curso-10753-aula-02-v3.pdf
TRANSCRIPT
-
Aula 02
Reviso de Direito Previdencirio em 1000 assertivas CESPE p/ INSS
Professor: Amable Zaragoza
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 153
AULA 02: Regime Geral e Financiamento da
Seguridade Social
SUMRIO
1. RESUMO .......................................................................................................................... 2
2. EXERCCIOS COM RESOLUO .............................................................................. 20
3. LEGISLAO TRABALHADA NA AULA ................................................................. 122
4. EXERCCIOS SEM RESOLUO ............................................................................ 123
5. GABARITO .................................................................................................................... 153
Prezado aluno, seja bem-vindo!!!
Vamos continuar nossa reviso com mais 100 exerccios do CESPE
aplicados nos ltimos anos?
Creio que o assunto esteja um pouquinho mais difcil do que vimos na aula
01... mas isso faz parte de nosso processo de aprendizado. Fique tranquilo
se voc no estiver acertando a maioria dos exerccios. Nessa fase natural
que tenhamos mais dificuldade at ficarmos plenamente familiarizados com
o perfil da banca.
Portanto, no desanime!
Fique vontade para escrever para mim... so vrios canais disponveis
para voc: e-mail, frum de dvidas e minha pgina no facebook:
www.facebook.com/prof.amable/
Converse comigo ao longo do curso, estou aqui para ajudar voc nesse
desafio. Tire dvidas, faa sugestes, enfim... estou sua disposio 24h
por dia!
Bons estudos! Forte abrao!!!
Prof. Amable Zaragoza
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 153
1. 5(6802
INTRODUO AO FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE
SOCIAL
Recursos que sero utilizados para custear as despesas da seguridade social originam-se das seguintes fontes:
x Oramento da Unio, Estados, DF e Municpios;x Contribuies sociais incidentes sobre a folha de salrios
dos trabalhadores, de responsabilidade dos trabalhadorese empresas;
x Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social COFINS;
x Contribuio Social Sobre o Lucro Lquido CSLL;x Contribuio Sobre a Renda Lquida de Concursos de
Prognsticos;
x Contribuio do Importador (ou equiparado);x Outras contribuies (contribuies residuais).
Contribuies sociais incidentes sobre a folha de salrios dos trabalhadores, de responsabilidade dos trabalhadores e empresas, que s podem custear os benefcios previdencirios do RGPS.
Custeio da seguridade social pode se dar de forma:
x Direta, por meio das contribuies sociaisx Indireto, via receitas oramentrias
Toda a sociedade financia a seguridade social, incluindo-se o poder pblico. Isto se deve em razo do princpio da solidariedade. Regime financeiro da seguridade social de repartio simples, baseado no pacto intergeracional.
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 153
A Previdncia Social necessariamente contributiva.
RGPS proibido cobrar contribuies dos aposentados.
RPPS autorizada a cobrana de contribuies dos ativos e inativos.
FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL
A seguridade social financiada por toda a sociedade, de forma direta (contribuies sociais) e indireta, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municpios e de contribuies sociais.
Financiamento DIRETO (pela SOCIEDADE): por meio das contribuies sociais devidas pelas empresas, pelos empregadores, pelos trabalhadores, os incidentes sobre os concursos de prognsticos e sobre a importao de bens ou servios do exterior, etc.
Financiamento INDIRETO (pelo GOVERNO): com a utilizao de recursos oramentrios da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.
Contribuies
Sociais
Empresas
(Remunerao)
Empresas (Faturamento
e Lucro)
Empregados Domsticos
TrabalhadoresAssociaes Desportivas
Produo Rural
Concurso de Prognsticos
Importaes (Bens e
Servios)
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 153
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma
da lei, incidentes sobre:
a) a folha de salrios e demais rendimentos do trabalho pagos ou
creditados, a qualquer ttulo, pessoa fsica que lhe preste servio, mesmo
sem vnculo empregatcio;
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;
a) Folha de
salrio
O empregador, a empresa ou seu equiparado recolhe
suas contribuies sociais aplicando um percentual,
geralmente 20%, sobre o total da folha de salrios dos
seus empregados ou pessoas que prestem servio sem
vnculo empregatcio.
b) Receita ou
faturamento
O empregador recolhe suas contribuies sociais
aplicando um percentual sobre a receita (empresas
comerciais) ou sobre o faturamento (empresas
industriais). Essas contribuies so a contribuio
para o Programa de Integrao Social (PIS) e
Contribuio para o Financiamento da Seguridade
Social (COFINS).
c) Lucro
O empregador recolhe suas contribuies sociais
aplicando um percentual sobre o lucro da empresa.
Essa contribuio a Contribuio Social Sobre o Lucro
Lquido (CSLL).
9 As contribuies sociais previstas no inciso I do caput deste artigo
podero ter alquotas ou bases de clculo diferenciadas, em razo da
atividade econmica, da utilizao intensiva de mo-de obra, do
porte da empresa ou da condio estrutural do mercado de trabalho.
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 153
A redao desse dispositivo visa diferenciar os setores econmicos,
permitindo alquota ou base de clculos diferenciadas da contribuio dos
EMPREGADORES em razo de:
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdncia social, no
incidindo contribuio sobre aposentadoria e penso concedidas pelo
regime geral de previdncia social de que trata o art. 201;
III - sobre a receita de concursos de prognsticos.
IV - do importador de bens ou servios do exterior, ou de quem a lei a ele
equiparar.
REGRA DA NOVENTENA:
As contribuies sociais s podero ser exigidas aps decorridos 90
(noventa dias) da data da publicao da lei que as houver institudo
ou modificado.
Pode-se conceder diferenciaesbenficas aos setores que mais
utilizam a mo de obra,
garantindo a manuteno da
empresa e dos empregos de seus
funcionrios.
Empresas menores podemreceber incentivos, como no
caso das Micro Empresas e
Empresas de Pequeno Porte.
A depender do tipo de atividadeexercida pela empresa, o
governo pode instituir um
regime mais benfico de
contribuio.
Pode-se utilizar esse fator paradesonerar a folha de salrios de
setores que estiverem em crise.
Condio
estrutural
do mercado
de trabalho
Atividade
Econmica
Utilizao
intensiva de
mo de
obra
Porte da
Empresa
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 153
ISENES (IMUNIDADES):
So isentas (imunes) de contribuio para a seguridade social as entidades beneficentes de assistncia social que atendam s exigncias estabelecidas em lei.
SEGURADOS ESPECIAIS:
Regras diferenciadas de contribuio. Somente contribuem com percentual de sua produo. No contribuem ms-a-ms e podem aposentar-se mesmo sem prova de que foram contribuintes, bastando provar que exerceram atividades (contnua ou descontinuamente) de produtor rural, com caractersticas de segurado especial. (EXCEO AO CARTER CONTRIBUTIVO DA PREVIDNCIA SOCIAL)
FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL
A contribuio da Unio constituda de recursos adicionais do Oramento Fiscal (OF), fixados obrigatoriamente na Lei Oramentria anual (LOA).
O oramento da seguridade social (OSS) composto de:
x Receitas da Unio (Contribuio da Unio);x Receitas das Contribuies Sociais, e;x Receitas de Outras Fontes (multas, juros moratrios, doaes,
legados, subvenes, etc.).
A Unio responsvel pela cobertura de eventuais insuficincias financeiras da seguridade social, quando decorrentes do pagamento de benefcios de prestao continuada da previdncia social, na forma da Lei Oramentria anual.
Recursos
Transf. do
Or. Fiscal
Contribuies
Sociais
Receitas do
Oramento
da
Seguridade
Social
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 153
CONTRIBUIES SOCIAIS
Contribuies dos Segurados:
Empregado, Empregado Domstico e Trabalhador Avulso:
Calculado com base no seu salrio de contribuio, de forma no
cumulativa.
Tabela para Empregado, Empregado Domstico e Trabalhador Avulso Salrio de Contribuio (R$) Alquota (%)
At 1.556,94 8 De 1.556,95 at 2.594,92 9 De 2.594,93 at 5.189,82 11
TRABALHADORES RURAIS foi estabelecido um patamar nico de 8%
de contribuio, independentemente do rendimento de sua atividade.
Contribuinte Individual e Segurado Facultativo:
Alquota de 20% com base no seu salrio de contribuio.
A alquota de contribuio a ser descontada pela empresa da remunerao
paga ao contribuinte individual a seu servio, observado o limite mximo
do salrio de contribuio, de 11,0% no caso das empresas em geral
e de 20,0% quando se tratar de Entidade Beneficente de Assistncia
Social isenta das contribuies sociais patronais.
Caso de RENNCIA AO DIREITO AO BENEFCIO DE APOSENTADORIA
POR TEMPO DE CONTRIBUIO, a contribuio ser cobrada sobre o
valor do salrio mnimo, com as seguintes alquotas:
x 11,0% no caso do SEGURADO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL,que trabalhe por conta prpria, sem relao de trabalho com empresa
ou equiparado e do segurado facultativo; ou
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 153
x 5,0% no caso do MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI) edo SEGURADO FACULTATIVO sem renda prpria que se dedique
exclusivamente ao trabalho domstico no mbito de sua residncia,
desde que pertencente famlia de baixa renda (famlia de baixa
renda aquela inscrita no Cadastro nico para Programas Sociais do
Governo Federal - Cadnico e cuja renda mensal seja de no mximo
2 salrios mnimos).
O PRODUTOR RURAL PESSOA FSICA e SEGURADO ESPECIAL
contribuem sobre a receita bruta da comercializao da produo rural,
com a seguinte alquota:
2,0% para a seguridade social + 0,1% de GIILRAT = 2,1%
Recolhimento ser feito de 3 formas distintas, a seguir:
Casos de sub-rogao
Venda de produo para Empresa
Adquirente.
Venda de produo para Empresa
Consumidora.
Venda de produo para Empresa
Consignatria.
Venda de produo para Cooperativa.
Venda de produo para pessoa fsica
no produtor rural para revenda, no
varejo, para consumidor final (pessoa
fsica).
Contribuio direta
Venda de produo para o adquirente no
Exterior.
Venda de produo, de forma direta, no
varejo, para consumidor final (pessoa
fsica).
Venda de produo para outro PRPF ou
Segurado Especial.
Venda de artesanato.
Exerccio de atividade artstica.
Exerccio de atividade turstica (inclusive
com hospedagem).
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 153
Contribuies dos Tomadores de Servios:
Empresas e as demais organizaes equiparadas a empresas:
x 20% sobre as remuneraes pagas aos SEGURADOSEMPREGADO e TRABALHADOR AVULSO. Mais o GIILRAT de:
RISCO DE ACIDENTE DE TRABALHO ALQUOTA
Leve 1%
Mdio 2%
Grave 3%
Caso a empresa possua diversas unidades, aplica-se a alquota conforme o
risco de cada estabelecimento.
As alquotas da SAT podem ser REDUZIDAS METADE OU
AUMENTADAS AO DOBRO de acordo com o investimento que a empresa
faz em segurana do trabalho.
Alm disso, ainda se aplica um Fator Acidentrio de Preveno (FAP). O
FAP consiste em um multiplicador varivel num intervalo contnuo de
cinquenta centsimos (0,5000) a dois inteiros (2,0000), desprezando-se as
demais casas decimais, a ser aplicado respectiva alquota da
SAT/GIILRAT.
O FAP tem como variveis os ndices de frequncia, de gravidade e de
custo, vejamos:
x ndice de frequncia representa o nmero de acidentes ocorrido noperodo para 1 milho de horas trabalhadas.
x ndice de gravidade traz o nmero de dias de afastamento dotrabalhador do labor, devido ao acidente de trabalho, durante a
mesma quantidade de horas.
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
x ndice de custos trata-se de uma relao entre os valores pagos pelaempresa de GIILRAT e os valores desembolsados pela Previdncia
Social com os benefcios acidentrios provocados pela empresa. A
comparao entre os ndices do setor econmico da empresa com os
sepultados de cada empresa do setor o que permite reduzir ou
aumentar a alquota do SAT.
A empresa pode ser obrigada a contribuir com valores ainda maiores, caso suas atividades ensejem a concesso de aposentadoria especial.
APOSENTADORIA ALQUOTAS
15 anos 12%
20 anos 9%
25 anos 6%
x 20% sobre as remuneraes pagas aos CONTRIBUINTESINDIVIDUAIS.
Instituies Financeiras pagam um adicional de 2,5% sobre a folha
de salrios
04828316345
SERVIOS PRESTADOS POR COOPERATIVAS DE TRABALHO:
As empresas e equiparadas devem contribuir com 15% sobre o valor bruto
da nota fiscal ou fatura de prestao de servios, relativamente a servios
que lhes so prestados por cooperados por intermdio de cooperativas de
trabalho.
Caso a empresa contrate cooperativas de trabalho para exercer suas
atividades sob condies especiais que prejudiquem a sade e a integridade
fsica, contribuem, adicionalmente, com as alquotas adicionais relativas as
APOSENTADORIAS ESPECIAIS.
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 153
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 153
APOSENTADORIA ALQUOTAS
15 anos 9%
20 anos 7%
25 anos 5%
ME e EPP:
As microempresas (receita anual de at R$ 360 mil) e empresas de
pequeno porte (receita anual de R$ 360 mil at R$ 3,6 milhes) possuem
um regime de tributao simplificado, no qual seu recolhimento inclui as
contribuies previdencirias.
Contribuies da Agroindstria e da Cooperativa de Produo Rural:
Agroindstria, definida como sendo o Produtor Rural Pessoa Jurdica.
2,5% destinados Seguridade Social + 0,1% GIILRAT
Nas operaes relativas prestao de servios a terceiros as contribuies
previdencirias continuam sendo devidas na forma das demais empresas.
Neste caso, a contribuio deve ser feita separando-se o valor relativo aos
servios, dos demais valores devidos em funo da comercializao da
produo.
Alm do disposto no pargrafo anterior, existem algumas outras entidades
que so excludas da forma de arrecadao das agroindstrias a saber:
x As Sociedades Cooperativas;x As Agroindstrias de Piscicultura, de Carcinicultura, de Suinocultura
e de Avicultura, e;
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 153
x As Pessoas Jurdicas que se dediquem exclusivamente aoflorestamento e reflorestamento como fonte de matria-prima para
industrializao prpria, com uso de processo industrial que
modifique a natureza qumica da madeira ou a transforme em pasta
celulsica. Essas Pessoas Jurdicas podem ainda comercializar
resduos vegetais (sobras de produo), desde que a receita dessa
comercializao represente no mximo 1% de sua receita bruta
proveniente da comercializao da produo.
Cooperativa de Produo Rural.
2,5% destinados Seguridade Social + 0,1% GIILRAT
Contribuies do Setor de Tecnologia da Informao e Tecnologia da Informao e Comunicaes:
Empresas que exportem servios de:
x Anlise e desenvolvimento de sistemas;x Programao;x Processamento de dados e congneres;x Elaborao de programas de computadores, inclusive de jogos
eletrnicos;
x Licenciamento ou cesso de direito de uso de programas decomputao;
x Assessoria e consultoria em informtica;x Suporte tcnico em informtica, inclusive instalao, configurao e
manuteno de programas de computao e bancos de dados;
x Planejamento, confeco, manuteno e atualizao de pginaseletrnicas, e;
x Prestao de servios de Call Center.
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 153
A reduo calculada com base no valor exportado sobre a receita das
vendas deduzida as tributaes. O ndice resultante multiplicado por 10
e deduzido da alquota de contribuio.
x As empresas de TI/TIC s faro jus s redues se aplicaremmontante mnimo de 10% do benefcio auferido de forma alternativa
ou cumulativa em despesas:
o Para capacitao de pessoal, inclusive com capacitao em
temas diretamente relacionados com qualidade de produtos,
processos ou sistemas, bem como a proficincia em lnguas
estrangeiras;
o Relacionadas ao desenvolvimento de atividades de avaliao de
conformidade, incluindo certificao de produtos, servios e
sistemas, realizados com entidades ou especialistas do Pas ou
do exterior;
o Realizadas com desenvolvimento tecnolgico de produtos,
processos e servios, e;
o Realizadas no apoio a projetos de desenvolvimento cientfico
ou tecnolgico, por instituies de pesquisa e desenvolvimento,
devidamente credenciadas pelo Comit da rea de Tecnologia
da Informao ou pelo Comit das Atividades de Pesquisa e
Desenvolvimento da Amaznia.
Caso a empresa deixe de cumprir com os requisitos da lista, ter sua
cobrana retificada para o teto de 20%, com os acrscimos legais.
Contribuies do Clube de Futebol Profissional:
A contribuio empresarial da associao desportiva que mantm equipe
de futebol profissional, destinada seguridade social, em substituio a
Cota Patronal da Empresa sobre Folha de Salrios dos empregados e
avulsos corresponde a:
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 153
x 5% da receita bruta decorrente dos espetculos desportivosx 5,0% sobre o valor bruto (sem qualquer deduo) de todos os
patrocnio e propaganda.
Contribuies do Empregador Domstico:
Alquota de 8% + 0,8% GIILRAT = 8,8% (LIMITADO AO TETO)
Cuidado: o art. 24 da Lei n 8.212/91 ainda prev a alquota de 12%, mas o texto foi revogado pela LC n 150/2015.
Contribuies sobre a Receita de Concursos de Prognsticos:
Para avaliar o valor da base tributvel, coleta-se a arrecadao total e
retira-se dela os valores destinados ao pagamento de prmios, de impostos
e de despesas com administrao. Dessa receita lquida dos concursos de
prognsticos, retira-se a parcela destinada ao Programa de Crdito
Educativo, resultando a base tributvel sujeita 3 contribuies
distintas:
x 100,0% da Renda Lquida dos concursos de prognsticosrealizados pelos rgos do Poder Pblico.
x 5,0% sobre o movimento global de apostas em prado decorridas.
x 5,0% sobre o movimento global de sorteio de nmeros.04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 153
CONTRIBUIES DOS TRABALHADORES ALQUOTAS
Empregado, Empregado Domstico e Trabalhador Avulso
x 8,0%, 9,0% ou 11,0% dosalrio de contribuio,conforme o valor do salrio decontribuio.
Contribuinte Individual
x 20,0% do salrio decontribuio do Autnomo e deEntidades Beneficentes deAssistncia Social
x 11,0% EmpresaContribuinte Individual Condutor Autnomo ou seu Auxiliar
x Base 20% do valor cobreado nofrete.
x Alquota 20% do valor baseContribuinte Individual sem aposentadoria por tempo de Contribuio
x 11,0% do salrio mnimo
Segurado Facultativo x 20% do salrio de contribuioContribuinte Individual MEI ou Segurado Facultativo (sem renda, de mbito residencial, com trabalho domstico e de famlia de baixa renda) sem aposentadoria por tempo de Contribuio
x 5% do salrio mnimo04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 153
CONTRIBUIES DOS TOMADORES DE SERVIOS
ALQUOTAS
Empresa
x 20,0% da remunerao dosempregados, do trabalhador avulso,sem teto de contribuio.
x 15% do valor bruto da nota fiscal doservio prestado por Cooperativa deTrabalho.
Empresa - Instituio Financeira
x 20% (contribuio) + 2,5% deadicional de Inst. Financeira
ME e EPP x Alquota nica, cobrada com os demais
impostos.
Empresa
x PIS: 0,65% (cumulativo) ou 1,65%(no cumulativo). COFINS: 3,00%(cumulativo) ou 7,60% (nocumulativo). CSLL: 9,00%.
Empresa de TI e TIC x 20%, reduzindo-se o valor naproporo da parcela exportada.
Empregador Domstico x 8% (contribuio) + 0,8% GIILRATx Limitado pelo teto do RGPS
Produtor Rural Pessoa Fsica, Segurado Especial e Consrcio Simplificado de Produtores Rurais
x 2% (contribuio) + 0,1% GIILTAT daReceita Bruta de Comercializao
Produtor Rural Pessoa Jurdica e Agroindstria
x 2,5% (contribuio) + 0,1% GIILTATda Receita Bruta de Comercializao
Cooperativa de Produo Rural
x 2,5% (contribuio) + 0,1% GIILRAT,no caso em que a contratao forrealizada por Pessoa Jurdica
x 2,0% (contribuio) + 0,1% GIILRAT,no caso em que a contratao forrealizada por Pessoa Fsica
Clube de Futebol Profissional
x 5,0% da receita dos jogosx 5,0% dos patrocnios e das
propagandas
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 153
Concursos de Prognsticos
x 100,0% Renda Lquida dos concursosde prognsticos
x 5,0% dos Prados de corridasx 5,0% dos sorteios de nmeros
GIILRAT ALQUOTAS
Empresa
x GIILRAT - Riscoo Leve 1%
o Mdio 2%
o Grave 3%
x GIILRAT Aposentadoria Especialo 15 anos (12%)
o 20 anos (9%)
o 25 anos (6%)
Produtor Rural Pessoa Jurdica
x Alquota nica de 0,1% aplicadasobre a Receita Bruta deComercializao
Cooperativas de Produo
x No recolhe GIILRAT - Riscox GIILRAT Aposentadoria Especial
o 15 anos (12%)
o 20 anos (9%)
o 25 anos (6%)
Cooperativas de Trabalho x No recolhe diretamentex A empresa contratante recolhe a
contribuio e o GIILRAT Aposentadoria Especial
o 15 anos (9%)
o 20 anos (7%)
o 25 anos (5%)
Empregador Domstico x GIILRAT de 0,8%
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 153
SALRIO DE CONTRIBUIO
SALRIO DE CONTRIBUIO a base de clculo tributvel das
contribuies sociais devidas pelo segurado Seguridade Social.
Entende-se por salrio-de-contribuio:
I - para o empregado e trabalhador avulso: a remunerao auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer ttulo, durante o ms, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos servios efetivamente prestados, quer pelo tempo disposio do empregador ou tomador de servios nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de conveno ou acordo coletivo de trabalho ou sentena normativa;
II - para o empregado domstico: a remunerao registrada na Carteira de Trabalho e Previdncia Social, observadas as normas a serem estabelecidas em regulamento para comprovao do vnculo empregatcio e do valor da remunerao;
III - para o contribuinte individual: a remunerao auferida em uma ou mais empresas ou pelo exerccio de sua atividade por conta prpria, durante o ms, observado o limite mximo;
IV - para o segurado facultativo: o valor por ele declarado, observado o limite mximo.
SEGURADO SALRIO DE CONTRIBUIO
LIMITE MNIMO LIMITE MXIMO Contribuinte Individual e Facultativo
Salrio Mnimo
Teto do RGPS Empregado, Empregado Domstico e
Trabalhador Avulso
Piso Legal, na falta desse, Salrio
Mnimo.
Segurado Especial No possui salrio de contribuio. Utiliza a
Receita Bruta de Comercializao.
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 153
INTEGRAM O SALRIO DE CONTRIBUIO:
x Remunerao (incluindo as gorjetas, os ganhos habituais e osadiantamentos salariais em razo de aumento);
x Horas-extras;x Salrio Maternidade;x Adicional de Frias de 1/3;x Gratificao Natalina (13. Salrio);x Dirias, quando excederem a 50% a remunerao do trabalhador;x Valores pagos gestante durante a sua estabilidade provisria (entre
a confirmao da gravidez e at 5 meses aps o parto, e;
x Parcelas no integrantes de salrio de contribuio pagas emdesacordo com a legislao pertinente.
NO INTEGRAM O SALRIO DE CONTRIBUIO:
x Os benefcios da previdncia social (exceto salrio maternidade);x A parcela in natura recebida de acordo com programa de alimentao
aprovado pelo Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE);
x Frias indenizadas e dobra das frias;x Plano de Demisso Voluntria;x A parcela recebida a ttulo de vale transporte;x Dirias, quando no excederem a 50% a remunerao do
trabalhador;
x Vale-refeiox Participao no lucro ou resultados da empresa (paga em at 2x ao
ano);
x Ressarcimentos, quando devidamente comprovados;x Direitos autorais;x Reembolso Creche (criana at 6 anos);x Reembolso Bab, limitado a um salrio mnimo, devidamente
comprovado por carteira de trabalho (criana at 6 anos);
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 153
2. EXERCCIOS COM RESOLUO
1. 2015 CESPE DPU Defensor PblicoEm relao aos segurados do RGPS e seus dependentes, julgue o item subsecutivo.
Aquele que, como contrapartida pelo desempenho das atividades de sndico do condomnio edilcio onde resida, seja dispensado do pagamento da taxa condominial, sem receber qualquer outro tipo de remunerao, enquadra-se como segurado facultativo do RGPS.
Resoluo
A iseno da taxa condominial configura remunerao indireta, por isso, segurado obrigatrio do RGPS como contribuinte individual. Vejamos o Decreto n 3.048/99:
Art. 9 So segurados obrigatrios da previdncia social as seguintes pessoas fsicas:
V - como contribuinte individual:
i) o associado eleito para cargo de direo em cooperativa, associao ouentidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o sndico ouadministrador eleito para exercer atividade de direo condominial, desdeque recebam remunerao;
Gabarito: Errado
2. 2015 CESPE DPU Defensor PblicoEm relao aos segurados do RGPS e seus dependentes, julgue o item subsecutivo.
A lei de benefcios previdencirios prev expressamente que o menor sob guarda do segurado filiado ao RGPS seu dependente, havendo discusso jurisprudencial a respeito do tema, dada a existncia de normas contrrias no ordenamento jurdico nacional.
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 153
Resoluo
Precisamos entender que o menor sob guarda no exatamente a mesma figura do menor tutelado. No h previso na Lei n 8.213/91 no sentido de equiparar o menor sob guarda esteja na mesma condio do menor tutelado.
Portanto, existe a controvrsia legislativa, de fato. Mas a assertiva errada pois a lei de benefcios previdencirios NO prev expressamente que o menor sob guarda do segurado filiado ao RGPS seu dependente
Vamos revisar a norma:
Lei n 8.213/91
Art. 16. So beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social, na condio de dependentes do segurado:
2 .O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediantedeclarao do segurado e desde que comprovada a dependncia econmicana forma estabelecida no Regulamento.
3 Equiparam-se aos filhos, nas condies do inciso I, mediantedeclarao escrita do segurado, comprovada a dependncia econmica naforma estabelecida no 3 do art. 22, o enteado e o menor que esteja sobsua tutela e desde que no possua bens suficientes para o prprio sustentoe educao.
4 O menor sob tutela somente poder ser equiparado aos filhos dosegurado mediante apresentao de termo de tutela.
Essa questo recente e tem provocado debates jurdicos intensos. Apesar de sua no previso expressa na Lei n 8.213, para fins previdencirios, devemos entender que o menor sob guarda possui os mesmos direitos do filho ou do enteado. O STJ firmou esse entendimento em maro de 2014.
Ainda aguardamos o julgamento da ADI 5083, que est no Supremo, para colocar um ponto final nesta histria.
Vejamos a situao da ADI 5083:
Deciso: Vistos. Trata-se de ao direta de inconstitucionalidade, com pedido de medida cautelar, ajuizada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil CFOAB em face do art. 2 da Lei Federal n 9.528/97,
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 153
no que toca alterao realizada no 2 do art. 16 da Lei Federal n 8.213/91 (Lei de Planos de Benefcios da Previdncia Social). Eis o teor da QRUPD TXHVWLRQDGD $UW 6mR EHQHILFLiULRV GR 5HJLPH *HUDO GHPrevidncia Social, na condio de dependentes do segurado: (...) 2 O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declarao do segurado e desde que comprovada a dependncia econmica na forma HVWDEHOHFLGD QR 5HJXODPHQWR 6XVWHQWD R DXWRU TXH R GLVSRVLWLYRquestionado, ao suprimir os menores sob guarda do pensionamento por morte de segurado do INSS, violaria os princpios do Estado Democrtico de Direito (art. 1 da CF); da dignidade da pessoa humana (art. 3,III,CF); da mxima eficcia e efetividade das normas definidoras de direitos fundamentais (art. 5, 1, CF); da segurana jurdica (art. 5, caput, CF); da proteo integral da criana e do adolescente como medida protetiva de direitos previdencirios (art. 22, 3, II, CF); e da proteo da confiana, como elemento nuclear do Estado de Direito. o breve relato. Em razo da relevncia da matria e seu especial significado para a ordem social e para a segurana jurdica, entendo que deva ser aplicado o procedimento abreviado do art. 12 da Lei n 9.868/99, a fim de que a deciso seja tomada em carter definitivo. Solicitem-se informaes aos requeridos. Aps, abra-se vista, sucessivamente, no prazo de cinco dias, ao Advogado-Geral da Unio e ao Procurador-Geral da Repblica. Publique-se. Braslia, 28 de maro de 2014.Ministro Dias Toffoli
Convm destacar que o STF j vem se posicionando no sentido de que a proteo previdenciria extensvel ao menor sob guarda, com amparo no Estatuto da Criana e do Adolescente.
Assim, para fins de prova, se a pergunta for: a Lei n 8.213/91 prev que o menor sob guarda se equipara ao enteado e tutelado, a resposta falsa.
Porm, se perguntar que a jurisprudncia estabelecida no Brasil concede os mesmos direitos ao menor sob guarda que aos enteados e tutelados, a resposta certa. Portanto, vai depender bastante do cabealho da assertiva.
Gabarito: Errado
3. 2015 CESPE DPU Defensor PblicoEm relao aos segurados do RGPS e seus dependentes, julgue o item subsecutivo.
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 153
O fato de um dos integrantes do seu ncleo familiar desempenhar atividade urbana no implica, por si s, a descaracterizao do trabalhador rural como segurado especial, devendo-se proceder anlise do caso concreto.
Resoluo
Essa no uma questo trivial. Vamos fazer uma pequena reviso desse tpico:
18. NO DESCARACTERIZA A CONDIO de segurado especial:
I - a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meao ou comodato, de at cinqenta por cento de imvel rural cuja rea total, contnua ou descontnua, no seja superior a quatro mdulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar;
II - a explorao da atividade turstica da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por no mais de cento e vinte dias ao ano;
III - a participao em plano de previdncia complementar institudo por entidade classista a que seja associado, em razo da condio de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar;
IV - a participao como beneficirio ou integrante de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficirio de programa assistencial oficial de governo;
V - a utilizao pelo prprio grupo familiar de processo de beneficiamento ou industrializao artesanal, na explorao da atividade; e
VI - a associao a cooperativa agropecuria
Para evitar prejuzo aos segurados especiais, a lei tratou de proteger sua condio, mesmo em face de alguns casos que poderiam gerar questionamentos.
Alm desses, existe a possibilidade de o membro do grupo familiar possuir outra fonte de renda.
NO PERDE A QUALIDADE DE SEGURADO ESPECIAL se a outra fonte de rendimento for proveniente de:
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 153
x Benefcio de penso por morte, auxlio-acidente ou auxlio-recluso, cujo valor no supere o do menor benefcio deprestao continuada da Previdncia Social;
x Benefcio previdencirio pela participao em plano deprevidncia complementar institudo por entidade classista a queseja associado, em razo da condio de trabalhador rural ou deprodutor rural em regime de economia familiar;
x Exerccio de atividade remunerada em perodo no superiora 120 dias, corridos ou intercalados, no ano civil, devendo, noentanto, contribuir para a previdncia social de acordo com aatividade que exerce;
x Exerccio de mandato eletivo de dirigente sindical deorganizao da categoria de trabalhadores rurais;
x Exerccio de mandato de vereador do municpio ondedesenvolve a atividade rural, ou de dirigente de cooperativarural constituda exclusivamente por segurados especiais,devendo, todavia, contribuir de acordo com as respectivascategorias previdencirias;
x Parceria ou meao outorgada;x Atividade artesanal desenvolvida com matria-prima produzida
pelo respectivo grupo familiar, podendo ser utilizada matria-prima de outra origem, desde que a renda mensal obtida naatividade no exceda ao menor benefcio de prestao continuadada Previdncia Social;
x Atividade artstica, desde que em valor mensal inferior aomenor benefcio de prestao continuada da Previdncia Social.
Por outro lado, existem situaes que ensejam a perda da qualidade de Segurado Especial.
PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO ESPECIAL:
O segurado especial fica excludo dessa categoria:
I - a contar do primeiro dia do ms em que:
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 153
a) deixar de satisfazer as condies de segurado especial, ou excederqualquer dos limites de 4 mdulos fiscais e no mximo 50% da propriedadeoutorgada;
b) se enquadrar em qualquer outra categoria de segurado obrigatrio doRegime Geral de Previdncia Social, ressalvado os casos de manuteno daqualidade de segurado por outras fontes de renda estabelecidos nalegislao; e
c) se tornar segurado obrigatrio de outro regime previdencirio;
II - a contar do primeiro dia do ms subseqente ao da ocorrncia, quando o grupo familiar a que pertence exceder o limite de:
a) utilizao de trabalhadores acima de 120 dias por ano civil;
b) 120 dias em outra atividade remunerada no ligada a sua atividadeprincipal;
c) dias de hospedagem a mais que os 120 dias de explorao turstica ruralque a legislao permite.
Assim, o fato de membro da unidade familiar do segurado especial possuir outra fonte de renda no descaracteriza a condio de segurado especial, pois o exerccio de atividade remunerada em perodo no superior a 120 dias, corridos ou intercalados, no ano civil, pelos quais obrigatoriamente deve contribuir para a previdncia social de acordo com a atividade que exerce.
Gabarito: Certo
4. 2015 CESPE DPU Defensor PblicoEm relao aos segurados do RGPS e seus dependentes, julgue o item subsecutivo.
O bolsista remunerado que se dedica em tempo integral pesquisa e o segurado recolhido priso sob regime fechado e que, nesta condio, exera atividade artesanal por conta prpria dentro da unidade prisional so segurados obrigatrios do RGPS.
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 153
Resoluo
Na verdade no. Eles so classificados como segurados facultativos, nos termos do art. 11 do Decreto n 3.048/99:
Art. 11. segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdncia Social, mediante contribuio, na forma do art. 199, desde que no esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatrio da previdncia social.
1 Podem filiar-se facultativamente, entre outros:
VIII - o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especializao, ps-graduao, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que no esteja vinculado a qualquer regime de previdncia social;
XI - o segurado recolhido priso sob regime fechado ou semi-aberto, que, nesta condio, preste servio, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem intermediao da organizao carcerria ou entidade afim, ou que exerce atividade artesanal por conta prpria.
Gabarito: Errado
5. 2015 CESPE DPU Defensor PblicoA respeito dos benefcios e servios do RGPS, julgue o prximo item.
O contribuinte individual que trabalhe por conta prpria sem vinculao a pessoa jurdica, portanto e o segurado facultativo que optarem pelo regime simplificado de recolhimento com arrecadao baseada na alquota de 11% no tero direito a aposentar-se por tempo de contribuio.
Resoluo
Exatamente pessoal. Esses so os casos em que o contribuinte individual e o segurado facultativo podero abrir mo do direito ao benefcio deaposentadoria por tempo de contribuio, em funo da escolha de um
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 153
valor menor de contribuio: 11% do salrio mnimo. Vejamos o Decreto n 3.048/99:
Art. 199-A. A partir da competncia em que o segurado fizer a opo pela excluso do direito ao benefcio de aposentadoria por tempo de contribuio, de 11%, sobre o valor correspondente ao limite mnimo mensal do salrio-de-contribuio, a alquota de contribuio:
I - do segurado contribuinte individual, que trabalhe por conta prpria, sem relao de trabalho com empresa ou equiparado;
II - do segurado facultativo;
Gabarito: Certo
6. 2014 CESPE TC-DF Analista de Administrao PblicaNo que se refere ao regime geral de previdncia social, julgue o item a seguir.
presumida, por fora de lei, a dependncia econmica dos pais do segurado para fins de atribuio da qualidade de dependentes.
Resoluo
Errado, pois s tem presumida a dependncia econmica o cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.
Os pais devem comprovar a relao de dependncia, conforme podemos ver no art. 16, 7 do Decreto n 3.048/99:
Art. 16. So beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social, na condio de dependentes do segurado:
I - o cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado de qualquer condio, menor de 21 anos ou invlido;
II - os pais; ou
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 153
III - o irmo no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 anos ou invlido.
ATENO!!! O Decreto n 3.048/99 est desatualizado. O novo texto relativo aos dependentes foi aprovado em 2015, constando da Lei n 8.213/91. Vejamos:
Art. 16. So beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social, na condio de dependentes do segurado:
I - o cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental ou deficincia grave;
II - os pais;
III - o irmo no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental ou deficincia grave;
7 A dependncia econmica das pessoas de que trata o incisoI presumida e a das demais deve ser comprovada.
Gabarito: Errado
7. 2014 CESPE TC-DF Analista de Administrao PblicaNo que se refere ao regime geral de previdncia social, julgue o item a seguir.
O cidado em gozo de benefcio previdencirio mantm a qualidade de segurado, sem limite de prazo, independentemente de contribuies.
Resoluo
Certo. exatamente o que nos diz o art. 13 do Decreto n 3.048/99:
Art. 13. Mantm a qualidade de segurado, independentemente de contribuies:
I - sem limite de prazo, quem est em gozo de benefcio;
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 153
Gabarito: Certo
8. 2014 CESPE TC-DF Auditor de Controle ExternoNo que se refere ao Regime Geral de Previdncia Social (RGPS), julgue os itens seguintes.
No considerado salrio de contribuio o salrio-maternidade.
Resoluo
O salrio-maternidade o nico benefcio do RGPS que integra o salrio de contribuio. Segundo o Decreto n 3.048/99:
Art. 214. Entende-se por salrio-de-contribuio:
2 O salrio-maternidade considerado salrio-de-contribuio.
Gabarito: Errado
9. 2014 CESPE TC-DF Auditor de Controle ExternoNo que se refere ao Regime Geral de Previdncia Social (RGPS), julgue os itens seguintes.
segurado obrigatrio da Previdncia Social, como empregado, o membro de instituto de vida consagrada.
Resoluo
Vamos comear pela definio do Decreto n 3.048/99:
Art. 9 So segurados obrigatrios da previdncia social as seguintes pessoas fsicas:
V - como contribuinte individual:
c) o ministro de confisso religiosa e o membro de instituto de vidaconsagrada, de congregao ou de ordem religiosa;
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 153
Padres, pastor, rabino, ou qualquer denominao que as religies podem dar aos seus representantes religiosos no so empregados das igrejas, eles so Contribuintes Individuais.
Gabarito: Errado
10. 2014 CESPE Cmara dos Deputados Analista LegislativoJulgue o prximo item, referente ao custeio da seguridade social.
A contribuio social destinada ao financiamento da seguridade social a cargo do empregador incide sobre a folha de salrios e sobre os demais rendimentos do trabalho pagos pessoa fsica que lhe preste servio, ainda que sem vnculo empregatcio.
Resoluo
Questo bem tranquila, pedindo conceitos constitucionais. Vejamos:
Art. 195. A seguridade social ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, e das seguintes contribuies sociais:
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:
a) a folha de salrios e demais rendimentos do trabalho pagos oucreditados, a qualquer ttulo, pessoa fsica que lhe preste servio, mesmosem vnculo empregatcio;
Gabarito: Certo
11. 2014 CESPE Cmara dos Deputados Analista LegislativoJulgue o prximo item, referente ao custeio da seguridade social.
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 153
A contribuio social destinada ao financiamento da seguridade social a cargo da empresa poder ter alquota diferenciada unicamente em razo do porte da empresa e da atividade econmica por ela exercida.
Resoluo
Caro aluno, sempre desconfie das assertivas que trazem palavras tipo: XQLFDPHQWHH[FOXVLYDPHQWHVHPSUHQXQFDHPQHQKXPDKLSytese, em WRGRVRVFDVRV Essas assertivas ou so muito restritivas ou muito extensivas. A chance de estarem erradas grande.
Agora vejamos a assertiva: ela est errada, pois a prpria Constituio possibilita diferentes formas de se diferenciar as alquotas. Vejamos:
Art. 195. A seguridade social ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, e das seguintes contribuies sociais:
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:
9 As contribuies sociais previstas no inciso I do caput deste artigopodero ter alquotas ou bases de clculo diferenciadas, em razo daatividade econmica, da utilizao intensiva de mo-de obra, doporte da empresa ou da condio estrutural do mercado de trabalho.
A redao desse dispositivo visa diferenciar os setores econmicos, permitindo alquota ou base de clculos diferenciadas da contribuio dos EMPREGADORES em razo de:
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
Gabarito: Errado
12. 2014 CESPE Cmara dos Deputados Analista LegislativoAcerca da compensao financeira dos regimes previdencirios, julgue o
prximo item.
Pode-se conceder diferenciaesbenficas aos setores que mais
utilizam a mo de obra,
garantindo a manuteno da
empresa e dos empregos de seus
funcionrios.
Empresas menores podemreceber incentivos, como no
caso das Micro Empresas e
Empresas de Pequeno Porte.
A depender do tipo de atividadeexercida pela empresa, o
governo pode instituir um
regime mais benfico de
contribuio.
Pode-se utilizar esse fator paradesonerar a folha de salrios de
setores que estiverem em crise.
Condio
estrutural
do mercado
de trabalho
Atividade
Econmica
Utilizao
intensiva de
mo de
obra
Porte da
Empresa
04828316345A compensao financeira visa auxiliar o regime instituidor do benefcio e
devida pelo regime de origem, que compartilha a obrigao de
manuteno do benefcio, considerando o tempo de contribuio do
segurado para o regime de origem. O propsito dessa compensao
financeira colaborar com o equilbrio financeiro do regime instituidor.
Resoluo
Exatamente. A compensao financeira entre regimes est prevista na CF,
art. 201, 9:
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 153
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 153
9 Para efeito de aposentadoria, assegurada a contagem recproca do
tempo de contribuio na administrao pblica e na atividade
privada, rural e urbana, hiptese em que os diversos regimes de
previdncia social se compensaro financeiramente, segundo critrios
estabelecidos em lei.
Basicamente diz o seguinte, no importa quando e em que lugar voc
contribuiu, voc ter seu tempo de contribuio sempre considerado.
Vamos a um exemplo...
Joca, tcnico do INSS, conta com 15 anos de servio pblico, todo esse
tempo na agncia de Mau-SP. Porm, inesperadamente ele recebe de
herana de seu tio av, Juca - que h muito tempo no via, alguns milhes
de reais e uma rede de lanchonetes, l na Bahia! Joca, agora milionrio,
resolve se dedicar a vida de empresrio, vindo a pedir exonerao do
servio pblico. Neste caso, Joca poder levar seu tempo de contribuio
do RPPS para o RGPS, com amparo no chamado mecanismo de
compensao financeira dos regimes. Mais fcil de entender assim, n?
Gabarito: Certo
13. 2013 CESPE AGU Procurador FederalJulgue o item, relativos seguridade social.
O servidor pblico federal ocupante de cargo em comisso, sem vnculo
efetivo com a Unio, autarquias ou fundaes pblicas federais, segurado
obrigatrio do RGPS na condio de empregado.
Resoluo
Caso o comissionado no ocupe cargo efetivo na administrao, ser
obrigatoriamente filiado ao RGPS na condio de segurado empregado.
Vejamos o art. 9 do Decreto n3.048/99:
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
i) o servidor da Unio, Estado, Distrito Federal ou Municpio, includas suas
autarquias e fundaes, ocupante, exclusivamente, de cargo em
comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao;
No gabarito preliminar o Cespe deu a assertiva como Certo, mas aps sair o gabarito definitivo alterou a resposta da assertiva, passando para
Errado $ MXVWLILFDWLYD GD DOWHUDomR GH JDEDULWR VH deu pela falta da SDODYUDH[FOXVLYDPHQWHWRUQDQGRDDVVHUWLYD(UUDGD. Gabarito: Errado
14. 2013 CESPE AGU Procurador FederalJulgue o item, relativos seguridade social.
As gorjetas no integram o salrio-de-contribuio do segurado empregado
filiado ao RGPS, assim como tambm no o integra a parcela recebida a
ttulo de vale-transporte.
Resoluo
O salrio de contribuio calculado com base na remunerao do
trabalhador, que pode ser definida como todo ganho decorrente do
trabalho, seja pago diretamente pelo empregador ou por terceiros que se
beneficiaram do trabalho. 04828316345
Com um exemplo fica mais fcil de entendermos:
Um garom recebe parte de sua remunerao em razo de seu salrio,
pago pelo seu empregador, e parte por gorjetas, que a parte varivel
paga pelos clientes do restaurante satisfeitos com o seu servio. Logo, as
gorjetas compem sua renda habitual, ainda que varivel, devendo ser
incorporada ao salrio de contribuio.
Por outro lado, as parcelas indenizatrias no compem a remunerao,
por no serem pagas como forma de retribuio do trabalho. Essas
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 153
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 153
indenizaes visam reparar o trabalhador de prejuzos que lhe tenham sido
causados pelo seu empregador, tal como o deslocamento dirio, para o qual
o trabalhador recebe o vale-transporte.
Assim, erra a assertiva ao afirmar que as gorjetas no integram o salrio
de contribuio, pois como vimos, so ganhos habituais do trabalho.
Gabarito: Errado
15. 2013 CESPE MTE Auditor Fiscal do TrabalhoJulgue os prximos itens, acerca da conceituao, da organizao e dos
princpios constitucionais da seguridade social.
A seguridade social financiada por toda a sociedade, de forma indireta,
nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos oramentos da
Unio, dos estados, do Distrito Federal e dos municpios.
Resoluo
Bom resumo para lembrarmos de quem financia a seguridade social.
A seguridade social financiada por toda a sociedade, de forma direta
(contribuies sociais) e indireta, mediante recursos provenientes dos
oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municpios e de
contribuies sociais.
Financiamento DIRETO (pela SOCIEDADE): por meio das contribuies
sociais devidas pelas empresas, pelos empregadores, pelos trabalhadores,
as incidentes sobre os concursos de prognsticos e sobre a importao de
bens ou servios do exterior, etc.
Financiamento INDIRETO (pelo GOVERNO): com a utilizao de recursos
oramentrios da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municpios.
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 36 de 153
Gabarito: Certo
16. 2013 CESPE MTE Auditor Fiscal do TrabalhoJulgue os itens a seguir, referentes aos segurados do RGPS.
O bolsista que se dedique, em tempo integral, a pesquisa, em curso de
especializao, ps-graduao, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no
exterior, desde que no esteja vinculado a qualquer regime de previdncia
social, ser considerado segurado obrigatrio do RGPS.
Resoluo
O bolsista que se dedique, em tempo integral, a pesquisa, em curso de
especializao, ps-graduao, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no
exterior, desde que no esteja vinculado a qualquer regime de previdncia
social, ser considerado segurado facultativo do RGPS, nos termos do art.
11 do Decreto n3.048/99:
Contribuies
Sociais
Empresas
(Remunerao)
Empresas (Faturamento e
Lucro)
Empregados Domsticos
TrabalhadoresAssociaes Desportivas
Produo Rural
Concurso de Prognsticos
Importaes (Bens e
Servios)
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 153
Art. 11. segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se
filiar ao Regime Geral de Previdncia Social, mediante contribuio, na
forma do art. 199, desde que no esteja exercendo atividade remunerada
que o enquadre como segurado obrigatrio da previdncia social.
1 Podem filiar-se facultativamente, entre outros:
VIII - o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso
de especializao, ps-graduao, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no
exterior, desde que no esteja vinculado a qualquer regime de previdncia
social;
Gabarito: Errado
17. 2013 CESPE MTE Auditor Fiscal do TrabalhoJulgue os itens a seguir, referentes aos segurados do RGPS.
Dona de casa inscrita como segurada facultativa do RGPS poder recolher
contribuies em atraso, desde que a primeira contribuio tenha sido
recolhida sem atraso e no seja ultrapassado o prazo de seis meses aps
a cessao das contribuies.
Resoluo
Mais uma questo com base no art. 11 do Decreto n3.048/99:
Art. 11. segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se
filiar ao Regime Geral de Previdncia Social, mediante contribuio, na
forma do art. 199, desde que no esteja exercendo atividade remunerada
que o enquadre como segurado obrigatrio da previdncia social.
1 Podem filiar-se facultativamente, entre outros:
I - a dona-de-casa;
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
3 A filiao na qualidade de segurado facultativo representa ato
volitivo, gerando efeito somente a partir da inscrio e do primeiro
recolhimento, no podendo retroagir e no permitindo o pagamento de
contribuies relativas a competncias anteriores data da inscrio,
ressalvado o 3 do art. 28.
4 Aps a inscrio, o segurado facultativo somente poder
recolher contribuies em atraso quando no tiver ocorrido perda da
qualidade de segurado, conforme o disposto no inciso VI do art. 13.
Art. 13. Mantm a qualidade de segurado, independentemente de
contribuies:
VI - at seis meses aps a cessao das contribuies, o segurado
facultativo.
Essa questo foi bem elaborada! Perceba que o examinador pediu para que
voc notasse que a dona de casa um dos casos de segurados facultativos
e que somente pode recolher contribuies em atraso quando no tiver
ocorrido perda da qualidade de segurado, que ocorre em 6 meses aps a
cessao das contribuies.
Gabarito: Certo
18. 2013 CESPE MTE Auditor Fiscal do Trabalho04828316345
Julgue os itens a seguir, referentes aos segurados do RGPS.
Indivduo que exerce, de forma autnoma, atividade de contador
devidamente reconhecida pelo rgo de classe considerado, de acordo
com a legislao previdenciria, segurado facultativo.
Resoluo
Aqui no difcil de percebermos que o contador autnomo um tipo
clssico de contribuinte individual. Vejamos o conceito:
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 38 de 153
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 39 de 153
Decreto n 3.048/99:
Art. 9 So segurados obrigatrios da previdncia social as seguintes
pessoas fsicas:
V - como contribuinte individual:
l) a pessoa fsica que exerce, por conta prpria, atividade econmica de
natureza urbana, com fins lucrativos ou no;
Mais um exemplo clssico: TRABALHADOR POR CONTA PRPRIA, em
atividade urbana, com fins lucrativos ou no. Quer outro exemplo:
decorador, que presta servios por conta prpria, assessorando pessoas a
embelezarem suas casas. Esse trabalhador caracterizado como
Contribuinte Individual.
Para resumir as caractersticas:
x Prestao do servio por conta prpriax Atividade de natureza urbanax Visando ou no obter lucro
Gabarito: Errado
19. 2013 CESPE CPRM Analista de DireitoCom base nas normas que regem a seguridade social, julgue os itens
subsequentes.
So isentas de todas as contribuies para a seguridade social as entidades
beneficentes de assistncia social que atendam s exigncias estabelecidas
em lei. Considerando que cabe lei complementar regular as limitaes
constitucionais ao poder de tributar, entende o STF que caber a essa
espcie normativa o estabelecimento dos pressupostos de gozo do favor
fiscal.
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 40 de 153
Resoluo
Questo bem difcil essa.
A primeira parte est certa conforme a CF/88:
Art. 195
7 - So isentas de contribuio para a seguridade social as entidades
beneficentes de assistncia social que atendam s exigncias estabelecidas
em lei.
O que torna a alternativa errada a segunda parte.
So isentas de todas as contribuies para a seguridade social as entidades
beneficentes de assistncia social que atendam s exigncias estabelecidas
em lei. Considerando que cabe lei complementar regular as limitaes
constitucionais ao poder de tributar, entende o STF que caber a essa
espcie normativa o estabelecimento dos pressupostos de gozo do favor
fiscal.
A assertiva ficaria correta se fosse reescrita da seguinte forma:
So isentas de todas as contribuies para a seguridade social as entidades
beneficentes de assistncia social que atendam s exigncias estabelecidas
em lei. Cabe lei complementar regular as limitaes constitucionais ao
poder de tributar, mas ser LEI ORDINRIA a espcie normativa que far
o estabelecimento dos pressupostos de gozo do favor fiscal.
A CF determina que a lei complementar que regular as limitaes
constitucionais do poder de tributar, no entanto a prpria CF determina a
iseno (o correto IMUNIDADE por estar na CF) das entidades
beneficentes de assistncia social que atendam aos requisitos estabelecidos
em lei, ou seja, esto fora do campo de INCIDNCIA TRIBUTRIA, desde
que cumpram o que LEI ORDINRIA estabelea como requisito e NO LEI
COMPLEMENTAR, como consta na assertiva.
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 41 de 153
Como pede o posicionamento do STF, vou colocar aqui o informativo n
735 para justificar a assertiva:
INFO 735 DO STF, Braslia, 10 a 14 de fevereiro de 2014 :
A imunidade tributria prevista no art. 195, 7, da CF ( 7 - So isentas de contribuio para a seguridade social as entidades beneficentes de assistncia social que atendam s exigncias estabelecidas em lei), regulamentada pelo art. 55 da Lei 8.212/1991, abrange a contribuio para o PIS. Com base nessa orientao, o Plenrio negou provimento a recursoextraordinrio em que se discutia o reconhecimento de imunidade tributrias entidades filantrpicas em relao contribuio para o PIS, por supostaausncia de lei especfica a tratar dos requisitos para o gozo da mencionadaimunidade. Preliminarmente, por maioria, o Tribunal conheceu do recurso.Vencido, no ponto, o Ministro Marco Aurlio, que entendia que a matriaseria de ordem estritamente legal. No mrito, a Corte assinalou que ajurisprudncia orientar-se-ia no sentido de que a contribuio para o PISseria tributo e estaria abrangida pela imunidade consagrada na Lei8.212/1991. Acresceu que no seria necessrio lei complementarpara a completude do que estabelecido no art. 195, 7, da CF.Sublinhou que as exigncias constitucionais feitas s entidadesbeneficentes de assistncia social, para o gozo de imunidade,estariam satisfeitas com a simples edio de lei ordinria, que seriaa Lei 8.212/1991. Precedentes citados: RE 469079/SP (DJU de20.4.2006); ADI 2028 MC/DF (DJU de 23.11.99); e MI 616/SP (DJU de25.10.2002).
RE 636941/RS, rel. Min. Luiz Fux, 13.2.2014.(RE-636941)
Gabarito: Errado
20. 2013 CESPE CPRM Analista de DireitoAcerca das normas relativas previdncia social, julgue os itens a seguir.
Nesse sentido, considere que a sigla RGPS, sempre que empregada, refere-
se ao regime geral da previdncia social.
Ser filiado obrigatrio do RGPS, na condio de segurado empregado, o
trabalhador temporrio que presta servio de natureza urbana ou rural, em
carter eventual, a uma ou mais empresas, sem relao de emprego.
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 42 de 153
Resoluo
Questo bem tranquila, que pede conceito direto do Decreto n 3.048/99:
Art. 9 So segurados obrigatrios da previdncia social as seguintes
pessoas fsicas:
V - como contribuinte individual:
j) quem presta servio de natureza urbana ou rural, em carter eventual,
a uma ou mais empresas, sem relao de emprego;
Gabarito: Errado
21. 2013 CESPE TCE-RO Auditor de Controle ExternoCom relao inscrio e filiao no RGPS, julgue os itens seguintes.
A filiao na qualidade de segurado facultativo representa ato volitivo,
gerando efeito somente a partir da inscrio e do primeiro recolhimento da
contribuio previdenciria, no podendo retroagir, salvo no caso das
donas de casa.
Resoluo
A parte inicial da assertiva estava correta. Porm, a parte final, que excetua
as donas de casa, tornou a assertiva incorreta. Vejamos o que nos diz o
Decreto n 3.048/99:
Decreto n 3.048/99, art. 11:
3 A filiao na qualidade de segurado facultativo representa ato
volitivo, gerando efeito somente a partir da inscrio e do primeiro
recolhimento, no podendo retroagir e no permitindo o pagamento de
contribuies relativas a competncias anteriores data da inscrio,
ressalvado o caso dos segurados que optam pelo recolhimento trimestral.
Gabarito: Errado
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 43 de 153
22. 2013 CESPE TCE-RO Auditor de Controle ExternoCom relao inscrio e filiao no RGPS, julgue os itens seguintes.
A inscrio do segurado trabalhador avulso no RGPS ocorre pelo
cadastramento e registro no sindicato ou rgo gestor de mo de obra.
Resoluo
Perfeito! A inscrio do do segurado trabalhador avulso no RGPS ocorre
pelo cadastramento e registro no sindicato ou rgo gestor de mo de obra,
conforme o art. 18, 1 do Decreto n 3.048/99:
Art. 18. Considera-se inscrio de segurado para os efeitos da previdncia
social o ato pelo qual o segurado cadastrado no Regime Geral de
Previdncia Social, mediante comprovao dos dados pessoais e de outros
elementos necessrios e teis a sua caracterizao, observado o disposto
no art. 330 e seu pargrafo nico, na seguinte forma:
I - o empregado e trabalhador avulso - pelo preenchimento dos
documentos que os habilitem ao exerccio da atividade, formalizado pelo
contrato de trabalho, no caso de empregado, observado o disposto no 2o
do art. 20, e pelo cadastramento e registro no sindicato ou rgo gestor de
mo-de-obra, no caso de trabalhador avulso;
1 A inscrio do segurado de que trata o inciso I ser efetuada
diretamente na empresa, sindicato ou rgo gestor de mo-de-obra e a dos
demais no Instituto Nacional do Seguro Social.
Gabarito: Certo
23. 2013 CESPE DPF DelegadoDe acordo com as normas constitucionais e legais acerca do financiamento
da seguridade social, julgue o item seguinte.
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 44 de 153
Integram o salrio de contribuio que equivale remunerao auferida
pelo empregado, as parcelas referentes ao salrio e s frias, ainda que
indenizadas.
Resoluo
Parcelas indenizatrias no compem o salrio de contribuio. No caso da
assertiva, as frias remuneradas e salrio fazem parte do salrio de
contribuio. Porm, as frias indenizadas, por sua natureza (indenizatria)
no pode sofrer contribuio previdenciria.
Gabarito: Errado
24. 2013 CESPE DPE-DF Defensor PblicoAcerca do RGPS, julgue os itens a seguir.
Considere a seguinte situao hipottica. Em julho de 2011, depois de
pagar ininterruptamente por mais de dez anos contribuies mensais
previdncia social, Maria foi demitida da empresa onde trabalhava como
balconista e, desde ento, ela no recolheu contribuies para a
previdncia social.
Em face dessa situao hipottica, correto afirmar que, em maro de
2013, Maria ainda mantinha a qualidade de segurada.
Resoluo
Vamos aproveitar a questo para fazer um pequeno resumo:
Perodo de graa no contribui, mas mantm a qualidade de segurado Situaes de manuteno da qualidade de segurado:
Sem limite de prazo - em gozo de benefcio.
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 45 de 153
At 12 meses - aps a cessao das contribuies para o RGPS (no
exerce mais atividade remunerada).
* Se tiver mais de 120 contribuies, recebe mais 12 meses.
* Se o desemprego for involuntrio, recebe adicionalmente mais
outros 12 meses.
At 12 meses - aps cessar a segregao compulsria causada por
doena.
At 12 meses - aps livramento do detido ou recluso.
At 3 meses - aps licenciamento, o segurado incorporado s Foras
Armadas.
At 6 meses - aps a cessao das contribuies do Segurado
Facultativo.
Aplicando ao caso da assertiva: Maria tinha mais de 120 contribuies,
portanto teria at 36 meses de perodo de graa. Como o intervalo entre a
demisso e a data de avaliao de sua situao menor do que 36 meses,
a Maria mantm sua qualidade de segurada.
Gabarito: Certo
12 meses de perodo de graaAt 120 contribuies ininterruptas
24 meses de perodo de graaMais de 120 contribuies ininterruptas
at 120
contribuies
12
meses
+ 12
meses
= 24
meses
mais de 120
contribuies
24
meses
+ 12
meses
= 36
meses
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 46 de 153
25. 2013 CESPE DPE-DF Defensor PblicoAcerca do RGPS, julgue os itens a seguir.
segurado obrigatrio da previdncia social o estrangeiro domiciliado e
contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal de
empresa nacional no exterior.
Resoluo
Exatamente. O estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para
trabalhar como empregado em sucursal de empresa nacional no exterior
segurado obrigatrio, classificado como empregado nos termos do Decreto
n 3.048/99:
Decreto n 3.048/99:
Art. 9 So segurados obrigatrios da previdncia social as seguintes
pessoas fsicas:
I - como empregado:
c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para
trabalhar como empregado no exterior, em sucursal ou agncia de empresa
constituda sob as leis brasileiras e que tenha sede e administrao no Pas;
EMPREGADO QUE PRESTA SERVIO NO EXTERIOR em decorrncia de
contrato de trabalho firmado no Brasil. Como requisitos para essa
caracterizao temos que a empresa:
x Deve ser constituda sob leis brasileiras; e,x Tenha sede e administrao no Brasil.
Gabarito: Certo
26. 2013 CESPE DPE-DF Defensor PblicoAcerca do RGPS, julgue os itens a seguir.
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 47 de 153
Aquele que exera, concomitantemente, duas atividades remuneradas
sujeitas ao RGPS obrigatoriamente filiado ao referido regime em relao
a cada uma delas.
Resoluo
Mais uma assertiva tima para revisarmos a matria!
Decreto n 3.048/99, art. 18:
3 Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma
atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdncia Social ser
obrigatoriamente inscrito em relao a cada uma delas.
Gabarito: Certo
27. 2008 CESPE INSS Tcnico do Seguro Social
Acerca da seguridade social no Brasil, de suas caractersticas, contribuies
e atuao, julgue os itens a seguir.
A instituio de alquotas ou bases de clculos diferentes, em razo da
atividade econmica ou do porte da empresa, entre outras situaes,
apesar de, aparentemente, infringir o princpio tributrio da isonomia, de
fato atende ao comando constitucional da eqidade na forma de
participao no custeio da seguridade social.
Resoluo
Primeiro ponto que devemos relembrar que a Constituio Federal prev
a cobrana de alquotas ou bases de clculo diferenciadas em razo da
atividade econmica, da utilizao intensiva de mo-de obra, do porte da
empresa ou da condio estrutural do mercado de trabalho. Essa
autorizao constitucional destina-se a proporcionar equidade, que a
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 48 de 153
mxima justia na capacidade econmica dos contribuintes. Equidade
difere da isonomia pois a isonomia destina-se ao tratamento igual a todos,
porm a equidade visa tratar de forma desigual os desiguais na proporo
de suas desigualdades. Portanto, a assertiva est correta. Para fins de
reviso, vejamos o texto constitucional:
CF/88, art. 195:
9 As contribuies sociais previstas no inciso I do caput deste artigo
podero ter alquotas ou bases de clculo diferenciadas, em razo da
atividade econmica, da utilizao intensiva de mo-de obra, do
porte da empresa ou da condio estrutural do mercado de trabalho.
A redao desse dispositivo visa diferenciar os setores econmicos,
permitindo alquota ou base de clculos diferenciadas da contribuio dos
EMPREGADORES em razo de:
Gabarito: Certo
Pode-se conceder diferenciaesbenficas aos setores que mais
utilizam a mo de obra,
garantindo a manuteno da
empresa e dos empregos de seus
funcionrios.
Empresas menores podemreceber incentivos, como no
caso das Micro Empresas e
Empresas de Pequeno Porte.
A depender do tipo de atividadeexercida pela empresa, o
governo pode instituir um
regime mais benfico de
contribuio.
Pode-se utilizar esse fator paradesonerar a folha de salrios de
setores que estiverem em crise.
Condio
estrutural
do mercado
de trabalho
Atividade
Econmica
Utilizao
intensiva de
mo de
obra
Porte da
Empresa
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 49 de 153
28. 2013 CESPE TRT-10 Analista JudicirioPara os fins de cumprimento das obrigaes previdencirias, equiparam-se
a empresa a cooperativa e a associao ou entidade de qualquer natureza
ou finalidade, salvo o condomnio e a fundao sem fins lucrativos.
Resoluo
Segundo o Decreto n 3.048/99:
Art. 12.
Pargrafo nico. Equiparam-se a empresa, para os efeitos deste
Regulamento:
I - o contribuinte individual, em relao a segurado que lhe presta
servio;
II - a cooperativa, a associao ou a entidade de qualquer
natureza ou finalidade, inclusive a misso diplomtica e a repartio
consular de carreiras estrangeiras;
III - o operador porturio e o rgo gestor de mo-de-obra de que
trata a Lei n 8.630, de 1993; e
IV - o proprietrio ou dono de obra de construo civil, quando pessoa
fsica, em relao a segurado que lhe presta servio.
Note que no comando normativo no h qualquer ressalva ao condomnio
e fundaes sem fins lucrativos.
Gabarito: Errado
29. 2013 CESPE TRT-10 Analista JudicirioCada um dos itens a seguir apresenta uma situao hipottica, seguida de
uma assertiva a ser julgada com base nas disposies do direito
previdencirio.
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 50 de 153
Jos, com dezesseis anos de idade, no emancipado, vive s expensas de
seu irmo mais velho, Joo, que segurado da previdncia social. Nessa
situao, Jos considerado beneficirio do regime geral da previdncia
social, na condio de dependente de Joo.
Resoluo
So dependentes de 3 classe os irmos, de qualquer natureza, menores
de 21 anos (no emancipados) ou invlidos de qualquer idade.
Neste caso, tambm necessrio que comprovem a dependncia
econmica, ainda que parcial, com o segurado da Previdncia.
Esses dependentes tambm s tero direito a benefcios se no houverem
habilitados de 1. ou 2. classe.
Gabarito: Certo
Dependentes
1 classe
Cnjuge
Companheiro
Filho menor de
21 anos
2 classe Pais
3 classeIrmos menores
de 21 anos
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 51 de 153
30. 2013 CESPE TRT-10 Analista JudicirioCada um dos itens a seguir apresenta uma situao hipottica, seguida de
uma assertiva a ser julgada com base nas disposies do direito
previdencirio.
Marcelo, que segurado especial da seguridade social, por ser, na forma
da legislao especial, considerado pequeno produtor rural, foi eleito
dirigente do sindicato representativo dos pequenos produtores rurais.
Nessa situao, Marcelo passar a ser segurado na condio de contribuinte
individual.
Resoluo
NO PERDE A QUALIDADE DE SEGURADO ESPECIAL se a outra fonte
de rendimento for proveniente de:
x Exerccio de mandato eletivo de dirigente sindical de organizaoda categoria de trabalhadores rurais;
Decreto N 3.048/99, Art. 9:
8o No segurado especial o membro de grupo familiar que possuir
outra fonte de rendimento, exceto se decorrente de:
IV - exerccio de mandato eletivo de dirigente sindical de
organizao da categoria de trabalhadores rurais;
Gabarito: Errado
31. 2013 CESPE TRT-10 Analista JudicirioCada um dos itens a seguir apresenta uma situao hipottica, seguida de
uma assertiva a ser julgada com base nas disposies do direito
previdencirio.
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 52 de 153
Jorge scio-gerente de sociedade limitada e recebe remunerao em
decorrncia dessa funo e do trabalho que desempenha. Nessa situao,
Jorge considerado contribuinte individual da previdncia social, e, como
tal, no faz jus ao benefcio denominado salrio-famlia, em observncia ao
princpio da distributividade que rege a seguridade social.
Resoluo
Vamos analisar a assertiva por partes:
3DUWH Jorge scio-gerente de sociedade limitada e recebe remunerao em decorrncia dessa funo e do trabalho que desempenha.
Nessa situao, Jorge considerado contribuinte individual da previdncia
VRFLDO Decreto n 3.048/99, art. 9:
V - como contribuinte individual:
h) o scio gerente e o scio cotista que recebam remunerao
decorrente de seu trabalho e o administrador no empregado na sociedade
por cotas de responsabilidade limitada, urbana ou rural;
Certo, segundo as normas, Jorge contribuinte individual para a
previdncia social.
Parte 2: e, como tal, no faz jus ao benefcio denominado salrio-IDPtOLD Lei n 8.213/91:
Art. 65. O salrio-famlia ser devido, mensalmente, ao segurado
empregado, inclusive o domstico, e ao segurado trabalhador avulso, na
proporo do respectivo nmero de filhos ou equiparados
ATENO: Texto novo, atualizado em 2015. O texto do Decreto n
3.048/99 neste tema est desatualizado!
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 53 de 153
Perceba que os contribuintes individuais no esto cobertos com o benefcio
do salrio famlia.
Parte 2: em observncia ao princpio da distributividade que rege a VHJXULGDGHVRFLDO O princpio da distributividade na prestao dos benefcios e servios, que
rege a previdncia social, nos impe que os servios e benefcios criados
devem ser direcionados para pessoas que realmente precisem e necessitem
receber aquele tipo de prestao. Portanto, correta a terceira parte da
assertiva.
Como as 3 partes de anlise esto corretas, est correta a assertiva.
Gabarito: Certo
32. 2013 CESPE TC-DF ProcuradorAcerca da seguridade social, julgue os itens a seguir.
A incluso do cnjuge, pelo servidor pblico, como seu dependente para
fins previdencirios independe da indicao de fonte de custeio.
Resoluo
Questo interpretativa... a legislao previdenciria nos informa que no
podem criados ou estendidos benefcios previdencirios sem que haja
integral fonte de custeio. Porm, quando se trada de incluir um dependente
de um segurado, no h que se falar em indicar fonte de custeio, pois o
custeio suportado pelo segurado j garante a participao dos seus
respectivos dependentes.
Pesquisando a origem dessa afirmao, encontrei a seguinte passagem do
Ministro Cezar Peluso:
04828316345
-
Reviso de Dir. Previdencirio em 1000 assertivas do CESPE p/ INSS
Aula 02 Regime Geral e Financiamento da Seguridade SocialProfessor: Amable Zaragoza
www.fb.com/prof.amable www.estrategiaconcursos.com.br 54 de 153
6HUYLGRUS~EOLFR$VVRFLDGRREULJDWyULRGRLQVWLWXWRSUHYLGHQFLDO,QFOXVmRdo cnjuge como dependente aps a EC 20/1998. (...) Aplicabilidade direta
e imediata do art. 201, V, da CF. (...) Independe da indicao de fonte
de custeio, a incluso do cnjuge, pelo servidor pblico, como seu
GHSHQGHQWHSDUDILQVSUHYLGHQFLiULRV(RE 207.282, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em 2-3-2010, Segunda Turma, DJE de 19-3-2010.)
Gabarito: Certo
33. 2013 CESPE TC-DF ProcuradorAcerca da seguridade social, julgue os itens a seguir.
Uma norma legal que apenas altere o prazo de recolhimento das
contribuies sociais destinadas previdncia social no se sujeitar ao
princpio da anterioridade.