crônicas para todo lado

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HGU- Cronicando Crônicas para todo lado

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HGU- Cronicando Crônicas para todo lado Nós, Guilherme e Rubens, os editores da coletânea adoramos produzir e ler crônicas, principalmente as do gênero esportivo, como as de Nelson Rodrigues, Mauro Beting e Benjamim Back .Diariamente lemos as cônicas futebolísticas do jornal. Rubens Gasparian Guilherme Gouvêa Rubens Gasparian Guilherme Gouvêa Rubens Gasparian Guilherme Gouvêa

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Page 1: Crônicas para todo lado

HGU- Cronicando

Crônicas para todo lado

Page 2: Crônicas para todo lado

Crônica é normalmente um texto curto narrado

em primeira pessoa. Ela tem como objetivo princi-

pal refletir sobre problemas ou fatos ocorridos e ex-

por a opinião do autor sobre o assunto

A crônica é muito importante na literatura mun-

dial, pois ela ajuda as pessoas a entenderem os pro-

blemas da sociedade, formar opiniões sobre eles e so-

bre fatos ocorridos.

A nossa coletânea de crônicas reunirá algumas

crônicas de jornais, revistas e escritas por nós que

achamos mais interessantes entre as que lemos.

Na nossa opinião, fazer essa coletânea de crô-

nicas é muito importante, pois assim nós consegui-

mos expressar a nossa preferência crônica. Além de

conseguir demonstrar as outras pessoas o quanto pra-

zeroso é ler uma crônica.

Page 3: Crônicas para todo lado

Nós, Guilherme e Rubens, os editores da coletânea

adoramos produzir e ler crônicas, principalmente as

do gênero esportivo, como as de Nelson Rodrigues,

Mauro Beting e Benjamim Back .Diariamente lemos

as cônicas futebolísticas do jornal.

Page 4: Crônicas para todo lado

MELHOR CONTAR ANTES! Rubens Gasparian

Era uma terça-feira chuvosa e nublada, apesar disso eu acordei

muito feliz, já que era meu aniversario de 10 anos. Eu me levantei, to-

mei café e ganhei um carrinho de controle remoto dos meus pais. Pare-

cia que seria mais um aniversário perfeito, mas então os meus pais dis-

seram que tinham uma coisa para me contar e começaram a falar cuida-

dosamente e depois de um pouco de cerimônia me disseram que eu era

adotado.

Quando escutei isso entrei rapidamente em desespero e comecei a

chorar, pois pensei que se aqueles não eram os meus pais de verdade,

quem eram? Eu teria amado as pessoas erradas por todo esse tempo?

Como eu acho os meus pais de verdade? Onde eles estão? E depois de

muitas perguntas sem respostas cheguei na pergunta que me fez escre-

ver essa crônica, por que eles não me contaram antes esse fato?

Depois que meus pais me contaram que eu era adotado eu nunca

mais gostei deles como eu gostava antes e por causa disso eu e eles ti-

vemos péssimo relacionamento na minha adolescência, porem se eles

tivessem me contado esse fato antes, provavelmente as coisas seriam

diferentes. Já que desde pequeno eu já me acostumaria a ser um filho

adotado e teria aprendido a amar eles com pais adotivos o que faria

com que minha vida tivesse sido muito menos conturbada do que foi.

Page 5: Crônicas para todo lado

GRANDE DESCOBERTA Guilherme Gouvêa

Sempre que ando pela cidade vejo pessoas que visivelmente de-

monstram sinais de algo que as incomodam. Grandes surpresas desa-

gradáveis nos traumatizam pelo resto da vida quando somos pego de

surpresa. Hoje estava lembrando do dia em que descobri a pior surpresa

da minha vida.

Em um domingo de muitos anos atrás quando eu apenas tinha no-

ve anos, acordei sentindo que o dia seria importante. Afinal era domin-

go e meus pais estavam em casa, ainda daquele jeito estranho que esti-

veram ao longo da semana. Parecia que estavam incertos de alguma de-

cisão.

O café da manhã estava ótimo. Após terminá-lo fui jogar meu que-

rido videogame, que havia ganhado no meu ultimo aniversario. En-

quanto isso, meus pais saíram de casa sem avisar onde iam. Achei mui-

to estranho. Mas já que estavam assim a semana toda, não foi uma

grande surpresa. Comecei a pensar: será que estão escondendo algo de

mim?

Quando chegaram, a mamãe foi direto me chamar para almoçar

enquanto papai chamava Luísa, minha irmã de, na época, 7 anos. Sen-

tamos todos na mesa e mamãe disse que tinha algo importante para fa-

lar. Então o papai me mostrou a foto de uma família: um homem, uma

mulher e um bebê. Não entendi aquilo e perguntei o que era. Então me

disseram que o bebê da foto era eu e que aqueles eram os meus pais.

Não entendi nada até que o meu pai falou que haviam me adotado

quando eu era bebê. Fizeram o mesmo com Luísa e ela começou a cho-

rar. Pouco depois não agüentei e também comecei.

Page 6: Crônicas para todo lado

UM SÁBADO QUASE COMUM Rubens Gasparian

Era um bonito sábado de sol em São Paulo. Eu andava alegremen-

te por um parque observando as crianças alegres brincando sem preo-

cupação, esportistas treinando e pessoas fazendo piqueniques com ces-

tas fartas de comida.

Parecia mais um sábado normal do mês, porem foi quando vi dois

mendigos isolados em um canto da praça brigando por um simples pe-

daço de pão. Mas, não era uma simples briga, um estava realmente dis-

posto a matar o outro por esse pedaço de pão. Foi então que eu me per-

guntei: como duas realidades tão diferentes quanto essas (crianças ale-

gres brincando e mendigos se matando por um pão) poderiam estar tão

pertos um do outro sem ninguém se incomodar com o fato?

Naquele mesmo sábado quando cheguei em casa perguntei ao meu

pai, porquê de ninguém se incomodar com essa diferença social tão

próxima, mas ele não soube me responder e disse que era um fato nor-

mal da sociedade. Porém, eu não me satisfiz com a resposta dele, pois

para mim isso não está certo. Então pensei incansavelmente sobre o as-

sunto e a única conclusão a que consegui chegar é que as pessoas são

egocêntricas, ou seja, só pensam nelas mesmas.

Page 7: Crônicas para todo lado

MEU NOVO OLHAR SOBRE O MUNDO Guilherme Gouvêa

Era um belo domingo de sol, na cidade de São Paulo. Naquela

manhã o parque Ibirapuera sorria. As crianças brincavam, famílias se

divertiam, esportistas treinavam, pássaros cantavam, tinha de tudo para

ser um maravilhoso dia.

Quando cheguei, com o meu pai e minha mãe, pretendíamos fazer

uma caminhada agradável, bebendo água de coco e conversando. Po-

rém ao chegar perto da barraquinha de água de coco, vi de longe um

pobre mendigo, no meio de tralhas, chorando tristemente. Como eu ti-

nha apenas oito anos, não entendia direito como o mundo funcionava.

Assim fui até o pobre homem e perguntei “Por que você tá chorando?”.

E então ele respondeu “a vida é injusta”.

Aquilo me fez pensar. Enquanto continuávamos a caminhar eu ia

pensando, o que fez aquele mendigo dizer aquilo. Ele não combinava

com aquele local de pessoas felizes. O quê fazia ali? Por que chorava?

Por que disse aquilo? As perguntas me faziam confuso. Eu tentava en-

tender o mundo, mas a cada passo que eu dava, parecia que não enten-

dia nada. Então perguntei para o meu pai “pai, por que alguns vivem

felizes e bem e outros tristes e mal”. E ele respondeu “Nem todos têm a

mesma condição de vida que nós, filho”.

Foi assim que entendi. Percebi que há pessoas de diferentes níveis

sociais e que algumas delas vivem na miséria. Não achei aquilo justo,

mas o que eu poderia fazer no momento? Comecei a ver o mundo de

uma forma diferente. Depois disso, agradeci a Deus pela vida que tinha

e prometi que no futuro, quando me ouvissem com mais respeito e

atenção, faria algo para tentar mudar aquilo.

Page 8: Crônicas para todo lado

A NAÇÃO CORINTIANA

Rubens Gasparian

Ontem, o histórico, sofrido, milagroso empate do Corinthians fora de casa,

com um a menos contra o Internacional no final do jogo me fez lembrar mais

uma vez do quão bom e do quanto vale a pena torcer pelo Corinthians. Todos os

dias vários são-paulinos, palmeirenses e santistas me enchem o saco pelo fato de

eu ser corintiano.

O tempo inteiro na minha escola, no meu clube e em vários outros lugares

meus amigos e companheiros ficam me enchendo a paciência por eu ser corinti-

ano. Sempre com as mesmas piadinhas sem graça de que o

Timão não tem libertadores ou não tem estádio. Eles vêm me

dizer que por causa disso o time deles é melhor. E eu sempre

tento explicar pacientemente que o Corinthians é melhor por-

que tem mais Campeonatos Paulistas e Copas do Brasil. Mas

não é por causa disso que o Corinthians é melhor, é por causa

da sua torcida. Mas isso é uma coisa que eles nunca vão en-

tender, pois para entender a paixão da nação corintiana pelo timão só torcendo

para o Corinthians para sentir. O sentimento de amor que o corintiano tem pelo

“Coringão” é muito diferente do que de qualquer outro torcedor pelo seu time. O

torcedor do Corinthians chora quando o time perde, grita quando é gol

,comemora quando o time ganha e faz qualquer coisa pelo seu time.

Para ver o Corinthians jogar o torcedor, por exemplo, é capaz de passar fo-

me, faltar no seu emprego, pedir dinheiro emprestado ou até roubar se for neces-

sário e fazer qualquer outro sacrifício que você possa imaginar.E por isso todos

os jogos do Corinthians estão lotados. Além disso, a nação corintiana é capaz de

incentivar o time mesmo que esteja setenta a zero para o outro time. E mais,

mesmo que o Corinthians perca todos os jogos do campeonato por setenta a ze-

ro, os corintianos continuarão a lotar os estádios e a fazer de tudo para ir ao jo-

go. Mas os torcedores dos outros times não são capazes de fazer essas coisas e

por isso eles nunca entenderão que ser corintiano é a melhor coisa do mundo e

mesmo que seja para ficarem enchendo meu saco vinte e quatro horas por dia e

sete dias por semana eu vou continuar s sendo corintiano roxo.

Page 9: Crônicas para todo lado

ROGÉRIO CENI,O MITO

Guilherme Gouvêa

Como sou um grande admirador de futebol e do São Paulo Futebol Clube,

não pude deixar de ver e admirar a carreira de um dos maiores ídolos do time:

Rogério Ceni.

Sem contar que está no São Paulo desde 1992 e que já fez mais de cem

gols na carreira, Rogerio já conquistou vários títulos pelo clube: 2 Libertadores,

3 Brasileiros, 2 Mundiais Interclubes, 3 Campeonatos Paulistas e muitos outros.

Além disso, chegou a atuar na seleção brasileira, conquistando a Copa do Mun-

do de 2002 e das Confederações em 1997. Isso sem falar de

seus prêmios individuais. Todas essas conquistas fazem Ro-

gério ser amado pela torcida do SPFC, a ponto de colocar 60

mil torcedores no Morumbi em seu milésimo jogo.

O São Paulo tem que agradecer a Rogério pois ele deu

muitas alegrias ao clube. Nem todo time tem a sorte de ter

um goleiro artilheiro que bate tão precisamente faltas e pê-

naltis como Rogério. Creio que já fez mais gols que muitos atacantes em clubes

brasileiros. Ceni, com seu bom caráter, respeita a torcida são-paulina, coisa que

adversários não fazem com ele. Parte da torcida corintiana, palmeirense e santis-

ta não respeita o craque do SPFC, xingando-o com argumentos sem base, total-

mente falsos, que, creio eu, fazem por inveja de não tê-lo no seu time.

A era de Rogério já está no final, porém não totalmente acabada. Ceni ain-

da quer jogar até o fim do próximo ano para poder jogar e talvez até ganhar a

Libertadores e o Mundial pela terceira vez. Espero ainda ter muitas alegrias nes-

se ultimo ano do mito, Rogério Ceni. São por esses e tantos outros motivos que

o considero o maior ídolo e jogador do São „aulo Futebol Clube.

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PROMESSAS DE CASAMENTO

Martha Medeiros

Em maio de 98, escrevi um texto em que afirmava que achava bonito o ritual do

casamento a igreja, com seus vestidos brancos e tapetes vermelhos, mas que a

única coisa que me desagradava era o sermão do padre. "Promete ser fiel na ale-

gria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-lhe e respeitando-lhe até que a

morte os separe?" Acho simplista e um pouco fora da realidade. Dou aqui novas

sugestões de sermões:

- Promete não deixar a paixão fazer de você uma pessoa controladora, e sim res-

peitar a individualidade do seu amado, lembrando sempre que ele não pertence a

você e que está ao seu lado por livre e espontânea vontade?

- Promete saber ser amiga(o) e ser amante, sabendo exatamente quando devem

entrar em cena uma e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla

identidade ou numa pessoa menos romântica?

- Promete fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não uma

via de cobranças por sonhos idealizados que não chegaram a se concretizar?

- Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao la-

do dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e portan-

to a mais bem preparada para lhe ajudar, assim como você a ela?

- Promete se deixar conhecer?

- Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, que não

usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?

- Promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade, e

não porque é o que esperam de você, e que os educará para serem independentes

e bem informados sobre a realidade que os aguarda?

- Promete que não falará mal da pessoa com quem casou só para arrancar risadas

dos outros?

- Promete que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância que sem-

pre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se por si mesmo sem ficar

escravizado pelo outro e que saberá lidar com sua própria solidão, que casamen-

to algum elimina?

- Promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na igre-

ja?

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O MULHERÃO Martha Medeiros Peça para um homem descrever um mulherão.Ele imediatamente vai falar

do tamanho dos seios,na medida da cintura,no volume dos lábios,nas per-

nas,bumbum e cor dos olhos.Ou vai dizer que mulherão tem que ser loi-

ra,1,80m,siliconada,sorriso colgate.Mulherões,dentro deste conceito,não existem

muitas:Vera Fischer,Leticia Spiller,Malu Mader,Adriane Galisteu,Lumas e Bru-

nas.Agora pergunte para uma mulher o que ela considera um mulherão e você

vai descobrir que tem uma a cada esquina.

Mulherão é aquela que pega dois ônibus por dia para ir ao trabalho e mais

dois para voltar,e quando chega em casa encontra um tanque lotado de roupa e

uma família morta de fome.Mulherão é aquela que vai de madrugada para a fila

garantir matricula na escola e aquela aposentada que passa horas em pé na fila

do banco para buscar uma pensão de 100 Reais.

Mulherão é a empresária que administra dezenas de funcionários de segunda a

sexta, e uma família todos os dias da semana.Mulherão é quem volta do super-

mercado segurando várias sacolas depois de ter pesquisado preços e feito mala-

barismo com o orçamento.Mulherão é aquela que se depila, que passa cremes,

que se maquia, que faz dieta,que malha,que usa salto alto, meia-calça,ajeita o

cabelo e se perfuma,mesmo sem nenhum convite para ser capa de revis-

ta.Mulherão é quem leva os filhos na escola,busca os filhos na escola,leva os fi-

lhos para a natação,busca os filhos na natação,leva os filhos para a cama,conta

histórias,dá um beijo e apaga a luz.Mulherão é aquela mãe de adolescente que

não dorme enquanto ele não chega, e que de manhã bem cedo já está de pé, es-

quentando o leite.

Mulherão é quem leciona em troca de um salário mínimo,é quem faz servi-

ços voluntários,é quem colhe uva,é quem opera pacientes,é quem lava roupa pra

fora,é quem bota a mesa,cozinha o feijão e à tarde trabalha atrás de um bal-

cão.Mulherão é quem cria filhos sozinha, quem dá expediente de oito horas e

enfrenta menopausa,TPM,menstruação.Mulherão é quem arruma os armários,

coloca flores nos vasos,fecha a cortina para o sol não desbotar os móveis, man-

tém a geladeira cheia e os cinzeiros vazios.Mulherão é quem sabe onde cada

coisa está, o que cada filho sente e qual o melhor remédio pra azia.

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Sou adolescente, e agora?

Guilherme e Rubens

Eu estava andando no parque em uma manhã de sábado quando vi um

menino adolescente de uns 14 anos que me lembrou da minha época de

adolescência. Depois de avistar o menino comecei a pensar qual era

minha primeira lembrança que eu tinha quando era adolescente.

Os primeiros de todos os fatores da adolescência foram as espi-

nhas. Eu tinha milhões de espinhas não só na cara, mas no corpo intei-

ro. Logo em seguida foi a vez de aparecer pelos em várias regiões do

corpo: no peito, no sovaco e até na cara. Além das espinhas e dos pelos

também tinha má educação e a rebeldia. Eu sempre brigava com meus

pais e era mal educado com eles porque eu queria ir em alguma festa

ou algo assim. Xingava-os, ficava vários dias sem falar com eles e to-

das as coisas erradas que se pode imaginar eu fazia com os meus pais.

Apesar de tudo isso o fator que mais me preocupava era nunca ter

beijado alguém. Eu me lembro que enquanto todos os meus amigos

iam nas festas e “ficavam” com as meninas, eu, como era muito tímido

não conseguia “ficar” com ninguém. Passava noites inteiras pensando

no que fazer para conseguir beijar alguém, mas nunca conseguia achar

a resposta.

Porém, ao longo dos anos essa vergonha foi passando e então eu perce-

bi que tudo essa ansiedade para beijar alguém era besteira, tanto é que

hoje sou um homem bem sucedido com uma mulher linda e dois filhos.

Ou seja, o mais importante na adolescência é não se preocupar e só

curti-la.

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Guilherme Gouvêa n08

Rubens Gasparian n24

2-1MA5

Prof. Erika