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CURCEP - ENEM FILOSOFIA – PROFº HALLEN Aula II

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Page 1: CURCEP - ENEM · —fundamento real, sobre o qual se erguem as superestruturas política e jurídica, e ao qual correspondem determinadas formas de consciência social. •MARX, K

CURCEP - ENEMFILOSOFIA – PROFº HALLEN

Aula II

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QUESTÃO 39

• Para Platão, o que havia de verdadeiro em Parmênides era que o objeto de

conhecimento é um objeto de razão e não de sensação, e era preciso estabelecer

uma relação entre objeto racional e objeto sensível ou material que privilegiasse o

primeiro em detrimento do segundo. Lenta, mas irresistivelmente, a Doutrina das

Ideias formava-se em sua mente.

• ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia. São Paulo: Odysseus,

2012 (adaptado).

• O texto faz referência à relação entre razão e sensação, um aspecto essencial da

Doutrina das Ideias de Platão (427 a.C.-346 a.C.). De acordo com o texto, como

Platão se situa diante dessa relação?

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As vezes no silêncio da noite

Eu fico imaginando o Platão

Pensando o mundo inteligível

Ideias

Que tornam o homem um ser imortal

Por que o homem é corrompido

Mundo sensível não é legal?

Platão divide o governo em capacidades;

E o único capaz de governar é o filósofo

A geometria é o que rege o nosso universo

E pensando assim

Um prisioneiro não vou ser!

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IDEIAS CENTRAIS DA QUESTÃO

• Teoria das Ideias

• Mundo Inteligível e Mundo Sensível

• Razão é preexistente (Ideias Inatas) – Mundo Inteligível

• Verdade (Aletheia)

• Mundo é aparência (doxa) ; passageiro – Mundo Sensível

• Motivo de desconfiança

• Portanto: A Razão é a única fonte confiável de conhecimento

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RESPOSTA CORRETA

• A) Estabelecendo um abismo intransponível entre as duas.

• B) Privilegiando os sentidos e subordinando o conhecimento a eles.

• C) Atendo-se à posição de Parmênides de que razão e sensação são inseparáveis.

• D) Afirmando que a razão é capaz de gerar conhecimento, mas a sensação não.

• E) Rejeitando a posição de Parmênides de que a sensação é superior à razão.

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QUESTÃO 08

• Para que não haja abuso, é preciso organizar as coisas de maneira que o poder seja

contido pelo poder. Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou o mesmo corpo dos

principais, ou dos nobres, ou do povo, exercesse esses três poderes: o de fazer leis, o

de executar as resoluções públicas e o de julgar os crimes ou as divergências dos

indivíduos. Assim, criam-se os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, atuando de

forma independente para a efetivação da liberdade, sendo que esta não existe se uma

mesma pessoa ou grupo exercer os referidos poderes concomitantemente.

• MONTESQUIEU, B. Do espírito das leis. São Paulo: Abril Cultural, 1979 (adaptado).

• A divisão e a independência entre os poderes são condições necessárias para que

possa haver liberdade em um Estado. Isso pode ocorrer apenas sob um modelo

político em que haja

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IDEIAS CENTRAIS DA QUESTÃO

• Filósofo Iluminista – Séc XVIII

• Contrário à governos monarcas, absolutistas e ditaduras

• A Justiça e a Liberdade só se alcança com a Divisão dos Poderes

• Regime político baseado na harmonia, equilíbrio e independência dos três poderes

• Executivo, Legislativo e Judiciário

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RESPOSTA CORRETA

• A) exercício de tutela sobre atividades jurídicas e políticas.

• B) consagração do poder político pela autoridade religiosa.

• C) concentração do poder nas mãos de elites técnico-cientifícas.

• D) estabelecimento de limites aos atores públicos e às instituições do governo.

• E) reunião das funções de legislar, julgar e executar nas mãos de um governante

eleito.

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QUESTÃO 12

• Nasce daqui uma questão: se vale mais ser amado que temido ou temido que amado.

Responde-se que ambas as coisas seriam de desejar; mas porque é difícil juntá-las, é

muito mais seguro ser temido que amado, quando haja de faltar uma das duas. Porque

dos homens se pode dizer, duma maneira geral, que são ingratos, volúveis,

simuladores, covardes e ávidos de lucro, e enquanto lhes fazes bem são inteiramente

teus, oferecem-te o sangue, os bens, a vida e os filhos, quando, como acima disse, o

perigo está longe; mas quando ele chega, revoltam-se.

• MAQUIAVEL, N. O príncipe. Rio de Janeiro: Bertrand, 1991.

• A partir da análise histórica do comportamento humano em suas relações sociais e

políticas, Maquiavel define o homem como um ser

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IDEIAS CENTRAIS DA QUESTÃO

• Antropologia Pessimista

• Concepção de homem => Proximidade com Hobbes

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RESPOSTA CORRETA

• A) munido de virtude, com disposição nata a praticar o bem a si e aos outros.

• B) possuidor de fortuna, valendo-se de riquezas para alcançar êxito na política.

• C) guiado por interesses, de modo que suas ações são imprevisíveis e

inconstantes.

• D) naturalmente racional, vivendo em um estado pré-social e portando seus

direitos naturais.

• E) sociável por natureza, mantendo relações pacíficas com seus pares.

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QUESTÃO 17

• A felicidade é, portanto, a melhor, a mais nobre e a mais aprazível coisa do mundo, e

esses atributos não devem estar separados como na inscrição existente em Delfos “das

coisas, a mais nobre é a mais justa, e a melhor é a saúde; porém a mais doce é ter o

que amamos”. Todos estes atributos estão presentes nas mais excelentes atividades, e

entre essas a melhor, nós a identificamos como felicidade.

• ARISTÓTELES. A Política. São Paulo: Cia. das Letras, 2010.

• Ao reconhecer na felicidade a reunião dos mais excelentes atributos, Aristóteles a

identifica como

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IDEIAS CENTRAIS DA QUESTÃO

• Felicidade => Plenitude => Emulação Divina

• Perspectiva Teleológica

• Fim de toda ação

• Portanto;

• A Felicidade é o SUMO BEM!

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RESPOSTA CORRETA

• A) busca por bens materiais e títulos de nobreza.

• B) plenitude espiritual e ascese pessoal.

• C) finalidade das ações e condutas humanas.

• D) conhecimento de verdades imutáveis e perfeitas.

• E) expressão do sucesso individual e reconhecimento público.

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QUESTÃO 21

• Na produção social que os homens realizam, eles entram em determinadas relações

indispensáveis e independentes de sua vontade; tais relações de produção

correspondem a um estágio definido de desenvolvimento das suas forças materiais de

produção. A totalidade dessas relações constitui a estrutura econômica da sociedade

— fundamento real, sobre o qual se erguem as superestruturas política e jurídica, e ao

qual correspondem determinadas formas de consciência social.

• MARX, K. Prefácio à Crítica da economia política. In: MARX, K.; ENGELS, F. Textos 3. São Paulo:

Edições Sociais, 1977 (adaptado).

• Para o autor, a relação entre economia e política estabelecida no sistema capitalista faz

com que

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IDEIAS CENTRAIS DA QUESTÃO

• Trabalho é a condição fundante do ser humano

• Forma única e necessária para transformar a natureza em bens úteis e necessários para

promover a vida.

• Porém, no CAPITALISMO

• Exploração do homem pelo homem

• Alienação

• Assalariamento

• Estranhamento em relação ao fruto do trabalho

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RESPOSTA CORRETA

• A) o proletariado seja contemplado pelo processo de mais-valia.

• B) o trabalho se constitua como o fundamento real da produção material.

• C) a consolidação das forças produtivas seja compatível com o progresso

humano.

• D) a autonomia da sociedade civil seja proporcional ao desenvolvimento

econômico.

• E) a burguesia revolucione o processo social de formação da consciência de

classe.

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QUESTÃO 29

• TEXTO I Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera

muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios

tão mal assegurados não podia ser senão mui duvidoso e incerto. Era necessário tentar

seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então dera

crédito, e começar tudo novamente a fim de estabelecer um saber firme e inabalável.

• DESCARTES, R. Meditações concernentes à Primeira Filosofia. São Paulo: Abril Cultural, 1973

(adaptado).

• TEXTO II É o caráter radical do que se procura que exige a radicalização do próprio processo de

busca. Se todo o espaço for ocupado pela dúvida, qualquer certeza que aparecer a partir daí

terá sido de alguma forma gerada pela própria dúvida, e não será seguramente nenhuma

daquelas que foram anteriormente varridas por essa mesma dúvida.

• SILVA, F. L. Descartes: a metafísica da modernidade. São Paulo: Moderna, 2001 (adaptado).

• A exposição e a análise do projeto cartesiano indicam que, para viabilizar a reconstrução radical

do conhecimento, deve-se

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IDEIAS CENTRAIS DA QUESTÃO

• Papel questionador do cognoscente

• Abandonar concepções anteriores

• “Radical” => Profundo/Raiz

• Ceticismo Metodológico => Dúvida como método

• DÚVIDA HIPERBÓLICA

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RESPOSTA CORRETA

• A) retomar o método da tradição para edificar a ciência com legitimidade.

• B) questionar de forma ampla e profunda as antigas ideias e concepções.

• C) investigar os conteúdos da consciência dos homens menos esclarecidos.

• D) buscar uma via para eliminar da memória saberes antigos e ultrapassados.

• E) encontrar ideias e pensamentos evidentes que dispensam ser questionados.

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QUESTÃO 36

• Até hoje admitia-se que nosso conhecimento se devia regular pelos objetos; porém,

todas as tentativas para descobrir, mediante conceitos, algo que ampliasse nosso

conhecimento, malogravam-se com esse pressuposto. Tentemos, pois, uma vez,

experimentar se não se resolverão melhor as tarefas da metafísica, admitindo que os

objetos se deveriam regular pelo nosso conhecimento.

• KANT, I. Crítica da razão pura. Lisboa: Calouste-Gulbenkian, 1994 (adaptado).

• O trecho em questão é uma referência ao que ficou conhecido como revolução

copernicana na filosofia. Nele, confrontam-se duas posições filosóficas que

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IDEIAS CENTRAIS DA QUESTÃO

• Tradição Racionalista => “Dogmática”

• Tradição Empirista => Ilusória => O sujeito se regula pelo objeto

• Revolução Copernicana da filosofia => Objetos devem se regular pelo sujeito

• O mundo não tem sentido a não ser que o homem dê algum sentido a ele.

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RESPOSTA CORRETA

• A) assumem pontos de vista opostos acerca da natureza do conhecimento.

• B) defendem que o conhecimento é impossível, restando-nos somente o

ceticismo.

• C) revelam a relação de interdependência entre os dados da experiência e a

reflexão filosófica.

• D) apostam, no que diz respeito às tarefas da filosofia, na primazia das ideias em

relação aos objetos.

• E) refutam-se mutuamente quanto à natureza do nosso conhecimento e são

ambas recusadas por Kant.

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Metamorfose Ambulante

A G

Eu prefiro ser

D A

Essa metamorfose ambulante

G

Eu prefiro ser

D A G

Essa metamorfose ambulante

D A G

Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

D A

Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

A G

Eu quero dizer

D A

Agora o oposto do que eu disse antes

G

Eu prefiro ser

D A G

Essa metamorfose ambulante

D A G

Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

Bb5(9) A

Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

F C

Sobre o que é o amor

D

Sobre o que eu nem sei quem sou

D

Se hoje eu sou estrela

C

Amanhã já se apagou

D

Se hoje eu te odeio

C

Amanhã lhe tenho amor

D

Lhe tenho amor

C

Lhe tenho horror

D

Lhe faço amor

C

Eu sou um ator

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A G

É chato chegar

D A

A um objetivo num instante

G

Eu quero viver

D A G

Nessa metamorfose ambulante

D A G

Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

Bb A

Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo

F C

Sobre o que é o amor

D

Sobre o que eu nem sei quem sou

D

Se hoje eu sou estrela

C

Amanhã já se apagou

D

Se hoje eu te odeio

C

Amanhã lhe tenho amor

D

Lhe tenho amor

C

Lhe tenho horror

D

Lhe faço amor

C

Eu sou um ator

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Valeu

Galera!!!