Crise Ecológica-Económica Global, Modelos de Desenvolvimento

Económico e BRICs

Joshua FarleyUniversity of Vermont, CDAE

Gund Institute of Ecological EconomicsUFSC: professor visitante

jfarley@uvm.edu

Definição Convencional da Crise

Recessão: 2 quartos consecutivos sem crescimento econômico.

Miséria, pobreza, desemprego não fazem parte da definição, e são ignorados em procura das soluções

Raízes da crise: Sabedoria

Convencional Falta de liquidez?

Suficiente para o Dow Jones pulou 10% in 3 horas Falta de demanda?

Os Americanos não consomem o suficiente?

Raízes da crise: Biofísicas

Pique de petróleo: sem energia, não há produção

O Preço triplicou, e produção aumentou <4%

Raízes da crise: Biofísicas

Crise ecológico sofrimento no futuro mudança de clima pique de petróleo perda de biodiversidade etc.

A raiz é o crescimento em ‘throughput’ impulsionado pelo crescimento econômico

Raízes da crise: Institucionais

Especulação Fé Ideológica: mercados livres levam ao

equilíbrio Realidade empírica: especulação gera

retroalimentação positivaaumenta de preços aumenta de demanda oferta não reage (terra, petróleo subterrâneo, comida) desequilibro colapso miséria, fome, pobreza

Excesso de dinheiro nas mãos dos poucos e demais ‘leverage’

Globalização das finanças e a gripe financeira

Soluções Convencionais

Retornar ao crescimento econômico Aumentar liquidez

Sem demanda, ninguém quer investir Aumentar demanda

Estimular a compra dos carros (Brasil, China, Índia, EU, EUA)

Reduzir impostos (bens de mercado ao custo de bens públicos)

Gastos públicos financiados pela dívida (presente ao custo do futuro)

Soluções EcoEco: Lugares para intervir num sistema

complexo (Meadows) Mudar de paradigma: Entendimento da

natureza do sistema O que é biofisicamente possível De economia como o todo a economia como a

parte De sistema complicado a sistema complexo Economia Ecológica

Soluções EcoEco: Lugares para intervir num sistema

complexo (Meadows) Mudar as metas

O que é socialmente e psicologicamente desejável

Do crescimento ao desenvolvimento Dos bens privados aos bens públicos

Mudar as regras (instituições)

Mudar as Metas Do crescimento quantitativo ao bem

estar qualitativo Schelling e Nordhaus PIB vs. FIB (felicidade interna bruta) ou

o índice do planeta feliz Do crescimento global à distribuição

justa: contração e convergência 1% do PIB Americano duplicaria a renda

dos 24 países mais pobres

Relação de longo tempo entre crescimento em PIB e bem estar subjetivo, paises em

desenvolvimento (15-33 anos)Easterlin, R. A. and L. Angelescu (2009). "Happiness and Growth the World Over: Time Series Evidence on the Happiness-Income Paradox." Institutute for the Study of Labor (IZA) discussion paper No. 4060.

Desigualdade de Renda nos BRICS

Desigualdade aumentando rapidamente na China, Rússia e Índia

Mudar as Metas Dos bens privados aos bens

públicos Mais carros e eletrônicos ou mais

biodiversidade, saúde, serviços ecossistêmicos, energia solar?

Mudar as Instituições Informação como bem público

Qual e a melhor maneira de acabar com o gripe suíno?

Como vamos adaptar ao pique de petróleo? Como vamos enfrentar mudança climática?

Eliminar a especulação Controle sobre fluxos internacionais de finanças Imposto Tobin

Da globalização à internacionalização Novo Bretton Woods

Bens públicos e cooperação Da competição à cooperação

Pseudomonas fluorescens