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CRUZADARua S. Barnabé, 324710-309 BRAGA(Portugal)

DiretorP. António Valério, s.j.

RedaçãoP. António Valério, s.j.Alberto Pinheiro

DesignerVirgílio Cunha

PropriedadeSecretariado Nacionaldo Apostolado da Oração da Província Portuguesa da Companhia de Jesus

NIPC: 500825343ISSN: 0870-5208Dep. Legal: 11761/86Isento de Registo na ERC,ao abrigo do Dec. Regulamentar8/99 de 9/6, art.º 12º, nº 1 a.

Tels. (Geral): 253 689 440(Revistas): 253 689 442(Livros/Encomendas): 253 689 443Fax: 253 689 441E-mail: revistas@snao.ptwww.apostoladodaoracao.pt

Impressão e acabamento: Gráfica AlmondinaTorres Novas

Tiragem: 80.000 exemplares

SUMÁRIO

Nota de abertura 1Rezar o «Feliz natal!»

Sugestões de leitura 2

Grandes Vidas 3D. Jorge, Arcebispo de Buenos Aires e?...

Uma boa história 8Visita retribuída

Rezar com o Papa Francisco 12Saber dialogar

Oração 13Abençoa, Senhor Jesus, as nossas paróquias

Rezar com o Coração 14Desejos do Coração de Jesus

Padre Fernando Leite 16

Acontece 19

Testemunhos Vivos 22

Perguntas com Resposta 27

Novidades 29

Sugestões de Culinária 30Maçãs à Maria Inês

Passatempo 32

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Capa – Foto: © Lise Bennett - Fotolia.com

Preço da assinatura para 2015: Portugal: 9,00 € (dois anos: 17,00 €); 1 exemplar: 0,80 €

Estrangeiro (normal): 16,00 €; 25 Dól. - Usa; 25 Dól. - Canadá; 250 Rands - África do Sul; 25 Frc. Suiços; 14,00 Libras.

Estrangeiro (avião): 20,00 €; 35 Dól. - USA; 35 Dól. - Canadá; 300 Rands - África do Sul.

Chega o mês de Dezembro, em que temos o bom costume de desejar Feliz Natal aos nossos familiares e amigos e também às pessoas com quem nos cruzamos. É curioso que até mesmo as pessoas que não celebram o Natal liturgicamente, que não vão à igreja, não deixam de ter esta atenção, cumprimentam da mesma forma e tentam também fazer destes dias algo especial nas suas casas.

Por um lado, não podemos deixar de sentir alguma tristeza por ver o Natal, a festa do nascimento de Jesus, esvaziado do seu sentido, pois passa a ser uma festa da família, de troca de prendas, de dias em que se está em casa a comer muito. Mas, da nossa parte, fica a missão de podermos lembrar as pessoas à nossa volta, na medida do possível, que o Natal é tudo isto, mas que tem uma razão de ser. É celebrar um

Rezar o«Feliz Natal!»António Valério, sj

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grande acontecimento: Deus veio habitar no meio de nós!

Propomos um exercício concreto para este mês, que ajudará certamente a viver melhor este Natal. De cada vez que saudarmos alguém e desejarmos “Feliz Natal”, que não seja apenas um cumprimento, mas seja um desejo de oração. Com as palavras: “Feliz Natal”, podemos desejar, no nosso coração, que Deus nasça na vida e no coração daquela pessoa. E Deus fará o seu trabalho. Unimos os nossos encontros ao desejo que o Natal aconteça!

Nós, na Revista Cruzada, desejamos, assim, a todos os nossos queridos assinantes, um “Feliz Natal!”

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Foto: © Lise Bennett - Fotolia.com

PROMOÇÃO DO MÊS

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Pedidos: Secretariado Nacional do A.O.Rua de S. Barnabé, 32, 4710-309 Bragawww.livraria.apostoladodaoracao.ptEnvio feito mediante pagamento prévio

Uma parábola sobre relações e recomeços num lugar onde nada parece ter lugarPreços: Portugal: 9,10€; Europa: 11,80€; Fora da Europa: 12,40€.

Tudo quanto precisa para viver cristãmente o seu NatalPreços: Portugal: 11,50€; Europa: 15,40€; Fora da Europa: 17,30€.

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Papa FranciscoD. JORGE, ARCEBISPO DE BUENOS AIRES E?...

P. Gonçalo Miller Guerra, sj

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O anúncio

Acabámos o episódio anterior com a nomeação de Jorge Mario para arcebispo, pelo Papa João Paulo II. Agora, é preciso anunciar a boa nova a D. Jorge, o que é feito no dia 17 de Maio de 1997. Calabresi, o núncio do Vaticano na Argentina, encontrou uma maneira divertida de o fazer. Convidou Jorge Mario para almoçar e no fim mandou vir um bolo e espumante. D. Jorge pensou que o núncio fazia anos. Mas não, aquela era a maneira de Calabresi anunciar a D. Jorge que ele acabava de ser nomeado arcebispo de Buenos Aires com

direito a sucessão, quer dizer, quando o atual cardeal de Buenos Aires morresse era D. Jorge que o substituiria. Pois esta é a surpresa a que nos referíamos no episódio anterior, é que ao ser nomeado arcebispo D. Jorge ficava automaticamente encaminhado para cardeal.

D. Jorge nos jornais Como Jorge Mário era um bispo relativamente desconhecido, o jornal La Nación tenta fazer um seu retrato em que diz que D. Jorge é um homem muito discreto, que não gosta dos holofotes da imprensa e que

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com certeza assim se irá manter. Disse, também, que era muito estimado pelos seus padres – os padres que dependiam dele – e sobretudo dos mais novos. Estes padres descreviam-no como sendo um bom ouvinte, amável, atencioso, falando pouco e muito inteligente. Outro jornal, o Clarín, dizia que D. Jorge tinha preocupações sociais muito fortes, que não se misturava com os políticos, – mantinha a distância em relação ao poder político –, era muito seguro na doutrina e que estas razões teriam sido alguns dos motivos pelos quais João Paulo II o tinha nomeado.

Grandes manifestações religiosas

Uma das obrigações do arcebispo--sucessor é ir desempenhando as funções que antes cabiam ao cardeal. Foi o que D. Jorge fez, até porque o cardeal Quarracino

estava a ficar muito doente. Em Agosto desse ano, Jorge Mario pôs-se à frente de uma procissão de 600.000 (!) pessoas. Como é que foi possível juntar tanta gente? É que a procissão era ao santuário de S. Cayetano, patrono do pão e do trabalho, e naquele tempo, na Argentina, havia muito desemprego e muita miséria. D. Jorge fez uma homilia afirmando que toda a gente tinha que ter trabalho, que “o trabalho ensina e educa; o trabalho é cultura. Se Deus nos concedeu o dom do pão e o dom da vida, ninguém no-los pode tirar.”1

Bergoglio com residentes do Parque Patrícios, em Buenos Aires

1 “Una Multitud Oró ante San Cayetano”, La Nación, 8 de Agosto de 1997. Cit em Austen Ivereigh, Franciso, o Reformador, Vogais, 2015.

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Ainda nesse mês, presidiu a uma grande missa para celebrar a chegada a Buenos Aires de Nossa Senhora de Caacupé, padroeira do Paraguai No fim da missa, a imagem foi levada por milhares de pessoas para um bairro chamado Villa 21, um dos bairros piores da cidade, com muita droga, violência e miséria, pelo qual D. Jorge se interessava particularmente. D. Jorge seguiu esses milhares de pessoas a rezar. Enquanto foi arcebispo, e depois como cardeal, D. Jorge foi muitas vezes a esse bairro para estar com as pessoas, celebrar, rezar e dar o crisma. Quase metade das 21.000 pessoas do bairro ficaram com fotografias com ele.

Cuba

Em Janeiro de 1998 foi a Cuba, à visita de João Paulo II àquela ilha. Seria o representante de toda a Igreja da América Latina. Depois escreveria um livro sobre essa viagem, tendo na segunda parte os discursos do Papa e de Fidel Castro. Esse livro – Dialogos entre Juan Pablo II y Fidel Castro – foi escrito a pedido do Vaticano. E tem uma coisa extraordinária. Em nenhum lado, Jorge Mario refere que esteve em Cuba. (Qualquer outra pessoa contaria a sua

experiência, mas D. Jorge, em toda a sua humildade, percebeu que o que lhe pediam era que escrevesse um livro sobre a visita do Papa e não sobre a sua vivência.) Nesse livro, D. Jorge diz que tanto o marxismo como o neoliberalismo não se adaptam a Cuba e mostra um caminho desenhado por si, baseado na solidariedade cristã que partilhao que Deus nos dá.

Livro escrito por Bergoglio aquando da visita de João Paulo II a Cuba

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A sucessão

No fim de Janeiro, morre o cardeal Quarracino e o nosso arcebispo faz um retiro de três dias para se preparar para o funeral e para o que havia de dizer. D. Jorge toma as rédeas do funeral e não permite, como era o desejo do presidente Menem, que o velório seja no palácio presidencial mas transfere-o para a catedral. O presidente também queria fazer um discurso durante o funeral, o que D. Jorge não deixou. D. Jorge continuava fiel às suas ideias de separar bem o poder político da religião. Na homilia, fará um grande elogio ao cardeal Quarracino. Também se mantém fiel à sua maneira de ser discreta e muito simples, como o haveria de fazer como Papa.

Quando sucede a Quarracino não dá nenhuma conferência de imprensa. O seu traje de cardeal é adaptado das roupas do anterior cardeal por umas irmãs religiosas. Mesmo em receções muito importantes, não andava com as vestes púrpuras de cardeal mas vestido de padre, apenas com a cruz e o anel distintivo. Também não quis ir viver para a residência oficial dos cardeais de Buenos Aires, uma grande casa. Foi viver para o prédio da diocese onde estavam os escritórios da cúria, quer dizer, do governo da diocese. Também não quis o grande carro com motorista que cabia ao cardeal e tiveram que dar outro emprego ao motorista. E o que é que fará ao grande escritório que os cardeais tinham na cúria? Isto, e a vida de D. Jorge como cardeal, é o que veremos no próximo episódio. Levamos os jornais e vamos para lá.

RETIRO EM SILÊNCIO DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO Do dia 4 (jantar) a 7 (almoço) de fevereiro de 2016na Domus Carmeli – FátimaDiária: 40 euros (só quartos individuais)Inscrições: 253 689 446 | ou aap@snao.pt

(Limitado às primeiras 50 inscrições)

Chegava constantemente até nós o ribombar da artilharia. Os aviões sobrevoavam-nos a todo o momento e os holofotes antiaéreos abriam clarões de luz nas trevas da noite. Combatiam e morriam às centenas os nossos soldados e os aliados.

Mal sentimos bater, a minha mãe apagou as velas de Natal. Abriu cautelosamente a porta. Por ela contemplámos o bosque coberto de neve e dois homens com capacete de aço. Um deles falou com a minha mãe, numa língua para mim desconhecida, indicando um terceiro militar estendido por terra. Compreendemos logo que eram soldados americanos. Portanto, nossos inimigos.A minha mãe ficou em silêncio e imóvel, poisando a mão sobre o meu ombro. Os soldados estavam armados e poderiam ter entrado

Trégua de NatalRedacção

Sucedeu na II Guerra Mundial, durante a Batalha das Ardenas, Alemanha. O que então aconteceu é-nos contado por um jovem alemão.

«Sentimos bater à porta de casa na noite de Consoada de 1944. A minha mãe e eu estávamos bem longe de imaginar o milagre de paz que nos estava reservado.

Contava eu então 12 anos e morava com a minha mãe numa casita num bosque das Ardenas, perto da fronteira com a Bélgica».Antes da guerra, o meu pai servia--se daquele albergue para as suas caçadas de fim-de-semana. Quando os bombardeamentos aliados reduziram a nossa casa de Acquisgrã a um montão de ruínas, mandou-nos viver ali. Ele tinha sido mobilizado para a defesa civil contra os incêndios na cidade de Monschau, distante seis quilómetros. Antes de partir disse-nos:– Ficai aqui no bosque porque estareis mais seguros. A ti, meu filho Fritz, entrego-te a mãe.À nossa volta rugia a guerra.

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à força, mas ficaram parados. Suplicavam compaixão, mais com os olhos do que com palavras. O ferido que traziam parecia esvair--se em sangue.– Kommen – entrem – disse por fim a minha mãe.Os soldados trouxeram para dentro o ferido, que estenderam sobre a minha cama. Nenhum dos três entendia o alemão. Quando a minha mãe lhes falou em francês, um deles respondeu- -lhe nessa língua.

Enquanto tratava do ferido, disse--me a mãe:– Aqueles dois têm os dedos entorpecidos; tira-lhes as botas e traz para dentro um balde de neve.Pouco depois, para provocar a reação, esfregava eu com neve os pés dos três americanos. Dois deles chamavam-se Jim e Robin; o ferido tinha o nome de Harry.

Tinham perdido o contacto com o seu batalhão e vagueavam pela floresta há três dias, procurando os americanos e fugindo aos alemães. Quando tiraram os blusões de couro, pareciam apenas rapazes bem-dispostos.Entretanto, recebo indicações de minha mãe: – Vai matar o Hermann – disse-me – e traz seis batatas.Hermann era o nosso galo bem nutrido. A minha mãe chamava- -lhe assim por ser esse o primeiro nome de Goering (militar alemão, político e líder do Partido Nazi), que ela detestava. Há semanas que o andávamos a engordar para a ceia de Consoada, esperando que voltasse a casa o meu pai.Poucas horas antes, quando se tornou evidente que o pai não vinha, a minha mãe resolveu deixar o galo com vida mais alguns dias. Perante a chegada destes desconhecidos, decidiu

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sacrificar o Hermann para a ceia de Consoada.Enquanto Jim e eu a ajudávamos a cozinhar, Robin assistia a Harry, para lhe estancar o sangue. A minha mãe tinha cortado um lençol em tiras para fazer ligaduras que cobrissem as feridas. Ele, pouco a pouco, foi recuperando as forças.O cheiro do frango assado inebriava a sala. Estávamos para nos sentar à mesa quando sentimos novamente bater à porta. Pensando que fossem outros soldados americanos, abrimos sem hesitação.

Encontrámo-nos, porém, diante de quatro soldados com uniforme que conhecíamos bem demais: Eram os militares da Wehrmacht alemã, nossos compatriotas.Apesar de ser uma criança, conhecia a dura lei alemã: dar abrigo a soldados inimigos era acto de alta traição, castigado com a morte imediata. Estávamos, pois, em risco de ser fuzilados: a minha mãe, eu e os três americanos. No rosto de minha mãe transparecia o terror.Apesar disso, exclamou corajosa:– Frohe Weihnachten – Feliz Natal!Os soldados responderam, desejando-nos também boas festas.

Disse um deles:– Perdemos o nosso regimento e queríamos esperar pela madrugada. Podia fazer o favor de nos deixar passar aqui esta noite?– Sim – respondeu a minha mãe, procurando aparentar calma. Podem também aproveitar da nossa Consoada e comer do que houver.Os alemães sorriram apreciando, através da porta semiaberta, o cheiro do apetitoso jantar.– Mas – acrescentou com firmeza a minha mãe – temos aqui três hóspedes que talvez os senhores considerem inimigos. E, com voz autoritária, como eu nunca lhe tinha ouvido, acrescentou: – Esta é a noite de Consoada e aqui não se dispara um tiro.– Quem está aqui dentro?! – perguntou imperiosamente o chefe. São americanos?A minha mãe fixou um por um aqueles rostos endurecidos pelo frio.– Oiçam – disse ela devagar – vocês podiam ser meus filhos e também aqueles que estão lá dentro. Um deles é um ferido de guerra. Os outros dois são amigos, perdidos como vocês na floresta.Voltando-se para o chefe, levantou a voz:

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– Nesta noite, que é noite de Natal, noite de paz, deixem de matar.O chefe alemão fixava-a imperturbável. Passaram-se uns segundos aflitivos. A minha mãe cortou com firmeza toda a hesitação, afirmando:– Basta de palavras. Ponham as armas em cima deste monte de lenha e vamos todos juntos participar na ceia de Consoada.Os quatro alemães obedeceram prontamente, depondo as armas em cima da lenha.A minha mãe falou rapidamente em francês ao americano Jim. Com grande espanto meu vi que também os dois americanos entregavam as armas à minha mãe. No meio de alemães e americanos, até então furiosos inimigos, sorria sempre e fez que todos se sentassem. Só tínhamos três cadeiras, mas a cama de minha mãe era grande e serviu para nela se sentarem dois dos recém-chegados.Antes de começar a Consoada, rezou com voz pausada a Ave- -Maria.

Para que aquela noite de guerra e morte se tornasse uma noite de amor, cantámos, cada qual na sua língua, a mais bela canção de Natal: Noite de Paz! Noite Feliz!

Assim se foram passando as horas, até que, de madrugada, o chefe alemão indicou aos americanos o melhor caminho para encontrarem o seu batalhão:– Sigam por este ribeiro e descobrirão no monte o Primeiro Exército americano que está a reorganizar as tropas.A minha mãe restituiu-lhes as armas com estas palavras:– Rapazes, quero que volteis vivos para casa no fim da guerra. Deus vos abençoe!

Alemães e americanos, com o colega ferido, mas muito melhor, apertaram as mãos, enquanto nós ficámos a olhar para eles que se afastavam em direcções opostas.Naquele tempo de guerra houve uma noite de paz – a Consoada de 1944: Glória a Deus nas alturas e na terra paz aos homens por Ele amados.

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O Papa decidiu convocar um Ano Santo da Misericórdia, que começa no dia 8 de dezembro, solenidade da Imaculada Conceição, e termina no dia 20 de Novembro de 2016, solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo.Porquê um ano dedicado à misericórdia? Para criar «um tempo favorável» para a Igreja e os crentes «fixarem o olhar na Misericórdia», que é «fonte de alegria, serenidade e paz. É condição da nossa salvação», explica Francisco.

E o que é a Misericórdia? Segundo o Santo Padre, «é a lei fundamental que mora no coração de cada pessoa, quando vê com olhos sinceros o irmão que encontra no caminho da vida», «é o caminho que une Deus e o homem, porque nos abre o

coração à esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação do nosso pecado».O Papa diz ainda que «a misericórdia de Deus é muito concreta e todos somos chamados a fazer experiência dela pessoalmente». Como? Pondo em prática as obras de misericórdia corporais e espirituais e fazendo delas um programa de vida.

Neste Ano da Misericórdia, o grande desafio é olharmos para o “nosso mundo” e irmos ao encontro do outro, sejam eles pobres, doentes, refugiados, imigrantes, sem-abrigo, presos e tantos outros que passam necessidades físicas e espirituais. Este mês, a intenção do Papa centra-se na Misericórdia de Deus – “Para que todos experimentemos a misericórdia de Deus, que nunca Se cansa de perdoar”. Francisco assinala que «quando abrimos o coração com humildade e transparência, podemos contemplar de forma muito concreta a misericórdia de Deus». «Nós procuramo-Lo, mas Ele antecipa-Se-nos sempre, desde sempre nos procura e encontra-nos primeiro». Por isso, usemos de misericórdia para que possamos alcançar a misericórdia.

Misericórdiaimplica obrasElisabete Carvalho

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Famílias a vivera esperançaDário Pedroso, sj

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Senhor Jesus, que teu nascimento renove no mundo a esperança.

Que as famílias, junto do presépio, vivam a alegria e a paz,

renasçam para a esperança que não engana.

Faz, Jesus, que a contemplação do presépio

seja fonte de amor, de diálogo, de capacidade de perdão.

Que à tua volta, com Maria e José, as famílias encontrem sempre

caminhos de conversão evangélica, se abram ao amor mútuo,

aprendam a pobreza e a humildade que as faça amar mais.

Que cada família, à semelhança da Família de Nazaré,

possa ser, cada vez mais, lugar de oração e escuta da Palavra.

Que cada família aprenda a viver atenta aos mais pobres,

que saiba ser apóstola de outras famílias,

que viva a alegria do dom sem medida, da oblação generosa.

Que, junto do presépio, a família aprenda a ser “igreja doméstica”

onde Tu, Jesus, sejas sempre o tesouro e a pérola.

Faz, Jesus Menino, que as famílias vivam na paz e na concórdia,

que acabem as violências, os rancores, os egoísmos,

que renasça a alegre esperança de uma vida renovada.

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Atos de amorao Coração de JesusDário Pedroso, sj

Aceita, Senhor, as palpitações e pulsações do meu coração, do meu sangue em veias e artérias, nos tecidos de todo o meu corpo, como atos de amor ao teu Coração.

Aceita, Senhor, as respirações dos meus pulmões, as vezes que inspiro e expiro o ar, as vezes que esse ar vai oxigenar o meu ser, como atos de amor ao teu Coração.

Aceita, Senhor, os movimentos e dinamismo dos meus músculos, tendões, passos e movimentos de pernas e braços, como atos de amor ao teu Coração.

Aceita, Senhor, todos os atos do meu cérebro, da minha inteligência e memória, os meus pensamentos e raciocínios, como atos de amor ao teu Coração.

Aceita, Senhor, os movimentos da minha língua, dos meus

maxilares, dos meus olhos e pálpebras, os atos dos meus cinco sentidos, como atos de amor ao teu Coração.

Aceita, Senhor, as vezes que engulo a saliva, que como e bebo, as vezes que o meu estômago e o meu organismo assimila, como atos de amor ao teu Coração.

Aceita, Senhor, os movimentos das minhas mãos e dos meus pés, os passos que dou, os movimentos que faço, os gestos de dom, como atos de amor ao teu Coração.

Aceita, Senhor, as minhas palavras, cada sílaba, cada suspiro, cada vez que comunico com alguém, para fazer bem e ajudar, como atos de amor ao teu Coração.

Aceita, Senhor, os milhões de vezes que os meus olhos viram

as belezas que criaste, que contemplaram as riquezas deste mundo, como atos de amor ao teu Coração.

Aceita, Senhor, cada dor física, moral ou espiritual, cada limitação e humilhação, cada ato de dependência de outros, como atos de amor ao teu Coração.

Aceita, Senhor, cada instante de oração, cada elevação da alma, cada jaculatória, cada prece, cada

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cântico, cada sentimento, como atos de amor ao teu Coração.

Aceita, Senhor, cada sacramento celebrado ou partilhado, cada comunhão ou adoração, cada celebração de misericórdia como atos de amor ao teu Coração.

Aceita, Senhor, os meus gestos de bondade e misericórdia, de carinho e de ternura, de dom e de partilha, de ajuda fraterna, como atos de amor ao teu Coração.

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Passaram-se já seis anos após a partida do Padre Fernando Leite e ainda perpassa a sensação da sua presença pelas secções desta nossa editorial. E porquê? Porque ainda hoje procuramos perceber qual o segredo, qual o método, quais os ingredientes para fazer, todos os meses, uma revista que agrade aos nossos assinantes e

Padre Fernando LeiteAlberto Pinheiro

que melhor sirva a Igreja. E nesta tarefa o Padre Leite foi um exímio Diretor da Cruzada. Imagine-se o que é pegar numa revista com 2.500 assinantes e conseguir atingir a cifra de 120.000! Isto foi conseguido pelo Padre Fernando Leite!

Como seu Secretário durante vinte e seis anos, tive a felicidade e a honra de participar neste festim espiritual e em alguns dos seus trabalhos, ajudando-o em quase tudo, desde os trabalhos de pesquisa e composição de textos, até ao fazer-lhe um simples chá!

Mas falemos do Padre Fernando Leite como Diretor da nossa revista: a «Cruzada» (primitiva «Cruzada Eucarística das Crianças), fundada pelo zeloso jesuíta Padre Mariano Pinho, primeiro diretor espiritual e biógrafo da Beata Alexandrina, teria no Padre Leite um providencial continuador, a partir de Novembro de 1953. Com inteligência e piedade, conseguiu dar à revista um conteúdo mais acessível e atraente, atingindo um público diversificado, que não simplesmente juvenil.

Verificou-se nesta revista a parábola do Evangelho sobre

Um Diretor especial

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a pequena semente que se transformou em árvore frondosa. Quanta gente se acolheu à sombra dos seus ramos, com pedidos de esclarecimento sobre diversos problemas, sobretudo de fé e moral, a que o Padre Fernando respondia sempre com muito saber, segurança doutrinal e prudência! E tudo isso amenizado com vários contos ou histórias, ou simples anedotas em que era exímio, o que dava um sabor especial à revista. Todas as páginas respiravam santidade e encaixavam na perfeição na piedade popular.

Na secção de “Testemunhos Vivos” levava os leitores a exprimir os seus sentimentos religiosos, contando as experiências e graças obtidas através da oração.

Na secção “Perguntas com Resposta” sabia esclarecer com a doutrina tradicional e documentos da Igreja, servindo--se da Bíblia, do Catecismo, do Código de Direito Canónico, das Encíclicas e outros Documentos da Igreja, de que possuía grande conhecimento. Outras vezes, também recorria à vida dos santos, para exemplificar, complementar ou rematar uma qualquer resposta. Desta forma,

a revista esclarecia os leitores com segurança e simplicidade, sendo apreciada por «gregos e troianos», por cultos ou menos letrados, tentando sempre ajudar a todos com a verdade.

Além da revista «Cruzada», o Padre Fernando foi Diretor do pequeno jornal «O Clarim» e do boletim «Oração e Vida» – obras conduzidas com a mesma espiritualidade e mestria. Escreveu vários livros, de leitura simples, na sua maioria de índole mariana, que tinham uma aceitação impressionante, com várias reedições! Destaco o livro «Jacinta de Fátima» – uma excelente obra!

A cada passo mandava imprimir pagelas, também muito simples, que relatavam em síntese a vida dos santos e, contendo alguma pequena oração, eram compradas aos milhares. Com elas o povo orientava a sua vida espiritual, fazia as suas orações quotidianas e novenas. Tudo era feito com piedade e mestria: textos ao estilo de conto, pequenas orações e uma imagem sugestiva, que alimentavam a piedade popular.E com este estilo de santidade e piedade, sempre a trabalhar, sem férias, impregnava no povo as mesmas virtudes de

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trabalho, sofrimento, caridade e perseverança. As palavras amigas, reconfortantes, cheias de esperança e coragem brotavam espontaneamente do seu coração humilde. Envolvia sempre a componente mariana em todas as suas conversas, com a mesma finalidade de alimentar a fé e o ânimo às pessoas que o procuravam.

Ainda contamos com a ajuda do Padre Fernando Leite! Como?

Perscrutando quais as límpidas fontes que inspiravam este saudoso Diretor na confeção mensal da «Cruzada»! A equipa que trabalha atualmente nesta revista espera manter esta rica tradição de levar cada mês um pouco de felicidade aos seus leitores, como fazia o P. Leite.

Um abraço, amigo! Temos saudades suas!

BREVEMENTE

Novo filme sobre Fátima em 2017Fátima Missionária

Os acontecimentos de 1917 em Fátima vão dar origem a mais um filme. A nova película tem como título «From heaven: the story of Fatima» (em português, «Do céu: a história de Fátima»). O filme vai começar a ser gravado na próxima primavera e deverá ser lançado a 5 de maio de 2017, antes o 100.º aniversário da primeira aparição de Nossa Senhora em Fátima.

Segundo Arturo Navarro, da Echo Park Films, empresa de produção cinematográfica que vai produzir a película, este trabalho será baseado no livro da biografia da irmã Lúcia «Um Caminho sob o olhar de Maria», publicado pelo Carmelo de Coimbra em 2013.De acordo com o responsável, o

filme irá muito além da história da Cova da Iria, uma vez que «nas décadas após os acontecimentos em Fátima, Lúcia continuou a ser visitada pela Virgem Maria e a enfrentar muitos desafios no seu esforço pela divulgação da Mensagem de Fátima».

Sínodo reforça valores do matrimónio e da famíliaRedação

O relatório final do Sínodo dos Bispos realça os grandes valores do matrimónio e da família cristã como respostas aos anseios da humanidade num tempo de «individualismo» e «hedonismo»· O documento fala da necessidade de uma preparação e acompanhamento da vocação

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para o matrimónio com o mesmo cuidado e atenção que merecem pastoralmente outros tipos de vocação.

«A família baseada sobre o matrimónio do homem e da mulher é o lugar magnífico e insubstituível do amor pessoal que transmite a vida», refere o documento, com 94 pontos, votados um a um pelos 265 padres sinodais e entregue ao Papa. No que se refere aos católicos divorciados com um segundo casamento civil foi proposto um «caminho de discernimento», acompanhado caso a caso, «segundo o ensinamento da Igreja e sob as orientações do bispo». O texto parte de uma análise do contexto cultural e religioso em

que vivem as famílias, face a uma mudança «antropológica» em que surge o desafio da ideologia do género, que «nega a diferença e a reciprocidade natural do homem e da mulher». As referências à questão da homossexualidade, um assunto altamente controverso, resumem-se ao pedido de um «acompanhamento das famílias» em que vivem pessoas com «tendência homossexual». Neste capítulo, a Igreja reafirma a sua oposição à equiparação da união entre pessoas do mesmo sexo ao matrimónio.

O documento, com 50 páginas e 94 parágrafos, foi entregue ao Papa, com um pedido para que publique um documento sobre a família.

Pais deSanta Teresinhadeclarados santosRedação/Ecclesia

O Papa Francisco canonizou a 18 de Outubro, no Vaticano, os pais de Santa Teresinha, primeiro casal a ser canonizado em conjunto, com exceção dos casos de martírio.

São Louis Martin (1823--1894) e Santa Zélie Guérin Martin (1831-1877) foram proclamados santos durante uma cerimónia que reuniu milhares de pessoas na Praça de São Pedro. Francisco disse que os novos santos «viveram o serviço cristão na família, construindo dia após dia um ambiente cheio de fé e amor; e, neste clima, germinaram as vocações das filhas, nomeadamente a de Santa Teresinha do Menino Jesus».

Louis, relojoeiro, e Zélie Martin, bordadeira, casaram-se em 1858 e tiveram nove filhos: quatro faleceram ainda na infância e cinco filhas seguiram a vida religiosa.

Para a canonização foram reconhecidas duas curas tidas como milagrosas: Pietro, criança italiana nascida em 2002, com uma malformação pulmonar, e Carmen, nascida em Espanha no

ano de 2008, prematura e com uma grave hemorragia cerebral.As relíquias dos novos santos foram levadas pelas duas crianças, durante a Missa.

Os novos santos, pais de Santa Teresinha, tinham sido declarados beatos pelo Papa Bento XVI, a 19 de outubro de 2008, numa cerimónia presidida em Lisieux (França) pelo cardeal português D. José Saraiva Martins.

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Agradeço a S. João Paulo IIAssin. 233462

Sou assinante da Cruzada há mais de 30 anos. É com imenso carinho que recebo todos os meses esta revista. O que mais me desperta o interesse são os Testemunhos Vivos. Foi através deles que a minha fé cresceu!Sempre que tenho um problema de saúde recorro ao santo da minha devoção.

Sinal malignoM.C.

A uma minha filha apareceu-lhe um sinal nas costas, motivo pelo qual ficou muito apreensiva.Depois de uma consulta médica e posterior exame, verificou--se que o referido sinal era de origem maligna, pelo que a minha filha teria de ser operada.

Perante esta situação aflitiva recorri à ajuda de Nossa Senhora e de S. João Paulo II para que ajudassem a minha filha para que a operação corresse bem e não necessitasse de fazer

Por mais que uma vez, em momentos de aflição, recorri ao Santo Padre João Paulo II, pedindo a sua intercessão junto do Pai e da Mãe do Céu para que me ajudassem nessa hora de aflição, prometendo publicar a graça na Cruzada, caso fosse atendida.

Agradeço a Deus todas as graças recebidas.

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Oração: a arma mais forteAssin. 121190

Sou assinante da revista há alguns anos. Tenho uma filha que, no dia 2 de Março de 2012, foi operada ao coração. Foram dias de angústia, mas nunca perdi a fé! Nas minhas orações, recorri à ajuda do Sagrado Coração de Jesus e à intercessão de Nossa Senhora e São José, prometendo que, se tudo corresse bem, publicaria a graça obtida nos Testemunhos Vivos da Cruzada.

Graças a Deus, a minha filha está recuperada, trabalha e faz a sua vida normal.

Nunca devemos perder a fé porque Deus nunca nos abandona!

tratamentos pós-operatórios, o que veio a verificar-se. A minha filha foi operada e não necessitou de qualquer tratamento.

Considero que o favor pedido foi alcançado. Por este motivo, peço que publiquem este meu pequeno testemunho na revista Cruzada. De regresso a Portugal

Assin. 241362

Há bastante tempo que ando para escrever para a Cruzada, a fim de agradecer uma graça que me foi concedia. Pedi muito a Nossa Senhora, São José e demais santos da minha devoção que o meu filho arranjasse emprego em Portugal, pois estava na Alemanha e não gostava de lá estar.Em pouco tempo conseguiu o que tanto desejava e já trabalha em Portugal.

Agradeço a Deus esta graça. Que Ele ajude a todos os que trabalham nesta linda revista, que nos faz tão bem e aumenta a nossa fé.

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24Perdi a fé por momentosAnónima

O meu filho estava a ter dificuldades na escola. Eu, com toda a minha fé, pedi ajuda a Nossa Senhora de Fátima e aos meus santos protetores para que o ajudassem a vencer os obstáculos.

Como não obtive resultados, fiquei revoltada e disse coisas sem sentido, questionando-me muitas vezes sobre a razão de não ser atendida nas minhas preces.A minha dor acalmou e a fé venceu, pedi perdão por esta minha fraqueza e continuei a rezar.

O meu filho obteve bons resultados e hoje sou uma mãe feliz!

O Pai nunca nos abandonaAnónima – USA

Fui assinante desta maravilhosa revista, a qual me ajudou nos momentos difíceis da minha vida. Aprendi muito. Sou casada e vivo nos Estados Unidos da América. Tenho uma filha que sempre foi muito obediente. Chegou a uma certa idade e… pensava que já sabia tudo, não aceitando os meus conselhos.

Por meio da oração, pedi muito a Nossa Senhora de Fátima que intercedesse por mim junto do seu Filho.

Hoje, graças a Deus, tudo está normalizado.

O Senhor nunca nos abandona. Ele sabe quando e como nos ajudar, porque um pai nunca abandona o seu filho.

Foto: © Luis Louro - Fotolia.com

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CARO ASSINANTE: Consulte a informação indicada no envelope da revista Cruzada. Se na primeira linha do endereço indicar 12:2015 (quer dizer Dezembro de 2015), a sua assinatura está paga; se, pelo contrário, indicar 12:2014, realize o pagamento logo que possível. (A informação pode demorar mais de um mês a ser atualizada).

Pâncreas curadoAssin. 266400

Passei por um grave problema de saúde. O meu pâncreas deixou de funcionar e passei a correr risco de vida. Rezei muito e pedi a S. José e Nossa Senhora de Fátima para que me ajudassem a superar esta dura batalha.

Graças a Deus, o meu pedido foi atendido e até o meu médico me perguntou quem era o santo da minha devoção, por ter alcançado tal graça.

Como prometido, peço a publicação desta graça e desde então tornei-me assinante da Revista Cruzada. A Deus agradeço este milagre e outros pedidos atendidos.

Emprego alcançadoAssin. 284827

Sou assinante da Cruzada há muitos anos. Chegou a minha vez de dar o meu testemunho, para mostrar o quanto a fé nos pode ajudar. Estando uma das minhas filhas e companheiro com dificuldades em arranjar emprego, pedi a Deus, através da mediação da Virgem Maria e de S. João Paulo II e outros santos da minha devoção, para que alcançassem trabalho. A graça foi alcançada. Peço publiquem este meu testemunho na Cruzada.

O meu obrigado à Mãe, S. João Paulo II e, sobretudo, a S. José, sempre solícito na ajuda ao meu filho.

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CRUZADA1. Preencha esta ficha com os dados da pessoa

a quem deseja oferecer a assinatura.2. Recorte a ficha e envie-a, com o comprovativo de pagamento e o seu número de assinante, para:

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basta ir ao site www.revistacruzada.pt e imprimir o nosso postal presente.

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Que relação existe entre a árvore de Natal e o nascimento do Menino Jesus? M. Marques

Resposta: Como adorno de Natal, além do presépio, usa-se também, em muitos lugares, uma árvore. A sua origem parece ter sido a Alemanha, cerca do século XVI, e, desde o princípio, teve sempre uma intenção claramente cristã.

Dos vários sentidos simbólicos da árvore – vida, fertilidade da terra, genealogia, frutos –, o natalício apresenta-se revestido de dupla simbologia: a de «árvore do Paraíso» e a de «luz» que alude ao nascimento do Messias.

A «árvore do Paraíso» (cf. Gn 2, 9 e 3, 22) recorda-nos o início: Adão e Eva, o primeiro homem e a primeira mulher, que, provavelmente, ficaram ligados à festa de Natal porque, popularmente, considerados Santos, eram celebrados a 24 de Dezembro. Por analogia, o

nascimento do segundo Adão, Cristo, como um novo início, corporiza o símbolo da árvore da autêntica Vida.

A essa árvore, desde o princípio, com velas acesas e a estrela de Belém no seu cume (além dos presentes que se lhe vão juntando), associa-se o simbolismo da luz, que é Cristo.

Ao longo dos tempos, viram-se também, na árvore de Natal, outras simbologias: a árvore da vida eterna do Apocalipse, plantada no Céu (cf. Ap 22, 2.14), e, a meio, entre a árvore do Génesis e a do Apocalipse, a árvore da Cruz salvadora de Cristo: «Vede a árvore da Cruz… ó Cruz fiel, árvore única em nobreza» (cf. Liturgia de Sexta- -Feira Santa).Tudo isso pode muito facilmente relacionar-se com o

27Foto: © JackF - Fotolia.com

Santo Amaro (ou Mauro)

Desejava saber quem foi São Mauro. Maria G. Silva

Resposta: Nascido em Roma, de família de senadores, Amaro foi entregue aos cuidados de São Bento, quando tinha apenas doze anos. Correspondeu tão bem à afeição e à solicitude do mestre que foi em breve proposto como modelo aos outros religiosos. S. Gregório exaltou-o por se ter distinguido no amor da oração e do silêncio, e conta que, a exemplo de S. Pedro, foi recompensado pela sua obediência, caminhando sobre as águas.

Foi o caso de um jovem chamado Plácido cair no açude de Subiaco. S. Bento soube-o por revelação e, chamando Amaro, disse-lhe: «Irmão Amaro, vai depressa procurar Plácido, que está prestes a afogar-se». Munido com a bênção do mestre, o discípulo correu sobre a água a socorrer Plácido, a quem agarrou pelos cabelos e trouxe para a margem. Quando deu pelo milagre, atribuiu-o aos méritos de S. Bento. Amaro cumpriu tão bem o ideal monástico que todos passaram a considerá-lo perfeito herdeiro espiritual de S. Bento. Foi Amaro quem ficou a substituir S. Bento quando este se transferiu para Monte Cassino. E é-lhe atribuída ainda a implantação do instituto beneditino nas Gálias. Veio a falecer pelo ano de 584. São Mauro e Santo Amaro são, portanto, dois nomes para a mesma pessoa. Em Portugal e nos países de língua portuguesa é mais usado o nome de Santo Amaro.

acontecimento do Natal e, desta forma, a árvore não aparece como oposta ao presépio, mas como complemento simbólico e pedagógico da teologia do Natal. (conf. Dicionário Elementar de Liturgia).28

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N O V I D A D E S !

PEDIDOS:www.livraria.apostoladodaoracao.pt | livros@snao.pt; Secretariado Nacional do A.O. - R. S. Barnabé, 32 – 4710-309 Braga

Pequenos passos possíveisPreços: Portugal: 9,70€; Europa: 11,60€; Fora da Europa: 14,00€.

Quem leu “Nascemos e Jamais Morreremos” já conhece Chiara Corbela Petrillo. Agora, tem a possibilidade de se encontrar com aqueles que viveram mais de perto a sua experiência de fé e perceber, através dos seus testemunhos, muito daquilo que ficava em segundo plano em “Nascemos e Jamais Morreremos”. Conhecer sobretudo a normalidade da vida de Chiara, normalidade onde ganhou raízes e cresceu até à plenitude a certeza de que Deus é amor e nada deixa ao acaso na vida daqueles que O amam.

Mapas de FéPreços: Portugal: 15,00€; Europa: 18,00€; Fora da Europa: 19,50€.

Um teólogo de renome apresenta dez grandes pensadores que tentaram abrir caminhos novos para o discurso sobre a fé cristã, num tempo em que o Cristianismo aparece, cada vez mais, como estranho à cultura. Esta é uma obra para não especialistas que pode ser lida com grande proveito por teólogos e filósofos de todos os quadrantes.

O Advento reserva em si mesmo o mistério. Esperamos ansiosamente a vinda de Jesus...Mas como será a nossa relação com Ele?! O que nos reserva a vida e a amizade com Ele?! É preciso nascer de novo, insistem connosco, mas é mais deixar entrar, não é verdade? Deixar entrar o Senhor na minha vida e nós entrarmos na d´Ele, deixar cair os meus muros à sua Palavra e à sua novidade. Há um toque Mariano nesta receita que sugiro… o coração de Maria que discretamente aceita o que possa vir a ser a Novidade de Deus.Amizade com a Inês também foi sempre rodeada de mistério…não é fácil entrar… demorou tempo mas o resultado é muito bom! A Inês acompanhou todo o meu processo de entrada para a Companhia de Jesus discretamente, assistindo a tudo o que Deus queria e quer fazer!

Descasque as maçãs e com descascador apropriado retire o centro, a parte do caroço, deixando um cilindro. Regue as maçãs com sumo e a raspa de um limão. No centro coloque

5 Maçãs de tamanho médio

Uma colher de sopade manteiga

5 Colheres de sobremesa de compota de framboesa

Sumo e raspa de dois limões.

1 Pacote de Massa Folhada

1 Pacote de natas batidasem chantilly

1 Colher de chá de essênciade baunilha.

5 Fatias médias de ananás. Pode utilizar de lata, muito bem

escorrido do seu sumo. O melhor será sempre utilizar ananás natural.

Maçãs à Maria InêsP. Afonso Seixas Nunes, sj

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uma noz de manteiga e leve ao microondas por 5 minutos em potência máxima. Não deverão ficar totalmente cozidas. Deixe arrefecer.

No entretanto, estenda a massa folhada até uma espessura de 3 mm (máximo) e recorte uns quadrados (aproximadamente 13 cm de lado). Coloque uma maçã por quadrado e no cilindro central coloque uma colher de compota de framboesa e regue com limão. Feche o quadrado no topo da maçã. Leve as maçãs ao forno num tabuleiro, pré aquecido a 180ºC, por 15 mits. Borrife ligeiramente com água

o tabuleiro para que a massa folhada fique mais estaladiça. A massa folhada deve estar douradinha e estaladiça.Bata as natas frias em Chantilly (2 colheres de sopa de açúcar) e quando bem firme envolva- -as com uma colher de café de baunilha. Coloque cada uma das maçãs num prato de sobremesa com um pouco de chantilly e pedaços de ananás. Caso prefira, pode substituir o ananás por frutos vermelhos (framboesas, mirtilos…se congelados, muito bem escorridos do seu sumo). Neste caso não envolve a baunilha no chantilly.

Estimado Assinante:

Não coloque na carta que nos envia notas, moedas ou selos.

Procure fazer sempre o seu pagamento através de vale de correio,

cheque ou transferência bancária.

Não passe cheques em branco. Coloque sempre à ordem de:

Secretariado Nacional do Apostolado da Oração ou SNAO.

Indique sempre o/s número/s de assinante/s.

A Administração agradece a sua colaboração

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 Palavras Cruzadas Soraia Marisa Vieira Aguiar

Horizontais: 1. Pelos dos animais, bolsa; 2. Artigo indefinido, fruta; 3. Ecoa (inv), Limpe; 4. Contrac. com art, sinal ortográfico; 5. Cidade vareira; uma dúzia; 6. Sor-rir, poeira; 7. Nome de homem, mes-quinho; 8. Doçura, época; 9. Centro, batráquios.

Verticais: 1. Satélite natural da terra, rezar; 2. Patrão, cheguei; 3. Saudáveis, fio metálico; 4. Aragem, soberano; 5. Supremo, filial; 6. Progenitor, pena; 7. Aresta, olhar; 8. Afirma, fúria; 9. Derme, tempero (inv).

Soluções de Novembro – Palavras Cruzadas: Horizontais: 1. Sal, mar; 2. Ramal; 3. Am, ris, só; 4. Sol, mor; 5. Rei, SIC; 6. Par, lar; 7. Ar, sem, ri; 8. Sarar; 9. Mel, lia.Verticais: Ras, pai; 2. Morar; 3. Ar, ler Sé; 4. Lar, sal; 5. Mil, ver; 6. Más, mal; 7. Al, mil, ri; 8. Socar; 9. Pôr, ria.Adivinhas: 1. Narciso ou Jacinto; 2. MartaProblema: Maria, Teresa, Zélia, Inês, Amélia, Edite, Odete, Carla, Cátia, Dora.

Sopa de LetrasPedro Jasmim

Encontrar em todas as direções o versículo de

Lucas 2, 11: «Hoje, na cidade de David, nasceu-

-vos um Salvador, que é o Messias Senhor».

S S P J R O G A SO A A O M U R S AV D C L O L E P IT A C I V A R T SE V Q U E A E I SJ I C I D A D E EO D C I F A R O MH E S E N H O R RN A N A S C E U E

CARO ASSINANTE: Não se esqueça de realizar o pagamento da sua assina-tura! Poderá fazê-lo através de Cheque, Vale de Correio ou Transferência bancária. Agradecemos que confirme a realização da transferência ban-cária (data, valor, titular da conta e número de assinante). Poderá fazê-lo para o mail: revistas@snao.pt ou telefone 253 689 442 Nacional – NIB: 0033 0000 0000 5717 13255IBAN: PT 50 0033 0000 0000 5717 13255BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS (Millennium BCP) Estrangeiro - IBAN: PT 50 0033 0000 0000 5717 13255 SWIFT/BIC: BCOMPTPL – BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS (Millennium BCP) Horário de atendimento da Cruzada, de segunda a sexta-feira:Das 9h00 às 12h30 e das 14h30 às 19h00.

Regresso da pescaDe regresso a casa, após um dia de pescaria, o filho, de 10 anos, apresenta-se com a cara inchada. Pergunta-lhe a mãe:– Meu filho, o que aconteceu?– Foi uma vespa mamã... – Ela picou-te? – Não deu tempo... o pai matou-a com o remo.

Lutador KO!Ao final do primeiro round, o lutador de boxe, já todo rebentado, pergunta ao treinador:– Como está a luta?– Se o matares, empatas!...

Árvore de NatalDois malucos estão a preparar a árvore de Natal, e um diz ao outro:– Avisa-me se as luzes se acendem. E o outro responde: – Sim... não… sim… não… sim… não…

Empregado preguiçosoPatrão para o funcionário:– Você está a dormir na mesa de trabalho?– Não senhor. É que o meu serviço é tão fácil que eu faço-o de olhos fechados!

São as pessoas

humildes, cheias

de esperança na

bondade de Deus,

que acolhem Jesus

e O reconhecem.

Assim o Espírito

Santo iluminou os

pastores de Belém,

que acorreram à

gruta e adoraram

o Menino.

Papa Francisco,Mensagem Natal 2014