cuidando de feridas

52
 1 Cuidando Cuidando de de Feridas Feridas Eliana Porfi rio Enf. Esp.UTI/ CDI / Docente CEFACS Cuidando Cuidando de de Feridas Feridas PELE PELE A pele envolve o A pele envolve o corpo determinando corpo determinando seu limite com o meio seu limite com o meio externo,corresponde externo,corresponde ndo a 16% do peso ndo a 16% do peso corporal corporal

Upload: anao-sto-amaro

Post on 21-Jul-2015

71 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Cuidando de Feridas

Eliana Porfirio Enf. Esp.UTI/ CDI / Docente CEFACS

Cuidando de Feridas

PELEA pele envolve o corpo determinando seu limite com o meio externo,corresponde ndo a 16% do peso corporal

1

Estruturas da Pele

Epiderme Constituda por: Queratincitos- produzidas na camada mais inferior da epiderme (camada basal ou germinativa) sofrem processo de queratinizao ou corneificao, que d origem camada crnea, composta basicamente de queratina, uma protena responsvel pela impermeabilizao da pele,

Melancitos - produzem o pigmento que

2

EpidermeA epiderme d origem aos anexos cutneos: unhas, glndulas sudorparas e glndulas sebceas. A abertura dos folculos pilossebceos (plo + glndula sebcea) e das glndulas sudorparas na pele formam os orifcios conhecidos como poros.

DermeLocalizada entre a epiderme e a hipoderme, responsvel pela respons resistncia e elasticidade da pele. constituda por tecido conjuntivo constitu (fibras colgenos e elsticas), col el vasos sanguneos e linfticos, sangu linf nervos e terminaes nervosas. termina Os folculos pilossebceos e fol pilosseb glndulas sudorparas, originadas sudor na epiderme, tambm localizamtamb localizamse na derme

3

Hipoderme Chamada de tecido subcutneo, a poro mais profunda da pele e composta por feixes de tecido conjuntivo que envolvem clulas gordurosas (adipcitos) que formam lobos de gordura. Fornece proteo contra traumas fsicos, alm de ser um depsito de

Funes da pele - Proteo As clulas adiposas servem de proteo aos golpes.A capa malpighiana protege contra os raios de luz danosos e a capa exterior da epiderme suficientemente forte para proteger o corpo contra a invaso de bactrias .

4

Funes da pele - Regulao trmica

Funes da pele - AbsoroGraas s partculas de gorduras da epiderme, a pele absorve substncias gordurosas sem permitir que a gua penetre.

5

Funes da pele - ExcreoAs glndulas sebceas excretam sebo, o qual ajuda a manter a pele saudvel.

Funes da pele - SensaoTerminaes nervosas da pele ajudam a detectar a sensao de calor, frio, prazer, presso e dor

6

O que ferida? o rompimento da integridade da pele, tecido ou rgo,

Cuidando de Feridas - Quanto a causa

Intencional

ou

cirrgica - leso programada realizada condies asspticas e em

7

Cuidando de Feridas - Quanto a causaAcidental ou imprevista traumtica leso

Cuidando de Feridas Quanto a etiologiaAguda imediato hemostasia do desencadeamento processo de de

incio rpido e de curta durao. Ex. feridas cirrgicas, traumticas. Este tipo de ferimento requer um ambiente seguro, para evitar infeces.

8

Cuidando de Feridas Quanto a etiologia

Crnica - quando h desvio na seqncia do processo cicatricial fisiolgico e caracterizada por uma resposta mais proliferativa. uma ferida que acomete mais pessoas idosas ou com doenas sistmica, como o diabetes mellitus.

9

Cuidando de Feridas Quanto ao agenteInciso - lmina Perfurao armas de fogo, armas branca Contusa machado,foice,martelo,mordedur as

Escoriao frico da pele sobre uma superfcie spera

10

Cuidando de Feridas Quanto ao agente

Temperatura calor (queimaduras) e frias (geladura) Eletricidade fulgurao (raios solares) e eletroplesso ( energia eltrica) Agentes qumicos soda custica Venenos animais peonhentos Iatrognicas secundria a algum tratamento

Cuidando de Feridas - Categoria

Limpas - feridas no contaminadas por agentes patognicos Infectadas feridas com presena de corpos estranhos e agentes patognicos

11

Cuidando de Feridas

Ao realizar um curativo necessrio avaliar e utilizar a terminologia correta no processo de cicatrizao, portanto preciso distinguir o tipo de exsudato presente na ferida.

12

Cuidando de Feridas - Tipo de exsudato

Transudato um lquido que passa atravs dos vasos, e possui uma quantidade nfima de protenas e clulas.

Cuidando de Feridas - Tipo de exsudato Exsudato um material fludo composto por clulas que escapam de um vaso sanguneo e se depositam nos tecidos, constitudo de protenas, clulas e materiais slidos derivados das clulas.

13

Cuidando de Feridas - Tipo de exsudato

Esxudato Seroso de cor amarelo claro transparente encontrado nos estgios precoces de infeo.

Cuidando de Feridas - Tipo de exsudato Exsudato hemorrgico ou serosanguinolento ou serohemtico decorrente de leses com ruptura de vasos sanguneos.

14

Cuidando de Feridas - Tipo de exsudato Exsudato supurativo ou purulento lquido viscoso, produzido por um processo inflamatrio num foco de infeco, com presena de

microorganismos

Cuidando de Feridas - Tipo de exsudato Exsudato Fibrinoso no ferimento a fibrina aderente aos tecidos e tem colorao amarelada. esbranquiada ou

15

Cuidando de Feridas Outros termos utilizados para cuidados com feridas:

Angiognese crescimento de novosvasos sanguneos

Autlise

digesto enzimtica de clulas , principalmente quando mortas ou degeneradas. Colonizao presena de bactrias na superfcie da ferida

Cuidando de Feridas Outros termos utilizados para cuidados com feridas Contraturas fibrose no tecido de cicatriz em fase de amadurecimento que resulta na diminuio da cicatriz. Deiscncia abertura de uma ferida fechada Desbridamento remoo de tecido necrosado ou desvitalizado da ferida cirurgicamente, quimicamente ou por autlise

16

Aparncia da feridaA aparncia da ferida determina o estgio est em que ela se encontra, exemplo: Necrticas Necr apresenta uma crosta ou escara escura de cor preta ou marrom, espesso, e o local isqumico

Aparncia da feridaInfectadas - so feridas com presena de grande quantidade de microorganismos patognicos, e do origem as secrees com pus. Com crostas - de cor branca/amarelado, uma membrana fibrinosa que surge na superfcie das feridas

17

Aparncia da feridaGranuladas - est est relacionado ao estgio de est reconstruo do processo reconstru de cicatrizao, e de cor cicatriza vermelha, este tecido sangra com facilidade, devido a fragilidade dos vasos sanguneos. sangu Epitelizadas - pode ser observado nas margens das ferida com uma ligeira elevao de colorao eleva colora rsea.

18

Cuidando de Feridas A realizao de curativos um processo dinmico e exige uma avaliao sistemtica com o objetivo de detectar qualquer fator que interfira de forma negativa na cicatrizao da ferida e para minimizar este risco pode-se aplicar o algoritmo do TIME

Cuidando de Feridas ALGORTIMO T I M E T = Tecido, a busca de tecidos desvitalizados ou no vivel e a preparao do leito da ferida propondo o desbridamento quando indicado. I = Infeco/inflamao M = "moisture imbalance", ou seja, umidade da ferida E = "edge", ou seja, borda da ferida

19

Cuidando de FeridasTIME otimiza o leito da feridareduzindo o edema , exudato e a sobrecarga bacteriana , corrige as anormalidades que retardam a cicatrizao que consiste em uma complexa cascata de eventos celulares que interagem interdependentes e simultneos para que ocorra a reconstituio da pele.

Processo de cicatrizao Vrios processos celulares contnuos contribuem para a restaurao da ferida: regenerao celular, proliferao celular e produo de colgeno. A resposta do tecido s leses passa por trs estgios parcialmente sobrepostos:

20

Processo de cicatrizao FASE INFLAMATRIA OU EXSUDATIVA Dura cerca de 72 horas e corresponde ativao do sistema de coagulao sangnea e liberao de vrios mediadores, tais como fator de ativao de plaquetas, fator de crescimento, serotonina, adrenalina e fatores do complemento entre outros. Nesta fase a ferida pode apresentar edema, vermelhido e dor.

Processo de cicatrizao FASE PROLIFERATIVA OU REGENERATIVA Pode durar de 1 a 14 dias e se caracteriza pela formao do tecido de granulao. Nesta fase o colgeno o principal componente do tecido conjuntivo reposto, por isso a vitamina C auxilia muito nesse processo metablico da cicatrizao da ferida

21

Processo de cicatrizao FASE REPARATIVA OU DE MATURAO Esta ltima fase a densidade celular e a vascularizao da ferida diminuem, enquanto h maturao das fibras colgenas. Ocorre a remodelao do tecido cicatricial formado na fase anterior. O alinhamento das fibras reorganizado a fim de aumentar a resistncia do tecido e diminuir a espessura da cicatriz, reduzindo

Tipos de cicatrizao

Cicatrizao por primeira inteno quando a perda do tecido mnima e as extremidades da pele ficam justapostas uma outra. Nesta situao o curativo apenas para proteo.

22

Tipos de cicatrizao Cicatrizao por segunda inteno ocorre em feridas que houve perda de tecido, as extremidades ficam distantes e o curativo deve ser realizado como tratamento.

23

Tipos de cicatrizao Cicatrizao por terceira inteno quando uma ferida no fecha por primeira inteno, e h necessidade de deixar a ferida aberta para drenagem.

24

Fatores que afetam o processo de cicatrizao: Infeco/ presena de corpos estranhos Desidratao do leito da ferida/ edema localizado Idade Necrose Desnutrio Doenas crnicas: vasculares, diabetes Condies imunolgicas.

25

lcera Por Presso

lcera Por Presso Leso localizada na pele e/ou tecido subjacente, normalmente sobre uma proeminncia ssea, em resultado da presso ou de uma combinao entre esta e foras de toro.

Definio internacional NPUAP/EPUAP European Pressure Ulcer Advisory Panel (EPUAP) e National Pressure Ulcer

26

Fatores externos facilitadores: A) Presso - exercida por uma fora perpendicular pele, resultando em hipxia tecidual, presente quando o tecido mole comprimido entre uma salincia ssea e uma superfcie dura , ocorrendo uma isquemia localizada, quando a regio aliviada surge a hiperemia.

lcera por presso

27

B) Escoriao leso da pele como resultado da frico, presso e macerao, causando o rompimento da microcirculao da pele e tecido subcutneo.

C) Frico- o esfregar da pele do paciente com a superfcie da cama ou da cadeira de rodas, isso faz com que as camadas superiores das clulas sejam retiradas. A umidade contribui muito para o efeito de frico.

28

Fatores internos contribuintes - UPP Estado geral do paciente Idade Mobilidade reduzida Estado nutricional inadequado Peso corporal Baixa percepo sensorial

29

Classificao das lceras por Presso

Estgio/ Categoria I eritema noesbranquiado na pele ainda intacta,normalmente sobre uma proeminncia ssea, edema, calor, iniciando ulcerao da pele Em pele escura pigmentada pode no ser visvel porm a rea pode ser dolorosa, firme, suave, mais quente ou mais fria comparativamente com o tecido

Classificao das lceras por Presso Estgio/Categoria II envolve epiderme e derme, que se apresenta como uma ferida superficial (rasa) com leito vermelho rosa sem crosta. Pode tambm apresentar-se como flictena fechada ou aberta preenchido por lquido

30

Classificao das lceras por Presso Estgio /Categoria III:ferida com leso total da pele atingindo o subcutneo, apresenta cratera profunda com ou sem comprometimento dos tecidos adjacentes, mas no esto expostos os ossos, tendes ou msculos.

31

Classificao das lceras por Presso

Estgio/ Categoria IV: Frequentemente so cavitrios e fistuladas comprometimento total, envolvendo tecidos como msculos, tendes e estruturas sseas, apresentando tecidos necrticos e tambm infectados

32

lceras por Presso Avaliao de risco Estabelecer uma poltica de avaliao dos riscos em todas as instituies de sade Formar os profissionais de sade sobre a forma como obter uma avaliao de riscos rigorosa e fivel Documentar todas as avaliaes de risco

33

Avaliaes de risco - Cuidados com a pele Vigilncia constante, inspecionando a pele diariamente Manter a pele limpa e sca Evitar esfregar a pele durante o processo de higiene e secagem No usar lenis speros e engomados, evitando dobras Manter a cama sempre limpa e seca

Avaliaes de risco - Cuidados com a pele No colocar cobertores em excesso, a fim de evitar suor Umidificar a pele com cremes e loes apropriadas No fazer massagem sobre proeminncias sseas que estejam vermelhas Manter paciente a 30 graus, alternando decbito a cada 02 horas; 01 hora para cadeira de rodas

34

Avaliaes de risco - Cuidados com a pele Movimentao ativa ou passiva, isto , movimentar braos e pernas. Colocar em colcho especial Oferecer suporte nutricional Evitar posies diretamente sobre o trocater Seleo e uso de materias preventivos (cremes, placas, etc)

Tratamento - UPP Eliminao dos fatores predisponentes como: Presso Frico Cizalhamento Umidade Diminuio da circulao sangunea

35

Tratamento - UPP Promover tratamento sistmico: Melhorando suporte nutricional ( anemia, desnutrio) Controle das condies sistmicas que afetam a cicatrizao ( infeces)

Tratamento - UPPManter leito da ferida em condies favorveis : Previnindo e controlando a infeco Limpeza e desbridamento Controlando exsudao Diminuindo odor Protegendo de traumas

36

Tratamento- UPP Otimizar o processo de cicatrizao: Diminuir presso excessiva e contnua da ferida Uso correto de tcnica de limpeza, solues apropriadas, remoo do curativo Uso adequado de coberturas, absorventes e hidratantes

37

FINALIDADES DO CURATIVO Limpar a ferida Proteger de traumatismo mecnico Prevenir contaminao Absorver secrees Imobilizar

Turner relacionou sete critrios para um curativo ideal1) 2) 3) 4) 5) 6) 7)

Manter alta umidade na interface ferida/curativo Remover o excesso de exsudao Permitir a troca gasosa Fornecer isolamento trmico Ser impermevel s bactrias Ser isento de partculas e de txicos contaminadores da ferida Permitir sua remoo sem causar trauma

38

Curativos com manuteno em meio seco: Indicado para locais como insero de cateteres, drenos, e leses com suturas. Devem ser mantidos limpos e secos, a umidade fator de risco para a contaminao bacteriana.

39

CURATIVOS COM MANUTENO DO MEIO MIDO A proposta atual a ocluso e manuteno do meio mido para que o processo de cicatrizao ocorra de forma mais adequada nas feridas abertas. Para incises cirrgicas, a ocluso dever ser de 24 a 48 horas mantendo o curativo seco.

Vantagens da mido:

cicatrizao em meio

estimula a epitelizao, a formao do tecido de granulao facilita a remoo do tecido necrtico mantm a temperatura evita trauma nas trocas do curativo diminui o odor

40

NORMAS PARA REALIZAO DO CURATIVO lavar as mos antes e aps a realizao do curativo obedecer princpios de assepsia obedecer o princpio que primeiro deve ser realizado o procedimento no local menos contaminado para depois fazer no local mais contaminado.

Existem 2 tcnicas para realizao de curativos: Tcnica assptica ou estril - usada em tratamento hospitalar utilizandose pinas ou luvas estreis, soluo estril, cobertura estril Tcnica limpa - domiciliar, utilizandose material limpo, limpeza com gua limpa e cobertura preferencialmente estril

41

PRODUTOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DE FERIDAS

Pomadas - so misturas de emulso de gua em leo, contm medicamentos e conservantes. Cremes emulso de leo em gua, podem conter lcool e conservantes, indicados para lubrificao. Loes p em suspenso lquida (gua,lcool,leo), refrescante, indicados para lubrificao e tratamento.

Gel misturas semi slidas, podem conter lcool, s tem ao refrescante a P grnulos, tem a funo de absoro, fun absor indicado para reas midas Pasta - p percutnea em pomada, menor absoro absor

Aerosol medicamentos ou cosmticos em cosm suspenso aplicados por presso

42

cido Graxo Essencial (AGE) Composio - leo vegetal composto por cido linolico, cido caplico, cido cprico, vitamina A, E e lecitina de soja. Mecanismo de ao - promove a angiognese ( formao de novos vasos) e a quimiotaxia (atrao de leuccitos), mantm o meio mido e portanto acelera o processo de granulao. Indicao - tratamento de leses abertas da qualquer etiologia Contra-indicao - no h

43

Hidrocolide Composio - gelatina, pectina carbonimetilcelulose sdica. Mecanismo de ao - estimula a angiognese e o desbridamento autoltico, acelera o processo de cicatrizao tecidual Indicao - feridas no infectadas Contra-indicao - feridas colonizadas ou infectadas

Curativo com alginato de clcioComposio - fibras de no tecido derivado de algas Composi marinhas, composto de cido gulurnico e manurnico, com ons de clcio e sdio e incorporados de suas fibras. c s Mecanismo de ao - o sdio presente no exsudato e no a s sangue interage com o clcio do curativo, esta troca inica c facilita o desbridamento autoltico, tem alta capacidade de autol absoro, resulta na formao de um gel que mantm o absor forma mant meio mido, induz a hemostasia Indicao - feridas abertas, Indica exsudativas, com ou sem infeo infe sangrantes, altamente

Contra-indicao - leses superficiais ou com pouca Contra- indica exsudao exsuda

44

Curativo de carvo ativado com ons de prataComposio - cobertura de no tecido que envolve Composi uma camada de carvo ativado impregnado com prata. Mecanismo de ao - o carvo ativado absorve o a exsudato e filtra o odor, a prata tem ao bactericida a Indicao - feridas abertas ftidas, infectadas e Indica f exsudativas Contra-indicao - feridas limpas, presena de Contra- indica presen tendes e ossos.

45

Curativo de hidrogelComposio - hidrogel um composto Composi transparente e incolor composto de 77,7% de gua, carbonimetilcelulose e propilenoglicol Mecanismo de ao - amolece e remove tecido a necrosado propiciando o desbridamento autoltico autol Indicao - feridas com crostas, fibrina e tecidos Indica desvitalizados Contra-indicao - uso em pele ntegra Contra- indica

46

Filmes semi-permeveisComposio - poliuretano, transparente, elstico, Composi el semi-permevel e aderente semi- perme Mecanismo de ao - mantm o meio mido, a mant permeabilidade seletiva, permite difuso gasosa e evaporao de gua, impermevel a fluidos e evapora imperme microorganismos Indicao - fixao de cateteres vasculares, Indica fixa proteo de pele ntegra, cobertura de incises prote cirrgicas limpas pouco exsudativas. cir

47

PAPAINA Indicaes: como desbridante qumico e facilitador do processo cicatricial. como coadjuvante da antibioticoterapia sistmica de feridas infectadas. Vantagens: efetua desbridamentos seletivos.

48

Agentes germicidas permitidosMinistrio da sade Portaria no. 930 , de 27 de Minist sa agosto de 1992.

lcool etlico 70% anti-sepsia das mos e antebrao antiantebra no apresenta ao residual a resseca a pele inativo na presena de matria orgnica presen mat irrita a mucosa

Solues iodadas Bactericida,fungicida e virucida Utilizado como anti-sptico tpico sobre a pele ntegra Inativo na orgnica presena de matria

49

Iodforos PVPINo irritam a pele ntegra Agrava o trauma tecidual e retarda a cicatrizao cicatriza Citotxico para fibroblastos Citot Resseca a pele Intoxicaes pela absoro do iodo em pacientes Intoxica absor queimados

ClorohexidinaAtivo contra Gram + e Gram Inativado na presena de sabo, matria orgnica presen mat Irritante de pele e meninges Facilmente colonizado por pseudomonas Sensvel ao calor e luz Sens

Soluo salina a 0,9% o nico agente de limpeza totalmente seguro Tratamento de escolha para a maioria das feridas.

50

Anotao do curativo1 ) Horrio 2) Tipo da ferida 3) Local 4) Aspecto 5) O que usou 6) Como foi deixado

Estudo de Caso Sr.J.M. 48 anos, internado na UTI no 8 ps operatrio por gastroplastia redutora. Faa anotao de enfermagem e descreva as caractersticas desta ferida.

51

Referncia Bibliogrficahttp://www.epuap.org/ Malagutti, W.Curativos,estomias e dermatologia-uma Malagutti, W.Curativos,estomias dermatologiaabordagem multiprofissional 2010-Editora Martinari 2010Dealey,Carol :Cuidando de Feridas- Editora Atheneu Dealey, FeridasGuyton e Hall: Tratado de Fisiologia Mdica M GRAAFF, Van de. Anatomia humana. 6. ed. So Paulo: Manole, 2003. p. 107. Manole, ROBBINS, Stanley L. Patologia Funcional e Estrutural, Editora Interamericana UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. Hospital das Clnicas. Grupo de Estudos de Feridas. Manual de Cl tratamento de feridas. Campinas. 1999 feridas.

O mundo est nas mos daqueles que tm coragem de sonhar, e correr o risco de viver seus sonhos.

52