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CONVENÇÕES RELATIVAS AO RECONHECIMENTO DE HIPOTECAS MARITIMAS ESTRANGEIRAS CAMILA MENDES VIANNA CARDOSO Sócia 2 DE SETEMBRO DE 2016

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CONVENÇÕES RELATIVAS AO

RECONHECIMENTO DE HIPOTECAS MARITIMAS

ESTRANGEIRAS

CAMILA MENDES VIANNA CARDOSOSócia

2 DE SETEMBRO DE 2016

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CONVENÇÕES RELATIVAS AO RECONHECIMENTO DE HIPOTECAS MARITIMAS

ESTRANGEIRAS

CÓDIGO DE BUSTAMANTE

CONVENÇÃO DE BRUXELAS DE 1926

CONVENÇÃO DE BRUXELAS DE 1967

CONVENÇÃO DE GENEBRA DE 1993

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CÓDIGO DE BUSTAMANTE

CONVENÇÃO DE DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO DE HAVANA DE 1928CONVENTION ON PRIVATE INTERNATIONAL LAW (HAVANA, 1928)

Dec. nº 18.871/1929

Assinada em Havana, em 20 de fevereiro de 1928.

Adotada através da 6ª Conferência Internacional dos Estados Americanos (OAS).

Foi o resultado de uma série de Conferências no âmbito da OAS, ocorridas no final do séculoXIX e início do século XX.

Buscava estabelecer normas de Direito Internacional Privado de comum aplicação entre ospaíses do continente americano.

Não houve uma ampla adoção e aplicação do Código.

Somente metade dos Estados membros da OAS assinaram o Código; 9 países aderiram ao Código com reservas a diversas normas do Código; Disposições divergentes aos Tratados de Montevidéu de 1889; Insistentes referência à “lei local” e à “lei territorial” dos Estados.

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Atualmente*, 15 Estados são membros do Código de Bustamante:

Não obstante, há 5 países que, apesar de terem assinado o Código em 20/2/1928, nãoratificaram até hoje: Argentina, Colômbia, México, Paraguai e Uruguai.

CÓDIGO DE BUSTAMANTE

PAÍS ASSINATURA RATIFICAÇÃO DEPÓSITOBOLÍVIA 20/02/1928 20/01/1932 09/03/1932 RABRASIL 20/02/1928 25/06/1929 RACHILE 20/02/1928 14/07/1933 06/09/1933 RA

COSTA RICA 20/02/1928 04/02/1930 27/02/1930 RACUBA 20/02/1928 28/03/1928 20/04/1928 RA

REPUBLICA DOMINICANA 20/02/1928 04/02/1929 12/03/1929 RAEQUADOR 20/02/1928 15/04/1933 31/05/1933 RA

EL SALVADOR 20/02/1928 25/09/1931 16/11/1931 RAGUATEMALA 20/02/1928 09/09/1929 11/09/1929 RA

HAITI 20/02/1928 07/01/1930 06/02/1930 RAHONDURAS 20/02/1928 04/04/1930 20/05/1930 RANICARÁGUA 20/02/1928 17/12/1929 28/02/1930 RA

PANAMÁ 20/02/1928 26/09/1928 26/10/1928 RAPERU 20/02/1928 08/01/1929 19/08/1929 RA

VENEZUELA 20/02/1928 23/12/1931 12/03/1932 RA

OBS: Países americanos que não assinaram:Antígua e Barbuda

BahamasBarbados

BelizeCanadáDominica

Estados UnidosGranadaGuianaJamaica

Santa LúciaSão Cristóvão e Nevis

São Vicente e GranadinasSuriname

Trinidade e Tobago

*http://www.oas.org/juridico/english/Sigs/a-31.html. Acesso em 31 de agosto de 2016.

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RECONHECIMENTO DE HIPOTECA MARÍTIMA ESTRANGEIRA

Art. 248:

A hipoteca marítima e os privilégios e garantias de caráter real, constituídos de acordo com alei do pavilhão, têm efeitos extraterritoriais, até nos países cuja legislação não conheça ounão regule essa hipoteca ou esses privilégios.

Garante a extraterritorialidade dos efeitos da hipoteca marítima.

Deverão ser observados os requisitos de existência e validade da lei do pavilhão.

CÓDIGO DE BUSTAMANTE

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DISCUSSÃO:

Seria possível aplicar o Código de Bustamante nas relações jurídicas com partes (indivíduos ou coisas) sujeitas às leis de países não signatários do Código?

Tal questão é divergente na doutrina e está sob discussão no judiciário atualmente.

Recentemente, a 13ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP entendeu não ser possível oreconhecimento de hipotecas marítimas estrangeiras registradas em países que não sãomembros da Convenção.

Autonomia da vontade dos Estados

Preâmbulo - Art. 2º: “As disposições deste Código não serão aplicáveis senão àsRepúblicas contratantes e aos demais Estados que a ele aderirem, na forma que maisadiante se consigna.”

CÓDIGO DE BUSTAMANTE

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Em contrapartida, tanto na doutrina brasileira quanto na estrangeira há autores que defendemuma “aplicabilidade universal” do Código de Bustamante.

Assim, é possível a aplicação do Código de Bustamante em território brasileiro, qualquer queseja a nacionalidade das pessoas envolvidas.

O Código não é apenas um tratado, mas “é lei no país que o promulgou, rege o direito porele regulado, qualquer que seja a nacionalidade das pessoas que naquele território oinvoquem”. (STF. Homologação de Sentença Estrangeira nº 993. 17 de julho de 1940).

Dessa forma, o Código de Bustamante possuiria, para todos os fins de direito, a mesmaeficácia e incidência da legislação federal ordinária, ainda que envolva questão relativa apaís não signatário do Código.

CÓDIGO DE BUSTAMANTE

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CONVENÇÕES RELATIVAS AO RECONHECIMENTO DE HIPOTECAS MARITIMAS

ESTRANGEIRAS

CÓDIGO DE BUSTAMANTE

CONVENÇÃO DE BRUXELAS DE 1926

CONVENÇÃO DE BRUXELAS DE 1967

CONVENÇÃO DE GENEBRA DE 1993

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CONVENÇÃO INTERNACIONAL PARA A UNIFICAÇÃO DE CERTAS REGRAS RELATIVAS AOS PRIVILÉGIOS E HIPOTECAS MARÍTIMAS DE 1926

Dec. nº 351/1935

Assinada em Bruxelas, em 10 de abril de 1926.

Entrou em vigor em 2 de junho de 1931.

Estados-membros da Convenção de Bruxelas de 1926*:

CONVENÇÃO DE BRUXELAS DE 1926

PAÍS RATIFICAÇÃO/ACESSÃOARGÉLIA 13/04/1964 (a)

ARGENTINA 19/04/1961 (a)BÉLGICA 02/06/1930 (r)BRASIL 28/04/1931 (r)CUBA 21/11/1983 (a)

ESPANHA 02/06/1930 (r)ESTÔNIA 02/06/1930 (r)FRANÇA 23/08/1935 (r)

HAITI 19/03/1965 (a)HUNGRIA 02/06/1930 (r)

IRÃ 08/09/1966 (a)ITÁLIA 07/12/1949 (r)

PAÍS RATIFICAÇÃO/ACESSÃOLÍBANO 18/03/1969 (a)

LUXEMBURGO 18/02/1991 (a)MADAGASCAR 23/08/1935 (r)

MÔNACO 15/05/1931 (a)POLÔNIA 26/10/1936 (r)

PORTUGAL 24/12/1931 (a)ROMÊNIA 04/08/1937 (r)

SUÍÇA 28/05/1954 (a)SÍRIA 14/02/1951 (a)

TURQUIA 04/07/1955 (a)URUGUAI 15/09/1970 (a)

ZAIRE 17/07/1967 (a)

*http://www.comitemaritime.org/Uploads/Yearbooks/CMI_Yearbook_2015%20FINAL.pdf. Acesso em 31 de agosto de 2016

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RECONHECIMENTO DE HIPOTECA MARITIMA ESTRANGEIRA:

A Convenção de Bruxelas de 1926 reconhece a validade e eficácia de hipotecas marítimasoutorgadas sobre embarcações estrangeiras.

Artigo 1º: As hipotecas, amortizações, cauções sobre navios regularmente estabelecidassegundo as leis do Estado contratante a cuja jurisdição o navio pertencer, e inscritos em umregistro publico, tanto pertencente á jurisdição do porto de registro, como de um oficio central, serãoconsiderados validos e acatados em todos os outros países contratantes.

Artigo 8º: Os créditos privilegiados acompanham o navio qualquer que seja o seu detentor.

Artigo 11: Salvo o previsto na presente convenção, os privilégios estabelecidos pelas disposições queprecedem não ficam sujeitos a qualquer formalidade ou condição especial de prova.

Assim, qualquer hipoteca marítima regularmente constituída e registrada segundo a legislaçãodo pavilhão da embarcação tem eficácia extraterritorial, bastando a demonstração da suaexistência para seu imediato reconhecimento no país.

CONVENÇÃO DE BRUXELAS DE 1926

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DISCUSSÃO:

De acordo com as disposições da Convenção, os privilégios marítimos devem ser reconhecidos independente mente do lugar que foram constituídos?

A interpretação dos artigos da Convenção também está sendo discutida judicialmente.

Apesar de estabelecer que hipotecas marítimas estrangeiras devem ser consideradas válidaspelos outros Estados, a parte final do art. 1º estabelece tal obrigatoriedade somente existe emrelação a países membros da Convenção.

Ademais, o art.14 também enfatiza que as disposições da Convenção de Bruxelas somentesão aplicáveis para seus Estados membros:

As disposições da presente convenção serão aplicáveis em cada Estado contratante quandoo navio gravado pertencer á jurisdição de um Estado contratante, assim como nos outroscasos previstos pelas leis nacionais.

Entretanto, o principio formulado na alínea precedente não afeta o direito dos Estadoscontratantes de não aplicarem as disposições da presente convenção em favor dosjurisdicionados de um Estado não contratante

CONVENÇÃO DE BRUXELAS DE 1926

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Dessa forma, uma hipoteca cujo registro tenha sido efetuado em países não signatário,a princípio, não produziria efeitos no Brasil.

Em contrapartida, há uma outra corrente que defende uma interpretação combinada do art. 1ºcom o art. 8º e o art.11.

De acordo com os costumes e normas que regem a matéria, os privilégios marítimos, nodireito brasileiro, adquirem o caráter de verdadeiros direitos reais.

Assim, os privilégios marítimos, quer constituídos no Brasil, quer no estrangeiro(independente da nacionalidade do detentor e do Estado de registro), estariam isentosde qualquer formalidade ou condição especial de prova para serem consideradosválidos.

CONVENÇÃO DE BRUXELAS DE 1926

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CONVENÇÕES RELATIVAS AO RECONHECIMENTO DE HIPOTECAS MARITIMAS

ESTRANGEIRAS NO BRASIL

CÓDIGO DE BUSTAMANTE

CONVENÇÃO DE BRUXELAS DE 1926

CONVENÇÃO DE BRUXELAS DE 1967

CONVENÇÃO DE GENEBRA DE 1993

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INTERNATIONAL CONVENTION FOR THE UNIFICATION OF CERTAIN RULES RELATING TO MARITIME LIENS AND MORTGAGES (BRUSSELS, 1967)

Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia denunciaram a CONVENÇÃO DE BRUXELAS DE 1926 em01/03/1965, para aderir a CONVENÇÃO DE BRUXELAS DE 1967.

A Convenção de 1967 buscou atualizar e revisar as disposições da Convenção de 1926.

Todavia, até hoje não entrou em vigor, por falta de adesões.

Somente os seguintes países ratificaram e ainda permanecem como membros da CONVENÇÃO DE1967*: Dinamarca, Marrocos, Noruega, Suécia, Síria e Vanuatu.

Art 1º: Nesta Convenção, o reconhecimento de hipotecas marítimas estrangeiras estaria tão somentecondicionado somente às seguintes situações:

A hipoteca deve ter sido registrada, e estar em eficácia, de acordo com as leis do Estado que onavio está registrado;

Deve haver uma publicidade desse registro marítimo estrangeiro; O registro da hipoteca (e seus documentos) deve especificar o nome e endereço do credor

hipotecário e indicar o valor máximo assegurado.

CONVENÇÃO DE BRUXELAS DE 1967

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CONVENÇÕES RELATIVAS AO RECONHECIMENTO DE HIPOTECAS MARITIMAS

ESTRANGEIRAS

CÓDIGO DE BUSTAMANTE

CONVENÇÃO DE BRUXELAS DE 1926

CONVENÇÃO DE BRUXELAS DE 1967

CONVENÇÃO DE GENEBRA DE 1993

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CONVENÇÃO DE GENEBRA DE 1993

CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE ÔNUS E HIPOTECAS MARÍTIMAS DE 1993INTERNATIONAL CONVENTION ON MARITIME LIENS AND MORTGAGES, 1993

Uma nova proposta de revisão das antigas Convenções que versam sobre a matéria.

Entrou em vigor em 5/11/2004.

Seus atuais* membros são:

PAÍS RATIFICAÇÃO/ACESSÃO

ALBÂNIA 9/8/2010 (a)

BENIM 3/3/2010 (a)

CONGO 11/6/2014 (a)

EQUADOR 16/3/2004 (a)

ESTÔNIA 7/2/2003 (a)

LITUÂNIA 8/2/2008 (a)

MÔNACO 28/3/1995 (a)

NIGÉRIA 5/3/2004 (a)

PERU 23/3/2007 (a)

PAÍS RATIFICAÇÃO/ACESSÃO

SÃO CRISTÓVÃO E NEVIS 15/6/2010 (a)

SÃO VICENTE E GRANADINAS 11/3/1997 (a)

SERVIA 23/12/2011 (a)

ESPANHA 7/6/2002 (a)

SÍRIA 8/10/2003 (a)

TUNÍSIA 2/2/1995 (r)

UCRANIA 27/2/2003 (a)

VANUATU 10/8/1999 (a)

RUSSIA 4/3/1999 (a)

*https://treaties.un.org/Pages/ViewDetails.aspx?src=TREATY&mtdsg_no=XI-D-4&chapter=11&clang=_en. Acesso em 31/8/16.

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CONVENÇÃO DE GENEBRA DE 1993

Tal Convenção prevê a possibilidade de reconhecimento e execução de hipotecas estrangeirasgravadas em navios mercantes (art. 1º).

Diferente da CONVENÇÃO DE BRUXELAS DE 1926 , a CONVENÇÃO DE GENEBRA DE 1993não prevê a observância de suas disposições apenas entre os países signatários.

O Art. 1º da CONVENÇÃO DE 1993 reproduz o mesmo art. 1º da CONVENÇÃO DE 1967, demaneira que uma hipoteca marítima estrangeira deve ser plenamente reconhecida, caso sejamobservados os requisitos formais ali dispostos.

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CONVENÇÃO DE GENEBRA DE 1993

Alguns países (incluindo o Brasil) somente assinaram a Convenção de 1993.

A baixa adesão seria justificada na existência de disposições controversas, que não resolveriamo problema do reconhecimento de vendas judiciais de embarcações no estrangeiro (um dosprincipais objetivos da Convenção).

PAÍS ASSINATURA

BRASIL 28 Mar 1994

CHINA 18 Ago 1994

DINAMARCA 9 Ago 1994

FINLANDIA 29 Ago 1994

ALEMANHA 11 Jul 1994

GUINEA 18 Nov 1993

MARROCOS 23 Ago 1994

NORUEGA 31 Ago 1994

PARAGUAI 24 Mai 1994

SUÉCIA 2 Jun 1994

TUNISIA 24 Nov 1993

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Obrigada.

Camila Mendes Vianna [email protected]

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RIO DE JANEIRO

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