cooperando...levantamento feito pela faculdade de saúde pública da universidade de são paulo,...
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cooperandocooperandoJUNHO / 2007 ANO XXVII ★★★★★ Nº 316 COOPERATIVA DE LATICÍNIOS DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Lições de casa
BOAS PRÁTICAS DE PRODUÇÃO
A Cooper reúne os cooperadospara treinamento continuadoem Boas Práticas de Produção
Higiene naordenha: umadas etapas maisimportantes paraa melhoria daqualidade do leite
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SAÚDE
mensagem DIA-A-DIANOTÍCIAS DE INTERESSE DO PRODUTORNOTÍCIAS DE INTERESSE DO PRODUTOR
DIRETOR-PRESIDENTEBenedito Vieira PereiraDIRETOR COMERCIALIvo Bonassi JúniorDIRETOR DE PRODUÇÃOCustódio Mendes Mota
DIRETORES VOGAISRodrigo Afonso RossiJorge de Paula Ribeiro
SEDE/SÃO JOSÉ DOS CAMPOSRua Paraibuna, 295 – Centro – Fone (0xx12) 2139-2244 – Fax (0xx12)3941-1829 – CEP 12245-020 – São José dos Campos/SP
www.cooper.com.br
Cooperativa de Laticínios de São José dos Campos
Publicação da Cooperativa de Laticínios de São José dos Campos – Circulação dirigida a associa-dos, produtores rurais do Vale do Paraíba e Sul de Minas Gerais e representantes da pecuária leiteira. PRODU-ÇÃO EDITORIAL Textual Comunicação Integrada – Rua Padre Rodolfo, 353 – Vila Ema – CEP 12243-080 – São José dos Campos/SP – Telefax (0xx12) 3941-8420 – [email protected] Texto:Wagner Matheus. Fotografia: João Teodoro. Produção Gráfica: Carlos Eduardo Toledo. Editora responsável:Gisela Alves Natal (MTb 13.416/SP) SUPERVISÃO/COOPERATIVA Alcides Barbosa de Freitas / João Joséde Souza / Vera Regina Soares FOTOLITOS E IMPRESSÃO Jac Gráfica e Editora PUBLICIDADE (0xx12)3941-8420 / 2139-2225 Capa: foto João Teodoro / Textualn Registrada no cartório de registro de títulos e documentos sob o número 171519
cooperando
FALTA CÁLCIO NA DIETA DECRIANÇAS E ADOLESCENTES
odos sabemos que a cada dia que passa a competição é maisacirrada em quase todos os setores da atividade humana. Napecuária leiteira não é diferente. O Programa de Controle e
Melhoria da Qualidade do Leite e Produtos Lácteos Fabricados noBrasil, instituído pelo Governo Federal, é mais uma iniciativa na direçãodo aperfeiçoamento do nosso negócio.
Quem desejar manter sua posição no mercado consumidor deve-rá oferecer um produto que apresente nível de qualidade sempremelhor, caso contrário, outras marcas ocuparão o espaço dos menoscompetitivos. A Cooper tem se esforçado bastante para aprimorar osprocessos de produção de seus produtos. Buscamos sempre um �algomais� que irá fazer a diferença no momento em que o consumidor irádecidir sobre qual marca de produto comprar.
O aperfeiçoamento desses processos de produção a que me refiropassa, necessariamente, pela melhoria da qualidade das matérias-pri-mas que utilizamos, em especial, é claro, o leite.
Isto explica os treinamentos de Boas Práticas que estão sendo rea-lizados na Cooperativa. Iniciamos com os funcionários da Área Industri-al, que estão bem avançados nos treinamentos de Boas Práticas deFabricação. Em seguida, reunimos nossos distribuidores � dos pon-tos-de-vendas e do Serviço Domiciliar Cooper � para falar de BoasPráticas de Distribuição e também sobre como eles podem melhorara qualidade do manuseio de produtos até a entrega para os revendedo-res ou consumidores.
Chegou, então, a vez dos produtores receberem informações úteispara melhorar a qualidade do produto que entregam à Cooperativa. Aênfase das duas palestras realizadas foi dada à higiene dos equipamentose às boas práticas de ordenha. O objetivo do treinamento é oferecersubsídios para uma produção cada vez maior e com melhor qualidade.
As Boas Práticas de Produção representam uma união de esforçosdos nossos associados que trará bons resultados para todos. Ou seja:melhores produtos, vendas maiores e mais lucrativas e, como conse-qüência, aumento da receita dos produtores.
O leite é, provavelmente, o mais perecível dos alimentos. Esta ca-racterística nos obriga a adotar cuidados especiais em todas as fasesda produção, desde a ordenha, passando pelo beneficiamento e chegan-do até a distribuição. A melhoria da qualidade do leite no Brasil é umcaminho sem volta. Nosso papel é acompanhar esse processo de evolu-ção e, desta forma, manter a competitividade da marca Cooper nomercado.
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Benedito Vieira PereiraDIRETOR-PRESIDENTE
COMPROMISSOCOM A QUALIDADE
A revista Veja trouxeem sua última ediçãoreportagem falando dodesaparecimento docálcio da dieta dascrianças e adolescentese a preocupação comesta situação. Segundoo texto, os especialistasprevêem uma epidemiade ossos fracos numfuturo bem próximo,visto que a baixaingestão do mineral najuventude aumenta em20% o risco deosteoporose na idadeadulta.
Mais de 90% detodo o cálcio usado aolongo da vida é estocado peloorganismo até o final daadolescência. De acordo com umlevantamento feito pelaFaculdade de Saúde Pública daUniversidade de São Paulo, paragarantir a saúde dos ossos énecessário ingerir, entre os 10 eos 18 anos, 1.300 miligramas decálcio todos os dias, oequivalente a cinco copos deleite. A média das crianças eadolescentes atualmente é deapenas 600 miligramas. Algunsmédicos, inclusive, já indicam asuplementação do mineral paraseus pacientes, especialmenteas meninas, a partir dos 10 anos.
A falta de cálcio na dieta dosjovens é conseqüência damudança de hábitos alimentaresocorrida nos últimos anos. Entre
1987 e 2003, segundo o InstitutoBrasileiro de Geografia eEstatística (IBGE), o consumo doalimento caiu 34%. O derefrigerante, no mesmo período,cresceu 65%. O cálcio tambémsaiu das mesas brasileirasquando os grãos e verdurasperderam espaço para ossalgadinhos e lanches fast-food.
Porém, é importanteconscientizar crianças e jovensde que o cálcio não estápresente apenas no leite. Podeser obtido por meio do consumodos mais diversos derivadoslácteos, como os queijos eiogurtes.
Entre os 10 e os 18 anos,deve-se ingerir 1.300mgde cálcio todos os dias
JOÃO TEODORO / ARQUIVO TEXTUAL
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QUEM QUISERQUE CONTE OUTRA
Trem...Uma mulher estava na estação ferro-viária esperando o trem, quando sen-tiu vontade de ir ao banheiro. Quandovoltou, o trem já havia partido, e elacomeçou a chorar. Nesse momento,chegou um caipira, que perguntou:– Mais de que a sinhora tá chorando?– É que eu fui urinar e o trem partiu.– Ó, dona! Mas a sinhora já num nas-ceu co trem partido?!
TerrasUm espertalhão da cidade, achandoque o matuto não conhece o valor realde seu sítio, tenta lhe passar a perna:– Estou interessado em comprar cemreais de sua terra!– Que bão! – responde o caipira. – Tra-iz aí seu carrinho de mão que eu en-cho pro sinhor...
A Cooper recebeu os seguin-tes grupos de visitantes duranteo mês de maio:
n 11 de maio – A Asin trouxe umgrupo de adultos portadores daSíndrome de Down.
n 19 de maio – Alunos da Unip– Universidade Paulista, campusde São José dos Campos.
n 29 de maio – Alunos da Edu-cação Infantil do Instituto Educa-cional Iguatemy, de São Josédos Campos.
ESTUDANTESNA COOPER
VISITAS
Grupo da Asin durante visita à usina da Cooperativa
Portadores de Down degustam produtos
Os estudantes do Instituto Iguatemydespedem-se após a visita
A partir deste mês de junhocomeçarão a ser enviados
questionários buscando obterum perfil médiodos produtores
ligados àCooperativa.
É importante quetodos os
associadosrespondam àsperguntas do
questionário para que aCooperativa possa conhecermelhor as necessidades e o
potencial dos produtores.
PESQUISA DEFINEPERFIL DO PRODUTOR
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A Cooper mobiliza produtores efuncionários para obter melhorias naqualidade dos processos e produtos
ais de 90% dos produtores as-sociados à Cooper estiverampresentes nas duas palestras de
Boas Práticas de Produção, realizadas nosdias 9 e 23 de maio.
A atividade atende ao que dispõe o Ane-xo VI da Instrução Normativa nº 51 (IN-51),que obriga todas as cooperativas e indús-trias de lácteos a introduzir um programade treinamento continuado para os produ-tores a elas vinculados.
Segundo a gerente da Área Industrial daCooper, Sênea Rocha Couto da Silveira, asBoas Práticas irão melhorar a qualidade doleite produzido e comercializado no Brasil.�Os cuidados com a saúde do rebanho, prin-cipalmente em relação à mamite, aliados àhigiene dos equipamentos e da ordenha, sãoessenciais para que o produtor entregue umleite de boa qualidade à usina de beneficia-mento�, explica.
Segundo Sênea, as maneiras de medir aqualidade do leite são os resultados das aná-lises microbiológicas e o teste de contagemdas células somáticas (CCS). Ambos os pro-
cedimentos já estão sendo realizados pelaCooperativa, através do laboratório próprioda Cooper, e também pela Clínica do Leite,contratada para os testes envolvendo a con-
tagem de células somáticas.As duas palestras foram apresentadas
pelo consultor Roberto Manso Leite. A gran-de maioria dos associados da Cooper apro-vou o conteúdo (veja alguns depoimentosnesta edição).
Os participantes receberão um certifica-do que comprova a presença nos treinamen-tos. A lista de presentes também ficará à dis-posição da fiscalização federal como com-provação do início das atividades de treina-mento continuado em Boas Práticas de Pro-dução entre os associados da Cooper.
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COOPER ADOTABOAS PRÁTICAS
Benedito Vieira Pereira, diretor-presidenteda Cooperativa, abre os trabalhos
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José Laudelino de Brito
Contagem de Células Somáticas (CCS)pode alertar o produtor para problemas com
a saúde do rebanho. As células somáticas es-tão presentes no sangue, são anticorpos pron-tos para entrar em ação sempre que o organis-mo do animal sofre algum tipo de “ataque”.
Um exemplo da ação das células somáticas:o animal sofre contaminação no úbere, inician-do uma inflamação; o organismo reage mobili-zando células somáticas para combater o pro-blema. Portanto, quanto mais alta for a conta-gem dessas células, maior a evidência de pro-blemas com a sanidade do animal.
Em razão desse mecanismo de ação das
O consultor Roberto Manso Leite (fo-to) apresentou em duas palestras in-formações importantes sobre BoasPráticas de Produção. O foco do trei-namento foram os cuidados com alimpeza e desinfecção dos equipa-mentos utilizados na ordenha, bemcomo as melhores práticas para umaordenha higiênica e que proteja asaúde das vacas.
células somáticas, o Ministério da Agricultura,responsável pelo Programa de Controle e Me-lhoria da Qualidade do Leite e Produtos LácteosFabricados no Brasil, definiu a CCS como umdos parâmetros para avaliação da qualidade doleite. Se hoje são aceitas 1 milhão de célulassomáticas por mililitro de leite, a partir de julhode 2008 o limite será de 750 mil e, a partir dejulho de 2011, 400 mil.
Isto significa que, no entender dos técnicosdo programa, a redução da contagem de célu-las somáticas será um indicador de que houveganho de qualidade do leite. Por isso é tão im-portante o controle de doenças como a mamite
(garantindo baixa contagem de CCS) e a máxi-ma higiene em todo o processo de ordenha (re-duzindo também a contaminação por bactérias).
A Cooper realiza continuamente testes decontrole microbiológico em seu moderno labo-ratório próprio. Já a contagem de células somá-ticas, embora seja feita no laboratório da Coo-perativa, também é feita pela Clínica do Leite,um centro para gerenciamento da pecuária doleite instalado na Escola Superior de AgriculturaLuiz de Queiroz (Esalq/USP), em Piracicaba. AClínica do Leite é credenciada pelo Ministérioda Agricultura. Mensalmente, são enviadasamostras de leite do rebanho dos cooperados.
CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS IDENTIFICA PROBLEMAS NO REBANHO
HIGIENE, A PRIORIDADE
O consultor Roberto Manso
Mais de 90% dosassociados compareceramàs duas palestras noauditório da Cooper
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FOTOS JOÃO TEODORO / TEXTUAL
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especial
DISTRIBUIDORES RECEBEMORIENTAÇÕES VALIOSAS
Tecnologia emalimentação animal
PRODUTOS VETERINÁRIOS
AMICIL S/AINDÚSTRIA, COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO
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erca de 60 profis-sionais participaramda palestra de Boas
Práticas para os distribui-dores dos produtos Coo-per. O encontro reuniu nodia 4 de maio os distribui-dores para os pontos-de-venda e também os inte-grantes do Serviço Domi-ciliar Cooper (SDC).
Segundo a engenheirade alimentos CarolinaMeyen, que ainda estagiana Cooper e foi a respon-sável pelo treinamento, oobjetivo é controlar todos os perigos a queos produtos estão sujeitos, mesmo depoisque deixam a usina de beneficiamento. �Pre-cisamos evitar contaminações ou alteraçõesnas características dos produtos para queeles cheguem em ótimas condições às mãosdo consumidor�, explica.
Entre os temas abordados, os principaisforam os seguintes:n a maneira correta de transportar os pro-
Carolina Meyen fala sobre cuidados com a distribuição dos produtos Cooper
O treinamento abordou ações do dia-a-dia de trabalho
dutos dentro dos veículos de distribuição;n os cuidados com a refrigeração adequada(em torno de 7ºC);n a importância de manter a unidade derefrigeração dos caminhões sempre em bomestado e não esquecer da manutenção doequipamento;n no caso do Serviço Domiciliar, evitar dei-xar produtos na porta dos clientes sob tem-peratura ambiente.
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EMPRESAS COLABORAM COM DOAÇÃO DE BRINDESA Cooperativa agradece às empresas ci-tadas ao lado pelo patrocínio de brindesque foram distribuídos entre os participan-tes dos treinamentos de Boas Práticas:
n VINAC CONSÓRCIOSn COMERCIAL RMSn D PASCHOALn CIA. IPIRANGA
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�Achei muito importante. Já de-víamos ter tido algumas pales-tras antes e penso que seriabom pelo menos uma palestrapor ano para reciclar os conhe-cimentos. Os ensinamentosdessas palestras foram válidospara muita gente, certamenteserviram para que eles mudas-sem algumas coisas na proprie-dade. E a Cooper está de para-béns porque, pelo que soube, éa primeira cooperativa da regiãoa cumprir esta exigência da Ins-trução Normativa 51.�
José Benedicto VilhenaParaibuna
COOPERADOS APROVAM PALESTRAS. E QUEREM MAIS
�Achei a iniciativa muito boa.Ajuda muito a qualificar produ-tores e trabalhadores do cam-po para conseguirmos colocarno mercado um produto de me-lhor qualidade. E todos � Co-operativa, produtores e traba-lhadores � ganham quando fa-zemos produtos melhores. Pa-rabenizo a diretoria da Cooperpela agilidade em promoveressa interação com os associa-dos.�
João Batista de OliveiraParaibuna
�Como produtor, a gente des-conhece muita coisa que podeser importante em nossa ativi-dade. Durante as palestras pudeaprender muita coisa sobre me-dicamentos e manejo. Até jáestou mudando algumas coisasno sítio. Acho que devem serprogramadas novas palestrasdesse tipo, sempre com um as-sunto diferente. As palestrassempre nos trazem novos co-nhecimentos.�
Zaldir Carvalho Cata-PretaJambeiro
�Devia haver mais palestras téc-nicas para os produtores, esempre obrigatórias, porqueassim todos comparecem. Ou-tra coisa importante seria esco-lher uma propriedade para ser-vir como modelo, assim o pro-dutor poderia aprender na prá-tica o que os técnicos estão di-zendo. Também sugiro que osresultados dos testes no leite se-jam divulgados para os produ-tores avaliarem como está aqualidade do leite que entregamà Cooperativa.�
Mauro LeiteCaraguatatuba
‘Seria bom termospelo menos umapalestra por ano’
‘Devia haver maispalestras técnicas, esempre obrigatórias’
‘Até já estoumudando algumascoisas no sítio’
‘A iniciativa ajuda aqualificar produtorese trabalhadores’
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n Nota da Redação – O depoimento do cooperado José Benedicto Vilhena foi obtido diasantes de seu falecimento. A direção da Cooper decidiu publicá-lo nesta página como umahomenagem a um associado que sempre participou ativamente da vida da entidade.
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cooperado do mês
epois de uma vida intei-ra lidando com a pecuá-ria de leite, o coopera-
do Olavo Alves de Souza, 67anos, apesar de reclamar das di-ficuldades dessa atividade, estávivendo uma fase de investi-mento na melhoria da produ-ção. Desde 1981, ele produz lei-te em Tremembé, onde arren-dou nove alqueires em plenavárzea do rio Paraíba.
�Há três anos comecei a me-lhorar o plantel, trocando o ga-do mais rústico que possuía poranimais com melhor perfil lei-teiro�, conta o produtor. Há seismeses ele incrementou aindamais o rebanho com a comprade 50 vacas entre 3/4 e 7/8 desangue, todas produzindo a mé-dia de 15 litros/dia.
A propriedade possui terrasbastante férteis para o pasto etambém para produzir capimnapiê em uma área de três al-queires. Essa fartura permiteque Olavo mantenha alimentoensilado para cerca de oito me-ses de consumo. �O trato é fei-to com pasto, silagem de milhocomprada fora e também comcevada�, explica.
A família do produtor é bas-tante unida, porém a maioriatem seus afazeres fora do sítio.O trabalho todo é feito por ele,pela esposa dona Esperança, ofilho Rodrigo e o encarregadoPedro. Como está situada emterreno plano e todas as insta-lações são bem planejadas, otrabalho corre sem imprevistos.São feitas duas ordenhas por diaem sistema mecânico para seisvacas. O tanque de 1.400 litrosresfria o leite até a chegada do
À ESPERA DE DIAS MELHORESQuando a pecuária leiteira reagir à crise, Olavo Alves quer estar preparado
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FICHA DO PRODUTOR
cooperadoOlavo Alves de Souza
propriedadeSítio Três Marias, com área de
9 alqueires às margens da RodoviaSP-123, a 12 quilômetros do centro
de Tremembé
rebanho54 vacas com sangue 3/4 e 7/8
da raça holandesa
produtoLeite B
produção média atual770 litros/dia
caminhão-tanque.
VISÃO CRÍTICAOlavo Alves veio de outra
cooperativa e está há cerca deum ano na Cooper. Como to-dos os produtores do país, elesente que a situação da pecuá-ria leiteira poderia ser melhor.�Me recordo de que na décadade 1950 meu pai conseguiucomprar um sítio com o dinhei-ro do leite�, diz o produtor.�Naquela época, um litro de lei-te comprava dois litros de ga-solina, enquanto hoje são neces-sários pelo menos cinco litrosde leite.�
Na visão do cooperado, ogrande culpado pela situação di-fícil que vive a pecuária leiteiraé o leite longa vida que, segun-do ele, �está acabando com opequeno produtor�. Olavo nãose conforma com o fato de mui-tos consumidores não quere-rem mais ir diariamente até umapadaria para comprar o leite eo pão. �A pessoa não quer tertrabalho de ir até a padaria eprefere comprar um leite quefica até seis meses armazenado.Estão trocando a qualidade pelacomodidade�, lamenta.
Mesmo assim, como todohomem do campo, Olavo nãoperde a esperança em dias me-lhores. Por isso, investiu recen-temente na compra de boas va-cas e ainda cuida da reproduçãona propriedade com dois tou-ros, um gir e um girolando. Des-se modo, quando o mercado deleite reagir, certamente um dosprodutores mais preparados pa-ra crescer será Olavo Alves deSouza.
O produtor e o filho Rodrigo cercados pelas vacas no estábulo
Família unida: da esq. p/ dir., dona Esperança,Olavo, Marcos, Benê, Rodrigo e Doriedson
O gado recém-adquiridorecebe alimento no cocho
FOTOS JOÃO TEODORO / TEXTUAL
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cooper
ma das boas atrações da Fapija,feira tradicional de Jacareí, é o
Torneio Leiteiro Cooper/Fapija. A Co-oper é a organizadora do evento, quebusca premiar os exemplares mais pro-dutivos das raças bovinas leiteiras.
A participação no Torneio Leiteiroé exclusiva para associados da Cooper.Os animais inscritos competirão em seisordenhas (veja quadro abaixo) e a vacavencedora será a que produzir o maispróximo da marca de 84 quilos de leitena soma das seis ordenhas.
O torneio aceita animais de qualquerraça e idade. As inscrições já estão aber-tas e serão aceitas até o limite da capa-cidade do tatersal da Fapija. As inscri-ções podem ser feitas na Cooper comVera (2139-2202), João (2139-2268) ouMárcio (2139-2215).
EVENTO
Imagem do torneio de 2006
ara mim, qualidade tem de ser100%, não aceito 80%�. Écom esta filosofia de trabalho
que o empresário Juarez Fernandes e seussócios � o irmão Adônis e o primo CíceroMarques � montaram a Padaria Celeiro, noBosque dos Eucaliptos, em São José dosCampos.
Jauarez é o mais experiente do trio, con-tando com mais de 30 anos de atuação noramo, embora os cuidados com a monta-gem do estabelecimento tenham sido umtrabalho conjunto de todos os sócios. Umadas maiores preocupações foi a de criar umambiente arejado e de fácil circulação. Porisso, o teto é mais alto que o padrão e asparedes têm decoração mais suave.
Afora esses diferenciais, a Celeiro temtudo o que os bons estabelecimentos doramo apresentam. A padaria possui áreaexclusiva para a venda de frios, setor deconveniência e amplos balcões frigoríficoscom acabamento em aço escovado.
Um extensão do prédio abriga amplaárea com churrasqueira onde são promovi-dos happy-hours em que o destaque é aporção de picanha na pedra. No setor de
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panificação, o ponto alto é a grande varie-dade de miudezas em pães e doces, comdestaque para as massas folhadas.
Juarez Fernandes ressalta o bom atendi-mento que recebe da Área Comercial daCooper. �Sou muito bem atendido�, diz.Quanto aos produtos da marca Cooper, suaresposta é curta: �É o tipo de produto quenão precisamos destacar a qualidade, os cli-entes já conhecem e aprovam�.
n Padaria Celeiro – Avenida Cidade Jardim,5.299 – Bosque dos Eucaliptos – São José dosCampos – fone 12 3917-1384. Funciona diaria-mente das 6h às 23h.
REVENDEDOR
CELEIRO DE BONS PRODUTOS
Os confeiteiros Josué e Fábio respondem pela qualidade de pães e doces
“P
Fachada na Avenida Cidade Jardim Churrasqueira e área para happy hour
Os irmãos Juarez e Adônis Fernandesintegram a sociedade da padaria
data horário ordenha
11/7 20h esgoto
12/7 8h primeira
12/7 20h segunda
13/7 8h terceira
13/7 20h quarta
14/7 8h quinta
14/7 20h sexta
14/7 20h encerramento
COOPER REALIZATORNEIO LEITEIRONA FAPIJA
TABELA DE ORDENHAS
JOÃO TEODORO / ARQUIVO TEXTUAL
FOTOS JOÃO TEODORO / TEXTUAL
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MUDA O TIMEDO SAM’S CLUB
JUNHO (2a QUINZENA)Dia 16: Orlando Feierabend; João Bosco da Silva; JoãoBatista de Carvalho Filho; Maria Tereza Corrá. Dia 18:Paulo Henrique Ferreira Silva. Dia 19: José Artur deSouza. Dia 21: Eduardo Inácio Ribeiro. Dia 22: Waldo-miro Veneziani Oliveira; Denise Villela Vilhena. Dia 24:Rubens Medeiros; João Fernando Corrá; João Lafaie-tte Pinto Carvalho. Dia 26: Sebastião Vanderlei Duar-te. Dia 28: José Laudelino de Brito. Dia 30: Joel Ro-dolfo de Brito.
JULHO (1 a QUINZENA)Dia 3: Sebastião Ribeiro de Siqueira. Dia 4: Sonia Vi-llela Vilhena Celeste; Maria Helena Gomes Pasin. Dia5: Antonio Corrêa Filho. Dia 7: José Rubens Alves.Dia 11: Luiz Carlos Vitório; Vicente de Paula dos San-tos. Dia 13: Renê Gomes de Sousa. Dia 14: ClóvisFaria Barbosa.
JUNHO (2a QUINZENA)Dia 19: José Aparecido da Rosa; Airton José Macha-do Faria. Dia 21: Antônio Molina Sanches. Dia 22: JoãoBatista Vieira. Dia 23: João B. Monteiro Silva. Dia 27:Evânia Aparecida Soares. Dia 29: Sílvia Letícia Ferrei-ra. Dia 30: Guilherme Zerini Rodrigues.
JULHO (1 a QUINZENA)Dia 1º: Rakeele Aparecida P. Lopes. Dia 2: MarileneMaria V. de Oliveira. Dia 3: Plácido Honório Ribeiro Jr.Dia 7: José Amancio Sobrinho; José Sebastião da Sil-va; Bruno Estevam Santana. Dia 8: Sênea Rocha Coutoda Silveira. Dia 10: Mauro Augusto Silva.
COOPERADOS
aniversariantes
FUNCIONÁRIOS
gente da cooper
Substituição no time do Sam’s Clube SãoJosé: sai Vanderson Alves, entra Antonio Mar-cos Dias Moraes. Os dois são gerentes de pro-duto e exercem a importante tarefa de compraros milhares de itens colocados à disposição dosconsumidores.
O Sam’s Club, que pertence ao mesmo gru-po do hipermercado Wal-Mart, é um clube decompras formado por empresas e consumido-res das classes A e B da região. Segundo Mar-cos, a aceitação dos produtos Cooper no esta-belecimento é muito boa. “Trabalhamos com boaparte da linha de produtos da Cooper, como quei-jo, manteiga, iogurte, bebida láctea e requeijão”,afirma Marcos. “E todos os itens são muito apre-ciados pelos nossos clientes.”
Desde o dia 18 de maio Marcos assumiu aárea de compras do Sam’s Club São José. Van-derson, o antigo ocupante do cargo, transferiu-se para Campinas, onde um novo projeto daempresa está sendo implantado. A Cooper de-seja muito sucesso aos dois profissionais.
O Sam’s Club muda o time mas mantém acompetência: entra Marcos, sai Vanderson
A Cooperativa de Laticínios de São Josédos Campos tem o pesar de comunicar ofalecimento de três membros do seu quadrode associados durante o mês de maio:Raimundo Sebastião Rezende de Melo , deSão José dos Campos, no dia 16; Gabrielde Souza Ramos , de São José dos
FALECIMENTOS
Campos, no dia 28; e José BenedictoVilhena , de Paraibuna, no dia 29.
Os associados Raimundo e JoséVilhena exerceram cargos na diretoria e noConselho Fiscal da Cooper, tendo sidoexemplos de participação na vida daentidade.
Raimundo SebastiãoRezende de Melo
Gabriel de SouzaRamos
José BenedictoVilhena
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RANKING / PRODUTOR LITROS / MÊS
1o Augusto Marques de Magalhães (Caçapava) 69.4652o Airton Marson Júnior (Caçapava) 55.4413º André Bertolini (Tremembé) 39.4474º Fazenda Itapeva Agropecuária Ltda. (Jacareí) 37.2525º Fazenda Ferreira (Tremembé) 28.6936º Hissachi Takehara (Jacareí) 27.8147º Olavo Alves de Souza (Tremembé) 24.0238º Benedito Vieira Pereira (SJCampos) 22.9389º Carlos Alberto Alvarenga (Caçapava) 22.220
10º Cia. Agrícola Santa Eudóxia (Santa Branca) 21.82511º Angel Guillem Moliner e outro (Jacareí) 20.67512º Antônio Vilela Candal (Jacareí) 20.59013º Igor Alfred Tschizik (Paraibuna) 18.60814º Alexandre Racz (Caçapava) 18.40215º Mário Moreira (SJCampos) 18.32816º Elza da Silva Leme (Santa Branca) 17.66717º Eduardo Mendes (Natividade da Serra) 15.57118º Rodrigo Afonso Rossi (Caçapava) 14.07519º Marcus Vinicius Pinto da Cunha (Jacareí) 13.95820º Kanroku Yoshida – espólio (Jacareí) 13.60221º Eugênio Deliberato Filho (Mogi das Cruzes) 13.15222º Renato Traballi Veneziani e outros (SJCampos) 12.85823º César Fernandes (Igaratá) 12.84524º Custódio Mendes Mota (Paraibuna) 12.45925º Celso Borsoi Berti (Caçapava) 12.30626º Antonio da Silva (Jambeiro) 12.01127º Luiz Alberto Duarte Loureiro (Tremembé) 11.52028º José Edvar Simões (Jambeiro) 11.32429º José Carlos Intrieri (Jambeiro) 10.76430º José Afonso Pereira (Jacareí) 10.736
Leite BRANKING / PRODUTOR LITROS / MÊS
Leite Resfriado
balde cheio
COOPERATIVA DE LATICÍNIOS DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Madeiras de eucalipto com a garantia do tratamento em autoclave.
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MOURÕES ALPINA. É PAU PRA TODA OBRA.MOURÕES ALPINA. É PAU PRA TODA OBRA.
DURABILIDADE GARANTIDA
1º Dirceu Aparecido Straiotto (Paraibuna) 19.5222º Ivo Bonassi Júnior (Brasópolis) 16.7103º Bráulio Souza Vianna e outros (Paraibuna) 13.9684º José Gomes de Almeida (Santa Branca) 13.0295º Mauro Andrade da Silva (São Sebastião) 12.4476º José Veronez (SJCampos) 9.8227º Plauto José Ferreira Diniz (Caçapava) 9.0808º Sérgio Augusto Galvão César (Pindamonhangaba) 7.6349º Alzira Pereira de Oliveira (Caçapava) 6.992
10º Mauro Donizette Leite (Caraguatatuba) 6.89311º Adilerso Fonseca Miranda (Caçapava) 6.85812º Antonio de Paula Ferreira Neto (SJCampos) 6.79213º Orlando Rodrigues Muniz (Caçapava) 6.77114º Carlos Renato Prince (Monteiro Lobato) 6.65715º Alexandre Ramos Ferraz (Paraibuna) 6.47716º José Carlos Pereira da Silva (SJCampos) 6.12217º José de Souza Rodrigues (Paraibuna) 5.95318º Carlos Alberto de Oliveira (Caraguatatuba) 5.94619º Antônio Otávio de Faria (Natividade da Serra) 5.80620º Maria Tereza Corrá (SJCampos) 5.79421º Expedito Rosa Perillo (Santa Branca) 5.73822º Fernando José Miranda (Guararema) 5.59023º José Benedito dos Santos (Paraibuna) 5.53824º Fernando Henrique Galvão Vilela Santos (Caçapava) 5.51625º Sebastião Rosa dos Santos (SJCampos) 5.40826º Antonio Simões de Jesus Neto (Jacareí) 5.39827º Norival Pereira Andrade (Paraisópolis) 5.21928º Reinaldo José Gerasi Cabral (Paraibuna) 5.10929º Maria de Lourdes Silva Leite (Paraibuna) 5.09930º Sidnei Sinibardi (Caçapava) 4.715