cooperando · a romã é uma fruta com ... – catarata? mas que eu saiba catarata não mata! –...

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cooperando FEVEREIRO / 2007 ANO XXVII Nº 312 COOPERATIVA DE LATICÍNIOS DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS O GUIA DO BOM COOPERADO Conhecer o Estatuto Social da sua entidade é fundamental para o associado adaptar-se perfeitamente à prática cooperativista O GUIA DO BOM COOPERADO Conhecer o Estatuto Social da sua entidade é fundamental para o associado adaptar-se perfeitamente à prática cooperativista TRATAMENTO DA VACA SECA PREVINE A MASTITE

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cooperandoFEVEREIRO / 2007 ANO XXVII ★★★★★ Nº 312 COOPERATIVA DE LATICÍNIOS DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

O GUIADO BOM COOPERADOConhecer o Estatuto Social da sua entidade é fundamental parao associado adaptar-se perfeitamente à prática cooperativista

O GUIADO BOM COOPERADOConhecer o Estatuto Social da sua entidade é fundamental parao associado adaptar-se perfeitamente à prática cooperativista

TRATAMENTO DA VACA SECA PREVINE A MASTITE

2 COOPERANDO FEVEREIRO / 2007

prática cooperativista, embo-ra ainda pouco divulgada, éuma atividade econômica de

grande importância, exercida emtodos os cantos do planeta. No anode 2006, para que se tenha umaidéia, apenas no estado de São Pau-lo, 2,8 milhões de pessoas estavamfiliadas a algum tipo de cooperativa.

Sendo uma forma tão comum e vantajosade associação, o cooperativismo bem quemerecia ter seus princípios filosóficos maisdifundidos na sociedade. E, por que não, en-tre os próprios membros de cooperativas. Di-zemos isto porque, sendo um modelo de as-sociativismo relativamente antigo, nascido naInglaterra em 1843, seus pioneiros certamen-te terão tido melhor conhecimento de comofunciona o sistema do que muitos elementosque hoje estão associados a uma entidadedesse gênero.

O princípio mais importante do coopera-tivismo, que todos precisam compreender, éo de que, ao associar-se a uma cooperativa,o novo membro do grupo buscou uma for-ma de união, e não de competição com seuspares. Além disso, esta união deverá basear-se na mais ampla colaboração e participaçãodo associado nos destinos da sua entidade.

Um dos equívocos mais comuns, no casode uma cooperativa de laticínios como a nos-sa Cooper, é o produtor associado imaginarque �vende� sua produção para a cooperati-va. Na verdade, uma cooperativa como anossa recebe o total da produção de cada as-sociado, beneficia esta produção transfor-mando-a em produtos competitivos no mer-cado e, no final da operação, distribui a re-ceita de acordo com a produção entreguepelo cooperado. Concluído o exercício con-tábil, as sobras � ou seja, o que não foi gastoem distribuição ao produtor nem em investi-mentos na entidade � são igualmente distri-buídas para os associados, de acordo com aprodução de cada um deles.

Esse mecanismo explica muitas coisas.Uma delas é a impossibilidade de o produtor

A

Benedito Vieira PereiraDIRETOR-PRESIDENTE

CONSCIENTIZAÇÃO, O PRIMEIRODEVER DO BOM COOPERADO

JOÃ

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TU

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mensagem DIA-A-DIANOTÍCIAS DE INTERESSE DO PRODUTOR

PLANTAS QUE CURAM

ROMÃA romã é uma fruta com

sementinhas brilhantes de umvermelho alegre. A plantapode atingir até 4 metros dealtura. Para fins medicinais,tem propriedades vermífugas,adstringentes e diuréticas.

As casquinhas de dentroda fruta são usadas num chácontra diarréia. Sua cascaserve para acabar com ver-mes intestinais e tambémpara casos de amigdalite.

Como vermífugo: Ferver por10 minutos, em 1 copo deágua, de 4 a 6 gramas do pódo tronco, da raiz ou do fruto.Tomar o preparado divididoem 3 a 4 porções no espaçode 1 hora. Após 1 hora da úl-tima porção ingerida, deve-setomar um purgante. Não re-comendado para criançascom menos de 12 anos. Obs.:Para tratar gatos e cachorrosdeve-se usar de 5 a 20 gra-mas da casca. Toxicologia:não exceder a dose indicada.

SEDE/SÃO JOSÉ DOS CAMPOSRua Paraibuna, 295 – Centro – Fone (0xx12) 2139-2244– Fax (0xx12) 3941-1829 – CEP 12245-020São José dos Campos/SP

n As indicações desta coluna são retira-das de sites especializados na internete têm como objetivo divulgar o podercurativo das plantas, não devendo serencaradas como prescrição de uso. Emcaso de dúvida, consulte um médico.

REPRODUÇÃO

saber qual será o preço que re-ceberá pela sua produção antesde entregá-la à cooperativa. Ora,se já sabemos que uma coope-rativa não �compra� a produçãodo associado, é claro que o va-lor desta produção somente seráconhecido depois que os produ-

tos forem colocados no mercado, vendidose recebidos. Feita esta operação, será possí-vel sabermos qual o resultado obtido pela co-operativa e, por conseqüência, pelos coope-rados.

É por isso que uma cooperativa bem ad-ministrada dá maior retorno aos associadosque uma mal administrada. Basta uma brevepesquisa para termos uma idéia de quantascooperativas de laticínios tiveram suas por-tas fechadas nos últimos 20 anos, ou aindaforam incorporadas por entidades maiores.Nesses casos, quem perdeu foi o conjuntode associados, pois o patrimônio de uma co-operativa nada mais é que o patrimônio decada um de seus membros.

Nesta edição da revista Cooperando, es-tamos falando de cooperativismo. E preten-demos prosseguir com este assunto nas pró-ximas edições. A reportagem deste mês mos-tra a necessidade de uma maior conscienti-zação de cada um dos associados. Esta cons-cientização passa por um primeiro ato: o co-nhecimento profundo do nosso estatuto so-cial, que fica à disposição de cada produtorquando se associa à nossa entidade. A leituraatenta de seu conteúdo mostra claramenteos direitos e deveres de cada um perante asua entidade.

Esta conscientização é a contribuição maisimportante que você poderá dar à sua coo-perativa. Unidos, conscientizados e determi-nados na busca de um mesmo objetivo, se-remos mais fortes e bem-sucedidos. Separa-dos, divididos, seremos fracos. Esta é a basedo cooperativismo.

Cooperativa de Laticínios de São

FEVEREIRO / 2007 COOPERANDO 3

QUEM QUISERQUE CONTE OUTRA

Trato é tratoMais de meio século de harmonia totalno casamento. Daí ele morre e, não de-mora muito, ela também. Os dois vão parao céu. Ela encontra o marido e corre atéele:– Queriiiiiidooo! Que bom te reencontrar!E ele responde:– Não vem não! O trato foi “até que amorte nos separe”! Vaza!

Pequena ajudaO caipira subiu em um táxi no Rio de Ja-neiro, uma reluzente Mercedes, e foi logoperguntando:– Moço, pra que serve aquela estrelinhaali na ponta?E o carioca, gozador:– Aquilo ali é uma mira! Quando eu que-ro atropelar uma pessoa, eu miro na es-trelinha e pumba!Ao perceber o olhar assustado do caipi-ra, o carioca continuou:– Quer ver só? Tá vendo aquela mulherali...E acelerou o carro em direção da mulher,só que na hora H ele desviou...Bumba!– Ué? Que barulho foi esse? – perguntouo motorista, assustado.– Ora, se eu não abro a porta o senhor iaerrar a mulher!

Morreu de quê?Dois caipiras se encontram.– Você soube que o Belarmino morreu?– pergunta o primeiro.– Não! Morreu de quê?– Catarata!– Catarata? Mas que eu saiba cataratanão mata!– É... mas empurraram ele!

DIRETOR-PRESIDENTEBenedito Vieira Pereira

DIRETOR COMERCIALIvo Bonassi Júnior

DIRETOR DE PRODUÇÃOCustódio Mendes Mota

DIRETORES VOGAISRodrigo Afonso RossiJorge de Paula Ribeiro

Publicação da Cooperativa de Laticínios de São José dos Campos – Circulação dirigida a associa-dos, produtores rurais do Vale do Paraíba e Sul de Minas Gerais e representantes da pecuária leiteira. PRODU-ÇÃO EDITORIAL Textual Comunicação Integrada – Rua Padre Rodolfo, 353 – Vila Ema – CEP 12243-080 – São José dos Campos/SP – Telefax (0xx12) 3941-8420 – [email protected] Texto:Wagner Matheus. Fotografia: João Teodoro. Produção Gráfica: Carlos Eduardo Toledo. Editora responsável:Gisela Alves Natal (MTb 13.416/SP) SUPERVISÃO/COOPERATIVA Alcides Barbosa de Freitas / João Joséde Souza / Vera Regina Soares FOTOLITOS E IMPRESSÃO Jac Gráfica e Editora PUBLICIDADE (0xx12)3941-8420 / 2139-2225 Capa: foto João Teodoro / Textualn Registrada no cartório de registro de títulos e documentos sob o número 171519

cooperando

FEVEREIRO / 2007 COOPERANDO 3

José dos Campos www.cooper.com.br

Já está no mercado a novaembalagem em saquinhos individuais

de 130 gramas do Iogurte Coopersabor pêssego . O consumidor pode

adquirir a bandeja contendo seisunidades. Outra novidade é o novolayout da embalagem da Manteiga

Extra Cooper sem sal.Os dois produtos agora

acompanham a mesma identidadevisual dos leites e outros derivados

da marca Cooper, que passaram porum processo de modernização

recentemente.

MARKETING

A embalagem do iogurte depêssego ganhou um belo visual

PRODUTOS GANHAMNOVA EMBALAGEM

O novo layout da manteiga extra sem sal

4 COOPERANDO FEVEREIRO / 2007

especial | cooperativismo [1]

sociedade cooperativa é uma so-ciedade formada por pessoas comobjetivos comuns, onde cada coo-

perado tem direito a um voto, não impor-tando o volume ou valor de seu produto.Isto vale para uma cooperativa de produ-ção, como é o caso da Cooper.

Em outras modalidades de cooperativa,como de serviços, de crédito, de trabalho,etc., o critério deve ser o mesmo. Não é ocapital quem manda � como acontece nassociedades anônimas �, pois quem manda éo indivíduo. Ao ingressar em uma coopera-

tiva, é estabelecido ao interessadoum valor de capital, chamado �capital a rea-lizar�, que é subscrito em cotas/partes cujovalor é estimado conforme o volume de pro-dução do pretendente. Esta forma de ingres-so é estabelecida no Estatuto Social de cadaentidade.

VEJA NA PRÓXIMA EDIÇÃO: OS DEVERES E DIREITOS DO COOPERADO

TUDO ESTÁ NO ESTATUTOToda a vida da Cooperativa

de Laticínios de São José

dos Campos é regulada pelo

Estatuto Social. É importante

conhecer o seu conteúdo,

pois ele é um guia seguro

para o bom exercício do

cooperativismo. Nesta

edição, a Cooperando

mostra as linhas gerais do

Estatuto e as bases da

filosofia cooperativista

NO BRASILNo Brasil, a lei nº 5.764 de

1971, que rege as cooperativas,dispõe a obrigatoriedade de quecada tipo de cooperativa tenha

o seu Estatuto Social.A constituição de uma cooperativa deve

obedecer aos regulamentos dessa lei quan-do da criação do seu Estatuto, que irá vari-ar de acordo com o ramo de atividade quea entidade se propõe explorar.

A

Um exemplar doEstatuto Social éentregue a cada novoassociado da Cooper. Elecontém todas as regraspara o funcionamento daentidade, bem como osdireitos e deveres doscooperados

FEVEREIRO / 2007 COOPERANDO 5NOVEMBRO / 2006 COOPERANDO 5FEVEREIRO / 2007 COOPERANDO 5

O Estatuto Social da Cooperativa de Laticínios de São José dosCampos tem a seguinte composição:

Capítulo Iu Artigos 1º ao 6º – Definem os objetivos da sociedade e as condições para oindivíduo associar-se.

Capítulo IIu Artigos 7º ao 15º – Tratam da formação, integralização e retirada do capitalsocial nos casos previstos.

Capítulo IIIu Seção I – Trata das condições de admissão do associado.u Seção II – Aborda os direitos do associado.u Seção III – Abrange os deveres do associado.u Seção IV – Trata dos casos de exclusão do associado.u Seção V – Trata dos casos de eliminação do associado.

Capítulo IVu Seção I – Contém as disposições gerais para a realização das assembléias.A assembléia, diz o estatuto, é o “órgão soberano de administração da Socie-dade”.u Seção II – Define os processos de votações e de eleições de dirigentes daentidade.u Seção III – Trata do regulamento para a realização das assembléias ordiná-rias.u Seção IV – Define a realização de assembléias extraordinárias.

Capítulo Vu Artigos 41º ao 53º – Regulam a forma de administração da entidade.

Capítulo VIu Artigos 54º ao 57º – Definem a composição e competências do ConselhoFiscal.

Capítulo VIIu Artigos 58º ao 63º – Definem as regras para a realização do Balanço Geral,bem como a formação e destinação das sobras líquidas e reservas da socieda-de.

Capítulo VIIIu Artigo 64º – Relaciona os livros obrigatórios que a entidade deve manter: deMatrícula; de Atas das Assembléias; de Atas da Diretoria; de Atas do ConselhoFiscal; de presença dos Associados nas Assembléias; de Registro de Chapas;de Atas de Posse da Diretoria; e outros livros fiscais e contábeis obrigatórios.

Capítulo IXu Artigos 65º ao 68º – Finalizam o Estatuto Social com as disposições geraise transitórias.

O ESTATUTO SOCIAL DA COOPER

6 COOPERANDO FEVEREIRO / 2007

cooperativa

As notícias mais recentes sobre os terríveisimpactos ambientais que a ação do homem estáprovocando em todo o planeta reforçam aindamais o compromisso que todos devemos ter coma defesa do meio ambiente. Na Cooper, esta pre-ocupação é antiga. Em todas as atividades exer-cidas na entidade, o impacto ambiental é cuida-dosamente verificado.

Esta preocupação deu origem a algumasmedidas bem-sucedidas na proteção ao meioambiente. A mais importante, sem dúvida, é aestação de tratamento de efluentes da usina deSão José. Por ela passam todos os resíduos lí-quidos que são lançados na rede pública. ACooper trata e monitora esses resíduos conti-nuamente.

Outra ação importante é a auto-suficiênciada empresa em relação à água que consome,graças a dois poços semi-artesianos. A água éclorada e tem sua qualidade acompanhada deperto.

Também em relação à energia elétrica, aCooper contribui para a preservação da nature-za ao racionalizar o consumo. A economia jáalcançou o índice de 20% em relação ao perío-do de maior utilização.

A mais recente ação de proteção ambientalna sede da Cooper está funcionando há trêsmeses. Trata-se do novo sistema de coleta delixo. Agora, todo o lixo produzido é recolhido di-retamente pela Urbam, empresa da Prefeiturade São José dos Campos. O sistema de coletaseletiva recolhe o lixo reciclável às terças, quin-tas e sábados. Já a coleta do lixo comum (orgâ-nico e produto de varredura) é feita de segundaa sábado, no período da noite.

Todo o lixo é depositado em coletores de plás-tico. Os de cor azul são destinados ao lixo reci-clável e os de cor verde ao lixo orgânico. Umaárea coberta no pátio da usina foi reservada paraacomodar os coletores.

A COOPER PRESERVAO MEIO AMBIENTE

O funcionário Amauri, da Limpeza,deposita lixo para ser reciclado

6 COOPERANDO FEVEREIRO / 2007

Quem disse que padaria foi feita apenas paravender pão e leite? Se isto ocorria no passado,atualmente a tendência é que as velhas pada-rias incorporem novas opções para o consumi-dor. Foi isto o que ocorreu com a Padaria Pres-tígio , localizada no Jardim Alvorada, em SãoJosé dos Campos.

Comemorando 20 anos de funcionamento,o ponto passou recentemente por uma amplareforma, com o emprego de materiais de quali-dade e acabamento esmerado. Além disso, asopções oferecidas pela Prestígio receberamatenção ainda maior. “É preciso acompanhar asnovas tendências do mercado”, justifica JoséVitor de Souza, sócio do estabelecimento junta-mente com José Carlos Nunes.

CAFÉ DA MANHÃ ESPECIALAs atrações da Padaria Prestígio começam

pelo café da manhã self-service oferecido aossábados, domingos e feriados, das 7h às 12h,com mais de 50 variedades de itens salgados edoces.

No mesmo espaço, de segunda a sábado,das 16h em diante, os clientes podem se deli-ciar com o happy hour com picanha na pedra.Além disso, a padaria também serve almoço to-dos os dias.

A Prestígio é revendedor exclusivo dos pro-dutos Cooper há vários anos. Segundo José Vi-tor, todos os produtos Cooper têm boa saída,com destaque para a manteiga, que é muito pro-curada pela clientela.

n Padaria Prestígio – Avenida Cassiano Ricardo, 1.560– Jardim Alvorada – São José dos Campos – fone 123933-2816. Funciona diariamente das 5h30 à 1h00.

REVENDEDOR EXCLUSIVO

PRESTÍGIO OPTA PORDIVERSIFICAÇÃO

O gerente Marcos e a fachada da Prestígio

A padaria foi reformada recentemente

FOTOS JOÃO TEODORO / TEXTUAL

FEVEREIRO / 2007 COOPERANDO 7

cooperado

O SEGREDO É SER SIMPLESCooperado aposta nos custos baixos para chegar ao lucro

FICHA DO PRODUTOR

cooperadoGeraldo Peretta

propriedadeSítio Santa Maria, em Caçapava,

contendo 33 alqueires

rebanho64 vacas mestiças girolandas

e jersey, sendo 34 em lactação

produtoleite C resfriado

produção média atual200 litros/dia

cooperado Geraldo Pe-retta pertence a uma fa-mília com muita tradiçãona atividade rural do Vale

do Paraíba. O pai plantava café noperíodo áureo dessa cultura na re-gião. Porém, com o êxodo da la-voura cafeeira para o Oeste pau-lista e Norte do Paraná, os Perettapassaram a se dedicar ao leite.

Geraldo tem 71 anos de vida,todos eles passados no próprio Sí-tio Santa Maria, em Caçapava, pró-ximo da divisa com São José dosCampos. O produtor conta que éassociado à Cooper desde 1960,quando assumiu os negócios apóso falecimento do pai. “Só passei amatrícula para o meu nome, meupai já era associado da Cooper”,conta com orgulho.

Uma das diferenças marcantesque o produtor enxerga quandocompara os dias de hoje com opassado é a introdução do tanquede expansão na propriedade e orecolhimento do leite por cami-nhão-tanque. “A vida melhoroucom o caminhão-tanque, o preçodo leite melhorou um pouco e ocusto do carreto também diminuiu”,observa.

FAMÍLIA UNIDAA casa dos Peretta está sempre

cheia. Pais de cinco filhos, sendodois homens e três mulheres, o ca-sal Geraldo e dona Maria Justinanão dispensa os almoços nos finaisde semana com todos reunidos.“Eles moram na cidade, mas estãosempre aqui”, afirma dona Maria.

A exceção é o filho GeraldoJosé Peretta. Ele já trabalhou nacidade, mas há cinco anos decidiu

dedicar-se integralmente ao negó-cio do leite, depois que o pai ficoudoente. “Agora eu faço o que gos-to”, diz, cheio de disposição, mon-tado sobre o cavalo com o qual vaia todos os cantos da propriedade.Mesmo assim, o pai Geraldo Pe-retta não quer saber de parar, sem-pre cuida de alguma coisa no sítio.

TRATO BÁSICOO rebanho de sangue cruzado

das raças jersey e gir com perfilleiteiro recebe o trato básico visan-do manter o custo de produção demaneira a compensar o preço re-cebido pelo leite. “O trato é feitocom capim, cana e milho”, explicaGeraldo. “O complemento só é usa-do nos quatro meses de seca, norestante do ano o rebanho é man-tido a pasto.”

O filho Geraldo José acha queesse é o trato ideal: “Procuramosoferecer o trato suficiente para con-

seguir uma boa ordenha diária,assim não precisamos aumentar ocusto de produção e nem judiar dasvacas”. Mesmo assim, o perfil dogado vem melhorando a cada dia.“Começamos só com gado mesti-ço, mas agora estamos com umtouro gir que é usado nos cruza-mentos para melhorar a genéticado rebanho”, explica o produtor.

PLANEJANDO MELHORIASO sítio possui boa infra-estru-

tura para a produção de leite e pro-porciona uma vida confortável paraa família Peretta. A luz elétrica jáchegou faz tempo e, mais recente-mente, foi aberto um poço semi-artesiano que garante água de óti-ma qualidade.

A lida diária é facilitada pelo usode equipamentos e implementosadequados. O sítio conta com tra-tor, carreta, arado, ensilhadeira esegadeira. A mecanização torna

possível tocar as atividades com oauxílio de apenas um empregado.

A nova etapa de investimentosserá a construção dos estábulosjunto ao local onde é feita a orde-nha e onde está o tanque de ex-pansão. A mudança do estábulotornou-se viável após a abertura dopoço semi-artesiano, que levaráágua em fartura até o local.

Próximo de completar 50 anoscomo associado da Cooper, Geral-do Peretta não reclama da vida.Vive exatamente no lugar em quenasceu, tem um filho que lhe ga-rante a continuidade do negócio euma família unida. Prova disso é acompanhia que lhe fizeram os ne-tos Arthur e Letícia durante o mêsde férias escolares.

“Eles moram em Rezende, noRio de Janeiro, mas gostam muitodaqui e vêm visitar a gente sempreque podem”, conta o bem-humora-do Geraldo Peretta, que traz a fisi-onomia tranqüila de um homemfeliz. Que continue assim.

Ao lado, Geraldo inspeciona o rebanho na companhiados netos, tendo ao fundo o filho Geraldo José. Acima,funcionário utiliza trator para facilitar o trabalho

Família unida: da esq. p/ a dir., Geraldo Peretta,dona Maria Justina, os filhos Geraldo José e Graça,a nora Marilene e os netos Arthur e Letícia

FOTOS JOÃO TEODORO / TEXTUAL

O

8 COOPERANDO FEVEREIRO / 2007

orientação técnica

tratamento da vaca seca é muito im-portante para a prevenção da masti-te, uma das enfermidades do rebanhoque mais causam prejuízos para os

produtores. É por isso que se recomenda a pre-venção da mastite por meio do tratamento davaca seca, pois este procedimento irá garantirresultados mais efetivos e menor período doanimal fora de lactação.

O veterinário Geraldo Mancilha, da equipe doDepartamento de Assistência Veterinária e Agro-nômica da Cooper, explica que este período maisquente e úmido do ano é o ideal para o trata-mento da vaca seca e a conseqüente preven-ção da mastite. “Na primavera e no verão ocorreaumento significativo da temperatura e da umi-dade relativa do ar nas áreas de clima tropical,além de os dias serem mais longos. Esses fato-res, segundo mostram estudos científicos, cri-am as condições ideais para o aumento das bac-térias presentes no ambiente. Em conseqüên-cia, aumentam os riscos de doenças no reba-nho bovino, como a mastite”, afirma Mancilha.

Algumas bactérias estão muito presentes naspropriedades rurais. É o caso, por exemplo, doStaphilococcus aureus. Ao contaminar o gado,esta bactéria provoca inflamação. Seu combatedurante a lactação não obtém resultados anima-dores, pois a taxa de cura é estimada entre 20%a 30% dos animais atingidos. “A dificuldade decombate se explica em razão do alto poder deencapsulamento das colônias dessas bactérias”,observa o veterinário.

As mastites estafilocócicas são altamenteprejudiciais ao animal infectado. O úbere fica in-chado, o animal tem febre, manca e, finalmente,o leite acaba. Das tetas, sai um líquido aquosode cor amarelada.

TRATANDO A VACA SECA Ao optar pelo tratamento da vaca seca o pro-

VACA SECA? É HORA Ddutor obtém vantagens muito interessantes, acomeçar pela alta taxa de cura do animal afeta-do por mastites estafilocócicas, que gira em tor-no de 65% a 80%. Além disso, o animal ficamenos tempo sem produzir leite, pois aproveita-se para a prevenção da mastite o período dedescanso entre a lactação e a gestação.

O tratamento é feito por meio de antibióticode ação prolongada, de amplo espectro, que eli-mina as bactérias gram-positivas e gram-nega-tivas, promovendo, assim, o fechamento do ca-nal do teto.

É necessário completar o tratamento com umdescanso mínimo de 45 a 60 dias, período noqual a vaca terá suas células secretoras de leiterefeitas, uma vez que vieram desgastadas dalactação anterior.

“O antibiótico é de baixo custo e pode serutilizado por produtores de qualquer tamanho depropriedade” – garante o veterinário GeraldoMancilha. “O medicamento formará uma barrei-ra para evitar que as bactérias subam pelo ca-nal do teto e vai agir assim durante dois meses”,explica.

A prevenção de novos casos durante o perí-odo seco e na lactação seguinte trará benefíciosmuito significativos, como a redução nos gastoscom medicamentos e reflexos positivos na con-tagem das células somáticas do leite (CCS). Enão custa lembrar: o tratamento durante o perí-odo seco proporciona prevenção acima de 90%e taxa de cura de 65% a 80%.

“Esta forma de prevenção da mastite tambémreflete em uma diminuição da mão-de-obra utili-zada no manejo do rebanho e em aumento naprodução de leite”, conclui Geraldo Mancilha. Elefinaliza informando que a prevenção contra amastite é recomendada no período mais quentedo ano, mas também deve ser feita no inverno –período da seca –, com resultados terapêuticosigualmente positivos.

O

Em local limpo, animalé preparado para receberdose de antibióticocontra a mastite

FEVEREIRO / 2007 COOPERANDO 9

As recomendações mais importantes paraa secagem das vacas são as seguintes:

1 – Levar as vacas até o final da lactação,de 45 dias a dois meses antes da parição,sem mudar sua rotina.

2 – Fazer o teste para mastite subclínica(CMT).

3 – Ordenhar as vacas pela última vez.

4 – Aplicar antibiótico em cada quarto.

5 – Fazer uma dieta de transição, sem limi-tar o consumo de água.

6 – No momento da aplicação do antibióti-co, utilizar um desinfetante (álcool iodado,lenço específico, etc.).

7 – Não introduzir a cânula do bico do apli-cador inteiramente no teto do animal, poisisto pode agredir o tecido que reveste ocanal do teto.

8 – Utilizar vacinas específicas.

9 – Deixar as vacas em um piquete limpo,seco e dotado de boa pastagem duranteduas semanas antes do parto. Atenção,pois esta é a fase mais suscetível à ocor-rência da mastite.

1

Em caso de dúvidas sobre o tratamentoda vaca seca, o produtor poderá recorrerà equipe de veterinários do Departamen-to de Assistência Veterinária e Agronômi-ca da Cooper.

Secagem das vacasCOMO APLICARO ANTIBIÓTICO

DÚVIDAS?

Desinfete ostetos da vaca

2 Utilize antibiótico específicopara vaca seca, seguindo asrecomendações do fabricante

3 Aplique o conteúdo inteirode uma bisnaga em cada teto

E PREVENIR A MASTITE

FOTOS JOÃO TEODORO / TEXTUAL

10 COOPERANDO FEVEREIRO / 2007

FEVEREIRO (2a QUINZENA)Dia 16: José Carlos dos Santos; Eduardo Mendes. Dia 17: Ga-briel de Souza Ramos; José Mauro da Silva; Luiz Rondon Tei-xeira Magalhães. Dia 18: Custódio Mendes Mota; FranciscoNogueira Carvalho. Dia 19: César Fernandes; Fernando JoséMiranda. Dia 20: Janiro Amante Alvarenga. Dia 22: Sandra Vi-lhena Reina; Lázaro V. Vilela dos Reis. Dia 23: Antonio Otáviode Faria. Dia 24: André Bertolini; Hissachi Takehara. Dia 25:José Bráulio de Melo. Dia 27: Rogério Miguel. Dia 28: DivinoReis da Silva.

MARÇO (1a QUINZENA)Dia 1º: Kazutaca Nishioka; Maria de Lourdes Silva Leite. Dia 2:Guiomar de Freitas Vieira; Anardino Nazaré C. de Almeida. Dia6: Luiz Pinto da Cunha; Igor Alfred Tschizik; José Benedito Cor-rêa. Dia 9: José Francisco Nogueira Mello. Dia 11: José Vero-nez. Dia 12: Ivan Giovanelli. Dia 13: Orlandino Marsom. Dia 15:Rafael Freitas de Oliveira.

FEVEREIRO (2a QUINZENA)Dia 17: Eugênio Martins da Silva. Dia 18: Alexandre CorrêaMoraes. Dia 25: Celino Alves dos Santos; Josiane Cristina deOliveira. Dia 27: Josemar de Oliveira. Dia 29: Renato Pinto; MauroBrito Teixeira; Rivelino da Silva.

MARÇO (1a QUINZENA)Dia 3: Fernanda de Paula G. Carvalho. Dia 4: Sebastião Manoelda Silva. Dia 7: Luiz Marcos Maia. Dia 10: Marcos de SouzaDias. Dia 14: Maria Helena Santos Melo.

COOPERADOS

aniversariantes

FUNCIONÁRIOS

NA FAZENDA, EDVARSE RECUPERA DATENSÃO DO FUTEBOL

Ele já foi um dos grandes jogadores de bas-quetebol do Brasil. Como treinador, levou TênisClube de São José, Monte Líbano e Corinthiansa vários e memoráveis títulos. Passou pela Se-leção Brasileira, onde fez um trabalho compe-tente. Depois de tudo isso, seria o caso de JoséEdvar Simões parar e passar as tardes senta-do à varanda de sua fazenda em Jambeiro, nãoé?

Nada disso. Para Edvar, antigo produtor deleite e associado participativo da Cooper, a pai-xão pelo esporte parece não ter fim. Depois dequase 50 anos de atividade ligada ao esporte,ele foi parar justamente no chamado “olho dofuracão”, a equipe profissional do Corinthians,onde atualmente ocupa o importante cargo dediretor de futebol.

A longa experiência no esporte lhe permiteadministrar com competência as enormes pres-sões que envolvem um grande clube do futebolbrasileiro. “Tudo o que acontece no Corinthiansganha uma dimensão muito grande, porque amídia especializada sabe que o Corinthians temuma grande e exigente torcida. A mídia acabase abastecendo dessa tensão toda”, conta Ed-var.

Ele reconhece que viveu momentos difíceisno ano passado, quando o time esteve ameaça-do de rebaixamento no Campeonato Brasileiro.“Antes da chegada do [treinador] Leão, vivemosuma situação complicada, mas aos poucos ascoisas estão voltando ao normal”, conta. “Mas é

claro que as pressões sempre vão existir.”

PREPARANDO A SUCESSÃONestes tempos turbulentos, Edvar Simões vai

encontrar a tranqüilidade passando alguns mo-mentos na fazenda. Porém, apesar de dizer que“gostaria de ficar só na roça”, ele já começa aentregar a condução da propriedade para o filhoEdvar Júnior , que ainda hoje é um dos jogado-res mais importantes do time de basquete dacidade, a Associação Esportiva São José/Vinac.

As visitas à fazenda são mais espaçadas,mas é onde Edvar recarrega-se de energias paraenfrentar a tensa rotina do futebol. Mais uma vezperguntado sobre quando parar, ele respondesem pensar duas vezes: “Como disse uma vezo velho Tancredo Neves, tem muito tempo paraa gente descansar na eternidade”. Traduzindo:Edvar Simões gosta do que faz e vai fazer o quegosta por muito tempo ainda.

Edvar: “se pudesse escolher,gostaria de ficar na roça”

Dois estudantes estãoconhecendo na prática osproblemas do dia-a-dia deuma propriedade rural ecomo fazer para solucioná-los. Juliano Fernandes eDaniela Aparecida de Fariasão estagiários doDepartamento deAssistência Veterinária eAgronômica da Cooper.

“O estágio é de muitavalia para nós porquepodemos ver a realidade docampo e colocamos a mãona massa”, destaca Juliano,que está cursando o 5º anode veterinária na PUC dePoços de Caldas (MG).

O veterinário GeraldoMancilha , que integra aequipe da Cooper, levou oestudante a algumaspropriedades: “Ele ajudou afazer circurgias e tomou

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contato com as práticas empodologia, extensão rural,reprodução, clínica,sanidade e manejo”, conta.

As atividades também

contaram com a participaçãoda estudante Daniela, quecursa o 1º ano do curso detécnico agrícola na EscolaAgrícola de Jacareí.

ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA

Geraldo Mancilha mostra o trabalho de campopara os estagiários Juliano e Daniela

gente da cooper

10 COOPERANDO FEVEREIRO / 2007

FOTOS JOÃO TEODORO / TEXTUAL

FEVEREIRO / 2007 COOPERANDO 11

D E Z E M B R O 2 0 0 6

RANKING / PRODUTOR LITROS / MÊS

1º Airton Marson Júnior (Caçapava) 83.1702º Augusto Marques de Magalhães (Caçapava) 82.9353º André Bertolini (Tremembé) 51.4384º Benedito Ribeiro do Vale Filho (Tremembé) 42.2215º Rogério Alves de Oliveira (Jacareí) 37.6326º Fazenda Itapeva Agropecuária Ltda. (Jacareí) 35.4867º Hissachi Takehara (Jacareí) 34.2128º Angel Guillem Moliner e outro (Jacareí) 33.2319º Carlos Alberto Alvarenga (Caçapava) 29.386

10º Cia. Agrícola Santa Eudóxia (Santa Branca) 29.28611º Benedito Vieira Pereira (SJCampos) 25.41012º Antônio Vilela Candal (Jacareí) 24.94713º Alexandre Racz (Caçapava) 24.94214º Igor Alfred Tschizik (Paraibuna) 23.39315º Kanroku Yoshida (Jacareí) 21.40116º Miguel Kodja Neto (Jacareí) 20.92917º José Afonso Pereira (Jacareí) 20.10018º Adilson de Oliveira (SJCampos) 19.69019º Mário Moreira (SJCampos) 18.48920º Renato Traballi Veneziani e outros (SJCampos) 18.10621º Eduardo Mendes (Natividade da Serra) 17.67522º César Fernandes (Igaratá) 17.44923º Rodrigo Afonso Rossi (Caçapava) 16.73524º Rogério Miguel (Santa Branca) 16.68925º Celso Borsoi Berti (Caçapava) 16.16026º Olavo Alves de Souza (Tremembé) 16.10627º Marcus Vinicius Pinto da Cunha (Jacareí) 15.59028º José Francisco Nogueira Mello (Mogi das Cruzes) 15.42129º Eugênio Deliberato Filho (Mogi das Cruzes) 15.28430º José Edvar Simões (Jambeiro) 14.598

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1o Ivo Bonassi Júnior (Brazópolis) 19.3712º Mauro Andrade da Silva (Caraguatatuba) 14.1753º José Gomes de Almeida (Santa Branca) 13.8194º José Veronez (SJCampos) 12.9465º Bráulio Souza Vianna e outros (Paraibuna) 12.6556º Sérgio Augusto Galvão César (Caraguatatuba) 12.0877º Dirceu Aparecido Straiotto (Paraibuna) 11.6368º Antonio de Paula Ferreira Neto (SJCampos) 10.2039º Expedito Rosa Perillo (Santa Branca) 9.577

10º Olavo Napoleão Taino e outros (Caçapava) 9.40211º Maria Tereza Corrá (São José dos Campos) 9.38112º Antonio Simões de Jesus Neto (Jacareí) 8.75113º Alexandre Ramos Ferraz (Paraibuna) 8.50714º Plauto José Ferreira Diniz (Caçapava) 8.38215º Alvimar Campos de Paula (Caçapava) 8.31216º Adilerso Fonseca Miranda (Caçapava) 8.05617º José Tenório Viana (Santa Branca) 8.05618º José Carlos Pereira da Silva (SJCampos) 7.73819º Lázaro Vitor Vilela dos Reis (Jambeiro) 7.51720º Geraldo Peretta (Caçapava) 7.48921º Norival Pereira Andrade (Paraisópolis) 7.38622º Maria de Lourdes Silva Leite (Paraibuna) 7.08423º Mauro Donizette Leite (Caraguatatuba) 7.04424º Arnaldo Nunes (Cachoeira de Minas) 6.53325º Antônio Otávio de Faria (Natividade da Serra) 6.52526º Alzira Pereira de Oliveira (Caçapava) 6.50427º Carlos Alberto de Oliveira (Caraguatatuba) 6.49428º José de Souza Rodrigues (Paraibuna) 6.41029º José Benedito dos Santos (Paraibuna) 6.14730º Luiz Rondon Teixeira Magalhães (Santa Branca) 6.122

12 COOPERANDO FEVEREIRO / 2007