cultivo de peixes em sistema semi-intensivo

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Cultivo de Peixes em Sistema Semi-intensivo Willes M. Faias*; José Eduardo Zanon; Ygor dos S. Taliuli Graduando em Tecnologia em Aquicultura Segundo Ministério da Aquicultura e Pesca (2011), a aquicultura, dizendo-se de um modo geral, deriva-se da junção dos vocábulos Aqui + cultura, que significa a arte de criar e multiplicar organismos e plantas aquáticas, mas outros definem a aquicultura como sendo “o cultivo de organismos aquáticos”, incluindo peixes moluscos, crustáceos e plantas, ou seja, a produção de organismos com habitat predominantemente aquático, em cativeiro, em qualquer de seus estágios de desenvolvimento, visando à produtividade e lucro. A Aquicultura, ou seja, a piscicultura que é uma parte aquicultura teve início na China há mais de 2.500 anos, sendo então praticada de maneira rústica, destinando a produção apenas para consumo doméstico. Do Oriente, a piscicultura expandiu-se por toda Europa através da Grécia e Itália. No continente europeu os peixes eram criados inicialmente, em tanques para abastecimento dos refeitórios dos mosteiros. Somente no século passado a piscicultura começou a ser praticada com fins comerciais no Japão, e pesquisas relacionadas com a nutrição de peixes tiveram início nos Estados Unidos da América, na década de 40 (CASTAGNOLLI, 1992). Esta teve início no Brasil na década 1950, com a introdução de espécies exóticas como a carpa, a tilápia, e a truta, que começaram a ser cultivadas, sobretudo, em tanques de pequenas propriedades. (DIEGUES, 2006). O Brasil apresenta um dos maiores potenciais para a aquicultura, pois possui recursos hídricos abundantes e grande extensão territorial. Três quartos de sua área encontram-se na zona tropical, onde recebe energia solar abundante durante o ano todo. Há também um grande número de espécies nativas adequadas para a piscicultura (CASTAGNOLLI, 1992). A

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Page 1: Cultivo de Peixes Em Sistema Semi-Intensivo

Cultivo de Peixes em Sistema Semi-intensivo

Willes M. Faias*; José Eduardo Zanon; Ygor dos S. TaliuliGraduando em Tecnologia em Aquicultura

Segundo Ministério da Aquicultura e Pesca (2011), a aquicultura, dizendo-se de um modo geral, deriva-se da junção dos vocábulos Aqui + cultura, que significa a arte de criar e multiplicar organismos e plantas aquáticas, mas outros definem a aquicultura como sendo “o cultivo de organismos aquáticos”, incluindo peixes moluscos, crustáceos e plantas, ou seja, a produção de organismos com habitat predominantemente aquático, em cativeiro, em qualquer de seus estágios de desenvolvimento, visando à produtividade e lucro.

A Aquicultura, ou seja, a piscicultura que é uma parte aquicultura teve início na China há mais de 2.500 anos, sendo então praticada de maneira rústica, destinando a produção apenas para consumo doméstico. Do Oriente, a piscicultura expandiu-se por toda Europa através da Grécia e Itália. No continente europeu os peixes eram criados inicialmente, em tanques para abastecimento dos refeitórios dos mosteiros. Somente no século passado a piscicultura começou a ser praticada com fins comerciais no Japão, e pesquisas relacionadas com a nutrição de peixes tiveram início nos Estados Unidos da América, na década de 40 (CASTAGNOLLI, 1992).

Esta teve início no Brasil na década 1950, com a introdução de espécies exóticas como a carpa, a tilápia, e a truta, que começaram a ser cultivadas, sobretudo, em tanques de pequenas propriedades. (DIEGUES, 2006). O Brasil apresenta um dos maiores potenciais para a aquicultura, pois possui recursos hídricos abundantes e grande extensão territorial. Três quartos de sua área encontram-se na zona tropical, onde recebe energia solar abundante durante o ano todo. Há também um grande número de espécies nativas adequadas para a piscicultura (CASTAGNOLLI, 1992). A piscicultura é um dos setores da produção animal que mais cresce atualmente, no Brasil, com índice entre 10 e 30% (Castagnolli, 1997; Ostrensky & Boeger,1998). Além disso, o Brasil é um país de dimensões continentais, apresentando grande disponibilidade de água para este tipo de atividade e muitas espécies de peixes nativos potencialmente cultiváveis.

Além disso, a piscicultura vem crescendo no mundo inteiro e isso se deve aos incentivos ao consumo e pesquisa na área (FARIAS, W. M. et al., 2012). No entanto, existem alguns tipos de cultivo que integram este leque, sendo os cultivos extensivo, semi-intensivo e intensivo que podem ser trabalhados e varia de acordo com a produção estimada no empreendimento. Dentre estes descritos no contexto, o cultivo semi-intensivo é o mais utilizado na piscicultura de corte com a utilização de viveiros escavados trabalhados e sub-dividos (Figura 1) para melhor disponibilidade de alimento vivo. Este sistema apresenta renovação contínua de água, em torna de 5% por dia. A produtividade deste

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varia 4.000 a 15.000 Kg/ha/ano. A densidade trabalhada neste sistema é de 1 até 5 peixes por m3. Deste modo, se tenho um viveiro com 50m3

automaticamente irei colocar 50 a 250 peixes em 50 m3. A despesca dos viveiros semi-intensivo é realizada com o auxílio de rede de arrasto (Figura 2).

Os viveiros utilizados para piscicultura são ambientes dinâmicos, sendo assim, torna-se necessário o monitoramento das características físico-químicas da água que de alguma forma afetam a sobrevivência, reprodução, crescimento e a produção piscícola. O acúmulo de ração é um dos fatores que influência para a má qualidade da água. São muitas as variáveis físico-químicas de qualidade de água que merecem atenção quanto a sua qualidade. Quando os níveis das variáveis limnológicas são alterados nos viveiros tornando-se indesejáveis, os organismos cultivados apresentam uma condição de estresse fisiológico, o que acarreta o enfraquecimento do sistema imunológico e o consequente aparecimento de infecções no tegumento e nos órgãos internos. Devido a isto, a importância do seu monitoramento é indispensável.

Segundo SEBRAE-ES (2010), se no empreendimento houver aumento da tecnologia empregada no sistema, elevam-se também os riscos, a necessidade de investimentos, a produtividade e a capacidade de geração de lucro, conforme demonstrada na figura 3.

Preparo de Viveiros Escavados para Cultivo Semi-intensivo

Construção de ViveirosSegundo Andrade (2007), os viveiros devem ser construídos de acordo

com recomendações técnicas, seguindo padrões construtivos que facilitem o manejo e proporcionem ambiente favorável ao desempenho zootécnico dos peixes. Devem-se levar em consideração os locais que não estão sujeitas a alagamentos. É importante observar a legislação vigente para a implantação do viveiro de cultivo assim como a necessidade do licenciamento ambiental. A camada superficial do solo da construção dos viveiros deve ser removida de 20 à 30cm e desprezada devido ao alto teor de matéria vegetal não decomposta que pode ocasionar problemas com infiltração e toda a área deve ser bem compactada com as máquinas evitando problemas que podem ser prejudiciais no momento do cultivo.

O fundo dos viveiros deve apresentar uma declividade de 0,5 a 1,0% no sentido da entrada de abastecimento para o monge (Figura 4). Após a construção dos viveiros, faz necessária a implantação de uma espécie de gramínea rasteira nos taludes com a finalidade de minimizar erosão.

Manejo das Condições do Sedimento do Fundo do Viveiro Fazendo referência com Queiroz e Boeira (2006), o manejo e a

manutenção das boas condições do sedimento do fundo dos viveiros, da qualidade da água e dos efluentes são artifícios eficazes para garantir o

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sucesso da produção de organismos aquáticos por meio da aquicultura. Deste modo, segundo Kubitza (2000), a partir do momento que o solo e a qualidade da água são prejudicados, as espécies que estão sendo cultivadas nesses viveiros começam a sofrer estresse. Consequentemente, as espécies cultivadas nestas condições desfavoráveis se tornam mais susceptíveis a doenças e deixam de consumir ração de forma eficiente, com prejuízo no crescimento esperado.

CalagemSegundo Kubitza (2000), Queiroz e Boeira (2006), o principal motivo de

efetuar a calagem dos viveiros de aquicultura é neutralizar a acidez do solo e aumentar a alcalinidade total e dureza total da água. Nesse aspecto a calagem pode melhorar as condições referentes à qualidade da água com o objetivo de aumentar a produtividade primária e, consequentemente, os índices de produção primária no viveiro semi-intensivo, podendo ser utilizado Calcário Agrícola, Cal Virgem e Cal Hidratado.

O calcário agrícola (CaCO3) deve ser espalhado no fundo dos viveiros vazios, ou, alternativamente, pode ser espalhado homogeneamente sobre a superfície da água. Este não reage em viveiros secos, deste modo, o viveiro deve está úmido no momento da aplicação (Figura 5).

A cal Hidratado (Ca(OH)2) é mais agressivo que o calcário Agrícola (CaCO3), portanto, sendo jogado nas possas de água de difícil secagem eliminando possíveis organismo vivos.

SecagemO propósito de secar o fundo do viveiro entre os cultivos é reduzir o

conteúdo de umidade do solo para permitir a penetração do ar nos espaços porosos entre as partículas do solo. A atividade para a correção do solo deve ser realizada por um período de 2 a 3 semanas a fim de matar organismos vivos existentes e que os compostos inorgânicos reduzidos sejam oxidados (KUBITZA, 2000; QUEIROZ e BOEIRA, 2006).

AraçãoA aração do viveiro pode melhorar a secagem, aumentando a aeração e

acelerando a decomposição da matéria orgânica e a oxidação de compostos inorgânicos reduzidos. O fundo do viveiro não deverá ser arado quando ele ainda estiver úmido e não apresentam condições de suportar o peso do trator equipado com arado de disco (KUBITZA, 2000; QUEIROZ e BOEIRA, 2006).

BiometriaEsta técnica consiste basicamente em obter uma amostra representativa

da população de peixes no viveiro, coletada através de tarrafas em pontos distintos dos viveiros. A amostra é pesada, com o auxílio de balde com água e

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o peso total é dividido pelo número de peixes contidos na amostra, obtendo-se assim o peso médio estimado dos animais cultivados nos viveiros (Figura 6). Esta técnica deve ser realizada a cada 15 dias (ANDRADE, 2007; KUBITZA, 2000).

A Biometria está relacionada com a quantidade de alimento a ser ofertado nos viveiros. Ex: Supondo que realizei uma atividade com tarrafa em 5 pontos abalizados no viveiro com 1000 peixes, obtendo-se 20 peixes na primeira tarrafada, na segunda 14 peixes, na terceira 16 peixes, na quarta 13 peixes e na quinta 15 peixes, em geral, com peso médio de 200g da biomassa x 1000 peixes no viveiro = 200.000g ou 200Kg de peixes no viveiro4% da ração = 8 Kg de ração/dia. Sendo ofertado a ração 4 vezes de 2 kg/dia (Figura 7).

Qualidade da ÁguaFazendo referência com Ostresnsky e Boeger (1998), Kubitza (2000), a

qualidade da água é um dos variados problemas a serem monitorados por serem viveiros dinâmicos e quando estas variáveis se tornam inadequados para o cultivo de peixes, estes entram em estresse fisiológico, o que acarreta o enfraquecimento do sistema imunológico e o consequente aparecimento de infecções podendo chegar à morte da maioria dos peixes cultivados no sistema. Todas as variáveis limnológicas são de grande importância, mas as mais monitoradas e as que merecem uma atenção a mais são: Temperatura (ºC); Transparência (Centímetros); pH (Potencial Hidrogeniônico); Oxigênio Dissolvido (mg L-1); Alcalinidade Total (mg L-1) e Dureza Total (mg L-1 de CaCO3). Sendo estes os principais parâmetros que integram este leque de variáveis a serem monitorados.

Temperatura (ºC)A temperatura da água é um dos fatores mais importantes nos fenômenos

químicos e biológicos existentes em um viveiro por serem dinâmicos. Todas as atividades fisiológicas dos peixes (respiração, digestão, reprodução, alimentação, etc.) estão intimamente ligadas à temperatura da água (DIAS-KOBERSTEIN et al., 2004; HEIN & BRIANESE, 2004; SILVA et al., 2006). Os peixes, como se sabe, são animais pecilotérmicos, tendo a capacidade de ajustar a temperatura corporal de acordo com a do ambiente e a exigência da temperatura varia de acordo com a espécie de peixe e fase de desenvolvimento em que se encontra (ovo, larva, pós-larva ou juvenil). Em geral, apresenta ótimo crescimento a temperatura de 28 – 32ºC (KUBITZA, 2000).

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Transparência da Água (cm) e o Uso do Disco de SecchiFazendo referência com OLIVEIRA (2002), esta variável é obtida com o

auxílio do disco de Secchi (Figura 8). Consiste na capacidade de penetração de luz e pode ser usada como um indicador de densidade planctônica e da possibilidade de ocorrência de níveis críticos de OD abaixo de 2mg L-1 em viveiros semi-intensivo. Águas com transparência maior que 60 cm permite a penetração de grande quantidade de luz em profundidade, favorecendo o crescimento de plantas submersas e algas filamentosas. Deste modo, em sistemas semi-intensivos, na ausência de oxímetro e de sistema de aeração de emergência, recomenda-se manter a transparência entre 40 a 60 cm.

Valores próximos ou menores que 40cm, deve-se interromper ou reduzir os níveis de arraçoamento diário ou as dosagens de fertilizantes e estercos aplicados. Para o mecanismo de melhora promover renovação da água, quando possível, é de grande auxílio ajuste da transparência.

pH (Potencial Hidrogeniônico)A escala de pH compreende valores de 0 a 14. Como regra geral, valores

de pH de 6,5 a 9,0 são mais adequados a produção de peixes. Valores abaixo ou acima desta faixa podem prejudicar o crescimento e a reprodução e, em condições extremas, causar a morte dos peixes (Figura 9) (OLIVEIRA, 2002; ALVES e MELLO, 2007).

Oxigênio Dissolvido (mg L-1)O oxigênio dissolvido é a variável mais importante na aquicultura.

Segundo Alves e Mello (2007), Kubitza (1998), Kubitza (2000), é um gás indispensável para qualquer organismo vivo. O oxigênio é o principal parâmetro que merece uma atenção especial, pois quando sua concentração se torna inadequado para os peixes existentes no meio, apresenta uma condição de estresse fisiológico, o que acarreta o enfraquecimento do sistema imunológico e o consequente aparecimento de infecções. Dependendo da quantidade do O2

presente nos viveiros, os organismos enfrentam várias situações diferentes, como:

- Independência do O2 (> 5 mg L-1): O animal tem O2 suficiente para realizar satisfatoriamente todas suas atividades metabólicas;

- Dependência Alimentar (3 - 5 mg L-1): O animal não dispõem de O2

suficiente para metabolizar os alimentos ingeridos;- Dependência Fisológica (2 - 3 mg L-1): O animal fica estressado e

doente;- Mortalidade (0 – 1 mg L-1): Morte do animal por hipoxia.Os viveiros utilizados para cultivo de sistema semi-intensivo apresentam

entrada e saída do oxigênio, isso se chama dinâmica do oxigênio dissolvido. O fitoplâncton e plantas aquáticas compensam a entrada desta pela fotossíntese, reabastecimento de água e pelo ar atmosférico (difusão) e são consumido ou

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perdido através da respiração biológica (seres vivos, água e lodo), oxidação química e difusão para a atmosfera e por meio de efluentes.

Alcalinidade Total (mg de CaCO3 L-1)Este parâmetro se refere à concentração total de bases tituláveis na água

e esta é expressa em equivalentes de CaCO3 (mg de CaCO3 L-1). A alcalinidade total está diretamente ligada à capacidade da água em manter seu equilíbrio ácido-básico (poder tampão da água). Águas com alcalinidade total inferior a 20 mg de CaCO3 L-1 apresentam reduzido poder tampão e podem apresentar significativas flutuações diárias nos valores de pH em função dos processos fotossintético e respiratório nos sistemas aquaculturais, sendo que o valor ideal para o cultivo é de 20 a 120 mg de CaCO3 L-1, estando abaixo ou acima deste valor, os peixes entram em estresse fisiológico tendo prejuízo na alimentação, reprodução e desenvolvimento esperado, podendo chegar a morte (KUBTIZA, 1998; OIVEIRA, 2002; ALVES e MELLO, 2007).

Dureza (mg de CaCO3 L-1)A dureza total representa a concentração de íons metálicos,

principalmente os íons cálcio (Ca2+) e magnésio (Mg2+) presentes na água. A dureza total da água é expressa em equivalentes de CaCO3 (mg de

CaCO3 L-1). Sendo este parâmetro interfere de alguma forma o desempenho, crescimento e reprodução quando fora do recomendado (Resolução CONAMA nº 357, de 17 de Março de 2005; ALVES e MELLLO, 2007).

De acordo com Kubitza (1998) e Alves (2007), o recomendado para obter sucesso na produtividade e proporcionam bem estar em peixes são valores > 20 mg L-1 de CaCO3 L-1 tendo um ótimo desempenho zootécnico.

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Literaturas Consultadas

- FARIAS, W. M.; PEREIRA, R. M.; AMARAL, A. A. Avaliação da Qualidade da Água no Cultivo de Catfish Ictalurus punctatus em Viveiro Escavado. In: I Simpósio de Aquicultura e Pesca. Campus Piúma. 2012. 1-1p.

- ANDRADE, H. Z. Introdução à Piscicultura Sustentável. Viveiros Escavados e Tanques-Rede. 2007. 6-24p.

- OSTRENSKY, A.; BOAGER, W. A. Piscicultura: Fundamentos e Técnicas de Manejo. Guaíba: Agropecuária. 1998. 77-214p.

- CASTAGNOLLI, N. Piscicultura intensiva e sustentável de espécies nativas brasileiras. In: SIMPÓSIO SOBRE MANEJO E NUTRIÇÃO DE PEIXES, 1997, Piracicaba. Anais...Piracicaba: Colégio Brasileiro de Nutrição Animal, 1997. p.117-130.

- CASTAGNOLLI, N. Criação de peixes de água doce. Jaboticabal: FUNEP, 1992. 189 p.

- DIEGUES, A. C., Para uma aquicultura sustentável no Brasil. NUPAUB – Núcleo de Apoio à Pesquisa sobre Populações Humanas e Áreas Úmidas Brasileiras – USP, Center for Research on Human Population and Wetlands in Brazil – USP, Artigos nº 3, São Paulo, 2006.

- OLIVEIRA, A. M. B. M. S. Qualidade de Água na Produção de Peixes. ESALQ/USP, São Paulo, SP, 2002, 12p.

- ALVES, C. S.; MELLO, G. L. Manual para o Monitoramento Hidrobiológico em Fazendas de Cultivo de Camarão. Recife. 2007. 10 - 58p.

- KUBITZA, F. Qualidade da Água na Produção de Peixes - Parte 1. Panorama da Aquicultura. Vol. 8 Nº 45. Janeiro/Fevereiro - 1998. 5 - 7p.

- Ministério da Aquicultura e Pesca. Licenciamento Ambiental da Aquicultura. Critérios e Procedimentos. 2011. 9 – 44p.

- SEBRAE - ES. Dia-a-dia do Aquicultor. 2010. 3 - 13p.

- DIAS-KOBERSTEIN, T. C. R.; CARNEIRO, D. J.; URBINATI , E. C. Comportamento alimentar de alevinos de pacu (Piaractus mesopotamicus, Holmberg, 1887) por meio das observações do tempo de retorno do apetite e do tempo de saciação dos peixes em duas

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temperaturas de cultivo. Revista Acta Scientiarum, v.26, n.3, p.339-344, 2004.

- HEIN, G.; BRIANESE, R. H. Modelo EMATER de Produção de Tilápias. Toledo – PR, 2004.

- SILVA, V. K.; FERREIRA, M. W.; LOGATO, P. V. R. Qualidade da água na Piscicultura. Tese de Graduação. UFLA – Departamento de Zootecnia. Lavras Minas Gerais, 2006.

- Resolução CONAMA nº 357, de 17 de Março de 2005. Publicada no DOU nº 53, de 18 de Março de 2005, Seção 1, páginas 58 - 63.

- KUBITZA, F. Tecnologia e Planejamento na Produção Comercial. Tilápia. 1ª Edição. Jundiaí. SP. Brasil. 2000. 49 - 267p.

-QUEIROZ, J. F.; BOEIRA, R. C. Embrapa. Comunicado Técnico 37. Recomendações Práticas para o Manejo de Sedimento do Fundo dos Viveiros de Aquicultura. ISSN 1516-8638. Jaguariúna. SP. Dezembro. 2006. 2 - 6p.

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Anexos

Cultivo de Peixes em Sistema Semi-intensivo

IFIGURA 1 – Representação do Cultivo Semi-intensivo

FIGURA 2 – Realização da despesca com rede de arrasto no sistema semi-intensivo.

FIGURA 3 – Representação esquemática conforme o aumento de custo.

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Preparo de Viveiros Escavados para Cultivo Semi-intensivoConstrução de Viveiros

Figura 4 - Corte longitudinal do viveiro de sistema semi-intensivo.

Manejo das Condições do Sedimento do Fundo do Viveiro

Calagem

FIGURA 5 – Imagem de um viveiro úmido para a realização da calagem.

Qualidade da Água

Biometria

FIGURA 6 – Momento da execução da biometria

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FIGURA 7 – Arraçoamento do viveiro escavado.

Transparência da Água (cm) e o Uso do Disco de Secchi

FIGURA 8 – Medição da transparência com auxílio do Disco de Secchi.

pH (Potencial Hidrogeniônico)

FIGURA 9 – Representação esquemática do pH em ralação a aquicultura.