cultura em maraã

88
AMAZÔNIA A NAÇÃO DAS ÁGUAS IMENSAS MARAÃ – Cultura

Upload: carlos-elson-cunha

Post on 15-Jan-2015

617 views

Category:

Education


4 download

DESCRIPTION

A secretária de educação de Maraã é apaixonada pelo que faz e desenvolve vários projetos interessantes, mesmo sem verbas garantidas para execução. Veja alguns destes projetos, como a escola de luthiers (lutiês), nome dos artesãos que fabricam violão e violino. Belo projeto cultural que está ensinando 12 alunos carentes nesta arte. Veja o artesanato local; o bonito prédio da SEMED e o telecentro mais encantador do país. Dá uma olha e veja se é mentira. Carlos Elson L. da Cunha - [email protected]

TRANSCRIPT

Page 1: Cultura em Maraã

AMAZ

ÔNIA

A NAÇÃO DAS ÁGUAS IMENSAS

MARAÃ – Cultura

Page 2: Cultura em Maraã
Page 3: Cultura em Maraã

FRANCI VALNICE SOUZA SILVA

• A secretária municipal da educação é uma mulher dinâmica, inteligente, agradável e entusiasmada com o que faz.

• Quando visitei a Escola Municipal de Música Palitó, ela veio, do outro lado da rua até mim, cumprimentou-me alegremente e perguntou algo que me soou assim:

• - O senhor já viu nossa loteria?• Respondi, já passei duas vezes lá na frente e estava fechada. Mas o que pode haver de tão

interessante numa loteria? Pensei cá com meus botões. Depois ela me esclareceu:• - Não falei da loteria, mas da luthieria. Maraã é um dos únicos 3 lugares do Brasil onde

existem luthieria de violão!

• Cruzando com ela, casualmente, noutro dia ela repetiu a pergunta. • - Já conhece nossa luthieria? Não deixe de ir lá!• Percebi que tinha de fazer essa visita, pois ela iria me cobrar toda vez que eu a encontrasse!

Assim acionei meu moto-táxi amigo, o Rinão, e fomos até lá. Valeu à pena, como você pode conferir!

Page 4: Cultura em Maraã

Edson Silva

Luthier

Ensina a 12 jovens carentes a arte da fabricação do bom violão.

Page 5: Cultura em Maraã

Um galpão anexo à marcenaria municipal foi cedido para a Escola de Luthiers.6 alunos de manhã, 6 à tarde, aprendem e constroém um violão cada,

e o revendem a um padrinho, que é um patrocinador. O violão custa R$ 1.200,00 e é pago em 6 x de R$ 200,00.

Metade do valor vai para o aluno artesão, outra metade para custos do material.

Page 6: Cultura em Maraã
Page 7: Cultura em Maraã

Edson veio de Manaus com a esposa, que também leciona música.Seu empenho é para convencer o mercado de que a madeira da amazônia é ótima para se fazer o violão.

Outras madeiras tradicionais ocupam este espaço, mas Edson está convencido de que, tratando-se com cuidado a madeira nativa, é possível, sim, fazer algo de primeira linha.

Page 8: Cultura em Maraã

Três anos é o prazo mínimo pra se curar a madeira.O centro nacional de luthieria está no Espírito Santo, mas ali o forte é a construção de violinos, algo que

Edson deseja implantar em Maraã.

Page 9: Cultura em Maraã

Faltam alguns equipamentos na oficina, mas a turma labuta com o que tem à mão.Uma verba de R$ 100.000,00 seria o ideal para se atingir o nível de excelência de padrão internacional.

Pode parecer muito, mas não para uma empresa que se interesse na parceria, a fim de aplicar sua verba de fundo sócio-cultural em projeto relevante para a cultura nacional.

Page 10: Cultura em Maraã
Page 11: Cultura em Maraã
Page 12: Cultura em Maraã
Page 13: Cultura em Maraã
Page 14: Cultura em Maraã
Page 15: Cultura em Maraã

Esse já está quase pronto.

Page 16: Cultura em Maraã

Como se faz a madeira se encurvar na cintura do violão?.

Page 17: Cultura em Maraã

Resposta: usando este molde aquecido.

Page 18: Cultura em Maraã
Page 19: Cultura em Maraã
Page 20: Cultura em Maraã
Page 21: Cultura em Maraã
Page 22: Cultura em Maraã

FRANCI VALNICE SOUZA SILVA

• Pena eu não ter tirado uma foto dela. • Pense numa galega, baixinha, loira, bonita, e sempre correndo prá algum lugar.• Essa é Franci Valnice, a gestora da educação apaixonada pelo que faz. • Todos a chamam de professora. • Uma das coisas que a estava deixando feliz é a expectativa de inaugurar a Escola Municipal

Nhonho. Lembrei então que meu amigo, editor e intelectual, Osório Barbosa, filho de Maraã, há muitos anos atrás fez um curso de teatro por correspondência com o Instituto Universal Brasileiro ou Instituto Monitor. Como é possível alguém estudar teatro por correspondência é algo que nunca entendi perfeitamente. O fato é que, doravante, os Maraãnenses (será este o termo correto?) poderão estudar teatro presencialmente!

• Franci me explicou que tanto a Escola de Música Palitó, como a Luthieria e a Escola Municipal de Teatro Nhonho são projetos que caminham sem reserva orçamentária, de modo que sua luta agora é para institucionalizar estas ações a fim de se perenizem.

Page 23: Cultura em Maraã
Page 24: Cultura em Maraã

EJA

• Meu amigo, editor e escritor, Osório Barbosa, fez o supletivo, atual EJA.• Eu também. Cursei 6 meses.

• Veja a seguir que no prédio da Secretaria da Educação tudo é muito organizado e limpo.

Page 25: Cultura em Maraã
Page 26: Cultura em Maraã
Page 27: Cultura em Maraã

ADVERTÊNCIA

• .

• No saguão da entrada pode se ver publicada o alerta a dois funcionários que relutam em trabalhar com a frequência devida.

• Franci Valnice não está para brincadeiras!

Page 28: Cultura em Maraã
Page 29: Cultura em Maraã
Page 30: Cultura em Maraã
Page 31: Cultura em Maraã

Tudo muito limpo e organizado.

Page 32: Cultura em Maraã
Page 33: Cultura em Maraã

Constatei uma coisa: no Amazonas não existe mulher feia! Pode conferir.

Então perguntei a várias delas:- Será por isso que os homens aqui - não se contentam de ter uma só?

Page 34: Cultura em Maraã

Resposta que eu mais ouvi:Não moço, é porque são sem-vergonhas mesmo!

Page 35: Cultura em Maraã

Eu e uma anta.

Page 36: Cultura em Maraã

Repare com atenção: eu sou o de óculos.

Note, também, que as antas, normalmentenão sorriem.

Page 37: Cultura em Maraã
Page 38: Cultura em Maraã

Francinete.Mas pode chamar de Netinha.

Page 39: Cultura em Maraã
Page 40: Cultura em Maraã
Page 41: Cultura em Maraã
Page 42: Cultura em Maraã

Feitas do talo do açaí.

Page 43: Cultura em Maraã
Page 44: Cultura em Maraã
Page 45: Cultura em Maraã
Page 46: Cultura em Maraã
Page 47: Cultura em Maraã

Cortiça. Bem levinho.

Page 48: Cultura em Maraã

Encomendado por um Banco.

Page 49: Cultura em Maraã
Page 50: Cultura em Maraã
Page 51: Cultura em Maraã

A decoração interna já é uma graça.

Page 52: Cultura em Maraã
Page 53: Cultura em Maraã

Todos os prédios municipais tem um padrão de cor igual. Esse vaso aparece na sede da secretaria da educação e em todos eles há o nome de um

funcionário. É a pessoa designada, naquela semana para zelar pelo vaso.Resultado: todos muito limpos, sem lixo nem bitucas!

Page 54: Cultura em Maraã

Escola Municipal de Música Chico Palitó

Page 55: Cultura em Maraã
Page 56: Cultura em Maraã
Page 57: Cultura em Maraã
Page 58: Cultura em Maraã
Page 59: Cultura em Maraã

O ginásio da praça de alimentação.É aqui que ocorrem as principais festas populares,

como a do Boto Vermelho e do Boto Azul.

Page 60: Cultura em Maraã
Page 61: Cultura em Maraã
Page 62: Cultura em Maraã
Page 63: Cultura em Maraã
Page 64: Cultura em Maraã
Page 65: Cultura em Maraã
Page 66: Cultura em Maraã
Page 67: Cultura em Maraã
Page 68: Cultura em Maraã

Praça da alimentação.Curioso empreendimento municipal, unindo cultura com gastronomia.

Page 69: Cultura em Maraã
Page 70: Cultura em Maraã

Esta é a Socorro.

Page 71: Cultura em Maraã
Page 72: Cultura em Maraã
Page 73: Cultura em Maraã
Page 74: Cultura em Maraã
Page 75: Cultura em Maraã
Page 76: Cultura em Maraã
Page 77: Cultura em Maraã
Page 78: Cultura em Maraã

Biblioteca + Telecentro. Aqui eu ia todo dia atualizar os contatos com meu o editor, Osório Barbosa.

Page 79: Cultura em Maraã
Page 80: Cultura em Maraã
Page 81: Cultura em Maraã
Page 82: Cultura em Maraã
Page 83: Cultura em Maraã
Page 84: Cultura em Maraã
Page 85: Cultura em Maraã

Tatiana.

Page 86: Cultura em Maraã

Francilionete, a responsável.

Page 87: Cultura em Maraã
Page 88: Cultura em Maraã

AMAZ

ÔNIA

A NAÇÃO DAS ÁGUAS IMENSAS

MARAÃ – Cultura