coordenadora - unc.br final_ii_seminario... · ensino de matemática foi aplicado em três turmas...

30

Upload: phungthuan

Post on 13-Nov-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Coordenadora

ELISETE ANA BARP

ANAIS DO II SEMINÁRIO INSTITUCIONAL DO PIBID

2016

Anais do II Seminário Institucional do PIBID

LOCAL: UnC – Campus Canoinhas – Marcilio Dias

REITORA – Prof. Solange Sprandel da Silva

PRÓ-REITORIA DE ENSINO – Prof. Dr. Gabriel Bonetto Bampi

DIRETORA DE ENSINO- Prof. Me Dulce de Oliveira Valério

COORDENADORA INSTITUCIONAL DO PIBID – Prof. Dra. Elisete Ana Barp

Catalogação na fonte – Biblioteca Universitária Biblioteca Universitária da Universidade do Contestado (UnC)

Seminário Institucional do PIBID/UnC (2. : 2016 : Canoinhas,

SC) Anais do II Seminário Institucional do PIBID/UnC : [recurso

eletrônico] / Elisete Ana Barp, coordenadora. – Mafra, SC : UnC, 2016.

30 p.

ISBN: 978-85-63671-40-0

1. Professores – Formação. 2. Prática de Ensino. 3. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Brasil). I. Barp, Elisete Ana (Org.). III. Universidade do Contestado.

Coordenador de Área – Ciências Biológicas Profa. Dra. Maristela Povaluk

Coordenador de Área – Matemática Profa. Me. Simone Semmer

Coordenador de Área – Pedagogia Profa. Dra Simone Rocha

Coordenador de Área – Letras/Inglês Profa. Me. Sueli Terezinha de Oliveira

Coordenador de Área – História Profa. Rozana Ferraz de Deus

Coordenador de Área – Educação Física Prof. Dr. Nilton Furquim Junior

Coordenador de Área – Educação Física Profa. Me. Anelise Pieniz Lunge

370.71 S612a

SUMÁRIO

EDITORIAL ................................................................................................................. 5

A TECNOLOGIA JUNTO AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ................................ 6

TECNOLOGIA NA ESCOLA ...................................................................................... 7

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA –

PIBID: BOLSISTAS E INTERVENÇÕES DE MATEMÁTICA EM ESCOLA BÁSICA 8

CALCULADORA DE EMISSÕES COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA

PRÁTICAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL, NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO

BÁSICA SANTO ANTÔNIO, MAFRA/SC ................................................................. 10

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA –

PIBID: DISTINTAS REPRESENTAÇÕES DE NÚMEROS RACIONAIS .................. 12

INFLUÊNCIA DOS JOGOS ELETRÔNICOS NA ESCOLA ..................................... 14

APRENDER A APRENDER E TRANSFORMAR: TECNOLOGIA PARA A

FORMAÇÃO DOCENTE E DISCENTE .................................................................... 15

JOGANDO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: TÊNIS VIRTUAL E TÊNIS Jr

REAL ........................................................................................................................ 17

CONTOS DE ASSOMBRAÇÃO: LITERATURA E TECNOLOGIA NA PRÁTICA

DOCENTE ................................................................................................................. 18

CONHECENDO A DIVERSIDADE CULTURAL: BRASIL, ESTADOS UNIDOS,

JAPÃO E PORTUGAL ............................................................................................. 21

DOCÊNCIA E TECNOLOGIA: DUAS FACES DO TRABALHO DOCENTE? .......... 23

FERRAMENTA DIDÁTICA, GEOGEBRA NO ENSINO DE GEOMETRIA:

APLICAÇÕES COM O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE

INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – PIBID .......................................................................... 25

ENSINO DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: REPRESENTAÇÃO DE

NÚMEROS RACIONAIS, UMA APLICAÇÃO DO PIBID .......................................... 27

A IMPORTÂNCIA DOS PATRIMÔNIOS HISTÓRICOS E ABORDAGENS DE

PROXIMIDADE ......................................................................................................... 29

5

EDITORIAL

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID é um

programa de incentivo e valorização do magistério e de aprimoramento do processo

de formação de docentes para a educação básica, vinculado à Diretoria de

Educação Básica Presencial – DEB – da Coordenação de Aperfeiçoamento de

Pessoal de Nível Superior – CAPES.

O II Seminário do PIBID/UnC tem como objetivos: Intercambiar relatos de

experiências e pesquisas produzidas na intersecção "escola-universidade" e

"universidade-escola" e oportunizar experiências transformadoras baseadas no

diálogo e na socialização das atividades previstas no plano de ação do PIBID junto

as escolas de Educação Básica de Abrangência da UnC.

Os trabalhos aqui apresentados demonstram a inserção dos licenciandos no

contexto das escolas públicas, desde o início da sua formação acadêmica,

produzido na interlocução entre acadêmicos e alunos e anuncia possibilidades

frutíferas de novas práticas, uma vez que a sistematização das ideias demanda

diálogo, acesso à teoria e produção de sínteses, mesmo que provisórias, sobre as

ações desenvolvidas.

Neste sentido, o II Seminário Institucional do PIBID/UnC constituiu-se como

um espaço potencializador dessas aprendizagens ao permitir que os sujeitos

envolvidos em sete subprojetos em andamento na UnC, pudessem socializar suas

produções e discutir os desafios que ainda estão pela frente.

Profa. Dra Elisete Ana Barp

Coordenadora Institucional do PIBID/UnC

6

A TECNOLOGIA JUNTO AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Anderson da Silva

Talita Batista Leite

RESUMO: INTRODUÇÃO: Professores sabem bem que alguns dos desafios no ambiente escolar envolvem suscitar a atenção e a motivação dos alunos. O Pibid trás para alunos e professores algo novo e diferente saindo da mesmice. Inicialmente obteve-se uma capacitação para que nosso trabalho fosse implantado nas escolas. OBJETIVOS: O pibid foi implantado na escola de Educação Básica Barão de Antonina como uma forma de levar junto as aulas de educação física a tecnologia, dando diversidade e trazendo algo novo para a mesma. O Xbox kinect 360º é usado na aulas como uma forma dos alunos conhecerem as modalidades que não são acessíveis a eles dentro da escola como Tênis Junior, badminton, atletismo e dança. MATERIAIS E MÉTODOS: As aulas são feitas em uma sala ampla, aonde usados o vídeo game Xbox kinect 360º, contendo vários jogos como, atletismo, tênis de mesa, tênis Junior, jogos de aventuras, boliche, jogos de pontaria entre outros. As salas de aula são divididos em 4 grupos, aonde cada grupo vai para sala do Pibid uma vez por semana, sendo assim cada aluno joga pelo menos uma vez por mês. RESULTADOS: Inicialmente os alunos tinham um pouco de vergonha de praticar as aulas, com o tempo foram pegando prática e gostando das aulas. A aceitação deles foi boa perante tudo, obtivemos resultados e comentários positivos das aulas. CONCLUSÕES: O projeto foi muito bem desenvolvido e importante tanto para nós bolsistas como para os alunos participantes, pois proporcionou aulas divertidas e agradáveis, proporcionou um grande aprendizado e nos trouxe resultados positivos e até mesmo alguns inesperados. Alguns alunos estão buscando fora as modalidades praticadas no jogo, aperfeiçoando suas habilidades motoras.

Palavras-Chave: Pibid. Tecnologia. Projeto. Xbox. Educação Física.

7

TECNOLOGIA NA ESCOLA

Anderson Rocha Filho

RESUMO: INTRODUÇÃO: A educação física chama a atenção da sociedade, supre as suas necessidades e desperta o seu interesse, assim o educador pode ser caracterizado não só como um benfeitor, mais como um potencializador das capacidades de cada individuo. Nesse aspecto as tecnologias proporcionam aos alunos uma forma dinâmica e divertida de participar das aulas de educação física. Sendo assim pode-se perceber a alegria e satisfação das crianças ao ter contato com os jogos eletrônicos, e ao mesmo tempo saber que este usado de uma forca certa pode contribuir para o crescimento e desenvolvimento dos mesmos ainda em idade escolar. OBJETIVOS: Integração dos alunos; Desenvolver atividades diferenciadas que proporcionem a qualidade de vida; Proporcionar aos alunos momentos de descontração e aprendizado. MATERIAIS E MÉTODOS: A metodologia do projeto deu-se através de aulas praticas com material de apoio tecnológico. Sendo utilizado 1 Xbox 360 – Kinect, com os jogos Kinect Sports 2. Este contem jogos de Tênis, Basebol, Futebol Americano, Esqui, Golfe e Dardo (Tabuleiro). Também o Dance Central 2, este jogo de dança incluem dois jogadores em modos simultâneos: cooperativo e competitivo, com possibilidade de entrada e saída de jogadores durante a música e movimentos característicos da dança de acordo com a musica. As atividades foram realizadas alternadamente, intercalando os jogos esportivos e musicais, com predominância na preferencia dos alunos pelos jogos musicais. CONCLUSÕES: E muito gratificante poder ver que o projeto vem dando certo, pois podemos ver que ao mesmo tempo em que as crianças se divertem elas estão crescendo e se desenvolvendo, mesmo sem perceber. O uso das tecnologias em beneficio da qualidade de vida e pra tica esportiva nas aulas de educação física podem dar certo desde de que estudadas planejadas e executadas com responsabilidade e objetivos específicos com e o exemplo desenvolvido no projeto.

Palavras-Chave: PIBID. XBOX. Tecnologia. Escola.

8

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA –

PIBID: BOLSISTAS E INTERVENÇÕES DE MATEMÁTICA EM ESCOLA BÁSICA

Ederson Witt

Simone Semmer

RESUMO: INTRODUÇÃO: O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID vem contribuindo visivelmente para o aprendizado de muitos alunos, em várias disciplinas escolares. Bem como, vem alcançando os objetivos de incentivo e valorização do magistério e, de aprimoramento do processo de formação de docentes para a Educação Básica. Ou seja, vem mudando realidades de estudantes e acadêmicos a todo momento. O programa também possibilitou aos alunos das escolas básicas uma aprendizagem sob um novo olhar, cheio de vontade e ambições, um interesse além das aulas tradicionais. Na Escola de Ensino Básico Professora Maria Paula Feres, disciplina de Matemática, no período vespertino, as turmas com alunos de bairros mais carentes, se diferenciam das demais, necessitam de um olhar pedagógico especial, intensificando a busca pela experiência profissional como professor. Por isso, em 2016, para ampliar a aprendizagem de Matemática, contou com cinco acadêmicos bolsistas do PIBID, cursando Licenciatura Plena em Matemática na Universidade do Contestado, Campus Mafra, SC. Nas turmas, com a apresentação do bolsista e do programa, houve inicialmente a expectativa de acontecer algo diferente nas aulas, atividades novas, fora da rotina escolar de sala se aula. E de fato isso aconteceu. OBJETIVOS: Aproximar Universidade e escola, visando uma melhoria de qualidade na Educação Básica. Incentivar e valorizar o exercício do magistério. Aprimorar o processo de formação de docentes para a Educação Básica. Proporcionar ao acadêmico de Licenciatura em Matemática, uma experiência profissional, exercendo atividades pedagógicas que contribuam para a integração entre teoria e prática. Promover a docência, com atividades voltadas à Tecnologias de Informação e Comunicação. MATERIAIS E MÉTODOS: Cada bolsista em sua intervenção, mostrou muito empenho e dedicação na elaboração e aplicação das atividades de docência. Usaram diversos métodos e materiais, desenvolveram muitas práticas pedagógicas, reconhecendo assim, a valorização do educador e a oportunidade concedida de participar neste projeto. Os assuntos abordados, contemplados no planejamento anual de Matemática, foram escolhidos em conjunto com o professor regente e também supervisor do programa. Depois de conhecer o espaço escolar e a sistemática da escola, assistiram algumas aulas, observaram características das turmas e metodologia docente. Antes de iniciar as aulas, aplicaram avaliações diagnósticas com os alunos. O sub-projeto Ensino de Matemática foi aplicado em três turmas do Ensino Fundamental, 6º ano 2, 7º ano 3, 8º ano 3 e, na turma 1º ano 4, do Ensino Médio. Com a respectiva quantidade de alunos: 30 e uma aluna inclusa, 25, 29 e, 31. Os conteúdos variaram entre as turmas e de acordo com o planejamento de cada série específica, como operações com conjuntos numéricos, geometria plana e funções. Alternaram a metodologia em (1) aulas expositivas e explicativas; (2) sistematização e

9

contextualização de conteúdos; (3) confecção e utilização de material concreto e jogos; (4) roteiros de aprendizagem e uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Nas aulas expositivas e explicativas(1), foram apresentados e revisados conceitos, aliados à explicações detalhadas de processos de resolução, representações gráficas de objetos matemáticos, bem como, explicações sobre a sistemática de software pedagógico e, atividades adaptáveis à aluna inclusa. Usaram também diversificados recursos como: quadro e giz; livro didático; material impresso; projetor de imagens e, slides. As explicações enfatizaram o compromisso com a aprendizagem discente, apresentando domínio de turma, organização e objetivos planejados. (2) Realizaram ao sistematizar e contextualizar os conteúdos, uma ênfase nas situações cotidianas; uma continuidade na resolução de situações problema, cálculos numéricos e algébricos e, representações gráficas; assim como, atividades de reconhecimento; trabalho em equipe e, auxílio individualizado. (3) A relação do conteúdo com o material concreto foi bem diversificado, orientaram a confecção de um Dominó de Números Racionais. Também usaram figuras de Polígonos, Discos de frações e Dominó de frações. (4) Além disso, foram usados materiais impressos com instruções programadas, denominados de roteiros de aprendizagem. Esses, focaram atividades direcionadas ao uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), no software Geogebra. RESULTADOS: As metodologias adotadas não foram inovadoras, mas muito bem apresentadas, mostrando criatividade, empenho e dedicação dos bolsistas. Notou-se aprendizado em todas as turmas, mediante o trabalho realizado. Merece destaque a atuação dos acadêmicos em prol das dificuldades discentes, com atividades remetentes ao cotidiano e, explicações generalizadas e diferenciadas. Pode-se destacar o interesse discente pelos jogos, que comentaram a aprendizagem e o prazer de brincar e aprender. O uso de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no Geogebra, despertou muito interesse discente, empolgação pela atividade e participação ativa estudantil. E, ainda, se complementa, um desempenho extraordinário dos bolsistas, que, mesmo diante do despreparo discente com ferramentas midiáticas, conseguiram apresentar o software e promover a aprendizagem interativa com álgebra e geometria. Ou seja, ensinaram desde o conhecimento do plano cartesiano até a elaboração de cálculos e figuras complexas. CONCLUSÕES: Diante desses impactos pedagógicos das intervenções, concluiu-se que os objetivos do PIBID foram alcançados, destacando o êxito nas atividades dos bolsistas, tanto no uso de materiais e jogos didáticos, quanto no desenvolvimento de ações e implementação de TIC. Ao mesmo tempo se afirma o efeito positivo na escola, bem como, a importância do PIBID no que tange à construção da experiência profissional de docente à licenciandos, devido ao excelente desempenho construído, ao ótimo trabalho realizado. Que, não apenas mudou a concepção discente, mas movimentou toda a escola, surtiu efeito sobre os alunos da escola básica e vice-versa com os bolsistas e sua prática docente. Portanto, observou-se que o programa pode proporcionar ao acadêmico uma experiência profissional, em que ele exerça atividades pedagógicas que contribuam para a integração entre teoria e prática, para a aproximação entre universidades e escolas e, para a melhoria de qualidade da educação brasileira.

Palavras-Chave: PIBID. Matemática. Intervenção. Educação Básica.

10

CALCULADORA DE EMISSÕES COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA

PRÁTICAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL, NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

SANTO ANTÔNIO, MAFRA/SC

Cristiano Cardozo

Eliane Portela

Maristela Povaluk

RESUMO: INTRODUÇÃO: A educação ambiental é muito importante para a formação de um cidadão ciente e sabe-se que as tecnologias têm grande impacto na aprendizagem. O PIBID é um incentivo que proporciona aos acadêmicos de licenciaturas, contatos com alunos de escolas públicas e assim aperfeiçoar sua vida na área da educação. A iniciativa do projeto é implementar uma proposta pedagógica e didática voltada ao tema transversal à educação ambiental de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais (PCNs), e utilizar recursos tecnológicos como aas tecnologias de informação e comunicação (TICs), a fim de ajudar tanto no aprendizado como ajudar a entender melhor o meio ambiente em que vivemos. A proposta planejada e executada pelos bolsistas foi trabalhar questões voltadas às emissões de gases. Foi trabalhado com os 8os anos do período vespertino da E.E.B. Santo Antônio sobre as emissões de gases, as consequências e quais as medidas que podem ser adotadas em casa e na sociedade para amenizar os grandes problemas ambientais que diariamente são divulgados nos veículos de comunicação. Muito se fala sobre o meio ambiente nas escolas, porém não é um assunto palpável. A educação ambiental é útil para auxiliar os alunos a criar uma visão diferente sobre o meio ambiente. Neste âmbito, a utilização de tecnologias pode contribuir para entender um pouco mais sobre o meio em que vivemos e criar possíveis soluções para amenizar tais problemas ambientais. A calculadora de emissões utilizada, contribuiu para que os alunos pudessem ter uma reflexão crítica sobre a quantidade de CO2 emitida pelos seus familiares. OBJETIVOS: Apresentar para os alunos o tema que será abordado pelo projeto. Promover o conhecimento dos alunos através de dinâmicas. Estimular a parte visual dos estudantes através do recurso áudio-visual. Aplicar questionários voltado ao tema Educação Ambiental. MATERIAIS E MÉTODOS: Primeiramente foram realizadas miniaulas para os alunos se conscientizarem a respeito da poluição atmosférica. A atividade proposta foi elaborada didaticamente para que os alunos pudessem perceber a grande quantidade de gases que as indústrias liberam na atmosfera e o impacto que isto acarreta ao meio ambiente e consequentemente, a nós seres humanos. Muitas vezes não nos damos conta que, mesmo em escala menor que a industrial, também poluímos a atmosfera. Para a prática planejada, foi reservado o laboratório de informática, onde os bolsistas envolvidos auxiliaram na execução das atividades utilizando o site do IDEC. Todos os dados lançados e obtidos pela calculadora foram repassados a um questionário para que após as atividades, os bolsistas pudessem tabular e apresentar em forma de gráficos. Na atividade, foram envolvidos 24 alunos

11

do 8º ano 04 e 19 do 8º ano 05. Com a utilização desse recurso tecnológico, também se pode analisar e verificar a quantidade de lixo (kg/ano) individual ou familiar. Todos puderam repensar melhor sobre as atitudes que prejudicam o meio ambiente, sendo a calculadora de emissões uma ótima ferramenta para proporcionar reflexão e entretenimento, além de ser facilmente manuseada. Os resultados, como já imaginado pelos bolsistas, foram desagradáveis. Nós poluímos muito o meio ambiente sem nos darmos conta. A calculadora de emissões tem duas partes, uma para digitar os dados para o cálculo da emissão e a outra parte calcula a redução. A calculadora mostra o valor de kgCO2/ano. Cada aluno teve um resultado diferente, pois cada um lançou valores correspondentes àquilo que a família consumia dependendo da pergunta do site. Depois do término da atividade na calculadora, ela mostra um gráfico que compara a emissão e a redução. O site ainda dá dicas para que o indivíduo possa diminuir a emissão de gases. O estudo se mostrou didático para que os alunos pudessem analisar e verificar o quanto suas famílias poluem o meio ambiente. CONCLUSÕES: Nem sempre temos noção quanto poluímos o meio ambiente. Quando se faz uma análise minuciosa das atividades que executamos no nosso dia a dia, somos deparados com um resultado nada agradável. A calculadora de emissão de gases utilizada auxilia na compreensão de dados e nos faz repensar melhor as atitudes que temos, as quais prejudicam o meio ambiente. Então, a proposta implementada foi finalizada com a comparação dos dados obtidos pelo aplicativo em forma de gráficos.

Palavras-Chave: Educação ambiental. Calculadora de emissões. Meio ambiente.

12

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA –

PIBID: DISTINTAS REPRESENTAÇÕES DE NÚMEROS RACIONAIS

Miguel Lucas Grein

Simone Semmer

RESUMO: INTRODUÇÃO: Números Racionais, especificamente frações, são ensinadas no Ensino Fundamental desde o 4º ano, com noções de partes de um todo. Do 5º ano em diante, se objetiva identificar e realizar operações com frações. No 6º ano, se amplia o conjunto dos Racionais, enfatizando as operações com frações, homogêneas e heterogêneas. Aparentemente, se encara o estudo de frações como um dos mais temidos temas a aprender na escola, pelas dificuldades apresentadas pelos alunos ao resolver operações fracionárias. Ou seja, há resistência discente ao conteúdo, criando o mito de que operar frações é difícil e complicado. Dificuldades e resistências à frações foram verificadas na aplicação do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), num diagnóstico de alunos de 6º ano, do período vespertino de uma Escola de Educação Básica de Mafra, SC. Ao verificar esse fato, aplicou-se nessa turma de 30 alunos, entre 11 e 13 anos, uma forma diferenciada de trabalho com frações numéricas. OBJETIVOS: Reconhecer frações em distintas representações. Identificar operações com frações. Realizar operações com frações de forma lúdica e concreta, por meio de um jogo de dominó. Amenizar a resistência ao conteúdo sobre frações. Desmistificar as dificuldades discentes com frações, optando pelo concreto em vez do abstrato. Ampliar o estudo sobre o conjunto dos Racionais, enfatizando as operações com frações, homogêneas e heterogêneas. MATERIAIS E MÉTODOS: Com base no conceito de frações, que, não deixa de ser somente uma divisão, mas, escrita de forma distinta, foi contextualizado o conteúdo, de forma prática, mostrando-o em representações gráficas. E assim, visando a sistematização do conteúdo, os alunos confeccionaram um dominó de frações, com representações gráficas e numéricas. Esse jogo foi organizado por eles, escolhendo as frações, os desenhos e a forma de escrita. Para fixação do conteúdo e desenvolvimento de uma coordenação motora fina, os alunos com orientação desenvolveram, desenhara, recortaram um dominó de frações com símbolos e numerais. As representações de frações, antes de serem agrupadas em dominós, foram usadas como jogo de memória e como jogo de cartas para diagnosticar os pares de desenho e fração correspondente. RESULTADOS: Por enquanto, os resultados foram qualitativos. Quanto à da dificuldade em operar frações, por meio de material concreto se pode observar um avanço no ensino de Números Racionais com essa turma. A construção de um jogo foi o resultado mais significativo, pois, ao compor cada par de figuras, os alunos precisaram relacionar a imagem com a parte numérica. E, com interesse e desprendimento do conteúdo propriamente dito, apenas concentrados na característica de cada fração. Ou seja, ao observar o trabalho de composição do jogo, pode-se verificar que conseguiram reconhecer frações. Nas operações com as frações, os resultados ainda estão em andamento, sem poder concluí-los. CONCLUSÕES: Apesar da intervenção ainda

13

estar sendo aplicada, já se verificou alguns progressos no ensino de frações. A experiência com os discentes ampliou a experiência docente, pois, orientar a composição de um jogo, exigiu muito desempenho e desprendimento de tempo e paciência. Espera-se concluir a intervenção, atingindo os objetivos e as expectativas de ensino e de aprendizagem.

Palavras-Chave: PIBID. Ensino de Matemática. Números Racionais. Representação

de frações. Ensino Fundamental.

14

INFLUÊNCIA DOS JOGOS ELETRÔNICOS NA ESCOLA

Igor Thiarlen Reichardt

RESUMO: INTRODUÇÃO: O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), tem como principal objetivo promover um aumento no número de adeptos à prática esportiva nas escolas públicas em que o Índice de desenvolvimento da educação básica (IDEB) for inferior a média nacional, 4,4. Portanto, o programa foi realizado na EEB Barão de Antonina na cidade de Mafra SC, com o intuído de oferecer um aprendizado para os alunos com o auxílio do Xbox 360 (Kinect). Os alunos tiveram contato com jogos eletrônicos na área de esportes de diferentes modalidades, dança e esportes de aventura. OBJETIVO GERAL: Instigar o interesse dos alunos do ensino médio do EEB Barão de Antonina na cidade de Mafra SC à pratica de esportes, partindo inicialmente com conceitos de jogos na prática virtual e dando sequência para a prática real propriamente dita. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Fazer com que os alunos se interem com prática virtual nos jogos com o XBox 360 e se interessem mais ainda pela prática da atividade física. MATERIAIS E MÉTODOS: Como recursos materiais foram utilizados uma sala de dança de aproximadamente 30 metros quadrados, um console Xbox 360 com kinect e um projetor de imagem. Os alunos eram divididos em grupos, quando um grupo praticava no Xbox os outros grupos ao mesmo tempo praticavam na quadra com a supervisão do professor regente. O espaço da sala e os aparelhos eletrônicos eram de ótima qualidade e devido a isso, pode ser realizado um ótimo trabalho com os alunos e uma avaliação de forma concisa com os mesmos. RESULTADOS: Pode-se perceber claramente o refletivo desenvolvimento de alguns alunos, pois se sentiram animados em colocar em prática tudo o que aprenderam sobre esportes e demais jogos na fase virtual. Os jogos eletrônicos de certa forma incorporam e enriquecem o currículo escolar desses alunos, aumentando as possibilidades de interação com diversas mídias eletrônicas e consequentemente partindo para a construção de um olhar crítico e sensível sobre essa cultura. CONCLUSÕES: O programa foi desenvolvido com êxito. Com certeza, muitos dos alunos levaram consigo novas ideias e propostas sobre os esportes em relação ao mundo dos jogos eletrônicos e o que eles podem emitir de informações importantes para o aumento do conhecimento e um entendimento maior sobre a qualidade de vida, ligada à compreensão, diversão e entretenimento. Portanto, sabe-se que a cultura lúdica com intervenção dos meios eletrônicos para o aprendizado deve ser introduzida nas escolas, mas de forma consciente, para que eles façam o uso de uma maneira fracionada e inteligente para que não interfira de forma negativa na vida dos mesmos.

Palavras-Chave: PIBID. Jogos eletrônicos. Xbox 360. Aprendizado.

15

APRENDER A APRENDER E TRANSFORMAR: TECNOLOGIA PARA A

FORMAÇÃO DOCENTE E DISCENTE

Ana Paula Cordeiro Ferrreira

Eliane Cruz

Janaina P. Perroni

Juliane Goetten

Katia R. L. F. Fancioni

Rosa Camargo

Terezinha Teske

RESUMO: INTRODUÇÃO: Um dos desafios do educador atualmente é o de desenvolver conhecimento em sintonia com a tecnologia. No exercício da docência, é necessário conquistar a atenção dos alunos e isso demanda compreender como eles aprendem e quais os interesses que possibilitam um envolvimento na direção da aprendizagem. Para conseguir resultados positivos, não basta dominar a tecnologia, mas sim desenvolver, junto à prática, um movimento de reflexão e atuação para a inserção das inovações que a realidade das tecnologias apresentam a atualidade. OBJETIVOS: Incentivar o uso das Tecnologias em sala de aula. MATERIAIS E MÉTODOS: O Programa de Iniciação a Docência (PIBID)é um projeto desenvolvido na Universidade do Contestado Campus de Curitibanos que corresponde ao tema como temática: Repensando O Uso da Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs): Uma proposta interdisciplinar para o curso de Pedagogia tem por finalidade analisar e refletir como as mídias podem atuar direta ou indiretamente no contexto educacional auxiliando os professores no processo pedagógico. Este texto quer partilhar a experiência vivenciada pelas acadêmicas bolsistas na E.E.B Deputado Altir Webber de Mello com alunos matriculados no quinto ano do Ensino Fundamental. O projeto desenvolvido vivenciou a tecnologia e sua contribuição no processo de ensino e aprendizagem em ambiente escolar, com o objetivo de refletir a própria formação e a experiência de docência com uso da tecnologia. Para atuar com os alunos desenvolveu-se um trabalho de pesquisa em meio eletrônico a partir de temas que despertavam o interesse dos alunos, sendo apresentado a partir de recursos como a fotografia. O trabalho proporcionou aos alunos do quinto ano experiência com máquinas fotográficas, celulares e textos eletrônicos. Foi realizado um passeio pelo Rio Pessegueirinho que está situado no Bairro Bom Jesus no município de Curitibanos onde também a escola está inserida, os alunos tiraram fotografias do que eles viram no local. Estando de volta na escola, os alunos foram encaminhados para a sala de informática para realizarem a pesquisa sobre sua foto e assim construírem a legenda usando o programa para editar imagens. RESULTADOS: Embora o planejamento estivesse coerente com a realidade dos alunos, houve alguns contratempos em relação ao equipamento de informática da escola. Muitos alunos sentiram dificuldade em usar os computadores, sendo que muitos não têm o domínio de certos recursos de programas do computador. Mediante aos recursos notou-se que muitos alunos mesmo antes de

16

concluir as atividades queriam fazer uso do computador apenas para jogos. Pode-se perceber que os alunos têm mais interesse em jogos do que em conteúdos de pesquisa. A utilização do programa na escola estava sempre articulando leituras, pesquisas e produção de texto. O projeto se encerrou com uma exposição das fotografias tiradas pelos alunos. CONCLUSÕES: Fomos todos transformados pela prática desenvolvida, pois entendemos melhor uma prática voltada aos interesses do ensino e da aprendizagem. Durante o projeto constatamos que o aluno é capaz de construir seu conhecimento tendo o docente como mediador, também percebemos o quanto alguns alunos mostraram-se interessados diante das atividades diversificadas e principalmente as atividades relacionadas às tecnologias.

Palavras-Chave: Educação. Tecnologia. Aprendizagem. Docência.

17

JOGANDO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: TÊNIS VIRTUAL E TÊNIS Jr

REAL

Ivan Bossi

RESUMO: INTRODUÇÃO: inovar os recursos e métodos para as aulas de Educação Física através de uma conectividade entre tecnologia, geração Y e métodos tecnicista e tradicional de desenvolver a psicomotricida de utilizando de ferramenta didático-pedagógica ao trabalhar a modalidade do tênis com os alunos e que possam associar suas vivencias em jogo virtual para a prática real na quadra. OBJETIVO: utilizar da tecnologia nas aulas de Educação Física para enriquecer os recursos didático-pedagógicos contemplando a ludicidade com promoção da psicomotricidade. MATERIAIS E MÉTODOS: com uma amostragem de 120 alunos de idades entre 6 à 8 anos das séries do ensino Fundamental – séries inicias da Escola de Educação Básica Santo Antonio – Mafra SC contendo aproximadamente 1200 alunos nas 3 áreas da educação básica com índice no Ideb de 6,3 nas séries iniciais. Na tecnologia utilizou-se do aparelho Xbox 360 com kinect e disco de jogo Sport2, com o jogo de tênis praticado nas aulas na opção multi jogadores com um grupo de alunos, em uma sala específica, que revezam sua vez no jogo, orientados por acadêmicos do Pibid; outro grupo de alunos, com o professor de Educação física, permanecem em atividades na quadra utilizando dos kits do Tênis Jr., em exercícios de iniciação ao tênis onde é realizado alongamentos específicos com uso do material, exercícios de controle psicomotor no manejo do matéria – raquete e bolinha, jogos lúdicos desenvolvimento psicomotor da modalidade; exercícios técnicos para o apropriamento do aprendizado do tênis exigindo do aluno maior aptidão permanecer com a bolinha em atividade aproximando da condição de jogo; para saber os índices de satisfação destas atividades aplicadas e desenvolvidas nas aulas foi elaborado e aplicado um questionário. RESULTADOS: das coletas de dados em relação ao jogar tênis no kinect, temos os índices de 73% que adorou a atividade, 15% gostou e 10% diz não ter gostado. 30% das crianças diz jogar Xbox em outros espaços além da escola. Com relação aos exercícios de tênis na quadra temos 66% que adorou as atividades, 20% gostou e 13% não gostou do tênis. Destas crianças 37% praticam atividades de tênis em outros espaços fora da escola. Na relação de preferências 60% das crianças preferem jogar o tênis no kinect do Xbox em comparação ao tênis na quadra. O índice de contentamento com suas habilidades de tênis na quadra é de 77%. CONCLUSÃO: a aplicação e desenvolvimento das atividades nas aulas de Educação Física, utilizando o recurso da tecnologia para realização dos exercícios, tem sido a preferência das crianças em relação a prática dos exercícios na modalidade de tênis na quadra. Este resultado se deve ao grande atrativo e comodidade que as mídias oferecem em efeitos sonoros e visuais produzindo estímulos para o conhecimento e prática da modalidade instigando o desafio de usar os recursos reais, onde, quase 90% das crianças dizem ter gostado e adorado as práticas na quadra e que 37% delas praticam o tênis além das aulas de Educação Física. Palavras-Chaves: Tecnologia. Educação física. Tênis.

18

CONTOS DE ASSOMBRAÇÃO: LITERATURA E TECNOLOGIA NA PRÁTICA

DOCENTE

Daiane Carvalho Ferreira

Franciéli Ribeiro

Lucimara Lins

Simone Chaves Gemera

RESUMO: INTRODUÇÃO: O presente resumo faz referência a experiência da prática de docência das acadêmicas Daiane, Franciéli, Lucimara e Simone. A aplicação do plano ocorreu na E.E.B Sólon Rosa em Curitibanos onde trabalhamos com a tecnologia através de contos de assombração. O trabalho objetiva abordar a experiência das acadêmicas da Universidade do Contestado Campus Curitibanos integrantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) coordenado pelas professoras Kátia Zilio e Simone Rocha, na cidade de Curitibanos SC. No qual foi desenvolvido um livro digital pelos alunos do 5º da professora Claúdia, tendo como supervisora a professora Verônica. OBJETIVOS: Conhecer contos de assombração; Criar contos de assombração; Conhecer mini contos de assombração; Criar mini contos; Criar pasta de documentos; Pesquisar na internet. Produzir um livro digital; Criar gifs animados; MATERIAIS E MÉTODOS: Os materiais utilizados durante a aplicação da aula foram: folhas sulfites, objetos como: pia com tinta guache para simbolizar o sangue, guarda-chuva, rosário, fantasias de assombração, entre outros. O multimídia, computador, celular, microfone, caixa de som, foram os mais utilizados. No primeiro dia a aula foi iniciada com a recepção dos alunos num ambiente diferenciado que contava com músicas de suspense e terror, com uma tenda dentro com matérias e objetos de terror, em seguida os alunos sentarão em círculo para ouvir o conto Jack da Lanterna que foi passado no multimídia. Logo após foram feitos questionamentos orais sobre o conto e foram explorados seus conhecimentos sobre contos de assombração. Ainda em roda os alunos foram divididos em grupos, cada grupo entrou na tenda, onde estavam disponibilizados figuras e objetos, a partir destes objetos e figuras escolhidas, o grupo foi para a sala de informática pesquisar contos que estavam relacionados com as figuras e objetos da tenda, (flor, bacia do banheiro com espelho quebrado, torneira). As pesquisas encontradas foram salvas em uma pasta criada pelos alunos. No segundo dia Iniciamos a aula com uma roda de conversa sobre a aula anterior, foi contado uma história pela acadêmica Daiane. Depois foi feito a leitura do conto o Espelho mal assombrado. Em seguida a sala foi dividida em duplas, cada dupla recebeu uma imagem e um mini conto. Cada dupla mostrou sua imagem e fez a leitura do seu mini conto. Logo após foi passado no quadro as características de um conto, foi feita a explicação e enquanto isso os alunos produziram um conto de assombração a partir da imagem e do mini conto recebido. No terceiro dia a aula foi iniciada com a leitura do conto Maria Angula, depois os alunos puderam relatar algumas passagens que vivenciaram ou os contos que conheciam. Em seguida foi

19

distribuído os contos já corrigidos para que os alunos passassem a limpo. Neste dia foi dado início a montagem dos livros digitais, os alunos digitaram os seus contos no power point, enquanto isso as professoras, passaram com um pendrive salvando os trabalhos. O quarto dia foi iniciado com um vídeo onde um senhor narra um conto. Depois levamos os alunos para a sala de informática para terminar a montagem do livro digital, cada grupo fez a revisão com a ajuda das professoras e aprendendo a colocar gifs animados em suas apresentações, aprendendo a inserirem e salvar. Também fizeram o mini conto no Power point e pesquisaram a musica de “terror” a ser colocado na trilha sonora de seus slides para a apresentação. Enquanto alguns terminavam outros estavam sendo maquiados para ser fotografados, no final todos foram fotografados nos corredores da escola conforme seus grupos para a capa do livro digital. No quinto dia os alunos assistiram ao vídeo Thriller de Michael Jackson antes de iniciar os ensaios de suas apresentações. Cada grupo era chamado com os nomes que eles escolheram para seus contos, era chamado a frente para que ensaiassem suas apresentações para que no último dia estivessem preparados e terminasse com todos os ajustes certos. Ensaiaram a música do vídeo, onde cada um dançava de seu melhor jeito para a finalização do trabalho. No sexto dia (último dia) conforme combinado em sala de aula os alunos vieram fantasiados de seus personagens para a apresentação de seus livros digitais, os que não vieram fantasiados de suas casas, as professoras pintaram seus rostos e arrumaram fantasias para que todos estivessem impecáveis para suas apresentações. Depois fomos ao auditório, no qual estava organizado, as professoras foram na noite anterior deixar tudo pronto, foi convidado a turma do 6º ano para que assistissem as apresentações dos alunos. Demos início chamando os grupos para que se apresentassem, conforme iam terminando voltavam a sentar assistir os demais colegas. Depois que terminaram, todos os alunos dançaram ao som thriller Michael Jackson e finalizamos as apresentações. Despedimo-nos com a confraternização, levamos salgados e bolos, como forma de agradecimento e boa recepção. Agradecemos a oportunidade de poder trabalhar com o 5º ano a professora Claudia e encerramos ali nossa experiência. RESULTADOS Desde o período da observação os alunos já estavam ansiosos para o desenvolvimento do projeto, pois é uma turma muito extrovertida e adoram novidades, ainda mais sabendo que se tratava de tecnologia e o assunto do qual eles mesmos tiveram a oportunidade de escolher que foram os contos de assombração. O resultado esperado não foi muito além das expectativas, poderia ter sido melhor apesar do planejamento em mãos, tivemos que mudar algumas coisas, pois os computadores não ajudaram muito, pois o programa utilizado na escola era Linux, fazendo comparação entre a experiência anterior apesar do mal comportamento dos alunos, realizamos um bom trabalho, mesmo fugindo um pouco do que estava sendo proposto. Entende-se que no PIBID as alunas tiveram a oportunidade de vivenciar a prática pedagógica durante a aplicação do projeto com o uso das tics, como também a possibilidade de investigar as situações de aprendizagem no espaço onde aconteceu. Muitos alunos deixaram a desejar, não faziam o que era proposto e não colaboravam para uma convivência. CONCLUSÃO O uso de Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) na formação docente e como recurso educacional é relevante. A equipe do Programa de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) do curso de Pedagogia de Curitibanos utilizou recursos tecnológicos para identificar as habilidades dos alunos e articular

20

formas de desenvolvê-las, minimizando as dificuldades de aprendizagem. Assim, esse trabalho visa mostrar que os recursos tecnológicos são importantes aliados no processo ensino-aprendizagem, devendo, então, fazer parte da formação docente. A pesquisa bibliográfica foi realizada perante os alunos, o conteúdo trabalhado em sala de aula, foi os mesmos que escolheram, no qual foi à base desse trabalho, considerando que a discussão teórica e os registros das atividades do subprojeto “Utilização da Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs) no processo ensino/aprendizagem de alunos com habilidades não identificadas”, em andamento na Escola de Educação Básica Sólon Rosa contribuíram para a análise e resultados desse estudo. Os recursos educacionais tecnológicos usados no subprojeto supracitado permitiram constatar avanços em relação à escrita e leitura dos alunos, bem como possibilitaram à equipe fazer as intervenções necessárias. Alguns alunos tiraram proveito das aulas, outros simplesmente iam para matar tempo.

Palavras-Chaves: Formação Docente. Tecnologia. Processo ensino/aprendizagem.

Leitura. Escrita. Habilidades.

21

CONHECENDO A DIVERSIDADE CULTURAL: BRASIL, ESTADOS UNIDOS,

JAPÃO E PORTUGAL

Delaisis Maglayne Velozo

Ivanice Moreira

Janete Borba

Manuela de Lima

RESUMO: INTRODUÇÃO O presente trabalho vem abordar a experiência das acadêmicas da Universidade do Contestado Campus Curitibanos integrantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID),na E.E.B Embaixador Edmundo da Luz Pinto, na cidade de curitibanos um curta metragem pelos alunos do 5º1 da professora Priscila Aparecida dos Santos. Para a abordagem teórica, nos detemos aos estudos de vários autores sendo eles: Margarida Victoria Gomez- Educação em Rede Uma visão Emancipadora, Andreia Cecília Ramal – Educação na Cibercultura Hipertextualidade, Leitura, Escrita e Aprendizagem, Luiz Antonio Marcuschi, Antônio Carlos dos Santos Xavier - Hipertexto e Gêneros Digitais: novas formas de construção do sentido, Denise Bértoli Braga- A comunicação interativa em ambiente hipermídia: as vantagens da hipermodalidade para o Aprendizado no meio digital, onde os autores retratam de maneira clara e objetiva diversos tipos de trabalhar a tecnologia com crianças dentro da sala de aula. Os resultados obtidos através dessa experiência foram relevantes para o processo de formação profissional docente e identificação com o campo de atuação. Consideramos que o contato, o dialogo entre a Universidade e a Escola nessa troca de saberes e fazeres pode possibilitar avanços no que se refere ao processo de ensino/aprendizagem dos alunos da rede pública estadual de ensino, garantindo que seus níveis de desenvolvimento sejam superados a cada dia. OBJETIVO GERAL Produzir um curta metragem utilizando-se das tecnologias e suas ferramentas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Expressar por meio do diálogo curiosidades; Criar uma história coletiva através da leitura das imagens; Identificar no texto informativo curiosidades de cada cultura; Produzir um texto com base nas informações coletadas; Corrigir o texto no Power Point com os alunos; Ler através de imagens; Pesquisar no Google Maps países estudados; Conhecer movie maker como ferramenta para edição de vídeos. RESULTADOS Desde o período da observação os alunos já estavam ansiosos para o desenvolvimento do projeto, pois é uma turma muito extrovertida e adoram novidades, ainda mais sabendo que se tratava de tecnologia, o resultado esperado foi além das expectativas. Ainda no período da observação promovemos um “Café Filosófico”, onde o objetivo era que os alunos abordassem suas curiosidades e temas que gostariam que fossem estudados. Foram unânimes em expor suas ideias tinham várias curiosidades, mas prevaleceu o desejo de conhecer a cultura de alguns países. Os alunos demonstraram interesse e participaram ativamente em todos os momentos, tornando o trabalho produtivo e prazeroso,

22

assim os objetivos claramente foram alcançados. Observamos que é possível trabalhar qualquer conteúdo utilizando as Tics, porém é necessário um planejamento adequado e dedicação dos envolvidos. CONCLUSÕES O uso de Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) na formação docente e como recurso educacional é relevante. A equipe do Programa de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) do curso de Pedagogia de Curitibanos utilizou recursos tecnológicos para identificar as habilidades dos alunos e articular formas de desenvolvê-las, minimizando as dificuldades de aprendizagem. Assim, esse trabalho visa mostrar que os recursos tecnológicos são importantes aliados no processo ensino-aprendizagem, devendo, então, fazer parte da formação docente. Considerando os anseios dos alunos, observou-se que quando participam do processo de construção do planejamento, comprometem-se integralmente com o proposto. Assim sendo os objetivos foram alcançados. O que nos leva a acreditar cada vez mais que a utilização correta das técnicas pedagógicas com as ferramentas tecnológicas associadas podem fornecer á docentes e discentes resultados favoráveis ao processo de ensino aprendizagem.

Palavras-Chaves: Tecnologia. Ensino. Aprendizagem. Prática pedagógica.

23

DOCÊNCIA E TECNOLOGIA: DUAS FACES DO TRABALHO DOCENTE?

Simone Rocha

Katia Cristina S. Zilio

RESUMO: INTRODUÇÃO: A partir da década de 90, a formação de professores tem sido tema presente nos debates acerca da educação no país, visto a necessidade de formação, tanto inicial como continuada, de profissionais na área. O PIBID tem como objetivo possibilitar a experiência de docência ao acadêmico em formação, integrando o conhecimento acadêmico, a prática profissional no cotidiano escolar, auxiliando a formação básica do futuro professor. Considerando as exigências que a sociedade moderna impõe aos profissionais da atualidade, do domínio tecnológico, de conhecimentos interdisciplinares, de metodologias “ativas” e não apenas centrada no saber do mestre, o professor necessita profissionalizar-se para atender aos novos sujeitos que constituem as escolas. Desse modo, discutir sobre formação docente incide na perspectiva de um trabalho constante na formação de pessoas com diferentes níveis de conhecimento, de culturas diversificadas e de realidades sociais distintas. Muitos professores tomam como referência de ensino a prática profissional de décadas anteriores, refletindo em sua prática pedagógica a memória do “ser docente”. Ora, os sujeitos se constituem a partir de seu tempo, e os desejos e objetivos da escola atual podem contradizer práticas utilizadas pelos docentes de uma geração anterior. O que dizer dos sujeitos que a integram com novas habilidades, novos saberes, visto a realidade emergente da sociedade moderna? Desta forma, buscamos identificar a partir da formação, planejamento e desenvolvimento das atividades nas três escolas vinculadas ao projeto “Formação docente: tecnologia e interdisciplinaridade”, a prática docente desenvolvida a partir de projetos temáticos, nos quais as tecnologias, a produção escrita e a leitura fossem amplamente utilizadas pelas crianças. OBJETIVOS: Analisar a prática docente de acadêmicas do curso de pedagogia, identificando os avanços e fragilidades da formação a partir do planejamento, execução e produção das bolsistas do PIBID. A análise realizada a partir deste trabalho, incidirá sobre o planejamento de ações de formação realizada pela equipe de coordenação, para a continuidade do projeto na instituição. MATERIAIS E MÉTODOS: A metodologia utilizada constituiu na observação sistemática das pesquisadoras, a partir de três critérios: interação professor/aluno frente aos conceitos e conteúdos propostos; ações e posturas diante do inesperado, do que foge ao planejamento; compreensão de abordagens e estratégias que foram planejadas a fim de alcançar os objetivos propostos. RESULTADOS: Diante da observação realizada percebemos a interação entre professor e aluno demonstrada, principalmente, pelo envolvimento de ambos nas atividades propostas. Com relação à ação e postura diante do inesperado (falta de luz, equipamento que não funciona, horários diferentes, etc), observamos ainda imobilizações por parte das acadêmicas, o que nos leva a considerar que mais do que experiência é necessário discutir o planejamento, sua flexibilidade e o movimento do professor a fim de alcançar o objetivo proposto. Há ainda uma larga

24

distância entre o objetivo que se deseja alcançar e os caminhos que podem auxiliar para esse ensejo. Por isso também visualizamos que a compreensão e execução de abordagens estratégicas são pontos a serem retomados no processo de formação do sujeito pibidiano. CONCLUSÕES: Mediante os dados explicitados acima, é possível dizer que as acadêmicas mantêm certa regularidade no que diz respeito à interação com os alunos. No entanto, são importantes novas leituras e discussões que amparem estratégias de trabalho a fim de ampliar as possibilidades para se chegar ao objetivo traçado. Quando se tem clareza de onde se quer chegar, é possível trocar, ampliar, ou até mesmo repensar o objetivo. O trabalho docente, principalmente na educação básica, deve ser dinâmico, planejado e focado no que se deseja alcançar. As ações pedagógicas necessitam de um sujeito que compreenda a teoria e transforme sua prática a partir dela. Isso mobiliza nossos esforços para além da proposta de uso de tecnologia e interdisciplinaridade, isso incide no fazer pedagógico que é onde devemos voltar nossos olhos de universidade de formação docente.

Palavras-Chave: Formação docente. PIBID. Ação pedagógica.

25

FERRAMENTA DIDÁTICA, GEOGEBRA NO ENSINO DE GEOMETRIA:

APLICAÇÕES COM O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO

À DOCÊNCIA – PIBID

Jaqueline Grein

Simone Semmer

RESUMO: INTRODUÇÃO: O PIBID, Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, traz ao licenciando oportunidades de incrementar seu conhecimento beneficiando tanto a si próprio, quanto a Educação, pois ajuda futuros professores de Matemática a buscar metodologias de ensino, que amenizem dificuldades dos alunos para com a disciplina. Diante disso, em uma Escola de Educação Básica de Mafra, SC, numa turma do 8º ano do Ensino Fundamental, foram realizadas atividades com os alunos, buscando resultados positivos no ensino e na aprendizagem de Matemática. Dos conteúdos de Geometria para o 8º ano do Ensino Fundamental, o estudo de Polígonos foi proposto mediante o uso de software de geometria dinâmica, o Geogebra, pois além de livre e fácil acesso, engloba Geometria e Álgebra num mesmo sistema midiático. OBJETIVOS: Ampliar o conhecimento sobre polígonos e suas propriedades. Mostrar as vantagens que o Geogebra possui na criação de figuras geométricas. Conhecer as utilidades desse software no estudo de Matemática. MATERIAIS E MÉTODOS: Ao todo, foram utilizadas onze aulas para aplicação das atividades, em que, primeiramente realizou-se uma dobradura de papel no formato de um gato, ou seja, um origami. Por meio do origami, foi possível observar figuras geométricas planas, obtidas nas dobras do papel, pois, a cada nova dobra realizada, surgiu um novo polígono. E, na análise de cada polígono, seus ângulos internos foram classificados, medidos com auxílio de transferidor, e anotados e, ainda, suas propriedades, discutidas e também anotadas. Conhecer e interagir com o Geogebra, foi a segunda etapa na sala de informática. Cada aluno recebeu um roteiro de ações e atividades voltadas ao estudo de triângulos, como: classificação mediante lados e ângulos; polígonos regulares e não regulares; cálculos com perímetro e área; coordenadas de pontos e vértices; medida de ângulos internos e ponto médio de segmentos e lados. No roteiro de atividades também foram detalhadas as ações para modificar as propriedades e a apresentação dos objetos matemáticos criados na janela de visualização como: cor, espessura, transparências e rótulos dos objetos. Assim, se ensinou a compor figuras no plano cartesiano, calcular perímetro, área e destacar elementos poligonais por meio do Geogebra. RESULTADOS: De início, nas dobraduras, percebeu-se dificuldades discentes ao utilizar o transferidor e, com interferência didática, contando com a ajuda dos colegas, todos aprenderam a utilizá-lo adequadamente. Também se observou dificuldade discente com o manuseio do Geogebra no início das atividades na sala de informática, em virtude da utilização do software, novidade na aula de Matemática dessa turma. As maiores dificuldades foram observadas no manuseio do mouse, ao arrastar a janela de álgebra, ao digitar pontos, ao gravar a

26

atividade com o nome. Aos poucos, com o auxílio do roteiro e ajuda individual, as dificuldades foram se desfazendo, e a curiosidade de conhecer mais o software foi aparecendo. E, também, observou-se o diálogo discente sobre as funções do software, sobre o tema estudado e como estiveram muito participativos, pois, tornaram as aulas atraentes, realizaram as atividades e atingiram os objetivos propostos. CONCLUSÕES: Portanto, ao aplicar atividades direcionadas à polígonos, realizando e analisando dobraduras de papel, usando roteiros de aprendizagem e o software Geogebra, percebeu-se na turma, tanto resultados quantitativos, quanto qualitativos, diante da interação entre o conteúdo, a aprendizagem e o prazer pela descoberta.

Palavras-Chave: PIBID. Geogebra. Polígonos. Matemática. Recurso Didático.

27

ENSINO DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: REPRESENTAÇÃO DE

NÚMEROS RACIONAIS, UMA APLICAÇÃO DO PIBID

Fabiane Hable

Jucilei Aparecida Anjos Riba

Simone Semmer

RESUMO: INTRODUÇÃO: Observando aulas explicativas do 7º ano do Ensino Fundamental de uma Escola de Educação Básica de Mafra, Santa Catarina, verificou-se dificuldades dos alunos ao realizar operações com Números Racionais, na forma fracionária. Ao desenvolver atividades do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID, nessa mesma escola, buscou-se melhorar o conhecimento de frações, usando materiais diversificados. OBJETIVOS: Compreender frações, aliando-as à situações do cotidiano. Reconhecer frações representadas em desenho, com a escrita na forma numérica. Construir o disco de frações e visualizar as frações presentes nele. Relacionar a parte decimal de um número com sua representação numérica fracionária, por meio de um jogo de memória. MATERIAIS E MÉTODOS: Depois de breve explicação da relação entre número fracionário e número decimal, foi realizada uma atividade em que se percebeu a real dificuldade discente: realizar operações básicas. Diante disso, foi preciso readequar as atividades. Decidiu-se então, retomar conceitos básicos relacionados às frações. Para isso usou-se da representação de frações por meio de desenhos, em formato circular e retangular. Se percebeu que nessas representações, os alunos as reconheceram e estabeleceram relações com a escrita numérica. Em seguida, foi retomada a primeira atividade aplicada e, após uma breve explicação todos realizaram a resolução. Com base nessa atividade, foi proposto um jogo da memória, objetivando a visualização da parte fracionária com a parte decimal. Também foi construído um Disco de frações, em que se representou algumas frações como um meio, um terço, um quinto, um sexto e um oitavo. Após a construção, os alunos puderam recortá-las e manipulá-las, estabelecendo relações entre a visual e o representativo. Assim, foi sugerido um breve exercício em que anotaram as frações encontradas, usando como recurso visual, o Disco de frações. RESULTADOS: O reconhecimento de relações entre as representações de Números Racionais, tornou o jogo da memória mais fácil de ser aplicado. Durante o jogo, foi sugerido que cada par encontrado fosse escrito no quadro de giz, esse método incentivou os alunos a realizar os cálculos para conferir as respostas. Em relação à construção do Disco de frações e sua visualização e análise, o material concreto auxiliou à reconhecer as diversas formas de representação visual de frações. Diante disso, os resultados foram diagnosticados qualitativamente, devido à ampliação do interesse e da evolução do conhecimento adquirido sobre frações, conteúdo considerado essencial no ensino de Matemática. CONCLUSÕES: Diante da aplicação das atividades, foi possível ensinar Números Racionais nessa turma de 7º ano do Ensino Fundamental, usando diferentes materiais, distintas

28

representações de uma mesma quantidade, bem como, os alunos puderam estabelecer relações entre fração e sua parte correspondente, seja em desenho, material concreto, ou número decimal.

Palavras-Chave: PIBID. Números Racionais. Representação de frações. Ensino

Fundamental.

29

A IMPORTÂNCIA DOS PATRIMÔNIOS HISTÓRICOS E ABORDAGENS DE

PROXIMIDADE

Wellington Grein

RESUMO: INTRODUÇÃO: Trabalhar temas patrimoniais de forma engessada em sala de aula pode ser visto simploriamente pelo alunado como decoreba, ou diversão, ambas desprovidas de conexão com a realidade corrente percebida. Superar essa noção de história estática e deslocada do contexto de vida suscitam desafios e questionamentos. Tendo em vista que os patrimônios são todos os bens materiais ou imateriais que são de interesse relevante para preservação de uma identidade da cultura de um povo, constitui-se ai uma vasta área abrangendo produtos do passado ou em processo de construção, fazendo dos patrimônios uma grande fonte de informações e de campo de trabalho no que tange valor histórico. Qual a importância e como trabalhar temas patrimoniais incluindo exemplos contemporâneos e próximos aos alunos? Visando o problema procede-se uma revisão bibliográfica pertinente e relatos de aula no programa PIBID. OBJETIVOS: Produzir novas conexões e materiais para professores e alunos; Aplicar abordagens mais próximas de patrimônios aos alunos. MATERIAIS E MÉTODOS: Por se tratar de um direcionamento em que o próprio professor buscará e aplicará através de sua própria criatividade a sua realidade de aula é impensável impor com precisão os materiais e métodos. O método para poder construir e incluir no planejamento, construção e execução da aula, é estar atento a conexões com o mundo corrente, em especial aonde mais atingem a realidade diária dos alunos, e construir materiais, discursos e analogias emergidas dessa percepção e analise. No exemplo relatado de temas de lendas urbanas foi usado apresentações de slides e materiais produzidos por mim e apresentados de forma dialógica em minhas atividades de professor bolsista PIBID. A fundamentação bibliográfica provém desde autores que trabalham: a realidade de sala de aula e as diversas fontes históricas; a realidade contemporânea do mundo globalizado; significância do patrimônio e fontes históricas; história oral. RESULTADOS: Trabalhar o patrimônio ativamente com a sociedade e em especial os alunos, faz-se importante para que esse legado não se perca ou fique despercebido pela a incapacidade de compreender sua significância. Nas salas de aulas o professor pode aumentar a sensação de proximidade e identificação do aluno se usar conteúdos e discursos que sejam compatíveis com a realidade do mundo contemporâneo e acessível ao aluno. Para tal o professor deve estar atento a encontrar ligações entre conceitos úteis à história e os conhecimentos e meios em quais os alunos mais interagem ou são familiarizados e usar disso a favor das aulas. Exemplo disso é a capacidade professor não estar preso a explanações e conteúdos que, apesar de consagrados, dificilmente tenham impacto eficiente, já que são distantes de realidade atual dos alunos, sendo que um esforço para encontrar conexões ao assunto em um meio popular aos alunos, como os jogos eletrônicos ou músicas, pode resultar numa abordagem de melhores resultados. Em minhas atividades como professor bolsista PIBID, planejei, construí material para aula através de minhas conexões e criatividade que eram pertinentes à essa fundamentação e ao temas que foram trabalhados em sala de aula. Ao trabalhar

30

temas de lendas urbanas busquei aliar ao material padrão, outras lendas que vi que seriam pertinentes ao assunto. Incluí com textos sucintos e imagens em apresentação de slides: a lenda urbana do ET de Varginha (referente a alegações de atividade alienígena na cidade de Varginha em Minas Gerais em 1996); a garrafa d’água sobre o contador de consumo de energia elétrica; a lenda do Herobrine no jogo eletrônico Minecraft. O material foi pesquisado principalmente na internet em sites de notícias e bancos de imagens. A apresentação desses temas gerou amplo interesse dos alunos, vários declararam terem visto a garrafa d’água no contador de energia elétrica, outros ficaram curiosos e estupefatos com a representação da imagem do ET de Varginha e houve a mais notável participação e interesse quando foi mencionado a lenda do Herobrine. Quando apresentada a lenda do Herobrine prontamente os alunos diziam conhecer o jogo e a lenda, e se engajaram animadamente e contribuíram voluntariamente com detalhes pertinentes e outros versões dada lenda. Isso se tornou proveitoso uma vez que fizeram na prática observações e raciocínios que eu iria sublinhar ao final da aula. Através desses conteúdos foi trabalhado a noção de como as lendas são dinâmicas e estão vivas e estão surgindo a todo momento e não estão restritas a dimensão consagrada do folclore antigo. Notei também que o grau da participação num geral aumentou não somente naquela aula mas nas sequentes também, havendo mais sugestão e olhares mais atentos e animados, assim como clima geral na sala — poderia-se dizer que os alunos se sentiram mais inclusos ao que estavam estudando. Assim como isso ajudou nos trabalhos de temas sequentes. Por exemplo, no tocante de ser um espaço gerador troca cultural — e portanto potencial gerador de lendas -, pode ser feito analogia entre os fóruns virtuais na internet de onde surge a lenda do Herobrine e os pontos de pouso dos tropeiros do século XIIX— tema esse que foi abordado em si em aulas sequentes. No geral é recomendado para conseguir fazer essas conexões estar atento ao que ocorre no mundo e adotar postura de formular e procurar analogias com coisas que aparentemente não aparecem óbvias num primeiro momento, inclusive com jogos eletrônicos, esportes, músicas e toda sorte de material que faz parte do mundo quanto mais próximo do alunado. E por fim ligando com histórias de tempos mais longínquos criando uma espécie de ponte. CONCLUSÕES: Devem ser usados diversos tipo de mídia tanto quanto possíveis e ou também conteúdos que atinjam a realidade contemporânea que os alunos estão vivendo cotidianamente fazendo delas ferramentas disponíveis para enriquecer o conteúdo e facilitar o processo de ensino aprendizagem. Justamente porque diz a respeito da cultura de um povo, o ensino do patrimônio bem sucedido confere ao aluno capacidade de enxergar o mundo à volta com outros olhos, atribuindo valor e significância ao que despreparadamente veria como um simples fragmento de antiguidade despido de qualquer dimensão histórica compreensível. Por consequência se abrem portas para que o aluno se identifique com o que essa nova capacidade de perceber a significância e atribua relações mais próximas, aumentando sua capacidade de compreensão geral que facilita novas percepções resultando num circulo virtuoso. Palavras-Chave: Analogias didáticas. Patrimônios histórico. Sala de aula. Relato de

regência