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Contabilidade Tributária

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A CSLL foi instituída pela Lei n° 7.689/88. É uma contribuição de competência da União São contribuintes as pessoas jurídicas

domiciliadas no país e as que lhes são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda

FATO GERADOR É a obtenção de lucro no exercício. Nos contribuintes do lucro real, é o

resultado apurado pela contabilidade, ajustado das adições, exclusões e compensações

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ALÍQUOTA Pessoas jurídicas – 9% Instituições financeiras – 15%

As pessoas tributadas pelo lucro real deverão calcular a CSLL sobre o lucro contábil, antes da provisão para o Imposto de Renda e para a CSLL, ajustado pelas inclusões e exclusões:

ADIÇÕES

resultado negativo da avaliação de investimentos em participações societárias avaliadas pelo valor do patrimônio líquido – equivalência patrimonial

Valor da reserva de reavaliação baixado durante o período-base, cuja contrapartida não tenha sido computada no resultado do período

Valor das provisões não dedutíveis na determinação do lucro real Despesas indedutíveis mencionadas pelo art. 13 da Lei 9.249/95 Lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior Valor dos lucros distribuídas disfarçadamente conforme art. 60 da

Lei 9.532/97

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EXCLUSÕES Resultado positivo da avaliação de investimentos

em participações societárias avaliadas pelo valor do patrimônio liquido equivalência patrimonial

Lucros e dividendos derivados de investimentos em participações societárias avaliadas pelo custo de aquisição que tenham sido registradas como receita

Valor da provisão não dedutível na determinação do lucro real, adicionadas no exercício anterior

Participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias e contribuições para instituições ou fundos de assistência previdenciária de empregados

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ANUAL Se a empresa optar pela tributação

anual, deverá recolher a contribuição mensalmente, através de estimativas.

Para a apuração pelo regime de estimativa, deve-se aplicar o percentual de 12% sobre a receita bruta, independentemente das atividades exercidas pelo contribuinte.TRIMESTRAL

A contribuição social a pagar, apurados em cada trimestre, podem ser pagos em quota única no mês seguinte ao trimestre, sem qualquer acréscimo.

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Débito Despesas Operacionais

Contribuição social – Crédito

Passivo Circulante Contribuição social a recolher

PAGAMENTODÉBITO Passivo Circulante

Contribuição social a recolher Ativo Circulante

Bancos conta corrente - disponibilidades

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O lucro líquido contábil, depois de ajustado pelas adições e exclusões previstas ou autorizadas pela legislação tributária, pode ser reduzido pela compensação de base de cálculo negativa da CSLL, apurada em exercícios anteriores, para apuração da base de cálculo da contribuição social.

Essa compensação está limitada a 30% do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões.

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Na apuração trimestral, cada trimestre é considerado um período de apuração distinto, e o lucro tributável apurado em um trimestre não pode ser compensado com base de cálculo negativa de contribuição social sobre o lucro de trimestres subseqüentes.

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CONCEITO Retenção na Fonte é a ANTECIPAÇÃO do

recolhimento pelo Sujeito Passivo ao Sujeito Ativo, ou seja, o recolhimento antecipado do Contribuinte para a União.

Sujeito Passivo são as Pessoas Físicas ou Jurídicas responsáveis pelo pagamento do Tributo.

Sujeito Ativo são os responsáveis pela Administração e os Recebimentos dos Tributos, que são União, Estado, Distrito Federal e Municípios.

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Estão sujeitos à retenção na fonte da CSL, os pagamentos efetuados, bem como os pagamentos antecipados por:

conta de prestação de serviços para entrega futura pelas pessoas

jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado, pela prestação

de serviços de limpeza, conservação, manutenção, segurança,

vigilância, transporte de valores e locação de mão-de-obra, pela

prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão

de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a

receber, bem como pela remuneração de serviços profissionais.

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DISPENSA DE RETENÇÃO.

É dispensada a retenção para pagamentos de valor igual ou inferior a R$ 5.000,00, conforme disposto no Parágrafo 3º, do Artigo 5º, da Lei nº10.925/2004.

Ocorrendo mais de um pagamento no mesmo mês à mesma pessoa jurídica, deve ser efetuada a soma de todos os valores pagos no mês para efeito do limite de dispensa de retenção. Caso a retenção efetuada seja superior ao valor a ser pago, ela será efetuada até o limite do valor.

Fundamento Legal: Instrução Normativa SRF nº. 459/2004, Artigo 1º, §§ 4º e 5º.

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BASE DE CÁLCULO.As contribuições tratadas devem

ser retidas sobre a importância total por ocasião do pagamento ao beneficiário do rendimento.

Não é admitida a exclusão da parcela relativa ao Imposto Sobre Serviços (ISS), mesmo que esteja destacada na nota fiscal de serviços emitida pela pessoa jurídica beneficiária do rendimento.

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PERCENTUAL A SER DESCONTADOO valor da CSL, será determinado

mediante a aplicação do percentual de 1% sobre o montante a ser pago.

2) É vedada a utilização de Documento de Arrecadação de Receitas Federais para pagamento de tributos e contribuições de valor inferior a R$ 10,00.

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CASOS EM QUE NÃO SE APLICA A RETENÇÃO DA CSL

Não será exigida a retenção da CSL, na hipótese de pagamentos efetuados a:

a) empresas estrangeiras de transporte de valores;b) pessoas jurídicas optantes pelo Simples, em relação às suas receitas próprias.

Para fins de dispensa da retenção, as Pessoas Jurídicas optantespelo Simples deverão apresentar, a cada pagamento, declaração, em2 vias assinadas pelo seu representante legal, à pessoa jurídica queefetuar a retenção. Essa declaração deverá ser elaborada conforme aInstrução Normativa SRF no 459/2004, Anexo I, e a 1ª via arquivadapela pessoa jurídica responsável pela retenção e ficará à disposiçãoda Secretaria da Receita Federal.

Não será exigida a retenção da CSL sobre os pagamentos efetuados às sociedades cooperativas, em relação aos atos cooperados.

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PRAZO DE PAGAMENTO.As contribuições retidas sobre os pagamentos devem ser recolhidas de maneira centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica que efetuar a retenção, até o último dia útil da quinzena subseqüente àquela em que tiver ocorrido o pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens ou prestadora dos serviços.

Fundamento Legal: Lei nº. 10.833/2003, artigo 35, com nova redação dadapela Lei nº. 11.196/2005, artigo 74.

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PREENCHIMENTO DO DARF

Para o recolhimento das contribuições, o DARF deve ser preenchido em 2

vias, indicando-se no campo 04 o código nas seguintes situações:

Na hipótese de pessoa jurídica contribuinte da CSL, mediante a utilização do código 5952;

No caso de pessoa jurídica beneficiária de isenção, na forma da

legislação específica de uma ou mais contribuições, o recolhimento das contribuições não alcançadas pela isenção será efetuado mediante a utilização do código 5987

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TRATAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS RETIDAS.Os valores da Contribuição Social sobre o Lucro, da Cofins e do PIS-Pasep retidos serão considerados como antecipação do que for devido pelo contribuinte que sofreu a retenção, em relação às respectivas contribuições.

Os valores retidos poderão ser deduzidos, pelos beneficiários dos pagamentos, das contribuições devidas de mesma espécie, relativamente aos fatos geradores ocorridos a partir do mês da retenção.

O valor a ser deduzido, correspondente a cada espécie de contribuição, será determinado mediante a aplicação, sobre o valor bruto do documento fiscal,

das alíquotas respectivas às retenções efetuadas.

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Os valores retidos poderão ser compensados, pelo contribuinte, com tributos de mesma espécie, devido relativamente a fatos geradores ocorridos a partir do mês da retenção.

Assim, uma nota fiscal emitida em janeiro de 2004, cujo pagamento deu-se em fevereiro de 2004, poderá ser compensado com o C.S.L.L do 1º trimestre no caso de Lucro Real Trimestral ou Lucro Presumido ou de fevereiro no caso de Lucro Real Anual.

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COMPROVANTE ANUAL DE RENDIMENTOS PAGOS.

As pessoas jurídicas que efetuaram pagamento ou crédito de rendimentos a outras pessoas jurídicas sujeitos à retenção da CSL, devem fornecer à beneficiária oComprovante Anual de Retenção de CSL, Cofins e PIS-Pasep.

Fundamento Legal: Lei nº. 10.833/2003, artigo 30, conforme modelo aprovado pela Instrução Normativa SRF nº. 459/2004.

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COMPROVANTE ANUAL DE RENDIMENTOS PAGOS.

As pessoas jurídicas que efetuaram pagamento ou crédito de rendimentos a outras pessoas jurídicas sujeitos à retenção da CSL, devem fornecer à beneficiária oComprovante Anual de Retenção de CSL, Cofins e PIS-Pasep.

Fundamento Legal: Lei nº. 10.833/2003, artigo 30, conforme modelo aprovado pela Instrução Normativa SRF nº. 459/2004.

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COMPROVANTE ANUAL DE RENDIMENTOS PAGOS.

O mencionado comprovante deverá ser fornecido à pessoa jurídica beneficiária até o último dia útil do mês de fevereiro do ano-calendário subseqüente àquele a que se referirem os rendimentos informados. Portanto, em relação aos rendimentos pagos ou creditados no ano de 2005, esse comprovante deverá ter sido fornecido à pessoa jurídica beneficiária até o dia 24.02.2006.