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U4 CPAD lições bíblicas jovens e adultos para as escolas dominicais e cultos domésticos janeiro a março de 1976 mm m mm m mmMÊÊM

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U4 CPAD

lições bíblicas jovens e adultos

para as escolas dominicais e cultos domésticos janeiro a março de 1976

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I JANEIRO - MARÇO DE 1976

Janeiro 4 - No princípio da Criação 3

11 - O homem criado e formado 9 18 - A origem do mal 14 2 5 - 0 pecado e suas conseqüências 18

Fevereiro 1 - O pecado é condenado, mas Deus redime o homem 23 8 - A aliança enlre Deus e o homem 28

15 - Abraão - pai dos que crêem na promessa 33 22 - Uma escolha sem fé e seus resultados 38 2 9 - 0 valor da intercessão de Abraão 42

Março 7 - Deus pede Isaque em sacrifício 47

14 - Isaque - homem pacífico 51 21 - A primogenitura - umdireito sagrado 56 28 - Jacó e seu novo nome 61

lições bíblicas JOVENS E ADULTOS Para escolas dominicais e cultos domésticos/19 trimestre 1976 Diretor de Publicações: JOÃO PEREIRA DE ANDRADE E SILVA Coordenador: GEZIEL NUNES GOMES

COMENTADOR: Pastor JOÃO DE OLIVEIRA

PEDIDOS A: CASA PUBLICADORA DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS Estrada Vicente de Carvalho, 1083 - Tels.: 391-6065 e 391-2019 Caixa Postal, 23015 - ZC-08 - 20000 - Rio de Janeiro - RJ. LIÇÕES BÍBLICAS, edição da Casa Publicadora das Assembléias de Deus no Brasil.

Lrção 1 4 de janeiro de 1976

Criação VERDADE PRATICA TEXTO ÁUREO

Deus criou por Sua vontade "Porque nele foram criadas todas as coisas. todas as coisas que há nos céus

e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam domina-ções, sejamprincipados, sejam potestades: "tudo foi criado por ele e para ele." Cl 1.16.

LEITURA EM CLASSE Gn 1.1-3,23; Jo 1.3

Gn 1.1 - No princípio criou Deus os céus e a terra. 2 - E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a

face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das ãguas.

3 - E disse Deu§: Haja luz. E houve luz. 23 - E foi a tarde e a manhã do dia quinto. Jo 1.3 - Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada

do que foi feito se fez.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO Estudaremos durante este trimestre o livro deGênesis, palavra

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que vern do hebraico BERESHIT e significa o livro das origens. Verdadeiramente o livro de Gênesis aborda a origem de todas as coisas, tais como: a criação, o pecado, a redenção, as promessas divinas etc. Em Gênesis temos a mais bela mensagem, que fun-damenta a nossa fé. Sem esse livro a Bíblia estaria de fato incompleta. Cristo referiu-se ao Gênesis e viveu em harmonia com ele.

Tenhamos, portanto, em mente, que o I ivro de Gênesis é básico e fundamental à nossa fé. Se perdermos a fé nos escritos de Gênesis tudo mais estará perdido.

SEGUNDA, 29 - LE ITURA: Cl 1.16,17 I. DEUS CRIOU NO PRINCÍPIO OS CÉUS E A TERRA, Gn 1.1.

Aqui esbarra toda a filosofia dos evotucionistas e materialistas científicos. Lemos em Gn 2.1 que, "assim foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército..."

A. No ato divino que criou os céus e a terra, subentende-se naturalmente todo o sistema planetário universal, conhecido por "mundos", Hb 11.3.

B. Os três atos criativos estão consignados somente no capítulo 1, a saber: a) a criação do UNIVERSO, céus e terra, Gn 1.1; b) a criação da VIDA ORGÂNICA, a vida animal, Gn 1.21; c) a criação do GÊNERO HUMANO, Gn 1.25-27.

Segundo Scofield, "notamos que a palavra criar aqui não é a mesma fazer ou formar de Gn 2.7. O verbo bará, no hebraico, significa trazer do nada ou fazer existir aquilo que não é material, ao passo que em 2.7 trata-se de dar forma à matéria sem forma, SI 139.16".

Notamos que no primeiro ato criativo existe um profícuo misté-rio, que somente pode ser entendido pela revelação da fé, ficando à margem as eras geológicas, em um passado deveras remoto, sem contudo contradizer a verdadeira ciência, embora a ciência encerre quase tudo em hipóteses.

Assim escreveu Moisés, o homem de Deus: "Antes que os montes nascessem eformasses a terra e o mundo, de eternidade em eternidade, tu és Deus", SI 90.2. Este é um testemunho inspirado e insuspeito de um homem que alcançou a revelação da fé a respeito da eternidade.

1. Certo hebraísta conceituado afirmouque a palavra ELOHIM -Deus - é o primeiro dos três nomes principais da Divindade e que admite uma interligação, pois se trata de uma forma plural, ainda que exista em forma singular: "Façamos", "como um de nós",

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etc, Gn 1.26; 3.22. Aí está a nascente da revelação da Doutrina da Trindade.

2. Em ELOHIM - Deus - está a Divindade atuando como UMA Pessoa, mas também como três distintas pessoas. Compare Jo 1.3; Dt 6.4; Ef 4.6, etc.

TERÇA, 30 - LEITURA: SI 104.1-8. II. O ATO CRIATIVO ORIGINAL, Gn 1.1.

No ato primário, nota-se o mundo original, criado há milênios, cheio de toda beleza, o Universo bem ordenado, em seus mínimos detalhes. Podemos perceber que o capítulo 1 de Gênesis está revestido de beleza e simplicidade, e dotado de plena perfeição. Em Jo 1.3 lemos: "Tudo foi feito por Ele e sem Ele nada do que foi feito se fez". Sim, tudo foi feito pelo Filho de Deus e para Ele, bênção que se estendeu ao Seu povo, afim de se tornar participante de todas as preciosidades de Deus, Ez 28.12,13.

No texto de Ezequiel vemos um dos ministros angelicais de maior ordem (querubim ungido), então rei do mundo, perfeito em tudo. No entanto, em sua queda houve um juízo no mundo antigo, ante-edênico, período que corresponde ao estado original da criação.

Somente podemos entender estes mistérios pela revelação da fé e então contemplaremos as riquezas da glória preparadas para os santos, Ef 1.18, herdeiros em Cristo, Rm 8.17.

O querubim ungido de que fala a Bíblia era como "estrela radiante", Is 14.12, lúcifer. Ao recordar isto, podemos avaliar as condições de glória e perfeição do mundo original, Rm 1.20.

Segundo a visão espiritual do salmista em sua preciosa inspi-ração, "os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anun-cia a obra de Suas mãos", SI 19.1. Aqui se revela toda a grandeza em potencial da obra do Criador. No princípio criou Deus os céus e a terra. Porém, dentro dessa grandeza e dessa riqueza espi-ritual, aquele ministro se rebelou contra o Criador, porque havia um plano divino da criação referente a um novo ser chamado Homem, Ez 28.12-15; Is 14.13,14. Tudo isso ocorreu durante o período original da terra que era totalmente como um paraíso, reconhecido também como o Monte Santo, Ez 28.14. Ali se deu o primeiro caso de rebelião do governante da Terra.

QUARTA, 31 - LE ITURA: J r 24.23-26. I I I . O ESTADO CAÓTICO DO MUNDO, Gn 1.2.

Corno já ternos estudado. Deus criou tudo em estado de perfei-ção, giória e beleza. Vamos, portanto, assinalar algumas verda-des fundamentais:

1. Deus não criou um mundo caótico, imperfeito e ruim. Tudo foi criado em perfeição, Rm 1.20. EmGn 1.1 nos fala do princípio do mundo criado, mas em Jo 1.1, do princípio da revelação da Divindade.

2. Pela revelação profética, alcançamos o conhecimento da revolta do querubim ungido, o governador do mundo terráqueo primitivo. A Bíblia fala dele como de "um deus", II Co 4.4, •um "príncipe", Jo 14.30, que veio a se tornar o "chefe das potes-tades do ar", Ef 6.12.

3. Sendo ele o principal dos querubins ungidos, isto é, o rei do mundo de então, houve um tremendo juízo contra ele, resultando em funestas conseqüências sobre o mundo original. A Terra foi levada em ruína pelo orgulho e rebelião de Lúcifer e deu-se o período mencionado como CAÓTICO, por milhões de anos ou eras. Jr 4.23-26; Is 24.1 e48.18 "indicam claramente que a Terra sofreu uma mudança catastrófica como resultado do juízo divino". (Sco-field).

Por toda a terra existem evidências desse cataclismo. Assim sendo, nota-se que entre os versos 1 e 2 de Gn 1 decorreram milhões de eras geológicas afirmadas pelo ato criativo da Divin-dade. A própria ciência afirma que houve um longo período gla-cial, pois grandes partes do globo ainda estão cobertas por gelei-ras eternas, como evidência da era caótica passada. Por exemplo, na Rússia e nos Estados Unidos as forças esmagadoras do gelo comprimem pedras, florestas e animais, destruindo ocasionalmente todo o sistema de vida, como resultado de um terrível juízo.

QUÍNTA, 1 - LE ITURA: Jo 1.1-5. IV. O PRIMEIRO DIA CÓSMICO, Gn 1.3.

Gn 1.3 fala do Espírito de Deus, uma das três Pessoas da Divina Trindade, o Grande e Poderoso Executivo. O texto afirma que Ele Se movia sobre a face do abismo ou das águas. Muitos imaginam que o Espírito batia por sobre as águas. É bom saber que o mundo estava envolto em densas camadas de gases, talvez a mais de 100 graus negativos, então o Espírito atuava com grande poder, dando calor e dinamismo ao mundo, fazendo degelar o meio ambiente e ativando todo o sistema de vida orgânica. Trata-se de uma delicada obra como de "incubação", como ocorre corri a ave

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sobre os ovos. O Espírito estava por sobre o mundo degelando-o, ativando todo o sistema de vida, graças a Deus.

SEXTA, 2 - LEITURA: Hb 11.1-3. V. A FE VENCE AS DIFICULDADES, Pv 8.27.

Cremos que o sol foi criado no princípio por Deus, v.1. No entanto, após a catástrofe no mundo original, somente entrou em atividade depois da reconstrução ocorrida no dia 4, 1.16,17. Quantas vezes o dia está claro para nós, no entanto o sol se esconde sobre nuvens densas...

A maior dificuldade dos cientistas é informar se os dias refe-ridos em Gênesis 1 foram iguais aos de hoje, dias de 24 horas. Isso não deve constituir problema para nós. Em muitos fugares do mundo os dias são mais curtos que em outros, como por exempio, no Polo Norte. O que é certo é que a Palavra de Deus repete sete vezes: "foi a tarde, a manhã e o dia primeiro", "dia segundo", "dia terceiro", etc etc.

E possível que entre Gn 1.1 e 2 tenha havido milhões de eras geológicas, mas logo após a reconstrução, seguiram-se os dias com a solene restauração de todas as coisas. Para a\imentar a nossa fé devemos crer unicamente na Palavra de Deus. A Bíblia diz: Haja fuz - e houve luz.

Nos versos 14 a 18 explica-se que o sol e a lua apareceram no quarto dia, embora houvessem sido criados originalmente.

SÁBADO, 3 - LE ITURA: SI 104.24-30. VI . A ORDEM DE NOVOS SERES VIVENTES, Gn 1.21-24.

Houve diferentes ordens durante os dias 4g e 52: 1. Enxames de seres viventes (peixes); 2. Seres voadores (aves); 3. Monstros marinhos, v.21. A Natureza, a máquina criadora de Deus conti-nuava sua obra, segundo as ordens de Deus.

Finalmente houve uma ordem específica na terra, a da produção de toda sorte de animais, cada um com sua espécie e ordem.

Eis aqui a biologia em seu estado primário e a ordenação da lei da hereditariedade. Quando essa lei original é alterada, ocor-rem as manifestações híbridas da natureza animal, completamente estéreis. Cessa aqui toda a perniciosa influência das teorias e doutrinas evolucionistas.

O apóstolo Paulo disse que "Deus apanha os sábios em sua própria sabedoria", I Co 3.19.

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Lição 2 11 de janeiro de 1976

homem criado e formado

VERDADE PRÁTICA TEXTO ÁUREO O homem é uma maravilhosa "E criou Deus o homem à sua obra de Deus. imagem; à imagem de Deus o

criou; machoefêmea os criou." Gn 1.27.

LEITURA EM CLASSE Gn 1.26,27; 2.7-9

Gn 1.26 - E disse Deus: Façamos o homem â nossa imagem, conforme à nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.

27 - E criou Deus o homem àsua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.

2.7 - E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.

8 - E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, da banda do oriente; e pôs ali o homem que tinha formado.

9 - E o Senhor fez brotar da terra toda a árvore agradável â vista, e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a arvore da ciência do bem e do mal.

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QUESTIONÁRIO 1.Qual a diferença entre o princípio de Gn 1.1 e o de Jo 1.1? 2. Quanto tempo se passou entre Gn 1.1 e Gn 1.2? 3. Qual a obra do Espirito Santo em Gn 1.2? 4. Existe diferença entre criar e fazer? Qual? 5. O livro de Gênesis é autêntico e merece fé?

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COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO Sempre devemos dar graças a Deus por nossa própria existên-

cia. Sem dúvida a criação do homem representa um dos maiores milagres de Deus. Cada um de nós é uma testemunha desse mi lagre.

SEGUNDA, 5 - LEITURA: At 17.25-28. I. A VONTADE E O PODER CRIADOR DE DEUS.

Ao estudarmos atenciosamente o livro de Gênesis, notamos que a Divindade concluiu a obra da criação com o ser humano, após o que descansou. Dinotos traduz assim este texto: "E comple-tou-se o Espaço e a Terra etodaa população deles". A expressão população deles significa todas as coisas efetivamente criadas no Universo. E concluiu a Santidade no dia sétimo o seu trabalho que fizera, e feriou no dia sétimo, de todo o seu trabalho que fizera". Então entendemos que Deus terminou a obra da criação com o homem e daí em diante acionou a máquina do Universo, tudo fazendo produzir dentro do Plano da Sua Vontade.

Por tal razão os sábios costumam afirmar que é a Natureza quem faz e cria todas as coisas. Entretanto, o Criador Pessoal de tudo é Deus, At 17.26; SI 104.30. Graças a Deus porque a obra continua. Deus continua à fabricar sangue, gordura, ossos, ferro, água, oxigênio, hidrogênio e tudo o mais.

TERÇA, 6 - LE ITURA: Zc 12.1-3. II. A CRIAÇÃO DO SER HUMANO ESPIRITUAL, Gn 1.26,27.

Em uma época completamente desconhecida, um passado deve-ras remoto, a Divindade propôs a criação de um novo ser, prepa-rado para desfrutar de comunhão com Deus e pronto para servir como ministro seu aqui na terra, Gn 2.15.

Dinotos, na tradução do Pentateuco, descreve primeiramente o homem espiritual: "E criou a Santidade (Deus) o homem em sua alma. Em alma a Santidade criou-o, masculino e feminino criou-os".

Notamos que esta criação tem um sentido perfeito, duplo e espiritual O homem e a mulher deveriam viver unidos de um modo singular, a fim de crescerem e se multiplicarem sobre a terra em uma geração santa, Ml 2.15.

Uma pergunta que freqüentemente é feita indaga o seguinte: Se

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Deus sabia que o homem iria pecar e sofrer as penas eternas, por que mesmo assim o criou?

Existem duas grandes verdades bíblicas em conexão com este tema, a saber: 1. Em Sua maravilhosa Presciêncra; Deus dante-mão providenciou o plano da Redenção pela morte do Cordeiro, antes mesmo da fundação do mundo, I Pe 1.19,20.

2. Deus não lançou o homem em um destino implacável e cruel, nem deixou-o em ignorância. O homem recebeu o conhecimento suficiente da parte de Deus quanto ao seu futuro e sobre seu dever de obedecer, Gn 2.7.

QUARTA, 7 - LEITURA: Jo 1.3-5. III. IMAGEM E SEMELHANÇA.

A palavra imagem no originai hebraico é TSELÉM, a expressão da realidade. O homem é uma expressão real, como Deus o é, Gn 3.22. Po.ssui uma natureza triuna, pois é constituído de corpo, alma e espírito, sendo assim um ser racional e espiritual em um corpo físico, diferente dos animais e dos anjos, I Ts 5.23. A natu-reza espiritual do homem se identifica por seu contato com Deus, I Co 2.11.

Por seu espirito, o homem entra em contato com as coisas espirituais e por sua alma, que éo homem interior o homem entra no mundo físico e se deleita tanto nas coisas materiais como nas coisas de Deus, Rm 7.22. Assim, devemos nos purificar de todas as coisas, I Co 7.1.

O homem foi criado um ser perfeito, puro e maravilhoso, Ec 7.29; SI 139.14. Nenhum outro ser foi criado igual ao homem, da própria imagem da realidade divina. Daí se originou a rebelião de Lúcifer, em saber que o homem viria ocupar um lugar de des-taque na Terra, por ordem divina, Is 14.. 14,17; Ez 28.13-18.

Certo cientista de renome afirmou: "Somente nos olhos do ho-mem brilha a luz do conhecimento de Deus". Então, Satanás não deseja que essa luz resplandeça no ser humano, II Co 4.4.

QUINTA, 8 - LEITURA: Gn 9.1-7. IV. A BÊNÇÃO DA DIVINDADE, Gn 1.28.

Ao criar o homem, Deus teve o cuidado de não abandona-lo, pelo contrário, estendeu-lhe a bênção que seria sua para sempre, não fosse a influência nefasta do pecado em sua vida. Mesmo assim, os propósitos de Deus não mudam e em Cristo podemos receber todas as bênçãos, Ef 1.3.

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Deus ordenou expressamente ao homem que dominasse sobre os mares, os ares e a terra. Deus pôs assim os limites do gover-no humano. A ciência e a tecnologia hoje em dia nos provam que em verdade o homem tem podido dominar sobre os mares, tirando deles fabulosas riquezas para sua sobrevivência e abrindo cami-nhos em todas as di reções do mundo. Os oceanos são atravessados em sua superfície e em suas partes mais profundas. Deus estabe-leceu que deveria ser assim. Ultimamente temos visto os esforços e as conquistas do homem no campo da ciência, voltado para o mundo siderai. Tudo isto estava previsto nas leis da criação, SI 139. Os homens, porém, não têm dado graças a Deus por tão grandes conquistas.

As riquezas da terra também estão sob o domínio do homem, Is 61.11; 55.10. Adão deveria ter crescido gradativamente nesse conhecimento divino, a fim de realizar a obra plena que Deus para ele havia proposto, v.16. Entretanto, isso falhou na vida de Adão. O plano de Deus, todavia, não falhou. Somos ricamente abençoados em Cristo e o homem continua a ser alvo das atenções de Deus, que por Cristo lhe oferece o próprio Céu, morada do Eterno, Jo 14.2.

SEXTA, 9 - LEITURA: SI 139.13-15. V. A FORMAÇÃO MATERIAL DO HOMEM, Gn 2.7.

A palavra homem vem do grego anthropus e significa "o que olha para ^cima". O homem, como ser espiritual, está sempre com sua mente voltada para o ser que o criou, embora não saiba defini-lo com precisão e assim vive entrando em caminhos tor-tuosos, de mistificações religiosas.

A expressão DO PÓ DA TERRA, afirma um notável hebraísta, tem várias significações no hebraico: barro, poeira, pólem, pla-centa ou fluido. Deus plasmou as forças orgânicas extraídas da terra, e isso foi feito às ocultas, no seio da terra, quando então os elementos orgânicos foram justapostos e adicionados devida-mente pelas mãos do Criador, SI 139.15. Em verdade no corpo do homem se encontra ferro, ouro, manganês, cálcio, ácidos etc.

Como resultado dessa fusão de elementos da terra, Deus deu forma física ao homem, esse ser que ocupa um lugar de importân-cia no Universo de Deus.

SÁBADO, 10 - LEITURA: Lc 1.46-55. VI . O HOMEM TORNOU-SE SER V I V E N T E , v.7.

Eis aqui o pomo da discórdia entre muitos estudantes da Bíblia.

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Uns entendem que o homem é igual atodos os animais. Realmente a Bíblia apresenta o homem como verme, um insignificante bichi-nho. O próprio Jesus veio ao mundo em corpo de fraqueza, Hb 10.35; SI 22.6.

A alma vivente, ou um ser vivente é desde uma unicelular ameba até uma gigantesca baleia. Todos os que p-rocuram se alimentar para sua sobrevivência. Neste sentido, portanto, o homem é um ser vivente, todavia, com o sopro divino ele adquiriu uma alma espiritual, o sentido da razão, espiritualidade e personalidade. O primeiro Adão foi feito alma (ser) vivente; oúltimo Adão, espírito vivificante, I Co 15.45, em sua vitoriosa obra de redenção, Rm 1.3. O homem é uma alma vivente que busca sua sobrevivência por seus instintos próprios, mas nele mora um ser espiritual identificado como alma. Os grandes tradutores da Bíblia afirmam e reafirmam: O homem é uma obra da criação do próprio Deus e não um produto da evolução. Gn 1.27. Jesus Cristo confirmou essa verdade, Mt 19.4; Mc 10.6.

Nenhum animal, por afeiçoado que seja revela evidência de re-ligiosidade. Esse tipo de consciência é privativo do homem. Exis-te um grande abismo entre os homens e os animais. Graças a Deus.

QUESTIONÁRIO 1. Por que o homem foi criado e não evoluído? 2. Deus em Sua presciência sabe todas as coisas? 3. O homem tinha conhecimento do pecado? 4. Quem levou o homem ao erro? 5. Deus providenciou um meio de reabilitação do homem?

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Lição 3 18 de janeiro de 1976

A origem do mal

VERDADE PRÁTICA O Diabo, o adversário de Deus, procura destruir a obra cri-ada - o homem.

TEXTO ÁUREO "Não deis lugar ao Diabo." Ef 4.27.

LEITURA EM CLASSE Gn 2.15-17; 3.1-7

Gn 2.15 - E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar;

16 - E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente;

17 - Mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não come-rás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.

3.1 - Ora, a serpente er? mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: E assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?

2 - E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos;

3 - Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais.

4 - Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. 5 - Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se

abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.

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I

6 - E vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.

7 - Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueiras, e f izeram para si aventais.

COMENTÁRIO

SEGUNDA, 12 - LE ITURA: Ec 7.28,29. I. INTRODUÇÃO

Ao estudarmos sobre a origem do mal notamos que ele teve seu princípio no mundo espiritual, através dos anjos que se rebela-ram contra Deus. Um dos principais ministros tomou posição contra Deus, apesar de altos privilégios que lhe haviam sido conferidos, Ez 28.13,14.

Ele era dos principais e era um governador. Essa verdade ele próprio disse para Jesus, que não retrucou, Lc 4.6. De fato, em tempos mui remotos, ele havia sido um "querubim ungido". Leia Jo 12.31; 14.30. Ele chefiou uma rebelião contra Deus, Is 44.14, e tornou-se imperador do reino da morte, Hb 2.14, chefe das po-testades do ar, Ef 6 .12 .^

Em sua leviandade e orgulho sofreu um terrível juízo, de modo que o mundo original foi conduzido aoabismode ruínas espirituais e físicas, Jr 4.23-26, o conhecido estado caótico do mundo, Gn 1.2, que ficou mergulhado em densas trevas, nas eras glaciais.

Alguns perguntam: Não poderia Deus destruir o mal primeira-mente e colocar em ordem o mundo? PODIA E PODE/ No entanto Deus preferiu aguardar o momento de obter uma vitória completa sobre o mal através do triunfo pessoal de Cristo, Jo 16.11; Ap 10.7; 11.15-18.

TERÇA, 13 - LE ITURA: Ct 6.1. II. O HOMEM POSTO NO JARDIM, Gn 2.15.

Devemos ler com atenção os versos 8 a 14, a fim de entender-mos com precisão que após a formação e criação material do ser humano, a Divindade cuidou de seu bem-estar, plantando-lhe um jardim. Naturalmente essa linguagem é antropomórfica, isto é, Deus fala e revela de um modo humano a fim de ser entendido pelo homem. Então, Deus plantou um jardim.

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Adiante lemos que naquele lugar surgiu a Árvore da Vida e a Árvore do Conhecimento do Bem e doMal. O homem recérn-cria-do foi posto no meio do jardim, sem saber o que era canseira, fadiga, suor, doença e morte. Tudo era perfeito e belo, Ec 7.29.

Foi então que Satanãs lançou um desafio e o próprio Filho entrou nesse desafio, Gn 3.15. Jesus deveria vencer Satanás na cruz, Gl 3.13; Cl 2.14,15; Jo 19.30.

Adão caiu e falhou, mas tornou-se o primeiro pregoeiro da obra do divino attar. Judas afirmou que Enoque foi sétimo depois de Adão, Jd 14. Cristo, o último Adão, jamais falhou. Aleluia!

QUARTA, 14 - LE ITURA: Rm 5.12-14. I I I . A ÁRVORE DO CONHECIMENTO D O B E M E D O M A L , Gn 2.17.

Nessa árvore estava o teste para a felicidade do homem. Ele deveria vencer e viver feliz com Deus para sempre.

Existem muitos mistérios que não podem jamais vir à tona pelo conhecimento da mente natural, mas unicamente pela revela-ção do Espírito. Gênesis é o livro da revelação do principio de todas as coisas.

Os homens procuram de todos os modos saber que árvore era aquela. No entanto, até hoje foi impossível conseguir tal desco-berta, nem mesmo identificar o local exato do Jardim do Éden. Deus encerrou tudo em sagrado mistério e isto pertence exclusi-vamente a Deus, Dt 29.29.

QUINTA, 15 - LEITURA: Ap 22.1-5. IV. A ÁRVORE DA VIDA, v.9.

Notamos que as duas árvores foram brotadas da própria terra, a árvore da vida e a do conhecimento do bem e do mal. Por que Satanás não tentou o homem a comer a primeira e sim a segunda?

Aqui está o ponto central de toda a questão. Satanás desejava levar o homem à rui na, e não à vitória. Não havia restrições quanto à árvore da vida. Somente depois da queda é que Deus providenciou os recursos para o homem não comer e viver eternamente no pecado, Gn 3.22,24.

A árvore da vida é uma árvore espiritual. É uma figura do próprio Jesus, Jo 6.40.

Embora reconheçamos ser difícil de entender e de explicar, mas lá no Céu está a árvore da vida em toda beleza e glória. Deus me deu o privilégio de contemplar sua maravilha. A Bíblia diz: No meio da praça está a árvore da vida, Ap 22.2.

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SEXTA, 16 - LEITURA: II Co 11.1-4. V. A SERPENTE, O INSTRUMENTO PRIMÁRIO DE SATANÁS, Gn 3.1.

Dizem muitos tradutores e comentadores das Escrituras Sa-gradas que a serpente era diferente em seu modo de andar e tam-bém a mais astuta de todas as al irnárias do campo, afirma a Bíblia. Talvez até falasse... assim como os papagaios hoje. Â serpente ainda conserva certa beleza em seus movimentos, que servem de atração a outros animais. Certo missionário afirmou que a ser-pente foi instrumento da primeira manifestação de espiritismo do mundo. Satanás usou literalmente a serpente, afirma a Palavra de Deus.

SÁBADO, 17 - LEITURA: Mt 4.3-8. VI. UM DIÁLOGO COM SATANÁS PRODUZ RESULTADOS FUNES-TOS, Gn 3.1-7.

Somos ensinados a nunca dialogar com espíritos maus, Mc 1.25; At 16.8.

Satanás procura de um modo sutil entrar em diálogo com o homem, principalmente com os filhos de Deus, comofez com Eva. Primeiramente, ele procura descobrir os desejos secretos do coração. A expressão bíblica fala de "ser igual a Deus". Isto significa que existe um desejo interior de sucesso na vida, ser importante etc. Satanás conhece muitos segredos da personali-dade humana. Ele tenta constantemente os crentes à exaftáção, ao orgulho e à leviandade e a certos sucessos que não procedem de Deus. Este é sem dúvida o ponto central das tentações, I Jo 2.16.

Satanás também desejou derrubar a Paulo neste ponto, At 16.17. Após o diálogo, veio a queda e seus terríveis resultados. Adão e Eva se esconderam. No entanto, quem pode se esconder

de Deus? SI 139.7. Mortes, dores e dissabores são o resultado final do diálogo com

Satanás. Então veio uma ordem de morte que atingiu todos os seres humanos, Hb 9.27. Somente em Cristo essa ordem poderá ser suspensa, pois, nEle, "nem todos dormiremos", I Co 15.51.

QUESTIONÁRIO * S U ^ 1. Por que Deus não destruiu logo Satanás? rcrtf**^ V 2. Após a criação do homem, foi este deixado âo léu da sorte por

Deus? 3. Para que servia a árvore do bem e do mal? 4. O que era a serpente, e para que servia? 5. Que sucedeu a Ádão e Eva spós o pecado? ^

Lição 4 25 de janeiro de 1976

O pecado e suas

conseqüências VERDADE PRÁTICA

O ponto principal da oferta é a fé.

TEXTO ÁUREO "Depois, havendo a concupis-cência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo con-sumado, gera a morte." Tg 1.15.

LEITURA EM CLASSE Gn 3.23,24; 4.4-8,15

Gn 3.23 - O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado.

24 - E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida.

4.4 - E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura. E atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta.

5 - Mas para Cairri e para a sua oferta nao atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o seu semblante.

6 - E o Senhor disse a Caim: Por que te iraste? E por que des- 4

caiu o teu semblante? 7 - Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E se não

fizeres bem, o pecado jaz à porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás.

8 - E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando

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eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e o rriatou.

1 5 - 0 Senhor porém disse-lhe: Portanto qualquer que matar a Caim, sete vezes será castigado. E pôs o Senhor um sinal em Caim, para que o não ferisse qualquer que o achasse.

COMENTÁRIO

SEGUNDA, 19 - LE ITURA: Gn 3 .1-8 . I. INTRODUÇÃO

Alguém tem classificado Gênesis o L ivro do pecado, entretanto, ele é o livro dos começos de todas as coisas, quer do bem como do mal. Como podemos observar, a dispensaçãoda inocência teve um fim desastroso por causa do pecado da desobediência, Gn 3.7. E daí, o casal fora lançado para fora do Éden para não tocar e comer da Arvore da Vida e viver eternamente numa vida pecami-. nosa. Gn 3.22.

Também a própria natureza inteira sofreu com mortes, podri-dão, espinhos, desastres, etc. etc. O Jardim do Éden, o sítio mais aprazível da terra, um bosque de riquezas insondáveis e de prazeres sem fim, tornou-se um lugar lúgubre e por fim um sítio ignoto; pois até hoje, não tem sido descoberto pelos melhores cientistas o local do Éden. Tudo se tornou em mistério, pois os —a» -a - ~ — 1 —~ ^ rios mudaram-se de posições, outros desapareceram. Gn2.10-14. Tudo ficou escondido.

E possível que até nos dias deNoé,o Éden estivesse bem loca-lizado e até desejado ser conquistado pelos rebeldes. Compare Gn 5.16.

Observemos: Caim ao sair da presença de Deus, desobedeceu completamente aceitar o pfano da Divindade para sua salvação, e foi morar na terra de Node (ao Oriente do Éden). Quem sabe as suas intenções.

O ser humano quer entrar nos céus por suas próprias mãos e obras, sem a verdadeira conversão. Compare Mc 10.17.

Notemos as graves conseqüências do pecado em toda a natureza física, moral e espiritual.

TERÇA, 20 - LE ITURA: Hb 5.11-14. II. AS PROVIDENCIAS DIVINAS, Gn 3.23,24.

Agora o homem era conhecedor do bem e do mal, a mais

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importante ciência do mundo, porém sem saber controlá-la. Santos Dumont, ao fazer voar o mais pesado que o "ar", ficou apaixonado de mortal tristeza ao presenciar o primeiro bombar-deio aéreo.

A ciência descobriu o meio favorável de transporte, mas o "mal" o transformou em ruína de destruição...

Aí estão os laboratórios produzindo os antídotos, os tóxicos, que tanto benefício trazem à medicina para amenizar os sofri-mentos dos males causados de dores mortais. Entretanto, a "ciência do mal" faz que tudo isso se torne em ruínas e deses-pero das famílias e trabalho às autoridades, para combater os toxicômanos.

É a ciência do bem e do mal, descontrolada e usada no sentido inverso. Entretanto, Deus providenciou todos os recursos para o bem da humanidade, a fim de que ela pudesse entrar pelo caminho da revelação da fé, Hb 11.6.

O privilégio foi de Adão, um dos primeiros como pregoeiro, a apontar o erro do pecado ao caminho de volta ao Éden, Jd 14. Enoque foi o sétimo, por certo ouviu a mensagem de Adão e creu e começou também o caminho para Deus. O caminho do restabele-cimento pela fé. Graças a Deus, Jesus é esse caminho, Jo 14.6.

QUARTA, 21 - LE ITURA: Gn 3.20-22. I I I . O CAMINHO DA FÉ N E M TODOS A C E R T A M , Gn 4.3.

Segundo a" Bíblia, foi Caim o primeiro a trazer um sacrifício, porém não ouviu os conselhos de Adão que por certo, lhe falara da morte de um animal para reparar seu erro. Compare Gn 3.21. Houve concerto no seu estado precário, pois estavam nus e o Senhor reparou esse estado físico e moral com uma vestidura de pele e daí, se instituiu o desejo do altar e do sacrifício.

Isso por certo fez parte dum ritual quando a ira da Divindade caiu sobre o pecado de Adão num animal. Isso, certamente, foi o conhecimento dS Noé em construir o altar e fazer sacrifício, Gn 8.20.

Entretanto, Caim não atinou com a vereda da fé que necessita de Temor e Obediência, SI 25.14. A Bíblia diz que Caim era do maligno, isto é, ele se deixou conduzir pelo demônio, Jo 3.12. Caim deixou um caminho fatídico aos seus seguidores, Jd 11.

a) Caminho de Violência, Gn 4.8; I Tm 1.9. b) Caminho de Incredulidade, Jd 16. c) Caminho de Egolatria - Religião do Ego, Cl 2.23.

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QUINTA, 22 - LEITURA: SI 27.4,5 IV. A VEREDA DA FÉ, Gn 4.4.

Abel, trouxe também um sacrifício, mas das primícias de seu rebanho. Nota-se o advérbio "também". Tudo indica que Caim foi 0 primeiro a idealizar o sacrifício, embora não o fazendo pela fé. Isto é, não seguiu as normas da revelação doutrinária da fé, pre-feriu fazer um arranjo próprio a aceitar o plano já estabele-cido por Deus. Abel atinou com o caminho ensinado, um animai havia sido sacrificado pelo casal e coberto a nudez.

1?) A Fé de Abel pôde dar passos seguros e ver ao longe, Hb 11.13.

29) Abel é um tipo de Cristo eseu único sacrifício. Abel signi-fica exalação ou aquilo que sobe. E uma figura do homem espiri-tual que está voltado às coisas de cima, Cl 3.1. Abel entrou pela Obra de Cristo no paraíso celestial pelo caminho da fé, Hb 12.23; 11.6.

3°) Por que Deus se agradou de Abel e sua oferta? Aqui estão duas verdades reveladas: a) Abel era homem de fé,

Hb 11.4. Pois ele creu na mensagem pregada por Adão e obedeceu, b) Para o seu sacrifício ele escolheu a mais bela e gorda ovelha para o Senhor. Muitos trazem o pior para a Igreja, Ml 1.6-8. Abel chegou diante de Deus, com o melhor. Aqui está toda confissão da fé diante do Senhor, Hn 9.22; 11.4.

SEXTA, 23 - LEITURA: Ef 2.1-3. V. O CRIME É UMA CONSEQÜÊNCIA DO PECADO, Gn 4.8.

A Bíblia não relata os pormenores, somente diz que Caim ficou irado porque o Senhor aceitou Abel e o seu sacrifício, mas não se agradou de Caim e de sua oferta, Gn 4.5.

Então Caim por certo discutiu com Abel e o convidou para ir ao campo, isto com a idéia de ficar longe dos pais e, aí a sós, matou a seu irmão Abel. O apóstolo João explica porque Caim matou a seu irmão. É porque as obras de Caim eram más, isto significa que os atos religiosos de Caim eram maus, desde o pro-pósito até o seu plano final. Compare I Jo 3.12.

19) O pecado como fera esteve à porta do Coração de Caim, Gn 4.7.

2~) Ele não teve comínio próprio, entregando-se ao maligno, 1 Jo 3.12. Tal como Iscariotes, Satanás entrou e dominou Caim. Jo 13.27. Notemos que o pecado não para na carreira desordena-da, depois do primeiro ato mau, vai fecundandoe multiplicando-se.

Então -Caim no seu primeiro crime, vindicou os direitos da justiça Divina em sua defesa. "Todo aquele que me achar me matará..." v.14. É assim com todos os criminosos, procuram sempre um plano de defesa própria.

Estava lendo no jornal de S.Paulo, quanto custa a proteção e a estada de um criminoso na Penitenciária mensalmente: Cr$ 5.000,00 por indivíduo; isso foi .em 1973. Um pobre com cinco filhos e esposa ganha apenas um salário mínimo e os auxílios--família, isso dentro de Cr$ 800,00 a Cr$ 1.200. Veja quanto custa a vida criminosa de um pecador.

SÁBADO, 24 - LE ITURA: II T m 2.19,20. VI . UM TERRÍVEL SINAL DO CRIME DE CAIM, Gn 4.15.

Sinal ou selo, é uma marca no indivíduo, pode ser visível ou invisível. Jacó recebeu um sinal visível de sua vitória a sós com Deus, Gn 32.31. Saul por causa do ciúme e indignação contra Davi, veio-lhe um espírito que causava terror a todo o instante, I Sm 18.8,10. OSenhor conhece os que Lhe pertencem, pôs-lhe um sinal. 11 Tm 2.19: Caim recebeu um sinal a fim de que, quem o encontras-se, tivesse "dó", era um medo, inconcebível que o aterrorizava a todo o instante. Israel na sua desobediência, seria também, um "pasmo" - sinal de medo e terror entre os inimigos, Dt 28.37. Ca-im, portanto, não deveria esboçar reação, ò seu estado seria de pavor e medo constante pelo vingador do sangue.

Ainda vemos hoje os criminosos apavorados em seus esconde-rijos, com medo das autoridades, olhando sempre de trivela. Tudo isso são sinais aos seguidores de Caim no presente (criminosos).

Eis o terrível sinal de Caim até a beira do temeroso Tribunal do Trono Branco, Ap 21.8; 20.12.

QUESTIONÁRIO 1.Qual a primeira dispensação? 2.Quais as providências de Deus após a queda do homem? 3. Por que nem todos atinam com o Caminho de Deus? 4. Abel era tipo de quem? / £ 5.Que significa o sinal de Caim?

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Lição 5 1 de fevereiro de 1976

O pecado é condenado,

mas Deus redime

o homem VERDADE PRATICA TEXTO ÁUREO

Deus tem um plano perfeito "Porque o salário do pecado é a para reabilitar o gênero huma- morte, mas o dom gratuito de no. Deus é a vida eterna, por Cris-

to Jesus, nosso Senhor." Rm 6.23.

LEITURA EM CLASSE Gn 6.8-13; 7.23

Gn 6.8 - Noé porém achou graça aos olhos do Senhor. 9 - Estas são as gerações de Noé. Noé era varão justo e reto

em suas gerações; Noé andava com Deus. 10 - E gerou Noé três filhos: Sem, Cão e Jafé. 11 - E a terra porém estava corrompida diante da face de

Deus; e encheu-se a terra de violência. 12 - E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque

toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra. 13 - Então disse Deus a Noé: O fim de toda a carne é vindo

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perante a minha face, porque a t e r r a está cheia de violência; e eis que os desfarei com a te r ra .

7.23 - Assim foi desfeita toda a substância que havia sobre a face da t e r r a , desde o homem até ao animal, até ao répti l , e até à ave dos céus; e foram extintos da t e r r a ; e ficou somente Noé, e os que com ele estavam na arca.

C O M E N T Á R I O

INTRODUÇÃO No Piano Divino, havia jã, um ponto central para redenção em

Cristo. E no plantei da salvação já a morte do Cordeiro era antes da fundação do mundo, Ef 1.4; I Pe 1.19,20.

Quando fazemos uma casa, planejamos e desenhamos a planta e, tudo deve ser executado segundo o desenho. Fazer tudo segundo o desenho ou modelo, Hb 8.5.

SEGUNDA, 26 - L E I T U R A : Rm 6.23a. I. O JUÍZO DIVINO SOBRE O PECADO, Gn 6.7.

O pecado é a negação de toda revelação de Deus e d^ Sua bonda-de. Paulo aos Romanos, deixou bem patente que o ̂ pecado foi o ser humano ter a. revelação de Deus e se enfatuarem em seus co-rações obscurecidos.

a) Então vimos a ira de Deus se manifestar, Rm 1.8. b) Tiveram conhecimentos pela manifestação visível (Rm 1.19)

de Deus e o rejeitaram. Neste sentido, Caim viu a manifestação de Deus, mas não consertou sua vida pregressa diante de Deus, "Saiu (retirou-se) Caim da presença de Deus", Gn4.16.

c) Morte, destruição é o juízo de Deus sobre a criação. V. Rm 1.18.

Aqui está o quadro desolador de um mundo ímpio e cruel, deixou-se levar pela cobiça, traição e toda sorte de miséria apre-sentada por Satanás. Então, receberá também, dos juízos do Diabo, Mt 25.41,46.

O texto diz: "SE ARREPENDEU O SENHOR". Tem trazido entre as pessoas muitas dúvidas e alguns têm perdido a fé. Como pode Deus se arrepender? Será que Deus errou? Perguntam ou-tros. Outros até ensinam: Deus errou em criar o homem. Isso é até blasfêmia. Há necessidade de esclarecimento...

Tanto no hebraico como no grego, essa palavra tem um sentido

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metafórico. Deus falando em linguagem humana para ser enten-dido pelo homem. Pois a palavra tem o sentido de mudar de idéia ou de pensar "Metanoia".

No N.T., Fiqueiredo traduziu arrependimento por "penitência", reconhecimento do erro e estado de contrição para alcançar a bênção.

Entretanto, nos tempos bíblicos, Deus se arrependeu, é meta-fórico. Deus esta mudando de parecer contra um erro da obra por Ele criada. Deus não falha, não mente e não erra, como os homens. Nm 23.19.

Em toda penitência há o arrependimento, mas, nem todo arre-pendimento tem a penitência. Compare Mt 1.4. Aqui é contrição pelo erro do pecado. Em Jn 3.10, o Senhor mudou de mente ou parecer sobre Nínive, por eles terem feito confissão ou se peni-tenciarem pela culpa dos erros cometidos.

TERÇA, 27 - LE ITURA: Tt 2 .11-14. II. A GRAÇA REVELADA NO PROPÓSITO DA SALVAÇÃO, v.8.

Graça, no hebraico é CHEN. O termo aparece primeiro como substantivo no primeiro período histórico: "Noé, porém, achou graça (CHEN) aos olhos do Senhor". Vimos a descrição bíblica do estado pecaminoso da raça humana e Deus declara a sua des-truição, mas, escolheu um homem que graciosamente propôs um plano capaz de salvar muitas gerações.

A Divindade viu em Noé, lugar para atender sua revelação. Noé ouviu, creu e obedeceu à voz do Senhor. Deus deu 120 anos àquela geração, entretanto Noé fez em 100 anos a vontade do Senhor. Gn 6.3; 7.6.

A graça de Deus tem se revelado em todos os tempos, porém nesses últimos dias se manifestou poderosamente em Cristo, Tt 2.11; Jo 1.14.

QUARTA, 28 - LE ITURA: Hb 12.10-13. I I I . NOÉ ANDAVA COM DEUS, v.9.

Ansiar com Deus significa ouvir e atender o conselho da Paja-vra^de Deus. Noé tinha os lugares certos de encontro com Deus e sentia a Sua presença. Paulo nos exorta para andar em Cristo, isto é, dentro do Plano Divino, Cl 2.6. O mundo já naqueles dias estava na violência e em plena rebeldia contra a revelação divina. Paulo num paradoxo tremendo expõe o mundo antigo e o seu estado.

19) Conhecendo não O glorificaram, Rm 1.21.

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29) Dizendo-se sábios tornaram-se "tolos, v.22. 3g) Deixaram a glória de Deus para cultuar figuras de homens,

de animais e aves, v.33. Nestas condições, Deus os entregou a toda a imundícia, v.24. Mas no meio dessa geração corrompida, Noé brilhava como

uma estrela no firmamento, como SERVO DE DEUS. Compare Fp 2.15.

Noé como um juiz e pregoeiro da justiça, que, fazendo a arca pela obediência condenou o mundo de então, II Pe 2.5; ) Pe 3.20; Hb 11.7.

QUINTA, 29 - LE ITURA: SI 25.10-14. IV. O PLANO DE DEUS É R E V E L A D O A NOÉ, Gn 6.10-13.

A corrupção chegou ao extremo, então a divindade propôs a extinção de toda a carne sobre a face da terra, v.13. r,Tenho resolvido dar cabo de toda a carne", v.13.

Porém, o Senhor sempre tem alguém a revelar o seu plano. Desta feita foi Noé. Não era fácil crer em algo tão estranho, ja-mais alguém tinha visto "UM DILÚVIO". Mas Noé creu, v.7.

Obedeceu em construir a arca, segundo o plano divino, vv.14-16, e ainda obedeceu pela fé ao entrar na arca, w.12-16.

Noé, porque creu, pela fé, foi separado pôr Deus e preservado como testemunha viva dos juízos de Deus.

SEXTA, 30 - LE ITURA: Mt 24.33-37. V. O JUÍZO DE DEUS CONTRA O PECADO, v.23.

O mundo ímpio de então, ouviu os conselhos e a mensagem de Noé, que por urrrperíodo longo de cem anos, que pregou e tra-balhou na arca.

O povo zombava, outros curiosos por ver uma coisa nunca vista e nem falada.- "Assim como foi no dia de Noé, será também na vinda do Filho do Homem", Mt 24.37.

Deus concedeu uma oportunidade de salvação, pois a arca foi fabricada de modo, a caber uma geração, era de gofer, madeira resistente. 300 côvados de comprimento, por quinze de largura.

Era um barco do tamanho dos grandes navios modernos, A arca figurava a salvação poderosa de Cristo que pode salvar per-feitamente, Hb 7.25.

O povo daquela época rejeitou a palavra de convite de Noé, até

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que ele entrou e a porta foi fechada por Deus pelo lado de fora, Gn 7.16. Muitos vão ficar do lado de fora, pela desobediência do pecado, Mt 25.10-13.

SÁBADO, 31 - LEITURA: Hb 7.22-25. VI. A SALVAÇÃO PLANEJADA POR DEUS PODEROSAMENTE, v.23.

Diante de uma salvação oferecida gratuitamente, somente oito pessoas salvaram-se por haver crido na mensagem de fé pregada por Noé, Hb 11.7; I Pe 3.21.

A arca fala poderosamente da salvação em Cristo que pode sal-var perfeitamente todos os pecadores, Hb 7.25.

A arca era suficientemente grande para salvação de muitas al-mas.

A SALVAÇÃO EM CRISTO é* também grandiosa para salvara todos, Hb 2.3.

As criaturas que se perderam foram culpadas pela desobediên-cia do pecado. Não aceitando o plano revelado a Noé.

QUESTIONÁRIO ^ j 1. O que é a negação de toda a revelação? ( j j O ^ ^ G ^ ^ C ? 2. Que significa arrependimento? ^ 3. A graça foi oferecida só a Noé? ^^h cxjo 4. Todos poderiam ser salvos do juízo? 5. As criaturas que se perdem são culpadas?

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Lição 6 8 de fevere i ro de 1976

A aliança entre Deus e o homem V E R D A D E P R A T I C A T E X T O ÁUREO

As promessas de Deus bri lham "Então me lembrarei do meu e são mais firmes que as es- concerto, que está entre mim trelas no firmamento. e vósr e ainda toda a alma vi-

vente de toda a carne; e as águas não se tornarão mais em dilú-vio, para destruir toda a car-ne." Gn 9.15.

L E I T U R A EM CLASSE Gn 9 .9 -12

Gn 9.9 - E eu, eis que estabeleço o meu concerto convosco e com a vossa semente depois de vós.

10 - E com toda a alma vivente, que convosco está, de aves, de reses, e de todo o animal da t e r r a convosco; desde todos que saíram da arca, até todo o animal da te r ra .

11 - E eu convosco estabeleço o meu concerto, que não será mais destruída toda a carne pelas águas do dilúvio, e que não ha-verá mais dilúvio, para destruir a t e r ra .

12 - E disse Deus: Este é o sinal do concerto que ponho entre mim e vós, e entre toda a a lma vivente, que está convosco, por gerações eternas.

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COMENTÁRIO

SEGUNDA, 2 - LE ITURA: Gn 8.20-22. f. INTRODUÇÃO

Notamos ao estudarmos esta lição que após o dilúvio tudo estava em plano diferente: um novo ano, novas resoluções e Noé era o patriarca do novo mundo com grandes esperanças.

Descrer nessas verdades que vieram pela revelação da fé, é viver no mundo a esmo e num verdadeiro abismo de fracasso.

Tudo o que foi escrito veio pela Divina revelação a Moisés, o homem de Deus, Dt 29.29. E tudo foi para o nosso ensino.

O ser humano vem fracassando de dispensação em dispensa-ção, embora Deus o tenho cercado de bondade e de privilégios desde as primeiras dispensações da Inocência, da Consciência, do Governo Humano." Notemos que o mundo experimentou o terrível juízo diluviano. Tem sido discutido, se o dilúvio foi parcial ou total. Segundo o relato bíblico "tóda carne foi destruída", Gn 9.15. É o máximo expoente da revelação e o próprio Cristo que disse: "E veio o dilúvio e destruiu a todos", Lc 17.27.

Portanto o dilúvio fez com que o mundo nnergulhasse totalmen-te como num batismo de imersao (I Fe 3.20"r22) para destruição. Nos grandes picos"do Jtatiaia~~*e na Serra do Mar e outras serras estão os indícios visíveis do dilúvio. "Segundo a Bíblia^ o dilúvio foi "universal. ^ w ^ —

Logo que Noé saiu da arca procurou o altar a fim de agradecer a Deus. A vida do Cristão deve ser um constante altar de sacri-fício agradável a Deus, Rm 12.1; I Ts 4.1.

TERÇA, 3 - LE ITURA: Gn 9.1-6. II. AL IANÇA DA BÊNÇÃO DE DEUS, Gn 9.1.

O propósito divino continua de pé para com toda humanidade conforme Gn 1.28, "Deus abençoou a -Noé e a seus filhos..."

A criatura necessita dessa bênção constante de Deus; e para isso necessita uma vida de fé e adoração constante a Deus. Rm 12.1; Hb 11.6.

Como já foi dito, Noé saiu da arca no ANO NOVO, tudo era di-ferente até o próprio ar e as condições climatéricas e físicas do mundo.

O Jardim do Éden desapareceu da face da terra. Os rios mu-daram-se em seus cursos, até hoje estão procurando o lugar edê-nico e nenhum vestígio foi encontrado. Presumem os cientistas

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que no seu lugar está situado o Mar Pérsico. Esta é a verdade, Deus destruiu até o local da prática do primeiro pecado.

O Éden físico não é importante para o cristão, mas sim a bênção divinal e o Novo Céu e a nova terra onde habita a justiça, II Pe 3.12, onde em Cristo receberemos todas as bênçãos, Ef 1.3, 0 descanso espiritual, Mt 11.25.

Q U A R T A , 4 - L E I T U R A : Dt 28 .1 -6 . I I I . A L I A N Ç A E A O R D E M D IV INA, Gn 9 .1 -3 .

Os cientistas estão perturbados com o crescimento demográ-fico da população mundial, alarmando, que com o aumento da po-pulação não haverá mantimento suficiente para al imentar os povos. Entretanto, desde o início houve fome, doença, quando era resumida a população da terra. Compare Gn 12.10; 42.2. Fome, peste e terremoto haverá até o fim do mundo, Mt 24.7.

Entretanto, quem deu a ordem "crescei e multipl icai-vos e enchei a terra", ainda não deu uma contra ordem... Por que tanta preocupação? Que até entre os cristãos estão preocupados sobre a maneira de evitar filhos? Notemos, o conselho do apóstolo Paulo, 1 Tm 2.15. Notemos o pacto com Noé e seus vários elementos.

a) A confirmação feita com Adão, Gn 1.28; 8.21; b) Sobre todos animais e natureza, Gn 1.28; 8.22; c) Estabelecimento do Governo Humano, Gn 9.1-6; d) A segurança que a terra não seria julgada por outro dilúvio, Gn 8.21; 9.11; e) Profeticamente Cão seria infe-rior e servo, Gn 9.24,25; f) E que os Semitas relacionados com Jafé, Gn 9.26,27; g) Jafé serra engrandecido, Gn 9.27.

Portanto, o que necessitamos é a bênção de Deus sobre toda nossa vida, Dt 28.11. Não deoaixo da Lei, mas pela graça em Nsso Senhor, Eg 1.3. Por causa dos moradores da terra, a terra se tornou maldita (Gn 3.17), mas o Senhor Jesus veio para tirar es-sa maldição e ser o Advogado, Cl 3.13; I Jo 2.2.

Q U I N T A , 5 - L E I T U R A : Gn 12.1-3. IV. A L I A N Ç A QUE ABRANGE A TODOS OS SERES DA T E R R A , Gn 9.9,10.

Noé, como já foi dito, assume o patriarcado do novo mund,o e diante de Deus ele está compromissado a revelar a vontade de Deus, ensinando a nova geração como pregoeiro que era diante de Deus, II Pe 2.5; Gn 6.9. Naturalmente ele deveria ensinar e revelar todo acontecimento do Éden e as responsabilidades dos

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homens diante de Deus e as promessas de um futuro libertador, Gn 3.21 e 3.15.

Então todos gozariam da bênção sobre Noé e seus filhos con-forme Gn 9.1. Sempre uma aliança traz responsabilidade de am-bos os lados. Primeiro, da parte de Deus o devido cumprimento, v.14. Deus vela por Sua Palavra para cumprir, Jr 1.12. Em se-gundo lugar, do lado humano a obediência da fé é o ponto alto para ser abençoado, Hb 11.6.

SEXTA, 6 - LEITURA: Ap 4.2,3. V. UM SINAL COMO SEGURANÇA DESSA ALIANÇA, Gn 9.14.

Entendemos que até esse tempo não havia ainda o espectro sobre "ARCO-ÍRIS", esse fundamento da natureza que a luz é quebrada pelo prisma da natureza, nas gotas d'água que formam o deslumbrante quadro das maravilhas do Céu na terra. Seria esse um sinal de segurança aos povos da terra, mediante aliança feita a Noé e seus filhos.

Até hoje após uma tempestade, vê-se o Arco-íris, o deslum-brante sinal da bondade, do amor de Deus para com os homens. Devemos notar que o "Arco-íris" é a luz de Deus com sinal de bondade e amor para com a humanidade.

Ele é o Arco-íris da gloriosa luz, Jo 1.5; 6.12; 17.22.

SÁBADO, 7 - LE ITURA: Lc 46.49. VL UM PLANO DIVINO DE PRESERVAÇÃO, Gn 9.17.

Noé recebeu de Deus o sinal de segurança que a terra não so-freria o juízo de outro dilúvio.

Há um plano de preservação dentro dos ditames de obediência da fé, isto é uma sombra dos acontecimentos do reinado de Cristo, o Milênio, ls 11.2-6.

Pois o Senhor estabeleceu com Noé um pacto com os seguintes elementos:

1~) Deus confirma as relações sob o pacto Adâmico, Gn 8.21. 2q) O Governo Humano estabelecido dentro da justiça, Gn 9.1-6. 3g) A ordem é confirmada na própria natureza, Gn 8.22. 49) A segurança na terra dentro do pacto, Gn 8.21; 9.11. Podemos notar que toda responsabilidade desse pacto é intei-

ramente assegurada na Pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo, onde há toda segurança como FIADOR, Hb 7.22.

a) Aliviados de toda carga de pecado, Mt 11.28. b) Encontramos o CAMINHO CERTO PARA DEUS, Jo 14.6.

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c) Podemos entrar com toda confiança, Hb 10.19. d) Somos iluminados, ( Jo 1.2. e) Alcançamos plena segurança espiritual, Rm 8.1. Tudo que foi prometido no passado aos patriarcas, recebemos

em Cristo pela fé, Cl 3.16,22,24.

1.Que simboliza o batismo do dilúvio? 2. A criatura necessita de bênção de Deus? 3. E importante o Éden para o cristão? 4. Que significa o Arco-íris? 5. Onde alcançamos segurança espiritual?

<, r

Q U E S T I O N Á R I O

32

Lição 7 15 de fevereiro de 1976

Abraão -pai dos

que crêem na promessa

VERDADE PRÁTICA Abraão seguiu em obediênçia à fé, a chamada divina.

TEXTO ÁUREO "Pela fé Abraão, sendochama-do, obedeceu, indo para um lu-gar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia." Hb 11.8.

LEITURA EM CLASSE Gn 12.1-4; Rm 4.18-21

Gn 12.1 - Ora o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra , e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.

2 - E fa r - te -e i uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engran-decerei o teu nome; e tu serás uma bênção.

3 - E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra .

4 - Assim partiu Abrão, como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos, quando saiu de Harã.

Rm 4.18 - O qual, em esperança, creu contra a esperança que seria feito pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência.

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19 - E não enfraqueceu na fé, nem atentou para o seu próprio corpo já amortecido, pois era já de quase cem anos, nem tão pouco para o amortecimento do ventre de Sara.

20 - E não duvidou da promessa de Deus "por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus;

21 - E estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer.

COMENTÁRIO

SEGUNDA, 9 - LEITURA: Hb 11.8-12 I. INTRODUÇÃO

Com Abraão notamos uma nova dispensação - a 4g - conhecida como Patriarcal ou da Promessa. Abraão foi chamado estando ainda na Mesopotâmia, segundo a revelação de Estêvão, pela unção do Espírito Santo, At 7.2,3; Gn 11.32.

Então podemos notar que a saída de Abraão teve dois estágios, como seque: 1~) Saiu^ da^Mesopotâmia, mas não da casa de seu pai TERA, Gn 11.31 "saiu com efes de UR dos Caldeus, para ír à.terra de Canaã", notemos aqui, o velho Terá dirigindo-se para Canaã fora da direção de Deus. 29) Assim partiu Abraão, como o Senhor lhe tinha dito. Nesse segundo estágio estava Abraão no plano de Deus.

Muitas criaturas, que seguem para Canaã Celestial, no mesmo plano, por causa de simpatia, de amigos, por causa de um moço ou vice-versa, ou por interesses materiais, abraçam-se ao Cris-tianismo como religião, mas não entram em Cristo, Rm 12.1

Não é fácil deixar inteiramente tudo (renúncia total), família e a comodidade para um lugar ignorado. ISSO SÓ PELA FÉ, Hb 11.8.

D$us exige não^só^sair da terra, mas também deixar tudo j- a idolatria de "família, Js"24.2; Lc 14.33. ^

TERÇA, 10 - LEITURA: At 7.2-5. II. A CHAMADA DIVINA, Gn 12.1.

Abraão ainda na Mesopotâmia, no meio idolãtrico, o Senhor o chamou de um. modo singular. Ele tinha que obedecer ao Senhor em quatro pontos específicos como segue:

1~) Sair da terra da Mesopotâmia; 2~) Da casa de seu pai; 3~) Do meio dos seus parentes;

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49) À terra que eu te mostrarei.^/ Isso significa plena^obediência à revelação da fé. Deveria

Abraão andar passo a passo nessa caminhada de Fé, Hb 11.1. A chamada Divina é uma das mais importantes fases para o

indivíduo, pois por ela, ele assume um lugar diante de Deus, de ser condutor das bênçãos de Deus.

Notemos que foi fácil Abraão sair da terra dos Caldeus, mas não foi fácil deixar a casa de seu pai.

Os historiadores e descobridores dizem que a Mesopotâmia era um lugar de fertilidade e um dos prirjneiros berços da civili-zação, conhecido como Fértil Crescente.

Aí foi o berço de Abraão, dentro de uma comunidade próspera. Entretanto, ele venceu a primeira barreira, indo em demanda para uma terra que Deus lhe iria mostrar. Tinha que viver peregri-nando até que o Senhor lhe indicasse, Gn 12.7.

QUARTA, 11 - LEITURA: Mt 16.24-26. III. DIFICULDADES NA VIDA DE ABRAÃO, Gn 12.1.

Observe que não foi fácil Abraão seguir as determinações nos pontos indicados por Deus, pois Terá tomou direção, fazendo Abra-ão lhe seguir, com intenção de ir a Canaã, o que o Senhor não lhe prometera, mas sim a ABRAAO.

Segundo o que foi revelado a Estêvão, Abraão estava ainda na Mesopotâmia possivelmente uns 5 anos antes de partir definitiva-mente à terra de Canaã, Gn 11.31; At 7.2,3.

Nessa primeira saída, Abraão está em dificuldades, acompa-nhando o seu velho pai Terá e parte da família, Gn 11.31. Terá, significa, um que fica acampado ou acampamento.

Essa dificuldade sai da vida de Abraão com a morte de seu pai, Gn 11.32.

Muitos crentes ficam sempre acampados no mundo, I Jo 2.15. Temos que, para fazer a vontade do Senhor, deixar morrer o

nosso velho "eu" (Cl 2.20), para podermos desacampar do mundo, e prosseguir a jornada da Fé. Muitas vezes temos de tomar re-soluções pela Fé em secreto, a fim de fazer a vontade de Deus. Ló e seus descendentes sao um tropeço até hoje, para o Povo da Promessa. Um exemplo: A Guerra no Oriente Médio.

QUINTA, 12 - LE ITURA: Ef 4 .1 -3 . IV. UMA CAMINHADA PELA FÉ, Gn 12.1

Aqui está o ponto alto e sublime da Fé. Sair sem saber o local

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certo, confiando inteiramente no Senhor. Depois de uma longa caminhada, o Senhor mostrou a Abraão o

lugar, porém, somente seus descendentes iriam receber aTerra ppjr herança. Abraão tinha de morar como peregring, Hb 11.8,9.

A longa caminhada-de Abraão, de Ara até o Carvalho de Moré, uns 700 km levou meses e até anos. Dizem os historiadores que embaixo desse Carvalho, reuniam-se os mestres para ensinar, pois o próprio nome significa MESTRE. M. Soares traduz: Vale dos Ilustres, situado no coração da Palestina.

Acompanhando com atenção a viagem de Abraão, pela revelação da Fé em Hebreus, notamos o seguinte: "... e saiu não sabendo para onde ia", Hb 11.8. E no v. 10 diz: "Porque aguarda a cidade que tem Fundamento, cujo Arquiteto e Edificador é DEUS".

Logo, em toda a caminhada, ele não procurou se estabelecer numa cidade, pois efe aguardava uma melhor cidade (v. 16) e tido como Cidade (ou Pátria) Celestial. Compare Fp 3.20.

Em Moré, apareceu o Senhor e revelou, que aquela terra Ele daria aos descendentes de Abraão, Gn 12.7. j

SEXTA, 13 - LE ITURA: II Co 1.19-22. V. AS PROMESSAS DIVINAS, Gn 12.2,3.

A Promessa de fazer de Abraão uma Grande Nação, foi um processo usado por Deus, lento mas seguro, pois Abraão necessi-tava receber pela Fé. E isso chegou ao ponto crítico, de Sara até ter entrado no meio entre AbraãoeDeus, com um conselho carnal, como que desejando ajudar a Deus cumprir a promessa; e o resul-tado foi um concubinato e um filho da escrava, que até hoje está dando trabalho ao mundo inteiro - A Questão do Oriente Médio.

• * Vejamos as Promessas gloriosas feitas a Abraão: ' 1°) Fazer dele uma Grande Nação. Aqui se cumpre o desígnio

Eterno. 2q) Ser abençoado por Deus. Aqui se cumprem em Cristo,

todas as bênçãos, Ef 1.3. 3g) Nome engrandecido. Isso podemos notar no outro Patriar-

ca com um tão grande nome, Jo 8.39. 4°) Ser um transmissor da bênção divina. Entretanto Abraão

tinha que buscar ao Senhor e viver pela Fé, Rm 4.20. Muitos depois de receber a revelação da bênção, cruzam os

braços, desprezando os métodos de buscar pela Fé aquilo que foi prometido, Hb 11.10.

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Jesus nos ensinou que "temos que bater, pedir e buscar aquilo que nos foi prometido, Lc 11.9.

SÁBADO, 14 - LEITURA: At 7.2-6. VI. ABRAÃO PARTIU COMO O SENHOR LHE ORDENARA, Gn 12.4; Rm 4.18,21.

Desde a primeira vez, saiu Abraão, mas não como o Senhor lhe ordenara. Vimos que o velho Terá, símbolo do velho homem, conduziu Abraão com toda a família, porém essa não era a vonta-de do Senhor. Isso até parecia importante, o velho Terã indo para Canaã levando consigo a Abraão. Mas o impedimento deveria sair do caminho, para que o homem da Fé estivesse sobre as ordens do Senhor e para poder andar nas promessas, Hb 11.9.

A vida espiritual, deve também seguir uma rotina de Fé como o Senhor nos ordena, Mt 11.25.

Na primeira partida de Abraão, ele. estava seguindo o seu pai e se acampou em Ara, permanecendo um período fora das determi-nações do Senhor.

Ara segundo Davis, significa Caminho, comércio. Nessecami-nho comercial que era um centro comercial, elevado tal como Ur dos Caldeus, ficou Abraão até que com a morte de seu pai, então saiu na vontade do Senhor.

Muitos na chamada Divina, ficam empatados ou encalhados no Caminho Comercial - Arã, até que algo acontece - MORRE o 'Éu".

Que o Senhor ajude ter uma partida firmee segura da Fé como Abraão na segunda chamada. Amém.

QUESTIONÁRIO 1. Saiu Abraão no Plano completo de Deus? 2. Quais os quatro pontos determinados por Deus? 3. Abraão herdou a terra prometida? 4. Quais as quatro promessas feitas por Deus a Abraão? 5. Por que muitos ficam empacados no Caminho?

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Lução 8 22 de fevereiro de 1976

Uma escolha sem

fé e seus resultados

VERDADE PRÁTICA T E X T O ÁUREO Ao homem Deus deu livre ar- "Amando ao Senhor teu Deus, bítrio para escolher seufuturo. dando ouvidos à sua voz, e te

achegando a ele; pois ele é a tua vida, e a longura dos teus dias; para que fiques na terra que o Senhor jurou a teus pais, a Abraão, a Isaque, e a Jacó, que lhes havia de dar/1 Dt 30.20.

L E I T U R A E M CLASSE Gn 13.10-13

Gn 13.10 - E levantou Lõ os seus olhos, e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada, antes do Senhor ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como o ja rd im do Senhor, como a t e r r a do Egito, quando se entra em Zoar.

11 - Então Ló escolheu para si toda a campina do Jordão, e par-tiu Ló para o oriente, e apartaram-se um do outro.

12 - Habitou Abrão na t e r r a de Canaã, e Ló habitou nas cidades da campinar e armou as suas tendas até Sodoma.

13 - Ora eram maus os varões de Sodoma, e grandes pecadores contra o Senhor.

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C O M E N T Á R I O

S E G U N D A / 1 6 - L E I T U R A : I Pe 4 .15-18 . L INTRODUÇÃO:

Nesta lição estudaremos os resultados da escolha na vida espiritual de cada pessoa.

Deus dã o livre arbítrio ao homem para escolher e o fim depende daí. Na chamada de Abraão, havia vários p-ontos defini-dos por Deus a obedecer:

12) Sair da Terra 29) Sair do meio da parentela 3") Da casa do Pai Abraão saiu da terra e da casa do pai, mas ficou no meio

dos parentes, seu sobrinho Ló, com toda a sua gente, Compare Gn 12.1; 13.8.

Isso se tornou em espinhos até hoje da parte dos "sobrinhos", os parentes de Israel. A Bíblia diz que Ló era justo (ll'Pe 2.7), embora o justo apenas se salva, I Pe 4.18.

Abraão conviveu junto de Ló seu sobrinho aié que teve uma decisão, levando-o a uma prova. (Gn 13.10). A da escolha.

Cada criatura tem de escolher para si mesmo o seu futuro, e. Deus dã esse direito de livre escolha.

Em nosso lar, nossos filhos chegarão ao tempo da sua pró-pria escolha pela Fé. Ninguém poderá andar às cegas, acompa-nhando o pai, tio ou alguém da família para aqui e para lá. Tem de tomar uma decisão de Fé e seguir em obediência à Palavra de Deus. Paulo não foi desobediente, mas seguiu pela Fé. At 26.19.

Cada um tem de seguir pela fé na estrada da vida, sem a qual ninguém pode agradar a Deus, Hb 11.6.

TERÇA, 17 - L E I T U R A : Rm 12.9-16 II. A L IBERDADE DE ABRAÃO NA ESCOLHA, Gn 13.8-10.

O velho Patriarca tinha o direito de escolha e selecionar o melhor, mas não o fez, deu esse direito a Ló para escolher o melhor. Entretanto, ele deixou isso nas mãos do,Eterno, com respeito onde iria. "Se fores para esquerda eu irei para a direita, e vice-versa",

..Abraão deu todo esse direito ao sobrinho, qup ao levantar os olhos, viu a melhor terra, toda a planície do Jordão - Sodoma e Gomorra, antes da destruição.

O Cristão deve escolher a melhor leitura para sua vida espí-

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ritual, melhor companhia para suas viagens e os melhores negó-cios para o seu bem estar e glória para Deus, SI 119.1; 148.1.

QUARTA, 18 - LE ITURA: I Jo 2.15-17. I I I . UMA ESCOLHA CARNAL, Gn 13.11.

A escolha é a coisa mais importante na vida do cristão, que pode decidir o seu futuro. E se essa escolha não for pela fé e fora do plano de Deus, o destino será incerto e desastroso.

Certa feita, um crente propôs negociar no Paraná e escolheu o que era ilícito. Apesar dos conselhos do Pastor, ele desobedeceu e escolheu companheiros infiéis e seguiu a viagem. Resultado: 3 vi-uvas e vários órfãos. Tudo porque não ouviu um bom conselho e escolheu o pior para sua própriavida. A escolha carnal traz sem-pre dissabores, perplexidades e angústias, tais como: a) Escolha de mulheres formosas fora da vontade de Deus, Gn 6.2. b) Escolha do "maná" fora do plano de Deus, Êx 16.17-20. c) Escolha do caminho da valentia e de incredulidade de Caim, Jd 11 d)Escolha de companheiros rebeldes e murmuradores, Nm 16.1,2 e) Escolha de companheiros inaptos para o trabalho e conselhei-

ros, I Rs 12.8. São algumas das escolhas feitas para um fim terrível. Ló foi

infeliz na escolha, embora aparentemente boa, pois Sodoma estava marcada para juízo por causa dos grandes pecados cometidos. Eles ouviram a mensagem, mas rejeitaram. Melquisedeque, homem justo e um bom Rei, acima de tudo. Sacerdote do Deus Altíssimo, por certo deu-lhes conselhos como morador de Jerusalém, mas não deram ouvidos. Compare Gn 14.18. Cremos que houve men-sagens de Deus para eles, mas não aceitaram como diz Paulo em Rm 1.24,26,28.

QUINTA, 19 - LE ITURA: Ap 18.1-5. IV. LÓ ESCOLHEU A CIDADE DAS PLANÍCIES, Gn 13.12.

Lendo com atenção o texto bíblico, notamos que Ló "foi arman-do sua tenda até chegar à cidade de Sodoma..."

Eis aqui um grande perigo. Eis um conselho dum velho obrei-ro: "Não ameis o mundo e nem o que no mundo há", I Jo 2.15.

As comunidades da cidade, os passatempos, as festividades, as praças e os clubes, são atrações tentadores.

Ló com sua família estavam em perigos também. A princípio moravam em tendas,.depois passou a morar numa boa casa dentro da cidade. Era um dos que assentava como juiz à porta. Gn 19.1-3.

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Aqui está o perigo para muitos junto das autoridades, ocupan-do lugar como "chefes" no seio da sociedade, Mt 20.25,26.

Estar na porta duma cidade era exercer juízo e conselho como um dos anciãos da cidade. Compare Gn 19.9.

Sodoma apesar de ser um ótimo lugar e uma boa cidade com todas as comunidades, os seus moradores eram grandes pecado-res, Gn 13.13. SEXTA, 20 - LE ITURA: II Pe 3 .8-11. V. LÓ ESCOLHEU UM LUGAR CONDENADO, Gn 13.13.

A sorte das cidades das campinas já estava lançada, seus crimes pecaminosos haviam chegado diante de Deus que por mi-sericórdia estava tolerando. Pedro relata que o justo Ló era atribulado no meio deles, II Pe 2.8.

Segundo nos parece houve pregadores que falaram da justiça de Deus e aconselharam o povo a não cometer tais pecados, cujo clamor subiu até os céus, Gn 18.20,21; 19.14. O Apóstolo Paulo aos Romanos 1.24-28 declarou parte do estado em que Sodoma estava envolvida.

O crente deve ter cuidado quando escolhe um lugar como mora-dia, pedindo sempre a bênção e a direção do Senhor.

SÁBADO, 21 - LE ITURA: II Pe 3 .9-12. V I . A ESCOLHA P E L A FÉ E SEUS RESULTADOS, Gn 13.14.

Agora, após a escolha de Ló, Abraão entrou no plano de Deus. Deixou os parentes, Gn 12.1.

Abraão não escolheu um local, mas o próprio Deus. Essa é a terceira vez que o Senhor lhe aparece e revela o seu futuro: Le-vanta os olhos. Deus deu sem limite as bênçãos, para o Norte e para o Sul, para o Oriente e para o Ocidente.

Porém, note bem, a sorte de Ló, ao escolher pelos olhos da carne, o que lhe sucedera, Gn 14.12.

Isso é apenas o princípio como aviso de Deus. Mais tarde veio um terrível juízo sobre as cidades dos pecadores.

QUESTIONÁRIO 1.Quem deve escolher seu próprio futuro? 2. Quais os resultados da escolha carnal? 3. As cidades da Planície eram de boa moral? 4. Somos rodeados por quem em nossa vida espiritual? 5. Quais os resultados de uma escolha pela fé? 6. Por que Abraão foi recompensado?

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Lição 9 29 de fevereiro de 1976

O valor da intercessão de Abraão VERDADE PRÁTICA

A irvtercessão move poderosa-mente o braço divino.

T E X T O ÁUREO "Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles." Hb 7.25.

L E I T U R A E M CLASSE Gn 18.17-19,33

Gn 18.17 - E disse o Senhor: Ocultarei eu a Abraãç o que faço, 18 - Visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e

poderosa nação, e nele serão benditas todas as nações da terra? 19 - Porque eu o tenho conhecido, que ele há de ordenar a seus

filhos e a sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para obrarem com justiça e juízo; para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado.

33 - E fo i -se o Senhor, quando acabou de falar a Abraão; e Abraão tornou ao seu lugar.

COMENTÁRIO

SEGUNDA, 23 - LE ITURA: Rm 8.26-28. I. INTRODUÇÃO

Nesta lição estudaremos o valor da intercessão, não de Abraão

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mas de todos os santos. Tenho visto muitos exemplos do poder da intercessão, espe-

cialmente quando estava para passar os umbrais do Paraíso Ce-lestial, o irmão J.P.Kolenda, chegou ao meu leito e caindo de joe-lhos clamou: "Senhor, quem está falando aqui é João Kolenda, e sei que tu sempre me ouves; faz voltaro irmão João de Oliveira". Vi. quando o Senhor levantou no trono seu braço e eu voltei a viver. Isso é maravilhoso, louvado seja Deus.

Na lição anterior estudamos a má escolha de Ló, numa cidade marcada para a destruição. Agora chegou o tempo do juízo sobre Sodoma e Ló estava também para ser destruído com a cidade. Mas quando o Senhor revelou o que iria suceder àqueles ímpios pecadores a Abraão, ele se pôs diante do Senhor em contagem de ordem diminutiva chegando até "10". Isso era uma estratégia infinita. Se Abraão tivesse chegado até a mínima fração, é pos-sível que salvasse até a própria cidade, entretanto, ele chegou ao número dez.

Em Sodoma e nas cidades circunvizinhas, não havia justos suficientes para sua preservação espiritual, como o sal dá supre-mo sabor e dá poderosa preservação, Mt 5.13.

TERÇA, 24 - LEITURA: SI 25.12. II. O SENHOR REVELOU UM SEGREDO A ABRAÃO, Gn 18.17-19.

Deus ao enviar o juízo destruidor sobre um povo ou sobre um indivíduo, sempre se revela a alguém - um dos seus servos - en-via uma mensagem por um dos seus servos ou até por um anjo.

Conforme SI 25.14, o segredo do Senhor é para aqueles que temem... —-

Assim sucedeu na cidade de Nínive, Jn 1.1,2. O Senhor antes de fazer algo, revela aos seus servos os pro-

fetas. a) Um olhar de juízo, Gn 18.16. Após uma conversação íntima com Abraão e Sara. Diz o texto: "Olharão para Sodoma". Cremos que Abraão en-

tendeu o olhar terrível do juízo sobre uma cidade impenitente ou seja, a totalidade dos sodomitas endurecidos e. impenitentes.

b) Acompanhando o Senhor e ouvindo a conversação. È bom andar com Deus e ouvir a sua voz e saber os segredos

espirituais, Nm 12.6; I Sm 3.15.

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QUARTA, 25 - L E I T U R A : SI 86.10-13. I I I . ABRAÃO NOS SEGREDOS DO.SENHOR, Gn 18.17,18.

A vida cristã deve sempre estar nos segredos divinos. O Senhor Jesus revelou muita coisa que era dita em mistério

aos discípulos em particular, Mt 3.11. "A vós é dado saber os mistérios do reino dos Céus".

Muitas vezes somos revelados sobre um acontecimento sobre alguém, mas ao invés de interceder ao Senhor, pedindo livramento, esperamos que aconteça o desastre, para depois dizer: "Me foi revelado". Isso não é de Deus. Quando o Senhor nos revela algo é para interceder e pedirmos até resolver o problema.

Jesus ensinou a Pedro esse segredo, Lc 22.31,32. Paulo ao ser revelado dos acontecimentos sobre Timóteo, orou

até alcançar vitória, I Tm 1.1; II Tm 1.3. Certa feita me foi revelado um mal que estava para vir sobre

uma pessoa. Eu e minha esposa intercedemos com lágrimas e a pessoa foi salva.

Somos Atalaias para não só dar o aviso, mas também interce-der pela pessoa a fim de ser salva do perigo iminente.

Três verdades poderosas dentro da revelação divina: 1-) Abraão seria uma Grande Nação - Israel. Dentro dessa verdade gira toda a profecia bíblica e até a luta dos nossos dias com respeito ao povo de Deus. 2~) Todas as nações seriam abençoadas - BENDITAS. Isto é o cumprimento das profecias em Cristo, Gl 3.14-16. Devemos entrar nesse poderoso ministério de intercessão, I Tm 4.1-3. 39) Ordenação dos filhos nos caminhos do Senhor, v.19. Vemos aqui que a vida patriarcal deveria continuar na linha da família de Abraão, Rm 9.5; 7.9.

Q U I N T A , 26 - L E I T U R A : Gn 19.12,13. IV. O CLAMOR T E R R Í V E L DE SODOMA, vv.20,21.

Os crimes cometidos, as vítimas indefesas clamaram por so-corro, mas ninguém as socorreu. As autoridades de Sodoma per-deram a força moral e nenhuma palavra de conselho de um homem justo tinha valor entre os ímpios sodomitas, Gn 19.7; II Pe 2.7.

Notamos às vezes, dos prejudicados pelas perdas de salários e de propriedades, o clamor dos órfãos e viúvas, que parecem não ter efeito, mas a Palavra do Senhor afirma que tais clamores sobem diante do Senhor como gemidos e lágrimas, Tg 5.4.

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Todo esse "clamor subiu ao céu", chegou a hora do juízo de Deus.

O Senhor desceu para ver e saber sobre esse clamor e os atos praticados. Naturalmente, aqui Deus está falando ern linguagem antropomórfica, isto é, Deus falando como fiomem, com linguagem^ humana para ser entendido pelo homem T

Porque Deus é onisciente, sabe de tudo e não necessita de informação7 Mt 6.8~Jo 16.30. " " ~ ~ — —

Sodoma tornou-se um terrível adagio do seu próprio nome como memória pecaminosa. Notemos, é uma operação do Anti-Cri-sto em seus atos pecaminosos perder amor das mulheres e os homens inflamaram entre si, Dn 11.37; Rm 1.27.

SEXTA, 27 - LE ITURA: Is 28.21,22. V. O JUÍZO SOBRE SODOMA É A OBRA ESTRANHA DE DEUS, Gn 18.22.

Aqui vemos que o próprio Senhor desceu para executar o juízo. Entretanto, pela bondade do Senhor houve oportunidade para os pecadores, como o último aviso de misericórdia, Gn 19.12-14. Os futuros genros, suas famílias, conhecidos e servos de Ló, enfim, cremos que a notícia passou de boca em boca: "O Senhor vai destruir a cidade". Naturalmente era o momento de arrepen-dimento, tal como sucedeu aos ninivitas. Mas os sodomitas não deram importância à mensagem.

Diz-nos o texto de Gn 19.14 - DINOTOS traduz este texto assim: "E foi uma anedota aos olhos de seus genros"-

Deus dã o aviso, se o ímpio se converte é salvo, Ez 18.21. O juízo é obra que Deus não deseja realizar e para isso manda

avisos e usa de misericórdia, Gn 19.6,7,9. A oportunidade de salvação foi dada através de Ló e a mensa-

gem da última hora, entretanto, rejeitaram. Compare o mesmo com Israel, II Cr 36.16.

SÁBADO, 28 - L E I T U R A : Jd vv.7.8. V I . U M JUÍZO DESTRUIDOR, Gn 18.22; 19.24.

Os anjos foram executar os juízos sobre Sodoma e as cidades circunvizinhas, Jd 7. Mas Abraão não se conformou, pois na ci-dade morava seu sobrinho Ló e por certo um grande número de servos de Ló. Se Abraão fosse um homem carnal e zombador, teria dito: "Bem feito", "Quer ir para o inferno? Que vá", como muitos procedem em nossos dias. Mas Abraão era um homem

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de Deus, fiel e espiritual. Chegou diante do Senhor e dialogou com o Senhor: "Vão os justos (seus parentes) ser destruídos tam-bém?... Isso não é possível. O Senhor lhe respondeu com firme-za que se estivessem um grupo de 50 justos a cidade iria se pou-par. Que alívio para Abraão. Mas veio-lhe uma dúvida. E se não tiver os 50? Então Abraão numa contagem regressiva como se usa no lançamento de um satélite, parou no número 10, achou suficiente para preservar a cidade, o Amor de Deus a dez justos, v.32.

Pois a vida do justo é como o sal da terra, Mt 5.13. Como é importante a vida dum justo aos olhos do Senhor, até

na hora da morte, SI 116.15. Após o final do pedido diante do Senhor, Abraão voltou ao seu

lugar, mas permaneceu em oração diante de Deus. Gn 19.29. Podemos notar apesar de não haver os dez justos para salvação da cidade, que Ló foi salvo da destruição. Como é importante o ministério da intercessão. I Tm 2.1-4.

QUESTIONÁRIO 1.É importante a intercessão? 2. Quem intercedeu pela cidade? 3. Por que a cidade foi destruída? 4. Deus ama fazer juízo destruidor? 5. O que é o sal da terra?

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Lição 10 7 de março de 1976

Deus pede Isaque

em sacrifício VERDADE PRÁTICA T E X T O ÁUREO

É pela fé que somos provados "Porventura o nosso pai Abraão na vida espiritual. 'não foi justificado pelas obras,

quando ofereceu sobre o altar o seu filho isaque?" Tg 2.21.

L E I T U R A E M CLASSE Gn 22 .1 -4 ,6 -8 ; Hb 11.17

Gri 22.1 - E aconteceu depois destas coisas, que tentou Deus a Abraão,, e disse-lhe: Abraão! E ele disse: E i s - m e aqui.

2 - E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, isaque, a quem amas, e vai - te à t e r r a de Mor iá , e oferece-o ali em holo-causto sobre uma das montanhas, que eu te .dire i .

3 - Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e al-bardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e fendeu lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera.

4 - Ao terceiro dia levantou Abraão os seus olhos, e viu o lugar de longe.

6 - E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-lo sobre Isaque seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão, e foram ambos

7 - Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E is -me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?

47

8 - E disse Abraão: Deus provera para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos.

Hb 11.17 - Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO A lição sobre Gn 22, o sacrifício de Abraão, leva-nos aos pín-

caros da montanha da fé, Hb 11.JL Notamos como um homem pode chegar ao extremo quando é

conduzido pela fé, razão pela qual, todos os problemas são resol-vidos. Abraão creu fielmente que o Senhor podia ressurgir Isaque mesmo depois de sacrificado e morto, Hb 11.19.

O Texto Áureo está falando sobre a obra da Fé no sacrifício de um pai levar o único filho, sua única esperança como herdeiro, ao altar. Tudo isso revela o amor Divino, Jo 2.16.

SEGUNDA, 1 - LEITURA: Tg 1.12-15. I. A PROVAÇÃO DA FE, Gn 22.1,2.

A palavra "tentação" significa provar ou testar uma obra ou uma pessoa. "Aconteceu depois destas coisas..." isto é, o nasci-mento de Isaque e o estabelecimento das promessas de Deus. Agora a confiança de Abraão estava em Isaque e parecia sorrir a cada instante em Isaque. Isaque significa "SORRISO", Gn 4.6.

Abraão sorria ao deitar, ao levantar e nas refeições, olhando Isaque. Então foi Abraão testado para saber se ele amava, Dt 6.4,5.

Temos que amar o Senhor sobre todas-as coisas para sermos discípulos, Mc 10.29; Lc 14.26.

TERÇA, 2 - LEITURA: Hb 11.17,18. II. A RESOLUÇÃO SECRETA DA FÉ, v.3.

Outra coisa importante na vida do Patriarca, foi uma resolu-ção tomada socretamente pela fé, Hb 11.17.

Naturalmente ele aprendera algo de revelar sua esposa e lhe custara mui caro, especialmente ouvir os conselhos fora do p!ano do Senhor. Isso trouxe graves conseqüências com o nascimento de Ismael (Gn 21.11,12), que até hoje faz sofrer Israel.

Paulo também ao ser chamado, não consultou a "carne e o san-gue", isto é, não pediu conselhos humanes, mas seguiu a rota Divina, Gl 1.16.

48

f u ^

Caso Abraão tivesse consultado ou revelado o pedido do Senhor, teria sido impedido de chegar ao lugar da prova e de ganhar os "lauréis da vitória". Hã segredos na vida do Cristão, que é necessário serem resolvidos a sós com o Senhor.

Isso sucedeu com Jacór ganhou a vitória a sós com Deus, Gn 32.4. Também com Anar I Sm 1.11; 2.11.

O Cristão ao ter uma comunicação divina, nãodeve "apregoar" aos quatro cantos, mas orar e aguardar as providências dos céus. A Bíblia diz que Maria guardava os segredos no coração, Lc 2.51.

"O lugar onde Deus lhe dissera" - Aqui está a plena obediência.

QUARTA, 3 - LEITURA: Hb 11.13-16. III. O LUGAR VISTO DE LONGE, v.4.

Foi realmente nessa passagem que Abraão revelou uma fé po-derosa.

Parece que até ao pé do monte Abraão estava de cabeça baixa, pois eram três dias de caminhada até ali, era um tempo de prova. Cremos que todos iam calados numa sombria expectativa dos acontecimentos. Foi então que Abraão "levantou os olhos" e viu o lugar de longe..."

Há hoje muitas explorações sobre o lugar onde Abraão levou Isaque sobre a pedra para o sacrifício. Há muitas coisas pré-fa-bricadas para explorar a crendice dos "peregrinos na terra santa", mas até hoje não existe um local certo desse aconteci-mento.

QUINTA, 4 - LEITURA: Gn 22.5. IV. A CERTEZA INABALÁVEL DA FÉ, Gn 22.5.

Abraão agora revela aos escravos o motivo da ida ao locah, mas não revelou o sgredo, de Deus. Disse simplesmente: "ficai--vos aqui com os jumentos e eu e o mancebo iremos até lá; depois de adorarmos voltaremos a vós". Aqui está a fé inabalável de Abraão pela qual glorificou a Deus, Rm 4.2p; Hb 11.17. Aqui está o fundamento seguro que nos mantém" nas promessas de Deus, Hb 11.1.

E pela fé que se oferece melhor, Hb 11.4. É pela fé que esperamos ser trasladados, Hb 11.5. É pela fé que sabemos que Deus é galardoador, Hb 11.6. É pela fé que saímos nas peregrinações do trabalho evangélico,

Hb 11.8. 49

É pela fé que esperamos triunfar em todas as partes da vida cristã.

S E X T A , 5 - L E I T U R A : M t 27.32-38. V. A Í N G R E M E SUBIDA DA F É , Gn 22.6.

Entre os gemidos secretos de Abraão, se ouve o glorificar a Deus, passo a passo, Rm 4.20.

Isaque estranhou a atitude de seu pai; levando o cutelo e o fogo, mas onde estava o cordeiro?...

Perguntou a seu pai, onde está o cordeiro para o holocausto? Abraão sem vacilar um só instante lhe respondeu com toda a

certeza: Meu filho. Deus para si, cordeiroproverá. Ou seja "Jeo-vá J<ré" - Deus provedor de tudo.

Isaque é um tipo de Cr isto, subindo ao Cal vário, levando o lenho do sacrifício.

SÁBADO, 6 - L E I T U R A : Gn 22.10-17. VI . O GALARDÃO DA F É , Gn 22.8,19.

Após chegarem ao local indicado por Deus, Abraão - diz o texto, v.9 - "Edificou Abraão ali um altar, e pôs em ordem a lenha, amarrou Isaque - seu filho e o deitou sobra o altar em cima da lenha..." Esse é um dos quadros descritivos da. Fé.

No último lance, levantou o cutelo para imolá-lo. Notemos a comunhão e sofrimento no desempenho da função: Abraão e Isaque sofreram juntos...

Oh! Quanta dor não sentiu o Eterno, quando nos deu Cristo, meigo e Terno.

Um substituto foi dado em lugar de Isaque, um carneiro preso pelos chifres. Então aí viu Abraão o dia do Senhor na Cruz como substituto dos pecadores. Jo 8.56. "Jeová-Jiré" não pode falhar nunca. Um hebraísta revelou sobre esta passagem o seguinte:

QUESTIONÁRIO

1. Por que o Senhor pediu à Abraão a Isaque? 2. Que significa Isaque? ^ ^ O l ^ ^ J ^ H P ^ 3. Quantos dias levou para chegar no lugar do sacrifício? ^ 4. O que estava exigindo Deus do sacrifício de Abraão? 5. Quais os fundamentos que nos mantêm firmes? 6. Como chamou Abraão o lugar do altar da vitória?

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Lição 11 14 de março de 1976

isaque -li©rei®Cíiíü pacífico

VERDADE PRÁTICA Os santos são possuidores da paz celestial.

TEXTO ÁUREO "Bem-aventurados os pacifi-cadores, porque eles serão chamados filhos de Deus." Mt 5.9.

L E I T U R A EM CLASSE Gn 26.13-17,22,25

Gn 26.13 - E engrandeceu-se o varão, e ia-se engrandecendo, até que se tornou mui grande.

14 - E tinha possessão de ovelhas, e possessão de vacas, e muita gente de serviço, de maneira que os filisteus o invejavam.

15 - E todos os poços, que os servos de seu pai tinham cava-do nos dias de seu pai Ábraão, os fi l isteus entulharam e encheram de te r ra .

16 - Disse também Abimeleque a Isaque: Aparta- te de nós, porque muito mais poderoso te tens feito do que nós.

17 - Então Isaque foi-se dali e fez o seu assento no vale de Gerar , e habitou lã.

22 - E partiu dali, e cavou outro poço, e não porf iaram sobre ele; por isso chamou o seu nome Reobote, e disse: Porque agora nos alargou o Senhor, e crescemos nesta te r ra .

25 - Então edificou ali um al tar , e invocou o nome do Senhor, e armou ali a sua tenda; e os servos de Isaque cavaram ali um poço.

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COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO Nesta lição podemos notar que os direitos patriarcais são

transferidos à Isaque, o herdeiro legal, segundo a vontade de Deus, embora Abraão tivesse mais outros filhos, mas em Isaque é cha-mada a sua descendência, isto é, os filhos espirituais, Rm 9.7,8; Gn 25.5.

Hoje, vimos os filhos de Abraão, pela escrava Agar - os isma-elitas Gl 4.22,23 e, osfilhosdeQuetura, segunda esposa de Abraão, depois da morte de Sara, vindicarem, também, eles, os direitos na Terra Prometida, como filhos de Abraão. E a batalha está tra-vada. Quem a vencerá? Finalmente Israel espiritual - a linha direta* de Isaque vencerá. Rm 9.7. Porque é em Isaque que é cha-mado os filhos espirituais por ser ele - ISAQUE - o filho da promessa.

Entretanto, devemos estudar esta lição sob o prisma: Isaque, o homem pacífico. Então, vimos, também, a bênção sobre os pa-cificadores, sobre todos os filhos de Deus, Mt 5.9.

SEGUNDA, 8 - LE ITURA: SI 15.1-5. I. ISAQUE ABENÇOADO POR DEUS, Gn 26.12,13.

Notemos na vida patriarcal de Isaque, como ele seguiu as diretrizes de, seu pai Abraão, vida de peregrinação. E, por isso o Senhor lhe manifestou e revelando-Se os pormenores da vida espiritual, como patriarca da família. Pois a palavra patriarca significa PAI. Então um patriarca tinha o dever de proteger, cui-dar, edificar-e dar exemplos aos sucessores, Gn 26.1-5. Entre-tanto, o Senhor Jesus ensinou: "A ninguém chameis de Pai (patri-arca) na terra, Mt23.9. Mas um patriarca deveria dar o verdadeiro exemplo da pacificador.

a) Por que foi Isaque abençoado? v.12. Lendo com atenção os contextos Gn 26.2-5, podemos dizer sem falhar - foi a obediên-cia. Pois a obediência é o fator máximo para se receber todas as bênçãos dos céus, Ef 1.3; Rm 1.5.

b) Pela fé em ação, v.12. Diz o texto: "E semeou Isaque aquela terra..." Isaque não ficou parado, de braços cruzados esperando algo, ou com temor de plantar, não, ele lançou a semente na terra -Com paciência, Tg 5.7.

c) Isaque, um homem abençoado por Deus. O mesmo texto nos diz que ele recolheu cem por um, istoé, cem por cento. Por certo

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Isaque recebeu o ensino do DÍZIMO, de seu pai Abraão, Gn 14.20; Hb 7.9; Pv 3.9.

d) Isaque, homem de paz. Abimeleque ouvindo as novas sobre Isaque, pediu que se apartasse deles, v.16.

TERÇA, 9 - LE ITURA: Mt 5.10-12 I I . ISAQUE INVEJADO E PERSEGUIDO PELOS FILISTEUS, Gn 26.14.

Como podemos observar nesta lição, Isaque seguiu as diretri-zes de seu pai Abraão como um verdadeiro peregrino na terra de Canaã e, por isso, o Senhor lhe apareceu dando as diretrizes espi-rituais para a peregrinação, Gn 26.1-5. Pois Deus lhe ordenara para não descer ao Egito, e ele obedeceu. A Bíblia diz que a aima liberal é próspera, VB. Pv 15.5. Issocausou admiração nos mora-dores da terra e por fim o invejaram e o perseguiram.

QUARTA, 10 - LE ITURA: Lc 7.28-30. I I I . ISAQUE PREJUDICADO MORAL E F IS ICAMENTE, Gn26.15,16.

A perseguição atingiu os pontos mais delicados da vida de Isaque, pois além dos ciúmes suportados dos filisteus, com os poços entulhados e ainda o rei Abimeleque pede a Isaque para de-socupar e sair da terra.

Isaque tinha que fazer uma mudança prematura com danos e perdas sem conta. Mas Isaque não demandou em justiça, pois ele tinha um segredo, era o temor de Deus, SI 25.14. Isaque, apesar de não conhecer as doutrinas do N.T. teve um verdadeiro conheci-mento pela pratica no espírito. Pois o apóstolo Paulo ensinou: "Não torneis maf por mal; cuidai das coisas dignas diante de todos os homens..." Rm 12.17. Isaque viveu na fé, Hb 11.1. No passado Abraão, morando nos mesmos lugares cavou vários poços, Gn 21.25-31. Especialmente o famoso poço de Berseba, os filis-teus então procuraram entuJhá-los. Houve contenda entre os pas-tores de Isaque e os filisteus.

A nossa luta hoje não é contra a carne e o sangue, mas contra as hostes espirituais, Ef 6.10-12.

QUINTA, 11 - LE ITURA: At 13.44-47. IV. PARA NÃO CONTENDER, ISAQUE SAIU P A R A O U T R O L U G A R , Gn 26.17.

Onde há contenda, há sempre prejuízo. Assim, procederam

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os apóstolos para não contender foram para outro povo - os gentios, Ai 13.46.

Devemos evitar todo o espírito de contenda, quer no seio da Igreja ou até mesmo com o mundo, pois onde há briga e contenda há operações malignas, Tg 3.1^,15.

Mas Isaque tinha um espírito" pacífico, ordei ro e trabalhador, deixou a cidade de Gerar e foi se acampar no Vaje de Gerar. É interessante esse passo na vida de Isaque. Muitos na hora de descer ao vale, murmuram se queixam da sorte, mas Isaque des-ceu ao vale e ali habitou, isso nos fala do caminho da humilhação espiritual. E quando nos humilhamos debaixo da mão do Senhor, Ele nos exaltará no tempo próprio, Tg 4.10.

Para vencermos na batalha da vida, temos que nos vencermos a nós mesmos em plena obediência ao Senhor, II Co 10.4-6.

SEXTA, 12 - LEITURA: II Co 10.4-6. V. A CAMINHADA DA FÉ, DE ISAQUE, Gn 26.22.

A luta no caminho das perseguições de Isaque é semelhante a - vida cristã, pois a cada passo há um empeci lho espiritual, mas é necessário ter fé com profunda paciência no Senhor.

Pois desde Gerar vimos as lutas na estrada das peregrina-ções de Isaque com os filisteus. Agora saiu ele do vale, mas con-tinham as perseguições, diz-nos o texto: "Partiu dali, e cavou outro poço..." E necessário muita persistência e confiança no Senhor e ter muita paciência para continuar cavando mais poços e os filisteus contendendo... Porém desta feita não houve contenda, então chamou o poço de REOBOTE, que significa larguesa. Neste lugar houve abundância. Os servos não podem desanimar diante das lutas, porque o Senhor está perto para abençoar, Fp 4.5.

Embora houvesse lutas e tribulações, mas Isaque deixou de lado todos os embaraços e cavou mais um "poço" e cantou um hino de vitória, dizendo: "Agora o Senhor nos tem prosperado e nos deu lugar na terra..."

SÁBADO, 13 - LE ITURA: SI 122. VI . A SUBIDA PARA O LUGAR DA BÊNÇÃO, Gn 26.23-26.

A vitória dos cristãos é subindo aos píncaros espirituais da fé, SI 84.7; Hb 11.9.

Isaque depois de grandes lutas e vitórias contra o persistente inimigo, os filisteus, que procuravam destruí-lo, porém ele pro-curou os lugares onde Abraão teve um encontro com Deus, su-

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bindo para Berseba. Lugar de CONCERTO e-de juramervto dos sete, Gn 21.31-33.

Todo o crente deve subir onde houver o CONCERTO ETERNO do Filho de Deus, onde há constante vitória espiritual, Gl 6.14.

Na subida de Isaque à Berseba sucederam três coisas impor-tantes:

19) Um encontro com Deus, v.24, "Lhe apareceu o Senhor". Quando estamos na vontade e no plano divino, temos comunhão

2g) Um altar edificado com a invocação do Senhor. O Cristão deve servir ao Senhor no altar da adoração constante, Rm 12.1.

3") Um poço cavado sem contenda perto de sua tenda. Isso é importante na vida cristã. Uma morada de paz no amor

Divino, SI 133.

QUESTIONÁRIO 1. Por que pertence a Isaque os direitos patriarcais? 2. Por que foi Isaque abençoado? 3. Por que Isaque não esmoreceu? 4. Que simboliza a luta de Isaque com a do Crente? 5. Como Isaque obteve a vitória?

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Lição 12 21 de março de 1976

A

VERDADE P R Á T I C A T E X T O ÁUREO Os valores espirituais são e- "Mais é a vida do queo susten-temos. tor e o corpo meis do que o

vestido." Lc 12.23.

L E I T U R A EM CLASSE Gn 25.32-34; Hb 12.16,17; Lc 12.23

Gn 25.32 - E disse Esaú: Eis que estou a ponto de m o r r e r , e para que me serv i rá logo a primogenitura?

33 - Então disse Jacó: J u r a - m e hoje. E jurou- lhe e vendeu a sua primogenitura a Jacó.

34 - E Jacó deu pão a Esaú e o guisado das lentilhas; e este comeu, e bebeu, e levantou-se, e foi -se. Assim desprezou Esaú a sua primogenitura.

Hb 12.16 - E ninguém seja fornicário ou profano, como Esaú, que por um manjar vendeu o seu direito de primogenitura.

17 - Porque bem sabeis que, querendo ele ainda herdar a bên-Ção, foi rejeitado, porque nao achou lugar de arrependimento, ainda que com lágrimas o buscou.

Lc 12.23 - Mais é a vida áo que o sustento, e o corpo mais do que o vestido.

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í COMENTÁRIO -

INTRODUÇÃO ^ A linha do patriarcado estava marcando passos para o seu t é r v /

mino e aquela dispensaçao deveria se findar, mas há sempre o pe£/ ríodo de transição. E esse período varia, em muitos anos, de uma dispensação para outra. Assim sucedeu nas outras, com a morte do último patriarca. Possivelmente José e seus irmãos ~ chegaram à transição num período longo, até a chamada de Moisés e o estabelecimento da Lei.

Então a linha do patriarcado deveria cair sobre um dos filhos gêmeos de Isaque - Esaú, o primogênito, Jacó, o segundo.

Entretanto Esaú era frívolo, sem religiosidade e sem fé em Deus.

Jacó amava as coisas de Deus, era homem de fé e de altar, Hb 11.21.

SEGUNDA/15 - LE ITURA: t Co 16.10-12. I. GÊMEOS COM IDEAIS D IFERENTES, Gn 25.27.

Aqui cai por terra a filosofia dos astrólogos segundo a qual o dia das pessoas nascidas sob o tal signo, tem um tal destino. Deus não deixou os homens dirigidos pelos astros, mas pela Sua Palavra, Is 8.20; 47.13.

Esaú e Jacó nasceram no mesmo dia, sob a mesma influência dos astros, entretanto foram diferentes: física, moral e espiri-ritualmentè, enfim, diferentes em tudo.

Por isso Deus condenou tais práticas, a fim de que a criatura não seja enganada, Is 47.13; Jr 1Q..2; At 7.42,43.

TERÇA, 16 - LE ITURA: I Co 1.10-12. II. UM LAR COM D I F E R E N T E S OPINIÕES, Gn 25.28.

No lar, deve haver um clima de paz e harmonia nas opiniões. Assim deve ser um lar cristão.

Mas entre Isaque e Rebeca, havia opiniões que não se estreita-vam, no plano de Deus; entretanto, Rebeca, conhecedora do plano divino, se inclinava ao lado de Jacó. Observe que Isaque, conhe-cendo o lado certo da revelação, ouviu o conselho da esposa, Gn 28.34.

Notemos as opiniões surgidas por questões materiais: a) Isaque amava, Esaú, porque ele era caçador e homem do

campo.

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D) Rebeca amava Jacò, por certo ele era simples e gostava de ficar na tenda. Embora fosse valente na guerra também, Gn 48.22..

Esaú representa o homem terreno, carnal e profano, Hb 12.21. Jacó, homem de fé e amante das coisas espirituais, Hb 11.21,

que aproveita as oportunidades (vs. 29,30) para se apoderar, custe quanto custar, de uma bênção divina, Gn 25.28-30.

QUARTA, 17 - LEITURA: il Co 10.1-5. III. JACÒ FORTALECIDO EM SUA POSIÇÃO, Gn 25.30.

Aqui esta o ponto alto da lição. Não devemos olhar o lado fraco de Jacó, mas tomar como exemplo as coisas espirituais.

Háv pessoas que são frívolas nas coisas espirituais, que não se interessam em recebê-las, tais como Batismo com o Espirito Santo, Dons Espirituais, Vidas Consagradas, At 1.8; 19.2,6; I Ts 4.4.

Feliz o Cristão que busca com zeloas coisas do reino de Deus, Mt 6.33. Devemos procurar e buscar zelosamente as coisas de Deus, I Co 12.31.

Jacó, preparando um prato saboroso do dia, tinha, porém, seu pensamento voltado para as coisas de Deus: "Como adquiriro direito de primogenitura..."

O cristão deve pensar nas coisas de cima, dos céus, a todo instante, Cl 3.1. Entretanto, não deve ser egoísta. Não devemos nos aproveitar das fraquezas de um irtnão para nos apoderarmos de seus bens, quer materiais ou espirituais, com o interesse de "ajudar" o irmão.

Há muitos anos, um irmão chegou a casa de um Pastor com Uma máquina de costura da esposa a fim de arranjar um dinheiro em-prestado. O referido Pastor arranjou o dinheiro e lhe devolveu-o objeto, para seu uso de trabalho, pois aquilo era o "seu ganha pão", Dt 24.11-13. Assim deve proceder um Cristão dentro da revelação divina.

Naquele dia Esaú estava enfraquecido pelo desespero da fome, era então o tempo oportuno para Jacó alcançar a vitória pela Fé. Davi teve muitas oportunidades para vencer a Saul pelo poder do braço carnal, mas não o fez; entregou-se nas mãos do Senhor e a vitória veio em tempo certo, I Sm 26.10-12.

QUINTA, 18 - LE ITURA: Jo 15.1-7. IV. A VIDA ESPIRITUAL EM JOGO, Gn 25.31-32.

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Chegou a hora fatal para Esaú, enfraquecido peia forne, nada para ele valia senão um prato de comida. O Deus de Esaú era o ventre, Fp 3.19.

Para muitas criaturas a sua religião é de gozo carnal. Chegou o momento da prova diante de Deus; quem seria real-

mente o sucessor patriarcal? Para Isaque era Esaú, o predileto, forte, caçador e o primeiro a nascer. Mas Esaú era profano, isto é, sem as condições espirituais da Fé, Hb 12.16.

Jacó era simples, vivendo na tenda, tímido no seu estado físico. Mas era homem de fé, persistente em suas decisões e esperto, por isso o Senhor contemplou nele o herdeiro patriarca!, Gn 28. 13-15.

Alguém disse que as promessas de Deus exaradas na Bíblia são cerca de 30 mil, e todas se recebem peia oração da Fé, Hb 11.21; Jo 14.14; II Co 13.5; Estar firme na fé, é ter um crédito de confiança na Palavra de Deus, Jo 15.7.

Isso Esaú não possuía, mas sim Jacó.

SEXTA, 19 - LEITURA: Hb 3.12-15. V. UM DIREITO SAGRADO DESPREZADO, Gn 25.33,34.

Aqui está o fim de uma vida em flor, para receber a bênção final.

A coisa pior na vida é perder, seja o que for mas, especial-mente as coisas espirituais. Judas Iscariotes por causa de 30 moe-das perdeu a vida eterna, Jo 17.12; At 1.17,18.

Paulo fala de alguns que naufragaram na fé e perderam o direito espiritual da Salvação, I Tm 1.19,20.

Esaú desprezou pela frivolidade os direitos e perdeu a herança de família espiritual, perdeu tudo, enfim.

SÁBADO, 20 - LEITURA: Hb 12.16,17. VI. QUAIS SÃO OS RESULTADOS DA FALTA DE FÉ?

E realmente uma terrível pergunta para nossos dias. O autor aos Hebreus, segundo o texto acima, revela os resul-

tados de uma semeadura na carnafidade. Esaú, ao vender e desprezar os direitos espirituais de sua

primogenitura, julgou que aquilo de nada.lhe valia. "Para que me serviria logo a primogenitura?,r Gn 25.32. Ele (Esaú) comeu e bebeu, levantou-se e saiu, Gn 25.34.

Naturalmente saiu para fofgar com a "barriga cheia", mas a alma vazia.

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Eis o fim de uma carreira sem fé e indisciplinada. Quando desejava herdar a bênção não encontrou o lugar de ar-

rependimento, foi rejeitado, porque o Espírito de Deus não pçde operar em sua vida.

Davi orou com insistência: Não retires de mim o teu Espírito Santo, SI 51.11. Somente o Espírito de Deus pode levar o homem ao arrependimento espiritual, Jo 16.8.

Esaíi se perdeu por ter um coração duro e infiel, Hb3.12.

QUESTIONÁRIO 1.Que significa Primogenitura? 2. Quais são os Direitos da Primogenitura? 3. Por que Jacó herdou a Primogenitura? 4. Por que Esaú perdeu o direito da Primogenitura? 5. Quais os resultados de faltar fé? 6. Por que Esaú se perdeu?

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Lição 13 28 de março de 1976

Jacó e seu novo

nome VERDADE PRÁTICA T E X T O ÁUREO

O novo nome vem com o novo "Não te maravilhes de te ter nascimento. dito: Necessário vos é nascer

de novo." Jo 3.7.

L E I T U R A EM CLASSE Gn 32.9-12,24-28

Gn 32.9 - Disse mais Jacó: Deus de meu pai Abraão, e Deus de meu pai Isaque, ó Senhor, que me disseste: Torna à tua te r ra , e à tua parentela, e f a r - t e -e i bem;

10 - Menor sou eu que todas as beneficências, e que toda a fide-lidade que tiveste com teu servo; porque com meu cajado passei este Jordão, e agora me tornei com dois bandos.

1! - L i v r a - m e , peço-te f da mão de meu irmão, da mão de Esaú; porque o temo, que porventura não venha, e me f i ra , e a mãe com os filhos.

12 - E tu o disseste: Certamente te farei bem, e farei a tua semente como a areia do m a r , que pela multidão não se pode contar.

24 - Jacó porém ficou só; e lutou com ele um varão, até que a alva subia.

25 - E vendo que não prevalecia contra ele, tocou a juntura de sua coxa, e se deslocou a juntura da coxa de Jacó, lutando com ele.

26 - E disse: Deixa-me i r , porque já a alva subiu. Porém ele disse: Não te deixarei i r , se me não abençoares.

61

27 - E disse-lhe: Qual é o teu nome? E ele disse: Jacó. 28 - Então disse: Não se chamará mais o teu nome Jacó, mas

Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO SEGUNDA, 22 - LEITURA: Gn 25.19-26. I. O DIREITO DE ESCOLHER.

Notamos nesta lição, que o desígnio patriarcal está no sentido espiritual, passando para um dos filhos de Isaque - Jacó, que apesar dos pesares, foi um homem de Fé, adorador de Deus e com profundo desejo das coisas espirituais. Comp. Hb 11.21; Gn 28.15,20.

Com respeito a Jacó, Deus sabia tudo que deveria suceder, mas foi Jacó que desejou e escolheu o caminho, segundo a vontade de Deus, Gn 25.23.

Os predicionistas tomam esses pontos para fundamentarem suas doutrinas de que a criatura é predestinada e não pode fugir da desdita. Se Deus amou Jacó, foi porque ele entrou pelo caminho

> da Fé. Comp. Rm 9.13; Hb 11.21. Deus na Sua presciência pode de fato prever o futuro, mas dei-

xa e dá ao homem o direito de escolha do bem ou do mal, Dt 30.15,17,20.

TERÇA, 23 - LEITURA: Gn 28.18-22. II. JACÒ EM PROFUNDA ORAÇÃO AO SENHOR, Gn 32.9. ,

O ponto mais alto da vida espiritual é a oração que correspon-de à comunhão com Deus na intimidade espiritual. Todos os homens de Deus viveram uma vida de oração. Daniel orava três vezes por dia. Davi tinha uma vida de profunda oração, SI 86.1,2. O Senhor Jesus viveu em extrema vida de oração e comunhão com o Pai, Lc 11.1.

Vimos Jacó, que agora iria assumir o lugar de patriarcado em lugar de Isaque, seu pai, mas para isso deveria passar por uma experiência espiritual com uma mudança total em sua vida. Moisés teve uma experiência com Deus, a fim de ocupar o seu ministério como profeta do Senhor, Êx 3.2. Paulo teve também uma experiência espiritual para poder exercer o ministério, At 9.

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Jacó tinha diante de si um problema sério e o único recurso era o próprio Senhor que lhe aparecera, Gn 28.16.

Somos ensinados no sentido de que devemos resolver todos os nossos problemas pela oração, Fp 4.5.

QUARTA, 24 - LEITURA: SI 86.1-7. III. JACÓ INVOCA MISERICÓRDIA, Gn 32.10.

Aqui está realmente o momento mais solene e sublime, quando a criatura se reconhece um infeliz e se lança nas misericórdias do Senhor. "Sou indigno das tuas misericórdias".

Davi alcançou vitória em sua vida porque viveu nas misericór-dias do Senhor, SI 51.1.

Invocar e clamar é pedir com insistência e com angústia de alma.

Jacó estava em aperto e com grande pavor porque Esaú vinha ao seu encontro com quatrocentos homens de guerra, Gn 32.8.

Toda iniqüidade e falha em nossa vida particular, voltará por fim, para um ajuste de contas, "e sabei que o vosso pecado vos há de achar", Nm 32.23.

Após muitos anos, agora o pecado de enganar o seu irmão, o seu pai e também o seu sogro Labão, está se encontrando com Jacó e era necessário assim para poder entrar no patriarcado com nova vida, uma vida limpa, Comp. Jo 15.1-3.

QUINTA, 25 - LEITURA: SI 86.10-13. IV. JACÓ ORA COM OBJETIVIDADE, Gn 32.11,12.

Muitas pessoas oram muito, porém sem objetividade, oram como os fariseus, com vãs repetições e sem objetivos, Mt 6.5,7.

O Senhor Jesus ensinou a orar com expressões objetivas, Mt 6.8,9.

Notemos a oração de Jacó: 1~) "Livra-me da mão de meu irmão Esaü..." 2?) Sua confissão: " Eu o temo, para que não venha ele matar-me,

a mãe com seus filhos..." Todo o cuidado dé Jacó estava especialménte sobre Raquel e

os seus f i lhos. 3°) Fez lembrar as promessas feitas pelo Senhor no passado,

v. 12. Comp. 28.14. Ate o seu avô Abraão, Gn 22.17. A oração de Jacó foi objetiva, definida e rápida. Pois ele tinha

de agir com prudência e muita humildade, v.17.

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Temos que pedir e crer que o Senhor nos ouviu e virá em tem-po a resposta, Jo 14.14; 15.7.

SEXTA, 26 - LEITURA: Mt 6.5,6. V. JACÒ A SÓS LUTA COM DEUS, Gn 32.24-26.

A luta de Jacó, representa a vida de Fé daqueles que seguram as promessas Divinas com firmeza e com propósito.

Muitos que não oram e não recebem, culpam ao Senhor, por-que não lhes responde. É porque não eram com objetividade de Fé e com Sabedoria.

A oração de Jacó foi objetiva, definida e rápida. Pois ele tinha de agir com humildade e prudência, com o auxílio do Senhor.

SÁBADO, 27 - LE ITURA: Mt 6.12-15. VI . JACÒ DECLARA O SEU NOME, SENDO ENTÃO ABENÇOADO, Gn 32.27,28.

Conforme podemos notar, Jacó lutou a noite inteira para rece-ber a bênção, mas não queria revelar seu nome de origem, Gn 25.26; 27.36, que significa suplantador ou enganador. Jacó tinha de fazer uma confissão sincera e honesta, devia reconhecer seu

*** * '* M passado e consertar seu estado para o futuro..

O nome aqui representa o homem velho e natural. Quando Jacó confessou seu nome, houve um milagre espiritual; foi trocado intimamente pelo poder de Deus.

A palavra, declara o teu nome, significa confessa o teu estado espiritual; isso Jacó não queria mas desejava receber a bênção. Quantos hoje que desejam receber a bênção mas não querem ficar no plano de Deus> entretanto Jacó numa luta desesperada, quase foi vencido, porque estava manco (v.25). Mesmo assim ele segurou pela Fé o varão enviado por Deus. Então disse - Meu nome é Jacó... Aqui Jacó se confessou culpável diante de Deus.

Que maravilha, quando podemos atravessar o Vale escuro e nascer o Sol, com um novo nome, v.31.

Salvo e feliz, cantando as vitórias do Senhor prosseguiu...

QUESTIONÁRIO 1. Por que Jacó alcançou o patriarcado? 2. Por que Jacó não quis revelar o seu nome? 3. Como podemos alcançar a vitória na oração? 4. Como Jacó confessou diante do Senhor? 5. Que representa o novo nome?

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A CRÍAÇÂO

Nestes últimos dias de Graça em que o astuto inimigo de Deus e da Igreja procura por todos os m ios substi-tuir a divinamente inspirada Pala-vra da Verdade, por insidiosas e sutis fi losof ias; credos e idéias mal -sãs, é uma bênção nesta oportunida-de estudamos esta série de lições exi, 3idas ao livro de Gênesis. Gênesis é o manancial^ de toda a profecia da Escritura. E nele que tem início a auto-revelação divina que se completa em -Cristo. Quem deseja pois compreender a revela-ção divina precisa começar aqui. A inspiração divina dos fatos da Cri-ação registrados em Gênesis, é confirmada por Jesus e pela Histó-ria. O Evolucionismo ateu e racio-nal ista tem solapado a base da.fé que inúmeras pessoas dantes depo-sitavam nas Escrituras. Lembremo-nos que a mensagem da Bíblia aceita-se pela fé no seu Au-tor - Deus, e depois pela razão.