correio jurÍdico. - n.º 23 (quarta-feira, 4 de junho de...

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CORREIO JURÍDICO. - N.º 23 (quarta-feira, 4 de junho de 2014) Versão integral Publicações Leis, regulamentos e tratados Tribunais, processos e magistrados ‘Soft law’ ~ PUBLICAÇÕES CADERNOS O DIREITO N.º 8 Temas De Direito Bancário I Jorge Miranda Editora: Edições Almedina, 29/05/2014, 334 págs. ISBN 9789724056418 | Formato: EPub / Disponível para Download imediato PVP € 22.99 SINOPSE DIREITO ECONÓMICO Maria Manuel Leitão Marques, António Carlos dos Santos, Maria Eduarda Gonçalves 7.ª Edição. - Coimbra: Almedina, 2014, 578 p. Coleção: Manuais Universitários ISBN 9789724055367 | Peso: 0.834 Kg PVP € 39.90 SINOPSE

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CORREIO JURÍDICO. - N.º 23 (quarta-feira, 4 de junho de 2014) Versão integral http://www.oa.pt/C D/default.aspx?sidc=58102

Publicações

Leis, regulamentos e tratados

Tribunais, processos e magistrados

‘Soft law’

~

PUBLICAÇÕES

CADERNOS O DIREITO N.º 8

Temas De Direito Bancário I

Jorge Miranda

Editora: Edições Almedina, 29/05/2014, 334 págs.

ISBN 9789724056418 | Formato: EPub / Disponível para Download imediato

PVP € 22.99

SINOPSE http://www.alm edina.net/catalog/ebook_info.php?ebooks_id=97897240564186

DIREITO ECONÓMICO

Maria Manuel Leitão Marques, António Carlos dos Santos, Maria Eduarda Gonçalves

7.ª Edição. - Coimbra: Almedina, 2014, 578 p.

Coleção: Manuais Universitários

ISBN 9789724055367 | Peso: 0.834 Kg

PVP € 39.90

SINOPSE http://www.alm edina.net/catalog/product_info.php?products_id=2296

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EM QUEM CONFIAMOS?: valores culturais e (des)confiança nas instituições

Paulo Finuras

Sílabo. Lisboa, 2014.

Assuntos: Valores culturais / Infração / Corrupção / Instituição política / Poderes públicos / Segurança / Estudo comparativo /

Portugal / Angola / Moçambique / Cabo Verde

Classificação: Sociologia | Cota: SOCIOL 0224

CRC Recomenda... (n.º 496, 02-06-2014)

Centro de Recursos em Conhecimento do ISS, I.P. | Correio electrónico: [email protected]

ÉTUDIANTS ÉTRANGERS ET MARCHÉ DU TRAVAIL: une comparaison Allemagne, France,

Royaume-Uni. RAPPORTS & DOCUMENTS (NOV 2013) / COMMISSARIAT GÉNÉRAL À LA STRATÉGIE ET À A

LA PROSPECTIVE. Nicolas Charles et Cécile Jolly avec la contribution de Frédéric Lainé

Paris: CGSP, 2013, 100 p.

Assuntos: Estudantes estrangeiros / Mercado de trabalho / Ensino superior / Passagem à vida ativa / Acesso ao

emprego / Países de acolhimento / Formação-emprego / Análise comparativa / Alemanha / França / Reino Unido

Classificação: Trabalho / Emprego | Cota: TRA/EMP-e 0090

Disponível online. http://www.strategie.gouv.f r/blog/wp-content/uploads/2013/11/C GSP_rapport_Etudiants_etrangers_web.pdf

CRC Recomenda... (n.º 496, 02-06-2014)

Centro de Recursos em Conhecimento do ISS, I.P. | Correio electrónico: [email protected]

UMA HISTÓRIA DA VIOLÊNCIA

Robert Muchembled

Lisboa: Edições 70, 23/05/2014, 440 p.

ISBN 9789724418186 | Formato: EPub

Disponível para Download imediato

PVP € 24.99

SINOPSE http://www.alm edina.net/catalog/ebook_info.php?ebooks_id=97897244181866

IMPACTO DE LA GRAN CRISIS MUNDIAL SOBRE EL DERECHO DEL TRABAJO Y LA SEGURIDAD SOCIAL.

Su indidencia en España, Europa y Brasil

José Ignacio García Ninet

Barcelona: Atelier Libros SA, 14/05/2014, 1036

ISBN: 978-84-15690481 | Dimensiones: 170 x 240 mm

PVP: 72,12€ (sin IVA)

Librería Bosch S.L. http://librer iabosch.com/Shop/Product/Details/27401_im pacto-de- la-gran-crisis-m undial- sobre-el-derecho-del-trabajo-y-la-segur idad-social

MODELOS DE DERECHO DEL TRABAJO Y CULTURA DE LOS JURISTAS.

Antonio Baylos

Bomarzo, 17/06/2014, 248 p.

ISBN: 978-84-15923251

24,04€ (sin IVA)

Índice:

PRESENTACIÓN

I. CULTURA JURÍDICA Y EVOLUCIÓN DEL DERECHO DEL TRABAJO

II. CONSTITUCIONALIZACIÓN DEL TRABAJO Y EL MODELO DEMOCRÁTICO EUROPEO

III. CORPORATIVISMO Y FASCISMOS EN EL MODELO AUTORITARIO EUROPEO

Librería Bosch S.L. http://librer iabosch.com/Shop/Product/Details/27447_modelos-de-derecho-del-trabajo-y-cultura-de-los-juristas

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PRIMEIRAS NOTAS AO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - VOLUME II

Paulo Ramos de Faria, Ana Luísa Loureiro

Coimbra: Almedina, 2014, 564 págs.

Coleção: Códigos Anotados

ISBN 9789724056449 | Peso: 0.817 Kg

PVP € 39.90

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TRABALHO & SEGURANÇA SOCIAL

Revista mensal - N.º 5 (maio 2014), 64 p.

Diretor: João Carlos Peixoto de Sousa

Porto: Vida Económica

Preço: € 9,00

PUBLICAÇÃO RECEBIDA EM 2014-06-03

BIBLIOTECA | PP | TSS-369

TRATADO DE DIREITO DO TRABALHO - Parte II

Maria do Rosário Palma Ramalho

5.ª Edição. - Coimbra: Almedina, 2014, 1188 págs.

Livro de capa dura

ISBN 9789724055978 | Peso: 1.485 Kg

PVP € 52.90

SINOPSE http://www.alm edina.net/catalog/product_info.php?products_id=2804

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LEIS, REGULAMENTOS E TRATADOS

ARRENDAMENTO | MEIOS ADMISSÍVEIS PARA A PROVA DE QUE O ARRENDATÁRIO É UMA MICROENTIDADE

Declaração relativos ao rendimento anual bruto corrigido do agregado familiar do arrendatário | Modelo do pedido de comprovativo

do rendimento anual bruto corrigido (RABC) | Certidão | Atribuição do subsídio de renda

(1) Portaria n.º 115/2014 (Série I), de 2014-05-29 / Presidência do Conselho de Ministros e Ministérios das Finanças, do

Ambiente, Ordenamento do Território e Energia e da Solidariedade, Emprego e Segurança Social. - Nos termos do n.º 9 do

artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 158/2006, de 8 de agosto, na redação que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 266-C/2012,

de 31 de dezembro, fixa a primeira alteração à Portaria n.º 226/2013, de 12 de julho, que aprova os modelos de pedido

de emissão da declaração e de declaração relativos ao rendimento anual bruto corrigido do agregado familiar do

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arrendatário, estabelecendo ainda os procedimentos de entrega do pedido e de emissão da declaração. Diário da

República. – Série I - N.º 103 (29 maio 2014), p. 2982. http://dre.pt/pdf1sdip/2014/05/10300/0298202982.pdf

A Portaria n.º 226/2013, de 12 de julho, define os meios admissíveis para a prova de que o arrendatário é uma microentidade, no

âmbito da atualização da renda ao abrigo do regime constante dos artigos 50.º a 54.º da Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, na

redação que lhe foi conferida pela Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto.

Têm sido verificados, todavia, constrangimentos na emissão dos referidos comprovativos, quando se trate de declaração emitida

pelo IAPMEI, I. P. - Agência para a Competitividade e Inovação, I. P., pelo que cumpre proceder ao ajustamento da correspondente

regulamentação.

� Artigo 1.º (Norma revogatória). - É revogada a alínea b) do n.º 2 do artigo 4.º da Portaria n.º 226/2013, de 12 de

julho.

� Artigo 2.º (Regime transitório). - O disposto na presente portaria não afeta a validade dos documentos comprovativos

de que o arrendatário é uma microentidade apresentados, para efeito do disposto nos artigos 50.º a 54.º da Lei n.º

6/2006, de 27 de fevereiro, na redação que lhe foi conferida pela Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto, ao abrigo a

alínea b) do n.º 2 do artigo 4.º da Portaria n.º 226/2013, de 12 de julho, antes da entrada em vigor da presente

portaria.

� Artigo 3.º (Entrada em vigor). - A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação [2014-05-

30].

(2) Portaria n.º 226/2013 (Série I), de 2013-07-12 / Presidência do Conselho de Ministros e Ministérios das Finanças, da

Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território e da Solidariedade e da Segurança Social. - Nos termos

do n.º 9 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 158/2006, de 8 de agosto, na redação que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º

266-C/2012, de 31 de dezembro, aprova os modelos de pedido de emissão da declaração e de declaração relativos ao

rendimento anual bruto corrigido do agregado familiar do arrendatário, estabelecendo ainda os procedimentos de entrega

do pedido e de emissão da declaração. Diário da República. - S. 1 N. 133 (12 julho 2013), p. 4091-4094. http://dre.pt/pdf1sdip/2013/07/13300/0409104094.pdf

� A Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto, retificada pela Declaração de Retificação n.º 59-A/2012, de 12 de outubro, procedeu à revisão

do regime jurídico do arrendamento urbano, alterando o Código Civil, o Código de Processo Civil e a Lei n.º 6/2006, de 27 de

fevereiro.

Com efeito, a Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto, aprovou medidas destinadas a dinamizar o mercado de arrendamento urbano,

alterando, nomeadamente, o regime substantivo da locação e o regime transitório dos contratos de arrendamento celebrados antes da

Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, e criando um procedimento especial de despejo do local arrendado que permita a célere

recolocação daquele no mercado de arrendamento.

Nos termos do artigo 12.º da Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto, o Governo aprovou o Decreto-Lei n.º 266-C/2012, de 31 de

dezembro, que procedeu, designadamente, à alteração ao Decreto-Lei n.º 158/2006, de 8 de agosto, que estabelece os regimes de

determinação do rendimento anual bruto corrigido e de atribuição do subsídio de renda.

O Decreto-Lei n.º 158/2006, de 8 de agosto, na redação que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 266-C/2012, de 31 de dezembro,

aplicando os critérios de salvaguarda do arrendatário já previstos na alínea a) do n.º 4 do artigo 31.º e no artigo 35.º da Lei n.º

6/2006, de 27 de fevereiro, na redação que lhe foi conferida pela Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto, procedeu a ajustamentos no que

concerne ao conteúdo do documento comprovativo do rendimento anual bruto corrigido (RABC) do agregado familiar do arrendatário,

a emitir pelo serviço de finanças competente. Efetivamente, o referido documento, quando seja emitido no âmbito da atualização da

renda ao abrigo dos artigos 30.º a 37.º da Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, na redação que lhe foi conferida pela Lei n.º 31/2012, de

14 de agosto, deve conter o concreto valor do RABC, na medida em que o mesmo é relevante, designadamente, para efeitos do

cálculo do valor máximo atualizado da renda.

Nesta medida, a presente portaria aprova o modelo do pedido de emissão da declaração da qual consta o valor do RABC do agregado

familiar do arrendatário, a que se referem os n.ºs 5 e 9 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 158/2006, de 8 de agosto, na redação que lhe

foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 266-C/2012, de 31 de dezembro, para efeito da atualização da renda ao abrigo do regime constante

dos artigos 30.º a 37.º da Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, na redação que lhe foi conferida pela Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto.

A presente portaria aprova, igualmente, o modelo de declaração da qual consta o valor do RABC, no âmbito da atualização da renda

ao abrigo do regime constante dos artigos 30.º a 37.º da Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, na redação que lhe foi conferida pela Lei

n.º 31/2012, de 14 de agosto.

Por outro lado, a presente portaria define os meios admissíveis para a prova de que o arrendatário é uma microentidade, no âmbito da

atualização da renda ao abrigo do regime constante dos artigos 50.º a 54.º da Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, na redação que lhe

foi conferida pela Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto.

Finalmente, considerando que, nos termos do n.º 1 do artigo 11.º da Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto, e do n.º 2 do artigo 1.º do

Decreto-Lei n.º 158/2006, de 8 de agosto, na redação que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 266-C/2012, de 31 de dezembro, é

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ainda possível proceder à atualização da renda ao abrigo do regime constante dos artigos 30.º a 56.º da Lei n.º 6/2006, de 27 de

fevereiro, na sua redação originária, e da respetiva legislação complementar, afigura-se necessário manter em vigor, para estes

efeitos, o disposto na Portaria n.º 1192-A/2006, de 3 de novembro.

� Artigo 1.º (Objeto). - 1 - A presente portaria aprova: a) O modelo do pedido de emissão da declaração da qual consta

o valor do rendimento anual bruto corrigido (RABC) do agregado familiar do arrendatário, no âmbito da atualização

da renda ao abrigo do regime constante dos artigos 30.º a 37.º da Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, na redação que

lhe foi conferida pela Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto, e do Decreto-Lei n.º 158/2006, de 8 de agosto, na redação

que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 266-C/2012, de 31 de dezembro, bem como as respetivas instruções de

preenchimento, os quais constam do anexo I à presente portaria, da qual faz parte integrante; b) O modelo de

declaração da qual consta o valor do RABC, no âmbito da atualização da renda ao abrigo do regime referido na alínea

anterior, o qual consta do anexo II à presente portaria, da qual faz parte integrante. 2 - A presente portaria

estabelece ainda os procedimentos relativos à entrega do pedido e à emissão da declaração referidos no número

anterior. 3 - A presente portaria define, ainda, os meios admissíveis para a prova de que o arrendatário é uma

microentidade, no âmbito da atualização da renda ao abrigo do regime constante dos artigos 50.º a 54.º da Lei n.º

6/2006, de 27 de fevereiro, na redação que lhe foi conferida pela Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto.

� Artigo 4.º (Microentidade). - 1 - A prova de que o arrendatário é uma microentidade, tal como se encontra definida

no n.º 5 do artigo 51.º da Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, na redação que lhe foi conferida pela Lei n.º 31/2012,

de 14 de agosto, pode ser efetuada por qualquer meio legalmente admissível. 2 - Para efeito do disposto número

anterior, podem ser apresentados, designadamente, os seguintes documentos: a) Cópia do comprovativo da

declaração anual da Informação Empresarial Simplificada (IES); b) Declaração emitida pelo Instituto de Apoio às

Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, I. P.; ou c) Cópia do comprovativo da declaração de rendimentos modelo

3 para efeito de IRS, acompanhada de cópia do rosto do Relatório Único respeitante à Informação sobre Emprego e

Condições de Trabalho (ECT) devidamente entregue.

� Artigo 5.º (Regime transitório). - 1 - Às situações de atualização da renda ao abrigo do regime constante dos artigos

30.º a 56.º da Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, na sua redação originária, e da respetiva legislação complementar,

continua a aplicar-se o disposto na Portaria n.º 1192-A/2006, de 3 de novembro. 2 - Os comprovativos de que o

pedido de emissão da declaração da qual consta o valor do RABC do agregado familiar do arrendatário foi solicitado,

emitidos antes da entrada em vigor da presente portaria, mantêm a sua validade. 3 - O disposto na presente portaria

não afeta a validade de quaisquer documentos comprovativos de que o arrendatário é uma microentidade, por

aquele apresentados antes da entrada em vigor da presente portaria, para efeito do disposto nos artigos 50.º a 54.º

da Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, na redação que lhe foi conferida pela Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto.

� Artigo 6.º (Norma revogatória). - Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo anterior, é revogada a Portaria n.º 1192-

A/2006, de 3 de novembro.

� Artigo 7.º (Entrada em vigor). - A presente portaria entra em vigor em 15 de julho de 2013.

� ANEXO I [a que se refere a alínea a) do n.º 1 do artigo 1.º] :

AT - PEDIDO DE COMPROVATIVO DO RENDIMENTO ANUAL BRUTO CORRIGIDO (RABC). Reforma do Novo Arrendamento Urbano.

� ANEXO II [a que se refere a alínea b) do n.º 1 do artigo 1.º]:

AT – CERTIDÃO.

(3) Portaria n.º 1192-A/2006 (Série I), 1.º Suplemento de 2006-11-03 / Presidência do Conselho de Ministros e

Ministérios das Finanças e da Administração Pública, do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento

Regional e do Trabalho e da Solidariedade Social. - Aprova o modelo único simplificado através do qual senhorios e

arrendatários dirigem pedidos e comunicações a diversas entidades, no âmbito da Lei n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro, que

aprovou o Novo Regime do Arrendamento Urbano, e dos Decretos-Leis n.ºs 156/2006, 157/2006, 158/2006 e 161/2006,

todos de 8 de Agosto. Diário da República. - S. 1 N. 212 (3 de Novembro de 2006), p. 7708-(2) - 7708-(8).

http://dre.pt/pdf1sdip/2006/11/21201/00020008.pdf

(4.1) Lei n.º 31/2012, de 2012-08-14 / Assembleia da República. - Procede à revisão do regime jurídico do arrendamento

urbano, alterando o Código Civil, o Código de Processo Civil e a Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro. Diário da República. –

S. 1 N. 157 (14 agosto 2012), p. 4411-4452 [42 p.] http://dre.pt/pdf1sdip/2012/08/15700/0441104452.pdf

� ARTIGO 14.º (REPUBLICAÇÃO). - São republicados, na sua redação atual e nos anexos I e II da presente lei,

respetivamente, e da qual fazem parte integrante: a) O capítulo IV do título II do livro II do Código Civil; b) O

capítulo II do título I e os títulos II e III da Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro.

� ARTIGO 15.º (ENTRADA EM VIGOR). - A presente lei entra em vigor 90 dias após a sua publicação.

� ANEXO I - Republicação do capítulo IV do título II do livro II do Código Civil

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CAPÍTULO IV - Locação

� ANEXO II - Republicação do capítulo II do título I e do título II da Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro

TÍTULO I - Novo Regime do Arrendamento Urbano.

(4.2) Declaração de Retificação n.º 59-A/2012 (Série I), 1.º Suplemento de 2012-10-12 / Assembleia da República. -

Observado o disposto no n.º 2 do artigo 115.º do Regimento da Assembleia da República, procede à declaração de

retificação à Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto, que «Procede à revisão do regime jurídico do arrendamento urbano,

alterando o Código Civil, o Código de Processo Civil e a Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro», publicada no Diário da

República, 1.ª série, n.º 157, de 14 de agosto de 2012. Diário da República. – S. 1 N. 198 (12 outubro 2012), p. 5862-(2) -

5862-(5). http://dre.pt/pdf1sdip/2012/10/19801/0000200005.pdf

(5) Decreto-Lei n.º 266-C/2012, 2.º Suplemento de 2012-12-31 / Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do

Ordenamento do Território. - Procede à adaptação à Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, na redação que lhe foi conferida

pela Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto, do Decreto-Lei n.º 158/2006, de 8 de agosto, que estabelece os regimes de

determinação do rendimento anual bruto corrigido e de atribuição do subsídio de renda, e do Decreto-Lei n.º 160/2006,

de 8 de agosto, que regula os elementos do contrato de arrendamento e os requisitos a que obedece a sua celebração.

Diário da República. - S. 1 N. 252 (31 de dezembro de 2012), p. 7424-(258) a 7424-(270).

http://dre.pt/pdf1sdip/2012/12/25202/0025800270.pdf

� Artigo 1.º (Objeto). - O presente diploma procede à adaptação à Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro, na redação que

lhe foi conferida pela Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto, retificada pela Declaração de Retificação n.º 59-A/2012, de

12 de outubro: a) Do Decreto-Lei n.º 158/2006, de 8 de agosto, que estabelece os regimes de determinação do

rendimento anual bruto corrigido e de atribuição do subsídio de renda; b) Do Decreto-Lei n.º 160/2006, de 8 de

agosto, que regula os elementos do contrato de arrendamento e os requisitos a que obedece a sua celebração.

� Artigo 2.º (Alteração ao Decreto-Lei n.º 158/2006, de 8 de agosto). - Os artigos 1.º, 3.º a 8.º, 16.º e 19.º do Decreto-

Lei n.º 158/2006, de 8 de agosto, retificado pela Declaração de Retificação n.º 67/2006, de 3 de outubro, passam a

ter a seguinte redação: (...)

� Artigo 3.º (Aditamento ao Decreto-Lei n.º 158/2006, de 8 de agosto). - São aditados ao Decreto-Lei n.º 158/2006, de

8 de agosto, os artigos 7.º-A (Repercussão do pedido de atribuição do subsídio de renda no aumento da renda) e 19.º-

A (Disposições transitórias), com a seguinte redação: (...).

� Artigo 5.º (Alteração ao Decreto-Lei n.º 160/2006, de 8 de agosto). - Os artigos 1.º a 3.º do Decreto-Lei n.º 160/2006,

de 8 de agosto, passam a ter a seguinte redação: (...)

� Artigo 6.º (Disposição transitória). - A Portaria n.º 1192-A/2006, de 3 de novembro, mantém-se em vigor até à

entrada em vigor das portarias previstas no n.º 9 do artigo 5.º e no n.º 2 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 158/2006, de

8 de agosto, na redação conferida pelo presente diploma, em tudo o que não for incompatível com o disposto no

presente diploma e com as necessárias adaptações.

� Artigo 7.º (Norma revogatória). - É revogado o n.º 2 do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 158/2006, de 8 de agosto.

� Artigo 8.º (Republicação). - 1 - São republicados, nos anexos I e II ao presente diploma, respetivamente, do qual

fazem parte integrante, os Decretos-Leis n.ºs 158/2006, de 8 de agosto, e 160/2006, de 8 de agosto, com a redação

atual. 2 - Para efeitos de republicação, as referências constantes do Decreto-Lei n.º 158/2006, de 8 de agosto: a) À

«Direção-Geral do Tesouro», consideram-se efetuadas à «Direção-Geral do Tesouro e Finanças»; b) Ao «Instituto de

Gestão Financeira da Segurança Social» («IGFSS»), consideram-se efetuadas ao «Instituto de Gestão Financeira da

Segurança Social, I.P.» («IGFSS, I.P.»); c) Ao «Instituto Nacional de Habitação» («INH»), consideram-se efetuadas ao

«Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I.P.» («IHRU, I.P.»); d) Ao «Ministério do Ambiente, do

Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional», consideram-se efetuadas ao «Ministério da Agricultura,

do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território».

� Artigo 9.º (Entrada em vigor). - O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

� ANEXO I (a que se refere o n.º 1 do artigo 8.º) Republicação do Decreto-Lei n.º 158/2006, de 8 de agosto.

� ANEXO II (a que se refere o n.º 1 do artigo 8.º) Republicação do Decreto-Lei n.º 160/2006, de 8 de agosto.

CHAMADAS DE URGÊNCIA A NÍVEL DA UE (ECall) | PONTOS DE ATENDIMENTO DA SEGURANÇA PÚBLICA

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(PSAP)

(1) Decisão n.º 585/2014/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, relativa à implantação do

serviço interoperável de chamadas de urgência a nível da UE (eCall) (Texto relevante para efeitos do EEE). Jornal Oficial

da União Europeia. - L 164 (3 junho 2014), p. 6-9. http://eur-lex.europa.eu/legal-

content/PT/TXT/PDF/?uri=OJ:JOL_2014_164_R_0002&from=PT

� Artigo 1.º - 1. Os Estados-Membros implantam no seu território, pelo menos seis meses antes da data da aplicação do

regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo aos requisitos de homologação para a implantação do

sistema eCall de bordo em veículos e que altera a Diretiva 2007/46/CE e, em qualquer caso, o mais tardar em 1 de

outubro de 2017, a infraestrutura dos PSAP de eCall para o atendimento e o tratamento adequados de todas as

chamadas eCall, se necessário após filtragem das chamadas que não sejam de emergência, em conformidade com as

especificações estabelecidas no Regulamento Delegado (UE) n.o 305/2013, a fim de assegurar a funcionalidade, a

compatibilidade, a interoperabilidade, a continuidade e a conformidade plenas do serviço interoperável eCall a nível

da UE. (...).

� Artigo 2.º - Os Estados-Membros asseguram que o tratamento das chamadas eCall seja efetuado sem custos para os

utilizadores do serviço eCall a nível da UE.

� Artigo 3.º - Até 24 de dezembro de 2015, os Estados-Membros apresentam à Comissão um relatório sobre a situação

da sua aplicação. Nos seus relatórios incluem, pelo menos, a lista das autoridades competentes incumbidas de avaliar

a conformidade das operações dos PSAP de eCall com os requisitos enunciados no artigo 3.º do Regulamento Delegado

(UE) n.º 305/2013, a lista e a cobertura geográfica dos PSAP de eCall, a descrição dos testes de conformidade e a

descrição dos protocolos de proteção da privacidade e dos dados.

� Artigo 4.º - Os Estados-Membros asseguram que as chamadas eCall possam ser efetuadas a partir de qualquer ponto

dos respetivos territórios, desde que esteja disponível pelo menos uma rede pública de comunicações móveis sem

fios.

� Artigo 5.º - A presente decisão entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da

União Europeia.

(2) Diretiva 95/46/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de outubro de 1995, relativa à proteção das pessoas

singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais e à livre circulação desses dados (JO L 281 de 23.11.1995,

p. 31)

(3) Diretiva 2002/58/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de julho de 2002, relativa ao tratamento de dados

pessoais e à proteção da privacidade no setor das comunicações eletrónicas (Diretiva relativa à privacidade e às

comunicações eletrónicas) (JO L 201 de 31.7.2002, p. 37).

(4) Diretiva 2010/40/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 7 de julho de 2010, que estabelece um quadro para a

implantação de sistemas de transporte inteligentes no transporte rodoviário, inclusive nas interfaces com outros modos de

transporte (JO L 207 de 6.8.2010, p. 1).

(5) Regulamento Delegado (UE) n.º 305/2013 da Comissão, de 26 de novembro de 2012, que complementa a Diretiva

2010/40/UE do Parlamento Europeu e do Conselho no que se refere à prestação harmonizada de um serviço interoperável

de chamadas de urgência a nível da UE (JO L 91 de 3.4.2013, p. 1).

COMPETÊNCIA JUDICIÁRIA DOS TRIBUNAIS COMUNS | TRIBUNAL UNIFICADO DE PATENTES | TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO BENELUX

(1) Regulamento (UE) n.º 542/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, que altera o

Regulamento (UE) n.º 1215/2012, no que diz respeito às regras a aplicar em relação ao Tribunal Unificado de Patentes e

ao Tribunal de Justiça do Benelux. Jornal Oficial da União Europeia. - L 163 (29 maio 2014), p. 1-4.

http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=OJ:L:2014:163:FULL&from=PT

� Artigo 1.º - No Capítulo VII do Regulamento (UE) n.º 1215/2012, são inseridos os seguintes artigos:

«Artigo 71.º-A. - 1. Para efeitos do presente regulamento, um tribunal comum a vários Estados-Membros, conforme especificado

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no n.º 2, («tribunal comum») é considerado um tribunal de um Estado-Membro quando, nos termos do seu ato constitutivo, esse

tribunal comum exerce a sua competência em matérias abrangidas pelo âmbito do presente regulamento. 2. Para efeitos do

presente regulamento, cada um dos seguintes tribunais é um tribunal comum: a) O Tribunal Unificado de Patentes, estabelecido

pelo Acordo relativo ao Tribunal Unificado de Patentes assinado em 19 de fevereiro de 2013 (a seguir designado «Acordo relativo

ao TUP»); e b) O Tribunal de Justiça do Benelux, estabelecido pelo Tratado relativo à instituição e ao estatuto do Tribunal de

Justiça do Benelux, de 31 de março de 1965 («Tratado do Tribunal de Justiça do Benelux»).

Artigo 71.º-B. - A competência judiciária dos tribunais comuns é determinada da seguinte forma: 1) Um tribunal comum é

competente quando, nos termos do presente regulamento, os tribunais de um Estado-Membro que seja parte no ato que

estabelece o tribunal comum sejam competentes nas matérias reguladas por esse ato; 2) Nos casos em que o requerido não tenha

domicílio num Estado-Membro e o presente regulamento não tenha de outra forma atribuído competência a seu respeito, o

Capítulo II aplica-se, sempre que adequado, independentemente do domicílio do requerido. Podem ser pedidas a um tribunal

comum medidas provisórias, incluindo medidas de proteção, mesmo que os tribunais de um Estado terceiro tenham competência

relativamente ao fundo da questão; 3) Nos casos em que um tribunal comum tenha competência relativamente a um requerido

nos termos do ponto 2 num litígio relativo à violação de uma patente europeia que dê origem a danos no interior da União, esse

tribunal pode igualmente exercer a competência relativamente a danos verificados fora da União resultantes de uma violação

desse tipo. Essa competência judiciária só pode ser estabelecida nos casos em que os bens pertencentes ao requerido estejam

localizados em qualquer Estado-Membro que seja parte no ato que estabelece o tribunal comum e em que o litígio tenha uma

conexão suficiente com qualquer desses Estados-Membros.

Artigo 71.º-C - 1. Os artigos 29.º a 32.º aplicam-se quando forem intentados processos num tribunal comum e num tribunal de um

Estado-Membro que não seja parte no ato que estabelece o tribunal comum. 2. Os artigos 29.º a 32.º aplicam-se quando, durante

o período transitório referido no artigo 83.º do Acordo relativo ao TUP, os processos são intentados no Tribunal Unificado de

Patentes e num tribunal de um Estado-Membro que seja parte no Acordo relativo ao TUP.

Artigo 71.-D. - O presente regulamento aplica-se ao reconhecimento e execução de: a) Decisões proferidas por um tribunal

comum que devam ser reconhecidas e executadas num Estado-Membro que não seja parte no ato que estabelece o tribunal

comum; e b) Decisões proferidas pelos tribunais de um Estado-Membro que não seja parte no ato que estabelece o tribunal

comum e que necessitam de ser reconhecidas e executadas num Estado-Membro que seja parte nesse ato. Contudo, sempre que

for solicitado o reconhecimento ou a execução de uma decisão proferida por um tribunal comum num Estado-Membro que seja

parte no ato que estabelece o tribunal comum, aplicam-se as regras do referido ato relativas ao reconhecimento e execução, em

vez das regras do presente regulamento.»

� Artigo 2. º - O presente regulamento entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União

Europeia. O presente regulamento é aplicável a partir de 10 de janeiro de 2015. O presente regulamento é

obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável nos Estados-Membros nos termos dos Tratados.

(2) Regulamento (UE) n.º 1215/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de dezembro de 2012, relativo à

competência judiciária, ao reconhecimento e à execução de decisões em matéria civil e comercial (reformulação) (JO L

351 de 20.12.2012, p. 1-). http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32012R1215&rid=1

� Artigo 75.º - Até 10 de janeiro de 2014, os Estados-Membros comunicam à Comissão: a) Os tribunais aos quais deve

ser submetido o pedido de recusa de execução, nos termos do artigo 47.º, n.º 1; b) Os tribunais nos quais deve ser

interposto recurso da decisão sobre o pedido de recusa de execução, nos termos do artigo 49.º, n.º 2; c) Os tribunais

nos quais devem ser interpostos quaisquer recursos subsequentes, nos termos do artigo 50.º; d) As línguas aceites

para a tradução dos formulários, nos termos do artigo 57.º, n.º 2. A Comissão divulga estas informações ao público

através de todos os meios adequados, sobretudo através da Rede Judiciária Europeia.

� Artigo 80.º - O presente regulamento revoga o Regulamento (CE) n.º 44/2001. As referências ao regulamento

revogado devem entender-se como sendo feitas para o presente regulamento, e devem ser lidas de acordo com o

quadro de correspondência constante do Anexo III.

� Artigo 81. º - O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial

da União Europeia. Aplica-se a partir de 10 de janeiro de 2015, com exceção dos artigos 75.º e 76.º, que se

aplicam a partir de 10 de janeiro de 2014. O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e

diretamente aplicável nos Estados-Membros nos termos dos Tratados.

� ANEXO I - CERTIDÃO DE DECISÃO EM MATÉRIA CIVIL E COMERCIAL

� ANEXO II - CERTIDÃO DE INSTRUMENTO AUTÊNTICO/TRANSAÇÃO JUDICIAL EM MATÉRIA CIVIL E COMERCIAL

� ANEXO III - QUADRO DE CORRESPONDÊNCIAS

Regulamento (CE) n.º 44/2001 | Presente Regulamento.

(3) Regulamento (CE) n.º 44/2001 do Conselho, de 22 de dezembro de 2000, relativo à competência judiciária, ao

reconhecimento e à execução de decisões em matéria civil e comercial (JO L 12 de 16.1.2001, p. 1).

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COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA (CPLP) | ACORDO DE COOPERAÇÃO CONSULAR ASSINADO EM LISBOA, EM 24 DE JULHO DE 2008

@ Aviso n.º 55/2014 (Série I), de 2014-05-29 / Ministério dos Negócios Estrangeiros. - Torna público que a República

Portuguesa depositou o seu instrumento de ratificação relativo ao Acordo de Cooperação Consular entre os Estados

Membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, assinado em Lisboa em 24 de julho de 2008. Diário da

República. – Série I - N.º 103 (29 maio 2014), p. 2982. http://dre.pt/pdf1sdip/2014/05/10300/0298202982.pdf

� APROVAÇÃO: Resolução da Assembleia da República n.º 28/2014, de 2 de abril de 2014.

� ENTRADA EM VIGOR: 2014-05-01.

CONSERVAÇÃO DA NATUREZA | REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Estatutos da Sociedade de Gestão Ambiental e Conservação da Natureza, S. A. - AZORINA, SA

@ Decreto Legislativo Regional n.º 7/2014/A. DR 106 SÉRIE I de 2014-06-03 / Região Autónoma dos Açores. Assembleia

Legislativa. - Segunda alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 16/2010/A, de 12 de abril, e aos Estatutos da

Sociedade de Gestão Ambiental e Conservação da Natureza, S. A. - AZORINA, SA. Diário da República. – Série I - N.º 106 (3

junho 2014), p. 3052-3061. http://dre.pt/pdf1sdip/2014/06/10600/0305203061.pdf

� Artigo 1.º (Alteração do Decreto Legislativo Regional n.º 16/2010/A, de 12 de abril). - Os artigos 2.º [Objeto social da

Sociedade de Gestão Ambiental e Conservação da Natureza, S. A. - AZORINA, S. A.], 3.º [Património] e 7.º do Decreto

Legislativo Regional n.º 16/2010/A, de 12 de abril, alterado pelo Decreto Legislativo Regional n.º 27/2011/A, de 11

de novembro, passam a ter a redação seguinte: (...).

� Artigo 2.º (Alteração dos Estatutos da Sociedade de Gestão Ambiental e Conservação da Natureza, S. A. - AZORINA, S.

A.). - Os artigos 3.º [Objeto social da Sociedade de Gestão Ambiental e Conservação da Natureza, S. A. - AZORINA, S.

A.] e 21.º [] dos Estatutos da Sociedade de Gestão Ambiental e Conservação da Natureza, S. A. - AZORINA, S. A.,

publicados em anexo ao Decreto Legislativo Regional n.º 16/2010/A, de 12 de abril, com a redação do Decreto

Legislativo Regional n.º 27/2011/A, de 11 de novembro, passam a ter a seguinte redação: (...).

� Artigo 3.º (Republicação). - O Decreto Legislativo Regional n.º 16/2010/A, de 12 de abril, com as alterações

introduzidas pelo Decreto Legislativo Regional n.º 27/2011/A, de 11 de novembro, e pelo presente Decreto

Legislativo Regional, é republicado em anexo ao presente diploma, dele fazendo parte integrante.

� Artigo 4.º (Entrada em vigor). - O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação [2014-06-

04].

� ANEXO - REPUBLICAÇÃO DO DECRETO LEGISLATIVO REGIONAL N.º 16/2010/A, DE 12 DE ABRIL - CRIA A SOCIEDADE DE

GESTÃO AMBIENTAL E CONSERVAÇÃO DA NATUREZA, S. A. - AZORINA, S. A.

COOPERAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA | ACORDO ASSINADO EM ANCARA, EM 28 DE JANEIRO DE 2014 | PORTUGAL | TURQUIA

@ Decreto n.º 19/2014 (Série I), de 2014-06-02 / Ministério dos Negócios Estrangeiros. - Aprova o Acordo de Cooperação

Científica e Tecnológica entre a República Portuguesa e o Governo da República da Turquia, assinado em Ancara, em 28

de janeiro de 2014. Diário da República. – Série I - N.º 105 (2 junho 2014), p. 3024-3028.

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http://dre.pt/pdf1sdip/2014/06/10500/0302403028.pdf

� ACORDO DE COOPERAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E O GOVERNO DA REPÚBLICA

DA TURQUIA. Feito em Ancara no dia 28 de janeiro de 2014, em dois exemplares originais, nas línguas portuguesa,

turca e inglesa, todos os textos fazendo igualmente fé. Em caso de divergência de interpretação prevalecerá a versão

inglesa.

� AGREEMENT BETWEEN THE PORTUGUESE REPUBLIC AND THE GOVERNMENT OF THE REPUBLIC OF TURKEY ON

SCIENTIFIC AND TECHNOLOGICAL COOPERATION. Done in Ankara on the 28th of January of 2014 in two originals, in

the Portuguese, Turkish and English languages, all texts being equally authentic. In case of difference of

interpretation, the English text shall prevail.

COOPERAÇÃO ECONÓMICA | ACORDO ASSINADO EM ABU DHABI, A 17 DE NOVEMBRO DE 2012 | EMIRADOS ÁRABES UNIDOS | PORTUGAL

@ Aviso n.º 56/2014 (Série I), de 2014-05-30 / Ministério dos Negócios Estrangeiros. - Torna público que foram emitidas

notas, em que se comunica terem sido cumpridas as respetivas formalidades constitucionais internas de aprovação do

Acordo entre a República Portuguesa e os Emirados Árabes Unidos sobre Cooperação Económica, assinado em Abu Dhabi, a

17 de novembro de 2012. Diário da República. – Série I - N.º 104 (30 maio 2014), p. 3010.

http://dre.pt/pdf1sdip/2014/05/10400/0301003010.pdf

� APROVAÇÃO: Decreto n.º 21/2013, de 15 de julho.

� ENTRADA EM VIGOR: dia 17 de abril de 2014.

FINANÇAS DA UNIÃO

Fundos Estruturais, Fundo de Coesão, Fundo Europeu das Pescas, Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural, Fundos Do

Espaço de Liberdade, de Segurança e de Justiça | Mecanismo Interligar a Europa | Instrumento financeiro específico a favor das PME

| Reserva para Ajudas de Emergência

(1) Regulamento (UE, Euratom) n.º 547/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, que

altera o Regulamento (UE, Euratom) n.º 966/2012 relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da

União. Jornal Oficial da União Europeia. - L 163 (29 maio 2014), p. 18-21.

http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=OJ:L:2014:163:FULL&from=PT

� Artigo 1.º (Alteração do Regulamento (UE, Euratom) n.º 966/2012). - O Regulamento (UE, Euratom) n.º 966/2012 é

alterado do seguinte modo: (...).

� Artigo 2.º (Entrada em vigor). - O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação

no Jornal Oficial da União Europeia. O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente

aplicável em todos os Estados Membros.

� Declaração comum sobre a quitação distinta para empresas comuns nos termos do artigo 209.º do Regulamento Financeiro.

(3) Regulamento (UE, Euratom) n.º 966/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativo

às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União e que revoga o Regulamento (CE, Euratom) n.º

1605/2002 do Conselho (JO L 298 de 26.10.2012, p. 1).

(4) Regulamento (UE, Euratom) n.º 1311/2013 do Conselho, de 2 de dezembro de 2013, que estabelece o quadro

financeiro plurianual para o período de 2014-2020 (JO L 347 de 20.12.2013, p. 884).

(5) Regulamento (UE) n.º 1316/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de dezembro de 2013, que cria o

Mecanismo Interligar a Europa, altera o Regulamento (UE) n.º 913/2010 e revoga os Regulamentos (CE) n.º 680/2007 e

(CE) n.º 67/2010 (JO L 348 de 20.12.2013, p. 129).

(6) Regulamento (UE) n.º 1303/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013, que estabelece

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disposições comuns relativas ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, ao Fundo Social Europeu, ao Fundo de

Coesão, ao Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural e ao Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas,

que estabelece disposições gerais relativas ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, ao Fundo Social Europeu, ao

Fundo de Coesão e ao Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas, e que revoga o Regulamento (CE) n. o

1083/2006 do Conselho (JO L 347 de 20.12.2013, p. 320).

FORÇAS ARMADAS | REFORMA "DEFESA 2020"

@ Despacho n.º 7234-A/2014 (Série II), Suplemento de 2014-05-29 / Ministério da Defesa Nacional. Gabinete do

Ministro. - Nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 13.º da Lei Orgânica do XIX Governo Constitucional, aprovada pelo

Decreto-Lei n.º 86-A/2011, de 12 de julho e do artigo 14.º da Lei de Defesa Nacional, aprovada pela Lei Orgânica n.º 1-

B/2009, de 7 de julho, publica a Diretiva Ministerial Complementar para a reforma estrutural na Defesa Nacional e nas

Forças Armadas, anexa ao presente despacho e que dele faz parte integrante. Diário da República. – Série II–C - N.º 105 (2

junho 2014), p. 14384-(2) - 14384-(3).

http://dre.pt/pdf2sdip/2014/06/105000001/0000200003.pdf

� [ANEXO] Diretiva Ministerial Complementar para a reforma estrutural na defesa nacional e nas Forças Armadas - Reforma

"Defesa 2020".

FUNDOS EUROPEUS DE CAPITAL DE RISCO (EuVECA)

Informações de supervisão | Notificação por correio eletrónico | Registo de um gestor de um EuVECA | Autoridades competentes do

Estado-Membro de origem | Autoridades competentes dos Estados-Membros de acolhimento | Autoridade Europeia dos Valores

Mobiliários e dos Mercados (ESMA)

(1) Regulamento de Execução (UE) n.º 593/2014 da Comissão, de 3 de junho de 2014, que estabelece normas técnicas

de execução no que se refere ao formato da notificação em conformidade com o artigo 16.º, n.º 1, do Regulamento (UE)

n.º 345/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo aos fundos europeus de capital de risco (Texto relevante para

efeitos do EEE). Jornal Oficial da União Europeia. - L 165 (4 junho 2014), p. 41-43.

http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=OJ:JOL_2014_165_R_0013&from=PT

� Artigo 1.º (Objeto). - O presente regulamento determina o formato para a notificação entre as autoridades

competentes e a ESMA das informações de supervisão relativas aos diferentes acontecimentos previstos nos artigos

16.º, n.º 1, e 21.º, n.º 3, do Regulamento (UE) n.º 345/2013.

� Artigo 2.º (Formato da notificação). - A autoridade competente do Estado-Membro de origem de um fundo europeu

de capital de risco notifica por correio eletrónico as autoridades competentes dos Estados-Membros de acolhimento e

a ESMA dos acontecimentos descritos nos artigos 16.º, n.º 1, e 21.º, n.º 3, do Regulamento (UE) n.º 345/2013,

preenchendo o formulário que consta do anexo do presente regulamento.

� Artigo 4.º (Entrada em vigor). - O presente regulamento entra em vigor no terceiro dia seguinte ao da sua publicação

no Jornal Oficial da União Europeia. O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente

aplicável em todos os Estados-Membros.

� ANEXO - Notificação do registo de um gestor de um fundo europeu de capital de risco (EuVECA) ou da atualização de

informações já notificadas.

(2) Regulamento (UE) n.º 1095/2010 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de novembro de 2010, que cria uma

Autoridade Europeia de Supervisão (Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados) (JO L 331 de 15.12.2010,

p. 84).

(3) Regulamento (UE) n.º 345/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de abril de 2013, relativo aos fundos

europeus de capital de risco (JO L 115 de 25.4.2013, p. 1-17).

http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32013R0345&rid=2

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� Artigo 1.º - O presente regulamento estabelece requisitos e condições uniformes para os gestores de organismos de

investimento coletivo que pretendam utilizar a denominação «EuVECA» na comercialização de fundos de capital de

risco qualificados na União, contribuindo assim para o bom funcionamento do mercado interno. Estabelece

igualmente regras uniformes sobre a comercialização de fundos de capital de risco qualificados junto de investidores

elegíveis em toda a União, a composição da carteira dos fundos de capital de risco qualificados e os instrumentos e

técnicas de investimento elegíveis a utilizar pelos fundos de capital de risco qualificados, bem como sobre a

organização, exercício e transparência da atividade dos gestores que comercializam fundos de capital de risco

qualificados na União.

� Artigo 16.º - 1. Imediatamente após o registo de um gestor de fundos de capital de risco qualificados, o aditamento

de um novo fundo de capital de risco qualificado, o aditamento de um novo domicílio para o estabelecimento de um

fundo de capital de risco qualificado ou o aditamento de um novo Estado-Membro no qual um gestor de fundos de

capital de risco qualificados tencione comercializar fundos de capital de risco qualificados, a autoridade competente

do Estado-Membro de origem deve notificar do facto os Estados-Membros designados nos termos do artigo 14.º, n.º 1,

alínea d), e a ESMA. 2. Os Estados-Membros de acolhimento designados nos termos do artigo 14.º, n.º 1, alínea d),

não podem impor aos gestores de fundos de capital de risco qualificados registados nos termos do artigo 14.º

requisitos ou procedimentos administrativos associados à comercialização dos respetivos fundos de capital de risco

qualificados nem exigir a aprovação prévia da sua comercialização. 3. A fim de assegurar uma aplicação uniforme do

presente artigo, a ESMA redige projetos de normas técnicas de execução destinadas a definir o formato da

notificação referida no presente artigo. (...).

� Artigo 21.º - 1. A autoridade competente do Estado-Membro de origem deve, sem prejuízo do princípio da

proporcionalidade, tomar as medidas apropriadas a que se refere o n.º 2 caso o gestor de um fundo de capital de

risco qualificado: (...). 2. Nos casos previstos no n.º 1, a autoridade competente do Estado-Membro de origem deve,

conforme o caso: (...); b) Proibir a utilização da designação «EuVECA» e retirar do registo o gestor de fundos de

capital de risco qualificados em causa. 3. A autoridade competente do Estado-Membro de origem deve comunicar às

autoridades competentes dos Estados-Membros de acolhimento designados nos termos do artigo 14.º, n.º 1, alínea d),

e à ESMA, sem demora, a retirada do gestor de fundos de capital de risco qualificados em causa do registo a que se

refere o n.º 2, alínea b), do presente artigo.

FUNDOS EUROPEUS DE EMPREENDEDORISMO SOCIAL (EuSEF)

Informações de supervisão | Notificação por correio eletrónico | Registo de um gestor de um EuSEF | Autoridades competentes do

Estado-Membro de origem | Autoridades competentes dos Estados-Membros de acolhimento | Autoridade Europeia dos Valores

Mobiliários e dos Mercados (ESMA)

(1) Regulamento de Execução (UE) n.º 594/2014 da Comissão, de 3 de junho de 2014, que estabelece normas técnicas

de execução no que se refere ao formato da notificação em conformidade com o artigo 17.º, n.º 1, do Regulamento (UE)

n.º 346/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo aos fundos europeus de empreendedorismo social (Texto

relevante para efeitos do EEE). Jornal Oficial da União Europeia. - L 165 (4 junho 2014), p. 44-46.

http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=OJ:JOL_2014_165_R_0014&from=PT

� Artigo 1.º (Objeto). - O presente regulamento determina o formato para a notificação entre as autoridades

competentes e a ESMA das informações de supervisão relativas aos diferentes acontecimentos previstos nos artigos

17.º, n.º 1, e 22.º, n.º 3, do Regulamento (UE) n.º 346/2013.

� Artigo 2.º (Formato da notificação). - A autoridade competente do Estado-Membro de origem de um fundo europeu

de empreendedorismo social notifica por correio eletrónico as autoridades competentes dos Estados-Membros de

acolhimento e a ESMA dos acontecimentos descritos nos artigos 17.º, n.º 1, e 22.º, n.º 3, do Regulamento (UE) n.º

346/2013, preenchendo o formulário que consta do anexo do presente regulamento.

� Artigo 4.º (Entrada em vigor). - O presente regulamento entra em vigor no terceiro dia seguinte ao da sua publicação

no Jornal Oficial da União Europeia. O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente

aplicável em todos os Estados-Membros.

� ANEXO - Notificação do registo de um gestor de um fundo europeu de empreendedorismo social (EuSEF) ou da

atualização de informações já notificadas.

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(2) Regulamento (UE) n.º 1095/2010 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de novembro de 2010, que cria uma

Autoridade Europeia de Supervisão (Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados) (JO L 331 de 15.12.2010,

p. 84).

(3) Regulamento (UE) n.º 346/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de abril de 2013, relativo aos fundos

europeus de empreendedorismo social (Texto relevante para efeitos do EEE) (JO L 115 de 25.4.2013, p. 18-38).

http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32013R0346&rid=1

� Artigo 1.º - O presente regulamento estabelece requisitos e condições uniformes para os gestores de organismos de

investimento coletivo que pretendam utilizar a denominação «EuSEF» na comercialização de fundos de

empreendedorismo social qualificados na União, contribuindo assim para o bom funcionamento do mercado interno.

O presente regulamento estabelece igualmente regras uniformes para a comercialização de fundos de

empreendedorismo social qualificados junto de investidores elegíveis em toda a União, para a composição da carteira

dos fundos de empreendedorismo social qualificados e para os instrumentos e técnicas de investimento elegíveis,

bem como para a organização, exercício de atividade e transparência dos gestores que comercializam fundos de

empreendedorismo social qualificados na União.

� Artigo 17.º - 1. Imediatamente após o registo de um gestor de fundos de empreendedorismo social qualificados, o

aditamento de um novo fundo de empreendedorismo social qualificado, o aditamento de um novo domicílio para o

estabelecimento de um fundo de empreendedorismo social qualificado ou o aditamento de um novo Estado-Membro

no qual o gestor de fundos de empreendedorismo social qualificados tenciona comercializar fundos de

empreendedorismo social qualificados, a autoridade competente do Estado-Membro de origem deve notificar do

facto os Estados-Membros de acolhimento designados nos termos do artigo 15. o , n. o 1, alínea d), e a ESMA. (...).

� Artigo 22.º - 1. A autoridade competente do Estado-Membro de origem deve, sem prejuízo do princípio da

proporcionalidade, tomar as medidas apropriadas a que se refere o n.º 2 caso o gestor de um fundo de

empreendedorismo social qualificado: (...). 2. Nos casos previstos no n.º 1, a autoridade competente do Estado-

Membro de origem deve, conforme o caso: (...); b) Proibir a utilização da designação «EuSEF» e retirar do registo o

gestor de fundos de empreendedorismo social qualificados em causa. 3. A autoridade competente do Estado-Membro

de origem deve comunicar às autoridades competentes dos Estados-Membros de acolhimento designados nos termos

do artigo 15. o , n. o 1, alínea d), e à ESMA, sem demora, a retirada do gestor de fundos de empreendedorismo social

qualificados em causa do registo a que se refere o n. o 2, alínea b), do presente artigo.

INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO E EMPRESAS DE INVESTIMENTO | REQUISITOS DE FUNDOS PRÓPRIOS PARA AS POSIÇÕES EM RISCO SOBRE CONTRAPARTES CENTRAIS (CCP) | PRORROGAÇÃO DOS PERÍODOS DE TRANSIÇÃO

(1) Regulamento de Execução (UE) n.º 591/2014 da Comissão, de 3 de junho de 2014, relativo à prorrogação dos

períodos de transição relacionados com os requisitos de fundos próprios para as posições em risco sobre contrapartes

centrais nos Regulamentos (UE) n.º 575/2013 e (UE) n.º 648/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho (Texto relevante

para efeitos do EEE). Jornal Oficial da União Europeia. - L 165 (4 junho 2014), p. 31-32.

http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=OJ:JOL_2014_165_R_0011&from=PT

� Artigo 1.º - Os períodos de 15 meses previstos no artigo 497.º, n.ºs 1 e 2, do Regulamento (UE) n.º 575/2013 e nos

primeiro e segundo parágrafos do artigo 89.º, n.º 5-A, do Regulamento (UE) n.º 648/2012, respetivamente, são

prorrogados por seis meses.

� Artigo 2.º - O presente regulamento entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União

Europeia [2014-06-05]. O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável

em todos os Estados-Membros.

(2) Regulamento (UE) n.º 575/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho de 2013, relativo aos

requisitos prudenciais para as instituições de crédito e para as empresas de investimento e que altera o Regulamento (UE)

n.º 648/2012 (JO L 176 de 27.6.2013, p. 1).

� TEXTO RETIFICADO (2013-11-30), p. 1-605. http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/T XT/PDF/?ur i=C ELEX:02013R0575-20130628&rid=1

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(3) Regulamento (UE) n.º 648/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 4 de julho de 2012, relativo aos derivados

do mercado de balcão, às contrapartes centrais e aos repositórios de transações (JO L 201 de 27.7.2012, p. 1).

� TEXTO CONSOLIDADO (2014-01-04), p. 1-120. http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/T XT/PDF/?ur i=C ELEX:02012R0648-20140101&rid=1

MEDICAMENTOS | COMPARTICIPAÇÕES DO ESTADO NO PREÇO | ALARGAMENTO DO PRAZO DE ESCOAMENTO

(1) Decreto-Lei n.º 87-A/2014, 2.º Suplemento de 2014-05-30 / Ministério da Saúde. - No desenvolvimento da Lei de

Bases da Saúde, aprovada pela Lei n.º 48/90, de 24 de agosto, procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 19/2014,

de 5 de fevereiro, alargando o prazo de escoamento dos medicamentos. Diário da República. – Série I - N.º 104 (30 maio

2014), p. 3022-(6). http://dre.pt/pdf1sdip/2014/05/10402/0000600006.pdf

O Decreto-Lei n.º 19/2014, de 5 de fevereiro, que procedeu à quarta alteração ao Decreto-Lei n.º 48-A/2010, de 13 de maio, que

aprova o regime geral das comparticipações do Estado no preço dos medicamentos, e à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º

112/2011, de 29 de novembro, que aprova o regime da formação do preço dos medicamentos sujeitos a receita médica e dos

medicamentos não sujeitos a receita médica comparticipado, veio, entre outras matérias, alterar as margens de comercialização

dos medicamentos sujeitos a receita médica e dos não sujeitos comparticipados.

Atendendo a que essa alteração implica o recálculo e remarcação dos preços de venda ao público nas embalagens, considera-se

que os prazos de escoamento fixados são insuficientes, pelo que, atenta as circunstâncias dos operadores do sector e tendo em

conta o insignificante impacto orçamental, se procede ao seu alargamento.

� Artigo 1.º (Objeto). - O presente decreto-lei procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 19/2014, de 5 de

fevereiro, que aprova o regime geral das comparticipações do Estado no preço dos medicamentos, e à terceira

alteração ao Decreto-Lei n.º 112/2011, de 29 de novembro, que aprova o regime da formação do preço dos

medicamentos sujeitos a receita médica e dos medicamentos não sujeitos a receita médica comparticipado,

alargando o prazo de escoamento dos medicamentos.

� Artigo 2.º (Alteração ao Decreto-Lei n.º 19/2014, de 5 de fevereiro). - O artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 19/2014, de 5

de fevereiro, passa a ter a seguinte redação:

«Artigo 6.º [...]. - 1 - [...]. 2 - [...]. 3 - [...]: a) Pelo prazo de 90 dias, contados a partir dessa data, no caso dos distribuidores

grossistas; b) Pelo prazo de 120 dias, a partir dessa data, no caso das farmácias. 4 - [...].»

� Artigo 3.º (Entrada em vigor e produção de efeitos). - O presente decreto-lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua

publicação e reporta os seus efeitos à data de entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 19/2014, de 5 de fevereiro.

Formação do preço | Medicamentos sujeitos a receita médica | Medicamento não sujeitos a receita médica

comparticipado | INFARMED, IP | Serviço Nacional de Saúde (SNS)

(2) Decreto-Lei n.º 19/2014, de 2014-02-05 / Ministério da Saúde. - No desenvolvimento da Lei n.º 48/90, de 24 de

agosto, que aprovou a Lei de Bases da Saúde, procede à quarta alteração ao Decreto-Lei n.º 48-A/2010, de 13 de maio,

que aprova o regime geral das comparticipações do Estado no preço dos medicamentos, e à terceira alteração ao Decreto-

Lei n.º 112/2011, de 29 de novembro, que aprova o regime da formação do preço dos medicamentos sujeitos a receita

médica e dos medicamentos não sujeitos a receita médica comparticipado. Diário da República. – Série I n.º 25 (5

fevereiro 2014), p. 968-972. http://dre.pt/pdf1sdip/2014/02/02500/0096800972.pdf

A política do medicamento recente tem desempenhado um importante papel na promoção do acesso dos cidadãos a medicamentos,

promovendo simultaneamente o alcance de relevantes poupanças públicas e privadas. Neste contexto, a garantia de sustentabilidade

do Serviço Nacional de Saúde (SNS) implica a adoção de aperfeiçoamentos legislativos indispensáveis, nomeadamente para assegurar

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uma utilização de medicamentos sustentada pela racionalidade e pela evidência científica, promovendo em simultâneo condições mais

favoráveis à continuidade do financiamento e acesso à inovação terapêutica.

Nestes termos, importa reajustar as medidas relativas à comparticipação de medicamentos, introduzindo um dinamismo de

procedimentos que permita, em cada momento, aferir a mais-valia dos medicamentos que justifiquem a sua comparticipação pelo

Estado português. Assim, implementam-se alterações que determinam uma maior exigência nas demonstrações de eficácia, de

efetividade e de valor terapêutico dos medicamentos comparticipados, promovendo maior escrutínio e racionalidade no incentivo

público à sua utilização.

Adicionalmente, promove-se um limite à dedução administrativa de preço de medicamentos genéricos para efeitos da sua

comparticipação, através de um preço mínimo, sem prejuízo de reduções adicionais estabelecidas concorrencialmente, promovendo-

se assim maior equidade concorrencial entre produtores de medicamentos.

O presente diploma clarifica também procedimentos inerentes à revisão internacional de preços de medicamentos, complementando e

clarificando o âmbito do respetivo quadro sancionatório.

Por fim, fruto da experiência de implementação da introdução de margens regressivas na comercialização de medicamentos,

promove-se também a revisão das respetivas componentes fixas e variáveis, visando privilegiar a sustentabilidade do acesso a

medicamentos e a prevenir distorções na disponibilização dos medicamentos mais baratos. Assente no pressuposto de neutralidade em

relação aos encargos do SNS, a nova remuneração permitirá uma maior valorização da componente fixa em detrimento da componente

variável, bem como se prevê a possibilidade de serem implementados incentivos que promovam o aumento da utilização de

medicamentos genéricos e, de entre estes, dos mais baratos.

� Artigo 2.º (Alteração ao Decreto-Lei n.º 48-A/2010, de 13 de maio). - Os artigos 5.º, 9.º, 16.º, 17.º e 21.º do regime

geral das comparticipações do Estado no preço dos medicamentos, aprovado em anexo ao Decreto-Lei n.º 48-A/2010,

de 13 de maio, alterado pelo Decreto-Lei n.º 106-A/2010, de 1 de outubro, pela Lei n.º 62/2011, de 12 de dezembro,

e pelo Decreto-Lei n.º 103/2013, de 26 de julho, passam a ter a seguinte redação: (...).

� Artigo 3.º (Aditamento ao Decreto-Lei n.º 48-A/2010, de 13 de maio). - É aditado ao regime geral das

comparticipações do Estado no preço dos medicamentos, aprovado em anexo ao Decreto-Lei n.º 48-A/2010, de 13 de

maio, alterado pelo Decreto-Lei n.º 106-A/2010, de 1 de outubro, pela Lei n.º 62/2011, de 12 de dezembro, e pelo

Decreto-Lei n.º 103/2013, de 26 de julho, um anexo com a redação constante do anexo ao presente diploma e que

dele faz parte integrante.

� Artigo 4.º (Alteração ao Decreto-Lei n.º 112/2011, de 29 de novembro). - Os artigos 7.º, 9.º e 11.º do Decreto-Lei n.º

112/2011, de 29 de novembro, alterado pelos Decretos-Leis n.os 152/2012, de 12 de julho, e 34/2013, de 27 de

fevereiro, passam a ter a seguinte redação: (...).

� Artigo 5.º (Aditamento ao Decreto-Lei n.º 112/2011, de 29 de novembro). - É aditado ao Decreto-Lei n.º 112/2011, de

29 de novembro, alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 152/2012, de 12 de julho, e 34/2013, de 27 de fevereiro, o artigo

16.º-A [Norma sancionatória especial], com a seguinte redação: (...).

� Artigo 6.º (Disposição final e transitória). - 1 - Os novos preços de venda ao público decorrentes do disposto no n.º 1

do artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 112/2011, de 29 de novembro, com a redação dada pelo presente diploma, devem

obedecer aos valores calculados pelo INFARMED-Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P., e

por este comunicados aos titulares das autorizações, ou registos, de introdução no mercado, até 15 dias após a

entrada em vigor do presente diploma. 2 - A partir da data de entrada em vigor dos novos preços decorrentes do

disposto no n.º 1 do artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 112/2011, de 29 de novembro, com a redação dada pelo presente

diploma, os titulares das autorizações, ou registos, de introdução no mercado, não podem colocar, nos distribuidores

por grosso, nem nas farmácias, medicamentos que apresentem preços diferentes dos resultantes das alterações

introduzidas pelo disposto no presente diploma. 3 - Os medicamentos abrangidos pelo presente diploma que se

encontrem nos distribuidores grossistas e nas farmácias marcados com o preço antigo, no dia anterior ao da entrada

em vigor dos novos preços, podem ser escoados com aquele preço: a) Pelo prazo de 30 dias, contados a partir dessa

data, no caso dos distribuidores grossistas; b) Pelo prazo de 60 dias, contados a partir da mesma data, no caso das

farmácias. 4 - É permitida a remarcação de preços pela indústria nas instalações das farmácias ou dos distribuidores

grossistas.

� Artigo 7.º (Norma revogatória). - É revogado o n.º 6 do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 112/2011, de 29 de novembro,

alterado pelos Decretos-Leis n.os 152/2012, de 12 de julho, e 34/2013, de 27 de fevereiro.

� Artigo 8.º (Entrada em vigor e produção de efeitos). - 1 - Sem prejuízo do disposto no número seguinte o presente

diploma entra em vigor no 1.º dia do mês seguinte ao da sua publicação. 2 - Os novos preços de venda ao público

decorrentes do disposto no n.º 1 do artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 112/2011, de 29 de novembro, na sua nova

redação, produzem efeitos no 1.º dia do mês seguinte ao da entrada em vigor do presente diploma.

� ANEXO (a que se refere o artigo 3.º): «Anexo (a que se refere o n.º 2 do artigo 9.º e o n.º 5 do artigo 17.º). - Critérios de

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avaliação e reavaliação: A avaliação e reavaliação da comparticipação assenta em critérios de natureza técnico-científica que

permitam a demonstração de igual ou superior eficácia e, ou, efetividade relativa e respetiva vantagem económica.

ORGANIZAÇÃO EUROPEIA PARA A SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO AÉREA | COOPERAÇÃO REFORÇADA | ACORDO ASSINADO EM 20 DE DEZEMBRO DE 2012 | UNIÃO EUROPEIA

@ Decisão do Conselho, de 9 de julho de 2013, relativa à celebração do Acordo entre a União Europeia e a Organização

Europeia para a Segurança da Navegação Aérea que prevê um quadro geral de cooperação reforçada (Texto relevante para

efeitos do EEE) (2014/305/UE). Jornal Oficial da União Europeia. - L 160 (29 maio 2014), p. 2-3.

http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=OJ:JOL_2014_160_R_0002&from=PT

� Artigo 1.º - O Acordo entre a União Europeia e a Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea que

prevê um quadro geral de cooperação reforçada é aprovado em nome da União (1).

� Artigo 6.º - A presente decisão entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União

Europeia.

(1) O Acordo foi publicado no JO L 16 de 19.1.2013, p. 2, juntamente com a decisão relativa à assinatura.

PARLAMENTO EUROPEU: ELEIÇÕES DE 25 DE MAIO DE 2014 | TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA OS MUNICÍPIOS

@ Despacho n.º 7282/2014 (Série II), de 2014-05-23 / Ministérios das Finanças e da Administração Interna. Gabinetes da

Ministra de Estado e das Finanças e do Ministro da Administração Interna. - Determina o montante das verbas a transferir

para os municípios referente à eleição dos deputados para o Parlamento Europeu. Diário da República. – Série II-C - N.º

107 (4 junho 2014), p. 14590.

http://dre.pt/pdf2sdip/2014/06/107000000/1459014590.pdf

Tendo o Decreto do Presidente da República n.º 24/2014, de 21 de março fixado o dia 25 de maio de 2014 como data da eleição

para o Parlamento Europeu, torna-se necessário, de acordo com o disposto no artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 215/87, de 29 de

maio, proceder à determinação do montante das verbas a transferir para os municípios prevista no Decreto-Lei n.º 410-B/79, de

27 de setembro.

� Para a Eleição dos Deputados para o Parlamento Europeu os valores dos coeficientes referidos no artigo 1.º do

Decreto-Lei n.º 410-B/79, de 27 de setembro, são os seguintes:

x = 215,39 € (verba por concelho);

y = 0,02 € (verba por eleitor inscrito);

z = 42,43 € (verba por freguesia).

POLÍCIA MARÍTIMA | INVESTIGAÇÃO CRIMINAL | NÚMERO ÚNICO IDENTIFICADOR DE PROCESSO CRIME (NUIPC) | AUTORIDADE MARÍTIMA NACIONAL (AMN)

(1) Portaria n.º 116/2014 (Série I), de 2014-05-30 / Ministérios da Defesa Nacional e da Justiça. - Nos termos do

disposto na alínea a) do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 123/2011, de 29 de fevereiro, e atentos ainda os n.ºs 7.º e 19.º da

Portaria n.º 1223-A/91, de 30 de dezembro, procede à integração no sistema número único identificador de processo-

crime dos serviços competentes para a realização de atos do processo penal inseridos na Polícia Marítima, através do

subsistema da Autoridade Marítima Nacional (AMN). Diário da República. – Série I - N.º 104 (30 maio 2014), p. 3010-3012.

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http://dre.pt/pdf1sdip/2014/05/10400/0301003012.pdf

Nos termos definidos na Portaria n.º 1223-A/91, de 30 de dezembro, foi instituído o número único identificador de processo crime

(NUIPC), tendo sido estabelecidos, como serviços notadores, as secretarias de várias autoridades de polícia e/ou com poderes de

investigação criminal, entre as quais estava a Autoridade Marítima (AM), atento o facto da Polícia Marítima não ter, então, o seu

enquadramento jurídico-funcional autonomizado face ao regime legal da AM, nem especificadas as suas competências de

investigação criminal, factos que resultavam, também, da terminologia orgânica estabelecida em sede da Lei n.º 20/87, de 12 de

junho, que aprovou a anterior Lei de Segurança Interna, na qual constavam, como autoridades de polícia, os chefes dos

departamentos marítimos e os capitães dos portos.

As mais de duas décadas já decorridas da publicação daquela portaria, e da Portaria n.º 205/93, de 19 de fevereiro, que apenas

previam, inadequadamente, três serviços em sede da AM - Capitanias dos Portos de Lisboa, Cascais e Peniche -, e a posterior

clarificação orgânica de todo o edifício da Autoridade Marítima Nacional (AMN), e da Polícia Marítima (PM) em particular,

resultantes, essencialmente, da publicação do Decreto-Lei n.º 248/95, de 21 de setembro, do Decreto-Lei n.º 43/2002, de 2 de

março, do Decreto-Lei n.º 44/2002, de 2 de março, com a redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 235/2012, de 31 de

outubro, e, também, da Lei n.º 53/2008, de 29 de agosto, impõem que o serviço notador a considerar em sede da AMN seja a PM,

na medida em que a identificação do subsistema como Direção-Geral de Marinha (DGM) não tem sustentação legal ou lógica e a

designação da própria Direção-Geral da Autoridade Marítima (DGAM) já nem lhe corresponde.

Com efeito, nos termos previstos no n.º 2, do artigo 3.º Lei n.º 49/2008, de 27 de agosto, no n.º 1, do artigo 3.º, e n.º 1 do artigo

15.º, ambos do Decreto-Lei n.º 44/2002, de 2 de março, bem como no n.º 2, do artigo 1.º, do Estatuto do Pessoal da Polícia

Marítima aprovado, como anexo, ao Decreto-Lei n.º 248/95, de 30 de março, a PM é uma força policial armada e uniformizada,

dotada de competência especializada nas áreas e matérias legalmente atribuídas ao Sistema da Autoridade Marítima, sendo um

dos órgãos integrantes da AMN, pelo que, atento o preceituado na alínea g), do n.º 6, da Portaria nº 1223-A/91, de 30 de

dezembro, importa integrar os serviços de investigação criminal da PM no sistema único identificador de processo crime (NUIPC).

� Artigo 1.º (Âmbito de aplicação). - São integrados no sistema número único identificador de processo crime os

serviços competentes para a realização de atos do processo penal inseridos na Polícia Marítima, através do

subsistema da Autoridade Marítima Nacional (AMN).

� Artigo 2.º (Tabela). - A tabela III anexa à Portaria n.º 1223-A/91, de 30 de dezembro, na sua atual redação, é

alterada em conformidade com a tabela anexa pelo presente diploma, seguindo-se o critério alfabético na indicação

dos subsistemas.

� Artigo 3.º (Exclusões). - Atento o subsistema ora aprovado em âmbito da AMN, são excluídos como serviços notadores

as Capitanias nos Portos de Lisboa, Cascais e Peniche bem como a indicação ao subsistema DGM.

� ANEXO - TABELA III

SUBSISTEMA | SERVIÇO NOTADOR | COMARCA | CÓDIGO.

(2) Portaria n.º 1223-A/91 (Série I-B), 1.º Suplemento de 1991-12-30 / Ministérios da Defesa Nacional, da

Administração Interna, das Finanças, da Justiça e do Comércio e Turismo. - Nos termos do artigo 76.º do Decreto-Lei n.º

523/72, de 19 de Dezembro, define as regras aplicáveis à identificação dos processos crime. Diário da República. – Série I

- N.º 300 (30 dezembro 1991), p. 6772-(2) - 6772-(5). http://dre.pt/pdf1sdip/1991/12/300B01/00020005.pdf

� 1.º A presente portaria define as regras aplicáveis à identificação dos processos crime.

� 6.º São serviços notadores as secretarias judiciais e do Ministério Público, bem como as secretarias das seguintes

entidades de polícia criminal: a) Polícia Judiciária; b) Polícia de Segurança Pública; c) Guarda Nacional Republicana;

d) Guarda Fiscal; e) Direcção-Geral de Inspecção Económica; f) Direcção-Geral das Alfândegas; g) Autoridade

marítima.

� TABELA I - Significado do décimo carácter do NUIPC Subsistemas.

� TABELA II - Codificação de comarcas.

� TABELA III - Código Identificador do serviço notador.

POLÍTICAS DE EMPREGO DOS ESTADOS-MEMBROS EM 2014

(1) Decisão do Conselho, de 6 de maio de 2014, relativa às orientações para as políticas de emprego dos Estados-

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Membros em 2014 (2014/322/UE). Jornal Oficial da União Europeia. - L 165 (4 junho 2014), p. 49-50.

http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=OJ:JOL_2014_165_R_0016&from=PT

� Artigo 1.º - As orientações para as políticas de emprego dos Estados-Membros, na versão constante do anexo da

Decisão 2010/707/UE, são mantidas para 2014 e devem ser tidas em conta pelos Estados-Membros nas respetivas

políticas de emprego.

� Artigo 2.º - Os destinatários da presente decisão são os Estados-Membros.

(2) Decisão 2010/707/UE do Conselho, de 21 de outubro de 2010, relativa às orientações para as políticas de emprego

dos Estados-Membros (JO L 308 de 24.11.2010, p. 46-51).

http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32010D0707&rid=1

� Artigo 1.º - São adoptadas as Orientações para as Políticas de Emprego dos Estados-Membros, conforme apresentadas

em anexo.

� Artigo 2.º - Nas suas políticas de emprego, os Estados-Membros terão em conta as orientações, devendo as referidas

políticas ser objecto de relatórios no quadro dos programas nacionais de reforma.

� Artigo 3.º - Os Estados-Membros são os destinatários da presente decisão.

� ANEXO - ORIENTAÇÕES PARA AS POLÍTICAS DE EMPREGO DOS ESTADOS-MEMBROS

Orientação n.º 7: Aumentar a participação das mulheres e dos homens no mercado de trabalho, reduzir o desemprego estrutural

e fomentar o emprego de qualidade.

Orientação n.º 8: Desenvolver uma mão-de-obra qualificada em resposta às necessidades do mercado de trabalho, e promover a

aprendizagem ao longo da vida.

Orientação n.º 9: Melhorar a qualidade e o desempenho dos sistemas de ensino e de formação a todos os níveis e aumentar a

participação no ensino superior ou equivalente.

Orientação n.º 10: Promover a inclusão social e combater a pobreza.

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA | PLANOS DE QUALIDADE DO AR | AGLOMERAÇÃO DO NORTE | AGLOMERAÇÃO DE BRAGA | AGLOMERAÇÃO DO CENTRO

(1) Portaria n.º 406/2014 (Série II), de 2014-04-28 / Presidência do Conselho de Ministros e Ministérios da Economia e

do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia. Gabinetes dos Secretários de Estado do Desenvolvimento Regional, da

Administração Local, Adjunto e da Economia, da Inovação, Investimento e Competitividade, das Infraestruturas,

Transportes e Comunicações e do Ambiente. - Ao abrigo do artigo 26.º do Decreto-Lei n.º 102/2010, de 23 de setembro,

aprova o Plano de Qualidade do Ar da Aglomeração do Norte. Diário da República. – Série II-C – 106 (3 junho 2014), p.

14410-14417. http://dre.pt/pdf2sdip/2014/06/106000000/1441014417.pdf

O Decreto-Lei n.º 102/2010, de 23 de setembro, que estabelece o regime da avaliação e gestão da qualidade do ar ambiente,

impõe a elaboração de planos de qualidade do ar e respetivos programas de execução para as zonas onde os níveis de poluentes

são superiores aos valores-limite.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), em cumprimento com o disposto no referido

diploma, elaborou o Plano de Qualidade do Ar da Região Norte - NO(índice 2), cuja área foi delimitada de acordo com a definição

constante do artigo 2.º do mencionado decreto-lei, na qual se registaram níveis do poluente NO(índice 2) superiores ao valor-

limite.

� Artigo 1.º (Objeto). - É aprovado o Plano de Qualidade do Ar da Aglomeração do Norte, cujo relatório síntese é

publicado em anexo à presente portaria, que dela faz parte integrante.

� Artigo 2.º (Entrada em vigor). - A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação [2014-06-04].

� ANEXO - Relatório Síntese do Plano de Qualidade do Ar da Região Norte - NO(índice 2).

(2) Portaria n.º 407/2014 (Série II), de 2014-04-28 / Presidência do Conselho de Ministros e Ministérios da Economia e

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do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia. Gabinetes dos Secretários de Estado do Desenvolvimento Regional, da

Administração Local, Adjunto e da Economia, da Inovação, Investimento e Competitividade, das Infraestruturas,

Transportes e Comunicações e do Ambiente. - Ao abrigo do artigo 26.º do Decreto-Lei n.º 102/2010, de 23 de setembro,

aprova o Plano de Qualidade do Ar da Aglomeração de Braga. Diário da República. – Série II-C – 106 (3 junho 2014), p.

14417-14422. http://dre.pt/pdf2sdip/2014/06/106000000/1441714422.pdf

O Decreto-Lei n.º 102/2010, de 23 de setembro, que estabelece o regime da avaliação e gestão da qualidade do ar ambiente,

impõe a elaboração de planos de qualidade do ar e respetivos programas de execução para as zonas onde os níveis de poluentes

são superiores aos valores-limite.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-Norte), em cumprimento com o disposto naquele

diploma, elaborou o Plano de Qualidade do Ar para a aglomeração de Braga, cuja área foi delimitada de acordo com a definição

constante do artigo 2.º do mencionado decreto-lei e na qual se registaram níveis do poluente PM(índice 10) superiores ao valor-

limite.

� Artigo 1.º (Objeto). - É aprovado o Plano de Qualidade do Ar da Aglomeração de Braga, cujo relatório síntese é

publicado em anexo à presente portaria, que dela faz parte integrante.

� Artigo 2.º (Entrada em vigor). - A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação [2014-06-04].

� ANEXO - Relatório Síntese do Plano de Qualidade do Ar da Aglomeração de Braga

(3) Portaria n.º 408/2014 (Série II), de 2014-04-28 / Presidência do Conselho de Ministros e Ministérios da Economia e

do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia. Gabinetes dos Secretários de Estado do Desenvolvimento Regional, da

Administração Local, Adjunto e da Economia, da Inovação, Investimento e Competitividade, das Infraestruturas,

Transportes e Comunicações e do Ambiente. - Ao abrigo do artigo 26.º do Decreto-Lei n.º 102/2010, de 23 de setembro,

aprova o Plano de Qualidade do Ar da Aglomeração do Centro. Diário da República. – Série II-C – 106 (3 junho 2014), p.

14422-14431. http://dre.pt/pdf2sdip/2014/06/106000000/1442214431.pdf

O Decreto-Lei nº 102/2010, de 23 de setembro, que estabelece o regime da avaliação e gestão da qualidade do ar ambiente,

impõe a elaboração de planos de qualidade do ar e respetivos programas de execução para as zonas onde os níveis de poluentes

são superiores aos valores-limite.

Neste contexto, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR-Centro) elaborou um Plano de

Qualidade do Ar aplicável às aglomerações de Aveiro/Ílhavo e Coimbra e zona de Influência de Estarreja, áreas onde, nos anos de

2003 a 2009, se registaram níveis do poluente PM(índice 10) superiores ao valor-limite, ou acrescidos de margem de tolerância,

quando aplicável.

A elaboração do Plano, para o período de 2011-2012, resultou de um protocolo de colaboração estabelecido entre a CCDRC e o

CTCV (Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro).

O plano em apreço teve por objetivo identificar um conjunto de medidas para a melhoria da qualidade do ar, centrando-se

nomeadamente na gestão e controlo de tráfego, na indústria e no sector residencial e comercial, principais sectores, de origem

antropogénica, identificados como responsáveis pela emissão de partículas.

A identificação das medidas a implementar baseou-se nas políticas e medidas já existentes, planeadas e em curso, na área da

qualidade do ar, e de outras complementares. De acordo com o presente plano é expectável que em 2012 não se verifiquem

excedências em número superior ao Valor-limite para PM10 nas aglomerações e zonas da Região Centro.

De acordo com o disposto no artigo 25º do Decreto-Lei nº 102/2010, de 23 de setembro, o plano servirá de base ao respetivo

programa de execução, no qual se planeará a implementação e acompanhamento das medidas consideradas necessárias para a

redução da poluição.

� Artigo 1.º (Objeto). - É aprovado o Plano de Qualidade do Ar da Aglomeração do Centro, cujo relatório síntese é

publicado em anexo à presente portaria, que dela faz parte integrante.

� Artigo 2.º (Entrada em vigor). - A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação [2014-06-04].

� ANEXO - Resumo.

POSTOS DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS | ÁREAS DE SERVIÇO

Contratos de concessão ou de subconcessão | EP - Estradas de Portugal, S.A. (EP, S.A.) | Estradas desclassificadas | Estradas

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regionais | Fiscalização | Licenciamento | Plano Rodoviário Nacional (PRN) | Rede Rodoviária Nacional | Taxas

@ Decreto-Lei n.º 87/2014, de 2014-05-29 / Ministério da Economia. - Estabelece o regime jurídico aplicável à

exploração de áreas de serviço e ao licenciamento para implantação de postos de abastecimento de combustíveis. Diário

da República. – Série I - N.º 103 (29 maio 2014), p. 2983-2985. http://dre.pt/pdf1sdip/2014/05/10300/0298302985.pdf

As regras relativas ao licenciamento da implantação de postos de abastecimento e sua taxação, previstas no presente decreto-

lei, não prejudicam a aplicação do regime estabelecido no Decreto-Lei n.º 267/2002, de 26 de novembro, alterado pelos

Decretos-Leis n.ºs 389/2007, de 30 de novembro, 31/2008, de 25 de fevereiro, 195/2008, de 6 de outubro, e 217/2012, de 9 de

outubro, no que toca ao licenciamento de instalações de postos de abastecimento de combustíveis.

� Artigo 1.º (Objeto). - O presente decreto-lei estabelece o regime jurídico aplicável à exploração de áreas de serviço

e ao licenciamento para implantação de postos de abastecimento de combustíveis.

� Artigo 2.º (Âmbito de aplicação). - São abrangidas pelo presente decreto-lei as áreas de serviço e os postos de

abastecimento de combustíveis que integrem ou sejam marginais às estradas que constituem a Rede Rodoviária

Nacional, assim como as estradas regionais e estradas desclassificadas sob jurisdição da EP - Estradas de Portugal,

S.A. (EP, S.A.).

� Artigo 4.º (Localização, classificação, composição e funcionamento). - As regras da localização, classificação,

composição e funcionamento das áreas de serviço e dos postos de abastecimento de combustíveis são estabelecidas

por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das infraestruturas rodoviárias, do ambiente, do

ordenamento do território e da energia.

� Artigo 5.º (Exploração de áreas de serviço). - 1 - Sem prejuízo do disposto no número seguinte, as áreas de serviço

podem ser dadas em exploração pelas entidades gestoras das vias, mediante qualquer das formas de contratação de

serviços públicos, nos termos dos respetivos contratos de concessão ou de subconcessão, do Código dos Contratos

Públicos e da legislação que estabelece o regime jurídico do património imobiliário público. 2 - A exploração das

áreas de serviço deve revestir a forma preferencial da concessão que tenha por objeto a construção e exploração,

ou apenas a exploração, de todas as instalações e serviços incluídos na respetiva área de serviço.

� Artigo 6.º (Licenciamento da implantação dos postos de abastecimento de combustíveis). - 1 - O licenciamento da

implantação dos postos de abastecimento de combustíveis compete à EP, S.A. 2 - Os trâmites do procedimento de

licenciamento da implantação de postos de abastecimento de combustíveis, incluindo a caducidade e revogação das

respetivas licenças, e as regras relativas à sua composição e localização na rede rodoviária, são estabelecidos pela

portaria referida no artigo 4.º. 3 - O licenciamento efetuado pela EP, S.A., não dispensa a necessidade de outros

licenciamentos, autorizações ou aprovações administrativas que sejam legalmente exigidos para o exercício da

atividade principal ou de quaisquer outras atividades desenvolvidas nos postos de abastecimento de combustíveis,

designadamente os previstos no Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, no Regime Jurídico da Segurança

contra Incêndio em Edifícios e em legislação específica dos setores da energia, do ambiente e do ordenamento do

território.

� Artigo 7.º (Taxas). - 1 - Sem prejuízo de taxas devidas pela intervenção de outras entidades no âmbito das

respetivas competências, é devido o pagamento de taxas, que constituem receita própria da EP, S.A., pelos

seguintes atos: a) Apreciação do pedido de informação prévia sobre a viabilidade de localização do posto de

abastecimento de combustíveis; b) Licenciamento para implantação do posto de abastecimento de combustíveis; c)

Utilização privativa de acesso à estrada, em função do número de litros de combustíveis vendidos em cada ano. 2 -

Os montantes, datas e formas de pagamento das taxas são definidos por portaria do membro do Governo

responsável pela área das infraestruturas rodoviárias.

� Artigo 9.º (Disposição complementar). - 1 - No que respeita à exploração de áreas de serviço, e sem prejuízo do

previsto no número seguinte, o presente decreto-lei não tem incidência sobre os regimes legais e contratuais das

concessões e subconcessões rodoviárias atualmente contratadas, mantendo-se inalterados todos os direitos de

gestão patrimonial aí previstos para os cocontratantes. 2 - As entidades gestoras das vias podem requerer a

aplicação do disposto na portaria referida no artigo 4.º, no que diz respeito aos serviços prestados nas áreas de

serviço e requisitos do respetivo funcionamento, se, verificada a existência de acordo com o parceiro público ou

com o Estado, no sentido da apropriação pelos mesmos, consoante o caso, do valor do benefício líquido que a

referida aplicação representa, com expressão no equilíbrio financeiro original dos respetivos contratos de concessão

ou subconcessão, conforme aplicável, sem prejuízo do respeito pelas regras para tal previstas no Código dos

Contratos Públicos. 3 - Em caso de verificação do disposto no número anterior, o valor do benefício líquido é

apropriado pelo parceiro público ou pelo Estado, consoante o caso, através do pagamento de uma compensação

direta ou, se aplicável, da redução dos pagamentos a realizar pelo parceiro público.

� Artigo 11.º (Norma revogatória). - 1 - São revogadas as normas, legais ou regulamentares, que colidam com o

disposto no presente decreto-lei, bem como: a) A alínea l) do n.º 1.º do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 13/71, de 23

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de janeiro, alterado pelos Decretos-Leis n.os 219/72, de 27 de junho, 260/2002, de 23 de novembro, 25/2004, de

24 de janeiro, e 175/2006, de 28 de agosto; b) O Decreto-Lei n.º 173/93, de 11 de maio; c) A Portaria n.º 75-A/94,

de 16 de abril, publicada no Diário da República, 2.ª Série, n.º 112, de 14 de maio; d) O Despacho SEOP 37-XII/92,

de 27 de novembro, publicado no Diário da República, 2.ª Série, n.º 294, de 22 de dezembro. 2 - Em caso algum a

revogação das normas citadas no número anterior provoca a repristinação das que tenham sido revogadas por elas.

� Artigo 12.º (Entrada em vigor). - O presente decreto-lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

PRAIAS | GRUPO DE TRABALHO PARA A ÉPOCA BALNEAR DE 2014 | MEDIDAS E INTERVENÇÕES PARA GARANTIR A SEGURANÇA DE PESSOAS E BENS

@ Despacho n.º 7241/2014 (Série II), de 2014-05-27 / Ministérios da Defesa Nacional, do Ambiente, Ordenamento do

Território e Energia, da Agricultura e do Mar e da Saúde - Gabinetes da Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional

e dos Secretários de Estado do Ambiente, do Mar e Adjunto do Ministro da Saúde. - Cria o Grupo de Trabalho para a Época

Balnear de 2014, ao qual cabe o acompanhamento permanente da época balnear de 2014 e a proposta de medidas e

intervenções para garantir a segurança de pessoas e bens. Diário da República. – Série II-C – 106 (3 junho 2014), p. 14438.

http://dre.pt/pdf2sdip/2014/06/106000000/1443814438.pdf

Considerando que:

. As intempéries que ocorreram no inverno passado causaram estragos significativos em muitas praias, que obrigaram à realização

de obras urgentes que deverão prolongar-se pela época balnear;

. Se verificam algumas fragilidades pontuais que importa acompanhar de forma permanente, tendo presente que se avizinha uma

época de grande utilização do litoral, em especial das praias;

. Durante a época balnear do presente ano, para além das preocupações habituais, nomeadamente no que respeita à boa

qualidade das águas balneares ou dos areais, se justifica que seja dada uma atenção especial às praias onde ocorreram danos mais

significativos causados pelos temporais do inverno;

. Face à elevada erosão verificada no perfil de algumas praias, que ainda não recuperaram, serão estabelecidas condições de

utilização distintas dos anos anteriores, o que motiva maior preocupação perante a necessidade premente de garantir a segurança

de pessoas e bens em alguns locais;

. Poderá ser necessário dar continuidade, durante a época balnear, a algumas obras indispensáveis à reposição das condições de

segurança que implicará, durante esse período, a utilização condicionada dessas praias;

. As condições de utilização das praias poderão ter de ser alteradas ao longo da época, face às condições que venham a ocorrer.

Assim, determina-se:

� 1 - A criação do Grupo de Trabalho para a Época Balnear de 2014, ao qual cabe o acompanhamento permanente da

época balnear de 2014 e a proposta de medidas e intervenções para garantir a segurança de pessoas e bens.

� 2 - O Grupo de Trabalho é constituído por representantes das seguintes entidades, as quais deverão nomear os seus

representantes no prazo de 8 dias após publicação do presente despacho: a) Agência Portuguesa do Ambiente, I. P.,

que coordena; b) Direção-Geral da Autoridade Marítima; c) Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços

Marítimos; d) Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I. P.; e) Direção-Geral da Saúde.

� 3 - Participa ainda nas reuniões do Grupo de Trabalho um representante do Gabinete do Secretário de Estado do

Ambiente, com vista a acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos e permitir a permanente monitorização do

tema.

� 4 - O Grupo de Trabalho poderá convidar a participar nas suas reuniões representantes de outras entidades

consideradas relevantes para a discussão das matérias que pontualmente estiverem em causa.

� 5 - O Grupo de Trabalho reunirá quinzenalmente ou sempre que se verifique alguma alteração relevante nas

condições de utilização de qualquer praia.

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PROCEDIMENTO EXTRAJUDICIAL PRÉ-EXECUTIVO

Acesso ao processo | Acordo e o plano de pagamento | Agente de execução designado | Apoio judiciário | Associação pública

profissional representativa dos agentes de execução | Bases de dados da administração tributária, da segurança social, do registo

civil, do registo nacional de pessoas coletivas, do registo predial, do registo comercial e do registo de veículos e de outros registos ou

arquivos semelhantes | Certidão de incobrabilidade | Cofres do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, I. P. |

Confidencialidade | Consultas de bases de dados | Contas bancárias | Convolação do procedimento em processo de execução |

Distribuição do requerimento inicial | Dívida certa, exigível e líquida | Dívidas fiscais | Fiscalização | Forma sumária do processo

comum de execução para pagamento de quantia certa | Identificação de bens penhoráveis | Identificação e localização do requerido

| Identificador único de pagamento | Impugnação jurisdicional | Informação disponibilizada | IRC | IVA | Lista dos agentes de

execução | Lista pública de devedores | Manifestação de vontade do credor | Notificação de pessoas coletivas ou equiparadas |

Notificação do requerido | Números de identificação fiscal do requerente e do requerido | Oposição do requerido | Pagamento dos

honorários devidos ao agente de execução pelas diligências subsequentes | Plataforma informática do Ministério da Justiça | Prazo

de realização das diligências | Prazos dos pagamentos | Procedimento de natureza facultativa | Processos de execução cuja

disponibilização ou consulta não dependa de prévio despacho judicial | Reclamações | Recusa do requerimento | Registo dos atos |

Registo informático de execuções | Relatório do agente de execução | Requerimento inicial | Responsabilidade disciplinar |

Resultados das consultas | Sistema informático de suporte à atividade dos agentes de execução (SISAAE) | Substituição do agente de

execução designado | Título executivo | Transmissão eletrónica de dados | Tratamento e conservação de dados pessoais | Valores

devidos no âmbito do procedimento extrajudicial pré-executivo

(1) Lei n.º 32/2014, de 2014-05-30 / Assembleia da República. - Aprova o procedimento extrajudicial pré-executivo.

Diário da República. – Série I - N.º 104 (30 maio 2014), p. 3003-3010.

http://dre.pt/pdf1sdip/2014/05/10400/0300303010.pdf

� Artigo 2.º (Natureza e fins). - O procedimento extrajudicial pré-executivo é um procedimento de natureza facultativa

que se destina, entre outras finalidades expressamente previstas na presente lei, à identificação de bens penhoráveis

através da disponibilização de informação e consulta às bases de dados de acesso direto eletrónico previstas no

Código de Processo Civil, aprovado pela Lei n.º 41/2013, de 26 de junho, para os processos de execução cuja

disponibilização ou consulta não dependa de prévio despacho judicial.

� Artigo 3.º (Requisitos). - O recurso ao procedimento extrajudicial pré-executivo é admissível desde que verificados os

seguintes requisitos: a) O requerente esteja munido de título executivo que reúna as condições para aplicação da

forma sumária do processo comum de execução para pagamento de quantia certa, nos termos do artigo 550.º do

Código de Processo Civil; b) A dívida seja certa, exigível e líquida; c) O requerente indique o seu número de

identificação fiscal em Portugal, bem como o do requerido.

� Artigo 4.º (Apresentação do requerimento inicial). - A apresentação do requerimento inicial é efetuada em

plataforma informática do Ministério da Justiça ou por este aprovada, criada especificamente para o efeito, nos

termos a definir por portaria do membro do Governo responsável pela área da justiça.

� Artigo 7.º (Regras de distribuição). - 1 - A distribuição do requerimento ao agente de execução é realizada de forma

automática pelo SISAAE, de acordo com critérios estabelecidos em portaria do membro do Governo responsável pela

área da justiça que garantam equidade na distribuição dos requerimentos e proximidade geográfica entre agente de

execução e requerido. 2 - Em caso de incumprimento pelo agente de execução do prazo de realização das diligências

previstas na presente lei, para além de responsabilidade disciplinar, pode ser aplicada, a título cautelar, a medida de

suspensão de distribuição de novos procedimentos até que se mostrem realizadas as diligências em falta.

� Artigo 9.º (Consultas). - 1 - O agente de execução realiza as consultas às bases de dados da administração tributária,

da segurança social, do registo civil, do registo nacional de pessoas coletivas, do registo predial, do registo comercial

e do registo de veículos e de outros registos ou arquivos semelhantes, para obtenção de informação referente à

identificação e localização do requerido, bem como dos bens penhoráveis de que seja titular, nos termos a definir

por portaria do membro do Governo responsável pela área da justiça, sob parecer da Comissão Nacional de Proteção

de Dados, nos termos do artigo 22.º da Lei n.º 67/98, de 26 de outubro, e, quando esteja em causa matéria relativa a

bases de dados da administração tributária ou da segurança social, deve ser aprovada igualmente pelos membros do

Governo responsáveis pelas áreas das finanças ou da segurança social. 2 - Para os fins previstos no número anterior, o

agente de execução consulta ainda o registo informático de execuções, bem como o SISAAE, este último apenas para

obtenção de informação referente aos processos de execução em curso em que o requerido conste como exequente.

3 - As consultas são realizadas pelo agente de execução através do SISAAE, ficando a constar do referido sistema, das

bases de dados consultadas e da plataforma informática a que se refere o artigo 4.º, um registo de cada uma delas,

para efeitos de consulta pelas partes e de auditoria. 4 - Os sistemas referidos no número anterior asseguram, em

relação a cada consulta, o registo da seguinte informação: a) Identificação do agente de execução que efetua a

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consulta; b) Identificação do procedimento no âmbito do qual a consulta é efetuada; c) Data e hora da consulta; d)

Identificação das bases de dados consultadas. 5 - Para identificação e localização dos bens penhoráveis de que o

requerido seja titular, o Banco de Portugal disponibiliza por via eletrónica ao agente de execução informação acerca

das instituições legalmente autorizadas a receber depósitos em que o requerido detém contas ou depósitos

bancários, em termos análogos aos previstos no n.º 6 do artigo 749.º do Código de Processo Civil, e de acordo com

protocolo celebrado entre o Ministério da Justiça, a associação pública profissional representativa dos agentes de

execução e o Banco de Portugal. 6 - Os resultados das consultas e a informação disponibilizada não podem ser

divulgados ou utilizados para qualquer outro fim que não o previsto na presente lei.

� Artigo 25.º (Certidão de incobrabilidade). - 1 - Após a inclusão do requerido na lista pública de devedores, o

requerente pode obter certidão eletrónica de incobrabilidade da dívida a emitir pelo agente de execução. 2 - A

dívida referente à certidão é considerada incobrável para fins fiscais e comunicada à administração fiscal por via

eletrónica, para efeitos do disposto no n.º 7 do artigo 78.º e no n.º 4 do artigo 78.º-A do Código do IVA, aprovado pelo

Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de dezembro, na redação atual, e no artigo 41.º do Código do Imposto sobre o

Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de novembro, na redação

atual. 3 - Se, após a emissão da certidão de incobrabilidade da dívida, o requerido vier a ser excluído da lista pública

de devedores por pagamento integral da dívida ao requerente, o agente de execução notifica, por via eletrónica, a

administração fiscal de tal facto.

� Artigo 31.º (Direito subsidiário). - Aplica-se subsidiariamente o Código de Processo Civil em tudo o que não esteja

expressamente previsto na presente lei.

� Artigo 32.º (Apoio judiciário). - 1 - Ao procedimento extrajudicial pré-executivo é aplicável, com as necessárias

adaptações, o regime jurídico do apoio judiciário. 2 - A dispensa de taxa de justiça e demais encargos com o

processo abrange o pagamento dos honorários que sejam devidos ao agente de execução, bem como, sendo o caso, a

designação de agente de execução, a qual é efetuada nos termos do n.º 3 do artigo 6.º, sendo regulados por portaria

do membro do Governo responsável pela área da justiça o regime de pagamento dos honorários devidos, bem como a

responsabilidade pelos mesmos.

� Artigo 33.º (Disposições finais e transitórias). - 1 - Aplicam-se ao procedimento extrajudicial pré-executivo, com as

necessárias adaptações, as regras aplicáveis aos agentes de execução na tramitação dos processos de execução. 2 -

Aos prazos do procedimento extrajudicial pré-executivo aplicam-se as regras previstas no Código de Processo Civil,

não havendo lugar à suspensão durante as férias judiciais. 3 - Com exceção das notificações dirigidas ao requerido,

ou ao requerente nos termos previstos nos n.os 10 e 11 do artigo 5.º, todo o procedimento é tramitado

exclusivamente por via eletrónica, através do SISAAE. 4 - Os valores suportados pelo requerente no âmbito do

procedimento extrajudicial pré-executivo, com exceção dos referentes à remuneração devida pelas consultas, podem

ser reclamados pelo requerente no processo de execução. 5 - Os modelos genéricos de notificações e requerimentos

são aprovados por portaria do membro do Governo responsável pela área da justiça, sob proposta da associação

pública profissional representativa dos agentes de execução. 6 - Enquanto não for aprovada a portaria a que se

refere o n.º 1 do artigo 9.º, aplica-se, quanto às consultas a realizar pelo agente de execução ao abrigo da presente

lei, o regime constante da Portaria n.º 331-A/2009, de 30 de março, alterada pela Portaria n.º 350/2013, de 3 de

dezembro, com as necessárias adaptações. 7 - Enquanto o diploma que regula a lista pública de devedores não entrar

em vigor, aplicam-se os artigos 16.º-A a 16.º-C do Decreto-Lei n.º 201/2003, de 10 de setembro, alterado pelo

Decreto-Lei n.º 53/2004, de 18 de março, pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de dezembro, e pelo Decreto-Lei n.º

226/2008, de 20 de novembro, referentes à lista pública de execuções, com as necessárias adaptações. 8 - O agente

de execução que pretenda ser incluído na lista de agentes de execução que participam no procedimento extrajudicial

pré-executivo deve declará-lo, através do SISAAE, bem como aderir à plataforma de faturação disponibilizada ou

protocolada com a associação pública profissional representativa dos agentes de execução. 9 - Quando o agente de

execução esteja integrado em sociedade: a) Os honorários presumem-se pertencentes à sociedade; b) As medidas

cautelares previstas no n.º 2 do artigo 7.º estendem-se aos sócios.

� Artigo 34.º (Entrada em vigor). - A presente lei entra em vigor no dia 1 de setembro de 2014.

PROCEDIMENTO EXTRAJUDICIAL PRÉ-EXECUTIVO

ÍNDICE

Artigo 1.º Objeto

Artigo 2.º Natureza e fins

Artigo 3.º Requisitos

Artigo 4.º Apresentação do requerimento inicial

Artigo 5.º Requerimento inicial

Artigo 6.º Distribuição do requerimento inicial

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Artigo 7.º Regras de distribuição

Artigo 8.º Recusa do requerimento

Artigo 9.º Consultas

Artigo 10.º Relatório

Artigo 11.º Manifestação de vontade do credor

Artigo 12.º Notificação do requerido

Artigo 13.º Notificação de pessoas singulares

Artigo 14.º Notificação de pessoas coletivas ou equiparadas

Artigo 15.º Inclusão do devedor na lista pública de devedores

Artigo 16.º Oposição do requerido

Artigo 17.º Celebração de acordo de pagamento

Artigo 18.º Convolação do procedimento em processo de execução

Artigo 19.º Consultas após a extinção do procedimento

Artigo 20.º Valores devidos no âmbito do procedimento extrajudicial pré-executivo

Artigo 21.º Cobrança e distribuição de valores

Artigo 22.º Registo dos atos

Artigo 23.º Acesso ao processo

Artigo 24.º Notificação do requerente e notificações subsequentes do requerido

Artigo 25.º Certidão de incobrabilidade

Artigo 26.º Fiscalização e disciplina

Artigo 27.º Reclamações e impugnação jurisdicional

Artigo 28.º Tratamento e conservação de dados pessoais

Artigo 29.º Sigilo

Artigo 30.º Proteção de dados pessoais

Artigo 31.º Direito subsidiário

Artigo 32.º Apoio judiciário

Artigo 33.º Disposições finais e transitórias

Artigo 34.º Entrada em vigor

(2.1) Lei n.º 41/2013, de 2013-06-26 / Assembleia da República. - Aprova o Código de Processo Civil. Diário da

República. - S. 1 N. 121 (26 junho 2013), p. 35180-3665. http://dre.pt/pdf1sdip/2013/06/12100/0351803665.pdf

� ARTIGO 1.º (OBJETO). - É aprovado em anexo à presente lei, que dela faz parte integrante, o Código de Processo

Civil.

� ARTIGO 2.º (REMISSÕES). - 1 - As referências, constantes de qualquer diploma, ao processo declarativo ordinário,

sumário ou sumaríssimo consideram-se feitas para o processo declarativo comum. 2 - Nos processos de natureza civil

não previstos no Código de Processo Civil, as referências feitas ao tribunal coletivo, que deva intervir nos termos

previstos neste Código, consideram-se feitas ao juiz singular, com as necessárias adaptações, sem prejuízo do

disposto no n.º 5 do artigo 5.º.

� ARTIGO 4.º (NORMA REVOGATÓRIA). - São revogados: a) O Decreto-Lei n.º 44 129, de 28 de dezembro de 1961,

que procedeu à aprovação do Código de Processo Civil; b) O Decreto-Lei n.º 211/91, de 14 de junho, que procedeu à

aprovação do Regime do Processo Civil Simplificado; c) O Decreto-Lei n.º 184/2000, de 10 de agosto, que procedeu

à aprovação do regime das marcações de audiências de julgamento; d) O Decreto-Lei n.º 108/2006, de 8 de junho,

que procedeu à aprovação do Regime Processual Civil Experimental; e) Os artigos 11.º a 19.º do Decreto-Lei n.º

226/2008, de 20 de novembro; f) O Decreto-Lei n.º 4/2013, de 11 de janeiro, que procedeu à aprovação de um

conjunto de medidas urgentes de combate às pendências em atraso no domínio da ação executiva.

� ARTIGO 6.º (AÇÃO EXECUTIVA). - 1 - O disposto no Código de Processo Civil, aprovado em anexo à presente lei,

aplica-se, com as necessárias adaptações, a todas as execuções pendentes à data da sua entrada em vigor. 2 - Nas

execuções instauradas antes de 15 de setembro de 2003 os atos que, ao abrigo do Código de Processo Civil, aprovado

em anexo à presente lei, são da competência do agente de execução competem a oficial de justiça. 3 - O disposto no

Código de Processo Civil, aprovado em anexo à presente lei, relativamente aos títulos executivos, às formas do

processo executivo, ao requerimento executivo e à tramitação da fase introdutória só se aplica às execuções

iniciadas após a sua entrada em vigor. 4 - O disposto no Código de Processo Civil, aprovado em anexo à presente lei,

relativamente aos procedimentos e incidentes de natureza declarativa apenas se aplica aos que sejam deduzidos a

partir da data de entrada em vigor da presente lei.

� ARTIGO 8.º (ENTRADA EM VIGOR). - A presente lei entra em vigor no dia 1 de setembro de 2013.

� ANEXO - CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

Artigo 550.º (Forma do processo comum). - 1 - O processo comum para pagamento de quantia certa é ordinário ou sumário. 2 -

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Emprega-se o processo sumário nas execuções baseadas: a) Em decisão arbitral ou judicial nos casos em que esta não deva ser

executada no próprio processo; b) Em requerimento de injunção ao qual tenha sido aposta fórmula executória; c) Em título

extrajudicial de obrigação pecuniária vencida, garantida por hipoteca ou penhor; d) Em título extrajudicial de obrigação pecuniária

vencida cujo valor não exceda o dobro da alçada do tribunal de 1.ª instância. 3 - Não é, porém, aplicável a forma sumária: a) Nos

casos previstos nos artigos 714.º e 715.º; b) Quando a obrigação exequenda careça de ser liquidada na fase executiva e a

liquidação não dependa de simples cálculo aritmético; c) Quando, havendo título executivo diverso de sentença apenas contra um

dos cônjuges, o exequente alegue a comunicabilidade da dívida no requerimento executivo; d) Nas execuções movidas apenas

contra o devedor subsidiário que não haja renunciado ao benefício da excussão prévia. 4 - O processo comum para entrega de

coisa certa e para prestação de facto segue forma única.

Artigo 719.º (Repartição de competências). - 1 - Cabe ao agente de execução efetuar todas as diligências do processo executivo

que não estejam atribuídas à secretaria ou sejam da competência do juiz, incluindo, nomeadamente, citações, notificações,

publicações, consultas de bases de dados, penhoras e seus registos, liquidações e pagamentos.

Artigo 724.º (Requerimento executivo). - 1 - No requerimento executivo, dirigido ao tribunal de execução, o exequente: a)

Identifica as partes, indicando os seus nomes, domicílios ou sedes e números de identificação fiscal, e, sempre que possível,

profissões, locais de trabalho, filiação e números de identificação civil; b) Indica o domicílio profissional do mandatário judicial; c)

Designa o agente de execução ou requer a realização das diligências executivas por oficial de justiça, nos termos das alíneas c), e) e

f) do n.º 1 do artigo 722.º; d) Indica o fim da execução e a forma do processo; e) Expõe sucintamente os factos que fundamentam

o pedido, quando não constem do título executivo, podendo ainda alegar os factos que fundamentam a comunicabilidade da

dívida constante de título assinado apenas por um dos cônjuges; f) Formula o pedido; g) Declara o valor da causa; h) Liquida a

obrigação e escolhe a prestação, quando tal lhe caiba, e alega a verificação da condição suspensiva, a realização ou o oferecimento

da prestação de que depende a exigibilidade do crédito exequendo, indicando ou juntando os meios de prova; i) Indica, sempre

que possível, o empregador do executado, as contas bancárias de que este seja titular e os bens que lhe pertençam, bem como os

ónus e encargos que sobre eles incidam; j) Requer a dispensa da citação prévia, nos termos do artigo 727.º; k) Indica um número

de identificação bancária, ou outro número equivalente, para efeito de pagamento dos valores que lhe sejam devidos. 2 - Incumbe

ao exequente, quando indique bens a penhorar, fornecer os elementos e documentos de que disponha e que contribuam para a

sua exata identificação, especificação e localização, bem como para o acesso aos respetivos registos. 3 - Quando se pretenda a

penhora de créditos, deve declarar-se, tanto quanto possível, a identidade do devedor, o montante, a natureza e a origem da

dívida, o título de que constam, as garantias existentes e a data do vencimento; quanto ao direito a bens indivisos, deve indicar-se

o administrador e os comproprietários, bem como a quota-parte que neles pertence ao executado. 4 - O requerimento executivo

deve ser acompanhado: a) De cópia ou do original do título executivo, se o requerimento executivo for entregue por via eletrónica

ou em papel, respetivamente; b) Dos documentos de que o exequente disponha relativamente aos bens penhoráveis indicados; c)

Do comprovativo do pagamento da taxa de justiça devida ou da concessão do benefício de apoio judiciário, nos termos do artigo

145.º. 5 - Quando a execução se funde em título de crédito e o requerimento executivo tiver sido entregue por via eletrónica, o

exequente deve sempre enviar o original para o tribunal, dentro dos 10 dias subsequentes à distribuição; na falta de envio, o juiz,

oficiosamente ou a requerimento do executado, determina a notificação do exequente para, em 10 dias, proceder a esse envio,

sob pena de extinção da execução. (...).

Artigo 749.º (Diligências prévias à penhora). - 1 - A realização da penhora é precedida das diligências que o agente de execução

considere úteis à identificação ou localização de bens penhoráveis, observado o disposto no n.º 2 do artigo 751.º, a realizar no

prazo máximo de 20 dias, procedendo este, sempre que necessário, à consulta, nas bases de dados da administração tributária, da

segurança social, das conservatórias do registo predial, comercial e automóvel e de outros registos ou arquivos semelhantes, de

todas as informações sobre a identificação do executado junto desses serviços e sobre a identificação e a localização dos seus

bens. 2 - As informações sobre a identificação do executado referidas no número anterior apenas incluem: a) O nome, o número

de identificação fiscal e o domicílio fiscal relativamente às bases de dados da administração tributária; b) O nome e os números de

identificação civil ou de beneficiário da segurança social, relativamente às bases de dados das conservatórias do registo predial,

comercial e automóvel e de outros registos ou arquivos semelhantes ou da segurança social, respetivamente. 3 - A consulta direta

pelo agente de execução às bases de dados referidas no n.º 1 é efetuada em termos a definir por portaria do membro do Governo

responsável pela área da justiça e, quando esteja em causa matéria relativa a bases de dados da administração tributária ou da

segurança social, deve ser aprovada igualmente pelos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças ou da

segurança social, respetivamente, de acordo com os requisitos exigíveis pelo Sistema de Certificação Eletrónica do Estado -

Infraestrutura de Chaves Públicas. 4 - A regulamentação referida no número anterior deve especificar, em relação a cada consulta,

a obtenção e a conservação dos dados referentes à data da consulta e à identificação do respetivo processo executivo e do agente

de execução consultante. 5 - Quando não seja possível o acesso eletrónico, pelo agente de execução, aos elementos sobre a

identificação e a localização dos bens do executado, os serviços referidos no n.º 1 devem fornecê-los pelo meio mais célere e no

prazo de 10 dias. 6 - Para efeitos de penhora de depósitos bancários, o Banco de Portugal disponibiliza por via eletrónica ao agente

de execução informação acerca das instituições legalmente autorizadas a receber depósitos em que o executado detém contas ou

depósitos bancários. 7 - A consulta de outras declarações ou de outros elementos protegidos pelo sigilo fiscal, bem como de

outros dados sujeitos a regime de confidencialidade, fica sujeita a despacho judicial de autorização, aplicando-se o n.º 2 do artigo

418.º, com as necessárias adaptações. 8 - Apenas nos casos em que o exequente seja uma sociedade comercial que tenha dado

entrada num tribunal, secretaria judicial ou balcão, no ano anterior, a 200 ou mais providências cautelares, ações, procedimentos

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ou execuções, é devida uma remuneração pelos serviços prestados na identificação do executado e na identificação e localização

dos seus bens, às instituições públicas e privadas que prestem colaboração à execução nos termos deste artigo, cujo quantitativo,

formas de pagamento e de cobrança e distribuição de valores são definidos por portaria do membro do Governo responsável pela

área da justiça.

Artigo 750.º (Diligências subsequentes). - 1 - Se não forem encontrados bens penhoráveis no prazo de três meses a contar da

notificação prevista no n.º 1 do artigo 748.º, o agente de execução notifica o exequente para especificar quais os bens que

pretende ver penhorados na execução; simultaneamente, é notificado o executado para indicar bens à penhora, com a cominação

de que a omissão ou falsa declaração importa a sua sujeição a sanção pecuniária compulsória, no montante de 5 % da dívida ao

mês, com o limite mínimo global de 10 UC, se ocorrer ulterior renovação da instância executiva e aí se apurar a existência de bens

penhoráveis. 2 - Se nem o exequente nem o executado indicarem bens penhoráveis no prazo de 10 dias, extingue-se sem mais a

execução. 3 - No caso previsto no n.º 1, quando a execução tenha início com dispensa de citação prévia, o executado é citado; se o

exequente não indicar bens penhoráveis, tendo-se frustrado a citação pessoal do executado, não há lugar à sua citação edital

deste e extingue-se a execução nos termos do número anterior.

SAÚDE | REFORMA HOSPITALAR | RELATÓRIO TRIMESTRAL DE COORDENAÇÃO

@ Despacho n.º 7279-A/2014 (Série II), Suplemento de 2014-06-03 / Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. -

Determina a elaboração de um Relatório de Coordenação da Reforma Hospitalar. Diário da República. – Série II-C – 106 (3

junho 2014), p. 14562-(2). http://dre.pt/pdf2sdip/2014/06/106000001/0000200002.pdf

O Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar, criado pelo meu Despacho n.º 10601/2011, de 16 de agosto, apresentou, em

novembro de 2011, o seu Relatório Final onde definiu oito iniciativas estratégicas, corporizadas, cada uma, por um conjunto de

medidas, dando, através da sua implementação e monitorização, cumprimento a um programa de mudança, com a extensão,

profundidade e densidade que é exigido numa verdadeira reforma estrutural do sector hospitalar português.

A Reforma Hospitalar em curso, materializada na implementação das Iniciativas Estratégicas definidas, tem vindo a ser

desenvolvida, estudada, acompanhada e monitorizada por Grupos de Trabalho especializados, constituídos durante os anos de

2012 e 2013, designadamente:

� A Equipa de Projeto a quem compete estabelecer a programação e assegurar a implementação das medidas constantes das

várias iniciativas estratégicas apresentadas no Relatório Final do grupo técnico para a reforma hospitalar, criada pelos meus

despachos n.os 3 e 4/2012, de 9 e 28 de fevereiro, respetivamente, que tem vindo a coordenar todo o processo de reforma;

� O Grupo de Trabalho para elaboração de um relatório conclusivo sobre a recomendação feita pelo Tribunal de Contas no

sentido da eventual reorganização dos Institutos de Oncologia numa entidade de âmbito nacional, instituindo um modelo

de governação comum e centralizando num único órgão de gestão, de forma a otimizar os recursos do Serviço Nacional de

Saúde, criado pelos meus despachos n.ºs 30 e 40/2012, de 26 de outubro e 17 de dezembro, respetivamente, cujo relatório

motivou a publicação da Portaria n.º 76-B/2014, de 26 de março, que criou o Grupo Hospitalar Instituto Português de

Oncologia Francisco Gentil (GHIPOFG) e estabelece o seu regime de organização e funcionamento;

� A Comissão de Avaliação da Prossecução de Desenvolvimento do Projeto relativo ao Hospital de Lisboa Oriental (HLO),

criada pelo despacho conjunto do Ministro de Estado e das Finanças e do Ministro da Saúde n.º 3301/2013, de 22 de

fevereiro, cujo relatório motivou a designação da equipa de projeto para preparação do processo de estudo e lançamento do

projeto do HLO, atualmente em curso;

� O Grupo de Trabalho para proceder à revisão da Carta de Equipamentos Pesados da Saúde, criado pelo despacho do

Secretário de Estado da Saúde n.º 3484/2013, de 26 de fevereiro, que produziu um relatório aprovado na generalidade pelo

Despacho n.º 108/2014, de 25 março, do Secretário de Estado da Saúde, estando em curso a preparação da implementação

das recomendações nele expressas;

� O Grupo de Trabalho para proceder ao desenvolvimento da rede de Centros de Referência, nomeadamente no que se refere

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à definição do conceito, aos critérios de identificação e reconhecimento pelo Ministério da Saúde dos mesmos, bem como

da sua implementação, modelos de financiamento, integração na rede hospitalar e redes de referência, criado pelo

despacho do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde n.º 4319/2013, de 15 de março, que produziu um relatório

aprovado na generalidade pelo meu Despacho n.º 3/2014, de 7 de janeiro, estando em curso o conjunto de ações

necessárias à criação de Centros de Referência em Portugal;

� O Grupo de Trabalho para proceder à avaliação da capacidade instalada e necessidades de camas de cuidados intensivos em

Portugal Continental, criado pelo despacho do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde n.º 4320/2013, de 15 de

março, cujo relatório está em fase final de elaboração;

� O Grupo de Trabalho para proceder à avaliação da situação nacional dos Blocos Operatórios em Portugal Continental,

criado pelo despacho do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde n.º 4321/2013, de 15 de março, cujo relatório

está em fase de elaboração;

� O Grupo de Trabalho para elaborar uma proposta para o desenvolvimento e implementação do Sistema de Informação

Geográfico de Planeamento em Saúde (SIGPS), criado pelo meu despacho n.º 6250/2013, de 3 de maio, que apresentou o

seu relatório no segundo semestre de 2013, na sequência do qual foi lançado pelos Serviços Partilhados do Ministério da

Saúde, um concurso público para aquisição de serviços de desenvolvimento e implementação do SIGPS do Ministério da

Saúde;

� O Grupo de Trabalho para proceder à avaliação da capacidade instalada e necessidades em cuidados continuados

integrados em Portugal continental, incluindo revisão das tipologias e modelo de referenciação e articulação com as

unidades hospitalares, de cuidados primários e estruturas na dependência da Segurança Social, criado pelo despacho

conjunto do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde e do Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança

Social n.º 8190/2013, de 29 de maio, cujo relatório está em fase de elaboração;

� O grupo técnico a quem compete, no âmbito do planeamento estratégico e operacional da rede hospitalar do Serviço

Nacional de Saúde, assegurar a articulação e compatibilização dos planos estratégicos de cada um dos hospitais e das

unidades locais de saúde com os planos de Reorganização da Rede Hospitalar, criado pelo despacho do Secretário de Estado

da Saúde n.º 451/2013, de 9 de julho;

� O Grupo de Trabalho para proceder à elaboração de relatório, definindo proposta de metodologia de integração dos

diferentes níveis de cuidados de saúde - Primários, Hospitalares e os previstos na Rede de Cuidados Continuados

Integrados - para Portugal Continental, criado pelo despacho do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde n.º

9567/2013, de 10 de julho, cujo relatório está em processo de revisão após a consulta pública efetuada.

A Reforma Hospitalar tem vindo a ser executada serenamente ao longo dos últimos dois anos, estando, neste momento, já

completas ou em fase final a maioria das medidas propostas.

No âmbito do processo de elaboração dos planos estratégicos e em articulação com as restantes medidas, foi publicada a Portaria

nº 82/2014, de 10 de Abril, que veio estabelecer os critérios orientadores da categorização dos serviços e estabelecimentos do

Serviço Nacional de Saúde.

Considerando que a Reforma Hospitalar é um todo coerente, composto por oito iniciativas estratégicas, cada uma englobando

várias medidas de relevante impacto no universo hospitalar.

Considerando que importa definir um quadro de reorganização das unidades hospitalares do continente no que se refere à sua

carteira de serviços, aos seus modelos organizativos e ao(s) modelo(s) de integração de cuidados entre os diferentes níveis de

cuidados de saúde;

Considerando que a Portaria n.º 82/2014, de 10 de abril, não abrange todas as áreas das unidades hospitalares, nomeadamente os

serviços de urgência e emergência, as maternidades, a transplantação de órgãos e tecidos e os Centros de Referência que virão a

ser criados;

Considerando que a carteira de valências a disponibilizar por cada unidade hospitalar é definida através do contrato de gestão

celebrado com a instituição em que está integrada, de acordo com o respetivo plano estratégico e com o enquadramento derivado

das redes de referenciação;

Considerando que diferentes elementos relevantes para o processo de reorganização da Rede Hospitalar estão a ser estudados,

acompanhados e monitorizados por Grupos de Trabalho especializados;

Determina-se que:

� «1. A Equipa de Projeto (EP) criada pelos meus despachos n.ºs 3 e 4/2012, de 9 e 28 de fevereiro, deverá elaborar

trimestralmente um Relatório de Coordenação da Reforma Hospitalar, onde se identifiquem as medidas já adotadas e

em curso para cada uma das iniciativas estratégicas, propor um calendário para a conclusão das medidas em curso e

para a execução das medidas ainda não implementadas, e se proceda a uma avaliação da coordenação das várias

medidas, em especial a coordenação entre a elaboração do perfil funcional e assistencial de cada unidade de saúde

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hospitalar e as redes de referenciação.

� «2. O processo de planeamento da rede hospitalar deve ser suportado num sistema informático de base

georreferenciado que permita a permanente atualização de dados e facilite a revisão periódica das diferentes

carteiras de serviços hospitalares de forma a garantir a consistência das redes de referenciação e um permanente

equilíbrio entre oferta e procura.

� «3. Os coordenadores e restantes elementos dos grupos de trabalho identificados supra, bem como os

estabelecimentos e serviços integrados no Serviço Nacional de Saúde, independentemente da sua natureza jurídica, e

os serviços centrais e regionais do Ministério da Saúde, devem prestar, no âmbito das suas atribuições e

competências, todo o apoio que lhes for solicitado pelo coordenador da EP, tendo em vista o cabal e tempestivo

desempenho da sua missão.

� «4. O coordenador da EP ficará responsável por apresentar o relatório referido no número 1 no final de cada

trimestre, sendo que o primeiro relatório após a publicação do presente despacho deverá ser apresentado até 15 de

julho de 2014.

� «5. O presente despacho produz efeitos a partir do dia seguinte ao da sua publicação [2014-06-04].

TRANSPORTE POR VIAS NAVEGÁVEIS INTERIORES | POLÍTICA DE CAPACIDADE DAS FROTAS COMUNITÁRIAS DE NAVEGAÇÃO INTERIOR

Horizonte 2020 | Mecanismo Interligar a Europa | instrumentos de financiamento do Banco Europeu de Investimento

(1) Regulamento (UE) n.º 546/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, que altera o

Regulamento (CE) n.º 718/1999 do Conselho relativo a uma política de capacidade das frotas comunitárias de navegação

interior a fim de promover o transporte por vias navegáveis interiores. Jornal Oficial da União Europeia. - L 163 (29 maio

2014), p. 15-17. http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=OJ:L:2014:163:FULL&from=PT

� Artigo 1.º - O artigo 8.º do Regulamento (CE) n. º 718/1999 passa a ter a seguinte redação: (...).

� Artigo 2.º- O presente regulamento entra em vigor no vigésimo dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da

União Europeia. O presente regulamento é obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em todos

os Estados-Membros.

(2) Regulamento (CE) n.º 718/1999 do Conselho, de 29 de março de 1999, relativo a uma política de capacidade das

frotas comunitárias de navegação interior com vista à promoção do transporte por via navegável (JO L 90 de 2.4.1999, p.

1).

(3) Regulamento (UE) n.º 1291/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de dezembro de 2013, que cria o

Horizonte 2020 – Programa-Quadro de Investigação e Inovação (2014-2020) e que revoga a Decisão n. o 1982/2006/CE (JO

L 347 de 20.12.2013, p. 104).

(4) Regulamento (UE) n.º 1316/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de dezembro de 2013, que cria o

Mecanismo Interligar a Europa, altera o Regulamento (UE) n. o 913/2010 e revoga os Regulamentos (CE) n.º 680/2007 e

(CE) n.º 67/2010 (JO L 348 de 20.12.2013, p. 129).

URBANISMO | LEI DE BASES GERAIS DA POLÍTICA PÚBLICA DE SOLOS, DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DE URBANISMO

Lei n.º 31/2014, de 2014-05-30 / Assembleia da República. - Lei de bases gerais da política pública de solos, de

ordenamento do território e de urbanismo. Diário da República. – Série I - N.º 104 (30 maio 2014), p. 2988-3003.

http://dre.pt/pdf1s/2014/05/10400/0298803003.pdf

� Artigo 1.º (Objeto). - 1 - A presente lei estabelece as bases gerais da política pública de solos, de ordenamento do

território e de urbanismo. 2 - A presente lei não se aplica ao ordenamento e à gestão do espaço marítimo nacional,

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sem prejuízo da coerência, articulação e compatibilização da política de solos e de ordenamento do território com a

política do ordenamento e da gestão do espaço marítimo nacional.

� Artigo 2.º (Fins). - Constituem fins da política pública de solos, de ordenamento do território e de urbanismo: a)

Valorizar as potencialidades do solo, salvaguardando a sua qualidade e a realização das suas funções ambientais, económicas,

sociais e culturais, enquanto suporte físico e de enquadramento cultural para as pessoas e suas atividades, fonte de matérias-

primas e de produção de biomassa, reservatório de carbono e reserva de biodiversidade; b) Garantir o desenvolvimento

sustentável, a competitividade económica territorial, a criação de emprego e a organização eficiente do mercado fundiário, tendo

em vista evitar a especulação imobiliária e as práticas lesivas do interesse geral; c) Reforçar a coesão nacional, organizando o

território de modo a conter a expansão urbana e a edificação dispersa, corrigindo as assimetrias regionais, nomeadamente dos

territórios de baixa densidade, assegurando a igualdade de oportunidades dos cidadãos no acesso às infraestruturas,

equipamentos, serviços e funções urbanas, em especial aos equipamentos e serviços que promovam o apoio à família, à terceira

idade e à inclusão social; d) Aumentar a resiliência do território aos efeitos decorrentes de fenómenos climáticos extremos,

combater os efeitos da erosão, minimizar a emissão de gases com efeito de estufa e aumentar a eficiência energética e carbónica;

e) Evitar a contaminação do solo, eliminando ou minorando os efeitos de substâncias poluentes, a fim de garantir a salvaguarda da

saúde humana e do ambiente; f) Salvaguardar e valorizar a identidade do território nacional, promovendo a integração das suas

diversidades e da qualidade de vida das populações; g) Racionalizar, reabilitar e modernizar os centros urbanos, os aglomerados

rurais e a coerência dos sistemas em que se inserem; h) Promover a defesa, a fruição e a valorização do património natural,

cultural e paisagístico; i) Assegurar o aproveitamento racional e eficiente do solo, enquanto recurso natural escasso e valorizar a

biodiversidade; j) Prevenir riscos coletivos e reduzir os seus efeitos nas pessoas e bens; k) Salvaguardar e valorizar a orla costeira,

as margens dos rios e as albufeiras; l) Dinamizar as potencialidades das áreas agrícolas, florestais e silvo-pastoris; m) Regenerar o

território, promovendo a requalificação de áreas degradadas e a reconversão de áreas urbanas de génese ilegal; n) Promover a

acessibilidade de pessoas com mobilidade condicionada aos edifícios, equipamentos e espaços verdes ou outros espaços de

utilização coletiva.

� Artigo 81.º (Legislação complementar). - No prazo de seis meses a contar da data da entrada em vigor da presente lei

são aprovados os diplomas legais complementares que reveem o regime jurídico dos instrumentos de gestão

territorial, o regime jurídico da urbanização e edificação e o regime aplicável ao cadastro predial e respetivos

diplomas regulamentares.

� Artigo 83.º (Norma revogatória). - São revogados: a) A Lei n.º 48/98, de 11 de agosto, alterada pela Lei n.º 54/2007, de 31 de

agosto; b) O Decreto-Lei n.º 794/76, de 5 de novembro, alterado pelos Decretos-Leis n.os 313/80, de 19 de agosto, 400/84, de 31

de dezembro, e 307/2009, de 23 de outubro; c) O Decreto-Lei n.º 181/70, de 28 de abril; d) O Decreto-Lei n.º 152/82, de 3 de

maio, alterado pelo Decreto-Lei n.º 210/83, de 23 de maio.

� Artigo 84.º (Início de vigência). - A presente lei entra em vigor no prazo de 30 dias após a data da sua publicação.

LEI DE BASES GERAIS DA POLÍTICA PÚBLICA DE SOLOS, DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

E DE URBANISMO

Índice

TÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I - Objeto, fins e princípios gerais

Artigo 1.º Objeto

Artigo 2.º Fins

Artigo 3.º Princípios gerais

CAPÍTULO II - Direitos e deveres gerais

Artigo 4.º Direito de propriedade privada do solo

Artigo 5.º Direito ao ordenamento do território

Artigo 6.º Outros direitos

Artigo 7.º Deveres gerais

Artigo 8.º Deveres do Estado, das regiões autónomas e das autarquias locais

TÍTULO II - POLÍTICA DE SOLOS

CAPÍTULO I - Estatuto jurídico do solo

SECÇÃO I - Disposições comuns

Artigo 9.º Regime de uso do solo

Artigo 10.º Classificação e qualificação do solo

Artigo 11.º Restrições de utilidade pública

Artigo 12.º Áreas territoriais a reabilitar e a regenerar

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SECÇÃO II - Direitos e deveres relativos ao solo

Artigo 13.º Direitos dos proprietários

Artigo 14.º Deveres dos proprietários

Artigo 15.º Aquisição gradual das faculdades urbanísticas

Artigo 16.º Imposição da realização de operações urbanísticas

Artigo 17.º Sacrifício de direitos preexistentes e juridicamente consolidados

Artigo 18.º Reserva de solo

SECÇÃO III - Estruturação da propriedade

Artigo 19.º Estruturação da propriedade

Artigo 20.º Uso do solo e edificabilidade

Artigo 21.º Transferência de edificabilidade

CAPÍTULO II - Propriedade pública do solo e intervenção do Estado, das regiões autónomas e das autarquias locais

SECÇÃO I - Propriedade pública do solo

Artigo 22.º Espaços de uso público, equipamentos e infraestruturas de utilização coletiva

Artigo 23.º Domínio privado e políticas públicas de solos

Artigo 24.º Autonomização de bens imóveis de titularidade ou afetação pública

Artigo 25.º Cedência de bens imóveis

SECÇÃO II - Meios de intervenção administrativa no solo

Artigo 26.º Instrumentos de política de solos

Artigo 27.º Gestão territorial

Artigo 28.º Transação de bens do domínio privado

Artigo 29.º Direito de preferência

Artigo 30.º Direito de superfície

Artigo 31.º Cedência de utilização de bens do domínio privado

Artigo 32.º Concessão da utilização e exploração do domínio público

Artigo 33.º Servidões administrativas

Artigo 34.º Expropriações por utilidade pública

Artigo 35.º Venda forçada

Artigo 36.º Arrendamento forçado e disponibilização de prédios na bolsa de terras

TÍTULO III - SISTEMA DE GESTÃO TERRITORIAL

CAPÍTULO I - Gestão territorial

Artigo 37.º Objetivos da gestão territorial

Artigo 38.º Estrutura do sistema de gestão territorial

Artigo 39.º Ponderação de interesses públicos e privados

Artigo 40.º Âmbito nacional

Artigo 41.º Âmbito regional

Artigo 42.º Âmbito intermunicipal

Artigo 43.º Âmbito municipal

Artigo 44.º Relações entre programas e planos territoriais

Artigo 45.º Articulação de programas e planos territoriais com os planos de ordenamento do espaço marítimo

Artigo 46.º Vinculação

Artigo 47.º Contratualização do planeamento

CAPÍTULO II - Formação e dinâmica dos programas e planos territoriais

Artigo 48.º Elaboração e aprovação

Artigo 49.º Informação e participação

Artigo 50.º Dinâmica

Artigo 51.º Ratificação de planos territoriais de âmbito intermunicipal e municipal

CAPÍTULO III - Medidas preventivas e normas provisórias

Artigo 52.º Medidas preventivas

Artigo 53.º Normas provisórias

CAPÍTULO IV - Execução dos programas e planos territoriais

Artigo 54.º Promoção pública da execução

Artigo 55.º Execução sistemática e não sistemática

Artigo 56.º Programação da execução

Artigo 57.º Monitorização e avaliação

TÍTULO IV - OPERAÇÕES URBANÍSTICAS

Artigo 58.º Controlo administrativo das operações urbanísticas

Artigo 59.º Regularização de operações urbanísticas

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Artigo 60.º Utilização e conservação do edificado

Artigo 61.º Reabilitação e regeneração

TÍTULO V - REGIME ECONÓMICO E FINANCEIRO

CAPÍTULO I - Financiamento de infraestruturas urbanísticas

Artigo 62.º Princípios gerais

Artigo 63.º Tributação do património imobiliário

CAPÍTULO II - Instrumentos equitativos

Artigo 64.º Redistribuição de benefícios e encargos

Artigo 65.º Objetivos da redistribuição de benefícios e encargos

Artigo 66.º Tipos de redistribuição de benefícios e encargos

CAPÍTULO III - Avaliação

Artigo 67.º Âmbito de aplicação

Artigo 68.º Valor do solo

Artigo 69.º Critérios gerais para a avaliação do solo

Artigo 70.º Avaliação do solo rústico

Artigo 71.º Avaliação do solo urbano

CAPÍTULO IV - Avaliação de programas e planos territoriais

Artigo 72.º Relatório sobre o estado do solo, do ordenamento do território e do urbanismo

Artigo 73.º Acompanhamento da política de solos, de ordenamento do território e de urbanismo

TÍTULO VI - PUBLICIDADE E REGISTO

Artigo 74.º Publicação e publicitação

Artigo 75.º Sistema de informação

TÍTULO VII - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Artigo 76.º Registo predial, inscrição matricial e cadastral

Artigo 77.º Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território

Artigo 78.º Planos especiais

Artigo 79.º Planos regionais de ordenamento do território

Artigo 80.º Instrumentos de gestão territorial

Artigo 81.º Legislação complementar

Artigo 82.º Norma transitória

Artigo 83.º Norma revogatória

Artigo 84.º Início de vigência

~

TRIBUNAIS, PROCESSOS E MAGISTRADOS

INSTITUTOS PÚBLICOS | REPRESENTAÇÃO EM JUÍZO POR PARTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO

«PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA

Gabinete da Procuradora-Geral da República

DIRETIVA n.º 4/2014

Institutos Públicos. Âmbito da representação em juízo pelo Ministério Público

A Lei n.º 3/2004, de 15 de janeiro (Lei Quadro dos Institutos Públicos) estabelece no seu artigo 21.º, n.º 4, que o conselho

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directivo pode sempre solicitar o apoio e a representação em juízo por parte do Ministério Público, ao qual competirá,

nesse caso, defender os interesses do instituto.

A extensão interpretativa que a norma em causa encerra, por confronto com as normas processuais atributivas de

legitimidade ao Ministério Público no quadro da jurisdição administrativa, motivou a enunciação de dúvidas num concreto

pedido de representação formulado, inclusive face à dimensão constitucional da magistratura do Ministério Público.

Tratando-se de temática com acentuada relevância na actuação funcional do Ministério Público foi solicitada a emissão de

parecer junto do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República.

Nestes termos, aderindo à fundamentação do Parecer emitido, ao abrigo do disposto no artigo 42.º, do Estatuto do

Ministério Público, determino que seja seguida e sustentada pelos Magistrados do Ministério Público a doutrina do Parecer

n.º 7/2014, do Conselho Consultivo da Procuradoria–Geral da República, de 10 de Abril de 2014, no qual foram formuladas

as seguintes conclusões:

1. A ESPAP, IP – Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I.P. pertence à Administração indireta do

Estado e é um instituto público de regime especial, nos termos do artigo 1.º, n.º 1, da Lei n.º 117-A/2012, de 14 de junho,

e do artigo 48.º, n.º 3, alínea d) da Lei-Quadro dos Institutos Públicos.

2. Da qualificação da ESPAP, IP – Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I.P. como instituto público

decorre que, além da sua própria lei orgânica, aprovada pela Lei n.º 117-A/2012, de 14 de junho, aplica-se a Lei-Quadro

dos Institutos Públicos, cujo regime jurídico apenas será derrogado, nos termos do artigo 48.º, n.º 3 deste diploma, na

estrita medida necessária à sua especificidade.

3. O artigo 21.º, n.º 4, da Lei-Quadro dos Institutos Públicos, que prevê a possibilidade de os institutos públicos

solicitarem a representação em juízo pelo Ministério Público não se integra no conjunto de normas do regime comum dos

institutos públicos que deva ser afastado em função da natureza especial da ESPAP, IP – Entidade de Serviços Partilhados

da Administração Pública, I.P., pelo que aquele preceito é aplicável a esta entidade.

4. A situação prevista no artigo 21.º, n.º 4, da Lei-Quadro dos Institutos Públicos é uma forma de patrocínio judiciário dos

institutos públicos pelo Ministério Público e não de representação em sentido próprio.

5. A intervenção do Ministério Público, quando solicitada ao abrigo do artigo 21.º, n.º 4, da Lei-Quadro dos Institutos

Públicos, ocorre nos termos definidos para a representação em juízo do próprio Estado, de acordo com o disposto no

artigo 11.º, n.º 2, do Código de Processo nos Tribunais Administrativos, ou seja, limitado às ações de responsabilidade e

de contratos.

6. Esta solução é imposta, por um lado, pela unidade do ordenamento jurídico, e também pelo facto de o alargamento das

funções de representação do Ministério Público a outro tipo de ações se revelar incompatível com os poderes-deveres do

Ministério Público em matéria de defesa da legalidade democrática, na medida em que é nas ações administrativas

especiais que está em causa de modo mais evidente a legalidade da atuação administrativa.

7. As ações destinadas à impugnação de atos pré-contratuais não se enquadram no disposto no artigo 11.º, n.º 2, do

Código de Processo nos Tribunais Administrativos, pelo que o Ministério Público não representa o Estado nem os institutos

públicos naquelas ações.

8. Caso se verifique um conflito, presente ou eventual, entre os interesses do Estado e os de um instituto público, o

Ministério Público deve optar pela defesa do primeiro, na medida em que os artigos 51.º do Estatuto dos Tribunais

Administrativos e Fiscais e 11.º, n.º 2, do Código de Processo nos Tribunais Administrativos prevalecem sobre a regra do

artigo 21.º, n.º 4, da Lei-Quadro dos Institutos Públicos, por decorrerem diretamente do indirizzo constitucional constante

do artigo 219.º, n.º 1, da Constituição da República Portuguesa.

9. Pelo contrário, se ocorrer um conflito, presente ou eventual, entre a representação em juízo de um instituto público e

a defesa da legalidade democrática ou o exercício da ação penal, estas últimas devem prevalecer, aplicando-se o

mecanismo do artigo 69.º do Estatuto do Ministério Público, embora os órgãos dirigentes do instituto possam constituir

advogado, não tendo de aceitar aquele que seja designado pela Ordem dos Advogados.

Publicite-se na II Série do Diário da República o conteúdo integral do Parecer do Conselho Consultivo da Procuradoria-

Geral da República, nos termos do disposto no n.º 2, do artigo 42.º, do Estatuto do Ministério Público.

Publique-se no SIMP e ainda na página web da PGR.

Lisboa, 28/05/2014

A Procuradora-Geral da República

(Joana Marques Vidal)».

[PDF, 3 p.] http://www.pgr.pt/grupo_bases/documentos_hierarquicos/Directiva_4_2014.pdf

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PGR | ACTUALIDADES http://www.pgr.pt/

MINISTÉRIO PÚBLICO | REGULAMENTO DE MOVIMENTOS DE MAGISTRADOS

@ Deliberação n.º 1188/2014 (Série II), de 2014-05-06 / Ministério Público. Procuradoria-Geral da República. Conselho

Superior do Ministério Público. - Deliberação do Conselho Superior do Ministério Público, de 6 de maio de 2014, que aprova

o Regulamento de Movimentos de Magistrados do Ministério Público. Diário da República. – Série II–D - N.º 105 (2 junho

2014), p. 14270-14281. http://dre.pt/pdf2sdip/2014/06/105000000/1427014281.pdf

Considerando a necessidade de adequar as regras e lugares de concurso para movimento de magistrados à nova organização

judiciária, implementada pela lei de Organização do Sistema Judiciário, aprovada pela Lei n.º 62/2013, de 26 de agosto, e

regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 49/2014, de 27 de março,

Considerando que o incremento da especialização, que constitui um dos pilares da reforma da organização judiciária, deverá

passar a ser a um dos objetivos a alcançar no âmbito dos movimentos dos magistrados do Ministério Público, passando a

formação especializada, para tal efeito, com exceção das instâncias locais que integram secções de competência genérica, a ser

ponderada com primazia relativamente aos demais critérios, tal como permite o artigo 136.º do Estatuto do Ministério Público,

Ao abrigo do disposto no artigo 27.º, alínea b), e no artigo 134.º, n.º 4 do Estatuto do Ministério Público, o Conselho Superior do

Ministério Público delibera revogar o atual Regulamento de Movimentos de Magistrados do Ministério Público, aprovado pela

deliberação n.º 730/2009, publicada no Diário da República, 2.ª séria, n.º 51, de 13.03.2009, e aprovar o seguinte Regulamento de

Movimentos de Magistrados do Ministério Público, o qual produzirá efeitos imediatos.

REGULAMENTO DE MOVIMENTOS DE MAGISTRADOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO

ÍNDICE SISTEMÁTICO

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1.º Objeto

Artigo 2.º Sequência das operações

CAPÍTULO II - TRANSFERÊNCIA DE MAGISTRADOS

Artigo 3.º Transferência de magistrados

Artigo 4.º Primeira nomeação

Artigo 5.º Extinção de lugares de auxiliar

CAPÍTULO III - PROMOÇÃO DE MAGISTRADOS

Artigo 6.º Promoção a procurador-geral adjunto

Artigo 7.º Promoção a procurador da República

Artigo 8.º Preenchimento dos lugares

Artigo 9.º Declarações de renúncia

CAPÍTULO IV - PROCEDIMENTO DO MOVIMENTO

Artigo 10.º Requerimento de movimento

Artigo 11.º Aviso de movimento

Artigo 12.º Magistrados em comissão de serviço ou em licença especial

Artigo 13.º Impedimentos e fatores de ordem pessoal e familiar

Artigo 14.º Divulgação da lista de magistrados especializados e das classificações de serviço

CAPÍTULO V - LUGARES DE CONCURSO

Artigo 15.º Lugares de concurso

ANEXO I - Mapa ao Regulamento de Movimentos de Magistrados do Ministério Público

Lista de secções de competência genérica das instâncias locais que poderão ser providas em primeira nomeação

ANEXO II - Mapa ao Regulamento de Movimentos de Magistrados do Ministério Público

Lista de lugares para concurso.

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ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2014: ARTIGOS 33.º, 115.º e 117.º | INCONSTITUCIONALIDADES

(1) Acórdão n.º 413/2014, de 30 de maio de 2014, Processo n.º 14/2014 - Plenário / Tribunal Constitucional. Carlos

Fernandes Cadilha, relator. - Declara a Inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, das normas dos artigos 33.º,

115.º, nºs 1 e 2, 117.º, n.ºs 1 a 7, 10 e 15 da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, que aprova o Orçamento do Estado

para 2014.

� I - Relatório

1. Pedido formulado no âmbito do processo n.º 14/2014

Um Grupo de deputados à Assembleia da República eleitos pelo Partido Socialista pediram a apreciação e declaração,

com força obrigatória geral, da inconstitucionalidade das normas contidas nos artigos 33.º, 75.º, 115.º e 117.º da Lei

n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro de 2013, que aprova o Orçamento do Estado para 2014. (...)

� III – Decisão. - Pelos fundamentos expostos, o Tribunal Constitucional decide:

a) Declarar a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, por violação do princípio da igualdade, consagrado

no artigo 13º da Constituição da República Portuguesa, das normas do artigo 33.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de

dezembro;

b) Declarar a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, por violação do princípio da proporcionalidade,

ínsito no artigo 2.º da Constituição da República Portuguesa, das normas do artigo 115.º, n.ºs 1 e 2, da Lei n.º 83-

C/2013, de 31 de dezembro;

c) Declarar a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, por violação do princípio da igualdade, consagrado

no artigo 13.º da Constituição da República Portuguesa, das normas do artigo 117.º, n.ºs 1 a 7, 10 e 15, da Lei n.º 83-

C/2013, de 31 de dezembro;

d) Não declarar a inconstitucionalidade das normas do artigo 75.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro;

e) Em função do decidido na precedente alínea a), declarar prejudicada a apreciação do pedido subsidiário relativo à

norma da alínea r) do n.º 9 do artigo 33.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro;

f) Determinar que a declaração da inconstitucionalidade constante da alínea a) só produza efeitos a partir da data da

presente decisão.

Lisboa, 30 de maio de 2014 - Carlos Fernandes Cadilha (vencido quanto à decisão da alínea d) nos termos da declaração

de voto junta) - Maria de Fátima Mata-Mouros (vencida quanto à alínea c) nos termos da declaração junta) - Lino

Rodrigues Ribeiro (Vencido parcialmente quanto à alínea a) e vencido quanto à alínea b), pelas razões constantes da

declaração em anexo) - Catarina Sarmento e Castro (Vencida quanto à alínea d) da decisão (complementos de pensão);

com declaração de voto; Acompanhando a decisão, e no essencial, a fundamentação das restantes alíneas (e conforme

declaração, relativamente à fundamentação das alíneas a) (redução remuneratória) e c) (pensões de sobrevivência).

Vencida quanto à alínea f) (efeitos) nos termos da declaração de voto junta) - João Cura Mariano (vencido quanto à alínea

d) da decisão e quanto à restrição de efeitos pelas razões constantes da declaração que junto) - Maria José Rangel de

Mesquita (vencida parcialmente quanto à decisão e fundamentação da alínea a), vencida quanto à decisão da alínea b) e

com declaração quanto às decisões das alíneas c) e d)) - Pedro Machete (vencido quanto às alíneas a), b) e c) da decisão,

conforme a declaração junta) - Ana Maria Guerra Martins (vencida quanto à alínea c) da decisão, conforme declaração em

anexo) - João Pedro Caupers (vencido quanto às alíneas c), d) e f) da decisão nos termos da declaração em anexo) -

Fernando Vaz Ventura (vencido quanto às alíneas c), d) e f) da decisão, nos termos da declaração de voto junta)- Maria

Lúcia Amaral (vencida quanto às alíneas a), b) e c) da decisão, conforme declaração em anexo)- José da Cunha Barbosa

(vencido quanto às alíneas a) e b) da decisão nos termos da declaração de voto que junto) - Joaquim de Sousa Ribeiro

(vencido quanto à alínea d) da decisão, nos termos da declaração anexa).

TRIBUNAL CONSTITUCIONAL | JURISPRUDÊNCIA | ACÓRDÃOS

http://www.tribunalconstitucional.pt/tc/acordaos/20140413.html».

(2) «Comunicado de 30 de maio de 2014 - Acórdão nº 413/2014

Acórdão n.º 413/2014

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Processo n.º 14/2014

Relator: Conselheiro Carlos Fernandes Cadilha

Na sua sessão plenária de 30 de maio de 2014, o Tribunal Constitucional apreciou três pedidos de fiscalização abstrata

sucessiva formulados, respetivamente, por um Grupo de Deputados do Partido Socialista, por um Grupo de Deputados do

Partido Comunista Português, do Bloco de Esquerda e do Partido Ecologista os Verdes, e pelo Provedor de Justiça, tendo

decidido:

a) Declarar a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, das normas constantes do artigo 33.º da Lei n.º 83-

C/2013, de 31 de dezembro, que procedeu à redução das remunerações dos trabalhadores do setor público, por violação

do princípio da igualdade, consagrado no artigo 13.º, n.º 1, da Constituição.

O Tribunal, mantendo os critérios definidos pelo anterior Acórdão n.º 187/2013, relativamente ao corte de um subsídio,

entendeu que a medida da diferenciação que resulta dos novos valores das taxas de redução e da alteração da sua base de

incidência não pode deixar de considerar-se excessiva e por isso constitucionalmente ilícita, perante o princípio da

igualdade na repartição dos encargos públicos, sendo esse excesso particularmente evidente nos trabalhadores do setor

público com remunerações mensais base de valor compreendido entre € 675 e € 1500.

O Tribunal decidiu restringir os efeitos desta declaração de inconstitucionalidade, nos termos do artigo 282.º, n.º 4, da

Constituição, à data da prolação do presente acórdão, por razões de interesse público de excecional relevo.

b) Declarar a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, das normas constantes do artigo 115.º, n.º 1 e 2, da Lei

n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, que sujeitam os montantes dos subsídios de doença e desemprego a uma contribuição

de 5% e 6 %, respetivamente, por violação do princípio da proporcionalidade, ínsito no artigo 2.º da Constituição.

O Tribunal considerou que, revestindo as prestações afetadas uma função sucedânea da remuneração salarial que o

trabalhador se viu privado, por ter caído nas situações de desemprego ou de doença, os fins orçamentais visados com

estas normas não justificam que se sacrifique aqueles que auferem prestações de menor valor e cuja redução só deve

constituir uma iniciativa extrema de última ratio, fundada na sua absoluta indispensabilidade e insubstituibilidade.

c) Declarar a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, das normas constantes do artigo 117.º, n.ºs 1 a 7, 10 e

15, da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, que determinam novas formas de cálculo e redução de pensões de

sobrevivência que cumulam com o recebimento de outras pensões, por violação do princípio da igualdade, consagrado no

artigo 13.º, n.º 1, da Constituição.

O Tribunal, tendo verificado que pensionistas abrangidos pelo regime do referido artigo 117.º, auferindo o mesmo

rendimento global mensal, a título de pensões e a mesma taxa de formação da pensão de sobrevivência, poderiam ver

esta diminuída em montantes diferentes, em função do peso que a pensão de sobrevivência assume no valor acumulado

das pensões, com reflexo no cômputo global que os titulares acabam por receber, e não descortinando fundamento

material para o tratamento diferenciado de posições jurídico-subjetivas de idêntica natureza, entendeu que tal regime

era constitucionalmente censurável do ponto de vista da igualdade.

Além disso também constatou que estas normas reduzem as prestações recebidas a título de pensão de sobrevivência por

aqueles que possuem uma outra pensão de aposentação ou reforma, enquanto deixa incólumes outros titulares de pensões

de sobrevivência que aufiram a esse título um montante igual ou superior a € 2000, independentemente de poderem ainda

manter uma atividade profissional remunerada, o que igualmente viola o princípio da igualdade.

d) Não declarar a inconstitucionalidade das normas do artigo 75.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, que

suspenderam o pagamento de complementos de pensões nas empresas do setor público empresarial que tenham

apresentado resultados líquidos negativos nos três últimos exercícios.

O Tribunal considerou que a suspensão do pagamento de complementos de pensões nas empresas do setor público

empresarial que tenham apresentado resultados líquidos negativos nos três últimos exercícios apurados à data da entrada

em vigor do OE para 2014 não viola o princípio da proteção da confiança, essencialmente, por entender que não foi o

legislador a gerar eventuais expetativas quanto à sua continuidade, dado que a contratação individual ou coletiva de tais

complementos no âmbito de cada empresa afetada corresponde a decisões da respetiva gestão. Entendeu ainda que o

interesse de consolidação das contas públicas através da redução das transferências do Orçamento do Estado para tais

empresas, em especial as que foram reclassificadas nos termos da Lei de Enquadramento Orçamental, também justifica

suficientemente aquela norma.

E, face à invocação do direito de contratação coletiva, entendeu que o mesmo também não se mostrava violado,

porquanto os complementos de pensão em causa não integram a reserva da convenção coletiva, e, ainda que se

considerasse que dele fizessem parte, seria sempre de considerar a norma do referido artigo 75.º como uma restrição

legítima de tal direito, em virtude de respeitar os requisitos do artigo 18.º, n.º 2, da Constituição.

e) Declarar prejudicada a apreciação do pedido subsidiário que tinha por objeto a norma constante da alínea r), do n.º 9,

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do artigo 33.º, da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, face à anterior declaração de inconstitucionalidade da

totalidade das normas que integram este artigo.

A decisão referida em a) foi aprovada com os votos dos Conselheiros Carlos Fernandes Cadilha, Maria de Fátima Mata-

Mouros, Lino Ribeiro (parcialmente), Catarina Sarmento e Castro, João Cura Mariano, Maria José Rangel Mesquita

(parcialmente), Ana Guerra Martins, João Pedro Caupers, Fernando Ventura e do Conselheiro Presidente, Joaquim de

Sousa Ribeiro.

Votaram vencidos os Conselheiros Pedro Machete, Maria Lúcia Amaral e Cunha Barbosa.

A restrição de efeitos foi aprovada com os votos dos Conselheiros Carlos Fernandes Cadilha, Maria de Fátima Mata-Mouros,

Lino Ribeiro, Maria José Rangel Mesquita, Pedro Machete, Ana Guerra Martins, Maria Lúcia Amaral, Cunha Barbosa e do

Conselheiro Presidente, Joaquim de Sousa Ribeiro.

Votaram vencidos os Conselheiros Catarina Sarmento e Castro, João Cura Mariano, João Pedro Caupers e Fernando

Ventura.

A decisão referida em b) foi aprovada com os votos dos Conselheiros Carlos Fernandes Cadilha, Maria de Fátima Mata-

Mouros, Catarina Sarmento e Castro, João Cura Mariano, Ana Guerra Martins, João Pedro Caupers, Fernando Ventura e do

Conselheiro Presidente, Joaquim de Sousa Ribeiro.

Votaram vencidos os Conselheiros Lino Ribeiro, Maria José Rangel Mesquita, Pedro Machete, Maria Lúcia Amaral e Cunha

Barbosa.

A decisão referida em c) foi aprovada com os votos dos Conselheiros Carlos Fernandes Cadilha, Lino Ribeiro, Catarina

Sarmento e Castro, João Cura Mariano, Maria José Rangel Mesquita, Cunha Barbosa e do Conselheiro Presidente, Joaquim

de Sousa Ribeiro.

Votaram vencidos os Conselheiros Maria de Fátima Mata-Mouros, Pedro Machete, Ana Guerra Martins, João Pedro Caupers,

Fernando Ventura e Maria Lúcia Amaral.

A decisão referida em d) foi aprovada com os votos dos Conselheiros Maria de Fátima Mata-Mouros, Lino Ribeiro, Maria

José Rangel Mesquita, Ana Guerra Martins, Maria Lúcia Amaral, Cunha Barbosa e Pedro Machete.

Votaram vencidos os Conselheiros Carlos Fernandes Cadilha, Catarina Sarmento e Castro, João Cura Mariano, João Pedro

Caupers, Fernando Ventura e o Conselheiro Presidente, Joaquim de Sousa Ribeiro.

A decisão referida em e) foi aprovada por unanimidade.

TRIBUNAL CONSTITUCIONAL | COMUNICADOS http://www.tribunalconstitucional.pt/tc/imprensa02-bd2620.html».

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA JUDICIÁRIO | NOMEAÇÃO DE JUÍZES PRESIDENTES DAS COMARCAS DE COIMBRA, ÉVORA, LISBOA, SETÚBAL E LEIRIA

(1) Deliberação (extrato) n.º 1206/2014 (Série II), de 2014-05-27 / Conselho Superior da Magistratura. - Por

deliberação do Plenário Extraordinário do Conselho Superior da Magistratura de 23 de maio de 2014, e na sequência da

revogação por invalidade da deliberação do Plenário Ordinário do Conselho Superior da Magistratura, proferida em 09 de

abril de 2014, nos termos e ao abrigo do disposto nos artigos 92.º n.º 1 e 172.º da Lei n.º 62/2013, de 26 de agosto e do

artigo 111.º do Decreto -Lei n.º 49/2014, de 27 de março, procede à nomeação em comissão de serviço, pelo período de

três anos, dos juízes presidentes das comarcas da nova organização do sistema judiciário de Coimbra e Évora. Diário da

República. – Série II–D - N.º 107 (4 junho 2014), p. 14611. http://dre.pt/pdf2sdip/2014/06/107000000/1461114611.pdf

� Juiz Presidente da Comarca de Coimbra — Juíza de Direito Dr.ª Isabel Maria Afonso Matos Namora;

� Juiz Presidente da Comarca de Évora — Juiz Desembargador Dr. Edgar Gouveia Valente.

(2) Deliberação (extrato) n.º 1207/2014 (Série II), de 2014-05-28 / Conselho Superior da Magistratura. - Por

deliberação do Plenário Extraordinário do Conselho Superior da Magistratura de 27 de maio de 2014, e na sequência da

revogação por invalidade da deliberação do Plenário Ordinário do Conselho Superior da Magistratura, proferida em 09 de

abril de 2014, nos termos e ao abrigo do disposto nos artigos 92.º n.º 1 e 172.º da Lei n.º 62/2013, de 26 de agosto e do

artigo 111.º do Decreto-Lei n.º 49/2014, de 27 de março, procede à nomeação em comissão de serviço, pelo período de

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três anos, dos juízes presidentes das comarcas da nova organização do sistema judiciário de Lisboa e Setúbal. Diário da

República. – Série II–D - N.º 107 (4 junho 2014), p. 14611. http://dre.pt/pdf2sdip/2014/06/107000000/1461114611.pdf

� Juiz Presidente da Comarca de Lisboa — Juíza de Direito Dr.ª Amélia Maria dos Reis Catarino Correia de Almeida;

� Juiz Presidente da Comarca de Setúbal — Juiz de Direito Dr. Manuel Alexandre Teixeira Advínculo Sequeira.

(3) Deliberação (extrato) n.º 1208/2014 (Série II), de 2014-05-28 / Conselho Superior da Magistratura. - Por

deliberação do Plenário Extraordinário do Conselho Superior da Magistratura de 27 de maio de 2014, procede à nomeação

em comissão de serviço, a título interino, por falta de interessados, nos termos e ao abrigo do disposto nos artigos 92.º n.º

1 e 172.º da Lei n.º 62/2013, de 26 de agosto e do artigo 111.º do Decreto -Lei n.º 49/2014, de 27 de março, de juiz

presidente da comarca da nova organização do sistema judiciário de Leiria. Diário da República. – Série II–D - N.º 107 (4

junho 2014), p. 14611.

http://dre.pt/pdf2sdip/2014/06/107000000/1461114611.pdf

� Juiz Presidente da Comarca de Leiria – Juíza de Direito Dr.ª Patrícia Helena Leal Cordeiro da Costa.

PROCESSO DE INVENTÁRIO | INTERVENÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO

DIRETIVA n.º 3/2014. - Novo Regime Jurídico do Processo de Inventário. A intervenção do Ministério Público /

PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA. Gabinete da Procuradora-Geral da República. Lisboa: PGR, 2014-05-28, [PDF], 6 p.

http://www.pgr.pt/grupo_bases/documentos_hierarquicos/Directiva_3_2014.pdf

«PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA

Gabinete da Procuradora-Geral da República

DIRETIVA n.º 3/2014

Novo Regime Jurídico do Processo de Inventário. A intervenção do Ministério Público

A entrada em vigor do Regime Jurídico do Processo de Inventário, aprovado pela Lei n.º 23/2013, de 5 de março e

regulamentado pela Portaria n.º 278/2013, de 26 de agosto, introduziu no ordenamento jurídico nacional uma profunda

reforma quanto ao modelo substantivo e adjectivo do processo de inventário.

De entre as modificações consagradas sobressaem as que se dirigem às funções do Ministério Público, em concreto, no que

respeita à legitimidade para requerer o inventário quando a herança seja deferida a incapazes, menores ou ausentes em

parte incerta, e sempre que seja necessário representar e defender os interesses da Fazenda Pública.

Tendo-se constatado que quanto àquelas particulares questões o novo regime jurídico do inventário suscitou fundadas

dúvidas interpretativas junto da comunidade jurídica, com reflexos contraditórios

de acentuada relevância na actuação funcional do Ministério Público, foi solicitada a emissão de parecer junto do

Conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República, alargando-se essa consulta ainda a questões relacionadas com a

própria dimensão constitucional de algumas das soluções consagradas no texto da lei.

Nestes termos, aderindo à fundamentação do Parecer emitido, ao abrigo do disposto no artigo 42.º, do Estatuto do

Ministério Público, determino que seja seguida e sustentada pelos Magistrados do Ministério Público a doutrina do Parecer

n.º 5/2014, do Conselho Consultivo da Procuradoria–Geral da República, de 10 de Abril de 2014, no qual foram formuladas

as seguintes conclusões: (...).

Publicite-se na II Série do Diário da República o conteúdo integral do Parecer do Conselho Consultivo da Procuradoria-

Geral da República, nos termos do disposto no n.º 2, do artigo 42.º, do Estatuto do Ministério Público.

Publique-se no SIMP e ainda na página web da PGR.

Lisboa, 28/05/2014

A Procuradora-Geral da República

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(Joana Marques Vidal)

PGR | ATUALIDADES http://www.pgr.pt/».

REGULAMENTAÇÃO COLETIVA | PROGRESSÃO NA CARREIRA DOS TRABALHADORES | REPRESENTAÇÃO SINDICAL

Acordo de empresa celebrado entre TAP - Air Portugal, S.A. e SITEMA - Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves

@ Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º 7/2014 (Série I), de 2014-06-02, Processo n.º 3230/11.6TTLSB.S1

(Revista) - 4.ª Secção / Supremo Tribunal de Justiça. Secção Social. - Interpretação das cláusulas 17.ª e 18.ª do AE

celebrado entre TAP - Air Portugal, S.A. e SITEMA - Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves. Diário da

República. – Série I - N.º 105 (2 junho 2014), p. 3028-3041. http://dre.pt/pdf1sdip/2014/06/10500/0302803041.pdf

� III - Por tudo quanto se deixa exposto, decide-se negar a revista, confirmar a decisão recorrida e, em consequência,

com referência ao Acordo de Empresa celebrado entre SITEMA - Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves

e TAP - Air Portugal, S.A., publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE), 1.ª Série, n.º 44, de 29 de novembro

de 2005:

a) Não se anula a cláusula 17.ª, n.º 2 alínea e) [2.ª parte];

b) Não se confere às alíneas d) do n.º 2 da cláusula 17.ª e alíneas a) a g) do n.º 3 da cláusula 18.ª, o sentido

interpretativo pretendido pelo Recorrente.

Custas pelo Recorrente.

Transitado em julgado, publique-se no Diário da República e no Boletim do Trabalho e Emprego, nos termos do artigo

186.º do Código de Processo do Trabalho.

Anexa-se o sumário do acórdão.

� SUMÁRIO

Acordo de empresa - TAP - Ação de anulação e interpretação de cláusulas - Princípio da proporcionalidade - Princípio

da igualdade - Representante sindical - Progressão na carreira

I - A interpretação das cláusulas de instrumentos de regulamentação coletiva obedece às regras atinentes à

interpretação da lei, consignadas, em particular, no artigo 9.º, do Código Civil, visto tais cláusulas serem dotadas de

generalidade e abstração e serem susceptíveis de produzir efeitos na esfera jurídica de terceiros.

II - Na lei laboral ordinária inexiste qualquer norma que imponha aos empregadores o estabelecimento de regras de

progressão na carreira dos trabalhadores, sendo o seu dimensionamento e consagração, em princípio, objeto de

regulamentação coletiva.

III - Respeita o princípio da proporcionalidade a norma constante do AE TAP/SITEMA que, reconhecendo embora ao

trabalhador o direito à progressão na carreira e à evolução na linha técnica, subordina-o a critérios de mérito,

antiguidade e de efetividade, reconhecendo-se como determinante a experiência do trabalhador na função.

IV - A lei fundamental impõe que a lei ordinária crie condições adequadas ao exercício de funções sindicais e à sua

proteção; todavia, dentro dessas formas de proteção não se enquadra a da progressão na carreira, donde não é por

via do estabelecimento, pela contratação coletiva, de regras que, para essa progressão, pressupõem o efetivo

exercício de funções - a par da avaliação do mérito - que o direito sindical previsto no artigo 55.º, n.º 6, da

Constituição da República Portuguesa, é afetado ou violado.

Lisboa, 30 de Abril de 2014 - Recurso n.º 3230/11.6TTLSB.S1 - 4.ª Secção - Joaquim Maria Melo de Sousa Lima (Relator) -

Mário Belo Morgado - Manuel Joaquim de Oliveira Pinto Hespanhol - Manuel Augusto Fernandes da Silva - António

Gonçalves Rocha - António Leones Dantas.

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~

‘SOFT LAW’

AUTORIDADE DA CONCORRÊNCIA

«2014-05-29 às 13:34

COMUNICADO DO CONSELHO DE MINISTROS DE 29 DE MAIO DE 2014

3. O Conselho de Ministros aprovou os estatutos da Autoridade da Concorrência, adaptando-os ao regime estabelecido na lei-quadro das entidades reguladoras.

Os estatutos agora aprovados clarificam as atribuições e os poderes da Autoridade da Concorrência, bem como as

competências dos respetivos órgãos, enfatizando a sua independência, reforçando simultaneamente as garantias de

transparência, cooperação, controlo e responsabilidade da respetiva atuação.

No que respeita às matérias relacionadas com a organização e com a gestão económico-financeira e patrimonial da

Autoridade da Concorrência é feita a uniformização com as opções de fundo estabelecidas na lei-quadro das entidades

reguladoras.

Tags: urbanismo, ordenamento do território, habitação, modernização administrativa, administração local, privatização, energia,

concorrência, bolsa, alimentação, Moçambique, saúde.

GOVERNO DE PORTUGAL http://www.portugal.gov.pt/pt/os-ministerios/m inistro-da-presidencia-e-dos-assuntos-parlamentares/documentos-of iciais/20140529-cm-comunicado.aspx».

BANCOS EUROPEUS | RELATÓRIO DO COMITÉ EUROPEU DO RISCO SISTÉMICO

IS EUROPE OVERBANKED?

ESRB - European Systemic Risck Board

Reports of the Advisory Scientific Committee

No. 4 (June 2014) [pdf, 2,21 MB], 52 p. https://www.esrb.europa.eu/pub/pdf/asc/Reports_ASC_4_1406.pdf?ee2c4e999c9f3e2cc91248b0639c4b02

Authors: This report was written by a group of the ESRB’s Advisory Scientific Committee, chaired by Marco Pagano and

assisted by Sam Langfield. In addition, the ASC group comprised Viral Acharya, Arnoud Boot, Markus Brunnermeier,

Claudia Buch, Martin Hellwig, André Sapir and Ieke van den Burg.

«L'OBÉSITÉ DES BANQUES EUROPÉENNES ENTRAVERAIT LA CROISSANCE

03/06/2014 - 09:21

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Le Comité européen du risque systémique pointe du doigt le poids du secteur bancaire européen. Trop nombreuses,

trop influentes et trop déséquilibrées, les banques européennes pénaliseraient la croissance.

Émanation de la Banque centrale européenne qui le dirige, le Comité européen du risque systémique (CERS), crée en

2010, ne peut pas être soupçonné de gauchisme.

Le groupe estime pourtant dans un rapport intitulé « Y a-t-il trop de banques en Europe ? », que l'économie européenne

souffre d'un secteur bancaire sérieusement hypertrophié. Les banques "too big to fail" ont exacérbé la crise financière, et

les dirigeants européens se sont pourtant attaqué au sujet depuis 2008 en mettant en place une série de mesure dans le

cadre de l'Union bancaire. Qui ne sont pas encore effectives, selon le rapport.

Secteur bancaire trop influent

Les auteurs du rapport du CERS ne prennent pas de pincettes pour expliquer que les banques européennes frôlent

l'obésité, ce qui contribue à augmenter les risques systémiques. De plus petites structures, plus sectorisées, diminueraient

au contraire le risque posé par les institutions financières à l'économie.

Saturé, le secteur bancaire de l’UE est trop influent selon eux. Alors que les banques américaines détenaient 12.400

milliards de dollars d’actifs en 2012, les vingt plus grandes banques européennes en détenaient presque deux fois plus

(soit 23.700 milliards de dollars d’actifs).

De plus les banques européennes étendent leurs compétences aux secteurs non financiers, comme l’immobilier, ce qui

accroît leur poids. Les auteurs parlent à ce sujet de banques universelles. Il s’agit d’établissements capables de gérer une

pluralité de services financiers. Largement présentes en Europe, elles fragilisent le secteur. Les banques universelles se

développent notamment grâce à un accès privilégié au financement de la BCE. Mais ces structures "exacerbent le lien

entre un choc de prix des actifs, l'offre de crédit et l'activité économique réelle" soulignent les universitaires auteurs du

rapport.

Une autre caractéristique de la saturation bancaire européenne est la création excessive de crédits. Les banques

européennes y recourent trop facilement, et sans suffisamment de garanties; elles prêtent trop par rapport à leurs

propres réserves

Mauvaise allocation des ressources financières et humaines

La taille des banques européennes leur empêcherait même, selon le rapport de contribuer à la croissance économique ;

au contraire, leur impact serait proche de zéro, voire négatif, en raison de la mauvaise orientation des investissements

induit par l'hypertrophie des banques. L'investissement excessif dans l'immobilier pénalise le reste de l'économie. De

même, la forte rentabilité des banques leur permet d'offrir les meilleurs salaires, ce qui détourne les talents potentiels

d'autres secteurs de l'économie.

Les auteurs du rapport estiment que la saturation du secteur bancaire est propre à l'Europe, ce qui s'expliquerait par le

comportement des gouvernements européens. En effet, les banques européennes savent que les politiques peuvent

potentiellement les renflouer. Surtout lorsqu’il s’agit de renflouer des banques nationales pour les sauver de la

banqueroute.

Lire aussi: Le sauvetage des banques pose problème aux institutions européennes http://www.euractiv.fr/services-f inanc iers/le-sauvetage-des-banque-pose-pro-news-534121

Contrôler la taille des banques

Pour limiter la création excessive de crédits par les banques européennes, les auteurs du rapport proposent de revoir à la

baisse les avantages fiscaux accordés à certaines banques.

Cette politique devrait inciter les banques à se désendetter, en raison de la recapitalisation qu’elle implique» détaille le

rapport.

Les auteurs du rapport invitent aussi les décideurs européens à contrôler la taille des banques, en mettant en place une

politique de la concurrence plus stricte. Mais, ils vont plus loin, et appellent les autorités à exiger des banques d’avoir des

fonds propres bien plus élevés qu’à l’heure actuelle.

La solution de la séparation des activités de banques d'investissement et de banques de détail, souvent avancée après la

crise financière pour limiter les risques, est loin d'avoir été appliquée en Europe. En France, la loi bancaire de 2013 a

limité la séparation des activités à leur plus simple expression.

LIENS EXTERNES:

Comité européen du risque systémique

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•Y a t-il trop de banques en Europe ? https://www.esrb.europa.eu/pub/pdf/asc/R eports_ASC_4_1406.pdf?ee2c4e999c9f3e2cc91248b0639c4b02

Kelly Thomas

Rubriques: EURO & FINANCES

Lieux: PARIS

Thèmes: BANQUE CENTRALE EUROPÉENNE | BANQUES | ZONE EURO

EurActiv http://www.euractiv .fr/sections/euro-finances/lobesite-des-banques-europeennes-entraverait-la-croissance-302547?utm _source=EurActiv+Newsletter&utm _cam paign=68c23296ac-newsletter_derni%C 3%A8res_infos&utm_m edium=email& utm_term=0_da6c5d4235-68c23296ac-55440637».

BRUXELAS II | CONSULTA PÚBLICA ATÉ 18 DE JULHO DE 2014

(1) Regulamento (CE) n.º 2201/2003 do Conselho, de 27 de Novembro de 2003, relativo à competência, ao

reconhecimento e à execução de decisões em matéria matrimonial e em matéria de responsabilidade parental e que

revoga o Regulamento (CE) n.º 1347/2000. JO L 338 de 23/12/2003, p. 1-29.

http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/ALL/?uri=CELEX%3A32003R2201

Descritores EUROVOC: cooperação judiciária / responsabilidade paternal / competência jurisdicional / direito matrimonial

Assunto: justiça e assuntos internos / aproximação das legislações

Última versão consolidada: 02003R2201-20050301, 38 p.

http://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:02003R2201-20050301&from=PT

«Consultation on the functioning of the Brussels II a Regulation (EC 2201/2003)

Date: 18/07/2014

Policy field(s) Civil Justice

Who can reply to this consultation? All citizens, organizations and public authorities are welcome to contribute to this

consultation

Period of consultation From 15 April 2014 until 18 July 2014

Purpose of the consultation

Disputes on family matters have increased in the EU due to the growing mobility of citizens and the rising number of

international families, notably families whose members are of different nationalities, live in different EU countries or live

in an EU country of which one or more of them are not nationals.

The Brussels II a Regulation (hereafter "the Regulation") is the cornerstone of European Union (hereafter "the EU") judicial

cooperation in matrimonial matters and matters of parental responsibility. The Regulation applies since 1 March 2005 in

all EU countries except Denmark.

The Regulation determinates in cross-border situations the responsible court for spouses who want to divorce, separate or

annul their marriage. In relations between children and their parents, whether they are married or not, the Regulation

determines the responsible court to settle parental responsibility disputes including custody and visiting rights, primarily

aiming at the protection of the best interests of the child. In cases of cross-border parental child abduction the Regulation

makes available a procedure to return the child to the place of his or her habitual residence.

In addition, the Regulation prevents parallel proceedings before the courts of different EU countries and aims at ensuring

the free circulation of judgments, authentic instruments or agreements, based on the mutual trust among EU countries.

The Commission has recently launched a review of the functioning of the Regulation. To this end, it has published a report

on its application. The results of the present consultation will feed an overall assessment of the instrument.

How to submit your contribution

This consultation questionnaire can be filled out online only; alternatively replies can be submitted on paper to the

address indicated below. It is not necessary to answer all questions. All contributions will be published on the website of

the European Commission, provided that respondents clearly identify themselves. Please read the specific privacy

statement attached to this consultation for information on how your personal data and contribution will be dealt with.

View the consultation document

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Access the consultation questionnaire http://ec.europa.eu/eusurvey/runner/BXLIIA

Reference document

COUNCIL REGULATION (EC) No 2201/2003 of 27 November 2003 concerning jurisdiction and the recognition and

enforcement of judgments in matrimonial matters and the matters of parental responsibility, repealing Regulation (EC) No

1347/2000

Contact details

Responsible service: DG Justice, Unit A1 – Civil Justice Policy

E-mail: [email protected]

Postal address: European Commission, Directorate-general Justice

Unit A 1 Civil Justice Policy - Secretariat

Rue Montoyer 59, 2/84

1049 BRUSSELS, Belgium (…).

European Commission | Justice | Newsroom | Civil Justice | Public consultations

http://ec.europa.eu/justice/newsroom/civil/opinion/140415_en.htm».

DIREITO A SER ESQUECIDO | GOOGLE

«GOOGLE TAKES FIRST STEP TO COMPLY WITH EU RULES

30/05/2014 - 08:07

Google has launched a service through which European citizens can request that links to what they deem objectionable be

taken off search results, the first step towards complying with a court ruling affirming the "right to be forgotten."

The world's largest Internet search engine, which processes more than 90 percent of all search inquiries in Europe, said on

Thursday that it has made available a form through which people can submit their requests, but stopped short of

specifying when it would remove links that meet the criteria for deletion.

Google also said it has convened a committee of senior Google executives and independent experts to try and craft a long-

term approach to dealing with what's expected to be a barrage of requests from the region's roughly half-billion

occupants.

"In implementing this decision, we will assess each individual request and attempt to balance the privacy rights of the

individual with the public's right to know and distribute information," reads the webform that Google made available on

Thursday.

Google says in the form that when evaluating requests, it will consider whether the results include outdated information

about a person, as well as whether there's a public interest in the information, such as information about professional

malpractice, criminal convictions and the public conduct of government officials.

The form includes space for users to submit objectionable links and a box for the person to explain why the link is

"irrelevant, outdated, or otherwise inappropriate."

To make a request, a person must submit a digital copy of an official identification, such as a valid driver's license, and

select from a drop-down menu of 32 European countries the appropriate country whose law applies to the request.

The decision by the Court of Justice of the European Union places Google in a tricky position as it strives to interpret the

EU's broad criteria for objectionable links, and to remove certain content from its search engine while preserving its

popularity as a resource for users to find all manner of information.

Google will also face a logistical challenge in processing requests in various languages, some of which are in countries that

Google does not even have operations in.

Failure to remove links that meet the EU's broad criteria for take-down can result in fines.

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Since the ruling, Google has received thousands of removal requests, according to a person familiar with the situation.

Google has said it is disappointed with the EU ruling, and Executive Chairman Eric Schmidt said the balance the court

struck between privacy and "the right to know" was wrong.

Among the members of the special advisory committee Google is forming to study the issue are Jimmy Wales, co-founder

of online encyclopaedia Wikipedia, and Frank La Rue, the United Nations Special Rapporteur on the Promotion and

Protection of the Right to Freedom of Opinion and Expression.

The committee will be co-chaired by Schmidt and Google Chief Legal Officer David Drummond.

Google said in a statement on Thursday that it will work with data protection authorities and others as it implements the

ruling.

Still, it is not clear when Google will begin to actually remove any links. In the webform, Google says it is "working to

finalize our implementation of removal requests under European data protection law as soon as possible. In the

meantime, please fill out the form below and we will notify you when we start processing your request."

Yahoo Inc which also operates a search engine in Europe, has previously said it is "carefully reviewing" the decision to

assess the impact for its business and its users. Microsoft, which operates the Bing search engine, has previously declined

to comment on the ruling.

EurActiv with Reuters

Sections: INFO SOCIETY

Topics: RIGHT TO BE FORGOTTEN / INTERNET / SEARCH ENGINES / GOOGLE

EurActiv http://www.euractiv.com/sections/infosoc iety/goog le- takes-f irst-step-com ply -eu-rules-302500?utm_source=EurActiv+Newsletter& utm_campaign=02acb634b8-newsletter_weekly_update& utm _medium =em ail& utm_term =0_bab5f0ea4e-02acb634b8-245405865».

CHAVE MÓVEL DIGITAL

Decreto da Assembleia 229/XII (3.ª Sessão Legislativa). - Estabelece um sistema alternativo e voluntário de autenticação

dos cidadãos nos portais e sítios na Internet da Administração Pública denominado Chave Móvel Digital – 1.ª Versão Ver

texto... [formato PDF, 5 p.] http://app.parlamento.pt/webutils/docs/doc.pdf?path=6148523063446f764c3246795a5868774d546f334e7a67774c336470626d526c59334a6c6447397a4c31684a5353396b5a574d794d6a6b7457456c4a4c6d527659773d3d&fich=dec229-XII.doc&Inline=true

DECRETO DA ASSEMBLEIA 229/XII

Estabelece um sistema alternativo e voluntário de autenticação dos cidadãos nos portais e sítios na Internet da

Administração Pública denominado Chave Móvel Digital

ARTIGO 1.º (OBJETO)

A presente lei cria a “Chave Móvel Digital” (CMD) como meio alternativo e voluntário de autenticação dos cidadãos nos

portais e sítios na Internet da Administração Pública.

ARTIGO 2.º (CHAVE MÓVEL DIGITAL)

1 - A todo o cidadão é permitida a associação do seu número de identificação civil a um único número de telemóvel e

ou a um único endereço de correio eletrónico. 2 - No caso de cidadão estrangeiro, também pode ser feita a associação

referida no número anterior com o respetivo número de passaporte. 3 - A associação prevista nos números anteriores

serve apenas para a obtenção da CMD como mecanismo voluntário e alternativo de autenticação perante serviços públicos

prestados de forma digital para todo o utilizador, nacional ou não nacional, não podendo ser os dados assim obtidos

utilizados para qualquer outro fim. (…).

ORIGEM:

Proposta de Lei 214/XII. - Estabelece um sistema alternativo e voluntário de autenticação dos cidadãos nos

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portais e sítios na Internet da Administração Pública denominado Chave Móvel Digital. Ver texto original desta

iniciativa [formato PDF], 6 p. http://app.parlamento.pt/webutils/docs/doc.pdf?path=6148523063446f764c3246795a5868774d546f334e7a67774c336470626d6c7561574e7059585270646d467a4c31684a535339305a58683062334d76634842734d6a45304c56684a5353356b62324d3d&fich=ppl214-XII.doc& Inline=true

Autor: Governo

2014-04-02 | Entrada

2014-04-03 | Baixa comissão distribuição inicial generalidade.

Obs: conexão com a 1.ª Comissão

Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública - Comissão competente

Parecer da Comissão: Parecer da COFAP e da CACDLG, 38 p.http://app.parlamento.pt/webutils/docs/doc.PDF?path=6148523063446f764c324679626d56304c334e706447567a4c31684a5355786c5a793944543030764e554e50526b46514c305276593356745a57353062334e4a626d6c6a6157463061585a685132397461584e7a595738764d7a4d775957526b4f5455745a6d526a5a533030595463774c546b315a545974596a6b785954557a4e44526b4f47526d4c6c424552673d3d&fich=330add95-fdce-4a70-95e6-b91a5344d8df.PDF&Inline=true

2014-05-02 | Discussão generalidade

2014-05-02 | Votação na generalidade

Votação na Reunião Plenária nº. 80: Aprovado: A Favor: PSD, PS, CDS-PP / Abstenção: PCP, BE, PEV

2014-05-02 | Baixa comissão especialidade

Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública - Comissão competente

Propostas de alteração apresentadas pelo grupo parlamentar do PS

Propostas de alteração apresentadas pelos grupos parlamentares do PSD e do CDS-PP

Relatório da discussão e votação na especialidade

Texto final

Parecer da Comissão

Parecer da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias de 23 de abril de 2014, 7 p.

http://app.parlam ento.pt/webutils/docs/doc.pdf?path=6148523063446f764c324679626d56304c334e706447567a4c31684a5355786c5a793944543030764e554e50526b46514c305276593356745a57353062334e4a626d6c6a6157463061585a685132397461584e7a595738764d544d334f4451784f4451745a5441774d7930304d475a6a4c5745305a6a45745a4455355954686c595449794d6d51334c6e426b5a673d3d&fich=13784184-e003-40fc-a4f1-d59a8ea222d7.pdf&Inline=true

Parecer da Comissão Nacional de Proteção de Dados n.º 37/2014, de 12 de maio de 2014, 6 p.

http://app.parlam ento.pt/webutils/docs/doc.pdf?path=6148523063446f764c324679626d56304c334e706447567a4c31684a5355786c5a793944543030764e554e50526b46514c305276593356745a57353062334e4a626d6c6a6157463061585a685132397461584e7a595738765a5745344e574e6d4e7a45744e57526a4f4330304d6a55314c546b314d6a51744d6a67344e545a6859574d305a57526c4c6e426b5a673d3d&fich=ea85cf71-5dc8-4255-9524-28856aac4ede.pdf&Inline=true

2014-05-14 | Votação final global

Votação na Reunião Plenária nº. 86, Texto Final apresentado pela Comissão de Orçamento, Finanças e Administração

Pública relativo à Proposta de Lei n.º 214/XII/3.ª (GOV).

Aprovado: A Favor: PSD, PS, CDS-PP / Abstenção: PCP, BE, PEV

2014-05-19 | Envio à Comissão para fixação da Redação final

Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública - Comissão competente

Redação final fixada pela COFAP

Votação na Reunião da Comissão nº. 281 em 2014-05-28

Aprovado por unanimidade

2014-05-30 | Decreto (Publicação)

Decreto da Assembleia 229/XII

Título: Estabelece um sistema alternativo e voluntário de autenticação dos cidadãos nos portais e sítios na Internet da

Administração Pública denominado Chave Móvel Digital

Versão: 1

Assembleia da República | Atividade Parlamentar e Processo Legislativo | Iniciativa

http://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalheIniciativa.aspx?BID=38334».

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA | ÚLTIMOS TEXTOS APROVADOS | 2014-05-30

http://www.parlamento.pt/Paginas/DetalheUltimosTextosAprovados.aspx?BID=18101».

CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS TRIBUTÁRIAS

«2014-05-30 às 19:04

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CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS TRIBUTÁRIAS APROVADO ATÉ AO FINAL DE 2014

O Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, presidiu à segunda reunião do Fórum dos Grandes Contribuintes

do fisco. Este Fórum tem como objetivos: simplificar o cumprimento das obrigações fiscais; aumentar a certeza jurídica

nas transações; e aprovar um código de boas práticas em matéria tributária, tanto para as empresas como para a

administração fiscal. É ainda uma meta a cumprir o aprofundamento da relação entre a Autoridade Tributária e Aduaneira

e os contribuintes, com base em princípios de proximidade, transparência e confiança mútua.

No seguimento da primeira reunião do Fórum, o segundo encontro teve como agenda: a aprovação das suas normas de

funcionamento; a criação de seis comissões de trabalho setoriais (banca e seguros, transportes e infraestruturas, energia,

indústria, telecomunicações, e distribuição, retalho e serviços); e a aprovação da metodologia para a elaboração do

Código de Boas Práticas Tributárias.

Na elaboração deste Código deverão ser tidas em conta as recomendações da OCDE sobre o bom governo das sociedades

em matéria tributária, bem como os códigos desta natureza aprovados noutros países da União Europeia.

O Fórum deverá reunir novamente até ao final de 2014 para aprovar o Código de Boas Práticas Tributárias, realizar um

balanço do trabalho desenvolvido pelas comissões setoriais, e lançar a agenda e objetivos para 2015.

A Unidade dos Grandes Contribuintes foi criada no âmbito da Autoridade Tributária e Aduaneira, em janeiro de 2012, para

assegurar a gestão tributária dos contribuintes sob a sua supervisão. Atualmente, são acompanhadas pela UGC mais de

1000 empresas, responsáveis por 45% a 50% da receita fiscal arrecadada anualmente pelo Estado.

Tags: impostos, empresas

GOVERNO DE PORTUGAL http://www.portugal.gov.pt/pt/os-ministerios/m inisterio-das-f inancas/mantenha- se-atualizado/20140530-ugc-codigo-boas-praticas-tr ibutarias.aspx».

CÓDIGO FISCAL DO INVESTIMENTO

«NOVO CÓDIGO FISCAL DO INVESTIMENTO

A atração do investimento é uma prioridade do Governo. Com o objetivo de intensificar o apoio ao investimento,

favorecer o crescimento sustentável, a criação de emprego e o reforço da estrutura de capital das empresas, o Governo

apresentou um novo Código Fiscal do Investimento. Deste modo, Portugal passa a ter uma legislação das mais

incentivadoras e mais agressivas em todo o espaço europeu.

Com o novo Código Fiscal do Investimento pretende-se sistematizar, num único diploma, todos os benefícios fiscais ao

investimento e à capitalização das empresas que se encontram hoje dispersos por diversa legislação. Assim, qualquer

investidor que pretenda conhecer os benefícios fiscais à sua disposição precisará apenas de conhecer este diploma. Trata-

se, pois, de garantir maior transparência e maior simplicidade na interpretação da lei fiscal

� Sumário das principais alterações ao Código Fiscal de Investimento

Tipo: PDF, Peso: 233,52 Kb 4 p.

http://www.portugal.gov.pt/media/1437436/20140529%20Pacote%20Fiscal%20de%20Investimento.pdf

GOVERNO DE PORTUGAL http://www.portugal.gov.pt/pt/os-temas/20140529-codigo-f iscal-investimento/20140529-codigo-fiscal-investim ento.aspx».

«2014-05-29 às 19:42

LEGISLAÇÃO FISCAL PARA NOVAS EMPRESAS É «A MAIS INCENTIVADORA» DA UNIÃO EUROPEIA

O Ministro da Economia, António Pires de Lima, apresentou os novos incentivos fiscais às empresas, que entrarão em vigor

no terceiro trimestre do ano. Estes incentivos constam da proposta de novo Código Fiscal de Investimento, aprovada

Conselho de Ministros da semana passada e que ontem deu entrada no Parlamento. O Governo pretende também

concentrar num só diploma os vários benefícios fiscais ao investimento e à capitalização das empresas.

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O Ministro da Economia afirmou que a legislação fiscal para novas empresas é «a mais incentivadora, a mais agressiva em

todo o espaço» da União Europeia, só tendo paralelo no Reino Unido, acrescentando que o Estado deve incentivar o

empreendedorismo e a criação de novos negócios, não lhes exigindo tanto do ponto de vista fiscal «como a uma empresa

que já está estabelecida». O objetivo do Governo é atrair o investimento, de forma a favorecer a criação de emprego e o

crescimento sustentável, reforçando a estrutura de capitais das empresas.

Assim, as empresas que contratem com o Estado a concessão de benefícios fiscais sob a contrapartida de criarem ou

manterem postos de trabalho durante um determinado período vêem alargados estes apoios, que passam de 5% para 8%,

sendo necessário que o projecto contratualizado garanta até ao fim do contrato pelo menos 500 postos de trabalho.

As empresas que invistam nas regiões onde o poder de compra é mais baixo do que a média nacional terão uma majoração

de 6%, em vez dos atuais 5%, o mesmo acontecendo com os investimentos em inovação tecnológica. Pires de Lima referiu

que «praticamente todo o Interior» vai beneficiar deste regime. Os critérios para eleger os territórios onde as empresas

podem ser abrangidas pelos incentivos específicos estão ligados às regiões de convergência, afirmou o Secretário de

Estado da Inovação, Investimento e Competitividade, Pedro Gonçalves.

As novas empresas não pagarão IRC nos três primeiros anos de atividade, enquanto atualmente só podem deduzir

automaticamente à colecta do IRC metade do investimento feito nos primeiros anos de atividade. Se a dedução não puder

ser feita integralmente (por o valor da colecta de IRC ser insuficiente), os montantes do investimento que não forem logo

deduzidos são liquidados nos dez períodos de tributação seguintes.

O limite do crédito fiscal em sede de IRC sobe de 20% para 25% dos investimentos realizados, caso a despesa em causa vá

até aos cinco milhões de euros, e na parte do investimento que ultrapasse este montante, o incentivo é de 10%. São

investimentos os equipamentos ou as transferências de tecnologia, como a compra de direitos de patentes e de licenças.

Pires de Lima referiu que o reflexo destas medidas na receita fiscal do Estado «não há-de ser um impacto excessivo»,

sendo «encaixável» no esforço de consolidação orçamental.

Tags: impostos, emprego, inovação, Interior, investimento, tecnologia

GOVERNO DE PORTUGAL http://www.portugal.gov.pt/pt/os-ministerios/m inisterio-da-economia-e-do-em prego/mantenha-se-atualiz ado/20140529-m e-codigo-f iscal-investimento.aspx».

Proposta de Lei 229/XII. - Autoriza o Governo a alterar o Estatuto dos Benefícios Fiscais e a aprovar um novo Código

Fiscal do Investimento [formato PDF] 51 p. http://app.parlamento.pt/webutils/docs/doc.pdf?path=6148523063446f764c3246795a5868774d546f334e7a67774c336470626d6c7561574e7059585270646d467a4c31684a535339305a58683062334d76634842734d6a49354c56684a5353356b62324d3d&fich=ppl229-XII.doc&Inline=true

Autoria

Autor: Governo

2014-05-23 | Entrada

2014-05-28 | Baixa comissão distribuição inicial generalidade

Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública - Comissão competente

Autores do Parecer: João Galamba (PS) / Data de nomeação: 2014.05.28

ATIVIDADE PARLAMENTAR E PROCESSO LEGISLATIVO | INICIATIVA http://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Pag inas/DetalheIniciativa.aspx?BID=38512».

ESTATÍSTICAS DA JUSTIÇA | DIREÇÃO-GERAL DA POLÍTICA DE JUSTIÇA (MAIO DE 2014)

«Estatísticas da Justiça - 2013

Consulte os primeiros resultados estatísticos de 2013 sobre os serviços prisionais, a reinserção social, a atividade dos

centros de arbitragem e dos gabinetes de consulta jurídica. Estes e outros indicadores do ano de 2013 foram

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disponibilizados no sistema de consulta on-line das Estatísticas da Justiça.

De acordo com o calendário de divulgação dos resultados de 2013 das Estatísticas da Justiça, são disponibilizados para

consulta, a 30 de maio, os primeiros dados estatísticos de diversas áreas da Justiça. Poderá consultar os primeiros

resultados estatísticos sobre os serviços prisionais, a reinserção social, a atividade dos centros de arbitragem, dos

gabinetes de consulta jurídica, da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos, da Provedoria de Justiça, bem

como sobre os processos apreciados pela Comissão de Apoio às Vítimas de Crimes, o movimento e a caracterização de

processos nos Tribunais das Comunidades Europeias e no Tribunal de Contas, o número de auditores de justiça em

formação, e, finalmente, de solicitadores inscritos na Câmara dos Solicitadores.

Estes dados são disponibilizados no sistema de consulta on-line das estatísticas da Justiça. Com este sistema, a consulta

dos dados é feita de forma dinâmica, adaptável às necessidades do utilizador, sendo possível igualmente importar

ficheiros com os resultados estatísticos pesquisados.

Para o esclarecimento de possíveis dúvidas relacionadas com a utilização das funcionalidades dos relatórios, sugerimos a

utilização do menu "Ajuda", onde estão disponíveis vídeos explicativos. Para apoio no uso deste sistema, tem também ao

seu dispor um serviço de apoio telefónico, através do número 217 924 400 ou do endereço de correio eletrónico

[email protected].

Veja aqui um destaque com a síntese de alguns indicadores sobre centros de arbitragem (2006-2013)

DESTAQUE ESTATÍSTICO N.º 26 (maio 2014)

Estatísticas sobre centros de arbitragem (2006-2013).

Lisboa: Direção-Geral da Política de Justiça, 3 p. http://www.dgpj.mj.pt/sections/siej_pt/destaques4485/sections/siej_pt/destaques4485/estatist icas-sobre1705/downloadFile/file/C entros%20de%20arbitragem_20140528.pdf?nocache=1401457563.94

O presente documento pretende retratar a evolução dos processos nos centros de arbitragem, entre os anos de 2006 e 2013.

Sistema de Informação das Estatísticas da Justiça http://www.siej.dgpj.mj.pt/webeis/index.jsp?usernam e=Publico& pgmWindowNam e=pgmWindow_635374907987656250

DGPJ - Direção-Geral da Política de Justiça | Última Modificação: 30/05/2014 05:13 http://www.dgpj .mj.pt/sections/notic ias/estatisticas-da-justica2875».

MENORES | ESTRATÉGIA NACIONAL PARA A PROTEÇÃO DAS CRIANÇAS CONTRA A EXPLORAÇÃO SEXUAL E OS ABUSOS SEXUAIS | PROPOSTA DE LEI | REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

@ Resolução da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira n.º 5/2014/M (Série I), de 2014-06-02 / Região

Autónoma da Madeira. Assembleia Legislativa. - Nos termos no disposto na alínea f) do nº 1 do artigo 227º da Constituição

da República Portuguesa e na alínea b) do nº 1 do artigo 37º do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da

Madeira, aprovado pela Lei nº 13/91, de 5 de junho, com as alterações introduzidas pela Lei nº 130/99, de 21 de agosto e

nº 12/2000, de 21 de junho, resolve apresentar à Assembleia da República a Proposta de Lei que cria a Estratégia Nacional

para a Proteção das Crianças contra a Exploração Sexual e os Abusos Sexuais. Diário da República. – Série I - N.º 105 (2

junho 2014), p. 3041-3042. http://dre.pt/pdf1sdip/2014/06/10500/0304103042.pdf

O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2013, dado a conhecer ao público em finais de Março de 2014, indica que há

cada vez mais casos de abusos sexuais a menores a serem participados junto dos órgãos de polícia criminal em Portugal.

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De acordo com os dados do RASI, os casos de abusos sexuais de crianças subiram de 1.074 para 1.227 entre 2012 e 2013, tal como

os abusos sexuais de adolescentes que passaram de 127 para 161. Igual tendência tem sido verificada nos crimes de coação

sexual, que subiram de 56 para 93, e de violação, de 459 para 473, em igual período.

No total nacional, o RASI aponta para 1.716 denúncias em 2012 e 1.954 em 2013, o que significa um aumento de 12%. Tratam-se

de números manifestamente preocupantes e que não devem ficar sem uma necessária intervenção.

A Convenção do Conselho da Europa para a Proteção das Crianças contra a Exploração Sexual e os Abusos Sexuais, assinada em

Lanzarote a 25 de outubro de 2007, entrou em vigor para a República Portuguesa no dia 1 de dezembro de 2012, depois de

aprovada, por unanimidade, para ratificação, através da Resolução da Assembleia da República nº 75/2012, de 9 de março, e

ratificada pelo Decreto do Presidente da República nº 90/2012, de 28 de maio.

Trata-se de um importante passo jurídico que merece toda a valorização, dada a sua importância na defesa dos direitos das

crianças, designadamente face ao flagelo da exploração sexual e do abuso sexual, merecendo igualmente toda a valorização a

perspetiva de reforço da proteção das crianças contra qualquer forma de violência, abuso e exploração sexual.

Precisamente porque esta temática merece toda a valorização, faz todo o sentido a exigência de que deve acompanhar este

avanço jurídico, um avanço firme na concretização de uma ação preventiva em Portugal, a adoção de medidas concretas de

sensibilização, e o reforço da proteção e segurança das crianças vítimas de tráfico e de abuso e exploração sexual.

Considera-se que, para concretizar um combate eficaz e multidisciplinar a este flagelo, torna-se imperioso definir uma estratégia

nacional de prevenção e combate dos abusos sexuais a crianças, pelo que é indispensável o reforço dos meios materiais e

humanos de intervenção preventiva.

Em tempos de agravamento da pobreza e da exploração, de criação de novas formas de pobreza, as mulheres e as crianças estão

na linha da frente desta realidade. Por isso, é urgente a criação de novos mecanismos de ação e prevenção, mecanismos esses que

protejam, efetivamente, as vítimas mais vulneráveis, evitando a revitimização, muitas vezes promovida pelas políticas económicas

e sociais existentes.

As duras medidas antissociais que estão em curso, a nível nacional, agravam a exploração e aumentam a pobreza, diminuindo nos

salários e nas pensões, destruindo serviços públicos essenciais, empurrando para a pobreza milhares de pessoas.

Neste quadro económico e social, aumenta a pobreza entre os mais vulneráveis, nomeadamente as crianças. De acordo com

recentes números estatísticos, verifica-se a prática de crimes contra três crianças por dia, não estando contabilizado o crime social

a que estas políticas têm votado as nossas crianças: a insuficiência de infraestruturas públicas de apoio à infância, os problemas do

abandono e insucesso escolar, o encarecimento brutal da Educação e, até mesmo, a denúncia de fome crescente entre as crianças.

Por estas razões, entende-se que constitui uma indeclinável incumbência do Estado Português a adoção de medidas específicas de

prevenção, através de uma Estratégia Nacional específica de prevenção contra a exploração sexual e os abusos sexuais, para a

sensibilização e educação cidadã nestas matérias; a criação de estruturas de apoio; a garantia de que, através do Direito e da

Justiça, se edificará uma nova cultura dos direitos da Criança; o reforço das políticas contra o tráfico de seres humanos; garantir

que nem mais uma criança é vítima de qualquer tipo de abuso, protegendo-as na lei e na vida.

� Artigo 2.º (Âmbito). - 1 - A Estratégia Nacional implementará em todo o território nacional orientações resultantes da

Convenção do Conselho da Europa para a Proteção das Crianças contra a Exploração Sexual e os Abusos Sexuais,

assinada em Lanzarote a 25 de outubro de 2007, nas matérias que se reportam às incumbências do Estado Português.

2 - A Estratégia Nacional tem por objetivo intervir contemplando as seguintes vertentes: a) Prevenir e combater a

exploração sexual e os abusos sexuais de crianças; b) Proteger os direitos das crianças vítimas de exploração sexual e

de abusos sexuais.

� Artigo 7.º (Composição). - A Unidade de Monitorização é composta por: a) Uma individualidade a indicar pela

Assembleia da República, a ser eleita por dois terços dos deputados, e que presidirá ao organismo; b) Uma

individualidade a indicar pelo Procurador-Geral da República; c) Uma individualidade a indicar pelo Provedor de

Justiça; d) Um representante da Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco; e) Um representante

da Direção-Geral da Segurança Social; f) Um representante da Ordem dos Advogados; g) Um representante da União

das Misericórdias; h) Um representante da União das Instituições Particulares de Solidariedade Social.

� Artigo 11.º (Regulamentação). - O Governo procederá, no prazo de 60 dias após a entrada em vigor do presente

diploma, à sua regulamentação.

� Artigo 12.º (Entrada em vigor). - O presente diploma entra em vigor após a publicação do Orçamento do Estado

posterior à publicação deste diploma.

(2) Proposta de Lei 228/XII. - Estratégia nacional para a proteção das crianças contra a exploração sexual e os abusos

sexuais [formato PDF]

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Autor: Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira

2014-05-15 | Entrada

2014-05-15 | Publicação

2014-05-28 | Admissão

2014-05-28 | Anúncio

2014-05-28 | Baixa comissão distribuição inicial generalidade

Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias - Comissão competente

2014-05-30 | Audição promovida pelo PAR para a ALRAA

2014-05-30 | Audição promovida pelo PAR para o Governo da RAA

2014-05-30 | Audição promovida pelo PAR para o Governo da RAM

Atividade Parlamentar e Processo Legislativo | Iniciativa http://www.parlam ento.pt/ActividadeParlamentar/Pag inas/DetalheInic iativa.aspx?BID=38488».

PROVEDOR DE JUSTIÇA | RELATÓRIO

«Relatório à Assembleia da República 2013

Tendo o Provedor de Justiça cumprido o dever legal de apresentar o Relatório Anual de Atividades no ano de 2013 à

Assembleia da República e tomando em consideração que o mesmo já se encontra disponível no sítio eletrónico daquele

Órgão de Soberania, entende-se ser de divulgar o referido documento.

O Relatório à Assembleia da República 2013 e respectivo Anexo

RELATÓRIO À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA – 2013

Provedor de Justiça

Lisboa: Provedor de Justiça - Divisão de Documentação, maio de 2014, 166 p.

ISSN – 0872-9263

PDF 6,20 MB http://www.provedor-jus.pt/site/public/archive/doc/Relatorio_2013.pdf

ÍNDICE

MENSAGEM DO PROVEDOR DE JUSTIÇA 9

O PROVEDOR DE JUSTIÇA E SEUS COLABORADORES 14

1. A ATIVIDADE DO PROVEDOR DE JUSTIÇA NA APRECIAÇÃO DAS QUEIXAS 18

1.1. Estatísticas: algumas notas 18

1.2. Defesa e Promoção dos Direitos Fundamentais 30

1.2.1. Direitos ambientais, urbanísticos e culturais 30

1.2.2. Direitos dos contribuintes, dos consumidores e dos agentes económicos 47

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1.2.3. Direitos sociais 59

1.2.4. Direitos dos trabalhadores 71

1.2.5. Direito à justiça e à segurança 79

1.2.6. Direitos, liberdades e garantias, saúde, educação e valorações de constitucionalidade 90

1.2.7. Regiões Autónomas 101

1.2.7.1. Extensão da Região Autónoma dos Açores 101

1.2.7.2. Extensão da Região Autónoma da Madeira 105

1.3. Núcleo da Criança, do Idoso e da Pessoa com Deficiência – N-CID 111

2. O PROVEDOR DE JUSTIÇA ENQUANTO INSTITUIÇÃO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS 126

3. ATIVIDADES DE PARTICIPAÇÃO, DIVULGAÇÃO E COLABORAÇÃO 130

4. RELAÇÕES INTERNACIONAIS 136

5. GESTÃO DE RECURSOS 142

5.1. Gestão administrativa e financeira 142

5.1.1. Recursos Financeiros 142

5.1.2. Despesas de Investimento 142

5.1.3. Recursos Humanos 143

5.2. Relações Públicas 144

5.2.1. Atendimento presencial e telefónico 144

5.3. Acessos mensais ao Portal 145

6. PUBLICAÇÕES – 2013 1487. ÍNDICES 150

7.1. Índice Analítico 150

7.2. Índice de Quadros 152

7.3. Índice de Gráficos 152

8. PRINCIPAIS SIGLAS E ABREVIATURAS 156

ANEXO

MECANISMO NACIONAL DE PREVENÇÃO DA TORTURA I

Protocolo Facultativo à Convenção Contra a Tortura e outras Penas ou Tratamentos Cruéis, Desumanos ou Degradantes (PFCAT)

PROVEDORIA DA JUSTIÇA | 2014-05-27 http://www.provedor-jus.pt/?idc=32&idi=15377».

REGIME JURÍDICO DA URBANIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO: alteração

«2014-05-29 às 13:34

COMUNICADO DO CONSELHO DE MINISTROS DE 29 DE MAIO DE 2014

1. O Conselho de Ministros aprovou a alteração do regime jurídico da urbanização e edificação.

Esta alteração visa obter o equilíbrio entre a diminuição do controlo prévio e o aumento da responsabilidade do

particular. É adotado um novo padrão de controlo prévio assente no princípio da confiança nos intervenientes.

Seguindo o princípio da simplificação administrativa, concretiza-se um modelo de melhoria da prestação e gestão dos

serviços públicos orientado pela eficiência e eficácia.

Neste contexto, quando as condições de realização da operação urbanística se encontrem adequadamente definidas, a

apresentação de comunicação permite ao interessado proceder imediatamente à sua realização após o pagamento das

taxas devidas.

A câmara municipal passa a ser o único interlocutor e gestor do procedimento, cabendo-lhe igualmente promover as

conferências destinadas a concertar as posições das entidades externas envolvidas, sendo estas conferências abertas à

participação do interessado no processo.

É ainda revisto o conceito de reconstrução, reduzindo os formalismos de controlo prévio e incentivando a reabilitação e a

regeneração.

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Tags: urbanismo, ordenamento do território, habitação, modernização administrativa, administração local, privatização, energia,

concorrência, bolsa, alimentação, Moçambique, saúde.

GOVERNO DE PORTUGAL http://www.portugal.gov.pt/pt/os-ministerios/m inistro-da-presidencia-e-dos-assuntos-parlamentares/documentos-of iciais/20140529-cm-comunicado.aspx».

SEMESTRE EUROPEU | RECOMENDAÇÕES DA COMISSÃO

«European Semester 2014

The 2014 European Semester is in full swing. The Commission has published the country-specific recommendations for each Member State, along with an overarching communication pdf - 192 KB [192 KB] on what is needed to return to growth and jobs. The recommendations are based on a thorough assessment of every Member State's plans for sound public finances (Stability or Convergence Programmes, or SCPs) and policy measures to boost growth and jobs (National Reform Programmes, or NRPs).

The Commission has already screened the Member States for possible macroeconomic imbalances and for seventeen Member States it carried out in-depth reviews. Results of the in-depth reviews are also available below for the Member States concerned.

� Press release: Building growth: Country-specific recommendations 2014 http://europa.eu/rapid/press-release_IP-14-623_en.htm

� Frequently asked questions on the recommendations http://europa.eu/rapid/press-release_M EMO-14-388_en.htm

� Budgetary decisions: Commission takes steps under the Excessive Deficit Procedure http://europa.eu/rapid/press-release_MEM O-14-382_en.htm

(...)

Brussels, 2.6.2014, COM (2014) 400 final

COMMUNICATION FROM THE COMMISSION TO THE EUROPEAN PARLIAMENT, THE COUNCIL, THE EUROPEAN ECONOMIC AND

SOCIAL COMMITTEE AND THE COMMITTEE OF THE REGIONS:

2014 European Semester: Country-specific recommendations - Building Growth [192 KB]19 p.

http://ec.europa.eu/europe2020/pdf/csr2014/eccom2014_en.pdf

EU COUNTRY | COUNTRY-SPECIFIC RECOMMENDATIONS | COMMISSION STAFF WORKING PAPER | NATIONAL DOCUMENTS

PORTUGAL | Commission Recommendation |Commission Staff Working Paper | National Reform Programme

COMISSÃO EUROPEIA

Bruxelas, XXX, […](2014) XXX draft. - Recomendação de RECOMENDAÇÃO DO CONSELHO relativa ao Programa Nacional

de Reformas para 2014 de Portugal e que formula um parecer do Conselho sobre o Programa de Estabilidade para 2014 de

Portugal, 10 p. http://ec.europa.eu/europe2020/pdf/csr2014/csr2014_portugal_pt.pdf

COMISSÃO EUROPEIA

Bruxelas, 2.6.2014, SWD (2014) 423 final. - DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO: Avaliação do

Programa Nacional de Reformas e do Programa de Estabilidade para 2014 de PORTUGAL que acompanha o documento

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«Recomendação de RECOMENDAÇÃO DO CONSELHO relativa ao Programa Nacional de Reformas para 2014 de Portugal e

que formula um parecer do Conselho sobre o Programa de Estabilidade para 2014 de Portugal» {COM (2014) 423 final}, 50

p. http://ec.europa.eu/europe2020/pdf/csr2014/swd2014_portugal_pt.pdf

ANEXOS: Estratégia Europa 2020. Ponto de Situação das Metas em Portugal

Abril de 2014, 58 p. http://ec.europa.eu/europe2020/pdf/csr2014/nrp2014_portugal_pt.pdf

European Commission | Europe 2020 | Making it happen | Country-specific Recommendations Last update: 02/06/2014 http://ec.europa.eu/europe2020/m aking-it-happen/country- spec ific-recommendations/index_en.htm».

«Building growth: Country-specific recommendations 2014

European Commission - IP/14/623 02/06/2014

EUROPEAN COMMISSION

PRESS RELEASE

Brussels, 2 June 2014

European Semester 2014

Building growth: Country-specific recommendations 2014

Brussels, 2 June 2014 – The European Commission has today adopted a series of economic policy recommendations to

individual Member States to strengthen the recovery that began a year ago. The recommendations are based on detailed

analyses of each country's situation and provide guidance on how to boost growth, increase competitiveness and create

jobs in 2014-2015.

This year, the emphasis has shifted from addressing the urgent problems caused by the crisis to strengthening the

conditions for sustainable growth and employment in a post-crisis economy. As part of today's package, which marks the

culmination of the fourth European Semester of economic policy coordination, the Commission has also adopted several

decisions on Member States' public finances under the Stability and Growth Pact. Taken together, they represent an

ambitious set of reforms for the EU economy.

President José Manuel Barroso said: "This is about helping Member States firmly out of the crisis and back to growth, with

the country-specific recommendations acting as a compass showing the direction. The efforts and sacrifices made across

Europe have started to pay off. Growth is picking up and - while still too modest - we will see a rise in employment from

this year onwards. The fundamental challenge for the EU now is political: How do we keep up support for reform as the

pressure of the crisis recedes? If politicians show leadership and summon the political will to see reform through – even

if it is unpopular - we can deliver a stronger recovery and a better standard of living for everyone."

According to the Commission's analysis, sustained policy efforts at all levels in recent years have put the EU economy on

much firmer ground. However, growth will remain uneven and fragile over 2014-2015, so the momentum for reform must

be maintained. Over the longer term, the EU's growth potential is still relatively low: high unemployment levels and the

difficult social situation will only improve slowly and the large investment gap will take time to be filled.

The 2014 country-specific recommendations

This year, recommendations have been made to 26 countries (excluding Greece and Cyprus, which are implementing

economic adjustment programmes). They reflect progress made since the 2013 round of recommendations, which has

yielded positive results:

•Growth has returned, including in most of the countries affected by the crisis. Only Cyprus and Croatia are expected

to see their economies shrink this year, and by 2015, all EU economies are expected to be growing again.

•Public finances continue to improve. In 2014, the aggregate budget deficit of EU countries is expected to fall below the

3% of GDP limit for the first time since the crisis hit. The Commission recommends that Austria, Belgium, the Czech

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Republic, Denmark, Slovakia and The Netherlands exit the Excessive Deficit Procedure, which will bring the number of

countries still in the Excessive Deficit Procedure don to 11 (from 24 in 2011).

•Reforms in the most vulnerable countries are paying off. Ireland exited its financial assistance programme in

December 2013, Spain in January 2014 and Portugal in May 2014. Greece is forecast to return to growth in 2014, while the

situation in Cyprus has stabilised. Thanks to its determined pursuit of economic reforms, Latvia was able to join the euro

in January.

•Rebalancing is taking place, with current account positions improving in a number of countries. In March 2014, for

the first time since the Macroeconomic Imbalances Procedure was introduced, the Commission concluded that two

countries (Denmark and Malta) are no longer experiencing imbalances, and that Spain was no longer in a situation of

excessive imbalance.

•The outlook is for a modest rise in employment from this year onwards, and a decline in unemployment to 10.4% by

2015, as labour market developments typically lag behind GDP by half a year or more. Major reforms to improve the

resilience of the labour market have been introduced in several Member States, including Spain, Portugal, Italy and

France.

However, because the recovery is still unevenly spread and fragile, structural reforms of our economies need to continue,

specifically:

•To tackle high unemployment, inequality and poverty: The crisis has had a severe and lasting impact on the level of

unemployment in the EU, which remained dramatically high at 10.8% in 2013, with differences ranging from 4.9% in

Austria to 27.3% in Greece. This requires continued reforms of employment policies, as well as improved coverage and

performance of education and welfare systems. Particular attention is paid in the recommendations to tackling youth

unemployment, notably by implementing a Youth Guarantee.

•To shift to jobs-friendlier taxation: Many countries have relied on tax rises rather than spending cuts during the crisis

and the overall tax burden has risen. Because there is limited room for manoeuvre when it comes to public finances, a

number of recommendations focus on shifting taxation from labour to more recurrent property, consumption and

environmental taxes, to strengthen tax compliance and fight tax fraud.

•To boost private investment: Bank funding remains tight in Italy, Greece, Spain, Lithuania, Slovenia, Croatia and

Cyprus, especially for small and medium-sized enterprises. The recommendations point to a need to further stabilise the

banking sector and support alternative forms of finance – for instance, loan guarantee schemes or corporate bonds.

•To make our economies more competitive: Progress on structural reforms of key sectors remains limited compared to

2013. A number of recommendations this year push for further reforms in the services sector, energy and transport

infrastructure, R&D systems and competition law.

•To bring down debt: Due to the accumulation of deficits over time, public debt is forecast to peak this year and needs

to be put on a downward path, particularly in Belgium, Ireland, Greece, Spain, Italy, Cyprus and Portugal, where it

remains above 100% of GDP. The challenge for public finances is to manage the costs of ageing – particularly pensions and

healthcare - and to preserve growth-enhancing expenditure in education, research and innovation.

Budgetary decisions

The European Commission has today recommended that the EU Council of Ministers close the Excessive Deficit Procedure

(EDP) for six countries: Austria, Belgium, Czech Republic, Denmark, the Netherlands and Slovakia.

The Commission has also published a report analysing the reasons for a planned and forecast breach of the Treaty

reference value for public debt (60% of GDP) in the case of Finland. It has concluded that the launch of an EDP is not

merited since the excess is due to the country’s contributions to solidarity operations for euro area countries.

In addition, the Commission has concluded that two countries, Poland and Croatia, have taken effective action in response

to the Council Recommendations to those countries under the EDP.

Situation of Member States with regard to the Stability and Growth Pact:

Box 1. Situation of Member States with regard to the Stability and Growth Pact, as recommended by the Commission on 2 June 2014

(...)

On-going excessive deficit procedures with deadlines in: 2015 | IE, FR, PL, PT, SI, UK

NEXT STEPS

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The country-specific recommendations will be discussed by EU leaders and EU ministers in June. They will be formally

adopted by the EU's Council of Finance Ministers on 8 July. It will then be up to Member States to implement the

recommendations by taking them up when drafting their national budgets and other relevant policies for 2015. The

recommendations under the Stability and Growth Pact will be discussed and adopted at the EU's Council of Finance

Ministers on 20 June.

FOR FURTHER INFORMATION:

Country-specific recommendations 2014:

http://ec.europa.eu/europe2020/making-it-happen/country-specific-recommendations/index_en.htm

Decisions under the Stability and Growth Pact:

http://ec.europa.eu/economy_finance/economic_governance/sgp/corrective_arm/index_en.htm

EUROPA | PRESS RELEASES DATABASE http://europa.eu/rapid/press-release_IP-14-623_en.htm».

«Q&A: Country-specific recommendations 2014

European Commission - MEMO/14/388 02/06/2014

EUROPEAN COMMISSION

MEMO

Brussels, 2 June 2014

Q&A: Country-specific recommendations 2014

What are country-specific recommendations (CSRs)?

Country-specific recommendations (CSRs) offer tailored advice to Member States on how to boost growth and jobs, while

maintaining sound public finances. They are published every spring, following months of analysis by the Commission. They

focus on what can realistically be achieved in the next 12-18 months to make growth stronger, more sustainable and more

inclusive, in line with the Europe 2020 strategy, the EU's long-term growth and jobs plan.

They are based on the general priorities identified in the Commission's Annual Growth Survey last November and on the

information Member States submitted in April in their medium-term budgetary plans and economic reform programmes.

The recommendations will be discussed and endorsed by EU leaders and ministers in June and formally adopted by EU

finance ministers in July, as part of the European Semester, the EU's calendar for economic policy coordination.

What progress have Member States made since the 2013 CSRs?

Stronger rules introduced during the crisis – particularly through the European Semester – are helping Member States to

improve their economies and create the basis for more sustainable growth.

Growth has returned, including in most of the countries affected by the crisis. Only Cyprus and Croatia are expected to

see their economies shrink this year and by 2015, all EU economies are expected to be growing again.

Public finances continue to improve. In 2014, budget deficits in the EU are expected to fall below the 3% of GDP limit for

the first time since the crisis hit. The Commission recommends that Austria, Belgium, the Czech Republic, Denmark,

Slovakia and the Netherlands exit the Excessive Deficit Procedure, bringing the number of countries in the procedure to 11

(from 24 in 2011).

Reforms in the most vulnerable countries are paying off. Ireland exited its financial assistance programme in December

2013, Spain in January 2014 and Portugal in May 2014. Greece is forecast to return to growth in 2014, while the situation

in Cyprus has stabilised. Thanks to its determined pursuit of economic reforms, Latvia was able to join the euro in

January.

Rebalancing is taking place, with current account positions improving in a number of countries. In March 2014, for the first

time since the Macroeconomic Imbalances Procedure was introduced, the Commission concluded that two countries

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(Denmark and Malta) are no longer experiencing imbalances, and that Spain is no longer experiencing excessive

imbalances.

The outlook is for a modest rise in employment from this year onwards, and a decline in unemployment to 10.4% by 2015,

as labour market developments typically lag behind GDP by half a year or more. Major reforms to improve the resilience

of the labour market have been introduced in several Member States, including Spain, Portugal, Italy and France.

What are the main challenges facing Member States in 2014-15?

The recovery is still unevenly spread and fragile, and needs to be strengthened through continued structural reforms of

our economies. The emphasis this year has shifted from addressing the urgencies of the crisis to strengthening the

conditions for sustainable growth and employment in a post-crisis economy.

Tackling unemployment and the social consequences of the crisis: The crisis has had a severe and lasting impact on the

level of unemployment in the EU, which remained dramatically high at 10.8% in 2013, with differences ranging from 4.9%

in Austria to 27.3% in Greece. The situation is particularly worrying for young people and the long-term unemployed. In

some Member States, disposable income has declined and nearly a quarter of the EU population is now considered to be at

risk of poverty or social exclusion.

Reducing debt: Having risen significantly since 2008 as a result of the crisis, public debt is forecast to peak this year and

needs to be put on a downward path, particularly in Belgium, Ireland, Greece, Spain, Italy, Cyprus and Portugal, where it

remains above 100% of GDP. However, while reducing debt, it will be important to preserve growth-enhancing

expenditure in areas such as education, research, infrastructure or innovation, which is underlined in recommendations

for the Czech Republic, Italy, The Netherlands, Poland, the United Kingdom and Spain. Managing the costs of ageing –

particularly pensions and healthcare – is also a challenge for public finances, and recommendations on this have been

made to 19 Member States.

Shifting to growth-friendlier taxation: Many countries have relied on tax rises rather than spending cuts during the crisis

and the overall tax burden has risen. Because there is limited room for manoeuvre when it comes to public finances, a

number of recommendations focus on shifting taxation from labour to more recurrent property, consumption and

environmental taxes, as they are less detrimental to growth. The need to address tax compliance and fight fraud is also

highlighted.

Boosting private investment: Bank funding remains tight in Italy, Greece, Spain, Lithuania, Slovenia, Croatia and Cyprus,

especially for small and medium-sized enterprises, indicating a need to further stabilise the banking sector and find

alternative forms of finance – for instance, loan guarantee schemes or corporate bonds.

Making our economies more competitive: Progress on structural reforms of key sectors remains limited compared to 2013,

and the Commission has made a number of recommendations in 2014 on the services sector, energy and transport

infrastructure, R&D systems and competition law.

What do the recommendations say about employment, poverty and social inclusion?

On the basis of a new scoreboard of key employment and social indicators (IP/13/893), the Commission's

recommendations draw attention to reforms needed to support job creation, strengthen the resilience of labour markets

and address poverty and social inclusion.

Young people have been particularly affected by the crisis. The EU youth unemployment rate increased sharply – more

than 7.5 percentage points between 2008 and 2013 (from 15.8% to 23.4%) - and it is currently nearly 2.5 times higher than

the adult rate. Contrary to the Commission's recommendations, some countries, including Bulgaria, Greece, Italy, Slovakia

and Romania, have cut public spending on education in recent years. To support the transition from school to work, the

Commission has been making recommendations on public employment services, education, training, and apprenticeships,

including a Youth Guarantee.

There also needs to be a greater focus on fighting long-term unemployment and helping people into jobs, including by

stepping up public employment services and by favouring sustainable, quality jobs. This has been highlighted in

recommendations to Bulgaria, Germany, Estonia, Ireland, Greece, Italy, Luxembourg, Spain, Portugal, Slovakia, Finland,

Sweden and the UK. Encouraging women to take up work is also crucial in Austria, Germany, Ireland, Italy, Malta and

Poland. This challenge is linked to providing quality and affordable childcare.

To support job creation, wages need to be able to respond to the economic environment and remain in line with

productivity. To encourage this, a number of countries have taken steps to decentralise their wage-setting systems

(France, Italy, Portugal and Spain) but in others more needs to be done, particularly on wage indexation (Luxembourg and

Belgium). Minimum wages can also function as an anchor for wage developments and have been highlighted in Bulgaria,

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Romania, Slovenia, Portugal, Germany and France.

In order to fight poverty and social exclusion, the Commission puts a particular focus on the coverage, adequacy and

design of unemployment benefits and social assistance in Bulgaria, Croatia, Hungary, Italy, Latvia, Lithuania, Portugal and

Romania. The aim is to strike a balance between supporting people back to work and ensuring adequate income support

where there is growing poverty.

Why should Member States implement a Youth Guarantee?

The Youth Guarantee is a new approach to tackling youth unemployment based on the successful approach applied in

Austria and Finland. The Youth Guarantee ensures all people under 25 – registered with employment services or not – get a

good-quality job offer, apprenticeship, traineeship, or a place in further education within four months of leaving school or

becoming unemployed.

Providing a comprehensive Youth Guarantee — and not just a set of temporary ad hoc measures — is a major structural

reform to help young people transition from education to the labour market. Member States' public employment services

are key to the success of the Youth Guarantee. All Member States endorsed the principle of the Youth Guarantee in April

2013, and every country has since submitted a plan outlining how this will happen in practice. Member States are making

significant efforts to implement their plans but Spain, Italy, Slovakia, Croatia, Portugal, Poland, Bulgaria and Ireland still

face particular challenges, which is why they are highlighted in the country-specific recommendations.

The most significant source of EU money to help Member States to implement the Youth Guarantee is the European Social

Fund, with over €10 billion a year from 2014-20. To top this up, there is a new €6 billion Youth Employment Initiative for

Member States with regions where youth unemployment rates exceed 25% (in 2012). Currently Member States are

preparing Operational Programmes through which these funds will be committed over the next two years.

Details on each Member State's implementation of the Youth Guarantee are available at:

http://ec.europa.eu/social/main.jsp?catId=1094&langId=en

What do the CSRs say about public finances and what does this have to do with the Excessive Deficit Procedure?

Budgetary surveillance is part and parcel of the European Semester, and is reflected in the CSRs for all countries.

The CSRs reflect decisions made under the Stability and Growth Pact, the EU's rulebook for sound public finances. There is

good news this year for six countries currently in the Excessive Deficit Procedure, the corrective arm of the Pact: the

Commission has recommended closing the procedure for Austria, Belgium, Czech Republic, Denmark, the Netherlands and

Slovakia. This will bring the number of countries with deficits above 3% of GDP down to 11 from 24 in 2011. In addition,

the Commission has concluded that two countries, Poland and Croatia, have taken effective action in response to their

Council recommendations under the EDP (MEMO/13/995; MEMO/13/1124).

In a separate report, the Commission has concluded that Finland's planned and forecast breach of the EU's 60% of GDP

public debt limit does not merit the launch of an EDP since the excess is due to the country’s contributions to solidarity

operations for euro area countries.

An increasing number of Member States are moving into the preventive arm of the Stability and Growth Pact, under which

they are required to maintain efforts to ensure sound public finances. While the pace of consolidation has slowed down

since the crisis (from an average structural effort of 1% of GDP in the last three years to around 0.3% of GDP expected in

2014-17), it will remain important to stick to medium-term budgetary targets. The Commission has drawn attention to this

in recommendations to Austria, Belgium, Bulgaria, Czech Republic, Estonia, Finland, Hungary, Italy, Lithuania,

Luxembourg, Latvia and the Netherlands.

For more information on ongoing and closed Excessive Deficit Procedures, see:

http://ec.europa.eu/economy_finance/economic_governance/sgp/corrective_arm/index_en.htm

What do the CSRs say about taxation?

The structure of tax systems is crucial for maintaining sound public finances, and this year recommendations on taxation

are issued to all but four Member States (Denmark, Estonia, Finland and Slovenia).

Strong emphasis is put on the need to reduce the high tax burden on labour (which, at 46.5% in the euro area, is higher

than non-European OECD countries). In total, 12 Member States are asked to put more effort into shifting the tax burden

away from labour to other, less distortive taxes such as consumption, pollution and recurrent property taxes: Austria,

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Belgium, Czech Republic, France, Germany, Hungary, Italy, Latvia, Lithuania, the Netherlands, Romania and Spain. This

can be accompanied by measures to increase financial incentives to work and reduce the relatively high cost of labour for

low-skilled workers.

In order to improve the efficiency of their tax systems, 11 countries have received recommendations to broaden their tax

bases: Belgium, Croatia, Germany, Spain, France, Ireland, Italy, Luxembourg, Hungary, Poland and the UK. This may

include reviewing VAT exemptions or reduced rates, when there is no proof of their efficiency, possibly in conjunction

with a reduction of the standard VAT rate.

The recommendations also focus on improving tax governance in 16 Member States: Belgium, Bulgaria, Czech Rep,

Germany, Spain, France, Croatia, Hungary, Italy, Latvia, Lithuania, Malta, Poland, Portugal, Romania and Slovakia. A

number of multinational companies are using tax planning strategies to reduce their global tax burden by taking

advantage of mismatches between tax systems, and this is addressed for the first time in today's package.

What do the CSRs say about pensions and healthcare?

The ageing of the population is expected to have a major impact on state-funded pensions and healthcare. For instance,

over 70% of the projected increase in age-related public spending is due to health and long-term care.

That is why, in 2014, the Commission points to the need to pursue pension reforms in more than half of the Member

States. Although 23 Member States have legislated to increase the pensionable age in recent years, more needs to be done

to close the potential financial gap in several countries, including in Austria, Belgium, Bulgaria, Croatia, the Czech

Republic, Finland, Lithuania, Luxembourg, Malta, the Netherlands and Slovenia.

The Commission has made recommendations on health to 15 Member States: Austria, Bulgaria, Croatia, Czech Republic,

Finland, France, Germany, Ireland, Latvia, Malta, Poland, Portugal, Romania, Slovakia and Spain. The recommendations

emphasise the need to ensure the cost-effectiveness and sustainability of health systems and call for concrete, targeted

reforms to optimise the hospital sector, strengthen primary care and rationalise pharmaceutical spending.

Going beyond fiscal aspects, accessibility to high-quality healthcare has become an explicit policy aim reflected in 3

recommendations: to Latvia, Romania and Spain. The Commission's communication 'On effective, accessible and resilient

health systems', adopted in April 2014, offers guidance on what Member States should focus on to reform their health

systems and cope with the ageing challenge ahead.

What do the CSRs say about boosting private investment and access to finance?

The stabilisation of financial markets hides divergences between Member States. Financing conditions, especially for small

and medium-sized enterprises, remain tight in Italy, Greece, Spain, Lithuania, Slovenia, Croatia and Cyprus.

Over the last year, Member States have introduced policies to improve access to finance: through loan guarantee schemes

or the development of corporate bond markets in Denmark, Estonia, Italy and Portugal; or through the development of

venture capital markets in the Czech Republic, Germany, Spain, Estonia, the Netherlands, and Portugal.

Completing bank restructuring and further repairing banks' balance sheets will contribute to repairing the credit channel.

Recommendations in this area have been addressed to (amongst others) Austria, Germany, Italy, Ireland, Portugal, Spain

and Slovenia.

The steps taken at EU level to complete a Banking Union will help to improve the overall financial environment.

What structural reforms are you recommending to boost growth?

Structural reforms help to increase competition, lower prices for consumers and, ultimately, create the conditions for

companies to grow, invest and create jobs.

Services – such as manufacturing, retail, business services or construction – are one of the most important sectors of the

economy, accounting for more than 70% of the EU's GDP and 67% of total employment. However, sometimes national

regulations restrict companies or individuals from providing their services. This year's recommendations put a particular

emphasis on the reform of the retail sector (Belgium, Demark, Finland, France, Germany, Italy and Spain), regulated

professions (Austria, Czech Republic, France, Poland and Slovenia) and public administration (Austria, Bulgaria, Croatia,

Czech Republic, Germany, Hungary, Italy, Malta, Romania and Slovakia).

Energy and transport infrastructure, particularly inter-connections, are fundamentally important to make the EU economy

run better. Some progress on reforming the functioning of railways has been made in France and Spain, but there was

limited progress in Germany, Romania, Italy and Poland. Several member states - including Bulgaria Estonia, Finland,

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France, Germany, Latvia, Lithuania, Poland, Portugal, Romania and Slovakia - have been advised to speed up

interconnection projects with neighbouring member states.

Finally, research and innovation systems need to be modernised. The Innovation Union Scoreboard shows that the

innovation gap is increasing in the EU, with some countries performing particularly well while others are deteriorating.

Recommendations have therefore been addressed to Belgium, the Czech Republic, Estonia, Spain, Finland, France,

Luxembourg, Latvia, Poland and Slovakia.

What is the Commission doing to help Member States implement these recommendations?

The EU's Structural and Investment Funds are the principal investment tool for delivering on the Europe 2020 goals and the

CSRs, and 2014 marks the start of the new programming period. There is a need to use this funding in conjunction with

financial engineering techniques, loans and schemes to facilitate SME financing, to enhance the impact on the EU

economy. The Commission has addressed specific recommendations on the administration of EU funds to Croatia, the

Czech Republic, Italy and Romania.

Do the CSRs help Member States meet their Europe 2020 targets?

The two things are linked, though the recommendations are annual, while the Europe 2020 targets are more long-term.

In March the Commission took stock of the Europe 2020 strategy, and found that progress on the 2020 targets has so far

been mixed. The EU is on course to meet or to come close to its education, climate and energy targets. But given the

magnitude of the crisis, we are not on track to meet our employment, research and development or poverty reduction

goals, although results and forecasts vary widely across Member States.

This year's CSRs ask Member States to make efforts on in all of the five key areas covered by the 2020 targets. For

example, the CSRs show that efforts are being made by Member States to deliver on their climate and energy targets for

2020, although the Commission recommends further steps in Belgium and Luxembourg.

Why do some countries have more detailed recommendations?

The recommendations address the specific situation in each Member State. They are not one-size-fits-all.

The recommendations take into account the challenges and the need to pursue reforms in a number of Member States

with excessive imbalances (Italy, Croatia and Slovenia), as well as in countries where the seriousness of imbalances can

have damaging spillover effects (France, Ireland, Spain and Hungary). Romania is also facing particular challenges and is

implementing a precautionary assistance programme with the support of the EU and IMF.

The detailed recommendations and deadlines for these countries will help to effectively measure progress.

Why did Greece and Cyprus not receive recommendations?

Greece and Cyprus are subject to more regular and separate monitoring under EU-IMF financial assistance programmes,

which aim to restore financial stability, boost competitiveness and create the conditions for sustainable growth and job

creation. Given the extensive reporting requirements under these programmes, Greece and Cyprus are exempt from the

obligation to submit medium-term budgetary plans and reform programmes in April, and therefore do not receive

recommendations. However, both countries have submitted plans for 2014, for which the Commission has published a staff

analysis.

What do Ireland's and Portugal's recommendations mean for post-programme surveillance?

Ireland and Portugal, having exited their financial assistance programmes, are now fully integrated into the EU's normal

economic governance procedures, including the European Semester.

Both countries (along with Spain) are also subject to post-programme surveillance (PPS), which involves short technical

missions to the countries twice per year and the subsequent preparation of reports by the Commission, in liaison with the

European Central Bank. PPS complements and does not duplicate the surveillance taking place under the European

Semester, and in the context of the Stability and Growth Pact and Macroeconomic Imbalances Procedure. It does not

involve the adoption of any additional policy recommendations.

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MORE DETAIL ON THE EUROPEAN SEMESTER

What is the European Semester?

The European Semester is the EU's calendar for economic policy coordination. It provides for year-round economic

surveillance and makes clear when and how the EU's economic governance rules apply. These rules were fundamentally

strengthened during the crisis to ensure that Member States tackle problems early in the game, before they spread (LINK

TO MEMO/13/979).

The Semester begins with the Annual Growth Survey in November, where the Commission suggests EU-wide economic

priorities for the following 12-18 months. At the same time, the Commission screens Member States for potential

economic imbalances in the Alert Mechanism Report, and follows up with further analysis of selected economies in March.

The AGS and AMR are discussed by Member States in the winter, and used as a basis for agreeing EU-wide economic

priorities in March. These are taken into account in their annual budget and reform plans (submitted in April). The plans

are analysed by the Commission to prepare the country-specific recommendations each spring.

There is also a new budgetary timetable for the euro area, where draft budgetary plans are assessed by the Commission

and discussed in the Eurogroup before final budgets are adopted in December.

What is the legal basis for the country-specific recommendations?

Under the European Semester, the Commission was given a mandate by Member States to check whether they take action

on reform commitments they have made at EU level.

The country-specific recommendations related to economic policy are adopted on the basis of Article 121 of the EU Treaty

and those on employment policy on the basis of Article 148.

Those referring to the Stability and Growth Pact are based on Article 5(2) of Council Regulation 1466/97 and those related

to the Macroeconomic Imbalance Procedure on Article 6(1) of Regulation 1176/2011.

How does the Commission monitor progress on the recommendations?

The Commission holds at least three meetings a year with Member States to discuss progress on the CSRs. A formal

assessment of each Member State’s performance on this year's CSRs will take place in spring 2015, when the Commission

presents next year’s country-specific recommendations.

However, economic surveillance under the European Semester is constant. In November the Commission provides an

overall assessment of the EU economy, and identifies general priorities in its Annual Growth Survey. Each April, the

Commission scrutinises Member States' annual budgetary and economic reform plans. The autumn, winter and spring

economic forecasts also offer an opportunity to take stock of developments in the Member States.

What happens if Member States don't act on the recommendations?

It is primarily in Member States' own interests to implement the reforms that will help them recover from the crisis and

create the foundations for sustainable growth. The Commission's recommendations are based on expert analysis of the

main challenges in each country.

Member States are also responsible to their EU counterparts, as they make a political commitment to reform by endorsing

the recommendations at EU leaders' level and formally approving them at ministerial level.

As a last resort, there is the prospect of sanctions if Member States repeatedly fail to take action on public finances or

macroeconomic imbalances (under the Excessive Deficit Procedure and the Excessive Imbalance Procedure, respectively).

Does the Commission discuss the recommendations with Member States before adopting them?

The recommendations are based on the Commission's assessment of progress made on last year's recommendations, on the

medium-term budget and reform plans submitted by Member States in April and on the priorities discussed and agreed on

the basis of the Annual Growth Survey.

Informal discussions have been going on between the Commission and the Member States throughout the year.

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Can Member States rewrite or soften the recommendations before they are formally approved?

The value of these recommendations is that they are the product of extensive and objective technical analysis, validated

by thorough discussion between EU leaders and ministers.

In the past, most of the Commission's recommendations have been adopted as they were drafted. Member States are free

to suggest amendments, which then have to be adopted by a qualified majority of member states. According to new rules

introduced by the Six-pack reforms in 2011, the Council is expected to follow the recommendations and proposals of the

Commission or explain its position publicly.

What is the role of national governments and parliaments in the process?

National governments retain the responsibility for implementing their own budgets and economic reforms, but have signed

up to better coordinate these policies under the European Semester. In particular, they have agreed to adhere to

common, legally binding rules on public finances and macroeconomic imbalances (which have been strengthened during

the crisis – MEMO/13/979). They have also committed themselves repeatedly to work towards the targets set out in the

Europe 2020 strategy.

National parliaments retain the right to debate and vote on national budgets and other economic reforms. Under the

European Semester, they now have access to more and better information, allowing them to get involved in policy-making

before final decisions are made. The Commission is urging national parliaments, social partners and other interest groups

to get more involved in the process in future.

Does the European Parliament have a say on the recommendations?

Although the Treaty does not require a specific role for the European Parliament under Articles 121 and 148, it remains

fully involved in the policy discussions under the European Semester, and presents opinions on both the Annual Growth

Survey and the country-specific recommendations. These opinions are taken into account by the Commission and Member

States before the AGS and recommendations are formally adopted.

EUROPA | PRESS RELEASES DATABASE http://europa.eu/rapid/press-release_MEMO-14-388_en.htm ».

‘WORLD OF WORK REPORT 2014: DEVELOPING WITH JOBS’ | INTERNATIONAL LABOUR ORGANIZATION

«WORLD OF WORK 2014

This year’s edition focuses on developing countries and argues that quality jobs are a key driver for development. It draws

on evidence from over 140 developing countries and finds that a common factor amongst those countries that have

achieved higher per capita income and sustained growth was quality jobs.

WORLD OF WORK 2014: Developing with jobs

INTERNATIONAL LABOUR ORGANIZATION RESEARCH DEPARTMENT

Geneva: International Labour Office, 2014, 232 p. [3.2 MB ] http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---dgreports/---dcom m/docum ents/publication/wcms_243961.pdf

ISBN 978-92-2-128720-9 (print) | ISBN 978-92-2-128721-6 (web pdf)

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ISSN 2049-9280 (print) | ISSN 2049-9272 (web pdf)

employment / unemployment / income distribution / minimum wage / employment policy / economic development / social implication /

international migration / trend / projection / developed countries /developing countries

EXECUTIVE SUMMARY OF THE WORLD OF WORK REPORT 2014: DEVELOPING WITH JOBS

English: Executive Summary of the World of Work Report 2014: Developing with jobs, pdf 0.6 MB http://www. ilo.org/wcm sp5/groups/public/---dgreports/---dcomm/documents/publication/wcm s_243962.pdf

Français: Résumé du rapport sur le travail dans le monde 2014, pdf 0.6 MB http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---dgreports/---dcomm/docum ents/publication/wcms_243963.pdf

KEY FINDINGS OF THE REPORT

ILO: Countries investing in high quality jobs can make economic leaps

The ILO’s flagship report on the world of work shows, for the first time, that quality jobs can drive sustained growth in

emerging and developing countries.

News | 27 May 2014

GENEVA (ILO News) – Countries that invested the most in quality jobs from the early 2000s grew nearly one percentage

point faster every year since 2007 than other developing and emerging economies, says a new ILO report. This helped

cushion the impact of the global crisis which erupted in 2008.

The World of Work 2014: Developing with Jobs report, which provides an in-depth analysis for 140 developing and

emerging nations, shows for the first time that investing in quality jobs, reducing vulnerable employment and tackling

working poverty leads to higher economic growth.

It also finds investment in high quality jobs tends be associated with lower income inequalities.

“Development doesn’t happen through such things as exports, open trade and foreign direct investment on their own,”

said Guy Ryder, Director-General of the ILO. “Social protection, respect for core labour standards and policies that

promote formal employment are also crucial for creating quality jobs that raise living standards, increase domestic

consumption and drive overall growth. Decent work opportunities for women and men help trigger development and

reduce poverty.” (...)

The ILO Director-General will present his report on migration to the International Labour Conference, which starts on 28

May in Geneva. The ILO is currently chair of the Global Migration Group. http://www.ilo.org/ilc/ILCSessions/103/lang--en/index.htm

Tags: work

Regions and countries covered: Global

Unit responsible: Department of Communication (DCOMM) http://www. ilo.org/global/about-the-ilo/newsroom/news/WCMS_244161/lang--en/index.htm ».

Maps and data

Youth unemployment rates across the world http://www.ilo.org/global/about-the-ilo/m ultimedia/maps-and-charts/WCMS_244259/lang--en/index.htm

Working poverty rates across the world http://www.ilo.org/g lobal/about-the-ilo/multim edia/maps-and-charts/WCMS_244227/lang--en/index.htm

Employment growth and expected job creation http://www. ilo.org/g lobal/about- the-ilo/multim edia/m aps-and-charts/WCMS_244260/lang--en/index.htm

Page 62: CORREIO JURÍDICO. - N.º 23 (quarta-feira, 4 de junho de 2014)3ff6fdd6-becf-4d53-bfb2-704c6c54c84b}.pdf · ainda possível proceder à atualização da renda ao abrigo do regime

ILO home | Research | Global Reports | World of Work Report | 2014 http://www.ilo.org/global/research/global- reports/world-of-work/2014/lang--en/index.htm».

‘WORLD SOCIAL PROTECTION REPORT 2014/15’ | INTERNATIONAL LABOUR ORGANIZATION

«World Social Protection Report 2014/15

More than 70 per cent of the world population lacks proper social protection

A new ILO report presents the latest social security trends and finds that most people are without adequate social

protection at a time when it is most needed.

WORLD SOCIAL PROTECTION REPORT 2014-15

Building economic recovery, inclusive development and social justice

Geneva: International Labour Office, 2014 [17.7 MB], 358 p. http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---dgreports/---dcomm/documents/publication/wcm s_245201.pdf

ISBN 978-92-2-128660-8 (print) | ISBN 978-92-2-128661-5 (web pdf)

ISBN 978-92-2-128662-2 (e-pub) | ISBN 978-92-2-128663-9 (Kindle)

social security / scope of coverage / gaps in coverage / social security policy / ageing population / pension scheme / health insurance /

role of ILO / developed countries / developing countries

EXECUTIVE SUMMARY OF THE WORLD SOCIAL PROTECTION REPORT 2014/15: BUILDING ECONOMIC RECOVERY, INCLUSIVE

DEVELOPMENT AND SOCIAL JUSTICE

The report presents the latest social security trends and provides information on social protection systems, coverage,

benefits and expenditures in more than 190 countries.

English: Executive summary of the World Social Protection Report 2014/15: Building economic recovery, inclusive

development and social justice, pdf 0.2 MB http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/- --dgreports/---dcomm/documents/publication/wcms_245131.pdf

Français: Résumé du rapport sur la protection sociale dans le monde 2014/15: Vers la reprise économique, le

développement inclusif et la justice sociale, pdf 0.2 MB http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---dgreports/---dcomm/docum ents/publication/wcms_245153.pdf

ILO Topic Portal on Social Protection http://www.ilo.org/global/topics/social-security/lang--en/index.htm

ILO home > Research > Global Reports > World Social Security Report > World Social Protection Report 2014-15

http://www.ilo.org/global/research/global- reports/world-social-security-report/2014/lang--en/index.htm».

2014-06-04 | 16:45 | Última versão | 63 p.

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BIBLIOTECA DA ORDEM DOS ADVOGADOS

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