cronologia do mosteiro de s. bento da saúde. 17 1640 – portugal torna-se independente do domínio...
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Cronologia do Mosteiro de S. Bento da Saúde
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1545 – 1563 – Concílio de Trento.
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1567 – Fundação da Congregação
de S. Bento no reino de Portugal.
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1569 – O Mosteiro beneditino de
São Martinho de Tibães torna-se a
casa mãe dos beneditinos em
Portugal e dita as coordenadas dos
novos conventos.
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1572 – Fundação do primeiro
mosteiro beneditino em Lisboa, no
local onde depois ficou o Colégio de
Nossa Senhora da Estrela
(chamado Convento de São Bento,
o Velho).
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1581 – Início do processo de
procura de um espaço onde
pudesse ser edificado, de raiz, o 1º
mosteiro beneditino em Lisboa.
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1595 – Fr. Pedro Quaresma é
Procurador Geral do Mosteiro de
S. Bento, o Velho.
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1597 – Início da construção, de raiz, do 1º
edifício conventual beneditino em Lisboa
no local actual – terreno correspondente a
três quintas, sendo que numa delas se
situava a antiga Casa da Saúde de
acolhimento aos pestíferos
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29 de Janeiro de 1600 – D. Cristóvão de Moura
Corte Real, Marquês de Castelo Rodrigo, é
nomeado Vice Rei de Portugal pelo rei espanhol
Filipe III (II de Portugal).
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8 de Novembro de 1615 –
Conclusão das estruturas
fundamentais do novo edifício
conventual a fim de acolher a
comunidade.
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8 de Novembro de 1615 – Transferência da
comunidade para o novo mosteiro
(denominado Mosteiro de S. Bento, o Novo, ou
Mosteiro de São Bento da Saúde, ou também
Mosteiro de S. Bento dos Negros).
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1624 – As obras de construção do
Mosteiro de S. Bento da Saúde
mudam de orientação. Intervenção
do Arquitecto Teodósio Frias (?).
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1626 – Possível data de início da
construção da Cripta dos Marqueses de
Castelo Rodrigo.
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1630 – As obras de construção do
Mosteiro de S. Bento da Saúde mudam de
orientação. Intervenções dos Arquitectos
João Turriano e Pedro Quaresma.
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1630 – Possível data de execução dos
azulejos da escadaria interior do
Mosteiro (junto à igreja). São azulejos
com motivos vegetalistas, zoomórficos,
antropomórficos e heráldicos.
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1632 – Possível data de remodelação
da Cripta dos Marqueses de Castelo
Rodrigo, através do Arquitecto
Borromini.
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1640 – Portugal torna-se
independente do domínio filipino.
Frei Leão de São Tomás ocupa-
se das obras dos Mosteiros de
São Bento da Saúde e da Estrela
(Lisboa) e de São Bento de
Santarém, Coimbra, Porto, Paço
de Sousa e Rendufe.
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1644 – Frei Leão de São Tomás termina o
segundo volume da Benedictina Lusitana.
Neste 2º volume é feita uma descrição do
Mosteiro à época (ainda não acabado):
. planta quadrada;
. igreja centralizada com 1 só nave e
capelas laterais;
. 4 claustros, um em cada ponto cardeal
intermédio;
. barbearia, adega, lagar, forno e
chafariz.
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1651 – Falecimento de Frei Leão de São
Tomás.
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C. 1730 – Fabrico de um relógio de caixa alta
inglês, pelos relojoeiros William Trippet e Jacob
Garon, actualmente no Museu da AR e
proveniente (por tradição) do Mosteiro.
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1755 – parte do Mosteiro sofre algumas
destruições; obras de reconstrução.
- Cedência de parte do edifício (não
identificada) para instalação da sede da
Patriarcal de Lisboa.
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1756 – Cedência de parte da ala
sudoeste do edifício para instalação do
Real Archivo da Torre do Tombo (1756-
1990).
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1757 – Cedência de parte da ala
sudoeste do edifício a fim de aí se
instalar a Academia Militar (1757 - ?).
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C. 1775 – Possível execução do
refeitório conventual;
- Execução dos azulejos do refeitório
conventual, por autor desconhecido.
Painéis de azulejos com
representações da vida de S. Bento e
cenas quotidianas.
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1776 – 1781 – Obras no Mosteiro.
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1781 – Frei Francisco de São Tomás
manda fazer obras no adro da igreja e
na horta do Convento devido à
construção de casas na Rua de S.
Bento.
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1797 – Cedência de parte do edifício
(não identificada) a fim de aí se
instalar o Batalhão de Gomes Freire
de Andrade (1797-1801).
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24 de Agosto de 1820 – Revolução
Liberal.
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Janeiro de 1821 – Cortes Gerais
Extraordinárias e Constituintes no
Convento das Necessidades.
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4 de Novembro de 1822 – A 1ª Constituição
Portuguesa está concluída.
- A comunidade conventual é forçada a
abandonar o mosteiro e muda-se para o
de São Martinho de Tibães.
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1823 – Recomeço das obras no
mosteiro. A comunidade beneditina
regressa ao mosteiro de São Bento da
Saúde, em Lisboa.
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1826 – Carta Constitucional de 1826;
- São criadas a Câmara dos Dignos
Pares do Reino e a Câmara dos
Senhores Deputados da Nação.
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28 de Maio de 1834 – Fim forçado das obras
de carácter conventual (todavia, o mosteiro
jamais foi terminado na sua estrutura
inicialmente descrita por Frei Leão de São
Tomás).
- Extinção das Ordens Religiosas em
Portugal.
- Incorporação de todos os bens móveis e
imóveis pertencentes aos conventos
masculinos no património do Estado.
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Junho de 1834 – O Arquitecto Possidónio da
Silva dirige o início das obras de carácter
laico (parlamentar).
- Adaptação da Sala do Capítulo a Câmara
dos Pares.
- Início da construção da Câmara dos
Deputados.
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Julho de 1834 – Distribuição de
algumas obras de Arte
conventuais, actualmente em
museus e outras igrejas, venda de
outras em hasta pública.