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Boletim j Manual de Procedimentos Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Base de cálculo a ICMS - Isenção a ICMS - Suspensão ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 03/2014 Rio de Janeiro / a Federal IPI Alíquotas 01 / a Estadual ICMS Alíquotas internas e interestaduais 07 / a IOB Setorial Federal Empresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2014 14 / a IOB Comenta Estadual ICMS - Alteração no prazo para apresentação da GIA 16 / a IOB Perguntas e Respostas IPI Cigarros - Embalagens de apresentação 17 DCP - Forma de apresentação 17 Tributação de chocolates nacionais 18 ICMS/RJ Denúncia espontânea - Recolhimento do imposto 18 Documentos fiscais - Nota Fiscal Avulsa 18 Livros fiscais - Registro de inventário 18

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Boletimj

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Base de cálculo

a ICMS - Isenção

a ICMS - Suspensão

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 03/2014

Rio de Janeiro

/a Federal

IPIAlíquotas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a Estadual

ICMSAlíquotas internas e interestaduais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07

/a IOB Setorial

FederalEmpresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2014 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

/a IOB Comenta

EstadualICMS - Alteração no prazo para apresentação da GIA . . . . . . . . . . . . 16

/a IOB Perguntas e Respostas

IPICigarros - Embalagens de apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17DCP - Forma de apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17Tributação de chocolates nacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

ICMS/RJDenúncia espontânea - Recolhimento do imposto . . . . . . . . . . . . . . 18Documentos fiscais - Nota Fiscal Avulsa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18Livros fiscais - Registro de inventário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

© 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Capa:Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : alíquotas.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2047-3

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-00093 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

03-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 RJ

IPI

Alíquotas SUMÁRIO 1. Introdução 2. Princípio da seletividade 3. Redução e majoração 4. Classificação dos produtos - Quadro prático 5. Devolução 6. Mercadoria em estoque 7. Redução de alíquotas 8. Cigarros 9. Veículos automotores 10. Móveis e outras utilidades domésticas

1. IntRodução

O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é calculado mediante a aplicação de alíquo-tas constantes da Tabela de Incidência do IPI (TIPI) sobre o valor tributável dos produtos, previsto no Regulamento do IPI (RIPI), aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010.

Note-se que esse critério não exclui outra modalidade de cálculo do imposto, estabelecida em legislação especí-fica, como, por exemplo, em relação às operações com fumo e com bebidas.

(RIPI/2010, art. 189; TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

2. PRInCíPIo da SElEtIvIdadE

O IPI é seletivo em função da essencialidade do produto. Assim, as alíquotas devem ser menores quando o produto for classificado pela legislação como essencial ao consumo e maiores quando reves-tir a qualidade de não essencial ou supérfluo.

(Constituição Federal/1988, art. 153, IV, § 3º, I)

3. REdução E MaJoRação

A legislação permite que as alíquotas do IPI sejam reduzidas a até 0% ou majoradas em até 30 unidades percentuais, quando se tornar necessário atingir os objetivos da política econômica governamental, man-tida a seletividade em função da essencialidade do produto ou, ainda, para corrigir distorções.

(RIPI/2010, art. 69)

3.1 Princípios da anterioridade (anual e nonagesimal)

A Emenda Constitucional nº 42/2003 alterou o capítulo da Constituição Federal/1988 que

trata do Sistema Tributário Nacional.

A instituição do princípio da noventena (anterioridade nona- gesimal), pela Emenda Constitu- cional mencionada, foi uma das novidades trazidas por esse dis- positivo, com a inclusão da alínea

“c” no art. 150, III, da Constituição Federal/1988, aplicável para de-

terminados impostos.

Desse modo, o aumento de alíquotas por meio de lei ou de decreto do Poder Executivo, bem como a inclusão de novos produtos no campo de incidência do IPI somente poderão entrar em vigor depois de decorridos 90 dias da data da publicação do respectivo ato, ainda que dentro do mesmo exer-cício financeiro da referida publicação.

(Constituição Federal/1988, art. 148, I, art. 150, caput, III, “c”, § 1º, art. 153, I, II, IV e V, § 1º, art. 154, II, e art. 155, III)

3.2 ar-condicionado, micro-ondas e motocicletas

Por meio do Decreto nº 7.741/2012, foram criados os “Ex” constantes de seu Anexo I e majoradas as

a Federal

A legislação permite que as alíquotas do IPI sejam reduzidas a

até 0% ou majoradas em até 30 unidades percentuais, quando se

tornar necessário atingir os objetivos da política econômica governamental,

mantida a seletividade em função da essencialidade do produto

ou, ainda, para corrigir distorções

03-02 RJ Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

alíquotas do IPI incidente sobre os produtos classifi-cados nos códigos indicados em seu Anexo II.

Tais códigos estão relacionados a ar-condicio-nado, micro-ondas e motocicletas.

(Decreto nº 7.741/2012)

4. ClaSSIFICação doS PRodutoS - QuadRo PRátICo

Os produtos estão distribuídos na TIPI por seções, capítulos, subcapítulos, posições, subposições, itens e subitens. Para auxiliar na identificação dos produtos e da correspondente alíquota do imposto, indicamos no quadro a seguir as seções e os capítulos da TIPI:

Seção Discriminação Capítulos

I Animais vivos e produtos do reino animal 1 a 5II Produtos do reino vegetal 6 a 14III Gorduras e óleos animais ou vegetais; produtos da sua dissociação; gorduras alimentares elaboradas; ceras

de origem animal ou vegetal15

IV Produtos das indústrias alimentares; bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres; tabaco e seus sucedâneos ma-nufaturados

16 a 24

V Produtos minerais 25 a 27VI Produtos das indústrias químicas ou das indústrias conexas 28 a 38VII Plásticos e suas obras; borracha e suas obras 39 e 40VIII Peles, couros, peleteria (peles com pelo) e obras destas matérias; artigos de correeiro ou de seleiro; artigos de

viagem, bolsas e artefatos semelhantes; obras de tripa41 a 43

IX Madeira, carvão vegetal e obras de madeira; cortiça e suas obras; obras de espartaria ou de cestaria 44 a 46X Pastas de madeira ou de outras matérias fibrosas celulósicas; papel ou cartão de reciclar (desperdícios e

aparas); papel ou cartão e suas obras47 a 49

XI Matérias têxteis e suas obras 50 a 63XII Calçados, chapéus e artefatos de uso semelhante; guarda-chuvas, guarda-sóis, bengalas, chicotes e suas

partes; penas preparadas e suas obras; flores artificiais; obras de cabelo64 a 67

XIII Obras de pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou de materiais semelhantes; produtos cerâmicos; vidros e suas obras

68 a 70

XIV Pérolas naturais ou cultivadas, pedras preciosas ou semipreciosas e semelhantes; metais preciosos, metais folheados ou chapeados de metais preciosos e suas obras; bijuterias; moedas

71

XV Metais comuns e suas obras 72 a 83XVI Máquinas e aparelhos, material elétrico, e suas partes; aparelhos de gravação ou de reprodução de som, apa-

relhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão e suas partes e acessórios84 e 85

XVII Material de transporte 86 a 89XVIII Instrumentos e aparelhos de óptica, de fotografia, de cinematografia, de medida, de controle ou de preci-

são; instrumentos e aparelhos médico-cirúrgicos; aparelhos de relojoaria; instrumentos musicais, suas partes e acessórios

90 a 92

XIX Armas e munições, suas partes e acessórios 93XX Mercadorias e produtos diversos 94 a 96XXI Objetos de arte, de coleção e antiguidades 97

(TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

5. dEvolução

Na devolução de mercadoria, deverá ser utilizada a mesma alíquota do IPI vigente por ocasião da remessa pelo fornecedor, mesmo que tenha havido variação da alíquota nesse período (majoração ou redução).

Nesse sentido, o item 5 do Parecer Normativo RFB nº 22/2013 esclarece:

5. Para este efeito, a variação da alíquota relativa ao pro-duto, no período compreendido entre sua saída do estabe-

lecimento remetente e a devolução, há de ser desconside-rada, fazendo-se a indicação do imposto com aplicação do percentual vigente no momento da ocorrência do fato gerador de que tenha decorrido o débito para o remetente e, no caso de devolução total, a indicação se resumirá em simples transcrição.

Na devolução não deve ser destacado o valor do IPI na nota fiscal, mas somente indicado o seu valor no campo “Informações Complementares” do documento fiscal, conforme a devolução seja total ou parcial.

(RIPI/2010, art. 231, I; Parecer Normativo RFB nº 22/2013)

03-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 RJ

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

6. MERCadoRIa EM EStoQuE

6.1 Majoração

Na hipótese de produto adquirido com deter-minada alíquota e que, antes da sua saída do estabelecimento industrial ou equiparado, tenha sido objeto de majoração, a legislação não prevê qualquer providência a ser tomada pelo contribuinte.

Na saída do produto, o estabelecimento contri-buinte deverá destacar a alíquota do imposto vigente na data do fato gerador.

(RIPI/2010, art. 35, II, arts. 69 e 189)

6.2 Redução

Caso haja redução da alíquota para determinado produto, antes de sua saída do estabelecimento, o cré-dito do imposto escriturado no momento da sua entrada será mantido integralmente na escrita fiscal do contri-buinte, não havendo previsão legal para o seu estorno.

Nota

A legislação do IPI prevê as hipóteses de anulação de crédito do im-posto no RIPI/2010, art. 254.

(RIPI/2010, arts. 69 e 254)

7. REdução dE alíQuotaS

7.1 Padis

O Decreto nº 6.233/2007 estabelece critérios para efeito de habilitação ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semi-condutores (Padis), que concede isenção do Imposto de Renda e reduz a zero as alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição para o Financia-mento da Seguridade Social (Cofins) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), instituído pelos arts. 1º a 11 da Lei nº 11.484/2007.

O art. 2º, III, do Decreto nº 6.233/2007 reduz a zero a alíquota do IPI incidente na importação reali-zada por pessoa jurídica habilitada no Padis, ou na saída do estabelecimento industrial ou equiparado em razão de aquisição efetuada no mercado interno por pessoa jurídica habilitada ao Padis, de:

a) máquinas, aparelhos, instrumentos e equipa-mentos, para incorporação ao ativo imobiliza-do da importadora, destinados às atividades de que tratam os incisos I e II do caput do art. 6º do referido Decreto;

b) ferramentas computacionais (softwares) e insu- mos das atividades de que tratam os dispositi-vos mencionados na letra “a” anterior.

Para efeito de aplicação da redução da alíquota, equipara-se ao importador a pessoa jurídica adqui-rente de bens estrangeiros, no caso de importação realizada por sua conta e ordem por intermédio de pessoa jurídica importadora.

A habilitação ao programa somente pode ser requerida por pessoa jurídica que realize investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D) cujos projetos poderão ser apresentados até 22.01.2015.

Por outro lado, a redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins e do IPI, de que tratam os incisos I a III do art. 2º do Decreto nº 6.233/2007, produzirá efeitos até 22.01.2022.

Acrescente-se que os Anexos I a IV do referido Decreto passaram a vigorar com a redação constante dos Anexos I a IV do Decreto nº 7.600/2011, com alte-ração dada ao Anexo III pelo Decreto nº 7.913/2013, o qual traz a relação de insumos para emprego nas atividades vinculadas aos produtos finais.

(Lei nº 11.484/2007, arts. 1º a 11; Decreto nº 6.233/2007, art. 2º, I a III, Anexos I a IV; Decreto nº 7.600/2011; Decreto nº 7.913/2013)

7.2 Bebidas

Por meio do art. 4º do Decreto nº 7.742/2012, foram reduzidas para os percentuais indicados em seu Anexo III as alíquotas do IPI incidente sobre os produtos nele relacionados, conforme segue:

Código TIPI Alíquota (%)

até 30.05.2012

de 31.05 a 30.09.2012

a partir de 1º.10.2012

2202.90.00 Ex 02 (néctares de frutas)

5 0 0

2106.90.10 Ex 01 (concentra-dos para bebidas)

27 27 20

2106.90.10 Ex 02 (concentra-dos para bebidas)

40 40 30

O Decreto nº 8.017/2013 alterou a TIPI, mediante a inclusão das Notas Complementares (NC) 21-1 e 22-1, que reduz as alíquotas dos seguintes produtos, segundo a sua classificação na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM):

a) NC 21-1 - Ex 01 e 02 do código 2106.90.10:a.1) extratos concentrados para elaboração

de refrigerantes que contenham extrato de sementes de guaraná ou extrato de açaí (redução de 50%);

a.2) extratos concentrados para elaboração de refrigerantes que contenham suco de frutas (redução de 25%);

03-04 RJ Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

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ICMS - IPI e Outros

b) NC 22-1 - código 2202.10.00:

b.1) refrigerantes e refrescos que contenham extrato de sementes de guaraná ou ex-trato de açaí (redução de 50%); e

b.2) refrigerantes e refrescos que contenham suco de frutas (redução de 25%).

Transcrevemos, a seguir, as NC mencionadas:

NC 21-1 - Ficam reduzidas as alíquotas do IPI relativas aos extratos concentrados para elaboração de refrigerantes classificados nos “Ex” 01 e 02 do código 2106.90.10, desde que atendam aos padrões de identidade e qualidade exigidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e estejam registrados no órgão competente desse Ministério, nos percentuais a seguir indicados:

Produto Redução (%)

Extratos concentrados para elaboração de refrige-rantes que contenham extrato de sementes de gua-raná ou extrato de açaí

50

Extratos concentrados para elaboração de refrige-rantes que contenham suco de frutas

25

NC 22-1 - Ficam reduzidas as alíquotas do IPI relativas aos refrigerantes e refrescos classificados no código 2202.10.00, desde que atendam aos padrões de identidade e qualidade exigidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e estejam registrados no órgão competente desse Ministério, nos percentuais a seguir indicados:

Produto Redução (%)

Refrigerantes e refrescos que contenham extra-to de sementes de guaraná ou extrato de açaí

50

Refrigerantes e refrescos que contenham suco de frutas

25

(Decreto nº 7.742/2012, art. 4º, Anexo III; TIPI - Decreto nº 7.660/2011, NC 21-1 e NC-22-1; Decreto nº 8.017/2013)

7.3 tv digital - Patvd

A pessoa jurídica habilitada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) como beneficiária do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para TV Digital (PATVD), instituído pela Lei nº 11.484/2007 e regula-mentado pelo Decreto nº 6.234/2007, poderá usufruir da redução de alíquotas a zero, desde que atendidos os requisitos exigidos para tal finalidade.

Poderá pleitear a habilitação no PATVD a pes-soa jurídica que invista anualmente em pesquisa e desenvolvimento no País, conforme definido em legislação específica, e que exerça as atividades de

desenvolvimento e de fabricação de equipamentos transmissores de sinais por radiofrequência para televisão digital, classificados no código 8525.50.2 da Tabela de Incidência do IPI (TIPI).

Para a fruição do incentivo fiscal, a pessoa jurí-dica, devidamente habilitada, nos termos do Decreto nº 6.234/2007, deverá cumprir as regras sobre o pro-cesso produtivo básico (PPB) estabelecido por por-taria interministerial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Ministério da Ciência e Tecnologia ou, alternativamente, atender aos critérios de bens desenvolvidos no País definidos por portaria do Ministério da Ciência e Tecnologia.

As alíquotas do IPI incidente na saída do esta-belecimento industrial ou a ele equiparado ou na importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, ficam reduzidas a zero, até 22.01.2017, quando a aquisição no mercado interno ou a importação for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do PATVD, para incorporação ao Ativo Imobilizado da pessoa jurídica adquirente no mercado interno ou importadora, destinados às atividades já citadas.

A redução de alíquotas a zero alcança também as ferramentas computacionais (softwares) e os insumos destinados à fabricação dos equipamentos para TV Digital, quando adquiridos no mercado interno ou importados por pessoa jurídica beneficiária do PATVD.

A redução de alíquotas para as operações e as ferramentas mencionadas alcança somente os bens ou os insumos relacionados em ato do Poder Executivo.

Para a fruição do incentivo fiscal, equipara-se a importador a pessoa jurídica adquirente de bens estrangeiros, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora.

As alíquotas do imposto incidentes sobre os equi-pamentos transmissores de sinais por radiofrequência para TV Digital, classificados no código 8525.50.2 da TIPI, na saída do estabelecimento industrial de pes-soa jurídica beneficiária do PATVD, ficam reduzidas a zero, até 22.01.2017, não se aplicando essa redução de forma cumulativa com outras reduções ou benefí-cios relacionados ao imposto.

(Lei nº 11.484/2007; Decreto nº 6.234/2007; RIPI - Decreto nº 7.212//2010, arts. 158 a 160; TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

03-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 RJ

ICMS - IPI e Outros

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7.4 açúcares de cana

Por meio do Decreto nº 8.070/2013, foi alterada a Tabela de Incidência do IPI (TIPI), para reduzir a zero a alíquota do IPI incidente sobre outros açúcares de cana, classificados no código NCM 1701.14.00, com efeitos desde 15.08.2013.

Tal alíquota estava prevista para 5% até 14.08.2013.

(Decreto nº 8.070/2013)

8. CIgaRRoS

Por meio do Decreto nº 7.555/2011, foram regu-lamentados os arts. 14 a 20 da Medida Provisória nº 540/2011, que dispõem sobre a incidência do IPI no mercado interno e na importação de cigarros classifi-cados no código 2402.20.00 da TIPI.

O IPI dos cigarros classificados no código 2402.20.00, excluído o Ex 01, da TIPI, será exigido na forma do referido Decreto.

Os sujeitos passivos que não optarem pelo regime especial de apuração e de recolhimento do IPI, de que trata o Decreto nº 7.555/2011, ficam sujeitos ao regime geral de tributação, no qual o imposto será apurado mediante aplicação da alíquota de 300%.

A exigência do IPI na forma do citado Decreto aplica-se também aos importadores e às pessoas jurí-dicas que procedam à industrialização de cigarrilhas classificadas no código 2402.10.00 da TIPI.

Pelo regime especial de apuração e recolhimento do IPI, o valor do imposto será obtido pela soma de 2 parcelas, calculadas mediante a utilização, conforme cronograma, das seguintes alíquotas:

VIGÊNCIA

ALÍQUOTAS

AD VALOREMESPECÍFICA

MAÇO BOX

01.12.2011 a 30.04.2012 0% R$ 0,80 R$ 1,1501.05.2012 a 31.12.2012 40,0% R$ 0,90 R$ 1,2001.01.2013 a 31.12.2013 47,0% R$ 1,05 R$ 1,2501.01.2014 a 31.12.2014 54,0% R$ 1,20 R$ 1,30A partir de 01.01.2015 60,0% R$ 1,30 R$ 1,30

Foi fixado o preço mínimo de venda no varejo de cigarros classificados no código 2402.20.00 da TIPI, válido em todo o território nacional, de acordo com a tabela a seguir, ficando proibida a sua comerciali-zação.

VIGÊNCIA VALOR POR VINTENA

01.05.2012 a 31.12.2012 R$ 3,0001.01.2013 a 31.12.2013 R$ 3,50

VIGÊNCIA VALOR POR VINTENA

01.01.2014 a 31.12.2014 R$ 4,00A partir de 01.01.2015 R$ 4,50

(Medida Provisória nº 540/2011, arts. 14 a 20; Decreto nº 7.555/2011, arts. 4º, caput, 5º e 7º)

9. vEíCuloS autoMotoRES

Nos termos do art. 5º da Lei nº 12.546/2011, na redação dada pela Lei nº 12.844/2013, as empresas fabricantes, no País, de produtos classificados nas posições 87.01 a 87.06 da TIPI (veículos de passa-geiros e de cargas e tratores), observados os limites previstos na legislação, poderão usufruir da redução das alíquotas IPI, mediante ato do Poder Executivo, com o objetivo de estimular a competitividade, a agre-gação de conteúdo nacional, o investimento, a inova-ção tecnológica e a produção local, até 31.12.2017.

Por intermédio do Decreto nº 7.971/2013, foram alteradas as Notas Complementares (NC) 87-1, 87-2, 87-4, 87-5 e 87-7 da Tabela de Incidência do IPI (TIPI), aprovada pelo Decreto nº 7.660/2011, que fixam as alíquotas para as operações com os produtos nelas especificados, observados os respectivos percentu-ais e prazos nelas previstos.

Posteriormente, o Decreto nº 8.168/2013 deu nova redação às NC 87-2, 87-4, 87-5 e 87-7, estabelecendo novas alíquotas para os produtos nelas especificados, com vigências de 1º.01 a 30.06.2014, 1º.07.2014 a 31.12.2017 e a partir de 1º.01.2018.

Por outro lado, independentemente de habilitação ao Inovar-Auto (veja subitem 9.1), as empresas que se dediquem à fabricação de produto classificado nos códigos 8704.2, 8704.3, 8704.90.00, 8702.10.00 Ex 02 e 8702.90.90 Ex 02 da TIPI, por intermédio de mon-tagem de carroçaria sobre chassis, poderão usufruir:

a) da redução de que trata o art. 21 do Decreto nº 7.819/2012, no caso de a operação ser rea-lizada sobre chassi:a.1) fabricado por empresa habilitada em

data anterior à edição do Decreto nº 7.819/2012; ou

a.2) usado, assim considerado o chassi saí- do estabelecimento fabricante até 15.12.2011; e

b) de redução de alíquota do IPI na medida da redução utilizada pela empresa fabricante do chassi com motor, como resultado da utiliza-ção do crédito presumido nos termos do art. 14 do Decreto nº 7.819/2012.

03-06 RJ Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Para efeito de aplicação da redução descrita na letra “b”, as empresas habilitadas ao Inovar-Auto fabricantes do chassi com motor deverão informar à empresa que realiza a montagem de carroçaria ou de carroçaria e cabina sobre chassis a alíquota de IPI resultante da utilização do crédito presumido do IPI.

A redução de alíquotas aplica-se inclusive na hipótese de encomenda de empresa habilitada ao Inovar-Auto à empresa que realiza a montagem de carroçaria ou de carroçaria e cabina sobre chassis.

(Lei nº 12.546/2011, art. 5º; Lei nº 11.281/2006, art. 13; Lei nº 12.844/2013, art. 13; Decreto legislativo nº 350/1991; Decreto nº 4.458/2002; Decreto nº 6.500/2008; Decreto nº 7.819/2012, art. 1º, § 1º, arts. 21 e 23; Decreto nº 8.168/2013)

9.1 Inovar-auto

O Decreto nº 7.819/2012 regulamentou os arts. 40 a 44 da Lei nº 12.715/2012, que dispõe sobre o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Auto-motores (Inovar- Auto).

Esse programa será aplicado até 31.12.2017, nos termos do art. 21, caput, do citado Decreto nº 7.819/2012.

No período de 1º.01.2013 a 31.12.2017, os veí-culos classificados nos códigos da TIPI relacionados no Anexo I ao Decreto nº 7.819/2012, originários de países signatários dos acordos promulgados pelo Decreto legislativo nº 350/1991, pelo Decreto nº 4.458/2002 e pelo Decreto nº 6.500/2008, importados por empresa habilitada ao Inovar-Auto, poderão usu-fruir da redução de alíquotas do IPI, nos termos do Anexo VIII ao mencionado Decreto.

A redução ora citada aplica-se:

a) no desembaraço aduaneiro e na saída do es-tabelecimento importador;

b) às importações realizadas diretamente pela empresa habilitada ao Inovar-Auto, por enco-menda ou por sua conta e ordem;

c) aos produtos que atendam às respectivas exi-gências, limites ou restrições quantitativas dos acordos; e

d) somente às importações de produtos da mes-ma marca de veículos fabricados pela empre-sa habilitada.

No caso de importações realizadas por conta e ordem ou por encomenda de empresa habilitada, a redução de alíquota do IPI aplica-se na saída de

estabelecimento equiparado a industrial por força do art. 13 da Lei nº 11.281/2006.

Aplica-se, ainda, a redução anteriormente des-crita, aos produtos classificados nos códigos da TIPI relacionados no Anexo I, nos termos do Anexo VIII, ambos do Decreto nº 7.819/2012:

a) importados ao amparo do acordo promulgado pelo Decreto nº 6.518/2008 e pelo Decreto nº 7.658/2011;

b) importados diretamente por empresa habilita-da ao Inovar-Auto, por encomenda ou por sua conta e ordem, até o limite, por ano-calendário:b.1) que resultar da média aritmética da

quantidade de veículos importados pela referida empresa nos anos-calendário de 2009 a 2011; ou

b.2) de 4.800 veículos, caso a operação de que trata a letra “b.1” resulte em valor su-perior;

c) fabricados por encomenda de empresa habi-litada ao Inovar-Auto, a empresa habilitada ao mesmo programa, na saída do estabelecimen-to encomendante;

d) fabricados por empresas que apresentem vo-lume de produção anual inferior a 1.500 uni-dades e faturamento anual não superior a R$ 90.000.000,00; ou

e) quando caracterizados como quadriciclos ou triciclos.

A redução citada nas letras “a”, “b” e “e” aplica-se:

a) no desembaraço aduaneiro e na saída do es-tabelecimento importador;

b) aos produtos que atendam às respectivas exi-gências, limites ou restrições quantitativas do acordo referido; e

c) inclusive na saída de estabelecimento equipa-rado a industrial, por força do art. 13 da Lei nº 11.281/2006, no caso de importações por en-comenda ou por conta e ordem.

A regra de que trata a letra “b” não se aplica aos veículos relacionados no Anexo VI ao Decreto nº 7.819/2012.

Na hipótese de produtos importados diretamente por empresa habilitada ao Inovar-Auto, por enco-menda ou por sua conta e ordem, até o limite, por ano--calendário, excepcionalmente para o ano-calendário de 2012:

a) poderão usufruir da redução de alíquotas do IPI os produtos de que trata o Anexo I do De-creto nº 7.819/2012, cujo desembaraço adua-

03-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 RJ

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

neiro tenha ocorrido a partir do 1º dia do mês--calendário em que tenha sido protocolizado o pedido de habilitação da empresa; e

b) o saldo da quota referido na letra “a” que não puder ser utilizado no ano-calendário de 2012 poderá ser utilizado ao longo do ano-calendá-rio de 2013.

A redução para os produtos fabricados por encomenda de empresa habilitada ao Inovar-Auto a empresa habilitada ao mesmo programa, na saída do estabelecimento encomendante:

a) será proporcionalizada pela relação entre a base de cálculo do IPI da empresa fabricante e a da empresa encomendante; e

b) poderá ser complementada, observado o li-mite estabelecido no Anexo VIII do Decreto nº 7.819/2012, pela utilização do crédito presu-mido apurado pela empresa encomendante.

O limite, por ano-calendário, será o que resultar da multiplicação de 1/12 do valor a que se refere a alínea “a” ou a alínea “b” do inciso II do caput do art. 22 do Decreto nº 7.819/2012, pelo número de meses restan-tes do ano-calendário, incluído o mês da habilitação.

(Lei nº 11.281/2006, art. 13; Lei nº 12.715/2012, arts. 40 a 44; Decreto legislativo nº 350/1991; Decreto nº 4.458/2002; Decreto nº 6.500/2008; Decreto nº 6.518/2008; Decreto nº 7.658/2011; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Decreto nº 7.819/2012, art. 1º, § 1º, arts. 21 e 22; Anexos I e VIII; Decreto nº 7.971/2013; Decreto nº 8.015/2013)

10. MóvEIS E outRaS utIlIdadES doMéStICaS

Por meio do Decreto nº 8.116/2013, foi alterada a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos

Industrializados (TIPI), relativamente à aplicação de alíquotas para os produtos da linha branca, móveis e outras utilidades domésticas.

As Notas Complementares (NC) nºs 73-3 e 84-5 da TIPI passam a vigorar com a redação dada pelo Anexo I do Decreto nº 8.035/2013, com efeitos no pe-ríodo de 1º.07 a 30.09.2013 e, a partir de 1º.10.2013, relativamente à NC 84-5.

As NC nºs 39-4, 44-1 e 94-1 foram alteradas pelo Decreto nº 8.169/2013, que fixa a alíquota de 4%, no período de 1º.01 a 30.06.2014, para os produtos nelas especificados.

O citado Decreto nº 8.169/2013 também alterou a NC 94-2, que fixa a alíquota de 12%, para o período de 1º.01 a 30.06.2014, relativamente aos códigos NCM 9405.10.9 e 94.05.40.

O art. 3º do Decreto nº 8.035/2013, fixou, nos termos de seu Anexo III, as alíquotas de 5% para o Ex 01 do código NCM 3920.30.00 (laminados rígidos utilizados para revestimento de móveis) e de 15% para o código NCM 4814.20.00 (papel e revestimento de parede).

É importante destacar, em relação ao Ex 01 do código NCM 3920.30.00, que o mesmo se encontra na NC 39-4, tributado à alíquota de 4%, com vigência no período de 1º.01 a 30.06.2014.

(TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Decreto nº 8.035/2013; De-creto nº 8.116/2013; Decreto nº 8.169/2013)

N

a Estadual

ICMS

Alíquotas internas e interestaduais SUMÁRIO 1. Introdução 2. Operações/prestações internas 3. Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às

Desigualdades Sociais 4. Microempresas e empresas de pequeno porte

(Simples Nacional) 5. Alíquotas interestaduais 6. Operações e prestações interestaduais

1. IntRodução

Com a aplicação da alíquota sobre a base de cál-culo, encontra-se o montante devido na obrigação tribu-tária, tornando líquido o crédito tributário. Assim, chega- -se ao quantum debeatur da operação ou da prestação.

Em obediência ao princípio da seletividade, previsto na Constituição Federal de 1988 (CF/1988), art. 155, § 2º, III, a alíquota do ICMS deve ser menor para os produtos essenciais e maior para os produtos considerados supérfluos.

03-08 RJ Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

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ICMS - IPI e Outros

Com base no exposto, analisaremos, neste proce-dimento, os aspectos fiscais relacionados à aplicação das alíquotas do ICMS nas operações e prestações internas previstas na legislação do Estado do Rio de Janeiro, bem como nas operações e prestações inte-restaduais, fixadas pelas Resoluções SF nºs 22/1989, 95/1996 e 13/2012, que são utilizadas nas operações ou prestações as quais destinem bens ou serviços a contribuintes do imposto localizados em outros Estados.

(Constituição Federal/1988, art. 155, § 2º, IV e VII, “a”)

2. oPERaçõES/PREStaçõES IntERnaS

Aplicam-se as alíquotas internas do ICMS:

a) nas operações ou prestações com início e tér-mino em território fluminense;

b) nas importações; e

c) nas operações interestaduais destinadas a não contribuintes do imposto.

O quadro a seguir exposto contém as alíquotas aplicáveis nas operações e prestações internas.

ALÍQUOTAS NAS OPERAÇÕES INTERNAS

UF Descrição Alíquota Amparo Legal

RJ Operação interna destinada a consumidor final não contribuinte e operação de importação que tenha por objeto arma de fogo e munição, suas partes e peças e acessórios. (Veja nota)

200% Lei nº 4.135/2003, art. 1º

RJ Operações internas e de importação de tubos, suas partes, acessórios e equipamentos desti-nados à construção de oleoduto terrestre com diâmetro igual ou superior a 30 polegadas para transporte de petróleo no território do Estado.

60% Decreto nº 34.675/2003, art. 1º, I

RJ Prestação de serviço de transporte de petróleo em oleodutos terrestres com diâmetro igual ou superior a 30 polegadas.

60% Decreto nº 34.675/2003, art. 1º, II

RJ Operação de importação, na prestação de serviço que se inicie no exterior ou quando o ser-viço seja prestado no exterior.

15% Lei nº 2.657/1996, art. 14, IV

RJ Operações internas e de importação de arma e munição, suas partes e acessórios. (Veja nota) 37% Lei nº 2.657/1996, art. 14, VII, “a”

RJ Operações internas e de importação de perfume e cosmético. 37% Lei nº 2.657/1996, art. 14, VII, “b”

RJ Operações internas e de importação de bebida alcoólica, exceto cerveja, chope e aguardente de cana e de melaço.

37% Lei nº 2.657/1996, art. 14, VII, “c”

RJ Operações internas e de importação de peleteria e suas obras e peleteria artificial. 37% Lei nº 2.657/1996, art. 14, VII, “d”

RJ Operações internas e de importação de embarcações de esporte e de recreio. 37% Lei nº 2.657/1996, art. 14, VII, “e”

RJ Operações com cigarro, charuto, cigarrilha, fumo e artigo correlato. 35% Lei nº 2.657/1996, art. 14, XIX

RJ Operações com gasolina e álcool carburante. 30% Lei nº 2.657/1996, art. 14, XX

RJ Operações com energia elétrica com consumo acima de 300 quilowatts/hora. 25% Lei nº 2.657/1996, art. 14, VI, “b”

RJ Prestação de serviço de comunicação. 25% Lei nº 2.657/1996, art. 14, VIII, “g”

RJ Operação com energia elétrica quando utilizada no transporte público eletrificado de passa-geiros.

6% Lei nº 2.657/1996, art. 14, VI, “c”

RJ Energia elétrica com consumo de até 300 quilowatts/hora. 18% Lei nº 2.657/1996, art. 14, VI, “a”

RJ Cerveja e chope. 17% Lei nº 2.657/1996, art. 14 , XXII

RJ Refrigerante. 16% Lei nº 2.657/1996, art. 14 , XXIII

RJ Aguardente. 17% Lei nº 2.657/1996, art. 14, XXIV (veto derrubado pela

Alerj. D.O.-P.II, de 08.11.2006.p.1)

RJ Querosene de aviação (QAV). 12% Lei nº 2.657/1996, art. 14, XXVI

RJ Operação de extração de petróleo. 18% Lei nº 2.657/1996, art. 14, XXI

03-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 RJ

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

UF Descrição Alíquota Amparo Legal

RJ Operação de importação realizada através do Aeroporto Internacional Tom Jobim e outros aeroportos internacionais do Estado do Rio de Janeiro.

13% Lei nº 2.657/1996, art. 14, IV, “a”

RJ Arroz. 12% Lei nº 2.657/1996, art. 14, X

RJ Feijão. 12% Lei nº 2.657/1996, art. 14, X

RJ Pão. 12% Lei nº 2.657/1996, art. 14, X

RJ Sal. 12% Lei nº 2.657/1996, art. 14, X

RJ Gado, bem como os produtos comestíveis resultantes de sua matança, em estado natural, resfriado ou congelado.

12% Lei nº 2.657/1996, art. 14, XI

RJ Ave, bem como os produtos comestíveis resultantes de sua matança, em estado natural, res-friado ou congelado.

12% Lei nº 2.657/1996, art. 14, XI

RJ Coelho, bem como os produtos comestíveis resultantes de sua matança, em estado natural, resfriado ou congelado.

12% Lei nº 2.657/1996, art. 14, XI

RJ Fornecimento de alimentação, incluídos os serviços prestados, promovido por restaurantes, lanchonetes, bares, cafés e similares.

12% Lei nº 2.657/1996, art. 14, XII

RJ Óleo diesel. 12% Lei nº 2.657/1996, art. 14, XIII, “a”

RJ Óleo diesel, quando consumido no transporte de passageiros por ônibus urbano, bem como no transporte de passageiros do sistema hidroviário (aquaviário), regularmente concedido e/ou permitido pelo Poder Concedente Estadual ou pelo Poder Concedente Municipal que tenha estabelecido convênio com a Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro e com o De-partamento de Trânsito Rodoviário (Detro) ou com órgão representante do Poder Concedente Municipal para efeitos de regulamentação a ser estabelecida pela mencionada Secretaria.

6% Lei nº 2.657/1996, art. 14, XIII, “b”

RJ Fornecimento de energia elétrica para cooperativas de eletrificação rural e sua distribuição para produtor rural, assim entendido aquele que mantenha exploração agrícola ou pastoril e esteja inscrito no CADERJ.

12% Lei nº 2.657/1996, art. 14, XIV

RJ Importação de produtos de informática relacionados no Anexo Único do Decreto nº 27.308/2000, cujo desembaraço ocorra no território do Estado do Rio de Janeiro.

12% Decreto nº 27.308/2000, art. 1º, I

RJ Operações com máquinas, aparelhos, equipamentos e veículos destinados à implantação, ampliação e modernização ou relocalização de unidades industriais ou agroindustriais, que visem à incorporação de novas tecnologias, desconcentração industrial, defesa do meio am-biente, segurança e saúde do trabalhador e redução das disparidades regionais.

12% Lei nº 2.657/1996, art. 14, XV

RJ Operações com material ou equipamento especializado para pessoas portadoras de deficiên-cia física e medicamentos para os doentes renais crônicos e transplantados.Nota: será estornado o crédito superior a 7%, obtido na operação anterior, seja na operação interna ou interestadual.

7% Lei nº 2.657/1996, art. 14, XVI

RJ Produtos de informática e automação que estejam isentos do IPI e sejam fabricados por esta-belecimento industrial que atenda à Lei federal nº 8.248/1991.Nota: deve ser estornado o crédito superior a 7%, obtido na operação anterior, seja operação interna ou interestadual.

7% Lei nº 2.657/1996, art. 14, IX

RJ Operação com gás natural veicular (GNV) quando consumido por empresa concessionária ou permissionária de transporte coletivo de passageiros por ônibus ou por veículo hidroviário (aquaviário) regularmente concedido e/ou permitido pelo Poder Concedente Estadual ou pelo Poder Concedente Municipal que tenha estabelecido convênio com a Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro e com o Departamento de Trânsito Rodoviário (Detro) ou com órgão representante do Poder Concedente Municipal para efeitos de regulamentação a ser estabelecida pela mencionada secretaria.

6% Lei nº 2.657/1996, art. 14, XXV

RJ Tratamento tributário especial para a produção de etanol e de açúcar no Estado do Rio de Janeiro, nos termos e condições estabelecidos no Decreto nº 43.739/2012, em substituição à sistemática de apuração de créditos e débitos fiscais o imposto a ser recolhido corresponde à aplicação da alíquota de 2% sobre o valor das operações de saídas por transferência ou venda, deduzidas as devoluções, vedado o aproveitamento de qualquer crédito fiscal.

2% Decreto nº 43.739/2012, art. 2º

RJ Demais operações e prestações internas. 18% Lei nº 2.657/1996, art. 14, I

Nota

Não será aplicada a alíquota de 200% quando as operações que, tendo por objeto armas de fogo e munições, suas partes e acessórios, forem destinadas às forças armadas, ao sistema penitenciário e às entidades ligadas ao sistema nacional de desporto, bem como aos órgãos de segurança pública da União, dos Estados e do Distrito Federal, definidos no art. 144 da CF/1998, permanecendo, para essa finalidade, a alíquota de 37%, conforme a Lei nº 2.657/1996, art. 14, VII, “a”.

(RICMS-RJ/2000, Livro I, art. 14, I, II, IV e § 4º)

03-10 RJ Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

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2.1 alíquota efetiva

O Estado do Rio de Janeiro permite ao contri-buinte do imposto, que realize operação interna com redução de base de cálculo, consignar no respectivo documento fiscal a alíquota efetiva.

Entende-se por alíquota efetiva aquela que, apli-cada ao valor da operação, corresponda à alíquota nominal multiplicada pela respectiva base de cálculo reduzida.

O contribuinte que realizar operação interna com redução da base de cálculo pode se debitar do ICMS pela aplicação direta da alíquota efetiva sobre o valor da operação, salvo disposição em contrário.

Tendo em vista essa previsão, ressaltamos a importância da verificação de concessão de base de cálculo reduzida para a operação. Como exemplo, citamos as saídas internas com bebida alcoólica, exceto cerveja, chope e aguardente de cana e de melaço cuja alíquota, de acordo com o item 2, é de 37%; entretanto, a carga tributária para essas ope-rações corresponderá à incidência da alíquota 26%, sendo que 1% será destinado ao adicional do Fundo da Lei estadual nº 4.056/2002.

(RICMS-RJ/2000, Livro VI, art. 23; Decreto nº 34.681/2003, art. 2º)

3. Fundo EStadual dE CoMBatE à PoBREza E àS dESIgualdadES SoCIaIS

O Estado do Rio de Janeiro, por meio da Lei nº 4.056/2002, instituiu o Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais (FECP), que vigorará até 2018, cujos recursos serão aplicados em ações suplementares de nutrição, habitação, educação, saúde, reforço de renda familiar e outros programas de relevante interesse social voltados para a melhoria da qualidade de vida.

Assim, em regra, a alíquota do ICMS terá um acréscimo de 1% para financiar o fundo, observando--se que, nas operações com energia elétrica e serviços de comunicação, o percentual será de 2%, acrescidos de outros 2% desde o exercício de 2012.

Ressaltamos que o Fisco fluminense excetua do referido adicional determinadas atividades e serviços, relacionados em legislação específica.

Veja mais sobre o assunto no procedimento espe-cífico sobre FECP.

(Lei nº 4.056/2002, arts. 1º e 2º; Resolução SEF nº 6.556/2003, art. 6º)

4. MICRoEMPRESaS E EMPRESaS dE PEQuEno PoRtE (SIMPlES naCIonal)

A legislação fluminense, tendo em vista o disposto no § 20 do art. 18 da Lei Complementar nº 123/2006, estabeleceu redução de alíquotas para os seus contri-buintes, de acordo com a tabela a seguir:

TABELA DE REDUÇÃO DE ALÍQUOTAS

Receita bruta acumulada da empresa nos 12 meses anteriores ao período de apuração - RBT12 (em R$)

Alíquotas da Lei Complementar federal nº

123/2006

Alíquotas da Lei estadual nº 5.147/2007

Percentual de redução a ser informado no

preenchimento do PGDASDe Até

0 180.000,00 1,25% 0,70% 44,00%180.000,01 360.000,00 1,86% 0,78% 58,06%360.000,01 540.000,00 2,33% 0,99% 57,51%540.000,01 720.000,00 2,56% 1,50% 41,41%720.000,01 900.000,00 2,58% 2,50% 3,10%900.000,01 1.080.000,00 2,82% 2,65% 6,03%

1.080.000,01 1.260.000,00 2,84% 2,75% 3,17%1.260.000,01 1.440.000,00 2,87% 2,80% 2,44%1.440.000,01 1.620.000,00 3,07% 2,95% 3,91%1.620.000,01 1.800.000,00 3,10% 3,05% 1,61%1.800.000,01 1.980.000,00 3,38% 3,21% 5,03%1.980.000,01 2.160.000,00 3,41% 3,30% 3,23%2.160.000,01 2.340.000,00 3,45% 3,40% 1,45%2.340.000,01 2.520.000,00 3,48% 3,48% (sem redução)2.520.000,01 2.700.000,00 3,51% 3,51% (sem redução)2.700.000,01 2.880.000,00 3,82% 3,63% 4,97%

03-11Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 RJ

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

O percentual de redução foi calculado da seguinte forma:

[(alíquota Lei nº 5.147/2007 /alíquota LC nº 123/2006 ) - 1] x 100

Exemplo 1ª faixa = [(0,70/1,25) - 1] x 100 = [0,56 - 1] x 100 = 0,44 x 100 = 44,00%

Esses percentuais, no tocante ao ICMS, serão aplicados em substituição aos constantes nas tabelas dos Anexos I a V da Lei Complementar nº 123/2006 e da Resolução CGSN nº 51/2009.

A faixa de receita bruta a que a microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP) está sujeita no mês anterior ao da operação corresponde à receita bruta acumulada nos 12 meses que antecedem o mês anterior ao da emissão do documento fiscal.

Essas reduções aplicam-se, exclusivamente, ao ICMS devido no Simples Nacional, não se aplicando às seguintes operações:

a) quando incidentes sobre a entrada de merca-doria ou bem importados do exterior;

b) às quais estiver obrigado o contribuinte em vir-tude de substituição tributária, na condição de substituto ou substituído;

c) na entrada, no território do Estado, de petró-leo, inclusive lubrificantes e combustíveis lí-quidos e gasosos dele derivados, bem como energia elétrica, quando não destinados à co-mercialização ou à industrialização;

d) relativas às hipóteses de recolhimento do im-posto no momento da entrada das mercado-rias no território deste Estado, previstas no Re-gulamento do ICMS;

e) relativas à diferença de alíquota nas entradas de mercadoria ou bem, oriundos de outra Uni-dade da Federação, destinados ao consumo ou ao ativo fixo, em seu estabelecimento;

f) relativas às hipóteses de responsabilidades previstas no art. 18 da Lei nº 2.657/1996;

g) de aquisição ou manutenção em estoque de mer-cadoria desacobertada de documento fiscal;

h) na operação ou prestação desacobertada de documento fiscal.

(Lei nº 5.147/2007, arts. 1º a 3º; Resolução Sefaz nº 93/2007, art. 2º e Anexo)

5. alíQuotaS IntEREStaduaIS

As alíquotas interestaduais serão aplicadas por resolução do Senado Federal. Atualmente, as alíquo-tas estão fixadas pelas Resoluções SF nºs 22/1989, 95/1996 e 13/2012.

O Senado Federal é casa detentora de compe-tência para estabelecer as alíquotas aplicáveis a ope-rações e prestações, interestaduais e de exportação. Também possui a faculdade para fixar as alíquotas máximas a serem aplicadas nas operações internas mediante resolução e cuja alteração está sujeita aos princípios da legalidade, da irretroatividade e da ante-rioridade, com exceção, quanto à sua anterioridade, dos casos previstos na própria CF/1988.

Assim, na ocorrência de operações ou prestações interestaduais destinadas a contribuintes do ICMS, serão aplicadas as alíquotas definidas pelo Senado; mas, quando a situação contemplar a figura do não contribuinte como destinatário, serão utilizadas as alíquotas internas.

(Constituição Federal/1988, art. 155, § 2º, IV e VII, “a”)

6. oPERaçõES E PREStaçõES IntEREStaduaIS

6.1 destinadas a contribuintes

As alíquotas a seguir descritas são aplicáveis nas operações/prestações interestaduais realizadas entre contribuintes, ainda que destinadas a uso ou con-sumo do adquirente da mercadoria (ou do tomador do serviço):

a) operações/prestações realizadas por contri-buintes das Regiões Norte, Nordeste, Centro--Oeste ou do Estado do Espírito Santo: aplicar a alíquota de 12%, qualquer que seja a região onde se localize o destinatário;

Receita bruta acumulada da empresa nos 12 meses anteriores ao período de apuração - RBT12 (em R$)

Alíquotas da Lei Complementar federal nº

123/2006

Alíquotas da Lei estadual nº 5.147/2007

Percentual de redução a ser informado no

preenchimento do PGDASDe Até

2.880.000,01 3.060.000,00 3,85% 3,75% 2,60%3.060.000,01 3.240.000,00 3,88% 3,83% 1,29%3.240.000,01 3.420.000,00 3,91% 3,91% (sem redução)3.420.000,01 3.600.000,00 3,95% 3,95% (sem redução)

03-12 RJ Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

b) operações/prestações realizadas por contri-buintes das Regiões Sudeste e Sul:b.1) aplicar a alíquota de 12% quando o des-

tinatário também estiver localizado nas Regiões Sudeste ou Sul, exceto no Esta-do do Espírito Santo;

b.2) aplicar a alíquota de 7% quando o des-tinatário estiver localizado nas Regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste ou no Estado do Espírito Santo.

As regiões mencionadas nas letras “a” e “b” são compostas, para fins do ICMS, pelas seguintes Uni-dades da Federação:

a) Região Norte: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins;

b) Região Nordeste: Alagoas, Bahia, Ceará, Es-pírito Santo, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe;

c) Região Centro-Oeste: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal;

d) Região Sudeste: Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo;

e) Região Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Gran-de do Sul.

Os contribuintes optantes pelo regime simplifi-cado, Simples Nacional, deverão observar a legisla-ção específica para a aplicação de alíquota em suas operações/prestações.

6.2 Resolução do Senado Federal nº 13/2012 - Efeitos desde 1º.01.2013

A Resolução do Senado Federal nº 13/2012 esta-beleceu a alíquota de 4% aplicável nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior, com efeitos desde 1º.01.2013.

Ainda na esfera federal, foi publicado o Convênio ICMS nº 38/2013 a fim de disciplinar os procedimentos para efeito de aplicação dessa alíquota.

Desse modo, conforme anteriormente mencio-nado, a alíquota de 4% será aplicada nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior que, após o desembaraço aduaneiro:

a) não tenham sido submetidos a processo de in-dustrialização;

b) ainda que submetidos a processo de transfor-mação, beneficiamento, montagem, acondi-cionamento, reacondicionamento renovação ou recondicionamento, resultem em mercado-rias ou bens com conteúdo de importação su-perior a 40%.

Observar, ainda, que essa alíquota não será apli-cada nas operações interestaduais com:

a) bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional, definidos em lista editada pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex);

b) bens e mercadorias produzidos em conformi-dade com os processos produtivos básicos de que tratam o Decreto-lei nº 288/1967 e as Leis nºs 8.248 e 8.387/1991, 10.176/2001 e 11.484/2007; e

c) gás natural importado do exterior.

O conteúdo de importação é o percentual cor-respondente ao quociente entre o valor da parcela importada do exterior e o valor total da operação de saída interestadual da mercadoria ou bem submetido a processo de industrialização.

Esse conteúdo deverá ser recalculado sempre que, após a sua última aferição, a mercadoria ou o bem objetos de operação interestadual tenham sido submetidos a novo processo de industrialização.

Note-se, ainda, que o Presidente do Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex), em consonância com o disposto no inciso I do § 4º do art. 1º da Resolução SF nº 13/2012, divulgou, por meio da Resolução Camex nº 79/2012, a lista de bens e mercadorias importados do exterior sem similar nacional, a qual se compõe de:

a) bens e mercadorias sujeitos a alíquota de zero ou 2% do Imposto de Importação (II), confor-me previsto nos anexos I, II e III da Resolução Camex nº 94/2011, e que estejam classificados nos capítulos 25, 28 a 35, 37 a 40, 48, 54 a 56, 68 a 70, 72 e 73, 84 a 88 e 90 da NCM ou nos códigos 2603.00.10, 2613.10.10, 2613.10.90, 8101.10.00, 8101.94.00, 8102.10.00, 8102.94.00, 8106.00.10, 8108.20.00, 8109.20.00, 8110.10.10, 8112.21.10, 8112.21.20, 8112.51.00;

b) bens e mercadorias relacionados em desta-ques “Ex” constantes do anexo da Resolução Camex nº 71/2010; e

c) bens e mercadorias objeto de concessão de ex-tarifário em vigor estabelecido na forma das Resoluções Camex nºs 35/2006 e 17/2012.

A relação de bens referida na letra “c” será elaborada pela Secretaria de Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

A Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior disponibilizará na Internet, em seu site, http://

03-13Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 RJ

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

www.camex.gov.br, a lista consolidada dos bens sem similaridade nacional.

Também serão considerados sem similar nacional os bens e mercadorias cuja inexistência de produção nacional tenha sido atestada pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior em procedimento específico de licenciamento de importação de bens usados ou beneficiados pela isenção ou redução do imposto de importação a que se refere o art. 118 do Decreto nº 6.759/2009 (Regulamento Aduaneiro).

(Decreto nº 6.759/2009, art. 118; Resolução SF nº 13/2012, art. 1º, § 4º, I; Resolução Camex nº 94/2011; Resolução Camex nº 79/2012; Convênio ICMS nº 38/2013)

6.3 transporte aéreo

Na prestação de serviço de transporte aéreo interestadual de passageiro, carga e mala postal, a alíquota é de 4%.

(Resolução SF nº 95/1996)

Nota

O Plenário do Supremo Tribunal Federal julgou parcialmente proceden-te o mérito da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 1.600-8, proposta pela Procuradoria-Geral da República (DOU de 08.08.2003, Seção 1, p. 1).

A decisão manifesta o seguinte entendimento: “não incidência do ICMS na prestação de serviço de transporte aéreo intermunicipal, interestadual e internacional de passageiros”.

6.4 destinadas a não contribuintes

Nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, será aplicada a alíquota interna quando o destinatário não for contribuinte do imposto.

(Constituição Federal/1988, art. 155, § 2º, VII, “b”)

6.5 Quadro prático

Segue quadro prático com as alíquotas aplicá-veis às operações/prestações entre as diferentes Unidades da Federação. Para localizar qual a alíquota correta a ser aplicada, basta identificar as Unidades da Federação de origem e de destino das mercado-rias envolvidas na operação, observando-se que a coluna vertical representa a “origem” da mercadoria e a coluna horizontal representa o seu “destino”. Os espaços escuros representam operações internas e, portanto, fora do tema tratado neste texto. Os núme-ros grafados no quadro representam porcentagem (%):

ALÍQUOTAS APLICÁVEIS NAS UNIDADES DE FEDERAÇÃO

OR

IGE

M

DESTINOAC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MT MS MG PA PB PR PE PI RN RS RJ RO RR SC SP SE TO

AC 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

AL 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

AM 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

AP 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

BA 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

CE 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

DF 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

ES 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

GO 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

MA 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

MT 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

MS 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

MG 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 12 7 7 7 12 12 7 7 12 12 7 7

PA 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

PB 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

PR 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 12 7 7 7 7 7 12 12 7 7 12 12 7 7

PE 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

PI 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

RN 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

RS 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 12 7 7 12 7 7 7 12 7 7 12 12 7 7

RJ 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 12 7 7 12 7 7 7 12 7 7 12 12 7 7

RO 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

RR 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

SC 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 12 7 7 12 7 7 7 12 12 7 7 12 7 7

SP 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 12 7 7 12 7 7 7 12 12 7 7 12 7 7

SE 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12TO 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

03-14 RJ Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Exemplo de operação entre os Estados de São Paulo e Ceará:

- origem: São Paulo - destino: Ceará - alíquota 7%;- origem: Ceará - destino: São Paulo - alíquota 12%.

Observações:

a) nas prestações de serviço de transporte aéreo interestadual de carga ou mala postal, aplica-se a alíquo-ta de 4%;

b) tratando-se de operações/prestações a não contribuintes, deverá ser aplicada a alíquota prevista para as operações/prestações internas.

(Resolução SF nº 95/1996; Constituição Federal/1988, art. 155, § 2º, VII, “b”)

N

a IOB SetorialFEdERal

Empresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2014

Para efeito de recolhimento do ICMS pelo regime denominado “Simples Nacional”, em seus respectivos

territórios, os Estados e o Distrito Federal poderão optar pela aplicação dos valores de receita bruta anual, de acordo com a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, sem prejuízo da possibi-lidade de adoção de todas as faixas de receita bruta.

A opção produzirá efeitos a partir do ano-calen-dário subsequente, salvo deliberação do Conselho Gestor do Simples Nacional (CGSN).

03-15Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 RJ

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

A mencionada opção implica adoção do mesmo sublimite de receita bruta, para efeito de recolhimento do ISS dos municípios localizados nas respectivas Unidades da Federação, assim como do ISS devido no Distrito Federal.

As Unidades da Federação que adotaram subli-mites de receita bruta deveriam ter se manifestado mediante decreto do Poder Executivo, até o último dia útil do mês de outubro, e notificado a opção ao CGSN até o último dia útil do mês de novembro.

Excepcionalmente, o prazo de publicação do decreto de adoção de sublimites para 2014, conforme disposto nos arts. 9º, 10 e 11 da Resolução CGSN nº 94/2011, foi fixado para até 29.11.2013, devendo o CGSN ter sido notificado até esta data.

A Resolução CGSN nº 110/2013 divulgou a rela-ção de Estados que adotaram os sublimites de receita bruta para 2014.

1. SuBlIMItES PaRa 2014

Para os sublimites de receita bruta são adotadas as seguintes regras:

a) os Estados cuja participação no PIB brasileiro seja de até 1% poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 35, 50 ou 70% do valor correspondente a R$ 3.600.000,00;

b) os Estados cuja participação no PIB seja de mais de 1% e de menos de 5% poderão op-tar pela aplicação, em seus respectivos ter-ritórios, das faixas de receita bruta anual de até 50 ou 70% do valor correspondente a R$ 3.600.000,00.

2. SuBlIMItE dE até R$ 1.260.000,00

Os Estados que tiverem até 1% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus res-pectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 35% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006 (35% x R$ 3.600.000,00 = R$ 1.260.000,00).

A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para 2014, com as suas respectivas legislações sobre o assunto.

ESTADO FUNDAMENTO LEGAL

Amapá Decreto nº 5.800/2013 - DOE AP de 08.10.2013Roraima Decreto nº 16.241-E/2013 - DOE RR de 08.10.2013

3. SuBlIMItE dE até R$ 1.800.000,00

Os Estados que tiverem até 1% ou mais de 1% e de pelo menos 5% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 50% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3º da Lei Com-plementar nº 123/2006 (50% x R$ 3.600.000,00 = R$ 1.800.000,00).

A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para 2014, com as suas respectivas legislações sobre o assunto.

ESTADO FUNDAMENTO LEGAL

Acre Decreto nº 6.545/2013 - DOE AC de 31.10.2013

Alagoas Decreto nº 28.834/2013 - DOE AL de 31.10.2013

Mato Grosso do Sul Decreto nº 13.791/2013 - DOE MS de 31.10.2013

Pará Decreto nº 884/2013 - DOE PA de 31.10.2013

Piauí Decreto nº 15.389/2013 - DOE PI de 09.10.2013

Rondônia Decreto nº 18.260/2013 - DOE RO de 04.10.2013

Sergipe Decreto nº 29.531/2013 - DOE SE de 16.10.2013

Tocantins Decreto nº 4.924/2013 - DOE TO de 31.10.2013

4. SuBlIMItE dE até R$ 2.520.000,00

Os Estados que tiverem até 1% ou mais de 1% e de pelo menos 5% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 70% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006 (70% x R$ 3.600.000,00 = R$ 2.520.000,00).

A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para 2014, com as suas respectivas legislações sobre o assunto.

ESTADO FUNDAMENTO LEGAL

Ceará Decreto nº 31.350/2013 - DOE CE de 29.11.2013

Maranhão Decreto nº 29.513-A/2013 - DOE MA de 31.10.2013

Mato Grosso Decreto nº 1.983/2013 - DOE MT de 30.10.2013

03-16 RJ Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

5. PaRtICIPação no PIB aCIMa dE 5%

Os Estados que tiverem participação no PIB acima de 5% ficam obrigados à adoção de todas as faixas de receita bruta anual.

Nos demais Estados não relacionados nos qua-dros anteriormente reproduzidos e no Distrito Federal,

serão adotadas em 2014 todas as faixas de receita bruta anual de até R$ 3.600.000,00.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 19, caput, I a III, §§ 2º e 3º; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 9º, 10 e 11; Resolução CGSN nº 110/2013)

N

a IOB Comenta

EStadual

ICMS - Alteração no prazo para apresentação da GIA

Desde janeiro de 2014, os estabelecimentos inscritos no Cadastro de Contribuintes do ICMS (CAD-ICMS) obrigados a apresentar a GIA-ICMS deverão entregar a referida obrigação acessória até o dia 10 do mês subsequente ao encerramento do mês da apuração, ou seja, em 10.01.2014, por exemplo, será apresentada a GIA-ICMS referente à dezembro/2013.

Observa-se que a GIA-ICMS é a declaração men-sal que se destina à demonstração do imposto apurado pelo contribuinte em cada período e à apresentação de outras informações de interesse econômico-fiscal, devendo ser emitida por programa disponibilizado pela Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), em seu site www.fazenda.rj.gov.br, ou por programa do próprio contribuinte, entregue exclusivamente pela Internet, no mesmo endereço eletrônico supracitado.

Anteriormente à referida alteração, o prazo de apresentação era de acordo com o último número da raiz do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) do estabelecimento, conforme segue:

ÚLTIMO NÚMERO DA RAIZ DO CNPJ DO

ESTABELECIMENTO

PRAZO LIMITE DE ENTREGA (DIA DO MÊS SEGUINTE AO DE

REFERÊNCIA)

1 112 123 134 145 156 167 178 189 190 20

A falta de apresentação da GIA-ICMS ou sua entrega após o prazo estabelecido, bem como a indicação de dados incorretos ou de omissão de informações, sujeitará o contribuinte às seguintes penalidades:

a) se a entrega for efetuada antes de ciência de intimação:a.1) multa: equivalente em reais a 1.000 UFIR-

-RJ, observado o disposto no art. 70-A da Lei nº 2.657/1996, que prevê a possi-bilidade de redução de multa;

b) se a entrega for efetuada após a ciência de intimação:

03-17Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 RJ

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

b.1) multa: 0,25 % do valor das operações de saídas e prestações efetuadas no pe-ríodo, nunca inferior ao equivalente em reais a 1.500 UFIR-RJ, limitada ao equi-valente em reais a 10.000 UFIR-RJ, caso entregue dentro do prazo estabelecido na 1ª intimação que exigir a apresenta-ção do documento, formulário ou arquivo;

b.2) multa: 0,5% do valor das operações de saídas e prestações efetuadas no pe-ríodo, nunca inferior ao equivalente em reais a 2.000 UFIR-RJ, limitada ao equi-valente em reais a 15.000 UFIR-RJ, caso entregue dentro do prazo estabelecido na 2ª intimação que exigir a apresenta-ção do documento, formulário ou arqui-vo, sem prejuízo da aplicação da penali-dade prevista no inciso I do art. 65 pelo não atendimento da 1ª intimação;

b.3) multa: 0,75% do valor das operações de saídas e prestações efetuadas no pe-ríodo, nunca inferior ao equivalente em reais a 2.500 UFIR-RJ, limitada ao equi-valente em reais a 20.000 UFIR-RJ, caso entregue dentro do prazo estabelecido na 3ª intimação que exigir a apresenta-ção do documento, formulário ou arqui-vo, sem prejuízo da aplicação da pena-lidade prevista nos incisos I e II do art. 65 pelo não atendimento da 1ª e da 2ª intimações;

c) caso não entregue dentro do prazo estabeleci-do na 3ª intimação que exigir a apresentação do documento, formulário ou arquivo:c.1) multa: 1% do valor das operações de saí-

das e prestações efetuadas no período, nunca inferior ao equivalente em reais a 3.000 UFIR-RJ, limitada ao equivalente em reais a 25.000 UFIR-RJ, sem prejuí-zo da aplicação das penalidades previs-tas nos incisos I a III do art. 65 da Lei nº 2.657/1996 pelo não atendimento das intimações e de outras medidas cabíveis.

Independentemente da aplicação das penalida-des previstas, a reiterada apresentação da GIA-ICMS com incorreções e/ou com atraso sujeitará o contri-buinte, por proposta do titular da repartição fiscal de sua circunscrição, a enquadramento no Sistema Especial de Controle, Fiscalização e Pagamento do Imposto, previsto no art. 76 da Lei nº 2.657/1996 e na Resolução SEF nº 2.603/1995.

Em todas as ações fiscais que envolverem exame de livros e documentos fiscais, o Auditor Fiscal designado deverá verificar se as GIA-ICMS do contri-buinte foram devidamente preenchidas e entregues, lavrando o auto de infração competente se apurada qualquer irregularidade.

(Lei nº 2.657/1996, art. 62-B; Resolução Sefaz nº 6.410/2002, arts. 1º, 3º, 4º e 6º)

N

a IOB Perguntas e Respostas

IPI

Cigarros - Embalagens de apresentação

1) As embalagens de apresentação de cigarros a serem exportados para países da América do Sul e da América Central, inclusive Caribe, devem apresentar alguma expressão específica?

Sim. Conforme disposto no art. 344, § 1º, do RIPI, as embalagens de apresentação de cigarros com destino a países da América do Sul e da América Central, inclusive Caribe, deverão conter, sem prejuízo de outras exigências da legislação, a expressão “Somente para exportação - Proibida a venda no Brasil”, podendo essa expressão ser substituída por outro idioma.

(RIPI/2010, art. 344, § 1º)

DCP - Forma de apresentação

2) Como deve ser apresentado o Demonstrativo do Crédito Presumido do IPI (DCP)?

O DCP deverá ser transmitido por meio da Internet, com a utilização do Programa Receitanet disponível no site http:/www.receita.fazenda.gov.br.

Caso se trate de extinção, incorporação, fusão ou cisão, poderá ser entregue, em disquete, na unidade da Secretaria da Receita Federal, ou pela Internet.

A Instrução Normativa RFB nº 1.137/2011 aprovou o programa gerador e as instruções de preenchimento do Demonstrativo do Crédito Presumido, versão 1.2 (PGD DCP 1.2).

(Instrução Normativa SRF nº 419/2004, art. 22, § 2º; Instru-ção Normativa RFB nº 1.137/2011)

03-18 RJ Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Tributação de chocolates nacionais

3) Qual é a tributação de IPI para chocolates fabri-cados no País?

Os chocolates classificados nos códigos 1704.90.10 e 1806.90.00 (exceto o “Ex 01”) e nas sub-posições 1806.31 e 1806.32 da TIPI estão sujeitos ao imposto fixado em reais, conforme valores constantes das Notas Complementares (NC) 17-1 e 18-1 da TIPI.

(RIPI/2010, arts. 200 e 207; TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

ICMS/RJ

Denúncia espontânea - Recolhimento do imposto

4) O contribuinte do ICMS deve recolher imposto em atraso mesmo apresentando denúncia espontânea?

A responsabilidade por infrações é excluída pela denúncia espontânea da infração pelo sujeito passivo, antes de qualquer procedimento fiscal, desde que seja pago o tributo devido, com seu valor corrigido moneta-riamente, quando cabível, e os acréscimos moratórios.

(Decreto-lei nº 5/1975, art. 197)

Documentos fiscais - Nota Fiscal Avulsa

5) Quando é permitido emitir Nota Fiscal Avulsa?

É permitida a emissão de Nota Fiscal Avulsa por não contribuinte ou por contribuinte eventualmente sem formulário de nota fiscal para acobertar o trans-porte de mercadoria ou bem, realizado pelo próprio emitente ou por transportador por ele contratado.

(RICMS-RJ/2000, Livro VI, arts. 36 e 37)

Livros fiscais - Registro de inventário

6) Qual é o prazo para a escrituração do livro Re-gistro de Inventário?

A escrituração deverá ser efetivada dentro do prazo de 60 dias, contados da data do balanço ou do último dia do ano civil se a empresa não mantiver escrita contábil.

(RICMS-RJ/2000, Livro VI, art. 88, §§ 6º e 7º)