currículo de licenciatura em língua de sinais moçambicana
TRANSCRIPT
Departamento de Formação de Professores e Estudos Curriculares
Currículo do Curso de Licenciatura em Língua de Sinais Moçambicana
Maputo, Março de 2013
FICHA TÉCNICA
Direcção
Eugénia Flora Rosa Cossa (PhD)
Comissão de Elaboração do
Currículo do Curso de Língua
de Sinais Moçambicana
Cristina Tembe, PhD
Maria Madalena Baptista, PhD
Arlindo Alberto Sitoe, PhD
Rosalina Zamora, Mestre
Carlos Manhiça, Mestre
Julieta Langa, Mestre
Inocêncio Zandamela, Licenciado
Ester Filimone, Docente de N3
Contribuições de Planos Temáticos
Cristina Tembe, PhD
Maria Madalena Baptista, PhD
Julieta Langa, Mestre
Arlindo Alberto Sitoe, PhD
Osvaldo Guirrugo, PhD
Inês Machungo, PhD
David Langa, PhD
Rosalina Zamora, Mestre
Carlos Manhiça, Mestre
Inocêncio Zandamela, Licenciado
Ester Filimone, Docente de N3
Yassine Chicombe, Licenciado
Raquel Bonifácio, Licenciada
Américo Buque, Licenciado
Prescilda Nhate, Licenciada
Abreviaturas e Siglas
ASILS Associação de Intérpretes de Língua de Sinais
ASUMO Associação de Surdos de Moçambique
CREI Centros de Recursos de Educação Inclusiva
FACED Faculdade de Educação
L1 Primeira Língua
L2 Segunda Língua
LLSM Licenciatura em Língua de Sinais Moçambicana
LS Língua de Sinais
LSM Língua de Sinais Moçambicana
MEC Ministério da Educação e Cultura
MINED Ministério da Educação
PEE Plano Estratégico da Educação
UEM Universidade Eduardo Mondlane
Índice
Página
1 Introdução ……………………………………………………………
2 Relevância do Curso ………………………………………………....
3 Grupo Alvo …………………………………………………………..
4 Objectivos do Curso …………………………………………………
4.1 Objectivo Geral do Curso ………………………………………..
4.2 Objectivos Específicos do Curso ………………………………...
5 Perfil do Graduado …………………………………………………..
6 Perfil Ocupacional do Graduado …………………………………….
7 Perfil Profissional do Graduado ……………………………………..
8 Filosofia de Formação ……………………………………………….
8.1 Desenvolvimento de competências genéricas ……………………
8.2 Desenvolvimento de competências específicas ………………….
8.3 Metodologia de ensino e aprendizagem ………………………….
8.4 Estratégias de avaliação …………………………………………
9 Estrutura e Duração do Curso ……………………………………….
9.1 Estrutura do curso ……………………………………………….
9.2 Duração do curso ………………………………………………..
10 Conteúdo do Curso e Plano de Estudos ……………………………...
11 Formas de Culminação dos Estudos …………………………………
12 Classificação Final do Curso …………………………………………
13 Precedências ………………………………………………………….
14 Programas Temáticos das Disciplinas ………………………………..
Bibliografia …………………………………………………………..
1. Introdução
O presente documento constitui o currículo do curso de Licenciatura em Língua de Sinais
Moçambicana (LLSM) a ser introduzido pelo Departamento de Formação de Professores e Estudos
Curriculares da Faculdade de Educação (FACED) da Universidade Eduardo Mondlane (UEM).
O curso será oferecido a jovens e adultos, Surdos ou ouvintes, que tenham concluído a 12ª Classe
do Sistema Nacional de Educação ou equivalente, desde que reúnam os requisitos básicos exigidos
para o ingresso no Ensino Superior em Moçambique.
O direito à educação dos indivíduos Surdos é salvaguardado pela Constituição da República que, no
Número dois do Artigo 125, estabelece que o Estado promove a criação de condições necessárias
para a aprendizagem da língua de sinais. Esta protecção da língua utilizada pelos Surdos é reflectida
no Plano Estratégico da Educação (PEE) 2012-2016 do Ministério da Educação (MINED) que
refere a igualdade de oportunidades, através da promoção de uma participação inclusiva que se deve
proporcionar a crianças jovens e adultos com necessidades educativas especiais em cada um dos
níveis de ensino (Ministério da Educação, 2012).
Em conformidade, a Universidade Eduardo Mondlane (UEM), no seu Plano Estratégico para o
período 2008-2012, preconiza o alargamento da oferta de cursos e programas de graduação e pós-
graduação, prestando particular atenção, por um lado, àqueles que ainda não são ministrados por
outras instituições locais e, por outro, às necessidades e planos de desenvolvimento do país.
É no contexto do preceituado na Constituição da República, no Plano Estratégico da Educação e no
Plano Estratégico da UEM que a Faculdade de Educação, procurando acomodar as políticas
educativas inclusivas do Governo de Moçambique e do MINED em particular, se propõe a
introduzir um curso de Licenciatura em Língua de Sinais Moçambicana (LLSM) no âmbito do seu
plano de desenvolvimento.
A FACED pretende, fundamentalmente, responder às necessidades de formação e qualificação de
docentes na área de Língua de Sinais Moçambicana; melhorar o acesso e a qualidade de ensino
oferecida aos alunos Surdos através de um processo de iniciação da alfabetização em língua de
sinais anterior ao da alfabetização em língua portuguesa; permitir a mobilidade do cidadão, e
promover a integração regional e no mundo e, por conseguinte, promover a Cultura Surda como o
modus vivendi que se traduz na forma característica dos Surdos apreenderem o mundo como fonte
de valores e comportamentos comummente aceites e partilhados. A licenciatura em LSM insere-se
no plano de desenvolvimento da FACED.
O Plano Curricular do curso de LLSM integra-se no 1º Ciclo de formação de nível superior, tendo
como grupo alvo pessoas surdas e ouvintes. O graduado do curso poderá realizar as suas actividades
nas áreas de ensino, gestão de instituições de ensino especial, investigação, saúde, comunicação e
informação, desenvolvimento e planeamento, desenvolvimento profissional e intervenção sócio-
comunitária.
Trata-se de um curso que vai ao encontro das políticas educativas inclusivas do Governo
Moçambicano e do MINED em particular. No PEE encontramos como objectivos principais do
sector para o período de 2012-2016 os seguintes:
a) Assegurar a inclusão e a equidade no acesso e retenção na escola;
b) Melhorar a aprendizagem dos alunos;
c) Garantir uma boa governação do Sistema.
A estratégia assenta no princípio da inclusão, com vista a assegurar que as crianças, os jovens e os
adultos com necessidades educativas especiais e/ou com deficiência, possam frequentar as escolas
de ensino regular. Assim, ao formar professores em LSM, o curso estará a contribuir para a
materialização e expansão desta estratégia no concernente a indivíduos Surdos ou com audição
reduzida.
O documento apresenta o currículo do curso de Licenciatura em LSM, obedecendo ao previsto no
Quadro Curricular para a Graduação da Universidade Eduardo Mondlane (UEM, 2011) e,
consequentemente, na Lei do Ensino Superior (Lei 27/2009). Este curso tem um Tronco Comum,
constituído pelos dois primeiros anos, e duas vertentes de formação, designadamente leccionação e
interpretação, visando assim a formação específica de docentes e de intérpretes da LSM.
O curso de Licenciatura em LSM terá a duração de quatro anos, organizado por semestres,
traduzido no sistema de créditos, baseado em competências, centrado em metodologias
participativas de ensino, essencialmente visuais. Deste modo, é atribuido um grande peso às
disciplinas nucleares e ao estágio final por se tratar de um curso cujo domínio prático e interactivo
da LSM é essencial.
A conclusão com sucesso do presente curso habilita o graduado a desenvolver as competências
definidas no presente documento. Deste modo, no diploma deverá constar a seguinte informação
correspondente ao nível académico conferido pelo curso:
Licenciado em:
Ensino de Língua de Sinais Moçambicana; ou
Interpretação de Língua de Sinais Moçambicana.
Na provisão deste curso, a FACED pode beneficiar do empenho e colaboração das instituições que
desenvolvem actividades na área da surdez, designadamente a Associação de Surdos de
Moçambique (ASUMO), a Associação de Intérpretes de Língua de Sinais (ASILS) e a Associação
Moçambicana de Familiares e Amigos dos Surdos (AMOFAS). Paralelamente, a FACED conta
também com o apoio da Faculdade de Letras e Ciências Sociais (FLCS), da Escola Superior de
Educação de Coimbra e de instituições parceiras na área da docência e na troca de experiências.
Finalmente, o curso poderá contar com a participação do Centro de Estudos Africanos da UEM,
para a produção de materiais de suporte linguístico ao ensino e divulgação da LSM e de outras
iniciativas nas províncias do país.
Cursos de licenciatura nos domínios da leccionação e interpretação em língua de sinais já são
oferecidos por algumas instituições de Ensino Superior, na Região da África Austral (África do
Sul), na Europa, na América, podendo assim Moçambique vir a integrar redes de trabalho na Região
e no Mundo em termos de pesquisa (e.g. linguística comparada da língua de sinais, didáctica e
interpretação, intercâmbio de docentes e material, tanto impresso como digital).
O presente documento, para além da introdução, obedece à seguinte estrutura: Relevância do Curso,
Grupo Alvo, Objectivos do Curso, Perfil do Graduado, Perfil Ocupacional do Graduado, Perfil
Profissional do Graduado, Filosofia da Formação, Estrutura e Duração do Curso, Conteúdo do
Curso e Plano de Estudos, Formas de Culminação dos Estudos, Classificação Final do Curso,
Precedências, Programas Temáticos das Disciplinas e Bibliografia.
2. Relevância do Curso
Em Moçambique, o acesso à escola de crianças, jovens e adultos Surdos iniciou-se em 1962 com a
criação das escolas especiais privadas, através do Diploma Legislativo Nº. 2.288 de 25 de Setembro
de 1962. Porém, só em 1998 o país aderiu à filosofia da Educação Inclusiva, tendo, nesse mesmo
ano, dado início às actividades de implementação do Projecto-piloto “Escolas Inclusivas”. Na sua
origem, o projecto assentava em três princípios fundamentais, designadamente o Direito à
Educação, o Direito à Igualdade de Oportunidades e o Direito a Participar na Sociedade. Na
observação destes princípios, o projecto tinha como objectivo desenvolver a rede escolar de ensino
básico regular de forma a escolarizar todas as crianças e jovens que tinham ou não dificuldades de
aprendizagem, incluindo aqueles com deficiências.
O Diploma Legislativo referido anteriormente criou espaços para o incremento da criação de
escolas especiais e da cooperação com países que têm experiência na Surdopedagogia. Foi nesta
linha que, no âmbito do acordo de cooperação bilateral firmado com a Associação dos Surdos da
Finlândia, de 2002 a 2007, o Ministério de Educação e Cultura (MEC) implementou o Projecto de
“Desenvolvimento e Educação de Surdos”, que tinha por objectivo formar Auxiliares Pedagógicos
afectos às escolas especiais e inclusivas.
Estes técnicos teriam a responsabilidade de apoiar os professores na sala de aulas, capacitar os
professores, pais e encarregados de educação em LSM, contribuindo para o desenvolvimento da
educação e inclusão das crianças, jovens e adultos Surdos. Apesar das competências adquiridas e/ou
desenvolvidas pelos participantes nestes cursos, não foi possível o seu enquadramento como
Auxiliares Pedagógicos devido ao nível académico exigido para o efeito.
Paralelamente, num programa desenvolvido em parceria com o MEC, o Instituto de Informática e
Gestão, uma instituição privada sediada na Cidade de Maputo, promoveu de 15 de Outubro a 20 de
Dezembro de 2007, o “Curso de Tradutores em Língua de Sinais”, no qual foram capacitados 11
professores como intérpretes de LS. Provenientes de todas as províncias (um de cada), eles foram
formados para, mais tarde, serem envolvidos nos programas de expansão e disseminação da LS nos
seus locais de origem.
Com vista a proteger a formação de todos os cidadãos, a Constituição da República de Moçambique
estabelece a educação como um direito e dever de cada cidadão (Artigo 88). Estabelece ainda que
deve ser permitido o acesso às instituições públicas de Ensino Superior como forma de garantir a
igualdade e equidade de oportunidades e a democratização do ensino, tendo em conta as
necessidades em quadros qualificados e a elevação do nível educativo e científico no país (Artigo
114). Nesta linha, os diferentes planos estratégicos da educação têm enfatizado a questão do acesso
e da qualidade da educação, referindo-se aos alunos em situação mais vulnerável.
Com vista a responder à demanda no país, um curso de Licenciatura em Língua de Sinais
Moçambicana, particularmente para a formar professores que possam ensinar a LSM com a
qualidade desejável nos diferentes níveis de ensino e intérpretes, devidamente qualificados para
exercerem as suas funções nos diferentes contextos de desenvolvimento socioeconómico e político
do país de forma eficiente, reveste-se da máxima importância pelas razões seguintes:
Os dados estatísticos do Ministério da Educação relativos ao ano lectivo de 2012 indicam
que existe um universo de 2.891 alunos com Necessidades Educativas Especiais de carácter
auditivo, entre Surdos e Hipoacúsicos (indivíduos de audição reduzida). Para o atendimento
destes alunos, existem 2 escolas de Ensino Especial, 3 Centros de Recursos de Educação
Inclusiva (CREI), 70 Turmas Especiais no ensino regular e 25 Turmas Inclusivas (crianças e
jovens hipoacúsicos). Estes alunos são maioritariamente atendidos por professores que, por
um lado, não dominam a LSM e que, em termos de formação psicopedagógica, apenas
participaram em actividades de capacitação.
A maioria das crianças surdas moçambicanas tem como progenitores indivíduos ouvintes
sem qualquer conhecimento da LSM.
O Artigo 48 da Constituição da República refere que todos os cidadãos têm direito à
liberdade de expressão, à liberdade de imprensa, bem como ao direito à informação. Para o
efeito, o intérprete de LSM tem um papel extremamente relevante para que os cidadãos
Surdos moçambicanos tenham de facto a possibilidade de usufruir destas liberdades e
direitos.
Actualmente, a maioria dos educadores e investigadores na área da surdez a nível mundial
(Baath, 1995; Sim-Sim, 2005; Capovilla, 2001; Baptista 2012) acreditam que as pessoas
surdas partilham os mesmos problemas linguísticos que outros grupos linguisticamente
minoritários. As suas dificuldades linguísticas são consideradas como tendo origem em
questões culturais e educacionais e não como patológico.
Acredita-se, também, que toda a criança surda tem capacidades e potencial humanos para
assimilar e desenvolver as complexas regras da linguagem e da comunicação. Para que isto
aconteça, basta que a informação linguística usada seja visuo-manual, como acontece com
qualquer língua de sinais (Lynas, 1994; Sim-Sim, 1999; Baptista 2012). Assim, é consensual
que os Surdos devem ter acesso à sua própria língua (língua de sinais), considerada a língua
natural ou primeira dos Surdos.
Para além das razões apresentadas, a introdução de uma licenciatura em Língua de Sinais
Moçambicana (LLSM) na FACED cria novos espaços de pesquisa e oportunidades de formação
profissional de nível superior na UEM.
3. Grupo Alvo
A licenciatura em LSM destina-se a pessoas Surdas e ouvintes e que reúnam os requisitos básicos
exigidos para o ingresso no Ensino Superior em Moçambique.
4. Objectivos do Curso
4.1 Objectivo geral do curso O curso de licenciatura em LSM tem como objectivo geral promover uma formação que confira aos
seus graduados competências na área de leccionação ou interpretação.
4.2 Objectivos específicos do curso
Na Área de Ensino
Expandir os valores e a cultura da comunidade surda.
Identificar as necessidades educativas especiais dos alunos.
Elaborar programas e materiais didácticos adequados ao processo de ensino e aprendizagem
da LSM.
Ensinar a LSM como primeira e segunda língua (L1 e L2, respectivamente) a
educandos/formandos Surdos e ouvintes.
Na Área de Interpretação
Expandir os valores e a cultura da Comunidade Surda.
Facilitar a comunicação entre a Comunidade Surda e a comunidade ouvinte.
Incentivar a participação da Comunidade Surda no exercício da sua cidadania.
Interpretar a LS de forma simultânea e consecutiva.
Aplicar o código de ética e deontologia profissional do intérprete da LSM.
5. Perfil do Graduado
O perfil do graduado refere-se ao conjunto de conhecimentos, atitudes e habilidades que o futuro
profissional de LSM deve exibir com saber e competência, no exercício da sua profissão e funções,
subdividindo-se em duas áreas, designadamente: Ensino e Interpretação.
6. Perfil Ocupacional do Graduado
Na Área de Ensino
O professor de LSM realiza actividades com base nos conhecimentos e competências
proporcionados pelo uso de teorias e práticas da mesma. Ele está habilitado para contribuir na
organização ou criação de um ambiente educativo são, conducente ao desenvolvimento integral e
harmonioso da pessoa surda, em ambientes estudantis. Neste sentido, o licenciado em LSM, pode
trabalhar em instituições de ensino, públicas ou privadas, a nível local, distrital, provincial ou
nacional, como a seguir é exemplificado:
Ministérios;
Órgãos governamentais, não-governamentais e agências de cooperação internacional;
Instituições de ensino (regular ou especial) dos níveis pré-primário, primário,
secundário, vocacional e técnico-profissional e superior;
Instituições de pesquisa educacional;
Instituições de formação de professores;
Na Área de Interpretação
O intérprete de LSM desenvolve actividades com base nos conhecimentos e competências
proporcionados pelo uso de teorias e práticas. Ele está habilitado para facilitar e incentivar a
comunicação entre surdos e ouvintes. Por isso, o licenciado em LSM, pode trabalhar em instituições
públicas e privadas, a nível local, distrital, provincial ou nacional, nomeadamente:
Ministérios;
Todos os ensinos;
Instituições legislativas, judiciais, policiais e prisionais;
Conselhos Municipais;
Administrações distritais;
Instituições promotoras dos direitos humanos;
Instituições desportivas, culturais e recreativas;
Conferências, comícios, sessões de esclarecimento;
Órgãos de informação e comunicação (ex. TV);
Hospitais, clínicas e centros de saúde;
Aeroportos;
Igrejas.
7. Perfil Profissional do Graduado
O licenciado em LSM é capacitado a actuar no Ensino ou na Interpretação-. Ocupa-se com a
formação, comunicação, informação e disseminação da LSM nas diferentes instâncias sociais, na
educação formal, na não-formal e na informal. Deve apresentar domínio da gramática e do
vocabulário, assim como das suas aplicações e desenvolvimento linguístico. A sua intervenção deve
estar orientada para o alcance das finalidades sócio-profissionais da aprendizagem humana
relacionada com o aprender a conhecer, o aprender a fazer, o aprender a viver com os outros e
o aprender a ser.
Deste modo, o graduado em LSM adquire competências que lhe permitem ter o seguinte perfil
profissional:
Na Área de Ensino
Descreve as bases do desenvolvimento humano;
Aplica os determinantes da diversidade humana;
Utiliza os aspectos fundamentais da LSM como uma língua de ensino e aprendizagem;
Explica a relação existente entre a LSM e a cultura dos Surdos;
Promove entre as famílias das pessoas surdas e ouvintes uma relação de parceria ao longo de
todo o processo formativo-educativo;
Concebe programas curriculares para a educação e formação de pessoas surdas;
Utiliza competências sociais e profissionais numa perspectiva de formação ao longo da vida
considerando as diversidades e vivências das pessoas surdas.
Na Área da Interpretação
Promove ambientes eficazes e satisfatórios de estimulação comunicativa para Surdos e
ouvintes.
Desenvolve métodos e recursos propícios para a interpretação em diferentes contextos, bem
como de comunicação e informação entre Surdos e ouvintes.
As competências para o perfil do graduado em LSM estão subscritas abaixo, em tarefas-chave
subdivididas em seis (6) domínios de actuação: (i) Ensino e Interpretação; (ii) Desenvolvimento e
Planeamento; (iii) Avaliação; (iv) Comunicação e Informação; (v) Intervenção Sócio-comunitária e
(iv) Desenvolvimento Profissional.
Tabela 1: Tarefas-chave do perfil profissional do Licenciado em Ensino de Língua de Sinais
Moçambicana
Domínios de
Actuação Tarefas-chave
Ensino
Demonstrar competência comunicativa na compreensão e enunciação da Língua Portuguesa.
Demonstrar competência comunicativa na compreensão e enunciação da Língua de Sinais
Moçambicana
Ensinar a Língua de Sinais Moçambicana como disciplina em contexto de língua primeira e de
língua segunda.
Usar a Língua de Sinais Moçambicana no ensino das diferentes disciplinas.
Usar a Língua de Sinais Moçambicana na busca de estratégias que facilitem o processo de ensino e
aprendizagem dos indivíduos Surdos e hipoacúsicos.
Aplicar regras (postura corpo-facial), estrutura gramatical, características (movimento,
configuração de mão e orientação do sinal) e simultaneidade (outras formas de comunicação) no
processo de ensino e aprendizagem da LSM.
Desenvolvimento e
Planeamento
Elaborar programas educativos para crianças surdas à luz das teorias linguísticas, psicolinguísticas
e psicopedagógicas.
Participar na concepção e desenvolvimento de programas de ensino e aprendizagem de pessoas
surdas e hipoacúsicas, de formação de professores, de supervisão pedagógica e de avaliação
escolar.
Aplicar métodos de ensino que satisfaçam as necessidades de aprendizagem de pessoas surdas e
hipoacúsicas.
Produzir material adequado ao ensino e aprendizagem de pessoas surdas e hipoacúsicoas.
Participar na planificacão de actividades que satisfaçam as necessidades dos Surdos, respeitando
os seus ritmos de desenvolvimento cognitivo, afectivo e psicomotor e que contribuam para a
inclusão escolar.
Aplicar os princípios teórico-práticos da interpretação.
Avaliação
Diagnosticar as competências dos alunos na Língua de Sinais Moçambicana.
Avaliar os métodos, estratégias e as técnicas aplicadas no processo de ensino e aprendizagem dos
alunos Surdos e hipoacúsicos.
Controlar (retro-alimentar) a evolução do processo de ensino e aprendizagem dos alunos Surdos e
hipoacúsicos.
Aplicar técnicas e instrumentos de avaliação sócio-educativa dos alunos Surdos.
Comunicação e
Informação
Produzir mensagens de PROTECÇÃO DO AMBIENTE, prevenção e combate à violência
doméstica, ao abuso sexual e tráfico de pessoas, à gravidez precoce, ao HIV-SIDA e outras
doenças de transmissão sexual e endémicas.
Produzir mensagens sobre equidade e género, campanhas de vacinação, recenseamento e processos
eleitorais e educação cívica.
Interpretar as convenções internacionais e a legislação nacional referentes à inclusão social das
pessoas surdas.
Divulgar mensagens em Língua de Sinais Moçambicana através dos meios de comunicação e
informação (Televisão, conselhos municipais e administrações distritais).
Traduzir mensagens de preservação e protecção do meio ambiente.
Intervenção Sócio-
comunitária
Descrever a relação existente entre a Língua de Sinais Moçambicana e a cultura dos Surdos.
Elaborar programas de integração escola-comunidade que promovam o desenvolvimento da
educação dos alunos Surdos e hipoacúsicos.
Organizar intercâmbios de relacionamento interpessoal entre pessoas surdas e hipoacúsicas.
Demonstrar zelo, ética, cooperação e tolerância no relacionamento com pessoas surdas e
hipoacúsicas.
Sensibilizar as comunidades e suas instituições sobre a promoção da integração escolar,
profissional e social dos indivíduos Surdos e hipoacúsicos.
Orientar programas de inserção social dos Surdos relacionados com a higiene pessoal e colectiva,
o saneamento do meio, a orientação e aconselhamento sanitário, escolar e socioprofissional.
Orientar as pessoas surdas nos processos de participação e exercício dos seus direitos cívicos,
sociais e políticos e na prevenção de desastres naturais.
Desenvolvimento
Profissional
Melhorar as qualificações e competências sócio-profissionais nos relacionamentos interpessoais
dos indivíduos Surdos e hipoacúsicos.
Actuar na formação técnico-profissional de pessoas surdas e hipoacúsicas.
Demonstrar espírito de cooperação e de desenvolvimento e superação profissional contínua.
Tabela 2: Tarefas-chave do perfil profissional do Licenciado em Interpretação de Língua de
Sinais Moçambicana
Domínios de
Actuação Tarefas-chave
Interpretação
Demonstrar competência comunicativa na compreensão e enunciação da Língua Portuguesa.
Demonstrar competência comunicativa na compreensão e enunciação da Língua de Sinais
Moçambicana
Traduzir as matérias escritas ou faladas para a Língua de Sinais Moçambicana.
Usar conceitos próprios e fundamentais relacionados com a interpretação da LSM.
Interpretar as convenções internacionais e os dispositivos legais relacionados com o ensino de
Surdos em Moçambique.
Interpretar a Língua de Sinais Moçambicana para as demais línguas e vice-versa, de forma
simultânea e consecutiva.
Desenvolvimento e
Planeamento
Participar na planificacão de actividades que satisfaçam as necessidades dos Surdos, respeitando
os seus ritmos de desenvolvimento cognitivo, afectivo e psicomotor e que contribuam para a
inclusão escolar.
Aplicar os princípios teórico-práticos da interpretação.
Avaliação Avaliar o impacto das mensagens sócio-educativas orientadas para as pessoas surdas e
hipoacúsicas.
Comunicação e
Informação
Produzir mensagens de prevenção e combate à violência doméstica, ao abuso sexual e tráfico de
pessoas, à gravidez precoce, ao HIV-SIDA e outras doenças de transmissão sexual e endémicas.
Produzir mensagens sobre equidade e género, campanhas de vacinação, recenseamento e processos
eleitorais e educação cívica.
Interpretar as convenções internacionais e a legislação nacional referentes à inclusão social das
pessoas surdas.
Divulgar mensagens sócio-educativas em Língua de Sinais Moçambicana através dos meios de
comunicação e informação (Televisão, conselhos municipais e administrações distritais).
Traduzir mensagens de preservação e protecção do meio ambiente.
Intervenção Sócio-
comunitária
Descrever a relação existente entre a Língua de Sinais Moçambicana e a cultura dos Surdos.
Elaborar programas de integração escola-comunidade que promovam o desenvolvimento da
educação dos alunos Surdos e hipoacúsicos.
Organizar intercâmbios de relacionamento interpessoal entre pessoas surdas e hipoacúsicas.
Demonstrar zelo, ética, cooperação e tolerância no relacionamento com pessoas surdas e
hipoacúsicas.
Sensibilizar as comunidades e suas instituições sobre a promoção da integração escolar,
profissional e social dos indivíduos Surdos e hipoacúsicos.
Orientar programas de inserção social dos Surdos relacionados com a higiene pessoal e colectiva,
o saneamento do meio, a orientação e aconselhamento sanitário, escolar e socioprofissional.
Desenvolvimento
Profissional
Cooperar regularmente com profissionais de outras áreas socioeconómicas e políticas.
Melhorar as qualificações e competências sócio-profissionais nos relacionamentos interpessoais
dos indivíduos Surdos e hipoacúsicos.
Demonstrar espírito de cooperação e de desenvolvimento e superação profissional contínua.
Actuar na formação técnico-profissional de pessoas surdas e hipoacúsicas.
8. Filosofia de Formação
A licenciatura em Língua de Sinais Moçambicana assenta num currículo baseado em competências,
que é a filosofia de formação advogada pela Faculdade de Educação. Falar em formação baseada
em competências pressupõe a aquisição e/ou o desenvolvimento de um conjunto de conhecimentos,
habilidades, atitudes e valores que conduzem o estudante à compreensão e que desenvolvem a sua
capacidade de pensamento, de saber fazer e de atitudes favoráveis à aprendizagem. De facto, num
currículo voltado para a construção e/ou desenvolvimento de competências, o que importa não é a
transmissão do conhecimento acumulado, mas sim a virtualização de uma acção, a capacidade de
recorrer ao que se sabe para realizar o que se deseja, o que se projecta. Assim, o valor do
conhecimento, em oposição aos ideais modernos, tende a ser legitimado apenas se tiver um valor de
uso para o sujeito que irá utilizá-lo eficazmente.
Esta licenciatura em Língua de Sinais Moçambicana consistirá num processo de aquisição e/ou
desenvolvimento de competências genéricas e específicas.
8.1. Desenvolvimento de competências genéricas
As competências genéricas estão muito ligadas à terminologia “habilidades para a vida”, estando
directamente ligadas ao conjunto de competências básicas de capacidades para a vida quotidiana do
indivíduo. A Faculdade de Educação optou pelas seguintes competências genéricas:
Competência de comunicação: É a capacidade de comunicar ideias e informação,
efectivamente, usando uma gama de meios de expressão – orais, escritos, gráficos e outros
não-verbais.
Competência de gestão de informação: É a capacidade de localizar informação,
seleccionar o que é necessário nessa informação, apresentar de uma forma útil, avaliar a
própria informação, as fontes e os métodos utilizados para a obter, e armazená-la de forma a
que o acesso à mesma seja fácil em caso de necessidade.
Competência de liderança: É a capacidade de usar a experiência e o conhecimento para
capitalizar em oportunidades e desafios, criando uma atmosfera onde os indivíduos de
culturas e perspectivas diversas podem trabalhar juntos em prol de uma missão comum.
Competência de gestão de projectos: É a capacidade de desenvolver e documentar uma
estratégia inicial (ou revista) para alcançar objectivos de um projecto, gerindo a alocação de
recursos, tempo e colaboração dos colegas e usando uma abordagem estruturada para todas
as decisões importantes.
Competência de interacção social: É a capacidade de interagir efectivamente com outros,
quer aos pares - numa situação de um para um -, quer em grupos, incluindo a compreensão e
a resposta às necessidades do(s) outro(s) e trabalhando efectivamente como elemento de
uma equipa para alcançar uma meta comum.
Competências reflexivas: É a capacidade de usar/aplicar deliberadamente
(intencionalmente) o auto-conhecimento, incluindo o conhecimento do(s) próprio(s) estilo(s)
de aprendizagem; a auto-regulação (orientação, planificação, monitoração, avaliação),
incluindo saber como aprender a reflexão-em-acção (observação imediata, criticando,
reestruturando e avaliando a compreensão intuitiva de fenómenos); a compreensão da
situação -“situational understanding” (tomando em conta os contextos variados em que as
tarefas têm que ser realizadas e sendo capaz de transferir, isto é, seleccionar e aplicar os
atributos necessários a contextos novos).
Ética: Apesar de não se ter projectado nenhuma actividade pedagógica específica nem
sequer a avaliação na área de ética profissional, ainda é possível definir certas características
como, por exemplo: níveis altos de ética na vida pessoal e profissional, comprometimento
para com a justiça social e aceitação de responsabilidade e obrigações, defendendo os seus
próprios direitos como também os de outros.
Competência de concepção (design): É a capacidade de reconhecer situações de incidentes
críticos/situações problemáticas na prática profissional como problemas de concepção e
conceber & desenvolver soluções exequíveis, aplicando abordagens metodológicas.
Competência de investigação: É a capacidade de aplicar estratégias de busca,
premeditadamente, em situações onde o problema e a solução são claramente evidentes e em
situações que exigem o pensamento crítico e uma abordagem criativa para alcançar um
resultado.
Competências em multimedia e TIC: É a capacidade de usar tecnologias de informação e
comunicação (incluindo multimedia) para aumentar a aprendizagem e aumentar a
produtividade pessoal e profissional.
8.2 Desenvolvimento de competências específicas
As competências específicas são as relativas ao conhecimento, habilidades e atitudes específicas
dos licenciados em LSM e referem-se a um domínio específico de exercício da profissão para o qual
a frequência do curso deverá habilitar. Nesta sequência, a profissão do Licenciado em LSM tem
como domínios de actuação o Ensino e Interpretação, o Desenvolvimento e Planeamento, a
Avaliação, a Comunicação e Informação, a Intervenção Sócio-comunitária e o Desenvolvimento
Profissional. Assim sendo, o graduado em LSM, ao finalizar o curso, deve ter as seguintes
competências específicas:
Na Área de Ensino
Domina os princípios e fundamentos da educação.
Interpreta correctamente os dispositivos legais relacionados com o ensino dos seus alunos.
Compreende os contextos de aprendizagem dos seus alunos.
Domina as regras de uso da língua de sinais nos processos de ensino e aprendizagem de
qualquer disciplina.
Avalia as necessidades de aprendizagem dos seus alunos.
Aplica métodos e estratégias de ensino e aprendizagem que satisfaçam as necessidades de
aprendizagem dos seus alunos.
Avalia as competências dos seus alunos nos domínios académico e social.
Utiliza material didáctico apropriado para a facilitação da aprendizagem dos seus alunos.
Resolve problemas no processo de ensino e aprendizagem das pessoas surdas e
hipoacúsicas.
Orienta as pessoas surdas no exercício dos seus direitos cívicos, sociais e políticos.
Descreve a relação existente entre a Língua de Sinais e a Cultura Surda.
Demonstra zelo, ética, cooperação e tolerância no relacionamento com pessoas surdas e
hipoacúsicas
Analisa as suas práticas tendo em vista a melhoria do seu desempenho docente.
Demonstra respeito pela a diversidade sócio cultural dos seus alunos.
Trabalha em equipa com outros grupos profissionais, em geral e, em particular, com os
grupos profissionais a que pertence.
Na Área da Interpretação
Interpreta a Língua de Sinais Moçambicana para a Língua Portuguesa e vice-versa, de forma
simultânea.
Utiliza conceitos próprios e fundamentais relacionados com a interpretação da Língua de
Sinais Moçambicana.
Aplica princípios teórico-práticos da interpretação.
Divulga mensagens sócio-educativas em Língua de Sinais Moçambicana através dos meios
de comunicação.
Descreve a relação existente entre a Língua de Sinais e a Cultura Surda.
Dinamiza intercâmbios de relacionamento interpessoal entre pessoas surdas.
Participa em programas de inserção social dos surdos.
8.3 Metodologia de ensino e aprendizagem
Na licenciatura em Língua de Sinais Moçambicana são privilegiados métodos e estratégias de
ensino e aprendizagem participativos e centrados no estudante como forma de enriquecimento das
aulas e de formação de pessoas capazes de participar da vida social, económica e política de uma
sociedade moderna, tornando-se sujeito activo na elaboração do seu conhecimento. De forma
concomitante, é incentivado o espírito de responsabilidade individual e colectiva bem como o de
cooperação. Neste sentido, dá-se ênfase ao princípio do construtivismo, segundo o qual o sujeito
aprendente constrói o conhecimento e desenvolve as suas capacidades à medida que interage com o
contexto e resolve problemas reais. Esta abordagem permite o desenvolvimento de habilidades para
analisar problemas, trabalhar em grupos, pensar criticamente, procurar informação bem como
definir prioridades o que é particularmente relevante tendo em conta a explosão de conhecimentos
que caracterizam esta e outras áreas do saber (Murray, 2003).
Considerando as características das disciplinas e os objectivos a alcançar nos diferentes momentos
do processo de ensino e aprendizagem, serão privilegiadas as seguintes estratégias:
Grupos tutoriais;
Sessões plenárias;
Simulação;
Seminários;
Visitas de estudo;
Projectos;
Trabalho em grupos;
Teatro;
Dramatização;
Produção/discussão de meios audiovisuais;
Workshops e palestras;
Ensaios;
Leituras dirigidas;
Estudo orientado.
Estratégias e metodologias de ensino e aprendizagem mais específicas a cada uma das unidades
curriculares serão indicadas nos planos analíticos, reflectindo a forma como as competências
previstas para o estudante irão sendo desenvolvidas. O licenciado em Língua de Sinais
Moçambicana, para além de um bom técnico terá de ter capacidade de análise e flexibilidade de
adaptação às mudanças rápidas, possuir habilidades para a sobrevivência em ambientes
competitivos, muitas vezes hostis, e de aprendizagem ao longo da vida. Modernizar o ensino e a
aprendizagem com recurso a pedagogias inovadoras, às novas tecnologias, ofertas de formações
complementares e sistemas de avaliação cada vez mais exigentes é o que se pretende no âmbito
deste curso.
8.4 Estratégias de avaliação
As estratégias de avaliação baseiam-se nos seguintes princípios gerais:
Permitir que os estudantes mostrem “prova de competência”;
Desenvolver a motivação intrínseca nos estudantes;
Fornecer aos estudantes e aos docentes informação acerca do processo e do produto da
aprendizagem;
Estabelecer uma relação funcional entre os métodos de avaliação, os objectivos da
aprendizagem e os níveis cognitivos;
Ser transparente;
Distinguir a qualidade e excelência;
Assim sendo, a avaliação tem as seguintes funções pedagógicas:
Diagnóstica: apuramento do nível de preparação dos estudantes para determinado nível ou
unidade temática;
Retroalimentação: provisão de retorno aos estudantes em termos de processo e do produto
de aprendizagem baseado na avaliação entre colegas e constante monitoração pelo docente;
Selecção: posicionamento distinto dos estudantes baseado no critério e que resulte da prova
de competência.
O ensino centrado no aluno, com participação activa do aluno em actividades colaborativas, voltado
para o aprender a aprender e para a aprendizagem significativa e crítica implica uma redução da
ênfase excessiva sobre a avaliação do produto, acompanhada de um maior enfoque sobre a
avaliação do processo. O estudante é responsável pela sua aprendizagem e deve aproveitar o erro
como factor de aprendizagem. Deste modo, irão privilegiar-se os seguintes instrumentos e tipos de
avaliação:
Projectos;
Relatórios de discussões dos grupos tutoriais;
Provas e exames escritos;
Auto-avaliação;
Relatórios de trabalhos práticos;
Gravações em vídeo;
Materiais didácticos produzidos.
Em cada programa temático pode-se visualizar a alocação destas estratégias de avaliação que
consideram, entre outros, as características da disciplina, os seus conteúdos e o nível em que é
leccionada. De realçar que algumas estratégias de avaliação, essencialmente formativas, implicam o
uso das horas de contacto, enquanto que outras requerem o uso do tempo de estudo independente.
Deste modo, estratégias como, por exemplo, provas escritas, são tidas como aquelas que ocupam as
horas de contacto e que se inserem numa tipologia de avaliação sumativa, enquanto que outras,
como relatórios, ocupam as horas de trabalho independente.
Deste modo, deverão ser empregues dois tipos de avaliação a saber:
Formativa: aquela que se realiza ao longo do ensino, visando verificar o grau de sucesso na
materialização da aprendizagem, de modo que se possa remediar as dificuldades que estejam
a ocorrer;
Sumativa: a que se realiza no fim de uma certa unidade, com vista a verificar o que os
estudantes aprenderam e recolher dados para sua classificação.
Em cada plano temático pode-se visualizar a alocação das estratégias de avaliação que consideram
as características da disciplina, os conteúdos e o nível em que é leccionada. Ainda decorrente da
adopção do construtivismo e do ensino centrado no estudante, observa-se que algumas estratégias
de avaliação implicam o uso das horas de contacto directo, e outras requerem o uso do tempo de
estudo independente.
Os resultados da avaliação das competências de domínio específico serão expressos numa escala
quantitativa. Para a avaliação das competências genéricas será utilizada uma escala qualitativa que,
de acordo com o Regulamento Pedagógico da UEM, deve, em devido tempo, ser convertida em
avaliação quantitativa
9. Estrutura e Duração do Curso
Tabela 3: Natureza das disciplinas e respectivas percentagens
Natureza das Disciplinas
Nuclear Complementar Básica
Vertente de Ensino 71,3% 22,5% 6,2%
Vertente de
Interpretação
70,4% 20,0% 9,6%
9.1 Estrutura do curso
O presente currículo oferece um total 42 disciplinas para a vertente de ensino e de 41 disciplinas
para a vertente de interpretação. Os dois primeiros anos são comuns às duas vertentes e oferecem
um total de 25 disciplinas. No 3º ano existem apenas 2 disciplinas comuns (Língua de Sinais
Moçambicana V e VI) e no 4º ano apenas 3 disciplinas (Ética e Deontologia Profissional,
Codificação e Representação Gráfica da Língua de Sinais e Língua de Sinais Moçambicana VII)
que também são comuns às duas vertentes. Assim, o currículo da licenciatura em Língua de Sinais
Moçambique oferece 26 cadeiras comuns às duas vertentes.
As disciplinas do tronco comum são as seguintes:
1. Língua de Sinais Moçambicana I
2. Métodos de Estudo e Habilidades para a Vida
3. Técnicas de Expressão e Escrita Académica
4. Psicologia Geral
5. Surdez e Comunicação
6. Língua de Sinais Moçambicana II
7. Introdução aos Estudos Linguísticos I
8. Português I
9. Literatura e Cultura Moçambicanas
10. Metodologia de Investigação
11. Língua de Sinais Moçambicana III
12. Linguística da Língua de Sinais
13. Português II
14. Psicologia da Linguagem
15. Introdução aos Estudos Linguísticos II
16. Língua de Sinais Moçambicana IV
17. Linguística da Língua de Sinais Moçambicana
18. Educação Inclusiva
19. Noções de Línguas Bantu
20. Sociedade, Cultura e Identidade Surda
21. Língua de Sinais Moçambicana V
22. Língua de Sinais Moçambicana VI
23. Língua de Sinais Moçambicana VII
24. Ética e Deontologia Profissional
25. Codificação e Representação Gráfica da Língua de Sinais
26. Seminários Especializados
As disciplinas do 3º e 4º ano da vertente de ensino são as seguintes:
1. Língua de Sinais Moçambicana V (também comum à vertente de Interpretação)
2. Psicopedagogia
3. Didáctica Geral
4. Didáctica do Ensino da Língua de Sinais Moçambicana I
5. Psicologia Educacional
6. Língua de Sinais Moçambicana VI (também comum à vertente de Interpretação)
7. Didáctica do Ensino da Língua de Sinais Moçambicana II
8. Psicopedagogia Aplicada às Necessidades Educativas Especiais
9. Elementos de Desenho Curricular
10. Produção de Materiais para o Ensino da Língua de Sinais Moçambicana I
11. Língua de Sinais Moçambicana VII (Também comum á vertente de Interpretação)
12. Produção de Materiais para o Ensino da Língua de Sinais Moçambicana II
13. Administração e Organização Escolar
14. Codificação e Representação Gráfica da Língua de Sinais (também comum à vertente de
Interpretação)
15. Ética e Deontologia Profissional (também comum à vertente de Interpretação)
16. Estágio Académico
17. Seminários Especializados (também comum à vertente de Interpretação)
As disciplinas do 3º e 4º ano da vertente de Interpretação são as seguintes:
1. Língua de Sinais Moçambicana V (também comum à vertente de Ensino)
2. Teoria da Tradução
3. Teoria e Prática da Interpretação da Língua de Sinais
4. Interpretação para Língua de Sinais Moçambicana I
5. Interpretação para Voz I
6. Língua de Sinais de Moçambique 6 (também comum à vertente de Ensino)
7. Interpretação para Língua de Sinais Moçambicana II
8. Interpretação para Voz II
9. Negociação e Gestão de Conflitos I
10. Língua de Sinais Moçambicana VII (também comum à vertente de Ensino)
11. Interpretação para Língua de Sinais Moçambicana III
12. Interpretação para Voz III
13. Negociação e Gestão de Conflitos II
14. Codificação e Representação Gráfica da Língua de Sinais (também comum à vertente de
Ensino)
15. Ética e Deontologia Profissional (também comum à vertente de Ensino)
16. Estágio Académico
17. Seminários Especializados (também comum à vertente de Ensino)
Os conteúdos de cada uma das disciplinas do curso encontram-se no capítulo que engloba os
programas temáticos. O plano analítico de cada disciplina será desenvolvido por cada docente
obedecendo à distribuição da carga horária por tema, resultados esperados, estratégia de ensino e
aprendizagem e de avaliação
9.2 Duração do curso
A Licenciatura em Língua de Sinais de Moçambique tem 7200 horas, resultantes do somatório das
horas de contacto e de trabalho independente, sendo que a vertente de Ensino possui 3619 horas
de contacto e 3581 horas de trabalho independente e a vertente de Interpretação possui 3598
horas de contacto e 3602 horas de trabalho independente.
O total de horas encontra-se distribuído por quatro (4) anos, a tempo inteiro, organizados em oito
(8) semestres de vinte e uma (21) semanas lectivas cada. O total de horas de duração do curso
corresponde a 240 créditos calculados na proporção de 30 horas de trabalho para 1 crédito, segundo
o Quadro Curricular da UEM para a Graduação (2011). Neste sentido, observa-se que o curso
apresenta trinta (30) créditos por semestre. Existe, no entanto, uma pequena excepção no 1º ano do
curso, sendo que o primeiro semestre possui 29 créditos e o segundo semestre 31 créditos.
As disciplinas estão organizadas em semestres que duram 21 semanas cada. A semana lectiva terá
um máximo de quarenta (40) horas, distribuídas entre o contacto directo e o trabalho independente.
Esta medida está associada à pretensão de se criar ambientes de aprendizagem verdadeiramente
centrados no estudante, onde o contacto com o docente servirá para receber orientações, discutir
resultados do trabalho independente, receber e dar feedback.
10. Conteúdo do Curso e Plano de Estudos
Este currículo apresenta as disciplinas distribuídas por semestres, o que em geral, apresenta as
seguintes vantagens:
Sucessão lógica da aprendizagem;
Fácil gestão de tempo, tanto para docentes e estudantes fazerem a pesquisa;
Uso imediato das competências adquiridas ao longo do semestre;
Maior possibilidade de consolidação dos conteúdos da disciplina;
Possibilidade de repetida avaliação formativa;
Flexibilidade para adaptação das estratégias de ensino e aprendizagem e avaliação.
As disciplinas estão distrubuidas de seguinte modo:
1º Semestre – cinco (5) disciplinas do tronco comum;
2º Semestre – cinco (5) disciplinas do tronco comum;
3º Semestre – cinco (5) disciplinas do tronco comum;
4º Semestre – cinco (5) disciplinas do tronco comum;
5º Semestre – uma (1) disciplina comum ás duas vertentes e quatro (4) específicas a cada
uma das vertentes;
6º Semestre – uma (1) disciplina comum ás duas vertentes, quatro (4) específicas da
vertente de Ensino e três (3) da vertente de Interpretação.
7º Semestre – três (3) disciplinas específicas ás duas vertentes e duas (2) específicas da
vertente da vertente de Ensino e três (3) da vertente de Interpretação.
8º Semestre – duas (2) disciplinas específicas a cada uma das vertentes.
As tabelas 4 e 5 apresentam a síntese dos planos de estudo do curso de Licenciatura em Ensino da
Língua de Sinais Moçambicana por vertente – ensino e interpretação, respectivamente.
Tabela 4: Síntese do Plano de Estudos da Vertente de Ensino
An
o
Sem
estr
e
Disciplina
Tip
o
Orientação
Horas
Cré
dit
os
HCS HCD HEI Total
1 I Língua de Sinais Moçambicana I Nuclear TC 6 126 84 210 7
1 I Métodos de Estudo e Habilidades
para a vida
Básica TC 2 42 48 90 3
1 I Técnicas de Expressão Escrita e
Académica
Básica
TC 3 63 57 120 4
1 I Psicologia Geral Complementar TC 5 105 135 240 8
1 I Surdez e Comunicação Nuclear TC 5 105 105 210 7
Total 21 441 429 870 29
1 II Língua de Sinais Moçambicana II Nuclear TC 6 126 114 240 8
1 II Introdução aos Estudos
Linguísticos I
Complementar
TC 3 64 86 150 5
1 II Português I Complementar TC 3 64 86 150 5
1 II Literatura e Cultura Moçambicana Complementar TC 3 64 146 210 7
1 II Metodologia da Investigação Complementar TC 4 84 96 180 6
Total 19 402 528 930 31
2 III Língua de Sinais Moçambicana III Nuclear TC 6 126 114 240 8
2 III Linguística da Língua de Sinais Nuclear TC 4 84 96 180 6
2 III Português II Complementar TC 3 64 86 150 5
2 III Psicologia da Linguagem Nuclear TC 4 84 36 120 4
2 III Introdução aos Estudos
Linguísticos II
Complementar TC
3 64 146 210 7
Total 20 422 478 900 30
2 IV Língua de Sinais Moçambicana IV Nuclear TC 6 126 114 240 8
2 IV Linguística da Língua de Sinais
Moçambicana
Nuclear
TC 4 84 66 150 5
2 IV Educação Inclusiva Nuclear TC 4 84 96 180 6
2 IV Noções de Línguas Bantu Complementar TC 3 64 116 180 6
2 IV Sociedade, Cultura e Identidade
Surda
Complementar
TC 3 64 86 150 5
Total 20 422 478 900 30
3 V Língua de Sinais Moçambicana VI
Nuclear Ensino
Interpretação 6 126 114 240 8
3 V Psicopedagogia Nuclear Ensino 4 84 66 150 5
3 V Didáctica Geral Nuclear Ensino 4 84 66 150 5
3 V Didáctica do Ensino da Língua de
Sinais Moçambicana I
Nuclear
Ensino 4 84 96 180 6
3 V Psicologia Educacional Nuclear Ensino 5 105 75 180 6
Total 23 483 417 900 30
3 VI
Língua de Sinais Moçambicana VI
Nuclear Ensino
Interpretação 6 126 114 240 8
3 VI Didáctica do Ensino da Língua de
Sinais Moçambicana II
Nuclear
Ensino 6 126 114 240 8
3 VI Psicopedagogia Aplicada às
Necessidades Educativas Especiais
Nuclear
Ensino 5 105 75 180 6
3 VI Elementos de Desenho Curricular Básica Ensino 4 84 36 120 4
3 VI Produção de Materiais para o
Ensino da LSM I
Nuclear
Ensino 3 63 57 120 4
Total 24 504 396 900 30
4 VII Língua de Sinais Moçambicana
VII
Nuclear Ensino
Interpretação
6
126 114 240 8
4 VII Produção de Materiais para o
Ensino da LSM II
Nuclear
Ensino 6 126 114 240 8
4 VII Administração e Organização
Escolar
Nuclear
Ensino 4 105 75 180 6
4 VII Codificação e Representação
Gráfica da Língua de Sinais
Nuclear Ensino
Interpretação
3 63 57 120 4
Moçambicana
VII Ética e Deontologia Profissional
Básica Ensino
Interpretação
3 63 57 120 4
Total 22 483 417 900 30
4 VIII Estágio Académico
Nuclear Ensino/
Interpretação
20
420 210 630 21
4 VIII Seminários Especializados
Nuclear Ensino
Interpretação 2 42 228 270 9
Total 22 462 438 900 30
TOTAL DE HORAS E CRÉDITOS
171 3619 3581 7200 240
Legenda: HCS - Horas de contacto por semana; HCD - Horas de contacto directo; HEI – Horas de estudo independente;
TC -Tronco comum.
Tabela 5: Síntese do Plano de Estudos da Vertente de Interpretação A
no
Sem
est
re
Disciplina
Tip
o
Orientação
Horas
Créd
ito
s
HCS HCD HEI Total
1 I Língua de Sinais Moçambicana I Nuclear TC 6 126 84 210 7
1 I Métodos de Estudo e Habilidades
para a vida
Básica TC 2 42 48 90 3
1 I Técnicas de Expressão Escrita e
Académica
Básica
TC 3 63 57 120 4
1 I Psicologia Geral Complementar TC 5 105 135 240 8
1 I Surdez e Comunicação Nuclear TC 5 105 105 210 7
Total 21 441 429 870 29
1 II Língua de Sinais Moçambicana II Nuclear TC 6 126 114 240 8
1 II Introdução aos Estudos Linguísticos
I
Complementar
TC 4 64 86 150 5
1 II Português I Complementar TC 4 64 86 150 5
1 II Literatura e Cultura Moçambicana Complementar TC 4 64 146 210 7
1 II Metodologia da Investigação Complementar TC 4 84 96 180 6
Total 22 402 528 930 31
2 III Língua de Sinais Moçambicana III Nuclear TC 6 126 114 240 8
2 III Linguística da Língua de Sinais Nuclear TC 4 84 66 150 5
2 III Português II Complementar TC 4 84 96 180 6
2 III Psicologia da Linguagem Nuclear TC 3 64 116 180 6
2 III Sociedade, Cultura e Identidade
Surda
Nuclear TC
3 64 86 150 5
Total 20 422 478 900 30
2 IV Língua de Sinais Moçambicana IV Nuclear TC 6 126 114 240 8
2 IV Linguística da Língua de Sinais
Moçambicana
Nuclear
TC 4 84 66 150 5
2 IV Educação Inclusiva Nuclear TC 4 84 96 180 6
2 IV Noções de Línguas Bantu Complementar TC 3 64 116 180 6
2 IV Introdução aos Estudos Linguísticos
II
Complementar
TC 3 64 86 150 5
Total 20 422 478 900 30
3 V Língua de Sinais Moçambicana V
Nuclear Interpretação/
Ensino 6 126 114 240 8
3 V Teoria da Tradução Nuclear Interpretação 3 63 177 240 8
3 V Teoria e Prática da Interpretação da
Língua de Sinais
Nuclear
Interpretação 4 84 36 120 4
3 V Interpretação para Língua de Sinais
Moçambicana I
Nuclear
Interpretação 4 84 66 150 5
3 V Interpretação para Voz I Nuclear Interpretação 4 84 66 150 5
Total 21 441 459 900 30
3 VI
Língua de Sinais Moçambicana VI
Nuclear Interpretação/
Ensino 6 126 114 240 8
3 VI Interpretação para Língua de Sinais
Moçambicana II
Nuclear
Interpretação 6 126 114 240 8
3 VI Interpretação para Voz II Nuclear Interpretação 6 126 114 240 8
3 VI Negociação e Gestão de Conflitos I Básica Interpretação 4 84 96 180 6
Total 22 462 438 900 30
4 VII Língua de Sinais Moçambicana VII
Nuclear Interpretação/
Ensino 6 126 114 240 8
4 VII Interpretação para Língua de Sinais
Moçambicana III
Nuclear
Interpretação 4 84 36 120 4
4 VII Interpretação para Voz II Nuclear Interpretação 4 84 36 120 4
4 VII Negociação e Gestão de Conflitos II Básica Interpretação 4 84 96 180 6
4 VII
Codificação e Representação
Gráfica da Língua de Sinais
Moçambicana
Nuclear Interpretação/
Ensino
4 84 36 120 4
4 VII Ética e Deontologia Profissional
Básica Interpretação/
Ensino 4 84 36 120 4
Total 26 546 354 900 30
4 VII
I Estágio Académico
Nuclear Interpretação 20
420 210 630 21
4 VII
I Seminários Especializados
Nuclear
Interpretação 2 42 228 270 9
Total 22 462 438 900 30
TOTAL DE HORAS E CRÉDITOS 174 3598 3602 7200 240
Legenda: HCS - Horas de contacto por semana; HCD - Horas de contacto directo; HEI – Horas de estudo independente;
TC -Tronco comum.
11. Formas de Culminação dos Estudos
A forma de culminação de estudos no Curso de Licenciatura em Língua de Sinais de Moçambique é
o estágio e a apresentação do respectivo relatório. O relatório de estágio consiste num trabalho
descritivo e reflexivo sobre as práticas. Este não deve exceder as 40 páginas, devendo ter, no
mínimo, 35 páginas sem incluir a folha de rosto, tabelas, figuras e anexos. A redacção do texto
deverá ser feita num espaçamento 1,5 entre linhas, fonte Times New Roman 12 e com um
alinhamento justificado.
A supervisão do estágio será realizada por um docente da vertente escolhida pelo estudante, que
será indicado segundo a disponibilidade de horário e o domínio da LSM. O mesmo supervisor,
juntamente com outros dois docentes, irá compor o júri que procederá à avaliação quantitativa do
relatório de estágio, precedida da avaliação qualitativa satisfatória do profissional que acompanhou
o estudante no local do estágio, ou seja, o orientador de estágio. A nota final consiste na média
aritmética calculada a partir das notas dadas pelos membros do júri, seguindo as normas de
avaliação estabelecidas pelo Regulamento Pedagógico da UEM.
Outros pormenores sobre a redacção do relatório do estágio podem ser consultados no Regulamento
do Estágio em vigor na Faculdade de Educação.
12. Classificação Final do Curso
A classificação final do curso é a média ponderada das classificações obtidas pelo estudante nas
disciplinas e outras actividades curriculares constantes do plano de estudos, incluindo a forma de
culminação de estudos.
Para o cálculo da classificação final do curso atribui-se a cada disciplina um peso relativo
(EXPLICAR MELHOR). Eu talvez retirasse tudo….o peso relativo é atribuir uma percentagem ás
cadeiras do curso e outro ao estágio, por exemplo….
mas deve existir um regulamento da UEM nesse sentido, ou não? Acho que este segundo parágrafo
não acrescenta nada em relação ao primeiro
Na atribuição da classificação final do curso far-se-á corresponder a escala numérica às seguintes
classificações:
19-20 Valores: Excelente
17-18 Valores: Muito Bom
14-16 Valores: Bom
10-13 Valores: Suficiente
O peso de cada uma das disciplinas no currículo permite categorizá-las em Nucleares, Básicas e
Complementares. A Tabela 6 apresenta os créditos atribuídos às disciplinas e a percentagem que
lhes corresponde no plano de estudos.
Tabela 6: Categorização e peso das disciplinas Vertente
Tipo de
Disciplina
Ensino Interpretação
Peso Créditos Peso Créditos
Nucleares 71,3% 171 70,4% 169
Básicas 6,2% 15 9,6% 23
Complementares 22,5% 54 20,0% 48
Total 100% 240 100% 240
13. Precedências
No Curso de Licenciatura em Língua de Sinais Moçambicana, as precedências condicionam a
frequência de disciplinas do nível posterior. A apreensão dos conteúdos de algumas disciplinas
implica a aquisição de determinados conhecimentos, sem os quais não será possível progredir. As
precedências incidem sobre disciplinas nucleares ao nível do tronco comum, conforme se pode
verificar na tabela 6, a seguir.
Tabela 7: Precedências
A inscrição em Depende da aprovação em
Todas as vertentes
Língua de Sinais Moçambicana 2 Língua de Sinais Moçambicana 1
Língua de Sinais Moçambicana 3 Língua de Sinais Moçambicana 2
Língua de Sinais Moçambicana 4 Língua de Sinais Moçambicana 3
Língua de Sinais Moçambicana 5 Língua de Sinais Moçambicana 4
Língua de Sinais Moçambicana 6 Língua de Sinais Moçambicana 5
Língua de Sinais Moçambicana 7 Língua de Sinais Moçambicana 6
Vertente de Ensino
Estágio Académico
Língua de Sinais 1,2,3,4,5, 6 e 7
Ética e Deontologia Profissional
Didáctica Geral
Didáctica do Ensino da LSM 1
Didáctica do Ensino da LSM 2
Vertente da Interpretação
Estágio Académico Língua de Sinais 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7
Ética e Deontologia Profissional
Teoria da Tradução
Teoria e Prática da Interpretação da
Língua de Sinais
Interpretação para LSM 1, 2 e 3
Interpretação para Voz 1, 2 e 3
14. Programas Temáticos das Disciplinas
DISCIPLINA: Língua de Sinais Moçambicana 1 CÓDIGO: UEM LSM 1101
ANO DE ESTUDO: 1º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 126
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 84
CRÉDITOS: 7
Introdução: O estudante universitário, futuro profissional da Língua de sinais (vertente de ensino ou interpretação),
necessita dominar a língua de sinais para poder exercer a sua profissão com a devida qualidade. Deste modo, esta
disciplina visa, por um lado, iniciar os estudantes universitários no mundo da LSM e no seu uso e, por outro, dotá-los de
conhecimentos que lhes permitam melhorar a sua competência comunicativa e linguística.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Utiliza o seu próprio corpo na vertente expressiva;
Compreende e expressar-se em LSM a um nível elementar;
Possui conhecimentos estruturais básicos da LSM.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 Alfabeto Gestual Moçambicano e
Nomes Gestuais
2 15 - 17 - 10 - 10 27
2 Países do mundo, Províncias e
Distritos de Moçambique
2 15 - 17 - 10 - 10 27
3 Números cardinais, ordinais, meses,
dias da semana e estações do ano
3 20 - 23 - 10 - 20 43
4 Família, estado civil 2 5 7 - 5 5 12
5 Verbos (varáveis e invariáveis) 10 15 - 25 5 14 - 19 34
6 Cores e formas 2 5 7 - 10 - 10 17
7 Pronomes interrogativos, pessoais,
possessivos, indefinidos e
demonstrativos
10 20 30 - 20 - 20 50
Total 31 95 0 126 5 79 0 84 210
Metodologias de Ensino
A perspectiva metodológica geral subjacente ao programa pressupõe que se pratiquem metodologias activas e
diversificadas, colocando o estudante no centro do processo de ensino e aprendizagem. As aulas serão essencialmente
práticas consistindo, numa fase inicial, num grande input lexical de sinais e estruturas frásicas simples em LSM.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Testes; Trabalho em grupo; Exame.
Literatura básica
Amaral, Augusta., Coutinho, Amândio & Martins, Maria. (1994). Para Uma Gramatica da Língua Gestual
Portuguesa. Lisboa: Editorial Caminho.
Baptista, Madalena. (2010). Lexicário da Língua de Sinais Moçambicana, DPEC de Cabo Delgado com o apoio
financeiro da Cáritas Diocesana de Pemba.
Ministério da Coordenação da Acção Social. (1995). Dicionário da Língua Moçambicana de Sinais, volumes 1
e 2.
Ngunga, Armindo; Abudo, Assumane; Nhantumbo David; Zandamela, Inocêncio & Maguana, Luísa. (2013).
Dicionário da Língua de Sinais de Moçambique, Colecção as Nossas Línguas VII, Maputo: Centro de Estudos
Africanos da UEM.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Métodos de Estudo e Habilidades para a Vida CÓDIGO: UEM LSM 1102
ANO DE ESTUDO: 1º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 42
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 48
CRÉDITOS: 3
Introdução:
A Disciplina de Métodos de Estudo e Habilidades para a Vida fornece um conjunto amplo de recursos, princípios práticos e
metodológicos que possibilitam a aquisição e desenvolvimento de competências de estudo no ensino superior e permite a
aquisição da capacidade de controlo sobre a vida sexual/reprodutiva e desenvolve o espírito de solidariedade para com o
próximo.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Usa racionalmente a memória para a aquisição de conteúdos de ensino e aprendizagem;
Planifica e gere o tempo disponível durante a formação universitária;
Realiza avaliações orais e escritas com sucesso;
Desenvolve hábitos correctos no uso racional de bens materiais e espaços comuns;
Desencoraja as práticas do assédio sexual no ambiente académico.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo
Independente
Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 O Processo de Aprendizagem no Ensino Superior
Métodos de Estudo e Habilidades para a Vida
O Consumo de Substâncias Psico – activas na
Academia.
3 0 3 3 2 0 5 8 3
2 A memória e o Seu Papel para a Aprendizagem.
Planificação e Gestão do Tempo de Estudo e
Preparação para as Avaliações/Exames.
3 3 6 5 2 0 7 13 3
3 Técnicas de Recolha de Notas e Apontamentos e
Elaboração de Fichas de Leitura.
4 1 5 5 2 0 7 12 4
4 Processos, Formas, Técnicas de Leitura de Textos e
Elaboração de Resumos.
4 3 7 5 2 0 7 14 4
5 Documentação como Método de Estudo e Uso da
Biblioteca.
2 2 4 3 1 0 4 8 2
6 A Vida Sexual e Reprodutiva e
Estratégias de Promoção da Saúde
2 1 3 3 1 0 4 7 2
7 Género e Relações Intra e Inter pessoais
A Solidariedade, Responsabilidade Social
2 2 4 3 1 0 4 8 2
8 Apresentação de Trabalhos Didácticos/ Científicos.
Textos Utilitários: currículo e entrevista.
6 4 10 7 3 0 10 20 6
9 Total 26 16 42 34 14 0 48 90 26
Metodologias de Ensino
Método expositivo, Elaboração conjunta; Trabalho individual, em pares e/ou em grupo; Exposição dos trabalhos individuais
e de grupo.
Estratégias de Avaliação
Avaliação formativa; Observação do portfólio; Auto – avaliação; Avaliação pelos colegas; Relatórios de trabalhos práticos;
Ensaio; Testes escritos; Exame.
Literatura básica
Abramovay, Miriam ; Castro, Mary & Silva, Lorena. (2004). Juventude e Sexualidade. Brasília: UNESCO Brasil.
Buzan, Tony. (1996). Saber Pensar, Lisboa: Editora Presença.
Caughlin, Peter & Langa, Julieta. (1994). Claro e Directo: Como Escrever um Ensaio. Maputo: Imprensa universitária.
Amaral, W. (1999). Guia Para a Apresentação de Teses, Dissertações, Trabalhos de Graduação (2ª ed).
Maputo: Livraria Universitária.
Mendonça, Marta ; Buque, Domingos ; Van Der Linden, Johanna ; Bonifácio, Raquel ; Buque, Américo. (2006). Guião para a
Escrita Académica. Maputo: Imprensa Universitária.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Técnicas de Expressão e Escrita Académica CÓDIGO: UEM LSM 1103
ANO DE ESTUDO: 1º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 63
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 57
CRÉDITOS: 4
Introdução:
Trata-se de uma disciplina básica que visa desenvolver no estudante competências gramaticais e discursivas; técnicas de
expressão oral e escrita para o uso em diferentes situações de comunicação, em geral, e de âmbito académico, em particular.
Por isso, ela terá um carácter eminentemente prático.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Comunica adequadamente em diferentes situações da vida quotidiana e da vida profissional;
Produz textos de acordo com os contextos em causa;
Reflecte sobre os aspectos funcionais, normativos e estéticos da Língua Portuguesa;
Apresenta os elementos de relatório científico ou monografia;
Produz diferentes tipos de textos, tais como: relatório, artigo científico, monografia, dissertação etc.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 A Introdução ao Estudo da
Comunicação
4 0 0 4 4 2 4 10 14
2 Comunicação e Expressão Oral 2 0 2 4 4 2 4 10 14
3 Comunicação e Expressão Escrita 2 0 2 4 5 2 4 11 15
4 Produção Escrita 2 2 0 4 5 2 2 9 13
5 Estrutura da Frase 2 4 4 10 4 2 2 8 18
6 Texto e Discurso 2 2 6 10 2 2 2 6 16
7 Citações e Referências Bibliográficas 2 2 2 6 2 2 0 4 10
8 Textos cientifico-académicos 2 0 2 4 2 1 2 6 10
9 Preparação e realização de exames 0 0 4 4 3 2 2 7 11
TOTAL 18 10 22 50 31 17 22 70 120
Metodologias de Ensino
Aulas expositivas, exercícios de escrita académica, grupos tutoriais.
Estratégias de Avaliação
Relatórios de discussões dos grupos tutoriais; Provas escritas; Auto-avaliação; Avaliação pelos colegas; Relatórios de
trabalhos práticos; Exame.
Literatura básica
Amor, Emilia. (1997). Didáctica do Português: Fundamentos e Metodologias (4° ed) Lisboa: Texto Editora
Campbell, John. (1993). Técnicas de Expressão Oral. Lisboa. Presença
Beaudichon, Janine. (2001). A Comunicação: processos, formas e aplicações. Porto: Porto Editora.
Bitti, P. ; Zani, B. (1997). A comunicação como um Processo social (2° ed). Lisboa: Editorial Estampa.
Coughlin, Peter & Langa, Julieta. (1994). Claro e Directo: Como escrever um ensaio. Maputo: Imprensa
Universitária
Muller, M. S & Cornelsen, J. M. (2003). Normas e Padrões para Teses, Dissertações e Monografias: 5ª Ed.
Londrina: Eduel.
Mendonça, Marta ; Buque, Domingos ; Van Der Linden, Johanna ; Bonifácio, Raquel ; Buque, Américo. (2006).
Guião para a Escrita Académica. Maputo: Imprensa Universitária.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Psicologia Geral Código: UEM PSI 1101
ANO DE ESTUDO: I HORAS DE CONTACTO DIRECTO:
HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 135 CRÉDITOS: 8
Introdução: A Psicologia Geral, por um lado, estuda a história, as abordagens, a cientificidade e as
aplicações da Psicologia. Por outro, busca obter um conhecimento mais profundo e sistematizado sobre o
comportamento humano, em todas as suas dimensões face à sua inserção social. Também permite que o
estudante adquira conhecimentos sobre o papel e o impacto dos processos educativos na formação
integral do ser humano.
Resultados esperados
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Conceitua a Psicologia Geral como ciência humana.
Aplica os métodos de pesquisa da Psicologia Geral nos diversos meios da actividade profissional
humana.
Identifica os processos cognitivos subjacentes no comportamento humano.
Relaciona o desenvolvimento da personalidade com as diferentes formas de saber, fazer, estar e ser
humanos nos seus relacionamentos interpessoais e com a realidade social.
N° Temas
Horas
Contacto Directo Estudo Independente To
tal AT
AP/
LAB S CD L TG P EI
01 Conceito, origens, natureza e evolução da
Psicologia 3 4 3 10 6 4 3 13 23
02 Relação entre a Psicologia e outras ciências 3 3 3 9 5 4 4 13 22
03 Objectivos, objecto, métodos de pesquisa e
aplicações da Psicologia Geral 4 3 4 11 6 4 4 14 25
04 Abordagens contemporâneas da Psicologia 4 3 3 10 6 5 5 16 26
05 Natureza dos processos cognitivos 5 5 4 14 7 4 4 15 29
06 Teorias e influências da hereditariedade e do
ambiente no desenvolvimento humano 5 4 4 13 7 5 5 17 30
07 Estágios e factores do desenvolvimento humano 5 5 5 15 6 4 3 13 28
08 Socialização e aprendizagem humanos 4 3 6 13 7 4 5 16 29
09 Personalidade, temperamento e carácter 3 4 3 10 6 6 6 18 28
Total 36 34 35 105 56 40 39 135 240
Metodologia de ensino Análise e interpretação de textos; participação em trabalhos de grupo; análise de estudos de caso;
organização de seminários; realização de visitas de estudo, orientação de sessões plenárias.
Estratégias de avaliação
Participação nas aulas e nas seguintes actividades lectivas: trabalhos individuais, trabalhos em grupo,
seminários, provas escritas e exames.
Literatura básica
Chaplin, James. (1981). Dicionário de Psicologia. Lisboa: Publicações Dom Quixote
Davidoff, Linda. (2001). Introdução a Psicologia. (3ª ed). São Paulo:, Pearson Makron Books
Myers, David. (1999). Introdução à Psicologia Geral. (5ª ed ). Rio de Janeiro: Editora LTC
Sprinthall, Norman. & Sprinthall, Richard. (1993). Psicologia Educacional. Lisboa: Editora
Mcgraw-Hill AT = Aula Teórica; AP/LAB = Aulas Práticas/Laboratório; S = Seminários; CD = Contacto Directo; L = Leitura; TG =
Trabalhos de Grupo; P = Pesquisa; EI = Estudo Independente
DISCIPLINA: Surdez e Comunicação CÓDIGO: UEM LSM 1105
ANO DE ESTUDO: 1º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 105
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 105
CRÉDITOS: 7
Introdução: As consequências da surdez estão directamente relacionadas com os aspectos comunicativos dentro da própria
comunidade surda e na interacção com os ouvintes. Deste modo, esta disciplina visa dar a conhecer os vários tipos e graus
de surdez, potenciar as condições do processo de comunicação entre surdos e ouvintes, desmistificar conceitos sobre a
pessoa surda e a língua de sinais, valorizando-a e, consequentemente, promover o seu estatuto linguístico na sociedade.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Descreve as características biológicas e de desenvolvimento inerentes aos diferentes tipos e graus de surdez;
Selecciona as diferentes metodologias educativas mais adequadas ao desenvolvimento comunicativo e linguístico
da criança surda;
Aplica na comunicação entre surdos e ouvintes as estratégias comunicativas mais adequadas;
Valoriza as características das Línguas de Sinais (gestuais) em geral e da Língua de Sinais de Moçambique (LSM)
em particular;
Argumenta relativamente ao estatuto linguístico da Língua de Sinais Moçambicana.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 Fisiologia do ouvido 3 - 2 5 5 5 - 10 15
2 Definição, tipo e graus de surdez 5 - 3 8 10 10 - 20 28
3 Desenvolvimento linguístico oral e
gestual da criança e do jovem surdo
20 15 2 37 15 10 - 25 62
4 A educação da criança e do jovem
surdo: Métodos e Sistemas
20 20 - 40 20 10 30 70
5 Mitos, preconceitos e estatuto das
Línguas de Sinais
10 - 5 15 10 10 - 20 35
Total 58 35 12 105 60 45 105 210
Metodologias de Ensino
A perspectiva metodológica geral subjacente ao programa pressupõe que se pratiquem metodologias activas, diversificadas
e centradas no aluno. As aulas deverão proporcionar momentos de questionamento, diálogo, partilha e reflexão.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Testes; Trabalhos orais e escritos, individuais ou em grupo; Exame.
Literatura básica Baptista, Madalena. (2012). Educar e Comunicar na Surdez: duas faces do mesmo desafio. Editora Grácio,
Coimbra
Góes, Maria. (1999). Linguagem, Surdez e Educação, Editora Autores Associados, Lisboa.
Laborit, Emmanuelle (1999). O Grito da Gaivota, Editora Caminho, Lisboa.
Lapalu, Yves. (2006). Léo, o Puto Surdo, Surd’ Universo, Lisboa.
Sim-Sim, Inês. (org). (2005). A criança Surda: Contributos para a sua educação, Fundação Calouste Gulbenkian,
Lisboa.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Língua de Sinais Moçambicana 2 CÓDIGO: UEMLSM1206
ANO DE ESTUDO: 1° HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 126
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 114
CRÉDITOS: 8
Introdução: O estudante universitário, futuro profissional da Língua de sinais (vertente de ensino ou interpretação),
necessita dominar a língua de sinais para poder exercer a sua profissão com a devida qualidade. Deste modo, a disciplina de
Língua de Sinais Moçambicana 2, tal como a disciplina de LSM1, visa, por um lado, iniciar os estudantes universitários no
mundo da LSM e no seu uso e, por outro, dotá-los de conhecimentos que lhes permitam obter uma competência
comunicativa e linguística elementar. Assim, esta disciplina visa dar continuidade à disciplina de LSM1 e por isso os seus
objectivos gerais são muito semelhantes.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Utiliza a linguagem cinética e a comunicação não verbal através do movimento corporal e do gesto;
Compreende e expressa-se em LSM a um nível elementar;
Possui conhecimentos básicos sobre a estrutura organizacional da LSM.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 Os adjectivos 5 10 - 15 - 10 - 10 25
2 Vestuário e calçado 5 10 - 15 - 10 - 10 25
3 O tempo e as horas 5 10 - 15 - 15 - 15 30
4 Rotinas diárias 5 5 10 - 15 15 25
5 Palavras polissémicas 5 10 - 15 2 15 - 17 32
6 Advérbios de tempo, modo, lugar e intensidade 5 15 20 - 15 - 15 35
7 Pronomes interrogativos, pessoais, possessivos,
indefinidos e demonstrativos
5 16 21 3 15 - 18 39
8 Descrição de imagens - 15 - 15 - 14 - 14 29
Total 35 100 0 126 5 109 0 114 240
Metodologias de Ensino:
A perspectiva metodológica geral subjacente ao programa pressupõe que se pratiquem metodologias activas e
diversificadas, colocando o estudante no centro do processo de ensino e aprendizagem. As aulas serão essencialmente
práticas consistindo, numa fase inicial, num grande input lexical de sinais e estruturas frásicas simples em LSM.
Estratégias de Avaliação:
Participação nas aulas; Testes vídeo gravados; Trabalhos em grupo; Exame.
Literatura Básica:
Baptista, Madalena. (2010). Lexicário da Língua de Sinais Moçambicana, DPEC de Cabo Delgado com o apoio
financeiro da Cáritas Diocesana de Pemba.
MCAS. (1995). Dicionário da Língua Moçambicana de Sinais, volumes 1 e 2.
Ngunga, Armindo; Abudo, Assumane; Nhantumbo David; Zandamela, Inocêncio & Maguana, Luísa. (2013).
Dicionário da Língua de Sinais de Moçambique, Colecção as Nossas Línguas VII, Maputo: Centro de Estudos
Africanos da UEM.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Introdução aos Estudos Linguísticos 1 CÓDIGO: UEMLSM1207
ANO DE ESTUDO: 1o HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 64
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 86
CRÉDITOS: 5
Introdução:
A disciplina de Introdução aos Estudos Linguísticos percorre todos os cursos oferecidos no âmbito das ciências da
linguagem e tem como objectivo fundamental desenvolver nos estudantes a capacidade de raciocínio analítico e estudo
científico dos factos da linguagem humana.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Desenvolve um raciocínio rigoroso sobre a natureza da linguagem humana;
Aplica técnicas básicas de análise da fonética, fonologia, semântica e pragmática de línguas naturais.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 1. Objecto de estudo da linguística e
características básicas da linguagem humana
6 6 - 12 10 3 - 13 25
2 2. Introdução à fonética: fonética articulatória;
fonética acústica; princípios do alfabeto
fonético;
6 12 - 18 5 10 - 15 33
3 3. Introdução à fonologia: identificação de
fonemas; regras fonológicas
6 12 - 18 10 10 - 20 38
4 4. Introdução à semântica e pragmática: noção
de frase; noção de sentido; relações de sentido;
noção de pragmática
8 8 - 16 28 10 - 38 54
Total 26 38 64 53 33 - 86 150
Metodologias de Ensino
Exposições teóricas; Exemplos de línguas variadas particularmente do português, línguas bantu, inglês e francês ou de
outras; Resolução de exercícios de aplicação; Apresentação crítica de textos de leitura obrigatória indicados pelo professor.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Testes; Trabalhos orais e escritos, individuais ou em grupo; Exame.
Literatura básica Baylon, Christian; Fabre, Paul. (1979). Iniciação à Linguística. Coimbra: Livraria Almedina.
Faria, Isabel; Pedro, Emília; Duarte, Inês; Gouveia, Carlos. (Orgs). (1996). Introdução à Linguística Geral. Lisboa:
Editorial Caminho.
Fromkin, Victoria & Rodman, Robert. (1993). Introdução à linguagem. California: Holt, Rinehart and Winston, Inc.
Mateus, Maria Helena; Villalva, Alina (2006). O Essencial sobre Linguística. Lisboa: Editorial Caminho.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Português I CÓDIGO: UEMLSM1208
ANO DE ESTUDO: 1º. HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 64
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 86
CRÉDITOS: 5
Introdução:
À saída do Ensino Secundário Geral, a maioria dos estudantes apresenta problemas linguísticos quer ao nível da produção e
compreensão oral e escrita, quer ao nível da compreensão e aplicação das regras gramaticais do Português europeu padrão.
Deste modo, esta disciplina visa, por um lado, consciencializar os estudantes universitários das áreas mais problemáticas no uso
da língua portuguesa e, por outro, dotá-los de conhecimentos que lhes permitam melhorar a sua competência comunicativa e
linguística.
Resultados da aprendizagem: Ao terminar a disciplina, o estudante:
Interpreta de forma crítica diferentes tipos de texto;
Analisa de forma crítica diferentes tipos de texto, sabendo extrair, autonomamente, a informação pretendida;
Utiliza diferentes estratégias de condensação da informação, aplicando regras de reescrita específicas;
Desenvolve o conhecimento da língua portuguesa relativamente à organização sintáctica das frases, com particular
incidência para as áreas em que os alunos apresentam mais dificuldades;
Aplica, na escrita, as regras ortográficas e de acentuação, bem como saber utilizar materiais de consulta tais como
dicionários, prontuários e gramáticas;
Conhece as regras de concordância verbal e nominal, bem como as propriedades de selecção categorial dos verbos no
Português europeu;
Aplica adequadamente as regras de concordância verbal e nominal, bem como as propriedades de selecção categorial
dos verbos no Português europeu.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo
Independente
Tota
l
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 A língua portuguesa: variação e norma 2 4 - 6 4 6 - 10 16
2 Comunicação escrita 4 6 - 10 4 10 - 14 24
3 Condensação da informação 4 10 - 14 4 10 - 14 28
4 Normas ortográficas 6 8 14 12 10 22 36
5 Funcionamento da língua: sintaxe e morfo-sintaxe 8 12 - 20 12 14 - 26 46
Total 24 40 - 64 36 50 86 150
Metodologias de Ensino
A perspectiva metodológica geral subjacente ao programa pressupõe que se pratiquem metodologias activas e diversificadas,
colocando o estudante no centro do processo de ensino e aprendizagem. As aulas deverão assim assegurar uma prática
pedagógica interactiva, problematizante, questionadora e reflexiva, utilizando meios e materiais diversificados.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Testes; Trabalhos orais e escritos, individuais ou em grupo; Exame.
Literatura básica Cunha, Celso; Cintra, Lindley. (1984). Nova Gramática do Português Contemporâneo. Lisboa: João Sá da Costa.
Duarte, Inês. (2000). Língua Portuguesa – Instrumentos de Análise. Lisboa: Universidade Aberta.
Gonçalves, Perpétua. (2005). Afinal, o que são Erros do Português? Conferência apresentada nas “Jornadas de Língua
Portuguesa – Dinâmicas do Português em Moçambique” (não publicado).
Gouveia, Adelina & Solla, Cristina. (2004). Português Língua do País de Acolhimento: Educação Intercultural. Porto:
ACIME.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Literatura e Cultura Moçambicanas CÓDIGO: UEMLSM1209
ANO DE ESTUDO: 1º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 64
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 146
CRÉDITOS: 7
Introdução:
A disciplina de Literatura e Cultura Moçambicanas é de carácter interdisciplinar visando dotar o estudante de
conhecimentos teórico/práticos sobre a cultura moçambicana, tendo como enfoque a iniciação à cultura e literatura
moçambicanas.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Explora as características culturais que compõem a realidade Moçambicana;
Analisa a relação entre cultura e literatura;
Analisa e interpretar o processo da cultura à literatura Moçambicana;
Aponta a importância dos vários tipos de produção literária Moçambicana.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 Questões Epistemológicas 10 5 15 14 17 12 43 58
2 Cultura e Literatura 10 4 8 22 14 17 16 47 69
3 Da cultura à Literatura Moçambicana 5 10 12 27 18 20 18 56 83
4 Total 25 9 10 64 46 54 46 146 210
Metodologias de Ensino
As aulas serão de carácter teórico/prático e seminários.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas. Testes escritos; Trabalho final.
Literatura básica Silya, Carlos. (1996). Ensaio Sobre a Cultura em Moçambique. Maputo: Cooperação Suíça em Moçambique.
Sow, Alpha; Balogun, Ola; Aguessy, Honorat & Diagne, Pathé. (1977). Introdução à Cultura Africana. Lisboa:
Edições 70.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Metodologia de Investigação CÓDIGO: UEMLSM1210
ANO DE ESTUDO: 1º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 84
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 96
CRÉDITOS: 6
Introdução:
Metodologia de Investigação e uma disciplina básica que visa fornecer subsídios para a realização de trabalhos de
investigação e/ou interpretação de investigações feitas. Esta disciplina permite ao estudante a aquisição e aplicação de
conhecimentos referentes a conceitos, teorias, métodos, técnicas e práticas de investigação na área de desenvolvimento e
educação de infância.
Resultados da aprendizagem: Ao terminar a disciplina, o estudante:
Identifica diversos métodos e técnicas de investigação;
Aplica métodos e técnicas apropriadas para uma pesquisa;
Observa atitudes básicas requeridas na realização de uma investigação.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo
Independente
Total
A
T
AP/
LAB
S C
D
L G P EI T
1 Metodologia de investigação: definição e componentes. 2 0 0 2 10 0 2 12 14
2 Interpretivismo e positivismo 4 2 0 6 6 5 0 11 17
3 1. Métodos de pesquisa científica em ciências sociais 5 5 4 14 10 5 0 15 29
4 2. Objecto, objectivos, hipóteses, recolha e tratamento
de dados
5 5 4 14 10 10 0 20 34
5 3. Apresentação e sistematização dos resultados 5 5 4 14 3 2 2 7 21
6 4. Interpretação dos resultados de pesquisa 5 5 4 14 10 10 2 22 36
7 5. Trabalhos práticos: aplicação de alguns métodos e
técnicas de pesquisa, revisão de algumas pesquisas
científicas no domínio de desenvolvimento e educação
de infância
5 10 5 20 5 2 2 9 29
Total 31 32 2
1 84 54 34 8 96 180
Metodologias de Ensino
Aulas teóricas, trabalho em grupo, visita de estudo, seminário e aulas práticas.
Estratégias de Avaliação
Leituras dirigidas, Projectos, grupos tutoriais, Ensaios, Relatórios de trabalhos práticos e Exame.
Literatura básica Gil, António. (2002). Como elaborar projectos de pesquisa. São Paulo: Atlas S.A.
Marconi, Marina &.Lakatos, Eva. (2002). Técnica de pesquisa. São Paulo: Atlas S.A.
Marconi, Marina & Lakatos, Eva. (2005). Fundamento de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas
Medeiros, João. (2000). Redacção científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. São Paulo: Atlas S.A.
Richardson, R.. J. (1999). Pesquisa social: Métodos e Técnicas. São Paulo: Atlas S.A.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Língua de Sinais Moçambicana 3 CÓDIGO: UEM LSM 2111
ANO DE ESTUDO: 2° HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 126
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 114
CRÉDITOS: 8
Introdução: O estudante universitário, futuro profissional da Língua de sinais (vertente de ensino ou interpretação),
necessita dominar a língua de sinais para poder exercer a sua profissão com a devida qualidade. Deste modo, esta disciplina
visa dotar os estudantes de conhecimentos que lhes permitam melhorar a sua competência comunicativa e linguística, dando
continuidade às disciplinas de LSM 1 e 2, consolidando e alargando as aprendizagens do 1º ano do curso.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Entende e produz discursos em LSM a um nível intermédio e em diferentes contextos;
Descreve imagens;
Narra pequenas situações/histórias relacionadas com os temas do programa;
Possui conhecimentos estruturais da LSM.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 Alimentação/Refeições 10 15 - 30 - 15 - 15 45
2 A Casa 10 16 - 26 - 14 - 14 40
3 Profissões 5 15 - 20 - 15 - 15 35
4 Animais 5 15 20 - 15 15 35
5 Estados de espírito, sentimentos e
emoções
5 15 - 20 15 25 35 55
6 Conversação com base em imagens 5 10 - 15 - 15 - 15 30
Total 40 86 0 126 0 89 25 114 240
Metodologias de Ensino
A perspectiva metodológica geral subjacente ao programa pressupõe que se pratiquem metodologias activas e
diversificadas, colocando o estudante no centro do processo de ensino e aprendizagem. As aulas serão essencialmente
práticas consistindo, num grande input lexical de sinais e estruturas frásicas de sinais, utilizando material diversificado e
muito visual a fim de serem descritas situações e utilizado o léxico aprendido em contextos frásicos com um grau de
complexidade cada vez maior.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Testes vídeo gravados para posterior análise e classificação; Trabalhos em grupo; Exame.
É obrigatória uma assiduidade igual ou superior a 75% nas aulas de contacto directo. Caso este requisito de frequência não
venha a ser cumprido o aluno deverá ir a exame de acordo com as regras da Universidade.
Literatura básica Baptista, Madalena. (2010). Lexicário da Língua de Sinais Moçambicana, DPEC de Cabo Delgado com o apoio
financeiro da Cáritas Diocesana de Pemba.
Ministério da Coordenação da Acção Social. (1995). Dicionário da Língua Moçambicana de Sinais, volumes 1 e 2.
Ngunga, Armindo; Abudo, Assumane; Nhantumbo David; Zandamela, Inocêncio & Maguana, Luísa. (2013).
Dicionário da Língua de Sinais de Moçambique, Colecção as Nossas Línguas VII, Maputo: Centro de Estudos
Africanos da UEM.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Linguística da Língua de Sinais CÓDIGO: UEM LSM 2112
ANO DE ESTUDO: 2º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 84
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 66
CRÉDITOS: 5
Introdução: A Língua de Sinais é o idioma natural da comunidade surda. Estudos linguísticos e psicolinguísticos vieram
provar o estatuto linguístico das línguas de sinais, tendo-lhes conferido uma riqueza e complexidade inerentes a uma língua
de pleno estatuto. Deste modo, esta disciplina tem por finalidade fornecer conceitos básicos na área da linguística das
línguas de sinais, fornecendo, sempre que possível, uma análise comparativa entre as línguas orais e as línguas de sinais.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Identifica os princípios organizadores das línguas de sinais.
Perspectiva as línguas de sinais enquanto línguas naturais.
Identifica e descreve as particularidades da gramática das línguas de sinais.
Compreende a organização fonológica, e morfo-sintáctica das línguas de sinais.
Reconhece os aspectos comuns e divergentes às línguas de sinais e ás línguas orais.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 Princípios organizadores das
Línguas de Sinais
10 - 10 20 5 10 - 15 35
2 Gramática das Línguas de Sinais 20 - 14 34 21 10 - 31 65
3 Línguas orais vs línguas de sinais 15 - 15 30 10 10 - 20 50
Total 45 0 39 84 36 30 0 66 150
Metodologias de Ensino
A perspectiva metodológica geral subjacente ao programa pressupõe que se pratiquem metodologias activas e
diversificadas, colocando o estudante no centro do processo de ensino e aprendizagem. Esta disciplina tem uma ligação
muito estreita com as disciplinas de LSM1, 2 e 3, usando exemplos práticos das aprendizagens realizadas nestas disciplinas.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Testes; Trabalho em grupo; Exame.
Literatura básica Abrantes, Ana. (2011). Introdução à semântica, Colecção Língua Gestual Portuguesa, caderno nº 18. Lisboa:
Universidade Católica Editora.
Mineiro, Ana. (2009). Introdução aos estudos linguísticos, Colecção Língua Gestual Portuguesa, caderno nº 3.
Lisboa: Universidade Católica Editora.
Muller, Ronice & Pizzio, Aline. (2010). Bases biológicas e aquisição da linguagem, Colecção Língua Gestual
Portuguesa, caderno nº 8. Lisboa: Universidade Católica Editora.
Muller, R. (2011). Sintaxe das línguas gestuais, Colecção Língua Gestual Portuguesa, caderno nº 17. Lisboa:
Universidade Católica Editora.
Nascimento, Sandra. (2011). Um olhar sobre a morfologia dos gestos, Colecção Língua Gestual Portuguesa,
caderno nº 15. Lisboa: Universidade Católica Editora.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Português II CÓDIGO: UEMLSM2113
ANO DE ESTUDO: 2° HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 64
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 86
CRÉDITOS: 5
Introdução: Esta disciplina procura dar continuidade à disciplina de Português I. Por isso, os seus objectivos gerais são os
mesmos: (i) o desenvolvimento da competência comunicativa no que diz respeito à produção e compreensão oral e escrita e
(ii) o desenvolvimento da competência linguística, através da compreensão e aplicação das regras de funcionamento da
língua portuguesa e das normas que regulam a sua escrita.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Interpreta diferentes tipos de texto;
Analisa, de forma crítica, diferentes tipos de texto, sabendo extrair, autonomamente, a informação pretendida;
Faz exposições orais e discutir oralmente temas relativos a diferentes ramos do saber, com clareza, correcção e
precisão;
Aplica adequadamente as regras de organização sintáctica das frases, com particular incidência nas áreas em que os
alunos apresentam mais dificuldades,
Utiliza materiais de consulta (dicionários e gramáticas), com vista a aperfeiçoar o conhecimento da língua e
identificar as suas propriedades e regras.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 Tipologia textual: texto informativo 8 12 - 20 8 12 - 20 40
2 Produção oral 4 12 - 16 6 16 6 28 44
3 Funcionamento da língua: sintaxe 10 18 - 28 14 24 - 38 66
Total 22 42 - 64 52 6 86 150
Metodologias de Ensino
A perspectiva metodológica geral subjacente ao programa pressupõe que se pratiquem metodologias activas e
diversificadas, colocando o estudante no centro do processo de ensino e aprendizagem. As aulas deverão assim assegurar
uma prática pedagógica interactiva, problematizante, questionadora e reflexiva, utilizando meios e materiais diversificados.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Testes; Trabalhos orais e escritos, individuais ou em grupo; Exame.
Literatura básica Assunção, Carlos; Rei, José. (1998). A escrita: Material de apoio. Lisboa: Ministério da Educação.
Bechara, Evanildo. (2004). Moderna Gramática Portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Lucerna.
Campbell, John (1993). A Expressão Oral. Lisboa: Presença.
Mateus, Maria Helena; Brito, Ana Maria; Duarte, Inês; Faria, Isabel. (2003). Gramática da Língua Portuguesa.
Lisboa: Editorial Caminho.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Psicologia da Linguagem CÓDIGO: UEMLSM2114
ANO DE ESTUDO: 2º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 84
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 36
CRÉDITOS: 4
Introdução:
Esta unidade curricular é nuclear e aborda as principais teorias, conceitos, problemas e métodos da psicologia da linguagem.
Sendo a aquisição da linguagem (fala) um marco fundamental da infância, é mister que o graduando seja capacitado a
conhecer os seus pressupostos e problemas adjacentes, para uma futura intervenção psicopedagógica.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Interpreta textos específicos, de nível básico, na área de Psicologia da Linguagem;
Reconhece e analisa as etapas e processos de aquisição da linguagem;
Interpreta o funcionamento da linguagem oral e escrita;
Reconhece necessidades educativas especiais ao nível da fala e da escrita, e elabora planos de intervenção.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 Introdução à linguagem. A trilogia linguagem,
comunicação e cognição. Estrutura da linguagem.
2 0 0 2 2 0 - 2 4
2 Fundamentos de produção de voz e de fala.
Componentes glótica, subglótica e supraglótica.
Diversidade dos fones.
4 0 6 10 2 2 - 4 14
3 Introdução à percepção de fala. Teoria motora e
teorias auditivas.
4 0 6 10 4 2
- 6 16
4 Léxico mental e compreensão. Efeito de
restauração fonémica.
4 0 6 10 2 2
- 4 14
5 Aquisição de linguagem. Propostas explicativas.
Fases principais e desenvolvimento fonológico,
léxico-semântico, e morfo-sintáctico.
4 4 6 14 2
2 - 4 18
6 Leitura e escrita. Escritas morfo-silábicas, silábicas
e alfabéticas. Aprendizagem da leitura pela
criança.
4 4 4 12 2 2 - 4 16
7 Dislexias e afasias. Perturbações adquiridas de
linguagem e sua base biológica.
4 2 4 10 2 2 - 4 14
8 Dislexias e Afasia adquiridas. 4 0 4 8 4 1 - 5 13
9 O papel do Educador de Infância na observação
dos transtornos da fala
4 0 4 8 2 1 - 3 11
Total 34 10 40 84 22 12 - 36 120
Metodologias de Ensino
Método expositivo, Elaboração conjunta; Trabalhos em Grupo; Trabalho individual, Chuvas de ideia, Estudo de casos
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo, Testes; Exame.
Literatura básica Anderson, John. (2004). Cognitive psychology and its implications: (6th Ed). New York: Worth Publishing
Ludovic, F.;& Spinelli, E. (2009). Psicologia da Linguagem. O escrito e o falado, do sinal à significação. Lisboa:
Instituto Piaget.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Introdução aos Estudos Linguísticos 2 CÓDIGO: UEMLSM2115
ANO DE ESTUDO: 2° HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 64
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 146
CRÉDITOS: 7
Introdução:
A disciplina de Introdução aos Estudos Linguísticos percorre todos os cursos oferecidos no âmbito das ciências da
linguagem e tem como objectivo fundamental desenvolver nos estudantes a capacidade de raciocínio analítico e estudo
científico dos factos da linguagem humana.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar esta disciplina o estudante:
Descreve os princípios teóricos subjacentes à morfologia e sintaxe;
Aplica técnicas básicas de análise morfológica e sintáctica;
Explica os princípios e domínios envolvidos na mudança linguística;
Descreve os principais domínios e correntes sociolinguísticos.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 Introdução à Morfologia: Análise morfológica
e formação de palavras;
6 5 15 14 17 12 43 58
2 Introdução à Sintaxe: a estrutura da frase;
categorias sintácticas e categorias lexicais; os
indicadores sintagmáticos; regras sintácticas.
8 4 8 22 14 17 16 47 69
3 Mudança linguística: Mecanismos e tipos de
mudanças linguísticas; Métodos de
reconstrução das línguas; Princípios de
classificação genética das línguas;
5 5 12 27 18 20 18 56 83
4 Sociolinguística: Principais domínios e
correntes sociolinguísticos; Língua e
organização social/ linguística
5 5 -
Total 24 19 20 64 146 210
Metodologias de Ensino
As aulas desta disciplina serão fundamentalmente teóricas e teórico-práticas sobre os principais conceitos de
Linguística incluídos no programa. A teoria será suportada por exemplos apresentados por estudantes e docente e
sempre que possível utilizar-se-ão exemplos de línguas variadas particularmente do português, línguas bantu, inglês e
francês ou de outras línguas que melhor ilustrem o assunto em discussão.
Para cada unidade didáctica, o docente indicará as principais referências bibliográficas em língua portuguesa e inglesa
preferencialmente. Os textos seleccionados serão de leitura obrigatória e passíveis de avaliação. As aulas teóricas serão
complementadas por aulas práticas nas quais os estudantes
a) Devem resolver exercícios de aplicação dos conceitos teóricos aprendidos
b) Devem apresentar de forma crítica os textos de leitura obrigatória indicados pelo professor.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo, Testes; Exame.
No final da disciplina os estudantes que obtiverem média igual ou superior a 14 valores serão dispensados do exame
final de acordo com os critérios definidos no regulamento pedagógico (ler secções V a VIII).
Literatura básica Bynon, Theodora (1977). Historical Linguistics. Cambridge Textbooks in Linguistics. Cambridge.
Faria, Isabel; Pedro, Emília; Duarte, Inês & Gouveia, Carlos (orgs) (1996). Introdução à Linguística Geral. Lisboa:
Editorial Caminho.
Fromkin, Victoria; Rodman, Robert & Hymans, Nina (2010). An Introduction to Language. 9th Edition. New
York: Wadsworth Cengage Learning.
Paulston, Christina & Tucker, Richard(2003). Sociolinguistics: The Essential Readings. Massachusetts: Blackwell. AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Língua de Sinais Moçambicana IV CÓDIGO: UEMLSM2216
ANO DE ESTUDO: 2° HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 126
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 114
CRÉDITOS: 8
Introdução: O estudante universitário, futuro profissional da língua de sinais, vertente de ensino ou interpretação, necessita
dominar a língua de sinais para poder exercer a sua profissão com a devida qualidade. Deste modo, esta disciplina visa dotá-
los de conhecimentos que lhes permitam melhorar a sua competência comunicativa e linguística adquirida ao longo dos três
primeiros semestres do curso, dando continuidade às aprendizagens já efectuadas.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Entende e produz discursos em LSM a um nível intermédio e em diferentes contextos;
Descreve imagens e situações do quotidiano;
Narra acontecimentos e notícias;
Possui conhecimentos estruturais da LSM;
Utiliza um vocabulário rico e diversificado.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/L
AB
S CD L G P EI T
1 Quadras festivas e comemorações 10 10 - 20 - 10 - 10 30
2 Ritos de iniciação 5 10 5 20 5 10 - 15 40
3 A religião 5 10 5 20 5 10 - 15 40
4 Serviços Públicos e privados 4 10 - 14 - 10 10 30
5 O mundo 7 10 10 27 5 10 15 40
6 Conversação com base em imagens e
pequenas notícias do jornal
0 25 - 25 10 19 20 35 60
Total 31 75 20 126 25 69 20 114 240
Metodologias de Ensino
A perspectiva metodológica geral subjacente ao programa pressupõe que se pratiquem metodologias activas e
diversificadas, colocando o estudante no centro do processo de ensino e aprendizagem. As aulas serão essencialmente
práticas consistindo, num grande input lexical de sinais e estruturas frásicas de sinais, utilizando material diversificado e
muito visual a fim de serem descritas situações e utilizado o léxico aprendido em contextos frásicos com um grau de
complexidade cada vez maior.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Testes vídeo gravados para posterior análise e classificação; Trabalhos em grupo; Exame.
Literatura básica Baptista, Madalena. (2010). Lexicário da Língua de Sinais Moçambicana, DPEC de Cabo Delgado com o apoio
financeiro da Cáritas Diocesana de Pemba.
Ministério da Coordenação da Acção Social. (1995). Dicionário da Língua Moçambicana de Sinais, volumes 1 e 2.
Ngunga, Armindo; Abudo, Assumane; Nhantumbo David; Zandamela, Inocêncio & Maguana, Luísa. (2013).
Dicionário da Língua de Sinais de Moçambique, Colecção as Nossas Línguas VII. Maputo: Centro de Estudos
Africanos da UEM.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Linguística da Língua de Sinais Moçambicana CÓDIGO: UEMLSM2217
ANO DE ESTUDO: 2° HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 84
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 66
CRÉDITOS: 5
Introdução: A Língua de Sinais Moçambicana é o idioma natural da comunidade surda. Estudos linguísticos e
psicolinguísticos vieram provar o estatuto linguístico das línguas de sinais, tendo-lhes conferido uma riqueza e
complexidade inerentes a uma língua de pleno estatuto. No entanto, os estudos e publicações em relação a esta língua ainda
são muito incipientes e recentes, podendo e devendo esta disciplina contribuir para descobertas e publicações nesta área.
Deste modo, esta disciplina tem por finalidade fornecer conceitos básicos na área da linguística das línguas de sinais,
fornecendo, sempre que possível, uma análise comparativa entre as línguas orais e as línguas de sinais.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Identifica e descreve as particularidades da gramática da Língua de Sinais Moçambicana;
Compreende a organização fonológica, e morfo-sintáctica da Língua de Sinais Moçambicana;
Reconhece os aspectos comuns e divergentes à Língua Portuguesa, às línguas Nacionais de Moçambique e à
Língua de Sinais Moçambicana.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo
Independente
Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 Os Universais Linguísticos e Língua de Sinais
Moçambicana
10 - 10 20 5 10 - 15 35
2 Gramática da LSM 20 - 14 34 21 10 - 31 65
3 Língua Portuguesa, Línguas Nacionais e Língua
de Sinais Moçambicana em e análise comparativa
15 - 15 30 10 10 - 20 50
Total 45 0 39 84 36 30 0 66 150
Metodologias de Ensino
A perspectiva metodológica geral subjacente ao programa pressupõe que se pratiquem metodologias activas e
diversificadas, colocando o estudante no centro do processo de ensino e aprendizagem. Esta disciplina tem uma ligação
muito estreita com as disciplinas de LSM1, 2 e 3 e a disciplina de Linguística da Língua de Sinais, usando exemplos
práticos das aprendizagens realizadas nestas disciplinas.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Testes; Trabalhos orais e escritos, individuais ou em grupo. Exame.
Literatura básica Baptista, Madalena (2010). Lexicário da Língua de Sinais Moçambicana, DPEC de Cabo Delgado com o apoio
financeiro da Cáritas Diocesana de Pemba.
Ministério da Coordenação da Acção Social. (1995) Dicionário da Língua Moçambicana de Sinais, volumes 1 e 2.
Muller, Ronice; Pizzio, Ana. (2010). Bases biológicas e aquisição da linguagem, Colecção Língua Gestual
Portuguesa, caderno nº 8, Universidade Católica Editora, Lisboa, Portugal.
Muller, Ronice. (2011). Sintaxe das línguas gestuais, Colecção Língua Gestual Portuguesa, caderno nº 17,
Universidade Católica Editora, Lisboa, Portugal.
Ngunga, Armindo; Abudo, Assumane; Nhantumbo David; Zandamela, Inocêncio & Maguana, Luísa. (2013).
Dicionário da Língua de Sinais de Moçambique, Colecção as Nossas Línguas VII, Maputo: Centro de Estudos
Africanos da UEM.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Educação Inclusiva CÓDIGO: UEMLSM2218
ANO DE ESTUDO: 2° HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 84
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 96
CRÉDITOS: 6
Introdução:
A disciplina Educação Inclusiva no curso de Desenvolvimento e Educação de Infância é uma cadeira nuclear que visa incutir nos
estudantes o respeito à diferença, salientar a importância da intervenção precoce e sugerir formas mas inclusivas de aprendizagem
que podem favorecer a todos, bem como pensar nas implicações práticas, tanto no ensino como na aprendizagem do atendimento
a diversidade.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Analisa a estrutura, funcionamento e políticas de instituições de educação infantil;
Identifica as diferentes formas de actuação do educador de infância na promoção de políticas inclusivas;
Promove atitudes positivas perante crianças com Necessidades Educativas Especiais e suas famílias;
Aplica diferentes estratégias de inclusão;
Analisa o processo de educação inclusiva em Moçambique;
Desenvolve conhecimentos, habilidades e atitudes para a condução do processo de ensino e aprendizagem adequado à
individualidade do aluno e ao contexto.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LA
B
S CD L G P EI T
1 Educação Inclusiva e direitos humanos. 4 - - 4 6 3 - 9 13
2 Educação Inclusiva e o modelo social de dificuldades
de aprendizagem.
6 4 4 14 6 3 - 9 23
3 Pressupostos da Educação Inclusiva. 4 4 2 10 8 2 - 10 20
4 Gestão do desenvolvimento de políticas e práticas
inclusivas.
2 4 2 8 6 2 - 8 16
5 Desenvolvimento profissional para uma Educação
Inclusiva.
2 4 2 8 6 2 - 8 16
6 A avaliação pedagógica como parte de uma Educação
Inclusiva.
2 2 4 8 6 2 - 8 16
7 Estratégias da Educação Inclusiva. 4 2 2 8 6 4 2 12 20
8 A participação da família e da comunidade na
Educação Inclusiva.
2 2 2 6 6 4 2 12 18
9 O Desenvolvimento de um currículo inclusivo. 4 2 4 10 6 4 2 12 22
10 O papel do Educador de Infância na Educação
Inclusiva.
2 2 4 8 4 4 - 8 16
Total 32 26 26 84 60 30 6 96 180
Metodologias de Ensino
Estudo de casos, trabalhos em grupo; seminários; visitas de estudo; elaboração de relatórios.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; trabalho Individual e/ou em grupo; provas escritas; Avaliação sistemática
Literatura básica Bautista, Rafael & Colaboradores. (1993). Necessidades Educativas Especiais. Editores Aljibe. S. L. Dinalivro
Daniel, Auteuil & colaboradores. (2004). Surdo cegueira. Uma análise multidisciplinar. (1ª. ed). Madrid.
UNESCO. (1994). Declaração de Salamanca. Enquadramento de Acção na Área das Necessidades Educativas
Especiais. España.
UNESCO. (2004). Temário aberto sobre Educação Inclusiva. Materiais de Apoio para responsáveis de Políticas
Educativas.
Pedro, Jorge. (1995). Deficiência Mental e Aprendizagem. Um estudo sobre a cognição espacial de crianças com
Trissomia 21. Universidade Técnica de Lisboa. Secretariado Nacional de Reabilitação.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Noções de Línguas Bantu CÓDIGO: UEMLSM2219
ANO DE ESTUDO: 2° HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 64
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 116
CRÉDITOS: 6
Introdução:
Esta disciplina centra-se no estudo e na valorização do mosaico étnico cultural e linguístico de Moçambique em particular,
e de África em geral. Neste contexto, a disciplina visa dotar os estudantes de conhecimentos aspectos estruturais e
sociolinguísticos das línguas bantu, em geral, e das faladas em Moçambique em particular.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Caracteriza as línguas bantu, em geral, e as faladas em Moçambique, em particular;
Descreve a história da escrita das línguas bantu;
Desenvolve competências básicas de leitura e de escrita na língua Bantu específica;
Caracterizar o nome e o verbo das línguas bantu;
Desenvolve competências de aspectos típicos das línguas bantu (reduplicação, ideofones);
Reconhece e aplicar os direitos linguísticos no contexto de desenvolvimento de alunos.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 Contextualização do estudo das línguas
africanas
4 2 0 6 6 0 4 10 16
2 Sistema ortográfico das línguas bantu 4 6 0 10 6 10 4 20 30
3 Caracterização das línguas bantu 2 2 0 4 6 6 0 12 16
4 Situação sociolinguística e cultural de
Moçambique e da região
4 6 0 10 8 8 0 16 26
5 Direitos humanos: Língua e identidade, língua
e cultura, língua e educação
6 6 0 12 12 0 8 20 32
6 Morfologia do nome e do verbo nas línguas
bantu
4 6 0 10 6 0 8 14 24
7 Noções de sintaxe das línguas bantu 4 8 0 12 8 6 10 24 36
Total 28 36 0 64 52 30 34 116 180
Metodologias de Ensino
Exposições teóricas; Exemplos de línguas bantu faladas por ambos. Para cada unidade didáctica, o docente indicará as
referências bibliográficas principais leitura obrigatória e recomendará, se necessário, o resumo dos textos seleccionados e
passíveis de avaliação. As aulas teóricas serão acompanhadas de aulas práticas, que são um grupo de exercícios fornecidos
pelos docentes cabendo aos estudantes a obrigação de os resolver, em grupos de línguas próximas ou individualmente.
Estratégias de Avaliação
Participação qualitativa do estudante nas aulas e assiduidade; Provas escritas; Trabalho em grupo; Trabalhos individuais;
Exame.
Literatura básica Katupha, Mateus. (1988). O panorama linguístico de Moçambique e a contribuição da Linguística na definição de
uma política linguística apropriada. Maputo: Lua Nova: Artes e Letras. Pp. 27-32.
Ngunga, Armindo. (2004). Introdução à linguística Bantu. Maputo: Livraria Universitária.
Sitoe, Bento & Ngunga, Armindo. (eds) (2000). II Seminário Sobre A Padronização da Ortografia das Línguas
Moçambicanas. Maputo: Editora Escolar.
Openspace. (2008). Language: Inclusion, participation and Expression. Volume 2. Braanfontein: OSISA
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Sociedade, Cultura e Identidade Surda CÓDIGO: UEMLSM2220
ANO DE ESTUDO: 2° HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 64
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 86
CRÉDITOS: 5
Introdução: O mundo da surdez encerra muitas características, práticas e atitudes específicas, tal como acontece com
qualquer outro grupo social. Deste modo, esta disciplina visa levar o estudante a aperceber-se do mundo da surdez, levando-
o a uma melhor compreensão e consequente integração no mesmo.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Identifica e problematiza os condicionalismos sociais e culturais que caracterizam a comunidade surda;
Reconhece e respeita a identidade linguística e cultural da pessoa surda;
Descreve as implicações de pertencer a uma minoria linguística e cultural;
Reconhece a importância da participação em eventos promovidos pela comunidade surda;
Aprecia a riqueza, variedade e qualidade do património linguístico e cultural da comunidade surda, procurando
preservá-lo e divulgá-lo.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 Sociedade, Cultura e Identidade 15 - 5 20 15 10 - 30 50
2 Comunidade, Cultura e Identidade Surda 15 - 9 24 25 10 - 35 59
6 O papel dos movimentos associativos na
construção da identidade surda e na afirmação
linguística e cultural da comunidade surda
10 - 10 20 - - 21 21 41
Total 40 0 24 64 10 35 20 86 150
Metodologias de Ensino
A perspectiva metodológica geral subjacente ao programa pressupõe que se pratiquem metodologias activas e
diversificadas, colocando o estudante no centro do processo de ensino e aprendizagem. Para além da exposição sobre
diversos temas, fomentar-se-á e privilegiar-se-á a pesquisa e discussão dos conteúdos programáticos e a apresentação de
trabalhos sobre temas específicos. Muito importante no contexto desta disciplina será a participação da comunidade surda
através do relato das suas histórias de vida.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Testes; Trabalho em grupo. Exame.
Literatura básica Carvalho, Paulo. (2007). História dos Surdos no mundo e em Portugal, Surd’Universo, Lisboa.
Coelho, Orquídia. (Coord.) (2000). Perscrutar e Escutar a surdez, Editora Afrontamento, Porto.
Lane, Harlan. (1993). A Máscara da benevolência: A comunidade surda amordaçada, Instituto Piaget
Ribeiro, Maria (2000). Filhos ouvintes de pais surdos: um grupo de fronteira cultural. Tese apresentada à
Universidade Aberta de Lisboa para obtenção do grau de mestre.
Thoma, Adriana & Maura, Corcini. (Org.) (2005). A invenção da surdez: cultura, alteridade, identidades e
diferenças no campo da educação, Santa Cruz do Sul, EDUNISC.
Filme “Filhos de um Deus Menor”
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Língua de Sinais Moçambicana 5 CÓDIGO: UEMLSM3121
ANO DE ESTUDO: 3° HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 126
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 114
CRÉDITOS: 8
Introdução: O estudante universitário, futuro profissional da Língua de sinais (vertente de ensino ou interpretação),
necessita dominar a língua de sinais para poder exercer a sua profissão com a devida qualidade. Deste modo, esta disciplina
visa dotá-los de conhecimentos que lhes permitam aprofundar a sua competência comunicativa e linguística adquirida ao
longo dos dois primeiros anos do curso, dando continuidade às aprendizagens já efectuadas, alargando-as.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Entende e produz discursos em LSM a um nível linguístico intermédio e em diferentes contextos.
Narra acontecimentos e notícias, utilizando léxico diversificado e estruturas morfo-sintácticas correctas para o
efeito.
Possui conhecimentos estruturais da LSM aprofundados.
Formula ideias e opiniões com precisão, adequando o seu discurso ao tema, situação e aos destinatários.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 O ensino 5 16 - 21 5 10 - 15 36
2 Contexto socioeconómico e político
Moçambicano
5 10 10 25 5 10 - 15 40
3 A religião 5 10 5 20 5 10 - 15 35
4 Serviços Públicos e privados 5 10 - 15 - 10 10 25
5 O mundo 5 10 10 25 5 10 15 40
6 Conversação com base em imagens
e pequenas notícias do jornal e
internet
0 20 - 20 10 14 20 44 64
Total 25 76 25 126 30 64 20 114 240
Metodologias de Ensino
A perspectiva metodológica geral subjacente ao programa pressupõe que se pratiquem metodologias activas e
diversificadas, colocando o estudante no centro do processo de ensino e aprendizagem. As aulas serão essencialmente
práticas consistindo, num grande input lexical de sinais e estruturas frásicas, utilizando material diversificado e muito visual
(imagens e escrita) a fim de serem descritas situações e utilizado o léxico aprendido em contextos frásicos com um grau de
complexidade cada vez maior e com a finalidade de debater diferentes pontos de vista. As aulas serão essencialmente
práticas, havendo momentos de exposição de temas da actualidade seguidos de exploração gramatical e práticas de uso da
língua em situação de diálogo/debate.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Ensaio; Testes vídeo gravados. Exame.
Literatura Básica
Baptista, Madalena. (2010). Lexicário da Língua de Sinais Moçambicana, DPEC de Cabo Delgado com o apoio
financeiro da Cáritas Diocesana de Pemba.
Ministério da Coordenação da Acção Social. (1995). Dicionário da Língua Moçambicana de Sinais, volumes 1 e 2.
Ngunga, Armindo; Abudo, Assumane; Nhantumbo ,David; Zandamela, Inocêncio; Maguana, Luísa. (2013).
Dicionário da Língua de Sinais de Moçambique, Colecção as Nossas Línguas VII, Maputo: Centro de Estudos
Africanos da UEM.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Psicopedagogia Código: UEM LLSM1105
ANO DE ESTUDO: II HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 64
HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 86
CFRÉDITOS: 6
Introdução: A Psicopedagogia é um ramo do conhecimento científico que estuda os processos
relacionados com a aquisição da aprendizagem pelo ser humano. Sua preocupação está em torno da
melhoria da aprendizagem, da prevenção do fracasso escolar e da solução das dificuldades de
aprendizagem. Para atingir os seus propósitos a Psicopedagogia faz uso de teorias e saberes de campos
científicos como a Psicologia, a Pedagogia, a Antropologia, a Sociologia, Linguística, Medicina,
Neurologia e outros. A cadeira tem por objectivo dotar os futuros docentes e intérpretes de Lingua de
Sinais Moçambicana em técnicas e práticas de ensino-aprendizagem e interpretação para a facilitação da
inclusão social de crianças, jovens e adultos com deficiência auditiva.
Resultados esperados
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Conceitua a Psicopedagogia no âmbito das ciências psicológica e pedagógica.
Explica as características e as relações entre ensino e aprendizagem no processo educativo.
Diferencia a Pedagogia da Andragogia na educação de crianças, jovens e adultos.
Caracteriza as diferenças individuais e as necessidades educativas especiais dos seus alunos.
Operacionaliza os instrumentos de planificação e avaliação do processo de ensino-aprendizagem.
N° Temas
Horas
Contacto Directo Estudo Independente To
tal AT
AP/
LAB S CD L TG P EI
01 Conceituação da Psicopedagogia 2 0 2 4 2 3 2 7 11
02 Origens, evolução e perspectivas da Psicopedagogia 2 0 2 4 2 3 2 7 11
03 Objecto e campos de estudo da Psicologia
Educacional 2 0 2 4 2 3 2 7 11
04 A educação e o ensinar e o aprender 2 1 2 5 2 3 2 7 12
05 Perspectivas e teorias da aprendizagem e práticas de
ensino 3 1 2 6 3 3 2 8 14
06 Abordagens da Pedagogia e Andragogia 2 1 2 5 2 3 3 8 13
07 Diferenças individuais e necessidades especiais 3 2 2 7 2 3 3 8 15
08 Contribuições da Psicopedagogia na inclusão escolar 3 1 2 6 2 2 3 7 13
09 Métodos e estratégias de ensino-aprendizagem 3 2 3 8 3 3 3 9 17
10 Planificação do processo de ensino-aprendizagem 3 1 3 7 3 3 3 9 16
11 Avaliação do processos de ensino-aprendizagem 3 2 3 8 3 3 3 9 17
Total 28 11 25 64 26 32 28 86 150
Metodologia de ensino Análise e interpretação de textos; participação em trabalhos de grupo; análise de estudos de caso;
organização de seminários; realização de visitas de estudo, orientação de sessões plenárias.
Estratégias de avaliação
Participação nas aulas e nas seguintes actividades lectivas: trabalhos individuais, trabalhos em grupo,
seminários, provas escritas e exames.
Literatura básica
Davidoff, Linda. (2001). Introdução a Psicologia. (3ª ed). São Paulo:, Pearson Makron Books
Mialerret, Gaston. (1992). A Psicopedagogia. Publicações. Lisboa: Dom Quixote
Piletti, Claudino. (2001). Didáctica Geral. (23ª ed). São Paulo: Ática
Papalia, Diane, Olds, Sally. & Feldman, Ruth. (2001). O Mundo da Criança. (8ª Ed.). Lisboa:
McGraw-Hill
Mwamwenda, T. (2009). Psicologia Educacional: uma perspectiva africana. Maputo: Texto
Editores Legenda: AT = Aula Teórica; AP/LAB = Aulas Práticas/Laboratório; S = Seminários; CD = Contacto Directo; L =
Leitura; TG = Trabalhos de Grupo; P = Pesquisa; EI = Estudo Independente
DISCIPLINA: Didáctica Geral CÓDIGO: UEM LSM 3124
ANO DE ESTUDO: 3º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 84
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 66
CRÉDITOS: 6
Introdução: A licenciatura em Língua de Sinais Moçambicana possibilita que parte dos estudantes venham optar pela via
de ensino. Assim, esta disciplina visa possibilitar aos futuros professores de Língua de Sinais de Moçambicana o domínio
de conceitos relacionados com os aspectos da didáctica em geral, levando-os a diferenciar conceitos, a reflectir sobre as
características do que é ser professor, a identificar os indicadores de qualidade no ensino e a ter uma noção da relevância
das sequências didácticas.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina o estudante:
Identifica as características e as competências que um professor deve possuir;
Descreve os indicadores de qualidade no ensino;
Planifica sequências didácticas de acordo com os princípios pedagógicos adequados à situação de ensino e
aprendizagem;
Relaciona os aspectos da linguística com a didáctica.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 O Professor e os indicadores de
qualidade no ensino
5 10 10 25 10 10 20 40 65
2 Definição de conceitos relacionados
com a didáctica
5 10 - 15 5 - - 5 20
3 Didáctica e democratização do ensino 5 10 10 25 5 10 - 15 40
4 Linguística e didáctica 5 10 4 19 6 - - 6 25
Total 20 40 24 84 26 20 20 66 150
Metodologias de Ensino
A perspectiva metodológica geral subjacente ao programa pressupõe que se pratiquem metodologias activas, diversificadas
e centradas no aluno. As aulas deverão proporcionar momentos de questionamento e debate, diálogo, partilha, reflexão e
prática.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Trabalhos individuais; Trabalhos em grupo; Seminários; Provas escritas; Exame.
Literatura básica
Martinez, Pierre. (2008). Didáctica das línguas Estrangeiras. Série estratégias de ensino, São Paulo: Edit.
Parábola.
Martins, Lúcia. (2003). A Didáctica e as contradições da prática. Campinas, São Paulo: Editora Papirus.
Matsuura, Koichiro. (2004). Qualidade da Educação: Desafio do século XXI. Notícias UNESCO, nº 25, Set. A
Dez/2004. Brasília: UNESCO
Piletti, Cláudio. (2001). Didáctica Geral. (23ª ed). São Paulo: Ática
Rios, Teresinha. (2002). Compreender e Ensinar: por uma docência da melhor qualidade. (3ª ed). São Paulo:
Editora Cortez.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Didáctica do Ensino da Língua de Sinais Moçambicana 1 CÓDIGO: UEM LSM 3124
ANO DE ESTUDO: 3º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 84
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 96
CRÉDITOS: 6
INTRODUÇÃO: A disciplina de didáctica do ensino da Língua de Sinais Moçambicana é fulcral no percurso formativo do
estudante desta vertente da licenciatura. Esta disciplina centrar-se-á na abordagem de questões relacionadas com o processo
de ensino e aprendizagem, tais como, a pertinência de um programa curricular nesta área e estratégias didácticas a usar no
ensino da LSM. Reflectir-se-á também sobre instrumentos didácticos, como seja a planificação de aulas, análise de alguns
materiais já existentes e construção de novos materiais de ensino e aprendizagem. Deste modo, esta disciplina terá uma
relação muito próxima com as disciplinas de produção de materiais para o ensino da LSM, a disciplina de estágio, as
disciplinas de LSM (1 a7) e a disciplina de linguística da LSM.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Planifica aulas, estratégias e actividades de acordo com o nível de aprendizagem e desenvolvimento do estudante .
Utiliza terminologia adequada nos processos de planificação e de ensino;
Selecciona o material didáctico adequado ao processo de ensino e aprendizagem da LSM enquanto língua materna
ou língua segunda (L2);
Utiliza o material didáctico adequado ao processo de ensino e aprendizagem da LSM enquanto língua materna ou
língua segunda (L2);
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 Ensino e aprendizagem da LSM
enquanto Língua materna ou Língua
segunda (L2)
20 20 4 44 10 10 - 20 64
2 Planificação a longo, médio e curto
prazo
20 20 - 40 20 15 41 76 116
Total 40 40 4 84 30 25 41 96 180
Metodologias de Ensino
A perspectiva metodológica geral subjacente ao programa pressupõe que se pratiquem metodologias activas e
diversificadas, colocando o estudante no centro do processo de ensino e aprendizagem. As aulas serão essencialmente
práticas consistindo na realização de exercícios, tendo em vista a aplicação de saberes adquiridos ao longo da abordagem de
diversas rubricas.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Planificação de uma aula; Trabalho em grupo.
Literatura básica Baptista, Madalena. (2010). Alunos surdos: Aquisição da Língua Gestual e Ensino da Língua Portuguesa. Revista
exedra. Disponível online Http//www.exedrajournal.com
Capirci, Olga & Rossini, Paolo. (1998) Teaching sign language to hearing children as a possible factor in
cognitive enhancement. Oxford University press. Disponível online (http//jdsde.oxfordjournals.org)
Idavania, Maria.;Strobel, Karin.; Masutti, Maria. (2009) Metodologia de ensino de Libras – L1, Universidade
Federal de Santa Catarina, Santa Catarina.
Nascimento, Marcus & Bezerra, Tiago. (2012) Dupla docência no ensino de Língua Brasileira de Sinais:
interacção surdo/ouvinte em perspectiva dialógico-polifónica, reVEL, V.10, n.19. Disponível online
(www.revel.inf.br)
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Psicologia Educacional Código: UEM 2420
ANO DE ESTUDO: II HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 84
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 96
CRÉDITOS: 6
Introdução: A Psicologia Educacional, um dos ramos da Psicologia, estuda os métodos de ensino-
aprendizagem, as maneiras de como crianças, jovens e adultos aprendem, a eficácia dos materiais e das
estratégias na facilitação da aprendizagem e outros factores socioeducacionais relacionados com o
aprender humano. Assim, espera-se que os docentes apliquem, cietificamente, os procedimentos e os
instrumentos apropriados para a educação dos surdos.
Resultados esperados
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Conceitua a Psicologia Educacional no âmbito das ciências psicológicas.
Descreve as origens, a evolução e as perspectivas da Psicologia Educacional.
Explica as características e as relações entre o ensinar e o aprender no processo educativo.
Aplica os princípios e as técnicas da Psicologia Educacional nos diferentes contextos de análise e
práticas do processo de ensino-aprendizagem.
N° Temas
Horas
Contacto Directo Estudo Independente To
tal AT
AP/
LAB S CD L TG P EI
01 Conceituação da Psicologia Educacional no
âmbito das ciências psicológicas 3 0 2 5 3 3 2 8 13
02 Origens, evolução e perspectivas da Psicologia
Educacional 3 0 2 5 3 3 2 8 13
03 Objectivos, objecto, métodos e campos de
estudo da Psicologia Educacional 3 0 2 5 3 3 2 8 13
04 Relação entre o ensinar e o aprender 5 1 2 8 5 3 2 10 18
05 Técnicas de avaliação e satisfação das
necessidades de aprendizagem 5 2 4 11 3 4 3 10 21
06 Selecção e aplicação dos objectivos, conteúdos
e meios didácticos 4 1 3 8 4 4 3 11 19
07 Produção e selecção de materiais de ensino 6 2 4 12 4 3 4 11 23
08 Estratégias de gestão de turmas numerosas,
mistas e inclusivas 6 2 4 12 4 3 4 11 23
09 Produção e aplicação de instrumentos de
avaliação da aprendizagem 6 2 4 12 4 3 4 11 23
Total 47 12 29 84 38 31 27 96 180
Metodologia de ensino Análise e interpretação de textos; participação em trabalhos de grupo; análise de estudos de caso;
organização de seminários; realização de visitas de estudo, orientação de sessões plenárias.
Estratégias de avaliação
Participação nas aulas e nas seguintes actividades lectivas: trabalhos individuais, trabalhos em grupo,
seminários, provas escritas e exames.
Literatura básica
Chaplin, James. (1981). Dicionário de Psicologia. Lisboa: Publicações Dom Quixote
Davidoff, Linda. (2001). Introdução a Psicologia. (3ª ed). São Paulo:, Pearson Makron Books
Mialeret, Gaston. (1992). A Psicopedagogia. Publicações. Lisboa: Dom Quixote
Libâneo, José. (2009). Didáctica. São Paulo: Editora Cortez
Sprinthall, Norman. & Sprinthall, Richard. (1993). Psicologia Educacional. Lisboa: Editora
Mcgraw-Hill AT = Aula Teórica; AP/LAB = Aulas Práticas/Laboratório; S = Seminários; CD = Contacto Directo; L = Leitura; TG =
Trabalhos de Grupo; P = Pesquisa; EI = Estudo Independente
DISCIPLINA: Língua de Sinais Moçambicana 6 CÓDIGO: UEMKSM3226
ANO DE ESTUDO: 3º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 126
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 114
CRÉDITOS: 8
Introdução: O estudante universitário, futuro profissional da Língua de sinais (vertente de ensino ou interpretação),
necessita dominar a língua de sinais para poder exercer a sua profissão com a devida qualidade. Deste modo, esta disciplina
visa dotá-los de conhecimentos que lhes permita aprofundar a sua competência comunicativa e linguística adquirida ao
longo dos cinco primeiros semestres do curso, dando continuidade às aprendizagens já realizadas.
Resultados da Aprendizagem:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Entende e produz discursos em LSM a um nível linguístico aprofundado e em diferentes contextos;
Interpreta e analisa de forma crítica informação transmitida em Língua de Sinais Moçambicana;
Utiliza estratégias de condensação e reconto da informação recebida e emitida em LSM;
Possui conhecimentos estruturais da LSM aprofundados, aplicando correctamente as regras gramaticais da LSM;
Exprimi as suas ideias e opiniões com clareza e exactidão e apresentar/reagir de forma convincente a uma
argumentação.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 Leitura e debate de notícias seleccionadas do
jornal e da internet
10 30 3 43 10 20 - 30 73
2 Visionamento, análise e discussão de notícias
da TVM com tradução simultânea em LSM
10 30 3 43 10 30 - 40 83
3 Histórias tradicionais Moçambicanas 10 30 - 40 10 10 24 44 84
Total 30 90 6 126 30 60 20 114 240
Metodologias de Ensino
A perspectiva metodológica geral subjacente ao programa pressupõe que se pratiquem metodologias activas e
diversificadas, colocando o estudante no centro do processo de ensino e aprendizagem. As aulas serão essencialmente
práticas consistindo, num grande input lexical de sinais e estruturas frásicas de sinais, utilizando material diversificado e
muito visual (vídeos e escrita) a fim de serem descritas situações e utilizado o léxico aprendido em contextos frásicos com
um elevado grau de complexidade e com a finalidade de debater diferentes pontos de vista. As aulas serão essencialmente
práticas, havendo momentos de exposição de temas da actualidade e seminários seguidos de exploração gramatical e
práticas de uso da língua em situação de diálogo/debate.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Ensaio; Testes vídeo gravados.
Literatura Básica
Baptista, Madalena. (2010). Lexicário da Língua de Sinais Moçambicana, DPEC de Cabo Delgado com o apoio
financeiro da Cáritas Diocesana de Pemba.
Ministério da Coordenação da Acção Social. (1995). Dicionário da Língua Moçambicana de Sinais, volumes 1 e 2.
Ngunga, Armindo; Abudo, Assumane; Nhantumbo David; Zandamela, Inocêncio; Maguana, Luísa. (2013).
Dicionário da Língua de Sinais de Moçambique, Colecção as Nossas Línguas VII, Maputo: Centro de Estudos
Africanos da UEM.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Didáctica do Ensino da Língua de Sinais Moçambicana 2 CÓDIGO: UEMLSM3227
ANO DE ESTUDO: 3º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 126
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 114
CRÉDITOS: 8
Introdução: A disciplina de didáctica do ensino da Língua de Sinais Moçambicana 2 é fulcral no percurso formativo do
estudante desta vertente da licenciatura. Esta disciplina visa fornecer aos alunos instrumentos de trabalho indispensáveis ao
exercício das funções docentes. Assim, ao finalizar esta disciplina espera-se que o aluno consiga aliar á sua fluência em
LSM a capacidade pedagógica de planificar, conduzir e avaliar aulas de LSM como L1 e L2. Deste modo, esta disciplina,
tal como a disciplina de Didáctica da LSM1, terá uma relação muito próxima com as disciplinas de produção de materiais
para o ensino da LSM, a disciplina de estágio, as disciplinas de LSM (1 a7) e a disciplina de linguística da LSM.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Planifica aulas, estratégias e actividades de acordo com o nível de aprendizagem e desenvolvimento do estudante,
respeitando a diversidade linguística;
Utiliza terminologia adequada nos processos de planificação e de ensino;
Selecciona e utilizar material didáctico adequado ao processo de ensino e aprendizagem da LSM enquanto língua
materna ou língua segunda (L2);
Integra a Cultura Surda no ensino da LSM;
Concebe a avaliação como um instrumento didáctico a privilegiar;
Domina técnicas de ensino da LSM.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 Da Planificação à avaliação 20 20 40 10 10 - 20 60
2 Memória visual e linguagem do corpo 5 10 - 15 5 - 14 19 34
3 Estudo da gramática 10 5 15 5 - - 5 20
4 O lugar da LSM nos centros de Apoio
Pedagógico e de Recursos e na escola
Inclusiva
10 - - 10 5 10 - 15 25
5 Diversidade linguística na sala de aula 5 5 - 10 5 10 - 15 25
6 Contar histórias em LSM 5 10 6 21 5 20 - 25 46
7 A LSM os vários registos da língua 5 10 - 15 5 10 - 15 30
60 60 6 126 40 60 14 114 240
Metodologias de Ensino
A perspectiva metodológica geral subjacente ao programa pressupõe que se pratiquem metodologias activas e
diversificadas, colocando o estudante no centro do processo de ensino e aprendizagem. As aulas serão essencialmente
práticas consistindo na explicação dos assuntos e esclarecimento de dúvidas durante a abordagem teórico-prática dos vários
conteúdos programáticos.
Estratégias de Avaliação
Os elementos para avaliação de frequência são os seguintes:
Participação nas aulas; Planificação de uma aula com recurso a um conto; Trabalho em grupo;
Literatura básica Barros, Pedro. (2012). Português como língua segunda para surdos II (inclui DVD) Lisboa: Universidade Católica
Editora.
Condemarin, Mabel & Medina, Alejandra. (2005). Avaliação autêntica: um meio para melhorar as competências
em linguagem e comunicação, Porto Alegre, Artmed.
Duarte, Anderson & Padilha, Simone. (2012). Relação entre língua de sinais e língua Portuguesa em materiais
didácticos: a notação pelos números semânticos, reVEL, V.10, n.19. Disponível online (www.revel.inf.br)
Neves, Sylvia. (2011). Um estudo dos recursos didácticos nas aulas de Língua Brasileira de Sinais para ouvintes,
tese apresentada na Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP) para obtenção do grau de Mestre.
Muller, Ronice & Cruz, Carina. (2011). Língua de sinais: instrumentos de avaliação, Artmed, São Paulo.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Psicopedagogia Aplicada às Necessidades Educativas Especiais CÓDIGO: UEMLSM3228
ANO DE ESTUDO: 3º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 105
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 75
CRÉDITOS: 6
Introdução: A disciplina de Psicopedagogia Aplicada às Necessidades Educativas Especiais (NEE´s) é nuclear e visa incutir nos
graduandos o respeito pela diferença. O pressuposto é o de que todas as crianças devem ser educadas em comum, mas que
algumas podem carecer de apoio especial aos níveis pedagógico, técnico ou material, ao longo da sua escolarização.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina o estudante:
Identifica crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE´s);
Aborda os conceitos das Necessidades Educativas Especiais;
Conhece as características individuais de indivíduos com NEE´s;
Utiliza as técnicas de intervenção precoce;
Elabora planos de intervenção psicopedagógicos para crianças, jovens e adultos com NEE´s.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 Educação Especial e NEE´s. 4 4 - 8 2 - - 2 10
2 Definição, classificação e
características de crianças com
NEE´s.
10 4 8 22 8 - - 8 30
3 Causas e estratégias de prevenção do
atraso mental e das deficiências
sensório – motoras.
6 6 4 16 4 5 4 13 29
4 Técnicas de avaliação/diagnostica e
intervenção sobre NEE´s.
4 4 - 8 4 4 4 12 20
5 Perfis de desenvolvimento de
indivíduos com NEE´s.
2 4 - 6 4 4 - 8 14
6 Psicopedagogia aplicada à pessoas
cegas e Débeis de Visão (Sistema
Braille).
2 10 - 12 4 6 10 22
7 Psicopedagogia aplicada à pessoas
surdas (Língua de Sinais, Sistema
Dactilológico, outras alternativas de
comunicação).
4 13 - 17 6 6 - 12 29
8 O papel do Educador/professor de
Educação Inclusiva.
4 4 - 8 2 2 - 4 12
9 As adaptações curriculares para
crianças com NEE´s.
4 2 2 8 2 2 2 6 14
Total 40 51 14 105 36 29 10 75 180
Metodologias de Ensino
Trabalhos em grupo; trabalho em pares, estudo de casos; seminários; visitas de estudo; elaboração de relatórios.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Avaliação sistemática; trabalho individual e/ou em grupo; Provas escritas e Exame.
Literatura básica Bautista Rafael & Colaboradores. (1997). Necessidades Educativas Especiais. Lisboa: Dinalivro.
Daniel, Auteuil & Colaboradores. (2004). Surdo cegueira. Uma análise multidisciplinar. (1ª.ed). Madrid.
Dunn, Lloyd. (1971). Crianças Excepcionais. Seus problemas. Sua Educação. Rio de Janeiro. Brasil.
DSM-IV-TR (2002). Manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais. (4ª.ed). Lisboa: Climepsi
Editores.
Kirk,Samuel & Gallagher, James ( 1991). Educação da Criança Excepcional. (2a.ed). SP – Brasil: Martins Fontes
Editora Ltda.
Vieira, Fernando & Pereira, Mário. (2007). Se houvera quem me ensinara. A educação de Pessoas com Deficiência
Mental. (3ª.ed). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Elementos de Desenho Curricular CÓDIGO: UEMLSM3229
ANO DE ESTUDO: 3° HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 84
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 36
CRÉDITOS: 4
Introdução: Elementos de Desenho Curricular é uma disciplina nuclear que fornece ao estudante os conhecimentos
necessários para intervir na concepção de currículos dirigidos à infância e em situações concretas do processo de ensino e
aprendizagem. Ela implicará a prática de desenvolvimento curricular, com incidência na análise de conteúdos
programáticos que satisfaçam as necessidades gerais e especiais das crianças e respeite as fases do desenvolvimento em que
estas se encontrem.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina o estudante:
Contextualiza os espaços educativos, com relevância para o ensino pré-escolar;
Conhece os conteúdos curriculares e implementa-os de acordo com as características e necessidade de cada
realidade pedagógica;
Analisa modelos de currículos: suas dimensões, vantagens e limitações;
Utiliza métodos e técnicas de avaliação e intervenção psicopedagógica;
Faz adaptações curriculares;
Promove os direitos e deveres das crianças;
Formula e fundamenta opiniões, argumentando em diferentes contextos
Desenvolve conhecimentos, técnicas e recursos adequados ao processo de ensino e aprendizagem e à
individualidade da criança e seu contexto.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 Origem e desenvolvimento do
currículo como objecto de estudo nas
Ciências da Educação: marcos
históricos.
4 6 - 10 3 - - 3 13
2 Currículo, modelos de desenho
curricular e desenvolvimento
curricular.
4 6 - 10 3 - 3 13
3 Adaptações curriculares para crianças
com NEE´s.
4 6 4 14 3 4 2 9 23
4 Implementação e avaliação curricular. 4 6 4 14 3 2 - 5 19
5 Elementos do currículo: objectivos,
conteúdos, estratégias, avaliação,
espaço, tempo, tipo de conhecimento,
estilo de aprendizagem.
4 4 - 8 3 2 - 5 13
6 As taxonomias de Bloom: objectivos:
domínio cognitivo, afectivo e
psicomotor, níveis e formalização.
4 6 4 14 2 2 - 4 18
7 Os componentes de um projecto
curricular: justificativa; o que ensinar,
como ensinar, quando ensinar, como e
quando avaliar.
4 6 4 14 2 3 2 7 21
Total 28 40 16 84 19 13 4 36 180
Metodologias de Ensino
Trabalhos em grupo; trabalho individual, seminários; visitas de estudo; elaboração de relatórios.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Projectos; Trabalhos em grupo; Leituras dirigidas; Grupos tutoriais; Simulação; Relatórios; Provas
escritas; Exame.
Literatura básica Costa, A., Leitão, Francisco, Pinto, José & Fino, Mário (1996). Currículos funcionais. Lisboa: Instituto de
Inovação Educacional.
Marsh, Colin; Willis, George. (1999) Curriculum: alternative Approaches, Ongoing Issues. New Jersey: Prentice-
Hall.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Produção de Materiais para o Ensino da LSM I CÓDIGO: UEMLSM3230
ANO DE ESTUDO: 3° HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 63
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 57
CRÉDITOS: 4
Introdução: O estudante universitário, futuro profissional da Língua de Sinais, na vertente de ensino, necessita possuir
materiais didácticos que o auxiliem no seu processo de leccionação. Deste modo, esta disciplina articula-se de forma muito
estreita com as disciplinas das didácticas, visando que o aluno seja capaz de conceber e construir os seus próprios materiais
de apoio ás aulas planificadas
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina o estudante:
Adapta materiais já existentes para o ensino das línguas;
Concebe materiais de apoio às aulas de LSM;
Construi materiais de apoio ás aulas de LSM;
Utiliza os recursos tecnológicos disponíveis para a elaboração dos materiais de suporte ás aulas de LSM.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 Critérios para selecção dos materiais
didácticos: indicadores de qualidade
5 - 3 8 3 - - 3 11
2 A imagem como recurso pedagógico:
O desenho e a fotografia
5 10 5 20 5 - - 5 25
3 A imagem como recurso pedagógico:
o vídeo
5 10 5 20 5 - - 5 25
4 Vídeos e legendagem 5 10 - 15 - - 44 44 59
Total 20 30 13 63 13 0 44 57 120
Metodologias de Ensino
As aulas serão essencialmente práticas consistindo na concepção e elaboração de materiais didácticos. Serão enfatizados os
recursos tecnológicos na produção dos materiais, devendo os alunos dominar técnicas de registo dos sinais através da
imagem “parada” ou em movimento e da legendagem.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Trabalho individual com recurso a imagens ou fotografias; Trabalho em grupo com recurso a vídeo e
legendagem;
Literatura básica Calado, Isabel (1994). A utilização Educativas das Imagens. Porto (Colecção mundo dos Saberes 8).
Lencastre, José; Chaves, José (2003). Ensinar pela imagem, revista galego-portuguesa de psicopedagogia e
educación, nº 8, Vol.10.
Santaella, Lucia & Noth, Winfried. (2001). Imagem, Cognição, Semiótica, Mídia . São Paulo: Edit. Iluminuras.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Língua de Sinais Moçambicana 7 CÓDIGO: UEM LSM 4131
ANO DE ESTUDO: 4º HORAS DE CONTACTO DIRECTO:
126HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 114
CRÉDITOS: 8
INTRODUÇÃO: O estudante universitário, futuro profissional da Língua de sinais (vertente de ensino ou interpretação)
necessita dominar a língua de sinais para poder exercer a sua profissão com a devida qualidade. Deste modo, esta
disciplina, sendo a última disciplina de LSM, visa consolidar aprendizagens anteriores e dotar os estudantes de
conhecimentos que lhes permita aprofundar a sua competência linguística ao longo da vida, dando continuidade às
aprendizagens realizadas nos três ano anteriores.
Resultados da Aprendizagem
Ao terminar a disciplina o estudante:
Entende e produz discursos em LSM a um nível linguístico aprofundado e em diferentes contextos;
Mostra uma atitude comunicativa adequada tanto no papel do emissor como do receptor, em diversas situações de
comunicação;
Interpreta e analisa de forma crítica informação transmitida em Língua de Sinais Moçambicana;
Utiliza estratégias de condensação e reconto da informação recebida e emitida em LSM;
Possui conhecimentos estruturais da LSM aprofundados, aplicando correctamente as regras gramaticais da LSM;
Participa activa e criticamente em debates, intervindo de forma pertinente e oportuna e exprimindo-se de modo
claro, objectivo e cativante;
Respeita e valoriza as diferentes variações linguísticas.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/L
AB
S EI L G P EI T
1 Leitura e debate de notícias
seleccionadas do jornal e da internet
20 33 10 63 10 40 14 64 127
2 Visionamento, análise e discussão de
notícias da TVM com tradução
simultânea em LSM
20 33 10 63 10 40 - 50 113
Total 40 66 20 126 20 80 14 114 240
Metodologias de Ensino
A perspectiva metodológica geral subjacente ao programa pressupõe que se pratiquem metodologias activas e
diversificadas, colocando o estudante no centro do processo de ensino e aprendizagem. As aulas serão essencialmente
práticas e de consolidação, utilizando material diversificado e muito visual (vídeos e escrita) para o efeito. As aulas serão
essencialmente práticas, havendo momentos de exposição de temas da actualidade e seminários seguidos de exploração
gramatical e práticas de uso da língua em situação de diálogo/debate.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Ensaio; testes vídeo gravados. É obrigatória uma
assiduidade igual ou superior a 75% nas aulas de contacto directo. Caso este requisito de frequência não venha a ser
cumprido o aluno deverá ir a exame de acordo com as regras da Universidade.
Literatura Básica
Baptista, Madalena. (2010). Lexicário da Língua de Sinais Moçambicana. DPEC de Cabo Delgado com o apoio
financeiro da Cáritas Diocesana de Pemba.
Ministério da Coordenação da Acção Social. (1995). Dicionário da Língua Moçambicana de Sinais, volumes 1 e 2.
Ngunga, Armindo; Abudo, Assumane; Nhantumbo David; Zandamela, Inocêncio; Maguana, Luísa. (2013).
Dicionário da Língua de Sinais de Moçambique, Colecção as Nossas Línguas VII, Maputo: Centro de Estudos
Africanos da UEM.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Produção de Materiais para o Ensino da Língua de Sinais
Moçambicana II CÓDIGO: UEM LSM 4132
ANO DE ESTUDO: 4° HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 126
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 114
CRÉDITOS: 8
Introdução: O estudante universitário, futuro profissional da Língua de Sinais, na vertente de ensino, necessita possuir
materiais didácticos que o auxiliem no seu processo de leccionação. Deste modo, esta disciplina é uma continuidade da
disciplina de Produção de Materiais Didácticos para o ensino da LSM I articula-se de forma muito estreita com as
disciplinas das didácticas, as disciplinas de Língua de Sinais Moçambicana de 1 a 7 e com a disciplina de estágio, visando
que o aluno seja capaz de conceber e construir os seus próprios materiais de apoio ao estágio.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina o estudante:
Adapta materiais já existentes para o ensino das línguas;
Concebe materiais de apoio às aulas de LSM;
Elabora materiais de apoio às aulas de LSM;
Utiliza os recursos tecnológicos disponíveis para a elaboração dos materiais de suporte ás aulas de LSM
Manuseia os materiais digitais para obter o vídeo didáctico;
Adapta e cria recursos didácticos tendo em conta o público-alvo e o ensino da língua como L1 ou L2.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/L
AB
S Tota
l
L G P Tota
l
1 Reforço das aprendizagens da disciplina
Produção de materiais para o ensino da
Língua de Sinais Moçambicana 1
- 10 10 - - - 0 10
2 Captura da imagem em vídeo 5 15 5 25 5 5 - 10 35
3 Montagem e edição de vídeos 5 30 6 41 5 15 34 54 95
4 Características dos vídeos em LSM 5 10 - 15 - - - 0 15
5 Técnicas de tradução e legendagem 5 30 - 35 5 15 30 50 85
Total 20 95 11 126 15 35 64 114 240
Metodologias de Ensino
As aulas serão essencialmente práticas consistindo na concepção e elaboração de materiais didácticos para o ensino da LSM
como L1 ou L2. Serão enfatizados os recursos tecnológicos na produção dos materiais, devendo os alunos dominar técnicas
de captura de imagem através da fotografia e do vídeo, técnicas de montagem e edição de vídeos e técnicas de tradução e
legendagem de vídeos.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Trabalhos de captura de imagem em desenho; Fotografia ou vídeo.
Literatura básica Calado, Isabel (1994). A utilização Educativa das Imagens, Porto (Colecção Mundo dos Saberes 8).
Hernández, Fernando (2000). Cultura Visual, Mudança Educativa e Projecto de Trabalho. São Paulo: Klick
Editora.
Lencastre, José & Chaves, José. (2003). Ensinar pela imagem, revista galego-portuguesa de psicopedagogia e
educación, nº 8 (Vol.10) pp 2100 a 2105.
Munari, Bruno (1987) Fantasia, Invenção, Criatividade e Imaginação na Comunicação Visual (2ª Edic.), Lisboa:
Editorial Presença.
Santaella, Lucia. & Noth, Winfried. (2001). Imagem, Cognição, Semiótica, Mídia. São Paulo: Edit. Iluminuras
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Administração e Organização Escolar CÓDIGO: UEM LSM 4133
ANO DE ESTUDO: HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 105
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 75
CRÉDITOS: 6
Introdução:
Esta disciplina visa possibilitar ao estudante o conhecimento dos fundamentos das teorias de administração e gestão escolar
de modo a fornecer uma visão alargada e crítica dos processos de administração da educação e compreender a relação entre
estas e sua aplicação na gestão educacional.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina o estudante:
Identifica os principais paradigmas teóricos no domínio da administração e gestão escolar;
Identifica os aspectos fundamentais desta área do conhecimento;
Estabelece conexões entre as teorias desta área do conhecimento e as unidades educativas.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 As principais teorias de
administração
10 5 5 20 5 5 5 15 35
2 A contribuição das teorias de
administração para o processo
administrativo na escola
10 6 6 22 5 5 5 15 37
3 Princípios administrativos:
abordagem teórico-prática
10 6 5 21 5 5 5 15 36
4 A gestão participativa 5 7 8 20 5 5 5 15 35
5 Tendências actuais da administração
e gestão escolar
10 6 6 22 5 5 5 15 37
Total 45 30 30 105 25 25 25 75 180
Metodologias de Ensino
Aulas Teóricas de Introdução e de Sistematização, Sessões plenárias/Seminários de Apresentação de Relatórios de
Pesquisas e Debates.
Estratégias de Avaliação
Relatórios de grupos tutoriais, Relatórios de trabalhos práticos, Participação em Sessões plenárias, Ensaios, Provas escritas
e Exame.
Literatura básica Barroso, João. (s/d). Para o desenvolvimento de uma cultura de participação na escola. Lisboa: Instituto de Inovação
Educacional.
Chiavenato, Idalberto. (1995 ) Administração de Empresas Uma Abordagem Contingência., (3ª Ed) São Paulo:
McGraw Hill.
Martins, José (1999). Administração Escolar: uma abordagem do processo administrativo para Educação. São Paulo:
Editora Atlas.
Nóvoa, Antonio (Coord.). As Organizações Escolares em Análise. Lisboa: Dom Quixote.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Codificação e Representação Gráfica da Língua de Sinais
Moçambicana
CÓDIGO: UEMLSM4134
ANO DE ESTUDO: 4º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 84
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 36
CRÉDITOS: 4
Introdução: A Língua de Sinais Moçambicana e é produzida de forma visuo espacial e como tal torna-se necessário pensar
numa forma de a registar que não corresponde de forma alguma à representação escrita das línguas orais. Assim, esta
disciplina tem por objectivo dar a conhecer os diferentes sistemas de notação, nomeadamente o sistema Sign Wiriting que
tem por base a notação utilizado no registo dos passos de dança, e familiarizar os estudantes com estas formas de registo,
capacitando-os para o efeito.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar esta disciplina o estudante:
Descreve os diferentes sistemas de notação das Línguas de Sinais, nomeadamente as glosas
Domina o sistema de notação Sign Writing
Adapta o Sistema Sign Writing aos sinais da Língua de Sinais Moçambicana
Utiliza o Sistema Sign Witing para registar sinais da Língua de Sinais Moçambicana
Nº Temas Contacto Directo
Estudo
Independente
Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 Sistemas de notação escrita das línguas de Sinais 5 - - 5
2 Princípios teóricos do Sistema Sign Writing 10 - 5 15 5 10 - 15 30
3 O sistema Sign Writing e a Língua de Sinais
Moçambicana
10 45 9 64 - 21 - 21 90
Total 25 45 14 84 5 31 0 36 120
Metodologias de Ensino:
A perspectiva metodológica geral subjacente ao programa pressupõe que se pratiquem metodologias activas, diversificadas
e centradas no aluno. As aulas deverão proporcionar momentos de questionamento, diálogo, partilha, reflexão e prática.
Estratégias de Avaliação:
Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Ensaio; Provas escritas.
Literatura básica: Stumpf, Marianne (2011). Escrita das línguas gestuais: noções básicas e práticas avançadas, Colecção Língua
Gestual Portuguesa, Lisboa, Universidade Católica Editora.
http://www. SignWriting. Org/archive/docs/sw0009 –intro –SignWriting.pdf
Lições sobre SignWriting na libras (Brasil)
http://www.SignWriting. Org/archive/docs s/sw0472-br-licoes-signwriting.pdf
http://www. Escrita de sinais.wordpress.com
Manual de SignWriting em Português
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Ética e Deontologia Profissional CÓDIGO:UEMLSM 4135
ANO DE ESTUDO: 2° HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 63
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 57
CRÉDITOS: 4
Introdução:
A ética e deontologia profissional é uma combinação de estrutura de valores ideológicos, culturais e psicológicos. Ela
estabelece limites nos quais certos tipos de comportamentos são ou não aceitáveis. Nesta disciplina básica descrevem-se as
responsabilidades e normas de conduta de um psicólogo, bem como os grandes problemas desta classe profissional.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar esta disciplina o estudante:
Descreve a responsabilidade, do ponto de vista profissional;
Identifica situações em que a ética e deontologia profissional estejam em jogo, na prática profissional;
auto-avalia-se como profissional.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 Ética e responsabilidade moral. 4 3 3 10 5 3 2 10 20
2 Responsabilidade moral e direitos humanos. 4 3 2 9 5 0 6 11 20
3 Responsabilidade do professor/intérprete como
profissional, investigador, docente e cidadão.
2 3 10 15 4 6 6 16 31
4 Ética na investigação, na docência e na
interpretação
5 5 5 15 5 5 3 13 28
5 Sigilo profissional do Professor e intérprete. 5 5 4 14 3 3 1 7 21
Total 20 19 24 63 22 17 18 57 120
Metodologias de Ensino
Análise e interpretação de textos; trabalhos em grupo; estudo de casos; seminários; visitas de estudo, sessões plenárias.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Trabalho individual e/ou em grupo; Seminários; Provas escritas e Exame.
Literatura básica Francis, R. D. (1999). Ética para psicólogos. Lisboa: Instituto Piaget.
Lastoria, L. A. C. M, Costa, B. C. G. & Pucci, B. (Eds) (2001). Teoria Critica, Ética e Educação. Campinas:
Unimep/Editora Autores Associados.
Ética Moçambique. (2001). “Estudo Sobre Corrupção” Maputo.
Mazula, Brazão. (2005). Ética, educação e criação da riqueza. Uma reflexão epistemológica. Maputo: Imprensa
Universitária Melo, S.L. (1977) Psicologia e Profissão. S. Paulo: Ática.
Vazquez, Adolfo (1979). Ética. Civilização Brasileira. Rio de Janeiro.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Estágio Académico – Ensino CÓDIGO:UEM LSM 4236
ANO DE ESTUDO: 4º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 420
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 210
CRÉDITOS: 21
Introdução: O estágio constitui a estrutura fulcral desta unidade curricular e encerra o percurso académico do aluno. Esta
disciplina visa a aplicação prática dos conhecimentos que envolvem o ensino da Língua de Sinais Moçambicana como L1 ou
como L2, em contexto escolar e extra-escolar. Assim, o estudante terá a oportunidade de exercitar, in loco, a concepção e
implementação dos planos de aulas e, consequentemente, a aplicação concreta de teorias, métodos, técnicas e estratégias de
ensino e aprendizagem de uma língua de modalidade visuo espacial. Durante a estadia nos centros de estágio os estudantes
irão ter a oportunidade de construir o seu perfil docente da LSM, sendo suportados pelo supervisor e pelo acompanhamento
do professor colaborador ou cooperante.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar esta disciplina o estudante:
Respeita as exigências éticas e deontológicas que estão associadas ao exercício da sua profissão;
Caracteriza a realidade em que está a estagiar, construindo um projecto e relatório de estágio em função disso;
Concebe planificações de curto, médio e longo prazo;
Ensina a LSM como L1, utilizando metodologias, técnicas, conteúdos, actividades e suportes didácticos adequados;
Ensina a LSM como L2, utilizando metodologias, técnicas, conteúdos, actividades e suportes didácticos adequados;
Relaciona-se com as crianças e jovens de forma a favorecer a necessária segurança afectiva e a promover a sua
autonomia;
Monitora o processo de ensino e aprendizagem e reflectir em torno disso de forma a melhorar a sua prática
pedagógica e o desempenho dos seus alunos;
Participa em projectos que envolvam a divulgação da LSM.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/L
AB
S CD L G P EI T
1 A importância da observação no processo
educativo: diferentes técnicas de observação
- - 30 30 20 - - 20 50
2 Da observação à intervenção - - 30 30 5 - 5 35
3 Como elaborar um relatório inicial, intermédio
e final de estágio
30 - - 30 10 20 - 30 60
4 Apoio ás necessidades formativas identificadas
pelo docente/supervisor e explicitadas pelos
estudantes
63 - 63 25 20 - 45 108
5 Estágio: actividade de observação e
intervenção realizada pelos estudantes
- 267 - 267 60 50 - 110 377
Total 93 267 60 420 120 90 0 210 630
Metodologias de Ensino
A perspectiva metodológica geral subjacente ao programa pressupõe que se pratiquem metodologias activas e diversificadas,
colocando o estudante no centro do processo de ensino e aprendizagem. Ao longo do semestre, existirão aulas de contacto
directo dos estudantes com o professor da disciplina, também denominado de supervisor, a fim de poderem ir sendo dadas
indicações teórico-práticas relacionadas com a actividade que o estudante irá exercer ao longo do seu período de estágio nas
escolas onde existem alunos surdos incluídos ou inscritos. Para além destas aulas, o estudante deverá desenvolver outras
actividades individuais ou em grupo em termos de trabalho independente.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas e no estágio; Desempenho no estágio; Relatório de estágio
Literatura básica Gray, D. (2009) Doing Research in the real world. (2ª Edição), Great Britain
Nóvoa, António. (1995) As Organizações Escolares em Análise. Lisboa: Publicações D. Quixote
Reis, Pedro. (2011) Observação de Aulas e Avaliação do Desempenho Docente, Cadernos do CCAP- 2, Edit.
Ministério da Educação, Lisboa. Disponível online em http//ccap.min-edu.pt/pub.htm.
Education-portal.com “How to become a sign language teacher. Career Guide”
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Seminários Especializados CÓDIGO: UEMLSM4237
ANO DE ESTUDO: 4º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 42
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 228
CRÉDITOS: 9
Introdução: Os estudantes universitários, futuros profissionais da Língua de Sinais (vertente de ensino ou interpretação)
necessitam dominar temáticas relacionadas com a surdez, a sua cultura e a sua língua para poderem exercer a sua profissão
com a devida qualidade e ter um papel interventivo nesta área. Para o efeito, esta disciplina pretende complementar os
conteúdos leccionados nas diferentes disciplinas que compõem o plano curricular desta licenciatura com seminários que
abordem temáticas relevantes e actuais para o futuro profissional e que por motivos diversos não puderam ser incluídos nos
conteúdos das outras disciplinas.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar esta disciplina o estudante:
Entende e produz discursos em Língua de Sinais Internacional a um nível básico;
Conhece as potencialidades dos diferentes recursos tecnológicos na área da surdez;
Identifica as características das pessoas surdas cegas e a forma de comunicar com elas;
Relaciona as consequências da surdez com a prática desportiva;
Descreve os feitos de pessoas Surdas Moçambicanas ou de outros países do mundo que de alguma forma se
fizeram notar na sociedade.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S Total L G P Total
1 Língua de Sinais Internacional 2 20 - 22 10 30 - 40 62
2 Surdez e novas tecnologias - - 5 5 25 20 - 45 50
3 Surdez e desporto - - 5 5 10 10 - 20 25
4 Surdo cegueira 5 - - 5 20 23 43 48
5 Histórias de vida de pessoas surdas
(ao nível nacional e internacional)
5 - - 5 30 10 40 80 85
Total 12 20 10 42 95 93 40 228 270
Metodologias de Ensino
A perspectiva metodológica geral subjacente ao programa pressupõe que se pratiquem metodologias activas e
diversificadas, colocando o estudante no centro do processo de ensino e aprendizagem. As aulas serão essencialmente de
estudo independente, servindo os seminários para consciencializar os estudantes para a importância dos temas abordados e
para os motivar para a leitura e trabalho de projecto sobre estes temas. Apesar de haver um professore responsável pela
disciplina, sempre que se justificar irão ser convidadas personalidades para falarem sobre determinado tema. Serão também
utilizadas auto-biografias de pessoas surdas para promover sessões de debate e para a realização de alguns projectos de
trabalho.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Trabalho de projecto; Reflexões individuais e em grupo.
Literatura básica (Web) www.comiteparalimpicoportugal.pt
www.deficientesmacão.com
www.ahima.org.br
www.osdezmais.com
www.spreadhesign.com/pt
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Teoria da Tradução CÓDIGO: UEM LSM 3138
ANO DE ESTUDO: 3° HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 64
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 176
CRÉDITOS: 8
Introdução:
A disciplina de Teoria de Tradução é importante pois ajuda o estudante a adquirir os conhecimentos básicos fundamentais
de tradução.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina o estudante:
Tem uma visão clara da tradução e dos seus problemas;
Conhece as principais correntes teóricas sobre as quais assenta a tradução;
Conhece os principais instrumentos teóricos da tradução.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 Introdução à teoria de tradução 4 - 2 6 12 7 8 27 33
2 O processo da tradução 6 - 4 10 16 7 8 31 41
3 Teorias da tradução:
- Da orientação situacional
- Da orientação processual
2 2 6 10 10 8 8 26 36
4 Os passos da tradução 8 - 4 12 14 8 10 32 44
5 A tradução e os tipos de discurso/estruturas
retóricas
2 8 2 12 12 8 12 32 44
6 Teoria da interpretação: equivalência, unidade
de tradução, fidelidade, equiparação,
compensação.
6 2 6 14 10 10 8 28 42
7 Introdução à teoria de tradução 4 - 2 6 12 7 8 27 33
O processo da tradução 6 - 4 10 16 7 8 31 41
Metodologias de Ensino
As aulas serão essencialmente teóricas. A teoria consistirá na apresentação das diferentes fases da Tradução e das suas
principais correntes.
Estratégias de Avaliação
Trabalho de pesquisa em grupo; Trabalhos individuais.
Literatura básica Gouadec, Daniel. (1999). En bons termes. Paris. La maison du dictionnaire.
Gouadec, Daniel. (2009). Profession : Traducteur. Paris. La maison du Dictionnaire.
Gouadec, Daniel. (1999). Traduction Signalétique et traduction synoptique. Paris. La maison du Dictionnaire.
Mounin, G. (1963). Les problèmes théoriques de traduction. Paris: Gallimard.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Teoria e Prática da Interpretação da Língua de Sinais CÓDIGO: UEM LSM 3139
ANO DE ESTUDO: 3° HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 84
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 36
CRÉDITOS: 4
Introdução: A interpretação da língua de sinais obedece aos mesmos princípios éticos e deontológicos das línguas orais.
No entanto, a sua especificidade enquanto língua visuo espacial de um grupo surdo minoritário exige um olhar diferente, até
porque a interpretação de e para a língua de sinais, quando comparada com as línguas orais, trata-se de uma temática muito
recente, cuja importância tem vindo a ser paulatinamente reconhecida. Deste modo, esta disciplina pretende levar os alunos
a tomarem consciência das características que um intérprete da LS deve possuir, quais as suas funções e o seu espaço na
sociedade Moçambicana.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina o estudante:
Caracteriza o percurso histórico da profissão do Intérprete;
Identifica e lista as especificidades da tradução e interpretação de uma língua de sinais;
Identifica e caracteriza as falhas/erros de tradução
Reflecte sobre aspectos relacionados com a tradução simultânea e a tradução consecutiva
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 A profissão de intérprete de uma
língua de sinais
15 - - 15 10 10 - 20 35
2 Adaptações linguístico-culturais 10 9 - 19 2 0 - 2 21
3 Localização da acção no espaço e
espaço sintáctico
5 - - 5 2 0 - 2 7
4 Interpretação consecutiva e
interpretação simultânea
5 10 - 15 - 0 - 0 15
5 Interpretação para voz (língua oral) 5 5 - 10 5 0 - 5 15
6 Interpretação para Língua de Sinais 5 5 - 10 5 0 - 5 15
7 Falhas/erros de tradução 5 5 - 10 2 0 - 2 12
Total 50 34 0 84 26 10 20 36 120
Metodologias de Ensino
A perspectiva metodológica geral subjacente ao programa pressupõe que se pratiquem metodologias activas e
diversificadas, colocando o estudante no centro do processo de ensino e aprendizagem. As aulas serão essencialmente
informativas mas sempre seguidas de momentos de questionamento e debate, de forma a que o estudante, futuro intérprete
da LSM possa começar a construir a sua identidade profissional e a reflectir sobre as suas funções e futuro desempenho no
estágio e no mercado de trabalho.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas, Testes vídeo gravados; Trabalho em grupo.
Literatura básica
Masutti, Mara. (2007). Tradução cultural: desconstrução logofonocêntrica em zonas de contacto entre surdos e
ouvintes. Tese apresentada na Universidade Federal de Santa Catarina para obtenção do grau de Doutor.
Muller, Ronice. (2004). O tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. Programa
Nacional de Apoio à Educação de Surdos, Brasília.
Perling, Gladis. (2006). A cultura surda e os Intérpretes de Língua de Sinais, ETD, Educação Temática Geral.
Campinas, v.7, nº2, Jun/p. 135-146.
http://escolareferenciaamacaes.blogs.sapo.pt/5133.html
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Interpretação para Língua de Sinais Moçambicana I CÓDIGO: UEMLSM3140
ANO DE ESTUDO: 3º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 84
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 66
CRÉDITOS: 5
Introdução: O estudante universitário, futuro Intérprete da Língua de Sinais Moçambicana, necessita dominar a língua de
sinais Moçambicana, os princípios éticos e deontológicos inerentes ao exercício da sua profissão e os diferentes modelos e
técnicas de tradução e interpretação. Assim, esta disciplina visa iniciar o estudante no mundo da tradução de textos escritos
para LSM e da interpretação de discursos orais para LSM.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Prepara as condições do processo de comunicação de acordo com a situação simulada;
Cumpre o código de ética e linhas de conduta do Intérprete;
Domina a LSM e a Língua Portuguesa;
Relaciona e aplica os princípios teórico práticos da Interpretação;
Traduz e Interpreta simultaneamente ou consecutivamente a informação escrita e falada para LSM.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S Total L G P Total
1 Tradução de textos escritos para LSM
nas áreas da saúde e do Desporto
3 30 - 33 - 10 20 30 63
2 Interpretação de discursos orais
diversos para LSM
3 40 - 43 - 10 20 30 73
3 Exercícios de inversão sintáctica - 8 - 8 - - 6 6 14
Total 6 78 0 84 0 20 46 66 150
Metodologias de Ensino
A perspectiva metodológica geral subjacente ao programa pressupõe que se pratiquem metodologias activas e
diversificadas, colocando o estudante no centro do processo de ensino e aprendizagem. No decurso das aulas serão
simuladas situações de tradução (textos escritos para LSM) e situações de interpretação (discursos orais para LSM) de
carácter consecutivo ou simultâneo. Serão ainda incentivados os exercícios de inversão sintáctica e a análise das falhas e
erros cometidos durante as situações de tradução e interpretação.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Teste(s) vídeo gravados de exercícios de tradução e interpretação; Trabalho em grupo; Exame.
Literatura básica
Baptista, Madalena. (2010). Lexicário da Língua de Sinais Moçambicana, DPEC de Cabo Delgado com o apoio
financeiro da Cáritas Diocesana de Pemba.
MCAS (1995). Dicionário da Língua Moçambicana de Sinais, volumes 1 e 2.
Ngunga, Armindo; Abudo, Assumane; Nhantumbo David; Zandamela, Inocêncio; Maguana, Luísa. (2013).
Dicionário da Língua de Sinais de Moçambique, Colecção as Nossas Línguas VII, Maputo: Centro de Estudos
Africanos da UEM.
Rodriguez, E.; Burgos, M. (2001). Técnicas de Interpretáción de Lengua de Signos, CNSE Fundación.
http://www.linguateca.pt (Centro de Recursos para o processamento computacional do Português).
http://cvc.instituto-camoes.pt/index.php (Centro Virtual do Instituto Camões para apoio ao ensino e aprendizagem
do Português)
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Interpretação para Voz 1 CÓDIGO: UEMLSM3141
ANO DE ESTUDO: 3º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 84
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE:66
CRÉDITOS: 5
Introdução: O estudante universitário, futuro Intérprete da Língua de Sinais Moçambicana, necessita dominar a língua de
sinais Moçambicana, os princípios éticos e deontológicos inerentes ao exercício da sua profissão e os diferentes modelos e
técnicas de tradução e interpretação. Assim, esta disciplina visa iniciar o estudante no mundo da interpretação para voz, isto
é, pretende levar o estudante a iniciar-se no campo da interpretação daquilo que os sujeitos surdos, sinalizantes da língua de
sinais, transmitem através da LSM, devendo interpretar para Português. .
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Prepara as condições do processo de comunicação de acordo com a situação simulada;
Cumpre o código de ética e linhas de conduta do Intérprete;
Domina a LSM e a Língua Portuguesa;
Relaciona e aplica os princípios teórico práticos da interpretação;
Interpreta simultaneamente ou consecutivamente a informação emitida em LSM para voz (Português), utilizando
as técnicas adequadas.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/L
AB
S CD L G P EI T
1 Expressão facial e seus significados em
LSM
3 10 - 13 - 10 - 10 23
2 Métodos de associação de conceitos e de
interpretação da mensagem do texto de
partida (LSM)
3 20 - 23 - 10 - 10 33
3 Interpretação para Português nas áreas
da saúde e do Desporto
- 48 48 - - 46 46 94
Total 6 78 0 84 0 20 0 66 150
Metodologias de Ensino
A perspectiva metodológica geral subjacente ao programa pressupõe que se pratiquem metodologias activas e
diversificadas, colocando o estudante no centro do processo de ensino e aprendizagem. As aulas serão essencialmente
práticas como forma de preparar o cérebro para a difícil tarefa de receber o input sinalizado, percebê-lo, fazer a sua
interpretação e executar os sinais num curto espaço de tempo, consecutivamente ou simultaneamente, à velocidade do
discurso. Nesta disciplina irão ser simuladas situações de interpretação (de LSM para voz); para o efeito, irão ser utilizados
pequenos vídeos com o discurso gestual de Surdos sinalizantes da LSM.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Testes vídeo gravados de exercícios de tradução e interpretação; Trabalho em grupo; Exame.
Literatura básica
Baptista, Madalena. (2010). Lexicário da Língua de Sinais Moçambicana, DPEC de Cabo Delgado com o apoio
financeiro da Cáritas Diocesana de Pemba.
MCAS (1995). Dicionário da Língua Moçambicana de Sinais, volumes 1 e 2.
Ngunga, Armindo; Abudo, Assumane; Nhantumbo David; Zandamela, Inocêncio; Maguana, Luísa. (2013).
Dicionário da Língua de Sinais de Moçambique, Colecção as Nossas Línguas VII, Maputo: Centro de Estudos
Africanos da UEM.
Rodriguez, E. & Burgos, M. (2001) Técnicas de Interpretáción de Lengua de Signos, CNSE Fundación.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Interpretação para Língua de Sinais Moçambicana 2 CÓDIGO: UEM LSM 3242
ANO DE ESTUDO: 3º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 126
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 114
CRÉDITOS: 8
Introdução: O estudante universitário, futuro Intérprete da Língua de Sinais Moçambicana, necessita dominar a língua de
sinais Moçambicana, os princípios éticos e deontológicos inerentes ao exercício da sua profissão e os diferentes modelos e
técnicas de tradução e interpretação. Assim, esta disciplina visa dar continuidade às aprendizagens efectuadas na disciplina
de Interpretação para LSM1, levando o estudante a consolidar experiências e a alargar os seus conhecimentos, de forma a
ultrapassar as dificuldades inerentes ao exercício das suas funções de tradução e interpretação de textos escritos e discursos
orais para LSM.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Prepara as condições do processo de comunicação de acordo com as diferentes situações simuladas;
Cumpre o código de ética e linhas de conduta do Intérprete;
Domina a LSM e a Língua Portuguesa;
Relaciona e aplica os princípios teórico práticos da Interpretação;
Traduz e Interpreta simultaneamente ou consecutivamente a informação escrita e falada para LSM.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 Interpretação para crianças 6 20 - 26 2 30 - 32 58
2 Tradução e interpretação de textos e discursos
orais para LSM nas áreas das Artes, Religião,
Cultura, Jurídica e da actualidade
- 100 - 100 40 42 - 82 182
Total 6 78 0 126 42 72 0 114 240
Metodologias de Ensino
A perspectiva metodológica geral subjacente ao programa pressupõe que se pratiquem metodologias activas e
diversificadas, colocando o estudante no centro do processo de ensino e aprendizagem. Tal como acontece na disciplina de
Interpretação para LSM 1, no decurso das aulas serão simuladas situações de tradução (textos escritos para LSM) e
situações de interpretação (discursos orais para LSM) de carácter consecutivo ou simultâneo. Serão ainda incentivados os
exercícios de inversão sintáctica e a análise das falhas e erros cometidos durante as situações de tradução e interpretação.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Testes vídeo gravados de exercícios de tradução e interpretação; Trabalho em grupo; Exame.
Literatura básica
Baptista, Madalena. (2010). Lexicário da Língua de Sinais Moçambicana, DPEC de Cabo Delgado com o apoio
financeiro da Cáritas Diocesana de Pemba.
MCAS (1995). Dicionário da Língua Moçambicana de Sinais, volumes 1 e 2.
Ngunga, Armindo; Abudo, Assumane; Nhantumbo David; Zandamela, Inocêncio; Maguana, Luísa. (2013).
Dicionário da Língua de Sinais de Moçambique, Colecção as Nossas Línguas VII, Maputo: Centro de Estudos
Africanos da UEM.
Rodriguez, E.; Burgos, M. (2001). Técnicas de Interpretáción de Lengua de Signos, CNSE Fundación.
Roy, Cyntia. (2000). Innovative Practices for Teaching Sign Language Interpreters, Washington DC: Gallaudet
University Press.
http://www.linguateca.pt -Centro de Recursos para o processamento computacional do Português.
http://cvc.instituto-camoes.pt/index.php - Centro Virtual do Instituto Camões para apoio ao ensino e aprendizagem
do Português).
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Interpretação para Voz 2 CÓDIGO: UEMLSM3243
ANO DE ESTUDO: 3º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 126
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 114
CRÉDITOS: 8
Introdução: O estudante universitário, futuro Intérprete da Língua de Sinais Moçambicana, necessita dominar a língua de
sinais Moçambicana, os princípios éticos e deontológicos inerentes ao exercício da sua profissão e os diferentes modelos e
técnicas de tradução e interpretação. Assim, esta disciplina visa dar continuidade às aprendizagens efectuadas na disciplina
de Interpretação para Voz 1, levando o estudante a consolidar experiências e a alargar os seus conhecimentos , de forma a
ultrapassar as dificuldades inerentes ao exercício das suas funções de interpretação de discursos em LSM para Português.
Resultados da aprendizagem:
Prepara as condições do processo de comunicação de acordo com as diferentes situações simuladas;
Cumpre o código de ética e linhas de conduta do Intérprete;
Domina a LSM e a Língua Portuguesa;
Relaciona e aplica os princípios teórico práticos da Interpretação;
Interpreta simultaneamente ou consecutivamente a informação emitida em LSM para voz (Português), utilizando
as técnicas adequadas.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 Interpretação para crianças 6 20 - 26 2 30 - 32 58
2 Interpretação para Português nas
áreas das Artes, Religião, Cultura,
Jurídica e da actualidade
- 100 - 100 40 42 - 82 182
Total 6 78 0 126 42 72 0 114 240
Metodologias de Ensino
A perspectiva metodológica geral subjacente ao programa pressupõe que se pratiquem metodologias activas e
diversificadas, colocando o estudante no centro do processo de ensino e aprendizagem. Tal como acontece na disciplina de
Interpretação para Voz 1, as aulas serão essencialmente práticas como forma de preparar o cérebro para a difícil tarefa de
receber o input sinalizado, percebê-lo, fazer a sua tradução e executar os sinais num curto espaço de tempo,
consecutivamente ou simultaneamente à velocidade do discurso. Nesta disciplina irão ser simuladas situações de
interpretação (de LSM para voz). Para o efeito, irão ser seleccionados textos relacionados com as temáticas das artes, da
religião, da cultura, jurídica e da actualidade e utilizados pequenos vídeos.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Testes vídeo gravados de exercícios de tradução e interpretação; Trabalho em grupo; Exame.
Literatura básica
Baptista, Madalena. (2010). Lexicário da Língua de Sinais Moçambicana, DPEC de Cabo Delgado com o apoio
financeiro da Cáritas Diocesana de Pemba.
MCAS. (1995). Dicionário da Língua Moçambicana de Sinais, volumes 1 e 2.
Ngunga, Armindo; Abudo, Assumane; Nhantumbo David; Zandamela, Inocêncio; Maguana, Luísa. (2013).
Dicionário da Língua de Sinais de Moçambique, Colecção as Nossas Línguas VII, Maputo: Centro de Estudos
Africanos da UEM. Rodriguez, E.; Burgos, M. (2001) Técnicas de Interpretáción de Lengua de Signos, CNSE
Fundación.
Roy, Cyntia. (2000). Innovative Practices for Teaching Sign Language Interpreters, Washington DC: Gallaudet
University Press.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Negociação e Gestão de Conflitos 1
CÓDIGO: UEMLSM3244
ANO DE ESTUDO: 3º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 84
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 96
CRÉDITOS: 6
Introdução: Esta disciplina pretende iniciar o futuro profissional nos assuntos candentes na dinâmica das organizações.
Esta disciplina trata de assuntos como, a natureza, tipos, potencial e clima para a negociação, características do negociador,
gestão de conflito e algumas áreas especializadas de negociação.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Conduz uma negociação;
Aplica os conhecimentos psicológicos em áreas específicas da sua intervenção.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 Introdução à negociação - natureza e
tipos
10 8 8 26 10 10 4 24 50
2 Preparação para a negociação e
Clima para a negociação
5 8 8 21 10 10 4 24 45
3 Negociar para pontos de partida
comuns
5 6 5 16 10 10 4 24 40
4 Comunicação persuasiva 5 8 8 21 10 10 4 24 45
Total 25 30 29 84 40 40 16 96 180
Metodologias de Ensino
Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo; Sessões plenárias.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Seminário; Provas escritas; Exame.
Literatura básica
Fisher, Roger & Ury, William. (1991). Getting to Yes-Negotiating Agreement without Giving In (2nd
Ed.) New
York: Penguin Books.
Pienaar, W.P.; Spoelstra, M. (1991). Negotiation Theory, Strategies and Skills. Pretoria: Juta & Co, LTD.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Interpretação para Língua de Sinais Moçambicana 3 CÓDIGO: UEMLSM4145
ANO DE ESTUDO: 4º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 84
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 36
CRÉDITOS: 4
Introdução: O estudante universitário, futuro Intérprete da Língua de Sinais Moçambicana, necessita dominar a língua de
sinais Moçambicana, os princípios éticos e deontológicos inerentes ao exercício da sua profissão e os diferentes modelos e
técnicas de tradução e interpretação. Assim, esta disciplina visa dar continuidade às aprendizagens efectuadas nas
disciplinas de LSM 1 e 2, levando o estudante a consolidar experiências e a alargar os seus conhecimentos, de forma a
ultrapassar as dificuldades inerentes ao exercício das suas funções de tradução e interpretação de textos escritos e
discursos orais para LSM.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Prepara as condições do processo de comunicação de acordo com as diferentes situações simuladas;
Cumpre o código de ética e linhas de conduta do Intérprete;
Domina a LSM e a Língua Portuguesa;
Relaciona e aplica os princípios teórico práticos da Interpretação;
Interpreta simultaneamente ou consecutivamente a informação escrita ou oral (Português) para LSM, utilizando as
técnicas adequadas.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 Tradução e Interpretação em
contexto educativo
6 20 - 26 5 10 - 15 41
2 Tradução e Interpretação para LSM
nas áreas da política, Educação e
actualidade
- 58 - 58 10 11 - 21 79
Total 6 78 0 84 15 21 0 36 120
Metodologias de Ensino
A perspectiva metodológica geral subjacente ao programa pressupõe que se pratiquem metodologias activas e
diversificadas, colocando o estudante no centro do processo de ensino e aprendizagem. Tal como acontece nas disciplinas
de Interpretação para LSM 1 e 2, no decurso das aulas serão simuladas situações de tradução (textos escritos para LSM) e
situações de interpretação (discursos orais para LSM) de carácter consecutivo ou simultâneo. Continuarão ainda a ser
incentivados os exercícios de inversão sintáctica e a análise das falhas e erros cometidos durante as situações de tradução e
interpretação
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Seminário; Provas escritas e Exame.
Literatura básica
Baptista, Madalena. (2010). Lexicário da Língua de Sinais Moçambicana, DPEC de Cabo Delgado com o apoio
financeiro da Cáritas Diocesana de Pemba.
MCAS (1995). Dicionário da Língua Moçambicana de Sinais, volumes 1 e 2.
Ngunga, Armindo; Abudo, Assumane; Nhantumbo David; Zandamela, Inocêncio; Maguana, Luísa. (2013).
Dicionário da Língua de Sinais de Moçambique, Colecção as Nossas Línguas VII, Maputo: Centro de Estudos
Africanos da UEM.
Rodriguez, E. & Burgos, M. (2001) Técnicas de Interpretáción de Lengua de Signos, CNSE Fundación.
Roy, Cyntia. (2000). Innovative Practics for Teaching Sign Language Interpreters, Washington DC: Gaullaudet
University Press.
Winston, Elizabeth. (2004) Educational Interpreting: How it can succeed, Washington DC: Gaullaudet University
Press.
http://www.linguateca.pt - Centro de Recursos para o processamento computacional do Português.
http://cvc.instituto-camoes.pt/index.php - Centro Virtual do Instituto Camões para apoio ao ensino e aprendizagem
do Português
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Interpretação para Voz 3 CÓDIGO: UEMLSSM4146
ANO DE ESTUDO: 4º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 84
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 36
CRÉDITOS: 4
Introdução: O estudante universitário, futuro Intérprete da Língua de Sinais Moçambicana, necessita dominar a língua de
sinais Moçambicana, os princípios éticos e deontológicos inerentes ao exercício da sua profissão e os diferentes modelos e
técnicas de tradução e interpretação. Assim, esta disciplina visa dar continuidade às aprendizagens efectuadas nas
disciplinas de Interpretação para Voz 1 e 2, levando o estudante a consolidar experiências e a alargar os seus
conhecimentos, de forma a ultrapassar as dificuldades inerentes ao exercício das suas funções de tradução e interpretação de
discursos em LSM para Português.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Prepara as condições do processo de comunicação de acordo com as diferentes situações simuladas;
Cumpre o código de ética e linhas de conduta do Intérprete;
Domina a LSM e a Língua Portuguesa;
Relaciona e aplica os princípios teórico práticos da Interpretação;
Interpreta simultaneamente ou consecutivamente a informação emitida em LSM para voz (Português), utilizando
as técnicas adequadas.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI
1 Interpretação em contexto educativo 6 20 - 26 5 10 - 15 41
2 Interpretação para Português nas áreas da política,
Educação e actualidade
- 58 - 58 10 11 - 21 79
Total 6 78 0 84 15 21 0 36 120
Metodologias de Ensino
A perspectiva metodológica geral subjacente ao programa pressupõe que se pratiquem metodologias activas e
diversificadas, colocando o estudante no centro do processo de ensino e aprendizagem. Tal como acontece nas disciplinas
de Interpretação para Voz 1 e 2, as aulas serão essencialmente práticas como forma de preparar o cérebro para a difícil
tarefa de receber o input sinalizado, percebê-lo, fazer a sua tradução e executar os sinais num curto espaço de tempo,
consecutivamente ou simultaneamente, à velocidade do discurso. Nesta disciplina irão ser simuladas situações de
interpretação (de LSM para voz). Para o efeito, irão ser seleccionados textos relacionados com temáticas da área política,
educativa e da actualidade, utilizando pequenos vídeos.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Testes vídeo gravados de exercícios de tradução e interpretação; Trabalho em grupo;
Literatura básica
Baptista, Madalena. (2010). Lexicário da Língua de Sinais Moçambicana, DPEC de Cabo Delgado com o apoio
financeiro da Cáritas Diocesana de Pemba.
MCAS. (1995). Dicionário da Língua Moçambicana de Sinais, volumes 1 e 2.
Ngunga, Armindo; Abudo, Assumane; Nhantumbo, David; Zandamela, Inocêncio; Maguana, Luísa. (2013).
Dicionário da Língua de Sinais de Moçambique, Colecção as Nossas Línguas VII, Maputo: Centro de Estudos
Africanos da UEM.
Rodríguez, E.; Burgos, M. (2001). Técnicas de Interpretación de Lengua de Signos, CNSE Fundación.
Roy, Cyntia. (2000). Innovative Practices for Teaching Sign Language Interpreters, Washington DC: Gallaudet
University Press.
Winston, Elizabeth. (2004). Educational Interpreting: How it can succeed. Washington DC: Gaullaudet University
Press.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Negociação e Gestão de Conflitos 2
CÓDIGO: UEM LSM 4147
ANO DE ESTUDO: 4º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 84
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 96
CRÉDITOS: 6
Introdução: Esta disciplina pretende dar continuidade á disciplina de Negociação e Gestão de Conflitos 1, dando ao futuro
profissional a possibilidade de gerir conflitos inter pessoais e aqueles que podem surgir na dinâmica das organizações.
Assim, tal como já foi afirmado na disciplina de Negociação e Gestão de Conflitos 1, esta disciplina dá continuidade a
assuntos como, a natureza, tipos, potencial e clima para a negociação, características do negociador, gestão de conflito e
algumas áreas especializadas de negociação.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar a disciplina, o estudante:
Conduz uma negociação;
Aplica os conhecimentos psicológicos em áreas específicas da sua intervenção.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S Total L G P Total
1 Gestão de conflito e agressão 10 10 10 30 10 15 10 35 65
2 Gestão do sucesso ou insucesso do
conflito
10 10 10 30 10 15 10 35 65
3 Áreas especializadas de negociação 10 10 4 24 12 10 4 26 50
Total 30 30 24 84 32 40 24 96 180
Metodologias de Ensino
Análise e interpretação de textos; Trabalhos em Grupo; Estudo de casos; Seminários; Visitas de estudo, Sessões plenárias.
Estratégias de Avaliação
Participação nas aulas; Trabalho Individual; Trabalho em Grupo; Seminário; Provas escritas; Exame.
Literatura básica
Fisher, Roger & Ury, William. (1991). Getting to Yes-Negotiating Agreement without Giving In (2nd
Ed.) New
York: Penguin Books.
Pienaar, W.P, & Spoelstra, M. (1991). Negotiation Theory, Strategies and Skills. Pretoria: Juta & Co, LTD.
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
DISCIPLINA: Estágio Académico – Interpretação
CÓDIGO: UEMLSM4248
ANO DE ESTUDO: 4o HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 420
HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 210
CRÉDITOS: 21
Introdução: O estágio constitui a estrutura fulcral desta unidade curricular e encerra o percurso académico do aluno. Esta
disciplina visa proporcionar aos estudantes um contacto directo com a realidade da tradução e interpretação de e para a
LSM, permitindo-lhes colocar em prática os conhecimentos adquiridos ao longo do curso e vivenciar questões
deontológicas e resoluções inerentes aos problemas que poderão ocorrer no decurso da sua prática profissional. Visa ainda a
articulação de todo o saber teórico com uma prática coerente, estruturada e assertiva. O acompanhamento e supervisão dos
estagiários serão realizados pelo docente da disciplina em estreita ligação com os intérpretes colaboradores.
Resultados da aprendizagem:
Ao terminar esta disciplina o estudante:
Respeita as exigências éticas e deontológicas que estão associadas ao exercício da sua profissão;
Compreende e caracterizar a(s) realidade(s) em que está a estagiar, construindo um projecto e relatório de estágio
em função disso;
Interpreta simultaneamente e consecutivamente em vários registos e discursos;
Desenvolve métodos e produzir recursos que potenciem a tradução/interpretação em contextos diversos;
Garante a igualdade de oportunidades, a convivência social e a inclusão, promovendo a cultura surda;
Utiliza a avaliação nas suas diferentes modalidades e áreas de aplicação como elemento regulador e promotor da
sua acção profissional e da sua própria formação.
Participa em projectos que envolvam a divulgação da LSM;
Perspectiva a sua formação ao longo da vida, considerando as diversidades e semelhanças das realidades nacionais.
Nº Temas Contacto Directo
Estudo Independente Total
AT AP/
LAB
S CD L G P EI T
1 Seminários de análise e reflexão das
práticas
- - 110 110 20 30 - 50 160
3 Como elaborar um relatório inicial,
intermédio e final de estágio
30 - - 30 20 30 - 50 80
5 Estágio - 280 - 280 60 50 - 110 390
Total 30 280 105 420 100 110 0 210 630
Metodologias de Ensino
A perspectiva metodológica geral subjacente ao programa pressupõe que se pratiquem metodologias
activas e diversificadas, colocando o estudante no centro do processo de ensino e aprendizagem. Ao
longo do semestre, existirão seminários de análise e reflexão de práticas de apoio ao estágio. O
estágio irá decorrer em contextos reais de interpretação de e para a LSM (em qualquer situação em
que estejam presentes, no mínimo, uma pessoa surda e uma pessoa ouvinte). Durante o estágio, os
estudantes serão acompanhadas pelo docente/supervisor e por intérpretes colaboradores em
estreita ligação, sempre que possível.
Estratégias de Avaliação
Desempenho no estágio; Assiduidade e participação nos seminários e no estágio; Relatório de estágio.
Literatura básica Gray, D. (2009) Doing Research in the real world (2ª ed), Great Britain.
Winston, E. (2004) Educational Interpreting: How it can succeed, Washington DC: Gaullaudet University Press.
EFSLI – European Forum of Sign language Interpreters – http//efsli.org/efsli/welcome
WASLI – World Association of Sign Language Interpreters – www.wasli.org
RID – Registry of Interpreters for the Deaf – www.rid.org
AT = Aula teórica; AP/LAB = aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L
= Uso de Literatura; G = Trabalho de grupo; P = Elaboração de projectos; EI = Total de horas de estudo independente;
T = Soma das horas de contacto directo e de estudo independente.
Bibliografia
Baptista, Madalena. (2012). Educar e Comunicar na Surdez: duas faces do mesmo desafio. Editora Grácio, Coimbra
Bath, G (1995) The Bilingual Education of Deaf and Hard of Hearing Pupils in Sweden. In J. Hruby
(Ed.). Proceedings of the Internacional Conference of the Equal Opportunities for the Deaf.
Praga:FPHI.
Bautista Rafael & Colaboradores. (1997). Necessidades Educativas Especiais. Lisboa: Dinalivro.
Capovilla, Fernando (2001) A Evolução nas Abordagens à Educação da Criança Surda: Do
Oralismo à Comunicação Total, e desta ao Bilinguismo. In F. Capovilla e W. Raphael (Eds)
Dicionário Enciclopédico Trilingue da Língua de Sinais Brasileira, Vol II. São Paulo:
Universidade de São Paulo.
Comissão Central da Reforma Curricular (2011). Novo Quadro Curricular da UEM para a
Graduação. Maputo: UEM.
Comissão de Avaliação e Revisão do Currículo do Curso de Psicologia (2008). Relatório de
Avaliação do Curso de Licenciatura em Psicologia. Maputo: Faculdade de Educação.
Lynas, Wendy (1994) Communication Options in the Education of Deaf Children: Whurr
Publishers Ltd.
Sim-Sim, Inês (1999). Introdução – Linguagem e Educação. In Estratégias de Intervenção em
Contexto Escolar: O Aluno Surdo em Contexto Escolar. Lisboa: Ministério da Educação.
Sim-Sim, Inês. (Org.) (2005). A Criança Surda. Contributos para a sua educação. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian,