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MANUAL DO SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E SEGURANÇA DOS ALIMENTOS Data elaboração: 01/02/2007 Data prevista para revisão: 01/02/2010 N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001 Cópia controlada PEQ - Programa de Excelência em Qualidade – Mabel Página 1 de 105 Este manual contém os documentos que regem o sistema de gestão da qualidade, de gestão ambiental e de segurança dos alimentos da CIPA Industrial de Produtos Alimentares Ltda, assim como suas referências normativas e legais. Esta manual é válido no seguinte período: de 01 de fevereiro de 2007

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MANUAL DO SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E

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Este manual contém os documentos que regem o sistema de gestão da qualidade, de gestão ambiental e de segurança dos alimentos da CIPA Industrial de Produtos Alimentares Ltda, assim como suas referências normativas e legais.

Esta manual é válido no seguinte período: de 01 de fevereiro de 2007 à 01 de fevereiro de 2010.

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ÍNDICE

CAPÍTULO 1- INFORMAÇÕES GERAIS..........................................................................................................................4

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE - ESCOPO......................................................................................................................5

LINHAS DE PRODUTOS - ESCOPO................................................................................................................................5

INTERAÇÃO ENTRE PROCESSOS - MACROFLUXO.....................................................................................................6

MISSÃO............................................................................................................................................................................6

VISÃO...............................................................................................................................................................................6

POLÍTICA DA QUALIDADE E MEIO AMBIENTE..............................................................................................................7

OBJETIVOS E METAS DA QUALIDADE E MEIO AMBIENTE..........................................................................................7

PROCEDIMENTOS DOCUMENTADOS E ÁREA DE APLICAÇÃO..................................................................................8

CAPÍTULO 2 - DOCUMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE...............................................................9

DOC 001 – DOCUMENTAÇÃO E CONTROLE DE DOCUMENTOS E DE REGISTROS...............................................10

DOC 002 – MEDIÇÃO E MONITORAMENTO DO PRODUTO E CONTROLE DE PRODUTO NÃO CONFORME........13

DOC 003 – NÃO CONFORMIDADES, AÇÕES CORRETIVAS E AÇÕES PREVENTIVAS............................................27

DOC 004 - AQUISIÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES...............................................................................30

DOC 004-A - AQUISIÇÃO DE FARINHA DE TRIGO......................................................................................................35

DOC 005 – AUDITORIAS DO SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO.............................................................................40

DOC 006 - RASTREABILIDADE E RECALL...................................................................................................................43

CAPÍTULO 3 - DOCUMENTOS PARA SEGURANÇA DOS ALIMENTOS.....................................................................46

DOC 007 – DIRETRIZES DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO...............................................................................47

HIGIENE PESSOAL E REQUISITOS SANITÁRIOS.......................................................................................................47

Capacitação dos funcionários:.........................................................................................................................................47

Conduta pessoal:.............................................................................................................................................................47

Uniformes:.......................................................................................................................................................................49

Visitantes e terceiros:......................................................................................................................................................49

BPF ESTRUTURAL.........................................................................................................................................................50

Áreas adjacentes:............................................................................................................................................................50

Projeto e construção:.......................................................................................................................................................50

Vestiários e sanitários:.....................................................................................................................................................53

BPF OPERACIONAL.......................................................................................................................................................53

Regras gerais:.................................................................................................................................................................53

Recebimento:..................................................................................................................................................................54

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Armazenamento:.............................................................................................................................................................55

Carregamento e expedição:............................................................................................................................................55

Armazenamento para resíduos, sucatas e outros:..........................................................................................................55

Circulação de veículos:....................................................................................................................................................55

Procedimentos Operacionais Padronizados:...................................................................................................................56

POP 001 – CONTROLE DE POTABILIDADE DA ÁGUA................................................................................................57

POP 002 – MANEJO DE RESÍDUOS..............................................................................................................................59

POP 003 – HIGIENE E SAÚDE DOS MANIPULADORES..............................................................................................71

POP 004 – CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS URBANAS E DE GRÃOS.............................................................73

POP 005 – DIRETRIZES PARA LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO........................................................................................82

POP 006 – MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA PROGRAMADA.................................................................84

POP 007 – CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO DO PARQUE FABRIL E LABORATÓRIO..................86

DOC 008 – DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE APPCC – ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE.............................................................................................................................................88

CAPÍTULO 4 - DOCUMENTOS PARA GESTÃO AMBIENTAL.....................................................................................92

DOC 009 – DIRETRIZES PARA CONTROLE DE ASPECTOS AMBIENTAIS................................................................93

DOC 010 – PREPARAÇÃO, ATENDIMENTO E MITIGAÇÃO DE ACIDENTES AMBIENTAIS.......................................97

Aprovação do Manual do Sistema de Gestão Integrado – Qualidade, Segurança de Alimentos e Meio Ambiente:......100

ANEXOS........................................................................................................................................................................101

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CAPÍTULO 1- INFORMAÇÕES GERAIS

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IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE - ESCOPO

EMPRESA: CIPA Industrial de Produtos Alimentares Ltda

ENDEREÇO:

Goiás (Matriz): Rodovia BR 153, Km 13, Jardim Paraíso, Aparecida de Goiânia – GO. CEP.:

74.984-431

CNPJ.: 01.851.716/0001-65

Rio de Janeiro: Rodovia Washington Luiz, 4.034 – Duque de Caxias – RJ. CEP.: 25.055-009

CNPJ.: 01.851.716/0002-46

Mato Grosso do Sul: Av. Ranulpho Marques Leal, 3.100 – Jardim Alvorada – Três Lagoas –

MS. CEP.: 79.610-100

CNPJ.: 01.851.716/0017-22

Santa Catarina: Rodovia BR 101, Km 61 – Corveta – Araquari – SC. CEP.: 89.245-000

CNPJ.: 01.851.716/0029-66

Sergipe: Rodovia BR 101, Km 118 – Itaporanga D’Ajuda – SE. CEP.: 49.120-000

CNPJ.: 03.359.885/0001-08

www.mabel.com.br

TEL: (62) 4006-6337 FAX: (62) 4006 - 6289 e-mail: [email protected]

Contato: Marco Túlio Bertolino (Gerente Corporativo da Qualidade e Meio Ambiente).

LINHAS DE PRODUTOS - ESCOPO

Salgadinhos Água e Sal

Aperitivos Wafers

Roscas Biscoitos Amanteigados

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Biscoito Salgado Fino Biscoitos Recheados

Cream Cracker Biscoitos Laminados Doce

Cookies

INTERAÇÃO ENTRE PROCESSOS - MACROFLUXO

MISSÃO

Produzir e comercializar com a melhor qualidade e no preço acessível, de modo a garantir a satisfação de nossos clientes e consumidores, agregando valor a marca.

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VISÃO

Ser reconhecida nacionalmente como uma empresa de marca que se mantém a frente de seu tempo, através da competência, qualidade, produtividade e responsabilidade social.

POLÍTICA DA QUALIDADE E MEIO AMBIENTE

O GRUPO MABEL tem como política, buscar a excelência em qualidade, segurança de alimentos e meio ambiente.

Nesta busca, dedicamos esforços para:

Garantir um padrão de qualidade adequado aos mercados onde atuamos,

Atender os requisitos legais e estatutários,

Zelar sempre pela segurança dos alimentos que produzimos e

Desenvolver nossas atividades com ações práticas para controle de aspectos ambientais, visando minimizar impactos nocivos ao meio ambiente.

Nossas ações são dinâmicas e direcionadas à melhoria contínua, almejando sempre a satisfação de nossos clientes, funcionários, fornecedores, acionistas e comunidade.

O GRUPO MABEL tem a convicção de que estes são fatores determinantes para se atingir a qualidade total, o crescimento empresarial e humano, e que com esforços de todos nossos colaboradores alcançaremos nossos objetivos.

OBJETIVOS E METAS DA QUALIDADE E MEIO AMBIENTE

OBJETIVO META

1 – Reduzir reclamações via SAC (falhas externas). Conforme Farol de cada unidade de negócio.

2 – Reduzir produtos rejeitados pelas células de qualidade (falhas internas de produto acabado).

Conforme Farol de cada unidade de negócio.

3 – Reduzir produtos rejeitados em análises físico-químicas pelo controle de qualidade (falhas internas de produto em processo).

Conforme Farol de cada unidade de negócio.

4 – Implantar os POP´s – Procedimentos Operacionais Até fevereiro de 2007.

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Padronizados exigidos pela ANVISA, segundo RDC 275.

5 – Reduzir consumo de recursos naturais (diminuir desperdício de matérias-primas, embalagem, energia e água).

Conforme Farol de cada unidade de negócio.

6 – Lançamento dos efluentes no corpo receptor dentro dos parâmetros legais.

Redução mínima de DQO em 80% até dezembro/ 2007.

7 – Redução dos resíduos sólidos destinados para aterro municipal.

Redução de no mínimo 10% (sobre nominal de 35T/ mês) até dez/ 2007.

8 – Destinar corretamente resíduos recicláveis. Destinar 100% dos resíduos recicláveis para empresas licenciadas por Agência

Ambiental.

9 – Permitir certificação do SGI nas Normas ISO 9001 e ISO 14001, para Sistemas de Gestão da Qualidade e Meio Ambiente respectivamente.

Até primeiro semestre de 2008.

PROCEDIMENTOS DOCUMENTADOS E ÁREA DE APLICAÇÃO

CO

MP

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S

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DOC 001 – Documentação e controle de documentos e de registros

DOC 002 - Auditorias internas da qualidade DOC 003 - Controle de produto não-conforme DOC 004 - Aquisição e qualificação de fornecedores DOC 004-A - Aquisição de farinha de trigo DOC 005 - Não conformidades, ações corretivas e preventivas DOC 006 - Rastreabilidade e recall DOC 007 – Diretrizes de boas práticas de fabricação DOC 008 – Diretrizes para elaboração do plano de appcc – análise de perigos e pontos críticos de controle

DOC 009 – Diretrizes para controle de aspectos ambientais DOC 010 - Preparação, atendimento e mitigação de acidentes ambientais

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POP 001 – Controle de potabilidade da água POP 002 – Manejo de resíduos POP 003 – Higiene e saúde dos manipuladores POP 004 – Controle integrado de pragas urbanas POP 005 – Diretrizes para limpeza e higienização POP 006 – Manutenção preventiva e corretiva programada POP 007 – Calibração de instrumentos de medição do parque fabril e laboratório

CAPÍTULO 2 - DOCUMENTOS DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

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DOC 001 – DOCUMENTAÇÃO E CONTROLE DE DOCUMENTOS E DE REGISTROS

Objetivo/ abrangência:

Descrever a sistemática de documentação e controle de documentos e de registros envolvidos com o Sistema de Gestão Integrado CIPA (Grupo Mabel), que envolve o Sistema de Gestão da Qualidade, Sistema de Gestão de Segurança dos Alimentos e o Sistema de Gestão Ambiental.

Documentos de referência:

Requisito 4.2.3 – Controle de documentos da Norma NBR ISO 9001:2000.

Requisito 4.2.4 – Controle de registros da Norma NBR ISO 9001:2000.

Requisito 4.4.4 – Documentação da Norma NBR ISO 14001:2004.

Requisito 4.4.5 – Controle de documentos da Norma NBR ISO 14001:2004.

Requisito 4.5.4 – Controle de registros da Norma NBR ISO 14001:2004.

Procedimento:

1. Todos os documentos envolvidos com o Sistema de Gestão Integrado CIPA devem respeitar a hierarquia documental exposta na tabela 1.

Tabela 1: Hierarquia documental.

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NÍVEL DO DOC

TIPO DO DOCUMENTO PROPÓSITO ABRANGÊNCIA E APROVAÇÃO

Estratégico

Política, Visão e Missão Descreve macro propósitos do Sistema de Gestão Integrado

Corporativo – Abrange todas as unidades fabris

Aprovados exclusivamente pela Alta Direção

Tático

DOC – Procedimentos documentados MAN1 - Manual

Determina diretrizes da organização em nível gerencial

Corporativo – Abrange todas as unidades fabris

Aprovados pelos níveis de Gerência e/ ou Direção

Devem ser impressos em papel timbrado

Operacional normativo

POP2 – Procedimento Operacional Padronizado

LAB3 – Métodos Analíticos

EPP4 – Especificação de Processo/ Produto

FCT5 – Fichas Técnicas Produto

EMP6 – Especificação de Matéria-Prima

FOP7 – Formulação de Produto

APPCC8 – Planos de APPCC

Descreve metodologias e sistemáticas para realização de atividades específicas

Específicos de cada unidade fabril, com exceção de FCT e dos POP´s exigidos pela ANVISA

Após a sigla do documento deve vir a sigla do Estado onde encontra-se a unidade fabril

Aprovados pelos níveis de Gestores e Supervisores

Operacional de

comprovação

Registros descritos na “MATRIZ DE CONTROLE DE REGISTROS”

Registra o cumprimento das atividades do Sistema de Gestão Integrado CIPA

Específicos de cada unidade fabril

2. Todos os documentos pertencentes ao Sistema de Gestão Integrado CIPA deverão ser descritos conforme modelo “DOC 001”, preferencialmente com letra arial 10, seguindo modelo de cabeçalho e rodapé. Podem ser utilizadas tabelas, gráficos, fluxogramas, fotos ou qualquer outra forma que seja necessária para descrever o item procedimento.

3. Todos os documentos devem ser descritos pelas próprias áreas9 de uso e aprovados por um nível hierárquico superior, e informado o departamento de Garantia da Qualidade.

1 Manual do Sistema de Gestão Integrado.2 Descreve atividades para execução de tarefas operacionais e administrativas.3 Descreve métodos analíticos utilizados pelo departamento de controle de qualidade.4 Define fluxos e especificações de processo, características de qualidade e faz referências às FOR.5 Concentra dados referentes aos produtos para apresentação dos mesmos à clientes.6 Descreve especificações de matérias primas utilizadas.7 Documentos confidenciais que especificam as formulações de produtos.8 Plano contendo a Análise de Perigos em Pontos Críticos de Controle.9 O departamento da Garantia da Qualidade dará suporte para elaboração dos documentos de acordo com o previsto em DOC 001.

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4. Alterações e revisões deverão ser aprovadas pelo nível que aprovou o documento e informado ao departamento de Garantia da Qualidade.

5. No mínimo, bianualmente os documentos deverão ser revisados.

6. Quando ocorrer uma revisão em um documento controlado, o departamento de Garantia da Qualidade será responsável pela distribuição do novo documento e recolhimento e destruição do documento obsoleto.

7. No caso de revisões no Manual do Sistema de Gestão Integrado, as mesmas irão circular na forma de ERRATA nas áreas onde a comunicação de tal revisão for relevante e necessária, até que nova versão do manual seja impressa.

8. O controle das versões dos documentos, n° de cópias físicas distribuídas e locais de guarda, assim como guarda e eliminação de registros é realizado através da “MATRIZ DE CONTROLE DE DOCUMENTOS E DE REGISTROS”.

9. A responsabilidade pela guarda e manutenção dos documentos em condições adequadas de legibilidade e sua disponibilidade para os usuários é do nível hierárquico maior do local onde a cópia física estiver sendo guardada.

10. Documentos externos controlados, tais como fichas técnicas de matérias-primas, legislações, normas etc., também deverão constar da “MATRIZ DE CONTROLE DE DOCUMENTOS E DE REGISTROS”, sendo a responsabilidade por seu controle, do nível hierárquico maior do local onde este documento estiver sendo guardado.

11. Uma cópia virtual de cada documento pertencente ao Sistema de Gestão Integrado CIPA deverá ser mantida no endereço eletrônico \\usemabel\GRUPOS\Diretoria de Operações\SGI\DOCUMENTOS MABEL.

12. É imperativo que os registros relacionados com o Sistema de Gestão Integrado CIPA sejam controlados utilizando-se os seguintes critérios de controle, guarda e manutenção:

CONTROLE FINALIDADE

Identificação Habilitar a recuperação e rastreabilidade.

Legibilidade Assegurar a integridade da informação registrada.

Armazenamento Arquivar racionalmente.

Proteção Preservar durante o tempo de retenção de forma que não possa ser deteriorado ou perdido.

Recuperação Permitir que a informação seja recuperada quando necessária.

Tempo de retenção Estabelecer a obrigatoriedade do tempo de guarda da informação, de acordo com a necessidade.

Descarte Esclarecer o destino a ser dado para o registro depois de vencido o tempo de retenção (destruição, eliminação etc).

13. Qualquer registro deve ser mantido no mínimo pelo shelf-life do produto ao qual ele se refere.

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DOC 002 – MEDIÇÃO E MONITORAMENTO DO PRODUTO E CONTROLE DE PRODUTO NÃO CONFORME

Objetivo/ abrangência:

Descrever os critérios utilizados pela CIPA (Grupo Mabel) para a liberação e rejeição de produtos, a sistemática de controle e disposição de produtos considerados como não conforme e as responsabilidades sobre a liberação dos lotes produzidos.

Documentos de referência:

Requisito 8.2.4 - Medição e monitoramento do produto da Norma NBR ISO 9001:2000.

Requisito 8.3 - Controle de produto não conforme da Norma NBR ISO 9001:2000.

Portaria INMETRO n° 74, de 25 de maio de 1995.

Procedimento:

1. O Sistema de Gestão Integrado Mabel reconhece como “PRODUTO CONFORME” aquele que atende às especificações das análises realizadas no laboratório de controle de qualidade (produto em processo/ PP) e aos resultados obtidos nas análises das células de qualidade10 (produto acabado/ PA), como segue,

10 Células de qualidade são um grupo multidisciplinar formado por analistas do controle de qualidade, operadores, supervisores e gestores de produção. Este grupo analisa os produtos que estão em processo em intervalos máximos

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a. Análises do controle de qualidade (ver periodicidade das análises na tabela 1):

i. Produtos atendendo às especificações físico-químicas: Teor de gordura, de umidade, pH e acidez.

Tabela 1: Periodicidade das análises físico-químicas:

Biscoitos Wafer Snack´s

Umidade % 1 em 1 hora 2 em 2 horas 2 em 2 horas

Teor de gordura %

1 vez por dia/ por linha 1 vez por dia/ por linha

2 vezes por turno

Acidez % 2 em 2 horas 2 em 2 horas ---

pH 2 em 2 horas 2 em 2 horas ---

b. Análises realizadas pela célula de qualidade:

i. Aspecto visual: Cor dentro da faixa de especificação e quantidade de recheio dentro do padrão.

ii. Sabor e odor: Característico/ conforme padrão.

iii. Textura: Característico/ conforme padrão.

iv. Peso: Igual ou maior ao critério individual tolerado pela Portaria 74 do INMETRO.

v. Embalagem: Textos e arte legíveis, cor dentro da faixa padrão, fechamento dentro do padrão e carimbo do datador legível, na localização correta e contendo número de lote e data de validade

c. Os produtos definidos como “PRODUTO CONFORME” encontram-se no nível

, no qual são liberados SEM RESTRIÇÃO.

2. O Sistema de Gestão Integrado Mabel reconhece como “PRODUTO NÃO CONFORME” aquele que NÃO atende às especificações das análises realizadas no laboratório de controle de qualidade e aos resultados obtidos nas análises das células de qualidade. O “PRODUTO NÃO CONFORME” pode pertencer a dois níveis, de acordo com a severidade da NÃO CONFORMIDADE, como segue:

a. Nível , no qual os produtos são LIBERADOS SOB ALERTA. Neste nível o produto ainda é liberado devido à NÃO CONFORMIDADE detectada ser considerada menor frente ao consumidor ou a intervir brandamente nas características organolépticas do produto.

i. Este nível exige que o supervisor da linha tome medidas imediatas para trazer o produto de volta à condição de CONFORME. Contudo, se ocorrer reincidência consecutiva do problema detectado, a linha deve ser parada para ajuste operacional do processo.

b. Nível , no qual os produtos são REJEITADOS. Neste nível o produto não é liberado devido à NÃO CONFORMIDADE detectada ser considerada maior

de duas horas pela óptica do consumidor. Deve ser garantida pelo supervisor de cada área a presença de no mínimo três funcionários para realização de cada célula de qualidade.

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frente ao consumidor ou a intervir significativamente nas características organolépticas do produto.

i. Este nível exige que o supervisor da linha tome medidas imediatas para trazer o produto de volta à condição de CONFORME, onde ele deve coletar e conduzir nova amostra no prazo máximo de 30 minutos ao laboratório de controle de qualidade, para que este verifique se o problema foi sanado (a operação deve ser repetida até que a NÃO CONFORMIDADE tenha sido resolvida, mas se em uma hora o problema não for sanado, a linha deverá ser parada para ajuste operacional do processo).

ii. O produto gerado em estado NÃO CONFORME nível deve ser impedido de seguir para o consumidor.

iii. Em paralelo o controle de qualidade deve coletar uma nova amostragem do produto que se encontra na expedição desde o último resultado da célula de qualidade (seguindo plano de amostragem11 da tabela 2), e se a análise desta amostragem confirmar o problema, o produto que se encontra na expedição também deve ser impedido de seguir para o consumidor e um BOLETIM DE NÃO CONFORMIDADE deverá ser aberto. Inversamente, se a amostragem não confirmar o problema, indicando um acontecimento pontual, o produto segue liberado normalmente.

Tabela 2: Plano de amostragem.

Número de unidades do lote Número de unidades a examinar

Número máximo de unidades com defeito

Até 150 5 0

De 151 a 500 20 1

De 501 a 1.200 32 2

De 1.201 a 3.200 50 3

De 3.201 a 10.000 80 5

De 10.001 a 35.000 125 7

De 35.001 a 150.000 200 10

De 150.001 a 50.000 315 14

Acima de 50001 500 21

c. Os critérios e as especificações que determinam se um produto encontra-se no

nível ou encontra-se no anexo 1 e 2.

3. Sempre que a célula de qualidade aprovar um produto (PRODUTO CONFORME), a

última caixa analisada deve receber a indicação . Sempre que a célula de qualidade não aprovar um produto (PRODUTO NÃO CONFORME), a última caixa

analisada deve receber a indicação . O produto deve permanecer retido na

expedição até que receba a indicação ou , liberando ou não o produto.

11 Plano de amostragem com base na Norma NBR 5426/77 ABNT. Esta regra não será aplicada para análise de gordura e acidez.

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QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E

SEGURANÇA DOS ALIMENTOS

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01/02/2007

Data prevista para

revisão:

01/02/2010

N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

Cópia controlada

4. Produtos REJEITADOS só poderão ser aprovados sob desvio (receber destino alternativo12) com anuência do Gerente Corporativo da Qualidade ou do Diretor Operacional. Nestes casos, a liberação sob desvio e os motivos para esta ação devem ser registrados no BOLETIM DE NÃO CONFORMIDADE, no campo DISPOSIÇÃO (AÇÃO IMEDIATA).

5. Para abordagem estatística dos resultados obtidos, quando um mesmo produto, no mesmo momento de análise, apresentar dois problemas derivados de causas diferentes, deverão ser consideradas duas não conformidades. Porém, se mais de um problema tem a mesma causa, deve-se considerar apenas uma não conformidade.

6. O fluxograma Anexo 1 - Controle de produto não conforme resume o DOC 002.

Anexo 1: Especificações que determinam se um produto encontra-se no nível , ou

para controle de PP (produto em processo):

Umidade % Gordura % Acidez % pH

Amanteigado > 3,0

2,6 a

3,0

1,5 a

2,5

1,2 a

1,4

< 1,2

> 20,4

19,7 a

20,4

14,5 a

19,6

13,6 a

14,4

< 13,6

> 2,0

1,6 a

2,0

0,5 a

1,5

0,3 a

0,4

< 0,3

> 8,0

7,6 a

8,0

6,7 a

7,5

6,3 a

6,6

< 6,3

Aperitivo > 4,0

3,6 a

4,0

2,0 a

3,5

1,5 a

1,9

< 1,5

> 16,2

15,6 a

16,2

11,5 a

15,5

10,8 a

11,4

< 10,8

> 2,0

1,6 a

2,0

0,5 a

1,5

0,3 a

0,4

< 0,3

> 8,0

7,6 a

8,0

6,7 a

7,5

6,3 a

6,6

< 6,3

Cream Cracker

> 4,0

3,6 a

4,0

2,0 a

3,5

1,5 a

1,9

< 1,5

> 14,4

13,9 a

14,4

10,2 a

13,8

9,6 a

10,1

< 9,6

> 2,0

1,6 a

2,0

0,5 a

1,5

0,3 a

0,4

< 0,3

> 8,0

7,6 a

8,0

6,7 a

7,5

6,3 a

6,6

< 6,3

Água e Sal > 4,0

3,6 a

4,0

2,0 a

3,5

1,5 a

1,9

< 1,5

> 13,7

13,3 a

13,7

9,8 a

13,2

9,3 a

9,7

< 9,3

> 2,0

1,6 a

2,0

0,5 a

1,5

0,3 a

0,4

< 0,3

> 8,0

7,6 a

8,0

6,7 a

7,5

6,3 a

6,6

< 6,3

Laminado > 3,5

2,6 a

1,8 a

1,2 a

< > 12,1 a

8,0 a

7,5 a

< > 1,6 a

0,5 a

0,3 a

< > 7,6 a

6,7 a

6,3 a

<

12 O produto NÃO CONFORME deve receber um destino alternativo, dependendo da gravidade do problema detectado. Este destino alternativo poderá ser: 1º opção – Seguir para um mercado de consumo rápido e monitorar região; 2° opção – Comercializar na Lojinha Mabel como produto promocional para promover rápido giro; 3º opção – Fazer a abertura e enviar para retalhos; 4º opção – Fazer moeção e destinar para reprocesso; 5º opção – Destinar como resíduo (venda como insumo animal).

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QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E

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01/02/2007

Data prevista para

revisão:

01/02/2010

N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

Cópia controlada

Doce 3,5 3,2 1,5 1,2 12,5 12,5 12,0 7,9 7,5 2,0 2,0 1,5 0,4 0,3 8,0 8,0 7,5 6,6 6,3

Executive > 3,1

2,7 a

3,1

1,2 a

2,6

0,7 a

1,1

< 0,7

> 19,4

18,7 a

19,4

13,8 a

18,6

13,0 a

13,7

< 13,0

> 2,0

1,6 a

2,0

0,5 a

1,5

0,3 a

0,4

< 0,3

> 8,0

7,6 a

8,0

6,7 a

7,5

6,3 a

6,6

< 6,3

Rosca > 4,0

3,6 a

4,0

2,0 a

3,5

1,5 a

1,9

< 1,5

> 13,2

12,7 a

13,2

9,2 a

12,6

8,6 a

9,1

< 8,6

> 2,0

1,6 a

2,0

0,5 a

1,5

0,3 a

0,4

< 0,3

> 8,0

7,6 a

8,0

6,7 a

7,5

6,3 a

6,6

< 6,3

Pavesino > 4,0

3,6 a

4,0

2,0 a

3,5

1,5 a

1,9

< 1,5

> 10,6

10,1 a

10,6

7,0 a

10,0

6,4 a

6,9

< 6,4

> 2,0

1,6 a

2,0

0,5 a

1,5

0,3 a

0,4

< 0,3

> 8,0

7,6 a

8,0

6,7 a

7,5

6,3 a

6,6

< 6,3

Recheado > 3,0

2,6 a

3,0

1,5 a

2,5

1,2 a

1,4

< 1,2

> 21,0

20,1 a

21,0

15,0 a

20,0

14,0 a

14,9

< 14,0

> 2,0

1,6 a

2,0

0,5 a

1,5

0,3 a

0,4

< 0,3

> 8,0

7,6 a

8,0

6,7 a

7,5

6,3 a

6,6

< 6,3

Wafer > 2,0

1,6 a

2,0

0,5 a

1,5

0,2 a

0,4

< 0,2

> 31,2

30,1 a

31,2

22,0 a

30,0

20,8 a

21,9

< 20,8

> 2,0

1,6 a

2,0

0,5 a

1,5

0,3 a

0,4

< 0,3

> 8,0

7,6 a

8,0

6,7 a

7,5

6,3 a

6,6

< 6,3

Wafer 115g > 2,0

1,6 a

2,0

0,5 a

1,5

0,2 a

0,4

< 0,2

> 27,8

26,8 a

27,8

19,7 a

26,7

18,6 a

19,6

< 18,6

> 2,0

1,6 a

2,0

0,5 a

1,5

0,3 a

0,4

< 0,3

> 8,0

7,6 a

8,0

6,7 a

7,5

6,3 a

6,6

< 6,3

Salgadinho > 2,0

1,6 a

2,0

0,6 a

1,5

0,3 a

0,5

< 0,3

> 15,0

14,1 a

15,0

9,0 a

14,0

8,0 a

8,9

< 8,0

Anexo 2: Critérios que determinam se um produto encontra-se no nível ou para controle de PA (produto acabado):

RECHEADOS

ASPECTOS VISUAIS

Sanduíches quebrados ou com trincas em pacote de 60 e 63g Máx. 2 > 2

Sanduíches quebrados ou com trincas em pacote de 120, 140, 150, 160, 162 e 185g

Máx. 3 > 3

Sanduíches quebrados ou com trincas em pacote de 360g Máx. 6 > 6

Capas descolando X

Pontos pretos X

Biscoito manchado X

Biscoito grande ou pequeno, grosso ou fino X

Printer com falhas (sabor da paixão e sonho meu) X

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01/02/2007

Data prevista para

revisão:

01/02/2010

N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

Cópia controlada

Printer em excesso X

Mal moldado X

Corpos estranhos X

Pouco recheio e/ ou mal distribuído X

Cor acima do máximo especificado X

Cor abaixo do máximo especificado X

SABOR/ ODOR

Falta de aroma X

Não característico X

TEXTURA

Mais duro que o padrão X

Excesso de biscoito esfarelando X

Murcho X

Recheio mole (borrando o pacote) X

PESO

Abaixo do limite individual tolerado pela Portaria 74 do INMETRO X

ROSCAS

ASPECTOS VISUAIS

Roscas quebradas em pacote de 200g 3 - 4 > 4

Roscas quebradas em pacote de 400g 4 - 6 > 6

Roscas quebradas em pacote de 800g 7 - 10 > 10

Pontos pretos X

Biscoito grande ou pequeno, grosso ou fino X

Corpos estranhos X

Cor acima do máximo especificado X

Cor abaixo do máximo especificado X

PEQ - Programa de Excelência em Qualidade – MabelPágina 18 de 105

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QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E

SEGURANÇA DOS ALIMENTOS

Data elaboração:

01/02/2007

Data prevista para

revisão:

01/02/2010

N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

Cópia controlada

SABOR/ ODOR

Falta de aroma X

Não característico X

TEXTURA

Mais duro que o padrão X

Excesso de biscoito esfarelando/ ressecado X

Murcho X

PESO

Abaixo do limite individual tolerado pela Portaria 74 do INMETRO X

LAMINADO DOCE

ASPECTOS VISUAIS

Quebrados ou com trincas em pacote de 200g Máx. 4

> 4

Quebrados ou com trincas em pacote de 400g Máx. 6

> 6

Presença de furos X

Pontos pretos X

Biscoito manchado X

Biscoito grande ou pequeno, grosso ou fino X

Presença de bolhas X

Biscoito oval (Maria) X

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QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E

SEGURANÇA DOS ALIMENTOS

Data elaboração:

01/02/2007

Data prevista para

revisão:

01/02/2010

N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

Cópia controlada

Mal estampado X

Corpos estranhos X

Cor acima do máximo especificado X

Cor abaixo do máximo especificado X

SABOR/ ODOR

Falta de aroma X

Não característico X

TEXTURA

Mais duro que o padrão X

Murcho X

PESO

Abaixo do limite individual tolerado pela Portaria 74 do INMETRO X

APERITIVO

ASPECTOS VISUAIS

Quebrados ou com trincas em pacote 85g Máx. 2

> 2

Quebrados ou com trincas em pacote 170g Máx. 4

> 4

Biscoito oval X

Pontos pretos X

Presença de bolha alta, escura e/ ou estourada X

Biscoito grande ou pequeno, grosso ou fino X

Falta de sal de cobertura X

Falta de gordura de cobertura X

Corpos estranhos X

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QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E

SEGURANÇA DOS ALIMENTOS

Data elaboração:

01/02/2007

Data prevista para

revisão:

01/02/2010

N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

Cópia controlada

Cor acima do máximo especificado X

Cor abaixo do máximo especificado X

SABOR/ ODOR

Falta de aroma X

Não característico X

TEXTURA

Murcho X

PESO

Abaixo do limite individual tolerado pela Portaria 74 do INMETRO X

EXECUTIVE

ASPECTOS VISUAIS

Quebrados ou com trincas em pacote de 186g Máx. 2

> 2

Pontos pretos X

Presença de bolha alta, escura e/ ou estourada X

Biscoito grande ou pequeno, grosso ou fino X

Falta de sal de cobertura X

Falta de gordura de cobertura X

Corpos estranhos X

Cor acima do máximo especificado X

Cor abaixo do máximo especificado X

PEQ - Programa de Excelência em Qualidade – MabelPágina 21 de 105

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QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E

SEGURANÇA DOS ALIMENTOS

Data elaboração:

01/02/2007

Data prevista para

revisão:

01/02/2010

N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

Cópia controlada

SABOR/ ODOR

Não característico X

TEXTURA

Murcho X

PESO

Abaixo do limite individual tolerado pela Portaria 74 do INMETRO X

CREAM CRACKER E ÁGUA E SAL

ASPECTOS VISUAIS

Quebrados ou com trincas em pacote 200g Máx. 4

> 4

Quebrados ou com trincas em pacote 400g Máx. 6

> 6

Quebrados ou com trincas em pacote 800g Máx. 8

> 8

Pontos pretos X

Presença de bolha alta, escura e/ ou estourada X

Biscoito grande ou pequeno, grosso ou fino X

Biscoito deformado (torto/ empenado) X

Corpos estranhos X

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QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E

SEGURANÇA DOS ALIMENTOS

Data elaboração:

01/02/2007

Data prevista para

revisão:

01/02/2010

N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

Cópia controlada

Cor acima do máximo especificado X

Cor abaixo do máximo especificado X

SABOR/ ODOR

Falta de aroma (cream cracker) X

Não característico X

TEXTURA

Murcho X

PESO

Abaixo do limite individual tolerado pela Portaria 74 do INMETRO X

AMANTEIGADOS

ASPECTOS VISUAIS

Quebrados ou com trincas em pacote 400g Máx. 6

> 6

Pontos pretos X

Biscoito manchado X

Biscoito grande ou pequeno, grosso ou fino X

Biscoito mal moldado X

Corpos estranhos X

Cor acima do máximo especificado X

Cor abaixo do máximo especificado X

PEQ - Programa de Excelência em Qualidade – MabelPágina 23 de 105

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QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E

SEGURANÇA DOS ALIMENTOS

Data elaboração:

01/02/2007

Data prevista para

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01/02/2010

N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

Cópia controlada

SABOR/ ODOR

Falta de aroma X

Não característico X

TEXTURA

Mais duro que o padrão X

Excesso de biscoito esfarelando X

Murcho X

PESO

Abaixo do limite individual tolerado pela Portaria 74 do INMETRO X

WAFER

ASPECTOS VISUAIS

Wafer´s quebrados ou soltando as placas em pacote 27g Máx. 2

> 2

wafer´s quebrados ou soltando as placas em pacote 105g Máx. 3

> 3

wafer´s quebrados ou soltando as placas em pacote 115g Máx. 7

> 7

wafer´s quebrados ou soltando as placas em pacote 140g Máx. 5

> 5

Corpos estranhos/ pontos pretos (bolinhas) X

Cor acima do máximo especificado X

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QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E

SEGURANÇA DOS ALIMENTOS

Data elaboração:

01/02/2007

Data prevista para

revisão:

01/02/2010

N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

Cópia controlada

Cor abaixo do máximo especificado X

Excesso de recheio sujando o pacote X

SABOR/ ODOR

Falta de aroma X

Não característico X

TEXTURA

Mais duro que o padrão X

Excesso de biscoito esfarelando X

Murcho X

Recheio mole (borrando o pacote) X

PESO

Abaixo do limite individual tolerado pela Portaria 74 do INMETRO X

SALGADINHOS

ASPECTOS VISUAIS

Conchas abertas (expansão além do padrão) X

Conchas pequenas (sem expansão) X

Pontos pretos X

Presença de partículas de gritz nas conchas X

Corpos estranhos X

Cor acima do máximo especificado X

Cor abaixo do máximo especificado X

PEQ - Programa de Excelência em Qualidade – MabelPágina 25 de 105

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QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E

SEGURANÇA DOS ALIMENTOS

Data elaboração:

01/02/2007

Data prevista para

revisão:

01/02/2010

N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

Cópia controlada

Faltando brinde promocional X

Faltado alça promocional X

SABOR/ ODOR

Falta de aroma X

Falta de sal X

Não característico X

TEXTURA

Espessura da concha muito fina X

Espessura da concha muito grossa X

Murcho X

PESO

Abaixo do limite individual tolerado pela Portaria 74 do INMETRO X

EMBALAGEM (COMUM PARA TODOS OS PRODUTOS)

ASPECTOS VISUAIS DE IMPRESSÃO

Falhas na impressão dos textos e arte X

Textos apagados (tabela nutricional e/ ou dados da empresa) X

Cor fora do padrão X

FECHAMENTO

Dobras na selagem X

Embalagem descentralizada X

Folga no pacote X

PEQ - Programa de Excelência em Qualidade – MabelPágina 26 de 105

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QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E

SEGURANÇA DOS ALIMENTOS

Data elaboração:

01/02/2007

Data prevista para

revisão:

01/02/2010

N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

Cópia controlada

Filme metalizado aparecendo X

Embalagem interna colada na externa X

“Puxe” do fitilho colado no pacote X

Fitilho não abre X

Solda enrugada X

Corte fora da fotocélula (torto) X

Pacote completamente sem ar (aspecto à vácuo) X

Pacotes com ar em excesso X

Pacotes internos virados (biscoito Executive) X

Embalagem envelopando X

Furos na solda e/ ou na embalagem X

Pacotes abertos X

DATADOR

Datador na posição errada X

Datador ausente X

Datador ilegível X

Datador incompleto X

DOC 003 – NÃO CONFORMIDADES, AÇÕES CORRETIVAS E AÇÕES PREVENTIVAS

Objetivo/ abrangência:

Descrever a sistemática de análise e tratamento de não conformidades do Sistema de Gestão da Integrado (disposição/ ações corretivas/ ações preventivas) aplicado pela CIPA (Grupo Mabel).

Documentos de referência:

Requisito 8.5.2 – Ações corretivas da Norma NBR ISO 9001:2000.

Requisito 8.5.3 – Ações preventivas da Norma NBR ISO 9001:2000.

PEQ - Programa de Excelência em Qualidade – MabelPágina 27 de 105

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QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E

SEGURANÇA DOS ALIMENTOS

Data elaboração:

01/02/2007

Data prevista para

revisão:

01/02/2010

N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

Cópia controlada

Requisito 4.5.3 – Não-conformidade, ação corretiva e ação preventiva da Norma NBR ISO 14001:2004.

Procedimento:

1. As não conformidades denominadas internas, do Sistema de Gestão Integrado Mabel, podem ter origens diversas:

Auditorias de 1° parte13

Auditorias de 2° parte14

Auditoria de 3° parte15

Inspeções CIP16

Reclamações de clientes (SAC)17

Devoluções18

Fiscalizações de órgãos públicos19

2. As não conformidades internas serão registradas no formulário 001 - “Tratamento de Não Conformidades”.

3. Também serão abertas não conformidades para fornecedores (de insumos e embalagens) e prestadores de serviço, que serão denominadas externas, quando o produto adquirido não atender às especificações pré-acordadas ou possuírem algum tipo de contaminante, assim como para prestadores de serviço que não atenderem plenamente ao serviço contratado esperado. Estas não conformidades serão registradas no formulário 001A - “Tratamento de não conformidades externas”.

4. Todas as não conformidades abertas serão analisadas pelo departamento de Garantia da Qualidade. Necessitando investimentos para efetivar as tratativas, poderá ser determinada uma escala de priorização baseada em uma matriz SETFI (escala de 1 a 5), conforme segue:

MATRIZ SETFI PARA DETERMINAÇÃO DE PRIORIDADES

S Quanto maior o risco à qualidade, segurança alimentar ou ao meio ambiente.

E Quanto mais emergencial para a imagem da empresa.

13 Auditorias de BPF (Boas práticas de Fabricação), APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) e/ ou SGI (Sistema de Gestão da Integrado) executadas pela própria Mabel.

14 Auditorias executadas por clientes ou terceiros representando clientes.

15 Auditorias executadas por OCC – Organismos Certificadores Creditados.

16 Inspeções realizadas pela empresa terceirizada que realiza o Controle Integrado de Pragas.

17 Reclamações de clientes provenientes do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) devido a problemas de qualidade e contaminações, analisadas mensalmente pelo departamento de Garantia da Qualidade.

18 Devoluções de clientes e/ ou representantes devido a problemas de qualidade e contaminações, analisadas mensalmente pelo departamento de Garantia da Qualidade.

19 Inspeções da Vigilância Sanitária, ANVISA, Órgão Ambientais, etc.

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QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E

SEGURANÇA DOS ALIMENTOS

Data elaboração:

01/02/2007

Data prevista para

revisão:

01/02/2010

N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

Cópia controlada

T Quanto maior a tendência do problema se tornar mais grave.

F Quanto mais fácil de solucionar.

I Quanto menor o investimento.

5. O tratamento das não conformidades internas será realizado pelos funcionários das áreas onde a não conformidade se originou, com conhecimento do gerente da mesma, se necessário com o auxílio do departamento de Garantia da Qualidade.

6. O resultado do tratamento de uma não conformidade será um plano de ação para sanar suas causas e evitar sua reincidência, ou a argumentação baseada em fatos e dados de que a mesma não procede. Uma não conformidade improcedente será excluída das estatísticas.

7. As não conformidades externas serão remetidas para os fornecedores e prestadores de serviço, acordando-se com eles um prazo para determinação das ações corretivas e/ ou preventivas.

8. Na tratativa das não conformidades, elas poderão ser agrupadas, independente de suas origens, quando os problemas apresentarem causas comuns.

9. As ações para tratamento das não conformidades serão proporcionais à magnitude das não conformidades identificadas, podendo ser:

AÇÕES PARA TRATAMENTO DA NÃO CONFORMIDADE

Disposição do problemaPara não conformidades onde uma ação imediata para sanar o problema é satisfatória, por tratar-se de questão pontual, com baixa probabilidade de reincidência.

Disposição do problema e ação corretiva

Para não conformidades que além de uma ação imediata para sanar o problema, requerem como necessário, a investigação20 para determinar a causa raiz do problema e sua eliminação, a fim de evitar reincidência.

Disposição do problema, ação corretiva e ação

preventiva

Para não conformidades que além de uma ação imediata para sanar o problema, requerem como necessário, a investigação para determinar a causa raiz do problema e sua eliminação, a fim de evitar reincidência, assim como estender a investigação para situações semelhantes, com potencial de ocorrer a mesma não conformidade.

Ação preventivaPara não conformidades potenciais e outras situações indesejáveis, ou seja, identificadas como tendo probabilidade de ocorrer gerando não conformidades, mas que ainda não ocorreram.

10. O departamento de Garantia da Qualidade analisará criticamente as ações tomadas para sanar as não conformidades, objetivando o não aparecimento de reincidências.

11. Havendo reincidência, a não conformidade será reaberta e reenviada para o departamento que elaborou o tratamento, para uma reanálise e determinação de uma solução eficaz.

12. O registro de todo o tramite do DOC 003 será realizado em planilha eletrônica denominada “TRATAMENTO DE NC” localizada em \\usemabel\GRUPOS\Diretoria de Operações\SGI\CONTROLE\TRATAMENTO DE NC (ou no Sistema GERA).

20 A investigação da causa das não conformidades poderá utilizar métodos estatísticos, ferramentas da qualidade como Gráfico de Espinha de Peixe, Gráfico de Pareto, Árvore de Falhas, Gráfico de Dispersão ou qualquer outra metodologia que permite encontrar a causa raiz do problema detectado.

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DOC 004 - AQUISIÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES

Objetivo/ abrangência:

Descrever a sistemática de aquisição de matérias-primas (insumos e embalagens) e a metodologia para seleção de fornecedores utilizada pela CIPA (Grupo Mabel).

Documentos de referência:

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Requisito 7.4 – Aquisição da Norma ISO 9001:2000.

Requisito 7.4.1 – Processo de aquisição da Norma ISO 9001:2000.

Requisito 7.4.2 – Informações de aquisição da Norma ISO 9001:2000.

Requisito 7.4.3 – Verificação do produto adquirido da Norma ISO 9001:2000.

Resolução ANVISA - RDC N° 275, de 21 de outubro de 2002.

Procedimento:

Aquisição:

1. O procedimento de aquisição deve seguir as determinações do fluxograma descrito no anexo 2;

2. Os fornecedores aprovados serão aqueles descritos na planilha eletrônica “CONTROLE DE FORNECEDORES” no endereço \\Usemabel\grupos\Diretoria de Operações\Sgi\Qualificação de fornecedores.

Verificação do produto adquirido:

Insumo: Embalagem:

De forma geral, o CONTROLE DE QUALIDADE arquiva o laudo de análise proveniente do FORNECEDOR por período mínimo correspondente à vida de prateleira do insumo.

Caso seja necessário, DEPARTAMENTO DE PESQUISA E TECNOLOGIA (DPT) deve definir análises de controle de qualidade, parâmetros e suas respectivas especificações e informar via formulário N° 2 “Novo Insumo” ao CONTROLE DE QUALIDADE.

O CONTROLE DE QUALIDADE deve providenciar as condições necessárias para analisar os parâmetros requeridos no novo insumo.

No caso dos insumos açúcar21, aroma22 e farinha23, é coletada amostra pelo CONTROLE DE QUALIDADE para análise.

As especificações para controle de cada tipo de embalagem são elaboradas pelo DEPARTAMENTO TÉCNICO DE EMBALAGEM (DTE).

O DTE confere características físicas, conforme fluxograma descrito no anexo 3.

O registro das análises deve ser efetuado nos formulários 50 e 51 “Planilha de Análises de Embalagens – Rígidas e flexíveis”.

21 Sempre que a primeira carga de açúcar é recebida, é analisada a granulometria para verificar se está de acordo com a especificação interna da empresa (previamente acordada com o fornecedor).

22 Sempre que aroma é recebido, são coletados 20mL de amostra e degustado em análise sensorial triangular contra padrão. O padrão é uma retenção do último lote ou o padrão é cedido por DPT quando da primeira aquisição. Um padrão deve ser mantido por no máximo ¾ da shelf-life do aroma.

23 Sempre que farinha de trigo é recebida, são coletadas cerca de 100g de cada palete formado pela carga da carreta, perfazendo uma amostra composta com um total mínimo de 1,5kg.

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Qualificação de fornecedores:

1. Em caso de aprovação do insumo pelas áreas de DPT ou DTE, estes departamentos devem definir junto com a GARANTIA DA QUALIDADE sobre a necessidade de envio de questionário de auto-avaliação e/ ou execução de auditoria de 2º parte no fornecedor;

2. O tipo e extensão do controle aplicado ao fornecedor e ao produto adquirido irão depender do efeito do produto adquirido no processo ou no produto final, dependendo da:

a. No caso de embalagens e insumos:

i. Importância estratégica do insumo e/ ou fornecedor;

ii. Volume em termos de quantidade do insumo adquirido, número de itens adquiridos do mesmo fornecedor ou valor da compra;

iii. Valor do insumo na composição do produto;

iv. Importância estratégica do insumo do produto final, devido caracterizar marca (embalagens) ou dar perfil sensorial (aromas);

v. Inexistência de outros fornecedores desenvolvidos ou aptos a atender as especificações necessárias.

b. No caso dos insumos, GARANTIA DA QUALIDADE deve determinar sua criticidade, com base na probabilidade de ocorrência24 e severidade25 de perigos associados.

Baixa probabilidade de ocorrência

Média probabilidade de ocorrência

Alta probabilidade de ocorrência

Risco de vida Efeitos graves

Efeitos moderados

24 Probabilidade de ocorrência: Alto = pH > 4,5 e Aw > 0,85 e que não tenham sofrido ou venham a sofrer processo

tecnológico que leve à redução ou eliminação de contaminantes; Insumos provenientes de processos cujo histórico está associado com presença de contaminantes físicos ou químicos; Alimento envolvido em surtos de DVA. Médio = Alimentos entre Alto e Baixo. Baixo = pH < 4,5 e/ ou Aw < 0,85; Insumos provenientes de processos cujo histórico não está associado com presença de contaminantes físicos ou químicos; Alimento nunca envolvido em surtos de DVA.

25 Severidade: Risco de vida = Possibilidade de presença de Clostridium botulinum, Salmonella typhi, Listeria

monocytogenes (caso o público alvo sejam gestantes, crianças ou imunosuprimidos) e Vibrio cholerae; Efeitos graves = Possibilidade de presença de Salmonella spp, Shigella, Streptococcus tipo A, Vibrio parahemolyticus, Yersinia enterocolitica e Vírus da hepatite A; Efeitos moderados = Bacillus spp, Clostridium perfringes, Lysteria monocytogenes (caso o público alvo sejam adultos sadios), Staphylococcus aureus, parasitas em geral e metais pesados.

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Matriz de Criticidade.

i. Insumos que se enquadrem no campo vermelho da Matriz de Criticidade deverão ter seu fornecedor auditado (auditoria de 2° parte), seguido dos campos alaranjados. Os fornecedores cujos insumos se enquadrem nos campos amarelos e verde poderão ser avaliados via questionário de auto-avaliação e outros documentos complementares.

ii. Para todos os insumos, uma análise crítica deve ser realizada para determinar a importância estratégica do insumo, embalagem e/ ou fornecedor, de forma que, independentemente do resultado obtido na Matriz de Criticidade, caso seja necessário o fornecedor seja auditado.

iii. Com exceção dos insumos enquadrados no campo vermelho da Matriz de criticidade, as auditorias nos demais fornecedores dependerão dos recursos disponíveis para sua realização.

Classificação do fornecedor com base nas respostas do questionário de auto-avaliação ou da auditoria de 2° parte:

1. Todos os fornecedores de insumos e embalagens serão analisados, seja via questionário de auto-avaliação e documentos complementares ou através de auditorias de 2° parte. O resultado deve ser convertido em valores numéricos que representam o grau de atendimento aos requisitos de qualidade, conforme tabela 1.

Tabela 1: Critérios de classificação.

Pontuação Resultado Recomendações

70 – 100 Plenamente qualificado

Capacidade de fornecer sem restrições.

Caso tenha obtido este resultado via auditoria, o fornecedor não necessitará inspeção dos insumos fornecidos.

Caso tenha obtido este resultado via questionário de auto-avaliação e seja um insumo que necessite análise por solicitação do DPT, o insumo adquirido só precisará ser analisado a cada 10 lotes (considerando que o primeiro lote adquirido deverá ser analisado).

Estas regras têm como exceção o insumo farinha.

50 – 69,9 Qualificado com restrições

Fornecedor deverá apresentar plano de melhorias para alcançar no mínimo pontuação 70.

Caso o insumo necessite ser analisado por solicitação do DPT, está análise deverá ocorrer a cada lote recebido.

0 – 49,9 Não Fornecedor não apto a fornecer.

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qualificado ou desqualificado

Reavaliação, manutenção ou desqualificação de fornecedores:

1. Os fornecedores precisarão ser reavaliados semestralmente, estas reavaliações serão realizadas através da análise do histórico de fornecimento e registradas na planilha eletrônica “CONTROLE DE FORNECEDORES” no endereço \\Usemabel\grupos\Diretoria de Operações\Sgi\Qualificação de fornecedores.

2. A GARANTIA DA QUALIDADE é responsável pelo processo de reavaliação, manutenção ou desqualificação de fornecedores, sempre informando a situação de cada fornecedor ao departamento de Compras.

3. CONTROLE DE QUALIDADE, DEPARTAMENTO TÉCNICO DE EMBALAGEM e ÁREA INDUSTRIAL deverão informar GARANTIA DA QUALIDADE sobre não conformidades detectadas, como presença de contaminantes, problemas de desempenho ou atraso de entrega. GARANTIA DA QUALIDADE deve abrir boletim de não conformidade26 e encaminhar ao fornecedor.

4. A tabela 2 apresenta pontuação a ser subtraída ou acrescida na nota obtida no processo de classificação do fornecedor, de acordo com o número e grau de não conformidades detectadas no histórico de recebimento de insumos de cada fornecedor.

Tabela 2: Critérios de avaliação periódica.

Tipo de não conformidade Demérito ou acréscimo

Problema de segurança de alimentos que ocasiona necessidade de recolhimento do produto no mercado.

Neste caso, o fornecedor poderá também ser acionado judicialmente para arcar com os danos causados ao Grupo Mabel.

-25

Problema de qualidade percebida que ocasione necessidade de recolhimento do produto no mercado.

-20

Problema de segurança de alimentos (presença de contaminante químico, físico ou microbiológico) detectados internamente.

-8

Problema de qualidade percebida – não atendimento a parâmetros pré-estabelecidos, que geraram prejuízo econômico (detectado após o lote já ter sido processado).

-5

Problemas de qualidade em embalagens detectados ao longo do processo. -3

Problemas que ocasionam atraso na produção (atraso no fornecimento do insumo).

-3

Problema de qualidade percebida – não atendimento a parâmetros pré-estabelecidos.

-2

26 Para cada não conformidade identificada em matérias primas, será aberto um Boletim de Não Conformidade para o

fornecedor e cobrado providências.

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Nenhuma não conformidade detectada no período. +2

5. O resultado da avaliação deverá ser interpretado segundo critérios estabelecidos na tabela 2, sendo que o fornecedor poderá ser mantido à situação atual, ter sua nota aumentada em virtude do bom desempenho no fornecimento ou ter sua nota diminuída em virtude do mau desempenho, inclusive podendo ser desqualificado.

6. Os fornecedores poderão ser desqualificados também por motivos comerciais.

7. Poderá haver a necessidade de nova auditoria em fornecedores considerados estratégicos que foram desqualificados.

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DOC 004-A - AQUISIÇÃO DE FARINHA DE TRIGO

Objetivo/ abrangência:

Descrever a sistemática de classificação da farinha de trigo de acordo com suas propriedades para fabricação de biscoitos e determinar características/ especificações necessárias à aquisição para a CIPA (Grupo Mabel).

Documentos de referência:

Requisito 7.4.3 – Verificação do produto adquirido da Norma ISO 9001:2000.

Requisito 7.5.1 – Controle de produção e fornecimento de serviço da Norma ISO 9001:2000.

GUARIENTI, Eliane Maria. Qualidade Industrial do Trigo. 2° Ed. Passo Fundo - RS: EMBRAPA-CNPT, 1996. 36p.

Instrução Normativa n° 8. de 02 de junho de 2005 – Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade da Farinha de Trigo.

Resolução ANVISA – RDC N° 344, de 13 de dezembro de 2002 – Enriquecimento com Ferro e Ácido Fólico.

Portaria ANVISA N° 74, de 04 de agosto de 1994 – Limites para fragmentos de insetos.

Procedimento:

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1. O procedimento de classificação de farinha de trigo baseia-se nas análises de Falling Number27, Farinografia28 e Extensografia29.

2. A força da farinha de trigo pode ser classificada, segundo a interpretação de tempo de desenvolvimento da massa, a estabilidade e o índice de tolerância, obtidos pela farinografia, conforme tabela 1:

Tabela 1: Classificação da força da farinha de trigo.

CLASSIFICAÇÃO Tempo de desenvolvimento (min)

Estabilidade (min) Índice de tolerância (UB)

Muito fraca ≤ 2,0 ≤ 2,0 ≥ 2,0

Fraca 2,1 – 4,0 2,1 – 4,0 150 – 199

Média força-fraca 4,1 – 6,0 4,1 – 7,0 100 – 199

Média força-forte 6,1 – 8,0 7,1 – 10,0 50 – 99

Forte 8,1 – 10,0 10,1 – 15,0 0 – 49

Muito forte ≥ 10,1 ≥ 15,1

3. Baseado nos resultados dos testes de Falling Number, Farinografia, Extensografia e nas características físico-químicas, a farinha de trigo é classificado como adequada para a fabricação de um tipo específico de biscoito, conforme tabela 2:

27 O teste de Falling Number (ou Número de Queda ou Hagberg Falling Number) tem por finalidade verificar a

atividade da enzima -amilase do grão, a fim de detectar danos causados pela germinação na espiga. O método foi aprovado pelo ICC (International Association of Cereal Chemistry). O índice de queda ("falling number") representa a medida da viscosidade de uma pasta de farinha adicionada de água aquecida em banho-maria, de forma a demonstrar a atividade da alfa-amilase na amostra. A atividade da enzima é expressa em termos de "falling number", que é o tempo, em segundos, necessário para mover uma suspensão de farinha e permitir que um "viscosimeter-stirrer" atravesse uma distância afixada através de uma suspensão quente aquosa de farinha, liquefeita pela enzima em um aparelho padronizado. Quanto mais viscosa a pasta, maior é o índice de queda e menor é a atividade da alfa-amilase. O primeiro efeito causado pela hidrólise da enzima alfa-amilase é a diminuição da viscosidade devido a quebras no interior da molécula de amido. Esses açúcares servem de substrato para as leveduras que produzem gás carbônico. A ocorrência de chuvas por ocasião da colheita pode levar uma cultivar de trigo a iniciar o processo germinativo, que traz como conseqüência a deterioração do grão em níveis que podem comprometer sua utilização industrial. Com o início da germinação, ocorre um incremento na atividade das enzimas -amilase e -amilase. Esse acréscimo de produção de -amilase provoca a sacarificação das moléculas de amido durante o processo de fabricação de pão, resultando em pães com textura interna pegajosa e úmida. Por outro lado, a baixa atividade da enzima -amilase afeta negativamente a panificação, resultando em produto final de textura interna seca e quebradiça. A baixa atividade enzimática não constitui um problema de difícil solução. Em geral, os reforçadores ou melhoradores utilizados em panificação apresentam, em sua formulação, enzimas -amilásicas fúngicas, que têm por finalidade a correção dessa deficiência da farinha. Já a alta atividade enzimática do grão só pode ser corrigida pela mescla de trigo ou de farinha complementares, em proporções que devem ser estudadas preliminarmente, visando à “diluição” do excesso de -amilase.

28 Um dos principais testes para avaliação da qualidade da farinha de trigo é aquele realizado utilizando-se o farinógrafo. O farinógrafo de Brabender tem tido ampla aceitação nos laboratórios de cereais para controlar as propriedades de mistura das massas de farinha de trigo, e se destina a avaliar a qualidade de uma farinha quanto à sua capacidade de absorver água e resistir ao amassamento durante os processos de fabricação de pães e produtos correlatos. Os valores mais comuns para se interpretar o farinograma e, portanto, avaliar as propriedades da farinha, são: absorção de água, tempo de desenvolvimento da massa, estabilidade e índice de tolerância.

29 A técnica de extensografia se destina a avaliar as características da massa, como a elasticidade e a extensibilidade e, conseqüentemente, a sua capacidade de retenção de gás durante o processo de fermentação. A extensibilidade é a propriedade da massa de poder se estender, não recuperando o estado inicial. No extensograma, é o comprimento em mm desde o início até o fim da curva.

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Tabela 2: Classificação da farinha de trigo em função do uso pretendido:

PARÂMETROS UNID BISCOITO SALGADO

BISCOITO SALGADO FINO

BISCOITO DOCE E SEMI-DOCE

WAFER

Falling Number seg 250 – 400 225 – 400 Mín. 250 Mín. 250

FARINOGRAFIA

Absorção30 % 56 – 62 55 – 60 56 – 62 56 – 62

Desenvolvimento31 min 5 – 7 2 – 4 4 – 6 2 – 3

Estabilidade32 min 8 – 12 3 – 10 4 – 7 3 – 5

Índice de Tolerância33

UB 40 – 90 60 – 90 70 – 100 70 – 100

EXTENSOGRAFIA – 45 MINUTOS

Resistência34 UB 230 – 340 200 – 300 190 – 250 160 – 180

Extensibilidade35 mm 170 – 260 160 – 200 190 – 260 170 – 190

CARACTERISTICAS FÍSICO-QUÍMICAS

30 A absorção de água é definida como a quantidade de água necessária para o centro da curva do farinograma alcançar a linha das 500 unidades farinográficas (U.F.) para uma massa farinha-água, fato este considerado fator de importância na produção de todos os tipos de espécies de fornada. Os altos valores de absorção são desejáveis, desde que eles aumentem o rendimento das espécies, porém, se em demasia, podem tornar biscoitos e roscas sensíveis e quebradiços. As variações no conteúdo de proteína e amido danificado da massa, são conhecidas como os fatores de maior influência na absorção de água.

31 O tempo de desenvolvimento da massa é uma outra indicação da qualidade da proteína; farinhas fortes normalmente requerem um tempo de desenvolvimento maior que farinhas fracas; no farinograma é definido como o tempo desde o início até o desenvolvimento máximo da curva, imediatamente antes da primeira indicação da queda. Este valor é também chamado tempo de pico. Ocasionalmente, dois picos podem ser observados, em que o segundo deve ser tomado como ponto de desenvolvimento da massa.

32 A estabilidade é um índice primário da qualidade da farinha e uma das mais significativas determinações realizadas pelo farinógrafo. É definido como a diferença entre o tempo relativo ao ponto em que o topo da curva intercepta a linha das 500 U.F. e o tempo relativo ao ponto em que o topo da curva deixa a linha das 500 U.F. Em geral, este valor dá alguma indicação da tolerância à mistura que a farinha terá.

33 Outro parâmetro qualitativo a ser determinado é o Índice de Tolerância à Mistura (M.T.I.). No farinograma, o valor do M.T.I. é a diferença, em unidades de Brabender, entre o total da curva no pico e o topo da curva medida 5 min depois do pico ser alcançado. Comumente, as farinhas que têm boa tolerância à mistura têm menor M.T.I. Quanto maior for o índice de tolerância, mais fraca é a farinha.

34 A elasticidade ou resistência à extensão é a propriedade que relaciona a extensão à força aplicada na massa. Quando cessa a ação da força, a massa volta ao seu estado original. No extensograma, é o valor, em unidades de Brabender, obtido no ponto mais alto da curva a 50 mm depois do início da curva.

35 A extensibilidade corresponde à extensão da massa equivalente ao seu comprimento original. Há que se considerar, ainda, o número proporcional, ou seja, a relação entre a resistência à extensão e a extensibilidade (R/EX). Esse número indica a força, em unidades extensográficas, necessária para esticar a massa em 1 mm. Este valor dá uma idéia do comportamento de massa: se o número proporcional for pequeno, maior será a tendência da massa fluir e vice-versa, isto é, quanto maior o número proporcional, maior a tendência da massa encolher.

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Umidade % Máx. 14 Máx. 14 Máx. 14 Máx. 14

Teor de cinzas36 % Máx. 0,80 Máx. 0,60 Máx. 0,90 Máx. 0,85

Glúten37 úmido % 28 – 32 25 – 30 25 – 30 25 – 28

Glúten seco % 9 – 12 8 – 10 8 – 10 7 – 9

4. Fornecedores de farinha de trigo deverão basear suas especificações para atender aos padrões estabelecidos na tabela 2, conforme tipo de farinha que estiver sendo adquirida. Farinhas fora destas especificações poderão ser recebidas, na condição LIBERADA SOB DESVIO, e adaptadas para atender aos processos, através de ajustes industriais que permitam seu uso sem danos à qualidade dos produtos obtidos, ou direcionando à fabricação de produtos para os quais ela não foi adquirida. Porém, o não atendimento às especificações pré-acordadas implica em não conformidade perante o Sistema de Gestão Integrado Mabel. A decisão de receber farinhas fora da especificação é do departamento de Garantia da Qualidade, em conjunto com o Departamento de Compras.

5. A farinha de trigo deve atender às especificações microbiológicas e microscópicas, descritas na tabela 3 (estas especificações serão exigidas dos fornecedores, porém, não serão analisadas pela Mabel regularmente como requisito de controle, mas aleatoriamente para avaliar o fornecedor):

Tabela 3: Especificações microbiológicas e microscópicas.

CARACTERÍSTICAS MICROBIOLÓGICAS

Contagem padrão em placa UFC/g Máx. 5 x 103

Coliformes fecais UFC/g Ausência

Clostrídios sulfito redutores UFC/g Máx. 20

36 Cinzas ou resíduo mineral fixo é o resíduo resultante da queima de matéria orgânica, sendo, no caso do trigo,

constituído por fosfatos e sulfatos de potássio, por cálcio e por magnésio. A maior concentração desses minerais situa-se na parte externa do grão, no farelo; daí conclui-se que, quanto maior a quantidade ou a contaminação de farelo na farinha, maior será o teor de cinzas resultante. O teor de cinzas no grão varia de 1,4 a 2,2%, calculado com base em 14% de umidade. O teor de cinzas da farinha comercial é utilizado como um dos parâmetros de tipificação pela atual legislação (ver tabela 4).

37 Glúten é o nome genérico dado ao conjunto de proteínas insolúveis do trigo que possuem a capacidade de formar

massa, ou seja, quando são misturadas farinha de trigo e água pode-se observar a formação de uma massa constituída da rede protéica do glúten ligado aos grânulos de amigo. O glúten, em panificação, retém o gás carbônico produzido durante o processo fermentativo e faz com que o pão aumente de volume. Portanto, uma farinha de trigo forte possui, em geral, maior capacidade de retenção de gás carbônico, enquanto que uma farinha fraca, por sua vez, apresenta deficiência nessa característica. Assim, a expressão “força de uma farinha” normalmente é utilizada para designar a maior ou menor capacidade de uma farinha de sofrer um tratamento mecânico ao ser misturada com água. Também é associada à maior ou à menor capacidade de absorção de água pelas proteínas formadoras de glúten, combinadas à capacidade de retenção do gás carbônico.

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Cópia controlada

Staphylococcus aureus UFC/ 0,1g Ausência

Salmonelas UFC/ 25g Ausência

Bolores e Leveduras UFC/g Máx. 1000

Bacilus cereus UFC/g Máx. 1000

CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS

Sujidades, parasitos e larvas Ausência

Fragmentos de insetos Máximo de tolerância de 75 (setenta e cinco) fragmentos de insetos, ao nível do microscópio, em 50 (cinqüenta) gramas de farinha de trigo, na média de 3 (três) amostras, não sendo tolerada qualquer indicação de infestação viva.

6. Não será admitido o recebimento de cargas contaminadas com pragas de grãos38

vivos, estas cargas serão devolvidas. Poderão ser abertas exceções, onde, a carga aguardará no caminhão até momento de descarga para imediato expurgo (tomando-se total cuidado para evitar a contaminação dos estoques pré-existentes). As despesas com expurgos para esta finalidade serão devidamente repassadas aos fornecedores. A decisão de se aceitar e receber cargas com pragas de grãos vivas é do departamento de Garantia da Qualidade.

7. A farinha de trigo adquirida deve ser classificada conforme determinam as especificações legais, descritas na tabela 4 (com exceção do teor de cinzas e umidade, as demais análises não serão realizadas pela Mabel):

Tabela 4: Classificação legal do tipo de farinha.

Tipos Teor de Cinzas39

(máximo)

Granulometria Teor de Proteína40

(mínimo)

Acidez Graxa (mg de KOH/ 100g do

produto) (mínimo)

Umidade (máximo)

Tipo 1 0,8% 95% do produto deve passar pela peneira com abertura de malha

250m.

7,5% 50 15,0%

Tipo 2 1,4% 8,0%

38 Existem dois importantes grupos de pragas que atacam a farinha de trigo armazenada, que são os besouros (carunchos) e as traças (mariposas). Nos besouros (carunchos) encontram-se as espécies: Rhyzopertha dominica, Sitophilus oryzae e S. zeamais, Cryptolestes ferrugineus, Oryzaephilus surinamensis, Lasioderma serricorne, Tribolium castaneum e Tribolium castaneum. As espécies de traças (mariposas) mais importantes no trigo são: Sitotroga cerealella, Plodia interpunctella, Ephestia kuehniella e Ephestia elutella.

39 O teor de cinzas deverá ser expresso em base seca.

40 O teor de proteínas deverá ser expresso em base seca.

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01/02/2010

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Integral 2,5% - 8,0% 100

8. A farinha adquirida deve estar embalada em sacos de ráfia de 25 ou 50Kg.

9. Durante o transporte, a farinha de trigo deve ser protegida da intempérie em caminhão seco e limpo, isento de pragas urbanas e de grãos, e de resíduos de substâncias químicas e/ ou lubrificantes, assim como não deve ser transportada junto com carga não alimentícia.

10. Todos os lotes de farinha adquiridos deverão:

a. Vir acompanhados de certificado de análise do fornecedor.

b. Ter prazo mínimo de validade de 4 meses.

c. Serem fabricados de acordo com as BPF – Boas Práticas de Fabricação e deve estar de acordo com a legislação em vigor Nacional e do Mercosul.

d. Estar fortificada com ferro41 (mínimo de 4,2 mg para 100g de farinha de trigo) e ácido fólico42 (mínimo de 240 mcg para cada 100g de farinha de trigo), conforme exige a Resolução ANVISA – RDC N° 344, de 13 de dezembro de 2002.

DOC 005 – AUDITORIAS DO SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

Objetivo/ abrangência:

Descrever a sistemática de auditorias internas do Sistema de Gestão Integrado (SGI) utilizada pela CIPA (Grupo Mabel).

Documentos de referência:

41 Será admitido que aos fornecedores utilizar os seguintes compostos de grau alimentício para enriquecimento com

ferro: sulfato ferroso desidratado (seco); fumarato ferroso; ferro reduzido – 325 mesh Tyler; ferro eletrolítico – 325 meck Tyler; EDTA de ferro e sódio (NaFeEDTA); e ferro bisglicina quelato.

42 Os fornecedores deverão utilizar o ácido fólico de grau alimentício, garantindo a estabilidade deste nas farinhas de

trigo dentro do prazo de validade das mesmas.

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Norma ISO 19011:2002 - Diretrizes para auditorias de sistema de gestão da qualidade.

Requisito 8.2.2 – Auditorias Internas da Norma NBR ISO 9001:2000.

Requisito 4.5.5 – Auditoria Interna da Norma NBR ISO 14001:2004.

Resolução ANVISA - RDC N° 275, de 21 de outubro de 2002.

Procedimento:

1. Para garantir a manutenção do Sistema de Gestão Integrado Mabel, diagnosticar pontos de melhoria na forma de não conformidades e buscar a melhoria contínua dos processos envolvidos, o Grupo Mabel realiza auditorias internas. Estas auditorias coexistem em dois formatos, conforme tabela 1:

Tabela 1: Formatos das auditorias internas do grupo Mabel:

FORMATO FOCO PERIODICIDADE

Auditorias de BPF Identificar não conformidade de BPF pessoal, operacional e estrutural

Mínimo bimestral

Auditoria do SGI Analisar o grau de maturidade do SGI

Analisar a adesão das áreas e unidades fabris ao SGI

Mínimo anual

Auditorias de BPF

1. As auditorias de BPF ocorrerão em todas as unidades, contemplando parques fabris, oficinas, expedições, almoxarifados e laboratórios, utilizando check-list pré-formatado apropriado a cada área, com itens que contemplam exigências da RDC 275 da ANVISA e requisitos do Codex Alimentarius.

2. Os resultados serão expressos conforme escala hedônica demonstrada na tabela 2, expostos no quadro de gestão à vista e serão um dos indicadores do Farol de cada unidade de negócio.

Tabela 2: Resultados das auditorias de BPF:

péssimo ruim razoável bom excelente

0 - 39 40 - 59 60 - 79 80 - 94 95 - 100

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3. As auditorias serão realizadas por funcionários treinados em BPF43, não sendo

permitido que auditem suas próprias áreas de trabalho ou atividades.

4. No máximo a cada quatro meses, o gerente corporativo da qualidade, ou funcionário delegado por ele, acompanhará o grupo auditor de cada unidade fabril (GO, MS, RJ, SC e SE).

5. As áreas auditadas terão o intervalo entre cada auditoria para sanar as não conformidades identificadas.

Auditorias do SGI

6. O escopo das auditorias44 do SGI irá abranger requisitos referentes à segurança de alimentos, contemplando BPF e APPCC com base no Codex Alimentarius e na Norma ISO 22000, requisitos de um sistema de gestão da qualidade com base na Norma ISO 9001 e requisitos de um sistema de gestão ambiental com base na Norma ISO 14001.

7. A abrangência de cada auditoria poderá contemplar todas as unidades fabris, uma única unidade ou apenas algumas áreas, de acordo com as necessidades para atender ao escopo determinado.

8. Este formato de auditoria ocorrerá no mínimo com periodicidade anual, podendo ser intercaladas com auditorias pontuais motivadas por problemas de devolução, reclamações de consumidores ou outros motivos que afetem o sistema de segurança de alimentos, de gestão da qualidade ou de gestão ambiental.

9. As auditorias anuais serão informadas ao diretor operacional e ao grupo gerencial com antecedência mínima de 15 dias. As auditorias pontuais não irão requerer este aviso prévio.

10. A metodologia utilizada na realização das auditorias internas será baseada nos requisitos da Norma ISO 19011 - Diretrizes para auditorias de sistema de gestão da qualidade.

43 Os auditores devem ter treinamento em Boas Práticas de Fabricação, com carga horária de no mínimo 16 horas, contemplando no conteúdo programático requisitos de BPF pessoal, operacional, estrutural, controle de pragas e limpeza e higienização.

44 Cada auditoria poderá abranger diferentes elementos de segurança dos alimentos, gestão da qualidade ou gestão ambiental, de acordo com o cronograma de implementação e maturidade destes sistemas, buscando analisar a efetividade e o desempenho dos procedimentos e sistemáticas implantadas. As auditorias de BPF serão baseadas na RDC 275 da ANVISA, as auditorias de APPCC serão baseadas nas Normas NBR 14900 e ISO 22000, as auditorias do sistema de gestão da qualidade serão baseadas na Norma ISO 9001 e as auditorias do sistema de gestão ambiental serão baseadas na Norma ISO 14001. O gerente da qualidade irá determinar o foco de cada auditoria e planejar os requisitos a serem auditados.

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11. O processo de auditoria interna será planejado pelo gerente corporativo da qualidade45

e conduzido por grupo auditor46 composto por membros das unidades fabris onde a auditoria ocorrerá.

12. Os auditores não irão auditar suas próprias áreas de trabalho ou atividades.

13. O planejamento das auditorias será realizado no formulário N° 18 “Planejamento de Auditoria Interna”.

14. Após a auditoria é realizada uma reunião entre os auditores e o gerente corporativo da qualidade para fechamento do processo de auditoria, discussão e abertura das não conformidades identificadas.

15. As não conformidades identificadas são encaminhadas para os gerentes das áreas onde a não conformidade teve origem, para que sejam tratadas conforme previsto no “DOC 002 – Não conformidades, ações corretivas e preventivas”. Será exigido um plano de ação contemplando ações corretivas, prazos e responsáveis para cada não conformidade detectada.

16. As não conformidades poderão ser contestadas pelos gerentes que a receberem junto ao gerente corporativo da qualidade e/ ou diretor operacional.

17. No planejamento de cada auditoria será desenvolvido check-list47 contemplando o escopo determinado.

18. Eventualmente, poderão ser contratados organismos certificadores para execução de auditorias de primeira parte independentes ou de terceira parte, objetivando a certificação do SGI.

45 Para planejar o processo de auditoria interna, é necessário formação em Lead Assessor e experiência como auditor líder. O gerente corporativo da qualidade além de planejar, poderá fazer parte do grupo auditor.

46 Para executar as auditorias do SGI, é necessário treinamento com base na Norma 19011, além das competências específicas necessárias ao escopo de cada auditoria.

47 A utilização de check-list é uma escolha facultativa do gerente corporativo da qualidade, podendo ser ou não utilizado de acordo com a necessidade específica de cada auditoria.

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DOC 006 - RASTREABILIDADE E RECALL

Objetivo/ abrangência:

Descrever a metodologia utilizada pela CIPA (Grupo Mabel) para rastrear as matérias primas utilizadas nos lotes produzidos, a liberação destas matérias primas e destes lotes, o destino para onde os produtos foram enviados e as ações a serem tomadas em caso de recall.

Documentos de referência:

Requisito 7.5.3 – Identificação e rastreabilidade da Norma ISO 9001:2000.

Resolução ANVISA - RDC N° 275, de 21 de outubro de 2002.

Portaria n º 789 do Ministério da Justiça, de 24 de agosto de 2001.

Procedimento:

1. Referência de rastreabilidade:

O Grupo Mabel (CIPA) rastreia matérias primas48 e produtos acabados utilizando como referência a data de fabricação dos lotes, que é ajustado diariamente;

2. Controle de insumos recebidos:

O controle de qualidade conserva arquivado o laudo de análise de cada matéria-prima recebida, de acordo com sua respectiva data de validade/ fabricação e/ ou número do lote;

Produtos sem laudo de análise não serão liberados para uso, exceto em circunstâncias especiais acordadas entre o fornecedor e o Gerente Corporativo da Qualidade;

A planilha eletrônica “Controle de Recebimento de Matérias Primas” contém todos os insumos adquiridos, seus fornecedores e a data em que foram liberados;

3. Rastreabilidade dos insumos utilizados (interna):

Para efeito de rastreabilidade, considera-se que a produção das massas49

ocorre em batelada. Para cada batelada é registrada a formulação utilizada (ingredientes e quantidades), assim como a data de fabricação e/ ou número de lote de cada ingrediente.

Em cada massa será acrescentado um kit50. Para cada kit também são registrados os insumos que o compõe e suas respectivas quantidades, assim

48 Para matérias primas também poderá ser utilizado como referência de rastreabilidade o número do lote indicado pelo fornecedor.

49A formulação das massas irá variar de acordo com o tipo de produto a ser fabricado, podendo conter gordura, farinha de trigo, farinha de arroz, açúcar cristal ou moído, fécula de mandioca, corante, lecitina de soja e um kit.

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como a data de fabricação e/ ou número de lote de cada um destes insumos.

Também são registradas as quantidades de pó de biscoito ou massa de reprocesso que venham a ser utilizados.

Os recheios fabricados também são rastreados por batelada. Para cada mistura de recheio é registrada a formulação utilizada (ingredientes e quantidades), assim como a data de fabricação e/ ou número de lote de cada ingrediente.

A partir do momento que uma massa é adicionada na linha de fabricação, a rastreabilidade deixa de ser por batelada, para ser por processo contínuo, tendo como referência o período de um dia de produção.

O ajuste dos datadores ocorre diariamente às 22:00, desta forma, um lote representa o intervalo de 24 horas.

Os controles operacionais podem ser rastreados para cada dia de produção.

As análises físico-químicas e os resultados de células de qualidade podem ser rastreados com intervalos de no mínimo 2 horas para cada dia de produção.

4. Rastreabilidade de produtos enviados para clientes (externa):

No Centro de Distribuição (CD), é registrada a data de fabricação dos produtos enviados para cada cliente, possibilitando rastrear no primeiro elo da cadeia, para onde foi enviada a produção de cada dia.

5. Recall

Caso seja detectado um lote contaminado51, ou potencialmente contaminado52, já presente no mercado, a situação será classificada conforme tabela 1 e será analisada a necessidade de realização de recall53;

Tabela 1: Classe do recall.

Classe 1 Classe 2 Classe 3

Quando a não conformidade identificada representar sério risco à saúde, podendo ocasionar morte.

Quando a não conformidade identificada apresentar risco médio à saúde e/ ou risco à imagem da organização.

Quando a não-conformidade identificada acarreta risco à saúde considerado moderado.

50 Cada kit irá variar de acordo com o tipo de produto a ser fabricado, podendo conter pirofosfato ácido de sódio, bicarbonato de sódio, bicarbonato de amônio, metabissulfito de sódio, cloreto de sódio (sal refinado), aroma, coco ralado, lecitina de soja, cacau, farcacau, açúcar cristal, mel de abelha, canela em pó, banana em flocos e enzima.

51 A contaminação pode ser química (produtos químicos como tintas, graxas, detergentes etc), física (corpos estranhos

como pêlos, vidro, madeira, pedra, ferramentas, metal etc) ou microbiológica (microrganismos como bactérias, fungos etc).

52 Contaminação potencial é aquela que tem probabilidade de ocorrer, apesar de ainda não ter ocorrido.

53 Recall é uma questão legal, tratada pela Portaria n º 789, de 24 de agosto de 2001 do Ministério da Justiça. Nesta portaria está prevista a notificação das partes interessadas (incluindo PROCON´s, Departamento de proteção e Defesa do Consumidor da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça e demais autoridades competentes) e o recolhimento do produto, também chamado de “recall”, dentre outras providências a serem tomadas.

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De acordo com a classe do recall, o Diretor de Operações convoca um comitê com o propósito de articular todas as medidas necessárias para mitigação do problema, incluindo:

                                                               i.      Classe 1: Qualidade, logística, comercial e marketing.

                                                             ii.      Classe 2 e 3: Qualidade, logística e comercial.

O comitê de recall é responsável por realizar a rastreabilidade interna e externa do produto não-conforme, determinar a abrangência da não-conformidade detectada, determinar a forma de recolhimento do produto no mercado e as medidas para amenizar impactos negativos à imagem da empresa, com responsabilidades distribuídas conforme tabela 2:

Tabela 2: Responsabilidades dos membros do comitê de recall.

Qualidade Realizar a rastreabilidade dos lotes não conforme que estão no mercado.

Comercial Contatar os clientes do primeiro nível de distribuição, notificando o problema.

Logística Retirar do mercado os produtos não conforme, recebê-los, segregá-los e destinar um fim (destruição).

Marketing Coordenar campanha publicitária, através da mídia apropriada, durante uma semana, cujas informações a serem repassadas ao público encontram-se na Portaria n° 789 (24/08/2001) do Ministério da Justiça.

        Uma reunião de recall sempre deverá ser presidida pelo Diretor Operacional ou na sua ausência outro Diretor, que terão a palavra final sobre o assunto.

         As decisões e providências tomadas pelo comitê de recall serão registradas em ATA de reunião.

         Anualmente será realizado simulado de recall para identificar falhas de rastreabilidade e o tempo gasto no processo.

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CAPÍTULO 3 - DOCUMENTOS PARA SEGURANÇA DOS ALIMENTOS

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DOC 007 – DIRETRIZES DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO

Objetivo/ abrangência:

Este documento é um conjunto de diretrizes e regras para o correto manuseio de produtos, abrangendo desde as matérias primas até o produto final, de forma a garantir a segurança dos alimentos produzidos pela CIPA (Grupo Mabel).

Nota: Este documento equivale a um Manual de BPF.

Documentos de referência:

Profiqua: Boas Práticas de Fabricação para empresas processadoras de alimentos. 4ª ed., 1995.

Portaria MS – N° 326, de 30 de Junho de 1997.

Portaria MAPA – N° 368, de 04 de Setembro de 1997.

Resolução ANVISA - RDC N° 275, de 21 de outubro de 2002.

Considerações iniciais:

1. O cumprimento dos princípios e regras apresentados neste documento, é de responsabilidade de todos os colaboradores, buscando sempre o aprimoramento na produção de biscoitos e snak´s.

2. O descumprimento das regras contidas neste documento será submetido às penalidades legais previstas na CLT.

HIGIENE PESSOAL E REQUISITOS SANITÁRIOS

Capacitação dos funcionários:

3. A empresa fornece treinamento em manipulação de alimentos, incluindo programas de saúde e higiene pessoal a todos os colaboradores cujas atribuições estejam relacionadas com áreas de produção e controle da qualidade, num período máximo de uma semana após a contratação. O treinamento inclui também os colaboradores da área de manutenção e a outros cuja atividade possa afetar a qualidade do produto.

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4. Anualmente os treinamentos são reciclados. Os treinamentos são registrados no formulário de “Registro de Treinamentos”.

Conduta pessoal:

5. Não é permitido:

Comer, beber e mascar fora dos locais designados;

Palitar dentes fora do refeitório;

Fumar nas dependências da empresa;

Estocar alimentos e bebidas nos locais de trabalho e nos armários de uso pessoal;

Ingerir e/ ou estocar medicamentos na área de fabricação;

Tossir sobre insumos ou produtos;

Cuspir no pátio;

Tocar e coçar o nariz;

Dormir e comer dentro dos banheiros;

Toda e qualquer prática não higiênica não é permitida na área de processo e

laboratório;

Uso de anéis, correntes, pulseiras, piercings e outros adornos.

6. Aos homens não é permitido o uso de barba, costeletas que ultrapassem a base das orelhas ou cabelos compridos, conforme figura abaixo:

7. Os bigodes não são permitidos nas áreas de produção e envase, nas demais, devem ser aparados e o comprimento não deve exceder os extremos da boca ou estender-se por cima dela, conforme figura abaixo.

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8. Banho deve ser tomado diariamente.

9. Mãos devem ser mantidas sempre limpas.

10. Não é permitido o uso de perfumes e o desodorante utilizado deve ser neutro.

11. Unhas devem ser mantidas limpas, aparadas e sem esmalte.

12. Não é permitido o uso de cílios e unhas postiças.

13. Não é permitido o uso de lentes de contato, apenas de óculos, presos por cordões.

14. Quando forem utilizados protetores auriculares, estes devem ser atados entre si por cordão.

Uniformes:

15. Os funcionários que atuam nas áreas de processamento devem utilizar uniformes seguindo as seguintes especificações:

ÁREAS DE PROCESSAMENTO E ENVASE ÁREAS DE EXPEDIÇÃO

• Calça branca

• Camisa sem bolsos

• Touca

• Sapato branco

• Calça branca

• Camisa sem bolsos

• Touca ou boné

• Sapato preto

16. Guarda pós não possuem bolsos na parte externa (somente permitido na parte interna) e nem botões,

17. Nos dias frios, sendo necessário o uso de suéter, este deve estar completamente coberto pelo uniforme, para prevenir que fibras se soltem e caiam sobre os produtos.

18. Calças são confeccionadas com cinta elástica e a braguilha com zíper.

19. Não é permitido que os funcionários utilizem os uniformes no percurso entre o trabalho e suas casas.

20. Quanto ao uso de touca, a mesma deve ser usada de forma a encobrir todo o cabelo, conforme figura abaixo:

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21. Os funcionários são responsáveis pela lavagem dos uniformes que utilizam. São disponibilizadas peças para um mínimo de três trocas semanais. As roupas devem estar sempre limpas e em bom estado de conservação.

Visitantes e terceiros:

22. Os empreiteiros, visitantes, motoristas de caminhão ou qualquer outra pessoa não treinada, recebe informações prévias sobre o BPF, utiliza os uniformes necessários e devem estar acompanhados por colaborador autorizado, quando estiverem nas salas de processamento e embalagem.

23. Ao adentrar em qualquer área, deve ser utilizado o padrão de uniforme do local.

24. Homens com barba e bigode devem utilizar protetores de barba para adentrarem em áreas onde barba e bigode não são permitidos.

BPF ESTRUTURAL

Áreas adjacentes:

25. Os espaços ao redor dos edifícios e instalações são mantidos pavimentados ou recobertos com pedras ou gramados para evitar a formação de pó.

26. Não é admitida a presença de sucatas ou resíduos nas áreas adjacentes.

Projeto e construção:

27. Novos projetos para construção de edificações industriais são realizados atendendo aos requisitos deste Manual, descritos na tabela 1, áreas construídas antes de sua adoção serão adaptadas conforme cronograma e disponibilidade de recursos.

Tabela 1: Requisitos de BPF estrutural.

ITEM REQUISITO

Paredes e acabamentos

• Cor clara e lisa

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• Facilidade de limpeza seca ou úmida (impermeáveis)

• Cuidado com descasque em áreas quentes ou úmidas

• Para áreas molhadas ou críticas: epóxi com preparo adequado

• Aberturas devem ser flangeadas e seladas

• Em áreas de estocagem as aberturas para ventilação devem ter telas milimétricas

Telhados

• Impermeável

• Escoamento adequado de água pluvial

• Aberturas para ventilação: protegidas contra pragas

Tetos e forros

• Cor clara e lisa

• Facilidade de limpeza seca ou úmida (impermeáveis)

• Cuidado com descasque em áreas quentes ou úmidas

Pisos

• Ladrilhados com rejuntes que empeçam acúmulo de resíduos

• Resina epoxílica

• Outros que seja liso, antiderrapante e fácil de higienizar

• Livre de defeitos, rachaduras e buracos.

Portas

• Superfície lisa, não absorvente, fácil de limpar.

• Fechamento automático (mola ou sistema eletrônico)

• Ausência de vãos (seladas com borracha ou material similar)

• Onde haja tráfego de empilhadeiras e precise ser constantemente aberto com cortina de tiras ou cortina de ar

• Livre de defeitos, rachaduras e buracos.

Janelas

• Sem janelas ou em número mínimo

• Quando usadas para ventilação dotadas de telas milimétricas (removíveis)

• Sem beirais ou com beirais de ângulo mínimo de 30°.

Escadas, elevadores,

montacargas e estruturas auxiliares

• De material que não represente fonte de contaminação.

• Estruturado de forma que não permita pontos de difícil acesso.

• Construídos de forma a evitar abrigo para pragas.

Ralos • Devem ser evitados ou devem ser sifonados.

• Dotados de mecanismo para fechamento.

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Cópia controlada

• Permitir fácil limpeza.

Canaletas

• Devem ser lisas (revestimento = ao do piso).

• Possuir cantos arredondados.

• Possuir declive adequado.

• Possuir grades de aço inoxidável ou plástico adequado.

• Devem ser sifonadas.

Instalações elétricas

• Galerias com acesso para limpeza e combate a pragas (roedores).

• Painéis de controle “chumbados” à parede ou espaçar para limpeza;

• Áreas não críticas: suporte para cabos aparentes, presas às paredes e aos tetos.

• Áreas críticas: suportes para cabos embutidos em paredes ou forros.

Iluminação

• Usar referências ABNT (áreas de inspeção: 350 a 500 lux, processamento: 150 a 250 lux).

• Proteção contra quedas acidentais / explosão.

• Luminárias que permitam limpeza/ remoção.

• Preferencialmente lâmpadas de vapor de sódio em áreas externas.

Ventilação natural

• Ventilação natural pode ser utilizada em áreas não críticas.

• Entrada de ar frio por venezianas próximas ao nível do solo e a saída de ar quente no ponto mais alto do teto através de frestas de ventilação.

Ventilação forçada

• Filtros para eliminar partículas aéreas.

• Leve pressão positiva em todos as áreas onde é aplicada a ventilação forçada ou ar condicionado.

• Entrada de ar filtrada e tratada para minimizar os riscos de contaminação do produto.

• Controle da condensação para evitar multiplicação de mofos.

• Proteção contra pragas e água

Equipamentos, assessórios e

utensílios

• Inerte, liso e não poroso.

• Possuir o mínimo de parafusos, porcas, rebites ou partes móveis.

• Livre de ranhuras, fendas, incrustações ou rebarbas e espaços ocos.

• Fácil desmontagem

• Fácil limpeza (CIP, onde possível) e resistente ao uso de sanitizantes

• Não corrosível pelo produto

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• Deve suportar tratamento térmico

• Superfície externa deve prevenir aderência de sujidades

• Madeira deve ser evitada

• Parafusos, porcas, rebites ou outras partes móveis dos equipamentos que tem contato com o produto, são fixados de forma a assegurar que não venham cair acidentalmente no produto.

Pinturas • Com tintas que não contenham metais pesados

Tubulações

• Menor número possível de curvatura, válvulas, medidores e pontos que possibilitem acúmulo de produtos.

• Seguem os padrões de cor estabelecidos pela ABNT/ NR 26, “Sinalização de Segurança” para água, ácido, álcali etc.

Paletes

• Limpos, sem farpas, sem mofo e secos.

• Não devem entrar nas áreas críticas

• De madeira somente nas áreas secas ou úmidas de baixo requisito de higiene

Tanques de estocagem

• Evitar instalação de dutos, tubulações etc, sobre bocas de visita de tanques e alimentadores de equipamentos.

• Bocas de inspeção dos tanques devem ser herméticas e mantidas fechadas

•  Projeto dos tanques deve facilitar a limpeza e a sanitização.

Recipientes para resíduos

• Com tampa e acionamento automático

• Identificados

Ar comprimido• Caso entre em contato com produto deve ser filtrado para remover

partículas e óleo

Mangueiras e mangotes

• Devem possuir acessórios para fechamento

• Devem ser mantidas em suportes quando não em uso

Vestiários e sanitários:

28. As instalações sanitárias são mantidas em boas condições de limpeza, conservação e arejadas.

29. Os locais são sinalizados e possuem inscrições em destaque, que indiquem a necessidade de lavar as mãos após o uso dos sanitários.

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30. Os lavatórios possuem torneira com acionamento automático, em posições adequadas em relação ao fluxo de produção e serviço, são dotados de sabonete líquido inodoro e anti-séptico e de toalhas de papel não reciclado.

31. Os sanitários não têm comunicação direta com as áreas onde o produto fica exposto.

32. As áreas de alimentação e vestiários são afastadas das áreas de fabricação e embalagem e mantidas em boas condições de higiene.

33. A empresa possui um salão separado destinado à alimentação e lazer dos colaboradores.

BPF OPERACIONAL

Regras gerais:

34. Os equipamentos de processo são operados e mantidos de forma a minimizar vazamentos, contaminações cruzadas assim como evitar a criação de lugares ou refúgios de insetos, roedores ou pássaros.

35. Todos os insumos e matérias primas são alocados sobre paletes e não é permitido pisar sobre os paletes.

36. As portas são mantidas fechadas para evitar a entrada de insetos, roedores e outras pragas.

37. Os processos de produção e controle são orientados em procedimentos aprovados de forma a assegurar que os produtos tenham a identidade, qualidade e pureza estabelecidas.

38. Nenhum produto necessário ao funcionamento dos equipamentos, tais como lubrificantes ou líquidos de resfriamento, entra em contato com matérias primas, produtos em fabricação e materiais de embalagem de modo a não alterar a qualidade do produto final.

39. Nos locais lubrificados onde exista a possibilidade de contato acidental do lubrificante com o produto, são utilizados lubrificantes apropriados para uso na indústria alimentícia.

40. Os equipamentos e utensílios que entram em contato com o produto são mantidos em armários seguros, limpos e fechados, quando não estiverem em uso.

41. As mangueiras que entram em contato com o produto são de grau alimentício e os termômetros blindados; termômetros de vidro não são usados em substituição aos blindados.

42. Sempre que o pessoal de manutenção conclui suas tarefas em um setor, notifica ao Supervisor ou Encarregado do mesmo, para que inspecione o trabalho e verifique se a área esta limpa, antes de continuar com as operações normais.

43. Frascos e utensílios de vidro não são utilizados nas áreas de processamento. É proibido o uso de qualquer elemento de vidro, não protegido, nas áreas de processamento final do produto.

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44. Caso haja acidente com quebra de vidros, o local é imediatamente limpo e o Supervisor ou Encarregado da seção inspeciona o local e verifica se a mesma está limpa e segura, antes de continuar com as operações normais. Se o vidro for de janela, novo vidro é substituído imediatamente.

45. Em áreas críticas, janelas de vidro são teladas pela parte inferior, prevenindo pragas e acidentes com vidro.

46. Onde há instrumentos metrológicos de vidro é utilizado papel contacte para protegê-lo.

47. Os equipamentos de uso ocasional são limpos ao fim de cada período de uso e conferidos antes do reinicio.

48. Os produtos de limpeza e desinfecção são mantidos em suas embalagens originais, identificados e fora das áreas onde possam contaminar o processo.

49. Os utensílios de limpeza, como escovas, panos, etc, são mantidos em locais próprios, afastados dos produtos em fabricação e/ ou final.

50. O uso de escovas de metal, lãs de aço e outros materiais abrasivos ou que soltem partículas é proibido.

51. Solventes voláteis tóxicos e inseticidas não são utilizados nas áreas de produto acabado.

52. Não são utilizados grampos, alfinetes ou tachinhas para fixar informações em painéis.

Recebimento:

53. Caminhões são vistoriados antes de serem descarregados para identificar presença de contaminantes, odores, frestas, aparas e vestígios de pragas. É preenchido o formulário de “Recebimento de Insumos”.

Armazenamento:

54. A estocagem de insumos e produtos é feita sem contato com o piso e com as paredes, mantendo um espaço livre para a inspeção e limpeza do local, de no mínimo 45 cm entre paletes e entre paletes e parede.

55. Paletes sobre os quais são armazenados os insumos e produtos acabados são inspecionados visualmente e trocados caso ofereçam algum perigo ao produto. Semestralmente os paletes passam por processo de expurgo.

56. No ato do recebimento os produtos adquiridos são conferidos com a ordem de compra e nota fiscal, quanto à integridade da embalagem, identificação e condições do veículo de transporta. É preenchido o formulário n° 005 “Recebimento de Insumos”.

57. A fim de que seja evitada a deterioração de matérias primas adquiridos em estoque, utiliza-se o método PVPS (primeiro que vence, primeiro que sai).

58. Para segregação de produtos acabados utiliza-se o método PEPS (primeiro que entra é o primeiro que sai), a fim de se preservar os produtos e prevenir contra deterioração pelo vencimento da vida útil.

59. As portas são mantidas fechadas para evitar a entrada de insetos, roedores e outras pragas.

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N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

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60. Matérias primas, produtos acabados e materiais de limpeza são estocados separadamente.

61. Venenos utilizados para expurgo são estocados em ambiente segregado, trancado e com acesso restrito a pessoas designadas.

Carregamento e expedição:

62. Caminhões são vistoriados antes de serem carregados para identificar presença de contaminantes, odores, frestas, aparas e vestígios de pragas. É preenchido o formulário n° 006 “Inspeção de Caminhões”.

Armazenamento para resíduos, sucatas e outros:

63. A empresa mantém lixeiras bem distribuídas, identificadas, tampadas e esvaziadas freqüentemente. As embalagens usadas, paletes danificados, sucatas, etc, são mantidos em locais próprios e afastados das instalações do processo.

64. O depósito de equipamentos e utensílios em desuso é colocado em área delimitada e organizada pra prevenir existência de abrigos para pragas.

Circulação de veículos:

65. O ingresso de veículos na planta industrial é restrito. Durante a permanência nas instalações, devem seguir as recomendações internas.

Procedimentos Operacionais Padronizados:

66. Outros procedimentos correlacionados com a segurança dos alimentos são atendidos através de Procedimentos Operacionais Padronizados (pop´s), conforme tabela 2.

Tabela 2: pop´s exigidos pela ANVISA – RDC 275.

TEMA DO POP N° POP

Limpeza de caixa de água POP 000

Controle de potabilidade de água POP 001

Manejo de resíduos POP 002

Higiene e saúde dos manipuladores POP 003

Controle integrado de pragas urbanas POP 004

Manutenção preventiva e corretiva planejada POP 005

Diretrizes para limpeza e higienização POP 006

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Calibração de instrumentos de medição do parque fabril e laboratório POP 007

POP 001 – CONTROLE DE POTABILIDADE DA ÁGUA

Objetivo/ abrangência:

Descrever a sistemática que garante a potabilidade da água utilizada pela CIAPA (Grupo Mabel) e determinar as análises realizadas para seu monitoramento e controle.

Documentos de referência:

Resolução ANVISA - RDC N° 275, de 21 de outubro de 2002.

Portaria Ministério da Saúde – N° 518, de 25 de março de 2004 - Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências.

Procedimento:

1. Toda água utilizada pelo Grupo Mabel (CIPA), independente de sua origem (poço artesiano, abastecimento público ou outra fonte) deve ter sua potabilidade garantida através de processo

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Data prevista para

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01/02/2010

N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

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de desinfecção, comprovando-se a concentração mínima de 0,5 ppm de CRL54 na saída da estação de tratamento de água (ETA) ou na entrada de água proveniente do abastecimento público.

2. Quando for necessário realizar processo de desinfecção da água, isto deverá ser feito através de uma ETA55, na qual deve existir uma etapa de cloração, utilizando-se hipoclorito de sódio ou de cálcio, preferencialmente em pH mantido abaixo de 8,0, por um tempo de contato mínimo de 30 minutos;

3. O monitoramento das características físicas, químicas e microbiológicas deve ser realizado da seguinte forma e nos seguintes pontos de coleta:

Ponto de coleta Periodicidade Análises necessárias Responsável

1) Saída da estação de tratamento de água ou na entrada de água proveniente do

abastecimento públicoDiário

CRL = mínimo 0,5 ppm

pH = 6,0 à 9,5

Odor = não objetável

Gosto = não objetável

Cor = sem cor

Laboratório interno

2) Dosadores de água das masseiras Diário

CRL = mínimo 0,3 ppm

pH = 6,0 à 9,5

Odor = não objetável

Gosto = não objetável

Cor = sem cor

Laboratório interno

Amostra composta dos pontos do item 2. Mensal

pH = 6,0 à 9,5

Odor = não objetável

Gosto = não objetável

Cor = sem cor

CRL = mínimo 0,3 ppm

Coliforme totais = ausência em 100 mL

Escherichia coli = ausência em 100 mL

Turbidez = máximo 1,0 UT

Laboratório externo

4. Cada unidade fabril deverá escrever um POP descrevendo quais são os pontos que compões o item 2, onde a água é coletada antes do abastecimento das masseiras.

5. As cópias físicas com os resultados dos laudos de análise externos serão arquivados no laboratório da unidade ao qual ele pertence por período mínimo de 2 anos.

6. Os resultados das análises serão mantidos em planilha eletrônica no endereço eletrônico \\usemabel\GRUPOS\Diretoria de Operações\SGI\CONTROLE\POTABILIDADE DE AGUA.

7. Sempre que forem coletadas amostras para fins microbiológicos, deverá também ser analisada a concentração de cloro residual livre na amostra;

54 CRL = Cloro Residual Livre

55 A ETA poderá ser formada apenas por uma operação unitária de cloração, ou previamente existir uma etapa de filtragem, de acordo com as características da fonte de água de cada unidade. No caso de água de abastecimento público que já se encontra dentro dos limites de cloro requeridos, a ETA se tornará desnecessária.

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Data elaboração:

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Data prevista para

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01/02/2010

N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

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8. A coleta de amostras para laboratório terceirizado deve seguir recomendações do mesmo, portanto, deve ser mantida uma cópia destas recomendações no laboratório de cada unidade fabril.

9. Caso alguns dos resultados obtidos encontrem-se fora dos limites especificados, deverá ser aberta uma não conformidade e tomadas providências para retornar à situação de potabilidade.

POP 002 – MANEJO DE RESÍDUOS

Objetivo/ abrangência:

Descrever a sistemática de manejo dos resíduos sólidos56 gerados pela CIPA (Grupo Mabel) para evitar contaminação cruzada com as matérias primas e com os produtos, sua correta destinação para minimizar impactos ambientais, assim como os critérios para reprocesso (reuso) de produtos rejeitados.

Documentos de referência:

Resolução ANVISA - RDC N° 275, de 21 de outubro de 2002.

56 Resíduos Sólidos: conforme a NBR nº 10.004, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT - "Resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos, que resultam de atividades da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d'água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis, em face à melhor tecnologia disponível".

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N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

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Requisito 4.3.3 – Objetivos, metas e programas da Norma NBR ISO 14001:2001.

Resolução CONAMA Nº 5, de 5 de agosto de 1993 - Gerenciamento, tratamento e disposição final de resíduos sólidos.

Resolução CONAMA N° 313, de 29 de outubro de 2002 – Dispõe sobre o inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais .

Procedimento:

1. A geração de resíduos sólidos deve ser prevenida, porém, uma vez que sua geração é inevitável, eles devem ser minimizados ao máximo. Os resíduos gerados devem ter como destinação prioritária o reuso (reprocesso), seguido da reciclagem. Uma vez que um resíduo não possa ser reusado ou reciclado, ele deve ser tratado ou disposto em local adequado previsto pela legislação.

2. Todos os resíduos gerados dentro das plantas industriais devem ser mantidos em recipiente fechado constituído de material de fácil higienização, para os resíduos orgânicos, recipientes com tampa de acionamento por pedal. Estes recipientes devem possuir uma das seguintes cores57:

PAPEL METAL PLÁSTICO VIDRO ORGÂNICO

Varredura

Resíduos Não-

Recicláveis

Resíduos Perigosos

3. Os recipientes contendo resíduos que estão dentro das plantas industriais devem ser removidos no mínimo diariamente, ou quando estiverem cheios, nunca chegando a ponto de transbordar ou impedir o correto fechamento. A responsabilidade pela remoção dos resíduos é do supervisor de cada área.

4. Os recipientes de resíduos orgânicos devem ser limpos no máximo semanalmente.

5. Deve existir em cada unidade fabril um mapa de análise de remoção de resíduos, onde constam os pontos de coleta de resíduos (de acordo com o tipo de resíduos gerado no local) e as rotas para remoção, buscando-se impedir a contaminação cruzada com os produtos que estão em processo.

6. Os resíduos de banheiro nunca devem cruzar rotas de entrada de matéria prima ou saída de produto final. Para os demais resíduos deve-se evitar as mesmas rotas, porém, na total impossibilidade deste procedimento, eles poderão ser removidos pelas entradas de matérias primas ou saídas de produtos acabados, desde que em horários distintos do recebimento de matérias primas e de saída de produtos acabados. A responsabilidade pela organização dos resíduos nas áreas internas é do Coordenador da Qualidade.

7. As áreas externas onde os resíduos são armazenados antes de sua coleta nunca devem estar próximas às entradas das plantas industriais (mínimo 10 metros de distância). Estas áreas devem ser preferencialmente cobertas, cercadas com tela e mantidas limpas, para evitar a atração de pragas urbanas. Os resíduos orgânicos devem ser mantidos dentro de caçambas devidamente fechadas. Os resíduos devem ser recolhidos destas áreas no máximo a cada duas semanas. A responsabilidade pela organização dos resíduos nas áreas externas é da Supervisora de Meio Ambiente.

57 Cores conforme Resolução CONAMA 275 de 25 de abril de 2001.

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Data prevista para

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01/02/2010

N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

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8. Os resíduos sólidos gerados devem receber preferencialmente uma das destinações previstas na tabela 1.

Tabela 1: Destinações previstas para resíduos sólidos.

Resíduos Recicláveis

PapelEncaminhar resíduos de papel para empresa especializada em sua reciclagem.

Plástico

Reusar sacos plásticos de insumos para colocar resíduos nas áreas e refeitório.

Encaminhar bombonas plásticas e baldes de insumos utilizados para empresa especializada em reforma e reutilização.

Metal

Encaminhar sucatas de metal para siderurgia reutilizarem na fabricação arames, vergalhões, barras etc.

Encaminhar tambores metálicos de insumos utilizados para empresa especializada em reforma e reutilização.

Vidro

Encaminhar resíduos de vidros para empresa especializada em sua reciclagem.

Encaminhamento de lâmpadas fluorescentes queimadas para empresa especializada em coletar o gás do interior das lâmpadas, remover o mercúrio e depois dar destinação adequada a estes, para então reciclar vidros e partes metálicas.

MadeiraComercializar paletes velhos e deteriorados para empresas que utilizarão estes resíduos na geração de energia.

Resíduos Não Recicláveis

Inertes Resíduos classe II: Encaminhamento material contendo entulhos, isopor, borracha, equipamentos de segurança etc, para empresa especializada para armazenagem em células impermeáveis e providas de drenos que direcionam o chorume proveniente da percolação da chuva para uma estação de tratamento de efluentes – ETE.

Encaminhar pneus velhos dos carros da frota da empresa para empresas especializadas em recauchutagem, e caso não seja possível, encaminhar para fabricação de sola de calçados e tapetes de automóveis.

Sacos de ráfia devem ser vendidos para empresas que fazem reuso.

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Tóxicos

Resíduos classe I: Encaminhamento de todo resíduo de fontes não tóxicas, porém, não inertes e não recicláveis, para empresa especializada que analisa se pode reagir com outros resíduos classe I, e se sim, destinar para armazenagem em células impermeáveis e cobertas para evitar percolação com água de chuva.

Coleta dos resíduos hospitalares do ambulatório em embalagens especiais e encaminhamento para prefeitura da cidade dar disposição adequada (incineração a uma temperatura de 800-1000ºC).

Programa para coleta de pilhas e baterias que contenham metais pesados, para resíduos da empresa e da casa dos empregados. Após coleta o material deverá ser encaminhado para uma empresa especializada em encapsulamento e armazenamento de resíduos.

Recolhimento das baterias velhas dos automóveis da empresa e encaminhamento para empresa especializada em avaliar e dar destinação adequada, que pode ser uma retificação, reutilização da carcaça ou outras partes, ou desmonte e reciclagem do chumbo e do mercúrio.

Resíduos Orgânicos

Resíduos de refeitório

Campanha no refeitório para minimizar o desperdício de comida, incentivando que seja posto no prato apenas o que vai ser comido.

Destinado para alimentação animal.

Compostagem em locais regulamentados.

Reprocesso

Massa

Destinar a reprocesso (reuso) seguindo recomendações do item 11.

Excesso deve ser vendido para empresa que utilizam na fabricação de ração animal.

Compostagem em locais regulamentados.

Pó de biscoito

Destinar a reprocesso (reuso) seguindo recomendações do item 11.

Excesso deve ser vendido para empresa que utilizam na fabricação de ração animal.

Compostagem em locais regulamentados.

Varreção e resíduos não reutilizável

Bolinha de wafer

Destinado para alimentação animal.

Recheio

Gordura residual de fornos

Skiny varrido

Massa de pelete e pelete fora do padrão

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Data prevista para

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9. Mensalmente cada unidade deve registrar dados sobre a geração e destinação dos resíduos sólidos e mantê-los disponíveis para o Inventário Nacional de Gerencialmente de Resíduos Industriais, previsto pela Resolução CONAMA N° 313;

10. A destinação dos resíduos sólidos deve sempre ser conhecida, assim como o destino dado pelo comprador destes resíduos, e deve ser verificado se o mesmo possui LAO – Licença Ambiental de Operação.

11. Os resíduos orgânicos provenientes de produtos que foram considerados como não conforme ou sobras de massa, isentos de qualquer tipo de contaminação (com defeito porém que não caiu no chão) poderão ser reprocessados (reusados). Estes produtos deverão ser recolhidos em caixas brancas específicas para esta finalidade e reprocessados58 (reusados) considerando-se os critérios apresentados na tabela 2, 3 e 4, em limites que não afetem a qualidade de produtos novos sendo fabricados.

o Não é preciso tirar o recheio no reprocesso de recheados;

o O tempo máximo que a massa pode permanecer antes do reprocesso é de 48 horas para não fermentados e 12 horas para fermentados;

o Se for realizado reprocesso de biscoito moído, não deve ser feito reprocesso de massa e vice-versa.

o Os Produtos com a utilização de Gordura Low Trans só podem utilizar reprocesso de produtos compatíveis com Gordura Low Trans.

Tabela 2: REPROCESSO DE BISCOITO MOÍDO NA MASSA:

ProdutoFarinha por Massa (Kg)

Quantidade Máxima por Massa (Kg)

% Reprocesso/ Base Farinha

Produtos compatíveis para reprocesso

Rosca Coco150 3,7

2,5Roscas (Coco e Leite), Laminados (Maizena, Leite, Coco e Maria) e

Amanteigados (Leite e Coco).100 2,5

Rosca Chocolate

150Não utiliza, proibido

reprocesso.0,0. Não utiliza, proibido reprocesso.

100Não utiliza, proibido

reprocesso.

Rosca Leite150 3,7

2,5Roscas (Leite e Coco), Laminados (Maizena, Leite, Coco e Maria) e

Amanteigados (Leite e Coco).100 2,5

Rosca Banana & Canela

150 3,7

2,5Roscas (Leite e Coco), Laminados (Maizena, Leite, Coco e Maria) e

Amanteigados (Leite e Coco).100 2,5

58 O reprocesso (reuso) consiste em moer o produto e dosá-lo junto com os ingredientes na fabricação de novos lotes.

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Data prevista para

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01/02/2010

N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

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Amanteigado Leite 200 10,0 5,0Amanteigados (Leite e Coco),

Laminados (Maizena, Leite, Coco e Maria) e Roscas (Leite e Coco).

Amanteigado Banana & Canela

200 10,0 5,0

Amanteigados (Leite, Maria e Coco), Laminados (Maizena, Leite,

Coco e Maria) e Roscas (Leite e Coco).

Amanteigado Coco 200 10,0 5,0Amanteigados (Coco e Leite),

Laminados (Maizena, Leite, Coco e Maria) e Roscas (Leite e Coco).

Bel Cracker 300 10,0 3,3Bel Cracker, Água & Sal, Executive,

Cream Cracker, Laminados (Maizena, Leite, Coco e Maria).

Bel Cracker Pizza 300Não utiliza, proibido

reprocesso.0,0 Não utiliza, proibido reprocesso.

Bel Cracker Churrasco

300Não utiliza, proibido

reprocesso.0,0 Não utiliza, proibido reprocesso.

Cream Cracker400 26,6

6,7Cream Cracker, Água & Sal,

Executive, Bel Cracker, Laminados (Maizena, Leite, Coco e Maria).300 20,0

Água & Sal 400 26,6

6,7Água & Sal, Cream Cracker,

Executive, Bel Cracker, Laminados (Maizena, Leite, Coco e Maria).300 20,0

Água & Sal Stetick’s

300Não utiliza, proibido

reprocesso.0,0 Não utiliza, proibido reprocesso.

Cream Cracker Stetick’s

300Não utiliza, proibido

reprocesso.0,0 Não utiliza, proibido reprocesso.

Executive 300Não utiliza, proibido

reprocesso.0,0 Não utiliza, proibido reprocesso.

Cookie 200 10,0 5,0 Cookie

Laminados Doces (Maizena, Leite, Coco e Maria)

250 10,0 4,0Roscas (Leite e Coco) e

Amanteigados (Leite e Coco).

Laminado Doce Chocolate

250Não utiliza, proibido

reprocesso.0,0 Não utiliza, proibido reprocesso.

Recheado Bi Delícia Chocolate

Branco230 20,0 8,7

Recheados Bi Delícia (Chocolate Branco e Coco), Recheados

(Chocolate e Chocolate Branco) e Tortinhas Chocolate Sonho Meu.

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01/02/2010

N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

Cópia controlada

Recheado Bi Delícia Coco

230 20,0 8,7

Recheados Bi Delícia (Coco e Chocolate Branco), Recheados

(Chocolate e Chocolate Branco) e Tortinhas Chocolate Sonho Meu.

Recheado Bi Delícia Menta

230 20,0 8,7

Recheados Bi Delícia (Chocolate Branco e Coco), Recheados

(Chocolate e Chocolate Branco) e Tortinhas Chocolate Sonho Meu.

Recheado Sonho Meu Chocolate

200 10,0 5,0 Recheado Sonho Meu Chocolate

Recheado Sonho Meu Chocolate

com Avelã200 10,0 5,0 Recheado Sonho Meu Chocolate

com Avelã

Recheado Sonho Meu Morango

200 10,0 5,0 Recheado Sonho Meu Morango

Recheado Baunilha 230 20,0 8,7Recheados (Baunilha e Chocolate Branco) e Recheados Bi Delícia

(Coco e Chocolate Branco)

Recheado Brigadeiro

230 10,0 4,3 Recheado Brigadeiro

Laminados Maizena Stetick’s

250Não utiliza, proibido

reprocesso.0,0 Não utiliza, proibido reprocesso.

Recheado Chocolate

230 20,0 8,7

Recheado Chocolate, Recheados Bi Delícia (Chocolate Branco e

Coco) e Tortinhas Chocolate Sonho Meu.

Recheado Chocolate Stetick’s

200Não utiliza, proibido

reprocesso.0,0 Não utiliza, proibido reprocesso.

Recheado Chocolate Branco

230 20,0 8,7Recheados (Chocolate Branco e

Baunilha) e Recheados Bi Delícia (Coco e Chocolate Branco)

Recheado Doce de Leite

230 10,0 4,3

Recheados (Doce de Leite e Morango), Laminados (Maizena,

Leite, Coco e Maria), Roscas (Leite e Coco) e Amanteigados (Leite e

Coco)

Recheado Doce Vida Morango

200Não utiliza, proibido

reprocesso.0,0 Não utiliza, proibido reprocesso.

Recheado Doce 200 Não utiliza, proibido 0,0 Não utiliza, proibido reprocesso.

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01/02/2010

N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

Cópia controlada

Vida Chocolate reprocesso.

Recheado Morango

230 10,0 4,3

Recheados (Morango e Doce de Leite), Laminados (Maizena, Leite,

Coco e Maria), Roscas (Leite e Coco) e Amanteigados (Leite e

Coco).

Recheado Morango

Mabelokos200 10,0 5,0

Recheados Mabelokos (Morango e Tutti-Fruti).

Recheado Tutti-Fruti Mabelokos

200Não utiliza, proibido

reprocesso.0,0 Não utiliza, proibido reprocesso.

Recheado Chocolate Mabelokos

200 10,0 5,0Recheados Mabelokos (Chocolate e

Brigadeiro).

Recheado Brigadeiro Mabelokos

200 10,0 5,0Recheados Mabelokos (Brigadeiro

e Chocolate).

Tortinhas Morango Sonho Meu

200 10,0 5,0 Tortinhas Morango Sonho Meu

Tortinhas Chocolate Sonho

Meu200 10,0 5,0 Tortinhas Chocolate Sonho Meu

Tortinhas Chocolate com

Avelã Sonho Meu200 10,0 5,0

Tortinhas Chocolate com Avelã Sonho Meu

Tortinhas Floresta Negra Sonho Meu

200 10,0 5,0Tortinhas Floresta Negra Sonho

Meu

Tortinhas Limão Sonho Meu

200Não utiliza, proibido

reprocesso.0,0 Não utiliza, proibido reprocesso.

Tabela 3: REPROCESSO DE MASSA:

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Cópia controlada

ProdutoFarinha por Massa (Kg)

Quantidade Máxima por Massa (Kg)

% Reprocesso/ Base Farinha

Produtos compatíveis para reprocesso

Rosca Coco150 5,0

3,3 Roscas (Coco e Leite) e Pavesino.100 3,3

Rosca Leite150 5,0

3,3 Roscas (Leite e Coco) e Pavesino100 3,3

Rosca Banana & Canela

150 5,03,3 Rosca Banana & Canela

100 3,3

Rosca Chocolate150 5,0

3,3 Rosca Chocolate100 3,3

Amanteigado Leite 200 10,0 5,0Amanteigado Leite e Recheados

(Doce de Leite e Morango).

Amanteigado Banana & Canela

200 10,0 5,0Amanteigados (Leite e Coco) e

Recheados (Doce de Leite e Morango).

Amanteigado Coco 200 10,0 5,0Amanteigados (Coco e Leite) e

Recheados (Doce de Leite e Morango).

Cookie 200 10,0 5,0 Cookie

Bel Cracker 300 10,0 3,3 Bel Cracker

Bel Cracker Pizza 300 10,0 3,3 Bel Cracker Pizza

Bel Cracker Churrasco

300 10,0 3,3 Bel Cracker Churrasco

Cream Cracker

400 30,07,5

Cream Cracker, Água & Sal e Bel Cracker

300 22,5

400 15,03,7 Cream Cracker e Executive

300 11,0

Água & Sal 400 30,0 7,5 Água & Sal, Cream Cracker e Bel Cracker

300 22,5

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N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

Cópia controlada

400 15,03,7 Água & Sal e Executive

300 11,0

Água & Sal Stetick’s

300Não utiliza / proibido

reprocesso0,0 Não utiliza / proibido reprocesso

Cream Cracker Stetick’s

300Não utiliza / proibido

reprocesso0,0 Não utiliza / proibido reprocesso

Executive 300Não utiliza / proibido

reprocesso0,0 Não utiliza / proibido reprocesso

Laminados Doces (Maizena, Maria)

250 20,0 8,0Laminados Doces (Maizena, Leite, Coco, Maria e Maizena Stetick´s).

Laminados Doces (Leite e Coco)

250Não utiliza / proibido

reprocesso0,0 Não utiliza / proibido reprocesso

Laminado Doce (Chocolate)

250 20,0 8,0 Laminado Doce Chocolate

Laminados Maizena Stetick’s

250Não utiliza / proibido

reprocesso0,0 Não utiliza / proibido reprocesso

Recheado Chocolate

230 10,0 4,3

Recheados Bi Delícia (Chocolate Branco e Coco), Recheados

(Chocolate e Chocolate Branco) e Sonho Meu (Chocolate e

Morango).

Recheado Chocolate Stetick’s

200Não utiliza / proibido

reprocesso0,0 Não utiliza / proibido reprocesso

Recheado Bi Delícia Chocolate

Branco200 10,0 5,0

Recheados Bi Delícia (Chocolate Branco e Coco), Recheados

(Chocolate Branco e Baunilha) e Sonho Meu (Chocolate e

Morango).

Recheado Bi Delícia Coco

200 10,0 5,0

Recheados Bi Delícia (Coco e Chocolate Branco), Recheados

(Chocolate, Baunilha e Chocolate Branco) e Sonho Meu (Chocolate

e Morango).

Recheado Bi Delícia Menta

200 10,0 5,0Recheados Bi Delícia (Coco e Chocolate Branco) e Recheado

Chocolate

Recheado Sonho Meu Chocolate

200 10,0 5,0 Recheado Sonho Meu Chocolate

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N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

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Recheado Sonho Meu Chocolate

com Avelã200 10,0 5,0 Recheado Sonho Meu Chocolate

com Avelã

Recheado Sonho Meu Morango

200 10,0 5,0 Recheado Sonho Meu Morango

Recheado Baunilha 230 10,0 4,3Recheado (Baunilha, Chocolate e Chocolate Branco) e Recheado Bi Delícia (Chocolate Branco e Coco).

Recheado Chocolate Branco

230 10,0 4,3

Recheados (Chocolate Branco, Morango e Baunilha), Recheado Bi Delícia (Chocolate Branco e Coco)

e Sonho Meu (Chocolate e Morango).

Recheado Doce de Leite

230 10,0 4,3

Recheados (Doce de Leite e Morango), Amanteigados (Leite e

Coco) e Tortinhas Sonho Meu (Chocolate, Chocolate com Avelã,

Floresta Negra e Limão)

Recheado Morango

230 10,0 4,3

Recheados (Morango e Doce de Leite), Amanteigados (Leite e Coco) e Tortinhas Sonho Meu (Chocolate,

Chocolate com Avelã, Floresta Negra e Limão).

Recheado Brigadeiro

230 10,0 4,3 Recheado Brigadeiro

Recheado Morango

Mabelokos200 10,0 5,0

Recheados Mabelokos (Morango e Tutti-Fruti).

Recheado Tutti-Fruti Mabelokos

200 10,0 5,0Recheados Mabelokos (Tutti-Fruti e

Morango).

Recheado Chocolate Mabelokos

200 10,0 5,0Recheados Mabelokos (Chocolate e

Brigadeiro).

Recheado Brigadeiro Mabelokos

200 10,0 5,0Recheados Mabelokos (Brigadeiro

e Chocolate).

Tortinhas Morango Sonho Meu

200 10,0 5,0 Tortinhas Morango Sonho Meu

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N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

Cópia controlada

Tortinhas Chocolate Sonho

Meu200 10,0 5,0

Tortinhas Sonho Meu (Chocolate, Chocolate com Avelã, Floresta

Negra e Limão)

Tortinhas Chocolate com

Avelã Sonho Meu200 10,0 5,0

Tortinhas Sonho Meu (Chocolate com Avelã, Chocolate, Floresta

Negra e Limão)

Tortinhas Floresta Negra Sonho Meu

200 10,0 5,0Tortinhas Sonho Meu (Floresta

Negra, Chocolate, Chocolate com Avelã e Limão)

Tortinhas Limão Sonho Meu

200 10,0 5,0Tortinhas Sonho Meu (Limão, Chocolate com Avelã, Floresta

Negra e Chocolate)

Tabela 4: REPROCESSO DE WAFER MOÍDO NO RECHEIO: 59

ProdutoFarinha por Massa (Kg)

Quantidade Máxima por Massa (Kg)

% Reprocesso/ Base Farinha

Produtos compatíveis para reprocesso

Wafer Morango 24,0 10,0 41,7Wafer Morango e Mabelokos

Morango

Wafer Chocolate 24,0 10,0 41,7

Wafer (Chocolate, Chocolate Branco, Brigadeiro), Sonho Meu

Chocolate ao Leite e Wafer Mabelokos (Chocolate e Brigadeiro)

Wafer Chocolate Branco

24,0 10,0 41,7 Wafer Chocolate Branco

Wafer Baunilha 24,0 10,0 41,7 Wafer Baunilha

Wafer Coco c/ Abacaxi

24,0 10,0 41,7Wafer Coco c/ Abacaxi (somente no

recheio de Abacaxi)

Wafer Limão 24,0 10,0 41,7 Wafer Limão

Wafer Maracujá c/ Chantilly

24,0 10,0 41,7Wafer Maracujá c/ Chantilly

(somente no recheio de Maracujá)

Wafer Goiaba 24,0 10,0 41,7 Wafer Goiaba

Wafer Laranja 24,0 10,0 41,7 Wafer (Laranja e Limão)

59 Composição do reprocesso: 3,0 Kg de Folha e 7,0 Kg de Biscoito.

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N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

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Wafer Doce de Leite

24,0 10,0 41,7 Wafer Doce de Leite

Wafer Brigadeiro 24,0 10,0 41,7Wafer Brigadeiro e Wafer

Mabelokos Brigadeiro

Wafer Trufas Sonho Meu

24,0 10,0 41,7 Wafer Trufas

Wafer Chocolate ao Leite Sonho

Meu24,0 10,0 41,7

Wafer Sonho Meu Chocolate ao Leite e Wafer Mabelokos Chocolate

Wafer Chocolate com Avelã Sonho

Meu24,0 10,0 41,7

Wafer Sonho Meu Chocolate com Avelã

Wafer Morango Mabelokos

24,0 10,0 41,7 Wafer Morango Mabelokos

Wafer Tutti-Fruti Mabelokos

24,0 10,0 41,7 Wafer Tutti-Fruti Mabelokos

Wafer Chocolate Mabelokos

24,0 10,0 41,7 Wafer Chocolate Mabelokos

Wafer Brigadeiro Mabelokos

24,0 10,0 41,7 Wafer Brigadeiro Mabelokos

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N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

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POP 003 – HIGIENE E SAÚDE DOS MANIPULADORES

Objetivo/ abrangência:

Estabelecer a sistemática de controle e acompanhamento da saúde dos funcionários da CIPA (Grupo Mabel) envolvidos na manipulação de alimentos (manipuladores) para evitar potenciais focos de contaminação por patógenos ou outros contaminantes.

Documentos de referência:

Resolução ANVISA - RDC N° 275, de 21 de outubro de 2002.

Procedimento:

1. No momento da admissão, e anualmente, todos os funcionários que atuam nas áreas de processamento, recebimento ou expedição, onde há contato direto com insumos, embalagens e produtos acabados são examinados pelo médico da empresa para verificar se apresentam unheiros, feridas, lesões, chagas ou cortes nas mãos e/ ou braços, ou gastrenterites agudas ou crônicas (diarréia ou disenteria), ou coceira em órgãos genitais ou no ânus, ou acometidos de infecções pulmonares ou faringites, ou com doenças infecciosas ou parasitárias. Nestes casos, eles são encaminhados para atividades sem contato direto com insumos, embalagens e produtos acabados até que estejam curados.

2. O médico do trabalho, detectando sintomas e considerando necessário, solicita os seguintes exames:

Hemograma60;

Pesquisa de Coprocultura/ Leucócitos61;

60 Exame de auxílio diagnóstico para doenças hematológicas e sistêmicas. Rotineiramente indicado para avaliação de

anemias, neoplasias, hematológicas, reações infecciosas e inflamatórias, acompanhamento de terapias medicamentosas e avaliação de distúrbios plaquetários. Orientam na diferenciação entre infecções viróticas e bacterianas, parasitoses, inflamações, intoxicações e neoplasias através das contagens global e diferencial dos leucócitos e avaliação morfológica dos mesmos.

61 O aparecimento de leucócitos (piócitos) nas fezes indica um processo inflamatório na luz intestinal. Para se

confirmar a presença de processo infeccioso, há necessidade de demonstração do agente infeccioso através do exame bacterioscópico ou de técnicas de isolamento e cultura.

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Data prevista para

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N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

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Parasitológico de fezes62.

3. Caso o médico identifique casos de infecção, é solicitada também a investigação de portadores de Shigella e Salmonella, e caso confirme, os doentes serão afastado da manipulação de alimentos.

4. Caso o médico identifique sintomas, é solicitada a investigação de doentes com hepatite A, e caso confirme, os doentes serão afastado da manipulação de alimentos.

5. Além do monitoramento realizado pelo médico do trabalho, diariamente e sistematicamente a saúde dos funcionários deve ser monitorada pelo supervisor da área onde atua.

6. O uso de curativos nas mãos não viabiliza que o operador atue na manipulação direta dos alimentos, consistindo o próprio curativo num contaminante potencial.

7. Os funcionários são incentivados a informar aos supervisores imediatos, gestores ou gerentes em casos de apresentarem algumas das doenças ou sintomas citados no item 2.

8. Todos os funcionários que atuam nas áreas de processamento, recebimento ou expedição, onde há contato direto com insumos, embalagens e produtos acabados devem receber treinamento mínimo de 02 horas sobre manipulação de alimentos segundos as regras de BPF – Boas Práticas de Fabricação, incluindo:

Higiene pessoal (hábitos de higiene e uso dos banheiros);

Procedimentos operacionais para evitar contaminantes;

Controle integrado de pragas.

9. O treinamento deverá ser ministrado preferencialmente antes do início do funcionário em sua atividade ou no máximo uma semana após inicio das mesmas. Anualmente este treinamento deve ser reciclado. Todas as unidades fabris devem utilizar o mesmo padrão de treinamento.

10. Registros dos treinamentos e das análises clínicas devem ser mantidos por período mínimo de 3 anos.

11. Em todos os locais para higienização das mãos devem ser fixados cartazes orientativos sobre como proceder para higienizar corretamente as mãos.

62 Utilizado para identificação das diversas infestações parasitárias (ovos, larvas de helmintos e cistos de protozoários)

e na triagem das infecções intestinais.

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N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

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POP 004 – CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS URBANAS E DE GRÃOS

Objetivo/ abrangência:

Descrever a sistemática utilizada para CIP - Controle Integrado de Pragas - utilizado pela CIPA (Grupo Mabel), incluindo todo parque fabril, áreas externas, pátios, redes e galerias de esgoto.

Documentos de referência:

Resolução ANVISA - RDC N° 275, de 21 de outubro de 2002.

Procedimento:

1. A principal diretriz para o combate às pragas urbanas do Grupo Mabel (CIPA) é evitar o acesso às instalações industriais, locais de abrigo, alimento e água.

2. O combate às pragas urbanas63 é realizado por ações da própria organização e de empresa terceirizada contratada64, objetivando contenção do número de pragas em níveis aceitáveis e de forma que não contaminem os insumos e produtos do Grupo Mabel (CIPA);

3. Este combate é realizado por medidas preventivas e por métodos químicos65 e físicos66;

63 Pragas urbanas são animais que infestam ambientes urbanos, podendo causar agravos à saúde e/ ou prejuízos econômicos. As pragas urbanas potenciais do Grupo Mabel (CIPA) são roedores como os ratos de forro (Ratus ratus), camundongos (Mus musculus), ratazanas (Ratus novergicus), pássaros como os pombos (Paloma livia) e insetos como baratas (Periplaneta americana e Blatella germânica) e moscas (Musca domestica).

64 A seleção da empresa para prestação do serviço de controle integrado de pragas tem como exigências empresas registradas nos órgãos estaduais e municipais competentes, o compromisso de utilizar produtos devidamente registrados no Ministério da Saúde, experiência no segmento alimentício e utilização de técnicas baseadas em Controle Integrado de Pragas.

65 Para intervenção química, são admitidos rodenticidas do tipo pós de contato e iscas simples (parafinadas ou

resinadas) alocados em porta iscas lacrados, identificados e posicionados em pontos pré-definidos, indicados em “mapa de posicionamento de iscas”, formando um anel sanitário. Não são admitidas formulações líquidas, pós solúveis, pós molháveis ou iscas em pó. Apenas serão admitidos rodenticidas cujas substâncias ativas tenham monografia publicada pelo Ministério da Saúde.

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N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

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4. A tabela 1 determina as responsabilidades do Grupo Mabel (CIPA) e da empresa terceirizada contratada para o CIP:

Tabela 1: Responsabilidades da CIPA (Grupo Mabel) e da empresa terceirizada contratada para CIP:

CIPA (Grupo Mabel) EMPRESA TERCEIRIZADA CONTRATADA

Fornecer treinamento aos funcionários do Grupo Mabel (CIPA) sobre medidas preventivas de combate às pragas urbanas e sobre correto preenchimento do formulário de “Monitoramento de Pragas Urbanas”.

Fornecer EPI e treinamento adequado para funcionários que aplicam praguicidas.

Monitorar as ações da empresa terceirizada contratada (responsabilidade do Gerente Corporativo da Qualidade na matriz e dos Gerentes Industriais de cada unidade).

Montar plano de ação prevendo:

Monitoramento das pragas urbanas (periodicidade consensada com o Grupo Mabel - CIPA).

Desintetizações e desratizações periódicas.

Implementação de anel sanitário para prevenir entrada de roedores nas plantas industriais, junto ao perímetro divisório do terreno e ao redor das áreas de fabricação.

Elaborar mapa de posicionamento de iscas.

Utilização de formulários para indicação de pragas pelos funcionários.

Armadilhas de placas adesivas atóxicas próximo às portas de entrada.

Alocação de armadilhas luminosas e adesivas para monitoramento e combate de insetos.

Manter parque industrial, equipamentos e utensílios limpos para evitar alimento e abrigo para as pragas urbanas, conforme determina POP 10.

Fornecer cópia da licença de funcionamento.

Fazer correto manejo de resíduos e impedir existência de sucata, conforme determina POP 002.

Informar nome comum dos praguicidas utilizados, concentração de uso, diluente, volume aplicado, animal alvo e equipamento e fornecer cópia dos registros no

66 Podem ser utilizados armadilhas de cola (placas adesivas atóxicas) e de alçapão. Não são admitidas ratoeiras de

mola dentro de áreas de produção.

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N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

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Ministério da Saúde.

Manter barreiras físicas para evitar o acesso de pragas urbanas nas instalações, como telas milimétricas em janelas, vedações em batentes de portas, manter portas fechadas, sifonar e/ ou colocar grades e telas milimétricas em ralos e canaletas, fechar frestas e buracos que sirvam de abrigo e outras medidas previstas no Manual de BPF – MAN 001.

Emitir relatórios contendo:

Data da inspeção.

Assinatura do responsável técnico.

Resultados da inspeção (número e percentual de pragas identificadas, com base em formulários preenchidos por funcionários do Grupo Mabel e com base na inspeção dos porta iscas).

Gráfico de acompanhamento e tendência ao longo do tempo, confrontando número de pragas com a quantidade de praguicidas utilizados.

Analisar criticamente e tomar ações nos pontos indicados pela empresa terceirizada contratada.

Indicar ações necessárias para combate às pragas urbanas e locais onde possam existir tocas de roedores e ninhos de pássaros.

Monitorar mensalmente pontos onde possa haver tocas de roedores ou ninhos de pássaros e destruí-los.

Fornecer cópia dos procedimentos utilizados no Controle Integrado de Pragas.

5. Também são tomadas ações para combate às pragas de grãos no Grupo Mabel (CIPA), que consistem nas mesmas previstas para o controle de pragas urbanas, além de monitoramento rigoroso dos caminhões de trigo recebidos e rejeição de cargas caso sejam detectadas pragas de grão vivas ou mortas (com registro no formulário n°5), tratamento curativo em matérias primas potencialmente contaminadas, e monitoramento dos almoxarifados e instalações fabris (buscando focos de contaminação).

6. As principais pragas de grãos que potencialmente podem aparecer em fabricação de biscoitos, seu ciclo de vida e sua biologia básica encontram-se na tabela 2:

Tabela 2: Principais pragas de grãos potenciais na CIPA (Grupo Mabel):

Corcyra cephalonica (Stainton) Ocorrência: Encontrada principalmente em regiões tropicais e subtropicais, Apresenta característica importante de produção de teias nos produtos que atacam. Muito comum em produtos armazenados como amendoim, sorgo, trigo, sementes de algodão, chocolate, farinhas, biscoitos, entre outros.

Ciclo de vida: Entre 30 e 35 dias, sob as condições ótimas de 30ºC e 70% de umidade relativa.

Biologia:

Ovos – Em pequenos grupos são colocados dispersos sobre o produto ou nas paredes dos armazéns.

Larvas – Móveis alimentam-se vorazmente e apresentam forma de ataque diferenciada para diferentes produtos. Tecem teias extremamente densas. Em infestações intensas o produto torna-se muito agregado com teias, casulos e excrementos.

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Adultos – Geralmente maiores que as demais traças, voam pouco e apresentam hábito noturno. Vivem por volta de uma a duas semanas.

Araecerus fasciculatus (De Geer) Caruncho das Tulhas

Ocorrência: Praga cosmopolita com preferência por locais de altas temperaturas e umidade relativa podendo ocorrer em locais de clima temperado.Muito importante como praga do café (beneficiado, grãos ou despolpados), porém, atacando outros produtos armazenados como cacau, feijão, milho e frutos secos.

Ciclo de vida: Em condições de temperatura a 28º C e 80% de umidade relativa, seu ciclo evolutivo leva cerca de 40 dias.

Biologia:

Ovos – Parecendo preferir substratos com alta umidade e em estado de deterioração, os ovos são colocados em orifícios abertos pelas fêmeas, próximo ao embrião.

Larvas – Apresentam mobilidade e penetram nos grãos onde se alimentam.Posteriormente entram na fase pupal, por períodos de até 9 dias.

Adultos – São insetos fortes e muito ativos, alimentando-se de quase todo tipo de matéria vegetal. Podendo viver por mais de 4 semanas em altas umidades.

Ephestia (anagasta) kuehniella (Traça da farinha)

Ocorrência: Mundialmente distribuído. Dependendo da temperatura e umidade, uma fêmea pode colocar até 562 ovos. A temperatura favorável é de 26º C. À temperatura de 27º C, o tempo de geração (ou desenvolvimento de uma geração) varia de 43 a 72 dias e 140 a 243 dias a 10º C. A temperatura limite para o seu desenvolvimento é 35º C.

Ciclo de vida: 3 a 4 meses, sob condições adequadas de temperatura (28º C) e de umidade relativa (70%).

Biologia:

De forma geral é similar à E. elutella, porém, as larvas tornam-se pupas nos alimentos.

Ovos - são depositados próximos aos produtos dos quais se alimentam.

Larvas - movem-se rapidamente, alimentando-se e lançando fios de seda, formando teias. Crescem totalmente e formam pupas nos próprios produtos que estão infestando. Os fios de seda formam massas compactas que podem chegar a obstruir tubos e condutos de moinhos de trigo e servem de refúgio a outros insetos que danificam grãos e produtos armazenados.

Adultos - não se alimentam e têm o hábito de vôo próximo às estruturas de cobertura. Apresentam maior intensidade de vôo ao alvorecer e no crepúsculo. Têm vida curta (aproximadamente 14 dias).

Ephestia elutella (Traça) Ocorrência: Muito comum em climas tropicais e temperados, atacando principalmente fumo, chocolate e frutas secas, entre outras, além de residências e lojas. É uma praga de grande importância. Além de fumo, danifica farinhas, produtos moídos de cereais, cacau etc. . Ciclo de vida: 50 - 90 dias sob condições ótimas de temperatura.

Biologia:

Ovos - são depositados sobre os produtos ou perto deles.

Larvas - movimentam-se sobre os produtos ou sacarias, alimentando-se e

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produzindo fios de seda, que podem formar extensas teias. Quando crescem por completo, deixam os produtos e se movimentam em direção às estruturas ou aberturas das embalagens.

Pupas - podem formar-se imediatamente, transformando-se em traças adultas. Porém, grande parte apenas se transforma no ano seguinte, mantendo a infestação.

Adultos - não se alimentam e têm vida curta. Têm hábitos noturnos e geralmente voam em direção à cobertura das estruturas. Vivem 13 a 14 dias e uma fêmea chega a colocar 279 ovos.

Plodia interpunctella (Traça) Ocorrência: Importante praga de cereais, frutas secas, armazéns, moinhos e plantas processadoras de alimentos. Muito presente em clima quente. Alta capacidade de produção de seda (teias), infestando a superfície dos grãos armazenados.

Ciclo de vida: 525 dias em condições ótimas de temperatura (30º C) e de umidade relativa (70%).

Biologia:

Ovos - são depositados aleatoriamente sobre a superfície dos produtos a granel ou sacaria (até 400 por fêmea).

Larvas - movimentam-se superficialmente através dos grãos, produzem teias e se alimentam, preferencialmente, de embriões. A exemplo da Ephestia cautella, produzem grande quantidade de seda, pouco antes de sua transformação em pupas.

Pupas - formam-se no interior e superfície dos produtos.

Adultos - têm vida curta e não se alimentam. Apresentam hábitos noturnos e concentram sua infestação na superfície.

Ephestia cautella (Traça do cacau)

Ocorrência: Também chamada "Traça do Cacau". Presente em grande parte dos produtos armazenados, em regiões quentes. Importante também em moinhos, plantas de processamento de alimentos, cacau, frutas secas, tortas e farinhas de oleaginosas. As teias produzidas criam problemas em equipamentos e no controle químico.

Ciclo de vida: 28 dias, sob condições ótimas de temperatura (30 - 32º C) e de umidade (70 - 80%).

Biologia:

Ovos - são colocados entre os sacos ou sobre a superfície dos grãos armazenados, em número de 300 por fêmea.

Larvas - são móveis e produzem grande quantidade de seda. Alimentam-se preferencialmente do embrião dos grãos. Quando em vias de tornarem-se pupas, produzem grande quantidade de teias, podendo cobrir toda a superfície do produto. Não se locomovem. Desenvolvem-se no interior dos grãos.

Pupas - formam-se no interior dos grãos.

Adultos - apresentam vida curta (aproximadamente 14 dias), não se alimentam e voam no início da manhã e no final do dia.

Sitotroga cerealella (Traça dos cereais)

Ocorrência: Também conhecida como "Traça dos Cereais", cosmopolita. Importante praga dos produtos armazenados. Vive na superfície dos grãos armazenados a granel e ensacados. Os adultos não são capazes de penetrar profundamente na massa. Podem também atacar os grãos no campo. Apresentam tamanho inferior em

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relação a outras traças que atacam os grãos armazenados.

Ciclo de vida: Entre 4 - 5 semanas em condições ótimas de temperatura (30º - 32º C) e de umidade relativa (75%).

Biologia:

Ovos - depositados sobre os grãos armazenados ou ainda no campo.

Larvas - não se locomovem. Desenvolvem-se no interior dos grãos.

Pupas - formadas no interior dos grãos.

Adultos - não se alimentam, têm vida curta e voam muito.

Lasioderma serricorne (Bicho do fumo)

Ocorrência: Conhecido como "Bicho do Fumo". Comum em climas tropicais e subtropicais, constituindo-se em séria praga do fumo armazenado e seus subprodutos, bem como em cacau.

Ciclo de vida: 26 dias, em condições ótimas de temperatura (30º C) e de umidade (70%).

Biologia:

Ovos - são depositados sobre o produto, aproximadamente 100 por fêmea.

Larvas - são móveis, podendo penetrar em produtos empacotados à procura de alimentos. A ausência destes torna-se limitante para o seu desenvolvimento.

Adultos - não se alimentam, têm vida curta, aproximadamente 2 a 4 semanas. São voadores eficientes e atraídos pela luz.

Prostephanus truncatus (Besouro do milho)

Ocorrência: É uma praga típica do milho. Ataca antes e depois de colhido. Praga importante na África, México e América Central. Alimenta-se também de madeira, mandioca seca e trigo. Corpo cilíndrico, com a parte traseira em formato bastante quadrado.

Ciclo de vida: 26 dias, em condições ótimas de temperatura (30º C) e de umidade relativa (75%). Pode sobreviver na faixa de temperatura entre 18 e 38º C e em umidade relativa entre 40 e 90%. Também é capaz de sobreviver em grãos de milho com 9% de umidade.

Biologia:

Ovos - as fêmeas põem os ovos no interior dos grãos ou nas farinhas.

Larvas - são imóveis, vivendo dentro dos grãos e em farinhas produzidas pelos adultos.

Adultos - apresentam vida longa, alimentam-se de grãos, produzindo grande quantidade de farinhas. São voadores.

Stegobium paniceum Ocorrência: Comum em produtos armazenados, porém mais sério em alimentos processados e especiarias, frutas secas, sementes, tortas de oleaginosas, coco ralado. Corpo oval, com pouco pêlo. Antena em forma de clava solta, nos últimos segmentos.

Ciclo de vida: Em torno de 40 dias, sob condições ótimas de temperatura (30º C) e de umidade relativa (80%). Pode sobreviver na faixa de 15 a 34º C de temperatura, a 35% de umidade relativa.

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Biologia:

Ovos - depositados aleatoriamente.

Larvas - são móveis, podendo estar no interior de fissuras e fendas de estruturas, bem como no interior dos produtos armazenados.

Adultos - apresentam vida curta, não se alimentam e não voam.

Trogoderma granarium (Besouro do arroz e outros grãos)

Ocorrência: Amplamente disseminado, atacando cereais e subprodutos, tortas de oleaginosas, frutas secas, sementes e grãos de leguminosas. Ainda não encontrado no Brasil. Importante praga sob o ponto de vista fitossanitário para importadores e exportadores. Inseto de formato oval e peludo, de coloração marrom-avermelhada.

Ciclo de vida: 27 dias sob condições ótimas de temperatura (32º C) e de umidade (70%). Sobrevive em condições muito secas (2% de umidade relativa) e, também, sob temperaturas elevadas de até 44º C.

Biologia:

Ovos - são depositados aleatoriamente em número de 126 por fêmea.

Larvas - são móveis, normalmente estão em fissuras e fendas. Podem sobreviver em condições desfavoráveis por vários anos (diapausa).

Adultos - apresentam vida curta, não se alimentam, e não são capazes de voar.

Liposcelis corrodens Ocorrência: Comum em armazéns graneleiros, moinhos e plantas de processamento de alimentos. Pequeno, achatado e de coloração esbranquiçada, antenas similares a pêlos longos.

Ciclo de vida: 21 dias sob condições ótimas de temperatura (27º C) e umidade relativa (70%).

Biologia:

Ovos - são depositados aleatoriamente sobre as superfícies.

Crisálidas - aparência semelhante aos adultos, porém menores e mais pálidas.

Adultos - apresentam vida longa, alimentam-se de resíduos e correm rapidamente. Sua presença, em geral, significa deficientes condições de armazenamento.

Acanthoscelides obtectus (Caruncho do feijão)

Ocorrência: Conhecido como "caruncho do feijão", de ocorrência mundial, atacando os grãos tanto nos armazéns, como no campo.

Ciclo de vida: Entre 25 - 30 dias, em condições ótimas de temperatura (30º C) e umidade relativa de 70%. Formato ovalado, coberto por pequenos cabelos, antenas cinza e avermelhadas.

Biologia:

Ovos - depositados soltos ou alojados nas falhas das películas dos grãos.

Larvas - entram nos grãos onde se desenvolvem.

Adultos - não se alimentam e têm vida curta. Andam e voam rapidamente.

Cryptolestes ferrugineus (Besouro de diversos grãos)

Ocorrência: Ataca grãos com falhas no pericarpo, com sobrevivência em todo o mundo. Achatado, marrom-claro, antenas compridas.

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Ciclo de vida: de 22 - 24 dias sob condições ótimas de temperatura entre 32 - 35º C e 70% de umidade relativa (14% de umidade do grão).

Biologia:

Ovos - colocados aleatoriamente em fissuras ou pontos quebrados dos grãos.

Larvas - são móveis, alimentam-se preferencialmente dos embriões, mas também do endosperma.

Adultos - vida longa, em torno de 9 meses. Alimentam-se de farelos, farinhas e grãos quebrados. Voam e andam muito rapidamente.

Oryzaephilus surinamensis (O. mercator) (Besouro da cevada, nozes etc.)

Ocorrência: Cosmopolita, importante praga de grãos quebrados. Apresenta corpo achatado, marrom-escuro, com seis projeções similares a dentes em cada lado do protórax.

Ciclo de vida: O. surinamensis (L.) mínimo de 25 dias, em condições ótimas de temperatura a 30 - 35º C e umidade relativa de 70 - 90%. O. mercator (Fauvel) tem condições ótimas de temperatura a 30º C e umidade relativa de 70%.

Biologia:

Ovos - colocados aleatoriamente sobre os grãos, em número de 200 a 300 por fêmea.

Larvas - são móveis e têm desenvolvimento rápido em condições de alta umidade do grão (maior que 14%).

Adultos - podem viver por até 3 anos. Alimentam-se de grãos quebrados, não são capazes de voar e andam grandes distâncias rapidamente. Podem entrar facilmente em alimentos embalados.

Tribolium castaneum (Tribolium confusum)

Ocorrência: Mundial, também importante praga dos cereais (arroz, milho, trigo etc.), atacando preferencialmente os embriões, quando já partidos (comum em farinhas). Achatado, marrom-avermelhado, lados com frisos em paralelo. O "Tribolium castaneum (H)" prefere regiões mais quentes que o "T. confusum".

Ciclo de vida: (T. castaneum) 26 dias em condições ótimas de temperatura a 35º C e umidade relativa de 70%.(T. confusum) igual período em condições de 33º C de temperatura e 70% de umidade relativa.

Biologia:

Ovos - são postos aleatoriamente, por vários meses, até 450 ovos por fêmea.

Larvas - são móveis, preferindo alimentar-se dos embriões dos cereais e resíduos.

Adultos - alimentam-se dos embriões de grãos partidos e farinhas. Apresentam vida longa. Voam intensamente. O T. confusum não voa.

Rhizopertha dominica (Besouro de cereais e farinhas)

Ocorrência: Ocorre no mundo todo, constituindo-se em uma importante praga dos cereais. Extremamente voraz.

Ciclo de vida: 25 dias em condições ótimas de temperatura a 32º C e umidade relativa de 70% (13% de umidade do grão). É capaz de desenvolver-se em intervalos de temperatura de 16 a 39º C e umidade relativa mínima de 25%.

Biologia:

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Ovos - são colocados na superfície ou entre os grãos, em número de até 500 por fêmea.

Larvas - móveis quando jovens, alimentando-se ativamente de grãos e subprodutos.

Adultos - alimentam-se, e produzem grande quantidade de farinhas. Voam ativamente. Apresentam vida longa.

Sitophilus granarius (Caruncho ou gorgulho do trigo)

Ocorrência: Distribuído em todos os continentes. Típico de regiões de clima temperado (sul do Brasil), atacando cereais e produtos acabados. Brilhante, não tendo pontos vermelho-alaranjados na parte traseira e apresenta furos torácicos ovais e não redondos.

Ciclo de vida: Aproximadamente 40 dias, sob condições ótimas de temperatura (26º C) e umidade relativa de 65% (14% de umidade do grão). O tempo de desenvolvimento de ovo a adulto varia de 28 a 108 dias, dependendo da temperatura. À temperatura ótima de 24 - 25º C leva 36 dias; a 12º C pode levar 209 dias. Esta espécie pode desenvolver-se em grãos com umidade de 11% e abaixo. A longevidade média dos adultos é de 140 a 142 dias.

Biologia:

Ovos - são colocados no interior dos grãos, até 300 ovos por fêmea (apenas um ovo por grão).

Larvas - desenvolvem-se nos grãos, podendo sobreviver por até 10 semanas em temperatura mínima de 5º C.

Adultos - Os élitros são soldados e não podem voar.

Sitophilus oryzae, Sitophilus zeamais (Caruncho ou gorgulho do arroz ou Milho)

Ocorrência: Encontrado em todos os continentes. Brilhante, apresenta-se com quatro pontos vermelho-alaranjados na parte traseira e furos torácicos redondos e não ovais. Além de milho e arroz, pode atacar outros cereais.

Ciclo de vida: 25 dias, sob condições ótimas de 30º C e 70% de umidade relativa (14% de umidade do grão). Faixa de desenvolvimento: 13 a 35º C, sendo temperatura ótima de 30º C.

Biologia:

Ovos - são colocados nos cereais armazenados, ou ainda no campo.

Larvas - são imóveis, alimentando-se vorazmente do próprio grão.

Desenvolvem-se dentro dos grãos.

Adultos - voam ativamente, alimentando-se dos cereais, podendo viver por seis meses. Em grãos quentes, sua multiplicação é acelerada, e suas larvas alimentam-se vorazmente.

7. Mensalmente cada unidade do Grupo Mabel (CIPA) deve preencher a planilha eletrônica de controle de pragas mantida no endereço eletrônico \\usemabel\GRUPOS\Diretoria de Operações\SGI\CONTROLE\PRAGAS.

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POP 005 – DIRETRIZES PARA LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO

Objetivo/ abrangência:

Descrever as diretrizes que regem os procedimentos operacionais padronizados de limpeza e higienização da CIPA (Grupo Mabel).

Documentos de referência:

Resolução ANVISA - RDC N° 275, de 21 de outubro de 2002.

Procedimento:

1. Cada equipamento, utensílio e área de processamento industrial deve possuir um POP de limpeza e higienização específico.

2. A disponibilidade destes pop´s para os funcionários que fazem uso dos mesmos, deverá ser garantida pelo supervisor e gestor de cada área.

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3. Nos pop´s específicos para equipamentos, móveis e utensílios, existirão informações sobre: natureza da superfície a ser higienizada, método de higienização, princípio ativo selecionado e concentração, tempo de contato dos agentes químicos e/ ou físicos utilizados na operação de higienização, temperatura e outras informações que se fizerem necessárias.

4. Os pop´s de limpeza e higienização devem ser descritos no item procedimento conforme o seguinte modelo:

O que fazer? Com o que

fazer?

Como fazer? Quando fazer ?

Quem?

5. Quando aplicável o desmonte de equipamentos, os pop´s irão contemplar esta operação.

6. Deve existir um cronograma de limpeza e higienização em planilha eletrônica no endereço eletrônico \\usemabel\GRUPOS\Diretoria de Operações\SGI\CONTROLE\CRONOGRAMA LIMPEZA, na qual consta:

Equipamento/ utensílio/ área

Unidade fabril

Departamento

Periodicidade da limpeza/ higienização

POP de referência

Responsável

7. Antes de qualquer limpeza úmida é imperativo a remoção de todos os resíduos sólidos, evitando sobrecarregar a ETE (Estação de Tratamento de Efluentes).

8. A responsabilidade pelo cumprimento do cronograma de limpeza é do gerente de cada unidade onde ela ocorre.

9. As limpezas e higienizações serão registradas no “Caderno de Registro de Limpeza e Higienização”.

10. É proibido o uso de palhas de aço ou materiais de madeira.

11. Os utensílios de limpeza e higienização devem seguir a seguinte regra de cores67:

Utilizada em utensílios para limpeza e higienização de banheiros e vestiários;

Utilizada em utensílios para limpeza e higienização de áreas externas e quando forem aplicados venenos para expurgo;

67 Outras cores poderão ser usadas nas unidades que tiverem dificuldades para seguir este padrão, desde que exista um POP descrevendo o padrão utilizado na unidade.

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Utilizada em utensílios para limpeza e higienização de áreas de processamento.

12. A água utilizada para limpeza e higienização das áreas de processamento, equipamentos e utensílios deverá ser potável. A água utilizada para limpeza e higienização de pátios não precisa ser potável.

13. A limpeza da caixa d’água será realizada por empresa terceirizada contratada para esta finalidade. Esta empresa deverá possuir licença dos órgãos competentes para exercer tal atividade. Uma cópia do procedimento de limpeza e higienização da caixa d´água utilizado pela empresa será mantido no departamento de Garantia da Qualidade.

14. Novos sanitizantes e detergentes68 devem ser tecnicamente testados e aprovados por Coordenador da Qualidade. A aprovação técnica consiste em teste in loco com novo produto, seguindo o método descrito no POP do equipamento ou área sendo higienizada, para julgar eficiência em comparação com o produto já em uso. Devem ser considerados requisitos de segurança para os funcionários, biodegradabilidade e preço, sendo estes critérios de desempate para sanitizantes e detergentes com a mesma eficiência. Requisitos comerciais devem analisados e definidos pelo departamento de Compras.

15. Poderão ser utilizadas novas tecnologias de limpeza e higienização nos testes.

16. Preferencialmente devem existir diluidores de detergente em pontos chaves, ou deve-se registrar o preparo das soluções detergentes caso não se utiliza diluidores.

17. Todo novo sanitizante ou detergente deve ter seu registro no órgão competente e cópia deve ser mantida no departamento de garantia da qualidade.

18. É imperativo que os sanitizantes e detergentes utilizados sejam neutros em odor.

POP 006 – MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA PROGRAMADA

Objetivo/ abrangência:

Descrever a sistemática de manutenção corretiva programada, de manutenção preventiva e lubrificações para os equipamentos da CIPA (Grupo Mabel), com objetivo de preservar a condição sanitária dos equipamentos, impedindo que partes do equipamento possam desprender-se e contaminar o produto, assim como evitar manutenções inesperadas durante a produção.

Documentos de referência:

Resolução ANVISA - RDC N° 275, de 21 de outubro de 2002.

68 Os produtos sanitizantes utilizados devem ser registrados pelas empresas fornecedoras de acordo com a Portaria n° 15, da Divisão Nacional da Vigilância Sanitária de Produtos Saneantes Domissanitários, de 23 de agosto de 1988 e pela alteração prevista na Portaria n° 211, da ANVISA– Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde.

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Procedimento:

1. Semanalmente em uma inspeção de rota nas diversas linhas industriais, são levantados pontos que requerem manutenção elétrica, mecânica ou lubrificação. Os supervisores e gestores industriais também podem informar a área de manutenção pontos que requerem atenção.

2. Estes pontos levantados vão necessitar manutenção corretiva programada69 e são cadastradas em um documento eletrônico disponível no endereço \\usemabel\Dietoria de Operações\SGI\Documentos Mabel\Formulários\Exclusivos GO, que é levado à discussão nas reuniões de programação.

3. Nestas reuniões são eleitas as prioridades de manutenção para a produção. Para as tarefas prioritárias são abertas Ordens de Manutenção (OM), que impressas, são entregues aos técnicos (mecânicos e eletricistas) para serem executadas.

4. O reporte das informações obrigatórias abaixo é feito na OM.

a. Técnico executor da tarefa;

b. Hora final e inicial;

c. Data;

d. Registro de limpeza após a manutenção;

e. Informações adicionais sobre a não execução da ordem.

5. As informações contidas nestas OM são utilizadas para atualização do documento eletrônico, enviado aos gestores e lideres de manutenção e produção.

6. As OM´s são arquivadas pelo PCM (Planejamento e Controle de Manutenção) e estão à disposição para qualquer conferência70.

7. Todas as tarefas não realizadas, incluindo a lubrificação e limpeza geral dos equipamentos, além das não programadas, continuam na planilha e são levadas novamente à reunião de discussão das prioridades da semana vigente. Ao fim de cada ciclo são gerados novos documentos para alterações, afim de que todas as informações contidas nas planilhas anteriores permaneçam inalteradas.

8. A manutenção preventiva deve focar equipamentos onde o desgaste de partes ou peças pode ocasionar contaminação química ou física, como graxa, pedaços de esteira, limalhas e cavacos de metal ou qualquer outro tipo de contaminante, além de evitar paradas não programadas de equipamentos que ocasionam aumento da probabilidade de contaminação dos produtos.

9. Um cronograma de manutenção preventiva, determinando a periodicidade da manutenção dos equipamentos, troca de peças e lubrificação para cada linha industrial deve estar disponível na planilha eletrônica de controle de manutenção preventiva,

69 As manutenções corretivas programadas têm como foco o levantamento semanal do estado de conservação dos

componentes, peças e equipamentos, cujo funcionamento esteja comprometido por danos eminentes que possam ocasionar paradas inesperadas e consequentemente perdas de produção e ou contaminações indesejáveis nos produtos.

70 Ao final de cada mês estas planilhas são copiadas para um arquivo removível (CD) que está disponível com o setor de PCM.

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QUALIDADE, MEIO AMBIENTE E

SEGURANÇA DOS ALIMENTOS

Data elaboração:

01/02/2007

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revisão:

01/02/2010

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mantida no endereço eletrônico \\usemabel\Dietoria de Operações\SGI\Documentos Mabel\Formulários\Exclusivos GO.

10. As manutenções preventivas devem ser registradas nos check-list de manutenção preventiva de acordo com a linha/ equipamento em questão. Estes check-list possuem os pontos a serem verificados, substituídos e/ ou lubrificados.

11. Após o final de cada manutenção, os mecânicos ou eletricistas devem fazer uma limpeza eliminando excesso de graxa, sujeiras, fragmentos de metal (cavacos, limalhas etc), pedaços de fio, ferramentas ou objetos estranhos, além de verificar se todas as partes, parafusos, porcas etc, estão corretamente fixados e apertados e registrar no check-list de manutenção preventiva.

12. Sempre que possível o equipamento deve ser removido da área de fabricação para receber manutenção ou a manutenção deve ser realizada fora do horário de produção.

13. Quando o equipamento precisar receber manutenção na área de fabricação, durante horário de produção, ele deve ser protegido com lona ou outro material, formando um biombo.

14. Quando houver risco de inclusão de lubrificante no produto, este deve ser de grau alimentício71.

15. Soldas devem ser sanitárias e polidas para evitar locais que permitam acúmulo de sujidades. Sempre que possível, as soldas devem ser feitas pelo sistema TIG (Tungsten Inert Gas Welding).

16. Equipamentos devem possuir características sanitárias: superfícies lisas, íntegras, impermeáveis, resistentes à corrosão, de fácil higienização e de material que não contamine alimentos.

17. Não é permitido que pinturas se soltem e contaminem o produto. As tintas utilizadas não devem conter metais pesados.

POP 007 – CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO DO PARQUE FABRIL E LABORATÓRIO

Objetivo/ abrangência:

Descrever a sistemática de calibração dos instrumentos de medição dos parques fabris e dos laboratórios da CIPA (Grupo Mabel).

Documentos de referência:

Resolução ANVISA - RDC N° 275, de 21 de outubro de 2002.

71 Lubrificante deve ser aprovado para uso em indústrias alimentícias e deve haver laudo que evidencie esta característica.

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N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

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Requisito 7.6 – Controle de dispositivos de medição e monitoramento da Norma ISO 9001:2000

Requisito 4.5.1 – Monitoramento e medição da Norma ISO 14001:2004

Norma NBR ISO/ IEC 17025:2005 – Sistemas de Gestão da Qualidade em Laboratórios de Calibração e Ensaio.

Procedimento:

1. Todos os instrumentos de medição dos parques fabris e dos laboratórios do Grupo Mabel (CIPA), utilizados para o controle do processo em etapas essenciais para assegurar a conformidade dos produtos com suas especificações, para análises laboratoriais, para garantir a segurança dos alimentos ou para controlar aspectos ambientais, deverão ser calibrados ou verificados no mínimo anualmente.

2. Estes instrumentos devem estar registrados na planilha eletrônica de controle de calibração mantida no endereço eletrônico \\usemabel\GRUPOS\Diretoria de Operações\SGI\CONTROLE\CALIBRAÇÃO, na qual consta:

Instrumento de medição

Unidade fabril

Departamento

Escala

Faixa de trabalho

Pontos de calibração

Precisão

Tolerância (Erro/ Incerteza de medição)

Periodicidade para a calibração

3. Todos os instrumentos citados na planilha eletrônica de controle de calibração devem possuir identificação do status de calibração e devem ser mantidos protegidos de ajustes que possam invalidar o resultado da medição, assim como de dano e deterioração durante o manuseio, manutenção e armazenagem.

4. A calibração dos instrumentos deve ser feita por laboratório de calibração terceirizado72, contra padrões de medição rastreáveis a padrões73 de medição nacionais ou internacionais.

5. Devem ser escolhidos três pontos para calibração, dentro das faixas de uso do instrumento.

6. Caso seja necessário, o instrumento deve ser calibrado ou verificado antes do uso e registros devem ser mantidos, como por exemplo em pHmetros (potenciômetros).

72 A seleção da empresa para prestação do serviço de calibração de instrumentos de medição tem como exigências empresas pertencentes à RBC – Rede Brasileira de Calibração, credenciados pelo INMETRO e preferencialmente certificados na Norma ISO 17.025.

73 Caso não existam padrões nacionais ou internacionais para a calibração executada, a base usada para a calibração deverá ser registrada.

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7. Após realizado o processo de calibração, a Supervisora do Controle de Qualidade deve analisar se o erro e a incerteza de medição detectados na calibração estão dentro dos limites aceitáveis para o laboratório e o Coordenador de Qualidade para o parque fabril, e

Se sim, o instrumento é encaminhado para uso;

Se não, é analisado74 o impacto do desvio do instrumento sobre os lotes processados desde a última calibração, e se possível o instrumento é encaminhado para ajuste e nova calibração, se não for possível, é destinado à eliminação e substituição.

8. Todos os relatórios de calibração devem ser mantidos arquivados por três calibrações seguintes consecutivas.

9. Sempre que uma balança receber uma manutenção, deverá ser calibrada novamente, independente do cronograma de calibrações.

DOC 008 – DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE APPCC – ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE

Objetivo/ abrangência

Este documento é um conjunto de diretrizes e regras para a elaboração de Planos de APPCC na CIPA (Grupo Mabel).

Nota: Este documento equivale a um Manual de APPCC.

74 No caso da necessidade de analisar o impacto do desvio de calibração, o problema é encaminhado para o Gerente Corporativo da Qualidade, que abre uma não conformidade e coordena grupo para analisar os riscos sobre os lotes processados e tomar as providências cabíveis.

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N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

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Documentos de referência:

Norma ISO 22000 – Sistema de gestão para a segurança de alimentos.

Anexo ao CAC/ RCP 1-1969, Ver. 4-2003 do Codex Alimentarius.

Sistemática:

Na CIPA (Grupo Mabel) o Sistema APPCC é desenvolvido através da elaboração de um Plano de APPCC que contempla o cumprimento de sete Princípios75 que são a base estrutural deste sistema.

Cada Plano de APPCC contempla inicialmente as seguintes informações:

o Identificação da unidade e contato

o Público alvo

o Dizeres especiais do rótulo

o Características nutricionais

o Condições de estocagem

o Condições de transporte

o Validade

o Características das embalagens

o Escopo do Plano de APPCC

Unidade

Perigos

o Equipe multidisciplinar

Além destas informações, os Planos de APPCC também contemplam os sete princípios do APPCC, transcritos abaixo conforme Codex Alimentarius:

o Princípio 1 – Listar todos os perigos potenciais associados com cada etapa, conduzir a análise de perigos e estabelecer as medidas de controle dos perigos identificados.

A equipe de APPCC deve listar todos os perigos que tenham probabilidade razoável de ocorrer em cada etapa, desde a produção primária, processo, manipulação e distribuição até o ponto de consumo.

Sempre que possível, na condução da análise de perigos, deve ser incluído o seguinte: 1) A probabilidade de ocorrência do perigo e a

75 Segundo o Dicionário Brasileiro Globo (1993), princípios são regras fundamentais e gerais, o que pode ser aplicado no contexto do sistema APPCC. Contudo, os sete princípios do sistema APPCC são utilizados pelas indústrias alimentícias como requisitos normativos, apesar do Codex Alimentarius não ser uma norma e os princípios não serem requisitos.

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N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

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severidade dos efeitos adversos à saúde; 2) A avaliação qualitativa ou quantitativa da presença do perigo; 3) Sobrevivência ou multiplicação dos microrganismos em análise; 4) Produção ou persistência de toxinas, agentes físicos ou químicos no alimento; 5) Condições que possam levar aos itens anteriormente descritos.

A equipe deve considerar se existem medidas de controle que possam ser aplicadas para cada perigo, considerando que para controlar um perigo específico, pode ser necessário mais que uma medida de controle, e mais de um perigo pode ser controlado por uma mesma medida de controle.

Na condução da análise de perigos, a equipe de APPCC deve buscar identificar perigos de natureza tal que sua eliminação ou redução a um nível aceitável seja essencial para a produção de um alimento seguro, o que será de extrema importância no próximo passo.

Esta análise é realizada no formulário “Análise de Perigos em Matérias primas e Análise de Perigos nas Etapas de Processo” do Plano de APPCC

o Princípio 2 – Determinação dos Pontos Críticos de Controle7677[2].

Pode haver nenhum, um ou vários PCC´s num processo. Pode haver mais de um PCC no qual um controle seja aplicado para controlar um mesmo perigo, ou o controle em um único PCC pode controlar mais de um perigo.

Se um perigo foi identificado numa etapa na qual um controle é necessário para a segurança do alimento e se não existir medida de controle naquela ou em outra etapa, então o produto ou o processo deve ser modificado naquela etapa ou num estágio anterior ou posterior, de maneira a incluir uma medida de controle.

Esta análise é realizada no formulário “Análise de Perigos em Matérias primas e Análise de Perigos nas Etapas de Processo” do Plano de APPCC

A árvore decisória anexo 8 auxilia na identificação dos PCC´s

o Princípio 3 – Estabelecimento de limites críticos para cada PCC.

Limites críticos devem ser especificados e validados, se possível, para cada PCC. Em alguns casos mais de um limite crítico pode ser estabelecido numa etapa particular.

Os limites críticos são informados no formulário “Plano de Monitorização de PCC – Pontos Críticos de Controle” do Plano de APPCC

76 Ponto Crítico de Controle (PCC) é qualquer etapa do processo onde um controle deve ser aplicado, essencial para prevenir, eliminar ou reduzir a um nível aceitável um perigo à segurança dos alimentos (NBR 14.900:2002).77

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N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

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o Princípio 4 – Estabelecimento de um sistema de monitorização para cada PCC.

Os procedimentos de monitorização devem ser capazes de detectar perda de controle de um PCC. Além disso, a monitorização deve prover esta informação a tempo de se fazer ajustes para assegurar o controle do processo de forma a prevenir a violação dos limites críticos. Ajustes de processo devem ser feitos, onde possível, quando os resultados de monitorização indicarem uma tendência que possa levar a uma perda de controle do PCC, preferencialmente antes que o desvio ocorra.

Os dados resultantes da monitorização devem ser avaliados por uma pessoa designada, que tenha conhecimento e autoridade para conduzir ações corretivas quando necessário.

Se a monitorização não é contínua, a freqüência (intervalos entre as observações de controle) deve ser suficiente para garantir o controle do PCC. Procedimentos de monitorização de PCC´s devem ser efetuados rapidamente, por estarem relacionados com processos “on line” e por não haver tempo para testes analíticos demorados.

Os métodos de monitorização são descritos no formulário “Plano de Monitorização de PCC – Pontos Críticos de Controle” do Plano de APPCC

o Princípio 5 – Estabelecimento de ações para casos de desvio.

Ações para casos de desvio devem ser desenvolvidas para cada PCC, de maneira a tratar os desvios que venham a ocorrer eventualmente.

Estas ações devem assegurar que o PCC seja reconduzido de volta ao controle. As ações tomadas também devem incluir a disposição apropriada do produto envolvido. Procedimentos para correção do desvio e para disposição do produto devem ser documentados no sistema de manutenção de registro do APPCC.

As medidas de monitorização de PCC´s são descritas no formulário “Plano de Monitorização de PCC – Pontos Críticos de Controle” do Plano de APPCC

o Princípio 6 – Estabelecimento de procedimentos de verificação.

Métodos, procedimentos, testes de verificação e auditoria, incluindo amostragem aleatória e análises, podem ser utilizados para determinar se o Sistema APPCC está funcionando corretamente. A freqüência da verificação deve ser suficiente para confirmar que o sistema APPCC está sendo eficaz.

Quando possível, atividades de validação devem incluir ações para confirmar a eficácia de todos os elementos do plano APPCC.

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Os métodos de verificação são descritos no formulário “Plano de Verificação de PCC – Pontos Críticos de Controle” do Plano de APPCC

o Princípio 7 – Estabelecimento da documentação e da guarda de registros.

Os procedimentos de APPCC devem ser documentados e as monitorizações registradas. A documentação e a guarda dos registros devem ser apropriadas à natureza e tamanho da operação. O prazo de guarda de registros deve ser de no mínimo a vida-de-prateleira do produto.

A guarda dos documentos e registros é realizada conforme DOC 001 – Documentação e Controle de Documentos e de Registros

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N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

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CAPÍTULO 4 - DOCUMENTOS PARA GESTÃO AMBIENTAL

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N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

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DOC 009 – DIRETRIZES PARA CONTROLE DE ASPECTOS AMBIENTAIS

Objetivo/ abrangência:

Descrever a sistemática GAIA-PCC78 utilizada pela CIPA (Grupo Mabel) para identificação e quantificação de aspectos ambientais79, seus impactos ambientais80 e aspectos legais correlacionados, assim como medidas para seu controle e determinação de metas ambientais81

para minimização de danos ao meio ambiente82 e a prevenção da poluição83.

Documentos de referência:

Requisito 4.3.1 – Aspectos ambientais da Norma NBR ISO 14001:2004.

Requisito 4.3.2 – Requisitos legais da Norma NBR ISO 14001:2004.

Requisito 4.3.3 – Objetivos, metas e programas da Norma NBR ISO 14001:2004.

Requisito 4.4.6 – Controle operacional da Norma NBR ISO 14001:2004.

Requisito 4.5.1 – Monitoramento e medição da Norma NBR ISO 14001:2004.

Requisito 4.5.2 – Avaliação do atendimento a requisitos legais e outros da Norma NBR ISO 14001:2004.

Procedimento:

1. O Sistema GAIA-PCC deve seguir sete princípios, como segue:

2. Princípio 1 – Listar todos os aspectos ambientais significativos associados com cada etapa do processo, conduzir a análise de impactos ambientais correlacionados e estabelecer as medidas de controle dos aspectos identificados.

78 GAIA-PCC significa Gestão e Análise de Impactos Ambientais e Pontos Críticos de Controle.

79 Aspecto ambiental é o elemento das atividades ou produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o meio ambiente. Um aspecto ambiental significativo é aquele que tem ou pode ter um impacto ambiental significativo.

80 Impacto ambiental é qualquer modificação, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, dos aspectos ambientais da organização.

81 Meta ambiental é o requisito de desempenho detalhado aplicável à organização ou parte dela, resultante dos objetivos ambientais e que necessita ser estabelecido para que tais objetivos sejam atingidos.

82 Meio ambiente é a circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo ar, água, solo, recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações.83 Prevenção da poluição ocorre pelo uso de práticas, processos, técnicas, materiais, produtos, serviços ou energia para evitar, reduzir ou controlar (de forma separada ou combinada) a geração, emissão ou descarga de qualquer tipo de poluente ou rejeito, para reduzir os impactos ambientais adversos. A prevenção da poluição pode incluir redução ou eliminação de fontes de poluição, alterações de processo, produto ou serviço, uso eficiente de recursos, materiais e substituição de energia, reutilização, recuperação, reciclagem, regeneração e tratamento.

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A equipe84 GAIA-PCC deve elaborar um macrofluxograma correlacionando as etapas de processo fabril e etapas de apoio que possam gerar aspectos ambientais.

A seguir, a equipe GAIA-PCC deve listar todos os aspectos ambientais significativos85, ou seja, aqueles que possam ocasionar impactos ambientais e que tenham probabilidade razoável de ocorrer, considerando-se desde a produção primária, processo, manipulação, armazenamento até a distribuição do produto.

Sempre que possível, na condução da análise de aspectos ambientais, deve ser incluído o seguinte:

1. A probabilidade/ freqüência86 de ocorrência de um impacto ambiental e a gravidade87 dos efeitos adversos ao meio ambiente;

2. A avaliação qualitativa ou quantitativa da presença do aspecto ambiental (emissões, efluentes e resíduos);

3. Balanço de massa dos processos envolvidos (consumo e liberação de massa e energia);

4. Produção ou persistência de poluentes no meio ambiente;

5. Condições que possam levar aos itens anteriormente descritos.

A equipe deve considerar se existem medidas de controle (ou programas ambientais) que possam ser aplicadas para cada aspecto ambiental, considerando que para controlar e/ ou reduzir um aspecto ambiental específico, pode ser necessária mais de uma medida de controle (ou programa ambiental), e mais de um aspecto ambiental pode ser controlado e/ ou reduzido por uma mesma medida de controle (ou programa ambiental). As medidas “end of pipe” devem ser consideradas por último, primeiro deve ser considerada a filosofia de não gerir, reduzir, reutilizar e reciclar.

Na condução da análise de aspectos ambientais, a equipe de GAIA-PCC deve buscar identificar aspectos ambientais de natureza tal que sua eliminação, ou a redução do impacto ambiental correlacionado um nível aceitável, seja essencial para uma produção com impactos mínimos ao meio ambiente, o que será de extrema importância no próximo passo.

3. Princípio 2 – Determinação dos Pontos Críticos de Controle Ambiental.

Neste contexto, Ponto Crítico de Controle (PCC) é qualquer etapa do processo onde um controle deve ser aplicado, essencial para prevenir, eliminar ou reduzir a

84 Deve ser formada uma equipe multidisciplinar para conduzir os trabalhos, que será chamada equipe de GAIA-PCC. Esta equipe deve conter membros de diversas áreas que possam fornecer informações sobre os aspectos ambientais da organização.

85 Devem ser analisados aspectos ambientais correlacionados com: RS = Resíduos sólidos/ RR = Resíduos

recicláveis/ PP = Papel/ PL = Plástico/ ME = Metal/ VD = Vidro/ NR = Resíduos não-recicláveis/ IN = Resíduos inertes/ TX = Resíduos tóxicos/ OR = Resíduos orgânicos/ OG = Óleos e Graxas/ EL = Efluente líquido/ EG = Emissão gasosa/ CA = Consumo de água/ CE = Consumo de energia/ RU = Ruído /RA = Radiação.86 Estimar freqüência em diário (D), semanal (S), mensal (M) ou anual (A).87 Estimar em gravidade alta (A), média (M) ou baixa (B).

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um nível aceitável aspectos ambientais, evitando ou minimizando impactos ambientais, principalmente aqueles que representem risco de acidentes ambientais ou não atendimento das metas ambientais (comprometem desempenho ambiental88).

Pode haver nenhum, um ou vários PCCs num processo. Pode haver mais de um PCC no qual um controle seja aplicado para controlar um mesmo aspecto ambiental, ou o controle em um único PCC pode controlar mais de um aspecto ambiental.

Se um aspecto ambiental foi identificado numa etapa na qual um controle é necessário para evitar impactos ambientais e se não existir medida de controle naquela ou em outra etapa, então o processo deve ser modificado naquela etapa ou num estágio anterior ou posterior, de maneira a incluir uma medida de controle.

4. Princípio 3 – Estabelecimento de limites críticos para cada PCC.

Limites críticos devem ser especificados e validados, se possível, para cada PCC. Em alguns casos mais de um limite crítico pode ser estabelecido numa etapa particular.

Limites críticos ambientais podem ser obtidos com base em limites legais de geração de resíduos, emissões, efluentes, ruídos e radiações, ou a partir de metas ambientais da própria organização, principalmente no que se refere à economia de recursos e energia.

5. Princípio 4 – Estabelecimento de um sistema de monitorização para cada PCC.

Os procedimentos de monitorização devem ser capazes de detectar perda de controle de um PCC. Além disso, a monitorização deve prover esta informação a tempo de se fazer ajustes para assegurar o controle do processo de forma a prevenir a violação dos limites críticos. Ajustes de processo devem ser feitos, onde possível, quando os resultados de monitorização indicarem uma tendência que possa levar a uma perda de controle do PCC, preferencialmente antes que o desvio ocorra.

Os dados resultantes da monitorização devem ser avaliados por uma pessoa designada, que tenha conhecimento e autoridade para conduzir ações corretivas quando necessário.

Se a monitorização não é contínua, a freqüência (intervalos entre as observações de controle) deve ser suficiente para garantir o controle do PCC. Procedimentos de monitorização de PCCs devem ser efetuados rapidamente, por estarem relacionados com processos “on line” e por não haver tempo para testes analíticos demorados.

6. Princípio 5 – Estabelecimento de ações corretivas para casos de desvio.

88 Desempenho ambiental é o resultado mensurável da gestão de uma organização sobre seus aspectos ambientais.

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N° do documento: MAN SGI 001 N° versão: 001

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Ações para casos de desvio devem ser desenvolvidas previamente para cada PCC, de maneira a tratar imediatamente os desvios que venham a ocorrer eventualmente.

Estas ações devem assegurar que o PCC seja reconduzido de volta ao controle.

Devem existir procedimentos para correção de desvios, e quando eles ocorrerem, um boletim de não conformidade deve ser aberto, buscando-se ações corretivas e preventivas para evitar a reincidência do problema.

7. Princípio 6 – Estabelecimento de procedimentos de verificação.

Métodos, procedimentos e testes de verificação e auditoria, incluindo amostragem aleatória e análises ambientais (monitoramento de ar, solo e lençóis freáticos), podem ser utilizados para determinar se o Sistema GAIA-PCC está funcionando corretamente. A freqüência da verificação deve ser suficiente para confirmar que o sistema GAIA-PCC está sendo eficaz.

Quando possível, atividades de validação devem incluir ações para confirmar a eficácia de todos os elementos do plano GAIA-PCC.

8. Princípio 7 – Estabelecimento da documentação e da guarda de registros.

Os procedimentos de GAIA-PCC devem ser documentados e as monitorizações registradas. A documentação e a guarda dos registros devem ser apropriadas à natureza e tamanho da operação.

Além dos documentos e registros que demonstram conformidade das ações da organização em relação à Política Ambiental89, também devem ser guardadas comunicações com partes interessadas90 (recebimento e resposta).

89 Intenções e princípios gerais de uma organização em relação ao seu desempenho ambiental, conforme formalmente expresso pela alta administração.

90 Parte interessada é o indivíduo ou grupo interessado ou afetado pelo desempenho ambiental da organização.

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DOC 010 – PREPARAÇÃO, ATENDIMENTO E MITIGAÇÃO DE ACIDENTES AMBIENTAIS

Objetivo/ abrangência:

Determinar as diretrizes da CIPA (Grupo Mabel) para preparação, atendimentos e mitigação de emergências91 e acidentes92 ambientais com potencial de perturbar o equilíbrio da natureza93, causar dano à saúde das pessoas e/ ou causar prejuízos econômicos.

Documentos de referência:

Requisito 4.4.7 – Preparação e resposta à emergências da Norma NBR ISO 14001:2004.

Lei nº 9966, de 28 de abril de 2000 - Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências.

Lei nº 9605, de 12 de fevereiro de 1998 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.

Lei nº 7347, de 24 de julho de 1985 - Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências.

Decreto Nº 5.098, de 3 de junho de 2004 - Dispõe sobre a criação do Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos - P2R2, e dá outras providências.

Procedimento:

91 Emergência Ambiental é uma ameaça súbita ao bem estar do meio ambiente ou à saúde pública devido à liberação de alguma substância nociva ou perigosa ou, ainda, devido a um desastre natural. 

92 Acidente Ambiental é um acontecimento inesperado e indesejado que pode causar, direta ou indiretamente, danos ao meio ambiente e à saúde humana.

93 Entre as várias conseqüências de um acidente ou emergência ambiental pode ser citado: Poluição do ar; Contaminação do solo e dos recursos hídricos; Danos à fauna e flora; Destruição de ecossistemas; Danos à saúde humana; Prejuízos econômicos etc.

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1. As emergências e os acidentes ambientais podem ser causados pela natureza, nos casos denominados acidentes naturais94, ou pelo homem, nos casos denominados acidentes tecnológicos95. 

Para ambos os casos, cada unidade fabril deve identificar situações que possam representar risco96 (situações potenciais) de acidentes ambientais que sejam capazes de gerar danos, como por exemplo:

a. Derramamento ou vazamento de produtos nocivos

b. Incêndios

c. Explosões

d. Áreas susceptíveis a enchentes

e. Áreas susceptíveis a vendavais

2. Esta identificação deve ser realizada através de uma ANÁLISE DE RISCOS AMBIENTAIS97, na qual deve-se responder às seguintes perguntas98:

a. Qual(is) aspecto(s) ambiental(is) relacionado(s) pode(em) ocorrer de forma descontrolada e levar a uma situação de acidente ambiental?

b. Qual(is) impacto(s) ambiental(is) será(ão) causado(s) (conseqüências)?

c. Qual a probabilidade99 e a severidade100 da(s) ocorrência(s)?

94 Ocorrências causadas por fenômenos da natureza, cuja grande maioria independe das intervenções do homem, como por exemplo terremotos, maremotos e furacões, entre outros.

95 Ocorrências geradas pelas atividades desenvolvidas pelo homem, normalmente relacionadas com a manipulação, armazenamento e transporte de substâncias perigosas. Embora estes dois tipos de ocorrências sejam independentes quanto as suas origens, em determinadas situações pode haver uma certa relação entre as mesmas, como por exemplo uma forte tormenta que acarrete danos numa instalação industrial. Neste caso, além dos danos diretos causados pelo fenômeno natural, pode-se ter outras implicações decorrentes dos impactos causados nas instalações atingidas. Da mesma forma, as intervenções do homem na natureza podem contribuir para a ocorrência dos acidentes naturais, como por exemplo o uso e ocupação do solo de forma desordenada podem vir a acelerar processos de erosão e deslizamentos de terra. No entanto, os acidentes naturais, em sua grande maioria são de difícil prevenção, razão pela qual, diversos países do mundo, principalmente aqueles onde tais fenômenos são mais freqüentes, têm investido em sistemas para o atendimento a estas situações. Já no caso dos acidentes de origem tecnológica, pode-se dizer que a grande maioria dos casos é previsível, razão pela qual há que se trabalhar principalmente na prevenção destes episódios, sem esquecer obviamente da preparação para a intervenção quando da ocorrência dos mesmos.

96 Combinação da probabilidade e conseqüências de um evento perigoso específico ocorrer.

97 A análise de riscos ambientais irá possibilitar o gerenciamento dos riscos, que é a formulação e implantação de

procedimentos (técnicos e administrativos), que visam controlar e reduzir os riscos existentes. O gerenciamento deve permitir que a instalação opere dentro dos níveis de segurança considerados toleráveis, ou seja, deve ser reduzido a um nível que pode ser suportado pela organização tendo considerado suas obrigações legais e sua própria ambiental.

98 As perguntas envolvem uma série de tarefas complexas, como: caracterização de todas as atividades, cálculo de

freqüências, avaliação de vulnerabilidade, simulações matemáticas, criação de estimativas, elaboração de critérios de tolerância, entre outros.

99 Alta Probabilidade: Histórico demonstra que situação similar ocorreu a menos de três anos e tem potencial de

reincidência. Média probabilidade: Situação similar ocorreu a mais de três anos e tem potencial de reincidência. Baixa probabilidade: Situação similar nunca ocorreu, mas tem potencial de ocorrência.

100 Alta severidade: Pode causar danos ao ecossistema dentro da unidade industrial e comunidade circunvizinha

(extrapola limites da empresa), além de comprometer a saúde e integridade de pessoas nesta área. Média severidade: Pode causar danos ao ecossistema dentro da unidade industrial e circunvizinha (extrapola limites da

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d. Quais as medidas de controle existentes? (Um plano de combate101 deve ser planejado antecipadamente para evitar decisões de última hora, retardamento no combate e ações inadequadas).

3. Para cada situação identificada deve ser considerando os seguintes fatores:

a. VULNERABILIDADE e SENSIBILIDADE do local (fauna, flora e população local e circunvizinha)

b. Características do PRODUTO

c. QUANTIDADES envolvidas

d. Características CLIMÁTICAS ANUAIS (histórico de problemas naturais no período do ano)

e. EFICIÊNCIA e rapidez do combate

4. Comunicação do Acidente

a. Devem estar disponibilizados os telefones e/ ou outras formas de comunicação para que em caso de acidentes ambientais sejam rapidamente informadas as seguintes pessoas:

i. diretor operacional (nos casos de acidentes de alta severidade)

ii. gerente industrial da unidade onde ocorreu o acidente ambiental

iii. gerente corporativo da qualidade

iv. técnicos de segurança no trabalho

v. supervisora de gestão ambiental

vi. corpo de bombeiros

vii. serviço médico e

viii. defesa civil

b. Caso o acidente ambiental seja de alta ou média severidade, e o impacto ambiental atinja comunidades circunvizinhas podendo causar risco à saúde das pessoas, os técnicos de segurança devem imediatamente informar estas comunidades, e caso necessário, auxiliar no processo de evacuação de área.

5. Simulados de emergências

a. Cada planta fabril possui um plano de evacuação, identificando as rotas mais seguras para evacuação fabril, assim como os responsáveis pelas ações de controle da situação e posterior mitigação dos danos.

empresa), mas não põe em risco a saúde e integridade das pessoas nesta área. Baixa severidade: Pode causar danos ao ecossistema dentro da unidade industrial, mas não atinge a comunidade circunvizinha (não extrapola limites da empresa) e não compromete a saúde e integridade de pessoas.

101 Este plano deve considerar possibilidade de casos de ocorrências à noite, em feriados e fins de semana, e também, considerar locais de difícil acesso, não somente para a equipe de combate mas principalmente para os equipamentos e veículos de resgate.

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b. Anualmente, durante a CIPA, é realizado em cada unidade fabril um simulado de emergência, coordenado pelo departamento de segurança no trabalho, considerando evacuação fabril (rotas e tempo de evacuação), chegada de médicos e corpo de bombeiros.

Aprovação do Manual do Sistema de Gestão Integrado – Qualidade, Segurança de Alimentos e Meio Ambiente:

A responsabilidade pelo cumprimento dos procedimentos, sistemáticas e regras contidas neste manual é do presidente, diretor e do gerente das áreas onde tais procedimentos, sistemáticas ou regras são aplicáveis.

A assinatura no protocolo de recebimento deste documento representa que os gerentes, gestores e supervisores estão cientes dos procedimentos, sistemáticas e regras descritas neste manual e que estão de acordo com os mesmos.

Cada assinante é responsável por garantir que seus subordinados conheçam os procedimentos, sistemáticas ou regras que são aplicáveis às suas áreas.

O Manual “Cópia Original” assinada pelos elaboradores e aprovadores encontra-se na Garantia da Qualidade da Matriz, unidade de Goiânia.

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