

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  • Aula 02

    Reviso de Direito Previdencirio em 1000 assertivas CESPE p/ INSS

    Professor: Amable Zaragoza

  • Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS

    Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza

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    AULA 02: Regime Geral e Financiamento da

    Seguridade Social

    SUMRIO

    1. RESUMO .......................................................................................................................... 2

    2. EXERCCIOS COM RESOLUO .............................................................................. 20

    3. LEGISLAO TRABALHADA NA AULA ................................................................. 122

    4. EXERCCIOS SEM RESOLUO ............................................................................ 123

    5. GABARITO .................................................................................................................... 153

    Prezado aluno, seja bem-vindo!!!

    Vamos continuar nossa reviso com mais 100 exerccios do CESPE

    aplicados nos ltimos anos?

    Creio que o assunto esteja um pouquinho mais difcil do que vimos na aula

    01... mas isso faz parte de nosso processo de aprendizado. Fique tranquilo

    se voc no estiver acertando a maioria dos exerccios. Nessa fase natural

    que tenhamos mais dificuldade at ficarmos plenamente familiarizados com

    o perfil da banca.

    Portanto, no desanime!

    Fique vontade para escrever para mim... so vrios canais disponveis

    para voc: e-mail, frum de dvidas e minha pgina no facebook:

    www.facebook.com/prof.amable/

    Converse comigo ao longo do curso, estou aqui para ajudar voc nesse

    desafio. Tire dvidas, faa sugestes, enfim... estou sua disposio 24h

    por dia!

    Bons estudos! Forte abrao!!!

    Prof. Amable Zaragoza

    04828316345

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    1. 5(6802

    INTRODUO AO FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE

    SOCIAL

    Recursos que sero utilizados para custear as despesas da seguridade social originam-se das seguintes fontes:

    x Oramento da Unio, Estados, DF e Municpios;x Contribuies sociais incidentes sobre a folha de salrios

    dos trabalhadores, de responsabilidade dos trabalhadorese empresas;

    x Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social COFINS;

    x Contribuio Social Sobre o Lucro Lquido CSLL;x Contribuio Sobre a Renda Lquida de Concursos de

    Prognsticos;

    x Contribuio do Importador (ou equiparado);x Outras contribuies (contribuies residuais).

    Contribuies sociais incidentes sobre a folha de salrios dos trabalhadores, de responsabilidade dos trabalhadores e empresas, que s podem custear os benefcios previdencirios do RGPS.

    Custeio da seguridade social pode se dar de forma:

    x Direta, por meio das contribuies sociaisx Indireto, via receitas oramentrias

    Toda a sociedade financia a seguridade social, incluindo-se o poder pblico. Isto se deve em razo do princpio da solidariedade. Regime financeiro da seguridade social de repartio simples, baseado no pacto intergeracional.

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    A Previdncia Social necessariamente contributiva.

    RGPS proibido cobrar contribuies dos aposentados.

    RPPS autorizada a cobrana de contribuies dos ativos e inativos.

    FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL

    A seguridade social financiada por toda a sociedade, de forma direta (contribuies sociais) e indireta, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municpios e de contribuies sociais.

    Financiamento DIRETO (pela SOCIEDADE): por meio das contribuies sociais devidas pelas empresas, pelos empregadores, pelos trabalhadores, os incidentes sobre os concursos de prognsticos e sobre a importao de bens ou servios do exterior, etc.

    Financiamento INDIRETO (pelo GOVERNO): com a utilizao de recursos oramentrios da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.

    Contribuies

    Sociais

    Empresas

    (Remunerao)

    Empresas (Faturamento

    e Lucro)

    Empregados Domsticos

    TrabalhadoresAssociaes Desportivas

    Produo Rural

    Concurso de Prognsticos

    Importaes (Bens e

    Servios)

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    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma

    da lei, incidentes sobre:

    a) a folha de salrios e demais rendimentos do trabalho pagos ou

    creditados, a qualquer ttulo, pessoa fsica que lhe preste servio, mesmo

    sem vnculo empregatcio;

    b) a receita ou o faturamento;

    c) o lucro;

    a) Folha de

    salrio

    O empregador, a empresa ou seu equiparado recolhe

    suas contribuies sociais aplicando um percentual,

    geralmente 20%, sobre o total da folha de salrios dos

    seus empregados ou pessoas que prestem servio sem

    vnculo empregatcio.

    b) Receita ou

    faturamento

    O empregador recolhe suas contribuies sociais

    aplicando um percentual sobre a receita (empresas

    comerciais) ou sobre o faturamento (empresas

    industriais). Essas contribuies so a contribuio

    para o Programa de Integrao Social (PIS) e

    Contribuio para o Financiamento da Seguridade

    Social (COFINS).

    c) Lucro

    O empregador recolhe suas contribuies sociais

    aplicando um percentual sobre o lucro da empresa.

    Essa contribuio a Contribuio Social Sobre o Lucro

    Lquido (CSLL).

    9 As contribuies sociais previstas no inciso I do caput deste artigo

    podero ter alquotas ou bases de clculo diferenciadas, em razo da

    atividade econmica, da utilizao intensiva de mo-de obra, do

    porte da empresa ou da condio estrutural do mercado de trabalho.

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    A redao desse dispositivo visa diferenciar os setores econmicos,

    permitindo alquota ou base de clculos diferenciadas da contribuio dos

    EMPREGADORES em razo de:

    II - do trabalhador e dos demais segurados da previdncia social, no

    incidindo contribuio sobre aposentadoria e penso concedidas pelo

    regime geral de previdncia social de que trata o art. 201;

    III - sobre a receita de concursos de prognsticos.

    IV - do importador de bens ou servios do exterior, ou de quem a lei a ele

    equiparar.

    REGRA DA NOVENTENA:

    As contribuies sociais s podero ser exigidas aps decorridos 90

    (noventa dias) da data da publicao da lei que as houver institudo

    ou modificado.

    Pode-se conceder diferenciaesbenficas aos setores que mais

    utilizam a mo de obra,

    garantindo a manuteno da

    empresa e dos empregos de seus

    funcionrios.

    Empresas menores podemreceber incentivos, como no

    caso das Micro Empresas e

    Empresas de Pequeno Porte.

    A depender do tipo de atividadeexercida pela empresa, o

    governo pode instituir um

    regime mais benfico de

    contribuio.

    Pode-se utilizar esse fator paradesonerar a folha de salrios de

    setores que estiverem em crise.

    Condio

    estrutural

    do mercado

    de trabalho

    Atividade

    Econmica

    Utilizao

    intensiva de

    mo de

    obra

    Porte da

    Empresa

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    ISENES (IMUNIDADES):

    So isentas (imunes) de contribuio para a seguridade social as entidades beneficentes de assistncia social que atendam s exigncias estabelecidas em lei.

    SEGURADOS ESPECIAIS:

    Regras diferenciadas de contribuio. Somente contribuem com percentual de sua produo. No contribuem ms-a-ms e podem aposentar-se mesmo sem prova de que foram contribuintes, bastando provar que exerceram atividades (contnua ou descontinuamente) de produtor rural, com caractersticas de segurado especial. (EXCEO AO CARTER CONTRIBUTIVO DA PREVIDNCIA SOCIAL)

    FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL

    A contribuio da Unio constituda de recursos adicionais do Oramento Fiscal (OF), fixados obrigatoriamente na Lei Oramentria anual (LOA).

    O oramento da seguridade social (OSS) composto de:

    x Receitas da Unio (Contribuio da Unio);x Receitas das Contribuies Sociais, e;x Receitas de Outras Fontes (multas, juros moratrios, doaes,

    legados, subvenes, etc.).

    A Unio responsvel pela cobertura de eventuais insuficincias financeiras da seguridade social, quando decorrentes do pagamento de benefcios de prestao continuada da previdncia social, na forma da Lei Oramentria anual.

    Recursos

    Transf. do

    Or. Fiscal

    Contribuies

    Sociais

    Receitas do

    Oramento

    da

    Seguridade

    Social

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    CONTRIBUIES SOCIAIS

    Contribuies dos Segurados:

    Empregado, Empregado Domstico e Trabalhador Avulso:

    Calculado com base no seu salrio de contribuio, de forma no

    cumulativa.

    Tabela para Empregado, Empregado Domstico e Trabalhador Avulso Salrio de Contribuio (R$) Alquota (%)

    At 1.556,94 8 De 1.556,95 at 2.594,92 9 De 2.594,93 at 5.189,82 11

    TRABALHADORES RURAIS foi estabelecido um patamar nico de 8%

    de contribuio, independentemente do rendimento de sua atividade.

    Contribuinte Individual e Segurado Facultativo:

    Alquota de 20% com base no seu salrio de contribuio.

    A alquota de contribuio a ser descontada pela empresa da remunerao

    paga ao contribuinte individual a seu servio, observado o limite mximo

    do salrio de contribuio, de 11,0% no caso das empresas em geral

    e de 20,0% quando se tratar de Entidade Beneficente de Assistncia

    Social isenta das contribuies sociais patronais.

    Caso de RENNCIA AO DIREITO AO BENEFCIO DE APOSENTADORIA

    POR TEMPO DE CONTRIBUIO, a contribuio ser cobrada sobre o

    valor do salrio mnimo, com as seguintes alquotas:

    x 11,0% no caso do SEGURADO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL,que trabalhe por conta prpria, sem relao de trabalho com empresa

    ou equiparado e do segurado facultativo; ou

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    x 5,0% no caso do MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI) edo SEGURADO FACULTATIVO sem renda prpria que se dedique

    exclusivamente ao trabalho domstico no mbito de sua residncia,

    desde que pertencente famlia de baixa renda (famlia de baixa

    renda aquela inscrita no Cadastro nico para Programas Sociais do

    Governo Federal - Cadnico e cuja renda mensal seja de no mximo

    2 salrios mnimos).

    O PRODUTOR RURAL PESSOA FSICA e SEGURADO ESPECIAL

    contribuem sobre a receita bruta da comercializao da produo rural,

    com a seguinte alquota:

    2,0% para a seguridade social + 0,1% de GIILRAT = 2,1%

    Recolhimento ser feito de 3 formas distintas, a seguir:

    Casos de sub-rogao

    Venda de produo para Empresa

    Adquirente.

    Venda de produo para Empresa

    Consumidora.

    Venda de produo para Empresa

    Consignatria.

    Venda de produo para Cooperativa.

    Venda de produo para pessoa fsica

    no produtor rural para revenda, no

    varejo, para consumidor final (pessoa

    fsica).

    Contribuio direta

    Venda de produo para o adquirente no

    Exterior.

    Venda de produo, de forma direta, no

    varejo, para consumidor final (pessoa

    fsica).

    Venda de produo para outro PRPF ou

    Segurado Especial.

    Venda de artesanato.

    Exerccio de atividade artstica.

    Exerccio de atividade turstica (inclusive

    com hospedagem).

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    Contribuies dos Tomadores de Servios:

    Empresas e as demais organizaes equiparadas a empresas:

    x 20% sobre as remuneraes pagas aos SEGURADOSEMPREGADO e TRABALHADOR AVULSO. Mais o GIILRAT de:

    RISCO DE ACIDENTE DE TRABALHO ALQUOTA

    Leve 1%

    Mdio 2%

    Grave 3%

    Caso a empresa possua diversas unidades, aplica-se a alquota conforme o

    risco de cada estabelecimento.

    As alquotas da SAT podem ser REDUZIDAS METADE OU

    AUMENTADAS AO DOBRO de acordo com o investimento que a empresa

    faz em segurana do trabalho.

    Alm disso, ainda se aplica um Fator Acidentrio de Preveno (FAP). O

    FAP consiste em um multiplicador varivel num intervalo contnuo de

    cinquenta centsimos (0,5000) a dois inteiros (2,0000), desprezando-se as

    demais casas decimais, a ser aplicado respectiva alquota da

    SAT/GIILRAT.

    O FAP tem como variveis os ndices de frequncia, de gravidade e de

    custo, vejamos:

    x ndice de frequncia representa o nmero de acidentes ocorrido noperodo para 1 milho de horas trabalhadas.

    x ndice de gravidade traz o nmero de dias de afastamento dotrabalhador do labor, devido ao acidente de trabalho, durante a

    mesma quantidade de horas.

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    x ndice de custos trata-se de uma relao entre os valores pagos pelaempresa de GIILRAT e os valores desembolsados pela Previdncia

    Social com os benefcios acidentrios provocados pela empresa. A

    comparao entre os ndices do setor econmico da empresa com os

    sepultados de cada empresa do setor o que permite reduzir ou

    aumentar a alquota do SAT.

    A empresa pode ser obrigada a contribuir com valores ainda maiores, caso suas atividades ensejem a concesso de aposentadoria especial.

    APOSENTADORIA ALQUOTAS

    15 anos 12%

    20 anos 9%

    25 anos 6%

    x 20% sobre as remuneraes pagas aos CONTRIBUINTESINDIVIDUAIS.

    Instituies Financeiras pagam um adicional de 2,5% sobre a folha

    de salrios

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    SERVIOS PRESTADOS POR COOPERATIVAS DE TRABALHO:

    As empresas e equiparadas devem contribuir com 15% sobre o valor bruto

    da nota fiscal ou fatura de prestao de servios, relativamente a servios

    que lhes so prestados por cooperados por intermdio de cooperativas de

    trabalho.

    Caso a empresa contrate cooperativas de trabalho para exercer suas

    atividades sob condies especiais que prejudiquem a sade e a integridade

    fsica, contribuem, adicionalmente, com as alquotas adicionais relativas as

    APOSENTADORIAS ESPECIAIS.

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    APOSENTADORIA ALQUOTAS

    15 anos 9%

    20 anos 7%

    25 anos 5%

    ME e EPP:

    As microempresas (receita anual de at R$ 360 mil) e empresas de

    pequeno porte (receita anual de R$ 360 mil at R$ 3,6 milhes) possuem

    um regime de tributao simplificado, no qual seu recolhimento inclui as

    contribuies previdencirias.

    Contribuies da Agroindstria e da Cooperativa de Produo Rural:

    Agroindstria, definida como sendo o Produtor Rural Pessoa Jurdica.

    2,5% destinados Seguridade Social + 0,1% GIILRAT

    Nas operaes relativas prestao de servios a terceiros as contribuies

    previdencirias continuam sendo devidas na forma das demais empresas.

    Neste caso, a contribuio deve ser feita separando-se o valor relativo aos

    servios, dos demais valores devidos em funo da comercializao da

    produo.

    Alm do disposto no pargrafo anterior, existem algumas outras entidades

    que so excludas da forma de arrecadao das agroindstrias a saber:

    x As Sociedades Cooperativas;x As Agroindstrias de Piscicultura, de Carcinicultura, de Suinocultura

    e de Avicultura, e;

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    x As Pessoas Jurdicas que se dediquem exclusivamente aoflorestamento e reflorestamento como fonte de matria-prima para

    industrializao prpria, com uso de processo industrial que

    modifique a natureza qumica da madeira ou a transforme em pasta

    celulsica. Essas Pessoas Jurdicas podem ainda comercializar

    resduos vegetais (sobras de produo), desde que a receita dessa

    comercializao represente no mximo 1% de sua receita bruta

    proveniente da comercializao da produo.

    Cooperativa de Produo Rural.

    2,5% destinados Seguridade Social + 0,1% GIILRAT

    Contribuies do Setor de Tecnologia da Informao e Tecnologia da Informao e Comunicaes:

    Empresas que exportem servios de:

    x Anlise e desenvolvimento de sistemas;x Programao;x Processamento de dados e congneres;x Elaborao de programas de computadores, inclusive de jogos

    eletrnicos;

    x Licenciamento ou cesso de direito de uso de programas decomputao;

    x Assessoria e consultoria em informtica;x Suporte tcnico em informtica, inclusive instalao, configurao e

    manuteno de programas de computao e bancos de dados;

    x Planejamento, confeco, manuteno e atualizao de pginaseletrnicas, e;

    x Prestao de servios de Call Center.

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    A reduo calculada com base no valor exportado sobre a receita das

    vendas deduzida as tributaes. O ndice resultante multiplicado por 10

    e deduzido da alquota de contribuio.

    x As empresas de TI/TIC s faro jus s redues se aplicaremmontante mnimo de 10% do benefcio auferido de forma alternativa

    ou cumulativa em despesas:

    o Para capacitao de pessoal, inclusive com capacitao em

    temas diretamente relacionados com qualidade de produtos,

    processos ou sistemas, bem como a proficincia em lnguas

    estrangeiras;

    o Relacionadas ao desenvolvimento de atividades de avaliao de

    conformidade, incluindo certificao de produtos, servios e

    sistemas, realizados com entidades ou especialistas do Pas ou

    do exterior;

    o Realizadas com desenvolvimento tecnolgico de produtos,

    processos e servios, e;

    o Realizadas no apoio a projetos de desenvolvimento cientfico

    ou tecnolgico, por instituies de pesquisa e desenvolvimento,

    devidamente credenciadas pelo Comit da rea de Tecnologia

    da Informao ou pelo Comit das Atividades de Pesquisa e

    Desenvolvimento da Amaznia.

    Caso a empresa deixe de cumprir com os requisitos da lista, ter sua

    cobrana retificada para o teto de 20%, com os acrscimos legais.

    Contribuies do Clube de Futebol Profissional:

    A contribuio empresarial da associao desportiva que mantm equipe

    de futebol profissional, destinada seguridade social, em substituio a

    Cota Patronal da Empresa sobre Folha de Salrios dos empregados e

    avulsos corresponde a:

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    x 5% da receita bruta decorrente dos espetculos desportivosx 5,0% sobre o valor bruto (sem qualquer deduo) de todos os

    patrocnio e propaganda.

    Contribuies do Empregador Domstico:

    Alquota de 8% + 0,8% GIILRAT = 8,8% (LIMITADO AO TETO)

    Cuidado: o art. 24 da Lei n 8.212/91 ainda prev a alquota de 12%, mas o texto foi revogado pela LC n 150/2015.

    Contribuies sobre a Receita de Concursos de Prognsticos:

    Para avaliar o valor da base tributvel, coleta-se a arrecadao total e

    retira-se dela os valores destinados ao pagamento de prmios, de impostos

    e de despesas com administrao. Dessa receita lquida dos concursos de

    prognsticos, retira-se a parcela destinada ao Programa de Crdito

    Educativo, resultando a base tributvel sujeita 3 contribuies

    distintas:

    x 100,0% da Renda Lquida dos concursos de prognsticosrealizados pelos rgos do Poder Pblico.

    x 5,0% sobre o movimento global de apostas em prado decorridas.

    x 5,0% sobre o movimento global de sorteio de nmeros.04828316345

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    CONTRIBUIES DOS TRABALHADORES ALQUOTAS

    Empregado, Empregado Domstico e Trabalhador Avulso

    x 8,0%, 9,0% ou 11,0% dosalrio de contribuio,conforme o valor do salrio decontribuio.

    Contribuinte Individual

    x 20,0% do salrio decontribuio do Autnomo e deEntidades Beneficentes deAssistncia Social

    x 11,0% EmpresaContribuinte Individual Condutor Autnomo ou seu Auxiliar

    x Base 20% do valor cobreado nofrete.

    x Alquota 20% do valor baseContribuinte Individual sem aposentadoria por tempo de Contribuio

    x 11,0% do salrio mnimo

    Segurado Facultativo x 20% do salrio de contribuioContribuinte Individual MEI ou Segurado Facultativo (sem renda, de mbito residencial, com trabalho domstico e de famlia de baixa renda) sem aposentadoria por tempo de Contribuio

    x 5% do salrio mnimo04828316345

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    CONTRIBUIES DOS TOMADORES DE SERVIOS

    ALQUOTAS

    Empresa

    x 20,0% da remunerao dosempregados, do trabalhador avulso,sem teto de contribuio.

    x 15% do valor bruto da nota fiscal doservio prestado por Cooperativa deTrabalho.

    Empresa - Instituio Financeira

    x 20% (contribuio) + 2,5% deadicional de Inst. Financeira

    ME e EPP x Alquota nica, cobrada com os demais

    impostos.

    Empresa

    x PIS: 0,65% (cumulativo) ou 1,65%(no cumulativo). COFINS: 3,00%(cumulativo) ou 7,60% (nocumulativo). CSLL: 9,00%.

    Empresa de TI e TIC x 20%, reduzindo-se o valor naproporo da parcela exportada.

    Empregador Domstico x 8% (contribuio) + 0,8% GIILRATx Limitado pelo teto do RGPS

    Produtor Rural Pessoa Fsica, Segurado Especial e Consrcio Simplificado de Produtores Rurais

    x 2% (contribuio) + 0,1% GIILTAT daReceita Bruta de Comercializao

    Produtor Rural Pessoa Jurdica e Agroindstria

    x 2,5% (contribuio) + 0,1% GIILTATda Receita Bruta de Comercializao

    Cooperativa de Produo Rural

    x 2,5% (contribuio) + 0,1% GIILRAT,no caso em que a contratao forrealizada por Pessoa Jurdica

    x 2,0% (contribuio) + 0,1% GIILRAT,no caso em que a contratao forrealizada por Pessoa Fsica

    Clube de Futebol Profissional

    x 5,0% da receita dos jogosx 5,0% dos patrocnios e das

    propagandas

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    Concursos de Prognsticos

    x 100,0% Renda Lquida dos concursosde prognsticos

    x 5,0% dos Prados de corridasx 5,0% dos sorteios de nmeros

    GIILRAT ALQUOTAS

    Empresa

    x GIILRAT - Riscoo Leve 1%

    o Mdio 2%

    o Grave 3%

    x GIILRAT Aposentadoria Especialo 15 anos (12%)

    o 20 anos (9%)

    o 25 anos (6%)

    Produtor Rural Pessoa Jurdica

    x Alquota nica de 0,1% aplicadasobre a Receita Bruta deComercializao

    Cooperativas de Produo

    x No recolhe GIILRAT - Riscox GIILRAT Aposentadoria Especial

    o 15 anos (12%)

    o 20 anos (9%)

    o 25 anos (6%)

    Cooperativas de Trabalho x No recolhe diretamentex A empresa contratante recolhe a

    contribuio e o GIILRAT Aposentadoria Especial

    o 15 anos (9%)

    o 20 anos (7%)

    o 25 anos (5%)

    Empregador Domstico x GIILRAT de 0,8%

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    SALRIO DE CONTRIBUIO

    SALRIO DE CONTRIBUIO a base de clculo tributvel das

    contribuies sociais devidas pelo segurado Seguridade Social.

    Entende-se por salrio-de-contribuio:

    I - para o empregado e trabalhador avulso: a remunerao auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer ttulo, durante o ms, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos servios efetivamente prestados, quer pelo tempo disposio do empregador ou tomador de servios nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de conveno ou acordo coletivo de trabalho ou sentena normativa;

    II - para o empregado domstico: a remunerao registrada na Carteira de Trabalho e Previdncia Social, observadas as normas a serem estabelecidas em regulamento para comprovao do vnculo empregatcio e do valor da remunerao;

    III - para o contribuinte individual: a remunerao auferida em uma ou mais empresas ou pelo exerccio de sua atividade por conta prpria, durante o ms, observado o limite mximo;

    IV - para o segurado facultativo: o valor por ele declarado, observado o limite mximo.

    SEGURADO SALRIO DE CONTRIBUIO

    LIMITE MNIMO LIMITE MXIMO Contribuinte Individual e Facultativo

    Salrio Mnimo

    Teto do RGPS Empregado, Empregado Domstico e

    Trabalhador Avulso

    Piso Legal, na falta desse, Salrio

    Mnimo.

    Segurado Especial No possui salrio de contribuio. Utiliza a

    Receita Bruta de Comercializao.

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    INTEGRAM O SALRIO DE CONTRIBUIO:

    x Remunerao (incluindo as gorjetas, os ganhos habituais e osadiantamentos salariais em razo de aumento);

    x Horas-extras;x Salrio Maternidade;x Adicional de Frias de 1/3;x Gratificao Natalina (13. Salrio);x Dirias, quando excederem a 50% a remunerao do trabalhador;x Valores pagos gestante durante a sua estabilidade provisria (entre

    a confirmao da gravidez e at 5 meses aps o parto, e;

    x Parcelas no integrantes de salrio de contribuio pagas emdesacordo com a legislao pertinente.

    NO INTEGRAM O SALRIO DE CONTRIBUIO:

    x Os benefcios da previdncia social (exceto salrio maternidade);x A parcela in natura recebida de acordo com programa de alimentao

    aprovado pelo Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE);

    x Frias indenizadas e dobra das frias;x Plano de Demisso Voluntria;x A parcela recebida a ttulo de vale transporte;x Dirias, quando no excederem a 50% a remunerao do

    trabalhador;

    x Vale-refeiox Participao no lucro ou resultados da empresa (paga em at 2x ao

    ano);

    x Ressarcimentos, quando devidamente comprovados;x Direitos autorais;x Reembolso Creche (criana at 6 anos);x Reembolso Bab, limitado a um salrio mnimo, devidamente

    comprovado por carteira de trabalho (criana at 6 anos);

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    2. EXERCCIOS COM RESOLUO

    1. 2015 CESPE DPU Defensor PblicoEm relao aos segurados do RGPS e seus dependentes, julgue o item subsecutivo.

    Aquele que, como contrapartida pelo desempenho das atividades de sndico do condomnio edilcio onde resida, seja dispensado do pagamento da taxa condominial, sem receber qualquer outro tipo de remunerao, enquadra-se como segurado facultativo do RGPS.

    Resoluo

    A iseno da taxa condominial configura remunerao indireta, por isso, segurado obrigatrio do RGPS como contribuinte individual. Vejamos o Decreto n 3.048/99:

    Art. 9 So segurados obrigatrios da previdncia social as seguintes pessoas fsicas:

    V - como contribuinte individual:

    i) o associado eleito para cargo de direo em cooperativa, associao ouentidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o sndico ouadministrador eleito para exercer atividade de direo condominial, desdeque recebam remunerao;

    Gabarito: Errado

    2. 2015 CESPE DPU Defensor PblicoEm relao aos segurados do RGPS e seus dependentes, julgue o item subsecutivo.

    A lei de benefcios previdencirios prev expressamente que o menor sob guarda do segurado filiado ao RGPS seu dependente, havendo discusso jurisprudencial a respeito do tema, dada a existncia de normas contrrias no ordenamento jurdico nacional.

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    Resoluo

    Precisamos entender que o menor sob guarda no exatamente a mesma figura do menor tutelado. No h previso na Lei n 8.213/91 no sentido de equiparar o menor sob guarda esteja na mesma condio do menor tutelado.

    Portanto, existe a controvrsia legislativa, de fato. Mas a assertiva errada pois a lei de benefcios previdencirios NO prev expressamente que o menor sob guarda do segurado filiado ao RGPS seu dependente

    Vamos revisar a norma:

    Lei n 8.213/91

    Art. 16. So beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social, na condio de dependentes do segurado:

    2 .O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediantedeclarao do segurado e desde que comprovada a dependncia econmicana forma estabelecida no Regulamento.

    3 Equiparam-se aos filhos, nas condies do inciso I, mediantedeclarao escrita do segurado, comprovada a dependncia econmica naforma estabelecida no 3 do art. 22, o enteado e o menor que esteja sobsua tutela e desde que no possua bens suficientes para o prprio sustentoe educao.

    4 O menor sob tutela somente poder ser equiparado aos filhos dosegurado mediante apresentao de termo de tutela.

    Essa questo recente e tem provocado debates jurdicos intensos. Apesar de sua no previso expressa na Lei n 8.213, para fins previdencirios, devemos entender que o menor sob guarda possui os mesmos direitos do filho ou do enteado. O STJ firmou esse entendimento em maro de 2014.

    Ainda aguardamos o julgamento da ADI 5083, que est no Supremo, para colocar um ponto final nesta histria.

    Vejamos a situao da ADI 5083:

    Deciso: Vistos. Trata-se de ao direta de inconstitucionalidade, com pedido de medida cautelar, ajuizada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil CFOAB em face do art. 2 da Lei Federal n 9.528/97,

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    no que toca alterao realizada no 2 do art. 16 da Lei Federal n 8.213/91 (Lei de Planos de Benefcios da Previdncia Social). Eis o teor da QRUPD TXHVWLRQDGD $UW 6mR EHQHILFLiULRV GR 5HJLPH *HUDO GHPrevidncia Social, na condio de dependentes do segurado: (...) 2 O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declarao do segurado e desde que comprovada a dependncia econmica na forma HVWDEHOHFLGD QR 5HJXODPHQWR 6XVWHQWD R DXWRU TXH R GLVSRVLWLYRquestionado, ao suprimir os menores sob guarda do pensionamento por morte de segurado do INSS, violaria os princpios do Estado Democrtico de Direito (art. 1 da CF); da dignidade da pessoa humana (art. 3,III,CF); da mxima eficcia e efetividade das normas definidoras de direitos fundamentais (art. 5, 1, CF); da segurana jurdica (art. 5, caput, CF); da proteo integral da criana e do adolescente como medida protetiva de direitos previdencirios (art. 22, 3, II, CF); e da proteo da confiana, como elemento nuclear do Estado de Direito. o breve relato. Em razo da relevncia da matria e seu especial significado para a ordem social e para a segurana jurdica, entendo que deva ser aplicado o procedimento abreviado do art. 12 da Lei n 9.868/99, a fim de que a deciso seja tomada em carter definitivo. Solicitem-se informaes aos requeridos. Aps, abra-se vista, sucessivamente, no prazo de cinco dias, ao Advogado-Geral da Unio e ao Procurador-Geral da Repblica. Publique-se. Braslia, 28 de maro de 2014.Ministro Dias Toffoli

    Convm destacar que o STF j vem se posicionando no sentido de que a proteo previdenciria extensvel ao menor sob guarda, com amparo no Estatuto da Criana e do Adolescente.

    Assim, para fins de prova, se a pergunta for: a Lei n 8.213/91 prev que o menor sob guarda se equipara ao enteado e tutelado, a resposta falsa.

    Porm, se perguntar que a jurisprudncia estabelecida no Brasil concede os mesmos direitos ao menor sob guarda que aos enteados e tutelados, a resposta certa. Portanto, vai depender bastante do cabealho da assertiva.

    Gabarito: Errado

    3. 2015 CESPE DPU Defensor PblicoEm relao aos segurados do RGPS e seus dependentes, julgue o item subsecutivo.

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    O fato de um dos integrantes do seu ncleo familiar desempenhar atividade urbana no implica, por si s, a descaracterizao do trabalhador rural como segurado especial, devendo-se proceder anlise do caso concreto.

    Resoluo

    Essa no uma questo trivial. Vamos fazer uma pequena reviso desse tpico:

    18. NO DESCARACTERIZA A CONDIO de segurado especial:

    I - a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meao ou comodato, de at cinqenta por cento de imvel rural cuja rea total, contnua ou descontnua, no seja superior a quatro mdulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar;

    II - a explorao da atividade turstica da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por no mais de cento e vinte dias ao ano;

    III - a participao em plano de previdncia complementar institudo por entidade classista a que seja associado, em razo da condio de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar;

    IV - a participao como beneficirio ou integrante de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficirio de programa assistencial oficial de governo;

    V - a utilizao pelo prprio grupo familiar de processo de beneficiamento ou industrializao artesanal, na explorao da atividade; e

    VI - a associao a cooperativa agropecuria

    Para evitar prejuzo aos segurados especiais, a lei tratou de proteger sua condio, mesmo em face de alguns casos que poderiam gerar questionamentos.

    Alm desses, existe a possibilidade de o membro do grupo familiar possuir outra fonte de renda.

    NO PERDE A QUALIDADE DE SEGURADO ESPECIAL se a outra fonte de rendimento for proveniente de:

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    x Benefcio de penso por morte, auxlio-acidente ou auxlio-recluso, cujo valor no supere o do menor benefcio deprestao continuada da Previdncia Social;

    x Benefcio previdencirio pela participao em plano deprevidncia complementar institudo por entidade classista a queseja associado, em razo da condio de trabalhador rural ou deprodutor rural em regime de economia familiar;

    x Exerccio de atividade remunerada em perodo no superiora 120 dias, corridos ou intercalados, no ano civil, devendo, noentanto, contribuir para a previdncia social de acordo com aatividade que exerce;

    x Exerccio de mandato eletivo de dirigente sindical deorganizao da categoria de trabalhadores rurais;

    x Exerccio de mandato de vereador do municpio ondedesenvolve a atividade rural, ou de dirigente de cooperativarural constituda exclusivamente por segurados especiais,devendo, todavia, contribuir de acordo com as respectivascategorias previdencirias;

    x Parceria ou meao outorgada;x Atividade artesanal desenvolvida com matria-prima produzida

    pelo respectivo grupo familiar, podendo ser utilizada matria-prima de outra origem, desde que a renda mensal obtida naatividade no exceda ao menor benefcio de prestao continuadada Previdncia Social;

    x Atividade artstica, desde que em valor mensal inferior aomenor benefcio de prestao continuada da Previdncia Social.

    Por outro lado, existem situaes que ensejam a perda da qualidade de Segurado Especial.

    PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO ESPECIAL:

    O segurado especial fica excludo dessa categoria:

    I - a contar do primeiro dia do ms em que:

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    a) deixar de satisfazer as condies de segurado especial, ou excederqualquer dos limites de 4 mdulos fiscais e no mximo 50% da propriedadeoutorgada;

    b) se enquadrar em qualquer outra categoria de segurado obrigatrio doRegime Geral de Previdncia Social, ressalvado os casos de manuteno daqualidade de segurado por outras fontes de renda estabelecidos nalegislao; e

    c) se tornar segurado obrigatrio de outro regime previdencirio;

    II - a contar do primeiro dia do ms subseqente ao da ocorrncia, quando o grupo familiar a que pertence exceder o limite de:

    a) utilizao de trabalhadores acima de 120 dias por ano civil;

    b) 120 dias em outra atividade remunerada no ligada a sua atividadeprincipal;

    c) dias de hospedagem a mais que os 120 dias de explorao turstica ruralque a legislao permite.

    Assim, o fato de membro da unidade familiar do segurado especial possuir outra fonte de renda no descaracteriza a condio de segurado especial, pois o exerccio de atividade remunerada em perodo no superior a 120 dias, corridos ou intercalados, no ano civil, pelos quais obrigatoriamente deve contribuir para a previdncia social de acordo com a atividade que exerce.

    Gabarito: Certo

    4. 2015 CESPE DPU Defensor PblicoEm relao aos segurados do RGPS e seus dependentes, julgue o item subsecutivo.

    O bolsista remunerado que se dedica em tempo integral pesquisa e o segurado recolhido priso sob regime fechado e que, nesta condio, exera atividade artesanal por conta prpria dentro da unidade prisional so segurados obrigatrios do RGPS.

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    Resoluo

    Na verdade no. Eles so classificados como segurados facultativos, nos termos do art. 11 do Decreto n 3.048/99:

    Art. 11. segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdncia Social, mediante contribuio, na forma do art. 199, desde que no esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatrio da previdncia social.

    1 Podem filiar-se facultativamente, entre outros:

    VIII - o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especializao, ps-graduao, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que no esteja vinculado a qualquer regime de previdncia social;

    XI - o segurado recolhido priso sob regime fechado ou semi-aberto, que, nesta condio, preste servio, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem intermediao da organizao carcerria ou entidade afim, ou que exerce atividade artesanal por conta prpria.

    Gabarito: Errado

    5. 2015 CESPE DPU Defensor PblicoA respeito dos benefcios e servios do RGPS, julgue o prximo item.

    O contribuinte individual que trabalhe por conta prpria sem vinculao a pessoa jurdica, portanto e o segurado facultativo que optarem pelo regime simplificado de recolhimento com arrecadao baseada na alquota de 11% no tero direito a aposentar-se por tempo de contribuio.

    Resoluo

    Exatamente pessoal. Esses so os casos em que o contribuinte individual e o segurado facultativo podero abrir mo do direito ao benefcio deaposentadoria por tempo de contribuio, em funo da escolha de um

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    valor menor de contribuio: 11% do salrio mnimo. Vejamos o Decreto n 3.048/99:

    Art. 199-A. A partir da competncia em que o segurado fizer a opo pela excluso do direito ao benefcio de aposentadoria por tempo de contribuio, de 11%, sobre o valor correspondente ao limite mnimo mensal do salrio-de-contribuio, a alquota de contribuio:

    I - do segurado contribuinte individual, que trabalhe por conta prpria, sem relao de trabalho com empresa ou equiparado;

    II - do segurado facultativo;

    Gabarito: Certo

    6. 2014 CESPE TC-DF Analista de Administrao PblicaNo que se refere ao regime geral de previdncia social, julgue o item a seguir.

    presumida, por fora de lei, a dependncia econmica dos pais do segurado para fins de atribuio da qualidade de dependentes.

    Resoluo

    Errado, pois s tem presumida a dependncia econmica o cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.

    Os pais devem comprovar a relao de dependncia, conforme podemos ver no art. 16, 7 do Decreto n 3.048/99:

    Art. 16. So beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social, na condio de dependentes do segurado:

    I - o cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado de qualquer condio, menor de 21 anos ou invlido;

    II - os pais; ou

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    III - o irmo no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 anos ou invlido.

    ATENO!!! O Decreto n 3.048/99 est desatualizado. O novo texto relativo aos dependentes foi aprovado em 2015, constando da Lei n 8.213/91. Vejamos:

    Art. 16. So beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social, na condio de dependentes do segurado:

    I - o cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental ou deficincia grave;

    II - os pais;

    III - o irmo no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental ou deficincia grave;

    7 A dependncia econmica das pessoas de que trata o incisoI presumida e a das demais deve ser comprovada.

    Gabarito: Errado

    7. 2014 CESPE TC-DF Analista de Administrao PblicaNo que se refere ao regime geral de previdncia social, julgue o item a seguir.

    O cidado em gozo de benefcio previdencirio mantm a qualidade de segurado, sem limite de prazo, independentemente de contribuies.

    Resoluo

    Certo. exatamente o que nos diz o art. 13 do Decreto n 3.048/99:

    Art. 13. Mantm a qualidade de segurado, independentemente de contribuies:

    I - sem limite de prazo, quem est em gozo de benefcio;

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    Gabarito: Certo

    8. 2014 CESPE TC-DF Auditor de Controle ExternoNo que se refere ao Regime Geral de Previdncia Social (RGPS), julgue os itens seguintes.

    No considerado salrio de contribuio o salrio-maternidade.

    Resoluo

    O salrio-maternidade o nico benefcio do RGPS que integra o salrio de contribuio. Segundo o Decreto n 3.048/99:

    Art. 214. Entende-se por salrio-de-contribuio:

    2 O salrio-maternidade considerado salrio-de-contribuio.

    Gabarito: Errado

    9. 2014 CESPE TC-DF Auditor de Controle ExternoNo que se refere ao Regime Geral de Previdncia Social (RGPS), julgue os itens seguintes.

    segurado obrigatrio da Previdncia Social, como empregado, o membro de instituto de vida consagrada.

    Resoluo

    Vamos comear pela definio do Decreto n 3.048/99:

    Art. 9 So segurados obrigatrios da previdncia social as seguintes pessoas fsicas:

    V - como contribuinte individual:

    c) o ministro de confisso religiosa e o membro de instituto de vidaconsagrada, de congregao ou de ordem religiosa;

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    Padres, pastor, rabino, ou qualquer denominao que as religies podem dar aos seus representantes religiosos no so empregados das igrejas, eles so Contribuintes Individuais.

    Gabarito: Errado

    10. 2014 CESPE Cmara dos Deputados Analista LegislativoJulgue o prximo item, referente ao custeio da seguridade social.

    A contribuio social destinada ao financiamento da seguridade social a cargo do empregador incide sobre a folha de salrios e sobre os demais rendimentos do trabalho pagos pessoa fsica que lhe preste servio, ainda que sem vnculo empregatcio.

    Resoluo

    Questo bem tranquila, pedindo conceitos constitucionais. Vejamos:

    Art. 195. A seguridade social ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, e das seguintes contribuies sociais:

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

    a) a folha de salrios e demais rendimentos do trabalho pagos oucreditados, a qualquer ttulo, pessoa fsica que lhe preste servio, mesmosem vnculo empregatcio;

    Gabarito: Certo

    11. 2014 CESPE Cmara dos Deputados Analista LegislativoJulgue o prximo item, referente ao custeio da seguridade social.

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    A contribuio social destinada ao financiamento da seguridade social a cargo da empresa poder ter alquota diferenciada unicamente em razo do porte da empresa e da atividade econmica por ela exercida.

    Resoluo

    Caro aluno, sempre desconfie das assertivas que trazem palavras tipo: XQLFDPHQWHH[FOXVLYDPHQWHVHPSUHQXQFDHPQHQKXPDKLSytese, em WRGRVRVFDVRV Essas assertivas ou so muito restritivas ou muito extensivas. A chance de estarem erradas grande.

    Agora vejamos a assertiva: ela est errada, pois a prpria Constituio possibilita diferentes formas de se diferenciar as alquotas. Vejamos:

    Art. 195. A seguridade social ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, e das seguintes contribuies sociais:

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

    9 As contribuies sociais previstas no inciso I do caput deste artigopodero ter alquotas ou bases de clculo diferenciadas, em razo daatividade econmica, da utilizao intensiva de mo-de obra, doporte da empresa ou da condio estrutural do mercado de trabalho.

    A redao desse dispositivo visa diferenciar os setores econmicos, permitindo alquota ou base de clculos diferenciadas da contribuio dos EMPREGADORES em razo de:

    04828316345

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    Gabarito: Errado

    12. 2014 CESPE Cmara dos Deputados Analista LegislativoAcerca da compensao financeira dos regimes previdencirios, julgue o

    prximo item.

    Pode-se conceder diferenciaesbenficas aos setores que mais

    utilizam a mo de obra,

    garantindo a manuteno da

    empresa e dos empregos de seus

    funcionrios.

    Empresas menores podemreceber incentivos, como no

    caso das Micro Empresas e

    Empresas de Pequeno Porte.

    A depender do tipo de atividadeexercida pela empresa, o

    governo pode instituir um

    regime mais benfico de

    contribuio.

    Pode-se utilizar esse fator paradesonerar a folha de salrios de

    setores que estiverem em crise.

    Condio

    estrutural

    do mercado

    de trabalho

    Atividade

    Econmica

    Utilizao

    intensiva de

    mo de

    obra

    Porte da

    Empresa

    04828316345A compensao financeira visa auxiliar o regime instituidor do benefcio e

    devida pelo regime de origem, que compartilha a obrigao de

    manuteno do benefcio, considerando o tempo de contribuio do

    segurado para o regime de origem. O propsito dessa compensao

    financeira colaborar com o equilbrio financeiro do regime instituidor.

    Resoluo

    Exatamente. A compensao financeira entre regimes est prevista na CF,

    art. 201, 9:

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    9 Para efeito de aposentadoria, assegurada a contagem recproca do

    tempo de contribuio na administrao pblica e na atividade

    privada, rural e urbana, hiptese em que os diversos regimes de

    previdncia social se compensaro financeiramente, segundo critrios

    estabelecidos em lei.

    Basicamente diz o seguinte, no importa quando e em que lugar voc

    contribuiu, voc ter seu tempo de contribuio sempre considerado.

    Vamos a um exemplo...

    Joca, tcnico do INSS, conta com 15 anos de servio pblico, todo esse

    tempo na agncia de Mau-SP. Porm, inesperadamente ele recebe de

    herana de seu tio av, Juca - que h muito tempo no via, alguns milhes

    de reais e uma rede de lanchonetes, l na Bahia! Joca, agora milionrio,

    resolve se dedicar a vida de empresrio, vindo a pedir exonerao do

    servio pblico. Neste caso, Joca poder levar seu tempo de contribuio

    do RPPS para o RGPS, com amparo no chamado mecanismo de

    compensao financeira dos regimes. Mais fcil de entender assim, n?

    Gabarito: Certo

    13. 2013 CESPE AGU Procurador FederalJulgue o item, relativos seguridade social.

    O servidor pblico federal ocupante de cargo em comisso, sem vnculo

    efetivo com a Unio, autarquias ou fundaes pblicas federais, segurado

    obrigatrio do RGPS na condio de empregado.

    Resoluo

    Caso o comissionado no ocupe cargo efetivo na administrao, ser

    obrigatoriamente filiado ao RGPS na condio de segurado empregado.

    Vejamos o art. 9 do Decreto n3.048/99:

    04828316345

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    i) o servidor da Unio, Estado, Distrito Federal ou Municpio, includas suas

    autarquias e fundaes, ocupante, exclusivamente, de cargo em

    comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao;

    No gabarito preliminar o Cespe deu a assertiva como Certo, mas aps sair o gabarito definitivo alterou a resposta da assertiva, passando para

    Errado $ MXVWLILFDWLYD GD DOWHUDomR GH JDEDULWR VH deu pela falta da SDODYUDH[FOXVLYDPHQWHWRUQDQGRDDVVHUWLYD(UUDGD. Gabarito: Errado

    14. 2013 CESPE AGU Procurador FederalJulgue o item, relativos seguridade social.

    As gorjetas no integram o salrio-de-contribuio do segurado empregado

    filiado ao RGPS, assim como tambm no o integra a parcela recebida a

    ttulo de vale-transporte.

    Resoluo

    O salrio de contribuio calculado com base na remunerao do

    trabalhador, que pode ser definida como todo ganho decorrente do

    trabalho, seja pago diretamente pelo empregador ou por terceiros que se

    beneficiaram do trabalho. 04828316345

    Com um exemplo fica mais fcil de entendermos:

    Um garom recebe parte de sua remunerao em razo de seu salrio,

    pago pelo seu empregador, e parte por gorjetas, que a parte varivel

    paga pelos clientes do restaurante satisfeitos com o seu servio. Logo, as

    gorjetas compem sua renda habitual, ainda que varivel, devendo ser

    incorporada ao salrio de contribuio.

    Por outro lado, as parcelas indenizatrias no compem a remunerao,

    por no serem pagas como forma de retribuio do trabalho. Essas

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    indenizaes visam reparar o trabalhador de prejuzos que lhe tenham sido

    causados pelo seu empregador, tal como o deslocamento dirio, para o qual

    o trabalhador recebe o vale-transporte.

    Assim, erra a assertiva ao afirmar que as gorjetas no integram o salrio

    de contribuio, pois como vimos, so ganhos habituais do trabalho.

    Gabarito: Errado

    15. 2013 CESPE MTE Auditor Fiscal do TrabalhoJulgue os prximos itens, acerca da conceituao, da organizao e dos

    princpios constitucionais da seguridade social.

    A seguridade social financiada por toda a sociedade, de forma indireta,

    nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos oramentos da

    Unio, dos estados, do Distrito Federal e dos municpios.

    Resoluo

    Bom resumo para lembrarmos de quem financia a seguridade social.

    A seguridade social financiada por toda a sociedade, de forma direta

    (contribuies sociais) e indireta, mediante recursos provenientes dos

    oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municpios e de

    contribuies sociais.

    Financiamento DIRETO (pela SOCIEDADE): por meio das contribuies

    sociais devidas pelas empresas, pelos empregadores, pelos trabalhadores,

    as incidentes sobre os concursos de prognsticos e sobre a importao de

    bens ou servios do exterior, etc.

    Financiamento INDIRETO (pelo GOVERNO): com a utilizao de recursos

    oramentrios da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos

    Municpios.

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    Gabarito: Certo

    16. 2013 CESPE MTE Auditor Fiscal do TrabalhoJulgue os itens a seguir, referentes aos segurados do RGPS.

    O bolsista que se dedique, em tempo integral, a pesquisa, em curso de

    especializao, ps-graduao, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no

    exterior, desde que no esteja vinculado a qualquer regime de previdncia

    social, ser considerado segurado obrigatrio do RGPS.

    Resoluo

    O bolsista que se dedique, em tempo integral, a pesquisa, em curso de

    especializao, ps-graduao, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no

    exterior, desde que no esteja vinculado a qualquer regime de previdncia

    social, ser considerado segurado facultativo do RGPS, nos termos do art.

    11 do Decreto n3.048/99:

    Contribuies

    Sociais

    Empresas

    (Remunerao)

    Empresas (Faturamento e

    Lucro)

    Empregados Domsticos

    TrabalhadoresAssociaes Desportivas

    Produo Rural

    Concurso de Prognsticos

    Importaes (Bens e

    Servios)

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    Art. 11. segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se

    filiar ao Regime Geral de Previdncia Social, mediante contribuio, na

    forma do art. 199, desde que no esteja exercendo atividade remunerada

    que o enquadre como segurado obrigatrio da previdncia social.

    1 Podem filiar-se facultativamente, entre outros:

    VIII - o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso

    de especializao, ps-graduao, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no

    exterior, desde que no esteja vinculado a qualquer regime de previdncia

    social;

    Gabarito: Errado

    17. 2013 CESPE MTE Auditor Fiscal do TrabalhoJulgue os itens a seguir, referentes aos segurados do RGPS.

    Dona de casa inscrita como segurada facultativa do RGPS poder recolher

    contribuies em atraso, desde que a primeira contribuio tenha sido

    recolhida sem atraso e no seja ultrapassado o prazo de seis meses aps

    a cessao das contribuies.

    Resoluo

    Mais uma questo com base no art. 11 do Decreto n3.048/99:

    Art. 11. segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se

    filiar ao Regime Geral de Previdncia Social, mediante contribuio, na

    forma do art. 199, desde que no esteja exercendo atividade remunerada

    que o enquadre como segurado obrigatrio da previdncia social.

    1 Podem filiar-se facultativamente, entre outros:

    I - a dona-de-casa;

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    3 A filiao na qualidade de segurado facultativo representa ato

    volitivo, gerando efeito somente a partir da inscrio e do primeiro

    recolhimento, no podendo retroagir e no permitindo o pagamento de

    contribuies relativas a competncias anteriores data da inscrio,

    ressalvado o 3 do art. 28.

    4 Aps a inscrio, o segurado facultativo somente poder

    recolher contribuies em atraso quando no tiver ocorrido perda da

    qualidade de segurado, conforme o disposto no inciso VI do art. 13.

    Art. 13. Mantm a qualidade de segurado, independentemente de

    contribuies:

    VI - at seis meses aps a cessao das contribuies, o segurado

    facultativo.

    Essa questo foi bem elaborada! Perceba que o examinador pediu para que

    voc notasse que a dona de casa um dos casos de segurados facultativos

    e que somente pode recolher contribuies em atraso quando no tiver

    ocorrido perda da qualidade de segurado, que ocorre em 6 meses aps a

    cessao das contribuies.

    Gabarito: Certo

    18. 2013 CESPE MTE Auditor Fiscal do Trabalho04828316345

    Julgue os itens a seguir, referentes aos segurados do RGPS.

    Indivduo que exerce, de forma autnoma, atividade de contador

    devidamente reconhecida pelo rgo de classe considerado, de acordo

    com a legislao previdenciria, segurado facultativo.

    Resoluo

    Aqui no difcil de percebermos que o contador autnomo um tipo

    clssico de contribuinte individual. Vejamos o conceito:

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    Decreto n 3.048/99:

    Art. 9 So segurados obrigatrios da previdncia social as seguintes

    pessoas fsicas:

    V - como contribuinte individual:

    l) a pessoa fsica que exerce, por conta prpria, atividade econmica de

    natureza urbana, com fins lucrativos ou no;

    Mais um exemplo clssico: TRABALHADOR POR CONTA PRPRIA, em

    atividade urbana, com fins lucrativos ou no. Quer outro exemplo:

    decorador, que presta servios por conta prpria, assessorando pessoas a

    embelezarem suas casas. Esse trabalhador caracterizado como

    Contribuinte Individual.

    Para resumir as caractersticas:

    x Prestao do servio por conta prpriax Atividade de natureza urbanax Visando ou no obter lucro

    Gabarito: Errado

    19. 2013 CESPE CPRM Analista de DireitoCom base nas normas que regem a seguridade social, julgue os itens

    subsequentes.

    So isentas de todas as contribuies para a seguridade social as entidades

    beneficentes de assistncia social que atendam s exigncias estabelecidas

    em lei. Considerando que cabe lei complementar regular as limitaes

    constitucionais ao poder de tributar, entende o STF que caber a essa

    espcie normativa o estabelecimento dos pressupostos de gozo do favor

    fiscal.

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    Resoluo

    Questo bem difcil essa.

    A primeira parte est certa conforme a CF/88:

    Art. 195

    7 - So isentas de contribuio para a seguridade social as entidades

    beneficentes de assistncia social que atendam s exigncias estabelecidas

    em lei.

    O que torna a alternativa errada a segunda parte.

    So isentas de todas as contribuies para a seguridade social as entidades

    beneficentes de assistncia social que atendam s exigncias estabelecidas

    em lei. Considerando que cabe lei complementar regular as limitaes

    constitucionais ao poder de tributar, entende o STF que caber a essa

    espcie normativa o estabelecimento dos pressupostos de gozo do favor

    fiscal.

    A assertiva ficaria correta se fosse reescrita da seguinte forma:

    So isentas de todas as contribuies para a seguridade social as entidades

    beneficentes de assistncia social que atendam s exigncias estabelecidas

    em lei. Cabe lei complementar regular as limitaes constitucionais ao

    poder de tributar, mas ser LEI ORDINRIA a espcie normativa que far

    o estabelecimento dos pressupostos de gozo do favor fiscal.

    A CF determina que a lei complementar que regular as limitaes

    constitucionais do poder de tributar, no entanto a prpria CF determina a

    iseno (o correto IMUNIDADE por estar na CF) das entidades

    beneficentes de assistncia social que atendam aos requisitos estabelecidos

    em lei, ou seja, esto fora do campo de INCIDNCIA TRIBUTRIA, desde

    que cumpram o que LEI ORDINRIA estabelea como requisito e NO LEI

    COMPLEMENTAR, como consta na assertiva.

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    Como pede o posicionamento do STF, vou colocar aqui o informativo n

    735 para justificar a assertiva:

    INFO 735 DO STF, Braslia, 10 a 14 de fevereiro de 2014 :

    A imunidade tributria prevista no art. 195, 7, da CF ( 7 - So isentas de contribuio para a seguridade social as entidades beneficentes de assistncia social que atendam s exigncias estabelecidas em lei), regulamentada pelo art. 55 da Lei 8.212/1991, abrange a contribuio para o PIS. Com base nessa orientao, o Plenrio negou provimento a recursoextraordinrio em que se discutia o reconhecimento de imunidade tributrias entidades filantrpicas em relao contribuio para o PIS, por supostaausncia de lei especfica a tratar dos requisitos para o gozo da mencionadaimunidade. Preliminarmente, por maioria, o Tribunal conheceu do recurso.Vencido, no ponto, o Ministro Marco Aurlio, que entendia que a matriaseria de ordem estritamente legal. No mrito, a Corte assinalou que ajurisprudncia orientar-se-ia no sentido de que a contribuio para o PISseria tributo e estaria abrangida pela imunidade consagrada na Lei8.212/1991. Acresceu que no seria necessrio lei complementarpara a completude do que estabelecido no art. 195, 7, da CF.Sublinhou que as exigncias constitucionais feitas s entidadesbeneficentes de assistncia social, para o gozo de imunidade,estariam satisfeitas com a simples edio de lei ordinria, que seriaa Lei 8.212/1991. Precedentes citados: RE 469079/SP (DJU de20.4.2006); ADI 2028 MC/DF (DJU de 23.11.99); e MI 616/SP (DJU de25.10.2002).

    RE 636941/RS, rel. Min. Luiz Fux, 13.2.2014.(RE-636941)

    Gabarito: Errado

    20. 2013 CESPE CPRM Analista de DireitoAcerca das normas relativas previdncia social, julgue os itens a seguir.

    Nesse sentido, considere que a sigla RGPS, sempre que empregada, refere-

    se ao regime geral da previdncia social.

    Ser filiado obrigatrio do RGPS, na condio de segurado empregado, o

    trabalhador temporrio que presta servio de natureza urbana ou rural, em

    carter eventual, a uma ou mais empresas, sem relao de emprego.

    04828316345

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    Resoluo

    Questo bem tranquila, que pede conceito direto do Decreto n 3.048/99:

    Art. 9 So segurados obrigatrios da previdncia social as seguintes

    pessoas fsicas:

    V - como contribuinte individual:

    j) quem presta servio de natureza urbana ou rural, em carter eventual,

    a uma ou mais empresas, sem relao de emprego;

    Gabarito: Errado

    21. 2013 CESPE TCE-RO Auditor de Controle ExternoCom relao inscrio e filiao no RGPS, julgue os itens seguintes.

    A filiao na qualidade de segurado facultativo representa ato volitivo,

    gerando efeito somente a partir da inscrio e do primeiro recolhimento da

    contribuio previdenciria, no podendo retroagir, salvo no caso das

    donas de casa.

    Resoluo

    A parte inicial da assertiva estava correta. Porm, a parte final, que excetua

    as donas de casa, tornou a assertiva incorreta. Vejamos o que nos diz o

    Decreto n 3.048/99:

    Decreto n 3.048/99, art. 11:

    3 A filiao na qualidade de segurado facultativo representa ato

    volitivo, gerando efeito somente a partir da inscrio e do primeiro

    recolhimento, no podendo retroagir e no permitindo o pagamento de

    contribuies relativas a competncias anteriores data da inscrio,

    ressalvado o caso dos segurados que optam pelo recolhimento trimestral.

    Gabarito: Errado

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    22. 2013 CESPE TCE-RO Auditor de Controle ExternoCom relao inscrio e filiao no RGPS, julgue os itens seguintes.

    A inscrio do segurado trabalhador avulso no RGPS ocorre pelo

    cadastramento e registro no sindicato ou rgo gestor de mo de obra.

    Resoluo

    Perfeito! A inscrio do do segurado trabalhador avulso no RGPS ocorre

    pelo cadastramento e registro no sindicato ou rgo gestor de mo de obra,

    conforme o art. 18, 1 do Decreto n 3.048/99:

    Art. 18. Considera-se inscrio de segurado para os efeitos da previdncia

    social o ato pelo qual o segurado cadastrado no Regime Geral de

    Previdncia Social, mediante comprovao dos dados pessoais e de outros

    elementos necessrios e teis a sua caracterizao, observado o disposto

    no art. 330 e seu pargrafo nico, na seguinte forma:

    I - o empregado e trabalhador avulso - pelo preenchimento dos

    documentos que os habilitem ao exerccio da atividade, formalizado pelo

    contrato de trabalho, no caso de empregado, observado o disposto no 2o

    do art. 20, e pelo cadastramento e registro no sindicato ou rgo gestor de

    mo-de-obra, no caso de trabalhador avulso;

    1 A inscrio do segurado de que trata o inciso I ser efetuada

    diretamente na empresa, sindicato ou rgo gestor de mo-de-obra e a dos

    demais no Instituto Nacional do Seguro Social.

    Gabarito: Certo

    23. 2013 CESPE DPF DelegadoDe acordo com as normas constitucionais e legais acerca do financiamento

    da seguridade social, julgue o item seguinte.

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    Integram o salrio de contribuio que equivale remunerao auferida

    pelo empregado, as parcelas referentes ao salrio e s frias, ainda que

    indenizadas.

    Resoluo

    Parcelas indenizatrias no compem o salrio de contribuio. No caso da

    assertiva, as frias remuneradas e salrio fazem parte do salrio de

    contribuio. Porm, as frias indenizadas, por sua natureza (indenizatria)

    no pode sofrer contribuio previdenciria.

    Gabarito: Errado

    24. 2013 CESPE DPE-DF Defensor PblicoAcerca do RGPS, julgue os itens a seguir.

    Considere a seguinte situao hipottica. Em julho de 2011, depois de

    pagar ininterruptamente por mais de dez anos contribuies mensais

    previdncia social, Maria foi demitida da empresa onde trabalhava como

    balconista e, desde ento, ela no recolheu contribuies para a

    previdncia social.

    Em face dessa situao hipottica, correto afirmar que, em maro de

    2013, Maria ainda mantinha a qualidade de segurada.

    Resoluo

    Vamos aproveitar a questo para fazer um pequeno resumo:

    Perodo de graa no contribui, mas mantm a qualidade de segurado Situaes de manuteno da qualidade de segurado:

    Sem limite de prazo - em gozo de benefcio.

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    At 12 meses - aps a cessao das contribuies para o RGPS (no

    exerce mais atividade remunerada).

    * Se tiver mais de 120 contribuies, recebe mais 12 meses.

    * Se o desemprego for involuntrio, recebe adicionalmente mais

    outros 12 meses.

    At 12 meses - aps cessar a segregao compulsria causada por

    doena.

    At 12 meses - aps livramento do detido ou recluso.

    At 3 meses - aps licenciamento, o segurado incorporado s Foras

    Armadas.

    At 6 meses - aps a cessao das contribuies do Segurado

    Facultativo.

    Aplicando ao caso da assertiva: Maria tinha mais de 120 contribuies,

    portanto teria at 36 meses de perodo de graa. Como o intervalo entre a

    demisso e a data de avaliao de sua situao menor do que 36 meses,

    a Maria mantm sua qualidade de segurada.

    Gabarito: Certo

    12 meses de perodo de graaAt 120 contribuies ininterruptas

    24 meses de perodo de graaMais de 120 contribuies ininterruptas

    at 120

    contribuies

    12

    meses

    + 12

    meses

    = 24

    meses

    mais de 120

    contribuies

    24

    meses

    + 12

    meses

    = 36

    meses

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    25. 2013 CESPE DPE-DF Defensor PblicoAcerca do RGPS, julgue os itens a seguir.

    segurado obrigatrio da previdncia social o estrangeiro domiciliado e

    contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal de

    empresa nacional no exterior.

    Resoluo

    Exatamente. O estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para

    trabalhar como empregado em sucursal de empresa nacional no exterior

    segurado obrigatrio, classificado como empregado nos termos do Decreto

    n 3.048/99:

    Decreto n 3.048/99:

    Art. 9 So segurados obrigatrios da previdncia social as seguintes

    pessoas fsicas:

    I - como empregado:

    c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para

    trabalhar como empregado no exterior, em sucursal ou agncia de empresa

    constituda sob as leis brasileiras e que tenha sede e administrao no Pas;

    EMPREGADO QUE PRESTA SERVIO NO EXTERIOR em decorrncia de

    contrato de trabalho firmado no Brasil. Como requisitos para essa

    caracterizao temos que a empresa:

    x Deve ser constituda sob leis brasileiras; e,x Tenha sede e administrao no Brasil.

    Gabarito: Certo

    26. 2013 CESPE DPE-DF Defensor PblicoAcerca do RGPS, julgue os itens a seguir.

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    Aquele que exera, concomitantemente, duas atividades remuneradas

    sujeitas ao RGPS obrigatoriamente filiado ao referido regime em relao

    a cada uma delas.

    Resoluo

    Mais uma assertiva tima para revisarmos a matria!

    Decreto n 3.048/99, art. 18:

    3 Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma

    atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdncia Social ser

    obrigatoriamente inscrito em relao a cada uma delas.

    Gabarito: Certo

    27. 2008 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social

    Acerca da seguridade social no Brasil, de suas caractersticas, contribuies

    e atuao, julgue os itens a seguir.

    A instituio de alquotas ou bases de clculos diferentes, em razo da

    atividade econmica ou do porte da empresa, entre outras situaes,

    apesar de, aparentemente, infringir o princpio tributrio da isonomia, de

    fato atende ao comando constitucional da eqidade na forma de

    participao no custeio da seguridade social.

    Resoluo

    Primeiro ponto que devemos relembrar que a Constituio Federal prev

    a cobrana de alquotas ou bases de clculo diferenciadas em razo da

    atividade econmica, da utilizao intensiva de mo-de obra, do porte da

    empresa ou da condio estrutural do mercado de trabalho. Essa

    autorizao constitucional destina-se a proporcionar equidade, que a

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    mxima justia na capacidade econmica dos contribuintes. Equidade

    difere da isonomia pois a isonomia destina-se ao tratamento igual a todos,

    porm a equidade visa tratar de forma desigual os desiguais na proporo

    de suas desigualdades. Portanto, a assertiva est correta. Para fins de

    reviso, vejamos o texto constitucional:

    CF/88, art. 195:

    9 As contribuies sociais previstas no inciso I do caput deste artigo

    podero ter alquotas ou bases de clculo diferenciadas, em razo da

    atividade econmica, da utilizao intensiva de mo-de obra, do

    porte da empresa ou da condio estrutural do mercado de trabalho.

    A redao desse dispositivo visa diferenciar os setores econmicos,

    permitindo alquota ou base de clculos diferenciadas da contribuio dos

    EMPREGADORES em razo de:

    Gabarito: Certo

    Pode-se conceder diferenciaesbenficas aos setores que mais

    utilizam a mo de obra,

    garantindo a manuteno da

    empresa e dos empregos de seus

    funcionrios.

    Empresas menores podemreceber incentivos, como no

    caso das Micro Empresas e

    Empresas de Pequeno Porte.

    A depender do tipo de atividadeexercida pela empresa, o

    governo pode instituir um

    regime mais benfico de

    contribuio.

    Pode-se utilizar esse fator paradesonerar a folha de salrios de

    setores que estiverem em crise.

    Condio

    estrutural

    do mercado

    de trabalho

    Atividade

    Econmica

    Utilizao

    intensiva de

    mo de

    obra

    Porte da

    Empresa

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    28. 2013 CESPE TRT-10 Analista JudicirioPara os fins de cumprimento das obrigaes previdencirias, equiparam-se

    a empresa a cooperativa e a associao ou entidade de qualquer natureza

    ou finalidade, salvo o condomnio e a fundao sem fins lucrativos.

    Resoluo

    Segundo o Decreto n 3.048/99:

    Art. 12.

    Pargrafo nico. Equiparam-se a empresa, para os efeitos deste

    Regulamento:

    I - o contribuinte individual, em relao a segurado que lhe presta

    servio;

    II - a cooperativa, a associao ou a entidade de qualquer

    natureza ou finalidade, inclusive a misso diplomtica e a repartio

    consular de carreiras estrangeiras;

    III - o operador porturio e o rgo gestor de mo-de-obra de que

    trata a Lei n 8.630, de 1993; e

    IV - o proprietrio ou dono de obra de construo civil, quando pessoa

    fsica, em relao a segurado que lhe presta servio.

    Note que no comando normativo no h qualquer ressalva ao condomnio

    e fundaes sem fins lucrativos.

    Gabarito: Errado

    29. 2013 CESPE TRT-10 Analista JudicirioCada um dos itens a seguir apresenta uma situao hipottica, seguida de

    uma assertiva a ser julgada com base nas disposies do direito

    previdencirio.

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    Jos, com dezesseis anos de idade, no emancipado, vive s expensas de

    seu irmo mais velho, Joo, que segurado da previdncia social. Nessa

    situao, Jos considerado beneficirio do regime geral da previdncia

    social, na condio de dependente de Joo.

    Resoluo

    So dependentes de 3 classe os irmos, de qualquer natureza, menores

    de 21 anos (no emancipados) ou invlidos de qualquer idade.

    Neste caso, tambm necessrio que comprovem a dependncia

    econmica, ainda que parcial, com o segurado da Previdncia.

    Esses dependentes tambm s tero direito a benefcios se no houverem

    habilitados de 1. ou 2. classe.

    Gabarito: Certo

    Dependentes

    1 classe

    Cnjuge

    Companheiro

    Filho menor de

    21 anos

    2 classe Pais

    3 classeIrmos menores

    de 21 anos

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    30. 2013 CESPE TRT-10 Analista JudicirioCada um dos itens a seguir apresenta uma situao hipottica, seguida de

    uma assertiva a ser julgada com base nas disposies do direito

    previdencirio.

    Marcelo, que segurado especial da seguridade social, por ser, na forma

    da legislao especial, considerado pequeno produtor rural, foi eleito

    dirigente do sindicato representativo dos pequenos produtores rurais.

    Nessa situao, Marcelo passar a ser segurado na condio de contribuinte

    individual.

    Resoluo

    NO PERDE A QUALIDADE DE SEGURADO ESPECIAL se a outra fonte

    de rendimento for proveniente de:

    x Exerccio de mandato eletivo de dirigente sindical de organizaoda categoria de trabalhadores rurais;

    Decreto N 3.048/99, Art. 9:

    8o No segurado especial o membro de grupo familiar que possuir

    outra fonte de rendimento, exceto se decorrente de:

    IV - exerccio de mandato eletivo de dirigente sindical de

    organizao da categoria de trabalhadores rurais;

    Gabarito: Errado

    31. 2013 CESPE TRT-10 Analista JudicirioCada um dos itens a seguir apresenta uma situao hipottica, seguida de

    uma assertiva a ser julgada com base nas disposies do direito

    previdencirio.

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    Jorge scio-gerente de sociedade limitada e recebe remunerao em

    decorrncia dessa funo e do trabalho que desempenha. Nessa situao,

    Jorge considerado contribuinte individual da previdncia social, e, como

    tal, no faz jus ao benefcio denominado salrio-famlia, em observncia ao

    princpio da distributividade que rege a seguridade social.

    Resoluo

    Vamos analisar a assertiva por partes:

    3DUWH Jorge scio-gerente de sociedade limitada e recebe remunerao em decorrncia dessa funo e do trabalho que desempenha.

    Nessa situao, Jorge considerado contribuinte individual da previdncia

    VRFLDO Decreto n 3.048/99, art. 9:

    V - como contribuinte individual:

    h) o scio gerente e o scio cotista que recebam remunerao

    decorrente de seu trabalho e o administrador no empregado na sociedade

    por cotas de responsabilidade limitada, urbana ou rural;

    Certo, segundo as normas, Jorge contribuinte individual para a

    previdncia social.

    Parte 2: e, como tal, no faz jus ao benefcio denominado salrio-IDPtOLD Lei n 8.213/91:

    Art. 65. O salrio-famlia ser devido, mensalmente, ao segurado

    empregado, inclusive o domstico, e ao segurado trabalhador avulso, na

    proporo do respectivo nmero de filhos ou equiparados

    ATENO: Texto novo, atualizado em 2015. O texto do Decreto n

    3.048/99 neste tema est desatualizado!

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    Perceba que os contribuintes individuais no esto cobertos com o benefcio

    do salrio famlia.

    Parte 2: em observncia ao princpio da distributividade que rege a VHJXULGDGHVRFLDO O princpio da distributividade na prestao dos benefcios e servios, que

    rege a previdncia social, nos impe que os servios e benefcios criados

    devem ser direcionados para pessoas que realmente precisem e necessitem

    receber aquele tipo de prestao. Portanto, correta a terceira parte da

    assertiva.

    Como as 3 partes de anlise esto corretas, est correta a assertiva.

    Gabarito: Certo

    32. 2013 CESPE TC-DF ProcuradorAcerca da seguridade social, julgue os itens a seguir.

    A incluso do cnjuge, pelo servidor pblico, como seu dependente para

    fins previdencirios independe da indicao de fonte de custeio.

    Resoluo

    Questo interpretativa... a legislao previdenciria nos informa que no

    podem criados ou estendidos benefcios previdencirios sem que haja

    integral fonte de custeio. Porm, quando se trada de incluir um dependente

    de um segurado, no h que se falar em indicar fonte de custeio, pois o

    custeio suportado pelo segurado j garante a participao dos seus

    respectivos dependentes.

    Pesquisando a origem dessa afirmao, encontrei a seguinte passagem do

    Ministro Cezar Peluso:

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    6HUYLGRUS~EOLFR$VVRFLDGRREULJDWyULRGRLQVWLWXWRSUHYLGHQFLDO,QFOXVmRdo cnjuge como dependente aps a EC 20/1998. (...) Aplicabilidade direta

    e imediata do art. 201, V, da CF. (...) Independe da indicao de fonte

    de custeio, a incluso do cnjuge, pelo servidor pblico, como seu

    GHSHQGHQWHSDUDILQVSUHYLGHQFLiULRV(RE 207.282, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em 2-3-2010, Segunda Turma, DJE de 19-3-2010.)

    Gabarito: Certo

    33. 2013 CESPE TC-DF ProcuradorAcerca da seguridade social, julgue os itens a seguir.

    Uma norma legal que apenas altere o prazo de recolhimento das

    contribuies sociais destinadas previdncia social no se sujeitar ao

    princpio da anterioridade.