curriclulo avaliação

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curriclulo avaliação

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  • Avaliao Institucional e Gesto de Currculos

  • Gesto de Currculo e Autoavaliao

    Responsvel pelo Contedo:Prof. Dr. Rmulo Pereira Nascimento.

    Reviso Textual:Profa. Ms. Ftima Furlan.

  • 5Unid

    ade

    Gesto de Currculo e Autoavaliao

    Estudaremos aqui: O que se quer dizer com o termo currculo? O que autoavaliao? Como se relacionam currculo e autoavaliao? Quais as implicaes para a formao do aluno?

    Para um bom aproveitamento do curso, leia o material terico atentamente antes de realizar as atividades. importante tambm respeitar os prazos estabelecidos no cronograma.

    Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tpicos:

    Usos e sentidos do termo currculo.

    Autoavaliao

    Currculo e avaliao: uma possibilidade de entrelaamento

    Em que consiste a ao de avaliar

    A escola e a criao de instrumentos de autoavaliao

    Avaliao: entre o Currculo e o Aluno

    Fonte: Thinkstock / G

    etty Images

  • 6Unidade: Gesto de Currculo e Autoavaliao

    A charge relata situaes que indicam possibilidades da Gesto do Currculo e autovaliao, tema que ser abordado nesta Unidade. Pense sobre isso.

    Contextualizao

  • 7Usos e sentidos do termo currculo

    A palavra currculo apresenta usos diversificados e expressa diferentes sentidos e significados. Muito se ouve falar de currculo vitae, currculo escolar, currculo Lattes e outros tipos de currculo. Derivada do latim, a palavra currculo tambm indica, o sentido, a trajetria a ser desenvolvida por uma ou mais pessoas.

    Diferente de uma concepo esttica, a palavra currculo indica processo, indica algo inacabado, incompleto e em permanente construo. Isto porque o currculo expressa concepes de mundo de ser humano e sociedade. Numa gesto democrtica, o currculo produto de debates, reflexes e anlises.

    Na educao formal, o currculo a interao planejada dos alunos com o contedo instrucional, materiais, recursos e processos para avaliar a consecuo dos objetivos educacionais. O currculo descreve as habilidades, desempenhos, atitudes e valores que os alunos devero aprender com escolaridade. a experincia de aprendizagem total oferecida por uma escola.

    Entre os tericos do currculo, Silva (1999) defende que a escola, um espao social, de convivncia e embate de ideias e prticas nem sempre claras e explcitas. Assim, para esse autor, no que diz respeito ao currculo, h aquele declarado que est explicito nos documentos e h o currculo oculto.

    O currculo est expresso na vida dos alunos por meio de mensagens e aprendizado de contedos afetivos, valores e atitudes. O processo social caracterizado pelos conhecimentos e valores que permeiam o currculo ensinado aos alunos est presente no cotidiano da escola. Esse currculo que compreende valores e atitudes aprendidos nas relaes sociais que se traduzem em comportamentos e que no so explicitamente declarados compreende o chamado currculo oculto.

    Ao olhar para o tempo histrico so encontrados diferentes currculos que atenderam a diferentes tempos e interesses. Tecnicamente h uma diferena entre currculo e matriz. Currculo o conjunto de aes e prticas didticas, metodolgicas e pedaggicas enquanto que matriz curricular outro nome para a anteriormente chamada grade curricular que o conjunto das disciplinas e contedos estudados ao longo do tempo escolar.

  • 8Unidade: Gesto de Currculo e Autoavaliao

    O Currculo expressa a viso que se tem do processo de formao e as atividades propostas e praticadas expressam a inteno formativa. Assim, o currculo praticado em uma escola expressa as relaes de poder no interior do processo formativo, visto que reflete tambm a viso de mundo e valores culturais de quem o empreende.

    Educador

    Educando

    Soci

    al

    Dem

    anda

    Contedos especcosCapacitao Prossional

    Reexo crticaCurrculos

    Integrao social

    Ao dialgica do professor/gestorno processo de organizao

    da prtica curricular

    Fonte: Adaptado de images.slideplayer.com.br

    Na perspectiva poltica e ideolgica, o currculo um instrumento de ao que expressa uma opo poltica no interior dessa cultura. Acerca dos estudos sobre currculo, h as teorias crticas que compreendem que a escola, tradicionalmente, funciona como local de ensino da subordinao e reproduo da cultura da classe dominante. Contudo, a partir das ideias de pluralidade cultural, surgem movimentos que exigem que a cultura dos segmentos dominados esteja representada nas prticas curriculares.

    Para a definio e desenvolvimento do currculo escolar levam-se em considerao as correntes de pensamento existentes entre os especialistas. O objetivo de contemplar tais consideraes e assegurar que o currculo tenha fundamento na rea do conhecimento humano que trata da natureza do ser, tambm naquela que define a natureza dos conhecimentos bem como as formas e os processos pelos quais o indivduo conhece algum ou algo, alm do desenvolvimento do senso esttico.

  • 9 por meio do currculo que o aluno vivenciar ao adentrar na escola que ter acesso produo cultural da humanidade bem como aos seus valores e com isso abre-se uma possibilidade de desenvolvimento social, cultural e econmico.

    Autoavaliao

    A avaliao uma poderosa ferramenta de gesto que pode ser colocada a servio da construo do conhecimento das potencialidades e das carncias de uma instituio, propiciando-lhe a criao de instrumentos e conhecimentos que embasam a tomada de deciso, na perspectiva da manuteno e/ou, da melhoria da qualidade da gesto, do ensino e da aprendizagem. Podemos entender que h duas modalidades de avaliao, a avaliao externa e a interna.

    A avaliao externa feita por comisses externas de avaliao institucional. A avaliao interna, ou autoavaliao, uma das etapas do processo avaliativo, desenvolvida pela comunidade interna de cada instituio e coordenada por uma Equipe ou Comisso de Avaliao.

    Avaliaoinstitucional

    3o

    Retorno acomunidade

    4o

    Correo derumos

    2o

    Anlise dosdados

    5o

    (Re)Planejamentoe transformao

    1o

    Diagnstico

    Importante destacar que a autoavaliao ou avaliao interna um processo cclico, criativo e renovador de anlise, interpretao e sntese das dimenses que definem a instituio, visa o aperfeioamento da qualidade do ensino, da aprendizagem e da gesto institucional com a finalidade de dar continuidade ao processo de transformao da prpria escola e da sociedade.

    Fonte: iStock / Getty Images

    Fonte: Adaptado de encrypted-tbn1.gstatic.com

  • 10

    Unidade: Gesto de Currculo e Autoavaliao

    Currculo e avaliao: uma possibilidade de entrelaamento

    O tema avaliao e como trabalhado o currculo tem gerado inmeras reflexes. Essas discusses podem ter fundamento no argumento de que os contedos escolares, por estarem distantes dos recursos tecnolgicos, que o aluno tem acesso, torna difcil atrair a ateno deste e fazer com que se interesse pelo contedo escolar. Isto provoca um distanciamento entre currculo e avaliao.

    Contudo, h outro entendimento de que a avaliao, ao refletir a inteno de verificar se os contedos trabalhados foram aprendidos estabelece uma ligao entre um componente e outro.

    Devemos pensar nas questes que envolvem a sociedade brasileira e o quanto a educao pode colaborar nessa direo. Quando a educao por meio de suas prticas no contribui para a soluo dos problemas do pas, ou contribui pouco, a partir dessa tica entendemos que os problemas educacionais comeam a existir.

    Assim, o currculo deve refletir a compreenso e o esforo da sociedade brasileira para solucionar seus problemas de desenvolvimento e de acesso cultura. Entendemos que as propostas estabelecidas nos Parmetros Curriculares Nacionais PCN; nos Referenciais e em outros documentos curriculares visam proporcionar aos alunos o acesso cultura e a contribuio deles com o desenvolvimento do pas.

    Esta forma de pensar possibilita uma articulao entre avaliao e currculo, entendendo a avaliao como um processo pelo qual so verificados se os contedos estudados nas prticas curriculares foram alcanados.

    Contudo, uma concepo de avaliao tal como apresentada direciona o trabalho do professor e entende a formao apenas nos aspectos cognitivos. necessrio que uma viso de avaliao entrelaada a uma concepo de currculo que impulsione a aquisio da cultura e o desenvolvimento estabelea um dilogo entre currculo e avaliao, mas que compreenda o sentido mais profundo de currculo como prtica vivenciada na escola que atinge aspectos afetivos, morais e ticos e no apenas cognitivo.

  • 11

    Fonte: brazil.uncollege.org

    Silva (2003) argumenta que nas relaes sociais, os diferentes grupos, no esto simetricamente situados no que diz respeito produo cultural. Desta forma, no interior das relaes sociais, onde ocorrem as prticas de significao, h verdadeiras relaes de poder.

    Ao transportar essa lgica para a escola possvel concluir que, as relaes no interior da escola esto impregnadas de um jogo de poder capaz de revelar e esconder muitas coisas entre os vos dessas relaes. Decorre ento a necessidade de considerar todo o conhecimento adquirido por todos os alunos.

    preciso que os instrumentos de avaliao sejam desenvolvidos de modo a atender a essa diversidade de modos de aprender. preciso que o currculo e os instrumentos de avaliao estejam em sintonia. Isto significa dizer que necessrio que os instrumentos de avaliao contemplem o que acontece no somente em sala de aula, mas na prtica cotidiana da escola.

    Compreende-se a dificuldade em se construir um instrumento de avaliao perfeito. Contudo, a busca constante por um instrumento que se aproxime da prtica curricular vivenciada pelos alunos dever resultar na construo de um instrumento de maior fidedignidade ao ideal daqueles que acreditam em uma aprendizagem significativa.

    Verifica-se cada vez com maior frequncia que novos processos de avaliao tm sido desenvolvidos em todos os nveis de escolarizao. Contudo, esses instrumentos de avaliao tm servido como uma forma de controle do que uma possibilidade de verificao da aprendizagem. Esta constatao traz novamente superfcie da mente as perguntas pertinentes ao processo educacional. Para que avaliar? Quando? Como?

  • 12

    Unidade: Gesto de Currculo e Autoavaliao

    Em que consiste a ao de avaliar

    O ato de avaliar apresenta no mnimo duas dimenses. Uma dimenso objetiva na qual os instrumentos a serem utilizados para se avaliar so estabelecidos. Ainda na dimenso objetiva so escolhidos ou estabelecidos se sero utilizadas as provas tal como tradicionalmente conhecidas, registros, e outros. A outra dimenso a subjetiva na qual os instrumentos de avaliao so fortemente influenciados pela subjetividade de quem os aplica ou constri juzos, o caso da reflexo, do erro, da autoavaliao, da discusso entre os membros do conselho de classe entre outros.

    O professor envolvido no processo de avaliao tem mobilizado seus esquemas mentais alm de sua racionalidade e emoo. A prtica da avaliao possibilita ao professor definir as etapas e procedimentos de trabalho. A avaliao tal como concebida nas escolas um trabalho solitrio do professor.

    o professor quem define, elabora, organiza e escolhe os instrumentos considerados adequados para obteno do diagnstico pretendido. Em alguns momentos, em reunies pedaggicas ou conselhos de classe, os dados obtidos so partilhados entre os pares, diretores, supervisores e coordenadores ou mesmo informados aos alunos nas reunies de pais e mestres. Porm, isto no exime o professor da necessidade de conhecer o aluno a fim de, contemplando as duas dimenses da avaliao, fazer um juzo de valor mais prximo do aluno.

    Ao contrrio do que muitos educadores entendem, embora a objetividade de alguns instrumentos de avaliao utilizados pelos professores promova certa iseno, estes no so capazes de permitir uma avaliao neutra do conhecimento dominado por parte dos alunos.

    Em geral, embora haja um cuidado para que no ocorra uma simples classificao dos alunos com base nos resultados obtidos por uma avaliao estanque, o risco de que tal evidncia se materialize muito grande. Isto porque h uma relao subjetiva, conforme citado anteriormente, entre o trabalho do professor e a apreenso por parte de seus alunos.

    A prtica em avaliao da aprendizagem tem revelado que a utilizao de instrumentos mais objetivos tende a reduzir a importncia da subjetividade do processo de avaliao. Contudo, h evidncias de que o processo frgil quando fica claro que h uma distncia entre a teoria apresentada no discurso e a prtica decorrente de tal processo de reflexo.

    O tema da avaliao e o currculo tendo a perspectiva de uma educao de qualidade social evidencia a necessidade de estudos que aprofundem a compreenso dos entendimentos acerca do que seria uma educao de qualidade e como esta ser alcanada. Outra necessidade presente aborda a questo dos instrumentos corretos para que corretamente a educao seja avaliada e as concluses sejam prximas de revelar a realidade. necessrio que se compreenda o que uma educao de qualidade para que instrumentos adequados sejam encontrados.

    Neste percurso, encontram-se aqueles que associam a ideia de uma educao de qualidade aos resultados obtidos pela escola. H os que propugnam o questionamento dos resultados obtidos pela escola e h ainda os que questionam os critrios de escolha, seleo bem como da aplicao dos instrumentos de avaliao.

  • 13

    Verifica-se a pertinncia das argumentaes e ponderaes realizadas acerca da avaliao. preciso estudo, pesquisa e anlise sobre o tema aqui abordado. Na escola, com a avaliao tem-se o poder de medir, quantificar e classificar, no entanto, persiste a dvida sobre a possibilidade desse processo de avaliao levar a outros sentidos que favoream uma educao de qualidade.

    A escola e a criao de instrumentos de autoavaliao

    Uma avaliao de unidade educativa deve mobilizar todos os segmentos que dela fazem parte. Esse envolvimento, no entanto, deve ocorrer de modo planejado, organizado e disciplinado. Isto porque a avaliao se desenvolve em diferentes etapas e, cada uma dessas etapas, deve contar com ampla participao e envolvimento dos seus integrantes.

    Entendido como um percurso em direo a uma escola melhor como espao de ensino e aprendizagem, espao social e de trabalho para todos, o projeto de autoavaliao deve ser feito de vrios passos, maiores ou menores, mais rpidos ou mais lentos, quase sempre em cadeia, e deve pautar-se por princpios de utilidade, de exequibilidade, de tica e de exatido.

    Ao decidir sobre a realizao da autoavaliao, cada escola deve, compreendendo que se trata de um trabalho intencional que requer certa formalidade, definir os objetivos, identificar os responsveis pela conduo do processo, dos recursos e das etapas do trabalho.

    A fim de garantir o atendimento das competncias dos diversos rgos de administrao e gesto das escolas, uma proposta de avaliao, bem como seus instrumentos devero apresentar:

    as consideraes do coletivo da escola nas opes estratgicas temas e reas prioritrias, atores a envolver, formas e momentos de divulgao e de debate de resultados;

    as formas pelas quais o comprometimento dos gestores assegurar a garantia de recursos e a materializao das recomendaes resultantes do processo;

    o modo pelo qual o Conselho Pedaggico ir acompanhar o processo, como uma forma de assegurar o pleno envolvimento dos diferentes membros da instituio escolar.

    Para alm dos professores e demais funcionrios e dos alunos, dever ser fomentada a participao de pais e representantes da comunidade, recolhendo a sua opinio, divulgando os resultados, alargando os debates e suscitando a apresentao de sugestes.

    A autoavaliao deve ter base em procedimentos simples. Em muitos casos, trata-se de trabalhar a informao de que a escola dispe (ou que pode recolher sem grande esforo) sobre os alunos, o seu meio social, as caractersticas do sucesso escolar, a qualidade do atendimento nos servios da escola ou a eficcia dos apoios complementares etc., recorrendo a estatsticas internas, analise documental, inquritos e entrevistas.

    A observao das experincias j organizadas e bem sucedidas mostra que o seu sucesso est to ligado ao contedo e a qualidade da informao disponibilizada, como ao modo como o processo desencadeado e desenvolvido.

  • 14

    Unidade: Gesto de Currculo e Autoavaliao

    Atualmente, so encontrados muitos modelos e instrumentos j testados, apoiados pelos respectivos suportes da informtica, para facilitar o seu tratamento, o que torna o processo de concepo e deciso sobre o modelo de autoavaliao pretendido pelas escolas mais rpido e, sobretudo, menos desgastante. Contudo, da competncia da equipe de avaliao escolher e fazer adaptaes com a finalidade de garantir o processo de avaliao bem como a aplicabilidade dos diferentes instrumentos selecionados. O objetivo assegurar que:

    a informao coletada ser a que se deseja saber;

    as metodologias selecionados correspondem aos meios disponveis e ao tempo existente para coleta dos dados;

    o processo ser conduzido com competncia tcnica e confiana.

    Por isso, para que se possa dizer que praticamente todos os modelos podem ser bons (no sentido de informarem corretamente) recomenda-se, para que a autoavaliao seja um projeto consequente, que se invista tempo e energia na organizao dos processos de avaliao e que se planejem os modos de mobilizar e capacitar a escola para esse processo.

    H trs ponderaes que no podem ser desprezadas no processo de autoavaliao: a concepo do processo de autoavaliao; a concepo dos passos ou etapas a serem cumpridos na organizao da autoavaliao e; a capacitao dos membros da escola para, ao produzir a informao, serem capazes de problematiz-la.

    Na autoavaliao, a escola envolvida tem, ao menos, dois objetivos: estimular e fomentar um processo sistemtico de diagnstico capaz de permitir saber em que medida e como foram alcanados os objetivos e metas do projeto educativo; e conhecer em que medida as expectativas foram alcanadas ou ficaram aqum do que se esperava.

    Contudo, uma autoavaliao jamais ser totalmente abrangente bem como os seus dados tambm no sero conclusivos. Por isso, imprescindvel e recomenda-se sempre que os dados coletados na avaliao sejam objeto de discusso.

    A autoavaliao acaba por ter um ciclo de gesto especfico e singular. Tem-se a percepo de que se est diante de um processo. Saber quais as questes relevantes que devem ser formuladas em cada momento e saber como analisar e interpretar os dados, para encontrar as respostas que se procuram, faz parte da capacidade intelectual, cientifica e analtica que, em maior ou menor escala, existe na escola.

    Avaliao: entre o Currculo e o Aluno

    O processo de avaliao precisa ser compreendido pelos membros da escola e principalmente pelos professores. H um estreito vnculo entre currculo, avaliao e formao. A partir do momento em que se define o ser humano idealmente concebido, preciso pensar no currculo que assegurar esta formao e consequentemente no processo de avaliao que ir verificar a materializao dessa formao.

  • 15

    Tem se verificado a preocupao com a divulgao do processo de avaliao bem como com a compreenso da sua dinmica, principalmente por parte dos alunos. Isto importante visto que se trabalha com um entendimento de currculo como uma proposta aberta e em construo. Sendo assim, o currculo construdo vivenciado coletivamente e, por conseguinte, os acertos, correes de rota, e alteraes procedimentais devem ser uma deciso do coletivo. Portanto verifica-se que o sucesso desse empreendimento ser possvel a partir da compreenso do que seja a avaliao e sua dinmica.

    Uma avaliao tal como a apresentada aqui deve considerar todas as nuances do processo. Uma reflexo sobre a cultura, as orientaes polticas que geram as determinaes administrativas e desencadeiam elementos que integraro uma prtica e cultura da escola no podem ser ignorados ao se pensar na avaliao.

    Vale ressaltar que uma proposta de avaliao deve tambm servir ao propsito de contribuir para a democratizao da escola e para a emancipao. Sendo assim, esta deve estar embasada em um currculo cujas prticas so correspondentes a esta viso de educao, na qual as questes e os temas por ela abordados so referentes ao ensino e a aprendizagem.

  • 16

    Unidade: Gesto de Currculo e Autoavaliao

    Material Complementar

    Outras informaes sobre Gesto de Currculo e Autoavaliao podem ser obtidas em:

    EYNG, Ana Maria & GROCHOSKA Mrcia Andria. A Auto Avaliao Institucional como estratgia de gesto da escola de Educao Bsica. So Paulo: Rede do Saber, Portal, 20. Disponvel em:http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Portals/84/docs/artigo_autoavaliacao_1.pdf

    MALAVASI, Maria Marcia Sigrist. Avaliao Institucional de qualidade potencializada pela participao dos vrios segmentos da escola. XV ENDIPE - Encontro Nacional de Didtica e Prticas de Ensino - UFMG Belo Horizonte 2010. Disponvel em:https://www.ufpe.br/ceadmoodle/file.php/1/redes_publicas/sala_7/biblioteca/avaliacao-na-escola.pdf

    MEDEIROS, Mirna de Lima et all. Gesto escolar: afinal, que fins esto sendo buscados? Revista Brasileira de Poltica e Administrao da Educao - RBPAE - v. 30, n. 1, p. 115-138, jan/abr. 2014. Disponvel em:http://seer.ufrgs.br/index.php/rbpae/article/view/50018/31326

    PACHECO, Jos Augusto. Currculo e gesto escolar no contexto das polticas educacionais. Revista Brasileira de Poltica e Administrao da Educao - RBPAE v.27, n.3, p. 361-588, set./dez. 2011 Disponvel em:http://seer.ufrgs.br/index.php/rbpae/article/view/26410/15402

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    Referncias

    ALONSO, Luisa G. A Construo do Currculo na Escola: Uma Proposta de Desenvolvimento Curricular para o 1o. Ciclo Bsico. Porto, Porto Editora,1994.

    DALBEN, Angela Imaculada Loureiro de Freitas. Conselhos de classe e avaliao perspectivas na gesto pedaggica da escola. Campinas, SP: Papirus, 2004.

    ESTEBAN. Maria Teresa (org.). Escola, currculo e avaliao. So Paulo: Cortez, 2003.

    SILVA, Tomaz Tadeu da. Quem escondeu o currculo oculto. In Documento de identidade: uma introduo s teorias do currculo. Belo Horizonte, Autntica, 1999: 77-152.

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    Unidade: Gesto de Currculo e Autoavaliao

    Anotaes