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Créditos do PIS/Pasep e da Cofins

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ElaInE CrIStIna dE araujoBacharel em Direito pela Universidade São Francisco. Consultora de Imposto de Renda, Contribuição Social, PIS/Pasep, Cofins, Contabilidade e Legislação Societária da Consultoria IOB. Coautora do Guia do PIS/PASEP e da Cofins – 1ª e 2ª edição. Coautora do Manual Prático das Obrigações Acessórias junto ao Fisco Federal - 1ª, 2ª e 3ª Edição. Autora de artigos e estudos sobre temas tributários no Portal Dia a Dia Tributário: <www.diaadiatributario.com.br>.

KatIa luIza nobrE dE SouzaAdvogada. Contabilista. Especialista em Direito Tributário pelo IBET/SP. Consultora nas áreas de Imposto de Renda, Contribuição Social, PIS, Cofins, Contabilidade e Legislação Societária.

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Sumário

APRESENTAçãO .......................................................................... 7

Capítulo I Origem Histórica e Definições pelo Ordenamento Jurídico

1.1. CONTRIBUIçÕES AO PIS E A COFINS ............................. 25

1.1.1. Histórico .................................................................. 25

1.2. MATRIZ CONSTITUCIONAL DA COFINS, DO PIS E DO PIS/COFINS-IMPORTAçãO ................................................ 30

1.2.1. Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) ......................................................... 30

1.2.2. Programa de Integração Social (PIS) ....................... 31

1.2.3. PIS/Pasep-Importação e Cofins-Importação ............ 32

1.3. “NãO CUMULATIVIDADE” DO PIS/COFINS - PREVISãO CONSTITUCIONAL ............................................................ 34

1.3.1. Não cumulatividade do PIS/Cofins-Importação de mercadorias e serviços - Previsão constitucional .... 36

1.4. PRINCíPIO DA NãO CUMULATIVIDADE DO PIS/COFINS 37

1.5. PRINCíPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTáRIOS ............ 46

1.5.1. Princípio da Legalidade ........................................... 46

1.5.1.1. Medidas provisórias tributárias................. 47

1.5.2. Princípio da Anterioridade Nonagesimal ou Mitiga-da ou Noventena ..................................................... 48

1.5.3. Princípio da Irretroatividade ................................... 50

1.5.4. Princípio da Isonomia/Igualdade Tributária ............ 50

1.5.5. Princípio da Capacidade Contributiva .................... 51

1.5.6. Princípio da Segurança Jurídica .............................. 51

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10Créditos do Pis/PaseP e da Cofins

Elaine Cristina de Araujo e Katia Luiza Nobre de Souza

Capítulo II Regime Cumulativo

2.1. INTRODUçãO .................................................................... 53

2.2. CARACTERíSTICA DO REGIME CUMULATIVO .............. 56

2.3. FATO GERADOR ................................................................. 57

2.4. ALíQUOTAS ......................................................................... 57

2.5. CONTRIBUINTES ................................................................ 58

Capítulo III Não Cumulatividade - A Não Cumulatividade do PIS/Cofins

3.1. INTRODUçãO DO PIS/PASEP ............................................ 59

3.2. INTRODUçãO DA COFINS ............................................... 60

3.3. A NATUREZA ESCRITURAL DOS CRÉDITOS DE PIS/COFINS ................................................................................ 60

3.4. CONTRIBUINTES SUJEITOS À NãO CUMULATIVIDADE 62

3.4.1. Pessoas jurídicas e receitas excluídas do regime não cumulativo ............................................................... 62

Capítulo IV Base de Cálculo e Alíquotas

4.1. BASE DE CáLCULO ............................................................ 73

4.1.1. Síntese legislativa do PIS e da Cofins ...................... 73

4.2. A REGRA-MATRIZ DE INCIDÊNCIA DO PIS/COFINS NãO CUMULATIVOS .......................................................... 78

4.3. FATO GERADOR E ALíQUOTAS ........................................ 78

4.4. DEMAIS RECEITAS (MP Nº 627/14, CONVERTIDA NA LEI Nº 12.973/2014) ............................................................ 79

4.5. DISPOSIçÕES ESPECIAIS SOBRE RECEITAS .................... 83

4.6. ALíQUOTAS BáSICAS ......................................................... 88

4.7. EMPRESA “FILIAL” - APURAçãO/PAGAMENTO CEN-TRALIZADO ........................................................................ 92

4.8. PRAZO PARA PAGAMENTO ............................................... 92

4.9. DÉBITOS EM ATRASO - ACRÉSCIMOS LEGAIS ................ 92

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11Créditos do Pis/PaseP e da Cofins

Sumário

4.10. CÓDIGOS DE DARF ............................................................ 93

4.11. EXCLUSÕES OU DEDUçÕES DA BASE DE CáLCULO .... 93

4.11.1. Isenções, não incidências, redução de alíquotas ou suspensão das contribuições ................................... 93

4.11.2. Vendas canceladas ................................................... 94

4.11.3. Descontos incondicionais concedidos ..................... 95

4.11.4. Bonificações concedidas em mercadorias ................ 95

4.11.5. Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) ....... 96

4.11.6. ICMS - Substituição Tributária (ICMS-ST) ............. 96

4.11.7. Transferência onerosa de créditos de ICMS ............ 98

4.11.8. Reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda ............................................... 98

4.11.9. Resultado positivo de equivalência patrimonial e lucros recebidos ....................................................... 99

4.11.10. Baixa de bens do Ativo Não Circulante (antigo permanente) .......................................................... 100

4.11.11. Não integram a base de cálculo, ou seja, poderão ser excluídas na apuração das contribuições, as receitas ................................................................. 101

4.11.12. Exclusões e deduções específicas .......................... 101

4.12. ALTERAçÕES NO PIS/PASEP E NA COFINS INTRODU-ZIDAS PELA LEI Nº 12.973/2014 (CONVERSãO DA MP Nº 627/2013) ........................................................................ 104

4.12.1. Opção pela aplicação das novas regras para 2014 ... 104

4.12.2. Extinção do Regime Tributário de Transição (RTT) 114

4.12.3. Alterações em relação aos créditos do PIS/Pasep e da Cofins ................................................................. 114

Capítulo V Regras de Impossibilidade de Desconto de Créditos

5.1. PREVISãO NO DECRETO Nº 4.524/2002 E NA INSTRU-çãO NORMATIVA Nº 247/2002 ......................................... 119

5.2. PREVISãO NAS LEIS NOS 10.637/2002 E 10.833/2003 ....... 120

5.2.1. Aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao paga-mento do PIS/Pasep e da Cofins .............................. 121

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12Créditos do Pis/PaseP e da Cofins

Elaine Cristina de Araujo e Katia Luiza Nobre de Souza

Capítulo VI Especificação dos Créditos e Créditos Básicos

6.1. CRÉDITOS BáSICOS ........................................................... 127

6.1.1. Bens adquiridos para revenda .................................. 127

6.1.1.1. Bonificação de mercadorias recebidas ....... 130

6.1.1.2. Bens recebidos a título de demonstração e doação ....................................................... 131

6.3. ENERGIA ELÉTRICA E TÉRMICA ..................................... 132

6.3.1. Potência garantida de energia elétrica contratada pelo sujeito passivo com a concessionária .............. 134

6.3.2. Condomínio industrial: energia elétrica consumida 134

6.4. ALUGUÉIS DE PRÉDIOS, MáQUINAS E EQUIPAMENTOS 135

6.4.1. Aluguéis de veículos utilizados nas atividades da empresa ................................................................... 136

6.4.2. Bens que já tenham integrado o patrimônio da pes-soa jurídica .............................................................. 137

6.4.3. Aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos pagos a pessoas jurídicas imunes ao Imposto de Renda ....................................................................... 137

6.4.4. Aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos pa-gos a pessoas jurídicas isentas Imposto de Renda ... 138

6.5. CONTRAPRESTAçÕES DE OPERAçÕES DE ARRENDA-MENTO MERCANTIL ......................................................... 138

6.6. BENS RECEBIDOS EM DEVOLUçãO DECORRENTE DAS VENDAS ....................................................................... 139

6.6.1. Venda cancelada no sistema não cumulativo .......... 140

6.7. ESTORNO DE CRÉDITOS: BENS FURTADOS, ROUBADOS, INUTILIZADOS, DETERIORADOS OU DESTRUíDOS ........ 141

6.8. AJUSTE NEGATIVO DE CRÉDITOS ................................... 142

6.8.1. Ajuste positivo de créditos ...................................... 143

6.8.2. Ajutes na EFD-Contribuições ................................. 143

6.9. ARMAZENAGEM DE MERCADORIA ................................. 144

6.10. FRETE NA OPERAçãO DE VENDA .................................. 144

6.10.1. Gastos realizados com frota própria ........................ 145

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13Créditos do Pis/PaseP e da Cofins

Sumário

6.10.2. Pagamentos aos correios - Entrega de mercadorias . 146

6.10.3. Despesas de postagem de documentos - Remessa expressa ................................................................... 147

6.10.4. Locação de caminhões para utilização na entrega de mercadorias revendidas ...................................... 148

6.11. PESSOA JURíDICA QUE EXPLORE AS ATIVIDADES DE PRESTAçãO DE SERVIçOS DE LIMPEZA, CONSERVA-çãO E MANUTENçãO ...................................................... 151

6.11.1. PIS/Pasep - Disposições específicas sobre energia elé-trica, crédito presumido e bens do ativo imobilizado 152

6.12. PAPEL IMUNE - AQUISIçãO PARA REVENDA ................ 153

6.13. AQUISIçãO DE EMBALAGENS DE VIDROS RETORNá-VEIS PARA REFRIGERANTES OU CERVEJAS DESTINA-DAS AO ATIVO IMOBILIZADO .......................................... 154

6.14. BREVE HISTÓRICO DAS DESPESAS FINANCEIRAS ........ 155

6.15. CRÉDITOS NA ATIVIDADE IMOBILIáRIA ........................ 156

6.15.1. Créditos básicos ...................................................... 156

6.15.2. Créditos presumidos - Custos orçados .................... 159

6.15.3. Bens recebidos em devolução .................................. 164

6.15.4. Registro na EFD-Contribuições............................... 165

6.16. VERSãO DE BENS E DIREITOS DECORRENTES DA FU-SãO, INCORPORAçãO E CISãO ....................................... 182

6.17. OPERAçÕES DE HEDGE - CRÉDITO PERMITIDO DE 1º.02.2004 A 31.03.2005 ..................................................... 183

6.18. VENDA PARA ENTREGA FUTURA E FATURAMENTO ANTECIPADO...................................................................... 184

6.18.1. Apuração do crédito na venda para entrega futura . 185

6.18.2. Apuração do crédito em decorrência do faturamen-to antecipado ........................................................... 185

6.18.3. Tabela da EFD-Contribuições: base de cálculo dos créditos x CFOP ...................................................... 186

6.19. PESSOA JURíDICA SUJEITA ÀS INCIDÊNCIAS NãO CUMULATIVA E CUMULATIVA ......................................... 191

6.19.1. Pessoas jurídicas com receitas de exportação .......... 192

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Elaine Cristina de Araujo e Katia Luiza Nobre de Souza

6.20. AQUISIçãO DE PRODUTOS DE COOPERATIVAS ............ 195

6.21. CRÉDITOS NAS SOCIEDADES COOPERATIVAS .............. 196

6.21.1. Créditos básicos - Aquisição e pagamentos no mer-cado interno ............................................................ 196

6.21.2. Alíquotas ................................................................. 198

6.21.3. Direito ao crédito ..................................................... 198

6.21.4. Impossibilidades de crédito ..................................... 198

6.21.5. Vedação ao crédito decorrente de repasse e recei-tas financeiras ......................................................... 199

6.21.6. Créditos na importação ........................................... 200

6.21.7. Créditos sobre a aquisição de bens de capital ......... 200

6.21.8. Créditos presumidos: insumos ................................ 201

6.21.9. Créditos presumidos: estoques ................................ 201

6.21.10. Créditos relativos a produtos exportados – Socie-dade cooperativa de produção agropecuária ......... 201

6.21.11. Adoção antecipada do regime não cumulativo ...... 202

6.21.12. Crédito presumido: sociedades cooperativas de produção agropecuária que exerçam cumulativa-mente as atividades de secar, limpar, padronizar, armazenar e comercializar produtos in natura de origem vegetal ....................................................... 203

6.21.13. Demais créditos presumidos .................................. 204

Capítulo VII Crédito sobre Bens e Serviços Utilizados como Insumo

7.1. INTRODUçãO .................................................................... 205

7.2. BENS E SERVIçOS UTILIZADOS COMO INSUMO ........... 205

7.2.1. Definição de insumos .............................................. 206

7.2.1.1. Origem e definição: Dicionários ............... 206

7.2.1.2. Definição pela Receita Federal do Brasil .... 206

7.2.1.3. Definição por meio de soluções de con-sulta .......................................................... 207

7.2.1.4. Definição por meio do Carf ...................... 214

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15Créditos do Pis/PaseP e da Cofins

Sumário

7.2.1.5. Definição de insumos na fabricação ou produção de bens ...................................... 215

7.2.1.6. Definição de insumos no comércio ........... 223

7.2.1.7. Definição de insumos na prestação de ser-viços .......................................................... 224

7.2.1.8. Insumos: manutenção, partes e peças de reposição ................................................... 225

7.2.1.8.1. Insumos: partes e peças de re-posição de máquinas e equi-pamentos utilizados na fabri-cação de bens ou de produtos destinados à venda e à manu-tenção .................................... 225

7.2.1.8.2. Insumos: gastos com aquisi-ção de bens e serviços, inclu-sive partes e peças de bens na prestação de serviços - ADI SRF nº 4/2007 ........................ 228

7.2.1.8.3. Insumos: manutenção e peças de reposição em relação aos bens objeto de locação ........... 228

Capítulo VIII Créditos sobre Bens do Ativo Imobilizado e Benfeitorias

8.1. DEPRECIAçãO DE MáQUINAS, EQUIPAMENTOS E OUTROS BENS DO ATIVO IMOBILIZADO ........................ 229

8.2. OPçÕES DE BASE DE CáLCULO DO CRÉDITO .............. 230

8.2.1. Regras gerais aplicáveis ........................................... 231

8.3. CRÉDITO ATIVO IMOBILIZADO - CUSTO DE AQUISI-çãO/ RECUPERAçãO ACELERADA DE CRÉDITOS ........ 232

8.3.1. Custo de aquisição - De acordo com o mês de aqui-sição de máquinas e equipamentos ......................... 232

8.3.2. Máquinas e equipamentos - Aproveitamento em 12 meses - Eficácia nas aquisições de 1º de maio de 2008 a 2 de agosto de 2011 ..................................... 233

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Elaine Cristina de Araujo e Katia Luiza Nobre de Souza

8.3.3. Crédito sobre o valor de aquisição de vasilhames ... 234

8.3.4 Máquinas e equipamentos - Aproveitamento em 48 meses ....................................................................... 235

8.3.5. Crédito sobre o valor de aquisição de bens de capi-tal destinado à produção/fabricação (valor integral) 236

8.4. CRÉDITOS COM BASE NO VALOR DOS ENCARGOS DE DEPRECIAçãO ................................................................... 239

8.4.1 Crédito sobre o valor de aquisição - 24 meses ........ 277

8.5. CRÉDITOS SOBRE CUSTOS DE EDIFICAçÕES OU BEN-FEITORIAS .......................................................................... 279

8.4.1. Edificações ou benfeitorias em imóveis de terceiros utilizados nas atividades da empresa ....................... 281

8.4.2. Créditos de edificações incorporadas ao ativo imo-bilizado - 24 meses .................................................. 283

8.5. ENCARGOS DE EXAUSTãO - IMPOSSIBILIDADE ............ 284

8.6. CRITÉRIOS SOBRE A OPçãO E CONTROLE DE CRÉDI-TOS EM FACE DOS ENCARGOS DE DEPRECIAçãO/VA-LOR DE AQUISIçãO........................................................... 284

8.7. DISPOSIçÕES GERAIS SOBRE OS CRÉDITOS DECOR-RENTES DE AQUISIçãO DE BENS INCORPORADOS AO ATIVO IMOBILIZADO ......................................................... 286

Capítulo IX Créditos Presumidos

9.1. SUBCONTRATAçãO DE SERVIçO DE TRANSPORTE RODOVIáRIO DE CARGA .................................................. 287

9.1.1. Identificação do registro na EFD-Contribuições ..... 288

9.2. MUDANçA DE REGIME DE APURAçãO - ESTOQUE DE ABERTURA .......................................................................... 289

9.3. PRODUçãO DE MERCADORIAS DE ORIGEM ANIMAL OU VEGETAL - LEI Nº 10.925/2004 ................................... 289

9.3.1. Produção de mercadorias de origem vegetal - NCM 22.04 - Lei nº 10.925/2004 ...................................... 291

9.4. PRODUçãO DE CARNES - EXPORTAçãO - LEI Nº 12.058/2009 ......................................................................... 291

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Sumário

9.4.1. Aquisição para industrialização - Produtos sujei-tos à alíquota zero - Carnes e miudezas - Lei nº 12.058/2009 ............................................................. 293

9.5. PRODUçãO DE CARNES - EXPORTAçãO - LEI Nº 12.350/2010 ......................................................................... 295

9.6. MEDICAMENTOS ............................................................... 298

9.7. BEBIDAS - SICOBE .............................................................. 299

9.8. CAFÉ - EXPORTAçãO E INSUMOS ................................... 300

9.8.1. Crédito presumido - Exportação ............................. 301

9.8.2. Crédito presumido - Aquisição de insumos de pro-dutos destinados à exportação ................................ 301

9.9. PRODUçãO DE BIODIESEL ............................................... 302

9.10. LARANJAS ........................................................................... 302

9.10.1. Regras aplicáveis a partir de 1º.01.2013 .................. 302

9.10.2. Regras aplicáveis até 31.12.2012 ............................. 303

9.10.3. Saldo de créditos presumidos anteriores ................. 304

Capítulo X Créditos sobre Produtos Sujeitos à Tributação Monofásica

10.1. ALíQUOTAS CONCENTRADAS/INCIDÊNCIA MONO-FáSICA DO PIS/COFINS E A NãO CUMULATIVIDADE TRIBUTáRIA ........................................................................ 307

10.2. VEDAçãO APLICáVEL AOS COMERCIANTES ATACA-DISTAS OU VAREJISTAS ...................................................... 310

10.3. CRÉDITOS ADMITIDOS NA ATIVIDADE DE COMÉRCIO POR ATACADO E VAREJO DE PRODUTOS SUJEITOS À TRIBUTAçãO MONOFáSICA ............................................ 312

10.4. AQUISIçãO POR PESSOA JURíDICA PRODUTORA OU FABRICANTE DE MONOFáSICOS .................................... 313

10.5. HISTÓRICO DE VEDAçÕES DAS MEDIDAS PROVISÓ-RIAS Nos 413/2008 E 451/2008 ............................................ 317

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Elaine Cristina de Araujo e Katia Luiza Nobre de Souza

Capítulo XI Créditos na Importação

11.1. CRÉDITOS DO PIS/PASEP E COFINS NAS IMPORTAçÕES 319

11.2. DIREITO AO CRÉDITO ...................................................... 323

11.3. CáLCULO DO CRÉDITO .................................................... 323

11.4. DESCONTO DE CRÉDITOS SOBRE A IMPORTAçãO DE BENS DE CAPITAL DESTINADOS À PRODUçãO OU À FABRICAçãO DOS PRODUTOS ......................................... 324

11.5. IMPORTAçãO POR CONTA E ORDEM DE TERCEIROS E IMPORTAçãO POR ENCOMENDA ................................... 325

11.6. GASTOS COM DESEMBARAçO ADUANEIRO - IMPOSSI-BILIDADE DE CRÉDITO ..................................................... 330

11.7. TRIBUTAçãO MONOFáSICA ............................................ 330

11.7.1. Alíquotas ................................................................. 332

11.7.2. Base de cálculo ........................................................ 333

11.7.2.3. Disposições da Instrução Normativa SRF nº 594/2005 .............................................. 334

11.7.2.4. Tratamento da EFD-Contribuições ........... 339

11.8. PESSOAS JURíDICAS SUJEITAS AO REGIME CUMULA-TIVO E NãO CUMULATIVO, CONCOMITANTEMENTE . 339

11.9. IMPOSSIBILIDADE DE DESCONTO DE CRÉDITOS ......... 340

11.10. COFINS-IMPORTAçãO - ALíQUOTAS MAJORADAS ..... 340

11.10.1. Introdução ............................................................. 340

11.10.2. Cofins-Importação ................................................. 341

11.10.2.1. Esclarecimentos do fisco ...................... 343

11.10.3. Créditos ................................................................. 349

Capítulo XII Créditos Relativos a Operações na Zona Franca de Manaus

12.1. PREVISãO NA CONSTITUIçãO FEDERAL....................... 351

12.2. áREA DE ABRANGÊNCIA .................................................. 352

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19Créditos do Pis/PaseP e da Cofins

Sumário

12.3. SUFRAMA (SUPERINTENDÊNCIA DA ZONA FRANCA DE MANAUS) ...................................................................... 353

12.4. CRÉDITOS RELATIVOS À PESSOA JURíDICA ESTABELE-CIDA NA ZONA FRANCA DE MANAUS ............................ 353

12.5. CRÉDITOS RELATIVOS À PESSOA JURíDICA ESTABELE-CIDA FORA DA ZONA FRANCA DE MANAUS - AQUISI-çãO DE MERCADORIAS .................................................... 354

Capítulo XIII Reintegra (Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários

para as Empresas Exportadoras)

13.1. OBJETIVO E DEFINIçãO ................................................... 357

13.2. ALíQUOTA........................................................................... 357

13.3. APLICAçãO E CáLCULO .................................................. 358

13.4. PERCENTUAIS CORRESPONDENTES AO PIS/PASEP E À COFINS ................................................................................ 359

13.5. UTILIZAçãO DO VALOR APURADO ................................ 359

13.6. DEFINIçãO DE EXPORTAçãO ......................................... 359

13.7. NãO APLICAçãO ............................................................... 359

13.8. PRAZO DE APLICAçãO ..................................................... 360

13.9. PEDIDO DE RESSARCIMENTO .......................................... 360

13.10. TRATAMENTO NO PER/DCOMP - TELAS ....................... 362

Capítulo XIV Exemplo de Cálculo dos Créditos com Demonstração no Dacon

e na EFD-Contribuições

14.1. DADOS DO EXEMPLO ........................................................ 367

14.2. CáLCULO DOS CRÉDITOS ................................................ 368

14.3. PROPORçãO DOS CRÉDITOS EM DECORRÊNCIA DE ESTAREM LIGADOS À RECEITA TRIBUTADA NO MER-CADO INTERNO, NãO TRIBUTADA (EXPORTAçãO) E TRIBUTADA À ALíQUOTA ZERO (REVENDA DE MONO-FáSICOS) ............................................................................. 369

14.3.1. Insumos ................................................................... 369

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Elaine Cristina de Araujo e Katia Luiza Nobre de Souza

14.3.2. Energia elétrica ........................................................ 369

14.3.3. Aluguel .................................................................... 370

14.3.4. Depreciação ............................................................. 371

14.3.5. Frete na operação de venda ..................................... 371

14.4. TRATAMENTO NO DACON - PASSO A PASSO ................. 372

14.5. TRATAMENTO NA EFD-CONTRIBUIçÕES - PASSO A PASSO .................................................................................. 392

14.5.1. Relatórios EFD-Contribuições ................................ 407

14.6. DIAGNÓSTICO DO EXEMPLO .......................................... 410

Capítulo XV Evidenciação dos Créditos Básicos Admitidos por Atividade

15.1. ATIVIDADE DE COMÉRCIO .............................................. 413

15.2. ATIVIDADE INDUSTRIAL ................................................... 414

15.3. ATIVIDADE DE PRESTAçãO DE SERVIçOS ..................... 415

Capítulo XVI Controle dos Saldos de Créditos

16.1. SALDOS DE CRÉDITOS ...................................................... 417

16.2. COMPENSAçãO OU RESSARCIMENTO DOS CRÉDITOS 417

16.3. COMPENSAçãO OU RESSARCIMENTO DOS CRÉDITOS PRESUMIDOS ...................................................................... 421

16.4. TRATAMENTO NA EFD-CONTRIBUIçÕES ...................... 421

16.5. TRATAMENTO NA DCTF - ATO DECLARATÓRIO CODAC Nº 12/2014 - APURAçãO A PARTIR DE JANEIRO DE 2014 ..................................................................................... 422

Capítulo XVII

TRATAMENTO DOS CRÉDITOS EXTEMPORâNEOS ................ 425

Capítulo XVIII Decadência e Prescrição

18.1. DECADÊNCIA E PRESCRIçãO .......................................... 429

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Sumário

18.1.1. Decadência .............................................................. 429

18.1.2. Prescrição ................................................................ 429

Capítulo XIX Tratamento Contábil dos Créditos

19.1. NATUREZA JURíDICA DOS CRÉDITOS ............................ 433

19.2. EXEMPLOS DE CONTABILIZAçãO................................... 435

REFERÊNCIAS BIBLIOGRáFICAS ............................................... 439

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Capítulo I

origem HistóriCa e definições Pelo ordenamento JurídiCo

1.1. CONTRIBUIÇÕES AO PIS E A COfINS

1.1.1. Histórico

O PIS (Programa de Integração Social), foi instituído pela Lei Complementar nº 7, de 07.09.1970, destinado a promover a integração do empregado na vida e no desenvolvimento das empresas, financiando o “programa do seguro-desemprego” e o “abono” para empregados que ganham até dois salários mínimos, sendo uma contribuição social de-vida pelas empresas.

A Lei Complementar nº 7/1970 buscava seu fundamento de va-lidade no art. 21, I, § 2º, da Constituição Federal de 1967, tendo sido expressamente recepcionada pela CF/1988 - art. 239.

Paralelamente, o Texto Constitucional vigente autorizou, em seu art. 195, a instituição de nova contribuição destinada ao financiamento da seguridade Social, incidente sobre o faturamento.

No que tange ao Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público), o mesmo fora criado pela Lei Complementar nº 8, de 03.12.1970, porém, separadamente do PIS, vez que a finalidade do Pasep é beneficiar os servidores públicos, como o auxílio para a compra da casa própria e pagamento de valores quando do casamento, aposentadoria ou morte do funcionário. A contribuição é devida pela União, Estados, DF e Municípios, suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas públicas.

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Com intuito de facilitar a sistemática das aludidas contribuições, os fundos constituídos com os recursos do PIS e do Pasep foram unifi-cados a partir de 1º de julho de 1976, por força da Lei Complementar nº 26, de 11 de setembro de 1975, que passou a ter a denominação de PIS/Pasep.

Após a promulgação da Constituição Federal de 1988, bem como muito depois da criação do PIS e do Pasep citados acima, foi insti-tuída a Cofins, introduzida na ordem jurídica pela Lei Complementar nº 70/1991, passando por diversas modificações com o decorrer do tempo, a partir da competência fevereiro de 1999, com base na Lei nº 9.718, publicada no Diário Oficial da União em 28.11.1998.

A aludida contribuição Cofins foi a sucessora do Fundo de Inves-timento Social (Finsocial), que, por sua vez, fora criada pelo Decreto--lei nº 1.940/1982, declarado inconstitucional pelo Egrégio Supremo Tribunal Federal (STF), em controle difuso de constitucionalidade, e extinto pela Lei Complementar nº 70/1991.

Referidos diplomas legais encontravam-se em perfeita harmonia com a redação originária do art. 195, I, da Constituição Federal/1988, que prescrevia:

“Art. 195, CF/1988. A seguridade social será financiada por toda a sociedade,

de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos

orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das

seguintes contribuições sociais:

I - dos empregadores, incidente sobre a folha de salários, o faturamento e o lucro;”

(...)

Em outra oportunidade, foi editada a Medida Provisória nº 1.724/1998, convertida na Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, a qual, no intuito de alterar as bases de cálculo das contribuições para o PIS/Pasep e a Cofins, definiu a incidência sobre o “faturamento”. Ain-da, assim, equiparou o vocábulo “faturamento” ao de “receita bruta”, conforme preceito:

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Origem Histórica e Definições pelo Ordenamento Jurídico

“Art. 2° As contribuições para o PIS/ Pasep e a Cofins, devidas pelas pessoas jurí-

dicas de direito privado, serão calculadas com base no seu faturamento, observa-

das a legislação vigente e as alterações introduzidas por esta Lei.

Art. 3º O faturamento a que se refere o artigo anterior corresponde à receita bruta

da pessoa jurídica.

§ 1º Entende-se por receita bruta a totalidade das receitas auferidas pela pessoa

jurídica, sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela exercida e a classificação

contábil adotada para as receitas.”

Foi nítido, que o legislador ordinário ultrapassou os limites da competência constitucional que lhe foi atribuída, vez que instituiu as contribuições sobre a receita bruta, expressão essa mais ampla do que faturamento.

Posteriormente, foi publicada a Emenda Constitucional nº 20, de 16 de dezembro de 1998, permitindo a instituição de contribui-ção para a seguridade social incidente sobre a receita bruta, conforme preceito:

“Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma

direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamen-

tos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes

contribuições sociais:

I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei,

incidentes sobre:

a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a

qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empre-

gatício;

b) a receita ou o faturamento;

c) o lucro.”

A Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998 foi editada sem fundamento de validade, pois, à época da citada lei, não havia na Cons-tituição Federal autorização para que se criasse contribuição para a seguridade social incidente sobre a receita bruta. E, prova de que isso

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é verdade está na subsequente publicação da Emenda Constitucional nº 20, de 16 de dezembro de 1998, permitindo que, da data de 16 de dezembro para a frente, houvesse contribuições sobre a receita bruta.

Prova disso foi a modificação da Constituição logo após a edição da Lei nº 9.718/1998: a EC nº 20/1998 que acresceu, ao lado do termo faturamento, a expressão (receita), permitindo a criação de contribui-ções sobre essa nova base de cálculo.

No entanto, por ter sido editada antes da EC nº 20/1998, a Lei nº 9.718/1998 padecia de inconstitucionalidade no que ampliava a base de cálculo do PIS/Pasep e Cofins.

À época, conforme mencionado, a CF/1988 permitia a instituição de contribuição apenas sobre o faturamento (entendido como o produto da venda de bens ou serviços) e não sobre a totalidade das receitas da pessoa jurídica.

O STF declarou inconstitucional no RE nº 390.840/MG, Plenário, Relator Min. MARCO AURÉLIO, DJ 15.08.2006, p. 25 - o alargamento da base de cálculo do PIS/Pasep e da Cofins operado pelo art. 3º, §1º da Lei nº 9.718/1998, que determinava a incidência das contribuições sobre “a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica”.

Posteriormente, a Lei nº 11.941/2009, art. 79, XII revogou ex-pressamente o art. 3º, § 1º da Lei nº 9.718/1998, estendendo desde então “a todos os contribuintes inclusive aos que não ajuizaram me-didas judiciais” contra o indevido alargamento da base de cálculo do PIS/Pasep e da Cofins o direito de cálculo dessas contribuições sobre o faturamento e não mais sobre a integralidade de suas receitas.

Com as ininterruptas alterações dos textos legais pela Lei nº 9.718/1998, as contribuições para o PIS/Pasep e a Cofins passaram a ter por base de cálculo o total das receitas da empresa, demonstrando ele-vado ônus econômico às cadeias produtivas, comerciais e de serviços. Daí com as discussões da elevada carga tributária, fez com que con-tribuintes pleiteassem a “não cumulatividade” da contribuição para o PIS. Veja exposição de motivos daquela Medida Provisória nº 66/2002, convertida na Lei nº 10.637/2002 “PIS/Pasep não cumulativo: