aula hormonal redenção

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CITOLOGIA CLÍNICA CITOLOGIA CLÍNICA CITOLOGIA CLÍNICA CITOLOGIA CLÍNICA CITOLOGIA CLÍNICA CITOLOGIA CLÍNICA CITOLOGIA CLÍNICA CITOLOGIA CLÍNICA Prof. Marco Antonio Costa Prof. Marco Antonio Costa [email protected] [email protected]

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CITOLOGIA CLÍNICA CITOLOGIA CLÍNICA CITOLOGIA CLÍNICA CITOLOGIA CLÍNICA CITOLOGIA CLÍNICA CITOLOGIA CLÍNICA CITOLOGIA CLÍNICA CITOLOGIA CLÍNICA

Prof. Marco Antonio CostaProf. Marco Antonio [email protected][email protected]

CITOLOGIACITOLOGIAHORMONALHORMONALCITOLOGIACITOLOGIAHORMONALHORMONALHORMONALHORMONALHORMONALHORMONAL

CÂNCER DO COLO DO ÚTERO

No Brasil – Terceiro câncer maiscomumnapopulaçãofeminina.

> 16.000novos casos por ano

> 4.000mortes por ano

CÂNCER DO COLO DO ÚTEROFatorespredisponentes:

- Precocidadedarelação

- Númerodepartos- Usodeanticoncepcionais

- Fumo, álcool e drogas

- Fatores genéticos e/ouambientais

- Processos inflamatórios (HPV)

- Detectar estados pré-cancerosos- Detectar câncer precoce e seusdiagnósticos diferenciais- Avaliação hormonal

OBJETIVOS:

- Avaliação hormonal

TECIDO EPITELIAL

Células superficiais

Células intermediárias

Células parabasais

Células basais

Células endocervicais

CICLO HORMONAL NORMAL

CICLO HORMONAL NORMAL

O Ciclo OváricoO Ciclo OváricoO Ciclo OváricoO Ciclo Ovárico Ovário

OvulaçãoDesenvolvimento do folículo Corpo lúteo

28º dia14º dia5º dia1º dia

Fase luteínicaFase Folicular

O Ciclo OváricoO Ciclo OváricoO Ciclo OváricoO Ciclo Ovárico

OvulaçãoDesenvolvimento do folículo

Corpo lúteo

28º dia14º dia5º dia1º diaFase luteínicaFase Folicular

O Ciclo UterinoO Ciclo UterinoO Ciclo UterinoO Ciclo Uterino

28º dia14º dia1º dia 5º diaFase reparativa Fase progestativa Fase

menstrual

A células do epitélio do colo do útero produzem um muco, cujo aspecto varia ao longo do ciclo menstrual:

Facilita a penetração dos espermatozóides

Não facilita a penetração dos espermatozóides

CITOLOGIA DURANTE O CICLO HORMONAL

• PERÍODO MENSTRUAL (1 ao 5 dia)

– Muitas hemácias– Muitos neutrófilos e histiócitos– Céls. endocervicais e endometriais– Céls. endocervicais e endometriais– Esfregaço sujo com flora cocóide– Citólise com presença de poucos bacilos– Predomínio de céls. intermediárias em

grupos e mal coradas

CITOLOGIA DURANTE O CICLO HORMONAL

• FASE PROLIFERATIVA OU ESTROGÊNICA OU FOLICULAR (6 ao 13 dia)

– Esfregaço limpo

– Ausência ou pequeno número de neutrófilos e bactérias

– Presença de céls. endometriais e endocervicais– Presença de céls. endometriais e endocervicais

– Predomínio de céls. Intermediárias (sem dobras e isoladas) no iníco e de superficiais no final

– Citólise com presença de poucos bacilos

– Aumento gradativo de céls. Superficiais

– Aumento gradativo da ação estrogênica

CITOLOGIA DURANTE O CICLO HORMONAL

• FASE OVULATÓRIA (14 ao 15 dia)

– 80 % de céls. superficiais grandes e planas, eosinofílicas, sem dobras e com núcleo picnótico

– Céls. intermediárias em menor número

– Ausência de leucócitos PMN e bactérias

– Aumento do estrógeno

Amostra citológica confeccionada no momento da ovulação,coloração de Papanicolaou; x 400.

CITOLOGIA DURANTE O CICLO HORMONAL

• FASE PÓS-OVULATÓRIA OU SECRETORA OU LUTEAL (16 ao 28 dia)

– Esfoliação abundante

– Atividade hormonal progesterônica após ovulação

– Predomínio de céls. Superficiais no início sendo substituídas por intermediárias (pregueadas e em grandes e denso agrupamentos)

– Proliferação de bacilos de Döderlein, com muita citólise

– Leucócitos PMN em grande número

– Restos nucleares e núcleos soltos

– Muco abundante

Amostra citológica confeccionada durante a fase luteal ousecretora, coloração de Papanicolaou; x 400.

Amostra citológica confeccionada durante os últimos dias dafase luteal. As células exibem citólise decorrente de açãobacteriana (Lactobacillus), coloração de Papanicolaou; x 400.

CITOLOGIA DURANTE A GRAVIDEZ

• GESTAÇÃO– Predomínio de céls. intermediárias (naviculares), poucas

células superficiais

– Esfregaço sujo– Esfregaço sujo

– Muco abundante

– Aumento de bacilos de Döderlein com citólise

– Aumento da quantidade de neutrófilos

Amostra citológica confeccionada durante a gravidez (3,5meses)

Amostra citológica confeccionada durante período pós-parto(6 semanas pós-parto), observa-se padrão atrófico comreação inflamatória abundante e presença de bactérias,coloração de Papanicolaou; x 400.

CITOLOGIA NA MENOPAUSA• MENOPAUSA– Diminuição da ação hormonal

– Quadro atrófico

– Prodomínio de céls. profundas

– Sinais de degeneração como picnose, cariorrexis, vacuolização citoplasmática, histiócitos, hemácias

– Muco arroxeado e detritos celulares

OBS.: PODE TER QUADRO HIPOTRÓFICO MISTURA DE CÉLULAS SUPERFICIAIS, INTERMEDIÁRIAS E 70 % DE CÉLULAS PROFUNDAS

Amostra citológica de paciente em menopausa, presença decélulas parabasais anisocitóticas e em vários graus dedegeneração, coloraçãod e Papanicolaou; x 400.

CITOLOGIA NA INFÂNCIA E PÓS MENOPAUSA

• INFÂNCIA E PÓS MENOPAUSA– Esfregaço atrófico

– Ausência de ação hormonal

– Predomínio de células profundas– Predomínio de células profundas

ÍNDICES CITOLÓGICOS

(IP) (IE) (IM) (VM) (ICP)

O índice cariopicnótico ou picnótico (IP) é a porcentagem de células superficiais

O índice eosináfilo ou acidófilo (IE) é a porcentagem de células maduras

O índice de maturação (IM) é um coeficiente atribuido a cada tipo celular: 1,0 para as

O valor de maturação (VM) é obtido multiplicando a porcentagem de cada tipo celular pelo seu coeficiente. Por ex.:

O índice de células plicaturadas (ICP), que determina a proporção de células pregueadas

São métodos quantitativos e qualitativos utilizados para valorização da atividade hormonal sobre o epitélio vaginal

células superficiais e intermadiárias, sem considerar as afinidades tintoriais citoplasmáticas. O valor máximo se situa no período ovulatório e varia de uma para outra, Pundel.

células maduras eosinófilas entre todas as células malpighianas maduras, independente do tamanho nuclear.

celular: 1,0 para as células superficiais, 0,5 para as células intermediárias e 0,0 para as células parabasais.

Por ex.: 10x0+30x0,5+60x1,0=75. A escala de valor vai de 100 a 0; o valor de maturação de 100 indica uma população homogênea de células superficiais, enquanto o valor de maturação 0 aponta uma população homogênea parabasais. Existe uma relação qualitativa mas não quantitativa entre as índices IP e IM e a taxa de estradiol plasmática.

células pregueadas entre todas as células malpighianas maduras

PAPEL DOS PROFISSIONAIS DE PAPEL DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NA PREVENÇÃO DO SAÚDE NA PREVENÇÃO DO

CÂNCER GENITALCÂNCER GENITAL

REFLETINDO SOBRE A HUMANIZAÇÃOÀ MULHER NO ATENDIMENTO

GINECOLÓGICO

HUMANIZAÇÃO NO HUMANIZAÇÃO NO ATENDIMENTO À MULHERATENDIMENTO À MULHER

No contexto das políticas de saúde, se discute muitosobre ahumanização, como sendo umprocesso contínuo,que demanda reflexão permanente sobre os atos,que demanda reflexão permanente sobre os atos,condutas e comportamento de cada sujeito envolvido noprocesso cuidar-cuidado, sendo esta uma atitude ético-profissional (BRASIL, 2004).

É POSSÍVEL HUMANIZAR O HUMANO?

HUMANIZAÇÃO NO HUMANIZAÇÃO NO ATENDIMENTO À MULHERATENDIMENTO À MULHER

Nós profissionais de saúde, devemos estar comprometidosemprevenir, cuidar, proteger, tratar, recuperar, promover,enfim, produzir saúde e muitos são os desafiosenfim, produzir saúde e muitos são os desafiosenfrentados quando estamos lidando coma defesa da vidae coma garantia do direito à saúde.

HUMANIZAÇÃO NO HUMANIZAÇÃO NO ATENDIMENTO À MULHERATENDIMENTO À MULHER

E por que falar emhumanização quando às relaçõesestabelecidas no processo de cuidado emsaúde se dãoentrehumanos?Frentea estaindagação,o Ministério daentrehumanos?Frentea estaindagação,o Ministério daSaúde afirma que comesse conceito estaríamos querendoapenas “tornar mais humana a relação como usuário”,dando pequenos retoques nos serviços, mas deixandointocadas as condições de produção do processo detrabalho emsaúde?

HUMANIZAÇÃO NO HUMANIZAÇÃO NO ATENDIMENTO À MULHERATENDIMENTO À MULHER

No entanto, trazer a luz a humanização da assistência nosserviços de saúde e, especificamente na área da saúde damulher, nos leva a refletir sobrequestõesfundamentaismulher, nos leva a refletir sobrequestõesfundamentaisque podemorientar a construção das políticas de saúdedo trabalho. Nesse contexto, podemos afirmar quehumanizar é, então, ofertar atendimento de qualidadearticulando os avanços tecnológicos comacolhimento.

O PROGRAMA VIVA MULHERO PROGRAMA VIVA MULHER

Este programa consiste no desenvolvimento e na práticade estratégias que reduzama mortalidade e asrepercussões físicas, psíquicas e sociais do câncer do colodo útero e de mama. Por meio de uma ação conjunta entreo Ministério da Saúde por intermédio do Institutoo Ministério da Saúde por intermédio do InstitutoNacional do Câncer (INCA) e todos os 26 Estadosbrasileiros, alémdo Distrito Federal, nas 27 Secretarias deEstado da Saúde (SESA).

BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIABRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. HumanizaSUS.Política Nacional de Humanização:a humanizaçãocomo eixo norteador das práticas de atenção e gestãoemtodas as instâncias do SUS. 1. Ed. BRASÍLIA- DF,2004.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. HumanizaSUS.BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. HumanizaSUS.Acolhimento com avaliação e classificação de risco:um paradígma ético-estético no fazer saúde.BRASÍLIA - DF, 2004.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE/INCA. ProgramaViva Mulher. BRASÍLIA - DF, 2006.