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Coordenação de Pesquisas em Dinâmica Ambiental - CDAM

Coordenação de Pesquisas em Dinâmica Ambiental - CDAM

Nome do GPEcologia, monitoramento e uso sustentável de áreas úmidas – MAUA

Nome do Líder Maria Teresa Fernandez Piedade

Membros do GP - Manaus

Jochen Schöngart (vice lider)Luiz Rubens PiedadeFlorian Wittmann

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Grupo de Pesquisa “Ecologia, monitoramento e uso sustentável de áreas úmidas – MAUA”

GP MAUA - criado em 1985, inicialmente GP Ecologia de Áreas Alagáveis Amazônicas.

MAUA em 2010 - para contemplar novas abordagens teóricas multi e interdisciplinares, frente aos produtos científicos acumulados ao longo dos anos.

Atividades do MAUA expandidas para outras tipologias de áreas úmidas buscando conhecer e propor formas de uso sustentável desses ambientes que permitam a manutenção de sua integridade e a melhoria da qualidade de vida das populações humanas que os habitam.

Estudos: ecologia, monitoramento, classificação e uso sustentável de AUs

Algumas Interações Relevantes:1. Participação em INCTs: ADAPTA e INAU;2. Redes Temáticas: ATDN e RAINFOR (esta última em negociação)3. Outras instituições nacionais: UnB, UFMT, USP, UNEMAT, entre outras;4. Outras instituições internacionais: Instituto Max-Planck de Mainz, Universidade de Leeds, Universidade de Arkansas, entre outras.

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Histórico

INPA / Sociedade Max-Planck - oficialmente há mais de 60 anos (Djalma Batista e Harald Sioli) – uma das mais antigas cooperações científicas Brasil/Alemanha.

Primeiros estudos: limnologia, solos, hidroquímica, vegetação, ecologia de paisagens. Década de 1980: coordenação do grupo Wolfgang Junk (Alemanha) e Maria Teresa

Fernandez Piedade (Brasil). Abordagem inter- e multidisciplinar em estudos de áreas alagáveis (várzeas e igapós) - desenvolvimento do conceito de pulso de inundação.

2007 – cooperação com o Instituto Max-Planck de Química, Mainz. Outras abordagens temáticas acrescentadas - relação entre biosfera-atmosfera em florestas de TF ( ATTO).

1984 19973

2000 2010

(2011, 2012, 2014)

O nosso sistema de classificação permite:

(1) Organizar e facilitar estudos científicos determinando parâmetros chaves para a definição e classificação de diferentes tipologias;

(2) Gerar informações básicas para a proteção ambiental e subsidiar políticas de desenvolvimento sustentável;

(3) Atender as demandas da Convenção de Ramsar, firmada pelo governo brasileiro em 1993.

Abordagem conceitual

Classificação das AUs da Amazônia (e de outros biomas) aplicando um sistema hierárquico - clima, hidrologia, química das águas e dos solos, e plantas superiores (árvores, herbáceas).


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Várzea 400.000 km2

Igapó (Negro) 118.000 km2

Igapó (Xingú, Trombetas, Tapajós) 67.500 km2

Igapó (Araguaia) 58.600 km2

Áreas úmidas de interflúvios 390.000 km2

Baixios (matas ciliares) 1.000.000 km2

Manguezais 10.000 km2

TOTAL mais de 2 Mio. km2

Igapó (pobre em nutrientes)Igapó (pobre em nutrientes)

AU em um interflúvioAU em um interflúvio

Várzea (rica em nutrientes)Várzea (rica em nutrientes)

Junk et al. (2011) Wetlands 31(4): 623–640

Porém, não existe um legislação nacional específica para as AUs.

AUs: 30% da Amazônia. Faltam levantamentos detalhados e a classificação de muitas delas. A classificação é necessária dada sua grande extensão e multiplicidade de características e funções.


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Linhas de Pesquisas

•Controles Biológicos e Geo-morfológicos determinando diferentes Tipologias Alagáveis e sua Espacialização•Autoecologia, Ecofisiologia, Dinâmica de Populações, Biomassa, Produtividade e Balanços de Carbono da Vegetação de Áreas Alagáveis•Idade, Crescimento e Estabelecimento da Vegetação de Áreas Alagáveis•Fitogeografia, Diversidade, Endemismos e Evolução da Vegetação Arbórea de Áreas Alagáveis•Interações entre Organismos e Organismos-Ambiente controlando a Biota em Áreas Alagáveis•Efeitos da Ação Antrópica e Ecotoxicologia sobre as Áreas Alagáveis Amazônicas (Modelagem de Previsão de Secas e Cheias na Amazônia Central)•Classificação, Manejo Sustentável e Monitoramento de Áreas Úmidas

ObjetivoGerar e disponibilizar informações científicas sobre as áreas úmidas

amazônicas, para entender como a alternância anual entre fases aquáticas e terrestres, variações interanuais e mudanças do clima e de uso de terra afetam a biota desses ambientes.

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Resultados relevantes (principais conquistas em ações de pesquisa nos últimos 25 anos)

1989 a 2002 - projetos de pesquisa aplicada para o manejo sustentável de várzeas na Amazônia no âmbito do programa bilateral SHIFT (Studies of Human Impacts on Forests and Floodplins in the Tropics) (CNPq/BMBF).

Recomendações para um manejo sustentável pelo uso múltiplo dos recursos naturais da várzea (livro publicado em 2000) 2001 - convênio com o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM) para realizar trabalhos para um manejo sustentável de florestas de várzea.

Projeto escolhido como demonstrativo - Programa de EcoHidrologia da UNESCO 2007 em diante - As pesquisas anteriormente focadas nas áreas alagáveis e principalmente nas cercanias de Manaus foram expandidas para as áreas úmidas amazônica em geral e em nível de Bacia Amazônica

Base para os resultados dos últimos 5 anos.


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Localização das áreas de estudoLocalização das áreas de estudoInventários floristicos do grupo INPA-Max Planck-MAUAInventários floristicos do grupo INPA-Max Planck-MAUAaté 1998até 1998

ManausManaus

VárzeaVárzea

IgapóIgapó

Localização das áreas de estudoLocalização das áreas de estudoInventários floristicos do grupo INPA-Max Planck-MAUAInventários floristicos do grupo INPA-Max Planck-MAUAentre 1998-2004entre 1998-2004

RDSMRDSM

ManausManaus

RDSARDSA

VárzeaVárzea

IgapóIgapó

Localização das áreas de estudoLocalização das áreas de estudo

Sta.Sta.IsabelIsabel

Inventários floristicos do grupo INPA-Max Planck-MAUAInventários floristicos do grupo INPA-Max Planck-MAUAentre 2005 - 2014entre 2005 - 2014

RDSMRDSM

ManausManaus TapajósTapajós

TabatingaTabatinga JuruáJuruá PurúsPurús

RDSURDSU

LavradoLavrado

JufariJufari

JutaíJutaí

InterfluvioInterfluvioMadeira-PurúsMadeira-Purús

BarcelosBarcelosAnavilhanasAnavilhanas

RDSARDSA

VárzeaVárzea

IgapóIgapó

Realização em 2014/2015Realização em 2014/2015

CuiuniCuiuni

BrancoBranco

ParuParu

JariJari

GuaporéGuaporé

AracáAracá

JapuráJapurá JauJauTeféTefé

Localização das áreas de estudoLocalização das áreas de estudo

Sta.Sta.IsabelIsabel

Inventários floristicos do grupo INPA-Max Planck-MAUAInventários floristicos do grupo INPA-Max Planck-MAUAentre 2001 - 2014entre 2001 - 2014

RDSMRDSM

ManausManaus TapajósTapajós

TabatingaTabatinga JuruáJuruá PurúsPurús

RDSURDSU

LavradoLavrado

JufariJufari

JutaíJutaí

InterfluvioInterfluvioMadeira-PurúsMadeira-Purús

BarcelosBarcelosAnavilhanasAnavilhanas

RDSARDSA

VárzeaVárzea

IgapóIgapó

Realização em 2014/2015Realização em 2014/2015

CuiuniCuiuni

BrancoBranco

ParuParu

JariJari

TeféTefé

GuaporéGuaporé

AracáAracá

JapuráJapurá JauJauAté agora, inventariamos c 44.000 árvores em uma área de 72 ha, que correspondem a >1200 espécies tolerantes a inundação

Nossos dados aumentaram aqueles acessíveis na literatura (bacia inteira) em:c 38% na várzeac 260% no igapó

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Resultados relevantes (principais conquistas em ações de pesquisa nos últimos 5 anos)

• Pesquisas do MAUA contribuíram para a implementação da Instrução Normativa IN n° 009 (12 de novembro de 2010) da Secretaria do Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) para o manejo diferenciado de recursos madeireiros em florestas de várzea do Estado do Amazonas.

• Audiência pública no Senado Federal 2012 – discussão do Código Florestal - Apresentação de resultados científicos levou à inclusão da terminologia "Áreas Úmidas" no texto do novo Código Florestal Brasileiro. Carta na revista Nature 2012

• Indicação de MTF Piedade como representante da SBPC junto ao Conselho Nacional de Zonas Úmidas CNZU/MMA – 2013 - participantes do MAUA consultores do MMA na definição de uma tipologia nacional de AUs e sítios RAMSAR.

• Endemismos em florestas de várzea – primeiro registro que as AUs provem especiação de plantas arbóreas

• Efeitos dos ciclos extremos de cheias e vazantes na vegetação das AUs Amazônicas e implicações - sumarizados pelo GP MAUA no livro: Borma, L.S.; Nobre, C (Org.). Secas na Amazônia: causas e consequências. 1ed. SP. 2013

• ATDN - 25% de todas as espécies amazônicas ocorrem em AUs - dados de levantamento do MAUA (Science 2013. Hyperdominance...)

• Tipologias de AUs da Amazônia para o Brasil e agora para a America Latina e Zonas Temperadas

Lista de projetos aprovados e/ou em andamento (últimos 5 anos)

2013-Atual Distúrbios hidrológicos sobre a vegetação de florestas alagáveis por rios de água-preta (igapó) na Amazônia Central: diferenciando anomalias climáticas de impactos antropogênicos (CNPq/LBA)

2012-Atual Monitoramento e modelagem de dois grandes ecossistemas de áreas úmidas amazônicas em cenários de mudanças climáticas - PELD MAUA - Áreas Úmidas (CNPq/FAPEAM)

2012-Atual Aspectos Morfológicos e Ecofisiológicos de Espécies Arbóreas de Florestas Alagáveis: da Germinação ao Estágio Plantular – (CAPES/FAPEAM PRO-DPD)

2012-2014 Dendrocronologia e dendroecologia em áreas úmidas da Amazônia Central, Pantanal e Cerrado (CNPq UNIVERSAL FAIXA C)

2012-2014 Fatores reguladores da distribuição e diversidade de macrófitas aquáticas em nível local e geográfico nas principais tipologias alagáveis amazônicas (CNPq UNIVERSAL FAIXA C)

2012-2014 Biogeografia, ecologia de comunidades, e classificação de habitats úmidos dominados por Mauritia flexuosa L.f. na bacia Amazônica (CNPq UNIVERSAL FAIXA C)

2010-Atual Biodiversidade, Ecofisiologia, Biotecnologia e uso sustentável dos biomas Cerrado e Amazônia (CAPES) 10



Lista de projetos aprovados e/ou em andamento (últimos 5 anos)

2009-Atual Instituto Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação para Adaptações da Biota Aquática da Amazônia (INCT Adapta)

2009-Atual Dendroecologia em grandes áreas úmidas (AU) de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (INCT em Áreas Úmidas - INAU)

2009-2012 Herbáceas aquáticas em gradientes latitudinais e longitudinais a partir da Amazônia Central (CNPq Universal Faixa C)

2008-2010 Modelagem do impacto das mudanças climáticas na distribuição de espécies e biodiversidade de florestas alagáveis da Amazônia Central (CNPq Universal Faixa C)

2008-2010 Composição e atributos de herbáceas aquáticas para definição de tipologias alagáveis da Amazônia (CNPq Universal Faixa C)

2007-2011 Caracterização, classificação e avaliação do potencial de uso como base para uma política do manejo sustentável das áreas úmidas do Estado do Amazonas (PRONEX - CNPq/FAPEAM)

No período de 2009 a 2013 cerca de R$ 3 milhões foram capturados de fontes brasileiras para realizar pesquisas em áreas úmidas brasileiras.

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Quadro de Publicações (últimos 5 anos)

AnoPeriódicos Indexados

SCI

Periódicos ISSN

Cap. Livro Livros Trab. Anais Divulgação Total

2014 5 4 - - 11 8 28

2013 7 2 1 - 11 10 31

2012 4 7 3 - 27 31 72

2011 5 5 1 - 9 35 55

2010 6 1 19 2 15 11 54

2009 6 3 4 - 12 10 35

AnoPós-

doutoradoDoutorado Mestrado TCC Pibic Outros Total

Em andamento 1 13 8 - 1 4 25

2014 - 2 2 - 3 2 9

2013 2 3 3 - 7 9 24

2012 - 2 5 - 1 4 12

2011 - - 3 - 2 3 8

2010 1 2 3 - - 4 10

2009 1 - 3 - 2 4 10

Quadro de Orientações (últimos 5 anos)


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Participantes do GP MAUA – TOTAL = 47Pesquisadores: 15Estudantes Mestrado: 10Doutorado: 13Bolsistas (diversos níveis, incluindo Pibic): 9

Problemas:

Prédio do GP MAUA com graves problemas estruturais – questões de segurança e de saúde pública

Há mais de 5 anos solicitada a reforma do prédio – Segundo a engenharia do INPA um novo edifício deverá ser construído. Quando???


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CONTATO: Dra. Maria Teresa Fernandez Piedade

Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Grupo MAUA, Avenida André Araújo, N° 2936, CEP: 69.060-001, Manaus-AM Fone: (92) 3643-3266; Fax: (92) 3642-1503Emails: [email protected]; [email protected]

Obrigada!

http://maua.inpa.gov.br/ http://peld-maua.inpa.gov.br

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