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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 1 2 PROBLEMA 1 3 JUSTIFICATIVAS 2 4 OBJETIVO GERAL 2 4.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 3 5 METODOLOGIA 3 6 OS PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS E A PSICOLOGIA 4 7 PODER, AUTORIDADE E INICIATIVA: O CHEFE E SEUS SUBORDINADOS. 7 8 O BEM ESTAR PSICOLÓGICO E A QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO. 11 9 BEM ESTAR PSICOLÓGICO X QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO. 16 10 CONSIDERAÇÕES FINAIS 19 BIBLIOGRAFIA 20

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 1

2 PROBLEMA 1

3 JUSTIFICATIVAS 2

4 OBJETIVO GERAL 2

4.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 3

5 METODOLOGIA 3

6 OS PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS E A PSICOLOGIA 4

7 PODER, AUTORIDADE E INICIATIVA: O CHEFE E SEUS SU BORDINADOS. 7

8 O BEM ESTAR PSICOLÓGICO E A QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO. 11

9 BEM ESTAR PSICOLÓGICO X QUALIDADE DE VIDA NO TRAB ALHO. 16

10 CONSIDERAÇÕES FINAIS 19

BIBLIOGRAFIA 20

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POSSÍVEIS IMPACTOS PSICOLÓGICOS, VERIFICADOS NAS EM PRESAS, DECORRENTES

DA APLICAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO.

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1. INTRODUÇÃO

As relações de trabalho vêm sofrendo modificações ao longo do tempo assim

como diferentes percepções pelos administradores. Hoje além da preocupação

física, existe também uma preocupação com a integridade moral do trabalhador.

Com o início da 1ª Guerra Mundial, as medidas protéticas focaram a qualidade de

vida no trabalho e, a partir do final da década de 1960, as ações passaram a visar a

saúde mental do trabalhador.

A luta das empresas para obtenção do lucro força um ritmo intenso de trabalho

exigindo do trabalhador jornada de trabalho em turnos, ritmos, intensidade,

repetitividade e responsabilidade excessivas. Esses fatores contribuem para

desencadear uma série de distúrbios na saúde mental do trabalhador.

As altas taxas de desemprego que assolam grande parte dos países aumenta a

competitividade por um emprego e torna as pessoas, a cada dia mais inseguras.

fazendo com que as pessoas tornem o ambiente de trabalho um lugar de conflitos

sem escrúpulos.

A OIT e a OMS revelam perspectivas pessimistas para os próximos anos com

relação ao impacto psicológico sobre os trabalhadores. Predominara a depressão,

stress, angústias, desajustes familiares e outros danos psíquicos.

Os organismos internacionais, os Estados, os movimentos representantes dos

trabalhadores, as empresas e, finalmente, o Direito esboça uma luta contra os

agentes nocivos. Adotar a prática de qualidade de vida no trabalho melhora não

somente à saúde física dos trabalhadores, mas também à sua saúde mental e o seu

aspecto psíquico social.

2. PROBLEMA

Quais os impactos psicológicos ocorridos nas empresas decorrentes da

aplicação do Direito Administrativo, considerando as questões do poder, autoridade,

iniciativa e a qualidade de vida no trabalho.

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DA APLICAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO.

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3. JUSTIFICATIVAS

O estudo dos impactos psicológicos nas empresas, gerados a partir da

análise dos princípios administrativos, é de fundamental importância para explicar o

comportamento dos indivíduos em seu ambiente de trabalho, no caso nas empresas

públicas.

Se buscarmos conhecer sobre o direito administrativo, esses estudos

contribuirão para que o desenvolvimento desse assunto não se limite a acompanhar

os acontecimentos, mas a procurar as posteriores soluções demandadas.

Obter o entendimento a respeito do poder, autoridade e iniciativa é

necessário, pois nas empresas e nas relações sociais verificaremos a presença

desses fatores e será preciso saber, conviver e definir cada um desses agentes para

se posicionar de forma benéfica nesse ambiente.

Ainda buscando o bem estar psicológico, observamos que a qualidade de

vida no trabalho é fundamental, pois para os funcionários da empresa estarem bem

psicologicamente eles precisam de um ambiente de trabalho organizado, limpo e

agradável para que o mesmo possa desempenhar a sua função de modo a ter

produtividade e eficiência.

4. OBJETIVO GERAL

Demonstrar que os impactos psicológicos gerados nas empresas podem ser

estudados a partir da aplicação do Direito Administrativo, mostrando que é

necessário entender sobre o que é o poder, autoridade e iniciativa, e ressaltando

que a qualidade de vida no trabalho é fundamental para se obter o bem estar

psicológico.

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4.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Estudar através dos princípios da Legalidade, Supremacia do Interesse

Público, Impessoalidade, Publicidade e Eficiência, os Impactos

Psicológicos gerados nas empresas, especialmente as Empresas

Públicas.

• Analisar os conceitos de Poder, Autoridade e Iniciativa e sua finalidade

no ambiente de trabalho.

• Utilizar a qualidade de vida no trabalho como uma ferramenta para

encontrar o bem estar psicológico, bem como mostrar exemplos de

como conseguir esse bem estar.

5. METODOLOGIA

Levantamento bibliográfico e pesquisas em “Sites” relacionados.

O Projeto será desenvolvido através de pesquisas bibliográficas e de campo

para verificar exemplos de praticas realizadas na empresa Banco do Brasil S/A

relativas à qualidade de vida no trabalho.

Estudaremos os impactos psicológicos gerados nas empresas, através das

aplicações dos princípios do Direito Administrativo.

Os princípios fundamentais do Direito Administrativo conferem identidade ao

mesmo e lhes oferecem coerência e unidade, fazendo com que possa ser

identificado um regime jurídico-administrativo com as peculiaridades que lhes sejam

inerentes.

A nova missão do Direito Administrativo deverá orientar o progresso das

relações entre o homem e o Estado, e no coletivo, entre a sociedade e os centros do

poder público.

Nesse mesmo contexto, veremos a relação do poder, autoridade e iniciativa: o

chefe e seus subordinados, mostrando as duas visões da autoridade formal dentro

de uma empresa. E compreenderemos o comportamento do chefe com seus

subordinados e a realização de uma chefia eficaz.

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Falaremos do bem estar psicológico e da realização de recursos dentro da

empresa para encontrar formas de impulsionar a reestruturação desse bem estar.

No texto veremos também a qualidade de vida no trabalho, buscando compreender

as questões sociais, psicológicas e organizacionais.

Finalizaremos com o estudo do bem estar psicológico versus qualidade de

vida no trabalho, visando à interação trabalhador e empresa, e dentro desse mesmo

assunto os vários tipos de assédio que poderão ocorrer no ambiente de trabalho.

6. OS PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS E A PSICOLOGIA

A psicologia ainda observa o homem contemporâneo a partir das categorias

profissionais, desconsiderando que transformações sociais profundas geram

impactos psicológicos proporcionais a essas transformações.

Grande parte dos trabalhos da psicologia continua a utilizar exclusivamente

teorias tradicionais para interpretar os impactos psicológicos gerados a partir do

direito administrativo. Com grande freqüência, os psicólogos analisam novos

sentimentos, comportamentos e conflitos humanos como diferentes manifestações

de velhas conhecidas tendências, deixando de captar aquilo que de novo emerge na

configuração psicológica do homem globalizado.

Os impactos psicológicos decorrentes da aplicação do direito administrativo-

ramo do Direito Público que prescreve as normas de atividade da administração

pública- podem ser observadas através da aplicação de alguns dos princípios do

direito administrativo. Por Exemplo:

a) Legalidade: Segundo este principio a Administração Pública só pode fazer

o que a lei admite, ou seja, as empresas podem realizar suas atividades se estas

estiverem de acordo com a legislação vigente do Brasil, se por exemplo uma

empresa pública precisar fazer uma compra de ar-condicionado não poderá comprar

de qualquer fornecedor, e sim realizar uma licitação que obedecerá a legislação das

licitações.

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No que decorre das relações entre particulares, é aplicável o principio da

autonomia da vontade, que lhes permite fazer tudo o que a lei não proíbe fazer tudo

o que não prejudica o outro.

O Banco do Brasil S/A possui instruções codificadas, que contém todas as

normas do Banco. Portanto todas as atividades bancárias e administrativas são

orientadas por instruções que os funcionários conhecem, pois os mesmos realizam

as atividades que lhe forem repassadas de acordo com as normas estabelecidas.

A administração pública não pode por simples ato administrativo, conceder

direitos ou criar obrigações, pois para tal ação ela necessita de lei. As empresas

públicas em especial têm de seguir essas orientações e não poderá criar atribuições

que não estejam amparadas em lei.

Os funcionários precisam estar dispostos a vivenciar uma nova realidade,

pois independente de suas personalidades e vivências, seu comportamento no

ambiente de trabalho se dará de acordo com as instruções normativas da instituição,

o que não dá a empresa direito de lesão ou ameaça de lesão ao funcionário.

b) Supremacia do interesse Público: Esse principio também pode ser

chamado de finalidade publica, e se encontra nos momentos de elaboração e

execução da lei pela administração pública.

As empresas não poderão apoiar situações que beneficiem interesses

individuais, pois os interesses públicos têm supremacia sobre os individuais. Dentro

da instituição – empresa pública- não é permitido investir ou facilitar operações que

não estejam previstas no regulamento interno das empresas. Se a lei der a

administração os poderes de desapropriar, de requisitar, de intervir, de policiar, de

punir, é porque tem em vista atender o interesse geral que não pode ceder diante do

interesse individual. O vicio do desvio de poder ou desvio de finalidade, torna o ato

ilegal.

c) Impessoalidade: Está relacionado com a finalidade pública, pois a

administração não poderá atuar, tendo em vista, prejudicar ou beneficiar pessoas

determinadas, pois o interesse público deve nortear o comportamento.

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Podemos analisar esse principio observando que os atos e provimentos

administrativos são de responsabilidade do órgão da entidade da administração e

não do funcionário. As realizações governamentais não são do funcionário ou

autoridade, mas da entidade pública em nome de quem as produzirá.

A Constituição Federal no parágrafo 1° do artigo 37 proíbe que conste

nome, símbolos e imagem que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou

de servidores públicos em publicidade de atos, programas, obras, serviços e

campanhas dos órgãos públicos.

d) Presunção de Legitimidade ou de Veracidade: Neste principio

observamos que a presunção da verdade que se relaciona com a certeza dos fatos,

e por outro lado, a presunção da legalidade, pois se a administração pública se

submete á lei presume-se até provar o contrário, que todos os seus atos sejam

verdadeiros e praticados com observância das normas legais vigentes.

Se ocorrer um processo administrativo contra uma Empresa, até que sejam

analisadas as causas e efeitos, a empresa se submeterá à lei, e somente ao final do

processo se poderá dizer que o mesmo não agiu de acordo com a norma vigente.

e) Publicidade: levar o conhecimento do ato ou da atividade administrativa a

terceiros, a fim de facilitar o controle e conferir possibilidade de execução, constitui o

dever de dar publicidade.

A atuação transparente do Poder Público exige a publicação ainda que

meramente interna de toda forma de manifestação administrativa, constituindo-se

este princípio requisito de eficácia dos atos administrativos.

Observamos esse princípio aplicado às empresas públicas, quando estas

têm de fazer a publicação de seus Demonstrativos Contábeis, em especial o

Balanço Patrimonial. Quando as empresas fecham as suas contas de Receita e

Despesas, e repassam o resultado, Lucro ou Prejuízo do exercício para o Balanço e

este encontra - se fechado de acordo com a Legislação a empresa Pública tem de

fazer a sua publicação em determinado período.

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O princípio propicia ainda a detenção de informações, certidões, atestados

da administração, por qualquer interessado, desde que observada a forma legal,

pois todos temos direito de receber informações dos órgãos públicos, sejam de

interesse pessoal, coletivo e geral.

f) Eficiência: Marca dos entendimentos possíveis: Tange ao agente público,

que não pode atuar sem conhecimento de sua função, devendo buscar a

consecução do melhor resultado possível. As empresas Públicas não almejam lucro,

porém tem de utilizar com racionalidade os seus recursos.

Por exemplo, uma determinada empresa Pública precisa de equipamentos

de informática, faz os procedimentos necessários e recebe seus equipamentos a

mesma deve zelar por estes, pois os mesmos lhe auxiliaram em seu serviço, para

que o mesmo possa ser realizado com eficiência.

Diz respeito também, a forma de organização da Administração Pública, que

deverá atentar para os padrões modernos de gestão ou administração, vencendo o

peso burocrático, atualizando-se e modernizando-se. Através dos recursos

disponíveis as empresas públicas têm que administrar e gerir utilizando-se de

ferramentas atualizadas.

7. PODER, AUTORIDADE E INICIATIVA: O CHEFE E SEUS

SUBORDINADOS.

O poder é ter o direito de agir, deliberar e mandar, ou seja, exercer uma

influência. Quem exerce o poder muda as atitudes e o comportamento de outras

pessoas.

No caso, o chefe das empresas ou de um determinado departamento, pode

utilizar sua influência, elogiando um trabalho desenvolvido pelo grupo de trabalho de

sua empresa.

Nesse mesmo assunto é importante lembrar da autoridade, que é um tipo de

poder, e tem na legalidade uma tentativa de concluir seus poderes existentes.

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Podemos dizer que na base da autoridade formal, há duas visões:

Visão Clássica: A administração (chefe) dá ordens e os subordinados

obedecem, pois ao entrarem em uma organização, os subordinados tendem a

aceitar a autoridade de seus superiores.

Visão da Aceitação: É aceitar uma ordem por influência, o subordinado

decidirá se cumpre ou não as ordens, sendo que a maioria é aceita pelos membros

da empresa. Mais essa visão, mostra que nem todos os comandos ou leis são

obedecidos a qualquer momento.

Para um indivíduo aceitar uma condição, em que exista autoridade, é

necessário uma boa comunicação, acreditar que não está sendo incoerente, ser

compatível com os seus interesses pessoais, ter aptidão física e mental para

concluí-las.

O primeiro trata de como um colega de trabalho, tende a admirar o prestígio e

o carisma de um outro colega na empresa; o segundo mostra como o chefe que

conhece bem o assunto completa o seus funcionários, o subordinado tem mais

confiança no que ele fala; o terceiro é quando as leis são para todos, sem distinções

de cargo; o quarto é a forma negativa do poder de recompensa, é a punição quando

se tem pequenos privilégios ou até a perda do emprego; e o último mostra as

recompensas sendo utilizadas para elogiar as ações bem realizadas pelos

subordinados, e não como gratificação para a conclusão de uma tarefa.

A face positiva tem como principal característica, a preocupação com os

objetivos do grupo, os chefes que exercem o seu poder de forma positiva em relação

aos seus subordinados, desenvolvem competência e autoconfiança, para os

mesmos serem bem sucedidos como pessoa ou membro de uma empresa. Esse

chefe aumenta o espírito de equipe, elevando a auto-estima dos subordinados.

Já na face negativa, a palavra chave é submissão, a iniciativa ou liderança

nessa face, enxerga os subordinados como meros empregados, que são usados

conforme as necessidades da empresa.

Para o poder ser utilizado com sucesso, é necessário evitar atos de egoísmo

ou impulsividade de seu poder; entender que o poder é indispensável para a

realização de tarefas; ter objetivos na carreira para usar e desenvolver o poder.

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Os chefes precisam informar a seus subordinados, que eles são inteiramente

responsáveis por tarefas específicas. Sendo assim, os chefes devem comunicar com

clareza as atividades e os objetivos aos seus subordinados, convencendo-os a

aceitar as responsabilidades por essas tarefas.

Chefe e seus subordinados

Vamos entender primeiramente o que é ser chefe, qual sua relação com seus

subordinados, como realizar uma chefia eficaz e outros assuntos relacionados.

Chefe é aquele que pensa e promove uma ação no interesse comum de todo

um grupo.

Para ser um bom chefe, não basta saber mandar exclusivamente, mas sim

escolher os seus subordinados em ação, os assessorando, educando-os e

amparando-os no momento certo. Consiste em saber como levar os subordinados a

trabalharem em conjunto, utilizando as qualidades de cada um, indicando o lugar

onde cada subordinado possa render melhor, dando a todos um sentido de

igualdade perante as tarefas.

Deve, porém, conhecer a fundo os seus subordinados, abrindo oportunidades

com relação as suas iniciativas brilhantes, levar sem desânimo as tarefas a serem

cumpridas, essas são algumas das principais funções do chefe, tornando-as

insubstituível.

O chefe deve está moralmente presente em toda a parte, a presença moral

tem uma grandeza que não se pode substituir. O mesmo antes de tudo, deve

aprender com as necessidades do grupo em relação à tarefa que se tem a realizar,

coordenando os esforços de cada um, comunicando a esperança de vencer,

fazendo que todos consigam chegar à vitória.

Antes de tudo, o chefe é um servidor, assumindo a sua responsabilidade e

auxiliando os subordinados a assumirem seus deveres.

Ele tem que ser atento mais que os outros (vendo o perigo ou uma ocasião

favorável); mais objetivo nas decisões (para que as tarefas sigam no ponto

desejado); mais perseverante (para vencer os obstáculos), ou seja, ser sempre

resistente nas diversas situações.

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Chefe tem a obrigação de se valorizar, para estar à altura de sua missão. Os

subordinados precisam confiar em seu chefe, para segui-lo até o fim, é preciso que o

próprio chefe sinta essa confiança, para que ele mesmo tenha coragem de pedir a

seus subordinados, os esforços e sacrifícios que os levaram ao reconhecimento da

empresa.

O chefe que critica o seu superior na frente de seus subordinados põe a

perder sua credibilidade e influência.

Para o chefe, a disciplina significa o entendimento completo de suas idéias,

pois deu a ordem e confiança na realização da tarefa.

Estando nesse cargo, o chefe não deve ficar passivo, ou inativo, pois se não

chegar a dominar os acontecimentos, será dominado por eles, ou seja, a salvação

do chefe está sempre na ação. Se ele esperar ordens ou tempo para atuar, não é

um verdadeiro chefe, ele é alguém que sabe somente tomar iniciativas brilhantes.

A capacidade de decidir é uma das qualidades direcionadas a quem está no

comando, se o chefe falta com essa qualidade, às tarefas são paralisadas. O

verdadeiro chefe é aquele que inicia sua obra com firmeza, decidindo com

responsabilidade e levando seus subordinados a fazerem suas atividades. O

funcionário obedecerá se o chefe demonstrar o que quer, ou seja, que manifeste

decisão.

Há uma grande dependência entre chefe e os subordinados, o chefe para

alcançar prestígios, necessita bastante dos subordinados, mas as evidências

mostram que os subordinados dependem mais do chefe.

O chefe controla o salário, as promoções, a permanência no emprego, o

prestígio, e todas as satisfações pessoais que os subordinados buscam no ambiente

de trabalho. Se o chefe quer apoio e motivação dos seus subordinados, para a

realização de seus projetos dentro da empresa, ele necessita anular o lado

amedrontador na relação chefe e subordinado.

Para exercer uma chefia eficaz deve-se lembrar: que o chefe deve dar

informações importantes, para que os subordinados sintam-se seguros no trabalho e

na convivência com o chefe; apoiar as atitudes corretas dos subordinados; deixar os

subordinados expressarem suas idéias.

Falando sobre poder, não esquecemos de citar a Delegação de Poder e

Autoridade, pois está relacionado com o poder do chefe.

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A delegação é uma função educativa que torna a chefia completa, e é através

dela que o chefe motiva, orienta, corrige e avalia, ou seja, forma o gerente. A

característica de um funcionário eficiente está em seus conhecimentos técnicos e

nas habilidades humanas adquiridas, o desempenho está ligado diretamente com a

competência.

Se ocorrer uma desmotivação em relação ao subordinado, é fato que houve

uma comunicação pouco esclarecedora do chefe para com o mesmo.

Com a adoção da delegação, a gerência cresce com a organização, pois o

direcionamento é somente nos recursos humanos. Assim, em uma perfeita

delegação, a chefia precisa conhecer e estabelecer objetivos, e métodos para que a

tarefa seja completa.

Um funcionário trabalhando em um ambiente de não delegação, não sabe o

que fazer, não possui orientação, não quer fazer, lhe falta o principal: motivação.

Para se ter uma boa delegação é necessário que o administrador tenha

maturidade e o conhecimento de capacidade dos funcionários, uma tarefa difícil

pode ser considerada uma ação motivada, pois dependerá da relação estável entre

o chefe e o subordinado, essa mesma relação requer confiança de ambas as partes.

8. O BEM ESTAR PSICOLÓGICO E A QUALIDADE DE VIDA NO

TRABALHO.

O entendimento de bem estar psicológico está em observar, como é a

interação entre as oportunidades e as condições de vida, e o modo de como as

pessoas organizam o conhecimento de si, conseguindo organizar as oportunidades

pessoais e sociais.

A utilização de recursos dentro da empresa de encontrar formas diante das

dificuldades impulsiona a vigilância e a reestruturação do bem estar psicológico. Ser

inteligente emocionalmente tem muita importância, pois assim a pessoa tem

competência de avaliar seus próprios sentimentos, ou seja, juntando-se com a

automotivação para lidar com as dificuldades da vida.

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O indivíduo automotivado que percebe ter dificuldades na vida, tem elevada

auto-aceitação, senso de crescimento pessoal, propósito de vida e controle do

ambiente em que vive, sendo assim, a automotivação atua tanto na reestruturação

emocional interna quanto na externa.

Estar bem psicologicamente mostra que a qualidade de vida no trabalho é

bastante modificada, independente e motivadora. Chegar ao ambiente de trabalho,

realizar suas obrigações, já não é um ato cansativo, pois o psicológico está pronto

para cumprir com seus deveres, a qualidade de vida no trabalho torna-se evidente.

Normalmente, quando se fala em qualidade de vida, o enfoque dado é o de

que as pessoas devem responsabilizar-se pela modificação de determinados hábitos

(tabagismo, alimentação inadequada, vida sedentária, etc.), visando uma vida

saudável.

Esse enfoque, entretanto, deixa a desejar, na medida em que não consegue

nem dar conta da complexidade do problema e nem permite uma atuação adequada

e resolutiva, seja para a organização, seja para o trabalhador. Isso decorre do fato

de que nem tudo o que diz respeito á qualidade de vida no trabalho, depende

exclusivamente da vontade ou ação unilateral do trabalhador.

O termo Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), na sua origem, está

associado ao Tavistok Institute of Human Relations. Há pouco mais de 40 anos, um

pequeno grupo de pesquisadores ingleses, incluindo psicólogos, sociólogos,

engenheiros, entre outros, tomou contato com a experiência que indicavam ser

possível organizar o trabalho de forma diversa do modelo taylorista / fordista. Esta

maneira alternativa privilegiava o conteúdo do trabalho, buscando compreender as

questões sociais, psicológicas e organizacionais na situação de trabalho juntamente

com as questões tecnológicas.

A visão do homem que normalmente embasa o determinismo tecnológico é

da pessoa como extensão não confiável da máquina, cujas atividades devem ser

planejadas e controladas ao máximo.

Entre outras idéias, o enfoque sócio-técnico prevê que os aspectos técnicos e

sociais sejam otimizados conjuntamente, sem subordinação de um ao outro. Nesse

modelo, a satisfação do trabalho provém de três fontes: as relações interpessoais no

trabalho e fora dele e o desempenho no próprio trabalho.

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A responsabilidade, a realização e o reconhecimento são fundamentais para

que haja orgulho e comprometimento com o trabalho.

O significado da QVT varia de acordo com o contexto social e organizacional

ou mesmo de pessoa para pessoa. Por esse motivo, deve ocorrer a participação dos

membros da organização na definição e priorização dos componentes relevantes da

QVT. De forma geral, são apontados por Walton, oito critérios mais relevantes:

- Compensação justa e adequada que engloba: remuneração adequada, ou

seja, aquela necessária para a pessoa atender suas necessidades pessoais e os

padrões culturais, sociais e econômicos da sociedade em que vive; equidade interna

e equidade externa;

-Condições seguras e saudáveis de trabalho que levam em conta: a duração

da jornada de trabalho, a carga de trabalho, o ambiente físico, o material e

equipamento, condições de segurança e saúde no local de trabalho, estresse no

trabalho;

-Oportunidade imediata de uso e desenvolvimento das capacidades humanas

envolve: autonomia, significado da tarefa, identidade da tarefa, variedade da

habilidade requerida, feedback;

-Oportunidade de contínuo crescimento e segurança abrange: possibilidade

de carreira, crescimento pessoal, segurança no emprego;

-Integração social na organização do trabalho inclui: igualdade de

oportunidades, qualidade dos relacionamentos, senso comunitário;

-Constitucionalismo na organização do trabalho diz respeito a: cumprimento

dos direitos trabalhistas, privacidade pessoal, liberdade de expressão, normas e

rotinas;

-Congruência do trabalho com o espaço total da vida, ou seja, o equilíbrio

entre jornada de trabalho, exigências de carreira, viagens e convívio familiar;

-Relevância social de vida de trabalho desdobra-se em: imagem da

organização, responsabilidade social da organização, responsabilidade social pelo

serviços, responsabilidade social pelos empregados.

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Quando desejamos atuar em relação à QVT existem três fatores a considerar:

o trabalhador, a organização e a relação individuo / organização com seus conflitos,

contradições e satisfações. Portanto, quando se fala em qualidade de vida no

trabalho estes três fatores devem ser analisados e, eventualmente, devem ser feitas

intervenções visando um ou mais deles.

O trabalhador não se limita a vender sua força de trabalho para a

organização, procura a satisfação e auto-realização por meio do trabalho. Ele tem

uma vida fora do trabalho que afeta e é afetada pelo que ocorre na esfera laboral,

Como o trabalhador pode atingir produtividade e qualidade se ele está

insatisfeito, se seu trabalho é considerado por ele nobre, pouco desafiante e sem

perspectivas, se suas relações interpessoais no trabalho são marcadas por

desconfianças e competição, se não se sente notado e compreendido, se o trabalho

o adoece e até mata, se todo o seu esforço não é reconhecido?

A organização é vista pelo trabalhador como possuindo características

peculiares. É preciso analisar o próprio trabalho, as condições em que o mesmo é

realizado e a forma como está organizado. Será que se pode falar em qualidade de

vida no trabalho em locais barulhentos, poluídos, sujos, onde o trabalhador

representa apenas apêndice de uma máquina, expõe sua saúde e integridade física

/ mental diariamente, não é contemplado por políticas de recursos humanos justas

ou adequadas?

Ao visar à relação indivíduo / organização é preciso perguntar-se até que

ponto alcançar os objetivos da organização ajuda o indivíduo a atingir seus próprios

objetivos.

Falar de qualidade de vida no trabalho tendo em vista a relação indivíduo /

organização implica em atuar objetivando a humanização do trabalho. Humanizar o

trabalho implica, entre outros, em informar os trabalhadores sobre tudo o que lhes

diga respeito, fazer os investimentos necessários para garantir a saúde

biopsicosocial dos trabalhadores, dar voz ao trabalhador para com ele aprender e

construir.

Na qualidade de vida no trabalho é dada à complexidade do fenômeno, não

se devem esperar soluções mágicas ou receitas fáceis. É necessário conhecer,

diagnosticar corretamente para se poder propor as mudanças necessárias.

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É indispensável criar um espaço em que todos possam expor suas idéias sem

medo de sanções.

De acordo com as normas codificadas, do Banco do Brasil S. A mostraremos

algumas informações importantes relacionadas à qualidade de vida no trabalho.

O livro 060, capítulo 0150, título 00001, subtítulo 0001, versão 0002, da CSL

Belém informa:

O objetivo é promover a melhoria da qualidade de vida no trabalho, a partir da

promoção de estilo de vida saudável.

Os Pressupostos - o desenvolvimento do Programa QVT tem por base os

seguintes pressupostos:

1. É uma ação institucional;

2. A adesão de qualquer atividade integrante do Programa é voluntária;

3. Considera a diversidade do público em suas variações culturais;

4. A educação continuada é o caminho para adoção de estilo de vida

saudável;

5. A responsabilidade pelos cuidados com a saúde e a segurança no

trabalho é compartilhada entre a Empresa, funcionários, estagiários e

adolescentes trabalhadores.

O Público-Alvo são: funcionários, estagiários e adolescentes trabalhadores.

Os Benefícios – o Programa QVT (Qualidade de Vida no Trabalho), de

acordo com seu objetivo, é composto dos seguintes benefícios:

1. Verba QVT para práticas antiestresse;

2. Clube de Convênios;

3. Espaços QVT;

4. Página de Qualidade de Vida: acessível à internet / Banco do Brasil

/ Retrato da Empresa / Sustentabilidade / Práticas Administrativas /

Qualidade de Vida no Trabalho;

5. Socioambiental / Qualidade de Vida no Trabalho

6. Curso de Gestão Própria da Saúde;

7. Eventos para a promoção da saúde e qualidade de vida;

8. Campanhas de saúde.

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DA APLICAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO.

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9. BEM ESTAR PSICOLÓGICO X QUALIDADE DE VIDA NO TRA BALHO.

A interação trabalhador e empresa torna-se dinâmica e adaptativa, quando

as pessoas que nelas trabalham possuem desempenho satisfatório, realizando

trabalhos importantes, gerando segurança em futuras tarefas que podem ser

realizadas.

As diferenças tecnológicas de informação e de comunicação, melhoram a

qualidade de vida e os negócios das empresas, favorecendo a informação

democrática ocorrendo uma participação maior dos funcionários. A teoria de

informação causa alterações na mente do ser humano, dando-lhe mais autonomia

no campo do trabalho, ou seja, o trabalhador precisa está bem psicologicamente

para melhor se adequar às tecnologias.

Para uma empresa buscar melhor a qualidade de vida no trabalho, ela

precisa planejar e desenvolver ações que venham a somar nas relações de trabalho,

no sentido de maior produtividade e de realização pessoal dos trabalhadores,

estimulando a criatividade.

O conhecimento de si mesmo fortalece o bem estar psicológico, e é nesse

conhecimento que o ser humano tem condições de administrar seus próprios

sentimentos e comportamentos.

O self é um conhecimento de si mesmo, ele permite interpretar experiências,

comportamentos e regular emoções, tem uma relação inteiramente com o bem estar

psicológico e a qualidade de vida.

Para conseguir obter um excelente bem estar psicológico é necessário:

• Relações de confiança, satisfação e afetividade com outras

pessoas;

• Ser capaz de aceitar a si mesmo e os outros;

• Manter seu processo de desenvolvimento aberto a outras

experiências;

• Administrar fatos complexos da vida pessoal e profissional;

• Ter objetivos na vida, sabendo lidar com o passado e presente;

• Sempre está se auto avaliando.

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Percebemos que a automotivação é indispensável nas relações

interpessoais e intrapessoais, impulsionando o indivíduo á planejar sua própria vida,

lidando com as dificuldades e tentando manter as formas necessárias para se ter o

bem estar psicológico.

Nas relações de trabalho, era notável que primeiramente a vida do

trabalhador era importante, logo em seguida a qualidade de vida no próprio trabalho

e por último a limpeza mental do trabalhador.

Nesse âmbito, órgãos e empresas começaram a dar atenção ao estado

emocional do trabalhador.

No ambiente de trabalho ouve-se falar em assédio moral, poucos sabem a

seu respeito, outros arriscam a defini-lo, mais primeiramente o que é o assédio?

É um ato de constrangimento físico ou psicológico, onde o alvo é

exclusivamente uma pessoa.

O assédio moral é quando um ser humano demonstra comportamento

abusivo, mexendo com a dignidade de outra pessoa, humilhando-a e

constrangendo-a. Seu maior objetivo é a exclusão, como por exemplo, do

empregado no emprego. O assédio atinge exclusivamente o lado psicológico da

pessoa.

Ele pode ser classificado como uma espécie de dano moral, que modifica os

direitos da personalidade do indivíduo.

A característica evidente do assédio moral é quando alguém usa a

superioridade de seu cargo para humilhar os subalternos, com o propósito de excluir

esse alguém, que ele julga ser indesejável no grupo. O assédio pode ser por motivo

de discriminação ou até mesmo de competição.

Há também o assédio vertical, que é a utilização do poder do chefe para

mostrar o abuso de seu poder, se livrando de algumas vezes das conseqüências

que poderia sofrer no trabalho.

Esse chefe cria situações para que o empregado sinta-se mal, chegando a

pedir sua demissão. Isso acontece também no meio dos colegas de trabalho, que

passam a perceber que o colega se destaca no meio deles, e começam a denegrir

sua imagem.

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São vários os tipos de assédio que deteriores o psicológico do trabalhador,

existe o assédio combinado que é a união do chefe e dos colegas de trabalho com a

meta de excluir um funcionário e o assédio ascendente, apresenta um subordinado

que se julga competente para ter o cargo de chefe.

As principais pessoas que sofrem assédio moral são os empregados

estáveis, como diretores, funcionários públicos, já que a estabilidade os impede de

serem demitidos sem justa causa. Há também os trabalhadores vítimas de acidentes

de trabalho, ou de uma doença, onde os colegas ou o chefe ficam zombando da sua

situação, criando um ambiente desagradável ao assediado, com a possibilidade de

começar a ter problemas psicológicos.

Se o assédio tem a exclusão como finalidade, isso afeta totalmente a auto-

estima, pois o indivíduo se torna marginalizado, ouve críticas excessivas de seus

atos, recebe tarefas que chegam a ser humilhantes, ocorrendo transferência de

departamento, dentre outros.

A principal meta do terrorismo psicológico é afetar a saúde mental e física do

assediado.

Por ser uma forma discreta de apresentar problemas psicológicos, torna-se

mais difícil identificar o assédio moral, levando a pessoa a se sentir culpada ou que

merece passar por situação de caráter constrangedor.

Assédio moral é uma das formas de causar problemas de personalidade no

individuo, criando uma situação de roubo de direito de ter personalidade, causando

um dano na saúde psicológica da pessoa. O assediado se julga inútil e não tem

força para recomeçar.

A pessoa que resiste a uma doença psicológica seja porque ela tem um

equilíbrio emocional ou procurou um especialista, ela não será prejudicada, nem

todo o mal a personalidade é assédio moral.

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10. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Torna-se fundamental compreender a importância da aplicação dos Direitos

Administrativos para conferir o caráter da organização de unidade de um sistema

jurídico, e assim ressaltar os princípios que normatizam o Direito Administrativo.

As empresas públicas precisam obedecer aos princípios administrativos, os

mesmos servem para que os impactos psicológicos possam ser evitados e se esses

princípios forem em locais de trabalho podem gerar benefícios psicológicos para os

indivíduos que os utilizam.

Entendemos que o chefe exercendo o Poder, Autoridade e Iniciativa de forma

correta alcançará um ótimo rendimento na empresa. Sendo que as duas visões:

clássica e de aceitação são decorrentes das atitudes exclusivas do chefe, e para a

realização de uma chefia eficaz é necessário que o chefe faça uma boa

comunicação.

Concluímos que o bem estar psicológico proporciona melhores condições de

vida, e que a automotivação é essencial na reestruturação emocional tanto interna

quanto na externa. Sendo que a qualidade de vida no trabalho atua em três fatores:

o trabalhador, a organização e a relação individuo / organização.

Notamos a integração entre bem estar psicológico versus qualidade de vida

no trabalho, ou seja, pessoas que possuem desempenhos satisfatórios na vida

pessoal e profissional, concluem com sucesso suas tarefas na empresa.

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DA APLICAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO.

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BIBLIOGRAFIA

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Cultrix, 1990. URIS, Aurem. Novos Rumos em administração em empresas. São

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Disponível em http://www.direitonet.com.br/textos/x/23/00/230/. Acesso em 19 fev.

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Disponível em http://www.pr.gov.br/batebyte/edicoes/1997/bb62/autorida.htm.

Acesso em 18 fev. 2008.