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Curitiba, março de 2018 | Edição 56 JORNAL SEHA ANOS 68 DECRETO Só 5% dos quartos devem conter acessibilidade Pág. 07 NA CÂMARA MUNICIAL Ação rápida do Seha evita que Lei prejudique hotelaria Pág. 09 POR MELHORIAS Associação Brasileira de Buffets, Eventos e Catering Pág. 08 LUIZ ANTONIO ROLIM DE MOURA “É IMPORTANTE SE VENDER, MAS É IMPORTANTE TER UMA VISÃO CLARA DE QUE O CLIENTE QUER COMPREENDER O AMBIENTE EM QUE ELE ESTÁ ENTRANDO!” Págs. 10 a 12 Convite foi feito pelo presidente da entidade, Alexandre Sampaio (ao centro), durante Reunião do Conselho de Representantes da FBHA, no começo de março, no Rio de Janeiro. Encontro contou com 64 presidentes de Sindicatos patronais de todo Brasil, incluindo o do SEHA (à esq.) e o vice-presidente da Federação, Marco Antonio Fatuch Pág. 05 João Jacob Mehl assume diretoria da FBHA em maio

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Curitiba, março de 2018 | Edição 56

JORNAL

SEHA

ANOS68

DECRETO

Só 5% dos quartos devem conter acessibilidade

Pág. 07

NA CÂMARA MUNICIAL

Ação rápida do Seha evita que Lei prejudique hotelaria

Pág. 09

POR MELHORIAS

Associação Brasileira de Buffets, Eventos e Catering

Pág. 08

LUIZ ANTONIO ROLIM DE MOURA“É IMPORTANTE SE VENDER, MAS

É IMPORTANTE TER UMA VISÃO CLARA DE QUE O CLIENTE QUER COMPREENDER O AMBIENTE EM

QUE ELE ESTÁ ENTRANDO!”Págs. 10 a 12

Convite foi feito pelo presidente da entidade, Alexandre Sampaio (ao centro), durante Reunião do Conselho de Representantes da FBHA, no começo de março, no Rio de Janeiro. Encontro contou com 64 presidentes de Sindicatos patronais de todo Brasil, incluindo o do SEHA (à esq.) e o vice-presidente da Federação, Marco Antonio Fatuch

Pág. 05

João Jacob Mehl assume diretoria da FBHA em maio

2 Curitiba, março de 2018

EDITORIAL

João Jacob MehlPresidente

Lincoln T. Isahias Tarquínio Vice-Presidente Andersen Prado

Vice-Presidente para assuntos de Alimentos e

Bebidas/BuffetZelir Tadeu MassuchinVice-Presidente para

assuntos de Hotelaria e Hospedagem

Marilisa BigarellaVice-Presidente para assuntos de Motéis Gustavo T Andrade

Vice-Presid. para assuntos de Entretenimento e Lazer

Orlando KuboDiretor Secretário Geral

Julio César HezelDiretor FinanceiroAdelardo Telles Neto

Diretor para assuntos de Pizzarias e Deliveries

Aguilar Borsato SilvaDiretor

Carlos Roberto MadalossoDiretor para Ass. de Turismo

Ernesto Villela NetoDiretor para assuntos

Governamentais Henrique Lenz Cesar FilhoDiretor para assuntos

Grandes Eventos Jacques Raul Rigler

Diretor para assuntos Tributários e Fast Food João Ernesto Strapasson

DiretorMarco Antônio FatuchDiretor Delegado Paulo Sérgio Gralak

Diretor de PatrimônioConselho Fiscal: Jonel Chede Filho,

Alceu A Vezozzo Filho e Luiz Fernando P de Aguiar

Conselho Fiscal Suplente: Jayme Canet Neto

e Joel Malucelli

EXPEDIENTE

Rua Júlia da Costa, 64 - São Francisco - Curitiba - ParanáFone: (41) 3323 8900 www.seha.com.br

Jornalista Responsável:Pierpaolo Nota

Edição: Eliseu Tisato

REELEIÇÕES

Preguei sempre a ideia de que, a alternância no poder é o que existe de mais salutar na democracia. Com a alter-nância, renovam-se as ideias e cortam-se muitos vícios administrativos.

Tudo isto é verdadeiro, e a nossa disposição de fazer mais um mandato à frente do SEHA, legal estatutariamen-te, nos obriga a promover renovações e buscar novos conceitos que beneficiem di-retamente não só os associa-dos mas também os filiados.

Algumas medidas significa-tivas, já estão sendo tomadas. A contratação de empresa de saúde, para fazer os exames funcionais obrigatórios, gratuitamente.

Esta será certamente a medida que proporcionará maior economia a vocês. Estamos fechando convênio com a ACP. Associação Comercial do Paraná para os serviços anuais obrigatórios de Certificação Digital.

Pretendemos em breve, distribuir mapas do cen-tro de Curitiba, para os hotéis poderem informar e direcionar os turistas de maneira mais elegante e profissional. Este é o começo de uma nova gestão, repleta de novidades, que vocês vão gostar muito.Como a intensificação e melhoria de nossos cursos, objetivando a qualificação de sua mão de obra.

E temos também gente nova na Diretoria. Des-taques para a nossa Diretora Secretaria Karla Sot-tomayor e a Conselheira Michelle Seleme. Entre os novos Diretores, abrimos espaço para o litoral. A Vice-Presidência para assuntos de alimentação e bebidas terá no comando Maurício Laffitte de Morre-tes. também uma Diretoria com o Marcos Gamper da Ilha do Mel. Renovamos com a chegada do hoteleiro Sidney Blinder, que vem bem conceituado.

Estamos reassumindo o SEHA, com muita res-ponsabilidade.

Queremos que os Associados tenham orgulho de seu Sindicato.

Um forte abraço

Boa leitura João Jacob Mehl

Nossas felicitações aos associados aniversariantes em março

02.03 Claudio Miyashiro, do Hotel Mirai

02.03 Renilde Passig Correia, do restaurante Dona Ambrosina

02.03 Paulo Prado Paraná, do restaurante Portenho

05.03 Julio Cesar Hezel, do Buffet Nuvem de Coco

08.03 Ana Maria de Freitas Marques, do Up Side Gastrobar

10.03 Alessandro Roos Berezozki, do restaurante La Italiana

11.03 Maria Roziane de Freitas Marques , do Up Side Gastrobar

11.03 Jacson Vendruscolo, do Motel Chavelle

15.03 Valtecir Brito, da lanchonete Dog’s House

15.03 Ivo Louro Gomes, do Motel Tarot

17.03 Felipe Kalinowski, da petiscaria Germânia

18.03 Renê Strobel, do Hotel Parque Ilha do Mel

18.03 Taina de Mattos Leão, do Hotel San Martin

19.03 Jairo Stromberg, do Bar do Edmundo

20.03 Darlos Ignaszewski, do Buffet Caseiro

21.03 Vera Lucia dos Santos Palmonari, da lanchonete Palmover

26.03 Lucia Zeve Brito, da lanchonete Dog’s House

29.03 Marica Fuchs, do Laggus Residencial Náutico

30.03 Frida Tonatto, do Bar do Alemão

SEMINÁRIO

Evento é o maiordo mundo sobre o tema

GESTÃO 2014-2017

A FBHA - Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação participou de mais uma edição do Sirha - Salão Internacional de Restaurantes,

Hotelaria e Alimentação no Brasil, que aconteceu entre os dias 14 e 16 de março, no Pavilhão 4 do São Paulo Expo, na capital paulista.

Durante o evento, que reuniu cerca de 15 mil pes-soas durante os três dias, além de 250 expositores e

marcas brasileiras e internacionais, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em parceria com o Senac e apoio da FBHA, realizou o Seminário Gastronomia Saberes e Sabores: A Hotelaria Põe a Mesa. Ao longo dos três dias, foram ministradas palestras sobre inovação, governança nos meios de hospedagem, food styling e transfor-mação da sociedade pela gastronomia, entre outras.

Confederação e Senac, com apoio da FBHA, promovem seminário para discutir como o setor hoteleiro pode crescer fazendo o melhor uso da gastronomia no Sirha 2018

O presidente da FBHA, Alexandre Sampaio, com o chef francês Claude Troisgros, um dos nove palestrantes do encontro

3 Curitiba, março de 2018

EM BRASÍLIA

FBHA leva demandas ao Ministro do Trabalho e EmpregoUm dos temas foi estabelecer uma parceria para a cobrança das contribuições sindicais dos últimos cinco anos, de empresas em lucro real e presumido

O funcionamento correto do sistema de atualização do Cadastro Nacional de

Entidades Sindicais (CNES) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e a fiscalização relativa às contribuições sindicais anteriores a 2018. Essas foram as demandas apresentadas pela Federação Bra-sileira de Hospedagem e Alimen-tação (FBHA) ao ministro interino do Trabalho e Emprego, Helton Yomura, em audiência ocorrida no dia seis de março na sede do ministério, em Brasília.

Participaram da reunião o presidente da FBHA, Alexandre Sampaio; Bruno Rosa e Silva, pre-sidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares

de Teresópolis-RJ (SHRBST); Li-rian Cavalhero, assessora jurídica da FBHA; e o superintendente regional do Trabalho do Rio de Janeiro, Adriano Bernardo.

“Fomos recebidos pelo mi-nistro para tratar dos processos pendentes de nossos sindicatos para a obtenção de registro sin-dical, da dificuldade enfrentada para fazer a atualização dos dados sindicais no site do MTE e de uma possível parceria para a cobrança das contribuições sindicais dos últimos cinco anos de empresas em lucro real e pre-sumido, gerando assim receitas para as entidades sindicais e para o Fundo de Amparo ao Trabalha-dor (FAT)”, informou o presidente

Encontro também tratou de temas como folga coincidente com domingo e trabalho parcial de 30h e 32h semanais

da FBHA.Durante a audiência também

foram tratados temas como folga coincidente com domingo

e trabalho parcial de 30h e 32h semanais. Ao final, Alexandre Sampaio convidou o ministro Helron Yomura para abrir a reu-

nião da FBHA que ocorrerá em Brasília em maio, quando será realizada a eleição para a escolha da nova diretoria da instituição.

4 Curitiba, março de 2018

TECNOLOGIA

Novo Cadastur é lançado no Sul

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Capital do Rio Grande do Sul foi escolhida para sediar evento. Os três Estados da região agora contam com ferramenta de regularização turística totalmente informatizada

Dia 21 de março foi a vez de a região Sul do Brasil receber o lançamento do Cadastur 3.0, ferramenta que vai

auxiliar na legalização do turismo no país. Em Porto Alegre (RS), representantes do setor turístico e gestores municipais e estaduais do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina participaram da solenidade e conheceram o passo a passo da inscrição no novo Cadastur, que será inteiramente digitalizada. Em uma interface intuitiva e interligada ao banco de dados da Receita Federal, o sistema desburo-cratiza e agiliza o processo de regularização das empresas do setor.

O chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Qualificação e Promoção do Ministério do Turismo, Hercy Filho, foi o responsável pela apresentação do novo site. “O sistema foi desenvolvido para simplificar a vida do empresário que vai renovar ou realizar seu primeiro cadastro e para o turista que ganha um canal seguro de consulta a prestadores de serviços turísticos de todo o Brasil”, afirmou.

Com a medida, a expectativa é garantir que os 1.666 meios de hospedagem regis-trados no Rio Grande do Sul pelo censo da hotelaria encomendado pelo MTur estejam cadastrados no Cadastur. Atualmente, apenas 383 (22%) estão regulares. Nos demais esta-dos da região, a situação é semelhante: em Santa Catarina o índice é de 24% de formali-zação enquanto no Paraná ele está em 27%.

Participaram do evento gestores munici-pais e autoridades do setor. Para o secretário de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer do Rio

Grande do Sul, Victor Hugo, o Cadastur é im-portante para a profissionalização do setor. “É uma alegria sediar esta ação integrada com a presença de representantes do MTur. Eu acredito no profissionalismo da gestão do setor porque quem se profissionaliza e re-gulariza é quem tem espaço nesse ambiente competitivo”, comentou.

FISCALIZAÇÃOAtualmente, o Ministério do Turismo

conta com uma equipe de fiscais para ve-rificar o registro do Cadastur nos meios de hospedagem do país. Até abril, os agentes de fiscalização terão percorrido todos os 26 estados da federação mais o Distrito Federal. Batizada de operação “Verão Legal 2018”, a ação já percorreu Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), Boa Vista (RR), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Palmas (TO), Aracaju (SE), Teresina (PI), Fortaleza (CE), Vitória (ES), São Luís (MA), Cuiabá (MT), Goiânia (GO), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Natal (RN), Salvador (BA) e Recife (PE).

O trabalho de fiscalização, iniciado em setembro de 2017, já tem surtido efeitos nos números do Cadastur. Em dezembro de 2017 foram identificados 64.591 cadas-tros, um crescimento de 14% em relação ao mesmo período do ano anterior. Quem for flagrado com cadastro fora de validade será considerado ilegal e pode ser autuado pelos órgãos de controle. E, caso não regularize sua situação, ainda pode ser penalizado com uma multa que pode chegar a R$ 854 mil.

Lançamento do Cadastur. Em dezembro de 2017 foram identificados 64.591 cadastros, um crescimento de 14% em relação ao mesmo período do ano anterior

5 Curitiba, março de 2018

REPRESENTATIVIDADE

Jacob Mehl vai assumir representação da região Sul da FBHA

O presidente do SEHA, João Jacob Mehl, esteve pre-sente na segunda quinze de março, no Rio de Janei-ro, na Reunião do Conselho de Representantes da

FBHA – Federação Brasileira de Hospedagem e Alimenta-ção, com 64 presidentes de Sindicatos patronais no Brasil.

Na ocasião, foi marcada para o dia 11 de maio, em Bra-sília, eleições para nova diretoria da FBHA. Foram também discutidos temas como as contribuições sindicais e a nova lei da acessibilidade, entre vários projetos de promoção da hotelaria nacional.

Manoel Linhares, presidente da ABIH Nacional, apro-veitou para fazer o convite a todos para participarem da Equipotel e por consequência irem ao Conotel, ambos serão realizados em Fortaleza, de 16 a 18 de maio.

A boa notícia é que as eleições acontecem com chapa única e o presidente do SEHA, João Jacob Mehl, vai assumir posição na diretoria, de Representante da Região Sul. Vem mais trabalho por aí!

Convite foi feito na Reunião do Conselho de Representantes da Federação, no Rio de Janeiro

Da esquerda para direita, João Leidens, presidente do patronal de Caxias do Sul; Marco Antonio Fatuch, vice-presidente da FBHA; Alexandre Sampaio, o presidente; João Jacob Mehl, presidente do SEHA e Paulo Galindo

e Daniel Wagner, respectivamente presidentes dos sindicatos do Rio Grande do Norte e Ponta Grossa.

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Sobre contribuições

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Conforme já publicamos em edição passada a interpretação do departamento jurídico do SEHA sobre contribuições sindicais é que o que for convencionado em Assembleia deve ser cumprido. Segundo o entendimento do presidente João Jacob Mehl, é necessário que para pagar o Sindicato, associados e filiados entendam que ele é útil, produz, é honesto. “Para haver contribuição, é necessário que o Sindicato cumpra sua obrigações”, finalizou o presidente do SEHA.

6 Curitiba, março de 2018

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7 Curitiba, março de 2018

O governo federal regulamentou, por meio de decreto presidencial, o arti-go da lei do Estatuto da Pessoa com

Deficiência que estabelece que todas as dependências destinadas aos hóspedes de hotéis, pousadas e semelhantes estabele-cimentos comerciais (pensões, hostels, etc) devem garantir a acessibilidade a todas as pessoas.

Publicado no Diário Oficial da União dia dois de março, o decreto presidencial estabelece que todas as áreas de livre acesso aos hóspedes, como garagens, esta-cionamentos, calçadas, recepção, escadas, rampas, elevadores, restaurantes e áreas de circulação devem respeitar as normas de acessibilidade em edificações de uso coleti-vo, discriminadas no Decreto nº 5.296, de 2004, e nas normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (Abnt).

A regra se aplica também às áreas de la-zer, salas de ginástica, salas de convenções, spa, piscinas, saunas, salões de cabeleirei-ro, lojas e a qualquer espaço destinado à locação localizado no complexo hoteleiro. A medida visa a garantir que os estabeleci-mentos estejam aptos a hospedar o maior número de pessoas possível, garantindo que

todas possam desfrutar das comodidades e serviços oferecidos, independentemente de suas condições física, sensorial, intelectual ou mental.

Os estabelecimentos construídos até 29 de junho de 2004 terão até quatro anos, contados a partir da data do decreto, para se adaptar às novas regras. Deverão dis-ponibilizar, no mínimo, 10% de dormitórios acessíveis, sendo 5% deles adaptados con-forme as características construtivas e os recursos estabelecidos no decreto. Outros 5% deverão contar com recursos mínimos de acessibilidade previstos na norma, como chuveiro com barra deslizante, vãos de passagem livres, barra de apoio no box do banheiro e outros itens. Nos outros 90% dos quartos, sempre que solicitado pelos hóspe-des, os estabelecimentos deverão garantir a oferta de ajuda técnica ou dos recursos de acessibilidade previstos no decreto.

Os empreendimentos construídos, am-pliados, reformados ou com projeto arqui-tetônico protocolado nos órgãos compe-tentes entre 30 de junho de 2004 e dois de janeiro de 2018, devem observar os mesmos percentuais e normas já a partir da data decreto.

Já os novos estabelecimentos deverão oferecer, no mínimo, 5% dos dormitórios ou ao menos um deles com características construtivas de acessibilidade. E ajudas téc-nicas e equipamentos para 95% dos demais dormitórios. As dependências adaptadas não poderão estar isoladas das demais, de-vendo estar distribuídas por todos os níveis de serviços e localizados em rota acessível.

Em todos os casos, o hóspede que ne-cessitar de ajuda ou recurso extra deverá solicitá-lo no momento da reserva. Os es-tabelecimentos terão um prazo de 24 horas para atender ao pedido. Caso a solicitação não seja feita durante a reserva, o prazo para o atendimento começará a valer a partir do momento da formalização do pedido no estabelecimento. Estão inclusos nos recursos de acessibilidade itens como cadeira de rodas, cadeiras adaptadas para o banho; materiais de higiene identificados em braile e com embalagens em formatos diferentes, cardápios em braile, relógios despertadores com alarme vibratório, entre outros itens.

Segundo o secretário nacional dos Direi-tos da Pessoa com Deficiência, Marco Pelle-grini, a exigência do hóspede solicitar a aju-

da ou recursos especiais com antecedência permitirá que os hotéis de uma determinada região possam compartilhar dos recursos. “Não necessariamente o estabelecimento tem que ter todos estes equipamentos exigidos”, disse Pellegrini, explicando que o Ministério dos Direitos Humanos estuda formas de garantir a divulgação dos direitos dos hóspedes.

Segundo o último censo populacional, em 2010 havia cerca de 45 milhões de brasilei-ros com alguma necessidade especial. Para o secretário, a adaptação pode beneficiar não apenas essas pessoas, mas os próprios estabelecimentos comercias.

Para o presidente da Associação Brasi-leira da Indústria de Hoteis (ABIH), Manoel Cardoso Linhares, embora regulamente o que o Estatuto da Pessoa com Deficiência já prescreve, o decreto presidencial não pres-cinde dos poderes regulatórios dos Estados e municípios. “Na prática, são eles que têm o poder regulatório e muitos têm regras específicas de acessibilidade. Partindo daí, temos condições de aperfeiçoar a questão da adaptabilidade, já que a média mundial é de 2% de quartos adaptados totalmente”, finalizou Linhares.

Só 5% dos quartos devemconter acessibilidade

AGORA É LEI

Decreto presidencial regulamentou norma que vinha gerando apreensão e instabilidade no setor

O hóspede que necessitar de ajuda ou recurso extra deverá solicitá-lo no momento da reserva. Os estabelecimentos terão um prazo de 24h para atender ao pedido

8 Curitiba, março de 2018

Na RMC existem mais de 50 cervejarias que produzem cerca de 400 mil litros por mês

Entidade foi criada em reunião no SEHA, com mais representativos buffets da cidade

Turismo da cerveja em Curitiba e Região Metropolitana

Gestores da área de turismo de Curitiba e Região Metropolitana se reuniram no último dia 23 para discutir a me-

lhor forma de aproveitar um bem comum: a produção de cervejas artesanais. Em toda a Grande Curitiba, existem mais de 50 cerve-jarias que produzem cerca de 400 mil litros do produto por mês.

A união dos municípios, segundo a pre-sidente do Instituto Municipal de Turismo, Tatiana Turra, é fundamental para a forma-tação de produtos turísticos atrativos para os visitantes. “É importante que tenhamos esse momento de troca de informações”, explicou Tatiana. “A cerveja artesanal é um produto comum a vários municípios e que pode tornar a experiência dos turistas muito mais rica, aumentando também sua estadia na cidade.”

Em 2017, o Instituto lançou o programa CuritiBéra, que visa promover o desenvol-vimento da cultura cervejeira na cidade. O programa começou com o lançamento do “mapa cervejeiro” da Grande Curitiba, mas também prevê o apoio a eventos e, sobretudo, capacitações. “Temos que pre-parar empresários do setor cervejeiro, mas também de outros nichos do turismo para que o produto seja um fator de fomento econômico”, ponderou Tatiana.

A preparação das pessoas da área é um desafio, na opinião do diretor de turismo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pinhais, Márcio Garcia Mainardes. “Já te-mos um bom nível de produção e creio que precisamos agora capacitar os profissionais para receber o turista”, explica.

Participantes assistiram palestra sobre o desenvolvimento do setor turístico voltado à cerveja com o superintendente do Instituto Municipal de Turismo e idealizador do CuritiBéra, Oswaldo Dietrich

Mainardes enalteceu a importância da reunião, assim como o programa CuritiBéra. “Acredito que Curitiba possa capitanear esse processo de desenvolvimento”, disse ele. Pinhais já conta com uma rota da cerveja com cinco cervejarias.

Outro município que está criando um Cir-cuito da Cerveja é São José dos Pinhais, que já tem uma experiência semelhante com o Caminho do Vinho. A diretora de Turismo da Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo

do município, Renata Hambrusch, explica que o roteiro terá oito cervejarias. “Também vamos promover um evento, o Festival da Cerveja Artesanal, em abril”, lembrou ela.

A participação da iniciativa privada é fundamental no processo, de acordo com a empresária Sônia Maria Pereira Burkner. “Os municípios e empresários da região precisam se unir para que possamos desen-volver uma cultura forte do turismo, não só da cerveja, mas em diversas áreas”, avaliou.

Sônia é proprietária de hotéis e restau-rantes em Quatro Barras. “É importante conhecer as experiências que já estão dando certo em outro locais.”

Os participantes também assistiram a uma palestra sobre o desenvolvimento do setor turístico voltado à cerveja com o su-perintendente do Instituto Municipal de Tu-rismo e idealizador do CuritiBéra, Oswaldo Dietrich. Na sequência, fizeram uma visita à cervejaria-escola Bodebrown.

Em recente reunião no SEHA, com presença dos maiores e mais re-presentativos buffets da cidade, foi

criada a ABBEC (Associação Brasileira de Buffets, Eventos e Catering), com sede em Curitiba.

A entidade tem como presidente Julio Cesar Hezel, do Buffet Nuvem de Coco e como tesoureiro Marcelo Lupion, do Castelo do Batel.

Seu principal objetivo é agir de forma unida e defender os interesses dos buffets junto a produtores de festas, músicos, fo-tógrafos, cinegrafias, promoters, cerimo-niais, doceiras, entre outros profissionais envolvidos.

Segundo o presidente do SEHA, João Jacob Mehl, que também é proprietário do Buffet Ilha do Mehl, “é necessário que haja um Código de Ética que mantenha um relacionamento saudável com todas essas empresas e entidades envolvidas.

Associação Brasileira de Buffets, Eventos e Catering

Objetivo é agir de forma unida e defender os

interesses dos buffets junto a fornecedores

9 Curitiba, março de 2018

Três novos convênios em março, nas áreas digital, do Direito e da saúde

Desta vez foi o vereador Cristiano Santos que entendeu os argumentos e vai retirar os hotéis do PL 005.00081/2017

SEHA sempre expandindo serviços

A receita é o diálogo, muito diálogo

Agindo pontualmente, caso a caso, e aproximando-se cada vez mais de nossos

legisladores, o SEHA vem con-quistando o respeito de verea-dores e deputados. Exemplo de caso que demonstra isso foi o Projeto de Lei do vereador Cris-tino Santos, que dispõe sobre a obrigatoriedade de contratação de bombeiro para dar segurança a shows, eventos esportivos e hotéis.

Sem entender o porquê da inclusão de hotéis no PL, o SEHA encaminhou carta ao vereador em 16 março destacando a não necessidade de hotéis participa-rem da sugestão de lei.

São vários os motivos. A obri-gatoriedade iria impor ao hotéis um ônus extremamente caro. Como um hotel funciona 24h, e bombeiro trabalha em jornada de 6h, cada estabelecimento te-ria que contratar três ou quatro

bombeiros. Outra alegação é de que todos os hotéis tem alvará, com vistoria de Bombeiros. Tam-bém são obrigados a ter brigada de incêndio, que tem que ser renovada todo ano.

Segundo o presidente do SEHA, João Jacob Mehl, “o ve-reador foi bastante sensível aos argumentos. Entendeu que não é possível misturar grandes es-petáculos, que prestam serviço temporário, com o serviço diário de um hotel, que tem atendimen-to de toda uma equipe.”

Por sua vez, o vereador foi bastante ágil, retornou dia 19 de março, informando que através de emenda supressiva os hotéis serão retirados do projeto de lei em questão, visto toda normativa já estabelecida pelo Corpo de Bombeiros.

Mais uma ação rápida do SEHA! Quem ganha é toda a classe hoteleira.

São muitos os motivos para ser um associado SEHA. O incansá-vel trabalho em prol da classe que representa, atuante sempre um passo à frente, evitando prejuízo para os empresários do

setor, já vale por si só. Mas o Sindicato fez muito mais. Esse mês, três novos convênios estão sendo firmados. Participe, se atualize. Venha para o SEHA, sinta-se em casa.

NA ÁREA DIGITAL Visita do presidente do SEHA, João Jacob Mehl, e o vice-presi-

dente da entidade, Lincoln Tarquínio, ao presidente da Associação Comercial do Paraná, Gláucio Geara, criou mais um benefício às empresas que participam do Sindicato. A ACP vai propiciar aos associados SEHA promoveram a Certificação Digital pelo mesmo preço que seus associados dispõe. O menor do mercado, R$ 175 à vista ou parcelado em três vezes sem juros no cartão de crédito. Mais informações diretamente no SEHA, através do 41 3323 8900.

NA ÁREA DO DIREITOSempre com objetivo de servir melhor seus associados, o SEHA

realizou convênio com a advogada Ana Liria Ambonatti. Ela atua nas áreas civil, familiar e previdenciária. Indenizações, reparação de danos, direito do consumidor, entre outras dúvidas, podem ser esclarecidas. Mais informações através do 41 3323-8900.

NA ÁREA DA SAÚDEAinda esse mês será confirmado novo convênio com empresa de

saúde que fará gratuitamente, para os associados SEHA, os exames admissional e demissional. Duas empresas credenciaram-se para realizar o serviço. Em breve teremos a definição!

TRABALHANDO FORTE

NA CÂMARA DE VEREADORES

Parlamentar foi bastante sensível aos argumentos

O presidente do SEHA, João Jacob Mehl, o vice-presidente da entidade, Lincoln Tarquínio, e o presidente da Associação Comercial do Paraná, Gláucio Geara

10 Curitiba, março de 2018

“Não existe destino fácil. O que existe é trabalho sério”Ele busca sempre o aspecto integrador, acredita que não existe destino sem território e que não existe território sem você olhar no seu conjunto

ENTREVISTA LUIZ ANTONIO ROLIM DE MOURA

“O interessante de Curitiba como polo turístico é que ela tem vocação e esta vocação está traduzida em exemplos reais e materializados para cultura, para o turismo tradicional, para o turismo de negócios, mas principalmente como um ambiente onde vale a pena vir conhecer.”

Por Pierpaolo Nota

É dono de um currículo invejável. Extenso, impossível de ser reproduzido aqui na íntegra. Atualmente é o coordenador es-

tadual de Turismo do Sebrae/PR, mas também é mestre em Engenharia de Produção, com mais de 10 especializações no tema turismo. É coordenador de cursos de turismo e hotelaria, presidiu o sindicato patronal de Foz do Iguaçu por quase cinco anos e participou ativamente na ABIH. Com a palavra Luiz Antonio Rolim de Moura, com exclusividade para o Jorna do SEHA.

Jornal do SEHA - Como foi o início do seu trabalho no Sebrae?

Luiz Antonio Rolim de Moura - Vai fazer 10 anos que estou no Sebrae. Veio de uma forma natural, numa mudança de caminhos de vida, aonde eu procurava encontrar uma empresa que representasse não somente uma continuidade econômica ou executiva, mas também no sentido de ter uma grande causa. Trabalhando tantos anos com instituições li-gadas ao turismo, com entidades do turismo, uma das coisas que mais me marcou foi que o turismo é feito de pequenas empresas que fazem grandes negócios, promovem grandes ações. Esses negócios podem parecer peque-nos no seu volume financeiro, mas é como um grande formigueiro. Ele existe porque existem pequenas e importantes células que fazem muito bem a sua parte. E nisso eu encontrei no Sebrae, um grande local onde se cuida desse movimento para o bem de uma maneira muito séria, muito proba, muito organizada. Foi uma coisa que me motivou muito.

Presidiu o Sindhotéis - Sindicato de Hotéis, Restaurantes e Bares de Foz do Iguaçu. Par-ticipou da “gestão integrada” da cidade. Era diferente naquela época? O turismo ainda é trabalhado da mesma maneira?

RM - No sindicato eu comecei, indiretamen-te, na década de 1990 e como presidente em 2002. Foi muito bom, uma experiência muito construtiva no sentido de poder trabalhar com a classe que demandava grandes movimentos de integração, num momento econômico difícil que nós passávamos, com a entrada de outros entes como o Convention Bureau, e outras ini-ciativas que culminaram com a gestão integrada do turismo. Para mim, esse é o fato que mudou a história da cidade em termos de ação e na qual eu pude participar desde o início. Foi uma experiência muito gratificante. Trabalhar com turismo é trabalhar com pessoas. E trabalhar com pessoas é investir em líderes. E sindicatos investem em lideranças, os sindicatos trabalham com os lideres. Essa é a “bandeira” que o Sebrae

trabalha muito bem também, que o processo de que os setores são construídos quando as lideranças encontram os caminhos e incentivam as pessoas que estão com eles a abraçar essas diretrizes e estratégias vencedoras.

Foz do Iguaçu é naturalmente um polo turístico. É mais fácil promover Foz do que Curitiba?

RM - No turismo não existe destino fácil. O que existe é trabalho sério. Eu acho que Curitiba tem uma história ligada aos seus aspectos em termos de qualidade, em termos de cidade, em termos de cultura, que a faz ser diferente de Foz. Foz está ligada a um contexto de atrativos naturais e a um contexto de ser-viços muito forte. Quando eu trabalhava mais diretamente na área comercial nós sempre dizíamos: “nós não podemos vender coisas separadas, nós temos que vender a beleza do conjunto. Nossa visão foi sempre buscar este aspecto integrador. Pois não existe destino sem território, não existe território sem você olhar no seu conjunto. Uma pessoa não se move da Europa para o Brasil por causa de um só local. Ela não se move de São Paulo para o Paraná só por causa de um local. Ela compra um conjunto. Cada vez mais os desti-nos que estão dando certo estão entendendo e trabalhando isso. É importante se vender, mas é importante ter uma visão clara de que o cliente quer compreender o ambiente em que ele está entrando.

Quais as principais ações do Sebrae em prol do Turismo?

RM - O Sebrae tem um foco muito grande na sua missão, que é apoiar a micro e peque-na empresa, o empreendedorismo ligado ao desenvolvimento de negócios. É ele o foco no Turismo em três pilares: o primeiro é o seg-mento do Turismo de Negócios, que chamam de MICE, um turismo voltado ao desenvolvi-mento daquela cadeia de negócio que move desde o pequeno evento até aos atrativos, num contexto de integração de cadeia. A gente olha não somente um setor ou outro, olhamos como aquele setor dentro do território pode trabalhar para se integrar com os outros. É uma iniciativa muito boa, pois ele não fica restrito aos polos. Não fica restrito a Foz, ou Curitiba, ou Norte do Paraná. Ele atua em todo o Estado e está alinhado as Diretrizes do Ministério do Turismo; o segundo ponto que o Sebrae tra-balha é o Selo de Referência do Turismo, que é um projeto vencedor, pois, não basta você fazer bem, você tem que ser reconhecido por fazer bem e poder comunicar os seus clientes que você faz bem. E o Selo é uma referência consolidada, reconhecida, séria. E o Sebrae, tanto no Turismo de Negócios, como no Selo,

trabalha em parceria com as entidades do trade, com a ABIH, Abrasel, Sindicatos, ABAV, Sindetur, governo do Estado, com todos estes entes e parceiros que integram a alto governança do turismo de uma maneira que dá muita credibilidade. Temos o instituto de certificação que e o Tecpar, que nos ajuda com a sua qualidade e isenção, e é reconhecido por isso; e o terceiro ponto que é muito forte no Sebrae é o Planejamento Turístico 2026. Uma iniciativa junto com 52 entidades do Paraná, capitaneadas neste período agora pela Paraná Turismo, com a nossa colega Deise Bezerra e o Professor Jacó Gimmenes fazendo a gestão do processo com as outras entidades, e o Sebrae como um grande suporte técnico e apoio ao trabalho desenvolvido. É uma Câmara para se pensar o Turismo de uma maneira organizada, criando um diálogo que se permeie em todo o Estado. Faz com que as instituições possam compreender onde o estado pode ir e onde a gente, em conjunto, desejamos ir. Eu digo que esta é uma iniciativa de agenda positiva. Quando você olha e diz o seguinte: “podemos ter diferenças, mas, onde a gente concorda, vamos trabalhar firmes e juntos”.

Atravessamos uma fase única. Parece mes-mo que o trade turístico do Estado anda unido.

RM - Com certeza. Em nível estadual, eu diria que é o resultado de um trabalho e um esforço de muitos anos, mas é um bom resul-tado que está acontecendo.

Podemos dizer que estamos ultrapassando a fase da autofagia paranaense?

RM - Eu acho que isso é, de certa forma, um mito que o Paraná tem. Eu acho que quando ele tem que discutir ele discute de forma muito profunda. Existe um termo que escutei uma vez de um líder que diz o seguinte: “no Paraná as coisas são prato fundo, não são prato raso”. E aí saiu esse tema de que o Paraná seja autofágico, mas eu não vejo dessa forma. Eu acho que aqui as coisas são discutidas de forma muito profunda. E, claro, há perdas e ganhos, situações que ficam ou não resolvidas. Nesse momento eu não vejo isso. Eu vejo as entida-des trabalhando para o melhor. Se no mercado, na relação do meio político, eu sinto que há uma maturidade e que nessa última década nosso Estado praticou com muita habilidade.

Mesmo assim, com tantas entidades tra-balhando em prol do turismo, políticos que estão à frente, fazendo as leis, ou o Executivo, entendem o turismo de forma correta?

RM - Ainda não... Acho que esse é um dos pontos que precisamos trabalhar. A conscien-tização desse movimento político que chega e do movimento político que está, mas não num

11 Curitiba, março de 2018

Eu sinto que a agenda positiva hoje permeia as instituições do trade do Paraná. E aqui em Curitiba o SEHA é uma das peças fundamentais disso.”

Existe um termo que escutei uma vez de um líder que diz o seguinte: ‘no Paraná as coisas são prato fundo, não são prato raso’. E aí saiu esse tema de que o Paraná seja autofágico, mas eu não vejo dessa forma.”

sentido de crítica. Veja só, o nosso Estado é muito rico, temos muitos segmentos for-tes. O agronegócio é incontestavelmente um segmento forte. Pensando e olhando dessa forma é natural que hajam pautas de muita expressão e de muito impacto para o segmento político pensar. Então, é uma “tarefa de casa” para o segmento turístico pensar, sensibilizar, mostrar e, principal-mente apontar quando nós temos algum tipo de situação instalada que não é boa para o setor. Mas não no sentido de prote-ção, no sentido de construção, porque nós temos hoje um mundo político no Brasil que está muito efervescente, mas, no sentido positivo. Temos muitas pessoas que estão dispostas a ouvir. E o que o planejamento turístico trabalha é uma voz organizada e coerente. Não adianta você pedir. Você tem que propor e mostrar caminhos que podem ser obtidos. A partir disso a gente consegue encaminhar soluções. Acho que os políticos estão sensíveis a este tipo de proposta.

O Sebrae é procurado por muitos comerciantes, muitas empresas, para receber apoio. Empresários e empresas ligadas ao turismo procuram o Sebrae isoladamente?

RM - Procuram! Nós temos um aten-dimento diário. Seja nos projetos direta-mente, seja através do empreendedorismo aonde nós atendemos eles na nossa cartei-ra de ação. A área de serviços é uma área que é um grande cliente do Sebrae, é um grande foco de atenção nosso e, sim, essas empresas estão nos buscando.

Na visão do Sebrae é uma época de crescimento, o Brasil vai melhorar?

RM – O Sebrae é um serviço social au-tônomo. Então a gente trabalha com o am-biente, mas a gente não faz uma diagnose do ambiente. Nós temos parceiros que fazem isso. Mas, no dia-a-dia nós percebemos que há um reaquecimento da economia. Nós tivemos um período de empreendedorismo, fruto da crise, um período onde se houve muitas demissões e as pessoas buscaram por novos caminhos. Isso gera um tipo de atendimento e um tipo de empreendedor, mas, em compensação, nós também temos um ciclo aonde o empreendedorismo vem à pauta e o Sebrae está pronto para apoiar. O momento econômico do Brasil é muito sensível, isso é mais do que evidente e nós estamos trabalhando justamente para poder dar suporte àquelas pessoas e em-presas que estão conseguindo caminhar nesse momento e para aqueles que querem entrar e caminhar nesse momento. Então, são dois vieses interessantes. Um daquele que já existe, que está trabalhando, que está encontrando uma dificuldade grande e quer ver que saltos e melhorias ele pode dar para sobreviver e alcançar. Mas também atendendo um grande público que começa e vê o empreendedorismo como um grande caminho para a sua vida, para seu trabalho. Eu acho que essa revolução de olhar para o Brasil Empreendedor é o que está fazendo o Brasil caminhar muito célere nesse momen-to de crise. É uma visão particular minha, mas vejo isso no nosso dia-a-dia do Sebrae.

Curitiba sempre teve o Turismo de Ne-gócios como prioridade. Agora o Instituto Municipal de Turismo lançou uma matéria de que isso está mudando, que estamos começando a ter também na capital para-naense um outro turismo. O Sebrae tem acompanhado essa mudança?

RM - Sim, nós temos acompanhado, através do Instituto de Turismo, que aliás está fazendo um trabalho excelente. Tatiana Turra e o Prefeito Rafael Greca merecem um

reconhecimento por esse trabalho que está sendo feito. Curitiba está se posicionando de uma forma muito interessante como um atrativo ligado à cultura, aos seus atrativos naturais, seus atrativos desenvolvidos, e tem feito com que haja um complemento muito mais forte do turismo de negócios que é natural e forte em qualquer capital, mas aqui ele é muito presente. Ao ponto de que, em alguns momentos, o Turismo de Negó-cios fica como um complemento de outros movimentos que estão acontecendo. Essa é uma das leituras que está sendo trabalhada, inclusive a Universidade Federal do Paraná, com o professor Gândara e a equipe dele, tem nos ajudado com um grande centro de conhecimento para tentar entender esse fenômeno. Isso é muito importante e raras são as cidades que tem uma universidade presente e atuante, seja da área privada ou da área pública, que tentam entender isso e tentam traduzir isso de uma maneira que a própria cidade compreenda o que está acontecendo. Trabalhar uma grande cidade sempre é muito difícil, porque você tem movimentos que são tangíveis e movimen-tos que são intangíveis. O interessante de Curitiba como polo turístico é que ela tem vocação e esta vocação está traduzida em exemplos reais e materializados para cultu-ra, para o turismo tradicional, para o turismo de negócios, mas principalmente como um ambiente onde vale a pena vir conhecer.

Agora, como “República de Curitiba”, temos até o turismo cívico.

RM - É uma coisa interessante, é a cida-de tendo personalidade. É uma marca de personalidade que grandes centros já têm. Você pega Nova Iorque como uma cidade que teve a questão da abordagem dos cri-mes e ficou reconhecida como uma cidade limpa e dura nesse sentido. Eu acho que isso valorizou muito a cidade no ideário das pessoas. “Eu vou nesse lugar, pois, além de tudo, eu me identifico com isso”. E eu vejo que hoje o Brasil se identifica com Curitiba também dessa forma. E o Paraná todo ga-nha com isso. Eu olho Londrina e Maringá como cidades que também construíram uma personalidade muito forte e que são muito respeitadas e vinculadas a suas vocações. Hoje o Paraná tem um certo equilíbrio e isso é muito interessante e tarda a acontecer nos Estados do Brasil. Nós temos polos tão fortes e que são vistos de maneira muito bem entendida pelo lado de fora.

Como está a agenda do Sebrae para 2018?

RM - Muito trabalho. Nós estamos com esses projetos da área de Turismo de Ne-gócios, essa parte da nossa agenda de exe-cução. O Selo do Turismo que agora vai ter, no evento da Abav (Salão Paranaense de Turismo), a entrega do certame 2017, mas já trabalhando num certame 2018. E, além disso, a gente está com as ações de carteira junto com outras entidades trabalhando no apoio ao planejamento do Paraná Turístico com uma visão de longo prazo. O Sebrae no turismo ele é um dos principais articu-ladores do caminho e da estratégia comum definida. Nós não trabalhamos só sobre o nosso projeto, nós trabalhamos em cima de uma agenda positiva que o trade e as ins-tituições estão fazendo. Esse ano estamos com um desafio muito grande, e acompa-nhando o bom trabalho, como o do SEHA, por exemplo, que tem grandes desafios não somente no seu âmbito sindical, mas também nessa nova postura frente ao em-presário. O momento novo das instituições também está pedindo iniciativas novas. E eu fico feliz por ver uma diretoria nova, entusiasmada, forte e coesa olhando para a

cidade e olhando para o turismo dessa ma-neira. Quanto mais estáveis e quanto mais orientadas para a um diálogo para o bem comum as entidades forem, mais forte fica o destino. Eu sinto que a agenda positiva hoje permeia as instituições do trade do Paraná. E aqui em Curitiba o SEHA é uma das peças fundamentais disso.

Desde que o presidente João Jacob Mehl assumiu, pautou valorizar o turismo, pois sempre teve em mente que valorizando o turismo, teremos hotéis e restaurantes cheios.

RM - Eu acho que essa é uma visão muito ligada a história dele de trabalhar em uma lógica de que não basta você estar aten-dendo o seu cliente, você tem que entender o seu ambiente. E, olhando um pouco da trajetória dele, um time não se faz somen-te com vitórias, ele se faz com torcida. Olhar para o turismo com esse olhar que eu sinto o Jacob colocar é trabalhar com carinho essa torcida que é muito positiva no sentido de construir um turismo forte no Paraná, com benefícios específicos ao setor onde o Sindicato atua.

Quantas empresas o Sebrae vai creden-ciar com o Selo do Turismo 2017?

RM - Nós tivemos um certame com mais de 200 empresas inscritas, após a inscri-ção existe o processo de avaliação. Entre intenção e chegada nós estamos com cerca de 165 empresas neste certame.

O Sebrae entra dentro da empresa para ajudar? Como acontece esse trabalho na base?

RM - O Selo funciona da seguinte forma: a empresa faz uma adesão no sentido de estar presente dentro do contexto dos projetos. Ela recebe uma orientação sobre quais os itens nós avaliamos e qualifica-mos. Em cima deste rol de itens de quali-ficação e requisitos é feito uma auditoria de conformidade feito pelo Tecpar, aonde vai um consultor até a empresa e verifica desde a licença de atividade até os itens de acessibilidade. A empresa passa por um olhar, um Raio-X, muito grande. E é interessante porque uma empresa que as vezes não consegue atingir o Selo, tem como benefício uma fotografia da sua atua-ção que permite, e isso acontece, que, com pequenos ajustes e tocando em diversos pontos, que no próximo certame ela esteja presente. Eu digo que é um processo de melhoria, porque além de você concorrer e poder mostrar que está fazendo bem, você consegue inclusive entender os pontos de melhoria que você tem que fazer, e não ficar restrito somente a um certame. Você pode estar no próximo ou no seguinte. Hoje nós temos um volume de empresas certi-ficadas muito grande. Começou o certame com 60, já estamos com mais de 100. E, se você olhar para o Turismo e para o nú-mero de empresas no Estado esse número é muito significativo. Porque ele, além de conjugar o que se faz de melhor, cria um efeito multiplicador muito grande. Mostra e prova para os destinos a qualidade da entrega do serviço do Paraná.

Profissionais e empresas do trade turís-tico que queiram se aproximar do Sebrae, como fazem?

RM - Eles vêm pelos nossos escritórios, no caso do escritório de Curitiba nós temos um gestor que atende a pauta de turis-mo. Mas chegando aqui no escritório, se apresenta como uma empresa de turismo, será muito bem-vindo, tanto pelos canais do empreendedorismo como nos projetos específicos que a gente trabalha.

12 Curitiba, março de 2018

Jornal do Seha - Todo mundo que chega ao Sebrae cai direto na sua mão? Como funciona?

César Reinaldo Rissete - Aqui nós temos a Coordenação Estadual do Atendimento Setorial. Na parte toda dos setores, inclusive Serviços e Turismo, temos um atendimento aqui que vai, na sequência, sendo colocado para as Regionais fazerem o processo de aten-dimento. E as parcerias estaduais nos sindicatos nós fazemos por intermédio de nossa unidade. Todo esse trabalho feito pela unidade para que tenhamos o atendimento em todo o Estado do Paraná e as parcerias importantes para os segmentos.

Existe uma demanda grande de pro-cura do meio do turismo?

CRR - Sim. O Paraná historicamente tem uma tradição em termos de atração de turistas, inclusive somos um dos maiores Estados que atrai turistas nacio-nais e estrangeiros. Além do movimento de turistas dentro do Estado Paraná se deslocando de uma região para outra. Nós temos vários polos turísticos, e isso faz com que as empresas precisem se qualificar para melhor atender o cliente, para que ele volte, para que aumente a permanência dele no estado e, com isso, você tenha um impacto positivo nesse setor. A demanda, inclusive a gente se prepara cada vez mais por meio de

parcerias, para que tenhamos mais condições de atender o setor turístico aqui no estado.

A qualificação das empresas do trade turístico é a principal função do Sebrae quando se fala em turismo?

CRR - Sim. No caso da qualificação, o principal papel do Sebrae é preparar as empresas, sejam do setor hoteleiro, as empresas que fazem o transporte desses turistas, e toda a cadeira do turismo é um papel fundamental do Sebrae fazer a qualificação do empreendimento, para que de fato você melhore a qualidade de atendimento e, com isso, você tenha um impacto em termos da permanência e da satisfação do cliente com o turis-mo do Estado do Paraná. A questão da profissionalização, temos isso muito claro na nossa missão, de melhorar a competitividade das empresas. E, para isso, a gente precisa cada vez mais pro-fissionalizar o setor para que ela tenha maior capacidade de atendimento.

Nesse contexto todo, como o Sebrae avalia a função do Sindicato?

CRR - Para nós, o Sindicato é um ator fundamental no processo das necessidades organizadas do setor. Apesar do Sebrae trabalhar com as empresas individualmente, nós temos esse trabalho, mas nós percebemos e sabemos a necessidade da organização

de demandas do setor como um todo. Toda a preparação dos ambientes do turismo no Estado do Paraná. Não é só uma qualificação da empresa, mas do espaço que a empresa está inserida e isso o Sebrae sozinho não consegue fazer. A gente pode até qualificar o empresário, ir ao encontro dele, bater na porta dele, melhorar a sua empresa, mas todo o papel que a gente percebe a importância da infraestrutura do serviço turístico e do que a região coloca existe uma necessidade de organização para que a gente dê conta dessa demanda. E os sindicatos, na nossa visão, tem um papel fundamental na organização des-sa demanda e na preposição. O Sebrae não representa a empresa, ele atende a empresa. Quem representa a empresa são as entidades empresarias. Por isso a importância de um sindicato forte, de uma associação de empresários fortes, para que de fato essas necessidades e demandas sejam melhor qualificadas e sejam legítimas. Ou seja, é o empresário colocando a necessidade das mudanças que se percebe e o Sebrae vai em con-junto, em parceria com os sindicatos e as entidades, promover essa melhoria que vai impactar no empresário em última análise.

Dentro dessa avaliação positiva, desse trabalho “do bem” que fazem, como que o Sebrae assiste o futuro do

turismo no Paraná?CRR - O Paraná, como já colocado,

tem uma posição central no turismo no Brasil e na América do Sul. Se você pega os centros turísticos do Estado, eles não são só apenas um centro nacional, mas sim um centro internacional. E o turismo a gente percebe como um setor importante para uma estratégia presente e futura de desenvolvimento de um Estado. O turismo é a chamada indústria sus-tentável. É o setor que agrega valor e, ao mesmo tempo, preserva, promove sustentabilidade, promove vivência, experiência do usuário. E é isso que as pessoas estão procurando. Cada vez mais as pessoas estão procurando o entretenimento, a questão de se ter experiências que agreguem valor a sua vida, e o turismo traz isso. Se a gente pensa numa sociedade economicamen-te sustentável, o turismo é peça chave desse processo. Então, temos que me-lhor preparar o turismo no Estado do Paraná. Sabemos que existem várias carências, várias demandas, mas essa é o desafio e a gente está junto com o setor, junto com o Sindicato, para enca-rar esse desafio e fazer do Paraná um dos melhores Estados para promover o turismo e a experiência de clientes nacionais e internacionais, que venham para cá e vejam a grandiosidade em termos de ativos do setor turístico.

Indo a fundo no papo com o Sebrae, agora com César Reinaldo Rissete, gerente da Unidade de Ambiente de Negócios Empresariais da entidade

“E os sindicatos, na nossa visão, tem um papel fundamental na organização dessa demanda e na preposição. O Sebrae não representa a empresa, ele atende a empresa. Quem representa a empresa são as entidades empresariais. Por isso a importância de um sindicato forte, de uma associação de empresários fortes, para que de fato essas necessidades e demandas sejam melhor qualificadas e sejam legítimas.”

13 Curitiba, março de 2018

Foz do Iguaçu literalmente predominou no evento de entrega do Top Tur |

Prêmio Panorama do Turismo | Profissionais e Iniciativas do Ano | 2017, realizado na capital paranaense, na noite desse dia 1º de março, no Espaço Nova Curitiba. Das 23 categorias em disputa nessa edição, 19 foram conquistadas por finalistas des-se destino turístico. O secretário de Turismo do município, Gilmar Piolla, foi eleito Personalidade do Ano.

O jantar de entrega do prêmio reuniu, além dos candidatos e seus acompanhantes, algumas das principais lideranças e di-rigentes de entidades do setor no Estado. E o cerimonial, ao estilo Oscar, incentivou torcidas na apresentação dos finalistas e muitos aplausos no anúncio de cada vencedor.

Realização conjunta do Insti-tuto Panorama do Turismo e da

Câmara Empresarial de Turismo da Fecomércio-PR, nessa sua sexta edição a premiação contou com patrocínio da Federação Brasileira de Hospedagem e Ali-mentação, o apoio do SEHA, do Espaço Nova Curitiba e da em-presa Hoffmann e, ainda, com a parceria do Diário de Turismo.

A votação final através do site Panorama do Turismo re-gistrou um total de 30.880 votos. Esse foi universo aferido pela comissão julgadora para identificar os vencedores. A propósito, integraram a comis-são Vânia Climinácio, Marcelo Pereira, Paulo Iglesias, Fábio Skraba, Paulo Mosimann, Rosa Maria Corbari Maccali e Júlio Cézar Rodrigues – respecti-vamente, representantes da Paraná Turismo, Abrasel-PR, ABIH-PR, Abeoc-PR, Abrajet-PR, Câmara Empresarial de Turismo da Fecomércio-PR e do Instituto Panorama do Turismo.

Só deu Foz do Iguaçu no prêmio Panorama do TurismoSexta edição do evento aconteceu no Espaço Nova Curitiba

O grupo de vencedores da edição 2017 do prêmio

Bruno Tadashi

Meio de Hospedagem: Altino Voltolini – Recanto Cataratas Thermas Resort – Foz do Iguaçu;

Estabelecimento Gastronômico: Paulo Ricardo Souza – Churrascaria do Gaúcho – Foz do Iguaçu;

Agência de Turismo Receptivo: Marcelo Valente – Loumar Turismo – Foz do Iguaçu;

Agência de Turismo Emissivo: Ademilde Morales – Frontur – Foz do Iguaçu; Operadora: Danielle Meirelles – FRT – Foz do Iguaçu;

Instituição de Formação e Pesquisa em Turismo: Aurelinda Lopes Barreto – Unioeste – Foz do Iguaçu;

Empresa de Eventos: Paulo Angeli – De Angeli Feiras e Eventos – Foz do Iguaçu; Espaço de Eventos: Giovani Rafagnin – Rafain Palace Hotel e Convention Center – Foz do Iguaçu;

Companhia Aérea: Jonas Maciel – Azul – de Curitiba;

Serviço Especializado de Transporte Turístico: Adonai Arruda Filho – Serra Verde Express – Curitiba;

Guia de Turismo: Nanci Abreu – Curitiba;

Inovação em Política Pública e Governança: Gestão Integrada do Turismo – Foz do Iguaçu;

Inovação em Empresa Tícket

Loko – Foz do Iguaçu;Inovação em Organização

Não-Governamental: Trilha Jovem Iguassu – Foz do Iguaçu;

Inovação em Pesquisa e Tecnologia: Fernanda Fedrigo – Instituto Polo Iguassu – Foz do Iguaçu;

Associativismo Regional: Carlos Silva – Sindhotéis – Foz do Iguaçu;

Divulgação Turística: Cláudio Dalla Benetta – Foz Destino do Mundo – Foz do Iguaçu;

Empreendimento ou Manifestação Cultural: Museu Oscar Niemeyer – Curitiba; Estabelecimento de Entretenimento e Lazer: Vilson dos Santos – Rafain Show – Foz do Iguaçu;

Roteiro Turístico: Dayanne Passos – Circuito de Cicloturismo – Foz do Iguaçu; Evento Técnico do Setor: Fórum Internacional de Turismo do Iguassu – Foz do Iguaçu;

Evento Indutor de Turismo: Festival Internacional de Turismo das Cataratas – Foz do Iguaçu;

Personalidade do ano: Gilmar Piolla – secretário municipal de Turismo – Foz do Iguaçu.

Institucionalmente, o prêmio tem respaldo das secionais estaduais da Abav, Abrajet, Abrasel, Abeoc, ABIH, FBAJ e Sindetur, do Sebrae-PR, da Paraná Turismo e da Abgtur.

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14 Curitiba, março de 2018

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15 Curitiba, março de 2018

Lançado há pouco mais de três meses pelo ministro do Turismo, Marx Beltrão,

o novo Fundo Geral do Turismo (Fungetur) registrou a primeira operação de crédito contratada. A ampliação de um hotel em Ma-rechal Cândido Rondon, no oeste do Paraná, contará com um inves-timento de R$ 1,25 milhão, sendo R$ 800 mil do Fundo. O projeto aprovado pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) prevê uma reforma que aumentará de 36 para 74 o número de quartos no empreendi-mento. O mesmo banco já aprovou outro projeto, no valor de R$ 10 milhões, para a construção de um hotel com mais de 200 quartos.

“Essa é uma linha de crédito diferenciada, com taxas de juros e prazos especiais, que estava parada e conseguimos reativar para movimentar a economia do turismo apoiando projetos bem estruturados”, comentou o ministro Marx Beltrão. Até 2017,

o Fungetur era operado exclusi-vamente pela Caixa econômica Federal (CEF). Após a reformu-lação, em dezembro, outras sete instituições financeiras foram credenciadas para gerir o fundo e, assim, ampliar sua abrangência.

A concessão de crédito está alinhada à política de desenvolvi-mento regional da Pasta. Caso não sejam utilizados em financiamen-tos, os recursos transferidos para as instituições financeiras pode-rão ser recolhidos após 120 dias e redistribuídos para outros bancos credenciados, de acordo com o desempenho de cada uma delas. “É uma competição saudável, na qual o turismo sai ganhando. Não interessa a ninguém manter esse dinheiro parado”, completou o ministro.

“Operar o Fungetur é uma for-ma de atrair novos investimentos para o setor turístico do Sul do país, levando em conta que o tu-rismo é um dos segmentos da eco-nomia que mais geram emprego,

Ampliação de hotel no Paraná marca retomada da linha de crédito oficial do Ministério do Turismo. Projeto prevê a duplicação do número de quartos

Fungetur registra R$ 11 milhões em operações contratadas e aprovadas

CRÉDITO

renda e receita aos municípios”, diz a gerente de Planejamento da Agência Paraná, Lisiane Astarita. Além dos projetos já aprovados, há uma cartela no valor total de R$ 45 milhões em análise pelos bancos credenciados no Fungetur. Na lista estão meios de hospeda-

gem, parque temático, restaurante e embarcações turísticas. A equi-pe técnica da Diretoria de Orde-namento do Turismo do Ministério do Turismo mantém contato com as entidades financeiras para equilibrar o montante disponível às demandas.

SOBRE O FUNGETURCriado em 1971 para finan-

ciar empreendimentos, obras e serviços de interesse para o desenvolvimento do turismo nacional, o Fungetur estava sob a gestão da Embratur até 2003, quando o Ministério do Turismo foi criado. Entre os empreendimentos que contaram com o apoio do fundo estão meios de hospedagem renoma-dos no cenário nacional como o Hotel Tropical, em Manaus, e o Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.

Nos últimos quatro anos, no entanto, os recursos destinados para o Fungetur não foram cap-tados pelo mercado. A recente operação de crédito realizada via BRDE marca a reativação do fundo que oferece financiamen-tos com prazo de amortização de até 20 anos, com até cinco anos de carência. Os juros são de até 6% ao ano somados ao INPC.

Por ANDRE FATUCH NETO

Infelizmente no nosso pais não é raro casos de hospedes que se registram nos hotéis, motéis e pensões, utilizam dos seus serviços, consomem seus produtos e ao sair, ardilosamente alegam não possuir meios para pagar seus débitos junto à empresa. Para estes casos não existe um único ca-minho a ser tomado pela empresa, mas a legislação determina algumas alternativas que podem ser tomadas para tentar res-guardar seu direito de recebimento.

Com o advento do Código de Defesa do Consumidor, tanto os gerentes, quantos seus subordinados, passaram a ficar “re-féns” dos clientes que exaltam a legislação à seu favor, num verdadeiro abuso de direito, visando angariar vantagens que não pos-suem, impondo aos estabelecimentos, uma situação de sujeição, que muitas vezes fica sem solução, não tendo outro alternativa senão arcar com os prejuízos.

Uma das alternativas legalmente pre-vistas é a empresa deixar que o indivíduo ou casal desocupe a Unidade Habitacional, a ajuíze a ação de cobrança, lembrando que se a empresa for optante do SIMPLES NACIONAL, devidamente documentada, po-derá ajuizar a ação no Juizado Especial de Pequenas Causas, onde não existe a previ-são de custas processuais e sucumbenciais. Contudo deve-se alertar que atualmente a justiça é morosa e nem sempre haverá meios idôneos de se cobrar os débitos que satisfarão os direitos do empreendimen-to. Até porquê a pessoa que pratica esta conduta ilícita previamente sabe que não

possui bens para arcar com suas despesas, age portanto de má-fé.

Assim o legislador infraconstitucional, traz no artigo 1467 do Código Civil, um remédio que equipara as empresas nesta si-tuação aos credores pignoratícios, hipótese em que se permite a autotutela, lembrando que esta deve ser procedida de alguns cui-dados essenciais, sob pena de apropriação indébita dos estabelecimentos.

O artigo 1.467 acima mencionado assim dispõe:

“Art. 1.467. São credores pignoratícios, independentemente de convenção:

I - os hospedeiros, ou fornecedores de pousada ou alimento, sobre as bagagens, móveis, joias ou dinheiro que os seus con-sumidores ou fregueses tiverem consigo nas respectivas casas ou estabelecimentos, pelas despesas ou consumo que aí tiverem feito;”

A auto-tutela é uma exceção à regra que deve ser exercida com a devida parci-mônia pelos estabelecimentos comerciais, conforme dispõe o artigo 1.468 do Código Civil/2002 como transcrevo:

“Art. 1.470. Os credores, compreendidos no artigo 1.467 podem fazer efetivo o penhor, antes de recorrerem à autoridade judiciária, sempre que haja perigo na de-mora, dando aos devedores comprovante dos bens de que se apossarem.”

Os cuidados que devem ser tornados públicos antes mesmo da empresa exercer essa possibilidade sob pena de sofrer res-trições, inclusive acarretar a sua nulidade e a condenação da empresa por apropribação indébita do bem do cliente inadimplente ao

teor do artigo 1.468.Na prática deve-se ter em mãos a Nota

Fiscal de Serviços, informando com deta-lhes os serviços cobrados prestados e seus valores.

Isto garantirá a publicidade e transpa-rência do que está sendo cobrado do cliente, sem a qual ele pode refutar as cobranças.

A partir daí no momento que for exer-cida a retenção do bem, o gerente ou res-ponsável deve observar com muito cuidado o princípio da proporcionalidade, a plausa-bilidade e a razoabilidade de tal ato, a fim de não se gerar excesso de penhor, nem mesmo gerar danos irreparáveis ao hóspe-de/consumidor. Ou sejam de nada adianta, reter um veículo que custa R$ 20.000,00, por uma despesa de só R$ 200,00. Com certeza houve um excesso de penhor, por parte do estabelecimento comercial.

Deve-se ao máximo evitar de criar pro-vas de danos morais em face dos hospedes, como a retenção de roupas íntimas, higiene pessoal, ou até uma roupa para uma situa-ção especifica, situações estas, que se não observados pelas empresas, violaria a pro-porcionalidade prevista no artigo abaixo.

“Art. 1.469. Em cada um dos casos do art. 1.467, o credor poderá tomar em garantia um ou mais objetos até o valor da dívida.”

Outro cuidado interessante a se fazer é no ato da penhora se elabore uma lista completa e detalhada, se possível com a descrição de todos os bens retidos, sen-do interessante tirar fotos a fim de bem comprovar o estado de cada um dos bens retidos.

E a mais importante de todas as medidas

é que a empresa imediatamente, por meio de seu advogado solicite a homologação do penhor legal até 24 horas do ocorrido, conforme prevê a legislação vigente.

“Art. 635, CPC. Tomado o penhor legal nos casos previstos em lei, requererá o credor, ato contínuo, a homologação. Na petição inicial, instruída com o contrato de locação ou a conta pormenorizada das despesas, a tabela dos preços e a relação dos objetos retidos, pedirá a citação do de-vedor para pagar ou contestar na audiência preliminar que for designada”

E por meio de seu(s) advogado(s), pro-ceder a homologação judicial conforme o artigo 1.471 do Novo Código Civil, que assim dispõe:

“Art. 1.471. Tomado o penhor, requererá o credor, ato contínuo, a sua homologação judicial.”

No decorrer do processo é que será dis-cutido a forma de pagamento e a possível adjudicação ou liberação dos bens.

Conclui-se prudente assim, que diante desta situações, os responsáveis pelos es-tabelecimentos comerciais, sempre chamem seu advogado, que lhes orientará qual a melhor estratégia a tomar para resguardar seus interesses.

Até a próxima pessoal

ANDRE FATUCH NETOOAB/PR. 46.128COVAIA, KOSOP & STEFANUTO ADVOGA-

DOS ASSOCIADOS.(41)99159-5959

DIREITO DE RETENÇÃO DE BENS DE HOSPEDES INADIMPLENTES

16 Curitiba, março de 2018

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