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UNIVERSIDAD NACIONAL DE COLOMBIA ESCUELA DEL HABITAT– CEHAP SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE A PROBLEMÁTICA DOS INQUILINATOS CORTIÇOS EM SÃO PAULO: GÊNESE, EVOLUÇÃO E TENTATIVAS DE INTERVENÇÃO Suzana Pasternak professora titular FAU-USP

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“Cortiços em São Paulo: gênese, evolução e tentativas de intervenção”. Por Suzana Pasternak (Brasil). Suzana Pasternak (Brasil). Arquitecta y urbanista de la Universidad Presbiteriana Mackenzie; con diploma en salud pública de la Universidad de Sao Paulo y especialización en urbanismo de la Universidad Paris 1, Sorbona, y especialización en salud pública de la Universidad de Sao Paulo; magister y doctora en salud pública de la Universidad de Sao Paulo, y posdoctora del Penn Institute for Urban Resaerch. Es profesora titular de la Universidad de Sao Paulo y miembro del comité editorial de Cadernos Metrópole (PUCSP). Tiene experiencia en Planeación Urbana- regional, y trabaja sobre todo los temas de favelas, hábitat popular y estudios urbanos. Tiene numerosas publicaciones sobre estos temas.

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Page 1: “Cortiços em São Paulo: gênese, evolução e tentativas de intervenção”. Por Suzana Pasternak (Brasil)

UNIVERSIDAD NACIONAL DE COLOMBIA

ESCUELA DEL HABITAT– CEHAP

SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE A PROBLEMÁTICA DOS INQUILINATOS

CORTIÇOS EM SÃO PAULO: GÊNESE, EVOLUÇÃO E TENTATIVAS DE INTERVENÇÃO

Suzana Pasternak professora titular FAU-USP

Page 2: “Cortiços em São Paulo: gênese, evolução e tentativas de intervenção”. Por Suzana Pasternak (Brasil)

Objetivos do trabalho:

1. estudar a evolução dos cortiços e da população encortiçada no município de São Paulo

2. Apresentar alguns projetos de intervenção em cortiços

3. analisar a legislação específica sobre o assunto

Page 3: “Cortiços em São Paulo: gênese, evolução e tentativas de intervenção”. Por Suzana Pasternak (Brasil)

SUMÁRIO

Introdução

As alternativas de habitação da população de baixa renda em São Paulo Caracterização dos cortiços no município As políticas públicas de intervenção em cortiços

Intervenção em cortiço; legislação específica

Considerações finais: vulnerabilidade social e urbana

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Município de São Paulo: 11.244.359 hab em 2010, em 96 distritos, 57,15% da população metropolitana; Taxa de incremento populacional 2000-2010 0,76%; taxa metropolitana 0,96%; outros municípios metropolitanos 1,25%

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Município de São Paulo: distritos agrupados por anéis

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anel 1960 1970 1980 1991 2000 2010

central 319117 341752 426283 384048 318599 360266

interior 684762 689930 781578 686610 583956 648269

intermediário 1022152 1346527 1529230 1413723 1316367 1426682

exterior 1280277 2191068 2983114 3265900 3304779 3414917

periférico 407557 1359929 2773021 3860378 4911845 5403336

total 3715825 5929206 8493226 9610659 10435546 11253470

anel 60-70 70-80 80-91 91-2000 2000-2010

central 0,69% 2,23% -0,94% -2,05% 1,24%

interior 0,08% 1,26% -1,17% -1,78% 1,05%

intermediário 2,79% 1,28% -0,71% -0,79% 0,81%

exterior 5,52% 3,13% 0,83% 0,13% 0,33%

periférico 12,81% 7,39% 3,05% 2,71% 0,96%

total 4,78% 3,66% 1,13% 0,92% 0,76%

Município de São Paulo – população por anel

Município de São Paulo: taxas de crescimento por anel

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invadido comercializado

individual

favela "periferia"

( produção direta

HABITAT ou locação)

coletivo invasão de unidades cortiços

acabadas e/ou

em construção conjuntos de interesse

social

apartamentos JK

TERRENO

Alternativas habitacionais para população de baixa renda em São Paulo

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anos população ( 1000) % casas alugadas cortiços favelas

1900 240

1906 370

1920 580 78,6 33,0

1940 1.340 67,7 66,0

1950 2.100 59,3

1960 3.800 54,0 18,0

1970 5.900 38,2 8,0 1,6

1980 8.600 35,2 9,0 3,95

1991 9.600 28,8 6,0 7,46

2000 10.300 21,6 6,0 8,72

2010 11.253 24,8 6,0 11,38

Município de São Paulo: população, percentual de casas alugadas, percentual de população em cortiços e favelas, 1960 a 2010

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1980 1991 2000 2010

Favelas 188 629 612 1020

Domicílios 71.258 146.891 - 355.756

População 335.334 711.032 909.628 1.280.400

% da pop municipal 3,95% 7,46% 8,72 11,38

Evolução das favelas no município de São Paulo

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Em 1896, o poder público (Lei 286) define cortiço como:

Art 13 – Entende-se por cortiço o conjunto de duas ou mais habitações que se

comuniquem com ruas públicas por uma ou mais entradas comuns para servir de

residência a mais de uma família.

Parágrafo único: cada uma das habitações do cortiço chama-se quarto ou cubículo

Art 1 – Define-se como cortiço a unidade usada como habitação coletiva, apresentando

total ou parcialmente ,as seguintes características:

a) constituídas por uma ou mais edificações construídas em lote urbano;

b) subdividida em vários cômodos alugados, subalugados ou cedidos a qualquer

título;

c) com superlotação de pessoas no mesmo ambiente;

d) uso comum dos espaços não edificados, sanitários,etc;

e) circulação e infra-estrutura em geral precárias

Em 1989, pela lei atual:

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Imagem do livro O Cortiço, de Aluizio de Azevedo, publicado em 1890

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Pesquisas sobre cortiços no município de São Paulo

1. Relatório apresentado à Câmara Municipal em 1893 2. Pesquisa de Urbina Telles, entre 1937 e 1940 3. Pesquisa do SESI, sob a direção do Padre Lebret, 1947 4. Pesquisa do Frei Lagenest, 1961 5. Pesquisa do Plano Urbanístico Básico – PUB, 1968 6. Pesquisa sobre cortiços da Secretaria do Bem Estar Social, 1975 7. Pesquisa da Profa Margonari para a paróquia Santa Cecília, 1979 8. pesquisa da paróquia São Rafael, 1979 9. Kowarick e Ant, SEMPLA,1982 10. Tabulações especiais do Censo de 1980 11. SEMPLA: publicação do livro Cortiço: frente e verso, 1985 12. Teixeira, 1985 13. Veras, 1991, sobre cortiços do Brás 14. SEHAB/HABI, sobre cortiços do Pari, 1991 15. Piccini, 1991 16. FIPE, 1993/1994 17. pesquisa CHDU/SEADE, para o Programa PAC, 2000/2001

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Relatório apresentado à Câmara Municipal em 1893, resultante da inspecção das habitações operárias e cortiços de Santa Ephigenia Tipologia encontrada: • cortiço de quintal, que ocupava o centro da quadra, com acesso por pequeno corredor; • cortiço casinha: construção independente, de frente para a rua, confunde-se com pensão; • casa de cômodos: sobrado, com várias divisões internas; • cortiços improvisados: ocupação precária e áreas livres no fundo do imóvel; • cortiço avenida: cômodos, ou mesmo casinhas, alinhadas ao longo de rua interna e abrindo- se para ela; o acesso é comum, por portão que dá para a rua; • hotel cortiço : restaurante durante o dia;á noite, o mesmo espaço é utilizado para dormir Predominância de cortiços avenida, feitos para alojamento de proletários

Urbina Telles, 1937-1940: Levantamento nos bairros de Bela Vista, Brás, Mooca, Pari, Liberdade, Bom Retiro, Santa Cecília, Sé, Santa Efigênia e Belém. Não apresentou estimativa da população encortiçada. A autora estudou 291 cortiços, com população de 1.195 pessoas. Sub divisão de casarões vazios pelo deslocamento da burguesia em direção a novas áreas

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Pesquisa do padre Lebret, 1947 empobrescimento crescente das áreas centrais Frei Barruel de Lagenest, 1961: “ cortiço não representa uma unidade: é um ser híbrido, que se divide em três partes muito diferentes: os porões, as meias-águas , muitas vezes construídas no quintal e os andares superiores Estimativa de 700 mil pessoas moradoras de cortiços, cerca de 18% da população municipal Concentração nos bairros centrais: Consolação, Bom Retiro, Santa Efigênia, Barra Funda, Brás, Belém. Liberdade, Cambuci, Mooca e Bela Vista. PUB Plano Urbanístico Básico, 1968 • mesma tipologia de Lagenest; concentração nas áreas que circundam o centro histórico: 36% no setor Brás- Mooca e 20,3% no Centro • tipologia dominante: barracos de quintal ( 48%) e andares superiores ( 46%); porões apenas 65 • 57 cortiços amostrados, com 329 famílias e 1.101 pessoas; nº médio de pessoas por cortiço é de 6,2 no Centor e 19,2 no Bras -Mooca

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• 7,8 pessoas por sanitário. 10,3 pessoas por chuveiro • 74,5% das famílias pagavam aluguel, 9,9 % tem cômodos cedidos e 15,6% são proprietárias • Alta mobilidade residencial: 41% ficam em média entre 1 a 4 anos em cada moradia; tempo médio de permanência é pequeno : 34% residem no cortiço há menos de 2 anos • Proximidade do local de trabalho é fator importante: 44% dos chefes vão a pé • Origem apenas 16% nasceram na metrópole • 20% eram analfabetos

SEBES, 1975 – Estudo de cortiços a partir de RI • estimativa de 9,3% da população paulistana morando em cortiços • nº médio de pessoas por cortiço: 26,9 • 8,7 pessoas por sanitário e 9,8 pessoas por tanque • área média por pessoas de 3,1 m2

Estimativa a partir do Censo de 1980 10,03% da população paulistana encortiçada, cerca de 182 mil domicílios, 728 mil pessoas SEHAB, 1989 estimativa super estimada de 3 milhões de pessoas, em 88 mil imóveis Veras, 1991,Brás 13,5 mil encortiçados, 35% da população do distrito

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SEHAB, 1991, bairro do PARI : 101 cortiços, menor que em 1982, eram mais de200 • Nestes 101 cortiços moravam 2.321 pessoas, 23 pessoas por cortiço, 10,14% da população do distrito • Média de 2,7 pessoas por cômodo • Permanência prolongada: 27% sempre viveram em cortiço, 35% residiam naquele cortiço há mais de 5 anos • 9,6 pessoas por sanitário e 10,3 pessoas por chuveiro

FIPE, 1993 -1994 • 23.688 imóveis encortiçados em São Paulo, 160.841 famílias e 595.110 pessoas, 6% da população municipal • concentração na Sé, Mooca, Vila Prudente. Ainda surgem cortiços na periferia: Freguesia do Ó e Santo Amaro • 5,91 pessoas por sanitário, 9,25 por pia e 6,32 por chuveiro • 42,8% trabalhavam,, 33% menos de 14 anos, 7,8% desempregados, 2,3% aposentados • renda mensal 52% entre 1 a 3 salários mínimos • valor do aluguel média de 0,5 salários mínimos

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PAC, 2000 e 2001 pesquisa em alguns setores de intervenção • alta densidade : 35% entre 10 e 20 cômodos • 92,4% dos domicílios eram cômodo único • 45% dos chefes eram trabalhadores informais • 54% com renda entre 1 e 3 salários mínimos • aluguel consome 43,5% do rendimento das famílias com até 3 salários mínimos; se computarmos água, luz e gás, este percentual sobre para 49% da renda familiar • rotatividade entre cortiços é alta • núcleos familiares pequenos, média de 3,3 pessoas • 37,2% das famílias sem filhos; 17,4% famílias unipessoais • mulheres eram 35% dos chefes de família no cortiço; entre os chefes com mais de 60 anos, 60%

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DESENHO DO PROGRAMA PAC

O perfil de renda baixa e relações de trabalho informais não impedia o comprometimento de parcela mensal de seu rendimento com moradia

Características sociodemográficas mostravam famílias pequenas e arranjos unipessoais tipologias com soluções compactas

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Localização dos cortiços PAC

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Rua Belém 116 -Belém

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Políticas publicas de intervenção em cortiços

1886 normas para a construção de cortiços • 15 metros largura mínima do terreno • 5 metros entre cada linha de cômodos • área mínima 5m2, pé direito 4,00 a 4,50 m • Elevação 20 cm do solo, janelas com 0,90 x 1,80

1889 proibição de construção no chamado “perímetro urbano” 1894 Código Sanitário estadual 1990 reforma de imóveis encortiçados em mutirão : Celso Garcia e Madre de Deus, Mooca 2000-2004 locação social, PAR ( Programa de Arrendamento residencial), com reforma e Recjclagem de imóveis vagos no centro; bolsa aluguel 2002 Programa de Atuação em Cortiços - PAC

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Tipos de atendimento aos moradores de cortiços- PAC

Carta de Crédito documento do CDHU para permitir ao encortiçado adquirir imóvel no mercado. Intenção: reativar uso de imóveis no centro

Concessão Onerosa de Uso utilizada quando o cortiço será reformado ou demolido, e a família retorna após a reforma. tipologias: • edifícios até 5 pavimentos • edifício pré-existente, reciclado • edifícios construidos em altura condições: pagamento de concessão onerosa por 5 anos. Após este prazo, contrato de compra e venda e 20 anos de financiamento Ajuda de custo

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Intervenção em cortiço: legislação específica

Em janeiro de 1991, Lei 10.928/01, conhecida como lei Moura:

Define o cortiço: unidade usada como moradia coletiva multifamiliar, apresentando total ou parcialmente as seguintes características: uma ou mais edificações em um mesmo lote urbano; subdividida em vários cômodos alugados, sublocados ou cedidos

várias funções num mesmo cômodo; Acesso e uso comum dos espaços não edificados e instalações sanitárias; circulação e infra-estrutura em geral precárias; super lotação de pessoas

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Condições mínimas de habitabilidade:

• área de iluminação da janela igual a 1/7 da área do piso • ventilação igual à metade da área de iluminação • área mínima do cômodo 5 m2, com a menos dimensão não inferior a 2 m • pé direito mínimo de 2,30m • adensamento máximo de 2 pessoas por 8m2, considerando toda a área da edificação, vetado o revezamento • o banheiro deve ter no mínimo um vaso sanitário, uma pia e um chuveiro com água quente funcionado; os compartimentos sempre que possível independentes, abrindo para o exterior • deve existir um banheiro, uma pia , um tanque e um chuveiro para cada 20 moradores • as escadas e corredores de circulação terão pelo menos 80 cm de largura • o cortiço deve apresentar boas condições de higiene e limpeza

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