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1 Critérios Gerais de Avaliação Ano lectivo de 2011/2012-Linhas Orientadoras I. INTRODUÇÃO 1.1. No Ensino Básico “A avaliação constitui um processo regulador das aprendizagens, orientador do percurso escolar e certificador as diversas aquisições realizadas pelo aluno ao longo do ensino básico.” (Decreto-lei n.º6/2001, Art.º12.º, n.º1) 1.2. Neste processo, “compete ao Conselho Pedagógico da escola (...), de acordo com as orientações do currículo nacional, definir os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade, sob proposta, no 1º ciclo, dos conselhos de docentes e, nos 2º e 3ºciclos, dos departamentos curriculares e conselho de directores de turma.” (Ponto 15 do Despacho Normativo n.º6/2010, de 19 de Fevereiro) 1.3. A avaliação nos 1º, 2º e 3º ciclo rege-se pela uniformização de critérios e procedimentos de carácter geral a adoptar por todos os conselhos de turma/professor titular de turma, tendo em conta as condições concretas de cada turma e de cada aluno. II. ORIENTAÇÕES GERAIS 1. “A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no currículo nacional para as diversas áreas e disciplinas, de cada ciclo, expressas no projecto curricular de escola no projecto curricular de turma, por ano de escolaridade.” (ponto 4 do Cap. I o Despacho Normativo n.º6/2010, de 19 de Fevereiro) 2. “A avaliação sumativa consiste na formulação de um juízo globalizante sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências definidas para cada disciplina e área curricular e inclui a avaliação interna e a avaliação externa.” (ponto 24 do Cap. II do Despacho Normativo n.º6/2010, de 19 de Fevereiro) 2.2.1 A informação resultante da avaliação sumativa interna expressa-se: a) Nos 2º e 3º ciclos, numa classificação de 1 a 5, em todas as áreas curriculares disciplinares; b) Numa menção qualitativa de Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem, nas áreas curriculares não disciplinares, a qual pode ser acompanhada sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.” ( ponto 33 do Cap.II do Despacho Normativo n.º6/2010, de 19 de Fevereiro) 2.2.2 A avaliação sumativa externa compreende a realização de exames nacionais no 9º ano, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, os quais incidem sobre as aprendizagens e competências do 3º ciclo. (ponto 41 do Despacho Normativo n.º6/2010, de 19 de Fevereiro); 2.3. A avaliação assenta nos seguintes princípios : (ponto 6 do Despacho Normativo n.º6/2010, de 19 de Fevereiro) a) Consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e competências pretendidas, de acordo com os contexto sem que ocorrem; b) Utilização de técnicas e instrumentos de avaliação diversificados; c) Primazia da avaliação formativa com valorização dos processos de auto-avaliação regulada e sua articulação com os momentos de avaliação sumativa; d) Valorização da evolução do aluno; e) Transparência e rigor do processo de avaliação, nomeadamente através da clarificação e da explicitação dos critérios adoptados; f) Diversificação dos intervenientes no processo de avaliação. 2.4. A avaliação permite uma reflexão contínua sobre o trabalho desenvolvido, logo, fornece indicadores sobre a necessidade de repensar o projecto curricular de turma, que conduz ao reajustamento da prática pedagógica, das estratégias e instrumentos de avaliação e de observação utilizados.

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Critérios Gerais de Avaliação Ano lectivo de 2011/2012-Linhas Orientadoras I. INTRODUÇÃO 1.1. No Ensino Básico “A avaliação constitui um processo regulador das aprendizagens, orientador do percurso escolar e certificador as diversas aquisições realizadas pelo aluno ao longo do ensino básico.” (Decreto-lei n.º6/2001, Art.º12.º, n.º1) 1.2. Neste processo, “compete ao Conselho Pedagógico da escola (...), de acordo com as orientações do currículo nacional, definir os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade, sob proposta, no 1º ciclo, dos conselhos de docentes e, nos 2º e 3ºciclos, dos departamentos curriculares e conselho de directores de turma.” (Ponto 15 do Despacho Normativo n.º6/2010, de 19 de Fevereiro) 1.3. A avaliação nos 1º, 2º e 3º ciclo rege-se pela uniformização de critérios e procedimentos de carácter geral a adoptar por todos os conselhos de turma/professor titular de turma, tendo em conta as condições concretas de cada turma e de cada aluno. II. ORIENTAÇÕES GERAIS 1. “A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no currículo nacional para as diversas áreas e disciplinas, de cada ciclo, expressas no projecto curricular de escola no projecto curricular de turma, por ano de escolaridade.” (ponto 4 do Cap. I o Despacho Normativo n.º6/2010, de 19 de Fevereiro) 2. “A avaliação sumativa consiste na formulação de um juízo globalizante sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências definidas para cada disciplina e área curricular e inclui a avaliação interna e a avaliação externa.” (ponto 24 do Cap. II do Despacho Normativo n.º6/2010, de 19 de Fevereiro) 2.2.1 A informação resultante da avaliação sumativa interna expressa-se: a) Nos 2º e 3º ciclos, numa classificação de 1 a 5, em todas as áreas curriculares disciplinares; b) Numa menção qualitativa de Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem, nas áreas curriculares não disciplinares, a qual pode ser acompanhada sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.” ( ponto 33 do Cap.II do Despacho Normativo n.º6/2010, de 19 de Fevereiro) 2.2.2 A avaliação sumativa externa compreende a realização de exames nacionais no 9º ano, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, os quais incidem sobre as aprendizagens e competências do 3º ciclo. (ponto 41 do Despacho Normativo n.º6/2010, de 19 de Fevereiro); 2.3. A avaliação assenta nos seguintes princípios: (ponto 6 do Despacho Normativo n.º6/2010, de 19 de Fevereiro) a) Consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e competências pretendidas, de acordo com os contexto sem que ocorrem; b) Utilização de técnicas e instrumentos de avaliação diversificados; c) Primazia da avaliação formativa com valorização dos processos de auto-avaliação regulada e sua articulação com os momentos de avaliação sumativa; d) Valorização da evolução do aluno; e) Transparência e rigor do processo de avaliação, nomeadamente através da clarificação e da explicitação dos critérios adoptados; f) Diversificação dos intervenientes no processo de avaliação. 2.4. A avaliação permite uma reflexão contínua sobre o trabalho desenvolvido, logo, fornece indicadores sobre a necessidade de repensar o projecto curricular de turma, que conduz ao reajustamento da prática pedagógica, das estratégias e instrumentos de avaliação e de observação utilizados.

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2.5. As aprendizagens de carácter transversal e de natureza instrumental, nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania, da compreensão e expressão em língua portuguesa e da utilização das tecnologias de informação e comunicação, constituem objecto de avaliação em todas disciplinas e áreas curriculares .” (ponto 5 do Normativo n.º6/2010, de 19 de Fevereiro) 2.6. Os alunos intervêm neste processo, através da sua auto-avaliação realizada no âmbito de cada disciplina, no final de cada período e em obediência aos critérios definidos para cada área disciplinar, tendo como referência estes critérios. III. MODALIDADES DE AVALIAÇÃO A avaliação compreende as modalidades de avaliação

a) diagnóstica; b) formativa; c) sumativa.

A avaliação diagnóstica realiza-se no início de cada ano de escolaridade, devendo articular-se com estratégias de diferenciação pedagógica, de superação de eventuais dificuldades dos alunos, de facilitação da sua integração escolar e de apoio à orientação escolar. Pretende identificar os conhecimentos dos alunos considerados como pré-requisitos para abordar determinados conteúdos". O modo de recolher os dados necessários à avaliação diagnóstica é muito variado. Assim, pode-se recorrer a procedimentos informais, tais como a observação e a entrevista, ou procedimentos formais, tais como fichas de avaliação diagnóstica, tabelas de avaliação e de auto-avaliação. A informação obtida constituirá o ponto de partida, com base no qual se apurará a evolução dos resultados dos alunos. A avaliação formativa é contínua e sistemática e tem função diagnóstica, permitindo ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e a outras pessoas ou entidades legalmente autorizadas, obter informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens, com vista ao ajustamento de processos e estratégias. Determina a adopção de medidas de diferenciação pedagógica adequadas às características dos alunos e às aprendizagens a desenvolver. A avaliação sumativa consiste na formulação de um juízo globalizante e tem como objectivos a classificação e a certificação. Conduz à tomada de decisão no âmbito da classificação e da aprovação em cada disciplina, área não disciplinar e módulos, quanto à progressão do aluno. IV. ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES A avaliação incide sobre conhecimentos, capacidades, competências, valores e atitudes e o peso percentual a atribuir é: (ver anexos) V. ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES A avaliação das áreas curriculares não disciplinares de Formação Cívica e Atividades de Acompanhamento e Estudo deve incidir sobre as competências específicas (gerais e transversais) definidas no projecto curricular de turma e utilizar elementos provenientes das diversas disciplinas e áreas curriculares. Compete ao conselho de turma/professor titular de turma proceder à avaliação mediante proposta dos docentes que leccionam as áreas curriculares não disciplinares.

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VI. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO I – Atividades Curriculares Não Disciplinares Menção Qualitativa: Não Satisfaz ---- ( < 50%) Satisfaz ---------- ( > 50% e < = 69%) Satisfaz Bem ----- ( > 70% )

• Na Área de Atividades de Acompanhamento e Estudo: No Domínio das Atitudes e Valores – 70%

No Domínio dos Conhecimentos, Aptidões e Capacidades – 30%

• Na Área de Formação Cívica: No Domínio das Atitudes e Valores – 80%

No Domínio dos Conhecimentos, Aptidões e Capacidades – 20%

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1 – ATIVIDADES DE ACOMPANHAMENTO E ESTUDO

Esta área articula-se com as áreas disciplinares de Matemática e Português.

ALUNOS

Domínio dos conhecimentos, aptidões e capacidades 30%

Domínio de atitudes e valores 70%

Avaliação

Participação 15%

Aptidões intelectuais e cognitivas

15%

Autonomia

25%

Responsabilidade 25%

Respeito 20%

Resultado ponderado

Auto avaliação

Avaliação final

3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º

Ano Lectivo 2011/2012

Ano Turma

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO –

ATIVIDADES DE ACOMPANHAMENTO E ESTUDO

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Menção Qualitativa: Não Satisfaz ---- ( < 50%) Satisfaz ---------- ( > 50% e < = 69%) Satisfaz Bem ----- ( > 70% ) Na Área de Actividades de Acompanhamento e Estudo: No Domínio das Atitudes e Valores – 70% No Domínio dos Conhecimentos, Aptidões e Capacidades – 30%

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2 – FORMAÇÃO CÍVICA

ALUNOS

Domínio das Aptidões e Capacidades (20%)

- Capacidade de comunicação - Capacidades de recolha e tratamento de informação -Desenvolver aptidões intelectuais e estratégias cognitivas

Domínio das Atitudes e Valores*

(80%)

Avaliação

Participação 10%

Trabalhos 10% Respeito

(25%)

Responsabilidade (25%)

Autonomia (30%)

Resultado

Ponderado

Auto Avaliação

Avaliação Final

1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º 2º 3º 1º

Ano Lectivo 2011/2012

Ano Turma

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO –

FORMAÇÃO CÍVICA

ATITUDES E VALORES*

� RESPEITO

- Entrada e saída da sala de aula; - Intervenções oportunas e organizadas; - Respeito por si e pelos outros; - Espírito de tolerância/capacidade de diálogo; - Solidariedade.

� RESPONSABILIDADE

- Assiduidade/pontualidade; - Material; - Arrumação/conservação materiais e locais trabalho; - Realização dos trabalhos solicitados.

� AUTONOMIA

- Realização de trabalhos extra-aula por iniciativa própria; - Realização de tarefas sozinho (ultrapassa dificuldades sozinho); - Colaboração positiva nos trabalhos de grupo.

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II – Quadro- Resumo das Áreas Curriculares Disciplinares – 3º CICLO

III – Avaliação dos Alunos com Necessidades Educativas Especiais a) A avaliação dos alunos com N.E.E. (Necessidades Educativas Especiais de carácter permanente) é da responsabilidade dos professores intervenientes, do conselho de turma/conselho de docentes, com o parecer dos docentes da Educação Especial. b) A avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais assume carácter prioritário. (ponto 1 do artº 7º do DL nº 3/2008 de 7 de Janeiro). c) O Coordenador do programa educativo individual é o educador de infância, o professor do 1ºciclo ou o director de turma, a quem esteja atribuído o grupo ou a turma que o aluno integra. (ponto 1 do artº 11º do DL nº 3/2008 de 7 de Janeiro).

3º CICLO ENSINO BÁSICO

DOMÍNIO DOS

CONHECIMENTOS, APTIDÕES E CAPACIDADES

DOMÍNIO DAS ATITUDES E VALORES

HIST

85% 15%

GEO

85% 15%

L Estrangeira

75% 25%

L Portuguesa

85% 15%

MAT

92% 8%

CN

75% 25%

CFQ

75% 25%

ED.VIS

60% 40%

ED.TEC.

60% 40%

ARTES E OFÍCIOS

60% 40%

ARTE E DESIGN

60% 40%

ED. FIS

50% 50%

DANÇA

50% 50%

TIC

60% 40%

EMRC

45% 55%

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d) A avaliação trimestral formaliza-se em relatório descritivo a apresentar, para aprovação, ao conselho de turma/conselho de docentes. Desta avaliação resultará, sempre que se ache necessário e pertinente no processo educativo do aluno, a adequação do seu programa educativo individual PEI), numa perspectiva dinâmica de Currículo Escolar. e) A avaliação da implementação das medidas educativas deve assumir carácter de continuidade, sendo obrigatória pelo menos em cada um dos momentos de avaliação sumativa. (ponto 2 do artº 13º do DL nº 3/2008 de 7 de Janeiro). f) O programa educativo individual dos alunos que se encontrem numa das situações anteriores, constitui a referência de base para a tomada de decisão relativa à sua progressão ou retenção num ano ou ciclo de escolaridade. g) Dos resultados obtidos por cada aluno com a aplicação das medidas estabelecidas no PEI, deve ser elaborado um relatório circunstanciado no final do ano lectivo. (ponto 3 do artº 13º e pontos 1 e 2 e 3 do artº 31-A do DL nº 3/2008 de 7 de Janeiro). h) Os alunos abrangidos pela modalidade de educação especial são avaliados de acordo com o estipulado para os restantes, salvo se, no respectivo PEI, tiverem adequações no processo de avaliação devidamente explicitadas e fundamentadas que exijam uma avaliação em conformidade. (alínea d), ponto 2, Artigo 16º do DL nº 3/2008 de 7 de Janeiro). i) Os alunos que frequentam um currículo específico individual não realizam os exames nacionais do 9º ano. (artº 21º do DL nº3/2008 de 7 de Janeiro) e ( ponto 79 do Despacho Normativo n.º18/2006, de 14 de Março). IV – Menções nos Elementos de Avaliação 1. 3º Ciclo do Ensino Básico

• Nomenclatura a utilizar nas provas escritas de avaliação:

MENÇÃO QUANTITATIVA

ESCALA PERCENTUAL

0% a 19% Reduzido menos 20% a 44% Reduzido 45% a 49% Reduzido mais 50% a 54% Médio menos 55% a 64% Médio 65% a 69% Médio mais 70% a 79% Elevado 80% a 89% Elevado Mais 90 a 100% Excelente Nota: Nas fichas de avaliação no 3º Ciclo do Ensino Básico consta a menção qualitativa.

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ENSINO SECUNDÁRIO A avaliação dos alunos incide sobre as aprendizagens e competências definidas no currículo nacional e regional para as diversas disciplinas e áreas curriculares de cada ciclo e ano de escolaridade. A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa e constitui um indicador da qualidade da educação. Considerando a importância do acto de avaliar, pelas repercussões no futuro escolar do aluno, importa promover, no âmbito das competências que cabem ao Conselho Pedagógico, como órgão normalizador da acção pedagógica, a unificação de um conjunto de critérios e procedimentos de carácter geral a adoptar por todos os professores que integram os Conselhos de Turma do Ensino Secundário, sem prejuízo de outros critérios de avaliação, gerais e específicos, das diversas disciplinas, áreas disciplinares, cursos e graus de ensino aprovados no início do ano lectivo. Tendo em conta o estipulado no Decreto-Lei 74/2004 de 26 de Março: I - A avaliação é um processo: a) Regulador das aprendizagens; b) Orientador do percurso escolar; c) Certificador das diversas aquisições realizadas pelos alunos. II - A avaliação tem por objeto:

a) A aferição de conhecimentos, competências e capacidades dos alunos;

b) A verificação dos objetivos globalmente fixados para o nível secundário da educação. III - De acordo com a legislação em vigor, destacam-se cinco princípios básicos que regem a avaliação: 1. Planificação – a avaliação é alvo de planificação nos vários Departamentos Curriculares, quanto à frequência, tipo de avaliação e peso percentual na classificação final do aluno. 2. Diversificação dos intervenientes – Professores, Alunos, Pais e Encarregados de Educação são corresponsáveis no processo de avaliação. 3. Diversificação dos instrumentos – é necessário usar de forma planificada e sistemática uma variedade de instrumentos de avaliação. É obrigatório o uso de instrumentos de avaliação diversificados, como por exemplo, provas escritas, provas práticas, relatórios, trabalhos de pesquisa, questionários, debates, trabalhos de grupo, trabalho de projeto e outros tendo em conta a especificidade das disciplinas. 4. Transparência de processos – todo o processo de aplicação e correção dos vários instrumentos de avaliação deve ser clarificado junto dos intervenientes.

a) Nas provas escritas é obrigatória a indicação das cotações atribuídas.

b) Nos restantes instrumentos é obrigatório o registo e comunicação aos interessados, da avaliação efetuada.

c) Nos instrumentos de avaliação deve ser registada a classificação numa escala de zero a vinte valores. 5. Modalidades: Diagnóstica- realiza-se no início de cada ano de escolaridade, devendo articular-se com estratégias de diferenciação pedagógica, de superação de eventuais dificuldades dos alunos,

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de facilitação da sua integração escolar e de apoio à orientação escolar. Pretende identificar os conhecimentos dos alunos considerados como pré-requisitos para abordar determinados conteúdos". O modo de recolher os dados necessários à avaliação diagnóstica é muito variado. Assim, pode-se recorrer a procedimentos informais, tais como a observação e a entrevista, ou procedimentos formais, tais como fichas de avaliação diagnóstica, tabelas de avaliação e de auto-avaliação. A informação obtida constituirá o ponto de partida, com base no qual se apurará a evolução dos resultados dos alunos. Formativa – contínua e sistemática e tem função diagnóstica, permitindo obter informação do desenvolvimento das aprendizagens, com vista ao ajustamento de processos e estratégias. Determina a adoção de medidas de diferenciação pedagógica adequadas às características dos alunos e às aprendizagens a desenvolver. A avaliação formativa é da responsabilidade do professor, em interação com o aluno, na perspetiva de promoção da auto-avaliação, em colaboração com os outros professores do conselho de turma. Sumativa – consiste na formulação de um juízo globalizante e tem como objetivos a classificação e a certificação. A avaliação sumativa interna realiza-se:

• integrada no processo de ensino-aprendizagem e formalizada em reuniões do conselho de turma no final dos 1.º, 2.º e 3º períodos letivos;

• através de provas de equivalência à frequência (artigos 13.º e 14.º da Portaria n.º 550-D/2004, de 21 de Maio, e artigos 16 e 17 da Portaria n.º 550-A/2004, de 21 de Maio, com as alterações introduzidas pelas Portarias n.º 259 e n.º 260, respectivamente, de 14 de Março).

IV – Menções nos Elementos de Avaliação

1. Ensino Secundário MENÇÃO QUALITATIVA

ESCALA (pontos)

Fraco 0-45 pontos Insuficiente 46-94 pontos Suficiente 95-134 pontos Bom 135-174 pontos Muito Bom 175-200 pontos Nas provas escritas de avaliação deve constar a avaliação quantitativa, de preferência, por extenso. Nos trabalhos deve(m) constar a menção qualitativa e/ou quantitativa. V- Regimes de Avaliação Cursos Científico-Humanísticos: A conclusão do curso do ensino secundário depende da aprovação em todas as disciplinas — o que, no caso dos Cursos Científico-Humanísticos, requer a realização de exames nacionais, conforme estabelece o n.º 5 do Artigo 17.º da Portaria n.º259/2006, de 14 de Março. Para além do exame nacional na disciplina de Português, comum a todos os Cursos Científico-Humanísticos, o aluno realiza mais três exames nacionais, na disciplina trienal e nas duas disciplinas bienais da componente de formação específica, conforme o plano de estudo de cada curso.

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Cursos Profissionais: Nos cursos Profissionais a avaliação sumativa consubstancia-se exclusivamente na modalidade de avaliação sumativa interna, não havendo lugar à realização de exames nacionais para efeito de conclusão e certificação do ensino secundário. VI – Quadro – Resumo das Áreas Curriculares Disciplinares – SECUNDÁRIO

ENSINO SECUNDÁRIO

DOMÍNIO DOS

CONHECIMENTOS, APTIDÕES E CAPACIDADES

DOMÍNIO DAS ATITUDES E VALORES

HIST A

95%

5%

GEO A

95%

5%

GEO C

95%

5%

PSIC B

95%

5%

FIL

95%

5%

ECON C

95%

5%

LE

95%

5%

PORT

95%

5%

MAT A

94%

6%

MACS

94%

6%

BIO e BIO/GEO

97.5%

2.5%

FQ A/Q/F

97.5%

2.5%

ED FÍSICA

75%

25%

EMRC

45%

55%

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VII - Os critérios de avaliação para cada ano de escolaridade, disciplina e área disciplinar elaborados no âmbito do departamento curricular, constituem referenciais comuns operacionalizados pelo conselho de turma e devem ter em conta os seguintes critérios gerais: 1. O Conselho de Turma deverá considerar informações claras e objetivas sobre a dimensão global da aprendizagem dos alunos, nomeadamente sobre o grau de cumprimento das competências globalmente fixadas para o ensino secundário, bem como para os cursos e disciplinas que integram este nível de ensino. 2. A avaliação é feita tendo em conta os critérios de avaliação para cada grupo disciplinar, sem, contudo, deixar de considerar a adequação do currículo às características específicas dos alunos, os processos de aprendizagem e o contexto em que a mesma se desenvolveu. 3. A avaliação dos alunos deverá decorrer do registo das várias informações colhidas ao longo do ano, (como testes e fichas escritas, relatórios, trabalhos práticos, trabalhos individuais ou em grupo, grelhas de observação, observações intuitivas e pontuais, questionários diversos, trabalhos de casa, intervenções orais ao longo das aulas). 4. Os professores do Conselho de Turma apresentam em reunião todos os pressupostos da avaliação devidamente clarificados, de acordo com os critérios previamente definidos e aprovados em Conselho Pedagógico. 5. Os professores procedem a uma apreciação global das aprendizagens realizadas e capacidades evidenciadas por cada aluno, tendo em conta as atitudes e valores demonstrados pelo mesmo. 6. As reuniões de avaliação devem obedecer ao sigilo profissional, pelo que todas as questões suscitadas deverão apenas ocorrer no âmbito do Conselho de Turma. VII. INFORMAÇÕES AO DIRETOR DE TURMA 1. Para que todos os Diretores de Turma possam dispor de elementos informativos tão objetivos e completos quanto possível, é obrigatório o preenchimento da ficha de informação intercalar por cada professor da turma. 2. Compete a cada docente entregar a ficha de informação intercalar devidamente preenchida ao director de turma, num prazo máximo de uma semana após a sua receção. 3. Os resultados dos escritos de avaliação inseridos na aplicação informática “OQ-On line” devem ser disponibilizados ao Diretor de Turma sempre que o solicite. VIII. PLANIFICAÇÃO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO 1. Até ao início das atividades lectivas, os departamentos curriculares e os grupos disciplinares procedem à planificação das actividades letivas, para cada disciplina e ano de escolaridade, nos seguintes termos:

a) sequenciação e temporização dos conteúdos a lecionar em cada período; b) definição das competências essenciais a desenvolver, da metodologia e dos recursos educativos a utilizar; c) seleção dos instrumentos de avaliação a adotar segundo critérios que deverão salvaguardar a especificidade de cada curso e das diversas áreas disciplinares;

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d) aferição dos instrumentos de avaliação, particularmente no que se refere à natureza, estrutura e pesos a atribuir; e) definição e uniformização de procedimentos de registo e tratamento da informação relativa à avaliação dos alunos.

2. Os critérios específicos de avaliação a adoptar por cada departamento serão aprovados em Conselho Pedagógico e serão anexados à respectiva ata e constarão de documento próprio que ficará arquivado no Gabinete do Diretor, nos dossiês do Conselho Pedagógico, da Coordenação de Departamento e no dossiês da Coordenação de Diretores de Turma, podendo ser facultados aos Encarregados de Educação sempre que o solicitarem. 3. No início do ano lectivo, os critérios de avaliação deverão ser clara e objetivamente divulgados aos alunos pelos professores das diferentes disciplinas. 4. Nas turmas onde existam alunos com Necessidades Educativas Especiais, os Conselhos de Turma deverão definir os critérios e o modo de avaliação a adotar, introduzindo-lhes as adaptações previstas no seu Programa Educativo Individual. IX. REGISTOS INFORMATIVOS/INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO Sendo a avaliação um processo contínuo, resulta necessariamente de uma multiplicidade de registos informativos. Os instrumentos de avaliação utilizados devem refletir a diversidade de práticas, ter em conta os diferentes estilos de aprendizagem, as competências a avaliar e os contextos em que ocorrem. Assim, cabe a cada Departamento Curricular/Grupo Disciplinar definir os diversos registos informativos a utilizar ao longo do ano. Como instrumentos de avaliação consideram-se: • intervenções orais e escritas; • registos de observação; • trabalhos individuais ou de grupo; • trabalhos de casa; • testes de avaliação; • portefólios de evidências de aprendizagem individual; • trabalhos práticos; • outros. X. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO 1. Sem prejuízo de se considerarem outros instrumentos, nos ensinos básico e secundário é obrigatória a realização de um número mínimo de duas provas escritas e/ou provas práticas de avaliação, em cada período letivo. 2. No início de cada período letivo, os alunos deverão ser informados pelo professor de cada disciplina sobre as datas de realização das provas escritas e/ou práticas, devendo as mesmas ser registadas na aplicação informática dos sumários electrónicos. 3. Não é permitido realizar duas provas escritas e/ou práticas no mesmo dia. 4. Os alunos devem ser, atempadamente, informados da data, da estrutura da (s) prova (s) e dos conteúdos programáticos que serão alvo de avaliação. 5. É obrigatória a entrega das provas de avaliação devidamente corrigidas e classificadas, sempre no horário normal da turma.

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6. A correção e entrega de cada teste escrito é obrigatoriamente efetuada antes da realização do teste seguinte de forma a permitir rever e melhorar os processos de ensino e de aprendizagem. 7. A entrega de cada teste escrito deve ser efectuada num prazo máximo de 15 dias úteis a contar da data da sua realização. 8. Todos os elementos de avaliação devem ser entregues ao aluno em tempo letivo até ao final do período respetivo. 9. Na última semana de aulas de cada período não se realizam testes/fichas de avaliação, exceto em casos devidamente justificados. 10. Sendo a compreensão e expressão em língua portuguesa " objecto de avaliação em todas as disciplinas", deverão ser assinalados e corrigidos todos os erros de escrita (ortografia, sintaxe, pontuação...) em todo o tipo de provas realizadas. 11. Não é compatível com os critérios gerais de avaliação o estabelecimento de limites dentro das escalas de classificação, em qualquer dos momentos de avaliação sumativa. 12. O professor deve ter em atenção a importância da auto-avaliação sistemática e assegurar, obrigatoriamente, a auto-avaliação dos alunos no final de cada período letivo. XI. AVALIAÇÃO NO FINAL DE CADA PERÍODO 1. No final de cada período letivo, a classificação a atribuir deverá traduzir o trabalho realizado pelo aluno desde o início do ano até esse momento e a sua evolução ao nível da aquisição de conhecimentos e de desenvolvimento de competências. Esta avaliação destina-se a informar o aluno, o encarregado de educação e o próprio professor acerca dos níveis de do desempenho global do aluno. 2. A classificação a atribuir em cada período será obtida através da aplicação dos critérios específicos de cada disciplina/departamento curricular/grupo disciplinar. 3. Ao longo do ano letivo devem ser promovidos momentos de auto-avaliação e hetero-avaliação dos alunos e de reflexão acerca do processo de ensino aprendizagem. 4. Nas reuniões de avaliação, o conselho de turma deverá avaliar cada aluno relativamente ao desenvolvimento das competências gerais do currículo e específicas de cada área, quer em áreas curriculares disciplinares, quer não disciplinares. 5. Nas reuniões dos conselhos de turma de avaliação é da responsabilidade dos seus membros alertar para eventuais discrepâncias nas classificações propostas, devendo estas situações ser objeto de análise e ponderação antes de ser decidida a classificação a atribuir. 6. Nas reuniões de avaliação os professores deverão fazer-se acompanhar de todos os elementos informativos de que dispuseram para chegar à proposta de classificação sumativa para eventual análise do Conselho de Turma. Os professores devem prestar todos os esclarecimentos que lhes forem solicitados pelo Conselho de Turma relativamente ao processo de avaliação utilizado. 7. No ensino secundário as “descidas” de mais de dois valores nas classificações dos alunos, relativamente ao período anterior, devem ser ponderadas em Conselho de Turma e devidamente justificadas.

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8. Nas atas das reuniões do Conselho de Turma é obrigatório o registo de todas as decisões e respetiva fundamentação, devendo o seu conteúdo ser lido e aprovado antes do terminus da reunião. 9. É obrigatório proceder-se à justificação de todas as classificações em disciplinas em que o grau de insucesso seja igual ou superior a 20%. 10. A fim de clarificar as decisões relativas à progressão/retenção dos alunos, recomenda-se que sejam observadas as seguintes orientações: XII. CONDIÇÕES DE TRANSIÇÃO

• 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO:

1. Avaliação:

1.1. A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no currículo nacional para as diversas áreas e disciplinas, de cada ciclo, considerando a concretização das mesmas no projeto curricular de escola e no projeto curricular de turma, por ano de escolaridade.

1.2. A avaliação das aprendizagens compreende as modalidades de avaliação diagnóstica, de avaliação formativa e de avaliação sumativa.

1.3. A avaliação sumativa realiza-se no final de cada período letivo, utiliza a informação recolhida no âmbito da avaliação formativa e traduz-se na formulação de um juízo globalizante sobre o desenvolvimento das aprendizagens realizadas pelos alunos e das competências definidas para cada disciplina e área curricular.

1.4. A avaliação sumativa exprime-se numa escala de 1 a 5 nas áreas curriculares disciplinares, assumindo formas de expressão descritiva nas áreas curriculares não disciplinares, conduzindo à atribuição de uma menção qualitativa (Não Satisfaz; Satisfaz e Satisfaz Bem).

2. Efeitos da Avaliação:

2.1. PROGRESSÃO E RETENÇÃO

2.1.1. A avaliação sumativa, realizada no final de cada ano, dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou retenção do aluno, expressa através das menções, respectivamente, de Transitou ou Não Transitou, no final de cada ano, e de Aprovado (a) ou Não Aprovado(a), no final de cada ciclo. 2.1.2. Em situações de não realização das aprendizagens definidas no projecto curricular de turma para um ano não terminal de ciclo que, fundamentadamente, comprometam o desenvolvimento das competências definidas para um ciclo de escolaridade, o conselho de turma poderá determinar a retenção do aluno no mesmo ano de escolaridade.

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2.1.3. Considera-se que o aluno é passível de retenção nos anos não terminais de ciclo quando a avaliação sumativa revelar um grande atraso em relação ao desenvolvimento das competências essenciais previstas, para esse ano, até ao final do ciclo. 2.1.4. Presume-se que o aluno revela grande atraso em relação ao desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final de ciclo quando obtenha nível inferior a três, a três ou mais disciplinas. 3. A retenção dos alunos do 7º, 8º e 9ºanos traduz-se na repetição de todas as áreas e disciplinas do ano em que o aluno ficou retido.

3. Tomada de decisão acerca de uma retenção repetida: 1. O aluno não deverá apresentar mais do que 4 níveis inferiores a três.

Assim, o conselho de turma deve ponderar e decidir sobre a sua progressão ou retenção, tendo em conta os seguintes critérios:

1. Nível obtido na disciplina de Língua Portuguesa e Matemática; 2. Progresso realizado; 3. Nível de participação nas Áreas Curriculares não Disciplinares; 4. Atenção, interesse e empenho demonstrados pelo aluno nas atividades lectivas ; 5. Adequação do desenvolvimento psicológico, sócio-afetivo e moral do aluno à sua idade ( relação com os colegas, professores e funcionários da escola, interesses, autonomia, recetividade, perseverança, consciência cívica e moral ... ); 6. Assiduidade e Pontualidade; 7. Idade cronológica do aluno, no caso de ser superior à idade normal de frequência.

2. Na tomada de decisão acerca de uma retenção repetida deve ser envolvido o Conselho Pedagógico e ouvido o Encarregado de Educação do aluno e o SPO.

3. Dever-se-á elaborar um relatório que será ratificado pelo Conselho Pedagógico.

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ANEXO I

EFEITOS DA AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS

(Despacho Normativo nº6/2010/ Despacho Normativo 50/2005)

7º e 8º anos

Disciplinas com nível inferior a 3

Efeito

Três disciplinas Retenção

(poderá progredir se o Conselho de turma o deliberar por unanimidade)

Verificando-se uma destas situações, poderá no entanto haver lugar a uma progressão: a) Se o Conselho de Turma o decidir por unanimidade; b) Se o aluno, após a atribuição das classificações da avaliação sumativa interna,

efectuar uma prova globalizante, para obter aprovação na(s) disciplina(s) em que obteve níveis inferiores a três. (de acordo com o Contrato de Autonomia).

b) 1. Neste caso o aluno deverá inscrever-se para a realização dessa ou dessas provas globalizantes no prazo de 24 horas após a afixação da pauta.

b) 2. Esta prova ou provas realizar-se-á (ão) no prazo de 5 dias ....

EXEMPLIFICAÇÃO: Em anos não terminais de ciclo

Níveis inferiores a três

Exemplos:

Inglês + Matemática + Geografia +História Não Transita

Inglês + Matemática + Geografia Não Transita

Inglês +Língua Portuguesa + Geografia Não Transita

Língua Portuguesa + Matemática TRANSITA

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• ENSINO SECUNDÁRIO Avaliação das Aprendizagens

Condições de Transição e Matrícula 10º Ano – Ano Lectivo 2011/2012

Nº de Classificações negativas (<10)

Transições

Situação

0

Transita

1

Transita

Se a classificação negativa não for inferior a 8 (oito), e a disciplina não for terminal, os alunos podem matricular-

se no ano lectivo seguinte a essa disciplina. 2

Transita

Se as classificações negativas não forem inferiores a 8 (oito), e as disciplinas não terminais, os alunos podem

matricular-se no ano lectivo seguinte a essas disciplinas.

3

Transita

Se uma das classificações negativas for à disciplina de Educação Moral e Religiosa (desde que frequentada com

assiduidade).

3 ou mais

Retido

���� As anulações das matrículas e exclusão por faltas são contadas, para efeitos de transição, como classificações negativas.

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Avaliação das Aprendizagens Condições de Transição e Matrícula 11º Ano – Ano Lectivo 2011/2012

Nº de Classificações negativas (<10)

Transições

Situação

0 Transita 1

Transita

Se a classificação negativa não for inferior a 8 (oito), e a classificação do 10º ano não for negativa e a disciplina não for terminal, os alunos podem matricular-se no ano lectivo seguinte a essa disciplina (Português, Ed. Física

e Disciplina trienal da componente de formação específica).

2

Transita

Se as classificações negativas não forem inferiores a 8 (oito), e as classificações do 10º ano não forem negativas e as disciplinas não forem terminais, os

alunos podem matricular-se no ano lectivo seguinte a essas disciplinas (Português, Ed. Física e Disciplina trienal da componente de formação específica).

3

Condicionada

Se pelo menos uma das classificações negativas for na disciplina terminal, a transição fica condicionada à sua aprovação por meio de realização, na 2ºFase de E.E.F ou

Exame Nacional. 3 Retido Se nenhuma das classificações negativas for a

disciplinas terminais 4

Condicionada

Se pelo menos duas das classificações negativas forem nas disciplinas terminais, a transição fica condicionada à sua aprovação por meio de realização, na 2ºFase de

E.E.F ou Exame Nacional. 4

Retido Se três das classificações negativas forem a disciplinas não terminais

���� As anulações das matrículas, exclusão por faltas e ainda as disciplinas que o aluno tenha em atraso são contadas, para efeitos de transição, como classificações negativas. ���� Os alunos aprovados em disciplinas terminais dos 11.º e 12.º anos de escolaridade, que pretendam melhorar a sua classificação, podem requerer, para esse efeito, a realização de provas de equivalência à frequência na 2ª fase do ano em que concluíram as referidas disciplinas e em ambas as fases do ano escolar seguinte, apenas sendo considerada a nova classificação se for superior à anteriormente obtida.

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XIII. DISPOSIÇÕES FINAIS 1. Os casos omissos serão objeto de resolução por parte do Gabinete do Diretor, ouvido, sempre que possível, o Conselho Pedagógico. 2. Os presentes Critérios Gerais de Avaliação, depois de aprovados, serão cumpridos por todos os Departamentos Curriculares e entrarão em vigor no ano lectivo de 2011/2012 podendo ser revistos anualmente. 3. Os Critérios Gerais de Avaliação serão dados a conhecer aos pais e encarregados de educação e aos alunos e estarão disponíveis na plataforma moodle. XIV. LEGISLAÇÃO ESSENCIAL SOBRE A AVALIAÇÃO 3º CEB • Despacho Normativo n.º6/2010, de 19 de Fevereiro • Despacho Normativo nº 18/2006, de 14 de Março • Decreto-Lei 3/2008, de 07 de Janeiro • Despacho Normativo 50/2005, de 9 de Novembro • Despacho Conjunto nº 453/2004, de 27 de Julho (Cursos de Educação Formação) Ensino Secundário ENSINO SECUNDÁRIO • Currículo do Ensino Secundário (DL 74/2004) • Rectificação ao DL 74/2004 (DR 44/2004) • Alterações ao DL 74/2004 (DL 24/2006) • Alterações ao DL 74/2004 (DL 272/2007) • Cursos Científico - Humanísticos (Portaria 550-D/2004) • Alterações à Portaria 550-D/2004 (Portaria 259/2006) • Portaria 244/2011, de 21 de Junho • Cursos Profissionais (Portaria 550-C/2004) • Alterações à Portaria 550-C/2004 (Portaria 797/2006)

12 de Setembro de 2011

O Presidente do Conselho Pedagógico ______________________________________________________

João Paulo Ramos Duarte Mineiro

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ANEXOS

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO